O meu amigo carvalho
LORENA RAFAELA MOREIRA SOUSA 5ยบI nยบ 22
Todos os domingos, o meu jardim se enchia de pĂĄssaros que vinham ter comigo, no verĂŁo, e com a Sofia, um carvalho com mais de dois sĂŠculos.
Ela contava histĂłrias maravilhosas. LĂrio, uma flor convencida, ficava sempre amuada pois ninguĂŠm lhe ligava nenhuma.
- Sofia, posso escolher uma época, para tu contares uma história? – disse eu. - Claro que podes pequenina, mas quero silêncio – disse Sofia.
E eu respondi: - Podes contar sobre as comunidades recoletoras? E Sofia comeรงou:
“- Não estive lá, mas a minha avó contou-me. As mulheres eram muito bonitas, apesar de tudo. Um dia, a minha avó presenciou a descoberta do fogo, e ela diz que foi com os relâmpagos, que uma árvore incendiou.
O Joseph, um menino curioso, aproximou-se e queimou um dedo. O pai foi lá e pegou num ramo incendiado. A partir daí, a família Mulam, cozinhou os alimentos, aqueceu as cavernas, e afugentou os animais ferozes.
Claro que, mais tarde, outras comunidades descobriram o fogo friccionando duas pedras uma com a outra.�
- Uau, adorei, fantástico, que giro! -exclamei eu - Adeus até à próxima – despedi-me. - Vemo-nos no próximo domingo! – disse Sofia.
Eu fui almo莽ar muito contente e entusiasmada com o pr贸ximo domingo, onde ouviria uma nova hist贸ria.