Um Conto de Natal
Bruna Sousa, nยบ3, 6ยบG
Era uma vez uma casa pequena coberta de neve como por dentro era gelada acendia-se a lareira. Lá vivia uma avó chamada Adelaide e a sua neta e neto chamados Bruna e Patrício. Essa avó chamada Adelaide contava todas as noites uma história para adormecerem e hoje a história chama-se Conto de Natal, pois estávamos perto do Natal! - Então começa a história! – Pediram os netos à avó.
– “Num certo dia um menino infeliz chamado Cristiano que estava sentado numa rocha com um aspecto triste, solitário e infeliz, mandando pedras para uma cascata e ao mesmo tempo pensava na vida que lhe iria correr mal, que ninguém lhe daria prendas, pois ele tinha uma auto-estima muito baixa.
De repente, quando menos esperava, um senhor com barbas compridas e brancas, cabelo branco e gordo chamado Pai Natal estava com um trenó, umas renas e um saco enorme cheio de prendas, dirigiu-se para a beira do Cristiano e começou a falar com ele dizendo: -Olå rapaz, o que se passa contigo? E ele disse: - Eu não falo consigo pois existem muitos pais natais falsos.
E o Pai Natal disse: - Então puxa a minha barba e saberás a resposta. - Desculpa, peço imensa desculpa, tu é que és o verdadeiro Pai Natal! E o Pai Natal depois disse: - Não faz mal rapazinho, tenho uma surpresa para ti. Deu-lhe uma bola e desejou-lhe um feliz natal com muita saúde, felicidade e paz. E lá se foi ele embora porque estava cansado/estafado pois fizera uma viagem cansativa.
De seguida o menino João dirigiu-se para a sua casa “ orfanato” e lá estava o Pai Natal, mas desta vez estava com os seus duendes. Eles estavam a distribuir grandes/enormes prendas para os meninos e meninas que lá viviam. Então o João, como já tinha recebido uma prenda, sentou-se numa cadeira e um dos duendes dirigiu-se a ele e diz com uma voz fininha:
- Esta e para ti rapaz e é muito especial! A sua surpresa foi uma vela e um fósforo que dava direito a um desejo. Aquilo era só ligar o fósforo e pôr na vela. No fim foram todos embora pois já eram 23:00 e os meninos e meninas tinham que dormir. Passado três meses o João decidiu pegar na vela da magia e pedir um desejo. Ele disse: - Eu quero ter uma família que me ame.
E o desejo lá se concretizou. Acordou e já não estava no orfanato, ele até pensou que ainda estava a dormir, então decidiu ir à casa de banho, esfregou a cara e depois é que reparou que já não estava no orfanato. Então pensou “ o meu desejo realizou-se” ele estava numa família que desejava muito ter um filho, mas ele não sabia. Foi à sala e estava lá uma senhora e um senhor, que estavam a chorar por não ter um filho.
Ele ficou tão atrapalhado que começou a fazer perguntas: -Onde estou? Que faço aqui? Quem são vocês ? E eles disseram: - Nem nós sabemos como vieste parar aqui, mas queres ser nosso filho? E ele disse: - Se calhar foi de o meu desejo. Eu pedi um desejo para ter uma família que me amasse. Eu vivia num orfanato, foi isso. É claro que quero ser vosso filho.
Então eles pararam de chorar e a alegria regressou. Ele quando se deitou pensou “ era mesmo isto que eu queria, obrigada Pai Natal por me dares este presente, estou grato”. O João quando começou a ir para a escola, considerou-a uma segunda casa pois foi lá que fez grandes e inesquecíveis amizades.
Ao fim de passar pela primária, ciclo, secundária e universidade foi trabalhar como médico profissional. Ele esteve a sua vida toda com uma família que o amava e todos os anos fazia coisas que nunca tinha feito antes.”
-Então gostaram da história? - Perguntou a avó. E eles: - Sim gostámos! Então vão-se deitar, pois amanhã vou ler-vos outra!