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ANUÁRIO EXAME INFRA-ESTRUTURA 2007 • 2008
portal infra
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anuarioinfraestrutura.com www.portalexame.com.br/infraestrutura Acesse o Portal EXAME e leia as reportagens, os artigos e outras informações exclusivas para a internet que complementam o anuário. Todo o conteúdo da edição impressa também está disponível na web. RODOVIAS
Privatização fortalecida
Infra-estrutura campeã NÈLIO RODRIGUES/1 PLANO
Assim como o Brasil, a China também possui problemas graves de infra-estrutura, principalmente em áreas distantes das grandes metrópoles. Nas Olimpíadas, entretanto, os chineses esperam dar um show. Veja as principais obras.
Professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende explica as diferenças dos leilões de rodovias de outubro e dos anos 90.
PORTOS
TEH ENG KOON/AFP PHOTO
Risco ao comércio Apesar dos recordes de exportação, o Brasil não tem investido em portos. Veja a lista dos melhores e piores terminais do país.
TECNOLOGIA
Explosão do consumo chega à internet
DIVULGAÇÃO
PAULO LIEBERT/AE
O Brasil vive um boom de consumo graças à queda dos juros e ao aumento dos prazos dos empréstimos. Na web, esse fenômeno é ainda mais impressionante. Entre 2001 e 2006,o faturamento do e-commerce aumentou 700% e chegou a 6,4 bilhões de reais. Veja o raio X desse crescimento. INFRA-ESTRUTURA
RANKING
Foi mal
Os melhores por estado
Pesquisa de EXAME mostra quais as obras do governo que mais extrapolaram seus orçamentos iniciais. A eclusa de Tucuruí (foto), em construção, aparece na lista.
O Anuário de Infra-Estrutura traz dados sobre todos os estados brasileiros. Com base nessas informações, EXAME construiu rankings estaduais de acordo com diversos critérios, como participação no PIB, consumo de energia e número de linhas telefônicas.
Se você comprou esta edição na banca, para acessar as matérias no site digite a palavra-chave 10 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
SAN MARINO
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Sumário
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A Transoceânica: obra de 2 600 quilômetros
6 Carta ao leitor 10 Portal
apresentação 12 Brasil O que falta avançar além
MARCELO VIGNERON/DIVULGAÇÃO
do PAC para assegurar as bases de infra-estrutura necessárias ao crescimento do país
engenharia 18 Exportação O esforço para abrir uma rota comercial até os portos peruanos
energia
obras
24 Usinas atômicas O Brasil e outros países do mundo retomam os investimentos em energia nuclear
66 Apresentação Investimentos no setor de transportes são os que mais aumentam proporcionalmente no país
30 Tecnologia A corrida entre Brasil 68 As 741 obras de infra-estrutura mais importantes em construção
brasil 34 Meio ambiente As mudanças no
setores 108 Apresentação O aumento da
Ibama podem agilizar o processo de licenciamento de novas obras
38 Aviação Especialistas recomendam medidas urgentes para resolver o apagão aéreo
44 Transporte Pesquisa mostra
112 122 134 140 150
um diagnóstico pouco animador a respeito dos portos nacionais
participação privada pode melhorar a situação de áreas como o saneamento básico Energia Petróleo, gás, álcool e biodiesel Saneamento Telecomunicações Transportes
estados
JIM WATSON/AFP
e Estados Unidos para desenvolver comercialmente o etanol celulósico
30
George W. Bush: investimentos para desenvolver o etanol
Região Norte 48 Logística Quanto um produto perde em competitividade em razão das condições das rodovias, das ferrovias e dos portos brasileiros
negócios 52 Internet O desafio de levar a banda
180 182 184 186 188 190 192
Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins
larga para as comunidades mais pobres
Região Nordeste 56 Telecomunicações A discussão sobre a criação de uma multinacional brasileira com a fusão entre a Oi e a Brasil Telecom
internacional 58 Mundo Como a China está usando as obras de infra-estrutura para atrair novos investimentos
194 Alagoas 196 Bahia 198 Ceará 200 Maranhão 202 Paraíba 204 Pernambuco 206 Piauí 208 Rio Grande do Norte 210 Sergipe
Na capa: Construção de ponte sobre o rio Potengi, em Natal, no Rio Grande do Norte Foto: Alex Fernandes
Região Centro-Oeste 212 214 216 218
Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul
Região Sudeste 220 222 224 226
Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo
Região Sul 228 Paraná 230 Rio Grande do Sul 232 Santa Catarina 234 Siglas e medidas
Carta leitor
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Carta ao leitor
JOSÉ LUIS DA CONCEIÇÃO
Aeroporto de Congonhas, em São Paulo: obras de melhoria no orçamento do PAC
Enfim, uma prioridade nacional ualquer país que deseje aumentar seu ritmo de crescimento precisa antes fazer sua lição de casa na área de infra-estrutura. Nesse campo, durante muito tempo, o Brasil se comportou como um paciente com doenças coronárias que, ignorando por completo os avisos médicos, insiste em aumentar sua carga de atividades físicas. A insistência no erro pode levar o organismo ao colapso — e é esse o risco a que o país ficou exposto. Quase todos os setores de infraestrutura acumularam problemas sérios ao longo dos últimos anos, causados pela falta de investimento em obras de manutenção e ampliação. Com o lançamento em janeiro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), feito pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o governo mostrou que reconhece a crise e que está disposto a enfrentá-la. Os críticos vêm apontando uma série de falhas no projeto, como a lentidão de alguns investimentos e a timidez das ações frente aos enormes desafios que o Brasil tem hoje em setores como o de logística. É inegável, porém, que o PAC representa um avanço. Mais importante do que os investimentos de 504 bilhões de reais previstos até 2010, foi o fato de o plano colocar pela primeira vez a questão da infra-estrutura como prioridade nacional. Isso pode criar as condições
Q
6 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
para que o Brasil não se transforme no país dos “apagões”, o que o deixaria relegado a uma condição de inferioridade no cada vez mais feroz cenário de competição internacional. O conjunto de mais de 20 000 dados contidos neste anuário mostra o quanto é urgente a multiplicação de investimentos em várias áreas da infra-estrutura. A reportagem da página 44, por exemplo, exibe um quadro completo sobre os graves problemas verificados nos portos brasileiros. Eles são caros, ineficientes e despreparados para os atuais padrões de volume do comércio internacional — e mais despreparados ainda para um cenário de crescimento. Em outra reportagem, vários especialistas indicam medidas urgentes para resolver o caos aéreo. As respostas a esse desafio podem ser encontradas na página 38. As tabelas e os gráficos que ajudam a compor as análises setoriais do anuário trazem algumas novidades, como um capítulo dedicado ao biodiesel. O quadro com as obras em andamento também foi ampliado, com a inclusão de dados mostrando se os orçamentos originais dos projetos passaram por revisões. Nos casos em que isso aconteceu, constam os novos valores. Essas informações têm como objetivo tornar a publicação uma referência cada vez mais completa de um setor vital para o desenvolvimento da economia nacional.
Expediente infra 2007-1
11/5/07
8:24 PM
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Presidente e Editor: Roberto
Civita Jairo Mendes Leal, Mauro Calliari Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), José Roberto Guzzo Diretor Secretário Editorial e de Relações Institucionais: Sidnei Basile Diretora Corporativa de Publicidade: Thais Chede Soares B. Barreto Vice-Presidentes:
Diretor Editorial: José Roberto Guzzo Diretor-Superintendente: Alexandre Caldini
Diretora de Redação: Cláudia Vassallo Redator-Chefe: André Lahóz Editores Executivos: Cristiane Correa, Maurício Lima, Sérgio Ruiz Luz, Sérgio Teixeira Jr. Editores: Cristiane Mano, Daniel Hessel Teich, Eduardo Salgado, José Roberto Caetano, Marcelo Onaga, Maria Luisa Mendes, Tiago Lethbridge Subeditores e Repórteres: Ana Luiza Herzog, Carolina Meyer, Daniella Camargos, Denise Carvalho, Fabiane Stefano, Giuliana Napolitano, Gustavo Poloni, Larissa Santana, Luciene Antunes, Melina Costa, Roberta Paduan, Tatiana Gianini Estagiário: Lucas Renan Bessel Sucursais: Angela Pimenta (Brasília), Suzana Naiditch (Porto Alegre), Malu Gaspar, Samantha Lima (Rio de Janeiro) Revisão: Ivana Traversim (chefe), Eduardo Teixeira Gonzaga, Regina Pereira Supervisora de Atendimento ao Leitor: Marta Leone
• Coordenação Sérgio Ruiz Luz • Edição: Ernesto Yoshida • Reportagem e pesquisa: Aline Rochedo, Ana Becker, Clara Iha, Daniela Gillone, Fábio Varsano, Fabrício Marques, Flávio Viégas, Helena Oliveira, Juliana Vale, Laura Lopes, Leandro Steiw, Leo Nishihata, Luci Gomes, Marcelo Gutierres, Maria Fernanda Ziegler de Castro, Maurício Oliveira, Naila Okita, Tiago Cordeiro, Ursula Alonso Manso • Orientação técnica: César de Barros Pinto, Charles Lenzi, Luiz Carlos Guimarães, Luiz Fernando Leone Vianna, Maurício Tolmasquim (Energia), Adriano Pires, Jean-Paul Prates, Plínio Nastari (Petróleo, Gás e Biocombustíveis), Carlos Alberto Rosito, Carlos Henrique da Cruz Lima, José Aurélio Boranga, Wladimir Antônio Ribeiro (Saneamento), Adriano Pitoli, Eduardo Tude, José Fernandes Pauletti, Júlio Püschel, Luís Cuza, Renato Guerreiro, Ricardo Felinto (Telecomunicações), Alfredo Malan, André Castellini, Manoel de Andrade e Silva Reis, Moacyr Duarte, Paulo Tarso Resende, Rodrigo Vilaça, Wilen Manteli (Transportes) • Arte Coordenação: Ricardo Godeguez Equipe: Alessandra Silveira, Rita Ralha e Nicéia C. Lombardi (designers) • Fotografia Coordenação: Germano Lüders Equipe: Lia Lubambo (fotógrafa), Angelica Breseghello Bueno, Iara Brezeguello, Natália Parizotto, Pedro Strelkow (pesquisa) • Revisão Coordenação: Ivana Traversim Equipe: Arlete Mendes de Souza, Eduardo Teixeira Gonzaga, Marcos Thadeu Fernandes, Maurício José de Oliveira, Rachel Reis, Regina Pereira, Taís Salbé, Walter Farro • Tratamento de imagem Coordenação: Leandro Fonseca Equipe: Carlos Alberto Pedretti e Julio Gomes
Diretora de Arte: Roseli de Almeida Editora de Arte: Cláudia Calenda Designers: Jean Takada, Luciana Maia, Marta Teixeira, Simone Spitzcovsky Infografista: Maria do Carmo Benicchio Edições Especiais: Ricardo Godeguez (editor de arte), Alessandra Silveira, Rita Ralha (designers) Estagiária: Victoria Andreoli CTI: Leandro Almario Fonseca (chefe), Carlos Alberto Pedretti, Julio Gomes Fotografia: Germano Lüders (editor), Lia Lubambo (fotógrafa), Iara Brezeguello, Pedro Strelkow (pesquisadores) Portal EXAME Editor: João Sandrini Repórteres: Francine De Lorenzo, Luciana Barreto, Márcio Juliboni, Peri de Castro Dias Webdesigner: Fábio Teixeira Webmaster: Marcus Cruz www.exame.com.br Apoio Editorial: Beatriz de Cássia Mendes, Carlos Grassetti Departamento de Documentação e Abril Press: Grace de Souza Publicidade Diretora de Vendas: Selma Souto Diretor de Publicidade Regional: Jacques Baisi Ricardo Diretor de Publicidade Rio de Janeiro: Paulo Renato Simões Gerente de Vendas: Edson Melo (RJ) Gerente de Projetos Especiais: Antonia Costa Coordenadores: Douglas Costa (SP), Christina Pessoa (RJ) Executivos de Negócios: Adriana Nazaré, Andrea Balsi, Carlos Eduardo Brust, Edvaldo Silva, Emiliano Hansenn, Francisco Barbeiro Neto, Heraldo Evans Neto, Marcela Dzeren Oréfice, Marcelo Pezzato, Renata Miolli, Sueli Fender (SP), Ailze Cunha, Leda Costa (RJ) Planejamento, Controle e Operações Diretor: Fabian S. Magalhães Eventos e Circulação Gerente de Eventos: Regina Bernardi Gerente de Produto: Viviane Ribeiro Gerente de Circulação - Avulsas: Andrea Abelleira Gerente de Circulação - Assinaturas: Viviane Ahrens Assinaturas Diretora de Operações de Atendimento ao Consumidor: Ana Dávalos Diretor de Vendas: Fernando Costa Em São Paulo: Redação e Correspondência: Av. das Nações Unidas, 7221, 20o andar, Pinheiros, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000, fax (11) 3037-2027 PUBLICIDADE São Paulo www.publiabril.com.br Classificados tel. 0800-7012066; Grande São Paulo, tel. 3037-2700 ESCRITÓRIOS E REPRESENTANTES DE PUBLICIDADE NO BRASIL: Central-SP: (11) 3037-6564 Bauru Gnottos Mídia e Representações Comerciais, tel. (14) 3227-0378, e-mail: gnottos@gnottosmidia.com.br Belém Midiasolution Belém, tel. (91) 3222-2303, e-mail: ana.midiasolution@veloxmail.com.br Belo Horizonte Escritório tel. (31) 3282-0630, fax (31) 3282-0632 Representante Triângulo Mineiro F&C Campos Consultoria e Assessoria Ltda., telefax (16) 3620-2702, cel. (16) 8111-8159, e-mail: fmc.rep@netsite.com.br Blumenau M. Marchi Representações, tel. (47) 3329-3820, telefax: (47) 3329-6169, e-mail: mauro@mmarchiabril.com.br Brasília Escritório: tels. (61) 3315-7554/55/56/57, fax (61) 3315-7558; Representante: Carvalhaw Marketing Ltda., tels. (61) 3426-7342, 3223-0736/7778, 3225-2946, fax (61) 3321-1943, e-mail: starmkt@uol.com.br Campinas CZ Press Com. e Representações, telefax (19) 3233-7175, e-mail: czpress@czpress.com.br Campo Grande Josimar Promoções Artísticas Ltda., tel. (67) 3382-2139, e-mail: karenb@josimarpromocoes.com.br Cuiabá Agronegócios Representações Comerciais, tels. (65) 9235-7446/9602-3419, e-mail: lucianooliveir@uol.com.br Curitiba Escritório: tels. (41) 3250-8000/8030/8040/8050/8080, fax (41) 3252-7110; Representante: Via Mídia Projetos Editoriais Mkt. e Repres. 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Núcleo Bem-Estar: Bons Fluidos, Saúde!, Vida Simples Núcleo Jovem: Almanaque Abril, Aventuras na História, Bizz, Capricho, Guia do Estudante, Loveteen, Mundo Estranho, Superinteressante Núcleo Infantil: Atividades, Disney, Recreio Núcleo Homem: Men’s Health, Playboy, Vip Núcleo Casa e Construção: Arquitetura e Construção, Casa Claudia Núcleo Celebridades: Bravo!, Contigo!, Minha Novela, Tititi Núcleo Motor Esportes: Frota S/A, Placar, Quatro Rodas Núcleo Turismo: Guias Quatro Rodas, National Geographic, Viagem & Turismo Fundação Victor Civita: Nova Escola INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES Coordinator for International Advertising: Global Advertising, Inc., 218 Olive Hill Lane, Woodside, California 94062. UNITED STATES: World Media Inc. (Conover Brown), 19 West 36th Street, 7th Floor, New York, New York 10018, tel. (212) 213-8383, fax (212) 213-8836; Charney/Palacios & Co., 9200 So. Dadeland Blvd, Suite 307, Miami, Florida 33156, tel. (305) 670-9450, fax (305) 670-9455. JAPAN: Shinano Internation, Inc., Akasaka Kyowa Bldg. 2F, 1-6-14 Akasaka, Minato-ku, Tokyo 107-0052, tel. 81-3-3584-6420, fax 81-3-3505-5628. TAIWAN: Lewis Int’l Media Service Co. Ltd. Floor 11-14 no 46, Sec. 2 Tun Hua South Road Taipei, tel. (02) 707-5519, fax (02) 709-8348. EXAME 906 (ISSN 0102-2881), ano 41, no 22, é uma publicação quinzenal da Editora Abril S.A. Edições anteriores: venda exclusiva em bancas, pelo preço da última edição em banca mais despesa de remessa. Solicite ao seu jornaleiro. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A. Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo. EXAME não admite publicidade redacional.
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Infra-estrutura campeã NÈLIO RODRIGUES/1 PLANO
Assim como o Brasil, a China também possui problemas graves de infra-estrutura, principalmente em áreas distantes das grandes metrópoles. Nas Olimpíadas, entretanto, os chineses esperam dar um show. Veja as principais obras.
Professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende explica as diferenças dos leilões de rodovias de outubro e dos anos 90.
PORTOS
TEH ENG KOON/AFP PHOTO
Risco ao comércio Apesar dos recordes de exportação, o Brasil não tem investido em portos. Veja a lista dos melhores e piores terminais do país.
TECNOLOGIA
Explosão do consumo chega à internet
DIVULGAÇÃO
PAULO LIEBERT/AE
O Brasil vive um boom de consumo graças à queda dos juros e ao aumento dos prazos dos empréstimos. Na web, esse fenômeno é ainda mais impressionante. Entre 2001 e 2006,o faturamento do e-commerce aumentou 700% e chegou a 6,4 bilhões de reais. Veja o raio X desse crescimento. INFRA-ESTRUTURA
RANKING
Foi mal
Os melhores por estado
Pesquisa de EXAME mostra quais as obras do governo que mais extrapolaram seus orçamentos iniciais. A eclusa de Tucuruí (foto), em construção, aparece na lista.
O Anuário de Infra-Estrutura traz dados sobre todos os estados brasileiros. Com base nessas informações, EXAME construiu rankings estaduais de acordo com diversos critérios, como participação no PIB, consumo de energia e número de linhas telefônicas.
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SAN MARINO
11/5/07
11:23 PM
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Brasil investimentos
O ano da infra-estrutura Com o PAC, o governo resgata a cultura do planejamento estratégico, cria uma agenda de crescimento e reconhece a importância crucial dos investimentos em infra-estrutura para tirar o país do marasmo econômico. Só falta colocar a teoria em prática Ernesto Yoshida
Ponte em construção em São Paulo: infra-estrutura de transporte está entre as prioridades do PAC
GERMANO LÜDERS
Abre
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Brasil investimentos
O ano da infra-estrutura Com o PAC, o governo resgata a cultura do planejamento estratégico, cria uma agenda de crescimento e reconhece a importância crucial dos investimentos em infra-estrutura para tirar o país do marasmo econômico. Só falta colocar a teoria em prática Ernesto Yoshida
Ponte em construção em São Paulo: infra-estrutura de transporte está entre as prioridades do PAC
GERMANO LÜDERS
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9:58 PM
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Brasil investimentos
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o dia 9 de outubro, ao ser informado pela ministrachefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sobre o resultado do leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo para a concessão de sete trechos de rodovias federais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se conteve. “Espetacular, Dilma!”, comemorou ele ao telefone, segundo relato publicado nos jornais. A euforia do presidente era compreensível. Pelo modelo adotado no leilão, o governo abriu mão da outorga, um prêmio pago pelas empresas concessionárias vencedoras da licitação. Em troca, as concessionárias reduziriam a tarifa de pedágio nas estradas que recebessem para administrar. A vencedora do leilão, a empreiteira espanhola OHL, que arrematou cinco dos sete lotes leiloados — entre eles os mais cobiçados, as rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt —, propôs diminuir o valor do pedágio em 65%, em média, sobre o preço máximo sugerido no edital da licitação. O desfecho desse leilão foi importante para o governo por vários motivos. Primeiro, destravou um processo que vinha se arrastando há uma década — o plano de passar para a gestão privada os sete trechos federais, totalizando 2 600 quilômetros, começou a ser desenhado em 1997, na presidência de Fernando Henrique Cardoso.
Segundo, a cobrança de pedágios mais baratos nas rodovias leiloadas no período da administração petista também fortalece o governo — o motorista vai pagar 99 centavos de pedágio na rodovia Fernão Dias, enquanto na Via Dutra, privatizada durante o governo de FHC, a tarifa custa 7,80 reais. Por fim, o até agora bemsucedido leilão dá um novo alento ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que vinha sendo criticado pela lentidão em apresentar resultados palpáveis e pela falta de mecanismos para atrair a participação do capital privado. Lançado em janeiro deste ano pelo presidente Lula, o PAC prevê investimentos de 504 bilhões de reais até 2010 em projetos de infra-estrutura. Com todas as suas falhas, ele tem o mérito de colocar a infra-estrutura no centro de debates no país. Nunca no Brasil se discutiram tantos projetos de usinas hidrelétricas, termelétricas, gasodutos, aeroportos, portos, rodovias e ferrovias. Com o PAC, o governo retoma o papel do Estado no planejamento estratégico e na definição das prioridades e cria uma agenda de crescimento para os pró-
ximos anos. A meta do programa é garantir as condições para a expansão da economia brasileira na casa de 4,5% neste ano e de 5% ao ano entre 2008 e 2010. O governo Lula não é o primeiro na história do país a apostar num programa de crescimento. Logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1947, o governo do general Eurico Gaspar Dutra fez a primeira tentativa de planejamento econômico estatal de longo prazo, com o plano Saúde, Alimentação, Transporte e Energia (Salte). Anos depois, em 1956, o presidente Juscelino Kubitschek lançou o Plano de Metas, com o objetivo audacioso de fazer o país crescer “50 anos em 5” — megalomania que se traduziu na construção de Brasília. No período do regime militar, o governo lançou o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) I e II, com projetos que visavam a integração nacional e com investimentos na indústria de base. Durante toda a década de 80 e início dos anos 90, o país sofreu com a espiral inflacionária e com a explosão de seu endividamento externo e interno, o que di-
14 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
JF DIORIO/AE
Leilão de concessões das rodovias federais, em outubro: 2 600 quilômetros de estradas passaram para a iniciativa privada
Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina: o sistema de terminais brasileiros precisa de novos investimentos
Dinheiro para dar a largada Compare os valores dos investimentos previstos pelo plano do governo e o montante que seria preciso aplicar para resolver os principais problemas de infra-estrutura INVESTIMENTOS DO PAC (2007-10) (em reais)
QUANTO SERIA NECESSÁRIO INVESTIR (em reais)
700 milhões
25,6 bilhões
2,7 bilhões
4,4 bilhões
3 bilhões
7,9 bilhões
Ferrovias
7,9 bilhões
86,7 bilhões
Rodovias
33,4 bilhões
93,5 bilhões
40 bilhões
220 bilhões
65,9 bilhões
75 bilhões
Hidrovias Portos Aeroportos
TARCÍSIO MATTOS/TEMPO EDITORIAL
Abre
Saneamento Geração de energia elétrica
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(3)
(2)
(1) Plano de Logística da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que não estabelece o prazo necessário para os investimentos (2) Plano Decenal de Expansão da Energia Elétrica (2006-2015), do Ministério de Minas e Energia (3) Estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV) para 20 anos
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 15
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Brasil investimentos
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o dia 9 de outubro, ao ser informado pela ministrachefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sobre o resultado do leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo para a concessão de sete trechos de rodovias federais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se conteve. “Espetacular, Dilma!”, comemorou ele ao telefone, segundo relato publicado nos jornais. A euforia do presidente era compreensível. Pelo modelo adotado no leilão, o governo abriu mão da outorga, um prêmio pago pelas empresas concessionárias vencedoras da licitação. Em troca, as concessionárias reduziriam a tarifa de pedágio nas estradas que recebessem para administrar. A vencedora do leilão, a empreiteira espanhola OHL, que arrematou cinco dos sete lotes leiloados — entre eles os mais cobiçados, as rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt —, propôs diminuir o valor do pedágio em 65%, em média, sobre o preço máximo sugerido no edital da licitação. O desfecho desse leilão foi importante para o governo por vários motivos. Primeiro, destravou um processo que vinha se arrastando há uma década — o plano de passar para a gestão privada os sete trechos federais, totalizando 2 600 quilômetros, começou a ser desenhado em 1997, na presidência de Fernando Henrique Cardoso.
Segundo, a cobrança de pedágios mais baratos nas rodovias leiloadas no período da administração petista também fortalece o governo — o motorista vai pagar 99 centavos de pedágio na rodovia Fernão Dias, enquanto na Via Dutra, privatizada durante o governo de FHC, a tarifa custa 7,80 reais. Por fim, o até agora bemsucedido leilão dá um novo alento ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que vinha sendo criticado pela lentidão em apresentar resultados palpáveis e pela falta de mecanismos para atrair a participação do capital privado. Lançado em janeiro deste ano pelo presidente Lula, o PAC prevê investimentos de 504 bilhões de reais até 2010 em projetos de infra-estrutura. Com todas as suas falhas, ele tem o mérito de colocar a infra-estrutura no centro de debates no país. Nunca no Brasil se discutiram tantos projetos de usinas hidrelétricas, termelétricas, gasodutos, aeroportos, portos, rodovias e ferrovias. Com o PAC, o governo retoma o papel do Estado no planejamento estratégico e na definição das prioridades e cria uma agenda de crescimento para os pró-
ximos anos. A meta do programa é garantir as condições para a expansão da economia brasileira na casa de 4,5% neste ano e de 5% ao ano entre 2008 e 2010. O governo Lula não é o primeiro na história do país a apostar num programa de crescimento. Logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1947, o governo do general Eurico Gaspar Dutra fez a primeira tentativa de planejamento econômico estatal de longo prazo, com o plano Saúde, Alimentação, Transporte e Energia (Salte). Anos depois, em 1956, o presidente Juscelino Kubitschek lançou o Plano de Metas, com o objetivo audacioso de fazer o país crescer “50 anos em 5” — megalomania que se traduziu na construção de Brasília. No período do regime militar, o governo lançou o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) I e II, com projetos que visavam a integração nacional e com investimentos na indústria de base. Durante toda a década de 80 e início dos anos 90, o país sofreu com a espiral inflacionária e com a explosão de seu endividamento externo e interno, o que di-
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JF DIORIO/AE
Leilão de concessões das rodovias federais, em outubro: 2 600 quilômetros de estradas passaram para a iniciativa privada
Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina: o sistema de terminais brasileiros precisa de novos investimentos
Dinheiro para dar a largada Compare os valores dos investimentos previstos pelo plano do governo e o montante que seria preciso aplicar para resolver os principais problemas de infra-estrutura INVESTIMENTOS DO PAC (2007-10) (em reais)
QUANTO SERIA NECESSÁRIO INVESTIR (em reais)
700 milhões
25,6 bilhões
2,7 bilhões
4,4 bilhões
3 bilhões
7,9 bilhões
Ferrovias
7,9 bilhões
86,7 bilhões
Rodovias
33,4 bilhões
93,5 bilhões
40 bilhões
220 bilhões
65,9 bilhões
75 bilhões
Hidrovias Portos Aeroportos
TARCÍSIO MATTOS/TEMPO EDITORIAL
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Saneamento Geração de energia elétrica
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(3)
(2)
(1) Plano de Logística da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que não estabelece o prazo necessário para os investimentos (2) Plano Decenal de Expansão da Energia Elétrica (2006-2015), do Ministério de Minas e Energia (3) Estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV) para 20 anos
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Brasil investimentos ficultou a implantação de planos de longo prazo. Com a estabilidade econômica trazida pelo Plano Real, em 1994, a tradição de planejamento estratégico foi retomada no governo de Fernando Henrique Cardoso, que lançou o Plano Plurianual (PPA), batizado de Brasil em Ação, de 1996 a 1999, e o plano Avança Brasil, de 2000 a 2003. Os dois programas, no entanto, não conseguiram garantir os recursos necessários para os investimentos e tiveram baixo índice de realização. Serviram, contudo, de base para a elaboração do PAC, que incorporou muitas obras inacabadas ou que não saíram do papel na gestão de FHC. No papel, o PAC é um plano muito mais detalhado do que o Avança Brasil. O Palácio do Planalto montou, na Casa Civil, 11 salas para monitorar o dia-a-dia das obras e dos projetos incluídos no programa. Essas salas alimentam de informações o grupo executivo do PAC, formado pelos ministros da Casa Civil, da Fazenda e do Planejamento. Até agora, o andamento do programa tem ocorrido num ritmo mais lento do que todos gos-
tariam. De acordo com o último balanço do PAC, divulgado pelo governo em setembro, haviam sido utilizados apenas 9,3% dos 14,8 bilhões de reais em verbas do Orçamento da União previstas para investir em 2007. Outros 45% estavam empenhados (comprometidos) com algum pagamento e o restante continuava aguardando destino. “A execução do PAC deveria ocorrer num ritmo mais acelerado. Se continuar como está, há um risco muito grande de o calendário das obras furar”, diz o pesquisador Paulo Resende, da Fundação Dom Cabral. Outro problema apontado pelos especialistas é que, diante da enorme carência de infra-estrutura no país, o PAC é insuficiente para recuperar décadas de atraso e resolver todos os gargalos mais urgentes. No setor de transportes, por exemplo, o programa do governo prevê investimentos de 58 bilhões de reais em quatro anos. Em setembro, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou seu Plano de Logística para o Brasil, um conjunto de projetos no valor de 224 bilhões de reais — quase quatro vezes mais que o
As obras do Mundial Especialistas estimam que serão necessários 5 bilhões de dólares com reformas e construção de estádios e outros projetos de infra-estrutura para preparar o país para a realização da Copa de 2014 ma das principais críticas que se faz ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é que seu horizonte — de quatro anos — é estreito demais para atacar os principais gargalos da infra-estrutura, cujas obras mais importantes têm prazo de execução mais longo que o mandato de um governo. A recente escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo de Futebol em 2014, no entanto, deve obrigar o país a realizar uma série de novos investimentos. Segundo estimativas dos especialistas, serão necessários no mínimo 5 bilhões de dólares para preparar o país para o torneio. “Vamos precisar do PAC 2 ou de um PAC específico para a Copa”, diz o engenheiro José Roberto Bernasconi, presidente nacional do Sindicato da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco). Segundo ele, tomando como referência outros países que sediaram grandes eventos esportivos, o Brasil terá oportunidade única de obter financiamentos e atrair investimentos para melhorar a infra-estrutura das cidades que vão abrigar os jogos. Em todas elas será preciso melhorar a infra-estrutura de transportes, saneamento, energia e telecomunicações, além dos estádios e do com-
U
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plexo hoteleiro. Para Bernasconi, o Brasil deve aprender com os erros que cometeu na organização dos Jogos Pan-Americanos deste ano. “O estádio do Engenhão, construído especialmente para o evento no Rio de Janeiro, é magnífico, mas seu entorno não mudou nada”, diz o engenheiro. “É preciso aproveitar a Copa para melhorar não só os estádios mas toda a infra-estrutura.”
SEVERINO SILVA /AG. O DIA
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O Maracanã em jogo do Brasil: só o estádio não basta
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Usina de Xingó, no rio São Francisco: a capacidade de geração de energia do país precisa crescer 6,5% ao ano
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previsto pelo PAC. “Não é um exagero, se pensarmos que a Índia, por exemplo, investiu 100 bilhões de dólares em transportes no ano passado”, diz Clésio Andrade, presidente da CNT. No setor de energia, dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que, nas duas últimas décadas, o consumo de energia cresceu a taxas superiores à da expansão da economia. Enquanto o PIB brasileiro aumentou, em média, 1,9% ao ano entre 1980 e 2003, a demanda energética cresceu 2,5% ao ano. Se a economia continuar seguindo esse comportamento, para o Brasil crescer 5% ao ano, como pretende o PAC, sua capacidade de geração de energia teria de crescer anualmente 6 353 megawatts, o que levaria a um crescimento da oferta de 6,5% ao ano. Os investimentos do PAC, no entanto, prevêem acréscimo anual de 3 096 megawatts, ou 3,1% ao ano. Ou seja, o PAC é um bom programa se for encarado como o primeiro passo para o governo começar a eliminar as graves deficiências da infra-estrutura brasileira. Só o primeiro passo. Com reportagem de Maria Fernanda Ziegler
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Transportes engenharia
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UMA DAS REGIÕES MAIS
inóspitas da América do Sul, um exército de aproximadamente 3 800 operários enfrenta no momento altitudes superiores a 4 000 metros, avalanches de lama e temperaturas que variam, num mesmo dia, de 15 graus negativos a 20 positivos. Eles estão empenhados em terminar a construção da rodovia Transoceânica, que vai abrir um caminho para a circulação de mercadorias entre o Brasil e o oceano Pacífico. A conclusão dessa estrada representa uma das maiores epopéias de engenharia já realizadas no continente — o que não é pouco em terras onde já foi erguida Itaipu, a gigante brasiguaia que reinou por quase duas décadas como a mais potente hidrelétrica do mundo, até ser desbancada nos últimos anos pela chinesa Três Gargantas. A idéia da Transoceânica começou a sair do papel no início da década de 90. O trajeto de 2 600 quilômetros liga Rio Branco, a capital do Acre, aos portos peruanos de Ilo, Matarani e San Juan de Marcona. A parte brasileira do traçado, um total de 344 quilômetros, foi concluída em 2002. Resta agora executar o trecho final, muito mais longo, complexo e desafiador. “É um trabalho faraônico. Não existe nada desse porte sendo feito hoje na América Latina”, afirma Luiz Weyll, diretor de contrato da Odebrecht, uma das construtoras brasileiras responsáveis pelo projeto, que tem prazo de término previsto para 2011 e custo de cerca de 1,8 bilhão de dólares. Até a chegada ao Pacífico, o trajeto exige que sejam vencidos dois enormes
Epopéia para o Pacífico Cerca de 3 800 trabalhadores enfrentam os perigos e desafios da floresta Amazônica e da cordilheira dos Andes. O objetivo é abrir o trecho final do caminho que vai levar os produtos brasileiros até os portos peruanos Tiago Cordeiro
Trecho brasileiro da Transoceânica: 2 600 quilômetros por uma das regiões mais isoladas e inóspitas do continente sul-americano
MARCELO VIGNERON/DIVULGAÇÃO
A nova rota para o comércio exterior O traçado de 2600 quilômetros da rodovia Transoceânica começa em Rio Branco, no Acre, e termina em três portos peruanos
obstáculos naturais. Um deles é a Amazônia peruana, com sua vegetação densa e temperaturas escaldantes na maior parte do ano. Apesar das dificuldades, a brigada que trabalha por ali tem ao menos o consolo de estar ao nível do mar. Boa parte de seus colegas encontra-se em situação mais desconfortável, executando tarefas perigosas na monumental cordilheira dos Andes, que tem 8 000 quilômetros de extensão e atinge quase 7 000 metros de altura em seu ponto máximo, o pico Aconcágua. Nos canteiros de obras da Transoceânica localizados nessa região, os operários usam máscaras de oxigênio para se proteger do ar rarefeito. Dois terços das operações são executadas a 3 500 metros acima do nível do mar, em média. O projeto de engenharia tem ainda um trecho que se esgueira pelas encostas andinas a 4 870 metros de altitude. Será a parte mais alta da estrada. Como o acesso ao local é muito precário, nem sempre os caminhões conseguem subir as montanhas com as máquinas e os equipamentos mais pesados. Por isso, muitas vezes, elas são desmontadas ou carregadas por avião. Nos canteiros de obras das regiões mais altas, a rotina de trabalho é curta. As atividades começam às 10 da manhã e se encerram às 4 da tarde, de modo a aproveitar o período em que o clima está mais quente. Fora dessa janela temporal é quase impossível fazer qualquer coisa. Quando o ponteiro do termômetro encontra-se abaixo de 10 graus positivos, o asfalto esfria tão rápido que fica totalmente trincado e imprestável para o uso. Na época das chuvas, é preciso construir uma espécie de túnel para proteger o tre-
BRASIL ACRE Rio Branco Assis Brasil Inapari
PERU Pte. Inambari Urcos Azángaro San Juan de Marcona Matarani
Ilo
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inóspitas da América do Sul, um exército de aproximadamente 3 800 operários enfrenta no momento altitudes superiores a 4 000 metros, avalanches de lama e temperaturas que variam, num mesmo dia, de 15 graus negativos a 20 positivos. Eles estão empenhados em terminar a construção da rodovia Transoceânica, que vai abrir um caminho para a circulação de mercadorias entre o Brasil e o oceano Pacífico. A conclusão dessa estrada representa uma das maiores epopéias de engenharia já realizadas no continente — o que não é pouco em terras onde já foi erguida Itaipu, a gigante brasiguaia que reinou por quase duas décadas como a mais potente hidrelétrica do mundo, até ser desbancada nos últimos anos pela chinesa Três Gargantas. A idéia da Transoceânica começou a sair do papel no início da década de 90. O trajeto de 2 600 quilômetros liga Rio Branco, a capital do Acre, aos portos peruanos de Ilo, Matarani e San Juan de Marcona. A parte brasileira do traçado, um total de 344 quilômetros, foi concluída em 2002. Resta agora executar o trecho final, muito mais longo, complexo e desafiador. “É um trabalho faraônico. Não existe nada desse porte sendo feito hoje na América Latina”, afirma Luiz Weyll, diretor de contrato da Odebrecht, uma das construtoras brasileiras responsáveis pelo projeto, que tem prazo de término previsto para 2011 e custo de cerca de 1,8 bilhão de dólares. Até a chegada ao Pacífico, o trajeto exige que sejam vencidos dois enormes
Epopéia para o Pacífico Cerca de 3 800 trabalhadores enfrentam os perigos e desafios da floresta Amazônica e da cordilheira dos Andes. O objetivo é abrir o trecho final do caminho que vai levar os produtos brasileiros até os portos peruanos Tiago Cordeiro
Trecho brasileiro da Transoceânica: 2 600 quilômetros por uma das regiões mais isoladas e inóspitas do continente sul-americano
MARCELO VIGNERON/DIVULGAÇÃO
A nova rota para o comércio exterior O traçado de 2600 quilômetros da rodovia Transoceânica começa em Rio Branco, no Acre, e termina em três portos peruanos
obstáculos naturais. Um deles é a Amazônia peruana, com sua vegetação densa e temperaturas escaldantes na maior parte do ano. Apesar das dificuldades, a brigada que trabalha por ali tem ao menos o consolo de estar ao nível do mar. Boa parte de seus colegas encontra-se em situação mais desconfortável, executando tarefas perigosas na monumental cordilheira dos Andes, que tem 8 000 quilômetros de extensão e atinge quase 7 000 metros de altura em seu ponto máximo, o pico Aconcágua. Nos canteiros de obras da Transoceânica localizados nessa região, os operários usam máscaras de oxigênio para se proteger do ar rarefeito. Dois terços das operações são executadas a 3 500 metros acima do nível do mar, em média. O projeto de engenharia tem ainda um trecho que se esgueira pelas encostas andinas a 4 870 metros de altitude. Será a parte mais alta da estrada. Como o acesso ao local é muito precário, nem sempre os caminhões conseguem subir as montanhas com as máquinas e os equipamentos mais pesados. Por isso, muitas vezes, elas são desmontadas ou carregadas por avião. Nos canteiros de obras das regiões mais altas, a rotina de trabalho é curta. As atividades começam às 10 da manhã e se encerram às 4 da tarde, de modo a aproveitar o período em que o clima está mais quente. Fora dessa janela temporal é quase impossível fazer qualquer coisa. Quando o ponteiro do termômetro encontra-se abaixo de 10 graus positivos, o asfalto esfria tão rápido que fica totalmente trincado e imprestável para o uso. Na época das chuvas, é preciso construir uma espécie de túnel para proteger o tre-
BRASIL ACRE Rio Branco Assis Brasil Inapari
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Abrigo para continuar os trabalhos mesmo durante a época das chuvas (acima) e outro canteiro de obras do rio Olmos: ao lado da Transoceânica, o projeto é um dos grandes empreendimentos tocados por empresas brasileiras na América do Sul
por outros 305 quilômetros. As obras dos demais trechos estão a cargo do governo peruano. Como a rodovia Transoceânica pode se transformar numa rota importante para o comércio exterior brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em 2003 um acordo para financiar 450 milhões de dólares da construção. O governo do Acre, por exemplo, quer vender a nova estrada como uma alternativa ao canal do Panamá para o escoamento de mercadorias. A construção da estrada sofre críticas de algumas ONGs, que acusam o governo peruano de não fazer os devidos estudos de impacto da obra na floresta Amazônica, na cordilheira dos Andes e nas comunidades indígenas que vivem na região. Apesar dos alertas dos ambientalistas, o investimento conta com o apoio maciço da população local, que enxerga no empreendimento uma oportunidade única de sair de uma situação de isolamento provocada pela barreira
da cordilheira dos Andes. Para o país, a construção é vista também como um bom caminho para estreitar as relações comerciais com o Brasil, sobretudo no momento em que o Peru vive uma boa fase econômica, com baixa inflação e crescimento. No ano passado, por exemplo, o país registrou uma evolução de 8% do produto interno bruto (PIB), uma das maiores taxas da América do Sul. As construtoras brasileiras já estão acostumadas a fazer negócios no Peru. Elas começaram a montar escritórios de representação no país a partir da década de 80 para disputar concorrências de grandes projetos. Os negócios começaram bem, mas acabaram minguando nos anos 90, muito em razão da grave crise econômica que tomou conta do país. Depois de colocar as contas em ordem nos últimos anos, o país retomou a capacidade de investir e as obras voltaram. A Odebrecht é uma das construtoras brasileiras que mais vêm se aproveitando do momento. Entre outras coisas, ela é responsável pelo Transvase Olmos, que consiste na construção de um túnel de 19,3 quilômetros de extensão, escavado dentro de uma montanha na região de Olmos, ao norte do Peru. A obra vai ajudar a transpor parte das águas dos rios Hancabamba para o Olmos, que hoje fica seco boa parte do ano. O contrato foi assinado em julho de 2004, com investimento previsto de 185 milhões de dólares. O Transvase deve ficar pronto até 2010. É um trabalho importante, mas que fica menor quando comparado à epopéia da construção da rodovia Transoceânica.
Obstáculos pelo caminho As principais dificuldades enfrentadas pelas empreiteiras brasileiras para abrir estradas na região dos Andes CHUVA
ALTITUDE Os trabalhadores têm dificuldade em se adaptar a altitudes que passam dos 4 000 metros. Há casos de engenheiros brasileiros obrigados a abandonar as obras por causa das conseqüências do ar rarefeito HOLANDA CAVALVANTII/DIVULGAÇÃO
cho recém-pavimentado. Outra questão que torna o trabalho ali diferente é o risco envolvido na operação. Mesmo com a adoção de todos os cuidados com a segurança, é impossível evitar os acidentes numa região onde as forças da natureza agem de forma imprevisível. Desabamentos de grandes massas de água e lodo das montanhas são constantes. “Felizmente, por ser lentos, eles não provocam muitos danos”, diz Marcos Wanderley, diretor da divisão do Peru da Andrade Gutierrez, outra construtora nacional envolvida na epopéia do Pacífico. Desde o início das obras, foram registrados dois acidentes fatais. É um número baixo diante do total de pessoas envolvidas no trabalho, mas demonstra como algumas situações podem sair facilmente do controle na região andina. A Odebrecht sofreu essas duas baixas. Em maio deste ano, num trecho a 3 000 metros de altitude, um ajudante de pedreiro foi atropelado por um caminhão que descia a montanha desgovernado, em marcha à ré. No outro episódio, ocorrido em novembro passado, um desabamento soterrou dezenas de veículos. Um encarregado de serviço não conseguiu escapar a tempo. Mesmo quando estiver pronta, a estrada terá trechos bastante perigosos para os motoristas. Em alguns deles, a inclinação chega a 45 graus, exigindo que os carros passem a uma velocidade máxima de 40 quilômetros por hora para garantir a segurança. Apesar dos problemas de tráfego, será possível percorrer toda a parte peruana da estrada em cerca de 40 horas. Hoje, só veículos com tração 4x4 conseguem vencer o trajeto, num tempo de viagem muito maior. Boa parte do trecho final da rodovia Transoceânica está sendo tocada por dois consórcios comandados por construtoras brasileiras. Eles são responsáveis por 1000 quilômetros da estrada e foram contratados por meio de parcerias públicoprivadas (PPPs). Em sociedade com três companhias peruanas, a Odebrecht cuida de 710 quilômetros. O outro grupo, formado por Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, responde
DIVULGAÇÃO
Transportes engenharia
PONTES ESTREITAS
Durante oito meses do ano, a região da estrada está sujeita a grandes avalanches de água e lama, conhecidas no Peru como uaicos. A qualquer hora do dia, toneladas de terra desabam sem aviso VARIAÇÃO DE TEMPERATURA
Para chegar ao local de difícil acesso de boa parte dos canteiros das obras, as empreiteiras tiveram de construir ou refazer várias pontes, que eram estreitas demais para a passagem das máquinas
No inverno, é comum que a temperatura varie, em um mesmo dia, de 15 graus negativos a 20 positivos. O frio congela o radiador dos veículos e faz com que o concreto trinque
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Abrigo para continuar os trabalhos mesmo durante a época das chuvas (acima) e outro canteiro de obras do rio Olmos: ao lado da Transoceânica, o projeto é um dos grandes empreendimentos tocados por empresas brasileiras na América do Sul
por outros 305 quilômetros. As obras dos demais trechos estão a cargo do governo peruano. Como a rodovia Transoceânica pode se transformar numa rota importante para o comércio exterior brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em 2003 um acordo para financiar 450 milhões de dólares da construção. O governo do Acre, por exemplo, quer vender a nova estrada como uma alternativa ao canal do Panamá para o escoamento de mercadorias. A construção da estrada sofre críticas de algumas ONGs, que acusam o governo peruano de não fazer os devidos estudos de impacto da obra na floresta Amazônica, na cordilheira dos Andes e nas comunidades indígenas que vivem na região. Apesar dos alertas dos ambientalistas, o investimento conta com o apoio maciço da população local, que enxerga no empreendimento uma oportunidade única de sair de uma situação de isolamento provocada pela barreira
da cordilheira dos Andes. Para o país, a construção é vista também como um bom caminho para estreitar as relações comerciais com o Brasil, sobretudo no momento em que o Peru vive uma boa fase econômica, com baixa inflação e crescimento. No ano passado, por exemplo, o país registrou uma evolução de 8% do produto interno bruto (PIB), uma das maiores taxas da América do Sul. As construtoras brasileiras já estão acostumadas a fazer negócios no Peru. Elas começaram a montar escritórios de representação no país a partir da década de 80 para disputar concorrências de grandes projetos. Os negócios começaram bem, mas acabaram minguando nos anos 90, muito em razão da grave crise econômica que tomou conta do país. Depois de colocar as contas em ordem nos últimos anos, o país retomou a capacidade de investir e as obras voltaram. A Odebrecht é uma das construtoras brasileiras que mais vêm se aproveitando do momento. Entre outras coisas, ela é responsável pelo Transvase Olmos, que consiste na construção de um túnel de 19,3 quilômetros de extensão, escavado dentro de uma montanha na região de Olmos, ao norte do Peru. A obra vai ajudar a transpor parte das águas dos rios Hancabamba para o Olmos, que hoje fica seco boa parte do ano. O contrato foi assinado em julho de 2004, com investimento previsto de 185 milhões de dólares. O Transvase deve ficar pronto até 2010. É um trabalho importante, mas que fica menor quando comparado à epopéia da construção da rodovia Transoceânica.
Obstáculos pelo caminho As principais dificuldades enfrentadas pelas empreiteiras brasileiras para abrir estradas na região dos Andes CHUVA
ALTITUDE Os trabalhadores têm dificuldade em se adaptar a altitudes que passam dos 4 000 metros. Há casos de engenheiros brasileiros obrigados a abandonar as obras por causa das conseqüências do ar rarefeito HOLANDA CAVALVANTII/DIVULGAÇÃO
cho recém-pavimentado. Outra questão que torna o trabalho ali diferente é o risco envolvido na operação. Mesmo com a adoção de todos os cuidados com a segurança, é impossível evitar os acidentes numa região onde as forças da natureza agem de forma imprevisível. Desabamentos de grandes massas de água e lodo das montanhas são constantes. “Felizmente, por ser lentos, eles não provocam muitos danos”, diz Marcos Wanderley, diretor da divisão do Peru da Andrade Gutierrez, outra construtora nacional envolvida na epopéia do Pacífico. Desde o início das obras, foram registrados dois acidentes fatais. É um número baixo diante do total de pessoas envolvidas no trabalho, mas demonstra como algumas situações podem sair facilmente do controle na região andina. A Odebrecht sofreu essas duas baixas. Em maio deste ano, num trecho a 3 000 metros de altitude, um ajudante de pedreiro foi atropelado por um caminhão que descia a montanha desgovernado, em marcha à ré. No outro episódio, ocorrido em novembro passado, um desabamento soterrou dezenas de veículos. Um encarregado de serviço não conseguiu escapar a tempo. Mesmo quando estiver pronta, a estrada terá trechos bastante perigosos para os motoristas. Em alguns deles, a inclinação chega a 45 graus, exigindo que os carros passem a uma velocidade máxima de 40 quilômetros por hora para garantir a segurança. Apesar dos problemas de tráfego, será possível percorrer toda a parte peruana da estrada em cerca de 40 horas. Hoje, só veículos com tração 4x4 conseguem vencer o trajeto, num tempo de viagem muito maior. Boa parte do trecho final da rodovia Transoceânica está sendo tocada por dois consórcios comandados por construtoras brasileiras. Eles são responsáveis por 1000 quilômetros da estrada e foram contratados por meio de parcerias públicoprivadas (PPPs). Em sociedade com três companhias peruanas, a Odebrecht cuida de 710 quilômetros. O outro grupo, formado por Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, responde
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Transportes engenharia
PONTES ESTREITAS
Durante oito meses do ano, a região da estrada está sujeita a grandes avalanches de água e lama, conhecidas no Peru como uaicos. A qualquer hora do dia, toneladas de terra desabam sem aviso VARIAÇÃO DE TEMPERATURA
Para chegar ao local de difícil acesso de boa parte dos canteiros das obras, as empreiteiras tiveram de construir ou refazer várias pontes, que eram estreitas demais para a passagem das máquinas
No inverno, é comum que a temperatura varie, em um mesmo dia, de 15 graus negativos a 20 positivos. O frio congela o radiador dos veículos e faz com que o concreto trinque
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07. angra
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HANNU HUOVILA
Energia usinas atômicas
Usina em construção na ilha de Olkiluoto, na Finlândia: capaz de resistir ao impacto de um Boeing 747
O renascimento nuclear A retomada mundial de investimentos na área inclui tecnologias para reduzir os riscos de acidentes e problemas ambientais Fábio Varsano
OS ÚLTIMOS ANOS, AS USI-
N
nas nucleares deixaram de ser sinônimo de ameaça de hecatombe ambiental e passaram a ser vistas como alternativa viável para a geração de energia. Diante do agravamento do problema do aquecimento global, a energia atômica passou a ser encarada como um mal menor. Hoje, fazem parte dessa corrente de opinião inclusive alas mais pragmáticas do movimento ambientalista. Enquanto a geração de energia pela queima de petróleo produz em média 680 gramas de dióxido de carbono por quilowatt-hora e pela de carvão 720 gramas, a nuclear produz ape-
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nas 2 gramas. Atualmente, há 443 usinas do tipo em operação no mundo. Outras 37 estão sendo construídas em diversos países (veja quadro ao lado). Um dos símbolos do renascimento da indústria nuclear está se materializando na ilha de Olkiluoto, na Finlândia. Ali vem sendo erguida a primeira central atômica da Europa desde o pior acidente nuclear da história, em Chernobyl, na antiga União Soviética, em 1986. Com orçamento de 4,5 bilhões de dólares, a usina de Olkiluoto será a primeira no Velho Continente a contar com um reator de terceira geração, que promete ser mais seguro e econômico que as versões anteriores. Além de reduzir os riscos de vazamentos, a blindagem em torno do
equipamento é tão resistente que será capaz de suportar o choque de um Boeing 747. A previsão é que a usina comece a funcionar em 2010. Embora a obra finlandesa represente o que existe atualmente de mais avançado nessa área, sobretudo no que diz respeito ao sistema de segurança, alguns especialistas afirmam que a grande inovação tecnológica ocorrerá mesmo com a entrada em operação da usina japonesa de Monju. Localizada em Tsuruga, 400 quilômetros a oeste de Tóquio, já é considerada uma usina de quarta geração, a primeira do mundo com um reator que reaproveita a matéria-prima — urânio e plutônio — excedente de outras centrais para gerar energia. Ou se-
A geografia atômica O mundo tem hoje 443 usinas e mais 37 em construção QUEM TEM MAIS USINAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 24
EUA França Japão Grã-Bretanha Rússia Canadá Alemanha Coréia Índia Ucrânia Brasil
QUEM ESTÁ CONSTRUINDO MAIS 104 59 54 32 30 20 19 16 14 13 2
1 China 2 Índia Rússia 3 Coréia 4 Japão 5 República Checa Irã 6 Finlândia Taiwan Coréia do Norte
7 6 6 4 3 2 2 1 1 1
Fonte: International Nuclear Safety Center
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07. angra
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HANNU HUOVILA
Energia usinas atômicas
Usina em construção na ilha de Olkiluoto, na Finlândia: capaz de resistir ao impacto de um Boeing 747
O renascimento nuclear A retomada mundial de investimentos na área inclui tecnologias para reduzir os riscos de acidentes e problemas ambientais Fábio Varsano
OS ÚLTIMOS ANOS, AS USI-
N
nas nucleares deixaram de ser sinônimo de ameaça de hecatombe ambiental e passaram a ser vistas como alternativa viável para a geração de energia. Diante do agravamento do problema do aquecimento global, a energia atômica passou a ser encarada como um mal menor. Hoje, fazem parte dessa corrente de opinião inclusive alas mais pragmáticas do movimento ambientalista. Enquanto a geração de energia pela queima de petróleo produz em média 680 gramas de dióxido de carbono por quilowatt-hora e pela de carvão 720 gramas, a nuclear produz ape-
24 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
nas 2 gramas. Atualmente, há 443 usinas do tipo em operação no mundo. Outras 37 estão sendo construídas em diversos países (veja quadro ao lado). Um dos símbolos do renascimento da indústria nuclear está se materializando na ilha de Olkiluoto, na Finlândia. Ali vem sendo erguida a primeira central atômica da Europa desde o pior acidente nuclear da história, em Chernobyl, na antiga União Soviética, em 1986. Com orçamento de 4,5 bilhões de dólares, a usina de Olkiluoto será a primeira no Velho Continente a contar com um reator de terceira geração, que promete ser mais seguro e econômico que as versões anteriores. Além de reduzir os riscos de vazamentos, a blindagem em torno do
equipamento é tão resistente que será capaz de suportar o choque de um Boeing 747. A previsão é que a usina comece a funcionar em 2010. Embora a obra finlandesa represente o que existe atualmente de mais avançado nessa área, sobretudo no que diz respeito ao sistema de segurança, alguns especialistas afirmam que a grande inovação tecnológica ocorrerá mesmo com a entrada em operação da usina japonesa de Monju. Localizada em Tsuruga, 400 quilômetros a oeste de Tóquio, já é considerada uma usina de quarta geração, a primeira do mundo com um reator que reaproveita a matéria-prima — urânio e plutônio — excedente de outras centrais para gerar energia. Ou se-
A geografia atômica O mundo tem hoje 443 usinas e mais 37 em construção QUEM TEM MAIS USINAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 24
EUA França Japão Grã-Bretanha Rússia Canadá Alemanha Coréia Índia Ucrânia Brasil
QUEM ESTÁ CONSTRUINDO MAIS 104 59 54 32 30 20 19 16 14 13 2
1 China 2 Índia Rússia 3 Coréia 4 Japão 5 República Checa Irã 6 Finlândia Taiwan Coréia do Norte
7 6 6 4 3 2 2 1 1 1
Fonte: International Nuclear Safety Center
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KYODO NEWS
VANDERLEI ALMEIDA/AFP
Energia usinas atômicas
O interior de Angra 2 (à esq.) e o protótipo de Monju, no Japão: a tecnologia brasileira está defasada em relação aos países mais modernos
ja, ela recicla grande parte do lixo radiativo produzido por usinas. A reutilização dos detritos representa um grande salto na evolução das usinas, pois ajuda a reduzir um dos maiores pesadelos da indústria nuclear: o destino dos rejeitos radiativos. “Monju é o que há de mais moderno em termos de projeto de reator em todo o mundo”, afirma Francisco Rondinelli, presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben). A desvantagem da usina japonesa é o alto custo — cerca de 6 bilhões de dólares já foram gastos na construção de Monju. O protótipo do reator começou a ser construído em 1986. O programa foi interrompido em 1999, quando uma falha no sistema de resfriamento do reator provocou um incêndio. Há dois anos, os japoneses retomaram as obras, incorporando novos mecanismos de segurança. Se não houver outros percalços, a usina deve entrar em operação em 2008. Para que um reator desse tipo seja economicamente viável, é preciso haver gran-
de quantidade de resíduos radiativos para ser reprocessados. Não é o caso do Brasil, que conta apenas com a produção das usinas Angra 1 e Angra 2 — e somente agora ensaia a retomada da construção de Angra 3. O sinal positivo para isso foi dado em agosto deste ano, quando o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) determinou que a Eletrobrás e a sua subsidiária Eletronuclear retomem a construção de Angra 3. As obras dessa usina foram paralisadas em 1986, ainda na fase de instalação das fundações. Antes que operários reiniciem os trabalhos, porém, o CNPE determinou a contratação de uma empresa independente para elaborar um estudo de viabilidade econômica do empreendimento. A escolhida para o serviço foi a consultoria suíça Colenco, que deve entregar seu relatório em dezembro. O superintendente de gerenciamento de empreendimentos da Eletronuclear, Luiz Manuel Messias, acredita que o estudo não trará surpresas. “Tão logo seja dado o aval, reiniciaremos a construção”, diz ele.
26 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
A previsão é que Angra 3 fique pronta em 2014. Sua maior diferença em relação às duas usinas que a antecederam é que a futura central deverá incorporar inovações na operação dos equipamentos. Em Angra 1, muitas das máquinas funcionam com chaves e manivelas. Em Angra 2, a automação é maior. Para Angra 3, a tendência é o uso da tecnologia digital, com menor interferência humana. O novo sistema deve se traduzir em menor custo de manutenção e operação. Apesar dos avanços em relação às suas antecessoras nacionais, Angra 3 está longe da modernidade de projetos como o da usina de Olkiluoto. Para Rondinelli, da Aben, seria um contra-senso mudar o projeto brasileiro a esta altura. “O custo-benefício não valeria a pena”, afirma. “Quando o Brasil construir sua quarta usina, aí sim poderá ter uma da mesma geração de Olkiluoto.” Pelas contas da Eletronuclear, 30% do necessário para a implantação de Angra 3 já foi providenciado. Até agora foram gastos 750 milhões de dólares na compra de 13 500 toneladas de equipamentos. Para o restante, o investimento necessário é de 7,3 bilhões de reais. A nova usina vai gerar 1 350 megawatts. Com isso, a capacidade das três usinas do complexo de Angra aumentará para 3 357 megawatts, o suficiente para suprir 80% da energia consumida pelo estado do Rio de Janeiro. Parece pouco pelo tamanho continental do Brasil, mas é uma contribuição importante para ajudar a evitar um colapso caso a demanda de energia continue crescendo no ritmo atual.
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Energia tecnologia
A briga pela liderança do etanol
Usina em Pirassununga: multiplicação da capacidade de produção
Brasil e Estados Unidos disputam qual será o primeiro país a produzir álcool de celulose — quem vencer a corrida terá a supremacia do mercado mundial desse combustível Laura Lopes que país ocupa a liderança do mercado mundial de etanol? Para alguns, a resposta óbvia é o Brasil. Afinal, o país tem o menor preço de produção do mercado, 22 centavos de dólar por litro (ante 30 centavos dos Estados Unidos), além de vastas áreas disponíveis para o plantio de matéria-prima. Outros dirão que são os Estados Unidos, atuais donos da maior produção anual, algo em torno de 20 bilhões de litros de combustível. Nos próximos anos, essa pergunta não deve mais gerar tanta dúvida. Os dois países estão em meio a uma briga que deve assegurar ao vencedor a liderança isolada do mercado de álcool. A diferença é que, dessa vez, a disputa não se dará nas plantações de cana-de-açúcar e milho ou nas usinas — mas, sim, em laboratórios altamente sofisticados. O que cientistas estudam hoje é uma forma de transformar capim, palha de milho, lascas de madeira e dezenas de outras fontes de celulose em álcool. Conhecido como etanol celulósico, esse tipo de biocombustível aproveita os restos do processo industrial para gerar energia — no caso da cana-de-açúcar, a produtividade pode dobrar na mesma área plantada. “Isso faz com que a gente aproveite ao máximo a terra disponível”, afirma Alberto de Oliveira Fontes, coordenador do Programa de Energias Renováveis da Petrobras. Embora já existam projetos ex-
perimentais de produção de etanol celulósico no Brasil e nos Estados Unidos, o grande desafio é tornar a empreitada economicamente viável. Em termos de investimentos em pesquisa, os americanos, que desbancaram o Brasil no posto de maior produtor mundial de etanol em 2006, estão na frente. Só em 2007, foram canalizados nos Estados Unidos cerca de 1,5 bilhão de dólares para as pesquisas no setor (veja quadro). O dinheiro vem de empresas como a British Petroleum, que anunciou a doação de um terço dessa quantia à Univer-
sidade da Califórnia, em Berkeley, para estudos que têm como objetivo encontrar maneiras mais eficientes de transformar a celulose em açúcar e, depois, em combustível. O governo americano também aposta no futuro do etanol celulósico. Por meio do Departamento de Energia, liberou 385 milhões de dólares para financiar as pesquisas de projetos que trabalham para fazer com que o etanol com base em palha e lascas de madeira seja viável em escala industrial. Entre essas empresas, a que se encontra num estágio mais avançado é a Iogen Biorefi-
DIVULGAÇÃO
R
ESPONDA SEM PESTANEJAR:
Eles investem quase quatro vezes mais A diferença entre o Brasil e os Estados Unidos na corrida pelo etanol celulósico BRASIL
ROBERTO SETTON
etanol
José Luiz Olivério, da Dedini: 100 milhões em investimento no etanol de celulose
30 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
ESTADOS UNIDOS
Linha de pesquisa
O bagaço de cana, abundante no país, é a principal matéria-prima. Para ser transformado em etanol, passa por processos químicos resultantes da ação de ácidos ou de bactérias geneticamente modificadas
Apostam em várias fontes de material celulósico, como palha de milho, trigo ou lascas de madeira, que se transformam em etanol por processo termoquímico, pela ação de ácidos ou de bactérias geneticamente modificadas
Principais empresas envolvidas
Biocell/Votorantim, Dedini, Petrobras
Abengoa, Iogen(1), Verenium
Total de investimentos anunciados em pesquisa
400 milhões de dólares
1,5 bilhão de dólares
(2)
(3)
(1) Empresa com sede no Canadá, mas que também atua nos EUA (2) Inclui verba para a pesquisa de biocombustíveis em geral (3) Inclui fundos de capital de risco Fontes: Finep, Fapesp, Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil e Departamento de Energia dos Estados Unidos
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Energia tecnologia
A briga pela liderança do etanol
Usina em Pirassununga: multiplicação da capacidade de produção
Brasil e Estados Unidos disputam qual será o primeiro país a produzir álcool de celulose — quem vencer a corrida terá a supremacia do mercado mundial desse combustível Laura Lopes que país ocupa a liderança do mercado mundial de etanol? Para alguns, a resposta óbvia é o Brasil. Afinal, o país tem o menor preço de produção do mercado, 22 centavos de dólar por litro (ante 30 centavos dos Estados Unidos), além de vastas áreas disponíveis para o plantio de matéria-prima. Outros dirão que são os Estados Unidos, atuais donos da maior produção anual, algo em torno de 20 bilhões de litros de combustível. Nos próximos anos, essa pergunta não deve mais gerar tanta dúvida. Os dois países estão em meio a uma briga que deve assegurar ao vencedor a liderança isolada do mercado de álcool. A diferença é que, dessa vez, a disputa não se dará nas plantações de cana-de-açúcar e milho ou nas usinas — mas, sim, em laboratórios altamente sofisticados. O que cientistas estudam hoje é uma forma de transformar capim, palha de milho, lascas de madeira e dezenas de outras fontes de celulose em álcool. Conhecido como etanol celulósico, esse tipo de biocombustível aproveita os restos do processo industrial para gerar energia — no caso da cana-de-açúcar, a produtividade pode dobrar na mesma área plantada. “Isso faz com que a gente aproveite ao máximo a terra disponível”, afirma Alberto de Oliveira Fontes, coordenador do Programa de Energias Renováveis da Petrobras. Embora já existam projetos ex-
perimentais de produção de etanol celulósico no Brasil e nos Estados Unidos, o grande desafio é tornar a empreitada economicamente viável. Em termos de investimentos em pesquisa, os americanos, que desbancaram o Brasil no posto de maior produtor mundial de etanol em 2006, estão na frente. Só em 2007, foram canalizados nos Estados Unidos cerca de 1,5 bilhão de dólares para as pesquisas no setor (veja quadro). O dinheiro vem de empresas como a British Petroleum, que anunciou a doação de um terço dessa quantia à Univer-
sidade da Califórnia, em Berkeley, para estudos que têm como objetivo encontrar maneiras mais eficientes de transformar a celulose em açúcar e, depois, em combustível. O governo americano também aposta no futuro do etanol celulósico. Por meio do Departamento de Energia, liberou 385 milhões de dólares para financiar as pesquisas de projetos que trabalham para fazer com que o etanol com base em palha e lascas de madeira seja viável em escala industrial. Entre essas empresas, a que se encontra num estágio mais avançado é a Iogen Biorefi-
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ESPONDA SEM PESTANEJAR:
Eles investem quase quatro vezes mais A diferença entre o Brasil e os Estados Unidos na corrida pelo etanol celulósico BRASIL
ROBERTO SETTON
etanol
José Luiz Olivério, da Dedini: 100 milhões em investimento no etanol de celulose
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ESTADOS UNIDOS
Linha de pesquisa
O bagaço de cana, abundante no país, é a principal matéria-prima. Para ser transformado em etanol, passa por processos químicos resultantes da ação de ácidos ou de bactérias geneticamente modificadas
Apostam em várias fontes de material celulósico, como palha de milho, trigo ou lascas de madeira, que se transformam em etanol por processo termoquímico, pela ação de ácidos ou de bactérias geneticamente modificadas
Principais empresas envolvidas
Biocell/Votorantim, Dedini, Petrobras
Abengoa, Iogen(1), Verenium
Total de investimentos anunciados em pesquisa
400 milhões de dólares
1,5 bilhão de dólares
(2)
(3)
(1) Empresa com sede no Canadá, mas que também atua nos EUA (2) Inclui verba para a pesquisa de biocombustíveis em geral (3) Inclui fundos de capital de risco Fontes: Finep, Fapesp, Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil e Departamento de Energia dos Estados Unidos
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Energia tecnologia nery. Com sede no Canadá, ela fechou parceria com a Shell e a PetroCanada e montou uma planta piloto com capacidade de produção de 4,5 milhões de litros por ano. Até 2010, a empresa espera aumentar esse volume para 205 milhões de litros por ano. O etanol celulósico é uma das prioridades de George W. Bush. No começo do ano, o presidente dos Estados Unidos anunciou que até 2017 o país vai produzir mais de 130 bilhões de litros de biocombustível. A estratégia tem como objetivo reduzir o consumo de petróleo dos Estados Unidos, que importam 60% do combustível usado no país. Além de depender da boa vontade de países do Oriente Médio (onde os americanos colecionam inimigos), seu preço voltou a disparar no final de 2007. O barril de petróleo chegou perto da casa dos 100 dólares em novembro. O problema é que os Estados Unidos estão muito longe de atingir sua meta na área de biocombustíveis. Em 2006, as usinas americanas despejaram 20 bilhões de litros de álcool no mercado. Para complicar, como o país usa o milho como principal matéria-prima do etanol, o esforço para aumentar a produção vem gerando uma pressão sobre o preço do alimento. Os especialistas estimam que o limite de produção americano esteja perto de 55 bilhões de litros de etanol — ou quase um terço do pretendido por Bush. Se nos Estados Unidos sobram recursos para pesquisas com etanol celulósico, o Brasil ainda depende da iniciativa de empresas interessadas em conquistar um pedaço desse mercado. Uma das companhias que se destacam pela qualidade de suas pesquisas é a Biocell. Criada pela Votorantim no começo do ano, A Biocell vai investir 50 milhões de reais na construção da primeira usina brasileira desse tipo de etanol. O projeto deve ficar pronto até 2011. A empresa acredita tanto no sucesso da tecnologia que mandou patenteá-la nos Estados Unidos. Se a fábrica for mesmo bem-sucedida, a Biocell poderá ajudar o país a triplicar a produção nacional do combustível. Outra empresa que está se destacando é a Dedini Indústrias de Base, sediada em Sertãozinho, no interior de São Paulo. A empresa vai fechar 2007 com 100 milhões de reais investidos em pesquisas nesse tipo de biocombustível. Em sua maior parte, essa verba é canalizada para a usina experimental de etanol celulósico da companhia.
RICARDO STUCKERT/PR
etanol
Lula e o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli: a estatal investe na nova fronteira do biocombustível com a construção da usina piloto
O negócio está instalado na cidade de Pirassununga, no interior de São Paulo. “Se tudo der certo, iniciamos a unidade semicomercial daqui a três anos”, diz José Luiz Olivério, vice-presidente de tecnologia da Dedini. Até a Petrobras entrou na corrida, inaugurando em outubro, em seu centro de pesquisas no Rio de Janeiro, uma usina piloto de etanol celulósico. A estatal tem verba de 500 milhões de reais reservada para investimentos em biocombustíveis nos próximos anos. O etanol é uma das alternativas mais viáveis para o fim do petróleo e para reduzir o problema do aquecimento global. Seu consumo deve explodir nos próximos anos no mundo. Até 2012, deve passar dos atuais 50 bilhões de litros por ano para 113 bilhões de litros. Hoje, o Brasil seria capaz de suprir sozinho a demanda pelo combustível. Se usasse 20% de suas áreas de pastagem para o
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plantio de cana-de-açúcar, o país produziria o suficiente para substituir 10% da gasolina consumida no mundo. Na corrida pela nova fronteira do etanol, os pesquisadores nacionais levam vantagem sobre seus colegas americanos na experiência acumulada em três décadas de pesquisas relacionadas à produção do combustível. Outro diferencial é o uso de matéria-prima barata e encontrada em abundância por aqui, o bagaço de cana-deaçúcar. “Em razão de todos os investimentos que estão realizando, os Estados Unidos podem até desenvolver as primeiras usinas comerciais de etanol celulósico”, afirma Fernando Reinach, diretor da Votorantim Novos Negócios. “Mas, no final das contas, vai vencer essa corrida quem chegar a um produto com preço final mais barato. O Brasil tem tudo para continuar sendo o país mais competitivo do mundo nessa área.”
08. ibama-3
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7:56 PM
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Brasil meio ambiente
RODRIGO PAIVA/FOLHA IMAGEM
Barco no rio São Francisco, na Bahia: o projeto de transposição começa finalmente a sair do papel
Estrutura morosa O trâmite dos processos de licenciamento ambiental supera os prazos estabelecidos pela legislação e pelo próprio Ibama
Agora vai? FERNANDO DONASCI/FOLHA IMAGEM
A reestruturação do Ibama cria a expectativa de maior agilidade no processo de licenciamento ambiental das obras de infra-estrutura fundamentais para o país Fabrício Marques
N
OS ÚLTIMOS ANOS, AR-
gumentos em defesa da natureza transformaram-se em um dos principais entraves à construção de obras de infra-estrutura. Projetos importantes demoram a sair do papel, entre outros fatores, porque viram reféns da burocracia estatal, representada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além da lentidão no julgamento dos processos, o órgão é acusado de servir de instrumento a grupos radicais de ambientalistas que se opõem por razões ideológicas a qualquer tipo de construção em determinadas regiões do país, a pretexto de
evitar a extinção de espécies da fauna e da flora. Em abril deste ano, o governo sinalizou que pretende resolver o problema tentando encontrar maior equilíbrio entre a necessidade de preservação do meio ambiente e a urgência dos investimentos para garantir o crescimento do país. O movimento de mudança consistiu na divisão do Ibama em dois órgãos — um voltado para o licenciamento e a fiscalização, desenvolvendo essas atividades com o nome de Ibama, e outro incumbido da conservação das reservas florestais, o recém-criado Instituto Chico Mendes. A ministra Marina Silva, responsável pela pasta do Meio Ambiente (MMA), era contrária à alteração, mas acabou cedendo às pressões do Planalto
34 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
para melhorar a eficiência dos processos de licenciamento. “A verdade é que nós não estávamos preparados para o desafio que o Brasil enfrenta hoje”, diz o secretário executivo do MMA, João Paulo Capobianco. “Nossa missão é responder à necessidade de desenvolvimento do país.” Para vários empresários do setor de infra-estrutura, o governo, enfim, se deu conta de que as decisões do Ibama — ou a falta delas — ameaçavam emperrar o Brasil. “A ficha caiu no governo”, diz Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, entidade criada por investidores do setor elétrico. A gota d’água foi o embate em torno da autorização para a construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em
PRAZO ESTABELECIDO
PRAZO REAL
Aprovação do termo de referência necessário para o início do estudo ambiental
30 dias
1 ano
Aprovação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima)
De 60 a 120 dias
1 ano e 7 meses
45 dias após a aprovação do EIA
8 meses
Até 1 ano
3 anos e 3 meses
ETAPA
Rondônia. Em abril, os técnicos do Ibama emitiram um parecer no qual afirmavam “não ser possível” atestar a viabilidade ambiental da obra. Irritado com a demora no licenciamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou a ministra Marina Silva que estava disposto a acelerar a construção de termelétricas, mais poluidoras, e de usinas nucleares, que causam calafrios nos ecologistas. Em meados de julho, o Ibama recuou e concedeu o licenciamento prévio, que permitirá o leilão da primeira usina até dezembro, três anos após o início do processo. Pelo projeto, as duas usinas do Madeira devem ficar prontas até 2015 e vão gerar 6 500 megawatts de energia, metade da capacidade de Itaipu.
Realização de audiência pública Total para a emissão de licença prévia
O desfecho dessa novela marcou a vitória de uma visão, defendida pelo Ministério de Minas e Energia (MME), segundo a qual os impactos ambientais não podem servir de motivo para inviabilizar obras cruciais para o crescimento do país — a saída, em vez de embargar os projetos, é procurar meios de reduzir os danos ao mínimo possível. Mas ainda falta converter essa idéia em novas ações concretas. Segundo dados do Instituto Acende Brasil, das 38 hidrelétricas cuja construção foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 22 encontravam-se paralisadas em junho por problemas no licenciamento ambiental. A expectativa é que essa situação melhore com a reestruturação do Ibama. Na nova con-
figuração, o órgão cedeu mais de 500 funcionários comissionados ao Instituto Chico Mendes. Avalia-se que, mesmo com uma estrutura menor, o Ibama consiga desempenhar melhor suas ações, pois elas ficaram agora restritas ao licenciamento ambiental e à fiscalização. “O licenciamento nunca foi prioritário em meio às muitas funções que o Ibama acumulava. Com as unidades de conservação a cargo do Instituto Chico Mendes, o Ibama terá tranqüilidade para desempenhar melhor o seu papel”, diz Volney Zanardi, diretor do departamento de licenciamento e avaliação ambiental do MMA. “Podemos imaginar que, num horizonte de dois anos, tenhamos profissionais muito mais capacitados para lidar com o licenciamento.”
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 35
Fonte: Instituto Acende Brasil. Dados preliminares de relatório do Banco Mundial referentes a 63 empreendimentos licenciados pelo Ibama entre 1997 e 2006
A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente: sob pressão de Lula
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Brasil meio ambiente
RODRIGO PAIVA/FOLHA IMAGEM
Barco no rio São Francisco, na Bahia: o projeto de transposição começa finalmente a sair do papel
Estrutura morosa O trâmite dos processos de licenciamento ambiental supera os prazos estabelecidos pela legislação e pelo próprio Ibama
Agora vai? FERNANDO DONASCI/FOLHA IMAGEM
A reestruturação do Ibama cria a expectativa de maior agilidade no processo de licenciamento ambiental das obras de infra-estrutura fundamentais para o país Fabrício Marques
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OS ÚLTIMOS ANOS, AR-
gumentos em defesa da natureza transformaram-se em um dos principais entraves à construção de obras de infra-estrutura. Projetos importantes demoram a sair do papel, entre outros fatores, porque viram reféns da burocracia estatal, representada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além da lentidão no julgamento dos processos, o órgão é acusado de servir de instrumento a grupos radicais de ambientalistas que se opõem por razões ideológicas a qualquer tipo de construção em determinadas regiões do país, a pretexto de
evitar a extinção de espécies da fauna e da flora. Em abril deste ano, o governo sinalizou que pretende resolver o problema tentando encontrar maior equilíbrio entre a necessidade de preservação do meio ambiente e a urgência dos investimentos para garantir o crescimento do país. O movimento de mudança consistiu na divisão do Ibama em dois órgãos — um voltado para o licenciamento e a fiscalização, desenvolvendo essas atividades com o nome de Ibama, e outro incumbido da conservação das reservas florestais, o recém-criado Instituto Chico Mendes. A ministra Marina Silva, responsável pela pasta do Meio Ambiente (MMA), era contrária à alteração, mas acabou cedendo às pressões do Planalto
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para melhorar a eficiência dos processos de licenciamento. “A verdade é que nós não estávamos preparados para o desafio que o Brasil enfrenta hoje”, diz o secretário executivo do MMA, João Paulo Capobianco. “Nossa missão é responder à necessidade de desenvolvimento do país.” Para vários empresários do setor de infra-estrutura, o governo, enfim, se deu conta de que as decisões do Ibama — ou a falta delas — ameaçavam emperrar o Brasil. “A ficha caiu no governo”, diz Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, entidade criada por investidores do setor elétrico. A gota d’água foi o embate em torno da autorização para a construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em
PRAZO ESTABELECIDO
PRAZO REAL
Aprovação do termo de referência necessário para o início do estudo ambiental
30 dias
1 ano
Aprovação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima)
De 60 a 120 dias
1 ano e 7 meses
45 dias após a aprovação do EIA
8 meses
Até 1 ano
3 anos e 3 meses
ETAPA
Rondônia. Em abril, os técnicos do Ibama emitiram um parecer no qual afirmavam “não ser possível” atestar a viabilidade ambiental da obra. Irritado com a demora no licenciamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou a ministra Marina Silva que estava disposto a acelerar a construção de termelétricas, mais poluidoras, e de usinas nucleares, que causam calafrios nos ecologistas. Em meados de julho, o Ibama recuou e concedeu o licenciamento prévio, que permitirá o leilão da primeira usina até dezembro, três anos após o início do processo. Pelo projeto, as duas usinas do Madeira devem ficar prontas até 2015 e vão gerar 6 500 megawatts de energia, metade da capacidade de Itaipu.
Realização de audiência pública Total para a emissão de licença prévia
O desfecho dessa novela marcou a vitória de uma visão, defendida pelo Ministério de Minas e Energia (MME), segundo a qual os impactos ambientais não podem servir de motivo para inviabilizar obras cruciais para o crescimento do país — a saída, em vez de embargar os projetos, é procurar meios de reduzir os danos ao mínimo possível. Mas ainda falta converter essa idéia em novas ações concretas. Segundo dados do Instituto Acende Brasil, das 38 hidrelétricas cuja construção foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 22 encontravam-se paralisadas em junho por problemas no licenciamento ambiental. A expectativa é que essa situação melhore com a reestruturação do Ibama. Na nova con-
figuração, o órgão cedeu mais de 500 funcionários comissionados ao Instituto Chico Mendes. Avalia-se que, mesmo com uma estrutura menor, o Ibama consiga desempenhar melhor suas ações, pois elas ficaram agora restritas ao licenciamento ambiental e à fiscalização. “O licenciamento nunca foi prioritário em meio às muitas funções que o Ibama acumulava. Com as unidades de conservação a cargo do Instituto Chico Mendes, o Ibama terá tranqüilidade para desempenhar melhor o seu papel”, diz Volney Zanardi, diretor do departamento de licenciamento e avaliação ambiental do MMA. “Podemos imaginar que, num horizonte de dois anos, tenhamos profissionais muito mais capacitados para lidar com o licenciamento.”
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Fonte: Instituto Acende Brasil. Dados preliminares de relatório do Banco Mundial referentes a 63 empreendimentos licenciados pelo Ibama entre 1997 e 2006
A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente: sob pressão de Lula
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Brasil meio ambiente As primeiras etapas do processo, que culminam com a concessão de uma licença prévia (que autoriza a licitação, mas ainda não a construção da obra), deveriam demorar, no máximo, 12 meses. Mas, de acordo com estudo feito pelo Banco Mundial com base em 63 empreendimentos aprovados pelo Ibama entre 1997 e 2006, o prazo médio apenas dessa etapa foi de 39 meses — três vezes mais do que o previsto. Uma das metas da reestruturação realizada recentemente pelo governo é fazer valer os prazos legais. Para chegar lá, o MMA vai dar mais suporte às atividades do Ibama, reforçando, por exemplo, o treinamento de analistas ambientais incumbidos do licenciamento. Mas ainda é cedo para avaliar se o desmembramento do órgão será suficiente para destravar os licenciamentos em análise — até porque existe um período de transição, e a divisão do Ibama começará a funcionar, na prática, só em 2008. A morosidade no processo de licenciamento é apenas uma parte do problema. Os investidores e o próprio Ibama clamam pela regulamentação do artigo 23 da Constituição, que não define com
exatidão quais instâncias — federal, estadual ou municipal — devem se incumbir do licenciamento de diversos tipos de empreendimento. Para a direção do Ibama, sua missão deveria se restringir à análise de grandes obras capazes de gerar impacto ambiental em mais de um estado. Esse, contudo, não é o entendimento do Ministério Público e da Justiça de alguns estados, que atribuem ao Ibama a tarefa, por exemplo, de analisar o impacto em qualquer bem da União, como rios e até praias. “Eu brincava dizendo que um dia iam nos pedir para licenciar quiosques em praias, e isso realmente acabou acontecendo em Salvador, na Bahia”, diz Valter Muchagata, diretor substituto de licenciamento ambiental do Ibama. Segundo Zanardi, do MMA, há contingências externas que interferem no trabalho do órgão. “Na hora de avaliar uma obra, recai sobre o Ibama a tarefa de decidir sobre questões que vão muito além da política ambiental, como o patrimônio histórico e os direitos dos índios, por exemplo”, diz. Empreiteiras e investidores queixam-se de que as “incertezas” alegadas pelo Ibama transfor-
maram os processos de licenciamento numa espécie de loteria, com o agravante de que a Justiça também tem embargado obras usando como pretexto a falta de informações completas mesmo depois de o Ibama conceder licenças. Um exemplo é a transposição das águas do rio São Francisco, idéia que vem sendo discutida há mais de um século. Em março deste ano, o Ibama finalmente concedeu a licença ao projeto. As obras começaram logo em seguida, mas correm o risco de ser interrompidas a qualquer momento. A confusão ocorre porque, em julho, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a paralisação dos trabalhos. Uma das justificativas é que não foram realizadas audiências públicas para discutir a transposição. “É preciso reorganizar e padronizar os procedimentos do trâmite ambiental, que fazem de qualquer processo de licenciamento uma jornada imprevisível”, diz Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib). “Nunca sabemos quando vai terminar e quanto custará no final.”
ANTONIO CRUZ/ABR
Funcionários do Ibama fazem manifestação: apesar dos protestos, o órgão foi dividido
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Brasil aeroportos
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medidas para acabar com a crise
Especialistas apontam um pacote de soluções para tirar o país do colapso no sistema aéreo. São medidas cuja implantação depende mais da vontade política do que da disponibilidade de recursos Leandro Steiw
APAGÃO AÉREO É HOJE UM PROBLEMA TÃO ATRElado à imagem do Brasil no exterior quanto a corrupção, a violência e a desigualdade social. Poucos dias antes do anúncio da escolha do país como sede da Copa do Mundo de 2014, o jornal inglês Financial Times, um dos veículos econômicos mais respeitados do mundo, publicou uma reportagem dizendo que os problemas dos aeroportos brasileiros podem transformar num caos a vida dos turistas e inviabilizar a realização do torneio. O artigo provocou protestos de autoridades brasileiras. Mas como ignorar os fatos? Cerca de um ano após o surgimento da crise, os principais aeroportos do país seguem caóticos. No ato mais recente da confusão que reina nessa área, ocorrido no final de outubro, o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, pediu demissão do cargo. Alguns meses antes, outros quatro diretores já haviam se desligado do órgão, que vem sendo considerado um dos principais responsáveis pela situação de caos nos aeroportos do país. No balanço final sobre sua gestão à frente da Anac, Zuanazzi defendeu a idéia de o Brasil já ter superado a fase do apa-
O
EUGENIO GOULART/AE
1
Queda do avião da TAM em Congonhas, em São Paulo, no mês de julho: o maior acidente aéreo da história do país expôs a 38 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
fragilidade do sistema aeroportuário
gão aéreo e de os problemas recentes serem fruto da falta de verbas para adequar o setor a um ritmo forte de crescimento. Suas declarações provocaram espanto entre as pessoas que acompanham atentamente a área. “Há dificuldades relacionadas à falta de dinheiro, é verdade, mas os recursos existentes também não são bem empregados, por causa de problemas de gestão”, afirma Frederico Turolla, diretor da consultoria Pezco. A aviação civil deve ser administrada por profissionais especializados, com capacidade técnica reconhecida e livres de indicações políticas. Só assim os aeroportos brasileiros poderão algum dia chegar ao nível do Aeroporto Internacional de Hong Kong, apontado como o melhor do mundo em uma pesquisa do Conselho Internacional de Aeroportos, baseada na avaliação de 12 milhões de passageiros. Construído na ilha artificial de Chek Lap Kok, ele foi inaugurado em 2000 e substituiu o antigo terminal de Kai Tak, considerado na época o mais perigoso do planeta. De acordo com especialistas ouvidos pelo Anuário EXAME, o Brasil tem muito a aprender com o aeroporto de Hong Kong, um modelo mundial em termos de eficiência operacional e facilidade de acesso. A seguir, as dez medidas destacadas pelos estudiosos no assunto para que o Brasil saia da atual crise aérea.
Privatizar a administração dos aeroportos
2
O tráfego aéreo brasileiro aumenta 9% ao ano, mas o governo não tem recursos para investir na ampliação dos aeroportos e acompanhar esse ritmo de crescimento. Segundo os especialistas, a solução é privatizar a gestão dos aeroportos, hoje nas mãos da Infraero. A estatal, que registrou prejuízo de 590 milhões de reais em 2006, administra os principais terminais do país, responsáveis por 97% do tráfego aéreo nacional. Nos últimos anos, os investimentos realizados pela Infraero foram direcionados para obras de conforto, como estacionamentos e centros comerciais, em detrimento de infra-estrutura física e segurança. Com isso, os terminais encontram-se subdimensionados. Uma maior participação da iniciativa privada no setor poderia resolver muitos dos problemas atuais. Apenas quatro aeroportos nacionais estão hoje nas mãos de empresas. Um deles é o de Porto Seguro, assumido pelo grupo baiano Sinart em 1999. Desde então, o movimento de passageiros cresceu de 300 000 para 700 000 e a alfândega, anteriormente com expediente de 8 horas, passou a funcionar o dia todo.
O governo deve se limitar à regulamentação
Cabe ao governo se preocupar com questões que envolvam principalmente a segurança dos passageiros. “Como numa partida de futebol, o melhor árbitro é o que não aparece, deixa o jogo correr e penaliza quando acontece a falta”, diz Respicio Espirito Santo, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo (Cepta). Assim, o governo não deveria perder tempo com detalhes como a distância mínima que deve haver entre as poltronas das aeronaves, como fez em agosto o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
3
Traçar um plano de metas de longo prazo
Estima-se que o movimento de passageiros no país deverá triplicar até 2025. No entanto, não existe um programa de quais obras são prioritárias e como o governo vai arrecadar recursos para construílas. Em países da Europa, já se sabe o que será feito nas próximas duas décadas. O
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medidas para acabar com a crise
Especialistas apontam um pacote de soluções para tirar o país do colapso no sistema aéreo. São medidas cuja implantação depende mais da vontade política do que da disponibilidade de recursos Leandro Steiw
APAGÃO AÉREO É HOJE UM PROBLEMA TÃO ATRElado à imagem do Brasil no exterior quanto a corrupção, a violência e a desigualdade social. Poucos dias antes do anúncio da escolha do país como sede da Copa do Mundo de 2014, o jornal inglês Financial Times, um dos veículos econômicos mais respeitados do mundo, publicou uma reportagem dizendo que os problemas dos aeroportos brasileiros podem transformar num caos a vida dos turistas e inviabilizar a realização do torneio. O artigo provocou protestos de autoridades brasileiras. Mas como ignorar os fatos? Cerca de um ano após o surgimento da crise, os principais aeroportos do país seguem caóticos. No ato mais recente da confusão que reina nessa área, ocorrido no final de outubro, o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, pediu demissão do cargo. Alguns meses antes, outros quatro diretores já haviam se desligado do órgão, que vem sendo considerado um dos principais responsáveis pela situação de caos nos aeroportos do país. No balanço final sobre sua gestão à frente da Anac, Zuanazzi defendeu a idéia de o Brasil já ter superado a fase do apa-
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EUGENIO GOULART/AE
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Queda do avião da TAM em Congonhas, em São Paulo, no mês de julho: o maior acidente aéreo da história do país expôs a 38 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
fragilidade do sistema aeroportuário
gão aéreo e de os problemas recentes serem fruto da falta de verbas para adequar o setor a um ritmo forte de crescimento. Suas declarações provocaram espanto entre as pessoas que acompanham atentamente a área. “Há dificuldades relacionadas à falta de dinheiro, é verdade, mas os recursos existentes também não são bem empregados, por causa de problemas de gestão”, afirma Frederico Turolla, diretor da consultoria Pezco. A aviação civil deve ser administrada por profissionais especializados, com capacidade técnica reconhecida e livres de indicações políticas. Só assim os aeroportos brasileiros poderão algum dia chegar ao nível do Aeroporto Internacional de Hong Kong, apontado como o melhor do mundo em uma pesquisa do Conselho Internacional de Aeroportos, baseada na avaliação de 12 milhões de passageiros. Construído na ilha artificial de Chek Lap Kok, ele foi inaugurado em 2000 e substituiu o antigo terminal de Kai Tak, considerado na época o mais perigoso do planeta. De acordo com especialistas ouvidos pelo Anuário EXAME, o Brasil tem muito a aprender com o aeroporto de Hong Kong, um modelo mundial em termos de eficiência operacional e facilidade de acesso. A seguir, as dez medidas destacadas pelos estudiosos no assunto para que o Brasil saia da atual crise aérea.
Privatizar a administração dos aeroportos
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O tráfego aéreo brasileiro aumenta 9% ao ano, mas o governo não tem recursos para investir na ampliação dos aeroportos e acompanhar esse ritmo de crescimento. Segundo os especialistas, a solução é privatizar a gestão dos aeroportos, hoje nas mãos da Infraero. A estatal, que registrou prejuízo de 590 milhões de reais em 2006, administra os principais terminais do país, responsáveis por 97% do tráfego aéreo nacional. Nos últimos anos, os investimentos realizados pela Infraero foram direcionados para obras de conforto, como estacionamentos e centros comerciais, em detrimento de infra-estrutura física e segurança. Com isso, os terminais encontram-se subdimensionados. Uma maior participação da iniciativa privada no setor poderia resolver muitos dos problemas atuais. Apenas quatro aeroportos nacionais estão hoje nas mãos de empresas. Um deles é o de Porto Seguro, assumido pelo grupo baiano Sinart em 1999. Desde então, o movimento de passageiros cresceu de 300 000 para 700 000 e a alfândega, anteriormente com expediente de 8 horas, passou a funcionar o dia todo.
O governo deve se limitar à regulamentação
Cabe ao governo se preocupar com questões que envolvam principalmente a segurança dos passageiros. “Como numa partida de futebol, o melhor árbitro é o que não aparece, deixa o jogo correr e penaliza quando acontece a falta”, diz Respicio Espirito Santo, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo (Cepta). Assim, o governo não deveria perder tempo com detalhes como a distância mínima que deve haver entre as poltronas das aeronaves, como fez em agosto o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
3
Traçar um plano de metas de longo prazo
Estima-se que o movimento de passageiros no país deverá triplicar até 2025. No entanto, não existe um programa de quais obras são prioritárias e como o governo vai arrecadar recursos para construílas. Em países da Europa, já se sabe o que será feito nas próximas duas décadas. O
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BETO BARATA/AE
MIKE CLARKE/AFP
Brasil aeroportos
O aeroporto de Hong Kong (à esq.) e os operadores do controle de tráfego aéreo em Manaus: a falta de planejamento coloca o Brasil muito atrás do que há de melhor no mundo em infra-estrutura aeroportuária
aeroporto de Hong Kong, considerado um dos melhores do mundo, tem um plano traçado para os próximos 25 anos. “O planejamento deve ser dinâmico, atualizado anualmente ou a cada dois anos”, diz Alfredo Malan D’Agrogne, consultor especializado em aviação civil.
4
A Anac deve ter atuação técnica e independente
A Anac precisa de um corpo técnicoprofissional competente, não pode virar um cabide de empregos ou ficar sujeita a ingerências político-partidárias. O órgão regulador deve ter autonomia, e as regras do jogo não podem ser alteradas ao sabor das vontades políticas. Além disso, o consultor Alfredo Malan, especializado em aviação, critica o atual formato de decisões da agência, dependente de um órgão colegiado constituído por um diretor-presidente e quatro diretores. “A necessidade de decisões urgentes é incompatível com o atual modelo”, afirma.
5
Mecanismos para atrair a iniciativa privada
Para Protógenes Pires Porto, professor aposentado do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), os aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Santos Dumont e Brasília poderiam ser privatizados pelo modelo de parcerias públicoprivadas (PPPs). Caso o governo opte pelo sistema de concessão à iniciativa privada, considerado o mais viável, as ofertas poderiam ser divididas em lotes, cada um deles contendo aeroportos lucrativos e outros menos rentáveis, de modo que garanta o equilíbrio do sistema.
6
Aumentar os investimentos em tecnologia
O Aeroporto Internacional de Hong Kong investe constantemente em tecno-
40 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
logia da informação. É pioneiro, por exemplo, no uso do sistema RFID (identificação por radiofreqüência) na administração de bagagens, o que reduz a quantidade de malas extraviadas e o tempo dos aviões em solo. No Brasil, a escassez de investimentos em tecnologia afeta a segurança. A falta de manutenção de equipamentos já tirou radares do ar e deixou controladores de vôo sem enxergar os aviões nas telas dos computadores. Foi um dos motivos que contribuíram para o acidente com um Boeing da Gol e um jato Legacy, em setembro de 2006.
7
Melhorar o controle de tráfego aéreo
A experiência canadense pode servir de exemplo para o controle de tráfego aéreo no Brasil. Em 1996, a atividade foi transferida da Transport Canada, órgão do governo federal, para a Nav Canada, uma entidade privada. De saída, o custo do controle de tráfego caiu 30%. A Nav
Canada emprega 5 000 pessoas, sendo 2 000 controladores. A receita provém de taxa cobrada sobre pousos e decolagens. Os especialistas entendem que o modelo canadense é viável no Brasil e seria uma alternativa à desmilitarização da atividade. O consultor Alfredo Malan defende a transferência do controle do tráfego aéreo para civis, com plano de carreira compatível e legislação rígida sobre o direito de greve. Atualmente, o salário dos oficiais especialistas — sargentos que trabalham como controladores — fica limitado à carreira militar, desestimulando a formação de novos profissionais.
8
Priorizar algumas obras
Décadas de atraso na modernização da infra-estrutura de transportes não podem ser resolvidas em pouco tempo. Mas algumas ações possuem um caráter mais urgente por ter reflexo em todo o sistema aeroportuário brasileiro.
Uma delas é a construção do terceiro terminal e da terceira pista do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. É importante também limitar ainda mais o tráfego de aeronaves em Congonhas, reduzindo drasticamente o número de escalas no aeroporto da capital paulista. Outros dois aeroportos estratégicos que estão subdimensionados são o de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e o de Brasília.
9
Elevaraparticipação estrangeira nas empresas
Para proteger as empresas de capital nacional, a legislação brasileira restringe a participação do capital estrangeiro em companhias aéreas. Para o consultor Alfredo Malan, o limite à participação do investidor estrangeiro deveria ser elevado dos atuais 20% para 49% do controle acionário, a exemplo do que foi feito na União Européia. Lá, a maior abertura ao capital estrangeiro permitiu o crescimento das companhias regionais
de baixo custo, que oferecem passagens mais baratas, operam em aeroportos secundários e dispõem de maior quantidade de linhas.
10
Reduzir a carga tributária do setor
As companhias aéreas poderiam obter uma economia de 200 milhões de dólares por ano se a alíquota do ICMS fosse unificada em 12% em todos os estados brasileiros. Em São Paulo, onde está o maior fluxo de aeronaves do país, cobrase 25%. Hoje, em busca de vantagens fiscais, as companhias aéreas preferem viajar com um avião de tanque cheio a abastecer em estados que cobram alíquotas maiores de ICMS. A decisão afeta a segurança dos vôos. Com vontade política, o governo federal também poderia aprovar a isenção de PIS e Cofins sobre o combustível de aviação, tirando um peso adicional de 60 milhões de dólares por ano das despesas das companhias aéreas.
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Brasil aeroportos
O aeroporto de Hong Kong (à esq.) e os operadores do controle de tráfego aéreo em Manaus: a falta de planejamento coloca o Brasil muito atrás do que há de melhor no mundo em infra-estrutura aeroportuária
aeroporto de Hong Kong, considerado um dos melhores do mundo, tem um plano traçado para os próximos 25 anos. “O planejamento deve ser dinâmico, atualizado anualmente ou a cada dois anos”, diz Alfredo Malan D’Agrogne, consultor especializado em aviação civil.
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A Anac deve ter atuação técnica e independente
A Anac precisa de um corpo técnicoprofissional competente, não pode virar um cabide de empregos ou ficar sujeita a ingerências político-partidárias. O órgão regulador deve ter autonomia, e as regras do jogo não podem ser alteradas ao sabor das vontades políticas. Além disso, o consultor Alfredo Malan, especializado em aviação, critica o atual formato de decisões da agência, dependente de um órgão colegiado constituído por um diretor-presidente e quatro diretores. “A necessidade de decisões urgentes é incompatível com o atual modelo”, afirma.
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Mecanismos para atrair a iniciativa privada
Para Protógenes Pires Porto, professor aposentado do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), os aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Santos Dumont e Brasília poderiam ser privatizados pelo modelo de parcerias públicoprivadas (PPPs). Caso o governo opte pelo sistema de concessão à iniciativa privada, considerado o mais viável, as ofertas poderiam ser divididas em lotes, cada um deles contendo aeroportos lucrativos e outros menos rentáveis, de modo que garanta o equilíbrio do sistema.
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Aumentar os investimentos em tecnologia
O Aeroporto Internacional de Hong Kong investe constantemente em tecno-
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logia da informação. É pioneiro, por exemplo, no uso do sistema RFID (identificação por radiofreqüência) na administração de bagagens, o que reduz a quantidade de malas extraviadas e o tempo dos aviões em solo. No Brasil, a escassez de investimentos em tecnologia afeta a segurança. A falta de manutenção de equipamentos já tirou radares do ar e deixou controladores de vôo sem enxergar os aviões nas telas dos computadores. Foi um dos motivos que contribuíram para o acidente com um Boeing da Gol e um jato Legacy, em setembro de 2006.
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Melhorar o controle de tráfego aéreo
A experiência canadense pode servir de exemplo para o controle de tráfego aéreo no Brasil. Em 1996, a atividade foi transferida da Transport Canada, órgão do governo federal, para a Nav Canada, uma entidade privada. De saída, o custo do controle de tráfego caiu 30%. A Nav
Canada emprega 5 000 pessoas, sendo 2 000 controladores. A receita provém de taxa cobrada sobre pousos e decolagens. Os especialistas entendem que o modelo canadense é viável no Brasil e seria uma alternativa à desmilitarização da atividade. O consultor Alfredo Malan defende a transferência do controle do tráfego aéreo para civis, com plano de carreira compatível e legislação rígida sobre o direito de greve. Atualmente, o salário dos oficiais especialistas — sargentos que trabalham como controladores — fica limitado à carreira militar, desestimulando a formação de novos profissionais.
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Priorizar algumas obras
Décadas de atraso na modernização da infra-estrutura de transportes não podem ser resolvidas em pouco tempo. Mas algumas ações possuem um caráter mais urgente por ter reflexo em todo o sistema aeroportuário brasileiro.
Uma delas é a construção do terceiro terminal e da terceira pista do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. É importante também limitar ainda mais o tráfego de aeronaves em Congonhas, reduzindo drasticamente o número de escalas no aeroporto da capital paulista. Outros dois aeroportos estratégicos que estão subdimensionados são o de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e o de Brasília.
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Elevaraparticipação estrangeira nas empresas
Para proteger as empresas de capital nacional, a legislação brasileira restringe a participação do capital estrangeiro em companhias aéreas. Para o consultor Alfredo Malan, o limite à participação do investidor estrangeiro deveria ser elevado dos atuais 20% para 49% do controle acionário, a exemplo do que foi feito na União Européia. Lá, a maior abertura ao capital estrangeiro permitiu o crescimento das companhias regionais
de baixo custo, que oferecem passagens mais baratas, operam em aeroportos secundários e dispõem de maior quantidade de linhas.
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Reduzir a carga tributária do setor
As companhias aéreas poderiam obter uma economia de 200 milhões de dólares por ano se a alíquota do ICMS fosse unificada em 12% em todos os estados brasileiros. Em São Paulo, onde está o maior fluxo de aeronaves do país, cobrase 25%. Hoje, em busca de vantagens fiscais, as companhias aéreas preferem viajar com um avião de tanque cheio a abastecer em estados que cobram alíquotas maiores de ICMS. A decisão afeta a segurança dos vôos. Com vontade política, o governo federal também poderia aprovar a isenção de PIS e Cofins sobre o combustível de aviação, tirando um peso adicional de 60 milhões de dólares por ano das despesas das companhias aéreas.
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7:44 PM
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Brasil logística A situação dos principais terminais
O risco do apagão portuário
O Centro de Estudos em Logística do Coppead, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ouviu os maiores usuários para avaliar as condições dos principais portos brasileiros. Foram analisados quesitos como profundidade do calado, vias de acesso, mão-de-obra e equipamentos. Veja abaixo as notas médias obtidas pelos principais portos, numa escala de zero a 10
Depois dos aeroportos, os terminais marítimos podem virar o novo drama nacional devido à falta de investimentos do governo no setor
EXCELENTE 9,3
Ponta da Madeira (MA)
9,0
Tubarão (ES) Suape (PE)
Flávio Viegas
8,3
BOM Angra dos Reis (RJ)
página representa um retrato fiel da situação dos portos brasileiros. Recentemente, a revista britânica The Economist se referiu à imagem como o maior engarrafamento do planeta. Ela mostra a fila de caminhões que se forma no acesso ao terminal de Santos, o maior do país, na época da colheita da safra de grãos. No ano passado, em abril, chegou-se a registrar um congestionamento de 20 quilômetros nas rodovias que desembocam no lugar. Tentou-se amenizar a situação com a construção de pátios no município vizinho de Cubatão, onde os veículos podem esperar a vez de ingressar na zona do cais sem entupir as vias de acesso ao local. Um dos maiores estacionamentos, porém, o Ecopátio, com 1 300 vagas, teve as atividades suspensas em junho deste ano por causa de uma liminar da Justiça de Cubatão. A ação foi movida pelo Ministério Público, que alega problemas de licitação na área. A liminar foi cassada em seguida, mas o processo continua à espera de julgamento. Até o fechamento deste anuário o imbróglio não havia sido resolvido. Com
isso, o porto de Santos continua sujeito a novo colapso. Problemas semelhantes repetem-se em outros terminais brasileiros. A situação chegou a tal ponto que, na visão dos especialistas, o setor tem potencial para se transformar no novo drama nacional de infra-estrutura. “Depois do caos dos aeroportos, corremos o risco de sofrer um ‘apagão portuário’ ”, diz o pesquisador Paulo Resende, coordenador do núcleo de logística da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte. A principal razão do problema é o descompasso que existe entre o crescimento econômico do país e as verbas destinadas a melhoria, ampliação e construção de terminais. Segundo previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, as exportações nacionais devem alcançar até o fim deste ano a marca de 144 bilhões de dólares, crescimento de 5% em relação a 2006. Quase 96% do volume das mercadorias sai do país por via marítima. “A produção industrial aumenta, as vendas internacionais crescem e a infra-estrutura portuária mantém-se inalterada”, diz Meton Soares Júnior, vice-presidente da Confe-
44 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Congestionamento de caminhões em Santos: “cartão-postal” do colapso logístico nacional
7,8
São Sebastião (SP)
7,5
Rio Grande (RS)
7,1
Aratu (BA)
7,1
Praia Mole (ES)
7,0
REGULAR Imbituba (SC)
6,6
São Francisco do Sul (SC)
6,5
Paranaguá (PR)
6,4
Itajaí (SC)
6,4
Sepetiba (RJ)
6,2
Rio de Janeiro (RJ)
6,1
DEFICIENTE
EPITACIO PESSOA/AE
A
FOTO QUE ILUSTRA ESTA
Santos (SP)
5,7
Fortaleza (CE)
5,7
Vitória (ES) Salvador (BA) Fontes: CEL/Coppead/UFRJ
5,4 5,1
11. portos
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Brasil logística A situação dos principais terminais
O risco do apagão portuário
O Centro de Estudos em Logística do Coppead, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ouviu os maiores usuários para avaliar as condições dos principais portos brasileiros. Foram analisados quesitos como profundidade do calado, vias de acesso, mão-de-obra e equipamentos. Veja abaixo as notas médias obtidas pelos principais portos, numa escala de zero a 10
Depois dos aeroportos, os terminais marítimos podem virar o novo drama nacional devido à falta de investimentos do governo no setor
EXCELENTE 9,3
Ponta da Madeira (MA)
9,0
Tubarão (ES) Suape (PE)
Flávio Viegas
8,3
BOM Angra dos Reis (RJ)
página representa um retrato fiel da situação dos portos brasileiros. Recentemente, a revista britânica The Economist se referiu à imagem como o maior engarrafamento do planeta. Ela mostra a fila de caminhões que se forma no acesso ao terminal de Santos, o maior do país, na época da colheita da safra de grãos. No ano passado, em abril, chegou-se a registrar um congestionamento de 20 quilômetros nas rodovias que desembocam no lugar. Tentou-se amenizar a situação com a construção de pátios no município vizinho de Cubatão, onde os veículos podem esperar a vez de ingressar na zona do cais sem entupir as vias de acesso ao local. Um dos maiores estacionamentos, porém, o Ecopátio, com 1 300 vagas, teve as atividades suspensas em junho deste ano por causa de uma liminar da Justiça de Cubatão. A ação foi movida pelo Ministério Público, que alega problemas de licitação na área. A liminar foi cassada em seguida, mas o processo continua à espera de julgamento. Até o fechamento deste anuário o imbróglio não havia sido resolvido. Com
isso, o porto de Santos continua sujeito a novo colapso. Problemas semelhantes repetem-se em outros terminais brasileiros. A situação chegou a tal ponto que, na visão dos especialistas, o setor tem potencial para se transformar no novo drama nacional de infra-estrutura. “Depois do caos dos aeroportos, corremos o risco de sofrer um ‘apagão portuário’ ”, diz o pesquisador Paulo Resende, coordenador do núcleo de logística da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte. A principal razão do problema é o descompasso que existe entre o crescimento econômico do país e as verbas destinadas a melhoria, ampliação e construção de terminais. Segundo previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, as exportações nacionais devem alcançar até o fim deste ano a marca de 144 bilhões de dólares, crescimento de 5% em relação a 2006. Quase 96% do volume das mercadorias sai do país por via marítima. “A produção industrial aumenta, as vendas internacionais crescem e a infra-estrutura portuária mantém-se inalterada”, diz Meton Soares Júnior, vice-presidente da Confe-
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Congestionamento de caminhões em Santos: “cartão-postal” do colapso logístico nacional
7,8
São Sebastião (SP)
7,5
Rio Grande (RS)
7,1
Aratu (BA)
7,1
Praia Mole (ES)
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REGULAR Imbituba (SC)
6,6
São Francisco do Sul (SC)
6,5
Paranaguá (PR)
6,4
Itajaí (SC)
6,4
Sepetiba (RJ)
6,2
Rio de Janeiro (RJ)
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DEFICIENTE
EPITACIO PESSOA/AE
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FOTO QUE ILUSTRA ESTA
Santos (SP)
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Fortaleza (CE)
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Vitória (ES) Salvador (BA) Fontes: CEL/Coppead/UFRJ
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11. portos
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ARQUIVO CVRD
Brasil logística
O porto da Madeira, em São Luís, utilizado pela CVRD: ele é o mais eficiente do Brasil, segundo seus usuários
deração Nacional doTransporte (CNT). O mais completo raio X sobre esse problema foi preparado pela equipe do Centro de Estudos em Logística do Instituto de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEL/Coppead/UFRJ). Divulgado em agosto, o trabalho mostra a opinião de 218 representantes de empresas, entre exportadores, agentes marítimos, embarcadores e armadores, a respeito da qualidade dos principais portos nacionais. Dos 18 terminais avaliados, quase 70% foram considerados regulares ou deficientes (veja quadro na pág. 45). Acesso rodoviário ruim, tamanho de calado insuficiente e saturação do movimento são os problemas mais comuns apontados pelos usuários. O estudo mostra que, em alguns locais, como o porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, o tempo de espera para embarque e desembarque de contêineres pode chegar a quase duas semanas. No pacote do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão previstos 2,7 bilhões de reais de investimentos até 2010 para a modernização dos portos. Os especialistas da área e usuários dos terminais não chegaram a comemorar a notícia. É quase unânime a opinião de que a
verba é muito pequena diante das deficiências do setor. Segundo o Plano Logístico de Transportes preparado pela CNT, seriam necessários 12 bilhões de reais para modernizar o sistema — quase cinco vezes mais que a verba do PAC. Entre as reformas necessárias, há desde obras básicas, como a melhoria dos acessos rodoviários e o aumento do calado para permitir a passagem de embarcações maiores, até a compra de equipamentos mais modernos para agilizar a burocracia alfandegária. “Em alguns portos dos Estados Unidos, por exemplo, antes mesmo de o navio atracar, ainda em alto-mar, o comandante comunica às autoridades portuárias locais a previsão de chegada, tipo de carga transportada, país de origem e outras informações úteis para ganhar tempo na descarga”, afirma Osmar Rebelo de Oliveira, conselheiro da Associação Brasileira dos Terminais Privados (ABTP). Diante do aumento contínuo do fluxo de comércio internacional, nenhum país pode se dar ao luxo de parar de investir em seus portos. O canal do Panamá, uma das grandes obras de engenharia do século 20, passa no momento por grande reforma. Estão sendo investidos 5,2 bilhões de dólares em sua modernização e ampliação.
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No caso dos portos brasileiros, o descompasso entre a verba destinada pelo PAC e as necessidades do país só pode ser resolvido hoje, segundo muitos especialistas, com o aumento da participação privada no setor. De 1995 a 2000, foram arrendados 15 terminais em portos como os de Santos, do Rio de Janeiro e de Paranaguá. Nesse período, os investimentos feitos pelas companhias privadas chegaram a 2 bilhões de reais. Além de uma capacidade de investimentos maior que a dos governos, as companhias têm demonstrado ser mais eficientes na administração do negócios. Não por acaso, o melhor porto do país, de acordo com o estudo do CEL/Coppead/UFRJ, é o Ponta da Madeira, em São Luís, capital do Maranhão. Ele representa hoje o principal portão de escoamento de minérios produzidos em Carajás, no Pará, pela Companhia Vale do Rio Doce. Segundo os usuários ouvidos pela pesquisa, o terminal foi considerado excelente, merecendo nota média de 9,3. Sua profundidade e a agilidade das operações estão entre os motivos que colocaram o Ponta da Madeira em lugar de destaque. Trata-se de uma ilha de excelência em meio ao caos que pode provocar o naufrágio do sistema portuário brasileiro.
Diario de uma carga
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Logística agronegócio 1
FOTOS LIA LUBAMBO
Unidade de armazenamento de grãos da indústria Caramuru, no município de Jataí, no sul de Goiás. O complexo ainda possui estoque da soja que foi colhida na última safra, no início deste ano
2 Os grãos de soja são despejados sobre a caçamba do caminhão para atender à encomenda de um cliente. Em 2007, só a Caramuru deve receber 1,8 milhão de toneladas de soja dos produtores
Quanto se perde pelo caminho Da região produtora no Centro-Oeste até o porto de Santos, a soja brasileira enfrenta pelo menos sete dias de uma viagem cheia de obstáculos. Os custos de transporte são três vezes maiores que nos Estados Unidos Leo Nishihata
GRANDE DESAFIO DA SOja brasileira começa logo depois da colheita, no momento em que ela é carregada num caminhão. Dos armazéns até o embarque ao exterior, boa parte das vantagens proporcionadas pelas excelentes condições do país — clima favorável, terras fartas e alta tecnologia agrícola — vai se perdendo lentamente pelo caminho. O quilo do produto é vendido por 290 dólares, em média. Desse total, 65 dólares são custos de transporte. Nenhum dos grandes países produtores que concorrem com o Brasil enfrenta um quadro semelhante. Nos Estados Unidos, por exemplo, o custo do transporte é um terço do brasileiro. Por enquanto, apesar
O
de carregar no preço o peso das deficiências logísticas nacionais, a soja brasileira ainda tem cotação competitiva no mercado internacional. Mas a situação chegou a um limite preocupante. As primeiras projeções para a próxima safra de grãos, que está sendo plantada agora, apontam para uma produção de 138,3 milhões de toneladas, a maior da história do país. Seria motivo de comemoração, não fossem os cálculos mostrando que estradas, ferrovias e hidrovias nacionais podem não ter condições de escoar toda essa colheita no campo de forma satisfatória. Nos próximos meses, somente o complexo soja deve produzir mais de 60 milhões de toneladas de grãos, farelos e óleos. Desse total, 24 milhões serão transportados até os portos por rodovias. Se toda essa carga fosse levada
de uma só vez, ocuparia 685 000 caminhões de 35 toneladas — um comboio de quase 14 000 quilômetros, o suficiente para dar uma volta na Terra. Em razão desse cenário, os empresários do agronegócio são obrigados a criar sistemas cada vez mais sofisticados de administração logística para driblar as velhas carências brasileiras. Um exemplo do nível elevado de esforço exigido hoje das pessoas envolvidas no negócio encontra-se na matriz da indústria de alimentos Caramuru, em Itumbiara, no sul de Goiás. No local, uma equipe de 15 analistas confronta diariamente os custos, prazos e condições que cada rota de escoamento oferece desde o Centro-Oeste até os portos de Santos (SP), Vitória (ES) e Paranaguá (PR). Quando o armazém escolhido para atender à encomenda é o de Jataí, no sul goiano, a carga de soja em grãos inicia uma viagem de 1 394 quilômetros rumo a Santos. Para reduzir os obstáculos até o porto, a Caramuru teve de montar um dos poucos trajetos comerciais do mundo que misturam três sistemas de transporte — rodoviário, hidroviário e ferroviário —, uma odisséia que dura uma semana.
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Unidade de armazenamento de grãos da indústria Caramuru, no município de Jataí, no sul de Goiás. O complexo ainda possui estoque da soja que foi colhida na última safra, no início deste ano
2 Os grãos de soja são despejados sobre a caçamba do caminhão para atender à encomenda de um cliente. Em 2007, só a Caramuru deve receber 1,8 milhão de toneladas de soja dos produtores
Quanto se perde pelo caminho Da região produtora no Centro-Oeste até o porto de Santos, a soja brasileira enfrenta pelo menos sete dias de uma viagem cheia de obstáculos. Os custos de transporte são três vezes maiores que nos Estados Unidos Leo Nishihata
GRANDE DESAFIO DA SOja brasileira começa logo depois da colheita, no momento em que ela é carregada num caminhão. Dos armazéns até o embarque ao exterior, boa parte das vantagens proporcionadas pelas excelentes condições do país — clima favorável, terras fartas e alta tecnologia agrícola — vai se perdendo lentamente pelo caminho. O quilo do produto é vendido por 290 dólares, em média. Desse total, 65 dólares são custos de transporte. Nenhum dos grandes países produtores que concorrem com o Brasil enfrenta um quadro semelhante. Nos Estados Unidos, por exemplo, o custo do transporte é um terço do brasileiro. Por enquanto, apesar
O
de carregar no preço o peso das deficiências logísticas nacionais, a soja brasileira ainda tem cotação competitiva no mercado internacional. Mas a situação chegou a um limite preocupante. As primeiras projeções para a próxima safra de grãos, que está sendo plantada agora, apontam para uma produção de 138,3 milhões de toneladas, a maior da história do país. Seria motivo de comemoração, não fossem os cálculos mostrando que estradas, ferrovias e hidrovias nacionais podem não ter condições de escoar toda essa colheita no campo de forma satisfatória. Nos próximos meses, somente o complexo soja deve produzir mais de 60 milhões de toneladas de grãos, farelos e óleos. Desse total, 24 milhões serão transportados até os portos por rodovias. Se toda essa carga fosse levada
de uma só vez, ocuparia 685 000 caminhões de 35 toneladas — um comboio de quase 14 000 quilômetros, o suficiente para dar uma volta na Terra. Em razão desse cenário, os empresários do agronegócio são obrigados a criar sistemas cada vez mais sofisticados de administração logística para driblar as velhas carências brasileiras. Um exemplo do nível elevado de esforço exigido hoje das pessoas envolvidas no negócio encontra-se na matriz da indústria de alimentos Caramuru, em Itumbiara, no sul de Goiás. No local, uma equipe de 15 analistas confronta diariamente os custos, prazos e condições que cada rota de escoamento oferece desde o Centro-Oeste até os portos de Santos (SP), Vitória (ES) e Paranaguá (PR). Quando o armazém escolhido para atender à encomenda é o de Jataí, no sul goiano, a carga de soja em grãos inicia uma viagem de 1 394 quilômetros rumo a Santos. Para reduzir os obstáculos até o porto, a Caramuru teve de montar um dos poucos trajetos comerciais do mundo que misturam três sistemas de transporte — rodoviário, hidroviário e ferroviário —, uma odisséia que dura uma semana.
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O trem segue para Santos, mas precisa atravessar a zona urbana de São Paulo, onde disputa os trilhos com trens de passageiros
Depois de cinco dias de viagem, a carga chega a Pederneiras e é transferida para vagões graneleiros
4
O caminhão parte de Jataí rumo a São Simão (GO), a 240 quilômetros de distância. Há trechos de estrada de terra
ra as embarcações neste trecho. Comparados a uma viagem de carro, os cinco dias gastos para vencer os 634 quilômetros parecem um exagero. Mas a carga levada por uma única composição da hidrovia corresponde a 172 caminhões de 35 toneladas e consome 80% menos combustível. Além disso, as rotas inteiramente rodoviárias que ligam o Centro-Oeste a Paranaguá podem levar até duas semanas, devido às péssimas condições das estradas. De Pederneiras até Santos, os vagões da Caramuru transportados pela concessionária MRS enfrentam outros obstáculos. As locomotivas precisam atravessar a zona metropolitana de São Paulo de ponta a ponta e dividir os trilhos com as com-
50 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
posições da CPTM, que transportam diariamente 1,6 milhão de passageiros. Todos os dias, nos horários de maior movimento, os vagões cargueiros param para dar passagem aos trens de passageiros. Para eliminar esse gargalo, a principal obra em projeto é o ferroanel, um anel ferroviário nos moldes do rodoanel e que tem por objetivo contornar a zona urbana de São Paulo no caminho para o litoral. “A situação atual encarece de forma brutal nossas operações”, afirma Julio Fontana Neto, presidente da MRS. Ao chegar ao porto de Santos, os vagões da Caramuru ainda precisam aguardar até 12 horas para ser desmembrados e levados ao terminal da empresa. As filas
Chegando a Santos, uma semana após o início da viagem, a carga aguarda até 12 horas antes de ser levada ao terminal graneleiro da Caramuru no porto
DELFIM MARTINS/PULSAR
A viagem da mercadoria que sai do armazém da Caramuru começa na BR-364, que liga Jataí a São Simão. É um trecho curto, de 240 quilômetros, e relativamente bem cuidado, um contraste com o que se encontra na região — em Goiás, mais de 70% das rodovias pavimentadas são ruins ou apenas regulares. Para reduzir os gastos com o transporte, os caminhões da Caramuru desembarcam sua carga num terminal em São Simão, às margens do rio Paranaíba. Trata-se da ponta norte da hidrovia Tietê–Paraná e o início de uma jornada de cinco dias para percorrer 634 quilômetros até Pederneiras, no interior de São Paulo. Durante o trajeto, os comboios formados por quatro barcaças precisam parar e se desmembrar 13 vezes, em todas as eclusas e pontes, pois elas só permitem a passagem de duas barcaças por vez. Por falta de obras, a profundidade máxima na hidrovia é hoje de 3 metros, o que limita o tráfego de embarcações maiores. “Se essas limitações fossem eliminadas, o tempo da viagem poderia ser reduzido em 20%”, diz Jayr Russono, presidente da companhia de navegação DNP, que ope-
7
FOTOS LIA LUBAMBO
3
ANTONIO MILENA
Em São Simão, os grãos são transferidos para uma barcaça, que seguirá pela hidrovia Tietê–Paraná em direção a Pederneiras (SP), a 634 quilômetros
de caminhões nas vias de acesso ao porto diminuíram com a construção de bolsões de estacionamento de veículos em áreas próximas, mas são cada vez mais extensas as filas de navios. Um dos grandes culpados é a profundidade dos canais de acesso, com apenas 12 metros em alguns trechos, quando deveria ter pelo menos 15. Isso impede a operação de cargueiros maiores e mais modernos. Por isso, alguns armadores internacionais já evitam atracar seus navios no Brasil. “E, quando vêm, cobram mais, pois sabem que vão sofrer com atrasos e greves”, diz Wilen Mantelli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP). Para especialistas, melhorar a infra-es-
trutura do porto de Santos resolveria apenas uma parte do problema. “Não podemos continuar transportando cargas de grande volume e baixo valor agregado por São Paulo até Santos. Isso não faz sentido”, diz Luiz Antônio Fayet, consultor de logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Ele é um dos que defendem que a produção do CentroOeste seja escoada para portos do Amazonas, Pará e Maranhão. A partir desses lugares, as viagens até a Europa ficam quatro dias mais curtas que partindo de Santos ou Paranaguá. Essa rota alternativa, porém, também é repleta de obstáculos. A rodovia BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, alterna trechos prontos com outros
intransitáveis, pois foram engolidos pela floresta. Como o término da obra vem sendo postergado há 30 anos, os veículos precisam fazer um “pequeno” desvio de 1 500 quilômetros em direção a Porto Velho, em Rondônia. De lá, comboios de barcaças atravessam a Amazônia pelo rio Madeira, numa viagem que dura dez dias desde a saída do armazém até o embarque no navio. Pelo Sul ou pelo Norte, o produtor de soja do Centro-Oeste só se mantém competitivo porque seus custos antes de a carga deixar a porteira da fazenda ainda são 20% inferiores aos dos americanos. Essa vantagem pode desaparecer de uma vez, caso o país não faça os investimentos necessários para evitar o apagão logístico.
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O trem segue para Santos, mas precisa atravessar a zona urbana de São Paulo, onde disputa os trilhos com trens de passageiros
Depois de cinco dias de viagem, a carga chega a Pederneiras e é transferida para vagões graneleiros
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O caminhão parte de Jataí rumo a São Simão (GO), a 240 quilômetros de distância. Há trechos de estrada de terra
ra as embarcações neste trecho. Comparados a uma viagem de carro, os cinco dias gastos para vencer os 634 quilômetros parecem um exagero. Mas a carga levada por uma única composição da hidrovia corresponde a 172 caminhões de 35 toneladas e consome 80% menos combustível. Além disso, as rotas inteiramente rodoviárias que ligam o Centro-Oeste a Paranaguá podem levar até duas semanas, devido às péssimas condições das estradas. De Pederneiras até Santos, os vagões da Caramuru transportados pela concessionária MRS enfrentam outros obstáculos. As locomotivas precisam atravessar a zona metropolitana de São Paulo de ponta a ponta e dividir os trilhos com as com-
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posições da CPTM, que transportam diariamente 1,6 milhão de passageiros. Todos os dias, nos horários de maior movimento, os vagões cargueiros param para dar passagem aos trens de passageiros. Para eliminar esse gargalo, a principal obra em projeto é o ferroanel, um anel ferroviário nos moldes do rodoanel e que tem por objetivo contornar a zona urbana de São Paulo no caminho para o litoral. “A situação atual encarece de forma brutal nossas operações”, afirma Julio Fontana Neto, presidente da MRS. Ao chegar ao porto de Santos, os vagões da Caramuru ainda precisam aguardar até 12 horas para ser desmembrados e levados ao terminal da empresa. As filas
Chegando a Santos, uma semana após o início da viagem, a carga aguarda até 12 horas antes de ser levada ao terminal graneleiro da Caramuru no porto
DELFIM MARTINS/PULSAR
A viagem da mercadoria que sai do armazém da Caramuru começa na BR-364, que liga Jataí a São Simão. É um trecho curto, de 240 quilômetros, e relativamente bem cuidado, um contraste com o que se encontra na região — em Goiás, mais de 70% das rodovias pavimentadas são ruins ou apenas regulares. Para reduzir os gastos com o transporte, os caminhões da Caramuru desembarcam sua carga num terminal em São Simão, às margens do rio Paranaíba. Trata-se da ponta norte da hidrovia Tietê–Paraná e o início de uma jornada de cinco dias para percorrer 634 quilômetros até Pederneiras, no interior de São Paulo. Durante o trajeto, os comboios formados por quatro barcaças precisam parar e se desmembrar 13 vezes, em todas as eclusas e pontes, pois elas só permitem a passagem de duas barcaças por vez. Por falta de obras, a profundidade máxima na hidrovia é hoje de 3 metros, o que limita o tráfego de embarcações maiores. “Se essas limitações fossem eliminadas, o tempo da viagem poderia ser reduzido em 20%”, diz Jayr Russono, presidente da companhia de navegação DNP, que ope-
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ANTONIO MILENA
Em São Simão, os grãos são transferidos para uma barcaça, que seguirá pela hidrovia Tietê–Paraná em direção a Pederneiras (SP), a 634 quilômetros
de caminhões nas vias de acesso ao porto diminuíram com a construção de bolsões de estacionamento de veículos em áreas próximas, mas são cada vez mais extensas as filas de navios. Um dos grandes culpados é a profundidade dos canais de acesso, com apenas 12 metros em alguns trechos, quando deveria ter pelo menos 15. Isso impede a operação de cargueiros maiores e mais modernos. Por isso, alguns armadores internacionais já evitam atracar seus navios no Brasil. “E, quando vêm, cobram mais, pois sabem que vão sofrer com atrasos e greves”, diz Wilen Mantelli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP). Para especialistas, melhorar a infra-es-
trutura do porto de Santos resolveria apenas uma parte do problema. “Não podemos continuar transportando cargas de grande volume e baixo valor agregado por São Paulo até Santos. Isso não faz sentido”, diz Luiz Antônio Fayet, consultor de logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Ele é um dos que defendem que a produção do CentroOeste seja escoada para portos do Amazonas, Pará e Maranhão. A partir desses lugares, as viagens até a Europa ficam quatro dias mais curtas que partindo de Santos ou Paranaguá. Essa rota alternativa, porém, também é repleta de obstáculos. A rodovia BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, alterna trechos prontos com outros
intransitáveis, pois foram engolidos pela floresta. Como o término da obra vem sendo postergado há 30 anos, os veículos precisam fazer um “pequeno” desvio de 1 500 quilômetros em direção a Porto Velho, em Rondônia. De lá, comboios de barcaças atravessam a Amazônia pelo rio Madeira, numa viagem que dura dez dias desde a saída do armazém até o embarque no navio. Pelo Sul ou pelo Norte, o produtor de soja do Centro-Oeste só se mantém competitivo porque seus custos antes de a carga deixar a porteira da fazenda ainda são 20% inferiores aos dos americanos. Essa vantagem pode desaparecer de uma vez, caso o país não faça os investimentos necessários para evitar o apagão logístico.
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telecom digital 2
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Tecnologia internet Os campeões da navegação Os brasileiros são os que passam mais tempo plugados na internet MÉDIA MENSAL DE NAVEGAÇÃO(1)
Alunos durante aula de informática numa escola municipal na periferia de São Paulo: o início da inclusão
O desafio da inclusão digital Para levar a internet banda larga a todos os municípios do país, as operadoras precisam investir 650 milhões de reais numa rede de fibra óptica Ana Becker
O FINAL DE AGOSTO, O SIte de compartilhamento de fotos Fotolog, baseado em Nova York, foi vendido à francesa Hi Media, terceira maior empresa de propaganda na internet da Europa, por 90 milhões de dólares. Lançado em 2002, o Fotolog chamou a atenção dos franceses por ter entrado no ranking dos 20 sites mais visitados do mundo. A cada mês, são cerca de 15 milhões de visitantes únicos de 200 países, que acessam mais de 3,3 bilhões de páginas. Esse fenômeno da internet deslanchou graças aos usuários brasileiros.
N
52 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Foram eles os primeiros a ser atraídos pela idéia de manter gratuitamente um diário online para compartilhar fotos pessoais com amigos. Reconhecendo o papel dos brasileiros na divulgação do site, o presidente da Fotolog, o americano John Borthwick, um ex-executivo de tecnologia da Time Warner e da AOL, escreveu em seu blog: “Os brasileiros viraram fortes antecipadores dos fenômenos globais da internet — do ICQ ao Hotmail, do Orkut ao Fotolog. Eles parecem ter uma aptidão para a adoção precoce de plataformas sociais globais”. Na comunidade virtual do Orkut, os brasileiros representam 58% dos usuários no mundo. No MSN Messenger,
LIA LUBAMBO
ALEXANDRE SCHNEIDER
Brasil
NÚMERO DE USUÁRIOS ATIVOS(2)
22 horas
20 100
Estados Unidos
18h54min
146 853
França
18h36min
23 418
Japão
18h21min
46 584
Reino Unido
18h13min
26 277
Alemanha
17h35min
34 657
Austrália
17h23min
10 709
Espanha
16h59min
15 340
Itália
14h49min
18 633
Suíça
14h15min
3 759
(1) Em setembro de 2007, por usuário (2) Usuários ativos: moradores de domicílios em que há um computador com internet e que de fato navegaram na rede durante o mês Fontes: Ibope/NetRatings
Clientes de um cibercafé paulistano: os brasileiros ditam tendências
o serviço de troca de mensagens instantâneas da Microsoft, 12% dos usuários estão no Brasil, mais do que em qualquer outro país no mundo. Há outros indicadores que mostram que o Brasil é um fenômeno mundial da internet. O país lidera o ranking internacional de tempo de navegação na rede de computadores (veja quadro). Seus mais de 20 milhões de usuários ativos ficam, em média, 22 horas por mês plugados na rede em suas casas. No início de novembro, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou que o Brasil tem a sexta maior população de internautas do mundo: 39 milhões de pessoas. Muitas começaram a acessar a rede nos últimos anos graças ao barateamento e à explosão da venda de computadores — de 4,2 milhões de unidades em 2004 para mais de 10 milhões em 2007. Esses dados positivos, no entanto, não escondem uma realidade: a internet ainda é um serviço distante da maioria dos brasileiros. Apenas 21% deles têm acesso à rede de computadores, ante 69% nos Estados Unidos. Além disso, somente 13% dos domicílios no país contam com cone-
xão em banda larga — e 40% desses acessos se concentram no estado de São Paulo. “Temos um desafio muito grande a enfrentar, que é a enorme desigualdade digital dentro do próprio país, muito mais dramática do que a diferença entre o Brasil e os países desenvolvidos”, diz o sociólogo argentino Jorge Werthein, presidente da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), organismo intergovernamental com sede no Brasil. Atualmente, o consumidor brasileiro que quiser ter conexão em banda larga em sua casa, na velocidade mais baixa, gasta no mínimo 50 reais por mês, ou 26 dólares. Na Argentina, esse mesmo serviço custa 19 dólares. Hoje, 65% dos 5 560 municípios brasileiros ainda não são atendidos por banda larga. “As empresas oferecem esse serviço apenas nos mercados onde acreditam que terão lucro”, diz Vinicius Caetano, analista da consultoria IDC. “A estratégia delas é lançar, aos poucos, conexões com velocidades maiores e retirar do mercado as com velocidades menores, sem reduzir os preços na faixa mais baixa, pois a margem de 50 reais já é pequena.”
O principal obstáculo para levar banda larga a todo o país é o custo. As operadoras de telefonia teriam de integrar todas as cidades com uma rede de 8 000 quilômetros de fibra óptica, investimento de cerca de 650 milhões de reais. Depois, precisariam gastar muito mais para levar o serviço a cada bairro dentro de cada cidade. “Grande parte dos municípios sem acesso à internet hoje tem uma demanda muito pequena. Se pensarmos em investimento e retorno, a conta não fecha”, afirma Caetano. Para o analista, é necessário dar incentivos para que as empresas façam a ligação de todas as cidades brasileiras. “O governo precisa dar algo em troca para as operadoras”, diz Caetano. Esse “algo” poderia ser a redução da carga tributária — que atualmente representa 40% da receita das operadoras. Poderia ser também a aplicação adequada das verbas do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) — que, até julho de 2007, acumulava um saldo de 6 bilhões de reais. “Inclusão digital é um objetivo social, e o governo precisa fazer a sua parte”, diz Caetano.
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Tecnologia internet Os campeões da navegação Os brasileiros são os que passam mais tempo plugados na internet MÉDIA MENSAL DE NAVEGAÇÃO(1)
Alunos durante aula de informática numa escola municipal na periferia de São Paulo: o início da inclusão
O desafio da inclusão digital Para levar a internet banda larga a todos os municípios do país, as operadoras precisam investir 650 milhões de reais numa rede de fibra óptica Ana Becker
O FINAL DE AGOSTO, O SIte de compartilhamento de fotos Fotolog, baseado em Nova York, foi vendido à francesa Hi Media, terceira maior empresa de propaganda na internet da Europa, por 90 milhões de dólares. Lançado em 2002, o Fotolog chamou a atenção dos franceses por ter entrado no ranking dos 20 sites mais visitados do mundo. A cada mês, são cerca de 15 milhões de visitantes únicos de 200 países, que acessam mais de 3,3 bilhões de páginas. Esse fenômeno da internet deslanchou graças aos usuários brasileiros.
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Foram eles os primeiros a ser atraídos pela idéia de manter gratuitamente um diário online para compartilhar fotos pessoais com amigos. Reconhecendo o papel dos brasileiros na divulgação do site, o presidente da Fotolog, o americano John Borthwick, um ex-executivo de tecnologia da Time Warner e da AOL, escreveu em seu blog: “Os brasileiros viraram fortes antecipadores dos fenômenos globais da internet — do ICQ ao Hotmail, do Orkut ao Fotolog. Eles parecem ter uma aptidão para a adoção precoce de plataformas sociais globais”. Na comunidade virtual do Orkut, os brasileiros representam 58% dos usuários no mundo. No MSN Messenger,
LIA LUBAMBO
ALEXANDRE SCHNEIDER
Brasil
NÚMERO DE USUÁRIOS ATIVOS(2)
22 horas
20 100
Estados Unidos
18h54min
146 853
França
18h36min
23 418
Japão
18h21min
46 584
Reino Unido
18h13min
26 277
Alemanha
17h35min
34 657
Austrália
17h23min
10 709
Espanha
16h59min
15 340
Itália
14h49min
18 633
Suíça
14h15min
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(1) Em setembro de 2007, por usuário (2) Usuários ativos: moradores de domicílios em que há um computador com internet e que de fato navegaram na rede durante o mês Fontes: Ibope/NetRatings
Clientes de um cibercafé paulistano: os brasileiros ditam tendências
o serviço de troca de mensagens instantâneas da Microsoft, 12% dos usuários estão no Brasil, mais do que em qualquer outro país no mundo. Há outros indicadores que mostram que o Brasil é um fenômeno mundial da internet. O país lidera o ranking internacional de tempo de navegação na rede de computadores (veja quadro). Seus mais de 20 milhões de usuários ativos ficam, em média, 22 horas por mês plugados na rede em suas casas. No início de novembro, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou que o Brasil tem a sexta maior população de internautas do mundo: 39 milhões de pessoas. Muitas começaram a acessar a rede nos últimos anos graças ao barateamento e à explosão da venda de computadores — de 4,2 milhões de unidades em 2004 para mais de 10 milhões em 2007. Esses dados positivos, no entanto, não escondem uma realidade: a internet ainda é um serviço distante da maioria dos brasileiros. Apenas 21% deles têm acesso à rede de computadores, ante 69% nos Estados Unidos. Além disso, somente 13% dos domicílios no país contam com cone-
xão em banda larga — e 40% desses acessos se concentram no estado de São Paulo. “Temos um desafio muito grande a enfrentar, que é a enorme desigualdade digital dentro do próprio país, muito mais dramática do que a diferença entre o Brasil e os países desenvolvidos”, diz o sociólogo argentino Jorge Werthein, presidente da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), organismo intergovernamental com sede no Brasil. Atualmente, o consumidor brasileiro que quiser ter conexão em banda larga em sua casa, na velocidade mais baixa, gasta no mínimo 50 reais por mês, ou 26 dólares. Na Argentina, esse mesmo serviço custa 19 dólares. Hoje, 65% dos 5 560 municípios brasileiros ainda não são atendidos por banda larga. “As empresas oferecem esse serviço apenas nos mercados onde acreditam que terão lucro”, diz Vinicius Caetano, analista da consultoria IDC. “A estratégia delas é lançar, aos poucos, conexões com velocidades maiores e retirar do mercado as com velocidades menores, sem reduzir os preços na faixa mais baixa, pois a margem de 50 reais já é pequena.”
O principal obstáculo para levar banda larga a todo o país é o custo. As operadoras de telefonia teriam de integrar todas as cidades com uma rede de 8 000 quilômetros de fibra óptica, investimento de cerca de 650 milhões de reais. Depois, precisariam gastar muito mais para levar o serviço a cada bairro dentro de cada cidade. “Grande parte dos municípios sem acesso à internet hoje tem uma demanda muito pequena. Se pensarmos em investimento e retorno, a conta não fecha”, afirma Caetano. Para o analista, é necessário dar incentivos para que as empresas façam a ligação de todas as cidades brasileiras. “O governo precisa dar algo em troca para as operadoras”, diz Caetano. Esse “algo” poderia ser a redução da carga tributária — que atualmente representa 40% da receita das operadoras. Poderia ser também a aplicação adequada das verbas do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) — que, até julho de 2007, acumulava um saldo de 6 bilhões de reais. “Inclusão digital é um objetivo social, e o governo precisa fazer a sua parte”, diz Caetano.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 53
Telecom Brasil V4
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8:18 PM
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Negócios telecomunicações
Há espaço para uma multinacional brasileira?
Briga de gigantes Como seria a disputa pelo mercado latino-americano se a Oi e a Brasil Telecom se fundissem em uma única empresa TELEFÔNICA(1) Número de assinantes de telefonia fixa
23,9
21,4
22,4
milhões
milhões
milhões
Número de assinantes de telefonia móvel
90,6
128,6
17,3
milhões
milhões
milhões
Brasil, Argentina, Chile
México, Colômbia, Brasil
Brasil
12,8
26
bilhões
bilhões
Principais mercados Receita líquida na América Latina (em dólares)(2)
Aumenta a discussão a respeito de uma possível fusão entre a Oi e a Brasil Telecom para fazer frente às operadoras estrangeiras
56 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
ADI LEITE/VALOR/AG. O GLOBO
creto presidencial alterando o Plano Geral de Outorgas (PGO), que impõe barreiras à fusão das concessionárias. Os presidentes das duas operadoras, Luiz Eduardo Falco (Oi) e Ricardo Knoepfelmacher (Brasil Telecom), têm evitado manifestar-se sobre a possível fusão. Afirmam que essa é uma questão que depende dos acionistas. Mas ambos os executivos já se referiram publicamente ao assunto com simpatia. “Se o Brasil quiser fazer parte do cenário internacional, só terá chance se tiver escala”, afirma Falco. “A Oi e a Brasil Telecom são grandes regionalmente, mas não globalmente. Se não houver massa crítica, poderão ser absorvidas no futuro.” Para as duas operadoras, a eventual fusão faz todo o sentido. Enquanto a Brasil Telecom atua hoje nas regiões Sul e Centro-Oeste e nos estados de Tocantins, Acre e Rondônia, a Oi detém a concessão nos demais estados da Região Norte, de todo o Nordeste e do Sudeste. Juntas, as duas empresas cobririam o Brasil. Não somente isso: ganhariam escala para negociar com fornecedores, oferecer pacotes de serviços convergentes e realizar promoções mais agressivas. E criariam
EDUARDO MARQUES /TEMPO EDITORIA
N
americano de telecomunicações reinam hoje dois titãs: a mexicana Telmex/América Móvel e a espanhola Telefónica. Juntas, elas possuem mais de 70% dos telefones fixos e celulares da região. No Brasil, o grupo mexicano controla a Claro e a Embratel e tem participação na operadora de TV a cabo Net. De seu lado, a Telefônica possui uma base de 12,4 milhões de linhas fixas e, em sociedade com a Portugal Telecom, administra a Vivo, que detém 28% do mercado de celulares do país. Nos últimos tempos, começou a circular a idéia de que o Brasil precisa ter uma empresa para enfrentar as duas multinacionais. A saída seria consolidar duas grandes companhias que atuam em territórios complementares — a Brasil Telecom e a Oi (ex-Telemar). A eventual fusão tem recebido manifestações de apoio de nomes-chave do governo, entre eles os ministros das Comunicações, Hélio Costa, e da Casa Civil, Dilma Rousseff. Para que a união se concretize, seria preciso, antes de mais nada, um de-
(3)
8,6
bilhões
(1) Mercado da América Latina (2) No primeiro semestre de 2007 (3) Valor convertido pela taxa cambial de 29/6/2007 (1 dólar = 1 ,92 real)
Helena Oliveira
O MERCADO LATINO-
OI + BRASIL TELMEX/ AMÉRICA MÓVEL(1) TELECOM(1)
A Brasil Telecom (à esq.) e o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco: a união entre as duas empresas criaria uma companhia com faturamento anual de quase 9 bilhões de dólares
musculatura para competir por mercados fora do Brasil. E o consumidor, o que teria a ganhar com isso? Na opinião do consultor Verner Dittmer, ex-diretor da Siemens, para os clientes é indiferente se as duas empresas atuam juntas ou separadas. “O que interessa são serviços, qualidade e custo”, diz. Como o poder de barganha da multinacional brasileira continuaria muito aquém das duas empresas dominantes (veja quadro), há quem minimize o impacto da eventual fusão no mercado. “Faltará à nova empresa capacidade gerencial e financeira para uma disputa real”, diz um executivo do setor, que pediu para não ser identificado. “Além disso, num contexto em que já existem duas grandes competidoras e o perfil de renda é perverso na América Latina, o que poderia fazer uma terceira empresa sem um diferencial de mercado?” Se o governo brasileiro decidir alterar a lei que rege as telecomunicações, os defensores da idéia de uma multinacional brasileira esperam a inclusão de uma cláusula para impedir a formação de monopólio ou duopólio. Caso contrário, uma vez derrubadas as barreiras à fusão de empresas, a tendência é que Telmex e Telefônica também procurem ampliar suas atuações. Qualquer uma delas, ou ambas, seria candidata à compra da Brasil Telecom ou da Oi — levando por água abaixo o plano de uma multinacional brasileira.
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Há espaço para uma multinacional brasileira?
Briga de gigantes Como seria a disputa pelo mercado latino-americano se a Oi e a Brasil Telecom se fundissem em uma única empresa TELEFÔNICA(1) Número de assinantes de telefonia fixa
23,9
21,4
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milhões
milhões
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Número de assinantes de telefonia móvel
90,6
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milhões
milhões
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Brasil, Argentina, Chile
México, Colômbia, Brasil
Brasil
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Principais mercados Receita líquida na América Latina (em dólares)(2)
Aumenta a discussão a respeito de uma possível fusão entre a Oi e a Brasil Telecom para fazer frente às operadoras estrangeiras
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creto presidencial alterando o Plano Geral de Outorgas (PGO), que impõe barreiras à fusão das concessionárias. Os presidentes das duas operadoras, Luiz Eduardo Falco (Oi) e Ricardo Knoepfelmacher (Brasil Telecom), têm evitado manifestar-se sobre a possível fusão. Afirmam que essa é uma questão que depende dos acionistas. Mas ambos os executivos já se referiram publicamente ao assunto com simpatia. “Se o Brasil quiser fazer parte do cenário internacional, só terá chance se tiver escala”, afirma Falco. “A Oi e a Brasil Telecom são grandes regionalmente, mas não globalmente. Se não houver massa crítica, poderão ser absorvidas no futuro.” Para as duas operadoras, a eventual fusão faz todo o sentido. Enquanto a Brasil Telecom atua hoje nas regiões Sul e Centro-Oeste e nos estados de Tocantins, Acre e Rondônia, a Oi detém a concessão nos demais estados da Região Norte, de todo o Nordeste e do Sudeste. Juntas, as duas empresas cobririam o Brasil. Não somente isso: ganhariam escala para negociar com fornecedores, oferecer pacotes de serviços convergentes e realizar promoções mais agressivas. E criariam
EDUARDO MARQUES /TEMPO EDITORIA
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americano de telecomunicações reinam hoje dois titãs: a mexicana Telmex/América Móvel e a espanhola Telefónica. Juntas, elas possuem mais de 70% dos telefones fixos e celulares da região. No Brasil, o grupo mexicano controla a Claro e a Embratel e tem participação na operadora de TV a cabo Net. De seu lado, a Telefônica possui uma base de 12,4 milhões de linhas fixas e, em sociedade com a Portugal Telecom, administra a Vivo, que detém 28% do mercado de celulares do país. Nos últimos tempos, começou a circular a idéia de que o Brasil precisa ter uma empresa para enfrentar as duas multinacionais. A saída seria consolidar duas grandes companhias que atuam em territórios complementares — a Brasil Telecom e a Oi (ex-Telemar). A eventual fusão tem recebido manifestações de apoio de nomes-chave do governo, entre eles os ministros das Comunicações, Hélio Costa, e da Casa Civil, Dilma Rousseff. Para que a união se concretize, seria preciso, antes de mais nada, um de-
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(1) Mercado da América Latina (2) No primeiro semestre de 2007 (3) Valor convertido pela taxa cambial de 29/6/2007 (1 dólar = 1 ,92 real)
Helena Oliveira
O MERCADO LATINO-
OI + BRASIL TELMEX/ AMÉRICA MÓVEL(1) TELECOM(1)
A Brasil Telecom (à esq.) e o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco: a união entre as duas empresas criaria uma companhia com faturamento anual de quase 9 bilhões de dólares
musculatura para competir por mercados fora do Brasil. E o consumidor, o que teria a ganhar com isso? Na opinião do consultor Verner Dittmer, ex-diretor da Siemens, para os clientes é indiferente se as duas empresas atuam juntas ou separadas. “O que interessa são serviços, qualidade e custo”, diz. Como o poder de barganha da multinacional brasileira continuaria muito aquém das duas empresas dominantes (veja quadro), há quem minimize o impacto da eventual fusão no mercado. “Faltará à nova empresa capacidade gerencial e financeira para uma disputa real”, diz um executivo do setor, que pediu para não ser identificado. “Além disso, num contexto em que já existem duas grandes competidoras e o perfil de renda é perverso na América Latina, o que poderia fazer uma terceira empresa sem um diferencial de mercado?” Se o governo brasileiro decidir alterar a lei que rege as telecomunicações, os defensores da idéia de uma multinacional brasileira esperam a inclusão de uma cláusula para impedir a formação de monopólio ou duopólio. Caso contrário, uma vez derrubadas as barreiras à fusão de empresas, a tendência é que Telmex e Telefônica também procurem ampliar suas atuações. Qualquer uma delas, ou ambas, seria candidata à compra da Brasil Telecom ou da Oi — levando por água abaixo o plano de uma multinacional brasileira.
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16. china
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9:37 PM
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Mundo ásia
O Estádio Olímpico: as obras dos Jogos de 2008 vão servir de cartão-postal da capacidade empreendedora dos chineses
As novas maravilhas da China ONSTRUÍDO ENTRE 2001 e 2004 ao custo de 400 milhões de dólares, o porto da cidade de Guangzhou, no sul da China, é o quinto maior do mundo. No ano passado, ele movimentou o equivalente a 3,2 milhões de contêineres de 20 pés. É quase cinco vezes mais que as atividades registradas no porto de Itajaí, em Santa Catarina, uma das referências brasileiras para esse tipo de carga. Tudo em
C
Guangzhou foi planejado minuciosamente para facilitar e agilizar as operações — incluindo-se aí uma novíssima rodovia com cerca de 80 quilômetros erguida sobre pilares de concreto para driblar o solo pantanoso da região. O plano original prevê também áreas para a expansão, de forma que acompanhe o ritmo de crescimento da economia chinesa. “O complexo é uma coisa impressionante”, afirma Arnaldo Huebl, vicepresidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, que integrou uma co-
mitiva de 77 empresários brasileiros que visitaram em outubro o porto chinês. “O terminal de Guangzhou é um dos projetos apresentados pelo governo de Pequim como diferencial competitivo do país na corrida para atrair investimentos estrangeiros.” A China é hoje o país que mais investe em obras de infra-estrutura. Entre as já concluídas, encontram-se a maior hidrelétrica da história, um gasoduto de mais de 4 000 quilômetros desenhado como uma artéria atravessada no territó-
Olimpíadas — numa ambição ilimitada,o país enfileira obras e investe corrida por investimentos estrangeiros Juliana Vale, de Pequim rio chinês, do oeste ao leste, e a singular ferrovia que, para chegar ao Tibete, faz um percurso a 5 000 metros acima do nível do mar. Com base na crença de que não há como manter o atual ritmo de crescimento econômico do país sem esses investimentos, continua surgindo em todos os cantos uma série de projetos faraônicos. Cidades inteiras brotam praticamente do nada e vários distritos estão entre os campeões mundiais de crescimento, caso de Chongqing, na região central do país, também conhecido co-
mo “a Chicago da China”. Toda essa movimentação faz com que o mercado imobiliário chinês seja atualmente um dos mais efervescentes do planeta. Só no setor de shoppings, os chineses devem ter, até 2010, sete dos dez maiores empreendimentos do mundo. As obras se espalham por diferentes setores. Na área de transportes, por exemplo, cerca de 40 bilhões de dólares estão sendo gastos para multiplicar a extensão do metrô da capital e da cidade de Xangai. O governo também investiu
em modernos trens de levitação magnética, conhecidos como Maglev. A composição de Xangai é considerada o trem de uso comercial mais rápido do mundo, sendo capaz de percorrer 40 quilômetros em menos de oito minutos. Outro destaque são os empreendimentos da área de energia, algo essencial para garantir o combustível necessário à manutenção do progresso chinês. Nesse campo, o grande investimento em curso consiste na ampliação do gasoduto oeste–leste (veja quadro na pág. 60).
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 59
VOISHMEL/AFP PHOTO
A maior hidrelétrica, a ferrovia mais alta, estádios sem igual na história das como nenhum outro para transformara infra-estrutura num diferencial na
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O Estádio Olímpico: as obras dos Jogos de 2008 vão servir de cartão-postal da capacidade empreendedora dos chineses
As novas maravilhas da China ONSTRUÍDO ENTRE 2001 e 2004 ao custo de 400 milhões de dólares, o porto da cidade de Guangzhou, no sul da China, é o quinto maior do mundo. No ano passado, ele movimentou o equivalente a 3,2 milhões de contêineres de 20 pés. É quase cinco vezes mais que as atividades registradas no porto de Itajaí, em Santa Catarina, uma das referências brasileiras para esse tipo de carga. Tudo em
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Guangzhou foi planejado minuciosamente para facilitar e agilizar as operações — incluindo-se aí uma novíssima rodovia com cerca de 80 quilômetros erguida sobre pilares de concreto para driblar o solo pantanoso da região. O plano original prevê também áreas para a expansão, de forma que acompanhe o ritmo de crescimento da economia chinesa. “O complexo é uma coisa impressionante”, afirma Arnaldo Huebl, vicepresidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, que integrou uma co-
mitiva de 77 empresários brasileiros que visitaram em outubro o porto chinês. “O terminal de Guangzhou é um dos projetos apresentados pelo governo de Pequim como diferencial competitivo do país na corrida para atrair investimentos estrangeiros.” A China é hoje o país que mais investe em obras de infra-estrutura. Entre as já concluídas, encontram-se a maior hidrelétrica da história, um gasoduto de mais de 4 000 quilômetros desenhado como uma artéria atravessada no territó-
Olimpíadas — numa ambição ilimitada,o país enfileira obras e investe corrida por investimentos estrangeiros Juliana Vale, de Pequim rio chinês, do oeste ao leste, e a singular ferrovia que, para chegar ao Tibete, faz um percurso a 5 000 metros acima do nível do mar. Com base na crença de que não há como manter o atual ritmo de crescimento econômico do país sem esses investimentos, continua surgindo em todos os cantos uma série de projetos faraônicos. Cidades inteiras brotam praticamente do nada e vários distritos estão entre os campeões mundiais de crescimento, caso de Chongqing, na região central do país, também conhecido co-
mo “a Chicago da China”. Toda essa movimentação faz com que o mercado imobiliário chinês seja atualmente um dos mais efervescentes do planeta. Só no setor de shoppings, os chineses devem ter, até 2010, sete dos dez maiores empreendimentos do mundo. As obras se espalham por diferentes setores. Na área de transportes, por exemplo, cerca de 40 bilhões de dólares estão sendo gastos para multiplicar a extensão do metrô da capital e da cidade de Xangai. O governo também investiu
em modernos trens de levitação magnética, conhecidos como Maglev. A composição de Xangai é considerada o trem de uso comercial mais rápido do mundo, sendo capaz de percorrer 40 quilômetros em menos de oito minutos. Outro destaque são os empreendimentos da área de energia, algo essencial para garantir o combustível necessário à manutenção do progresso chinês. Nesse campo, o grande investimento em curso consiste na ampliação do gasoduto oeste–leste (veja quadro na pág. 60).
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A maior hidrelétrica, a ferrovia mais alta, estádios sem igual na história das como nenhum outro para transformara infra-estrutura num diferencial na
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Chongqing, uma das cidades que mais crescem no mundo: a “Chicago da China” é um retrato do rápido avanço econômico do interior do gigante asiático
Zhang. Foram necessários cinco anos e mais de 100 000 trabalhadores para a obra ficar pronta. Hoje, com 1 956 quilômetros de extensão, ela “representa um milagre na história das ferrovias do mundo”, como disse o presidente chinês, Hu Jintao, quando a obra foi inaugurada. Além do trecho que cruza os montes Tanggula, a 5 072 metros acima do nível do mar (o ponto mais elevado já alcançado por um trem), cerca de 80% do percurso passa a 4 000 metros de altura, em terreno congelado, de proteção ambiental e ar rarefeito. Em razão da altitude, os vagões são equipados com más-
Investimentos bilionários As principais obras de infra-estrutura que estão sendo realizadas pelo governo de Pequim
caras de oxigênio; e as janelas, com filtro contra os raios ultravioleta. A ferrovia vem trazendo novos investimentos ao Tibete e um incremento do fluxo turístico sem precedentes na história. Desde a inauguração da Qinghai–Tibete, chegaram à região mais de 530 milhões de dólares em investimentos domésticos e estrangeiros, quase o equivalente ao total recebido durante os cinco anos anteriores. Paralelamente, houve um boom de visitantes. Até 2010, segundo estimativas do governo, o local deve receber 6 milhões de turistas, o dobro do fluxo atual. Mas nem todos estão contentes com a
obra. Segundo os críticos, a médio e longo prazo, o empreendimento pode trazer mais problemas do que benefícios ao Tibete, em razão do crescimento exagerado do fluxo de pessoas à região. Em Pequim, o pacote de obras é ainda mais notável, por causa da realização dos Jogos de 2008. Além da construção das instalações para as competições, como o deslumbrante Estádio Olímpico de Pequim, cuja arquitetura imita um ninho de pássaros, o governo também está empenhado em melhorar toda a infra-estrutura que será utilizada pelos visitantes. O aeroporto da cidade, o Beijing Capital,
Shopping em Pequim: país terá alguns dos maiores centros de compras do mundo
ANDY WONG/AP
O dinheiro que vem sendo gasto também ajuda a colocar em prática um ambicioso plano para o desenvolvimento do interior do país. A idéia é reduzir as enormes disparidades geográficas da China, levando capital e know-how para as regiões pobres e trazendo de lá os recursos naturais ainda não totalmente explorados. Como resultado das obras já realizadas, as províncias do interior têm crescido ao ritmo de 12% ao ano, acima da já alta média nacional de 11,1%. “É uma tática de crucial importância para o futuro do país”, afirmou a EXAME Zhang Xiaojing, chefe de macroeconomia da Academia Chinesa de Ciências Sociais. “Investir em infra-estrutura é a melhor forma de gerar empregos e criar estabilidade, evitando que haja uma migração desproporcional para as metrópoles. As grandes obras também são excelentes para captar fundos externos.” Alguns projetos têm um interesse político, como os 3,4 bilhões de dólares aplicados na construção da ferrovia Qinghai—Tibete, inaugurada em julho do ano passado. “Para a China, esses trilhos significam uma aproximação concreta com o Tibete, uma iniciativa de poder que deixa clara a intenção da China de não aceitar a emancipação da região”, afirma
IMAGINECHINA
Mundo ásia
Obra
EXPANSÃO DO METRÔ DE PEQUIM E XANGAI
TREM DE ALTA VELOCIDADE (TGV) ENTRE PEQUIM E XANGAI
AMPLIAÇÃO DO GASODUTO OESTE–LESTE
NOVO AEROPORTO INTERNACIONAL DE PEQUIM
Valor
40 bilhões de dólares
17 bilhões de dólares
13 bilhões de dólares
3,3 bilhões de dólares
2010
2010
2008
É o maior projeto no planejamento da rede ferroviária de médio e longo prazos. A ferrovia terá 1 318 quilômetros e reduzirá o tempo de viagem entre Pequim e Xangai para 5 horas (ante as atuais 9 horas)
A primeira fase do projeto, inaugurada em 2004, compreendeu a construção de 4 221 quilômetros de tubulações ao custo de 25 bilhões de dólares. A partir do próximo ano, a PetroChina deve expandir o complexo, com mais 7 000 quilômetros
Com a reforma, que começou em agosto de 2004, a capacidade do terminal deve quase triplicar, chegando à casa de 80 milhões de passageiros por ano
Prazo previsto para a conclusão 2015
Detalhes
O governo estabeleceu que ambas as cidades alcançarão a marca de 400 quilômetros de linhas construídas (o dobro da infra-estrutura atual). Paralelamente, o metrô chegará a outras 20 cidades chinesas até o ano de 2010
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Chongqing, uma das cidades que mais crescem no mundo: a “Chicago da China” é um retrato do rápido avanço econômico do interior do gigante asiático
Zhang. Foram necessários cinco anos e mais de 100 000 trabalhadores para a obra ficar pronta. Hoje, com 1 956 quilômetros de extensão, ela “representa um milagre na história das ferrovias do mundo”, como disse o presidente chinês, Hu Jintao, quando a obra foi inaugurada. Além do trecho que cruza os montes Tanggula, a 5 072 metros acima do nível do mar (o ponto mais elevado já alcançado por um trem), cerca de 80% do percurso passa a 4 000 metros de altura, em terreno congelado, de proteção ambiental e ar rarefeito. Em razão da altitude, os vagões são equipados com más-
Investimentos bilionários As principais obras de infra-estrutura que estão sendo realizadas pelo governo de Pequim
caras de oxigênio; e as janelas, com filtro contra os raios ultravioleta. A ferrovia vem trazendo novos investimentos ao Tibete e um incremento do fluxo turístico sem precedentes na história. Desde a inauguração da Qinghai–Tibete, chegaram à região mais de 530 milhões de dólares em investimentos domésticos e estrangeiros, quase o equivalente ao total recebido durante os cinco anos anteriores. Paralelamente, houve um boom de visitantes. Até 2010, segundo estimativas do governo, o local deve receber 6 milhões de turistas, o dobro do fluxo atual. Mas nem todos estão contentes com a
obra. Segundo os críticos, a médio e longo prazo, o empreendimento pode trazer mais problemas do que benefícios ao Tibete, em razão do crescimento exagerado do fluxo de pessoas à região. Em Pequim, o pacote de obras é ainda mais notável, por causa da realização dos Jogos de 2008. Além da construção das instalações para as competições, como o deslumbrante Estádio Olímpico de Pequim, cuja arquitetura imita um ninho de pássaros, o governo também está empenhado em melhorar toda a infra-estrutura que será utilizada pelos visitantes. O aeroporto da cidade, o Beijing Capital,
Shopping em Pequim: país terá alguns dos maiores centros de compras do mundo
ANDY WONG/AP
O dinheiro que vem sendo gasto também ajuda a colocar em prática um ambicioso plano para o desenvolvimento do interior do país. A idéia é reduzir as enormes disparidades geográficas da China, levando capital e know-how para as regiões pobres e trazendo de lá os recursos naturais ainda não totalmente explorados. Como resultado das obras já realizadas, as províncias do interior têm crescido ao ritmo de 12% ao ano, acima da já alta média nacional de 11,1%. “É uma tática de crucial importância para o futuro do país”, afirmou a EXAME Zhang Xiaojing, chefe de macroeconomia da Academia Chinesa de Ciências Sociais. “Investir em infra-estrutura é a melhor forma de gerar empregos e criar estabilidade, evitando que haja uma migração desproporcional para as metrópoles. As grandes obras também são excelentes para captar fundos externos.” Alguns projetos têm um interesse político, como os 3,4 bilhões de dólares aplicados na construção da ferrovia Qinghai—Tibete, inaugurada em julho do ano passado. “Para a China, esses trilhos significam uma aproximação concreta com o Tibete, uma iniciativa de poder que deixa clara a intenção da China de não aceitar a emancipação da região”, afirma
IMAGINECHINA
Mundo ásia
Obra
EXPANSÃO DO METRÔ DE PEQUIM E XANGAI
TREM DE ALTA VELOCIDADE (TGV) ENTRE PEQUIM E XANGAI
AMPLIAÇÃO DO GASODUTO OESTE–LESTE
NOVO AEROPORTO INTERNACIONAL DE PEQUIM
Valor
40 bilhões de dólares
17 bilhões de dólares
13 bilhões de dólares
3,3 bilhões de dólares
2010
2010
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É o maior projeto no planejamento da rede ferroviária de médio e longo prazos. A ferrovia terá 1 318 quilômetros e reduzirá o tempo de viagem entre Pequim e Xangai para 5 horas (ante as atuais 9 horas)
A primeira fase do projeto, inaugurada em 2004, compreendeu a construção de 4 221 quilômetros de tubulações ao custo de 25 bilhões de dólares. A partir do próximo ano, a PetroChina deve expandir o complexo, com mais 7 000 quilômetros
Com a reforma, que começou em agosto de 2004, a capacidade do terminal deve quase triplicar, chegando à casa de 80 milhões de passageiros por ano
Prazo previsto para a conclusão 2015
Detalhes
O governo estabeleceu que ambas as cidades alcançarão a marca de 400 quilômetros de linhas construídas (o dobro da infra-estrutura atual). Paralelamente, o metrô chegará a outras 20 cidades chinesas até o ano de 2010
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PAUL SOUDERS/CORBIS
NIGEL YOUNG/FOSTER + PARTNERS
Mundo ásia
XINHUA, DU HUAJU/AP
O Maglev de Xangai (acima, à esq.), as obras do Beijing Capital (acima) e a hidrelétrica Três Gargantas: o desafio do país será eliminar problemas como a corrupção e conciliar os investimentos com os devidos cuidados ambientais
ganhou um projeto de Norman Foster, o mesmo autor do City Hall de Londres e dos modernos terminais de Stansted, na Inglaterra, e Chek Lap Kok, em Hong Kong. O Beijing terá teto transparente e estruturas em vermelho e amarelo — como a bandeira chinesa. Para deixar tudo pronto até o próximo ano, serão gastos 3,3 bilhões de dólares. Os chineses referem-se à obra como o “novo” aeroporto internacional, que vai ganhar uma pista extra e um terceiro terminal de passageiros, com 900 000 metros quadrados e 99 portas de embarque. O local foi concebido para receber até 80 milhões de passageiros por ano (atualmente são 35 milhões). Como acontece com obras como o porto de Guangzhou, parte do esforço realizado no Beijing Capital tem como objetivo impressionar os visitantes com a capacidade empreendedora dos chineses e deixar aos investidores um recado claro: traga seu capital para o país, pois ele será bem tratado. “O novo aeroporto será o cartão-postal da cidade e vai en-
trar para a lista dos terminais de primeira classe do mundo”, afirmou a EXAME Zhu Jingyuan, projetista-geral da obra. Segundo estatísticas do Banco Mundial (Bird), os chineses atraíram um quarto de todo o investimento direto estrangeiro destinado aos países em desenvolvimento durante a última década. A idéia é aumentar a cota para 30% até 2010. Por trás da construção de muitos dos novos e monumentais cartões-postais da China, porém, existem algumas questões que não contribuem muito para a imagem do país no exterior. Durante a construção de Três Gargantas, a maior hidrelétrica do mundo, por exemplo, houve escândalos de subornos milionários. A corrupção foi uma das razões que fizeram com que os custos saltassem dos originais 8 bilhões para 24 bilhões de dólares. Não está computado aí o enorme custo social e ambiental da barragem, que forçou a mudança de mais de 1,2 milhão de pessoas e submergiu várias cidades, destruindo relíquias arqueológicas de valor incalculável. Se-
gundo a organização ecológica Os Amigos da Terra, a obra ainda contaminou o Yang Tsé, o principal rio da Ásia, e representa um sério risco para as cidades vizinhas no futuro, devido à crescente erosão do terreno. A China Three Gorges Project Corporation (CTGPC), que administra o empreendimento, reconhece parte do desastre. Mas argumenta que os benefícios energéticos compensam os problemas. Aos poucos, porém, devido à crescente pressão internacional, esse tipo de postura começa a mudar no país, pois o governo de Pequim teme que, sem demonstrar mais transparência na política e nos negócios, além de maior preocupação com questões como a sustentabilidade do planeta, os grandes investimentos tendam a se afastar da China. Com tratores passando por cima de monumentos históricos e sem resolver problemas como a corrupção e a poluição, o tiro de transformar os investimentos em infra-estrutura num grande diferencial para o país corre o risco de sair pela culatra.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 63
16. china
11/5/07
9:37 PM
Page 62
PAUL SOUDERS/CORBIS
NIGEL YOUNG/FOSTER + PARTNERS
Mundo ásia
XINHUA, DU HUAJU/AP
O Maglev de Xangai (acima, à esq.), as obras do Beijing Capital (acima) e a hidrelétrica Três Gargantas: o desafio do país será eliminar problemas como a corrupção e conciliar os investimentos com os devidos cuidados ambientais
ganhou um projeto de Norman Foster, o mesmo autor do City Hall de Londres e dos modernos terminais de Stansted, na Inglaterra, e Chek Lap Kok, em Hong Kong. O Beijing terá teto transparente e estruturas em vermelho e amarelo — como a bandeira chinesa. Para deixar tudo pronto até o próximo ano, serão gastos 3,3 bilhões de dólares. Os chineses referem-se à obra como o “novo” aeroporto internacional, que vai ganhar uma pista extra e um terceiro terminal de passageiros, com 900 000 metros quadrados e 99 portas de embarque. O local foi concebido para receber até 80 milhões de passageiros por ano (atualmente são 35 milhões). Como acontece com obras como o porto de Guangzhou, parte do esforço realizado no Beijing Capital tem como objetivo impressionar os visitantes com a capacidade empreendedora dos chineses e deixar aos investidores um recado claro: traga seu capital para o país, pois ele será bem tratado. “O novo aeroporto será o cartão-postal da cidade e vai en-
trar para a lista dos terminais de primeira classe do mundo”, afirmou a EXAME Zhu Jingyuan, projetista-geral da obra. Segundo estatísticas do Banco Mundial (Bird), os chineses atraíram um quarto de todo o investimento direto estrangeiro destinado aos países em desenvolvimento durante a última década. A idéia é aumentar a cota para 30% até 2010. Por trás da construção de muitos dos novos e monumentais cartões-postais da China, porém, existem algumas questões que não contribuem muito para a imagem do país no exterior. Durante a construção de Três Gargantas, a maior hidrelétrica do mundo, por exemplo, houve escândalos de subornos milionários. A corrupção foi uma das razões que fizeram com que os custos saltassem dos originais 8 bilhões para 24 bilhões de dólares. Não está computado aí o enorme custo social e ambiental da barragem, que forçou a mudança de mais de 1,2 milhão de pessoas e submergiu várias cidades, destruindo relíquias arqueológicas de valor incalculável. Se-
gundo a organização ecológica Os Amigos da Terra, a obra ainda contaminou o Yang Tsé, o principal rio da Ásia, e representa um sério risco para as cidades vizinhas no futuro, devido à crescente erosão do terreno. A China Three Gorges Project Corporation (CTGPC), que administra o empreendimento, reconhece parte do desastre. Mas argumenta que os benefícios energéticos compensam os problemas. Aos poucos, porém, devido à crescente pressão internacional, esse tipo de postura começa a mudar no país, pois o governo de Pequim teme que, sem demonstrar mais transparência na política e nos negócios, além de maior preocupação com questões como a sustentabilidade do planeta, os grandes investimentos tendam a se afastar da China. Com tratores passando por cima de monumentos históricos e sem resolver problemas como a corrupção e a poluição, o tiro de transformar os investimentos em infra-estrutura num grande diferencial para o país corre o risco de sair pela culatra.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 63
CAPINHAS v1
05/11/2007
18:42
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19
bilhões de reais
é o investimento previsto nos próximos anos para reforma, ampliação e modernização do sistema portuário brasileiro
MARCUS ALMEIDA
Estaleiro Mauá, no Rio de Janeiro: restauração de navios e construção de plataformas petrolíferas para a Petrobras
Obras
As 40 páginas a seguir trazem uma lista das principais obras de infra-estrutura atualmente em projeto ou em construção no Brasil nos setores de energia elétrica, petróleo, gás e biocombustíveis, saneamento básico e transportes. No total, são 741 obras, que vão exigir investimentos de 292 bilhões de reais nos próximos anos. A boa notícia: mais da metade das obras (57%) da lista já foi iniciada. A má notícia: 24% enfrentam algum empecilho para sua execução, sobretudo financeiro e ambiental.
01. ABRE OBRAS
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8:22 PM
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As 10 obras mais caras
Os investimentos por setor
Projetos do setor petroquímico se destacam pelo porte
Obras de energia lideram aporte de recursos
OBRAS | apresentação
Posição
Obra
Local
Valor (em milhões de reais)
1o
2o o
Complexo Petroquímico Integrado: duas unidades para produção de 150 000 barris por dia de petróleo Estaleiros da Marinha Mercante: expansão e modernização de frota e estaleiros em todo o país
RJ
Nacional (1)
Energia
110 976
Transportes
108 301
Petróleo, gás e biocombustíveis RO
4o
Usina Hidrelétrica Santo Antônio: aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com 3 168 MW
RO
10 000
5o
Refinaria General Abreu e Lima: parceria Petrobras/PDVSA (estatal venezuelana) para produção de 200 000 barris por dia
PE
7 240
6o
Usina Hidrelétrica Belo Monte: aproveitamento hidrelétrico no rio Xingu, com 5 681 MW
PA
7 000
7o
Plataforma de petróleo P-57: fase 2 do Campo de Jubarte, na Bacia de Campos, para produção de 180 000 barris por dia
ES
4 800
MONALISA LINS/AE
9o
Operários trabalham no recapeamento de rodovia: projetos de 108 bilhões de reais para construir e recuperar estradas
10o
10 948
Total
292 345
O ranking dos estados O Rio de Janeiro segue na frente
Rodoanel de São Paulo: construção do trecho sul, com 57 km
SP
Gasoduto Urucu–Coari–Manaus: construção de gasoduto de 660 km para atender o mercado amazônico
AM
Ferrovia Norte–Sul: construção de trecho da ferrovia em Tocantins, com 859 km
62 120
Saneamento
10 000
Estado
8o
Valor (em milhões de reais)
10 600
Usina Hidrelétrica Jirau: aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com 3 326 MW
3
Setor
18 520
TO
Valor (em milhões de reais)
3 600 2 300
2 000
Número de obras
RJ
46 678
28
SP
36 150
67
RO
20 150
19
PE
13 242
20
MG
10 851
67
PA
9 503
21
CE
6 828
44
ES
6 823
27
GO
4 900
23
PR Nacional (1)
4 556
35
106 132
53
(1) Obras em dois ou mais estados
(1) Obras em dois ou mais estados
Um novo impulso
aos transportes
Os investimentos planejados para concluir as obras de infra-estrutura do setor atingiram a cifra
recorde de 108 bilhões de reais e se equiparam aos de energia
as próximas páginas, o Anuário EXAME apresenta uma lista de 741 obras de infra-estrutura em projeto ou em execução em todo o país nos setores de energia, petróleo, gás e biocombustíveis, saneamento básico e transportes. A conclusão desses projetos — considerados fundamentais para eliminar os principais gargalos que travam o crescimento econômico do país — vai exigir um investimento total de 292 bilhões de reais nos próximos anos. A exemplo do que ocorreu desde a primeira edição do anuário, em 2005, o setor de energia é o que vai demandar maior volume de recursos para o término das obras que fazem parte da lista: quase 111 bilhões de reais, ou 38% do total. A boa novidade é o crescimento dos investimentos destinados à infra-estrutura de transportes. Para finalizar as 388 obras do setor, será necessário aplicar 108 bilhões de reais (52%). Em seguida, vêm os investimentos necessários
to ou em construção no sistema aeroportuário. A conclusão dessas obras exigirá investimentos de 4 bilhões de reais. A maior iniciativa beneficia o aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, que deverá receber 1 bilhão de reais para a construção do novo terminal de passageiros e obras complementares. No entanto, a idéia ainda está na fase de projeto e não deve ser concretizada antes de 2014. Ainda no setor de transportes, merece destaque o bem-sucedido leilão de concessão de sete lotes de rodovias federais, num total de 2 600 quilômetros. As empresas vencedoras do leilão, realizado no início de outubro, deverão investir 20 bilhões de reais em recuperação e melhoria das estradas nos próximos 25 anos. Um dado preocupante é que quase uma em cada quatro obras da lista apresenta algum tipo de empecilho para sua execução. O problema mais freqüente é a falta de recursos financeiros, que afeta 79 obras, seguida por questões ambientais, que prejudicam 72 projetos, sobretudo no setor de ener-
N
66 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
para o setor de petróleo, gás e biocombustíveis, com 62 bilhões de reais (21%). Por último — bem abaixo dos demais setores —, estão os recursos previstos para o saneamento básico, com 11 bilhões de reais (4%). A diferença entre os volumes dos investimentos previstos para os setores de energia e de transportes — menos de 3 bilhões de reais — é a menor já registrada desde a primeira edição do anuário. É um claro indício da importância que a área de transportes ganhou no país nos últimos anos. É fácil entender por quê. As deficiências nesse setor se avolumam a cada ano: estradas esburacadas, aeroportos congestionados, hidrovias subutilizadas, ferrovias sucateadas, portos sobrecarregados. Esse panorama desalentador mudará drasticamente se a maior parte das obras da lista sair realmente do papel. Algumas delas são mais urgentes, como a reforma e a modernização dos principais aeroportos, o que ajudaria a tirar o país da atual crise aérea. A lista deste ano traz 28 obras em proje-
Marcelo Gutierres
gia. Por outro lado, um aspecto positivo é que, do total de obras, 421 (57%) estão em andamento. Ou seja, a maior parte ultrapassou a fase de projeto e encontra-se em execução. No entanto, 196 delas já tiveram o prazo de término prorrogado pelo menos uma vez, o que significa atraso em 46% das obras em andamento. Na distribuição das obras por estados, o Rio de Janeiro mantém, pelo segundo ano seguido, a posição de líder em volume de investimentos previstos para a conclusão das obras. No total, são 46,6 bilhões de reais concentrados em projetos no setor petroquímico. Um deles, a construção do Complexo Petroquímico Integrado para a produção de 150 000 barris de petróleo por dia a partir de 2012, vai consumir 18,5 bilhões de reais — é a obra mais cara do anuário. O estado de São Paulo, que supera o do Rio de Janeiro em número de obras (de 67 a 28), fica em segundo lugar em volume de investimentos previstos, com 36,1 bilhões de reais. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 67
OBRAS | apresentação
Obras apresentação
01. ABRE OBRAS
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8:22 PM
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As 10 obras mais caras
Os investimentos por setor
Projetos do setor petroquímico se destacam pelo porte
Obras de energia lideram aporte de recursos
OBRAS | apresentação
Posição
Obra
Local
Valor (em milhões de reais)
1o
2o o
Complexo Petroquímico Integrado: duas unidades para produção de 150 000 barris por dia de petróleo Estaleiros da Marinha Mercante: expansão e modernização de frota e estaleiros em todo o país
RJ
Nacional (1)
Energia
110 976
Transportes
108 301
Petróleo, gás e biocombustíveis RO
4o
Usina Hidrelétrica Santo Antônio: aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com 3 168 MW
RO
10 000
5o
Refinaria General Abreu e Lima: parceria Petrobras/PDVSA (estatal venezuelana) para produção de 200 000 barris por dia
PE
7 240
6o
Usina Hidrelétrica Belo Monte: aproveitamento hidrelétrico no rio Xingu, com 5 681 MW
PA
7 000
7o
Plataforma de petróleo P-57: fase 2 do Campo de Jubarte, na Bacia de Campos, para produção de 180 000 barris por dia
ES
4 800
MONALISA LINS/AE
9o
Operários trabalham no recapeamento de rodovia: projetos de 108 bilhões de reais para construir e recuperar estradas
10o
10 948
Total
292 345
O ranking dos estados O Rio de Janeiro segue na frente
Rodoanel de São Paulo: construção do trecho sul, com 57 km
SP
Gasoduto Urucu–Coari–Manaus: construção de gasoduto de 660 km para atender o mercado amazônico
AM
Ferrovia Norte–Sul: construção de trecho da ferrovia em Tocantins, com 859 km
62 120
Saneamento
10 000
Estado
8o
Valor (em milhões de reais)
10 600
Usina Hidrelétrica Jirau: aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com 3 326 MW
3
Setor
18 520
TO
Valor (em milhões de reais)
3 600 2 300
2 000
Número de obras
RJ
46 678
28
SP
36 150
67
RO
20 150
19
PE
13 242
20
MG
10 851
67
PA
9 503
21
CE
6 828
44
ES
6 823
27
GO
4 900
23
PR Nacional (1)
4 556
35
106 132
53
(1) Obras em dois ou mais estados
(1) Obras em dois ou mais estados
Um novo impulso
aos transportes
Os investimentos planejados para concluir as obras de infra-estrutura do setor atingiram a cifra
recorde de 108 bilhões de reais e se equiparam aos de energia
as próximas páginas, o Anuário EXAME apresenta uma lista de 741 obras de infra-estrutura em projeto ou em execução em todo o país nos setores de energia, petróleo, gás e biocombustíveis, saneamento básico e transportes. A conclusão desses projetos — considerados fundamentais para eliminar os principais gargalos que travam o crescimento econômico do país — vai exigir um investimento total de 292 bilhões de reais nos próximos anos. A exemplo do que ocorreu desde a primeira edição do anuário, em 2005, o setor de energia é o que vai demandar maior volume de recursos para o término das obras que fazem parte da lista: quase 111 bilhões de reais, ou 38% do total. A boa novidade é o crescimento dos investimentos destinados à infra-estrutura de transportes. Para finalizar as 388 obras do setor, será necessário aplicar 108 bilhões de reais (52%). Em seguida, vêm os investimentos necessários
to ou em construção no sistema aeroportuário. A conclusão dessas obras exigirá investimentos de 4 bilhões de reais. A maior iniciativa beneficia o aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, que deverá receber 1 bilhão de reais para a construção do novo terminal de passageiros e obras complementares. No entanto, a idéia ainda está na fase de projeto e não deve ser concretizada antes de 2014. Ainda no setor de transportes, merece destaque o bem-sucedido leilão de concessão de sete lotes de rodovias federais, num total de 2 600 quilômetros. As empresas vencedoras do leilão, realizado no início de outubro, deverão investir 20 bilhões de reais em recuperação e melhoria das estradas nos próximos 25 anos. Um dado preocupante é que quase uma em cada quatro obras da lista apresenta algum tipo de empecilho para sua execução. O problema mais freqüente é a falta de recursos financeiros, que afeta 79 obras, seguida por questões ambientais, que prejudicam 72 projetos, sobretudo no setor de ener-
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66 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
para o setor de petróleo, gás e biocombustíveis, com 62 bilhões de reais (21%). Por último — bem abaixo dos demais setores —, estão os recursos previstos para o saneamento básico, com 11 bilhões de reais (4%). A diferença entre os volumes dos investimentos previstos para os setores de energia e de transportes — menos de 3 bilhões de reais — é a menor já registrada desde a primeira edição do anuário. É um claro indício da importância que a área de transportes ganhou no país nos últimos anos. É fácil entender por quê. As deficiências nesse setor se avolumam a cada ano: estradas esburacadas, aeroportos congestionados, hidrovias subutilizadas, ferrovias sucateadas, portos sobrecarregados. Esse panorama desalentador mudará drasticamente se a maior parte das obras da lista sair realmente do papel. Algumas delas são mais urgentes, como a reforma e a modernização dos principais aeroportos, o que ajudaria a tirar o país da atual crise aérea. A lista deste ano traz 28 obras em proje-
Marcelo Gutierres
gia. Por outro lado, um aspecto positivo é que, do total de obras, 421 (57%) estão em andamento. Ou seja, a maior parte ultrapassou a fase de projeto e encontra-se em execução. No entanto, 196 delas já tiveram o prazo de término prorrogado pelo menos uma vez, o que significa atraso em 46% das obras em andamento. Na distribuição das obras por estados, o Rio de Janeiro mantém, pelo segundo ano seguido, a posição de líder em volume de investimentos previstos para a conclusão das obras. No total, são 46,6 bilhões de reais concentrados em projetos no setor petroquímico. Um deles, a construção do Complexo Petroquímico Integrado para a produção de 150 000 barris de petróleo por dia a partir de 2012, vai consumir 18,5 bilhões de reais — é a obra mais cara do anuário. O estado de São Paulo, que supera o do Rio de Janeiro em número de obras (de 67 a 28), fica em segundo lugar em volume de investimentos previstos, com 36,1 bilhões de reais. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 67
OBRAS | apresentação
Obras apresentação
06/11/2007
10:50
Page 68
291
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
energia
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais é o total de investimentos necessário para concluir as 741 obras de infra-estrutura desta lista
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
(em milhões de reais)
PRAZO FOI DATA PREVISTA PRORROGADO ALGUMA VEZ? PARA CONCLUSÃO
Distribuição Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos, do governo federal, cujo objetivo é levar energia elétrica ao meio rural
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
Projeto Cresceminas
Expansão do sistema de distribuição em 241 municípios de Minas Gerais
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
Nordeste (a)
Impl./ampl.
4 060
Sim (7 370)
1 313
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Norte (a)
Impl./ampl.
1 750
Sim (3 180)
1 170
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Amb./log.
2004
2008
Não
MG
Impl./ampl.
750
Não
740
Público
Cemig
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Sudeste (a)
Impl./ampl.
560
Sim (1 010)
525
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
Centro-Oeste (a)
Impl./ampl.
280
Sim (500)
420
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
Sul (a)
Impl./ampl.
350
Sim (640)
262
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
GO
Impl./ampl.
251
Sim (420)
239
Público
Celg
Iniciada
Financeiro
2004
2008
Sim
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
CE
Implantação
468
Sim (536)
68
Público/privado
Seinfra-CE/Coelce
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Mangueiral e Brasília Centro
Linha de distribuição em 138 kV
DF
Implantação
19
Não
19
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Subestação Mangueiral
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Implantação
18
Não
18
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
2007
2008
Não
Linha Brasília Norte e Sudoeste
Linha de distribuição em 138 kV
DF
Implantação
12
Não
12
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
2007
2008
Sim
Subestação Brasília Norte
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Ampliação
10
Não
10
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Projeto Noroeste
Expansão do sistema de transmissão e distribuição em 19 municípios em Minas Gerais
MG
Impl./ampl.
150
Não
10
Público
Cemig
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Subestação Monjolo
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Ampliação
4
Sim (5)
5
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Águas Claras
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Ampliação
5
Não
5
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Santa Maria
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Ampliação
5
Não
5
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Subestação Sudoeste
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Implantação
14
Não
4 (b)
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Programa Anual de Investimentos Especiais
Construção de redes de transmissão e subestações em 69 kV e outras obras
CE
Impl./ampl.
19
Não
3 (b)
Público
Seinfra-CE/Coelce
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Subestação Vale do Amanhecer
Subestação de distribuição em 69 kV
DF
Implantação
2
Não
2
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Geração Centrais Geradoras Eólicas (c)
Programa de construção de 57 usinas no país, com total de 3 371 MW. Preço médio em 3 000 reais por kW
Nacional (a)
Implantação
10 113
Sim
10 113 (b)
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Pequenas Centrais Hidrelétricas (c)
Programa de construção de 201 usinas no país, com total de 3 857 MW. Preço médio em 2 600 reais por kW
Nacional (a)
Implantação
10 002
Não
9 813
Público/privado
Aneel
Iniciada
Amb./leg./técn.
2007
2010
Não
Usina Hidrelétrica Jirau (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com capacidade para 3 326 MW
RO
Implantação
10 000
Não
9 200
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
2009
2012
Não
Usina Hidrelétrica Santo Antônio (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com capacidade para 3 168 MW
RO
Implantação
10 000
Não
9 200
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
2008
2013
Não
Usina Nuclear Angra 3
Com 1 350 MW, a usina elevará a capacidade do complexo nuclear de Angra dos Reis para 3 357 MW
RJ
Implantação
7 230
Sim (7 355)
7 355
Público/privado
Eletronuclear
Paralisada
Político
1984
2014
Sim
Usina Hidrelétrica Belo Monte (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Xingu, com capacidade para 5 681 MW
PA
Implantação
7 000
Não
7 000
Público/privado
Eletrobrás
Em projeto
Ambiental
2008
2016
Não
Usina Hidrelétrica Estreito (PAC)
Localizada no rio Tocantins com capacidade para 1 087 MW
TO, MA
Implantação
2 320
Não
2 200 (b)
Privado
Ceste
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó (PAC)
Implantação de usina com 855 MW e sistema de transmissão associado com 230 kV e 138 km de extensão
RS, SC
Implantação
2 000
Não
2 000
Público/privado
Furnas/outros
Iniciada
Financeiro
2007
2011
Não
2007
2008
Não
ND
ND
Sim
2004
ND
Não
ND
2017
Não
CE
Implantação
2 000
Não
2 000 (b)
Público/privado
IMPSA/outros
Iniciada
Não há
TO, PA
Implantação
1 868 (d)
Não
1 868 (d)
Público
Aneel
Em projeto
Ambiental
Localizada no município de Mogi-Guaçu, terá capacidade de 985 MW
SP
Implantação
1 477 (d)
Não
1 477 (d)
Privado
Aneel
Paralisada
Legal
Aproveitamento hidrelétrico no rio Tocantins, com capacidade para 620 MW
TO
Implantação
1 425
Não
1 425
Público/privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Central Geradora Eolielétrica
Instalação de 14 parques eólicos para geração de 500 MW em várias localidades do estado
Usina Hidrelétrica Santa Isabel
Localizada nos municípios de Ananás (TO) e Palestina do Pará (PA), terá capacidade de 1 087 MW
Usina Termelétrica Mogi-Mirim Usina Hidrelétrica Tupiratins (PAC) Usina Hidrelétrica do Atlântico (PAC)
Usina com capacidade média de 420 MW
Usina Hidrelétrica Simplício e Usina Hidrelétrica Anta
Implantação da usina Simplício, com 306 MW, e usina Anta,
RJ
Implantação
1 205
Não
1 205
Privado
ThyssenKrupp CSA
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
RJ, MG
Implantação
1 194
Não
1 194
Público
Furnas
Iniciada
Financeiro
2007
2011
Não
RJ
Implantação
1 000 (d)
Não
1 000 (d)
Privado
Aneel
Iniciada
Político
2002
2011
Não
com 28 MW, e sistema de transmissão (120 km) Usina Termelétrica Paracambi
Localizada no município de Paracambi, terá capacidade de 511 MW
Usina Hidrelétrica Pai Querê (PAC)
Localizada no rio Pelotas, terá capacidade de 292 MW
RS, SC
Implantação
969
Não
969
Privado
Cons. Pai Querê
Em projeto
Ambiental
2007
2012
Não
Usina Hidrelétrica Mauá
Implantação de usina para geração de energia elétrica em consórcio com a Copel
PR
Implantação
952
Não
952
Público
Eletrosul
Em projeto
Ambiental
2007
2011
Não
Usina Termelétrica Candiota 3
Implantação da fase C, usina a carvão mineral nacional, no município de Candiota
RS
Implantação
940
Sim (1 000)
900
Público
CGTEE
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Usina Termelétrica Ribeirão Moinho
Localizada no município de Andradina, terá capacidade de 520 MW
SP
Implantação
830 (d)
830 (d)
Privado
Aneel
Em projeto
Político
ND
2011
Não
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
68 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Não
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 69
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
06/11/2007
10:50
Page 68
291
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
energia
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais é o total de investimentos necessário para concluir as 741 obras de infra-estrutura desta lista
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
(em milhões de reais)
PRAZO FOI DATA PREVISTA PRORROGADO ALGUMA VEZ? PARA CONCLUSÃO
Distribuição Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos, do governo federal, cujo objetivo é levar energia elétrica ao meio rural
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
Projeto Cresceminas
Expansão do sistema de distribuição em 241 municípios de Minas Gerais
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
Nordeste (a)
Impl./ampl.
4 060
Sim (7 370)
1 313
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Norte (a)
Impl./ampl.
1 750
Sim (3 180)
1 170
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Amb./log.
2004
2008
Não
MG
Impl./ampl.
750
Não
740
Público
Cemig
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Sudeste (a)
Impl./ampl.
560
Sim (1 010)
525
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
Centro-Oeste (a)
Impl./ampl.
280
Sim (500)
420
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
Sul (a)
Impl./ampl.
350
Sim (640)
262
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
GO
Impl./ampl.
251
Sim (420)
239
Público
Celg
Iniciada
Financeiro
2004
2008
Sim
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
CE
Implantação
468
Sim (536)
68
Público/privado
Seinfra-CE/Coelce
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Mangueiral e Brasília Centro
Linha de distribuição em 138 kV
DF
Implantação
19
Não
19
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Subestação Mangueiral
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Implantação
18
Não
18
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
2007
2008
Não
Linha Brasília Norte e Sudoeste
Linha de distribuição em 138 kV
DF
Implantação
12
Não
12
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
2007
2008
Sim
Subestação Brasília Norte
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Ampliação
10
Não
10
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Projeto Noroeste
Expansão do sistema de transmissão e distribuição em 19 municípios em Minas Gerais
MG
Impl./ampl.
150
Não
10
Público
Cemig
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Subestação Monjolo
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Ampliação
4
Sim (5)
5
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Águas Claras
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Ampliação
5
Não
5
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Santa Maria
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Ampliação
5
Não
5
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Subestação Sudoeste
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Implantação
14
Não
4 (b)
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Programa Anual de Investimentos Especiais
Construção de redes de transmissão e subestações em 69 kV e outras obras
CE
Impl./ampl.
19
Não
3 (b)
Público
Seinfra-CE/Coelce
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Subestação Vale do Amanhecer
Subestação de distribuição em 69 kV
DF
Implantação
2
Não
2
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Geração Centrais Geradoras Eólicas (c)
Programa de construção de 57 usinas no país, com total de 3 371 MW. Preço médio em 3 000 reais por kW
Nacional (a)
Implantação
10 113
Sim
10 113 (b)
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Pequenas Centrais Hidrelétricas (c)
Programa de construção de 201 usinas no país, com total de 3 857 MW. Preço médio em 2 600 reais por kW
Nacional (a)
Implantação
10 002
Não
9 813
Público/privado
Aneel
Iniciada
Amb./leg./técn.
2007
2010
Não
Usina Hidrelétrica Jirau (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com capacidade para 3 326 MW
RO
Implantação
10 000
Não
9 200
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
2009
2012
Não
Usina Hidrelétrica Santo Antônio (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com capacidade para 3 168 MW
RO
Implantação
10 000
Não
9 200
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
2008
2013
Não
Usina Nuclear Angra 3
Com 1 350 MW, a usina elevará a capacidade do complexo nuclear de Angra dos Reis para 3 357 MW
RJ
Implantação
7 230
Sim (7 355)
7 355
Público/privado
Eletronuclear
Paralisada
Político
1984
2014
Sim
Usina Hidrelétrica Belo Monte (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Xingu, com capacidade para 5 681 MW
PA
Implantação
7 000
Não
7 000
Público/privado
Eletrobrás
Em projeto
Ambiental
2008
2016
Não
Usina Hidrelétrica Estreito (PAC)
Localizada no rio Tocantins com capacidade para 1 087 MW
TO, MA
Implantação
2 320
Não
2 200 (b)
Privado
Ceste
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó (PAC)
Implantação de usina com 855 MW e sistema de transmissão associado com 230 kV e 138 km de extensão
RS, SC
Implantação
2 000
Não
2 000
Público/privado
Furnas/outros
Iniciada
Financeiro
2007
2011
Não
2007
2008
Não
ND
ND
Sim
2004
ND
Não
ND
2017
Não
CE
Implantação
2 000
Não
2 000 (b)
Público/privado
IMPSA/outros
Iniciada
Não há
TO, PA
Implantação
1 868 (d)
Não
1 868 (d)
Público
Aneel
Em projeto
Ambiental
Localizada no município de Mogi-Guaçu, terá capacidade de 985 MW
SP
Implantação
1 477 (d)
Não
1 477 (d)
Privado
Aneel
Paralisada
Legal
Aproveitamento hidrelétrico no rio Tocantins, com capacidade para 620 MW
TO
Implantação
1 425
Não
1 425
Público/privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Central Geradora Eolielétrica
Instalação de 14 parques eólicos para geração de 500 MW em várias localidades do estado
Usina Hidrelétrica Santa Isabel
Localizada nos municípios de Ananás (TO) e Palestina do Pará (PA), terá capacidade de 1 087 MW
Usina Termelétrica Mogi-Mirim Usina Hidrelétrica Tupiratins (PAC) Usina Hidrelétrica do Atlântico (PAC)
Usina com capacidade média de 420 MW
Usina Hidrelétrica Simplício e Usina Hidrelétrica Anta
Implantação da usina Simplício, com 306 MW, e usina Anta,
RJ
Implantação
1 205
Não
1 205
Privado
ThyssenKrupp CSA
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
RJ, MG
Implantação
1 194
Não
1 194
Público
Furnas
Iniciada
Financeiro
2007
2011
Não
RJ
Implantação
1 000 (d)
Não
1 000 (d)
Privado
Aneel
Iniciada
Político
2002
2011
Não
com 28 MW, e sistema de transmissão (120 km) Usina Termelétrica Paracambi
Localizada no município de Paracambi, terá capacidade de 511 MW
Usina Hidrelétrica Pai Querê (PAC)
Localizada no rio Pelotas, terá capacidade de 292 MW
RS, SC
Implantação
969
Não
969
Privado
Cons. Pai Querê
Em projeto
Ambiental
2007
2012
Não
Usina Hidrelétrica Mauá
Implantação de usina para geração de energia elétrica em consórcio com a Copel
PR
Implantação
952
Não
952
Público
Eletrosul
Em projeto
Ambiental
2007
2011
Não
Usina Termelétrica Candiota 3
Implantação da fase C, usina a carvão mineral nacional, no município de Candiota
RS
Implantação
940
Sim (1 000)
900
Público
CGTEE
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Usina Termelétrica Ribeirão Moinho
Localizada no município de Andradina, terá capacidade de 520 MW
SP
Implantação
830 (d)
830 (d)
Privado
Aneel
Em projeto
Político
ND
2011
Não
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
68 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Não
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 69
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:29 PM
Page 70
83
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
energia
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais é o que falta investir para o término dos programas de geração de energia desta lista
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Usina Hidrelétrica Serra
Implantação de usina com 213 MW e sistema de transmissão associado em 138 kV e 32 km de extensão
GO
Implantação
828
Não
828
Público/privado
SPE
Iniciada
Financeiro
2007
2010
Não
Usina Baixo Iguaçu (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Iguaçu, com capacidade para 620 MW
PR
Implantação
782
Não
782
Público/privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
2010
2016
Não
Privado
Aneel
Paralisada
Financeiro
2004
ND
Não
Público/privado
Neoenergia/outros
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
Usina Termelétrica Paulínia
Localizada no município de Mogi Guaçu, terá capacidade de 492 MW
SP
Implantação
738 (d)
Não
738 (d)
Usina Hidrelétrica Dardanelos
Construção de usina com potência instalada de 261 MW
MT
Implantação
720
Não
695
Usina Hidrelétrica Itaocara
Localizada nos municípios de Itaocara e Aperibé, terá capacidade de 195 MW
RJ
Implantação
500 (d)
Não
500 (d)
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
ND
ND
Não
Usina Hidrelétrica de Luis C. B. de Carvalho (Estreito)
Modernização da usina, 6 turbinas tipo Francis, de 175 MW cada, com capacidade total de 1 050 MW
SP
Reforma
2005
2010
Não
BA
Não
451 (d)
Público
Furnas
Iniciada
Financeiro
Usina Termelétrica de Camaçari
Instalação de equipamentos para produção de vapor e de energia elétrica
Não
450 (d)
Público
Chesf
Em projeto
Político
2008
2010
Não
Usina Hidrelétrica São Salvador (PAC)
Localizada no rio Tocantins, terá capacidade de 243 MW
TO, GO
Implantação
424
Não
424
Privado
Tractebel
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Usina Hidrelétrica Baguari
Construção de usina com potência instalada de 140 MW
MG
Implantação
455
Não
400
Público/privado
Neoenergia/Cemig/Furnas
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
Usina Hidrelétrica Ribeiro Gonçalves (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Parnaíba, com capacidade para 113 MW
PI, MA
Implantação
398
Não
398
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
2008
2016
Não
Grupo de Geradores de Vapor de Angra 1
Substituição dos geradores de vapor
Reforma
410
Sim (569)
391
Público
Eletronuclear
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Usina Hidrelétrica Couto Magalhães
Localizada nos municípios de Santa Rita do Araguaia
GO, MT
Implantação
380
Não
380 (d)
Público/privado
Aneel
Em projeto
Amb./instit.
ND
ND
Não
MG, GO
Implantação
376
Não
376
Público
Furnas
Em projeto
Amb./financ.
2005
2010
Sim
RJ
Ampliação
451 450 (d)
(GO) e Alto Araguaia (MT), terá capacidade de 150 MW Usina Hidrelétrica de Batalha
Implantação de usina hidrelétrica e sistema de transmissão associado com 138 kV e 75 km de extensão
Usina Hidrelétrica Pedra Branca
Aproveitamento hidrelétrico no rio São Francisco, com capacidade para 320 MW
BA, PE
Implantação
368
Não
368
Público/privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
ND
2015
Não
Usina Hidrelétrica Santo Antônio
Localizada nos municípios de Laranjal do Jari (AP) e Almeirim (PA), terá capacidade de 167 MW
AP, PA
Implantação
350
Não
350
Privado
Aneel
Paralisada
Financ./leg.
ND
ND
Não
Usina Hidrelétrica Furnas
Modernização da usina, com 8 turbinas tipo Francis, de 152 MW cada, e capacidade total de 1 200 MW
MG
Reforma
337
Sim (346)
346
Público
SPE
Iniciada
Financeiro
2003
2010
Sim
Usina Termelétrica Santa Cruz (Fase 1)
Implantação de ciclo combinado na usina, com acréscimo de 350 MW aos 600 MW existentes
RJ
Ampliação
289
Sim (341)
341
Público
Furnas
Iniciada
Financ./log.
2002
2008
Sim
316 (b)
Usina Termelétrica São Gonçalo
Localizada na capital do estado, terá capacidade de 211 MW
RJ
Ampliação
Não
316 (b)
Público
Aneel
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Sim
Usina Hidrelétrica Retiro Baixo
Implantação de usina com 82 MW e sistema de transmissão associado com 138 kV e 53 km de extensão
MG
Implantação
298
Não
298
Público/privado
SPE
Iniciada
Financeiro
2007
2009
Não
Usina Hidrelétrica Telêmaco Borba (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Tibagi, com capacidade para 120 MW
PR
Implantação
276
Não
276
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Usina Hidrelétrica Passo São João
Implantação de usina para geração de energia elétrica
RS
Implantação
260
Sim (280)
266
Público
Eletrosul
Em projeto
Ambiental
2007
2009
Não
Usina Hidrelétrica Murta
Localizada no município de Coronel Murta, terá capacidade de 120 MW
MG
Implantação
263
Não
263
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
ND
ND
Sim
Usina Termelétrica Paraíba
Usina com capacidade de 150 MW a gás natural
PB
Implantação
260
Não
260
Privado
PBGÁS
Em projeto
Não há
ND
2011
Não
Central Eolielétrica de S. Gonçalo do Amarante
Usina eólica para produção de energia com capacidade de 60 MW
CE
Implantação
240
Não
240
Público/Privado
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Usina Hidrelétrica Corumbá 3
Construção de usina com potência instalada de 93,6 MW
GO
Implantação
320
Não
220
Público/privado
Neoenergia/CEB/Celg
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Usina Termelétrica Presidente Médici
Execução das fases A e B, com 446 MW
RS
Reforma
264
Sim (218)
218
Público
CGTEE
Em projeto
Não há
ND
2011
Não
Complexo Hidrelétrico São Bernardo
Implantação de complexo formado por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)
SC
Implantação
230
Não
214
Público
Eletrosul
Em projeto
Ambiental
2008
2010
Não
Usina Termelétrica Cubatão
Usina de cogeração em ciclo combinado, com o uso de gás natural e gás de refinaria
SP
Implantação
240
Não
200
Privado
Petrobras
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Usina Hidrelétrica Baú 1
Localizada nos municípios mineiros de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce, terá capacidade de 110 MW
MG
Implantação
166
Não
166
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
ND
ND
Sim
Não
153
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Sim
Sim (800)
150
Público/privado
Termoaçu
Iniciada
Não há
Usina Hidrelétrica São Domingos
Localizada nos municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara, terá capacidade de 48 MW
MS
Implantação
153
Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira
Usina termelétrica com capacidade de 340 MW
RN
Implantação
600
Usina Termelétrica Roberto da Silveira
Localizada no município de Campos dos Goitacazes, terá capacidade de 84 MW
RJ
Ampliação
Complexo Hidrelétrico Alto da Serra
Implantação de complexo formado por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)
SC
ND
ND
2002
2008
Sim
126 (d)
Não
126 (d)
Público
Aneel
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Não
Implantação
120
Não
109
Público
Eletrosul
Em projeto
Ambiental
2009
2011
Não
Pequena Central Hidrelétrica Sítio Grande
Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 25 MW
BA
Implantação
100
Não
100
Privado
Neoenergia
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Pequena Central Hidrelétrica Goiandira
Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 27 MW
GO
Implantação
85
Não
85
Privado
Neoenergia
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
Pequena Central Hidrelétrica Pirapetinga
Construção de pequena central hidrelétrica com potência Instalada de 20 MW
RJ
Implantação
80
Não
75
Privado
Neoenergia
Iniciada
Ambiental
2007
2009
Sim
Pequena Central Hidrelétrica Pedra do Garrafão
Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 19 MW
RJ
Implantação
80
Não
75
Privado
Neoenergia
Iniciada
Ambiental
2007
2009
Sim
Pequena Central Hidrelétrica Nova Aurora
Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 21 MW
GO
Implantação
75
Não
74
Privado
Neoenergia
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
Usina Hidrelétrica Castro Alves (PAC)
Usina com capacidade média de 64 MW no rio das Antas
RS
Implantação
190
Não
47
Privado
Ceran
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Usinas Hidrelétricas PA1, PA2 e PA3
Modernização das usinas
BA
Implantação
31 (d)
Não
31 (d)
Público
Chesf
Iniciada
Não há
2005
2010
Não
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
70 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 71
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:29 PM
Page 70
83
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
energia
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais é o que falta investir para o término dos programas de geração de energia desta lista
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Usina Hidrelétrica Serra
Implantação de usina com 213 MW e sistema de transmissão associado em 138 kV e 32 km de extensão
GO
Implantação
828
Não
828
Público/privado
SPE
Iniciada
Financeiro
2007
2010
Não
Usina Baixo Iguaçu (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Iguaçu, com capacidade para 620 MW
PR
Implantação
782
Não
782
Público/privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
2010
2016
Não
Privado
Aneel
Paralisada
Financeiro
2004
ND
Não
Público/privado
Neoenergia/outros
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
Usina Termelétrica Paulínia
Localizada no município de Mogi Guaçu, terá capacidade de 492 MW
SP
Implantação
738 (d)
Não
738 (d)
Usina Hidrelétrica Dardanelos
Construção de usina com potência instalada de 261 MW
MT
Implantação
720
Não
695
Usina Hidrelétrica Itaocara
Localizada nos municípios de Itaocara e Aperibé, terá capacidade de 195 MW
RJ
Implantação
500 (d)
Não
500 (d)
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
ND
ND
Não
Usina Hidrelétrica de Luis C. B. de Carvalho (Estreito)
Modernização da usina, 6 turbinas tipo Francis, de 175 MW cada, com capacidade total de 1 050 MW
SP
Reforma
2005
2010
Não
BA
Não
451 (d)
Público
Furnas
Iniciada
Financeiro
Usina Termelétrica de Camaçari
Instalação de equipamentos para produção de vapor e de energia elétrica
Não
450 (d)
Público
Chesf
Em projeto
Político
2008
2010
Não
Usina Hidrelétrica São Salvador (PAC)
Localizada no rio Tocantins, terá capacidade de 243 MW
TO, GO
Implantação
424
Não
424
Privado
Tractebel
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Usina Hidrelétrica Baguari
Construção de usina com potência instalada de 140 MW
MG
Implantação
455
Não
400
Público/privado
Neoenergia/Cemig/Furnas
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
Usina Hidrelétrica Ribeiro Gonçalves (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Parnaíba, com capacidade para 113 MW
PI, MA
Implantação
398
Não
398
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
2008
2016
Não
Grupo de Geradores de Vapor de Angra 1
Substituição dos geradores de vapor
Reforma
410
Sim (569)
391
Público
Eletronuclear
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Usina Hidrelétrica Couto Magalhães
Localizada nos municípios de Santa Rita do Araguaia
GO, MT
Implantação
380
Não
380 (d)
Público/privado
Aneel
Em projeto
Amb./instit.
ND
ND
Não
MG, GO
Implantação
376
Não
376
Público
Furnas
Em projeto
Amb./financ.
2005
2010
Sim
RJ
Ampliação
451 450 (d)
(GO) e Alto Araguaia (MT), terá capacidade de 150 MW Usina Hidrelétrica de Batalha
Implantação de usina hidrelétrica e sistema de transmissão associado com 138 kV e 75 km de extensão
Usina Hidrelétrica Pedra Branca
Aproveitamento hidrelétrico no rio São Francisco, com capacidade para 320 MW
BA, PE
Implantação
368
Não
368
Público/privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
ND
2015
Não
Usina Hidrelétrica Santo Antônio
Localizada nos municípios de Laranjal do Jari (AP) e Almeirim (PA), terá capacidade de 167 MW
AP, PA
Implantação
350
Não
350
Privado
Aneel
Paralisada
Financ./leg.
ND
ND
Não
Usina Hidrelétrica Furnas
Modernização da usina, com 8 turbinas tipo Francis, de 152 MW cada, e capacidade total de 1 200 MW
MG
Reforma
337
Sim (346)
346
Público
SPE
Iniciada
Financeiro
2003
2010
Sim
Usina Termelétrica Santa Cruz (Fase 1)
Implantação de ciclo combinado na usina, com acréscimo de 350 MW aos 600 MW existentes
RJ
Ampliação
289
Sim (341)
341
Público
Furnas
Iniciada
Financ./log.
2002
2008
Sim
316 (b)
Usina Termelétrica São Gonçalo
Localizada na capital do estado, terá capacidade de 211 MW
RJ
Ampliação
Não
316 (b)
Público
Aneel
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Sim
Usina Hidrelétrica Retiro Baixo
Implantação de usina com 82 MW e sistema de transmissão associado com 138 kV e 53 km de extensão
MG
Implantação
298
Não
298
Público/privado
SPE
Iniciada
Financeiro
2007
2009
Não
Usina Hidrelétrica Telêmaco Borba (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Tibagi, com capacidade para 120 MW
PR
Implantação
276
Não
276
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Usina Hidrelétrica Passo São João
Implantação de usina para geração de energia elétrica
RS
Implantação
260
Sim (280)
266
Público
Eletrosul
Em projeto
Ambiental
2007
2009
Não
Usina Hidrelétrica Murta
Localizada no município de Coronel Murta, terá capacidade de 120 MW
MG
Implantação
263
Não
263
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
ND
ND
Sim
Usina Termelétrica Paraíba
Usina com capacidade de 150 MW a gás natural
PB
Implantação
260
Não
260
Privado
PBGÁS
Em projeto
Não há
ND
2011
Não
Central Eolielétrica de S. Gonçalo do Amarante
Usina eólica para produção de energia com capacidade de 60 MW
CE
Implantação
240
Não
240
Público/Privado
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Usina Hidrelétrica Corumbá 3
Construção de usina com potência instalada de 93,6 MW
GO
Implantação
320
Não
220
Público/privado
Neoenergia/CEB/Celg
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Usina Termelétrica Presidente Médici
Execução das fases A e B, com 446 MW
RS
Reforma
264
Sim (218)
218
Público
CGTEE
Em projeto
Não há
ND
2011
Não
Complexo Hidrelétrico São Bernardo
Implantação de complexo formado por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)
SC
Implantação
230
Não
214
Público
Eletrosul
Em projeto
Ambiental
2008
2010
Não
Usina Termelétrica Cubatão
Usina de cogeração em ciclo combinado, com o uso de gás natural e gás de refinaria
SP
Implantação
240
Não
200
Privado
Petrobras
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Usina Hidrelétrica Baú 1
Localizada nos municípios mineiros de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce, terá capacidade de 110 MW
MG
Implantação
166
Não
166
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
ND
ND
Sim
Não
153
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Sim
Sim (800)
150
Público/privado
Termoaçu
Iniciada
Não há
Usina Hidrelétrica São Domingos
Localizada nos municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara, terá capacidade de 48 MW
MS
Implantação
153
Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira
Usina termelétrica com capacidade de 340 MW
RN
Implantação
600
Usina Termelétrica Roberto da Silveira
Localizada no município de Campos dos Goitacazes, terá capacidade de 84 MW
RJ
Ampliação
Complexo Hidrelétrico Alto da Serra
Implantação de complexo formado por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)
SC
ND
ND
2002
2008
Sim
126 (d)
Não
126 (d)
Público
Aneel
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Não
Implantação
120
Não
109
Público
Eletrosul
Em projeto
Ambiental
2009
2011
Não
Pequena Central Hidrelétrica Sítio Grande
Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 25 MW
BA
Implantação
100
Não
100
Privado
Neoenergia
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Pequena Central Hidrelétrica Goiandira
Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 27 MW
GO
Implantação
85
Não
85
Privado
Neoenergia
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
Pequena Central Hidrelétrica Pirapetinga
Construção de pequena central hidrelétrica com potência Instalada de 20 MW
RJ
Implantação
80
Não
75
Privado
Neoenergia
Iniciada
Ambiental
2007
2009
Sim
Pequena Central Hidrelétrica Pedra do Garrafão
Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 19 MW
RJ
Implantação
80
Não
75
Privado
Neoenergia
Iniciada
Ambiental
2007
2009
Sim
Pequena Central Hidrelétrica Nova Aurora
Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 21 MW
GO
Implantação
75
Não
74
Privado
Neoenergia
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
Usina Hidrelétrica Castro Alves (PAC)
Usina com capacidade média de 64 MW no rio das Antas
RS
Implantação
190
Não
47
Privado
Ceran
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Usinas Hidrelétricas PA1, PA2 e PA3
Modernização das usinas
BA
Implantação
31 (d)
Não
31 (d)
Público
Chesf
Iniciada
Não há
2005
2010
Não
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
70 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 71
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:29 PM
Page 72
5,7
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
energia
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
mil
megawatts é a capacidade prevista da Usina Belo Monte, no Pará, o maior projeto de geração de energia deste anuário
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Energia para o Litoral Leste
Programa de universalização do atendimento com energia elétrica no Aquiraz Golf e Beach Villas
CE
Implantação
23
Sim (20)
20
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Unidade 3 do Centro de Gerenciamento de Rejeitos
Armazenamento dos rejeitos radioativos produzidos por Angra 1 e Angra 2
RJ
Ampliação
23
Sim (28)
19
Público
Eletronuclear
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Usina Hidrelétrica Apolônio Sales
Revisão geral de maquinário
AL
Reforma
Usina de Energia das Ondas
Protótipo de geração de energia elétrica por ondas do mar
CE
Implantação
8 (d)
Não
8 (d)
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
4
Não
4
Público
Seinfra-CE/Eletrobrás/
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
UFRJ-Coppe
Transmissão RO, MT, GO, MG, SP
Implantação
7 600
Não
7 600
Público/privado
MME
Em projeto
Não há
2009
2012
Não
Construção de linhas de transmissão em 500 kV e 230 kV
AM, PA, AP
Implantação
2 003
Não
2 003
Público/privado
MME
Em projeto
Não há
2008
2011
Não
Interligação Colinas–Milagres (PAC)
Construção de 1 120 km de linhas de transmissão, em 500 kV
TO, PI, CE
Implantação
694
Não
694
Público/privado
MME
Em projeto
Não há
2007
2012
Não
Serra da Mesa 2–Samambaia (PAC)
Construção de 375 km de linhas de transmissão, em 500 kV
GO, DF
Impl./ampl.
530
Não
530
Público/privado
Serra da Mesa
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Interligação Porto Velho–Araraquara (PAC)
Construção de 2 450 km de linhas de transmissão, em 500 kV
Interl. Tucuruí–Macapá–Manaus (PAC)
Interligação Colinas–Serra da Mesa
Construção de duas linhas de transmissão, em 500 kV
TO, GO
Impl./ampl.
637
Não
458
Público/privado
FIP Brasil/outros
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Linha de transm. Jauru–Vilhena (PAC)
Construção de 1 143 km de linhas de transmissão, em 230 kV
RO, MT
Implantação
363
Não
363
Público/privado
Jauru
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Interl. Norte–Sul 3 (Marabá–Colinas) (PAC)
Construção de 384 km de linhas de transmissão, em 500 kV e 230 kV
PA, TO
Impl./ampl.
263
Não
263
Público/privado
Abengoa
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Sistema de transmissão na Região Sul
Implantação de 217 km e recapacitação de 258 km de linhas e outras obras
PR, SC, RS, MS
Impl./ampl.
671
Sim (1 015)
258
Público
Eletrosul
Iniciada
Ambiental
2004
2008
Sim
Ampl./ref.
211
Não
Sistema de transmissão
Adequação do sistema de transmissão às necessidades operacionais e de manutenção
Não
211
Público
Eletrosul
Em projeto
Não há
2008
2011
Sistema Tijuco Preto–Itapeti–Nordeste
Implantação de sistema de transmissão com 50 km, em 345 kV
SP
Implantação
75
Não
75
Público
Furnas
Em projeto
Ambiental
2008
2008
Sim
Linha de transm. Ibicoara–Bromado 2
Construção de 105 km de linhas em 230 kV, interligando Ibicoara e Bromado II
BA
Ampliação
67
Não
67
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Subestação Marabá-2
Ampliação com instalação de dois reatores de barra
PA
Ampliação
61
Não
61
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
PR, SC, RS, MS
Linha de transm. Calçoene–Oiapoque
Construção de linhass em 138 kV, interligando Calçoene a Oiapoque
AP
Implantação
53
Não
53
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Sistema de transmissão Macaé–Campos
Implantação do terceiro circuito do sistema de transmissão Macaé–Campos
RJ
Implantação
53
Não
53
Público
Furnas
Em projeto
Ambiental
2007
2008
Sim
Subestação Ji-Paraná
Ampliação com compensador e conexões
RN
Ampliação
49
Não
49
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2009
Sim
Linha de transm. Picos–Tauá
Construção de 180 km de linhas em 230 kV
CE, PI
Ampliação
48
Não
48
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Linha de transm. Funil–Itapebi C3
Construção de 199 km de linhas em 230 kV
BA
Ampliação
48
Não
48
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Linha de transm. Paraíso–Açu II C2
Construção de 130 km de linhas em 230 kV
RN
Ampliação
36
Não
36
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Linha de transmissão Milagres–Tauá
Construção de 220 km de linhas em 230 kV, interligando Milagres a Tauá
CE
Ampliação
33
Não
33
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Linha Desterro–Palhoça
Construção de linhas de transmissão de 130 km, em 230 kV
SC
Implantação
33
Não
33
Público
Eletrosul
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Subestação Xapuri
Instalação de reator 10 MVA e respectivas conexões
AC
Implantação
30
Não
30
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Subestação Vila do Conde
Ampliação com instalação de reator
PA
Ampliação
29
Não
29
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Ariquemes
Ampliação com entrada de linha de 230 kV para Samuel e Ji-Paraná e outras obras
RN
Ampliação
29
Não
29
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Santa Maria
Instalação de transformador de 150 MVA e conexão em 230 kV
PA
Ampliação
27
Não
27
Público
Eletronorte
Em projeto
Técnico
2007
2009
Sim
Linha de transmissão São Luis 1 e 2
Construção de novos circuitos em 230 kV, em substituição aos atuais, interligando São Luis 1 e 2
MA
Implantação
22
Não
22
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Subestação Nova Mutum
Instalação do segundo transformador, módulos de conexão e entrada de linha
MT
Implantação
22
Não
22
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Subestação Utinga
Instalação transformador e conexão
PA
Ampliação
22
Não
22
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2009
Sim
Subestação Tiradentes
Instalação de três transformadores
RO
Implantação
17
Não
17
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
MT
Ampliação
16
Não
16
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
CE, PE
Ampliação
15
Não
15
Público
Chesf
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Ampliação com reatores de 60 MVA
PA
Ampliação
20
Não
12 (b)
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Instalação de transformador de 100 MVA
MA
Implantação
12
Não
12
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Coxipó
Ampliação com instalação de três transformadores e conexões
Linha de transm. Milagres–Coremas 2
Construção de 120 km de linha em 230 kV, interligando Milagres a Coremas II
Subestação Marabá Subestação Imperatriz Subestação Guamá
Ampliação com instalação de três transformadores de 150 MVA
PA
Ampliação
11
Não
11
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Porto Franco
Ampliação com instalação de transformador de 100 MVA e suas conexões
MA
Ampliação
16
Não
10 (b)
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Subestação Miranda 2
Instalação de transformador de 100 MVA e suas conexões, e uma interligação de barra em 138 kV
MA
Ampliação
15
Não
10 (b)
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
72 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 73
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:29 PM
Page 72
5,7
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
energia
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
mil
megawatts é a capacidade prevista da Usina Belo Monte, no Pará, o maior projeto de geração de energia deste anuário
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Energia para o Litoral Leste
Programa de universalização do atendimento com energia elétrica no Aquiraz Golf e Beach Villas
CE
Implantação
23
Sim (20)
20
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Unidade 3 do Centro de Gerenciamento de Rejeitos
Armazenamento dos rejeitos radioativos produzidos por Angra 1 e Angra 2
RJ
Ampliação
23
Sim (28)
19
Público
Eletronuclear
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Usina Hidrelétrica Apolônio Sales
Revisão geral de maquinário
AL
Reforma
Usina de Energia das Ondas
Protótipo de geração de energia elétrica por ondas do mar
CE
Implantação
8 (d)
Não
8 (d)
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
4
Não
4
Público
Seinfra-CE/Eletrobrás/
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
UFRJ-Coppe
Transmissão RO, MT, GO, MG, SP
Implantação
7 600
Não
7 600
Público/privado
MME
Em projeto
Não há
2009
2012
Não
Construção de linhas de transmissão em 500 kV e 230 kV
AM, PA, AP
Implantação
2 003
Não
2 003
Público/privado
MME
Em projeto
Não há
2008
2011
Não
Interligação Colinas–Milagres (PAC)
Construção de 1 120 km de linhas de transmissão, em 500 kV
TO, PI, CE
Implantação
694
Não
694
Público/privado
MME
Em projeto
Não há
2007
2012
Não
Serra da Mesa 2–Samambaia (PAC)
Construção de 375 km de linhas de transmissão, em 500 kV
GO, DF
Impl./ampl.
530
Não
530
Público/privado
Serra da Mesa
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Interligação Porto Velho–Araraquara (PAC)
Construção de 2 450 km de linhas de transmissão, em 500 kV
Interl. Tucuruí–Macapá–Manaus (PAC)
Interligação Colinas–Serra da Mesa
Construção de duas linhas de transmissão, em 500 kV
TO, GO
Impl./ampl.
637
Não
458
Público/privado
FIP Brasil/outros
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Linha de transm. Jauru–Vilhena (PAC)
Construção de 1 143 km de linhas de transmissão, em 230 kV
RO, MT
Implantação
363
Não
363
Público/privado
Jauru
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Interl. Norte–Sul 3 (Marabá–Colinas) (PAC)
Construção de 384 km de linhas de transmissão, em 500 kV e 230 kV
PA, TO
Impl./ampl.
263
Não
263
Público/privado
Abengoa
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Sistema de transmissão na Região Sul
Implantação de 217 km e recapacitação de 258 km de linhas e outras obras
PR, SC, RS, MS
Impl./ampl.
671
Sim (1 015)
258
Público
Eletrosul
Iniciada
Ambiental
2004
2008
Sim
Ampl./ref.
211
Não
Sistema de transmissão
Adequação do sistema de transmissão às necessidades operacionais e de manutenção
Não
211
Público
Eletrosul
Em projeto
Não há
2008
2011
Sistema Tijuco Preto–Itapeti–Nordeste
Implantação de sistema de transmissão com 50 km, em 345 kV
SP
Implantação
75
Não
75
Público
Furnas
Em projeto
Ambiental
2008
2008
Sim
Linha de transm. Ibicoara–Bromado 2
Construção de 105 km de linhas em 230 kV, interligando Ibicoara e Bromado II
BA
Ampliação
67
Não
67
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Subestação Marabá-2
Ampliação com instalação de dois reatores de barra
PA
Ampliação
61
Não
61
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
PR, SC, RS, MS
Linha de transm. Calçoene–Oiapoque
Construção de linhass em 138 kV, interligando Calçoene a Oiapoque
AP
Implantação
53
Não
53
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Sistema de transmissão Macaé–Campos
Implantação do terceiro circuito do sistema de transmissão Macaé–Campos
RJ
Implantação
53
Não
53
Público
Furnas
Em projeto
Ambiental
2007
2008
Sim
Subestação Ji-Paraná
Ampliação com compensador e conexões
RN
Ampliação
49
Não
49
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2009
Sim
Linha de transm. Picos–Tauá
Construção de 180 km de linhas em 230 kV
CE, PI
Ampliação
48
Não
48
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Linha de transm. Funil–Itapebi C3
Construção de 199 km de linhas em 230 kV
BA
Ampliação
48
Não
48
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Linha de transm. Paraíso–Açu II C2
Construção de 130 km de linhas em 230 kV
RN
Ampliação
36
Não
36
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Linha de transmissão Milagres–Tauá
Construção de 220 km de linhas em 230 kV, interligando Milagres a Tauá
CE
Ampliação
33
Não
33
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Linha Desterro–Palhoça
Construção de linhas de transmissão de 130 km, em 230 kV
SC
Implantação
33
Não
33
Público
Eletrosul
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Subestação Xapuri
Instalação de reator 10 MVA e respectivas conexões
AC
Implantação
30
Não
30
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Subestação Vila do Conde
Ampliação com instalação de reator
PA
Ampliação
29
Não
29
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Ariquemes
Ampliação com entrada de linha de 230 kV para Samuel e Ji-Paraná e outras obras
RN
Ampliação
29
Não
29
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Santa Maria
Instalação de transformador de 150 MVA e conexão em 230 kV
PA
Ampliação
27
Não
27
Público
Eletronorte
Em projeto
Técnico
2007
2009
Sim
Linha de transmissão São Luis 1 e 2
Construção de novos circuitos em 230 kV, em substituição aos atuais, interligando São Luis 1 e 2
MA
Implantação
22
Não
22
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Subestação Nova Mutum
Instalação do segundo transformador, módulos de conexão e entrada de linha
MT
Implantação
22
Não
22
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Subestação Utinga
Instalação transformador e conexão
PA
Ampliação
22
Não
22
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2009
Sim
Subestação Tiradentes
Instalação de três transformadores
RO
Implantação
17
Não
17
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
MT
Ampliação
16
Não
16
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
CE, PE
Ampliação
15
Não
15
Público
Chesf
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Ampliação com reatores de 60 MVA
PA
Ampliação
20
Não
12 (b)
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Instalação de transformador de 100 MVA
MA
Implantação
12
Não
12
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Coxipó
Ampliação com instalação de três transformadores e conexões
Linha de transm. Milagres–Coremas 2
Construção de 120 km de linha em 230 kV, interligando Milagres a Coremas II
Subestação Marabá Subestação Imperatriz Subestação Guamá
Ampliação com instalação de três transformadores de 150 MVA
PA
Ampliação
11
Não
11
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Porto Franco
Ampliação com instalação de transformador de 100 MVA e suas conexões
MA
Ampliação
16
Não
10 (b)
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Subestação Miranda 2
Instalação de transformador de 100 MVA e suas conexões, e uma interligação de barra em 138 kV
MA
Ampliação
15
Não
10 (b)
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
72 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 73
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:29 PM
Page 74
7,4
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
energia
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
mil
quilômetros de linhas de transmissão estão sendo implantados em diversas regiões do país
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
(em milhões de reais)
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Subestação Porto Velho 1
Substituição de transformador de 60 MVA por outro de 100 MVA
RO
Reforma
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Técnico
2007
ND
Sim
Subestação Ji-Paraná
Ampliação com instalação de transformador e conexões
RO
Ampliação
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim Sim
Subestação Abunã-2
Instalação de um reator de barra e conexões
RO
Implantação
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2008
2008
Subestação Macapá II
Instalação de transformador de 27 MVA e outras obras
AP
Ampliação
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Presidente Dutra
Ampliação com instalação de transformador de 50 MVA e conexões
MA
Ampliação
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Subestação Jaru
Ampliação com transformador de 30 MVA e conexões
RN
Ampliação
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2008
2008
Sim
Subestação Santana
Ampliação com instalação de transformador de 40 MVA
AP
Ampliação
9
Não
9
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Oiapoque
Instalação de transformador e outras obras
AP
Implantação
9
Não
9
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Subestação Central
Ampliação do sistema de transmissão com transformadores específicos
AP
Ampliação
8
Não
8
Público
Eletronorte
Em projeto
Técnico
2007
2008
Sim
Subestação Miranda 2
Ampliação com instalação de dois bancos de capacitores e conexões
MA
Ampliação
8
Não
8
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2007
Sim
Subestação Guajará Mirim
Ampliação com transformador de 6 MVA e conexões
RN
Ampliação
8
Não
8
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Linha de transm. Sucuba–Amajari
Implantação de 89 km de linhas de transmissão, em 34 kV
RR
Implantação
1
Sim (8)
8
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2009
Não
Subestação Rolim de Moura
Ampliação com instalação de dois transformadores e conexões
RO
Ampliação
8
Não
7 (b)
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Portuária
Ampliação com instalação de transformadores
AP
Ampliação
7
Não
7
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim Sim
Linha de transm. Macapá 2–Santa Rita
Implantação de linha em 69 kV, interligando as subestações Macapá 2 e Santa Rita
AP
Implantação
7
Não
7
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Subestação Carajás
Ampliação com instalação de duas entradas de linha de 230 kV
PA
Ampliação
7
Não
7
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Linha de transm. Boa Vista–Caracaraí
Implantação de 133 km de linhas, em 69 kV
RR
Implantação
5
Sim (10)
7
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2008
Não
Linha de transm. Pacaraima–Surumu
Implantação de 72 km de linhas, em 34,5 kV
RR
Implantação
1
Sim (7)
7
Público
CER-RR
Iniciada
Amb./financ.
1998
2009
Não
6
Não
6
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2008
2009
Sim
14
Não
5 (b)
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Carnot
Instalação de transformador de 6,25 MVA e conexões
AP
Implantação
Subestação Peritoró
Ampliação com instalação de transformadores e conexões
MA
Ampliação
Linha de transm. Boa Vista–Bonfim
Implantação de 101 km de linhas em 69 kV
RR
Implantação
3
Sim (7)
5
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2009
Não
Subestação Calçoene
Ampliação com instalação de entradas de linha e outras obras
AP
Ampliação
4
Não
4
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2008
2009
Não Sim
Subestação Tucuruí–Vila
Ampliação com substituição de transformador de 20 MVA e conexões
PA
Ampliação
4
Não
4
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Linha de transmissão São Luis 1 e 2
Ampliação com instalação de um transformador
MA
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Porto Velho 1
Ampliação com um transformador de 26,6 MVA e conexões
RO
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Subestação Tartarugalzinho
Ampliação com instalação de transformadores de 7,5 MVA
AP
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim Sim
Subestação Santa Rita
Ampliação com instalação de entrada de linha em 69 kV para Macapá 2
AP
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Subestação Sinop
Ampliação com instalação de transformador de 100 MVA
MT
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Linha de transm. Termoaçu–Açu 2
Ligação entre a Usina Termoaçu e a Subestação Açu 2, da Chesf
RN
Implantação
15
Não
3
Privado
Termoaçu
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Linha de transm. Boa Vista–Sucuba
Implantação de 55 km de linhas, em 69 kV
RR
Implantação
2
Sim (8)
3
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2009
Não
Subestação Amajari
Construção de subestação com 2,5 MVA
RR
Implantação
1
Sim (3)
2
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2009
Não
Subestação Açu 2
Instalação de duas subseções junto à subestação Açu 2,
RN
Implantação
5
Não
2
Privado
Termoaçu
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
RR
Implantação
2
Sim (4)
2
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2008
Não
da Chesf, em 230 kV Subestação Mucajai
Construção de subestação com 5 MVA
Subestação Caracaraí
Construção de subestação com 5 MVA
RR
Implantação
2
Sim (5)
2
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2008
Não
Linha de transm. Bonfim–Normandia
Implantação de 79 km de linhas, em 34,5 kV
RR
Implantação
1
Sim (2)
2
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2009
Não
Linha de transm. Derivação Taiano
Implantação de 20 km de linhas, em 34,5 kv
RR
Implantação
1
Sim (2)
2
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2009
Não
Complexo Petroquímico Integrado (PAC)
Primeira etapa com duas unidades que, juntas, produzirão 150 000 barris/dia de petróleo pesado
RJ
Implantação
15 200
Sim (18 520)
18 520
Público/privado
Petrobras/outros
Iniciada
Ambiental
2007
2012
Não
Refinaria General Abreu e Lima (PAC)
Parceria entre a Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA para produção de 200 000 barris/dia
PE
Implantação
4 525
Sim (7 240)
7 240
Privado
Petrobras/PDVSA
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Plataforma de petróleo P-57 (PAC)
Fase 2 do Campo de Jubarte (Bacia de Campos), com produção de 180 000 barris/dia
ES
Ampliação
4 130
Sim (4 800)
4 800
Privado
Petrobras
Em projeto
Legal
ND
2012
Sim
Produção de petróleo
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
74 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 75
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:29 PM
Page 74
7,4
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
energia
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
mil
quilômetros de linhas de transmissão estão sendo implantados em diversas regiões do país
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
(em milhões de reais)
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Subestação Porto Velho 1
Substituição de transformador de 60 MVA por outro de 100 MVA
RO
Reforma
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Técnico
2007
ND
Sim
Subestação Ji-Paraná
Ampliação com instalação de transformador e conexões
RO
Ampliação
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim Sim
Subestação Abunã-2
Instalação de um reator de barra e conexões
RO
Implantação
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2008
2008
Subestação Macapá II
Instalação de transformador de 27 MVA e outras obras
AP
Ampliação
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Presidente Dutra
Ampliação com instalação de transformador de 50 MVA e conexões
MA
Ampliação
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Subestação Jaru
Ampliação com transformador de 30 MVA e conexões
RN
Ampliação
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2008
2008
Sim
Subestação Santana
Ampliação com instalação de transformador de 40 MVA
AP
Ampliação
9
Não
9
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Oiapoque
Instalação de transformador e outras obras
AP
Implantação
9
Não
9
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Subestação Central
Ampliação do sistema de transmissão com transformadores específicos
AP
Ampliação
8
Não
8
Público
Eletronorte
Em projeto
Técnico
2007
2008
Sim
Subestação Miranda 2
Ampliação com instalação de dois bancos de capacitores e conexões
MA
Ampliação
8
Não
8
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2007
Sim
Subestação Guajará Mirim
Ampliação com transformador de 6 MVA e conexões
RN
Ampliação
8
Não
8
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Linha de transm. Sucuba–Amajari
Implantação de 89 km de linhas de transmissão, em 34 kV
RR
Implantação
1
Sim (8)
8
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2009
Não
Subestação Rolim de Moura
Ampliação com instalação de dois transformadores e conexões
RO
Ampliação
8
Não
7 (b)
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Portuária
Ampliação com instalação de transformadores
AP
Ampliação
7
Não
7
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim Sim
Linha de transm. Macapá 2–Santa Rita
Implantação de linha em 69 kV, interligando as subestações Macapá 2 e Santa Rita
AP
Implantação
7
Não
7
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Subestação Carajás
Ampliação com instalação de duas entradas de linha de 230 kV
PA
Ampliação
7
Não
7
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Linha de transm. Boa Vista–Caracaraí
Implantação de 133 km de linhas, em 69 kV
RR
Implantação
5
Sim (10)
7
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2008
Não
Linha de transm. Pacaraima–Surumu
Implantação de 72 km de linhas, em 34,5 kV
RR
Implantação
1
Sim (7)
7
Público
CER-RR
Iniciada
Amb./financ.
1998
2009
Não
6
Não
6
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2008
2009
Sim
14
Não
5 (b)
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Carnot
Instalação de transformador de 6,25 MVA e conexões
AP
Implantação
Subestação Peritoró
Ampliação com instalação de transformadores e conexões
MA
Ampliação
Linha de transm. Boa Vista–Bonfim
Implantação de 101 km de linhas em 69 kV
RR
Implantação
3
Sim (7)
5
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2009
Não
Subestação Calçoene
Ampliação com instalação de entradas de linha e outras obras
AP
Ampliação
4
Não
4
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2008
2009
Não Sim
Subestação Tucuruí–Vila
Ampliação com substituição de transformador de 20 MVA e conexões
PA
Ampliação
4
Não
4
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Linha de transmissão São Luis 1 e 2
Ampliação com instalação de um transformador
MA
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Subestação Porto Velho 1
Ampliação com um transformador de 26,6 MVA e conexões
RO
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Subestação Tartarugalzinho
Ampliação com instalação de transformadores de 7,5 MVA
AP
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim Sim
Subestação Santa Rita
Ampliação com instalação de entrada de linha em 69 kV para Macapá 2
AP
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Subestação Sinop
Ampliação com instalação de transformador de 100 MVA
MT
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Linha de transm. Termoaçu–Açu 2
Ligação entre a Usina Termoaçu e a Subestação Açu 2, da Chesf
RN
Implantação
15
Não
3
Privado
Termoaçu
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Linha de transm. Boa Vista–Sucuba
Implantação de 55 km de linhas, em 69 kV
RR
Implantação
2
Sim (8)
3
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2009
Não
Subestação Amajari
Construção de subestação com 2,5 MVA
RR
Implantação
1
Sim (3)
2
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2009
Não
Subestação Açu 2
Instalação de duas subseções junto à subestação Açu 2,
RN
Implantação
5
Não
2
Privado
Termoaçu
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
RR
Implantação
2
Sim (4)
2
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2008
Não
da Chesf, em 230 kV Subestação Mucajai
Construção de subestação com 5 MVA
Subestação Caracaraí
Construção de subestação com 5 MVA
RR
Implantação
2
Sim (5)
2
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2008
Não
Linha de transm. Bonfim–Normandia
Implantação de 79 km de linhas, em 34,5 kV
RR
Implantação
1
Sim (2)
2
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2009
Não
Linha de transm. Derivação Taiano
Implantação de 20 km de linhas, em 34,5 kv
RR
Implantação
1
Sim (2)
2
Público
CER-RR
Iniciada
Financeiro
1998
2009
Não
Complexo Petroquímico Integrado (PAC)
Primeira etapa com duas unidades que, juntas, produzirão 150 000 barris/dia de petróleo pesado
RJ
Implantação
15 200
Sim (18 520)
18 520
Público/privado
Petrobras/outros
Iniciada
Ambiental
2007
2012
Não
Refinaria General Abreu e Lima (PAC)
Parceria entre a Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA para produção de 200 000 barris/dia
PE
Implantação
4 525
Sim (7 240)
7 240
Privado
Petrobras/PDVSA
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Plataforma de petróleo P-57 (PAC)
Fase 2 do Campo de Jubarte (Bacia de Campos), com produção de 180 000 barris/dia
ES
Ampliação
4 130
Sim (4 800)
4 800
Privado
Petrobras
Em projeto
Legal
ND
2012
Sim
Produção de petróleo
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
74 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 75
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:30 PM
Page 76
bilhões
18,5
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
petróleo • gás • álcool • biodiesel
OBRA
ESTADO
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
de reais são os investimentos para construir Complexo Petroquímico Integrado do Rio de Janeiro, a obra mais cara deste anuário
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Refinaria Henrique Lage
Aumento do processamento de petróleo pesado e de derivados leves
SP
Ampl./ref.
3 410
Não
3 410
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Plataforma de petróleo P-53 (PAC)
Unidade na Bacia de Campos que produzirá 180 000 barris de petróleo e 6 000 000 m3 de gás por dia
RJ
Implantação
2 980
Não
2 980 (d)
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Não
2 880
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Não
2 230
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2003
2008
Sim
1 144
Privado
Petroquisa/Citene
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
500
Privado
Petrobras
iniciada
Não há
2006
2008
Não
Plataforma de petróleo P-51 (PAC)
Aumento de produção em Campo de Marlim Sul: 180 000 barris de petróleo e 6 000 000 m de gás por dia
RJ
Implantação
2 880
Refinaria Duque de Caxias
Adaptação da refinaria em Duque de Caxias para aumento da capacidade de processar petróleo
RJ
Ampl./ref.
2 230
Petroquímica Suape (PAC)
Unidade para produção de ácido teraftálico purificado, principal item do poliéster (640 000 t/ano)
PE
Implantação
981
Sim (1 144)
Unidade de polipropileno
Unidade na refinaria de Paulínia, com capacidade para produzir 300 000 t/ano de polipropileno
SP
Implantação
500
Não
3
Navio-plataforma
Ampliação do sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo (FPSO)
RS
Ampliação
217
Não
217
Privado
Rio Bravo Investimentos
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Plataformas semi-submersíveis
Dique-seco (130 x 140 m) para construção e manutenção de plataformas de exploração de petróleo
RS
Implantação
223
Não
133
Privado
Rio Bravo Investimentos
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Novo terminal e contratação de navio de regaseificação de gás natural (GNL) (14 000 000 m3/dia)
RJ
Implantação
2 900
Não
2 900 (d)
Privado
Petrobras
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Não
1 000 (d)
Não
Distribuição Terminal de GNL Baía da Guanabara Terminal de GNL do Porto de Pecém
Novo terminal e contratação de navio de regaseificação de gás natural (GNL) (6 000 000 m /dia)
CE
Implantação
1 000
Privado
Petrobras
Em projeto
Não há
2008
2009
Terminal de Gás Natural de Pecém
Implantação de um píer de gás natural liquefeito (GNL), com capacidade de 160 000 t/ano
CE
Implantação
340
ND
340 (d)
Público/privado
Seinfra/Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Plangas–Fase 2 do Campo Peroá (PAC)
Perfuração e interligação de três poços no Campo de Peroá, com produção de 6 000 000 m3/dia de gás
ES
Implantação
470
Não
120 (b)
Privado
Petrobras
Iniciada
Ambiental
2006
2007
Não
BA, ES
Implantação
2 970
Não
2 970 (d)
Privado
Petrobras
Iniciada
Amb./leg.
2007
2009
Não
AM
Implantação
2 300
ND
2 300 (d)
Privado
Petrobras/TUM/TAG
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
BA, SE, RN
Implantação
2 020
ND
2 020 (d)
Privado
Petrobras/Toyo
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
RJ, ES
Implantação
1 420
ND
1 420 (d)
Privado
Petrobras/Sinopec
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
ND
160 (d)
Privado
Petrobras/Toyo
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
ND
140 (d)
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
101
Público
Copergás
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
8
Privado
PBGÁS
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
3
Gasoduto Gasene Perna Norte (PAC)
Gasoduto que ligará as malhas SE e NE para suprimentos às térmicas do Nordeste (940 km)
Gasoduto Urucu–Coari–Manaus
Construção de gasoduto para atendimento do mercado amazônico (660 km)
Projetos Malha Nordeste
Construção de gasodutos para ampliar a malha responsável pelo transporte de gás na região NE
Gasoduto Cabiúnas–Vitória (PAC)
Segunda fase do Gasene, que ligará as malhas das regiões NE e SE (300 km)
Gasoduto Campinas–Rio
Estrutura para levar gás boliviano e da Bacia de Santos ao Rio de Janeiro e a Minas Gerais (448 km)
SP, RJ
Implantação
160
Gasoduto Cacimbas–Vitória (Gasene)
Construção de gasoduto que interligará as malhas das regiões NE e SE (131 km)
ES
Implantação
140
Gasoduto Recife–Caruaru
Com 120 km de extensão, a obra beneficiará oito municípios pernambucanos
PE
Implantação
95
Gasoduto em João Pessoa
Implantação da rede de distribuição de polietileno na cidade de João Pessoa (13 km)
PB
Implantação
8
Não
Sim (101)
Agamenon–Olinda
Gasoduto para atender a região norte da capital, Recife, e o município de Olinda (6 km)
PE
Implantação
2
Sim (1)
ND
Privado
Copergás
Iniciada
Logístico
2005
2007
Sim
Gasoduto Olinda–Paulista
Trecho com 14 km de extensão para atender o norte da região metropolitana do Recife
PE
Implantação
5
Não
ND
Privado
Copergás
Iniciada
Legal
2005
2007
Sim
SP, MG, MS
Impl./ampl.
1 507
Não
770
Privado
LD Commodities
Iniciada
Não há
2006
ND
Não
Álcool Usinas de Açúcar e Álcool
Construção e/ou ampliação de unidades produtoras de açúcar e álcool
Usina Vale do Tijuco
Capacidade de moagem de 4 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
450
Não
450
Privado
Grupo Triângulo Mineiro
Em projeto
Não há
ND
2010
Não
Usina Nova Energia
Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
422
Não
422
Privado
Chalet Agropecuária
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Usina Nova Ponte
Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
400
Não
400
Privado
Grupo Tenório
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Usina Capinópolis
Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
398
Não
398
Privado
Grupo Transcap
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Usina Uberlândia
Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
350
Não
350
Privado
Grupo Triângulo Mineiro
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Central Energética Veríssimo
Capacidade de moagem de 2 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
350
Não
350
Privado
Santo Ângelo
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Usina Planalto 2
Capacidade de moagem de 2 200 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
350
Não
350
Privado
Grupo Carolo
Em projeto
Não há
ND
2010
Não
Usina de Santa Terezinha
Ampliação de caldeiras, geradores, capacidade de
PR
Ampliação
170
Não
170
Privado
Grupo Santa Terezinha
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
moagem da indústria de açúcar e álcool Usina Uberaba
Capacidade de moagem de 1 620 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
154
Não
154
Privado
Balbo
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Usina Alvorada 2
Capacidade de moagem de 1 156 250 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
152
Não
152
Privado
Usina Alvorada
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Usina Santa Rita
Capacidade de moagem de 1 500 000 t/ano de cana-de-açúcar
GO
Implantação
47
Sim (150)
150
Público/privado
Usina Santa Rita
Em projeto
Não há
2008
2009
Sim
120
Sim (134)
134
Usina Uberaba
Usina de álcool com capacidade prevista de produção de 95 000 000 litros/ano
MG
Implantação
Público/privado
Usina S. Antônio e outros
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Usina Infinity Bio Energy
Capacidade de moagem de 2 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Ampliação
85
Não
85
Privado
Alcana Açúcar e Álcool
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Usina Everest
Usina de açúcar e álcool com capacidade instalada de 1 500 000 t/ano
SP
Implantação
50
Sim (65)
15
Privado
Grupo José Pessoa
Iniciada
Financeiro
2004
2008
Sim
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
76 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 77
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:30 PM
Page 76
bilhões
18,5
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
petróleo • gás • álcool • biodiesel
OBRA
ESTADO
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
de reais são os investimentos para construir Complexo Petroquímico Integrado do Rio de Janeiro, a obra mais cara deste anuário
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Refinaria Henrique Lage
Aumento do processamento de petróleo pesado e de derivados leves
SP
Ampl./ref.
3 410
Não
3 410
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Plataforma de petróleo P-53 (PAC)
Unidade na Bacia de Campos que produzirá 180 000 barris de petróleo e 6 000 000 m3 de gás por dia
RJ
Implantação
2 980
Não
2 980 (d)
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Não
2 880
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Não
2 230
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2003
2008
Sim
1 144
Privado
Petroquisa/Citene
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
500
Privado
Petrobras
iniciada
Não há
2006
2008
Não
Plataforma de petróleo P-51 (PAC)
Aumento de produção em Campo de Marlim Sul: 180 000 barris de petróleo e 6 000 000 m de gás por dia
RJ
Implantação
2 880
Refinaria Duque de Caxias
Adaptação da refinaria em Duque de Caxias para aumento da capacidade de processar petróleo
RJ
Ampl./ref.
2 230
Petroquímica Suape (PAC)
Unidade para produção de ácido teraftálico purificado, principal item do poliéster (640 000 t/ano)
PE
Implantação
981
Sim (1 144)
Unidade de polipropileno
Unidade na refinaria de Paulínia, com capacidade para produzir 300 000 t/ano de polipropileno
SP
Implantação
500
Não
3
Navio-plataforma
Ampliação do sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo (FPSO)
RS
Ampliação
217
Não
217
Privado
Rio Bravo Investimentos
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Plataformas semi-submersíveis
Dique-seco (130 x 140 m) para construção e manutenção de plataformas de exploração de petróleo
RS
Implantação
223
Não
133
Privado
Rio Bravo Investimentos
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Novo terminal e contratação de navio de regaseificação de gás natural (GNL) (14 000 000 m3/dia)
RJ
Implantação
2 900
Não
2 900 (d)
Privado
Petrobras
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Não
1 000 (d)
Não
Distribuição Terminal de GNL Baía da Guanabara Terminal de GNL do Porto de Pecém
Novo terminal e contratação de navio de regaseificação de gás natural (GNL) (6 000 000 m /dia)
CE
Implantação
1 000
Privado
Petrobras
Em projeto
Não há
2008
2009
Terminal de Gás Natural de Pecém
Implantação de um píer de gás natural liquefeito (GNL), com capacidade de 160 000 t/ano
CE
Implantação
340
ND
340 (d)
Público/privado
Seinfra/Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Plangas–Fase 2 do Campo Peroá (PAC)
Perfuração e interligação de três poços no Campo de Peroá, com produção de 6 000 000 m3/dia de gás
ES
Implantação
470
Não
120 (b)
Privado
Petrobras
Iniciada
Ambiental
2006
2007
Não
BA, ES
Implantação
2 970
Não
2 970 (d)
Privado
Petrobras
Iniciada
Amb./leg.
2007
2009
Não
AM
Implantação
2 300
ND
2 300 (d)
Privado
Petrobras/TUM/TAG
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
BA, SE, RN
Implantação
2 020
ND
2 020 (d)
Privado
Petrobras/Toyo
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
RJ, ES
Implantação
1 420
ND
1 420 (d)
Privado
Petrobras/Sinopec
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
ND
160 (d)
Privado
Petrobras/Toyo
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
ND
140 (d)
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
101
Público
Copergás
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
8
Privado
PBGÁS
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
3
Gasoduto Gasene Perna Norte (PAC)
Gasoduto que ligará as malhas SE e NE para suprimentos às térmicas do Nordeste (940 km)
Gasoduto Urucu–Coari–Manaus
Construção de gasoduto para atendimento do mercado amazônico (660 km)
Projetos Malha Nordeste
Construção de gasodutos para ampliar a malha responsável pelo transporte de gás na região NE
Gasoduto Cabiúnas–Vitória (PAC)
Segunda fase do Gasene, que ligará as malhas das regiões NE e SE (300 km)
Gasoduto Campinas–Rio
Estrutura para levar gás boliviano e da Bacia de Santos ao Rio de Janeiro e a Minas Gerais (448 km)
SP, RJ
Implantação
160
Gasoduto Cacimbas–Vitória (Gasene)
Construção de gasoduto que interligará as malhas das regiões NE e SE (131 km)
ES
Implantação
140
Gasoduto Recife–Caruaru
Com 120 km de extensão, a obra beneficiará oito municípios pernambucanos
PE
Implantação
95
Gasoduto em João Pessoa
Implantação da rede de distribuição de polietileno na cidade de João Pessoa (13 km)
PB
Implantação
8
Não
Sim (101)
Agamenon–Olinda
Gasoduto para atender a região norte da capital, Recife, e o município de Olinda (6 km)
PE
Implantação
2
Sim (1)
ND
Privado
Copergás
Iniciada
Logístico
2005
2007
Sim
Gasoduto Olinda–Paulista
Trecho com 14 km de extensão para atender o norte da região metropolitana do Recife
PE
Implantação
5
Não
ND
Privado
Copergás
Iniciada
Legal
2005
2007
Sim
SP, MG, MS
Impl./ampl.
1 507
Não
770
Privado
LD Commodities
Iniciada
Não há
2006
ND
Não
Álcool Usinas de Açúcar e Álcool
Construção e/ou ampliação de unidades produtoras de açúcar e álcool
Usina Vale do Tijuco
Capacidade de moagem de 4 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
450
Não
450
Privado
Grupo Triângulo Mineiro
Em projeto
Não há
ND
2010
Não
Usina Nova Energia
Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
422
Não
422
Privado
Chalet Agropecuária
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Usina Nova Ponte
Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
400
Não
400
Privado
Grupo Tenório
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Usina Capinópolis
Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
398
Não
398
Privado
Grupo Transcap
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Usina Uberlândia
Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
350
Não
350
Privado
Grupo Triângulo Mineiro
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Central Energética Veríssimo
Capacidade de moagem de 2 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
350
Não
350
Privado
Santo Ângelo
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Usina Planalto 2
Capacidade de moagem de 2 200 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
350
Não
350
Privado
Grupo Carolo
Em projeto
Não há
ND
2010
Não
Usina de Santa Terezinha
Ampliação de caldeiras, geradores, capacidade de
PR
Ampliação
170
Não
170
Privado
Grupo Santa Terezinha
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
moagem da indústria de açúcar e álcool Usina Uberaba
Capacidade de moagem de 1 620 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
154
Não
154
Privado
Balbo
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Usina Alvorada 2
Capacidade de moagem de 1 156 250 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Implantação
152
Não
152
Privado
Usina Alvorada
Em projeto
Não há
ND
2009
Não
Usina Santa Rita
Capacidade de moagem de 1 500 000 t/ano de cana-de-açúcar
GO
Implantação
47
Sim (150)
150
Público/privado
Usina Santa Rita
Em projeto
Não há
2008
2009
Sim
120
Sim (134)
134
Usina Uberaba
Usina de álcool com capacidade prevista de produção de 95 000 000 litros/ano
MG
Implantação
Público/privado
Usina S. Antônio e outros
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Usina Infinity Bio Energy
Capacidade de moagem de 2 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Ampliação
85
Não
85
Privado
Alcana Açúcar e Álcool
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Usina Everest
Usina de açúcar e álcool com capacidade instalada de 1 500 000 t/ano
SP
Implantação
50
Sim (65)
15
Privado
Grupo José Pessoa
Iniciada
Financeiro
2004
2008
Sim
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
76 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 77
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:30 PM
Page 78
1,8
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1) OBRA
Usina Camen–Unidade Morrinhos
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhão
de reais estão sendo investidos na construção de adutoras para abastecimento de água em diversos municípios
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Usina de açúcar e álcool com produção estimada de 2 500 000 t/ano
GO
Implantação
350
Não
10
Privado
Grupo Camen
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Usina de Biodiesel de Candeias
Usina de biodiesel de oleaginosas, com produção de 57 000 000 litros/ano
BA
Implantação
78
Não
78
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Usina de Biodiesel de Quixadá
Usina de biodiesel de oleaginosas, com produção de 57 000 000 litros/ano
CE
Implantação
76
Não
76
Privado
Petrobras
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Usina de Biodiesel de Montes Claros
Usina de biodiesel de oleaginosas, com produção
MG
Implantação
73
Não
73
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Biodiesel
de 57 000 000 litros/ano
saneamento
Adutoras Sistema Adutor Frei Damião
Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios no estado (550 km)
PE
Implantação
400
Não
400
Público
DNOCS
Em projeto
Financ./leg.
ND
2011
Não
Adutora de Pajeú
Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios no estado (400 km)
PE, PB
Implantação
380
Não
380
Público
DNOCS
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Sistema do Alto Tietê
Adutoras com 18 km e outras obras de tratamento de água
SP
Implantação
309
Não
309
Público/privado
Governo do estado
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Sim (635)
273
Público
SRH-CE
Iniciada
Não há
2002
2008
Não
Sim (170)
70
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
1997
2008
Sim
Sistema Adutor Castanhão–Fortaleza
Canal de abastecimento e irrigação com 255 km de extensão
CE
Implantação
280
Adutora do Oeste
Adutora com 724 km de extensão para atender 274 000 habitantes
PE
Implantação
185
Sist. Adutores Alto Sertão–Sertaneja
Recuperação e automação dos sistemas integrados das adutoras e outras obras
SE
Ampl./ref.
69
Não
69 (d)
Público
Seplantec
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Adutora de Bocaina
Sistema adutor para abastecimento de vários municípios
PI
Implantação
60
Não
60
Público
Semar
Em projeto
Técnico
ND
2008
Não Não
Adutora do Garrincho
Sistema adutor para abastecimento de vários municípios
PI
Implantação
59
Não
59
Público
Semar
Em projeto
Técnico
ND
2008
Sistema Adutor Acauã
Sistema adutor para abastecimento de diversos municípios no estado (130 km)
PB
Implantação
72
Não
50
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
2001
2008
Sim
Adutora de poços
Sistema adutor para abastecimento de quatro municípios e comunidades próximas
PI
Implantação
16
Sim (28)
28
Público
Semar
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Adutora Algodões 2
Sistema adutor para abastecimento das cidades de Curimatá, Avelino Lopes, Julio Borges
PI
Implantação
26
Não
26
Público
Semar
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Sistema Adutor do Sudeste
Rede de abastecimento de água (147 km)
PI
Implantação
29
Sim (54)
25
Público
DNOCS/governo estadual
Paralisada
Legal
2003
2008
Sim
Adutora do Litoral
Construção da adutora do litoral (66 km)
PI
Implantação
16
Sim (22)
22
Público
Agespisa/OGU
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Adutora da Pedra Redonda
Sistema adutor para abastecimento de vários municípios
PI
Implantação
18
Não
18
Público
Semar
Em projeto
Técnico
ND
2008
Não
Adutora do Jenipapo
Sistema adutor para abastecimento das zonas rural e urbana da cidade de São João do Piauí
PI
Implantação
18
Não
18
Público
Semar
Em projeto
Técnico
ND
2010
Não
Não
Adutora em Londrina
Adutora, torre de resfriamento e outras obras
PR
Ampliação
10
10
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Adutora de Piaus
Sistema adutor para abastecimento de 5 municípios e comunidades próximas
PI
Implantação
29
Sim (37)
5
Público
Semar
Iniciada
Financeiro
2005
2007
Não
Sistema Adutor Orós–Feiticeiro
Adutora com 15 km de extensão
CE
Implantação
14
Sim (29)
5 (b)
Público
SRH-CE
Iniciada
Não há
2002
2008
Não
Adutora em Araucária
Adutora de água tratada, rede de distribuição e outras obras
PR
Ampliação
2009
Não
9
Não
5
Público/privado
Sanepar
Iniciada
Não há
2006
54
Não
3
Público/privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
2
Não
2
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Implantação
4 500
Não
4 500
Público
Min. da Integração
Iniciada
Legal
2007
2013
Não
Implantação
2 300
Não
Sistema Paraopeba
Implantação de adutora no Anel Oeste
MG
Implantação
Adutora em Jacarezinho
Adutora, reservatório apoiado e outras obras
PR
Ampliação
Barragens e açudes Transposição das águas do rio São Francisco
Integração da Bacia do S. Francisco às do Nordeste Setentrional, atendendo 12 milhões de pessoas
PB, RN, CE, PE
Canal do Sertão–Pernambuco
Estrutura de captação, 4 estações de bombeamento e 3 de recalque
Não
2 300
Público/privado
Codevasf
Em projeto
Amb./financ.
Canal adutor do Sertão
Abastecimento de água potável, sistemas de irrigação e incentivo à agricultura familiar
AL
Ampliação
643
Não
590
Público
Secr. de Infra-estrutura
Iniciada
Não há
Barragem Congonhas
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 970 000 000 m3
MG
Implantação
270
Sim (250)
250
Público
DNOCS
Em projeto
Barragem Figueiredo
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 520 000 000 m3
CE
Implantação
80
Sim (120)
120
Público
DNOCS
BA, PE
ND
2022
2002
2012
Sim
Ambiental
ND
2011
Não
Em projeto
Financeiro
2008
2010
Não
Barragem de Jequitaí 1
Barragens, aproveitamento hidroagrícola e outras obras
MG
Implantação
220
Sim (103)
103
Público/privado
Codevasf
Em projeto
Amb./financ.
ND
2009
Não
Barragem Taquara
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 274 000 000 m3
CE
Implantação
60
Sim (100)
100
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2008
2010
Não
Barragem Fronteiras
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 300 000 000 m3
CE
Implantação
50
Sim (70)
70
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Não
Barragem Berizal
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 339 400 000 m3
MG
Implantação
65
Sim (90)
64
Público
DNOCS
Iniciada
Ambiental
1998
2010
Sim
Implantação
40
Não
40
Público
Codevasf/governo
Em projeto
Ambiental
ND
ND
Sim
Iniciada
Financeiro
2003
2007
Sim
Barragem Atalaia
Construção da barragem no município de Sebastião Barros
PI
estadual/Comdepi Barragem Piaus
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 106 000 000 m3
PI
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
78 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Implantação
25
Sim (30)
24
Público
DNOCS
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 79
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:30 PM
Page 78
1,8
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1) OBRA
Usina Camen–Unidade Morrinhos
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhão
de reais estão sendo investidos na construção de adutoras para abastecimento de água em diversos municípios
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Usina de açúcar e álcool com produção estimada de 2 500 000 t/ano
GO
Implantação
350
Não
10
Privado
Grupo Camen
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Usina de Biodiesel de Candeias
Usina de biodiesel de oleaginosas, com produção de 57 000 000 litros/ano
BA
Implantação
78
Não
78
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Usina de Biodiesel de Quixadá
Usina de biodiesel de oleaginosas, com produção de 57 000 000 litros/ano
CE
Implantação
76
Não
76
Privado
Petrobras
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Usina de Biodiesel de Montes Claros
Usina de biodiesel de oleaginosas, com produção
MG
Implantação
73
Não
73
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Biodiesel
de 57 000 000 litros/ano
saneamento
Adutoras Sistema Adutor Frei Damião
Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios no estado (550 km)
PE
Implantação
400
Não
400
Público
DNOCS
Em projeto
Financ./leg.
ND
2011
Não
Adutora de Pajeú
Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios no estado (400 km)
PE, PB
Implantação
380
Não
380
Público
DNOCS
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Sistema do Alto Tietê
Adutoras com 18 km e outras obras de tratamento de água
SP
Implantação
309
Não
309
Público/privado
Governo do estado
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Sim (635)
273
Público
SRH-CE
Iniciada
Não há
2002
2008
Não
Sim (170)
70
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
1997
2008
Sim
Sistema Adutor Castanhão–Fortaleza
Canal de abastecimento e irrigação com 255 km de extensão
CE
Implantação
280
Adutora do Oeste
Adutora com 724 km de extensão para atender 274 000 habitantes
PE
Implantação
185
Sist. Adutores Alto Sertão–Sertaneja
Recuperação e automação dos sistemas integrados das adutoras e outras obras
SE
Ampl./ref.
69
Não
69 (d)
Público
Seplantec
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Adutora de Bocaina
Sistema adutor para abastecimento de vários municípios
PI
Implantação
60
Não
60
Público
Semar
Em projeto
Técnico
ND
2008
Não Não
Adutora do Garrincho
Sistema adutor para abastecimento de vários municípios
PI
Implantação
59
Não
59
Público
Semar
Em projeto
Técnico
ND
2008
Sistema Adutor Acauã
Sistema adutor para abastecimento de diversos municípios no estado (130 km)
PB
Implantação
72
Não
50
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
2001
2008
Sim
Adutora de poços
Sistema adutor para abastecimento de quatro municípios e comunidades próximas
PI
Implantação
16
Sim (28)
28
Público
Semar
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Adutora Algodões 2
Sistema adutor para abastecimento das cidades de Curimatá, Avelino Lopes, Julio Borges
PI
Implantação
26
Não
26
Público
Semar
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Sistema Adutor do Sudeste
Rede de abastecimento de água (147 km)
PI
Implantação
29
Sim (54)
25
Público
DNOCS/governo estadual
Paralisada
Legal
2003
2008
Sim
Adutora do Litoral
Construção da adutora do litoral (66 km)
PI
Implantação
16
Sim (22)
22
Público
Agespisa/OGU
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Adutora da Pedra Redonda
Sistema adutor para abastecimento de vários municípios
PI
Implantação
18
Não
18
Público
Semar
Em projeto
Técnico
ND
2008
Não
Adutora do Jenipapo
Sistema adutor para abastecimento das zonas rural e urbana da cidade de São João do Piauí
PI
Implantação
18
Não
18
Público
Semar
Em projeto
Técnico
ND
2010
Não
Não
Adutora em Londrina
Adutora, torre de resfriamento e outras obras
PR
Ampliação
10
10
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Adutora de Piaus
Sistema adutor para abastecimento de 5 municípios e comunidades próximas
PI
Implantação
29
Sim (37)
5
Público
Semar
Iniciada
Financeiro
2005
2007
Não
Sistema Adutor Orós–Feiticeiro
Adutora com 15 km de extensão
CE
Implantação
14
Sim (29)
5 (b)
Público
SRH-CE
Iniciada
Não há
2002
2008
Não
Adutora em Araucária
Adutora de água tratada, rede de distribuição e outras obras
PR
Ampliação
2009
Não
9
Não
5
Público/privado
Sanepar
Iniciada
Não há
2006
54
Não
3
Público/privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
2
Não
2
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Implantação
4 500
Não
4 500
Público
Min. da Integração
Iniciada
Legal
2007
2013
Não
Implantação
2 300
Não
Sistema Paraopeba
Implantação de adutora no Anel Oeste
MG
Implantação
Adutora em Jacarezinho
Adutora, reservatório apoiado e outras obras
PR
Ampliação
Barragens e açudes Transposição das águas do rio São Francisco
Integração da Bacia do S. Francisco às do Nordeste Setentrional, atendendo 12 milhões de pessoas
PB, RN, CE, PE
Canal do Sertão–Pernambuco
Estrutura de captação, 4 estações de bombeamento e 3 de recalque
Não
2 300
Público/privado
Codevasf
Em projeto
Amb./financ.
Canal adutor do Sertão
Abastecimento de água potável, sistemas de irrigação e incentivo à agricultura familiar
AL
Ampliação
643
Não
590
Público
Secr. de Infra-estrutura
Iniciada
Não há
Barragem Congonhas
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 970 000 000 m3
MG
Implantação
270
Sim (250)
250
Público
DNOCS
Em projeto
Barragem Figueiredo
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 520 000 000 m3
CE
Implantação
80
Sim (120)
120
Público
DNOCS
BA, PE
ND
2022
2002
2012
Sim
Ambiental
ND
2011
Não
Em projeto
Financeiro
2008
2010
Não
Barragem de Jequitaí 1
Barragens, aproveitamento hidroagrícola e outras obras
MG
Implantação
220
Sim (103)
103
Público/privado
Codevasf
Em projeto
Amb./financ.
ND
2009
Não
Barragem Taquara
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 274 000 000 m3
CE
Implantação
60
Sim (100)
100
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2008
2010
Não
Barragem Fronteiras
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 300 000 000 m3
CE
Implantação
50
Sim (70)
70
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Não
Barragem Berizal
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 339 400 000 m3
MG
Implantação
65
Sim (90)
64
Público
DNOCS
Iniciada
Ambiental
1998
2010
Sim
Implantação
40
Não
40
Público
Codevasf/governo
Em projeto
Ambiental
ND
ND
Sim
Iniciada
Financeiro
2003
2007
Sim
Barragem Atalaia
Construção da barragem no município de Sebastião Barros
PI
estadual/Comdepi Barragem Piaus
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 106 000 000 m3
PI
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
78 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Implantação
25
Sim (30)
24
Público
DNOCS
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 79
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:31 PM
Page 80
200
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
saneamento
OBRA
ESTADO
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
mil
ESTÁGIO ATUAL
hectares é a área a ser irrigada com a implantação de infra-estrutura hidráulica em diversas regiões
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Barragem Bujari
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 18 000 000 m
RN
Implantação
20
Não
20
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2008
2010
Não
Barragem Ingazeira
Barragem com o objetivo de perenização do rio e abastecimento de água para 40 000 pessoas
PE
Implantação
18
Sim (20)
20
Público
DNOCS
Paralisada
Financeiro
2000
ND
Sim
3
Açude Público Vacaria
Barragem com o objetivo de perenização do rio e abastecimento de água para 50 000 pessoas
MG
Implantação
15
Não
15
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
Barragem do Bálsamo
Projeto de irrigação do rio Bálsamo (norte de Alagoas), no município de Palmeira dos Índios
AL
Implantação
51
Não
14
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Não há
Barragem Calindó
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2 500 000 m3
MG
Implantação
10
Não
10
Público
DNOCS
Em projeto
Barragem Melancia
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 3 500 000 m3
CE
Implantação
7
Não
7
Público
DNOCS
ND
ND
Não
2002
2008
Não
Amb./financ.
ND
ND
Não
Em projeto
Amb./financ.
ND
ND
Não
Barragem Paulo
3
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2 500 000 m
CE
Implantação
6
Não
6
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
ND
ND
Não
Barragem Água Branca
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2 500 000 m3
PI
Implantação
4
Não
4
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Não
Açude Macacos
Barragem do tipo homogênea
CE
Implantação
3
Não
2 (b)
Público
SRH-CE
Iniciada
Não há
ND
2008
Não
Contenção do Ribeirão Carmo, em Mariana
Contenção das margens do Ribeirão Carmo
MG
Implantação
2
Não
1 (b)
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Sim (12)
1
Público
DNOCS/governo estadual
Iniciada
Não há
2001
2007
Sim
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 23 000 000 m
PI
Implantação
9
Perímetro de irrigação Baixio do Irecê
Implantação de sistema de irrigação em 58 659 hectares para pequenos produtores e empresas
BA
Implantação
845
Sim (930)
820
Público/privado
Codevasf
Em projeto
Financeiro
1999
2015
Não
Projeto Salitre
Sistema de captação de 32 m3/seg no rio São Francisco para irrigar 31 305 hectares
BA
Implantação
450
Sim (1 200)
450
Público/privado
Codevasf
Iniciada
Financeiro
1998
2015
Não
Barragem Estreito
3
Irrigação
Projeto Jaíba
Implantação de sistema de irrigação em 65 021 hectares para pequenos produtores e empresas
MG
Implantação
500
Sim (930)
300
Público/privado
Codevasf
Iniciada
Amb./Financ.
1974
2020
Sim
Tabuleiro Litorâneo (2ª etapa)
Área irrigada de 5 900 hectares
PI
Implantação
126
Sim (230)
230
Público
DNOCS
Em projeto
Ambiental
2008
2011
Não
Perímetro Guadalupe (2ª etapa)
Área irrigada de 10 500 hectares
PI
Implantação
192
Sim (216)
216
Público
DNOCS
Em projeto
Ambiental
2008
2011
Não
Perímetro Baixo Acaraú (2ª etapa)
Perímetro irrigado de 4 261 hectares
CE
Implantação
115
Sim (144)
144
Público
DNOCS
Em projeto
Ambiental
2008
2011
Não
Perímetro Russas (2ª etapa)
Perímetro irrigado de 4 000 hectares
CE
Implantação
100
Sim (122)
122
Público
DNOCS
Em projeto
Ambiental
2008
2011
Não
Projeto Pontal
Sistema de captação de 8 m3/seg no rio São Francisco para irrigar 7 862 hectares
PE
Implantação
160
Sim (642)
110
Público/privado
Codevasf
Iniciada
Financeiro
1995
2010
Sim
Complexo Castanhão
Implantação de projetos produtivos na região
CE
Implantação
569
Sim (594)
75
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
1995
2009
Sim
Tabuleiro de São Bernardo
Área irrigada de 5 592 hectares
MA
Implantação
20
Sim (105)
40
Público
DNOCS
Iniciada
Financeiro
1987
2010
Sim
Perímetro de irrigação Marituba
Implantação de infra-estrutura hidráulica para 3 571 hectares
AL
Implantação
110
Sim (327)
17
Público/privado
Codevasf
Paralisada
Financeiro
1992
2007
Não
Perímetro Araras Norte (2ª etapa)
Perímetro irrigado de 1 680 hectares
CE
Implantação
14
Não
14
Público
DNOCS
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Implantação de 1 175 km de redes coletoras e de sete estações de tratamento de esgoto
SP
Impl./ampl.
1 000
Não
1 000
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2007
2011
Sim
Esgotamento e abastecimento de água Programa Onda Limpa (Baixada Santista) Região Metropolitana de Goiânia
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
522
Não
522
Público
Saneago
Em projeto
Não há
ND
2010
Não
Parceria Público-Privada do Alto Tietê
Ampliação da estação de tratamento de água do Alto Tietê
SP
Ampliação
400
Não
400
Público/privado
Sabesp
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Saneamento em Goiânia
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
389
Não
389
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
ND
2010
Não
Programa estadual de saneamento
Ampliação de 22% para 54% da área saneada do estado
RN
Implantação
364
Não
324
Público
Caern
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Abastecimento de água (Baixada Santista)
Aumento de produção (1 600 litros/seg) para atender à região sul da Baixada Santista
SP
Ampliação
300
Não
300
Público
Sabesp
Em projeto
Não há
2008
2011
Não
Programa Água para Manaus (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água e outras obras em vários municípios
AM
Implantação
245
Não
245
Público
Governo do estado
Em projeto
Não há
2008
2011
Não
Curitiba e outros municípios
Subestação, tratamento de esgoto e outras obras
PR
Implantação
214
Não
214
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Obras no Sistema Cantareira
Melhoria do abastecimento do extremo norte da região metropolitana de São Paulo
SP
Ampliação
200
Não
200 (d)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
Águas Lindas
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
200
Não
200
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
ND
2008
Não
Redes de água em Cariacica (PAC)
Abastecimento de água
ES
Ampliação
192
Não
192
Público
Cesan
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Boa Vista
Ampliação do sistema de abastecimento de água de Boa Vista
RR
Ampliação
145
Não
145
Público
Seinfra-RR
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampliação do abastecimento na Grande São Paulo
Ampliação e melhoria do abastecimento de água em vários bairros
SP
Ampliação
130
Não
130 (d)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Aparecida de Goiânia (PAC)
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
116
Não
116
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
2007
2010
Não
Abastecimento de água
Ampliação e melhoria de sistemas em vários municípios
RN
Ampl./ref.
115
Não
115
Público
Caern
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Sistema de tratamento de água
Ampliação do sistema de abastecimento de água e outras obras em vários municípios
AC
Implantação
102
Não
102
Público
Deas
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
80 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 81
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:31 PM
Page 80
200
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
saneamento
OBRA
ESTADO
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
mil
ESTÁGIO ATUAL
hectares é a área a ser irrigada com a implantação de infra-estrutura hidráulica em diversas regiões
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Barragem Bujari
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 18 000 000 m
RN
Implantação
20
Não
20
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2008
2010
Não
Barragem Ingazeira
Barragem com o objetivo de perenização do rio e abastecimento de água para 40 000 pessoas
PE
Implantação
18
Sim (20)
20
Público
DNOCS
Paralisada
Financeiro
2000
ND
Sim
3
Açude Público Vacaria
Barragem com o objetivo de perenização do rio e abastecimento de água para 50 000 pessoas
MG
Implantação
15
Não
15
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
Barragem do Bálsamo
Projeto de irrigação do rio Bálsamo (norte de Alagoas), no município de Palmeira dos Índios
AL
Implantação
51
Não
14
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Não há
Barragem Calindó
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2 500 000 m3
MG
Implantação
10
Não
10
Público
DNOCS
Em projeto
Barragem Melancia
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 3 500 000 m3
CE
Implantação
7
Não
7
Público
DNOCS
ND
ND
Não
2002
2008
Não
Amb./financ.
ND
ND
Não
Em projeto
Amb./financ.
ND
ND
Não
Barragem Paulo
3
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2 500 000 m
CE
Implantação
6
Não
6
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
ND
ND
Não
Barragem Água Branca
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2 500 000 m3
PI
Implantação
4
Não
4
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Não
Açude Macacos
Barragem do tipo homogênea
CE
Implantação
3
Não
2 (b)
Público
SRH-CE
Iniciada
Não há
ND
2008
Não
Contenção do Ribeirão Carmo, em Mariana
Contenção das margens do Ribeirão Carmo
MG
Implantação
2
Não
1 (b)
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Sim (12)
1
Público
DNOCS/governo estadual
Iniciada
Não há
2001
2007
Sim
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 23 000 000 m
PI
Implantação
9
Perímetro de irrigação Baixio do Irecê
Implantação de sistema de irrigação em 58 659 hectares para pequenos produtores e empresas
BA
Implantação
845
Sim (930)
820
Público/privado
Codevasf
Em projeto
Financeiro
1999
2015
Não
Projeto Salitre
Sistema de captação de 32 m3/seg no rio São Francisco para irrigar 31 305 hectares
BA
Implantação
450
Sim (1 200)
450
Público/privado
Codevasf
Iniciada
Financeiro
1998
2015
Não
Barragem Estreito
3
Irrigação
Projeto Jaíba
Implantação de sistema de irrigação em 65 021 hectares para pequenos produtores e empresas
MG
Implantação
500
Sim (930)
300
Público/privado
Codevasf
Iniciada
Amb./Financ.
1974
2020
Sim
Tabuleiro Litorâneo (2ª etapa)
Área irrigada de 5 900 hectares
PI
Implantação
126
Sim (230)
230
Público
DNOCS
Em projeto
Ambiental
2008
2011
Não
Perímetro Guadalupe (2ª etapa)
Área irrigada de 10 500 hectares
PI
Implantação
192
Sim (216)
216
Público
DNOCS
Em projeto
Ambiental
2008
2011
Não
Perímetro Baixo Acaraú (2ª etapa)
Perímetro irrigado de 4 261 hectares
CE
Implantação
115
Sim (144)
144
Público
DNOCS
Em projeto
Ambiental
2008
2011
Não
Perímetro Russas (2ª etapa)
Perímetro irrigado de 4 000 hectares
CE
Implantação
100
Sim (122)
122
Público
DNOCS
Em projeto
Ambiental
2008
2011
Não
Projeto Pontal
Sistema de captação de 8 m3/seg no rio São Francisco para irrigar 7 862 hectares
PE
Implantação
160
Sim (642)
110
Público/privado
Codevasf
Iniciada
Financeiro
1995
2010
Sim
Complexo Castanhão
Implantação de projetos produtivos na região
CE
Implantação
569
Sim (594)
75
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
1995
2009
Sim
Tabuleiro de São Bernardo
Área irrigada de 5 592 hectares
MA
Implantação
20
Sim (105)
40
Público
DNOCS
Iniciada
Financeiro
1987
2010
Sim
Perímetro de irrigação Marituba
Implantação de infra-estrutura hidráulica para 3 571 hectares
AL
Implantação
110
Sim (327)
17
Público/privado
Codevasf
Paralisada
Financeiro
1992
2007
Não
Perímetro Araras Norte (2ª etapa)
Perímetro irrigado de 1 680 hectares
CE
Implantação
14
Não
14
Público
DNOCS
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Implantação de 1 175 km de redes coletoras e de sete estações de tratamento de esgoto
SP
Impl./ampl.
1 000
Não
1 000
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2007
2011
Sim
Esgotamento e abastecimento de água Programa Onda Limpa (Baixada Santista) Região Metropolitana de Goiânia
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
522
Não
522
Público
Saneago
Em projeto
Não há
ND
2010
Não
Parceria Público-Privada do Alto Tietê
Ampliação da estação de tratamento de água do Alto Tietê
SP
Ampliação
400
Não
400
Público/privado
Sabesp
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Saneamento em Goiânia
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
389
Não
389
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
ND
2010
Não
Programa estadual de saneamento
Ampliação de 22% para 54% da área saneada do estado
RN
Implantação
364
Não
324
Público
Caern
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Abastecimento de água (Baixada Santista)
Aumento de produção (1 600 litros/seg) para atender à região sul da Baixada Santista
SP
Ampliação
300
Não
300
Público
Sabesp
Em projeto
Não há
2008
2011
Não
Programa Água para Manaus (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água e outras obras em vários municípios
AM
Implantação
245
Não
245
Público
Governo do estado
Em projeto
Não há
2008
2011
Não
Curitiba e outros municípios
Subestação, tratamento de esgoto e outras obras
PR
Implantação
214
Não
214
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Obras no Sistema Cantareira
Melhoria do abastecimento do extremo norte da região metropolitana de São Paulo
SP
Ampliação
200
Não
200 (d)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
Águas Lindas
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
200
Não
200
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
ND
2008
Não
Redes de água em Cariacica (PAC)
Abastecimento de água
ES
Ampliação
192
Não
192
Público
Cesan
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Boa Vista
Ampliação do sistema de abastecimento de água de Boa Vista
RR
Ampliação
145
Não
145
Público
Seinfra-RR
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampliação do abastecimento na Grande São Paulo
Ampliação e melhoria do abastecimento de água em vários bairros
SP
Ampliação
130
Não
130 (d)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Aparecida de Goiânia (PAC)
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
116
Não
116
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
2007
2010
Não
Abastecimento de água
Ampliação e melhoria de sistemas em vários municípios
RN
Ampl./ref.
115
Não
115
Público
Caern
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Sistema de tratamento de água
Ampliação do sistema de abastecimento de água e outras obras em vários municípios
AC
Implantação
102
Não
102
Público
Deas
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
80 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 81
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:31 PM
Page 82
4,5
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
saneamento
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais é o investimento para a transposição das águas do rio São Francisco, a obra mais cara de saneamento
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Saneamento básico
Abastecimento de água, esgotamento sanitário e outras obras em vários municípios
ES
Ampliação
180
Não
100 (b)
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Saneamento integrado
Urbanização de bacias e outras obras em vários municípios
AC
Implantação
100
Não
100
Público
Seoph
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Tratamento de esgoto em Luziânia
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
99
Não
99
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
ND
2008
Não
Programa Água Limpa
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
SP
Implantação
88
Não
88
Público
Daee
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Preservação de Área de Cabeceira
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Implantação
79
Não
79
Público
Gov. estadual/União
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Sistema produtor do Rio das Velhas
Ampliação e otimização do sistema produtor Rio das Velhas
MG
Ampliação
151
Não
74
Público/privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2010
Sim
Redução de perdas
Programa de redução de perdas de água nos municípios
MG
Implantação
139
Não
74
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
Esgoto sanitário
Ampliação do sistema de esgoto sanitário de Montes Claros
MG
Ampliação
132
Não
72
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2002
2008
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Sistema integrado: afastamento e tratamento de esgoto sanitário em Taubaté e Tremembé
SP
Implantação
69
Não
69 (d)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2010
Não
Esgoto sanitário em Guarapari (PAC)
Esgoto sanitário
ES
Implantação
59
Não
59
Público
Cesan
Em projeto
Não há
2008
2010
Não Sim
Igarapé Quarenta
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Implantação
56
Sim (70)
56
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2004
2008
Boa Nova 2
Implantação e ampliação de esgoto sanitário em vários municípios
PB
Impl./ampl.
109
Não
56
Público
Cagepa
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Igarapé Manaus
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Implantação
123
Não
55 (b)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Central de tratamento de esgoto de Natal
Construção de estação para tratamento de esgoto para beneficiar 325 000 habitantes
RN
Implantação
61
Não
54
Público
Caern
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Comunidades (PAC)
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
54
Não
54
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
Sistema de abastecimento
Ampliação do sistema de abastecimento de água e outras obras em vários municípios
AC
Implantação
54
Não
54
Público
Deas
Em projeto
Não há
Tratamento de esgoto em Novo Gama (PAC)
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
52
Não
52
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
Sanear II
Sistema de esgoto e abastecimento de água (25 805 ligações de esgoto e 1 740 de água)
CE
Impl./ampl.
78
Não
49
Público
Cagece
Iniciada
Não há
ND
2010
Não
2007
2009
Não
ND
2008
Não
2006
2009
Não
Esgoto sanitário em Londrina e Cambé
Subestação, tratamento de esgoto e outras obras
PR
Ampliação
49
Não
49
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Sistema Guarapiranga
Transferência de água do Sistema Guarapiranga para o Sistema Alto Cotia
SP
Ampliação
45
Não
45 (d)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Manancial do Alto Tietê
Fechamento do maciço da barragem de Taiaçupeba e outras obras
SP
Ampliação
40
Não
40 (d)
Público
Daee
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Igarapé Mestre Chico
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Implantação
77
Não
40 (b)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
121
Sim
Boa Nova
Sistema de abastecimento de água e esgoto sanitário em vários municípios
PB
Impl./ampl.
Sim (134)
37
Público
Cagepa
Iniciada
Não há
2004
2008
Sistemas de abastecimento de água e esgoto
Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI) e melhoria dos 33 sistemas de abastecimento
PI
Impl./ref.
32
Sim (34)
34
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2004
2007
Sim
Saneamento em Maringá
Melhoria operacional na captação Pirapó e outras obras
PR
Ampliação
30
Não
30
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
2006
2010
Não
Esgoto sanitário em Formosa
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
27
Não
27
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
ND
2008
Não
26
Não
26
Público
Daee
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
500
Não
25 (b)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2002
2007
Não
ND
2008
Sim
Implantação do reservatório
Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região
SP
Implantação
Projeto Tietê (2ª etapa)
Continuidade do projeto de despoluição do rio Tietê, implantando 290 000 ligações de esgoto
SP
Ampliação
Coleta e tratamento de esgoto em Parnaíba
Sistema de coleta e tratamento de esgoto (83 km) e rede com 8 000 ligações
PI
Implantação
39
Sim (39)
24
Público
Agespisa/OGU
Em projeto
Não há
Santo Antonio do Descoberto (PAC)
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
24
Não
24
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
2007
2010
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de esgoto sanitário em Itajubá (1ª e 2ª etapas)
MG
Ampliação
23
Sim (21)
21
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
Abastecimento de água
Ampliação do sistema de abastecimento de água e da barragem de captação em Teófilo Otoni
MG
Ampliação
22
Sim (19)
19
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
Tratamento de esgoto em Trindade
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
17
Não
17
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
ND
2010
Não
Afonso Cláudio – Sede (PAC)
Esgoto sanitário
ES
Implantação
15
Não
15
Público
Cesan
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Esgoto sanitário
Ampliação do sistema de esgoto sanitário de Diamantina
MG
Ampliação
14
Não
14
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Complementação do sistema de esgoto sanitário no município de São José dos Campos
SP
Ampliação
24
Não
12 (b)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
Programa Pró-Saneamento
Ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água em 66 cidades piauienses
PI
Ampliação
20
Sim (27)
12
Público
Governo do estado
Iniciada
Legal
2005
2007
Sim
Nova Venécia (PAC)
Esgoto sanitário
ES
Implantação
12
Não
12
Público
Cesan
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Programa Saneamento para Todos
Ampliação, construção e reforma em vários municípios
CE
Impl./ampl.
14
Não
11
Público
Cagece
Iniciada
Institucional
2006
2007
Sim
Tratamento de água: Ananindeua–Belém (PAC)
Implantação de novas estações de tratamento de água
PA
Implantação
11
Não
11
Público
Cosanpa
Em projeto
Não há
2008
2011
Não
Esgoto sanitário em Chapecó
Implantação do sistema de esgoto sanitário
SC
Implantação
34
Sim (43)
11
Público
Casan
Iniciada
Não há
1998
2008
Sim
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
82 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 83
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:31 PM
Page 82
4,5
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
saneamento
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais é o investimento para a transposição das águas do rio São Francisco, a obra mais cara de saneamento
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Saneamento básico
Abastecimento de água, esgotamento sanitário e outras obras em vários municípios
ES
Ampliação
180
Não
100 (b)
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Saneamento integrado
Urbanização de bacias e outras obras em vários municípios
AC
Implantação
100
Não
100
Público
Seoph
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Tratamento de esgoto em Luziânia
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
99
Não
99
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
ND
2008
Não
Programa Água Limpa
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
SP
Implantação
88
Não
88
Público
Daee
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Preservação de Área de Cabeceira
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Implantação
79
Não
79
Público
Gov. estadual/União
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Sistema produtor do Rio das Velhas
Ampliação e otimização do sistema produtor Rio das Velhas
MG
Ampliação
151
Não
74
Público/privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2010
Sim
Redução de perdas
Programa de redução de perdas de água nos municípios
MG
Implantação
139
Não
74
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
Esgoto sanitário
Ampliação do sistema de esgoto sanitário de Montes Claros
MG
Ampliação
132
Não
72
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2002
2008
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Sistema integrado: afastamento e tratamento de esgoto sanitário em Taubaté e Tremembé
SP
Implantação
69
Não
69 (d)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2010
Não
Esgoto sanitário em Guarapari (PAC)
Esgoto sanitário
ES
Implantação
59
Não
59
Público
Cesan
Em projeto
Não há
2008
2010
Não Sim
Igarapé Quarenta
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Implantação
56
Sim (70)
56
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2004
2008
Boa Nova 2
Implantação e ampliação de esgoto sanitário em vários municípios
PB
Impl./ampl.
109
Não
56
Público
Cagepa
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Igarapé Manaus
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Implantação
123
Não
55 (b)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Central de tratamento de esgoto de Natal
Construção de estação para tratamento de esgoto para beneficiar 325 000 habitantes
RN
Implantação
61
Não
54
Público
Caern
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Comunidades (PAC)
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
54
Não
54
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
Sistema de abastecimento
Ampliação do sistema de abastecimento de água e outras obras em vários municípios
AC
Implantação
54
Não
54
Público
Deas
Em projeto
Não há
Tratamento de esgoto em Novo Gama (PAC)
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
52
Não
52
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
Sanear II
Sistema de esgoto e abastecimento de água (25 805 ligações de esgoto e 1 740 de água)
CE
Impl./ampl.
78
Não
49
Público
Cagece
Iniciada
Não há
ND
2010
Não
2007
2009
Não
ND
2008
Não
2006
2009
Não
Esgoto sanitário em Londrina e Cambé
Subestação, tratamento de esgoto e outras obras
PR
Ampliação
49
Não
49
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Sistema Guarapiranga
Transferência de água do Sistema Guarapiranga para o Sistema Alto Cotia
SP
Ampliação
45
Não
45 (d)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Manancial do Alto Tietê
Fechamento do maciço da barragem de Taiaçupeba e outras obras
SP
Ampliação
40
Não
40 (d)
Público
Daee
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Igarapé Mestre Chico
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Implantação
77
Não
40 (b)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
121
Sim
Boa Nova
Sistema de abastecimento de água e esgoto sanitário em vários municípios
PB
Impl./ampl.
Sim (134)
37
Público
Cagepa
Iniciada
Não há
2004
2008
Sistemas de abastecimento de água e esgoto
Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI) e melhoria dos 33 sistemas de abastecimento
PI
Impl./ref.
32
Sim (34)
34
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2004
2007
Sim
Saneamento em Maringá
Melhoria operacional na captação Pirapó e outras obras
PR
Ampliação
30
Não
30
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
2006
2010
Não
Esgoto sanitário em Formosa
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
27
Não
27
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
ND
2008
Não
26
Não
26
Público
Daee
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
500
Não
25 (b)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2002
2007
Não
ND
2008
Sim
Implantação do reservatório
Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região
SP
Implantação
Projeto Tietê (2ª etapa)
Continuidade do projeto de despoluição do rio Tietê, implantando 290 000 ligações de esgoto
SP
Ampliação
Coleta e tratamento de esgoto em Parnaíba
Sistema de coleta e tratamento de esgoto (83 km) e rede com 8 000 ligações
PI
Implantação
39
Sim (39)
24
Público
Agespisa/OGU
Em projeto
Não há
Santo Antonio do Descoberto (PAC)
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
24
Não
24
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
2007
2010
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de esgoto sanitário em Itajubá (1ª e 2ª etapas)
MG
Ampliação
23
Sim (21)
21
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
Abastecimento de água
Ampliação do sistema de abastecimento de água e da barragem de captação em Teófilo Otoni
MG
Ampliação
22
Sim (19)
19
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
Tratamento de esgoto em Trindade
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
17
Não
17
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
ND
2010
Não
Afonso Cláudio – Sede (PAC)
Esgoto sanitário
ES
Implantação
15
Não
15
Público
Cesan
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Esgoto sanitário
Ampliação do sistema de esgoto sanitário de Diamantina
MG
Ampliação
14
Não
14
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Complementação do sistema de esgoto sanitário no município de São José dos Campos
SP
Ampliação
24
Não
12 (b)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
Programa Pró-Saneamento
Ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água em 66 cidades piauienses
PI
Ampliação
20
Sim (27)
12
Público
Governo do estado
Iniciada
Legal
2005
2007
Sim
Nova Venécia (PAC)
Esgoto sanitário
ES
Implantação
12
Não
12
Público
Cesan
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Programa Saneamento para Todos
Ampliação, construção e reforma em vários municípios
CE
Impl./ampl.
14
Não
11
Público
Cagece
Iniciada
Institucional
2006
2007
Sim
Tratamento de água: Ananindeua–Belém (PAC)
Implantação de novas estações de tratamento de água
PA
Implantação
11
Não
11
Público
Cosanpa
Em projeto
Não há
2008
2011
Não
Esgoto sanitário em Chapecó
Implantação do sistema de esgoto sanitário
SC
Implantação
34
Sim (43)
11
Público
Casan
Iniciada
Não há
1998
2008
Sim
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
82 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 83
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:31 PM
Page 84
bilhões
3,5
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
saneamento
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
de reais estão sendo investidos no tratamento de esgoto sanitário em várias localidades do país
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Igarapé Bittencourt
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Implantação
19
Não
9 (b)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Abastecimento de água
Otimização do sistema de abastecimento de água em Patos de Minas
MG
Ampliação
14
Não
9
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Valparaiso de Goiás (PAC)
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
9
Não
9
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
2007
2010
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Paulínia
SP
Implantação
8
Não
8 (d)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Reservatório Anhangüera
Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região
SP
Implantação
8
Não
8
Público
Daee
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Implantação do reservatório RC-05/Taboão
Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região
SP
Implantação
8
Não
8
Público
Daee
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Esgoto sanitário em Imbiruçu
Tratamento de fundos de vale e implantação de esgoto sanitário
MG
Implantação
12
Não
7 (b)
Público
Copasa/prefeitura municipal
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Sistema de esgoto sanitário
Implantação do interceptor Ribeirão Isidoro
MG
Implantação
29
Não
7
Público/privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Tratamento de esgoto em Matinhos
Subestação, tratamento de esgoto e outras obras
PR
Ampliação
7
Não
7
Privado
Sanepar
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Água e esgoto
Execução de abastecimento de água e esgoto sanitário nas sub-bacias de três cidades
AM
Implantação
21
Não
6 (b)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
10
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de tratamento de esgoto sanitário no município de Três Marias
MG
Ampliação
Não
6
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Melhoria na Unidade de Tratamento de Resíduos de Rio Manso, em Belo Horizonte
MG
Reforma
6
Não
6
Público
Copasa
Em projeto
Institucional
ND
ND
Não
Saneamento em Cristalina
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
6
Não
6
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
ND
2008
Não
Programa Pró-Saneamento IV
Ampliação, construção e reforma em vários municípios
CE
Impl./ampl.
35
Sim (36)
5
Público
Cagece
Iniciada
Leg./inst.
2006
2008
Sim
Córrego do Parque São João
Tratamento de fundos de vale e implantação de esgotamento sanitário
MG
Implantação
5
Não
5
Público
Copasa/prefeitura municipal
Em projeto
Ambiental
Saneamento em Mandaguari
Subestação, rede coletora, ligações e outras obras
PR
Implantação
5
Não
5
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
Planaltina (PAC)
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
5
Não
5
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
Sistema Alto Cotia
Melhoria da segurança operacional do sistema na barragem de Cachoeira da Graça
SP
Reforma
6
Não
4 (b)
Público
Sabesp
Iniciada
Não
4
Público
Agespisa
Sim (12)
4
Público
Cagece
ND
2008
Não
2008
2009
Não
ND
2008
Não
Não há
2006
2008
Não
Em projeto
Financeiro
2006
ND
Não
Iniciada
Amb./Leg.
2005
2008
Sim
Programa Pró-Saneamento
Ampliação e melhoria do sistema de esgoto de Teresina
PI
Ampliação
4
Programa Pró-Saneamento 3
Ampliação, construção e reforma em vários municípios
CE
Impl./ampl.
11
Santa Izabel
Tratamento de fundos de vale e implantação de esgoto sanitário
MG
Implantação
4
Não
4
Público
Copasa/prefeitura municipal
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Poços
Perfuração de 40 poços em várias localidades
RR
Ampl./ref.
4
Não
4
Privado
Seinfra-RR
Em projeto
Financeiro
2008
2008
Não
São Joaquim
Implantação do sistema de esgoto sanitário
SC
Implantação
7
Não
4
Público
Casan
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Marechal Floriano – Sede (PAC)
Esgoto sanitário
ES
Implantação
4
Não
4
Público
Cesan
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Reservatórios e adutoras (Belo Horizonte)
Implantação de reservatórios e adutoras do Sistema Paraopeba
MG
Implantação
21
Não
3
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Abastecimento de água
Otimização do sistema de abastecimento de água em Carmo do Paranaíba (1ª e 2ª etapas)
MG
Reforma
4
Não
3
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
4
Não
3
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Sim (18)
3
Público
Corsan
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Abastecimento de água em Coromandel
Otimização do sistema de abastecimento de água no município de Coromandel (1ª etapa)
MG
Reforma
Tratamento de água em Canoas
Estação de tratamento de água no município de Canoas
RS
Implantação
Abastecimento em Siderópolis
Ampliação do sistema de abastecimento de água
SC
Ampliação
6
Não
3
Público
Casan
Iniciada
Legal
2005
2007
Sim
Florianópolis/Ingleses
Implantação do sistema de esgoto sanitário
SC
Implantação
6
Não
3
Público
Casan
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
16
Não
16
Tratamento de água em Canoas
Estação de tratamento de água no município de Canoas
RS
Implantação
Sim (18)
3
Público
Corsan
Iniciada
Não há
2007
2008
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário da bacia do Córrego Rico, em Monte Alto
SP
Ampliação
2
Não
2
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2003
ND
Sim
Tratamento de esgoto em Marilândia do Sul
Subestação, tratamento de esgoto e outras obras
PR
Implantação
2
Não
2
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Esgoto sanitário em Assis
Afastamento e tratamento de esgoto do córrego Fortuninha, no município de Assis
SP
Implantação
3
Não
1 (b)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2003
2007
Não
Córrego do bairro Beija-Flor
Tratamento de fundos de vale e implantação de esgoto sanitário
MG
Implantação
2
Não
1 (b)
Público
Copasa/prefeitura municipal
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Piedade
SP
Ampliação
2
Não
1 (b)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2000
2007
Não
Esgoto sanitário em Gravatal
Implantação do sistema de esgoto sanitário
SC
Implantação
4
Sim (5)
1
Público
Casan
Iniciada
Ambiental
2006
2007
Sim
São José/Kobrasol
Ampliação do sistema de esgoto sanitário
SC
Ampliação
1
Sim (2)
1
Público
Casan
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Programa Brasil Sorridente
Implantação de sistemas de dosagem de flúor no abastecimento de água de 95 municípios
CE
Implantação
2
Sim (1)
1
Público
Cagece
Em projeto
Legal
2007
2008
Não
Abastecimento de água em Bambuí
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Bambuí
MG
Ampliação
4
Não
1
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Miguelópolis
SP
Ampliação
1
Não
1
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
84 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 85
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:31 PM
Page 84
bilhões
3,5
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
saneamento
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
de reais estão sendo investidos no tratamento de esgoto sanitário em várias localidades do país
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
Igarapé Bittencourt
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Implantação
19
Não
9 (b)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Abastecimento de água
Otimização do sistema de abastecimento de água em Patos de Minas
MG
Ampliação
14
Não
9
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Valparaiso de Goiás (PAC)
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
9
Não
9
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
2007
2010
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Paulínia
SP
Implantação
8
Não
8 (d)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Reservatório Anhangüera
Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região
SP
Implantação
8
Não
8
Público
Daee
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Implantação do reservatório RC-05/Taboão
Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região
SP
Implantação
8
Não
8
Público
Daee
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Esgoto sanitário em Imbiruçu
Tratamento de fundos de vale e implantação de esgoto sanitário
MG
Implantação
12
Não
7 (b)
Público
Copasa/prefeitura municipal
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Sistema de esgoto sanitário
Implantação do interceptor Ribeirão Isidoro
MG
Implantação
29
Não
7
Público/privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Tratamento de esgoto em Matinhos
Subestação, tratamento de esgoto e outras obras
PR
Ampliação
7
Não
7
Privado
Sanepar
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Água e esgoto
Execução de abastecimento de água e esgoto sanitário nas sub-bacias de três cidades
AM
Implantação
21
Não
6 (b)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
10
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de tratamento de esgoto sanitário no município de Três Marias
MG
Ampliação
Não
6
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Melhoria na Unidade de Tratamento de Resíduos de Rio Manso, em Belo Horizonte
MG
Reforma
6
Não
6
Público
Copasa
Em projeto
Institucional
ND
ND
Não
Saneamento em Cristalina
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
6
Não
6
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
ND
2008
Não
Programa Pró-Saneamento IV
Ampliação, construção e reforma em vários municípios
CE
Impl./ampl.
35
Sim (36)
5
Público
Cagece
Iniciada
Leg./inst.
2006
2008
Sim
Córrego do Parque São João
Tratamento de fundos de vale e implantação de esgotamento sanitário
MG
Implantação
5
Não
5
Público
Copasa/prefeitura municipal
Em projeto
Ambiental
Saneamento em Mandaguari
Subestação, rede coletora, ligações e outras obras
PR
Implantação
5
Não
5
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
Planaltina (PAC)
Implantação de tratamento de esgoto e outras obras
GO
Implantação
5
Não
5
Público
Saneago
Em projeto
Amb./financ.
Sistema Alto Cotia
Melhoria da segurança operacional do sistema na barragem de Cachoeira da Graça
SP
Reforma
6
Não
4 (b)
Público
Sabesp
Iniciada
Não
4
Público
Agespisa
Sim (12)
4
Público
Cagece
ND
2008
Não
2008
2009
Não
ND
2008
Não
Não há
2006
2008
Não
Em projeto
Financeiro
2006
ND
Não
Iniciada
Amb./Leg.
2005
2008
Sim
Programa Pró-Saneamento
Ampliação e melhoria do sistema de esgoto de Teresina
PI
Ampliação
4
Programa Pró-Saneamento 3
Ampliação, construção e reforma em vários municípios
CE
Impl./ampl.
11
Santa Izabel
Tratamento de fundos de vale e implantação de esgoto sanitário
MG
Implantação
4
Não
4
Público
Copasa/prefeitura municipal
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Poços
Perfuração de 40 poços em várias localidades
RR
Ampl./ref.
4
Não
4
Privado
Seinfra-RR
Em projeto
Financeiro
2008
2008
Não
São Joaquim
Implantação do sistema de esgoto sanitário
SC
Implantação
7
Não
4
Público
Casan
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Marechal Floriano – Sede (PAC)
Esgoto sanitário
ES
Implantação
4
Não
4
Público
Cesan
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Reservatórios e adutoras (Belo Horizonte)
Implantação de reservatórios e adutoras do Sistema Paraopeba
MG
Implantação
21
Não
3
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Abastecimento de água
Otimização do sistema de abastecimento de água em Carmo do Paranaíba (1ª e 2ª etapas)
MG
Reforma
4
Não
3
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
4
Não
3
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Sim (18)
3
Público
Corsan
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Abastecimento de água em Coromandel
Otimização do sistema de abastecimento de água no município de Coromandel (1ª etapa)
MG
Reforma
Tratamento de água em Canoas
Estação de tratamento de água no município de Canoas
RS
Implantação
Abastecimento em Siderópolis
Ampliação do sistema de abastecimento de água
SC
Ampliação
6
Não
3
Público
Casan
Iniciada
Legal
2005
2007
Sim
Florianópolis/Ingleses
Implantação do sistema de esgoto sanitário
SC
Implantação
6
Não
3
Público
Casan
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
16
Não
16
Tratamento de água em Canoas
Estação de tratamento de água no município de Canoas
RS
Implantação
Sim (18)
3
Público
Corsan
Iniciada
Não há
2007
2008
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário da bacia do Córrego Rico, em Monte Alto
SP
Ampliação
2
Não
2
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2003
ND
Sim
Tratamento de esgoto em Marilândia do Sul
Subestação, tratamento de esgoto e outras obras
PR
Implantação
2
Não
2
Público
Sanepar
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Esgoto sanitário em Assis
Afastamento e tratamento de esgoto do córrego Fortuninha, no município de Assis
SP
Implantação
3
Não
1 (b)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2003
2007
Não
Córrego do bairro Beija-Flor
Tratamento de fundos de vale e implantação de esgoto sanitário
MG
Implantação
2
Não
1 (b)
Público
Copasa/prefeitura municipal
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Piedade
SP
Ampliação
2
Não
1 (b)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2000
2007
Não
Esgoto sanitário em Gravatal
Implantação do sistema de esgoto sanitário
SC
Implantação
4
Sim (5)
1
Público
Casan
Iniciada
Ambiental
2006
2007
Sim
São José/Kobrasol
Ampliação do sistema de esgoto sanitário
SC
Ampliação
1
Sim (2)
1
Público
Casan
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Programa Brasil Sorridente
Implantação de sistemas de dosagem de flúor no abastecimento de água de 95 municípios
CE
Implantação
2
Sim (1)
1
Público
Cagece
Em projeto
Legal
2007
2008
Não
Abastecimento de água em Bambuí
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Bambuí
MG
Ampliação
4
Não
1
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Miguelópolis
SP
Ampliação
1
Não
1
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
84 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 85
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:31 PM
Page 86
4
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1) OBRA
ESTADO
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
bilhões
de reais é o total dos investimentos na reforma, ampliação e modernização dos aeroportos desta lista
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
RR
Reforma
1
Não
1
Público/privado
Seinfra-RR
Em projeto
Financeiro
2007
2008
Não
Desassoreamento e contenção de margens em gabião
SP
Reforma
1
Não
1
Público
Daee
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Aeroporto de Guarulhos (PAC)
Construção do terminal de passageiros, pátio, viaduto, vias internas e garagem (165 000 m2)
SP
Implantação
1 010
Não
1 010
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2014
Não
Aeroporto de Vitória (PAC)
Construção do terminal de passageiros, acessos viários, segunda pista, entre outros (26 578 m2)
ES
Implantação
457
Não
457 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Legal
2006
2009
Não
Blocos ABC
Reforma da unidade da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer)
Obras no Córrego Oratório
transportes
Aeroportos
Aeroporto de Guarulhos (PAC)
Implantação, adequação, ampliação e revitalização do sistema de pátios e pistas (200 000 m )
SP
Reforma
370
Não
370 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Aeroporto de Goiânia
Novo terminal de passageiros, pátio de estacionamento de aeronaves, entre outros (28 616 m2)
GO
Implantação
348
Não
348 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
Aeroporto de Florianópolis
Novo terminal, vias externas, estacionamento de veículos, pátio de aeronaves (33 800 m2)
SC
Implantação
295
Não
295
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
ProAero
Programa Aeroportuário de Minas Gerais: recuperação e ampliação de 162 aeroportos e aeródromos
MG
Ampl./ref.
340
Sim
280
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2005
2011
Não
2
Aeroporto de Brasília (PAC)
Construção do satélite sul, central de utilidade e aumento do viaduto de embarque (15 100 m )
DF
Ampliação
150
Não
150
Público
Infraero
Em projeto
Político
2008
2010
Não
Aeroporto de Macapá (PAC)
Novo terminal, sistema viário, edificações, ampliação do pátio de aeronaves (17 000 m2)
AP
Implantação
143
Não
143 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
Aeroporto de Curitiba (PAC)
Aumento de pista (mais 435 m), do pátio e implantação de novas pistas para taxiar (18 800 m2)
PR
Ampliação
126
Não
126
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Aeroporto de Porto Alegre
Ampliação da pista de pouso e decolagem (mais 920 metros)
RS
Ampliação
122
Não
122
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
2
Aeroporto de São Gonçalo do Amarantes–Natal
Readequação de projetos de pista, pátio, acesso, drenagem e sistema auxiliar de proteção ao vôo
RN
Implantação
114
Não
114 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
Aeroporto de Porto Alegre
Construção do novo terminal de cargas (29 682 m2)
RS
Implantação
90
Não
90
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Aeroporto do Rio de Janeiro/Galeão
Recuperação e revitalização da infra-estrutura dos sistemas de pista e pátios (4 000 m)
RJ
Reforma
70
Não
70 (d)
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Aeroporto de João Pessoa
Reforma e ampliação do terminal de passageiros e reforço de pista e pátios (3 397 m2)
PB
Ampliação
55
Não
55 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
55
2
Aeroporto de Vitória (PAC)
Construção do novo terminal de cargas (7 675 m )
ES
Implantação
Não
55
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Aeroporto Santos Dumont (PAC)
Reforma e ampliação do terminal de passageiros, sistema de pistas e pátios (28 090 m2)
RJ
Ampliação
402
Não
40 (b)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Aeroporto de Aracaju
Ampliação do pátio de manobras, climatização do terminal e construção de duas pontes de embarque
SE
Ampl./ref.
40
Não
40
Público
Infraero
Em projeto
Financeiro
2008
2010
Não
Aeroporto de Salvador
Ampliação e readequação do sistema viário de acesso ao aeroporto
BA
Ampliação
33
Não
33
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Sim (28)
Aeroporto de Cruzeiro do Sul
Construção do novo terminal de passageiros (4 379 m ) e modificação da rodovia AC-405 (1 km)
AC
Implantação
24
28
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Aeroporto de Fortaleza
Construção de torre de controle e de edificações (4 031m2)
CE
Implantação
25
Não
25 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Aeroporto de Cruzeiro do Sul
Ampliação e modernização do sistema do terminal de passageiros (3 189 m2)
AC
Ampliação
25
Não
25 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Aeroporto de Cuiabá
Complementação da reforma do terminal de passageiros (9 181 m2)
MT
Reforma
25
Não
25
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
23
2
Aeroporto de Congonhas (PAC)
Passagem subterrânea que ligará a av. Washington Luis ao Aeroporto de Congonhas (150 m)
SP
Implantação
Não
23
Privado
Infraero
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Aeroporto de Congonhas
Reforma e modernização do terminal de passageiros, sistema viário, pistas e pátios (15 404 m2)
SP
Reforma
210
Não
20 (b)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Aeroporto de Congonhas (PAC)
Recuperação do pavimento da pista principal 17R/35L (1 940 m X 45 m)
SP
Reforma
20
Não
20
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Aeroporto de Governador Valadares
Restauração da pista (1 700 m), da área de taxiamento, do pátio e obras complementares
MG
Ampliação
20
Não
20
Público
Deop-MG
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Aeroporto de Recife
Conclusão do conector do atual terminal com mais quatro pontes de embarque (52 000 m )
PE
Ampliação
13
Não
13
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Aeroporto de Porto Velho
Recapeamento da pista de pouso (2 400 m x 45 m)
RO
Reforma
12
Não
12 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Aeroporto de Parnaíba
Ampliação e reforço de pátio de aeronaves e pista de pouso e decolagem (mais 400 m)
PI
Ampliação
12
Não
12
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Aeroportos estaduais
Construção de três aeroportos: Irati, Castro e Guaraqueçaba
PR
Implantação
11
Não
11
Público
DHAF/SETR-PR
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
10
2
2
Aeroporto de Curitiba
Ampliação do terminal de cargas (5 000 m )
PR
Ampliação
Não
10
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Aeroporto do Galeão
Reforma e revitalização do terminal de cargas voltado para exportação (16 242 m2)
RJ
Reforma
6
Não
6
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Aeroportos estaduais
Recuperação de pavimento em 20 aeroportos do estado
PR
Reforma
6
Não
5
Público
DHAF/SETR-PR
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Aeroporto de Tauá
Construção do Aeroporto de Tauá, com pista de 1 200 m e um terminal de passageiros com 200 m2
CE
Implantação
3
Sim (4)
4
Público
Dert
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
39
Não
3 (b)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
9
Não
3 (b)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
2
Aeroporto de Fortaleza
Construção do terminal de cargas, vias de acesso e reforço do pátio e pista de táxis (8 995 m )
CE
Implantação
Aeroporto de Boa Vista
Reforma a ampliação do terminal, reurbanização do acesso e
RR
Ampliação
construção de edificações (2 461 m2) 1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
86 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 87
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:31 PM
Page 86
4
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1) OBRA
ESTADO
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
bilhões
de reais é o total dos investimentos na reforma, ampliação e modernização dos aeroportos desta lista
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
RR
Reforma
1
Não
1
Público/privado
Seinfra-RR
Em projeto
Financeiro
2007
2008
Não
Desassoreamento e contenção de margens em gabião
SP
Reforma
1
Não
1
Público
Daee
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Aeroporto de Guarulhos (PAC)
Construção do terminal de passageiros, pátio, viaduto, vias internas e garagem (165 000 m2)
SP
Implantação
1 010
Não
1 010
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2014
Não
Aeroporto de Vitória (PAC)
Construção do terminal de passageiros, acessos viários, segunda pista, entre outros (26 578 m2)
ES
Implantação
457
Não
457 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Legal
2006
2009
Não
Blocos ABC
Reforma da unidade da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer)
Obras no Córrego Oratório
transportes
Aeroportos
Aeroporto de Guarulhos (PAC)
Implantação, adequação, ampliação e revitalização do sistema de pátios e pistas (200 000 m )
SP
Reforma
370
Não
370 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Aeroporto de Goiânia
Novo terminal de passageiros, pátio de estacionamento de aeronaves, entre outros (28 616 m2)
GO
Implantação
348
Não
348 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
Aeroporto de Florianópolis
Novo terminal, vias externas, estacionamento de veículos, pátio de aeronaves (33 800 m2)
SC
Implantação
295
Não
295
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
ProAero
Programa Aeroportuário de Minas Gerais: recuperação e ampliação de 162 aeroportos e aeródromos
MG
Ampl./ref.
340
Sim
280
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2005
2011
Não
2
Aeroporto de Brasília (PAC)
Construção do satélite sul, central de utilidade e aumento do viaduto de embarque (15 100 m )
DF
Ampliação
150
Não
150
Público
Infraero
Em projeto
Político
2008
2010
Não
Aeroporto de Macapá (PAC)
Novo terminal, sistema viário, edificações, ampliação do pátio de aeronaves (17 000 m2)
AP
Implantação
143
Não
143 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
Aeroporto de Curitiba (PAC)
Aumento de pista (mais 435 m), do pátio e implantação de novas pistas para taxiar (18 800 m2)
PR
Ampliação
126
Não
126
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Aeroporto de Porto Alegre
Ampliação da pista de pouso e decolagem (mais 920 metros)
RS
Ampliação
122
Não
122
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
2
Aeroporto de São Gonçalo do Amarantes–Natal
Readequação de projetos de pista, pátio, acesso, drenagem e sistema auxiliar de proteção ao vôo
RN
Implantação
114
Não
114 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
Aeroporto de Porto Alegre
Construção do novo terminal de cargas (29 682 m2)
RS
Implantação
90
Não
90
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Aeroporto do Rio de Janeiro/Galeão
Recuperação e revitalização da infra-estrutura dos sistemas de pista e pátios (4 000 m)
RJ
Reforma
70
Não
70 (d)
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Aeroporto de João Pessoa
Reforma e ampliação do terminal de passageiros e reforço de pista e pátios (3 397 m2)
PB
Ampliação
55
Não
55 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
55
2
Aeroporto de Vitória (PAC)
Construção do novo terminal de cargas (7 675 m )
ES
Implantação
Não
55
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Aeroporto Santos Dumont (PAC)
Reforma e ampliação do terminal de passageiros, sistema de pistas e pátios (28 090 m2)
RJ
Ampliação
402
Não
40 (b)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Aeroporto de Aracaju
Ampliação do pátio de manobras, climatização do terminal e construção de duas pontes de embarque
SE
Ampl./ref.
40
Não
40
Público
Infraero
Em projeto
Financeiro
2008
2010
Não
Aeroporto de Salvador
Ampliação e readequação do sistema viário de acesso ao aeroporto
BA
Ampliação
33
Não
33
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Sim (28)
Aeroporto de Cruzeiro do Sul
Construção do novo terminal de passageiros (4 379 m ) e modificação da rodovia AC-405 (1 km)
AC
Implantação
24
28
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Aeroporto de Fortaleza
Construção de torre de controle e de edificações (4 031m2)
CE
Implantação
25
Não
25 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Aeroporto de Cruzeiro do Sul
Ampliação e modernização do sistema do terminal de passageiros (3 189 m2)
AC
Ampliação
25
Não
25 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Aeroporto de Cuiabá
Complementação da reforma do terminal de passageiros (9 181 m2)
MT
Reforma
25
Não
25
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
23
2
Aeroporto de Congonhas (PAC)
Passagem subterrânea que ligará a av. Washington Luis ao Aeroporto de Congonhas (150 m)
SP
Implantação
Não
23
Privado
Infraero
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Aeroporto de Congonhas
Reforma e modernização do terminal de passageiros, sistema viário, pistas e pátios (15 404 m2)
SP
Reforma
210
Não
20 (b)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Aeroporto de Congonhas (PAC)
Recuperação do pavimento da pista principal 17R/35L (1 940 m X 45 m)
SP
Reforma
20
Não
20
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Aeroporto de Governador Valadares
Restauração da pista (1 700 m), da área de taxiamento, do pátio e obras complementares
MG
Ampliação
20
Não
20
Público
Deop-MG
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Aeroporto de Recife
Conclusão do conector do atual terminal com mais quatro pontes de embarque (52 000 m )
PE
Ampliação
13
Não
13
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Aeroporto de Porto Velho
Recapeamento da pista de pouso (2 400 m x 45 m)
RO
Reforma
12
Não
12 (d)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Aeroporto de Parnaíba
Ampliação e reforço de pátio de aeronaves e pista de pouso e decolagem (mais 400 m)
PI
Ampliação
12
Não
12
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Aeroportos estaduais
Construção de três aeroportos: Irati, Castro e Guaraqueçaba
PR
Implantação
11
Não
11
Público
DHAF/SETR-PR
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
10
2
2
Aeroporto de Curitiba
Ampliação do terminal de cargas (5 000 m )
PR
Ampliação
Não
10
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Aeroporto do Galeão
Reforma e revitalização do terminal de cargas voltado para exportação (16 242 m2)
RJ
Reforma
6
Não
6
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Aeroportos estaduais
Recuperação de pavimento em 20 aeroportos do estado
PR
Reforma
6
Não
5
Público
DHAF/SETR-PR
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Aeroporto de Tauá
Construção do Aeroporto de Tauá, com pista de 1 200 m e um terminal de passageiros com 200 m2
CE
Implantação
3
Sim (4)
4
Público
Dert
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
39
Não
3 (b)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
9
Não
3 (b)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
2
Aeroporto de Fortaleza
Construção do terminal de cargas, vias de acesso e reforço do pátio e pista de táxis (8 995 m )
CE
Implantação
Aeroporto de Boa Vista
Reforma a ampliação do terminal, reurbanização do acesso e
RR
Ampliação
construção de edificações (2 461 m2) 1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
86 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 87
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:32 PM
Page 88
mil
3,6
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1) OBRA
transportes
Aeroporto de Recife
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Instalação do novo sistema de balizamento luminoso
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
PE
Reforma
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
quilômetros de ferrovias estão em projeto ou em construção, com investimentos previstos de mais de 15 bilhões de reais
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
12
Não
2 (b)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
da pista de pouso/decolagem e pistas de táxi
Ferrovias Nova Ferrovia Transnordestina (PAC)
Implantação de ferrovia com 1 860 km de extensão, passando por três estados
PE, PI, CE
Implantação
4 500
Não
4 500
Público/privado
Cia. Ferrov. do NE
Iniciada
Ambiental
2006
2010
Não
Trem Expresso Bandeirante
Implantação de serviço expresso que ligará a capital paulista ao aeroporto de Campinas (93 km)
SP
Implantação
2 700
Não
2 700
Indefinida
CPTM
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Não
Ferrovia Norte–Sul/Tocantins (PAC)
Construção da Ferrovia Norte–Sul (859 km)
TO
Implantação
1 370
Sim (2 000)
2 000
Público/privado
Valec
Iniciada
Financeiro
2000
2010
Sim Não
Linha F de São Paulo
Modernização de toda a linha e construção de três estações, readequação de duas e compra de trens
SP
Ampl./ref.
1 400
Não
1 400
Público
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2010
Ferrovia Norte–Sul/Goiás (PAC)
Construção da Ferrovia Norte–Sul (426 km)
GO
Implantação
1 290
Sim (1 400)
1 400
Público/privado
Valec
Iniciada
Financeiro
2000
2010
Sim
Linha A (Luz-Francisco Morato)
Modernização e aumento da frota da linha A, com acessibilidade em dez estações
SP
Reforma
1 300
Não
1 300
Público
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Rio Verde–Araguari
Construção de ferrovia ligando as cidades de Rio Verde e Araguari
Implantação
1 100
Não
1 100
Público
DNIT
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
400
GO, MG
Ferroanel (Trecho Sul) (PAC)
Trecho de 50 km entre as linhas da Ferroban e as da MRS para escoamento da produção
SP
Implantação
Sim (1 000)
1 000
Público/privado
Dersa
Em projeto
Não há
ND
2010
Não
Linha C de São Paulo
Obras de acessibilidade e infra-estrutura em 12 estações
SP
Reforma
1 000
Não
1 000
Público
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Trem de Guarulhos e Expresso Aeroporto
Um trem parador (Brás a Guarulhos) e outro expresso, de SP ao aeroporto de Guarulhos (28 km)
SP
Implantação
1 000
Não
1 000
Público
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Ferronorte Rondonópolis (PAC)
Construção de ferrovia entre Alto Araguaia e Rondonópolis (260 km)
MT
Implantação
750
Não
750
Privado
Ferronorte
Em projeto
Legal
ND
2010
Não
Linha D/Expresso ABC
Modernização da linha D (13 estações) e implantação do serviço expresso
SP
Impl./ref.
743
Não
743
Público/privado
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Linha E/Expresso Leste
Modernização da linha E (11 estações) e ampliação do Expresso Leste
SP
Ampl./ref.
387
Não
387
Público
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Adaptação para acessibilidade
Instalação de equipamentos e outros dispositivos de acesso que atendam às normas legais
SP
Reforma
ND
ND
314
Público
CPTM
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Linha B (Julio Prestes–Itapevi)
Modernização em 13 das 20 estações da linha B, nova sinalização e telecomunicação
SP
Reforma
280
Não
280
Público
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2011
Não
Contorno ferroviário São Félix (PAC)
Construção do contorno ferroviário de São Félix–Cachoeira (17 km)
BA
Implantação
81
Sim (135)
135
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Ferrovia Camaçari–Aratu
Via férrea entre Camaçari e Araújo Lima, ligando o pólo petroquímico ao porto de Aratu (18 km)
BA
Implantação
81
Não
90
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Contorno de Montes Claros
Construção de contorno ferroviário na cidade mineira de Montes Claros
MG
Reforma
70
Não
70
Público
DNIT/prefeitura
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Barra Mansa
Adequação de ramais ferroviários em Barra Mansa (5 km) e ampliação do pátio de Anísio Braz
RJ
Reforma
51
Não
51
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Contorno de Aracaju
Construção de contorno ferroviário na cidade de Aracaju
SE
Implantação
50
Não
50
Público
DNIT
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Contorno de Santo Amaro
Construção de contorno ferroviário na cidade de Santo Amaro
BA
Implantação
45
Não
45
Público
DNIT
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Contorno de Candeias
Construção de contorno ferroviário na cidade de Candeias
BA
Implantação
30
Não
30
Público
DNIT
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Trem Urbano de Salvador (PAC)
Modernização do sistema metropolitano (13 km), dez estações, dois terminais de integração e seis trens
BA
Reforma
27
Não
27 (d)
Público
Cia. de Transp. de Salvador
Iniciada
Legal
2007
2008
Não
Ferrovia Centro–Atlântica (FCA)
Ligação ferroviária entre a Ferrovia Centro–Atlântica (FCA) e o porto de Juazeiro
BA
Implantação
17
Não
17
Público
DNIT
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Contorno de Campo Belo
Construção de contorno ferroviário na cidade mineira de Campo Belo (9 km)
MG
Implantação
23
Não
13 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Implantação do Trem do Cariri
Recuperação de via férrea de Crato a Juazeiro do Norte para transporte de passageiros (13 km)
CE
Reforma
14
Não
6 (b)
Público
Seinfra-CE
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Eclusas de Tucuruí (PAC)
Construção de sistema no rio Tocantins (duas eclusas), num canal de 6 km, com desnível de 74 m
PA
Implantação
466
Sim (1 200)
611
Público
DNIT
Iniciada
Não há
1981
2010
Sim
Eclusa de Lajeado
Construção de um sistema (uma eclusa) no rio Tocantins, num canal de 2 km, com desnível de 38 m
TO
Implantação
335
Sim (715)
587
Público
DNIT
Iniciada
Financeiro
2001
ND
Sim
Hidrovia do rio São Francisco (PAC)
Melhoria da navegação do rio São Francisco, inicialmente no trecho Ibotirama–Juazeiro (350 km)
BA
Ampliação
100
Não
100 (d)
Público
Codevasf/BA
Iniciada
Ambiental
2007
2010
Não
Hidrovia Paraguai–Paraná
Derrocagem do rio Paraná e dragagem no rio Paraguai, além de sinalização e balizamento
Implantação
20
Não
20 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Amb./leg.
2007
2010
Não
Reforma
12
Não
12 (d)
Público
Codeba
Em projeto
Amb./financ.
2008
2009
Sim
Hidrovias
Hidrovia do rio São Francisco (PAC)
2
Derrocagem do rio São Francisco (47 670 m )
MS, PR BA, MG
Metrô Primeira etapa da linha 4 do metrô
Obras do trecho Vila Sônia–Luz, com seis estações, na capital do estado (13 km)
SP
Implantação
3 289
Não
2 844
Público/privado
Metrô-SP
Iniciada
Leg./técn.
2004
2008
Sim
Segunda etapa da linha 2 do metrô
Trecho entre as estações Alto do Ipiranga e Vila Prudente (4 km), com mais 16 trens
SP
Implantação
2 144
Não
2 144
Público
Metrô-SP
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Segunda etapa da linha 4 do metrô
Trecho complementar da linha Vila Sônia–Luz, na capital paulista, com cinco novas estações
SP
Implantação
1 488
Não
932
Público/privado
Metrô-SP
Iniciada
Legal
2007
2012
Sim
Metrô de Fortaleza – linha Sul (PAC)
Implantação do primeiro estágio do metrô, com 18 estações,
CE
implantação
1 338
Sim (1 446)
796
Público
Metrofor
Iniciada
Não há
1999
2010
Sim
dez trens com quatro carros (24 km) 1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
88 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 89
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:32 PM
Page 88
mil
3,6
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1) OBRA
transportes
Aeroporto de Recife
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Instalação do novo sistema de balizamento luminoso
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
PE
Reforma
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
quilômetros de ferrovias estão em projeto ou em construção, com investimentos previstos de mais de 15 bilhões de reais
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
12
Não
2 (b)
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
da pista de pouso/decolagem e pistas de táxi
Ferrovias Nova Ferrovia Transnordestina (PAC)
Implantação de ferrovia com 1 860 km de extensão, passando por três estados
PE, PI, CE
Implantação
4 500
Não
4 500
Público/privado
Cia. Ferrov. do NE
Iniciada
Ambiental
2006
2010
Não
Trem Expresso Bandeirante
Implantação de serviço expresso que ligará a capital paulista ao aeroporto de Campinas (93 km)
SP
Implantação
2 700
Não
2 700
Indefinida
CPTM
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Não
Ferrovia Norte–Sul/Tocantins (PAC)
Construção da Ferrovia Norte–Sul (859 km)
TO
Implantação
1 370
Sim (2 000)
2 000
Público/privado
Valec
Iniciada
Financeiro
2000
2010
Sim Não
Linha F de São Paulo
Modernização de toda a linha e construção de três estações, readequação de duas e compra de trens
SP
Ampl./ref.
1 400
Não
1 400
Público
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2010
Ferrovia Norte–Sul/Goiás (PAC)
Construção da Ferrovia Norte–Sul (426 km)
GO
Implantação
1 290
Sim (1 400)
1 400
Público/privado
Valec
Iniciada
Financeiro
2000
2010
Sim
Linha A (Luz-Francisco Morato)
Modernização e aumento da frota da linha A, com acessibilidade em dez estações
SP
Reforma
1 300
Não
1 300
Público
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Rio Verde–Araguari
Construção de ferrovia ligando as cidades de Rio Verde e Araguari
Implantação
1 100
Não
1 100
Público
DNIT
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
400
GO, MG
Ferroanel (Trecho Sul) (PAC)
Trecho de 50 km entre as linhas da Ferroban e as da MRS para escoamento da produção
SP
Implantação
Sim (1 000)
1 000
Público/privado
Dersa
Em projeto
Não há
ND
2010
Não
Linha C de São Paulo
Obras de acessibilidade e infra-estrutura em 12 estações
SP
Reforma
1 000
Não
1 000
Público
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Trem de Guarulhos e Expresso Aeroporto
Um trem parador (Brás a Guarulhos) e outro expresso, de SP ao aeroporto de Guarulhos (28 km)
SP
Implantação
1 000
Não
1 000
Público
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Ferronorte Rondonópolis (PAC)
Construção de ferrovia entre Alto Araguaia e Rondonópolis (260 km)
MT
Implantação
750
Não
750
Privado
Ferronorte
Em projeto
Legal
ND
2010
Não
Linha D/Expresso ABC
Modernização da linha D (13 estações) e implantação do serviço expresso
SP
Impl./ref.
743
Não
743
Público/privado
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Linha E/Expresso Leste
Modernização da linha E (11 estações) e ampliação do Expresso Leste
SP
Ampl./ref.
387
Não
387
Público
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Adaptação para acessibilidade
Instalação de equipamentos e outros dispositivos de acesso que atendam às normas legais
SP
Reforma
ND
ND
314
Público
CPTM
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Linha B (Julio Prestes–Itapevi)
Modernização em 13 das 20 estações da linha B, nova sinalização e telecomunicação
SP
Reforma
280
Não
280
Público
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2011
Não
Contorno ferroviário São Félix (PAC)
Construção do contorno ferroviário de São Félix–Cachoeira (17 km)
BA
Implantação
81
Sim (135)
135
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Ferrovia Camaçari–Aratu
Via férrea entre Camaçari e Araújo Lima, ligando o pólo petroquímico ao porto de Aratu (18 km)
BA
Implantação
81
Não
90
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Contorno de Montes Claros
Construção de contorno ferroviário na cidade mineira de Montes Claros
MG
Reforma
70
Não
70
Público
DNIT/prefeitura
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Barra Mansa
Adequação de ramais ferroviários em Barra Mansa (5 km) e ampliação do pátio de Anísio Braz
RJ
Reforma
51
Não
51
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Contorno de Aracaju
Construção de contorno ferroviário na cidade de Aracaju
SE
Implantação
50
Não
50
Público
DNIT
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Contorno de Santo Amaro
Construção de contorno ferroviário na cidade de Santo Amaro
BA
Implantação
45
Não
45
Público
DNIT
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Contorno de Candeias
Construção de contorno ferroviário na cidade de Candeias
BA
Implantação
30
Não
30
Público
DNIT
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Trem Urbano de Salvador (PAC)
Modernização do sistema metropolitano (13 km), dez estações, dois terminais de integração e seis trens
BA
Reforma
27
Não
27 (d)
Público
Cia. de Transp. de Salvador
Iniciada
Legal
2007
2008
Não
Ferrovia Centro–Atlântica (FCA)
Ligação ferroviária entre a Ferrovia Centro–Atlântica (FCA) e o porto de Juazeiro
BA
Implantação
17
Não
17
Público
DNIT
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Contorno de Campo Belo
Construção de contorno ferroviário na cidade mineira de Campo Belo (9 km)
MG
Implantação
23
Não
13 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Implantação do Trem do Cariri
Recuperação de via férrea de Crato a Juazeiro do Norte para transporte de passageiros (13 km)
CE
Reforma
14
Não
6 (b)
Público
Seinfra-CE
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Eclusas de Tucuruí (PAC)
Construção de sistema no rio Tocantins (duas eclusas), num canal de 6 km, com desnível de 74 m
PA
Implantação
466
Sim (1 200)
611
Público
DNIT
Iniciada
Não há
1981
2010
Sim
Eclusa de Lajeado
Construção de um sistema (uma eclusa) no rio Tocantins, num canal de 2 km, com desnível de 38 m
TO
Implantação
335
Sim (715)
587
Público
DNIT
Iniciada
Financeiro
2001
ND
Sim
Hidrovia do rio São Francisco (PAC)
Melhoria da navegação do rio São Francisco, inicialmente no trecho Ibotirama–Juazeiro (350 km)
BA
Ampliação
100
Não
100 (d)
Público
Codevasf/BA
Iniciada
Ambiental
2007
2010
Não
Hidrovia Paraguai–Paraná
Derrocagem do rio Paraná e dragagem no rio Paraguai, além de sinalização e balizamento
Implantação
20
Não
20 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Amb./leg.
2007
2010
Não
Reforma
12
Não
12 (d)
Público
Codeba
Em projeto
Amb./financ.
2008
2009
Sim
Hidrovias
Hidrovia do rio São Francisco (PAC)
2
Derrocagem do rio São Francisco (47 670 m )
MS, PR BA, MG
Metrô Primeira etapa da linha 4 do metrô
Obras do trecho Vila Sônia–Luz, com seis estações, na capital do estado (13 km)
SP
Implantação
3 289
Não
2 844
Público/privado
Metrô-SP
Iniciada
Leg./técn.
2004
2008
Sim
Segunda etapa da linha 2 do metrô
Trecho entre as estações Alto do Ipiranga e Vila Prudente (4 km), com mais 16 trens
SP
Implantação
2 144
Não
2 144
Público
Metrô-SP
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Segunda etapa da linha 4 do metrô
Trecho complementar da linha Vila Sônia–Luz, na capital paulista, com cinco novas estações
SP
Implantação
1 488
Não
932
Público/privado
Metrô-SP
Iniciada
Legal
2007
2012
Sim
Metrô de Fortaleza – linha Sul (PAC)
Implantação do primeiro estágio do metrô, com 18 estações,
CE
implantação
1 338
Sim (1 446)
796
Público
Metrofor
Iniciada
Não há
1999
2010
Sim
dez trens com quatro carros (24 km) 1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
88 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 89
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:32 PM
Page 90
1,3
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
ESTADO
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhão
de reais são os investimentos previstos na ampliação, implantação e reforma de hidrovias
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
(em milhões de reais)
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Metrô de Salvador (PAC)
Implantação do trecho Lapa–Pirajá (12 km), oito estações (três com integração) e 12 trens
BA
Implantação
471
Não
471 (d)
Público
Cia. Tansp. Salvador
Iniciada
Legal
2007
2010
Não
Linha Oeste – Metrofor (Sistema Diesel)
Recuperação de vias (20 km), reforma de dez estações, de duas locomotivas a diesel e compra de trens
CE
Reforma
80
Não
80 (d)
Público
Metrofor
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Não
19 (d)
Público
CBTU
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Não
4
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2002
2008
Sim
590
Público
Governo do estado
Em projeto
Ambiental
2007
2010
Não Não
Metrô de Belo Horizonte – linha 1
Conclusão da linha 1 Eldorado–Vilarinho (7 km), com cinco estações e dois terminais de integração
MG
Ampliação
19
Metrô de Teresina
Construção de viaduto ferroviário (1 km) e uma estação de passageiros
PI
Ampliação
20
Ponte com 104 cabos de sustentação, ligando Manaus a Iranduba (4 km)
AM
Implantação
450
Não
Pontes e viadutos Ponte estaiada sobre o rio Negro
Sim (590)
Nova Ponte da Passagem
Construção da Nova Ponte da Passagem (270 m), ligando a capital à região norte da Grande Vitória
ES
Implantação
65
65 (d)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2007
2008
Ponte do sobre o rio Vaza-Barris
Ponte mista de concreto e aço (1 km), ligando Aracaju a Itaporanga D’Ajuda (litoral sul)
SE
Implantação
44
Sim (50)
50
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Ponte Joel Silveira
Ligação entre municípios de Itaporanga e Aracaju para incentivar o turismo (1 km)
SE
Implantação
43
Não
42
público
Cons. Contern-Tardelli
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Ponte Hercílio Luz (Florianópolis)
Primeira etapa da restauração da maior ponte pênsil do país, com 80 anos, 800 m e 5 000 t
SC
Reforma
21
Não
9
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Não
9
Público
DFRM/SETR-PR
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Sim (9)
9
Público
Pref. de Porto Alegre
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Malha rodoviária municipal
Execução de vigas para pontes municipais
PR
Implantação
10
Viaduto Leonel de Moura Brizola
Construção do viaduto ligando a 3ª perimetral à avenida Dona Teodora (750 m)
RS
Implantação
7
Ponte sobre Tocantins
Construção sobre o rio Tocantins, em Pedro Afonso (1 km)
TO
Implantação
71
Não
6 (b)
Público
Dertins
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Viaduto Leonel de Moura Brizola
Vias de acesso ao viaduto (2 km)
RS
Reforma
8
Não
6 (b)
Público
Pref. de Porto Alegre
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Campos Altos
Construção de viaduto sobre linha férrea (135 m)
MG
Implantação
6
Não
6
Público
Pref. de Campos Altos
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Ponte Benjamin Constant
Recuperação estrutural e restauração da ponte Benjamim Constant (161 m)
AM
Reforma
3
Não
1 (b)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Ponte sobre o rio Vazante do Rombado
Ponte no município de Poconé, com extensão de 36 m
MT
Implantação
1
Não
1 (d)
Público
Sinfra-MT
Em projeto
Não há
2005
2007
Sim
Ponte sobre o rio São João
Ponte Branca–Ribeirãozinho (60 m)
MT
Implantação
1
Não
1 (d)
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Portos Estaleiros da Marinha Mercante (PAC)
Expansão e modernização de frota e estaleiros, com financiamento a empresas do país no setor
Nacional (a)
10 600
Não
10 600 (d)
Público
Marinha Mercante
Iniciada
Financeiro
2004
2010
Não
Ampliação da frota de petroleiros (PAC)
Construção de dez navios tipo Suezmax, com capacidade de transporte de 150 000 t de petróleo
PE
Implantação
2 750
Não
2 750 (d)
Privado
Transpetro/Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Ampliação da frota de petroleiros (PAC)
Construção de quatro navios de produtos cada um com capacidade para 45 000 toneladas de porte bruto
RJ
Implantação
690
Não
690
Privado
Transpetro/Petrobras
Em projeto
Legal
ND
2009
Não
Ampl./ref.
Estaleiro Atlântico Sul
Estaleiro que processará até 100 000 t de aço/ano para construir navios de até 400 000 t
PE
Implantação
670
Não
620
Privado
Transpetro
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Túnel sob o canal do estuário
Etapa final do sistema viário do porto de Santos, com 2 700 m de emboque, sendo 600 m submerso
SP
Implantação
600
Não
600 (d)
Público
Codesp
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Não
Porto do Mercosul
Construção de complexo portuário em Ponta do Poço, para atender o aumento de comércio exterior
PR
Implantação
403
Não
403
Público
Appa
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Terminal do porto de Pecém
Construção de terminal (86 400 m2) para contêineres e novo cais de atracação (1 km)
CE
Implantação
423
Sim (347)
346
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Ampliação dos molhes
Ampliação e aprofundamento (de 13 para 20 m) do calado do porto do Rio Grande
RS
Ampliação
205
Sim (400)
333
Público
DNIT
Iniciada
Legal
2007
2009
Sim
Porto de São Sebastião
Pavimentação e regularização do pátio, melhoria em vias e nova ponte de acesso
SP
Ampliação
250
Não
250
Público
Dersa
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Porto de Itaguaí (PAC)
Dragagem de aprofundamento do canal de acesso, num total de 950 000 000 m3
RJ
Implantação
200
Sim (246)
240
Público
Companhia Docas do RJ
Em projeto
Legal
ND
2010
Não
Porto de Barra do Riacho (PAC)
Dragagem do canal de navegação, da bacia e de berços de atracação dos terminais (6 260 000 m3)
ES
Ampliação
100
Sim (187)
187
Público
Codesa
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Sim (180)
180
Público
Codesp
Em projeto
Ambiental
2008
2010
Sim
Não
169
Público
Appa
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Canal de navegação do porto de Santos
Dragagem de aprofundamento e derrocagem das pedras no canal de navegação (15 000 m )
SP
Implantação
100
Cais Oeste (fase I e II)
Remodelagem dos berços 201, 202, 206, 207, 208, 212 e 213 (fase 1)
PR
Ampl./ref.
169
Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 85 000 m3
MA
Ampliação
60
Sim (150)
150
Privado
Emap
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Porto de Itaqui
Edificações do terminal de Grãos do Maranhão: 800 000 t (1ª etapa), 1 000 000 t (2ª etapa)
MA
Impl./ampl.
80
Sim (137)
137
Público/privado
Emap
Em projeto
Não há
2009
2010
Sim
Sim (130)
130
Sim
3
Porto de Salvador
Expansão do cais de Água de Meninos, construção de berços e ampliação de retroárea (560 m)
BA
Ampliação
121
Público/privado
Codeba
Em projeto
Amb./financ.
2008
2011
Porto de Itaqui
Construção do berço 100 (320 m) e alargamento do cais sul
MA
Ampliação
112
Não
112 (d)
Público
Emap
Iniciada
Legal
2006
2009
Sim
Píer de inflamáveis
Recuperação de um píer existente para receber navios com 250 m de comprimento
PR
Reforma
105
Não
105
Público
Appa
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Terminal de gás natural de Pecém
Construção de terminal para importação de GNL e píer de atracação (400 m)
CE
Implantação
103
Não
103
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Não
90
Público
Appa
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Não
83
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Dragagem de manutenção
Dragagem do canal da Galheta e dos berços de evolução dos
PR
Ampliação
90
CE
Implantação
83
portos de Paranaguá e Antonina Transportador de minério em Pecém
Implantação da correia transportadora para transporte de insumos siderúrgicos (9 km)
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
90 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 91
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:32 PM
Page 90
1,3
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
ESTADO
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhão
de reais são os investimentos previstos na ampliação, implantação e reforma de hidrovias
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
(em milhões de reais)
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Metrô de Salvador (PAC)
Implantação do trecho Lapa–Pirajá (12 km), oito estações (três com integração) e 12 trens
BA
Implantação
471
Não
471 (d)
Público
Cia. Tansp. Salvador
Iniciada
Legal
2007
2010
Não
Linha Oeste – Metrofor (Sistema Diesel)
Recuperação de vias (20 km), reforma de dez estações, de duas locomotivas a diesel e compra de trens
CE
Reforma
80
Não
80 (d)
Público
Metrofor
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Não
19 (d)
Público
CBTU
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Não
4
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2002
2008
Sim
590
Público
Governo do estado
Em projeto
Ambiental
2007
2010
Não Não
Metrô de Belo Horizonte – linha 1
Conclusão da linha 1 Eldorado–Vilarinho (7 km), com cinco estações e dois terminais de integração
MG
Ampliação
19
Metrô de Teresina
Construção de viaduto ferroviário (1 km) e uma estação de passageiros
PI
Ampliação
20
Ponte com 104 cabos de sustentação, ligando Manaus a Iranduba (4 km)
AM
Implantação
450
Não
Pontes e viadutos Ponte estaiada sobre o rio Negro
Sim (590)
Nova Ponte da Passagem
Construção da Nova Ponte da Passagem (270 m), ligando a capital à região norte da Grande Vitória
ES
Implantação
65
65 (d)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2007
2008
Ponte do sobre o rio Vaza-Barris
Ponte mista de concreto e aço (1 km), ligando Aracaju a Itaporanga D’Ajuda (litoral sul)
SE
Implantação
44
Sim (50)
50
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Ponte Joel Silveira
Ligação entre municípios de Itaporanga e Aracaju para incentivar o turismo (1 km)
SE
Implantação
43
Não
42
público
Cons. Contern-Tardelli
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Ponte Hercílio Luz (Florianópolis)
Primeira etapa da restauração da maior ponte pênsil do país, com 80 anos, 800 m e 5 000 t
SC
Reforma
21
Não
9
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Não
9
Público
DFRM/SETR-PR
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Sim (9)
9
Público
Pref. de Porto Alegre
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Malha rodoviária municipal
Execução de vigas para pontes municipais
PR
Implantação
10
Viaduto Leonel de Moura Brizola
Construção do viaduto ligando a 3ª perimetral à avenida Dona Teodora (750 m)
RS
Implantação
7
Ponte sobre Tocantins
Construção sobre o rio Tocantins, em Pedro Afonso (1 km)
TO
Implantação
71
Não
6 (b)
Público
Dertins
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Viaduto Leonel de Moura Brizola
Vias de acesso ao viaduto (2 km)
RS
Reforma
8
Não
6 (b)
Público
Pref. de Porto Alegre
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Campos Altos
Construção de viaduto sobre linha férrea (135 m)
MG
Implantação
6
Não
6
Público
Pref. de Campos Altos
Em projeto
Não há
ND
2008
Não
Ponte Benjamin Constant
Recuperação estrutural e restauração da ponte Benjamim Constant (161 m)
AM
Reforma
3
Não
1 (b)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Ponte sobre o rio Vazante do Rombado
Ponte no município de Poconé, com extensão de 36 m
MT
Implantação
1
Não
1 (d)
Público
Sinfra-MT
Em projeto
Não há
2005
2007
Sim
Ponte sobre o rio São João
Ponte Branca–Ribeirãozinho (60 m)
MT
Implantação
1
Não
1 (d)
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Portos Estaleiros da Marinha Mercante (PAC)
Expansão e modernização de frota e estaleiros, com financiamento a empresas do país no setor
Nacional (a)
10 600
Não
10 600 (d)
Público
Marinha Mercante
Iniciada
Financeiro
2004
2010
Não
Ampliação da frota de petroleiros (PAC)
Construção de dez navios tipo Suezmax, com capacidade de transporte de 150 000 t de petróleo
PE
Implantação
2 750
Não
2 750 (d)
Privado
Transpetro/Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Ampliação da frota de petroleiros (PAC)
Construção de quatro navios de produtos cada um com capacidade para 45 000 toneladas de porte bruto
RJ
Implantação
690
Não
690
Privado
Transpetro/Petrobras
Em projeto
Legal
ND
2009
Não
Ampl./ref.
Estaleiro Atlântico Sul
Estaleiro que processará até 100 000 t de aço/ano para construir navios de até 400 000 t
PE
Implantação
670
Não
620
Privado
Transpetro
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Túnel sob o canal do estuário
Etapa final do sistema viário do porto de Santos, com 2 700 m de emboque, sendo 600 m submerso
SP
Implantação
600
Não
600 (d)
Público
Codesp
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Não
Porto do Mercosul
Construção de complexo portuário em Ponta do Poço, para atender o aumento de comércio exterior
PR
Implantação
403
Não
403
Público
Appa
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Terminal do porto de Pecém
Construção de terminal (86 400 m2) para contêineres e novo cais de atracação (1 km)
CE
Implantação
423
Sim (347)
346
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Ampliação dos molhes
Ampliação e aprofundamento (de 13 para 20 m) do calado do porto do Rio Grande
RS
Ampliação
205
Sim (400)
333
Público
DNIT
Iniciada
Legal
2007
2009
Sim
Porto de São Sebastião
Pavimentação e regularização do pátio, melhoria em vias e nova ponte de acesso
SP
Ampliação
250
Não
250
Público
Dersa
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Porto de Itaguaí (PAC)
Dragagem de aprofundamento do canal de acesso, num total de 950 000 000 m3
RJ
Implantação
200
Sim (246)
240
Público
Companhia Docas do RJ
Em projeto
Legal
ND
2010
Não
Porto de Barra do Riacho (PAC)
Dragagem do canal de navegação, da bacia e de berços de atracação dos terminais (6 260 000 m3)
ES
Ampliação
100
Sim (187)
187
Público
Codesa
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Sim (180)
180
Público
Codesp
Em projeto
Ambiental
2008
2010
Sim
Não
169
Público
Appa
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Canal de navegação do porto de Santos
Dragagem de aprofundamento e derrocagem das pedras no canal de navegação (15 000 m )
SP
Implantação
100
Cais Oeste (fase I e II)
Remodelagem dos berços 201, 202, 206, 207, 208, 212 e 213 (fase 1)
PR
Ampl./ref.
169
Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 85 000 m3
MA
Ampliação
60
Sim (150)
150
Privado
Emap
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Porto de Itaqui
Edificações do terminal de Grãos do Maranhão: 800 000 t (1ª etapa), 1 000 000 t (2ª etapa)
MA
Impl./ampl.
80
Sim (137)
137
Público/privado
Emap
Em projeto
Não há
2009
2010
Sim
Sim (130)
130
Sim
3
Porto de Salvador
Expansão do cais de Água de Meninos, construção de berços e ampliação de retroárea (560 m)
BA
Ampliação
121
Público/privado
Codeba
Em projeto
Amb./financ.
2008
2011
Porto de Itaqui
Construção do berço 100 (320 m) e alargamento do cais sul
MA
Ampliação
112
Não
112 (d)
Público
Emap
Iniciada
Legal
2006
2009
Sim
Píer de inflamáveis
Recuperação de um píer existente para receber navios com 250 m de comprimento
PR
Reforma
105
Não
105
Público
Appa
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Terminal de gás natural de Pecém
Construção de terminal para importação de GNL e píer de atracação (400 m)
CE
Implantação
103
Não
103
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Não
90
Público
Appa
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Não
83
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Dragagem de manutenção
Dragagem do canal da Galheta e dos berços de evolução dos
PR
Ampliação
90
CE
Implantação
83
portos de Paranaguá e Antonina Transportador de minério em Pecém
Implantação da correia transportadora para transporte de insumos siderúrgicos (9 km)
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
90 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 91
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:32 PM
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10,6
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais são os investimentos programados para modernizar a frota e os estaleiros da Marinha Mercante
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
(em milhões de reais)
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Terminal marítimo Inácio Barbosa
Construção de acesso ferroviário ao terminal marítimo Inácio Barbosa
SE
Implantação
80
Não
80
Público
DNIT
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Porto de Itaqui
Recuperação dos berços 101/102 e construção da área dos berços 100/101 (30 000 m2)
MA
Ampl./ref.
74
Sim (168)
73
Público
Emap
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
Porto de Itaqui
Criação de armazens de carga (220 000 m2) para abrigar 20 000 contêineres
MA
Ampliação
110
Não
70
Público
Emap
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Porto de Itaqui
Construção do berço 99 (320 m)
MA
Implantação
110
Sim (70)
70
Público
Emap
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Porto de Itaqui
Distrito industrial de 5 420 000 m2 para instalação de empresas voltadas à exportação
MA
Implantação
5
Sim (65)
65
Público/privado
Emap
Em projeto
Não há
2008
2009
Sim
Av. Porto de Santos (margem esquerda)
Implantação de novo projeto viário, pista com 10 m de largura e 9 km de extensão
SP
Implantação
9
Sim (60)
60
Público
Codesp
Em projeto
Ambiental
2008
2010
Sim Não
Av. Perimetral do Porto de Santos (PAC)
Implantação da avenida perimetral no município de Santos, margem direita (9 km)
SP
Implantação
58
Não
55
Público
Companhia Docas de SP
Iniciada
Legal
2007
2008
Av. Porto de Santos (margem direita) (PAC)
Implantação de novo projeto viário, pista de 10 m de largura e 9 km de extensão
SP
Implantação
55
Sim (58)
55
Público
Codesp
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Porto de Itaqui
Dragagem dos berços 100 a 103 para receber navios de grande porte
MA
Ampliação
51
Sim (4)
55
Público
Emap
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 132 000 m3
MA
Impl./ampl.
120
ND
45
Privado
Emap
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Porto de Itaqui
Construção do berço 108 para movimentação de granéis líquidos
MA
Ampliação
70
Sim (40)
40
Público/privado
Emap
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Silo público horizontal
Construção de silo horizontal de 107 000 toneladas no Complexo Corredor de Exportação
PR
Implantação
39
Não
39
Público
Appa
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 40 000 m3
MA
Ampliação
25
Sim (30)
30
Privado
Emap
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Revitalização do porto de Antonina
Revitalização do porto
PR
Reforma
25
Não
25
Público
Appa
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Porto de Salvador
Obras de contenção no cais Água de Meninos, com 376 m de extensão
BA
Implantação
10
Sim (22)
22
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2009
2011
Sim
Porto de Salvador
Dragagem de aprofundamento
BA
Implantação
18
Não
18 (d)
Público
Codeba
Em projeto
Ambiental
2007
2009
Sim
Porto de Ilhéus
Ampliação da retroárea (103 000 m2)
BA
Ampliação
16
Não
16 (d)
Público
Codeba
Em projeto
Amb./leg./finan.
2008
2011
Sim
Porto de Salvador
Obras de contenção (360 m) no cais Ponta Sul
BA
Implantação
10
Sim (22)
16
Público
Codeba
Iniciada
Financeiro
2006
2008
Sim
Porto de Barra do Riacho
Adequação do acesso rodoferroviário do porto Prover à área do porto de Barra do Riacho
ES
Reforma
10
Sim (16)
16
Público
Codesa
Em projeto
Não há
ND
ND
Sim
Porto de Salvador
Dragagem e derrocagem de 600 000 m3 de aprofundamento no cais Ponta Sul
BA
Implantação
20
Sim (22)
14
Público
Codeba
Iniciada
Financeiro
2007
2009
Sim
Porto de Aratu
Prolongamento do caminho de rolamento da empilhadeira (347 m)
BA
Ampliação
14
Sim (15)
13
Público
Codeba
Paralisada
Financeiro
2008
2009
Sim
Porto de Salvador
Dragagem de aprofundamento no cais Água de Meninos, com volume total de 622 000 m3
BA
Implantação
5
Sim (13)
13
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Porto de Aratu
Derrocagem na bacia de evolução (10 000 m3)
BA
Implantação
10
Sim (12)
12
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2009
2010
Sim
Porto de Salvador
Instalação de portêiner (uma unidade)
BA
Implantação
13
Sim (14)
11
Público
Codeba
Iniciada
Financeiro
2007
2008
Sim
Porto de Itaguaí
Acesso rodoviário pela BR-101
RJ
Reforma
5
Sim (18)
11
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Porto de Manicoré
Construção do terminal hidroviário de Manicoré (1 120 m2)
AM
Implantação
10
Não
10 (d)
Público
Gov. estadual/União
Em projeto
Não há
ND
ND
Sim
Plataforma aduaneira
Construção de 340 000 m no porto de Paranaguá para o Distrito Industrial Alfandegado
PR
Implantação
8
Não
8
Público
Appa
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto de Ilhéus
Obras de contenção (430 m)
BA
Implantação
8
Sim (12)
8
Público
Codeba
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Porto de Tefé
Construção do terminal hidroviário de Tefé (3 740 m2)
AM
Implantação
7
Não
7 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Itacoatiara
Construção do terminal hidroviário de Itacoatiara (3 633 m2)
AM
Ampl./ref.
7
Não
7 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
2
Porto de Manacapuru
Construção do terminal hidroviário de Manacapuru 1 500 m
AM
Implantação
6
Não
6 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Boca do Acre
Construção do terminal hidroviário de Boca do Acre (1 937 m2)
AM
Implantação
6
Não
6 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Porto de Coari
Construção do terminal hidroviário de Coari (1 937 m2)
AM
Implantação
6
Não
6 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Borba
Construção do terminal hidroviário de Borba (950 m2)
AM
Implantação
6
Não
6 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Porto de Autazes
Construção do terminal hidroviário de Autazes (385 m2)
AM
Implantação
6
Não
6 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Porto de Aratu
Instalação de central de resíduos tóxicos (área de 3 000 m2)
BA
Implantação
9
Sim (10)
6
Público
Codeba
Paralisada
Financeiro
2008
2009
Sim
Porto de Salvador
Dragagem de manutenção no volume total de 180 000 m3
BA
Reforma
6
Sim (7)
6
Público
Codeba
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Vitória
Estrada de acesso a Capuaba (com 3a faixa) e duplicação da ponte sobre rio Aribiri
ES
Ampliação
5
Sim (9)
5
Público
Codesa
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Complexo do Pecém
Programa Complexo Industrial e Portuário do Pecém: construção de 2 blocos (4 600 m2)
CE
implantação
5
Não
5
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Porto de Tabatinga
Construção do terminal hidroviário de Tabatinga (720 m2)
AM
Ampl./ref.
4
Não
4 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Lábrea
Construção do terminal hidroviário de Lábrea (2 808 m2)
AM
Implantação
4
Não
4 (d)
Público
Gov. estadual/União
Em projeto
Institucional
ND
ND
Não
2
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
92 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 93
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:32 PM
Page 92
10,6
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais são os investimentos programados para modernizar a frota e os estaleiros da Marinha Mercante
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
(em milhões de reais)
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Terminal marítimo Inácio Barbosa
Construção de acesso ferroviário ao terminal marítimo Inácio Barbosa
SE
Implantação
80
Não
80
Público
DNIT
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Porto de Itaqui
Recuperação dos berços 101/102 e construção da área dos berços 100/101 (30 000 m2)
MA
Ampl./ref.
74
Sim (168)
73
Público
Emap
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
Porto de Itaqui
Criação de armazens de carga (220 000 m2) para abrigar 20 000 contêineres
MA
Ampliação
110
Não
70
Público
Emap
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Porto de Itaqui
Construção do berço 99 (320 m)
MA
Implantação
110
Sim (70)
70
Público
Emap
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Porto de Itaqui
Distrito industrial de 5 420 000 m2 para instalação de empresas voltadas à exportação
MA
Implantação
5
Sim (65)
65
Público/privado
Emap
Em projeto
Não há
2008
2009
Sim
Av. Porto de Santos (margem esquerda)
Implantação de novo projeto viário, pista com 10 m de largura e 9 km de extensão
SP
Implantação
9
Sim (60)
60
Público
Codesp
Em projeto
Ambiental
2008
2010
Sim Não
Av. Perimetral do Porto de Santos (PAC)
Implantação da avenida perimetral no município de Santos, margem direita (9 km)
SP
Implantação
58
Não
55
Público
Companhia Docas de SP
Iniciada
Legal
2007
2008
Av. Porto de Santos (margem direita) (PAC)
Implantação de novo projeto viário, pista de 10 m de largura e 9 km de extensão
SP
Implantação
55
Sim (58)
55
Público
Codesp
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Porto de Itaqui
Dragagem dos berços 100 a 103 para receber navios de grande porte
MA
Ampliação
51
Sim (4)
55
Público
Emap
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 132 000 m3
MA
Impl./ampl.
120
ND
45
Privado
Emap
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Porto de Itaqui
Construção do berço 108 para movimentação de granéis líquidos
MA
Ampliação
70
Sim (40)
40
Público/privado
Emap
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Silo público horizontal
Construção de silo horizontal de 107 000 toneladas no Complexo Corredor de Exportação
PR
Implantação
39
Não
39
Público
Appa
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 40 000 m3
MA
Ampliação
25
Sim (30)
30
Privado
Emap
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Revitalização do porto de Antonina
Revitalização do porto
PR
Reforma
25
Não
25
Público
Appa
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Porto de Salvador
Obras de contenção no cais Água de Meninos, com 376 m de extensão
BA
Implantação
10
Sim (22)
22
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2009
2011
Sim
Porto de Salvador
Dragagem de aprofundamento
BA
Implantação
18
Não
18 (d)
Público
Codeba
Em projeto
Ambiental
2007
2009
Sim
Porto de Ilhéus
Ampliação da retroárea (103 000 m2)
BA
Ampliação
16
Não
16 (d)
Público
Codeba
Em projeto
Amb./leg./finan.
2008
2011
Sim
Porto de Salvador
Obras de contenção (360 m) no cais Ponta Sul
BA
Implantação
10
Sim (22)
16
Público
Codeba
Iniciada
Financeiro
2006
2008
Sim
Porto de Barra do Riacho
Adequação do acesso rodoferroviário do porto Prover à área do porto de Barra do Riacho
ES
Reforma
10
Sim (16)
16
Público
Codesa
Em projeto
Não há
ND
ND
Sim
Porto de Salvador
Dragagem e derrocagem de 600 000 m3 de aprofundamento no cais Ponta Sul
BA
Implantação
20
Sim (22)
14
Público
Codeba
Iniciada
Financeiro
2007
2009
Sim
Porto de Aratu
Prolongamento do caminho de rolamento da empilhadeira (347 m)
BA
Ampliação
14
Sim (15)
13
Público
Codeba
Paralisada
Financeiro
2008
2009
Sim
Porto de Salvador
Dragagem de aprofundamento no cais Água de Meninos, com volume total de 622 000 m3
BA
Implantação
5
Sim (13)
13
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Porto de Aratu
Derrocagem na bacia de evolução (10 000 m3)
BA
Implantação
10
Sim (12)
12
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2009
2010
Sim
Porto de Salvador
Instalação de portêiner (uma unidade)
BA
Implantação
13
Sim (14)
11
Público
Codeba
Iniciada
Financeiro
2007
2008
Sim
Porto de Itaguaí
Acesso rodoviário pela BR-101
RJ
Reforma
5
Sim (18)
11
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Porto de Manicoré
Construção do terminal hidroviário de Manicoré (1 120 m2)
AM
Implantação
10
Não
10 (d)
Público
Gov. estadual/União
Em projeto
Não há
ND
ND
Sim
Plataforma aduaneira
Construção de 340 000 m no porto de Paranaguá para o Distrito Industrial Alfandegado
PR
Implantação
8
Não
8
Público
Appa
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto de Ilhéus
Obras de contenção (430 m)
BA
Implantação
8
Sim (12)
8
Público
Codeba
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Porto de Tefé
Construção do terminal hidroviário de Tefé (3 740 m2)
AM
Implantação
7
Não
7 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Itacoatiara
Construção do terminal hidroviário de Itacoatiara (3 633 m2)
AM
Ampl./ref.
7
Não
7 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
2
Porto de Manacapuru
Construção do terminal hidroviário de Manacapuru 1 500 m
AM
Implantação
6
Não
6 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Boca do Acre
Construção do terminal hidroviário de Boca do Acre (1 937 m2)
AM
Implantação
6
Não
6 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Porto de Coari
Construção do terminal hidroviário de Coari (1 937 m2)
AM
Implantação
6
Não
6 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Borba
Construção do terminal hidroviário de Borba (950 m2)
AM
Implantação
6
Não
6 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Porto de Autazes
Construção do terminal hidroviário de Autazes (385 m2)
AM
Implantação
6
Não
6 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Porto de Aratu
Instalação de central de resíduos tóxicos (área de 3 000 m2)
BA
Implantação
9
Sim (10)
6
Público
Codeba
Paralisada
Financeiro
2008
2009
Sim
Porto de Salvador
Dragagem de manutenção no volume total de 180 000 m3
BA
Reforma
6
Sim (7)
6
Público
Codeba
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Vitória
Estrada de acesso a Capuaba (com 3a faixa) e duplicação da ponte sobre rio Aribiri
ES
Ampliação
5
Sim (9)
5
Público
Codesa
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Complexo do Pecém
Programa Complexo Industrial e Portuário do Pecém: construção de 2 blocos (4 600 m2)
CE
implantação
5
Não
5
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Porto de Tabatinga
Construção do terminal hidroviário de Tabatinga (720 m2)
AM
Ampl./ref.
4
Não
4 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Lábrea
Construção do terminal hidroviário de Lábrea (2 808 m2)
AM
Implantação
4
Não
4 (d)
Público
Gov. estadual/União
Em projeto
Institucional
ND
ND
Não
2
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
92 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 93
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:33 PM
Page 94
milhões
850
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
ESTÁGIO ATUAL
de reais é o valor dos investimentos das obras em projeto ou em construção no porto maranhense de Itaqui
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
(em milhões de reais)
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Porto de Aratu
Implantação do sistema de despoeiramento (1 km)
BA
Implantação
2
Não
2
Público
Codeba
Em projeto
Financeiro
2009
2009
Sim
Complexo do Pecém
Programa Complexo Industrial e Portuário do Pecém: 264 tomadas para contêineres refrigerados
CE
Ampliação
2
Não
2
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2008
ND
Não
Porto de Salvador
Ampliação e reforma de pátio de triagem, numa área de 20 070 m2
BA
Ampliação
2
Não
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2009
2009
Sim
Porto de Vitória
Recuperação da plataforma operacional dos berços 101, 102, 103 e 104 do cais de Vitória
ES
Reforma
2
Sim (4)
1
Público
Codesa
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Porto de Salvador
Instalação de central de resíduos tóxicos
BA
Implantação
1
Não
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2009
2009
Sim
Porto de Aratu
Obra de estabilização de encostas, num total de 68 000 m2
BA
Reforma
1
Não
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Não
Porto de Ilhéus
Instalação da central de resíduos (546 m )
BA
Implantação
1
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2009
2010
Sim
Porto de Vitória
Recuperação da plataforma operacional dos berços 201, 202 e 203
ES
Reforma
3
Sim (5)
1 (b)
Público
Codesa
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
Porto de Vitória
Implantação de novo sistema de balizamento e sinalização náutica com fibras de carbono
ES
Implantação
2
Sim (3)
1 (b)
Público
Codesa
Iniciada
Legal
2006
2007
Sim
Porto de São Francisco do Sul
Derrocagem da Laje da Cruz, num volume total de 36 000 m3 de rocha submersa
SC
Reforma
Não
ND
Público
APSFS/DNIT
Iniciada
Não há
2007
2007
Sim
2
15
Porto de Vitória
Implantação do sistema de segurança: iluminação, circuito fechado de TV, novas portarias
ES
Implantação
8
Sim (21)
ND
Público
Codesa
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
Porto de São Francisco do Sul
Drenagem pluvial do porto (2ª etapa), com 55 000 m2 de área
SC
Implantação
5
Não
ND
Público
APSFS/DNIT
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Reforma
8 400
Não
8 400
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
ND
Não
Rodovias Manutenção de rodovias
Manutenção da malha rodoviária federal: restauração e conservação de 55 000 km/ano
Nacional (a)
BR-381
Concessão privada para manutenção de 561 km
SP, MG
Impl./ampl./ref.
4 500
Não
4 500
Privado
OHL Brasil
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
BR-116 (trecho 1)
Concessão privada para manutenção de 401 km
SP, PR
Impl./ampl./ref.
4 300
Não
4 300
Privado
OHL Brasil
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
BR-116/376/101
Concessão privada para manutenção de 382 km
SC, PR
Impl./ampl./ref.
3 500
Não
3 500
Privado
OHL Brasil
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
BR-101 (PAC)
Duplicações em Alagoas (247 km), Sergipe (192 km) e Bahia (166 km), num total de 605 km
Ampliação
2 800
Não
2 800
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Não
2 400
Privado
OHL Brasil
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Não
1 800
Privado
OHL Brasil
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Sim (792)
1 745
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2012
Sim
1 700
Privado
BR Vias
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
AL, SE, BA
BR-101
Concessão privada para manutenção de 320 km
RJ
Impl./ampl./ref.
2 400
BR-116 (trecho 2)
Concessão privada para manutenção de 412 km
SC, PR
Impl./ampl./ref.
1 800
BR-319 (PAC)
Restauração e pavimentação da via Manaus–Porto Velho, para criar corredor de exportação (877 km)
RO, AM
Reforma
BR-153
Concessão privada por 25 anos para manutenção de 321 km
BR-163 (PAC)
Pavimentação entre a cidade mato-grossense de Nova Mutum e a paraense Santarém (1 570 km)
BR-101 Sul (PAC)
Duplicação entre a cidade catarinense de Palhoça e a divisa com o Rio Grande do Sul (249 km)
BR-230
953
Impl./ampl./ref.
1 700
Não
Ampl./ref.
2 700
Não
1 500
Público
DNIT
Iniciada
Ambiental
1998
2010
Sim
SC
Implantação
1 500
Não
1 500 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2010
Sim
Construção e pavimentação entre as cidades paraenses de Marabá e Rurópolis (1 109 km)
PA
Ampliação
Sim (1 482)
1 482
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
BR-393
Concessão privada por 25 anos para manutenção de 200 km
RJ
Impl./ampl./ref.
1 300
Não
1 300
Privado
Acciona Brasil
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
BR-381
Melhorias no trecho entre a cidade de Governador Valadares e a capital do Estado (306 km)
MG
Implantação
1 100
Não
1 100
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2009
2012
Não
Arco rodoviário (PAC)
Ligação entre a região industrial da Baixada Fluminense e o porto de Sepetiba (126 km)
RJ
Ampliação
756
Não
756
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2006
2009
Não
BR-101 (PAC)
Duplicação de rodovia (195 km)
PE
Impl./ampl.
715
Não
715 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2010
Sim
BR-364
Pavimentação da BR-364 no trecho Sena Madureira–Feijó (224 km)
AC
Implantação
500
Não
500
Público
Gov. do Acre/Deracre
Iniciada
Logístico
2007
2010
Não
Ceará III
Programa de reabilitação, duplicação e pavimentação de rodovias do estado (534 km)
CE
Impl./ref.
440
Não
440
Público
Dert
Em projeto
Não há
2008
2012
Não
BR-101 (PAC)
Duplicação e modernização (129 km)
PB
Impl./ampl.
412
Não
412 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
BR-050
Melhorias em trecho entre as divisas dos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo (52 km)
MG
Reforma
358
Não
358 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2009
Sim
BR-392
Duplicação de trecho entre as cidades gaúchas de Rio Grande e Pelotas (90 km)
RS
Ampliação
335
Não
335 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
SP MT, PA
532
Concessão de rodovias
Concessão privada (25 anos) do tipo parceria público-privada para obras em 371 km de rodovias
MG
Impl./ampl./ref.
312
Não
312
Público/privado
DER-MG
Iniciada
Não há
2007
2032
Não
BR-364
Pavimentação entre as cidades mato-grossenses de Diamantino e Campo Novo (138 km)
MT
Implantação
294
Não
294 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Legal
2007
2010
Sim
BR-101 (PAC)
Duplicação e modernização (81 km)
RN
Impl./ampl.
281
Não
281 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
BR-135
Construção São Desidério–Correntina (294 km)
BA
Implantação
276
Não
276 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2010
Sim
MG
Reforma
228
Não
228
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2004
ND
Não
ES
Ampl./ref.
225
Não
225 (d)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Programa PRO-MG
Programa de recuperação, pavimentação, conservação e manutenção da malha rodoviária (3 165 km)
Programa Rodoviário ES II (BID)
Reabilitação (400 km) e ampliação (28 km) da malha rodoviária estadual
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
94 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 95
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:33 PM
Page 94
milhões
850
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
ESTÁGIO ATUAL
de reais é o valor dos investimentos das obras em projeto ou em construção no porto maranhense de Itaqui
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
(em milhões de reais)
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Porto de Aratu
Implantação do sistema de despoeiramento (1 km)
BA
Implantação
2
Não
2
Público
Codeba
Em projeto
Financeiro
2009
2009
Sim
Complexo do Pecém
Programa Complexo Industrial e Portuário do Pecém: 264 tomadas para contêineres refrigerados
CE
Ampliação
2
Não
2
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2008
ND
Não
Porto de Salvador
Ampliação e reforma de pátio de triagem, numa área de 20 070 m2
BA
Ampliação
2
Não
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2009
2009
Sim
Porto de Vitória
Recuperação da plataforma operacional dos berços 101, 102, 103 e 104 do cais de Vitória
ES
Reforma
2
Sim (4)
1
Público
Codesa
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Porto de Salvador
Instalação de central de resíduos tóxicos
BA
Implantação
1
Não
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2009
2009
Sim
Porto de Aratu
Obra de estabilização de encostas, num total de 68 000 m2
BA
Reforma
1
Não
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Não
Porto de Ilhéus
Instalação da central de resíduos (546 m )
BA
Implantação
1
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2009
2010
Sim
Porto de Vitória
Recuperação da plataforma operacional dos berços 201, 202 e 203
ES
Reforma
3
Sim (5)
1 (b)
Público
Codesa
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
Porto de Vitória
Implantação de novo sistema de balizamento e sinalização náutica com fibras de carbono
ES
Implantação
2
Sim (3)
1 (b)
Público
Codesa
Iniciada
Legal
2006
2007
Sim
Porto de São Francisco do Sul
Derrocagem da Laje da Cruz, num volume total de 36 000 m3 de rocha submersa
SC
Reforma
Não
ND
Público
APSFS/DNIT
Iniciada
Não há
2007
2007
Sim
2
15
Porto de Vitória
Implantação do sistema de segurança: iluminação, circuito fechado de TV, novas portarias
ES
Implantação
8
Sim (21)
ND
Público
Codesa
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
Porto de São Francisco do Sul
Drenagem pluvial do porto (2ª etapa), com 55 000 m2 de área
SC
Implantação
5
Não
ND
Público
APSFS/DNIT
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Reforma
8 400
Não
8 400
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
ND
Não
Rodovias Manutenção de rodovias
Manutenção da malha rodoviária federal: restauração e conservação de 55 000 km/ano
Nacional (a)
BR-381
Concessão privada para manutenção de 561 km
SP, MG
Impl./ampl./ref.
4 500
Não
4 500
Privado
OHL Brasil
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
BR-116 (trecho 1)
Concessão privada para manutenção de 401 km
SP, PR
Impl./ampl./ref.
4 300
Não
4 300
Privado
OHL Brasil
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
BR-116/376/101
Concessão privada para manutenção de 382 km
SC, PR
Impl./ampl./ref.
3 500
Não
3 500
Privado
OHL Brasil
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
BR-101 (PAC)
Duplicações em Alagoas (247 km), Sergipe (192 km) e Bahia (166 km), num total de 605 km
Ampliação
2 800
Não
2 800
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Não
2 400
Privado
OHL Brasil
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Não
1 800
Privado
OHL Brasil
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Sim (792)
1 745
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2012
Sim
1 700
Privado
BR Vias
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
AL, SE, BA
BR-101
Concessão privada para manutenção de 320 km
RJ
Impl./ampl./ref.
2 400
BR-116 (trecho 2)
Concessão privada para manutenção de 412 km
SC, PR
Impl./ampl./ref.
1 800
BR-319 (PAC)
Restauração e pavimentação da via Manaus–Porto Velho, para criar corredor de exportação (877 km)
RO, AM
Reforma
BR-153
Concessão privada por 25 anos para manutenção de 321 km
BR-163 (PAC)
Pavimentação entre a cidade mato-grossense de Nova Mutum e a paraense Santarém (1 570 km)
BR-101 Sul (PAC)
Duplicação entre a cidade catarinense de Palhoça e a divisa com o Rio Grande do Sul (249 km)
BR-230
953
Impl./ampl./ref.
1 700
Não
Ampl./ref.
2 700
Não
1 500
Público
DNIT
Iniciada
Ambiental
1998
2010
Sim
SC
Implantação
1 500
Não
1 500 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2010
Sim
Construção e pavimentação entre as cidades paraenses de Marabá e Rurópolis (1 109 km)
PA
Ampliação
Sim (1 482)
1 482
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
BR-393
Concessão privada por 25 anos para manutenção de 200 km
RJ
Impl./ampl./ref.
1 300
Não
1 300
Privado
Acciona Brasil
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
BR-381
Melhorias no trecho entre a cidade de Governador Valadares e a capital do Estado (306 km)
MG
Implantação
1 100
Não
1 100
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2009
2012
Não
Arco rodoviário (PAC)
Ligação entre a região industrial da Baixada Fluminense e o porto de Sepetiba (126 km)
RJ
Ampliação
756
Não
756
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2006
2009
Não
BR-101 (PAC)
Duplicação de rodovia (195 km)
PE
Impl./ampl.
715
Não
715 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2010
Sim
BR-364
Pavimentação da BR-364 no trecho Sena Madureira–Feijó (224 km)
AC
Implantação
500
Não
500
Público
Gov. do Acre/Deracre
Iniciada
Logístico
2007
2010
Não
Ceará III
Programa de reabilitação, duplicação e pavimentação de rodovias do estado (534 km)
CE
Impl./ref.
440
Não
440
Público
Dert
Em projeto
Não há
2008
2012
Não
BR-101 (PAC)
Duplicação e modernização (129 km)
PB
Impl./ampl.
412
Não
412 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
BR-050
Melhorias em trecho entre as divisas dos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo (52 km)
MG
Reforma
358
Não
358 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2009
Sim
BR-392
Duplicação de trecho entre as cidades gaúchas de Rio Grande e Pelotas (90 km)
RS
Ampliação
335
Não
335 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
SP MT, PA
532
Concessão de rodovias
Concessão privada (25 anos) do tipo parceria público-privada para obras em 371 km de rodovias
MG
Impl./ampl./ref.
312
Não
312
Público/privado
DER-MG
Iniciada
Não há
2007
2032
Não
BR-364
Pavimentação entre as cidades mato-grossenses de Diamantino e Campo Novo (138 km)
MT
Implantação
294
Não
294 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Legal
2007
2010
Sim
BR-101 (PAC)
Duplicação e modernização (81 km)
RN
Impl./ampl.
281
Não
281 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
BR-135
Construção São Desidério–Correntina (294 km)
BA
Implantação
276
Não
276 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2010
Sim
MG
Reforma
228
Não
228
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2004
ND
Não
ES
Ampl./ref.
225
Não
225 (d)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Programa PRO-MG
Programa de recuperação, pavimentação, conservação e manutenção da malha rodoviária (3 165 km)
Programa Rodoviário ES II (BID)
Reabilitação (400 km) e ampliação (28 km) da malha rodoviária estadual
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
94 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 95
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:34 PM
Page 96
55
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais é quanto o país precisa investir para concluir as obras viárias em projeto ou em construção deste anuário
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
BR-365/MG (PAC)
Duplicação do entroncamento BR-153, na altura do "Trevão" até Uberlândia (95 km)
MG
Implantação
225
Não
225 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Ambiental
2007
2009
Não
Corredores secundários
Melhoria e duplicação (45 km) entre Cascavel e Toledo (BR-476), incluindo perímetro urbano
PR
Ampl./ref.
264
Não
211
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2003
2010
Não Não
Pavimentação de rodovias 1
Obras e serviços de terraplenagem e pavimentação asfáltica (428 km)
TO
Implantação
203
Não
203
Público/privado
Dertins
Iniciada
Não há
ND
2008
BR-101 Sul (PAC)
Duplicação do trecho entre a divisa catarinense e gaúcha (95 km)
RS
Implantação
750
Não
200 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
BR-040
Duplicação entre Curvelo e Sete Lagoas (48 km)
MG
Implantação
191
Não
191 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Projeto de Des. Reg. Sustentável (PDRS)
Reforma de 5 670 km de vias e 600 novas pontes
TO
Reforma
181
Não
181 (d)
Público/privado
Dertins
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
BR-116
Duplicação entre São Paulo e Paraná (117 km), construção de pontes, viadutos e passarelas
Ampliação
180
Não
180 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2000
2009
Não
Malha rodoviária estadual
Conservação e manutenção de rodovias
PR
Reforma
228
Não
179
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Programa de investimento
Implantação e pavimentação de rodovias e acessos (510 km)
RN
Implantação
176
Não
176
Público
DER-RN
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Corredor Cerne
Restauração e melhoria entre Campo Magro e Bateias (110 km)
PR
Impl./ref.
188
Não
164
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
SP, PR
BR-101
Pavimentação do trecho entre as cidades fluminenses de Santa Cruz e Itacuruçá (22 km)
RJ
Implantação
148
Não
148 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
BR-364
Restauração do trecho Tarauacá até o final do asfalto e Rio Liberdade–Rio Juruá (89 km)
AC
Reforma
120
Não
120
Público
Gov. do Acre/Deracre
Em projeto
Logístico
2008
2009
Não
Pavimentação de rodovias 2
Obras e serviços de terraplenagem e pavimentação asfáltica (147 km)
TO
Implantação
115
Não
115
Público
Dertins
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
BR-153
Pavimentação de trecho entre as cidades paranaenses de Alto de Amparo, Tibagi e Ventania
PR
Implantação
113
Não
113 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2010
Sim
Não
112 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
100
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
BR-116
Duplicação de trecho entre a cidade de Pacajus e a capital do estado, Fortaleza (53 km)
CE
Ampliação
112
BR-153
Trecho entre as cidades goianas de Aparecida de Goiânia e Itumbiara (459 km)
GO
Ampliação
90
Sim (100)
BR-487
Pavimentação entre as cidades paranaenses de Cruzeiro do Oeste e Porto Camargo (118 km)
PR
Implantação
98
Não
98
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Vias estaduais e municipais
Execução de restaurações, melhorias, trevos, viadutos, pontes, contornos e 3ª faixas
PR
Ampl./ref.
112
Não
92
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Não
85
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Não
85
Público
Gov. do Acre/Deracre
Iniciada
Logístico
2003
2007
Não
Vias estaduais e municipais
Execução de melhorias, conservação e adequação de rodovias rurais (6 500 km)
PR
Reforma
111
BR-364
Pavimentação da BR-364 no trecho Tarauacá–Rio Liberdade (124 km)
AC
Implantação
234
BR-352
Obras entre o município de Abadia dos Dourados até a divisa de Minas Gerais com Goiás (40 km)
MG, GO
Implantação
37
Sim (67)
67
Público
DNIT
Iniciada
Legal
2002
2008
Sim
Programa de reconstrução
Reconstrução dos corredores de produção e turismo e principais vias da malha estadual (564 km)
RN
Reforma
65
Não
65
Público
DER-RN
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
BR-450
Adequação de rodovias, num total de 16 km
DF
Ampl./ref.
63
Não
63
Público
DER-DF
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
PA-279
Melhoramento e pavimentação nos lotes 3 e 4, entre Tucumã–São Félix do Xingu (104 km)
PA
Reforma
72
Não
59
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
BR-317
Pavimentação da BR-317, no trecho e Divisa AM/AC–Senador Guiomard (78 km)
AC
Implantação
91
Não
55
Público
Gov. do Acre/Deracre
Iniciada
Não há
2002
2007
Sim
Programa de Melhoria de Vicinais
Recuperação de 5 000 km de vicinais para o escoamento de produtos agropecuários e florestais
AC
Impl./ampl./ref.
52
Não
52
Público
Gov. do Acre/Deracre
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Vias estaduais e municipais
Integração de municípios à malha pavimentada
PR
Implantação
51
Não
51 (d)
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
MT-220
Pavimentação do entroncamento com BR-163, em Porto dos Gaúchos (255 km)
MT
Reforma
23
Sim (47)
47
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
BR-418
Obras no trecho entre BA-001, região de Caravelas, até o entroncamento com a BR-101 (85 km)
BA
Reforma
78
Não
40 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
BA-001 (trecho Itacaré–Camamu)
Implantação de rodovia com 34 km de extensão
BA
Implantação
37
Não
37 (d)
Público
Derba
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim Sim
Rodovia AM-330 e AM-363
Melhoramento das rodovias AM-363 (Estrada da Várzea) e AM-330 (Estrada de Silves) (127 km)
AM
Reforma
76
Não
37
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2004
2008
BR-146
Obras no trecho que liga Patos de Minas a Araxá (54 km)
MG
Implantação
27
Sim (37)
37
Público
DNIT
Iniciada
Legal
1999
2008
Sim
RO-133
Pavimentação da rodovia RO-133, nas regiões de Capelasso, Vale do Anari e Machadinho (62 km)
RO
Implantação
36
Não
36 (d)
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Programa de restauração
Reconstrução de 1 193 km de vias e 160 km de pontes em corredores de produção e turismo
RN
Reforma
122
Sim (126)
36
Público
DER-RN
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Corredor Maringá–Foz do Iguaçu
Restauração e melhoria em 445 km
PR
Ampl./ref.
51
Não
36
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2003
2008
Não
MT-170
Pavimentação do trecho Brasnorte–Rio Juruena (88 km)
MT
Implantação
31
ND
36
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
BR-364
Obras no entroncamento entre a BR-153 e a divisa mineira com Goiás (72 km)
MG
Implantação
31
Sim (43)
33
Público
DNIT
Iniciada
Não há
1998
2008
Sim
BR-163
Pavimentação do trecho entre Guarantã do Norte e a divisa do Mato Grosso com o Pará (51 km)
MT
Implantação
314
Não
32
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
PA-370
Pavimentação entre Santarém e a região da hidrelétrica de Curuá-Una
PA
Reforma
40
Não
32
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Nova ligação Linhares–Colatina
ES-248: implantação de 54 km que diminuirão trajeto
ES
Implantação
54
Não
30 (b)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
até balneários da região norte do estado 1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
96 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 97
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:34 PM
Page 96
55
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais é quanto o país precisa investir para concluir as obras viárias em projeto ou em construção deste anuário
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
BR-365/MG (PAC)
Duplicação do entroncamento BR-153, na altura do "Trevão" até Uberlândia (95 km)
MG
Implantação
225
Não
225 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Ambiental
2007
2009
Não
Corredores secundários
Melhoria e duplicação (45 km) entre Cascavel e Toledo (BR-476), incluindo perímetro urbano
PR
Ampl./ref.
264
Não
211
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2003
2010
Não Não
Pavimentação de rodovias 1
Obras e serviços de terraplenagem e pavimentação asfáltica (428 km)
TO
Implantação
203
Não
203
Público/privado
Dertins
Iniciada
Não há
ND
2008
BR-101 Sul (PAC)
Duplicação do trecho entre a divisa catarinense e gaúcha (95 km)
RS
Implantação
750
Não
200 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
BR-040
Duplicação entre Curvelo e Sete Lagoas (48 km)
MG
Implantação
191
Não
191 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Projeto de Des. Reg. Sustentável (PDRS)
Reforma de 5 670 km de vias e 600 novas pontes
TO
Reforma
181
Não
181 (d)
Público/privado
Dertins
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
BR-116
Duplicação entre São Paulo e Paraná (117 km), construção de pontes, viadutos e passarelas
Ampliação
180
Não
180 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2000
2009
Não
Malha rodoviária estadual
Conservação e manutenção de rodovias
PR
Reforma
228
Não
179
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Programa de investimento
Implantação e pavimentação de rodovias e acessos (510 km)
RN
Implantação
176
Não
176
Público
DER-RN
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
Corredor Cerne
Restauração e melhoria entre Campo Magro e Bateias (110 km)
PR
Impl./ref.
188
Não
164
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
SP, PR
BR-101
Pavimentação do trecho entre as cidades fluminenses de Santa Cruz e Itacuruçá (22 km)
RJ
Implantação
148
Não
148 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
BR-364
Restauração do trecho Tarauacá até o final do asfalto e Rio Liberdade–Rio Juruá (89 km)
AC
Reforma
120
Não
120
Público
Gov. do Acre/Deracre
Em projeto
Logístico
2008
2009
Não
Pavimentação de rodovias 2
Obras e serviços de terraplenagem e pavimentação asfáltica (147 km)
TO
Implantação
115
Não
115
Público
Dertins
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
BR-153
Pavimentação de trecho entre as cidades paranaenses de Alto de Amparo, Tibagi e Ventania
PR
Implantação
113
Não
113 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2010
Sim
Não
112 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
100
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
BR-116
Duplicação de trecho entre a cidade de Pacajus e a capital do estado, Fortaleza (53 km)
CE
Ampliação
112
BR-153
Trecho entre as cidades goianas de Aparecida de Goiânia e Itumbiara (459 km)
GO
Ampliação
90
Sim (100)
BR-487
Pavimentação entre as cidades paranaenses de Cruzeiro do Oeste e Porto Camargo (118 km)
PR
Implantação
98
Não
98
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Vias estaduais e municipais
Execução de restaurações, melhorias, trevos, viadutos, pontes, contornos e 3ª faixas
PR
Ampl./ref.
112
Não
92
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Não
85
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Não
85
Público
Gov. do Acre/Deracre
Iniciada
Logístico
2003
2007
Não
Vias estaduais e municipais
Execução de melhorias, conservação e adequação de rodovias rurais (6 500 km)
PR
Reforma
111
BR-364
Pavimentação da BR-364 no trecho Tarauacá–Rio Liberdade (124 km)
AC
Implantação
234
BR-352
Obras entre o município de Abadia dos Dourados até a divisa de Minas Gerais com Goiás (40 km)
MG, GO
Implantação
37
Sim (67)
67
Público
DNIT
Iniciada
Legal
2002
2008
Sim
Programa de reconstrução
Reconstrução dos corredores de produção e turismo e principais vias da malha estadual (564 km)
RN
Reforma
65
Não
65
Público
DER-RN
Em projeto
Não há
2007
2010
Não
BR-450
Adequação de rodovias, num total de 16 km
DF
Ampl./ref.
63
Não
63
Público
DER-DF
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
PA-279
Melhoramento e pavimentação nos lotes 3 e 4, entre Tucumã–São Félix do Xingu (104 km)
PA
Reforma
72
Não
59
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
BR-317
Pavimentação da BR-317, no trecho e Divisa AM/AC–Senador Guiomard (78 km)
AC
Implantação
91
Não
55
Público
Gov. do Acre/Deracre
Iniciada
Não há
2002
2007
Sim
Programa de Melhoria de Vicinais
Recuperação de 5 000 km de vicinais para o escoamento de produtos agropecuários e florestais
AC
Impl./ampl./ref.
52
Não
52
Público
Gov. do Acre/Deracre
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Vias estaduais e municipais
Integração de municípios à malha pavimentada
PR
Implantação
51
Não
51 (d)
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
MT-220
Pavimentação do entroncamento com BR-163, em Porto dos Gaúchos (255 km)
MT
Reforma
23
Sim (47)
47
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
BR-418
Obras no trecho entre BA-001, região de Caravelas, até o entroncamento com a BR-101 (85 km)
BA
Reforma
78
Não
40 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
BA-001 (trecho Itacaré–Camamu)
Implantação de rodovia com 34 km de extensão
BA
Implantação
37
Não
37 (d)
Público
Derba
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim Sim
Rodovia AM-330 e AM-363
Melhoramento das rodovias AM-363 (Estrada da Várzea) e AM-330 (Estrada de Silves) (127 km)
AM
Reforma
76
Não
37
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2004
2008
BR-146
Obras no trecho que liga Patos de Minas a Araxá (54 km)
MG
Implantação
27
Sim (37)
37
Público
DNIT
Iniciada
Legal
1999
2008
Sim
RO-133
Pavimentação da rodovia RO-133, nas regiões de Capelasso, Vale do Anari e Machadinho (62 km)
RO
Implantação
36
Não
36 (d)
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Programa de restauração
Reconstrução de 1 193 km de vias e 160 km de pontes em corredores de produção e turismo
RN
Reforma
122
Sim (126)
36
Público
DER-RN
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Corredor Maringá–Foz do Iguaçu
Restauração e melhoria em 445 km
PR
Ampl./ref.
51
Não
36
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2003
2008
Não
MT-170
Pavimentação do trecho Brasnorte–Rio Juruena (88 km)
MT
Implantação
31
ND
36
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
BR-364
Obras no entroncamento entre a BR-153 e a divisa mineira com Goiás (72 km)
MG
Implantação
31
Sim (43)
33
Público
DNIT
Iniciada
Não há
1998
2008
Sim
BR-163
Pavimentação do trecho entre Guarantã do Norte e a divisa do Mato Grosso com o Pará (51 km)
MT
Implantação
314
Não
32
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
PA-370
Pavimentação entre Santarém e a região da hidrelétrica de Curuá-Una
PA
Reforma
40
Não
32
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Nova ligação Linhares–Colatina
ES-248: implantação de 54 km que diminuirão trajeto
ES
Implantação
54
Não
30 (b)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
até balneários da região norte do estado 1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
96 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 97
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:34 PM
Page 98
mil
107
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
quilômetros é a extensão total das rodovias onde estão sendo implantadas obras de melhoria
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
BR-101 Sul
Construção de rodovia na região do município de Cabo de Santo Agostinho (5 km)
PE
Ampliação
23
Sim (50)
30
Público
Gov. estadual/DER-PE
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
PA-150
Obras entre os municípios de Xinguara e Redenção (110 km)
PA
Reforma
47
Sim (51)
29
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
BR-174
Revitalização da rodovia entre a capital, Boa Vista, e o município de Pacaraima (219 km)
RR
Reforma
39
Não
29
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
PA-395
Pavimentação no entroncamento da PA-127, entre os municípios de Magalhães Barata e Cafezal
PA
Reforma
29
Não
27 (d)
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
ES-080: Nova Venécia–Rio Muniz
Construção de rodovia (41 km), para o transporte, em especial de granito, para acesso à BR-101
ES
Implantação
41
Não
26 (b)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
PA-154
Pavimentação na região entre as cidades de Camará e Cachoeira do Arari
PA
Reforma
24
Não
24 (d)
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
SC-478
Pavimentação de 42 km da rodovia SC-478 no trecho entre Timbó Grande e a BR-116
SC
Implantação
32
Não
24
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Corredor Paranavaí–Londrina
Restauração e melhorias em 142 km, incluindo a estrada do Campinho
PR
Impl./ref.
29
Não
23
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
BR-174
Restauração entre o município de Caracaraí e a capital, Boa Vista (136 km)
RR
Reforma
23
Não
23 (d)
Público
Governo do estado
Paralisada
Técnico
2006
ND
Sim
PA-320/PA-242
Pavimentação entre as cidades paraenses de Castanhal, São Francisco e Igarapé-Açu (44 km)
PA
Reforma
28
Não
22
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BR-116
Construção da ponte sobre o rio São Francisco (Ibó) (380 m)
BA
Implantação
21
Não
21
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
BR-242 (PAC)
Obras até a região de Cristópolis, na junção com a BA-449 (241 km)
BA
Reforma
14
Sim (18)
18
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
BR-324 (PAC)
Reforma entre Feira de Santana e Salvador (116 km)
BA
Reforma
12
Sim (18)
18
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2003
2007
Sim
PA-256
Pavimentação entre o entroncamento da BR-010 e o rio Capim (42 km)
PA
Reforma
20
Não
17
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim Não
RO-370
Pavimentação da rodovia RO-370 Cerejeiras–Corumbiara (35 km)
RO
Implantação
19
Não
17
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2008
Rodovia Carira–N. Sra. da Glória
Pavimentação de rodovia que liga Carira a N. Sra. da Glória (48 km)
SE
Implantação
17
Não
17
Público
DER-SE
Paralisada
Técnico
2006
2008
Sim
Restauração de rodovias
Recuperação de diversas rodovias, totalizando 700 km em todo o estado
SE
Reforma
16
Não
16 (d)
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
BR-116
Obras no trecho entre as divisas de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (56 km)
MG
Reforma
13
Sim (16)
16
Público
DNIT
Iniciada
Não há
1993
2008
Sim
BA-026 e BA-131
Melhorias na pavimentação da rodovia (29 km) entre Maracás e o entroncamento da BA-142 (lote 3)
BA
Reforma
13
Sim (15)
15
Público
Derba
Iniciada
Não há
2005
ND
Sim
BR-116
Obras no trecho entre as divisas de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (68 km)
MG
Reforma
12
Sim (15)
15
Público
DNIT
Iniciada
Não há
1993
2008
Sim
BR-365 (PAC)
Obras no entroncamento da BR-050 com BR-153 (174 km)
MG
Reforma
12
Sim (14)
14
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
BR-116
Obras no trecho entre as divisas de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (115 km)
MG
Reforma
12
Sim (13)
13
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
SC-301
Reabilitação da rodovia SC-301 entre São Bento do Sul e a BR 280 (Lençol), num total de 7 km
SC
Reforma
12
Não
12 (d)
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
BA-148
Melhorias na pavimentação da rodovia (24 km) entre os municípios Marcolino Moura e Jussiape
BA
Reforma
12
Não
12 (d)
Público
Derba
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Rodovia BR-307
Recuperação e pavimentação da via BR-307, entre Atalaia do Norte e Benjamin Constant (27 km)
AM
Reforma
30
Sim (31)
12
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
SE-177
Restauração da rodovia SE-230, no entroncamento da SE-177 e para Canindé São Francisco (66 km)
SE
Reforma
11
Não
11
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
BA-001 (trecho Itacaré–Camamu)
Implantação de rodovia, num total de 14 km
BA
Implantação
27
Não
10 (b)
Público
Derba
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
BA-262
Melhorias na pavimentação da rodovia (15 km) entre os municípios de Ibicuí (BA) e Iguaí (BA)
BA
Reforma
10
Não
10 (d)
Público
Derba
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
BA-130
Melhorias na pavimentação da rodovia entre Ponto do Astério e Ibicuí (21 km)
BA
Reforma
10
Não
10 (d)
Público
Derba
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
PA-415
Restauração da PA-415 entre o entrocamento da BR-230 (Altamira) e Vitória do Xingu (43 km)
PA
Reforma
20
Não
10
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
Não
10
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Não
10
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Sim (10)
10
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
10
Público
Deop-MG
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Rodovia Umbaúba–Indiaroba
Pavimentação da rodovia que liga Umbaúba a Indiaroba (27 km)
SE
Implantação
10
SE-177
Restauração da rodovia SE-230, trecho N. Sra. das Dores e entroncamento com a SE-177 (55 km)
SE
Reforma
10
Estrada vicinal
Ligação rodoviária (2 km) de Poá, Suzano e Itaquaquecetuba à SP-070 Rodovia Ayrton Senna (lote 1)
SP
Ampliação
Araguari
Terraplenagem, pavimentação e obras complementares
MG
Implantação
10
Não
8
CE-085/CE-341
Entroncamentos CE-085 e CE-341
CE
Reforma
12
Sim (9)
9
Público
Dert
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
SCT-407
Pavimentação da rodovia SCT-407 entre as cidades de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima (17 km)
SC
Implantação
12
Não
9
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
SC-487
Pavimentação da rodovia SC-487 no trecho entre Barra do Camacho e Jaguaruna (18 km)
SC
Implantação
12
Sim (13)
9
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
BR-235 (Terra Dura)
Restauração da rodovia SE-175, no trecho N. Sra. da Glória até o entroncamento da BR-235 (50 km)
SE
Reforma
9
Não
9
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
RO-460
Pavimentação da RO-460, no entroncamento da BR-421,
RO
Implantação
31
Não
8
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
RO
Implantação
24
Não
8
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
entre Montenegro e Buritis (54 km) RO-133
Pavimentação da rodovia RO-133 Theobroma–Vale do Anari (53 km)
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
98 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 99
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:34 PM
Page 98
mil
107
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
quilômetros é a extensão total das rodovias onde estão sendo implantadas obras de melhoria
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
BR-101 Sul
Construção de rodovia na região do município de Cabo de Santo Agostinho (5 km)
PE
Ampliação
23
Sim (50)
30
Público
Gov. estadual/DER-PE
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
PA-150
Obras entre os municípios de Xinguara e Redenção (110 km)
PA
Reforma
47
Sim (51)
29
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
BR-174
Revitalização da rodovia entre a capital, Boa Vista, e o município de Pacaraima (219 km)
RR
Reforma
39
Não
29
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
PA-395
Pavimentação no entroncamento da PA-127, entre os municípios de Magalhães Barata e Cafezal
PA
Reforma
29
Não
27 (d)
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
ES-080: Nova Venécia–Rio Muniz
Construção de rodovia (41 km), para o transporte, em especial de granito, para acesso à BR-101
ES
Implantação
41
Não
26 (b)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
PA-154
Pavimentação na região entre as cidades de Camará e Cachoeira do Arari
PA
Reforma
24
Não
24 (d)
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
SC-478
Pavimentação de 42 km da rodovia SC-478 no trecho entre Timbó Grande e a BR-116
SC
Implantação
32
Não
24
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Corredor Paranavaí–Londrina
Restauração e melhorias em 142 km, incluindo a estrada do Campinho
PR
Impl./ref.
29
Não
23
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
BR-174
Restauração entre o município de Caracaraí e a capital, Boa Vista (136 km)
RR
Reforma
23
Não
23 (d)
Público
Governo do estado
Paralisada
Técnico
2006
ND
Sim
PA-320/PA-242
Pavimentação entre as cidades paraenses de Castanhal, São Francisco e Igarapé-Açu (44 km)
PA
Reforma
28
Não
22
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BR-116
Construção da ponte sobre o rio São Francisco (Ibó) (380 m)
BA
Implantação
21
Não
21
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
BR-242 (PAC)
Obras até a região de Cristópolis, na junção com a BA-449 (241 km)
BA
Reforma
14
Sim (18)
18
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
BR-324 (PAC)
Reforma entre Feira de Santana e Salvador (116 km)
BA
Reforma
12
Sim (18)
18
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2003
2007
Sim
PA-256
Pavimentação entre o entroncamento da BR-010 e o rio Capim (42 km)
PA
Reforma
20
Não
17
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim Não
RO-370
Pavimentação da rodovia RO-370 Cerejeiras–Corumbiara (35 km)
RO
Implantação
19
Não
17
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2008
Rodovia Carira–N. Sra. da Glória
Pavimentação de rodovia que liga Carira a N. Sra. da Glória (48 km)
SE
Implantação
17
Não
17
Público
DER-SE
Paralisada
Técnico
2006
2008
Sim
Restauração de rodovias
Recuperação de diversas rodovias, totalizando 700 km em todo o estado
SE
Reforma
16
Não
16 (d)
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
BR-116
Obras no trecho entre as divisas de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (56 km)
MG
Reforma
13
Sim (16)
16
Público
DNIT
Iniciada
Não há
1993
2008
Sim
BA-026 e BA-131
Melhorias na pavimentação da rodovia (29 km) entre Maracás e o entroncamento da BA-142 (lote 3)
BA
Reforma
13
Sim (15)
15
Público
Derba
Iniciada
Não há
2005
ND
Sim
BR-116
Obras no trecho entre as divisas de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (68 km)
MG
Reforma
12
Sim (15)
15
Público
DNIT
Iniciada
Não há
1993
2008
Sim
BR-365 (PAC)
Obras no entroncamento da BR-050 com BR-153 (174 km)
MG
Reforma
12
Sim (14)
14
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
BR-116
Obras no trecho entre as divisas de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (115 km)
MG
Reforma
12
Sim (13)
13
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
SC-301
Reabilitação da rodovia SC-301 entre São Bento do Sul e a BR 280 (Lençol), num total de 7 km
SC
Reforma
12
Não
12 (d)
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
BA-148
Melhorias na pavimentação da rodovia (24 km) entre os municípios Marcolino Moura e Jussiape
BA
Reforma
12
Não
12 (d)
Público
Derba
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Rodovia BR-307
Recuperação e pavimentação da via BR-307, entre Atalaia do Norte e Benjamin Constant (27 km)
AM
Reforma
30
Sim (31)
12
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
SE-177
Restauração da rodovia SE-230, no entroncamento da SE-177 e para Canindé São Francisco (66 km)
SE
Reforma
11
Não
11
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
BA-001 (trecho Itacaré–Camamu)
Implantação de rodovia, num total de 14 km
BA
Implantação
27
Não
10 (b)
Público
Derba
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
BA-262
Melhorias na pavimentação da rodovia (15 km) entre os municípios de Ibicuí (BA) e Iguaí (BA)
BA
Reforma
10
Não
10 (d)
Público
Derba
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
BA-130
Melhorias na pavimentação da rodovia entre Ponto do Astério e Ibicuí (21 km)
BA
Reforma
10
Não
10 (d)
Público
Derba
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
PA-415
Restauração da PA-415 entre o entrocamento da BR-230 (Altamira) e Vitória do Xingu (43 km)
PA
Reforma
20
Não
10
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
Não
10
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Não
10
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Sim (10)
10
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
10
Público
Deop-MG
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
Rodovia Umbaúba–Indiaroba
Pavimentação da rodovia que liga Umbaúba a Indiaroba (27 km)
SE
Implantação
10
SE-177
Restauração da rodovia SE-230, trecho N. Sra. das Dores e entroncamento com a SE-177 (55 km)
SE
Reforma
10
Estrada vicinal
Ligação rodoviária (2 km) de Poá, Suzano e Itaquaquecetuba à SP-070 Rodovia Ayrton Senna (lote 1)
SP
Ampliação
Araguari
Terraplenagem, pavimentação e obras complementares
MG
Implantação
10
Não
8
CE-085/CE-341
Entroncamentos CE-085 e CE-341
CE
Reforma
12
Sim (9)
9
Público
Dert
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
SCT-407
Pavimentação da rodovia SCT-407 entre as cidades de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima (17 km)
SC
Implantação
12
Não
9
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
SC-487
Pavimentação da rodovia SC-487 no trecho entre Barra do Camacho e Jaguaruna (18 km)
SC
Implantação
12
Sim (13)
9
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
BR-235 (Terra Dura)
Restauração da rodovia SE-175, no trecho N. Sra. da Glória até o entroncamento da BR-235 (50 km)
SE
Reforma
9
Não
9
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
RO-460
Pavimentação da RO-460, no entroncamento da BR-421,
RO
Implantação
31
Não
8
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
RO
Implantação
24
Não
8
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
entre Montenegro e Buritis (54 km) RO-133
Pavimentação da rodovia RO-133 Theobroma–Vale do Anari (53 km)
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
98 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 99
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:34 PM
Page 100
19,6
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1) OBRA
transportes
Rodovia Canindé do São Francisco
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Restauração das rodovias SE-200, SE-230 e SE-303 (45 km)
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais é quanto as concessionárias privadas terão de investir nos próximos 25 anos em manutenção de estradas
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
SE
Reforma
8
Não
8
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
entre as divisas do Estado com BA e AL SP-320
Duplicação da SP-320 (Euclides da Cunha) entre Votuporanga e o Distrito Industrial (3 km)
SP
Ampliação
7
Sim (8)
8
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
CE-085/CE-090
Entroncamento da CE-085 (Icaraí–Tabuba) e restauração da rodovia CE-090
CE
Reforma
4
Sim (8)
8
Público
Dert
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
MT-109/243
Pavimentação do contorno sul do município de Querência (24 km)
MT
Implantação
8
Não
8 (d)
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Anel da Soja
Obras nas BR-242 (entre BA e TO), BR-020, BR-242 com BA-460, e BA-460, num total de 399 km
BA
Reforma
7
Não
7 (d)
Público
Derba
Iniciada
Não há
2007
2007
Sim
SCT-477
Pavimentação da rodovia SCT-477 no trecho do entroncamento da rodovia SC-419 até Moema (12 km)
SC
Implantação
Não
7
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
BR-364
Prolongamento do contorno rodoviário de Rio Branco (6 km)
AC
Implantação
7
Não
7
Público
Gov. do Acre/Deracre
Em projeto
Logístico
2007
2007
Não
Rodovia Neópolis–Ilha das Flores
Pavimentação da rodovia que liga Neópolis a Ilha das Flores (16 km)
SE
Implantação
7
Não
7
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
MS-080
Recuperação de pavimentação asfáltica e drenagem, entre Campo Grande e Rochedo (68 km)
MS
Implantação
7
ND
7
Público
DER-MS
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
6
Sim (7)
BR-242 (PAC)
Pavimentação até o entroncamento com a BA-850 (123 km)
BA
Reforma
MT-370
Pavimentação do trecho entre os municípios de Poconé e Porto Cercado (41 km)
MT
Implantação
BR-101 (PAC)
Obras na divisa entre Bahia e Espírito Santo, na região de Humildes (166 km)
BA
Rodovia AM-010
Manutenção, conservação e/ou recapeamento da rodovia AM-010 (Manaus–Itacoatiara) (252 km)
AM
7
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
7 (b)
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Não
7
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Sim (28)
6
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
12
Não
Reforma
7
Reforma
24
PA-431
Pavimentação entre Santarém e Mojuí dos Campos (14 km)
PA
Reforma
9
Não
6
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
MT-040
Pavimentação entre os municípios de Santo Antonio de Leverger e Barra Aricá (22 km)
MT
Implantação
8
Não
6
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
ND
Sim
MT-407
Pavimentação do trecho entre a BR-163/364 e o trevo do Lagarto (28 km)
MT
Reforma
8
Não
6
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2007
Sim
BR-432
Conservação do pavimento entre os municípios de Vila Santa Rita e Novo Paraíso (141 km)
RR
Reforma
6
Não
6
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
BR-401
Conservação do pavimento entre a capital, Boa Vista, e a cidade de Bonfim (119 km)
RR
Reforma
6
Não
6
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Estrada vicinal
Ligação rodoviária (3 km) de Poá, Suzano e Itaquaquecetuba à SP-070 rodovia Ayrton Senna (lote 2)
SP
Ampliação
4
Sim (6)
6
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
BR-210
Construção do trecho entre os municípios de Entre Rios e São João da Baliza (57 km)
RR
Reforma
19
Não
6 (b)
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
BR-101
Obras entre os trechos de Gandu e Ubaitaba (73 km)
BA
Reforma
19
Sim (22)
6 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2002
2008
Sim
12
MT-170
Pavimentação do trecho entre Rio Juinão e Rio Juruena (33 km)
MT
Implantação
Sim (18)
5
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
BR-174
Conservação do pavimento entre as cidades de Novo Paraíso e Vila do Equador (126 km)
RR
Reforma
7
Não
5
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Projeto de rodovias
Implantação de novas rodovias, num total de 450 km
RN
Implantação
5
Não
5
Público
DER-RN
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
BR-242 (PAC)
Obras entre as junções da BA-839, BR-135 (A) e BR-430 (99 km)
BA
Reforma
5
Sim (6)
5
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
Sim (6)
MT-344
Pavimentação do trecho entre a BR-163 e a BR-070 (68 km)
MT
Reforma
4
5
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2007
Sim
BR-174
Conservação do pavimento entre Vila do Equador até a divisa do estado com Amazonas (119 km)
RR
Reforma
7
Não
4 (b)
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
RO-391
Pavimentação da rodovia RO-391 até a BR-364, na região do município de Chupinguaia (49 km)
RO
Implantação
25
Não
4
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Rodovias estaduais
Recuperação e construção de rodovias (206 km)
RR
Reforma
16
Não
4
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
11
Sim
SC-301
Pavimentação da rodovia SC-301 no trecho entre Bateias de Baixo e Campo Alegre (12 km)
SC
Implantação
Sim (13)
4
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2005
2008
SC-440
Reabilitação da rodovia SC-440 no trecho que vai até a BR-101, num total de cerca de 10 km
SC
Reforma
6
Sim (7)
4
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
SP-320
Duplicação da SP-320 (Euclides da Cunha), num total de 1 km
SP
Ampliação
5
Não
4
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
BR-317
Duplicação de 3 km da BR-317, no entroncamento AC-495, fronteira Brasil/Peru (Assis Brasil)
AC
Ampliação
4
Não
4
Público
Gov. do Acre/Deracre
Em projeto
Não há
2007
2007
Não
Não
4
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Não
4
Público
DNIT
Paralisada
Não há
2005
ND
Sim
Rodovia Porto da Folha–Ilha do Ouro
Pavimentação da rodovia que liga Porto da Folha ao Povoado Ilha do Ouro (7 km)
SE
Implantação
4
BR-242 (PAC)
Pavimentação entre os municípios baianos de Ibotirama e Barreiras (210 km)
BA
Reforma
4
BR-030
Construção de ponte em Carinhanha (1 km)
BA
Implantação
BR-020 (PAC)
Obras na divisa de Goiás com Bahia, entre as BR-135 (A) e BR-242 (B) (293 km)
BA
26
Sim (30)
4 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2000
2008
Sim
Reforma
5
Sim (6)
4 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2010
Sim Não
BR-174
Conservação do pavimento entre a capital, Boa Vista, e a cidade de Caracaraí (136 km)
RR
Reforma
7
Não
3
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2008
BR-070
Pavimentação da travessia urbana no município de Cáceres (4 km)
MT
Implantação
5
Não
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
MT-339
Pavimentação da MT-339, no entroncamento com a BR- 174 e a MT-175 (20 km)
MT
Reforma
8
Não
3 (d)
Público
Sinfra-MT
Em projeto
Não há
2006
ND
Não
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
100 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 101
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:34 PM
Page 100
19,6
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1) OBRA
transportes
Rodovia Canindé do São Francisco
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Restauração das rodovias SE-200, SE-230 e SE-303 (45 km)
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais é quanto as concessionárias privadas terão de investir nos próximos 25 anos em manutenção de estradas
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
SE
Reforma
8
Não
8
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
entre as divisas do Estado com BA e AL SP-320
Duplicação da SP-320 (Euclides da Cunha) entre Votuporanga e o Distrito Industrial (3 km)
SP
Ampliação
7
Sim (8)
8
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
CE-085/CE-090
Entroncamento da CE-085 (Icaraí–Tabuba) e restauração da rodovia CE-090
CE
Reforma
4
Sim (8)
8
Público
Dert
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
MT-109/243
Pavimentação do contorno sul do município de Querência (24 km)
MT
Implantação
8
Não
8 (d)
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Anel da Soja
Obras nas BR-242 (entre BA e TO), BR-020, BR-242 com BA-460, e BA-460, num total de 399 km
BA
Reforma
7
Não
7 (d)
Público
Derba
Iniciada
Não há
2007
2007
Sim
SCT-477
Pavimentação da rodovia SCT-477 no trecho do entroncamento da rodovia SC-419 até Moema (12 km)
SC
Implantação
Não
7
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
BR-364
Prolongamento do contorno rodoviário de Rio Branco (6 km)
AC
Implantação
7
Não
7
Público
Gov. do Acre/Deracre
Em projeto
Logístico
2007
2007
Não
Rodovia Neópolis–Ilha das Flores
Pavimentação da rodovia que liga Neópolis a Ilha das Flores (16 km)
SE
Implantação
7
Não
7
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
MS-080
Recuperação de pavimentação asfáltica e drenagem, entre Campo Grande e Rochedo (68 km)
MS
Implantação
7
ND
7
Público
DER-MS
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
6
Sim (7)
BR-242 (PAC)
Pavimentação até o entroncamento com a BA-850 (123 km)
BA
Reforma
MT-370
Pavimentação do trecho entre os municípios de Poconé e Porto Cercado (41 km)
MT
Implantação
BR-101 (PAC)
Obras na divisa entre Bahia e Espírito Santo, na região de Humildes (166 km)
BA
Rodovia AM-010
Manutenção, conservação e/ou recapeamento da rodovia AM-010 (Manaus–Itacoatiara) (252 km)
AM
7
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
7 (b)
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Não
7
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Sim (28)
6
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
12
Não
Reforma
7
Reforma
24
PA-431
Pavimentação entre Santarém e Mojuí dos Campos (14 km)
PA
Reforma
9
Não
6
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
MT-040
Pavimentação entre os municípios de Santo Antonio de Leverger e Barra Aricá (22 km)
MT
Implantação
8
Não
6
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
ND
Sim
MT-407
Pavimentação do trecho entre a BR-163/364 e o trevo do Lagarto (28 km)
MT
Reforma
8
Não
6
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2007
Sim
BR-432
Conservação do pavimento entre os municípios de Vila Santa Rita e Novo Paraíso (141 km)
RR
Reforma
6
Não
6
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
BR-401
Conservação do pavimento entre a capital, Boa Vista, e a cidade de Bonfim (119 km)
RR
Reforma
6
Não
6
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Estrada vicinal
Ligação rodoviária (3 km) de Poá, Suzano e Itaquaquecetuba à SP-070 rodovia Ayrton Senna (lote 2)
SP
Ampliação
4
Sim (6)
6
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
ND
ND
Não
BR-210
Construção do trecho entre os municípios de Entre Rios e São João da Baliza (57 km)
RR
Reforma
19
Não
6 (b)
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
BR-101
Obras entre os trechos de Gandu e Ubaitaba (73 km)
BA
Reforma
19
Sim (22)
6 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2002
2008
Sim
12
MT-170
Pavimentação do trecho entre Rio Juinão e Rio Juruena (33 km)
MT
Implantação
Sim (18)
5
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
BR-174
Conservação do pavimento entre as cidades de Novo Paraíso e Vila do Equador (126 km)
RR
Reforma
7
Não
5
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Projeto de rodovias
Implantação de novas rodovias, num total de 450 km
RN
Implantação
5
Não
5
Público
DER-RN
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
BR-242 (PAC)
Obras entre as junções da BA-839, BR-135 (A) e BR-430 (99 km)
BA
Reforma
5
Sim (6)
5
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
Sim (6)
MT-344
Pavimentação do trecho entre a BR-163 e a BR-070 (68 km)
MT
Reforma
4
5
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2007
Sim
BR-174
Conservação do pavimento entre Vila do Equador até a divisa do estado com Amazonas (119 km)
RR
Reforma
7
Não
4 (b)
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
RO-391
Pavimentação da rodovia RO-391 até a BR-364, na região do município de Chupinguaia (49 km)
RO
Implantação
25
Não
4
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Rodovias estaduais
Recuperação e construção de rodovias (206 km)
RR
Reforma
16
Não
4
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
11
Sim
SC-301
Pavimentação da rodovia SC-301 no trecho entre Bateias de Baixo e Campo Alegre (12 km)
SC
Implantação
Sim (13)
4
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2005
2008
SC-440
Reabilitação da rodovia SC-440 no trecho que vai até a BR-101, num total de cerca de 10 km
SC
Reforma
6
Sim (7)
4
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
SP-320
Duplicação da SP-320 (Euclides da Cunha), num total de 1 km
SP
Ampliação
5
Não
4
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
BR-317
Duplicação de 3 km da BR-317, no entroncamento AC-495, fronteira Brasil/Peru (Assis Brasil)
AC
Ampliação
4
Não
4
Público
Gov. do Acre/Deracre
Em projeto
Não há
2007
2007
Não
Não
4
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Não
4
Público
DNIT
Paralisada
Não há
2005
ND
Sim
Rodovia Porto da Folha–Ilha do Ouro
Pavimentação da rodovia que liga Porto da Folha ao Povoado Ilha do Ouro (7 km)
SE
Implantação
4
BR-242 (PAC)
Pavimentação entre os municípios baianos de Ibotirama e Barreiras (210 km)
BA
Reforma
4
BR-030
Construção de ponte em Carinhanha (1 km)
BA
Implantação
BR-020 (PAC)
Obras na divisa de Goiás com Bahia, entre as BR-135 (A) e BR-242 (B) (293 km)
BA
26
Sim (30)
4 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2000
2008
Sim
Reforma
5
Sim (6)
4 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2010
Sim Não
BR-174
Conservação do pavimento entre a capital, Boa Vista, e a cidade de Caracaraí (136 km)
RR
Reforma
7
Não
3
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2008
BR-070
Pavimentação da travessia urbana no município de Cáceres (4 km)
MT
Implantação
5
Não
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
MT-339
Pavimentação da MT-339, no entroncamento com a BR- 174 e a MT-175 (20 km)
MT
Reforma
8
Não
3 (d)
Público
Sinfra-MT
Em projeto
Não há
2006
ND
Não
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
100 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 101
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:35 PM
Page 102
3,8
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais são os investimentos necessários para concluir as obras viárias em projeto ou em execução em Minas Gerais
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
MT-358
Pavimentação do trecho entre Assari e Serra de Tapirapuã (lote 1) (27 km)
MT
Reforma
4
Não
3 (d)
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
MT-358
Pavimentação do trecho entre Serra de Tapirapuã e Tangará (lote 2) (27 km)
MT
Reforma
4
Não
3 (d)
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Rodovia Propriá–Neópolis
Complementação da pavimentação (27 km) da SE-200 (Propriá) até junção com a SE-335 (Neópolis)
SE
Implantação
3
Não
3 (d)
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Barra dos Coqueiros–Atalaia Nova
Melhoramentos na rodovia entre as duas cidades (5 km), com pavimentação dos acostamentos
SE
Reforma
3
Não
3 (d)
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
BR-040
Melhorias em diversos trechos da rodovia Rio–Brasília, incluindo Minas Gerais (48 km)
MG
Reforma
3
Não
3 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
BR-116
Pavimentação entre os municípios de Tucano e Itatim (220 km)
BA
Reforma
7
Não
3 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Novo acesso rodoviário ao Rio de Janeiro
Trecho Marataízes x Marobá x Presidente Kennedy (divisa/RJ), ligando praias do ES e RJ (36 km)
ES
Implantação
28
Não
2 (b)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Reabilitação do acesso à região leste de MG
Reforma dos trechos nas região das cidades capixabas de Itaguaçu, Itaimbé e Baixo Guandu (46 km)
ES
Reforma
18
Não
2 (b)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BR-324 (PAC)
Obras na região de Capim Grosso (138 km)
BA
Reforma
18
Não
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
AC-475
Pavimentação de trecho de 24 km da rodovia AC-475
AC
Implantação
13
Não
2 (b)
Público
Gov. do Acre/Deracre
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BR-242 (PAC)
Obras na região entre as cidades de Lençóis e Itaberaba (191 km)
BA
Reforma
7
Não
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
BR-242 (PAC)
Obras entre os municípios de Argoim e Itaberaba (87 km)
BA
Reforma
4
Não
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
BR-402
Conservação do pavimento entre os municípios de Normandia e Bonfim (65 km)
RR
Reforma
3
Não
2 (b)
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
BR-116
Obras entre as rodovias estaduais BA-890 e BA-641 (130 km)
BA
Reforma
20
Sim (21)
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
RO-481
Pavimentação da rodovia RO-481
RO
Implantação
23
Não
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
RO-370
Pavimentação da rodovia RO-370 Nova Brasilândia–São Miguel (49 km)
RO
Implantação
16
Não
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BR-421
Pavimentação da rodovia BR-421, no trecho Colorado do Oeste–Cabixi (36 km)
RO
Implantação
14
Não
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Estrada vicinal
Implantação de estradas vicinais na zona rural de Caxias (131 km)
MA
Impl./ref.
2
Não
2 (d)
Público
Pref. de Caxias
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Sim
Implantação
2
Sim
Estrada vicinal
Implantação de revestimento primário 1ª etapa de estrada vicinal (12 km)
Não
2 (d)
Público
Pref. de Corrente
Em projeto
Financeiro
ND
ND
BR-116
Obras na divisa entre a Bahia e Minas Gerais (151 km)
BA, MG
PI
Reforma
19
Sim (24)
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
BR-116
Obras nos trechos da BR-242 com a BA-120 (158 km)
BA
Reforma
18
Não
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
BR-116
Obras no entroncamento com a BA-210, na divisa entre Bahia e Pernambuco (155 km)
BA
Reforma
5
Não
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
BR-235
Pavimentação nos entroncamentos das BA-130/314 (Uauá), BR-407/423 e a BA-210 (111 km)
BA
Reforma
2
Não
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
BR-116
Execução da drenagem e urbanização da travessia urbana de Jequié
BA
Reforma
2
Não
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
BR-432
Conservação do pavimento do trecho entre as cidades de Vila Central e Vila Santa Rita (45 km)
RR
Reforma
2
Não
1 (b)
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
MT-250
Pavimentação do trecho entre Mirassol d'Oeste e Glória d'Oeste (5 km)
MT
Implantação
1
Não
1 (d)
Público
Sinfra-MT
Paralisada
Não há
2006
2008
Não
RO-459
Pavimentação da rodovia RO-459 com a BR-364, na região de Rio Crespo (17 km)
RO
Implantação
7
Não
1
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
SP-123
Construção de rotatória no km 33,3
SP
Ampliação
5
Não
1
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
AM-070
Manutenção da rodovia AM-070 (Manaus–Manacapuru) e acesso ao porto do Pepeta (90 km)
AM
Reforma
3
Não
1
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2007
Sim
RO-472
Pavimentação da rodovia RO-472
RO
Implantação
3
Não
1
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BR-418
Obras no entroncamento com a BR-101, na divisa entre Bahia e Minas Gerais (40 km)
BA
Reforma
1
Não
1
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
MS-450
Construção de ponte de concreto armado sobre o rio Aquidauana, na junção com a BR-262 (84 m x 9 m)
MS
Implantação
1
Não
1
Público
DER-MS
Iniciada
Não há
2007
2007
Sim
BR-116
Obras no entroncamento com a BR-423, região do município de Rio Angicos (150 km)
BA
Reforma
10
Sim (11)
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
BR-101/030 (PAC)
Obras na rodovia (217 km)
BA
Reforma
4
Não
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2001
2008
Sim
BR-116
Eliminação de pontos críticos entre Travessia Urbana e Manoel Vitorino (728 km)
BA
Reforma
4
Não
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
BR-235
Obras na região da divisa entre Bahia e Sergipe (231 km)
BA
Reforma
2
Não
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
BR-101/418
Obras na região de Rio Alcobaca, na divisa de Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais (83 km)
BA
Reforma
1
Sim (3)
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2007
Sim
BR-116
Obras no entroncamento com a BR-242, na região de Manoel Vitorino (214 km)
BA
Reforma
1
Não
1 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
RR
Reforma
17
Não
ND
Público
Governo do estado
Paralisada
Técnico
2006
ND
Sim
RR
Reforma
11
Sim (13)
ND
Público
Governo do estado
Paralisada
Técnico
2004
ND
Sim
BR-174
Revitalização da rodovia no trecho entre Vila do Equador até a divisa com Amazonas (116 km)
BR-174
Revitalização da rodovia na região do municípios de Vila do Equador e Rio Dias (145 km)
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
102 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 103
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:35 PM
Page 102
3,8
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais são os investimentos necessários para concluir as obras viárias em projeto ou em execução em Minas Gerais
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
MT-358
Pavimentação do trecho entre Assari e Serra de Tapirapuã (lote 1) (27 km)
MT
Reforma
4
Não
3 (d)
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
MT-358
Pavimentação do trecho entre Serra de Tapirapuã e Tangará (lote 2) (27 km)
MT
Reforma
4
Não
3 (d)
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Rodovia Propriá–Neópolis
Complementação da pavimentação (27 km) da SE-200 (Propriá) até junção com a SE-335 (Neópolis)
SE
Implantação
3
Não
3 (d)
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Barra dos Coqueiros–Atalaia Nova
Melhoramentos na rodovia entre as duas cidades (5 km), com pavimentação dos acostamentos
SE
Reforma
3
Não
3 (d)
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
BR-040
Melhorias em diversos trechos da rodovia Rio–Brasília, incluindo Minas Gerais (48 km)
MG
Reforma
3
Não
3 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
BR-116
Pavimentação entre os municípios de Tucano e Itatim (220 km)
BA
Reforma
7
Não
3 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Novo acesso rodoviário ao Rio de Janeiro
Trecho Marataízes x Marobá x Presidente Kennedy (divisa/RJ), ligando praias do ES e RJ (36 km)
ES
Implantação
28
Não
2 (b)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Reabilitação do acesso à região leste de MG
Reforma dos trechos nas região das cidades capixabas de Itaguaçu, Itaimbé e Baixo Guandu (46 km)
ES
Reforma
18
Não
2 (b)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BR-324 (PAC)
Obras na região de Capim Grosso (138 km)
BA
Reforma
18
Não
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
AC-475
Pavimentação de trecho de 24 km da rodovia AC-475
AC
Implantação
13
Não
2 (b)
Público
Gov. do Acre/Deracre
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BR-242 (PAC)
Obras na região entre as cidades de Lençóis e Itaberaba (191 km)
BA
Reforma
7
Não
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
BR-242 (PAC)
Obras entre os municípios de Argoim e Itaberaba (87 km)
BA
Reforma
4
Não
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
BR-402
Conservação do pavimento entre os municípios de Normandia e Bonfim (65 km)
RR
Reforma
3
Não
2 (b)
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
BR-116
Obras entre as rodovias estaduais BA-890 e BA-641 (130 km)
BA
Reforma
20
Sim (21)
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
RO-481
Pavimentação da rodovia RO-481
RO
Implantação
23
Não
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
RO-370
Pavimentação da rodovia RO-370 Nova Brasilândia–São Miguel (49 km)
RO
Implantação
16
Não
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BR-421
Pavimentação da rodovia BR-421, no trecho Colorado do Oeste–Cabixi (36 km)
RO
Implantação
14
Não
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Estrada vicinal
Implantação de estradas vicinais na zona rural de Caxias (131 km)
MA
Impl./ref.
2
Não
2 (d)
Público
Pref. de Caxias
Em projeto
Financeiro
ND
ND
Sim
Implantação
2
Sim
Estrada vicinal
Implantação de revestimento primário 1ª etapa de estrada vicinal (12 km)
Não
2 (d)
Público
Pref. de Corrente
Em projeto
Financeiro
ND
ND
BR-116
Obras na divisa entre a Bahia e Minas Gerais (151 km)
BA, MG
PI
Reforma
19
Sim (24)
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
BR-116
Obras nos trechos da BR-242 com a BA-120 (158 km)
BA
Reforma
18
Não
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
BR-116
Obras no entroncamento com a BA-210, na divisa entre Bahia e Pernambuco (155 km)
BA
Reforma
5
Não
2 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
BR-235
Pavimentação nos entroncamentos das BA-130/314 (Uauá), BR-407/423 e a BA-210 (111 km)
BA
Reforma
2
Não
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
BR-116
Execução da drenagem e urbanização da travessia urbana de Jequié
BA
Reforma
2
Não
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
BR-432
Conservação do pavimento do trecho entre as cidades de Vila Central e Vila Santa Rita (45 km)
RR
Reforma
2
Não
1 (b)
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
MT-250
Pavimentação do trecho entre Mirassol d'Oeste e Glória d'Oeste (5 km)
MT
Implantação
1
Não
1 (d)
Público
Sinfra-MT
Paralisada
Não há
2006
2008
Não
RO-459
Pavimentação da rodovia RO-459 com a BR-364, na região de Rio Crespo (17 km)
RO
Implantação
7
Não
1
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
SP-123
Construção de rotatória no km 33,3
SP
Ampliação
5
Não
1
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
AM-070
Manutenção da rodovia AM-070 (Manaus–Manacapuru) e acesso ao porto do Pepeta (90 km)
AM
Reforma
3
Não
1
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2007
Sim
RO-472
Pavimentação da rodovia RO-472
RO
Implantação
3
Não
1
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BR-418
Obras no entroncamento com a BR-101, na divisa entre Bahia e Minas Gerais (40 km)
BA
Reforma
1
Não
1
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
MS-450
Construção de ponte de concreto armado sobre o rio Aquidauana, na junção com a BR-262 (84 m x 9 m)
MS
Implantação
1
Não
1
Público
DER-MS
Iniciada
Não há
2007
2007
Sim
BR-116
Obras no entroncamento com a BR-423, região do município de Rio Angicos (150 km)
BA
Reforma
10
Sim (11)
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
BR-101/030 (PAC)
Obras na rodovia (217 km)
BA
Reforma
4
Não
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2001
2008
Sim
BR-116
Eliminação de pontos críticos entre Travessia Urbana e Manoel Vitorino (728 km)
BA
Reforma
4
Não
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
BR-235
Obras na região da divisa entre Bahia e Sergipe (231 km)
BA
Reforma
2
Não
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
BR-101/418
Obras na região de Rio Alcobaca, na divisa de Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais (83 km)
BA
Reforma
1
Sim (3)
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2007
Sim
BR-116
Obras no entroncamento com a BR-242, na região de Manoel Vitorino (214 km)
BA
Reforma
1
Não
1 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
RR
Reforma
17
Não
ND
Público
Governo do estado
Paralisada
Técnico
2006
ND
Sim
RR
Reforma
11
Sim (13)
ND
Público
Governo do estado
Paralisada
Técnico
2004
ND
Sim
BR-174
Revitalização da rodovia no trecho entre Vila do Equador até a divisa com Amazonas (116 km)
BR-174
Revitalização da rodovia na região do municípios de Vila do Equador e Rio Dias (145 km)
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
102 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 103
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:35 PM
Page 104
6,4
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
ESTADO
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais devem ser investidos diversos trechos da BR-116, uma das principais rodovias do país
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
BR-432
Construção de via entre as cidade de Cantá e Vila Central (25 km)
RR
Reforma
10
Não
ND
Público
Governo do estado
Iniciada
Técnico
2005
ND
Sim
PI-144
Pavimentação de via entre os municípios de Caracol e São Raimundo Nonato (29 km)
PI
Ampliação
7
Não
ND
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
PI-464
Pavimentação entre o entroncamento da BR-020 e o município de Pedro Laurentino (30 km)
PI
Ampliação
5
Não
ND
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
PI-249
Pavimentação entre os municípios de Paes Landim e Socorro do Piauí (32 km)
PI
Reforma
4
Não
ND
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
PI-111
Terraplenagem, pavimentação, drenagem e obras complementares (28 km)
PI
Reforma
4
Não
ND
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
PI-241
Pavimentação no entroncamento da PI-142 com o município de Santo Inácio do Piauí (15 km)
PI
Reforma
2
Não
ND
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
Não
ND
Público
Pref. de Pau D'Arco
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
Não
ND
Público
Pref. de Bonfim do Piauí
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
PI-224
Pavimentação do trecho entre o município de Pau D’Arco e a entrada da PI-224 (6 km)
PI
Ampliação
1
PI-468
Pavimentação entre os municípios de Várzea Branca e Bonfim do Piauí (17 km)
PI
Implantação
3
Construção de 57 km ligando o trecho oeste do rodoanel ao município de Mauá (SP)
SP
Implantação
2 500
Sim (3 600)
3 600
Público
Dersa
Iniciada
Legal
2007
2010
Não
Sim (2 500)
Vias urbanas e outras obras Trecho Sul do Rodoanel (PAC) ProAcesso
Programa estadual cujo objetivo é levar asfalto a 224 municípios, num total de 5 600 km
MG
Implantação
2 000
1 500
Público/privado
DER-MG
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Sistema Integrado Metropolitano
Sistema Integrado Metropolitano da Baixada Santista, com ônibus sobre trilhos (14 km)
SP
Implantação
640
Não
640
Público/Privado
EMTU-SP
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Sistema Viário Jacu-Pêssego
Ligação da av. Jacu-Pêssego (zona leste de SP), com Mauá e Guarulhos, na região metropolitana
SP
Implantação
433
Não
433 (d)
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2006
ND
Não
Corredor Expresso (PAC)
Ligação entre os conjuntos habitacionais de Cidade Tiradentes e bairros do centro de SP (32 km)
SP
Implantação
375
Não
375 (d)
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2006
ND
Não
Programa Transcol III
Implantação, duplicação e ampliação de avenidas (46 km) na região metropolitana de Vitória
ES
Impl./ampl.
289
Não
289 (d)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
Corredor Expresso Tiradentes
Implantação do trecho 3 do corredor
SP
Implantação
165
Não
165 (d)
Público
Dersa
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Corredor Noroeste
Corredor metropolitano de ônibus intermunicipal entre Campinas, Hortolândia e Sumaré (33 km)
SP
Impl./ampl./ref.
147
Não
147 (d)
Público
EMTU-SP
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Igarapé da Sapolândia
Requalificação urbanística, com construção de quatro pontes, uma passarela e pistas asfaltadas (7 km)
AM
Implantação
37
Não
37 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Avenida das Torres
Aumento das ligações viárias de Manaus, do igarapé do Mindu até a avenida Timbiras (9 km)
AM
Implantação
31
Não
31 (d)
Público
Governo do estado
Iniciada
Ambiental
2007
2008
Não
Igarapé do Franco
Requalificação urbanística, com construção de quatro pontes, quatro passarelas e pista asfaltada (15 km)
AM
Implantação
26
Não
26 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Igarapé do Treze de Maio
Construção de dois pontilhões, implantação de 60 postes de iluminação e pistas asfaltadas (14 km)
AM
Implantação
26
Não
26 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
ES-080: Variante–Cariacica
Contorno rodoviário (8 km) para desafogar o perímetro urbano de Cariacica (Grande Vitória)
ES
Implantação
18
Não
18 (d)
Público
DER-ES
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Duplicação da Avenida Dona Teodora
Duplicação da via para melhorar o tráfego e acessos a bairros da zona norte da capital (2 km)
RS
Ampliação
10
Sim (13)
13
Público
Pref. de Porto Alegre
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Avenida São Paulo/BR-235
Continuação da avenida São Paulo, com extensão de 5 km, até a BR-235
SE
Implantação
12
Não
12
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Praias do Litoral Leste I
Construção e duplicação da CE-040 (7 km), com revestimento asfáltico de concreto e betume
CE
Implantação
21
Sim (15)
10
Público
Dert
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto Alegre–Marcos Parente
Pavimentação entre os municípios de Porto Alegre do Piauí e Marcos Parente (41 km)
PI
Implantação
9
Sim (10)
8
Público
Comdepi/Codevasf
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Terminal Integrado Tancredo Neves
Terminal integrado ônibus/metrô, com 2 730 m2
PE
Implantação
8
Não
8
Público
CBTU/Recife
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Igarapé do Bombeamento
Construção de duas passarelas, implantação de 64 postes de iluminação e pistas asfaltadas (6 km)
AM
Implantação
7
Não
7 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Pavimentação de vias em Rio Branco
Implantação de cobertura asfáltica em vias urbanas do município (13 km)
AC
Implantação
7
Não
7 (d)
Público
Pref. de Rio Branco
Iniciada
Logístico
2007
2007
Não
Pavimentação urbana no Acre
Duplicação e pavimentação de 4 km de vias urbanas no município de Rio Branco (AC)
AC
Impl./ampl.
16
7
Público
Gov. do Acre/Deracre
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Sim (17)
Term. Integrado Joana Bezerra (PAC)
Terminal integrado ônibus/metrô, com 3 086 m
PE
Implantação
7
Não
7
Público
CBTU/Recife
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Estrada do São Francisco
Ampliação da via (6 km), com mais duas pistas, construção de uma ciclovia e reforma de ponte
AC
Impl./ampl./ref.
5
Sim (9)
6
Público
Pref. de Rio Branco
Iniciada
Financ./log.
2006
2007
Sim
Terminal Integrado de Paulista
Terminal rodoviário metropolitano que busca atender 35 000 pessoas de sete cidades (5 366 m2)
PE
Implantação
5
Não
5 (d)
Público
EMTU-PE
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Praias do Litoral Leste II
Programa rodoviário de construção de acesso (5 km) às praias com asfalto de concreto e betume
CE
Implantação
12
Sim (10)
4
Público
Dert
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim Não
2
Terminal Integrado do Cabo
Terminal rodoviário metropolitano que busca atender 25 000 pessoas de quatro cidades (2 471 m )
PE
Implantação
2
Sim (4)
4
Público
EMTU-PE
Em projeto
Não há
2008
2008
Pavimentação urbana no Piauí
Pavimentação de ruas e avenidas de 50 cidades piauienses, num total de 89 km
PI
Implantação
14
Não
3
Público
Comdepi
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Terminal Integrado Prazeres
Terminal integrado ônibus/metrô, com 1 020 m2
PE
Implantação
3
Não
3
Público
CBTU/Recife
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Urbanização da Estrada do Sobral
Ampliação da via, com mais duas faixas de rolamento, uma ciclovia em cada lado da estrada (3 km)
AC
Ampl./ref.
2
Sim (4)
3
Público
Pref. de Rio Branco
Iniciada
Financ./log.
2006
2008
Sim
Não
1
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
ND
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
Urbanização do Canal Bigossi
2
Construção de via entre a Terceira Ponte (Vitória)
ES
Implantação
MG
Ampl./ref.
15
e a porção continental de Vila Velha Linha Verde
Duplicação de vias (35 km) que ligam Belo Horizonte ao Aeroporto Tancredo Neves (Confins)
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
104 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
250
Sim (375)
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 105
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
11/5/07
5:35 PM
Page 104
6,4
Obras lista por setor
TIPO DE OBRA (1)
transportes
OBRA
ESTADO
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)
(em milhões de reais)
CONTRATANTE OU LICITANTE
ORIGEM DOS RECURSOS
bilhões
de reais devem ser investidos diversos trechos da BR-116, uma das principais rodovias do país
ESTÁGIO ATUAL
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
DATA DO INÍCIO DA OBRA
DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO
PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
(em milhões de reais)
BR-432
Construção de via entre as cidade de Cantá e Vila Central (25 km)
RR
Reforma
10
Não
ND
Público
Governo do estado
Iniciada
Técnico
2005
ND
Sim
PI-144
Pavimentação de via entre os municípios de Caracol e São Raimundo Nonato (29 km)
PI
Ampliação
7
Não
ND
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
PI-464
Pavimentação entre o entroncamento da BR-020 e o município de Pedro Laurentino (30 km)
PI
Ampliação
5
Não
ND
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
PI-249
Pavimentação entre os municípios de Paes Landim e Socorro do Piauí (32 km)
PI
Reforma
4
Não
ND
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
PI-111
Terraplenagem, pavimentação, drenagem e obras complementares (28 km)
PI
Reforma
4
Não
ND
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
PI-241
Pavimentação no entroncamento da PI-142 com o município de Santo Inácio do Piauí (15 km)
PI
Reforma
2
Não
ND
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
Não
ND
Público
Pref. de Pau D'Arco
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
Não
ND
Público
Pref. de Bonfim do Piauí
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
PI-224
Pavimentação do trecho entre o município de Pau D’Arco e a entrada da PI-224 (6 km)
PI
Ampliação
1
PI-468
Pavimentação entre os municípios de Várzea Branca e Bonfim do Piauí (17 km)
PI
Implantação
3
Construção de 57 km ligando o trecho oeste do rodoanel ao município de Mauá (SP)
SP
Implantação
2 500
Sim (3 600)
3 600
Público
Dersa
Iniciada
Legal
2007
2010
Não
Sim (2 500)
Vias urbanas e outras obras Trecho Sul do Rodoanel (PAC) ProAcesso
Programa estadual cujo objetivo é levar asfalto a 224 municípios, num total de 5 600 km
MG
Implantação
2 000
1 500
Público/privado
DER-MG
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Sistema Integrado Metropolitano
Sistema Integrado Metropolitano da Baixada Santista, com ônibus sobre trilhos (14 km)
SP
Implantação
640
Não
640
Público/Privado
EMTU-SP
Em projeto
Não há
2008
2010
Não
Sistema Viário Jacu-Pêssego
Ligação da av. Jacu-Pêssego (zona leste de SP), com Mauá e Guarulhos, na região metropolitana
SP
Implantação
433
Não
433 (d)
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2006
ND
Não
Corredor Expresso (PAC)
Ligação entre os conjuntos habitacionais de Cidade Tiradentes e bairros do centro de SP (32 km)
SP
Implantação
375
Não
375 (d)
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2006
ND
Não
Programa Transcol III
Implantação, duplicação e ampliação de avenidas (46 km) na região metropolitana de Vitória
ES
Impl./ampl.
289
Não
289 (d)
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
Corredor Expresso Tiradentes
Implantação do trecho 3 do corredor
SP
Implantação
165
Não
165 (d)
Público
Dersa
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Corredor Noroeste
Corredor metropolitano de ônibus intermunicipal entre Campinas, Hortolândia e Sumaré (33 km)
SP
Impl./ampl./ref.
147
Não
147 (d)
Público
EMTU-SP
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Igarapé da Sapolândia
Requalificação urbanística, com construção de quatro pontes, uma passarela e pistas asfaltadas (7 km)
AM
Implantação
37
Não
37 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Avenida das Torres
Aumento das ligações viárias de Manaus, do igarapé do Mindu até a avenida Timbiras (9 km)
AM
Implantação
31
Não
31 (d)
Público
Governo do estado
Iniciada
Ambiental
2007
2008
Não
Igarapé do Franco
Requalificação urbanística, com construção de quatro pontes, quatro passarelas e pista asfaltada (15 km)
AM
Implantação
26
Não
26 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Igarapé do Treze de Maio
Construção de dois pontilhões, implantação de 60 postes de iluminação e pistas asfaltadas (14 km)
AM
Implantação
26
Não
26 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
ES-080: Variante–Cariacica
Contorno rodoviário (8 km) para desafogar o perímetro urbano de Cariacica (Grande Vitória)
ES
Implantação
18
Não
18 (d)
Público
DER-ES
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Duplicação da Avenida Dona Teodora
Duplicação da via para melhorar o tráfego e acessos a bairros da zona norte da capital (2 km)
RS
Ampliação
10
Sim (13)
13
Público
Pref. de Porto Alegre
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Avenida São Paulo/BR-235
Continuação da avenida São Paulo, com extensão de 5 km, até a BR-235
SE
Implantação
12
Não
12
Público
DER-SE
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Praias do Litoral Leste I
Construção e duplicação da CE-040 (7 km), com revestimento asfáltico de concreto e betume
CE
Implantação
21
Sim (15)
10
Público
Dert
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto Alegre–Marcos Parente
Pavimentação entre os municípios de Porto Alegre do Piauí e Marcos Parente (41 km)
PI
Implantação
9
Sim (10)
8
Público
Comdepi/Codevasf
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Terminal Integrado Tancredo Neves
Terminal integrado ônibus/metrô, com 2 730 m2
PE
Implantação
8
Não
8
Público
CBTU/Recife
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Igarapé do Bombeamento
Construção de duas passarelas, implantação de 64 postes de iluminação e pistas asfaltadas (6 km)
AM
Implantação
7
Não
7 (d)
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Pavimentação de vias em Rio Branco
Implantação de cobertura asfáltica em vias urbanas do município (13 km)
AC
Implantação
7
Não
7 (d)
Público
Pref. de Rio Branco
Iniciada
Logístico
2007
2007
Não
Pavimentação urbana no Acre
Duplicação e pavimentação de 4 km de vias urbanas no município de Rio Branco (AC)
AC
Impl./ampl.
16
7
Público
Gov. do Acre/Deracre
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Sim (17)
Term. Integrado Joana Bezerra (PAC)
Terminal integrado ônibus/metrô, com 3 086 m
PE
Implantação
7
Não
7
Público
CBTU/Recife
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Estrada do São Francisco
Ampliação da via (6 km), com mais duas pistas, construção de uma ciclovia e reforma de ponte
AC
Impl./ampl./ref.
5
Sim (9)
6
Público
Pref. de Rio Branco
Iniciada
Financ./log.
2006
2007
Sim
Terminal Integrado de Paulista
Terminal rodoviário metropolitano que busca atender 35 000 pessoas de sete cidades (5 366 m2)
PE
Implantação
5
Não
5 (d)
Público
EMTU-PE
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Praias do Litoral Leste II
Programa rodoviário de construção de acesso (5 km) às praias com asfalto de concreto e betume
CE
Implantação
12
Sim (10)
4
Público
Dert
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim Não
2
Terminal Integrado do Cabo
Terminal rodoviário metropolitano que busca atender 25 000 pessoas de quatro cidades (2 471 m )
PE
Implantação
2
Sim (4)
4
Público
EMTU-PE
Em projeto
Não há
2008
2008
Pavimentação urbana no Piauí
Pavimentação de ruas e avenidas de 50 cidades piauienses, num total de 89 km
PI
Implantação
14
Não
3
Público
Comdepi
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Terminal Integrado Prazeres
Terminal integrado ônibus/metrô, com 1 020 m2
PE
Implantação
3
Não
3
Público
CBTU/Recife
Em projeto
Não há
2008
2008
Não
Urbanização da Estrada do Sobral
Ampliação da via, com mais duas faixas de rolamento, uma ciclovia em cada lado da estrada (3 km)
AC
Ampl./ref.
2
Sim (4)
3
Público
Pref. de Rio Branco
Iniciada
Financ./log.
2006
2008
Sim
Não
1
Público
DER-ES
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
ND
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2006
ND
Sim
Urbanização do Canal Bigossi
2
Construção de via entre a Terceira Ponte (Vitória)
ES
Implantação
MG
Ampl./ref.
15
e a porção continental de Vila Velha Linha Verde
Duplicação de vias (35 km) que ligam Belo Horizonte ao Aeroporto Tancredo Neves (Confins)
1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou
104 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
250
Sim (375)
paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 105
OBRAS | lista por setor
01. SETOR OBRAS-5
CAPINHAS v1
05/11/2007
18:44
Page 107
4,4 0,0
bilhões denonono reais ononno
nono n onon Nonononono, nono noeletrônico no n noon no no foi a receita total onon das empresas de comércio no noon no nnoonono nonoon ononde on75% on o Brasil em 2006. Esse valoron representa um crescimento nononoon nem o no noon on nnoonono do nonoon onon on relação ao no faturamento ano anterior
KAMRAN JEBREILI/AP
A feira de tecnologia em Dubai: em todo o planeta, há 1,1 bilhão de usuários de computador
Setores xxxx xxxxx Este análises, e estatísticas de cinco denon infra-estrutura Non capítulo on o nonapresenta o non oo non on on tendências on on on oon o noo non onon o nonsetores o non oo on on on on divididos em 18 segmentos. Cada segmento — entre o de biodiesel, que estréia on oon o noo non on on o non o non oo non on on oneles on on oon o noo non onNon onnesta o nonedição o non — foi avaliado com a ajuda de especialistas, que examinaram cinco aspectos: características oo non on on on on on oon o noo non onon o non o non oo non on on on on on oon o noo non do on marco regulatório, questões legais, questões institucionais e investimentos. on o non o non oo non on on on on oncarga oon otributária, noo non onxcv xcvbcvbvbnvnbnmbvnm. A análise mostra que todos os segmentos, em maior ou menor grau, apresentam problemas ou questionamentos que atrapalham os investimentos.
Energia 112 | Petróleo, gás, álcool e biodiesel 122 | Saneamento 134 | Telecomunicações 140 | Transportes 150
1. ABRE GERAL SETORES ok
02/11/2007
20:12
Page 108
Setores apresentação O placar da infra-estrutura O quadro mostra uma avaliação dos 18 segmentos de infra-estrutura pesquisados para o Anuário EXAME. Cada um deles foi analisado em cinco aspectos: características do marco regulatório, questionamentos legais, tributação, questões institucionais e nível de investimentos. Além disso, cada um recebeu uma avaliação geral, assinalada em três cores: vermelho, amarelo ou verde. Confira abaixo o significado de cada cor e os resultados das avaliações em 2006 e em 2007 A cor verde indica que, no momento em que foi realizada a avaliação, não havia problemas ou questionamentos que impedissem a prestação de serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas
SETORES
CARACTERÍSTICAS DO MARCO REGULATÓRIO
A cor amarela indica que, no momento em que foi realizada a avaliação, havia certos problemas ou questionamentos que poderiam impedir a prestação de serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas
QUESTÕES LEGAIS
QUESTÕES TRIBUTÁRIAS
SETORES | apresentação
SETORES | apresentação
Mina da Vale do Rio Doce em Brumadinho (MG): investimentos privados são fundamentais para eliminar os gargalos da infra-estrutura
A cor vermelha indica que, no momento em que foi realizada a avaliação, havia problemas ou questionamentos graves que impediam a prestação de serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas
QUESTÕES INSTITUCIONAIS
AVALIAÇÃO GERAL
INVESTIMENTOS
2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008
Energia Geração Transmissão
KIKO FERRITE
Distribuição
Petróleo e gás Petróleo Gás natural
Falta garantir o básico O setor de saneamento é o que apresenta maiores deficiências, mas a aprovação do marco regulatório cria a expectativa de mudanças para atrair o capital privado Daniela Gillone
Álcool Biodiesel
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
Saneamento Água e esgoto Coleta de lixo e drenagem urbana
D
108 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
dos para os próximos anos, de acordo com o levantamento deste anuário — se torne um setor mais atraente para a iniciativa privada. Segundo especialistas, para resolver os graves problemas de saneamento básico, o país precisa investir cerca de 10 bilhões de reais por ano, três vezes mais do que a média que vem sendo destinada nos últimos anos. Como se sabe, os investimentos privados são essenciais para melhorar a infra-estrutura do país. Não por acaso, os setores mais bem avaliados por este anuário são aqueles que conseguiram criar um ambiente favorável para a participação mais intensa do capital privado. Um exemplo é o segmento de álcool, o único entre os 18 pesquisados pelo anuário que recebeu cor verde — a avaliação máxima. Por outro lado, houve piora na avaliação dos aeroportos, que passou da cor amarela para a vermelha. A recente crise aérea expôs nitidamente as deficiências desse segmento e mostrou que ainda há muito a fazer para garantir a segurança e o conforto dos usuários dos aeroportos.
Telecomunicações Telefonia fixa Telefonia móvel Internet
Transportes (1) Este segmento não foi avaliado na edição anterior
e todos os setores avaliados pelo Anuário EXAME, o de saneamento básico é o que se encontra em condição mais crítica. O quadro da página ao lado é o melhor retrato disso. Ele mostra o predomínio quase absoluto de bolinhas com a cor vermelha, que indica a existência de problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços de forma adequada ou a realização dos investimentos. Por incrível que pareça, a situação no ano passado era ainda pior. A ligeira melhora neste ano ocorreu graças à aprovação, em janeiro, da Lei no 11.445, que define as diretrizes gerais para o funcionamento do setor. A nova lei vem preencher uma lacuna de duas décadas de inexistência de um marco regulatório. Ela estabelece uma política federal de saneamento, que deverá ser seguida por todos os estados e municípios para a obtenção de recursos federais ou administrados pela União. A expectativa é que, com a definição de regras mais claras, o saneamento — que representa apenas 4% dos investimentos em infra-estrutura planeja-
Aeroportos Ferrovias Hidrovias Portos Rodovias estatais Rodovias sob concessão
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 109
1. ABRE GERAL SETORES ok
02/11/2007
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Setores apresentação O placar da infra-estrutura O quadro mostra uma avaliação dos 18 segmentos de infra-estrutura pesquisados para o Anuário EXAME. Cada um deles foi analisado em cinco aspectos: características do marco regulatório, questionamentos legais, tributação, questões institucionais e nível de investimentos. Além disso, cada um recebeu uma avaliação geral, assinalada em três cores: vermelho, amarelo ou verde. Confira abaixo o significado de cada cor e os resultados das avaliações em 2006 e em 2007 A cor verde indica que, no momento em que foi realizada a avaliação, não havia problemas ou questionamentos que impedissem a prestação de serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas
SETORES
CARACTERÍSTICAS DO MARCO REGULATÓRIO
A cor amarela indica que, no momento em que foi realizada a avaliação, havia certos problemas ou questionamentos que poderiam impedir a prestação de serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas
QUESTÕES LEGAIS
QUESTÕES TRIBUTÁRIAS
SETORES | apresentação
SETORES | apresentação
Mina da Vale do Rio Doce em Brumadinho (MG): investimentos privados são fundamentais para eliminar os gargalos da infra-estrutura
A cor vermelha indica que, no momento em que foi realizada a avaliação, havia problemas ou questionamentos graves que impediam a prestação de serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas
QUESTÕES INSTITUCIONAIS
AVALIAÇÃO GERAL
INVESTIMENTOS
2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008
Energia Geração Transmissão
KIKO FERRITE
Distribuição
Petróleo e gás Petróleo Gás natural
Falta garantir o básico O setor de saneamento é o que apresenta maiores deficiências, mas a aprovação do marco regulatório cria a expectativa de mudanças para atrair o capital privado Daniela Gillone
Álcool Biodiesel
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
Saneamento Água e esgoto Coleta de lixo e drenagem urbana
D
108 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
dos para os próximos anos, de acordo com o levantamento deste anuário — se torne um setor mais atraente para a iniciativa privada. Segundo especialistas, para resolver os graves problemas de saneamento básico, o país precisa investir cerca de 10 bilhões de reais por ano, três vezes mais do que a média que vem sendo destinada nos últimos anos. Como se sabe, os investimentos privados são essenciais para melhorar a infra-estrutura do país. Não por acaso, os setores mais bem avaliados por este anuário são aqueles que conseguiram criar um ambiente favorável para a participação mais intensa do capital privado. Um exemplo é o segmento de álcool, o único entre os 18 pesquisados pelo anuário que recebeu cor verde — a avaliação máxima. Por outro lado, houve piora na avaliação dos aeroportos, que passou da cor amarela para a vermelha. A recente crise aérea expôs nitidamente as deficiências desse segmento e mostrou que ainda há muito a fazer para garantir a segurança e o conforto dos usuários dos aeroportos.
Telecomunicações Telefonia fixa Telefonia móvel Internet
Transportes (1) Este segmento não foi avaliado na edição anterior
e todos os setores avaliados pelo Anuário EXAME, o de saneamento básico é o que se encontra em condição mais crítica. O quadro da página ao lado é o melhor retrato disso. Ele mostra o predomínio quase absoluto de bolinhas com a cor vermelha, que indica a existência de problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços de forma adequada ou a realização dos investimentos. Por incrível que pareça, a situação no ano passado era ainda pior. A ligeira melhora neste ano ocorreu graças à aprovação, em janeiro, da Lei no 11.445, que define as diretrizes gerais para o funcionamento do setor. A nova lei vem preencher uma lacuna de duas décadas de inexistência de um marco regulatório. Ela estabelece uma política federal de saneamento, que deverá ser seguida por todos os estados e municípios para a obtenção de recursos federais ou administrados pela União. A expectativa é que, com a definição de regras mais claras, o saneamento — que representa apenas 4% dos investimentos em infra-estrutura planeja-
Aeroportos Ferrovias Hidrovias Portos Rodovias estatais Rodovias sob concessão
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 109
20:13
Page 112
Setores energia
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | energia
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Participação no consumo mundial de energia, por região (em %) (1)
O setor no Brasil Composição da matriz energética brasileira (1)
Regiões
1973
2004
Tipo de fonte energética
OCDE
62,4
49,9
1,1
4,3
Participação (em %)
Variação 2006/2005 (em %)
Não-renováveis
55,07
2,4
Ex-União Soviética
Petróleo
37,87
1,1
Oriente Médio
14,4
8,9
Outros países europeus
1,6
0,9
Gás natural
9,62
5,8
China
7,2
14,8
Carvão mineral
5,96
-1,9
Ásia
6,1
11,5
Urânio
1,62
43,2
América Latina
3,7
4,4
Renováveis
44,93
4,2
África
3,5
5,3
Energia hidrelétrica
14,82
3,3
Total
100
100
Lenha
12,43
-1,4
Álcool e outros produtos de cana-de-açúcar
14,64
9,6
Maiores produtores de eletricidade (em TWh) (4)
Outras renováveis
3,05
8,9
País
Total
100
3,2 Estados Unidos
MICHAEL SOHN/AP PHOTO
O crescimento do país e o aumento de renda da população brasileira criam uma pressão enorme pelo incremento da capacidade de geração
O
112 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
O aumento médio do consumo de eletricidade está relacionado à busca de um melhor padrão de vida pelos brasileiros. O resultado é a inclusão de uma quantidade maior de eletrodomésticos nas residências. Esse fenômeno pode ser observado nas lojas. Graças à queda das taxas de juro e à elevação da renda, a comercialização de eletroeletrônicos cresceu 8,5% em 2006 em relação ao ano anterior. Com isso, os níveis de consumo de eletricidade per capita devem continuar evoluindo em ritmo semelhante ao registrado nas últimas décadas. Nas residências, o consumo por pessoa entre 1970 e 2005 subiu de 90 quilowatts-hora (kWh) para 452 kWh por ano. A previsão é que, até 2030, o consumo per capita atinja 1 200 kWh. Essa média ainda é infe-
Participação no total (em %)
4 254
22,4
2 834,4
14,9
Potência instalada (em MW)
Japão
1 150,3
6
Rússia
992,5
5,2
Índia
726,7
3,8
Alemanha
635,8
3,3
Canadá
584,4
3,1
França
571,1
3
Brasil
419,1
2,2
Outros
6 859,4
36,1
Total
19 027,7
100
99 948,62 Usinas instaladas (em unidades) 1 653
Quilômetros de linhas de transmissão (de 230 kV ou mais) Capacidade total dos transformadores (em MVA)
85 399 183 099
Consumo de eletricidade (em GWh) (3) Mercado de distribuição em 2006
Autoprodução
Total
41 678
389 049
Maiores consumidores de energia de origem hidráulica
O setor no mundo
(em milhões de toneladas de equivalentes de petróleo) (1)
Evolução da composição da matriz energética mundial (em %)
País
Consumo em 2006
(4)
(6)
Participação no total (em %) 13,7
Fontes
1973
2004
Não-renováveis
86,9
86,8
China
94,3
45
34,3
Canadá
79,3
11,5
Gás
16,2
20,9
Brasil
79,2
11,5
Carvão mineral
24,8
25,1
Estados Unidos
65,9
9,6
0,9
6,5
Rússia
39,6
5,8
13,1
13,2
Noruega
27,1
3,9
Hidráulica
1,8
2,2
Índia
25,4
3,7
Biomassa
11,2
10,6
Japão
21,5
3,1
0,1
0,4
Outros
255,8
37,2
6 034
11 059
Total
688,1
100
Petróleo
Nuclear Renováveis
Outras renováveis Total (milhões de toneladas equivalentes de petróleo)
consumo de eletricidade no Brasil deve se aproximar de 1 200 terawatts-hora (TWh) em 2030. Essa quantidade — mais de três vezes superior ao total utilizado atualmente — deve ser atingida graças a um crescimento anual médio previsto de 4% no uso de eletricidade. No segmento residencial, o aumento do consumo é conseqüência do crescimento da população, que deve passar dos atuais 188 milhões de habitantes para 243 milhões, e da universalização do serviço. Outro motivo é a melhora da renda da população. A expectativa do governo é que a conclusão do Programa Luz para Todos, em 2008, permita a oferta de eletricidade em todas as residências da zona rural do país.
(6)
China
347 371
A disparada do consumo de energia
Geração em 2006
Geração de energia elétrica (2)
Transmissão
Televisores expostos numa loja: mais crescimento é igual a mais energia consumida
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
rior à registrada hoje em países desenvolvidos. Mesmo assim, vai obrigar a realização de investimentos pesados em novas usinas para evitar o risco de um apagão energético. Nos próximos dez anos, a estimativa é que serão investidos 134 bilhões de reais em novas usinas. Os maiores empreendimentos deverão ser implantados na Região Norte, como as usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira. Devido à distância entre essas usinas e os centros consumidores no Sul do país, os custos de transmissão tendem a ser crescentes. Ou seja, a conta de eletricidade vai pesar cada vez mais no orçamento das famílias brasileiras, o que deverá se refletir no aumento dos índices de inadimplência. A expectativa é que esse quadro,
somado à maior preocupação da sociedade com as questões ambientais, promova uma busca mais acelerada da eficiência energética. A indústria deve colaborar por meio do lançamento de equipamentos cada vez mais eficientes. Outra possibilidade é que o aumento da oferta de gás natural no país permita uma inclusão mais intensa desse combustível como substituto da eletricidade para produzir calor, garantindo um aumento da eficiência global nos usos da energia. Além disso, o governo estuda a implantação de leilões de eficiência energética, nos quais projetos de conservação de energia concorreriam com novas usinas. As perspectivas são que esse tipo de medida permitirá uma economia da ordem de 10% no consumo de eletricidade previsto para 2030. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 113
SETORES | energia
02/11/2007
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee); (2) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (3) Considera o consumo total dividido pela população brasileira, e não apenas o consumo residencial; (4) Dados de 2005; (5) Com base em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Celesc, 2007; (6) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2005.
2. ABRE ENERGIA
20:13
Page 112
Setores energia
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | energia
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Participação no consumo mundial de energia, por região (em %) (1)
O setor no Brasil Composição da matriz energética brasileira (1)
Regiões
1973
2004
Tipo de fonte energética
OCDE
62,4
49,9
1,1
4,3
Participação (em %)
Variação 2006/2005 (em %)
Não-renováveis
55,07
2,4
Ex-União Soviética
Petróleo
37,87
1,1
Oriente Médio
14,4
8,9
Outros países europeus
1,6
0,9
Gás natural
9,62
5,8
China
7,2
14,8
Carvão mineral
5,96
-1,9
Ásia
6,1
11,5
Urânio
1,62
43,2
América Latina
3,7
4,4
Renováveis
44,93
4,2
África
3,5
5,3
Energia hidrelétrica
14,82
3,3
Total
100
100
Lenha
12,43
-1,4
Álcool e outros produtos de cana-de-açúcar
14,64
9,6
Maiores produtores de eletricidade (em TWh) (4)
Outras renováveis
3,05
8,9
País
Total
100
3,2 Estados Unidos
MICHAEL SOHN/AP PHOTO
O crescimento do país e o aumento de renda da população brasileira criam uma pressão enorme pelo incremento da capacidade de geração
O
112 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
O aumento médio do consumo de eletricidade está relacionado à busca de um melhor padrão de vida pelos brasileiros. O resultado é a inclusão de uma quantidade maior de eletrodomésticos nas residências. Esse fenômeno pode ser observado nas lojas. Graças à queda das taxas de juro e à elevação da renda, a comercialização de eletroeletrônicos cresceu 8,5% em 2006 em relação ao ano anterior. Com isso, os níveis de consumo de eletricidade per capita devem continuar evoluindo em ritmo semelhante ao registrado nas últimas décadas. Nas residências, o consumo por pessoa entre 1970 e 2005 subiu de 90 quilowatts-hora (kWh) para 452 kWh por ano. A previsão é que, até 2030, o consumo per capita atinja 1 200 kWh. Essa média ainda é infe-
Participação no total (em %)
4 254
22,4
2 834,4
14,9
Potência instalada (em MW)
Japão
1 150,3
6
Rússia
992,5
5,2
Índia
726,7
3,8
Alemanha
635,8
3,3
Canadá
584,4
3,1
França
571,1
3
Brasil
419,1
2,2
Outros
6 859,4
36,1
Total
19 027,7
100
99 948,62 Usinas instaladas (em unidades) 1 653
Quilômetros de linhas de transmissão (de 230 kV ou mais) Capacidade total dos transformadores (em MVA)
85 399 183 099
Consumo de eletricidade (em GWh) (3) Mercado de distribuição em 2006
Autoprodução
Total
41 678
389 049
Maiores consumidores de energia de origem hidráulica
O setor no mundo
(em milhões de toneladas de equivalentes de petróleo) (1)
Evolução da composição da matriz energética mundial (em %)
País
Consumo em 2006
(4)
(6)
Participação no total (em %) 13,7
Fontes
1973
2004
Não-renováveis
86,9
86,8
China
94,3
45
34,3
Canadá
79,3
11,5
Gás
16,2
20,9
Brasil
79,2
11,5
Carvão mineral
24,8
25,1
Estados Unidos
65,9
9,6
0,9
6,5
Rússia
39,6
5,8
13,1
13,2
Noruega
27,1
3,9
Hidráulica
1,8
2,2
Índia
25,4
3,7
Biomassa
11,2
10,6
Japão
21,5
3,1
0,1
0,4
Outros
255,8
37,2
6 034
11 059
Total
688,1
100
Petróleo
Nuclear Renováveis
Outras renováveis Total (milhões de toneladas equivalentes de petróleo)
consumo de eletricidade no Brasil deve se aproximar de 1 200 terawatts-hora (TWh) em 2030. Essa quantidade — mais de três vezes superior ao total utilizado atualmente — deve ser atingida graças a um crescimento anual médio previsto de 4% no uso de eletricidade. No segmento residencial, o aumento do consumo é conseqüência do crescimento da população, que deve passar dos atuais 188 milhões de habitantes para 243 milhões, e da universalização do serviço. Outro motivo é a melhora da renda da população. A expectativa do governo é que a conclusão do Programa Luz para Todos, em 2008, permita a oferta de eletricidade em todas as residências da zona rural do país.
(6)
China
347 371
A disparada do consumo de energia
Geração em 2006
Geração de energia elétrica (2)
Transmissão
Televisores expostos numa loja: mais crescimento é igual a mais energia consumida
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
rior à registrada hoje em países desenvolvidos. Mesmo assim, vai obrigar a realização de investimentos pesados em novas usinas para evitar o risco de um apagão energético. Nos próximos dez anos, a estimativa é que serão investidos 134 bilhões de reais em novas usinas. Os maiores empreendimentos deverão ser implantados na Região Norte, como as usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira. Devido à distância entre essas usinas e os centros consumidores no Sul do país, os custos de transmissão tendem a ser crescentes. Ou seja, a conta de eletricidade vai pesar cada vez mais no orçamento das famílias brasileiras, o que deverá se refletir no aumento dos índices de inadimplência. A expectativa é que esse quadro,
somado à maior preocupação da sociedade com as questões ambientais, promova uma busca mais acelerada da eficiência energética. A indústria deve colaborar por meio do lançamento de equipamentos cada vez mais eficientes. Outra possibilidade é que o aumento da oferta de gás natural no país permita uma inclusão mais intensa desse combustível como substituto da eletricidade para produzir calor, garantindo um aumento da eficiência global nos usos da energia. Além disso, o governo estuda a implantação de leilões de eficiência energética, nos quais projetos de conservação de energia concorreriam com novas usinas. As perspectivas são que esse tipo de medida permitirá uma economia da ordem de 10% no consumo de eletricidade previsto para 2030. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 113
SETORES | energia
02/11/2007
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee); (2) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (3) Considera o consumo total dividido pela população brasileira, e não apenas o consumo residencial; (4) Dados de 2005; (5) Com base em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Celesc, 2007; (6) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2005.
2. ABRE ENERGIA
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6:57 PM
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Setores energia
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | energia
plo, são obras sem nenhuma relação com a usina propriamente dita. Como há uma carência aguda nas comunidades envolvidas, o empreendedor acaba sendo visto por governos e comunidades como a solução de todos os problemas sociais e econômicos da região onde as obras serão executadas.
3 • Questões tributárias
JEFFERSON BERNARDES/PREVIEW.COM
Geração A matriz elétrica se diversifica A geração térmica deve crescer e dar maior segurança ao abastecimento matriz elétrica brasileira deve se diversificar nos próximos anos. Estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que a participação das hidrelétricas na produção de eletricidade no país deve diminuir dos atuais 81% para 75% em 2016. Por outro lado, a geração térmica (que inclui fontes como gás natural, carvão mineral, óleo combustível e biomassa) deve crescer de 15% para quase 20% no período. A mudança indica o fim da hidroeletricidade abundante e próxima dos centros de consumo. Ao mesmo tempo, deve garantir maior segurança de abastecimento, já que reduzirá a dependência de uma única fonte. A expectativa é que o parque gerador brasileiro passe dos atuais 99 gigawatts (GW) instalados para quase 150 GW até 2016.
A
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A sistemática de leilões já está consolidada e a energia necessária até 2010 já foi contratada. Uma simulação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicou um pequeno risco de faltar energia em 2011, mesmo que nenhuma nova usina saia do papel nos próximos anos. Mas especialistas afirmam que a demora para os projetos do rio Madeira e de Angra III entrarem em operação pode comprometer o abastecimento nos próximos anos. • A questão das concessões onerosas das usinas licitadas sob o modelo anterior já foi resolvida.Isso possibilita que essas obras sejam construídas conforme as regras atuais. • Hoje a energia das usinas existentes é contratada com três anos de antecedência. Mas a legislação prevê que, no médio prazo, essas usinas sejam contratadas por meio de leilões do tipo A-1, ou seja, para o fornecimento a partir do ano seguinte. Por causa desse prazo, especialistas vêem risco de as usinas ficarem descontratadas. Para o governo, a medida evita a especulação de preços. • Nos leilões de energia feitos até agora, não houve indícios de favorecimento das estatais em relação às empresas privadas.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Investidores se vêem obrigados a aceitar condições desfavoráveis em termos de indenizações para conseguir dar continuidade às obras. Muitas das condições exigidas para a liberação das licenças das usinas, por exem-
114 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
O segmento em números Composição da matriz energética brasileira (x) Tipo de fonte
Característica
Petróleo e derivados
Não-renovável
Porcentagem 37,9
Hidrelétrica
Renovável
14,8
Produtos de cana-de-açúcar
Renovável
14,6
• As usinas incluídas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) foram
Lenha e carvão vegetal
Renovável
12,4
isentadas de PIS/Cofins durante o período de construção. Esse incentivo representa uma redução de 8% nos custos das obras. • Apesar da melhoria, especialistas preocupam-se com a propensão do governo em tributar o setor de energia, pela facilidade de arrecadação.
Gás natural
Não-renovável
Carvão mineral e derivados
Não-renovável
Outras fontes renováveis
Renovável
3,1
Nuclear
Não-renovável
1,6
4 • Questões institucionais
Parque Eólico de Osório, no Rio Grande do Sul: novas fontes de energia
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
9,6 6
Composição da matriz elétrica brasileira (6)
• Falta gás natural para a maior parte das usinas termelétricas do Sistema
Tipo de fonte
Integrado Nacional, o que inviabiliza sua operação quando necessária. • Hoje as novas usinas já são licitadas com a licença prévia, o que diminui o risco para os investidores. • Os empreendedores são responsáveis pela obtenção das licenças definitivas de instalação e de operação das usinas. O problema é a demora dos órgãos ambientais para concedê-las. Mas a Empresa de Pesquisa Energética, estatal ligada ao Ministério das Minas e Energia, considera inviável licitar as obras já com a licença definitiva de instalação — para tanto, seria necessário desenvolver o projeto básico da usina. • Em alguns casos, o Ministério Público intervém no processo de licenciamento, criando insegurança. • O contingenciamento de recursos ainda ameaça a Aneel.A falta de dinheiro enfraquece a agência e dificulta o cumprimento das atividades sob sua responsabilidade. • O processo de renovação das concessões das geradoras estatais estaduais está começando. A atuação do Ministério de Minas e Energia indica isonomia nesse processo em comparação com o que já foi feito no caso das estatais federais, cujas concessões foram renovadas sem ônus para as empresas. • Os clientes livres, que respondem por cerca de 25% do mercado, correm o risco de ficar descontratados, já que parte da eletricidade que usam hoje está sendo recontratada, para os próximos anos, pelas distribuidoras.
Hidráulica
81,2
Gás natural
9,4
Óleo combustível
1,4
Nuclear
2,1
Outros
4,4
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
• Até 2016, a construção de novas usinas deve receber investimentos de cerca de 134 bilhões de reais. A maior parte (107 bilhões de reais) deve ser destinada à construção de hidrelétricas. A concretização desses investimentos depende de custos ambientais adequados e de segurança jurídica para o setor.
Desafios
Porcentagem
Tipo de fonte
Porcentagem
Carvão mineral
1,5
Fontes internas de energia (em %) (1) Tipo de fonte Renováveis
44,9
Não-renováveis
55,1
Quantidade de usinas disponíveis (3) Tipo de usina
Quantidade
Pot. inst. (MW)
Usinas Termelétricas (UTE) (4)
982
20 945,5
21
Pequenas Centrais Hidr. (PCH)
285
1 727,8
1,7
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH)
210
110,8
0,1
Usinas Hidrelétricas (UHE)
158
74 920,4
75
15
236,8
0,2
2
2 007
2
Usinas Eólicas (EOL) Usinas Termonucleares (UTN) Centrais Geradoras Solares Fotovoltaicas (SOL) Total
Porcent.
1
0,02
0
1 653
99 948,6
100
Classe de combustível usado nas termelétricas brasileiras (3) Combustível
Qtde. de usinas
Potência (em MW)
Gás natural
77
10 139,2
Gás de processo
30
1 150,9
569
2 904
21
1 442
Óleo diesel Óleo residual Carvão mineral
7
1 415
Bagaço de cana
234
2 836,4 794,8
Licor negro
13
• A instalação de novas usinas de grande porte na Região Norte e de siste-
Madeira
26
224,2
mas de transmissão associados representa um dos maiores desafios do setor elétrico.Apesar de as usinas de Santo Antônio (3 150 MW) e Jirau (3 300 MW) já terem conseguido a licença prévia, a obtenção das demais licenças ambientais não é simples.Até o fechamento desta edição, a perspectiva era que a primeira delas seria leiloada no final de novembro de 2007. O governo prevê que parte da energia estará disponível a partir de 2013. • A construção da usina de Belo Monte (11 182 MW), no rio Xingu, a ser licitada em 2009 e cujas primeiras unidades estão previstas para entrar em operação em 2014, também é motivo de dúvidas no setor elétrico.
Biogás
2
20,03
Casca de arroz
3
18,9
Importação de energia elétrica (3) País de origem
MW
Participação na potência total (%)
Paraguai
5 650
5,46
Argentina
2 250
2,17
Venezuela
200
0,19
70
0,07
Uruguai
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 115
SETORES | energia
3. SETOR ENERGIA
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6:57 PM
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Setores energia
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | energia
plo, são obras sem nenhuma relação com a usina propriamente dita. Como há uma carência aguda nas comunidades envolvidas, o empreendedor acaba sendo visto por governos e comunidades como a solução de todos os problemas sociais e econômicos da região onde as obras serão executadas.
3 • Questões tributárias
JEFFERSON BERNARDES/PREVIEW.COM
Geração A matriz elétrica se diversifica A geração térmica deve crescer e dar maior segurança ao abastecimento matriz elétrica brasileira deve se diversificar nos próximos anos. Estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que a participação das hidrelétricas na produção de eletricidade no país deve diminuir dos atuais 81% para 75% em 2016. Por outro lado, a geração térmica (que inclui fontes como gás natural, carvão mineral, óleo combustível e biomassa) deve crescer de 15% para quase 20% no período. A mudança indica o fim da hidroeletricidade abundante e próxima dos centros de consumo. Ao mesmo tempo, deve garantir maior segurança de abastecimento, já que reduzirá a dependência de uma única fonte. A expectativa é que o parque gerador brasileiro passe dos atuais 99 gigawatts (GW) instalados para quase 150 GW até 2016.
A
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A sistemática de leilões já está consolidada e a energia necessária até 2010 já foi contratada. Uma simulação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicou um pequeno risco de faltar energia em 2011, mesmo que nenhuma nova usina saia do papel nos próximos anos. Mas especialistas afirmam que a demora para os projetos do rio Madeira e de Angra III entrarem em operação pode comprometer o abastecimento nos próximos anos. • A questão das concessões onerosas das usinas licitadas sob o modelo anterior já foi resolvida.Isso possibilita que essas obras sejam construídas conforme as regras atuais. • Hoje a energia das usinas existentes é contratada com três anos de antecedência. Mas a legislação prevê que, no médio prazo, essas usinas sejam contratadas por meio de leilões do tipo A-1, ou seja, para o fornecimento a partir do ano seguinte. Por causa desse prazo, especialistas vêem risco de as usinas ficarem descontratadas. Para o governo, a medida evita a especulação de preços. • Nos leilões de energia feitos até agora, não houve indícios de favorecimento das estatais em relação às empresas privadas.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Investidores se vêem obrigados a aceitar condições desfavoráveis em termos de indenizações para conseguir dar continuidade às obras. Muitas das condições exigidas para a liberação das licenças das usinas, por exem-
114 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
O segmento em números Composição da matriz energética brasileira (x) Tipo de fonte
Característica
Petróleo e derivados
Não-renovável
Porcentagem 37,9
Hidrelétrica
Renovável
14,8
Produtos de cana-de-açúcar
Renovável
14,6
• As usinas incluídas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) foram
Lenha e carvão vegetal
Renovável
12,4
isentadas de PIS/Cofins durante o período de construção. Esse incentivo representa uma redução de 8% nos custos das obras. • Apesar da melhoria, especialistas preocupam-se com a propensão do governo em tributar o setor de energia, pela facilidade de arrecadação.
Gás natural
Não-renovável
Carvão mineral e derivados
Não-renovável
Outras fontes renováveis
Renovável
3,1
Nuclear
Não-renovável
1,6
4 • Questões institucionais
Parque Eólico de Osório, no Rio Grande do Sul: novas fontes de energia
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
9,6 6
Composição da matriz elétrica brasileira (6)
• Falta gás natural para a maior parte das usinas termelétricas do Sistema
Tipo de fonte
Integrado Nacional, o que inviabiliza sua operação quando necessária. • Hoje as novas usinas já são licitadas com a licença prévia, o que diminui o risco para os investidores. • Os empreendedores são responsáveis pela obtenção das licenças definitivas de instalação e de operação das usinas. O problema é a demora dos órgãos ambientais para concedê-las. Mas a Empresa de Pesquisa Energética, estatal ligada ao Ministério das Minas e Energia, considera inviável licitar as obras já com a licença definitiva de instalação — para tanto, seria necessário desenvolver o projeto básico da usina. • Em alguns casos, o Ministério Público intervém no processo de licenciamento, criando insegurança. • O contingenciamento de recursos ainda ameaça a Aneel.A falta de dinheiro enfraquece a agência e dificulta o cumprimento das atividades sob sua responsabilidade. • O processo de renovação das concessões das geradoras estatais estaduais está começando. A atuação do Ministério de Minas e Energia indica isonomia nesse processo em comparação com o que já foi feito no caso das estatais federais, cujas concessões foram renovadas sem ônus para as empresas. • Os clientes livres, que respondem por cerca de 25% do mercado, correm o risco de ficar descontratados, já que parte da eletricidade que usam hoje está sendo recontratada, para os próximos anos, pelas distribuidoras.
Hidráulica
81,2
Gás natural
9,4
Óleo combustível
1,4
Nuclear
2,1
Outros
4,4
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
• Até 2016, a construção de novas usinas deve receber investimentos de cerca de 134 bilhões de reais. A maior parte (107 bilhões de reais) deve ser destinada à construção de hidrelétricas. A concretização desses investimentos depende de custos ambientais adequados e de segurança jurídica para o setor.
Desafios
Porcentagem
Tipo de fonte
Porcentagem
Carvão mineral
1,5
Fontes internas de energia (em %) (1) Tipo de fonte Renováveis
44,9
Não-renováveis
55,1
Quantidade de usinas disponíveis (3) Tipo de usina
Quantidade
Pot. inst. (MW)
Usinas Termelétricas (UTE) (4)
982
20 945,5
21
Pequenas Centrais Hidr. (PCH)
285
1 727,8
1,7
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH)
210
110,8
0,1
Usinas Hidrelétricas (UHE)
158
74 920,4
75
15
236,8
0,2
2
2 007
2
Usinas Eólicas (EOL) Usinas Termonucleares (UTN) Centrais Geradoras Solares Fotovoltaicas (SOL) Total
Porcent.
1
0,02
0
1 653
99 948,6
100
Classe de combustível usado nas termelétricas brasileiras (3) Combustível
Qtde. de usinas
Potência (em MW)
Gás natural
77
10 139,2
Gás de processo
30
1 150,9
569
2 904
21
1 442
Óleo diesel Óleo residual Carvão mineral
7
1 415
Bagaço de cana
234
2 836,4 794,8
Licor negro
13
• A instalação de novas usinas de grande porte na Região Norte e de siste-
Madeira
26
224,2
mas de transmissão associados representa um dos maiores desafios do setor elétrico.Apesar de as usinas de Santo Antônio (3 150 MW) e Jirau (3 300 MW) já terem conseguido a licença prévia, a obtenção das demais licenças ambientais não é simples.Até o fechamento desta edição, a perspectiva era que a primeira delas seria leiloada no final de novembro de 2007. O governo prevê que parte da energia estará disponível a partir de 2013. • A construção da usina de Belo Monte (11 182 MW), no rio Xingu, a ser licitada em 2009 e cujas primeiras unidades estão previstas para entrar em operação em 2014, também é motivo de dúvidas no setor elétrico.
Biogás
2
20,03
Casca de arroz
3
18,9
Importação de energia elétrica (3) País de origem
MW
Participação na potência total (%)
Paraguai
5 650
5,46
Argentina
2 250
2,17
Venezuela
200
0,19
70
0,07
Uruguai
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SETORES | energia
3. SETOR ENERGIA
3. SETOR ENERGIA
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O que dizem as cores
CESP
Tipo
Quantidade
Controlador Capital
Governo do Estado de São Paulo (Brasil)
Agentes de serviço público
95
Autoprodutores de energia
562
Número de usinas
6
Produtores independentes de energia
591
Potência instalada
7 456 MW
Comercializadores de energia
77
Geração em 2006
Autoprodutores que comercializam excedentes de energia
75
Tarifa média
Participação das fontes na matriz elétrica em dezembro de 2015 (6)
Eletronorte
Fonte
Controlador
Participação (em %)
Capital
Público/Privado
42 895,7 GWh R$ 72,98 por MWh
Eletrobrás (Brasil)
Hidrelétrica
73
Gás natural
9
Número de usinas
11
Carvão
2
Potência instalada
9 400 MW
Óleo diesel
1
Geração em 2006
Nuclear
2
Tarifa média
Óleo combustível
1
Biomassa
1
Cemig
Outras renováveis (Proinfa)
4
Controlador
Importação
6 Capital
Crescimento anual da geração (3) Ano
Potência instalada (em MW)
Público/Privado
39 625,5 GWh R$ 69,51 por MWh
Governo do Estado de Minas Gerais (Brasil) Público/Privado
Número de usinas (9)
62
Potência instalada (9)
6 483 MW
1998
2 327
Geração em 2006
1999
2 828
Tarifa média
32 187 GWh R$ 74,58 por MWh
4 262
2001
2 506
Tractebel Energia
2002
4 638
Controlador
2003
3 998
Capital
2004
4 228
Número de usinas
13
2005
2 425
Potência instalada
5 881 MW
2006
3 935
Geração em 2006 Tarifa média
Grupo Suez (França) Privado
21 351 GWh R$ 101,70 por MWh
Perfil das dez maiores geradoras (7) Itaipu Binacional Controlador
Copel Eletrobrás (Brasil) e Ande (Paraguai)
Capital
Público
Controlador Capital
Governo do Estado do Paraná (Brasil) Público/Privado
Número de usinas
1
Número de usinas
18
Potência instalada
14 000 MW
Potência instalada
4 550 MW
Geração em 2006
92 690 GWh
Geração em 2006
Tarifa média
US$ 31,95 por MWh
Chesf Controlador Capital
Público/Privado
Potência instalada Geração em 2006
Capital
Controlador Capital
15
Número de usinas
10 618 MW
Potência instalada
53 002,4 GWh R$ 60,25 por MWh
Furnas Controlador
– (8)
AES Tietê Eletrobrás (Brasil)
Número de usinas
Tarifa média
Tarifa média
10 358 GWh
Geração em 2006 Tarifa média
AES (Estados Unidos) Privado 10 2 651 MW 12 474,6 GWh R$ 133,29 MWh
Duke Energy International Eletrobrás (Brasil) Público/Privado
Controlador Capital
Duke Energy Corp. (Estados Unidos) Privado
Número de usinas (9)
13
Número de usinas
8
Potência instalada (9)
9 910 MW
Potência instalada
2 237 MW
Geração em 2006 Tarifa média
116 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
42 030 GWh – (8)
Geração em 2006 Tarifa média
10 101,82 GWh – (8)
Transmissão A integração do sistema elétrico
Central em São Paulo: investimentos para melhorar a eficiência
2000
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
PAULO PINTO/AE
Agentes de geração de energia (3) (5)
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | energia
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
LEGENDAS E FONTES: (1) Balanço Energético Nacional, Ministério de Minas e Energia, 2007 (dados preliminares); (2) Inclui autoprodutores; (3) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (4) Não inclui termelétricas nucleares; (5) Um mesmo agente pode atuar em diferentes funções; (6) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2007; (7) Dados fornecidos pelas empresas; (8) Dados não divulgados; (9) Inclui participações.
SETORES | energia
Setores energia
Novas linhas avançam rumo ao Norte e melhoram o aproveitamento energético Sistema Integrado Nacional (SIN) está avançando em direção à Região Norte. A tendência é que apenas pequenas áreas se mantenham isoladas da rede nacional de eletricidade. Essa interligação permitirá o aumento das trocas de eletricidade entre as regiões de acordo com a disponibilidade de água nas hidrelétricas e de combustível para as termelétricas. Os próximos passos são a construção das linhas de transmissão unindo os estados do Acre, do Amapá e de Rondônia ao sistema nacional. Além disso, Manaus e região também farão parte do sistema a partir de 2012. Os projetos envolvendo o Acre e Rondônia já estão em construção. São três linhas que somam 947 quilômetros e devem entrar em operação em 2009. Elas auxiliarão no transporte da energia das usinas Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, a partir de 2012.
O
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O segmento permanece como o mais atrativo do setor.O interesse de investidores é crescente.Nos leilões de novas linhas,o consórcio que aceita a menor receita fica responsável pela obra. Os contratos são de longo prazo (30 anos) e os leilões têm acontecido sem complicações. • Ainda não foi definido o que deve acontecer quando terminar, em 2015, o prazo da concessão das transmissoras antigas, que fizeram investimentos até 1999.Essa situação provoca insegurança para essas empresas,que controlam cerca de 80% do parque transmissor.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• A associação que representa as transmissoras entrou na Justiça contra a resolução que regulamenta a execução de reforços e melhorias no sistema. A principal crítica se deve à previsão de que obras de reforço nas linhas sejam feitas pelas proprietárias das instalações, mas que a receita seja definida somente na revisão ou no reajuste tarifário seguinte à conclusão das obras. Assim, a empresa deve investir sem saber que retorno terá.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• As transmissoras são responsáveis por arrecadar encargos dos clientes livres, que devem ser repassados para a Eletrobrás. Como passam pelo caixa das empresas, são considerados no cálculo dos encargos que as próprias transmissoras devem pagar. Calcula-se que, entre agosto de 2004 e abril de 2007, as empresas tenham pago 75 milhões de reais a 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 117
3. SETOR ENERGIA
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O que dizem as cores
CESP
Tipo
Quantidade
Controlador Capital
Governo do Estado de São Paulo (Brasil)
Agentes de serviço público
95
Autoprodutores de energia
562
Número de usinas
6
Produtores independentes de energia
591
Potência instalada
7 456 MW
Comercializadores de energia
77
Geração em 2006
Autoprodutores que comercializam excedentes de energia
75
Tarifa média
Participação das fontes na matriz elétrica em dezembro de 2015 (6)
Eletronorte
Fonte
Controlador
Participação (em %)
Capital
Público/Privado
42 895,7 GWh R$ 72,98 por MWh
Eletrobrás (Brasil)
Hidrelétrica
73
Gás natural
9
Número de usinas
11
Carvão
2
Potência instalada
9 400 MW
Óleo diesel
1
Geração em 2006
Nuclear
2
Tarifa média
Óleo combustível
1
Biomassa
1
Cemig
Outras renováveis (Proinfa)
4
Controlador
Importação
6 Capital
Crescimento anual da geração (3) Ano
Potência instalada (em MW)
Público/Privado
39 625,5 GWh R$ 69,51 por MWh
Governo do Estado de Minas Gerais (Brasil) Público/Privado
Número de usinas (9)
62
Potência instalada (9)
6 483 MW
1998
2 327
Geração em 2006
1999
2 828
Tarifa média
32 187 GWh R$ 74,58 por MWh
4 262
2001
2 506
Tractebel Energia
2002
4 638
Controlador
2003
3 998
Capital
2004
4 228
Número de usinas
13
2005
2 425
Potência instalada
5 881 MW
2006
3 935
Geração em 2006 Tarifa média
Grupo Suez (França) Privado
21 351 GWh R$ 101,70 por MWh
Perfil das dez maiores geradoras (7) Itaipu Binacional Controlador
Copel Eletrobrás (Brasil) e Ande (Paraguai)
Capital
Público
Controlador Capital
Governo do Estado do Paraná (Brasil) Público/Privado
Número de usinas
1
Número de usinas
18
Potência instalada
14 000 MW
Potência instalada
4 550 MW
Geração em 2006
92 690 GWh
Geração em 2006
Tarifa média
US$ 31,95 por MWh
Chesf Controlador Capital
Público/Privado
Potência instalada Geração em 2006
Capital
Controlador Capital
15
Número de usinas
10 618 MW
Potência instalada
53 002,4 GWh R$ 60,25 por MWh
Furnas Controlador
– (8)
AES Tietê Eletrobrás (Brasil)
Número de usinas
Tarifa média
Tarifa média
10 358 GWh
Geração em 2006 Tarifa média
AES (Estados Unidos) Privado 10 2 651 MW 12 474,6 GWh R$ 133,29 MWh
Duke Energy International Eletrobrás (Brasil) Público/Privado
Controlador Capital
Duke Energy Corp. (Estados Unidos) Privado
Número de usinas (9)
13
Número de usinas
8
Potência instalada (9)
9 910 MW
Potência instalada
2 237 MW
Geração em 2006 Tarifa média
116 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
42 030 GWh – (8)
Geração em 2006 Tarifa média
10 101,82 GWh – (8)
Transmissão A integração do sistema elétrico
Central em São Paulo: investimentos para melhorar a eficiência
2000
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
PAULO PINTO/AE
Agentes de geração de energia (3) (5)
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | energia
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
LEGENDAS E FONTES: (1) Balanço Energético Nacional, Ministério de Minas e Energia, 2007 (dados preliminares); (2) Inclui autoprodutores; (3) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (4) Não inclui termelétricas nucleares; (5) Um mesmo agente pode atuar em diferentes funções; (6) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2007; (7) Dados fornecidos pelas empresas; (8) Dados não divulgados; (9) Inclui participações.
SETORES | energia
Setores energia
Novas linhas avançam rumo ao Norte e melhoram o aproveitamento energético Sistema Integrado Nacional (SIN) está avançando em direção à Região Norte. A tendência é que apenas pequenas áreas se mantenham isoladas da rede nacional de eletricidade. Essa interligação permitirá o aumento das trocas de eletricidade entre as regiões de acordo com a disponibilidade de água nas hidrelétricas e de combustível para as termelétricas. Os próximos passos são a construção das linhas de transmissão unindo os estados do Acre, do Amapá e de Rondônia ao sistema nacional. Além disso, Manaus e região também farão parte do sistema a partir de 2012. Os projetos envolvendo o Acre e Rondônia já estão em construção. São três linhas que somam 947 quilômetros e devem entrar em operação em 2009. Elas auxiliarão no transporte da energia das usinas Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, a partir de 2012.
O
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O segmento permanece como o mais atrativo do setor.O interesse de investidores é crescente.Nos leilões de novas linhas,o consórcio que aceita a menor receita fica responsável pela obra. Os contratos são de longo prazo (30 anos) e os leilões têm acontecido sem complicações. • Ainda não foi definido o que deve acontecer quando terminar, em 2015, o prazo da concessão das transmissoras antigas, que fizeram investimentos até 1999.Essa situação provoca insegurança para essas empresas,que controlam cerca de 80% do parque transmissor.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• A associação que representa as transmissoras entrou na Justiça contra a resolução que regulamenta a execução de reforços e melhorias no sistema. A principal crítica se deve à previsão de que obras de reforço nas linhas sejam feitas pelas proprietárias das instalações, mas que a receita seja definida somente na revisão ou no reajuste tarifário seguinte à conclusão das obras. Assim, a empresa deve investir sem saber que retorno terá.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• As transmissoras são responsáveis por arrecadar encargos dos clientes livres, que devem ser repassados para a Eletrobrás. Como passam pelo caixa das empresas, são considerados no cálculo dos encargos que as próprias transmissoras devem pagar. Calcula-se que, entre agosto de 2004 e abril de 2007, as empresas tenham pago 75 milhões de reais a 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 117
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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
mais de encargos por causa dessa contabilização. Elas defendem a transferência desse custo para as tarifas ou então que a Eletrobrás passe a cobrar os encargos diretamente dos consumidores.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
1 • Características do marco regulatório
2 • Questões legais
de reais por ano, permitindo a construção de 3 500 a 4 000 quilômetros de novas linhas.
Ligações clandestinas na periferia de São Paulo: as empresas apertam o cerco contra as fraudes
Desafios
• Até 2016, devem ser instalados quase 35 000 quilômetros de novas li-
Voltagem
Extensão
Voltagem
230 kV
36 104
345 kV
8 973
440 kV
6 791
500 kV
29 222
600 kV
1 612
750 kV Total
2005
0,87
0,72
2006
0,78
0,76
(1)
Extensão
Previsão de ampliação da rede básica de transmissão (1) Ano
Quilômetros de linhas instaladas (tensão maior ou igual a 230 kV)
Capacidade de transformação (em MVA)
2 698
2006
85 399
183 099
85 399
2016
119 471
245 653
Acréscimo anual de linhas de transmissão à rede básica (em km) (7)
Capacidade de transformação instalada no sistema interligado
Ano
Quantidade de transformadores nas subestações (2)
Quilômetros instalados
1 264
1998
861
183 099
1999
3 077
Número de subestações (3)
321
2000
2 080
Número de circuitos (3)
693
2001
1 150
2002
2 438
2003
4 980
Capacidade total dos transformadores de 230 kV ou mais (em MVA) (1)
Evolução das taxas de interrupção de serviço (x) DIPC (4)
FIPC (5)
2004
2 313
2001
1,75
1,65
2005
3 036
2002
2,26
2,03
2006
3 197
2003
1,53
1,41
2004
2,04
1,04
Ano
118 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
nicípio. Para especialistas, a medida é inconstitucional e inoportuna, porque é tarefa da União legislar sobre o segmento. A principal preocupação é com o custo dessa operação. • Por outro lado, além do aspecto estético, a rede subterrânea é menos suscetível a falhas e dificulta os roubos de cabos de distribuição. • As empresas continuam enfrentando liminares judiciais contrárias aos cortes de fornecimento obtidas por consumidores inadimplentes. • Alguns juízes consideram a energia elétrica como um bem essencial e que, portanto, pode ser gratuita. Esse entendimento dificulta os combates aos furtos de energia.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Os encargos e os tributos representam 37% das contas de luz e são um
nhas de transmissão. Entre essas obras, um dos principais desafios é a construção das linhas que ligarão as novas usinas da Região Norte, como Santo Antônio e Jirau, ao subsistema Sudeste.
Extensão das linhas de transmissão da rede básica (em km)
AVALIAÇÃO
• Uma lei paulistana prevê o enterramento das redes de distribuição do mu-
• Os investimentos no segmento são crescentes e já passam de 3,5 bilhões
O segmento em números
quado. Atualmente, toda a demanda das distribuidoras até o ano 2010 já está contratada. • Na avaliação do segmento, os consumidores livres (ou seja, grandes consumidores que podem adquirir eletricidade diretamente das geradoras) também deveriam ter de contratar a energia com antecedência de até cinco anos, auxiliando no financiamento à expansão da geração. • As distribuidoras questionam a possibilidade de consumidores livres acessarem diretamente a rede básica de transmissão e, com isso, evitarem custos de distribuição.
la Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) às instalações feitas por dez transmissoras entre 2000 e 2005. As principais críticas dizem respeito ao perfil de remuneração e ao custo de capital considerados pela agência. Embora a sistemática não seja aplicada às novas empresas, acredita-se que possa interferir na percepção do risco regulatório e, com isso, fazer com que se exija uma taxa de retorno maior nos próximos empreendimentos a ser licitados. • A demora para obtenção das licenças ambientais pode atrasar a entrada em operação de novas linhas. Outra dificuldade se refere ao desmatamento da faixa de servidão, necessário em algumas áreas para evitar que eventuais incêndios ou queda de árvores prejudiquem as linhas. • A largura das faixas de servidão é questionada por órgãos públicos por receio de que os campos eletromagnéticos sejam prejudiciais à saúde. Mas o problema é mais comum nas áreas urbanas, enquanto a maior parte das linhas é instalada na zona rural. AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
• As regras gerais do setor elétrico têm permitido seu funcionamento ade-
• Empreendedores questionam o processo de revisão tarifária aplicado pe-
5 • Investimentos
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento
JOAO WAINER/FOLHA IMAGEM
SETORES | energia
Setores energia
LEGENDAS E FONTES: (1) Empresa de Pesquisa Energética (EPE),2007; (2) EPE,2006; (3) Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), 2007; (4) Duração da Interrupção no Ponto de Controle (em horas/ano); (5) Freqüência de Interrupção no Ponto de Controle (vezes/ano); (6) Em megavolt-ampère; (7) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007.
Distribuição
Tecnologia para combater “gatos” Medidores eletrônicos vão permitir também venda pré-paga de energia
dos problemas mais sérios do segmento. Apesar da redução da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) — o encargo usado para subsidiar a geração térmica nos sistemas isolados da Região Norte deve somar 2,9 bilhões de reais em 2007, ante 4,5 bilhões no ano passado —, a média continua muito elevada. • As distribuidoras questionam o aumento das subvenções aplicadas às tarifas de alguns consumidores. O problema é que isso aumenta a fatia a ser cobrada dos demais. Um exemplo recente é o desconto de 50% nas tarifas de distribuição e de transmissão aplicado às fontes alternativas, cuja energia pode ser contratada por clientes livres especiais, com consumo superior ou igual a 500 kW.
4 • Questões institucionais
tecnologia deve melhorar o controle da distribuição de eletricidade. A principal ferramenta são os medidores eletrônicos, que permitem o acompanhamento em tempo real dos gastos de eletricidade. Os medidores já são usados pelos grandes consumidores. Agora começam a ser instalados nos clientes comerciais e residenciais. Esses aparelhos vão permitir a cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com o horário de consumo, vão coibir os furtos de energia e possibilitar o desligamento a distância de consumidores inadimplentes. O mecanismo também possibilitará a venda de eletricidade pré-paga, num sistema semelhante ao que existe na telefonia celular.
A
AVALIAÇÃO
• A metodologia aplicada no segundo ciclo de revisões tarifárias, iniciado em 2007, ainda deve passar por mudanças. Atualmente não está definido, por exemplo, o banco de preços a ser considerado pela Aneel para avaliar os investimentos das empresas. Com isso, os percentuais de reajuste aplicados nas revisões poderão ser alterados de maneira significativa a partir de 2008. • Na tentativa de reduzir furtos, algumas distribuidoras vêm instalando medidores eletrônicos. Tais equipamentos permitem controle das fraudes nas ligações.Além disso, esses aparelhos possibilitam o acompanhamento em tempo real do consumo, o que traz uma série de vantagens operacionais, como a cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com o horário de utilização da energia. No entanto, além do custo elevado dos equipamentos, as distribuidoras enfrentam pressões políticas, como a criação de comissões parlamentares de inquérito contra esse tipo de medida. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 119
SETORES | energia
3. SETOR ENERGIA
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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
mais de encargos por causa dessa contabilização. Elas defendem a transferência desse custo para as tarifas ou então que a Eletrobrás passe a cobrar os encargos diretamente dos consumidores.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
1 • Características do marco regulatório
2 • Questões legais
de reais por ano, permitindo a construção de 3 500 a 4 000 quilômetros de novas linhas.
Ligações clandestinas na periferia de São Paulo: as empresas apertam o cerco contra as fraudes
Desafios
• Até 2016, devem ser instalados quase 35 000 quilômetros de novas li-
Voltagem
Extensão
Voltagem
230 kV
36 104
345 kV
8 973
440 kV
6 791
500 kV
29 222
600 kV
1 612
750 kV Total
2005
0,87
0,72
2006
0,78
0,76
(1)
Extensão
Previsão de ampliação da rede básica de transmissão (1) Ano
Quilômetros de linhas instaladas (tensão maior ou igual a 230 kV)
Capacidade de transformação (em MVA)
2 698
2006
85 399
183 099
85 399
2016
119 471
245 653
Acréscimo anual de linhas de transmissão à rede básica (em km) (7)
Capacidade de transformação instalada no sistema interligado
Ano
Quantidade de transformadores nas subestações (2)
Quilômetros instalados
1 264
1998
861
183 099
1999
3 077
Número de subestações (3)
321
2000
2 080
Número de circuitos (3)
693
2001
1 150
2002
2 438
2003
4 980
Capacidade total dos transformadores de 230 kV ou mais (em MVA) (1)
Evolução das taxas de interrupção de serviço (x) DIPC (4)
FIPC (5)
2004
2 313
2001
1,75
1,65
2005
3 036
2002
2,26
2,03
2006
3 197
2003
1,53
1,41
2004
2,04
1,04
Ano
118 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
nicípio. Para especialistas, a medida é inconstitucional e inoportuna, porque é tarefa da União legislar sobre o segmento. A principal preocupação é com o custo dessa operação. • Por outro lado, além do aspecto estético, a rede subterrânea é menos suscetível a falhas e dificulta os roubos de cabos de distribuição. • As empresas continuam enfrentando liminares judiciais contrárias aos cortes de fornecimento obtidas por consumidores inadimplentes. • Alguns juízes consideram a energia elétrica como um bem essencial e que, portanto, pode ser gratuita. Esse entendimento dificulta os combates aos furtos de energia.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Os encargos e os tributos representam 37% das contas de luz e são um
nhas de transmissão. Entre essas obras, um dos principais desafios é a construção das linhas que ligarão as novas usinas da Região Norte, como Santo Antônio e Jirau, ao subsistema Sudeste.
Extensão das linhas de transmissão da rede básica (em km)
AVALIAÇÃO
• Uma lei paulistana prevê o enterramento das redes de distribuição do mu-
• Os investimentos no segmento são crescentes e já passam de 3,5 bilhões
O segmento em números
quado. Atualmente, toda a demanda das distribuidoras até o ano 2010 já está contratada. • Na avaliação do segmento, os consumidores livres (ou seja, grandes consumidores que podem adquirir eletricidade diretamente das geradoras) também deveriam ter de contratar a energia com antecedência de até cinco anos, auxiliando no financiamento à expansão da geração. • As distribuidoras questionam a possibilidade de consumidores livres acessarem diretamente a rede básica de transmissão e, com isso, evitarem custos de distribuição.
la Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) às instalações feitas por dez transmissoras entre 2000 e 2005. As principais críticas dizem respeito ao perfil de remuneração e ao custo de capital considerados pela agência. Embora a sistemática não seja aplicada às novas empresas, acredita-se que possa interferir na percepção do risco regulatório e, com isso, fazer com que se exija uma taxa de retorno maior nos próximos empreendimentos a ser licitados. • A demora para obtenção das licenças ambientais pode atrasar a entrada em operação de novas linhas. Outra dificuldade se refere ao desmatamento da faixa de servidão, necessário em algumas áreas para evitar que eventuais incêndios ou queda de árvores prejudiquem as linhas. • A largura das faixas de servidão é questionada por órgãos públicos por receio de que os campos eletromagnéticos sejam prejudiciais à saúde. Mas o problema é mais comum nas áreas urbanas, enquanto a maior parte das linhas é instalada na zona rural. AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
• As regras gerais do setor elétrico têm permitido seu funcionamento ade-
• Empreendedores questionam o processo de revisão tarifária aplicado pe-
5 • Investimentos
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento
JOAO WAINER/FOLHA IMAGEM
SETORES | energia
Setores energia
LEGENDAS E FONTES: (1) Empresa de Pesquisa Energética (EPE),2007; (2) EPE,2006; (3) Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), 2007; (4) Duração da Interrupção no Ponto de Controle (em horas/ano); (5) Freqüência de Interrupção no Ponto de Controle (vezes/ano); (6) Em megavolt-ampère; (7) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007.
Distribuição
Tecnologia para combater “gatos” Medidores eletrônicos vão permitir também venda pré-paga de energia
dos problemas mais sérios do segmento. Apesar da redução da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) — o encargo usado para subsidiar a geração térmica nos sistemas isolados da Região Norte deve somar 2,9 bilhões de reais em 2007, ante 4,5 bilhões no ano passado —, a média continua muito elevada. • As distribuidoras questionam o aumento das subvenções aplicadas às tarifas de alguns consumidores. O problema é que isso aumenta a fatia a ser cobrada dos demais. Um exemplo recente é o desconto de 50% nas tarifas de distribuição e de transmissão aplicado às fontes alternativas, cuja energia pode ser contratada por clientes livres especiais, com consumo superior ou igual a 500 kW.
4 • Questões institucionais
tecnologia deve melhorar o controle da distribuição de eletricidade. A principal ferramenta são os medidores eletrônicos, que permitem o acompanhamento em tempo real dos gastos de eletricidade. Os medidores já são usados pelos grandes consumidores. Agora começam a ser instalados nos clientes comerciais e residenciais. Esses aparelhos vão permitir a cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com o horário de consumo, vão coibir os furtos de energia e possibilitar o desligamento a distância de consumidores inadimplentes. O mecanismo também possibilitará a venda de eletricidade pré-paga, num sistema semelhante ao que existe na telefonia celular.
A
AVALIAÇÃO
• A metodologia aplicada no segundo ciclo de revisões tarifárias, iniciado em 2007, ainda deve passar por mudanças. Atualmente não está definido, por exemplo, o banco de preços a ser considerado pela Aneel para avaliar os investimentos das empresas. Com isso, os percentuais de reajuste aplicados nas revisões poderão ser alterados de maneira significativa a partir de 2008. • Na tentativa de reduzir furtos, algumas distribuidoras vêm instalando medidores eletrônicos. Tais equipamentos permitem controle das fraudes nas ligações.Além disso, esses aparelhos possibilitam o acompanhamento em tempo real do consumo, o que traz uma série de vantagens operacionais, como a cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com o horário de utilização da energia. No entanto, além do custo elevado dos equipamentos, as distribuidoras enfrentam pressões políticas, como a criação de comissões parlamentares de inquérito contra esse tipo de medida. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 119
SETORES | energia
3. SETOR ENERGIA
3. SETOR ENERGIA
02/11/2007
18:58
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• Os custos de manutenção das ligações feitas por meio do Luz para Todos
Extensão da cobertura elétrica (6)
são elevados e devem pressionar as tarifas nos próximos anos. O repasse desses custos às tarifas ainda é uma questão indefinida.As empresas também temem que haja aumento na taxa de inadimplência devido à falta de costume de boa parte dos novos consumidores de ter contas para pagar. • A ausência do poder público em determinadas regiões do país, que permitiu a criação de verdadeiros estados paralelos, estimula furtos de energia e dificulta o combate às perdas. • Apesar dessas preocupações, os casos de furtos de energia têm diminuído. As distribuidoras também têm se esforçado no combate às perdas técnicas, devido à existência de limites para o repasse dessas perdas para as tarifas.
Número de municípios atendidos
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
• As distribuidoras têm mantido os investimentos na faixa de 6 bilhões de reais por ano. Cerca de um terço desse montante é destinado especificamente à universalização do serviço. • A situação financeira confortável das empresas, combinada com as condições macroeconômicas favoráveis, facilita a obtenção de empréstimos no Brasil e no exterior.
5 564
Porcentagem
100
Consumidores de eletricidade (5) Tipo de consumidor
Número de unidades consumidoras
Residenciais
50 733 015
Industriais
518 403
Comerciais
4 435 430
Rurais
3 271 754
Outros
560 446
Total
59 519 048
Evolução do consumo de eletricidade no Brasil (em GWh) (2) Mercado de distribuição
Autoprodução
Total (em GWh)
2000
307 529
25 010
332 539
2001
283 257
27 190
310 447
2002
293 226
34 070
327 296
2003
306 987
35 659
342 646
2004
320 772
37 442
358 214
• O aumento dos custos de geração e transmissão da eletricidade, combi-
2005
335 410
39 500
374 910
nado com uma carga tributária excessiva e pressões pela redução das tarifas, é um dos principais desafios enfrentados pelo segmento. A inadimplência é crescente. Por outro lado, soluções criativas têm permitido a redução das perdas comerciais e técnicas. • No curto prazo, o maior desafio é terminar as ligações do programa Luz para Todos, devido à distância das unidades consumidoras da rede e à alta nos preços dos materiais usados nas instalações.
2006
347 371
41 678
389 049
Desafios
Ano
Produtividade setorial Indicador
Resultado
Fonte
Indicador de Satisfação de Qualidade Percebida (ISQP) (em %)
73,6
Abradee (2007)
Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) (escala de 0 a 100)
60,49
Aneel (2006)
Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) (vezes)
11,69
Aneel (2006)
Quantidade de empresas instaladas no segmento (1)
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) (horas)
16,28
Aneel (2006)
Tipo
Perdas comerciais (em %)
4,8
Abradee (2006)
Perdas técnicas (em %)
7,2
Abradee (2006)
O segmento em números Quantidade
Controle privado
46
Controle estatal
18
Total
64
Consumo total de energia por tipo de consumidor (em GWh) (2) Segmento de consumo
Consumo de eletricidade em 2006
Industrial Residencial
Inadimplência por categoria de consumidor em 2006 (em %) (1) Consumidor Residencial Industrial
7,4
85 848
Comercial
5,6
55 311
Rural
Rural
16 736
Setor público
35 078
Média
Total
7,5
154 398
Comercial Outros
Taxa de inadimplência média
6,7 15,7 8
347 371
Perspectivas de crescimento do consumo de eletricidade em TWh (2)
Consumo per capita em 2006 (em kWh) (2) (3) Média no Brasil
1 860
Período
Cenário 1
Cenário 2
(crescimento econômico médio de 4,2% ao ano)
(crescimento econômico médio de 4,9% ao ano)
Disponibilidade de energia elétrica no território Domicílios atendidos (em %)
(1) (4)
Total de unidades consumidoras residenciais
(5)
120 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
99,6
2011
496
514,7
50,7 milhões
2016
636,6
673,1
LEGENDAS E FONTES: (1) Balanço Energético Nacional,2007 (dados preliminares),Ministério de Minas e Energia; (2)Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),2007; (3) Empresa de Pesquisa Energética (EPE),2007; (4) Statistical Review of World Energy, 2007; (5) Inclui lenha, carvão vegetal, produtos da cana, energia solar, eólica e geotérmica.
SETORES | energia
Setores energia
4. ABRE PETRÓLEO-1
02/11/2007
20:16
Page 122
O desafio é ampliar a auto-suficiência
O setor no mundo Indicadores mundiais do setor petrolífero (em barris por dia) (5) País
Ordem
Exportação
Ordem
Arábia Saudita
9 475 000 (6)
10
1 845 000 (7)
140
8 554 000 (7)
10
0 (7)
710
Rússia
9 400 000 (6)
20
2 500 000 (6)
60
7 000 000 (8)
20
100 000 (8)
460
Estados Unidos
7 610 000 (6)
30
20 730 000 (9)
10
1 048 000 (7)
150
13 150 000 (7)
10
Irã
3 979 000
4
1 510 000
(9)
17
2 836 000
4
China
3 631 000 (8)
50
6 534 000 (8)
30
443 300 (8)
250
3 181 000 (8)
30
México
3 420 000 (6)
60
1 970 000 (9)
110
2 268 000 (7)
80
308 500 (7)
280
Noruega
3 220 000 (6)
70
244 300 (9)
460
3 018 000 (7)
30
91 930 (7)
480
Canadá
3 135 000
(7)
8
2 294 000
(7)
8
2 274 000
(7)
7
1 185 000
União Européia
3 115 000
(7)
9
14 680 000
(7)
2
(11)
ND
-
ND
O setor no Brasil
Venezuela
3 081 000 (6)
100
560 000 (9)
260
2 293 000 (9)
60
ND(11)
Emirados Árabes Unidos
2 540 000(10)
110
400 000 (9)
320
2 540 000 (9)
50
137 200 (7)
Indicadores nacionais do setor petrolífero
Nigéria
2 451 000 (6)
120
290 000 (9)
390
ND(11)
-
ND(11)
Indicador
Kuait
2 418 000
13
335 000
36
2 200 000
9
ND(11)
Iraque
2 130 000(10)
140
377 000(10)
330
1 500 000(10)
130
98 330 (7)
470
Reino Unido
2 075 000 (9)
150
1 827 000 (9)
140
1 956 000 (7)
100
1 654 000 (7)
110
Líbia
1 720 000
16
237 000
(7)
48
1 326 000
1 600 000
17
48 000
(9)
94
ND
O Brasil tem petróleo para suprir suas necessidades durante menos de dez anos. Para estender esse prazo, é preciso investir mais em pesquisas geológicas m dos maiores desafios para o Brasil nos próximos anos é manter a auto-suficiência na produção de petróleo, alcançada em 2006. Segundo estimativas do governo, com base nos campos de exploração descobertos até o momento, o país tem condições de suprir suas necessidades somente até 2016. Para alargar esse horizonte, é fundamental ampliar os investimentos em pesquisas. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima que seriam necessários 200 milhões de reais por ano. Em 2006, o Brasil investiu apenas 45 milhões de reais em estudos geológicos nas bacias sedimentares. Por enquanto, foram mapeados apenas 7% dos cerca de 7,5 milhões de quilômetros quadrados de bacias sedimentares no país. Os leilões de blocos para exploração e produção de petróleo — um modelo visto como referência em diversos países — são fundamentais para estimular novas descobertas. Em 2006, no entanto, a deputada Clair da Flora Martins, do PT do Paraná, conseguiu liminar que impediu a realização de uma rodada de licitações de áreas para exploração e produção de petróleo na bacia de Santos, em São Paulo, e na de Tucano Sul, na Bahia. A liminar foi derrubada em julho deste ano e, até o fechamento deste anuário, ainda não havia ocorrido o leilão. Esse tipo de confusão na Justiça, porém, traz insegurança aos investidores.
U
122 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
AFP/GETTY IMAGES
Extração de petróleo no Brasil: o mundo todo busca maior eficiência na produção
Reservas provadas Produção (ano)
Petróleo
Gás natural
Álcool
Biodiesel
(em barris) (1)
(em m3) (1)
(em litros) (2)
(em litros) (3)
12 182 000 000
347 903 000 000
-
-
628 797 408
17 706 161 000
17 854 000 000
270 000 000
Produção
(6)
(6)
(10)
Ordem
0
0 0
0
0
Consumo
(9)
0
0 0
0
0
(9)
(7)
0
0
0
Importação
ND
(11)
Ordem
-
(7)
120
(11)
-
(7)
-
1 233
(11)
-
ND
(7)
420 -
690
Exportação (ano)
134 336 184
-
3 845 000 000
-
Angola
Importação (ano)
131 941 850
9 788 800 000
-
-
Brasil
1 590 000(10)
180
2 100 000(10)
100
278 400 (8)
330
674 500 (7)
150
Argélia
1 373 000 (6)
190
233 000 (9)
500
1 724 000 (9)
110
12 390 (9)
630
Cazaquistão
1 300 000
(6)
20
222 000
(6)
53
1 000 000
(6)
16
Indonésia
1 136 000
(6)
21
1 168 000
(6)
17
474 000
(6)
24
Matriz energética brasileira Fonte
(4)
Porcentagem
(6)
0
0 0
0
0 0
Não renovável
55,1
Catar
790 500 (6)
220
80 000 (9)
800
ND(11)
• Petróleo
37,9
Índia
785 000 (6)
230
2 450 000 (9)
70
350 000 (6)
Malásia
770 000 (6)
240
515 000 (9)
270
Argentina
745 000
25
470 000
1,6
Omã
740 000(10)
260
44,9
Egito
700 000 (6)
270
14,8
Austrália
530 000 (6)
280
• Produtos de cana-de-açúcar
14,6
Colômbia
512 400 (6)
• Lenha
12,4
Equador
493 200 (6)
• Gás natural • Carvão mineral • Urânio (U308) Renovável • Energia hidráulica
• Outras renováveis Total
9,6 6
3,1 100
(6)
(11)
0 0
113 600
(7)
440
424 000
(6)
210
ND(11)
-
280
2 098 000 (9)
80
611 200 (7)
190
ND(11)
29
367 600
0
27
21 650 (7)
60 000 (9)
890
733 100 (7)
170
ND(11)
590 000 (9)
250
152 600 (9)
420
ND(11)
877 300 (9)
210
333 200 (7)
290
611 400 (7)
290
269 000 (9)
430
ND(11)
300
148 000 (9)
640
420 600 (9)
0
(9)
0
(7)
-
-
540 160
-
ND(11)
-
260
ND (11)
-
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006; (2) Datagro, 2006; (3) Associação Brasileira das Indústrias de Biodiesel (Abiodiesel), 2006; (4) Balanço Energético Nacional/ MME, dados preliminares de 2006; (5) CIA World Factbook, dados atualizados até 16/8/2007; (6) Estimativa de 2005; (7) Dados de 2004; (8) Dados de 2005; (9) Estimativa de 2004; (10) Estimativa de 2006; ND: Não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 123
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel
4. ABRE PETRÓLEO-1
02/11/2007
20:16
Page 122
O desafio é ampliar a auto-suficiência
O setor no mundo Indicadores mundiais do setor petrolífero (em barris por dia) (5) País
Ordem
Exportação
Ordem
Arábia Saudita
9 475 000 (6)
10
1 845 000 (7)
140
8 554 000 (7)
10
0 (7)
710
Rússia
9 400 000 (6)
20
2 500 000 (6)
60
7 000 000 (8)
20
100 000 (8)
460
Estados Unidos
7 610 000 (6)
30
20 730 000 (9)
10
1 048 000 (7)
150
13 150 000 (7)
10
Irã
3 979 000
4
1 510 000
(9)
17
2 836 000
4
China
3 631 000 (8)
50
6 534 000 (8)
30
443 300 (8)
250
3 181 000 (8)
30
México
3 420 000 (6)
60
1 970 000 (9)
110
2 268 000 (7)
80
308 500 (7)
280
Noruega
3 220 000 (6)
70
244 300 (9)
460
3 018 000 (7)
30
91 930 (7)
480
Canadá
3 135 000
(7)
8
2 294 000
(7)
8
2 274 000
(7)
7
1 185 000
União Européia
3 115 000
(7)
9
14 680 000
(7)
2
(11)
ND
-
ND
O setor no Brasil
Venezuela
3 081 000 (6)
100
560 000 (9)
260
2 293 000 (9)
60
ND(11)
Emirados Árabes Unidos
2 540 000(10)
110
400 000 (9)
320
2 540 000 (9)
50
137 200 (7)
Indicadores nacionais do setor petrolífero
Nigéria
2 451 000 (6)
120
290 000 (9)
390
ND(11)
-
ND(11)
Indicador
Kuait
2 418 000
13
335 000
36
2 200 000
9
ND(11)
Iraque
2 130 000(10)
140
377 000(10)
330
1 500 000(10)
130
98 330 (7)
470
Reino Unido
2 075 000 (9)
150
1 827 000 (9)
140
1 956 000 (7)
100
1 654 000 (7)
110
Líbia
1 720 000
16
237 000
(7)
48
1 326 000
1 600 000
17
48 000
(9)
94
ND
O Brasil tem petróleo para suprir suas necessidades durante menos de dez anos. Para estender esse prazo, é preciso investir mais em pesquisas geológicas m dos maiores desafios para o Brasil nos próximos anos é manter a auto-suficiência na produção de petróleo, alcançada em 2006. Segundo estimativas do governo, com base nos campos de exploração descobertos até o momento, o país tem condições de suprir suas necessidades somente até 2016. Para alargar esse horizonte, é fundamental ampliar os investimentos em pesquisas. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima que seriam necessários 200 milhões de reais por ano. Em 2006, o Brasil investiu apenas 45 milhões de reais em estudos geológicos nas bacias sedimentares. Por enquanto, foram mapeados apenas 7% dos cerca de 7,5 milhões de quilômetros quadrados de bacias sedimentares no país. Os leilões de blocos para exploração e produção de petróleo — um modelo visto como referência em diversos países — são fundamentais para estimular novas descobertas. Em 2006, no entanto, a deputada Clair da Flora Martins, do PT do Paraná, conseguiu liminar que impediu a realização de uma rodada de licitações de áreas para exploração e produção de petróleo na bacia de Santos, em São Paulo, e na de Tucano Sul, na Bahia. A liminar foi derrubada em julho deste ano e, até o fechamento deste anuário, ainda não havia ocorrido o leilão. Esse tipo de confusão na Justiça, porém, traz insegurança aos investidores.
U
122 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
AFP/GETTY IMAGES
Extração de petróleo no Brasil: o mundo todo busca maior eficiência na produção
Reservas provadas Produção (ano)
Petróleo
Gás natural
Álcool
Biodiesel
(em barris) (1)
(em m3) (1)
(em litros) (2)
(em litros) (3)
12 182 000 000
347 903 000 000
-
-
628 797 408
17 706 161 000
17 854 000 000
270 000 000
Produção
(6)
(6)
(10)
Ordem
0
0 0
0
0
Consumo
(9)
0
0 0
0
0
(9)
(7)
0
0
0
Importação
ND
(11)
Ordem
-
(7)
120
(11)
-
(7)
-
1 233
(11)
-
ND
(7)
420 -
690
Exportação (ano)
134 336 184
-
3 845 000 000
-
Angola
Importação (ano)
131 941 850
9 788 800 000
-
-
Brasil
1 590 000(10)
180
2 100 000(10)
100
278 400 (8)
330
674 500 (7)
150
Argélia
1 373 000 (6)
190
233 000 (9)
500
1 724 000 (9)
110
12 390 (9)
630
Cazaquistão
1 300 000
(6)
20
222 000
(6)
53
1 000 000
(6)
16
Indonésia
1 136 000
(6)
21
1 168 000
(6)
17
474 000
(6)
24
Matriz energética brasileira Fonte
(4)
Porcentagem
(6)
0
0 0
0
0 0
Não renovável
55,1
Catar
790 500 (6)
220
80 000 (9)
800
ND(11)
• Petróleo
37,9
Índia
785 000 (6)
230
2 450 000 (9)
70
350 000 (6)
Malásia
770 000 (6)
240
515 000 (9)
270
Argentina
745 000
25
470 000
1,6
Omã
740 000(10)
260
44,9
Egito
700 000 (6)
270
14,8
Austrália
530 000 (6)
280
• Produtos de cana-de-açúcar
14,6
Colômbia
512 400 (6)
• Lenha
12,4
Equador
493 200 (6)
• Gás natural • Carvão mineral • Urânio (U308) Renovável • Energia hidráulica
• Outras renováveis Total
9,6 6
3,1 100
(6)
(11)
0 0
113 600
(7)
440
424 000
(6)
210
ND(11)
-
280
2 098 000 (9)
80
611 200 (7)
190
ND(11)
29
367 600
0
27
21 650 (7)
60 000 (9)
890
733 100 (7)
170
ND(11)
590 000 (9)
250
152 600 (9)
420
ND(11)
877 300 (9)
210
333 200 (7)
290
611 400 (7)
290
269 000 (9)
430
ND(11)
300
148 000 (9)
640
420 600 (9)
0
(9)
0
(7)
-
-
540 160
-
ND(11)
-
260
ND (11)
-
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006; (2) Datagro, 2006; (3) Associação Brasileira das Indústrias de Biodiesel (Abiodiesel), 2006; (4) Balanço Energético Nacional/ MME, dados preliminares de 2006; (5) CIA World Factbook, dados atualizados até 16/8/2007; (6) Estimativa de 2005; (7) Dados de 2004; (8) Dados de 2005; (9) Estimativa de 2004; (10) Estimativa de 2006; ND: Não disponível.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 123
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel
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Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
3 • Questões tributárias
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
AVALIAÇÃO
• O aumento do preço do petróleo e da produção da Petrobras tem beneficiado muitos municípios que recebem royalties e participações especiais. Para 2007, a previsão é que esses recursos ultrapassem o montante de 17 bilhões de reais. • O Repetro, regime especial de tributação aplicável ao segmento de petróleo, é considerado adequado pelos especialistas. No entanto, estados como o Rio de Janeiro não cumprem o regime federal, o que acaba gerando distorções.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• É grande a influência do governo federal na ANP. Além disso, as práticas
BERTRAND GUAY/AFP PHOTO
monopolistas da Petrobras no refino dificultam a competição na venda de combustíveis, com a estatal praticamente ditando os preços, que por lei são liberados. Falta transparência à Petrobras na definição dos reajustes do diesel e da gasolina. • A criação de forças-tarefas com o objetivo de combater a adulteração de combustíveis nos estados tem sido uma arma importante para garantir a qualidade do produto e inibir a sonegação de impostos. O exemplo do estado de São Paulo, onde a ANP, o Ministério Público, as polícias estaduais e federal e a prefeitura decidiram unir forças para atuar de forma conjunta, começa a ser seguido por outros estados, como Pernambuco e Rio de Janeiro. • Além da intensificação no combate ao combustível adulterado, a ANP está mais ativa na fiscalização da produção de petróleo e gás. A decisão de rever o pagamento de participações especiais da Petrobras no Campo de Marlim, na bacia de Campos (RJ), é um exemplo que acabou colocando a agência em rota de colisão com a estatal. A Petrobras entrou com recurso administrativo para não pagar os cerca de 1,3 bilhão de reais e a pendência pode acabar na Justiça.
Petróleo Investimentos crescentes O setor está menos dependente de recursos aplicados pela Petrobras esde a instituição da lei que flexibilizou o monopólio do petróleo no Brasil, há dez anos, o setor entrou na rota de crescimento. De apenas 2,5% do PIB nacional, em 1997, passou a representar 10,5% em 2007. E o interesse pela exploração de combustível em bacias brasileiras continua em alta. Segundo projeções do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), os investimentos entre 2008 e 2012 devem atingir 128 bilhões de dólares, um recorde. Também é recorde a participação do setor privado, que deverá contribuir com 30,6 bilhões de dólares, 25% do total. O montante ainda está longe dos 97,4 bilhões de dólares que serão investidos pela Petrobras, mas demonstra a confiança do investidor privado no crescimento do negócio de petróleo no Brasil.
D
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Equipe Williams de F 1: a Petrobras é uma das patrocinadoras do time
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O segmento em números Reservas mundiais de petróleo (em barris) (1) Ranking
País
Reservas provadas
10
Arábia Saudita
261 900 000 000 (2)
20
Canadá
178 800 000 000 (2)
30
Irã
132 500 000 000 (3)
40
Iraque
112 500 000 000 (3)
0
5
Emirados Árabes Unidos
97 800 000 000 (2)
60
Kuait
96 500 000 000 (3)
70
Venezuela
75 270 000 000 (3)
0
Rússia
74 400 000 000 (2)
0
9
Líbia
42 000 000 000 (3)
100
Nigéria
36 250 000 000 (3)
150
Brasil
12 220 000 000 (3)
8
Reservas provadas de petróleo do Brasil (em barris) (4) Localização Mar
Quantidade
Porcentagem
11 277 000 000
92,6
Terra
905 000 000
7,4
Total
12 182 000 000
100
Produção nacional de petróleo (em barris por dia) (4) Localização
Quantidade
Porcentagem
1 528 648
88,7
Mar Terra
194 085
11,3
Total
1 722 733
100
Maiores produtores de petróleo no Brasil (4) Ranking
Estado
Produção (em barris/ano)
5 • Investimentos
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) perdeu força no governo Lula. Vem sofrendo intervenção de ministérios e está longe de atuar como uma agência reguladora independente. • Apesar dos problemas enfrentados pela ANP, o marco regulatório para as empresas que chegam ao Brasil é um fator favorável, graças à estabilidade das regras e ao modelo de leilões de blocos para exploração de petróleo, considerado o mais transparente do mundo e referência para diversos países.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• A concorrência nos segmentos de exploração, produção, distribuição e revenda de petróleo e seus derivados ainda não chegou à fase de refino. A Petrobras continua, na prática, exercendo o monopólio nessa área, deixando poucas opções ao setor privado, que encontra dificuldades também para importar em condições de competir com a estatal. Falta uma definição mais clara no que diz respeito ao acesso a dutos e terminais da Petrobras. • A suspensão, em 2006, da 8a Rodada de Licitações de Áreas para Exploração e Produção de Petróleo, por meio de liminar da deputada federal Clair da Flora Martins (PT-PR), trouxe insegurança aos investidores. Um ano depois, a liminar foi derrubada pela presidente do STF, ministra Ellen Gracie, e a 8a Rodada deve ser retomada em nova data.
10
Rio de Janeiro
• Os investimentos em petróleo no Brasil vêm batendo sucessivos recor-
20
Rio Grande do Norte
24 166 098
des, ano após ano. De acordo com projeções feitas pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), o setor privado deverá ser responsável por cerca de 25% dos investimentos previstos no período de 2008 a 2012. • A maior parte dos recursos, porém, vai para as áreas de exploração e produção de petróleo. O refino é um dos poucos a não despertar o interesse do setor privado. Por exigir capital intensivo e proporcionar taxas muito baixas de retorno, apenas empresas estatais, como a Petrobras, que iniciou em setembro a construção da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, têm investido no negócio.
30
Espírito Santo
22 861 670
40
Bahia
15 703 126
50
Sergipe
14 343 972
60
Amazonas
13 062 068
70
Ceará
3 808 279
80
Alagoas
3 097 659
90
Paraná
1 670 363
100
São Paulo
AVALIAÇÃO
Desafios
529 627 242
456 930
Total
628 797 408
Produção nacional de derivados de petróleo (em barris por dia) (4)
• A intervenção política na Petrobras precisa ser minimizada em prol de
Tipo
Quantidade
Porcentagem
uma economia de mercado. • O governo precisa definir o papel da ANP, deixando claro se a agência tem autonomia para regular e fiscalizar o segmento. • O contingenciamento de verbas tem prejudicado a realização de estudos geológicos nas 29 bacias sedimentares brasileiras. A ANP reivindica aproximadamente 200 milhões de reais por ano para a realização desses estudos, mas o valor liberado pelo governo não tem chegado à metade disso. Pela Lei no 9.478/97, a agência tem direito a 28% do arrecadado com as participações especiais, o equivalente a cerca de 3 bilhões de reais por ano.
Óleo diesel
666 210
36,2
Gasolina A
367 475
20
Óleo combustível
260 419
14,1
GLP (5)
202 841
11
Nafta
148 651
8,1
Querosene de aviação
64 592
3,6
Coque
40 889
2,2
Asfalto
32 138
1,7
Outros
28 375
1,5
Óleo lubrificante
12 320
0,7
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SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
5. SETOR PETRÓLEO
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Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
3 • Questões tributárias
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
AVALIAÇÃO
• O aumento do preço do petróleo e da produção da Petrobras tem beneficiado muitos municípios que recebem royalties e participações especiais. Para 2007, a previsão é que esses recursos ultrapassem o montante de 17 bilhões de reais. • O Repetro, regime especial de tributação aplicável ao segmento de petróleo, é considerado adequado pelos especialistas. No entanto, estados como o Rio de Janeiro não cumprem o regime federal, o que acaba gerando distorções.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• É grande a influência do governo federal na ANP. Além disso, as práticas
BERTRAND GUAY/AFP PHOTO
monopolistas da Petrobras no refino dificultam a competição na venda de combustíveis, com a estatal praticamente ditando os preços, que por lei são liberados. Falta transparência à Petrobras na definição dos reajustes do diesel e da gasolina. • A criação de forças-tarefas com o objetivo de combater a adulteração de combustíveis nos estados tem sido uma arma importante para garantir a qualidade do produto e inibir a sonegação de impostos. O exemplo do estado de São Paulo, onde a ANP, o Ministério Público, as polícias estaduais e federal e a prefeitura decidiram unir forças para atuar de forma conjunta, começa a ser seguido por outros estados, como Pernambuco e Rio de Janeiro. • Além da intensificação no combate ao combustível adulterado, a ANP está mais ativa na fiscalização da produção de petróleo e gás. A decisão de rever o pagamento de participações especiais da Petrobras no Campo de Marlim, na bacia de Campos (RJ), é um exemplo que acabou colocando a agência em rota de colisão com a estatal. A Petrobras entrou com recurso administrativo para não pagar os cerca de 1,3 bilhão de reais e a pendência pode acabar na Justiça.
Petróleo Investimentos crescentes O setor está menos dependente de recursos aplicados pela Petrobras esde a instituição da lei que flexibilizou o monopólio do petróleo no Brasil, há dez anos, o setor entrou na rota de crescimento. De apenas 2,5% do PIB nacional, em 1997, passou a representar 10,5% em 2007. E o interesse pela exploração de combustível em bacias brasileiras continua em alta. Segundo projeções do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), os investimentos entre 2008 e 2012 devem atingir 128 bilhões de dólares, um recorde. Também é recorde a participação do setor privado, que deverá contribuir com 30,6 bilhões de dólares, 25% do total. O montante ainda está longe dos 97,4 bilhões de dólares que serão investidos pela Petrobras, mas demonstra a confiança do investidor privado no crescimento do negócio de petróleo no Brasil.
D
124 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Equipe Williams de F 1: a Petrobras é uma das patrocinadoras do time
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O segmento em números Reservas mundiais de petróleo (em barris) (1) Ranking
País
Reservas provadas
10
Arábia Saudita
261 900 000 000 (2)
20
Canadá
178 800 000 000 (2)
30
Irã
132 500 000 000 (3)
40
Iraque
112 500 000 000 (3)
0
5
Emirados Árabes Unidos
97 800 000 000 (2)
60
Kuait
96 500 000 000 (3)
70
Venezuela
75 270 000 000 (3)
0
Rússia
74 400 000 000 (2)
0
9
Líbia
42 000 000 000 (3)
100
Nigéria
36 250 000 000 (3)
150
Brasil
12 220 000 000 (3)
8
Reservas provadas de petróleo do Brasil (em barris) (4) Localização Mar
Quantidade
Porcentagem
11 277 000 000
92,6
Terra
905 000 000
7,4
Total
12 182 000 000
100
Produção nacional de petróleo (em barris por dia) (4) Localização
Quantidade
Porcentagem
1 528 648
88,7
Mar Terra
194 085
11,3
Total
1 722 733
100
Maiores produtores de petróleo no Brasil (4) Ranking
Estado
Produção (em barris/ano)
5 • Investimentos
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) perdeu força no governo Lula. Vem sofrendo intervenção de ministérios e está longe de atuar como uma agência reguladora independente. • Apesar dos problemas enfrentados pela ANP, o marco regulatório para as empresas que chegam ao Brasil é um fator favorável, graças à estabilidade das regras e ao modelo de leilões de blocos para exploração de petróleo, considerado o mais transparente do mundo e referência para diversos países.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• A concorrência nos segmentos de exploração, produção, distribuição e revenda de petróleo e seus derivados ainda não chegou à fase de refino. A Petrobras continua, na prática, exercendo o monopólio nessa área, deixando poucas opções ao setor privado, que encontra dificuldades também para importar em condições de competir com a estatal. Falta uma definição mais clara no que diz respeito ao acesso a dutos e terminais da Petrobras. • A suspensão, em 2006, da 8a Rodada de Licitações de Áreas para Exploração e Produção de Petróleo, por meio de liminar da deputada federal Clair da Flora Martins (PT-PR), trouxe insegurança aos investidores. Um ano depois, a liminar foi derrubada pela presidente do STF, ministra Ellen Gracie, e a 8a Rodada deve ser retomada em nova data.
10
Rio de Janeiro
• Os investimentos em petróleo no Brasil vêm batendo sucessivos recor-
20
Rio Grande do Norte
24 166 098
des, ano após ano. De acordo com projeções feitas pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), o setor privado deverá ser responsável por cerca de 25% dos investimentos previstos no período de 2008 a 2012. • A maior parte dos recursos, porém, vai para as áreas de exploração e produção de petróleo. O refino é um dos poucos a não despertar o interesse do setor privado. Por exigir capital intensivo e proporcionar taxas muito baixas de retorno, apenas empresas estatais, como a Petrobras, que iniciou em setembro a construção da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, têm investido no negócio.
30
Espírito Santo
22 861 670
40
Bahia
15 703 126
50
Sergipe
14 343 972
60
Amazonas
13 062 068
70
Ceará
3 808 279
80
Alagoas
3 097 659
90
Paraná
1 670 363
100
São Paulo
AVALIAÇÃO
Desafios
529 627 242
456 930
Total
628 797 408
Produção nacional de derivados de petróleo (em barris por dia) (4)
• A intervenção política na Petrobras precisa ser minimizada em prol de
Tipo
Quantidade
Porcentagem
uma economia de mercado. • O governo precisa definir o papel da ANP, deixando claro se a agência tem autonomia para regular e fiscalizar o segmento. • O contingenciamento de verbas tem prejudicado a realização de estudos geológicos nas 29 bacias sedimentares brasileiras. A ANP reivindica aproximadamente 200 milhões de reais por ano para a realização desses estudos, mas o valor liberado pelo governo não tem chegado à metade disso. Pela Lei no 9.478/97, a agência tem direito a 28% do arrecadado com as participações especiais, o equivalente a cerca de 3 bilhões de reais por ano.
Óleo diesel
666 210
36,2
Gasolina A
367 475
20
Óleo combustível
260 419
14,1
GLP (5)
202 841
11
Nafta
148 651
8,1
Querosene de aviação
64 592
3,6
Coque
40 889
2,2
Asfalto
32 138
1,7
Outros
28 375
1,5
Óleo lubrificante
12 320
0,7
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SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
5. SETOR PETRÓLEO
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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Solvente
10 500
0,6
Parafina
2 316
0,1
Avaliação geral do segmento
Gasolina de aviação
1 113
0,1
1 • Características do marco regulatório
Querosene iluminante
650
0,1
• A demora na aprovação da Lei do Gás pelo Congresso é um entrave ao
1 838 490
100
desenvolvimento do segmento no país. Além de só ter despertado para o problema depois da crise com a Bolívia, o governo ainda não definiu uma posição em relação aos pontos mais conflitantes da lei, como o transporte, que colocam em lados opostos os interesses da Petrobras e do setor privado. • As empresas privadas que atuam em exploração e produção encontram dificuldades para competir na distribuição e revenda de gás devido ao monopólio de fato exercido pela Petrobras.
Total
Número de poços produtores (4) de petróleo e gás natural (em unidades) Localização
(6)
Porcentagem
7 523
90,7
Quantidade
Terra Mar Total
764
9,3
8 287
100
2 • Questões legais
Capacidade de armazenamento de petróleo e derivados (em m ) (4) Capacidade
Porcentagem
Petróleo
5 448 394
46,7
Derivados
5 867 588
50,3
331 248
3
11 647 230
100
1 413
-
GLP (5) Total Número de tanques (em unidades)
3 • Questões tributárias
Gasto/receita
(em barris)
(em US$/barris/FOB)
Exportação
134 336 184
6 894 288 712
Importação
131 941 850
9 122 559 369
Volume de petróleo refinado (em barris por dia) Nacional Importado Total
Depósito de gás no interior da Rússia: o país lidera a produção mundial
(4)
Quantidade
Porcentagem
1 339 602
78,5
365 271
21,5
Venda de derivados de petróleo pelas distribuidoras (em m
1 704 873
100
Tipo
Capacidade de refino (4) Capacidade instalada (em m3 por dia)
320 650
Fator de utilização (em %) (7)
91,3
Uso da malha dutoviária (em quilômetros) (4) Produto movimentado
3
por ano)
(4)
Quantidade
Porcentagem
Óleo diesel
36 730 590
40,5
Gasolina C
24 007 630
26,4
GLP (5)
11 783 130
12,9
Álcool hidratado
6 186 600
6,8
Óleo combustível
5 126 620
5,6
Querosene de aviação
4 465 960
4,9
B2 (8)
2 277 800
2,5
Extensão
Porcentagem
Gás natural
7 662
49,6
Gasolina de aviação
52 260
0,05
Derivados
5 840
37,8
Querosene iluminante
42 240
0,35
Petróleo
1 885
12,2
Total
90 672 830
100
51
0,4
15 437
100
Outros Total
Número de empresas instaladas (em unidades) (4)(6) Tipo
Número de postos de gasolina (em unidades) (4) Bandeira
Distribuidoras de combustíveis líquidos
Quantidade
Porcentagem
14 140
BR Ipiranga Chevron
Quantidade 208
Terminais aquaviários
54
40,7
Concessionárias de exploração e produção
44
6 355
18,3
Terminais terrestres
30
3 968
11,4
Unidades de processamento de gás natural
24
2 183
6,2
Distribuidoras de GLP (5)
21
Shell
1 836
5,2
Refinarias
13
Esso
1 638
4,7
Centros coletores de álcool
9
Outras
4 589
13,5
Centrais de matérias-primas petroquímicas
3
34 709
100
Usinas de beneficiamento de xisto
1
Bandeira branca
Total
126 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
AVALIAÇÃO
• A tributação é considerada excessiva pelo segmento, que tem no marco
Gás À espera da Lei do Gás
Volume comercializado
Tipo
de incentivo à competição no suprimento e na comercialização de gás.
Comércio brasileiro de petróleo (4) Tipo
AVALIAÇÃO o
FYODOR SAVINTSEV/WPN
Tipo
AVALIAÇÃO
• Uma das principais lacunas na Lei n 9.478/97, a Lei do Petróleo, é a falta
3
Legendas e fontes: (1) CIA World Factbook, dados atualizados até 16/8/2007; (2) Estimativa de 2005; (3) Estimativa de 2006; (4) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006; (5) Gás liquefeito de petróleo; (6) Em 31/12/2006; (7) Considerando-se fator médio de 95%; (8) Biodiesel na proporção de 2% de adição ao diesel.
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel
A falta de regras claras afasta a entrada de novos investidores exceção da distribuição, a cargo de companhias estaduais, o segmento de gás ainda é 100% controlado pela Petrobras, que detém os gasodutos, dutos e terminais. Apesar da quebra do monopólio da estatal, em 1997, a Lei no 9.478/97 — mais conhecida como Lei do Petróleo, embora regulamente também o setor de gás natural — nunca trouxe a segurança jurídica necessária para atrair investidores ao país. Por isso, o mercado deposita suas esperanças no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo federal em janeiro deste ano e que inclui entre suas prioridades a aprovação da Lei do Gás. Em meio a discussões que se arrastam desde 2001, ela deverá definir não somente o papel de cada agente no negócio, em especial da Petrobras, como também resolver as questões tributárias.
À
regulatório a esperança de resolver questões fiscais.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A Petrobras está longe de atuar como uma transportadora independente, uma vez que detém a infra-estrutura de dutos e terminais. A estatal tem privilégios no uso dessas instalações, deixando as outras empresas em segundo plano. • Outro problema é que, das 12 transportadoras autorizadas pela ANP, seis contam com participação acionária majoritária da Petrobras. Em outras três, a estatal tem até 50% do capital. • Os últimos três leilões de áreas para exploração e produção de petróleo e gás tiveram como foco a descoberta de novas jazidas de gás natural. Foram ofertados blocos considerados de grande potencial com o objetivo de incentivar novas descobertas.
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
• Nas mãos de empresas com atuação estadual, a distribuição de gás vem recebendo investimentos importantes nos últimos anos, muitas vezes superiores aos previstos nos contratos de concessão, como nos casos da CEG, no Rio de Janeiro, e da Comgás, em São Paulo. No entanto, sem a contrapartida de investimentos em exploração e produção de gás, a oferta do produto não acompanhou a demanda. Como resultado, a Petrobras acabou dependente do gás da Bolívia. • Embora adequado, o plano para antecipar a produção de gás natural, anunciado em 2006 pela Petrobras, chegou tardiamente. Na ânsia da conquista da auto-suficiência em petróleo, a estatal acabou deixando de lado os investimentos em exploração, produção e transporte de gás. • O anúncio da construção, pela Petrobras, de novas plantas de regasificação de gás natural liquefeito (GNL) no Rio de Janeiro e no Ceará também foi bem recebido pelo mercado. Com as novas unidades, o Brasil poderá receber gás em estado líquido de outros países, como Venezuela e Peru.
Desafios
• É imperativo aprovar a Lei do Gás, definindo o papel de cada personagem no negócio e estimulando investimentos do setor privado.
• O país precisa acelerar a construção de gasodutos. Não adianta descobrir novas reservas se não há como levar esse gás aos consumidores. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 127
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
5. SETOR PETRÓLEO
11/2/07
6:54 PM
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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Solvente
10 500
0,6
Parafina
2 316
0,1
Avaliação geral do segmento
Gasolina de aviação
1 113
0,1
1 • Características do marco regulatório
Querosene iluminante
650
0,1
• A demora na aprovação da Lei do Gás pelo Congresso é um entrave ao
1 838 490
100
desenvolvimento do segmento no país. Além de só ter despertado para o problema depois da crise com a Bolívia, o governo ainda não definiu uma posição em relação aos pontos mais conflitantes da lei, como o transporte, que colocam em lados opostos os interesses da Petrobras e do setor privado. • As empresas privadas que atuam em exploração e produção encontram dificuldades para competir na distribuição e revenda de gás devido ao monopólio de fato exercido pela Petrobras.
Total
Número de poços produtores (4) de petróleo e gás natural (em unidades) Localização
(6)
Porcentagem
7 523
90,7
Quantidade
Terra Mar Total
764
9,3
8 287
100
2 • Questões legais
Capacidade de armazenamento de petróleo e derivados (em m ) (4) Capacidade
Porcentagem
Petróleo
5 448 394
46,7
Derivados
5 867 588
50,3
331 248
3
11 647 230
100
1 413
-
GLP (5) Total Número de tanques (em unidades)
3 • Questões tributárias
Gasto/receita
(em barris)
(em US$/barris/FOB)
Exportação
134 336 184
6 894 288 712
Importação
131 941 850
9 122 559 369
Volume de petróleo refinado (em barris por dia) Nacional Importado Total
Depósito de gás no interior da Rússia: o país lidera a produção mundial
(4)
Quantidade
Porcentagem
1 339 602
78,5
365 271
21,5
Venda de derivados de petróleo pelas distribuidoras (em m
1 704 873
100
Tipo
Capacidade de refino (4) Capacidade instalada (em m3 por dia)
320 650
Fator de utilização (em %) (7)
91,3
Uso da malha dutoviária (em quilômetros) (4) Produto movimentado
3
por ano)
(4)
Quantidade
Porcentagem
Óleo diesel
36 730 590
40,5
Gasolina C
24 007 630
26,4
GLP (5)
11 783 130
12,9
Álcool hidratado
6 186 600
6,8
Óleo combustível
5 126 620
5,6
Querosene de aviação
4 465 960
4,9
B2 (8)
2 277 800
2,5
Extensão
Porcentagem
Gás natural
7 662
49,6
Gasolina de aviação
52 260
0,05
Derivados
5 840
37,8
Querosene iluminante
42 240
0,35
Petróleo
1 885
12,2
Total
90 672 830
100
51
0,4
15 437
100
Outros Total
Número de empresas instaladas (em unidades) (4)(6) Tipo
Número de postos de gasolina (em unidades) (4) Bandeira
Distribuidoras de combustíveis líquidos
Quantidade
Porcentagem
14 140
BR Ipiranga Chevron
Quantidade 208
Terminais aquaviários
54
40,7
Concessionárias de exploração e produção
44
6 355
18,3
Terminais terrestres
30
3 968
11,4
Unidades de processamento de gás natural
24
2 183
6,2
Distribuidoras de GLP (5)
21
Shell
1 836
5,2
Refinarias
13
Esso
1 638
4,7
Centros coletores de álcool
9
Outras
4 589
13,5
Centrais de matérias-primas petroquímicas
3
34 709
100
Usinas de beneficiamento de xisto
1
Bandeira branca
Total
126 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
AVALIAÇÃO
• A tributação é considerada excessiva pelo segmento, que tem no marco
Gás À espera da Lei do Gás
Volume comercializado
Tipo
de incentivo à competição no suprimento e na comercialização de gás.
Comércio brasileiro de petróleo (4) Tipo
AVALIAÇÃO o
FYODOR SAVINTSEV/WPN
Tipo
AVALIAÇÃO
• Uma das principais lacunas na Lei n 9.478/97, a Lei do Petróleo, é a falta
3
Legendas e fontes: (1) CIA World Factbook, dados atualizados até 16/8/2007; (2) Estimativa de 2005; (3) Estimativa de 2006; (4) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006; (5) Gás liquefeito de petróleo; (6) Em 31/12/2006; (7) Considerando-se fator médio de 95%; (8) Biodiesel na proporção de 2% de adição ao diesel.
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel
A falta de regras claras afasta a entrada de novos investidores exceção da distribuição, a cargo de companhias estaduais, o segmento de gás ainda é 100% controlado pela Petrobras, que detém os gasodutos, dutos e terminais. Apesar da quebra do monopólio da estatal, em 1997, a Lei no 9.478/97 — mais conhecida como Lei do Petróleo, embora regulamente também o setor de gás natural — nunca trouxe a segurança jurídica necessária para atrair investidores ao país. Por isso, o mercado deposita suas esperanças no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo federal em janeiro deste ano e que inclui entre suas prioridades a aprovação da Lei do Gás. Em meio a discussões que se arrastam desde 2001, ela deverá definir não somente o papel de cada agente no negócio, em especial da Petrobras, como também resolver as questões tributárias.
À
regulatório a esperança de resolver questões fiscais.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A Petrobras está longe de atuar como uma transportadora independente, uma vez que detém a infra-estrutura de dutos e terminais. A estatal tem privilégios no uso dessas instalações, deixando as outras empresas em segundo plano. • Outro problema é que, das 12 transportadoras autorizadas pela ANP, seis contam com participação acionária majoritária da Petrobras. Em outras três, a estatal tem até 50% do capital. • Os últimos três leilões de áreas para exploração e produção de petróleo e gás tiveram como foco a descoberta de novas jazidas de gás natural. Foram ofertados blocos considerados de grande potencial com o objetivo de incentivar novas descobertas.
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
• Nas mãos de empresas com atuação estadual, a distribuição de gás vem recebendo investimentos importantes nos últimos anos, muitas vezes superiores aos previstos nos contratos de concessão, como nos casos da CEG, no Rio de Janeiro, e da Comgás, em São Paulo. No entanto, sem a contrapartida de investimentos em exploração e produção de gás, a oferta do produto não acompanhou a demanda. Como resultado, a Petrobras acabou dependente do gás da Bolívia. • Embora adequado, o plano para antecipar a produção de gás natural, anunciado em 2006 pela Petrobras, chegou tardiamente. Na ânsia da conquista da auto-suficiência em petróleo, a estatal acabou deixando de lado os investimentos em exploração, produção e transporte de gás. • O anúncio da construção, pela Petrobras, de novas plantas de regasificação de gás natural liquefeito (GNL) no Rio de Janeiro e no Ceará também foi bem recebido pelo mercado. Com as novas unidades, o Brasil poderá receber gás em estado líquido de outros países, como Venezuela e Peru.
Desafios
• É imperativo aprovar a Lei do Gás, definindo o papel de cada personagem no negócio e estimulando investimentos do setor privado.
• O país precisa acelerar a construção de gasodutos. Não adianta descobrir novas reservas se não há como levar esse gás aos consumidores. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 127
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
5. SETOR PETRÓLEO
5. SETOR PETRÓLEO
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Localização
Maiores produtores de gás natural do mundo (2)
(1)
Ranking
Quantidade
Porcentagem
País
o
Rússia
o
1
Quantidade (em milhões de m3) 641 000 (3)
273 380 860 000
78,6
2
Estados Unidos
531 100 (4)
Terra
74 522 140 000
21,4
3o
União Européia
238 200 (5)
Total
347 903 000 000
100
4o
Canadá
183 600 (4)
Mar
o
Reino Unido
o
5
Produção nacional de gás natural (em m Localização Mar Terra
(1)
6
Holanda
85 980 (4)
Porcentagem
7o
Irã
83 900 (4)
11 024 027 000
62,2
8o
Noruega
83 490 (4)
37,8
o
Argélia
80 150 (4)
por ano)
6 682 084 000
Total
95 970 (4)
Quantidade
3
17 706 161 000
100
9
o
10
Indonésia
41o
Brasil
76 000 (3)
9 660 (4)
Produção de gás natural por estado (1) Ranking
Estado
(em m3 por ano)
Maiores consumidores de gás natural do mundo (2)
Quantidade
1o
Rio de Janeiro
8 217 676 000
Ranking
País
2o
Amazonas
3 376 362 000
1o
Estados Unidos
635 100 (4)
3o
Bahia
1 894 322 000
2o
União Européia
506 900 (4)
o
o
Quantidade (em milhões de m3)
Rio Grande do Norte
1 180 652 000
3
Rússia
445 100 (3)
5o
Alagoas
1 022 739 000
4o
Alemanha
102 000 (3)
6o
Espírito Santo
909 688 000
5o
Reino Unido
98 470 (4)
609 375 000
o
Canadá
95 850 (4)
o
7
Sergipe
o
6
o
(4)
8
São Paulo
357 010 000
7
Irã
85 540
9o
Ceará
99 384 000
8o
Japão
83 550 (4)
10o
Paraná
38 954 000
9o
Itália
80 610 (4)
Ucrânia
73 940 (6)
Brasil
(4)
o
10
Reinjeção de gás natural
(1)
o
33
Localização
Quantidade (em m )
Terra
2 871 600 000
Mar Total
Importação de gás natural Procedência
Maiores importadores de gás natural do mundo (2) 90,5
Argentina Total importado
Ranking
País
Quantidade (em milhões de m3)
298 300 000
9,5
1o
União Européia
347 700 (7)
3 169 900 000
100
2o
Estados Unidos
120 600 (4)
3o
Alemanha
90 110 (4)
4
Japão
81 230 (4)
5o
Itália
67 910 (4)
6o
Ucrânia
57 090 (6)
9 314 200 000
7o
França
44 780 (4)
474 600 000
o
Rússia
36 600 (4)
o
9
Coréia do Sul
28 930 (4)
10o
Espanha
26 950 (4)
23o
Brasil
8 070 (6)
(1)
o
Quantidade (em m3)
Bolívia
17 280
Porcentagem
3
8
9 788 800 000
Gasto (em milhares de dólares por m3)
159,3
Queima e perda de gás natural (1) Localização
Quantidade
Porcentagem
(em m3)
Mar Terra Total
1 545 500 000 306 200 000 1 851 700 000
Ranking
País
83,4
1o
Rússia
216 800 (4)
16,6
o
Canadá
104 000 (4)
o
3
União Européia
78 890 (7)
4o
Noruega
75 400 (4)
5o
Argélia
60 870 (4)
6
Holanda
53 560 (4) 42 000 (4)
100
Consumo próprio de gás natural (1) Localização
Quantidade
Maiores exportadores de gás natural do mundo (2)
Porcentagem
(em m3)
2
o
Quantidade (em milhões de m3)
7o
Turcomenistão
2 202 400 000
78,5
8o
Indonésia
36 290 (3)
Terra
602 700 000
21,5
9o
Malásia
29 460 (4)
Total
2 805 100 000
100
10o
Estados Unidos
24 180 (4)
Mar
128 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Usina em Sertãozinho, em São Paulo: o desafio é produzir álcool de celulose
Álcool Tecnologia para ficar na frente
4
JEAN-PIERRE PINGOUD/BLOOMBERG NEWS/LANDOV
Reservas provadas de gás natural (em m ) 3
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
Comparações com indicadores internacionais
O segmento em números
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006; (2) CIA World Factbook, dados atualizados até 16/8/2007; (3) Estimativa de 2005; (4) Estimativa de 2004; (5) Dados de 2004; (6) Estimativa de 2006; (7) Dados de 2001.
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel
O Brasil precisa apostar em pesquisas para viabilizar o etanol celulósico btido da cana-de-açúcar, o etanol brasileiro tem custo de produção de 22 centavos de dólar por litro, ante 30 centavos de dólar do etanol americano, extraído do milho, e 53 centavos de dólar do etanol europeu, obtido da beterraba. Para manter-se competitivo, o Brasil deve retomar os investimentos em pesquisa que visam encontrar variedades de cana mais produtivas. Além disso, o país precisa intensificar os estudos para produzir o álcool de celulose. Apesar de os Estados Unidos estarem investindo pesadamente nessa linha de pesquisa, a grande vantagem brasileira é poder usar uma matéria-prima abundante em usinas já em funcionamento — o bagaço de cana. Fazendo a hidrólise (quebra da molécula por água) do bagaço, o Brasil tem condições de dobrar a produção de etanol sem necessidade de expandir as plantações de cana. Já existe tecnologia para a produção do etanol celulósico, mas ela ainda custa muito caro. A grande corrida internacional é tornar esse processo economicamente viável.
O
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• AAgência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) será a encarregada de regular o setor e monitorar os estoques de etanol, com objetivo de evitar oscilações muito fortes no preço na época da entressafra da cana-de-açúcar.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Embora seja pequena a parcela dos produtores que mantêm trabalhadores em condições muito precárias, esse é um problema que precisa ser atacado com urgência. A questão pode ser utilizada como barreira não tarifária para impedir a exportação do etanol brasileiro para países desenvolvidos.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• As diferenças nas alíquotas de cobrança do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS) pelos estados fazem com que, na prática, existam 27 países dentro do Brasil. Além disso, o mercado pleiteia uma definição mais clara em relação a quem cabe o recolhimento do imposto estadual.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A intervenção do governo, via ANP, com o objetivo de criar instrumentos para regular estoques e preços é vista com bons olhos. Mas não pode atrapalhar a dinâmica do mercado. Para o segmento, qualquer excesso de intervenção prejudica a atração de investimentos. • Especialistas advertem que a entrada da Petrobras no negócio de etanol não pode pôr em risco a concorrência, criando um novo monopólio, como o que existe no segmento de distribuição de gás. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 129
5. SETOR PETRÓLEO
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Localização
Maiores produtores de gás natural do mundo (2)
(1)
Ranking
Quantidade
Porcentagem
País
o
Rússia
o
1
Quantidade (em milhões de m3) 641 000 (3)
273 380 860 000
78,6
2
Estados Unidos
531 100 (4)
Terra
74 522 140 000
21,4
3o
União Européia
238 200 (5)
Total
347 903 000 000
100
4o
Canadá
183 600 (4)
Mar
o
Reino Unido
o
5
Produção nacional de gás natural (em m Localização Mar Terra
(1)
6
Holanda
85 980 (4)
Porcentagem
7o
Irã
83 900 (4)
11 024 027 000
62,2
8o
Noruega
83 490 (4)
37,8
o
Argélia
80 150 (4)
por ano)
6 682 084 000
Total
95 970 (4)
Quantidade
3
17 706 161 000
100
9
o
10
Indonésia
41o
Brasil
76 000 (3)
9 660 (4)
Produção de gás natural por estado (1) Ranking
Estado
(em m3 por ano)
Maiores consumidores de gás natural do mundo (2)
Quantidade
1o
Rio de Janeiro
8 217 676 000
Ranking
País
2o
Amazonas
3 376 362 000
1o
Estados Unidos
635 100 (4)
3o
Bahia
1 894 322 000
2o
União Européia
506 900 (4)
o
o
Quantidade (em milhões de m3)
Rio Grande do Norte
1 180 652 000
3
Rússia
445 100 (3)
5o
Alagoas
1 022 739 000
4o
Alemanha
102 000 (3)
6o
Espírito Santo
909 688 000
5o
Reino Unido
98 470 (4)
609 375 000
o
Canadá
95 850 (4)
o
7
Sergipe
o
6
o
(4)
8
São Paulo
357 010 000
7
Irã
85 540
9o
Ceará
99 384 000
8o
Japão
83 550 (4)
10o
Paraná
38 954 000
9o
Itália
80 610 (4)
Ucrânia
73 940 (6)
Brasil
(4)
o
10
Reinjeção de gás natural
(1)
o
33
Localização
Quantidade (em m )
Terra
2 871 600 000
Mar Total
Importação de gás natural Procedência
Maiores importadores de gás natural do mundo (2) 90,5
Argentina Total importado
Ranking
País
Quantidade (em milhões de m3)
298 300 000
9,5
1o
União Européia
347 700 (7)
3 169 900 000
100
2o
Estados Unidos
120 600 (4)
3o
Alemanha
90 110 (4)
4
Japão
81 230 (4)
5o
Itália
67 910 (4)
6o
Ucrânia
57 090 (6)
9 314 200 000
7o
França
44 780 (4)
474 600 000
o
Rússia
36 600 (4)
o
9
Coréia do Sul
28 930 (4)
10o
Espanha
26 950 (4)
23o
Brasil
8 070 (6)
(1)
o
Quantidade (em m3)
Bolívia
17 280
Porcentagem
3
8
9 788 800 000
Gasto (em milhares de dólares por m3)
159,3
Queima e perda de gás natural (1) Localização
Quantidade
Porcentagem
(em m3)
Mar Terra Total
1 545 500 000 306 200 000 1 851 700 000
Ranking
País
83,4
1o
Rússia
216 800 (4)
16,6
o
Canadá
104 000 (4)
o
3
União Européia
78 890 (7)
4o
Noruega
75 400 (4)
5o
Argélia
60 870 (4)
6
Holanda
53 560 (4) 42 000 (4)
100
Consumo próprio de gás natural (1) Localização
Quantidade
Maiores exportadores de gás natural do mundo (2)
Porcentagem
(em m3)
2
o
Quantidade (em milhões de m3)
7o
Turcomenistão
2 202 400 000
78,5
8o
Indonésia
36 290 (3)
Terra
602 700 000
21,5
9o
Malásia
29 460 (4)
Total
2 805 100 000
100
10o
Estados Unidos
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Usina em Sertãozinho, em São Paulo: o desafio é produzir álcool de celulose
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Comparações com indicadores internacionais
O segmento em números
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006; (2) CIA World Factbook, dados atualizados até 16/8/2007; (3) Estimativa de 2005; (4) Estimativa de 2004; (5) Dados de 2004; (6) Estimativa de 2006; (7) Dados de 2001.
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel
O Brasil precisa apostar em pesquisas para viabilizar o etanol celulósico btido da cana-de-açúcar, o etanol brasileiro tem custo de produção de 22 centavos de dólar por litro, ante 30 centavos de dólar do etanol americano, extraído do milho, e 53 centavos de dólar do etanol europeu, obtido da beterraba. Para manter-se competitivo, o Brasil deve retomar os investimentos em pesquisa que visam encontrar variedades de cana mais produtivas. Além disso, o país precisa intensificar os estudos para produzir o álcool de celulose. Apesar de os Estados Unidos estarem investindo pesadamente nessa linha de pesquisa, a grande vantagem brasileira é poder usar uma matéria-prima abundante em usinas já em funcionamento — o bagaço de cana. Fazendo a hidrólise (quebra da molécula por água) do bagaço, o Brasil tem condições de dobrar a produção de etanol sem necessidade de expandir as plantações de cana. Já existe tecnologia para a produção do etanol celulósico, mas ela ainda custa muito caro. A grande corrida internacional é tornar esse processo economicamente viável.
O
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• AAgência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) será a encarregada de regular o setor e monitorar os estoques de etanol, com objetivo de evitar oscilações muito fortes no preço na época da entressafra da cana-de-açúcar.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Embora seja pequena a parcela dos produtores que mantêm trabalhadores em condições muito precárias, esse é um problema que precisa ser atacado com urgência. A questão pode ser utilizada como barreira não tarifária para impedir a exportação do etanol brasileiro para países desenvolvidos.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• As diferenças nas alíquotas de cobrança do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS) pelos estados fazem com que, na prática, existam 27 países dentro do Brasil. Além disso, o mercado pleiteia uma definição mais clara em relação a quem cabe o recolhimento do imposto estadual.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A intervenção do governo, via ANP, com o objetivo de criar instrumentos para regular estoques e preços é vista com bons olhos. Mas não pode atrapalhar a dinâmica do mercado. Para o segmento, qualquer excesso de intervenção prejudica a atração de investimentos. • Especialistas advertem que a entrada da Petrobras no negócio de etanol não pode pôr em risco a concorrência, criando um novo monopólio, como o que existe no segmento de distribuição de gás. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 129
5. SETOR PETRÓLEO
11/2/07
6:55 PM
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AVALIAÇÃO
• A participação de estrangeiros no setor sucroalcooleiro vem crescendo desde 2000 e, até o final de 2007, deverá ultrapassar 10% da cana-deaçúcar moída, de acordo com a consultoria Datagro. • Para os próximos cinco anos estão programados aportes de 12,5 bilhões de dólares para a construção de novas usinas ou ampliação das já existentes, montante suficiente para suprir a demanda crescente por etanol. Desafios
• O governo precisa intensificar os esforços para inserir o álcool brasileiro num contexto internacional. Para isso, é preciso superar obstáculos que vêm sendo colocados pelos Estados Unidos e pela Europa em relação às exportações do etanol. • Governo e agentes do setor privado têm de trabalhar em conjunto para reduzir os custos internos de transporte logístico, capazes de anular as vantagens competitivas do álcool produzido da cana. • É preciso retomar os investimentos em pesquisa para encontrar variedades de cana-de-açúcar mais produtivas. Nos últimos cinco anos, o índice de investimentos caiu para menos de 0,5% do faturamento do setor sucroalcooleiro, ante a média de 2% dos 15 anos anteriores. • Em vez de focar apenas a produção de açúcar e álcool, as empresas precisam investir na utilização do bagaço e da palha da cana para produzir energia e etanol. Outras vertentes de diversificação são as pesquisas para produzir etanol da celulose e para produzir petroquímicos (como o polietileno) do etanol.
8o
Pernambuco
118 349 000
200 589 000
9o
Paraíba
178 685 000
136 429 000
315 114 000
10o
Espírito Santo
53 540 000
119 652 000
173 192 000
11o
Maranhão
20 570 000
107 899 000
128 469 000
12o
Bahia
28 638 000
65 324 000
93 962 000
13o
Rio de Janeiro
58 026 000
29 429 000
87 455 000
14o
Rio Grande do Norte
24 466 000
53 367 000
77 833 000
15o
Sergipe
22 590 000
31 243 000
53 833 000
16o
Pará
9 120 000
42 698 000
51 818 000
17o
Piauí
11 299 000
39 202 000
50 501 000
18o
Tocantins
2 125 000
9 442 000
11 567 000
19o
Rio Grande do Sul
5 686 000
-
5 686 000
20o
Amazonas
5 650 000
-
5 650 000
21o
Ceará
-
1 002 000
1 002 000
Total
9 451 482 000
8 311 651 000 17 763 133 000
Principais compradores do álcool brasileiro (3) Ranking
País
Quantidade
Porcentagem
(em litros)
426 700 000
17
Japão
303 710 000
12,1
3o
Índia
283 630 000
11,3
4o
Holanda
276 100 000
11
5o
Coréia do Sul
220 880 000
8,8
6o
Suécia
200 800 000
8
7o
El Salvador
170 680 000
6,8
8o
Jamaica
117 970 000
4,7
O segmento em números
9o
Costa Rica
110 440 000
4,4
10o
México
100 400 000
4
Produção nacional (1)
11o
Outros
298 690 000
11,9
2 510 000 000
100
Quantidade
Total
Novas usinas em construção (1) (4)
17,854 bilhões de litros
Açúcar
30,047 milhões de toneladas
Maiores produtores de cana-de-açúcar no Brasil Ranking
Estado
Exportação de álcool (1) Quantidade (em litros)
Receita (em US$ FOB)
Posto com biodiesel: usinas enfrentam falta de matéria-prima
o
(1)
Estado
Quantidade (em unidades)
Quantidade (em toneladas)
São Paulo
44
262 950 000
Goiás
19
1
São Paulo
2o
Paraná
31 950 000
Minas Gerais
15
3o
Minas Gerais
29 030 000
Pernambuco
10
4o
Alagoas
24 690 000
Mato Grosso do Sul
7
Quantidade (em litros)
5o
Goiás
16 140 000
Mato Grosso
5
19 850 000 000
6o
Pernambuco
15 690 000
Paraná
3
3 845 000 000
1 770 000 000
Maiores produtores de álcool do mundo (1) Ranking
País
1o
Estados Unidos
2o
Brasil
17 850 000 000
7o
Mato Grosso
13 180 000
Rio de Janeiro
2
3o
China
3 220 000 000
8o
Mato Grosso do Sul
11 640 000
Bahia
1
4o
Índia
1 830 000 000
9o
Total
106
Paraíba
5 110 000
o
5
França
950 000 000
10o
Rio de Janeiro
3 450 000
6o
Outros
7 620 000 000
11o
Espírito Santo
2 890 000
Venda de veículos bicombustível no Brasil (1)
12
Rio Grande do Norte
2 390 000
Ano
13o
Bahia
2 280 000
o
Maiores produtores de álcool no Brasil (em litros) (2)
Porcentagem sobre o total de veículos vendidos
Hidratado
Anidro
Total
14o
Maranhão
2 020 000
2003
6,8
5 678 985 000
5 274 952 000
10 953 937 000
15o
Sergipe
1 330 000
2004
25,2
Paraná
892 264 000
426 640 000
1 318 904 000
16o
Piauí
706 000
2005
52,2
3
Minas Gerais
690 590 000
600 855 000
1 291 445 000
17o
Pará
697 000
2006
78,1
4o
Goiás
439 094 000
382 462 000
821 556 000
18o
Amazonas
224 000
2007
85,5 (5)
5o
Mato Grosso
443 601 000
313 650 000
757 251 000
19o
Tocantins
179 000
6o
Mato Grosso do Sul
433 690 000
207 153 000
640 843 000
20o
Rio Grande do Sul
92 000
Ceará
27 000
Ranking
Estado
1o
São Paulo
2o o
o
7
Alagoas
333 512 000
270 665 000
130 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
604 177 000
o
21
Biodiesel Uma política equivocada
Estados Unidos
2o
Álcool
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
318 938 000
1o
Tipo
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | Petróleo • gás • álcool • biodiesel
5 • Investimentos
O que dizem as cores
EDUARDO MONTEIRO
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel
São muitos os prejuízos provocados pela ajuda a pequenos produtores biodiesel veio para ficar e deve tornar-se uma fonte importante de energia para o país nos próximos anos. No entanto, a decisão do governo de incentivar a produção de biodiesel por meio da redução de impostos esbarra na imposição de compra da matéria-prima de pequenos produtores rurais, o que compromete a escala do negócio. Resultado: das 40 usinas autorizadas para operar nos últimos dois anos, muitas não tinham produzido 1 litro sequer de biodiesel até meados de 2007 por falta de matériaprima. Com o início da obrigatoriedade de adição de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo a partir de 2008, os obstáculos a superar ainda são muitos — entre eles, não misturar política energética com política social e garantir a rentabilidade dos produtores.
O
LEGENDAS E FONTES: (1) Datagro, 2006; (2) União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), safra 2006/2007; (3) Unica, safra 2005/2006; (4) Projetos em diferentes etapas de implementação, com início das operações entre 2008 e 2013; (5) Previsão da média do ano.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 131
5. SETOR PETRÓLEO
11/2/07
6:55 PM
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AVALIAÇÃO
• A participação de estrangeiros no setor sucroalcooleiro vem crescendo desde 2000 e, até o final de 2007, deverá ultrapassar 10% da cana-deaçúcar moída, de acordo com a consultoria Datagro. • Para os próximos cinco anos estão programados aportes de 12,5 bilhões de dólares para a construção de novas usinas ou ampliação das já existentes, montante suficiente para suprir a demanda crescente por etanol. Desafios
• O governo precisa intensificar os esforços para inserir o álcool brasileiro num contexto internacional. Para isso, é preciso superar obstáculos que vêm sendo colocados pelos Estados Unidos e pela Europa em relação às exportações do etanol. • Governo e agentes do setor privado têm de trabalhar em conjunto para reduzir os custos internos de transporte logístico, capazes de anular as vantagens competitivas do álcool produzido da cana. • É preciso retomar os investimentos em pesquisa para encontrar variedades de cana-de-açúcar mais produtivas. Nos últimos cinco anos, o índice de investimentos caiu para menos de 0,5% do faturamento do setor sucroalcooleiro, ante a média de 2% dos 15 anos anteriores. • Em vez de focar apenas a produção de açúcar e álcool, as empresas precisam investir na utilização do bagaço e da palha da cana para produzir energia e etanol. Outras vertentes de diversificação são as pesquisas para produzir etanol da celulose e para produzir petroquímicos (como o polietileno) do etanol.
8o
Pernambuco
118 349 000
200 589 000
9o
Paraíba
178 685 000
136 429 000
315 114 000
10o
Espírito Santo
53 540 000
119 652 000
173 192 000
11o
Maranhão
20 570 000
107 899 000
128 469 000
12o
Bahia
28 638 000
65 324 000
93 962 000
13o
Rio de Janeiro
58 026 000
29 429 000
87 455 000
14o
Rio Grande do Norte
24 466 000
53 367 000
77 833 000
15o
Sergipe
22 590 000
31 243 000
53 833 000
16o
Pará
9 120 000
42 698 000
51 818 000
17o
Piauí
11 299 000
39 202 000
50 501 000
18o
Tocantins
2 125 000
9 442 000
11 567 000
19o
Rio Grande do Sul
5 686 000
-
5 686 000
20o
Amazonas
5 650 000
-
5 650 000
21o
Ceará
-
1 002 000
1 002 000
Total
9 451 482 000
8 311 651 000 17 763 133 000
Principais compradores do álcool brasileiro (3) Ranking
País
Quantidade
Porcentagem
(em litros)
426 700 000
17
Japão
303 710 000
12,1
3o
Índia
283 630 000
11,3
4o
Holanda
276 100 000
11
5o
Coréia do Sul
220 880 000
8,8
6o
Suécia
200 800 000
8
7o
El Salvador
170 680 000
6,8
8o
Jamaica
117 970 000
4,7
O segmento em números
9o
Costa Rica
110 440 000
4,4
10o
México
100 400 000
4
Produção nacional (1)
11o
Outros
298 690 000
11,9
2 510 000 000
100
Quantidade
Total
Novas usinas em construção (1) (4)
17,854 bilhões de litros
Açúcar
30,047 milhões de toneladas
Maiores produtores de cana-de-açúcar no Brasil Ranking
Estado
Exportação de álcool (1) Quantidade (em litros)
Receita (em US$ FOB)
Posto com biodiesel: usinas enfrentam falta de matéria-prima
o
(1)
Estado
Quantidade (em unidades)
Quantidade (em toneladas)
São Paulo
44
262 950 000
Goiás
19
1
São Paulo
2o
Paraná
31 950 000
Minas Gerais
15
3o
Minas Gerais
29 030 000
Pernambuco
10
4o
Alagoas
24 690 000
Mato Grosso do Sul
7
Quantidade (em litros)
5o
Goiás
16 140 000
Mato Grosso
5
19 850 000 000
6o
Pernambuco
15 690 000
Paraná
3
3 845 000 000
1 770 000 000
Maiores produtores de álcool do mundo (1) Ranking
País
1o
Estados Unidos
2o
Brasil
17 850 000 000
7o
Mato Grosso
13 180 000
Rio de Janeiro
2
3o
China
3 220 000 000
8o
Mato Grosso do Sul
11 640 000
Bahia
1
4o
Índia
1 830 000 000
9o
Total
106
Paraíba
5 110 000
o
5
França
950 000 000
10o
Rio de Janeiro
3 450 000
6o
Outros
7 620 000 000
11o
Espírito Santo
2 890 000
Venda de veículos bicombustível no Brasil (1)
12
Rio Grande do Norte
2 390 000
Ano
13o
Bahia
2 280 000
o
Maiores produtores de álcool no Brasil (em litros) (2)
Porcentagem sobre o total de veículos vendidos
Hidratado
Anidro
Total
14o
Maranhão
2 020 000
2003
6,8
5 678 985 000
5 274 952 000
10 953 937 000
15o
Sergipe
1 330 000
2004
25,2
Paraná
892 264 000
426 640 000
1 318 904 000
16o
Piauí
706 000
2005
52,2
3
Minas Gerais
690 590 000
600 855 000
1 291 445 000
17o
Pará
697 000
2006
78,1
4o
Goiás
439 094 000
382 462 000
821 556 000
18o
Amazonas
224 000
2007
85,5 (5)
5o
Mato Grosso
443 601 000
313 650 000
757 251 000
19o
Tocantins
179 000
6o
Mato Grosso do Sul
433 690 000
207 153 000
640 843 000
20o
Rio Grande do Sul
92 000
Ceará
27 000
Ranking
Estado
1o
São Paulo
2o o
o
7
Alagoas
333 512 000
270 665 000
130 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
604 177 000
o
21
Biodiesel Uma política equivocada
Estados Unidos
2o
Álcool
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
318 938 000
1o
Tipo
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | Petróleo • gás • álcool • biodiesel
5 • Investimentos
O que dizem as cores
EDUARDO MONTEIRO
SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel
Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel
São muitos os prejuízos provocados pela ajuda a pequenos produtores biodiesel veio para ficar e deve tornar-se uma fonte importante de energia para o país nos próximos anos. No entanto, a decisão do governo de incentivar a produção de biodiesel por meio da redução de impostos esbarra na imposição de compra da matéria-prima de pequenos produtores rurais, o que compromete a escala do negócio. Resultado: das 40 usinas autorizadas para operar nos últimos dois anos, muitas não tinham produzido 1 litro sequer de biodiesel até meados de 2007 por falta de matériaprima. Com o início da obrigatoriedade de adição de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo a partir de 2008, os obstáculos a superar ainda são muitos — entre eles, não misturar política energética com política social e garantir a rentabilidade dos produtores.
O
LEGENDAS E FONTES: (1) Datagro, 2006; (2) União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), safra 2006/2007; (3) Unica, safra 2005/2006; (4) Projetos em diferentes etapas de implementação, com início das operações entre 2008 e 2013; (5) Previsão da média do ano.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 131
02/11/2007
20:17
Page 134
Setores saneamento
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | saneamento
Domicílios com coleta direta de lixo (2) Situação
A represa de Guarapiranga, em São Paulo: apenas 61,5% das casas no país contam com saneamento básico adequado
Domicílios (milhões)
%
43,5
79,6
Coletado diretamente Coletado indiretamente
3,8
7
Outro destino
7,3
13,4
54,6
100
Total
Distritos com drenagem urbana (4) (5) Região
%
Sudeste
72,4
Sul
64,2
Centro-Oeste
48,1
Nordeste
45,9
Norte
40,4
Brasil
58,5
CAIO GUATELLI/FOLHA IMAGEM
O setor no mundo
O setor, enfim, ganha um marco regulatório A Lei n 11.445 deve dar novo fôlego ao saneamento básico. Mas persistem entraves como a definição das responsabilidades de municípios e estados pelos serviços o
O setor no Brasil Domicílios com saneamento completo
A
134 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
biental acumulado ao longo de décadas e depararam com a inesperada resistência a práticas já consagradas, como o corte do fornecimento de água para inadimplentes e a adoção de tarifa progressiva (sistema que prevê que quem consome mais paga proporcionalmente mais). As mudanças das regras com o jogo em andamento criaram um ambiente de insegurança jurídica e afugentaram as poucas empresas estrangeiras que ensaiaram alguma experiência no setor no país. Nem tudo, porém, ficou resolvido com a nova lei. Um impasse que persiste é se a titularidade dos serviços deve ser do município ou do estado (ao titular cabe assumir ou delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação dos serviços). Concluiu-se que tal definição seria uma atribuição constitucional. Como a Constituição não esclarece a dúvida, aguarda-se o posicionamento do Supremo Tribunal Federal, que julga duas ações diretas de inconstitucionalidade relacionadas ao tema.
País
% da população
Alemanha
100
Austrália
100
Canadá
100
Estados Unidos
100
Japão
100
Federação Russa
97
México
97
Argentina
96
Chile (%)
Região Sudeste
95
Brasil
90
Índia
86
Sul
60,6
Venezuela
83
Centro-Oeste
37,2
China
77
Nordeste
34,5
Norte
10,5
Condições adequadas de saneamento (4) (7)
Brasil
61,5
País
84
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (2) Situação
longa espera chegou ao fim. Decorridas duas décadas desde a extinção do Plano Nacional de Saneamento Básico (Planasa) e do Banco Nacional de Habitação (BNH), que funcionava como órgão regulador, o setor de saneamento no Brasil voltou a ter diretrizes gerais com a assinatura da Lei no 11.445 pelo presidente Lula, em janeiro. A ausência de regras claras durante todo esse período era o maior empecilho para uma participação mais intensa da iniciativa privada no setor — atualmente, apenas 5% dos brasileiros são atendidos por concessionárias privadas de água e de esgotos. Com a nova lei, as concessionárias passam a ter garantias sobre os investimentos realizados, diferentemente do que vinha ocorrendo até então. Empresas privadas que se aventuraram no setor ao longo dos últimos 12 anos, desde a edição da Lei de Concessões, enfrentaram dificuldades de todo tipo. Viram-se obrigadas pela Justiça a solucionar o passivo am-
(1) (2)
Acesso a água potável (4) (7)
% da população
Alemanha
100
Austrália
100
Canadá
100
Domicílios (milhões)
%
Com rede geral
45,5
83,2
Estados Unidos
100
Sem rede geral
9,1
16,8
Japão
100
54,6
100
Argentina
91
Chile
91
Federação Russa
87
Total
Domicílios com canalização interna de abastecimento de água (2) Situação
México
79
Brasil
75
Domicílios (milhões)
%
49,8
91,2
Venezuela
68
4,8
8,8
China
44
54,6
100
Índia
33
Com canalização interna (3) Sem canalização interna Total
Domicílios com rede coletora de esgoto (2) Situação
Domicílios (milhões)
%
26,5
48,5
Sem rede coletora
28,1
51,5
Total
54,6
100
Com rede coletora
LEGENDAS E FONTES: (1) Entende-se por “saneamento completo” a existência simultânea dos seguintes serviços: abastecimento de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), 2006; (3) Considera domicílios com canalização em pelo menos um dos cômodos; (4) De um total de 9 848 distritos no Brasil (3 115 no Sudeste, 3 084 no Nordeste, 2 342 no Sul, 700 no Centro-Oeste e 607 no Norte); (5) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2002; (6) Em países selecionados; (7) Unicef, The State of the World’s Children, 2007.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 135
SETORES | saneamento
8. ABRE saneamento
02/11/2007
20:17
Page 134
Setores saneamento
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | saneamento
Domicílios com coleta direta de lixo (2) Situação
A represa de Guarapiranga, em São Paulo: apenas 61,5% das casas no país contam com saneamento básico adequado
Domicílios (milhões)
%
43,5
79,6
Coletado diretamente Coletado indiretamente
3,8
7
Outro destino
7,3
13,4
54,6
100
Total
Distritos com drenagem urbana (4) (5) Região
%
Sudeste
72,4
Sul
64,2
Centro-Oeste
48,1
Nordeste
45,9
Norte
40,4
Brasil
58,5
CAIO GUATELLI/FOLHA IMAGEM
O setor no mundo
O setor, enfim, ganha um marco regulatório A Lei n 11.445 deve dar novo fôlego ao saneamento básico. Mas persistem entraves como a definição das responsabilidades de municípios e estados pelos serviços o
O setor no Brasil Domicílios com saneamento completo
A
134 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
biental acumulado ao longo de décadas e depararam com a inesperada resistência a práticas já consagradas, como o corte do fornecimento de água para inadimplentes e a adoção de tarifa progressiva (sistema que prevê que quem consome mais paga proporcionalmente mais). As mudanças das regras com o jogo em andamento criaram um ambiente de insegurança jurídica e afugentaram as poucas empresas estrangeiras que ensaiaram alguma experiência no setor no país. Nem tudo, porém, ficou resolvido com a nova lei. Um impasse que persiste é se a titularidade dos serviços deve ser do município ou do estado (ao titular cabe assumir ou delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação dos serviços). Concluiu-se que tal definição seria uma atribuição constitucional. Como a Constituição não esclarece a dúvida, aguarda-se o posicionamento do Supremo Tribunal Federal, que julga duas ações diretas de inconstitucionalidade relacionadas ao tema.
País
% da população
Alemanha
100
Austrália
100
Canadá
100
Estados Unidos
100
Japão
100
Federação Russa
97
México
97
Argentina
96
Chile (%)
Região Sudeste
95
Brasil
90
Índia
86
Sul
60,6
Venezuela
83
Centro-Oeste
37,2
China
77
Nordeste
34,5
Norte
10,5
Condições adequadas de saneamento (4) (7)
Brasil
61,5
País
84
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (2) Situação
longa espera chegou ao fim. Decorridas duas décadas desde a extinção do Plano Nacional de Saneamento Básico (Planasa) e do Banco Nacional de Habitação (BNH), que funcionava como órgão regulador, o setor de saneamento no Brasil voltou a ter diretrizes gerais com a assinatura da Lei no 11.445 pelo presidente Lula, em janeiro. A ausência de regras claras durante todo esse período era o maior empecilho para uma participação mais intensa da iniciativa privada no setor — atualmente, apenas 5% dos brasileiros são atendidos por concessionárias privadas de água e de esgotos. Com a nova lei, as concessionárias passam a ter garantias sobre os investimentos realizados, diferentemente do que vinha ocorrendo até então. Empresas privadas que se aventuraram no setor ao longo dos últimos 12 anos, desde a edição da Lei de Concessões, enfrentaram dificuldades de todo tipo. Viram-se obrigadas pela Justiça a solucionar o passivo am-
(1) (2)
Acesso a água potável (4) (7)
% da população
Alemanha
100
Austrália
100
Canadá
100
Domicílios (milhões)
%
Com rede geral
45,5
83,2
Estados Unidos
100
Sem rede geral
9,1
16,8
Japão
100
54,6
100
Argentina
91
Chile
91
Federação Russa
87
Total
Domicílios com canalização interna de abastecimento de água (2) Situação
México
79
Brasil
75
Domicílios (milhões)
%
49,8
91,2
Venezuela
68
4,8
8,8
China
44
54,6
100
Índia
33
Com canalização interna (3) Sem canalização interna Total
Domicílios com rede coletora de esgoto (2) Situação
Domicílios (milhões)
%
26,5
48,5
Sem rede coletora
28,1
51,5
Total
54,6
100
Com rede coletora
LEGENDAS E FONTES: (1) Entende-se por “saneamento completo” a existência simultânea dos seguintes serviços: abastecimento de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), 2006; (3) Considera domicílios com canalização em pelo menos um dos cômodos; (4) De um total de 9 848 distritos no Brasil (3 115 no Sudeste, 3 084 no Nordeste, 2 342 no Sul, 700 no Centro-Oeste e 607 no Norte); (5) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2002; (6) Em países selecionados; (7) Unicef, The State of the World’s Children, 2007.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 135
SETORES | saneamento
8. ABRE saneamento
18:01
Page 136
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
(3)
Distritos com racionamento de água
Freqüência do racionamento
Água e esgoto
Ponte sobre o rio Tietê, em São Paulo: o abastecimento de água vem melhorando, mas em ritmo lento
Lento avanço
Distritos 357
3,6
Todos os anos, em época de seca
679
6,9
Esporadicamente, em época de seca
582
5,9
Total
Para atingir a universalização dos serviços de saneamento é preciso apertar o passo
% do total de distritos brasileiros
Constante, independentemente da época do ano
Outras
91
1
1 709
17,4
Evolução da rede coletora de esgoto no Brasil (1) Ano
oferta dos serviços de saneamento vem crescendo gradualmente no Brasil. Entre 2001 e 2006, a cobertura de ligação à rede de abastecimento de água passou de 81,1% para 83,2%, a rede coletora de esgoto saltou de 45,4% para 48,5% dos domicílios e a coleta de lixo aumentou de 75,6% para 79,6% das casas. O problema é que, diante de tudo o que se deixou de fazer no passado, o ritmo do avanço tem sido lento demais. Para atingir a meta de universalizar os serviços, seria preciso investir 10 bilhões de reais por ano, três vezes mais do que o aporte que vem sendo feito nos últimos anos. É essa conta complicada que o país tem de fechar de alguma forma, o quanto antes.
A
Domicílios (em milhões)
% de ligação à rede
2001
46,9
45,4
2002
48
46,5
2003
49,7
48
2004
51,7
48
2005
53,1
48,2
2006
54,6
48,5
Disponibilidade de banheiro ou sanitário (1) Ano DELFIM MARTINS/PULSAR
SETORES | saneamento
Setores saneamento
Domicílios (em milhões) % com o equipamento
2001
46,9
92,4
2002
48
93,3
2003
49,7
94,1
2004
51,7
94,4
2005
53,1
94,7
2006
54,6
95,2
Distritos sem rede coletora de esgoto (3)
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O novo marco regulatório estabelece uma Política Federal de Saneamento, que deverá ser seguida por estados e municípios para a obtenção de recursos federais ou administrados pela União. • As empresas prestadoras de serviços serão fiscalizadas por uma agência reguladora e conselhos de moradores vão opinar sobre as tarifas. • O Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa) deve divulgar na internet informações sobre a qualidade dos serviços.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Espera-se que a nova lei reduza drasticamente os conflitos na Justiça envolvendo concessionárias de serviços de água e esgoto. Regras que eram consagradas pelo uso mas vinham sendo contestadas foram oficializadas. • Os conflitos de atribuições entre os municípios e os estados, freqüentes nas duas últimas décadas em decorrência da falta de regulamentação, não foram resolvidos com a aprovação da Lei no 11.445. Por se tratar de uma questão constitucional, aguarda-se decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito. • A questão da titularidade é especialmente relevante porque decidirá o responsável pelos serviços de saneamento nas regiões metropolitanas, onde a viabilidade econômica dos serviços é supostamente maior — ou seja, são áreas potencialmente interessantes para a iniciativa privada.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Parte significativa das tarifas pagas pelo consumidor se refere à tributação, que no setor de saneamento gira em torno de 20% da receita bruta 136 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
das concessionárias. A alta carga tributária é tida como um dos elementos que afastam a iniciativa privada do setor.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
O segmento em números
Principal solução alternativa
Evolução da rede geral de abastecimento de água no Brasil (1) Ano
Fossas sépticas e sumidouros
2 776
28,2
Fossas secas
2 431
24,7
Valas abertas
197
2
Lançamento em cursos d’água
143
1,5
46,9
81,1
to se torne mais atraente para o setor privado. • Espera-se também que a maior fiscalização iniba irregularidades nas obras do setor.
2002
48
82
2003
49,7
82,5
Outras
2004
51,7
82,2
Total
2005
53,1
82,3
2006
54,6
83,2
AVALIAÇÃO
• A participação da iniciativa privada é considerada essencial para estimular os investimentos no setor, que precisam ser multiplicados por 3 para permitir a universalização dos serviços de saneamento até 2030. Caso contrário, o Brasil chegará à metade deste século ainda com parte considerável da população sem acesso ao saneamento básico.
Desafios
% do total de distritos do país
% de ligação à rede
2001
5 • Investimentos
Número de distritos
Domicílios (em milhões)
• A aprovação da nova lei traz a expectativa de que o setor de saneamen-
Perfil das prestadoras de serviços de abastecimento de água(2)(3) Tipo
185
1,9
5 732
58,3
Distritos
% do total de distritos
Administração direta do poder público
2 594
63,3
1 033
25,2
443
10,8
Perfil das prestadoras de serviços de esgoto sanitário (2)(3) Tipo
Distritos % do total de distritos
Empresa com participação majoritária do poder público
4 717
54,5
Empresa com participação majoritária do poder público
Administração direta do poder público
3 166
36,6
Autarquia
• Implantar efetivamente as condições estabelecidas pelo novo marco
Autarquia
923
10,7
Empresa privada
49
1,2
regulatório. • Aumentar a participação da iniciativa privada. • Aprimorar a gestão das empresas prestadoras de serviços, tanto públicas quanto privadas e mistas, criando mecanismos eficazes de governança corporativa. • Acelerar o ritmo de cobertura dos serviços essenciais de saneamento básico para se aproximar o mais rápido possível da meta de universalização. • Ampliar os investimentos destinados ao setor. • Criar mecanismos de controle e fiscalização para que as verbas destinadas ao setor sejam aproveitadas da melhor forma.
Empresa privada
496
5,7
Outros
27
0,7
1 070
12,4
Distritos
% do total de distritos
Outras
Esfera administrativa das prestadoras de serviços de esgoto sanitário (3)(4)
Esfera administrativa das prestadoras de serviços de abastecimento de água (3)(4) Tipo
Tipo
Distritos % do total de distritos
Municipal
4 028
46,5
Municipal
3 045
74,3
Estadual
4 750
54,9
Estadual
1 024
25
28
0,3
Federal
1 566
18,1
Particular
Federal Particular
SETORES | saneamento
02/11/2007
1
0
76
1,9
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 137
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), 2006; (2) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de constituição jurídica de entidades prestadoras de serviços; (3) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2002; (4) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de esfera administrativa das prestadoras de serviços.
9.SETORSANEAMENTO
18:01
Page 136
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
(3)
Distritos com racionamento de água
Freqüência do racionamento
Água e esgoto
Ponte sobre o rio Tietê, em São Paulo: o abastecimento de água vem melhorando, mas em ritmo lento
Lento avanço
Distritos 357
3,6
Todos os anos, em época de seca
679
6,9
Esporadicamente, em época de seca
582
5,9
Total
Para atingir a universalização dos serviços de saneamento é preciso apertar o passo
% do total de distritos brasileiros
Constante, independentemente da época do ano
Outras
91
1
1 709
17,4
Evolução da rede coletora de esgoto no Brasil (1) Ano
oferta dos serviços de saneamento vem crescendo gradualmente no Brasil. Entre 2001 e 2006, a cobertura de ligação à rede de abastecimento de água passou de 81,1% para 83,2%, a rede coletora de esgoto saltou de 45,4% para 48,5% dos domicílios e a coleta de lixo aumentou de 75,6% para 79,6% das casas. O problema é que, diante de tudo o que se deixou de fazer no passado, o ritmo do avanço tem sido lento demais. Para atingir a meta de universalizar os serviços, seria preciso investir 10 bilhões de reais por ano, três vezes mais do que o aporte que vem sendo feito nos últimos anos. É essa conta complicada que o país tem de fechar de alguma forma, o quanto antes.
A
Domicílios (em milhões)
% de ligação à rede
2001
46,9
45,4
2002
48
46,5
2003
49,7
48
2004
51,7
48
2005
53,1
48,2
2006
54,6
48,5
Disponibilidade de banheiro ou sanitário (1) Ano DELFIM MARTINS/PULSAR
SETORES | saneamento
Setores saneamento
Domicílios (em milhões) % com o equipamento
2001
46,9
92,4
2002
48
93,3
2003
49,7
94,1
2004
51,7
94,4
2005
53,1
94,7
2006
54,6
95,2
Distritos sem rede coletora de esgoto (3)
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O novo marco regulatório estabelece uma Política Federal de Saneamento, que deverá ser seguida por estados e municípios para a obtenção de recursos federais ou administrados pela União. • As empresas prestadoras de serviços serão fiscalizadas por uma agência reguladora e conselhos de moradores vão opinar sobre as tarifas. • O Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa) deve divulgar na internet informações sobre a qualidade dos serviços.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Espera-se que a nova lei reduza drasticamente os conflitos na Justiça envolvendo concessionárias de serviços de água e esgoto. Regras que eram consagradas pelo uso mas vinham sendo contestadas foram oficializadas. • Os conflitos de atribuições entre os municípios e os estados, freqüentes nas duas últimas décadas em decorrência da falta de regulamentação, não foram resolvidos com a aprovação da Lei no 11.445. Por se tratar de uma questão constitucional, aguarda-se decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito. • A questão da titularidade é especialmente relevante porque decidirá o responsável pelos serviços de saneamento nas regiões metropolitanas, onde a viabilidade econômica dos serviços é supostamente maior — ou seja, são áreas potencialmente interessantes para a iniciativa privada.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Parte significativa das tarifas pagas pelo consumidor se refere à tributação, que no setor de saneamento gira em torno de 20% da receita bruta 136 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
das concessionárias. A alta carga tributária é tida como um dos elementos que afastam a iniciativa privada do setor.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
O segmento em números
Principal solução alternativa
Evolução da rede geral de abastecimento de água no Brasil (1) Ano
Fossas sépticas e sumidouros
2 776
28,2
Fossas secas
2 431
24,7
Valas abertas
197
2
Lançamento em cursos d’água
143
1,5
46,9
81,1
to se torne mais atraente para o setor privado. • Espera-se também que a maior fiscalização iniba irregularidades nas obras do setor.
2002
48
82
2003
49,7
82,5
Outras
2004
51,7
82,2
Total
2005
53,1
82,3
2006
54,6
83,2
AVALIAÇÃO
• A participação da iniciativa privada é considerada essencial para estimular os investimentos no setor, que precisam ser multiplicados por 3 para permitir a universalização dos serviços de saneamento até 2030. Caso contrário, o Brasil chegará à metade deste século ainda com parte considerável da população sem acesso ao saneamento básico.
Desafios
% do total de distritos do país
% de ligação à rede
2001
5 • Investimentos
Número de distritos
Domicílios (em milhões)
• A aprovação da nova lei traz a expectativa de que o setor de saneamen-
Perfil das prestadoras de serviços de abastecimento de água(2)(3) Tipo
185
1,9
5 732
58,3
Distritos
% do total de distritos
Administração direta do poder público
2 594
63,3
1 033
25,2
443
10,8
Perfil das prestadoras de serviços de esgoto sanitário (2)(3) Tipo
Distritos % do total de distritos
Empresa com participação majoritária do poder público
4 717
54,5
Empresa com participação majoritária do poder público
Administração direta do poder público
3 166
36,6
Autarquia
• Implantar efetivamente as condições estabelecidas pelo novo marco
Autarquia
923
10,7
Empresa privada
49
1,2
regulatório. • Aumentar a participação da iniciativa privada. • Aprimorar a gestão das empresas prestadoras de serviços, tanto públicas quanto privadas e mistas, criando mecanismos eficazes de governança corporativa. • Acelerar o ritmo de cobertura dos serviços essenciais de saneamento básico para se aproximar o mais rápido possível da meta de universalização. • Ampliar os investimentos destinados ao setor. • Criar mecanismos de controle e fiscalização para que as verbas destinadas ao setor sejam aproveitadas da melhor forma.
Empresa privada
496
5,7
Outros
27
0,7
1 070
12,4
Distritos
% do total de distritos
Outras
Esfera administrativa das prestadoras de serviços de esgoto sanitário (3)(4)
Esfera administrativa das prestadoras de serviços de abastecimento de água (3)(4) Tipo
Tipo
Distritos % do total de distritos
Municipal
4 028
46,5
Municipal
3 045
74,3
Estadual
4 750
54,9
Estadual
1 024
25
28
0,3
Federal
1 566
18,1
Particular
Federal Particular
SETORES | saneamento
02/11/2007
1
0
76
1,9
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 137
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), 2006; (2) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de constituição jurídica de entidades prestadoras de serviços; (3) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2002; (4) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de esfera administrativa das prestadoras de serviços.
9.SETORSANEAMENTO
02/11/2007
18:12
Page 138
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
• O quadro é ainda pior para a drenagem urbana: 92% dos municípios investem menos de 5% do orçamento no serviço ou nem sequer o incluíram na previsão orçamentária.
Lixo e drenagem Quase 40 milhões sem coleta de lixo
• Aumentar o ritmo de expansão dos serviços de coleta de lixo e drenagem urbana, em busca da universalização. • Promover a discussão na sociedade não apenas sobre as formas de lidar com o lixo gerado, mas também de reduzir a produção de resíduos. • Capacitar os municípios a desenvolver projetos mais racionais de drenagem urbana, evitando o desperdício de dinheiro público. • Priorizar a solução de problemas que afetam a economia e a saúde da população,como as inundações recorrentes em determinadas regiões das grandes cidades. • Criar mecanismos de controle social na prestação desses serviços.
E o país ainda não discute formas de reduzir a produção de dejetos coleta de lixo e a drenagem urbana foram incluídas na nova Lei de Saneamento Básico, assinada pelo presidente Lula em janeiro. Com isso, a expectativa de maior participação da iniciativa privada se estende a esses serviços. É um fio de esperança para os moradores de regiões urbanas que se vêem obrigados a conviver com inundações toda vez que chove forte e também para os quase 40 milhões de brasileiros que ainda não dispõem de coleta direta de lixo em suas residências. Parte da solução poderia ser a diminuição da quantidade de dejetos produzidos, mas essa discussão ainda está longe de mobilizar a população, diferentemente do que ocorre em muitos países desenvolvidos. Nesse panorama bastante problemático, um ponto positivo é a reciclagem de latas de alumínio. O Brasil se mantém há seis anos como líder mundial nessa atividade. Em 2006, por exemplo, foram recicladas no país 94,4% das latas de alumínio para bebidas comercializadas.
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Usina de reciclagem
183
Aterro de resíduos especiais
170
3,3 3,1
Incineração
114
2,1
Vazadouro em áreas alagadas
36
0,7
Municípios
% do total de municípios
4 338
78,8
5% a 10%
872
15,8
10% a 20%
156
2,8
Mais de 20%
31
0,6
Desafios
A
Orçamento municipal destinado (1) à limpeza urbana e à coleta de lixo Proporção Menos de 5%
Sem previsão orçamentária Total
110
2
5 507
100
Domicílios com lixo coletado em cada município Proporção
Número de municípios
% do total de municípios
O segmento em números
489
8,9
50% a 70%
728
13,2
Disponibilidade dos serviços nos distritos brasileiros (1)(2)
70% a 80%
771
14
Serviço
% de distritos com o serviço
80% a 90%
955
17,3
Limpeza urbana e coleta de lixo
85,1
90% a 99%
Drenagem urbana
58,5
100% Sem informação
Ano
Reciclagem de latas de alumínio: nessa atividade, o Brasil serve de exemplo mundial
(1)
Menos de 5%
Evolução da coleta direta de lixo no Brasil (3)
CELSO JUNIOR/AE
SETORES | saneamento
Setores saneamento
Total
526
9,6
1 814
329
224
4,1
5 507
100
Domicílios (em milhões)
% com coleta direta
46,9
75,6
Perfil das prestadoras de serviços de drenagem urbana
2001 2002
48
76,5
Tipo
2003
49,7
78,2
Administração direta do poder público
2004
51,7
77,2
2005
53,1
2006
54,6
(1) (4)
Distritos
% do total de distritos
4 292
99
78,8
Empresa com participação majoritária do poder público
14
0,3
79,6
Autarquia
21
0,5
6
0,1
Distritos
% do total de distritos
4 317
99,6
10
0,2
Empresa privada
Perfil das prestadoras de serviços de coleta de lixo (1) (4) 3 • Questões tributárias
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O segmento aguarda a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, uma regulação específica para tratar das obrigações de cada setor da sociedade — incluindo os consumidores — em temas como acondicionamento de lixo e reciclagem. • A proposta de projeto de lei assinado em setembro de 2007 pelo presidente Lula,que aguarda a aprovação do Congresso Nacional,prevê que indústrias, hospitais e produtores rurais serão responsáveis pelos resíduos que produzem até o momento da reciclagem ou do tratamento. Com isso, serão obrigados a criar um plano de manejo do lixo. Soluções como enterrar ou queimar o lixo passarão a ser oficialmente proibidas.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• A participação da iniciativa privada no segmento tem sido, até agora, marcada por freqüentes polêmicas envolvendo a Justiça,sobretudo em razão de supostas irregularidades nas licitações. • Ao contrário do que ocorre no segmento de água e esgoto, nunca houve dúvida sobre a titularidade do município quando se fala em coleta de lixo e drenagem urbana. 138 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
AVALIAÇÃO
• A taxa de coleta de lixo foi adotada por muitos municípios com a justificativa de que o valor arrecadado seria investido no segmento, mas nem sempre isso tem ocorrido.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
Tipo Administração direta do poder público Empresa privada
Distritos
% do total de distritos
5 422
86,9
Esfera administrativa das prestadoras (1) (5) de serviços de drenagem urbana
735
11,8
Tipo
Empresa com participação majoritária do poder público
38
0,6
Estadual
Autarquia
26
0,4
Federal
-
-
Outras
17
0,3
Particular
7
0,2
Municipal
• Adiscussão sobre as formas de diminuir o volume de lixo produzido tem evoluído pouco no Brasil nos últimos anos. A prática da reciclagem ainda é incipiente e temas como a redução do uso de sacos plásticos não entraram no cotidiano dos brasileiros. • Os catadores de lixo ganham status cada vez maior de profissão regulamentada.Um exemplo vem da proposta de Política Nacional de Resíduos Sólidos encaminhada pelo presidente Lula ao Congresso. Ela determina que as cooperativas de catadores deverão ter prioridade no manejo do lixo. • A maior parte dos municípios tem demonstrado baixa capacitação técnica para conceber projetos de drenagem capazes de se sustentar de forma integrada a outras obras de infra-estrutura.
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
• O percentual do orçamento destinado a limpeza urbana e coleta de lixo não chega a 5% em 80% dos municípios brasileiros.
Esfera administrativa das prestadoras de serviços de coleta de lixo (1)(5) Tipo
Orçamento municipal destinado à drenagem urbana Proporção
Municípios
% do total de municípios
2 728
49,5
5% a 10%
319
5,8
0,1
10% a 20%
91
1,7
1
0
Mais de 20%
20
0,4
752
12,1
Sem previsão orçamentária
1 072
19,5
Sem serviços de drenagem urbana
1 277
23,1
5 507
100
Distritos
% do total de distritos
5 480
87,9
Estadual
5
Federal
Municipal
Particular
Destinação do lixo coletado Tipo
(1)
(1) (6)
Menos de 5%
Total Distritos
% do total de distritos
Vazadouro a céu aberto (lixão)
3 834
70,1
Aterro controlado
1 090
19,9
Aterro sanitário
817
14,9
Usina de compostagem
251
4,6
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2002; (2) De um total de 9 848 distritos no Brasil (3 115 no Sudeste, 3 084 no Nordeste, 2 342 no Sul, 700 no Centro-Oeste e 607 no Norte); (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), 2006; (4) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de constituição jurídica de entidades prestadoras de serviços; (5) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de esfera administrativa das prestadoras de serviços; (6) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de destinação do lixo coletado.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 139
SETORES | saneamento
9.SETORSANEAMENTO
02/11/2007
18:12
Page 138
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
• O quadro é ainda pior para a drenagem urbana: 92% dos municípios investem menos de 5% do orçamento no serviço ou nem sequer o incluíram na previsão orçamentária.
Lixo e drenagem Quase 40 milhões sem coleta de lixo
• Aumentar o ritmo de expansão dos serviços de coleta de lixo e drenagem urbana, em busca da universalização. • Promover a discussão na sociedade não apenas sobre as formas de lidar com o lixo gerado, mas também de reduzir a produção de resíduos. • Capacitar os municípios a desenvolver projetos mais racionais de drenagem urbana, evitando o desperdício de dinheiro público. • Priorizar a solução de problemas que afetam a economia e a saúde da população,como as inundações recorrentes em determinadas regiões das grandes cidades. • Criar mecanismos de controle social na prestação desses serviços.
E o país ainda não discute formas de reduzir a produção de dejetos coleta de lixo e a drenagem urbana foram incluídas na nova Lei de Saneamento Básico, assinada pelo presidente Lula em janeiro. Com isso, a expectativa de maior participação da iniciativa privada se estende a esses serviços. É um fio de esperança para os moradores de regiões urbanas que se vêem obrigados a conviver com inundações toda vez que chove forte e também para os quase 40 milhões de brasileiros que ainda não dispõem de coleta direta de lixo em suas residências. Parte da solução poderia ser a diminuição da quantidade de dejetos produzidos, mas essa discussão ainda está longe de mobilizar a população, diferentemente do que ocorre em muitos países desenvolvidos. Nesse panorama bastante problemático, um ponto positivo é a reciclagem de latas de alumínio. O Brasil se mantém há seis anos como líder mundial nessa atividade. Em 2006, por exemplo, foram recicladas no país 94,4% das latas de alumínio para bebidas comercializadas.
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Usina de reciclagem
183
Aterro de resíduos especiais
170
3,3 3,1
Incineração
114
2,1
Vazadouro em áreas alagadas
36
0,7
Municípios
% do total de municípios
4 338
78,8
5% a 10%
872
15,8
10% a 20%
156
2,8
Mais de 20%
31
0,6
Desafios
A
Orçamento municipal destinado (1) à limpeza urbana e à coleta de lixo Proporção Menos de 5%
Sem previsão orçamentária Total
110
2
5 507
100
Domicílios com lixo coletado em cada município Proporção
Número de municípios
% do total de municípios
O segmento em números
489
8,9
50% a 70%
728
13,2
Disponibilidade dos serviços nos distritos brasileiros (1)(2)
70% a 80%
771
14
Serviço
% de distritos com o serviço
80% a 90%
955
17,3
Limpeza urbana e coleta de lixo
85,1
90% a 99%
Drenagem urbana
58,5
100% Sem informação
Ano
Reciclagem de latas de alumínio: nessa atividade, o Brasil serve de exemplo mundial
(1)
Menos de 5%
Evolução da coleta direta de lixo no Brasil (3)
CELSO JUNIOR/AE
SETORES | saneamento
Setores saneamento
Total
526
9,6
1 814
329
224
4,1
5 507
100
Domicílios (em milhões)
% com coleta direta
46,9
75,6
Perfil das prestadoras de serviços de drenagem urbana
2001 2002
48
76,5
Tipo
2003
49,7
78,2
Administração direta do poder público
2004
51,7
77,2
2005
53,1
2006
54,6
(1) (4)
Distritos
% do total de distritos
4 292
99
78,8
Empresa com participação majoritária do poder público
14
0,3
79,6
Autarquia
21
0,5
6
0,1
Distritos
% do total de distritos
4 317
99,6
10
0,2
Empresa privada
Perfil das prestadoras de serviços de coleta de lixo (1) (4) 3 • Questões tributárias
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O segmento aguarda a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, uma regulação específica para tratar das obrigações de cada setor da sociedade — incluindo os consumidores — em temas como acondicionamento de lixo e reciclagem. • A proposta de projeto de lei assinado em setembro de 2007 pelo presidente Lula,que aguarda a aprovação do Congresso Nacional,prevê que indústrias, hospitais e produtores rurais serão responsáveis pelos resíduos que produzem até o momento da reciclagem ou do tratamento. Com isso, serão obrigados a criar um plano de manejo do lixo. Soluções como enterrar ou queimar o lixo passarão a ser oficialmente proibidas.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• A participação da iniciativa privada no segmento tem sido, até agora, marcada por freqüentes polêmicas envolvendo a Justiça,sobretudo em razão de supostas irregularidades nas licitações. • Ao contrário do que ocorre no segmento de água e esgoto, nunca houve dúvida sobre a titularidade do município quando se fala em coleta de lixo e drenagem urbana. 138 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
AVALIAÇÃO
• A taxa de coleta de lixo foi adotada por muitos municípios com a justificativa de que o valor arrecadado seria investido no segmento, mas nem sempre isso tem ocorrido.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
Tipo Administração direta do poder público Empresa privada
Distritos
% do total de distritos
5 422
86,9
Esfera administrativa das prestadoras (1) (5) de serviços de drenagem urbana
735
11,8
Tipo
Empresa com participação majoritária do poder público
38
0,6
Estadual
Autarquia
26
0,4
Federal
-
-
Outras
17
0,3
Particular
7
0,2
Municipal
• Adiscussão sobre as formas de diminuir o volume de lixo produzido tem evoluído pouco no Brasil nos últimos anos. A prática da reciclagem ainda é incipiente e temas como a redução do uso de sacos plásticos não entraram no cotidiano dos brasileiros. • Os catadores de lixo ganham status cada vez maior de profissão regulamentada.Um exemplo vem da proposta de Política Nacional de Resíduos Sólidos encaminhada pelo presidente Lula ao Congresso. Ela determina que as cooperativas de catadores deverão ter prioridade no manejo do lixo. • A maior parte dos municípios tem demonstrado baixa capacitação técnica para conceber projetos de drenagem capazes de se sustentar de forma integrada a outras obras de infra-estrutura.
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
• O percentual do orçamento destinado a limpeza urbana e coleta de lixo não chega a 5% em 80% dos municípios brasileiros.
Esfera administrativa das prestadoras de serviços de coleta de lixo (1)(5) Tipo
Orçamento municipal destinado à drenagem urbana Proporção
Municípios
% do total de municípios
2 728
49,5
5% a 10%
319
5,8
0,1
10% a 20%
91
1,7
1
0
Mais de 20%
20
0,4
752
12,1
Sem previsão orçamentária
1 072
19,5
Sem serviços de drenagem urbana
1 277
23,1
5 507
100
Distritos
% do total de distritos
5 480
87,9
Estadual
5
Federal
Municipal
Particular
Destinação do lixo coletado Tipo
(1)
(1) (6)
Menos de 5%
Total Distritos
% do total de distritos
Vazadouro a céu aberto (lixão)
3 834
70,1
Aterro controlado
1 090
19,9
Aterro sanitário
817
14,9
Usina de compostagem
251
4,6
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2002; (2) De um total de 9 848 distritos no Brasil (3 115 no Sudeste, 3 084 no Nordeste, 2 342 no Sul, 700 no Centro-Oeste e 607 no Norte); (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), 2006; (4) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de constituição jurídica de entidades prestadoras de serviços; (5) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de esfera administrativa das prestadoras de serviços; (6) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de destinação do lixo coletado.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 139
SETORES | saneamento
9.SETORSANEAMENTO
02/11/2007
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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Rumo a uma nova era digital
além daquelas que já estão atuando no país. Com isso, a previsão é que os ágios na aquisição das licenças não vão ser elevados — o lance mínimo é de 2,8 bilhões de reais. Apesar da contrapartida exigida de universalização, a expectativa é que todas as empresas de telefonia móvel instaladas no país participem do leilão de 3G. Quem ficar de fora da disputa vai perder clientes, que passarão a ter mais opções de operadoras em sua região. Outra medida que deve incentivar a concorrência e beneficiar o consumidor é a chamada portabilidade numérica, que vai permitir ao usuário mudar de operadora e manter seu número de telefone, seja de aparelho fixo, seja de celular. As trocas de operadora só poderão ser feitas em áreas que tenham o mesmo código de DDD. As companhias telefônicas terão até março de 2009 para concluir o processo de implantação dessa regra. De acordo com a Anatel, 52% dos brasileiros poderão se beneficiar com a nova regra — esse é o percentual da população que vive em cidades onde existe mais de uma operadora fixa. Os testes da portabilidade deverão começar no segundo semestre de 2008, tanto na telefonia fixa quanto na móvel, inicialmente nas grandes cidades do país, como Rio de Janeiro e São Paulo.
A chegada dos celulares de terceira geração deve ser acompanhada do aumento da concorrência e da ampliação da área de cobertura da telefonia celular epois de vários adiamentos, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) marcou para 18 de dezembro o leilão das freqüências de terceira geração de telefonia móvel, conhecida como 3G. A nova geração promete revolucionar o uso de celulares. Uma de suas principais características é a possibilidade de integração de tecnologias. Ela permite a transmissão de voz e imagem em tempo real com velocidade superior à disponível hoje no mercado. Será possível, por exemplo, assistir à televisão no telefone e transmitir vídeos com alta qualidade. Na prática, os celulares vão funcionar como computadores conectados à internet em banda larga. Duas operadoras, a Telemig e a Claro, já anunciaram que pretendem lançar aparelhos 3G até o final de 2007. Outras empresas devem seguir o mesmo caminho em 2008. Para implementar a tecnologia em todo o país, estima-se que cada operadora tenha de investir 2 bilhões de reais. A Anatel vai oferecer quatro licenças — ou bandas de freqüência — para cada uma das 11 regiões em que o país foi dividido, totalizando 44 licenças. Uma operadora pode adquirir freqüências para atuar em apenas uma região ou comprar licenças para atuar em todo o território brasileiro. Para evitar que a disputa se concentre nas regiões com maior população, a Anatel decidiu vincular algumas áreas mais rentáveis a outras menos atraentes. Quem arrematar a licença para explorar o serviço na região metropolitana de São Paulo terá de ficar também com a Amazônia. E quem comprar a licença para atuar no interior de São Paulo terá de adquirir a outorga de parte da Região Nordeste. Com as regras estabelecidas no edital, a Anatel pretende estender o serviço de telefonia celular a pequenas cidades e, ao mesmo tempo, estimular a competição entre as operadoras nos grandes centros. No entanto, por causa das metas de universalização, consideradas “arrojadas” por muitos analistas, há dúvidas se vão surgir novas empresas interessadas
D
140 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O setor no Brasil Telefonia fixa (em milhões) (1) Linhas instaladas
51,2
Linhas em serviço
38,8
% das linhas em serviço
75,8
Telefonia móvel (em milhões) (1) Aparelhos em serviço
O iPhone, novo telefone da Apple: indústria americana também prepara aparelhos 3G
110,9
Pré-pagos (em %)
80,3
Pós-pagos (em %)
19,7
Internet em banda larga (em milhões) No de conexões instaladas (1)
6,4
No de usuários ativos (2)
10,7
O setor no mundo Telefones (em milhões) (3) Ranking
País
Total
Fixo
Celular
1o
China
829
368
461
2o
Estados Unidos
405
172
233
3o
Rússia
160
40
120*
4o
Índia
207
41
166*
o
ALEXANDRE MARCHI/GAMMA
SETORES | telecomunicações
Setores telecomunicações
5
Japão
155
55
100
6o
Brasil
139
39
100
7o
Alemanha
138
54
84
8o
Itália
97
25
72
9o
Reino Unido
107
37
70
10o
França
86
34
52
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), atualizado até outubro; (2) Ibope NetRatings, dado de novembro de 2006; (3) União Internacional de Telecomunicações (UIT)/Teleco. Dado de 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 141
SETORES | telecomunicações
8. ABRE TELEFONIA
02/11/2007
20:20
Page 140
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Rumo a uma nova era digital
além daquelas que já estão atuando no país. Com isso, a previsão é que os ágios na aquisição das licenças não vão ser elevados — o lance mínimo é de 2,8 bilhões de reais. Apesar da contrapartida exigida de universalização, a expectativa é que todas as empresas de telefonia móvel instaladas no país participem do leilão de 3G. Quem ficar de fora da disputa vai perder clientes, que passarão a ter mais opções de operadoras em sua região. Outra medida que deve incentivar a concorrência e beneficiar o consumidor é a chamada portabilidade numérica, que vai permitir ao usuário mudar de operadora e manter seu número de telefone, seja de aparelho fixo, seja de celular. As trocas de operadora só poderão ser feitas em áreas que tenham o mesmo código de DDD. As companhias telefônicas terão até março de 2009 para concluir o processo de implantação dessa regra. De acordo com a Anatel, 52% dos brasileiros poderão se beneficiar com a nova regra — esse é o percentual da população que vive em cidades onde existe mais de uma operadora fixa. Os testes da portabilidade deverão começar no segundo semestre de 2008, tanto na telefonia fixa quanto na móvel, inicialmente nas grandes cidades do país, como Rio de Janeiro e São Paulo.
A chegada dos celulares de terceira geração deve ser acompanhada do aumento da concorrência e da ampliação da área de cobertura da telefonia celular epois de vários adiamentos, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) marcou para 18 de dezembro o leilão das freqüências de terceira geração de telefonia móvel, conhecida como 3G. A nova geração promete revolucionar o uso de celulares. Uma de suas principais características é a possibilidade de integração de tecnologias. Ela permite a transmissão de voz e imagem em tempo real com velocidade superior à disponível hoje no mercado. Será possível, por exemplo, assistir à televisão no telefone e transmitir vídeos com alta qualidade. Na prática, os celulares vão funcionar como computadores conectados à internet em banda larga. Duas operadoras, a Telemig e a Claro, já anunciaram que pretendem lançar aparelhos 3G até o final de 2007. Outras empresas devem seguir o mesmo caminho em 2008. Para implementar a tecnologia em todo o país, estima-se que cada operadora tenha de investir 2 bilhões de reais. A Anatel vai oferecer quatro licenças — ou bandas de freqüência — para cada uma das 11 regiões em que o país foi dividido, totalizando 44 licenças. Uma operadora pode adquirir freqüências para atuar em apenas uma região ou comprar licenças para atuar em todo o território brasileiro. Para evitar que a disputa se concentre nas regiões com maior população, a Anatel decidiu vincular algumas áreas mais rentáveis a outras menos atraentes. Quem arrematar a licença para explorar o serviço na região metropolitana de São Paulo terá de ficar também com a Amazônia. E quem comprar a licença para atuar no interior de São Paulo terá de adquirir a outorga de parte da Região Nordeste. Com as regras estabelecidas no edital, a Anatel pretende estender o serviço de telefonia celular a pequenas cidades e, ao mesmo tempo, estimular a competição entre as operadoras nos grandes centros. No entanto, por causa das metas de universalização, consideradas “arrojadas” por muitos analistas, há dúvidas se vão surgir novas empresas interessadas
D
140 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O setor no Brasil Telefonia fixa (em milhões) (1) Linhas instaladas
51,2
Linhas em serviço
38,8
% das linhas em serviço
75,8
Telefonia móvel (em milhões) (1) Aparelhos em serviço
O iPhone, novo telefone da Apple: indústria americana também prepara aparelhos 3G
110,9
Pré-pagos (em %)
80,3
Pós-pagos (em %)
19,7
Internet em banda larga (em milhões) No de conexões instaladas (1)
6,4
No de usuários ativos (2)
10,7
O setor no mundo Telefones (em milhões) (3) Ranking
País
Total
Fixo
Celular
1o
China
829
368
461
2o
Estados Unidos
405
172
233
3o
Rússia
160
40
120*
4o
Índia
207
41
166*
o
ALEXANDRE MARCHI/GAMMA
SETORES | telecomunicações
Setores telecomunicações
5
Japão
155
55
100
6o
Brasil
139
39
100
7o
Alemanha
138
54
84
8o
Itália
97
25
72
9o
Reino Unido
107
37
70
10o
França
86
34
52
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), atualizado até outubro; (2) Ibope NetRatings, dado de novembro de 2006; (3) União Internacional de Telecomunicações (UIT)/Teleco. Dado de 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 141
SETORES | telecomunicações
8. ABRE TELEFONIA
02/11/2007
19:19
Page 142
Setores telecomunicações
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | telecomunicações
Telefone público na Bahia: empresas privadas investiram 12,6 bilhões de reais em 2006
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
cações (Fistel), cujos recursos não têm sido devidamente empregados. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), essa situação decorre da falta de diretrizes do governo para traçar as questões prioritárias do setor. As empresas de telecomunicações esperam que as leis finalmente saiam do papel e que os recursos dos fundos sejam destinados para os fins que motivaram sua criação.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Diferentemente do que ocorre na maioria dos países, o setor de telefonia no Brasil recebe um tratamento tributário equivalente ao concedido a produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e armas. Essa distorção atua como freio à expansão de outras atividades produtivas que dependem do barateamento dos serviços básicos de telecomunicação.
4 • Questões institucionais
ROGÈRIO REIS/TYBA
Com a regra da portabilidade numérica, empresas terão de melhorar o serviço possibilidade de trocar de operadora sem mudar o número do telefone, a chamada “portabilidade numérica”, é uma regra que estará em pleno vigor a partir de março de 2009 e promete esquentar a briga no mercado de telefonia. Com a liberdade de escolha que o consumidor passará a ter, as empresas terão de aperfeiçoar a cobertura e a prestação de serviços. Atualmente, em 260 dos maiores municípios brasileiros há mais de uma prestadora de telefonia fixa, o que significa que a portabilidade numérica estará ao alcance de 97 milhões de brasileiros, ou 52% da população do país. A expectativa é que parte dos clientes migre da telefonia fixa para a móvel.
A
142 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O atual modelo, concebido há mais de uma década, não contempla o movimento mundial de convergência tecnológica. Há limitações, por exemplo, para que as concessionárias de telefonia fixa operem serviços de TV a cabo e TV via internet (IPTV) nas regiões onde já atuam, uma restrição inadequada na era de empresas multimídia. • Essas restrições têm estimulado as empresas a recorrer a alternativas como a emissão do sinal de TV via satélite (DTH) ou o estabelecimento de parceria com outras companhias.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• A Lei Geral das Telecomunicações, criada em 1998, é considerada melhor na teoria do que na prática. A legislação prevê, por exemplo, que a Anatel é o órgão regulador do setor. No entanto, o Ministério das Comunicações interfere em algumas questões, como a política tarifária. • São freqüentes os debates parlamentares a respeito da necessidade de mudanças na legislação, mas as discussões, em geral, têm focado o curto prazo. As propostas abordam, principalmente, a forma de cobrança de tarifa das empresas. Falta a criação de uma política de longo prazo. • Outro exemplo de falta de aplicação adequada da legislação é a contribuição das empresas ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e ao Fundo de Fiscalização das Telecomuni-
O segmento em números Linhas instaladas (1)
51,2 milhões
Linhas em serviço (1)
38,8 milhões
Telefones públicos (1)
1,1 milhão
Densidade telefônica (1)
27,3 terminais por 100 habitantes
Empresas que operam no setor 78 empresas, das quais cinco possuem concessões para telefonia local (CTBC Telecom, Sercomtel, Brasil Telecom, Telefônica e Telemar/Oi) e uma para longa distância nacional e internacional (Embratel) Percentual de domicílios com telefone (2)
47,4
Perfil das operadoras (3) Brasil Telecom (4) Estados atendidos
AC, RO, TO, MT, MS, GO, PR, SC e DF
• O enfraquecimento da Anatel preocupa os especialistas. Eles avaliam que
No de linhas instaladas
10,4 milhões
o corte no orçamento da agência reguladora prejudica sua atuação. • Outro motivo de preocupação dos especialistas é que o quadro técnico da Anatel se encontra numa fase de transição. Quando a Telebrás foi privatizada, em 1998, muitos profissionais da estatal foram contratados pela Anatel. A partir de 2005, esses profissionais começaram a ser substituídos por funcionários concursados. De acordo com especialistas, embora os novos contratados sejam competentes, ainda não têm a experiência dos técnicos que trabalhavam no setor antes da privatização.
No de linhas em serviço
8,1 milhões
5 • Investimentos
Telefonia fixa Uma nova fase de competição
AVALIAÇÃO
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
AVALIAÇÃO
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede
(Brasil/EUA/Venezuela/Bermudas)
Percentual de digitalização da rede Total de funcionários No de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas
• Embora as empresas do setor continuem fazendo investimentos elevados — 14,7 bilhões de reais em 2005 e 12,6 bilhões de reais em 2006 —, as cifras ainda estão aquém do potencial. As indefinições nas regras para a expansão dos serviços, especialmente no que se refere às novas freqüências que serão disponibilizadas, deixam as empresas receosas em suas decisões de investimento. A insistência em regular o setor com base na tecnologia, e não no serviço prestado, cria dúvidas sobre a viabilidade de determinados investimentos. É o caso do WiMax, cujas freqüências devem ir a leilão em 2008, sem que esteja claro ainda se as companhias de telefonia fixa poderão ou não disputá-las. • Ao deixar de incluir o setor de telefonia no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado no início de 2007 para fomentar o desenvolvimento econômico, o governo sinalizou à sociedade que não considera tal atividade como de infra-estrutura. Na prática, o setor deixa de receber recursos provenientes do programa.
• A criação de um ambiente competitivo que atraia novos participantes e estimule os atuais a ampliar seus investimentos é um dos principais desafios do setor. • A portabilidade numérica — possibilidade de o usuário manter seu número de telefone ao trocar de prestadora de serviço — deve ser implementada definitivamente até março de 2009, o que colocará à prova a fidelidade dos clientes às companhias. Com isso, a empresa que não apresentar uma relação custo/benefício adequada vai acabar perdendo mercado. • Com a portabilidade, reforça-se a idéia de que a convergência de tecnologias é vital para as empresas. A oferta de pacotes que englobem serviços de voz, internet rápida e vídeo proporciona economia em relação à compra de um único produto e deve firmar-se como a principal estratégia para fidelizar os clientes.
99,9% 5 258 próprios 1 978 R$ 77,90 71,5% (período matutino), 71,8% (período noturno)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
Percentual de chamadas de longa distância completadas Receita operacional líquida Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
99,5% 72,6% (período matutino), 73,1% (período noturno) R$ 2,7 bilhões R$ 257,3 milhões 1,4 milhão
CTBC Telecom (5) Estados atendidos
MG, SP, MS e GO
No de linhas instaladas
858 000
No de linhas em serviço
653 000
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede
Desafios
276 000
51 000 km de rede óptica, 200 000 km de cobre, 22 000 km submarina
20 174 8 670 km
Percentual de digitalização da rede Total de funcionários No de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas
100% 8 402 próprios e 104 terceirizados 1 084 R$ 89,20 78,6%
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
98,9%
Percentual de chamadas de longa distância completadas
71,9%
Receita operacional líquida
R$ 656,4 milhões
Investimento realizado
R$ 125,6 milhões
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
131 000
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 143
SETORES | telecomunicações
9. SETOR TELEFONIA
02/11/2007
19:19
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Setores telecomunicações
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | telecomunicações
Telefone público na Bahia: empresas privadas investiram 12,6 bilhões de reais em 2006
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
cações (Fistel), cujos recursos não têm sido devidamente empregados. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), essa situação decorre da falta de diretrizes do governo para traçar as questões prioritárias do setor. As empresas de telecomunicações esperam que as leis finalmente saiam do papel e que os recursos dos fundos sejam destinados para os fins que motivaram sua criação.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Diferentemente do que ocorre na maioria dos países, o setor de telefonia no Brasil recebe um tratamento tributário equivalente ao concedido a produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e armas. Essa distorção atua como freio à expansão de outras atividades produtivas que dependem do barateamento dos serviços básicos de telecomunicação.
4 • Questões institucionais
ROGÈRIO REIS/TYBA
Com a regra da portabilidade numérica, empresas terão de melhorar o serviço possibilidade de trocar de operadora sem mudar o número do telefone, a chamada “portabilidade numérica”, é uma regra que estará em pleno vigor a partir de março de 2009 e promete esquentar a briga no mercado de telefonia. Com a liberdade de escolha que o consumidor passará a ter, as empresas terão de aperfeiçoar a cobertura e a prestação de serviços. Atualmente, em 260 dos maiores municípios brasileiros há mais de uma prestadora de telefonia fixa, o que significa que a portabilidade numérica estará ao alcance de 97 milhões de brasileiros, ou 52% da população do país. A expectativa é que parte dos clientes migre da telefonia fixa para a móvel.
A
142 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O atual modelo, concebido há mais de uma década, não contempla o movimento mundial de convergência tecnológica. Há limitações, por exemplo, para que as concessionárias de telefonia fixa operem serviços de TV a cabo e TV via internet (IPTV) nas regiões onde já atuam, uma restrição inadequada na era de empresas multimídia. • Essas restrições têm estimulado as empresas a recorrer a alternativas como a emissão do sinal de TV via satélite (DTH) ou o estabelecimento de parceria com outras companhias.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• A Lei Geral das Telecomunicações, criada em 1998, é considerada melhor na teoria do que na prática. A legislação prevê, por exemplo, que a Anatel é o órgão regulador do setor. No entanto, o Ministério das Comunicações interfere em algumas questões, como a política tarifária. • São freqüentes os debates parlamentares a respeito da necessidade de mudanças na legislação, mas as discussões, em geral, têm focado o curto prazo. As propostas abordam, principalmente, a forma de cobrança de tarifa das empresas. Falta a criação de uma política de longo prazo. • Outro exemplo de falta de aplicação adequada da legislação é a contribuição das empresas ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e ao Fundo de Fiscalização das Telecomuni-
O segmento em números Linhas instaladas (1)
51,2 milhões
Linhas em serviço (1)
38,8 milhões
Telefones públicos (1)
1,1 milhão
Densidade telefônica (1)
27,3 terminais por 100 habitantes
Empresas que operam no setor 78 empresas, das quais cinco possuem concessões para telefonia local (CTBC Telecom, Sercomtel, Brasil Telecom, Telefônica e Telemar/Oi) e uma para longa distância nacional e internacional (Embratel) Percentual de domicílios com telefone (2)
47,4
Perfil das operadoras (3) Brasil Telecom (4) Estados atendidos
AC, RO, TO, MT, MS, GO, PR, SC e DF
• O enfraquecimento da Anatel preocupa os especialistas. Eles avaliam que
No de linhas instaladas
10,4 milhões
o corte no orçamento da agência reguladora prejudica sua atuação. • Outro motivo de preocupação dos especialistas é que o quadro técnico da Anatel se encontra numa fase de transição. Quando a Telebrás foi privatizada, em 1998, muitos profissionais da estatal foram contratados pela Anatel. A partir de 2005, esses profissionais começaram a ser substituídos por funcionários concursados. De acordo com especialistas, embora os novos contratados sejam competentes, ainda não têm a experiência dos técnicos que trabalhavam no setor antes da privatização.
No de linhas em serviço
8,1 milhões
5 • Investimentos
Telefonia fixa Uma nova fase de competição
AVALIAÇÃO
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
AVALIAÇÃO
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede
(Brasil/EUA/Venezuela/Bermudas)
Percentual de digitalização da rede Total de funcionários No de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas
• Embora as empresas do setor continuem fazendo investimentos elevados — 14,7 bilhões de reais em 2005 e 12,6 bilhões de reais em 2006 —, as cifras ainda estão aquém do potencial. As indefinições nas regras para a expansão dos serviços, especialmente no que se refere às novas freqüências que serão disponibilizadas, deixam as empresas receosas em suas decisões de investimento. A insistência em regular o setor com base na tecnologia, e não no serviço prestado, cria dúvidas sobre a viabilidade de determinados investimentos. É o caso do WiMax, cujas freqüências devem ir a leilão em 2008, sem que esteja claro ainda se as companhias de telefonia fixa poderão ou não disputá-las. • Ao deixar de incluir o setor de telefonia no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado no início de 2007 para fomentar o desenvolvimento econômico, o governo sinalizou à sociedade que não considera tal atividade como de infra-estrutura. Na prática, o setor deixa de receber recursos provenientes do programa.
• A criação de um ambiente competitivo que atraia novos participantes e estimule os atuais a ampliar seus investimentos é um dos principais desafios do setor. • A portabilidade numérica — possibilidade de o usuário manter seu número de telefone ao trocar de prestadora de serviço — deve ser implementada definitivamente até março de 2009, o que colocará à prova a fidelidade dos clientes às companhias. Com isso, a empresa que não apresentar uma relação custo/benefício adequada vai acabar perdendo mercado. • Com a portabilidade, reforça-se a idéia de que a convergência de tecnologias é vital para as empresas. A oferta de pacotes que englobem serviços de voz, internet rápida e vídeo proporciona economia em relação à compra de um único produto e deve firmar-se como a principal estratégia para fidelizar os clientes.
99,9% 5 258 próprios 1 978 R$ 77,90 71,5% (período matutino), 71,8% (período noturno)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
Percentual de chamadas de longa distância completadas Receita operacional líquida Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
99,5% 72,6% (período matutino), 73,1% (período noturno) R$ 2,7 bilhões R$ 257,3 milhões 1,4 milhão
CTBC Telecom (5) Estados atendidos
MG, SP, MS e GO
No de linhas instaladas
858 000
No de linhas em serviço
653 000
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede
Desafios
276 000
51 000 km de rede óptica, 200 000 km de cobre, 22 000 km submarina
20 174 8 670 km
Percentual de digitalização da rede Total de funcionários No de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas
100% 8 402 próprios e 104 terceirizados 1 084 R$ 89,20 78,6%
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
98,9%
Percentual de chamadas de longa distância completadas
71,9%
Receita operacional líquida
R$ 656,4 milhões
Investimento realizado
R$ 125,6 milhões
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
131 000
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Estados atendidos
Todos
No de linhas instaladas
NI
No de linhas em serviço
NI
NI
Investimento realizado
NI
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
2 000
1 400 1,06 milhão de km
Sercomtel (4)
Percentual de digitalização da rede
100%
Estado atendido
Total de funcionários
7 000
No de linhas instaladas
177 556
No de linhas (em serviço) por funcionário
NI
No de linhas em serviço
157 455
Receita mensal média por assinante (Arpu)
NI
Total de TUPs (telefones de uso público)
Percentual de chamadas locais completadas
NI
Extensão da rede
NI
Percentual de digitalização da rede
Extensão da rede
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
Total de funcionários NI
No de linhas (em serviço) por funcionário
PR
4 108 2 500 km (metálica) e 380 km de fibra óptica 100% 482 próprios 326,7
Receita operacional líquida
R$ 2,99 bilhões
Receita mensal média por assinante (Arpu)
NI
Investimento realizado
R$ 209 milhões
Percentual de chamadas locais completadas
NI
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
Atendimento de reparos residenciais NI
Estados atendidos
RS, PR, SC, GO, MT, MS, DF, TO, RO, AC, MG, SP e RJ
o
N de linhas instaladas
1 400 000
No de linhas em serviço
1 100 000
Total de TUPs (telefones de uso público)
NI NI
Receita operacional líquida Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
NI R$ 15,2 milhões (5) 38 000
Não possui
Extensão da rede Percentual de digitalização da rede Total de funcionários
13 507 km
Telefônica (5)
100%
Estado atendido
2 700 próprios e 3 800 terceirizados
No de linhas (em serviço) por funcionário
407,4
Receita mensal média por assinante (Arpu)
NI
Percentual de chamadas locais completadas
68%
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
99%
Percentual de chamadas de longa distância completadas
67%
SP
No de linhas instaladas
14 418 558
No de linhas em serviço
12 113 031
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede
250 420 200 983 193 km
(8)
Percentual de digitalização da rede
100%
Total de funcionários
8 215
No de linhas (em serviço) por funcionário
1 670
Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas
R$ 99,10 72,3%
Receita operacional líquida
R$ 234 milhões
Atendimento de reparos residenciais
Investimento realizado
R$ 2,1 bilhões (6)
(percentual em 24 horas)
96,6%
Percentual de chamadas de longa distância completadas
72,3%
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
186 000
Receita operacional líquida
Intelig (7)
Investimento realizado
Estados atendidos
Todos
No de linhas instaladas
256 320
No de linhas em serviço
234 060
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede
Não possui 15 000 km de fibra óptica
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
R$ 14,643 bilhões R$ 1,7 bilhão 1 606 685
Telemar (4) Estados atendidos
RJ, MG, BA, CE, PE, PA, MA, PB, ES, PI, RN, AL, AM, SE, AP e RR
Percentual de digitalização da rede
100%
Total de funcionários
1 400
No de linhas instaladas
16 900 000
167
No de linhas em serviço
14 300 000
No de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas) Percentual de chamadas de longa distância completadas
144 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
NI 70,9% 0
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede Percentual de digitalização da rede Total de funcionários
67,8%
No de linhas (em serviço) por funcionário
578 393 21 137 localidades 100% 8 539 próprios 1 887
Metrô em Tóquio: geração mais avançada de celulares
Receita mensal média por assinante (Arpu)
R$ 85
Percentual de chamadas locais completadas
70,9%
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
96,9%
Percentual de chamadas de longa distância completadas
72,2%
Receita operacional líquida Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
R$ 7 bilhões
(9)
No de linhas instaladas No de linhas em serviço Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede Percentual de digitalização da rede
1 300 000
(5)
BA, DF, MA, MG, PA, PR, RJ, RS, SC, ES e SP 88 000 88 000 Não possui NI 100%
Total de funcionários
800
No de linhas (em serviço) por funcionário
900
Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas
NI 99%
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
NI 99%
Receita operacional líquida
NI
Investimento realizado
NI
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
O desafio das operadoras é ampliar a área de cobertura no país
R$ 602 milhões (9)
Transit (4) Estados atendidos
Telefoniamóvel As cidades sem celulares
GVT (4)
(percentual em 24 horas)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
TOKYO SPACE CLUB/CORBIS
Total de TUPs (telefones de uso público)
Receita operacional líquida
SETORES | telecomunicações
Embratel (4)
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 2006; (3) Dados das empresas; (4) Dados do segundo trimestre de 2007; (5) Dados de 2006; ( 6) Acumulado de 2001 até o segundo trimestre de 2007; (7) Dados de setembro de 2007; (8) Dados de 2004; (9) Dados do primeiro trimestre de 2007; NI = Não informou.
SETORES | telecomunicações
Setores telecomunicações
ampliação da base de cobertura pelas operadoras de telefonia móvel ainda é um desafio para o setor. No final de 2006, 40% dos municípios brasileiros não contavam com os serviços de nenhuma operadora. Em 2005, esse percentual era de 44%, o que mostra que há muito ainda a ser feito. A saída que a Anatel encontrou para reduzir o tamanho das regiões não atendidas foi estabelecer metas adicionais de universalização de serviço às operadoras de telecomunicações na licitação das faixas de radiofreqüência destinadas à terceira geração da telefonia celular (3G). O texto do edital de licitação de 3G prevê a criação de mecanismos para estender a cobertura de telefonia móvel a todos os pequenos municípios (com população inferior a 30 000 habitantes). Além disso, propõe que 60% desses pequenos municípios deverão ter acesso à nova rede 3G em até 60 meses. O risco dessa iniciativa da Anatel é que as metas de cobertura de 3G sejam consideradas muito arrojadas pelas empresas e reduzam a atratividade do leilão.
A
800
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Estados atendidos
Todos
No de linhas instaladas
NI
No de linhas em serviço
NI
NI
Investimento realizado
NI
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
2 000
1 400 1,06 milhão de km
Sercomtel (4)
Percentual de digitalização da rede
100%
Estado atendido
Total de funcionários
7 000
No de linhas instaladas
177 556
No de linhas (em serviço) por funcionário
NI
No de linhas em serviço
157 455
Receita mensal média por assinante (Arpu)
NI
Total de TUPs (telefones de uso público)
Percentual de chamadas locais completadas
NI
Extensão da rede
NI
Percentual de digitalização da rede
Extensão da rede
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
Total de funcionários NI
No de linhas (em serviço) por funcionário
PR
4 108 2 500 km (metálica) e 380 km de fibra óptica 100% 482 próprios 326,7
Receita operacional líquida
R$ 2,99 bilhões
Receita mensal média por assinante (Arpu)
NI
Investimento realizado
R$ 209 milhões
Percentual de chamadas locais completadas
NI
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
Atendimento de reparos residenciais NI
Estados atendidos
RS, PR, SC, GO, MT, MS, DF, TO, RO, AC, MG, SP e RJ
o
N de linhas instaladas
1 400 000
No de linhas em serviço
1 100 000
Total de TUPs (telefones de uso público)
NI NI
Receita operacional líquida Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
NI R$ 15,2 milhões (5) 38 000
Não possui
Extensão da rede Percentual de digitalização da rede Total de funcionários
13 507 km
Telefônica (5)
100%
Estado atendido
2 700 próprios e 3 800 terceirizados
No de linhas (em serviço) por funcionário
407,4
Receita mensal média por assinante (Arpu)
NI
Percentual de chamadas locais completadas
68%
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
99%
Percentual de chamadas de longa distância completadas
67%
SP
No de linhas instaladas
14 418 558
No de linhas em serviço
12 113 031
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede
250 420 200 983 193 km
(8)
Percentual de digitalização da rede
100%
Total de funcionários
8 215
No de linhas (em serviço) por funcionário
1 670
Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas
R$ 99,10 72,3%
Receita operacional líquida
R$ 234 milhões
Atendimento de reparos residenciais
Investimento realizado
R$ 2,1 bilhões (6)
(percentual em 24 horas)
96,6%
Percentual de chamadas de longa distância completadas
72,3%
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
186 000
Receita operacional líquida
Intelig (7)
Investimento realizado
Estados atendidos
Todos
No de linhas instaladas
256 320
No de linhas em serviço
234 060
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede
Não possui 15 000 km de fibra óptica
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
R$ 14,643 bilhões R$ 1,7 bilhão 1 606 685
Telemar (4) Estados atendidos
RJ, MG, BA, CE, PE, PA, MA, PB, ES, PI, RN, AL, AM, SE, AP e RR
Percentual de digitalização da rede
100%
Total de funcionários
1 400
No de linhas instaladas
16 900 000
167
No de linhas em serviço
14 300 000
No de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas) Percentual de chamadas de longa distância completadas
144 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
NI 70,9% 0
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede Percentual de digitalização da rede Total de funcionários
67,8%
No de linhas (em serviço) por funcionário
578 393 21 137 localidades 100% 8 539 próprios 1 887
Metrô em Tóquio: geração mais avançada de celulares
Receita mensal média por assinante (Arpu)
R$ 85
Percentual de chamadas locais completadas
70,9%
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
96,9%
Percentual de chamadas de longa distância completadas
72,2%
Receita operacional líquida Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
R$ 7 bilhões
(9)
No de linhas instaladas No de linhas em serviço Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede Percentual de digitalização da rede
1 300 000
(5)
BA, DF, MA, MG, PA, PR, RJ, RS, SC, ES e SP 88 000 88 000 Não possui NI 100%
Total de funcionários
800
No de linhas (em serviço) por funcionário
900
Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas
NI 99%
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
NI 99%
Receita operacional líquida
NI
Investimento realizado
NI
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
O desafio das operadoras é ampliar a área de cobertura no país
R$ 602 milhões (9)
Transit (4) Estados atendidos
Telefoniamóvel As cidades sem celulares
GVT (4)
(percentual em 24 horas)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
TOKYO SPACE CLUB/CORBIS
Total de TUPs (telefones de uso público)
Receita operacional líquida
SETORES | telecomunicações
Embratel (4)
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 2006; (3) Dados das empresas; (4) Dados do segundo trimestre de 2007; (5) Dados de 2006; ( 6) Acumulado de 2001 até o segundo trimestre de 2007; (7) Dados de setembro de 2007; (8) Dados de 2004; (9) Dados do primeiro trimestre de 2007; NI = Não informou.
SETORES | telecomunicações
Setores telecomunicações
ampliação da base de cobertura pelas operadoras de telefonia móvel ainda é um desafio para o setor. No final de 2006, 40% dos municípios brasileiros não contavam com os serviços de nenhuma operadora. Em 2005, esse percentual era de 44%, o que mostra que há muito ainda a ser feito. A saída que a Anatel encontrou para reduzir o tamanho das regiões não atendidas foi estabelecer metas adicionais de universalização de serviço às operadoras de telecomunicações na licitação das faixas de radiofreqüência destinadas à terceira geração da telefonia celular (3G). O texto do edital de licitação de 3G prevê a criação de mecanismos para estender a cobertura de telefonia móvel a todos os pequenos municípios (com população inferior a 30 000 habitantes). Além disso, propõe que 60% desses pequenos municípios deverão ter acesso à nova rede 3G em até 60 meses. O risco dessa iniciativa da Anatel é que as metas de cobertura de 3G sejam consideradas muito arrojadas pelas empresas e reduzam a atratividade do leilão.
A
800
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 145
02/11/2007
19:21
Page 146
SETORES | telecomunicações
Setores telecomunicações
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
afetadas pelos atrasos nos leilões das freqüências para cobertura em determinadas áreas do país.
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O excesso de regulação é considerado um entrave para o desenvolvimento
Desafios
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Um
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
municípios do interior, é uma questão que ainda não foi solucionada pela Anatel, mesmo com as regras de universalização. • As empresas vivem sob a perspectiva de redução da receita proveniente dos serviços de voz em todo o mundo.Até 2005,os serviços de voz representavam cerca de 85% da receita das empresas européias, mas já existem projeções de que essa participação caia para 15% até 2010.Para compensar essa perda, as operadoras precisarão oferecer serviços de maior valor agregado. • A portabilidade numérica, que deve ser completamente implementada até março de 2009, promete agitar o setor, que ficará muito mais competitivo diante da facilidade de o cliente mudar rapidamente de operadora sem alterar o número do telefone.
dos pontos mais questionados na lei é a obrigatoriedade de recolhimento de um percentual da receita para o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e para o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel). As operadoras recolhem uma taxa por celular habilitado. Essa imposição, segundo as empresas, inviabiliza economicamente a ampliação da oferta de serviços para as classes mais baixas, o que vai na contramão do esforço do governo de ampliar o número de celulares no país.
Pós-pagos (em %)
Amazônia Celular (5)
Receita média por cliente (arpu) AP, AM, MA, PA e RO
Total de clientes
• A ampliação da área de cobertura no país, especialmente nos pequenos
1 291 482
Pré-pagos (em %) Pós-pagos (em %) Receita média por cliente (arpu) Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias
Receita média por cliente (arpu)
• O Brasil é campeão em carga tributária para o setor — entre 40% e 56%
Teledensidade (1)
57 celulares por 100 habitantes
da receita das empresas. Com esse pesado fardo de tributos, o governo demonstra que não considera o setor de telecomunicações como parte da infra-estrutura fundamental do país.
Pré-pagos (%) (1)
80,3
Minutos de uso (média mensal)
Pós-pagos (%) (1)
19,7
Percentual de desativação de clientes (churn)
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
Percentual de uso
GSM (em %)
69,9
operadoras como de fornecedoras de equipamentos. Um exemplo foi o leilão das freqüências de terceira geração (3G), que foi adiado mais de uma vez e está previsto agora para dezembro de 2007. Sem essa freqüência, que viabilizaria a implementação de serviços multimídia no celular com alta velocidade, muitos projetos ficaram paralisados. • Uma questão polêmica é que o governo tenta impor regras de universalização às operadoras com o objetivo de ampliar as áreas de cobertura no país, que hoje se restringe a 60% dos municípios brasileiros. De acordo com o governo, falta um marco regulatório que obrigue as operadoras de celulares a cumprir metas, entre elas a de universalização do serviço, que foram impostas somente às concessionárias de telefonia fixa durante o processo de privatização da Telebrás. As empresas resistem à medida, alegando que não contam com as contrapartidas oferecidas às concessionárias de telefonia fixa — como, por exemplo, o monopólio em determinadas regiões. • A concorrência entre as operadoras de telefonia móvel é considerada mais madura e efetiva do que no segmento de telefonia fixa em algumas regiões do país, por haver um número maior de participantes. O leilão das licenças para utilização dos serviços de segunda geração (2G) contribuiu para o aumento da concorrência, inclusive em regiões com menor cobertura, como o Norte e o Nordeste do país. Mesmo assim, em agosto de 2007, 40% dos municípios brasileiros ainda não contavam com os serviços de uma operadora de telefonia celular.
CDMA (em %)
22,1
TDMA (em %)
8
AVALIAÇÃO
• Os atrasos na implementação do leilão das freqüências para os serviços de 3G causaram problemas para os fabricantes do setor, que reduziram os seus investimentos e fecharam fábricas.As operadoras também foram 146 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Tecnologias
GSM, GPRS, GSM EDGE
Sercomtel (5)
R$ 119,8 milhões
Estado atendido
PR
43 (pré-pago) e 244 (pós-pago)
Total de clientes
92 081
42,7% (6)
Pré-pagos (em %)
77
Pós-pagos (em %)
23
Receita média por cliente (arpu)
NI
Receita operacional líquida
NI
Minutos de uso (média mensal)
NI
Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias
76,4
Telemig Celular (5)
23,6
Estado atendido
MG
R$ 33,80
Total de clientes
3 545 360
R$ 429,6 milhões
Pré-pagos (em %)
78
NI
Pós-pagos (em %)
22
53,3% (6)
Receita média por cliente (arpu)
R$ 14,70 (pré-pago) e R$ 80,30 (pós-pago)
GSM
Analógica (em %)
0,04
Número de modelos de aparelhos homologados pela Anatel de acordo com cada tecnologia (2)
RJ, SP, MG, ES, DF, GO, MG, MS, AC, RO, TO, PE, PB, RN, AL, CE, PI, SE, BA, PA, SC e RS
GSM
97
145
CDMA
55
74
Tecnologias
Pré-pagos (em %)
81,8
TIM (8)
18,2
Estados atendidos
Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias
Todos
R$ 27
Total de clientes
25 400 000
R$ 4,586 bilhões (10)
Pré-pagos (em %)
78,7
70
Pós-pagos (em %)
2,4% GSM, GSM EDGE e TDMA
(4)
21,3
Receita média por cliente (arpu)
R$ 33,10
Receita operacional líquida
R$ 10,1 bilhões
Minutos de uso (média mensal)
Receita total
R$ 49,3 bilhões
CTBC (8)
80,5% da receita total
Estados atendidos
Receita da venda de aparelhos celulares
19,5% da receita total
Total de clientes
373 000
Pré-pagos (em %)
68,9
Vivo (5)
31,1
Estados atendidos
Ranking de reclamações dos usuários
MG, SP, MS e GO
Pós-pagos (em %)
Reclamações na Anatel
Posição
Operadora
1o
Brasil Telecom
0,364
2o
Oi
0,354
3o
TIM
0,329
Percentual de desativação de clientes (churn)
4o
Vivo
0,284
Tecnologias
5o
Telemig
0,263
6o
CTBC
0,221
Oi (5)
7o
Claro
0,197
Estados atendidos
8o
Amazônia Celular
0,080
9o
Sercomtel
(por 1 000 assinantes)*
0,044 o
* Total de reclamações na Central de Atendimento da Anatel no período de 1 a 31 de julho de 2007: 30 672.
NI
Percentual de desativação de clientes (churn)
Receita de serviços
(1)
Receita média por cliente (arpu)
40,1% TDMA e GSM Edge
27 468 000 (7)
Receita operacional líquida
34 (pré-pago) e 197 (pós-pago)
Percentual de desativação de clientes (churn)
Total de clientes
Receita média por cliente (arpu) 2006/2007 (3)
R$ 341,4 milhões
Minutos de uso (média mensal)
Pós-pagos (em %)
2005
Tecnologia
Claro (5) Estados atendidos
NI TDMA e GSM
Receita operacional líquida
Padrão
Receita bruta do segmento
16
(1)
• A falta de agilidade da Anatel desestimula investimentos, tanto de
5 • Investimentos
Receita operacional líquida
Tecnologia
Principais tecnologias utilizadas
NI 7,7%
3 800 000
Pós-pagos (em %) 108 519 664
Minutos de uso (média mensal)
R$ 7,10 (pré-pago) e R$ 86,9 (pós-pago)
AC, RO, TO, MT, MS, GO, PR, SC e DF
Pré-pagos (em %)
Telefones móveis em serviço (1)
R$ 2 bilhões (9)
Receita operacional líquida Percentual de desativação de clientes (churn)
Brasil Telecom GSM (5) Estados atendidos
18 R$ 21,50
84
TDMA e GSM Edge
Total de clientes
O segmento em números
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Perfil das operadoras Estados atendidos
do setor. Por não serem concessionárias, mas autorizadas, as empresas de telefonia móvel reivindicam mais liberdade de atuação, principalmente em questões tarifárias. Segundo especialistas, o setor de telefonia móvel é tão ou mais regulado que o de telefonia fixa, o que é uma incoerência em relação ao modelo original para essa atividade.
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Tecnologia
NI GSM
R$ 42,10
AM, AP, RR, PA, MA, SE, BA, ES, RJ, SP, RS, PR, SC, AC, RO, MT, TO, GO, MS e DF
Receita operacional líquida
R$ 164,1 milhões
Total de clientes
Minutos de uso (média mensal)
180 (pós-pago) e 20 (pré-pago)
Pré-pagos (em %)
81
Pós-pagos (em %)
19
NI TDMA e GSM
30 500 000
Receita média por cliente (arpu) Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn)
RJ, MG, BA, CE, PE, PA, MA, PB, ES, PI, RN, AL, AM, SE, AP e RR
Total de clientes
13 600 000
Pré-pagos (em %)
82
Tecnologias
R$ 29,90 R$ 3,02 bilhões 77 2,3% CDMA e GSM
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), dados de julho de 2007; (2) Teleco; (3) Acumulado de janeiro de 2006 a junho de 2007; (4) Telebrasil 2007, com dados de 2006; (5) Dados do segundo trimestre de 2007; (6) Taxa anualizada; (7) Dados de agosto de 2007; (8) Dados de 2006; (9) Dados do primeiro semestre de 2007; (10) Acumulada no primeiro semestre de 2007; NI = Não informou.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 147
SETORES | telecomunicações
9. SETOR TELEFONIA
02/11/2007
19:21
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SETORES | telecomunicações
Setores telecomunicações
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
afetadas pelos atrasos nos leilões das freqüências para cobertura em determinadas áreas do país.
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O excesso de regulação é considerado um entrave para o desenvolvimento
Desafios
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Um
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
municípios do interior, é uma questão que ainda não foi solucionada pela Anatel, mesmo com as regras de universalização. • As empresas vivem sob a perspectiva de redução da receita proveniente dos serviços de voz em todo o mundo.Até 2005,os serviços de voz representavam cerca de 85% da receita das empresas européias, mas já existem projeções de que essa participação caia para 15% até 2010.Para compensar essa perda, as operadoras precisarão oferecer serviços de maior valor agregado. • A portabilidade numérica, que deve ser completamente implementada até março de 2009, promete agitar o setor, que ficará muito mais competitivo diante da facilidade de o cliente mudar rapidamente de operadora sem alterar o número do telefone.
dos pontos mais questionados na lei é a obrigatoriedade de recolhimento de um percentual da receita para o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e para o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel). As operadoras recolhem uma taxa por celular habilitado. Essa imposição, segundo as empresas, inviabiliza economicamente a ampliação da oferta de serviços para as classes mais baixas, o que vai na contramão do esforço do governo de ampliar o número de celulares no país.
Pós-pagos (em %)
Amazônia Celular (5)
Receita média por cliente (arpu) AP, AM, MA, PA e RO
Total de clientes
• A ampliação da área de cobertura no país, especialmente nos pequenos
1 291 482
Pré-pagos (em %) Pós-pagos (em %) Receita média por cliente (arpu) Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias
Receita média por cliente (arpu)
• O Brasil é campeão em carga tributária para o setor — entre 40% e 56%
Teledensidade (1)
57 celulares por 100 habitantes
da receita das empresas. Com esse pesado fardo de tributos, o governo demonstra que não considera o setor de telecomunicações como parte da infra-estrutura fundamental do país.
Pré-pagos (%) (1)
80,3
Minutos de uso (média mensal)
Pós-pagos (%) (1)
19,7
Percentual de desativação de clientes (churn)
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
Percentual de uso
GSM (em %)
69,9
operadoras como de fornecedoras de equipamentos. Um exemplo foi o leilão das freqüências de terceira geração (3G), que foi adiado mais de uma vez e está previsto agora para dezembro de 2007. Sem essa freqüência, que viabilizaria a implementação de serviços multimídia no celular com alta velocidade, muitos projetos ficaram paralisados. • Uma questão polêmica é que o governo tenta impor regras de universalização às operadoras com o objetivo de ampliar as áreas de cobertura no país, que hoje se restringe a 60% dos municípios brasileiros. De acordo com o governo, falta um marco regulatório que obrigue as operadoras de celulares a cumprir metas, entre elas a de universalização do serviço, que foram impostas somente às concessionárias de telefonia fixa durante o processo de privatização da Telebrás. As empresas resistem à medida, alegando que não contam com as contrapartidas oferecidas às concessionárias de telefonia fixa — como, por exemplo, o monopólio em determinadas regiões. • A concorrência entre as operadoras de telefonia móvel é considerada mais madura e efetiva do que no segmento de telefonia fixa em algumas regiões do país, por haver um número maior de participantes. O leilão das licenças para utilização dos serviços de segunda geração (2G) contribuiu para o aumento da concorrência, inclusive em regiões com menor cobertura, como o Norte e o Nordeste do país. Mesmo assim, em agosto de 2007, 40% dos municípios brasileiros ainda não contavam com os serviços de uma operadora de telefonia celular.
CDMA (em %)
22,1
TDMA (em %)
8
AVALIAÇÃO
• Os atrasos na implementação do leilão das freqüências para os serviços de 3G causaram problemas para os fabricantes do setor, que reduziram os seus investimentos e fecharam fábricas.As operadoras também foram 146 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Tecnologias
GSM, GPRS, GSM EDGE
Sercomtel (5)
R$ 119,8 milhões
Estado atendido
PR
43 (pré-pago) e 244 (pós-pago)
Total de clientes
92 081
42,7% (6)
Pré-pagos (em %)
77
Pós-pagos (em %)
23
Receita média por cliente (arpu)
NI
Receita operacional líquida
NI
Minutos de uso (média mensal)
NI
Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias
76,4
Telemig Celular (5)
23,6
Estado atendido
MG
R$ 33,80
Total de clientes
3 545 360
R$ 429,6 milhões
Pré-pagos (em %)
78
NI
Pós-pagos (em %)
22
53,3% (6)
Receita média por cliente (arpu)
R$ 14,70 (pré-pago) e R$ 80,30 (pós-pago)
GSM
Analógica (em %)
0,04
Número de modelos de aparelhos homologados pela Anatel de acordo com cada tecnologia (2)
RJ, SP, MG, ES, DF, GO, MG, MS, AC, RO, TO, PE, PB, RN, AL, CE, PI, SE, BA, PA, SC e RS
GSM
97
145
CDMA
55
74
Tecnologias
Pré-pagos (em %)
81,8
TIM (8)
18,2
Estados atendidos
Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias
Todos
R$ 27
Total de clientes
25 400 000
R$ 4,586 bilhões (10)
Pré-pagos (em %)
78,7
70
Pós-pagos (em %)
2,4% GSM, GSM EDGE e TDMA
(4)
21,3
Receita média por cliente (arpu)
R$ 33,10
Receita operacional líquida
R$ 10,1 bilhões
Minutos de uso (média mensal)
Receita total
R$ 49,3 bilhões
CTBC (8)
80,5% da receita total
Estados atendidos
Receita da venda de aparelhos celulares
19,5% da receita total
Total de clientes
373 000
Pré-pagos (em %)
68,9
Vivo (5)
31,1
Estados atendidos
Ranking de reclamações dos usuários
MG, SP, MS e GO
Pós-pagos (em %)
Reclamações na Anatel
Posição
Operadora
1o
Brasil Telecom
0,364
2o
Oi
0,354
3o
TIM
0,329
Percentual de desativação de clientes (churn)
4o
Vivo
0,284
Tecnologias
5o
Telemig
0,263
6o
CTBC
0,221
Oi (5)
7o
Claro
0,197
Estados atendidos
8o
Amazônia Celular
0,080
9o
Sercomtel
(por 1 000 assinantes)*
0,044 o
* Total de reclamações na Central de Atendimento da Anatel no período de 1 a 31 de julho de 2007: 30 672.
NI
Percentual de desativação de clientes (churn)
Receita de serviços
(1)
Receita média por cliente (arpu)
40,1% TDMA e GSM Edge
27 468 000 (7)
Receita operacional líquida
34 (pré-pago) e 197 (pós-pago)
Percentual de desativação de clientes (churn)
Total de clientes
Receita média por cliente (arpu) 2006/2007 (3)
R$ 341,4 milhões
Minutos de uso (média mensal)
Pós-pagos (em %)
2005
Tecnologia
Claro (5) Estados atendidos
NI TDMA e GSM
Receita operacional líquida
Padrão
Receita bruta do segmento
16
(1)
• A falta de agilidade da Anatel desestimula investimentos, tanto de
5 • Investimentos
Receita operacional líquida
Tecnologia
Principais tecnologias utilizadas
NI 7,7%
3 800 000
Pós-pagos (em %) 108 519 664
Minutos de uso (média mensal)
R$ 7,10 (pré-pago) e R$ 86,9 (pós-pago)
AC, RO, TO, MT, MS, GO, PR, SC e DF
Pré-pagos (em %)
Telefones móveis em serviço (1)
R$ 2 bilhões (9)
Receita operacional líquida Percentual de desativação de clientes (churn)
Brasil Telecom GSM (5) Estados atendidos
18 R$ 21,50
84
TDMA e GSM Edge
Total de clientes
O segmento em números
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Perfil das operadoras Estados atendidos
do setor. Por não serem concessionárias, mas autorizadas, as empresas de telefonia móvel reivindicam mais liberdade de atuação, principalmente em questões tarifárias. Segundo especialistas, o setor de telefonia móvel é tão ou mais regulado que o de telefonia fixa, o que é uma incoerência em relação ao modelo original para essa atividade.
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Tecnologia
NI GSM
R$ 42,10
AM, AP, RR, PA, MA, SE, BA, ES, RJ, SP, RS, PR, SC, AC, RO, MT, TO, GO, MS e DF
Receita operacional líquida
R$ 164,1 milhões
Total de clientes
Minutos de uso (média mensal)
180 (pós-pago) e 20 (pré-pago)
Pré-pagos (em %)
81
Pós-pagos (em %)
19
NI TDMA e GSM
30 500 000
Receita média por cliente (arpu) Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn)
RJ, MG, BA, CE, PE, PA, MA, PB, ES, PI, RN, AL, AM, SE, AP e RR
Total de clientes
13 600 000
Pré-pagos (em %)
82
Tecnologias
R$ 29,90 R$ 3,02 bilhões 77 2,3% CDMA e GSM
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), dados de julho de 2007; (2) Teleco; (3) Acumulado de janeiro de 2006 a junho de 2007; (4) Telebrasil 2007, com dados de 2006; (5) Dados do segundo trimestre de 2007; (6) Taxa anualizada; (7) Dados de agosto de 2007; (8) Dados de 2006; (9) Dados do primeiro semestre de 2007; (10) Acumulada no primeiro semestre de 2007; NI = Não informou.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 147
SETORES | telecomunicações
9. SETOR TELEFONIA
02/11/2007
19:22
Page 148
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
1 • Características do marco regulatório
O segmento em números AVALIAÇÃO
• Não há regulamentação específica para o setor, o que é considerado positivo pelos especialistas, por abrir espaço para que o próprio mercado se equilibre. Essa ausência de limites por parte do órgão regulador tem aberto oportunidades para que diferentes empresas invistam nesse segmento. No caso do serviço de banda larga, tanto as empresas de telefonia móvel como as fixas têm ampliado sua participação, o que pressiona as companhias a reduzir os preços ainda elevados.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• O governo está empenhado em aprovar no Congresso medidas que assegurem a democratização da banda larga e a inclusão digital. A preocupação das empresas, no entanto, é que, sem a correção de alguns pontos relativos à convergência tecnológica, que tornam a competição desigual entre as empresas das diferentes áreas de atuação, essas exigências não terão o efeito desejado.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Atualmente, os serviços do setor são considerados como de valor agregado e têm alíquotas baixas de tributação. No entanto, existem movimentos no Congresso Nacional e no Executivo defendendo a incidência de ICMS sobre esses serviços.
Internet O desafio da velocidade A banda larga avança, mas num ritmo ainda lento para os padrões mundiais ntre os serviços de telecomunicações, a internet em banda larga é a que tem apresentado maior taxa de crescimento no país nos últimos anos. Ainda assim, a cobertura continua limitada, e a competição entre as empresas, tímida. Ao final do primeiro semestre de 2007, havia 6,8 milhões de brasileiros com acesso à internet em banda larga, um crescimento superior a 60% em seis meses. No entanto, a maior parte desses usuários utilizava velocidade bastante inferior à média em outros países. No Brasil, recebem a classificação de banda larga os acessos com velocidade a partir de 128 Kbps (quilobits por segundo). Já no exterior, considera-se banda larga quando a velocidade é superior a 2 Mbps (megabits por segundo) — uma conexão 16 vezes mais rápida.
E
148 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
A ampliação da cobertura de banda larga no país deve contar com o impulso decisivo da internet sem fio, tecnologia de uso muito recente no Brasil. Mas o avanço da internet sem fio depende da disponibilidade da tecnologia WiMax e da terceira geração (3G) de telefonia celular. No início de outubro deste ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou o edital de licitação das freqüências 3G, cujo leilão está previsto para dezembro. Além de ampliar a área de cobertura e melhorar a qualidade dos serviços, as novas tecnologias devem atrair mais competidores. Atualmente, as áreas cobertas contam com, no máximo, três empresas, o que limita os efeitos da concorrência. A expectativa é que novas empresas entrem nessa disputa. Afinal, antes mesmo da publicação do edital, as grandes operadoras manifestavam a intenção de participar do leilão. O aumento da competição promete também acelerar o ritmo de queda dos preços dos serviços de internet. Os preços da conexão de menor velocidade (até 256 Kbps) caíram 12,5% entre o segundo trimestre de 2006 e o mesmo período de 2007, enquanto os das conexões com velocidade superior a 1 Mbps apresentaram queda de 30%.
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento Feira de videogame na Alemanha: lá fora, a internet é bem mais rápida
JAN WOITAS/DPA/CORBIS
SETORES | telecomunicações
Setores telecomunicações
Acesso à internet no Brasil Usuários em domicílio
30,1 milhões (1)
Usuários em domésticos ativos
19,3 milhões (1) 9,5 milhões (2)
Número de computadores Percentual de computadores em domicílios com acesso à internet
16 (3)
Comércio eletrônico (em reais)
4,4 bilhões (4)
Comércio eletrônico (em reais) sem a venda de automóveis, passagens aéreas e sites de leilões
2,6 bilhões (5)
Volume de transações de negócios entre empresas e nos mercados eletrônicos (em reais)
133,4 bilhões (4) 471 milhões (6)
Gastos com publicidade online (em reais)
2,8% (6)
Percentual desses gastos em relação à publicidade total Licitações eletrônicas — compras públicas realizadas integralmente pela internet (em reais)
11,1 bilhões (7)
Internautas domiciliares ativos e horas navegadas no Brasil 19,3 milhões (1)
Internautas ativos
23h27min (1)
Horas navegadas / por mês
Evolução dos serviços de acesso à internet em banda larga no Brasil (em milhares) (8) 2002
2003
2004
2005
2006
2007 (9)
ADSL
530
983
1 883
3 092
3 359
4 573
• Mesmo pouco regulado, o setor depende da atuação da Anatel e do governo
TV por assinatura
135
203
367
629
789
1 347
em algumas questões relativas à tecnologia, e nem sempre as ações são tomadas com a agilidade desejada. É o caso da oferta pública das freqüências de terceira geração (3G), que poderá elevar o número de empresas que vão oferecer banda larga sem fio no Brasil nos próximos anos, atingindo regiões atualmente descobertas. • O impacto desse aumento do número de competidores sobre o preço dos serviços deverá ser significativo. O leilão, no entanto, foi adiado duas vezes e, agora, a previsão é que aconteça no final de 2007. Além de retardar os avanços tecnológicos, essa demora na oferta pública gera insegurança entre os investidores. • Mesmo com esses problemas, as perspectivas para o setor são de expansão a taxas superiores a 35% ao ano. A manutenção do forte ritmo de crescimento depende, no entanto, de vários fatores, entre eles a expansão da massa salarial,a ampliação do número de usuários de microcomputadores, a queda nos preços dos serviços e o aumento na oferta de conteúdo audiovisual via internet.
Outros
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13
30
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80
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694
1 199
2 280
3 796
4 228
6 417
4 • Questões institucionais
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
• As empresas têm investido muito em acesso e pouco em infra-estrutura que dê suporte à expansão da capacidade de acessos à internet. Há testes sendo feitos com rede de fibra óptica, mas ainda incipientes. Desafios
• Ampliar o acesso à banda larga, que ainda é restrito e, proporcionalmente, muito caro no país. Para isso, é fundamental a adoção de políticas públicas que visem à ampliação da velocidade de navegação, que, no Brasil, é muito inferior à do resto do mundo. Enquanto nos países da Europa essa velocidade deve alcançar 50 Mbps (megabits por segundo) nos próximos três anos e, nos Estados Unidos, 150 Mbps, no Brasil ainda não se chegou a 10 Mbps.
Tecnologia
Total
Acesso à internet no mundo (10) Ranking
País
Milhões de pessoas
1o
EUA
209
2o
China
123
3o
Japão
86
4o
Alemanha
51
5o
Índia
40
6o
Reino Unido
38
7o
Coréia do Sul
34
8o
Itália
31
9o
França
30
10o
Brasil
19,3
Densidade tecnológica segundo divisão por continentes (11) Continente África Américas
Hosts (2)
PCs (12)
Usuários (13)
425
17 449
43 397
4,74
205 502
296 491
336 054
37,31
Usuários (por 100 hab.)
Ásia
27 987
226 640
443 211
11,51
Europa
29 055
225 006
288 624
35,49
Oceania Total
4 571
16 119
18 947
57,16
267 541
781 705
1 130 232
17,36
LEGENDAS E FONTES: (1) Ibope//NetRatings,NetView,setembro de 2007; (2) Global Internet Trends – GnetT,setembro de 2007; (3) IBGE,Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD),Síntese de Indicadores Sociais,setembro de 2007 (com dados de 2005 e 2006); (4) Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico,primeiro trimestre de 2007; (5) Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico,primeiro semestre de 2007; (6) Projeto Intermeios,previsão para 2007; (7) Governo federal,acumulado de 2006; (8)Teleco; (9) Dados do primeiro trimestre; (10) Internetworldstats; (11) Relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT); (12) Dados de 2005; (13) Dados de 2006.
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SETORES | telecomunicações
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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
1 • Características do marco regulatório
O segmento em números AVALIAÇÃO
• Não há regulamentação específica para o setor, o que é considerado positivo pelos especialistas, por abrir espaço para que o próprio mercado se equilibre. Essa ausência de limites por parte do órgão regulador tem aberto oportunidades para que diferentes empresas invistam nesse segmento. No caso do serviço de banda larga, tanto as empresas de telefonia móvel como as fixas têm ampliado sua participação, o que pressiona as companhias a reduzir os preços ainda elevados.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• O governo está empenhado em aprovar no Congresso medidas que assegurem a democratização da banda larga e a inclusão digital. A preocupação das empresas, no entanto, é que, sem a correção de alguns pontos relativos à convergência tecnológica, que tornam a competição desigual entre as empresas das diferentes áreas de atuação, essas exigências não terão o efeito desejado.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Atualmente, os serviços do setor são considerados como de valor agregado e têm alíquotas baixas de tributação. No entanto, existem movimentos no Congresso Nacional e no Executivo defendendo a incidência de ICMS sobre esses serviços.
Internet O desafio da velocidade A banda larga avança, mas num ritmo ainda lento para os padrões mundiais ntre os serviços de telecomunicações, a internet em banda larga é a que tem apresentado maior taxa de crescimento no país nos últimos anos. Ainda assim, a cobertura continua limitada, e a competição entre as empresas, tímida. Ao final do primeiro semestre de 2007, havia 6,8 milhões de brasileiros com acesso à internet em banda larga, um crescimento superior a 60% em seis meses. No entanto, a maior parte desses usuários utilizava velocidade bastante inferior à média em outros países. No Brasil, recebem a classificação de banda larga os acessos com velocidade a partir de 128 Kbps (quilobits por segundo). Já no exterior, considera-se banda larga quando a velocidade é superior a 2 Mbps (megabits por segundo) — uma conexão 16 vezes mais rápida.
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148 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
A ampliação da cobertura de banda larga no país deve contar com o impulso decisivo da internet sem fio, tecnologia de uso muito recente no Brasil. Mas o avanço da internet sem fio depende da disponibilidade da tecnologia WiMax e da terceira geração (3G) de telefonia celular. No início de outubro deste ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou o edital de licitação das freqüências 3G, cujo leilão está previsto para dezembro. Além de ampliar a área de cobertura e melhorar a qualidade dos serviços, as novas tecnologias devem atrair mais competidores. Atualmente, as áreas cobertas contam com, no máximo, três empresas, o que limita os efeitos da concorrência. A expectativa é que novas empresas entrem nessa disputa. Afinal, antes mesmo da publicação do edital, as grandes operadoras manifestavam a intenção de participar do leilão. O aumento da competição promete também acelerar o ritmo de queda dos preços dos serviços de internet. Os preços da conexão de menor velocidade (até 256 Kbps) caíram 12,5% entre o segundo trimestre de 2006 e o mesmo período de 2007, enquanto os das conexões com velocidade superior a 1 Mbps apresentaram queda de 30%.
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento Feira de videogame na Alemanha: lá fora, a internet é bem mais rápida
JAN WOITAS/DPA/CORBIS
SETORES | telecomunicações
Setores telecomunicações
Acesso à internet no Brasil Usuários em domicílio
30,1 milhões (1)
Usuários em domésticos ativos
19,3 milhões (1) 9,5 milhões (2)
Número de computadores Percentual de computadores em domicílios com acesso à internet
16 (3)
Comércio eletrônico (em reais)
4,4 bilhões (4)
Comércio eletrônico (em reais) sem a venda de automóveis, passagens aéreas e sites de leilões
2,6 bilhões (5)
Volume de transações de negócios entre empresas e nos mercados eletrônicos (em reais)
133,4 bilhões (4) 471 milhões (6)
Gastos com publicidade online (em reais)
2,8% (6)
Percentual desses gastos em relação à publicidade total Licitações eletrônicas — compras públicas realizadas integralmente pela internet (em reais)
11,1 bilhões (7)
Internautas domiciliares ativos e horas navegadas no Brasil 19,3 milhões (1)
Internautas ativos
23h27min (1)
Horas navegadas / por mês
Evolução dos serviços de acesso à internet em banda larga no Brasil (em milhares) (8) 2002
2003
2004
2005
2006
2007 (9)
ADSL
530
983
1 883
3 092
3 359
4 573
• Mesmo pouco regulado, o setor depende da atuação da Anatel e do governo
TV por assinatura
135
203
367
629
789
1 347
em algumas questões relativas à tecnologia, e nem sempre as ações são tomadas com a agilidade desejada. É o caso da oferta pública das freqüências de terceira geração (3G), que poderá elevar o número de empresas que vão oferecer banda larga sem fio no Brasil nos próximos anos, atingindo regiões atualmente descobertas. • O impacto desse aumento do número de competidores sobre o preço dos serviços deverá ser significativo. O leilão, no entanto, foi adiado duas vezes e, agora, a previsão é que aconteça no final de 2007. Além de retardar os avanços tecnológicos, essa demora na oferta pública gera insegurança entre os investidores. • Mesmo com esses problemas, as perspectivas para o setor são de expansão a taxas superiores a 35% ao ano. A manutenção do forte ritmo de crescimento depende, no entanto, de vários fatores, entre eles a expansão da massa salarial,a ampliação do número de usuários de microcomputadores, a queda nos preços dos serviços e o aumento na oferta de conteúdo audiovisual via internet.
Outros
_
13
30
75
80
120
694
1 199
2 280
3 796
4 228
6 417
4 • Questões institucionais
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
• As empresas têm investido muito em acesso e pouco em infra-estrutura que dê suporte à expansão da capacidade de acessos à internet. Há testes sendo feitos com rede de fibra óptica, mas ainda incipientes. Desafios
• Ampliar o acesso à banda larga, que ainda é restrito e, proporcionalmente, muito caro no país. Para isso, é fundamental a adoção de políticas públicas que visem à ampliação da velocidade de navegação, que, no Brasil, é muito inferior à do resto do mundo. Enquanto nos países da Europa essa velocidade deve alcançar 50 Mbps (megabits por segundo) nos próximos três anos e, nos Estados Unidos, 150 Mbps, no Brasil ainda não se chegou a 10 Mbps.
Tecnologia
Total
Acesso à internet no mundo (10) Ranking
País
Milhões de pessoas
1o
EUA
209
2o
China
123
3o
Japão
86
4o
Alemanha
51
5o
Índia
40
6o
Reino Unido
38
7o
Coréia do Sul
34
8o
Itália
31
9o
França
30
10o
Brasil
19,3
Densidade tecnológica segundo divisão por continentes (11) Continente África Américas
Hosts (2)
PCs (12)
Usuários (13)
425
17 449
43 397
4,74
205 502
296 491
336 054
37,31
Usuários (por 100 hab.)
Ásia
27 987
226 640
443 211
11,51
Europa
29 055
225 006
288 624
35,49
Oceania Total
4 571
16 119
18 947
57,16
267 541
781 705
1 130 232
17,36
LEGENDAS E FONTES: (1) Ibope//NetRatings,NetView,setembro de 2007; (2) Global Internet Trends – GnetT,setembro de 2007; (3) IBGE,Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD),Síntese de Indicadores Sociais,setembro de 2007 (com dados de 2005 e 2006); (4) Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico,primeiro trimestre de 2007; (5) Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico,primeiro semestre de 2007; (6) Projeto Intermeios,previsão para 2007; (7) Governo federal,acumulado de 2006; (8)Teleco; (9) Dados do primeiro trimestre; (10) Internetworldstats; (11) Relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT); (12) Dados de 2005; (13) Dados de 2006.
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SETORES | telecomunicações
9. SETOR TELEFONIA
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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Obras cada vez mais
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
urgentes
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Ferrovias Extensão da malha ferroviária (em quilômetros) (3) (4)
Malha privada
28 334
Malha pública
Antigos gargalos em rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos seguem sem solução ano após ano
1 153
Total
29 487
Transporte nas ferrovias (3) (4) Carga (em toneladas)
389 108 800
Passageiros (em número de pessoas)
Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) teve o mérito de reservar boa parte dos investimentos para o setor de transportes, um dos mais carentes de melhorias e obras de ampliação. Nessa área, o pacote governamental prevê recursos de 58,3 bilhões de reais entre 2007 e 2010. Empresários do setor receberam o anúncio com cautela. Afinal, são antigos os problemas de rodovias, ferrovias, portos, hidrovias e aeroportos. Ano após ano, os especialistas alertam para o risco de um apagão logístico por falta de investimentos na infra-estrutura. O dinheiro que vem por aí pode preparar o Brasil para taxas de crescimento acima de 5%, como almeja o governo e a sociedade. Mas é preciso que os recursos sejam realmente aplicados em doses mais generosas do que o tradicional conta-gotas dos cofres públicos. Tão importante quanto isso é que o cronograma de investimentos seja cumprido à risca, em razão das necessidades urgentes do setor. Nesse aspecto, já apareceram alguns indícios de que o pacote federal pode não andar na velocidade esperada. Em setembro, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a paralisação de quase 80 obras federais, por suspeitas de superfaturamento. Quase metade delas está contida no PAC. O órgão que aparece com a maior quantidade de projetos irregulares é o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), subordinado ao Ministério dos Transportes. Em nota oficial, os responsáveis pelo Dnit afirmaram que se encontram empenhados na redução dos problemas nas licitações e que esperam regularizar a questão a tempo de as obras serem iniciadas em 2008, conforme prevê o cronograma original do PAC. A possibilidade de as promessas não saírem do papel representaria uma verdadeira tragédia para o setor de transportes. Nos portos, a falta de dragagem dos acessos marítimos restringe o acesso de grandes embarcações. Nas rodovias, buracos renascem depois de operações paliativas de recuperação do asfalto. O transporte ferroviário de carga cresceu 70% nos dez primeiros anos das concessões à iniciativa privada, mas cerca de 12 000 passagens de nível e 800 invasões da faixa de domínio continuam sem solução, impedindo a melhoria da produtividade do transporte. A malha hidroviária está estagnada porque as batalhas jurídicas com o Ministério Público e com as organizações ambientais não avançam. E, no último ano, o segmento aéreo se viu no epicentro de um imenso caos devido a erros estratégicos na administração dos aeroportos, no controle do tráfego aéreo e na fiscalização dos vôos e das empresas. Tapar buracos nas rodovias, instalar poltronas nas salas de
O
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1 480 000
Hidrovias Extensão da malha hidroviária (em quilômetros) (5) (6)
Total de rios navegáveis
42 000
Total utilizado
10 000
Carga anual transportada em hidrovias (em toneladas) (6) 25 293 021
Portos Número de portos (7) Portos públicos
37
Portos privados
3
Terminais privados situados fora do cais
42
Total
82
Carga operada nos portos (7) Quantidade de carga (em toneladas)
649 418 781
Quantidade de contêineres (em unidades)
3 603 825
Rodovias Extensão da malha rodoviária (em quilômetros)
(8)
Não-pavimentada RENATO STOCKLER/FOLHA IMAGEM
SETORES | transportes
Setores transportes
1 406 852
Pavimentada
Passageiros aguardam embarque no aeroporto de Congonhas, em São Paulo: retrato da falta de investimentos
196 279
Planejada
166 029
Total
1 769 160
O setor no mundo Matrizes do transporte de carga (em porcentagem) (9) País
espera dos aeroportos e pintar placas de obras que nunca acabam são medidas insuficientes para deixar o país apto ao crescimento econômico. Estudos da Confederação Nacional do Transporte (CNT) apresentam uma série de projetos fundamentais para atualizar a infra-estrutura brasileira. Para a entidade, são necessárias 496 obras nos segmentos aéreo, aquaviário, rodoviário e ferroviário para que o Brasil possa concorrer com economias emergentes, como a Rússia, a Índia e a China. Os investimentos previstos no PAC representam um passo importante para modernizar a infra-estrutura de transportes do país. Mas precisam sair do papel urgentemente. O tempo é curto — e o Brasil não tem mais condições de esperar.
Rodoviário
Ferroviário
França
81
17
2
O setor no Brasil
Brasil
58
25
17
México
55
11
34
Aeroportos
Austrália
53
43
4
Número de aeroportos (1) (2)
Áustria
49
45
6
31
Canadá
43
46
11
36
14
Internacionais Domésticos
Hidroviário
Alemanha
72
15
Pequenos e aeródromos
2 498
Estados Unidos
32
43
25
Total
2 565
Rússia
8
81
11
Movimento anual nos aeroportos (2) Carga (em toneladas) Passageiros (em número de pessoas)
1 229 679 102 185 376
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (2) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (4) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2006; (5) Ministério dos Transportes, 2000; (6) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2000; (7) Antaq, 2005; (8) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (9) ANTT, 2005.
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SETORES | transportes
10 ABRE TRANSPORTE
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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Obras cada vez mais
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
urgentes
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Ferrovias Extensão da malha ferroviária (em quilômetros) (3) (4)
Malha privada
28 334
Malha pública
Antigos gargalos em rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos seguem sem solução ano após ano
1 153
Total
29 487
Transporte nas ferrovias (3) (4) Carga (em toneladas)
389 108 800
Passageiros (em número de pessoas)
Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) teve o mérito de reservar boa parte dos investimentos para o setor de transportes, um dos mais carentes de melhorias e obras de ampliação. Nessa área, o pacote governamental prevê recursos de 58,3 bilhões de reais entre 2007 e 2010. Empresários do setor receberam o anúncio com cautela. Afinal, são antigos os problemas de rodovias, ferrovias, portos, hidrovias e aeroportos. Ano após ano, os especialistas alertam para o risco de um apagão logístico por falta de investimentos na infra-estrutura. O dinheiro que vem por aí pode preparar o Brasil para taxas de crescimento acima de 5%, como almeja o governo e a sociedade. Mas é preciso que os recursos sejam realmente aplicados em doses mais generosas do que o tradicional conta-gotas dos cofres públicos. Tão importante quanto isso é que o cronograma de investimentos seja cumprido à risca, em razão das necessidades urgentes do setor. Nesse aspecto, já apareceram alguns indícios de que o pacote federal pode não andar na velocidade esperada. Em setembro, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a paralisação de quase 80 obras federais, por suspeitas de superfaturamento. Quase metade delas está contida no PAC. O órgão que aparece com a maior quantidade de projetos irregulares é o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), subordinado ao Ministério dos Transportes. Em nota oficial, os responsáveis pelo Dnit afirmaram que se encontram empenhados na redução dos problemas nas licitações e que esperam regularizar a questão a tempo de as obras serem iniciadas em 2008, conforme prevê o cronograma original do PAC. A possibilidade de as promessas não saírem do papel representaria uma verdadeira tragédia para o setor de transportes. Nos portos, a falta de dragagem dos acessos marítimos restringe o acesso de grandes embarcações. Nas rodovias, buracos renascem depois de operações paliativas de recuperação do asfalto. O transporte ferroviário de carga cresceu 70% nos dez primeiros anos das concessões à iniciativa privada, mas cerca de 12 000 passagens de nível e 800 invasões da faixa de domínio continuam sem solução, impedindo a melhoria da produtividade do transporte. A malha hidroviária está estagnada porque as batalhas jurídicas com o Ministério Público e com as organizações ambientais não avançam. E, no último ano, o segmento aéreo se viu no epicentro de um imenso caos devido a erros estratégicos na administração dos aeroportos, no controle do tráfego aéreo e na fiscalização dos vôos e das empresas. Tapar buracos nas rodovias, instalar poltronas nas salas de
O
150 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
1 480 000
Hidrovias Extensão da malha hidroviária (em quilômetros) (5) (6)
Total de rios navegáveis
42 000
Total utilizado
10 000
Carga anual transportada em hidrovias (em toneladas) (6) 25 293 021
Portos Número de portos (7) Portos públicos
37
Portos privados
3
Terminais privados situados fora do cais
42
Total
82
Carga operada nos portos (7) Quantidade de carga (em toneladas)
649 418 781
Quantidade de contêineres (em unidades)
3 603 825
Rodovias Extensão da malha rodoviária (em quilômetros)
(8)
Não-pavimentada RENATO STOCKLER/FOLHA IMAGEM
SETORES | transportes
Setores transportes
1 406 852
Pavimentada
Passageiros aguardam embarque no aeroporto de Congonhas, em São Paulo: retrato da falta de investimentos
196 279
Planejada
166 029
Total
1 769 160
O setor no mundo Matrizes do transporte de carga (em porcentagem) (9) País
espera dos aeroportos e pintar placas de obras que nunca acabam são medidas insuficientes para deixar o país apto ao crescimento econômico. Estudos da Confederação Nacional do Transporte (CNT) apresentam uma série de projetos fundamentais para atualizar a infra-estrutura brasileira. Para a entidade, são necessárias 496 obras nos segmentos aéreo, aquaviário, rodoviário e ferroviário para que o Brasil possa concorrer com economias emergentes, como a Rússia, a Índia e a China. Os investimentos previstos no PAC representam um passo importante para modernizar a infra-estrutura de transportes do país. Mas precisam sair do papel urgentemente. O tempo é curto — e o Brasil não tem mais condições de esperar.
Rodoviário
Ferroviário
França
81
17
2
O setor no Brasil
Brasil
58
25
17
México
55
11
34
Aeroportos
Austrália
53
43
4
Número de aeroportos (1) (2)
Áustria
49
45
6
31
Canadá
43
46
11
36
14
Internacionais Domésticos
Hidroviário
Alemanha
72
15
Pequenos e aeródromos
2 498
Estados Unidos
32
43
25
Total
2 565
Rússia
8
81
11
Movimento anual nos aeroportos (2) Carga (em toneladas) Passageiros (em número de pessoas)
1 229 679 102 185 376
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (2) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (4) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2006; (5) Ministério dos Transportes, 2000; (6) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2000; (7) Antaq, 2005; (8) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (9) ANTT, 2005.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 151
SETORES | transportes
10 ABRE TRANSPORTE
02/11/2007
17:38
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Setores transportes
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | transportes
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
• O novo ministro anunciou a criação da Secretaria da Aviação Civil para fis-
Aeroporto Internacional de Viracopos
calizar o cumprimento das regras estabelecidas pelo governo no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), na Infraero e na Anac. • Na Infraero, o novo presidente, Sergio Gaudenzi, se diz favorável à privatização de parte dos aeroportos, mas acredita que não mais do que dez dos 67 terminais administrados pela estatal despertariam interesse privado.
(Campinas/SP)
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
• Em 2007, os investimentos para reformas e melhorias foram de 1,28 bilhão de reais, sendo 572 milhões de reais do governo federal. Em meio à crise aérea, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê a aplicação de 3 bilhões de reais em infra-estrutura e segurança até 2010.
Movimentação anual de carga (em t)
178 797
Movimentação anual de passageiros
828 246
Capacidade anual de movimentação de passageiros
650 000
Tamanho da pista (em metros)
3 240
Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (Manaus/AM) Movimentação anual de carga (em t)
147 240
Movimentação anual de passageiros
1 689 817
Capacidade anual de movimentação de passageiros
1 815 000
Tamanho da pista (em metros)
2 700
DAVID SANTOS JÚNIOR
Desafios
Aeroportos Crise obriga a rever modelo Investimentos emergenciais tentam desatar o nó na Grande São Paulo trágico acidente com um avião da TAM, em julho de 2007, em São Paulo, obrigou o governo, as empresas e a sociedade civil a discutir uma nova malha aérea nacional. A previsão de que o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais cresça num ritmo bem superior ao do PIB nas próximas duas décadas reforça a necessidade de buscar com urgência uma solução para desatar os nós de Congonhas e Cumbica, principais centros de distribuição de vôos (hubs). As propostas vão desde erguer um terceiro aeroporto na Grande São Paulo até transferir o hub operacional para terminais com capacidade ociosa, como Viracopos, em Campinas. Em meio à crise, os investimentos da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) para reformas e melhorias dos aeroportos devem totalizar 1,28 bilhão de reais neste ano. Entre as prioridades está a adequação de Viracopos para receber vôos deslocados, principalmente de Congonhas.
O
Avião no aeroporto de Cumbica, em São Paulo: obras para tornar a pista mais segura
Aeroporto Internacional Tom Jobim
utilizando aeroportos com capacidade ociosa como novos centros operacionais e desafogando terminais saturados. É necessário buscar uma alternativa para resolver o gargalo concentrado em São Paulo. • Também é preciso promover maior comunicação entre os órgãos responsáveis pela aviação civil e formar pessoal especializado em controle de tráfego aéreo. • Concluir obras importantes em andamento, como a pista principal de Guarulhos e o novo aeroporto de Vitória, e a construção do novo terminal internacional de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, com conclusão prevista para 2009. • Realocar o terminal de Ilhéus (Bahia), um dos três mais perigosos do país.
(Galeão, Rio de Janeiro/RJ) Movimentação anual de carga (em t)
78 138
Movimentação anual de passageiros
8 856 527
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
(Recife/PE) Movimentação anual de carga (em t)
59 259
Movimentação anual de passageiros
3 953 845
Capacidade anual de movimentação de passageiros
5 000 000
• Até o momento, a atuação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem sido decepcionante. Ela foi uma das responsáveis pelo recente apagão aéreo do país.O preenchimento de cargos técnicos por indicação política e a subserviência em relação aos interesses das companhias aéreas são alguns dos problemas. Para mudar esse quadro,o governo decidiu colocar a economista Solange Paiva na presidência da Anac,no final de outubro.Ela substituiu Milton Zuanazzi, que estava no cargo desde março de 2006.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Desde 2003,o Tribunal de Contas da União abriu mais de 80 processos para investigar supostas irregularidades na Infraero.Parte dos processos está em andamento e trata de vários temas: suspeitas de ilegalidade em contratos para prestação de serviços e irregularidades em pregões e licitações.Entre as obras investigadas estão melhorias nos aeroportos de Congonhas,Fortaleza e Corumbá.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Para especialistas,taxas e impostos altos evitam maior aproveitamento dos terminais de logística e carga do país,que operam abaixo da capacidade. • No transporte de passageiros, a redução de taxas em aeroportos ociosos do país poderia atrair o interesse de companhias aéreas e usuários.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• O Ministério da Defesa passou a ser comandado, em julho, pelo ex-presidente
3 300
Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães
O segmento em números AVALIAÇÃO
15 000 000 4 000 e 3 180
Aeroporto Internacional de Guararapes
Tamanho das pistas (em metros)
do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim,que entrou no lugar de Waldir Pires. Jobim recebeu carta branca do presidente Lula para pôr fim ao caos aéreo. 152 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
• Para o governo federal, o principal desafio é reconstituir a malha aérea,
Quantidade de aeroportos (1) (2)
(Salvador/BA)
Tipo Aeroportos regionais Aeroportos internacionais Aeródromos e pequenos aeroportos
Quantidade
Movimentação anual de carga (em t)
43 784
36
Movimentação anual de passageiros
5 425 747
31
Capacidade anual de movimentação de passageiros
2 498
Helipontos
Tamanho das pistas (em metros)
6 000 000 3 005 e 1 520
857
Aeroporto Internacional de Brasília Movimentação aeronáutica anual (1) Tipos de vôo
Número de pousos e decolagens
Domésticos Internacionais Total
(DF)
Movimento de carga (em t)
Movimento de passageiros
Movimentação anual de carga (em t)
42 672
Movimentação anual de passageiros
9 699 911
1 781 786
641 458
90 005 151
Capacidade anual de movimentação de passageiros
136 752
588 220
12 180 225
Tamanho das pistas (em metros)
1 918 538
1 229 679
102 185 376
7 400 000 3 200 e 3 300
Aeroporto Internacional de São Paulo Média brasileira de produtividade (3)
(Congonhas, São Paulo/SP)
Tipo
Proporção
Movimentação anual de carga (em t)
39 485
Velocidade nas operações de exportação
1 108 toneladas liberadas p/h
Movimentação anual de passageiros
18 459 191
Velocidade nas operações de importação
1 045 toneladas liberadas p/h
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
12 000 000 1 940 e 1 435
Perfil dos aeroportos (1) Aeroporto Internacional de São Paulo
Aeroporto Internacional Pinto Martins
(Guarulhos/SP)
(Fortaleza/CE)
Movimentação anual de carga (em t)
419 848
Movimentação anual de carga (em t)
35 808
Movimentação anual de passageiros
15 759 181
Movimentação anual de passageiros
3 282 979
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
16 500 000 3 700 e 3 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
3 000 000 2 545
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 153
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
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Setores transportes
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | transportes
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
• O novo ministro anunciou a criação da Secretaria da Aviação Civil para fis-
Aeroporto Internacional de Viracopos
calizar o cumprimento das regras estabelecidas pelo governo no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), na Infraero e na Anac. • Na Infraero, o novo presidente, Sergio Gaudenzi, se diz favorável à privatização de parte dos aeroportos, mas acredita que não mais do que dez dos 67 terminais administrados pela estatal despertariam interesse privado.
(Campinas/SP)
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
• Em 2007, os investimentos para reformas e melhorias foram de 1,28 bilhão de reais, sendo 572 milhões de reais do governo federal. Em meio à crise aérea, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê a aplicação de 3 bilhões de reais em infra-estrutura e segurança até 2010.
Movimentação anual de carga (em t)
178 797
Movimentação anual de passageiros
828 246
Capacidade anual de movimentação de passageiros
650 000
Tamanho da pista (em metros)
3 240
Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (Manaus/AM) Movimentação anual de carga (em t)
147 240
Movimentação anual de passageiros
1 689 817
Capacidade anual de movimentação de passageiros
1 815 000
Tamanho da pista (em metros)
2 700
DAVID SANTOS JÚNIOR
Desafios
Aeroportos Crise obriga a rever modelo Investimentos emergenciais tentam desatar o nó na Grande São Paulo trágico acidente com um avião da TAM, em julho de 2007, em São Paulo, obrigou o governo, as empresas e a sociedade civil a discutir uma nova malha aérea nacional. A previsão de que o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais cresça num ritmo bem superior ao do PIB nas próximas duas décadas reforça a necessidade de buscar com urgência uma solução para desatar os nós de Congonhas e Cumbica, principais centros de distribuição de vôos (hubs). As propostas vão desde erguer um terceiro aeroporto na Grande São Paulo até transferir o hub operacional para terminais com capacidade ociosa, como Viracopos, em Campinas. Em meio à crise, os investimentos da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) para reformas e melhorias dos aeroportos devem totalizar 1,28 bilhão de reais neste ano. Entre as prioridades está a adequação de Viracopos para receber vôos deslocados, principalmente de Congonhas.
O
Avião no aeroporto de Cumbica, em São Paulo: obras para tornar a pista mais segura
Aeroporto Internacional Tom Jobim
utilizando aeroportos com capacidade ociosa como novos centros operacionais e desafogando terminais saturados. É necessário buscar uma alternativa para resolver o gargalo concentrado em São Paulo. • Também é preciso promover maior comunicação entre os órgãos responsáveis pela aviação civil e formar pessoal especializado em controle de tráfego aéreo. • Concluir obras importantes em andamento, como a pista principal de Guarulhos e o novo aeroporto de Vitória, e a construção do novo terminal internacional de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, com conclusão prevista para 2009. • Realocar o terminal de Ilhéus (Bahia), um dos três mais perigosos do país.
(Galeão, Rio de Janeiro/RJ) Movimentação anual de carga (em t)
78 138
Movimentação anual de passageiros
8 856 527
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
(Recife/PE) Movimentação anual de carga (em t)
59 259
Movimentação anual de passageiros
3 953 845
Capacidade anual de movimentação de passageiros
5 000 000
• Até o momento, a atuação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem sido decepcionante. Ela foi uma das responsáveis pelo recente apagão aéreo do país.O preenchimento de cargos técnicos por indicação política e a subserviência em relação aos interesses das companhias aéreas são alguns dos problemas. Para mudar esse quadro,o governo decidiu colocar a economista Solange Paiva na presidência da Anac,no final de outubro.Ela substituiu Milton Zuanazzi, que estava no cargo desde março de 2006.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Desde 2003,o Tribunal de Contas da União abriu mais de 80 processos para investigar supostas irregularidades na Infraero.Parte dos processos está em andamento e trata de vários temas: suspeitas de ilegalidade em contratos para prestação de serviços e irregularidades em pregões e licitações.Entre as obras investigadas estão melhorias nos aeroportos de Congonhas,Fortaleza e Corumbá.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Para especialistas,taxas e impostos altos evitam maior aproveitamento dos terminais de logística e carga do país,que operam abaixo da capacidade. • No transporte de passageiros, a redução de taxas em aeroportos ociosos do país poderia atrair o interesse de companhias aéreas e usuários.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• O Ministério da Defesa passou a ser comandado, em julho, pelo ex-presidente
3 300
Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães
O segmento em números AVALIAÇÃO
15 000 000 4 000 e 3 180
Aeroporto Internacional de Guararapes
Tamanho das pistas (em metros)
do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim,que entrou no lugar de Waldir Pires. Jobim recebeu carta branca do presidente Lula para pôr fim ao caos aéreo. 152 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
• Para o governo federal, o principal desafio é reconstituir a malha aérea,
Quantidade de aeroportos (1) (2)
(Salvador/BA)
Tipo Aeroportos regionais Aeroportos internacionais Aeródromos e pequenos aeroportos
Quantidade
Movimentação anual de carga (em t)
43 784
36
Movimentação anual de passageiros
5 425 747
31
Capacidade anual de movimentação de passageiros
2 498
Helipontos
Tamanho das pistas (em metros)
6 000 000 3 005 e 1 520
857
Aeroporto Internacional de Brasília Movimentação aeronáutica anual (1) Tipos de vôo
Número de pousos e decolagens
Domésticos Internacionais Total
(DF)
Movimento de carga (em t)
Movimento de passageiros
Movimentação anual de carga (em t)
42 672
Movimentação anual de passageiros
9 699 911
1 781 786
641 458
90 005 151
Capacidade anual de movimentação de passageiros
136 752
588 220
12 180 225
Tamanho das pistas (em metros)
1 918 538
1 229 679
102 185 376
7 400 000 3 200 e 3 300
Aeroporto Internacional de São Paulo Média brasileira de produtividade (3)
(Congonhas, São Paulo/SP)
Tipo
Proporção
Movimentação anual de carga (em t)
39 485
Velocidade nas operações de exportação
1 108 toneladas liberadas p/h
Movimentação anual de passageiros
18 459 191
Velocidade nas operações de importação
1 045 toneladas liberadas p/h
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
12 000 000 1 940 e 1 435
Perfil dos aeroportos (1) Aeroporto Internacional de São Paulo
Aeroporto Internacional Pinto Martins
(Guarulhos/SP)
(Fortaleza/CE)
Movimentação anual de carga (em t)
419 848
Movimentação anual de carga (em t)
35 808
Movimentação anual de passageiros
15 759 181
Movimentação anual de passageiros
3 282 979
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
16 500 000 3 700 e 3 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
3 000 000 2 545
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 153
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
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SETORES | transportes
Setores transportes
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto Internacional Salgado Filho
Aeroporto de Goiânia
(Porto Alegre/RS)
(Goiânia/GO)
Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares
Movimentação anual de carga (em t)
28 932
Movimentação anual de carga (em t)
5 360
Movimentação anual de passageiros
3 846 508
Movimentação anual de passageiros
1 376 383
Movimentação anual de carga (em t)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
6 100 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
600 000
Movimentação anual de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
2 280
Tamanho da pista (em metros)
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
2 200
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional Afonso Pena
Aeroporto de Santarém
(Curitiba/PR)
(Santarém/PA) Movimentação anual de carga (em t)
3 863
Movimentação anual de passageiros
3 532 879
Movimentação anual de passageiros
285 132
Movimentação anual de carga (em t)
3 500 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
225 000
Movimentação anual de passageiros
2 215 e 1 800
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Santos Dumont
(Belém/PA)
(Rio de Janeiro/RJ)
870 993 1 200 000
Movimentação anual de carga (em t)
1 303
Movimentação anual de passageiros
90 223
Capacidade anual de movimentação de passageiros
80 000
Tamanho da pista (em metros)
2 400
(Uberlândia/MG)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
2 497 589 719 1 300 000
Movimentação anual de carga (em t)
1 171
Movimentação anual de passageiros
483 978
Capacidade anual de movimentação de passageiros
550 000
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu Aeroporto de Ilhéus
(Foz do Iguaçu/PR)
20 714
Movimentação anual de carga (em t)
3 590
Movimentação anual de passageiros
1 776 008
Movimentação anual de passageiros
3 553 177
Movimentação anual de carga (em t)
2 700 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
3 200 000
Movimentação anual de passageiros
306 800
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros
300 000
Tamanho da pista (em metros)
Tamanho das pistas (em metros)
2 800 e 1 830
Tamanho das pistas (em metros)
1 323 e 1 260
(Ilhéus/BA)
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional Tancredo Neves/ Confins
Aeroporto Internacional Marechal Rondon
(Belo Horizonte/MG)
Movimentação anual de carga (em t)
3 459
Movimentação anual de passageiros
931 431
Movimentação anual de carga (em t)
580 000
Movimentação anual de passageiros
16 173
Movimentação anual de passageiros
3 727 501
Capacidade anual de movimentação de passageiros
4 000 000
Tamanho da pista (em metros)
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
2 368
2 300
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
1 994 73 227 135 000
2 000 000 2 195
Movimentação anual de carga (em t)
962
Movimentação anual de passageiros
168 962
Capacidade anual de movimentação de passageiros
150 000
Tamanho da pista (em metros)
3 250
2 400
Aeroporto Internacional de Navegantes
Aeroporto de Londrina
(Campo Grande/MS) Movimentação anual de carga (em t)
3 247
Movimentação anual de passageiros
718 356
Movimentação anual de carga (em t)
1 944
Movimentação anual de carga (em t)
954
900 000
Movimentação anual de passageiros
518 396
Movimentação anual de passageiros
466 772
Capacidade anual de movimentação de passageiros
510 000
Movimentação anual de carga (em t)
13 023
Movimentação anual de passageiros
1 661 192
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros
560 000
Tamanho da pista (em metros)
Tamanho da pista (em metros)
731 312
(Petrolina/PE)
(Cruzeiro do Sul/AC)
Aeroporto Internacional de Campo Grande (Vitória/ES)
969
Movimentação anual de passageiros
Aeroporto de Petrolina
3 000
Aeroporto de Vitória
Movimentação anual de carga (em t)
1 577
Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul
(Várzea Grande/MT)
Movimentação anual de carga (em t)
1 950
2 200
Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros
2 000
2 600
(Aracaju/SE)
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Belém
2 631
Aeroporto de Uberlândia
22 287
Tamanho das pistas (em metros)
(Marabá/PA)
Aeroporto de Aracaju
Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros
Aeroporto de Marabá
(Maceió/AL)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
2 600
1 750
(Londrina/PR)
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
(Navegantes/SC)
800 000 2 100
Tamanho da pista (em metros)
1 701
Aeroporto Internacional de Macapá Aeroporto Internacional Augusto Severo
(Macapá/AP)
(Natal/RN)
Movimentação anual de carga (em t)
3 062
Movimentação anual de passageiros
480 377
Movimentação anual de carga (em t)
1 925
Movimentação anual de carga (em t)
792
Capacidade anual de movimentação de passageiros
170 000
Movimentação anual de passageiros
270 665
Movimentação anual de passageiros
101 776
Capacidade anual de movimentação de passageiros
320 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Movimentação anual de carga (em t)
11 256
Movimentação anual de passageiros
1 391 956
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
1 500 000
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Rio Branco
2 100
2 600 e 1 825
Aeroporto de Imperatriz
(Rio Branco/AC)
Tamanho da pista (em metros)
(Imperatriz/MA)
2 158
Tamanho da pista (em metros)
170 000 1 798
Aeroporto de Teresina Aeroporto Internacional de Florianópolis
(Teresina/PI)
(Florianópolis/SC)
Movimentação anual de carga (em t)
2 948
Movimentação anual de passageiros
380 440
Movimentação anual de carga (em t)
1 712
Movimentação anual de carga (em t)
710
450 000
Movimentação anual de passageiros
415 648
Movimentação anual de passageiros
66 223
Capacidade anual de movimentação de passageiros
578 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
90 000
Movimentação anual de carga (em t)
10 208
Movimentação anual de passageiros
1 630 141
Capacidade anual de movimentação de passageiros
980 000
Tamanho da pista (em metros)
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto
2 200
2 300 e 1 500
Aeroporto de Altamira
(João Pessoa/PB)
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado
Aeroporto Internacional de Porto Velho
Aeroporto de Palmas
(São Luís/MA)
(Porto Velho/RO)
(Palmas/TO)
(Altamira/PA)
2 515
Tamanho da pista (em metros)
2 003
Aeroporto da Pampulha (Belo Horizonte/MG)
Movimentação anual de carga (em t)
6 255
Movimentação anual de carga (em t)
2 801
Movimentação anual de carga (em t)
1 358
Movimentação anual de carga (em t)
629
Movimentação anual de passageiros
740 916
Movimentação anual de passageiros
355 243
Movimentação anual de passageiros
228 320
Movimentação anual de passageiros
800 940
Capacidade anual de movimentação de passageiros
920 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
370 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
154 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
1 010 000 2 385 e 1 525
Tamanho da pista (em metros)
2 400
Tamanho da pista (em metros)
2 500
Tamanho da pista (em metros)
1 500 000 2 540
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 155
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
17:39
Page 154
SETORES | transportes
Setores transportes
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto Internacional Salgado Filho
Aeroporto de Goiânia
(Porto Alegre/RS)
(Goiânia/GO)
Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares
Movimentação anual de carga (em t)
28 932
Movimentação anual de carga (em t)
5 360
Movimentação anual de passageiros
3 846 508
Movimentação anual de passageiros
1 376 383
Movimentação anual de carga (em t)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
6 100 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
600 000
Movimentação anual de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
2 280
Tamanho da pista (em metros)
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
2 200
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional Afonso Pena
Aeroporto de Santarém
(Curitiba/PR)
(Santarém/PA) Movimentação anual de carga (em t)
3 863
Movimentação anual de passageiros
3 532 879
Movimentação anual de passageiros
285 132
Movimentação anual de carga (em t)
3 500 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
225 000
Movimentação anual de passageiros
2 215 e 1 800
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Santos Dumont
(Belém/PA)
(Rio de Janeiro/RJ)
870 993 1 200 000
Movimentação anual de carga (em t)
1 303
Movimentação anual de passageiros
90 223
Capacidade anual de movimentação de passageiros
80 000
Tamanho da pista (em metros)
2 400
(Uberlândia/MG)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
2 497 589 719 1 300 000
Movimentação anual de carga (em t)
1 171
Movimentação anual de passageiros
483 978
Capacidade anual de movimentação de passageiros
550 000
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu Aeroporto de Ilhéus
(Foz do Iguaçu/PR)
20 714
Movimentação anual de carga (em t)
3 590
Movimentação anual de passageiros
1 776 008
Movimentação anual de passageiros
3 553 177
Movimentação anual de carga (em t)
2 700 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
3 200 000
Movimentação anual de passageiros
306 800
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros
300 000
Tamanho da pista (em metros)
Tamanho das pistas (em metros)
2 800 e 1 830
Tamanho das pistas (em metros)
1 323 e 1 260
(Ilhéus/BA)
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional Tancredo Neves/ Confins
Aeroporto Internacional Marechal Rondon
(Belo Horizonte/MG)
Movimentação anual de carga (em t)
3 459
Movimentação anual de passageiros
931 431
Movimentação anual de carga (em t)
580 000
Movimentação anual de passageiros
16 173
Movimentação anual de passageiros
3 727 501
Capacidade anual de movimentação de passageiros
4 000 000
Tamanho da pista (em metros)
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
2 368
2 300
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
1 994 73 227 135 000
2 000 000 2 195
Movimentação anual de carga (em t)
962
Movimentação anual de passageiros
168 962
Capacidade anual de movimentação de passageiros
150 000
Tamanho da pista (em metros)
3 250
2 400
Aeroporto Internacional de Navegantes
Aeroporto de Londrina
(Campo Grande/MS) Movimentação anual de carga (em t)
3 247
Movimentação anual de passageiros
718 356
Movimentação anual de carga (em t)
1 944
Movimentação anual de carga (em t)
954
900 000
Movimentação anual de passageiros
518 396
Movimentação anual de passageiros
466 772
Capacidade anual de movimentação de passageiros
510 000
Movimentação anual de carga (em t)
13 023
Movimentação anual de passageiros
1 661 192
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros
560 000
Tamanho da pista (em metros)
Tamanho da pista (em metros)
731 312
(Petrolina/PE)
(Cruzeiro do Sul/AC)
Aeroporto Internacional de Campo Grande (Vitória/ES)
969
Movimentação anual de passageiros
Aeroporto de Petrolina
3 000
Aeroporto de Vitória
Movimentação anual de carga (em t)
1 577
Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul
(Várzea Grande/MT)
Movimentação anual de carga (em t)
1 950
2 200
Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros
2 000
2 600
(Aracaju/SE)
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Belém
2 631
Aeroporto de Uberlândia
22 287
Tamanho das pistas (em metros)
(Marabá/PA)
Aeroporto de Aracaju
Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros
Aeroporto de Marabá
(Maceió/AL)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
2 600
1 750
(Londrina/PR)
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
(Navegantes/SC)
800 000 2 100
Tamanho da pista (em metros)
1 701
Aeroporto Internacional de Macapá Aeroporto Internacional Augusto Severo
(Macapá/AP)
(Natal/RN)
Movimentação anual de carga (em t)
3 062
Movimentação anual de passageiros
480 377
Movimentação anual de carga (em t)
1 925
Movimentação anual de carga (em t)
792
Capacidade anual de movimentação de passageiros
170 000
Movimentação anual de passageiros
270 665
Movimentação anual de passageiros
101 776
Capacidade anual de movimentação de passageiros
320 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Movimentação anual de carga (em t)
11 256
Movimentação anual de passageiros
1 391 956
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
1 500 000
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Rio Branco
2 100
2 600 e 1 825
Aeroporto de Imperatriz
(Rio Branco/AC)
Tamanho da pista (em metros)
(Imperatriz/MA)
2 158
Tamanho da pista (em metros)
170 000 1 798
Aeroporto de Teresina Aeroporto Internacional de Florianópolis
(Teresina/PI)
(Florianópolis/SC)
Movimentação anual de carga (em t)
2 948
Movimentação anual de passageiros
380 440
Movimentação anual de carga (em t)
1 712
Movimentação anual de carga (em t)
710
450 000
Movimentação anual de passageiros
415 648
Movimentação anual de passageiros
66 223
Capacidade anual de movimentação de passageiros
578 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
90 000
Movimentação anual de carga (em t)
10 208
Movimentação anual de passageiros
1 630 141
Capacidade anual de movimentação de passageiros
980 000
Tamanho da pista (em metros)
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto
2 200
2 300 e 1 500
Aeroporto de Altamira
(João Pessoa/PB)
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado
Aeroporto Internacional de Porto Velho
Aeroporto de Palmas
(São Luís/MA)
(Porto Velho/RO)
(Palmas/TO)
(Altamira/PA)
2 515
Tamanho da pista (em metros)
2 003
Aeroporto da Pampulha (Belo Horizonte/MG)
Movimentação anual de carga (em t)
6 255
Movimentação anual de carga (em t)
2 801
Movimentação anual de carga (em t)
1 358
Movimentação anual de carga (em t)
629
Movimentação anual de passageiros
740 916
Movimentação anual de passageiros
355 243
Movimentação anual de passageiros
228 320
Movimentação anual de passageiros
800 940
Capacidade anual de movimentação de passageiros
920 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
370 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
154 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
1 010 000 2 385 e 1 525
Tamanho da pista (em metros)
2 400
Tamanho da pista (em metros)
2 500
Tamanho da pista (em metros)
1 500 000 2 540
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 155
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
17:39
Page 156
SETORES | transportes
Setores transportes
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto de Joinville
Aeroporto Internacional de Corumbá
Aeroporto Internacional de Parnaíba
(Joinville/SC)
(Corumbá/MS)
(Parnaíba/PI)
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto Internacional de Ponta Porã (Ponta Porã/MS)
Movimentação anual de carga (em t)
548
Movimentação anual de carga (em t)
150
Movimentação anual de carga (em t)
30
Movimentação anual de carga (em t)
0
Movimentação anual de passageiros
256 904
Movimentação anual de passageiros
36 593
Movimentação anual de passageiros
2 004
Movimentação anual de passageiros
2 513
Capacidade anual de movimentação de passageiros
600 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
1 640
Tamanho da pista (em metros)
230 000 1 660
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Boa Vista
Aeroporto de Carajás
(Boa Vista/RR)
Movimentação anual de carga (em t)
112
Movimentação anual de passageiros
33 935
Movimentação anual de carga (em t)
120 000
Movimentação anual de passageiros
Movimentação anual de carga (em t) Movimentação anual de passageiros
150 996
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros
675 000
Tamanho da pista (em metros)
Tamanho da pista (em metros)
2 100
Aeroporto de São José dos Campos
(Parauapebas/PA) 539
36 500
2 000
2 700
Tamanho da pista (em metros)
21 29 745 90 000
Movimentação anual de carga (em t)
490
Movimentação anual de passageiros
69 628
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
250 000
- (4)
Movimentação anual de passageiros
- (4)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
130 000
Tamanho da pista (em metros)
1 491
Frota Aeronáutica Tamanho da frota aeronáutica (2)
Movimentação anual de carga (em t)
109
Movimentação anual de passageiros
110 309
Movimentação anual de carga (em t)
14
Capacidade anual de movimentação de passageiros
50 000
Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
Movimentação anual de carga (em t)
2 676
Aeroporto de Montes Claros
(Juazeiro do Norte/CE)
(Campina Grande/PB)
2 000
(Forquilhinha/SC)
Aeroporto de Juazeiro do Norte Aeroporto Presidente João Suassuna
70 000
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Diomício Freitas
(São José dos Campos/SP)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros
1 800
1 600
(Montes Claros/MG)
Tamanho da pista (em metros)
Tipo de aeronave
Quantidade
Tipo de aeronave
Pistão
8 882
Turboélices
68 970
Helicópteros
1 065
Jatos
70 000
Planadores
308
Balões
2 100
Dirigível
1
Quantidade 1 449 629 3
Total
12 337
Aeroporto Comandante Gustavo Kraemer Aeroporto de Macaé (Macaé/RJ)
Movimentação anual de carga (em t)
90
Movimentação anual de passageiros
4 189
Movimentação anual de carga (em t)
1
40 000
Movimentação anual de passageiros
169 551
Capacidade anual de movimentação de passageiros
45 000
Movimentação anual de carga (em t)
323
Movimentação anual de passageiros
366 778
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros
135 000
Tamanho das pistas (em metros)
Tamanho da pista (em metros)
Produção anual da indústria aeronáutica (2) (5)
Aeroporto Campo de Marte
(Bagé/RS)
1 500 e 1 149
1 200
(São Paulo/SP)
Tamanho da pista (em metros)
Tipo de aeronave
1 600
Aeroporto Juiz de Fora
130
Tipo de aeronave
Quantidade
Helicópteros
14
Empresas instaladas no setor (2) Tipo
Quantidade
Tipo
Quantidade
Empresas de manutenção
470
Cias. aéreas internacionais
58
Empresas de táxi aéreo
228
Cias. aéreas brasileiras
28
(Juiz de Fora/MG)
(Uberaba/MG)
Movimentação anual de carga (em t)
72
Movimentação anual de passageiros
34 947
Movimentação anual de carga (em t)
0
Capacidade anual de movimentação de passageiros
27 000
Movimentação anual de passageiros
64 940
Ranking
Aeroporto
País
Capacidade anual de movimentação de passageiros
75 000
1o
Memphis
Estados Unidos
3 692 081
900
2o
Hong Kong
China
3 609 780
3o
Anchorage
Estados Unidos
2 691 395
4o
Seul
Coréia do Sul
2 336 572 2 280 830
Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
275 64 651 130 000
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto de Jacarepaguá
Quantidade
Aviões
Aeroporto de Uberaba Movimentação anual de carga (em t)
1 535
1 759
(Jacarepaguá/RJ)
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Tabatinga Aeroporto Internacional de Pelotas (Pelotas/RS) Movimentação anual de carga (em t)
253
Movimentação anual de passageiros
2 613
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
Aeroporto de Bacacheri
(Tabatinga/AM)
130 000
59
5o
Tóquio
Japão
32 446
Movimentação anual de carga (em t)
0
6o
Xangai
China
2 168 122
Capacidade anual de movimentação de passageiros
85 000
Movimentação anual de passageiros
57 289
7o
Paris
França
2 130 724
Capacidade anual de movimentação de passageiros
45 000
8o
Frankfurt
Alemanha
2 127 646
1 309
9o
Louisville
Estados Unidos
1 983 032
10o
Cingapura
Cingapura
1 931 881
Tamanho da pista (em metros)
2 150
(Curitiba/PR)
Tamanho da pista (em metros)
Principais aeroportos no transporte de passageiros (6)
Movimentação anual de carga (em t)
51
Movimentação anual de passageiros
18 444
Movimentação anual de carga (em t)
0
Ranking
Aeroporto
País
20 103
Capacidade anual de movimentação de passageiros
38 000
Movimentação anual de passageiros
37 914
1o
Atlanta
Estados Unidos
84 846 639
90 000
Tamanho da pista (em metros)
190 000
2o
Chicago
Estados Unidos
77 028 134
1 500
3o
Londres
Inglaterra
67 530 197
4o
Tóquio
Japão
65 810 672
Movimentação anual de carga (em t)
192
Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Júlio César
(Tefé/AM)
(Paulo Afonso/BA)
Transp. anual de cargas
Movimentação anual de passageiros
Aeroporto de Tefé Aeroporto de Paulo Afonso
Principais aeroportos de transporte de cargas (em t) (6)
Movimentação anual de carga (em t)
1 980 e 1 230
2 200
1 800
(Belém/PA)
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
Transp. anual de passageiros
Aeroporto Bartolomeu Lysandro
Aeroporto Internacional Rubem Berta
Aeroporto Carlos Prates
5o
Los Angeles
Estados Unidos
61 041 066
(Campos dos Goytacazes/RJ)
(Uruguaiana/RS)
(Belo Horizonte/MG)
6o
Dallas
Estados Unidos
60 226 138 56 849 567
Movimentação anual de carga (em t)
151
Movimentação anual de carga (em t)
47
Movimentação anual de carga (em t)
0
7o
Paris
França
Movimentação anual de passageiros
8 231
Movimentação anual de passageiros
1 163
Movimentação anual de passageiros
15 472
8o
Frankfurt
Alemanha
52 810 683
40 000
9o
Pequim
China
48 654 770
10o
Denver
Estados Unidos
47 325 016
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
156 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
60 000 1 544
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
100 000 1 500 e 800
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
SETORES | transportes
02/11/2007
928
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 157
LEGENDAS E FONTES: (1) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (2) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (3) Infraero, 2004; (4) Dados não disponíveis, pois o aeroporto começou a ser administrado pela Infraero em abril de 2006; (5) Helibras, 2005; (6) Airports Council International (ACI), 2006.
11 SETOR TRANSPORTE
17:39
Page 156
SETORES | transportes
Setores transportes
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto de Joinville
Aeroporto Internacional de Corumbá
Aeroporto Internacional de Parnaíba
(Joinville/SC)
(Corumbá/MS)
(Parnaíba/PI)
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto Internacional de Ponta Porã (Ponta Porã/MS)
Movimentação anual de carga (em t)
548
Movimentação anual de carga (em t)
150
Movimentação anual de carga (em t)
30
Movimentação anual de carga (em t)
0
Movimentação anual de passageiros
256 904
Movimentação anual de passageiros
36 593
Movimentação anual de passageiros
2 004
Movimentação anual de passageiros
2 513
Capacidade anual de movimentação de passageiros
600 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
1 640
Tamanho da pista (em metros)
230 000 1 660
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Boa Vista
Aeroporto de Carajás
(Boa Vista/RR)
Movimentação anual de carga (em t)
112
Movimentação anual de passageiros
33 935
Movimentação anual de carga (em t)
120 000
Movimentação anual de passageiros
Movimentação anual de carga (em t) Movimentação anual de passageiros
150 996
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros
675 000
Tamanho da pista (em metros)
Tamanho da pista (em metros)
2 100
Aeroporto de São José dos Campos
(Parauapebas/PA) 539
36 500
2 000
2 700
Tamanho da pista (em metros)
21 29 745 90 000
Movimentação anual de carga (em t)
490
Movimentação anual de passageiros
69 628
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
250 000
- (4)
Movimentação anual de passageiros
- (4)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
130 000
Tamanho da pista (em metros)
1 491
Frota Aeronáutica Tamanho da frota aeronáutica (2)
Movimentação anual de carga (em t)
109
Movimentação anual de passageiros
110 309
Movimentação anual de carga (em t)
14
Capacidade anual de movimentação de passageiros
50 000
Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
Movimentação anual de carga (em t)
2 676
Aeroporto de Montes Claros
(Juazeiro do Norte/CE)
(Campina Grande/PB)
2 000
(Forquilhinha/SC)
Aeroporto de Juazeiro do Norte Aeroporto Presidente João Suassuna
70 000
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Diomício Freitas
(São José dos Campos/SP)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros
1 800
1 600
(Montes Claros/MG)
Tamanho da pista (em metros)
Tipo de aeronave
Quantidade
Tipo de aeronave
Pistão
8 882
Turboélices
68 970
Helicópteros
1 065
Jatos
70 000
Planadores
308
Balões
2 100
Dirigível
1
Quantidade 1 449 629 3
Total
12 337
Aeroporto Comandante Gustavo Kraemer Aeroporto de Macaé (Macaé/RJ)
Movimentação anual de carga (em t)
90
Movimentação anual de passageiros
4 189
Movimentação anual de carga (em t)
1
40 000
Movimentação anual de passageiros
169 551
Capacidade anual de movimentação de passageiros
45 000
Movimentação anual de carga (em t)
323
Movimentação anual de passageiros
366 778
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros
135 000
Tamanho das pistas (em metros)
Tamanho da pista (em metros)
Produção anual da indústria aeronáutica (2) (5)
Aeroporto Campo de Marte
(Bagé/RS)
1 500 e 1 149
1 200
(São Paulo/SP)
Tamanho da pista (em metros)
Tipo de aeronave
1 600
Aeroporto Juiz de Fora
130
Tipo de aeronave
Quantidade
Helicópteros
14
Empresas instaladas no setor (2) Tipo
Quantidade
Tipo
Quantidade
Empresas de manutenção
470
Cias. aéreas internacionais
58
Empresas de táxi aéreo
228
Cias. aéreas brasileiras
28
(Juiz de Fora/MG)
(Uberaba/MG)
Movimentação anual de carga (em t)
72
Movimentação anual de passageiros
34 947
Movimentação anual de carga (em t)
0
Capacidade anual de movimentação de passageiros
27 000
Movimentação anual de passageiros
64 940
Ranking
Aeroporto
País
Capacidade anual de movimentação de passageiros
75 000
1o
Memphis
Estados Unidos
3 692 081
900
2o
Hong Kong
China
3 609 780
3o
Anchorage
Estados Unidos
2 691 395
4o
Seul
Coréia do Sul
2 336 572 2 280 830
Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
275 64 651 130 000
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto de Jacarepaguá
Quantidade
Aviões
Aeroporto de Uberaba Movimentação anual de carga (em t)
1 535
1 759
(Jacarepaguá/RJ)
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Tabatinga Aeroporto Internacional de Pelotas (Pelotas/RS) Movimentação anual de carga (em t)
253
Movimentação anual de passageiros
2 613
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
Aeroporto de Bacacheri
(Tabatinga/AM)
130 000
59
5o
Tóquio
Japão
32 446
Movimentação anual de carga (em t)
0
6o
Xangai
China
2 168 122
Capacidade anual de movimentação de passageiros
85 000
Movimentação anual de passageiros
57 289
7o
Paris
França
2 130 724
Capacidade anual de movimentação de passageiros
45 000
8o
Frankfurt
Alemanha
2 127 646
1 309
9o
Louisville
Estados Unidos
1 983 032
10o
Cingapura
Cingapura
1 931 881
Tamanho da pista (em metros)
2 150
(Curitiba/PR)
Tamanho da pista (em metros)
Principais aeroportos no transporte de passageiros (6)
Movimentação anual de carga (em t)
51
Movimentação anual de passageiros
18 444
Movimentação anual de carga (em t)
0
Ranking
Aeroporto
País
20 103
Capacidade anual de movimentação de passageiros
38 000
Movimentação anual de passageiros
37 914
1o
Atlanta
Estados Unidos
84 846 639
90 000
Tamanho da pista (em metros)
190 000
2o
Chicago
Estados Unidos
77 028 134
1 500
3o
Londres
Inglaterra
67 530 197
4o
Tóquio
Japão
65 810 672
Movimentação anual de carga (em t)
192
Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Júlio César
(Tefé/AM)
(Paulo Afonso/BA)
Transp. anual de cargas
Movimentação anual de passageiros
Aeroporto de Tefé Aeroporto de Paulo Afonso
Principais aeroportos de transporte de cargas (em t) (6)
Movimentação anual de carga (em t)
1 980 e 1 230
2 200
1 800
(Belém/PA)
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
Transp. anual de passageiros
Aeroporto Bartolomeu Lysandro
Aeroporto Internacional Rubem Berta
Aeroporto Carlos Prates
5o
Los Angeles
Estados Unidos
61 041 066
(Campos dos Goytacazes/RJ)
(Uruguaiana/RS)
(Belo Horizonte/MG)
6o
Dallas
Estados Unidos
60 226 138 56 849 567
Movimentação anual de carga (em t)
151
Movimentação anual de carga (em t)
47
Movimentação anual de carga (em t)
0
7o
Paris
França
Movimentação anual de passageiros
8 231
Movimentação anual de passageiros
1 163
Movimentação anual de passageiros
15 472
8o
Frankfurt
Alemanha
52 810 683
40 000
9o
Pequim
China
48 654 770
10o
Denver
Estados Unidos
47 325 016
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
156 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
60 000 1 544
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
100 000 1 500 e 800
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
SETORES | transportes
02/11/2007
928
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 157
LEGENDAS E FONTES: (1) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (2) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (3) Infraero, 2004; (4) Dados não disponíveis, pois o aeroporto começou a ser administrado pela Infraero em abril de 2006; (5) Helibras, 2005; (6) Airports Council International (ACI), 2006.
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
17:41
Page 158
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Ferrovias Recorde de investimentos
Extensão da malha ferroviária (1) Porcentagem 96% (B/A)
Extensão da malha (em km)
AVALIAÇÃO
• As passagens de nível no contorno dos centros urbanos continuam sendo um problema. As quatro primeiras obras previstas no Projeto Piloto de Investimentos (PPI) do governo federal foram iniciadas, mas foram paralisadas diversas vezes entre 2006 e 2007.Assim, seguem inacabados no trecho Aguiarnópolis—Babaçulândia, em Tocantins, os contornos ferroviários de São Félix e Cachoeira, na Bahia, e de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e o ramal ferroviário de Barra Mansa, no Rio de Janeiro. AVALIAÇÃO
• A formalização da extinção da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), em 2007, trouxe um novo problema para as concessionárias.Agora,elas precisam responder simultaneamente a seis órgãos do governo. • Até 2010, os passivos ambiental e trabalhista da RFFSA entram em processo final de execução. Apesar das decisões favoráveis na Justiça, já ocorreram bloqueios dos bens das empresas e dos dirigentes das concessionárias porque a antiga empresa federal não liquidou as dívidas antes da extinção. AVALIAÇÃO
• O complexo sistema tributário entre os estados dificulta a intermodalidade. • As concessionárias recolheram 3,7 bilhões de reais em impostos federais, estaduais e municipais e outros 2,6 bilhões de reais a título de concessão e arrendamento nos últimos dez anos. Mas esse dinheiro não tem sido reaplicado em melhoria e manutenção de infra-estrutura da malha ferroviária.
8 093
ALL (antiga Malha Sul)
7 225
CFN (antiga Malha Nordeste)
4 238
Ferroban
2 029
Ferrovia Novoeste
1 942
MRS (antiga Malha Sudeste)
1 674
Estrada de Ferro Vitória—Minas (EFVM)
BLAINE HARRINGTON III/CORBIS
Ferrovia no Colorado,nos Estados Unidos: sistema muito mais avançado que o do Brasil
• Os investidores privados propuseram a criação do Retrem, similar ao Regi-
Avaliação geral do segmento
158 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
28 334 quilômetros (B)
Ferrovia Centro—Atlântica (FCA)
A
3 • Questões tributárias
Concedida
29 487 quilômetros (A)
Estrada de ferro
s ferrovias brasileiras receberam 11,8 bilhões de reais em investimentos privados de 1997 a 2006. O que antes era um amontoado de trilhos enferrujados e locomotivas sucateadas está se transformando numa opção viável de transporte. Neste ano, as concessionárias estão aplicando 3,5 bilhões de reais, um recorde. O dinheiro destina-se à compra e à recuperação de equipamentos, a melhorias nas vias, novas tecnologias de controle de tráfego, programas de segurança e treinamento de pessoal. A malha ferroviária poderia estar melhor se houvesse a contrapartida do Estado. De 1997 a 2006, o governo federal investiu apenas 649 milhões de reais no setor.
2 • Questões legais
Total
Divisão da malha ferroviária por estradas de ferro (1) (3)
As concessionárias estão aplicando 3,5 bilhões de reais em melhorias
1 • Características do marco regulatório
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O segmento em números
SETORES | transportes
Setores transportes
me Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). O programa suspenderia o pagamento de impostos dos equipamentos ferroviários importados pelas concessionárias, acelerando a renovação e a expansão da frota. A proposta ainda está sendo avaliada pelo governo.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
pessoal e campanhas educativas de segurança. Para 2007, estão previstos outros 3,5 bilhões de reais em investimentos. • O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal prevê investimentos de 7,9 bilhões de reais em ferrovias,de 2007 a 2010,sendo 1,7 bilhão de reais no primeiro ano. • O Plano de Logística para o Brasil (PLB) da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sugere a construção de 10 000 quilômetros de ferrovias para melhorar o fluxo de cargas.
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
• Nos dez primeiros anos do programa de concessões,as concessionárias investiram cerca de 12 bilhões de reais em compra de material rodante, melhoria da via permanente, introdução de novas tecnologias, treinamento de
892
Ferronorte
504
Estrada de Ferro Norte—Sul (Valec)
420
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
270
Ferroeste—Ferropar
248
Supervia 220
(antiga Companhia Fluminense de Trens Urbanos — Flumitrens)
Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)
217
Estrada de Ferro do Amapá
194
Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
164
Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (Central)
83
Estrada de Ferro do Jari
68
Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô)
58
Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ)
47
Estrada de Ferro Trombetas
35
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb)
34
Metrô do Rio de Janeiro
32
Estrada de Ferro Corcovado
4
Transporte ferroviário de carga (1) Quantidade (em t)
Porcentagem
Minério de ferro
281 686 700
72,4%
Soja e farelo de soja
23 849 000
6,1%
• O desenvolvimento das ferrovias passa por dez metas estabelecidas pelas
Indústria siderúrgica
21 287 300
5,5%
concessionárias. A agenda de prioridades para os próximos dez anos inclui a eliminação de gargalos físicos e operacionais,a expansão da malha,o aperfeiçoamento da intermodalidade,a resolução dos passivos trabalhista e ambiental da extinta RFFSA, a regulamentação do setor, a simplificação da estrutura tributária, o fortalecimento da indústria ferroviária nacional, o aumento da segurança, o avanço tecnológico e a capacitação profissional. • Obter a aprovação do Retrem,regime de suspensão de impostos sobre a importação de equipamentos ferroviários. • Resolver o problema das invasões da faixa de domínio.São 824 trechos ocupados por famílias em moradias construídas muito próximas aos trilhos e passíveis de acidentes. • Convencer o poder público a investir em 12 400 passagens de nível na malha concedida. Do total, cerca de 2 500 são consideradas urgentes pelas concessionárias. • Ampliar a malha ferroviária de 28 500 quilômetros para 55 000 quilômetros.
Carvão/coque
11 379 600
2,9%
Combustíveis e derivados de petróleo e álcool
9 870 900
2,5%
• A produção do setor ferroviário cresceu de 137 bilhões para 232 bilhões de toneladas por quilômetro útil transportada (TKU) desde o início do programa de concessões.Mas a Associação Nacional de Transportadores Ferroviários (ANTF) alerta que a produção pode parar de crescer entre 2010 e 2012 se a União não investir a sua parte em infra-estrutura. • O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes. Só o setor ferroviário arrecadou 590 milhões de reais em Cide, referente à compra de combustíveis, de 2002 a 2006. • A estagnação da quilometragem da malha federal breca o crescimento da indústria ferroviária,que chegou a produzir 7 000 vagões em 2005,mas caiu para 1 000 unidades no ano.
905
Estrada de Ferro Carajás (EFC)
Desafios
Carga
Produção agrícola
9 581 000
2,5%
Granéis minerais
8 887 500
2,3%
Adubos e fertilizantes
6 231 400
1,6%
Indústria cimenteira e construção
4 384 300
1,1%
Extração vegetal e celulose
4 126 100
1,1%
3 248 000
0,8%
Carga geral não-conteinerizada
2 368 100
0,6%
Contêiner
2 208 900
0,6%
389 108 800
100%
Cimento
Total
Transporte anual de passageiros (nas concessionárias privadas) (1) 1,48 milhão de pessoas
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 159
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Ferrovias Recorde de investimentos
Extensão da malha ferroviária (1) Porcentagem 96% (B/A)
Extensão da malha (em km)
AVALIAÇÃO
• As passagens de nível no contorno dos centros urbanos continuam sendo um problema. As quatro primeiras obras previstas no Projeto Piloto de Investimentos (PPI) do governo federal foram iniciadas, mas foram paralisadas diversas vezes entre 2006 e 2007.Assim, seguem inacabados no trecho Aguiarnópolis—Babaçulândia, em Tocantins, os contornos ferroviários de São Félix e Cachoeira, na Bahia, e de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e o ramal ferroviário de Barra Mansa, no Rio de Janeiro. AVALIAÇÃO
• A formalização da extinção da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), em 2007, trouxe um novo problema para as concessionárias.Agora,elas precisam responder simultaneamente a seis órgãos do governo. • Até 2010, os passivos ambiental e trabalhista da RFFSA entram em processo final de execução. Apesar das decisões favoráveis na Justiça, já ocorreram bloqueios dos bens das empresas e dos dirigentes das concessionárias porque a antiga empresa federal não liquidou as dívidas antes da extinção. AVALIAÇÃO
• O complexo sistema tributário entre os estados dificulta a intermodalidade. • As concessionárias recolheram 3,7 bilhões de reais em impostos federais, estaduais e municipais e outros 2,6 bilhões de reais a título de concessão e arrendamento nos últimos dez anos. Mas esse dinheiro não tem sido reaplicado em melhoria e manutenção de infra-estrutura da malha ferroviária.
8 093
ALL (antiga Malha Sul)
7 225
CFN (antiga Malha Nordeste)
4 238
Ferroban
2 029
Ferrovia Novoeste
1 942
MRS (antiga Malha Sudeste)
1 674
Estrada de Ferro Vitória—Minas (EFVM)
BLAINE HARRINGTON III/CORBIS
Ferrovia no Colorado,nos Estados Unidos: sistema muito mais avançado que o do Brasil
• Os investidores privados propuseram a criação do Retrem, similar ao Regi-
Avaliação geral do segmento
158 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
28 334 quilômetros (B)
Ferrovia Centro—Atlântica (FCA)
A
3 • Questões tributárias
Concedida
29 487 quilômetros (A)
Estrada de ferro
s ferrovias brasileiras receberam 11,8 bilhões de reais em investimentos privados de 1997 a 2006. O que antes era um amontoado de trilhos enferrujados e locomotivas sucateadas está se transformando numa opção viável de transporte. Neste ano, as concessionárias estão aplicando 3,5 bilhões de reais, um recorde. O dinheiro destina-se à compra e à recuperação de equipamentos, a melhorias nas vias, novas tecnologias de controle de tráfego, programas de segurança e treinamento de pessoal. A malha ferroviária poderia estar melhor se houvesse a contrapartida do Estado. De 1997 a 2006, o governo federal investiu apenas 649 milhões de reais no setor.
2 • Questões legais
Total
Divisão da malha ferroviária por estradas de ferro (1) (3)
As concessionárias estão aplicando 3,5 bilhões de reais em melhorias
1 • Características do marco regulatório
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O segmento em números
SETORES | transportes
Setores transportes
me Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). O programa suspenderia o pagamento de impostos dos equipamentos ferroviários importados pelas concessionárias, acelerando a renovação e a expansão da frota. A proposta ainda está sendo avaliada pelo governo.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
pessoal e campanhas educativas de segurança. Para 2007, estão previstos outros 3,5 bilhões de reais em investimentos. • O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal prevê investimentos de 7,9 bilhões de reais em ferrovias,de 2007 a 2010,sendo 1,7 bilhão de reais no primeiro ano. • O Plano de Logística para o Brasil (PLB) da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sugere a construção de 10 000 quilômetros de ferrovias para melhorar o fluxo de cargas.
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
• Nos dez primeiros anos do programa de concessões,as concessionárias investiram cerca de 12 bilhões de reais em compra de material rodante, melhoria da via permanente, introdução de novas tecnologias, treinamento de
892
Ferronorte
504
Estrada de Ferro Norte—Sul (Valec)
420
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
270
Ferroeste—Ferropar
248
Supervia 220
(antiga Companhia Fluminense de Trens Urbanos — Flumitrens)
Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)
217
Estrada de Ferro do Amapá
194
Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
164
Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (Central)
83
Estrada de Ferro do Jari
68
Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô)
58
Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ)
47
Estrada de Ferro Trombetas
35
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb)
34
Metrô do Rio de Janeiro
32
Estrada de Ferro Corcovado
4
Transporte ferroviário de carga (1) Quantidade (em t)
Porcentagem
Minério de ferro
281 686 700
72,4%
Soja e farelo de soja
23 849 000
6,1%
• O desenvolvimento das ferrovias passa por dez metas estabelecidas pelas
Indústria siderúrgica
21 287 300
5,5%
concessionárias. A agenda de prioridades para os próximos dez anos inclui a eliminação de gargalos físicos e operacionais,a expansão da malha,o aperfeiçoamento da intermodalidade,a resolução dos passivos trabalhista e ambiental da extinta RFFSA, a regulamentação do setor, a simplificação da estrutura tributária, o fortalecimento da indústria ferroviária nacional, o aumento da segurança, o avanço tecnológico e a capacitação profissional. • Obter a aprovação do Retrem,regime de suspensão de impostos sobre a importação de equipamentos ferroviários. • Resolver o problema das invasões da faixa de domínio.São 824 trechos ocupados por famílias em moradias construídas muito próximas aos trilhos e passíveis de acidentes. • Convencer o poder público a investir em 12 400 passagens de nível na malha concedida. Do total, cerca de 2 500 são consideradas urgentes pelas concessionárias. • Ampliar a malha ferroviária de 28 500 quilômetros para 55 000 quilômetros.
Carvão/coque
11 379 600
2,9%
Combustíveis e derivados de petróleo e álcool
9 870 900
2,5%
• A produção do setor ferroviário cresceu de 137 bilhões para 232 bilhões de toneladas por quilômetro útil transportada (TKU) desde o início do programa de concessões.Mas a Associação Nacional de Transportadores Ferroviários (ANTF) alerta que a produção pode parar de crescer entre 2010 e 2012 se a União não investir a sua parte em infra-estrutura. • O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes. Só o setor ferroviário arrecadou 590 milhões de reais em Cide, referente à compra de combustíveis, de 2002 a 2006. • A estagnação da quilometragem da malha federal breca o crescimento da indústria ferroviária,que chegou a produzir 7 000 vagões em 2005,mas caiu para 1 000 unidades no ano.
905
Estrada de Ferro Carajás (EFC)
Desafios
Carga
Produção agrícola
9 581 000
2,5%
Granéis minerais
8 887 500
2,3%
Adubos e fertilizantes
6 231 400
1,6%
Indústria cimenteira e construção
4 384 300
1,1%
Extração vegetal e celulose
4 126 100
1,1%
3 248 000
0,8%
Carga geral não-conteinerizada
2 368 100
0,6%
Contêiner
2 208 900
0,6%
389 108 800
100%
Cimento
Total
Transporte anual de passageiros (nas concessionárias privadas) (1) 1,48 milhão de pessoas
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SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
17:44
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SETORES | transportes
Setores transportes
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Evolução da produção de transporte (em milhões de TKU) (1) (4)
Evolução do índice de acidentes
Ano
Quantidade
Ano
Índice
1997
138 352
1997
75,0
1998
142 698
1998
68,7
MRS Logística
1999
140 031
1999
77,7
Extensão da malha
1 674 quilômetros
2000
154 944
2000
60,4
Principais ferrovias
Antiga Malha Sudeste
2001
(em acidentes por milhão de quilômetros)
(1)
Número de locomotivas
93
Número de funcionários
1 836
Número de instalações ferroviárias 40 terminais (5 exclusivos), 3 armazéns e 210 pátios
ALL (antiga Malha Sul) Concessionária Estados de atuação Extensão
162 235
2001
49,0
Volume de carga transportado
2002
170 178
2002
43,6
Investimento em 2006
2003
182 644
2003
35,7
Número de vagões
2004
205 711
2004
32,0
Número de locomotivas
2005
221 633
2005
31,8
Número de funcionários
2006
238 054
2006
23,7
Número de instalações ferroviárias
102 milhões de TU
Pontos de conexão com ferrovias
(5)
R$ 501 milhões 12 560
Pontos de conexão com portos
494 3 847 18 terminais intermodais
Produtividade de pessoal Produção de transporte
Países com maior malha ferroviária (em quilômetros) (6)
Ferropar (8)
Ranking
País
Malha ferroviária
Extensão da malha
1o
Estados Unidos
226 612
Principais ferrovias
2o
Rússia
87 157
Volume de carga transportado
3o
China
75 438
Investimento em 2006
4o
Índia
63 221
Número de vagões
- (9)
CFN (antiga Malha Nordeste)
5
Alemanha
48 215
Número de locomotivas
- (9)
Concessionária
6o
Canadá
48 068
Número de funcionários
143
Estados de atuação
7o
Austrália
38 550
Número de instalações ferroviárias
8o
Argentina
31 902
o
o
9
Brasil
10o
França
Perfil das concessionárias
29 487
(1)
29 370
(1) (2) (7)
11 700 quilômetros
Principais ferrovias
Antiga Malha Sul, Ferroban, Ferrovia Novoeste e Ferronorte 42,1 milhões de TU (5)
Volume de carga transportado Investimento em 2006
0
Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
28 253
Número de locomotivas
848
Número de funcionários
3 926
Número de instalações ferroviárias
3 terminais próprios e 41 terminais de clientes
164 quilômetros
Principais ferrovias
Ferrovia Tereza Cristina 2,6 milhões de TU
9 890 quilômetros
Principais ferrovias
Ferrovia Centro–Atlântica, Estr. de Ferro Vitória–Minas e Estr. de Ferro Carajás
466
Número de locomotivas
10
Número de funcionários
237
Número de instalações ferroviárias
Investimento em 2006
0
1 047
Número de funcionários
16 531
Concessionária Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias
Pontos de conexão com portos
Produtividade de pessoal
Extensão da malha
4 238 quilômetros
Principais ferrovias
Antiga Malha Nordeste 1,5 milhão de TU (5)
Investimento em 2006 Número de vagões
160 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
R$ 73,3 milhões 1 753
Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego
2 512 170 TKU (4) por km
132 700 TKU (4) por vagão
Itaqui/MA, Mucuripe/CE, Recife/PE, Suape/PE, Natal/RN e Cabedelo/PB 0,37 milhão de TKU (4) por funcionário
Produção de transporte Densidade de tráfego Produto médio Velocidade média de percurso Produtividade dos vagões
1,4 bilhão de TKU (4) 736 560 TKU (4) por km
Densidade de tráfego
R$ 68,05 por 1 000 TKU (4)
Produto médio Velocidade média de percurso
17,5 quilômetros por hora 32 300 TKU (4) por vagão
Produtividade dos vagões
MRS (antiga Malha Sudeste) Concessionária
MRS Logística
Estados de atuação
MG, RJ e SP
Extensão
1 674 quilômetros (97,5% bitola 1,6 e 2,5% bitola mista 1/1,6)
Pontos de conexão com ferrovias
MA, PI, CE, RN, PB, PE e AL
Itaqui/MA (EFC); Propriá/SE (FCA)
3,66 milhões de TKU (4) por funcionário
Produção de transporte
Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) 4 238 km (99,6% bitola 1 e 0,4% bitola mista 1/1,6)
Porto Esperança/MS e Ladário/MS (terminais hidroviários)
Produtividade de pessoal
Pontos de conexão com portos
Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG, Barreiro/MG, Miguel Burnier/MG e Três Rios/RJ (FCA); Açominas/MG (EFVM); Jundiaí/SP, Lapa/SP e Perequê/SP (Ferroban) Rio de Janeiro/RJ, Sepetiba/RJ e Santos/SP
Produtividade de pessoal
MG, GO, DF, BA, SE, ES, RJ e SP
Produto médio
R$ 41,20 por 1 000 TKU (4)
Velocidade média de percurso
29,2 quilômetros por hora
0,7 bilhão de TKU (4) 159 930 TKU (4) por km
Estrada de Ferro Vitória–Minas (EFVM) Concessionária
Velocidade média de percurso
15,7 quilômetros por hora
Estados de atuação
8 093 quilômetros (97,4% bitola 1; e 2,6% bitola mista 1/1,6) Vitória/ES, Capitão Eduardo/MG e Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG (EFVM); Barreiro/MG, Miguel Burnier/MG, Três Rios/RJ, Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG (MRS); Propriá/SE (CFN) e Boa Vista Nova/SP (Ferroban)
Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias
Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal
Rio de Janeiro/RJ, Angra dos Reis/RJ, Vitória/ES, Aracaju/SE, Salvador/BA e Aratu/BA 1,61 milhão de TKU (4) por funcionário
Densidade de tráfego
51 300 TKU (4) por vagão
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
Extensão
América Latina Logística (ALL) SP e MG 2 029 quilômetros (11,9% bitola 1; 74,6% bitola 1/1,6 e 13,5% bitola mista 1/1,6) Boa Vista Nova/SP (FCA); Jundiaí/SP; Lapa/SP; Perequê/SP (MRS); Mairinque/SP (Ferrovia Novoeste); Santa Fé do Sul/SP (Ferronorte)
R$ 77,75 por 1 000 TKU (4) 22,0 quilômetros por hora 70 800 TKU (4) por vagão
Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego
81 151 820 de TKU (4) por km R$ 46,74 por 1 000 TKU (4) 34,9 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
5,79 milhões de TKU (4) por funcionário 2,2 bilhões de TKU (4)
541 100 TKU (4) por vagão
1 099 360 TKU (4) por km
Estrada de Ferro Carajás (EFC) Concessionária
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
Estados de atuação
Velocidade média de percurso
21,8 quilômetros por hora
Pontos de conexão com ferrovias Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal
América Latina Logística (ALL) SP e MS 1 942 quilômetros (100% bitola 1)
Produção de transporte Densidade de tráfego Produto médio
PA e MA 892 quilômetros (100% bitola 1,6)
50 700 TKU (4) por vagão
Ferrovia Novoeste
Extensão
73,4 bilhões de TKU (4)
Velocidade média de percurso
Extensão
Estados de atuação
Tubarão/ES 10,3 milhões de TKU (4) por funcionário
Produto médio
R$ 83,30 por 1 000 TKU (4)
Concessionária
Vitória/ES, Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG e Capitão Eduardo/MG (FCA)
Santos/SP, Pederneiras/SP, Panorama/SP
9,1 bilhões de TKU (4) 1 129 700 TKU (4) por km
ES e MG 905 quilômetros (100% bitola 1)
Produto médio Produtividade dos vagões
28 100 TKU (4) por vagão
Produtividade dos vagões
R$ 70,97 por 1 000 TKU (4)
Concessionária
47,7 bilhões de TKU (4) 28 471 800 de TKU (4) por km
Densidade de tráfego
Ferroban Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
12,39 milhões de TKU (4) por funcionário
Produção de transporte
Produto médio
Produção de transporte
8 terminais, 11 armazéns e 13 berços
Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN)
18,2 bilhões de TKU (4)
Pontos de conexão com portos
Pontos de conexão com ferrovias
Ferrovia Centro-Atlântica (FCA)
44 041
Número de locomotivas
7,3 milhões de TKU (4) por funcionário
Perfil das principais ferrovias (1) (2) (7)
R$ 1,4 bilhão
Número de vagões
Pontos de conexão com portos
Produtividade dos vagões
239,4 milhões de TU (5)
Volume de carga transportado
Presidente Epitácio/SP, Paranaguá/PR, São Francisco do Sul/SC, Porto Alegre/RS, Rio Grande/RS e Estrela/RS
25,9 quilômetros por hora
(5)
R$ 3,8 milhões
Número de vagões
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) Extensão da malha
Rubião Júnior/SP e Iperó/SP (Novoeste); Guarapuava/PR (Ferroeste); Santana do Livramento/RS (AFE/Uruguai); Uruguaiana/RS (General Urquiza/Argentina)
Velocidade média de percurso
Extensão
Iperó/SP e Rubião Júnior/SP (ALL); Mairinque/SP (Ferroban); Corumbá/MS (Empresa Ferroviária Oriental/Bolívia)
RS, SC, PR e SP 7 225 quilômetros (99,8% bitola 1 e 0,2% bitola 1,435)
R$ 54,29 por 1 000 TKU (4)
Pontos de conexão com ferrovias
Extensão da malha
R$ 472 milhões
Número de vagões
Pontos de conexão com ferrovias América Latina Logística (ALL)
Produto médio Produtividade dos vagões
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
0
Investimento em 2006
Extensão da malha
Volume de carga transportado
Ferroeste 1,5 milhão de TU (5)
Volume de carga transportado
América Latina Logística (ALL)
Número de instalações ferroviárias
Densidade de tráfego 248 quilômetros
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Açailândia/MA (Estrada de Ferro Norte–Sul); Itaqui/MA (CFN) Ponta da Madeira/MA 20,59 milhões de TKU (4) por funcionário 76,7 bilhões de TKU (4) 85 970 000 de TKU (4) por km R$ 23,40 por 1 000 TKU (4)
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 161
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
17:44
Page 160
SETORES | transportes
Setores transportes
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Evolução da produção de transporte (em milhões de TKU) (1) (4)
Evolução do índice de acidentes
Ano
Quantidade
Ano
Índice
1997
138 352
1997
75,0
1998
142 698
1998
68,7
MRS Logística
1999
140 031
1999
77,7
Extensão da malha
1 674 quilômetros
2000
154 944
2000
60,4
Principais ferrovias
Antiga Malha Sudeste
2001
(em acidentes por milhão de quilômetros)
(1)
Número de locomotivas
93
Número de funcionários
1 836
Número de instalações ferroviárias 40 terminais (5 exclusivos), 3 armazéns e 210 pátios
ALL (antiga Malha Sul) Concessionária Estados de atuação Extensão
162 235
2001
49,0
Volume de carga transportado
2002
170 178
2002
43,6
Investimento em 2006
2003
182 644
2003
35,7
Número de vagões
2004
205 711
2004
32,0
Número de locomotivas
2005
221 633
2005
31,8
Número de funcionários
2006
238 054
2006
23,7
Número de instalações ferroviárias
102 milhões de TU
Pontos de conexão com ferrovias
(5)
R$ 501 milhões 12 560
Pontos de conexão com portos
494 3 847 18 terminais intermodais
Produtividade de pessoal Produção de transporte
Países com maior malha ferroviária (em quilômetros) (6)
Ferropar (8)
Ranking
País
Malha ferroviária
Extensão da malha
1o
Estados Unidos
226 612
Principais ferrovias
2o
Rússia
87 157
Volume de carga transportado
3o
China
75 438
Investimento em 2006
4o
Índia
63 221
Número de vagões
- (9)
CFN (antiga Malha Nordeste)
5
Alemanha
48 215
Número de locomotivas
- (9)
Concessionária
6o
Canadá
48 068
Número de funcionários
143
Estados de atuação
7o
Austrália
38 550
Número de instalações ferroviárias
8o
Argentina
31 902
o
o
9
Brasil
10o
França
Perfil das concessionárias
29 487
(1)
29 370
(1) (2) (7)
11 700 quilômetros
Principais ferrovias
Antiga Malha Sul, Ferroban, Ferrovia Novoeste e Ferronorte 42,1 milhões de TU (5)
Volume de carga transportado Investimento em 2006
0
Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
28 253
Número de locomotivas
848
Número de funcionários
3 926
Número de instalações ferroviárias
3 terminais próprios e 41 terminais de clientes
164 quilômetros
Principais ferrovias
Ferrovia Tereza Cristina 2,6 milhões de TU
9 890 quilômetros
Principais ferrovias
Ferrovia Centro–Atlântica, Estr. de Ferro Vitória–Minas e Estr. de Ferro Carajás
466
Número de locomotivas
10
Número de funcionários
237
Número de instalações ferroviárias
Investimento em 2006
0
1 047
Número de funcionários
16 531
Concessionária Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias
Pontos de conexão com portos
Produtividade de pessoal
Extensão da malha
4 238 quilômetros
Principais ferrovias
Antiga Malha Nordeste 1,5 milhão de TU (5)
Investimento em 2006 Número de vagões
160 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
R$ 73,3 milhões 1 753
Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego
2 512 170 TKU (4) por km
132 700 TKU (4) por vagão
Itaqui/MA, Mucuripe/CE, Recife/PE, Suape/PE, Natal/RN e Cabedelo/PB 0,37 milhão de TKU (4) por funcionário
Produção de transporte Densidade de tráfego Produto médio Velocidade média de percurso Produtividade dos vagões
1,4 bilhão de TKU (4) 736 560 TKU (4) por km
Densidade de tráfego
R$ 68,05 por 1 000 TKU (4)
Produto médio Velocidade média de percurso
17,5 quilômetros por hora 32 300 TKU (4) por vagão
Produtividade dos vagões
MRS (antiga Malha Sudeste) Concessionária
MRS Logística
Estados de atuação
MG, RJ e SP
Extensão
1 674 quilômetros (97,5% bitola 1,6 e 2,5% bitola mista 1/1,6)
Pontos de conexão com ferrovias
MA, PI, CE, RN, PB, PE e AL
Itaqui/MA (EFC); Propriá/SE (FCA)
3,66 milhões de TKU (4) por funcionário
Produção de transporte
Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) 4 238 km (99,6% bitola 1 e 0,4% bitola mista 1/1,6)
Porto Esperança/MS e Ladário/MS (terminais hidroviários)
Produtividade de pessoal
Pontos de conexão com portos
Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG, Barreiro/MG, Miguel Burnier/MG e Três Rios/RJ (FCA); Açominas/MG (EFVM); Jundiaí/SP, Lapa/SP e Perequê/SP (Ferroban) Rio de Janeiro/RJ, Sepetiba/RJ e Santos/SP
Produtividade de pessoal
MG, GO, DF, BA, SE, ES, RJ e SP
Produto médio
R$ 41,20 por 1 000 TKU (4)
Velocidade média de percurso
29,2 quilômetros por hora
0,7 bilhão de TKU (4) 159 930 TKU (4) por km
Estrada de Ferro Vitória–Minas (EFVM) Concessionária
Velocidade média de percurso
15,7 quilômetros por hora
Estados de atuação
8 093 quilômetros (97,4% bitola 1; e 2,6% bitola mista 1/1,6) Vitória/ES, Capitão Eduardo/MG e Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG (EFVM); Barreiro/MG, Miguel Burnier/MG, Três Rios/RJ, Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG (MRS); Propriá/SE (CFN) e Boa Vista Nova/SP (Ferroban)
Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias
Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal
Rio de Janeiro/RJ, Angra dos Reis/RJ, Vitória/ES, Aracaju/SE, Salvador/BA e Aratu/BA 1,61 milhão de TKU (4) por funcionário
Densidade de tráfego
51 300 TKU (4) por vagão
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
Extensão
América Latina Logística (ALL) SP e MG 2 029 quilômetros (11,9% bitola 1; 74,6% bitola 1/1,6 e 13,5% bitola mista 1/1,6) Boa Vista Nova/SP (FCA); Jundiaí/SP; Lapa/SP; Perequê/SP (MRS); Mairinque/SP (Ferrovia Novoeste); Santa Fé do Sul/SP (Ferronorte)
R$ 77,75 por 1 000 TKU (4) 22,0 quilômetros por hora 70 800 TKU (4) por vagão
Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego
81 151 820 de TKU (4) por km R$ 46,74 por 1 000 TKU (4) 34,9 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
5,79 milhões de TKU (4) por funcionário 2,2 bilhões de TKU (4)
541 100 TKU (4) por vagão
1 099 360 TKU (4) por km
Estrada de Ferro Carajás (EFC) Concessionária
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
Estados de atuação
Velocidade média de percurso
21,8 quilômetros por hora
Pontos de conexão com ferrovias Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal
América Latina Logística (ALL) SP e MS 1 942 quilômetros (100% bitola 1)
Produção de transporte Densidade de tráfego Produto médio
PA e MA 892 quilômetros (100% bitola 1,6)
50 700 TKU (4) por vagão
Ferrovia Novoeste
Extensão
73,4 bilhões de TKU (4)
Velocidade média de percurso
Extensão
Estados de atuação
Tubarão/ES 10,3 milhões de TKU (4) por funcionário
Produto médio
R$ 83,30 por 1 000 TKU (4)
Concessionária
Vitória/ES, Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG e Capitão Eduardo/MG (FCA)
Santos/SP, Pederneiras/SP, Panorama/SP
9,1 bilhões de TKU (4) 1 129 700 TKU (4) por km
ES e MG 905 quilômetros (100% bitola 1)
Produto médio Produtividade dos vagões
28 100 TKU (4) por vagão
Produtividade dos vagões
R$ 70,97 por 1 000 TKU (4)
Concessionária
47,7 bilhões de TKU (4) 28 471 800 de TKU (4) por km
Densidade de tráfego
Ferroban Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
12,39 milhões de TKU (4) por funcionário
Produção de transporte
Produto médio
Produção de transporte
8 terminais, 11 armazéns e 13 berços
Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN)
18,2 bilhões de TKU (4)
Pontos de conexão com portos
Pontos de conexão com ferrovias
Ferrovia Centro-Atlântica (FCA)
44 041
Número de locomotivas
7,3 milhões de TKU (4) por funcionário
Perfil das principais ferrovias (1) (2) (7)
R$ 1,4 bilhão
Número de vagões
Pontos de conexão com portos
Produtividade dos vagões
239,4 milhões de TU (5)
Volume de carga transportado
Presidente Epitácio/SP, Paranaguá/PR, São Francisco do Sul/SC, Porto Alegre/RS, Rio Grande/RS e Estrela/RS
25,9 quilômetros por hora
(5)
R$ 3,8 milhões
Número de vagões
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) Extensão da malha
Rubião Júnior/SP e Iperó/SP (Novoeste); Guarapuava/PR (Ferroeste); Santana do Livramento/RS (AFE/Uruguai); Uruguaiana/RS (General Urquiza/Argentina)
Velocidade média de percurso
Extensão
Iperó/SP e Rubião Júnior/SP (ALL); Mairinque/SP (Ferroban); Corumbá/MS (Empresa Ferroviária Oriental/Bolívia)
RS, SC, PR e SP 7 225 quilômetros (99,8% bitola 1 e 0,2% bitola 1,435)
R$ 54,29 por 1 000 TKU (4)
Pontos de conexão com ferrovias
Extensão da malha
R$ 472 milhões
Número de vagões
Pontos de conexão com ferrovias América Latina Logística (ALL)
Produto médio Produtividade dos vagões
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
0
Investimento em 2006
Extensão da malha
Volume de carga transportado
Ferroeste 1,5 milhão de TU (5)
Volume de carga transportado
América Latina Logística (ALL)
Número de instalações ferroviárias
Densidade de tráfego 248 quilômetros
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Açailândia/MA (Estrada de Ferro Norte–Sul); Itaqui/MA (CFN) Ponta da Madeira/MA 20,59 milhões de TKU (4) por funcionário 76,7 bilhões de TKU (4) 85 970 000 de TKU (4) por km R$ 23,40 por 1 000 TKU (4)
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 161
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
17:45
Page 162
Velocidade média de percurso Produtividade dos vagões
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Hidrovias O abandono vai continuar
Pontos de conexão com ferrovias
504 quilômetros (100% bitola 1,6) Santa Fé do Sul/SP (Ferroban)
Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal
Nenhum 11,03 milhões de TKU (4) por funcionário 7,4 bilhões de TKU (4)
Produção de transporte Densidade de tráfego Produto médio Velocidade média de percurso Produtividade dos vagões
14 774 210 de TKU (4) por km R$ 72,13 por 1 000 TKU (4) 23 quilômetros por hora 138 900 TKU (4) por vagão
Estrada de Ferro Norte–Sul Concessionária
Valec
Estados de atuação
MA 420 quilômetros (100% bitola 1,6)
Pontos de conexão com ferrovias
Açailândia/MA (EFC)
Pontos de conexão com portos
Ferroeste Ferropar (8)
Concessionária Estados de atuação Extensão
PR 248 quilômetros (100% bitola 1) Guarapuava/PR (ALL)
Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal
Paranaguá/PR
Ind. ferroviária
7,03 milhões de TKU (4) por funcionário 1 bilhão de TKU (4)
Produção de transporte Densidade de tráfego
Pontos de conexão com ferrovias
Fábricas de vagões da Alstom: indústria em expansão
Itaqui/MA DIVULGAÇÃO
Extensão
4 054 440 TKU (4) por km
O segmento em números
Produto médio
R$ 13,74 por 1 000 TKU (4)
Frota ferroviária (1)(2)
Velocidade média de percurso
27,4 quilômetros por hora
Tipo de equipamento/Quantidade
Produtividade dos vagões
209 800 TKU (4) por vagão
Vagões
Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
Estados de atuação Extensão
SC Nenhum
Pontos de conexão com portos
Imbituba/SC (4)
0,77 milhão de TKU por funcionário
Produto médio
Locomotivas
2 492
Tipo de equipamento/Quantidade Vagões
12 000
Carros
400
Locomotivas
32
Produção anual de equipamento (3) Tipo de equipamento/Quantidade Vagões
3 589
Carros
113
Locomotivas
-
Locomotivas
160
0,2 bilhão de TKU (4)
Produção de transporte Densidade de tráfego
3 100
164 quilômetros (100% bitola 1)
Pontos de conexão com ferrovias Produtividade de pessoal
Carros
Capacidade instalada de produção anual (3) (4)
Ferrovia Tereza Cristina Concessionária
87 073
1 115 240 TKU (4) por km R$ 198,73 por 1 000 TKU (4)
Velocidade média de percurso
26 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
40 200 TKU (4) por vagão
Importação anual de equipamento (5) Tipo de equipamento/Quantidade Vagões
0
Carros
0
Preço médio do equipamento (5) (6) (7) Velocidade de tráfego (1)(2) País Velocidade do tráfego (em km/h)
Brasil 24,5
Equipamento nacional
Equipamento importado
Estados Unidos
Vagões
R$ 150 000
Vagões
35,5
Carros
R$ 150 000
Carros
Locomotivas
R$ 1 milhão (8)
Locomotivas
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (2) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2005; (3) Empresas, 2006; (4) TKU: tonelada por quilômetro útil; (5) TU: toneladas úteis; (6) CIA World Factbook 2007; (7) Dados das concessionárias; (8) A Ferropar, que operava a concessão do estado do Paraná, teve a falência decretada em dezembro de 2006; (9) Frota terceirizada.
162 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Empresas instaladas no setor (6) 22 fabricantes de equipamento ferroviário
US$ 65 000 US$ 869 000
O segmento vai receber a menor parcela dos investimentos do PAC tualmente, o Brasil aproveita apenas 24% dos rios para navegação comercial, ou cerca de 10 000 quilômetros. Considerados os investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o país vai continuar desperdiçando esse potencial. Os recursos previstos para as hidrovias no projeto do governo federal são os menores entre todos os setores de transporte. Para o período 2007-2010, serão destinados 735 milhões de reais. É pouco mais de 2% dos investimentos prometidos para as rodovias. As obras são quase exclusivamente de manutenção. Em razão disso, corre-se o risco de o país regredir na infra-estrutura da área.
A
1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• Não há uma lei específica que regule a navegação fluvial. A legislação existente, que define o uso múltiplo das águas, dá margem a conflitos entre os transportadores e outros usuários das bacias hidrográficas.O governo estuda um novo marco legal para o segmento há anos.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Longas batalhas jurídicas entre o Ibama, organizações não-governamentais e o governo atrasam a manutenção e a ampliação das hidrovias. Na Tocantis–Araguaia, a construção de portos e terminais está impedida. Na Paraná–Paraguai, está proibido qualquer tipo de construção. Em geral, as ações se referem a questões ambientais.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Os impostos são pesados, assim como nos demais segmentos. 4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A expansão do sistema depende da lenta emissão de licenças ambientais. • A falta de eclusas é um dos graves problemas da malha hidroviária. Devido à falta de planejamento, a navegação é interrompida por usinas hidrelétricas e pontes baixas. Faltam recursos públicos para a construção dessas eclusas. • O Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT), do governo federal, sugere a construção de eclusas nos rios Madeira e Parnaíba, de Lajeado e
Hidrovia Tietê–Paraná: no transporte a granel, custa um terço do frete rodoviário
MAURICIO SIMONETTI/PULSAR
Extensão
MT e MS
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2006; (2) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (3) Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), 2006; (4) Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), 2006; (5) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), 2006; (6) ANTF, 2005; (7) Abifer, 2005; (8) Locomotiva usada e reformada.
América Latina Logística (ALL)
Estados de atuação
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento
29,9 quilômetros por hora 1 272 600 TKU (4) por vagão
Ferronorte Concessionária
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | transportes
Setores transportes
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 163
SETORES | transportes
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02/11/2007
17:45
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Velocidade média de percurso Produtividade dos vagões
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Hidrovias O abandono vai continuar
Pontos de conexão com ferrovias
504 quilômetros (100% bitola 1,6) Santa Fé do Sul/SP (Ferroban)
Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal
Nenhum 11,03 milhões de TKU (4) por funcionário 7,4 bilhões de TKU (4)
Produção de transporte Densidade de tráfego Produto médio Velocidade média de percurso Produtividade dos vagões
14 774 210 de TKU (4) por km R$ 72,13 por 1 000 TKU (4) 23 quilômetros por hora 138 900 TKU (4) por vagão
Estrada de Ferro Norte–Sul Concessionária
Valec
Estados de atuação
MA 420 quilômetros (100% bitola 1,6)
Pontos de conexão com ferrovias
Açailândia/MA (EFC)
Pontos de conexão com portos
Ferroeste Ferropar (8)
Concessionária Estados de atuação Extensão
PR 248 quilômetros (100% bitola 1) Guarapuava/PR (ALL)
Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal
Paranaguá/PR
Ind. ferroviária
7,03 milhões de TKU (4) por funcionário 1 bilhão de TKU (4)
Produção de transporte Densidade de tráfego
Pontos de conexão com ferrovias
Fábricas de vagões da Alstom: indústria em expansão
Itaqui/MA DIVULGAÇÃO
Extensão
4 054 440 TKU (4) por km
O segmento em números
Produto médio
R$ 13,74 por 1 000 TKU (4)
Frota ferroviária (1)(2)
Velocidade média de percurso
27,4 quilômetros por hora
Tipo de equipamento/Quantidade
Produtividade dos vagões
209 800 TKU (4) por vagão
Vagões
Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
Estados de atuação Extensão
SC Nenhum
Pontos de conexão com portos
Imbituba/SC (4)
0,77 milhão de TKU por funcionário
Produto médio
Locomotivas
2 492
Tipo de equipamento/Quantidade Vagões
12 000
Carros
400
Locomotivas
32
Produção anual de equipamento (3) Tipo de equipamento/Quantidade Vagões
3 589
Carros
113
Locomotivas
-
Locomotivas
160
0,2 bilhão de TKU (4)
Produção de transporte Densidade de tráfego
3 100
164 quilômetros (100% bitola 1)
Pontos de conexão com ferrovias Produtividade de pessoal
Carros
Capacidade instalada de produção anual (3) (4)
Ferrovia Tereza Cristina Concessionária
87 073
1 115 240 TKU (4) por km R$ 198,73 por 1 000 TKU (4)
Velocidade média de percurso
26 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
40 200 TKU (4) por vagão
Importação anual de equipamento (5) Tipo de equipamento/Quantidade Vagões
0
Carros
0
Preço médio do equipamento (5) (6) (7) Velocidade de tráfego (1)(2) País Velocidade do tráfego (em km/h)
Brasil 24,5
Equipamento nacional
Equipamento importado
Estados Unidos
Vagões
R$ 150 000
Vagões
35,5
Carros
R$ 150 000
Carros
Locomotivas
R$ 1 milhão (8)
Locomotivas
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (2) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2005; (3) Empresas, 2006; (4) TKU: tonelada por quilômetro útil; (5) TU: toneladas úteis; (6) CIA World Factbook 2007; (7) Dados das concessionárias; (8) A Ferropar, que operava a concessão do estado do Paraná, teve a falência decretada em dezembro de 2006; (9) Frota terceirizada.
162 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Empresas instaladas no setor (6) 22 fabricantes de equipamento ferroviário
US$ 65 000 US$ 869 000
O segmento vai receber a menor parcela dos investimentos do PAC tualmente, o Brasil aproveita apenas 24% dos rios para navegação comercial, ou cerca de 10 000 quilômetros. Considerados os investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o país vai continuar desperdiçando esse potencial. Os recursos previstos para as hidrovias no projeto do governo federal são os menores entre todos os setores de transporte. Para o período 2007-2010, serão destinados 735 milhões de reais. É pouco mais de 2% dos investimentos prometidos para as rodovias. As obras são quase exclusivamente de manutenção. Em razão disso, corre-se o risco de o país regredir na infra-estrutura da área.
A
1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• Não há uma lei específica que regule a navegação fluvial. A legislação existente, que define o uso múltiplo das águas, dá margem a conflitos entre os transportadores e outros usuários das bacias hidrográficas.O governo estuda um novo marco legal para o segmento há anos.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Longas batalhas jurídicas entre o Ibama, organizações não-governamentais e o governo atrasam a manutenção e a ampliação das hidrovias. Na Tocantis–Araguaia, a construção de portos e terminais está impedida. Na Paraná–Paraguai, está proibido qualquer tipo de construção. Em geral, as ações se referem a questões ambientais.
3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Os impostos são pesados, assim como nos demais segmentos. 4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A expansão do sistema depende da lenta emissão de licenças ambientais. • A falta de eclusas é um dos graves problemas da malha hidroviária. Devido à falta de planejamento, a navegação é interrompida por usinas hidrelétricas e pontes baixas. Faltam recursos públicos para a construção dessas eclusas. • O Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT), do governo federal, sugere a construção de eclusas nos rios Madeira e Parnaíba, de Lajeado e
Hidrovia Tietê–Paraná: no transporte a granel, custa um terço do frete rodoviário
MAURICIO SIMONETTI/PULSAR
Extensão
MT e MS
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2006; (2) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (3) Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), 2006; (4) Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), 2006; (5) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), 2006; (6) ANTF, 2005; (7) Abifer, 2005; (8) Locomotiva usada e reformada.
América Latina Logística (ALL)
Estados de atuação
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento
29,9 quilômetros por hora 1 272 600 TKU (4) por vagão
Ferronorte Concessionária
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | transportes
Setores transportes
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 163
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
17:47
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5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
Perfil das principais hidrovias (1)
SETORES | transportes
nas hidrelétricas de Tucuruí e Itaipu, a recuperação da navegabilidade do sistema Solimões–Amazonas e da bacia do Tietê–Paraná, a ampliação da capacidade de transporte da hidrovia do São Francisco e a construção de terminais nos rios Araguaia, Parnaíba e Tocantins, entre outras obras. • O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais vindos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes.
Solimões–Amazonas Principais produtos
Diversos
Distância percorrida na hidrovia
1 563 km 16 724 100 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
Paraguai Principais produtos
Grãos e minérios
Distância percorrida na hidrovia
• O Dnit administra 705 milhões de reais em obras de execução direta e 500
Produção de transporte
milhões de reais em obras delegadas ou convênios. Para 2007, o Orçamento Geral da União previa cerca de 350 milhões de investimentos no setor. • Segundo estimativa do Ministério dos Transportes, são necessários de 50 milhões a 60 milhões de reais anuais para a manutenção do sistema. Para os especialistas, é preciso o triplo disso para garantir a expansão.
Trombetas e Amazonas
2 000 km (grãos) e 2 500 km (minério) 2 000 000 000 (grãos) e 3 750 000 000 (minério) de TKU (4) por km
Principais produtos
Bauxita
Distância percorrida na hidrovia
1 361 km 4 981 260 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
Desafios
• Convencer o Poder Judiciário de que a navegação fluvial não destrói o meio
Guaporé–Madeira
ambiente e retomar os investimentos na ampliação das hidrovias. Segundo o governo, há potencial para explorar 28 000 quilômetros de rios navegáveis, quase três vezes mais do que a extensão utilizada atualmente. • Integrar o sistema hidroviário aos demais segmentos de transporte e reduzir o peso do transporte rodoviário. • Na futura lei de regulamentação, estuda-se o acesso mais fácil do transportador ao sistema hidroviário.A proposta é que ele tenha um tratamento similar ao do transportador terrestre, ou seja, que autônomos — e não apenas empresas — possam prestar serviços de navegação. • Atualizar as estatísticas sobre transporte hidroviário no Brasil. Os últimos dados são de 2000.
Principais produtos
Grãos e carga geral
Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte
1 106 km 770 000 000 (grãos) e 1 925 000 000 (carga geral) de TKU (4) por km
Paraná Principais produtos
Grãos
Distância percorrida na hidrovia
Grãos
Distância percorrida na hidrovia
Extensão da malha hidroviária brasileira
Guamá–Capim
Extensão total
Extensão utilizada atualmente
Porcentagem
42 000 km (A)
10 000 km (B)
24% (B/A)
Principais produtos
Caulim e grãos
Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte
Legislação anacrônica emperra obras de modernização portuária
Quantidade de carga (em t)
Amazonas
14 668 257
Rio Branco–Rio Negro
Solimões
2 714 975
Madeira
2 062 909
Distância percorrida na hidrovia
Tietê–Paraná
1 991 600
Produção de transporte
Paraguai
1 632 521
Capim–Guamá
Principais produtos
Carga geral
1 312 000
Rio Corrente, Rio Grande e São Francisco
638 769
Principais produtos
Rios estaduais do Nordeste
168 360
Distância percorrida na hidrovia
São Francisco
60 631
Parnaíba
42 999 - (3)
Tocantins–Araguaia Total
25 293 021
Produção de transporte
Soja e milho
(4)
880 km (soja) e 1 370 km (milho)
35 200 000 (soja) e 20 550 000 (milho) de TKU (4) por km
Parnaíba Principais produtos Distância percorrida na hidrovia
Comparação com indicadores internacionais (2)
750 km 176 250 000 de TKU (4) por km
Jacuí–Lagoa dos Patos
Produção internacional (em milhões de TKU
721 km 203 000 000 (caulim) e 145 000 000 (grãos) de TKU (4) por km
Quantidade de carga transportada em hidrovias (2) Hidrovia
815 km 211 894 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
(1) (2)
Portos O risco de um apagão
Taquari–Jacuí–Lagoa dos Patos Principais produtos
O segmento em números
Produção de transporte
Carga geral 40 km 1 853 000 de TKU (4) por km
por quilômetro)
Brasil Estados Unidos
164 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
21 200 31 700
Porto de Suape, em Pernambuco: um dos mais bem equipados do país
910 km 913 833 934 de TKU (4) por km
Produção de transporte
FLAVIO BERGER/FOTO IMAGEM
SETORES | transportes
Setores transportes
LEGENDAS E FONTES: (1) Ministério dos Transportes, 2000; (2) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2000; (3) A Hidrovia do Tocantins–Araguaia não está operando: seu funcionamento depende da liberação do estudo de impacto ambiental, em discussão na Justiça; (4) TKU: tonelada por quilômetro útil.
modernização portuária está atrasada. O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê a aplicação de 2,7 bilhões de reais no quadriênio 20072010. Resta saber se esse valor vai ser realmente investido dentro do prazo. Mas o problema não é só dinheiro. Um dos gargalos mais críticos é a necessidade de dragagem para aumentar o calado (profundidade mínima para o navio flutuar) dos portos. A legislação impede a contratação de companhias estrangeiras, mas as empresas nacionais não estão equipadas para o serviço. É um problema sério, já que a movimentação de cargas nos principais portos vem crescendo ano a ano, impulsionada pela expansão do comércio exterior, o que demanda navios cada vez maiores. No longo prazo, o apagão logístico no setor é uma ameaça real.
A
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A operação dos terminais foi aberta pela Lei de Modernização Portuária, de 1993. Em 2005, duas resoluções polêmicas da Antaq modificaram as regras de arrendamento, exploração e ampliação dos terminais de uso privativo. O prazo de concessão, que era de 25 anos, renováveis por mais 25, foi substituído por uma autorização precária anual, que pode ser revogada a qualquer momento pela Antaq. Essas medidas criam insegurança e tendem a afastar os investimentos privados.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• As ações judiciais ainda são um dos gargalos legais do setor. Na esfera trabalhista, por exemplo, há cerca de 4 000 reclamações apenas contra o porto de Santos, segundo a ABTP. • O endividamento das Companhias Docas chegou a 1,5 bilhão de reais em 2006, em parte por causa de ações trabalhistas e para cobrir o rombo de fundos de pensões. A má gestão é outro motivo forte da dívida.
3 • Questões tributárias
• Os
AVALIAÇÃO
investidores privados e o setor industrial querem estender os benefícios do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). Criado em novembro de 2004, o programa expira em dezembro de 2007 e isenta de imposto de importação, IPI, Cofins e PIS/Pasep a compra de uma série de bens 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 165
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17:47
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5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
Perfil das principais hidrovias (1)
SETORES | transportes
nas hidrelétricas de Tucuruí e Itaipu, a recuperação da navegabilidade do sistema Solimões–Amazonas e da bacia do Tietê–Paraná, a ampliação da capacidade de transporte da hidrovia do São Francisco e a construção de terminais nos rios Araguaia, Parnaíba e Tocantins, entre outras obras. • O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais vindos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes.
Solimões–Amazonas Principais produtos
Diversos
Distância percorrida na hidrovia
1 563 km 16 724 100 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
Paraguai Principais produtos
Grãos e minérios
Distância percorrida na hidrovia
• O Dnit administra 705 milhões de reais em obras de execução direta e 500
Produção de transporte
milhões de reais em obras delegadas ou convênios. Para 2007, o Orçamento Geral da União previa cerca de 350 milhões de investimentos no setor. • Segundo estimativa do Ministério dos Transportes, são necessários de 50 milhões a 60 milhões de reais anuais para a manutenção do sistema. Para os especialistas, é preciso o triplo disso para garantir a expansão.
Trombetas e Amazonas
2 000 km (grãos) e 2 500 km (minério) 2 000 000 000 (grãos) e 3 750 000 000 (minério) de TKU (4) por km
Principais produtos
Bauxita
Distância percorrida na hidrovia
1 361 km 4 981 260 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
Desafios
• Convencer o Poder Judiciário de que a navegação fluvial não destrói o meio
Guaporé–Madeira
ambiente e retomar os investimentos na ampliação das hidrovias. Segundo o governo, há potencial para explorar 28 000 quilômetros de rios navegáveis, quase três vezes mais do que a extensão utilizada atualmente. • Integrar o sistema hidroviário aos demais segmentos de transporte e reduzir o peso do transporte rodoviário. • Na futura lei de regulamentação, estuda-se o acesso mais fácil do transportador ao sistema hidroviário.A proposta é que ele tenha um tratamento similar ao do transportador terrestre, ou seja, que autônomos — e não apenas empresas — possam prestar serviços de navegação. • Atualizar as estatísticas sobre transporte hidroviário no Brasil. Os últimos dados são de 2000.
Principais produtos
Grãos e carga geral
Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte
1 106 km 770 000 000 (grãos) e 1 925 000 000 (carga geral) de TKU (4) por km
Paraná Principais produtos
Grãos
Distância percorrida na hidrovia
Grãos
Distância percorrida na hidrovia
Extensão da malha hidroviária brasileira
Guamá–Capim
Extensão total
Extensão utilizada atualmente
Porcentagem
42 000 km (A)
10 000 km (B)
24% (B/A)
Principais produtos
Caulim e grãos
Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte
Legislação anacrônica emperra obras de modernização portuária
Quantidade de carga (em t)
Amazonas
14 668 257
Rio Branco–Rio Negro
Solimões
2 714 975
Madeira
2 062 909
Distância percorrida na hidrovia
Tietê–Paraná
1 991 600
Produção de transporte
Paraguai
1 632 521
Capim–Guamá
Principais produtos
Carga geral
1 312 000
Rio Corrente, Rio Grande e São Francisco
638 769
Principais produtos
Rios estaduais do Nordeste
168 360
Distância percorrida na hidrovia
São Francisco
60 631
Parnaíba
42 999 - (3)
Tocantins–Araguaia Total
25 293 021
Produção de transporte
Soja e milho
(4)
880 km (soja) e 1 370 km (milho)
35 200 000 (soja) e 20 550 000 (milho) de TKU (4) por km
Parnaíba Principais produtos Distância percorrida na hidrovia
Comparação com indicadores internacionais (2)
750 km 176 250 000 de TKU (4) por km
Jacuí–Lagoa dos Patos
Produção internacional (em milhões de TKU
721 km 203 000 000 (caulim) e 145 000 000 (grãos) de TKU (4) por km
Quantidade de carga transportada em hidrovias (2) Hidrovia
815 km 211 894 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
(1) (2)
Portos O risco de um apagão
Taquari–Jacuí–Lagoa dos Patos Principais produtos
O segmento em números
Produção de transporte
Carga geral 40 km 1 853 000 de TKU (4) por km
por quilômetro)
Brasil Estados Unidos
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21 200 31 700
Porto de Suape, em Pernambuco: um dos mais bem equipados do país
910 km 913 833 934 de TKU (4) por km
Produção de transporte
FLAVIO BERGER/FOTO IMAGEM
SETORES | transportes
Setores transportes
LEGENDAS E FONTES: (1) Ministério dos Transportes, 2000; (2) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2000; (3) A Hidrovia do Tocantins–Araguaia não está operando: seu funcionamento depende da liberação do estudo de impacto ambiental, em discussão na Justiça; (4) TKU: tonelada por quilômetro útil.
modernização portuária está atrasada. O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê a aplicação de 2,7 bilhões de reais no quadriênio 20072010. Resta saber se esse valor vai ser realmente investido dentro do prazo. Mas o problema não é só dinheiro. Um dos gargalos mais críticos é a necessidade de dragagem para aumentar o calado (profundidade mínima para o navio flutuar) dos portos. A legislação impede a contratação de companhias estrangeiras, mas as empresas nacionais não estão equipadas para o serviço. É um problema sério, já que a movimentação de cargas nos principais portos vem crescendo ano a ano, impulsionada pela expansão do comércio exterior, o que demanda navios cada vez maiores. No longo prazo, o apagão logístico no setor é uma ameaça real.
A
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A operação dos terminais foi aberta pela Lei de Modernização Portuária, de 1993. Em 2005, duas resoluções polêmicas da Antaq modificaram as regras de arrendamento, exploração e ampliação dos terminais de uso privativo. O prazo de concessão, que era de 25 anos, renováveis por mais 25, foi substituído por uma autorização precária anual, que pode ser revogada a qualquer momento pela Antaq. Essas medidas criam insegurança e tendem a afastar os investimentos privados.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• As ações judiciais ainda são um dos gargalos legais do setor. Na esfera trabalhista, por exemplo, há cerca de 4 000 reclamações apenas contra o porto de Santos, segundo a ABTP. • O endividamento das Companhias Docas chegou a 1,5 bilhão de reais em 2006, em parte por causa de ações trabalhistas e para cobrir o rombo de fundos de pensões. A má gestão é outro motivo forte da dívida.
3 • Questões tributárias
• Os
AVALIAÇÃO
investidores privados e o setor industrial querem estender os benefícios do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). Criado em novembro de 2004, o programa expira em dezembro de 2007 e isenta de imposto de importação, IPI, Cofins e PIS/Pasep a compra de uma série de bens 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 165
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SETORES | transportes
Setores transportes
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
e equipamentos de uso portuário. Só os operadores de contêineres investiram 150 milhões de dólares em equipamentos por meio do Reporto.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
Quantidade anual de contêineres operados nos portos (em unidades)
(1)
Tipo Navegação de longo curso
• A administração das Companhias Docas é considerada antiquada para
Navegação de cabotagem
os portos modernos. É preciso profissionalizar a gestão e dar mais autonomia operacional e financeira à administração portuária. • A dragagem dos portos é aberta apenas para empresas brasileiras, que não têm condições materiais para as obras.O governo acena com a quebra do monopólio nacional e a assinatura de contratos com prazos de cinco a dez anos. • Há trabalhadores avulsos em excesso. Em Santos, eles são 11 500, o dobro do necessário. Assim, as empresas têm dificuldade em treinar e qualificar a mão-de-obra portuária. Segundo a ABTP, 30% do quadro nacional poderia ser aposentado por idade ou falta de condições físicas. • As alfândegas trabalham apenas em horário comercial na maioria dos portos, apesar de os navios atracarem 24 horas nos terminais. • O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais originários da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes.
Total
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
Quantidade
Porcentagem
3 001 220
83%
602 605
17%
3 603 825
100%
de trigo, 5 embarcadoras de cereais, 88 esteiras, 2 cábreas, 9 portêineres, 2 transtêineres, 3 transtêineres sobre trilhos, 2 transtêineres sobre pneus, 111 empilhadeiras, 14 empilhadeiras especiais, 6 empilhadeiras para contêiner
Terminais de uso privativo
128 terminais
Terminais de uso público
87 terminais
Total
215 terminais
Número de portos (1) Tipo
Quantidade
Terminais privativos fora dos cais
42
Portos de administração pública
37
Portos de administração privada
3
Total
82
Terminal da Ponta da Madeira (Itaqui/MA) Administração
Minério de ferro
Tipo máximo de navio operado
Rodoviário (BR-135) e marítimo
Equipamentos 7 pátios de estocagem de minérios (3,5 milhões de t), 1 pátio de estocagem de ferro-gusa (120 000 t), 4 silos de estocagem de soja (122 500 t), 6 prédios administrativos/operacionais, 2 viradores de vagões, 2 empilhadeiras, 2 recuperadoras, 1 empilhadeira recuperadora, 2 carregadores de navios, correias transportadoras
Petróleo, diesel e nafta Petróleo
Principais cargas exportadas Tipo máximo de navio operado
Suez Max
9
Acessos
Panamax
20
Handy Size
24
Pequenos e fluviais
15
Carga geral Total
Acessos
14% 100%
Adubo, carvão, enxofre, GLP, soda cáustica e cargas diversas
Principais cargas exportadas
Açúcar, polpa cítrica, soja, óleo combustível, café, carne e sucos cítricos
Tipo máximo de navio operado
Tipos de navegação utilizados no transporte de carga (em toneladas)
Acessos
(1)
Tipo
Quantidade
Porcentagem
Navegação de longo curso
473 057 421
73%
Navegação de cabotagem
150 112 048
23%
Outros tipos Total
26 249 312
4%
649 418 781
100%
166 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Acessos
Principais cargas exportadas
Produtos siderúrgicos
Panamax e pós-Panamax
Rodoviário (SP-055, SP-150, SP-160 e BR-101), ferroviário (MRS, Ferroban e Ferronorte) e marítimo
Equipamentos 45 armazéns internos, 39 armazéns externos, 1 frigorífico (4 000 t), 33 pátios de estocagem (99 200 t), 4 pátios de contêineres, 39 tanques para 149 726 m3, 131 tanques para 112 484 m3, 24 tanques para 2 712 m3, 28 tanques para 14 400 m3,10 tanques que somam 105 078 m3, 50 tanques que somam 390 780 m3, 107guindastes elétricos, 2 guindastes sobre pneus, 4 descarregadoras
Ore/Oil Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS) e marítimo
Tipo máximo de navio operado Acessos Equipamentos
Equipamentos Pátio de estocagem (360 000 m2), área ferroviária, correias transportadoras, 1 virador de vagões duplo, 2 escravos-classificadores, 2 empilhadeiras recuperadoras, 1 carregadeira de navios, 1 sistema fixo de peneiramento, 3 rebocadores
Suez Max Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo
1 pátio de estocagem (750 000 t de minério), 3 descarregadores de navios, 2 empilhadeiras, 1 recuperadora, 1 estação de carregamento de vagões, transportadores e correias
Terminal Ponta Ubu (Vitória/ES) Paranaguá (PR) Administração
Administração Pública
Privada (Samarco Mineração)
Fluxo anual de carga
15 526 697 toneladas
29 273 819 toneladas
Principais cargas importadas
Carvão mineral
Principais cargas importadas
Fertilizantes, derivados de petróleo e produtos químicos
Principais cargas exportadas
Minério de ferro
Principais cargas exportadas
Soja, farelo de soja, milho, açúcar, óleos vegetais, madeira e congelados
Acessos
Pública 63 535 126 toneladas
Principais cargas importadas
Carvão mineral e coque
-
Ore/Oil
17 765 493 toneladas
Principais cargas importadas
Minério de ferro
Tipo máximo de navio operado
Privada (Companhia Vale do Rio Doce)
38 231 264 toneladas
Principais cargas exportadas
Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo
Fluxo anual de carga
Privada (Minerações Brasileiras Reunidas)
Principais cargas importadas
Equipamentos 4 viradores de vagões, 6 empilhadeiras, 1 empilhadeira/ recuperadora, 5 recuperadoras, 2 empilhadeiras escravas, 4 carregadores de navios, 1 moega, 4 silos, 4 torres de carregamento de navios, 2 guindastes sobre pneus, 1 armazém de fertilizantes, 1 armazém de carga geral, carretas, empilhadeiras
Administração
92 797 355
1 terminal de hortifrutigranjeiros, 2 terminais para material de construção, 13 armazéns (25 600 m2), 1 área de armazenagem de granéis sólidos (60 000 t), 3 armazéns para veículos (15 000 t) ou 160 veículos, 1 pátio para veículos (136 000 m2), 1 pátio de armazenagem de contêineres (75 000 m2), tanques para granéis líquidos (129 700 m3), 5 armazéns graneleiros (119 000 m2), armazém para contêineres (17 000 m2), 1 pátio pavimentado para contêineres (200 000 m2) e câmaras frigoríficas (2 000 t)
Terminal de Praia Mole (Vitória/ES)
98 671 433 toneladas
Santos (SP)
649 418 781
Equipamentos
Equipamentos 22 tanques de petróleo, 13 tanques de derivados, 2 tanques de slop, píer com 4 berços de atracação simultânea, 19 braços de carregamento
Fluxo anual de carga
61%
Ore/Oil Rodoviário (SP-99 e BR-101) e marítimo
Privada (Companhia Vale do Rio Doce)
Minério de ferro, farelo de soja, soja e café
Tipo máximo de navio operado
Panamax
Rodoviário (BR-392), ferroviário (América Latina Logística),
Fluxo anual de carga
Principais cargas exportadas
25%
Tipo máximo de navio operado
Terminal de Tubarão (Vitória/ES)
Fertilizantes e clinquer
163 717 494
Cavaco de madeira, farelo de soja, soja, óleo de soja, frango, veículos e combustíveis
Fluxo anual de carga
Principais cargas importadas
392 903 932
Fertilizantes, uréia, trigo, adubo, GLP e veículos
Principais cargas exportadas
Administração
grandes áreas disponíveis nos portos públicos. A concessão deveria ser retomada já. • Criar um sistema eficiente de dragagem dos acessos marítimos, hoje emperrado por disputas ambientais e pela falta de empresas capacitadas. • Profissionalizar a administração das Companhias Docas, que estão sujeitas a interferências políticas.
17 996 502 toneladas
Principais cargas importadas
Administração
Fluxo anual de carga
Carga de granéis líquidos
Pública
Fluxo anual de carga
Perfil dos principais portos brasileiros (1) (4) Administração
Carga de granéis sólidos
Administração
Terminal da Ilha Guaíba (Sepetiba/RJ)
• Desde 2002, a Antaq não licita novos terminais de uso privativo, apesar das
Porcentagem
47 248 708 toneladas
Principais cargas importadas
8
Quantidade (em t)
Rio Grande (RS)
fluvial (Rio Guaíba), lacustre (Lagoa dos Patos) e marítimo Privada (Petrobras)
Quantidade 0
Tipo
2 silos verticais para alumina (30 630 t), 5 pátios descobertos para carvão (177 000 m2), 4 pátios de estocagem de minério, com capacidade total de 1,5 milhão de toneladas, pátio pavimentado (200 000 m2) e armazéns cobertos
Terminal Almirante Barroso (São Sebastião/SP)
Cape Size
Panamax e pós-Panamax Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS) e marítimo
Acessos
Ore/Oil
Quantidade anual de carga operada nos portos (1)
Ore/Oil
Acessos
vestiu 2 bilhões de dólares em infra-estrutura. Outros 3 bilhões de reais, em três anos, seriam possíveis se houvesse maior segurança na regulação do sistema. A contrapartida do governo, por meio da Agenda Portos, sofreu diversos atrasos na liberação de recursos e licenças ambientais. • O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê o investimento de 2,7 bilhões de reais nos portos no quadriênio 2007-2010, sendo 600 milhões no primeiro ano.
O segmento em números
Tipo máximo de navio operado
61 549 980 toneladas
Principais cargas exportadas
• Nos primeiros nove anos de abertura dos portos, a iniciativa privada in-
Desafios
Minério de ferro, produtos siderúrgicos e alumina
Equipamentos
Principais cargas importadas
Fluxo anual de carga
Tipo de navio operado
Carvão metalúrgico e coque
Principais cargas exportadas
Privada (Companhia Vale do Rio Doce)
Administração
Número de portos por capacidade (1)
Principais cargas importadas
Acessos
Fluxo anual de carga
Número de terminais portuários (2)(3)
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Tipo máximo de navio operado Acessos
Panamax
Tipo máximo de navio operado
Suez Max
Rodoviário (BR-101, BR-262, ES-146 e Rodovia do Sol) e marítimo
Equipamentos 1 pátio de estocagem de minério de ferro (1,5 milhão t), 1 pátio para carvão (145 000 t), pátio de estocagem (550 000 m2) e 1 carregador de navios
Rodoviário (BR-277), ferroviário (América Latina Logística) e marítimo
Equipamentos Silos para grãos (628 500 t), 24 armazéns (65 560 m2), pátio de múltiplo uso (8 000 m2), pátio ro-ro para contêineres e carretas (6 500 m2), pátios para estacionamento e manobras, terminais de congelados e papeleiros (8 000 m2), pátios para contêineres cheios de importados (12 750 m2), pátios para contêineres cheios e vazios (14 000 m2), centro de distribuição de veículos (27 000 m2), 35 tanques (177 411 m3)
Perfil geral dos demais portos (1) (4) Terminal Almirante Alves Câmara (Aratu/BA) Administração
Privada (Petrobras)
Fluxo anual de carga
20 372 809 t
Terminal Porto Trombetas (Belém/PA) Administração Privada (Mineração R.G.Norte)
Fluxo anual de carga
17 280 816 t
Sepetiba (RJ) Administração Fluxo anual de carga
Pública 28 824 862 toneladas
Terminal Maximiniano da Fonseca (Angra dos Reis/RJ) Administração
Privada (Petrobras)
Fluxo anual de carga
13 633 241 t
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 167
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
17:48
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SETORES | transportes
Setores transportes
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
e equipamentos de uso portuário. Só os operadores de contêineres investiram 150 milhões de dólares em equipamentos por meio do Reporto.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
Quantidade anual de contêineres operados nos portos (em unidades)
(1)
Tipo Navegação de longo curso
• A administração das Companhias Docas é considerada antiquada para
Navegação de cabotagem
os portos modernos. É preciso profissionalizar a gestão e dar mais autonomia operacional e financeira à administração portuária. • A dragagem dos portos é aberta apenas para empresas brasileiras, que não têm condições materiais para as obras.O governo acena com a quebra do monopólio nacional e a assinatura de contratos com prazos de cinco a dez anos. • Há trabalhadores avulsos em excesso. Em Santos, eles são 11 500, o dobro do necessário. Assim, as empresas têm dificuldade em treinar e qualificar a mão-de-obra portuária. Segundo a ABTP, 30% do quadro nacional poderia ser aposentado por idade ou falta de condições físicas. • As alfândegas trabalham apenas em horário comercial na maioria dos portos, apesar de os navios atracarem 24 horas nos terminais. • O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais originários da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes.
Total
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
Quantidade
Porcentagem
3 001 220
83%
602 605
17%
3 603 825
100%
de trigo, 5 embarcadoras de cereais, 88 esteiras, 2 cábreas, 9 portêineres, 2 transtêineres, 3 transtêineres sobre trilhos, 2 transtêineres sobre pneus, 111 empilhadeiras, 14 empilhadeiras especiais, 6 empilhadeiras para contêiner
Terminais de uso privativo
128 terminais
Terminais de uso público
87 terminais
Total
215 terminais
Número de portos (1) Tipo
Quantidade
Terminais privativos fora dos cais
42
Portos de administração pública
37
Portos de administração privada
3
Total
82
Terminal da Ponta da Madeira (Itaqui/MA) Administração
Minério de ferro
Tipo máximo de navio operado
Rodoviário (BR-135) e marítimo
Equipamentos 7 pátios de estocagem de minérios (3,5 milhões de t), 1 pátio de estocagem de ferro-gusa (120 000 t), 4 silos de estocagem de soja (122 500 t), 6 prédios administrativos/operacionais, 2 viradores de vagões, 2 empilhadeiras, 2 recuperadoras, 1 empilhadeira recuperadora, 2 carregadores de navios, correias transportadoras
Petróleo, diesel e nafta Petróleo
Principais cargas exportadas Tipo máximo de navio operado
Suez Max
9
Acessos
Panamax
20
Handy Size
24
Pequenos e fluviais
15
Carga geral Total
Acessos
14% 100%
Adubo, carvão, enxofre, GLP, soda cáustica e cargas diversas
Principais cargas exportadas
Açúcar, polpa cítrica, soja, óleo combustível, café, carne e sucos cítricos
Tipo máximo de navio operado
Tipos de navegação utilizados no transporte de carga (em toneladas)
Acessos
(1)
Tipo
Quantidade
Porcentagem
Navegação de longo curso
473 057 421
73%
Navegação de cabotagem
150 112 048
23%
Outros tipos Total
26 249 312
4%
649 418 781
100%
166 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Acessos
Principais cargas exportadas
Produtos siderúrgicos
Panamax e pós-Panamax
Rodoviário (SP-055, SP-150, SP-160 e BR-101), ferroviário (MRS, Ferroban e Ferronorte) e marítimo
Equipamentos 45 armazéns internos, 39 armazéns externos, 1 frigorífico (4 000 t), 33 pátios de estocagem (99 200 t), 4 pátios de contêineres, 39 tanques para 149 726 m3, 131 tanques para 112 484 m3, 24 tanques para 2 712 m3, 28 tanques para 14 400 m3,10 tanques que somam 105 078 m3, 50 tanques que somam 390 780 m3, 107guindastes elétricos, 2 guindastes sobre pneus, 4 descarregadoras
Ore/Oil Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS) e marítimo
Tipo máximo de navio operado Acessos Equipamentos
Equipamentos Pátio de estocagem (360 000 m2), área ferroviária, correias transportadoras, 1 virador de vagões duplo, 2 escravos-classificadores, 2 empilhadeiras recuperadoras, 1 carregadeira de navios, 1 sistema fixo de peneiramento, 3 rebocadores
Suez Max Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo
1 pátio de estocagem (750 000 t de minério), 3 descarregadores de navios, 2 empilhadeiras, 1 recuperadora, 1 estação de carregamento de vagões, transportadores e correias
Terminal Ponta Ubu (Vitória/ES) Paranaguá (PR) Administração
Administração Pública
Privada (Samarco Mineração)
Fluxo anual de carga
15 526 697 toneladas
29 273 819 toneladas
Principais cargas importadas
Carvão mineral
Principais cargas importadas
Fertilizantes, derivados de petróleo e produtos químicos
Principais cargas exportadas
Minério de ferro
Principais cargas exportadas
Soja, farelo de soja, milho, açúcar, óleos vegetais, madeira e congelados
Acessos
Pública 63 535 126 toneladas
Principais cargas importadas
Carvão mineral e coque
-
Ore/Oil
17 765 493 toneladas
Principais cargas importadas
Minério de ferro
Tipo máximo de navio operado
Privada (Companhia Vale do Rio Doce)
38 231 264 toneladas
Principais cargas exportadas
Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo
Fluxo anual de carga
Privada (Minerações Brasileiras Reunidas)
Principais cargas importadas
Equipamentos 4 viradores de vagões, 6 empilhadeiras, 1 empilhadeira/ recuperadora, 5 recuperadoras, 2 empilhadeiras escravas, 4 carregadores de navios, 1 moega, 4 silos, 4 torres de carregamento de navios, 2 guindastes sobre pneus, 1 armazém de fertilizantes, 1 armazém de carga geral, carretas, empilhadeiras
Administração
92 797 355
1 terminal de hortifrutigranjeiros, 2 terminais para material de construção, 13 armazéns (25 600 m2), 1 área de armazenagem de granéis sólidos (60 000 t), 3 armazéns para veículos (15 000 t) ou 160 veículos, 1 pátio para veículos (136 000 m2), 1 pátio de armazenagem de contêineres (75 000 m2), tanques para granéis líquidos (129 700 m3), 5 armazéns graneleiros (119 000 m2), armazém para contêineres (17 000 m2), 1 pátio pavimentado para contêineres (200 000 m2) e câmaras frigoríficas (2 000 t)
Terminal de Praia Mole (Vitória/ES)
98 671 433 toneladas
Santos (SP)
649 418 781
Equipamentos
Equipamentos 22 tanques de petróleo, 13 tanques de derivados, 2 tanques de slop, píer com 4 berços de atracação simultânea, 19 braços de carregamento
Fluxo anual de carga
61%
Ore/Oil Rodoviário (SP-99 e BR-101) e marítimo
Privada (Companhia Vale do Rio Doce)
Minério de ferro, farelo de soja, soja e café
Tipo máximo de navio operado
Panamax
Rodoviário (BR-392), ferroviário (América Latina Logística),
Fluxo anual de carga
Principais cargas exportadas
25%
Tipo máximo de navio operado
Terminal de Tubarão (Vitória/ES)
Fertilizantes e clinquer
163 717 494
Cavaco de madeira, farelo de soja, soja, óleo de soja, frango, veículos e combustíveis
Fluxo anual de carga
Principais cargas importadas
392 903 932
Fertilizantes, uréia, trigo, adubo, GLP e veículos
Principais cargas exportadas
Administração
grandes áreas disponíveis nos portos públicos. A concessão deveria ser retomada já. • Criar um sistema eficiente de dragagem dos acessos marítimos, hoje emperrado por disputas ambientais e pela falta de empresas capacitadas. • Profissionalizar a administração das Companhias Docas, que estão sujeitas a interferências políticas.
17 996 502 toneladas
Principais cargas importadas
Administração
Fluxo anual de carga
Carga de granéis líquidos
Pública
Fluxo anual de carga
Perfil dos principais portos brasileiros (1) (4) Administração
Carga de granéis sólidos
Administração
Terminal da Ilha Guaíba (Sepetiba/RJ)
• Desde 2002, a Antaq não licita novos terminais de uso privativo, apesar das
Porcentagem
47 248 708 toneladas
Principais cargas importadas
8
Quantidade (em t)
Rio Grande (RS)
fluvial (Rio Guaíba), lacustre (Lagoa dos Patos) e marítimo Privada (Petrobras)
Quantidade 0
Tipo
2 silos verticais para alumina (30 630 t), 5 pátios descobertos para carvão (177 000 m2), 4 pátios de estocagem de minério, com capacidade total de 1,5 milhão de toneladas, pátio pavimentado (200 000 m2) e armazéns cobertos
Terminal Almirante Barroso (São Sebastião/SP)
Cape Size
Panamax e pós-Panamax Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS) e marítimo
Acessos
Ore/Oil
Quantidade anual de carga operada nos portos (1)
Ore/Oil
Acessos
vestiu 2 bilhões de dólares em infra-estrutura. Outros 3 bilhões de reais, em três anos, seriam possíveis se houvesse maior segurança na regulação do sistema. A contrapartida do governo, por meio da Agenda Portos, sofreu diversos atrasos na liberação de recursos e licenças ambientais. • O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê o investimento de 2,7 bilhões de reais nos portos no quadriênio 2007-2010, sendo 600 milhões no primeiro ano.
O segmento em números
Tipo máximo de navio operado
61 549 980 toneladas
Principais cargas exportadas
• Nos primeiros nove anos de abertura dos portos, a iniciativa privada in-
Desafios
Minério de ferro, produtos siderúrgicos e alumina
Equipamentos
Principais cargas importadas
Fluxo anual de carga
Tipo de navio operado
Carvão metalúrgico e coque
Principais cargas exportadas
Privada (Companhia Vale do Rio Doce)
Administração
Número de portos por capacidade (1)
Principais cargas importadas
Acessos
Fluxo anual de carga
Número de terminais portuários (2)(3)
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Tipo máximo de navio operado Acessos
Panamax
Tipo máximo de navio operado
Suez Max
Rodoviário (BR-101, BR-262, ES-146 e Rodovia do Sol) e marítimo
Equipamentos 1 pátio de estocagem de minério de ferro (1,5 milhão t), 1 pátio para carvão (145 000 t), pátio de estocagem (550 000 m2) e 1 carregador de navios
Rodoviário (BR-277), ferroviário (América Latina Logística) e marítimo
Equipamentos Silos para grãos (628 500 t), 24 armazéns (65 560 m2), pátio de múltiplo uso (8 000 m2), pátio ro-ro para contêineres e carretas (6 500 m2), pátios para estacionamento e manobras, terminais de congelados e papeleiros (8 000 m2), pátios para contêineres cheios de importados (12 750 m2), pátios para contêineres cheios e vazios (14 000 m2), centro de distribuição de veículos (27 000 m2), 35 tanques (177 411 m3)
Perfil geral dos demais portos (1) (4) Terminal Almirante Alves Câmara (Aratu/BA) Administração
Privada (Petrobras)
Fluxo anual de carga
20 372 809 t
Terminal Porto Trombetas (Belém/PA) Administração Privada (Mineração R.G.Norte)
Fluxo anual de carga
17 280 816 t
Sepetiba (RJ) Administração Fluxo anual de carga
Pública 28 824 862 toneladas
Terminal Maximiniano da Fonseca (Angra dos Reis/RJ) Administração
Privada (Petrobras)
Fluxo anual de carga
13 633 241 t
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 167
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
18:14
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SETORES | transportes
Setores transportes
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Terminal Alumar (Itaqui/MA) Administração
Fortaleza (CE)
Privada (Alcoa)
Fluxo anual de carga
12 724 499 t
Pública
Fluxo anual de carga
11 625 960 t
Pública
Fluxo anual de carga
10 711 542 t
Itaqui (MA)
Vila do Conde (PA) Administração
Fluxo anual de carga
3 293 491 t
Pública
Fluxo anual de carga
3 035 822 t
Pública
Fluxo anual de carga
2 766 285 t
Privada (Petrobras)
9 014 209 t
Privada (Diversos)
Fluxo anual de carga
2 434 619 t
Pública
Fluxo anual de carga
8 231 642 t
Pública
Fluxo anual de carga
7 968 330 t
Pública
Fluxo anual de carga
7 578 402 t
Rio de Janeiro (RJ) Administração
Pública
Fluxo anual de carga
2 429 381 t
Pública
Fluxo anual de carga
2 420 660 t
Fluxo anual de carga
2 238 302 t
Terminal Refinaria Isaac Sabba (Manaus/AM) Privada (Petrobras)
Fluxo anual de carga
Privada (Petrobras)
Fluxo anual de carga
2 102 871 t
Pública
Fluxo anual de carga
1 858 215 t
Administração Privada (Docas de Imbituba)
Fluxo anual de carga
1 471 551 t
Fluxo anual de carga
1 382 324 t
Privada (Gerdau)
Fluxo anual de carga
1 139 044 t
Privada (Ferroban)
Fluxo anual de carga
1 110 362 t
Privada
Fluxo anual de carga
1 100 069 t
Privada (Ferroban)
Fluxo anual de carga
1 093 440 t
Privada (Cearáportos)
Fluxo anual de carga
1 075 425 t
Pública
Fluxo anual de carga
975 264 t
Administração
Administração
Terminais de Ilha d’Água e Ilha Redonda (Rio de Janeiro/RJ)
Santarém (PA)
Administração
Administração
Privada (Petrobras)
Fluxo anual de carga
7 256 507 t
Terminal Almirante Soares Dutra (Tramandaí/RS) Administração
Fluxo anual de carga
6 805 191 t
Pública
Fluxo anual de carga
6 135 558 t
Pública
Fluxo anual de carga
6 088 683 t
Fluxo anual de carga
5 200 727 t
Fluxo anual de carga
4 626 308 t
Pública
Fluxo anual de carga
4 562 646 t
Pública
Fluxo anual de carga
4 313 668 t
Fluxo anual de carga
3 892 768 t
Aratu (BA)
Barra do Riacho (Vitória/ES) Administração
Privada (Portocel)
Terminal de Cubatão (Santos/SP) Privada (Usiminas)
Administração
Administração
Terminal Itacoatiara (Manaus/AM) Administração
Privada (Hermasa)
796 797 t
Administração
Administração
Fluxo anual de carga
740 309 t
Privada (Petrobras)
Privada (Ponta do Félix)
Privada (Adubos Trevo)
Privada (Super Terminais)
Privada (Dow Química)
Administração
Fluxo anual de carga
Fluxo anual de carga
Ilhéus (BA)
Fluxo anual de carga
Administração
Administração
Administração
Fluxo anual de carga
Administração
Administração
Privada (Petrobras)
Regência (Vitória/ES) Fluxo anual de carga
3 518 291 t
Maceió (AL) Administração
Administração
Fluxo anual de carga
947 449 t
Terminal Santa Clara (Porto Alegre/RS) Pública
Fluxo anual de carga
168 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
3 353 324 t
Administração
Privada (Copesul)
Fluxo anual de carga
Pública
Fluxo anual de carga
600 501 t
Administração
Pública
Fluxo anual de carga
234 271 t
Pública
Fluxo anual de carga
196 687 t
Fluxo anual de carga
153 080 t
Privada (Esso)
Fluxo anual de carga
145 090 t
Administração
Pública
Fluxo anual de carga
102 287 t
Administração Privada (Cia.Agro-Ind.Monte Alegre)
Fluxo anual de carga
95 688 t
Administração
Fluxo anual de carga
59 820 t
Fluxo anual de carga
59 636 t
Fluxo anual de carga
33 220 t
Privada (Shell)
Fluxo anual de carga
25 645 t
Pública
Fluxo anual de carga
-
Fluxo anual de carga
-
Privada (Ocrim)
Pública
Fluxo anual de carga
567 976 t
Fluxo anual de carga
518 300 t
Administração
Privada (Dow Química)
Terminal Ceval (Cáceres/MT) Administração
Privada (Ceval)
Terminal Shell (Rio de Janeiro/RJ)
Privada (Jari Celulose)
Privada (Pará Pigmentos)
Privada (Bianchini)
Administração
Niterói (RJ) Administração
Terminal Aracruz (Porto Alegre/RS)
Fluxo anual de carga
483 858 t
Fluxo anual de carga
463 793 t
Fluxo anual de carga
462 188 t
Administração
Privada (Aracruz)
Terminal Capim Caulim (Vila do Conde/PA) Administração
Privada (Capim Caulim)
Fluxo anual de carga
-
Frota mercante (3) Pública
Pública
Fluxo anual de carga
375 040 t
Terminal Braskarne (Itajaí/SC) 916 187 t
289 971 t
Terminal Dow Química (Itajaí/SC) 628 749 t
Administração
Administração
Fluxo anual de carga
Terminal da Ocrim (Manaus/AM) 645 875 t
Angra dos Reis (RJ)
Privada (Petrobras)
Pública
Privada (Caramuru)
Administração
Tamanho da frota mercante (em unidades) Tipo de navio
Terminais da Petrobras (Natal/RN)
311 273 t
Terminal de Porto Velho (Porto Velho/RO) 653 256 t
São Sebastião (SP)
Administração
Fluxo anual de carga
Cáceres (MT) 676 313 t
Terminal Bianchini (Porto Alegre/RS) Administração
Pública
Terminal Esso (Rio de Janeiro/RJ) 699 756 t
Fluxo anual de carga
Administração
Administração
Administração
Terminal Caramuru (Pirapora/MG)
Privada (Petrobras)
Administração
Administração
330 790 t
Antonina (PR)
Terminal Ponta da Montanha (Vila do Conde/PA)
Terminal do Pecém (Fortaleza/CE) Administração
Fluxo anual de carga
Privada (Dow Química)
Administração
Administração
Fluxo anual de carga
Charqueadas (RS)
Terminal Munguba (Belém/PA)
Presidente Epitácio (SP)
Suape (PE)
800 817 t
Forno (RJ)
Administração
Administração
Fluxo anual de carga
Porto Alegre (RS)
Terminal Triken (Maceió/AL)
Areia Branca (RN)
Pública
Administração
Administração
Pública
Estrela (RS)
Terminal da Petrobras (Porto Velho/RO) Pública
Panorama (SP) Administração
804 742 t
Terminal Dow Química Guarujá (Santos/SP)
Administração
Administração
Fluxo anual de carga
Terminal Super Terminais (Manaus/AM)
Terminal Gerdau (Aratu/BA)
Administração
Pública
Terminal Adubos Trevo (Porto Alegre/RS)
Macapá (Santana/AP)
Administração
855 235 t
Terminal Ponta do Félix (Antonina/PR)
Imbituba (SC)
Privada (Petrobras)
Itajaí (SC)
Administração
Privada (Ultrafértil)
Terminal de Atalaia (Aracaju/SE) 7 477 446 t
Fluxo anual de carga
Administração
Administração
Administração
Natal (RN)
Privada (Sergiportos)
Terminal de Niterói (Porto Alegre/RS)
Administração
Terminal da Ultrafértil (Santos/SP)
Administração
Administração
Terminal Dow Química (Aratu/BA)
Administração
Porto Velho (RO)
Vitória (ES)
Pelotas (RS) 856 883 t
Cabedelo (PB)
Recife (PE)
São Francisco do Sul (SC) Administração
Administração
Fluxo anual de carga
Manaus (AM)
Administração
Corumbá/Ladário (MS)
Fluxo anual de carga
Administração Privada (Sucocítrico Cutrale)
Terminal Inácio Barbosa (Aracaju/SE)
Administração
Belém (PA)
Terminal São Francisco do Sul (São Francisco do Sul/SC)
Administração
Pública
Salvador (BA)
Administração
Administração
Terminal Sucocítrico Cutrale (Santos/SP)
Administração
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Privada (Braskarne)
Fluxo anual de carga
349 678 t
Quantidade
Tipo de navio
Quantidade
Petroleiros
77
GLP
18
Barcaças
55
Ro-Ro
12
Graneleiros
54
Tanques químicos
11
Cargueiros
22
Cisternas
2
Porta-contêineres
21
Frigoríficos
1
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 169
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
18:14
Page 168
SETORES | transportes
Setores transportes
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Terminal Alumar (Itaqui/MA) Administração
Fortaleza (CE)
Privada (Alcoa)
Fluxo anual de carga
12 724 499 t
Pública
Fluxo anual de carga
11 625 960 t
Pública
Fluxo anual de carga
10 711 542 t
Itaqui (MA)
Vila do Conde (PA) Administração
Fluxo anual de carga
3 293 491 t
Pública
Fluxo anual de carga
3 035 822 t
Pública
Fluxo anual de carga
2 766 285 t
Privada (Petrobras)
9 014 209 t
Privada (Diversos)
Fluxo anual de carga
2 434 619 t
Pública
Fluxo anual de carga
8 231 642 t
Pública
Fluxo anual de carga
7 968 330 t
Pública
Fluxo anual de carga
7 578 402 t
Rio de Janeiro (RJ) Administração
Pública
Fluxo anual de carga
2 429 381 t
Pública
Fluxo anual de carga
2 420 660 t
Fluxo anual de carga
2 238 302 t
Terminal Refinaria Isaac Sabba (Manaus/AM) Privada (Petrobras)
Fluxo anual de carga
Privada (Petrobras)
Fluxo anual de carga
2 102 871 t
Pública
Fluxo anual de carga
1 858 215 t
Administração Privada (Docas de Imbituba)
Fluxo anual de carga
1 471 551 t
Fluxo anual de carga
1 382 324 t
Privada (Gerdau)
Fluxo anual de carga
1 139 044 t
Privada (Ferroban)
Fluxo anual de carga
1 110 362 t
Privada
Fluxo anual de carga
1 100 069 t
Privada (Ferroban)
Fluxo anual de carga
1 093 440 t
Privada (Cearáportos)
Fluxo anual de carga
1 075 425 t
Pública
Fluxo anual de carga
975 264 t
Administração
Administração
Terminais de Ilha d’Água e Ilha Redonda (Rio de Janeiro/RJ)
Santarém (PA)
Administração
Administração
Privada (Petrobras)
Fluxo anual de carga
7 256 507 t
Terminal Almirante Soares Dutra (Tramandaí/RS) Administração
Fluxo anual de carga
6 805 191 t
Pública
Fluxo anual de carga
6 135 558 t
Pública
Fluxo anual de carga
6 088 683 t
Fluxo anual de carga
5 200 727 t
Fluxo anual de carga
4 626 308 t
Pública
Fluxo anual de carga
4 562 646 t
Pública
Fluxo anual de carga
4 313 668 t
Fluxo anual de carga
3 892 768 t
Aratu (BA)
Barra do Riacho (Vitória/ES) Administração
Privada (Portocel)
Terminal de Cubatão (Santos/SP) Privada (Usiminas)
Administração
Administração
Terminal Itacoatiara (Manaus/AM) Administração
Privada (Hermasa)
796 797 t
Administração
Administração
Fluxo anual de carga
740 309 t
Privada (Petrobras)
Privada (Ponta do Félix)
Privada (Adubos Trevo)
Privada (Super Terminais)
Privada (Dow Química)
Administração
Fluxo anual de carga
Fluxo anual de carga
Ilhéus (BA)
Fluxo anual de carga
Administração
Administração
Administração
Fluxo anual de carga
Administração
Administração
Privada (Petrobras)
Regência (Vitória/ES) Fluxo anual de carga
3 518 291 t
Maceió (AL) Administração
Administração
Fluxo anual de carga
947 449 t
Terminal Santa Clara (Porto Alegre/RS) Pública
Fluxo anual de carga
168 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
3 353 324 t
Administração
Privada (Copesul)
Fluxo anual de carga
Pública
Fluxo anual de carga
600 501 t
Administração
Pública
Fluxo anual de carga
234 271 t
Pública
Fluxo anual de carga
196 687 t
Fluxo anual de carga
153 080 t
Privada (Esso)
Fluxo anual de carga
145 090 t
Administração
Pública
Fluxo anual de carga
102 287 t
Administração Privada (Cia.Agro-Ind.Monte Alegre)
Fluxo anual de carga
95 688 t
Administração
Fluxo anual de carga
59 820 t
Fluxo anual de carga
59 636 t
Fluxo anual de carga
33 220 t
Privada (Shell)
Fluxo anual de carga
25 645 t
Pública
Fluxo anual de carga
-
Fluxo anual de carga
-
Privada (Ocrim)
Pública
Fluxo anual de carga
567 976 t
Fluxo anual de carga
518 300 t
Administração
Privada (Dow Química)
Terminal Ceval (Cáceres/MT) Administração
Privada (Ceval)
Terminal Shell (Rio de Janeiro/RJ)
Privada (Jari Celulose)
Privada (Pará Pigmentos)
Privada (Bianchini)
Administração
Niterói (RJ) Administração
Terminal Aracruz (Porto Alegre/RS)
Fluxo anual de carga
483 858 t
Fluxo anual de carga
463 793 t
Fluxo anual de carga
462 188 t
Administração
Privada (Aracruz)
Terminal Capim Caulim (Vila do Conde/PA) Administração
Privada (Capim Caulim)
Fluxo anual de carga
-
Frota mercante (3) Pública
Pública
Fluxo anual de carga
375 040 t
Terminal Braskarne (Itajaí/SC) 916 187 t
289 971 t
Terminal Dow Química (Itajaí/SC) 628 749 t
Administração
Administração
Fluxo anual de carga
Terminal da Ocrim (Manaus/AM) 645 875 t
Angra dos Reis (RJ)
Privada (Petrobras)
Pública
Privada (Caramuru)
Administração
Tamanho da frota mercante (em unidades) Tipo de navio
Terminais da Petrobras (Natal/RN)
311 273 t
Terminal de Porto Velho (Porto Velho/RO) 653 256 t
São Sebastião (SP)
Administração
Fluxo anual de carga
Cáceres (MT) 676 313 t
Terminal Bianchini (Porto Alegre/RS) Administração
Pública
Terminal Esso (Rio de Janeiro/RJ) 699 756 t
Fluxo anual de carga
Administração
Administração
Administração
Terminal Caramuru (Pirapora/MG)
Privada (Petrobras)
Administração
Administração
330 790 t
Antonina (PR)
Terminal Ponta da Montanha (Vila do Conde/PA)
Terminal do Pecém (Fortaleza/CE) Administração
Fluxo anual de carga
Privada (Dow Química)
Administração
Administração
Fluxo anual de carga
Charqueadas (RS)
Terminal Munguba (Belém/PA)
Presidente Epitácio (SP)
Suape (PE)
800 817 t
Forno (RJ)
Administração
Administração
Fluxo anual de carga
Porto Alegre (RS)
Terminal Triken (Maceió/AL)
Areia Branca (RN)
Pública
Administração
Administração
Pública
Estrela (RS)
Terminal da Petrobras (Porto Velho/RO) Pública
Panorama (SP) Administração
804 742 t
Terminal Dow Química Guarujá (Santos/SP)
Administração
Administração
Fluxo anual de carga
Terminal Super Terminais (Manaus/AM)
Terminal Gerdau (Aratu/BA)
Administração
Pública
Terminal Adubos Trevo (Porto Alegre/RS)
Macapá (Santana/AP)
Administração
855 235 t
Terminal Ponta do Félix (Antonina/PR)
Imbituba (SC)
Privada (Petrobras)
Itajaí (SC)
Administração
Privada (Ultrafértil)
Terminal de Atalaia (Aracaju/SE) 7 477 446 t
Fluxo anual de carga
Administração
Administração
Administração
Natal (RN)
Privada (Sergiportos)
Terminal de Niterói (Porto Alegre/RS)
Administração
Terminal da Ultrafértil (Santos/SP)
Administração
Administração
Terminal Dow Química (Aratu/BA)
Administração
Porto Velho (RO)
Vitória (ES)
Pelotas (RS) 856 883 t
Cabedelo (PB)
Recife (PE)
São Francisco do Sul (SC) Administração
Administração
Fluxo anual de carga
Manaus (AM)
Administração
Corumbá/Ladário (MS)
Fluxo anual de carga
Administração Privada (Sucocítrico Cutrale)
Terminal Inácio Barbosa (Aracaju/SE)
Administração
Belém (PA)
Terminal São Francisco do Sul (São Francisco do Sul/SC)
Administração
Pública
Salvador (BA)
Administração
Administração
Terminal Sucocítrico Cutrale (Santos/SP)
Administração
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Privada (Braskarne)
Fluxo anual de carga
349 678 t
Quantidade
Tipo de navio
Quantidade
Petroleiros
77
GLP
18
Barcaças
55
Ro-Ro
12
Graneleiros
54
Tanques químicos
11
Cargueiros
22
Cisternas
2
Porta-contêineres
21
Frigoríficos
1
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 169
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
17:49
Page 170
Setores transportes
O que dizem as cores
SETORES | transportes
Capacidade de transporte da frota mercante (3) 6 788 323 TPB (5)
Portos no mundo Principais portos mundiais no transporte de cargas (6) Ranking
Porto
País
Quant. anual de carga operada (em milhares de toneladas)
1o
Xangai
China
537 000
2o
Cingapura
Cingapura
448 200
3o
Roterdã
Holanda
378 200
4o
Ningbo
China
309 000
o
5
Cantão
China
302 000
6o
Tianjin
China
258 000
7o
Hong Kong
China
238 200
8o
Qingdao
China
224 000
9o
Nagóia
Japão
208 000
10o
Dalian
China
200 000
Principais portos mundiais no transporte de contêineres (6) Ranking
Porto
País
Quant. anual de contêineres operados (em milhares de unidades)
1o
Cingapura
Cingapura
24 792
2o
Hong Kong
China
23 539
3o
Xangai
China
21 719
4o
Shenzhen
China
18 470
5o
Busan
Coréia do Sul
12 039
6o
Kaohsiung
Taiwan
9 775
7o
Roterdã
Holanda
9 690
8o
Dubai
Emirados Árabes Unidos
8 923
9o
Hamburgo
Alemanha
8 862
10o
Los Angeles
EUA
8 470
LIA LUBAMBO
Trecho da BR-101, na Bahia: a rodovia é apontada como uma das piores do país
170 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Rodoviasestatais
Ainda há muito o que fazer Estradas precisam de 2 bilhões de reais por ano só para manutenção té 2015, as estradas federais precisarão de 2 bilhões de reais de investimentos por ano para programas de recuperação e conservação. São 16 bilhões de reais apenas para manter a malha rodoviária funcionando, segundo avaliação do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), elaborado pelo próprio governo. Anteriormente, os especialistas estimavam a necessidade de 3 bilhões de reais em quatro anos para deixar as rodovias em boas condições. Mas o buraco cresce à medida que as obras são proteladas. Uma estrada malconservada tende a piorar com o tráfego pesado. Dados do PNLT mostram que 80% da malha federal tem pavimentos com idade superior a dez anos, o que significa custo de restauração crescente. Está mais do que provado que o governo não tem como manter o cerca de 1,6 milhão de quilômetros de estradas do país. É preciso ampliar a malha concedida à administração privada.
A
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (2) Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), 2005; (3) Antaq, 2006; (4) Ministério dos Transportes, 2005; (5) TPB: toneladas de porte bruto; (6) Institute of Shipping Economics and Logistics, 2006.
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
O segmento em números AVALIAÇÃO
Extensão total da malha rodoviária (quilômetros) (1)
• O Estado administra diretamente 99,5% da malha rodoviária brasileira,com
Jurisdição
atribuições divididas entre o Ministério dos Transportes,o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O setor não é regulado por legislação especial.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Não há questões relevantes em discussão no momento. 3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• Depois de três anos de atraso, o leilão do segundo lote de concessões federais foi realizado em outubro de 2007. São sete trechos que passam por seis estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina). • Mesmo com os esforços para equilibrar a matriz de transportes brasileira, as rodovias devem manter uma participação importante na movimentação de cargas. Por isso, a recuperação e a melhoria da malha tornamse ainda mais urgentes. • O Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), que vai orientar as ações públicas e privadas de infra-estrutura do setor, foi apresentado em abril de 2007. 5 • Investimentos
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
AVALIAÇÃO
Rodovias pavimentadas
Rodovias não-pavimentadas
Municipais
22 735
Estaduais
115 392
Federais Total
Planejadas
Total
1 274 906
77 321
1 374 962
117 088
44 110
276 590
58 152
14 857
44 598
117 607
196 279
1 406 851
166 029
1 769 159
Estado de conservação da malha viária estatal (2) Tipo
Porcentagem
Ótimo/bom
17
Regular
42
Ruim/Péssimo
41
Número de pedágios estatais (3)(4) Local
Quantidade
SP
19
RS
3
MS
3
CE
1
Total
26
Número de transportadores rodoviários de carga (5) Tipo
Quantidade
Porcentagem
(em unidades)
Autônomos
745 879
84,2%
Empresas
139 473
15,7%
661
0,1%
Cooperativas
• Mesmo com a ampliação dos investimentos, os recursos aplicados na recuperação da malha ainda são insuficientes. O governo estima que sejam necessários 2 bilhões de reais por ano para melhorar consideravelmente a situação das estradas federais até 2010. De 2003 até metade de 2007, o Ministério dos Transportes aplicou 3,5 bilhões de reais na manutenção rodoviária. • O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê o investimento de 33,4 bilhões de reais em rodovias no quadriênio 2007-2010, sendo 8,1 bilhões de reais no primeiro ano. • Estima-se que as concessões de rodovias federais e as parcerias públicoprivadas (PPPs) poderiam atrair 2 bilhões de reais por ano de investidores privados.
Número de veículos no transporte rodoviário de carga (5) Tipo
Quantidade
Caminhão simples
943 520
Caminhão trator
246 119
Semi-reboque
273 440
Reboque
42 442
Furgão e caminhonete
85 850
Veículo operacional
39 075
Total
1 630 446
Países com maior malha rodoviária (7) (em quilômetros)
Desafios
Ranking
País
• Iniciar e concluir a duplicação de quatro trechos de rodovias federais que
1o
Estados Unidos
Malha rodoviária 6 430 366
estão fora do segundo lote de concessões. São eles: BR-101 de Natal (RN) a Maceió (AL), BR-101 de Palhoça (SC) a Osório (RS), BR-153 de Aparecida de Goiânia a Itumbiara (GO) e BR-381 de Belo Horizonte a Governador Valadares (MG). • Acelerar a implantação de parcerias público-privadas no setor. • Pôr em funcionamento o PNLT, que cria um plano de investimentos no setor de infra-estrutura de transportes. • Criar um programa eficiente de renovação da frota de veículos.Segundo o Sindipeças,a idade média da frota de caminhões brasileiros é de cerca de 12 anos. • Implantar e dar condições de operação a 606 postos de controle de peso, para os quais foram destinados 666 milhões de reais no PAC.
2o
Índia
3 383 344
3o
China
4o
Brasil
5o
Japão
1 183 000
6o
Canadá
1 042 300
7o
França
956 303
8o
Rússia
871 000
9o
Austrália
810 641
10o
Espanha
666 292
1 870 661
1 769 160 (1)
LEGENDAS E FONTES: (1) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (4) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (5) Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), 2007; (6) CIA World Factbook, 2007
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 171
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
17:49
Page 170
Setores transportes
O que dizem as cores
SETORES | transportes
Capacidade de transporte da frota mercante (3) 6 788 323 TPB (5)
Portos no mundo Principais portos mundiais no transporte de cargas (6) Ranking
Porto
País
Quant. anual de carga operada (em milhares de toneladas)
1o
Xangai
China
537 000
2o
Cingapura
Cingapura
448 200
3o
Roterdã
Holanda
378 200
4o
Ningbo
China
309 000
o
5
Cantão
China
302 000
6o
Tianjin
China
258 000
7o
Hong Kong
China
238 200
8o
Qingdao
China
224 000
9o
Nagóia
Japão
208 000
10o
Dalian
China
200 000
Principais portos mundiais no transporte de contêineres (6) Ranking
Porto
País
Quant. anual de contêineres operados (em milhares de unidades)
1o
Cingapura
Cingapura
24 792
2o
Hong Kong
China
23 539
3o
Xangai
China
21 719
4o
Shenzhen
China
18 470
5o
Busan
Coréia do Sul
12 039
6o
Kaohsiung
Taiwan
9 775
7o
Roterdã
Holanda
9 690
8o
Dubai
Emirados Árabes Unidos
8 923
9o
Hamburgo
Alemanha
8 862
10o
Los Angeles
EUA
8 470
LIA LUBAMBO
Trecho da BR-101, na Bahia: a rodovia é apontada como uma das piores do país
170 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Rodoviasestatais
Ainda há muito o que fazer Estradas precisam de 2 bilhões de reais por ano só para manutenção té 2015, as estradas federais precisarão de 2 bilhões de reais de investimentos por ano para programas de recuperação e conservação. São 16 bilhões de reais apenas para manter a malha rodoviária funcionando, segundo avaliação do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), elaborado pelo próprio governo. Anteriormente, os especialistas estimavam a necessidade de 3 bilhões de reais em quatro anos para deixar as rodovias em boas condições. Mas o buraco cresce à medida que as obras são proteladas. Uma estrada malconservada tende a piorar com o tráfego pesado. Dados do PNLT mostram que 80% da malha federal tem pavimentos com idade superior a dez anos, o que significa custo de restauração crescente. Está mais do que provado que o governo não tem como manter o cerca de 1,6 milhão de quilômetros de estradas do país. É preciso ampliar a malha concedida à administração privada.
A
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (2) Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), 2005; (3) Antaq, 2006; (4) Ministério dos Transportes, 2005; (5) TPB: toneladas de porte bruto; (6) Institute of Shipping Economics and Logistics, 2006.
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
O segmento em números AVALIAÇÃO
Extensão total da malha rodoviária (quilômetros) (1)
• O Estado administra diretamente 99,5% da malha rodoviária brasileira,com
Jurisdição
atribuições divididas entre o Ministério dos Transportes,o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O setor não é regulado por legislação especial.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Não há questões relevantes em discussão no momento. 3 • Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• Depois de três anos de atraso, o leilão do segundo lote de concessões federais foi realizado em outubro de 2007. São sete trechos que passam por seis estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina). • Mesmo com os esforços para equilibrar a matriz de transportes brasileira, as rodovias devem manter uma participação importante na movimentação de cargas. Por isso, a recuperação e a melhoria da malha tornamse ainda mais urgentes. • O Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), que vai orientar as ações públicas e privadas de infra-estrutura do setor, foi apresentado em abril de 2007. 5 • Investimentos
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
AVALIAÇÃO
Rodovias pavimentadas
Rodovias não-pavimentadas
Municipais
22 735
Estaduais
115 392
Federais Total
Planejadas
Total
1 274 906
77 321
1 374 962
117 088
44 110
276 590
58 152
14 857
44 598
117 607
196 279
1 406 851
166 029
1 769 159
Estado de conservação da malha viária estatal (2) Tipo
Porcentagem
Ótimo/bom
17
Regular
42
Ruim/Péssimo
41
Número de pedágios estatais (3)(4) Local
Quantidade
SP
19
RS
3
MS
3
CE
1
Total
26
Número de transportadores rodoviários de carga (5) Tipo
Quantidade
Porcentagem
(em unidades)
Autônomos
745 879
84,2%
Empresas
139 473
15,7%
661
0,1%
Cooperativas
• Mesmo com a ampliação dos investimentos, os recursos aplicados na recuperação da malha ainda são insuficientes. O governo estima que sejam necessários 2 bilhões de reais por ano para melhorar consideravelmente a situação das estradas federais até 2010. De 2003 até metade de 2007, o Ministério dos Transportes aplicou 3,5 bilhões de reais na manutenção rodoviária. • O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê o investimento de 33,4 bilhões de reais em rodovias no quadriênio 2007-2010, sendo 8,1 bilhões de reais no primeiro ano. • Estima-se que as concessões de rodovias federais e as parcerias públicoprivadas (PPPs) poderiam atrair 2 bilhões de reais por ano de investidores privados.
Número de veículos no transporte rodoviário de carga (5) Tipo
Quantidade
Caminhão simples
943 520
Caminhão trator
246 119
Semi-reboque
273 440
Reboque
42 442
Furgão e caminhonete
85 850
Veículo operacional
39 075
Total
1 630 446
Países com maior malha rodoviária (7) (em quilômetros)
Desafios
Ranking
País
• Iniciar e concluir a duplicação de quatro trechos de rodovias federais que
1o
Estados Unidos
Malha rodoviária 6 430 366
estão fora do segundo lote de concessões. São eles: BR-101 de Natal (RN) a Maceió (AL), BR-101 de Palhoça (SC) a Osório (RS), BR-153 de Aparecida de Goiânia a Itumbiara (GO) e BR-381 de Belo Horizonte a Governador Valadares (MG). • Acelerar a implantação de parcerias público-privadas no setor. • Pôr em funcionamento o PNLT, que cria um plano de investimentos no setor de infra-estrutura de transportes. • Criar um programa eficiente de renovação da frota de veículos.Segundo o Sindipeças,a idade média da frota de caminhões brasileiros é de cerca de 12 anos. • Implantar e dar condições de operação a 606 postos de controle de peso, para os quais foram destinados 666 milhões de reais no PAC.
2o
Índia
3 383 344
3o
China
4o
Brasil
5o
Japão
1 183 000
6o
Canadá
1 042 300
7o
França
956 303
8o
Rússia
871 000
9o
Austrália
810 641
10o
Espanha
666 292
1 870 661
1 769 160 (1)
LEGENDAS E FONTES: (1) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (4) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (5) Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), 2007; (6) CIA World Factbook, 2007
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 171
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
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Setores transportes
O que dizem as cores
SETORES | transportes
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
• Em 2006,as concessionárias investiram 1,4 bilhão de reais em reforma e manutenção de pavimento e sinalização.Desde 1996,início do programa de concessão, os investidores privados aplicaram 12 bilhões de reais nas rodovias. • As novas concessões poderão contar com financiamento do BNDES para obras de infra-estrutura rodoviária.Também há a possibilidade de isenção de PIS e Cofins nesse segundo lote. • O governo reinveste pouco do dinheiro recolhido com impostos das concessionárias na manutenção da malha rodoviária.
Policial observa movimento de veículos na Régis Bittencourt: rodovia passa para a gestão privada
Desafios
• Descontados os sete trechos incluídos no segundo lote de concessão, a
Rodovias de concessão Um avanço na privatização
MOACYR LOPES JUNIOR/FOLHA IMAGEM
ABCR estima que existam outros 17 000 quilômetros de rodovias com potencial econômico para investimentos privados. Só dependem da agilidade e da vontade do poder público. • Quase nada foi feito no último ano para resolver a questão do excesso de peso nos caminhões que circulam pelas rodovias brasileiras. O governo ainda não implantou o programa de balanças e não consegue fiscalizar e multar os motoristas infratores. O excesso de peso é um dos principais fatores de deterioração das estradas. • A redução dos acidentes é um dos grandes desafios do setor. Em 2006, o número de mortes nos 10 000 quilômetros administrados pelas 36 concessionárias caiu 11,5% em relação a 2005. O número de acidentes baixou cerca de 8%. As primeiras experiências com programas de controle de velocidade já estão sendo feitas, com sucesso, na Nova Dutra e na rodovia dos Imigrantes, em São Paulo.
Novas concessões vão receber um aporte de 20 bilhões de reais em 25 anos epois de vários adiamentos, aconteceu em outubro o leilão de concessão de sete trechos de rodovias federais, incluindo Fernão Dias e Régis Bittencourt. São 2 600 quilômetros, que deverão receber 20 bilhões de reais de investimentos privados nos próximos 25 anos. A novidade do modelo de concessão adotado é que as empresas vencedoras não vão pagar pela outorga da rodovia — venceu o consórcio que propôs cobrar o menor pedágio. A cobrança dos pedágios começa em junho de 2008.
D
172 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
3 • Questões tributárias
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A segunda etapa das concessões de rodovias federais foi retomada com a abertura da licitação e a apresentação das propostas em outubro de 2007, depois de três anos de espera. Duas modificações em relação aos contratos anteriores — o aumento da distribuição das praças de pedágio e o condicionamento das metas de investimentos ao aumento do tráfego — devem resolver o desequilíbrio financeiro das concessões. Espera-se também que as rodovias se tornem ainda mais atrativas para os investidores privados e que baixem o valor das tarifas cobradas dos usuários.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Recentes decisões judiciais têm garantido o direito ao bloqueio de rotas alternativas às rodovias sob concessão. O setor está atento às futuras ações e às freqüentes audiências públicas que desejam impedir a concessão de novos trechos de rodovias estatais. • No Rio Grande do Sul,o maior problema está no desequilíbrio financeiro das concessionárias, porque os últimos governos estaduais não resolveram a questão do reajuste das tarifas de pedágio.
AVALIAÇÃO
• Em 2006, as concessionárias pagaram 1 bilhão de reais em impostos federais e municipais. Mas esse dinheiro não foi reinvestido em infra-estrutura rodoviária pelo estado.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
O segmento em números Extensão da malha viária concessionada (1) Estado
Quilometragem
Estado
SP
3 561
BA
PR
2 544
ES
RS
1 727
Federais
RJ
225
Quilometragem 217 67 1 493
Total
9 834
Estado de conservação da malha concessionada (2) Tipo Ótimo/Bom
% 79,7%
Tipo Regular
% 16,3%
Tipo
%
Ruim/Péssimo
3,9%
Número de concessionárias em operação (1)
• A reclamação contra os preços das tarifas cobrados dos usuários pode-
Tipo
ria ser resolvida com a adoção de um número maior de praças de pedágio. Esse problema deve ser corrigido no segundo lote de concessões federais, retomado em 2007. • No entanto, as concessões atuais ainda têm exemplos críticos, como a rodovia Presidente Dutra, na qual apenas 10% dos usuários pagam pedágio. Os demais entram e saem da estrada entre as praças de pedágio, livrando-se do pagamento.
Estaduais
29
Federais
6
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
• Novos investimentos estão programados para 2008, depois da licitação dos trechos incluídos na segunda etapa de concessões federais. As novas concessionárias terão de investir 20 bilhões de reais na recuperação e na melhoria das estradas nos próximos 25 anos.
Quantidade
Municipais
1
Total
36
Fluxo anual pedagiado de veículos na malha concessionada (1) 657 192 402 veículos
Número de pedágios privados (1) Local
Quantidade
SP
89
RS
36
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 173
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
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Setores transportes
O que dizem as cores
SETORES | transportes
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
• Em 2006,as concessionárias investiram 1,4 bilhão de reais em reforma e manutenção de pavimento e sinalização.Desde 1996,início do programa de concessão, os investidores privados aplicaram 12 bilhões de reais nas rodovias. • As novas concessões poderão contar com financiamento do BNDES para obras de infra-estrutura rodoviária.Também há a possibilidade de isenção de PIS e Cofins nesse segundo lote. • O governo reinveste pouco do dinheiro recolhido com impostos das concessionárias na manutenção da malha rodoviária.
Policial observa movimento de veículos na Régis Bittencourt: rodovia passa para a gestão privada
Desafios
• Descontados os sete trechos incluídos no segundo lote de concessão, a
Rodovias de concessão Um avanço na privatização
MOACYR LOPES JUNIOR/FOLHA IMAGEM
ABCR estima que existam outros 17 000 quilômetros de rodovias com potencial econômico para investimentos privados. Só dependem da agilidade e da vontade do poder público. • Quase nada foi feito no último ano para resolver a questão do excesso de peso nos caminhões que circulam pelas rodovias brasileiras. O governo ainda não implantou o programa de balanças e não consegue fiscalizar e multar os motoristas infratores. O excesso de peso é um dos principais fatores de deterioração das estradas. • A redução dos acidentes é um dos grandes desafios do setor. Em 2006, o número de mortes nos 10 000 quilômetros administrados pelas 36 concessionárias caiu 11,5% em relação a 2005. O número de acidentes baixou cerca de 8%. As primeiras experiências com programas de controle de velocidade já estão sendo feitas, com sucesso, na Nova Dutra e na rodovia dos Imigrantes, em São Paulo.
Novas concessões vão receber um aporte de 20 bilhões de reais em 25 anos epois de vários adiamentos, aconteceu em outubro o leilão de concessão de sete trechos de rodovias federais, incluindo Fernão Dias e Régis Bittencourt. São 2 600 quilômetros, que deverão receber 20 bilhões de reais de investimentos privados nos próximos 25 anos. A novidade do modelo de concessão adotado é que as empresas vencedoras não vão pagar pela outorga da rodovia — venceu o consórcio que propôs cobrar o menor pedágio. A cobrança dos pedágios começa em junho de 2008.
D
172 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
3 • Questões tributárias
Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A segunda etapa das concessões de rodovias federais foi retomada com a abertura da licitação e a apresentação das propostas em outubro de 2007, depois de três anos de espera. Duas modificações em relação aos contratos anteriores — o aumento da distribuição das praças de pedágio e o condicionamento das metas de investimentos ao aumento do tráfego — devem resolver o desequilíbrio financeiro das concessões. Espera-se também que as rodovias se tornem ainda mais atrativas para os investidores privados e que baixem o valor das tarifas cobradas dos usuários.
2 • Questões legais
AVALIAÇÃO
• Recentes decisões judiciais têm garantido o direito ao bloqueio de rotas alternativas às rodovias sob concessão. O setor está atento às futuras ações e às freqüentes audiências públicas que desejam impedir a concessão de novos trechos de rodovias estatais. • No Rio Grande do Sul,o maior problema está no desequilíbrio financeiro das concessionárias, porque os últimos governos estaduais não resolveram a questão do reajuste das tarifas de pedágio.
AVALIAÇÃO
• Em 2006, as concessionárias pagaram 1 bilhão de reais em impostos federais e municipais. Mas esse dinheiro não foi reinvestido em infra-estrutura rodoviária pelo estado.
4 • Questões institucionais
AVALIAÇÃO
O segmento em números Extensão da malha viária concessionada (1) Estado
Quilometragem
Estado
SP
3 561
BA
PR
2 544
ES
RS
1 727
Federais
RJ
225
Quilometragem 217 67 1 493
Total
9 834
Estado de conservação da malha concessionada (2) Tipo Ótimo/Bom
% 79,7%
Tipo Regular
% 16,3%
Tipo
%
Ruim/Péssimo
3,9%
Número de concessionárias em operação (1)
• A reclamação contra os preços das tarifas cobrados dos usuários pode-
Tipo
ria ser resolvida com a adoção de um número maior de praças de pedágio. Esse problema deve ser corrigido no segundo lote de concessões federais, retomado em 2007. • No entanto, as concessões atuais ainda têm exemplos críticos, como a rodovia Presidente Dutra, na qual apenas 10% dos usuários pagam pedágio. Os demais entram e saem da estrada entre as praças de pedágio, livrando-se do pagamento.
Estaduais
29
Federais
6
5 • Investimentos
AVALIAÇÃO
• Novos investimentos estão programados para 2008, depois da licitação dos trechos incluídos na segunda etapa de concessões federais. As novas concessionárias terão de investir 20 bilhões de reais na recuperação e na melhoria das estradas nos próximos 25 anos.
Quantidade
Municipais
1
Total
36
Fluxo anual pedagiado de veículos na malha concessionada (1) 657 192 402 veículos
Número de pedágios privados (1) Local
Quantidade
SP
89
RS
36
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SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
17:50
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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
PR
27
CRT
RJ
15
Instância
ES
2
Rodovia administrada
MG
1
Extensão
1
Número de pedágios
4 praças
Tarifa média
R$ 6,50
BA Total
171
BR-116/RJ (trecho Rio de Janeiro–Teresópolis–Além Paraíba) 142 quilômetros
Volume médio diário (VMD)
Tarifa média internacional de pedágio em oito países (dólar por km)(3) País
35 169 veículos
Número de acidentes por quilômetro
7,5
Quantidade de balanças Tarifa média
Japão
0,159
França
0,080
1 móvel
Investimento previsto no PER
R$ 145,7 milhões
Investimento realizado entre 1996 e 2006
R$ 95,5 milhões (65,6% do previsto)
Espanha
0,079
Ecosul
Itália
0,049
Instância
Portugal
0,037
Rodovia administrada
África do Sul
0,034
Extensão
0,027
Número de pedágios
5 praças
Tarifa média
R$ 5,90
EUA
Brasil
0,021
Federal BR-116/293/392 (Pólo de Pelotas/RS) 623 quilômetros
Volume médio diário (VMD)
31 500 veículos
Mortes em acidentes de tráfego (índice por 100 000 habitantes) (4)
Número de acidentes por quilômetro
País
Quantidade de balanças
Índice
Brasil
25,6
Rússia
19,4
China
19,0
Estados Unidos
15,0
Novadutra
Espanha
13,7
Instância
França
12,1
Rodovia administrada
México
11,8
1,0 2 fixas
Investimento previsto no PER
R$ 147,9 milhões
Investimento realizado entre 1998 e 2006
R$ 58,1 milhões (39,3% do previsto)
Federal BR-116/RJ/SP (trecho Rio de Janeiro–São Paulo)
Argentina
9,9
Extensão
Alemanha
8,8
Número de pedágios
Japão
7,4
Tarifa média
402 quilômetros 6 praças R$ 7,50
Volume médio diário (VMD)
328 355 veículos
Perfil das concessionárias (1) (5)
Número de acidentes por quilômetro
Concepa
Quantidade de balanças
4 fixas e 2 móveis
Investimento previsto no PER
R$ 938,5 milhões
Instância
Federal
Rodovia administrada
BR-290/RS (trecho Osório–Porto Alegre)
Extensão
Investimento realizado entre 1996 e 2006
21
R$ 686,4 milhões (73,1% do previsto)
121 quilômetros
Número de pedágios
3 praças
Tarifa média
R$ 5,70
Volume médio diário (VMD)
62 265 veículos
Número de acidentes por quilômetro
9,8
Quantidade de balanças
2 móveis
Investimento previsto no PER
R$ 167,4 milhões
Investimento realizado entre 1996 e 2006
R$ 120,4 milhões (72% do previsto)
Ponte S/A Instância
Federal
Rodovia administrada
BR-101/RJ (Ponte Rio–Niterói)
Extensão
23 quilômetros
Número de pedágios
1 praça
Tarifa média
R$ 3,50
Volume médio diário (VMD)
71 023 veículos
Número de acidentes por quilômetro
Concer Rodovia administrada
65,5
Quantidade de balanças
Instância
Federal BR-040/MG/RJ (trecho Rio de Janeiro–Juiz de Fora)
Extensão
R$ 83,1 milhões
Investimento realizado entre 1996 e 2006
R$ 59,4 milhões (71,5% do previsto)
181 quilômetros 3 praças
Rodonorte (Paraná)
Tarifa média
R$ 6,40
Instância
Volume médio diário (VMD)
52 780 veículos
Número de acidentes por quilômetro
Extensão administrada
Estadual 568 km
Número de pedágios
7
16,7
Quantidade de balanças
2 móveis
Investimento previsto no PER Investimento realizado entre 1996 e 2006
0
Investimento previsto no PER
Número de pedágios
R$ 412,5 milhões R$ 293,6 milhões (71,2% do previsto)
174 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Viapar (Paraná) Instância Extensão administrada
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SP Vias (São Paulo) Federal
Estadual 547 km
Número de pedágios
6
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2003; (4) Organização Mundial de Saúde (OMS), 2002; (5) ANTT, 2006
SETORES | transportes
Setores transportes
Centrovias (São Paulo)
Instância Extensão administrada
Estadual 516 km
Número de pedágios
10
Rodovia das Cataratas (Paraná) Estadual 509 km
Número de pedágios
5
Metrovias (Rio Grande do Sul) Estadual 501 km
Número de pedágios
5
Triângulo do Sol (São Paulo) Estadual 442 km
Número de pedágios
7
Caminhos do Paraná (Paraná) Estadual 406 km
Número de pedágios
5
Intervias (São Paulo) Estadual 376 km
Número de pedágios
9
Renovias (São Paulo) Estadual 346 km
Número de pedágios
10
Econorte (Paraná) Estadual 339 km
Número de pedágios
3
Sulvias (Rio Grande do Sul)
1
Instância
Estadual
Extensão administrada
209 km
Número de pedágios
3
Instância
Estadual
Extensão administrada
176 km
Número de pedágios
175 km
Número de pedágios
174 km
Número de pedágios
162 km
Número de pedágios
156 km
Número de pedágios
144 km
Número de pedágios
140 km
Número de pedágios
133 km
Número de pedágios
67 km
Número de pedágios
60 km
Número de pedágios
7
Instância
Estadual
Extensão administrada
1
Instância
Estadual
Extensão administrada
4
Instância
Estadual
Extensão administrada
8
Instância
Estadual
Extensão administrada
3
Brita Rodovias
Instância Extensão administrada
Estadual
Extensão administrada
Tebe (São Paulo)
Instância Extensão administrada
Número de pedágios
Instância
Viaoeste (São Paulo)
Instância Extensão administrada
217 km
5
Convias (Rio Grande do Sul)
Instância Extensão administrada
Número de pedágios
Ecovia (Paraná)
Instância Extensão administrada
218 km
Ecovias dos Imigrantes (São Paulo)
Instância Extensão administrada
Estadual
Extensão administrada
Santa Cruz (Rio Grande do Sul)
Instância Extensão administrada
Instância
CLN (Bahia)
Instância Extensão administrada
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Estadual 318 km
Número de pedágios
6
(Rio Grande do Sul)
Instância
Estadual
Extensão administrada
3
Autoban (São Paulo) Instância Extensão administrada
Estadual 317 km
Número de pedágios
10
Rota 116 (Rio de Janeiro) Instância
Estadual
Extensão administrada
4
Autovias (São Paulo) Instância Extensão administrada
Estadual 316 km
Número de pedágios
4
Rodosul (Rio Grande do Sul) Instância
Estadual
Extensão administrada
3
Rodovias das Colinas Rodosol (Espírito Santo)
(São Paulo)
Instância Extensão administrada
Estadual 299 km
Número de pedágios
8
Coviplan (Rio Grande do Sul) Estadual 250 km
Número de pedágios
4
Vianorte (São Paulo)
2
Instância
Estadual
Extensão administrada
1
Lamsa – Linha Amarela (Rio de Janeiro/RJ)
Instância Extensão administrada
Estadual
Extensão administrada
Via Lagos (Rio de Janeiro)
Instância Extensão administrada
Instância
Estadual 237 km
Número de pedágios
4
Instância
Municipal
Extensão administrada
25 km
Número de pedágios
1
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 175
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
02/11/2007
17:50
Page 174
O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
PR
27
CRT
RJ
15
Instância
ES
2
Rodovia administrada
MG
1
Extensão
1
Número de pedágios
4 praças
Tarifa média
R$ 6,50
BA Total
171
BR-116/RJ (trecho Rio de Janeiro–Teresópolis–Além Paraíba) 142 quilômetros
Volume médio diário (VMD)
Tarifa média internacional de pedágio em oito países (dólar por km)(3) País
35 169 veículos
Número de acidentes por quilômetro
7,5
Quantidade de balanças Tarifa média
Japão
0,159
França
0,080
1 móvel
Investimento previsto no PER
R$ 145,7 milhões
Investimento realizado entre 1996 e 2006
R$ 95,5 milhões (65,6% do previsto)
Espanha
0,079
Ecosul
Itália
0,049
Instância
Portugal
0,037
Rodovia administrada
África do Sul
0,034
Extensão
0,027
Número de pedágios
5 praças
Tarifa média
R$ 5,90
EUA
Brasil
0,021
Federal BR-116/293/392 (Pólo de Pelotas/RS) 623 quilômetros
Volume médio diário (VMD)
31 500 veículos
Mortes em acidentes de tráfego (índice por 100 000 habitantes) (4)
Número de acidentes por quilômetro
País
Quantidade de balanças
Índice
Brasil
25,6
Rússia
19,4
China
19,0
Estados Unidos
15,0
Novadutra
Espanha
13,7
Instância
França
12,1
Rodovia administrada
México
11,8
1,0 2 fixas
Investimento previsto no PER
R$ 147,9 milhões
Investimento realizado entre 1998 e 2006
R$ 58,1 milhões (39,3% do previsto)
Federal BR-116/RJ/SP (trecho Rio de Janeiro–São Paulo)
Argentina
9,9
Extensão
Alemanha
8,8
Número de pedágios
Japão
7,4
Tarifa média
402 quilômetros 6 praças R$ 7,50
Volume médio diário (VMD)
328 355 veículos
Perfil das concessionárias (1) (5)
Número de acidentes por quilômetro
Concepa
Quantidade de balanças
4 fixas e 2 móveis
Investimento previsto no PER
R$ 938,5 milhões
Instância
Federal
Rodovia administrada
BR-290/RS (trecho Osório–Porto Alegre)
Extensão
Investimento realizado entre 1996 e 2006
21
R$ 686,4 milhões (73,1% do previsto)
121 quilômetros
Número de pedágios
3 praças
Tarifa média
R$ 5,70
Volume médio diário (VMD)
62 265 veículos
Número de acidentes por quilômetro
9,8
Quantidade de balanças
2 móveis
Investimento previsto no PER
R$ 167,4 milhões
Investimento realizado entre 1996 e 2006
R$ 120,4 milhões (72% do previsto)
Ponte S/A Instância
Federal
Rodovia administrada
BR-101/RJ (Ponte Rio–Niterói)
Extensão
23 quilômetros
Número de pedágios
1 praça
Tarifa média
R$ 3,50
Volume médio diário (VMD)
71 023 veículos
Número de acidentes por quilômetro
Concer Rodovia administrada
65,5
Quantidade de balanças
Instância
Federal BR-040/MG/RJ (trecho Rio de Janeiro–Juiz de Fora)
Extensão
R$ 83,1 milhões
Investimento realizado entre 1996 e 2006
R$ 59,4 milhões (71,5% do previsto)
181 quilômetros 3 praças
Rodonorte (Paraná)
Tarifa média
R$ 6,40
Instância
Volume médio diário (VMD)
52 780 veículos
Número de acidentes por quilômetro
Extensão administrada
Estadual 568 km
Número de pedágios
7
16,7
Quantidade de balanças
2 móveis
Investimento previsto no PER Investimento realizado entre 1996 e 2006
0
Investimento previsto no PER
Número de pedágios
R$ 412,5 milhões R$ 293,6 milhões (71,2% do previsto)
174 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Viapar (Paraná) Instância Extensão administrada
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SP Vias (São Paulo) Federal
Estadual 547 km
Número de pedágios
6
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2003; (4) Organização Mundial de Saúde (OMS), 2002; (5) ANTT, 2006
SETORES | transportes
Setores transportes
Centrovias (São Paulo)
Instância Extensão administrada
Estadual 516 km
Número de pedágios
10
Rodovia das Cataratas (Paraná) Estadual 509 km
Número de pedágios
5
Metrovias (Rio Grande do Sul) Estadual 501 km
Número de pedágios
5
Triângulo do Sol (São Paulo) Estadual 442 km
Número de pedágios
7
Caminhos do Paraná (Paraná) Estadual 406 km
Número de pedágios
5
Intervias (São Paulo) Estadual 376 km
Número de pedágios
9
Renovias (São Paulo) Estadual 346 km
Número de pedágios
10
Econorte (Paraná) Estadual 339 km
Número de pedágios
3
Sulvias (Rio Grande do Sul)
1
Instância
Estadual
Extensão administrada
209 km
Número de pedágios
3
Instância
Estadual
Extensão administrada
176 km
Número de pedágios
175 km
Número de pedágios
174 km
Número de pedágios
162 km
Número de pedágios
156 km
Número de pedágios
144 km
Número de pedágios
140 km
Número de pedágios
133 km
Número de pedágios
67 km
Número de pedágios
60 km
Número de pedágios
7
Instância
Estadual
Extensão administrada
1
Instância
Estadual
Extensão administrada
4
Instância
Estadual
Extensão administrada
8
Instância
Estadual
Extensão administrada
3
Brita Rodovias
Instância Extensão administrada
Estadual
Extensão administrada
Tebe (São Paulo)
Instância Extensão administrada
Número de pedágios
Instância
Viaoeste (São Paulo)
Instância Extensão administrada
217 km
5
Convias (Rio Grande do Sul)
Instância Extensão administrada
Número de pedágios
Ecovia (Paraná)
Instância Extensão administrada
218 km
Ecovias dos Imigrantes (São Paulo)
Instância Extensão administrada
Estadual
Extensão administrada
Santa Cruz (Rio Grande do Sul)
Instância Extensão administrada
Instância
CLN (Bahia)
Instância Extensão administrada
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Estadual 318 km
Número de pedágios
6
(Rio Grande do Sul)
Instância
Estadual
Extensão administrada
3
Autoban (São Paulo) Instância Extensão administrada
Estadual 317 km
Número de pedágios
10
Rota 116 (Rio de Janeiro) Instância
Estadual
Extensão administrada
4
Autovias (São Paulo) Instância Extensão administrada
Estadual 316 km
Número de pedágios
4
Rodosul (Rio Grande do Sul) Instância
Estadual
Extensão administrada
3
Rodovias das Colinas Rodosol (Espírito Santo)
(São Paulo)
Instância Extensão administrada
Estadual 299 km
Número de pedágios
8
Coviplan (Rio Grande do Sul) Estadual 250 km
Número de pedágios
4
Vianorte (São Paulo)
2
Instância
Estadual
Extensão administrada
1
Lamsa – Linha Amarela (Rio de Janeiro/RJ)
Instância Extensão administrada
Estadual
Extensão administrada
Via Lagos (Rio de Janeiro)
Instância Extensão administrada
Instância
Estadual 237 km
Número de pedágios
4
Instância
Municipal
Extensão administrada
25 km
Número de pedágios
1
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 175
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
11/2/07
7:33 PM
Page 180
838
Região Norte Acre indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Acre
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
• Comércio e reparação SERGIO VALE
• Agropecuária
2
o
N de municípios
(1)
152 581 16o 22 24
o
População o
N de habitantes Urbana (em %)
(2)
(2)
664 000 25
69,6 22 30,4 (3)
Crescimento (em %)
(em reais) (4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos) (5)
o
o
Rural (em %) (2)
PIB per capita
6o
-0,8 27
o
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (2)
180 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
o 5 143 19
71,1 15o o 13,6 18
5o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
85,6 25o
Regionais
0
-
Aeródromos (20)
6 23o
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
8,1
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
2
-
1,5
-
1,1
-
0,3
-
-
• Potência instalada (em kW)
-
• Potência instalada (em kW)
43,8 13
• Potência instalada (em kW) (13)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
3
-
Ônibus
450 26o
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
-
-
Metrô na capital
-
-
0
-
Porto Cape Size
0
-
• Potência instalada (em kW) (13)
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0
-
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0
-
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
o
58,8 17
(5)
9,4 13o
Residências com computador (em %) (5)
-
-
No de telefones celulares (16)
(5)
N de estações de rádio-base instaladas
(16)
-
Poços produtores de petróleo e gás na terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m )
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m )
-
-
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1000 m / dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m )
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
7,5 17
324 422 25o
o
-
3
o
62 310 25o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
Produção de álcool etílico anidro e hidratado (em 1 000 m )
-
Porto Ore/Oil
Volume anual de petróleo refinado (em barris por dia)
113 25o
-
0
-
No de telefones fixos em serviço (15)
54 000 26o
0
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
Residências com acesso à internet (em %)
3
Número de estações
Número de usinas eólicas (EOL) (13)
-
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m )
-
Portos
-
3
0
-
-
3
Extensão da linha (em km)
-
• Potência instalada (em kW) (13)
3
-
-
Capacidade atual de refino de petróleo (em m por dia)
Produção anual de petróleo (em m ) 3
0
(24)
-
Número de usinas termonucleares (13)
Residências com telefone (em%) -
3 835 25o
Caminhões
-
191 23
-
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m )
Frota (21) 33 564 26o
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
343 892 / 0,3 25o
Carros
o
(10)
Movimento de passageiros (total/em % do Brasil)
-
141 761 19o
• Potência instalada (em kW) (13)
3 919 / 0,7 15o
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
-
18 15o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
92 847 23o (9)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13)
2 25o o
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)
-
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
0,14 23
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
Arrecadação comprometida com a folha (em%)
o
-
2,1
(7)
141 760 23o
(13)
5,9
2,4
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
109 26
Capacidade instalada (em %)
• Comunicações
• Indústria extrativa mineral
o
-
• Transporte e armazenagem
• Serviços domésticos
220 26o
(11)
6
2,6
• Saúde e educação mercantis
26 26o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
18,4
-
Postos de combustível 31,7 20o
4o
2,8
3
Área total (em km ) (1)
2
• Intermediação financeira
• Alojamento e alimentação
Indicadores sociais
Internacionais
-
3
Território
737 25o
4,1
• Eletricidade, gás e água
A
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
• Atividades imobiliárias
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
BR-317, também conhecida como rodovia Transoceânica, vai ligar as cidades de Assis Brasil (no Acre) e Ilo (no Peru). A parte brasileira da estrada está praticamente pronta — falta pavimentar 30 de seus 330 quilômetros de extensão. No lado peruano, a previsão é que a rodovia seja concluída em 2010. Quando isso ocorrer, a expectativa do governo do Acre é que a Transoceânica se transforme num corredor de exportação de produtos brasileiros, atraindo para o estado indústrias interessadas em atingir o mercado asiático via portos no Pacífico. Assim, essa nova rota se tornaria uma alternativa ao embarque de produtos via canal do Panamá. A previsão é que o trecho brasileiro da Transoceânica seja totalmente asfaltado até o fim deste ano. Outra obra viária em andamento é a pavimentação da BR-364, que liga Rio Branco, a capital, a Cruzeiro do Sul, o segundo maior município do estado. Com investimento estimado em 900 milhões de reais, a pavimentação dessa estrada deve ser concluída até 2010.
0,18 26o
42,7
• Construção
Com a Transoceânica, estado espera atrair indústrias interessadas no mercado asiático
Aeroportos (19)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
Novo corredor de exportação
505 26o
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Trecho brasileiro da Transoceânica: pavimentação em fase final
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
19
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
é o tamanho da malha rodoviária estadual do Acre, a menor entre todos os estados
Transportes
Energia 3 242 26o
PIB (em milhões de reais) (6)
km
o
103 25
(25)
Rodovias
(26)
8 096 23o
Malha rodoviária (em km)
0,46 23o
Participação na malha brasileira (em %)
0
Praças de pedágio
1 618 22o
Malha federal (em km)
3
3
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17) Domicílios com coleta direta de lixo (em %) (18) Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
71 572 26o 47,5 26o 0
-
22,4 13o 80 22o 58,7 25o 45
4o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
-
Malha estadual (em km)
838 27o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
916 25o 6 540 22o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(28)
• Ótimo/Bom
11,9 17o
• Regular
55,4
• Ruim/Péssimo
32,7 19o
3o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 181
ESTADOS | Acre
ACRE
11/2/07
7:33 PM
Page 180
838
Região Norte Acre indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Acre
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
• Comércio e reparação SERGIO VALE
• Agropecuária
2
o
N de municípios
(1)
152 581 16o 22 24
o
População o
N de habitantes Urbana (em %)
(2)
(2)
664 000 25
69,6 22 30,4 (3)
Crescimento (em %)
(em reais) (4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos) (5)
o
o
Rural (em %) (2)
PIB per capita
6o
-0,8 27
o
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (2)
180 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
o 5 143 19
71,1 15o o 13,6 18
5o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
85,6 25o
Regionais
0
-
Aeródromos (20)
6 23o
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
8,1
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
2
-
1,5
-
1,1
-
0,3
-
-
• Potência instalada (em kW)
-
• Potência instalada (em kW)
43,8 13
• Potência instalada (em kW) (13)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
3
-
Ônibus
450 26o
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
-
-
Metrô na capital
-
-
0
-
Porto Cape Size
0
-
• Potência instalada (em kW) (13)
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0
-
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0
-
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
o
58,8 17
(5)
9,4 13o
Residências com computador (em %) (5)
-
-
No de telefones celulares (16)
(5)
N de estações de rádio-base instaladas
(16)
-
Poços produtores de petróleo e gás na terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m )
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m )
-
-
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1000 m / dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m )
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
7,5 17
324 422 25o
o
-
3
o
62 310 25o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
Produção de álcool etílico anidro e hidratado (em 1 000 m )
-
Porto Ore/Oil
Volume anual de petróleo refinado (em barris por dia)
113 25o
-
0
-
No de telefones fixos em serviço (15)
54 000 26o
0
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
Residências com acesso à internet (em %)
3
Número de estações
Número de usinas eólicas (EOL) (13)
-
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m )
-
Portos
-
3
0
-
-
3
Extensão da linha (em km)
-
• Potência instalada (em kW) (13)
3
-
-
Capacidade atual de refino de petróleo (em m por dia)
Produção anual de petróleo (em m ) 3
0
(24)
-
Número de usinas termonucleares (13)
Residências com telefone (em%) -
3 835 25o
Caminhões
-
191 23
-
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m )
Frota (21) 33 564 26o
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
343 892 / 0,3 25o
Carros
o
(10)
Movimento de passageiros (total/em % do Brasil)
-
141 761 19o
• Potência instalada (em kW) (13)
3 919 / 0,7 15o
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
-
18 15o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
92 847 23o (9)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13)
2 25o o
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)
-
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
0,14 23
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
Arrecadação comprometida com a folha (em%)
o
-
2,1
(7)
141 760 23o
(13)
5,9
2,4
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
109 26
Capacidade instalada (em %)
• Comunicações
• Indústria extrativa mineral
o
-
• Transporte e armazenagem
• Serviços domésticos
220 26o
(11)
6
2,6
• Saúde e educação mercantis
26 26o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
18,4
-
Postos de combustível 31,7 20o
4o
2,8
3
Área total (em km ) (1)
2
• Intermediação financeira
• Alojamento e alimentação
Indicadores sociais
Internacionais
-
3
Território
737 25o
4,1
• Eletricidade, gás e água
A
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
• Atividades imobiliárias
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
BR-317, também conhecida como rodovia Transoceânica, vai ligar as cidades de Assis Brasil (no Acre) e Ilo (no Peru). A parte brasileira da estrada está praticamente pronta — falta pavimentar 30 de seus 330 quilômetros de extensão. No lado peruano, a previsão é que a rodovia seja concluída em 2010. Quando isso ocorrer, a expectativa do governo do Acre é que a Transoceânica se transforme num corredor de exportação de produtos brasileiros, atraindo para o estado indústrias interessadas em atingir o mercado asiático via portos no Pacífico. Assim, essa nova rota se tornaria uma alternativa ao embarque de produtos via canal do Panamá. A previsão é que o trecho brasileiro da Transoceânica seja totalmente asfaltado até o fim deste ano. Outra obra viária em andamento é a pavimentação da BR-364, que liga Rio Branco, a capital, a Cruzeiro do Sul, o segundo maior município do estado. Com investimento estimado em 900 milhões de reais, a pavimentação dessa estrada deve ser concluída até 2010.
0,18 26o
42,7
• Construção
Com a Transoceânica, estado espera atrair indústrias interessadas no mercado asiático
Aeroportos (19)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
Novo corredor de exportação
505 26o
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Trecho brasileiro da Transoceânica: pavimentação em fase final
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
19
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
é o tamanho da malha rodoviária estadual do Acre, a menor entre todos os estados
Transportes
Energia 3 242 26o
PIB (em milhões de reais) (6)
km
o
103 25
(25)
Rodovias
(26)
8 096 23o
Malha rodoviária (em km)
0,46 23o
Participação na malha brasileira (em %)
0
Praças de pedágio
1 618 22o
Malha federal (em km)
3
3
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17) Domicílios com coleta direta de lixo (em %) (18) Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
71 572 26o 47,5 26o 0
-
22,4 13o 80 22o 58,7 25o 45
4o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
-
Malha estadual (em km)
838 27o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
916 25o 6 540 22o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(28)
• Ótimo/Bom
11,9 17o
• Regular
55,4
• Ruim/Péssimo
32,7 19o
3o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 181
ESTADOS | Acre
ACRE
11/2/07
7:34 PM
Page 182
276
Região Norte Amapá indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Amapá
Indicadores econômicos 3 720 25o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
0,21 25o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
20
44,4
PAULO UCHOA
A hidrelétrica do Jari deve reduzir o custo da energia para a região de Macapá
A
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
142 814 18o 16 25
o
População o
N de habitantes
(2)
Urbana (em %) (2)
PIB per capita (em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
619 000 26
o
93,7
o
4
Rural (em %) (2)
6,3 24o
Crescimento(em%)(3)
4,1
o
6
6 796 13o
(5)
Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)
Taxa de analfabetismo (2) (em %)
182 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
24,6 14o
70,1 20o
3,8
3o
Aeroportos (19)
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
964 20o
Internacionais
1
9o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
98,3 10o
Regionais
0
-
Aeródromos (20)
5 24o
-
(11)
48 25o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
20,9
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Atividades imobiliárias
7,6
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
276 25o
(11)
o
120 25
273 956 21o
(13)
• Transporte e armazenagem
4,9
-
Capacidade instalada (em %)
• Agropecuária
4,6
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Indústria extrativa mineral
3,1
-
• Construção
2,2
-
2,2
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2
-
• Saúde e educação mercantis
2
-
• Intermediação financeira
1,8
-
• Indústria de transformação
1,6
-
• Comunicações
1,6
-
• Eletricidade, gás e água
0,9
-
0,2
• Serviços domésticos
cidade de Macapá tem uma das tarifas de energia elétrica mais caras do Brasil. O custo médio do serviço na capital do Amapá é de 225 reais/MWh, quase quatro vezes mais que o cobrado na Região Sudeste. Isso ocorre porque o abastecimento no estado é feito quase exclusivamente por termelétricas. Esse problema deve ser resolvido com a construção da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Jari, na fronteira do Amapá com o Pará. Como a obra vai passar por uma região com ecossistemas delicados, como a cachoeira de Santo Antônio, com 28 metros de queda-d’água em seu ponto mais extremo, a licença ambiental para o projeto da usina custou a sair. Os trabalhos devem começar em julho de 2008 e a previsão de término da empreitada é em 2011. Quando tudo estiver pronto, o custo da energia em Macapá deve cair 15%. A concessão do empreendimento pertence à empresa Jari Celulose, que bancará 182,5 milhões de reais das obras. Em troca, vai usar 30% da energia produzida para seu próprio abastecimento.
601 25o
• Comércio e reparação
• Alojamento e alimentação
Usina é prioridade para a capital
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Consumo industrial (em GWh/ano)
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Centro de Macapá: uma das tarifas de energia mais caras do país
3o
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
1,7 26o (7)
50,6
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
o
5
58 216 25o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
• Potência instalada (em kW)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13)
Carros
33 873 25o
-
-
Ônibus
475 25o
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
5 21o
• Potência instalada (em kW) (13)
197 041 18o
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Petróleo, gás e biocombustíveis
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço (em %)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
241 17o
-
0
-
Porto Ore/Oil
0
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
(25)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
o
44 26
Saneamento
1,5 17o 0,24 17o
Rodovias (26) 7 228 25o
Malha rodoviária (em km)
0,4 25o
Participação na malha brasileira (em %)
0
Praças de pedágio
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
3
3
130 559 24o 69,4 20o 5 022 23o 1,4 27o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
65 25o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
93,6 11o
Postos de combustível
92 26o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
85,5
4o
0
-
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
-
1 196 24o 4 405 20o
Malha estadual (em km)
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
0
Passageiros transportados por ano (em milhões)
Malha federal (em km)
-
-
Número de estações
-
61 576 26
-
-
-
-
o
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
0
Portos
304 171 26o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
Extensão da linha (em km)
Metrô na capital
-
8,2 16o
(16)
-
-
12,6 11
(15)
0
(24)
-
65,4 12 (5)
2 569 27o
-
Telecomunicações (5)
Frota (21)
-
76 915 21o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
480 377 / 0,5 21o
-
1 16o
• Potência instalada (em kW) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
Caminhões
0,27 21
(13)
3 062 / 0,2 20o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
o
368 25o
(10)
por ano é o consumo residencial de energia elétrica no Amapá, uma das menores médias do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
GWh
323 27o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 967 26o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
-
• Ótimo/Bom
21,7
9o
• Regular
71,7
1o
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
• Ruim/Péssimo
(28)
6,7 27o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 183
ESTADOS | Amapá
AMAPA
11/2/07
7:34 PM
Page 182
276
Região Norte Amapá indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Amapá
Indicadores econômicos 3 720 25o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
0,21 25o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
20
44,4
PAULO UCHOA
A hidrelétrica do Jari deve reduzir o custo da energia para a região de Macapá
A
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
142 814 18o 16 25
o
População o
N de habitantes
(2)
Urbana (em %) (2)
PIB per capita (em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
619 000 26
o
93,7
o
4
Rural (em %) (2)
6,3 24o
Crescimento(em%)(3)
4,1
o
6
6 796 13o
(5)
Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)
Taxa de analfabetismo (2) (em %)
182 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
24,6 14o
70,1 20o
3,8
3o
Aeroportos (19)
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
964 20o
Internacionais
1
9o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
98,3 10o
Regionais
0
-
Aeródromos (20)
5 24o
-
(11)
48 25o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
20,9
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Atividades imobiliárias
7,6
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
276 25o
(11)
o
120 25
273 956 21o
(13)
• Transporte e armazenagem
4,9
-
Capacidade instalada (em %)
• Agropecuária
4,6
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Indústria extrativa mineral
3,1
-
• Construção
2,2
-
2,2
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2
-
• Saúde e educação mercantis
2
-
• Intermediação financeira
1,8
-
• Indústria de transformação
1,6
-
• Comunicações
1,6
-
• Eletricidade, gás e água
0,9
-
0,2
• Serviços domésticos
cidade de Macapá tem uma das tarifas de energia elétrica mais caras do Brasil. O custo médio do serviço na capital do Amapá é de 225 reais/MWh, quase quatro vezes mais que o cobrado na Região Sudeste. Isso ocorre porque o abastecimento no estado é feito quase exclusivamente por termelétricas. Esse problema deve ser resolvido com a construção da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Jari, na fronteira do Amapá com o Pará. Como a obra vai passar por uma região com ecossistemas delicados, como a cachoeira de Santo Antônio, com 28 metros de queda-d’água em seu ponto mais extremo, a licença ambiental para o projeto da usina custou a sair. Os trabalhos devem começar em julho de 2008 e a previsão de término da empreitada é em 2011. Quando tudo estiver pronto, o custo da energia em Macapá deve cair 15%. A concessão do empreendimento pertence à empresa Jari Celulose, que bancará 182,5 milhões de reais das obras. Em troca, vai usar 30% da energia produzida para seu próprio abastecimento.
601 25o
• Comércio e reparação
• Alojamento e alimentação
Usina é prioridade para a capital
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Consumo industrial (em GWh/ano)
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Centro de Macapá: uma das tarifas de energia mais caras do país
3o
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
1,7 26o (7)
50,6
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
o
5
58 216 25o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
• Potência instalada (em kW)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13)
Carros
33 873 25o
-
-
Ônibus
475 25o
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
5 21o
• Potência instalada (em kW) (13)
197 041 18o
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Petróleo, gás e biocombustíveis
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço (em %)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
241 17o
-
0
-
Porto Ore/Oil
0
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
(25)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
o
44 26
Saneamento
1,5 17o 0,24 17o
Rodovias (26) 7 228 25o
Malha rodoviária (em km)
0,4 25o
Participação na malha brasileira (em %)
0
Praças de pedágio
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
3
3
130 559 24o 69,4 20o 5 022 23o 1,4 27o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
65 25o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
93,6 11o
Postos de combustível
92 26o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
85,5
4o
0
-
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
-
1 196 24o 4 405 20o
Malha estadual (em km)
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
0
Passageiros transportados por ano (em milhões)
Malha federal (em km)
-
-
Número de estações
-
61 576 26
-
-
-
-
o
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
0
Portos
304 171 26o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
Extensão da linha (em km)
Metrô na capital
-
8,2 16o
(16)
-
-
12,6 11
(15)
0
(24)
-
65,4 12 (5)
2 569 27o
-
Telecomunicações (5)
Frota (21)
-
76 915 21o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
480 377 / 0,5 21o
-
1 16o
• Potência instalada (em kW) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
Caminhões
0,27 21
(13)
3 062 / 0,2 20o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
o
368 25o
(10)
por ano é o consumo residencial de energia elétrica no Amapá, uma das menores médias do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
GWh
323 27o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 967 26o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
-
• Ótimo/Bom
21,7
9o
• Regular
71,7
1o
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
• Ruim/Péssimo
(28)
6,7 27o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 183
ESTADOS | Amapá
AMAPA
11/2/07
7:34 PM
Page 184
70
Região Norte Amazonas indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Amazonas
Indicadores econômicos 35 889 11o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
2,03 11o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
27
1o
55,4
• Indústria de transformação • Administração pública, defesa e seguridade social • Construção • Indústria extrativa mineral AGECOM/AM
• Comércio e reparação
Manaus: obras terão como foco a periferia da capital
Investimentos em saneamento básico Programas vão melhorar a posição do estado, que tem uma das piores infra-estruturas do país enos de 4% dos domicílios do Amazonas contam com rede de esgoto, um dos piores índices do país. A situação é ainda mais precária na periferia da capital e na zona rural do estado. Com investimentos da ordem de 200 milhões de dólares, o Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus está tentando melhorar esse panorama. Cerca de 70% da verba vem de um empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o restante do orçamento do governo estadual. Iniciado em 2004, o projeto visa recuperar as regiões dos igarapés da cidade, ocupados por palafitas (casas de madeira construídas às margens de rios). Entre outros benefícios realizados nas áreas escolhidas como prioritárias, foram implementadas redes de esgoto e de água tratada. Os primeiros igarapés atendidos foram os de Manaus, Bittencourt, Mestre Chico, Quarenta e Cachoeirinha. As obras devem ser concluídas até o segundo semestre de 2008. Posteriormente, planejam-se intervenções semelhantes nos igarapés da bacia de São Raimundo.
M
Área total (em km ) (1) 1 570 745 2
o
N de municípios
(1)
1o
62 22
o
População o
N de habitantes
(2)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
3 351 000 15
o
Urbana (em %) (2)
77,6 14
Rural (em %) (2)
22,4 14o
Crescimento (em%)(3)
(em reais)
o
3,6
o
2
11 434
(5)
6o
26,8 16o
Esperança de vida ao nascer (5)
71,3 14o
Taxa de analfabetismo (2)
6,09
(em anos)
(em %)
184 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
8o
4o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
92,5 21o
Regionais
1
9o
44
5o
147 350 / 12
2o
Capacidade instalada (em kW) (13)
1,3
-
• Saúde e educação mercantis
1,2
-
• Comunicações
1,1
-
• Eletricidade, gás e água
0,9
-
• Alojamento e alimentação
0,8
-
0,1
-
5,7 14o o
40,7 16
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
1 904 360 15o
(13)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
699 15
-
1,7
(8)
o
4,8
• Transporte e armazenagem
(7)
999 17o
(11)
Capacidade instalada (em %)
-
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
1 534 15
-
2,3
• Serviços domésticos
o
6
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
• Intermediação financeira
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
-
-
o
924 161 12
• Potência instalada (em kW)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Carros
191 512 18o
-
-
Ônibus
4 945 15o
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
1 629 650
4o
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
4
5o
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3) Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) Volume anual de petróleo refinado (em barris/dia) Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
15,4
6o
Residências com computador (em %)
2 076 699
6o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
7 300
7o
Número de telefones fixos em serviço
35 575
7o
Número de telefones celulares (16)
12,9 10o
8,9 20
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
1,98 10o
5,9 23o
Rodovias (26)
o
361 651 16
(15)
1 502 696 18o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
-
-
55
o
6
190 183
5o
Saneamento
53 232
2o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
3 376 362
2o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
9 706
2o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
-
-
3
3
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
(25)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
(5)
Metrô na capital (24)
2o
49,9 22o
Residências com telefone (em %) (5)
2 19o
114
49 127 12o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Frota (21)
-
274 710 17
• Potência instalada (em kW) (13)
1 740 707 / 1,7 12o
-
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
12 934 23o
2 14o
(13)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Caminhões
1,9 15
(13)
Aeródromos (20)
o
Telecomunicações
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
PIB per capita
2
7,6
3,2
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
Indicadores sociais
Internacionais
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Atividades imobiliárias
Aeroportos (19)
1 167 18o
-
-
3 924 16o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
10,1
3,5
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
-
• Agropecuária
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
das estradas amazonenses estão em condições ruins ou péssimas, o maior índice do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
o
368 19
607 310 14o 68,5 21o 0
-
3,7 23o
15 083 21o
Malha rodoviária (em km)
0,8 21o
Participação na malha brasileira (em %)
0
-
Malha federal (em km)
6 181
8o
Malha estadual (em km)
3 696 23o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 640 22o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
4 638 24o
Praças de pedágio
0
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(28)
3,9 26o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
332 15o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
88,2 17o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
411 19o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
67,3 20o
• Regular
26,6 26o
• Ruim/Péssimo
69,6
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
5,65 19o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
1 23o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
1o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 185
ESTADOS | Amazonas
AMAZONAS
11/2/07
7:34 PM
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70
Região Norte Amazonas indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Amazonas
Indicadores econômicos 35 889 11o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
2,03 11o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
27
1o
55,4
• Indústria de transformação • Administração pública, defesa e seguridade social • Construção • Indústria extrativa mineral AGECOM/AM
• Comércio e reparação
Manaus: obras terão como foco a periferia da capital
Investimentos em saneamento básico Programas vão melhorar a posição do estado, que tem uma das piores infra-estruturas do país enos de 4% dos domicílios do Amazonas contam com rede de esgoto, um dos piores índices do país. A situação é ainda mais precária na periferia da capital e na zona rural do estado. Com investimentos da ordem de 200 milhões de dólares, o Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus está tentando melhorar esse panorama. Cerca de 70% da verba vem de um empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o restante do orçamento do governo estadual. Iniciado em 2004, o projeto visa recuperar as regiões dos igarapés da cidade, ocupados por palafitas (casas de madeira construídas às margens de rios). Entre outros benefícios realizados nas áreas escolhidas como prioritárias, foram implementadas redes de esgoto e de água tratada. Os primeiros igarapés atendidos foram os de Manaus, Bittencourt, Mestre Chico, Quarenta e Cachoeirinha. As obras devem ser concluídas até o segundo semestre de 2008. Posteriormente, planejam-se intervenções semelhantes nos igarapés da bacia de São Raimundo.
M
Área total (em km ) (1) 1 570 745 2
o
N de municípios
(1)
1o
62 22
o
População o
N de habitantes
(2)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
3 351 000 15
o
Urbana (em %) (2)
77,6 14
Rural (em %) (2)
22,4 14o
Crescimento (em%)(3)
(em reais)
o
3,6
o
2
11 434
(5)
6o
26,8 16o
Esperança de vida ao nascer (5)
71,3 14o
Taxa de analfabetismo (2)
6,09
(em anos)
(em %)
184 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
8o
4o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
92,5 21o
Regionais
1
9o
44
5o
147 350 / 12
2o
Capacidade instalada (em kW) (13)
1,3
-
• Saúde e educação mercantis
1,2
-
• Comunicações
1,1
-
• Eletricidade, gás e água
0,9
-
• Alojamento e alimentação
0,8
-
0,1
-
5,7 14o o
40,7 16
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
1 904 360 15o
(13)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
699 15
-
1,7
(8)
o
4,8
• Transporte e armazenagem
(7)
999 17o
(11)
Capacidade instalada (em %)
-
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
1 534 15
-
2,3
• Serviços domésticos
o
6
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
• Intermediação financeira
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
-
-
o
924 161 12
• Potência instalada (em kW)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Carros
191 512 18o
-
-
Ônibus
4 945 15o
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
1 629 650
4o
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
4
5o
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3) Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) Volume anual de petróleo refinado (em barris/dia) Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
15,4
6o
Residências com computador (em %)
2 076 699
6o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
7 300
7o
Número de telefones fixos em serviço
35 575
7o
Número de telefones celulares (16)
12,9 10o
8,9 20
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
1,98 10o
5,9 23o
Rodovias (26)
o
361 651 16
(15)
1 502 696 18o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
-
-
55
o
6
190 183
5o
Saneamento
53 232
2o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
3 376 362
2o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
9 706
2o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
-
-
3
3
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
(25)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
(5)
Metrô na capital (24)
2o
49,9 22o
Residências com telefone (em %) (5)
2 19o
114
49 127 12o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Frota (21)
-
274 710 17
• Potência instalada (em kW) (13)
1 740 707 / 1,7 12o
-
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
12 934 23o
2 14o
(13)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Caminhões
1,9 15
(13)
Aeródromos (20)
o
Telecomunicações
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
PIB per capita
2
7,6
3,2
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
Indicadores sociais
Internacionais
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Atividades imobiliárias
Aeroportos (19)
1 167 18o
-
-
3 924 16o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
10,1
3,5
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
-
• Agropecuária
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
das estradas amazonenses estão em condições ruins ou péssimas, o maior índice do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
o
368 19
607 310 14o 68,5 21o 0
-
3,7 23o
15 083 21o
Malha rodoviária (em km)
0,8 21o
Participação na malha brasileira (em %)
0
-
Malha federal (em km)
6 181
8o
Malha estadual (em km)
3 696 23o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 640 22o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
4 638 24o
Praças de pedágio
0
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(28)
3,9 26o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
332 15o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
88,2 17o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
411 19o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
67,3 20o
• Regular
26,6 26o
• Ruim/Péssimo
69,6
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
5,65 19o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
1 23o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
1o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 185
ESTADOS | Amazonas
AMAZONAS
11/2/07
7:35 PM
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9,9
Região Norte Pará indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Pará
Indicadores econômicos 34 196 13o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
1,94 13o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
17
8o
22,8
• Agropecuária • Indústria de transformação • Administração pública, defesa e seguridade social • Construção
IMA PRESS
• Atividades imobiliárias
Rio Guamá, em Belém: o potencial hídrico do estado é subaproveitado
Continuaapolêmica sobre Belo Monte Usina no rio Xingu é incluída no PAC, mas ainda há dúvidas se vai realmente sair do papel m estudo desde os anos 80, a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, ganhou fôlego neste ano com sua inclusão entre as obras prioritárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas o próprio governo federal não prevê caminho fácil. A expectativa é que as licenças ambientais para a licitação sejam liberadas entre 2008 e 2009. Com isso, a usina, que exigiria um investimento de 6,8 bilhões de reais, não deve ficar pronta antes de 2013. O projeto da obra é questionado por ambientalistas. Segundo o Ibama, há 12 comunidades indígenas nas áreas que seriam afetadas pela barragem. Os críticos dizem ainda que, por causa da drástica diminuição do volume de água do rio Xingu durante o verão, Belo Monte funcionaria com apenas 40% da capacidade máxima anunciada, de 11 181 MW. Além da construção da polêmica usina, outro projeto de infra-estrutura que se destaca no estado é a ampliação do sistema de abastecimento de água de Belém e municípios vizinhos, com investimento estimado em 300 milhões de reais.
E
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 1 247 689 2
o
N de municípios
(1)
2o
143 14
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
7 136 000
o
9
Urbana (em %) (2)
75,2 19
Rural (em %) (2)
24,8
9o
2,3
o
Crescimento (em%)(3)
PIB per capita
o
6
4 991 20o
(5)
25,2 15o
Esperança de vida ao nascer (5)
71,7 13o
Taxa de analfabetismo (2)
9,9 16o
(em anos)
(em %)
186 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
-
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14) Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
18
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
• Indústria extrativa mineral
3,5
-
• Intermediação financeira
2,4
-
2,2
• Saúde e educação mercantis
-
• Transporte e armazenagem
2,1
-
• Comunicações
1,7
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,4
-
• Alojamento e alimentação
0,4
-
0,4
• Serviços domésticos
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
-
6,9 13o
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
33,8 24o (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
(13)
-
4,3
o
878 629 13
(13)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
1
9o
Regionais
5
2o
42
6o
26 702 / 2,2
9o
o
3
8 653 291
5o
8,6
o
5
• Potência instalada (em kW) (13)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
1 368 16o
4
Extensão da linha (em km)
0
-
4o
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
4
1o
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
5
3o
33,6
5o
5,2
5o
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
3
3
Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
4,7 27o
Rodovias (26)
o
655 14
Saneamento
-
(25)
7,2 23
523 337 13
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Metrô na capital (24)
53
2 667 138 11o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
4 15o
8 400 300
o
(16)
31 311 14o
Caminhões
7 319 12o
o
(15)
Frota (21)
Ônibus
53 19o (5)
2 289 435 / 2,2 11o
241 746 16o
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
Carros
16 993 13o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
o
252 351 16o
Número de usinas termonucleares (13)
Aeródromos (20)
1 16o
2 14o
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
• Potência instalada (em kW)
Internacionais
640 15
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
8o
1 047 13
6,3
• Eletricidade, gás e água
1 896
o
Capacidade instalada (em %)
• Potência instalada (em kW)
Aeroportos (19)
1 812 11o
(11)
-
-
8o
9 887
10
5,9
13 652
89,9 23o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
18,6
• Comércio e reparação
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
gigawatts-hora é o consumo anual das indústrias paraenses, a terceira maior média entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
mil
554 502 17o 48,2 25o 5 539 22o 3,4 25o
42 497 14o
Malha rodoviária (em km)
2,40 14o
Participação na malha brasileira (em %)
0
-
Malha federal (em km)
7 230
4o
Malha estadual (em km)
11 385
9o
Praças de pedágio
4 177 17o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
31 190 15o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(28)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
436 13o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
88,7 16o
• Ótimo/Bom
10,3 20o
Postos de combustível
735 12o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
68,7 19o
• Regular
40,8 13o
• Ruim/Péssimo
48,9
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
58,67 17o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
19 15o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
9o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 187
ESTADOS | Pará
PARA
11/2/07
7:35 PM
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9,9
Região Norte Pará indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Pará
Indicadores econômicos 34 196 13o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
1,94 13o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
17
8o
22,8
• Agropecuária • Indústria de transformação • Administração pública, defesa e seguridade social • Construção
IMA PRESS
• Atividades imobiliárias
Rio Guamá, em Belém: o potencial hídrico do estado é subaproveitado
Continuaapolêmica sobre Belo Monte Usina no rio Xingu é incluída no PAC, mas ainda há dúvidas se vai realmente sair do papel m estudo desde os anos 80, a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, ganhou fôlego neste ano com sua inclusão entre as obras prioritárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas o próprio governo federal não prevê caminho fácil. A expectativa é que as licenças ambientais para a licitação sejam liberadas entre 2008 e 2009. Com isso, a usina, que exigiria um investimento de 6,8 bilhões de reais, não deve ficar pronta antes de 2013. O projeto da obra é questionado por ambientalistas. Segundo o Ibama, há 12 comunidades indígenas nas áreas que seriam afetadas pela barragem. Os críticos dizem ainda que, por causa da drástica diminuição do volume de água do rio Xingu durante o verão, Belo Monte funcionaria com apenas 40% da capacidade máxima anunciada, de 11 181 MW. Além da construção da polêmica usina, outro projeto de infra-estrutura que se destaca no estado é a ampliação do sistema de abastecimento de água de Belém e municípios vizinhos, com investimento estimado em 300 milhões de reais.
E
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 1 247 689 2
o
N de municípios
(1)
2o
143 14
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
7 136 000
o
9
Urbana (em %) (2)
75,2 19
Rural (em %) (2)
24,8
9o
2,3
o
Crescimento (em%)(3)
PIB per capita
o
6
4 991 20o
(5)
25,2 15o
Esperança de vida ao nascer (5)
71,7 13o
Taxa de analfabetismo (2)
9,9 16o
(em anos)
(em %)
186 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
-
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14) Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
18
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
• Indústria extrativa mineral
3,5
-
• Intermediação financeira
2,4
-
2,2
• Saúde e educação mercantis
-
• Transporte e armazenagem
2,1
-
• Comunicações
1,7
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,4
-
• Alojamento e alimentação
0,4
-
0,4
• Serviços domésticos
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
-
6,9 13o
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
33,8 24o (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
(13)
-
4,3
o
878 629 13
(13)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
1
9o
Regionais
5
2o
42
6o
26 702 / 2,2
9o
o
3
8 653 291
5o
8,6
o
5
• Potência instalada (em kW) (13)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
1 368 16o
4
Extensão da linha (em km)
0
-
4o
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
4
1o
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
5
3o
33,6
5o
5,2
5o
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
3
3
Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
4,7 27o
Rodovias (26)
o
655 14
Saneamento
-
(25)
7,2 23
523 337 13
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Metrô na capital (24)
53
2 667 138 11o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
4 15o
8 400 300
o
(16)
31 311 14o
Caminhões
7 319 12o
o
(15)
Frota (21)
Ônibus
53 19o (5)
2 289 435 / 2,2 11o
241 746 16o
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
Carros
16 993 13o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
o
252 351 16o
Número de usinas termonucleares (13)
Aeródromos (20)
1 16o
2 14o
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
• Potência instalada (em kW)
Internacionais
640 15
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
8o
1 047 13
6,3
• Eletricidade, gás e água
1 896
o
Capacidade instalada (em %)
• Potência instalada (em kW)
Aeroportos (19)
1 812 11o
(11)
-
-
8o
9 887
10
5,9
13 652
89,9 23o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
18,6
• Comércio e reparação
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
gigawatts-hora é o consumo anual das indústrias paraenses, a terceira maior média entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
mil
554 502 17o 48,2 25o 5 539 22o 3,4 25o
42 497 14o
Malha rodoviária (em km)
2,40 14o
Participação na malha brasileira (em %)
0
-
Malha federal (em km)
7 230
4o
Malha estadual (em km)
11 385
9o
Praças de pedágio
4 177 17o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
31 190 15o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(28)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
436 13o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
88,7 16o
• Ótimo/Bom
10,3 20o
Postos de combustível
735 12o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
68,7 19o
• Regular
40,8 13o
• Ruim/Péssimo
48,9
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
58,67 17o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
19 15o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
9o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 187
ESTADOS | Pará
PARA
11/2/07
7:36 PM
Page 188
2
Região Norte Rondônia indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Rondônia
Indicadores econômicos 9 744 22o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
PISCO DEL GAISO
Um passo decisivo contra o apagão Concessão de licença prévia dá esperança de que as usinas do rio Madeira vão sair do papel s usinas hidrelétricas de Santo Antônio e de Jirau, no rio Madeira, são consideradas fundamentais para reduzir o risco de apagão elétrico no Brasil. Com investimento estimado de mais de 18 bilhões de reais, as duas obras devem ampliar a capacidade energética brasileira em 6 450 MW, o que corresponde a quase dois anos da expansão prevista para o país inteiro. A concretização desse projeto estratégico avançou em julho deste ano, quando o Ibama, pressionado pelo governo, concedeu licença prévia para que as duas usinas possam ser licitadas. Além da licença prévia, que permite que a usina vá a leilão, para entrar em funcionamento ainda são necessárias a licença de instalação, que libera as obras, e a licença de operação, que permite o início dos trabalhos. Mas é muito difícil que os projetos enfrentem novos grandes entraves a partir de agora. O governo anunciou que vai realizar o leilão da primeira usina, a de Santo Antônio, até o final deste ano. O leilão da usina de Jirau está previsto para março de 2008.
A
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
237 576 13o 52 23
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
1 567 000 23
o
Urbana (em %) (2)
68,2 23
Rural (em %) (2)
31,8
5o
2,1
o
Crescimento (em%)(3)
PIB per capita
o
9
6 238 16o
(5)
24,4 13o
Esperança de vida ao nascer (5)
70,9 17o
Taxa de analfabetismo (2)
8,5 15o
(em anos)
(em %)
188 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Internacionais
14 15o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
93,6 20o 240 22o 567 23o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
28
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Agropecuária
15,3
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
• Saúde e educação mercantis
2,5
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,2
-
2
-
• Comunicações
1,6
-
• Eletricidade, gás e água
1,3
-
• Indústria extrativa mineral
1,1
-
• Alojamento e alimentação
0,6
-
0,4
-
2,7 24o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
-
2,7
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
896 131,5 18o
(13)
7,2
• Intermediação financeira
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
355 21
Capacidade instalada (em %)
-
(7)
o
-
6,9
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(11)
12,4
• Comércio e reparação
• Serviços domésticos
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
15,8
• Transporte e armazenagem
Aeroportos (19)
963 21o
• Construção
• Atividades imobiliárias
1 539 23o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
O rio Madeira: as duas usinas terão 6 450 MW de capacidade
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
0,55 22o
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
dos domicílios em Rondônia são atendidos por rede coletora de esgoto, o segundo menor índice do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
45,9
o
9
87 708 24o
• Potência instalada (em kW)
0,9 18
(13)
• Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
2 451 19o
12
7o
62 207
o
9
7o
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
3
3
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Portos
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
1
1o
Porto Panamax
0
-
20
1o
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
2
9o
(25)
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
6,5 21o
Rodovias (26)
158 960 23
Malha rodoviária (em km)
809 713 23o
Participação na malha brasileira (em %)
o
205 23
149 438 23o 38,6 27o 2 880 24o 2,3 26o
3,1 15o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
7,4 15
o
(16)
Metrô na capital (24)
-
o
(15)
1 22o
Terminais multimodais (23)
-
60 15o (5)
Logística (22)
-
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)
Frota (21)
Ônibus
1 979 24o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
355 243 / 0,3 24o
97 054 23o
616 370 13o
• Potência instalada (em kW) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
2 801 / 0,2 22o
Carros
40
Número de usinas termonucleares (13)
-
11 17o
o
216 750 20
• Potência instalada (em kW) (13)
0
Aeródromos (20)
2 14o
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
Regionais
17 486 17o
1 16o
(13)
9o
Caminhões
784 14
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)
1
0,48 15o
19 559 20o 1,1 20o 0
Praças de pedágio
-
Malha federal (em km)
1 879 18o
Malha estadual (em km)
4 679 19o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 622 23o 13 858 20o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
0
-
8o
(28)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
181 21o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
89,9 14o
• Ótimo/Bom
23,7
Postos de combustível
381 21o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
65,6 22o
• Regular
40,5 16o
• Ruim/Péssimo
35,9 16o
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
5 20o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 189
ESTADOS | Rondônia
RONDONIA
11/2/07
7:36 PM
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2
Região Norte Rondônia indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Rondônia
Indicadores econômicos 9 744 22o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
PISCO DEL GAISO
Um passo decisivo contra o apagão Concessão de licença prévia dá esperança de que as usinas do rio Madeira vão sair do papel s usinas hidrelétricas de Santo Antônio e de Jirau, no rio Madeira, são consideradas fundamentais para reduzir o risco de apagão elétrico no Brasil. Com investimento estimado de mais de 18 bilhões de reais, as duas obras devem ampliar a capacidade energética brasileira em 6 450 MW, o que corresponde a quase dois anos da expansão prevista para o país inteiro. A concretização desse projeto estratégico avançou em julho deste ano, quando o Ibama, pressionado pelo governo, concedeu licença prévia para que as duas usinas possam ser licitadas. Além da licença prévia, que permite que a usina vá a leilão, para entrar em funcionamento ainda são necessárias a licença de instalação, que libera as obras, e a licença de operação, que permite o início dos trabalhos. Mas é muito difícil que os projetos enfrentem novos grandes entraves a partir de agora. O governo anunciou que vai realizar o leilão da primeira usina, a de Santo Antônio, até o final deste ano. O leilão da usina de Jirau está previsto para março de 2008.
A
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
237 576 13o 52 23
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
1 567 000 23
o
Urbana (em %) (2)
68,2 23
Rural (em %) (2)
31,8
5o
2,1
o
Crescimento (em%)(3)
PIB per capita
o
9
6 238 16o
(5)
24,4 13o
Esperança de vida ao nascer (5)
70,9 17o
Taxa de analfabetismo (2)
8,5 15o
(em anos)
(em %)
188 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Internacionais
14 15o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
93,6 20o 240 22o 567 23o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
28
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Agropecuária
15,3
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
• Saúde e educação mercantis
2,5
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,2
-
2
-
• Comunicações
1,6
-
• Eletricidade, gás e água
1,3
-
• Indústria extrativa mineral
1,1
-
• Alojamento e alimentação
0,6
-
0,4
-
2,7 24o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
-
2,7
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
896 131,5 18o
(13)
7,2
• Intermediação financeira
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
355 21
Capacidade instalada (em %)
-
(7)
o
-
6,9
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(11)
12,4
• Comércio e reparação
• Serviços domésticos
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
15,8
• Transporte e armazenagem
Aeroportos (19)
963 21o
• Construção
• Atividades imobiliárias
1 539 23o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
O rio Madeira: as duas usinas terão 6 450 MW de capacidade
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
0,55 22o
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
dos domicílios em Rondônia são atendidos por rede coletora de esgoto, o segundo menor índice do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
45,9
o
9
87 708 24o
• Potência instalada (em kW)
0,9 18
(13)
• Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
2 451 19o
12
7o
62 207
o
9
7o
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
3
3
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Portos
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
1
1o
Porto Panamax
0
-
20
1o
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
2
9o
(25)
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
6,5 21o
Rodovias (26)
158 960 23
Malha rodoviária (em km)
809 713 23o
Participação na malha brasileira (em %)
o
205 23
149 438 23o 38,6 27o 2 880 24o 2,3 26o
3,1 15o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
7,4 15
o
(16)
Metrô na capital (24)
-
o
(15)
1 22o
Terminais multimodais (23)
-
60 15o (5)
Logística (22)
-
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)
Frota (21)
Ônibus
1 979 24o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
355 243 / 0,3 24o
97 054 23o
616 370 13o
• Potência instalada (em kW) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
2 801 / 0,2 22o
Carros
40
Número de usinas termonucleares (13)
-
11 17o
o
216 750 20
• Potência instalada (em kW) (13)
0
Aeródromos (20)
2 14o
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
Regionais
17 486 17o
1 16o
(13)
9o
Caminhões
784 14
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)
1
0,48 15o
19 559 20o 1,1 20o 0
Praças de pedágio
-
Malha federal (em km)
1 879 18o
Malha estadual (em km)
4 679 19o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 622 23o 13 858 20o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
0
-
8o
(28)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
181 21o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
89,9 14o
• Ótimo/Bom
23,7
Postos de combustível
381 21o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
65,6 22o
• Regular
40,5 16o
• Ruim/Péssimo
35,9 16o
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
5 20o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 189
ESTADOS | Rondônia
RONDONIA
11/2/07
7:37 PM
Page 190
1
Região Norte Roraima indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Roraima
Indicadores econômicos
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
DIVULGAÇÃO
e acordo com levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 68% das estradas de Roraima se encontram em péssimas condições. É o segundo pior índice entre os estados brasileiros, à frente apenas do Amazonas, onde 69,6% das estradas estão em situação crítica. Para melhorar esse quadro, uma obra fundamental é a recuperação da rodovia BR-174. A estrada é considerada a espinha dorsal de Roraima, pois corta o estado de ponta a ponta, fazendo sua ligação com a Venezuela e com o resto do Brasil. Em 2006, foram realizadas cinco licitações para reformar os 718 quilômetros de extensão da BR-174 no estado. No entanto, apenas um trecho está em execução, enquanto as demais obras foram canceladas para a reformulação dos projetos. O único trecho que restou do plano original tem 204 quilômetros e vai da capital, Boa Vista, até o município de Pacaraima, na divisa com a Venezuela. As obras são dificultadas porque chove na maior parte do ano na região. O término dos trabalhos não deve ocorrer antes de março de 2008.
D
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
224 298 14o 15 26
o
População o
N de habitantes
(2)
Urbana (em %) (2)
PIB per capita (em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
405 000 27
o
82,3 10
o
Rural (em %) (2)
17,7 18o
Crescimento (em %)(3)
3,4
o
3
4 881 21o
(5)
19,6 20o
Esperança de vida ao nascer (5)
69,6 22o
Taxa de analfabetismo (2)
6,1 19o
(em anos)
(em %)
190 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
0,11 27o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
935 22o
Internacionais
1
9o
11 23o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
94,4 18o
Regionais
0
-
Aeródromos (20)
9 20o
58,2
-
9,3
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Atividades imobiliárias
6,8
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
• Comunicações
2,5
-
• Saúde e educação mercantis
2,4
-
2,1
-
• Alojamento e alimentação
1,3
-
• Indústria de transformação
0,7
-
• Transporte e armazenagem
0,6
-
• Serviços domésticos
0,2
-
-
-
1,2 27o o
35,7 22
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
34 170 26o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
118 088,4 24o
(13)
-
2,9
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
81 27
3,8
• Intermediação financeira
(7)
o
Capacidade instalada (em %)
-
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
175 27o
(11)
-
3,2
• Indústria extrativa mineral
14 27o
6
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
• Eletricidade, gás e água
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
• Comércio e reparação
• Agropecuária
Chuvas dificultam a recuperação da rodovia que é considerada a espinha dorsal do estado
Aeroportos (19)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Construção
Estradas em condições críticas
382 27o
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
A BR-174: apenas um trecho da rodovia está sendo reformado
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
1 864 27o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
• Potência instalada (em kW)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Carros
25 728 27o
-
-
Ônibus
431 27o
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) -
-
Terminais multimodais (23)
-
-
Metrô na capital (24)
-
-
Extensão da linha (em km)
0
-
72
3o
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço (15)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Produção anual de petróleo
(em m3)
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
57,4 18
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0
-
8,8 21o
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0
-
o
5,3 25
(5)
47 832 27o 175 925 27o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
o
26 27
(25)
Rodovias
(26)
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
14,6 16o
Estado de conservação das rodovias (em %)
3
82,8 11o 11 491 19o
0,4 24o
Participação na malha brasileira (em %)
-
26 907 27o
8 053 24o
Malha rodoviária (em km)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
3
1 22o
-
o
Residências com computador (em %) (5)
Logística (22)
5 000 15
61 26
(5)
2 610 26o
o
o
(10)
Frota (21)
-
113 088 20o
Número de usinas termonucleares (13)
150 996 / 0,1 27o
-
1 15o
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
Caminhões
0,1 24
(13)
539 / 0,04 27o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
o
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
das rodovias de Roraima se encontram em boas ou ótimas condições, a menor taxa em todo o país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
0
Praças de pedágio
-
Malha federal (em km)
1 869 19o
Malha estadual (em km)
1 900 25o 1 117 24o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
6 053 23o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
-
(28)
1,1 27o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
48 27o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
89,3 15o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
88 27o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
78,5 12o
• Regular
30,5 24o
• Ruim/Péssimo
68,4
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
0
-
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
2o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 191
ESTADOS | Roraima
RORAIMA
11/2/07
7:37 PM
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1
Região Norte Roraima indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Roraima
Indicadores econômicos
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
DIVULGAÇÃO
e acordo com levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 68% das estradas de Roraima se encontram em péssimas condições. É o segundo pior índice entre os estados brasileiros, à frente apenas do Amazonas, onde 69,6% das estradas estão em situação crítica. Para melhorar esse quadro, uma obra fundamental é a recuperação da rodovia BR-174. A estrada é considerada a espinha dorsal de Roraima, pois corta o estado de ponta a ponta, fazendo sua ligação com a Venezuela e com o resto do Brasil. Em 2006, foram realizadas cinco licitações para reformar os 718 quilômetros de extensão da BR-174 no estado. No entanto, apenas um trecho está em execução, enquanto as demais obras foram canceladas para a reformulação dos projetos. O único trecho que restou do plano original tem 204 quilômetros e vai da capital, Boa Vista, até o município de Pacaraima, na divisa com a Venezuela. As obras são dificultadas porque chove na maior parte do ano na região. O término dos trabalhos não deve ocorrer antes de março de 2008.
D
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
224 298 14o 15 26
o
População o
N de habitantes
(2)
Urbana (em %) (2)
PIB per capita (em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
405 000 27
o
82,3 10
o
Rural (em %) (2)
17,7 18o
Crescimento (em %)(3)
3,4
o
3
4 881 21o
(5)
19,6 20o
Esperança de vida ao nascer (5)
69,6 22o
Taxa de analfabetismo (2)
6,1 19o
(em anos)
(em %)
190 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
0,11 27o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
935 22o
Internacionais
1
9o
11 23o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
94,4 18o
Regionais
0
-
Aeródromos (20)
9 20o
58,2
-
9,3
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Atividades imobiliárias
6,8
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
• Comunicações
2,5
-
• Saúde e educação mercantis
2,4
-
2,1
-
• Alojamento e alimentação
1,3
-
• Indústria de transformação
0,7
-
• Transporte e armazenagem
0,6
-
• Serviços domésticos
0,2
-
-
-
1,2 27o o
35,7 22
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
34 170 26o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
118 088,4 24o
(13)
-
2,9
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
81 27
3,8
• Intermediação financeira
(7)
o
Capacidade instalada (em %)
-
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
175 27o
(11)
-
3,2
• Indústria extrativa mineral
14 27o
6
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
• Eletricidade, gás e água
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
• Comércio e reparação
• Agropecuária
Chuvas dificultam a recuperação da rodovia que é considerada a espinha dorsal do estado
Aeroportos (19)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Construção
Estradas em condições críticas
382 27o
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
A BR-174: apenas um trecho da rodovia está sendo reformado
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
1 864 27o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
• Potência instalada (em kW)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Carros
25 728 27o
-
-
Ônibus
431 27o
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) -
-
Terminais multimodais (23)
-
-
Metrô na capital (24)
-
-
Extensão da linha (em km)
0
-
72
3o
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço (15)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Produção anual de petróleo
(em m3)
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
57,4 18
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0
-
8,8 21o
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0
-
o
5,3 25
(5)
47 832 27o 175 925 27o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
o
26 27
(25)
Rodovias
(26)
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
14,6 16o
Estado de conservação das rodovias (em %)
3
82,8 11o 11 491 19o
0,4 24o
Participação na malha brasileira (em %)
-
26 907 27o
8 053 24o
Malha rodoviária (em km)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
3
1 22o
-
o
Residências com computador (em %) (5)
Logística (22)
5 000 15
61 26
(5)
2 610 26o
o
o
(10)
Frota (21)
-
113 088 20o
Número de usinas termonucleares (13)
150 996 / 0,1 27o
-
1 15o
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
Caminhões
0,1 24
(13)
539 / 0,04 27o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
o
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
das rodovias de Roraima se encontram em boas ou ótimas condições, a menor taxa em todo o país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
0
Praças de pedágio
-
Malha federal (em km)
1 869 19o
Malha estadual (em km)
1 900 25o 1 117 24o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
6 053 23o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
-
(28)
1,1 27o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
48 27o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
89,3 15o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
88 27o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
78,5 12o
• Regular
30,5 24o
• Ruim/Péssimo
68,4
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
0
-
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
2o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 191
ESTADOS | Roraima
RORAIMA
11/2/07
7:37 PM
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715
Região Norte Tocantins indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Tocantins
Indicadores econômicos
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
964 24o
Aeroportos (19)
0,27 24o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
715 26o
Internacionais
0
-
13 16
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
85 26o
Regionais
1
9o
4 768 24o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)
(6)
o
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6) 27,5
• Administração pública, defesa e seguridade social • Construção
KLEIBE ARANTES
• Agropecuária
Barragem Manuel Alves: água para revitalizar as cidades da região
Barragem vai promover a agricultura irrigada e melhorar o abastecimento de água projeto de revitalização do rio Manuel Alves, no sudeste de Tocantins, é uma das obras incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e traz esperança para os agricultores da região. O programa prevê investimentos de 200 milhões de reais para viabilizar o aproveitamento agrícola de 20 000 hectares às margens do rio Manuel Alves, com ênfase para a produção irrigada de frutas, como abacaxi, melão e banana. A fase inicial do projeto, que deve ser entregue até dezembro de 2009, contempla uma área de 5 000 hectares, com a instalação de infra-estrutura hidráulica em lotes que serão distribuídos a pequenos e grandes produtores. A barragem do projeto foi construída nos municípios de Porto Alegre do Tocantins e Dianópolis. O reservatório terá extensão de quase 22 quilômetros. As obras da barragem já estão concluídas e os canais a ser utilizados para levar a água da irrigação também se encontram em fase final de construção. Além de incentivar a produção agrícola, o projeto deve melhorar o abastecimento de água.
O
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
277 620 10o 139 16
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
1 337 000 24
o
Urbana (em %) (2)
74,1 20
Rural (em %) (2)
25,9
8o
2,3
o
Crescimento (em %)(3)
PIB per capita
o
5
3 776 25o
(5)
28,1 17o
Esperança de vida ao nascer (5)
71 16o
Taxa de analfabetismo (2)
11,7 17o
(em anos)
(em %)
192 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
18
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
12,9
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
6,8
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Intermediação financeira
4,6
-
4,1
-
4
-
3,9
• Saúde e educação mercantis
-
• Eletricidade, gás e água
2,3
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,7
-
• Alojamento e alimentação • Serviços domésticos
-
-
• Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
1,1 0,5
-
3 23o (7)
o
40 18
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
337 863 21o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
• Potência instalada (em kW)
1,4 16
(13)
• Potência instalada (em kW)
Carros
93 310 24o
Ônibus
1 898 24o
3 13o o
1 414 731 13
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
1 27o
• Potência instalada (em kW) (13)
954 27o
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) -
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
-
-
Número de telefones fixos em serviço (15)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0
-
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0
-
(25)
Rodovias
(26)
126 136 24o
Malha rodoviária (em km)
589 826 24o
Participação na malha brasileira (em %)
o
185 24
38 126 15o 2,1 15o 0
Praças de pedágio
12 418
Malha estadual (em km) 3
3
128 094 25o 78,4 15o 2 595 25o 9,4 21o
8o
5 132 14o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
23 318 17o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
2 717 16o
Malha federal (em km)
-
(28)
• Ótimo/Bom
16,3 13o
69 18o
• Regular
51,5
13 16o
• Ruim/Péssimo
32,1 20o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
75,1 25o
Postos de combustível
274 23o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18) Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
-
-
133 24o
11,57 18o
-
0
0
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
0
Passageiros transportados por ano (em milhões)
Porto Ore/Oil
6,3 22
Poços produtores de petróleo e gás no mar
Número de estações
-
o
(16)
-
-
7,8 14o (5)
0
Portos
54,4 21
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
Produção anual de petróleo
(em m3)
Extensão da linha (em km)
-
o
Residências com computador (em %) (5)
Metrô na capital (24)
-
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
2 19o
Terminais multimodais (23)
-
1 070 21
(5)
Logística (22)
-
o
(10)
Frota (21)
o
35 639 11
(13)
228 320 / 0,2 26o
4 11o
o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13)
1 358 / 0,1 26o
15 601 20o
7 10o
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
16 14o
Caminhões
1 540 12
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
o
• Comércio e reparação
-
357 24o
1 452 864 16o
(13)
Capacidade instalada (em %)
5,7
Aeródromos (20)
204 24
-
• Transporte e armazenagem
104 24
o
6,9
• Comunicações
Um projeto para irrigar a economia
-
(11)
• Indústria de transformação
• Atividades Imobiliárias
é o consumo anual per capita de eletricidade em Tocantins, maior apenas do que a média do Piauí
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
kWh
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
5o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 193
ESTADOS | Tocantins
TOCANTINS
11/2/07
7:37 PM
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715
Região Norte Tocantins indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Tocantins
Indicadores econômicos
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
964 24o
Aeroportos (19)
0,27 24o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
715 26o
Internacionais
0
-
13 16
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
85 26o
Regionais
1
9o
4 768 24o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)
(6)
o
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6) 27,5
• Administração pública, defesa e seguridade social • Construção
KLEIBE ARANTES
• Agropecuária
Barragem Manuel Alves: água para revitalizar as cidades da região
Barragem vai promover a agricultura irrigada e melhorar o abastecimento de água projeto de revitalização do rio Manuel Alves, no sudeste de Tocantins, é uma das obras incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e traz esperança para os agricultores da região. O programa prevê investimentos de 200 milhões de reais para viabilizar o aproveitamento agrícola de 20 000 hectares às margens do rio Manuel Alves, com ênfase para a produção irrigada de frutas, como abacaxi, melão e banana. A fase inicial do projeto, que deve ser entregue até dezembro de 2009, contempla uma área de 5 000 hectares, com a instalação de infra-estrutura hidráulica em lotes que serão distribuídos a pequenos e grandes produtores. A barragem do projeto foi construída nos municípios de Porto Alegre do Tocantins e Dianópolis. O reservatório terá extensão de quase 22 quilômetros. As obras da barragem já estão concluídas e os canais a ser utilizados para levar a água da irrigação também se encontram em fase final de construção. Além de incentivar a produção agrícola, o projeto deve melhorar o abastecimento de água.
O
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
277 620 10o 139 16
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
1 337 000 24
o
Urbana (em %) (2)
74,1 20
Rural (em %) (2)
25,9
8o
2,3
o
Crescimento (em %)(3)
PIB per capita
o
5
3 776 25o
(5)
28,1 17o
Esperança de vida ao nascer (5)
71 16o
Taxa de analfabetismo (2)
11,7 17o
(em anos)
(em %)
192 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
18
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
12,9
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
6,8
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Intermediação financeira
4,6
-
4,1
-
4
-
3,9
• Saúde e educação mercantis
-
• Eletricidade, gás e água
2,3
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,7
-
• Alojamento e alimentação • Serviços domésticos
-
-
• Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
1,1 0,5
-
3 23o (7)
o
40 18
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
337 863 21o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
• Potência instalada (em kW)
1,4 16
(13)
• Potência instalada (em kW)
Carros
93 310 24o
Ônibus
1 898 24o
3 13o o
1 414 731 13
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
1 27o
• Potência instalada (em kW) (13)
954 27o
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) -
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
-
-
Número de telefones fixos em serviço (15)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0
-
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0
-
(25)
Rodovias
(26)
126 136 24o
Malha rodoviária (em km)
589 826 24o
Participação na malha brasileira (em %)
o
185 24
38 126 15o 2,1 15o 0
Praças de pedágio
12 418
Malha estadual (em km) 3
3
128 094 25o 78,4 15o 2 595 25o 9,4 21o
8o
5 132 14o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
23 318 17o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
2 717 16o
Malha federal (em km)
-
(28)
• Ótimo/Bom
16,3 13o
69 18o
• Regular
51,5
13 16o
• Ruim/Péssimo
32,1 20o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
75,1 25o
Postos de combustível
274 23o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18) Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
-
-
133 24o
11,57 18o
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0
0
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
0
Passageiros transportados por ano (em milhões)
Porto Ore/Oil
6,3 22
Poços produtores de petróleo e gás no mar
Número de estações
-
o
(16)
-
-
7,8 14o (5)
0
Portos
54,4 21
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
Produção anual de petróleo
(em m3)
Extensão da linha (em km)
-
o
Residências com computador (em %) (5)
Metrô na capital (24)
-
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
2 19o
Terminais multimodais (23)
-
1 070 21
(5)
Logística (22)
-
o
(10)
Frota (21)
o
35 639 11
(13)
228 320 / 0,2 26o
4 11o
o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13)
1 358 / 0,1 26o
15 601 20o
7 10o
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
16 14o
Caminhões
1 540 12
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
o
• Comércio e reparação
-
357 24o
1 452 864 16o
(13)
Capacidade instalada (em %)
5,7
Aeródromos (20)
204 24
-
• Transporte e armazenagem
104 24
o
6,9
• Comunicações
Um projeto para irrigar a economia
-
(11)
• Indústria de transformação
• Atividades Imobiliárias
é o consumo anual per capita de eletricidade em Tocantins, maior apenas do que a média do Piauí
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
kWh
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
5o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 193
ESTADOS | Tocantins
TOCANTINS
02/11/2007
18:29
Page 194
66,4
Região Nordeste Alagoas indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Alagoas
Indicadores econômicos
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
FENAJ 2031
• Comércio e reparação
Obra que beneficiaria 1 milhão de habitantes ainda se encontra na fase inicial de construção Canal do Sertão é um projeto considerado prioritário para o abastecimento de água em 43 municípios de Alagoas. Orçada em 700 milhões de reais, a obra tem como finalidade retirar água de um braço do rio São Francisco para abastecer projetos de irrigação, pecuária e piscicultura, e as residências da região, beneficiando quase 1 milhão de habitantes, um terço da população do estado. Lançado em 1992, o projeto vem sofrendo freqüentes paralisações por falta de recursos. Atualmente, a obra ainda se encontra na primeira fase, que consiste na construção da estação de captação de água e de 25 quilômetros de canal adutor. Ela deve ficar pronta até 2008. Depois disso, será a vez da construção de mais de 250 quilômetros de canal, desde o município de Delmiro Gouveia, no sertão alagoano, até Arapiraca, no agreste do estado, estendendo sua influência por mais de 13 000 quilômetros quadrados. A idéia original era concluir tudo em 1996 — em razão dos atrasos, as previsões mais otimistas dizem que as obras não devem terminar antes de 2012.
O
Indicadores sociais
Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
27 767 25o 102 17
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
3 057 000 16
o
Urbana (em %) (2)
67,4 24
Rural (em %) (2)
32,6
Crescimento (em %)(3)
PIB per capita
o
4o
1,3 20
o
3 876 24o
(5)
51,9 27o
Esperança de vida ao nascer (5)
66,4 27o
Taxa de analfabetismo (2)
20,8 26o
(em anos)
(em %)
194 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
0,65 21o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 173 17o
Internacionais
1
9o
11 22o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
96,3 16o
Regionais
0
-
Aeródromos (20)
3 25o
27,1
-
(11)
1 866 14o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
26,8
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
7,9
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
695 20o
(11)
o
411 20
(13)
• Agropecuária
7,3
-
Capacidade instalada (em %)
• Atividades imobiliárias
6,8
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Construção
6,5
-
• Intermediação financeira
3,7
-
• Eletricidade, gás e água
3,6
-
• Comunicações
3,5
-
2,1
• Saúde e educação mercantis
-
• Transporte e armazenagem
1,7
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,5
-
• Alojamento e alimentação
0,8
-
• Serviços domésticos
0,7
-
-
• Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
3,2 21o (7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
51,4
o
3
479 403 18o
• Potência instalada (em kW)
(13)
7,65
o
8
3 483 17o
o
7
16 17o 198 110 17o
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)
1,9
9o
Residências com computador (em %)
492 487
8o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
211
o
5
74 365
8o
Saneamento
4 056
7o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
1 022 739
5o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
1 800
8o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
1 12o
(25)
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
7,1 19o
Rodovias (26)
o
419 16
4,5 12o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
6,6 25
1 482 464 19o
8o
0
Portos
220 428 21
1
Extensão da linha (em km)
-
o
(16)
Metrô na capital (24)
-
o
(15)
4 15o
Terminais multimodais (23)
-
44 25o (5)
Logística (22)
-
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)
12 571 24o
Caminhões
Ônibus
7 441 601
Número de usinas termonucleares (13)
Frota (21) 154 747 20o
6 10o
• Potência instalada (em kW) (13)
870 993 / 0,8 17o
Carros
1 250 18
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
o
o
(13)
2 631 / 0,2 23o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
3 13o
1 15o
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
8o
876 13
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
7 641 836
4 749 18o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
Aeroportos (19)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
O lento avanço do Canal do Sertão
3 601 18o
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Usina de álcool: o agronegócio sofre com problemas de irrigação
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
11 556 21o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
é a esperança de vida de quem nasce em Alagoas, a menor média entre todos os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
anos
0,69 12o
14 950 22o
Malha rodoviária (em km)
0,8 22o
Participação na malha brasileira (em %)
0
Praças de pedágio
920 25o
Malha federal (em km)
3
3
335 971 21o 62,8 23o 10 815 21o
-
Malha estadual (em km)
2 918 24o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
2 302 20o 10 759 21o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(28)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
169 14o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
169 23o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
81,5 21o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
392 20o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
65,8 21o
• Regular
40,7 14o
• Ruim/Péssimo
50,3
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
572,32
7o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
8,6 22o
6 19o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
9 22o
7o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 195
ESTADOS | Alagoas
ALAGOAS
02/11/2007
18:29
Page 194
66,4
Região Nordeste Alagoas indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Alagoas
Indicadores econômicos
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
FENAJ 2031
• Comércio e reparação
Obra que beneficiaria 1 milhão de habitantes ainda se encontra na fase inicial de construção Canal do Sertão é um projeto considerado prioritário para o abastecimento de água em 43 municípios de Alagoas. Orçada em 700 milhões de reais, a obra tem como finalidade retirar água de um braço do rio São Francisco para abastecer projetos de irrigação, pecuária e piscicultura, e as residências da região, beneficiando quase 1 milhão de habitantes, um terço da população do estado. Lançado em 1992, o projeto vem sofrendo freqüentes paralisações por falta de recursos. Atualmente, a obra ainda se encontra na primeira fase, que consiste na construção da estação de captação de água e de 25 quilômetros de canal adutor. Ela deve ficar pronta até 2008. Depois disso, será a vez da construção de mais de 250 quilômetros de canal, desde o município de Delmiro Gouveia, no sertão alagoano, até Arapiraca, no agreste do estado, estendendo sua influência por mais de 13 000 quilômetros quadrados. A idéia original era concluir tudo em 1996 — em razão dos atrasos, as previsões mais otimistas dizem que as obras não devem terminar antes de 2012.
O
Indicadores sociais
Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
27 767 25o 102 17
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
3 057 000 16
o
Urbana (em %) (2)
67,4 24
Rural (em %) (2)
32,6
Crescimento (em %)(3)
PIB per capita
o
4o
1,3 20
o
3 876 24o
(5)
51,9 27o
Esperança de vida ao nascer (5)
66,4 27o
Taxa de analfabetismo (2)
20,8 26o
(em anos)
(em %)
194 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
0,65 21o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 173 17o
Internacionais
1
9o
11 22o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
96,3 16o
Regionais
0
-
Aeródromos (20)
3 25o
27,1
-
(11)
1 866 14o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
26,8
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
7,9
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
695 20o
(11)
o
411 20
(13)
• Agropecuária
7,3
-
Capacidade instalada (em %)
• Atividades imobiliárias
6,8
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Construção
6,5
-
• Intermediação financeira
3,7
-
• Eletricidade, gás e água
3,6
-
• Comunicações
3,5
-
2,1
• Saúde e educação mercantis
-
• Transporte e armazenagem
1,7
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,5
-
• Alojamento e alimentação
0,8
-
• Serviços domésticos
0,7
-
-
• Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
3,2 21o (7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
51,4
o
3
479 403 18o
• Potência instalada (em kW)
(13)
7,65
o
8
3 483 17o
o
7
16 17o 198 110 17o
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)
1,9
9o
Residências com computador (em %)
492 487
8o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
211
o
5
74 365
8o
Saneamento
4 056
7o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
1 022 739
5o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
1 800
8o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
1 12o
(25)
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
7,1 19o
Rodovias (26)
o
419 16
4,5 12o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
6,6 25
1 482 464 19o
8o
0
Portos
220 428 21
1
Extensão da linha (em km)
-
o
(16)
Metrô na capital (24)
-
o
(15)
4 15o
Terminais multimodais (23)
-
44 25o (5)
Logística (22)
-
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)
12 571 24o
Caminhões
Ônibus
7 441 601
Número de usinas termonucleares (13)
Frota (21) 154 747 20o
6 10o
• Potência instalada (em kW) (13)
870 993 / 0,8 17o
Carros
1 250 18
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
o
o
(13)
2 631 / 0,2 23o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
3 13o
1 15o
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
8o
876 13
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
7 641 836
4 749 18o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
Aeroportos (19)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
O lento avanço do Canal do Sertão
3 601 18o
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Usina de álcool: o agronegócio sofre com problemas de irrigação
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
11 556 21o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
é a esperança de vida de quem nasce em Alagoas, a menor média entre todos os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
anos
0,69 12o
14 950 22o
Malha rodoviária (em km)
0,8 22o
Participação na malha brasileira (em %)
0
Praças de pedágio
920 25o
Malha federal (em km)
3
3
335 971 21o 62,8 23o 10 815 21o
-
Malha estadual (em km)
2 918 24o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
2 302 20o 10 759 21o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(28)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
169 14o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
169 23o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
81,5 21o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
392 20o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
65,8 21o
• Regular
40,7 14o
• Ruim/Péssimo
50,3
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
572,32
7o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
8,6 22o
6 19o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
9 22o
7o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 195
ESTADOS | Alagoas
ALAGOAS
02/11/2007
18:30
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milhão
1,9
Região Nordeste Bahia indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Bahia
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
86 882
6o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
4,92
6o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 301 15o
18
6o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
91,2 22o
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6) 35
ROBSON FERNANDJES/AE
• Indústria de transformação
Caminhões na BR-116: obras vão duplicar vários trechos
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Agropecuária
10,7
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
O
Indicadores sociais
Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
564 692 417
5o 4o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
13 974 000
o
4
Urbana (em %) (2)
67,4 25
Rural (em %) (2)
32,6
Crescimento (em %) (3)
PIB per capita
o
3o
1,1 25
o
6 350 15
o
(5)
34,5 21o
Esperança de vida ao nascer (5)
71,7 12o
Taxa de analfabetismo (2)
15 20o
(em anos)
(em %)
196 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
(13)
-
Capacidade instalada (em %)
• Construção
6,7
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
5,9
-
• Eletricidade, gás e água
3,5
-
3,3
-
3
-
2,2
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
-
• Comunicações
1,9
-
• Transporte e armazenagem
1,8
-
• Saúde e educação mercantis
1,8
-
• Alojamento e alimentação
1,5
-
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)
0,4
-
15,9
5o
45,7 10o (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
3 445 999
4
64 947
4o
• Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3) Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
38,8
4o
Residências com computador (em %)
2 496 593
4o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
51 350
2o
Número de telefones fixos em serviço
261 166
2o
Número de telefones celulares (16)
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
5
6o
1 783
2o
279 358
3o
Saneamento
25 743
5o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
1 894 322
3o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
7 300
3o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
1 664
3o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
1 006
o
7
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
Postos de combustível
1 804
7o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
93,77 13o
Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Venda de gasolina pelas distribuidoras
(em 1 000 m3)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
3
(17)
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
4o
81
3o
46 344 / 3,8
5o
5 752 650 / 5,6
4o
67 461
8o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
2 150
7
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
8 908 656
4o
Frota (21)
8,9
o
4
Caminhões
2 14o
Carros
800 225
8o
o
Ônibus
20 443
6o
11
4o
7 471 508
o
6
Logística (22) 9 10o
Terminais multimodais (23)
Metrô na capital (24) Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
-
1 412 071
5o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
4
1o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
3
7o
32,4
6o
5
6o
138 691
4o
7,8
4o
1
7o
Malha federal (em km)
11 325
2o
Malha estadual (em km)
19 620
3o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
14 230
4o
106 646
4o
217
5o
(25)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
8,5 27
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
8,4 15o
Rodovias (26)
o
1 548 687
6
Malha rodoviária (em km)
6 165 428
6o
Participação na malha brasileira (em %)
1 643
o
2 084 773
3
2
o
o
(5)
Regionais
6o
46,2 24o
Residências com telefone (em %) (5)
9o
3 667
21 13o
• Potência instalada (em kW) (13)
1
Aeródromos (20)
24 619 13
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
Internacionais
4
o
(13)
Aeroportos (19)
9 588
4 13o
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
o
458 16
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
6o
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
(11)
7,6
• Serviços domésticos
agronegócio nunca desenvolveu todo o seu potencial na Bahia por causa de problemas com infra-estrutura. Um pacote de mais de 2 bilhões de reais em investimentos pode mudar essa situação. Metade da verba deverá ser destinada à restauração e à duplicação de vários trechos da BR-116 e BR-324, obras consideradas fundamentais para o escoamento da produção local. A idéia do governo é transferir esses trechos para a gestão privada, em regime de concessão. As concessionárias escolhidas em leilão, em data ainda indefinida, realizariam as melhorias necessárias. Caso não ocorram atrasos no cronograma, os trabalhos devem terminar em 2020. Igualmente importante para os produtores baianos é o projeto de irrigação de uma área de 71 000 hectares no estado com a captação de águas no rio São Francisco e outros afluentes. O orçamento dessa obra, a cargo da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), supera a casa de 1 bilhão de reais e seu término está previsto para 2015.
(11)
• Atividades imobiliárias
• Comércio e reparação
18 264
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
14,7
• Intermediação financeira
O agronegócio irá contar com estradas recuperadas e novas obras de irrigação
-
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Indústria extrativa mineral
Projetos de mais de 2 bilhões de reais
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
de metros cúbicos é a produção anual de gás natural da Bahia, o terceiro maior volume do país
8
5o
76,9 16o
Praças de pedágio
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
628 255
3o
Malha concessionada (em km) (27)
40,6
7o
Estado de conservação das rodovias (em %) (28)
77,4 23
• Ótimo/Bom
10,6 19o
55,6 24o
• Regular
41,3 12o
• Ruim/Péssimo
48,2 10o
o
39
7o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 197
ESTADOS | Bahia
BAHIA
02/11/2007
18:30
Page 196
milhão
1,9
Região Nordeste Bahia indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Bahia
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
86 882
6o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
4,92
6o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 301 15o
18
6o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
91,2 22o
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6) 35
ROBSON FERNANDJES/AE
• Indústria de transformação
Caminhões na BR-116: obras vão duplicar vários trechos
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Agropecuária
10,7
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
O
Indicadores sociais
Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
564 692 417
5o 4o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
13 974 000
o
4
Urbana (em %) (2)
67,4 25
Rural (em %) (2)
32,6
Crescimento (em %) (3)
PIB per capita
o
3o
1,1 25
o
6 350 15
o
(5)
34,5 21o
Esperança de vida ao nascer (5)
71,7 12o
Taxa de analfabetismo (2)
15 20o
(em anos)
(em %)
196 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
(13)
-
Capacidade instalada (em %)
• Construção
6,7
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
5,9
-
• Eletricidade, gás e água
3,5
-
3,3
-
3
-
2,2
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
-
• Comunicações
1,9
-
• Transporte e armazenagem
1,8
-
• Saúde e educação mercantis
1,8
-
• Alojamento e alimentação
1,5
-
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)
0,4
-
15,9
5o
45,7 10o (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
3 445 999
4
64 947
4o
• Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3) Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
38,8
4o
Residências com computador (em %)
2 496 593
4o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
51 350
2o
Número de telefones fixos em serviço
261 166
2o
Número de telefones celulares (16)
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
5
6o
1 783
2o
279 358
3o
Saneamento
25 743
5o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
1 894 322
3o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
7 300
3o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
1 664
3o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
1 006
o
7
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
Postos de combustível
1 804
7o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
93,77 13o
Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Venda de gasolina pelas distribuidoras
(em 1 000 m3)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
3
(17)
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
4o
81
3o
46 344 / 3,8
5o
5 752 650 / 5,6
4o
67 461
8o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
2 150
7
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
8 908 656
4o
Frota (21)
8,9
o
4
Caminhões
2 14o
Carros
800 225
8o
o
Ônibus
20 443
6o
11
4o
7 471 508
o
6
Logística (22) 9 10o
Terminais multimodais (23)
Metrô na capital (24) Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
-
1 412 071
5o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
4
1o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
3
7o
32,4
6o
5
6o
138 691
4o
7,8
4o
1
7o
Malha federal (em km)
11 325
2o
Malha estadual (em km)
19 620
3o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
14 230
4o
106 646
4o
217
5o
(25)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
8,5 27
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
8,4 15o
Rodovias (26)
o
1 548 687
6
Malha rodoviária (em km)
6 165 428
6o
Participação na malha brasileira (em %)
1 643
o
2 084 773
3
2
o
o
(5)
Regionais
6o
46,2 24o
Residências com telefone (em %) (5)
9o
3 667
21 13o
• Potência instalada (em kW) (13)
1
Aeródromos (20)
24 619 13
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
Internacionais
4
o
(13)
Aeroportos (19)
9 588
4 13o
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
o
458 16
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
6o
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
(11)
7,6
• Serviços domésticos
agronegócio nunca desenvolveu todo o seu potencial na Bahia por causa de problemas com infra-estrutura. Um pacote de mais de 2 bilhões de reais em investimentos pode mudar essa situação. Metade da verba deverá ser destinada à restauração e à duplicação de vários trechos da BR-116 e BR-324, obras consideradas fundamentais para o escoamento da produção local. A idéia do governo é transferir esses trechos para a gestão privada, em regime de concessão. As concessionárias escolhidas em leilão, em data ainda indefinida, realizariam as melhorias necessárias. Caso não ocorram atrasos no cronograma, os trabalhos devem terminar em 2020. Igualmente importante para os produtores baianos é o projeto de irrigação de uma área de 71 000 hectares no estado com a captação de águas no rio São Francisco e outros afluentes. O orçamento dessa obra, a cargo da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), supera a casa de 1 bilhão de reais e seu término está previsto para 2015.
(11)
• Atividades imobiliárias
• Comércio e reparação
18 264
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
14,7
• Intermediação financeira
O agronegócio irá contar com estradas recuperadas e novas obras de irrigação
-
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Indústria extrativa mineral
Projetos de mais de 2 bilhões de reais
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
de metros cúbicos é a produção anual de gás natural da Bahia, o terceiro maior volume do país
8
5o
76,9 16o
Praças de pedágio
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
628 255
3o
Malha concessionada (em km) (27)
40,6
7o
Estado de conservação das rodovias (em %) (28)
77,4 23
• Ótimo/Bom
10,6 19o
55,6 24o
• Regular
41,3 12o
• Ruim/Péssimo
48,2 10o
o
39
7o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 197
ESTADOS | Bahia
BAHIA
02/11/2007
18:32
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72
Região Nordeste Ceará indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Ceará
Indicadores econômicos 33 261 14o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
1,88 14o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
17
9o
24,5
MARCUS ALMEIDA/SOMA FOTO
• Administração pública, defesa e seguridade social
Geradores eólicos no Ceará: construção de mais 14 parques até 2008
A capital das usinas eólicas eneficiado pelo clima e pelas condições geográficas, o Ceará virou a meca nacional dos adeptos de esportes que dependem de ventos potentes e constantes, como o windsurfe e a asa-delta. Em cidades como Quixadá, no interior do estado, já foram batidos vários recordes mundiais de modalidades radicais. Somente agora essas condições naturais vão ter seu potencial aproveitado para outro fim: a produção de energia renovável. O estado possui atualmente três usinas eólicas, com potência de 17,4 MW — somente Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte encontram-se à frente do Ceará nessa área. Até o final de 2008, 14 parques semelhantes serão instalados, ampliando a capacidade de geração para 500,5 MW e colocando o estado em primeiro lugar no ranking brasileiro dessa modalidade de energia. As novas obras serão implantadas por meio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), em parceria com cinco empresas privadas, ao custo total de 2 bilhões de reais.
B
Indicadores sociais
Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
148 825 17o 184 12
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
8 238 000
o
8
Urbana (em %) (2)
76,4 17
Rural (em %) (2)
23,6 11o
Crescimento (em %)(3)
PIB per capita
o
1,7 13
o
4 169 22o
30,8 19o
Esperança de vida ao nascer (5)
69,9 21o
Taxa de analfabetismo (2)
16,6 22o
(em anos)
(em %)
198 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
1
9o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
95,6 17o
Regionais
1
9o
(11)
o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11) Consumo comercial (em GWh/ano)
• Construção
11,9
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
Capacidade instalada (em %)
• Atividades imobiliárias
6,8
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Agropecuária
5,3
-
• Eletricidade, gás e água
4,9
-
• Transporte e armazenagem
2,8
-
2,6
-
• Saúde e educação mercantis
2,5
-
• Alojamento e alimentação
2,4
-
• Indústria extrativa mineral
1,5
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,1
-
• Serviços domésticos
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)
0,5
-
9,1
8o
40,4 17o (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
1 344 323 10
• Potência instalada (em kW)
(13)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)
11,9
7o
Residências com computador (em %)
605 467
7o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
-
-
Ônibus
8 059 11o
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
1 100
8o
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
6 606
8o
Número de telefones celulares (16)
Terminais multimodais (23)
-
-
Metrô na capital (24)
-
-
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
-
4 15o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
3
1o
Porto Cape Size
0
-
17 400
3o
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
1 12o
5,8 24o o
691 746 10 3 902 752
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
Logística (22)
4 000 16
7 24
(16)
39 903 12o
o
o
(15)
Frota (21) 505 554 11o
49,9 23o (5)
9o
Carros
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)
3 393 288 / 3,3
-
14 168 10o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
7o
-
687 020 12o
Número de usinas termonucleares (13)
35 917 / 2,9
Caminhões
18 15o
• Potência instalada (em kW) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
13 16o
o
1 15o
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
0,7 19
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
2 255 10o
708 420 19o
(13)
-
-
Aeródromos (20)
1 261 10
8,1
5,5
1 931 13
o
• Comércio e reparação
7o o
836 12
(25)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
4,4 14o
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0,7 14o
Rodovias (26) 54 090 12o
Malha rodoviária (em km)
3,1 12o
Participação na malha brasileira (em %)
1
7o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
48
5o
Poços produtores de petróleo e gás em terra
423
4o
46 247
9o
Saneamento
825
9o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
99 384
9o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
350
9o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
225 12o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
24,3 12o
Estado de conservação das rodovias (em %)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
531 11o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
76,5 24o
• Ótimo/Bom
14,9 15o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
60,5 23o
• Regular
40,4 17o
• Ruim/Péssimo
44,7 12o
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Postos de combustível (5)
Internacionais
-
• Intermediação financeira
Aeroportos (19)
844 24o
19,6
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
-
6 979 13o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
• Indústria de transformação
• Comunicações
Projetos vão colocar o estado na liderança de geração desse tipo de energia até o final de 2008
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
do lixo coletado no Ceará é levado para aterro sanitário, a maior taxa entre todos os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
1 033 10o 1 21o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Praças de pedágio
3 582 13o
Malha federal (em km)
10 918 10o
Malha estadual (em km) 3
3
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
876 933
9o
75,2 18o 246 457
72
5o
1o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
8 279
Malha de estradas pavimentadas (em km)
7o
43 451 12o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
-
(28)
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 199
ESTADOS | Ceará
CEARA
02/11/2007
18:32
Page 198
72
Região Nordeste Ceará indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Ceará
Indicadores econômicos 33 261 14o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
1,88 14o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
17
9o
24,5
MARCUS ALMEIDA/SOMA FOTO
• Administração pública, defesa e seguridade social
Geradores eólicos no Ceará: construção de mais 14 parques até 2008
A capital das usinas eólicas eneficiado pelo clima e pelas condições geográficas, o Ceará virou a meca nacional dos adeptos de esportes que dependem de ventos potentes e constantes, como o windsurfe e a asa-delta. Em cidades como Quixadá, no interior do estado, já foram batidos vários recordes mundiais de modalidades radicais. Somente agora essas condições naturais vão ter seu potencial aproveitado para outro fim: a produção de energia renovável. O estado possui atualmente três usinas eólicas, com potência de 17,4 MW — somente Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte encontram-se à frente do Ceará nessa área. Até o final de 2008, 14 parques semelhantes serão instalados, ampliando a capacidade de geração para 500,5 MW e colocando o estado em primeiro lugar no ranking brasileiro dessa modalidade de energia. As novas obras serão implantadas por meio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), em parceria com cinco empresas privadas, ao custo total de 2 bilhões de reais.
B
Indicadores sociais
Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
148 825 17o 184 12
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
8 238 000
o
8
Urbana (em %) (2)
76,4 17
Rural (em %) (2)
23,6 11o
Crescimento (em %)(3)
PIB per capita
o
1,7 13
o
4 169 22o
30,8 19o
Esperança de vida ao nascer (5)
69,9 21o
Taxa de analfabetismo (2)
16,6 22o
(em anos)
(em %)
198 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
1
9o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
95,6 17o
Regionais
1
9o
(11)
o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11) Consumo comercial (em GWh/ano)
• Construção
11,9
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
Capacidade instalada (em %)
• Atividades imobiliárias
6,8
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Agropecuária
5,3
-
• Eletricidade, gás e água
4,9
-
• Transporte e armazenagem
2,8
-
2,6
-
• Saúde e educação mercantis
2,5
-
• Alojamento e alimentação
2,4
-
• Indústria extrativa mineral
1,5
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,1
-
• Serviços domésticos
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)
0,5
-
9,1
8o
40,4 17o (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
1 344 323 10
• Potência instalada (em kW)
(13)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)
11,9
7o
Residências com computador (em %)
605 467
7o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
-
-
Ônibus
8 059 11o
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
1 100
8o
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
6 606
8o
Número de telefones celulares (16)
Terminais multimodais (23)
-
-
Metrô na capital (24)
-
-
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
-
4 15o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
3
1o
Porto Cape Size
0
-
17 400
3o
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
1 12o
5,8 24o o
691 746 10 3 902 752
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
Logística (22)
4 000 16
7 24
(16)
39 903 12o
o
o
(15)
Frota (21) 505 554 11o
49,9 23o (5)
9o
Carros
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)
3 393 288 / 3,3
-
14 168 10o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
7o
-
687 020 12o
Número de usinas termonucleares (13)
35 917 / 2,9
Caminhões
18 15o
• Potência instalada (em kW) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
13 16o
o
1 15o
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
0,7 19
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
2 255 10o
708 420 19o
(13)
-
-
Aeródromos (20)
1 261 10
8,1
5,5
1 931 13
o
• Comércio e reparação
7o o
836 12
(25)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
4,4 14o
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0,7 14o
Rodovias (26) 54 090 12o
Malha rodoviária (em km)
3,1 12o
Participação na malha brasileira (em %)
1
7o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
48
5o
Poços produtores de petróleo e gás em terra
423
4o
46 247
9o
Saneamento
825
9o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
99 384
9o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
350
9o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
225 12o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
24,3 12o
Estado de conservação das rodovias (em %)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
531 11o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
76,5 24o
• Ótimo/Bom
14,9 15o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
60,5 23o
• Regular
40,4 17o
• Ruim/Péssimo
44,7 12o
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Postos de combustível (5)
Internacionais
-
• Intermediação financeira
Aeroportos (19)
844 24o
19,6
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
-
6 979 13o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
• Indústria de transformação
• Comunicações
Projetos vão colocar o estado na liderança de geração desse tipo de energia até o final de 2008
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
do lixo coletado no Ceará é levado para aterro sanitário, a maior taxa entre todos os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
1 033 10o 1 21o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Praças de pedágio
3 582 13o
Malha federal (em km)
10 918 10o
Malha estadual (em km) 3
3
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
876 933
9o
75,2 18o 246 457
72
5o
1o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
8 279
Malha de estradas pavimentadas (em km)
7o
43 451 12o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
-
(28)
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 199
ESTADOS | Ceará
CEARA
02/11/2007
18:33
Page 200
84
Região Nordeste Maranhão indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Maranhão
Indicadores econômicos 16 547 17o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
0,94 17o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
18
7o
• Administração pública, defesa e seguridade social • Agropecuária
DIVULGAÇÃO
• Indústria de transformação
A obra sobre o rio Tocantins: ganho de 160 quilômetros
Um impulso ao comércio regional A Ponte da Amizade vai encurtar a distância entre o sul do Maranhão e os estados vizinhos governo maranhense quer transformar o sul do estado em pólo econômico. Um passo decisivo para concretizar esse projeto é a Ponte da Amizade, que começou a ser construída no ano passado sobre o rio Tocantins e deve ficar pronta em 2008, ao custo de 133 milhões de reais. Com pouco mais de 1 quilômetro, ela deve ligar o município de Imperatriz, no sul do Maranhão, ao de São Miguel, no Tocantins. Quando tudo ficar pronto, será possível reduzir em 160 quilômetros a distância para levar a produção agrícola de Tocantins até o porto de Itaqui, em São Luís. Outro ganho será a diminuição dos custos do transporte de cargas entre Imperatriz e as cidades vizinhas. O município do sul maranhense encontra-se nas áreas de influência de projetos como a mineração da serra dos Carajás, a ferrovia Carajás–Itaqui e a indústria de celulose da Celmar, que nos últimos anos impulsionaram o desenvolvimento da região e atraíram mãode-obra de outros estados.
O
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
331 983
8o
217 10
o
População o
N de habitantes
(2)
PIB per capita (em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
6 199 000 10
o
Urbana (em %) (2)
67 26
Rural (em %) (2)
33
Crescimento (em %) (3)
1,5 16
o
2o o
2 748 27o
(5)
40,7 26o
Esperança de vida ao nascer (5)
67,2 26o
Taxa de analfabetismo (2)
17,9 24o
(em anos)
(em %)
200 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
25,5
-
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
84 27o
(11)
7 627
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
18
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
590 18
247 612 22o
(13)
-
Capacidade instalada (em %)
• Atividades imobiliárias
4,8
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Construção
4,6
-
• Saúde e educação mercantis
3,7
-
• Intermediação financeira
3,4
-
3
• Eletricidade, gás e água
-
• Comunicações
2,7
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,8
-
• Alojamento e alimentação
0,7
-
• Serviços domésticos
0,4
-
Receita do governo (em bilhões de reais)
(7)
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
o
5 16 (7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
o
44,2 11
425 936 19o
• Potência instalada (em kW)
(13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
842 692 / 0,8 18o
Frota (21)
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
17 419 18o
11
9o
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Metrô na capital (24)
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
1
2o
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
2
9o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
85,9
4o
4,1 27
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
13,2
4o
2,8 26o
Rodovias (26)
o
(16)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
3 600 20o
o
(15)
7 047 / 0,6 16o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Ônibus
37,4 27o (5)
24 11o
Aeródromos (20)
-
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)
9o
-
5 644 19o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
1
164 079 19o
10 312 26o
• Potência instalada (em kW) (13)
Regionais
Carros
3 24o
Número de usinas termonucleares (13)
9o
-
237 300 18
• Potência instalada (em kW) (13)
1
-
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
Internacionais
Caminhões
1 16o
(13)
Aeroportos (19)
o
0,2 22
Número de usinas eólicas (EOL) (13)
-
• Indústria extrativa mineral
• Potência instalada (em kW)
7
o
7,5
-
o
1 203 15o
(11)
• Comércio e reparação
4,8
9o
1 627 10o
20,1
• Transporte e armazenagem
10 149
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
das residências no Maranhão são servidas por energia elétrica, o menor índice do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
(25)
409 539 14
Malha rodoviária (em km)
1 471 011 20o
Participação na malha brasileira (em %)
o
362 20
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
10,9 20o
Estado de conservação das rodovias (em %)
3
3
658 792 12o 60,2 24o 11 200 20o
58 763 10o 3,32 10o 0
Praças de pedágio
-
Malha federal (em km)
4 336 11o
Malha estadual (em km)
9 573 12o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
6 961
9o
48 479 10o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
-
(28)
6,8 24o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
306 17o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
61,3 26o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
669 13o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
55,2 26o
• Regular
28,5 25o
• Ruim/Péssimo
64,7
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
113,56 11o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
28 13o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
3o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 201
ESTADOS | Maranhão
MARANHAO
02/11/2007
18:33
Page 200
84
Região Nordeste Maranhão indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Maranhão
Indicadores econômicos 16 547 17o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
0,94 17o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
18
7o
• Administração pública, defesa e seguridade social • Agropecuária
DIVULGAÇÃO
• Indústria de transformação
A obra sobre o rio Tocantins: ganho de 160 quilômetros
Um impulso ao comércio regional A Ponte da Amizade vai encurtar a distância entre o sul do Maranhão e os estados vizinhos governo maranhense quer transformar o sul do estado em pólo econômico. Um passo decisivo para concretizar esse projeto é a Ponte da Amizade, que começou a ser construída no ano passado sobre o rio Tocantins e deve ficar pronta em 2008, ao custo de 133 milhões de reais. Com pouco mais de 1 quilômetro, ela deve ligar o município de Imperatriz, no sul do Maranhão, ao de São Miguel, no Tocantins. Quando tudo ficar pronto, será possível reduzir em 160 quilômetros a distância para levar a produção agrícola de Tocantins até o porto de Itaqui, em São Luís. Outro ganho será a diminuição dos custos do transporte de cargas entre Imperatriz e as cidades vizinhas. O município do sul maranhense encontra-se nas áreas de influência de projetos como a mineração da serra dos Carajás, a ferrovia Carajás–Itaqui e a indústria de celulose da Celmar, que nos últimos anos impulsionaram o desenvolvimento da região e atraíram mãode-obra de outros estados.
O
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
331 983
8o
217 10
o
População o
N de habitantes
(2)
PIB per capita (em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
6 199 000 10
o
Urbana (em %) (2)
67 26
Rural (em %) (2)
33
Crescimento (em %) (3)
1,5 16
o
2o o
2 748 27o
(5)
40,7 26o
Esperança de vida ao nascer (5)
67,2 26o
Taxa de analfabetismo (2)
17,9 24o
(em anos)
(em %)
200 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
25,5
-
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
84 27o
(11)
7 627
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
18
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
590 18
247 612 22o
(13)
-
Capacidade instalada (em %)
• Atividades imobiliárias
4,8
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Construção
4,6
-
• Saúde e educação mercantis
3,7
-
• Intermediação financeira
3,4
-
3
• Eletricidade, gás e água
-
• Comunicações
2,7
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,8
-
• Alojamento e alimentação
0,7
-
• Serviços domésticos
0,4
-
Receita do governo (em bilhões de reais)
(7)
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
o
5 16 (7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
o
44,2 11
425 936 19o
• Potência instalada (em kW)
(13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
842 692 / 0,8 18o
Frota (21)
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
17 419 18o
11
9o
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Metrô na capital (24)
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
1
2o
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
2
9o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
85,9
4o
4,1 27
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
13,2
4o
2,8 26o
Rodovias (26)
o
(16)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
3 600 20o
o
(15)
7 047 / 0,6 16o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Ônibus
37,4 27o (5)
24 11o
Aeródromos (20)
-
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)
9o
-
5 644 19o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
1
164 079 19o
10 312 26o
• Potência instalada (em kW) (13)
Regionais
Carros
3 24o
Número de usinas termonucleares (13)
9o
-
237 300 18
• Potência instalada (em kW) (13)
1
-
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
Internacionais
Caminhões
1 16o
(13)
Aeroportos (19)
o
0,2 22
Número de usinas eólicas (EOL) (13)
-
• Indústria extrativa mineral
• Potência instalada (em kW)
7
o
7,5
-
o
1 203 15o
(11)
• Comércio e reparação
4,8
9o
1 627 10o
20,1
• Transporte e armazenagem
10 149
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
das residências no Maranhão são servidas por energia elétrica, o menor índice do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
(25)
409 539 14
Malha rodoviária (em km)
1 471 011 20o
Participação na malha brasileira (em %)
o
362 20
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
10,9 20o
Estado de conservação das rodovias (em %)
3
3
658 792 12o 60,2 24o 11 200 20o
58 763 10o 3,32 10o 0
Praças de pedágio
-
Malha federal (em km)
4 336 11o
Malha estadual (em km)
9 573 12o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
6 961
9o
48 479 10o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
-
(28)
6,8 24o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
306 17o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
61,3 26o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
669 13o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
55,2 26o
• Regular
28,5 25o
• Ruim/Péssimo
64,7
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
113,56 11o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
28 13o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
3o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 201
ESTADOS | Maranhão
MARANHAO
02/11/2007
18:36
Page 202
51
Região Nordeste Paraíba indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Paraíba
Indicadores econômicos 14 863 19o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
CACIO MUROLO/FERROFOTOS
Rede ampliada de atendimento
899 23o
8 26o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
98 12o
32,5
Programas em vários municípios tentam elevar o índice de população com saneamento básico om o programa Boa Nova, do governo estadual, dezenas de cidades devem passar a ter água tratada e rede de esgoto — serviços básicos que ainda não chegam para a maioria da população. O plano é investir 237 milhões de reais para mudar a realidade de municípios como Capim e Cuité de Mamanguape, onde cerca de 11 000 habitantes dependem do escasso transporte de água em carros-pipa e sofrem com as deficiências nos serviços de saneamento. As obras já foram iniciadas em vários locais e a meta é que, até o final de 2008, esteja tudo concluído. O Boa Nova destina recursos a projetos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem. A meta é elevar de 26% para 42% o índice de municípios no estado que contam com esses serviços. Outro investimento em saneamento é a construção da adutora de Acauã, na cidade de Itatuba, próxima à capital, João Pessoa. São 72 milhões de reais para a construção da adutora de 140 quilômetros de extensão. Os recursos da obra estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
C
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
56 439 21o 223
o
9
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
3 628 000 13
o
Urbana (em %) (2)
76,3 18
Rural (em %) (2)
23,7 10o
Crescimento (em %) (3)
PIB per capita
o
0,8 26
o
4 165 23o
(5)
39,4 24o
Esperança de vida ao nascer (5)
68,6 23o
Taxa de analfabetismo (2)
18,6 25o
(em anos)
(em %)
202 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
-
(11)
o
1 147 19
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
• Indústria de transformação
20,2
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Agropecuária
10,4
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
962 19o
(11)
o
472 19
50 936 26o
(13)
• Construção
7,6
-
Capacidade instalada (em %)
• Atividades imobiliárias
6,1
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Eletricidade, gás e água
5,3
-
• Comércio e reparação
4,5
-
• Intermediação financeira
3,6
-
• Transporte e armazenagem
2,9
-
2,6
• Comunicações
-
• Saúde e educação mercantis
2,6
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,8
-
• Alojamento e alimentação
0,5
-
• Serviços domésticos
0,4
-
-
• Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
4,2 19o (7)
51,1
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
o
4
393 934 20o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
3 279 20o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Administração pública, defesa e seguridade social
A capital, João Pessoa: investimento no tratamento de água
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
0,84 19o
Composição do PIB (em %) (6)
• Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Petróleo, gás e biocombustíveis
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
13 784 13o -
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
3
3
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
115 16o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
281 18o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
Postos de combustível
600 15o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
255,94
9o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
485 276 / 0,5 22o
Frota (21) 17 565 16o
Logística (22)
o
3 520 17
Terminais multimodais (23)
-
-
Metrô na capital (24)
-
-
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
6 13o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
(25)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0,8 19o
o
9,4 17
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0,1 19o
8,6 13o
Rodovias (26)
o
382 18
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
3 407 22o
1 732 425 16o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
2 202 / 0,2 25o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Ônibus
305 156 19
(16)
11 17o
Aeródromos (20)
-
o
(15)
9o
-
55,5 20 (5)
1
230 782 17o
Telecomunicações (5)
Regionais
Carros
3 993 20o
(10)
9o
-
47 416 22o
Número de usinas termonucleares (13)
1
-
3 24o
• Potência instalada (em kW) (13)
Internacionais
Caminhões
1 15o
(13)
Aeroportos (19)
o
0,05 26
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
quilowatts é a capacidade instalada de energia na Paraíba, a segunda menor entre todos os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
mil
563 897 16o 80,8 12o 104 721
9o
32,9 10o 82 20o 70,9 15o 2 21o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
35 949 16o
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %)
2 16o
Praças de pedágio
0
-
Malha federal (em km)
1 663 21o
Malha estadual (em km)
5 027 18o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
3 752 18o 31 780 14o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(28)
9,8 21o
• Ótimo/Bom • Regular
38,3 19o
• Ruim/Péssimo
51,8
6o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 203
ESTADOS | Paraíba
PARAIBA
02/11/2007
18:36
Page 202
51
Região Nordeste Paraíba indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Paraíba
Indicadores econômicos 14 863 19o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
CACIO MUROLO/FERROFOTOS
Rede ampliada de atendimento
899 23o
8 26o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
98 12o
32,5
Programas em vários municípios tentam elevar o índice de população com saneamento básico om o programa Boa Nova, do governo estadual, dezenas de cidades devem passar a ter água tratada e rede de esgoto — serviços básicos que ainda não chegam para a maioria da população. O plano é investir 237 milhões de reais para mudar a realidade de municípios como Capim e Cuité de Mamanguape, onde cerca de 11 000 habitantes dependem do escasso transporte de água em carros-pipa e sofrem com as deficiências nos serviços de saneamento. As obras já foram iniciadas em vários locais e a meta é que, até o final de 2008, esteja tudo concluído. O Boa Nova destina recursos a projetos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem. A meta é elevar de 26% para 42% o índice de municípios no estado que contam com esses serviços. Outro investimento em saneamento é a construção da adutora de Acauã, na cidade de Itatuba, próxima à capital, João Pessoa. São 72 milhões de reais para a construção da adutora de 140 quilômetros de extensão. Os recursos da obra estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
C
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
56 439 21o 223
o
9
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
3 628 000 13
o
Urbana (em %) (2)
76,3 18
Rural (em %) (2)
23,7 10o
Crescimento (em %) (3)
PIB per capita
o
0,8 26
o
4 165 23o
(5)
39,4 24o
Esperança de vida ao nascer (5)
68,6 23o
Taxa de analfabetismo (2)
18,6 25o
(em anos)
(em %)
202 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
-
(11)
o
1 147 19
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
• Indústria de transformação
20,2
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Agropecuária
10,4
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
962 19o
(11)
o
472 19
50 936 26o
(13)
• Construção
7,6
-
Capacidade instalada (em %)
• Atividades imobiliárias
6,1
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Eletricidade, gás e água
5,3
-
• Comércio e reparação
4,5
-
• Intermediação financeira
3,6
-
• Transporte e armazenagem
2,9
-
2,6
• Comunicações
-
• Saúde e educação mercantis
2,6
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,8
-
• Alojamento e alimentação
0,5
-
• Serviços domésticos
0,4
-
-
• Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
4,2 19o (7)
51,1
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
o
4
393 934 20o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
3 279 20o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Administração pública, defesa e seguridade social
A capital, João Pessoa: investimento no tratamento de água
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
0,84 19o
Composição do PIB (em %) (6)
• Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Petróleo, gás e biocombustíveis
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
13 784 13o -
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
3
3
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
115 16o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
281 18o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
Postos de combustível
600 15o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
255,94
9o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
485 276 / 0,5 22o
Frota (21) 17 565 16o
Logística (22)
o
3 520 17
Terminais multimodais (23)
-
-
Metrô na capital (24)
-
-
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
6 13o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
(25)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0,8 19o
o
9,4 17
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0,1 19o
8,6 13o
Rodovias (26)
o
382 18
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
3 407 22o
1 732 425 16o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
2 202 / 0,2 25o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Ônibus
305 156 19
(16)
11 17o
Aeródromos (20)
-
o
(15)
9o
-
55,5 20 (5)
1
230 782 17o
Telecomunicações (5)
Regionais
Carros
3 993 20o
(10)
9o
-
47 416 22o
Número de usinas termonucleares (13)
1
-
3 24o
• Potência instalada (em kW) (13)
Internacionais
Caminhões
1 15o
(13)
Aeroportos (19)
o
0,05 26
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
quilowatts é a capacidade instalada de energia na Paraíba, a segunda menor entre todos os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
mil
563 897 16o 80,8 12o 104 721
9o
32,9 10o 82 20o 70,9 15o 2 21o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
35 949 16o
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %)
2 16o
Praças de pedágio
0
-
Malha federal (em km)
1 663 21o
Malha estadual (em km)
5 027 18o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
3 752 18o 31 780 14o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(28)
9,8 21o
• Ótimo/Bom • Regular
38,3 19o
• Ruim/Péssimo
51,8
6o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 203
ESTADOS | Paraíba
PARAIBA
02/11/2007
18:37
Page 204
38
Região Nordeste Pernambuco indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Pernambuco
Indicadores econômicos
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
8 756 10o
Aeroportos (19)
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
2,7
8o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 023 19o
Internacionais
1
9o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
12 18o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
98 12o
Regionais
1
9o
Consumo industrial (em GWh/ano) 22,9
GILVAN BARRETO/SAMBA PHOTO
• Administração pública, defesa e seguridade social
A Petrobras e a PDVSA iniciam obras de construção de unidade de refino em Suape
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
98 311 19o 185 11
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
8 518 000
o
7
Urbana (em %) (2)
76,8 15
Rural (em %) (2)
23,2 13o
Crescimento (em %) (3)
PIB per capita
o
1,2 22
o
5 730 17o
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Comércio e reparação
12,2
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
39,8 25o
Esperança de vida ao nascer (5)
67,9 25o
Taxa de analfabetismo (2)
15 21o
(em anos)
(em %)
204 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
o
2 337 12
(11)
-
Capacidade instalada (em %)
• Agropecuária
9,5
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
6,8
-
• Intermediação financeira
3,4
-
• Eletricidade, gás e água
2,9
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,6
-
• Transporte e armazenagem
2,4
-
• Comunicações
2,3
-
• Alojamento e alimentação
2,2
-
• Saúde e educação mercantis
2,1
-
0,5
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)
-
0,1
-
11,1
7o
37,6 21o (8)
o
1 321 664 11
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
• Potência instalada (em kW)
(13)
• Potência instalada (em kW)
• Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Petróleo, gás e biocombustíveis
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
19 966 12o
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
490
8o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
638 10o
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
3
12
8o
29,3
5o
20
3o
54,3
3o
-
Metrô na capital (24) Extensão da linha (em km) Número de estações
8
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos (25)
-
-
Porto Ore/Oil
0
2
4o
Porto Cape Size
0
-
450
7o
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
9,3 19
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
8,4 14o
Rodovias (26)
o
865 099
9
Malha rodoviária (em km)
4 994 405
7o
Participação na malha brasileira (em %)
o
1 061 10
1 545 355
7o
76,5 17o
6,7 12o 1 12o
43 037 13o 2,4 13o 0
Praças de pedágio
-
Malha federal (em km)
2 809 15o
Malha estadual (em km)
6 210 14o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
6 293 10o 36 092 13o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
-
162 565
6o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
38,2
8o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
85,6 19o
• Ótimo/Bom
16,6 12o
70,5 17o
• Regular
33,1 21o
• Ruim/Péssimo
49,6
3
1 165
9o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
311,95
8o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Terminais multimodais (23)
898 711
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Logística (22)
o
59,2 16 (5)
9o
Caminhões
10 360 10o
Telecomunicações (5)
55 466
Frota (21)
Ônibus
9
14 405 11o
(10)
7o
2 904
24 10o
Número de usinas eólicas (EOL) (13)
4 122 807 / 4
653 585 10o
1 479 600 12
(13)
4o
Carros
o
Número de usinas termonucleares (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
60 221 / 4,9
o
1 16o
(13)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
9o
7 168 14
(13)
14 15o
Aeródromos (20)
5
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)
8
3 14o
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
1 689
o
2,4 13
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
8o
o
9,8
• Atividades imobiliárias
2 882
2 388 833 13o
(13)
• Construção
Postos de combustível (5)
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
20,3
• Indústria extrativa mineral
A
-
• Indústria de transformação
• Serviços domésticos
Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA iniciaram, em setembro deste ano, a construção da Refinaria General Abreu e Lima, que processará petróleo pesado dos dois países. A unidade está sendo erguida no Complexo Industrial Portuário de Suape, que reúne mais de 70 empresas e conta com um porto estruturado para receber navios petroleiros. Ele também tem a vantagem de estar localizado a apenas 40 quilômetros da capital, Recife. A nova obra faz parte do plano brasileiro de alcançar a auto-suficiência no refino de petróleo, com o processamento de 200 000 barris diários procedentes da Bacia de Campos e da Venezuela. Orçado em 2,5 bilhões de dólares, o empreendimento deve gerar 1 500 empregos quando entrar em operação, em 2010. Essa é a primeira refinaria que está sendo construída no país desde a Henrique Lages, em São Paulo, em 1980. A General Abreu e Lima será a primeira a processar 100% de petróleo pesado, tipo que representa cerca de 80% da matéria-prima produzida no Brasil.
Transportes
Energia 8o
Composição do PIB (em %) (6)
Refinaria com ajuda de Chávez
das residências em Pernambuco contam com rede coletora de esgoto, o oitavo melhor índice do país
47 697
PIB (em milhões de reais) (6)
O complexo industrial: projeto de 2,5 bilhões de dólares
%
37
9o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
(28)
8o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 205
ESTADOS | Pernambuco
PERNAMBUCO
02/11/2007
18:37
Page 204
38
Região Nordeste Pernambuco indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Pernambuco
Indicadores econômicos
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
8 756 10o
Aeroportos (19)
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
2,7
8o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 023 19o
Internacionais
1
9o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
12 18o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
98 12o
Regionais
1
9o
Consumo industrial (em GWh/ano) 22,9
GILVAN BARRETO/SAMBA PHOTO
• Administração pública, defesa e seguridade social
A Petrobras e a PDVSA iniciam obras de construção de unidade de refino em Suape
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
98 311 19o 185 11
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
8 518 000
o
7
Urbana (em %) (2)
76,8 15
Rural (em %) (2)
23,2 13o
Crescimento (em %) (3)
PIB per capita
o
1,2 22
o
5 730 17o
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Comércio e reparação
12,2
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
39,8 25o
Esperança de vida ao nascer (5)
67,9 25o
Taxa de analfabetismo (2)
15 21o
(em anos)
(em %)
204 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
o
2 337 12
(11)
-
Capacidade instalada (em %)
• Agropecuária
9,5
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
6,8
-
• Intermediação financeira
3,4
-
• Eletricidade, gás e água
2,9
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,6
-
• Transporte e armazenagem
2,4
-
• Comunicações
2,3
-
• Alojamento e alimentação
2,2
-
• Saúde e educação mercantis
2,1
-
0,5
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)
-
0,1
-
11,1
7o
37,6 21o (8)
o
1 321 664 11
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
• Potência instalada (em kW)
(13)
• Potência instalada (em kW)
• Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Petróleo, gás e biocombustíveis
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
19 966 12o
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
490
8o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
638 10o
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
3
12
8o
29,3
5o
20
3o
54,3
3o
-
Metrô na capital (24) Extensão da linha (em km) Número de estações
8
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos (25)
-
-
Porto Ore/Oil
0
2
4o
Porto Cape Size
0
-
450
7o
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
9,3 19
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
8,4 14o
Rodovias (26)
o
865 099
9
Malha rodoviária (em km)
4 994 405
7o
Participação na malha brasileira (em %)
o
1 061 10
1 545 355
7o
76,5 17o
6,7 12o 1 12o
43 037 13o 2,4 13o 0
Praças de pedágio
-
Malha federal (em km)
2 809 15o
Malha estadual (em km)
6 210 14o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
6 293 10o 36 092 13o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
-
162 565
6o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
38,2
8o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
85,6 19o
• Ótimo/Bom
16,6 12o
70,5 17o
• Regular
33,1 21o
• Ruim/Péssimo
49,6
3
1 165
9o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
311,95
8o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Terminais multimodais (23)
898 711
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Logística (22)
o
59,2 16 (5)
9o
Caminhões
10 360 10o
Telecomunicações (5)
55 466
Frota (21)
Ônibus
9
14 405 11o
(10)
7o
2 904
24 10o
Número de usinas eólicas (EOL) (13)
4 122 807 / 4
653 585 10o
1 479 600 12
(13)
4o
Carros
o
Número de usinas termonucleares (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
60 221 / 4,9
o
1 16o
(13)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
9o
7 168 14
(13)
14 15o
Aeródromos (20)
5
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)
8
3 14o
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
1 689
o
2,4 13
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
8o
o
9,8
• Atividades imobiliárias
2 882
2 388 833 13o
(13)
• Construção
Postos de combustível (5)
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
20,3
• Indústria extrativa mineral
A
-
• Indústria de transformação
• Serviços domésticos
Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA iniciaram, em setembro deste ano, a construção da Refinaria General Abreu e Lima, que processará petróleo pesado dos dois países. A unidade está sendo erguida no Complexo Industrial Portuário de Suape, que reúne mais de 70 empresas e conta com um porto estruturado para receber navios petroleiros. Ele também tem a vantagem de estar localizado a apenas 40 quilômetros da capital, Recife. A nova obra faz parte do plano brasileiro de alcançar a auto-suficiência no refino de petróleo, com o processamento de 200 000 barris diários procedentes da Bacia de Campos e da Venezuela. Orçado em 2,5 bilhões de dólares, o empreendimento deve gerar 1 500 empregos quando entrar em operação, em 2010. Essa é a primeira refinaria que está sendo construída no país desde a Henrique Lages, em São Paulo, em 1980. A General Abreu e Lima será a primeira a processar 100% de petróleo pesado, tipo que representa cerca de 80% da matéria-prima produzida no Brasil.
Transportes
Energia 8o
Composição do PIB (em %) (6)
Refinaria com ajuda de Chávez
das residências em Pernambuco contam com rede coletora de esgoto, o oitavo melhor índice do país
47 697
PIB (em milhões de reais) (6)
O complexo industrial: projeto de 2,5 bilhões de dólares
%
37
9o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
(28)
8o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 205
ESTADOS | Pernambuco
PERNAMBUCO
02/11/2007
18:39
Page 206
546
Região Nordeste Piauí indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Piauí
Indicadores econômicos
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
0,49 23o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
546 27o
Internacionais
1
9o
17 10o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
88,2 24o
Regionais
1
9o
Consumo industrial (em GWh/ano) 32,1
• Administração pública, defesa e seguridade social • Indústria de transformação
MARCIO FERNANDES/AE
• Agropecuária
Novos projetos de irrigação impulsionam a produção de acerola sem agrotóxicos
E
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
251 529 11o 223
o
8
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
3 041 000 18
o
Urbana (em %) (2)
60,7 27
Rural (em %) (2)
39,3
Crescimento (em %) (3)
PIB per capita
o
1o
1,1 24
o
2 892 26o
(5)
29,3 18o
Esperança de vida ao nascer (5)
68,6 24o
Taxa de analfabetismo (2)
21,2 27o
(em anos)
(em %)
206 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
-
o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
14
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
12,6
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
Capacidade instalada (em %)
• Comércio e reparação
6,1
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Intermediação financeira
-
4,3
-
• Eletricidade, gás e água
4,1
-
• Saúde e educação mercantis
3,3
-
3,2
• Transporte e armazenagem • Comunicações • Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
-
2,9
-
1,1
-
• Alojamento e alimentação
0,7
-
• Serviços domésticos
0,4
-
-
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
3,2 22o (7)
o
31,8 25
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
318 875 22o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
• Potência instalada (em kW)
(13)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Carros
128 278 22o
-
-
Ônibus
2 620 18o
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
5 21o 52 710 21o
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) -
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
-
-
Número de telefones fixos em serviço (15)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
3
3
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0
-
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0
-
62 061
9o
3,5
9o
0
-
1 015 136 22o
-
-
0
0
6,8 20
-
0
Passageiros transportados por ano (em milhões)
Porto Ore/Oil
226 679 20o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
Número de estações
-
o
(16)
-
-
5,7 26o (5)
0
Portos
38,2 26
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
Produção anual de petróleo
(em m3)
Extensão da linha (em km)
-
o
Residências com computador (em %) (5)
Metrô na capital (24)
-
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
1 22o
-
1 518 22
(5)
14 121 21o
-
o
(10)
Frota (21)
-
237 300 18
• Potência instalada (em kW) (13)
382 444 / 0,4 23o
-
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
2 978 / 0,2 21o
Caminhões
1 16o
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
11 17o
o
0,3 20
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
669 21o
290 010 20o
-
6
Aeródromos (20)
323 23
(13)
Aeroportos (19)
208 23
o
9,2
• Atividades imobiliárias
1 638 22o
(11)
• Construção
• Indústria extrativa mineral
m 2008 vai começar a segunda etapa do projeto Tabuleiro Litorâneo, que pretende irrigar mais 5 500 hectares no Piauí. A primeira etapa do programa foi concluída em 2003, com a implantação de irrigação em 2 445 hectares nessa região localizada no delta do rio Parnaíba. Isso permitiu que, a partir de 2005, os pequenos agricultores ganhassem uma nova alternativa de renda com o início da produção de frutas orgânicas. Atualmente, 70% das áreas irrigadas do projeto são destinadas a esse tipo de cultivo, e a tendência é que o número aumente. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de culturas livres de agrotóxicos e, nos últimos anos, o mercado tem crescido à taxa anual de 50%. No Piauí, o produto orgânico mais promissor é a acerola — mais de 90% da produção é exportada. A fruta é processada e vendida para a indústria farmacêutica americana Amway Nutrilite, que a utiliza na fabricação de vitamina C. Para a segunda fase do Tabuleiro Litorâneo, com término das obras previsto para 2010, o investimento estimado é de 230 milhões de reais.
Transportes
Energia 8 611 23o
Composição do PIB (em %) (6)
Na onda dos produtos orgânicos
é o consumo de eletricidade anual per capita do Piauí, a menor média entre os estados
PIB (em milhões de reais) (6)
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Plantação no estado: aumento das vendas para os Estados Unidos
kWh
o
231 22
359 682 20o 70,6 19o 17 890 18o 3,7 23o
(25)
Rodovias
(26)
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio Malha federal (em km)
4 325 12o
Malha estadual (em km)
10 133 11o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
4 562 16o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
53 021
9o
0
-
(28)
11,4 18o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
196 20o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
57,7 27o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
552 17o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
47,7 27o
• Regular
44,3 10o
• Ruim/Péssimo
44,3 13o
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
65,65 15o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
1 23o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 207
ESTADOS | Piauí
PIAUI
02/11/2007
18:39
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546
Região Nordeste Piauí indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Piauí
Indicadores econômicos
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
0,49 23o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
546 27o
Internacionais
1
9o
17 10o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
88,2 24o
Regionais
1
9o
Consumo industrial (em GWh/ano) 32,1
• Administração pública, defesa e seguridade social • Indústria de transformação
MARCIO FERNANDES/AE
• Agropecuária
Novos projetos de irrigação impulsionam a produção de acerola sem agrotóxicos
E
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
251 529 11o 223
o
8
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
3 041 000 18
o
Urbana (em %) (2)
60,7 27
Rural (em %) (2)
39,3
Crescimento (em %) (3)
PIB per capita
o
1o
1,1 24
o
2 892 26o
(5)
29,3 18o
Esperança de vida ao nascer (5)
68,6 24o
Taxa de analfabetismo (2)
21,2 27o
(em anos)
(em %)
206 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
-
o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
14
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
12,6
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
Capacidade instalada (em %)
• Comércio e reparação
6,1
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Intermediação financeira
-
4,3
-
• Eletricidade, gás e água
4,1
-
• Saúde e educação mercantis
3,3
-
3,2
• Transporte e armazenagem • Comunicações • Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
-
2,9
-
1,1
-
• Alojamento e alimentação
0,7
-
• Serviços domésticos
0,4
-
-
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
3,2 22o (7)
o
31,8 25
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
318 875 22o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
• Potência instalada (em kW)
(13)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Carros
128 278 22o
-
-
Ônibus
2 620 18o
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
5 21o 52 710 21o
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) -
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
-
-
Número de telefones fixos em serviço (15)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
3
3
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0
-
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0
-
62 061
9o
3,5
9o
0
-
1 015 136 22o
-
-
0
0
6,8 20
-
0
Passageiros transportados por ano (em milhões)
Porto Ore/Oil
226 679 20o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
Número de estações
-
o
(16)
-
-
5,7 26o (5)
0
Portos
38,2 26
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
Produção anual de petróleo
(em m3)
Extensão da linha (em km)
-
o
Residências com computador (em %) (5)
Metrô na capital (24)
-
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
1 22o
-
1 518 22
(5)
14 121 21o
-
o
(10)
Frota (21)
-
237 300 18
• Potência instalada (em kW) (13)
382 444 / 0,4 23o
-
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
2 978 / 0,2 21o
Caminhões
1 16o
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
11 17o
o
0,3 20
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
669 21o
290 010 20o
-
6
Aeródromos (20)
323 23
(13)
Aeroportos (19)
208 23
o
9,2
• Atividades imobiliárias
1 638 22o
(11)
• Construção
• Indústria extrativa mineral
m 2008 vai começar a segunda etapa do projeto Tabuleiro Litorâneo, que pretende irrigar mais 5 500 hectares no Piauí. A primeira etapa do programa foi concluída em 2003, com a implantação de irrigação em 2 445 hectares nessa região localizada no delta do rio Parnaíba. Isso permitiu que, a partir de 2005, os pequenos agricultores ganhassem uma nova alternativa de renda com o início da produção de frutas orgânicas. Atualmente, 70% das áreas irrigadas do projeto são destinadas a esse tipo de cultivo, e a tendência é que o número aumente. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de culturas livres de agrotóxicos e, nos últimos anos, o mercado tem crescido à taxa anual de 50%. No Piauí, o produto orgânico mais promissor é a acerola — mais de 90% da produção é exportada. A fruta é processada e vendida para a indústria farmacêutica americana Amway Nutrilite, que a utiliza na fabricação de vitamina C. Para a segunda fase do Tabuleiro Litorâneo, com término das obras previsto para 2010, o investimento estimado é de 230 milhões de reais.
Transportes
Energia 8 611 23o
Composição do PIB (em %) (6)
Na onda dos produtos orgânicos
é o consumo de eletricidade anual per capita do Piauí, a menor média entre os estados
PIB (em milhões de reais) (6)
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Plantação no estado: aumento das vendas para os Estados Unidos
kWh
o
231 22
359 682 20o 70,6 19o 17 890 18o 3,7 23o
(25)
Rodovias
(26)
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio Malha federal (em km)
4 325 12o
Malha estadual (em km)
10 133 11o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
4 562 16o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
53 021
9o
0
-
(28)
11,4 18o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
196 20o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
57,7 27o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
552 17o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
47,7 27o
• Regular
44,3 10o
• Ruim/Péssimo
44,3 13o
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
65,65 15o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
1 23o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 207
ESTADOS | Piauí
PIAUI
02/11/2007
18:41
Page 208
3,8
Região Nordeste Rio Grande do Norte indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Rio Grande do Norte
Indicadores econômicos
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
CANINDÉ SOARES/ABF
Em busca da auto-suficiência Rio Grande do Norte quer deixar de ser um estado comprador e tornar-se um fornecedor de energia elétrica. Para isso, planeja construir nos próximos anos quatro usinas. A principal obra é a Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira (antes conhecida como Termoaçu), que terá capacidade de geração de 325 MW. Parte da energia gerada em forma de vapor será utilizada nos campos de exploração de petróleo da Petrobras, parceira na construção da usina. Estima-se que a energia produzida seja suficiente para abastecer 60% da população do Rio Grande do Norte. Para complementar o fornecimento da usina termelétrica, há investimentos previstos em quatro usinas eólicas. Uma delas já foi implantada, a Rio de Fogo, que começou a operar em 2006 e gera quase 50 MW. A construção de outras três usinas do tipo está prevista até 2010. Outro projeto de porte no estado é a construção da ponte Newton Navarro, sobre o rio Potengi, em Natal. A obra, em fase final de construção, ligará os bairros de Santos Reis e Redinha.
O
Indicadores sociais
Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
52 796 22o 167 13
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
3 051 000 17
o
Urbana (em %) (2)
72,4 21
Rural (em %) (2)
27,6
Crescimento (em %)(3)
PIB per capita
o
7o
1,5 17
o
5 369 18o
(5)
36,1 23o
Esperança de vida ao nascer (5)
70,1 19o
Taxa de analfabetismo (2)
17,9 23o
(em anos)
(em %)
208 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
0,9 18o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 219 16o
Internacionais
1
9o
16 12o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
97,5 14o
Regionais
0
-
1 175 17o
Aeródromos (20)
8 21o
1 063 16o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
26,9
-
17,8
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
11,3
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
• Construção • Atividades imobiliárias
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
4,4
-
• Comércio e reparação
4,3
-
• Intermediação financeira
3,3
-
2,6
-
• Transporte e armazenagem
2,3
-
• Saúde e educação mercantis
2,2
-
• Alojamento e alimentação
0,9
-
• Serviços domésticos
0,4
-
0,3
-
4,5 18o
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
o
38,4 20 (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
88 956 25o
(13)
7
• Eletricidade, gás e água
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
645 16
Capacidade instalada (em %)
-
(7)
o
-
5,6
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(11)
10,7
• Agropecuária
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
• Indústria extrativa mineral
o
519 415 17
• Potência instalada (em kW)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
-
Carros
244 711 15o
-
-
Ônibus
3 531 21o
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
-
-
Metrô na capital (24)
-
-
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
37 856 23o
Número de usinas termonucleares (13)
(13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)
54,5
3o
Residências com computador (em %)
3 842 095
2o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
2
4o
Porto Cape Size
0
-
51 100
2o
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
1 12o
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
8,4 11o
9,8 16
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
1,3 11o
9,6 11o
Rodovias (26)
o
312 670 18
1 737 213 15o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
98
3o
3 355
o
1
325 772
2o
Saneamento
16 444
6o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
1 180 653
4o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
6 100
4o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
3
3
(25)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
(15)
3 18o
-
60,6 13o (5)
18 595 15o
-
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)
Frota (21)
-
6 20o
• Potência instalada (em kW) (13)
1 391 956 / 1,4 14o
Caminhões
0,09 25
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
11 256 / 0,9 14o
o
3 943 17o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
Aeroportos (19)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Comunicações
Estado pretende investir 3 bilhões de reais e passar de comprador a vendedor de energia
3 734 17o
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Ponte Newton Navarro: obras na reta final de construção
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
15 906 18o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
de metros cúbicos é a produção anual de petróleo no Rio Grande do Norte, inferior apenas à do Rio de Janeiro
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
milhões
o
418 17
642 485 13o 88,8
4o
22 108 17o
28 176 18o
Malha rodoviária (em km)
1,6 18o
Participação na malha brasileira (em %)
0
Praças de pedágio
-
Malha federal (em km)
1 801 20o
Malha estadual (em km)
4 245 21o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
4 602 15o 22 967 18o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
-
(28)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
137 15o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
16,2 14o
Estado de conservação das rodovias (em %)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
267 19o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
90,6 13o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
5 145 18o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
81,5 10o
• Regular
55,2
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
95,57 12o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
• Ruim/Péssimo
37,3 15o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
9 18o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
7,6 23o 4o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 209
ESTADOS | Rio Grande do Norte
RIO GRANDE DO NORTE
02/11/2007
18:41
Page 208
3,8
Região Nordeste Rio Grande do Norte indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Rio Grande do Norte
Indicadores econômicos
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
CANINDÉ SOARES/ABF
Em busca da auto-suficiência Rio Grande do Norte quer deixar de ser um estado comprador e tornar-se um fornecedor de energia elétrica. Para isso, planeja construir nos próximos anos quatro usinas. A principal obra é a Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira (antes conhecida como Termoaçu), que terá capacidade de geração de 325 MW. Parte da energia gerada em forma de vapor será utilizada nos campos de exploração de petróleo da Petrobras, parceira na construção da usina. Estima-se que a energia produzida seja suficiente para abastecer 60% da população do Rio Grande do Norte. Para complementar o fornecimento da usina termelétrica, há investimentos previstos em quatro usinas eólicas. Uma delas já foi implantada, a Rio de Fogo, que começou a operar em 2006 e gera quase 50 MW. A construção de outras três usinas do tipo está prevista até 2010. Outro projeto de porte no estado é a construção da ponte Newton Navarro, sobre o rio Potengi, em Natal. A obra, em fase final de construção, ligará os bairros de Santos Reis e Redinha.
O
Indicadores sociais
Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
52 796 22o 167 13
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
3 051 000 17
o
Urbana (em %) (2)
72,4 21
Rural (em %) (2)
27,6
Crescimento (em %)(3)
PIB per capita
o
7o
1,5 17
o
5 369 18o
(5)
36,1 23o
Esperança de vida ao nascer (5)
70,1 19o
Taxa de analfabetismo (2)
17,9 23o
(em anos)
(em %)
208 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
0,9 18o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 219 16o
Internacionais
1
9o
16 12o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
97,5 14o
Regionais
0
-
1 175 17o
Aeródromos (20)
8 21o
1 063 16o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
26,9
-
17,8
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
11,3
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
• Construção • Atividades imobiliárias
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
4,4
-
• Comércio e reparação
4,3
-
• Intermediação financeira
3,3
-
2,6
-
• Transporte e armazenagem
2,3
-
• Saúde e educação mercantis
2,2
-
• Alojamento e alimentação
0,9
-
• Serviços domésticos
0,4
-
0,3
-
4,5 18o
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
o
38,4 20 (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
88 956 25o
(13)
7
• Eletricidade, gás e água
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
645 16
Capacidade instalada (em %)
-
(7)
o
-
5,6
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(11)
10,7
• Agropecuária
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
• Indústria extrativa mineral
o
519 415 17
• Potência instalada (em kW)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
-
Carros
244 711 15o
-
-
Ônibus
3 531 21o
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
-
-
Metrô na capital (24)
-
-
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
37 856 23o
Número de usinas termonucleares (13)
(13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)
54,5
3o
Residências com computador (em %)
3 842 095
2o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
2
4o
Porto Cape Size
0
-
51 100
2o
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
1 12o
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
8,4 11o
9,8 16
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
1,3 11o
9,6 11o
Rodovias (26)
o
312 670 18
1 737 213 15o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
98
3o
3 355
o
1
325 772
2o
Saneamento
16 444
6o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
1 180 653
4o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
6 100
4o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
3
3
(25)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
(15)
3 18o
-
60,6 13o (5)
18 595 15o
-
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)
Frota (21)
-
6 20o
• Potência instalada (em kW) (13)
1 391 956 / 1,4 14o
Caminhões
0,09 25
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
11 256 / 0,9 14o
o
3 943 17o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
Aeroportos (19)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Comunicações
Estado pretende investir 3 bilhões de reais e passar de comprador a vendedor de energia
3 734 17o
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Ponte Newton Navarro: obras na reta final de construção
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
15 906 18o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
de metros cúbicos é a produção anual de petróleo no Rio Grande do Norte, inferior apenas à do Rio de Janeiro
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
milhões
o
418 17
642 485 13o 88,8
4o
22 108 17o
28 176 18o
Malha rodoviária (em km)
1,6 18o
Participação na malha brasileira (em %)
0
Praças de pedágio
-
Malha federal (em km)
1 801 20o
Malha estadual (em km)
4 245 21o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
4 602 15o 22 967 18o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
0
Malha concessionada (em km) (27)
-
(28)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
137 15o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
16,2 14o
Estado de conservação das rodovias (em %)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
267 19o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
90,6 13o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
5 145 18o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
81,5 10o
• Regular
55,2
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
95,57 12o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
• Ruim/Péssimo
37,3 15o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
9 18o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
7,6 23o 4o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 209
ESTADOS | Rio Grande do Norte
RIO GRANDE DO NORTE
02/11/2007
18:42
Page 210
milhões
2,3
Região Nordeste Sergipe indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Sergipe
Indicadores econômicos
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
2 663 21o
Aeroportos (19)
0,74 20o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 322 14o
Internacionais
0
-
12 20
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
96,8 15o
Regionais
1
9o
Aeródromos (20)
3 25o
13 121 20o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)
(6)
o
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6) 19,8
DAVID SANTOS JUNIOR/TYBA
• Indústria extrativa mineral
Barco no rio Sergipe: investimento em pontes e rodovias
Políticas para atrair o turista os próximos dois anos, o governo de Sergipe pretende investir cerca de 200 milhões de reais em obras que visam estimular o turismo nas praias do estado. Os planos incluem a construção de duas pontes, a recuperação de rodovias e a modernização do aeroporto de Aracaju. A primeira obra, a ponte Joel Silveira, teve início em setembro deste ano. A intenção é criar uma rota que permita uma viagem do litoral norte da Bahia até Aracaju pela costa num trajeto 70 quilômetros mais curto que o atual. Também faz parte do projeto a recuperação da BR-235, ou Rodovia do Sertão, que terá seus 220 quilômetros refeitos, com obras de reforma do piso, construção de acostamento e replanejamento das curvas. Essa estrada dá acesso ao cânion de Xingó, um dos pontos turísticos mais visitados do estado. Sergipe recebe atualmente 350 000 turistas por ano. A expectativa do governo é que esse número cresça 50% em quatro anos. Para receber o novo contingente de visitantes, o aeroporto de Aracaju deve passar por reformas, incluindo a ampliação das pistas.
N
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
15,2
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
• Eletricidade, gás e água • Agropecuária
• Construção
3,8
-
• Intermediação financeira
3,3
-
2,1
Indicadores sociais
Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
21 910 26o 75 21
o
População o
N de habitantes
(2)
Urbana (em %) (2)
PIB per capita (em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
2 007 000 22
o
82,2 11
o
Rural (em %) (2)
17,8 17o
Crescimento (em %) (3)
1,9 11
o
6 782 14o
(5)
35 22o
Esperança de vida ao nascer (5)
70,6 18o
Taxa de analfabetismo (2)
14,7 19o
(em anos)
(em %)
210 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
-
• Comunicações
1,9
-
• Transporte e armazenagem
1,3
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,7
-
• Alojamento e alimentação
0,5
-
0,2
-
3,4 20o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
3 175 604,4 12o
(13)
o
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
54,8
o
1
552 584 16o (9)
338 22
-
4,1
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
o
7
• Atividades imobiliárias
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
584 22o
(11)
Capacidade instalada (em %)
-
(7)
1 275 16
-
5,3
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
o
15,1
• Comércio e reparação
• Serviços domésticos
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
19,7
• Potência instalada (em kW)
3,2 12
(13)
• Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
3 345 23o
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
5 21o 13 240 24o
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)
5o
Residências com computador (em %)
2 280 505
5o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
2
9o
(25)
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
7,3 18o
Rodovias (26)
180 650 22
o
331 21
2,9 16o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
9,4 18
1 092 150 21o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
-
Portos
o
(16)
0
-
o
(15)
Extensão da linha (em km)
-
60,3 14o
42,1
Metrô na capital (24)
-
Telecomunicações (5)
2 19o
-
3 123 16
Residências com telefone (em %) (5)
13 338 22o
Caminhões
Ônibus
3 162 000 11
• Potência instalada (em kW) (13)
Frota (21) 151 243 21o
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
589 719 / 0,6 20o
Carros
1 16o
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
o
364 17
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)
2 467 / 0,2 24o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
1 16o
o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
0,46 16o
5 724 26o
Malha rodoviária (em km)
0,3 26o
Participação na malha brasileira (em %)
0
-
66
4o
1 368
o
3
177 488
6o
Saneamento
3 792
8o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
609 373
7o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
3 250
5o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
491
7o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
30,3 11o
Estado de conservação das rodovias (em %)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
171 22o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
87,5 18o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
221 24o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
75,7 13o
• Regular
40,7 14o
• Ruim/Péssimo
54,4
Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3) Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
-
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Saúde e educação mercantis
Com os projetos em andamento,o estado espera aumentar em 50% o número de visitantes
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
de metros cúbicos é a produção anual de petróleo em Sergipe, a quinta maior entre todos os estados
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
62,79 16o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Praças de pedágio
413 26o
Malha federal (em km)
3
3
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
318 167 22o 89,2
3o
44 584 16o
2 21o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Malha estadual (em km)
4 007 22o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
2 055 21o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
3 276 25o 0
Malha concessionada (em km) (27)
-
(28)
4,8 25o
5o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 211
ESTADOS | Sergipe
SERGIPE
02/11/2007
18:42
Page 210
milhões
2,3
Região Nordeste Sergipe indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Sergipe
Indicadores econômicos
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
2 663 21o
Aeroportos (19)
0,74 20o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 322 14o
Internacionais
0
-
12 20
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
96,8 15o
Regionais
1
9o
Aeródromos (20)
3 25o
13 121 20o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)
(6)
o
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6) 19,8
DAVID SANTOS JUNIOR/TYBA
• Indústria extrativa mineral
Barco no rio Sergipe: investimento em pontes e rodovias
Políticas para atrair o turista os próximos dois anos, o governo de Sergipe pretende investir cerca de 200 milhões de reais em obras que visam estimular o turismo nas praias do estado. Os planos incluem a construção de duas pontes, a recuperação de rodovias e a modernização do aeroporto de Aracaju. A primeira obra, a ponte Joel Silveira, teve início em setembro deste ano. A intenção é criar uma rota que permita uma viagem do litoral norte da Bahia até Aracaju pela costa num trajeto 70 quilômetros mais curto que o atual. Também faz parte do projeto a recuperação da BR-235, ou Rodovia do Sertão, que terá seus 220 quilômetros refeitos, com obras de reforma do piso, construção de acostamento e replanejamento das curvas. Essa estrada dá acesso ao cânion de Xingó, um dos pontos turísticos mais visitados do estado. Sergipe recebe atualmente 350 000 turistas por ano. A expectativa do governo é que esse número cresça 50% em quatro anos. Para receber o novo contingente de visitantes, o aeroporto de Aracaju deve passar por reformas, incluindo a ampliação das pistas.
N
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
15,2
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
• Eletricidade, gás e água • Agropecuária
• Construção
3,8
-
• Intermediação financeira
3,3
-
2,1
Indicadores sociais
Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
21 910 26o 75 21
o
População o
N de habitantes
(2)
Urbana (em %) (2)
PIB per capita (em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
2 007 000 22
o
82,2 11
o
Rural (em %) (2)
17,8 17o
Crescimento (em %) (3)
1,9 11
o
6 782 14o
(5)
35 22o
Esperança de vida ao nascer (5)
70,6 18o
Taxa de analfabetismo (2)
14,7 19o
(em anos)
(em %)
210 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
-
• Comunicações
1,9
-
• Transporte e armazenagem
1,3
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,7
-
• Alojamento e alimentação
0,5
-
0,2
-
3,4 20o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
3 175 604,4 12o
(13)
o
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
54,8
o
1
552 584 16o (9)
338 22
-
4,1
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
o
7
• Atividades imobiliárias
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
584 22o
(11)
Capacidade instalada (em %)
-
(7)
1 275 16
-
5,3
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
o
15,1
• Comércio e reparação
• Serviços domésticos
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
19,7
• Potência instalada (em kW)
3,2 12
(13)
• Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
3 345 23o
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
5 21o 13 240 24o
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)
5o
Residências com computador (em %)
2 280 505
5o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
2
9o
(25)
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
7,3 18o
Rodovias (26)
180 650 22
o
331 21
2,9 16o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
9,4 18
1 092 150 21o
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
-
Portos
o
(16)
0
-
o
(15)
Extensão da linha (em km)
-
60,3 14o
42,1
Metrô na capital (24)
-
Telecomunicações (5)
2 19o
-
3 123 16
Residências com telefone (em %) (5)
13 338 22o
Caminhões
Ônibus
3 162 000 11
• Potência instalada (em kW) (13)
Frota (21) 151 243 21o
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
589 719 / 0,6 20o
Carros
1 16o
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
o
364 17
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)
2 467 / 0,2 24o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
1 16o
o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
0,46 16o
5 724 26o
Malha rodoviária (em km)
0,3 26o
Participação na malha brasileira (em %)
0
-
66
4o
1 368
o
3
177 488
6o
Saneamento
3 792
8o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
609 373
7o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
3 250
5o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
491
7o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
30,3 11o
Estado de conservação das rodovias (em %)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
171 22o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
87,5 18o
• Ótimo/Bom
Postos de combustível
221 24o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
75,7 13o
• Regular
40,7 14o
• Ruim/Péssimo
54,4
Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3) Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
-
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Saúde e educação mercantis
Com os projetos em andamento,o estado espera aumentar em 50% o número de visitantes
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
de metros cúbicos é a produção anual de petróleo em Sergipe, a quinta maior entre todos os estados
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
62,79 16o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Praças de pedágio
413 26o
Malha federal (em km)
3
3
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
318 167 22o 89,2
3o
44 584 16o
2 21o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Malha estadual (em km)
4 007 22o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
2 055 21o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
3 276 25o 0
Malha concessionada (em km) (27)
-
(28)
4,8 25o
5o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 211
ESTADOS | Sergipe
SERGIPE
11/2/07
7:59 PM
Page 212
30
Região Centro-Oeste Distrito Federal indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Distrito Federal
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
BRENO FORTES/CB PRESS
O terminal: projeto de nova área de embarque e desembarque
Aeroporto Internacional de Brasília é um dos exemplos de terminais nacionais operando acima do limite para o qual foi projetado. No ano passado, circularam por lá aproximadamente 11 milhões de passageiros, 20% acima de sua capacidade. O problema deve ser resolvido com um investimento da Infraero de 150 milhões de reais para as obras de ampliação, reforma e modernização do lugar. Uma das principais conseqüências da reforma será a elevação da capacidade do aeroporto dos atuais 9 milhões para 11 milhões de passageiros por ano. Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou uma série de problemas no projeto, a maior parte deles relacionada a superfaturamento nos preços dos serviços e das matérias-primas. Diante das suspeitas, o projeto teve de ser refeito para eliminar as irregularidades. Apesar desse contratempo, o cronograma original foi mantido, de acordo com a Infraero. As obras devem começar em 2008 e serão concluídas até 2010.
O
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
5 801 27o 1 27
o
População o
N de habitantes
(2)
Urbana (em %) (2) Rural (em %) (2) Crescimento (em %)(3)
PIB per capita (em reais)
(4)
Mortalidade infantil
2 393 000 20 94
o
3
6 25o 2,5
o
4
(5)
1o
17,3
4o
Esperança de vida ao nascer (5)
75,1
1o
Taxa de analfabetismo (2)
3,1
1o
(por 1 000 nasc. vivos) o
19 071
(em anos)
(em %)
212 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
4 310 15o
2,46
9o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 789
9o
Internacionais
1
9o
15 14o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
99,8
1o
Regionais
0
-
Aeródromos (20)
2 27o
59,3
-
(11)
458 21o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
• Intermediação financeira
15
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Atividades imobiliárias
7,3
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
1 590 12o
(11)
o
1 228 11
42 120 27o
(13)
• Comércio e reparação
3,6
-
Capacidade instalada (em %)
• Construção
3,1
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Indústria de transformação
2,4
-
• Saúde e educação mercantis
2,1
-
• Comunicações
O aeroporto de Brasília será ampliado para receber 11 milhões de passageiros por ano
9o
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Transporte e armazenagem
Reforma de 150 milhões de reais
43 522
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
2
-
1,9
-
• Eletricidade, gás e água
1,6
-
• Alojamento e alimentação
0,6
-
• Serviços domésticos
0,5
-
• Agropecuária
0,4
-
0,2
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
-
• Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
7,8 11o (7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
o
48,7
7
1 821 495
7o
3 516
o
• Potência instalada (em kW)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
• Potência instalada (em kW)
-
-
Ônibus
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
2 26o
(13)
(13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) -
-
(5)
Residências com computador (em %) (5)
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço (15)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Produção anual de petróleo
(em m3)
(5)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
736
9o
Postos de combustível
306 22o
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
3
16 340 19o 727 061
6 636 13o
Extensão da linha (em km)
42
3o
Número de estações
16
6o
11,8
6o
Portos (25)
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
o
94,1
1
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0
-
36,4
1o
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0
-
29,7
o
1
o
886 11
500 948 18o
Rodovias
(26)
0,1 27o
Participação na malha brasileira (em %)
0
Praças de pedágio
-
Malha federal (em km)
358 27o
Malha estadual (em km)
1 181 26o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
877 26o 867 27o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
161 537
7o
Malha concessionada (em km) (27)
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
81,2
2o
Estado de conservação das rodovias (em %)
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
99,4
2o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
85,3
5o
0
-
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
1 952 27o
Malha rodoviária (em km)
2o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
1 22o
Metrô na capital (24)
90,8
3
9o
-
2 713 778 10o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
3o
-
667 002 11o
(16)
9 699 911 / 9,5
Passageiros transportados por ano (em milhões)
7
(10)
6o
o
12 420 25
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)
Carros
29 700 22
42 672 / 3,5
Frota (21)
-
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
-
1 16o
(13)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Caminhões
0,04 27
(13)
Aeroportos (19)
o
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
das residências no Distrito Federal possuem acesso à internet, a maior taxa do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
0
-
• Ótimo/Bom
34,8
5o
• Regular
47,6
7o
• Ruim/Péssimo
17,6 22o
(28)
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 213
ESTADOS | Distrito Federal
DISTRITO FEDERAL
11/2/07
7:59 PM
Page 212
30
Região Centro-Oeste Distrito Federal indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Distrito Federal
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
BRENO FORTES/CB PRESS
O terminal: projeto de nova área de embarque e desembarque
Aeroporto Internacional de Brasília é um dos exemplos de terminais nacionais operando acima do limite para o qual foi projetado. No ano passado, circularam por lá aproximadamente 11 milhões de passageiros, 20% acima de sua capacidade. O problema deve ser resolvido com um investimento da Infraero de 150 milhões de reais para as obras de ampliação, reforma e modernização do lugar. Uma das principais conseqüências da reforma será a elevação da capacidade do aeroporto dos atuais 9 milhões para 11 milhões de passageiros por ano. Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou uma série de problemas no projeto, a maior parte deles relacionada a superfaturamento nos preços dos serviços e das matérias-primas. Diante das suspeitas, o projeto teve de ser refeito para eliminar as irregularidades. Apesar desse contratempo, o cronograma original foi mantido, de acordo com a Infraero. As obras devem começar em 2008 e serão concluídas até 2010.
O
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
5 801 27o 1 27
o
População o
N de habitantes
(2)
Urbana (em %) (2) Rural (em %) (2) Crescimento (em %)(3)
PIB per capita (em reais)
(4)
Mortalidade infantil
2 393 000 20 94
o
3
6 25o 2,5
o
4
(5)
1o
17,3
4o
Esperança de vida ao nascer (5)
75,1
1o
Taxa de analfabetismo (2)
3,1
1o
(por 1 000 nasc. vivos) o
19 071
(em anos)
(em %)
212 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
4 310 15o
2,46
9o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 789
9o
Internacionais
1
9o
15 14o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
99,8
1o
Regionais
0
-
Aeródromos (20)
2 27o
59,3
-
(11)
458 21o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
• Intermediação financeira
15
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Atividades imobiliárias
7,3
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
1 590 12o
(11)
o
1 228 11
42 120 27o
(13)
• Comércio e reparação
3,6
-
Capacidade instalada (em %)
• Construção
3,1
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Indústria de transformação
2,4
-
• Saúde e educação mercantis
2,1
-
• Comunicações
O aeroporto de Brasília será ampliado para receber 11 milhões de passageiros por ano
9o
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Transporte e armazenagem
Reforma de 150 milhões de reais
43 522
(6)
• Administração pública, defesa e seguridade social
2
-
1,9
-
• Eletricidade, gás e água
1,6
-
• Alojamento e alimentação
0,6
-
• Serviços domésticos
0,5
-
• Agropecuária
0,4
-
0,2
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
-
• Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
7,8 11o (7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
o
48,7
7
1 821 495
7o
3 516
o
• Potência instalada (em kW)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
• Potência instalada (em kW)
-
-
Ônibus
-
-
Logística (22)
-
-
Terminais multimodais (23)
2 26o
(13)
(13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) -
-
(5)
Residências com computador (em %) (5)
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço (15)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Produção anual de petróleo
(em m3)
(5)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
736
9o
Postos de combustível
306 22o
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
3
16 340 19o 727 061
6 636 13o
Extensão da linha (em km)
42
3o
Número de estações
16
6o
11,8
6o
Portos (25)
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
o
94,1
1
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0
-
36,4
1o
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0
-
29,7
o
1
o
886 11
500 948 18o
Rodovias
(26)
0,1 27o
Participação na malha brasileira (em %)
0
Praças de pedágio
-
Malha federal (em km)
358 27o
Malha estadual (em km)
1 181 26o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
877 26o 867 27o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
161 537
7o
Malha concessionada (em km) (27)
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
81,2
2o
Estado de conservação das rodovias (em %)
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
99,4
2o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
85,3
5o
0
-
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
1 952 27o
Malha rodoviária (em km)
2o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
1 22o
Metrô na capital (24)
90,8
3
9o
-
2 713 778 10o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
3o
-
667 002 11o
(16)
9 699 911 / 9,5
Passageiros transportados por ano (em milhões)
7
(10)
6o
o
12 420 25
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)
Carros
29 700 22
42 672 / 3,5
Frota (21)
-
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
-
1 16o
(13)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Caminhões
0,04 27
(13)
Aeroportos (19)
o
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
das residências no Distrito Federal possuem acesso à internet, a maior taxa do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
0
-
• Ótimo/Bom
34,8
5o
• Regular
47,6
7o
• Ruim/Péssimo
17,6 22o
(28)
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 213
ESTADOS | Distrito Federal
DISTRITO FEDERAL
11/2/07
8:00 PM
Page 214
8,2
Região Centro-Oeste Goiás indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Goiás
Indicadores econômicos
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
8 380 11o
Aeroportos (19)
2,34 10o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 487 12o
Internacionais
0
-
12 19
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
Regionais
1
9o
34
9o
41 316 10o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)
(6)
o
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6) 20,7
IGOR BIER PESSOA/SAMBA PHOTO
• Agropecuária
Usina de Corumbá I, em Caldas Novas: 99% das casas têm energia
Energia para 100% da população Construção de hidrelétrica deve acelerar o caminho para a universalização do serviço
N
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
340 086
7o
246
o
7
População o
N de habitantes
(2)
PIB per capita (em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
5 750 000 12
o
Urbana (em %) (2)
88,6
Rural (em %) (2)
11,4 23o
Crescimento (em %)(3)
2,3
o
5
o
7
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Administração pública, defesa e seguridade social
15,4
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
• Eletricidade, gás e água
7 500 12o
• Intermediação financeira
4,4
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
3,3
-
3
Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)
Taxa de analfabetismo (2) (em %)
214 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
20
9o
73,1
9o
7,8 13o
-
• Comunicações
2,7
-
• Transporte e armazenagem
1,5
-
• Alojamento e alimentação
0,8
-
• Serviços domésticos
0,5
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
0,4
-
8,2
9o o
50,4
6
1 658 650
9o
25 108
o
• Potência instalada (em kW)
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
9o
1 275
o
9
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
8 606 664
6o
Frota (21)
8,6
o
6
Caminhões
9
7o
4 311
o
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Carros
847 053
7o
7
Ônibus
12 676
8o
8
8o
Logística (22)
82 902
o
8
Terminais multimodais (23)
11
4o
Metrô na capital (24)
8 234 246
o
5
Petróleo, gás e biocombustíveis Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) -
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço (15)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Produção anual de petróleo
(em m3)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Portos
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0
-
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0
-
98 097
7o
5,5
7o
0
-
6 203
7o
Malha estadual (em km)
18 790
4o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
11 595
6o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
76 313
7o
0
-
6o
o
8
o
8,9 12
(16)
0
-
12 12o (5)
Extensão da linha (em km)
-
75,9
Residências com computador (em %) (5)
6 13o
-
Telecomunicações (5)
1 376 383 / 1,3 15o
7o
285 205 15o
Número de usinas termonucleares (13)
5 360 / 0,4 17o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
70 123
20 14o
• Potência instalada (em kW) (13)
Aeródromos (20)
2 583
9
(10)
(25)
Rodovias
(26)
929 203
8o
Malha rodoviária (em km)
3 845 809
9o
Participação na malha brasileira (em %)
1 183
o
9
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
33,2
9o
Estado de conservação das rodovias (em %)
890
8o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
95,9
9o
• Ótimo/Bom
27,3
1 256
8o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
84,4
8o
• Regular
39,7 18o
872,57
4o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
0
-
• Ruim/Péssimo
33,0 18o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3) Postos de combustível
(5)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(13)
-
5,3
(7)
(11)
7,1
• Atividades imobiliárias
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
2 634 11
Capacidade instalada (em %)
-
7o o
-
6,9
• Saúde e educação mercantis
(11)
9,3
• Comércio e reparação
99
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
18,7
• Indústria extrativa mineral
o estado de Goiás, atualmente, 99% dos domicílios contam com energia elétrica. Vários projetos estão sendo desenvolvidos para que a meta de universalização do serviço seja alcançada. De acordo com a Companhia Energética de Goiás (Celg), essa conquista já está bem próxima. Em parceria com a Neoenergia, do Rio de Janeiro, uma das maiores empresas do setor elétrico no país, a Celg está investindo 320 milhões de reais na construção da usina hidrelétrica de Corumbá III. Ela terá capacidade para gerar 93,6 MW, suficientes para atender uma cidade do porte de Anápolis, que conta com pouco mais de 300 000 habitantes. A usina vai fornecer energia tanto para Goiás quanto para o Distrito Federal e deverá ficar pronta daqui a dois anos, em 2009. Outro projeto no setor é o Luz para Todos, cujo objetivo é levar energia para a população da zona rural. Com recursos da ordem de 250 milhões de reais, o programa pretende beneficiar cerca de 50 000 famílias no estado até 2010.
-
• Indústria de transformação
• Construção
de quilowatts é a potência instalada nas 11 usinas hidrelétricas em funcionamento em Goiás
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
milhões
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Praças de pedágio Malha federal (em km)
3
3
730 083 11o 79,6 14o 81 189 13o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Malha concessionada (em km) (27) (28)
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 215
ESTADOS | Goiás
GOIAS
11/2/07
8:00 PM
Page 214
8,2
Região Centro-Oeste Goiás indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Goiás
Indicadores econômicos
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
8 380 11o
Aeroportos (19)
2,34 10o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 487 12o
Internacionais
0
-
12 19
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
Regionais
1
9o
34
9o
41 316 10o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)
(6)
o
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6) 20,7
IGOR BIER PESSOA/SAMBA PHOTO
• Agropecuária
Usina de Corumbá I, em Caldas Novas: 99% das casas têm energia
Energia para 100% da população Construção de hidrelétrica deve acelerar o caminho para a universalização do serviço
N
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
340 086
7o
246
o
7
População o
N de habitantes
(2)
PIB per capita (em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
5 750 000 12
o
Urbana (em %) (2)
88,6
Rural (em %) (2)
11,4 23o
Crescimento (em %)(3)
2,3
o
5
o
7
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Administração pública, defesa e seguridade social
15,4
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
• Eletricidade, gás e água
7 500 12o
• Intermediação financeira
4,4
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
3,3
-
3
Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)
Taxa de analfabetismo (2) (em %)
214 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
20
9o
73,1
9o
7,8 13o
-
• Comunicações
2,7
-
• Transporte e armazenagem
1,5
-
• Alojamento e alimentação
0,8
-
• Serviços domésticos
0,5
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
0,4
-
8,2
9o o
50,4
6
1 658 650
9o
25 108
o
• Potência instalada (em kW)
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
9o
1 275
o
9
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
8 606 664
6o
Frota (21)
8,6
o
6
Caminhões
9
7o
4 311
o
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Carros
847 053
7o
7
Ônibus
12 676
8o
8
8o
Logística (22)
82 902
o
8
Terminais multimodais (23)
11
4o
Metrô na capital (24)
8 234 246
o
5
Petróleo, gás e biocombustíveis Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) -
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço (15)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Produção anual de petróleo
(em m3)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Portos
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
0
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0
-
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
0
-
98 097
7o
5,5
7o
0
-
6 203
7o
Malha estadual (em km)
18 790
4o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
11 595
6o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
76 313
7o
0
-
6o
o
8
o
8,9 12
(16)
0
-
12 12o (5)
Extensão da linha (em km)
-
75,9
Residências com computador (em %) (5)
6 13o
-
Telecomunicações (5)
1 376 383 / 1,3 15o
7o
285 205 15o
Número de usinas termonucleares (13)
5 360 / 0,4 17o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
70 123
20 14o
• Potência instalada (em kW) (13)
Aeródromos (20)
2 583
9
(10)
(25)
Rodovias
(26)
929 203
8o
Malha rodoviária (em km)
3 845 809
9o
Participação na malha brasileira (em %)
1 183
o
9
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
-
-
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
33,2
9o
Estado de conservação das rodovias (em %)
890
8o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
95,9
9o
• Ótimo/Bom
27,3
1 256
8o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
84,4
8o
• Regular
39,7 18o
872,57
4o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
0
-
• Ruim/Péssimo
33,0 18o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3) Postos de combustível
(5)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(13)
-
5,3
(7)
(11)
7,1
• Atividades imobiliárias
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
2 634 11
Capacidade instalada (em %)
-
7o o
-
6,9
• Saúde e educação mercantis
(11)
9,3
• Comércio e reparação
99
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
18,7
• Indústria extrativa mineral
o estado de Goiás, atualmente, 99% dos domicílios contam com energia elétrica. Vários projetos estão sendo desenvolvidos para que a meta de universalização do serviço seja alcançada. De acordo com a Companhia Energética de Goiás (Celg), essa conquista já está bem próxima. Em parceria com a Neoenergia, do Rio de Janeiro, uma das maiores empresas do setor elétrico no país, a Celg está investindo 320 milhões de reais na construção da usina hidrelétrica de Corumbá III. Ela terá capacidade para gerar 93,6 MW, suficientes para atender uma cidade do porte de Anápolis, que conta com pouco mais de 300 000 habitantes. A usina vai fornecer energia tanto para Goiás quanto para o Distrito Federal e deverá ficar pronta daqui a dois anos, em 2009. Outro projeto no setor é o Luz para Todos, cujo objetivo é levar energia para a população da zona rural. Com recursos da ordem de 250 milhões de reais, o programa pretende beneficiar cerca de 50 000 famílias no estado até 2010.
-
• Indústria de transformação
• Construção
de quilowatts é a potência instalada nas 11 usinas hidrelétricas em funcionamento em Goiás
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
milhões
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Praças de pedágio Malha federal (em km)
3
3
730 083 11o 79,6 14o 81 189 13o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Malha concessionada (em km) (27) (28)
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 215
ESTADOS | Goiás
GOIAS
11/2/07
8:01 PM
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27
Região Centro-Oeste Mato Grosso indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Mato Grosso
Indicadores econômicos 27 935 15o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
1,58 15o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
23
DIVULGAÇÃO/CASE
A prioridade é melhorar estradas
40,8
M
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
903 357
3o
141 15
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
2 866 000 19
o
Urbana (em %) (2)
76,6 16
Rural (em %) (2)
23,4 12o
Crescimento (em %)(3)
PIB per capita
o
2,2
o
8
10 161
(5)
9o
21 11o
Esperança de vida ao nascer (5)
72,9 10o
Taxa de analfabetismo (2)
7,2 11o
(em anos)
(em %)
216 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Aeroportos (19)
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 523 11o
Internacionais
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
94,3 19o
Regionais
1 167 18o
Aeródromos (20)
-
1 336 14o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
13,6
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
10,2
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
o
918 14
1 921 999 14o
(13)
o
• Comércio e reparação
8,9
-
Capacidade instalada (em %)
• Construção
5,5
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Atividades imobiliárias
4,1
-
• Intermediação financeira
4,1
-
• Saúde e educação mercantis
2,4
-
• Comunicações
2,3
-
2,2
-
• Alojamento e alimentação
1,7
-
• Transporte e armazenagem
1,5
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,2
-
• Indústria extrativa mineral
1,1
-
0,4
• Serviços domésticos
ato Grosso é o estado com a maior malha rodoviária estadual no país. No entanto, mais da metade de suas estradas encontra-se em condições ruins ou péssimas. Uma tentativa de melhorar esse panorama é a pavimentação da rodovia Domingos Briante, a MT-010, estrada de 730 quilômetros que liga Cuiabá a outros distritos do centro-sul e norte do estado. Nas épocas de chuva, a estrada fica intransitável. Quando ficar pronta, a obra deverá ser mais utilizada por carros de passeio, ajudando a desafogar um pouco o tráfego da BR-163, uma das principais vias de escoamento de cargas do estado. Neste ano, foi asfaltado um total de 58 quilômetros da MT-010. Até 2009, o governo espera asfaltar o trecho de 42 quilômetros que faltam para ligar Cuiabá ao município de Rosário Oeste, pólo turístico regional cujas principais atrações são cachoeiras e cavernas. Depois disso, restariam ainda 630 quilômetros para o término da Domingos Briante, mas ainda não há previsões sobre a pavimentação desse último trecho da rodovia.
4 387 14o
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Eletricidade, gás e água
Pavimentação de trecho da MT-010 deve desafogar tráfego e ajudar a escoar a safra
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Consumo industrial (em GWh/ano)
(6)
• Agropecuária
Produção de soja: estradas ruins diminuem a competitividade
2o
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
5,7 15o (7)
o
42,6 14
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
814 012 14o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
• Potência instalada (em kW)
1,9 14
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
5 407 14o
34
3o
Logística (22)
337 045
o
2
Terminais multimodais (23)
8
8o
Metrô na capital (24)
6o
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
0
-
(25)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
13,1 10
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
11,3 10o
Rodovias (26)
1 801 531 14o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
Extensão da linha (em km)
-
387 203 15
(16)
7 12o
-
o
(15)
41 933 11o
Caminhões
Ônibus
68,6 11 (5)
Frota (21)
6
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
931 431 / 0,9 16o
8 061
13 911 14
(5)
3 459 / 0,3 18o
280 137 14o
692 613 11o
• Potência instalada (em kW) (13)
4 405
o
3
0,1 21o 0,02 21o
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio Malha federal (em km) Malha estadual (em km)
3
3
6o
Carros
42
Número de usinas termonucleares (13)
0 42
o
884 280 15
• Potência instalada (em kW) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
9o
5o
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
1
18
o
(10)
quilômetros é o tamanho da malha rodoviária estadual de Mato Grosso, a maior do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
mil
567 400 15o 65,5 22o 49 393 14o
8o
5,3
8o
0
-
6 174
9o
26 857
1o
6 041 12o
Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
94 220
80 679
6o
0
-
(28)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
213 13o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
300 14o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
92,4 12o
• Ótimo/Bom
12,1 16o
Postos de combustível
907 11o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
70,8 16o
• Regular
32,5 22o
• Ruim/Péssimo
55,3
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
811,8
5o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
13 18o
28 13o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
4o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 217
ESTADOS | Mato Grosso
MATO GROSSO
11/2/07
8:01 PM
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27
Região Centro-Oeste Mato Grosso indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Mato Grosso
Indicadores econômicos 27 935 15o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
1,58 15o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
23
DIVULGAÇÃO/CASE
A prioridade é melhorar estradas
40,8
M
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
903 357
3o
141 15
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
2 866 000 19
o
Urbana (em %) (2)
76,6 16
Rural (em %) (2)
23,4 12o
Crescimento (em %)(3)
PIB per capita
o
2,2
o
8
10 161
(5)
9o
21 11o
Esperança de vida ao nascer (5)
72,9 10o
Taxa de analfabetismo (2)
7,2 11o
(em anos)
(em %)
216 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Aeroportos (19)
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 523 11o
Internacionais
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
94,3 19o
Regionais
1 167 18o
Aeródromos (20)
-
1 336 14o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
13,6
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
10,2
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
o
918 14
1 921 999 14o
(13)
o
• Comércio e reparação
8,9
-
Capacidade instalada (em %)
• Construção
5,5
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Atividades imobiliárias
4,1
-
• Intermediação financeira
4,1
-
• Saúde e educação mercantis
2,4
-
• Comunicações
2,3
-
2,2
-
• Alojamento e alimentação
1,7
-
• Transporte e armazenagem
1,5
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,2
-
• Indústria extrativa mineral
1,1
-
0,4
• Serviços domésticos
ato Grosso é o estado com a maior malha rodoviária estadual no país. No entanto, mais da metade de suas estradas encontra-se em condições ruins ou péssimas. Uma tentativa de melhorar esse panorama é a pavimentação da rodovia Domingos Briante, a MT-010, estrada de 730 quilômetros que liga Cuiabá a outros distritos do centro-sul e norte do estado. Nas épocas de chuva, a estrada fica intransitável. Quando ficar pronta, a obra deverá ser mais utilizada por carros de passeio, ajudando a desafogar um pouco o tráfego da BR-163, uma das principais vias de escoamento de cargas do estado. Neste ano, foi asfaltado um total de 58 quilômetros da MT-010. Até 2009, o governo espera asfaltar o trecho de 42 quilômetros que faltam para ligar Cuiabá ao município de Rosário Oeste, pólo turístico regional cujas principais atrações são cachoeiras e cavernas. Depois disso, restariam ainda 630 quilômetros para o término da Domingos Briante, mas ainda não há previsões sobre a pavimentação desse último trecho da rodovia.
4 387 14o
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Eletricidade, gás e água
Pavimentação de trecho da MT-010 deve desafogar tráfego e ajudar a escoar a safra
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Consumo industrial (em GWh/ano)
(6)
• Agropecuária
Produção de soja: estradas ruins diminuem a competitividade
2o
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
5,7 15o (7)
o
42,6 14
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
814 012 14o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
• Potência instalada (em kW)
1,9 14
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
5 407 14o
34
3o
Logística (22)
337 045
o
2
Terminais multimodais (23)
8
8o
Metrô na capital (24)
6o
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
0
-
(25)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
13,1 10
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
11,3 10o
Rodovias (26)
1 801 531 14o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
Extensão da linha (em km)
-
387 203 15
(16)
7 12o
-
o
(15)
41 933 11o
Caminhões
Ônibus
68,6 11 (5)
Frota (21)
6
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
931 431 / 0,9 16o
8 061
13 911 14
(5)
3 459 / 0,3 18o
280 137 14o
692 613 11o
• Potência instalada (em kW) (13)
4 405
o
3
0,1 21o 0,02 21o
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio Malha federal (em km) Malha estadual (em km)
3
3
6o
Carros
42
Número de usinas termonucleares (13)
0 42
o
884 280 15
• Potência instalada (em kW) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
9o
5o
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
1
18
o
(10)
quilômetros é o tamanho da malha rodoviária estadual de Mato Grosso, a maior do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
mil
567 400 15o 65,5 22o 49 393 14o
8o
5,3
8o
0
-
6 174
9o
26 857
1o
6 041 12o
Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
94 220
80 679
6o
0
-
(28)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
213 13o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
300 14o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
92,4 12o
• Ótimo/Bom
12,1 16o
Postos de combustível
907 11o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
70,8 16o
• Regular
32,5 22o
• Ruim/Péssimo
55,3
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
811,8
5o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
13 18o
28 13o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
4o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 217
ESTADOS | Mato Grosso
MATO GROSSO
02/11/2007
17:52
Page 176
SETORES | transportes
11 SETOR TRANSPORTE
PEDRO MOTTA
Fábrica da Fiat: frota nacional é de quase 20 milhões de veículos
O segmento em números
Idade média da frota automobilística em 8 países (1)
Frota automobilística (1)
Inglaterra
País
Tipo de veículo
Quantidade
Carros
19 446 027
Espanha
7 anos e 3 meses
Alemanha
7 anos e 6 meses 7 anos e 9 meses
Veículos comerciais leves
3 347 225
França
Caminhões
1 202 651
Estados Unidos
Ônibus Total
Idade 7 anos e 1 mês
9 anos
273 263
Brasil
9 anos e 4 meses
24 269 166
Turquia
10 anos e 6 meses
Japão
Frota automobilística por tipo de combustível (1)
Comércio exterior anual de veículos (em unidades) (2) (3)
Gasolina
67%
Álcool
12%
Diesel
10%
Bicombustível
11 anos
11% (veículos movidos a gasolina e álcool)
Importações
147 184
Exportações
842 812
Número de habitantes por veículo em 10 países (4) (5) País
Resultado
Estados Unidos
1,3
Capacidade instalada de produção (2)
Itália
1,5
3,2 milhões de veículos por ano (taxa de ociosidade: 18%)
Alemanha
1,7
Produção anual da indústria automobilística (2) Tipo de veículo Carros
Japão
1,7
Reino Unido
1,8
Quantidade
Rússia
4,6
2 092 003
México
5,0
Veículos comerciais leves
379 221
Argentina
Caminhões
106 001
Brasil
8,0
China
48,8
Ônibus
33 809
Total
5,7
2 611 034
Número de empresas instaladas no setor (1) (2) (6) Idade média da frota automobilística (1)
Fabricantes de autopeças
Tipo de veículo
Idade
Montadoras de veículos instaladas no país
468 29
Caminhões
11 anos e 7 meses
Ônibus
9 anos e 11 meses
Principais montadoras instaladas no país (2) (6)
Carros
9 anos e 3 meses
Agrale, Caterpillar, DaimlerChrysler, Fiat, Ford, General Motors, Honda Automóveis,
Comerciais leves
8 anos e 9 meses
Iveco, MMC Automotores, Nissan, Peugeot Citroën, Renault, Scania, Sundown, Toyota,
Média
9 anos e 4 meses
Volkswagen, Volvo, Yamaha
176 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
LEGENDAS E FONTES: (1) Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), 2006; (2) Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), 2006; (3) Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), 2006; (4) Sindipeças, 2005.
Indústria automobilística
CAPINHAS v1
02/11/2007
20:29
Page 179
37%
é a participação da indústria de transformação na economia de São Paulo. O estado tem o maior PIB do país — 547 bilhões de reais, 31% do total brasileiro
JORGE HIRATA/ DIVULGAÇÃO
A Imigrantes, em São Paulo: o estado tem as estradas em melhor condição de conservação do país
Estados Este capítulo apresenta um panorama das condições de infra-estrutura nos 27 estados brasileiros. Inclui mais de 3 000 dados estatísticos e a posição de cada unidade da federação no ranking nacional de indicadores sociais e econômicos, como taxa de analfabetismo, PIB per capita, produção de petróleo, consumo de energia, residências com acesso à internet e malha rodoviária. O estado de São Paulo é o destaque, ocupando o primeiro lugar em 46 dos 96 itens avaliados. O Rio de Janeiro vem em seguida, liderando em 16 quesitos. Norte
180
|
Nordeste
194
|
Centro-Oeste
212
|
Sudeste
220
|
Sul
228
11/2/07
8:02 PM
Page 218
87
Região Centro-Oeste Mato Grosso do Sul indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Mato Grosso do Sul
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
VALDENIR REZENDE
Rodovias vitais para o agronegócio Recuperação da malha viária é fundamental no estado onde o campo produz um terço do PIB ma das principais obras em execução no estado é a recuperação da MS-080. A rodovia liga a capital, Campo Grande, ao município de Rochedo, pólo de produção leiteira e de hortigranjeiros, na região central do estado. A MS-080, portanto, é uma via de escoamento vital de produtos agropecuários da região. Atualmente, as atividades no campo representam 31,2% do PIB de Mato Grosso do Sul — é a segunda maior taxa entre os estados brasileiros, atrás apenas de Mato Grosso, onde a agropecuária responde por 40,8% da economia. O projeto da MS-080 prevê a recuperação do asfalto em 68 quilômetros e o alargamento da pista. Orçada em 7 milhões de reais, a obra teve início em outubro deste ano e deverá ser concluída em janeiro de 2008. Outra rodovia estratégica para o escoamento da produção agrícola é a BR-359, que liga o estado aos vizinhos Mato Grosso e Goiás. O plano de recuperação da estrada foi adiado porque o governo estuda um novo traçado.
U
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
357 124
6o
78 19
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
2 304 000 21
o
Urbana (em %) (2)
84,7
Rural (em %) (2)
15,3 22o
Crescimento (em %)(3)
PIB per capita
o
6
1,7 14
o
8 944 10o
(5)
Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)
Taxa de analfabetismo (2) (em %)
218 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
18,5
5o
73,5
7o
6,8 10o
3 368 19o
Aeroportos (19)
1,13 16o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 450 13o
Internacionais
5 27o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12) Consumo industrial (em GWh/ano)
(6)
31,2
• Agropecuária
A BR-359: barro enquanto a pavimentação não vem
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
19 954 16o
-
16,1
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
11,1
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
(13)
-
Capacidade instalada (em %)
• Comércio e reparação
7,5
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Intermediação financeira
4,3
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,8
-
• Comunicações
2,6
-
2,5
• Transporte e armazenagem
-
• Saúde e educação mercantis
2,4
-
• Eletricidade, gás e água
2,1
-
• Alojamento e alimentação
2,1
-
• Serviços domésticos
0,9
-
0,4
• Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
4,5 17o (7)
o
35,6 23
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
738 340 15o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
• Potência instalada (em kW)
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
993 18o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
7
8o
Carros
338 485 13o
3 916
o
Ônibus
4 884 16o
8
o
7
o
8
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
3
3
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
319 16o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
Postos de combustível
567 16o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
6o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
0
-
(25)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
2,4 17o
o
0,4 17o
6
15,5
9
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
12,4
9o
Rodovias (26)
o
534 15
57 776 11o
Malha rodoviária (em km)
3,3 11o
Participação na malha brasileira (em %)
3
Praças de pedágio
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
437 712 19o 85,1
8o
46 105 15o 13,2 17o
14 135
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %) • Ótimo/Bom
86,6
3o
• Regular
11 17o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
48 452 11o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
6o
• Ruim/Péssimo
7o
5 713 13o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
98
5o
4 519 10o
Malha estadual (em km)
342 11o
644,55
0
Malha federal (em km)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
Extensão da linha (em km)
Metrô na capital (24)
-
1 660 393 17o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
6o
Portos
357 572 17
(16)
17
Terminais multimodais (23)
-
o
(15)
Logística (22)
-
83 (5)
33 664 13o
-
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
Frota (21)
-
8 553 15
(5)
757 462 / 0,7 19o
Caminhões
o
(10)
3 397 / 0,3 19o
9
529 011 14o
Número de usinas termonucleares (13)
-
7,4
15 18o
• Potência instalada (em kW) (13)
0
26 10o
o
6 740 800
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
1o
9o
5 12o
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
3
7 358 527
84 800
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
Aeródromos (20)
5 12o
(13)
Regionais
880 20o
644 17
9,1
-
6o
o
• Construção
4,9
99,5
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Atividades imobiliárias
das casas no estado são atendidas pelo serviço de coleta direta de lixo, o terceiro melhor índice do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
0
-
25,3
7o
59
2o
(28)
15,6 24o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 219
ESTADOS | Mato Grosso do Sul
MATO GROSSO DO SUL
11/2/07
8:02 PM
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87
Região Centro-Oeste Mato Grosso do Sul indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Mato Grosso do Sul
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
Composição do PIB (em %)
VALDENIR REZENDE
Rodovias vitais para o agronegócio Recuperação da malha viária é fundamental no estado onde o campo produz um terço do PIB ma das principais obras em execução no estado é a recuperação da MS-080. A rodovia liga a capital, Campo Grande, ao município de Rochedo, pólo de produção leiteira e de hortigranjeiros, na região central do estado. A MS-080, portanto, é uma via de escoamento vital de produtos agropecuários da região. Atualmente, as atividades no campo representam 31,2% do PIB de Mato Grosso do Sul — é a segunda maior taxa entre os estados brasileiros, atrás apenas de Mato Grosso, onde a agropecuária responde por 40,8% da economia. O projeto da MS-080 prevê a recuperação do asfalto em 68 quilômetros e o alargamento da pista. Orçada em 7 milhões de reais, a obra teve início em outubro deste ano e deverá ser concluída em janeiro de 2008. Outra rodovia estratégica para o escoamento da produção agrícola é a BR-359, que liga o estado aos vizinhos Mato Grosso e Goiás. O plano de recuperação da estrada foi adiado porque o governo estuda um novo traçado.
U
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
357 124
6o
78 19
o
População o
N de habitantes
(2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
2 304 000 21
o
Urbana (em %) (2)
84,7
Rural (em %) (2)
15,3 22o
Crescimento (em %)(3)
PIB per capita
o
6
1,7 14
o
8 944 10o
(5)
Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)
Taxa de analfabetismo (2) (em %)
218 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
18,5
5o
73,5
7o
6,8 10o
3 368 19o
Aeroportos (19)
1,13 16o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
1 450 13o
Internacionais
5 27o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12) Consumo industrial (em GWh/ano)
(6)
31,2
• Agropecuária
A BR-359: barro enquanto a pavimentação não vem
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
19 954 16o
-
16,1
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Indústria de transformação
11,1
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
(13)
-
Capacidade instalada (em %)
• Comércio e reparação
7,5
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Intermediação financeira
4,3
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,8
-
• Comunicações
2,6
-
2,5
• Transporte e armazenagem
-
• Saúde e educação mercantis
2,4
-
• Eletricidade, gás e água
2,1
-
• Alojamento e alimentação
2,1
-
• Serviços domésticos
0,9
-
0,4
• Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
-
4,5 17o (7)
o
35,6 23
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
738 340 15o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
• Potência instalada (em kW)
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
993 18o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
7
8o
Carros
338 485 13o
3 916
o
Ônibus
4 884 16o
8
o
7
o
8
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
3
3
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
319 16o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
Postos de combustível
567 16o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
6o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
Porto Ore/Oil
0
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
0
-
(25)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
2,4 17o
o
0,4 17o
6
15,5
9
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
12,4
9o
Rodovias (26)
o
534 15
57 776 11o
Malha rodoviária (em km)
3,3 11o
Participação na malha brasileira (em %)
3
Praças de pedágio
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
437 712 19o 85,1
8o
46 105 15o 13,2 17o
14 135
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %) • Ótimo/Bom
86,6
3o
• Regular
11 17o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
48 452 11o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
6o
• Ruim/Péssimo
7o
5 713 13o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
98
5o
4 519 10o
Malha estadual (em km)
342 11o
644,55
0
Malha federal (em km)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
Extensão da linha (em km)
Metrô na capital (24)
-
1 660 393 17o
Poços produtores de petróleo e gás no mar
6o
Portos
357 572 17
(16)
17
Terminais multimodais (23)
-
o
(15)
Logística (22)
-
83 (5)
33 664 13o
-
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
Frota (21)
-
8 553 15
(5)
757 462 / 0,7 19o
Caminhões
o
(10)
3 397 / 0,3 19o
9
529 011 14o
Número de usinas termonucleares (13)
-
7,4
15 18o
• Potência instalada (em kW) (13)
0
26 10o
o
6 740 800
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
1o
9o
5 12o
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
3
7 358 527
84 800
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
Aeródromos (20)
5 12o
(13)
Regionais
880 20o
644 17
9,1
-
6o
o
• Construção
4,9
99,5
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Atividades imobiliárias
das casas no estado são atendidas pelo serviço de coleta direta de lixo, o terceiro melhor índice do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
0
-
25,3
7o
59
2o
(28)
15,6 24o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 219
ESTADOS | Mato Grosso do Sul
MATO GROSSO DO SUL
11/2/07
8:09 PM
Page 220
146
Região Sudeste Espírito Santo indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Espírito Santo
Indicadores econômicos 34 488 12o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
1,95 12o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)
(6)
19
o
4
32,8
HUMBERTO CAPAI/USINA DE IMAGEM
• Indústria de transformação
Orla de Vitória: obra é uma opção para o transporte de carga
O “rodoanel” dos capixabas
• Administração pública, defesa e seguridade social • Atividades imobiliárias
U
Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
46 077 23o 78 20o
População o
N de habitantes
(2)
Urbana (em %) (2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
3 474 000 14
o
82,2 12
o
Rural (em %) (2)
17,8 16o
Crescimento (em %)(3)
1,9 10
o
10 288
o
8
Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)
Taxa de analfabetismo (2) (em %)
220 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
19,5
7o
73,4
8o
7,8 14o
0
-
99,6
5o
Regionais
1
9o
4 234 10
Aeródromos (20)
7 22o
-
1 454 13o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(11)
o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
15,9
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
9,2
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
o
1 135 12
1 390 876 17o
(13)
o
8,2
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Transporte e armazenagem • Agropecuária
5,3
-
5
-
• Intermediação financeira
3,9
-
• Comunicações
2,5
-
2,2
-
• Indústria extrativa mineral
2,1
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,1
-
• Alojamento e alimentação
1,3
-
• Eletricidade, gás e água
0,6
-
0,4
-
Receita do governo (em bilhões de reais)
(7)
o
8 10
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)
29,7 26o (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
1 710 111 (9)
23 296
o
8
• Potência instalada (em kW)
1,4 17
(13)
• Potência instalada (em kW)
49 132 10
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
6 10o
(13)
o
637 360 16
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
9 19o
• Potência instalada (em kW) (13)
702 360 10o
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)
214,1
2o
Residências com computador (em %)
3 634 708
3o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
2o
11
7o
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
197 271
4o
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
40 749
3o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
909 688
6o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
1 950
7o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
Venda de gasolina pelas distribuidoras
(em 1 000 m3)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
406 10o o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18) (17)
462 12
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
602 14o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
159,46 10o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
2o
Metrô na capital (24)
1
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
2
2o
-
-
Porto Panamax
4
1o
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
5
3o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
145,7
1o
22,4
1o
(25)
73,2
9o
19,6
o
7
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
16,9
7o
Rodovias (26)
o
818 13
83,1 10o 88 151 11o
3
5o
Terminais multimodais (23)
Porto Ore/Oil
811 213 10o
3
21
Logística (22)
Portos
2 082 197 13o
328
Poços produtores de petróleo e gás no mar
9o
-
657 467 12
(16)
10 694
-
o
(15)
487 440 12o
-
Telecomunicações (5)
46 332 10o
-
8
Residências com telefone (em %) (5)
1 661 192 / 1,6 13o
Caminhões
Ônibus
o
13 023 / 1 12o
Frota (21) Carros
6 11o
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
o
2 024 11
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)
Aeroportos (19)
4 11o
o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Postos de combustível (5)
Internacionais
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
• Comércio e reparação
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
PIB per capita
3o
Capacidade instalada (em %)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
Indicadores sociais
2 262
-
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
8,5
• Serviços domésticos
ma pequena revolução deve ocorrer nos próximos anos no sistema viário de algumas das principais cidades do Espírito Santo. Com orçamento total de 90 milhões de reais, será construída uma estrada de 14 quilômetros entre os municípios de Cariacica e Vila Velha, região metropolitana de Vitória. A primeira fase do projeto teve início em julho deste ano e sua conclusão está prevista para 2010. A exemplo do rodoanel, em São Paulo, a estrada capixaba tem como um de seus principais objetivos tirar de circulação das vias municipais os veículos pesados, oferecendo a eles novas alternativas. Atualmente, os caminhões de carga que circulam pela BR-101 e pela BR-262 precisam passar por uma série de vias urbanas antes de chegar ao porto de Vitória. Quando o projeto estiver concluído, os especialistas estimam que o tempo de viagem será reduzido em, no mínimo, 20 minutos. O corredor terá também novas linhas de ônibus intermunicipais ligando a capital a várias cidades do interior capixaba.
7 898 12o
• Construção
• Saúde e educação mercantis
Estrada irá desafogar o trânsito das cidades e agilizar a chegada de caminhões ao porto
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
de toneladas é o movimento anual de cargas nos portos capixabas, 22% do total brasileiro
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
milhões
55,9
5o
97,9
o
7
75,2 14o 45
4o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio
31 674 17o 1,8 17o 2
6o
Malha federal (em km)
1 608 23o
Malha estadual (em km)
5 434 16o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
3 321 19o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)
27 112 16o 67,5
6o
Estado de conservação das rodovias (em %) (28) 17,9 11o
• Ótimo/Bom
9o
• Regular
44,4
• Ruim/Péssimo
37,7 14o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 221
ESTADOS | Espírito Santo
ESPIRITO SANTO
11/2/07
8:09 PM
Page 220
146
Região Sudeste Espírito Santo indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Espírito Santo
Indicadores econômicos 34 488 12o
Participação no PIB do Brasil (em %) (6)
1,95 12o
Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)
(6)
19
o
4
32,8
HUMBERTO CAPAI/USINA DE IMAGEM
• Indústria de transformação
Orla de Vitória: obra é uma opção para o transporte de carga
O “rodoanel” dos capixabas
• Administração pública, defesa e seguridade social • Atividades imobiliárias
U
Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
46 077 23o 78 20o
População o
N de habitantes
(2)
Urbana (em %) (2)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
3 474 000 14
o
82,2 12
o
Rural (em %) (2)
17,8 16o
Crescimento (em %)(3)
1,9 10
o
10 288
o
8
Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)
Taxa de analfabetismo (2) (em %)
220 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
19,5
7o
73,4
8o
7,8 14o
0
-
99,6
5o
Regionais
1
9o
4 234 10
Aeródromos (20)
7 22o
-
1 454 13o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(11)
o
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
15,9
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
9,2
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
o
1 135 12
1 390 876 17o
(13)
o
8,2
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Transporte e armazenagem • Agropecuária
5,3
-
5
-
• Intermediação financeira
3,9
-
• Comunicações
2,5
-
2,2
-
• Indústria extrativa mineral
2,1
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,1
-
• Alojamento e alimentação
1,3
-
• Eletricidade, gás e água
0,6
-
0,4
-
Receita do governo (em bilhões de reais)
(7)
o
8 10
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)
29,7 26o (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
1 710 111 (9)
23 296
o
8
• Potência instalada (em kW)
1,4 17
(13)
• Potência instalada (em kW)
49 132 10
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
6 10o
(13)
o
637 360 16
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
9 19o
• Potência instalada (em kW) (13)
702 360 10o
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)
214,1
2o
Residências com computador (em %)
3 634 708
3o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
2o
11
7o
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
197 271
4o
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
40 749
3o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
909 688
6o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
1 950
7o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
Venda de gasolina pelas distribuidoras
(em 1 000 m3)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
406 10o o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18) (17)
462 12
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
602 14o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
159,46 10o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
2o
Metrô na capital (24)
1
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
2
2o
-
-
Porto Panamax
4
1o
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
5
3o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
145,7
1o
22,4
1o
(25)
73,2
9o
19,6
o
7
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
16,9
7o
Rodovias (26)
o
818 13
83,1 10o 88 151 11o
3
5o
Terminais multimodais (23)
Porto Ore/Oil
811 213 10o
3
21
Logística (22)
Portos
2 082 197 13o
328
Poços produtores de petróleo e gás no mar
9o
-
657 467 12
(16)
10 694
-
o
(15)
487 440 12o
-
Telecomunicações (5)
46 332 10o
-
8
Residências com telefone (em %) (5)
1 661 192 / 1,6 13o
Caminhões
Ônibus
o
13 023 / 1 12o
Frota (21) Carros
6 11o
(13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
o
2 024 11
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)
Aeroportos (19)
4 11o
o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Postos de combustível (5)
Internacionais
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
• Comércio e reparação
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
PIB per capita
3o
Capacidade instalada (em %)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
Indicadores sociais
2 262
-
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
8,5
• Serviços domésticos
ma pequena revolução deve ocorrer nos próximos anos no sistema viário de algumas das principais cidades do Espírito Santo. Com orçamento total de 90 milhões de reais, será construída uma estrada de 14 quilômetros entre os municípios de Cariacica e Vila Velha, região metropolitana de Vitória. A primeira fase do projeto teve início em julho deste ano e sua conclusão está prevista para 2010. A exemplo do rodoanel, em São Paulo, a estrada capixaba tem como um de seus principais objetivos tirar de circulação das vias municipais os veículos pesados, oferecendo a eles novas alternativas. Atualmente, os caminhões de carga que circulam pela BR-101 e pela BR-262 precisam passar por uma série de vias urbanas antes de chegar ao porto de Vitória. Quando o projeto estiver concluído, os especialistas estimam que o tempo de viagem será reduzido em, no mínimo, 20 minutos. O corredor terá também novas linhas de ônibus intermunicipais ligando a capital a várias cidades do interior capixaba.
7 898 12o
• Construção
• Saúde e educação mercantis
Estrada irá desafogar o trânsito das cidades e agilizar a chegada de caminhões ao porto
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
de toneladas é o movimento anual de cargas nos portos capixabas, 22% do total brasileiro
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
milhões
55,9
5o
97,9
o
7
75,2 14o 45
4o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio
31 674 17o 1,8 17o 2
6o
Malha federal (em km)
1 608 23o
Malha estadual (em km)
5 434 16o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
3 321 19o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)
27 112 16o 67,5
6o
Estado de conservação das rodovias (em %) (28) 17,9 11o
• Ótimo/Bom
9o
• Regular
44,4
• Ruim/Péssimo
37,7 14o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 221
ESTADOS | Espírito Santo
ESPIRITO SANTO
11/2/07
8:10 PM
Page 222
281
Região Sudeste Minas Gerais indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Minas Gerais
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
166 586
3o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
9,43
3o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
15 13o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6) 27,9
• Indústria de transformação • Administração pública, defesa e seguridade social
NELIO RODRIGUES
• Atividades imobiliárias
Trecho da MG-050: a rodovia atravessa 50 cidades de Minas
O teste de um modelo novo Estado aposta no primeiro projeto de parceria público-privada do setor rodoviário do país
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
586 528 853
4o 1o
População o
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
(2)
N de habitantes 19 522 000
o
2
Urbana (em %) (2)
84,7
Rural (em %) (2)
15,3 21o
Crescimento (em %)(3)
(em reais)
(4)
o
7
1,4 19
o
8 770 11
o
Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)
Taxa de analfabetismo (2) (em %)
222 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
21,1 12o
74,4
4o
7,4 12o
9,5
-
Capacidade instalada (em kW) (13) (13)
Capacidade instalada (em %)
• Agropecuária
8,8
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Comércio e reparação
8,3
-
• Intermediação financeira
4,9
-
• Eletricidade, gás e água
4,5
-
• Transporte e armazenagem
2,5
-
• Comunicações
2,4
-
• Indústria extrativa mineral
2,2
-
• Saúde e educação mercantis
2,1
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,5
-
1,2
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
-
0,5
-
29
3o o
43,9 12
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
10 421 359
2o
124 444
o
• Potência instalada (em kW)
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)
2o
Aeroportos (19)
2 123
5o
Internacionais
1
9o
Regionais
6
1o
97
1o
(13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
o
26 010
2
Aeródromos (20)
7 119
3o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
4 099
o
3
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
18 199 532
2o
Frota (21)
18,2
o
2
Caminhões
47
1o
22 760
o
5o
212 585
2o
Carros
2 968 795
2o
1
Ônibus
45 339
2o
80
1o
Logística (22)
402 969
o
1
Terminais multimodais (23)
41
2o
41
2o
Metrô na capital (24)
16 822 953
o
2
Extensão da linha (em km)
28,2
6o
50
5o
Número de estações
19
4o
949 850
o
7
Passageiros transportados por ano (em milhões)
40
5o
-
-
Portos (25)
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
1
6o
Porto Cape Size
0
-
1 000
6o
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
0
-
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
Residências com telefone (em %)
(5)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
24 000
6o
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
135 789
5o
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
6 790 15o
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
733
5o
2 698
o
2
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
4 067
2o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
1 270,58
3o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
Venda de gasolina pelas distribuidoras
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
16,8
8
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
13,4
8o
Rodovias (26)
3 595 599
o
3
Malha rodoviária (em km)
12 160 318
2o
Participação na malha brasileira (em %)
4 405
o
2
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
(em 1 000 m3)
o
71,5 10
(5)
3
3
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18) (17)
18 334 / 1,5 11o 5 196 459 / 5,1
2
(10)
Postos de combustível (5)
Consumo comercial (em GWh/ano)
-
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
PIB per capita
-
(11)
9,5
• Serviços domésticos
O
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
14,2
42 194
98,1 11o
(11)
• Construção
• Alojamento e alimentação
projeto de recuperação da rodovia MG-050, que liga a região metropolitana de Belo Horizonte à divisa com o estado de São Paulo, é o primeiro modelo de parceria público-privada (PPP) do Brasil no setor rodoviário. O projeto foi lançado em maio deste ano e prevê investimento de 320 milhões de reais nos primeiros cinco anos e aportes no total de 645 milhões de reais ao longo de 25 anos. A rodovia tem 372 quilômetros e corta 50 municípios, que abrigam 7% da população do estado. A empresa paulista Equipav, vencedora da licitação da PPP, só vai poder cobrar pedágio após 13 meses, quando a rodovia atingir determinados padrões de qualidade e segurança. Ao longo do contrato deverão ser implantados 110 quilômetros de terceiras faixas e 12 quilômetros de ruas marginais. Outro investimento de grande projeção no estado é o programa PróAcesso, executado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG). Ele prevê investimentos de 2 bilhões de reais até 2010 em reformas e ampliações.
-
quilômetros é o tamanho da malha rodoviária de Minas Gerais, 16% do total do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
mil
0,2 20o 0,02 20o
280 725
1o
15,9
1o
1
7o
Malha federal (em km)
17 482
1o
Malha estadual (em km)
19 696
2o
22 906
2o
249 154
1o
55,4
7o
Praças de pedágio
3 198 390
3o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
87,1
7o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
152 736
8o
Malha concessionada (em km) (27)
75
3o
Estado de conservação das rodovias (em %) (28)
95,5 10
• Ótimo/Bom
15,8 14o
79,9 11o
• Regular
38,1 20o
• Ruim/Péssimo
46,2 11o
o
34 12o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 223
ESTADOS | Minas Gerais
MINAS GERAIS
11/2/07
8:10 PM
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281
Região Sudeste Minas Gerais indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Minas Gerais
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
166 586
3o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
9,43
3o
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
15 13o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6) 27,9
• Indústria de transformação • Administração pública, defesa e seguridade social
NELIO RODRIGUES
• Atividades imobiliárias
Trecho da MG-050: a rodovia atravessa 50 cidades de Minas
O teste de um modelo novo Estado aposta no primeiro projeto de parceria público-privada do setor rodoviário do país
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
586 528 853
4o 1o
População o
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
(2)
N de habitantes 19 522 000
o
2
Urbana (em %) (2)
84,7
Rural (em %) (2)
15,3 21o
Crescimento (em %)(3)
(em reais)
(4)
o
7
1,4 19
o
8 770 11
o
Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)
Taxa de analfabetismo (2) (em %)
222 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
21,1 12o
74,4
4o
7,4 12o
9,5
-
Capacidade instalada (em kW) (13) (13)
Capacidade instalada (em %)
• Agropecuária
8,8
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Comércio e reparação
8,3
-
• Intermediação financeira
4,9
-
• Eletricidade, gás e água
4,5
-
• Transporte e armazenagem
2,5
-
• Comunicações
2,4
-
• Indústria extrativa mineral
2,2
-
• Saúde e educação mercantis
2,1
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,5
-
1,2
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
-
0,5
-
29
3o o
43,9 12
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
10 421 359
2o
124 444
o
• Potência instalada (em kW)
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)
2o
Aeroportos (19)
2 123
5o
Internacionais
1
9o
Regionais
6
1o
97
1o
(13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
o
26 010
2
Aeródromos (20)
7 119
3o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
4 099
o
3
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
18 199 532
2o
Frota (21)
18,2
o
2
Caminhões
47
1o
22 760
o
5o
212 585
2o
Carros
2 968 795
2o
1
Ônibus
45 339
2o
80
1o
Logística (22)
402 969
o
1
Terminais multimodais (23)
41
2o
41
2o
Metrô na capital (24)
16 822 953
o
2
Extensão da linha (em km)
28,2
6o
50
5o
Número de estações
19
4o
949 850
o
7
Passageiros transportados por ano (em milhões)
40
5o
-
-
Portos (25)
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
1
6o
Porto Cape Size
0
-
1 000
6o
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
0
-
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
0
-
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis
Residências com telefone (em %)
(5)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
24 000
6o
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
135 789
5o
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
6 790 15o
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
733
5o
2 698
o
2
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
4 067
2o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
1 270,58
3o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
Venda de gasolina pelas distribuidoras
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
16,8
8
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
13,4
8o
Rodovias (26)
3 595 599
o
3
Malha rodoviária (em km)
12 160 318
2o
Participação na malha brasileira (em %)
4 405
o
2
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
(em 1 000 m3)
o
71,5 10
(5)
3
3
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18) (17)
18 334 / 1,5 11o 5 196 459 / 5,1
2
(10)
Postos de combustível (5)
Consumo comercial (em GWh/ano)
-
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
PIB per capita
-
(11)
9,5
• Serviços domésticos
O
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
14,2
42 194
98,1 11o
(11)
• Construção
• Alojamento e alimentação
projeto de recuperação da rodovia MG-050, que liga a região metropolitana de Belo Horizonte à divisa com o estado de São Paulo, é o primeiro modelo de parceria público-privada (PPP) do Brasil no setor rodoviário. O projeto foi lançado em maio deste ano e prevê investimento de 320 milhões de reais nos primeiros cinco anos e aportes no total de 645 milhões de reais ao longo de 25 anos. A rodovia tem 372 quilômetros e corta 50 municípios, que abrigam 7% da população do estado. A empresa paulista Equipav, vencedora da licitação da PPP, só vai poder cobrar pedágio após 13 meses, quando a rodovia atingir determinados padrões de qualidade e segurança. Ao longo do contrato deverão ser implantados 110 quilômetros de terceiras faixas e 12 quilômetros de ruas marginais. Outro investimento de grande projeção no estado é o programa PróAcesso, executado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG). Ele prevê investimentos de 2 bilhões de reais até 2010 em reformas e ampliações.
-
quilômetros é o tamanho da malha rodoviária de Minas Gerais, 16% do total do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
mil
0,2 20o 0,02 20o
280 725
1o
15,9
1o
1
7o
Malha federal (em km)
17 482
1o
Malha estadual (em km)
19 696
2o
22 906
2o
249 154
1o
55,4
7o
Praças de pedágio
3 198 390
3o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
87,1
7o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
152 736
8o
Malha concessionada (em km) (27)
75
3o
Estado de conservação das rodovias (em %) (28)
95,5 10
• Ótimo/Bom
15,8 14o
79,9 11o
• Regular
38,1 20o
• Ruim/Péssimo
46,2 11o
o
34 12o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 223
ESTADOS | Minas Gerais
MINAS GERAIS
11/2/07
8:11 PM
Page 224
milhões
84,2
Região Sudeste Rio de Janeiro indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Rio de Janeiro
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
222 564
2o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
12,6
2o
16 11o
28,2
DELFIM MARTINS/PULSAR
• Indústria extrativa mineral
Uma obra com 30 anos de atraso Estrada vai transformar a Baixada Fluminense em um grande centro logístico
Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
43 696 24o 92 18o
População o
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
(2)
N de habitantes 15 593 000 Urbana (em %) (2)
(em reais)
(4)
96,9
o
3
o
1
Rural (em %) (2)
3,1 27o
Crescimento (em %)(3)
1,3 21
o
14 638
(5)
Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)
Taxa de analfabetismo (2) (em %)
224 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
o
2
20,2 10o
72,8 11o
3,6
2o
6o
Internacionais
1
9o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
99,9
1o
Regionais
4
3o
6 371
o
9
Aeródromos (20)
-
10 544
2o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
7 398
o
2
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
7 672 987
7o
Frota (21)
7,7
o
7
Caminhões
5
9o o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
• Administração pública, defesa e seguridade social
17,1
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
(13)
• Atividades imobiliárias
9,6
-
Capacidade instalada (em %)
• Construção
5,7
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Intermediação financeira
4,6
-
• Comércio e reparação
4,6
-
• Eletricidade, gás e água
3,3
-
• Comunicações
1,9
-
• Transporte e armazenagem
1,8
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,7
-
• Saúde e educação mercantis
1,7
-
• Alojamento e alimentação
1,4
-
Receita do governo (em bilhões de reais)
(7)
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)
0,6
-
0,5
-
34
o
2
23,2 27o (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
11 079 296
1
85 594
1o
• Potência instalada (em kW)
(13)
2 304 10
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
8
(13)
o
29 200 12
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
10
(13)
1 230 779 14
(13)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
7o o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)
8o
(13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3) Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
Residências com telefone (em %) (5) (5)
1 552
1o
Residências com computador (em %)
84 203 846
1o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
40 700
3o
Número de telefones fixos em serviço
250 072
3o
Número de telefones celulares (16)
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
528
1o
-
-
3 468 226
1o
Saneamento
164 503
1o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
8 217 676
1o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
16 886
1o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
3 730
2o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
1 661
o
4
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
Postos de combustível
2 089
5o
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
90,23 14o
Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Venda de gasolina pelas distribuidoras
(em 1 000 m3)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
18 13o 82 202 / 6,7
3o
12 849 653 / 12,6
2o
95 547
6o
Carros
2 605 266
3o
Ônibus
30 226
3o
15
7o
38,5
2o
33
2o
129,1
2o
2o
Logística (22) Terminais multimodais (23)
Metrô na capital (24) Extensão da linha (em km)
31
8o
4 403 704
o
1
Passageiros transportados por ano (em milhões)
2
1o
Portos (25)
2 007 000
o
1
Porto Ore/Oil
1
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
3
1o
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
3
2o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
6
1o
97,4
3o
15
3o
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
PIB per capita
2 005
Consumo comercial (em GWh/ano)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
Indicadores sociais
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
-
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
Aeroportos (19)
17,3
• Serviços domésticos
E
3o
• Indústria de transformação
• Agropecuária
m discussão com o governo federal há mais de 30 anos, o projeto do Arco Rodoviário — estrada que vai ligar a BR101, em Itaboraí, ao porto de Itaguaí, na baía de Sepetiba — deve finalmente começar a sair do papel. A obra teve seu projeto finalizado e aprovado a tempo de ser incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A expectativa é que ela seja licitada em novembro e concluída até o final de 2009. Com 123 quilômetros de extensão e investimento previsto de 800 milhões de reais, o Arco Rodoviário vai integrar a região industrial da Baixada Fluminense ao porto de Itaguaí, um dos mais importantes do país. Oito municípios serão cortados pela estrada, que será complementada com a duplicação da BR-101. Com o Arco, o escoamento da produção de toda a região metropolitana deverá melhorar, favorecendo o transporte de cargas procedentes de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Além disso, a estrada deverá diminuir o tráfego pesado em vias saturadas, como a avenida Brasil, principal acesso ao centro do Rio de Janeiro.
29 709
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
Porto de Itaguaí, na baía de Sepetiba: acesso facilitado
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
de metros cúbicos é a produção anual de petróleo do Rio de Janeiro, a maior do país
Número de estações
84,1
5o
25,1
o
4
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
19,6
5o
Rodovias (26)
4 769 878
o
2
Malha rodoviária (em km)
11 635 271
3o
Participação na malha brasileira (em %)
1,5 19o
4 210
o
Praças de pedágio
15
4
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
2 484 17o
Malha estadual (em km)
5 184 17o 6 086 11o
2o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
88,7
5o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
798 926
2o
Malha concessionada (em km) (27)
61,7
4o
Estado de conservação das rodovias (em %) (28)
99,4
o
2
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
90
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
42
3
(17)
4o
Malha federal (em km)
7 907 104
3
25 772 19o
16 495 19o 687
4o
• Ótimo/Bom
39,8
4o
2o
• Regular
43,2 11o
6o
• Ruim/Péssimo
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
17,0 23o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 225
ESTADOS | Rio de Janeiro
RIO DE JANEIRO
11/2/07
8:11 PM
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milhões
84,2
Região Sudeste Rio de Janeiro indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Rio de Janeiro
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
222 564
2o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
12,6
2o
16 11o
28,2
DELFIM MARTINS/PULSAR
• Indústria extrativa mineral
Uma obra com 30 anos de atraso Estrada vai transformar a Baixada Fluminense em um grande centro logístico
Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
43 696 24o 92 18o
População o
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
(2)
N de habitantes 15 593 000 Urbana (em %) (2)
(em reais)
(4)
96,9
o
3
o
1
Rural (em %) (2)
3,1 27o
Crescimento (em %)(3)
1,3 21
o
14 638
(5)
Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)
Taxa de analfabetismo (2) (em %)
224 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
o
2
20,2 10o
72,8 11o
3,6
2o
6o
Internacionais
1
9o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
99,9
1o
Regionais
4
3o
6 371
o
9
Aeródromos (20)
-
10 544
2o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
7 398
o
2
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
7 672 987
7o
Frota (21)
7,7
o
7
Caminhões
5
9o o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
• Administração pública, defesa e seguridade social
17,1
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
(13)
• Atividades imobiliárias
9,6
-
Capacidade instalada (em %)
• Construção
5,7
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Intermediação financeira
4,6
-
• Comércio e reparação
4,6
-
• Eletricidade, gás e água
3,3
-
• Comunicações
1,9
-
• Transporte e armazenagem
1,8
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,7
-
• Saúde e educação mercantis
1,7
-
• Alojamento e alimentação
1,4
-
Receita do governo (em bilhões de reais)
(7)
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)
0,6
-
0,5
-
34
o
2
23,2 27o (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
11 079 296
1
85 594
1o
• Potência instalada (em kW)
(13)
2 304 10
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
8
(13)
o
29 200 12
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
10
(13)
1 230 779 14
(13)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
7o o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)
8o
(13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3) Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
Residências com telefone (em %) (5) (5)
1 552
1o
Residências com computador (em %)
84 203 846
1o
Residências com acesso à internet (em %) (5)
40 700
3o
Número de telefones fixos em serviço
250 072
3o
Número de telefones celulares (16)
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
528
1o
-
-
3 468 226
1o
Saneamento
164 503
1o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
8 217 676
1o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
16 886
1o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
3 730
2o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
1 661
o
4
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
Postos de combustível
2 089
5o
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
90,23 14o
Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Venda de gasolina pelas distribuidoras
(em 1 000 m3)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
18 13o 82 202 / 6,7
3o
12 849 653 / 12,6
2o
95 547
6o
Carros
2 605 266
3o
Ônibus
30 226
3o
15
7o
38,5
2o
33
2o
129,1
2o
2o
Logística (22) Terminais multimodais (23)
Metrô na capital (24) Extensão da linha (em km)
31
8o
4 403 704
o
1
Passageiros transportados por ano (em milhões)
2
1o
Portos (25)
2 007 000
o
1
Porto Ore/Oil
1
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
3
1o
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
3
2o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
6
1o
97,4
3o
15
3o
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
PIB per capita
2 005
Consumo comercial (em GWh/ano)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
Indicadores sociais
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
-
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
Aeroportos (19)
17,3
• Serviços domésticos
E
3o
• Indústria de transformação
• Agropecuária
m discussão com o governo federal há mais de 30 anos, o projeto do Arco Rodoviário — estrada que vai ligar a BR101, em Itaboraí, ao porto de Itaguaí, na baía de Sepetiba — deve finalmente começar a sair do papel. A obra teve seu projeto finalizado e aprovado a tempo de ser incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A expectativa é que ela seja licitada em novembro e concluída até o final de 2009. Com 123 quilômetros de extensão e investimento previsto de 800 milhões de reais, o Arco Rodoviário vai integrar a região industrial da Baixada Fluminense ao porto de Itaguaí, um dos mais importantes do país. Oito municípios serão cortados pela estrada, que será complementada com a duplicação da BR-101. Com o Arco, o escoamento da produção de toda a região metropolitana deverá melhorar, favorecendo o transporte de cargas procedentes de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Além disso, a estrada deverá diminuir o tráfego pesado em vias saturadas, como a avenida Brasil, principal acesso ao centro do Rio de Janeiro.
29 709
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
Porto de Itaguaí, na baía de Sepetiba: acesso facilitado
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
de metros cúbicos é a produção anual de petróleo do Rio de Janeiro, a maior do país
Número de estações
84,1
5o
25,1
o
4
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
19,6
5o
Rodovias (26)
4 769 878
o
2
Malha rodoviária (em km)
11 635 271
3o
Participação na malha brasileira (em %)
1,5 19o
4 210
o
Praças de pedágio
15
4
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
2 484 17o
Malha estadual (em km)
5 184 17o 6 086 11o
2o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
88,7
5o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
798 926
2o
Malha concessionada (em km) (27)
61,7
4o
Estado de conservação das rodovias (em %) (28)
99,4
o
2
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
90
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
42
3
(17)
4o
Malha federal (em km)
7 907 104
3
25 772 19o
16 495 19o 687
4o
• Ótimo/Bom
39,8
4o
2o
• Regular
43,2 11o
6o
• Ruim/Péssimo
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
17,0 23o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 225
ESTADOS | Rio de Janeiro
RIO DE JANEIRO
11/2/07
8:11 PM
Page 226
%
73,5
Região Sudeste São Paulo indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | São Paulo
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
546 607
1o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
30,94
1o
10 24o
37,3
• Indústria de transformação • Atividades imobiliárias
ANTONIO MILENA
• Administração pública, defesa e seguridade social
A retomada das obras do rodoanel
Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
248 209 12o 645
2o
População o
Mortalidade infantil
N de habitantes 41 164 000 94,5
o
1
o
2
Rural (em %) (2)
5,5 26o
Crescimento (em %)(3)
1,7 15
o
13 725
o
3
2o
Esperança de vida ao nascer (5)
73,9
5o
Taxa de analfabetismo (2)
4,2
4o
(em anos)
(em %)
226 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
1o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
99,8
1o
Regionais
2
4o
48 291
o
1
Aeródromos (20)
86
2o
-
27 772
1o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
638 152 / 51,9
1o
18 891
o
1
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
35 245 914 / 34,5
1o
21 577 833
1o
Frota (21)
21,6
o
1
Caminhões
505 691
1o
20
4o
Carros
10 770 540
1o
12 829
o
4
Ônibus
107 512
1o
37
2o
Logística (22)
140 394
o
5
Terminais multimodais (23)
67
1o
48
1o
Metrô na capital (24)
17 772 160
o
1
Extensão da linha (em km)
61,3
1o
334
1o
Número de estações
55
1o
3 652 450
o
2
Passageiros transportados por ano (em milhões)
563,6
1o
-
-
Portos (25)
-
-
Porto Ore/Oil
2
1o
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
4
1o
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
3
1o
Terminais privados fora do cais público
6
1o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
121,8
2o
18,76
2o
205 870
2o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
12,7
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
9,7
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
(13)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Comércio e reparação
6,3
-
• Construção
5,7
-
• Eletricidade, gás e água
3,3
-
• Comunicações
2,5
-
Receita do governo (em bilhões de reais)
(7)
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
2
-
1,6
-
1,3
-
1
-
0,5
-
-
-
84,2
o
1
o
41,3 15 (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
26 503 27
• Potência instalada (em kW)
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
506 118 27o
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10) Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) (5) 3,8
8o
72 646 10o
Produção anual de petróleo (em m3)
Residências com computador (em %)
(5)
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
133 500
1o
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
755 414
1o
Número de telefones celulares (16)
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
5
6o
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
116 989
7o
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
38 543
4o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
357 010
8o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
2 300
6o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
5 324
1o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
7 042
o
1
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
8 484
1o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
10 958,4
1o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
Venda de gasolina pelas distribuidoras
(em 1 000 m3)
Postos de combustível (5)
3
-
• Indústria extrativa mineral
16
(por 1 000 nasc. vivos)
(2)
Urbana (em %) (2)
(em reais)
(4)
Internacionais
6,5
• Serviços domésticos
PIB per capita
2o
• Agropecuária
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Indicadores sociais
2 592
Capacidade instalada (em %)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
-
• Alojamento e alimentação
A
Aeroportos (19)
9,6
• Transporte e armazenagem
s obras do trecho sul do rodoanel Mário Covas, o maior empreendimento viário em construção no país, foram retomadas em maio deste ano depois de oito meses de paralisação. Os trabalhos tinham sido prejudicados pela demora no processo de desapropriação de imóveis e pelas discussões em torno do repasse de verbas federais. O novo trecho vai desafogar o tráfego pesado das marginais Pinheiros e Tietê, em São Paulo, e facilitar o acesso à região do ABC e ao porto de Santos. A obra faz parte de um projeto grandioso que prevê também a construção dos trechos leste e norte — o trecho oeste, com 32 quilômetros, foi entregue em 2002 e está em processo de privatização. A idéia do governo estadual é que a cobrança de pedágio no trecho oeste financie parte dos custos de construção do trecho sul, que está orçado em 3,6 bilhões de reais, sendo 1,2 bilhão de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A previsão é que a construção dos 61,4 quilômetros do trecho sul seja concluída no início de 2010.
1o
• Intermediação financeira
• Saúde e educação mercantis
Expansão vai aliviar tráfego de caminhões na capital e facilitar acesso ao porto de Santos
107 265
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
O trecho oeste do rodoanel: pedágio em troca de investimento
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
das estradas paulistas estão em ótimas ou boas condições, a melhor taxa entre os estados
3
3
(17)
85,1
2o
28,9
o
2
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
23,5
2o
Rodovias (26)
12 217 654
o
1
Malha rodoviária (em km)
26 883 857
1o
Participação na malha brasileira (em %)
11,6
2o
7 577
o
Praças de pedágio
108
1o
Malha federal (em km)
6 443
5o
Malha estadual (em km)
18 676
5o
31 230
1o
167 654
2o
3 792
1o
1o
1
12 835 668
1o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
96,4
1o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
2 019 536
1o
Malha concessionada (em km) (27)
85,5
1o
Estado de conservação das rodovias (em %) (28)
99,7
o
1
• Ótimo/Bom
73,5
93,8
1o
• Regular
15,2 27o
37
9o
• Ruim/Péssimo
11,3 26o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 227
ESTADOS | São Paulo
SAO PAULO
11/2/07
8:11 PM
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%
73,5
Região Sudeste São Paulo indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | São Paulo
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
546 607
1o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
30,94
1o
10 24o
37,3
• Indústria de transformação • Atividades imobiliárias
ANTONIO MILENA
• Administração pública, defesa e seguridade social
A retomada das obras do rodoanel
Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
248 209 12o 645
2o
População o
Mortalidade infantil
N de habitantes 41 164 000 94,5
o
1
o
2
Rural (em %) (2)
5,5 26o
Crescimento (em %)(3)
1,7 15
o
13 725
o
3
2o
Esperança de vida ao nascer (5)
73,9
5o
Taxa de analfabetismo (2)
4,2
4o
(em anos)
(em %)
226 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
1o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
99,8
1o
Regionais
2
4o
48 291
o
1
Aeródromos (20)
86
2o
-
27 772
1o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
638 152 / 51,9
1o
18 891
o
1
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
35 245 914 / 34,5
1o
21 577 833
1o
Frota (21)
21,6
o
1
Caminhões
505 691
1o
20
4o
Carros
10 770 540
1o
12 829
o
4
Ônibus
107 512
1o
37
2o
Logística (22)
140 394
o
5
Terminais multimodais (23)
67
1o
48
1o
Metrô na capital (24)
17 772 160
o
1
Extensão da linha (em km)
61,3
1o
334
1o
Número de estações
55
1o
3 652 450
o
2
Passageiros transportados por ano (em milhões)
563,6
1o
-
-
Portos (25)
-
-
Porto Ore/Oil
2
1o
-
-
Porto Cape Size
0
-
-
-
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
4
1o
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
3
1o
Terminais privados fora do cais público
6
1o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
121,8
2o
18,76
2o
205 870
2o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
12,7
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
9,7
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
(13)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Comércio e reparação
6,3
-
• Construção
5,7
-
• Eletricidade, gás e água
3,3
-
• Comunicações
2,5
-
Receita do governo (em bilhões de reais)
(7)
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
2
-
1,6
-
1,3
-
1
-
0,5
-
-
-
84,2
o
1
o
41,3 15 (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
26 503 27
• Potência instalada (em kW)
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
506 118 27o
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10) Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) (5) 3,8
8o
72 646 10o
Produção anual de petróleo (em m3)
Residências com computador (em %)
(5)
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
133 500
1o
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
755 414
1o
Número de telefones celulares (16)
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
5
6o
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
116 989
7o
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
38 543
4o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
357 010
8o
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
2 300
6o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
5 324
1o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
7 042
o
1
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
8 484
1o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
10 958,4
1o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
Venda de gasolina pelas distribuidoras
(em 1 000 m3)
Postos de combustível (5)
3
-
• Indústria extrativa mineral
16
(por 1 000 nasc. vivos)
(2)
Urbana (em %) (2)
(em reais)
(4)
Internacionais
6,5
• Serviços domésticos
PIB per capita
2o
• Agropecuária
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Indicadores sociais
2 592
Capacidade instalada (em %)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
-
• Alojamento e alimentação
A
Aeroportos (19)
9,6
• Transporte e armazenagem
s obras do trecho sul do rodoanel Mário Covas, o maior empreendimento viário em construção no país, foram retomadas em maio deste ano depois de oito meses de paralisação. Os trabalhos tinham sido prejudicados pela demora no processo de desapropriação de imóveis e pelas discussões em torno do repasse de verbas federais. O novo trecho vai desafogar o tráfego pesado das marginais Pinheiros e Tietê, em São Paulo, e facilitar o acesso à região do ABC e ao porto de Santos. A obra faz parte de um projeto grandioso que prevê também a construção dos trechos leste e norte — o trecho oeste, com 32 quilômetros, foi entregue em 2002 e está em processo de privatização. A idéia do governo estadual é que a cobrança de pedágio no trecho oeste financie parte dos custos de construção do trecho sul, que está orçado em 3,6 bilhões de reais, sendo 1,2 bilhão de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A previsão é que a construção dos 61,4 quilômetros do trecho sul seja concluída no início de 2010.
1o
• Intermediação financeira
• Saúde e educação mercantis
Expansão vai aliviar tráfego de caminhões na capital e facilitar acesso ao porto de Santos
107 265
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
O trecho oeste do rodoanel: pedágio em troca de investimento
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
das estradas paulistas estão em ótimas ou boas condições, a melhor taxa entre os estados
3
3
(17)
85,1
2o
28,9
o
2
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
23,5
2o
Rodovias (26)
12 217 654
o
1
Malha rodoviária (em km)
26 883 857
1o
Participação na malha brasileira (em %)
11,6
2o
7 577
o
Praças de pedágio
108
1o
Malha federal (em km)
6 443
5o
Malha estadual (em km)
18 676
5o
31 230
1o
167 654
2o
3 792
1o
1o
1
12 835 668
1o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
96,4
1o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
2 019 536
1o
Malha concessionada (em km) (27)
85,5
1o
Estado de conservação das rodovias (em %) (28)
99,7
o
1
• Ótimo/Bom
73,5
93,8
1o
• Regular
15,2 27o
37
9o
• Ruim/Péssimo
11,3 26o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 227
ESTADOS | São Paulo
SAO PAULO
02/11/2007
19:05
Page 228
1,3
Região Sul Paraná indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Paraná
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
108 699
5o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
6,15
5o
9,7 25o
27,1
ANTONIO GUSMÃO/TYBA
• Indústria de transformação
Movimentação de carga em Paranaguá: foco agora é no etanol
A aposta nas portas de saída
Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
199 314 15o 399
5o
População o
Mortalidade infantil
N de habitantes 10 410 000
o
6
Urbana (em %) (2)
84,5
Rural (em %) (2)
15,5 20o
o
8
1,4 18
o
10 724
6o
Esperança de vida ao nascer (5)
73,8
6o
Taxa de analfabetismo (2)
5,3
7o
(em anos)
(em %)
228 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
98,9
8o
Regionais
2
4o
8 922
o
6
Aeródromos (20)
41
8o
-
4 966
5o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
3 482
o
4
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
17 459 450
3o
Frota (21)
17,5
o
3
Caminhões
18
5o
8 960
o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11) (11)
(13)
8,5
-
Capacidade instalada (em %)
• Comércio e reparação
8,1
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Construção • Intermediação financeira
8
-
5,7
-
• Eletricidade, gás e água
4,9
-
• Saúde e educação mercantis
2,4
-
2,2
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
(8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
-
1,9
-
1
-
1
-
0,5
-
0,1
-
14,7
6o
46,3
o
3 678 716 90 876
8
o
3
• Potência instalada (em kW)
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
6o
188 896
3o
Carros
2 410 015
4o
5
Ônibus
25 922
5o
32
4o
Logística (22)
187 275
o
3
Terminais multimodais (23)
36
3o
19
3o
Metrô na capital (24)
16 474 036
o
3
Extensão da linha (em km)
0
-
30
9o
Número de estações
0
-
786 679
9o
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
1
6o
Porto Cape Size
0
-
2 500
5o
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
0
-
3
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) 1 11o 265 566
Produção anual de petróleo (em m3)
9o
78,4
(5)
Residências com computador (em %)
(5)
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
30 000
5o
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
183 465
4o
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
2
7o
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Venda de gasolina pelas distribuidoras
(em 1 000 m3)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
12 954 14o 9 10o 38 954 10o
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(25)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
30,2
7o
o
4,65
7o
125 916
5o
7
23,3
5
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
20,5
4o
Rodovias (26)
2 079 428
o
5
Malha rodoviária (em km)
6 268 778
5o
Participação na malha brasileira (em %)
7,1
5o
2 631
o
Praças de pedágio
27
3o
6 282
6o
Malha estadual (em km)
15 207
6o
6
Malha federal (em km)
Saneamento Quantidade de água tratada (em m /dia) (17) 3
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18) Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
-
-
414
9o
1 646
o
5
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
2 645
4o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
1 302,74
2o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
(16)
25 200 / 2 10o 4 839 876 / 4,7
o
(10)
Postos de combustível (5)
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
• Atividades imobiliárias
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3) 7
4o
Capacidade instalada (em kW) (13)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia) o
2
-
• Indústria extrativa mineral
19,3
(por 1 000 nasc. vivos)
(2)
Crescimento (em %)(3)
(em reais)
(4)
Internacionais
10,2
• Serviços domésticos
PIB per capita
7o
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Alojamento e alimentação
Indicadores sociais
1 991
Consumo comercial (em GWh/ano)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
A
Aeroportos (19)
18,4
• Comunicações
té 2010, o governo paranaense vai investir 950 milhões de reais para modernizar seus portos, além de construir um terceiro terminal. Boa parte dos investimentos tem como destino Paranaguá, que receberá mais de 350 milhões de reais para obras como a construção de uma plataforma aduaneira e de um píer de produtos inflamáveis. Em outubro deste ano, esse porto já havia ganho o primeiro terminal público de exportação de álcool do país. Há estudos para a construção de um alcoolduto que ligará as usinas de etanol no norte do estado a Paranaguá, projeto que exigiria investimento adicional de 630 milhões de reais. Há também melhorias previstas para o porto de Antonina. As obras, orçadas em 25 milhões de reais, visam revitalizar o local, com a construção de um terminal de passageiros. Outro projeto do governo é a construção do porto do Mercosul, no município de Pontal do Paraná, ao sul de Paranaguá, com investimento de 400 milhões de reais. O novo terminal será usado principalmente para o embarque de cargas para o exterior.
5o
• Agropecuária
• Transporte e armazenagem
Estado melhora infra-estrutura em Paranaguá e Antonina e planeja construir terceiro terminal
20 742
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
de metros cúbicos é a produção anual de álcool do Paraná, inferior apenas ao volume de São Paulo
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
milhão
3
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18) (17)
1 605 310
6o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
21 173
3o
88,3
6o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
99 125
5o
280 481
4o
Malha concessionada (em km) (27)
2 544
2o
47,6
6o
Estado de conservação das rodovias (em %) (28)
98,2
o
5
• Ótimo/Bom
48,6
2o
84,6
7o
• Regular
31,0 23o
• Ruim/Péssimo
20,5 21o
36 11o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 229
ESTADOS | Paraná
PARANA
02/11/2007
19:05
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1,3
Região Sul Paraná indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Paraná
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
108 699
5o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
6,15
5o
9,7 25o
27,1
ANTONIO GUSMÃO/TYBA
• Indústria de transformação
Movimentação de carga em Paranaguá: foco agora é no etanol
A aposta nas portas de saída
Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
199 314 15o 399
5o
População o
Mortalidade infantil
N de habitantes 10 410 000
o
6
Urbana (em %) (2)
84,5
Rural (em %) (2)
15,5 20o
o
8
1,4 18
o
10 724
6o
Esperança de vida ao nascer (5)
73,8
6o
Taxa de analfabetismo (2)
5,3
7o
(em anos)
(em %)
228 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
98,9
8o
Regionais
2
4o
8 922
o
6
Aeródromos (20)
41
8o
-
4 966
5o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
3 482
o
4
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
17 459 450
3o
Frota (21)
17,5
o
3
Caminhões
18
5o
8 960
o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11) (11)
(13)
8,5
-
Capacidade instalada (em %)
• Comércio e reparação
8,1
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Construção • Intermediação financeira
8
-
5,7
-
• Eletricidade, gás e água
4,9
-
• Saúde e educação mercantis
2,4
-
2,2
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
(8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
(9)
-
1,9
-
1
-
1
-
0,5
-
0,1
-
14,7
6o
46,3
o
3 678 716 90 876
8
o
3
• Potência instalada (em kW)
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
6o
188 896
3o
Carros
2 410 015
4o
5
Ônibus
25 922
5o
32
4o
Logística (22)
187 275
o
3
Terminais multimodais (23)
36
3o
19
3o
Metrô na capital (24)
16 474 036
o
3
Extensão da linha (em km)
0
-
30
9o
Número de estações
0
-
786 679
9o
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
0
-
1
6o
Porto Cape Size
0
-
2 500
5o
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
0
-
3
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
Residências com telefone (em %) 1 11o 265 566
Produção anual de petróleo (em m3)
9o
78,4
(5)
Residências com computador (em %)
(5)
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
30 000
5o
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
183 465
4o
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
2
7o
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Venda de gasolina pelas distribuidoras
(em 1 000 m3)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
12 954 14o 9 10o 38 954 10o
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(25)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
30,2
7o
o
4,65
7o
125 916
5o
7
23,3
5
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
20,5
4o
Rodovias (26)
2 079 428
o
5
Malha rodoviária (em km)
6 268 778
5o
Participação na malha brasileira (em %)
7,1
5o
2 631
o
Praças de pedágio
27
3o
6 282
6o
Malha estadual (em km)
15 207
6o
6
Malha federal (em km)
Saneamento Quantidade de água tratada (em m /dia) (17) 3
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18) Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
-
-
414
9o
1 646
o
5
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
2 645
4o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
1 302,74
2o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
(16)
25 200 / 2 10o 4 839 876 / 4,7
o
(10)
Postos de combustível (5)
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
• Atividades imobiliárias
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3) 7
4o
Capacidade instalada (em kW) (13)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia) o
2
-
• Indústria extrativa mineral
19,3
(por 1 000 nasc. vivos)
(2)
Crescimento (em %)(3)
(em reais)
(4)
Internacionais
10,2
• Serviços domésticos
PIB per capita
7o
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Alojamento e alimentação
Indicadores sociais
1 991
Consumo comercial (em GWh/ano)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
Território
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
A
Aeroportos (19)
18,4
• Comunicações
té 2010, o governo paranaense vai investir 950 milhões de reais para modernizar seus portos, além de construir um terceiro terminal. Boa parte dos investimentos tem como destino Paranaguá, que receberá mais de 350 milhões de reais para obras como a construção de uma plataforma aduaneira e de um píer de produtos inflamáveis. Em outubro deste ano, esse porto já havia ganho o primeiro terminal público de exportação de álcool do país. Há estudos para a construção de um alcoolduto que ligará as usinas de etanol no norte do estado a Paranaguá, projeto que exigiria investimento adicional de 630 milhões de reais. Há também melhorias previstas para o porto de Antonina. As obras, orçadas em 25 milhões de reais, visam revitalizar o local, com a construção de um terminal de passageiros. Outro projeto do governo é a construção do porto do Mercosul, no município de Pontal do Paraná, ao sul de Paranaguá, com investimento de 400 milhões de reais. O novo terminal será usado principalmente para o embarque de cargas para o exterior.
5o
• Agropecuária
• Transporte e armazenagem
Estado melhora infra-estrutura em Paranaguá e Antonina e planeja construir terceiro terminal
20 742
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
de metros cúbicos é a produção anual de álcool do Paraná, inferior apenas ao volume de São Paulo
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
milhão
3
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18) (17)
1 605 310
6o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
21 173
3o
88,3
6o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
99 125
5o
280 481
4o
Malha concessionada (em km) (27)
2 544
2o
47,6
6o
Estado de conservação das rodovias (em %) (28)
98,2
o
5
• Ótimo/Bom
48,6
2o
84,6
7o
• Regular
31,0 23o
• Ruim/Péssimo
20,5 21o
36 11o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 229
ESTADOS | Paraná
PARANA
02/11/2007
19:06
Page 230
mil
150
Região Sul Rio Grande do Sul indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Rio Grande do Sul
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
142 874
4o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
8,09
4o
11 21o
36,1
AGÊNCIA RBS
• Indústria de transformação
Reformas no porto principal Obras de ampliação vão permitir o acesso de navios de grande porte ao terminal do Rio Grande onstruídos entre 1911 e 1919, os molhes da Barra de Rio Grande são dois paredões erguidos com blocos de pedras de até 10 toneladas e que avançam mar adentro para proteger as embarcações da ação do vento e das ondas. Os dois molhes, um com 4,2 quilômetros, o outro com 3,2 quilômetros, situam-se no canal de acesso ao porto de Rio Grande, o principal terminal de cargas do estado. Neste ano foram retomadas as obras de ampliação dos molhes, que estavam paralisadas desde 2002 por questões ambientais. O plano é prolongar as duas estruturas em 1 700 metros, no total, além de aprofundar o canal de acesso ao porto, de 12 para 18 metros. Com isso, o porto do Rio Grande — por onde é embarcada 95% da exportação do estado — passará a atender navios de maior porte para o transporte de celulose e madeira, além de receber cargas como grãos da Argentina, minérios da Bolívia e madeiras do Uruguai. A obra está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimento estimado em 400 milhões de reais.
C
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
281 748 496
9o 3o
População o
N de habitantes
(2)
Mortalidade infantil
10 984 000
6
81,5 13
Rural (em %) (2)
18,5 15o
o
1,2 23
o
13 320
o
4
(5)
1o
Esperança de vida ao nascer (5)
74,8
3o
Taxa de analfabetismo (2)
4,3
6o
(em anos)
(em %)
230 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Aeroportos (19)
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
2 181
4o
Internacionais
3
1o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
98,9
8o
Regionais
1
9o
8 996
o
5
Aeródromos (20)
63
4o
-
5 599
4o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
29 322 / 2,4
8o
3 463
o
3 854 473 / 3,8
8o
159 255
4o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
16,3
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Administração pública, defesa e seguridade social
11,8
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
o
8,9
-
Capacidade instalada (em %)
• Atividades imobiliárias
8,1
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Intermediação financeira
4,8
-
• Construção
4,6
-
• Eletricidade, gás e água
1,9
-
• Saúde e educação mercantis
1,9
-
• Comunicações
1,6
-
• Transporte e armazenagem
1,5
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1
-
• Alojamento e alimentação
1
-
• Serviços domésticos • Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais)
(7)
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
0,4
-
0,1
-
18,1
o
52,7 (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
3 182 779 (9)
103 524
4
o
2
o
5
• Potência instalada (em kW)
6,6 10
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Carros
2 406 507
5o
17 524
3
Ônibus
28 542
4o
24
6o
Logística (22)
153 716
o
4
Terminais multimodais (23)
29
4o
11
4o
Metrô na capital (24)
4 673 650
o
33,8
4o
17
5o
45,8
4o
9
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
32 700
4o
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
121 337
5o
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
32 787 10o
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
1 105
4o
1 898
o
3
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
2 821
3o
Venda de gasolina pelas distribuidoras
(em 1 000 m3)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
5,5 20o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
3
3
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos (25)
-
-
Porto Ore/Oil
1
2o
3
1o
Porto Cape Size
0
-
150 000
1o
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
3
1o
Terminais privados fora do cais público
4
5o
29,4
8o
4,5
8o
159 284
3o
9
3o
39
2o
Malha federal (em km)
8 639
3o
Malha estadual (em km)
9 320 13o
88,4
3o
21,3
o
6
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
17,6
6o
Rodovias (26)
2 103 467
o
4
Malha rodoviária (em km)
7 976 513
4o
Participação na malha brasileira (em %)
3 264
o
5
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
Praças de pedágio
2 251 928
4o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
12 334
5o
84,4
9o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
141 184
3o
2 471
3o
95 091 10o
3
Número de estações
1 643 225
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Extensão da linha (em km)
o
Telecomunicações (5)
Caminhões
o
5
Residências com telefone (em %) (5)
Frota (21)
3o
o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
28
22 11o
(13)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)
5
6 638 115 10o
(13)
• Comércio e reparação
Postos de combustível 13,9
(por 1 000 nasc. vivos) o
Urbana (em %) (2)
Crescimento (em %)(3)
(em reais)
(4)
4o
• Agropecuária
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
PIB per capita
22 638
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
A região do cais: 95% da exportação gaúcha passa pelo local
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
quilowatts é a potência instalada das três usinas eólicas gaúchas, líder nacional nessa fonte de energia
14,7 15o
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %) (28)
97,9
7
• Ótimo/Bom
41,7
3o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
85
6o
• Regular
44,7
8o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
38
8o
• Ruim/Péssimo
13,6 25o
(17)
o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 231
ESTADOS | Rio Grande do Sul
RIO GRANDE DO SUL
02/11/2007
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mil
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Região Sul Rio Grande do Sul indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Rio Grande do Sul
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
142 874
4o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
8,09
4o
11 21o
36,1
AGÊNCIA RBS
• Indústria de transformação
Reformas no porto principal Obras de ampliação vão permitir o acesso de navios de grande porte ao terminal do Rio Grande onstruídos entre 1911 e 1919, os molhes da Barra de Rio Grande são dois paredões erguidos com blocos de pedras de até 10 toneladas e que avançam mar adentro para proteger as embarcações da ação do vento e das ondas. Os dois molhes, um com 4,2 quilômetros, o outro com 3,2 quilômetros, situam-se no canal de acesso ao porto de Rio Grande, o principal terminal de cargas do estado. Neste ano foram retomadas as obras de ampliação dos molhes, que estavam paralisadas desde 2002 por questões ambientais. O plano é prolongar as duas estruturas em 1 700 metros, no total, além de aprofundar o canal de acesso ao porto, de 12 para 18 metros. Com isso, o porto do Rio Grande — por onde é embarcada 95% da exportação do estado — passará a atender navios de maior porte para o transporte de celulose e madeira, além de receber cargas como grãos da Argentina, minérios da Bolívia e madeiras do Uruguai. A obra está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimento estimado em 400 milhões de reais.
C
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
No de municípios (1)
281 748 496
9o 3o
População o
N de habitantes
(2)
Mortalidade infantil
10 984 000
6
81,5 13
Rural (em %) (2)
18,5 15o
o
1,2 23
o
13 320
o
4
(5)
1o
Esperança de vida ao nascer (5)
74,8
3o
Taxa de analfabetismo (2)
4,3
6o
(em anos)
(em %)
230 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Aeroportos (19)
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
2 181
4o
Internacionais
3
1o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
98,9
8o
Regionais
1
9o
8 996
o
5
Aeródromos (20)
63
4o
-
5 599
4o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
29 322 / 2,4
8o
3 463
o
3 854 473 / 3,8
8o
159 255
4o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
16,3
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Administração pública, defesa e seguridade social
11,8
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
o
8,9
-
Capacidade instalada (em %)
• Atividades imobiliárias
8,1
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Intermediação financeira
4,8
-
• Construção
4,6
-
• Eletricidade, gás e água
1,9
-
• Saúde e educação mercantis
1,9
-
• Comunicações
1,6
-
• Transporte e armazenagem
1,5
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1
-
• Alojamento e alimentação
1
-
• Serviços domésticos • Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais)
(7)
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
0,4
-
0,1
-
18,1
o
52,7 (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
3 182 779 (9)
103 524
4
o
2
o
5
• Potência instalada (em kW)
6,6 10
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Carros
2 406 507
5o
17 524
3
Ônibus
28 542
4o
24
6o
Logística (22)
153 716
o
4
Terminais multimodais (23)
29
4o
11
4o
Metrô na capital (24)
4 673 650
o
33,8
4o
17
5o
45,8
4o
9
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)
-
-
Residências com computador (em %)
Produção anual de petróleo (em m3)
-
-
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
32 700
4o
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
121 337
5o
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
32 787 10o
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
1 105
4o
1 898
o
3
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)
2 821
3o
Venda de gasolina pelas distribuidoras
(em 1 000 m3)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
5,5 20o
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
3
3
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos (25)
-
-
Porto Ore/Oil
1
2o
3
1o
Porto Cape Size
0
-
150 000
1o
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
0
-
Portos pequenos e fluviais
3
1o
Terminais privados fora do cais público
4
5o
29,4
8o
4,5
8o
159 284
3o
9
3o
39
2o
Malha federal (em km)
8 639
3o
Malha estadual (em km)
9 320 13o
88,4
3o
21,3
o
6
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
17,6
6o
Rodovias (26)
2 103 467
o
4
Malha rodoviária (em km)
7 976 513
4o
Participação na malha brasileira (em %)
3 264
o
5
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
Praças de pedágio
2 251 928
4o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
12 334
5o
84,4
9o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
141 184
3o
2 471
3o
95 091 10o
3
Número de estações
1 643 225
Saneamento
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
Extensão da linha (em km)
o
Telecomunicações (5)
Caminhões
o
5
Residências com telefone (em %) (5)
Frota (21)
3o
o
Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
28
22 11o
(13)
Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)
5
6 638 115 10o
(13)
• Comércio e reparação
Postos de combustível 13,9
(por 1 000 nasc. vivos) o
Urbana (em %) (2)
Crescimento (em %)(3)
(em reais)
(4)
4o
• Agropecuária
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
PIB per capita
22 638
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
A região do cais: 95% da exportação gaúcha passa pelo local
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
quilowatts é a potência instalada das três usinas eólicas gaúchas, líder nacional nessa fonte de energia
14,7 15o
Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %) (28)
97,9
7
• Ótimo/Bom
41,7
3o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
85
6o
• Regular
44,7
8o
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
38
8o
• Ruim/Péssimo
13,6 25o
(17)
o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 231
ESTADOS | Rio Grande do Sul
RIO GRANDE DO SUL
02/11/2007
19:09
Page 232
99,8
Região Sul Santa Catarina indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Santa Catarina
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
70 208
7o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
3,97
7o
12 17o
41,6
EDU LYRA/SAMBA PHOTO
• Indústria de transformação
Ponte Hercílio Luz: o cartão-postal também sofreu com o apagão
Linhas de energia contra o blecaute
D
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
95 346 20o 293
o
6
População o
N de habitantes
(2)
Urbana (em %) (2) Rural (em %) (2) Crescimento (em %)(3)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil
5 974 000 11 82,5
o
9
17,5 19o 1,8 12
o
(5)
5o
16,6
3o
Esperança de vida ao nascer (5)
75
2o
Taxa de analfabetismo (2)
4,2
5o
(por 1 000 nasc. vivos) o
12 158
(em anos)
(em %)
232 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
2 621
1o
Internacionais
2
4o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
99,8
1o
Regionais
2
4o
7 398
o
8
Aeródromos (20)
-
3 481
7o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
2 230
o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Administração pública, defesa e seguridade social
10,4
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
o
6,4
-
Capacidade instalada (em %)
• Construção
5,6
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Eletricidade, gás e água
5,2
-
• Comércio e reparação
4,4
-
• Intermediação financeira
3,8
-
• Saúde e educação mercantis
2,2
-
2,1
-
• Alojamento e alimentação
1,9
-
• Transporte e armazenagem
1,7
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,8
-
• Serviços domésticos
0,3
-
-
-
Receita do governo (em bilhões de reais)
(7)
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
o
7 12 (7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
o
39,9 19 (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
2 672 080
6
52 837
6o
• Potência instalada (em kW)
5,5 11
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)
Residências com telefone (em %) (5) 1,1 10o -
-
Residências com computador (em %)
(5)
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
28 990 11o
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
Frota (21) Caminhões
106 128
5o
Carros
1 518 980
6o
22 053
2
Ônibus
13 316
7o
26
5o
Logística (22)
131 597
o
6
Terminais multimodais (23)
7
9o
Metrô na capital (24)
8 11o
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
1 007 256
6o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
1
2o
3
1o
Porto Cape Size
0
-
14 400
4o
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
2
4o
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
3
7o
25
9o
3,85
9o
107 790
6o
6,1
6o
0
-
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
2 353 817 / 2,3 10o
o
22 11o
Número de usinas termonucleares (13)
11 710 / 0,9 13o
2o
4 329 352 10
• Potência instalada (em kW) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
22 12o
40
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
• Potência instalada (em kW)
6
5 504 657,6 11o
(13)
• Atividades imobiliárias
(25)
84,7
4o
26,5
o
3
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
23
3o
Rodovias (26)
1 378 015
o
7
Malha rodoviária (em km)
3 934 576
8o
Participação na malha brasileira (em %)
1 690
o
7
Saneamento
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
Praças de pedágio Malha federal (em km)
3 549 14o
Malha estadual (em km)
5 975 15o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
7 037
8o
55 779
8o
0
-
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
7 11o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
527
6o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
11,5 19o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
1 479
6o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
98,7
4o
• Ótimo/Bom
18,1 10o
Postos de combustível
1 921
6o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
81,8
9o
• Regular
48,6
-
-
50
3o
• Ruim/Péssimo
33,4 17o
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
PIB per capita
Aeroportos (19)
13,6
• Indústria extrativa mineral
epois de dois anos em análise pelo Ibama, foi iniciada a construção da ligação elétrica entre o continente e a ilha de Santa Catarina. O objetivo da instalação das linhas de transmissão é evitar o risco de um blecaute como o que ocorreu em 2003, quando a parte insular de Florianópolis ficou mais de 50 horas sem energia, causando prejuízos à economia local e afetando a rotina de cerca de 300 000 habitantes. A parte continental das obras inclui a construção de subestações nos municípios de Biguaçu e Palhoça. As linhas de transmissão vão atravessar o mar em cabo submarino de 4 quilômetros de extensão até chegar à subestação Desterro, localizada no sul da ilha. Executada pela Eletrosul, essa obra deve ficar pronta até o verão de 2008 para evitar queda de energia em plena temporada de férias. Além dessa interligação entre a capital e o continente, a Eletrosul está investindo 300 milhões de reais em geração de energia nos complexos hidrelétricos de São Bernardo e Alto da Serra.
7o
• Agropecuária
• Comunicações
Ligação entre o continente e a ilha de Santa Catarina visa evitar pane como a de 2003
15 724
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
das residências no estado são servidas por energia elétrica, o maior índice do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
3
3
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
942 811
8o
79,7 13o 87 904 12o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
(28)
6o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 233
ESTADOS | Santa Catarina
SANTA CATARINA
02/11/2007
19:09
Page 232
99,8
Região Sul Santa Catarina indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
ESTADOS | Santa Catarina
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)
70 208
7o
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)
3,97
7o
12 17o
41,6
EDU LYRA/SAMBA PHOTO
• Indústria de transformação
Ponte Hercílio Luz: o cartão-postal também sofreu com o apagão
Linhas de energia contra o blecaute
D
Indicadores sociais
Território Área total (em km ) (1) 2
o
N de municípios
(1)
95 346 20o 293
o
6
População o
N de habitantes
(2)
Urbana (em %) (2) Rural (em %) (2) Crescimento (em %)(3)
(em reais)
(4)
Mortalidade infantil
5 974 000 11 82,5
o
9
17,5 19o 1,8 12
o
(5)
5o
16,6
3o
Esperança de vida ao nascer (5)
75
2o
Taxa de analfabetismo (2)
4,2
5o
(por 1 000 nasc. vivos) o
12 158
(em anos)
(em %)
232 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)
2 621
1o
Internacionais
2
4o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)
99,8
1o
Regionais
2
4o
7 398
o
8
Aeródromos (20)
-
3 481
7o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
2 230
o
(11)
Consumo residencial (em GWh/ano) (11)
-
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Administração pública, defesa e seguridade social
10,4
-
Capacidade instalada (em kW) (13)
(11)
o
6,4
-
Capacidade instalada (em %)
• Construção
5,6
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)
• Eletricidade, gás e água
5,2
-
• Comércio e reparação
4,4
-
• Intermediação financeira
3,8
-
• Saúde e educação mercantis
2,2
-
2,1
-
• Alojamento e alimentação
1,9
-
• Transporte e armazenagem
1,7
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,8
-
• Serviços domésticos
0,3
-
-
-
Receita do governo (em bilhões de reais)
(7)
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
o
7 12 (7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
o
39,9 19 (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
2 672 080
6
52 837
6o
• Potência instalada (em kW)
5,5 11
(13)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
• Potência instalada (em kW) (13)
Número de usinas eólicas (EOL) (13) (13)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)
(13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)
Residências com telefone (em %) (5) 1,1 10o -
-
Residências com computador (em %)
(5)
Residências com acesso à internet (em %) (5)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)
-
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Número de telefones celulares (16)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
28 990 11o
(15)
Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas
(16)
Frota (21) Caminhões
106 128
5o
Carros
1 518 980
6o
22 053
2
Ônibus
13 316
7o
26
5o
Logística (22)
131 597
o
6
Terminais multimodais (23)
7
9o
Metrô na capital (24)
8 11o
Extensão da linha (em km)
0
-
Número de estações
0
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
0
-
1 007 256
6o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
1
2o
3
1o
Porto Cape Size
0
-
14 400
4o
Porto Suez Max
0
-
-
-
Porto Panamax
2
4o
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
0
-
Terminais privados fora do cais público
3
7o
25
9o
3,85
9o
107 790
6o
6,1
6o
0
-
Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10)
2 353 817 / 2,3 10o
o
22 11o
Número de usinas termonucleares (13)
11 710 / 0,9 13o
2o
4 329 352 10
• Potência instalada (em kW) (13)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil)
22 12o
40
o
Número de usinas termelétricas (UTE) (13)
• Potência instalada (em kW)
6
5 504 657,6 11o
(13)
• Atividades imobiliárias
(25)
84,7
4o
26,5
o
3
Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)
23
3o
Rodovias (26)
1 378 015
o
7
Malha rodoviária (em km)
3 934 576
8o
Participação na malha brasileira (em %)
1 690
o
7
Saneamento
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
Praças de pedágio Malha federal (em km)
3 549 14o
Malha estadual (em km)
5 975 15o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
7 037
8o
55 779
8o
0
-
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
7 11o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)
-
-
Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)
Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)
527
6o
Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)
11,5 19o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
1 479
6o
Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)
98,7
4o
• Ótimo/Bom
18,1 10o
Postos de combustível
1 921
6o
Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)
81,8
9o
• Regular
48,6
-
-
50
3o
• Ruim/Péssimo
33,4 17o
Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)
PIB per capita
Aeroportos (19)
13,6
• Indústria extrativa mineral
epois de dois anos em análise pelo Ibama, foi iniciada a construção da ligação elétrica entre o continente e a ilha de Santa Catarina. O objetivo da instalação das linhas de transmissão é evitar o risco de um blecaute como o que ocorreu em 2003, quando a parte insular de Florianópolis ficou mais de 50 horas sem energia, causando prejuízos à economia local e afetando a rotina de cerca de 300 000 habitantes. A parte continental das obras inclui a construção de subestações nos municípios de Biguaçu e Palhoça. As linhas de transmissão vão atravessar o mar em cabo submarino de 4 quilômetros de extensão até chegar à subestação Desterro, localizada no sul da ilha. Executada pela Eletrosul, essa obra deve ficar pronta até o verão de 2008 para evitar queda de energia em plena temporada de férias. Além dessa interligação entre a capital e o continente, a Eletrosul está investindo 300 milhões de reais em geração de energia nos complexos hidrelétricos de São Bernardo e Alto da Serra.
7o
• Agropecuária
• Comunicações
Ligação entre o continente e a ilha de Santa Catarina visa evitar pane como a de 2003
15 724
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (6)
das residências no estado são servidas por energia elétrica, o maior índice do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (6)
%
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;
3
3
Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)
942 811
8o
79,7 13o 87 904 12o
(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)
Estado de conservação das rodovias (em %)
(28)
6o
Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.
2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 233
ESTADOS | Santa Catarina
SANTA CATARINA
SIGLAS infra
02/11/2007
20:26
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Infra-estrutura siglas As siglas e os principais indicadores de medida utilizados nesta edição do Anuário EXAME de Infra-Estrutura.Abaixo,a nomenclatura referente a cada item e seu significado
Sigla Nomenclatura
Significado
AMPS
Advanced Mobile Phone System
Designa a telefonia celular analógica, criada nos anos 80
Arpu
Average Revenue Per User
Receita média gerada por um usuário de celular
CDMA
Code Division Multiple Access
Padrão de telefonia celular que converte voz e dados em ondas de rádio
DIPC
Duração da Interrupção por Pontos de Controle
Indicador para medir quanto tempo os usuários ficam sem energia elétrica
FIPC
Freqüência da Interrupção por Pontos de Controle
Indicador para medir quantas interrupções há na eletricidade
GLP
Gás Liquefeito de Petróleo
É o popular “gás de cozinha”, vendido em botijões
GSM
Global System for Mobile Communication
Telefonia celular européia, cujo diferencial é o uso de um chip
GW
Gigawatt
Potência energética equivalente a 1 000 megawatts
GWh
Gigawatt-hora
Medida de energia equivalente a 1 000 megawatts-hora
ISQP
Índice de Satisfação de Qualidade Percebida
Indicador usado para aferir a qualidade do serviço de energia
kV
Quilovolt
Indicador usado para medir a tensão em um sistema elétrico
Mva
Megavolt-ampère
Mede a capacidade de conversão de voltagem em um sistema elétrico
MW
Megawatt
Medida de potência elétrica igual a 1 milhão de watts
MWh
Megawatt-hora
Watt-hora é o indicador que mede a energia produzida ou consumida
PER
Programa de Exploração da Rodovia
Planejamento de metas e serviços das rodovias sob concessão
TPB
Tonelada de Porte Bruto
Carga máxima que um navio ou uma frota é capaz de transportar
TEU
Twenty-Foot Equivalent Units
Medida de capacidade equivalente a um contêiner de 20 pés
TUP
Telefone de Uso Público
Telefones fixos, conhecidos como “orelhões”, para uso da população
TDMA
Time Division Multiple Access
Padrão digital de telefonia celular que permite a utilização por mais usuários
TKU
Tonelada Quilômetro Útil
Medida equivalente ao transporte de 1 tonelada à distância de 1 quilômetro
TU
Tonelada Útil
Unidade correspondente ao transporte de 1 tonelada de carga
TW
Terawatt
Potência energética equivalente a 1 000 gigawatts
TWh
Terawatt-hora
Energia produzida equivalente a 1 000 gigawatts-hora
VMD
Veículos Médios Diários
Média diária de veículos que trafegam por uma rodovia
W
Watt
Unidade-padrão de medida da energia elétrica
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