Ibge a economia brasileira no 1º trimestre de 2013

Page 1

Comentário A Economia Brasileira no 1º Trimestre de 2013: Visão Geral O Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado apresentou variação positiva de 0,6% na comparação do primeiro trimestre de 2013 contra o quarto trimestre de 2012, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Na comparação com igual período de 2012, houve aumento do PIB de 1,9% no primeiro trimestre do ano. No acumulado dos quatro trimestres terminados no primeiro trimestre de 2013, o PIB registrou crescimento de 1,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Em valores correntes, o PIB a preços de mercado no primeiro trimestre de 2013 alcançou R$ 1.110,4 bilhões, sendo R$ 940,4 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 170,0 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

Os gráficos a seguir apresentam a evolução trimestral do PIB a preços de mercado.

PIB a preços de mercado (%)


I. Resultados do 1º Trimestre de 2013 A Tabela I.1, a seguir, sintetiza os principais resultados para o PIB a preços de mercado referentes aos cinco últimos trimestres.

TABELA I.1 - Principais resultados do PIB a preços de mercado do 1º Trimestre de 2012 ao 1º Trimestre de 2013

Taxas (%)

2012.I

2012.II

2012.III

2012.IV

2013.I

Acumulado ao longo do ano / mesmo período do ano anterior < Anexo: Tabela 3 >

0,8

0,6

0,7

0,9

1,9

Últimos quatro trimestres / quatro trimestres imediatamente anteriores < Anexo: Tabela 4 >

1,9

1,2

0,9

0,9

1,2

Trimestre / mesmo trimestre do ano anterior < Anexo: Tabela 2 >

0,8

0,5

0,9

1,4

1,9

Trimestre / trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal) < Anexo: Tabela 7 >

0,1

0,3

0,3

0,6

0,6

Fon te : IBGE , Dire toria d e P e s q u is a s , Coord e n a ç ã o d e Con ta s Na c ion a is


A) TAXA TRIMESTRE CONTRA TRIMESTRE IMEDIATAMENTE ANTERIOR (COM AJUSTE SAZONAL)

< Tabela 7 em anexo >

O PIB a preços de mercado apresentou variação positiva de 0,6% na comparação do primeiro trimestre de 2013 contra o quarto trimestre de 2012, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. O destaque positivo foi a Agropecuária, que teve crescimento de 9,7% no volume do valor adicionado. Nos Serviços houve aumento de 0,5%, enquanto que a Indústria registrou queda de 0,3%.

Vale salientar que as séries são sazonalmente ajustadas de

O PIB teve variação positiva de 0,6% em relação ao trimestre anterior. Agropecuária (9,7%) e Serviços (0,5%) se expandiram, enquanto que a Indústria apresentou queda de 0,3%.

maneira direta, isto é, as séries da Agropecuária, Indústria (incluindo seus subsetores), Serviços (incluindo seus subsetores), Valor Adicionado, PIB, Despesa de Consumo da Administração Pública, Despesa de Consumo das Famílias, Formação Bruta de Capital Fixo, Exportações e Importações de Bens e Serviços são ajustadas individualmente.

A queda da Indústria foi puxado pela Extrativa mineral, cujo índice de volume do valor adicionado caiu 2,1%. Construção civil e Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana registraram variação de -0,1%, enquanto que a Indústria de Transformação apresentou variação positiva de 0,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Dentre os Serviços, destaque para o crescimento das atividades de Administração, saúde e educação pública (0,8%), Atividades imobiliárias e aluguel (0,7%), Comércio (0,6%) e Serviços de informação1(0,3%). Já a atividade Intermediação financeira e seguros (0,1%) manteve-se praticamente estável em relação ao trimestre anterior. Por fim, Outros serviços e Transporte, armazenagem e correio registraram quedas de 0,5% e 0,9%, respectivamente.

O Gráfico I.1, a seguir, apresenta estas variações em relação ao trimestre imediatamente anterior.

1

Neste trimestre utilizou-se uma projeção para o segmento de telefonia fixa em virtude da não obtenção dos dados completos em tempo hábil.


Pela ótica do gasto, a Despesa de Consumo das Famílias e a Despesa de Consumo da Administração Pública ficaram praticamente estáveis em relação ao quarto trimestre de 2012 (0,1% e 0%, respectivamente). O destaque positivo na demanda interna ficou por conta

Sob a ótica do gasto, a Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 4,6%.

da Formação Bruta de Capital Fixo com crescimento de 4,6%.

No que se refere ao setor externo, as Importações de Bens e Serviços cresceram 6,3%, enquanto que as Exportações de Bens e Serviços declinaram 6,4%. O Gráfico I.2 apresenta as variações em relação ao trimestre imediatamente anterior dos componentes da demanda.


As séries observadas e ajustadas para o PIB a preços de mercado são apresentadas no Gráfico I.3, a seguir.


Abaixo estão apresentados os Gráficos I.4 e I.5, mostrando a tendência e a sazonalidade da série do PIB a preços de mercado.


A Tabela I.2, a seguir, sintetiza os principais resultados para o PIB a preços de mercado referentes aos cinco últimos trimestres, segundo as óticas da produção e da demanda.

TABELA I.2 - Taxa Trimestre contra Trimestre Imediatamente Anterior * Trimestre / trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal) (%) PIB a preços de mercado Ótica da produção

Ótica da demanda

Valor adicionado bruto da agropecuária

2012.I 0,1

2012.II

2012.III

2012.IV

0,3

0,3

0,6

2013.I 0,6

-11,2

8,7

4,8

-6,1

9,7

Valor adicionado bruto da indústria

1,1

-1,6

0,6

0,0

-0,3

Valor adicionado bruto dos serviços

0,0

0,8

0,3

0,7

0,5

Despesa de consumo das famílias

1,2

0,7

0,9

1,0

0,1

Despesa de consumo da administração pública

1,8

0,9

0,0

0,6

0,0

-2,5

-1,5

-1,6

1,3

4,6

0,3

-4,1

-0,3

6,1

-6,4

-0,3

0,2

-7,2

8,4

6,3

Formação bruta de capital fixo Exportação de bens e serviços Importação de bens e serviços (-)

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais * Maior d etalh am en to n o An exo (T ab ela 7)


B) TAXA TRIMESTRAL EM RELAÇÃO AO MESMO TRIMESTRE DO ANO ANTERIOR / TAXA ACUMULADA AO LONGO DO ANO

< Tabelas 2 e 3 em anexo >

Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB a preços de mercado apresentou crescimento de 1,9% no primeiro trimestre de 2013. O Valor Adicionado a preços básicos cresceu 1,8% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios 2,4%.

Dentre as atividades que contribuem para a geração do Valor Adicionado, o destaque foi a Agropecuária, que neste trimestre cresceu

O PIB cresceu 1,9% no 1º trimestre de 2013, em relação a igual período de 2012. Destaque positivo para a Agropecuária: expansão de 17,0%.

17,0% em relação a igual período do ano anterior. A taxa da Agropecuária pode ser explicada pelo bom desempenho de alguns produtos que possuem safra relevante no 1º trimestre e pelo crescimento na produtividade, visível na estimativa de aumento proporcionalmente maior da quantidade produzida vis-à-vis a área plantada, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA-IBGE) divulgado em maio de 2013. Entre os produtos agrícolas cujas safras são significativas no trimestre e que registraram crescimento na estimativa de produção anual de 2013, destacamos: soja (23,3%), milho (9,1%), fumo (5,7%) e arroz (5,1%).

A Indústria apresentou queda de 1,4% contra uma estabilidade de 0,1% registrada no mesmo período do ano anterior. A Indústria extrativa declinou 6,6%, afetada principalmente pela queda na extração de petróleo. A Construção civil também apresentou queda no volume do valor adicionado de 1,3%, fato corroborado pela redução de 1,8% da população ocupada no setor no trimestre contra o mesmo trimestre de 20122. A Indústria de Transformação apresentou redução de 0,7%. O seu resultado foi influenciado pelo declínio da produção de máquinas para escritório e equipamentos de informática; metalurgia; químicos inorgânicos; produtos farmacêuticos, têxtil e artigos do vestuário. A queda observada nestes setores foi parcialmente contrabalançada pelo crescimento da produção de veículos automotores; outros equipamentos de transporte, máquinas e aparelhos elétricos e mobiliário. Já Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, em contrapartida, apresentou crescimento de 2,6%.

O valor adicionado de Serviços cresceu 1,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Todas as atividades que o compõem registraram variações positivas, com destaque de crescimento de 2,6% para Outros Serviços, que além dos serviços prestados às empresas, engloba também serviços prestados às famílias, saúde mercantil, educação mercantil, serviços de alojamento e alimentação, serviços associativos, serviços domésticos e serviços de manutenção e reparação, seguida por Serviços de informação com 2,5%. Administração, saúde e educação pública apresentou crescimento de 2,2%, seguida pelos Serviços imobiliários e aluguel que cresceu 1,9% e Intermediação financeira e seguros com 1,5%. Comércio (atacadista e varejista) e Transporte, armazenagem e correio (que engloba transporte de carga e passageiros) registraram expansão de 1,2% e 0,3% no trimestre, respectivamente. O Gráfico I.6 apresenta as taxas trimestrais para o PIB e as atividades econômicas que o compõem.

2

Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME/IBGE).


Dentre os componentes da demanda interna, a Despesa de Consumo das Famílias apresentou crescimento de 2,1%, sendo a trigésima oitava variação positiva consecutiva nessa base de comparação. Um dos fatores que contribuíram para este resultado foi o comportamento da massa salarial real, que teve elevação de 3,2% no primeiro trimestre de 2013.3 Além disso, houve um aumento, em termos

O destaque pela ótica da demanda foi a Formação Bruta de Capital Fixo com crescimento de 3,0%, após quatro quedas seguidas em 2012.

nominais, do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas de 9,5% no primeiro trimestre de 2013.4

A Formação Bruta de Capital Fixo registrou crescimento de 3,0% em relação a igual período do ano anterior, após quatro quedas seguidas em 2012, justificada pela expansão da importação e produção interna de bens de capital. A Despesa de Consumo da Administração Pública, por sua vez, cresceu 1,6% na comparação com o mesmo período de 2012.

Por sua vez a demanda externa apresentou contribuição negativa ao crescimento nesta comparação já que as Importações de Bens e Serviços cresceram 7,4% enquanto que as Exportações de Bens e Serviços declinaram 5,7%. Dentre as exportações de bens, vale mencionar as quedas de máquinas e tratores; produtos alimentares; material elétrico; veículos automotores e refino de petróleo e petroquímicos. Os bens da pauta de importação que contribuíram para o resultado positivo das importações foram: material elétrico; farmacêutica e perfumaria; madeira e mobiliário; produtos químicos; plástico; têxtil e refino de petróleo e petroquímicos. O Gráfico I.7 apresenta as taxas de variação trimestral dos componentes da demanda para os últimos trimestres.

3 4

Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME/IBGE). Segundo a Nota para Imprensa “Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro” (Banco Central).


A Tabela I.3 sintetiza os principais resultados para o PIB a preços de mercado referentes aos cinco últimos trimestres, segundo as óticas da produção e da demanda. TABELA I.3 - Taxa Trimestral * Trimestre / mesmo trimestre do ano anterior (%) PIB a preços de mercado Ótica da produção

Ótica da demanda

2012.I

2012.II

2012.III

2012.IV

2013.I

0,8

0,5

0,9

1,4

1,9

-8,5

1,7

3,6

-7,5

17,0

Valor adicionado bruto da indústria

0,1

-2,4

-0,9

0,1

-1,4

Valor adicionado bruto dos serviços

1,6

1,5

1,4

2,2

1,9

Despesa de consumo das famílias

2,5

2,4

3,4

3,9

2,1

Valor adicionado bruto da agropecuária

Despesa de consumo da administração pública

3,4

3,1

3,2

3,1

1,6

Formação bruta de capital fixo

-2,1

-3,7

-5,6

-4,5

3,0

Exportação de bens e serviços

6,6

-2,5

-3,2

2,1

-5,7

Importação de bens e serviços (-)

6,3

1,6

-6,4

0,4

7,4

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais * Maior d etalh am en to n o An exo (T ab ela 2)


C) TAXA ACUMULADA NOS ÚLTIMOS QUATRO TRIMESTRES (EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR)

< Tabela 4 em anexo >

O PIB a preços de mercado acumulado nos quatro trimestres terminados no primeiro trimestre de 2013 apresentou crescimento de 1,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou da elevação de 1,1% do Valor Adicionado a preços básicos e do

Nos últimos quatro trimestres, o PIB acumulou crescimento de 1,2% em relação aos quatro trimestres anteriores.

aumento de 1,8% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (3,9%), Indústria (-1,2%) e Serviços (1,7%).

Dentre as atividades industriais, os desempenhos foram: Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana com crescimento de 3,3%, seguida por Construção civil (0,3%), Indústria da Transformação (-2,1%) e a Extrativa Mineral (-3,2%).

Já nos Serviços, destaque para os Administração, educação pública e saúde pública, com aumento de 2,7% e Serviços de informação com aumento de 2,5%. As demais atividades também apresentaram crescimento: Outros serviços (2,3%), Serviços imobiliários e aluguel (1,5%), Comércio (0,9%), Intermediação financeira e seguros (0,8%) e Transporte, armazenagem e correio (0,3%). O Gráfico I.8, a seguir, mostra as taxas por atividade acumuladas nos quatro trimestres terminados em março de 2013.


O Gráfico I.9 apresenta as taxas de crescimento acumuladas nos últimos quatro trimestres para o PIB a preços de mercado, a partir de 1996. Nota-se que, após elevação de 6,6% no terceiro trimestre de 2008, o PIB começou a recuar em função dos efeitos decorrentes da crise econômica internacional até chegar a queda de 1,4% no terceiro trimestre de 2009. Após isso, voltou a acelerar e superou o patamar de crescimento observado no período pré-crise no terceiro trimestre de 2010. No ano de 2012, o PIB acumulado em quatro trimestres seguiu a trajetória de desaceleração observada nos trimestres anteriores atingindo elevação de 0,9% no último trimestre. Já nesse trimestre houve um aumento da taxa acumulada nos quatro trimestres para 1,2%.

Na análise da demanda, a Despesa de Consumo das Famílias cresceu 3,0%, seguida pela Despesa de Consumo da Administração Pública (2,8%). A Formação Bruta de Capital Fixo, por sua vez, decresceu 2,8%.

Já no âmbito do setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram declínio de 2,3% e as Importações de Bens e Serviços apresentaram crescimento de 0,6%, respectivamente.

Sob a ótica da demanda, o Consumo das Famílias cresceu 3,0% em relação aos quatro trimestres anteriores, seguido pelo Consumo da Administração Pública (2,8%).


O Gráfico I.10 apresenta as variações percentuais dos componentes da demanda em quatro trimestres até março de 2013.

A Tabela I.4, a seguir, sintetiza os principais resultados para o PIB a preços de mercado referentes aos cinco últimos trimestres, segundo as óticas da produção e da demanda. TABELA I.4 - Taxa Acumulada nos Últimos Quatro Trimestres * Últimos quatro trimestres / quatro trimestres imediatamente anteriores 2012.I 2012.II 2012.III 2012.IV (%) PIB a preços de mercado 1,9 1,2 0,9 0,9 Ótica da produção

Ótica da demanda

2013.I 1,2

Valor adicionado bruto da agropecuária

0,8

1,5

0,8

-2,3

3,9

Valor adicionado bruto da indústria

0,7

-0,4

-0,9

-0,8

-1,2

Valor adicionado bruto dos serviços

2,1

1,6

1,5

1,7

1,7

Despesa de consumo das famílias

3,2

2,5

2,6

3,1

3,0

Despesa de consumo da administração pública

2,3

2,2

2,7

3,2

2,8

Formação bruta de capital fixo

2,1

-0,3

-2,4

-4,0

-2,8

Exportação de bens e serviços

5,1

2,8

0,9

0,5

-2,3

Importação de bens e serviços (-)

8,2

5,0

1,7

0,2

0,6

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais * Maior d etalh am en to n o An exo (T ab ela 4)


II. Valores correntes, conta econômica trimestral e conta financeira A) VALORES CORRENTES

O Produto Interno Bruto medido a preços de mercado

O PIB a preços de mercado totalizou R$ 1.110,4 bilhões no 1º trimestre de 2013.

no

primeiro trimestre de 2013 alcançou R$ 1.110,4 bilhões, sendo R$ 940,4 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 170,0 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

Considerando o Valor Adicionado das atividades no trimestre, a Agropecuária registrou R$ 59,7 bilhões, a Indústria R$ 230,2 bilhões e os Serviços R$ 650,5 bilhões. Entre os componentes da demanda, a Despesa de Consumo das Famílias totalizou R$ 722,9 bilhões, a Despesa de Consumo da Administração Pública R$ 212,9 bilhões e a Formação Bruta de Capital Fixo R$ 204,9 bilhões. A Balança de Bens e Serviços ficou deficitária em R$ 38,1 bilhões e a Variação de Estoque foi positiva em R$ 7,8 bilhões. A evolução dos valores correntes, segundo as atividades e os componentes da demanda, encontram-se na Tabela II.1, a seguir.

Tabela II.1 Classes de atividade no valor adicionado a preços básicos e componentes do PIB pela ótica da despesa Valores Correntes (R$ milhões) Especificação Agropecuária

2012.I

2012.II

2012.III

2012.IV

2012

2013.I

44 666

66 220

46 228

39 006

196 119

59 698

Indústria

229 559

241 337

250 551

261 948

983 395

230 201

Serviços

602 063

630 671

633 884

694 623

2 561 241

650 527

930 663

995 576

3 740 755

940 426

173 748

661 782

169 994

V alor Ad icion ad o a P reços Básicos

876 287

938 228

157 062

163 322

1 033 349

1 101 550

1 098 314

1 169 324

4 402 537

1 110 420

Despesa de Consumo das Famílias

658 906

672 066

692 216

721 264

2 744 452

722 896

Despesa de Consumo do Governo

203 095

228 505

220 111

292 832

944 543

212 915

Formação Bruta de Capital Fixo

193 198

196 949

204 980

203 568

798 695

204 862

Exportações de Bens e Serviços

115 029

141 429

148 074

148 310

552 843

121 073

Importações de Bens e Serviços (-)

132 776

155 858

156 422

170 709

615 765

159 148

(-) 4 103

18 460

(-) 10 645

(-) 25 941

(-) 22 230

7 821

Impostos sobre produtos P IB a P reços d e M ercad o

Variação de Estoque

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais. Nota: T odos os resultados são calculados a partir das Contas Nacionais T rimestrais.

167 651


As Tabelas II.2 e II.3, abaixo, apresentam a evolução das participações relativas de cada atividade e dos componentes da demanda.

Tabela II.2- Participação percentual das classes e respectivas atividades no valor adicionado a preços básicos- 2000/12 Em % Especificação

Agropecuária

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010 (1) 2011 (1) 2012 (1)

% das atividades na classe 2011

2012

5,6

6,0

6,6

7,4

6,9

5,7

5,5

5,6

5,9

5,6

5,3

5,5

5,2

5,5

5,2

27,7

26,9

27,1

27,8

30,1

29,3

28,8

27,8

27,9

26,8

28,1

27,5

26,3

100,0

100,0

1,6

1,5

1,6

1,7

1,9

2,5

2,9

2,3

3,2

1,8

3,0

4,1

4,3

14,8

16,2

17,2

17,1

16,9

18,0

19,2

18,1

17,4

17,0

16,6

16,6

16,2

14,6

13,3

53,0

50,4

Construção Civil

5,5

5,3

5,3

4,7

5,1

4,9

4,7

4,9

4,9

5,3

5,7

5,8

5,7

21,0

21,7

Prod. e distrib. de eletricidade, gás, água, esgoto e limp.urb.

3,4

3,0

3,3

3,4

3,9

3,8

3,8

3,6

3,1

3,1

3,2

3,1

3,1

11,2

11,7

Serviços

66,7

67,1

66,3

64,8

63,0

65,0

65,8

66,6

66,2

67,5

66,6

67,0

68,5

100,0

100,0

Comércio

10,6

10,7

10,2

10,6

11,0

11,2

11,5

12,1

12,5

12,5

12,5

12,6

12,7

18,9

18,5

Transporte, armazenagem e correio

4,9

5,0

4,8

4,7

4,7

5,0

4,8

4,8

5,0

4,8

5,0

5,1

5,3

7,6

7,8

Serviços de informação

3,6

3,5

3,6

3,6

3,8

4,0

3,8

3,8

3,8

3,6

3,2

3,0

2,9

4,5

4,2

Intermed. financeira, seguros, prev. complem. e serv.rel.

6,0

6,8

7,5

7,1

5,8

7,1

7,2

7,7

6,8

7,2

7,5

7,4

7,0

11,1

10,3

Outros Serviços

15,4

14,9

14,6

14,0

13,8

13,8

14,5

14,2

14,1

14,7

14,3

14,5

15,5

21,7

22,6

Ativ. imobiliárias e aluguéis

11,3

10,7

10,2

9,6

9,1

9,0

8,7

8,5

8,2

8,4

7,8

7,9

8,2

11,8

11,9

Adm., saúde e educação públicas

14,9

15,5

15,5

15,1

14,7

15,0

15,3

15,5

15,8

16,3

16,2

16,3

16,9

24,4

24,7

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

15,4

16,4

16,1

15,6

16,5

16,6

16,5

16,3

17,5

15,9

16,8

17,3

17,7

115,4

116,4

116,1

115,6

116,5

116,6

116,5

116,3

117,5

115,9

116,8

117,3

117,7

Indústria Extrativa Mineral Transformação

Valor adicionado a Preços Básicos 100,0 Impostos sobre Produtos PIB

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais. (1) Resultados calculados a partir das Contas Nacionais Trimestrais.


Tabela II.3- Componentes da demanda no PIB- 2000 / 2012 Especificação

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010 (1)

2011 (1)

2012 (1)

Consumo das Famílias

64,3

63,5

61,7

61,9

59,8

60,3

60,3

59,9

58,9

61,1

59,6

60,3

62,3

Consumo da Administração Pública

19,2

19,8

20,6

19,4

19,2

19,9

20,0

20,3

20,2

21,2

21,1

20,7

21,5

FBCF + Variação de Estoque

18,3

18,0

16,2

15,8

17,1

16,2

16,8

18,3

20,7

17,8

20,2

19,7

17,6

Exportações de Bens e Serviços

10,0

12,2

14,1

15,0

16,4

15,1

14,4

13,4

13,7

11,0

10,9

11,9

12,6

Importações de Bens e Serviços

(11,7)

(13,5)

(12,6)

(12,1)

(12,5)

(11,5)

(11,5)

(11,8)

(13,5)

(11,1)

(11,9)

(12,6)

(14,0)

PIB a Preços de Mercado

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais. (1) Resultados preliminares calculados a partir das Contas Nacionais T rimestrais.

A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2013 foi de 18,4% do PIB, inferior à taxa referente a igual período do ano anterior (18,7%). A taxa de poupança alcançou 14,1% no primeiro trimestre de 2013 (ante 15,7% no mesmo trimestre de 2012).

O Gráfico II.1 apresenta a evolução do investimento e da poupança como porcentagem do PIB no primeiro trimestre de cada ano.


B) CONTA ECONÔMICA TRIMESTRAL E CONTA FINANCEIRA

No resultado do primeiro trimestre de 2013, a Renda Nacional Bruta atingiu R$ 1.090,8 bilhões contra R$ 1.023,3 bilhões em igual período do ano anterior. Poupança

Nessa

mesma

base

de

comparação a

Bruta atingiu R$ 156,7 bilhões contra R$ 162,6 bilhões no

mesmo período de 2012.

A Necessidade de Financiamento alcançou R$ 55,4 bilhões ante R$ 25,9 bilhões no mesmo período do ano anterior. O aumento da

No 1º trimestre de 2013, a Necessidade de Financiamento caiu em R$ 29,5 bilhões em relação ao mesmo período de 2012. A variação é explicada, principalmente, pelo aumento da Renda Líquida de Propriedade enviada ao Resto do Mundo e pela redução no Saldo Externo de Bens e Serviços.

Necessidade é explicada, principalmente, pelo acréscimo de R$ 9,7 bilhões em Renda Líquida de Propriedade enviada ao Resto do Mundo e pela redução no montante de R$ 20,3 bilhões no Saldo Externo de Bens e Serviços.

A Conta Financeira mostra através de quais instrumentos financeiros se realizam as operações de financiamento entre a economia nacional e o resto do mundo. No primeiro trimestre de 2013 a Economia Nacional registrou uma queda do saldo da variação de ativos5 – que passou de uma aplicação líquida de R$21,4 bilhões6 no primeiro trimestre de 2012 para R$7,9 bilhões no mesmo período deste ano. No que se refere à variação de passivos, houve um aumento da captação líquida de R$42,5 bilhões para R$57,5 bilhões no mesmo período.

A queda da variação ativa de um montante de R$13,5 bilhões, no primeiro trimestre de 2013 quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, foi devido aos instrumentos F.2 – Numerário e depósitos , F.3 – Títulos exceto ações e F.1 – Ouro monetário e DES que apresentaram, em seu conjunto, uma queda da aplicação líquida de R$31 bilhões, mas que teve seu movimento em parte compensado pelos instrumentos F.7 – Outros créditos e débitos, F.5 – Ações e outras participações de capital e F.4 – Empréstimos e financiamentos que, ao contrário, apresentaram juntos um aumento da aplicação líquida de R$17,6 bilhões.

O instrumento com maior variação ativa foi o instrumento F.2, a queda da aplicação líquida foi de R$26,3 bilhões sendo que a rubrica Outros investimentos brasileiros (OIB) – moeda e depósito - setor financeiro (líquido) explica a maior parte do movimento ao reduzir a aplicação líquida em R$25,9 bilhões do primeiro trimestre de 2012 para o mesmo trimestre de 2013. O instrumento F.3 – Títulos exceto ações que apresentou, também, uma queda de aplicação líquida de R$4,8 bilhões do primeiro trimestre de 2012 para o primeiro trimestre de 2013. A queda da aplicação líquida é explicada, na sua quase totalidade, pelo subgrupo F.32 Títulos exceto ações de longo prazo sendo sua rubrica Investimento Brasileiro em Carteira (IBC) títulos de renda fixa longo prazo (aplicação) a que apresentou maior queda da aplicação líquida de R$3,7 bilhões.

5

Incluindo ativos de Reservas.


A queda da aplicação líquida da economia nacional em relação ao resto do mundo só não foi maior porque o instrumento F.7 - Outros créditos e débitos apresentou aumento de aplicação líquida de R$11 bilhões do primeiro trimestre de 2012 para o mesmo trimestre de 2013. A rubrica que mais contribuiu para esse movimento foi Investimento brasileiro direto (IBD) – empréstimos intercompanhia de filial no exterior à matriz no Brasil (ingresso) que apresentou, no entanto, uma queda de resgate líquido de R$11,2 bilhões no período. O instrumento F.5 – Ações e outras participações de capital apresentou, também, mas em menor montante, um aumento de aplicação líquida de R$4,9 bilhões do primeiro trimestre de 2012 para o mesmo trimestre de 2013. A rubrica que contribuiu para este movimento foi Investimento brasileiro direto (IBD) – participação no capital (aplicação) que apresentou aumento de aplicação líquida de R$6,6 bilhões. No entanto, esse movimento foi em parte compensado pela rubrica Investimento brasileiro direto (IBD) – participação no capital (retorno) que apresentou, ao contrário, um aumento de resgate líquido de R$1,7 bilhão no mesmo período. O mesmo ocorreu com o instrumento F.4 – Empréstimos e financiamento que, também, apresentou um aumento da aplicação líquida de R$ 1,7 bilhões do primeiro trimestre de 2012 para o mesmo trimestre de 2013. Esse aumento da aplicação líquida em F.4 foi, na sua quase totalidade, devido à rubrica Outros investimentos brasileiros (OIB) - empréstimo e financiamento curto prazo (líquido).

Com relação às variações de passivos houve um aumento da captação líquida de R$15 bilhões do primeiro trimestre de 2012 para o primeiro trimestre de 2013. Este aumento da variação passiva foi devido aos instrumentos F.4 – Empréstimos e financiamentos, F.7 – Outros créditos e débitos e F.2 – Numerário e depósitos que apresentaram, em conjunto, um aumento da captação líquida de R$16,8 bilhões no mesmo período. O instrumento F.4 – Empréstimos e financiamento apresentou aumento de captação líquida de R$ 11,6 bilhões do primeiro trimestre de 2012 para o mesmo trimestre de 2013. O subgrupo F.4.1 – Empréstimos e financiamentos de curto prazo, apresentou um aumento da captação líquida de R$ 8,6 bilhões sendo a rubrica OIE – empréstimos e financiamentos curto prazo (líquido) responsável pela quase totalidade deste movimento. O subgrupo F.4.2 Empréstimos e financiamentos de longo prazo, também, foi responsável pelo aumento da captação líquida de R$3 bilhões. No instrumento F.7 – Outros créditos e débitos o aumento da captação líquida foi de R$4,8 bilhões sendo que o subgrupo F.79 – Outras contas a pagar e receber contribuiu para um aumento de captação líquida de R$3,8 bilhões.

O aumento da captação líquida da economia nacional em relação ao resto do mundo só não foi maior porque o instrumento F.5 – ações e outras participações de capital apresentou, ao contrário, uma queda da captação líquida de R$ 1,8 bilhão do primeiro trimestre de 2012 para o primeiro trimestre de 2013.

Os dados da tabela II.4 apresentam as transações financeiras ativas e passivas da Economia Nacional, excluindo das transações ativas da economia nacional a variação dos ativos de Reservas Internacionais. Observa-se no saldo da Economia Nacional um aumento da Necessidade de Financiamento de R$25,9 bilhões no primeiro trimestre de 2012 para R$55,4 bilhões no primeiro trimestre de 2013. No primeiro trimestre de 2013, houve um aumento do saldo das Transações Passivas que demonstra que o país passou a captar mais recursos com o Resto do Mundo (R$57,5


bilhões no primeiro trimestre de 2013 ante R$ 42,5 bilhões no mesmo trimestre de 2012). Em relação às transações ativas da economia nacional, observa-se um aumento do resgate líquido no Resto do Mundo de R$ 4,4 bilhões no mesmo período. As Reservas Internacionais apresentaram um aumento de R$ 13 bilhões no primeiro trimestre de 2013 ante um aumento de R$ 22,1 bilhões no mesmo trimestre de 2012.

Tabela II.4

- Agregados da Conta Financeira (1 000 000 R$)

Especificação

Capacidade (+) ou Necessidade (-) de Financiamento da Economia Nacional Transações Passivas e Patrimônio Líquido da Economia Nacional Reservas Internacionais (-aumento) Transações Ativas da Economia Nacional Ajustes e Discrepâncias Estatísticas

1

1tri 2012

1tri 2013

(-) 25 860

(-) 55 405

42 (-) 22 (-) (-) 4

57 466 (-) 13 043 (-) 5 149 (-) 5 833

481 084 717 747

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais. (1) Exclusive variações dos ativos de reservas

As Contas Econômicas Integradas da economia brasileira no primeiro trimestre são apresentadas na Tabela II.5.


Tabea II.5- Economia Nacional - Contas Econômicas Integradas 1 000 000 R$

Usos

Recursos Operações e saldos

1tri 2013

1tri 2012

1tri 2012

1tri 2013

Conta 1 - Conta de Produção 1.110.420

Produto Interno Bruto

1.033.349

Conta 2 - Conta da Renda Produto Interno Bruto 41

35

Remuneração dos Empregados não Residentes Recebida e Enviada ao Resto do Mundo

22 960

15 580

1 090 756

1 023 344

Rendas de Propriedade Recebidas e Enviadas ao Resto do Mundo

1 030

774

1 092 533

1 024 570

935 811

862 001

Despesa de Consumo Final

156 723

162 569

Poupança Bruta

Renda Nacional Bruta T ransferências Correntes Recebidas e Enviadas ao Resto do Mundo Renda Disponível Bruta

1 033 349

1 110 420

242

255

5 368

3 083

1 023 344

1 090 756

2 000

2 808

1 024 570

1 092 533

162 569

156 723

821

807

(-) 25 860

(-) 55 405

Conta 3 - Conta de Acumulação Poupança Bruta 212 683

189 095

252

155

(-) 55 405

(-) 25 860

Formação Bruta de Capital T ransferências de Capital Recebidas e Enviadas ao Resto do Mundo Capacidade ou Necessidade de Financiamento

Conta 4 - Conta Financeira Capacidade ou Necessidade de Financiamento

V ariações d e P assivo e P atrim ôn io L í q u id o

V ariações d e Ativos

0

1

F1-Ouro Monetário e DES

0

0

(-) 18 614

7 667

F2-Numerário e depósitos

(-) 3 024

(-) 2 612

17 571

22 318

F3-T ítulos exceto Ações

4 088

4 056

(-) 466

(-) 32

F.31-Curto Prazo

18 038

22 350

F.32-Longo Prazo

2 069

385

2 313

727

(-) 244

(-) 342

10 079

5 183

(-) 3 211

(-) 14 186

0

0

(-) 3 211

(-) 14 186

7 895

21 367

F4-Empréstimos e Financiamento F.41-Curto Prazo F.42-Longo Prazo F5-Ações e Outras Participações de Capital F7-Outros Créditos e Débitos

102

4 251

3 954

(-) 2 334

9 294

(-) 7 334

1 295

5 000

7 999

30 740

28 956

13 011

17 772

F.71-Créditos comerciais e antecipações

6 313

7 282

F.79-Outros créditos e débitos

6 698

10 490

42 481

57 466

T otal Endividamento (+) ou Acumulação (-)

21 113

49 571

Ajustes e Discrepâncias Estatísticas

(-) 4 747

(-) 5 833

26 521

26 423

Memorandum - Investimento estrangeiro Direto Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais.

(-) 163


Anexo A) NOTAS METODOLÓGICAS

Modelos Adotados nas Séries que Foram Ajustadas Sazonalmente Modelos adotados no ajuste sazonal Sazonalidade Identificável

Decomposição

Modelo Arima

AGROPECUÁRIA

Sim

Aditiva

(2 1 0)(0 1 1)

INDÚSTRIA

Sim

Aditiva

(2 1 0)(0 1 1)

AO1996.3, LS2008.4, TC2009.1

Extrativa mineral

Sim

Multiplicativa

(0 1 2)(0 1 1)

Easter[1], TC1996.3, AO2000.4, LS2002.1, AO2003.4, AO2008.1, LS2008.4, LS2010.1

Transformação

Sim

Aditiva

(0 1 2)(0 1 1)

LS2008.4, TC2009.1

Construção civil

Sim

Multiplicativa

(0 1 1)(0 1 1)

Produção e distribuição de eletricidade, gás e água

Sim

Aditiva

(2 1 0)(0 1 1)

LS2001.3, LS2002.2, LS2004.2, TC2009.1

SERVIÇOS

Sim

Aditiva

(2 1 2)(0 1 1)

TD, Leap Year, LS2008.4

Comércio

Sim

Aditiva

(2 1 0)(0 1 1)

LS2008.4

Transporte, armazenagem e correio

Sim

Aditiva

(2 1 0)(0 1 1)

Serviços de informação

Sim

Aditiva

(0 1 2)(0 1 1)

Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relativos

Sim

Aditiva

(2 1 2)(0 1 1)

Outros serviços

Sim

Aditiva

(2 1 2)(0 1 1)

Atividades imobiliárias e aluguel

Sim

Aditiva

(2 1 0)(0 1 1)

AO1996.4, AO2000.4, AO2005.4, AO2008.4

Administração, saúde e educação públicas

Sim

Aditiva

(0 1 2)(0 1 1)

AO2004.1

VA a Preço Básico

Sim

Aditiva

(0 1 2)(0 1 1)

LS2008.4

PIB a Preço de Mercado

Sim

Aditiva

(0 1 2)(0 1 1)

Despesa de consumo das famílias

Sim

Aditiva

(2 1 0)(0 1 1)

Easter[1]

Despesa de consumo do governo

Sim

Aditiva

(2 1 0)(0 1 1)

AO1996.4

Formação bruta de capital fixo

Sim

Multiplicativa

(0 1 1)(0 1 1)

Exportações de bens e serviços

Sim

Aditiva

(2 1 0)(0 1 1)

Importações de bens e serviços

Sim

Multiplicativa

(2 1 0)(0 1 1)

Atividade

AO - Outlier Level Shift (LS)- Mudança de nível da série Temporary Change (TC)- Mudança temporária de nível da série Easter - Páscoa Trading day (TD) - Efeito de número de dias trabalhados Leap Year - Ano bissexto

Efeitos Intervenção

AO1996.4, LS2001.1, LS2003.1, AO2004.2, LS2005.4, TC2006.4, LS2008.4, TC2009.4, AO2012.3

LS2009.1


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.