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Mapa de áreas protegidas abrangidas pelos Projetos Socioambientais3
Números de UCs federais
Números de UCs estaduais ou municipais
Número de Terras Indígenas ou Territórios Quilombolas
3 Mapa ilustrativo do número de áreas protegidas abrangidas pelo nosso investimento socioambiental vigente em 2023. Ressalta-se que um mesmo projeto pode abranger várias áreas protegidas, assim como uma mesma área protegida pode abranger mais de um estado da Federação.
Com o objetivo de expandir nossos investimentos em uma carteira de projetos com foco em soluções baseadas na natureza, em alinhamento aos nossos objetivos e compromissos estratégicos, estamos trabalhando em parceria com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do matchfunding Floresta Viva. A iniciativa está alinhada com os ODS da ONU, além de contribuir para as metas globais de combate e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e às metas estabelecidas pela Convenção da Diversidade Biológica, no âmbito do Marco Global KunmingMontreal de Biodiversidade.
Com vistas ao apoio financeiro conjunto a projetos de reflorestamento de espécies nativas em biomas brasileiros, pretendemos percorrer o caminho da geração de créditos de carbono. Investiremos, até 2026, R$ 50 milhões na iniciativa, que conta com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) como parceiro gestor, com o papel de realizar seleções, contratar e monitorar os projetos executores.
No âmbito do Floresta Viva, divulgamos em 2023, os resultados do edital Manguezais do Brasil, o primeiro da iniciativa. Selecionamos oito projetos que contarão com o valor de R$ 47,3 milhões para ações de recuperação de vegetação nativa em áreas de mangue e restinga no Brasil e que deverão atingir mais de 1.750 hectares. Acreditamos na importância deste investimento como um avanço nesta fronteira do conhecimento, especialmente no Brasil, que possui uma das maiores áreas de manguezal do mundo. Esta iniciativa reforçará nossos investimentos socioambientais em carbono azul.
Em dezembro de 2023, lançamos, na COP 28 do Clima, a segunda seleção pública do Floresta Viva, que apoiará a restauração ecológica e o fortalecimento da cadeia produtiva da restauração em corredores de biodiversidade para a conservação dos biomas Cerrado e Pantanal. Serão investidos R$ 42 milhões nessas iniciativas que acontecerão nos próximos quatro anos. A definição dos corredores que compõem a área de abrangência do edital utilizou como base um estudo 4 que definiu corredores de biodiversidade para o Cerrado a partir de aglomerações de áreas-chave para a biodiversidade (do inglês key biodiversity áreas - KBAs), levando em conta também a conectividade entre remanescentes de vegetação nativa e sua proteção por unidades de conservação, terras indígenas ou territórios quilombolas. As propostas devem levar em consideração o contexto socioeconômico e cultural da região, conciliando os benefícios ecológicos e de manutenção dos serviços ecossistêmicos com a geração de emprego, renda, segurança hídrica e alimentar. Adicionalmente, as propostas devem buscar um alinhamento com os instrumentos e políticas públicas relacionados à recuperação da vegetação nativa na região.
4 Perfil do Ecossistema: Hotspot de biodiversidade do cerrado. Sawyer, D., Mesquita, B., Coutinho, B., de Almeida, F. V., Figueiredo, I., & Eloy, L. Ed. SuperNova, pp. 280, 2018. Disponível em <https://cepfcerrado.iieb.org.br/wpcontent/uploads/2021/08/ VERSAOFINALWEB_Sumario_PT_maio19-1.pdf>