CAMINHO QUE VAI DAR À HISTÓRIA
José Miguel, 5ºA
Na casa da Cinderela reinava um silĂŞncio misterioso, mas que foi interrompido por uma voz forte e um
bater de porta seco: - Olha, eu estou aqui para te destruir, eu e o meu exĂŠrcito, por isso ĂŠs obrigado a renderes-te!
- Ó, Cinderela és tu? Olha que da última vez que deixaste cair os tachos eu tive de encomendar
comida do Ovelhatouro e a comida de lá não é muito boa.- disse o príncipe encantado enquanto via a final de golf na televisão.
- Deixa-te disso, a comida lá até é boa, e de resto não fui eu porque estou no quarto a costurar. –
retorquiu Cinderela. - Rende-te já! - voltou a gritar a voz.
Cinderela foi Ă porta, pois nĂŁo queria ouvir outra vez o marido a resmungar.
Oiça lá, não vê que estamos ocupados? - disse ela ao mesmo tempo que abria a porta, mas surpresa,
surpresa, viu um homem alto e musculado, embaindo uma espada e um escudo com uma cruz vermelha no meio.
- Viu muçulmanos? - perguntou D. Afonso Henriques.
- Não, não vi muçulmanos. Desculpe, mas ainda não me apresentei. Eu sou a Cinderela, e você é…
D. Afonso Henriques, fundador e primeiro rei de Portucale e ando Ă procura de
muçulmanos para os decapitar e matar.
- Eeh, que nojice, mas tem a certeza de que se não enganou no caminho, é que eu conheço dois
caminhos, um com H grande que leva à história dos reis e à história com h pequenino onde moram os anõezinhos e você deve querer ir para a história com
H grande.
- Você não está a querer enganar-me pois não?
- Não, claro que não, mas agora shô,shô!
- Mulher, traz batatas fritas! - gritou o prĂncipe encantado enquanto D. Afonso
Henriques se afastava.
Ai vida, vida porque é que eu não fui com o Henriques? - suspirou Cinderela.
Rápido, rápido, olha as batatas fritas! - gritou o príncipe.