coleção pequenas histórias de um grande planeta — vol. 4
bia monteiro ilustrações de samuel rodrigues
A coleção Pequenas histórias de um grande planeta relata, em cada volume, o bate-papo entre os irmãos Nando e Carol sobre o universo, o homem e a sociedade. Uma brincadeira de perguntas e respostas que mostra como chegamos até aqui. Em A Terra antes de nós, eles conversam sobre o surgimento do universo, o big bang, os planetas e as estrelas. Encantam-se com a beleza do céu e os mistérios da criação. A vida de muitos jeitos fala como, a partir de microscópicas células, a vida evoluiu devagar, do mar para a terra, formando plantas, animais e nós, seres humanos. E como, também por ser parte dela, precisamos respeitá-la. No terceiro livro da coleção, Chegamos!, Carol e Nando conversam sobre o aparecimento de uma nova espécie, o Homo sapiens, e de sua caminhada ao longo da pré-história. Admiram-se com sua capacidade de vencer desafios e a tomam como exemplo para suas próprias vidas. A invenção da escrita, a descoberta de novos mundos e a criação da prensa, da escova de dentes, avião, celular, internet e tanto mais são os temas do quarto livro da coleção: Progresso por toda parte. Nele os irmãos percebem como o que nos torna mais humanos é, justamente, aquilo que não é o fundamental para nossa sobrevivência. Finalmente, em Agora somos um só a conversa aborda um melhor relacionamento entre os seres humanos com a organização de sociedades sustentáveis, livres e generosas, em que os direitos são respeitados e os deveres cumpridos.
coleção pequenas histórias de um grande planeta • volume 4
textos de bia monteiro ilustrações de samuel rodrigues
DE IRMÃO PARA IRMÃ, DE IRMÃ PARA IRMÃO Carol e Nando são irmãos e gostam da natureza, das pessoas e da história dos povos. Todas as noites, antes de dormir, eles se reúnem para bater papo sobre esses assuntos que muito lhes interessam. A irmã mais velha, Carol, gosta de assistir a documentários na TV, pesquisar na internet e ler livros e revistas sobre astronomia, a origem do homem na Terra, ecologia, desenvolvimento sustentável e direitos humanos. Ela já sabe que será uma cientísta e está estudando para isso! Nando é curiosíssimo, interessado em saber de tudo e está sempre querendo ir além. Ele nunca se cansa de perguntar e pesquisar sobre as coisas que descobre. A coleção Pequenas histórias de um grande planeta relata, em cada livro, o bate-papo entre os irmãos sobre o universo, o homem e a sociedade. Uma brincadeira de perguntas e respostas que mostra como chegamos até aqui. Em A Terra antes de nós, eles conversam sobre o surgimento do universo, o big bang, os planetas e as estrelas. Encantam-se com a beleza do céu e os mistérios da criação. A vida de muitos jeitos fala como, a partir de microscópicas células, a vida evoluiu devagar, do mar para a terra, formando plantas, animais e nós, seres humanos. E como, também por ser parte dela, precisamos respeitá-la.
BeIlDfEiLh No terceiro livro da coleção, Chegamos!, Carol e Nando conversam sobre o aparecimento de uma nova espécie, o Homo sapiens, e de sua caminhada ao longo da pré-história. Admiram-se com sua capacidade de vencer desafios e a tomam como exemplo para suas próprias vidas. A invenção da escrita, a descoberta de novos mundos e a criação da prensa, da escova de dentes, avião, celular, internet e tanto mais são os temas do quarto livro da coleção: Progresso por toda parte. Nele os irmãos percebem como o que nos torna mais humanos é, justamente, aquilo que não é o fundamental para nossa sobrevivência. Finalmente, em Agora somos um só a conversa aborda o relacionamento entre seres humanos e a organização de sociedades mais sustentáveis, livres e generosas, em que os direitos são respeitados e os deveres cumpridos. A coleção é, na verdade, um recado: estamos juntos, todos nós, gente, animais, plantas e minerais nesta viagem incrível que é a aventura de existir nesta linda e querida nave Terra. Que essa viagem seja feliz! Um beijo, Bia
LENDO E ESCREVENDO
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Carol, depois que falamos do surgimento da Terra e da vida, que pouco a pouco foi crescendo e evoluindo nela, o papo foi sobre o aparecimento do Homo sapiens. E agora quero saber: o que ele tem feito, por onde tem andado? E como podemos saber de tudo isso que aconteceu?
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Vamos dar uma olhada neste livro e nestas ilustrações que mostram o período que vai da invenção da escrita até os tempos modernos, isto é, a História propriamente dita.
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Então o que é isso que está escrito nesa imagem? Uma mensagem dos kryptonianos dizendo que vão invadir a Terra? Algo do tipo “Atenção, terráqueos, nós vamos conquistar o seu planeta!”?
Não, nada disso. É uma tábua de argila escrita há mais de 4 mil anos por um comerciante que anotou nela quantas cabras e ovelhas tinha vendido e o preço de cada uma. Aqui a imagem está pequena, mas depois te mostro os detalhes na internet.
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Mas em uma tábua de argila? Por quê?
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Como naqueles tempos não havia computador nem cartão de crédito, era assim que eles faziam contabilidade, mandavam recados, registravam as dívidas e até escreviam as leis.
Ah, bom, você está falando da invenção da escrita, não é?
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E de como, a partir dela, lá por 5 mil anos atrás, saímos da Pré-História, e entramos na História. É assim que combinaram dividir o tempo aqui na Terra.
Quer dizer que o que chamamos de História começa com a invenção da escrita?
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Quase isso. O mais correto seria chamarmos de História documentada. Por quê?
Porque são os registros que garantem como eram as coisas. Se a gente só soubesse pelo diz que diz ficaria difícil entender direito o que aconteceu, sabe como é, quem conta um conto aumenta um ponto.
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E que registros são esses?
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São muitos e foram encontrados em várias partes do mundo...
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PRA LÁ DE BAGDÁ
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Veja só, Nando, no Oriente Médio por exemplo, onde hoje é o Iraque e antes chamava-se Suméria, os arqueólogos, que são os profissionais que estudam objetos antigos encontrados debaixo da terra para entender como eram as sociedades, fizeram uma descoberta espetacular.
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Qual? Conta! Um palácio onde havia uma biblioteca, chamada biblioteca real de Assurbanipal, com 20 mil dessas placas com listas de reis, contratos, cartas, tratados matemáticos e astronômicos, leis etc. Tudo em escrita cuneiforme, gravada em tábuas de argila.
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Cuneiforme? Como era essa escrita? Começou com imagens que representavam objetos, seres vivos e símbolos. E alguém já descobriu o significado desses desenhos?
Já sim. Eu estava curiosa, pesquisei na internet e achei muita coisa, com muitos detalhes! Mas dá uma olhada neste livro aqui comigo...
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NO EGITO ANTIGO
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No Egito usavam os hieróglifos, desenhos com muitos detalhes que foram evoluindo até símbolos que expressavam frases inteiras.
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Bem bonito, Carol! Mas já pensou ler um livro inteiro assim?
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Nem consigo imaginar!
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UM PASSEIO PELA CHINA
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Na China, criaram os ideogramas, que são usados até hoje. É claro que tiveram que inventar outros para representar as novas coisas que foram surgindo e as transformações na forma de viver.
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Eu gostaria de ver alguns ideogramas. Veja estes. De qual você gosta mais?
Deste, que significa “amigo”.
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PRESENTE DE GREGO
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Na Grécia, criaram um alfabeto com 24 letras, bem mais fácil. Tanto que um grande número de pessoas aprendeu a ler e escrever. Aposto que você conhece algumas das letras dele.
Só algumas. Estou vendo que as primeiras letras são alfa e beta. É daí que vem o nome alfabeto? Certíssimo, sabido irmão!
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DIRETO DA ROMA ANTIGA
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E escrever como a gente, a, b, c, d... Quem inventou? Foram os romanos no século VII a.C., isto é, há 2700 anos. E como eles formaram um grande Império, espalharam seu alfabeto por grande parte do mundo, que continua a utilizá-lo até hoje: o chamado alfabeto latino ou romano.
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IMPRIMA-SE
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E agora, Nando, vou te contar como evoluiu o material em que se escrevia. Depois das pedras e tábuas de argila, o principal suporte de escrita na Antiguidade foi o papiro, um tipo de folha que os egípcios faziam com uma planta de mesmo nome.
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Depois, veio o pergaminho, feito de pele de cabra ou de cordeiro, até que os chineses, enfim, criaram o papel. Só que era tudo escrito à mão, até que Gutenberg, lá pelo ano de 1400, na Alemanha, inventou a prensa, um sistema prático de impressão que permitiu a produção em massa de livros e, com isso, espalhar o conhecimento por toda parte.
E claro que a evolução desse sistema são as impressoras atuais, muito mais eficientes e que conseguem imprimir, em pouco tempo, milhares de jornais, revistas e livros como este.
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Mas foi um grande começo. Viva Gutenberg!
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E vivam os gênios modernos que inventaram os computadores e celulares, que é onde escrevemos muito hoje em dia.
Eu adoro!
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BONS DE GARFO
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Voltando agora aos nossos amigos do passado, cuja vida podemos saber como era por conta da escrita, conta pra mim o que eles comiam!
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Nós já vimos um pouco disso naquele outro livro. Na Pré-História a comida era na base da caça, pesca e frutos colhidos na mata. Depois, com o surgimento da agricultura comiam também alguns cereais, além dos animais que criavam.
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Eu lembro, mas e depois? No Egito, por exemplo. Dependia. Os pobres, por exemplo, viviam meio que à base de pão e água. Já os sacerdotes, chefes militares e comerciantes se alimentavam de boi, porco, peixe, queijos, frutas, legumes e até tomavam vinho e cerveja.
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E na Grécia?
Na Grécia e Roma antigas a comida era mais variada: presunto, mel, figos, azeitonas, maçãs, pães, leite, queijo de cabra, legumes, verduras, peixes, muitas ervas...
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Muito saudável! Parece até a tal dieta mediterrânea que agora está na moda. E na Idade Média, como era o rango? Muito mais ou menos, na minha opinião: pão e sopa de feijão ou ervilha com alguns legumes e ossos. Carne, ovos e peixes eram um luxo. Mas os nobres e os ricos tinham mais sorte e melhor comida: assados, pudins e, nas festas, um toque de mágica — aves saíam de tortas caprichadas e voavam pelos salões!
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Pois é, até a alimentação mudou. Agora temos uma variedade enorme de frutas, verduras, legumes, cereais, carnes, ovos, leite integral, leite desnatado e nem sei o que mais. Parece que hoje em dia o problema é que as pessoas estão comendo demais e ficando obesas.
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É verdade, mas só em algumas partes do mundo porque em outras ainda tem gente passando fome...
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TÁ NA MODA
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Eu gosto muito de saber como as coisas foram mudando através dos tempos. Vamos pesquisar mais? Quero conhecer mais sobre a evolução do vestuário, do lazer, da moradia...
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Em especial, tenho uma curiosidade: desde aqueles tempos pré-históricos em que se usava apenas pele de animais, como foi a evolução das roupas?
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O modo de se vestir variou bastante conforme a época e o lugar. Existem livros enormes, só sobre isso. Eles falam sobre Egito antigo, Grécia antiga, Roma antiga, povo Asteca, Idade Média, anos 1920 e hoje em dia!
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Nossa! E como muda, né? Ela muda mesmo e cada vez temos mais variedade de tecidos, cores e tecnologias diferentes para produzir. Passamos dos tempos em que cada um costurava a própria roupa para a atualidade, em que quase todo mundo vai às lojas para comprar suas roupas.
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Mas sem exageros, né? A moda do consumismo já passou. É verdade!
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QUEM MORA ALI?
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Certo. Mas fazer uma roupa é até fácil comparando com fazer uma casa para se abrigar. Como é que a moradia das pessoas evoluiu?
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Interessante poder visualizar os tipos de moradia desde as cavernas dos homens primitivos até as estações espaciais dos astronautas.
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Passamos por muita variedade ao longo dos séculos, não é? Sim, depois das cavernas vieram as cabanas feitas de madeira ou ossos de animais e cobertas por peles ou plantas. Pouco a pouco fomos inventando e aprendendo a usar outros materiais como argila, pedras, barro, para a construção de casas. No começo, elas tinham apenas um cômodo, que servia de quarto, sala e cozinha.
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E banheiro? Era no mato?
Era. Completinho, com esgoto, chuveiro elétrico, vaso sanitário e pia demorou bastante para ser inventado e, até hoje, um banheiro assim ainda não é uma realidade em milhões de casas pelo mundo afora.
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Mas veja só, na Roma antiga, por exemplo, já havia residências bem bacanas construídas em volta de um pátio cercado por salas, galerias, quartos e banheiro com piso de mármore e paredes enfeitadas com pinturas. Claro que só quem era bem de vida morava em construções desse tipo.
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E os castelos que a gente vê em filmes?
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Começaram a ser construídos na Idade Média para proteger os reis, os cavaleiros e os nobres com suas famílias. Muitos deles eram de pedra e tão bem-feitos que continuam lá, firmes e fortes até hoje.
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Como surgiram as casas modernas? Foi uma questão de tempo, curiosidade, motivação e vontade de viver melhor. Pouco a pouco fomos aprendendo a utilizar materiais como o barro, a fazer telhas, tijolos, cimento, a encanar a água e depois instalar a eletricidade.
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E, com certeza, foi isso também que levou à construção dos prédios, não é? Aí foi a questão do espaço. Quando as pessoas começaram a viver em cidades, as casas ficaram mais próximas umas das outras. Para caber mais gente, inventaram as residências de 2 andares, depois 3, 4... E, conforme as técnicas e materiais foram melhorando, a altura dos edifícios foi aumentando até chegar aos arranha-céus.
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Qual é o prédio mais alto do mundo? Por enquanto, o Burj Khalifa, que fica em Dubai e tem 163 andares. Uau! Esse deve mesmo arranhar o céu ou, no mínimo, as nuvens.
E o bom mesmo é que as construções mais modernas são cada vez mais sustentáveis, planejadas para economizar energia e reutilizar água.
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E para dar mais espaço para o verde porque, sem natureza, ninguém merece!
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QUE BELEZA!
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Que tal falarmos hoje sobre cores, formas, beleza, criatividade... Sobre as artes?
Sim, essa capacidade do ser humano de se expressar, de criar, de oferecer ao mundo um pouquinho da sua individualidade.
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E como tem sido essa expressão ao longo dos tempos? Você se lembra do que eu te contei sobre as cavernas com as pinturas rupestres que foram descobertas em muitos lugares, inclusive no Brasil, e que, a partir de então o Homo sapiens continuou fazendo arte por toda parte, em todos os continentes?
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Lembro sim, mas você quer dizer em todos mesmo? Europa, Ásia, África, Américas e Oceania? E sem que nunca houvesse parado?
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Isso mesmo! Na Antiguidade, na Idade Média, na Moderna, na Contemporânea, com certeza em todo o futuro — próximo e distante. Quer ver alguns exemplos de pintura, arquitetura, de poesia e esportes?
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Claro que quero!
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GRANDE TORCIDA
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Os esportes também vêm sendo praticados há muito tempo. Se considerarmos como esportes caça, pesca e corrida para fugir dos animas selvagens, então, seria desde sempre!
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Na escola, eu já aprendi sobre as Olimpíadas. Elas começaram na Grécia, em 776 a.C., e eram realizadas para homenagear o deus Zeus. Tinham esse nome porque os jogos aconteciam no monte Olimpo.
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Muito bem Nando, você prestou bastante atenção na aula, hein? E sabe quais as modalidades disputadas? Claro que sei! As modalidade disputadas eram arremesso de disco, corrida, lançamento de dardo, salto, quatro modalidades de lutas e levantamento de peso.
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E na China eram praticados arco e flecha, esqui, golfe, polo, esgrima, futebol. Já no Egito, a preferência era outra: luta livre, levantamento de peso, natação, remo, salto em distância, atletismo. Os romanos também adoravam os esportes. Eles eram praticados em academias, em anfiteatros e em enormes estádios. Boxe, corridas de carruagens e as batalhas com gladiadores eram as modalidades mais famosas. Também os indígenas da América Central curtiam um bom jogo de bola: jogavam com as mãos, os pés, o quadril e também com raquetes.
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E na Idade Média, o povo também punha a preguiça de lado e partia para ação? Os esportes medievais não eram tão organizados em termos de regras, mas sim, também eram praticados. Os camponeses, por exemplo, jogavam o chamado futebol do povo e faziam levantamento de sacos de pedras ou de cereais.
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Mas eu já vi muitos filmes de soldados montados a cavalo, lutando...
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Eram os cavaleiros, nobres que se vestiam com armaduras e, com suas lanças, procuravam derrubar os adversários no chão em torneios tão concorridos que eram frequentados até pelos reis e rainhas.
Os esportes modernos eu já conheço! Gosto de torcer pelo Brasil em tudo que é campeonato. E são tantas as modalidades... A nossa espécie é mesmo muito inventiva!
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Se é, e a coisa não para por aí. Você quer saber o que mais nós andamos inventando? Claro!
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GENTE CRIATIVA
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Pois é, Nando, temos muito do que nos orgulhar. Foram tantas as invenções, na escrita, nas moradias, nas artes, nos esportes... E não foi em um lugar só, não. O progresso foi acontecendo em várias partes do mundo. E o tempo todo.
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Onde, por exemplo? Na Suméria, os sumérios inventaram como contar o tempo da forma como contamos até hoje: um minuto com 60 segundos e uma hora com 60 minutos. Inventaram também a roda, a carruagem, o arado, o pão, o bolo, a cerveja e muito mais. Os egípcios, para citar apenas alguns exemplos, desenvolveram formas de fazer múmias, pirâmides e papiros.
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Aposto como os chineses não ficaram para trás... Não mesmo! Eles inventaram o papel, a seda, o macarrão, a pólvora, o papel higiênico e... muito mais. Isso para mim é novidade.
E tem mais, me diga o que seria de nós se os povos antigos das Américas não tivessem inventado o chocolate, o milho de pipoca, a batata (as fritas vieram depois), a baunilha, o amendoim e o chiclete? Isso tudo sem falar nas pontes suspensas, muitos tipos de remédios e também a borracha.
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Eu achava que nós, os modernos de última geração é que éramos o máximo, mas estou vendo que tudo vem de longe. Vem sim, e até a democracia, que mesmo hoje ainda não existe em muitos países, nasceu na Grécia antiga, junto com as ideias de liberdade e justiça.
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Mas não pense que as invenções dos antigos pararam por aí. Na Idade Média também tinha gente muito criativa: inventaram óculos, relógio, a roda de tear, a quarentena, que é o período de 40 dias de isolamento de pessoas que tiveram doenças contagiosas, a impressora de Gutenberg e muito mais.
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O mundo árabe também nos presenteou com muitas invenções e descobertas, a começar pelo café, a bebida deliciosa que faz sucesso no mundo todo, a Álgebra que é uma parte importante da matemática, as bandas de música dos militares, as faculdades, as câmeras fotográficas, a guitarra, a escova de dentes, a bicicleta, hospitais e tanto mais.
Essa turma estava de parabéns!
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A GRANDE REVOLUÇÃO
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Nando, mas para entender a evolução da humanidade, você precisa conhecer um período chave para nossa sociedade de consumo chamado Revolução Industrial, que se estendeu na Europa pelos séculos XVIII e XIX.
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Revolução? Por que esse nome? Porque foi uma mudança enorme na forma de produzir as coisas. Antes, tudo era feito à mão, ou seja, artesanalmente. A partir da Revolução Industrial, começaram a produzir com máquinas, em maior quantidade e com mais eficiência.
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Como eram essas máquinas? Eram a vapor e a primeira foi inventada pelo inglês James Watt, em 1760, segundo alguns historiadores.
E uma máquina provocou uma revolução? É que por causa dessa invenção começaram a fazer fábricas por todo canto, e com isso as pessoas que em geral viviam no campo passaram a morar em cidades cada vez maiores.
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E aí surgiu a necessidade de meios de transporte mais eficientes...
Exatamente! Inventaram então a locomotiva a vapor, o trem de ferro... E como precisavam também se comunicar, inventaram o telégrafo, o telefone e os cabos submarinos.
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Bem que eu ouvi dizer que quando surge uma necessidade alguém inventa uma novidade.
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E assim caminha a humanidade...
Para a frente?
Bem, às vezes dá uma emperrada. Por exemplo, nesse mesmo período, que foi de grande progresso e de tantas invenções superlegais também aconteceram coisas muito tristes.
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Tipo o quê? As condições de trabalho dos operários, que eram péssimas. Ficavam no batente até 16 horas por dia, homens, mulheres e crianças.
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As crianças também trabalhavam?
Trabalhavam, de 10 a 12 horas, já pensou que horror? Cruz credo! E onde aconteceu a Revolução Industrial?
Começou na Inglaterra e depois se espalhou pela Europa e pelos Estados Unidos. Ainda bem que o que era bom continuou e o que era ruim mudou. Ainda bem!
E a escravidão? Aí, é outro vexame. Milhões de africanos foram levados para trabalhar nas lavouras das Américas, inclusive no Brasil, como escravos, sem direito algum, como se fossem animais ou mercadoria.
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E isso durou muito tempo?
Durou mais de 200 anos. No nosso país a escravidão só acabou em 1888. Que vergonha! Nem me fale...
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AGORA É “NÓIS”
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O pessoal da Revolução Industrial inventou muita coisa, mas nós, os modernos, também não estamos mal na fita, não é Carol? Claro que não! Se a gente considerar o que foi criado a partir de 1900 vamos ficar de queixo caído. Já sei: automóvel, avião, TV, internet, computador, videogame, e-mail... Cartão de crédito, fibra óptica, forno de micro-ondas.
Bomba nuclear, essa foi mal, hein? É, isso é muito triste!
Mas o desenvolvimento da ciência, em compensação, nos trouxe o eletroencefalógrafo, a tomografia computadorizada e milhares de remédios para tratar doenças.
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A lista é grande. Diz três das suas preferidas e eu digo três das minhas. As minhas: secador de cabelo, metrô e supermercado. Difícil escolher só três, mas vamos lá: celular, cinema e estação espacial. E o que será que vem por aí? Vamos ver!
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O FUTURO JÁ COMEÇOU
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O que será que ainda vão inventar? Com a imaginação que os cientistas têm, com certeza muita coisa. E o mais engraçado é que o que nem existia há cinco anos de repente tornou‑se indispensável, todo mundo diz que precisa ter.
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É mesmo, o celular é um exemplo. Nossa mãe disse que quando ela tinha minha idade ele nem existia. Como era possível viver sem ele? Ninguém conversava?
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Conversava, cara a cara, olho no olho... Que sem graça.
Pois é, os tempos mudam e sabe de uma coisa? O que era ficção científica ontem hoje até camelô vende, por exemplo, esses celulares que tiram fotos.
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Massa! Quer dizer que logo vamos poder acampar em Marte?
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Na lua já chegamos, então, até Marte é só mais um pulo.
E carro voador? Eu não ficaria surpresa se fosse lançado logo, logo. Afinal, os drones voadores já estão por aí...
E falando em carro, já estão produzindo um que anda sem motorista. É ou não é o que aparecia em filmes de ficção científica?
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Claro que é! E os robôs também. Trabalham em fábricas, limpam casas. Já vi na internet que, no Japão, fizeram um que até conversa.
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Incrível, mas de arrepiar mesmo são os aparelhos eletrônicos que parecem até ler os nossos pensamentos. Uau! Como é isso? É assim: você chega em casa e diz "acender a luz", e a luz acende. Depois diz "toque Lucy in the sky with diamonds, dos Beatles", e começa a ouvir a música...
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Sensacional! Mas vamos parar por aqui porque já estou ficando tonto com tanta novidade. Eu acho é que você está com sono! É, só um pouquinho...
Então está na hora de ir pra cama.
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Mas novidade é bom, desde que seja do bem, ajude todo mundo e não prejudique a natureza. Depois vou te mostrar um outro livro, desta mesma coleção, que fala sobre como ”Agora somos um só“, ou seja, temos que nos conectar e agir sempre coletivamente.
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Quero saber tudo sobre isso. Não vejo a hora de amanhã à noite conversarmos novamente! Eu também! Bons sonhos!
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Editora Evoluir, 2016 Texto Ilustrações Revisão Direção de arte Design gráfico
Bia Monteiro Samuel Rodrigues Elisa Andrade Buzzo Uriá Fassina Gabi Ferreira e Uriá Fassina
Conselho Editorial Bia Monteiro, Chico Maciel, Fernando Monteiro, Flavia Bastos e Uriá Fassina DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) M775p Monteiro, Bia. Progresso em toda parte / Bia Monteiro ; ilustrações de Samuel Rodrigues. – São Paulo : Evoluir, 2016. 32 p. : il. ; 27 cm. – (Coleção Pequenas Histórias de um Grande Planeta) ISBN 978-85-8142-100-1 1. Literatura infantojuvenil brasileira - Civilização - Progresso. 2. Escrita - História. 3. Alfabeto. 4. Imprensa. 5. Costumes. I. Rodrigues, Samuel. II. Título. III. Série. CDU 087.5 CDD 028.5 Índice para catálogo sistemático: 1. Literatura infantojuvenil brasileira : Civilização : Progresso 087.5 Bibliotecária responsável: Sabrina Leal Araujo – CRB 10/1507
ISBN da coleção:
978-85-8142-096-7
Este livro atende às normas do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, em vigor desde janeiro de 2009. Fontes Papel miolo Papel capa Impressão
Atlas Grotesk e Intro Head Suzano Offset Alta Alvura 180g/m² Suzano Art Premium Tech 300g/m² Melting Color (São Bernardo do Campo) Impresso em novembro de 2016
Esta obra é licenciada sob uma Licença Creative Commons 4.0 Internacional que permite que você faça cópias e até gere obras derivadas, desde que não as use com fins comerciais e que sempre as compartilhe sob a mesma licença. Editora Evoluir · FBF Cultural Ltda. Rua Aspicuelta, 329 · São Paulo-SP · CEP 05433-010 (11) 3816-2121 · ola@evoluir.com.br · www.evoluir.com.br
As montanhas de Minas, onde nasceu em 1944, o céu estrelado e o brilho dos vaga-lumes, foram sempre a referência do estar no mundo de Bia Monteiro. E foi a percepção de que também o mundo das coisas e das pessoas poderia apresentar essa beleza toda que a motivou a escrever e criar, junto com seus filhos, a editora e produtora de projetos educacionais e culturais Evoluir, dedicada a contribuir para a realização do potencial que todos nós, seres humanos, temos de ser mais livres e felizes, de estabelecer sociedades mais justas e generosas, de preservar melhor o meio ambiente e de escolher um trabalho que seja expressão de nós mesmos. Seus livros e projetos vêm sendo aprovados, desde 1996, por diversos órgãos oficiais e particulares de educação e cultura, por escolas e empresas patrocinadoras de todo o país. Mas, principalmente, têm alegrado as milhares de crianças que os receberam.
Samuel Rodrigues nasceu no Paraná mas é paulistano há quase 10 anos. Começou a desenhar quando criança e desde lá continuou a praticar e estudar. Em seus desenhos explora o uso de cores vivas e formas livres. Gosta de pensar que o desenho não é uma atividade linear para nunca perder a liberdade de experimentar.
Carol e Nando são irmãos e gostam da natureza, das pessoas e da história dos povos. Todas as noites, antes de dormir, eles se reúnem para bater papo sobre esses assuntos que muito lhes interessam. A irmã mais velha, Carol, gosta de assistir a documentários, pesquisar na internet e ler sobre astronomia, meio ambiente e direitos humanos. Ela já sabe que será uma cientísta e está estudando para isso! Nando é curiosíssimo, interessado em saber de tudo e está sempre querendo ir além. Ele nunca se cansa de perguntar e pesquisar sobre as coisas que descobre.
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Neste livro, Carol e Nando conversam sobre inúmeras invenções humanas: a escrita, a criação da prensa tipográfica, a escova de dentes, o avião, celular, a internet e outras maravilhas. Ao longo do papo, percebem que aquilo que nos torna humanos é, justamente, o que não é o fundamental para nossa sobrevivência.
ISBN 978-85-8142-100-1
VENDA PROIBIDA