Anuário 2007 / 2008 Infraestrutura

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ANUÁRIO EXAME INFRA-ESTRUTURA 2007 • 2008


portal infra

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anuarioinfraestrutura.com www.portalexame.com.br/infraestrutura Acesse o Portal EXAME e leia as reportagens, os artigos e outras informações exclusivas para a internet que complementam o anuário. Todo o conteúdo da edição impressa também está disponível na web. RODOVIAS

Privatização fortalecida

Infra-estrutura campeã NÈLIO RODRIGUES/1 PLANO

Assim como o Brasil, a China também possui problemas graves de infra-estrutura, principalmente em áreas distantes das grandes metrópoles. Nas Olimpíadas, entretanto, os chineses esperam dar um show. Veja as principais obras.

Professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende explica as diferenças dos leilões de rodovias de outubro e dos anos 90.

PORTOS

TEH ENG KOON/AFP PHOTO

Risco ao comércio Apesar dos recordes de exportação, o Brasil não tem investido em portos. Veja a lista dos melhores e piores terminais do país.

TECNOLOGIA

Explosão do consumo chega à internet

DIVULGAÇÃO

PAULO LIEBERT/AE

O Brasil vive um boom de consumo graças à queda dos juros e ao aumento dos prazos dos empréstimos. Na web, esse fenômeno é ainda mais impressionante. Entre 2001 e 2006,o faturamento do e-commerce aumentou 700% e chegou a 6,4 bilhões de reais. Veja o raio X desse crescimento. INFRA-ESTRUTURA

RANKING

Foi mal

Os melhores por estado

Pesquisa de EXAME mostra quais as obras do governo que mais extrapolaram seus orçamentos iniciais. A eclusa de Tucuruí (foto), em construção, aparece na lista.

O Anuário de Infra-Estrutura traz dados sobre todos os estados brasileiros. Com base nessas informações, EXAME construiu rankings estaduais de acordo com diversos critérios, como participação no PIB, consumo de energia e número de linhas telefônicas.

Se você comprou esta edição na banca, para acessar as matérias no site digite a palavra-chave 10 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

SAN MARINO



sumario infra 07 3

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Sumário

18

A Transoceânica: obra de 2 600 quilômetros

6 Carta ao leitor 10 Portal

apresentação 12 Brasil O que falta avançar além

MARCELO VIGNERON/DIVULGAÇÃO

do PAC para assegurar as bases de infra-estrutura necessárias ao crescimento do país

engenharia 18 Exportação O esforço para abrir uma rota comercial até os portos peruanos

energia

obras

24 Usinas atômicas O Brasil e outros países do mundo retomam os investimentos em energia nuclear

66 Apresentação Investimentos no setor de transportes são os que mais aumentam proporcionalmente no país

30 Tecnologia A corrida entre Brasil 68 As 741 obras de infra-estrutura mais importantes em construção

brasil 34 Meio ambiente As mudanças no

setores 108 Apresentação O aumento da

Ibama podem agilizar o processo de licenciamento de novas obras

38 Aviação Especialistas recomendam medidas urgentes para resolver o apagão aéreo

44 Transporte Pesquisa mostra

112 122 134 140 150

um diagnóstico pouco animador a respeito dos portos nacionais

participação privada pode melhorar a situação de áreas como o saneamento básico Energia Petróleo, gás, álcool e biodiesel Saneamento Telecomunicações Transportes

estados

JIM WATSON/AFP

e Estados Unidos para desenvolver comercialmente o etanol celulósico

30

George W. Bush: investimentos para desenvolver o etanol

Região Norte 48 Logística Quanto um produto perde em competitividade em razão das condições das rodovias, das ferrovias e dos portos brasileiros

negócios 52 Internet O desafio de levar a banda

180 182 184 186 188 190 192

Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins

larga para as comunidades mais pobres

Região Nordeste 56 Telecomunicações A discussão sobre a criação de uma multinacional brasileira com a fusão entre a Oi e a Brasil Telecom

internacional 58 Mundo Como a China está usando as obras de infra-estrutura para atrair novos investimentos

194 Alagoas 196 Bahia 198 Ceará 200 Maranhão 202 Paraíba 204 Pernambuco 206 Piauí 208 Rio Grande do Norte 210 Sergipe

Na capa: Construção de ponte sobre o rio Potengi, em Natal, no Rio Grande do Norte Foto: Alex Fernandes

Região Centro-Oeste 212 214 216 218

Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul

Região Sudeste 220 222 224 226

Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo

Região Sul 228 Paraná 230 Rio Grande do Sul 232 Santa Catarina 234 Siglas e medidas


Carta leitor

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Carta ao leitor

JOSÉ LUIS DA CONCEIÇÃO

Aeroporto de Congonhas, em São Paulo: obras de melhoria no orçamento do PAC

Enfim, uma prioridade nacional ualquer país que deseje aumentar seu ritmo de crescimento precisa antes fazer sua lição de casa na área de infra-estrutura. Nesse campo, durante muito tempo, o Brasil se comportou como um paciente com doenças coronárias que, ignorando por completo os avisos médicos, insiste em aumentar sua carga de atividades físicas. A insistência no erro pode levar o organismo ao colapso — e é esse o risco a que o país ficou exposto. Quase todos os setores de infraestrutura acumularam problemas sérios ao longo dos últimos anos, causados pela falta de investimento em obras de manutenção e ampliação. Com o lançamento em janeiro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), feito pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o governo mostrou que reconhece a crise e que está disposto a enfrentá-la. Os críticos vêm apontando uma série de falhas no projeto, como a lentidão de alguns investimentos e a timidez das ações frente aos enormes desafios que o Brasil tem hoje em setores como o de logística. É inegável, porém, que o PAC representa um avanço. Mais importante do que os investimentos de 504 bilhões de reais previstos até 2010, foi o fato de o plano colocar pela primeira vez a questão da infra-estrutura como prioridade nacional. Isso pode criar as condições

Q

6 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

para que o Brasil não se transforme no país dos “apagões”, o que o deixaria relegado a uma condição de inferioridade no cada vez mais feroz cenário de competição internacional. O conjunto de mais de 20 000 dados contidos neste anuário mostra o quanto é urgente a multiplicação de investimentos em várias áreas da infra-estrutura. A reportagem da página 44, por exemplo, exibe um quadro completo sobre os graves problemas verificados nos portos brasileiros. Eles são caros, ineficientes e despreparados para os atuais padrões de volume do comércio internacional — e mais despreparados ainda para um cenário de crescimento. Em outra reportagem, vários especialistas indicam medidas urgentes para resolver o caos aéreo. As respostas a esse desafio podem ser encontradas na página 38. As tabelas e os gráficos que ajudam a compor as análises setoriais do anuário trazem algumas novidades, como um capítulo dedicado ao biodiesel. O quadro com as obras em andamento também foi ampliado, com a inclusão de dados mostrando se os orçamentos originais dos projetos passaram por revisões. Nos casos em que isso aconteceu, constam os novos valores. Essas informações têm como objetivo tornar a publicação uma referência cada vez mais completa de um setor vital para o desenvolvimento da economia nacional.


Expediente infra 2007-1

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Presidente e Editor: Roberto

Civita Jairo Mendes Leal, Mauro Calliari Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), José Roberto Guzzo Diretor Secretário Editorial e de Relações Institucionais: Sidnei Basile Diretora Corporativa de Publicidade: Thais Chede Soares B. Barreto Vice-Presidentes:

Diretor Editorial: José Roberto Guzzo Diretor-Superintendente: Alexandre Caldini

Diretora de Redação: Cláudia Vassallo Redator-Chefe: André Lahóz Editores Executivos: Cristiane Correa, Maurício Lima, Sérgio Ruiz Luz, Sérgio Teixeira Jr. Editores: Cristiane Mano, Daniel Hessel Teich, Eduardo Salgado, José Roberto Caetano, Marcelo Onaga, Maria Luisa Mendes, Tiago Lethbridge Subeditores e Repórteres: Ana Luiza Herzog, Carolina Meyer, Daniella Camargos, Denise Carvalho, Fabiane Stefano, Giuliana Napolitano, Gustavo Poloni, Larissa Santana, Luciene Antunes, Melina Costa, Roberta Paduan, Tatiana Gianini Estagiário: Lucas Renan Bessel Sucursais: Angela Pimenta (Brasília), Suzana Naiditch (Porto Alegre), Malu Gaspar, Samantha Lima (Rio de Janeiro) Revisão: Ivana Traversim (chefe), Eduardo Teixeira Gonzaga, Regina Pereira Supervisora de Atendimento ao Leitor: Marta Leone

• Coordenação Sérgio Ruiz Luz • Edição: Ernesto Yoshida • Reportagem e pesquisa: Aline Rochedo, Ana Becker, Clara Iha, Daniela Gillone, Fábio Varsano, Fabrício Marques, Flávio Viégas, Helena Oliveira, Juliana Vale, Laura Lopes, Leandro Steiw, Leo Nishihata, Luci Gomes, Marcelo Gutierres, Maria Fernanda Ziegler de Castro, Maurício Oliveira, Naila Okita, Tiago Cordeiro, Ursula Alonso Manso • Orientação técnica: César de Barros Pinto, Charles Lenzi, Luiz Carlos Guimarães, Luiz Fernando Leone Vianna, Maurício Tolmasquim (Energia), Adriano Pires, Jean-Paul Prates, Plínio Nastari (Petróleo, Gás e Biocombustíveis), Carlos Alberto Rosito, Carlos Henrique da Cruz Lima, José Aurélio Boranga, Wladimir Antônio Ribeiro (Saneamento), Adriano Pitoli, Eduardo Tude, José Fernandes Pauletti, Júlio Püschel, Luís Cuza, Renato Guerreiro, Ricardo Felinto (Telecomunicações), Alfredo Malan, André Castellini, Manoel de Andrade e Silva Reis, Moacyr Duarte, Paulo Tarso Resende, Rodrigo Vilaça, Wilen Manteli (Transportes) • Arte Coordenação: Ricardo Godeguez Equipe: Alessandra Silveira, Rita Ralha e Nicéia C. Lombardi (designers) • Fotografia Coordenação: Germano Lüders Equipe: Lia Lubambo (fotógrafa), Angelica Breseghello Bueno, Iara Brezeguello, Natália Parizotto, Pedro Strelkow (pesquisa) • Revisão Coordenação: Ivana Traversim Equipe: Arlete Mendes de Souza, Eduardo Teixeira Gonzaga, Marcos Thadeu Fernandes, Maurício José de Oliveira, Rachel Reis, Regina Pereira, Taís Salbé, Walter Farro • Tratamento de imagem Coordenação: Leandro Fonseca Equipe: Carlos Alberto Pedretti e Julio Gomes

Diretora de Arte: Roseli de Almeida Editora de Arte: Cláudia Calenda Designers: Jean Takada, Luciana Maia, Marta Teixeira, Simone Spitzcovsky Infografista: Maria do Carmo Benicchio Edições Especiais: Ricardo Godeguez (editor de arte), Alessandra Silveira, Rita Ralha (designers) Estagiária: Victoria Andreoli CTI: Leandro Almario Fonseca (chefe), Carlos Alberto Pedretti, Julio Gomes Fotografia: Germano Lüders (editor), Lia Lubambo (fotógrafa), Iara Brezeguello, Pedro Strelkow (pesquisadores) Portal EXAME Editor: João Sandrini Repórteres: Francine De Lorenzo, Luciana Barreto, Márcio Juliboni, Peri de Castro Dias Webdesigner: Fábio Teixeira Webmaster: Marcus Cruz www.exame.com.br Apoio Editorial: Beatriz de Cássia Mendes, Carlos Grassetti Departamento de Documentação e Abril Press: Grace de Souza Publicidade Diretora de Vendas: Selma Souto Diretor de Publicidade Regional: Jacques Baisi Ricardo Diretor de Publicidade Rio de Janeiro: Paulo Renato Simões Gerente de Vendas: Edson Melo (RJ) Gerente de Projetos Especiais: Antonia Costa Coordenadores: Douglas Costa (SP), Christina Pessoa (RJ) Executivos de Negócios: Adriana Nazaré, Andrea Balsi, Carlos Eduardo Brust, Edvaldo Silva, Emiliano Hansenn, Francisco Barbeiro Neto, Heraldo Evans Neto, Marcela Dzeren Oréfice, Marcelo Pezzato, Renata Miolli, Sueli Fender (SP), Ailze Cunha, Leda Costa (RJ) Planejamento, Controle e Operações Diretor: Fabian S. Magalhães Eventos e Circulação Gerente de Eventos: Regina Bernardi Gerente de Produto: Viviane Ribeiro Gerente de Circulação - Avulsas: Andrea Abelleira Gerente de Circulação - Assinaturas: Viviane Ahrens Assinaturas Diretora de Operações de Atendimento ao Consumidor: Ana Dávalos Diretor de Vendas: Fernando Costa Em São Paulo: Redação e Correspondência: Av. das Nações Unidas, 7221, 20o andar, Pinheiros, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000, fax (11) 3037-2027 PUBLICIDADE São Paulo www.publiabril.com.br Classificados tel. 0800-7012066; Grande São Paulo, tel. 3037-2700 ESCRITÓRIOS E REPRESENTANTES DE PUBLICIDADE NO BRASIL: Central-SP: (11) 3037-6564 Bauru Gnottos Mídia e Representações Comerciais, tel. (14) 3227-0378, e-mail: gnottos@gnottosmidia.com.br Belém Midiasolution Belém, tel. (91) 3222-2303, e-mail: ana.midiasolution@veloxmail.com.br Belo Horizonte Escritório tel. (31) 3282-0630, fax (31) 3282-0632 Representante Triângulo Mineiro F&C Campos Consultoria e Assessoria Ltda., telefax (16) 3620-2702, cel. (16) 8111-8159, e-mail: fmc.rep@netsite.com.br Blumenau M. Marchi Representações, tel. (47) 3329-3820, telefax: (47) 3329-6169, e-mail: mauro@mmarchiabril.com.br Brasília Escritório: tels. (61) 3315-7554/55/56/57, fax (61) 3315-7558; Representante: Carvalhaw Marketing Ltda., tels. (61) 3426-7342, 3223-0736/7778, 3225-2946, fax (61) 3321-1943, e-mail: starmkt@uol.com.br Campinas CZ Press Com. e Representações, telefax (19) 3233-7175, e-mail: czpress@czpress.com.br Campo Grande Josimar Promoções Artísticas Ltda., tel. (67) 3382-2139, e-mail: karenb@josimarpromocoes.com.br Cuiabá Agronegócios Representações Comerciais, tels. (65) 9235-7446/9602-3419, e-mail: lucianooliveir@uol.com.br Curitiba Escritório: tels. (41) 3250-8000/8030/8040/8050/8080, fax (41) 3252-7110; Representante: Via Mídia Projetos Editoriais Mkt. e Repres. Ltda., telefax (41) 3234-1224, e-mail: viamidia@viamidiapr.com.br Florianópolis Interação Publicidade Ltda., tel. (48) 3232-1617, fax (48) 3232-1782, e-mail: fgorgonio@interacaoabril.com.br Fortaleza Midiasolution Repres. e Negóc., telefax (85) 3264-3939, e-mail: simone.midiasolution@ veloxmail.com.br Goiânia Middle West Representações Ltda., tel. (62) 3215-5158, fax (62) 3215-9007, e-mail: publicidade@middlewest.com.br Manaus Paper Comunicações, telefax (92) 3656-7588, e-mail: paper@internext.com.br Maringá Atitude de Comunicação e Representação, telefax (44) 3028-6969, e-mail: marlene@atituderep.com.br Porto Alegre Escritório: tel. (51) 3327-2850, fax (51) 3327-2855; Representante: Print Sul Veículos de Comunicação Ltda., telefax (51) 3328-1344/3823/4954, e-mail: ricardo@printsul.com.br Recife MultiRevistas Publicidade Ltda., telefax (81) 3327-1597, e-mail: multirevistas@uol.com.br Ribeirão Preto Gnottos Mídia Representações Comerciais, tel. (16) 3911-3025, e-mail: gnottos@gnottosmidia.com.br Salvador AGMN Consultoria Public. e Representação, tel. (71) 3311-4999, fax (71) 3311-4960, e-mail: abrilagm@uol.com.br Vitória ZMR - Zambra Marketing Representações, tel. (27) 3315-6952, e-mail: samuel@zambramkt.com PUBLICAÇÕES DA EDITORA ABRIL: Veja: Veja, Veja São Paulo, Veja Rio, Vejas Regionais Núcleo Negócios: Exame, Exame PME, Você S/A Núcleo Tecnologia: Info, Info Corporate Núcleo Informação: Revista da Semana Núcleo Consumo: Boa Forma, Elle, Estilo, Manequim, Revista A Núcleo Comportamento: Claudia, Gloss, Nova Núcleo Semanais de Comportamento: Ana Maria, Faça e Venda, Sou Mais Eu!, Viva Mais! Núcleo Bem-Estar: Bons Fluidos, Saúde!, Vida Simples Núcleo Jovem: Almanaque Abril, Aventuras na História, Bizz, Capricho, Guia do Estudante, Loveteen, Mundo Estranho, Superinteressante Núcleo Infantil: Atividades, Disney, Recreio Núcleo Homem: Men’s Health, Playboy, Vip Núcleo Casa e Construção: Arquitetura e Construção, Casa Claudia Núcleo Celebridades: Bravo!, Contigo!, Minha Novela, Tititi Núcleo Motor Esportes: Frota S/A, Placar, Quatro Rodas Núcleo Turismo: Guias Quatro Rodas, National Geographic, Viagem & Turismo Fundação Victor Civita: Nova Escola INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES Coordinator for International Advertising: Global Advertising, Inc., 218 Olive Hill Lane, Woodside, California 94062. UNITED STATES: World Media Inc. (Conover Brown), 19 West 36th Street, 7th Floor, New York, New York 10018, tel. (212) 213-8383, fax (212) 213-8836; Charney/Palacios & Co., 9200 So. Dadeland Blvd, Suite 307, Miami, Florida 33156, tel. (305) 670-9450, fax (305) 670-9455. JAPAN: Shinano Internation, Inc., Akasaka Kyowa Bldg. 2F, 1-6-14 Akasaka, Minato-ku, Tokyo 107-0052, tel. 81-3-3584-6420, fax 81-3-3505-5628. TAIWAN: Lewis Int’l Media Service Co. Ltd. Floor 11-14 no 46, Sec. 2 Tun Hua South Road Taipei, tel. (02) 707-5519, fax (02) 709-8348. EXAME 906 (ISSN 0102-2881), ano 41, no 22, é uma publicação quinzenal da Editora Abril S.A. Edições anteriores: venda exclusiva em bancas, pelo preço da última edição em banca mais despesa de remessa. Solicite ao seu jornaleiro. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A. Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo. EXAME não admite publicidade redacional.

Serviço ao Assinante: Grande São Paulo: 5087-2112 Demais localidades: 0800-7752112 www.abrilsac.com Para assinar: Grande São Paulo: 3347-2121 Demais localidades: 0800-7752828 www.assineabril.com.br IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A.

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Ã

Presidente do Conselho de Administração: Roberto Civita Presidente Executivo: Giancarlo Civita Vice-Presidentes: Douglas Duran, Marcio Ogliara www.abril.com.br


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Privatização fortalecida

Infra-estrutura campeã NÈLIO RODRIGUES/1 PLANO

Assim como o Brasil, a China também possui problemas graves de infra-estrutura, principalmente em áreas distantes das grandes metrópoles. Nas Olimpíadas, entretanto, os chineses esperam dar um show. Veja as principais obras.

Professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende explica as diferenças dos leilões de rodovias de outubro e dos anos 90.

PORTOS

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Risco ao comércio Apesar dos recordes de exportação, o Brasil não tem investido em portos. Veja a lista dos melhores e piores terminais do país.

TECNOLOGIA

Explosão do consumo chega à internet

DIVULGAÇÃO

PAULO LIEBERT/AE

O Brasil vive um boom de consumo graças à queda dos juros e ao aumento dos prazos dos empréstimos. Na web, esse fenômeno é ainda mais impressionante. Entre 2001 e 2006,o faturamento do e-commerce aumentou 700% e chegou a 6,4 bilhões de reais. Veja o raio X desse crescimento. INFRA-ESTRUTURA

RANKING

Foi mal

Os melhores por estado

Pesquisa de EXAME mostra quais as obras do governo que mais extrapolaram seus orçamentos iniciais. A eclusa de Tucuruí (foto), em construção, aparece na lista.

O Anuário de Infra-Estrutura traz dados sobre todos os estados brasileiros. Com base nessas informações, EXAME construiu rankings estaduais de acordo com diversos critérios, como participação no PIB, consumo de energia e número de linhas telefônicas.

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SAN MARINO


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11:23 PM

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Brasil investimentos

O ano da infra-estrutura Com o PAC, o governo resgata a cultura do planejamento estratégico, cria uma agenda de crescimento e reconhece a importância crucial dos investimentos em infra-estrutura para tirar o país do marasmo econômico. Só falta colocar a teoria em prática Ernesto Yoshida

Ponte em construção em São Paulo: infra-estrutura de transporte está entre as prioridades do PAC

GERMANO LÜDERS

Abre


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Brasil investimentos

O ano da infra-estrutura Com o PAC, o governo resgata a cultura do planejamento estratégico, cria uma agenda de crescimento e reconhece a importância crucial dos investimentos em infra-estrutura para tirar o país do marasmo econômico. Só falta colocar a teoria em prática Ernesto Yoshida

Ponte em construção em São Paulo: infra-estrutura de transporte está entre as prioridades do PAC

GERMANO LÜDERS

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Brasil investimentos

N

o dia 9 de outubro, ao ser informado pela ministrachefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sobre o resultado do leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo para a concessão de sete trechos de rodovias federais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se conteve. “Espetacular, Dilma!”, comemorou ele ao telefone, segundo relato publicado nos jornais. A euforia do presidente era compreensível. Pelo modelo adotado no leilão, o governo abriu mão da outorga, um prêmio pago pelas empresas concessionárias vencedoras da licitação. Em troca, as concessionárias reduziriam a tarifa de pedágio nas estradas que recebessem para administrar. A vencedora do leilão, a empreiteira espanhola OHL, que arrematou cinco dos sete lotes leiloados — entre eles os mais cobiçados, as rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt —, propôs diminuir o valor do pedágio em 65%, em média, sobre o preço máximo sugerido no edital da licitação. O desfecho desse leilão foi importante para o governo por vários motivos. Primeiro, destravou um processo que vinha se arrastando há uma década — o plano de passar para a gestão privada os sete trechos federais, totalizando 2 600 quilômetros, começou a ser desenhado em 1997, na presidência de Fernando Henrique Cardoso.

Segundo, a cobrança de pedágios mais baratos nas rodovias leiloadas no período da administração petista também fortalece o governo — o motorista vai pagar 99 centavos de pedágio na rodovia Fernão Dias, enquanto na Via Dutra, privatizada durante o governo de FHC, a tarifa custa 7,80 reais. Por fim, o até agora bemsucedido leilão dá um novo alento ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que vinha sendo criticado pela lentidão em apresentar resultados palpáveis e pela falta de mecanismos para atrair a participação do capital privado. Lançado em janeiro deste ano pelo presidente Lula, o PAC prevê investimentos de 504 bilhões de reais até 2010 em projetos de infra-estrutura. Com todas as suas falhas, ele tem o mérito de colocar a infra-estrutura no centro de debates no país. Nunca no Brasil se discutiram tantos projetos de usinas hidrelétricas, termelétricas, gasodutos, aeroportos, portos, rodovias e ferrovias. Com o PAC, o governo retoma o papel do Estado no planejamento estratégico e na definição das prioridades e cria uma agenda de crescimento para os pró-

ximos anos. A meta do programa é garantir as condições para a expansão da economia brasileira na casa de 4,5% neste ano e de 5% ao ano entre 2008 e 2010. O governo Lula não é o primeiro na história do país a apostar num programa de crescimento. Logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1947, o governo do general Eurico Gaspar Dutra fez a primeira tentativa de planejamento econômico estatal de longo prazo, com o plano Saúde, Alimentação, Transporte e Energia (Salte). Anos depois, em 1956, o presidente Juscelino Kubitschek lançou o Plano de Metas, com o objetivo audacioso de fazer o país crescer “50 anos em 5” — megalomania que se traduziu na construção de Brasília. No período do regime militar, o governo lançou o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) I e II, com projetos que visavam a integração nacional e com investimentos na indústria de base. Durante toda a década de 80 e início dos anos 90, o país sofreu com a espiral inflacionária e com a explosão de seu endividamento externo e interno, o que di-

14 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

JF DIORIO/AE

Leilão de concessões das rodovias federais, em outubro: 2 600 quilômetros de estradas passaram para a iniciativa privada

Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina: o sistema de terminais brasileiros precisa de novos investimentos

Dinheiro para dar a largada Compare os valores dos investimentos previstos pelo plano do governo e o montante que seria preciso aplicar para resolver os principais problemas de infra-estrutura INVESTIMENTOS DO PAC (2007-10) (em reais)

QUANTO SERIA NECESSÁRIO INVESTIR (em reais)

700 milhões

25,6 bilhões

2,7 bilhões

4,4 bilhões

3 bilhões

7,9 bilhões

Ferrovias

7,9 bilhões

86,7 bilhões

Rodovias

33,4 bilhões

93,5 bilhões

40 bilhões

220 bilhões

65,9 bilhões

75 bilhões

Hidrovias Portos Aeroportos

TARCÍSIO MATTOS/TEMPO EDITORIAL

Abre

Saneamento Geração de energia elétrica

(1)

(1)

(1)

(1)

(1)

(3)

(2)

(1) Plano de Logística da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que não estabelece o prazo necessário para os investimentos (2) Plano Decenal de Expansão da Energia Elétrica (2006-2015), do Ministério de Minas e Energia (3) Estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV) para 20 anos

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 15


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Brasil investimentos

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o dia 9 de outubro, ao ser informado pela ministrachefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sobre o resultado do leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo para a concessão de sete trechos de rodovias federais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se conteve. “Espetacular, Dilma!”, comemorou ele ao telefone, segundo relato publicado nos jornais. A euforia do presidente era compreensível. Pelo modelo adotado no leilão, o governo abriu mão da outorga, um prêmio pago pelas empresas concessionárias vencedoras da licitação. Em troca, as concessionárias reduziriam a tarifa de pedágio nas estradas que recebessem para administrar. A vencedora do leilão, a empreiteira espanhola OHL, que arrematou cinco dos sete lotes leiloados — entre eles os mais cobiçados, as rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt —, propôs diminuir o valor do pedágio em 65%, em média, sobre o preço máximo sugerido no edital da licitação. O desfecho desse leilão foi importante para o governo por vários motivos. Primeiro, destravou um processo que vinha se arrastando há uma década — o plano de passar para a gestão privada os sete trechos federais, totalizando 2 600 quilômetros, começou a ser desenhado em 1997, na presidência de Fernando Henrique Cardoso.

Segundo, a cobrança de pedágios mais baratos nas rodovias leiloadas no período da administração petista também fortalece o governo — o motorista vai pagar 99 centavos de pedágio na rodovia Fernão Dias, enquanto na Via Dutra, privatizada durante o governo de FHC, a tarifa custa 7,80 reais. Por fim, o até agora bemsucedido leilão dá um novo alento ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que vinha sendo criticado pela lentidão em apresentar resultados palpáveis e pela falta de mecanismos para atrair a participação do capital privado. Lançado em janeiro deste ano pelo presidente Lula, o PAC prevê investimentos de 504 bilhões de reais até 2010 em projetos de infra-estrutura. Com todas as suas falhas, ele tem o mérito de colocar a infra-estrutura no centro de debates no país. Nunca no Brasil se discutiram tantos projetos de usinas hidrelétricas, termelétricas, gasodutos, aeroportos, portos, rodovias e ferrovias. Com o PAC, o governo retoma o papel do Estado no planejamento estratégico e na definição das prioridades e cria uma agenda de crescimento para os pró-

ximos anos. A meta do programa é garantir as condições para a expansão da economia brasileira na casa de 4,5% neste ano e de 5% ao ano entre 2008 e 2010. O governo Lula não é o primeiro na história do país a apostar num programa de crescimento. Logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1947, o governo do general Eurico Gaspar Dutra fez a primeira tentativa de planejamento econômico estatal de longo prazo, com o plano Saúde, Alimentação, Transporte e Energia (Salte). Anos depois, em 1956, o presidente Juscelino Kubitschek lançou o Plano de Metas, com o objetivo audacioso de fazer o país crescer “50 anos em 5” — megalomania que se traduziu na construção de Brasília. No período do regime militar, o governo lançou o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) I e II, com projetos que visavam a integração nacional e com investimentos na indústria de base. Durante toda a década de 80 e início dos anos 90, o país sofreu com a espiral inflacionária e com a explosão de seu endividamento externo e interno, o que di-

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JF DIORIO/AE

Leilão de concessões das rodovias federais, em outubro: 2 600 quilômetros de estradas passaram para a iniciativa privada

Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina: o sistema de terminais brasileiros precisa de novos investimentos

Dinheiro para dar a largada Compare os valores dos investimentos previstos pelo plano do governo e o montante que seria preciso aplicar para resolver os principais problemas de infra-estrutura INVESTIMENTOS DO PAC (2007-10) (em reais)

QUANTO SERIA NECESSÁRIO INVESTIR (em reais)

700 milhões

25,6 bilhões

2,7 bilhões

4,4 bilhões

3 bilhões

7,9 bilhões

Ferrovias

7,9 bilhões

86,7 bilhões

Rodovias

33,4 bilhões

93,5 bilhões

40 bilhões

220 bilhões

65,9 bilhões

75 bilhões

Hidrovias Portos Aeroportos

TARCÍSIO MATTOS/TEMPO EDITORIAL

Abre

Saneamento Geração de energia elétrica

(1)

(1)

(1)

(1)

(1)

(3)

(2)

(1) Plano de Logística da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que não estabelece o prazo necessário para os investimentos (2) Plano Decenal de Expansão da Energia Elétrica (2006-2015), do Ministério de Minas e Energia (3) Estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV) para 20 anos

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Brasil investimentos ficultou a implantação de planos de longo prazo. Com a estabilidade econômica trazida pelo Plano Real, em 1994, a tradição de planejamento estratégico foi retomada no governo de Fernando Henrique Cardoso, que lançou o Plano Plurianual (PPA), batizado de Brasil em Ação, de 1996 a 1999, e o plano Avança Brasil, de 2000 a 2003. Os dois programas, no entanto, não conseguiram garantir os recursos necessários para os investimentos e tiveram baixo índice de realização. Serviram, contudo, de base para a elaboração do PAC, que incorporou muitas obras inacabadas ou que não saíram do papel na gestão de FHC. No papel, o PAC é um plano muito mais detalhado do que o Avança Brasil. O Palácio do Planalto montou, na Casa Civil, 11 salas para monitorar o dia-a-dia das obras e dos projetos incluídos no programa. Essas salas alimentam de informações o grupo executivo do PAC, formado pelos ministros da Casa Civil, da Fazenda e do Planejamento. Até agora, o andamento do programa tem ocorrido num ritmo mais lento do que todos gos-

tariam. De acordo com o último balanço do PAC, divulgado pelo governo em setembro, haviam sido utilizados apenas 9,3% dos 14,8 bilhões de reais em verbas do Orçamento da União previstas para investir em 2007. Outros 45% estavam empenhados (comprometidos) com algum pagamento e o restante continuava aguardando destino. “A execução do PAC deveria ocorrer num ritmo mais acelerado. Se continuar como está, há um risco muito grande de o calendário das obras furar”, diz o pesquisador Paulo Resende, da Fundação Dom Cabral. Outro problema apontado pelos especialistas é que, diante da enorme carência de infra-estrutura no país, o PAC é insuficiente para recuperar décadas de atraso e resolver todos os gargalos mais urgentes. No setor de transportes, por exemplo, o programa do governo prevê investimentos de 58 bilhões de reais em quatro anos. Em setembro, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou seu Plano de Logística para o Brasil, um conjunto de projetos no valor de 224 bilhões de reais — quase quatro vezes mais que o

As obras do Mundial Especialistas estimam que serão necessários 5 bilhões de dólares com reformas e construção de estádios e outros projetos de infra-estrutura para preparar o país para a realização da Copa de 2014 ma das principais críticas que se faz ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é que seu horizonte — de quatro anos — é estreito demais para atacar os principais gargalos da infra-estrutura, cujas obras mais importantes têm prazo de execução mais longo que o mandato de um governo. A recente escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo de Futebol em 2014, no entanto, deve obrigar o país a realizar uma série de novos investimentos. Segundo estimativas dos especialistas, serão necessários no mínimo 5 bilhões de dólares para preparar o país para o torneio. “Vamos precisar do PAC 2 ou de um PAC específico para a Copa”, diz o engenheiro José Roberto Bernasconi, presidente nacional do Sindicato da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco). Segundo ele, tomando como referência outros países que sediaram grandes eventos esportivos, o Brasil terá oportunidade única de obter financiamentos e atrair investimentos para melhorar a infra-estrutura das cidades que vão abrigar os jogos. Em todas elas será preciso melhorar a infra-estrutura de transportes, saneamento, energia e telecomunicações, além dos estádios e do com-

U

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plexo hoteleiro. Para Bernasconi, o Brasil deve aprender com os erros que cometeu na organização dos Jogos Pan-Americanos deste ano. “O estádio do Engenhão, construído especialmente para o evento no Rio de Janeiro, é magnífico, mas seu entorno não mudou nada”, diz o engenheiro. “É preciso aproveitar a Copa para melhorar não só os estádios mas toda a infra-estrutura.”

SEVERINO SILVA /AG. O DIA

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O Maracanã em jogo do Brasil: só o estádio não basta


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Usina de Xingó, no rio São Francisco: a capacidade de geração de energia do país precisa crescer 6,5% ao ano

DIVULGAÇÃO

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previsto pelo PAC. “Não é um exagero, se pensarmos que a Índia, por exemplo, investiu 100 bilhões de dólares em transportes no ano passado”, diz Clésio Andrade, presidente da CNT. No setor de energia, dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que, nas duas últimas décadas, o consumo de energia cresceu a taxas superiores à da expansão da economia. Enquanto o PIB brasileiro aumentou, em média, 1,9% ao ano entre 1980 e 2003, a demanda energética cresceu 2,5% ao ano. Se a economia continuar seguindo esse comportamento, para o Brasil crescer 5% ao ano, como pretende o PAC, sua capacidade de geração de energia teria de crescer anualmente 6 353 megawatts, o que levaria a um crescimento da oferta de 6,5% ao ano. Os investimentos do PAC, no entanto, prevêem acréscimo anual de 3 096 megawatts, ou 3,1% ao ano. Ou seja, o PAC é um bom programa se for encarado como o primeiro passo para o governo começar a eliminar as graves deficiências da infra-estrutura brasileira. Só o primeiro passo. Com reportagem de Maria Fernanda Ziegler


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Transportes engenharia

N

UMA DAS REGIÕES MAIS

inóspitas da América do Sul, um exército de aproximadamente 3 800 operários enfrenta no momento altitudes superiores a 4 000 metros, avalanches de lama e temperaturas que variam, num mesmo dia, de 15 graus negativos a 20 positivos. Eles estão empenhados em terminar a construção da rodovia Transoceânica, que vai abrir um caminho para a circulação de mercadorias entre o Brasil e o oceano Pacífico. A conclusão dessa estrada representa uma das maiores epopéias de engenharia já realizadas no continente — o que não é pouco em terras onde já foi erguida Itaipu, a gigante brasiguaia que reinou por quase duas décadas como a mais potente hidrelétrica do mundo, até ser desbancada nos últimos anos pela chinesa Três Gargantas. A idéia da Transoceânica começou a sair do papel no início da década de 90. O trajeto de 2 600 quilômetros liga Rio Branco, a capital do Acre, aos portos peruanos de Ilo, Matarani e San Juan de Marcona. A parte brasileira do traçado, um total de 344 quilômetros, foi concluída em 2002. Resta agora executar o trecho final, muito mais longo, complexo e desafiador. “É um trabalho faraônico. Não existe nada desse porte sendo feito hoje na América Latina”, afirma Luiz Weyll, diretor de contrato da Odebrecht, uma das construtoras brasileiras responsáveis pelo projeto, que tem prazo de término previsto para 2011 e custo de cerca de 1,8 bilhão de dólares. Até a chegada ao Pacífico, o trajeto exige que sejam vencidos dois enormes

Epopéia para o Pacífico Cerca de 3 800 trabalhadores enfrentam os perigos e desafios da floresta Amazônica e da cordilheira dos Andes. O objetivo é abrir o trecho final do caminho que vai levar os produtos brasileiros até os portos peruanos Tiago Cordeiro

Trecho brasileiro da Transoceânica: 2 600 quilômetros por uma das regiões mais isoladas e inóspitas do continente sul-americano

MARCELO VIGNERON/DIVULGAÇÃO

A nova rota para o comércio exterior O traçado de 2600 quilômetros da rodovia Transoceânica começa em Rio Branco, no Acre, e termina em três portos peruanos

obstáculos naturais. Um deles é a Amazônia peruana, com sua vegetação densa e temperaturas escaldantes na maior parte do ano. Apesar das dificuldades, a brigada que trabalha por ali tem ao menos o consolo de estar ao nível do mar. Boa parte de seus colegas encontra-se em situação mais desconfortável, executando tarefas perigosas na monumental cordilheira dos Andes, que tem 8 000 quilômetros de extensão e atinge quase 7 000 metros de altura em seu ponto máximo, o pico Aconcágua. Nos canteiros de obras da Transoceânica localizados nessa região, os operários usam máscaras de oxigênio para se proteger do ar rarefeito. Dois terços das operações são executadas a 3 500 metros acima do nível do mar, em média. O projeto de engenharia tem ainda um trecho que se esgueira pelas encostas andinas a 4 870 metros de altitude. Será a parte mais alta da estrada. Como o acesso ao local é muito precário, nem sempre os caminhões conseguem subir as montanhas com as máquinas e os equipamentos mais pesados. Por isso, muitas vezes, elas são desmontadas ou carregadas por avião. Nos canteiros de obras das regiões mais altas, a rotina de trabalho é curta. As atividades começam às 10 da manhã e se encerram às 4 da tarde, de modo a aproveitar o período em que o clima está mais quente. Fora dessa janela temporal é quase impossível fazer qualquer coisa. Quando o ponteiro do termômetro encontra-se abaixo de 10 graus positivos, o asfalto esfria tão rápido que fica totalmente trincado e imprestável para o uso. Na época das chuvas, é preciso construir uma espécie de túnel para proteger o tre-

BRASIL ACRE Rio Branco Assis Brasil Inapari

PERU Pte. Inambari Urcos Azángaro San Juan de Marcona Matarani

Ilo

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inóspitas da América do Sul, um exército de aproximadamente 3 800 operários enfrenta no momento altitudes superiores a 4 000 metros, avalanches de lama e temperaturas que variam, num mesmo dia, de 15 graus negativos a 20 positivos. Eles estão empenhados em terminar a construção da rodovia Transoceânica, que vai abrir um caminho para a circulação de mercadorias entre o Brasil e o oceano Pacífico. A conclusão dessa estrada representa uma das maiores epopéias de engenharia já realizadas no continente — o que não é pouco em terras onde já foi erguida Itaipu, a gigante brasiguaia que reinou por quase duas décadas como a mais potente hidrelétrica do mundo, até ser desbancada nos últimos anos pela chinesa Três Gargantas. A idéia da Transoceânica começou a sair do papel no início da década de 90. O trajeto de 2 600 quilômetros liga Rio Branco, a capital do Acre, aos portos peruanos de Ilo, Matarani e San Juan de Marcona. A parte brasileira do traçado, um total de 344 quilômetros, foi concluída em 2002. Resta agora executar o trecho final, muito mais longo, complexo e desafiador. “É um trabalho faraônico. Não existe nada desse porte sendo feito hoje na América Latina”, afirma Luiz Weyll, diretor de contrato da Odebrecht, uma das construtoras brasileiras responsáveis pelo projeto, que tem prazo de término previsto para 2011 e custo de cerca de 1,8 bilhão de dólares. Até a chegada ao Pacífico, o trajeto exige que sejam vencidos dois enormes

Epopéia para o Pacífico Cerca de 3 800 trabalhadores enfrentam os perigos e desafios da floresta Amazônica e da cordilheira dos Andes. O objetivo é abrir o trecho final do caminho que vai levar os produtos brasileiros até os portos peruanos Tiago Cordeiro

Trecho brasileiro da Transoceânica: 2 600 quilômetros por uma das regiões mais isoladas e inóspitas do continente sul-americano

MARCELO VIGNERON/DIVULGAÇÃO

A nova rota para o comércio exterior O traçado de 2600 quilômetros da rodovia Transoceânica começa em Rio Branco, no Acre, e termina em três portos peruanos

obstáculos naturais. Um deles é a Amazônia peruana, com sua vegetação densa e temperaturas escaldantes na maior parte do ano. Apesar das dificuldades, a brigada que trabalha por ali tem ao menos o consolo de estar ao nível do mar. Boa parte de seus colegas encontra-se em situação mais desconfortável, executando tarefas perigosas na monumental cordilheira dos Andes, que tem 8 000 quilômetros de extensão e atinge quase 7 000 metros de altura em seu ponto máximo, o pico Aconcágua. Nos canteiros de obras da Transoceânica localizados nessa região, os operários usam máscaras de oxigênio para se proteger do ar rarefeito. Dois terços das operações são executadas a 3 500 metros acima do nível do mar, em média. O projeto de engenharia tem ainda um trecho que se esgueira pelas encostas andinas a 4 870 metros de altitude. Será a parte mais alta da estrada. Como o acesso ao local é muito precário, nem sempre os caminhões conseguem subir as montanhas com as máquinas e os equipamentos mais pesados. Por isso, muitas vezes, elas são desmontadas ou carregadas por avião. Nos canteiros de obras das regiões mais altas, a rotina de trabalho é curta. As atividades começam às 10 da manhã e se encerram às 4 da tarde, de modo a aproveitar o período em que o clima está mais quente. Fora dessa janela temporal é quase impossível fazer qualquer coisa. Quando o ponteiro do termômetro encontra-se abaixo de 10 graus positivos, o asfalto esfria tão rápido que fica totalmente trincado e imprestável para o uso. Na época das chuvas, é preciso construir uma espécie de túnel para proteger o tre-

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Abrigo para continuar os trabalhos mesmo durante a época das chuvas (acima) e outro canteiro de obras do rio Olmos: ao lado da Transoceânica, o projeto é um dos grandes empreendimentos tocados por empresas brasileiras na América do Sul

por outros 305 quilômetros. As obras dos demais trechos estão a cargo do governo peruano. Como a rodovia Transoceânica pode se transformar numa rota importante para o comércio exterior brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em 2003 um acordo para financiar 450 milhões de dólares da construção. O governo do Acre, por exemplo, quer vender a nova estrada como uma alternativa ao canal do Panamá para o escoamento de mercadorias. A construção da estrada sofre críticas de algumas ONGs, que acusam o governo peruano de não fazer os devidos estudos de impacto da obra na floresta Amazônica, na cordilheira dos Andes e nas comunidades indígenas que vivem na região. Apesar dos alertas dos ambientalistas, o investimento conta com o apoio maciço da população local, que enxerga no empreendimento uma oportunidade única de sair de uma situação de isolamento provocada pela barreira

da cordilheira dos Andes. Para o país, a construção é vista também como um bom caminho para estreitar as relações comerciais com o Brasil, sobretudo no momento em que o Peru vive uma boa fase econômica, com baixa inflação e crescimento. No ano passado, por exemplo, o país registrou uma evolução de 8% do produto interno bruto (PIB), uma das maiores taxas da América do Sul. As construtoras brasileiras já estão acostumadas a fazer negócios no Peru. Elas começaram a montar escritórios de representação no país a partir da década de 80 para disputar concorrências de grandes projetos. Os negócios começaram bem, mas acabaram minguando nos anos 90, muito em razão da grave crise econômica que tomou conta do país. Depois de colocar as contas em ordem nos últimos anos, o país retomou a capacidade de investir e as obras voltaram. A Odebrecht é uma das construtoras brasileiras que mais vêm se aproveitando do momento. Entre outras coisas, ela é responsável pelo Transvase Olmos, que consiste na construção de um túnel de 19,3 quilômetros de extensão, escavado dentro de uma montanha na região de Olmos, ao norte do Peru. A obra vai ajudar a transpor parte das águas dos rios Hancabamba para o Olmos, que hoje fica seco boa parte do ano. O contrato foi assinado em julho de 2004, com investimento previsto de 185 milhões de dólares. O Transvase deve ficar pronto até 2010. É um trabalho importante, mas que fica menor quando comparado à epopéia da construção da rodovia Transoceânica.

Obstáculos pelo caminho As principais dificuldades enfrentadas pelas empreiteiras brasileiras para abrir estradas na região dos Andes CHUVA

ALTITUDE Os trabalhadores têm dificuldade em se adaptar a altitudes que passam dos 4 000 metros. Há casos de engenheiros brasileiros obrigados a abandonar as obras por causa das conseqüências do ar rarefeito HOLANDA CAVALVANTII/DIVULGAÇÃO

cho recém-pavimentado. Outra questão que torna o trabalho ali diferente é o risco envolvido na operação. Mesmo com a adoção de todos os cuidados com a segurança, é impossível evitar os acidentes numa região onde as forças da natureza agem de forma imprevisível. Desabamentos de grandes massas de água e lodo das montanhas são constantes. “Felizmente, por ser lentos, eles não provocam muitos danos”, diz Marcos Wanderley, diretor da divisão do Peru da Andrade Gutierrez, outra construtora nacional envolvida na epopéia do Pacífico. Desde o início das obras, foram registrados dois acidentes fatais. É um número baixo diante do total de pessoas envolvidas no trabalho, mas demonstra como algumas situações podem sair facilmente do controle na região andina. A Odebrecht sofreu essas duas baixas. Em maio deste ano, num trecho a 3 000 metros de altitude, um ajudante de pedreiro foi atropelado por um caminhão que descia a montanha desgovernado, em marcha à ré. No outro episódio, ocorrido em novembro passado, um desabamento soterrou dezenas de veículos. Um encarregado de serviço não conseguiu escapar a tempo. Mesmo quando estiver pronta, a estrada terá trechos bastante perigosos para os motoristas. Em alguns deles, a inclinação chega a 45 graus, exigindo que os carros passem a uma velocidade máxima de 40 quilômetros por hora para garantir a segurança. Apesar dos problemas de tráfego, será possível percorrer toda a parte peruana da estrada em cerca de 40 horas. Hoje, só veículos com tração 4x4 conseguem vencer o trajeto, num tempo de viagem muito maior. Boa parte do trecho final da rodovia Transoceânica está sendo tocada por dois consórcios comandados por construtoras brasileiras. Eles são responsáveis por 1000 quilômetros da estrada e foram contratados por meio de parcerias públicoprivadas (PPPs). Em sociedade com três companhias peruanas, a Odebrecht cuida de 710 quilômetros. O outro grupo, formado por Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, responde

DIVULGAÇÃO

Transportes engenharia

PONTES ESTREITAS

Durante oito meses do ano, a região da estrada está sujeita a grandes avalanches de água e lama, conhecidas no Peru como uaicos. A qualquer hora do dia, toneladas de terra desabam sem aviso VARIAÇÃO DE TEMPERATURA

Para chegar ao local de difícil acesso de boa parte dos canteiros das obras, as empreiteiras tiveram de construir ou refazer várias pontes, que eram estreitas demais para a passagem das máquinas

No inverno, é comum que a temperatura varie, em um mesmo dia, de 15 graus negativos a 20 positivos. O frio congela o radiador dos veículos e faz com que o concreto trinque

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Abrigo para continuar os trabalhos mesmo durante a época das chuvas (acima) e outro canteiro de obras do rio Olmos: ao lado da Transoceânica, o projeto é um dos grandes empreendimentos tocados por empresas brasileiras na América do Sul

por outros 305 quilômetros. As obras dos demais trechos estão a cargo do governo peruano. Como a rodovia Transoceânica pode se transformar numa rota importante para o comércio exterior brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em 2003 um acordo para financiar 450 milhões de dólares da construção. O governo do Acre, por exemplo, quer vender a nova estrada como uma alternativa ao canal do Panamá para o escoamento de mercadorias. A construção da estrada sofre críticas de algumas ONGs, que acusam o governo peruano de não fazer os devidos estudos de impacto da obra na floresta Amazônica, na cordilheira dos Andes e nas comunidades indígenas que vivem na região. Apesar dos alertas dos ambientalistas, o investimento conta com o apoio maciço da população local, que enxerga no empreendimento uma oportunidade única de sair de uma situação de isolamento provocada pela barreira

da cordilheira dos Andes. Para o país, a construção é vista também como um bom caminho para estreitar as relações comerciais com o Brasil, sobretudo no momento em que o Peru vive uma boa fase econômica, com baixa inflação e crescimento. No ano passado, por exemplo, o país registrou uma evolução de 8% do produto interno bruto (PIB), uma das maiores taxas da América do Sul. As construtoras brasileiras já estão acostumadas a fazer negócios no Peru. Elas começaram a montar escritórios de representação no país a partir da década de 80 para disputar concorrências de grandes projetos. Os negócios começaram bem, mas acabaram minguando nos anos 90, muito em razão da grave crise econômica que tomou conta do país. Depois de colocar as contas em ordem nos últimos anos, o país retomou a capacidade de investir e as obras voltaram. A Odebrecht é uma das construtoras brasileiras que mais vêm se aproveitando do momento. Entre outras coisas, ela é responsável pelo Transvase Olmos, que consiste na construção de um túnel de 19,3 quilômetros de extensão, escavado dentro de uma montanha na região de Olmos, ao norte do Peru. A obra vai ajudar a transpor parte das águas dos rios Hancabamba para o Olmos, que hoje fica seco boa parte do ano. O contrato foi assinado em julho de 2004, com investimento previsto de 185 milhões de dólares. O Transvase deve ficar pronto até 2010. É um trabalho importante, mas que fica menor quando comparado à epopéia da construção da rodovia Transoceânica.

Obstáculos pelo caminho As principais dificuldades enfrentadas pelas empreiteiras brasileiras para abrir estradas na região dos Andes CHUVA

ALTITUDE Os trabalhadores têm dificuldade em se adaptar a altitudes que passam dos 4 000 metros. Há casos de engenheiros brasileiros obrigados a abandonar as obras por causa das conseqüências do ar rarefeito HOLANDA CAVALVANTII/DIVULGAÇÃO

cho recém-pavimentado. Outra questão que torna o trabalho ali diferente é o risco envolvido na operação. Mesmo com a adoção de todos os cuidados com a segurança, é impossível evitar os acidentes numa região onde as forças da natureza agem de forma imprevisível. Desabamentos de grandes massas de água e lodo das montanhas são constantes. “Felizmente, por ser lentos, eles não provocam muitos danos”, diz Marcos Wanderley, diretor da divisão do Peru da Andrade Gutierrez, outra construtora nacional envolvida na epopéia do Pacífico. Desde o início das obras, foram registrados dois acidentes fatais. É um número baixo diante do total de pessoas envolvidas no trabalho, mas demonstra como algumas situações podem sair facilmente do controle na região andina. A Odebrecht sofreu essas duas baixas. Em maio deste ano, num trecho a 3 000 metros de altitude, um ajudante de pedreiro foi atropelado por um caminhão que descia a montanha desgovernado, em marcha à ré. No outro episódio, ocorrido em novembro passado, um desabamento soterrou dezenas de veículos. Um encarregado de serviço não conseguiu escapar a tempo. Mesmo quando estiver pronta, a estrada terá trechos bastante perigosos para os motoristas. Em alguns deles, a inclinação chega a 45 graus, exigindo que os carros passem a uma velocidade máxima de 40 quilômetros por hora para garantir a segurança. Apesar dos problemas de tráfego, será possível percorrer toda a parte peruana da estrada em cerca de 40 horas. Hoje, só veículos com tração 4x4 conseguem vencer o trajeto, num tempo de viagem muito maior. Boa parte do trecho final da rodovia Transoceânica está sendo tocada por dois consórcios comandados por construtoras brasileiras. Eles são responsáveis por 1000 quilômetros da estrada e foram contratados por meio de parcerias públicoprivadas (PPPs). Em sociedade com três companhias peruanas, a Odebrecht cuida de 710 quilômetros. O outro grupo, formado por Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, responde

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Transportes engenharia

PONTES ESTREITAS

Durante oito meses do ano, a região da estrada está sujeita a grandes avalanches de água e lama, conhecidas no Peru como uaicos. A qualquer hora do dia, toneladas de terra desabam sem aviso VARIAÇÃO DE TEMPERATURA

Para chegar ao local de difícil acesso de boa parte dos canteiros das obras, as empreiteiras tiveram de construir ou refazer várias pontes, que eram estreitas demais para a passagem das máquinas

No inverno, é comum que a temperatura varie, em um mesmo dia, de 15 graus negativos a 20 positivos. O frio congela o radiador dos veículos e faz com que o concreto trinque

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HANNU HUOVILA

Energia usinas atômicas

Usina em construção na ilha de Olkiluoto, na Finlândia: capaz de resistir ao impacto de um Boeing 747

O renascimento nuclear A retomada mundial de investimentos na área inclui tecnologias para reduzir os riscos de acidentes e problemas ambientais Fábio Varsano

OS ÚLTIMOS ANOS, AS USI-

N

nas nucleares deixaram de ser sinônimo de ameaça de hecatombe ambiental e passaram a ser vistas como alternativa viável para a geração de energia. Diante do agravamento do problema do aquecimento global, a energia atômica passou a ser encarada como um mal menor. Hoje, fazem parte dessa corrente de opinião inclusive alas mais pragmáticas do movimento ambientalista. Enquanto a geração de energia pela queima de petróleo produz em média 680 gramas de dióxido de carbono por quilowatt-hora e pela de carvão 720 gramas, a nuclear produz ape-

24 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

nas 2 gramas. Atualmente, há 443 usinas do tipo em operação no mundo. Outras 37 estão sendo construídas em diversos países (veja quadro ao lado). Um dos símbolos do renascimento da indústria nuclear está se materializando na ilha de Olkiluoto, na Finlândia. Ali vem sendo erguida a primeira central atômica da Europa desde o pior acidente nuclear da história, em Chernobyl, na antiga União Soviética, em 1986. Com orçamento de 4,5 bilhões de dólares, a usina de Olkiluoto será a primeira no Velho Continente a contar com um reator de terceira geração, que promete ser mais seguro e econômico que as versões anteriores. Além de reduzir os riscos de vazamentos, a blindagem em torno do

equipamento é tão resistente que será capaz de suportar o choque de um Boeing 747. A previsão é que a usina comece a funcionar em 2010. Embora a obra finlandesa represente o que existe atualmente de mais avançado nessa área, sobretudo no que diz respeito ao sistema de segurança, alguns especialistas afirmam que a grande inovação tecnológica ocorrerá mesmo com a entrada em operação da usina japonesa de Monju. Localizada em Tsuruga, 400 quilômetros a oeste de Tóquio, já é considerada uma usina de quarta geração, a primeira do mundo com um reator que reaproveita a matéria-prima — urânio e plutônio — excedente de outras centrais para gerar energia. Ou se-

A geografia atômica O mundo tem hoje 443 usinas e mais 37 em construção QUEM TEM MAIS USINAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 24

EUA França Japão Grã-Bretanha Rússia Canadá Alemanha Coréia Índia Ucrânia Brasil

QUEM ESTÁ CONSTRUINDO MAIS 104 59 54 32 30 20 19 16 14 13 2

1 China 2 Índia Rússia 3 Coréia 4 Japão 5 República Checa Irã 6 Finlândia Taiwan Coréia do Norte

7 6 6 4 3 2 2 1 1 1

Fonte: International Nuclear Safety Center

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07. angra

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HANNU HUOVILA

Energia usinas atômicas

Usina em construção na ilha de Olkiluoto, na Finlândia: capaz de resistir ao impacto de um Boeing 747

O renascimento nuclear A retomada mundial de investimentos na área inclui tecnologias para reduzir os riscos de acidentes e problemas ambientais Fábio Varsano

OS ÚLTIMOS ANOS, AS USI-

N

nas nucleares deixaram de ser sinônimo de ameaça de hecatombe ambiental e passaram a ser vistas como alternativa viável para a geração de energia. Diante do agravamento do problema do aquecimento global, a energia atômica passou a ser encarada como um mal menor. Hoje, fazem parte dessa corrente de opinião inclusive alas mais pragmáticas do movimento ambientalista. Enquanto a geração de energia pela queima de petróleo produz em média 680 gramas de dióxido de carbono por quilowatt-hora e pela de carvão 720 gramas, a nuclear produz ape-

24 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

nas 2 gramas. Atualmente, há 443 usinas do tipo em operação no mundo. Outras 37 estão sendo construídas em diversos países (veja quadro ao lado). Um dos símbolos do renascimento da indústria nuclear está se materializando na ilha de Olkiluoto, na Finlândia. Ali vem sendo erguida a primeira central atômica da Europa desde o pior acidente nuclear da história, em Chernobyl, na antiga União Soviética, em 1986. Com orçamento de 4,5 bilhões de dólares, a usina de Olkiluoto será a primeira no Velho Continente a contar com um reator de terceira geração, que promete ser mais seguro e econômico que as versões anteriores. Além de reduzir os riscos de vazamentos, a blindagem em torno do

equipamento é tão resistente que será capaz de suportar o choque de um Boeing 747. A previsão é que a usina comece a funcionar em 2010. Embora a obra finlandesa represente o que existe atualmente de mais avançado nessa área, sobretudo no que diz respeito ao sistema de segurança, alguns especialistas afirmam que a grande inovação tecnológica ocorrerá mesmo com a entrada em operação da usina japonesa de Monju. Localizada em Tsuruga, 400 quilômetros a oeste de Tóquio, já é considerada uma usina de quarta geração, a primeira do mundo com um reator que reaproveita a matéria-prima — urânio e plutônio — excedente de outras centrais para gerar energia. Ou se-

A geografia atômica O mundo tem hoje 443 usinas e mais 37 em construção QUEM TEM MAIS USINAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 24

EUA França Japão Grã-Bretanha Rússia Canadá Alemanha Coréia Índia Ucrânia Brasil

QUEM ESTÁ CONSTRUINDO MAIS 104 59 54 32 30 20 19 16 14 13 2

1 China 2 Índia Rússia 3 Coréia 4 Japão 5 República Checa Irã 6 Finlândia Taiwan Coréia do Norte

7 6 6 4 3 2 2 1 1 1

Fonte: International Nuclear Safety Center

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KYODO NEWS

VANDERLEI ALMEIDA/AFP

Energia usinas atômicas

O interior de Angra 2 (à esq.) e o protótipo de Monju, no Japão: a tecnologia brasileira está defasada em relação aos países mais modernos

ja, ela recicla grande parte do lixo radiativo produzido por usinas. A reutilização dos detritos representa um grande salto na evolução das usinas, pois ajuda a reduzir um dos maiores pesadelos da indústria nuclear: o destino dos rejeitos radiativos. “Monju é o que há de mais moderno em termos de projeto de reator em todo o mundo”, afirma Francisco Rondinelli, presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben). A desvantagem da usina japonesa é o alto custo — cerca de 6 bilhões de dólares já foram gastos na construção de Monju. O protótipo do reator começou a ser construído em 1986. O programa foi interrompido em 1999, quando uma falha no sistema de resfriamento do reator provocou um incêndio. Há dois anos, os japoneses retomaram as obras, incorporando novos mecanismos de segurança. Se não houver outros percalços, a usina deve entrar em operação em 2008. Para que um reator desse tipo seja economicamente viável, é preciso haver gran-

de quantidade de resíduos radiativos para ser reprocessados. Não é o caso do Brasil, que conta apenas com a produção das usinas Angra 1 e Angra 2 — e somente agora ensaia a retomada da construção de Angra 3. O sinal positivo para isso foi dado em agosto deste ano, quando o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) determinou que a Eletrobrás e a sua subsidiária Eletronuclear retomem a construção de Angra 3. As obras dessa usina foram paralisadas em 1986, ainda na fase de instalação das fundações. Antes que operários reiniciem os trabalhos, porém, o CNPE determinou a contratação de uma empresa independente para elaborar um estudo de viabilidade econômica do empreendimento. A escolhida para o serviço foi a consultoria suíça Colenco, que deve entregar seu relatório em dezembro. O superintendente de gerenciamento de empreendimentos da Eletronuclear, Luiz Manuel Messias, acredita que o estudo não trará surpresas. “Tão logo seja dado o aval, reiniciaremos a construção”, diz ele.

26 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

A previsão é que Angra 3 fique pronta em 2014. Sua maior diferença em relação às duas usinas que a antecederam é que a futura central deverá incorporar inovações na operação dos equipamentos. Em Angra 1, muitas das máquinas funcionam com chaves e manivelas. Em Angra 2, a automação é maior. Para Angra 3, a tendência é o uso da tecnologia digital, com menor interferência humana. O novo sistema deve se traduzir em menor custo de manutenção e operação. Apesar dos avanços em relação às suas antecessoras nacionais, Angra 3 está longe da modernidade de projetos como o da usina de Olkiluoto. Para Rondinelli, da Aben, seria um contra-senso mudar o projeto brasileiro a esta altura. “O custo-benefício não valeria a pena”, afirma. “Quando o Brasil construir sua quarta usina, aí sim poderá ter uma da mesma geração de Olkiluoto.” Pelas contas da Eletronuclear, 30% do necessário para a implantação de Angra 3 já foi providenciado. Até agora foram gastos 750 milhões de dólares na compra de 13 500 toneladas de equipamentos. Para o restante, o investimento necessário é de 7,3 bilhões de reais. A nova usina vai gerar 1 350 megawatts. Com isso, a capacidade das três usinas do complexo de Angra aumentará para 3 357 megawatts, o suficiente para suprir 80% da energia consumida pelo estado do Rio de Janeiro. Parece pouco pelo tamanho continental do Brasil, mas é uma contribuição importante para ajudar a evitar um colapso caso a demanda de energia continue crescendo no ritmo atual.



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Energia tecnologia

A briga pela liderança do etanol

Usina em Pirassununga: multiplicação da capacidade de produção

Brasil e Estados Unidos disputam qual será o primeiro país a produzir álcool de celulose — quem vencer a corrida terá a supremacia do mercado mundial desse combustível Laura Lopes que país ocupa a liderança do mercado mundial de etanol? Para alguns, a resposta óbvia é o Brasil. Afinal, o país tem o menor preço de produção do mercado, 22 centavos de dólar por litro (ante 30 centavos dos Estados Unidos), além de vastas áreas disponíveis para o plantio de matéria-prima. Outros dirão que são os Estados Unidos, atuais donos da maior produção anual, algo em torno de 20 bilhões de litros de combustível. Nos próximos anos, essa pergunta não deve mais gerar tanta dúvida. Os dois países estão em meio a uma briga que deve assegurar ao vencedor a liderança isolada do mercado de álcool. A diferença é que, dessa vez, a disputa não se dará nas plantações de cana-de-açúcar e milho ou nas usinas — mas, sim, em laboratórios altamente sofisticados. O que cientistas estudam hoje é uma forma de transformar capim, palha de milho, lascas de madeira e dezenas de outras fontes de celulose em álcool. Conhecido como etanol celulósico, esse tipo de biocombustível aproveita os restos do processo industrial para gerar energia — no caso da cana-de-açúcar, a produtividade pode dobrar na mesma área plantada. “Isso faz com que a gente aproveite ao máximo a terra disponível”, afirma Alberto de Oliveira Fontes, coordenador do Programa de Energias Renováveis da Petrobras. Embora já existam projetos ex-

perimentais de produção de etanol celulósico no Brasil e nos Estados Unidos, o grande desafio é tornar a empreitada economicamente viável. Em termos de investimentos em pesquisa, os americanos, que desbancaram o Brasil no posto de maior produtor mundial de etanol em 2006, estão na frente. Só em 2007, foram canalizados nos Estados Unidos cerca de 1,5 bilhão de dólares para as pesquisas no setor (veja quadro). O dinheiro vem de empresas como a British Petroleum, que anunciou a doação de um terço dessa quantia à Univer-

sidade da Califórnia, em Berkeley, para estudos que têm como objetivo encontrar maneiras mais eficientes de transformar a celulose em açúcar e, depois, em combustível. O governo americano também aposta no futuro do etanol celulósico. Por meio do Departamento de Energia, liberou 385 milhões de dólares para financiar as pesquisas de projetos que trabalham para fazer com que o etanol com base em palha e lascas de madeira seja viável em escala industrial. Entre essas empresas, a que se encontra num estágio mais avançado é a Iogen Biorefi-

DIVULGAÇÃO

R

ESPONDA SEM PESTANEJAR:

Eles investem quase quatro vezes mais A diferença entre o Brasil e os Estados Unidos na corrida pelo etanol celulósico BRASIL

ROBERTO SETTON

etanol

José Luiz Olivério, da Dedini: 100 milhões em investimento no etanol de celulose

30 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

ESTADOS UNIDOS

Linha de pesquisa

O bagaço de cana, abundante no país, é a principal matéria-prima. Para ser transformado em etanol, passa por processos químicos resultantes da ação de ácidos ou de bactérias geneticamente modificadas

Apostam em várias fontes de material celulósico, como palha de milho, trigo ou lascas de madeira, que se transformam em etanol por processo termoquímico, pela ação de ácidos ou de bactérias geneticamente modificadas

Principais empresas envolvidas

Biocell/Votorantim, Dedini, Petrobras

Abengoa, Iogen(1), Verenium

Total de investimentos anunciados em pesquisa

400 milhões de dólares

1,5 bilhão de dólares

(2)

(3)

(1) Empresa com sede no Canadá, mas que também atua nos EUA (2) Inclui verba para a pesquisa de biocombustíveis em geral (3) Inclui fundos de capital de risco Fontes: Finep, Fapesp, Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil e Departamento de Energia dos Estados Unidos

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Energia tecnologia

A briga pela liderança do etanol

Usina em Pirassununga: multiplicação da capacidade de produção

Brasil e Estados Unidos disputam qual será o primeiro país a produzir álcool de celulose — quem vencer a corrida terá a supremacia do mercado mundial desse combustível Laura Lopes que país ocupa a liderança do mercado mundial de etanol? Para alguns, a resposta óbvia é o Brasil. Afinal, o país tem o menor preço de produção do mercado, 22 centavos de dólar por litro (ante 30 centavos dos Estados Unidos), além de vastas áreas disponíveis para o plantio de matéria-prima. Outros dirão que são os Estados Unidos, atuais donos da maior produção anual, algo em torno de 20 bilhões de litros de combustível. Nos próximos anos, essa pergunta não deve mais gerar tanta dúvida. Os dois países estão em meio a uma briga que deve assegurar ao vencedor a liderança isolada do mercado de álcool. A diferença é que, dessa vez, a disputa não se dará nas plantações de cana-de-açúcar e milho ou nas usinas — mas, sim, em laboratórios altamente sofisticados. O que cientistas estudam hoje é uma forma de transformar capim, palha de milho, lascas de madeira e dezenas de outras fontes de celulose em álcool. Conhecido como etanol celulósico, esse tipo de biocombustível aproveita os restos do processo industrial para gerar energia — no caso da cana-de-açúcar, a produtividade pode dobrar na mesma área plantada. “Isso faz com que a gente aproveite ao máximo a terra disponível”, afirma Alberto de Oliveira Fontes, coordenador do Programa de Energias Renováveis da Petrobras. Embora já existam projetos ex-

perimentais de produção de etanol celulósico no Brasil e nos Estados Unidos, o grande desafio é tornar a empreitada economicamente viável. Em termos de investimentos em pesquisa, os americanos, que desbancaram o Brasil no posto de maior produtor mundial de etanol em 2006, estão na frente. Só em 2007, foram canalizados nos Estados Unidos cerca de 1,5 bilhão de dólares para as pesquisas no setor (veja quadro). O dinheiro vem de empresas como a British Petroleum, que anunciou a doação de um terço dessa quantia à Univer-

sidade da Califórnia, em Berkeley, para estudos que têm como objetivo encontrar maneiras mais eficientes de transformar a celulose em açúcar e, depois, em combustível. O governo americano também aposta no futuro do etanol celulósico. Por meio do Departamento de Energia, liberou 385 milhões de dólares para financiar as pesquisas de projetos que trabalham para fazer com que o etanol com base em palha e lascas de madeira seja viável em escala industrial. Entre essas empresas, a que se encontra num estágio mais avançado é a Iogen Biorefi-

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ESPONDA SEM PESTANEJAR:

Eles investem quase quatro vezes mais A diferença entre o Brasil e os Estados Unidos na corrida pelo etanol celulósico BRASIL

ROBERTO SETTON

etanol

José Luiz Olivério, da Dedini: 100 milhões em investimento no etanol de celulose

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ESTADOS UNIDOS

Linha de pesquisa

O bagaço de cana, abundante no país, é a principal matéria-prima. Para ser transformado em etanol, passa por processos químicos resultantes da ação de ácidos ou de bactérias geneticamente modificadas

Apostam em várias fontes de material celulósico, como palha de milho, trigo ou lascas de madeira, que se transformam em etanol por processo termoquímico, pela ação de ácidos ou de bactérias geneticamente modificadas

Principais empresas envolvidas

Biocell/Votorantim, Dedini, Petrobras

Abengoa, Iogen(1), Verenium

Total de investimentos anunciados em pesquisa

400 milhões de dólares

1,5 bilhão de dólares

(2)

(3)

(1) Empresa com sede no Canadá, mas que também atua nos EUA (2) Inclui verba para a pesquisa de biocombustíveis em geral (3) Inclui fundos de capital de risco Fontes: Finep, Fapesp, Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil e Departamento de Energia dos Estados Unidos

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Energia tecnologia nery. Com sede no Canadá, ela fechou parceria com a Shell e a PetroCanada e montou uma planta piloto com capacidade de produção de 4,5 milhões de litros por ano. Até 2010, a empresa espera aumentar esse volume para 205 milhões de litros por ano. O etanol celulósico é uma das prioridades de George W. Bush. No começo do ano, o presidente dos Estados Unidos anunciou que até 2017 o país vai produzir mais de 130 bilhões de litros de biocombustível. A estratégia tem como objetivo reduzir o consumo de petróleo dos Estados Unidos, que importam 60% do combustível usado no país. Além de depender da boa vontade de países do Oriente Médio (onde os americanos colecionam inimigos), seu preço voltou a disparar no final de 2007. O barril de petróleo chegou perto da casa dos 100 dólares em novembro. O problema é que os Estados Unidos estão muito longe de atingir sua meta na área de biocombustíveis. Em 2006, as usinas americanas despejaram 20 bilhões de litros de álcool no mercado. Para complicar, como o país usa o milho como principal matéria-prima do etanol, o esforço para aumentar a produção vem gerando uma pressão sobre o preço do alimento. Os especialistas estimam que o limite de produção americano esteja perto de 55 bilhões de litros de etanol — ou quase um terço do pretendido por Bush. Se nos Estados Unidos sobram recursos para pesquisas com etanol celulósico, o Brasil ainda depende da iniciativa de empresas interessadas em conquistar um pedaço desse mercado. Uma das companhias que se destacam pela qualidade de suas pesquisas é a Biocell. Criada pela Votorantim no começo do ano, A Biocell vai investir 50 milhões de reais na construção da primeira usina brasileira desse tipo de etanol. O projeto deve ficar pronto até 2011. A empresa acredita tanto no sucesso da tecnologia que mandou patenteá-la nos Estados Unidos. Se a fábrica for mesmo bem-sucedida, a Biocell poderá ajudar o país a triplicar a produção nacional do combustível. Outra empresa que está se destacando é a Dedini Indústrias de Base, sediada em Sertãozinho, no interior de São Paulo. A empresa vai fechar 2007 com 100 milhões de reais investidos em pesquisas nesse tipo de biocombustível. Em sua maior parte, essa verba é canalizada para a usina experimental de etanol celulósico da companhia.

RICARDO STUCKERT/PR

etanol

Lula e o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli: a estatal investe na nova fronteira do biocombustível com a construção da usina piloto

O negócio está instalado na cidade de Pirassununga, no interior de São Paulo. “Se tudo der certo, iniciamos a unidade semicomercial daqui a três anos”, diz José Luiz Olivério, vice-presidente de tecnologia da Dedini. Até a Petrobras entrou na corrida, inaugurando em outubro, em seu centro de pesquisas no Rio de Janeiro, uma usina piloto de etanol celulósico. A estatal tem verba de 500 milhões de reais reservada para investimentos em biocombustíveis nos próximos anos. O etanol é uma das alternativas mais viáveis para o fim do petróleo e para reduzir o problema do aquecimento global. Seu consumo deve explodir nos próximos anos no mundo. Até 2012, deve passar dos atuais 50 bilhões de litros por ano para 113 bilhões de litros. Hoje, o Brasil seria capaz de suprir sozinho a demanda pelo combustível. Se usasse 20% de suas áreas de pastagem para o

32 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

plantio de cana-de-açúcar, o país produziria o suficiente para substituir 10% da gasolina consumida no mundo. Na corrida pela nova fronteira do etanol, os pesquisadores nacionais levam vantagem sobre seus colegas americanos na experiência acumulada em três décadas de pesquisas relacionadas à produção do combustível. Outro diferencial é o uso de matéria-prima barata e encontrada em abundância por aqui, o bagaço de cana-deaçúcar. “Em razão de todos os investimentos que estão realizando, os Estados Unidos podem até desenvolver as primeiras usinas comerciais de etanol celulósico”, afirma Fernando Reinach, diretor da Votorantim Novos Negócios. “Mas, no final das contas, vai vencer essa corrida quem chegar a um produto com preço final mais barato. O Brasil tem tudo para continuar sendo o país mais competitivo do mundo nessa área.”



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7:56 PM

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Brasil meio ambiente

RODRIGO PAIVA/FOLHA IMAGEM

Barco no rio São Francisco, na Bahia: o projeto de transposição começa finalmente a sair do papel

Estrutura morosa O trâmite dos processos de licenciamento ambiental supera os prazos estabelecidos pela legislação e pelo próprio Ibama

Agora vai? FERNANDO DONASCI/FOLHA IMAGEM

A reestruturação do Ibama cria a expectativa de maior agilidade no processo de licenciamento ambiental das obras de infra-estrutura fundamentais para o país Fabrício Marques

N

OS ÚLTIMOS ANOS, AR-

gumentos em defesa da natureza transformaram-se em um dos principais entraves à construção de obras de infra-estrutura. Projetos importantes demoram a sair do papel, entre outros fatores, porque viram reféns da burocracia estatal, representada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além da lentidão no julgamento dos processos, o órgão é acusado de servir de instrumento a grupos radicais de ambientalistas que se opõem por razões ideológicas a qualquer tipo de construção em determinadas regiões do país, a pretexto de

evitar a extinção de espécies da fauna e da flora. Em abril deste ano, o governo sinalizou que pretende resolver o problema tentando encontrar maior equilíbrio entre a necessidade de preservação do meio ambiente e a urgência dos investimentos para garantir o crescimento do país. O movimento de mudança consistiu na divisão do Ibama em dois órgãos — um voltado para o licenciamento e a fiscalização, desenvolvendo essas atividades com o nome de Ibama, e outro incumbido da conservação das reservas florestais, o recém-criado Instituto Chico Mendes. A ministra Marina Silva, responsável pela pasta do Meio Ambiente (MMA), era contrária à alteração, mas acabou cedendo às pressões do Planalto

34 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

para melhorar a eficiência dos processos de licenciamento. “A verdade é que nós não estávamos preparados para o desafio que o Brasil enfrenta hoje”, diz o secretário executivo do MMA, João Paulo Capobianco. “Nossa missão é responder à necessidade de desenvolvimento do país.” Para vários empresários do setor de infra-estrutura, o governo, enfim, se deu conta de que as decisões do Ibama — ou a falta delas — ameaçavam emperrar o Brasil. “A ficha caiu no governo”, diz Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, entidade criada por investidores do setor elétrico. A gota d’água foi o embate em torno da autorização para a construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em

PRAZO ESTABELECIDO

PRAZO REAL

Aprovação do termo de referência necessário para o início do estudo ambiental

30 dias

1 ano

Aprovação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima)

De 60 a 120 dias

1 ano e 7 meses

45 dias após a aprovação do EIA

8 meses

Até 1 ano

3 anos e 3 meses

ETAPA

Rondônia. Em abril, os técnicos do Ibama emitiram um parecer no qual afirmavam “não ser possível” atestar a viabilidade ambiental da obra. Irritado com a demora no licenciamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou a ministra Marina Silva que estava disposto a acelerar a construção de termelétricas, mais poluidoras, e de usinas nucleares, que causam calafrios nos ecologistas. Em meados de julho, o Ibama recuou e concedeu o licenciamento prévio, que permitirá o leilão da primeira usina até dezembro, três anos após o início do processo. Pelo projeto, as duas usinas do Madeira devem ficar prontas até 2015 e vão gerar 6 500 megawatts de energia, metade da capacidade de Itaipu.

Realização de audiência pública Total para a emissão de licença prévia

O desfecho dessa novela marcou a vitória de uma visão, defendida pelo Ministério de Minas e Energia (MME), segundo a qual os impactos ambientais não podem servir de motivo para inviabilizar obras cruciais para o crescimento do país — a saída, em vez de embargar os projetos, é procurar meios de reduzir os danos ao mínimo possível. Mas ainda falta converter essa idéia em novas ações concretas. Segundo dados do Instituto Acende Brasil, das 38 hidrelétricas cuja construção foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 22 encontravam-se paralisadas em junho por problemas no licenciamento ambiental. A expectativa é que essa situação melhore com a reestruturação do Ibama. Na nova con-

figuração, o órgão cedeu mais de 500 funcionários comissionados ao Instituto Chico Mendes. Avalia-se que, mesmo com uma estrutura menor, o Ibama consiga desempenhar melhor suas ações, pois elas ficaram agora restritas ao licenciamento ambiental e à fiscalização. “O licenciamento nunca foi prioritário em meio às muitas funções que o Ibama acumulava. Com as unidades de conservação a cargo do Instituto Chico Mendes, o Ibama terá tranqüilidade para desempenhar melhor o seu papel”, diz Volney Zanardi, diretor do departamento de licenciamento e avaliação ambiental do MMA. “Podemos imaginar que, num horizonte de dois anos, tenhamos profissionais muito mais capacitados para lidar com o licenciamento.”

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 35

Fonte: Instituto Acende Brasil. Dados preliminares de relatório do Banco Mundial referentes a 63 empreendimentos licenciados pelo Ibama entre 1997 e 2006

A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente: sob pressão de Lula


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Brasil meio ambiente

RODRIGO PAIVA/FOLHA IMAGEM

Barco no rio São Francisco, na Bahia: o projeto de transposição começa finalmente a sair do papel

Estrutura morosa O trâmite dos processos de licenciamento ambiental supera os prazos estabelecidos pela legislação e pelo próprio Ibama

Agora vai? FERNANDO DONASCI/FOLHA IMAGEM

A reestruturação do Ibama cria a expectativa de maior agilidade no processo de licenciamento ambiental das obras de infra-estrutura fundamentais para o país Fabrício Marques

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OS ÚLTIMOS ANOS, AR-

gumentos em defesa da natureza transformaram-se em um dos principais entraves à construção de obras de infra-estrutura. Projetos importantes demoram a sair do papel, entre outros fatores, porque viram reféns da burocracia estatal, representada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além da lentidão no julgamento dos processos, o órgão é acusado de servir de instrumento a grupos radicais de ambientalistas que se opõem por razões ideológicas a qualquer tipo de construção em determinadas regiões do país, a pretexto de

evitar a extinção de espécies da fauna e da flora. Em abril deste ano, o governo sinalizou que pretende resolver o problema tentando encontrar maior equilíbrio entre a necessidade de preservação do meio ambiente e a urgência dos investimentos para garantir o crescimento do país. O movimento de mudança consistiu na divisão do Ibama em dois órgãos — um voltado para o licenciamento e a fiscalização, desenvolvendo essas atividades com o nome de Ibama, e outro incumbido da conservação das reservas florestais, o recém-criado Instituto Chico Mendes. A ministra Marina Silva, responsável pela pasta do Meio Ambiente (MMA), era contrária à alteração, mas acabou cedendo às pressões do Planalto

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para melhorar a eficiência dos processos de licenciamento. “A verdade é que nós não estávamos preparados para o desafio que o Brasil enfrenta hoje”, diz o secretário executivo do MMA, João Paulo Capobianco. “Nossa missão é responder à necessidade de desenvolvimento do país.” Para vários empresários do setor de infra-estrutura, o governo, enfim, se deu conta de que as decisões do Ibama — ou a falta delas — ameaçavam emperrar o Brasil. “A ficha caiu no governo”, diz Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, entidade criada por investidores do setor elétrico. A gota d’água foi o embate em torno da autorização para a construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em

PRAZO ESTABELECIDO

PRAZO REAL

Aprovação do termo de referência necessário para o início do estudo ambiental

30 dias

1 ano

Aprovação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima)

De 60 a 120 dias

1 ano e 7 meses

45 dias após a aprovação do EIA

8 meses

Até 1 ano

3 anos e 3 meses

ETAPA

Rondônia. Em abril, os técnicos do Ibama emitiram um parecer no qual afirmavam “não ser possível” atestar a viabilidade ambiental da obra. Irritado com a demora no licenciamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou a ministra Marina Silva que estava disposto a acelerar a construção de termelétricas, mais poluidoras, e de usinas nucleares, que causam calafrios nos ecologistas. Em meados de julho, o Ibama recuou e concedeu o licenciamento prévio, que permitirá o leilão da primeira usina até dezembro, três anos após o início do processo. Pelo projeto, as duas usinas do Madeira devem ficar prontas até 2015 e vão gerar 6 500 megawatts de energia, metade da capacidade de Itaipu.

Realização de audiência pública Total para a emissão de licença prévia

O desfecho dessa novela marcou a vitória de uma visão, defendida pelo Ministério de Minas e Energia (MME), segundo a qual os impactos ambientais não podem servir de motivo para inviabilizar obras cruciais para o crescimento do país — a saída, em vez de embargar os projetos, é procurar meios de reduzir os danos ao mínimo possível. Mas ainda falta converter essa idéia em novas ações concretas. Segundo dados do Instituto Acende Brasil, das 38 hidrelétricas cuja construção foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 22 encontravam-se paralisadas em junho por problemas no licenciamento ambiental. A expectativa é que essa situação melhore com a reestruturação do Ibama. Na nova con-

figuração, o órgão cedeu mais de 500 funcionários comissionados ao Instituto Chico Mendes. Avalia-se que, mesmo com uma estrutura menor, o Ibama consiga desempenhar melhor suas ações, pois elas ficaram agora restritas ao licenciamento ambiental e à fiscalização. “O licenciamento nunca foi prioritário em meio às muitas funções que o Ibama acumulava. Com as unidades de conservação a cargo do Instituto Chico Mendes, o Ibama terá tranqüilidade para desempenhar melhor o seu papel”, diz Volney Zanardi, diretor do departamento de licenciamento e avaliação ambiental do MMA. “Podemos imaginar que, num horizonte de dois anos, tenhamos profissionais muito mais capacitados para lidar com o licenciamento.”

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Fonte: Instituto Acende Brasil. Dados preliminares de relatório do Banco Mundial referentes a 63 empreendimentos licenciados pelo Ibama entre 1997 e 2006

A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente: sob pressão de Lula


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Brasil meio ambiente As primeiras etapas do processo, que culminam com a concessão de uma licença prévia (que autoriza a licitação, mas ainda não a construção da obra), deveriam demorar, no máximo, 12 meses. Mas, de acordo com estudo feito pelo Banco Mundial com base em 63 empreendimentos aprovados pelo Ibama entre 1997 e 2006, o prazo médio apenas dessa etapa foi de 39 meses — três vezes mais do que o previsto. Uma das metas da reestruturação realizada recentemente pelo governo é fazer valer os prazos legais. Para chegar lá, o MMA vai dar mais suporte às atividades do Ibama, reforçando, por exemplo, o treinamento de analistas ambientais incumbidos do licenciamento. Mas ainda é cedo para avaliar se o desmembramento do órgão será suficiente para destravar os licenciamentos em análise — até porque existe um período de transição, e a divisão do Ibama começará a funcionar, na prática, só em 2008. A morosidade no processo de licenciamento é apenas uma parte do problema. Os investidores e o próprio Ibama clamam pela regulamentação do artigo 23 da Constituição, que não define com

exatidão quais instâncias — federal, estadual ou municipal — devem se incumbir do licenciamento de diversos tipos de empreendimento. Para a direção do Ibama, sua missão deveria se restringir à análise de grandes obras capazes de gerar impacto ambiental em mais de um estado. Esse, contudo, não é o entendimento do Ministério Público e da Justiça de alguns estados, que atribuem ao Ibama a tarefa, por exemplo, de analisar o impacto em qualquer bem da União, como rios e até praias. “Eu brincava dizendo que um dia iam nos pedir para licenciar quiosques em praias, e isso realmente acabou acontecendo em Salvador, na Bahia”, diz Valter Muchagata, diretor substituto de licenciamento ambiental do Ibama. Segundo Zanardi, do MMA, há contingências externas que interferem no trabalho do órgão. “Na hora de avaliar uma obra, recai sobre o Ibama a tarefa de decidir sobre questões que vão muito além da política ambiental, como o patrimônio histórico e os direitos dos índios, por exemplo”, diz. Empreiteiras e investidores queixam-se de que as “incertezas” alegadas pelo Ibama transfor-

maram os processos de licenciamento numa espécie de loteria, com o agravante de que a Justiça também tem embargado obras usando como pretexto a falta de informações completas mesmo depois de o Ibama conceder licenças. Um exemplo é a transposição das águas do rio São Francisco, idéia que vem sendo discutida há mais de um século. Em março deste ano, o Ibama finalmente concedeu a licença ao projeto. As obras começaram logo em seguida, mas correm o risco de ser interrompidas a qualquer momento. A confusão ocorre porque, em julho, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a paralisação dos trabalhos. Uma das justificativas é que não foram realizadas audiências públicas para discutir a transposição. “É preciso reorganizar e padronizar os procedimentos do trâmite ambiental, que fazem de qualquer processo de licenciamento uma jornada imprevisível”, diz Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib). “Nunca sabemos quando vai terminar e quanto custará no final.”

ANTONIO CRUZ/ABR

Funcionários do Ibama fazem manifestação: apesar dos protestos, o órgão foi dividido

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Brasil aeroportos

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medidas para acabar com a crise

Especialistas apontam um pacote de soluções para tirar o país do colapso no sistema aéreo. São medidas cuja implantação depende mais da vontade política do que da disponibilidade de recursos Leandro Steiw

APAGÃO AÉREO É HOJE UM PROBLEMA TÃO ATRElado à imagem do Brasil no exterior quanto a corrupção, a violência e a desigualdade social. Poucos dias antes do anúncio da escolha do país como sede da Copa do Mundo de 2014, o jornal inglês Financial Times, um dos veículos econômicos mais respeitados do mundo, publicou uma reportagem dizendo que os problemas dos aeroportos brasileiros podem transformar num caos a vida dos turistas e inviabilizar a realização do torneio. O artigo provocou protestos de autoridades brasileiras. Mas como ignorar os fatos? Cerca de um ano após o surgimento da crise, os principais aeroportos do país seguem caóticos. No ato mais recente da confusão que reina nessa área, ocorrido no final de outubro, o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, pediu demissão do cargo. Alguns meses antes, outros quatro diretores já haviam se desligado do órgão, que vem sendo considerado um dos principais responsáveis pela situação de caos nos aeroportos do país. No balanço final sobre sua gestão à frente da Anac, Zuanazzi defendeu a idéia de o Brasil já ter superado a fase do apa-

O

EUGENIO GOULART/AE

1

Queda do avião da TAM em Congonhas, em São Paulo, no mês de julho: o maior acidente aéreo da história do país expôs a 38 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

fragilidade do sistema aeroportuário

gão aéreo e de os problemas recentes serem fruto da falta de verbas para adequar o setor a um ritmo forte de crescimento. Suas declarações provocaram espanto entre as pessoas que acompanham atentamente a área. “Há dificuldades relacionadas à falta de dinheiro, é verdade, mas os recursos existentes também não são bem empregados, por causa de problemas de gestão”, afirma Frederico Turolla, diretor da consultoria Pezco. A aviação civil deve ser administrada por profissionais especializados, com capacidade técnica reconhecida e livres de indicações políticas. Só assim os aeroportos brasileiros poderão algum dia chegar ao nível do Aeroporto Internacional de Hong Kong, apontado como o melhor do mundo em uma pesquisa do Conselho Internacional de Aeroportos, baseada na avaliação de 12 milhões de passageiros. Construído na ilha artificial de Chek Lap Kok, ele foi inaugurado em 2000 e substituiu o antigo terminal de Kai Tak, considerado na época o mais perigoso do planeta. De acordo com especialistas ouvidos pelo Anuário EXAME, o Brasil tem muito a aprender com o aeroporto de Hong Kong, um modelo mundial em termos de eficiência operacional e facilidade de acesso. A seguir, as dez medidas destacadas pelos estudiosos no assunto para que o Brasil saia da atual crise aérea.

Privatizar a administração dos aeroportos

2

O tráfego aéreo brasileiro aumenta 9% ao ano, mas o governo não tem recursos para investir na ampliação dos aeroportos e acompanhar esse ritmo de crescimento. Segundo os especialistas, a solução é privatizar a gestão dos aeroportos, hoje nas mãos da Infraero. A estatal, que registrou prejuízo de 590 milhões de reais em 2006, administra os principais terminais do país, responsáveis por 97% do tráfego aéreo nacional. Nos últimos anos, os investimentos realizados pela Infraero foram direcionados para obras de conforto, como estacionamentos e centros comerciais, em detrimento de infra-estrutura física e segurança. Com isso, os terminais encontram-se subdimensionados. Uma maior participação da iniciativa privada no setor poderia resolver muitos dos problemas atuais. Apenas quatro aeroportos nacionais estão hoje nas mãos de empresas. Um deles é o de Porto Seguro, assumido pelo grupo baiano Sinart em 1999. Desde então, o movimento de passageiros cresceu de 300 000 para 700 000 e a alfândega, anteriormente com expediente de 8 horas, passou a funcionar o dia todo.

O governo deve se limitar à regulamentação

Cabe ao governo se preocupar com questões que envolvam principalmente a segurança dos passageiros. “Como numa partida de futebol, o melhor árbitro é o que não aparece, deixa o jogo correr e penaliza quando acontece a falta”, diz Respicio Espirito Santo, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo (Cepta). Assim, o governo não deveria perder tempo com detalhes como a distância mínima que deve haver entre as poltronas das aeronaves, como fez em agosto o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

3

Traçar um plano de metas de longo prazo

Estima-se que o movimento de passageiros no país deverá triplicar até 2025. No entanto, não existe um programa de quais obras são prioritárias e como o governo vai arrecadar recursos para construílas. Em países da Europa, já se sabe o que será feito nas próximas duas décadas. O

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medidas para acabar com a crise

Especialistas apontam um pacote de soluções para tirar o país do colapso no sistema aéreo. São medidas cuja implantação depende mais da vontade política do que da disponibilidade de recursos Leandro Steiw

APAGÃO AÉREO É HOJE UM PROBLEMA TÃO ATRElado à imagem do Brasil no exterior quanto a corrupção, a violência e a desigualdade social. Poucos dias antes do anúncio da escolha do país como sede da Copa do Mundo de 2014, o jornal inglês Financial Times, um dos veículos econômicos mais respeitados do mundo, publicou uma reportagem dizendo que os problemas dos aeroportos brasileiros podem transformar num caos a vida dos turistas e inviabilizar a realização do torneio. O artigo provocou protestos de autoridades brasileiras. Mas como ignorar os fatos? Cerca de um ano após o surgimento da crise, os principais aeroportos do país seguem caóticos. No ato mais recente da confusão que reina nessa área, ocorrido no final de outubro, o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, pediu demissão do cargo. Alguns meses antes, outros quatro diretores já haviam se desligado do órgão, que vem sendo considerado um dos principais responsáveis pela situação de caos nos aeroportos do país. No balanço final sobre sua gestão à frente da Anac, Zuanazzi defendeu a idéia de o Brasil já ter superado a fase do apa-

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EUGENIO GOULART/AE

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Queda do avião da TAM em Congonhas, em São Paulo, no mês de julho: o maior acidente aéreo da história do país expôs a 38 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

fragilidade do sistema aeroportuário

gão aéreo e de os problemas recentes serem fruto da falta de verbas para adequar o setor a um ritmo forte de crescimento. Suas declarações provocaram espanto entre as pessoas que acompanham atentamente a área. “Há dificuldades relacionadas à falta de dinheiro, é verdade, mas os recursos existentes também não são bem empregados, por causa de problemas de gestão”, afirma Frederico Turolla, diretor da consultoria Pezco. A aviação civil deve ser administrada por profissionais especializados, com capacidade técnica reconhecida e livres de indicações políticas. Só assim os aeroportos brasileiros poderão algum dia chegar ao nível do Aeroporto Internacional de Hong Kong, apontado como o melhor do mundo em uma pesquisa do Conselho Internacional de Aeroportos, baseada na avaliação de 12 milhões de passageiros. Construído na ilha artificial de Chek Lap Kok, ele foi inaugurado em 2000 e substituiu o antigo terminal de Kai Tak, considerado na época o mais perigoso do planeta. De acordo com especialistas ouvidos pelo Anuário EXAME, o Brasil tem muito a aprender com o aeroporto de Hong Kong, um modelo mundial em termos de eficiência operacional e facilidade de acesso. A seguir, as dez medidas destacadas pelos estudiosos no assunto para que o Brasil saia da atual crise aérea.

Privatizar a administração dos aeroportos

2

O tráfego aéreo brasileiro aumenta 9% ao ano, mas o governo não tem recursos para investir na ampliação dos aeroportos e acompanhar esse ritmo de crescimento. Segundo os especialistas, a solução é privatizar a gestão dos aeroportos, hoje nas mãos da Infraero. A estatal, que registrou prejuízo de 590 milhões de reais em 2006, administra os principais terminais do país, responsáveis por 97% do tráfego aéreo nacional. Nos últimos anos, os investimentos realizados pela Infraero foram direcionados para obras de conforto, como estacionamentos e centros comerciais, em detrimento de infra-estrutura física e segurança. Com isso, os terminais encontram-se subdimensionados. Uma maior participação da iniciativa privada no setor poderia resolver muitos dos problemas atuais. Apenas quatro aeroportos nacionais estão hoje nas mãos de empresas. Um deles é o de Porto Seguro, assumido pelo grupo baiano Sinart em 1999. Desde então, o movimento de passageiros cresceu de 300 000 para 700 000 e a alfândega, anteriormente com expediente de 8 horas, passou a funcionar o dia todo.

O governo deve se limitar à regulamentação

Cabe ao governo se preocupar com questões que envolvam principalmente a segurança dos passageiros. “Como numa partida de futebol, o melhor árbitro é o que não aparece, deixa o jogo correr e penaliza quando acontece a falta”, diz Respicio Espirito Santo, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo (Cepta). Assim, o governo não deveria perder tempo com detalhes como a distância mínima que deve haver entre as poltronas das aeronaves, como fez em agosto o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

3

Traçar um plano de metas de longo prazo

Estima-se que o movimento de passageiros no país deverá triplicar até 2025. No entanto, não existe um programa de quais obras são prioritárias e como o governo vai arrecadar recursos para construílas. Em países da Europa, já se sabe o que será feito nas próximas duas décadas. O

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BETO BARATA/AE

MIKE CLARKE/AFP

Brasil aeroportos

O aeroporto de Hong Kong (à esq.) e os operadores do controle de tráfego aéreo em Manaus: a falta de planejamento coloca o Brasil muito atrás do que há de melhor no mundo em infra-estrutura aeroportuária

aeroporto de Hong Kong, considerado um dos melhores do mundo, tem um plano traçado para os próximos 25 anos. “O planejamento deve ser dinâmico, atualizado anualmente ou a cada dois anos”, diz Alfredo Malan D’Agrogne, consultor especializado em aviação civil.

4

A Anac deve ter atuação técnica e independente

A Anac precisa de um corpo técnicoprofissional competente, não pode virar um cabide de empregos ou ficar sujeita a ingerências político-partidárias. O órgão regulador deve ter autonomia, e as regras do jogo não podem ser alteradas ao sabor das vontades políticas. Além disso, o consultor Alfredo Malan, especializado em aviação, critica o atual formato de decisões da agência, dependente de um órgão colegiado constituído por um diretor-presidente e quatro diretores. “A necessidade de decisões urgentes é incompatível com o atual modelo”, afirma.

5

Mecanismos para atrair a iniciativa privada

Para Protógenes Pires Porto, professor aposentado do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), os aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Santos Dumont e Brasília poderiam ser privatizados pelo modelo de parcerias públicoprivadas (PPPs). Caso o governo opte pelo sistema de concessão à iniciativa privada, considerado o mais viável, as ofertas poderiam ser divididas em lotes, cada um deles contendo aeroportos lucrativos e outros menos rentáveis, de modo que garanta o equilíbrio do sistema.

6

Aumentar os investimentos em tecnologia

O Aeroporto Internacional de Hong Kong investe constantemente em tecno-

40 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

logia da informação. É pioneiro, por exemplo, no uso do sistema RFID (identificação por radiofreqüência) na administração de bagagens, o que reduz a quantidade de malas extraviadas e o tempo dos aviões em solo. No Brasil, a escassez de investimentos em tecnologia afeta a segurança. A falta de manutenção de equipamentos já tirou radares do ar e deixou controladores de vôo sem enxergar os aviões nas telas dos computadores. Foi um dos motivos que contribuíram para o acidente com um Boeing da Gol e um jato Legacy, em setembro de 2006.

7

Melhorar o controle de tráfego aéreo

A experiência canadense pode servir de exemplo para o controle de tráfego aéreo no Brasil. Em 1996, a atividade foi transferida da Transport Canada, órgão do governo federal, para a Nav Canada, uma entidade privada. De saída, o custo do controle de tráfego caiu 30%. A Nav

Canada emprega 5 000 pessoas, sendo 2 000 controladores. A receita provém de taxa cobrada sobre pousos e decolagens. Os especialistas entendem que o modelo canadense é viável no Brasil e seria uma alternativa à desmilitarização da atividade. O consultor Alfredo Malan defende a transferência do controle do tráfego aéreo para civis, com plano de carreira compatível e legislação rígida sobre o direito de greve. Atualmente, o salário dos oficiais especialistas — sargentos que trabalham como controladores — fica limitado à carreira militar, desestimulando a formação de novos profissionais.

8

Priorizar algumas obras

Décadas de atraso na modernização da infra-estrutura de transportes não podem ser resolvidas em pouco tempo. Mas algumas ações possuem um caráter mais urgente por ter reflexo em todo o sistema aeroportuário brasileiro.

Uma delas é a construção do terceiro terminal e da terceira pista do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. É importante também limitar ainda mais o tráfego de aeronaves em Congonhas, reduzindo drasticamente o número de escalas no aeroporto da capital paulista. Outros dois aeroportos estratégicos que estão subdimensionados são o de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e o de Brasília.

9

Elevaraparticipação estrangeira nas empresas

Para proteger as empresas de capital nacional, a legislação brasileira restringe a participação do capital estrangeiro em companhias aéreas. Para o consultor Alfredo Malan, o limite à participação do investidor estrangeiro deveria ser elevado dos atuais 20% para 49% do controle acionário, a exemplo do que foi feito na União Européia. Lá, a maior abertura ao capital estrangeiro permitiu o crescimento das companhias regionais

de baixo custo, que oferecem passagens mais baratas, operam em aeroportos secundários e dispõem de maior quantidade de linhas.

10

Reduzir a carga tributária do setor

As companhias aéreas poderiam obter uma economia de 200 milhões de dólares por ano se a alíquota do ICMS fosse unificada em 12% em todos os estados brasileiros. Em São Paulo, onde está o maior fluxo de aeronaves do país, cobrase 25%. Hoje, em busca de vantagens fiscais, as companhias aéreas preferem viajar com um avião de tanque cheio a abastecer em estados que cobram alíquotas maiores de ICMS. A decisão afeta a segurança dos vôos. Com vontade política, o governo federal também poderia aprovar a isenção de PIS e Cofins sobre o combustível de aviação, tirando um peso adicional de 60 milhões de dólares por ano das despesas das companhias aéreas.

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O aeroporto de Hong Kong (à esq.) e os operadores do controle de tráfego aéreo em Manaus: a falta de planejamento coloca o Brasil muito atrás do que há de melhor no mundo em infra-estrutura aeroportuária

aeroporto de Hong Kong, considerado um dos melhores do mundo, tem um plano traçado para os próximos 25 anos. “O planejamento deve ser dinâmico, atualizado anualmente ou a cada dois anos”, diz Alfredo Malan D’Agrogne, consultor especializado em aviação civil.

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A Anac deve ter atuação técnica e independente

A Anac precisa de um corpo técnicoprofissional competente, não pode virar um cabide de empregos ou ficar sujeita a ingerências político-partidárias. O órgão regulador deve ter autonomia, e as regras do jogo não podem ser alteradas ao sabor das vontades políticas. Além disso, o consultor Alfredo Malan, especializado em aviação, critica o atual formato de decisões da agência, dependente de um órgão colegiado constituído por um diretor-presidente e quatro diretores. “A necessidade de decisões urgentes é incompatível com o atual modelo”, afirma.

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Mecanismos para atrair a iniciativa privada

Para Protógenes Pires Porto, professor aposentado do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), os aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Santos Dumont e Brasília poderiam ser privatizados pelo modelo de parcerias públicoprivadas (PPPs). Caso o governo opte pelo sistema de concessão à iniciativa privada, considerado o mais viável, as ofertas poderiam ser divididas em lotes, cada um deles contendo aeroportos lucrativos e outros menos rentáveis, de modo que garanta o equilíbrio do sistema.

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Aumentar os investimentos em tecnologia

O Aeroporto Internacional de Hong Kong investe constantemente em tecno-

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logia da informação. É pioneiro, por exemplo, no uso do sistema RFID (identificação por radiofreqüência) na administração de bagagens, o que reduz a quantidade de malas extraviadas e o tempo dos aviões em solo. No Brasil, a escassez de investimentos em tecnologia afeta a segurança. A falta de manutenção de equipamentos já tirou radares do ar e deixou controladores de vôo sem enxergar os aviões nas telas dos computadores. Foi um dos motivos que contribuíram para o acidente com um Boeing da Gol e um jato Legacy, em setembro de 2006.

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Melhorar o controle de tráfego aéreo

A experiência canadense pode servir de exemplo para o controle de tráfego aéreo no Brasil. Em 1996, a atividade foi transferida da Transport Canada, órgão do governo federal, para a Nav Canada, uma entidade privada. De saída, o custo do controle de tráfego caiu 30%. A Nav

Canada emprega 5 000 pessoas, sendo 2 000 controladores. A receita provém de taxa cobrada sobre pousos e decolagens. Os especialistas entendem que o modelo canadense é viável no Brasil e seria uma alternativa à desmilitarização da atividade. O consultor Alfredo Malan defende a transferência do controle do tráfego aéreo para civis, com plano de carreira compatível e legislação rígida sobre o direito de greve. Atualmente, o salário dos oficiais especialistas — sargentos que trabalham como controladores — fica limitado à carreira militar, desestimulando a formação de novos profissionais.

8

Priorizar algumas obras

Décadas de atraso na modernização da infra-estrutura de transportes não podem ser resolvidas em pouco tempo. Mas algumas ações possuem um caráter mais urgente por ter reflexo em todo o sistema aeroportuário brasileiro.

Uma delas é a construção do terceiro terminal e da terceira pista do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. É importante também limitar ainda mais o tráfego de aeronaves em Congonhas, reduzindo drasticamente o número de escalas no aeroporto da capital paulista. Outros dois aeroportos estratégicos que estão subdimensionados são o de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e o de Brasília.

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Elevaraparticipação estrangeira nas empresas

Para proteger as empresas de capital nacional, a legislação brasileira restringe a participação do capital estrangeiro em companhias aéreas. Para o consultor Alfredo Malan, o limite à participação do investidor estrangeiro deveria ser elevado dos atuais 20% para 49% do controle acionário, a exemplo do que foi feito na União Européia. Lá, a maior abertura ao capital estrangeiro permitiu o crescimento das companhias regionais

de baixo custo, que oferecem passagens mais baratas, operam em aeroportos secundários e dispõem de maior quantidade de linhas.

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Reduzir a carga tributária do setor

As companhias aéreas poderiam obter uma economia de 200 milhões de dólares por ano se a alíquota do ICMS fosse unificada em 12% em todos os estados brasileiros. Em São Paulo, onde está o maior fluxo de aeronaves do país, cobrase 25%. Hoje, em busca de vantagens fiscais, as companhias aéreas preferem viajar com um avião de tanque cheio a abastecer em estados que cobram alíquotas maiores de ICMS. A decisão afeta a segurança dos vôos. Com vontade política, o governo federal também poderia aprovar a isenção de PIS e Cofins sobre o combustível de aviação, tirando um peso adicional de 60 milhões de dólares por ano das despesas das companhias aéreas.

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11. portos

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Brasil logística A situação dos principais terminais

O risco do apagão portuário

O Centro de Estudos em Logística do Coppead, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ouviu os maiores usuários para avaliar as condições dos principais portos brasileiros. Foram analisados quesitos como profundidade do calado, vias de acesso, mão-de-obra e equipamentos. Veja abaixo as notas médias obtidas pelos principais portos, numa escala de zero a 10

Depois dos aeroportos, os terminais marítimos podem virar o novo drama nacional devido à falta de investimentos do governo no setor

EXCELENTE 9,3

Ponta da Madeira (MA)

9,0

Tubarão (ES) Suape (PE)

Flávio Viegas

8,3

BOM Angra dos Reis (RJ)

página representa um retrato fiel da situação dos portos brasileiros. Recentemente, a revista britânica The Economist se referiu à imagem como o maior engarrafamento do planeta. Ela mostra a fila de caminhões que se forma no acesso ao terminal de Santos, o maior do país, na época da colheita da safra de grãos. No ano passado, em abril, chegou-se a registrar um congestionamento de 20 quilômetros nas rodovias que desembocam no lugar. Tentou-se amenizar a situação com a construção de pátios no município vizinho de Cubatão, onde os veículos podem esperar a vez de ingressar na zona do cais sem entupir as vias de acesso ao local. Um dos maiores estacionamentos, porém, o Ecopátio, com 1 300 vagas, teve as atividades suspensas em junho deste ano por causa de uma liminar da Justiça de Cubatão. A ação foi movida pelo Ministério Público, que alega problemas de licitação na área. A liminar foi cassada em seguida, mas o processo continua à espera de julgamento. Até o fechamento deste anuário o imbróglio não havia sido resolvido. Com

isso, o porto de Santos continua sujeito a novo colapso. Problemas semelhantes repetem-se em outros terminais brasileiros. A situação chegou a tal ponto que, na visão dos especialistas, o setor tem potencial para se transformar no novo drama nacional de infra-estrutura. “Depois do caos dos aeroportos, corremos o risco de sofrer um ‘apagão portuário’ ”, diz o pesquisador Paulo Resende, coordenador do núcleo de logística da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte. A principal razão do problema é o descompasso que existe entre o crescimento econômico do país e as verbas destinadas a melhoria, ampliação e construção de terminais. Segundo previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, as exportações nacionais devem alcançar até o fim deste ano a marca de 144 bilhões de dólares, crescimento de 5% em relação a 2006. Quase 96% do volume das mercadorias sai do país por via marítima. “A produção industrial aumenta, as vendas internacionais crescem e a infra-estrutura portuária mantém-se inalterada”, diz Meton Soares Júnior, vice-presidente da Confe-

44 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Congestionamento de caminhões em Santos: “cartão-postal” do colapso logístico nacional

7,8

São Sebastião (SP)

7,5

Rio Grande (RS)

7,1

Aratu (BA)

7,1

Praia Mole (ES)

7,0

REGULAR Imbituba (SC)

6,6

São Francisco do Sul (SC)

6,5

Paranaguá (PR)

6,4

Itajaí (SC)

6,4

Sepetiba (RJ)

6,2

Rio de Janeiro (RJ)

6,1

DEFICIENTE

EPITACIO PESSOA/AE

A

FOTO QUE ILUSTRA ESTA

Santos (SP)

5,7

Fortaleza (CE)

5,7

Vitória (ES) Salvador (BA) Fontes: CEL/Coppead/UFRJ

5,4 5,1


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Brasil logística A situação dos principais terminais

O risco do apagão portuário

O Centro de Estudos em Logística do Coppead, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ouviu os maiores usuários para avaliar as condições dos principais portos brasileiros. Foram analisados quesitos como profundidade do calado, vias de acesso, mão-de-obra e equipamentos. Veja abaixo as notas médias obtidas pelos principais portos, numa escala de zero a 10

Depois dos aeroportos, os terminais marítimos podem virar o novo drama nacional devido à falta de investimentos do governo no setor

EXCELENTE 9,3

Ponta da Madeira (MA)

9,0

Tubarão (ES) Suape (PE)

Flávio Viegas

8,3

BOM Angra dos Reis (RJ)

página representa um retrato fiel da situação dos portos brasileiros. Recentemente, a revista britânica The Economist se referiu à imagem como o maior engarrafamento do planeta. Ela mostra a fila de caminhões que se forma no acesso ao terminal de Santos, o maior do país, na época da colheita da safra de grãos. No ano passado, em abril, chegou-se a registrar um congestionamento de 20 quilômetros nas rodovias que desembocam no lugar. Tentou-se amenizar a situação com a construção de pátios no município vizinho de Cubatão, onde os veículos podem esperar a vez de ingressar na zona do cais sem entupir as vias de acesso ao local. Um dos maiores estacionamentos, porém, o Ecopátio, com 1 300 vagas, teve as atividades suspensas em junho deste ano por causa de uma liminar da Justiça de Cubatão. A ação foi movida pelo Ministério Público, que alega problemas de licitação na área. A liminar foi cassada em seguida, mas o processo continua à espera de julgamento. Até o fechamento deste anuário o imbróglio não havia sido resolvido. Com

isso, o porto de Santos continua sujeito a novo colapso. Problemas semelhantes repetem-se em outros terminais brasileiros. A situação chegou a tal ponto que, na visão dos especialistas, o setor tem potencial para se transformar no novo drama nacional de infra-estrutura. “Depois do caos dos aeroportos, corremos o risco de sofrer um ‘apagão portuário’ ”, diz o pesquisador Paulo Resende, coordenador do núcleo de logística da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte. A principal razão do problema é o descompasso que existe entre o crescimento econômico do país e as verbas destinadas a melhoria, ampliação e construção de terminais. Segundo previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, as exportações nacionais devem alcançar até o fim deste ano a marca de 144 bilhões de dólares, crescimento de 5% em relação a 2006. Quase 96% do volume das mercadorias sai do país por via marítima. “A produção industrial aumenta, as vendas internacionais crescem e a infra-estrutura portuária mantém-se inalterada”, diz Meton Soares Júnior, vice-presidente da Confe-

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Congestionamento de caminhões em Santos: “cartão-postal” do colapso logístico nacional

7,8

São Sebastião (SP)

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Rio Grande (RS)

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Aratu (BA)

7,1

Praia Mole (ES)

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REGULAR Imbituba (SC)

6,6

São Francisco do Sul (SC)

6,5

Paranaguá (PR)

6,4

Itajaí (SC)

6,4

Sepetiba (RJ)

6,2

Rio de Janeiro (RJ)

6,1

DEFICIENTE

EPITACIO PESSOA/AE

A

FOTO QUE ILUSTRA ESTA

Santos (SP)

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Fortaleza (CE)

5,7

Vitória (ES) Salvador (BA) Fontes: CEL/Coppead/UFRJ

5,4 5,1


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ARQUIVO CVRD

Brasil logística

O porto da Madeira, em São Luís, utilizado pela CVRD: ele é o mais eficiente do Brasil, segundo seus usuários

deração Nacional doTransporte (CNT). O mais completo raio X sobre esse problema foi preparado pela equipe do Centro de Estudos em Logística do Instituto de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEL/Coppead/UFRJ). Divulgado em agosto, o trabalho mostra a opinião de 218 representantes de empresas, entre exportadores, agentes marítimos, embarcadores e armadores, a respeito da qualidade dos principais portos nacionais. Dos 18 terminais avaliados, quase 70% foram considerados regulares ou deficientes (veja quadro na pág. 45). Acesso rodoviário ruim, tamanho de calado insuficiente e saturação do movimento são os problemas mais comuns apontados pelos usuários. O estudo mostra que, em alguns locais, como o porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, o tempo de espera para embarque e desembarque de contêineres pode chegar a quase duas semanas. No pacote do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão previstos 2,7 bilhões de reais de investimentos até 2010 para a modernização dos portos. Os especialistas da área e usuários dos terminais não chegaram a comemorar a notícia. É quase unânime a opinião de que a

verba é muito pequena diante das deficiências do setor. Segundo o Plano Logístico de Transportes preparado pela CNT, seriam necessários 12 bilhões de reais para modernizar o sistema — quase cinco vezes mais que a verba do PAC. Entre as reformas necessárias, há desde obras básicas, como a melhoria dos acessos rodoviários e o aumento do calado para permitir a passagem de embarcações maiores, até a compra de equipamentos mais modernos para agilizar a burocracia alfandegária. “Em alguns portos dos Estados Unidos, por exemplo, antes mesmo de o navio atracar, ainda em alto-mar, o comandante comunica às autoridades portuárias locais a previsão de chegada, tipo de carga transportada, país de origem e outras informações úteis para ganhar tempo na descarga”, afirma Osmar Rebelo de Oliveira, conselheiro da Associação Brasileira dos Terminais Privados (ABTP). Diante do aumento contínuo do fluxo de comércio internacional, nenhum país pode se dar ao luxo de parar de investir em seus portos. O canal do Panamá, uma das grandes obras de engenharia do século 20, passa no momento por grande reforma. Estão sendo investidos 5,2 bilhões de dólares em sua modernização e ampliação.

46 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

No caso dos portos brasileiros, o descompasso entre a verba destinada pelo PAC e as necessidades do país só pode ser resolvido hoje, segundo muitos especialistas, com o aumento da participação privada no setor. De 1995 a 2000, foram arrendados 15 terminais em portos como os de Santos, do Rio de Janeiro e de Paranaguá. Nesse período, os investimentos feitos pelas companhias privadas chegaram a 2 bilhões de reais. Além de uma capacidade de investimentos maior que a dos governos, as companhias têm demonstrado ser mais eficientes na administração do negócios. Não por acaso, o melhor porto do país, de acordo com o estudo do CEL/Coppead/UFRJ, é o Ponta da Madeira, em São Luís, capital do Maranhão. Ele representa hoje o principal portão de escoamento de minérios produzidos em Carajás, no Pará, pela Companhia Vale do Rio Doce. Segundo os usuários ouvidos pela pesquisa, o terminal foi considerado excelente, merecendo nota média de 9,3. Sua profundidade e a agilidade das operações estão entre os motivos que colocaram o Ponta da Madeira em lugar de destaque. Trata-se de uma ilha de excelência em meio ao caos que pode provocar o naufrágio do sistema portuário brasileiro.



Diario de uma carga

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9:30 PM

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Logística agronegócio 1

FOTOS LIA LUBAMBO

Unidade de armazenamento de grãos da indústria Caramuru, no município de Jataí, no sul de Goiás. O complexo ainda possui estoque da soja que foi colhida na última safra, no início deste ano

2 Os grãos de soja são despejados sobre a caçamba do caminhão para atender à encomenda de um cliente. Em 2007, só a Caramuru deve receber 1,8 milhão de toneladas de soja dos produtores

Quanto se perde pelo caminho Da região produtora no Centro-Oeste até o porto de Santos, a soja brasileira enfrenta pelo menos sete dias de uma viagem cheia de obstáculos. Os custos de transporte são três vezes maiores que nos Estados Unidos Leo Nishihata

GRANDE DESAFIO DA SOja brasileira começa logo depois da colheita, no momento em que ela é carregada num caminhão. Dos armazéns até o embarque ao exterior, boa parte das vantagens proporcionadas pelas excelentes condições do país — clima favorável, terras fartas e alta tecnologia agrícola — vai se perdendo lentamente pelo caminho. O quilo do produto é vendido por 290 dólares, em média. Desse total, 65 dólares são custos de transporte. Nenhum dos grandes países produtores que concorrem com o Brasil enfrenta um quadro semelhante. Nos Estados Unidos, por exemplo, o custo do transporte é um terço do brasileiro. Por enquanto, apesar

O

de carregar no preço o peso das deficiências logísticas nacionais, a soja brasileira ainda tem cotação competitiva no mercado internacional. Mas a situação chegou a um limite preocupante. As primeiras projeções para a próxima safra de grãos, que está sendo plantada agora, apontam para uma produção de 138,3 milhões de toneladas, a maior da história do país. Seria motivo de comemoração, não fossem os cálculos mostrando que estradas, ferrovias e hidrovias nacionais podem não ter condições de escoar toda essa colheita no campo de forma satisfatória. Nos próximos meses, somente o complexo soja deve produzir mais de 60 milhões de toneladas de grãos, farelos e óleos. Desse total, 24 milhões serão transportados até os portos por rodovias. Se toda essa carga fosse levada

de uma só vez, ocuparia 685 000 caminhões de 35 toneladas — um comboio de quase 14 000 quilômetros, o suficiente para dar uma volta na Terra. Em razão desse cenário, os empresários do agronegócio são obrigados a criar sistemas cada vez mais sofisticados de administração logística para driblar as velhas carências brasileiras. Um exemplo do nível elevado de esforço exigido hoje das pessoas envolvidas no negócio encontra-se na matriz da indústria de alimentos Caramuru, em Itumbiara, no sul de Goiás. No local, uma equipe de 15 analistas confronta diariamente os custos, prazos e condições que cada rota de escoamento oferece desde o Centro-Oeste até os portos de Santos (SP), Vitória (ES) e Paranaguá (PR). Quando o armazém escolhido para atender à encomenda é o de Jataí, no sul goiano, a carga de soja em grãos inicia uma viagem de 1 394 quilômetros rumo a Santos. Para reduzir os obstáculos até o porto, a Caramuru teve de montar um dos poucos trajetos comerciais do mundo que misturam três sistemas de transporte — rodoviário, hidroviário e ferroviário —, uma odisséia que dura uma semana.

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Unidade de armazenamento de grãos da indústria Caramuru, no município de Jataí, no sul de Goiás. O complexo ainda possui estoque da soja que foi colhida na última safra, no início deste ano

2 Os grãos de soja são despejados sobre a caçamba do caminhão para atender à encomenda de um cliente. Em 2007, só a Caramuru deve receber 1,8 milhão de toneladas de soja dos produtores

Quanto se perde pelo caminho Da região produtora no Centro-Oeste até o porto de Santos, a soja brasileira enfrenta pelo menos sete dias de uma viagem cheia de obstáculos. Os custos de transporte são três vezes maiores que nos Estados Unidos Leo Nishihata

GRANDE DESAFIO DA SOja brasileira começa logo depois da colheita, no momento em que ela é carregada num caminhão. Dos armazéns até o embarque ao exterior, boa parte das vantagens proporcionadas pelas excelentes condições do país — clima favorável, terras fartas e alta tecnologia agrícola — vai se perdendo lentamente pelo caminho. O quilo do produto é vendido por 290 dólares, em média. Desse total, 65 dólares são custos de transporte. Nenhum dos grandes países produtores que concorrem com o Brasil enfrenta um quadro semelhante. Nos Estados Unidos, por exemplo, o custo do transporte é um terço do brasileiro. Por enquanto, apesar

O

de carregar no preço o peso das deficiências logísticas nacionais, a soja brasileira ainda tem cotação competitiva no mercado internacional. Mas a situação chegou a um limite preocupante. As primeiras projeções para a próxima safra de grãos, que está sendo plantada agora, apontam para uma produção de 138,3 milhões de toneladas, a maior da história do país. Seria motivo de comemoração, não fossem os cálculos mostrando que estradas, ferrovias e hidrovias nacionais podem não ter condições de escoar toda essa colheita no campo de forma satisfatória. Nos próximos meses, somente o complexo soja deve produzir mais de 60 milhões de toneladas de grãos, farelos e óleos. Desse total, 24 milhões serão transportados até os portos por rodovias. Se toda essa carga fosse levada

de uma só vez, ocuparia 685 000 caminhões de 35 toneladas — um comboio de quase 14 000 quilômetros, o suficiente para dar uma volta na Terra. Em razão desse cenário, os empresários do agronegócio são obrigados a criar sistemas cada vez mais sofisticados de administração logística para driblar as velhas carências brasileiras. Um exemplo do nível elevado de esforço exigido hoje das pessoas envolvidas no negócio encontra-se na matriz da indústria de alimentos Caramuru, em Itumbiara, no sul de Goiás. No local, uma equipe de 15 analistas confronta diariamente os custos, prazos e condições que cada rota de escoamento oferece desde o Centro-Oeste até os portos de Santos (SP), Vitória (ES) e Paranaguá (PR). Quando o armazém escolhido para atender à encomenda é o de Jataí, no sul goiano, a carga de soja em grãos inicia uma viagem de 1 394 quilômetros rumo a Santos. Para reduzir os obstáculos até o porto, a Caramuru teve de montar um dos poucos trajetos comerciais do mundo que misturam três sistemas de transporte — rodoviário, hidroviário e ferroviário —, uma odisséia que dura uma semana.

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O trem segue para Santos, mas precisa atravessar a zona urbana de São Paulo, onde disputa os trilhos com trens de passageiros

Depois de cinco dias de viagem, a carga chega a Pederneiras e é transferida para vagões graneleiros

4

O caminhão parte de Jataí rumo a São Simão (GO), a 240 quilômetros de distância. Há trechos de estrada de terra

ra as embarcações neste trecho. Comparados a uma viagem de carro, os cinco dias gastos para vencer os 634 quilômetros parecem um exagero. Mas a carga levada por uma única composição da hidrovia corresponde a 172 caminhões de 35 toneladas e consome 80% menos combustível. Além disso, as rotas inteiramente rodoviárias que ligam o Centro-Oeste a Paranaguá podem levar até duas semanas, devido às péssimas condições das estradas. De Pederneiras até Santos, os vagões da Caramuru transportados pela concessionária MRS enfrentam outros obstáculos. As locomotivas precisam atravessar a zona metropolitana de São Paulo de ponta a ponta e dividir os trilhos com as com-

50 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

posições da CPTM, que transportam diariamente 1,6 milhão de passageiros. Todos os dias, nos horários de maior movimento, os vagões cargueiros param para dar passagem aos trens de passageiros. Para eliminar esse gargalo, a principal obra em projeto é o ferroanel, um anel ferroviário nos moldes do rodoanel e que tem por objetivo contornar a zona urbana de São Paulo no caminho para o litoral. “A situação atual encarece de forma brutal nossas operações”, afirma Julio Fontana Neto, presidente da MRS. Ao chegar ao porto de Santos, os vagões da Caramuru ainda precisam aguardar até 12 horas para ser desmembrados e levados ao terminal da empresa. As filas

Chegando a Santos, uma semana após o início da viagem, a carga aguarda até 12 horas antes de ser levada ao terminal graneleiro da Caramuru no porto

DELFIM MARTINS/PULSAR

A viagem da mercadoria que sai do armazém da Caramuru começa na BR-364, que liga Jataí a São Simão. É um trecho curto, de 240 quilômetros, e relativamente bem cuidado, um contraste com o que se encontra na região — em Goiás, mais de 70% das rodovias pavimentadas são ruins ou apenas regulares. Para reduzir os gastos com o transporte, os caminhões da Caramuru desembarcam sua carga num terminal em São Simão, às margens do rio Paranaíba. Trata-se da ponta norte da hidrovia Tietê–Paraná e o início de uma jornada de cinco dias para percorrer 634 quilômetros até Pederneiras, no interior de São Paulo. Durante o trajeto, os comboios formados por quatro barcaças precisam parar e se desmembrar 13 vezes, em todas as eclusas e pontes, pois elas só permitem a passagem de duas barcaças por vez. Por falta de obras, a profundidade máxima na hidrovia é hoje de 3 metros, o que limita o tráfego de embarcações maiores. “Se essas limitações fossem eliminadas, o tempo da viagem poderia ser reduzido em 20%”, diz Jayr Russono, presidente da companhia de navegação DNP, que ope-

7

FOTOS LIA LUBAMBO

3

ANTONIO MILENA

Em São Simão, os grãos são transferidos para uma barcaça, que seguirá pela hidrovia Tietê–Paraná em direção a Pederneiras (SP), a 634 quilômetros

de caminhões nas vias de acesso ao porto diminuíram com a construção de bolsões de estacionamento de veículos em áreas próximas, mas são cada vez mais extensas as filas de navios. Um dos grandes culpados é a profundidade dos canais de acesso, com apenas 12 metros em alguns trechos, quando deveria ter pelo menos 15. Isso impede a operação de cargueiros maiores e mais modernos. Por isso, alguns armadores internacionais já evitam atracar seus navios no Brasil. “E, quando vêm, cobram mais, pois sabem que vão sofrer com atrasos e greves”, diz Wilen Mantelli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP). Para especialistas, melhorar a infra-es-

trutura do porto de Santos resolveria apenas uma parte do problema. “Não podemos continuar transportando cargas de grande volume e baixo valor agregado por São Paulo até Santos. Isso não faz sentido”, diz Luiz Antônio Fayet, consultor de logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Ele é um dos que defendem que a produção do CentroOeste seja escoada para portos do Amazonas, Pará e Maranhão. A partir desses lugares, as viagens até a Europa ficam quatro dias mais curtas que partindo de Santos ou Paranaguá. Essa rota alternativa, porém, também é repleta de obstáculos. A rodovia BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, alterna trechos prontos com outros

intransitáveis, pois foram engolidos pela floresta. Como o término da obra vem sendo postergado há 30 anos, os veículos precisam fazer um “pequeno” desvio de 1 500 quilômetros em direção a Porto Velho, em Rondônia. De lá, comboios de barcaças atravessam a Amazônia pelo rio Madeira, numa viagem que dura dez dias desde a saída do armazém até o embarque no navio. Pelo Sul ou pelo Norte, o produtor de soja do Centro-Oeste só se mantém competitivo porque seus custos antes de a carga deixar a porteira da fazenda ainda são 20% inferiores aos dos americanos. Essa vantagem pode desaparecer de uma vez, caso o país não faça os investimentos necessários para evitar o apagão logístico.

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O trem segue para Santos, mas precisa atravessar a zona urbana de São Paulo, onde disputa os trilhos com trens de passageiros

Depois de cinco dias de viagem, a carga chega a Pederneiras e é transferida para vagões graneleiros

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O caminhão parte de Jataí rumo a São Simão (GO), a 240 quilômetros de distância. Há trechos de estrada de terra

ra as embarcações neste trecho. Comparados a uma viagem de carro, os cinco dias gastos para vencer os 634 quilômetros parecem um exagero. Mas a carga levada por uma única composição da hidrovia corresponde a 172 caminhões de 35 toneladas e consome 80% menos combustível. Além disso, as rotas inteiramente rodoviárias que ligam o Centro-Oeste a Paranaguá podem levar até duas semanas, devido às péssimas condições das estradas. De Pederneiras até Santos, os vagões da Caramuru transportados pela concessionária MRS enfrentam outros obstáculos. As locomotivas precisam atravessar a zona metropolitana de São Paulo de ponta a ponta e dividir os trilhos com as com-

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posições da CPTM, que transportam diariamente 1,6 milhão de passageiros. Todos os dias, nos horários de maior movimento, os vagões cargueiros param para dar passagem aos trens de passageiros. Para eliminar esse gargalo, a principal obra em projeto é o ferroanel, um anel ferroviário nos moldes do rodoanel e que tem por objetivo contornar a zona urbana de São Paulo no caminho para o litoral. “A situação atual encarece de forma brutal nossas operações”, afirma Julio Fontana Neto, presidente da MRS. Ao chegar ao porto de Santos, os vagões da Caramuru ainda precisam aguardar até 12 horas para ser desmembrados e levados ao terminal da empresa. As filas

Chegando a Santos, uma semana após o início da viagem, a carga aguarda até 12 horas antes de ser levada ao terminal graneleiro da Caramuru no porto

DELFIM MARTINS/PULSAR

A viagem da mercadoria que sai do armazém da Caramuru começa na BR-364, que liga Jataí a São Simão. É um trecho curto, de 240 quilômetros, e relativamente bem cuidado, um contraste com o que se encontra na região — em Goiás, mais de 70% das rodovias pavimentadas são ruins ou apenas regulares. Para reduzir os gastos com o transporte, os caminhões da Caramuru desembarcam sua carga num terminal em São Simão, às margens do rio Paranaíba. Trata-se da ponta norte da hidrovia Tietê–Paraná e o início de uma jornada de cinco dias para percorrer 634 quilômetros até Pederneiras, no interior de São Paulo. Durante o trajeto, os comboios formados por quatro barcaças precisam parar e se desmembrar 13 vezes, em todas as eclusas e pontes, pois elas só permitem a passagem de duas barcaças por vez. Por falta de obras, a profundidade máxima na hidrovia é hoje de 3 metros, o que limita o tráfego de embarcações maiores. “Se essas limitações fossem eliminadas, o tempo da viagem poderia ser reduzido em 20%”, diz Jayr Russono, presidente da companhia de navegação DNP, que ope-

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ANTONIO MILENA

Em São Simão, os grãos são transferidos para uma barcaça, que seguirá pela hidrovia Tietê–Paraná em direção a Pederneiras (SP), a 634 quilômetros

de caminhões nas vias de acesso ao porto diminuíram com a construção de bolsões de estacionamento de veículos em áreas próximas, mas são cada vez mais extensas as filas de navios. Um dos grandes culpados é a profundidade dos canais de acesso, com apenas 12 metros em alguns trechos, quando deveria ter pelo menos 15. Isso impede a operação de cargueiros maiores e mais modernos. Por isso, alguns armadores internacionais já evitam atracar seus navios no Brasil. “E, quando vêm, cobram mais, pois sabem que vão sofrer com atrasos e greves”, diz Wilen Mantelli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP). Para especialistas, melhorar a infra-es-

trutura do porto de Santos resolveria apenas uma parte do problema. “Não podemos continuar transportando cargas de grande volume e baixo valor agregado por São Paulo até Santos. Isso não faz sentido”, diz Luiz Antônio Fayet, consultor de logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Ele é um dos que defendem que a produção do CentroOeste seja escoada para portos do Amazonas, Pará e Maranhão. A partir desses lugares, as viagens até a Europa ficam quatro dias mais curtas que partindo de Santos ou Paranaguá. Essa rota alternativa, porém, também é repleta de obstáculos. A rodovia BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, alterna trechos prontos com outros

intransitáveis, pois foram engolidos pela floresta. Como o término da obra vem sendo postergado há 30 anos, os veículos precisam fazer um “pequeno” desvio de 1 500 quilômetros em direção a Porto Velho, em Rondônia. De lá, comboios de barcaças atravessam a Amazônia pelo rio Madeira, numa viagem que dura dez dias desde a saída do armazém até o embarque no navio. Pelo Sul ou pelo Norte, o produtor de soja do Centro-Oeste só se mantém competitivo porque seus custos antes de a carga deixar a porteira da fazenda ainda são 20% inferiores aos dos americanos. Essa vantagem pode desaparecer de uma vez, caso o país não faça os investimentos necessários para evitar o apagão logístico.

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telecom digital 2

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Tecnologia internet Os campeões da navegação Os brasileiros são os que passam mais tempo plugados na internet MÉDIA MENSAL DE NAVEGAÇÃO(1)

Alunos durante aula de informática numa escola municipal na periferia de São Paulo: o início da inclusão

O desafio da inclusão digital Para levar a internet banda larga a todos os municípios do país, as operadoras precisam investir 650 milhões de reais numa rede de fibra óptica Ana Becker

O FINAL DE AGOSTO, O SIte de compartilhamento de fotos Fotolog, baseado em Nova York, foi vendido à francesa Hi Media, terceira maior empresa de propaganda na internet da Europa, por 90 milhões de dólares. Lançado em 2002, o Fotolog chamou a atenção dos franceses por ter entrado no ranking dos 20 sites mais visitados do mundo. A cada mês, são cerca de 15 milhões de visitantes únicos de 200 países, que acessam mais de 3,3 bilhões de páginas. Esse fenômeno da internet deslanchou graças aos usuários brasileiros.

N

52 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Foram eles os primeiros a ser atraídos pela idéia de manter gratuitamente um diário online para compartilhar fotos pessoais com amigos. Reconhecendo o papel dos brasileiros na divulgação do site, o presidente da Fotolog, o americano John Borthwick, um ex-executivo de tecnologia da Time Warner e da AOL, escreveu em seu blog: “Os brasileiros viraram fortes antecipadores dos fenômenos globais da internet — do ICQ ao Hotmail, do Orkut ao Fotolog. Eles parecem ter uma aptidão para a adoção precoce de plataformas sociais globais”. Na comunidade virtual do Orkut, os brasileiros representam 58% dos usuários no mundo. No MSN Messenger,

LIA LUBAMBO

ALEXANDRE SCHNEIDER

Brasil

NÚMERO DE USUÁRIOS ATIVOS(2)

22 horas

20 100

Estados Unidos

18h54min

146 853

França

18h36min

23 418

Japão

18h21min

46 584

Reino Unido

18h13min

26 277

Alemanha

17h35min

34 657

Austrália

17h23min

10 709

Espanha

16h59min

15 340

Itália

14h49min

18 633

Suíça

14h15min

3 759

(1) Em setembro de 2007, por usuário (2) Usuários ativos: moradores de domicílios em que há um computador com internet e que de fato navegaram na rede durante o mês Fontes: Ibope/NetRatings

Clientes de um cibercafé paulistano: os brasileiros ditam tendências

o serviço de troca de mensagens instantâneas da Microsoft, 12% dos usuários estão no Brasil, mais do que em qualquer outro país no mundo. Há outros indicadores que mostram que o Brasil é um fenômeno mundial da internet. O país lidera o ranking internacional de tempo de navegação na rede de computadores (veja quadro). Seus mais de 20 milhões de usuários ativos ficam, em média, 22 horas por mês plugados na rede em suas casas. No início de novembro, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou que o Brasil tem a sexta maior população de internautas do mundo: 39 milhões de pessoas. Muitas começaram a acessar a rede nos últimos anos graças ao barateamento e à explosão da venda de computadores — de 4,2 milhões de unidades em 2004 para mais de 10 milhões em 2007. Esses dados positivos, no entanto, não escondem uma realidade: a internet ainda é um serviço distante da maioria dos brasileiros. Apenas 21% deles têm acesso à rede de computadores, ante 69% nos Estados Unidos. Além disso, somente 13% dos domicílios no país contam com cone-

xão em banda larga — e 40% desses acessos se concentram no estado de São Paulo. “Temos um desafio muito grande a enfrentar, que é a enorme desigualdade digital dentro do próprio país, muito mais dramática do que a diferença entre o Brasil e os países desenvolvidos”, diz o sociólogo argentino Jorge Werthein, presidente da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), organismo intergovernamental com sede no Brasil. Atualmente, o consumidor brasileiro que quiser ter conexão em banda larga em sua casa, na velocidade mais baixa, gasta no mínimo 50 reais por mês, ou 26 dólares. Na Argentina, esse mesmo serviço custa 19 dólares. Hoje, 65% dos 5 560 municípios brasileiros ainda não são atendidos por banda larga. “As empresas oferecem esse serviço apenas nos mercados onde acreditam que terão lucro”, diz Vinicius Caetano, analista da consultoria IDC. “A estratégia delas é lançar, aos poucos, conexões com velocidades maiores e retirar do mercado as com velocidades menores, sem reduzir os preços na faixa mais baixa, pois a margem de 50 reais já é pequena.”

O principal obstáculo para levar banda larga a todo o país é o custo. As operadoras de telefonia teriam de integrar todas as cidades com uma rede de 8 000 quilômetros de fibra óptica, investimento de cerca de 650 milhões de reais. Depois, precisariam gastar muito mais para levar o serviço a cada bairro dentro de cada cidade. “Grande parte dos municípios sem acesso à internet hoje tem uma demanda muito pequena. Se pensarmos em investimento e retorno, a conta não fecha”, afirma Caetano. Para o analista, é necessário dar incentivos para que as empresas façam a ligação de todas as cidades brasileiras. “O governo precisa dar algo em troca para as operadoras”, diz Caetano. Esse “algo” poderia ser a redução da carga tributária — que atualmente representa 40% da receita das operadoras. Poderia ser também a aplicação adequada das verbas do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) — que, até julho de 2007, acumulava um saldo de 6 bilhões de reais. “Inclusão digital é um objetivo social, e o governo precisa fazer a sua parte”, diz Caetano.

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Tecnologia internet Os campeões da navegação Os brasileiros são os que passam mais tempo plugados na internet MÉDIA MENSAL DE NAVEGAÇÃO(1)

Alunos durante aula de informática numa escola municipal na periferia de São Paulo: o início da inclusão

O desafio da inclusão digital Para levar a internet banda larga a todos os municípios do país, as operadoras precisam investir 650 milhões de reais numa rede de fibra óptica Ana Becker

O FINAL DE AGOSTO, O SIte de compartilhamento de fotos Fotolog, baseado em Nova York, foi vendido à francesa Hi Media, terceira maior empresa de propaganda na internet da Europa, por 90 milhões de dólares. Lançado em 2002, o Fotolog chamou a atenção dos franceses por ter entrado no ranking dos 20 sites mais visitados do mundo. A cada mês, são cerca de 15 milhões de visitantes únicos de 200 países, que acessam mais de 3,3 bilhões de páginas. Esse fenômeno da internet deslanchou graças aos usuários brasileiros.

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Foram eles os primeiros a ser atraídos pela idéia de manter gratuitamente um diário online para compartilhar fotos pessoais com amigos. Reconhecendo o papel dos brasileiros na divulgação do site, o presidente da Fotolog, o americano John Borthwick, um ex-executivo de tecnologia da Time Warner e da AOL, escreveu em seu blog: “Os brasileiros viraram fortes antecipadores dos fenômenos globais da internet — do ICQ ao Hotmail, do Orkut ao Fotolog. Eles parecem ter uma aptidão para a adoção precoce de plataformas sociais globais”. Na comunidade virtual do Orkut, os brasileiros representam 58% dos usuários no mundo. No MSN Messenger,

LIA LUBAMBO

ALEXANDRE SCHNEIDER

Brasil

NÚMERO DE USUÁRIOS ATIVOS(2)

22 horas

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Estados Unidos

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França

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Japão

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Reino Unido

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Alemanha

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Austrália

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Espanha

16h59min

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Itália

14h49min

18 633

Suíça

14h15min

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(1) Em setembro de 2007, por usuário (2) Usuários ativos: moradores de domicílios em que há um computador com internet e que de fato navegaram na rede durante o mês Fontes: Ibope/NetRatings

Clientes de um cibercafé paulistano: os brasileiros ditam tendências

o serviço de troca de mensagens instantâneas da Microsoft, 12% dos usuários estão no Brasil, mais do que em qualquer outro país no mundo. Há outros indicadores que mostram que o Brasil é um fenômeno mundial da internet. O país lidera o ranking internacional de tempo de navegação na rede de computadores (veja quadro). Seus mais de 20 milhões de usuários ativos ficam, em média, 22 horas por mês plugados na rede em suas casas. No início de novembro, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou que o Brasil tem a sexta maior população de internautas do mundo: 39 milhões de pessoas. Muitas começaram a acessar a rede nos últimos anos graças ao barateamento e à explosão da venda de computadores — de 4,2 milhões de unidades em 2004 para mais de 10 milhões em 2007. Esses dados positivos, no entanto, não escondem uma realidade: a internet ainda é um serviço distante da maioria dos brasileiros. Apenas 21% deles têm acesso à rede de computadores, ante 69% nos Estados Unidos. Além disso, somente 13% dos domicílios no país contam com cone-

xão em banda larga — e 40% desses acessos se concentram no estado de São Paulo. “Temos um desafio muito grande a enfrentar, que é a enorme desigualdade digital dentro do próprio país, muito mais dramática do que a diferença entre o Brasil e os países desenvolvidos”, diz o sociólogo argentino Jorge Werthein, presidente da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), organismo intergovernamental com sede no Brasil. Atualmente, o consumidor brasileiro que quiser ter conexão em banda larga em sua casa, na velocidade mais baixa, gasta no mínimo 50 reais por mês, ou 26 dólares. Na Argentina, esse mesmo serviço custa 19 dólares. Hoje, 65% dos 5 560 municípios brasileiros ainda não são atendidos por banda larga. “As empresas oferecem esse serviço apenas nos mercados onde acreditam que terão lucro”, diz Vinicius Caetano, analista da consultoria IDC. “A estratégia delas é lançar, aos poucos, conexões com velocidades maiores e retirar do mercado as com velocidades menores, sem reduzir os preços na faixa mais baixa, pois a margem de 50 reais já é pequena.”

O principal obstáculo para levar banda larga a todo o país é o custo. As operadoras de telefonia teriam de integrar todas as cidades com uma rede de 8 000 quilômetros de fibra óptica, investimento de cerca de 650 milhões de reais. Depois, precisariam gastar muito mais para levar o serviço a cada bairro dentro de cada cidade. “Grande parte dos municípios sem acesso à internet hoje tem uma demanda muito pequena. Se pensarmos em investimento e retorno, a conta não fecha”, afirma Caetano. Para o analista, é necessário dar incentivos para que as empresas façam a ligação de todas as cidades brasileiras. “O governo precisa dar algo em troca para as operadoras”, diz Caetano. Esse “algo” poderia ser a redução da carga tributária — que atualmente representa 40% da receita das operadoras. Poderia ser também a aplicação adequada das verbas do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) — que, até julho de 2007, acumulava um saldo de 6 bilhões de reais. “Inclusão digital é um objetivo social, e o governo precisa fazer a sua parte”, diz Caetano.

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Telecom Brasil V4

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Negócios telecomunicações

Há espaço para uma multinacional brasileira?

Briga de gigantes Como seria a disputa pelo mercado latino-americano se a Oi e a Brasil Telecom se fundissem em uma única empresa TELEFÔNICA(1) Número de assinantes de telefonia fixa

23,9

21,4

22,4

milhões

milhões

milhões

Número de assinantes de telefonia móvel

90,6

128,6

17,3

milhões

milhões

milhões

Brasil, Argentina, Chile

México, Colômbia, Brasil

Brasil

12,8

26

bilhões

bilhões

Principais mercados Receita líquida na América Latina (em dólares)(2)

Aumenta a discussão a respeito de uma possível fusão entre a Oi e a Brasil Telecom para fazer frente às operadoras estrangeiras

56 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

ADI LEITE/VALOR/AG. O GLOBO

creto presidencial alterando o Plano Geral de Outorgas (PGO), que impõe barreiras à fusão das concessionárias. Os presidentes das duas operadoras, Luiz Eduardo Falco (Oi) e Ricardo Knoepfelmacher (Brasil Telecom), têm evitado manifestar-se sobre a possível fusão. Afirmam que essa é uma questão que depende dos acionistas. Mas ambos os executivos já se referiram publicamente ao assunto com simpatia. “Se o Brasil quiser fazer parte do cenário internacional, só terá chance se tiver escala”, afirma Falco. “A Oi e a Brasil Telecom são grandes regionalmente, mas não globalmente. Se não houver massa crítica, poderão ser absorvidas no futuro.” Para as duas operadoras, a eventual fusão faz todo o sentido. Enquanto a Brasil Telecom atua hoje nas regiões Sul e Centro-Oeste e nos estados de Tocantins, Acre e Rondônia, a Oi detém a concessão nos demais estados da Região Norte, de todo o Nordeste e do Sudeste. Juntas, as duas empresas cobririam o Brasil. Não somente isso: ganhariam escala para negociar com fornecedores, oferecer pacotes de serviços convergentes e realizar promoções mais agressivas. E criariam

EDUARDO MARQUES /TEMPO EDITORIA

N

americano de telecomunicações reinam hoje dois titãs: a mexicana Telmex/América Móvel e a espanhola Telefónica. Juntas, elas possuem mais de 70% dos telefones fixos e celulares da região. No Brasil, o grupo mexicano controla a Claro e a Embratel e tem participação na operadora de TV a cabo Net. De seu lado, a Telefônica possui uma base de 12,4 milhões de linhas fixas e, em sociedade com a Portugal Telecom, administra a Vivo, que detém 28% do mercado de celulares do país. Nos últimos tempos, começou a circular a idéia de que o Brasil precisa ter uma empresa para enfrentar as duas multinacionais. A saída seria consolidar duas grandes companhias que atuam em territórios complementares — a Brasil Telecom e a Oi (ex-Telemar). A eventual fusão tem recebido manifestações de apoio de nomes-chave do governo, entre eles os ministros das Comunicações, Hélio Costa, e da Casa Civil, Dilma Rousseff. Para que a união se concretize, seria preciso, antes de mais nada, um de-

(3)

8,6

bilhões

(1) Mercado da América Latina (2) No primeiro semestre de 2007 (3) Valor convertido pela taxa cambial de 29/6/2007 (1 dólar = 1 ,92 real)

Helena Oliveira

O MERCADO LATINO-

OI + BRASIL TELMEX/ AMÉRICA MÓVEL(1) TELECOM(1)

A Brasil Telecom (à esq.) e o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco: a união entre as duas empresas criaria uma companhia com faturamento anual de quase 9 bilhões de dólares

musculatura para competir por mercados fora do Brasil. E o consumidor, o que teria a ganhar com isso? Na opinião do consultor Verner Dittmer, ex-diretor da Siemens, para os clientes é indiferente se as duas empresas atuam juntas ou separadas. “O que interessa são serviços, qualidade e custo”, diz. Como o poder de barganha da multinacional brasileira continuaria muito aquém das duas empresas dominantes (veja quadro), há quem minimize o impacto da eventual fusão no mercado. “Faltará à nova empresa capacidade gerencial e financeira para uma disputa real”, diz um executivo do setor, que pediu para não ser identificado. “Além disso, num contexto em que já existem duas grandes competidoras e o perfil de renda é perverso na América Latina, o que poderia fazer uma terceira empresa sem um diferencial de mercado?” Se o governo brasileiro decidir alterar a lei que rege as telecomunicações, os defensores da idéia de uma multinacional brasileira esperam a inclusão de uma cláusula para impedir a formação de monopólio ou duopólio. Caso contrário, uma vez derrubadas as barreiras à fusão de empresas, a tendência é que Telmex e Telefônica também procurem ampliar suas atuações. Qualquer uma delas, ou ambas, seria candidata à compra da Brasil Telecom ou da Oi — levando por água abaixo o plano de uma multinacional brasileira.

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Há espaço para uma multinacional brasileira?

Briga de gigantes Como seria a disputa pelo mercado latino-americano se a Oi e a Brasil Telecom se fundissem em uma única empresa TELEFÔNICA(1) Número de assinantes de telefonia fixa

23,9

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22,4

milhões

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Número de assinantes de telefonia móvel

90,6

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17,3

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Brasil, Argentina, Chile

México, Colômbia, Brasil

Brasil

12,8

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Principais mercados Receita líquida na América Latina (em dólares)(2)

Aumenta a discussão a respeito de uma possível fusão entre a Oi e a Brasil Telecom para fazer frente às operadoras estrangeiras

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ADI LEITE/VALOR/AG. O GLOBO

creto presidencial alterando o Plano Geral de Outorgas (PGO), que impõe barreiras à fusão das concessionárias. Os presidentes das duas operadoras, Luiz Eduardo Falco (Oi) e Ricardo Knoepfelmacher (Brasil Telecom), têm evitado manifestar-se sobre a possível fusão. Afirmam que essa é uma questão que depende dos acionistas. Mas ambos os executivos já se referiram publicamente ao assunto com simpatia. “Se o Brasil quiser fazer parte do cenário internacional, só terá chance se tiver escala”, afirma Falco. “A Oi e a Brasil Telecom são grandes regionalmente, mas não globalmente. Se não houver massa crítica, poderão ser absorvidas no futuro.” Para as duas operadoras, a eventual fusão faz todo o sentido. Enquanto a Brasil Telecom atua hoje nas regiões Sul e Centro-Oeste e nos estados de Tocantins, Acre e Rondônia, a Oi detém a concessão nos demais estados da Região Norte, de todo o Nordeste e do Sudeste. Juntas, as duas empresas cobririam o Brasil. Não somente isso: ganhariam escala para negociar com fornecedores, oferecer pacotes de serviços convergentes e realizar promoções mais agressivas. E criariam

EDUARDO MARQUES /TEMPO EDITORIA

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americano de telecomunicações reinam hoje dois titãs: a mexicana Telmex/América Móvel e a espanhola Telefónica. Juntas, elas possuem mais de 70% dos telefones fixos e celulares da região. No Brasil, o grupo mexicano controla a Claro e a Embratel e tem participação na operadora de TV a cabo Net. De seu lado, a Telefônica possui uma base de 12,4 milhões de linhas fixas e, em sociedade com a Portugal Telecom, administra a Vivo, que detém 28% do mercado de celulares do país. Nos últimos tempos, começou a circular a idéia de que o Brasil precisa ter uma empresa para enfrentar as duas multinacionais. A saída seria consolidar duas grandes companhias que atuam em territórios complementares — a Brasil Telecom e a Oi (ex-Telemar). A eventual fusão tem recebido manifestações de apoio de nomes-chave do governo, entre eles os ministros das Comunicações, Hélio Costa, e da Casa Civil, Dilma Rousseff. Para que a união se concretize, seria preciso, antes de mais nada, um de-

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bilhões

(1) Mercado da América Latina (2) No primeiro semestre de 2007 (3) Valor convertido pela taxa cambial de 29/6/2007 (1 dólar = 1 ,92 real)

Helena Oliveira

O MERCADO LATINO-

OI + BRASIL TELMEX/ AMÉRICA MÓVEL(1) TELECOM(1)

A Brasil Telecom (à esq.) e o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco: a união entre as duas empresas criaria uma companhia com faturamento anual de quase 9 bilhões de dólares

musculatura para competir por mercados fora do Brasil. E o consumidor, o que teria a ganhar com isso? Na opinião do consultor Verner Dittmer, ex-diretor da Siemens, para os clientes é indiferente se as duas empresas atuam juntas ou separadas. “O que interessa são serviços, qualidade e custo”, diz. Como o poder de barganha da multinacional brasileira continuaria muito aquém das duas empresas dominantes (veja quadro), há quem minimize o impacto da eventual fusão no mercado. “Faltará à nova empresa capacidade gerencial e financeira para uma disputa real”, diz um executivo do setor, que pediu para não ser identificado. “Além disso, num contexto em que já existem duas grandes competidoras e o perfil de renda é perverso na América Latina, o que poderia fazer uma terceira empresa sem um diferencial de mercado?” Se o governo brasileiro decidir alterar a lei que rege as telecomunicações, os defensores da idéia de uma multinacional brasileira esperam a inclusão de uma cláusula para impedir a formação de monopólio ou duopólio. Caso contrário, uma vez derrubadas as barreiras à fusão de empresas, a tendência é que Telmex e Telefônica também procurem ampliar suas atuações. Qualquer uma delas, ou ambas, seria candidata à compra da Brasil Telecom ou da Oi — levando por água abaixo o plano de uma multinacional brasileira.

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Mundo ásia

O Estádio Olímpico: as obras dos Jogos de 2008 vão servir de cartão-postal da capacidade empreendedora dos chineses

As novas maravilhas da China ONSTRUÍDO ENTRE 2001 e 2004 ao custo de 400 milhões de dólares, o porto da cidade de Guangzhou, no sul da China, é o quinto maior do mundo. No ano passado, ele movimentou o equivalente a 3,2 milhões de contêineres de 20 pés. É quase cinco vezes mais que as atividades registradas no porto de Itajaí, em Santa Catarina, uma das referências brasileiras para esse tipo de carga. Tudo em

C

Guangzhou foi planejado minuciosamente para facilitar e agilizar as operações — incluindo-se aí uma novíssima rodovia com cerca de 80 quilômetros erguida sobre pilares de concreto para driblar o solo pantanoso da região. O plano original prevê também áreas para a expansão, de forma que acompanhe o ritmo de crescimento da economia chinesa. “O complexo é uma coisa impressionante”, afirma Arnaldo Huebl, vicepresidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, que integrou uma co-

mitiva de 77 empresários brasileiros que visitaram em outubro o porto chinês. “O terminal de Guangzhou é um dos projetos apresentados pelo governo de Pequim como diferencial competitivo do país na corrida para atrair investimentos estrangeiros.” A China é hoje o país que mais investe em obras de infra-estrutura. Entre as já concluídas, encontram-se a maior hidrelétrica da história, um gasoduto de mais de 4 000 quilômetros desenhado como uma artéria atravessada no territó-

Olimpíadas — numa ambição ilimitada,o país enfileira obras e investe corrida por investimentos estrangeiros Juliana Vale, de Pequim rio chinês, do oeste ao leste, e a singular ferrovia que, para chegar ao Tibete, faz um percurso a 5 000 metros acima do nível do mar. Com base na crença de que não há como manter o atual ritmo de crescimento econômico do país sem esses investimentos, continua surgindo em todos os cantos uma série de projetos faraônicos. Cidades inteiras brotam praticamente do nada e vários distritos estão entre os campeões mundiais de crescimento, caso de Chongqing, na região central do país, também conhecido co-

mo “a Chicago da China”. Toda essa movimentação faz com que o mercado imobiliário chinês seja atualmente um dos mais efervescentes do planeta. Só no setor de shoppings, os chineses devem ter, até 2010, sete dos dez maiores empreendimentos do mundo. As obras se espalham por diferentes setores. Na área de transportes, por exemplo, cerca de 40 bilhões de dólares estão sendo gastos para multiplicar a extensão do metrô da capital e da cidade de Xangai. O governo também investiu

em modernos trens de levitação magnética, conhecidos como Maglev. A composição de Xangai é considerada o trem de uso comercial mais rápido do mundo, sendo capaz de percorrer 40 quilômetros em menos de oito minutos. Outro destaque são os empreendimentos da área de energia, algo essencial para garantir o combustível necessário à manutenção do progresso chinês. Nesse campo, o grande investimento em curso consiste na ampliação do gasoduto oeste–leste (veja quadro na pág. 60).

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 59

VOISHMEL/AFP PHOTO

A maior hidrelétrica, a ferrovia mais alta, estádios sem igual na história das como nenhum outro para transformara infra-estrutura num diferencial na


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O Estádio Olímpico: as obras dos Jogos de 2008 vão servir de cartão-postal da capacidade empreendedora dos chineses

As novas maravilhas da China ONSTRUÍDO ENTRE 2001 e 2004 ao custo de 400 milhões de dólares, o porto da cidade de Guangzhou, no sul da China, é o quinto maior do mundo. No ano passado, ele movimentou o equivalente a 3,2 milhões de contêineres de 20 pés. É quase cinco vezes mais que as atividades registradas no porto de Itajaí, em Santa Catarina, uma das referências brasileiras para esse tipo de carga. Tudo em

C

Guangzhou foi planejado minuciosamente para facilitar e agilizar as operações — incluindo-se aí uma novíssima rodovia com cerca de 80 quilômetros erguida sobre pilares de concreto para driblar o solo pantanoso da região. O plano original prevê também áreas para a expansão, de forma que acompanhe o ritmo de crescimento da economia chinesa. “O complexo é uma coisa impressionante”, afirma Arnaldo Huebl, vicepresidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, que integrou uma co-

mitiva de 77 empresários brasileiros que visitaram em outubro o porto chinês. “O terminal de Guangzhou é um dos projetos apresentados pelo governo de Pequim como diferencial competitivo do país na corrida para atrair investimentos estrangeiros.” A China é hoje o país que mais investe em obras de infra-estrutura. Entre as já concluídas, encontram-se a maior hidrelétrica da história, um gasoduto de mais de 4 000 quilômetros desenhado como uma artéria atravessada no territó-

Olimpíadas — numa ambição ilimitada,o país enfileira obras e investe corrida por investimentos estrangeiros Juliana Vale, de Pequim rio chinês, do oeste ao leste, e a singular ferrovia que, para chegar ao Tibete, faz um percurso a 5 000 metros acima do nível do mar. Com base na crença de que não há como manter o atual ritmo de crescimento econômico do país sem esses investimentos, continua surgindo em todos os cantos uma série de projetos faraônicos. Cidades inteiras brotam praticamente do nada e vários distritos estão entre os campeões mundiais de crescimento, caso de Chongqing, na região central do país, também conhecido co-

mo “a Chicago da China”. Toda essa movimentação faz com que o mercado imobiliário chinês seja atualmente um dos mais efervescentes do planeta. Só no setor de shoppings, os chineses devem ter, até 2010, sete dos dez maiores empreendimentos do mundo. As obras se espalham por diferentes setores. Na área de transportes, por exemplo, cerca de 40 bilhões de dólares estão sendo gastos para multiplicar a extensão do metrô da capital e da cidade de Xangai. O governo também investiu

em modernos trens de levitação magnética, conhecidos como Maglev. A composição de Xangai é considerada o trem de uso comercial mais rápido do mundo, sendo capaz de percorrer 40 quilômetros em menos de oito minutos. Outro destaque são os empreendimentos da área de energia, algo essencial para garantir o combustível necessário à manutenção do progresso chinês. Nesse campo, o grande investimento em curso consiste na ampliação do gasoduto oeste–leste (veja quadro na pág. 60).

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Chongqing, uma das cidades que mais crescem no mundo: a “Chicago da China” é um retrato do rápido avanço econômico do interior do gigante asiático

Zhang. Foram necessários cinco anos e mais de 100 000 trabalhadores para a obra ficar pronta. Hoje, com 1 956 quilômetros de extensão, ela “representa um milagre na história das ferrovias do mundo”, como disse o presidente chinês, Hu Jintao, quando a obra foi inaugurada. Além do trecho que cruza os montes Tanggula, a 5 072 metros acima do nível do mar (o ponto mais elevado já alcançado por um trem), cerca de 80% do percurso passa a 4 000 metros de altura, em terreno congelado, de proteção ambiental e ar rarefeito. Em razão da altitude, os vagões são equipados com más-

Investimentos bilionários As principais obras de infra-estrutura que estão sendo realizadas pelo governo de Pequim

caras de oxigênio; e as janelas, com filtro contra os raios ultravioleta. A ferrovia vem trazendo novos investimentos ao Tibete e um incremento do fluxo turístico sem precedentes na história. Desde a inauguração da Qinghai–Tibete, chegaram à região mais de 530 milhões de dólares em investimentos domésticos e estrangeiros, quase o equivalente ao total recebido durante os cinco anos anteriores. Paralelamente, houve um boom de visitantes. Até 2010, segundo estimativas do governo, o local deve receber 6 milhões de turistas, o dobro do fluxo atual. Mas nem todos estão contentes com a

obra. Segundo os críticos, a médio e longo prazo, o empreendimento pode trazer mais problemas do que benefícios ao Tibete, em razão do crescimento exagerado do fluxo de pessoas à região. Em Pequim, o pacote de obras é ainda mais notável, por causa da realização dos Jogos de 2008. Além da construção das instalações para as competições, como o deslumbrante Estádio Olímpico de Pequim, cuja arquitetura imita um ninho de pássaros, o governo também está empenhado em melhorar toda a infra-estrutura que será utilizada pelos visitantes. O aeroporto da cidade, o Beijing Capital,

Shopping em Pequim: país terá alguns dos maiores centros de compras do mundo

ANDY WONG/AP

O dinheiro que vem sendo gasto também ajuda a colocar em prática um ambicioso plano para o desenvolvimento do interior do país. A idéia é reduzir as enormes disparidades geográficas da China, levando capital e know-how para as regiões pobres e trazendo de lá os recursos naturais ainda não totalmente explorados. Como resultado das obras já realizadas, as províncias do interior têm crescido ao ritmo de 12% ao ano, acima da já alta média nacional de 11,1%. “É uma tática de crucial importância para o futuro do país”, afirmou a EXAME Zhang Xiaojing, chefe de macroeconomia da Academia Chinesa de Ciências Sociais. “Investir em infra-estrutura é a melhor forma de gerar empregos e criar estabilidade, evitando que haja uma migração desproporcional para as metrópoles. As grandes obras também são excelentes para captar fundos externos.” Alguns projetos têm um interesse político, como os 3,4 bilhões de dólares aplicados na construção da ferrovia Qinghai—Tibete, inaugurada em julho do ano passado. “Para a China, esses trilhos significam uma aproximação concreta com o Tibete, uma iniciativa de poder que deixa clara a intenção da China de não aceitar a emancipação da região”, afirma

IMAGINECHINA

Mundo ásia

Obra

EXPANSÃO DO METRÔ DE PEQUIM E XANGAI

TREM DE ALTA VELOCIDADE (TGV) ENTRE PEQUIM E XANGAI

AMPLIAÇÃO DO GASODUTO OESTE–LESTE

NOVO AEROPORTO INTERNACIONAL DE PEQUIM

Valor

40 bilhões de dólares

17 bilhões de dólares

13 bilhões de dólares

3,3 bilhões de dólares

2010

2010

2008

É o maior projeto no planejamento da rede ferroviária de médio e longo prazos. A ferrovia terá 1 318 quilômetros e reduzirá o tempo de viagem entre Pequim e Xangai para 5 horas (ante as atuais 9 horas)

A primeira fase do projeto, inaugurada em 2004, compreendeu a construção de 4 221 quilômetros de tubulações ao custo de 25 bilhões de dólares. A partir do próximo ano, a PetroChina deve expandir o complexo, com mais 7 000 quilômetros

Com a reforma, que começou em agosto de 2004, a capacidade do terminal deve quase triplicar, chegando à casa de 80 milhões de passageiros por ano

Prazo previsto para a conclusão 2015

Detalhes

O governo estabeleceu que ambas as cidades alcançarão a marca de 400 quilômetros de linhas construídas (o dobro da infra-estrutura atual). Paralelamente, o metrô chegará a outras 20 cidades chinesas até o ano de 2010

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Chongqing, uma das cidades que mais crescem no mundo: a “Chicago da China” é um retrato do rápido avanço econômico do interior do gigante asiático

Zhang. Foram necessários cinco anos e mais de 100 000 trabalhadores para a obra ficar pronta. Hoje, com 1 956 quilômetros de extensão, ela “representa um milagre na história das ferrovias do mundo”, como disse o presidente chinês, Hu Jintao, quando a obra foi inaugurada. Além do trecho que cruza os montes Tanggula, a 5 072 metros acima do nível do mar (o ponto mais elevado já alcançado por um trem), cerca de 80% do percurso passa a 4 000 metros de altura, em terreno congelado, de proteção ambiental e ar rarefeito. Em razão da altitude, os vagões são equipados com más-

Investimentos bilionários As principais obras de infra-estrutura que estão sendo realizadas pelo governo de Pequim

caras de oxigênio; e as janelas, com filtro contra os raios ultravioleta. A ferrovia vem trazendo novos investimentos ao Tibete e um incremento do fluxo turístico sem precedentes na história. Desde a inauguração da Qinghai–Tibete, chegaram à região mais de 530 milhões de dólares em investimentos domésticos e estrangeiros, quase o equivalente ao total recebido durante os cinco anos anteriores. Paralelamente, houve um boom de visitantes. Até 2010, segundo estimativas do governo, o local deve receber 6 milhões de turistas, o dobro do fluxo atual. Mas nem todos estão contentes com a

obra. Segundo os críticos, a médio e longo prazo, o empreendimento pode trazer mais problemas do que benefícios ao Tibete, em razão do crescimento exagerado do fluxo de pessoas à região. Em Pequim, o pacote de obras é ainda mais notável, por causa da realização dos Jogos de 2008. Além da construção das instalações para as competições, como o deslumbrante Estádio Olímpico de Pequim, cuja arquitetura imita um ninho de pássaros, o governo também está empenhado em melhorar toda a infra-estrutura que será utilizada pelos visitantes. O aeroporto da cidade, o Beijing Capital,

Shopping em Pequim: país terá alguns dos maiores centros de compras do mundo

ANDY WONG/AP

O dinheiro que vem sendo gasto também ajuda a colocar em prática um ambicioso plano para o desenvolvimento do interior do país. A idéia é reduzir as enormes disparidades geográficas da China, levando capital e know-how para as regiões pobres e trazendo de lá os recursos naturais ainda não totalmente explorados. Como resultado das obras já realizadas, as províncias do interior têm crescido ao ritmo de 12% ao ano, acima da já alta média nacional de 11,1%. “É uma tática de crucial importância para o futuro do país”, afirmou a EXAME Zhang Xiaojing, chefe de macroeconomia da Academia Chinesa de Ciências Sociais. “Investir em infra-estrutura é a melhor forma de gerar empregos e criar estabilidade, evitando que haja uma migração desproporcional para as metrópoles. As grandes obras também são excelentes para captar fundos externos.” Alguns projetos têm um interesse político, como os 3,4 bilhões de dólares aplicados na construção da ferrovia Qinghai—Tibete, inaugurada em julho do ano passado. “Para a China, esses trilhos significam uma aproximação concreta com o Tibete, uma iniciativa de poder que deixa clara a intenção da China de não aceitar a emancipação da região”, afirma

IMAGINECHINA

Mundo ásia

Obra

EXPANSÃO DO METRÔ DE PEQUIM E XANGAI

TREM DE ALTA VELOCIDADE (TGV) ENTRE PEQUIM E XANGAI

AMPLIAÇÃO DO GASODUTO OESTE–LESTE

NOVO AEROPORTO INTERNACIONAL DE PEQUIM

Valor

40 bilhões de dólares

17 bilhões de dólares

13 bilhões de dólares

3,3 bilhões de dólares

2010

2010

2008

É o maior projeto no planejamento da rede ferroviária de médio e longo prazos. A ferrovia terá 1 318 quilômetros e reduzirá o tempo de viagem entre Pequim e Xangai para 5 horas (ante as atuais 9 horas)

A primeira fase do projeto, inaugurada em 2004, compreendeu a construção de 4 221 quilômetros de tubulações ao custo de 25 bilhões de dólares. A partir do próximo ano, a PetroChina deve expandir o complexo, com mais 7 000 quilômetros

Com a reforma, que começou em agosto de 2004, a capacidade do terminal deve quase triplicar, chegando à casa de 80 milhões de passageiros por ano

Prazo previsto para a conclusão 2015

Detalhes

O governo estabeleceu que ambas as cidades alcançarão a marca de 400 quilômetros de linhas construídas (o dobro da infra-estrutura atual). Paralelamente, o metrô chegará a outras 20 cidades chinesas até o ano de 2010

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PAUL SOUDERS/CORBIS

NIGEL YOUNG/FOSTER + PARTNERS

Mundo ásia

XINHUA, DU HUAJU/AP

O Maglev de Xangai (acima, à esq.), as obras do Beijing Capital (acima) e a hidrelétrica Três Gargantas: o desafio do país será eliminar problemas como a corrupção e conciliar os investimentos com os devidos cuidados ambientais

ganhou um projeto de Norman Foster, o mesmo autor do City Hall de Londres e dos modernos terminais de Stansted, na Inglaterra, e Chek Lap Kok, em Hong Kong. O Beijing terá teto transparente e estruturas em vermelho e amarelo — como a bandeira chinesa. Para deixar tudo pronto até o próximo ano, serão gastos 3,3 bilhões de dólares. Os chineses referem-se à obra como o “novo” aeroporto internacional, que vai ganhar uma pista extra e um terceiro terminal de passageiros, com 900 000 metros quadrados e 99 portas de embarque. O local foi concebido para receber até 80 milhões de passageiros por ano (atualmente são 35 milhões). Como acontece com obras como o porto de Guangzhou, parte do esforço realizado no Beijing Capital tem como objetivo impressionar os visitantes com a capacidade empreendedora dos chineses e deixar aos investidores um recado claro: traga seu capital para o país, pois ele será bem tratado. “O novo aeroporto será o cartão-postal da cidade e vai en-

trar para a lista dos terminais de primeira classe do mundo”, afirmou a EXAME Zhu Jingyuan, projetista-geral da obra. Segundo estatísticas do Banco Mundial (Bird), os chineses atraíram um quarto de todo o investimento direto estrangeiro destinado aos países em desenvolvimento durante a última década. A idéia é aumentar a cota para 30% até 2010. Por trás da construção de muitos dos novos e monumentais cartões-postais da China, porém, existem algumas questões que não contribuem muito para a imagem do país no exterior. Durante a construção de Três Gargantas, a maior hidrelétrica do mundo, por exemplo, houve escândalos de subornos milionários. A corrupção foi uma das razões que fizeram com que os custos saltassem dos originais 8 bilhões para 24 bilhões de dólares. Não está computado aí o enorme custo social e ambiental da barragem, que forçou a mudança de mais de 1,2 milhão de pessoas e submergiu várias cidades, destruindo relíquias arqueológicas de valor incalculável. Se-

gundo a organização ecológica Os Amigos da Terra, a obra ainda contaminou o Yang Tsé, o principal rio da Ásia, e representa um sério risco para as cidades vizinhas no futuro, devido à crescente erosão do terreno. A China Three Gorges Project Corporation (CTGPC), que administra o empreendimento, reconhece parte do desastre. Mas argumenta que os benefícios energéticos compensam os problemas. Aos poucos, porém, devido à crescente pressão internacional, esse tipo de postura começa a mudar no país, pois o governo de Pequim teme que, sem demonstrar mais transparência na política e nos negócios, além de maior preocupação com questões como a sustentabilidade do planeta, os grandes investimentos tendam a se afastar da China. Com tratores passando por cima de monumentos históricos e sem resolver problemas como a corrupção e a poluição, o tiro de transformar os investimentos em infra-estrutura num grande diferencial para o país corre o risco de sair pela culatra.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 63


16. china

11/5/07

9:37 PM

Page 62

PAUL SOUDERS/CORBIS

NIGEL YOUNG/FOSTER + PARTNERS

Mundo ásia

XINHUA, DU HUAJU/AP

O Maglev de Xangai (acima, à esq.), as obras do Beijing Capital (acima) e a hidrelétrica Três Gargantas: o desafio do país será eliminar problemas como a corrupção e conciliar os investimentos com os devidos cuidados ambientais

ganhou um projeto de Norman Foster, o mesmo autor do City Hall de Londres e dos modernos terminais de Stansted, na Inglaterra, e Chek Lap Kok, em Hong Kong. O Beijing terá teto transparente e estruturas em vermelho e amarelo — como a bandeira chinesa. Para deixar tudo pronto até o próximo ano, serão gastos 3,3 bilhões de dólares. Os chineses referem-se à obra como o “novo” aeroporto internacional, que vai ganhar uma pista extra e um terceiro terminal de passageiros, com 900 000 metros quadrados e 99 portas de embarque. O local foi concebido para receber até 80 milhões de passageiros por ano (atualmente são 35 milhões). Como acontece com obras como o porto de Guangzhou, parte do esforço realizado no Beijing Capital tem como objetivo impressionar os visitantes com a capacidade empreendedora dos chineses e deixar aos investidores um recado claro: traga seu capital para o país, pois ele será bem tratado. “O novo aeroporto será o cartão-postal da cidade e vai en-

trar para a lista dos terminais de primeira classe do mundo”, afirmou a EXAME Zhu Jingyuan, projetista-geral da obra. Segundo estatísticas do Banco Mundial (Bird), os chineses atraíram um quarto de todo o investimento direto estrangeiro destinado aos países em desenvolvimento durante a última década. A idéia é aumentar a cota para 30% até 2010. Por trás da construção de muitos dos novos e monumentais cartões-postais da China, porém, existem algumas questões que não contribuem muito para a imagem do país no exterior. Durante a construção de Três Gargantas, a maior hidrelétrica do mundo, por exemplo, houve escândalos de subornos milionários. A corrupção foi uma das razões que fizeram com que os custos saltassem dos originais 8 bilhões para 24 bilhões de dólares. Não está computado aí o enorme custo social e ambiental da barragem, que forçou a mudança de mais de 1,2 milhão de pessoas e submergiu várias cidades, destruindo relíquias arqueológicas de valor incalculável. Se-

gundo a organização ecológica Os Amigos da Terra, a obra ainda contaminou o Yang Tsé, o principal rio da Ásia, e representa um sério risco para as cidades vizinhas no futuro, devido à crescente erosão do terreno. A China Three Gorges Project Corporation (CTGPC), que administra o empreendimento, reconhece parte do desastre. Mas argumenta que os benefícios energéticos compensam os problemas. Aos poucos, porém, devido à crescente pressão internacional, esse tipo de postura começa a mudar no país, pois o governo de Pequim teme que, sem demonstrar mais transparência na política e nos negócios, além de maior preocupação com questões como a sustentabilidade do planeta, os grandes investimentos tendam a se afastar da China. Com tratores passando por cima de monumentos históricos e sem resolver problemas como a corrupção e a poluição, o tiro de transformar os investimentos em infra-estrutura num grande diferencial para o país corre o risco de sair pela culatra.

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CAPINHAS v1

05/11/2007

18:42

Page 65

19

bilhões de reais

é o investimento previsto nos próximos anos para reforma, ampliação e modernização do sistema portuário brasileiro

MARCUS ALMEIDA

Estaleiro Mauá, no Rio de Janeiro: restauração de navios e construção de plataformas petrolíferas para a Petrobras

Obras

As 40 páginas a seguir trazem uma lista das principais obras de infra-estrutura atualmente em projeto ou em construção no Brasil nos setores de energia elétrica, petróleo, gás e biocombustíveis, saneamento básico e transportes. No total, são 741 obras, que vão exigir investimentos de 292 bilhões de reais nos próximos anos. A boa notícia: mais da metade das obras (57%) da lista já foi iniciada. A má notícia: 24% enfrentam algum empecilho para sua execução, sobretudo financeiro e ambiental.


01. ABRE OBRAS

11/5/07

8:22 PM

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As 10 obras mais caras

Os investimentos por setor

Projetos do setor petroquímico se destacam pelo porte

Obras de energia lideram aporte de recursos

OBRAS | apresentação

Posição

Obra

Local

Valor (em milhões de reais)

1o

2o o

Complexo Petroquímico Integrado: duas unidades para produção de 150 000 barris por dia de petróleo Estaleiros da Marinha Mercante: expansão e modernização de frota e estaleiros em todo o país

RJ

Nacional (1)

Energia

110 976

Transportes

108 301

Petróleo, gás e biocombustíveis RO

4o

Usina Hidrelétrica Santo Antônio: aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com 3 168 MW

RO

10 000

5o

Refinaria General Abreu e Lima: parceria Petrobras/PDVSA (estatal venezuelana) para produção de 200 000 barris por dia

PE

7 240

6o

Usina Hidrelétrica Belo Monte: aproveitamento hidrelétrico no rio Xingu, com 5 681 MW

PA

7 000

7o

Plataforma de petróleo P-57: fase 2 do Campo de Jubarte, na Bacia de Campos, para produção de 180 000 barris por dia

ES

4 800

MONALISA LINS/AE

9o

Operários trabalham no recapeamento de rodovia: projetos de 108 bilhões de reais para construir e recuperar estradas

10o

10 948

Total

292 345

O ranking dos estados O Rio de Janeiro segue na frente

Rodoanel de São Paulo: construção do trecho sul, com 57 km

SP

Gasoduto Urucu–Coari–Manaus: construção de gasoduto de 660 km para atender o mercado amazônico

AM

Ferrovia Norte–Sul: construção de trecho da ferrovia em Tocantins, com 859 km

62 120

Saneamento

10 000

Estado

8o

Valor (em milhões de reais)

10 600

Usina Hidrelétrica Jirau: aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com 3 326 MW

3

Setor

18 520

TO

Valor (em milhões de reais)

3 600 2 300

2 000

Número de obras

RJ

46 678

28

SP

36 150

67

RO

20 150

19

PE

13 242

20

MG

10 851

67

PA

9 503

21

CE

6 828

44

ES

6 823

27

GO

4 900

23

PR Nacional (1)

4 556

35

106 132

53

(1) Obras em dois ou mais estados

(1) Obras em dois ou mais estados

Um novo impulso

aos transportes

Os investimentos planejados para concluir as obras de infra-estrutura do setor atingiram a cifra

recorde de 108 bilhões de reais e se equiparam aos de energia

as próximas páginas, o Anuário EXAME apresenta uma lista de 741 obras de infra-estrutura em projeto ou em execução em todo o país nos setores de energia, petróleo, gás e biocombustíveis, saneamento básico e transportes. A conclusão desses projetos — considerados fundamentais para eliminar os principais gargalos que travam o crescimento econômico do país — vai exigir um investimento total de 292 bilhões de reais nos próximos anos. A exemplo do que ocorreu desde a primeira edição do anuário, em 2005, o setor de energia é o que vai demandar maior volume de recursos para o término das obras que fazem parte da lista: quase 111 bilhões de reais, ou 38% do total. A boa novidade é o crescimento dos investimentos destinados à infra-estrutura de transportes. Para finalizar as 388 obras do setor, será necessário aplicar 108 bilhões de reais (52%). Em seguida, vêm os investimentos necessários

to ou em construção no sistema aeroportuário. A conclusão dessas obras exigirá investimentos de 4 bilhões de reais. A maior iniciativa beneficia o aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, que deverá receber 1 bilhão de reais para a construção do novo terminal de passageiros e obras complementares. No entanto, a idéia ainda está na fase de projeto e não deve ser concretizada antes de 2014. Ainda no setor de transportes, merece destaque o bem-sucedido leilão de concessão de sete lotes de rodovias federais, num total de 2 600 quilômetros. As empresas vencedoras do leilão, realizado no início de outubro, deverão investir 20 bilhões de reais em recuperação e melhoria das estradas nos próximos 25 anos. Um dado preocupante é que quase uma em cada quatro obras da lista apresenta algum tipo de empecilho para sua execução. O problema mais freqüente é a falta de recursos financeiros, que afeta 79 obras, seguida por questões ambientais, que prejudicam 72 projetos, sobretudo no setor de ener-

N

66 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

para o setor de petróleo, gás e biocombustíveis, com 62 bilhões de reais (21%). Por último — bem abaixo dos demais setores —, estão os recursos previstos para o saneamento básico, com 11 bilhões de reais (4%). A diferença entre os volumes dos investimentos previstos para os setores de energia e de transportes — menos de 3 bilhões de reais — é a menor já registrada desde a primeira edição do anuário. É um claro indício da importância que a área de transportes ganhou no país nos últimos anos. É fácil entender por quê. As deficiências nesse setor se avolumam a cada ano: estradas esburacadas, aeroportos congestionados, hidrovias subutilizadas, ferrovias sucateadas, portos sobrecarregados. Esse panorama desalentador mudará drasticamente se a maior parte das obras da lista sair realmente do papel. Algumas delas são mais urgentes, como a reforma e a modernização dos principais aeroportos, o que ajudaria a tirar o país da atual crise aérea. A lista deste ano traz 28 obras em proje-

Marcelo Gutierres

gia. Por outro lado, um aspecto positivo é que, do total de obras, 421 (57%) estão em andamento. Ou seja, a maior parte ultrapassou a fase de projeto e encontra-se em execução. No entanto, 196 delas já tiveram o prazo de término prorrogado pelo menos uma vez, o que significa atraso em 46% das obras em andamento. Na distribuição das obras por estados, o Rio de Janeiro mantém, pelo segundo ano seguido, a posição de líder em volume de investimentos previstos para a conclusão das obras. No total, são 46,6 bilhões de reais concentrados em projetos no setor petroquímico. Um deles, a construção do Complexo Petroquímico Integrado para a produção de 150 000 barris de petróleo por dia a partir de 2012, vai consumir 18,5 bilhões de reais — é a obra mais cara do anuário. O estado de São Paulo, que supera o do Rio de Janeiro em número de obras (de 67 a 28), fica em segundo lugar em volume de investimentos previstos, com 36,1 bilhões de reais. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 67

OBRAS | apresentação

Obras apresentação


01. ABRE OBRAS

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8:22 PM

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As 10 obras mais caras

Os investimentos por setor

Projetos do setor petroquímico se destacam pelo porte

Obras de energia lideram aporte de recursos

OBRAS | apresentação

Posição

Obra

Local

Valor (em milhões de reais)

1o

2o o

Complexo Petroquímico Integrado: duas unidades para produção de 150 000 barris por dia de petróleo Estaleiros da Marinha Mercante: expansão e modernização de frota e estaleiros em todo o país

RJ

Nacional (1)

Energia

110 976

Transportes

108 301

Petróleo, gás e biocombustíveis RO

4o

Usina Hidrelétrica Santo Antônio: aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com 3 168 MW

RO

10 000

5o

Refinaria General Abreu e Lima: parceria Petrobras/PDVSA (estatal venezuelana) para produção de 200 000 barris por dia

PE

7 240

6o

Usina Hidrelétrica Belo Monte: aproveitamento hidrelétrico no rio Xingu, com 5 681 MW

PA

7 000

7o

Plataforma de petróleo P-57: fase 2 do Campo de Jubarte, na Bacia de Campos, para produção de 180 000 barris por dia

ES

4 800

MONALISA LINS/AE

9o

Operários trabalham no recapeamento de rodovia: projetos de 108 bilhões de reais para construir e recuperar estradas

10o

10 948

Total

292 345

O ranking dos estados O Rio de Janeiro segue na frente

Rodoanel de São Paulo: construção do trecho sul, com 57 km

SP

Gasoduto Urucu–Coari–Manaus: construção de gasoduto de 660 km para atender o mercado amazônico

AM

Ferrovia Norte–Sul: construção de trecho da ferrovia em Tocantins, com 859 km

62 120

Saneamento

10 000

Estado

8o

Valor (em milhões de reais)

10 600

Usina Hidrelétrica Jirau: aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com 3 326 MW

3

Setor

18 520

TO

Valor (em milhões de reais)

3 600 2 300

2 000

Número de obras

RJ

46 678

28

SP

36 150

67

RO

20 150

19

PE

13 242

20

MG

10 851

67

PA

9 503

21

CE

6 828

44

ES

6 823

27

GO

4 900

23

PR Nacional (1)

4 556

35

106 132

53

(1) Obras em dois ou mais estados

(1) Obras em dois ou mais estados

Um novo impulso

aos transportes

Os investimentos planejados para concluir as obras de infra-estrutura do setor atingiram a cifra

recorde de 108 bilhões de reais e se equiparam aos de energia

as próximas páginas, o Anuário EXAME apresenta uma lista de 741 obras de infra-estrutura em projeto ou em execução em todo o país nos setores de energia, petróleo, gás e biocombustíveis, saneamento básico e transportes. A conclusão desses projetos — considerados fundamentais para eliminar os principais gargalos que travam o crescimento econômico do país — vai exigir um investimento total de 292 bilhões de reais nos próximos anos. A exemplo do que ocorreu desde a primeira edição do anuário, em 2005, o setor de energia é o que vai demandar maior volume de recursos para o término das obras que fazem parte da lista: quase 111 bilhões de reais, ou 38% do total. A boa novidade é o crescimento dos investimentos destinados à infra-estrutura de transportes. Para finalizar as 388 obras do setor, será necessário aplicar 108 bilhões de reais (52%). Em seguida, vêm os investimentos necessários

to ou em construção no sistema aeroportuário. A conclusão dessas obras exigirá investimentos de 4 bilhões de reais. A maior iniciativa beneficia o aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, que deverá receber 1 bilhão de reais para a construção do novo terminal de passageiros e obras complementares. No entanto, a idéia ainda está na fase de projeto e não deve ser concretizada antes de 2014. Ainda no setor de transportes, merece destaque o bem-sucedido leilão de concessão de sete lotes de rodovias federais, num total de 2 600 quilômetros. As empresas vencedoras do leilão, realizado no início de outubro, deverão investir 20 bilhões de reais em recuperação e melhoria das estradas nos próximos 25 anos. Um dado preocupante é que quase uma em cada quatro obras da lista apresenta algum tipo de empecilho para sua execução. O problema mais freqüente é a falta de recursos financeiros, que afeta 79 obras, seguida por questões ambientais, que prejudicam 72 projetos, sobretudo no setor de ener-

N

66 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

para o setor de petróleo, gás e biocombustíveis, com 62 bilhões de reais (21%). Por último — bem abaixo dos demais setores —, estão os recursos previstos para o saneamento básico, com 11 bilhões de reais (4%). A diferença entre os volumes dos investimentos previstos para os setores de energia e de transportes — menos de 3 bilhões de reais — é a menor já registrada desde a primeira edição do anuário. É um claro indício da importância que a área de transportes ganhou no país nos últimos anos. É fácil entender por quê. As deficiências nesse setor se avolumam a cada ano: estradas esburacadas, aeroportos congestionados, hidrovias subutilizadas, ferrovias sucateadas, portos sobrecarregados. Esse panorama desalentador mudará drasticamente se a maior parte das obras da lista sair realmente do papel. Algumas delas são mais urgentes, como a reforma e a modernização dos principais aeroportos, o que ajudaria a tirar o país da atual crise aérea. A lista deste ano traz 28 obras em proje-

Marcelo Gutierres

gia. Por outro lado, um aspecto positivo é que, do total de obras, 421 (57%) estão em andamento. Ou seja, a maior parte ultrapassou a fase de projeto e encontra-se em execução. No entanto, 196 delas já tiveram o prazo de término prorrogado pelo menos uma vez, o que significa atraso em 46% das obras em andamento. Na distribuição das obras por estados, o Rio de Janeiro mantém, pelo segundo ano seguido, a posição de líder em volume de investimentos previstos para a conclusão das obras. No total, são 46,6 bilhões de reais concentrados em projetos no setor petroquímico. Um deles, a construção do Complexo Petroquímico Integrado para a produção de 150 000 barris de petróleo por dia a partir de 2012, vai consumir 18,5 bilhões de reais — é a obra mais cara do anuário. O estado de São Paulo, que supera o do Rio de Janeiro em número de obras (de 67 a 28), fica em segundo lugar em volume de investimentos previstos, com 36,1 bilhões de reais. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 67

OBRAS | apresentação

Obras apresentação


06/11/2007

10:50

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291

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

energia

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais é o total de investimentos necessário para concluir as 741 obras de infra-estrutura desta lista

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

(em milhões de reais)

PRAZO FOI DATA PREVISTA PRORROGADO ALGUMA VEZ? PARA CONCLUSÃO

Distribuição Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos, do governo federal, cujo objetivo é levar energia elétrica ao meio rural

Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos

Projeto Cresceminas

Expansão do sistema de distribuição em 241 municípios de Minas Gerais

Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos

Nordeste (a)

Impl./ampl.

4 060

Sim (7 370)

1 313

Público/privado

Eletrobrás

Iniciada

Não há

2004

2008

Não

Norte (a)

Impl./ampl.

1 750

Sim (3 180)

1 170

Público/privado

Eletrobrás

Iniciada

Amb./log.

2004

2008

Não

MG

Impl./ampl.

750

Não

740

Público

Cemig

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Sudeste (a)

Impl./ampl.

560

Sim (1 010)

525

Público/privado

Eletrobrás

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos

Centro-Oeste (a)

Impl./ampl.

280

Sim (500)

420

Público/privado

Eletrobrás

Iniciada

Não há

2004

2008

Não

Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos

Sul (a)

Impl./ampl.

350

Sim (640)

262

Público/privado

Eletrobrás

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos

GO

Impl./ampl.

251

Sim (420)

239

Público

Celg

Iniciada

Financeiro

2004

2008

Sim

Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos

CE

Implantação

468

Sim (536)

68

Público/privado

Seinfra-CE/Coelce

Iniciada

Não há

2004

2008

Não

Mangueiral e Brasília Centro

Linha de distribuição em 138 kV

DF

Implantação

19

Não

19

Público

CEB Distribuição

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Subestação Mangueiral

Subestação de distribuição em 138 kV

DF

Implantação

18

Não

18

Público

CEB Distribuição

Em projeto

Ambiental

2007

2008

Não

Linha Brasília Norte e Sudoeste

Linha de distribuição em 138 kV

DF

Implantação

12

Não

12

Público

CEB Distribuição

Em projeto

Ambiental

2007

2008

Sim

Subestação Brasília Norte

Subestação de distribuição em 138 kV

DF

Ampliação

10

Não

10

Público

CEB Distribuição

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Projeto Noroeste

Expansão do sistema de transmissão e distribuição em 19 municípios em Minas Gerais

MG

Impl./ampl.

150

Não

10

Público

Cemig

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Subestação Monjolo

Subestação de distribuição em 138 kV

DF

Ampliação

4

Sim (5)

5

Público

CEB Distribuição

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Águas Claras

Subestação de distribuição em 138 kV

DF

Ampliação

5

Não

5

Público

CEB Distribuição

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Santa Maria

Subestação de distribuição em 138 kV

DF

Ampliação

5

Não

5

Público

CEB Distribuição

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Subestação Sudoeste

Subestação de distribuição em 138 kV

DF

Implantação

14

Não

4 (b)

Público

CEB Distribuição

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Programa Anual de Investimentos Especiais

Construção de redes de transmissão e subestações em 69 kV e outras obras

CE

Impl./ampl.

19

Não

3 (b)

Público

Seinfra-CE/Coelce

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

Subestação Vale do Amanhecer

Subestação de distribuição em 69 kV

DF

Implantação

2

Não

2

Público

CEB Distribuição

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Geração Centrais Geradoras Eólicas (c)

Programa de construção de 57 usinas no país, com total de 3 371 MW. Preço médio em 3 000 reais por kW

Nacional (a)

Implantação

10 113

Sim

10 113 (b)

Público/privado

Aneel

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Pequenas Centrais Hidrelétricas (c)

Programa de construção de 201 usinas no país, com total de 3 857 MW. Preço médio em 2 600 reais por kW

Nacional (a)

Implantação

10 002

Não

9 813

Público/privado

Aneel

Iniciada

Amb./leg./técn.

2007

2010

Não

Usina Hidrelétrica Jirau (PAC)

Aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com capacidade para 3 326 MW

RO

Implantação

10 000

Não

9 200

Público/privado

Aneel

Em projeto

Não há

2009

2012

Não

Usina Hidrelétrica Santo Antônio (PAC)

Aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com capacidade para 3 168 MW

RO

Implantação

10 000

Não

9 200

Público/privado

Aneel

Em projeto

Não há

2008

2013

Não

Usina Nuclear Angra 3

Com 1 350 MW, a usina elevará a capacidade do complexo nuclear de Angra dos Reis para 3 357 MW

RJ

Implantação

7 230

Sim (7 355)

7 355

Público/privado

Eletronuclear

Paralisada

Político

1984

2014

Sim

Usina Hidrelétrica Belo Monte (PAC)

Aproveitamento hidrelétrico no rio Xingu, com capacidade para 5 681 MW

PA

Implantação

7 000

Não

7 000

Público/privado

Eletrobrás

Em projeto

Ambiental

2008

2016

Não

Usina Hidrelétrica Estreito (PAC)

Localizada no rio Tocantins com capacidade para 1 087 MW

TO, MA

Implantação

2 320

Não

2 200 (b)

Privado

Ceste

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó (PAC)

Implantação de usina com 855 MW e sistema de transmissão associado com 230 kV e 138 km de extensão

RS, SC

Implantação

2 000

Não

2 000

Público/privado

Furnas/outros

Iniciada

Financeiro

2007

2011

Não

2007

2008

Não

ND

ND

Sim

2004

ND

Não

ND

2017

Não

CE

Implantação

2 000

Não

2 000 (b)

Público/privado

IMPSA/outros

Iniciada

Não há

TO, PA

Implantação

1 868 (d)

Não

1 868 (d)

Público

Aneel

Em projeto

Ambiental

Localizada no município de Mogi-Guaçu, terá capacidade de 985 MW

SP

Implantação

1 477 (d)

Não

1 477 (d)

Privado

Aneel

Paralisada

Legal

Aproveitamento hidrelétrico no rio Tocantins, com capacidade para 620 MW

TO

Implantação

1 425

Não

1 425

Público/privado

Aneel

Em projeto

Ambiental

Central Geradora Eolielétrica

Instalação de 14 parques eólicos para geração de 500 MW em várias localidades do estado

Usina Hidrelétrica Santa Isabel

Localizada nos municípios de Ananás (TO) e Palestina do Pará (PA), terá capacidade de 1 087 MW

Usina Termelétrica Mogi-Mirim Usina Hidrelétrica Tupiratins (PAC) Usina Hidrelétrica do Atlântico (PAC)

Usina com capacidade média de 420 MW

Usina Hidrelétrica Simplício e Usina Hidrelétrica Anta

Implantação da usina Simplício, com 306 MW, e usina Anta,

RJ

Implantação

1 205

Não

1 205

Privado

ThyssenKrupp CSA

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

RJ, MG

Implantação

1 194

Não

1 194

Público

Furnas

Iniciada

Financeiro

2007

2011

Não

RJ

Implantação

1 000 (d)

Não

1 000 (d)

Privado

Aneel

Iniciada

Político

2002

2011

Não

com 28 MW, e sistema de transmissão (120 km) Usina Termelétrica Paracambi

Localizada no município de Paracambi, terá capacidade de 511 MW

Usina Hidrelétrica Pai Querê (PAC)

Localizada no rio Pelotas, terá capacidade de 292 MW

RS, SC

Implantação

969

Não

969

Privado

Cons. Pai Querê

Em projeto

Ambiental

2007

2012

Não

Usina Hidrelétrica Mauá

Implantação de usina para geração de energia elétrica em consórcio com a Copel

PR

Implantação

952

Não

952

Público

Eletrosul

Em projeto

Ambiental

2007

2011

Não

Usina Termelétrica Candiota 3

Implantação da fase C, usina a carvão mineral nacional, no município de Candiota

RS

Implantação

940

Sim (1 000)

900

Público

CGTEE

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Usina Termelétrica Ribeirão Moinho

Localizada no município de Andradina, terá capacidade de 520 MW

SP

Implantação

830 (d)

830 (d)

Privado

Aneel

Em projeto

Político

ND

2011

Não

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

68 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Não

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 69

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


06/11/2007

10:50

Page 68

291

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

energia

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais é o total de investimentos necessário para concluir as 741 obras de infra-estrutura desta lista

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

(em milhões de reais)

PRAZO FOI DATA PREVISTA PRORROGADO ALGUMA VEZ? PARA CONCLUSÃO

Distribuição Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos, do governo federal, cujo objetivo é levar energia elétrica ao meio rural

Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos

Projeto Cresceminas

Expansão do sistema de distribuição em 241 municípios de Minas Gerais

Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos

Nordeste (a)

Impl./ampl.

4 060

Sim (7 370)

1 313

Público/privado

Eletrobrás

Iniciada

Não há

2004

2008

Não

Norte (a)

Impl./ampl.

1 750

Sim (3 180)

1 170

Público/privado

Eletrobrás

Iniciada

Amb./log.

2004

2008

Não

MG

Impl./ampl.

750

Não

740

Público

Cemig

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Sudeste (a)

Impl./ampl.

560

Sim (1 010)

525

Público/privado

Eletrobrás

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos

Centro-Oeste (a)

Impl./ampl.

280

Sim (500)

420

Público/privado

Eletrobrás

Iniciada

Não há

2004

2008

Não

Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos

Sul (a)

Impl./ampl.

350

Sim (640)

262

Público/privado

Eletrobrás

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos

GO

Impl./ampl.

251

Sim (420)

239

Público

Celg

Iniciada

Financeiro

2004

2008

Sim

Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada

Programa Luz para Todos

CE

Implantação

468

Sim (536)

68

Público/privado

Seinfra-CE/Coelce

Iniciada

Não há

2004

2008

Não

Mangueiral e Brasília Centro

Linha de distribuição em 138 kV

DF

Implantação

19

Não

19

Público

CEB Distribuição

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Subestação Mangueiral

Subestação de distribuição em 138 kV

DF

Implantação

18

Não

18

Público

CEB Distribuição

Em projeto

Ambiental

2007

2008

Não

Linha Brasília Norte e Sudoeste

Linha de distribuição em 138 kV

DF

Implantação

12

Não

12

Público

CEB Distribuição

Em projeto

Ambiental

2007

2008

Sim

Subestação Brasília Norte

Subestação de distribuição em 138 kV

DF

Ampliação

10

Não

10

Público

CEB Distribuição

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Projeto Noroeste

Expansão do sistema de transmissão e distribuição em 19 municípios em Minas Gerais

MG

Impl./ampl.

150

Não

10

Público

Cemig

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Subestação Monjolo

Subestação de distribuição em 138 kV

DF

Ampliação

4

Sim (5)

5

Público

CEB Distribuição

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Águas Claras

Subestação de distribuição em 138 kV

DF

Ampliação

5

Não

5

Público

CEB Distribuição

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Santa Maria

Subestação de distribuição em 138 kV

DF

Ampliação

5

Não

5

Público

CEB Distribuição

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Subestação Sudoeste

Subestação de distribuição em 138 kV

DF

Implantação

14

Não

4 (b)

Público

CEB Distribuição

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Programa Anual de Investimentos Especiais

Construção de redes de transmissão e subestações em 69 kV e outras obras

CE

Impl./ampl.

19

Não

3 (b)

Público

Seinfra-CE/Coelce

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

Subestação Vale do Amanhecer

Subestação de distribuição em 69 kV

DF

Implantação

2

Não

2

Público

CEB Distribuição

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Geração Centrais Geradoras Eólicas (c)

Programa de construção de 57 usinas no país, com total de 3 371 MW. Preço médio em 3 000 reais por kW

Nacional (a)

Implantação

10 113

Sim

10 113 (b)

Público/privado

Aneel

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Pequenas Centrais Hidrelétricas (c)

Programa de construção de 201 usinas no país, com total de 3 857 MW. Preço médio em 2 600 reais por kW

Nacional (a)

Implantação

10 002

Não

9 813

Público/privado

Aneel

Iniciada

Amb./leg./técn.

2007

2010

Não

Usina Hidrelétrica Jirau (PAC)

Aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com capacidade para 3 326 MW

RO

Implantação

10 000

Não

9 200

Público/privado

Aneel

Em projeto

Não há

2009

2012

Não

Usina Hidrelétrica Santo Antônio (PAC)

Aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira, com capacidade para 3 168 MW

RO

Implantação

10 000

Não

9 200

Público/privado

Aneel

Em projeto

Não há

2008

2013

Não

Usina Nuclear Angra 3

Com 1 350 MW, a usina elevará a capacidade do complexo nuclear de Angra dos Reis para 3 357 MW

RJ

Implantação

7 230

Sim (7 355)

7 355

Público/privado

Eletronuclear

Paralisada

Político

1984

2014

Sim

Usina Hidrelétrica Belo Monte (PAC)

Aproveitamento hidrelétrico no rio Xingu, com capacidade para 5 681 MW

PA

Implantação

7 000

Não

7 000

Público/privado

Eletrobrás

Em projeto

Ambiental

2008

2016

Não

Usina Hidrelétrica Estreito (PAC)

Localizada no rio Tocantins com capacidade para 1 087 MW

TO, MA

Implantação

2 320

Não

2 200 (b)

Privado

Ceste

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó (PAC)

Implantação de usina com 855 MW e sistema de transmissão associado com 230 kV e 138 km de extensão

RS, SC

Implantação

2 000

Não

2 000

Público/privado

Furnas/outros

Iniciada

Financeiro

2007

2011

Não

2007

2008

Não

ND

ND

Sim

2004

ND

Não

ND

2017

Não

CE

Implantação

2 000

Não

2 000 (b)

Público/privado

IMPSA/outros

Iniciada

Não há

TO, PA

Implantação

1 868 (d)

Não

1 868 (d)

Público

Aneel

Em projeto

Ambiental

Localizada no município de Mogi-Guaçu, terá capacidade de 985 MW

SP

Implantação

1 477 (d)

Não

1 477 (d)

Privado

Aneel

Paralisada

Legal

Aproveitamento hidrelétrico no rio Tocantins, com capacidade para 620 MW

TO

Implantação

1 425

Não

1 425

Público/privado

Aneel

Em projeto

Ambiental

Central Geradora Eolielétrica

Instalação de 14 parques eólicos para geração de 500 MW em várias localidades do estado

Usina Hidrelétrica Santa Isabel

Localizada nos municípios de Ananás (TO) e Palestina do Pará (PA), terá capacidade de 1 087 MW

Usina Termelétrica Mogi-Mirim Usina Hidrelétrica Tupiratins (PAC) Usina Hidrelétrica do Atlântico (PAC)

Usina com capacidade média de 420 MW

Usina Hidrelétrica Simplício e Usina Hidrelétrica Anta

Implantação da usina Simplício, com 306 MW, e usina Anta,

RJ

Implantação

1 205

Não

1 205

Privado

ThyssenKrupp CSA

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

RJ, MG

Implantação

1 194

Não

1 194

Público

Furnas

Iniciada

Financeiro

2007

2011

Não

RJ

Implantação

1 000 (d)

Não

1 000 (d)

Privado

Aneel

Iniciada

Político

2002

2011

Não

com 28 MW, e sistema de transmissão (120 km) Usina Termelétrica Paracambi

Localizada no município de Paracambi, terá capacidade de 511 MW

Usina Hidrelétrica Pai Querê (PAC)

Localizada no rio Pelotas, terá capacidade de 292 MW

RS, SC

Implantação

969

Não

969

Privado

Cons. Pai Querê

Em projeto

Ambiental

2007

2012

Não

Usina Hidrelétrica Mauá

Implantação de usina para geração de energia elétrica em consórcio com a Copel

PR

Implantação

952

Não

952

Público

Eletrosul

Em projeto

Ambiental

2007

2011

Não

Usina Termelétrica Candiota 3

Implantação da fase C, usina a carvão mineral nacional, no município de Candiota

RS

Implantação

940

Sim (1 000)

900

Público

CGTEE

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Usina Termelétrica Ribeirão Moinho

Localizada no município de Andradina, terá capacidade de 520 MW

SP

Implantação

830 (d)

830 (d)

Privado

Aneel

Em projeto

Político

ND

2011

Não

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

68 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Não

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 69

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:29 PM

Page 70

83

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

energia

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais é o que falta investir para o término dos programas de geração de energia desta lista

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Usina Hidrelétrica Serra

Implantação de usina com 213 MW e sistema de transmissão associado em 138 kV e 32 km de extensão

GO

Implantação

828

Não

828

Público/privado

SPE

Iniciada

Financeiro

2007

2010

Não

Usina Baixo Iguaçu (PAC)

Aproveitamento hidrelétrico no rio Iguaçu, com capacidade para 620 MW

PR

Implantação

782

Não

782

Público/privado

Aneel

Em projeto

Ambiental

2010

2016

Não

Privado

Aneel

Paralisada

Financeiro

2004

ND

Não

Público/privado

Neoenergia/outros

Iniciada

Não há

2007

2010

Sim

Usina Termelétrica Paulínia

Localizada no município de Mogi Guaçu, terá capacidade de 492 MW

SP

Implantação

738 (d)

Não

738 (d)

Usina Hidrelétrica Dardanelos

Construção de usina com potência instalada de 261 MW

MT

Implantação

720

Não

695

Usina Hidrelétrica Itaocara

Localizada nos municípios de Itaocara e Aperibé, terá capacidade de 195 MW

RJ

Implantação

500 (d)

Não

500 (d)

Privado

Aneel

Em projeto

Ambiental

ND

ND

Não

Usina Hidrelétrica de Luis C. B. de Carvalho (Estreito)

Modernização da usina, 6 turbinas tipo Francis, de 175 MW cada, com capacidade total de 1 050 MW

SP

Reforma

2005

2010

Não

BA

Não

451 (d)

Público

Furnas

Iniciada

Financeiro

Usina Termelétrica de Camaçari

Instalação de equipamentos para produção de vapor e de energia elétrica

Não

450 (d)

Público

Chesf

Em projeto

Político

2008

2010

Não

Usina Hidrelétrica São Salvador (PAC)

Localizada no rio Tocantins, terá capacidade de 243 MW

TO, GO

Implantação

424

Não

424

Privado

Tractebel

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Usina Hidrelétrica Baguari

Construção de usina com potência instalada de 140 MW

MG

Implantação

455

Não

400

Público/privado

Neoenergia/Cemig/Furnas

Iniciada

Não há

2007

2010

Sim

Usina Hidrelétrica Ribeiro Gonçalves (PAC)

Aproveitamento hidrelétrico no rio Parnaíba, com capacidade para 113 MW

PI, MA

Implantação

398

Não

398

Público/privado

Aneel

Em projeto

Não há

2008

2016

Não

Grupo de Geradores de Vapor de Angra 1

Substituição dos geradores de vapor

Reforma

410

Sim (569)

391

Público

Eletronuclear

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Usina Hidrelétrica Couto Magalhães

Localizada nos municípios de Santa Rita do Araguaia

GO, MT

Implantação

380

Não

380 (d)

Público/privado

Aneel

Em projeto

Amb./instit.

ND

ND

Não

MG, GO

Implantação

376

Não

376

Público

Furnas

Em projeto

Amb./financ.

2005

2010

Sim

RJ

Ampliação

451 450 (d)

(GO) e Alto Araguaia (MT), terá capacidade de 150 MW Usina Hidrelétrica de Batalha

Implantação de usina hidrelétrica e sistema de transmissão associado com 138 kV e 75 km de extensão

Usina Hidrelétrica Pedra Branca

Aproveitamento hidrelétrico no rio São Francisco, com capacidade para 320 MW

BA, PE

Implantação

368

Não

368

Público/privado

Aneel

Em projeto

Ambiental

ND

2015

Não

Usina Hidrelétrica Santo Antônio

Localizada nos municípios de Laranjal do Jari (AP) e Almeirim (PA), terá capacidade de 167 MW

AP, PA

Implantação

350

Não

350

Privado

Aneel

Paralisada

Financ./leg.

ND

ND

Não

Usina Hidrelétrica Furnas

Modernização da usina, com 8 turbinas tipo Francis, de 152 MW cada, e capacidade total de 1 200 MW

MG

Reforma

337

Sim (346)

346

Público

SPE

Iniciada

Financeiro

2003

2010

Sim

Usina Termelétrica Santa Cruz (Fase 1)

Implantação de ciclo combinado na usina, com acréscimo de 350 MW aos 600 MW existentes

RJ

Ampliação

289

Sim (341)

341

Público

Furnas

Iniciada

Financ./log.

2002

2008

Sim

316 (b)

Usina Termelétrica São Gonçalo

Localizada na capital do estado, terá capacidade de 211 MW

RJ

Ampliação

Não

316 (b)

Público

Aneel

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Sim

Usina Hidrelétrica Retiro Baixo

Implantação de usina com 82 MW e sistema de transmissão associado com 138 kV e 53 km de extensão

MG

Implantação

298

Não

298

Público/privado

SPE

Iniciada

Financeiro

2007

2009

Não

Usina Hidrelétrica Telêmaco Borba (PAC)

Aproveitamento hidrelétrico no rio Tibagi, com capacidade para 120 MW

PR

Implantação

276

Não

276

Público/privado

Aneel

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Usina Hidrelétrica Passo São João

Implantação de usina para geração de energia elétrica

RS

Implantação

260

Sim (280)

266

Público

Eletrosul

Em projeto

Ambiental

2007

2009

Não

Usina Hidrelétrica Murta

Localizada no município de Coronel Murta, terá capacidade de 120 MW

MG

Implantação

263

Não

263

Privado

Aneel

Em projeto

Ambiental

ND

ND

Sim

Usina Termelétrica Paraíba

Usina com capacidade de 150 MW a gás natural

PB

Implantação

260

Não

260

Privado

PBGÁS

Em projeto

Não há

ND

2011

Não

Central Eolielétrica de S. Gonçalo do Amarante

Usina eólica para produção de energia com capacidade de 60 MW

CE

Implantação

240

Não

240

Público/Privado

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Usina Hidrelétrica Corumbá 3

Construção de usina com potência instalada de 93,6 MW

GO

Implantação

320

Não

220

Público/privado

Neoenergia/CEB/Celg

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Usina Termelétrica Presidente Médici

Execução das fases A e B, com 446 MW

RS

Reforma

264

Sim (218)

218

Público

CGTEE

Em projeto

Não há

ND

2011

Não

Complexo Hidrelétrico São Bernardo

Implantação de complexo formado por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)

SC

Implantação

230

Não

214

Público

Eletrosul

Em projeto

Ambiental

2008

2010

Não

Usina Termelétrica Cubatão

Usina de cogeração em ciclo combinado, com o uso de gás natural e gás de refinaria

SP

Implantação

240

Não

200

Privado

Petrobras

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Usina Hidrelétrica Baú 1

Localizada nos municípios mineiros de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce, terá capacidade de 110 MW

MG

Implantação

166

Não

166

Privado

Aneel

Em projeto

Não há

ND

ND

Sim

Não

153

Privado

Aneel

Em projeto

Ambiental

Sim

Sim (800)

150

Público/privado

Termoaçu

Iniciada

Não há

Usina Hidrelétrica São Domingos

Localizada nos municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara, terá capacidade de 48 MW

MS

Implantação

153

Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira

Usina termelétrica com capacidade de 340 MW

RN

Implantação

600

Usina Termelétrica Roberto da Silveira

Localizada no município de Campos dos Goitacazes, terá capacidade de 84 MW

RJ

Ampliação

Complexo Hidrelétrico Alto da Serra

Implantação de complexo formado por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)

SC

ND

ND

2002

2008

Sim

126 (d)

Não

126 (d)

Público

Aneel

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Não

Implantação

120

Não

109

Público

Eletrosul

Em projeto

Ambiental

2009

2011

Não

Pequena Central Hidrelétrica Sítio Grande

Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 25 MW

BA

Implantação

100

Não

100

Privado

Neoenergia

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Pequena Central Hidrelétrica Goiandira

Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 27 MW

GO

Implantação

85

Não

85

Privado

Neoenergia

Iniciada

Não há

2007

2009

Sim

Pequena Central Hidrelétrica Pirapetinga

Construção de pequena central hidrelétrica com potência Instalada de 20 MW

RJ

Implantação

80

Não

75

Privado

Neoenergia

Iniciada

Ambiental

2007

2009

Sim

Pequena Central Hidrelétrica Pedra do Garrafão

Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 19 MW

RJ

Implantação

80

Não

75

Privado

Neoenergia

Iniciada

Ambiental

2007

2009

Sim

Pequena Central Hidrelétrica Nova Aurora

Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 21 MW

GO

Implantação

75

Não

74

Privado

Neoenergia

Iniciada

Não há

2007

2009

Sim

Usina Hidrelétrica Castro Alves (PAC)

Usina com capacidade média de 64 MW no rio das Antas

RS

Implantação

190

Não

47

Privado

Ceran

Iniciada

Não há

2004

2010

Não

Usinas Hidrelétricas PA1, PA2 e PA3

Modernização das usinas

BA

Implantação

31 (d)

Não

31 (d)

Público

Chesf

Iniciada

Não há

2005

2010

Não

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

70 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 71

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:29 PM

Page 70

83

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

energia

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais é o que falta investir para o término dos programas de geração de energia desta lista

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Usina Hidrelétrica Serra

Implantação de usina com 213 MW e sistema de transmissão associado em 138 kV e 32 km de extensão

GO

Implantação

828

Não

828

Público/privado

SPE

Iniciada

Financeiro

2007

2010

Não

Usina Baixo Iguaçu (PAC)

Aproveitamento hidrelétrico no rio Iguaçu, com capacidade para 620 MW

PR

Implantação

782

Não

782

Público/privado

Aneel

Em projeto

Ambiental

2010

2016

Não

Privado

Aneel

Paralisada

Financeiro

2004

ND

Não

Público/privado

Neoenergia/outros

Iniciada

Não há

2007

2010

Sim

Usina Termelétrica Paulínia

Localizada no município de Mogi Guaçu, terá capacidade de 492 MW

SP

Implantação

738 (d)

Não

738 (d)

Usina Hidrelétrica Dardanelos

Construção de usina com potência instalada de 261 MW

MT

Implantação

720

Não

695

Usina Hidrelétrica Itaocara

Localizada nos municípios de Itaocara e Aperibé, terá capacidade de 195 MW

RJ

Implantação

500 (d)

Não

500 (d)

Privado

Aneel

Em projeto

Ambiental

ND

ND

Não

Usina Hidrelétrica de Luis C. B. de Carvalho (Estreito)

Modernização da usina, 6 turbinas tipo Francis, de 175 MW cada, com capacidade total de 1 050 MW

SP

Reforma

2005

2010

Não

BA

Não

451 (d)

Público

Furnas

Iniciada

Financeiro

Usina Termelétrica de Camaçari

Instalação de equipamentos para produção de vapor e de energia elétrica

Não

450 (d)

Público

Chesf

Em projeto

Político

2008

2010

Não

Usina Hidrelétrica São Salvador (PAC)

Localizada no rio Tocantins, terá capacidade de 243 MW

TO, GO

Implantação

424

Não

424

Privado

Tractebel

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Usina Hidrelétrica Baguari

Construção de usina com potência instalada de 140 MW

MG

Implantação

455

Não

400

Público/privado

Neoenergia/Cemig/Furnas

Iniciada

Não há

2007

2010

Sim

Usina Hidrelétrica Ribeiro Gonçalves (PAC)

Aproveitamento hidrelétrico no rio Parnaíba, com capacidade para 113 MW

PI, MA

Implantação

398

Não

398

Público/privado

Aneel

Em projeto

Não há

2008

2016

Não

Grupo de Geradores de Vapor de Angra 1

Substituição dos geradores de vapor

Reforma

410

Sim (569)

391

Público

Eletronuclear

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Usina Hidrelétrica Couto Magalhães

Localizada nos municípios de Santa Rita do Araguaia

GO, MT

Implantação

380

Não

380 (d)

Público/privado

Aneel

Em projeto

Amb./instit.

ND

ND

Não

MG, GO

Implantação

376

Não

376

Público

Furnas

Em projeto

Amb./financ.

2005

2010

Sim

RJ

Ampliação

451 450 (d)

(GO) e Alto Araguaia (MT), terá capacidade de 150 MW Usina Hidrelétrica de Batalha

Implantação de usina hidrelétrica e sistema de transmissão associado com 138 kV e 75 km de extensão

Usina Hidrelétrica Pedra Branca

Aproveitamento hidrelétrico no rio São Francisco, com capacidade para 320 MW

BA, PE

Implantação

368

Não

368

Público/privado

Aneel

Em projeto

Ambiental

ND

2015

Não

Usina Hidrelétrica Santo Antônio

Localizada nos municípios de Laranjal do Jari (AP) e Almeirim (PA), terá capacidade de 167 MW

AP, PA

Implantação

350

Não

350

Privado

Aneel

Paralisada

Financ./leg.

ND

ND

Não

Usina Hidrelétrica Furnas

Modernização da usina, com 8 turbinas tipo Francis, de 152 MW cada, e capacidade total de 1 200 MW

MG

Reforma

337

Sim (346)

346

Público

SPE

Iniciada

Financeiro

2003

2010

Sim

Usina Termelétrica Santa Cruz (Fase 1)

Implantação de ciclo combinado na usina, com acréscimo de 350 MW aos 600 MW existentes

RJ

Ampliação

289

Sim (341)

341

Público

Furnas

Iniciada

Financ./log.

2002

2008

Sim

316 (b)

Usina Termelétrica São Gonçalo

Localizada na capital do estado, terá capacidade de 211 MW

RJ

Ampliação

Não

316 (b)

Público

Aneel

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Sim

Usina Hidrelétrica Retiro Baixo

Implantação de usina com 82 MW e sistema de transmissão associado com 138 kV e 53 km de extensão

MG

Implantação

298

Não

298

Público/privado

SPE

Iniciada

Financeiro

2007

2009

Não

Usina Hidrelétrica Telêmaco Borba (PAC)

Aproveitamento hidrelétrico no rio Tibagi, com capacidade para 120 MW

PR

Implantação

276

Não

276

Público/privado

Aneel

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Usina Hidrelétrica Passo São João

Implantação de usina para geração de energia elétrica

RS

Implantação

260

Sim (280)

266

Público

Eletrosul

Em projeto

Ambiental

2007

2009

Não

Usina Hidrelétrica Murta

Localizada no município de Coronel Murta, terá capacidade de 120 MW

MG

Implantação

263

Não

263

Privado

Aneel

Em projeto

Ambiental

ND

ND

Sim

Usina Termelétrica Paraíba

Usina com capacidade de 150 MW a gás natural

PB

Implantação

260

Não

260

Privado

PBGÁS

Em projeto

Não há

ND

2011

Não

Central Eolielétrica de S. Gonçalo do Amarante

Usina eólica para produção de energia com capacidade de 60 MW

CE

Implantação

240

Não

240

Público/Privado

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Usina Hidrelétrica Corumbá 3

Construção de usina com potência instalada de 93,6 MW

GO

Implantação

320

Não

220

Público/privado

Neoenergia/CEB/Celg

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Usina Termelétrica Presidente Médici

Execução das fases A e B, com 446 MW

RS

Reforma

264

Sim (218)

218

Público

CGTEE

Em projeto

Não há

ND

2011

Não

Complexo Hidrelétrico São Bernardo

Implantação de complexo formado por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)

SC

Implantação

230

Não

214

Público

Eletrosul

Em projeto

Ambiental

2008

2010

Não

Usina Termelétrica Cubatão

Usina de cogeração em ciclo combinado, com o uso de gás natural e gás de refinaria

SP

Implantação

240

Não

200

Privado

Petrobras

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Usina Hidrelétrica Baú 1

Localizada nos municípios mineiros de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce, terá capacidade de 110 MW

MG

Implantação

166

Não

166

Privado

Aneel

Em projeto

Não há

ND

ND

Sim

Não

153

Privado

Aneel

Em projeto

Ambiental

Sim

Sim (800)

150

Público/privado

Termoaçu

Iniciada

Não há

Usina Hidrelétrica São Domingos

Localizada nos municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara, terá capacidade de 48 MW

MS

Implantação

153

Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira

Usina termelétrica com capacidade de 340 MW

RN

Implantação

600

Usina Termelétrica Roberto da Silveira

Localizada no município de Campos dos Goitacazes, terá capacidade de 84 MW

RJ

Ampliação

Complexo Hidrelétrico Alto da Serra

Implantação de complexo formado por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)

SC

ND

ND

2002

2008

Sim

126 (d)

Não

126 (d)

Público

Aneel

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Não

Implantação

120

Não

109

Público

Eletrosul

Em projeto

Ambiental

2009

2011

Não

Pequena Central Hidrelétrica Sítio Grande

Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 25 MW

BA

Implantação

100

Não

100

Privado

Neoenergia

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Pequena Central Hidrelétrica Goiandira

Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 27 MW

GO

Implantação

85

Não

85

Privado

Neoenergia

Iniciada

Não há

2007

2009

Sim

Pequena Central Hidrelétrica Pirapetinga

Construção de pequena central hidrelétrica com potência Instalada de 20 MW

RJ

Implantação

80

Não

75

Privado

Neoenergia

Iniciada

Ambiental

2007

2009

Sim

Pequena Central Hidrelétrica Pedra do Garrafão

Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 19 MW

RJ

Implantação

80

Não

75

Privado

Neoenergia

Iniciada

Ambiental

2007

2009

Sim

Pequena Central Hidrelétrica Nova Aurora

Construção de pequena central hidrelétrica com potência instalada de 21 MW

GO

Implantação

75

Não

74

Privado

Neoenergia

Iniciada

Não há

2007

2009

Sim

Usina Hidrelétrica Castro Alves (PAC)

Usina com capacidade média de 64 MW no rio das Antas

RS

Implantação

190

Não

47

Privado

Ceran

Iniciada

Não há

2004

2010

Não

Usinas Hidrelétricas PA1, PA2 e PA3

Modernização das usinas

BA

Implantação

31 (d)

Não

31 (d)

Público

Chesf

Iniciada

Não há

2005

2010

Não

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

70 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 71

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:29 PM

Page 72

5,7

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

energia

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

mil

megawatts é a capacidade prevista da Usina Belo Monte, no Pará, o maior projeto de geração de energia deste anuário

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Energia para o Litoral Leste

Programa de universalização do atendimento com energia elétrica no Aquiraz Golf e Beach Villas

CE

Implantação

23

Sim (20)

20

Público

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2007

2009

Não

Unidade 3 do Centro de Gerenciamento de Rejeitos

Armazenamento dos rejeitos radioativos produzidos por Angra 1 e Angra 2

RJ

Ampliação

23

Sim (28)

19

Público

Eletronuclear

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Usina Hidrelétrica Apolônio Sales

Revisão geral de maquinário

AL

Reforma

Usina de Energia das Ondas

Protótipo de geração de energia elétrica por ondas do mar

CE

Implantação

8 (d)

Não

8 (d)

Público

Chesf

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

4

Não

4

Público

Seinfra-CE/Eletrobrás/

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

UFRJ-Coppe

Transmissão RO, MT, GO, MG, SP

Implantação

7 600

Não

7 600

Público/privado

MME

Em projeto

Não há

2009

2012

Não

Construção de linhas de transmissão em 500 kV e 230 kV

AM, PA, AP

Implantação

2 003

Não

2 003

Público/privado

MME

Em projeto

Não há

2008

2011

Não

Interligação Colinas–Milagres (PAC)

Construção de 1 120 km de linhas de transmissão, em 500 kV

TO, PI, CE

Implantação

694

Não

694

Público/privado

MME

Em projeto

Não há

2007

2012

Não

Serra da Mesa 2–Samambaia (PAC)

Construção de 375 km de linhas de transmissão, em 500 kV

GO, DF

Impl./ampl.

530

Não

530

Público/privado

Serra da Mesa

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Interligação Porto Velho–Araraquara (PAC)

Construção de 2 450 km de linhas de transmissão, em 500 kV

Interl. Tucuruí–Macapá–Manaus (PAC)

Interligação Colinas–Serra da Mesa

Construção de duas linhas de transmissão, em 500 kV

TO, GO

Impl./ampl.

637

Não

458

Público/privado

FIP Brasil/outros

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Linha de transm. Jauru–Vilhena (PAC)

Construção de 1 143 km de linhas de transmissão, em 230 kV

RO, MT

Implantação

363

Não

363

Público/privado

Jauru

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Interl. Norte–Sul 3 (Marabá–Colinas) (PAC)

Construção de 384 km de linhas de transmissão, em 500 kV e 230 kV

PA, TO

Impl./ampl.

263

Não

263

Público/privado

Abengoa

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Sistema de transmissão na Região Sul

Implantação de 217 km e recapacitação de 258 km de linhas e outras obras

PR, SC, RS, MS

Impl./ampl.

671

Sim (1 015)

258

Público

Eletrosul

Iniciada

Ambiental

2004

2008

Sim

Ampl./ref.

211

Não

Sistema de transmissão

Adequação do sistema de transmissão às necessidades operacionais e de manutenção

Não

211

Público

Eletrosul

Em projeto

Não há

2008

2011

Sistema Tijuco Preto–Itapeti–Nordeste

Implantação de sistema de transmissão com 50 km, em 345 kV

SP

Implantação

75

Não

75

Público

Furnas

Em projeto

Ambiental

2008

2008

Sim

Linha de transm. Ibicoara–Bromado 2

Construção de 105 km de linhas em 230 kV, interligando Ibicoara e Bromado II

BA

Ampliação

67

Não

67

Público

Chesf

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Subestação Marabá-2

Ampliação com instalação de dois reatores de barra

PA

Ampliação

61

Não

61

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

PR, SC, RS, MS

Linha de transm. Calçoene–Oiapoque

Construção de linhass em 138 kV, interligando Calçoene a Oiapoque

AP

Implantação

53

Não

53

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2009

Não

Sistema de transmissão Macaé–Campos

Implantação do terceiro circuito do sistema de transmissão Macaé–Campos

RJ

Implantação

53

Não

53

Público

Furnas

Em projeto

Ambiental

2007

2008

Sim

Subestação Ji-Paraná

Ampliação com compensador e conexões

RN

Ampliação

49

Não

49

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2009

Sim

Linha de transm. Picos–Tauá

Construção de 180 km de linhas em 230 kV

CE, PI

Ampliação

48

Não

48

Público

Chesf

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Linha de transm. Funil–Itapebi C3

Construção de 199 km de linhas em 230 kV

BA

Ampliação

48

Não

48

Público

Chesf

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Linha de transm. Paraíso–Açu II C2

Construção de 130 km de linhas em 230 kV

RN

Ampliação

36

Não

36

Público

Chesf

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Linha de transmissão Milagres–Tauá

Construção de 220 km de linhas em 230 kV, interligando Milagres a Tauá

CE

Ampliação

33

Não

33

Público

Chesf

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Linha Desterro–Palhoça

Construção de linhas de transmissão de 130 km, em 230 kV

SC

Implantação

33

Não

33

Público

Eletrosul

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Subestação Xapuri

Instalação de reator 10 MVA e respectivas conexões

AC

Implantação

30

Não

30

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Subestação Vila do Conde

Ampliação com instalação de reator

PA

Ampliação

29

Não

29

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Ariquemes

Ampliação com entrada de linha de 230 kV para Samuel e Ji-Paraná e outras obras

RN

Ampliação

29

Não

29

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Santa Maria

Instalação de transformador de 150 MVA e conexão em 230 kV

PA

Ampliação

27

Não

27

Público

Eletronorte

Em projeto

Técnico

2007

2009

Sim

Linha de transmissão São Luis 1 e 2

Construção de novos circuitos em 230 kV, em substituição aos atuais, interligando São Luis 1 e 2

MA

Implantação

22

Não

22

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Subestação Nova Mutum

Instalação do segundo transformador, módulos de conexão e entrada de linha

MT

Implantação

22

Não

22

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Subestação Utinga

Instalação transformador e conexão

PA

Ampliação

22

Não

22

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2009

Sim

Subestação Tiradentes

Instalação de três transformadores

RO

Implantação

17

Não

17

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

MT

Ampliação

16

Não

16

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

CE, PE

Ampliação

15

Não

15

Público

Chesf

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Ampliação com reatores de 60 MVA

PA

Ampliação

20

Não

12 (b)

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Instalação de transformador de 100 MVA

MA

Implantação

12

Não

12

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Coxipó

Ampliação com instalação de três transformadores e conexões

Linha de transm. Milagres–Coremas 2

Construção de 120 km de linha em 230 kV, interligando Milagres a Coremas II

Subestação Marabá Subestação Imperatriz Subestação Guamá

Ampliação com instalação de três transformadores de 150 MVA

PA

Ampliação

11

Não

11

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Porto Franco

Ampliação com instalação de transformador de 100 MVA e suas conexões

MA

Ampliação

16

Não

10 (b)

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Subestação Miranda 2

Instalação de transformador de 100 MVA e suas conexões, e uma interligação de barra em 138 kV

MA

Ampliação

15

Não

10 (b)

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

72 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 73

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:29 PM

Page 72

5,7

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

energia

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

mil

megawatts é a capacidade prevista da Usina Belo Monte, no Pará, o maior projeto de geração de energia deste anuário

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Energia para o Litoral Leste

Programa de universalização do atendimento com energia elétrica no Aquiraz Golf e Beach Villas

CE

Implantação

23

Sim (20)

20

Público

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2007

2009

Não

Unidade 3 do Centro de Gerenciamento de Rejeitos

Armazenamento dos rejeitos radioativos produzidos por Angra 1 e Angra 2

RJ

Ampliação

23

Sim (28)

19

Público

Eletronuclear

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Usina Hidrelétrica Apolônio Sales

Revisão geral de maquinário

AL

Reforma

Usina de Energia das Ondas

Protótipo de geração de energia elétrica por ondas do mar

CE

Implantação

8 (d)

Não

8 (d)

Público

Chesf

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

4

Não

4

Público

Seinfra-CE/Eletrobrás/

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

UFRJ-Coppe

Transmissão RO, MT, GO, MG, SP

Implantação

7 600

Não

7 600

Público/privado

MME

Em projeto

Não há

2009

2012

Não

Construção de linhas de transmissão em 500 kV e 230 kV

AM, PA, AP

Implantação

2 003

Não

2 003

Público/privado

MME

Em projeto

Não há

2008

2011

Não

Interligação Colinas–Milagres (PAC)

Construção de 1 120 km de linhas de transmissão, em 500 kV

TO, PI, CE

Implantação

694

Não

694

Público/privado

MME

Em projeto

Não há

2007

2012

Não

Serra da Mesa 2–Samambaia (PAC)

Construção de 375 km de linhas de transmissão, em 500 kV

GO, DF

Impl./ampl.

530

Não

530

Público/privado

Serra da Mesa

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Interligação Porto Velho–Araraquara (PAC)

Construção de 2 450 km de linhas de transmissão, em 500 kV

Interl. Tucuruí–Macapá–Manaus (PAC)

Interligação Colinas–Serra da Mesa

Construção de duas linhas de transmissão, em 500 kV

TO, GO

Impl./ampl.

637

Não

458

Público/privado

FIP Brasil/outros

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Linha de transm. Jauru–Vilhena (PAC)

Construção de 1 143 km de linhas de transmissão, em 230 kV

RO, MT

Implantação

363

Não

363

Público/privado

Jauru

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Interl. Norte–Sul 3 (Marabá–Colinas) (PAC)

Construção de 384 km de linhas de transmissão, em 500 kV e 230 kV

PA, TO

Impl./ampl.

263

Não

263

Público/privado

Abengoa

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Sistema de transmissão na Região Sul

Implantação de 217 km e recapacitação de 258 km de linhas e outras obras

PR, SC, RS, MS

Impl./ampl.

671

Sim (1 015)

258

Público

Eletrosul

Iniciada

Ambiental

2004

2008

Sim

Ampl./ref.

211

Não

Sistema de transmissão

Adequação do sistema de transmissão às necessidades operacionais e de manutenção

Não

211

Público

Eletrosul

Em projeto

Não há

2008

2011

Sistema Tijuco Preto–Itapeti–Nordeste

Implantação de sistema de transmissão com 50 km, em 345 kV

SP

Implantação

75

Não

75

Público

Furnas

Em projeto

Ambiental

2008

2008

Sim

Linha de transm. Ibicoara–Bromado 2

Construção de 105 km de linhas em 230 kV, interligando Ibicoara e Bromado II

BA

Ampliação

67

Não

67

Público

Chesf

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Subestação Marabá-2

Ampliação com instalação de dois reatores de barra

PA

Ampliação

61

Não

61

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

PR, SC, RS, MS

Linha de transm. Calçoene–Oiapoque

Construção de linhass em 138 kV, interligando Calçoene a Oiapoque

AP

Implantação

53

Não

53

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2009

Não

Sistema de transmissão Macaé–Campos

Implantação do terceiro circuito do sistema de transmissão Macaé–Campos

RJ

Implantação

53

Não

53

Público

Furnas

Em projeto

Ambiental

2007

2008

Sim

Subestação Ji-Paraná

Ampliação com compensador e conexões

RN

Ampliação

49

Não

49

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2009

Sim

Linha de transm. Picos–Tauá

Construção de 180 km de linhas em 230 kV

CE, PI

Ampliação

48

Não

48

Público

Chesf

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Linha de transm. Funil–Itapebi C3

Construção de 199 km de linhas em 230 kV

BA

Ampliação

48

Não

48

Público

Chesf

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Linha de transm. Paraíso–Açu II C2

Construção de 130 km de linhas em 230 kV

RN

Ampliação

36

Não

36

Público

Chesf

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Linha de transmissão Milagres–Tauá

Construção de 220 km de linhas em 230 kV, interligando Milagres a Tauá

CE

Ampliação

33

Não

33

Público

Chesf

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Linha Desterro–Palhoça

Construção de linhas de transmissão de 130 km, em 230 kV

SC

Implantação

33

Não

33

Público

Eletrosul

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Subestação Xapuri

Instalação de reator 10 MVA e respectivas conexões

AC

Implantação

30

Não

30

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Subestação Vila do Conde

Ampliação com instalação de reator

PA

Ampliação

29

Não

29

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Ariquemes

Ampliação com entrada de linha de 230 kV para Samuel e Ji-Paraná e outras obras

RN

Ampliação

29

Não

29

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Santa Maria

Instalação de transformador de 150 MVA e conexão em 230 kV

PA

Ampliação

27

Não

27

Público

Eletronorte

Em projeto

Técnico

2007

2009

Sim

Linha de transmissão São Luis 1 e 2

Construção de novos circuitos em 230 kV, em substituição aos atuais, interligando São Luis 1 e 2

MA

Implantação

22

Não

22

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Subestação Nova Mutum

Instalação do segundo transformador, módulos de conexão e entrada de linha

MT

Implantação

22

Não

22

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Subestação Utinga

Instalação transformador e conexão

PA

Ampliação

22

Não

22

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2009

Sim

Subestação Tiradentes

Instalação de três transformadores

RO

Implantação

17

Não

17

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

MT

Ampliação

16

Não

16

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

CE, PE

Ampliação

15

Não

15

Público

Chesf

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Ampliação com reatores de 60 MVA

PA

Ampliação

20

Não

12 (b)

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Instalação de transformador de 100 MVA

MA

Implantação

12

Não

12

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Coxipó

Ampliação com instalação de três transformadores e conexões

Linha de transm. Milagres–Coremas 2

Construção de 120 km de linha em 230 kV, interligando Milagres a Coremas II

Subestação Marabá Subestação Imperatriz Subestação Guamá

Ampliação com instalação de três transformadores de 150 MVA

PA

Ampliação

11

Não

11

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Porto Franco

Ampliação com instalação de transformador de 100 MVA e suas conexões

MA

Ampliação

16

Não

10 (b)

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Subestação Miranda 2

Instalação de transformador de 100 MVA e suas conexões, e uma interligação de barra em 138 kV

MA

Ampliação

15

Não

10 (b)

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

72 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 73

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:29 PM

Page 74

7,4

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

energia

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

mil

quilômetros de linhas de transmissão estão sendo implantados em diversas regiões do país

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

(em milhões de reais)

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

Subestação Porto Velho 1

Substituição de transformador de 60 MVA por outro de 100 MVA

RO

Reforma

10

Não

10

Público

Eletronorte

Em projeto

Técnico

2007

ND

Sim

Subestação Ji-Paraná

Ampliação com instalação de transformador e conexões

RO

Ampliação

10

Não

10

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim Sim

Subestação Abunã-2

Instalação de um reator de barra e conexões

RO

Implantação

10

Não

10

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2008

2008

Subestação Macapá II

Instalação de transformador de 27 MVA e outras obras

AP

Ampliação

10

Não

10

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Presidente Dutra

Ampliação com instalação de transformador de 50 MVA e conexões

MA

Ampliação

10

Não

10

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Subestação Jaru

Ampliação com transformador de 30 MVA e conexões

RN

Ampliação

10

Não

10

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2008

2008

Sim

Subestação Santana

Ampliação com instalação de transformador de 40 MVA

AP

Ampliação

9

Não

9

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Oiapoque

Instalação de transformador e outras obras

AP

Implantação

9

Não

9

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Subestação Central

Ampliação do sistema de transmissão com transformadores específicos

AP

Ampliação

8

Não

8

Público

Eletronorte

Em projeto

Técnico

2007

2008

Sim

Subestação Miranda 2

Ampliação com instalação de dois bancos de capacitores e conexões

MA

Ampliação

8

Não

8

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2007

Sim

Subestação Guajará Mirim

Ampliação com transformador de 6 MVA e conexões

RN

Ampliação

8

Não

8

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Linha de transm. Sucuba–Amajari

Implantação de 89 km de linhas de transmissão, em 34 kV

RR

Implantação

1

Sim (8)

8

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2009

Não

Subestação Rolim de Moura

Ampliação com instalação de dois transformadores e conexões

RO

Ampliação

8

Não

7 (b)

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Portuária

Ampliação com instalação de transformadores

AP

Ampliação

7

Não

7

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim Sim

Linha de transm. Macapá 2–Santa Rita

Implantação de linha em 69 kV, interligando as subestações Macapá 2 e Santa Rita

AP

Implantação

7

Não

7

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Subestação Carajás

Ampliação com instalação de duas entradas de linha de 230 kV

PA

Ampliação

7

Não

7

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Linha de transm. Boa Vista–Caracaraí

Implantação de 133 km de linhas, em 69 kV

RR

Implantação

5

Sim (10)

7

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2008

Não

Linha de transm. Pacaraima–Surumu

Implantação de 72 km de linhas, em 34,5 kV

RR

Implantação

1

Sim (7)

7

Público

CER-RR

Iniciada

Amb./financ.

1998

2009

Não

6

Não

6

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2008

2009

Sim

14

Não

5 (b)

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Carnot

Instalação de transformador de 6,25 MVA e conexões

AP

Implantação

Subestação Peritoró

Ampliação com instalação de transformadores e conexões

MA

Ampliação

Linha de transm. Boa Vista–Bonfim

Implantação de 101 km de linhas em 69 kV

RR

Implantação

3

Sim (7)

5

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2009

Não

Subestação Calçoene

Ampliação com instalação de entradas de linha e outras obras

AP

Ampliação

4

Não

4

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2008

2009

Não Sim

Subestação Tucuruí–Vila

Ampliação com substituição de transformador de 20 MVA e conexões

PA

Ampliação

4

Não

4

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Linha de transmissão São Luis 1 e 2

Ampliação com instalação de um transformador

MA

Ampliação

3

Não

3

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Porto Velho 1

Ampliação com um transformador de 26,6 MVA e conexões

RO

Ampliação

3

Não

3

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Subestação Tartarugalzinho

Ampliação com instalação de transformadores de 7,5 MVA

AP

Ampliação

3

Não

3

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim Sim

Subestação Santa Rita

Ampliação com instalação de entrada de linha em 69 kV para Macapá 2

AP

Ampliação

3

Não

3

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Subestação Sinop

Ampliação com instalação de transformador de 100 MVA

MT

Ampliação

3

Não

3

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Linha de transm. Termoaçu–Açu 2

Ligação entre a Usina Termoaçu e a Subestação Açu 2, da Chesf

RN

Implantação

15

Não

3

Privado

Termoaçu

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Linha de transm. Boa Vista–Sucuba

Implantação de 55 km de linhas, em 69 kV

RR

Implantação

2

Sim (8)

3

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2009

Não

Subestação Amajari

Construção de subestação com 2,5 MVA

RR

Implantação

1

Sim (3)

2

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2009

Não

Subestação Açu 2

Instalação de duas subseções junto à subestação Açu 2,

RN

Implantação

5

Não

2

Privado

Termoaçu

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

RR

Implantação

2

Sim (4)

2

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2008

Não

da Chesf, em 230 kV Subestação Mucajai

Construção de subestação com 5 MVA

Subestação Caracaraí

Construção de subestação com 5 MVA

RR

Implantação

2

Sim (5)

2

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2008

Não

Linha de transm. Bonfim–Normandia

Implantação de 79 km de linhas, em 34,5 kV

RR

Implantação

1

Sim (2)

2

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2009

Não

Linha de transm. Derivação Taiano

Implantação de 20 km de linhas, em 34,5 kv

RR

Implantação

1

Sim (2)

2

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2009

Não

Complexo Petroquímico Integrado (PAC)

Primeira etapa com duas unidades que, juntas, produzirão 150 000 barris/dia de petróleo pesado

RJ

Implantação

15 200

Sim (18 520)

18 520

Público/privado

Petrobras/outros

Iniciada

Ambiental

2007

2012

Não

Refinaria General Abreu e Lima (PAC)

Parceria entre a Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA para produção de 200 000 barris/dia

PE

Implantação

4 525

Sim (7 240)

7 240

Privado

Petrobras/PDVSA

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Plataforma de petróleo P-57 (PAC)

Fase 2 do Campo de Jubarte (Bacia de Campos), com produção de 180 000 barris/dia

ES

Ampliação

4 130

Sim (4 800)

4 800

Privado

Petrobras

Em projeto

Legal

ND

2012

Sim

Produção de petróleo

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

74 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 75

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:29 PM

Page 74

7,4

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

energia

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

mil

quilômetros de linhas de transmissão estão sendo implantados em diversas regiões do país

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

(em milhões de reais)

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

Subestação Porto Velho 1

Substituição de transformador de 60 MVA por outro de 100 MVA

RO

Reforma

10

Não

10

Público

Eletronorte

Em projeto

Técnico

2007

ND

Sim

Subestação Ji-Paraná

Ampliação com instalação de transformador e conexões

RO

Ampliação

10

Não

10

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim Sim

Subestação Abunã-2

Instalação de um reator de barra e conexões

RO

Implantação

10

Não

10

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2008

2008

Subestação Macapá II

Instalação de transformador de 27 MVA e outras obras

AP

Ampliação

10

Não

10

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Presidente Dutra

Ampliação com instalação de transformador de 50 MVA e conexões

MA

Ampliação

10

Não

10

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Subestação Jaru

Ampliação com transformador de 30 MVA e conexões

RN

Ampliação

10

Não

10

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2008

2008

Sim

Subestação Santana

Ampliação com instalação de transformador de 40 MVA

AP

Ampliação

9

Não

9

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Oiapoque

Instalação de transformador e outras obras

AP

Implantação

9

Não

9

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Subestação Central

Ampliação do sistema de transmissão com transformadores específicos

AP

Ampliação

8

Não

8

Público

Eletronorte

Em projeto

Técnico

2007

2008

Sim

Subestação Miranda 2

Ampliação com instalação de dois bancos de capacitores e conexões

MA

Ampliação

8

Não

8

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2007

Sim

Subestação Guajará Mirim

Ampliação com transformador de 6 MVA e conexões

RN

Ampliação

8

Não

8

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Linha de transm. Sucuba–Amajari

Implantação de 89 km de linhas de transmissão, em 34 kV

RR

Implantação

1

Sim (8)

8

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2009

Não

Subestação Rolim de Moura

Ampliação com instalação de dois transformadores e conexões

RO

Ampliação

8

Não

7 (b)

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Portuária

Ampliação com instalação de transformadores

AP

Ampliação

7

Não

7

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim Sim

Linha de transm. Macapá 2–Santa Rita

Implantação de linha em 69 kV, interligando as subestações Macapá 2 e Santa Rita

AP

Implantação

7

Não

7

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Subestação Carajás

Ampliação com instalação de duas entradas de linha de 230 kV

PA

Ampliação

7

Não

7

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Linha de transm. Boa Vista–Caracaraí

Implantação de 133 km de linhas, em 69 kV

RR

Implantação

5

Sim (10)

7

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2008

Não

Linha de transm. Pacaraima–Surumu

Implantação de 72 km de linhas, em 34,5 kV

RR

Implantação

1

Sim (7)

7

Público

CER-RR

Iniciada

Amb./financ.

1998

2009

Não

6

Não

6

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2008

2009

Sim

14

Não

5 (b)

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Carnot

Instalação de transformador de 6,25 MVA e conexões

AP

Implantação

Subestação Peritoró

Ampliação com instalação de transformadores e conexões

MA

Ampliação

Linha de transm. Boa Vista–Bonfim

Implantação de 101 km de linhas em 69 kV

RR

Implantação

3

Sim (7)

5

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2009

Não

Subestação Calçoene

Ampliação com instalação de entradas de linha e outras obras

AP

Ampliação

4

Não

4

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2008

2009

Não Sim

Subestação Tucuruí–Vila

Ampliação com substituição de transformador de 20 MVA e conexões

PA

Ampliação

4

Não

4

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Linha de transmissão São Luis 1 e 2

Ampliação com instalação de um transformador

MA

Ampliação

3

Não

3

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Subestação Porto Velho 1

Ampliação com um transformador de 26,6 MVA e conexões

RO

Ampliação

3

Não

3

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Subestação Tartarugalzinho

Ampliação com instalação de transformadores de 7,5 MVA

AP

Ampliação

3

Não

3

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim Sim

Subestação Santa Rita

Ampliação com instalação de entrada de linha em 69 kV para Macapá 2

AP

Ampliação

3

Não

3

Público

Eletronorte

Em projeto

Não há

2007

2008

Subestação Sinop

Ampliação com instalação de transformador de 100 MVA

MT

Ampliação

3

Não

3

Público

Eletronorte

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Linha de transm. Termoaçu–Açu 2

Ligação entre a Usina Termoaçu e a Subestação Açu 2, da Chesf

RN

Implantação

15

Não

3

Privado

Termoaçu

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Linha de transm. Boa Vista–Sucuba

Implantação de 55 km de linhas, em 69 kV

RR

Implantação

2

Sim (8)

3

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2009

Não

Subestação Amajari

Construção de subestação com 2,5 MVA

RR

Implantação

1

Sim (3)

2

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2009

Não

Subestação Açu 2

Instalação de duas subseções junto à subestação Açu 2,

RN

Implantação

5

Não

2

Privado

Termoaçu

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

RR

Implantação

2

Sim (4)

2

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2008

Não

da Chesf, em 230 kV Subestação Mucajai

Construção de subestação com 5 MVA

Subestação Caracaraí

Construção de subestação com 5 MVA

RR

Implantação

2

Sim (5)

2

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2008

Não

Linha de transm. Bonfim–Normandia

Implantação de 79 km de linhas, em 34,5 kV

RR

Implantação

1

Sim (2)

2

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2009

Não

Linha de transm. Derivação Taiano

Implantação de 20 km de linhas, em 34,5 kv

RR

Implantação

1

Sim (2)

2

Público

CER-RR

Iniciada

Financeiro

1998

2009

Não

Complexo Petroquímico Integrado (PAC)

Primeira etapa com duas unidades que, juntas, produzirão 150 000 barris/dia de petróleo pesado

RJ

Implantação

15 200

Sim (18 520)

18 520

Público/privado

Petrobras/outros

Iniciada

Ambiental

2007

2012

Não

Refinaria General Abreu e Lima (PAC)

Parceria entre a Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA para produção de 200 000 barris/dia

PE

Implantação

4 525

Sim (7 240)

7 240

Privado

Petrobras/PDVSA

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Plataforma de petróleo P-57 (PAC)

Fase 2 do Campo de Jubarte (Bacia de Campos), com produção de 180 000 barris/dia

ES

Ampliação

4 130

Sim (4 800)

4 800

Privado

Petrobras

Em projeto

Legal

ND

2012

Sim

Produção de petróleo

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

74 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 75

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:30 PM

Page 76

bilhões

18,5

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

petróleo • gás • álcool • biodiesel

OBRA

ESTADO

DESCRIÇÃO DO PROJETO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

de reais são os investimentos para construir Complexo Petroquímico Integrado do Rio de Janeiro, a obra mais cara deste anuário

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Refinaria Henrique Lage

Aumento do processamento de petróleo pesado e de derivados leves

SP

Ampl./ref.

3 410

Não

3 410

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Plataforma de petróleo P-53 (PAC)

Unidade na Bacia de Campos que produzirá 180 000 barris de petróleo e 6 000 000 m3 de gás por dia

RJ

Implantação

2 980

Não

2 980 (d)

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Não

2 880

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Não

2 230

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2003

2008

Sim

1 144

Privado

Petroquisa/Citene

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

500

Privado

Petrobras

iniciada

Não há

2006

2008

Não

Plataforma de petróleo P-51 (PAC)

Aumento de produção em Campo de Marlim Sul: 180 000 barris de petróleo e 6 000 000 m de gás por dia

RJ

Implantação

2 880

Refinaria Duque de Caxias

Adaptação da refinaria em Duque de Caxias para aumento da capacidade de processar petróleo

RJ

Ampl./ref.

2 230

Petroquímica Suape (PAC)

Unidade para produção de ácido teraftálico purificado, principal item do poliéster (640 000 t/ano)

PE

Implantação

981

Sim (1 144)

Unidade de polipropileno

Unidade na refinaria de Paulínia, com capacidade para produzir 300 000 t/ano de polipropileno

SP

Implantação

500

Não

3

Navio-plataforma

Ampliação do sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo (FPSO)

RS

Ampliação

217

Não

217

Privado

Rio Bravo Investimentos

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Plataformas semi-submersíveis

Dique-seco (130 x 140 m) para construção e manutenção de plataformas de exploração de petróleo

RS

Implantação

223

Não

133

Privado

Rio Bravo Investimentos

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Novo terminal e contratação de navio de regaseificação de gás natural (GNL) (14 000 000 m3/dia)

RJ

Implantação

2 900

Não

2 900 (d)

Privado

Petrobras

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Não

1 000 (d)

Não

Distribuição Terminal de GNL Baía da Guanabara Terminal de GNL do Porto de Pecém

Novo terminal e contratação de navio de regaseificação de gás natural (GNL) (6 000 000 m /dia)

CE

Implantação

1 000

Privado

Petrobras

Em projeto

Não há

2008

2009

Terminal de Gás Natural de Pecém

Implantação de um píer de gás natural liquefeito (GNL), com capacidade de 160 000 t/ano

CE

Implantação

340

ND

340 (d)

Público/privado

Seinfra/Petrobras

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Plangas–Fase 2 do Campo Peroá (PAC)

Perfuração e interligação de três poços no Campo de Peroá, com produção de 6 000 000 m3/dia de gás

ES

Implantação

470

Não

120 (b)

Privado

Petrobras

Iniciada

Ambiental

2006

2007

Não

BA, ES

Implantação

2 970

Não

2 970 (d)

Privado

Petrobras

Iniciada

Amb./leg.

2007

2009

Não

AM

Implantação

2 300

ND

2 300 (d)

Privado

Petrobras/TUM/TAG

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

BA, SE, RN

Implantação

2 020

ND

2 020 (d)

Privado

Petrobras/Toyo

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

RJ, ES

Implantação

1 420

ND

1 420 (d)

Privado

Petrobras/Sinopec

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

ND

160 (d)

Privado

Petrobras/Toyo

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

ND

140 (d)

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

101

Público

Copergás

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

8

Privado

PBGÁS

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

3

Gasoduto Gasene Perna Norte (PAC)

Gasoduto que ligará as malhas SE e NE para suprimentos às térmicas do Nordeste (940 km)

Gasoduto Urucu–Coari–Manaus

Construção de gasoduto para atendimento do mercado amazônico (660 km)

Projetos Malha Nordeste

Construção de gasodutos para ampliar a malha responsável pelo transporte de gás na região NE

Gasoduto Cabiúnas–Vitória (PAC)

Segunda fase do Gasene, que ligará as malhas das regiões NE e SE (300 km)

Gasoduto Campinas–Rio

Estrutura para levar gás boliviano e da Bacia de Santos ao Rio de Janeiro e a Minas Gerais (448 km)

SP, RJ

Implantação

160

Gasoduto Cacimbas–Vitória (Gasene)

Construção de gasoduto que interligará as malhas das regiões NE e SE (131 km)

ES

Implantação

140

Gasoduto Recife–Caruaru

Com 120 km de extensão, a obra beneficiará oito municípios pernambucanos

PE

Implantação

95

Gasoduto em João Pessoa

Implantação da rede de distribuição de polietileno na cidade de João Pessoa (13 km)

PB

Implantação

8

Não

Sim (101)

Agamenon–Olinda

Gasoduto para atender a região norte da capital, Recife, e o município de Olinda (6 km)

PE

Implantação

2

Sim (1)

ND

Privado

Copergás

Iniciada

Logístico

2005

2007

Sim

Gasoduto Olinda–Paulista

Trecho com 14 km de extensão para atender o norte da região metropolitana do Recife

PE

Implantação

5

Não

ND

Privado

Copergás

Iniciada

Legal

2005

2007

Sim

SP, MG, MS

Impl./ampl.

1 507

Não

770

Privado

LD Commodities

Iniciada

Não há

2006

ND

Não

Álcool Usinas de Açúcar e Álcool

Construção e/ou ampliação de unidades produtoras de açúcar e álcool

Usina Vale do Tijuco

Capacidade de moagem de 4 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

450

Não

450

Privado

Grupo Triângulo Mineiro

Em projeto

Não há

ND

2010

Não

Usina Nova Energia

Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

422

Não

422

Privado

Chalet Agropecuária

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Usina Nova Ponte

Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

400

Não

400

Privado

Grupo Tenório

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Usina Capinópolis

Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

398

Não

398

Privado

Grupo Transcap

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Usina Uberlândia

Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

350

Não

350

Privado

Grupo Triângulo Mineiro

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Central Energética Veríssimo

Capacidade de moagem de 2 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

350

Não

350

Privado

Santo Ângelo

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Usina Planalto 2

Capacidade de moagem de 2 200 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

350

Não

350

Privado

Grupo Carolo

Em projeto

Não há

ND

2010

Não

Usina de Santa Terezinha

Ampliação de caldeiras, geradores, capacidade de

PR

Ampliação

170

Não

170

Privado

Grupo Santa Terezinha

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

moagem da indústria de açúcar e álcool Usina Uberaba

Capacidade de moagem de 1 620 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

154

Não

154

Privado

Balbo

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Usina Alvorada 2

Capacidade de moagem de 1 156 250 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

152

Não

152

Privado

Usina Alvorada

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Usina Santa Rita

Capacidade de moagem de 1 500 000 t/ano de cana-de-açúcar

GO

Implantação

47

Sim (150)

150

Público/privado

Usina Santa Rita

Em projeto

Não há

2008

2009

Sim

120

Sim (134)

134

Usina Uberaba

Usina de álcool com capacidade prevista de produção de 95 000 000 litros/ano

MG

Implantação

Público/privado

Usina S. Antônio e outros

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Usina Infinity Bio Energy

Capacidade de moagem de 2 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Ampliação

85

Não

85

Privado

Alcana Açúcar e Álcool

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Usina Everest

Usina de açúcar e álcool com capacidade instalada de 1 500 000 t/ano

SP

Implantação

50

Sim (65)

15

Privado

Grupo José Pessoa

Iniciada

Financeiro

2004

2008

Sim

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

76 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 77

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:30 PM

Page 76

bilhões

18,5

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

petróleo • gás • álcool • biodiesel

OBRA

ESTADO

DESCRIÇÃO DO PROJETO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

de reais são os investimentos para construir Complexo Petroquímico Integrado do Rio de Janeiro, a obra mais cara deste anuário

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Refinaria Henrique Lage

Aumento do processamento de petróleo pesado e de derivados leves

SP

Ampl./ref.

3 410

Não

3 410

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Plataforma de petróleo P-53 (PAC)

Unidade na Bacia de Campos que produzirá 180 000 barris de petróleo e 6 000 000 m3 de gás por dia

RJ

Implantação

2 980

Não

2 980 (d)

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Não

2 880

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Não

2 230

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2003

2008

Sim

1 144

Privado

Petroquisa/Citene

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

500

Privado

Petrobras

iniciada

Não há

2006

2008

Não

Plataforma de petróleo P-51 (PAC)

Aumento de produção em Campo de Marlim Sul: 180 000 barris de petróleo e 6 000 000 m de gás por dia

RJ

Implantação

2 880

Refinaria Duque de Caxias

Adaptação da refinaria em Duque de Caxias para aumento da capacidade de processar petróleo

RJ

Ampl./ref.

2 230

Petroquímica Suape (PAC)

Unidade para produção de ácido teraftálico purificado, principal item do poliéster (640 000 t/ano)

PE

Implantação

981

Sim (1 144)

Unidade de polipropileno

Unidade na refinaria de Paulínia, com capacidade para produzir 300 000 t/ano de polipropileno

SP

Implantação

500

Não

3

Navio-plataforma

Ampliação do sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo (FPSO)

RS

Ampliação

217

Não

217

Privado

Rio Bravo Investimentos

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Plataformas semi-submersíveis

Dique-seco (130 x 140 m) para construção e manutenção de plataformas de exploração de petróleo

RS

Implantação

223

Não

133

Privado

Rio Bravo Investimentos

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Novo terminal e contratação de navio de regaseificação de gás natural (GNL) (14 000 000 m3/dia)

RJ

Implantação

2 900

Não

2 900 (d)

Privado

Petrobras

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Não

1 000 (d)

Não

Distribuição Terminal de GNL Baía da Guanabara Terminal de GNL do Porto de Pecém

Novo terminal e contratação de navio de regaseificação de gás natural (GNL) (6 000 000 m /dia)

CE

Implantação

1 000

Privado

Petrobras

Em projeto

Não há

2008

2009

Terminal de Gás Natural de Pecém

Implantação de um píer de gás natural liquefeito (GNL), com capacidade de 160 000 t/ano

CE

Implantação

340

ND

340 (d)

Público/privado

Seinfra/Petrobras

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Plangas–Fase 2 do Campo Peroá (PAC)

Perfuração e interligação de três poços no Campo de Peroá, com produção de 6 000 000 m3/dia de gás

ES

Implantação

470

Não

120 (b)

Privado

Petrobras

Iniciada

Ambiental

2006

2007

Não

BA, ES

Implantação

2 970

Não

2 970 (d)

Privado

Petrobras

Iniciada

Amb./leg.

2007

2009

Não

AM

Implantação

2 300

ND

2 300 (d)

Privado

Petrobras/TUM/TAG

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

BA, SE, RN

Implantação

2 020

ND

2 020 (d)

Privado

Petrobras/Toyo

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

RJ, ES

Implantação

1 420

ND

1 420 (d)

Privado

Petrobras/Sinopec

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

ND

160 (d)

Privado

Petrobras/Toyo

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

ND

140 (d)

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

101

Público

Copergás

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

8

Privado

PBGÁS

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

3

Gasoduto Gasene Perna Norte (PAC)

Gasoduto que ligará as malhas SE e NE para suprimentos às térmicas do Nordeste (940 km)

Gasoduto Urucu–Coari–Manaus

Construção de gasoduto para atendimento do mercado amazônico (660 km)

Projetos Malha Nordeste

Construção de gasodutos para ampliar a malha responsável pelo transporte de gás na região NE

Gasoduto Cabiúnas–Vitória (PAC)

Segunda fase do Gasene, que ligará as malhas das regiões NE e SE (300 km)

Gasoduto Campinas–Rio

Estrutura para levar gás boliviano e da Bacia de Santos ao Rio de Janeiro e a Minas Gerais (448 km)

SP, RJ

Implantação

160

Gasoduto Cacimbas–Vitória (Gasene)

Construção de gasoduto que interligará as malhas das regiões NE e SE (131 km)

ES

Implantação

140

Gasoduto Recife–Caruaru

Com 120 km de extensão, a obra beneficiará oito municípios pernambucanos

PE

Implantação

95

Gasoduto em João Pessoa

Implantação da rede de distribuição de polietileno na cidade de João Pessoa (13 km)

PB

Implantação

8

Não

Sim (101)

Agamenon–Olinda

Gasoduto para atender a região norte da capital, Recife, e o município de Olinda (6 km)

PE

Implantação

2

Sim (1)

ND

Privado

Copergás

Iniciada

Logístico

2005

2007

Sim

Gasoduto Olinda–Paulista

Trecho com 14 km de extensão para atender o norte da região metropolitana do Recife

PE

Implantação

5

Não

ND

Privado

Copergás

Iniciada

Legal

2005

2007

Sim

SP, MG, MS

Impl./ampl.

1 507

Não

770

Privado

LD Commodities

Iniciada

Não há

2006

ND

Não

Álcool Usinas de Açúcar e Álcool

Construção e/ou ampliação de unidades produtoras de açúcar e álcool

Usina Vale do Tijuco

Capacidade de moagem de 4 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

450

Não

450

Privado

Grupo Triângulo Mineiro

Em projeto

Não há

ND

2010

Não

Usina Nova Energia

Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

422

Não

422

Privado

Chalet Agropecuária

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Usina Nova Ponte

Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

400

Não

400

Privado

Grupo Tenório

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Usina Capinópolis

Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

398

Não

398

Privado

Grupo Transcap

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Usina Uberlândia

Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

350

Não

350

Privado

Grupo Triângulo Mineiro

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Central Energética Veríssimo

Capacidade de moagem de 2 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

350

Não

350

Privado

Santo Ângelo

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Usina Planalto 2

Capacidade de moagem de 2 200 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

350

Não

350

Privado

Grupo Carolo

Em projeto

Não há

ND

2010

Não

Usina de Santa Terezinha

Ampliação de caldeiras, geradores, capacidade de

PR

Ampliação

170

Não

170

Privado

Grupo Santa Terezinha

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

moagem da indústria de açúcar e álcool Usina Uberaba

Capacidade de moagem de 1 620 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

154

Não

154

Privado

Balbo

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Usina Alvorada 2

Capacidade de moagem de 1 156 250 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Implantação

152

Não

152

Privado

Usina Alvorada

Em projeto

Não há

ND

2009

Não

Usina Santa Rita

Capacidade de moagem de 1 500 000 t/ano de cana-de-açúcar

GO

Implantação

47

Sim (150)

150

Público/privado

Usina Santa Rita

Em projeto

Não há

2008

2009

Sim

120

Sim (134)

134

Usina Uberaba

Usina de álcool com capacidade prevista de produção de 95 000 000 litros/ano

MG

Implantação

Público/privado

Usina S. Antônio e outros

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Usina Infinity Bio Energy

Capacidade de moagem de 2 000 000 t/ano de cana-de-açúcar

MG

Ampliação

85

Não

85

Privado

Alcana Açúcar e Álcool

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Usina Everest

Usina de açúcar e álcool com capacidade instalada de 1 500 000 t/ano

SP

Implantação

50

Sim (65)

15

Privado

Grupo José Pessoa

Iniciada

Financeiro

2004

2008

Sim

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

76 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 77

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:30 PM

Page 78

1,8

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1) OBRA

Usina Camen–Unidade Morrinhos

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhão

de reais estão sendo investidos na construção de adutoras para abastecimento de água em diversos municípios

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Usina de açúcar e álcool com produção estimada de 2 500 000 t/ano

GO

Implantação

350

Não

10

Privado

Grupo Camen

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Usina de Biodiesel de Candeias

Usina de biodiesel de oleaginosas, com produção de 57 000 000 litros/ano

BA

Implantação

78

Não

78

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Usina de Biodiesel de Quixadá

Usina de biodiesel de oleaginosas, com produção de 57 000 000 litros/ano

CE

Implantação

76

Não

76

Privado

Petrobras

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Usina de Biodiesel de Montes Claros

Usina de biodiesel de oleaginosas, com produção

MG

Implantação

73

Não

73

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Biodiesel

de 57 000 000 litros/ano

saneamento

Adutoras Sistema Adutor Frei Damião

Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios no estado (550 km)

PE

Implantação

400

Não

400

Público

DNOCS

Em projeto

Financ./leg.

ND

2011

Não

Adutora de Pajeú

Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios no estado (400 km)

PE, PB

Implantação

380

Não

380

Público

DNOCS

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Sistema do Alto Tietê

Adutoras com 18 km e outras obras de tratamento de água

SP

Implantação

309

Não

309

Público/privado

Governo do estado

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Sim (635)

273

Público

SRH-CE

Iniciada

Não há

2002

2008

Não

Sim (170)

70

Público

DNOCS

Iniciada

Não há

1997

2008

Sim

Sistema Adutor Castanhão–Fortaleza

Canal de abastecimento e irrigação com 255 km de extensão

CE

Implantação

280

Adutora do Oeste

Adutora com 724 km de extensão para atender 274 000 habitantes

PE

Implantação

185

Sist. Adutores Alto Sertão–Sertaneja

Recuperação e automação dos sistemas integrados das adutoras e outras obras

SE

Ampl./ref.

69

Não

69 (d)

Público

Seplantec

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Adutora de Bocaina

Sistema adutor para abastecimento de vários municípios

PI

Implantação

60

Não

60

Público

Semar

Em projeto

Técnico

ND

2008

Não Não

Adutora do Garrincho

Sistema adutor para abastecimento de vários municípios

PI

Implantação

59

Não

59

Público

Semar

Em projeto

Técnico

ND

2008

Sistema Adutor Acauã

Sistema adutor para abastecimento de diversos municípios no estado (130 km)

PB

Implantação

72

Não

50

Público

DNOCS

Iniciada

Não há

2001

2008

Sim

Adutora de poços

Sistema adutor para abastecimento de quatro municípios e comunidades próximas

PI

Implantação

16

Sim (28)

28

Público

Semar

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Adutora Algodões 2

Sistema adutor para abastecimento das cidades de Curimatá, Avelino Lopes, Julio Borges

PI

Implantação

26

Não

26

Público

Semar

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Sistema Adutor do Sudeste

Rede de abastecimento de água (147 km)

PI

Implantação

29

Sim (54)

25

Público

DNOCS/governo estadual

Paralisada

Legal

2003

2008

Sim

Adutora do Litoral

Construção da adutora do litoral (66 km)

PI

Implantação

16

Sim (22)

22

Público

Agespisa/OGU

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Adutora da Pedra Redonda

Sistema adutor para abastecimento de vários municípios

PI

Implantação

18

Não

18

Público

Semar

Em projeto

Técnico

ND

2008

Não

Adutora do Jenipapo

Sistema adutor para abastecimento das zonas rural e urbana da cidade de São João do Piauí

PI

Implantação

18

Não

18

Público

Semar

Em projeto

Técnico

ND

2010

Não

Não

Adutora em Londrina

Adutora, torre de resfriamento e outras obras

PR

Ampliação

10

10

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Adutora de Piaus

Sistema adutor para abastecimento de 5 municípios e comunidades próximas

PI

Implantação

29

Sim (37)

5

Público

Semar

Iniciada

Financeiro

2005

2007

Não

Sistema Adutor Orós–Feiticeiro

Adutora com 15 km de extensão

CE

Implantação

14

Sim (29)

5 (b)

Público

SRH-CE

Iniciada

Não há

2002

2008

Não

Adutora em Araucária

Adutora de água tratada, rede de distribuição e outras obras

PR

Ampliação

2009

Não

9

Não

5

Público/privado

Sanepar

Iniciada

Não há

2006

54

Não

3

Público/privado

Copasa

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

2

Não

2

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Implantação

4 500

Não

4 500

Público

Min. da Integração

Iniciada

Legal

2007

2013

Não

Implantação

2 300

Não

Sistema Paraopeba

Implantação de adutora no Anel Oeste

MG

Implantação

Adutora em Jacarezinho

Adutora, reservatório apoiado e outras obras

PR

Ampliação

Barragens e açudes Transposição das águas do rio São Francisco

Integração da Bacia do S. Francisco às do Nordeste Setentrional, atendendo 12 milhões de pessoas

PB, RN, CE, PE

Canal do Sertão–Pernambuco

Estrutura de captação, 4 estações de bombeamento e 3 de recalque

Não

2 300

Público/privado

Codevasf

Em projeto

Amb./financ.

Canal adutor do Sertão

Abastecimento de água potável, sistemas de irrigação e incentivo à agricultura familiar

AL

Ampliação

643

Não

590

Público

Secr. de Infra-estrutura

Iniciada

Não há

Barragem Congonhas

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 970 000 000 m3

MG

Implantação

270

Sim (250)

250

Público

DNOCS

Em projeto

Barragem Figueiredo

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 520 000 000 m3

CE

Implantação

80

Sim (120)

120

Público

DNOCS

BA, PE

ND

2022

2002

2012

Sim

Ambiental

ND

2011

Não

Em projeto

Financeiro

2008

2010

Não

Barragem de Jequitaí 1

Barragens, aproveitamento hidroagrícola e outras obras

MG

Implantação

220

Sim (103)

103

Público/privado

Codevasf

Em projeto

Amb./financ.

ND

2009

Não

Barragem Taquara

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 274 000 000 m3

CE

Implantação

60

Sim (100)

100

Público

DNOCS

Em projeto

Financeiro

2008

2010

Não

Barragem Fronteiras

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 300 000 000 m3

CE

Implantação

50

Sim (70)

70

Público

DNOCS

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Não

Barragem Berizal

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 339 400 000 m3

MG

Implantação

65

Sim (90)

64

Público

DNOCS

Iniciada

Ambiental

1998

2010

Sim

Implantação

40

Não

40

Público

Codevasf/governo

Em projeto

Ambiental

ND

ND

Sim

Iniciada

Financeiro

2003

2007

Sim

Barragem Atalaia

Construção da barragem no município de Sebastião Barros

PI

estadual/Comdepi Barragem Piaus

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 106 000 000 m3

PI

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

78 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Implantação

25

Sim (30)

24

Público

DNOCS

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 79

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:30 PM

Page 78

1,8

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1) OBRA

Usina Camen–Unidade Morrinhos

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhão

de reais estão sendo investidos na construção de adutoras para abastecimento de água em diversos municípios

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Usina de açúcar e álcool com produção estimada de 2 500 000 t/ano

GO

Implantação

350

Não

10

Privado

Grupo Camen

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Usina de Biodiesel de Candeias

Usina de biodiesel de oleaginosas, com produção de 57 000 000 litros/ano

BA

Implantação

78

Não

78

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Usina de Biodiesel de Quixadá

Usina de biodiesel de oleaginosas, com produção de 57 000 000 litros/ano

CE

Implantação

76

Não

76

Privado

Petrobras

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Usina de Biodiesel de Montes Claros

Usina de biodiesel de oleaginosas, com produção

MG

Implantação

73

Não

73

Privado

Petrobras

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Biodiesel

de 57 000 000 litros/ano

saneamento

Adutoras Sistema Adutor Frei Damião

Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios no estado (550 km)

PE

Implantação

400

Não

400

Público

DNOCS

Em projeto

Financ./leg.

ND

2011

Não

Adutora de Pajeú

Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios no estado (400 km)

PE, PB

Implantação

380

Não

380

Público

DNOCS

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Sistema do Alto Tietê

Adutoras com 18 km e outras obras de tratamento de água

SP

Implantação

309

Não

309

Público/privado

Governo do estado

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Sim (635)

273

Público

SRH-CE

Iniciada

Não há

2002

2008

Não

Sim (170)

70

Público

DNOCS

Iniciada

Não há

1997

2008

Sim

Sistema Adutor Castanhão–Fortaleza

Canal de abastecimento e irrigação com 255 km de extensão

CE

Implantação

280

Adutora do Oeste

Adutora com 724 km de extensão para atender 274 000 habitantes

PE

Implantação

185

Sist. Adutores Alto Sertão–Sertaneja

Recuperação e automação dos sistemas integrados das adutoras e outras obras

SE

Ampl./ref.

69

Não

69 (d)

Público

Seplantec

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Adutora de Bocaina

Sistema adutor para abastecimento de vários municípios

PI

Implantação

60

Não

60

Público

Semar

Em projeto

Técnico

ND

2008

Não Não

Adutora do Garrincho

Sistema adutor para abastecimento de vários municípios

PI

Implantação

59

Não

59

Público

Semar

Em projeto

Técnico

ND

2008

Sistema Adutor Acauã

Sistema adutor para abastecimento de diversos municípios no estado (130 km)

PB

Implantação

72

Não

50

Público

DNOCS

Iniciada

Não há

2001

2008

Sim

Adutora de poços

Sistema adutor para abastecimento de quatro municípios e comunidades próximas

PI

Implantação

16

Sim (28)

28

Público

Semar

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Adutora Algodões 2

Sistema adutor para abastecimento das cidades de Curimatá, Avelino Lopes, Julio Borges

PI

Implantação

26

Não

26

Público

Semar

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Sistema Adutor do Sudeste

Rede de abastecimento de água (147 km)

PI

Implantação

29

Sim (54)

25

Público

DNOCS/governo estadual

Paralisada

Legal

2003

2008

Sim

Adutora do Litoral

Construção da adutora do litoral (66 km)

PI

Implantação

16

Sim (22)

22

Público

Agespisa/OGU

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Adutora da Pedra Redonda

Sistema adutor para abastecimento de vários municípios

PI

Implantação

18

Não

18

Público

Semar

Em projeto

Técnico

ND

2008

Não

Adutora do Jenipapo

Sistema adutor para abastecimento das zonas rural e urbana da cidade de São João do Piauí

PI

Implantação

18

Não

18

Público

Semar

Em projeto

Técnico

ND

2010

Não

Não

Adutora em Londrina

Adutora, torre de resfriamento e outras obras

PR

Ampliação

10

10

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Adutora de Piaus

Sistema adutor para abastecimento de 5 municípios e comunidades próximas

PI

Implantação

29

Sim (37)

5

Público

Semar

Iniciada

Financeiro

2005

2007

Não

Sistema Adutor Orós–Feiticeiro

Adutora com 15 km de extensão

CE

Implantação

14

Sim (29)

5 (b)

Público

SRH-CE

Iniciada

Não há

2002

2008

Não

Adutora em Araucária

Adutora de água tratada, rede de distribuição e outras obras

PR

Ampliação

2009

Não

9

Não

5

Público/privado

Sanepar

Iniciada

Não há

2006

54

Não

3

Público/privado

Copasa

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

2

Não

2

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Implantação

4 500

Não

4 500

Público

Min. da Integração

Iniciada

Legal

2007

2013

Não

Implantação

2 300

Não

Sistema Paraopeba

Implantação de adutora no Anel Oeste

MG

Implantação

Adutora em Jacarezinho

Adutora, reservatório apoiado e outras obras

PR

Ampliação

Barragens e açudes Transposição das águas do rio São Francisco

Integração da Bacia do S. Francisco às do Nordeste Setentrional, atendendo 12 milhões de pessoas

PB, RN, CE, PE

Canal do Sertão–Pernambuco

Estrutura de captação, 4 estações de bombeamento e 3 de recalque

Não

2 300

Público/privado

Codevasf

Em projeto

Amb./financ.

Canal adutor do Sertão

Abastecimento de água potável, sistemas de irrigação e incentivo à agricultura familiar

AL

Ampliação

643

Não

590

Público

Secr. de Infra-estrutura

Iniciada

Não há

Barragem Congonhas

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 970 000 000 m3

MG

Implantação

270

Sim (250)

250

Público

DNOCS

Em projeto

Barragem Figueiredo

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 520 000 000 m3

CE

Implantação

80

Sim (120)

120

Público

DNOCS

BA, PE

ND

2022

2002

2012

Sim

Ambiental

ND

2011

Não

Em projeto

Financeiro

2008

2010

Não

Barragem de Jequitaí 1

Barragens, aproveitamento hidroagrícola e outras obras

MG

Implantação

220

Sim (103)

103

Público/privado

Codevasf

Em projeto

Amb./financ.

ND

2009

Não

Barragem Taquara

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 274 000 000 m3

CE

Implantação

60

Sim (100)

100

Público

DNOCS

Em projeto

Financeiro

2008

2010

Não

Barragem Fronteiras

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 300 000 000 m3

CE

Implantação

50

Sim (70)

70

Público

DNOCS

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Não

Barragem Berizal

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 339 400 000 m3

MG

Implantação

65

Sim (90)

64

Público

DNOCS

Iniciada

Ambiental

1998

2010

Sim

Implantação

40

Não

40

Público

Codevasf/governo

Em projeto

Ambiental

ND

ND

Sim

Iniciada

Financeiro

2003

2007

Sim

Barragem Atalaia

Construção da barragem no município de Sebastião Barros

PI

estadual/Comdepi Barragem Piaus

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 106 000 000 m3

PI

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

78 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Implantação

25

Sim (30)

24

Público

DNOCS

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 79

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:31 PM

Page 80

200

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

saneamento

OBRA

ESTADO

DESCRIÇÃO DO PROJETO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

mil

ESTÁGIO ATUAL

hectares é a área a ser irrigada com a implantação de infra-estrutura hidráulica em diversas regiões

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Barragem Bujari

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 18 000 000 m

RN

Implantação

20

Não

20

Público

DNOCS

Em projeto

Financeiro

2008

2010

Não

Barragem Ingazeira

Barragem com o objetivo de perenização do rio e abastecimento de água para 40 000 pessoas

PE

Implantação

18

Sim (20)

20

Público

DNOCS

Paralisada

Financeiro

2000

ND

Sim

3

Açude Público Vacaria

Barragem com o objetivo de perenização do rio e abastecimento de água para 50 000 pessoas

MG

Implantação

15

Não

15

Público

DNOCS

Em projeto

Amb./financ.

Barragem do Bálsamo

Projeto de irrigação do rio Bálsamo (norte de Alagoas), no município de Palmeira dos Índios

AL

Implantação

51

Não

14

Público

Seinfra-AL

Iniciada

Não há

Barragem Calindó

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2 500 000 m3

MG

Implantação

10

Não

10

Público

DNOCS

Em projeto

Barragem Melancia

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 3 500 000 m3

CE

Implantação

7

Não

7

Público

DNOCS

ND

ND

Não

2002

2008

Não

Amb./financ.

ND

ND

Não

Em projeto

Amb./financ.

ND

ND

Não

Barragem Paulo

3

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2 500 000 m

CE

Implantação

6

Não

6

Público

DNOCS

Em projeto

Amb./financ.

ND

ND

Não

Barragem Água Branca

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2 500 000 m3

PI

Implantação

4

Não

4

Público

DNOCS

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Não

Açude Macacos

Barragem do tipo homogênea

CE

Implantação

3

Não

2 (b)

Público

SRH-CE

Iniciada

Não há

ND

2008

Não

Contenção do Ribeirão Carmo, em Mariana

Contenção das margens do Ribeirão Carmo

MG

Implantação

2

Não

1 (b)

Público

Deop-MG

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

Sim (12)

1

Público

DNOCS/governo estadual

Iniciada

Não há

2001

2007

Sim

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 23 000 000 m

PI

Implantação

9

Perímetro de irrigação Baixio do Irecê

Implantação de sistema de irrigação em 58 659 hectares para pequenos produtores e empresas

BA

Implantação

845

Sim (930)

820

Público/privado

Codevasf

Em projeto

Financeiro

1999

2015

Não

Projeto Salitre

Sistema de captação de 32 m3/seg no rio São Francisco para irrigar 31 305 hectares

BA

Implantação

450

Sim (1 200)

450

Público/privado

Codevasf

Iniciada

Financeiro

1998

2015

Não

Barragem Estreito

3

Irrigação

Projeto Jaíba

Implantação de sistema de irrigação em 65 021 hectares para pequenos produtores e empresas

MG

Implantação

500

Sim (930)

300

Público/privado

Codevasf

Iniciada

Amb./Financ.

1974

2020

Sim

Tabuleiro Litorâneo (2ª etapa)

Área irrigada de 5 900 hectares

PI

Implantação

126

Sim (230)

230

Público

DNOCS

Em projeto

Ambiental

2008

2011

Não

Perímetro Guadalupe (2ª etapa)

Área irrigada de 10 500 hectares

PI

Implantação

192

Sim (216)

216

Público

DNOCS

Em projeto

Ambiental

2008

2011

Não

Perímetro Baixo Acaraú (2ª etapa)

Perímetro irrigado de 4 261 hectares

CE

Implantação

115

Sim (144)

144

Público

DNOCS

Em projeto

Ambiental

2008

2011

Não

Perímetro Russas (2ª etapa)

Perímetro irrigado de 4 000 hectares

CE

Implantação

100

Sim (122)

122

Público

DNOCS

Em projeto

Ambiental

2008

2011

Não

Projeto Pontal

Sistema de captação de 8 m3/seg no rio São Francisco para irrigar 7 862 hectares

PE

Implantação

160

Sim (642)

110

Público/privado

Codevasf

Iniciada

Financeiro

1995

2010

Sim

Complexo Castanhão

Implantação de projetos produtivos na região

CE

Implantação

569

Sim (594)

75

Público

DNOCS

Iniciada

Não há

1995

2009

Sim

Tabuleiro de São Bernardo

Área irrigada de 5 592 hectares

MA

Implantação

20

Sim (105)

40

Público

DNOCS

Iniciada

Financeiro

1987

2010

Sim

Perímetro de irrigação Marituba

Implantação de infra-estrutura hidráulica para 3 571 hectares

AL

Implantação

110

Sim (327)

17

Público/privado

Codevasf

Paralisada

Financeiro

1992

2007

Não

Perímetro Araras Norte (2ª etapa)

Perímetro irrigado de 1 680 hectares

CE

Implantação

14

Não

14

Público

DNOCS

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Implantação de 1 175 km de redes coletoras e de sete estações de tratamento de esgoto

SP

Impl./ampl.

1 000

Não

1 000

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2007

2011

Sim

Esgotamento e abastecimento de água Programa Onda Limpa (Baixada Santista) Região Metropolitana de Goiânia

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

522

Não

522

Público

Saneago

Em projeto

Não há

ND

2010

Não

Parceria Público-Privada do Alto Tietê

Ampliação da estação de tratamento de água do Alto Tietê

SP

Ampliação

400

Não

400

Público/privado

Sabesp

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Saneamento em Goiânia

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

389

Não

389

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

ND

2010

Não

Programa estadual de saneamento

Ampliação de 22% para 54% da área saneada do estado

RN

Implantação

364

Não

324

Público

Caern

Iniciada

Não há

2004

2010

Não

Abastecimento de água (Baixada Santista)

Aumento de produção (1 600 litros/seg) para atender à região sul da Baixada Santista

SP

Ampliação

300

Não

300

Público

Sabesp

Em projeto

Não há

2008

2011

Não

Programa Água para Manaus (PAC)

Ampliação do sistema de abastecimento de água e outras obras em vários municípios

AM

Implantação

245

Não

245

Público

Governo do estado

Em projeto

Não há

2008

2011

Não

Curitiba e outros municípios

Subestação, tratamento de esgoto e outras obras

PR

Implantação

214

Não

214

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Obras no Sistema Cantareira

Melhoria do abastecimento do extremo norte da região metropolitana de São Paulo

SP

Ampliação

200

Não

200 (d)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2004

2009

Não

Águas Lindas

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

200

Não

200

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

ND

2008

Não

Redes de água em Cariacica (PAC)

Abastecimento de água

ES

Ampliação

192

Não

192

Público

Cesan

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Boa Vista

Ampliação do sistema de abastecimento de água de Boa Vista

RR

Ampliação

145

Não

145

Público

Seinfra-RR

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Ampliação do abastecimento na Grande São Paulo

Ampliação e melhoria do abastecimento de água em vários bairros

SP

Ampliação

130

Não

130 (d)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2005

2008

Não

Aparecida de Goiânia (PAC)

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

116

Não

116

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

2007

2010

Não

Abastecimento de água

Ampliação e melhoria de sistemas em vários municípios

RN

Ampl./ref.

115

Não

115

Público

Caern

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Sistema de tratamento de água

Ampliação do sistema de abastecimento de água e outras obras em vários municípios

AC

Implantação

102

Não

102

Público

Deas

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

80 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 81

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:31 PM

Page 80

200

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

saneamento

OBRA

ESTADO

DESCRIÇÃO DO PROJETO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

mil

ESTÁGIO ATUAL

hectares é a área a ser irrigada com a implantação de infra-estrutura hidráulica em diversas regiões

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Barragem Bujari

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 18 000 000 m

RN

Implantação

20

Não

20

Público

DNOCS

Em projeto

Financeiro

2008

2010

Não

Barragem Ingazeira

Barragem com o objetivo de perenização do rio e abastecimento de água para 40 000 pessoas

PE

Implantação

18

Sim (20)

20

Público

DNOCS

Paralisada

Financeiro

2000

ND

Sim

3

Açude Público Vacaria

Barragem com o objetivo de perenização do rio e abastecimento de água para 50 000 pessoas

MG

Implantação

15

Não

15

Público

DNOCS

Em projeto

Amb./financ.

Barragem do Bálsamo

Projeto de irrigação do rio Bálsamo (norte de Alagoas), no município de Palmeira dos Índios

AL

Implantação

51

Não

14

Público

Seinfra-AL

Iniciada

Não há

Barragem Calindó

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2 500 000 m3

MG

Implantação

10

Não

10

Público

DNOCS

Em projeto

Barragem Melancia

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 3 500 000 m3

CE

Implantação

7

Não

7

Público

DNOCS

ND

ND

Não

2002

2008

Não

Amb./financ.

ND

ND

Não

Em projeto

Amb./financ.

ND

ND

Não

Barragem Paulo

3

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2 500 000 m

CE

Implantação

6

Não

6

Público

DNOCS

Em projeto

Amb./financ.

ND

ND

Não

Barragem Água Branca

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2 500 000 m3

PI

Implantação

4

Não

4

Público

DNOCS

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Não

Açude Macacos

Barragem do tipo homogênea

CE

Implantação

3

Não

2 (b)

Público

SRH-CE

Iniciada

Não há

ND

2008

Não

Contenção do Ribeirão Carmo, em Mariana

Contenção das margens do Ribeirão Carmo

MG

Implantação

2

Não

1 (b)

Público

Deop-MG

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

Sim (12)

1

Público

DNOCS/governo estadual

Iniciada

Não há

2001

2007

Sim

Construção de barragem com capacidade de acumulação de 23 000 000 m

PI

Implantação

9

Perímetro de irrigação Baixio do Irecê

Implantação de sistema de irrigação em 58 659 hectares para pequenos produtores e empresas

BA

Implantação

845

Sim (930)

820

Público/privado

Codevasf

Em projeto

Financeiro

1999

2015

Não

Projeto Salitre

Sistema de captação de 32 m3/seg no rio São Francisco para irrigar 31 305 hectares

BA

Implantação

450

Sim (1 200)

450

Público/privado

Codevasf

Iniciada

Financeiro

1998

2015

Não

Barragem Estreito

3

Irrigação

Projeto Jaíba

Implantação de sistema de irrigação em 65 021 hectares para pequenos produtores e empresas

MG

Implantação

500

Sim (930)

300

Público/privado

Codevasf

Iniciada

Amb./Financ.

1974

2020

Sim

Tabuleiro Litorâneo (2ª etapa)

Área irrigada de 5 900 hectares

PI

Implantação

126

Sim (230)

230

Público

DNOCS

Em projeto

Ambiental

2008

2011

Não

Perímetro Guadalupe (2ª etapa)

Área irrigada de 10 500 hectares

PI

Implantação

192

Sim (216)

216

Público

DNOCS

Em projeto

Ambiental

2008

2011

Não

Perímetro Baixo Acaraú (2ª etapa)

Perímetro irrigado de 4 261 hectares

CE

Implantação

115

Sim (144)

144

Público

DNOCS

Em projeto

Ambiental

2008

2011

Não

Perímetro Russas (2ª etapa)

Perímetro irrigado de 4 000 hectares

CE

Implantação

100

Sim (122)

122

Público

DNOCS

Em projeto

Ambiental

2008

2011

Não

Projeto Pontal

Sistema de captação de 8 m3/seg no rio São Francisco para irrigar 7 862 hectares

PE

Implantação

160

Sim (642)

110

Público/privado

Codevasf

Iniciada

Financeiro

1995

2010

Sim

Complexo Castanhão

Implantação de projetos produtivos na região

CE

Implantação

569

Sim (594)

75

Público

DNOCS

Iniciada

Não há

1995

2009

Sim

Tabuleiro de São Bernardo

Área irrigada de 5 592 hectares

MA

Implantação

20

Sim (105)

40

Público

DNOCS

Iniciada

Financeiro

1987

2010

Sim

Perímetro de irrigação Marituba

Implantação de infra-estrutura hidráulica para 3 571 hectares

AL

Implantação

110

Sim (327)

17

Público/privado

Codevasf

Paralisada

Financeiro

1992

2007

Não

Perímetro Araras Norte (2ª etapa)

Perímetro irrigado de 1 680 hectares

CE

Implantação

14

Não

14

Público

DNOCS

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Implantação de 1 175 km de redes coletoras e de sete estações de tratamento de esgoto

SP

Impl./ampl.

1 000

Não

1 000

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2007

2011

Sim

Esgotamento e abastecimento de água Programa Onda Limpa (Baixada Santista) Região Metropolitana de Goiânia

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

522

Não

522

Público

Saneago

Em projeto

Não há

ND

2010

Não

Parceria Público-Privada do Alto Tietê

Ampliação da estação de tratamento de água do Alto Tietê

SP

Ampliação

400

Não

400

Público/privado

Sabesp

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Saneamento em Goiânia

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

389

Não

389

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

ND

2010

Não

Programa estadual de saneamento

Ampliação de 22% para 54% da área saneada do estado

RN

Implantação

364

Não

324

Público

Caern

Iniciada

Não há

2004

2010

Não

Abastecimento de água (Baixada Santista)

Aumento de produção (1 600 litros/seg) para atender à região sul da Baixada Santista

SP

Ampliação

300

Não

300

Público

Sabesp

Em projeto

Não há

2008

2011

Não

Programa Água para Manaus (PAC)

Ampliação do sistema de abastecimento de água e outras obras em vários municípios

AM

Implantação

245

Não

245

Público

Governo do estado

Em projeto

Não há

2008

2011

Não

Curitiba e outros municípios

Subestação, tratamento de esgoto e outras obras

PR

Implantação

214

Não

214

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Obras no Sistema Cantareira

Melhoria do abastecimento do extremo norte da região metropolitana de São Paulo

SP

Ampliação

200

Não

200 (d)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2004

2009

Não

Águas Lindas

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

200

Não

200

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

ND

2008

Não

Redes de água em Cariacica (PAC)

Abastecimento de água

ES

Ampliação

192

Não

192

Público

Cesan

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Boa Vista

Ampliação do sistema de abastecimento de água de Boa Vista

RR

Ampliação

145

Não

145

Público

Seinfra-RR

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Ampliação do abastecimento na Grande São Paulo

Ampliação e melhoria do abastecimento de água em vários bairros

SP

Ampliação

130

Não

130 (d)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2005

2008

Não

Aparecida de Goiânia (PAC)

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

116

Não

116

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

2007

2010

Não

Abastecimento de água

Ampliação e melhoria de sistemas em vários municípios

RN

Ampl./ref.

115

Não

115

Público

Caern

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Sistema de tratamento de água

Ampliação do sistema de abastecimento de água e outras obras em vários municípios

AC

Implantação

102

Não

102

Público

Deas

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

80 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 81

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:31 PM

Page 82

4,5

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

saneamento

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais é o investimento para a transposição das águas do rio São Francisco, a obra mais cara de saneamento

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Saneamento básico

Abastecimento de água, esgotamento sanitário e outras obras em vários municípios

ES

Ampliação

180

Não

100 (b)

Público

Cesan

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Saneamento integrado

Urbanização de bacias e outras obras em vários municípios

AC

Implantação

100

Não

100

Público

Seoph

Em projeto

Não há

2007

2009

Não

Tratamento de esgoto em Luziânia

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

99

Não

99

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

ND

2008

Não

Programa Água Limpa

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

SP

Implantação

88

Não

88

Público

Daee

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Preservação de Área de Cabeceira

Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental

AM

Implantação

79

Não

79

Público

Gov. estadual/União

Em projeto

Não há

2007

2009

Não

Sistema produtor do Rio das Velhas

Ampliação e otimização do sistema produtor Rio das Velhas

MG

Ampliação

151

Não

74

Público/privado

Copasa

Iniciada

Não há

2006

2010

Sim

Redução de perdas

Programa de redução de perdas de água nos municípios

MG

Implantação

139

Não

74

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2004

2009

Não

Esgoto sanitário

Ampliação do sistema de esgoto sanitário de Montes Claros

MG

Ampliação

132

Não

72

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2002

2008

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Sistema integrado: afastamento e tratamento de esgoto sanitário em Taubaté e Tremembé

SP

Implantação

69

Não

69 (d)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2005

2010

Não

Esgoto sanitário em Guarapari (PAC)

Esgoto sanitário

ES

Implantação

59

Não

59

Público

Cesan

Em projeto

Não há

2008

2010

Não Sim

Igarapé Quarenta

Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental

AM

Implantação

56

Sim (70)

56

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2004

2008

Boa Nova 2

Implantação e ampliação de esgoto sanitário em vários municípios

PB

Impl./ampl.

109

Não

56

Público

Cagepa

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

Igarapé Manaus

Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental

AM

Implantação

123

Não

55 (b)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Central de tratamento de esgoto de Natal

Construção de estação para tratamento de esgoto para beneficiar 325 000 habitantes

RN

Implantação

61

Não

54

Público

Caern

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Comunidades (PAC)

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

54

Não

54

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

Sistema de abastecimento

Ampliação do sistema de abastecimento de água e outras obras em vários municípios

AC

Implantação

54

Não

54

Público

Deas

Em projeto

Não há

Tratamento de esgoto em Novo Gama (PAC)

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

52

Não

52

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

Sanear II

Sistema de esgoto e abastecimento de água (25 805 ligações de esgoto e 1 740 de água)

CE

Impl./ampl.

78

Não

49

Público

Cagece

Iniciada

Não há

ND

2010

Não

2007

2009

Não

ND

2008

Não

2006

2009

Não

Esgoto sanitário em Londrina e Cambé

Subestação, tratamento de esgoto e outras obras

PR

Ampliação

49

Não

49

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Sistema Guarapiranga

Transferência de água do Sistema Guarapiranga para o Sistema Alto Cotia

SP

Ampliação

45

Não

45 (d)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

Manancial do Alto Tietê

Fechamento do maciço da barragem de Taiaçupeba e outras obras

SP

Ampliação

40

Não

40 (d)

Público

Daee

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

Igarapé Mestre Chico

Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental

AM

Implantação

77

Não

40 (b)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

121

Sim

Boa Nova

Sistema de abastecimento de água e esgoto sanitário em vários municípios

PB

Impl./ampl.

Sim (134)

37

Público

Cagepa

Iniciada

Não há

2004

2008

Sistemas de abastecimento de água e esgoto

Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI) e melhoria dos 33 sistemas de abastecimento

PI

Impl./ref.

32

Sim (34)

34

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2004

2007

Sim

Saneamento em Maringá

Melhoria operacional na captação Pirapó e outras obras

PR

Ampliação

30

Não

30

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

2006

2010

Não

Esgoto sanitário em Formosa

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

27

Não

27

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

ND

2008

Não

26

Não

26

Público

Daee

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

500

Não

25 (b)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2002

2007

Não

ND

2008

Sim

Implantação do reservatório

Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região

SP

Implantação

Projeto Tietê (2ª etapa)

Continuidade do projeto de despoluição do rio Tietê, implantando 290 000 ligações de esgoto

SP

Ampliação

Coleta e tratamento de esgoto em Parnaíba

Sistema de coleta e tratamento de esgoto (83 km) e rede com 8 000 ligações

PI

Implantação

39

Sim (39)

24

Público

Agespisa/OGU

Em projeto

Não há

Santo Antonio do Descoberto (PAC)

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

24

Não

24

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

2007

2010

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Ampliação do sistema de esgoto sanitário em Itajubá (1ª e 2ª etapas)

MG

Ampliação

23

Sim (21)

21

Público

Copasa

Iniciada

Não há

2004

2009

Não

Abastecimento de água

Ampliação do sistema de abastecimento de água e da barragem de captação em Teófilo Otoni

MG

Ampliação

22

Sim (19)

19

Público

Copasa

Iniciada

Não há

2005

2009

Não

Tratamento de esgoto em Trindade

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

17

Não

17

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

ND

2010

Não

Afonso Cláudio – Sede (PAC)

Esgoto sanitário

ES

Implantação

15

Não

15

Público

Cesan

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Esgoto sanitário

Ampliação do sistema de esgoto sanitário de Diamantina

MG

Ampliação

14

Não

14

Público

Copasa

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Complementação do sistema de esgoto sanitário no município de São José dos Campos

SP

Ampliação

24

Não

12 (b)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2005

2009

Não

Programa Pró-Saneamento

Ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água em 66 cidades piauienses

PI

Ampliação

20

Sim (27)

12

Público

Governo do estado

Iniciada

Legal

2005

2007

Sim

Nova Venécia (PAC)

Esgoto sanitário

ES

Implantação

12

Não

12

Público

Cesan

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Programa Saneamento para Todos

Ampliação, construção e reforma em vários municípios

CE

Impl./ampl.

14

Não

11

Público

Cagece

Iniciada

Institucional

2006

2007

Sim

Tratamento de água: Ananindeua–Belém (PAC)

Implantação de novas estações de tratamento de água

PA

Implantação

11

Não

11

Público

Cosanpa

Em projeto

Não há

2008

2011

Não

Esgoto sanitário em Chapecó

Implantação do sistema de esgoto sanitário

SC

Implantação

34

Sim (43)

11

Público

Casan

Iniciada

Não há

1998

2008

Sim

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

82 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 83

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:31 PM

Page 82

4,5

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

saneamento

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais é o investimento para a transposição das águas do rio São Francisco, a obra mais cara de saneamento

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Saneamento básico

Abastecimento de água, esgotamento sanitário e outras obras em vários municípios

ES

Ampliação

180

Não

100 (b)

Público

Cesan

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Saneamento integrado

Urbanização de bacias e outras obras em vários municípios

AC

Implantação

100

Não

100

Público

Seoph

Em projeto

Não há

2007

2009

Não

Tratamento de esgoto em Luziânia

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

99

Não

99

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

ND

2008

Não

Programa Água Limpa

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

SP

Implantação

88

Não

88

Público

Daee

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Preservação de Área de Cabeceira

Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental

AM

Implantação

79

Não

79

Público

Gov. estadual/União

Em projeto

Não há

2007

2009

Não

Sistema produtor do Rio das Velhas

Ampliação e otimização do sistema produtor Rio das Velhas

MG

Ampliação

151

Não

74

Público/privado

Copasa

Iniciada

Não há

2006

2010

Sim

Redução de perdas

Programa de redução de perdas de água nos municípios

MG

Implantação

139

Não

74

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2004

2009

Não

Esgoto sanitário

Ampliação do sistema de esgoto sanitário de Montes Claros

MG

Ampliação

132

Não

72

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2002

2008

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Sistema integrado: afastamento e tratamento de esgoto sanitário em Taubaté e Tremembé

SP

Implantação

69

Não

69 (d)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2005

2010

Não

Esgoto sanitário em Guarapari (PAC)

Esgoto sanitário

ES

Implantação

59

Não

59

Público

Cesan

Em projeto

Não há

2008

2010

Não Sim

Igarapé Quarenta

Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental

AM

Implantação

56

Sim (70)

56

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2004

2008

Boa Nova 2

Implantação e ampliação de esgoto sanitário em vários municípios

PB

Impl./ampl.

109

Não

56

Público

Cagepa

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

Igarapé Manaus

Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental

AM

Implantação

123

Não

55 (b)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Central de tratamento de esgoto de Natal

Construção de estação para tratamento de esgoto para beneficiar 325 000 habitantes

RN

Implantação

61

Não

54

Público

Caern

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Comunidades (PAC)

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

54

Não

54

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

Sistema de abastecimento

Ampliação do sistema de abastecimento de água e outras obras em vários municípios

AC

Implantação

54

Não

54

Público

Deas

Em projeto

Não há

Tratamento de esgoto em Novo Gama (PAC)

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

52

Não

52

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

Sanear II

Sistema de esgoto e abastecimento de água (25 805 ligações de esgoto e 1 740 de água)

CE

Impl./ampl.

78

Não

49

Público

Cagece

Iniciada

Não há

ND

2010

Não

2007

2009

Não

ND

2008

Não

2006

2009

Não

Esgoto sanitário em Londrina e Cambé

Subestação, tratamento de esgoto e outras obras

PR

Ampliação

49

Não

49

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Sistema Guarapiranga

Transferência de água do Sistema Guarapiranga para o Sistema Alto Cotia

SP

Ampliação

45

Não

45 (d)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

Manancial do Alto Tietê

Fechamento do maciço da barragem de Taiaçupeba e outras obras

SP

Ampliação

40

Não

40 (d)

Público

Daee

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

Igarapé Mestre Chico

Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental

AM

Implantação

77

Não

40 (b)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

121

Sim

Boa Nova

Sistema de abastecimento de água e esgoto sanitário em vários municípios

PB

Impl./ampl.

Sim (134)

37

Público

Cagepa

Iniciada

Não há

2004

2008

Sistemas de abastecimento de água e esgoto

Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI) e melhoria dos 33 sistemas de abastecimento

PI

Impl./ref.

32

Sim (34)

34

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2004

2007

Sim

Saneamento em Maringá

Melhoria operacional na captação Pirapó e outras obras

PR

Ampliação

30

Não

30

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

2006

2010

Não

Esgoto sanitário em Formosa

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

27

Não

27

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

ND

2008

Não

26

Não

26

Público

Daee

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

500

Não

25 (b)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2002

2007

Não

ND

2008

Sim

Implantação do reservatório

Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região

SP

Implantação

Projeto Tietê (2ª etapa)

Continuidade do projeto de despoluição do rio Tietê, implantando 290 000 ligações de esgoto

SP

Ampliação

Coleta e tratamento de esgoto em Parnaíba

Sistema de coleta e tratamento de esgoto (83 km) e rede com 8 000 ligações

PI

Implantação

39

Sim (39)

24

Público

Agespisa/OGU

Em projeto

Não há

Santo Antonio do Descoberto (PAC)

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

24

Não

24

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

2007

2010

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Ampliação do sistema de esgoto sanitário em Itajubá (1ª e 2ª etapas)

MG

Ampliação

23

Sim (21)

21

Público

Copasa

Iniciada

Não há

2004

2009

Não

Abastecimento de água

Ampliação do sistema de abastecimento de água e da barragem de captação em Teófilo Otoni

MG

Ampliação

22

Sim (19)

19

Público

Copasa

Iniciada

Não há

2005

2009

Não

Tratamento de esgoto em Trindade

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

17

Não

17

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

ND

2010

Não

Afonso Cláudio – Sede (PAC)

Esgoto sanitário

ES

Implantação

15

Não

15

Público

Cesan

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Esgoto sanitário

Ampliação do sistema de esgoto sanitário de Diamantina

MG

Ampliação

14

Não

14

Público

Copasa

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Complementação do sistema de esgoto sanitário no município de São José dos Campos

SP

Ampliação

24

Não

12 (b)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2005

2009

Não

Programa Pró-Saneamento

Ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água em 66 cidades piauienses

PI

Ampliação

20

Sim (27)

12

Público

Governo do estado

Iniciada

Legal

2005

2007

Sim

Nova Venécia (PAC)

Esgoto sanitário

ES

Implantação

12

Não

12

Público

Cesan

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Programa Saneamento para Todos

Ampliação, construção e reforma em vários municípios

CE

Impl./ampl.

14

Não

11

Público

Cagece

Iniciada

Institucional

2006

2007

Sim

Tratamento de água: Ananindeua–Belém (PAC)

Implantação de novas estações de tratamento de água

PA

Implantação

11

Não

11

Público

Cosanpa

Em projeto

Não há

2008

2011

Não

Esgoto sanitário em Chapecó

Implantação do sistema de esgoto sanitário

SC

Implantação

34

Sim (43)

11

Público

Casan

Iniciada

Não há

1998

2008

Sim

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

82 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 83

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:31 PM

Page 84

bilhões

3,5

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

saneamento

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

de reais estão sendo investidos no tratamento de esgoto sanitário em várias localidades do país

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Igarapé Bittencourt

Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental

AM

Implantação

19

Não

9 (b)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Abastecimento de água

Otimização do sistema de abastecimento de água em Patos de Minas

MG

Ampliação

14

Não

9

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Valparaiso de Goiás (PAC)

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

9

Não

9

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

2007

2010

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Paulínia

SP

Implantação

8

Não

8 (d)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

Reservatório Anhangüera

Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região

SP

Implantação

8

Não

8

Público

Daee

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Implantação do reservatório RC-05/Taboão

Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região

SP

Implantação

8

Não

8

Público

Daee

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Esgoto sanitário em Imbiruçu

Tratamento de fundos de vale e implantação de esgoto sanitário

MG

Implantação

12

Não

7 (b)

Público

Copasa/prefeitura municipal

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Sistema de esgoto sanitário

Implantação do interceptor Ribeirão Isidoro

MG

Implantação

29

Não

7

Público/privado

Copasa

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Tratamento de esgoto em Matinhos

Subestação, tratamento de esgoto e outras obras

PR

Ampliação

7

Não

7

Privado

Sanepar

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Água e esgoto

Execução de abastecimento de água e esgoto sanitário nas sub-bacias de três cidades

AM

Implantação

21

Não

6 (b)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

10

Tratamento de esgoto sanitário

Ampliação do sistema de tratamento de esgoto sanitário no município de Três Marias

MG

Ampliação

Não

6

Público

Copasa

Iniciada

Não há

2005

2008

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Melhoria na Unidade de Tratamento de Resíduos de Rio Manso, em Belo Horizonte

MG

Reforma

6

Não

6

Público

Copasa

Em projeto

Institucional

ND

ND

Não

Saneamento em Cristalina

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

6

Não

6

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

ND

2008

Não

Programa Pró-Saneamento IV

Ampliação, construção e reforma em vários municípios

CE

Impl./ampl.

35

Sim (36)

5

Público

Cagece

Iniciada

Leg./inst.

2006

2008

Sim

Córrego do Parque São João

Tratamento de fundos de vale e implantação de esgotamento sanitário

MG

Implantação

5

Não

5

Público

Copasa/prefeitura municipal

Em projeto

Ambiental

Saneamento em Mandaguari

Subestação, rede coletora, ligações e outras obras

PR

Implantação

5

Não

5

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

Planaltina (PAC)

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

5

Não

5

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

Sistema Alto Cotia

Melhoria da segurança operacional do sistema na barragem de Cachoeira da Graça

SP

Reforma

6

Não

4 (b)

Público

Sabesp

Iniciada

Não

4

Público

Agespisa

Sim (12)

4

Público

Cagece

ND

2008

Não

2008

2009

Não

ND

2008

Não

Não há

2006

2008

Não

Em projeto

Financeiro

2006

ND

Não

Iniciada

Amb./Leg.

2005

2008

Sim

Programa Pró-Saneamento

Ampliação e melhoria do sistema de esgoto de Teresina

PI

Ampliação

4

Programa Pró-Saneamento 3

Ampliação, construção e reforma em vários municípios

CE

Impl./ampl.

11

Santa Izabel

Tratamento de fundos de vale e implantação de esgoto sanitário

MG

Implantação

4

Não

4

Público

Copasa/prefeitura municipal

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Poços

Perfuração de 40 poços em várias localidades

RR

Ampl./ref.

4

Não

4

Privado

Seinfra-RR

Em projeto

Financeiro

2008

2008

Não

São Joaquim

Implantação do sistema de esgoto sanitário

SC

Implantação

7

Não

4

Público

Casan

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Marechal Floriano – Sede (PAC)

Esgoto sanitário

ES

Implantação

4

Não

4

Público

Cesan

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Reservatórios e adutoras (Belo Horizonte)

Implantação de reservatórios e adutoras do Sistema Paraopeba

MG

Implantação

21

Não

3

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Abastecimento de água

Otimização do sistema de abastecimento de água em Carmo do Paranaíba (1ª e 2ª etapas)

MG

Reforma

4

Não

3

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

4

Não

3

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Sim (18)

3

Público

Corsan

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Abastecimento de água em Coromandel

Otimização do sistema de abastecimento de água no município de Coromandel (1ª etapa)

MG

Reforma

Tratamento de água em Canoas

Estação de tratamento de água no município de Canoas

RS

Implantação

Abastecimento em Siderópolis

Ampliação do sistema de abastecimento de água

SC

Ampliação

6

Não

3

Público

Casan

Iniciada

Legal

2005

2007

Sim

Florianópolis/Ingleses

Implantação do sistema de esgoto sanitário

SC

Implantação

6

Não

3

Público

Casan

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

16

Não

16

Tratamento de água em Canoas

Estação de tratamento de água no município de Canoas

RS

Implantação

Sim (18)

3

Público

Corsan

Iniciada

Não há

2007

2008

Tratamento de esgoto sanitário

Afastamento e tratamento de esgoto sanitário da bacia do Córrego Rico, em Monte Alto

SP

Ampliação

2

Não

2

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2003

ND

Sim

Tratamento de esgoto em Marilândia do Sul

Subestação, tratamento de esgoto e outras obras

PR

Implantação

2

Não

2

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Esgoto sanitário em Assis

Afastamento e tratamento de esgoto do córrego Fortuninha, no município de Assis

SP

Implantação

3

Não

1 (b)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2003

2007

Não

Córrego do bairro Beija-Flor

Tratamento de fundos de vale e implantação de esgoto sanitário

MG

Implantação

2

Não

1 (b)

Público

Copasa/prefeitura municipal

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Piedade

SP

Ampliação

2

Não

1 (b)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2000

2007

Não

Esgoto sanitário em Gravatal

Implantação do sistema de esgoto sanitário

SC

Implantação

4

Sim (5)

1

Público

Casan

Iniciada

Ambiental

2006

2007

Sim

São José/Kobrasol

Ampliação do sistema de esgoto sanitário

SC

Ampliação

1

Sim (2)

1

Público

Casan

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Programa Brasil Sorridente

Implantação de sistemas de dosagem de flúor no abastecimento de água de 95 municípios

CE

Implantação

2

Sim (1)

1

Público

Cagece

Em projeto

Legal

2007

2008

Não

Abastecimento de água em Bambuí

Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Bambuí

MG

Ampliação

4

Não

1

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Miguelópolis

SP

Ampliação

1

Não

1

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

84 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 85

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:31 PM

Page 84

bilhões

3,5

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

saneamento

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

de reais estão sendo investidos no tratamento de esgoto sanitário em várias localidades do país

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

Igarapé Bittencourt

Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental

AM

Implantação

19

Não

9 (b)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Abastecimento de água

Otimização do sistema de abastecimento de água em Patos de Minas

MG

Ampliação

14

Não

9

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Valparaiso de Goiás (PAC)

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

9

Não

9

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

2007

2010

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Paulínia

SP

Implantação

8

Não

8 (d)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

Reservatório Anhangüera

Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região

SP

Implantação

8

Não

8

Público

Daee

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Implantação do reservatório RC-05/Taboão

Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região

SP

Implantação

8

Não

8

Público

Daee

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Esgoto sanitário em Imbiruçu

Tratamento de fundos de vale e implantação de esgoto sanitário

MG

Implantação

12

Não

7 (b)

Público

Copasa/prefeitura municipal

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Sistema de esgoto sanitário

Implantação do interceptor Ribeirão Isidoro

MG

Implantação

29

Não

7

Público/privado

Copasa

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Tratamento de esgoto em Matinhos

Subestação, tratamento de esgoto e outras obras

PR

Ampliação

7

Não

7

Privado

Sanepar

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Água e esgoto

Execução de abastecimento de água e esgoto sanitário nas sub-bacias de três cidades

AM

Implantação

21

Não

6 (b)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

10

Tratamento de esgoto sanitário

Ampliação do sistema de tratamento de esgoto sanitário no município de Três Marias

MG

Ampliação

Não

6

Público

Copasa

Iniciada

Não há

2005

2008

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Melhoria na Unidade de Tratamento de Resíduos de Rio Manso, em Belo Horizonte

MG

Reforma

6

Não

6

Público

Copasa

Em projeto

Institucional

ND

ND

Não

Saneamento em Cristalina

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

6

Não

6

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

ND

2008

Não

Programa Pró-Saneamento IV

Ampliação, construção e reforma em vários municípios

CE

Impl./ampl.

35

Sim (36)

5

Público

Cagece

Iniciada

Leg./inst.

2006

2008

Sim

Córrego do Parque São João

Tratamento de fundos de vale e implantação de esgotamento sanitário

MG

Implantação

5

Não

5

Público

Copasa/prefeitura municipal

Em projeto

Ambiental

Saneamento em Mandaguari

Subestação, rede coletora, ligações e outras obras

PR

Implantação

5

Não

5

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

Planaltina (PAC)

Implantação de tratamento de esgoto e outras obras

GO

Implantação

5

Não

5

Público

Saneago

Em projeto

Amb./financ.

Sistema Alto Cotia

Melhoria da segurança operacional do sistema na barragem de Cachoeira da Graça

SP

Reforma

6

Não

4 (b)

Público

Sabesp

Iniciada

Não

4

Público

Agespisa

Sim (12)

4

Público

Cagece

ND

2008

Não

2008

2009

Não

ND

2008

Não

Não há

2006

2008

Não

Em projeto

Financeiro

2006

ND

Não

Iniciada

Amb./Leg.

2005

2008

Sim

Programa Pró-Saneamento

Ampliação e melhoria do sistema de esgoto de Teresina

PI

Ampliação

4

Programa Pró-Saneamento 3

Ampliação, construção e reforma em vários municípios

CE

Impl./ampl.

11

Santa Izabel

Tratamento de fundos de vale e implantação de esgoto sanitário

MG

Implantação

4

Não

4

Público

Copasa/prefeitura municipal

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Poços

Perfuração de 40 poços em várias localidades

RR

Ampl./ref.

4

Não

4

Privado

Seinfra-RR

Em projeto

Financeiro

2008

2008

Não

São Joaquim

Implantação do sistema de esgoto sanitário

SC

Implantação

7

Não

4

Público

Casan

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Marechal Floriano – Sede (PAC)

Esgoto sanitário

ES

Implantação

4

Não

4

Público

Cesan

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Reservatórios e adutoras (Belo Horizonte)

Implantação de reservatórios e adutoras do Sistema Paraopeba

MG

Implantação

21

Não

3

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Abastecimento de água

Otimização do sistema de abastecimento de água em Carmo do Paranaíba (1ª e 2ª etapas)

MG

Reforma

4

Não

3

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

4

Não

3

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Sim (18)

3

Público

Corsan

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Abastecimento de água em Coromandel

Otimização do sistema de abastecimento de água no município de Coromandel (1ª etapa)

MG

Reforma

Tratamento de água em Canoas

Estação de tratamento de água no município de Canoas

RS

Implantação

Abastecimento em Siderópolis

Ampliação do sistema de abastecimento de água

SC

Ampliação

6

Não

3

Público

Casan

Iniciada

Legal

2005

2007

Sim

Florianópolis/Ingleses

Implantação do sistema de esgoto sanitário

SC

Implantação

6

Não

3

Público

Casan

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

16

Não

16

Tratamento de água em Canoas

Estação de tratamento de água no município de Canoas

RS

Implantação

Sim (18)

3

Público

Corsan

Iniciada

Não há

2007

2008

Tratamento de esgoto sanitário

Afastamento e tratamento de esgoto sanitário da bacia do Córrego Rico, em Monte Alto

SP

Ampliação

2

Não

2

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2003

ND

Sim

Tratamento de esgoto em Marilândia do Sul

Subestação, tratamento de esgoto e outras obras

PR

Implantação

2

Não

2

Público

Sanepar

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Esgoto sanitário em Assis

Afastamento e tratamento de esgoto do córrego Fortuninha, no município de Assis

SP

Implantação

3

Não

1 (b)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2003

2007

Não

Córrego do bairro Beija-Flor

Tratamento de fundos de vale e implantação de esgoto sanitário

MG

Implantação

2

Não

1 (b)

Público

Copasa/prefeitura municipal

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Piedade

SP

Ampliação

2

Não

1 (b)

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2000

2007

Não

Esgoto sanitário em Gravatal

Implantação do sistema de esgoto sanitário

SC

Implantação

4

Sim (5)

1

Público

Casan

Iniciada

Ambiental

2006

2007

Sim

São José/Kobrasol

Ampliação do sistema de esgoto sanitário

SC

Ampliação

1

Sim (2)

1

Público

Casan

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Programa Brasil Sorridente

Implantação de sistemas de dosagem de flúor no abastecimento de água de 95 municípios

CE

Implantação

2

Sim (1)

1

Público

Cagece

Em projeto

Legal

2007

2008

Não

Abastecimento de água em Bambuí

Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Bambuí

MG

Ampliação

4

Não

1

Privado

Copasa

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Tratamento de esgoto sanitário

Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Miguelópolis

SP

Ampliação

1

Não

1

Público

Sabesp

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

84 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 85

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:31 PM

Page 86

4

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1) OBRA

ESTADO

DESCRIÇÃO DO PROJETO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

bilhões

de reais é o total dos investimentos na reforma, ampliação e modernização dos aeroportos desta lista

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

RR

Reforma

1

Não

1

Público/privado

Seinfra-RR

Em projeto

Financeiro

2007

2008

Não

Desassoreamento e contenção de margens em gabião

SP

Reforma

1

Não

1

Público

Daee

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

Aeroporto de Guarulhos (PAC)

Construção do terminal de passageiros, pátio, viaduto, vias internas e garagem (165 000 m2)

SP

Implantação

1 010

Não

1 010

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2014

Não

Aeroporto de Vitória (PAC)

Construção do terminal de passageiros, acessos viários, segunda pista, entre outros (26 578 m2)

ES

Implantação

457

Não

457 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Legal

2006

2009

Não

Blocos ABC

Reforma da unidade da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer)

Obras no Córrego Oratório

transportes

Aeroportos

Aeroporto de Guarulhos (PAC)

Implantação, adequação, ampliação e revitalização do sistema de pátios e pistas (200 000 m )

SP

Reforma

370

Não

370 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2005

2008

Não

Aeroporto de Goiânia

Novo terminal de passageiros, pátio de estacionamento de aeronaves, entre outros (28 616 m2)

GO

Implantação

348

Não

348 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2005

2009

Não

Aeroporto de Florianópolis

Novo terminal, vias externas, estacionamento de veículos, pátio de aeronaves (33 800 m2)

SC

Implantação

295

Não

295

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

ProAero

Programa Aeroportuário de Minas Gerais: recuperação e ampliação de 162 aeroportos e aeródromos

MG

Ampl./ref.

340

Sim

280

Público

Deop-MG

Iniciada

Não há

2005

2011

Não

2

Aeroporto de Brasília (PAC)

Construção do satélite sul, central de utilidade e aumento do viaduto de embarque (15 100 m )

DF

Ampliação

150

Não

150

Público

Infraero

Em projeto

Político

2008

2010

Não

Aeroporto de Macapá (PAC)

Novo terminal, sistema viário, edificações, ampliação do pátio de aeronaves (17 000 m2)

AP

Implantação

143

Não

143 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2004

2009

Não

Aeroporto de Curitiba (PAC)

Aumento de pista (mais 435 m), do pátio e implantação de novas pistas para taxiar (18 800 m2)

PR

Ampliação

126

Não

126

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Aeroporto de Porto Alegre

Ampliação da pista de pouso e decolagem (mais 920 metros)

RS

Ampliação

122

Não

122

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2009

2010

Não

2

Aeroporto de São Gonçalo do Amarantes–Natal

Readequação de projetos de pista, pátio, acesso, drenagem e sistema auxiliar de proteção ao vôo

RN

Implantação

114

Não

114 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2004

2009

Não

Aeroporto de Porto Alegre

Construção do novo terminal de cargas (29 682 m2)

RS

Implantação

90

Não

90

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Aeroporto do Rio de Janeiro/Galeão

Recuperação e revitalização da infra-estrutura dos sistemas de pista e pátios (4 000 m)

RJ

Reforma

70

Não

70 (d)

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Aeroporto de João Pessoa

Reforma e ampliação do terminal de passageiros e reforço de pista e pátios (3 397 m2)

PB

Ampliação

55

Não

55 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

55

2

Aeroporto de Vitória (PAC)

Construção do novo terminal de cargas (7 675 m )

ES

Implantação

Não

55

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Aeroporto Santos Dumont (PAC)

Reforma e ampliação do terminal de passageiros, sistema de pistas e pátios (28 090 m2)

RJ

Ampliação

402

Não

40 (b)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

Aeroporto de Aracaju

Ampliação do pátio de manobras, climatização do terminal e construção de duas pontes de embarque

SE

Ampl./ref.

40

Não

40

Público

Infraero

Em projeto

Financeiro

2008

2010

Não

Aeroporto de Salvador

Ampliação e readequação do sistema viário de acesso ao aeroporto

BA

Ampliação

33

Não

33

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Sim (28)

Aeroporto de Cruzeiro do Sul

Construção do novo terminal de passageiros (4 379 m ) e modificação da rodovia AC-405 (1 km)

AC

Implantação

24

28

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Aeroporto de Fortaleza

Construção de torre de controle e de edificações (4 031m2)

CE

Implantação

25

Não

25 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2005

2008

Não

Aeroporto de Cruzeiro do Sul

Ampliação e modernização do sistema do terminal de passageiros (3 189 m2)

AC

Ampliação

25

Não

25 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Aeroporto de Cuiabá

Complementação da reforma do terminal de passageiros (9 181 m2)

MT

Reforma

25

Não

25

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

23

2

Aeroporto de Congonhas (PAC)

Passagem subterrânea que ligará a av. Washington Luis ao Aeroporto de Congonhas (150 m)

SP

Implantação

Não

23

Privado

Infraero

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Aeroporto de Congonhas

Reforma e modernização do terminal de passageiros, sistema viário, pistas e pátios (15 404 m2)

SP

Reforma

210

Não

20 (b)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

Aeroporto de Congonhas (PAC)

Recuperação do pavimento da pista principal 17R/35L (1 940 m X 45 m)

SP

Reforma

20

Não

20

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

Aeroporto de Governador Valadares

Restauração da pista (1 700 m), da área de taxiamento, do pátio e obras complementares

MG

Ampliação

20

Não

20

Público

Deop-MG

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Aeroporto de Recife

Conclusão do conector do atual terminal com mais quatro pontes de embarque (52 000 m )

PE

Ampliação

13

Não

13

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Aeroporto de Porto Velho

Recapeamento da pista de pouso (2 400 m x 45 m)

RO

Reforma

12

Não

12 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Aeroporto de Parnaíba

Ampliação e reforço de pátio de aeronaves e pista de pouso e decolagem (mais 400 m)

PI

Ampliação

12

Não

12

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Aeroportos estaduais

Construção de três aeroportos: Irati, Castro e Guaraqueçaba

PR

Implantação

11

Não

11

Público

DHAF/SETR-PR

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

10

2

2

Aeroporto de Curitiba

Ampliação do terminal de cargas (5 000 m )

PR

Ampliação

Não

10

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Aeroporto do Galeão

Reforma e revitalização do terminal de cargas voltado para exportação (16 242 m2)

RJ

Reforma

6

Não

6

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Aeroportos estaduais

Recuperação de pavimento em 20 aeroportos do estado

PR

Reforma

6

Não

5

Público

DHAF/SETR-PR

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Aeroporto de Tauá

Construção do Aeroporto de Tauá, com pista de 1 200 m e um terminal de passageiros com 200 m2

CE

Implantação

3

Sim (4)

4

Público

Dert

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

39

Não

3 (b)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

9

Não

3 (b)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

2

Aeroporto de Fortaleza

Construção do terminal de cargas, vias de acesso e reforço do pátio e pista de táxis (8 995 m )

CE

Implantação

Aeroporto de Boa Vista

Reforma a ampliação do terminal, reurbanização do acesso e

RR

Ampliação

construção de edificações (2 461 m2) 1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

86 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 87

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:31 PM

Page 86

4

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1) OBRA

ESTADO

DESCRIÇÃO DO PROJETO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

bilhões

de reais é o total dos investimentos na reforma, ampliação e modernização dos aeroportos desta lista

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

RR

Reforma

1

Não

1

Público/privado

Seinfra-RR

Em projeto

Financeiro

2007

2008

Não

Desassoreamento e contenção de margens em gabião

SP

Reforma

1

Não

1

Público

Daee

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

Aeroporto de Guarulhos (PAC)

Construção do terminal de passageiros, pátio, viaduto, vias internas e garagem (165 000 m2)

SP

Implantação

1 010

Não

1 010

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2014

Não

Aeroporto de Vitória (PAC)

Construção do terminal de passageiros, acessos viários, segunda pista, entre outros (26 578 m2)

ES

Implantação

457

Não

457 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Legal

2006

2009

Não

Blocos ABC

Reforma da unidade da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer)

Obras no Córrego Oratório

transportes

Aeroportos

Aeroporto de Guarulhos (PAC)

Implantação, adequação, ampliação e revitalização do sistema de pátios e pistas (200 000 m )

SP

Reforma

370

Não

370 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2005

2008

Não

Aeroporto de Goiânia

Novo terminal de passageiros, pátio de estacionamento de aeronaves, entre outros (28 616 m2)

GO

Implantação

348

Não

348 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2005

2009

Não

Aeroporto de Florianópolis

Novo terminal, vias externas, estacionamento de veículos, pátio de aeronaves (33 800 m2)

SC

Implantação

295

Não

295

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

ProAero

Programa Aeroportuário de Minas Gerais: recuperação e ampliação de 162 aeroportos e aeródromos

MG

Ampl./ref.

340

Sim

280

Público

Deop-MG

Iniciada

Não há

2005

2011

Não

2

Aeroporto de Brasília (PAC)

Construção do satélite sul, central de utilidade e aumento do viaduto de embarque (15 100 m )

DF

Ampliação

150

Não

150

Público

Infraero

Em projeto

Político

2008

2010

Não

Aeroporto de Macapá (PAC)

Novo terminal, sistema viário, edificações, ampliação do pátio de aeronaves (17 000 m2)

AP

Implantação

143

Não

143 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2004

2009

Não

Aeroporto de Curitiba (PAC)

Aumento de pista (mais 435 m), do pátio e implantação de novas pistas para taxiar (18 800 m2)

PR

Ampliação

126

Não

126

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Aeroporto de Porto Alegre

Ampliação da pista de pouso e decolagem (mais 920 metros)

RS

Ampliação

122

Não

122

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2009

2010

Não

2

Aeroporto de São Gonçalo do Amarantes–Natal

Readequação de projetos de pista, pátio, acesso, drenagem e sistema auxiliar de proteção ao vôo

RN

Implantação

114

Não

114 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2004

2009

Não

Aeroporto de Porto Alegre

Construção do novo terminal de cargas (29 682 m2)

RS

Implantação

90

Não

90

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Aeroporto do Rio de Janeiro/Galeão

Recuperação e revitalização da infra-estrutura dos sistemas de pista e pátios (4 000 m)

RJ

Reforma

70

Não

70 (d)

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Aeroporto de João Pessoa

Reforma e ampliação do terminal de passageiros e reforço de pista e pátios (3 397 m2)

PB

Ampliação

55

Não

55 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

55

2

Aeroporto de Vitória (PAC)

Construção do novo terminal de cargas (7 675 m )

ES

Implantação

Não

55

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Aeroporto Santos Dumont (PAC)

Reforma e ampliação do terminal de passageiros, sistema de pistas e pátios (28 090 m2)

RJ

Ampliação

402

Não

40 (b)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

Aeroporto de Aracaju

Ampliação do pátio de manobras, climatização do terminal e construção de duas pontes de embarque

SE

Ampl./ref.

40

Não

40

Público

Infraero

Em projeto

Financeiro

2008

2010

Não

Aeroporto de Salvador

Ampliação e readequação do sistema viário de acesso ao aeroporto

BA

Ampliação

33

Não

33

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Sim (28)

Aeroporto de Cruzeiro do Sul

Construção do novo terminal de passageiros (4 379 m ) e modificação da rodovia AC-405 (1 km)

AC

Implantação

24

28

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Aeroporto de Fortaleza

Construção de torre de controle e de edificações (4 031m2)

CE

Implantação

25

Não

25 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2005

2008

Não

Aeroporto de Cruzeiro do Sul

Ampliação e modernização do sistema do terminal de passageiros (3 189 m2)

AC

Ampliação

25

Não

25 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Aeroporto de Cuiabá

Complementação da reforma do terminal de passageiros (9 181 m2)

MT

Reforma

25

Não

25

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

23

2

Aeroporto de Congonhas (PAC)

Passagem subterrânea que ligará a av. Washington Luis ao Aeroporto de Congonhas (150 m)

SP

Implantação

Não

23

Privado

Infraero

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Aeroporto de Congonhas

Reforma e modernização do terminal de passageiros, sistema viário, pistas e pátios (15 404 m2)

SP

Reforma

210

Não

20 (b)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

Aeroporto de Congonhas (PAC)

Recuperação do pavimento da pista principal 17R/35L (1 940 m X 45 m)

SP

Reforma

20

Não

20

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

Aeroporto de Governador Valadares

Restauração da pista (1 700 m), da área de taxiamento, do pátio e obras complementares

MG

Ampliação

20

Não

20

Público

Deop-MG

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Aeroporto de Recife

Conclusão do conector do atual terminal com mais quatro pontes de embarque (52 000 m )

PE

Ampliação

13

Não

13

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Aeroporto de Porto Velho

Recapeamento da pista de pouso (2 400 m x 45 m)

RO

Reforma

12

Não

12 (d)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Aeroporto de Parnaíba

Ampliação e reforço de pátio de aeronaves e pista de pouso e decolagem (mais 400 m)

PI

Ampliação

12

Não

12

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Aeroportos estaduais

Construção de três aeroportos: Irati, Castro e Guaraqueçaba

PR

Implantação

11

Não

11

Público

DHAF/SETR-PR

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

10

2

2

Aeroporto de Curitiba

Ampliação do terminal de cargas (5 000 m )

PR

Ampliação

Não

10

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Aeroporto do Galeão

Reforma e revitalização do terminal de cargas voltado para exportação (16 242 m2)

RJ

Reforma

6

Não

6

Público

Infraero

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Aeroportos estaduais

Recuperação de pavimento em 20 aeroportos do estado

PR

Reforma

6

Não

5

Público

DHAF/SETR-PR

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Aeroporto de Tauá

Construção do Aeroporto de Tauá, com pista de 1 200 m e um terminal de passageiros com 200 m2

CE

Implantação

3

Sim (4)

4

Público

Dert

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

39

Não

3 (b)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

9

Não

3 (b)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

2

Aeroporto de Fortaleza

Construção do terminal de cargas, vias de acesso e reforço do pátio e pista de táxis (8 995 m )

CE

Implantação

Aeroporto de Boa Vista

Reforma a ampliação do terminal, reurbanização do acesso e

RR

Ampliação

construção de edificações (2 461 m2) 1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

86 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 87

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:32 PM

Page 88

mil

3,6

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1) OBRA

transportes

Aeroporto de Recife

DESCRIÇÃO DO PROJETO

Instalação do novo sistema de balizamento luminoso

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

PE

Reforma

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

quilômetros de ferrovias estão em projeto ou em construção, com investimentos previstos de mais de 15 bilhões de reais

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

12

Não

2 (b)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

da pista de pouso/decolagem e pistas de táxi

Ferrovias Nova Ferrovia Transnordestina (PAC)

Implantação de ferrovia com 1 860 km de extensão, passando por três estados

PE, PI, CE

Implantação

4 500

Não

4 500

Público/privado

Cia. Ferrov. do NE

Iniciada

Ambiental

2006

2010

Não

Trem Expresso Bandeirante

Implantação de serviço expresso que ligará a capital paulista ao aeroporto de Campinas (93 km)

SP

Implantação

2 700

Não

2 700

Indefinida

CPTM

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Não

Ferrovia Norte–Sul/Tocantins (PAC)

Construção da Ferrovia Norte–Sul (859 km)

TO

Implantação

1 370

Sim (2 000)

2 000

Público/privado

Valec

Iniciada

Financeiro

2000

2010

Sim Não

Linha F de São Paulo

Modernização de toda a linha e construção de três estações, readequação de duas e compra de trens

SP

Ampl./ref.

1 400

Não

1 400

Público

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2010

Ferrovia Norte–Sul/Goiás (PAC)

Construção da Ferrovia Norte–Sul (426 km)

GO

Implantação

1 290

Sim (1 400)

1 400

Público/privado

Valec

Iniciada

Financeiro

2000

2010

Sim

Linha A (Luz-Francisco Morato)

Modernização e aumento da frota da linha A, com acessibilidade em dez estações

SP

Reforma

1 300

Não

1 300

Público

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Rio Verde–Araguari

Construção de ferrovia ligando as cidades de Rio Verde e Araguari

Implantação

1 100

Não

1 100

Público

DNIT

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

400

GO, MG

Ferroanel (Trecho Sul) (PAC)

Trecho de 50 km entre as linhas da Ferroban e as da MRS para escoamento da produção

SP

Implantação

Sim (1 000)

1 000

Público/privado

Dersa

Em projeto

Não há

ND

2010

Não

Linha C de São Paulo

Obras de acessibilidade e infra-estrutura em 12 estações

SP

Reforma

1 000

Não

1 000

Público

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Trem de Guarulhos e Expresso Aeroporto

Um trem parador (Brás a Guarulhos) e outro expresso, de SP ao aeroporto de Guarulhos (28 km)

SP

Implantação

1 000

Não

1 000

Público

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Ferronorte Rondonópolis (PAC)

Construção de ferrovia entre Alto Araguaia e Rondonópolis (260 km)

MT

Implantação

750

Não

750

Privado

Ferronorte

Em projeto

Legal

ND

2010

Não

Linha D/Expresso ABC

Modernização da linha D (13 estações) e implantação do serviço expresso

SP

Impl./ref.

743

Não

743

Público/privado

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Linha E/Expresso Leste

Modernização da linha E (11 estações) e ampliação do Expresso Leste

SP

Ampl./ref.

387

Não

387

Público

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Adaptação para acessibilidade

Instalação de equipamentos e outros dispositivos de acesso que atendam às normas legais

SP

Reforma

ND

ND

314

Público

CPTM

Iniciada

Não há

2004

2010

Não

Linha B (Julio Prestes–Itapevi)

Modernização em 13 das 20 estações da linha B, nova sinalização e telecomunicação

SP

Reforma

280

Não

280

Público

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2011

Não

Contorno ferroviário São Félix (PAC)

Construção do contorno ferroviário de São Félix–Cachoeira (17 km)

BA

Implantação

81

Sim (135)

135

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Ferrovia Camaçari–Aratu

Via férrea entre Camaçari e Araújo Lima, ligando o pólo petroquímico ao porto de Aratu (18 km)

BA

Implantação

81

Não

90

Público

DNIT

Em projeto

Não há

2007

2009

Não

Contorno de Montes Claros

Construção de contorno ferroviário na cidade mineira de Montes Claros

MG

Reforma

70

Não

70

Público

DNIT/prefeitura

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Barra Mansa

Adequação de ramais ferroviários em Barra Mansa (5 km) e ampliação do pátio de Anísio Braz

RJ

Reforma

51

Não

51

Público

DNIT

Em projeto

Não há

2007

2009

Não

Contorno de Aracaju

Construção de contorno ferroviário na cidade de Aracaju

SE

Implantação

50

Não

50

Público

DNIT

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Contorno de Santo Amaro

Construção de contorno ferroviário na cidade de Santo Amaro

BA

Implantação

45

Não

45

Público

DNIT

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Contorno de Candeias

Construção de contorno ferroviário na cidade de Candeias

BA

Implantação

30

Não

30

Público

DNIT

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Trem Urbano de Salvador (PAC)

Modernização do sistema metropolitano (13 km), dez estações, dois terminais de integração e seis trens

BA

Reforma

27

Não

27 (d)

Público

Cia. de Transp. de Salvador

Iniciada

Legal

2007

2008

Não

Ferrovia Centro–Atlântica (FCA)

Ligação ferroviária entre a Ferrovia Centro–Atlântica (FCA) e o porto de Juazeiro

BA

Implantação

17

Não

17

Público

DNIT

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Contorno de Campo Belo

Construção de contorno ferroviário na cidade mineira de Campo Belo (9 km)

MG

Implantação

23

Não

13 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Implantação do Trem do Cariri

Recuperação de via férrea de Crato a Juazeiro do Norte para transporte de passageiros (13 km)

CE

Reforma

14

Não

6 (b)

Público

Seinfra-CE

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Eclusas de Tucuruí (PAC)

Construção de sistema no rio Tocantins (duas eclusas), num canal de 6 km, com desnível de 74 m

PA

Implantação

466

Sim (1 200)

611

Público

DNIT

Iniciada

Não há

1981

2010

Sim

Eclusa de Lajeado

Construção de um sistema (uma eclusa) no rio Tocantins, num canal de 2 km, com desnível de 38 m

TO

Implantação

335

Sim (715)

587

Público

DNIT

Iniciada

Financeiro

2001

ND

Sim

Hidrovia do rio São Francisco (PAC)

Melhoria da navegação do rio São Francisco, inicialmente no trecho Ibotirama–Juazeiro (350 km)

BA

Ampliação

100

Não

100 (d)

Público

Codevasf/BA

Iniciada

Ambiental

2007

2010

Não

Hidrovia Paraguai–Paraná

Derrocagem do rio Paraná e dragagem no rio Paraguai, além de sinalização e balizamento

Implantação

20

Não

20 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Amb./leg.

2007

2010

Não

Reforma

12

Não

12 (d)

Público

Codeba

Em projeto

Amb./financ.

2008

2009

Sim

Hidrovias

Hidrovia do rio São Francisco (PAC)

2

Derrocagem do rio São Francisco (47 670 m )

MS, PR BA, MG

Metrô Primeira etapa da linha 4 do metrô

Obras do trecho Vila Sônia–Luz, com seis estações, na capital do estado (13 km)

SP

Implantação

3 289

Não

2 844

Público/privado

Metrô-SP

Iniciada

Leg./técn.

2004

2008

Sim

Segunda etapa da linha 2 do metrô

Trecho entre as estações Alto do Ipiranga e Vila Prudente (4 km), com mais 16 trens

SP

Implantação

2 144

Não

2 144

Público

Metrô-SP

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Segunda etapa da linha 4 do metrô

Trecho complementar da linha Vila Sônia–Luz, na capital paulista, com cinco novas estações

SP

Implantação

1 488

Não

932

Público/privado

Metrô-SP

Iniciada

Legal

2007

2012

Sim

Metrô de Fortaleza – linha Sul (PAC)

Implantação do primeiro estágio do metrô, com 18 estações,

CE

implantação

1 338

Sim (1 446)

796

Público

Metrofor

Iniciada

Não há

1999

2010

Sim

dez trens com quatro carros (24 km) 1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

88 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 89

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:32 PM

Page 88

mil

3,6

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1) OBRA

transportes

Aeroporto de Recife

DESCRIÇÃO DO PROJETO

Instalação do novo sistema de balizamento luminoso

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

PE

Reforma

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

quilômetros de ferrovias estão em projeto ou em construção, com investimentos previstos de mais de 15 bilhões de reais

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

12

Não

2 (b)

Público

Infraero

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

da pista de pouso/decolagem e pistas de táxi

Ferrovias Nova Ferrovia Transnordestina (PAC)

Implantação de ferrovia com 1 860 km de extensão, passando por três estados

PE, PI, CE

Implantação

4 500

Não

4 500

Público/privado

Cia. Ferrov. do NE

Iniciada

Ambiental

2006

2010

Não

Trem Expresso Bandeirante

Implantação de serviço expresso que ligará a capital paulista ao aeroporto de Campinas (93 km)

SP

Implantação

2 700

Não

2 700

Indefinida

CPTM

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Não

Ferrovia Norte–Sul/Tocantins (PAC)

Construção da Ferrovia Norte–Sul (859 km)

TO

Implantação

1 370

Sim (2 000)

2 000

Público/privado

Valec

Iniciada

Financeiro

2000

2010

Sim Não

Linha F de São Paulo

Modernização de toda a linha e construção de três estações, readequação de duas e compra de trens

SP

Ampl./ref.

1 400

Não

1 400

Público

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2010

Ferrovia Norte–Sul/Goiás (PAC)

Construção da Ferrovia Norte–Sul (426 km)

GO

Implantação

1 290

Sim (1 400)

1 400

Público/privado

Valec

Iniciada

Financeiro

2000

2010

Sim

Linha A (Luz-Francisco Morato)

Modernização e aumento da frota da linha A, com acessibilidade em dez estações

SP

Reforma

1 300

Não

1 300

Público

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Rio Verde–Araguari

Construção de ferrovia ligando as cidades de Rio Verde e Araguari

Implantação

1 100

Não

1 100

Público

DNIT

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

400

GO, MG

Ferroanel (Trecho Sul) (PAC)

Trecho de 50 km entre as linhas da Ferroban e as da MRS para escoamento da produção

SP

Implantação

Sim (1 000)

1 000

Público/privado

Dersa

Em projeto

Não há

ND

2010

Não

Linha C de São Paulo

Obras de acessibilidade e infra-estrutura em 12 estações

SP

Reforma

1 000

Não

1 000

Público

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Trem de Guarulhos e Expresso Aeroporto

Um trem parador (Brás a Guarulhos) e outro expresso, de SP ao aeroporto de Guarulhos (28 km)

SP

Implantação

1 000

Não

1 000

Público

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Ferronorte Rondonópolis (PAC)

Construção de ferrovia entre Alto Araguaia e Rondonópolis (260 km)

MT

Implantação

750

Não

750

Privado

Ferronorte

Em projeto

Legal

ND

2010

Não

Linha D/Expresso ABC

Modernização da linha D (13 estações) e implantação do serviço expresso

SP

Impl./ref.

743

Não

743

Público/privado

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Linha E/Expresso Leste

Modernização da linha E (11 estações) e ampliação do Expresso Leste

SP

Ampl./ref.

387

Não

387

Público

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Adaptação para acessibilidade

Instalação de equipamentos e outros dispositivos de acesso que atendam às normas legais

SP

Reforma

ND

ND

314

Público

CPTM

Iniciada

Não há

2004

2010

Não

Linha B (Julio Prestes–Itapevi)

Modernização em 13 das 20 estações da linha B, nova sinalização e telecomunicação

SP

Reforma

280

Não

280

Público

CPTM

Em projeto

Não há

2008

2011

Não

Contorno ferroviário São Félix (PAC)

Construção do contorno ferroviário de São Félix–Cachoeira (17 km)

BA

Implantação

81

Sim (135)

135

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Ferrovia Camaçari–Aratu

Via férrea entre Camaçari e Araújo Lima, ligando o pólo petroquímico ao porto de Aratu (18 km)

BA

Implantação

81

Não

90

Público

DNIT

Em projeto

Não há

2007

2009

Não

Contorno de Montes Claros

Construção de contorno ferroviário na cidade mineira de Montes Claros

MG

Reforma

70

Não

70

Público

DNIT/prefeitura

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Barra Mansa

Adequação de ramais ferroviários em Barra Mansa (5 km) e ampliação do pátio de Anísio Braz

RJ

Reforma

51

Não

51

Público

DNIT

Em projeto

Não há

2007

2009

Não

Contorno de Aracaju

Construção de contorno ferroviário na cidade de Aracaju

SE

Implantação

50

Não

50

Público

DNIT

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Contorno de Santo Amaro

Construção de contorno ferroviário na cidade de Santo Amaro

BA

Implantação

45

Não

45

Público

DNIT

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Contorno de Candeias

Construção de contorno ferroviário na cidade de Candeias

BA

Implantação

30

Não

30

Público

DNIT

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Trem Urbano de Salvador (PAC)

Modernização do sistema metropolitano (13 km), dez estações, dois terminais de integração e seis trens

BA

Reforma

27

Não

27 (d)

Público

Cia. de Transp. de Salvador

Iniciada

Legal

2007

2008

Não

Ferrovia Centro–Atlântica (FCA)

Ligação ferroviária entre a Ferrovia Centro–Atlântica (FCA) e o porto de Juazeiro

BA

Implantação

17

Não

17

Público

DNIT

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Contorno de Campo Belo

Construção de contorno ferroviário na cidade mineira de Campo Belo (9 km)

MG

Implantação

23

Não

13 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Implantação do Trem do Cariri

Recuperação de via férrea de Crato a Juazeiro do Norte para transporte de passageiros (13 km)

CE

Reforma

14

Não

6 (b)

Público

Seinfra-CE

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Eclusas de Tucuruí (PAC)

Construção de sistema no rio Tocantins (duas eclusas), num canal de 6 km, com desnível de 74 m

PA

Implantação

466

Sim (1 200)

611

Público

DNIT

Iniciada

Não há

1981

2010

Sim

Eclusa de Lajeado

Construção de um sistema (uma eclusa) no rio Tocantins, num canal de 2 km, com desnível de 38 m

TO

Implantação

335

Sim (715)

587

Público

DNIT

Iniciada

Financeiro

2001

ND

Sim

Hidrovia do rio São Francisco (PAC)

Melhoria da navegação do rio São Francisco, inicialmente no trecho Ibotirama–Juazeiro (350 km)

BA

Ampliação

100

Não

100 (d)

Público

Codevasf/BA

Iniciada

Ambiental

2007

2010

Não

Hidrovia Paraguai–Paraná

Derrocagem do rio Paraná e dragagem no rio Paraguai, além de sinalização e balizamento

Implantação

20

Não

20 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Amb./leg.

2007

2010

Não

Reforma

12

Não

12 (d)

Público

Codeba

Em projeto

Amb./financ.

2008

2009

Sim

Hidrovias

Hidrovia do rio São Francisco (PAC)

2

Derrocagem do rio São Francisco (47 670 m )

MS, PR BA, MG

Metrô Primeira etapa da linha 4 do metrô

Obras do trecho Vila Sônia–Luz, com seis estações, na capital do estado (13 km)

SP

Implantação

3 289

Não

2 844

Público/privado

Metrô-SP

Iniciada

Leg./técn.

2004

2008

Sim

Segunda etapa da linha 2 do metrô

Trecho entre as estações Alto do Ipiranga e Vila Prudente (4 km), com mais 16 trens

SP

Implantação

2 144

Não

2 144

Público

Metrô-SP

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Segunda etapa da linha 4 do metrô

Trecho complementar da linha Vila Sônia–Luz, na capital paulista, com cinco novas estações

SP

Implantação

1 488

Não

932

Público/privado

Metrô-SP

Iniciada

Legal

2007

2012

Sim

Metrô de Fortaleza – linha Sul (PAC)

Implantação do primeiro estágio do metrô, com 18 estações,

CE

implantação

1 338

Sim (1 446)

796

Público

Metrofor

Iniciada

Não há

1999

2010

Sim

dez trens com quatro carros (24 km) 1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

88 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 89

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:32 PM

Page 90

1,3

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

ESTADO

DESCRIÇÃO DO PROJETO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhão

de reais são os investimentos previstos na ampliação, implantação e reforma de hidrovias

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

(em milhões de reais)

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

Metrô de Salvador (PAC)

Implantação do trecho Lapa–Pirajá (12 km), oito estações (três com integração) e 12 trens

BA

Implantação

471

Não

471 (d)

Público

Cia. Tansp. Salvador

Iniciada

Legal

2007

2010

Não

Linha Oeste – Metrofor (Sistema Diesel)

Recuperação de vias (20 km), reforma de dez estações, de duas locomotivas a diesel e compra de trens

CE

Reforma

80

Não

80 (d)

Público

Metrofor

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Não

19 (d)

Público

CBTU

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Não

4

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2002

2008

Sim

590

Público

Governo do estado

Em projeto

Ambiental

2007

2010

Não Não

Metrô de Belo Horizonte – linha 1

Conclusão da linha 1 Eldorado–Vilarinho (7 km), com cinco estações e dois terminais de integração

MG

Ampliação

19

Metrô de Teresina

Construção de viaduto ferroviário (1 km) e uma estação de passageiros

PI

Ampliação

20

Ponte com 104 cabos de sustentação, ligando Manaus a Iranduba (4 km)

AM

Implantação

450

Não

Pontes e viadutos Ponte estaiada sobre o rio Negro

Sim (590)

Nova Ponte da Passagem

Construção da Nova Ponte da Passagem (270 m), ligando a capital à região norte da Grande Vitória

ES

Implantação

65

65 (d)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2007

2008

Ponte do sobre o rio Vaza-Barris

Ponte mista de concreto e aço (1 km), ligando Aracaju a Itaporanga D’Ajuda (litoral sul)

SE

Implantação

44

Sim (50)

50

Público

DER-SE

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Ponte Joel Silveira

Ligação entre municípios de Itaporanga e Aracaju para incentivar o turismo (1 km)

SE

Implantação

43

Não

42

público

Cons. Contern-Tardelli

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Ponte Hercílio Luz (Florianópolis)

Primeira etapa da restauração da maior ponte pênsil do país, com 80 anos, 800 m e 5 000 t

SC

Reforma

21

Não

9

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Não

9

Público

DFRM/SETR-PR

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Sim (9)

9

Público

Pref. de Porto Alegre

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Malha rodoviária municipal

Execução de vigas para pontes municipais

PR

Implantação

10

Viaduto Leonel de Moura Brizola

Construção do viaduto ligando a 3ª perimetral à avenida Dona Teodora (750 m)

RS

Implantação

7

Ponte sobre Tocantins

Construção sobre o rio Tocantins, em Pedro Afonso (1 km)

TO

Implantação

71

Não

6 (b)

Público

Dertins

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Viaduto Leonel de Moura Brizola

Vias de acesso ao viaduto (2 km)

RS

Reforma

8

Não

6 (b)

Público

Pref. de Porto Alegre

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Campos Altos

Construção de viaduto sobre linha férrea (135 m)

MG

Implantação

6

Não

6

Público

Pref. de Campos Altos

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Ponte Benjamin Constant

Recuperação estrutural e restauração da ponte Benjamim Constant (161 m)

AM

Reforma

3

Não

1 (b)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Ponte sobre o rio Vazante do Rombado

Ponte no município de Poconé, com extensão de 36 m

MT

Implantação

1

Não

1 (d)

Público

Sinfra-MT

Em projeto

Não há

2005

2007

Sim

Ponte sobre o rio São João

Ponte Branca–Ribeirãozinho (60 m)

MT

Implantação

1

Não

1 (d)

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Portos Estaleiros da Marinha Mercante (PAC)

Expansão e modernização de frota e estaleiros, com financiamento a empresas do país no setor

Nacional (a)

10 600

Não

10 600 (d)

Público

Marinha Mercante

Iniciada

Financeiro

2004

2010

Não

Ampliação da frota de petroleiros (PAC)

Construção de dez navios tipo Suezmax, com capacidade de transporte de 150 000 t de petróleo

PE

Implantação

2 750

Não

2 750 (d)

Privado

Transpetro/Petrobras

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Ampliação da frota de petroleiros (PAC)

Construção de quatro navios de produtos cada um com capacidade para 45 000 toneladas de porte bruto

RJ

Implantação

690

Não

690

Privado

Transpetro/Petrobras

Em projeto

Legal

ND

2009

Não

Ampl./ref.

Estaleiro Atlântico Sul

Estaleiro que processará até 100 000 t de aço/ano para construir navios de até 400 000 t

PE

Implantação

670

Não

620

Privado

Transpetro

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Túnel sob o canal do estuário

Etapa final do sistema viário do porto de Santos, com 2 700 m de emboque, sendo 600 m submerso

SP

Implantação

600

Não

600 (d)

Público

Codesp

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Não

Porto do Mercosul

Construção de complexo portuário em Ponta do Poço, para atender o aumento de comércio exterior

PR

Implantação

403

Não

403

Público

Appa

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Terminal do porto de Pecém

Construção de terminal (86 400 m2) para contêineres e novo cais de atracação (1 km)

CE

Implantação

423

Sim (347)

346

Público

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Ampliação dos molhes

Ampliação e aprofundamento (de 13 para 20 m) do calado do porto do Rio Grande

RS

Ampliação

205

Sim (400)

333

Público

DNIT

Iniciada

Legal

2007

2009

Sim

Porto de São Sebastião

Pavimentação e regularização do pátio, melhoria em vias e nova ponte de acesso

SP

Ampliação

250

Não

250

Público

Dersa

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Porto de Itaguaí (PAC)

Dragagem de aprofundamento do canal de acesso, num total de 950 000 000 m3

RJ

Implantação

200

Sim (246)

240

Público

Companhia Docas do RJ

Em projeto

Legal

ND

2010

Não

Porto de Barra do Riacho (PAC)

Dragagem do canal de navegação, da bacia e de berços de atracação dos terminais (6 260 000 m3)

ES

Ampliação

100

Sim (187)

187

Público

Codesa

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Sim (180)

180

Público

Codesp

Em projeto

Ambiental

2008

2010

Sim

Não

169

Público

Appa

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Canal de navegação do porto de Santos

Dragagem de aprofundamento e derrocagem das pedras no canal de navegação (15 000 m )

SP

Implantação

100

Cais Oeste (fase I e II)

Remodelagem dos berços 201, 202, 206, 207, 208, 212 e 213 (fase 1)

PR

Ampl./ref.

169

Porto de Itaqui

Terminal de granel líquido com tancagem para 85 000 m3

MA

Ampliação

60

Sim (150)

150

Privado

Emap

Em projeto

Não há

2009

2010

Não

Porto de Itaqui

Edificações do terminal de Grãos do Maranhão: 800 000 t (1ª etapa), 1 000 000 t (2ª etapa)

MA

Impl./ampl.

80

Sim (137)

137

Público/privado

Emap

Em projeto

Não há

2009

2010

Sim

Sim (130)

130

Sim

3

Porto de Salvador

Expansão do cais de Água de Meninos, construção de berços e ampliação de retroárea (560 m)

BA

Ampliação

121

Público/privado

Codeba

Em projeto

Amb./financ.

2008

2011

Porto de Itaqui

Construção do berço 100 (320 m) e alargamento do cais sul

MA

Ampliação

112

Não

112 (d)

Público

Emap

Iniciada

Legal

2006

2009

Sim

Píer de inflamáveis

Recuperação de um píer existente para receber navios com 250 m de comprimento

PR

Reforma

105

Não

105

Público

Appa

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Terminal de gás natural de Pecém

Construção de terminal para importação de GNL e píer de atracação (400 m)

CE

Implantação

103

Não

103

Público

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Não

90

Público

Appa

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Não

83

Público

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Dragagem de manutenção

Dragagem do canal da Galheta e dos berços de evolução dos

PR

Ampliação

90

CE

Implantação

83

portos de Paranaguá e Antonina Transportador de minério em Pecém

Implantação da correia transportadora para transporte de insumos siderúrgicos (9 km)

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

90 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 91

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:32 PM

Page 90

1,3

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

ESTADO

DESCRIÇÃO DO PROJETO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhão

de reais são os investimentos previstos na ampliação, implantação e reforma de hidrovias

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

(em milhões de reais)

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

Metrô de Salvador (PAC)

Implantação do trecho Lapa–Pirajá (12 km), oito estações (três com integração) e 12 trens

BA

Implantação

471

Não

471 (d)

Público

Cia. Tansp. Salvador

Iniciada

Legal

2007

2010

Não

Linha Oeste – Metrofor (Sistema Diesel)

Recuperação de vias (20 km), reforma de dez estações, de duas locomotivas a diesel e compra de trens

CE

Reforma

80

Não

80 (d)

Público

Metrofor

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Não

19 (d)

Público

CBTU

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Não

4

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2002

2008

Sim

590

Público

Governo do estado

Em projeto

Ambiental

2007

2010

Não Não

Metrô de Belo Horizonte – linha 1

Conclusão da linha 1 Eldorado–Vilarinho (7 km), com cinco estações e dois terminais de integração

MG

Ampliação

19

Metrô de Teresina

Construção de viaduto ferroviário (1 km) e uma estação de passageiros

PI

Ampliação

20

Ponte com 104 cabos de sustentação, ligando Manaus a Iranduba (4 km)

AM

Implantação

450

Não

Pontes e viadutos Ponte estaiada sobre o rio Negro

Sim (590)

Nova Ponte da Passagem

Construção da Nova Ponte da Passagem (270 m), ligando a capital à região norte da Grande Vitória

ES

Implantação

65

65 (d)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2007

2008

Ponte do sobre o rio Vaza-Barris

Ponte mista de concreto e aço (1 km), ligando Aracaju a Itaporanga D’Ajuda (litoral sul)

SE

Implantação

44

Sim (50)

50

Público

DER-SE

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Ponte Joel Silveira

Ligação entre municípios de Itaporanga e Aracaju para incentivar o turismo (1 km)

SE

Implantação

43

Não

42

público

Cons. Contern-Tardelli

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Ponte Hercílio Luz (Florianópolis)

Primeira etapa da restauração da maior ponte pênsil do país, com 80 anos, 800 m e 5 000 t

SC

Reforma

21

Não

9

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Não

9

Público

DFRM/SETR-PR

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Sim (9)

9

Público

Pref. de Porto Alegre

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Malha rodoviária municipal

Execução de vigas para pontes municipais

PR

Implantação

10

Viaduto Leonel de Moura Brizola

Construção do viaduto ligando a 3ª perimetral à avenida Dona Teodora (750 m)

RS

Implantação

7

Ponte sobre Tocantins

Construção sobre o rio Tocantins, em Pedro Afonso (1 km)

TO

Implantação

71

Não

6 (b)

Público

Dertins

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Viaduto Leonel de Moura Brizola

Vias de acesso ao viaduto (2 km)

RS

Reforma

8

Não

6 (b)

Público

Pref. de Porto Alegre

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Campos Altos

Construção de viaduto sobre linha férrea (135 m)

MG

Implantação

6

Não

6

Público

Pref. de Campos Altos

Em projeto

Não há

ND

2008

Não

Ponte Benjamin Constant

Recuperação estrutural e restauração da ponte Benjamim Constant (161 m)

AM

Reforma

3

Não

1 (b)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Ponte sobre o rio Vazante do Rombado

Ponte no município de Poconé, com extensão de 36 m

MT

Implantação

1

Não

1 (d)

Público

Sinfra-MT

Em projeto

Não há

2005

2007

Sim

Ponte sobre o rio São João

Ponte Branca–Ribeirãozinho (60 m)

MT

Implantação

1

Não

1 (d)

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Portos Estaleiros da Marinha Mercante (PAC)

Expansão e modernização de frota e estaleiros, com financiamento a empresas do país no setor

Nacional (a)

10 600

Não

10 600 (d)

Público

Marinha Mercante

Iniciada

Financeiro

2004

2010

Não

Ampliação da frota de petroleiros (PAC)

Construção de dez navios tipo Suezmax, com capacidade de transporte de 150 000 t de petróleo

PE

Implantação

2 750

Não

2 750 (d)

Privado

Transpetro/Petrobras

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Ampliação da frota de petroleiros (PAC)

Construção de quatro navios de produtos cada um com capacidade para 45 000 toneladas de porte bruto

RJ

Implantação

690

Não

690

Privado

Transpetro/Petrobras

Em projeto

Legal

ND

2009

Não

Ampl./ref.

Estaleiro Atlântico Sul

Estaleiro que processará até 100 000 t de aço/ano para construir navios de até 400 000 t

PE

Implantação

670

Não

620

Privado

Transpetro

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Túnel sob o canal do estuário

Etapa final do sistema viário do porto de Santos, com 2 700 m de emboque, sendo 600 m submerso

SP

Implantação

600

Não

600 (d)

Público

Codesp

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Não

Porto do Mercosul

Construção de complexo portuário em Ponta do Poço, para atender o aumento de comércio exterior

PR

Implantação

403

Não

403

Público

Appa

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Terminal do porto de Pecém

Construção de terminal (86 400 m2) para contêineres e novo cais de atracação (1 km)

CE

Implantação

423

Sim (347)

346

Público

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Ampliação dos molhes

Ampliação e aprofundamento (de 13 para 20 m) do calado do porto do Rio Grande

RS

Ampliação

205

Sim (400)

333

Público

DNIT

Iniciada

Legal

2007

2009

Sim

Porto de São Sebastião

Pavimentação e regularização do pátio, melhoria em vias e nova ponte de acesso

SP

Ampliação

250

Não

250

Público

Dersa

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Porto de Itaguaí (PAC)

Dragagem de aprofundamento do canal de acesso, num total de 950 000 000 m3

RJ

Implantação

200

Sim (246)

240

Público

Companhia Docas do RJ

Em projeto

Legal

ND

2010

Não

Porto de Barra do Riacho (PAC)

Dragagem do canal de navegação, da bacia e de berços de atracação dos terminais (6 260 000 m3)

ES

Ampliação

100

Sim (187)

187

Público

Codesa

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Sim (180)

180

Público

Codesp

Em projeto

Ambiental

2008

2010

Sim

Não

169

Público

Appa

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Canal de navegação do porto de Santos

Dragagem de aprofundamento e derrocagem das pedras no canal de navegação (15 000 m )

SP

Implantação

100

Cais Oeste (fase I e II)

Remodelagem dos berços 201, 202, 206, 207, 208, 212 e 213 (fase 1)

PR

Ampl./ref.

169

Porto de Itaqui

Terminal de granel líquido com tancagem para 85 000 m3

MA

Ampliação

60

Sim (150)

150

Privado

Emap

Em projeto

Não há

2009

2010

Não

Porto de Itaqui

Edificações do terminal de Grãos do Maranhão: 800 000 t (1ª etapa), 1 000 000 t (2ª etapa)

MA

Impl./ampl.

80

Sim (137)

137

Público/privado

Emap

Em projeto

Não há

2009

2010

Sim

Sim (130)

130

Sim

3

Porto de Salvador

Expansão do cais de Água de Meninos, construção de berços e ampliação de retroárea (560 m)

BA

Ampliação

121

Público/privado

Codeba

Em projeto

Amb./financ.

2008

2011

Porto de Itaqui

Construção do berço 100 (320 m) e alargamento do cais sul

MA

Ampliação

112

Não

112 (d)

Público

Emap

Iniciada

Legal

2006

2009

Sim

Píer de inflamáveis

Recuperação de um píer existente para receber navios com 250 m de comprimento

PR

Reforma

105

Não

105

Público

Appa

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Terminal de gás natural de Pecém

Construção de terminal para importação de GNL e píer de atracação (400 m)

CE

Implantação

103

Não

103

Público

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Não

90

Público

Appa

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Não

83

Público

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Dragagem de manutenção

Dragagem do canal da Galheta e dos berços de evolução dos

PR

Ampliação

90

CE

Implantação

83

portos de Paranaguá e Antonina Transportador de minério em Pecém

Implantação da correia transportadora para transporte de insumos siderúrgicos (9 km)

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

90 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 91

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:32 PM

Page 92

10,6

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais são os investimentos programados para modernizar a frota e os estaleiros da Marinha Mercante

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

(em milhões de reais)

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

Terminal marítimo Inácio Barbosa

Construção de acesso ferroviário ao terminal marítimo Inácio Barbosa

SE

Implantação

80

Não

80

Público

DNIT

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Porto de Itaqui

Recuperação dos berços 101/102 e construção da área dos berços 100/101 (30 000 m2)

MA

Ampl./ref.

74

Sim (168)

73

Público

Emap

Iniciada

Não há

2006

2009

Sim

Porto de Itaqui

Criação de armazens de carga (220 000 m2) para abrigar 20 000 contêineres

MA

Ampliação

110

Não

70

Público

Emap

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Porto de Itaqui

Construção do berço 99 (320 m)

MA

Implantação

110

Sim (70)

70

Público

Emap

Em projeto

Não há

2009

2010

Não

Porto de Itaqui

Distrito industrial de 5 420 000 m2 para instalação de empresas voltadas à exportação

MA

Implantação

5

Sim (65)

65

Público/privado

Emap

Em projeto

Não há

2008

2009

Sim

Av. Porto de Santos (margem esquerda)

Implantação de novo projeto viário, pista com 10 m de largura e 9 km de extensão

SP

Implantação

9

Sim (60)

60

Público

Codesp

Em projeto

Ambiental

2008

2010

Sim Não

Av. Perimetral do Porto de Santos (PAC)

Implantação da avenida perimetral no município de Santos, margem direita (9 km)

SP

Implantação

58

Não

55

Público

Companhia Docas de SP

Iniciada

Legal

2007

2008

Av. Porto de Santos (margem direita) (PAC)

Implantação de novo projeto viário, pista de 10 m de largura e 9 km de extensão

SP

Implantação

55

Sim (58)

55

Público

Codesp

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Porto de Itaqui

Dragagem dos berços 100 a 103 para receber navios de grande porte

MA

Ampliação

51

Sim (4)

55

Público

Emap

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Porto de Itaqui

Terminal de granel líquido com tancagem para 132 000 m3

MA

Impl./ampl.

120

ND

45

Privado

Emap

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Porto de Itaqui

Construção do berço 108 para movimentação de granéis líquidos

MA

Ampliação

70

Sim (40)

40

Público/privado

Emap

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Silo público horizontal

Construção de silo horizontal de 107 000 toneladas no Complexo Corredor de Exportação

PR

Implantação

39

Não

39

Público

Appa

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Porto de Itaqui

Terminal de granel líquido com tancagem para 40 000 m3

MA

Ampliação

25

Sim (30)

30

Privado

Emap

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Revitalização do porto de Antonina

Revitalização do porto

PR

Reforma

25

Não

25

Público

Appa

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Porto de Salvador

Obras de contenção no cais Água de Meninos, com 376 m de extensão

BA

Implantação

10

Sim (22)

22

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2009

2011

Sim

Porto de Salvador

Dragagem de aprofundamento

BA

Implantação

18

Não

18 (d)

Público

Codeba

Em projeto

Ambiental

2007

2009

Sim

Porto de Ilhéus

Ampliação da retroárea (103 000 m2)

BA

Ampliação

16

Não

16 (d)

Público

Codeba

Em projeto

Amb./leg./finan.

2008

2011

Sim

Porto de Salvador

Obras de contenção (360 m) no cais Ponta Sul

BA

Implantação

10

Sim (22)

16

Público

Codeba

Iniciada

Financeiro

2006

2008

Sim

Porto de Barra do Riacho

Adequação do acesso rodoferroviário do porto Prover à área do porto de Barra do Riacho

ES

Reforma

10

Sim (16)

16

Público

Codesa

Em projeto

Não há

ND

ND

Sim

Porto de Salvador

Dragagem e derrocagem de 600 000 m3 de aprofundamento no cais Ponta Sul

BA

Implantação

20

Sim (22)

14

Público

Codeba

Iniciada

Financeiro

2007

2009

Sim

Porto de Aratu

Prolongamento do caminho de rolamento da empilhadeira (347 m)

BA

Ampliação

14

Sim (15)

13

Público

Codeba

Paralisada

Financeiro

2008

2009

Sim

Porto de Salvador

Dragagem de aprofundamento no cais Água de Meninos, com volume total de 622 000 m3

BA

Implantação

5

Sim (13)

13

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2009

2009

Não

Porto de Aratu

Derrocagem na bacia de evolução (10 000 m3)

BA

Implantação

10

Sim (12)

12

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2009

2010

Sim

Porto de Salvador

Instalação de portêiner (uma unidade)

BA

Implantação

13

Sim (14)

11

Público

Codeba

Iniciada

Financeiro

2007

2008

Sim

Porto de Itaguaí

Acesso rodoviário pela BR-101

RJ

Reforma

5

Sim (18)

11

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Porto de Manicoré

Construção do terminal hidroviário de Manicoré (1 120 m2)

AM

Implantação

10

Não

10 (d)

Público

Gov. estadual/União

Em projeto

Não há

ND

ND

Sim

Plataforma aduaneira

Construção de 340 000 m no porto de Paranaguá para o Distrito Industrial Alfandegado

PR

Implantação

8

Não

8

Público

Appa

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Porto de Ilhéus

Obras de contenção (430 m)

BA

Implantação

8

Sim (12)

8

Público

Codeba

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Porto de Tefé

Construção do terminal hidroviário de Tefé (3 740 m2)

AM

Implantação

7

Não

7 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Porto de Itacoatiara

Construção do terminal hidroviário de Itacoatiara (3 633 m2)

AM

Ampl./ref.

7

Não

7 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

2

Porto de Manacapuru

Construção do terminal hidroviário de Manacapuru 1 500 m

AM

Implantação

6

Não

6 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Porto de Boca do Acre

Construção do terminal hidroviário de Boca do Acre (1 937 m2)

AM

Implantação

6

Não

6 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Porto de Coari

Construção do terminal hidroviário de Coari (1 937 m2)

AM

Implantação

6

Não

6 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Porto de Borba

Construção do terminal hidroviário de Borba (950 m2)

AM

Implantação

6

Não

6 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Porto de Autazes

Construção do terminal hidroviário de Autazes (385 m2)

AM

Implantação

6

Não

6 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Porto de Aratu

Instalação de central de resíduos tóxicos (área de 3 000 m2)

BA

Implantação

9

Sim (10)

6

Público

Codeba

Paralisada

Financeiro

2008

2009

Sim

Porto de Salvador

Dragagem de manutenção no volume total de 180 000 m3

BA

Reforma

6

Sim (7)

6

Público

Codeba

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Porto de Vitória

Estrada de acesso a Capuaba (com 3a faixa) e duplicação da ponte sobre rio Aribiri

ES

Ampliação

5

Sim (9)

5

Público

Codesa

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

Complexo do Pecém

Programa Complexo Industrial e Portuário do Pecém: construção de 2 blocos (4 600 m2)

CE

implantação

5

Não

5

Público

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Porto de Tabatinga

Construção do terminal hidroviário de Tabatinga (720 m2)

AM

Ampl./ref.

4

Não

4 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Porto de Lábrea

Construção do terminal hidroviário de Lábrea (2 808 m2)

AM

Implantação

4

Não

4 (d)

Público

Gov. estadual/União

Em projeto

Institucional

ND

ND

Não

2

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

92 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 93

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:32 PM

Page 92

10,6

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais são os investimentos programados para modernizar a frota e os estaleiros da Marinha Mercante

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

(em milhões de reais)

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

Terminal marítimo Inácio Barbosa

Construção de acesso ferroviário ao terminal marítimo Inácio Barbosa

SE

Implantação

80

Não

80

Público

DNIT

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Porto de Itaqui

Recuperação dos berços 101/102 e construção da área dos berços 100/101 (30 000 m2)

MA

Ampl./ref.

74

Sim (168)

73

Público

Emap

Iniciada

Não há

2006

2009

Sim

Porto de Itaqui

Criação de armazens de carga (220 000 m2) para abrigar 20 000 contêineres

MA

Ampliação

110

Não

70

Público

Emap

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Porto de Itaqui

Construção do berço 99 (320 m)

MA

Implantação

110

Sim (70)

70

Público

Emap

Em projeto

Não há

2009

2010

Não

Porto de Itaqui

Distrito industrial de 5 420 000 m2 para instalação de empresas voltadas à exportação

MA

Implantação

5

Sim (65)

65

Público/privado

Emap

Em projeto

Não há

2008

2009

Sim

Av. Porto de Santos (margem esquerda)

Implantação de novo projeto viário, pista com 10 m de largura e 9 km de extensão

SP

Implantação

9

Sim (60)

60

Público

Codesp

Em projeto

Ambiental

2008

2010

Sim Não

Av. Perimetral do Porto de Santos (PAC)

Implantação da avenida perimetral no município de Santos, margem direita (9 km)

SP

Implantação

58

Não

55

Público

Companhia Docas de SP

Iniciada

Legal

2007

2008

Av. Porto de Santos (margem direita) (PAC)

Implantação de novo projeto viário, pista de 10 m de largura e 9 km de extensão

SP

Implantação

55

Sim (58)

55

Público

Codesp

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Porto de Itaqui

Dragagem dos berços 100 a 103 para receber navios de grande porte

MA

Ampliação

51

Sim (4)

55

Público

Emap

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Porto de Itaqui

Terminal de granel líquido com tancagem para 132 000 m3

MA

Impl./ampl.

120

ND

45

Privado

Emap

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Porto de Itaqui

Construção do berço 108 para movimentação de granéis líquidos

MA

Ampliação

70

Sim (40)

40

Público/privado

Emap

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Silo público horizontal

Construção de silo horizontal de 107 000 toneladas no Complexo Corredor de Exportação

PR

Implantação

39

Não

39

Público

Appa

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Porto de Itaqui

Terminal de granel líquido com tancagem para 40 000 m3

MA

Ampliação

25

Sim (30)

30

Privado

Emap

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Revitalização do porto de Antonina

Revitalização do porto

PR

Reforma

25

Não

25

Público

Appa

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Porto de Salvador

Obras de contenção no cais Água de Meninos, com 376 m de extensão

BA

Implantação

10

Sim (22)

22

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2009

2011

Sim

Porto de Salvador

Dragagem de aprofundamento

BA

Implantação

18

Não

18 (d)

Público

Codeba

Em projeto

Ambiental

2007

2009

Sim

Porto de Ilhéus

Ampliação da retroárea (103 000 m2)

BA

Ampliação

16

Não

16 (d)

Público

Codeba

Em projeto

Amb./leg./finan.

2008

2011

Sim

Porto de Salvador

Obras de contenção (360 m) no cais Ponta Sul

BA

Implantação

10

Sim (22)

16

Público

Codeba

Iniciada

Financeiro

2006

2008

Sim

Porto de Barra do Riacho

Adequação do acesso rodoferroviário do porto Prover à área do porto de Barra do Riacho

ES

Reforma

10

Sim (16)

16

Público

Codesa

Em projeto

Não há

ND

ND

Sim

Porto de Salvador

Dragagem e derrocagem de 600 000 m3 de aprofundamento no cais Ponta Sul

BA

Implantação

20

Sim (22)

14

Público

Codeba

Iniciada

Financeiro

2007

2009

Sim

Porto de Aratu

Prolongamento do caminho de rolamento da empilhadeira (347 m)

BA

Ampliação

14

Sim (15)

13

Público

Codeba

Paralisada

Financeiro

2008

2009

Sim

Porto de Salvador

Dragagem de aprofundamento no cais Água de Meninos, com volume total de 622 000 m3

BA

Implantação

5

Sim (13)

13

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2009

2009

Não

Porto de Aratu

Derrocagem na bacia de evolução (10 000 m3)

BA

Implantação

10

Sim (12)

12

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2009

2010

Sim

Porto de Salvador

Instalação de portêiner (uma unidade)

BA

Implantação

13

Sim (14)

11

Público

Codeba

Iniciada

Financeiro

2007

2008

Sim

Porto de Itaguaí

Acesso rodoviário pela BR-101

RJ

Reforma

5

Sim (18)

11

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

Porto de Manicoré

Construção do terminal hidroviário de Manicoré (1 120 m2)

AM

Implantação

10

Não

10 (d)

Público

Gov. estadual/União

Em projeto

Não há

ND

ND

Sim

Plataforma aduaneira

Construção de 340 000 m no porto de Paranaguá para o Distrito Industrial Alfandegado

PR

Implantação

8

Não

8

Público

Appa

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Porto de Ilhéus

Obras de contenção (430 m)

BA

Implantação

8

Sim (12)

8

Público

Codeba

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Porto de Tefé

Construção do terminal hidroviário de Tefé (3 740 m2)

AM

Implantação

7

Não

7 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Porto de Itacoatiara

Construção do terminal hidroviário de Itacoatiara (3 633 m2)

AM

Ampl./ref.

7

Não

7 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

2

Porto de Manacapuru

Construção do terminal hidroviário de Manacapuru 1 500 m

AM

Implantação

6

Não

6 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Porto de Boca do Acre

Construção do terminal hidroviário de Boca do Acre (1 937 m2)

AM

Implantação

6

Não

6 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Porto de Coari

Construção do terminal hidroviário de Coari (1 937 m2)

AM

Implantação

6

Não

6 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Porto de Borba

Construção do terminal hidroviário de Borba (950 m2)

AM

Implantação

6

Não

6 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Porto de Autazes

Construção do terminal hidroviário de Autazes (385 m2)

AM

Implantação

6

Não

6 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Porto de Aratu

Instalação de central de resíduos tóxicos (área de 3 000 m2)

BA

Implantação

9

Sim (10)

6

Público

Codeba

Paralisada

Financeiro

2008

2009

Sim

Porto de Salvador

Dragagem de manutenção no volume total de 180 000 m3

BA

Reforma

6

Sim (7)

6

Público

Codeba

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Porto de Vitória

Estrada de acesso a Capuaba (com 3a faixa) e duplicação da ponte sobre rio Aribiri

ES

Ampliação

5

Sim (9)

5

Público

Codesa

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

Complexo do Pecém

Programa Complexo Industrial e Portuário do Pecém: construção de 2 blocos (4 600 m2)

CE

implantação

5

Não

5

Público

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Porto de Tabatinga

Construção do terminal hidroviário de Tabatinga (720 m2)

AM

Ampl./ref.

4

Não

4 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Porto de Lábrea

Construção do terminal hidroviário de Lábrea (2 808 m2)

AM

Implantação

4

Não

4 (d)

Público

Gov. estadual/União

Em projeto

Institucional

ND

ND

Não

2

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

92 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 93

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:33 PM

Page 94

milhões

850

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

ESTÁGIO ATUAL

de reais é o valor dos investimentos das obras em projeto ou em construção no porto maranhense de Itaqui

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

(em milhões de reais)

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

Porto de Aratu

Implantação do sistema de despoeiramento (1 km)

BA

Implantação

2

Não

2

Público

Codeba

Em projeto

Financeiro

2009

2009

Sim

Complexo do Pecém

Programa Complexo Industrial e Portuário do Pecém: 264 tomadas para contêineres refrigerados

CE

Ampliação

2

Não

2

Público

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2008

ND

Não

Porto de Salvador

Ampliação e reforma de pátio de triagem, numa área de 20 070 m2

BA

Ampliação

2

Não

1

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2009

2009

Sim

Porto de Vitória

Recuperação da plataforma operacional dos berços 101, 102, 103 e 104 do cais de Vitória

ES

Reforma

2

Sim (4)

1

Público

Codesa

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

Porto de Salvador

Instalação de central de resíduos tóxicos

BA

Implantação

1

Não

1

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2009

2009

Sim

Porto de Aratu

Obra de estabilização de encostas, num total de 68 000 m2

BA

Reforma

1

Não

1

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Não

Porto de Ilhéus

Instalação da central de resíduos (546 m )

BA

Implantação

1

1

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2009

2010

Sim

Porto de Vitória

Recuperação da plataforma operacional dos berços 201, 202 e 203

ES

Reforma

3

Sim (5)

1 (b)

Público

Codesa

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

Porto de Vitória

Implantação de novo sistema de balizamento e sinalização náutica com fibras de carbono

ES

Implantação

2

Sim (3)

1 (b)

Público

Codesa

Iniciada

Legal

2006

2007

Sim

Porto de São Francisco do Sul

Derrocagem da Laje da Cruz, num volume total de 36 000 m3 de rocha submersa

SC

Reforma

Não

ND

Público

APSFS/DNIT

Iniciada

Não há

2007

2007

Sim

2

15

Porto de Vitória

Implantação do sistema de segurança: iluminação, circuito fechado de TV, novas portarias

ES

Implantação

8

Sim (21)

ND

Público

Codesa

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

Porto de São Francisco do Sul

Drenagem pluvial do porto (2ª etapa), com 55 000 m2 de área

SC

Implantação

5

Não

ND

Público

APSFS/DNIT

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Reforma

8 400

Não

8 400

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

ND

Não

Rodovias Manutenção de rodovias

Manutenção da malha rodoviária federal: restauração e conservação de 55 000 km/ano

Nacional (a)

BR-381

Concessão privada para manutenção de 561 km

SP, MG

Impl./ampl./ref.

4 500

Não

4 500

Privado

OHL Brasil

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

BR-116 (trecho 1)

Concessão privada para manutenção de 401 km

SP, PR

Impl./ampl./ref.

4 300

Não

4 300

Privado

OHL Brasil

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

BR-116/376/101

Concessão privada para manutenção de 382 km

SC, PR

Impl./ampl./ref.

3 500

Não

3 500

Privado

OHL Brasil

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

BR-101 (PAC)

Duplicações em Alagoas (247 km), Sergipe (192 km) e Bahia (166 km), num total de 605 km

Ampliação

2 800

Não

2 800

Público

DNIT

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Não

2 400

Privado

OHL Brasil

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Não

1 800

Privado

OHL Brasil

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Sim (792)

1 745

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2012

Sim

1 700

Privado

BR Vias

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

AL, SE, BA

BR-101

Concessão privada para manutenção de 320 km

RJ

Impl./ampl./ref.

2 400

BR-116 (trecho 2)

Concessão privada para manutenção de 412 km

SC, PR

Impl./ampl./ref.

1 800

BR-319 (PAC)

Restauração e pavimentação da via Manaus–Porto Velho, para criar corredor de exportação (877 km)

RO, AM

Reforma

BR-153

Concessão privada por 25 anos para manutenção de 321 km

BR-163 (PAC)

Pavimentação entre a cidade mato-grossense de Nova Mutum e a paraense Santarém (1 570 km)

BR-101 Sul (PAC)

Duplicação entre a cidade catarinense de Palhoça e a divisa com o Rio Grande do Sul (249 km)

BR-230

953

Impl./ampl./ref.

1 700

Não

Ampl./ref.

2 700

Não

1 500

Público

DNIT

Iniciada

Ambiental

1998

2010

Sim

SC

Implantação

1 500

Não

1 500 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2010

Sim

Construção e pavimentação entre as cidades paraenses de Marabá e Rurópolis (1 109 km)

PA

Ampliação

Sim (1 482)

1 482

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2010

Sim

BR-393

Concessão privada por 25 anos para manutenção de 200 km

RJ

Impl./ampl./ref.

1 300

Não

1 300

Privado

Acciona Brasil

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

BR-381

Melhorias no trecho entre a cidade de Governador Valadares e a capital do Estado (306 km)

MG

Implantação

1 100

Não

1 100

Público

DNIT

Em projeto

Não há

2009

2012

Não

Arco rodoviário (PAC)

Ligação entre a região industrial da Baixada Fluminense e o porto de Sepetiba (126 km)

RJ

Ampliação

756

Não

756

Público

DNIT

Em projeto

Não há

2006

2009

Não

BR-101 (PAC)

Duplicação de rodovia (195 km)

PE

Impl./ampl.

715

Não

715 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2010

Sim

BR-364

Pavimentação da BR-364 no trecho Sena Madureira–Feijó (224 km)

AC

Implantação

500

Não

500

Público

Gov. do Acre/Deracre

Iniciada

Logístico

2007

2010

Não

Ceará III

Programa de reabilitação, duplicação e pavimentação de rodovias do estado (534 km)

CE

Impl./ref.

440

Não

440

Público

Dert

Em projeto

Não há

2008

2012

Não

BR-101 (PAC)

Duplicação e modernização (129 km)

PB

Impl./ampl.

412

Não

412 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2009

Sim

BR-050

Melhorias em trecho entre as divisas dos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo (52 km)

MG

Reforma

358

Não

358 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2009

Sim

BR-392

Duplicação de trecho entre as cidades gaúchas de Rio Grande e Pelotas (90 km)

RS

Ampliação

335

Não

335 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2010

Sim

SP MT, PA

532

Concessão de rodovias

Concessão privada (25 anos) do tipo parceria público-privada para obras em 371 km de rodovias

MG

Impl./ampl./ref.

312

Não

312

Público/privado

DER-MG

Iniciada

Não há

2007

2032

Não

BR-364

Pavimentação entre as cidades mato-grossenses de Diamantino e Campo Novo (138 km)

MT

Implantação

294

Não

294 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Legal

2007

2010

Sim

BR-101 (PAC)

Duplicação e modernização (81 km)

RN

Impl./ampl.

281

Não

281 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2009

Sim

BR-135

Construção São Desidério–Correntina (294 km)

BA

Implantação

276

Não

276 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2010

Sim

MG

Reforma

228

Não

228

Público

DER-MG

Iniciada

Não há

2004

ND

Não

ES

Ampl./ref.

225

Não

225 (d)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Programa PRO-MG

Programa de recuperação, pavimentação, conservação e manutenção da malha rodoviária (3 165 km)

Programa Rodoviário ES II (BID)

Reabilitação (400 km) e ampliação (28 km) da malha rodoviária estadual

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

94 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 95

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:33 PM

Page 94

milhões

850

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

ESTÁGIO ATUAL

de reais é o valor dos investimentos das obras em projeto ou em construção no porto maranhense de Itaqui

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

(em milhões de reais)

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

Porto de Aratu

Implantação do sistema de despoeiramento (1 km)

BA

Implantação

2

Não

2

Público

Codeba

Em projeto

Financeiro

2009

2009

Sim

Complexo do Pecém

Programa Complexo Industrial e Portuário do Pecém: 264 tomadas para contêineres refrigerados

CE

Ampliação

2

Não

2

Público

Seinfra-CE

Em projeto

Não há

2008

ND

Não

Porto de Salvador

Ampliação e reforma de pátio de triagem, numa área de 20 070 m2

BA

Ampliação

2

Não

1

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2009

2009

Sim

Porto de Vitória

Recuperação da plataforma operacional dos berços 101, 102, 103 e 104 do cais de Vitória

ES

Reforma

2

Sim (4)

1

Público

Codesa

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

Porto de Salvador

Instalação de central de resíduos tóxicos

BA

Implantação

1

Não

1

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2009

2009

Sim

Porto de Aratu

Obra de estabilização de encostas, num total de 68 000 m2

BA

Reforma

1

Não

1

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2007

2008

Sim

Não

Porto de Ilhéus

Instalação da central de resíduos (546 m )

BA

Implantação

1

1

Público

Codeba

Em projeto

Não há

2009

2010

Sim

Porto de Vitória

Recuperação da plataforma operacional dos berços 201, 202 e 203

ES

Reforma

3

Sim (5)

1 (b)

Público

Codesa

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

Porto de Vitória

Implantação de novo sistema de balizamento e sinalização náutica com fibras de carbono

ES

Implantação

2

Sim (3)

1 (b)

Público

Codesa

Iniciada

Legal

2006

2007

Sim

Porto de São Francisco do Sul

Derrocagem da Laje da Cruz, num volume total de 36 000 m3 de rocha submersa

SC

Reforma

Não

ND

Público

APSFS/DNIT

Iniciada

Não há

2007

2007

Sim

2

15

Porto de Vitória

Implantação do sistema de segurança: iluminação, circuito fechado de TV, novas portarias

ES

Implantação

8

Sim (21)

ND

Público

Codesa

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

Porto de São Francisco do Sul

Drenagem pluvial do porto (2ª etapa), com 55 000 m2 de área

SC

Implantação

5

Não

ND

Público

APSFS/DNIT

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Reforma

8 400

Não

8 400

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

ND

Não

Rodovias Manutenção de rodovias

Manutenção da malha rodoviária federal: restauração e conservação de 55 000 km/ano

Nacional (a)

BR-381

Concessão privada para manutenção de 561 km

SP, MG

Impl./ampl./ref.

4 500

Não

4 500

Privado

OHL Brasil

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

BR-116 (trecho 1)

Concessão privada para manutenção de 401 km

SP, PR

Impl./ampl./ref.

4 300

Não

4 300

Privado

OHL Brasil

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

BR-116/376/101

Concessão privada para manutenção de 382 km

SC, PR

Impl./ampl./ref.

3 500

Não

3 500

Privado

OHL Brasil

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

BR-101 (PAC)

Duplicações em Alagoas (247 km), Sergipe (192 km) e Bahia (166 km), num total de 605 km

Ampliação

2 800

Não

2 800

Público

DNIT

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Não

2 400

Privado

OHL Brasil

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Não

1 800

Privado

OHL Brasil

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Sim (792)

1 745

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2012

Sim

1 700

Privado

BR Vias

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

AL, SE, BA

BR-101

Concessão privada para manutenção de 320 km

RJ

Impl./ampl./ref.

2 400

BR-116 (trecho 2)

Concessão privada para manutenção de 412 km

SC, PR

Impl./ampl./ref.

1 800

BR-319 (PAC)

Restauração e pavimentação da via Manaus–Porto Velho, para criar corredor de exportação (877 km)

RO, AM

Reforma

BR-153

Concessão privada por 25 anos para manutenção de 321 km

BR-163 (PAC)

Pavimentação entre a cidade mato-grossense de Nova Mutum e a paraense Santarém (1 570 km)

BR-101 Sul (PAC)

Duplicação entre a cidade catarinense de Palhoça e a divisa com o Rio Grande do Sul (249 km)

BR-230

953

Impl./ampl./ref.

1 700

Não

Ampl./ref.

2 700

Não

1 500

Público

DNIT

Iniciada

Ambiental

1998

2010

Sim

SC

Implantação

1 500

Não

1 500 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2010

Sim

Construção e pavimentação entre as cidades paraenses de Marabá e Rurópolis (1 109 km)

PA

Ampliação

Sim (1 482)

1 482

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2010

Sim

BR-393

Concessão privada por 25 anos para manutenção de 200 km

RJ

Impl./ampl./ref.

1 300

Não

1 300

Privado

Acciona Brasil

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

BR-381

Melhorias no trecho entre a cidade de Governador Valadares e a capital do Estado (306 km)

MG

Implantação

1 100

Não

1 100

Público

DNIT

Em projeto

Não há

2009

2012

Não

Arco rodoviário (PAC)

Ligação entre a região industrial da Baixada Fluminense e o porto de Sepetiba (126 km)

RJ

Ampliação

756

Não

756

Público

DNIT

Em projeto

Não há

2006

2009

Não

BR-101 (PAC)

Duplicação de rodovia (195 km)

PE

Impl./ampl.

715

Não

715 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2010

Sim

BR-364

Pavimentação da BR-364 no trecho Sena Madureira–Feijó (224 km)

AC

Implantação

500

Não

500

Público

Gov. do Acre/Deracre

Iniciada

Logístico

2007

2010

Não

Ceará III

Programa de reabilitação, duplicação e pavimentação de rodovias do estado (534 km)

CE

Impl./ref.

440

Não

440

Público

Dert

Em projeto

Não há

2008

2012

Não

BR-101 (PAC)

Duplicação e modernização (129 km)

PB

Impl./ampl.

412

Não

412 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2009

Sim

BR-050

Melhorias em trecho entre as divisas dos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo (52 km)

MG

Reforma

358

Não

358 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2009

Sim

BR-392

Duplicação de trecho entre as cidades gaúchas de Rio Grande e Pelotas (90 km)

RS

Ampliação

335

Não

335 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2010

Sim

SP MT, PA

532

Concessão de rodovias

Concessão privada (25 anos) do tipo parceria público-privada para obras em 371 km de rodovias

MG

Impl./ampl./ref.

312

Não

312

Público/privado

DER-MG

Iniciada

Não há

2007

2032

Não

BR-364

Pavimentação entre as cidades mato-grossenses de Diamantino e Campo Novo (138 km)

MT

Implantação

294

Não

294 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Legal

2007

2010

Sim

BR-101 (PAC)

Duplicação e modernização (81 km)

RN

Impl./ampl.

281

Não

281 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2009

Sim

BR-135

Construção São Desidério–Correntina (294 km)

BA

Implantação

276

Não

276 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2010

Sim

MG

Reforma

228

Não

228

Público

DER-MG

Iniciada

Não há

2004

ND

Não

ES

Ampl./ref.

225

Não

225 (d)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Programa PRO-MG

Programa de recuperação, pavimentação, conservação e manutenção da malha rodoviária (3 165 km)

Programa Rodoviário ES II (BID)

Reabilitação (400 km) e ampliação (28 km) da malha rodoviária estadual

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

94 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 95

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:34 PM

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Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais é quanto o país precisa investir para concluir as obras viárias em projeto ou em construção deste anuário

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

BR-365/MG (PAC)

Duplicação do entroncamento BR-153, na altura do "Trevão" até Uberlândia (95 km)

MG

Implantação

225

Não

225 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Ambiental

2007

2009

Não

Corredores secundários

Melhoria e duplicação (45 km) entre Cascavel e Toledo (BR-476), incluindo perímetro urbano

PR

Ampl./ref.

264

Não

211

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2003

2010

Não Não

Pavimentação de rodovias 1

Obras e serviços de terraplenagem e pavimentação asfáltica (428 km)

TO

Implantação

203

Não

203

Público/privado

Dertins

Iniciada

Não há

ND

2008

BR-101 Sul (PAC)

Duplicação do trecho entre a divisa catarinense e gaúcha (95 km)

RS

Implantação

750

Não

200 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

BR-040

Duplicação entre Curvelo e Sete Lagoas (48 km)

MG

Implantação

191

Não

191 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Projeto de Des. Reg. Sustentável (PDRS)

Reforma de 5 670 km de vias e 600 novas pontes

TO

Reforma

181

Não

181 (d)

Público/privado

Dertins

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

BR-116

Duplicação entre São Paulo e Paraná (117 km), construção de pontes, viadutos e passarelas

Ampliação

180

Não

180 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2000

2009

Não

Malha rodoviária estadual

Conservação e manutenção de rodovias

PR

Reforma

228

Não

179

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Programa de investimento

Implantação e pavimentação de rodovias e acessos (510 km)

RN

Implantação

176

Não

176

Público

DER-RN

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Corredor Cerne

Restauração e melhoria entre Campo Magro e Bateias (110 km)

PR

Impl./ref.

188

Não

164

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

SP, PR

BR-101

Pavimentação do trecho entre as cidades fluminenses de Santa Cruz e Itacuruçá (22 km)

RJ

Implantação

148

Não

148 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2009

Sim

BR-364

Restauração do trecho Tarauacá até o final do asfalto e Rio Liberdade–Rio Juruá (89 km)

AC

Reforma

120

Não

120

Público

Gov. do Acre/Deracre

Em projeto

Logístico

2008

2009

Não

Pavimentação de rodovias 2

Obras e serviços de terraplenagem e pavimentação asfáltica (147 km)

TO

Implantação

115

Não

115

Público

Dertins

Iniciada

Não há

2005

2009

Não

BR-153

Pavimentação de trecho entre as cidades paranaenses de Alto de Amparo, Tibagi e Ventania

PR

Implantação

113

Não

113 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2010

Sim

Não

112 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

100

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

BR-116

Duplicação de trecho entre a cidade de Pacajus e a capital do estado, Fortaleza (53 km)

CE

Ampliação

112

BR-153

Trecho entre as cidades goianas de Aparecida de Goiânia e Itumbiara (459 km)

GO

Ampliação

90

Sim (100)

BR-487

Pavimentação entre as cidades paranaenses de Cruzeiro do Oeste e Porto Camargo (118 km)

PR

Implantação

98

Não

98

Público

DNIT

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Vias estaduais e municipais

Execução de restaurações, melhorias, trevos, viadutos, pontes, contornos e 3ª faixas

PR

Ampl./ref.

112

Não

92

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Não

85

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Não

85

Público

Gov. do Acre/Deracre

Iniciada

Logístico

2003

2007

Não

Vias estaduais e municipais

Execução de melhorias, conservação e adequação de rodovias rurais (6 500 km)

PR

Reforma

111

BR-364

Pavimentação da BR-364 no trecho Tarauacá–Rio Liberdade (124 km)

AC

Implantação

234

BR-352

Obras entre o município de Abadia dos Dourados até a divisa de Minas Gerais com Goiás (40 km)

MG, GO

Implantação

37

Sim (67)

67

Público

DNIT

Iniciada

Legal

2002

2008

Sim

Programa de reconstrução

Reconstrução dos corredores de produção e turismo e principais vias da malha estadual (564 km)

RN

Reforma

65

Não

65

Público

DER-RN

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

BR-450

Adequação de rodovias, num total de 16 km

DF

Ampl./ref.

63

Não

63

Público

DER-DF

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

PA-279

Melhoramento e pavimentação nos lotes 3 e 4, entre Tucumã–São Félix do Xingu (104 km)

PA

Reforma

72

Não

59

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

BR-317

Pavimentação da BR-317, no trecho e Divisa AM/AC–Senador Guiomard (78 km)

AC

Implantação

91

Não

55

Público

Gov. do Acre/Deracre

Iniciada

Não há

2002

2007

Sim

Programa de Melhoria de Vicinais

Recuperação de 5 000 km de vicinais para o escoamento de produtos agropecuários e florestais

AC

Impl./ampl./ref.

52

Não

52

Público

Gov. do Acre/Deracre

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Vias estaduais e municipais

Integração de municípios à malha pavimentada

PR

Implantação

51

Não

51 (d)

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

MT-220

Pavimentação do entroncamento com BR-163, em Porto dos Gaúchos (255 km)

MT

Reforma

23

Sim (47)

47

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

BR-418

Obras no trecho entre BA-001, região de Caravelas, até o entroncamento com a BR-101 (85 km)

BA

Reforma

78

Não

40 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

BA-001 (trecho Itacaré–Camamu)

Implantação de rodovia com 34 km de extensão

BA

Implantação

37

Não

37 (d)

Público

Derba

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim Sim

Rodovia AM-330 e AM-363

Melhoramento das rodovias AM-363 (Estrada da Várzea) e AM-330 (Estrada de Silves) (127 km)

AM

Reforma

76

Não

37

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2004

2008

BR-146

Obras no trecho que liga Patos de Minas a Araxá (54 km)

MG

Implantação

27

Sim (37)

37

Público

DNIT

Iniciada

Legal

1999

2008

Sim

RO-133

Pavimentação da rodovia RO-133, nas regiões de Capelasso, Vale do Anari e Machadinho (62 km)

RO

Implantação

36

Não

36 (d)

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Programa de restauração

Reconstrução de 1 193 km de vias e 160 km de pontes em corredores de produção e turismo

RN

Reforma

122

Sim (126)

36

Público

DER-RN

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

Corredor Maringá–Foz do Iguaçu

Restauração e melhoria em 445 km

PR

Ampl./ref.

51

Não

36

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2003

2008

Não

MT-170

Pavimentação do trecho Brasnorte–Rio Juruena (88 km)

MT

Implantação

31

ND

36

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

BR-364

Obras no entroncamento entre a BR-153 e a divisa mineira com Goiás (72 km)

MG

Implantação

31

Sim (43)

33

Público

DNIT

Iniciada

Não há

1998

2008

Sim

BR-163

Pavimentação do trecho entre Guarantã do Norte e a divisa do Mato Grosso com o Pará (51 km)

MT

Implantação

314

Não

32

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

PA-370

Pavimentação entre Santarém e a região da hidrelétrica de Curuá-Una

PA

Reforma

40

Não

32

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Nova ligação Linhares–Colatina

ES-248: implantação de 54 km que diminuirão trajeto

ES

Implantação

54

Não

30 (b)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

até balneários da região norte do estado 1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

96 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 97

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:34 PM

Page 96

55

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais é quanto o país precisa investir para concluir as obras viárias em projeto ou em construção deste anuário

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

BR-365/MG (PAC)

Duplicação do entroncamento BR-153, na altura do "Trevão" até Uberlândia (95 km)

MG

Implantação

225

Não

225 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Ambiental

2007

2009

Não

Corredores secundários

Melhoria e duplicação (45 km) entre Cascavel e Toledo (BR-476), incluindo perímetro urbano

PR

Ampl./ref.

264

Não

211

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2003

2010

Não Não

Pavimentação de rodovias 1

Obras e serviços de terraplenagem e pavimentação asfáltica (428 km)

TO

Implantação

203

Não

203

Público/privado

Dertins

Iniciada

Não há

ND

2008

BR-101 Sul (PAC)

Duplicação do trecho entre a divisa catarinense e gaúcha (95 km)

RS

Implantação

750

Não

200 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

BR-040

Duplicação entre Curvelo e Sete Lagoas (48 km)

MG

Implantação

191

Não

191 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Projeto de Des. Reg. Sustentável (PDRS)

Reforma de 5 670 km de vias e 600 novas pontes

TO

Reforma

181

Não

181 (d)

Público/privado

Dertins

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

BR-116

Duplicação entre São Paulo e Paraná (117 km), construção de pontes, viadutos e passarelas

Ampliação

180

Não

180 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2000

2009

Não

Malha rodoviária estadual

Conservação e manutenção de rodovias

PR

Reforma

228

Não

179

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Programa de investimento

Implantação e pavimentação de rodovias e acessos (510 km)

RN

Implantação

176

Não

176

Público

DER-RN

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

Corredor Cerne

Restauração e melhoria entre Campo Magro e Bateias (110 km)

PR

Impl./ref.

188

Não

164

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

SP, PR

BR-101

Pavimentação do trecho entre as cidades fluminenses de Santa Cruz e Itacuruçá (22 km)

RJ

Implantação

148

Não

148 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2009

Sim

BR-364

Restauração do trecho Tarauacá até o final do asfalto e Rio Liberdade–Rio Juruá (89 km)

AC

Reforma

120

Não

120

Público

Gov. do Acre/Deracre

Em projeto

Logístico

2008

2009

Não

Pavimentação de rodovias 2

Obras e serviços de terraplenagem e pavimentação asfáltica (147 km)

TO

Implantação

115

Não

115

Público

Dertins

Iniciada

Não há

2005

2009

Não

BR-153

Pavimentação de trecho entre as cidades paranaenses de Alto de Amparo, Tibagi e Ventania

PR

Implantação

113

Não

113 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2010

Sim

Não

112 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

100

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

BR-116

Duplicação de trecho entre a cidade de Pacajus e a capital do estado, Fortaleza (53 km)

CE

Ampliação

112

BR-153

Trecho entre as cidades goianas de Aparecida de Goiânia e Itumbiara (459 km)

GO

Ampliação

90

Sim (100)

BR-487

Pavimentação entre as cidades paranaenses de Cruzeiro do Oeste e Porto Camargo (118 km)

PR

Implantação

98

Não

98

Público

DNIT

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Vias estaduais e municipais

Execução de restaurações, melhorias, trevos, viadutos, pontes, contornos e 3ª faixas

PR

Ampl./ref.

112

Não

92

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Não

85

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

Não

85

Público

Gov. do Acre/Deracre

Iniciada

Logístico

2003

2007

Não

Vias estaduais e municipais

Execução de melhorias, conservação e adequação de rodovias rurais (6 500 km)

PR

Reforma

111

BR-364

Pavimentação da BR-364 no trecho Tarauacá–Rio Liberdade (124 km)

AC

Implantação

234

BR-352

Obras entre o município de Abadia dos Dourados até a divisa de Minas Gerais com Goiás (40 km)

MG, GO

Implantação

37

Sim (67)

67

Público

DNIT

Iniciada

Legal

2002

2008

Sim

Programa de reconstrução

Reconstrução dos corredores de produção e turismo e principais vias da malha estadual (564 km)

RN

Reforma

65

Não

65

Público

DER-RN

Em projeto

Não há

2007

2010

Não

BR-450

Adequação de rodovias, num total de 16 km

DF

Ampl./ref.

63

Não

63

Público

DER-DF

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

PA-279

Melhoramento e pavimentação nos lotes 3 e 4, entre Tucumã–São Félix do Xingu (104 km)

PA

Reforma

72

Não

59

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

BR-317

Pavimentação da BR-317, no trecho e Divisa AM/AC–Senador Guiomard (78 km)

AC

Implantação

91

Não

55

Público

Gov. do Acre/Deracre

Iniciada

Não há

2002

2007

Sim

Programa de Melhoria de Vicinais

Recuperação de 5 000 km de vicinais para o escoamento de produtos agropecuários e florestais

AC

Impl./ampl./ref.

52

Não

52

Público

Gov. do Acre/Deracre

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

Vias estaduais e municipais

Integração de municípios à malha pavimentada

PR

Implantação

51

Não

51 (d)

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2007

2010

Não

MT-220

Pavimentação do entroncamento com BR-163, em Porto dos Gaúchos (255 km)

MT

Reforma

23

Sim (47)

47

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

BR-418

Obras no trecho entre BA-001, região de Caravelas, até o entroncamento com a BR-101 (85 km)

BA

Reforma

78

Não

40 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

BA-001 (trecho Itacaré–Camamu)

Implantação de rodovia com 34 km de extensão

BA

Implantação

37

Não

37 (d)

Público

Derba

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim Sim

Rodovia AM-330 e AM-363

Melhoramento das rodovias AM-363 (Estrada da Várzea) e AM-330 (Estrada de Silves) (127 km)

AM

Reforma

76

Não

37

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2004

2008

BR-146

Obras no trecho que liga Patos de Minas a Araxá (54 km)

MG

Implantação

27

Sim (37)

37

Público

DNIT

Iniciada

Legal

1999

2008

Sim

RO-133

Pavimentação da rodovia RO-133, nas regiões de Capelasso, Vale do Anari e Machadinho (62 km)

RO

Implantação

36

Não

36 (d)

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

Programa de restauração

Reconstrução de 1 193 km de vias e 160 km de pontes em corredores de produção e turismo

RN

Reforma

122

Sim (126)

36

Público

DER-RN

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

Corredor Maringá–Foz do Iguaçu

Restauração e melhoria em 445 km

PR

Ampl./ref.

51

Não

36

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2003

2008

Não

MT-170

Pavimentação do trecho Brasnorte–Rio Juruena (88 km)

MT

Implantação

31

ND

36

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

BR-364

Obras no entroncamento entre a BR-153 e a divisa mineira com Goiás (72 km)

MG

Implantação

31

Sim (43)

33

Público

DNIT

Iniciada

Não há

1998

2008

Sim

BR-163

Pavimentação do trecho entre Guarantã do Norte e a divisa do Mato Grosso com o Pará (51 km)

MT

Implantação

314

Não

32

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

PA-370

Pavimentação entre Santarém e a região da hidrelétrica de Curuá-Una

PA

Reforma

40

Não

32

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Nova ligação Linhares–Colatina

ES-248: implantação de 54 km que diminuirão trajeto

ES

Implantação

54

Não

30 (b)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2006

2009

Não

até balneários da região norte do estado 1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

96 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 97

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:34 PM

Page 98

mil

107

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

quilômetros é a extensão total das rodovias onde estão sendo implantadas obras de melhoria

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

BR-101 Sul

Construção de rodovia na região do município de Cabo de Santo Agostinho (5 km)

PE

Ampliação

23

Sim (50)

30

Público

Gov. estadual/DER-PE

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

PA-150

Obras entre os municípios de Xinguara e Redenção (110 km)

PA

Reforma

47

Sim (51)

29

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

BR-174

Revitalização da rodovia entre a capital, Boa Vista, e o município de Pacaraima (219 km)

RR

Reforma

39

Não

29

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

PA-395

Pavimentação no entroncamento da PA-127, entre os municípios de Magalhães Barata e Cafezal

PA

Reforma

29

Não

27 (d)

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

ES-080: Nova Venécia–Rio Muniz

Construção de rodovia (41 km), para o transporte, em especial de granito, para acesso à BR-101

ES

Implantação

41

Não

26 (b)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2006

2009

Sim

PA-154

Pavimentação na região entre as cidades de Camará e Cachoeira do Arari

PA

Reforma

24

Não

24 (d)

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

SC-478

Pavimentação de 42 km da rodovia SC-478 no trecho entre Timbó Grande e a BR-116

SC

Implantação

32

Não

24

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

Corredor Paranavaí–Londrina

Restauração e melhorias em 142 km, incluindo a estrada do Campinho

PR

Impl./ref.

29

Não

23

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

BR-174

Restauração entre o município de Caracaraí e a capital, Boa Vista (136 km)

RR

Reforma

23

Não

23 (d)

Público

Governo do estado

Paralisada

Técnico

2006

ND

Sim

PA-320/PA-242

Pavimentação entre as cidades paraenses de Castanhal, São Francisco e Igarapé-Açu (44 km)

PA

Reforma

28

Não

22

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

BR-116

Construção da ponte sobre o rio São Francisco (Ibó) (380 m)

BA

Implantação

21

Não

21

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

BR-242 (PAC)

Obras até a região de Cristópolis, na junção com a BA-449 (241 km)

BA

Reforma

14

Sim (18)

18

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

BR-324 (PAC)

Reforma entre Feira de Santana e Salvador (116 km)

BA

Reforma

12

Sim (18)

18

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2003

2007

Sim

PA-256

Pavimentação entre o entroncamento da BR-010 e o rio Capim (42 km)

PA

Reforma

20

Não

17

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim Não

RO-370

Pavimentação da rodovia RO-370 Cerejeiras–Corumbiara (35 km)

RO

Implantação

19

Não

17

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2008

Rodovia Carira–N. Sra. da Glória

Pavimentação de rodovia que liga Carira a N. Sra. da Glória (48 km)

SE

Implantação

17

Não

17

Público

DER-SE

Paralisada

Técnico

2006

2008

Sim

Restauração de rodovias

Recuperação de diversas rodovias, totalizando 700 km em todo o estado

SE

Reforma

16

Não

16 (d)

Público

DER-SE

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

BR-116

Obras no trecho entre as divisas de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (56 km)

MG

Reforma

13

Sim (16)

16

Público

DNIT

Iniciada

Não há

1993

2008

Sim

BA-026 e BA-131

Melhorias na pavimentação da rodovia (29 km) entre Maracás e o entroncamento da BA-142 (lote 3)

BA

Reforma

13

Sim (15)

15

Público

Derba

Iniciada

Não há

2005

ND

Sim

BR-116

Obras no trecho entre as divisas de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (68 km)

MG

Reforma

12

Sim (15)

15

Público

DNIT

Iniciada

Não há

1993

2008

Sim

BR-365 (PAC)

Obras no entroncamento da BR-050 com BR-153 (174 km)

MG

Reforma

12

Sim (14)

14

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

BR-116

Obras no trecho entre as divisas de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (115 km)

MG

Reforma

12

Sim (13)

13

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

SC-301

Reabilitação da rodovia SC-301 entre São Bento do Sul e a BR 280 (Lençol), num total de 7 km

SC

Reforma

12

Não

12 (d)

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

BA-148

Melhorias na pavimentação da rodovia (24 km) entre os municípios Marcolino Moura e Jussiape

BA

Reforma

12

Não

12 (d)

Público

Derba

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Rodovia BR-307

Recuperação e pavimentação da via BR-307, entre Atalaia do Norte e Benjamin Constant (27 km)

AM

Reforma

30

Sim (31)

12

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

SE-177

Restauração da rodovia SE-230, no entroncamento da SE-177 e para Canindé São Francisco (66 km)

SE

Reforma

11

Não

11

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

BA-001 (trecho Itacaré–Camamu)

Implantação de rodovia, num total de 14 km

BA

Implantação

27

Não

10 (b)

Público

Derba

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

BA-262

Melhorias na pavimentação da rodovia (15 km) entre os municípios de Ibicuí (BA) e Iguaí (BA)

BA

Reforma

10

Não

10 (d)

Público

Derba

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

BA-130

Melhorias na pavimentação da rodovia entre Ponto do Astério e Ibicuí (21 km)

BA

Reforma

10

Não

10 (d)

Público

Derba

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

PA-415

Restauração da PA-415 entre o entrocamento da BR-230 (Altamira) e Vitória do Xingu (43 km)

PA

Reforma

20

Não

10

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

Não

10

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Não

10

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Sim (10)

10

Público

DER-SP

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

10

Público

Deop-MG

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Rodovia Umbaúba–Indiaroba

Pavimentação da rodovia que liga Umbaúba a Indiaroba (27 km)

SE

Implantação

10

SE-177

Restauração da rodovia SE-230, trecho N. Sra. das Dores e entroncamento com a SE-177 (55 km)

SE

Reforma

10

Estrada vicinal

Ligação rodoviária (2 km) de Poá, Suzano e Itaquaquecetuba à SP-070 Rodovia Ayrton Senna (lote 1)

SP

Ampliação

Araguari

Terraplenagem, pavimentação e obras complementares

MG

Implantação

10

Não

8

CE-085/CE-341

Entroncamentos CE-085 e CE-341

CE

Reforma

12

Sim (9)

9

Público

Dert

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

SCT-407

Pavimentação da rodovia SCT-407 entre as cidades de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima (17 km)

SC

Implantação

12

Não

9

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

SC-487

Pavimentação da rodovia SC-487 no trecho entre Barra do Camacho e Jaguaruna (18 km)

SC

Implantação

12

Sim (13)

9

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

BR-235 (Terra Dura)

Restauração da rodovia SE-175, no trecho N. Sra. da Glória até o entroncamento da BR-235 (50 km)

SE

Reforma

9

Não

9

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

RO-460

Pavimentação da RO-460, no entroncamento da BR-421,

RO

Implantação

31

Não

8

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

RO

Implantação

24

Não

8

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

entre Montenegro e Buritis (54 km) RO-133

Pavimentação da rodovia RO-133 Theobroma–Vale do Anari (53 km)

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

98 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 99

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:34 PM

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mil

107

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

quilômetros é a extensão total das rodovias onde estão sendo implantadas obras de melhoria

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

BR-101 Sul

Construção de rodovia na região do município de Cabo de Santo Agostinho (5 km)

PE

Ampliação

23

Sim (50)

30

Público

Gov. estadual/DER-PE

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

PA-150

Obras entre os municípios de Xinguara e Redenção (110 km)

PA

Reforma

47

Sim (51)

29

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

BR-174

Revitalização da rodovia entre a capital, Boa Vista, e o município de Pacaraima (219 km)

RR

Reforma

39

Não

29

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

PA-395

Pavimentação no entroncamento da PA-127, entre os municípios de Magalhães Barata e Cafezal

PA

Reforma

29

Não

27 (d)

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

ES-080: Nova Venécia–Rio Muniz

Construção de rodovia (41 km), para o transporte, em especial de granito, para acesso à BR-101

ES

Implantação

41

Não

26 (b)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2006

2009

Sim

PA-154

Pavimentação na região entre as cidades de Camará e Cachoeira do Arari

PA

Reforma

24

Não

24 (d)

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

SC-478

Pavimentação de 42 km da rodovia SC-478 no trecho entre Timbó Grande e a BR-116

SC

Implantação

32

Não

24

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

Corredor Paranavaí–Londrina

Restauração e melhorias em 142 km, incluindo a estrada do Campinho

PR

Impl./ref.

29

Não

23

Público

DER-PR

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

BR-174

Restauração entre o município de Caracaraí e a capital, Boa Vista (136 km)

RR

Reforma

23

Não

23 (d)

Público

Governo do estado

Paralisada

Técnico

2006

ND

Sim

PA-320/PA-242

Pavimentação entre as cidades paraenses de Castanhal, São Francisco e Igarapé-Açu (44 km)

PA

Reforma

28

Não

22

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

BR-116

Construção da ponte sobre o rio São Francisco (Ibó) (380 m)

BA

Implantação

21

Não

21

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

BR-242 (PAC)

Obras até a região de Cristópolis, na junção com a BA-449 (241 km)

BA

Reforma

14

Sim (18)

18

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

BR-324 (PAC)

Reforma entre Feira de Santana e Salvador (116 km)

BA

Reforma

12

Sim (18)

18

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2003

2007

Sim

PA-256

Pavimentação entre o entroncamento da BR-010 e o rio Capim (42 km)

PA

Reforma

20

Não

17

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim Não

RO-370

Pavimentação da rodovia RO-370 Cerejeiras–Corumbiara (35 km)

RO

Implantação

19

Não

17

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2008

Rodovia Carira–N. Sra. da Glória

Pavimentação de rodovia que liga Carira a N. Sra. da Glória (48 km)

SE

Implantação

17

Não

17

Público

DER-SE

Paralisada

Técnico

2006

2008

Sim

Restauração de rodovias

Recuperação de diversas rodovias, totalizando 700 km em todo o estado

SE

Reforma

16

Não

16 (d)

Público

DER-SE

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

BR-116

Obras no trecho entre as divisas de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (56 km)

MG

Reforma

13

Sim (16)

16

Público

DNIT

Iniciada

Não há

1993

2008

Sim

BA-026 e BA-131

Melhorias na pavimentação da rodovia (29 km) entre Maracás e o entroncamento da BA-142 (lote 3)

BA

Reforma

13

Sim (15)

15

Público

Derba

Iniciada

Não há

2005

ND

Sim

BR-116

Obras no trecho entre as divisas de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (68 km)

MG

Reforma

12

Sim (15)

15

Público

DNIT

Iniciada

Não há

1993

2008

Sim

BR-365 (PAC)

Obras no entroncamento da BR-050 com BR-153 (174 km)

MG

Reforma

12

Sim (14)

14

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

BR-116

Obras no trecho entre as divisas de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (115 km)

MG

Reforma

12

Sim (13)

13

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

SC-301

Reabilitação da rodovia SC-301 entre São Bento do Sul e a BR 280 (Lençol), num total de 7 km

SC

Reforma

12

Não

12 (d)

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

BA-148

Melhorias na pavimentação da rodovia (24 km) entre os municípios Marcolino Moura e Jussiape

BA

Reforma

12

Não

12 (d)

Público

Derba

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Rodovia BR-307

Recuperação e pavimentação da via BR-307, entre Atalaia do Norte e Benjamin Constant (27 km)

AM

Reforma

30

Sim (31)

12

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

SE-177

Restauração da rodovia SE-230, no entroncamento da SE-177 e para Canindé São Francisco (66 km)

SE

Reforma

11

Não

11

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

BA-001 (trecho Itacaré–Camamu)

Implantação de rodovia, num total de 14 km

BA

Implantação

27

Não

10 (b)

Público

Derba

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

BA-262

Melhorias na pavimentação da rodovia (15 km) entre os municípios de Ibicuí (BA) e Iguaí (BA)

BA

Reforma

10

Não

10 (d)

Público

Derba

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

BA-130

Melhorias na pavimentação da rodovia entre Ponto do Astério e Ibicuí (21 km)

BA

Reforma

10

Não

10 (d)

Público

Derba

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

PA-415

Restauração da PA-415 entre o entrocamento da BR-230 (Altamira) e Vitória do Xingu (43 km)

PA

Reforma

20

Não

10

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

Não

10

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Não

10

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Sim (10)

10

Público

DER-SP

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

10

Público

Deop-MG

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

Rodovia Umbaúba–Indiaroba

Pavimentação da rodovia que liga Umbaúba a Indiaroba (27 km)

SE

Implantação

10

SE-177

Restauração da rodovia SE-230, trecho N. Sra. das Dores e entroncamento com a SE-177 (55 km)

SE

Reforma

10

Estrada vicinal

Ligação rodoviária (2 km) de Poá, Suzano e Itaquaquecetuba à SP-070 Rodovia Ayrton Senna (lote 1)

SP

Ampliação

Araguari

Terraplenagem, pavimentação e obras complementares

MG

Implantação

10

Não

8

CE-085/CE-341

Entroncamentos CE-085 e CE-341

CE

Reforma

12

Sim (9)

9

Público

Dert

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

SCT-407

Pavimentação da rodovia SCT-407 entre as cidades de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima (17 km)

SC

Implantação

12

Não

9

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

SC-487

Pavimentação da rodovia SC-487 no trecho entre Barra do Camacho e Jaguaruna (18 km)

SC

Implantação

12

Sim (13)

9

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

BR-235 (Terra Dura)

Restauração da rodovia SE-175, no trecho N. Sra. da Glória até o entroncamento da BR-235 (50 km)

SE

Reforma

9

Não

9

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

RO-460

Pavimentação da RO-460, no entroncamento da BR-421,

RO

Implantação

31

Não

8

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

RO

Implantação

24

Não

8

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

entre Montenegro e Buritis (54 km) RO-133

Pavimentação da rodovia RO-133 Theobroma–Vale do Anari (53 km)

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

98 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 99

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:34 PM

Page 100

19,6

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1) OBRA

transportes

Rodovia Canindé do São Francisco

DESCRIÇÃO DO PROJETO

Restauração das rodovias SE-200, SE-230 e SE-303 (45 km)

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais é quanto as concessionárias privadas terão de investir nos próximos 25 anos em manutenção de estradas

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

SE

Reforma

8

Não

8

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

entre as divisas do Estado com BA e AL SP-320

Duplicação da SP-320 (Euclides da Cunha) entre Votuporanga e o Distrito Industrial (3 km)

SP

Ampliação

7

Sim (8)

8

Público

DER-SP

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

CE-085/CE-090

Entroncamento da CE-085 (Icaraí–Tabuba) e restauração da rodovia CE-090

CE

Reforma

4

Sim (8)

8

Público

Dert

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

MT-109/243

Pavimentação do contorno sul do município de Querência (24 km)

MT

Implantação

8

Não

8 (d)

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

Anel da Soja

Obras nas BR-242 (entre BA e TO), BR-020, BR-242 com BA-460, e BA-460, num total de 399 km

BA

Reforma

7

Não

7 (d)

Público

Derba

Iniciada

Não há

2007

2007

Sim

SCT-477

Pavimentação da rodovia SCT-477 no trecho do entroncamento da rodovia SC-419 até Moema (12 km)

SC

Implantação

Não

7

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

BR-364

Prolongamento do contorno rodoviário de Rio Branco (6 km)

AC

Implantação

7

Não

7

Público

Gov. do Acre/Deracre

Em projeto

Logístico

2007

2007

Não

Rodovia Neópolis–Ilha das Flores

Pavimentação da rodovia que liga Neópolis a Ilha das Flores (16 km)

SE

Implantação

7

Não

7

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

MS-080

Recuperação de pavimentação asfáltica e drenagem, entre Campo Grande e Rochedo (68 km)

MS

Implantação

7

ND

7

Público

DER-MS

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

6

Sim (7)

BR-242 (PAC)

Pavimentação até o entroncamento com a BA-850 (123 km)

BA

Reforma

MT-370

Pavimentação do trecho entre os municípios de Poconé e Porto Cercado (41 km)

MT

Implantação

BR-101 (PAC)

Obras na divisa entre Bahia e Espírito Santo, na região de Humildes (166 km)

BA

Rodovia AM-010

Manutenção, conservação e/ou recapeamento da rodovia AM-010 (Manaus–Itacoatiara) (252 km)

AM

7

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

7 (b)

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Não

7

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Sim (28)

6

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

12

Não

Reforma

7

Reforma

24

PA-431

Pavimentação entre Santarém e Mojuí dos Campos (14 km)

PA

Reforma

9

Não

6

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

MT-040

Pavimentação entre os municípios de Santo Antonio de Leverger e Barra Aricá (22 km)

MT

Implantação

8

Não

6

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2004

ND

Sim

MT-407

Pavimentação do trecho entre a BR-163/364 e o trevo do Lagarto (28 km)

MT

Reforma

8

Não

6

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2004

2007

Sim

BR-432

Conservação do pavimento entre os municípios de Vila Santa Rita e Novo Paraíso (141 km)

RR

Reforma

6

Não

6

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

BR-401

Conservação do pavimento entre a capital, Boa Vista, e a cidade de Bonfim (119 km)

RR

Reforma

6

Não

6

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Estrada vicinal

Ligação rodoviária (3 km) de Poá, Suzano e Itaquaquecetuba à SP-070 rodovia Ayrton Senna (lote 2)

SP

Ampliação

4

Sim (6)

6

Público

DER-SP

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

BR-210

Construção do trecho entre os municípios de Entre Rios e São João da Baliza (57 km)

RR

Reforma

19

Não

6 (b)

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

BR-101

Obras entre os trechos de Gandu e Ubaitaba (73 km)

BA

Reforma

19

Sim (22)

6 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2002

2008

Sim

12

MT-170

Pavimentação do trecho entre Rio Juinão e Rio Juruena (33 km)

MT

Implantação

Sim (18)

5

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

BR-174

Conservação do pavimento entre as cidades de Novo Paraíso e Vila do Equador (126 km)

RR

Reforma

7

Não

5

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Projeto de rodovias

Implantação de novas rodovias, num total de 450 km

RN

Implantação

5

Não

5

Público

DER-RN

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

BR-242 (PAC)

Obras entre as junções da BA-839, BR-135 (A) e BR-430 (99 km)

BA

Reforma

5

Sim (6)

5

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

Sim (6)

MT-344

Pavimentação do trecho entre a BR-163 e a BR-070 (68 km)

MT

Reforma

4

5

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2004

2007

Sim

BR-174

Conservação do pavimento entre Vila do Equador até a divisa do estado com Amazonas (119 km)

RR

Reforma

7

Não

4 (b)

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

RO-391

Pavimentação da rodovia RO-391 até a BR-364, na região do município de Chupinguaia (49 km)

RO

Implantação

25

Não

4

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Rodovias estaduais

Recuperação e construção de rodovias (206 km)

RR

Reforma

16

Não

4

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

11

Sim

SC-301

Pavimentação da rodovia SC-301 no trecho entre Bateias de Baixo e Campo Alegre (12 km)

SC

Implantação

Sim (13)

4

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2005

2008

SC-440

Reabilitação da rodovia SC-440 no trecho que vai até a BR-101, num total de cerca de 10 km

SC

Reforma

6

Sim (7)

4

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

SP-320

Duplicação da SP-320 (Euclides da Cunha), num total de 1 km

SP

Ampliação

5

Não

4

Público

DER-SP

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

BR-317

Duplicação de 3 km da BR-317, no entroncamento AC-495, fronteira Brasil/Peru (Assis Brasil)

AC

Ampliação

4

Não

4

Público

Gov. do Acre/Deracre

Em projeto

Não há

2007

2007

Não

Não

4

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Não

4

Público

DNIT

Paralisada

Não há

2005

ND

Sim

Rodovia Porto da Folha–Ilha do Ouro

Pavimentação da rodovia que liga Porto da Folha ao Povoado Ilha do Ouro (7 km)

SE

Implantação

4

BR-242 (PAC)

Pavimentação entre os municípios baianos de Ibotirama e Barreiras (210 km)

BA

Reforma

4

BR-030

Construção de ponte em Carinhanha (1 km)

BA

Implantação

BR-020 (PAC)

Obras na divisa de Goiás com Bahia, entre as BR-135 (A) e BR-242 (B) (293 km)

BA

26

Sim (30)

4 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2000

2008

Sim

Reforma

5

Sim (6)

4 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2010

Sim Não

BR-174

Conservação do pavimento entre a capital, Boa Vista, e a cidade de Caracaraí (136 km)

RR

Reforma

7

Não

3

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2008

BR-070

Pavimentação da travessia urbana no município de Cáceres (4 km)

MT

Implantação

5

Não

3

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

MT-339

Pavimentação da MT-339, no entroncamento com a BR- 174 e a MT-175 (20 km)

MT

Reforma

8

Não

3 (d)

Público

Sinfra-MT

Em projeto

Não há

2006

ND

Não

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

100 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 101

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:34 PM

Page 100

19,6

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1) OBRA

transportes

Rodovia Canindé do São Francisco

DESCRIÇÃO DO PROJETO

Restauração das rodovias SE-200, SE-230 e SE-303 (45 km)

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais é quanto as concessionárias privadas terão de investir nos próximos 25 anos em manutenção de estradas

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

SE

Reforma

8

Não

8

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

entre as divisas do Estado com BA e AL SP-320

Duplicação da SP-320 (Euclides da Cunha) entre Votuporanga e o Distrito Industrial (3 km)

SP

Ampliação

7

Sim (8)

8

Público

DER-SP

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

CE-085/CE-090

Entroncamento da CE-085 (Icaraí–Tabuba) e restauração da rodovia CE-090

CE

Reforma

4

Sim (8)

8

Público

Dert

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

MT-109/243

Pavimentação do contorno sul do município de Querência (24 km)

MT

Implantação

8

Não

8 (d)

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

Anel da Soja

Obras nas BR-242 (entre BA e TO), BR-020, BR-242 com BA-460, e BA-460, num total de 399 km

BA

Reforma

7

Não

7 (d)

Público

Derba

Iniciada

Não há

2007

2007

Sim

SCT-477

Pavimentação da rodovia SCT-477 no trecho do entroncamento da rodovia SC-419 até Moema (12 km)

SC

Implantação

Não

7

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

BR-364

Prolongamento do contorno rodoviário de Rio Branco (6 km)

AC

Implantação

7

Não

7

Público

Gov. do Acre/Deracre

Em projeto

Logístico

2007

2007

Não

Rodovia Neópolis–Ilha das Flores

Pavimentação da rodovia que liga Neópolis a Ilha das Flores (16 km)

SE

Implantação

7

Não

7

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

MS-080

Recuperação de pavimentação asfáltica e drenagem, entre Campo Grande e Rochedo (68 km)

MS

Implantação

7

ND

7

Público

DER-MS

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

6

Sim (7)

BR-242 (PAC)

Pavimentação até o entroncamento com a BA-850 (123 km)

BA

Reforma

MT-370

Pavimentação do trecho entre os municípios de Poconé e Porto Cercado (41 km)

MT

Implantação

BR-101 (PAC)

Obras na divisa entre Bahia e Espírito Santo, na região de Humildes (166 km)

BA

Rodovia AM-010

Manutenção, conservação e/ou recapeamento da rodovia AM-010 (Manaus–Itacoatiara) (252 km)

AM

7

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

7 (b)

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Não

7

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Sim (28)

6

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

12

Não

Reforma

7

Reforma

24

PA-431

Pavimentação entre Santarém e Mojuí dos Campos (14 km)

PA

Reforma

9

Não

6

Público

Setran-PA

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

MT-040

Pavimentação entre os municípios de Santo Antonio de Leverger e Barra Aricá (22 km)

MT

Implantação

8

Não

6

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2004

ND

Sim

MT-407

Pavimentação do trecho entre a BR-163/364 e o trevo do Lagarto (28 km)

MT

Reforma

8

Não

6

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2004

2007

Sim

BR-432

Conservação do pavimento entre os municípios de Vila Santa Rita e Novo Paraíso (141 km)

RR

Reforma

6

Não

6

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

BR-401

Conservação do pavimento entre a capital, Boa Vista, e a cidade de Bonfim (119 km)

RR

Reforma

6

Não

6

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

Estrada vicinal

Ligação rodoviária (3 km) de Poá, Suzano e Itaquaquecetuba à SP-070 rodovia Ayrton Senna (lote 2)

SP

Ampliação

4

Sim (6)

6

Público

DER-SP

Em projeto

Não há

ND

ND

Não

BR-210

Construção do trecho entre os municípios de Entre Rios e São João da Baliza (57 km)

RR

Reforma

19

Não

6 (b)

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

BR-101

Obras entre os trechos de Gandu e Ubaitaba (73 km)

BA

Reforma

19

Sim (22)

6 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2002

2008

Sim

12

MT-170

Pavimentação do trecho entre Rio Juinão e Rio Juruena (33 km)

MT

Implantação

Sim (18)

5

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

BR-174

Conservação do pavimento entre as cidades de Novo Paraíso e Vila do Equador (126 km)

RR

Reforma

7

Não

5

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Projeto de rodovias

Implantação de novas rodovias, num total de 450 km

RN

Implantação

5

Não

5

Público

DER-RN

Em projeto

Não há

2007

2008

Não

BR-242 (PAC)

Obras entre as junções da BA-839, BR-135 (A) e BR-430 (99 km)

BA

Reforma

5

Sim (6)

5

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

Sim (6)

MT-344

Pavimentação do trecho entre a BR-163 e a BR-070 (68 km)

MT

Reforma

4

5

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2004

2007

Sim

BR-174

Conservação do pavimento entre Vila do Equador até a divisa do estado com Amazonas (119 km)

RR

Reforma

7

Não

4 (b)

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

RO-391

Pavimentação da rodovia RO-391 até a BR-364, na região do município de Chupinguaia (49 km)

RO

Implantação

25

Não

4

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Rodovias estaduais

Recuperação e construção de rodovias (206 km)

RR

Reforma

16

Não

4

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

11

Sim

SC-301

Pavimentação da rodovia SC-301 no trecho entre Bateias de Baixo e Campo Alegre (12 km)

SC

Implantação

Sim (13)

4

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2005

2008

SC-440

Reabilitação da rodovia SC-440 no trecho que vai até a BR-101, num total de cerca de 10 km

SC

Reforma

6

Sim (7)

4

Público

Deinfra-SC

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

SP-320

Duplicação da SP-320 (Euclides da Cunha), num total de 1 km

SP

Ampliação

5

Não

4

Público

DER-SP

Iniciada

Não há

2007

2008

Não

BR-317

Duplicação de 3 km da BR-317, no entroncamento AC-495, fronteira Brasil/Peru (Assis Brasil)

AC

Ampliação

4

Não

4

Público

Gov. do Acre/Deracre

Em projeto

Não há

2007

2007

Não

Não

4

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Não

4

Público

DNIT

Paralisada

Não há

2005

ND

Sim

Rodovia Porto da Folha–Ilha do Ouro

Pavimentação da rodovia que liga Porto da Folha ao Povoado Ilha do Ouro (7 km)

SE

Implantação

4

BR-242 (PAC)

Pavimentação entre os municípios baianos de Ibotirama e Barreiras (210 km)

BA

Reforma

4

BR-030

Construção de ponte em Carinhanha (1 km)

BA

Implantação

BR-020 (PAC)

Obras na divisa de Goiás com Bahia, entre as BR-135 (A) e BR-242 (B) (293 km)

BA

26

Sim (30)

4 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2000

2008

Sim

Reforma

5

Sim (6)

4 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2010

Sim Não

BR-174

Conservação do pavimento entre a capital, Boa Vista, e a cidade de Caracaraí (136 km)

RR

Reforma

7

Não

3

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2008

BR-070

Pavimentação da travessia urbana no município de Cáceres (4 km)

MT

Implantação

5

Não

3

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

MT-339

Pavimentação da MT-339, no entroncamento com a BR- 174 e a MT-175 (20 km)

MT

Reforma

8

Não

3 (d)

Público

Sinfra-MT

Em projeto

Não há

2006

ND

Não

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

100 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 101

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:35 PM

Page 102

3,8

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais são os investimentos necessários para concluir as obras viárias em projeto ou em execução em Minas Gerais

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

MT-358

Pavimentação do trecho entre Assari e Serra de Tapirapuã (lote 1) (27 km)

MT

Reforma

4

Não

3 (d)

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

MT-358

Pavimentação do trecho entre Serra de Tapirapuã e Tangará (lote 2) (27 km)

MT

Reforma

4

Não

3 (d)

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Rodovia Propriá–Neópolis

Complementação da pavimentação (27 km) da SE-200 (Propriá) até junção com a SE-335 (Neópolis)

SE

Implantação

3

Não

3 (d)

Público

DER-SE

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

Barra dos Coqueiros–Atalaia Nova

Melhoramentos na rodovia entre as duas cidades (5 km), com pavimentação dos acostamentos

SE

Reforma

3

Não

3 (d)

Público

DER-SE

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

BR-040

Melhorias em diversos trechos da rodovia Rio–Brasília, incluindo Minas Gerais (48 km)

MG

Reforma

3

Não

3 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

BR-116

Pavimentação entre os municípios de Tucano e Itatim (220 km)

BA

Reforma

7

Não

3 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Novo acesso rodoviário ao Rio de Janeiro

Trecho Marataízes x Marobá x Presidente Kennedy (divisa/RJ), ligando praias do ES e RJ (36 km)

ES

Implantação

28

Não

2 (b)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

Reabilitação do acesso à região leste de MG

Reforma dos trechos nas região das cidades capixabas de Itaguaçu, Itaimbé e Baixo Guandu (46 km)

ES

Reforma

18

Não

2 (b)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

BR-324 (PAC)

Obras na região de Capim Grosso (138 km)

BA

Reforma

18

Não

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

AC-475

Pavimentação de trecho de 24 km da rodovia AC-475

AC

Implantação

13

Não

2 (b)

Público

Gov. do Acre/Deracre

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

BR-242 (PAC)

Obras na região entre as cidades de Lençóis e Itaberaba (191 km)

BA

Reforma

7

Não

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

BR-242 (PAC)

Obras entre os municípios de Argoim e Itaberaba (87 km)

BA

Reforma

4

Não

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

BR-402

Conservação do pavimento entre os municípios de Normandia e Bonfim (65 km)

RR

Reforma

3

Não

2 (b)

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

BR-116

Obras entre as rodovias estaduais BA-890 e BA-641 (130 km)

BA

Reforma

20

Sim (21)

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

RO-481

Pavimentação da rodovia RO-481

RO

Implantação

23

Não

2

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

RO-370

Pavimentação da rodovia RO-370 Nova Brasilândia–São Miguel (49 km)

RO

Implantação

16

Não

2

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

BR-421

Pavimentação da rodovia BR-421, no trecho Colorado do Oeste–Cabixi (36 km)

RO

Implantação

14

Não

2

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Estrada vicinal

Implantação de estradas vicinais na zona rural de Caxias (131 km)

MA

Impl./ref.

2

Não

2 (d)

Público

Pref. de Caxias

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Sim

Implantação

2

Sim

Estrada vicinal

Implantação de revestimento primário 1ª etapa de estrada vicinal (12 km)

Não

2 (d)

Público

Pref. de Corrente

Em projeto

Financeiro

ND

ND

BR-116

Obras na divisa entre a Bahia e Minas Gerais (151 km)

BA, MG

PI

Reforma

19

Sim (24)

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

BR-116

Obras nos trechos da BR-242 com a BA-120 (158 km)

BA

Reforma

18

Não

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

BR-116

Obras no entroncamento com a BA-210, na divisa entre Bahia e Pernambuco (155 km)

BA

Reforma

5

Não

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

BR-235

Pavimentação nos entroncamentos das BA-130/314 (Uauá), BR-407/423 e a BA-210 (111 km)

BA

Reforma

2

Não

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

BR-116

Execução da drenagem e urbanização da travessia urbana de Jequié

BA

Reforma

2

Não

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

BR-432

Conservação do pavimento do trecho entre as cidades de Vila Central e Vila Santa Rita (45 km)

RR

Reforma

2

Não

1 (b)

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

MT-250

Pavimentação do trecho entre Mirassol d'Oeste e Glória d'Oeste (5 km)

MT

Implantação

1

Não

1 (d)

Público

Sinfra-MT

Paralisada

Não há

2006

2008

Não

RO-459

Pavimentação da rodovia RO-459 com a BR-364, na região de Rio Crespo (17 km)

RO

Implantação

7

Não

1

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

SP-123

Construção de rotatória no km 33,3

SP

Ampliação

5

Não

1

Público

DER-SP

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

AM-070

Manutenção da rodovia AM-070 (Manaus–Manacapuru) e acesso ao porto do Pepeta (90 km)

AM

Reforma

3

Não

1

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2007

Sim

RO-472

Pavimentação da rodovia RO-472

RO

Implantação

3

Não

1

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

BR-418

Obras no entroncamento com a BR-101, na divisa entre Bahia e Minas Gerais (40 km)

BA

Reforma

1

Não

1

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

MS-450

Construção de ponte de concreto armado sobre o rio Aquidauana, na junção com a BR-262 (84 m x 9 m)

MS

Implantação

1

Não

1

Público

DER-MS

Iniciada

Não há

2007

2007

Sim

BR-116

Obras no entroncamento com a BR-423, região do município de Rio Angicos (150 km)

BA

Reforma

10

Sim (11)

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

BR-101/030 (PAC)

Obras na rodovia (217 km)

BA

Reforma

4

Não

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2001

2008

Sim

BR-116

Eliminação de pontos críticos entre Travessia Urbana e Manoel Vitorino (728 km)

BA

Reforma

4

Não

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

BR-235

Obras na região da divisa entre Bahia e Sergipe (231 km)

BA

Reforma

2

Não

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

BR-101/418

Obras na região de Rio Alcobaca, na divisa de Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais (83 km)

BA

Reforma

1

Sim (3)

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2007

Sim

BR-116

Obras no entroncamento com a BR-242, na região de Manoel Vitorino (214 km)

BA

Reforma

1

Não

1 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

RR

Reforma

17

Não

ND

Público

Governo do estado

Paralisada

Técnico

2006

ND

Sim

RR

Reforma

11

Sim (13)

ND

Público

Governo do estado

Paralisada

Técnico

2004

ND

Sim

BR-174

Revitalização da rodovia no trecho entre Vila do Equador até a divisa com Amazonas (116 km)

BR-174

Revitalização da rodovia na região do municípios de Vila do Equador e Rio Dias (145 km)

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

102 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 103

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:35 PM

Page 102

3,8

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

DESCRIÇÃO DO PROJETO

ESTADO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais são os investimentos necessários para concluir as obras viárias em projeto ou em execução em Minas Gerais

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

MT-358

Pavimentação do trecho entre Assari e Serra de Tapirapuã (lote 1) (27 km)

MT

Reforma

4

Não

3 (d)

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

MT-358

Pavimentação do trecho entre Serra de Tapirapuã e Tangará (lote 2) (27 km)

MT

Reforma

4

Não

3 (d)

Público

Sinfra-MT

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Rodovia Propriá–Neópolis

Complementação da pavimentação (27 km) da SE-200 (Propriá) até junção com a SE-335 (Neópolis)

SE

Implantação

3

Não

3 (d)

Público

DER-SE

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

Barra dos Coqueiros–Atalaia Nova

Melhoramentos na rodovia entre as duas cidades (5 km), com pavimentação dos acostamentos

SE

Reforma

3

Não

3 (d)

Público

DER-SE

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

BR-040

Melhorias em diversos trechos da rodovia Rio–Brasília, incluindo Minas Gerais (48 km)

MG

Reforma

3

Não

3 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

BR-116

Pavimentação entre os municípios de Tucano e Itatim (220 km)

BA

Reforma

7

Não

3 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Novo acesso rodoviário ao Rio de Janeiro

Trecho Marataízes x Marobá x Presidente Kennedy (divisa/RJ), ligando praias do ES e RJ (36 km)

ES

Implantação

28

Não

2 (b)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2004

2007

Não

Reabilitação do acesso à região leste de MG

Reforma dos trechos nas região das cidades capixabas de Itaguaçu, Itaimbé e Baixo Guandu (46 km)

ES

Reforma

18

Não

2 (b)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

BR-324 (PAC)

Obras na região de Capim Grosso (138 km)

BA

Reforma

18

Não

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

AC-475

Pavimentação de trecho de 24 km da rodovia AC-475

AC

Implantação

13

Não

2 (b)

Público

Gov. do Acre/Deracre

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

BR-242 (PAC)

Obras na região entre as cidades de Lençóis e Itaberaba (191 km)

BA

Reforma

7

Não

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

BR-242 (PAC)

Obras entre os municípios de Argoim e Itaberaba (87 km)

BA

Reforma

4

Não

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

BR-402

Conservação do pavimento entre os municípios de Normandia e Bonfim (65 km)

RR

Reforma

3

Não

2 (b)

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

BR-116

Obras entre as rodovias estaduais BA-890 e BA-641 (130 km)

BA

Reforma

20

Sim (21)

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

RO-481

Pavimentação da rodovia RO-481

RO

Implantação

23

Não

2

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

RO-370

Pavimentação da rodovia RO-370 Nova Brasilândia–São Miguel (49 km)

RO

Implantação

16

Não

2

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

BR-421

Pavimentação da rodovia BR-421, no trecho Colorado do Oeste–Cabixi (36 km)

RO

Implantação

14

Não

2

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Estrada vicinal

Implantação de estradas vicinais na zona rural de Caxias (131 km)

MA

Impl./ref.

2

Não

2 (d)

Público

Pref. de Caxias

Em projeto

Financeiro

ND

ND

Sim

Implantação

2

Sim

Estrada vicinal

Implantação de revestimento primário 1ª etapa de estrada vicinal (12 km)

Não

2 (d)

Público

Pref. de Corrente

Em projeto

Financeiro

ND

ND

BR-116

Obras na divisa entre a Bahia e Minas Gerais (151 km)

BA, MG

PI

Reforma

19

Sim (24)

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

BR-116

Obras nos trechos da BR-242 com a BA-120 (158 km)

BA

Reforma

18

Não

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

BR-116

Obras no entroncamento com a BA-210, na divisa entre Bahia e Pernambuco (155 km)

BA

Reforma

5

Não

2 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

BR-235

Pavimentação nos entroncamentos das BA-130/314 (Uauá), BR-407/423 e a BA-210 (111 km)

BA

Reforma

2

Não

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

BR-116

Execução da drenagem e urbanização da travessia urbana de Jequié

BA

Reforma

2

Não

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

BR-432

Conservação do pavimento do trecho entre as cidades de Vila Central e Vila Santa Rita (45 km)

RR

Reforma

2

Não

1 (b)

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

MT-250

Pavimentação do trecho entre Mirassol d'Oeste e Glória d'Oeste (5 km)

MT

Implantação

1

Não

1 (d)

Público

Sinfra-MT

Paralisada

Não há

2006

2008

Não

RO-459

Pavimentação da rodovia RO-459 com a BR-364, na região de Rio Crespo (17 km)

RO

Implantação

7

Não

1

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

SP-123

Construção de rotatória no km 33,3

SP

Ampliação

5

Não

1

Público

DER-SP

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

AM-070

Manutenção da rodovia AM-070 (Manaus–Manacapuru) e acesso ao porto do Pepeta (90 km)

AM

Reforma

3

Não

1

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2007

2007

Sim

RO-472

Pavimentação da rodovia RO-472

RO

Implantação

3

Não

1

Público

Governo do estado

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

BR-418

Obras no entroncamento com a BR-101, na divisa entre Bahia e Minas Gerais (40 km)

BA

Reforma

1

Não

1

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2009

Não

MS-450

Construção de ponte de concreto armado sobre o rio Aquidauana, na junção com a BR-262 (84 m x 9 m)

MS

Implantação

1

Não

1

Público

DER-MS

Iniciada

Não há

2007

2007

Sim

BR-116

Obras no entroncamento com a BR-423, região do município de Rio Angicos (150 km)

BA

Reforma

10

Sim (11)

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2007

Sim

BR-101/030 (PAC)

Obras na rodovia (217 km)

BA

Reforma

4

Não

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2001

2008

Sim

BR-116

Eliminação de pontos críticos entre Travessia Urbana e Manoel Vitorino (728 km)

BA

Reforma

4

Não

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2007

2007

Não

BR-235

Obras na região da divisa entre Bahia e Sergipe (231 km)

BA

Reforma

2

Não

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2005

2008

Sim

BR-101/418

Obras na região de Rio Alcobaca, na divisa de Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais (83 km)

BA

Reforma

1

Sim (3)

1 (b)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2007

Sim

BR-116

Obras no entroncamento com a BR-242, na região de Manoel Vitorino (214 km)

BA

Reforma

1

Não

1 (d)

Público

DNIT

Iniciada

Não há

2004

2008

Sim

RR

Reforma

17

Não

ND

Público

Governo do estado

Paralisada

Técnico

2006

ND

Sim

RR

Reforma

11

Sim (13)

ND

Público

Governo do estado

Paralisada

Técnico

2004

ND

Sim

BR-174

Revitalização da rodovia no trecho entre Vila do Equador até a divisa com Amazonas (116 km)

BR-174

Revitalização da rodovia na região do municípios de Vila do Equador e Rio Dias (145 km)

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

102 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 103

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:35 PM

Page 104

6,4

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

ESTADO

DESCRIÇÃO DO PROJETO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais devem ser investidos diversos trechos da BR-116, uma das principais rodovias do país

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

BR-432

Construção de via entre as cidade de Cantá e Vila Central (25 km)

RR

Reforma

10

Não

ND

Público

Governo do estado

Iniciada

Técnico

2005

ND

Sim

PI-144

Pavimentação de via entre os municípios de Caracol e São Raimundo Nonato (29 km)

PI

Ampliação

7

Não

ND

Público

Codevasf/DER-PI

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

PI-464

Pavimentação entre o entroncamento da BR-020 e o município de Pedro Laurentino (30 km)

PI

Ampliação

5

Não

ND

Público

Codevasf/DER-PI

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

PI-249

Pavimentação entre os municípios de Paes Landim e Socorro do Piauí (32 km)

PI

Reforma

4

Não

ND

Público

Codevasf/DER-PI

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

PI-111

Terraplenagem, pavimentação, drenagem e obras complementares (28 km)

PI

Reforma

4

Não

ND

Público

Codevasf/DER-PI

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

PI-241

Pavimentação no entroncamento da PI-142 com o município de Santo Inácio do Piauí (15 km)

PI

Reforma

2

Não

ND

Público

Codevasf/DER-PI

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

Não

ND

Público

Pref. de Pau D'Arco

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

Não

ND

Público

Pref. de Bonfim do Piauí

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

PI-224

Pavimentação do trecho entre o município de Pau D’Arco e a entrada da PI-224 (6 km)

PI

Ampliação

1

PI-468

Pavimentação entre os municípios de Várzea Branca e Bonfim do Piauí (17 km)

PI

Implantação

3

Construção de 57 km ligando o trecho oeste do rodoanel ao município de Mauá (SP)

SP

Implantação

2 500

Sim (3 600)

3 600

Público

Dersa

Iniciada

Legal

2007

2010

Não

Sim (2 500)

Vias urbanas e outras obras Trecho Sul do Rodoanel (PAC) ProAcesso

Programa estadual cujo objetivo é levar asfalto a 224 municípios, num total de 5 600 km

MG

Implantação

2 000

1 500

Público/privado

DER-MG

Iniciada

Não há

2004

2010

Não

Sistema Integrado Metropolitano

Sistema Integrado Metropolitano da Baixada Santista, com ônibus sobre trilhos (14 km)

SP

Implantação

640

Não

640

Público/Privado

EMTU-SP

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Sistema Viário Jacu-Pêssego

Ligação da av. Jacu-Pêssego (zona leste de SP), com Mauá e Guarulhos, na região metropolitana

SP

Implantação

433

Não

433 (d)

Público

DER-SP

Em projeto

Não há

2006

ND

Não

Corredor Expresso (PAC)

Ligação entre os conjuntos habitacionais de Cidade Tiradentes e bairros do centro de SP (32 km)

SP

Implantação

375

Não

375 (d)

Público

DER-SP

Em projeto

Não há

2006

ND

Não

Programa Transcol III

Implantação, duplicação e ampliação de avenidas (46 km) na região metropolitana de Vitória

ES

Impl./ampl.

289

Não

289 (d)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2005

2009

Não

Corredor Expresso Tiradentes

Implantação do trecho 3 do corredor

SP

Implantação

165

Não

165 (d)

Público

Dersa

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Corredor Noroeste

Corredor metropolitano de ônibus intermunicipal entre Campinas, Hortolândia e Sumaré (33 km)

SP

Impl./ampl./ref.

147

Não

147 (d)

Público

EMTU-SP

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Igarapé da Sapolândia

Requalificação urbanística, com construção de quatro pontes, uma passarela e pistas asfaltadas (7 km)

AM

Implantação

37

Não

37 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Avenida das Torres

Aumento das ligações viárias de Manaus, do igarapé do Mindu até a avenida Timbiras (9 km)

AM

Implantação

31

Não

31 (d)

Público

Governo do estado

Iniciada

Ambiental

2007

2008

Não

Igarapé do Franco

Requalificação urbanística, com construção de quatro pontes, quatro passarelas e pista asfaltada (15 km)

AM

Implantação

26

Não

26 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Igarapé do Treze de Maio

Construção de dois pontilhões, implantação de 60 postes de iluminação e pistas asfaltadas (14 km)

AM

Implantação

26

Não

26 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

ES-080: Variante–Cariacica

Contorno rodoviário (8 km) para desafogar o perímetro urbano de Cariacica (Grande Vitória)

ES

Implantação

18

Não

18 (d)

Público

DER-ES

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Duplicação da Avenida Dona Teodora

Duplicação da via para melhorar o tráfego e acessos a bairros da zona norte da capital (2 km)

RS

Ampliação

10

Sim (13)

13

Público

Pref. de Porto Alegre

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Avenida São Paulo/BR-235

Continuação da avenida São Paulo, com extensão de 5 km, até a BR-235

SE

Implantação

12

Não

12

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Praias do Litoral Leste I

Construção e duplicação da CE-040 (7 km), com revestimento asfáltico de concreto e betume

CE

Implantação

21

Sim (15)

10

Público

Dert

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Porto Alegre–Marcos Parente

Pavimentação entre os municípios de Porto Alegre do Piauí e Marcos Parente (41 km)

PI

Implantação

9

Sim (10)

8

Público

Comdepi/Codevasf

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Terminal Integrado Tancredo Neves

Terminal integrado ônibus/metrô, com 2 730 m2

PE

Implantação

8

Não

8

Público

CBTU/Recife

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Igarapé do Bombeamento

Construção de duas passarelas, implantação de 64 postes de iluminação e pistas asfaltadas (6 km)

AM

Implantação

7

Não

7 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Pavimentação de vias em Rio Branco

Implantação de cobertura asfáltica em vias urbanas do município (13 km)

AC

Implantação

7

Não

7 (d)

Público

Pref. de Rio Branco

Iniciada

Logístico

2007

2007

Não

Pavimentação urbana no Acre

Duplicação e pavimentação de 4 km de vias urbanas no município de Rio Branco (AC)

AC

Impl./ampl.

16

7

Público

Gov. do Acre/Deracre

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

Sim (17)

Term. Integrado Joana Bezerra (PAC)

Terminal integrado ônibus/metrô, com 3 086 m

PE

Implantação

7

Não

7

Público

CBTU/Recife

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Estrada do São Francisco

Ampliação da via (6 km), com mais duas pistas, construção de uma ciclovia e reforma de ponte

AC

Impl./ampl./ref.

5

Sim (9)

6

Público

Pref. de Rio Branco

Iniciada

Financ./log.

2006

2007

Sim

Terminal Integrado de Paulista

Terminal rodoviário metropolitano que busca atender 35 000 pessoas de sete cidades (5 366 m2)

PE

Implantação

5

Não

5 (d)

Público

EMTU-PE

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Praias do Litoral Leste II

Programa rodoviário de construção de acesso (5 km) às praias com asfalto de concreto e betume

CE

Implantação

12

Sim (10)

4

Público

Dert

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim Não

2

Terminal Integrado do Cabo

Terminal rodoviário metropolitano que busca atender 25 000 pessoas de quatro cidades (2 471 m )

PE

Implantação

2

Sim (4)

4

Público

EMTU-PE

Em projeto

Não há

2008

2008

Pavimentação urbana no Piauí

Pavimentação de ruas e avenidas de 50 cidades piauienses, num total de 89 km

PI

Implantação

14

Não

3

Público

Comdepi

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Terminal Integrado Prazeres

Terminal integrado ônibus/metrô, com 1 020 m2

PE

Implantação

3

Não

3

Público

CBTU/Recife

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Urbanização da Estrada do Sobral

Ampliação da via, com mais duas faixas de rolamento, uma ciclovia em cada lado da estrada (3 km)

AC

Ampl./ref.

2

Sim (4)

3

Público

Pref. de Rio Branco

Iniciada

Financ./log.

2006

2008

Sim

Não

1

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

ND

Público

DER-MG

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

Urbanização do Canal Bigossi

2

Construção de via entre a Terceira Ponte (Vitória)

ES

Implantação

MG

Ampl./ref.

15

e a porção continental de Vila Velha Linha Verde

Duplicação de vias (35 km) que ligam Belo Horizonte ao Aeroporto Tancredo Neves (Confins)

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

104 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

250

Sim (375)

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 105

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


11/5/07

5:35 PM

Page 104

6,4

Obras lista por setor

TIPO DE OBRA (1)

transportes

OBRA

ESTADO

DESCRIÇÃO DO PROJETO

O VALOR ORÇAMENTO QUANTO FALTA INICIALJÁ FOI PARA CONCLUIR INICIAL REVISTO? A OBRA (em milhões de reais)

(em milhões de reais)

CONTRATANTE OU LICITANTE

ORIGEM DOS RECURSOS

bilhões

de reais devem ser investidos diversos trechos da BR-116, uma das principais rodovias do país

ESTÁGIO ATUAL

EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

DATA DO INÍCIO DA OBRA

DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO

PRAZO FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?

(em milhões de reais)

BR-432

Construção de via entre as cidade de Cantá e Vila Central (25 km)

RR

Reforma

10

Não

ND

Público

Governo do estado

Iniciada

Técnico

2005

ND

Sim

PI-144

Pavimentação de via entre os municípios de Caracol e São Raimundo Nonato (29 km)

PI

Ampliação

7

Não

ND

Público

Codevasf/DER-PI

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

PI-464

Pavimentação entre o entroncamento da BR-020 e o município de Pedro Laurentino (30 km)

PI

Ampliação

5

Não

ND

Público

Codevasf/DER-PI

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

PI-249

Pavimentação entre os municípios de Paes Landim e Socorro do Piauí (32 km)

PI

Reforma

4

Não

ND

Público

Codevasf/DER-PI

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

PI-111

Terraplenagem, pavimentação, drenagem e obras complementares (28 km)

PI

Reforma

4

Não

ND

Público

Codevasf/DER-PI

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

PI-241

Pavimentação no entroncamento da PI-142 com o município de Santo Inácio do Piauí (15 km)

PI

Reforma

2

Não

ND

Público

Codevasf/DER-PI

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

Não

ND

Público

Pref. de Pau D'Arco

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

Não

ND

Público

Pref. de Bonfim do Piauí

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

PI-224

Pavimentação do trecho entre o município de Pau D’Arco e a entrada da PI-224 (6 km)

PI

Ampliação

1

PI-468

Pavimentação entre os municípios de Várzea Branca e Bonfim do Piauí (17 km)

PI

Implantação

3

Construção de 57 km ligando o trecho oeste do rodoanel ao município de Mauá (SP)

SP

Implantação

2 500

Sim (3 600)

3 600

Público

Dersa

Iniciada

Legal

2007

2010

Não

Sim (2 500)

Vias urbanas e outras obras Trecho Sul do Rodoanel (PAC) ProAcesso

Programa estadual cujo objetivo é levar asfalto a 224 municípios, num total de 5 600 km

MG

Implantação

2 000

1 500

Público/privado

DER-MG

Iniciada

Não há

2004

2010

Não

Sistema Integrado Metropolitano

Sistema Integrado Metropolitano da Baixada Santista, com ônibus sobre trilhos (14 km)

SP

Implantação

640

Não

640

Público/Privado

EMTU-SP

Em projeto

Não há

2008

2010

Não

Sistema Viário Jacu-Pêssego

Ligação da av. Jacu-Pêssego (zona leste de SP), com Mauá e Guarulhos, na região metropolitana

SP

Implantação

433

Não

433 (d)

Público

DER-SP

Em projeto

Não há

2006

ND

Não

Corredor Expresso (PAC)

Ligação entre os conjuntos habitacionais de Cidade Tiradentes e bairros do centro de SP (32 km)

SP

Implantação

375

Não

375 (d)

Público

DER-SP

Em projeto

Não há

2006

ND

Não

Programa Transcol III

Implantação, duplicação e ampliação de avenidas (46 km) na região metropolitana de Vitória

ES

Impl./ampl.

289

Não

289 (d)

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2005

2009

Não

Corredor Expresso Tiradentes

Implantação do trecho 3 do corredor

SP

Implantação

165

Não

165 (d)

Público

Dersa

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Corredor Noroeste

Corredor metropolitano de ônibus intermunicipal entre Campinas, Hortolândia e Sumaré (33 km)

SP

Impl./ampl./ref.

147

Não

147 (d)

Público

EMTU-SP

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

Igarapé da Sapolândia

Requalificação urbanística, com construção de quatro pontes, uma passarela e pistas asfaltadas (7 km)

AM

Implantação

37

Não

37 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Avenida das Torres

Aumento das ligações viárias de Manaus, do igarapé do Mindu até a avenida Timbiras (9 km)

AM

Implantação

31

Não

31 (d)

Público

Governo do estado

Iniciada

Ambiental

2007

2008

Não

Igarapé do Franco

Requalificação urbanística, com construção de quatro pontes, quatro passarelas e pista asfaltada (15 km)

AM

Implantação

26

Não

26 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Igarapé do Treze de Maio

Construção de dois pontilhões, implantação de 60 postes de iluminação e pistas asfaltadas (14 km)

AM

Implantação

26

Não

26 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

ES-080: Variante–Cariacica

Contorno rodoviário (8 km) para desafogar o perímetro urbano de Cariacica (Grande Vitória)

ES

Implantação

18

Não

18 (d)

Público

DER-ES

Em projeto

Não há

2008

2009

Não

Duplicação da Avenida Dona Teodora

Duplicação da via para melhorar o tráfego e acessos a bairros da zona norte da capital (2 km)

RS

Ampliação

10

Sim (13)

13

Público

Pref. de Porto Alegre

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim

Avenida São Paulo/BR-235

Continuação da avenida São Paulo, com extensão de 5 km, até a BR-235

SE

Implantação

12

Não

12

Público

DER-SE

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Praias do Litoral Leste I

Construção e duplicação da CE-040 (7 km), com revestimento asfáltico de concreto e betume

CE

Implantação

21

Sim (15)

10

Público

Dert

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Porto Alegre–Marcos Parente

Pavimentação entre os municípios de Porto Alegre do Piauí e Marcos Parente (41 km)

PI

Implantação

9

Sim (10)

8

Público

Comdepi/Codevasf

Iniciada

Não há

2006

2007

Não

Terminal Integrado Tancredo Neves

Terminal integrado ônibus/metrô, com 2 730 m2

PE

Implantação

8

Não

8

Público

CBTU/Recife

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Igarapé do Bombeamento

Construção de duas passarelas, implantação de 64 postes de iluminação e pistas asfaltadas (6 km)

AM

Implantação

7

Não

7 (d)

Público

Gov. estadual/União

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Pavimentação de vias em Rio Branco

Implantação de cobertura asfáltica em vias urbanas do município (13 km)

AC

Implantação

7

Não

7 (d)

Público

Pref. de Rio Branco

Iniciada

Logístico

2007

2007

Não

Pavimentação urbana no Acre

Duplicação e pavimentação de 4 km de vias urbanas no município de Rio Branco (AC)

AC

Impl./ampl.

16

7

Público

Gov. do Acre/Deracre

Iniciada

Não há

2005

2007

Não

Sim (17)

Term. Integrado Joana Bezerra (PAC)

Terminal integrado ônibus/metrô, com 3 086 m

PE

Implantação

7

Não

7

Público

CBTU/Recife

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Estrada do São Francisco

Ampliação da via (6 km), com mais duas pistas, construção de uma ciclovia e reforma de ponte

AC

Impl./ampl./ref.

5

Sim (9)

6

Público

Pref. de Rio Branco

Iniciada

Financ./log.

2006

2007

Sim

Terminal Integrado de Paulista

Terminal rodoviário metropolitano que busca atender 35 000 pessoas de sete cidades (5 366 m2)

PE

Implantação

5

Não

5 (d)

Público

EMTU-PE

Iniciada

Não há

2007

2008

Sim

Praias do Litoral Leste II

Programa rodoviário de construção de acesso (5 km) às praias com asfalto de concreto e betume

CE

Implantação

12

Sim (10)

4

Público

Dert

Iniciada

Não há

2006

2008

Sim Não

2

Terminal Integrado do Cabo

Terminal rodoviário metropolitano que busca atender 25 000 pessoas de quatro cidades (2 471 m )

PE

Implantação

2

Sim (4)

4

Público

EMTU-PE

Em projeto

Não há

2008

2008

Pavimentação urbana no Piauí

Pavimentação de ruas e avenidas de 50 cidades piauienses, num total de 89 km

PI

Implantação

14

Não

3

Público

Comdepi

Iniciada

Não há

2006

2007

Sim

Terminal Integrado Prazeres

Terminal integrado ônibus/metrô, com 1 020 m2

PE

Implantação

3

Não

3

Público

CBTU/Recife

Em projeto

Não há

2008

2008

Não

Urbanização da Estrada do Sobral

Ampliação da via, com mais duas faixas de rolamento, uma ciclovia em cada lado da estrada (3 km)

AC

Ampl./ref.

2

Sim (4)

3

Público

Pref. de Rio Branco

Iniciada

Financ./log.

2006

2008

Sim

Não

1

Público

DER-ES

Iniciada

Não há

2006

2008

Não

ND

Público

DER-MG

Iniciada

Não há

2006

ND

Sim

Urbanização do Canal Bigossi

2

Construção de via entre a Terceira Ponte (Vitória)

ES

Implantação

MG

Ampl./ref.

15

e a porção continental de Vila Velha Linha Verde

Duplicação de vias (35 km) que ligam Belo Horizonte ao Aeroporto Tancredo Neves (Confins)

1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; valores estimados em dólares foram convertidos ao câmbio de 1,81 real o dólar; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2007). Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou

104 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

250

Sim (375)

paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. ND: Informação não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 105

OBRAS | lista por setor

01. SETOR OBRAS-5


CAPINHAS v1

05/11/2007

18:44

Page 107

4,4 0,0

bilhões denonono reais ononno

nono n onon Nonononono, nono noeletrônico no n noon no no foi a receita total onon das empresas de comércio no noon no nnoonono nonoon ononde on75% on o Brasil em 2006. Esse valoron representa um crescimento nononoon nem o no noon on nnoonono do nonoon onon on relação ao no faturamento ano anterior

KAMRAN JEBREILI/AP

A feira de tecnologia em Dubai: em todo o planeta, há 1,1 bilhão de usuários de computador

Setores xxxx xxxxx Este análises, e estatísticas de cinco denon infra-estrutura Non capítulo on o nonapresenta o non oo non on on tendências on on on oon o noo non onon o nonsetores o non oo on on on on divididos em 18 segmentos. Cada segmento — entre o de biodiesel, que estréia on oon o noo non on on o non o non oo non on on oneles on on oon o noo non onNon onnesta o nonedição o non — foi avaliado com a ajuda de especialistas, que examinaram cinco aspectos: características oo non on on on on on oon o noo non onon o non o non oo non on on on on on oon o noo non do on marco regulatório, questões legais, questões institucionais e investimentos. on o non o non oo non on on on on oncarga oon otributária, noo non onxcv xcvbcvbvbnvnbnmbvnm. A análise mostra que todos os segmentos, em maior ou menor grau, apresentam problemas ou questionamentos que atrapalham os investimentos.

Energia 112 | Petróleo, gás, álcool e biodiesel 122 | Saneamento 134 | Telecomunicações 140 | Transportes 150


1. ABRE GERAL SETORES ok

02/11/2007

20:12

Page 108

Setores apresentação O placar da infra-estrutura O quadro mostra uma avaliação dos 18 segmentos de infra-estrutura pesquisados para o Anuário EXAME. Cada um deles foi analisado em cinco aspectos: características do marco regulatório, questionamentos legais, tributação, questões institucionais e nível de investimentos. Além disso, cada um recebeu uma avaliação geral, assinalada em três cores: vermelho, amarelo ou verde. Confira abaixo o significado de cada cor e os resultados das avaliações em 2006 e em 2007 A cor verde indica que, no momento em que foi realizada a avaliação, não havia problemas ou questionamentos que impedissem a prestação de serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas

SETORES

CARACTERÍSTICAS DO MARCO REGULATÓRIO

A cor amarela indica que, no momento em que foi realizada a avaliação, havia certos problemas ou questionamentos que poderiam impedir a prestação de serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas

QUESTÕES LEGAIS

QUESTÕES TRIBUTÁRIAS

SETORES | apresentação

SETORES | apresentação

Mina da Vale do Rio Doce em Brumadinho (MG): investimentos privados são fundamentais para eliminar os gargalos da infra-estrutura

A cor vermelha indica que, no momento em que foi realizada a avaliação, havia problemas ou questionamentos graves que impediam a prestação de serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas

QUESTÕES INSTITUCIONAIS

AVALIAÇÃO GERAL

INVESTIMENTOS

2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008

Energia Geração Transmissão

KIKO FERRITE

Distribuição

Petróleo e gás Petróleo Gás natural

Falta garantir o básico O setor de saneamento é o que apresenta maiores deficiências, mas a aprovação do marco regulatório cria a expectativa de mudanças para atrair o capital privado Daniela Gillone

Álcool Biodiesel

(1)

(1)

(1)

(1)

(1)

(1)

Saneamento Água e esgoto Coleta de lixo e drenagem urbana

D

108 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

dos para os próximos anos, de acordo com o levantamento deste anuário — se torne um setor mais atraente para a iniciativa privada. Segundo especialistas, para resolver os graves problemas de saneamento básico, o país precisa investir cerca de 10 bilhões de reais por ano, três vezes mais do que a média que vem sendo destinada nos últimos anos. Como se sabe, os investimentos privados são essenciais para melhorar a infra-estrutura do país. Não por acaso, os setores mais bem avaliados por este anuário são aqueles que conseguiram criar um ambiente favorável para a participação mais intensa do capital privado. Um exemplo é o segmento de álcool, o único entre os 18 pesquisados pelo anuário que recebeu cor verde — a avaliação máxima. Por outro lado, houve piora na avaliação dos aeroportos, que passou da cor amarela para a vermelha. A recente crise aérea expôs nitidamente as deficiências desse segmento e mostrou que ainda há muito a fazer para garantir a segurança e o conforto dos usuários dos aeroportos.

Telecomunicações Telefonia fixa Telefonia móvel Internet

Transportes (1) Este segmento não foi avaliado na edição anterior

e todos os setores avaliados pelo Anuário EXAME, o de saneamento básico é o que se encontra em condição mais crítica. O quadro da página ao lado é o melhor retrato disso. Ele mostra o predomínio quase absoluto de bolinhas com a cor vermelha, que indica a existência de problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços de forma adequada ou a realização dos investimentos. Por incrível que pareça, a situação no ano passado era ainda pior. A ligeira melhora neste ano ocorreu graças à aprovação, em janeiro, da Lei no 11.445, que define as diretrizes gerais para o funcionamento do setor. A nova lei vem preencher uma lacuna de duas décadas de inexistência de um marco regulatório. Ela estabelece uma política federal de saneamento, que deverá ser seguida por todos os estados e municípios para a obtenção de recursos federais ou administrados pela União. A expectativa é que, com a definição de regras mais claras, o saneamento — que representa apenas 4% dos investimentos em infra-estrutura planeja-

Aeroportos Ferrovias Hidrovias Portos Rodovias estatais Rodovias sob concessão

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 109


1. ABRE GERAL SETORES ok

02/11/2007

20:12

Page 108

Setores apresentação O placar da infra-estrutura O quadro mostra uma avaliação dos 18 segmentos de infra-estrutura pesquisados para o Anuário EXAME. Cada um deles foi analisado em cinco aspectos: características do marco regulatório, questionamentos legais, tributação, questões institucionais e nível de investimentos. Além disso, cada um recebeu uma avaliação geral, assinalada em três cores: vermelho, amarelo ou verde. Confira abaixo o significado de cada cor e os resultados das avaliações em 2006 e em 2007 A cor verde indica que, no momento em que foi realizada a avaliação, não havia problemas ou questionamentos que impedissem a prestação de serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas

SETORES

CARACTERÍSTICAS DO MARCO REGULATÓRIO

A cor amarela indica que, no momento em que foi realizada a avaliação, havia certos problemas ou questionamentos que poderiam impedir a prestação de serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas

QUESTÕES LEGAIS

QUESTÕES TRIBUTÁRIAS

SETORES | apresentação

SETORES | apresentação

Mina da Vale do Rio Doce em Brumadinho (MG): investimentos privados são fundamentais para eliminar os gargalos da infra-estrutura

A cor vermelha indica que, no momento em que foi realizada a avaliação, havia problemas ou questionamentos graves que impediam a prestação de serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas

QUESTÕES INSTITUCIONAIS

AVALIAÇÃO GERAL

INVESTIMENTOS

2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008 2006/2007 2007/2008

Energia Geração Transmissão

KIKO FERRITE

Distribuição

Petróleo e gás Petróleo Gás natural

Falta garantir o básico O setor de saneamento é o que apresenta maiores deficiências, mas a aprovação do marco regulatório cria a expectativa de mudanças para atrair o capital privado Daniela Gillone

Álcool Biodiesel

(1)

(1)

(1)

(1)

(1)

(1)

Saneamento Água e esgoto Coleta de lixo e drenagem urbana

D

108 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

dos para os próximos anos, de acordo com o levantamento deste anuário — se torne um setor mais atraente para a iniciativa privada. Segundo especialistas, para resolver os graves problemas de saneamento básico, o país precisa investir cerca de 10 bilhões de reais por ano, três vezes mais do que a média que vem sendo destinada nos últimos anos. Como se sabe, os investimentos privados são essenciais para melhorar a infra-estrutura do país. Não por acaso, os setores mais bem avaliados por este anuário são aqueles que conseguiram criar um ambiente favorável para a participação mais intensa do capital privado. Um exemplo é o segmento de álcool, o único entre os 18 pesquisados pelo anuário que recebeu cor verde — a avaliação máxima. Por outro lado, houve piora na avaliação dos aeroportos, que passou da cor amarela para a vermelha. A recente crise aérea expôs nitidamente as deficiências desse segmento e mostrou que ainda há muito a fazer para garantir a segurança e o conforto dos usuários dos aeroportos.

Telecomunicações Telefonia fixa Telefonia móvel Internet

Transportes (1) Este segmento não foi avaliado na edição anterior

e todos os setores avaliados pelo Anuário EXAME, o de saneamento básico é o que se encontra em condição mais crítica. O quadro da página ao lado é o melhor retrato disso. Ele mostra o predomínio quase absoluto de bolinhas com a cor vermelha, que indica a existência de problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços de forma adequada ou a realização dos investimentos. Por incrível que pareça, a situação no ano passado era ainda pior. A ligeira melhora neste ano ocorreu graças à aprovação, em janeiro, da Lei no 11.445, que define as diretrizes gerais para o funcionamento do setor. A nova lei vem preencher uma lacuna de duas décadas de inexistência de um marco regulatório. Ela estabelece uma política federal de saneamento, que deverá ser seguida por todos os estados e municípios para a obtenção de recursos federais ou administrados pela União. A expectativa é que, com a definição de regras mais claras, o saneamento — que representa apenas 4% dos investimentos em infra-estrutura planeja-

Aeroportos Ferrovias Hidrovias Portos Rodovias estatais Rodovias sob concessão

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 109


20:13

Page 112

Setores energia

O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | energia

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Participação no consumo mundial de energia, por região (em %) (1)

O setor no Brasil Composição da matriz energética brasileira (1)

Regiões

1973

2004

Tipo de fonte energética

OCDE

62,4

49,9

1,1

4,3

Participação (em %)

Variação 2006/2005 (em %)

Não-renováveis

55,07

2,4

Ex-União Soviética

Petróleo

37,87

1,1

Oriente Médio

14,4

8,9

Outros países europeus

1,6

0,9

Gás natural

9,62

5,8

China

7,2

14,8

Carvão mineral

5,96

-1,9

Ásia

6,1

11,5

Urânio

1,62

43,2

América Latina

3,7

4,4

Renováveis

44,93

4,2

África

3,5

5,3

Energia hidrelétrica

14,82

3,3

Total

100

100

Lenha

12,43

-1,4

Álcool e outros produtos de cana-de-açúcar

14,64

9,6

Maiores produtores de eletricidade (em TWh) (4)

Outras renováveis

3,05

8,9

País

Total

100

3,2 Estados Unidos

MICHAEL SOHN/AP PHOTO

O crescimento do país e o aumento de renda da população brasileira criam uma pressão enorme pelo incremento da capacidade de geração

O

112 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

O aumento médio do consumo de eletricidade está relacionado à busca de um melhor padrão de vida pelos brasileiros. O resultado é a inclusão de uma quantidade maior de eletrodomésticos nas residências. Esse fenômeno pode ser observado nas lojas. Graças à queda das taxas de juro e à elevação da renda, a comercialização de eletroeletrônicos cresceu 8,5% em 2006 em relação ao ano anterior. Com isso, os níveis de consumo de eletricidade per capita devem continuar evoluindo em ritmo semelhante ao registrado nas últimas décadas. Nas residências, o consumo por pessoa entre 1970 e 2005 subiu de 90 quilowatts-hora (kWh) para 452 kWh por ano. A previsão é que, até 2030, o consumo per capita atinja 1 200 kWh. Essa média ainda é infe-

Participação no total (em %)

4 254

22,4

2 834,4

14,9

Potência instalada (em MW)

Japão

1 150,3

6

Rússia

992,5

5,2

Índia

726,7

3,8

Alemanha

635,8

3,3

Canadá

584,4

3,1

França

571,1

3

Brasil

419,1

2,2

Outros

6 859,4

36,1

Total

19 027,7

100

99 948,62 Usinas instaladas (em unidades) 1 653

Quilômetros de linhas de transmissão (de 230 kV ou mais) Capacidade total dos transformadores (em MVA)

85 399 183 099

Consumo de eletricidade (em GWh) (3) Mercado de distribuição em 2006

Autoprodução

Total

41 678

389 049

Maiores consumidores de energia de origem hidráulica

O setor no mundo

(em milhões de toneladas de equivalentes de petróleo) (1)

Evolução da composição da matriz energética mundial (em %)

País

Consumo em 2006

(4)

(6)

Participação no total (em %) 13,7

Fontes

1973

2004

Não-renováveis

86,9

86,8

China

94,3

45

34,3

Canadá

79,3

11,5

Gás

16,2

20,9

Brasil

79,2

11,5

Carvão mineral

24,8

25,1

Estados Unidos

65,9

9,6

0,9

6,5

Rússia

39,6

5,8

13,1

13,2

Noruega

27,1

3,9

Hidráulica

1,8

2,2

Índia

25,4

3,7

Biomassa

11,2

10,6

Japão

21,5

3,1

0,1

0,4

Outros

255,8

37,2

6 034

11 059

Total

688,1

100

Petróleo

Nuclear Renováveis

Outras renováveis Total (milhões de toneladas equivalentes de petróleo)

consumo de eletricidade no Brasil deve se aproximar de 1 200 terawatts-hora (TWh) em 2030. Essa quantidade — mais de três vezes superior ao total utilizado atualmente — deve ser atingida graças a um crescimento anual médio previsto de 4% no uso de eletricidade. No segmento residencial, o aumento do consumo é conseqüência do crescimento da população, que deve passar dos atuais 188 milhões de habitantes para 243 milhões, e da universalização do serviço. Outro motivo é a melhora da renda da população. A expectativa do governo é que a conclusão do Programa Luz para Todos, em 2008, permita a oferta de eletricidade em todas as residências da zona rural do país.

(6)

China

347 371

A disparada do consumo de energia

Geração em 2006

Geração de energia elétrica (2)

Transmissão

Televisores expostos numa loja: mais crescimento é igual a mais energia consumida

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

rior à registrada hoje em países desenvolvidos. Mesmo assim, vai obrigar a realização de investimentos pesados em novas usinas para evitar o risco de um apagão energético. Nos próximos dez anos, a estimativa é que serão investidos 134 bilhões de reais em novas usinas. Os maiores empreendimentos deverão ser implantados na Região Norte, como as usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira. Devido à distância entre essas usinas e os centros consumidores no Sul do país, os custos de transmissão tendem a ser crescentes. Ou seja, a conta de eletricidade vai pesar cada vez mais no orçamento das famílias brasileiras, o que deverá se refletir no aumento dos índices de inadimplência. A expectativa é que esse quadro,

somado à maior preocupação da sociedade com as questões ambientais, promova uma busca mais acelerada da eficiência energética. A indústria deve colaborar por meio do lançamento de equipamentos cada vez mais eficientes. Outra possibilidade é que o aumento da oferta de gás natural no país permita uma inclusão mais intensa desse combustível como substituto da eletricidade para produzir calor, garantindo um aumento da eficiência global nos usos da energia. Além disso, o governo estuda a implantação de leilões de eficiência energética, nos quais projetos de conservação de energia concorreriam com novas usinas. As perspectivas são que esse tipo de medida permitirá uma economia da ordem de 10% no consumo de eletricidade previsto para 2030. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 113

SETORES | energia

02/11/2007

LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee); (2) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (3) Considera o consumo total dividido pela população brasileira, e não apenas o consumo residencial; (4) Dados de 2005; (5) Com base em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Celesc, 2007; (6) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2005.

2. ABRE ENERGIA


20:13

Page 112

Setores energia

O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | energia

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Participação no consumo mundial de energia, por região (em %) (1)

O setor no Brasil Composição da matriz energética brasileira (1)

Regiões

1973

2004

Tipo de fonte energética

OCDE

62,4

49,9

1,1

4,3

Participação (em %)

Variação 2006/2005 (em %)

Não-renováveis

55,07

2,4

Ex-União Soviética

Petróleo

37,87

1,1

Oriente Médio

14,4

8,9

Outros países europeus

1,6

0,9

Gás natural

9,62

5,8

China

7,2

14,8

Carvão mineral

5,96

-1,9

Ásia

6,1

11,5

Urânio

1,62

43,2

América Latina

3,7

4,4

Renováveis

44,93

4,2

África

3,5

5,3

Energia hidrelétrica

14,82

3,3

Total

100

100

Lenha

12,43

-1,4

Álcool e outros produtos de cana-de-açúcar

14,64

9,6

Maiores produtores de eletricidade (em TWh) (4)

Outras renováveis

3,05

8,9

País

Total

100

3,2 Estados Unidos

MICHAEL SOHN/AP PHOTO

O crescimento do país e o aumento de renda da população brasileira criam uma pressão enorme pelo incremento da capacidade de geração

O

112 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

O aumento médio do consumo de eletricidade está relacionado à busca de um melhor padrão de vida pelos brasileiros. O resultado é a inclusão de uma quantidade maior de eletrodomésticos nas residências. Esse fenômeno pode ser observado nas lojas. Graças à queda das taxas de juro e à elevação da renda, a comercialização de eletroeletrônicos cresceu 8,5% em 2006 em relação ao ano anterior. Com isso, os níveis de consumo de eletricidade per capita devem continuar evoluindo em ritmo semelhante ao registrado nas últimas décadas. Nas residências, o consumo por pessoa entre 1970 e 2005 subiu de 90 quilowatts-hora (kWh) para 452 kWh por ano. A previsão é que, até 2030, o consumo per capita atinja 1 200 kWh. Essa média ainda é infe-

Participação no total (em %)

4 254

22,4

2 834,4

14,9

Potência instalada (em MW)

Japão

1 150,3

6

Rússia

992,5

5,2

Índia

726,7

3,8

Alemanha

635,8

3,3

Canadá

584,4

3,1

França

571,1

3

Brasil

419,1

2,2

Outros

6 859,4

36,1

Total

19 027,7

100

99 948,62 Usinas instaladas (em unidades) 1 653

Quilômetros de linhas de transmissão (de 230 kV ou mais) Capacidade total dos transformadores (em MVA)

85 399 183 099

Consumo de eletricidade (em GWh) (3) Mercado de distribuição em 2006

Autoprodução

Total

41 678

389 049

Maiores consumidores de energia de origem hidráulica

O setor no mundo

(em milhões de toneladas de equivalentes de petróleo) (1)

Evolução da composição da matriz energética mundial (em %)

País

Consumo em 2006

(4)

(6)

Participação no total (em %) 13,7

Fontes

1973

2004

Não-renováveis

86,9

86,8

China

94,3

45

34,3

Canadá

79,3

11,5

Gás

16,2

20,9

Brasil

79,2

11,5

Carvão mineral

24,8

25,1

Estados Unidos

65,9

9,6

0,9

6,5

Rússia

39,6

5,8

13,1

13,2

Noruega

27,1

3,9

Hidráulica

1,8

2,2

Índia

25,4

3,7

Biomassa

11,2

10,6

Japão

21,5

3,1

0,1

0,4

Outros

255,8

37,2

6 034

11 059

Total

688,1

100

Petróleo

Nuclear Renováveis

Outras renováveis Total (milhões de toneladas equivalentes de petróleo)

consumo de eletricidade no Brasil deve se aproximar de 1 200 terawatts-hora (TWh) em 2030. Essa quantidade — mais de três vezes superior ao total utilizado atualmente — deve ser atingida graças a um crescimento anual médio previsto de 4% no uso de eletricidade. No segmento residencial, o aumento do consumo é conseqüência do crescimento da população, que deve passar dos atuais 188 milhões de habitantes para 243 milhões, e da universalização do serviço. Outro motivo é a melhora da renda da população. A expectativa do governo é que a conclusão do Programa Luz para Todos, em 2008, permita a oferta de eletricidade em todas as residências da zona rural do país.

(6)

China

347 371

A disparada do consumo de energia

Geração em 2006

Geração de energia elétrica (2)

Transmissão

Televisores expostos numa loja: mais crescimento é igual a mais energia consumida

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

rior à registrada hoje em países desenvolvidos. Mesmo assim, vai obrigar a realização de investimentos pesados em novas usinas para evitar o risco de um apagão energético. Nos próximos dez anos, a estimativa é que serão investidos 134 bilhões de reais em novas usinas. Os maiores empreendimentos deverão ser implantados na Região Norte, como as usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira. Devido à distância entre essas usinas e os centros consumidores no Sul do país, os custos de transmissão tendem a ser crescentes. Ou seja, a conta de eletricidade vai pesar cada vez mais no orçamento das famílias brasileiras, o que deverá se refletir no aumento dos índices de inadimplência. A expectativa é que esse quadro,

somado à maior preocupação da sociedade com as questões ambientais, promova uma busca mais acelerada da eficiência energética. A indústria deve colaborar por meio do lançamento de equipamentos cada vez mais eficientes. Outra possibilidade é que o aumento da oferta de gás natural no país permita uma inclusão mais intensa desse combustível como substituto da eletricidade para produzir calor, garantindo um aumento da eficiência global nos usos da energia. Além disso, o governo estuda a implantação de leilões de eficiência energética, nos quais projetos de conservação de energia concorreriam com novas usinas. As perspectivas são que esse tipo de medida permitirá uma economia da ordem de 10% no consumo de eletricidade previsto para 2030. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 113

SETORES | energia

02/11/2007

LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee); (2) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (3) Considera o consumo total dividido pela população brasileira, e não apenas o consumo residencial; (4) Dados de 2005; (5) Com base em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Celesc, 2007; (6) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2005.

2. ABRE ENERGIA


11/2/07

6:57 PM

Page 114

Setores energia

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | energia

plo, são obras sem nenhuma relação com a usina propriamente dita. Como há uma carência aguda nas comunidades envolvidas, o empreendedor acaba sendo visto por governos e comunidades como a solução de todos os problemas sociais e econômicos da região onde as obras serão executadas.

3 • Questões tributárias

JEFFERSON BERNARDES/PREVIEW.COM

Geração A matriz elétrica se diversifica A geração térmica deve crescer e dar maior segurança ao abastecimento matriz elétrica brasileira deve se diversificar nos próximos anos. Estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que a participação das hidrelétricas na produção de eletricidade no país deve diminuir dos atuais 81% para 75% em 2016. Por outro lado, a geração térmica (que inclui fontes como gás natural, carvão mineral, óleo combustível e biomassa) deve crescer de 15% para quase 20% no período. A mudança indica o fim da hidroeletricidade abundante e próxima dos centros de consumo. Ao mesmo tempo, deve garantir maior segurança de abastecimento, já que reduzirá a dependência de uma única fonte. A expectativa é que o parque gerador brasileiro passe dos atuais 99 gigawatts (GW) instalados para quase 150 GW até 2016.

A

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• A sistemática de leilões já está consolidada e a energia necessária até 2010 já foi contratada. Uma simulação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicou um pequeno risco de faltar energia em 2011, mesmo que nenhuma nova usina saia do papel nos próximos anos. Mas especialistas afirmam que a demora para os projetos do rio Madeira e de Angra III entrarem em operação pode comprometer o abastecimento nos próximos anos. • A questão das concessões onerosas das usinas licitadas sob o modelo anterior já foi resolvida.Isso possibilita que essas obras sejam construídas conforme as regras atuais. • Hoje a energia das usinas existentes é contratada com três anos de antecedência. Mas a legislação prevê que, no médio prazo, essas usinas sejam contratadas por meio de leilões do tipo A-1, ou seja, para o fornecimento a partir do ano seguinte. Por causa desse prazo, especialistas vêem risco de as usinas ficarem descontratadas. Para o governo, a medida evita a especulação de preços. • Nos leilões de energia feitos até agora, não houve indícios de favorecimento das estatais em relação às empresas privadas.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Investidores se vêem obrigados a aceitar condições desfavoráveis em termos de indenizações para conseguir dar continuidade às obras. Muitas das condições exigidas para a liberação das licenças das usinas, por exem-

114 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

O segmento em números Composição da matriz energética brasileira (x) Tipo de fonte

Característica

Petróleo e derivados

Não-renovável

Porcentagem 37,9

Hidrelétrica

Renovável

14,8

Produtos de cana-de-açúcar

Renovável

14,6

• As usinas incluídas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) foram

Lenha e carvão vegetal

Renovável

12,4

isentadas de PIS/Cofins durante o período de construção. Esse incentivo representa uma redução de 8% nos custos das obras. • Apesar da melhoria, especialistas preocupam-se com a propensão do governo em tributar o setor de energia, pela facilidade de arrecadação.

Gás natural

Não-renovável

Carvão mineral e derivados

Não-renovável

Outras fontes renováveis

Renovável

3,1

Nuclear

Não-renovável

1,6

4 • Questões institucionais

Parque Eólico de Osório, no Rio Grande do Sul: novas fontes de energia

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO

9,6 6

Composição da matriz elétrica brasileira (6)

• Falta gás natural para a maior parte das usinas termelétricas do Sistema

Tipo de fonte

Integrado Nacional, o que inviabiliza sua operação quando necessária. • Hoje as novas usinas já são licitadas com a licença prévia, o que diminui o risco para os investidores. • Os empreendedores são responsáveis pela obtenção das licenças definitivas de instalação e de operação das usinas. O problema é a demora dos órgãos ambientais para concedê-las. Mas a Empresa de Pesquisa Energética, estatal ligada ao Ministério das Minas e Energia, considera inviável licitar as obras já com a licença definitiva de instalação — para tanto, seria necessário desenvolver o projeto básico da usina. • Em alguns casos, o Ministério Público intervém no processo de licenciamento, criando insegurança. • O contingenciamento de recursos ainda ameaça a Aneel.A falta de dinheiro enfraquece a agência e dificulta o cumprimento das atividades sob sua responsabilidade. • O processo de renovação das concessões das geradoras estatais estaduais está começando. A atuação do Ministério de Minas e Energia indica isonomia nesse processo em comparação com o que já foi feito no caso das estatais federais, cujas concessões foram renovadas sem ônus para as empresas. • Os clientes livres, que respondem por cerca de 25% do mercado, correm o risco de ficar descontratados, já que parte da eletricidade que usam hoje está sendo recontratada, para os próximos anos, pelas distribuidoras.

Hidráulica

81,2

Gás natural

9,4

Óleo combustível

1,4

Nuclear

2,1

Outros

4,4

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

• Até 2016, a construção de novas usinas deve receber investimentos de cerca de 134 bilhões de reais. A maior parte (107 bilhões de reais) deve ser destinada à construção de hidrelétricas. A concretização desses investimentos depende de custos ambientais adequados e de segurança jurídica para o setor.

Desafios

Porcentagem

Tipo de fonte

Porcentagem

Carvão mineral

1,5

Fontes internas de energia (em %) (1) Tipo de fonte Renováveis

44,9

Não-renováveis

55,1

Quantidade de usinas disponíveis (3) Tipo de usina

Quantidade

Pot. inst. (MW)

Usinas Termelétricas (UTE) (4)

982

20 945,5

21

Pequenas Centrais Hidr. (PCH)

285

1 727,8

1,7

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH)

210

110,8

0,1

Usinas Hidrelétricas (UHE)

158

74 920,4

75

15

236,8

0,2

2

2 007

2

Usinas Eólicas (EOL) Usinas Termonucleares (UTN) Centrais Geradoras Solares Fotovoltaicas (SOL) Total

Porcent.

1

0,02

0

1 653

99 948,6

100

Classe de combustível usado nas termelétricas brasileiras (3) Combustível

Qtde. de usinas

Potência (em MW)

Gás natural

77

10 139,2

Gás de processo

30

1 150,9

569

2 904

21

1 442

Óleo diesel Óleo residual Carvão mineral

7

1 415

Bagaço de cana

234

2 836,4 794,8

Licor negro

13

• A instalação de novas usinas de grande porte na Região Norte e de siste-

Madeira

26

224,2

mas de transmissão associados representa um dos maiores desafios do setor elétrico.Apesar de as usinas de Santo Antônio (3 150 MW) e Jirau (3 300 MW) já terem conseguido a licença prévia, a obtenção das demais licenças ambientais não é simples.Até o fechamento desta edição, a perspectiva era que a primeira delas seria leiloada no final de novembro de 2007. O governo prevê que parte da energia estará disponível a partir de 2013. • A construção da usina de Belo Monte (11 182 MW), no rio Xingu, a ser licitada em 2009 e cujas primeiras unidades estão previstas para entrar em operação em 2014, também é motivo de dúvidas no setor elétrico.

Biogás

2

20,03

Casca de arroz

3

18,9

Importação de energia elétrica (3) País de origem

MW

Participação na potência total (%)

Paraguai

5 650

5,46

Argentina

2 250

2,17

Venezuela

200

0,19

70

0,07

Uruguai

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 115

SETORES | energia

3. SETOR ENERGIA


11/2/07

6:57 PM

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Setores energia

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | energia

plo, são obras sem nenhuma relação com a usina propriamente dita. Como há uma carência aguda nas comunidades envolvidas, o empreendedor acaba sendo visto por governos e comunidades como a solução de todos os problemas sociais e econômicos da região onde as obras serão executadas.

3 • Questões tributárias

JEFFERSON BERNARDES/PREVIEW.COM

Geração A matriz elétrica se diversifica A geração térmica deve crescer e dar maior segurança ao abastecimento matriz elétrica brasileira deve se diversificar nos próximos anos. Estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que a participação das hidrelétricas na produção de eletricidade no país deve diminuir dos atuais 81% para 75% em 2016. Por outro lado, a geração térmica (que inclui fontes como gás natural, carvão mineral, óleo combustível e biomassa) deve crescer de 15% para quase 20% no período. A mudança indica o fim da hidroeletricidade abundante e próxima dos centros de consumo. Ao mesmo tempo, deve garantir maior segurança de abastecimento, já que reduzirá a dependência de uma única fonte. A expectativa é que o parque gerador brasileiro passe dos atuais 99 gigawatts (GW) instalados para quase 150 GW até 2016.

A

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• A sistemática de leilões já está consolidada e a energia necessária até 2010 já foi contratada. Uma simulação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicou um pequeno risco de faltar energia em 2011, mesmo que nenhuma nova usina saia do papel nos próximos anos. Mas especialistas afirmam que a demora para os projetos do rio Madeira e de Angra III entrarem em operação pode comprometer o abastecimento nos próximos anos. • A questão das concessões onerosas das usinas licitadas sob o modelo anterior já foi resolvida.Isso possibilita que essas obras sejam construídas conforme as regras atuais. • Hoje a energia das usinas existentes é contratada com três anos de antecedência. Mas a legislação prevê que, no médio prazo, essas usinas sejam contratadas por meio de leilões do tipo A-1, ou seja, para o fornecimento a partir do ano seguinte. Por causa desse prazo, especialistas vêem risco de as usinas ficarem descontratadas. Para o governo, a medida evita a especulação de preços. • Nos leilões de energia feitos até agora, não houve indícios de favorecimento das estatais em relação às empresas privadas.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Investidores se vêem obrigados a aceitar condições desfavoráveis em termos de indenizações para conseguir dar continuidade às obras. Muitas das condições exigidas para a liberação das licenças das usinas, por exem-

114 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

O segmento em números Composição da matriz energética brasileira (x) Tipo de fonte

Característica

Petróleo e derivados

Não-renovável

Porcentagem 37,9

Hidrelétrica

Renovável

14,8

Produtos de cana-de-açúcar

Renovável

14,6

• As usinas incluídas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) foram

Lenha e carvão vegetal

Renovável

12,4

isentadas de PIS/Cofins durante o período de construção. Esse incentivo representa uma redução de 8% nos custos das obras. • Apesar da melhoria, especialistas preocupam-se com a propensão do governo em tributar o setor de energia, pela facilidade de arrecadação.

Gás natural

Não-renovável

Carvão mineral e derivados

Não-renovável

Outras fontes renováveis

Renovável

3,1

Nuclear

Não-renovável

1,6

4 • Questões institucionais

Parque Eólico de Osório, no Rio Grande do Sul: novas fontes de energia

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO

9,6 6

Composição da matriz elétrica brasileira (6)

• Falta gás natural para a maior parte das usinas termelétricas do Sistema

Tipo de fonte

Integrado Nacional, o que inviabiliza sua operação quando necessária. • Hoje as novas usinas já são licitadas com a licença prévia, o que diminui o risco para os investidores. • Os empreendedores são responsáveis pela obtenção das licenças definitivas de instalação e de operação das usinas. O problema é a demora dos órgãos ambientais para concedê-las. Mas a Empresa de Pesquisa Energética, estatal ligada ao Ministério das Minas e Energia, considera inviável licitar as obras já com a licença definitiva de instalação — para tanto, seria necessário desenvolver o projeto básico da usina. • Em alguns casos, o Ministério Público intervém no processo de licenciamento, criando insegurança. • O contingenciamento de recursos ainda ameaça a Aneel.A falta de dinheiro enfraquece a agência e dificulta o cumprimento das atividades sob sua responsabilidade. • O processo de renovação das concessões das geradoras estatais estaduais está começando. A atuação do Ministério de Minas e Energia indica isonomia nesse processo em comparação com o que já foi feito no caso das estatais federais, cujas concessões foram renovadas sem ônus para as empresas. • Os clientes livres, que respondem por cerca de 25% do mercado, correm o risco de ficar descontratados, já que parte da eletricidade que usam hoje está sendo recontratada, para os próximos anos, pelas distribuidoras.

Hidráulica

81,2

Gás natural

9,4

Óleo combustível

1,4

Nuclear

2,1

Outros

4,4

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

• Até 2016, a construção de novas usinas deve receber investimentos de cerca de 134 bilhões de reais. A maior parte (107 bilhões de reais) deve ser destinada à construção de hidrelétricas. A concretização desses investimentos depende de custos ambientais adequados e de segurança jurídica para o setor.

Desafios

Porcentagem

Tipo de fonte

Porcentagem

Carvão mineral

1,5

Fontes internas de energia (em %) (1) Tipo de fonte Renováveis

44,9

Não-renováveis

55,1

Quantidade de usinas disponíveis (3) Tipo de usina

Quantidade

Pot. inst. (MW)

Usinas Termelétricas (UTE) (4)

982

20 945,5

21

Pequenas Centrais Hidr. (PCH)

285

1 727,8

1,7

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH)

210

110,8

0,1

Usinas Hidrelétricas (UHE)

158

74 920,4

75

15

236,8

0,2

2

2 007

2

Usinas Eólicas (EOL) Usinas Termonucleares (UTN) Centrais Geradoras Solares Fotovoltaicas (SOL) Total

Porcent.

1

0,02

0

1 653

99 948,6

100

Classe de combustível usado nas termelétricas brasileiras (3) Combustível

Qtde. de usinas

Potência (em MW)

Gás natural

77

10 139,2

Gás de processo

30

1 150,9

569

2 904

21

1 442

Óleo diesel Óleo residual Carvão mineral

7

1 415

Bagaço de cana

234

2 836,4 794,8

Licor negro

13

• A instalação de novas usinas de grande porte na Região Norte e de siste-

Madeira

26

224,2

mas de transmissão associados representa um dos maiores desafios do setor elétrico.Apesar de as usinas de Santo Antônio (3 150 MW) e Jirau (3 300 MW) já terem conseguido a licença prévia, a obtenção das demais licenças ambientais não é simples.Até o fechamento desta edição, a perspectiva era que a primeira delas seria leiloada no final de novembro de 2007. O governo prevê que parte da energia estará disponível a partir de 2013. • A construção da usina de Belo Monte (11 182 MW), no rio Xingu, a ser licitada em 2009 e cujas primeiras unidades estão previstas para entrar em operação em 2014, também é motivo de dúvidas no setor elétrico.

Biogás

2

20,03

Casca de arroz

3

18,9

Importação de energia elétrica (3) País de origem

MW

Participação na potência total (%)

Paraguai

5 650

5,46

Argentina

2 250

2,17

Venezuela

200

0,19

70

0,07

Uruguai

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SETORES | energia

3. SETOR ENERGIA


3. SETOR ENERGIA

11/2/07

6:58 PM

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O que dizem as cores

CESP

Tipo

Quantidade

Controlador Capital

Governo do Estado de São Paulo (Brasil)

Agentes de serviço público

95

Autoprodutores de energia

562

Número de usinas

6

Produtores independentes de energia

591

Potência instalada

7 456 MW

Comercializadores de energia

77

Geração em 2006

Autoprodutores que comercializam excedentes de energia

75

Tarifa média

Participação das fontes na matriz elétrica em dezembro de 2015 (6)

Eletronorte

Fonte

Controlador

Participação (em %)

Capital

Público/Privado

42 895,7 GWh R$ 72,98 por MWh

Eletrobrás (Brasil)

Hidrelétrica

73

Gás natural

9

Número de usinas

11

Carvão

2

Potência instalada

9 400 MW

Óleo diesel

1

Geração em 2006

Nuclear

2

Tarifa média

Óleo combustível

1

Biomassa

1

Cemig

Outras renováveis (Proinfa)

4

Controlador

Importação

6 Capital

Crescimento anual da geração (3) Ano

Potência instalada (em MW)

Público/Privado

39 625,5 GWh R$ 69,51 por MWh

Governo do Estado de Minas Gerais (Brasil) Público/Privado

Número de usinas (9)

62

Potência instalada (9)

6 483 MW

1998

2 327

Geração em 2006

1999

2 828

Tarifa média

32 187 GWh R$ 74,58 por MWh

4 262

2001

2 506

Tractebel Energia

2002

4 638

Controlador

2003

3 998

Capital

2004

4 228

Número de usinas

13

2005

2 425

Potência instalada

5 881 MW

2006

3 935

Geração em 2006 Tarifa média

Grupo Suez (França) Privado

21 351 GWh R$ 101,70 por MWh

Perfil das dez maiores geradoras (7) Itaipu Binacional Controlador

Copel Eletrobrás (Brasil) e Ande (Paraguai)

Capital

Público

Controlador Capital

Governo do Estado do Paraná (Brasil) Público/Privado

Número de usinas

1

Número de usinas

18

Potência instalada

14 000 MW

Potência instalada

4 550 MW

Geração em 2006

92 690 GWh

Geração em 2006

Tarifa média

US$ 31,95 por MWh

Chesf Controlador Capital

Público/Privado

Potência instalada Geração em 2006

Capital

Controlador Capital

15

Número de usinas

10 618 MW

Potência instalada

53 002,4 GWh R$ 60,25 por MWh

Furnas Controlador

– (8)

AES Tietê Eletrobrás (Brasil)

Número de usinas

Tarifa média

Tarifa média

10 358 GWh

Geração em 2006 Tarifa média

AES (Estados Unidos) Privado 10 2 651 MW 12 474,6 GWh R$ 133,29 MWh

Duke Energy International Eletrobrás (Brasil) Público/Privado

Controlador Capital

Duke Energy Corp. (Estados Unidos) Privado

Número de usinas (9)

13

Número de usinas

8

Potência instalada (9)

9 910 MW

Potência instalada

2 237 MW

Geração em 2006 Tarifa média

116 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

42 030 GWh – (8)

Geração em 2006 Tarifa média

10 101,82 GWh – (8)

Transmissão A integração do sistema elétrico

Central em São Paulo: investimentos para melhorar a eficiência

2000

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

PAULO PINTO/AE

Agentes de geração de energia (3) (5)

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | energia

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

LEGENDAS E FONTES: (1) Balanço Energético Nacional, Ministério de Minas e Energia, 2007 (dados preliminares); (2) Inclui autoprodutores; (3) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (4) Não inclui termelétricas nucleares; (5) Um mesmo agente pode atuar em diferentes funções; (6) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2007; (7) Dados fornecidos pelas empresas; (8) Dados não divulgados; (9) Inclui participações.

SETORES | energia

Setores energia

Novas linhas avançam rumo ao Norte e melhoram o aproveitamento energético Sistema Integrado Nacional (SIN) está avançando em direção à Região Norte. A tendência é que apenas pequenas áreas se mantenham isoladas da rede nacional de eletricidade. Essa interligação permitirá o aumento das trocas de eletricidade entre as regiões de acordo com a disponibilidade de água nas hidrelétricas e de combustível para as termelétricas. Os próximos passos são a construção das linhas de transmissão unindo os estados do Acre, do Amapá e de Rondônia ao sistema nacional. Além disso, Manaus e região também farão parte do sistema a partir de 2012. Os projetos envolvendo o Acre e Rondônia já estão em construção. São três linhas que somam 947 quilômetros e devem entrar em operação em 2009. Elas auxiliarão no transporte da energia das usinas Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, a partir de 2012.

O

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• O segmento permanece como o mais atrativo do setor.O interesse de investidores é crescente.Nos leilões de novas linhas,o consórcio que aceita a menor receita fica responsável pela obra. Os contratos são de longo prazo (30 anos) e os leilões têm acontecido sem complicações. • Ainda não foi definido o que deve acontecer quando terminar, em 2015, o prazo da concessão das transmissoras antigas, que fizeram investimentos até 1999.Essa situação provoca insegurança para essas empresas,que controlam cerca de 80% do parque transmissor.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• A associação que representa as transmissoras entrou na Justiça contra a resolução que regulamenta a execução de reforços e melhorias no sistema. A principal crítica se deve à previsão de que obras de reforço nas linhas sejam feitas pelas proprietárias das instalações, mas que a receita seja definida somente na revisão ou no reajuste tarifário seguinte à conclusão das obras. Assim, a empresa deve investir sem saber que retorno terá.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• As transmissoras são responsáveis por arrecadar encargos dos clientes livres, que devem ser repassados para a Eletrobrás. Como passam pelo caixa das empresas, são considerados no cálculo dos encargos que as próprias transmissoras devem pagar. Calcula-se que, entre agosto de 2004 e abril de 2007, as empresas tenham pago 75 milhões de reais a 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 117


3. SETOR ENERGIA

11/2/07

6:58 PM

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O que dizem as cores

CESP

Tipo

Quantidade

Controlador Capital

Governo do Estado de São Paulo (Brasil)

Agentes de serviço público

95

Autoprodutores de energia

562

Número de usinas

6

Produtores independentes de energia

591

Potência instalada

7 456 MW

Comercializadores de energia

77

Geração em 2006

Autoprodutores que comercializam excedentes de energia

75

Tarifa média

Participação das fontes na matriz elétrica em dezembro de 2015 (6)

Eletronorte

Fonte

Controlador

Participação (em %)

Capital

Público/Privado

42 895,7 GWh R$ 72,98 por MWh

Eletrobrás (Brasil)

Hidrelétrica

73

Gás natural

9

Número de usinas

11

Carvão

2

Potência instalada

9 400 MW

Óleo diesel

1

Geração em 2006

Nuclear

2

Tarifa média

Óleo combustível

1

Biomassa

1

Cemig

Outras renováveis (Proinfa)

4

Controlador

Importação

6 Capital

Crescimento anual da geração (3) Ano

Potência instalada (em MW)

Público/Privado

39 625,5 GWh R$ 69,51 por MWh

Governo do Estado de Minas Gerais (Brasil) Público/Privado

Número de usinas (9)

62

Potência instalada (9)

6 483 MW

1998

2 327

Geração em 2006

1999

2 828

Tarifa média

32 187 GWh R$ 74,58 por MWh

4 262

2001

2 506

Tractebel Energia

2002

4 638

Controlador

2003

3 998

Capital

2004

4 228

Número de usinas

13

2005

2 425

Potência instalada

5 881 MW

2006

3 935

Geração em 2006 Tarifa média

Grupo Suez (França) Privado

21 351 GWh R$ 101,70 por MWh

Perfil das dez maiores geradoras (7) Itaipu Binacional Controlador

Copel Eletrobrás (Brasil) e Ande (Paraguai)

Capital

Público

Controlador Capital

Governo do Estado do Paraná (Brasil) Público/Privado

Número de usinas

1

Número de usinas

18

Potência instalada

14 000 MW

Potência instalada

4 550 MW

Geração em 2006

92 690 GWh

Geração em 2006

Tarifa média

US$ 31,95 por MWh

Chesf Controlador Capital

Público/Privado

Potência instalada Geração em 2006

Capital

Controlador Capital

15

Número de usinas

10 618 MW

Potência instalada

53 002,4 GWh R$ 60,25 por MWh

Furnas Controlador

– (8)

AES Tietê Eletrobrás (Brasil)

Número de usinas

Tarifa média

Tarifa média

10 358 GWh

Geração em 2006 Tarifa média

AES (Estados Unidos) Privado 10 2 651 MW 12 474,6 GWh R$ 133,29 MWh

Duke Energy International Eletrobrás (Brasil) Público/Privado

Controlador Capital

Duke Energy Corp. (Estados Unidos) Privado

Número de usinas (9)

13

Número de usinas

8

Potência instalada (9)

9 910 MW

Potência instalada

2 237 MW

Geração em 2006 Tarifa média

116 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

42 030 GWh – (8)

Geração em 2006 Tarifa média

10 101,82 GWh – (8)

Transmissão A integração do sistema elétrico

Central em São Paulo: investimentos para melhorar a eficiência

2000

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

PAULO PINTO/AE

Agentes de geração de energia (3) (5)

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | energia

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

LEGENDAS E FONTES: (1) Balanço Energético Nacional, Ministério de Minas e Energia, 2007 (dados preliminares); (2) Inclui autoprodutores; (3) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (4) Não inclui termelétricas nucleares; (5) Um mesmo agente pode atuar em diferentes funções; (6) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2007; (7) Dados fornecidos pelas empresas; (8) Dados não divulgados; (9) Inclui participações.

SETORES | energia

Setores energia

Novas linhas avançam rumo ao Norte e melhoram o aproveitamento energético Sistema Integrado Nacional (SIN) está avançando em direção à Região Norte. A tendência é que apenas pequenas áreas se mantenham isoladas da rede nacional de eletricidade. Essa interligação permitirá o aumento das trocas de eletricidade entre as regiões de acordo com a disponibilidade de água nas hidrelétricas e de combustível para as termelétricas. Os próximos passos são a construção das linhas de transmissão unindo os estados do Acre, do Amapá e de Rondônia ao sistema nacional. Além disso, Manaus e região também farão parte do sistema a partir de 2012. Os projetos envolvendo o Acre e Rondônia já estão em construção. São três linhas que somam 947 quilômetros e devem entrar em operação em 2009. Elas auxiliarão no transporte da energia das usinas Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, a partir de 2012.

O

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• O segmento permanece como o mais atrativo do setor.O interesse de investidores é crescente.Nos leilões de novas linhas,o consórcio que aceita a menor receita fica responsável pela obra. Os contratos são de longo prazo (30 anos) e os leilões têm acontecido sem complicações. • Ainda não foi definido o que deve acontecer quando terminar, em 2015, o prazo da concessão das transmissoras antigas, que fizeram investimentos até 1999.Essa situação provoca insegurança para essas empresas,que controlam cerca de 80% do parque transmissor.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• A associação que representa as transmissoras entrou na Justiça contra a resolução que regulamenta a execução de reforços e melhorias no sistema. A principal crítica se deve à previsão de que obras de reforço nas linhas sejam feitas pelas proprietárias das instalações, mas que a receita seja definida somente na revisão ou no reajuste tarifário seguinte à conclusão das obras. Assim, a empresa deve investir sem saber que retorno terá.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• As transmissoras são responsáveis por arrecadar encargos dos clientes livres, que devem ser repassados para a Eletrobrás. Como passam pelo caixa das empresas, são considerados no cálculo dos encargos que as próprias transmissoras devem pagar. Calcula-se que, entre agosto de 2004 e abril de 2007, as empresas tenham pago 75 milhões de reais a 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 117



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6:58 PM

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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

mais de encargos por causa dessa contabilização. Elas defendem a transferência desse custo para as tarifas ou então que a Eletrobrás passe a cobrar os encargos diretamente dos consumidores.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

1 • Características do marco regulatório

2 • Questões legais

de reais por ano, permitindo a construção de 3 500 a 4 000 quilômetros de novas linhas.

Ligações clandestinas na periferia de São Paulo: as empresas apertam o cerco contra as fraudes

Desafios

• Até 2016, devem ser instalados quase 35 000 quilômetros de novas li-

Voltagem

Extensão

Voltagem

230 kV

36 104

345 kV

8 973

440 kV

6 791

500 kV

29 222

600 kV

1 612

750 kV Total

2005

0,87

0,72

2006

0,78

0,76

(1)

Extensão

Previsão de ampliação da rede básica de transmissão (1) Ano

Quilômetros de linhas instaladas (tensão maior ou igual a 230 kV)

Capacidade de transformação (em MVA)

2 698

2006

85 399

183 099

85 399

2016

119 471

245 653

Acréscimo anual de linhas de transmissão à rede básica (em km) (7)

Capacidade de transformação instalada no sistema interligado

Ano

Quantidade de transformadores nas subestações (2)

Quilômetros instalados

1 264

1998

861

183 099

1999

3 077

Número de subestações (3)

321

2000

2 080

Número de circuitos (3)

693

2001

1 150

2002

2 438

2003

4 980

Capacidade total dos transformadores de 230 kV ou mais (em MVA) (1)

Evolução das taxas de interrupção de serviço (x) DIPC (4)

FIPC (5)

2004

2 313

2001

1,75

1,65

2005

3 036

2002

2,26

2,03

2006

3 197

2003

1,53

1,41

2004

2,04

1,04

Ano

118 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

nicípio. Para especialistas, a medida é inconstitucional e inoportuna, porque é tarefa da União legislar sobre o segmento. A principal preocupação é com o custo dessa operação. • Por outro lado, além do aspecto estético, a rede subterrânea é menos suscetível a falhas e dificulta os roubos de cabos de distribuição. • As empresas continuam enfrentando liminares judiciais contrárias aos cortes de fornecimento obtidas por consumidores inadimplentes. • Alguns juízes consideram a energia elétrica como um bem essencial e que, portanto, pode ser gratuita. Esse entendimento dificulta os combates aos furtos de energia.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• Os encargos e os tributos representam 37% das contas de luz e são um

nhas de transmissão. Entre essas obras, um dos principais desafios é a construção das linhas que ligarão as novas usinas da Região Norte, como Santo Antônio e Jirau, ao subsistema Sudeste.

Extensão das linhas de transmissão da rede básica (em km)

AVALIAÇÃO

• Uma lei paulistana prevê o enterramento das redes de distribuição do mu-

• Os investimentos no segmento são crescentes e já passam de 3,5 bilhões

O segmento em números

quado. Atualmente, toda a demanda das distribuidoras até o ano 2010 já está contratada. • Na avaliação do segmento, os consumidores livres (ou seja, grandes consumidores que podem adquirir eletricidade diretamente das geradoras) também deveriam ter de contratar a energia com antecedência de até cinco anos, auxiliando no financiamento à expansão da geração. • As distribuidoras questionam a possibilidade de consumidores livres acessarem diretamente a rede básica de transmissão e, com isso, evitarem custos de distribuição.

la Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) às instalações feitas por dez transmissoras entre 2000 e 2005. As principais críticas dizem respeito ao perfil de remuneração e ao custo de capital considerados pela agência. Embora a sistemática não seja aplicada às novas empresas, acredita-se que possa interferir na percepção do risco regulatório e, com isso, fazer com que se exija uma taxa de retorno maior nos próximos empreendimentos a ser licitados. • A demora para obtenção das licenças ambientais pode atrasar a entrada em operação de novas linhas. Outra dificuldade se refere ao desmatamento da faixa de servidão, necessário em algumas áreas para evitar que eventuais incêndios ou queda de árvores prejudiquem as linhas. • A largura das faixas de servidão é questionada por órgãos públicos por receio de que os campos eletromagnéticos sejam prejudiciais à saúde. Mas o problema é mais comum nas áreas urbanas, enquanto a maior parte das linhas é instalada na zona rural. AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO

• As regras gerais do setor elétrico têm permitido seu funcionamento ade-

• Empreendedores questionam o processo de revisão tarifária aplicado pe-

5 • Investimentos

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Avaliação geral do segmento

JOAO WAINER/FOLHA IMAGEM

SETORES | energia

Setores energia

LEGENDAS E FONTES: (1) Empresa de Pesquisa Energética (EPE),2007; (2) EPE,2006; (3) Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), 2007; (4) Duração da Interrupção no Ponto de Controle (em horas/ano); (5) Freqüência de Interrupção no Ponto de Controle (vezes/ano); (6) Em megavolt-ampère; (7) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007.

Distribuição

Tecnologia para combater “gatos” Medidores eletrônicos vão permitir também venda pré-paga de energia

dos problemas mais sérios do segmento. Apesar da redução da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) — o encargo usado para subsidiar a geração térmica nos sistemas isolados da Região Norte deve somar 2,9 bilhões de reais em 2007, ante 4,5 bilhões no ano passado —, a média continua muito elevada. • As distribuidoras questionam o aumento das subvenções aplicadas às tarifas de alguns consumidores. O problema é que isso aumenta a fatia a ser cobrada dos demais. Um exemplo recente é o desconto de 50% nas tarifas de distribuição e de transmissão aplicado às fontes alternativas, cuja energia pode ser contratada por clientes livres especiais, com consumo superior ou igual a 500 kW.

4 • Questões institucionais

tecnologia deve melhorar o controle da distribuição de eletricidade. A principal ferramenta são os medidores eletrônicos, que permitem o acompanhamento em tempo real dos gastos de eletricidade. Os medidores já são usados pelos grandes consumidores. Agora começam a ser instalados nos clientes comerciais e residenciais. Esses aparelhos vão permitir a cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com o horário de consumo, vão coibir os furtos de energia e possibilitar o desligamento a distância de consumidores inadimplentes. O mecanismo também possibilitará a venda de eletricidade pré-paga, num sistema semelhante ao que existe na telefonia celular.

A

AVALIAÇÃO

• A metodologia aplicada no segundo ciclo de revisões tarifárias, iniciado em 2007, ainda deve passar por mudanças. Atualmente não está definido, por exemplo, o banco de preços a ser considerado pela Aneel para avaliar os investimentos das empresas. Com isso, os percentuais de reajuste aplicados nas revisões poderão ser alterados de maneira significativa a partir de 2008. • Na tentativa de reduzir furtos, algumas distribuidoras vêm instalando medidores eletrônicos. Tais equipamentos permitem controle das fraudes nas ligações.Além disso, esses aparelhos possibilitam o acompanhamento em tempo real do consumo, o que traz uma série de vantagens operacionais, como a cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com o horário de utilização da energia. No entanto, além do custo elevado dos equipamentos, as distribuidoras enfrentam pressões políticas, como a criação de comissões parlamentares de inquérito contra esse tipo de medida. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 119

SETORES | energia

3. SETOR ENERGIA


11/2/07

6:58 PM

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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

mais de encargos por causa dessa contabilização. Elas defendem a transferência desse custo para as tarifas ou então que a Eletrobrás passe a cobrar os encargos diretamente dos consumidores.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

1 • Características do marco regulatório

2 • Questões legais

de reais por ano, permitindo a construção de 3 500 a 4 000 quilômetros de novas linhas.

Ligações clandestinas na periferia de São Paulo: as empresas apertam o cerco contra as fraudes

Desafios

• Até 2016, devem ser instalados quase 35 000 quilômetros de novas li-

Voltagem

Extensão

Voltagem

230 kV

36 104

345 kV

8 973

440 kV

6 791

500 kV

29 222

600 kV

1 612

750 kV Total

2005

0,87

0,72

2006

0,78

0,76

(1)

Extensão

Previsão de ampliação da rede básica de transmissão (1) Ano

Quilômetros de linhas instaladas (tensão maior ou igual a 230 kV)

Capacidade de transformação (em MVA)

2 698

2006

85 399

183 099

85 399

2016

119 471

245 653

Acréscimo anual de linhas de transmissão à rede básica (em km) (7)

Capacidade de transformação instalada no sistema interligado

Ano

Quantidade de transformadores nas subestações (2)

Quilômetros instalados

1 264

1998

861

183 099

1999

3 077

Número de subestações (3)

321

2000

2 080

Número de circuitos (3)

693

2001

1 150

2002

2 438

2003

4 980

Capacidade total dos transformadores de 230 kV ou mais (em MVA) (1)

Evolução das taxas de interrupção de serviço (x) DIPC (4)

FIPC (5)

2004

2 313

2001

1,75

1,65

2005

3 036

2002

2,26

2,03

2006

3 197

2003

1,53

1,41

2004

2,04

1,04

Ano

118 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

nicípio. Para especialistas, a medida é inconstitucional e inoportuna, porque é tarefa da União legislar sobre o segmento. A principal preocupação é com o custo dessa operação. • Por outro lado, além do aspecto estético, a rede subterrânea é menos suscetível a falhas e dificulta os roubos de cabos de distribuição. • As empresas continuam enfrentando liminares judiciais contrárias aos cortes de fornecimento obtidas por consumidores inadimplentes. • Alguns juízes consideram a energia elétrica como um bem essencial e que, portanto, pode ser gratuita. Esse entendimento dificulta os combates aos furtos de energia.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• Os encargos e os tributos representam 37% das contas de luz e são um

nhas de transmissão. Entre essas obras, um dos principais desafios é a construção das linhas que ligarão as novas usinas da Região Norte, como Santo Antônio e Jirau, ao subsistema Sudeste.

Extensão das linhas de transmissão da rede básica (em km)

AVALIAÇÃO

• Uma lei paulistana prevê o enterramento das redes de distribuição do mu-

• Os investimentos no segmento são crescentes e já passam de 3,5 bilhões

O segmento em números

quado. Atualmente, toda a demanda das distribuidoras até o ano 2010 já está contratada. • Na avaliação do segmento, os consumidores livres (ou seja, grandes consumidores que podem adquirir eletricidade diretamente das geradoras) também deveriam ter de contratar a energia com antecedência de até cinco anos, auxiliando no financiamento à expansão da geração. • As distribuidoras questionam a possibilidade de consumidores livres acessarem diretamente a rede básica de transmissão e, com isso, evitarem custos de distribuição.

la Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) às instalações feitas por dez transmissoras entre 2000 e 2005. As principais críticas dizem respeito ao perfil de remuneração e ao custo de capital considerados pela agência. Embora a sistemática não seja aplicada às novas empresas, acredita-se que possa interferir na percepção do risco regulatório e, com isso, fazer com que se exija uma taxa de retorno maior nos próximos empreendimentos a ser licitados. • A demora para obtenção das licenças ambientais pode atrasar a entrada em operação de novas linhas. Outra dificuldade se refere ao desmatamento da faixa de servidão, necessário em algumas áreas para evitar que eventuais incêndios ou queda de árvores prejudiquem as linhas. • A largura das faixas de servidão é questionada por órgãos públicos por receio de que os campos eletromagnéticos sejam prejudiciais à saúde. Mas o problema é mais comum nas áreas urbanas, enquanto a maior parte das linhas é instalada na zona rural. AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO

• As regras gerais do setor elétrico têm permitido seu funcionamento ade-

• Empreendedores questionam o processo de revisão tarifária aplicado pe-

5 • Investimentos

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Avaliação geral do segmento

JOAO WAINER/FOLHA IMAGEM

SETORES | energia

Setores energia

LEGENDAS E FONTES: (1) Empresa de Pesquisa Energética (EPE),2007; (2) EPE,2006; (3) Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), 2007; (4) Duração da Interrupção no Ponto de Controle (em horas/ano); (5) Freqüência de Interrupção no Ponto de Controle (vezes/ano); (6) Em megavolt-ampère; (7) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007.

Distribuição

Tecnologia para combater “gatos” Medidores eletrônicos vão permitir também venda pré-paga de energia

dos problemas mais sérios do segmento. Apesar da redução da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) — o encargo usado para subsidiar a geração térmica nos sistemas isolados da Região Norte deve somar 2,9 bilhões de reais em 2007, ante 4,5 bilhões no ano passado —, a média continua muito elevada. • As distribuidoras questionam o aumento das subvenções aplicadas às tarifas de alguns consumidores. O problema é que isso aumenta a fatia a ser cobrada dos demais. Um exemplo recente é o desconto de 50% nas tarifas de distribuição e de transmissão aplicado às fontes alternativas, cuja energia pode ser contratada por clientes livres especiais, com consumo superior ou igual a 500 kW.

4 • Questões institucionais

tecnologia deve melhorar o controle da distribuição de eletricidade. A principal ferramenta são os medidores eletrônicos, que permitem o acompanhamento em tempo real dos gastos de eletricidade. Os medidores já são usados pelos grandes consumidores. Agora começam a ser instalados nos clientes comerciais e residenciais. Esses aparelhos vão permitir a cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com o horário de consumo, vão coibir os furtos de energia e possibilitar o desligamento a distância de consumidores inadimplentes. O mecanismo também possibilitará a venda de eletricidade pré-paga, num sistema semelhante ao que existe na telefonia celular.

A

AVALIAÇÃO

• A metodologia aplicada no segundo ciclo de revisões tarifárias, iniciado em 2007, ainda deve passar por mudanças. Atualmente não está definido, por exemplo, o banco de preços a ser considerado pela Aneel para avaliar os investimentos das empresas. Com isso, os percentuais de reajuste aplicados nas revisões poderão ser alterados de maneira significativa a partir de 2008. • Na tentativa de reduzir furtos, algumas distribuidoras vêm instalando medidores eletrônicos. Tais equipamentos permitem controle das fraudes nas ligações.Além disso, esses aparelhos possibilitam o acompanhamento em tempo real do consumo, o que traz uma série de vantagens operacionais, como a cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com o horário de utilização da energia. No entanto, além do custo elevado dos equipamentos, as distribuidoras enfrentam pressões políticas, como a criação de comissões parlamentares de inquérito contra esse tipo de medida. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 119

SETORES | energia

3. SETOR ENERGIA


3. SETOR ENERGIA

02/11/2007

18:58

Page 120

• Os custos de manutenção das ligações feitas por meio do Luz para Todos

Extensão da cobertura elétrica (6)

são elevados e devem pressionar as tarifas nos próximos anos. O repasse desses custos às tarifas ainda é uma questão indefinida.As empresas também temem que haja aumento na taxa de inadimplência devido à falta de costume de boa parte dos novos consumidores de ter contas para pagar. • A ausência do poder público em determinadas regiões do país, que permitiu a criação de verdadeiros estados paralelos, estimula furtos de energia e dificulta o combate às perdas. • Apesar dessas preocupações, os casos de furtos de energia têm diminuído. As distribuidoras também têm se esforçado no combate às perdas técnicas, devido à existência de limites para o repasse dessas perdas para as tarifas.

Número de municípios atendidos

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

• As distribuidoras têm mantido os investimentos na faixa de 6 bilhões de reais por ano. Cerca de um terço desse montante é destinado especificamente à universalização do serviço. • A situação financeira confortável das empresas, combinada com as condições macroeconômicas favoráveis, facilita a obtenção de empréstimos no Brasil e no exterior.

5 564

Porcentagem

100

Consumidores de eletricidade (5) Tipo de consumidor

Número de unidades consumidoras

Residenciais

50 733 015

Industriais

518 403

Comerciais

4 435 430

Rurais

3 271 754

Outros

560 446

Total

59 519 048

Evolução do consumo de eletricidade no Brasil (em GWh) (2) Mercado de distribuição

Autoprodução

Total (em GWh)

2000

307 529

25 010

332 539

2001

283 257

27 190

310 447

2002

293 226

34 070

327 296

2003

306 987

35 659

342 646

2004

320 772

37 442

358 214

• O aumento dos custos de geração e transmissão da eletricidade, combi-

2005

335 410

39 500

374 910

nado com uma carga tributária excessiva e pressões pela redução das tarifas, é um dos principais desafios enfrentados pelo segmento. A inadimplência é crescente. Por outro lado, soluções criativas têm permitido a redução das perdas comerciais e técnicas. • No curto prazo, o maior desafio é terminar as ligações do programa Luz para Todos, devido à distância das unidades consumidoras da rede e à alta nos preços dos materiais usados nas instalações.

2006

347 371

41 678

389 049

Desafios

Ano

Produtividade setorial Indicador

Resultado

Fonte

Indicador de Satisfação de Qualidade Percebida (ISQP) (em %)

73,6

Abradee (2007)

Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) (escala de 0 a 100)

60,49

Aneel (2006)

Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) (vezes)

11,69

Aneel (2006)

Quantidade de empresas instaladas no segmento (1)

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) (horas)

16,28

Aneel (2006)

Tipo

Perdas comerciais (em %)

4,8

Abradee (2006)

Perdas técnicas (em %)

7,2

Abradee (2006)

O segmento em números Quantidade

Controle privado

46

Controle estatal

18

Total

64

Consumo total de energia por tipo de consumidor (em GWh) (2) Segmento de consumo

Consumo de eletricidade em 2006

Industrial Residencial

Inadimplência por categoria de consumidor em 2006 (em %) (1) Consumidor Residencial Industrial

7,4

85 848

Comercial

5,6

55 311

Rural

Rural

16 736

Setor público

35 078

Média

Total

7,5

154 398

Comercial Outros

Taxa de inadimplência média

6,7 15,7 8

347 371

Perspectivas de crescimento do consumo de eletricidade em TWh (2)

Consumo per capita em 2006 (em kWh) (2) (3) Média no Brasil

1 860

Período

Cenário 1

Cenário 2

(crescimento econômico médio de 4,2% ao ano)

(crescimento econômico médio de 4,9% ao ano)

Disponibilidade de energia elétrica no território Domicílios atendidos (em %)

(1) (4)

Total de unidades consumidoras residenciais

(5)

120 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

99,6

2011

496

514,7

50,7 milhões

2016

636,6

673,1

LEGENDAS E FONTES: (1) Balanço Energético Nacional,2007 (dados preliminares),Ministério de Minas e Energia; (2)Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),2007; (3) Empresa de Pesquisa Energética (EPE),2007; (4) Statistical Review of World Energy, 2007; (5) Inclui lenha, carvão vegetal, produtos da cana, energia solar, eólica e geotérmica.

SETORES | energia

Setores energia



4. ABRE PETRÓLEO-1

02/11/2007

20:16

Page 122

O desafio é ampliar a auto-suficiência

O setor no mundo Indicadores mundiais do setor petrolífero (em barris por dia) (5) País

Ordem

Exportação

Ordem

Arábia Saudita

9 475 000 (6)

10

1 845 000 (7)

140

8 554 000 (7)

10

0 (7)

710

Rússia

9 400 000 (6)

20

2 500 000 (6)

60

7 000 000 (8)

20

100 000 (8)

460

Estados Unidos

7 610 000 (6)

30

20 730 000 (9)

10

1 048 000 (7)

150

13 150 000 (7)

10

Irã

3 979 000

4

1 510 000

(9)

17

2 836 000

4

China

3 631 000 (8)

50

6 534 000 (8)

30

443 300 (8)

250

3 181 000 (8)

30

México

3 420 000 (6)

60

1 970 000 (9)

110

2 268 000 (7)

80

308 500 (7)

280

Noruega

3 220 000 (6)

70

244 300 (9)

460

3 018 000 (7)

30

91 930 (7)

480

Canadá

3 135 000

(7)

8

2 294 000

(7)

8

2 274 000

(7)

7

1 185 000

União Européia

3 115 000

(7)

9

14 680 000

(7)

2

(11)

ND

-

ND

O setor no Brasil

Venezuela

3 081 000 (6)

100

560 000 (9)

260

2 293 000 (9)

60

ND(11)

Emirados Árabes Unidos

2 540 000(10)

110

400 000 (9)

320

2 540 000 (9)

50

137 200 (7)

Indicadores nacionais do setor petrolífero

Nigéria

2 451 000 (6)

120

290 000 (9)

390

ND(11)

-

ND(11)

Indicador

Kuait

2 418 000

13

335 000

36

2 200 000

9

ND(11)

Iraque

2 130 000(10)

140

377 000(10)

330

1 500 000(10)

130

98 330 (7)

470

Reino Unido

2 075 000 (9)

150

1 827 000 (9)

140

1 956 000 (7)

100

1 654 000 (7)

110

Líbia

1 720 000

16

237 000

(7)

48

1 326 000

1 600 000

17

48 000

(9)

94

ND

O Brasil tem petróleo para suprir suas necessidades durante menos de dez anos. Para estender esse prazo, é preciso investir mais em pesquisas geológicas m dos maiores desafios para o Brasil nos próximos anos é manter a auto-suficiência na produção de petróleo, alcançada em 2006. Segundo estimativas do governo, com base nos campos de exploração descobertos até o momento, o país tem condições de suprir suas necessidades somente até 2016. Para alargar esse horizonte, é fundamental ampliar os investimentos em pesquisas. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima que seriam necessários 200 milhões de reais por ano. Em 2006, o Brasil investiu apenas 45 milhões de reais em estudos geológicos nas bacias sedimentares. Por enquanto, foram mapeados apenas 7% dos cerca de 7,5 milhões de quilômetros quadrados de bacias sedimentares no país. Os leilões de blocos para exploração e produção de petróleo — um modelo visto como referência em diversos países — são fundamentais para estimular novas descobertas. Em 2006, no entanto, a deputada Clair da Flora Martins, do PT do Paraná, conseguiu liminar que impediu a realização de uma rodada de licitações de áreas para exploração e produção de petróleo na bacia de Santos, em São Paulo, e na de Tucano Sul, na Bahia. A liminar foi derrubada em julho deste ano e, até o fechamento deste anuário, ainda não havia ocorrido o leilão. Esse tipo de confusão na Justiça, porém, traz insegurança aos investidores.

U

122 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

AFP/GETTY IMAGES

Extração de petróleo no Brasil: o mundo todo busca maior eficiência na produção

Reservas provadas Produção (ano)

Petróleo

Gás natural

Álcool

Biodiesel

(em barris) (1)

(em m3) (1)

(em litros) (2)

(em litros) (3)

12 182 000 000

347 903 000 000

-

-

628 797 408

17 706 161 000

17 854 000 000

270 000 000

Produção

(6)

(6)

(10)

Ordem

0

0 0

0

0

Consumo

(9)

0

0 0

0

0

(9)

(7)

0

0

0

Importação

ND

(11)

Ordem

-

(7)

120

(11)

-

(7)

-

1 233

(11)

-

ND

(7)

420 -

690

Exportação (ano)

134 336 184

-

3 845 000 000

-

Angola

Importação (ano)

131 941 850

9 788 800 000

-

-

Brasil

1 590 000(10)

180

2 100 000(10)

100

278 400 (8)

330

674 500 (7)

150

Argélia

1 373 000 (6)

190

233 000 (9)

500

1 724 000 (9)

110

12 390 (9)

630

Cazaquistão

1 300 000

(6)

20

222 000

(6)

53

1 000 000

(6)

16

Indonésia

1 136 000

(6)

21

1 168 000

(6)

17

474 000

(6)

24

Matriz energética brasileira Fonte

(4)

Porcentagem

(6)

0

0 0

0

0 0

Não renovável

55,1

Catar

790 500 (6)

220

80 000 (9)

800

ND(11)

• Petróleo

37,9

Índia

785 000 (6)

230

2 450 000 (9)

70

350 000 (6)

Malásia

770 000 (6)

240

515 000 (9)

270

Argentina

745 000

25

470 000

1,6

Omã

740 000(10)

260

44,9

Egito

700 000 (6)

270

14,8

Austrália

530 000 (6)

280

• Produtos de cana-de-açúcar

14,6

Colômbia

512 400 (6)

• Lenha

12,4

Equador

493 200 (6)

• Gás natural • Carvão mineral • Urânio (U308) Renovável • Energia hidráulica

• Outras renováveis Total

9,6 6

3,1 100

(6)

(11)

0 0

113 600

(7)

440

424 000

(6)

210

ND(11)

-

280

2 098 000 (9)

80

611 200 (7)

190

ND(11)

29

367 600

0

27

21 650 (7)

60 000 (9)

890

733 100 (7)

170

ND(11)

590 000 (9)

250

152 600 (9)

420

ND(11)

877 300 (9)

210

333 200 (7)

290

611 400 (7)

290

269 000 (9)

430

ND(11)

300

148 000 (9)

640

420 600 (9)

0

(9)

0

(7)

-

-

540 160

-

ND(11)

-

260

ND (11)

-

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006; (2) Datagro, 2006; (3) Associação Brasileira das Indústrias de Biodiesel (Abiodiesel), 2006; (4) Balanço Energético Nacional/ MME, dados preliminares de 2006; (5) CIA World Factbook, dados atualizados até 16/8/2007; (6) Estimativa de 2005; (7) Dados de 2004; (8) Dados de 2005; (9) Estimativa de 2004; (10) Estimativa de 2006; ND: Não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 123

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel


4. ABRE PETRÓLEO-1

02/11/2007

20:16

Page 122

O desafio é ampliar a auto-suficiência

O setor no mundo Indicadores mundiais do setor petrolífero (em barris por dia) (5) País

Ordem

Exportação

Ordem

Arábia Saudita

9 475 000 (6)

10

1 845 000 (7)

140

8 554 000 (7)

10

0 (7)

710

Rússia

9 400 000 (6)

20

2 500 000 (6)

60

7 000 000 (8)

20

100 000 (8)

460

Estados Unidos

7 610 000 (6)

30

20 730 000 (9)

10

1 048 000 (7)

150

13 150 000 (7)

10

Irã

3 979 000

4

1 510 000

(9)

17

2 836 000

4

China

3 631 000 (8)

50

6 534 000 (8)

30

443 300 (8)

250

3 181 000 (8)

30

México

3 420 000 (6)

60

1 970 000 (9)

110

2 268 000 (7)

80

308 500 (7)

280

Noruega

3 220 000 (6)

70

244 300 (9)

460

3 018 000 (7)

30

91 930 (7)

480

Canadá

3 135 000

(7)

8

2 294 000

(7)

8

2 274 000

(7)

7

1 185 000

União Européia

3 115 000

(7)

9

14 680 000

(7)

2

(11)

ND

-

ND

O setor no Brasil

Venezuela

3 081 000 (6)

100

560 000 (9)

260

2 293 000 (9)

60

ND(11)

Emirados Árabes Unidos

2 540 000(10)

110

400 000 (9)

320

2 540 000 (9)

50

137 200 (7)

Indicadores nacionais do setor petrolífero

Nigéria

2 451 000 (6)

120

290 000 (9)

390

ND(11)

-

ND(11)

Indicador

Kuait

2 418 000

13

335 000

36

2 200 000

9

ND(11)

Iraque

2 130 000(10)

140

377 000(10)

330

1 500 000(10)

130

98 330 (7)

470

Reino Unido

2 075 000 (9)

150

1 827 000 (9)

140

1 956 000 (7)

100

1 654 000 (7)

110

Líbia

1 720 000

16

237 000

(7)

48

1 326 000

1 600 000

17

48 000

(9)

94

ND

O Brasil tem petróleo para suprir suas necessidades durante menos de dez anos. Para estender esse prazo, é preciso investir mais em pesquisas geológicas m dos maiores desafios para o Brasil nos próximos anos é manter a auto-suficiência na produção de petróleo, alcançada em 2006. Segundo estimativas do governo, com base nos campos de exploração descobertos até o momento, o país tem condições de suprir suas necessidades somente até 2016. Para alargar esse horizonte, é fundamental ampliar os investimentos em pesquisas. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima que seriam necessários 200 milhões de reais por ano. Em 2006, o Brasil investiu apenas 45 milhões de reais em estudos geológicos nas bacias sedimentares. Por enquanto, foram mapeados apenas 7% dos cerca de 7,5 milhões de quilômetros quadrados de bacias sedimentares no país. Os leilões de blocos para exploração e produção de petróleo — um modelo visto como referência em diversos países — são fundamentais para estimular novas descobertas. Em 2006, no entanto, a deputada Clair da Flora Martins, do PT do Paraná, conseguiu liminar que impediu a realização de uma rodada de licitações de áreas para exploração e produção de petróleo na bacia de Santos, em São Paulo, e na de Tucano Sul, na Bahia. A liminar foi derrubada em julho deste ano e, até o fechamento deste anuário, ainda não havia ocorrido o leilão. Esse tipo de confusão na Justiça, porém, traz insegurança aos investidores.

U

122 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

AFP/GETTY IMAGES

Extração de petróleo no Brasil: o mundo todo busca maior eficiência na produção

Reservas provadas Produção (ano)

Petróleo

Gás natural

Álcool

Biodiesel

(em barris) (1)

(em m3) (1)

(em litros) (2)

(em litros) (3)

12 182 000 000

347 903 000 000

-

-

628 797 408

17 706 161 000

17 854 000 000

270 000 000

Produção

(6)

(6)

(10)

Ordem

0

0 0

0

0

Consumo

(9)

0

0 0

0

0

(9)

(7)

0

0

0

Importação

ND

(11)

Ordem

-

(7)

120

(11)

-

(7)

-

1 233

(11)

-

ND

(7)

420 -

690

Exportação (ano)

134 336 184

-

3 845 000 000

-

Angola

Importação (ano)

131 941 850

9 788 800 000

-

-

Brasil

1 590 000(10)

180

2 100 000(10)

100

278 400 (8)

330

674 500 (7)

150

Argélia

1 373 000 (6)

190

233 000 (9)

500

1 724 000 (9)

110

12 390 (9)

630

Cazaquistão

1 300 000

(6)

20

222 000

(6)

53

1 000 000

(6)

16

Indonésia

1 136 000

(6)

21

1 168 000

(6)

17

474 000

(6)

24

Matriz energética brasileira Fonte

(4)

Porcentagem

(6)

0

0 0

0

0 0

Não renovável

55,1

Catar

790 500 (6)

220

80 000 (9)

800

ND(11)

• Petróleo

37,9

Índia

785 000 (6)

230

2 450 000 (9)

70

350 000 (6)

Malásia

770 000 (6)

240

515 000 (9)

270

Argentina

745 000

25

470 000

1,6

Omã

740 000(10)

260

44,9

Egito

700 000 (6)

270

14,8

Austrália

530 000 (6)

280

• Produtos de cana-de-açúcar

14,6

Colômbia

512 400 (6)

• Lenha

12,4

Equador

493 200 (6)

• Gás natural • Carvão mineral • Urânio (U308) Renovável • Energia hidráulica

• Outras renováveis Total

9,6 6

3,1 100

(6)

(11)

0 0

113 600

(7)

440

424 000

(6)

210

ND(11)

-

280

2 098 000 (9)

80

611 200 (7)

190

ND(11)

29

367 600

0

27

21 650 (7)

60 000 (9)

890

733 100 (7)

170

ND(11)

590 000 (9)

250

152 600 (9)

420

ND(11)

877 300 (9)

210

333 200 (7)

290

611 400 (7)

290

269 000 (9)

430

ND(11)

300

148 000 (9)

640

420 600 (9)

0

(9)

0

(7)

-

-

540 160

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ND(11)

-

260

ND (11)

-

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006; (2) Datagro, 2006; (3) Associação Brasileira das Indústrias de Biodiesel (Abiodiesel), 2006; (4) Balanço Energético Nacional/ MME, dados preliminares de 2006; (5) CIA World Factbook, dados atualizados até 16/8/2007; (6) Estimativa de 2005; (7) Dados de 2004; (8) Dados de 2005; (9) Estimativa de 2004; (10) Estimativa de 2006; ND: Não disponível.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 123

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel


11/2/07

6:53 PM

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Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

3 • Questões tributárias

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

AVALIAÇÃO

• O aumento do preço do petróleo e da produção da Petrobras tem beneficiado muitos municípios que recebem royalties e participações especiais. Para 2007, a previsão é que esses recursos ultrapassem o montante de 17 bilhões de reais. • O Repetro, regime especial de tributação aplicável ao segmento de petróleo, é considerado adequado pelos especialistas. No entanto, estados como o Rio de Janeiro não cumprem o regime federal, o que acaba gerando distorções.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

• É grande a influência do governo federal na ANP. Além disso, as práticas

BERTRAND GUAY/AFP PHOTO

monopolistas da Petrobras no refino dificultam a competição na venda de combustíveis, com a estatal praticamente ditando os preços, que por lei são liberados. Falta transparência à Petrobras na definição dos reajustes do diesel e da gasolina. • A criação de forças-tarefas com o objetivo de combater a adulteração de combustíveis nos estados tem sido uma arma importante para garantir a qualidade do produto e inibir a sonegação de impostos. O exemplo do estado de São Paulo, onde a ANP, o Ministério Público, as polícias estaduais e federal e a prefeitura decidiram unir forças para atuar de forma conjunta, começa a ser seguido por outros estados, como Pernambuco e Rio de Janeiro. • Além da intensificação no combate ao combustível adulterado, a ANP está mais ativa na fiscalização da produção de petróleo e gás. A decisão de rever o pagamento de participações especiais da Petrobras no Campo de Marlim, na bacia de Campos (RJ), é um exemplo que acabou colocando a agência em rota de colisão com a estatal. A Petrobras entrou com recurso administrativo para não pagar os cerca de 1,3 bilhão de reais e a pendência pode acabar na Justiça.

Petróleo Investimentos crescentes O setor está menos dependente de recursos aplicados pela Petrobras esde a instituição da lei que flexibilizou o monopólio do petróleo no Brasil, há dez anos, o setor entrou na rota de crescimento. De apenas 2,5% do PIB nacional, em 1997, passou a representar 10,5% em 2007. E o interesse pela exploração de combustível em bacias brasileiras continua em alta. Segundo projeções do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), os investimentos entre 2008 e 2012 devem atingir 128 bilhões de dólares, um recorde. Também é recorde a participação do setor privado, que deverá contribuir com 30,6 bilhões de dólares, 25% do total. O montante ainda está longe dos 97,4 bilhões de dólares que serão investidos pela Petrobras, mas demonstra a confiança do investidor privado no crescimento do negócio de petróleo no Brasil.

D

124 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Equipe Williams de F 1: a Petrobras é uma das patrocinadoras do time

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

O segmento em números Reservas mundiais de petróleo (em barris) (1) Ranking

País

Reservas provadas

10

Arábia Saudita

261 900 000 000 (2)

20

Canadá

178 800 000 000 (2)

30

Irã

132 500 000 000 (3)

40

Iraque

112 500 000 000 (3)

0

5

Emirados Árabes Unidos

97 800 000 000 (2)

60

Kuait

96 500 000 000 (3)

70

Venezuela

75 270 000 000 (3)

0

Rússia

74 400 000 000 (2)

0

9

Líbia

42 000 000 000 (3)

100

Nigéria

36 250 000 000 (3)

150

Brasil

12 220 000 000 (3)

8

Reservas provadas de petróleo do Brasil (em barris) (4) Localização Mar

Quantidade

Porcentagem

11 277 000 000

92,6

Terra

905 000 000

7,4

Total

12 182 000 000

100

Produção nacional de petróleo (em barris por dia) (4) Localização

Quantidade

Porcentagem

1 528 648

88,7

Mar Terra

194 085

11,3

Total

1 722 733

100

Maiores produtores de petróleo no Brasil (4) Ranking

Estado

Produção (em barris/ano)

5 • Investimentos

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) perdeu força no governo Lula. Vem sofrendo intervenção de ministérios e está longe de atuar como uma agência reguladora independente. • Apesar dos problemas enfrentados pela ANP, o marco regulatório para as empresas que chegam ao Brasil é um fator favorável, graças à estabilidade das regras e ao modelo de leilões de blocos para exploração de petróleo, considerado o mais transparente do mundo e referência para diversos países.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• A concorrência nos segmentos de exploração, produção, distribuição e revenda de petróleo e seus derivados ainda não chegou à fase de refino. A Petrobras continua, na prática, exercendo o monopólio nessa área, deixando poucas opções ao setor privado, que encontra dificuldades também para importar em condições de competir com a estatal. Falta uma definição mais clara no que diz respeito ao acesso a dutos e terminais da Petrobras. • A suspensão, em 2006, da 8a Rodada de Licitações de Áreas para Exploração e Produção de Petróleo, por meio de liminar da deputada federal Clair da Flora Martins (PT-PR), trouxe insegurança aos investidores. Um ano depois, a liminar foi derrubada pela presidente do STF, ministra Ellen Gracie, e a 8a Rodada deve ser retomada em nova data.

10

Rio de Janeiro

• Os investimentos em petróleo no Brasil vêm batendo sucessivos recor-

20

Rio Grande do Norte

24 166 098

des, ano após ano. De acordo com projeções feitas pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), o setor privado deverá ser responsável por cerca de 25% dos investimentos previstos no período de 2008 a 2012. • A maior parte dos recursos, porém, vai para as áreas de exploração e produção de petróleo. O refino é um dos poucos a não despertar o interesse do setor privado. Por exigir capital intensivo e proporcionar taxas muito baixas de retorno, apenas empresas estatais, como a Petrobras, que iniciou em setembro a construção da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, têm investido no negócio.

30

Espírito Santo

22 861 670

40

Bahia

15 703 126

50

Sergipe

14 343 972

60

Amazonas

13 062 068

70

Ceará

3 808 279

80

Alagoas

3 097 659

90

Paraná

1 670 363

100

São Paulo

AVALIAÇÃO

Desafios

529 627 242

456 930

Total

628 797 408

Produção nacional de derivados de petróleo (em barris por dia) (4)

• A intervenção política na Petrobras precisa ser minimizada em prol de

Tipo

Quantidade

Porcentagem

uma economia de mercado. • O governo precisa definir o papel da ANP, deixando claro se a agência tem autonomia para regular e fiscalizar o segmento. • O contingenciamento de verbas tem prejudicado a realização de estudos geológicos nas 29 bacias sedimentares brasileiras. A ANP reivindica aproximadamente 200 milhões de reais por ano para a realização desses estudos, mas o valor liberado pelo governo não tem chegado à metade disso. Pela Lei no 9.478/97, a agência tem direito a 28% do arrecadado com as participações especiais, o equivalente a cerca de 3 bilhões de reais por ano.

Óleo diesel

666 210

36,2

Gasolina A

367 475

20

Óleo combustível

260 419

14,1

GLP (5)

202 841

11

Nafta

148 651

8,1

Querosene de aviação

64 592

3,6

Coque

40 889

2,2

Asfalto

32 138

1,7

Outros

28 375

1,5

Óleo lubrificante

12 320

0,7

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 125

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

5. SETOR PETRÓLEO


11/2/07

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Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

3 • Questões tributárias

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

AVALIAÇÃO

• O aumento do preço do petróleo e da produção da Petrobras tem beneficiado muitos municípios que recebem royalties e participações especiais. Para 2007, a previsão é que esses recursos ultrapassem o montante de 17 bilhões de reais. • O Repetro, regime especial de tributação aplicável ao segmento de petróleo, é considerado adequado pelos especialistas. No entanto, estados como o Rio de Janeiro não cumprem o regime federal, o que acaba gerando distorções.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

• É grande a influência do governo federal na ANP. Além disso, as práticas

BERTRAND GUAY/AFP PHOTO

monopolistas da Petrobras no refino dificultam a competição na venda de combustíveis, com a estatal praticamente ditando os preços, que por lei são liberados. Falta transparência à Petrobras na definição dos reajustes do diesel e da gasolina. • A criação de forças-tarefas com o objetivo de combater a adulteração de combustíveis nos estados tem sido uma arma importante para garantir a qualidade do produto e inibir a sonegação de impostos. O exemplo do estado de São Paulo, onde a ANP, o Ministério Público, as polícias estaduais e federal e a prefeitura decidiram unir forças para atuar de forma conjunta, começa a ser seguido por outros estados, como Pernambuco e Rio de Janeiro. • Além da intensificação no combate ao combustível adulterado, a ANP está mais ativa na fiscalização da produção de petróleo e gás. A decisão de rever o pagamento de participações especiais da Petrobras no Campo de Marlim, na bacia de Campos (RJ), é um exemplo que acabou colocando a agência em rota de colisão com a estatal. A Petrobras entrou com recurso administrativo para não pagar os cerca de 1,3 bilhão de reais e a pendência pode acabar na Justiça.

Petróleo Investimentos crescentes O setor está menos dependente de recursos aplicados pela Petrobras esde a instituição da lei que flexibilizou o monopólio do petróleo no Brasil, há dez anos, o setor entrou na rota de crescimento. De apenas 2,5% do PIB nacional, em 1997, passou a representar 10,5% em 2007. E o interesse pela exploração de combustível em bacias brasileiras continua em alta. Segundo projeções do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), os investimentos entre 2008 e 2012 devem atingir 128 bilhões de dólares, um recorde. Também é recorde a participação do setor privado, que deverá contribuir com 30,6 bilhões de dólares, 25% do total. O montante ainda está longe dos 97,4 bilhões de dólares que serão investidos pela Petrobras, mas demonstra a confiança do investidor privado no crescimento do negócio de petróleo no Brasil.

D

124 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Equipe Williams de F 1: a Petrobras é uma das patrocinadoras do time

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

O segmento em números Reservas mundiais de petróleo (em barris) (1) Ranking

País

Reservas provadas

10

Arábia Saudita

261 900 000 000 (2)

20

Canadá

178 800 000 000 (2)

30

Irã

132 500 000 000 (3)

40

Iraque

112 500 000 000 (3)

0

5

Emirados Árabes Unidos

97 800 000 000 (2)

60

Kuait

96 500 000 000 (3)

70

Venezuela

75 270 000 000 (3)

0

Rússia

74 400 000 000 (2)

0

9

Líbia

42 000 000 000 (3)

100

Nigéria

36 250 000 000 (3)

150

Brasil

12 220 000 000 (3)

8

Reservas provadas de petróleo do Brasil (em barris) (4) Localização Mar

Quantidade

Porcentagem

11 277 000 000

92,6

Terra

905 000 000

7,4

Total

12 182 000 000

100

Produção nacional de petróleo (em barris por dia) (4) Localização

Quantidade

Porcentagem

1 528 648

88,7

Mar Terra

194 085

11,3

Total

1 722 733

100

Maiores produtores de petróleo no Brasil (4) Ranking

Estado

Produção (em barris/ano)

5 • Investimentos

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) perdeu força no governo Lula. Vem sofrendo intervenção de ministérios e está longe de atuar como uma agência reguladora independente. • Apesar dos problemas enfrentados pela ANP, o marco regulatório para as empresas que chegam ao Brasil é um fator favorável, graças à estabilidade das regras e ao modelo de leilões de blocos para exploração de petróleo, considerado o mais transparente do mundo e referência para diversos países.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• A concorrência nos segmentos de exploração, produção, distribuição e revenda de petróleo e seus derivados ainda não chegou à fase de refino. A Petrobras continua, na prática, exercendo o monopólio nessa área, deixando poucas opções ao setor privado, que encontra dificuldades também para importar em condições de competir com a estatal. Falta uma definição mais clara no que diz respeito ao acesso a dutos e terminais da Petrobras. • A suspensão, em 2006, da 8a Rodada de Licitações de Áreas para Exploração e Produção de Petróleo, por meio de liminar da deputada federal Clair da Flora Martins (PT-PR), trouxe insegurança aos investidores. Um ano depois, a liminar foi derrubada pela presidente do STF, ministra Ellen Gracie, e a 8a Rodada deve ser retomada em nova data.

10

Rio de Janeiro

• Os investimentos em petróleo no Brasil vêm batendo sucessivos recor-

20

Rio Grande do Norte

24 166 098

des, ano após ano. De acordo com projeções feitas pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), o setor privado deverá ser responsável por cerca de 25% dos investimentos previstos no período de 2008 a 2012. • A maior parte dos recursos, porém, vai para as áreas de exploração e produção de petróleo. O refino é um dos poucos a não despertar o interesse do setor privado. Por exigir capital intensivo e proporcionar taxas muito baixas de retorno, apenas empresas estatais, como a Petrobras, que iniciou em setembro a construção da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, têm investido no negócio.

30

Espírito Santo

22 861 670

40

Bahia

15 703 126

50

Sergipe

14 343 972

60

Amazonas

13 062 068

70

Ceará

3 808 279

80

Alagoas

3 097 659

90

Paraná

1 670 363

100

São Paulo

AVALIAÇÃO

Desafios

529 627 242

456 930

Total

628 797 408

Produção nacional de derivados de petróleo (em barris por dia) (4)

• A intervenção política na Petrobras precisa ser minimizada em prol de

Tipo

Quantidade

Porcentagem

uma economia de mercado. • O governo precisa definir o papel da ANP, deixando claro se a agência tem autonomia para regular e fiscalizar o segmento. • O contingenciamento de verbas tem prejudicado a realização de estudos geológicos nas 29 bacias sedimentares brasileiras. A ANP reivindica aproximadamente 200 milhões de reais por ano para a realização desses estudos, mas o valor liberado pelo governo não tem chegado à metade disso. Pela Lei no 9.478/97, a agência tem direito a 28% do arrecadado com as participações especiais, o equivalente a cerca de 3 bilhões de reais por ano.

Óleo diesel

666 210

36,2

Gasolina A

367 475

20

Óleo combustível

260 419

14,1

GLP (5)

202 841

11

Nafta

148 651

8,1

Querosene de aviação

64 592

3,6

Coque

40 889

2,2

Asfalto

32 138

1,7

Outros

28 375

1,5

Óleo lubrificante

12 320

0,7

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 125

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

5. SETOR PETRÓLEO


11/2/07

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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Solvente

10 500

0,6

Parafina

2 316

0,1

Avaliação geral do segmento

Gasolina de aviação

1 113

0,1

1 • Características do marco regulatório

Querosene iluminante

650

0,1

• A demora na aprovação da Lei do Gás pelo Congresso é um entrave ao

1 838 490

100

desenvolvimento do segmento no país. Além de só ter despertado para o problema depois da crise com a Bolívia, o governo ainda não definiu uma posição em relação aos pontos mais conflitantes da lei, como o transporte, que colocam em lados opostos os interesses da Petrobras e do setor privado. • As empresas privadas que atuam em exploração e produção encontram dificuldades para competir na distribuição e revenda de gás devido ao monopólio de fato exercido pela Petrobras.

Total

Número de poços produtores (4) de petróleo e gás natural (em unidades) Localização

(6)

Porcentagem

7 523

90,7

Quantidade

Terra Mar Total

764

9,3

8 287

100

2 • Questões legais

Capacidade de armazenamento de petróleo e derivados (em m ) (4) Capacidade

Porcentagem

Petróleo

5 448 394

46,7

Derivados

5 867 588

50,3

331 248

3

11 647 230

100

1 413

-

GLP (5) Total Número de tanques (em unidades)

3 • Questões tributárias

Gasto/receita

(em barris)

(em US$/barris/FOB)

Exportação

134 336 184

6 894 288 712

Importação

131 941 850

9 122 559 369

Volume de petróleo refinado (em barris por dia) Nacional Importado Total

Depósito de gás no interior da Rússia: o país lidera a produção mundial

(4)

Quantidade

Porcentagem

1 339 602

78,5

365 271

21,5

Venda de derivados de petróleo pelas distribuidoras (em m

1 704 873

100

Tipo

Capacidade de refino (4) Capacidade instalada (em m3 por dia)

320 650

Fator de utilização (em %) (7)

91,3

Uso da malha dutoviária (em quilômetros) (4) Produto movimentado

3

por ano)

(4)

Quantidade

Porcentagem

Óleo diesel

36 730 590

40,5

Gasolina C

24 007 630

26,4

GLP (5)

11 783 130

12,9

Álcool hidratado

6 186 600

6,8

Óleo combustível

5 126 620

5,6

Querosene de aviação

4 465 960

4,9

B2 (8)

2 277 800

2,5

Extensão

Porcentagem

Gás natural

7 662

49,6

Gasolina de aviação

52 260

0,05

Derivados

5 840

37,8

Querosene iluminante

42 240

0,35

Petróleo

1 885

12,2

Total

90 672 830

100

51

0,4

15 437

100

Outros Total

Número de empresas instaladas (em unidades) (4)(6) Tipo

Número de postos de gasolina (em unidades) (4) Bandeira

Distribuidoras de combustíveis líquidos

Quantidade

Porcentagem

14 140

BR Ipiranga Chevron

Quantidade 208

Terminais aquaviários

54

40,7

Concessionárias de exploração e produção

44

6 355

18,3

Terminais terrestres

30

3 968

11,4

Unidades de processamento de gás natural

24

2 183

6,2

Distribuidoras de GLP (5)

21

Shell

1 836

5,2

Refinarias

13

Esso

1 638

4,7

Centros coletores de álcool

9

Outras

4 589

13,5

Centrais de matérias-primas petroquímicas

3

34 709

100

Usinas de beneficiamento de xisto

1

Bandeira branca

Total

126 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

AVALIAÇÃO

• A tributação é considerada excessiva pelo segmento, que tem no marco

Gás À espera da Lei do Gás

Volume comercializado

Tipo

de incentivo à competição no suprimento e na comercialização de gás.

Comércio brasileiro de petróleo (4) Tipo

AVALIAÇÃO o

FYODOR SAVINTSEV/WPN

Tipo

AVALIAÇÃO

• Uma das principais lacunas na Lei n 9.478/97, a Lei do Petróleo, é a falta

3

Legendas e fontes: (1) CIA World Factbook, dados atualizados até 16/8/2007; (2) Estimativa de 2005; (3) Estimativa de 2006; (4) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006; (5) Gás liquefeito de petróleo; (6) Em 31/12/2006; (7) Considerando-se fator médio de 95%; (8) Biodiesel na proporção de 2% de adição ao diesel.

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel

A falta de regras claras afasta a entrada de novos investidores exceção da distribuição, a cargo de companhias estaduais, o segmento de gás ainda é 100% controlado pela Petrobras, que detém os gasodutos, dutos e terminais. Apesar da quebra do monopólio da estatal, em 1997, a Lei no 9.478/97 — mais conhecida como Lei do Petróleo, embora regulamente também o setor de gás natural — nunca trouxe a segurança jurídica necessária para atrair investidores ao país. Por isso, o mercado deposita suas esperanças no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo federal em janeiro deste ano e que inclui entre suas prioridades a aprovação da Lei do Gás. Em meio a discussões que se arrastam desde 2001, ela deverá definir não somente o papel de cada agente no negócio, em especial da Petrobras, como também resolver as questões tributárias.

À

regulatório a esperança de resolver questões fiscais.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

• A Petrobras está longe de atuar como uma transportadora independente, uma vez que detém a infra-estrutura de dutos e terminais. A estatal tem privilégios no uso dessas instalações, deixando as outras empresas em segundo plano. • Outro problema é que, das 12 transportadoras autorizadas pela ANP, seis contam com participação acionária majoritária da Petrobras. Em outras três, a estatal tem até 50% do capital. • Os últimos três leilões de áreas para exploração e produção de petróleo e gás tiveram como foco a descoberta de novas jazidas de gás natural. Foram ofertados blocos considerados de grande potencial com o objetivo de incentivar novas descobertas.

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

• Nas mãos de empresas com atuação estadual, a distribuição de gás vem recebendo investimentos importantes nos últimos anos, muitas vezes superiores aos previstos nos contratos de concessão, como nos casos da CEG, no Rio de Janeiro, e da Comgás, em São Paulo. No entanto, sem a contrapartida de investimentos em exploração e produção de gás, a oferta do produto não acompanhou a demanda. Como resultado, a Petrobras acabou dependente do gás da Bolívia. • Embora adequado, o plano para antecipar a produção de gás natural, anunciado em 2006 pela Petrobras, chegou tardiamente. Na ânsia da conquista da auto-suficiência em petróleo, a estatal acabou deixando de lado os investimentos em exploração, produção e transporte de gás. • O anúncio da construção, pela Petrobras, de novas plantas de regasificação de gás natural liquefeito (GNL) no Rio de Janeiro e no Ceará também foi bem recebido pelo mercado. Com as novas unidades, o Brasil poderá receber gás em estado líquido de outros países, como Venezuela e Peru.

Desafios

• É imperativo aprovar a Lei do Gás, definindo o papel de cada personagem no negócio e estimulando investimentos do setor privado.

• O país precisa acelerar a construção de gasodutos. Não adianta descobrir novas reservas se não há como levar esse gás aos consumidores. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 127

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

5. SETOR PETRÓLEO


11/2/07

6:54 PM

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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Solvente

10 500

0,6

Parafina

2 316

0,1

Avaliação geral do segmento

Gasolina de aviação

1 113

0,1

1 • Características do marco regulatório

Querosene iluminante

650

0,1

• A demora na aprovação da Lei do Gás pelo Congresso é um entrave ao

1 838 490

100

desenvolvimento do segmento no país. Além de só ter despertado para o problema depois da crise com a Bolívia, o governo ainda não definiu uma posição em relação aos pontos mais conflitantes da lei, como o transporte, que colocam em lados opostos os interesses da Petrobras e do setor privado. • As empresas privadas que atuam em exploração e produção encontram dificuldades para competir na distribuição e revenda de gás devido ao monopólio de fato exercido pela Petrobras.

Total

Número de poços produtores (4) de petróleo e gás natural (em unidades) Localização

(6)

Porcentagem

7 523

90,7

Quantidade

Terra Mar Total

764

9,3

8 287

100

2 • Questões legais

Capacidade de armazenamento de petróleo e derivados (em m ) (4) Capacidade

Porcentagem

Petróleo

5 448 394

46,7

Derivados

5 867 588

50,3

331 248

3

11 647 230

100

1 413

-

GLP (5) Total Número de tanques (em unidades)

3 • Questões tributárias

Gasto/receita

(em barris)

(em US$/barris/FOB)

Exportação

134 336 184

6 894 288 712

Importação

131 941 850

9 122 559 369

Volume de petróleo refinado (em barris por dia) Nacional Importado Total

Depósito de gás no interior da Rússia: o país lidera a produção mundial

(4)

Quantidade

Porcentagem

1 339 602

78,5

365 271

21,5

Venda de derivados de petróleo pelas distribuidoras (em m

1 704 873

100

Tipo

Capacidade de refino (4) Capacidade instalada (em m3 por dia)

320 650

Fator de utilização (em %) (7)

91,3

Uso da malha dutoviária (em quilômetros) (4) Produto movimentado

3

por ano)

(4)

Quantidade

Porcentagem

Óleo diesel

36 730 590

40,5

Gasolina C

24 007 630

26,4

GLP (5)

11 783 130

12,9

Álcool hidratado

6 186 600

6,8

Óleo combustível

5 126 620

5,6

Querosene de aviação

4 465 960

4,9

B2 (8)

2 277 800

2,5

Extensão

Porcentagem

Gás natural

7 662

49,6

Gasolina de aviação

52 260

0,05

Derivados

5 840

37,8

Querosene iluminante

42 240

0,35

Petróleo

1 885

12,2

Total

90 672 830

100

51

0,4

15 437

100

Outros Total

Número de empresas instaladas (em unidades) (4)(6) Tipo

Número de postos de gasolina (em unidades) (4) Bandeira

Distribuidoras de combustíveis líquidos

Quantidade

Porcentagem

14 140

BR Ipiranga Chevron

Quantidade 208

Terminais aquaviários

54

40,7

Concessionárias de exploração e produção

44

6 355

18,3

Terminais terrestres

30

3 968

11,4

Unidades de processamento de gás natural

24

2 183

6,2

Distribuidoras de GLP (5)

21

Shell

1 836

5,2

Refinarias

13

Esso

1 638

4,7

Centros coletores de álcool

9

Outras

4 589

13,5

Centrais de matérias-primas petroquímicas

3

34 709

100

Usinas de beneficiamento de xisto

1

Bandeira branca

Total

126 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

AVALIAÇÃO

• A tributação é considerada excessiva pelo segmento, que tem no marco

Gás À espera da Lei do Gás

Volume comercializado

Tipo

de incentivo à competição no suprimento e na comercialização de gás.

Comércio brasileiro de petróleo (4) Tipo

AVALIAÇÃO o

FYODOR SAVINTSEV/WPN

Tipo

AVALIAÇÃO

• Uma das principais lacunas na Lei n 9.478/97, a Lei do Petróleo, é a falta

3

Legendas e fontes: (1) CIA World Factbook, dados atualizados até 16/8/2007; (2) Estimativa de 2005; (3) Estimativa de 2006; (4) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006; (5) Gás liquefeito de petróleo; (6) Em 31/12/2006; (7) Considerando-se fator médio de 95%; (8) Biodiesel na proporção de 2% de adição ao diesel.

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel

A falta de regras claras afasta a entrada de novos investidores exceção da distribuição, a cargo de companhias estaduais, o segmento de gás ainda é 100% controlado pela Petrobras, que detém os gasodutos, dutos e terminais. Apesar da quebra do monopólio da estatal, em 1997, a Lei no 9.478/97 — mais conhecida como Lei do Petróleo, embora regulamente também o setor de gás natural — nunca trouxe a segurança jurídica necessária para atrair investidores ao país. Por isso, o mercado deposita suas esperanças no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo federal em janeiro deste ano e que inclui entre suas prioridades a aprovação da Lei do Gás. Em meio a discussões que se arrastam desde 2001, ela deverá definir não somente o papel de cada agente no negócio, em especial da Petrobras, como também resolver as questões tributárias.

À

regulatório a esperança de resolver questões fiscais.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

• A Petrobras está longe de atuar como uma transportadora independente, uma vez que detém a infra-estrutura de dutos e terminais. A estatal tem privilégios no uso dessas instalações, deixando as outras empresas em segundo plano. • Outro problema é que, das 12 transportadoras autorizadas pela ANP, seis contam com participação acionária majoritária da Petrobras. Em outras três, a estatal tem até 50% do capital. • Os últimos três leilões de áreas para exploração e produção de petróleo e gás tiveram como foco a descoberta de novas jazidas de gás natural. Foram ofertados blocos considerados de grande potencial com o objetivo de incentivar novas descobertas.

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

• Nas mãos de empresas com atuação estadual, a distribuição de gás vem recebendo investimentos importantes nos últimos anos, muitas vezes superiores aos previstos nos contratos de concessão, como nos casos da CEG, no Rio de Janeiro, e da Comgás, em São Paulo. No entanto, sem a contrapartida de investimentos em exploração e produção de gás, a oferta do produto não acompanhou a demanda. Como resultado, a Petrobras acabou dependente do gás da Bolívia. • Embora adequado, o plano para antecipar a produção de gás natural, anunciado em 2006 pela Petrobras, chegou tardiamente. Na ânsia da conquista da auto-suficiência em petróleo, a estatal acabou deixando de lado os investimentos em exploração, produção e transporte de gás. • O anúncio da construção, pela Petrobras, de novas plantas de regasificação de gás natural liquefeito (GNL) no Rio de Janeiro e no Ceará também foi bem recebido pelo mercado. Com as novas unidades, o Brasil poderá receber gás em estado líquido de outros países, como Venezuela e Peru.

Desafios

• É imperativo aprovar a Lei do Gás, definindo o papel de cada personagem no negócio e estimulando investimentos do setor privado.

• O país precisa acelerar a construção de gasodutos. Não adianta descobrir novas reservas se não há como levar esse gás aos consumidores. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 127

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

5. SETOR PETRÓLEO


5. SETOR PETRÓLEO

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6:54 PM

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Localização

Maiores produtores de gás natural do mundo (2)

(1)

Ranking

Quantidade

Porcentagem

País

o

Rússia

o

1

Quantidade (em milhões de m3) 641 000 (3)

273 380 860 000

78,6

2

Estados Unidos

531 100 (4)

Terra

74 522 140 000

21,4

3o

União Européia

238 200 (5)

Total

347 903 000 000

100

4o

Canadá

183 600 (4)

Mar

o

Reino Unido

o

5

Produção nacional de gás natural (em m Localização Mar Terra

(1)

6

Holanda

85 980 (4)

Porcentagem

7o

Irã

83 900 (4)

11 024 027 000

62,2

8o

Noruega

83 490 (4)

37,8

o

Argélia

80 150 (4)

por ano)

6 682 084 000

Total

95 970 (4)

Quantidade

3

17 706 161 000

100

9

o

10

Indonésia

41o

Brasil

76 000 (3)

9 660 (4)

Produção de gás natural por estado (1) Ranking

Estado

(em m3 por ano)

Maiores consumidores de gás natural do mundo (2)

Quantidade

1o

Rio de Janeiro

8 217 676 000

Ranking

País

2o

Amazonas

3 376 362 000

1o

Estados Unidos

635 100 (4)

3o

Bahia

1 894 322 000

2o

União Européia

506 900 (4)

o

o

Quantidade (em milhões de m3)

Rio Grande do Norte

1 180 652 000

3

Rússia

445 100 (3)

5o

Alagoas

1 022 739 000

4o

Alemanha

102 000 (3)

6o

Espírito Santo

909 688 000

5o

Reino Unido

98 470 (4)

609 375 000

o

Canadá

95 850 (4)

o

7

Sergipe

o

6

o

(4)

8

São Paulo

357 010 000

7

Irã

85 540

9o

Ceará

99 384 000

8o

Japão

83 550 (4)

10o

Paraná

38 954 000

9o

Itália

80 610 (4)

Ucrânia

73 940 (6)

Brasil

(4)

o

10

Reinjeção de gás natural

(1)

o

33

Localização

Quantidade (em m )

Terra

2 871 600 000

Mar Total

Importação de gás natural Procedência

Maiores importadores de gás natural do mundo (2) 90,5

Argentina Total importado

Ranking

País

Quantidade (em milhões de m3)

298 300 000

9,5

1o

União Européia

347 700 (7)

3 169 900 000

100

2o

Estados Unidos

120 600 (4)

3o

Alemanha

90 110 (4)

4

Japão

81 230 (4)

5o

Itália

67 910 (4)

6o

Ucrânia

57 090 (6)

9 314 200 000

7o

França

44 780 (4)

474 600 000

o

Rússia

36 600 (4)

o

9

Coréia do Sul

28 930 (4)

10o

Espanha

26 950 (4)

23o

Brasil

8 070 (6)

(1)

o

Quantidade (em m3)

Bolívia

17 280

Porcentagem

3

8

9 788 800 000

Gasto (em milhares de dólares por m3)

159,3

Queima e perda de gás natural (1) Localização

Quantidade

Porcentagem

(em m3)

Mar Terra Total

1 545 500 000 306 200 000 1 851 700 000

Ranking

País

83,4

1o

Rússia

216 800 (4)

16,6

o

Canadá

104 000 (4)

o

3

União Européia

78 890 (7)

4o

Noruega

75 400 (4)

5o

Argélia

60 870 (4)

6

Holanda

53 560 (4) 42 000 (4)

100

Consumo próprio de gás natural (1) Localização

Quantidade

Maiores exportadores de gás natural do mundo (2)

Porcentagem

(em m3)

2

o

Quantidade (em milhões de m3)

7o

Turcomenistão

2 202 400 000

78,5

8o

Indonésia

36 290 (3)

Terra

602 700 000

21,5

9o

Malásia

29 460 (4)

Total

2 805 100 000

100

10o

Estados Unidos

24 180 (4)

Mar

128 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Usina em Sertãozinho, em São Paulo: o desafio é produzir álcool de celulose

Álcool Tecnologia para ficar na frente

4

JEAN-PIERRE PINGOUD/BLOOMBERG NEWS/LANDOV

Reservas provadas de gás natural (em m ) 3

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

Comparações com indicadores internacionais

O segmento em números

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006; (2) CIA World Factbook, dados atualizados até 16/8/2007; (3) Estimativa de 2005; (4) Estimativa de 2004; (5) Dados de 2004; (6) Estimativa de 2006; (7) Dados de 2001.

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel

O Brasil precisa apostar em pesquisas para viabilizar o etanol celulósico btido da cana-de-açúcar, o etanol brasileiro tem custo de produção de 22 centavos de dólar por litro, ante 30 centavos de dólar do etanol americano, extraído do milho, e 53 centavos de dólar do etanol europeu, obtido da beterraba. Para manter-se competitivo, o Brasil deve retomar os investimentos em pesquisa que visam encontrar variedades de cana mais produtivas. Além disso, o país precisa intensificar os estudos para produzir o álcool de celulose. Apesar de os Estados Unidos estarem investindo pesadamente nessa linha de pesquisa, a grande vantagem brasileira é poder usar uma matéria-prima abundante em usinas já em funcionamento — o bagaço de cana. Fazendo a hidrólise (quebra da molécula por água) do bagaço, o Brasil tem condições de dobrar a produção de etanol sem necessidade de expandir as plantações de cana. Já existe tecnologia para a produção do etanol celulósico, mas ela ainda custa muito caro. A grande corrida internacional é tornar esse processo economicamente viável.

O

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• AAgência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) será a encarregada de regular o setor e monitorar os estoques de etanol, com objetivo de evitar oscilações muito fortes no preço na época da entressafra da cana-de-açúcar.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Embora seja pequena a parcela dos produtores que mantêm trabalhadores em condições muito precárias, esse é um problema que precisa ser atacado com urgência. A questão pode ser utilizada como barreira não tarifária para impedir a exportação do etanol brasileiro para países desenvolvidos.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• As diferenças nas alíquotas de cobrança do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS) pelos estados fazem com que, na prática, existam 27 países dentro do Brasil. Além disso, o mercado pleiteia uma definição mais clara em relação a quem cabe o recolhimento do imposto estadual.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

• A intervenção do governo, via ANP, com o objetivo de criar instrumentos para regular estoques e preços é vista com bons olhos. Mas não pode atrapalhar a dinâmica do mercado. Para o segmento, qualquer excesso de intervenção prejudica a atração de investimentos. • Especialistas advertem que a entrada da Petrobras no negócio de etanol não pode pôr em risco a concorrência, criando um novo monopólio, como o que existe no segmento de distribuição de gás. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 129


5. SETOR PETRÓLEO

11/2/07

6:54 PM

Page 128

Localização

Maiores produtores de gás natural do mundo (2)

(1)

Ranking

Quantidade

Porcentagem

País

o

Rússia

o

1

Quantidade (em milhões de m3) 641 000 (3)

273 380 860 000

78,6

2

Estados Unidos

531 100 (4)

Terra

74 522 140 000

21,4

3o

União Européia

238 200 (5)

Total

347 903 000 000

100

4o

Canadá

183 600 (4)

Mar

o

Reino Unido

o

5

Produção nacional de gás natural (em m Localização Mar Terra

(1)

6

Holanda

85 980 (4)

Porcentagem

7o

Irã

83 900 (4)

11 024 027 000

62,2

8o

Noruega

83 490 (4)

37,8

o

Argélia

80 150 (4)

por ano)

6 682 084 000

Total

95 970 (4)

Quantidade

3

17 706 161 000

100

9

o

10

Indonésia

41o

Brasil

76 000 (3)

9 660 (4)

Produção de gás natural por estado (1) Ranking

Estado

(em m3 por ano)

Maiores consumidores de gás natural do mundo (2)

Quantidade

1o

Rio de Janeiro

8 217 676 000

Ranking

País

2o

Amazonas

3 376 362 000

1o

Estados Unidos

635 100 (4)

3o

Bahia

1 894 322 000

2o

União Européia

506 900 (4)

o

o

Quantidade (em milhões de m3)

Rio Grande do Norte

1 180 652 000

3

Rússia

445 100 (3)

5o

Alagoas

1 022 739 000

4o

Alemanha

102 000 (3)

6o

Espírito Santo

909 688 000

5o

Reino Unido

98 470 (4)

609 375 000

o

Canadá

95 850 (4)

o

7

Sergipe

o

6

o

(4)

8

São Paulo

357 010 000

7

Irã

85 540

9o

Ceará

99 384 000

8o

Japão

83 550 (4)

10o

Paraná

38 954 000

9o

Itália

80 610 (4)

Ucrânia

73 940 (6)

Brasil

(4)

o

10

Reinjeção de gás natural

(1)

o

33

Localização

Quantidade (em m )

Terra

2 871 600 000

Mar Total

Importação de gás natural Procedência

Maiores importadores de gás natural do mundo (2) 90,5

Argentina Total importado

Ranking

País

Quantidade (em milhões de m3)

298 300 000

9,5

1o

União Européia

347 700 (7)

3 169 900 000

100

2o

Estados Unidos

120 600 (4)

3o

Alemanha

90 110 (4)

4

Japão

81 230 (4)

5o

Itália

67 910 (4)

6o

Ucrânia

57 090 (6)

9 314 200 000

7o

França

44 780 (4)

474 600 000

o

Rússia

36 600 (4)

o

9

Coréia do Sul

28 930 (4)

10o

Espanha

26 950 (4)

23o

Brasil

8 070 (6)

(1)

o

Quantidade (em m3)

Bolívia

17 280

Porcentagem

3

8

9 788 800 000

Gasto (em milhares de dólares por m3)

159,3

Queima e perda de gás natural (1) Localização

Quantidade

Porcentagem

(em m3)

Mar Terra Total

1 545 500 000 306 200 000 1 851 700 000

Ranking

País

83,4

1o

Rússia

216 800 (4)

16,6

o

Canadá

104 000 (4)

o

3

União Européia

78 890 (7)

4o

Noruega

75 400 (4)

5o

Argélia

60 870 (4)

6

Holanda

53 560 (4) 42 000 (4)

100

Consumo próprio de gás natural (1) Localização

Quantidade

Maiores exportadores de gás natural do mundo (2)

Porcentagem

(em m3)

2

o

Quantidade (em milhões de m3)

7o

Turcomenistão

2 202 400 000

78,5

8o

Indonésia

36 290 (3)

Terra

602 700 000

21,5

9o

Malásia

29 460 (4)

Total

2 805 100 000

100

10o

Estados Unidos

24 180 (4)

Mar

128 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Usina em Sertãozinho, em São Paulo: o desafio é produzir álcool de celulose

Álcool Tecnologia para ficar na frente

4

JEAN-PIERRE PINGOUD/BLOOMBERG NEWS/LANDOV

Reservas provadas de gás natural (em m ) 3

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

Comparações com indicadores internacionais

O segmento em números

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006; (2) CIA World Factbook, dados atualizados até 16/8/2007; (3) Estimativa de 2005; (4) Estimativa de 2004; (5) Dados de 2004; (6) Estimativa de 2006; (7) Dados de 2001.

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel

O Brasil precisa apostar em pesquisas para viabilizar o etanol celulósico btido da cana-de-açúcar, o etanol brasileiro tem custo de produção de 22 centavos de dólar por litro, ante 30 centavos de dólar do etanol americano, extraído do milho, e 53 centavos de dólar do etanol europeu, obtido da beterraba. Para manter-se competitivo, o Brasil deve retomar os investimentos em pesquisa que visam encontrar variedades de cana mais produtivas. Além disso, o país precisa intensificar os estudos para produzir o álcool de celulose. Apesar de os Estados Unidos estarem investindo pesadamente nessa linha de pesquisa, a grande vantagem brasileira é poder usar uma matéria-prima abundante em usinas já em funcionamento — o bagaço de cana. Fazendo a hidrólise (quebra da molécula por água) do bagaço, o Brasil tem condições de dobrar a produção de etanol sem necessidade de expandir as plantações de cana. Já existe tecnologia para a produção do etanol celulósico, mas ela ainda custa muito caro. A grande corrida internacional é tornar esse processo economicamente viável.

O

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• AAgência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) será a encarregada de regular o setor e monitorar os estoques de etanol, com objetivo de evitar oscilações muito fortes no preço na época da entressafra da cana-de-açúcar.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Embora seja pequena a parcela dos produtores que mantêm trabalhadores em condições muito precárias, esse é um problema que precisa ser atacado com urgência. A questão pode ser utilizada como barreira não tarifária para impedir a exportação do etanol brasileiro para países desenvolvidos.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• As diferenças nas alíquotas de cobrança do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS) pelos estados fazem com que, na prática, existam 27 países dentro do Brasil. Além disso, o mercado pleiteia uma definição mais clara em relação a quem cabe o recolhimento do imposto estadual.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

• A intervenção do governo, via ANP, com o objetivo de criar instrumentos para regular estoques e preços é vista com bons olhos. Mas não pode atrapalhar a dinâmica do mercado. Para o segmento, qualquer excesso de intervenção prejudica a atração de investimentos. • Especialistas advertem que a entrada da Petrobras no negócio de etanol não pode pôr em risco a concorrência, criando um novo monopólio, como o que existe no segmento de distribuição de gás. 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 129


5. SETOR PETRÓLEO

11/2/07

6:55 PM

Page 130

AVALIAÇÃO

• A participação de estrangeiros no setor sucroalcooleiro vem crescendo desde 2000 e, até o final de 2007, deverá ultrapassar 10% da cana-deaçúcar moída, de acordo com a consultoria Datagro. • Para os próximos cinco anos estão programados aportes de 12,5 bilhões de dólares para a construção de novas usinas ou ampliação das já existentes, montante suficiente para suprir a demanda crescente por etanol. Desafios

• O governo precisa intensificar os esforços para inserir o álcool brasileiro num contexto internacional. Para isso, é preciso superar obstáculos que vêm sendo colocados pelos Estados Unidos e pela Europa em relação às exportações do etanol. • Governo e agentes do setor privado têm de trabalhar em conjunto para reduzir os custos internos de transporte logístico, capazes de anular as vantagens competitivas do álcool produzido da cana. • É preciso retomar os investimentos em pesquisa para encontrar variedades de cana-de-açúcar mais produtivas. Nos últimos cinco anos, o índice de investimentos caiu para menos de 0,5% do faturamento do setor sucroalcooleiro, ante a média de 2% dos 15 anos anteriores. • Em vez de focar apenas a produção de açúcar e álcool, as empresas precisam investir na utilização do bagaço e da palha da cana para produzir energia e etanol. Outras vertentes de diversificação são as pesquisas para produzir etanol da celulose e para produzir petroquímicos (como o polietileno) do etanol.

8o

Pernambuco

118 349 000

200 589 000

9o

Paraíba

178 685 000

136 429 000

315 114 000

10o

Espírito Santo

53 540 000

119 652 000

173 192 000

11o

Maranhão

20 570 000

107 899 000

128 469 000

12o

Bahia

28 638 000

65 324 000

93 962 000

13o

Rio de Janeiro

58 026 000

29 429 000

87 455 000

14o

Rio Grande do Norte

24 466 000

53 367 000

77 833 000

15o

Sergipe

22 590 000

31 243 000

53 833 000

16o

Pará

9 120 000

42 698 000

51 818 000

17o

Piauí

11 299 000

39 202 000

50 501 000

18o

Tocantins

2 125 000

9 442 000

11 567 000

19o

Rio Grande do Sul

5 686 000

-

5 686 000

20o

Amazonas

5 650 000

-

5 650 000

21o

Ceará

-

1 002 000

1 002 000

Total

9 451 482 000

8 311 651 000 17 763 133 000

Principais compradores do álcool brasileiro (3) Ranking

País

Quantidade

Porcentagem

(em litros)

426 700 000

17

Japão

303 710 000

12,1

3o

Índia

283 630 000

11,3

4o

Holanda

276 100 000

11

5o

Coréia do Sul

220 880 000

8,8

6o

Suécia

200 800 000

8

7o

El Salvador

170 680 000

6,8

8o

Jamaica

117 970 000

4,7

O segmento em números

9o

Costa Rica

110 440 000

4,4

10o

México

100 400 000

4

Produção nacional (1)

11o

Outros

298 690 000

11,9

2 510 000 000

100

Quantidade

Total

Novas usinas em construção (1) (4)

17,854 bilhões de litros

Açúcar

30,047 milhões de toneladas

Maiores produtores de cana-de-açúcar no Brasil Ranking

Estado

Exportação de álcool (1) Quantidade (em litros)

Receita (em US$ FOB)

Posto com biodiesel: usinas enfrentam falta de matéria-prima

o

(1)

Estado

Quantidade (em unidades)

Quantidade (em toneladas)

São Paulo

44

262 950 000

Goiás

19

1

São Paulo

2o

Paraná

31 950 000

Minas Gerais

15

3o

Minas Gerais

29 030 000

Pernambuco

10

4o

Alagoas

24 690 000

Mato Grosso do Sul

7

Quantidade (em litros)

5o

Goiás

16 140 000

Mato Grosso

5

19 850 000 000

6o

Pernambuco

15 690 000

Paraná

3

3 845 000 000

1 770 000 000

Maiores produtores de álcool do mundo (1) Ranking

País

1o

Estados Unidos

2o

Brasil

17 850 000 000

7o

Mato Grosso

13 180 000

Rio de Janeiro

2

3o

China

3 220 000 000

8o

Mato Grosso do Sul

11 640 000

Bahia

1

4o

Índia

1 830 000 000

9o

Total

106

Paraíba

5 110 000

o

5

França

950 000 000

10o

Rio de Janeiro

3 450 000

6o

Outros

7 620 000 000

11o

Espírito Santo

2 890 000

Venda de veículos bicombustível no Brasil (1)

12

Rio Grande do Norte

2 390 000

Ano

13o

Bahia

2 280 000

o

Maiores produtores de álcool no Brasil (em litros) (2)

Porcentagem sobre o total de veículos vendidos

Hidratado

Anidro

Total

14o

Maranhão

2 020 000

2003

6,8

5 678 985 000

5 274 952 000

10 953 937 000

15o

Sergipe

1 330 000

2004

25,2

Paraná

892 264 000

426 640 000

1 318 904 000

16o

Piauí

706 000

2005

52,2

3

Minas Gerais

690 590 000

600 855 000

1 291 445 000

17o

Pará

697 000

2006

78,1

4o

Goiás

439 094 000

382 462 000

821 556 000

18o

Amazonas

224 000

2007

85,5 (5)

5o

Mato Grosso

443 601 000

313 650 000

757 251 000

19o

Tocantins

179 000

6o

Mato Grosso do Sul

433 690 000

207 153 000

640 843 000

20o

Rio Grande do Sul

92 000

Ceará

27 000

Ranking

Estado

1o

São Paulo

2o o

o

7

Alagoas

333 512 000

270 665 000

130 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

604 177 000

o

21

Biodiesel Uma política equivocada

Estados Unidos

2o

Álcool

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

318 938 000

1o

Tipo

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | Petróleo • gás • álcool • biodiesel

5 • Investimentos

O que dizem as cores

EDUARDO MONTEIRO

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel

São muitos os prejuízos provocados pela ajuda a pequenos produtores biodiesel veio para ficar e deve tornar-se uma fonte importante de energia para o país nos próximos anos. No entanto, a decisão do governo de incentivar a produção de biodiesel por meio da redução de impostos esbarra na imposição de compra da matéria-prima de pequenos produtores rurais, o que compromete a escala do negócio. Resultado: das 40 usinas autorizadas para operar nos últimos dois anos, muitas não tinham produzido 1 litro sequer de biodiesel até meados de 2007 por falta de matériaprima. Com o início da obrigatoriedade de adição de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo a partir de 2008, os obstáculos a superar ainda são muitos — entre eles, não misturar política energética com política social e garantir a rentabilidade dos produtores.

O

LEGENDAS E FONTES: (1) Datagro, 2006; (2) União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), safra 2006/2007; (3) Unica, safra 2005/2006; (4) Projetos em diferentes etapas de implementação, com início das operações entre 2008 e 2013; (5) Previsão da média do ano.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 131


5. SETOR PETRÓLEO

11/2/07

6:55 PM

Page 130

AVALIAÇÃO

• A participação de estrangeiros no setor sucroalcooleiro vem crescendo desde 2000 e, até o final de 2007, deverá ultrapassar 10% da cana-deaçúcar moída, de acordo com a consultoria Datagro. • Para os próximos cinco anos estão programados aportes de 12,5 bilhões de dólares para a construção de novas usinas ou ampliação das já existentes, montante suficiente para suprir a demanda crescente por etanol. Desafios

• O governo precisa intensificar os esforços para inserir o álcool brasileiro num contexto internacional. Para isso, é preciso superar obstáculos que vêm sendo colocados pelos Estados Unidos e pela Europa em relação às exportações do etanol. • Governo e agentes do setor privado têm de trabalhar em conjunto para reduzir os custos internos de transporte logístico, capazes de anular as vantagens competitivas do álcool produzido da cana. • É preciso retomar os investimentos em pesquisa para encontrar variedades de cana-de-açúcar mais produtivas. Nos últimos cinco anos, o índice de investimentos caiu para menos de 0,5% do faturamento do setor sucroalcooleiro, ante a média de 2% dos 15 anos anteriores. • Em vez de focar apenas a produção de açúcar e álcool, as empresas precisam investir na utilização do bagaço e da palha da cana para produzir energia e etanol. Outras vertentes de diversificação são as pesquisas para produzir etanol da celulose e para produzir petroquímicos (como o polietileno) do etanol.

8o

Pernambuco

118 349 000

200 589 000

9o

Paraíba

178 685 000

136 429 000

315 114 000

10o

Espírito Santo

53 540 000

119 652 000

173 192 000

11o

Maranhão

20 570 000

107 899 000

128 469 000

12o

Bahia

28 638 000

65 324 000

93 962 000

13o

Rio de Janeiro

58 026 000

29 429 000

87 455 000

14o

Rio Grande do Norte

24 466 000

53 367 000

77 833 000

15o

Sergipe

22 590 000

31 243 000

53 833 000

16o

Pará

9 120 000

42 698 000

51 818 000

17o

Piauí

11 299 000

39 202 000

50 501 000

18o

Tocantins

2 125 000

9 442 000

11 567 000

19o

Rio Grande do Sul

5 686 000

-

5 686 000

20o

Amazonas

5 650 000

-

5 650 000

21o

Ceará

-

1 002 000

1 002 000

Total

9 451 482 000

8 311 651 000 17 763 133 000

Principais compradores do álcool brasileiro (3) Ranking

País

Quantidade

Porcentagem

(em litros)

426 700 000

17

Japão

303 710 000

12,1

3o

Índia

283 630 000

11,3

4o

Holanda

276 100 000

11

5o

Coréia do Sul

220 880 000

8,8

6o

Suécia

200 800 000

8

7o

El Salvador

170 680 000

6,8

8o

Jamaica

117 970 000

4,7

O segmento em números

9o

Costa Rica

110 440 000

4,4

10o

México

100 400 000

4

Produção nacional (1)

11o

Outros

298 690 000

11,9

2 510 000 000

100

Quantidade

Total

Novas usinas em construção (1) (4)

17,854 bilhões de litros

Açúcar

30,047 milhões de toneladas

Maiores produtores de cana-de-açúcar no Brasil Ranking

Estado

Exportação de álcool (1) Quantidade (em litros)

Receita (em US$ FOB)

Posto com biodiesel: usinas enfrentam falta de matéria-prima

o

(1)

Estado

Quantidade (em unidades)

Quantidade (em toneladas)

São Paulo

44

262 950 000

Goiás

19

1

São Paulo

2o

Paraná

31 950 000

Minas Gerais

15

3o

Minas Gerais

29 030 000

Pernambuco

10

4o

Alagoas

24 690 000

Mato Grosso do Sul

7

Quantidade (em litros)

5o

Goiás

16 140 000

Mato Grosso

5

19 850 000 000

6o

Pernambuco

15 690 000

Paraná

3

3 845 000 000

1 770 000 000

Maiores produtores de álcool do mundo (1) Ranking

País

1o

Estados Unidos

2o

Brasil

17 850 000 000

7o

Mato Grosso

13 180 000

Rio de Janeiro

2

3o

China

3 220 000 000

8o

Mato Grosso do Sul

11 640 000

Bahia

1

4o

Índia

1 830 000 000

9o

Total

106

Paraíba

5 110 000

o

5

França

950 000 000

10o

Rio de Janeiro

3 450 000

6o

Outros

7 620 000 000

11o

Espírito Santo

2 890 000

Venda de veículos bicombustível no Brasil (1)

12

Rio Grande do Norte

2 390 000

Ano

13o

Bahia

2 280 000

o

Maiores produtores de álcool no Brasil (em litros) (2)

Porcentagem sobre o total de veículos vendidos

Hidratado

Anidro

Total

14o

Maranhão

2 020 000

2003

6,8

5 678 985 000

5 274 952 000

10 953 937 000

15o

Sergipe

1 330 000

2004

25,2

Paraná

892 264 000

426 640 000

1 318 904 000

16o

Piauí

706 000

2005

52,2

3

Minas Gerais

690 590 000

600 855 000

1 291 445 000

17o

Pará

697 000

2006

78,1

4o

Goiás

439 094 000

382 462 000

821 556 000

18o

Amazonas

224 000

2007

85,5 (5)

5o

Mato Grosso

443 601 000

313 650 000

757 251 000

19o

Tocantins

179 000

6o

Mato Grosso do Sul

433 690 000

207 153 000

640 843 000

20o

Rio Grande do Sul

92 000

Ceará

27 000

Ranking

Estado

1o

São Paulo

2o o

o

7

Alagoas

333 512 000

270 665 000

130 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

604 177 000

o

21

Biodiesel Uma política equivocada

Estados Unidos

2o

Álcool

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

318 938 000

1o

Tipo

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | Petróleo • gás • álcool • biodiesel

5 • Investimentos

O que dizem as cores

EDUARDO MONTEIRO

SETORES | petróleo • gás • álcool • biodiesel

Setores petróleo • gás • álcool • biodiesel

São muitos os prejuízos provocados pela ajuda a pequenos produtores biodiesel veio para ficar e deve tornar-se uma fonte importante de energia para o país nos próximos anos. No entanto, a decisão do governo de incentivar a produção de biodiesel por meio da redução de impostos esbarra na imposição de compra da matéria-prima de pequenos produtores rurais, o que compromete a escala do negócio. Resultado: das 40 usinas autorizadas para operar nos últimos dois anos, muitas não tinham produzido 1 litro sequer de biodiesel até meados de 2007 por falta de matériaprima. Com o início da obrigatoriedade de adição de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo a partir de 2008, os obstáculos a superar ainda são muitos — entre eles, não misturar política energética com política social e garantir a rentabilidade dos produtores.

O

LEGENDAS E FONTES: (1) Datagro, 2006; (2) União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), safra 2006/2007; (3) Unica, safra 2005/2006; (4) Projetos em diferentes etapas de implementação, com início das operações entre 2008 e 2013; (5) Previsão da média do ano.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 131


02/11/2007

20:17

Page 134

Setores saneamento

O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | saneamento

Domicílios com coleta direta de lixo (2) Situação

A represa de Guarapiranga, em São Paulo: apenas 61,5% das casas no país contam com saneamento básico adequado

Domicílios (milhões)

%

43,5

79,6

Coletado diretamente Coletado indiretamente

3,8

7

Outro destino

7,3

13,4

54,6

100

Total

Distritos com drenagem urbana (4) (5) Região

%

Sudeste

72,4

Sul

64,2

Centro-Oeste

48,1

Nordeste

45,9

Norte

40,4

Brasil

58,5

CAIO GUATELLI/FOLHA IMAGEM

O setor no mundo

O setor, enfim, ganha um marco regulatório A Lei n 11.445 deve dar novo fôlego ao saneamento básico. Mas persistem entraves como a definição das responsabilidades de municípios e estados pelos serviços o

O setor no Brasil Domicílios com saneamento completo

A

134 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

biental acumulado ao longo de décadas e depararam com a inesperada resistência a práticas já consagradas, como o corte do fornecimento de água para inadimplentes e a adoção de tarifa progressiva (sistema que prevê que quem consome mais paga proporcionalmente mais). As mudanças das regras com o jogo em andamento criaram um ambiente de insegurança jurídica e afugentaram as poucas empresas estrangeiras que ensaiaram alguma experiência no setor no país. Nem tudo, porém, ficou resolvido com a nova lei. Um impasse que persiste é se a titularidade dos serviços deve ser do município ou do estado (ao titular cabe assumir ou delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação dos serviços). Concluiu-se que tal definição seria uma atribuição constitucional. Como a Constituição não esclarece a dúvida, aguarda-se o posicionamento do Supremo Tribunal Federal, que julga duas ações diretas de inconstitucionalidade relacionadas ao tema.

País

% da população

Alemanha

100

Austrália

100

Canadá

100

Estados Unidos

100

Japão

100

Federação Russa

97

México

97

Argentina

96

Chile (%)

Região Sudeste

95

Brasil

90

Índia

86

Sul

60,6

Venezuela

83

Centro-Oeste

37,2

China

77

Nordeste

34,5

Norte

10,5

Condições adequadas de saneamento (4) (7)

Brasil

61,5

País

84

Domicílios com abastecimento de água por rede geral (2) Situação

longa espera chegou ao fim. Decorridas duas décadas desde a extinção do Plano Nacional de Saneamento Básico (Planasa) e do Banco Nacional de Habitação (BNH), que funcionava como órgão regulador, o setor de saneamento no Brasil voltou a ter diretrizes gerais com a assinatura da Lei no 11.445 pelo presidente Lula, em janeiro. A ausência de regras claras durante todo esse período era o maior empecilho para uma participação mais intensa da iniciativa privada no setor — atualmente, apenas 5% dos brasileiros são atendidos por concessionárias privadas de água e de esgotos. Com a nova lei, as concessionárias passam a ter garantias sobre os investimentos realizados, diferentemente do que vinha ocorrendo até então. Empresas privadas que se aventuraram no setor ao longo dos últimos 12 anos, desde a edição da Lei de Concessões, enfrentaram dificuldades de todo tipo. Viram-se obrigadas pela Justiça a solucionar o passivo am-

(1) (2)

Acesso a água potável (4) (7)

% da população

Alemanha

100

Austrália

100

Canadá

100

Domicílios (milhões)

%

Com rede geral

45,5

83,2

Estados Unidos

100

Sem rede geral

9,1

16,8

Japão

100

54,6

100

Argentina

91

Chile

91

Federação Russa

87

Total

Domicílios com canalização interna de abastecimento de água (2) Situação

México

79

Brasil

75

Domicílios (milhões)

%

49,8

91,2

Venezuela

68

4,8

8,8

China

44

54,6

100

Índia

33

Com canalização interna (3) Sem canalização interna Total

Domicílios com rede coletora de esgoto (2) Situação

Domicílios (milhões)

%

26,5

48,5

Sem rede coletora

28,1

51,5

Total

54,6

100

Com rede coletora

LEGENDAS E FONTES: (1) Entende-se por “saneamento completo” a existência simultânea dos seguintes serviços: abastecimento de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), 2006; (3) Considera domicílios com canalização em pelo menos um dos cômodos; (4) De um total de 9 848 distritos no Brasil (3 115 no Sudeste, 3 084 no Nordeste, 2 342 no Sul, 700 no Centro-Oeste e 607 no Norte); (5) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2002; (6) Em países selecionados; (7) Unicef, The State of the World’s Children, 2007.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 135

SETORES | saneamento

8. ABRE saneamento


02/11/2007

20:17

Page 134

Setores saneamento

O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | saneamento

Domicílios com coleta direta de lixo (2) Situação

A represa de Guarapiranga, em São Paulo: apenas 61,5% das casas no país contam com saneamento básico adequado

Domicílios (milhões)

%

43,5

79,6

Coletado diretamente Coletado indiretamente

3,8

7

Outro destino

7,3

13,4

54,6

100

Total

Distritos com drenagem urbana (4) (5) Região

%

Sudeste

72,4

Sul

64,2

Centro-Oeste

48,1

Nordeste

45,9

Norte

40,4

Brasil

58,5

CAIO GUATELLI/FOLHA IMAGEM

O setor no mundo

O setor, enfim, ganha um marco regulatório A Lei n 11.445 deve dar novo fôlego ao saneamento básico. Mas persistem entraves como a definição das responsabilidades de municípios e estados pelos serviços o

O setor no Brasil Domicílios com saneamento completo

A

134 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

biental acumulado ao longo de décadas e depararam com a inesperada resistência a práticas já consagradas, como o corte do fornecimento de água para inadimplentes e a adoção de tarifa progressiva (sistema que prevê que quem consome mais paga proporcionalmente mais). As mudanças das regras com o jogo em andamento criaram um ambiente de insegurança jurídica e afugentaram as poucas empresas estrangeiras que ensaiaram alguma experiência no setor no país. Nem tudo, porém, ficou resolvido com a nova lei. Um impasse que persiste é se a titularidade dos serviços deve ser do município ou do estado (ao titular cabe assumir ou delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação dos serviços). Concluiu-se que tal definição seria uma atribuição constitucional. Como a Constituição não esclarece a dúvida, aguarda-se o posicionamento do Supremo Tribunal Federal, que julga duas ações diretas de inconstitucionalidade relacionadas ao tema.

País

% da população

Alemanha

100

Austrália

100

Canadá

100

Estados Unidos

100

Japão

100

Federação Russa

97

México

97

Argentina

96

Chile (%)

Região Sudeste

95

Brasil

90

Índia

86

Sul

60,6

Venezuela

83

Centro-Oeste

37,2

China

77

Nordeste

34,5

Norte

10,5

Condições adequadas de saneamento (4) (7)

Brasil

61,5

País

84

Domicílios com abastecimento de água por rede geral (2) Situação

longa espera chegou ao fim. Decorridas duas décadas desde a extinção do Plano Nacional de Saneamento Básico (Planasa) e do Banco Nacional de Habitação (BNH), que funcionava como órgão regulador, o setor de saneamento no Brasil voltou a ter diretrizes gerais com a assinatura da Lei no 11.445 pelo presidente Lula, em janeiro. A ausência de regras claras durante todo esse período era o maior empecilho para uma participação mais intensa da iniciativa privada no setor — atualmente, apenas 5% dos brasileiros são atendidos por concessionárias privadas de água e de esgotos. Com a nova lei, as concessionárias passam a ter garantias sobre os investimentos realizados, diferentemente do que vinha ocorrendo até então. Empresas privadas que se aventuraram no setor ao longo dos últimos 12 anos, desde a edição da Lei de Concessões, enfrentaram dificuldades de todo tipo. Viram-se obrigadas pela Justiça a solucionar o passivo am-

(1) (2)

Acesso a água potável (4) (7)

% da população

Alemanha

100

Austrália

100

Canadá

100

Domicílios (milhões)

%

Com rede geral

45,5

83,2

Estados Unidos

100

Sem rede geral

9,1

16,8

Japão

100

54,6

100

Argentina

91

Chile

91

Federação Russa

87

Total

Domicílios com canalização interna de abastecimento de água (2) Situação

México

79

Brasil

75

Domicílios (milhões)

%

49,8

91,2

Venezuela

68

4,8

8,8

China

44

54,6

100

Índia

33

Com canalização interna (3) Sem canalização interna Total

Domicílios com rede coletora de esgoto (2) Situação

Domicílios (milhões)

%

26,5

48,5

Sem rede coletora

28,1

51,5

Total

54,6

100

Com rede coletora

LEGENDAS E FONTES: (1) Entende-se por “saneamento completo” a existência simultânea dos seguintes serviços: abastecimento de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), 2006; (3) Considera domicílios com canalização em pelo menos um dos cômodos; (4) De um total de 9 848 distritos no Brasil (3 115 no Sudeste, 3 084 no Nordeste, 2 342 no Sul, 700 no Centro-Oeste e 607 no Norte); (5) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2002; (6) Em países selecionados; (7) Unicef, The State of the World’s Children, 2007.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 135

SETORES | saneamento

8. ABRE saneamento


18:01

Page 136

O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

(3)

Distritos com racionamento de água

Freqüência do racionamento

Água e esgoto

Ponte sobre o rio Tietê, em São Paulo: o abastecimento de água vem melhorando, mas em ritmo lento

Lento avanço

Distritos 357

3,6

Todos os anos, em época de seca

679

6,9

Esporadicamente, em época de seca

582

5,9

Total

Para atingir a universalização dos serviços de saneamento é preciso apertar o passo

% do total de distritos brasileiros

Constante, independentemente da época do ano

Outras

91

1

1 709

17,4

Evolução da rede coletora de esgoto no Brasil (1) Ano

oferta dos serviços de saneamento vem crescendo gradualmente no Brasil. Entre 2001 e 2006, a cobertura de ligação à rede de abastecimento de água passou de 81,1% para 83,2%, a rede coletora de esgoto saltou de 45,4% para 48,5% dos domicílios e a coleta de lixo aumentou de 75,6% para 79,6% das casas. O problema é que, diante de tudo o que se deixou de fazer no passado, o ritmo do avanço tem sido lento demais. Para atingir a meta de universalizar os serviços, seria preciso investir 10 bilhões de reais por ano, três vezes mais do que o aporte que vem sendo feito nos últimos anos. É essa conta complicada que o país tem de fechar de alguma forma, o quanto antes.

A

Domicílios (em milhões)

% de ligação à rede

2001

46,9

45,4

2002

48

46,5

2003

49,7

48

2004

51,7

48

2005

53,1

48,2

2006

54,6

48,5

Disponibilidade de banheiro ou sanitário (1) Ano DELFIM MARTINS/PULSAR

SETORES | saneamento

Setores saneamento

Domicílios (em milhões) % com o equipamento

2001

46,9

92,4

2002

48

93,3

2003

49,7

94,1

2004

51,7

94,4

2005

53,1

94,7

2006

54,6

95,2

Distritos sem rede coletora de esgoto (3)

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• O novo marco regulatório estabelece uma Política Federal de Saneamento, que deverá ser seguida por estados e municípios para a obtenção de recursos federais ou administrados pela União. • As empresas prestadoras de serviços serão fiscalizadas por uma agência reguladora e conselhos de moradores vão opinar sobre as tarifas. • O Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa) deve divulgar na internet informações sobre a qualidade dos serviços.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Espera-se que a nova lei reduza drasticamente os conflitos na Justiça envolvendo concessionárias de serviços de água e esgoto. Regras que eram consagradas pelo uso mas vinham sendo contestadas foram oficializadas. • Os conflitos de atribuições entre os municípios e os estados, freqüentes nas duas últimas décadas em decorrência da falta de regulamentação, não foram resolvidos com a aprovação da Lei no 11.445. Por se tratar de uma questão constitucional, aguarda-se decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito. • A questão da titularidade é especialmente relevante porque decidirá o responsável pelos serviços de saneamento nas regiões metropolitanas, onde a viabilidade econômica dos serviços é supostamente maior — ou seja, são áreas potencialmente interessantes para a iniciativa privada.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• Parte significativa das tarifas pagas pelo consumidor se refere à tributação, que no setor de saneamento gira em torno de 20% da receita bruta 136 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

das concessionárias. A alta carga tributária é tida como um dos elementos que afastam a iniciativa privada do setor.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

O segmento em números

Principal solução alternativa

Evolução da rede geral de abastecimento de água no Brasil (1) Ano

Fossas sépticas e sumidouros

2 776

28,2

Fossas secas

2 431

24,7

Valas abertas

197

2

Lançamento em cursos d’água

143

1,5

46,9

81,1

to se torne mais atraente para o setor privado. • Espera-se também que a maior fiscalização iniba irregularidades nas obras do setor.

2002

48

82

2003

49,7

82,5

Outras

2004

51,7

82,2

Total

2005

53,1

82,3

2006

54,6

83,2

AVALIAÇÃO

• A participação da iniciativa privada é considerada essencial para estimular os investimentos no setor, que precisam ser multiplicados por 3 para permitir a universalização dos serviços de saneamento até 2030. Caso contrário, o Brasil chegará à metade deste século ainda com parte considerável da população sem acesso ao saneamento básico.

Desafios

% do total de distritos do país

% de ligação à rede

2001

5 • Investimentos

Número de distritos

Domicílios (em milhões)

• A aprovação da nova lei traz a expectativa de que o setor de saneamen-

Perfil das prestadoras de serviços de abastecimento de água(2)(3) Tipo

185

1,9

5 732

58,3

Distritos

% do total de distritos

Administração direta do poder público

2 594

63,3

1 033

25,2

443

10,8

Perfil das prestadoras de serviços de esgoto sanitário (2)(3) Tipo

Distritos % do total de distritos

Empresa com participação majoritária do poder público

4 717

54,5

Empresa com participação majoritária do poder público

Administração direta do poder público

3 166

36,6

Autarquia

• Implantar efetivamente as condições estabelecidas pelo novo marco

Autarquia

923

10,7

Empresa privada

49

1,2

regulatório. • Aumentar a participação da iniciativa privada. • Aprimorar a gestão das empresas prestadoras de serviços, tanto públicas quanto privadas e mistas, criando mecanismos eficazes de governança corporativa. • Acelerar o ritmo de cobertura dos serviços essenciais de saneamento básico para se aproximar o mais rápido possível da meta de universalização. • Ampliar os investimentos destinados ao setor. • Criar mecanismos de controle e fiscalização para que as verbas destinadas ao setor sejam aproveitadas da melhor forma.

Empresa privada

496

5,7

Outros

27

0,7

1 070

12,4

Distritos

% do total de distritos

Outras

Esfera administrativa das prestadoras de serviços de esgoto sanitário (3)(4)

Esfera administrativa das prestadoras de serviços de abastecimento de água (3)(4) Tipo

Tipo

Distritos % do total de distritos

Municipal

4 028

46,5

Municipal

3 045

74,3

Estadual

4 750

54,9

Estadual

1 024

25

28

0,3

Federal

1 566

18,1

Particular

Federal Particular

SETORES | saneamento

02/11/2007

1

0

76

1,9

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 137

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), 2006; (2) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de constituição jurídica de entidades prestadoras de serviços; (3) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2002; (4) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de esfera administrativa das prestadoras de serviços.

9.SETORSANEAMENTO


18:01

Page 136

O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

(3)

Distritos com racionamento de água

Freqüência do racionamento

Água e esgoto

Ponte sobre o rio Tietê, em São Paulo: o abastecimento de água vem melhorando, mas em ritmo lento

Lento avanço

Distritos 357

3,6

Todos os anos, em época de seca

679

6,9

Esporadicamente, em época de seca

582

5,9

Total

Para atingir a universalização dos serviços de saneamento é preciso apertar o passo

% do total de distritos brasileiros

Constante, independentemente da época do ano

Outras

91

1

1 709

17,4

Evolução da rede coletora de esgoto no Brasil (1) Ano

oferta dos serviços de saneamento vem crescendo gradualmente no Brasil. Entre 2001 e 2006, a cobertura de ligação à rede de abastecimento de água passou de 81,1% para 83,2%, a rede coletora de esgoto saltou de 45,4% para 48,5% dos domicílios e a coleta de lixo aumentou de 75,6% para 79,6% das casas. O problema é que, diante de tudo o que se deixou de fazer no passado, o ritmo do avanço tem sido lento demais. Para atingir a meta de universalizar os serviços, seria preciso investir 10 bilhões de reais por ano, três vezes mais do que o aporte que vem sendo feito nos últimos anos. É essa conta complicada que o país tem de fechar de alguma forma, o quanto antes.

A

Domicílios (em milhões)

% de ligação à rede

2001

46,9

45,4

2002

48

46,5

2003

49,7

48

2004

51,7

48

2005

53,1

48,2

2006

54,6

48,5

Disponibilidade de banheiro ou sanitário (1) Ano DELFIM MARTINS/PULSAR

SETORES | saneamento

Setores saneamento

Domicílios (em milhões) % com o equipamento

2001

46,9

92,4

2002

48

93,3

2003

49,7

94,1

2004

51,7

94,4

2005

53,1

94,7

2006

54,6

95,2

Distritos sem rede coletora de esgoto (3)

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• O novo marco regulatório estabelece uma Política Federal de Saneamento, que deverá ser seguida por estados e municípios para a obtenção de recursos federais ou administrados pela União. • As empresas prestadoras de serviços serão fiscalizadas por uma agência reguladora e conselhos de moradores vão opinar sobre as tarifas. • O Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa) deve divulgar na internet informações sobre a qualidade dos serviços.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Espera-se que a nova lei reduza drasticamente os conflitos na Justiça envolvendo concessionárias de serviços de água e esgoto. Regras que eram consagradas pelo uso mas vinham sendo contestadas foram oficializadas. • Os conflitos de atribuições entre os municípios e os estados, freqüentes nas duas últimas décadas em decorrência da falta de regulamentação, não foram resolvidos com a aprovação da Lei no 11.445. Por se tratar de uma questão constitucional, aguarda-se decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito. • A questão da titularidade é especialmente relevante porque decidirá o responsável pelos serviços de saneamento nas regiões metropolitanas, onde a viabilidade econômica dos serviços é supostamente maior — ou seja, são áreas potencialmente interessantes para a iniciativa privada.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• Parte significativa das tarifas pagas pelo consumidor se refere à tributação, que no setor de saneamento gira em torno de 20% da receita bruta 136 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

das concessionárias. A alta carga tributária é tida como um dos elementos que afastam a iniciativa privada do setor.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

O segmento em números

Principal solução alternativa

Evolução da rede geral de abastecimento de água no Brasil (1) Ano

Fossas sépticas e sumidouros

2 776

28,2

Fossas secas

2 431

24,7

Valas abertas

197

2

Lançamento em cursos d’água

143

1,5

46,9

81,1

to se torne mais atraente para o setor privado. • Espera-se também que a maior fiscalização iniba irregularidades nas obras do setor.

2002

48

82

2003

49,7

82,5

Outras

2004

51,7

82,2

Total

2005

53,1

82,3

2006

54,6

83,2

AVALIAÇÃO

• A participação da iniciativa privada é considerada essencial para estimular os investimentos no setor, que precisam ser multiplicados por 3 para permitir a universalização dos serviços de saneamento até 2030. Caso contrário, o Brasil chegará à metade deste século ainda com parte considerável da população sem acesso ao saneamento básico.

Desafios

% do total de distritos do país

% de ligação à rede

2001

5 • Investimentos

Número de distritos

Domicílios (em milhões)

• A aprovação da nova lei traz a expectativa de que o setor de saneamen-

Perfil das prestadoras de serviços de abastecimento de água(2)(3) Tipo

185

1,9

5 732

58,3

Distritos

% do total de distritos

Administração direta do poder público

2 594

63,3

1 033

25,2

443

10,8

Perfil das prestadoras de serviços de esgoto sanitário (2)(3) Tipo

Distritos % do total de distritos

Empresa com participação majoritária do poder público

4 717

54,5

Empresa com participação majoritária do poder público

Administração direta do poder público

3 166

36,6

Autarquia

• Implantar efetivamente as condições estabelecidas pelo novo marco

Autarquia

923

10,7

Empresa privada

49

1,2

regulatório. • Aumentar a participação da iniciativa privada. • Aprimorar a gestão das empresas prestadoras de serviços, tanto públicas quanto privadas e mistas, criando mecanismos eficazes de governança corporativa. • Acelerar o ritmo de cobertura dos serviços essenciais de saneamento básico para se aproximar o mais rápido possível da meta de universalização. • Ampliar os investimentos destinados ao setor. • Criar mecanismos de controle e fiscalização para que as verbas destinadas ao setor sejam aproveitadas da melhor forma.

Empresa privada

496

5,7

Outros

27

0,7

1 070

12,4

Distritos

% do total de distritos

Outras

Esfera administrativa das prestadoras de serviços de esgoto sanitário (3)(4)

Esfera administrativa das prestadoras de serviços de abastecimento de água (3)(4) Tipo

Tipo

Distritos % do total de distritos

Municipal

4 028

46,5

Municipal

3 045

74,3

Estadual

4 750

54,9

Estadual

1 024

25

28

0,3

Federal

1 566

18,1

Particular

Federal Particular

SETORES | saneamento

02/11/2007

1

0

76

1,9

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 137

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), 2006; (2) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de constituição jurídica de entidades prestadoras de serviços; (3) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2002; (4) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de esfera administrativa das prestadoras de serviços.

9.SETORSANEAMENTO


02/11/2007

18:12

Page 138

O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

• O quadro é ainda pior para a drenagem urbana: 92% dos municípios investem menos de 5% do orçamento no serviço ou nem sequer o incluíram na previsão orçamentária.

Lixo e drenagem Quase 40 milhões sem coleta de lixo

• Aumentar o ritmo de expansão dos serviços de coleta de lixo e drenagem urbana, em busca da universalização. • Promover a discussão na sociedade não apenas sobre as formas de lidar com o lixo gerado, mas também de reduzir a produção de resíduos. • Capacitar os municípios a desenvolver projetos mais racionais de drenagem urbana, evitando o desperdício de dinheiro público. • Priorizar a solução de problemas que afetam a economia e a saúde da população,como as inundações recorrentes em determinadas regiões das grandes cidades. • Criar mecanismos de controle social na prestação desses serviços.

E o país ainda não discute formas de reduzir a produção de dejetos coleta de lixo e a drenagem urbana foram incluídas na nova Lei de Saneamento Básico, assinada pelo presidente Lula em janeiro. Com isso, a expectativa de maior participação da iniciativa privada se estende a esses serviços. É um fio de esperança para os moradores de regiões urbanas que se vêem obrigados a conviver com inundações toda vez que chove forte e também para os quase 40 milhões de brasileiros que ainda não dispõem de coleta direta de lixo em suas residências. Parte da solução poderia ser a diminuição da quantidade de dejetos produzidos, mas essa discussão ainda está longe de mobilizar a população, diferentemente do que ocorre em muitos países desenvolvidos. Nesse panorama bastante problemático, um ponto positivo é a reciclagem de latas de alumínio. O Brasil se mantém há seis anos como líder mundial nessa atividade. Em 2006, por exemplo, foram recicladas no país 94,4% das latas de alumínio para bebidas comercializadas.

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Usina de reciclagem

183

Aterro de resíduos especiais

170

3,3 3,1

Incineração

114

2,1

Vazadouro em áreas alagadas

36

0,7

Municípios

% do total de municípios

4 338

78,8

5% a 10%

872

15,8

10% a 20%

156

2,8

Mais de 20%

31

0,6

Desafios

A

Orçamento municipal destinado (1) à limpeza urbana e à coleta de lixo Proporção Menos de 5%

Sem previsão orçamentária Total

110

2

5 507

100

Domicílios com lixo coletado em cada município Proporção

Número de municípios

% do total de municípios

O segmento em números

489

8,9

50% a 70%

728

13,2

Disponibilidade dos serviços nos distritos brasileiros (1)(2)

70% a 80%

771

14

Serviço

% de distritos com o serviço

80% a 90%

955

17,3

Limpeza urbana e coleta de lixo

85,1

90% a 99%

Drenagem urbana

58,5

100% Sem informação

Ano

Reciclagem de latas de alumínio: nessa atividade, o Brasil serve de exemplo mundial

(1)

Menos de 5%

Evolução da coleta direta de lixo no Brasil (3)

CELSO JUNIOR/AE

SETORES | saneamento

Setores saneamento

Total

526

9,6

1 814

329

224

4,1

5 507

100

Domicílios (em milhões)

% com coleta direta

46,9

75,6

Perfil das prestadoras de serviços de drenagem urbana

2001 2002

48

76,5

Tipo

2003

49,7

78,2

Administração direta do poder público

2004

51,7

77,2

2005

53,1

2006

54,6

(1) (4)

Distritos

% do total de distritos

4 292

99

78,8

Empresa com participação majoritária do poder público

14

0,3

79,6

Autarquia

21

0,5

6

0,1

Distritos

% do total de distritos

4 317

99,6

10

0,2

Empresa privada

Perfil das prestadoras de serviços de coleta de lixo (1) (4) 3 • Questões tributárias

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• O segmento aguarda a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, uma regulação específica para tratar das obrigações de cada setor da sociedade — incluindo os consumidores — em temas como acondicionamento de lixo e reciclagem. • A proposta de projeto de lei assinado em setembro de 2007 pelo presidente Lula,que aguarda a aprovação do Congresso Nacional,prevê que indústrias, hospitais e produtores rurais serão responsáveis pelos resíduos que produzem até o momento da reciclagem ou do tratamento. Com isso, serão obrigados a criar um plano de manejo do lixo. Soluções como enterrar ou queimar o lixo passarão a ser oficialmente proibidas.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• A participação da iniciativa privada no segmento tem sido, até agora, marcada por freqüentes polêmicas envolvendo a Justiça,sobretudo em razão de supostas irregularidades nas licitações. • Ao contrário do que ocorre no segmento de água e esgoto, nunca houve dúvida sobre a titularidade do município quando se fala em coleta de lixo e drenagem urbana. 138 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

AVALIAÇÃO

• A taxa de coleta de lixo foi adotada por muitos municípios com a justificativa de que o valor arrecadado seria investido no segmento, mas nem sempre isso tem ocorrido.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

Tipo Administração direta do poder público Empresa privada

Distritos

% do total de distritos

5 422

86,9

Esfera administrativa das prestadoras (1) (5) de serviços de drenagem urbana

735

11,8

Tipo

Empresa com participação majoritária do poder público

38

0,6

Estadual

Autarquia

26

0,4

Federal

-

-

Outras

17

0,3

Particular

7

0,2

Municipal

• Adiscussão sobre as formas de diminuir o volume de lixo produzido tem evoluído pouco no Brasil nos últimos anos. A prática da reciclagem ainda é incipiente e temas como a redução do uso de sacos plásticos não entraram no cotidiano dos brasileiros. • Os catadores de lixo ganham status cada vez maior de profissão regulamentada.Um exemplo vem da proposta de Política Nacional de Resíduos Sólidos encaminhada pelo presidente Lula ao Congresso. Ela determina que as cooperativas de catadores deverão ter prioridade no manejo do lixo. • A maior parte dos municípios tem demonstrado baixa capacitação técnica para conceber projetos de drenagem capazes de se sustentar de forma integrada a outras obras de infra-estrutura.

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

• O percentual do orçamento destinado a limpeza urbana e coleta de lixo não chega a 5% em 80% dos municípios brasileiros.

Esfera administrativa das prestadoras de serviços de coleta de lixo (1)(5) Tipo

Orçamento municipal destinado à drenagem urbana Proporção

Municípios

% do total de municípios

2 728

49,5

5% a 10%

319

5,8

0,1

10% a 20%

91

1,7

1

0

Mais de 20%

20

0,4

752

12,1

Sem previsão orçamentária

1 072

19,5

Sem serviços de drenagem urbana

1 277

23,1

5 507

100

Distritos

% do total de distritos

5 480

87,9

Estadual

5

Federal

Municipal

Particular

Destinação do lixo coletado Tipo

(1)

(1) (6)

Menos de 5%

Total Distritos

% do total de distritos

Vazadouro a céu aberto (lixão)

3 834

70,1

Aterro controlado

1 090

19,9

Aterro sanitário

817

14,9

Usina de compostagem

251

4,6

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2002; (2) De um total de 9 848 distritos no Brasil (3 115 no Sudeste, 3 084 no Nordeste, 2 342 no Sul, 700 no Centro-Oeste e 607 no Norte); (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), 2006; (4) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de constituição jurídica de entidades prestadoras de serviços; (5) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de esfera administrativa das prestadoras de serviços; (6) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de destinação do lixo coletado.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 139

SETORES | saneamento

9.SETORSANEAMENTO


02/11/2007

18:12

Page 138

O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

• O quadro é ainda pior para a drenagem urbana: 92% dos municípios investem menos de 5% do orçamento no serviço ou nem sequer o incluíram na previsão orçamentária.

Lixo e drenagem Quase 40 milhões sem coleta de lixo

• Aumentar o ritmo de expansão dos serviços de coleta de lixo e drenagem urbana, em busca da universalização. • Promover a discussão na sociedade não apenas sobre as formas de lidar com o lixo gerado, mas também de reduzir a produção de resíduos. • Capacitar os municípios a desenvolver projetos mais racionais de drenagem urbana, evitando o desperdício de dinheiro público. • Priorizar a solução de problemas que afetam a economia e a saúde da população,como as inundações recorrentes em determinadas regiões das grandes cidades. • Criar mecanismos de controle social na prestação desses serviços.

E o país ainda não discute formas de reduzir a produção de dejetos coleta de lixo e a drenagem urbana foram incluídas na nova Lei de Saneamento Básico, assinada pelo presidente Lula em janeiro. Com isso, a expectativa de maior participação da iniciativa privada se estende a esses serviços. É um fio de esperança para os moradores de regiões urbanas que se vêem obrigados a conviver com inundações toda vez que chove forte e também para os quase 40 milhões de brasileiros que ainda não dispõem de coleta direta de lixo em suas residências. Parte da solução poderia ser a diminuição da quantidade de dejetos produzidos, mas essa discussão ainda está longe de mobilizar a população, diferentemente do que ocorre em muitos países desenvolvidos. Nesse panorama bastante problemático, um ponto positivo é a reciclagem de latas de alumínio. O Brasil se mantém há seis anos como líder mundial nessa atividade. Em 2006, por exemplo, foram recicladas no país 94,4% das latas de alumínio para bebidas comercializadas.

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Usina de reciclagem

183

Aterro de resíduos especiais

170

3,3 3,1

Incineração

114

2,1

Vazadouro em áreas alagadas

36

0,7

Municípios

% do total de municípios

4 338

78,8

5% a 10%

872

15,8

10% a 20%

156

2,8

Mais de 20%

31

0,6

Desafios

A

Orçamento municipal destinado (1) à limpeza urbana e à coleta de lixo Proporção Menos de 5%

Sem previsão orçamentária Total

110

2

5 507

100

Domicílios com lixo coletado em cada município Proporção

Número de municípios

% do total de municípios

O segmento em números

489

8,9

50% a 70%

728

13,2

Disponibilidade dos serviços nos distritos brasileiros (1)(2)

70% a 80%

771

14

Serviço

% de distritos com o serviço

80% a 90%

955

17,3

Limpeza urbana e coleta de lixo

85,1

90% a 99%

Drenagem urbana

58,5

100% Sem informação

Ano

Reciclagem de latas de alumínio: nessa atividade, o Brasil serve de exemplo mundial

(1)

Menos de 5%

Evolução da coleta direta de lixo no Brasil (3)

CELSO JUNIOR/AE

SETORES | saneamento

Setores saneamento

Total

526

9,6

1 814

329

224

4,1

5 507

100

Domicílios (em milhões)

% com coleta direta

46,9

75,6

Perfil das prestadoras de serviços de drenagem urbana

2001 2002

48

76,5

Tipo

2003

49,7

78,2

Administração direta do poder público

2004

51,7

77,2

2005

53,1

2006

54,6

(1) (4)

Distritos

% do total de distritos

4 292

99

78,8

Empresa com participação majoritária do poder público

14

0,3

79,6

Autarquia

21

0,5

6

0,1

Distritos

% do total de distritos

4 317

99,6

10

0,2

Empresa privada

Perfil das prestadoras de serviços de coleta de lixo (1) (4) 3 • Questões tributárias

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• O segmento aguarda a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, uma regulação específica para tratar das obrigações de cada setor da sociedade — incluindo os consumidores — em temas como acondicionamento de lixo e reciclagem. • A proposta de projeto de lei assinado em setembro de 2007 pelo presidente Lula,que aguarda a aprovação do Congresso Nacional,prevê que indústrias, hospitais e produtores rurais serão responsáveis pelos resíduos que produzem até o momento da reciclagem ou do tratamento. Com isso, serão obrigados a criar um plano de manejo do lixo. Soluções como enterrar ou queimar o lixo passarão a ser oficialmente proibidas.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• A participação da iniciativa privada no segmento tem sido, até agora, marcada por freqüentes polêmicas envolvendo a Justiça,sobretudo em razão de supostas irregularidades nas licitações. • Ao contrário do que ocorre no segmento de água e esgoto, nunca houve dúvida sobre a titularidade do município quando se fala em coleta de lixo e drenagem urbana. 138 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

AVALIAÇÃO

• A taxa de coleta de lixo foi adotada por muitos municípios com a justificativa de que o valor arrecadado seria investido no segmento, mas nem sempre isso tem ocorrido.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

Tipo Administração direta do poder público Empresa privada

Distritos

% do total de distritos

5 422

86,9

Esfera administrativa das prestadoras (1) (5) de serviços de drenagem urbana

735

11,8

Tipo

Empresa com participação majoritária do poder público

38

0,6

Estadual

Autarquia

26

0,4

Federal

-

-

Outras

17

0,3

Particular

7

0,2

Municipal

• Adiscussão sobre as formas de diminuir o volume de lixo produzido tem evoluído pouco no Brasil nos últimos anos. A prática da reciclagem ainda é incipiente e temas como a redução do uso de sacos plásticos não entraram no cotidiano dos brasileiros. • Os catadores de lixo ganham status cada vez maior de profissão regulamentada.Um exemplo vem da proposta de Política Nacional de Resíduos Sólidos encaminhada pelo presidente Lula ao Congresso. Ela determina que as cooperativas de catadores deverão ter prioridade no manejo do lixo. • A maior parte dos municípios tem demonstrado baixa capacitação técnica para conceber projetos de drenagem capazes de se sustentar de forma integrada a outras obras de infra-estrutura.

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

• O percentual do orçamento destinado a limpeza urbana e coleta de lixo não chega a 5% em 80% dos municípios brasileiros.

Esfera administrativa das prestadoras de serviços de coleta de lixo (1)(5) Tipo

Orçamento municipal destinado à drenagem urbana Proporção

Municípios

% do total de municípios

2 728

49,5

5% a 10%

319

5,8

0,1

10% a 20%

91

1,7

1

0

Mais de 20%

20

0,4

752

12,1

Sem previsão orçamentária

1 072

19,5

Sem serviços de drenagem urbana

1 277

23,1

5 507

100

Distritos

% do total de distritos

5 480

87,9

Estadual

5

Federal

Municipal

Particular

Destinação do lixo coletado Tipo

(1)

(1) (6)

Menos de 5%

Total Distritos

% do total de distritos

Vazadouro a céu aberto (lixão)

3 834

70,1

Aterro controlado

1 090

19,9

Aterro sanitário

817

14,9

Usina de compostagem

251

4,6

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2002; (2) De um total de 9 848 distritos no Brasil (3 115 no Sudeste, 3 084 no Nordeste, 2 342 no Sul, 700 no Centro-Oeste e 607 no Norte); (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), 2006; (4) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de constituição jurídica de entidades prestadoras de serviços; (5) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de esfera administrativa das prestadoras de serviços; (6) Um mesmo distrito pode apresentar mais de um tipo de destinação do lixo coletado.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 139

SETORES | saneamento

9.SETORSANEAMENTO


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20:20

Page 140

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Rumo a uma nova era digital

além daquelas que já estão atuando no país. Com isso, a previsão é que os ágios na aquisição das licenças não vão ser elevados — o lance mínimo é de 2,8 bilhões de reais. Apesar da contrapartida exigida de universalização, a expectativa é que todas as empresas de telefonia móvel instaladas no país participem do leilão de 3G. Quem ficar de fora da disputa vai perder clientes, que passarão a ter mais opções de operadoras em sua região. Outra medida que deve incentivar a concorrência e beneficiar o consumidor é a chamada portabilidade numérica, que vai permitir ao usuário mudar de operadora e manter seu número de telefone, seja de aparelho fixo, seja de celular. As trocas de operadora só poderão ser feitas em áreas que tenham o mesmo código de DDD. As companhias telefônicas terão até março de 2009 para concluir o processo de implantação dessa regra. De acordo com a Anatel, 52% dos brasileiros poderão se beneficiar com a nova regra — esse é o percentual da população que vive em cidades onde existe mais de uma operadora fixa. Os testes da portabilidade deverão começar no segundo semestre de 2008, tanto na telefonia fixa quanto na móvel, inicialmente nas grandes cidades do país, como Rio de Janeiro e São Paulo.

A chegada dos celulares de terceira geração deve ser acompanhada do aumento da concorrência e da ampliação da área de cobertura da telefonia celular epois de vários adiamentos, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) marcou para 18 de dezembro o leilão das freqüências de terceira geração de telefonia móvel, conhecida como 3G. A nova geração promete revolucionar o uso de celulares. Uma de suas principais características é a possibilidade de integração de tecnologias. Ela permite a transmissão de voz e imagem em tempo real com velocidade superior à disponível hoje no mercado. Será possível, por exemplo, assistir à televisão no telefone e transmitir vídeos com alta qualidade. Na prática, os celulares vão funcionar como computadores conectados à internet em banda larga. Duas operadoras, a Telemig e a Claro, já anunciaram que pretendem lançar aparelhos 3G até o final de 2007. Outras empresas devem seguir o mesmo caminho em 2008. Para implementar a tecnologia em todo o país, estima-se que cada operadora tenha de investir 2 bilhões de reais. A Anatel vai oferecer quatro licenças — ou bandas de freqüência — para cada uma das 11 regiões em que o país foi dividido, totalizando 44 licenças. Uma operadora pode adquirir freqüências para atuar em apenas uma região ou comprar licenças para atuar em todo o território brasileiro. Para evitar que a disputa se concentre nas regiões com maior população, a Anatel decidiu vincular algumas áreas mais rentáveis a outras menos atraentes. Quem arrematar a licença para explorar o serviço na região metropolitana de São Paulo terá de ficar também com a Amazônia. E quem comprar a licença para atuar no interior de São Paulo terá de adquirir a outorga de parte da Região Nordeste. Com as regras estabelecidas no edital, a Anatel pretende estender o serviço de telefonia celular a pequenas cidades e, ao mesmo tempo, estimular a competição entre as operadoras nos grandes centros. No entanto, por causa das metas de universalização, consideradas “arrojadas” por muitos analistas, há dúvidas se vão surgir novas empresas interessadas

D

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Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

O setor no Brasil Telefonia fixa (em milhões) (1) Linhas instaladas

51,2

Linhas em serviço

38,8

% das linhas em serviço

75,8

Telefonia móvel (em milhões) (1) Aparelhos em serviço

O iPhone, novo telefone da Apple: indústria americana também prepara aparelhos 3G

110,9

Pré-pagos (em %)

80,3

Pós-pagos (em %)

19,7

Internet em banda larga (em milhões) No de conexões instaladas (1)

6,4

No de usuários ativos (2)

10,7

O setor no mundo Telefones (em milhões) (3) Ranking

País

Total

Fixo

Celular

1o

China

829

368

461

2o

Estados Unidos

405

172

233

3o

Rússia

160

40

120*

4o

Índia

207

41

166*

o

ALEXANDRE MARCHI/GAMMA

SETORES | telecomunicações

Setores telecomunicações

5

Japão

155

55

100

6o

Brasil

139

39

100

7o

Alemanha

138

54

84

8o

Itália

97

25

72

9o

Reino Unido

107

37

70

10o

França

86

34

52

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), atualizado até outubro; (2) Ibope NetRatings, dado de novembro de 2006; (3) União Internacional de Telecomunicações (UIT)/Teleco. Dado de 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 141

SETORES | telecomunicações

8. ABRE TELEFONIA


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Page 140

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Rumo a uma nova era digital

além daquelas que já estão atuando no país. Com isso, a previsão é que os ágios na aquisição das licenças não vão ser elevados — o lance mínimo é de 2,8 bilhões de reais. Apesar da contrapartida exigida de universalização, a expectativa é que todas as empresas de telefonia móvel instaladas no país participem do leilão de 3G. Quem ficar de fora da disputa vai perder clientes, que passarão a ter mais opções de operadoras em sua região. Outra medida que deve incentivar a concorrência e beneficiar o consumidor é a chamada portabilidade numérica, que vai permitir ao usuário mudar de operadora e manter seu número de telefone, seja de aparelho fixo, seja de celular. As trocas de operadora só poderão ser feitas em áreas que tenham o mesmo código de DDD. As companhias telefônicas terão até março de 2009 para concluir o processo de implantação dessa regra. De acordo com a Anatel, 52% dos brasileiros poderão se beneficiar com a nova regra — esse é o percentual da população que vive em cidades onde existe mais de uma operadora fixa. Os testes da portabilidade deverão começar no segundo semestre de 2008, tanto na telefonia fixa quanto na móvel, inicialmente nas grandes cidades do país, como Rio de Janeiro e São Paulo.

A chegada dos celulares de terceira geração deve ser acompanhada do aumento da concorrência e da ampliação da área de cobertura da telefonia celular epois de vários adiamentos, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) marcou para 18 de dezembro o leilão das freqüências de terceira geração de telefonia móvel, conhecida como 3G. A nova geração promete revolucionar o uso de celulares. Uma de suas principais características é a possibilidade de integração de tecnologias. Ela permite a transmissão de voz e imagem em tempo real com velocidade superior à disponível hoje no mercado. Será possível, por exemplo, assistir à televisão no telefone e transmitir vídeos com alta qualidade. Na prática, os celulares vão funcionar como computadores conectados à internet em banda larga. Duas operadoras, a Telemig e a Claro, já anunciaram que pretendem lançar aparelhos 3G até o final de 2007. Outras empresas devem seguir o mesmo caminho em 2008. Para implementar a tecnologia em todo o país, estima-se que cada operadora tenha de investir 2 bilhões de reais. A Anatel vai oferecer quatro licenças — ou bandas de freqüência — para cada uma das 11 regiões em que o país foi dividido, totalizando 44 licenças. Uma operadora pode adquirir freqüências para atuar em apenas uma região ou comprar licenças para atuar em todo o território brasileiro. Para evitar que a disputa se concentre nas regiões com maior população, a Anatel decidiu vincular algumas áreas mais rentáveis a outras menos atraentes. Quem arrematar a licença para explorar o serviço na região metropolitana de São Paulo terá de ficar também com a Amazônia. E quem comprar a licença para atuar no interior de São Paulo terá de adquirir a outorga de parte da Região Nordeste. Com as regras estabelecidas no edital, a Anatel pretende estender o serviço de telefonia celular a pequenas cidades e, ao mesmo tempo, estimular a competição entre as operadoras nos grandes centros. No entanto, por causa das metas de universalização, consideradas “arrojadas” por muitos analistas, há dúvidas se vão surgir novas empresas interessadas

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Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

O setor no Brasil Telefonia fixa (em milhões) (1) Linhas instaladas

51,2

Linhas em serviço

38,8

% das linhas em serviço

75,8

Telefonia móvel (em milhões) (1) Aparelhos em serviço

O iPhone, novo telefone da Apple: indústria americana também prepara aparelhos 3G

110,9

Pré-pagos (em %)

80,3

Pós-pagos (em %)

19,7

Internet em banda larga (em milhões) No de conexões instaladas (1)

6,4

No de usuários ativos (2)

10,7

O setor no mundo Telefones (em milhões) (3) Ranking

País

Total

Fixo

Celular

1o

China

829

368

461

2o

Estados Unidos

405

172

233

3o

Rússia

160

40

120*

4o

Índia

207

41

166*

o

ALEXANDRE MARCHI/GAMMA

SETORES | telecomunicações

Setores telecomunicações

5

Japão

155

55

100

6o

Brasil

139

39

100

7o

Alemanha

138

54

84

8o

Itália

97

25

72

9o

Reino Unido

107

37

70

10o

França

86

34

52

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), atualizado até outubro; (2) Ibope NetRatings, dado de novembro de 2006; (3) União Internacional de Telecomunicações (UIT)/Teleco. Dado de 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 141

SETORES | telecomunicações

8. ABRE TELEFONIA


02/11/2007

19:19

Page 142

Setores telecomunicações

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | telecomunicações

Telefone público na Bahia: empresas privadas investiram 12,6 bilhões de reais em 2006

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

cações (Fistel), cujos recursos não têm sido devidamente empregados. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), essa situação decorre da falta de diretrizes do governo para traçar as questões prioritárias do setor. As empresas de telecomunicações esperam que as leis finalmente saiam do papel e que os recursos dos fundos sejam destinados para os fins que motivaram sua criação.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• Diferentemente do que ocorre na maioria dos países, o setor de telefonia no Brasil recebe um tratamento tributário equivalente ao concedido a produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e armas. Essa distorção atua como freio à expansão de outras atividades produtivas que dependem do barateamento dos serviços básicos de telecomunicação.

4 • Questões institucionais

ROGÈRIO REIS/TYBA

Com a regra da portabilidade numérica, empresas terão de melhorar o serviço possibilidade de trocar de operadora sem mudar o número do telefone, a chamada “portabilidade numérica”, é uma regra que estará em pleno vigor a partir de março de 2009 e promete esquentar a briga no mercado de telefonia. Com a liberdade de escolha que o consumidor passará a ter, as empresas terão de aperfeiçoar a cobertura e a prestação de serviços. Atualmente, em 260 dos maiores municípios brasileiros há mais de uma prestadora de telefonia fixa, o que significa que a portabilidade numérica estará ao alcance de 97 milhões de brasileiros, ou 52% da população do país. A expectativa é que parte dos clientes migre da telefonia fixa para a móvel.

A

142 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• O atual modelo, concebido há mais de uma década, não contempla o movimento mundial de convergência tecnológica. Há limitações, por exemplo, para que as concessionárias de telefonia fixa operem serviços de TV a cabo e TV via internet (IPTV) nas regiões onde já atuam, uma restrição inadequada na era de empresas multimídia. • Essas restrições têm estimulado as empresas a recorrer a alternativas como a emissão do sinal de TV via satélite (DTH) ou o estabelecimento de parceria com outras companhias.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• A Lei Geral das Telecomunicações, criada em 1998, é considerada melhor na teoria do que na prática. A legislação prevê, por exemplo, que a Anatel é o órgão regulador do setor. No entanto, o Ministério das Comunicações interfere em algumas questões, como a política tarifária. • São freqüentes os debates parlamentares a respeito da necessidade de mudanças na legislação, mas as discussões, em geral, têm focado o curto prazo. As propostas abordam, principalmente, a forma de cobrança de tarifa das empresas. Falta a criação de uma política de longo prazo. • Outro exemplo de falta de aplicação adequada da legislação é a contribuição das empresas ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e ao Fundo de Fiscalização das Telecomuni-

O segmento em números Linhas instaladas (1)

51,2 milhões

Linhas em serviço (1)

38,8 milhões

Telefones públicos (1)

1,1 milhão

Densidade telefônica (1)

27,3 terminais por 100 habitantes

Empresas que operam no setor 78 empresas, das quais cinco possuem concessões para telefonia local (CTBC Telecom, Sercomtel, Brasil Telecom, Telefônica e Telemar/Oi) e uma para longa distância nacional e internacional (Embratel) Percentual de domicílios com telefone (2)

47,4

Perfil das operadoras (3) Brasil Telecom (4) Estados atendidos

AC, RO, TO, MT, MS, GO, PR, SC e DF

• O enfraquecimento da Anatel preocupa os especialistas. Eles avaliam que

No de linhas instaladas

10,4 milhões

o corte no orçamento da agência reguladora prejudica sua atuação. • Outro motivo de preocupação dos especialistas é que o quadro técnico da Anatel se encontra numa fase de transição. Quando a Telebrás foi privatizada, em 1998, muitos profissionais da estatal foram contratados pela Anatel. A partir de 2005, esses profissionais começaram a ser substituídos por funcionários concursados. De acordo com especialistas, embora os novos contratados sejam competentes, ainda não têm a experiência dos técnicos que trabalhavam no setor antes da privatização.

No de linhas em serviço

8,1 milhões

5 • Investimentos

Telefonia fixa Uma nova fase de competição

AVALIAÇÃO

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

AVALIAÇÃO

Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede

(Brasil/EUA/Venezuela/Bermudas)

Percentual de digitalização da rede Total de funcionários No de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas

• Embora as empresas do setor continuem fazendo investimentos elevados — 14,7 bilhões de reais em 2005 e 12,6 bilhões de reais em 2006 —, as cifras ainda estão aquém do potencial. As indefinições nas regras para a expansão dos serviços, especialmente no que se refere às novas freqüências que serão disponibilizadas, deixam as empresas receosas em suas decisões de investimento. A insistência em regular o setor com base na tecnologia, e não no serviço prestado, cria dúvidas sobre a viabilidade de determinados investimentos. É o caso do WiMax, cujas freqüências devem ir a leilão em 2008, sem que esteja claro ainda se as companhias de telefonia fixa poderão ou não disputá-las. • Ao deixar de incluir o setor de telefonia no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado no início de 2007 para fomentar o desenvolvimento econômico, o governo sinalizou à sociedade que não considera tal atividade como de infra-estrutura. Na prática, o setor deixa de receber recursos provenientes do programa.

• A criação de um ambiente competitivo que atraia novos participantes e estimule os atuais a ampliar seus investimentos é um dos principais desafios do setor. • A portabilidade numérica — possibilidade de o usuário manter seu número de telefone ao trocar de prestadora de serviço — deve ser implementada definitivamente até março de 2009, o que colocará à prova a fidelidade dos clientes às companhias. Com isso, a empresa que não apresentar uma relação custo/benefício adequada vai acabar perdendo mercado. • Com a portabilidade, reforça-se a idéia de que a convergência de tecnologias é vital para as empresas. A oferta de pacotes que englobem serviços de voz, internet rápida e vídeo proporciona economia em relação à compra de um único produto e deve firmar-se como a principal estratégia para fidelizar os clientes.

99,9% 5 258 próprios 1 978 R$ 77,90 71,5% (período matutino), 71,8% (período noturno)

Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)

Percentual de chamadas de longa distância completadas Receita operacional líquida Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

99,5% 72,6% (período matutino), 73,1% (período noturno) R$ 2,7 bilhões R$ 257,3 milhões 1,4 milhão

CTBC Telecom (5) Estados atendidos

MG, SP, MS e GO

No de linhas instaladas

858 000

No de linhas em serviço

653 000

Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede

Desafios

276 000

51 000 km de rede óptica, 200 000 km de cobre, 22 000 km submarina

20 174 8 670 km

Percentual de digitalização da rede Total de funcionários No de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas

100% 8 402 próprios e 104 terceirizados 1 084 R$ 89,20 78,6%

Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)

98,9%

Percentual de chamadas de longa distância completadas

71,9%

Receita operacional líquida

R$ 656,4 milhões

Investimento realizado

R$ 125,6 milhões

Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

131 000

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 143

SETORES | telecomunicações

9. SETOR TELEFONIA


02/11/2007

19:19

Page 142

Setores telecomunicações

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | telecomunicações

Telefone público na Bahia: empresas privadas investiram 12,6 bilhões de reais em 2006

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

cações (Fistel), cujos recursos não têm sido devidamente empregados. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), essa situação decorre da falta de diretrizes do governo para traçar as questões prioritárias do setor. As empresas de telecomunicações esperam que as leis finalmente saiam do papel e que os recursos dos fundos sejam destinados para os fins que motivaram sua criação.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• Diferentemente do que ocorre na maioria dos países, o setor de telefonia no Brasil recebe um tratamento tributário equivalente ao concedido a produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e armas. Essa distorção atua como freio à expansão de outras atividades produtivas que dependem do barateamento dos serviços básicos de telecomunicação.

4 • Questões institucionais

ROGÈRIO REIS/TYBA

Com a regra da portabilidade numérica, empresas terão de melhorar o serviço possibilidade de trocar de operadora sem mudar o número do telefone, a chamada “portabilidade numérica”, é uma regra que estará em pleno vigor a partir de março de 2009 e promete esquentar a briga no mercado de telefonia. Com a liberdade de escolha que o consumidor passará a ter, as empresas terão de aperfeiçoar a cobertura e a prestação de serviços. Atualmente, em 260 dos maiores municípios brasileiros há mais de uma prestadora de telefonia fixa, o que significa que a portabilidade numérica estará ao alcance de 97 milhões de brasileiros, ou 52% da população do país. A expectativa é que parte dos clientes migre da telefonia fixa para a móvel.

A

142 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• O atual modelo, concebido há mais de uma década, não contempla o movimento mundial de convergência tecnológica. Há limitações, por exemplo, para que as concessionárias de telefonia fixa operem serviços de TV a cabo e TV via internet (IPTV) nas regiões onde já atuam, uma restrição inadequada na era de empresas multimídia. • Essas restrições têm estimulado as empresas a recorrer a alternativas como a emissão do sinal de TV via satélite (DTH) ou o estabelecimento de parceria com outras companhias.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• A Lei Geral das Telecomunicações, criada em 1998, é considerada melhor na teoria do que na prática. A legislação prevê, por exemplo, que a Anatel é o órgão regulador do setor. No entanto, o Ministério das Comunicações interfere em algumas questões, como a política tarifária. • São freqüentes os debates parlamentares a respeito da necessidade de mudanças na legislação, mas as discussões, em geral, têm focado o curto prazo. As propostas abordam, principalmente, a forma de cobrança de tarifa das empresas. Falta a criação de uma política de longo prazo. • Outro exemplo de falta de aplicação adequada da legislação é a contribuição das empresas ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e ao Fundo de Fiscalização das Telecomuni-

O segmento em números Linhas instaladas (1)

51,2 milhões

Linhas em serviço (1)

38,8 milhões

Telefones públicos (1)

1,1 milhão

Densidade telefônica (1)

27,3 terminais por 100 habitantes

Empresas que operam no setor 78 empresas, das quais cinco possuem concessões para telefonia local (CTBC Telecom, Sercomtel, Brasil Telecom, Telefônica e Telemar/Oi) e uma para longa distância nacional e internacional (Embratel) Percentual de domicílios com telefone (2)

47,4

Perfil das operadoras (3) Brasil Telecom (4) Estados atendidos

AC, RO, TO, MT, MS, GO, PR, SC e DF

• O enfraquecimento da Anatel preocupa os especialistas. Eles avaliam que

No de linhas instaladas

10,4 milhões

o corte no orçamento da agência reguladora prejudica sua atuação. • Outro motivo de preocupação dos especialistas é que o quadro técnico da Anatel se encontra numa fase de transição. Quando a Telebrás foi privatizada, em 1998, muitos profissionais da estatal foram contratados pela Anatel. A partir de 2005, esses profissionais começaram a ser substituídos por funcionários concursados. De acordo com especialistas, embora os novos contratados sejam competentes, ainda não têm a experiência dos técnicos que trabalhavam no setor antes da privatização.

No de linhas em serviço

8,1 milhões

5 • Investimentos

Telefonia fixa Uma nova fase de competição

AVALIAÇÃO

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

AVALIAÇÃO

Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede

(Brasil/EUA/Venezuela/Bermudas)

Percentual de digitalização da rede Total de funcionários No de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas

• Embora as empresas do setor continuem fazendo investimentos elevados — 14,7 bilhões de reais em 2005 e 12,6 bilhões de reais em 2006 —, as cifras ainda estão aquém do potencial. As indefinições nas regras para a expansão dos serviços, especialmente no que se refere às novas freqüências que serão disponibilizadas, deixam as empresas receosas em suas decisões de investimento. A insistência em regular o setor com base na tecnologia, e não no serviço prestado, cria dúvidas sobre a viabilidade de determinados investimentos. É o caso do WiMax, cujas freqüências devem ir a leilão em 2008, sem que esteja claro ainda se as companhias de telefonia fixa poderão ou não disputá-las. • Ao deixar de incluir o setor de telefonia no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado no início de 2007 para fomentar o desenvolvimento econômico, o governo sinalizou à sociedade que não considera tal atividade como de infra-estrutura. Na prática, o setor deixa de receber recursos provenientes do programa.

• A criação de um ambiente competitivo que atraia novos participantes e estimule os atuais a ampliar seus investimentos é um dos principais desafios do setor. • A portabilidade numérica — possibilidade de o usuário manter seu número de telefone ao trocar de prestadora de serviço — deve ser implementada definitivamente até março de 2009, o que colocará à prova a fidelidade dos clientes às companhias. Com isso, a empresa que não apresentar uma relação custo/benefício adequada vai acabar perdendo mercado. • Com a portabilidade, reforça-se a idéia de que a convergência de tecnologias é vital para as empresas. A oferta de pacotes que englobem serviços de voz, internet rápida e vídeo proporciona economia em relação à compra de um único produto e deve firmar-se como a principal estratégia para fidelizar os clientes.

99,9% 5 258 próprios 1 978 R$ 77,90 71,5% (período matutino), 71,8% (período noturno)

Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)

Percentual de chamadas de longa distância completadas Receita operacional líquida Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

99,5% 72,6% (período matutino), 73,1% (período noturno) R$ 2,7 bilhões R$ 257,3 milhões 1,4 milhão

CTBC Telecom (5) Estados atendidos

MG, SP, MS e GO

No de linhas instaladas

858 000

No de linhas em serviço

653 000

Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede

Desafios

276 000

51 000 km de rede óptica, 200 000 km de cobre, 22 000 km submarina

20 174 8 670 km

Percentual de digitalização da rede Total de funcionários No de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas

100% 8 402 próprios e 104 terceirizados 1 084 R$ 89,20 78,6%

Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)

98,9%

Percentual de chamadas de longa distância completadas

71,9%

Receita operacional líquida

R$ 656,4 milhões

Investimento realizado

R$ 125,6 milhões

Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

131 000

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 143

SETORES | telecomunicações

9. SETOR TELEFONIA


9. SETOR TELEFONIA

02/11/2007

19:21

Page 144

Estados atendidos

Todos

No de linhas instaladas

NI

No de linhas em serviço

NI

NI

Investimento realizado

NI

Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

2 000

1 400 1,06 milhão de km

Sercomtel (4)

Percentual de digitalização da rede

100%

Estado atendido

Total de funcionários

7 000

No de linhas instaladas

177 556

No de linhas (em serviço) por funcionário

NI

No de linhas em serviço

157 455

Receita mensal média por assinante (Arpu)

NI

Total de TUPs (telefones de uso público)

Percentual de chamadas locais completadas

NI

Extensão da rede

NI

Percentual de digitalização da rede

Extensão da rede

Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)

Percentual de chamadas de longa distância completadas

Total de funcionários NI

No de linhas (em serviço) por funcionário

PR

4 108 2 500 km (metálica) e 380 km de fibra óptica 100% 482 próprios 326,7

Receita operacional líquida

R$ 2,99 bilhões

Receita mensal média por assinante (Arpu)

NI

Investimento realizado

R$ 209 milhões

Percentual de chamadas locais completadas

NI

Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

Atendimento de reparos residenciais NI

Estados atendidos

RS, PR, SC, GO, MT, MS, DF, TO, RO, AC, MG, SP e RJ

o

N de linhas instaladas

1 400 000

No de linhas em serviço

1 100 000

Total de TUPs (telefones de uso público)

NI NI

Receita operacional líquida Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

NI R$ 15,2 milhões (5) 38 000

Não possui

Extensão da rede Percentual de digitalização da rede Total de funcionários

13 507 km

Telefônica (5)

100%

Estado atendido

2 700 próprios e 3 800 terceirizados

No de linhas (em serviço) por funcionário

407,4

Receita mensal média por assinante (Arpu)

NI

Percentual de chamadas locais completadas

68%

Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)

99%

Percentual de chamadas de longa distância completadas

67%

SP

No de linhas instaladas

14 418 558

No de linhas em serviço

12 113 031

Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede

250 420 200 983 193 km

(8)

Percentual de digitalização da rede

100%

Total de funcionários

8 215

No de linhas (em serviço) por funcionário

1 670

Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas

R$ 99,10 72,3%

Receita operacional líquida

R$ 234 milhões

Atendimento de reparos residenciais

Investimento realizado

R$ 2,1 bilhões (6)

(percentual em 24 horas)

96,6%

Percentual de chamadas de longa distância completadas

72,3%

Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

186 000

Receita operacional líquida

Intelig (7)

Investimento realizado

Estados atendidos

Todos

No de linhas instaladas

256 320

No de linhas em serviço

234 060

Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede

Não possui 15 000 km de fibra óptica

Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

R$ 14,643 bilhões R$ 1,7 bilhão 1 606 685

Telemar (4) Estados atendidos

RJ, MG, BA, CE, PE, PA, MA, PB, ES, PI, RN, AL, AM, SE, AP e RR

Percentual de digitalização da rede

100%

Total de funcionários

1 400

No de linhas instaladas

16 900 000

167

No de linhas em serviço

14 300 000

No de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas) Percentual de chamadas de longa distância completadas

144 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

NI 70,9% 0

Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede Percentual de digitalização da rede Total de funcionários

67,8%

No de linhas (em serviço) por funcionário

578 393 21 137 localidades 100% 8 539 próprios 1 887

Metrô em Tóquio: geração mais avançada de celulares

Receita mensal média por assinante (Arpu)

R$ 85

Percentual de chamadas locais completadas

70,9%

Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)

96,9%

Percentual de chamadas de longa distância completadas

72,2%

Receita operacional líquida Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

R$ 7 bilhões

(9)

No de linhas instaladas No de linhas em serviço Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede Percentual de digitalização da rede

1 300 000

(5)

BA, DF, MA, MG, PA, PR, RJ, RS, SC, ES e SP 88 000 88 000 Não possui NI 100%

Total de funcionários

800

No de linhas (em serviço) por funcionário

900

Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas

NI 99%

Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)

Percentual de chamadas de longa distância completadas

NI 99%

Receita operacional líquida

NI

Investimento realizado

NI

Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

O desafio das operadoras é ampliar a área de cobertura no país

R$ 602 milhões (9)

Transit (4) Estados atendidos

Telefoniamóvel As cidades sem celulares

GVT (4)

(percentual em 24 horas)

Percentual de chamadas de longa distância completadas

TOKYO SPACE CLUB/CORBIS

Total de TUPs (telefones de uso público)

Receita operacional líquida

SETORES | telecomunicações

Embratel (4)

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 2006; (3) Dados das empresas; (4) Dados do segundo trimestre de 2007; (5) Dados de 2006; ( 6) Acumulado de 2001 até o segundo trimestre de 2007; (7) Dados de setembro de 2007; (8) Dados de 2004; (9) Dados do primeiro trimestre de 2007; NI = Não informou.

SETORES | telecomunicações

Setores telecomunicações

ampliação da base de cobertura pelas operadoras de telefonia móvel ainda é um desafio para o setor. No final de 2006, 40% dos municípios brasileiros não contavam com os serviços de nenhuma operadora. Em 2005, esse percentual era de 44%, o que mostra que há muito ainda a ser feito. A saída que a Anatel encontrou para reduzir o tamanho das regiões não atendidas foi estabelecer metas adicionais de universalização de serviço às operadoras de telecomunicações na licitação das faixas de radiofreqüência destinadas à terceira geração da telefonia celular (3G). O texto do edital de licitação de 3G prevê a criação de mecanismos para estender a cobertura de telefonia móvel a todos os pequenos municípios (com população inferior a 30 000 habitantes). Além disso, propõe que 60% desses pequenos municípios deverão ter acesso à nova rede 3G em até 60 meses. O risco dessa iniciativa da Anatel é que as metas de cobertura de 3G sejam consideradas muito arrojadas pelas empresas e reduzam a atratividade do leilão.

A

800

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 145


9. SETOR TELEFONIA

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Estados atendidos

Todos

No de linhas instaladas

NI

No de linhas em serviço

NI

NI

Investimento realizado

NI

Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

2 000

1 400 1,06 milhão de km

Sercomtel (4)

Percentual de digitalização da rede

100%

Estado atendido

Total de funcionários

7 000

No de linhas instaladas

177 556

No de linhas (em serviço) por funcionário

NI

No de linhas em serviço

157 455

Receita mensal média por assinante (Arpu)

NI

Total de TUPs (telefones de uso público)

Percentual de chamadas locais completadas

NI

Extensão da rede

NI

Percentual de digitalização da rede

Extensão da rede

Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)

Percentual de chamadas de longa distância completadas

Total de funcionários NI

No de linhas (em serviço) por funcionário

PR

4 108 2 500 km (metálica) e 380 km de fibra óptica 100% 482 próprios 326,7

Receita operacional líquida

R$ 2,99 bilhões

Receita mensal média por assinante (Arpu)

NI

Investimento realizado

R$ 209 milhões

Percentual de chamadas locais completadas

NI

Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

Atendimento de reparos residenciais NI

Estados atendidos

RS, PR, SC, GO, MT, MS, DF, TO, RO, AC, MG, SP e RJ

o

N de linhas instaladas

1 400 000

No de linhas em serviço

1 100 000

Total de TUPs (telefones de uso público)

NI NI

Receita operacional líquida Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

NI R$ 15,2 milhões (5) 38 000

Não possui

Extensão da rede Percentual de digitalização da rede Total de funcionários

13 507 km

Telefônica (5)

100%

Estado atendido

2 700 próprios e 3 800 terceirizados

No de linhas (em serviço) por funcionário

407,4

Receita mensal média por assinante (Arpu)

NI

Percentual de chamadas locais completadas

68%

Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)

99%

Percentual de chamadas de longa distância completadas

67%

SP

No de linhas instaladas

14 418 558

No de linhas em serviço

12 113 031

Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede

250 420 200 983 193 km

(8)

Percentual de digitalização da rede

100%

Total de funcionários

8 215

No de linhas (em serviço) por funcionário

1 670

Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas

R$ 99,10 72,3%

Receita operacional líquida

R$ 234 milhões

Atendimento de reparos residenciais

Investimento realizado

R$ 2,1 bilhões (6)

(percentual em 24 horas)

96,6%

Percentual de chamadas de longa distância completadas

72,3%

Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

186 000

Receita operacional líquida

Intelig (7)

Investimento realizado

Estados atendidos

Todos

No de linhas instaladas

256 320

No de linhas em serviço

234 060

Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede

Não possui 15 000 km de fibra óptica

Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

R$ 14,643 bilhões R$ 1,7 bilhão 1 606 685

Telemar (4) Estados atendidos

RJ, MG, BA, CE, PE, PA, MA, PB, ES, PI, RN, AL, AM, SE, AP e RR

Percentual de digitalização da rede

100%

Total de funcionários

1 400

No de linhas instaladas

16 900 000

167

No de linhas em serviço

14 300 000

No de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas) Percentual de chamadas de longa distância completadas

144 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

NI 70,9% 0

Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede Percentual de digitalização da rede Total de funcionários

67,8%

No de linhas (em serviço) por funcionário

578 393 21 137 localidades 100% 8 539 próprios 1 887

Metrô em Tóquio: geração mais avançada de celulares

Receita mensal média por assinante (Arpu)

R$ 85

Percentual de chamadas locais completadas

70,9%

Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)

96,9%

Percentual de chamadas de longa distância completadas

72,2%

Receita operacional líquida Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

R$ 7 bilhões

(9)

No de linhas instaladas No de linhas em serviço Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede Percentual de digitalização da rede

1 300 000

(5)

BA, DF, MA, MG, PA, PR, RJ, RS, SC, ES e SP 88 000 88 000 Não possui NI 100%

Total de funcionários

800

No de linhas (em serviço) por funcionário

900

Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas

NI 99%

Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)

Percentual de chamadas de longa distância completadas

NI 99%

Receita operacional líquida

NI

Investimento realizado

NI

Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga

O desafio das operadoras é ampliar a área de cobertura no país

R$ 602 milhões (9)

Transit (4) Estados atendidos

Telefoniamóvel As cidades sem celulares

GVT (4)

(percentual em 24 horas)

Percentual de chamadas de longa distância completadas

TOKYO SPACE CLUB/CORBIS

Total de TUPs (telefones de uso público)

Receita operacional líquida

SETORES | telecomunicações

Embratel (4)

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 2006; (3) Dados das empresas; (4) Dados do segundo trimestre de 2007; (5) Dados de 2006; ( 6) Acumulado de 2001 até o segundo trimestre de 2007; (7) Dados de setembro de 2007; (8) Dados de 2004; (9) Dados do primeiro trimestre de 2007; NI = Não informou.

SETORES | telecomunicações

Setores telecomunicações

ampliação da base de cobertura pelas operadoras de telefonia móvel ainda é um desafio para o setor. No final de 2006, 40% dos municípios brasileiros não contavam com os serviços de nenhuma operadora. Em 2005, esse percentual era de 44%, o que mostra que há muito ainda a ser feito. A saída que a Anatel encontrou para reduzir o tamanho das regiões não atendidas foi estabelecer metas adicionais de universalização de serviço às operadoras de telecomunicações na licitação das faixas de radiofreqüência destinadas à terceira geração da telefonia celular (3G). O texto do edital de licitação de 3G prevê a criação de mecanismos para estender a cobertura de telefonia móvel a todos os pequenos municípios (com população inferior a 30 000 habitantes). Além disso, propõe que 60% desses pequenos municípios deverão ter acesso à nova rede 3G em até 60 meses. O risco dessa iniciativa da Anatel é que as metas de cobertura de 3G sejam consideradas muito arrojadas pelas empresas e reduzam a atratividade do leilão.

A

800

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 145


02/11/2007

19:21

Page 146

SETORES | telecomunicações

Setores telecomunicações

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

afetadas pelos atrasos nos leilões das freqüências para cobertura em determinadas áreas do país.

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• O excesso de regulação é considerado um entrave para o desenvolvimento

Desafios

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Um

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

municípios do interior, é uma questão que ainda não foi solucionada pela Anatel, mesmo com as regras de universalização. • As empresas vivem sob a perspectiva de redução da receita proveniente dos serviços de voz em todo o mundo.Até 2005,os serviços de voz representavam cerca de 85% da receita das empresas européias, mas já existem projeções de que essa participação caia para 15% até 2010.Para compensar essa perda, as operadoras precisarão oferecer serviços de maior valor agregado. • A portabilidade numérica, que deve ser completamente implementada até março de 2009, promete agitar o setor, que ficará muito mais competitivo diante da facilidade de o cliente mudar rapidamente de operadora sem alterar o número do telefone.

dos pontos mais questionados na lei é a obrigatoriedade de recolhimento de um percentual da receita para o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e para o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel). As operadoras recolhem uma taxa por celular habilitado. Essa imposição, segundo as empresas, inviabiliza economicamente a ampliação da oferta de serviços para as classes mais baixas, o que vai na contramão do esforço do governo de ampliar o número de celulares no país.

Pós-pagos (em %)

Amazônia Celular (5)

Receita média por cliente (arpu) AP, AM, MA, PA e RO

Total de clientes

• A ampliação da área de cobertura no país, especialmente nos pequenos

1 291 482

Pré-pagos (em %) Pós-pagos (em %) Receita média por cliente (arpu) Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias

Receita média por cliente (arpu)

• O Brasil é campeão em carga tributária para o setor — entre 40% e 56%

Teledensidade (1)

57 celulares por 100 habitantes

da receita das empresas. Com esse pesado fardo de tributos, o governo demonstra que não considera o setor de telecomunicações como parte da infra-estrutura fundamental do país.

Pré-pagos (%) (1)

80,3

Minutos de uso (média mensal)

Pós-pagos (%) (1)

19,7

Percentual de desativação de clientes (churn)

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

Percentual de uso

GSM (em %)

69,9

operadoras como de fornecedoras de equipamentos. Um exemplo foi o leilão das freqüências de terceira geração (3G), que foi adiado mais de uma vez e está previsto agora para dezembro de 2007. Sem essa freqüência, que viabilizaria a implementação de serviços multimídia no celular com alta velocidade, muitos projetos ficaram paralisados. • Uma questão polêmica é que o governo tenta impor regras de universalização às operadoras com o objetivo de ampliar as áreas de cobertura no país, que hoje se restringe a 60% dos municípios brasileiros. De acordo com o governo, falta um marco regulatório que obrigue as operadoras de celulares a cumprir metas, entre elas a de universalização do serviço, que foram impostas somente às concessionárias de telefonia fixa durante o processo de privatização da Telebrás. As empresas resistem à medida, alegando que não contam com as contrapartidas oferecidas às concessionárias de telefonia fixa — como, por exemplo, o monopólio em determinadas regiões. • A concorrência entre as operadoras de telefonia móvel é considerada mais madura e efetiva do que no segmento de telefonia fixa em algumas regiões do país, por haver um número maior de participantes. O leilão das licenças para utilização dos serviços de segunda geração (2G) contribuiu para o aumento da concorrência, inclusive em regiões com menor cobertura, como o Norte e o Nordeste do país. Mesmo assim, em agosto de 2007, 40% dos municípios brasileiros ainda não contavam com os serviços de uma operadora de telefonia celular.

CDMA (em %)

22,1

TDMA (em %)

8

AVALIAÇÃO

• Os atrasos na implementação do leilão das freqüências para os serviços de 3G causaram problemas para os fabricantes do setor, que reduziram os seus investimentos e fecharam fábricas.As operadoras também foram 146 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Tecnologias

GSM, GPRS, GSM EDGE

Sercomtel (5)

R$ 119,8 milhões

Estado atendido

PR

43 (pré-pago) e 244 (pós-pago)

Total de clientes

92 081

42,7% (6)

Pré-pagos (em %)

77

Pós-pagos (em %)

23

Receita média por cliente (arpu)

NI

Receita operacional líquida

NI

Minutos de uso (média mensal)

NI

Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias

76,4

Telemig Celular (5)

23,6

Estado atendido

MG

R$ 33,80

Total de clientes

3 545 360

R$ 429,6 milhões

Pré-pagos (em %)

78

NI

Pós-pagos (em %)

22

53,3% (6)

Receita média por cliente (arpu)

R$ 14,70 (pré-pago) e R$ 80,30 (pós-pago)

GSM

Analógica (em %)

0,04

Número de modelos de aparelhos homologados pela Anatel de acordo com cada tecnologia (2)

RJ, SP, MG, ES, DF, GO, MG, MS, AC, RO, TO, PE, PB, RN, AL, CE, PI, SE, BA, PA, SC e RS

GSM

97

145

CDMA

55

74

Tecnologias

Pré-pagos (em %)

81,8

TIM (8)

18,2

Estados atendidos

Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias

Todos

R$ 27

Total de clientes

25 400 000

R$ 4,586 bilhões (10)

Pré-pagos (em %)

78,7

70

Pós-pagos (em %)

2,4% GSM, GSM EDGE e TDMA

(4)

21,3

Receita média por cliente (arpu)

R$ 33,10

Receita operacional líquida

R$ 10,1 bilhões

Minutos de uso (média mensal)

Receita total

R$ 49,3 bilhões

CTBC (8)

80,5% da receita total

Estados atendidos

Receita da venda de aparelhos celulares

19,5% da receita total

Total de clientes

373 000

Pré-pagos (em %)

68,9

Vivo (5)

31,1

Estados atendidos

Ranking de reclamações dos usuários

MG, SP, MS e GO

Pós-pagos (em %)

Reclamações na Anatel

Posição

Operadora

1o

Brasil Telecom

0,364

2o

Oi

0,354

3o

TIM

0,329

Percentual de desativação de clientes (churn)

4o

Vivo

0,284

Tecnologias

5o

Telemig

0,263

6o

CTBC

0,221

Oi (5)

7o

Claro

0,197

Estados atendidos

8o

Amazônia Celular

0,080

9o

Sercomtel

(por 1 000 assinantes)*

0,044 o

* Total de reclamações na Central de Atendimento da Anatel no período de 1 a 31 de julho de 2007: 30 672.

NI

Percentual de desativação de clientes (churn)

Receita de serviços

(1)

Receita média por cliente (arpu)

40,1% TDMA e GSM Edge

27 468 000 (7)

Receita operacional líquida

34 (pré-pago) e 197 (pós-pago)

Percentual de desativação de clientes (churn)

Total de clientes

Receita média por cliente (arpu) 2006/2007 (3)

R$ 341,4 milhões

Minutos de uso (média mensal)

Pós-pagos (em %)

2005

Tecnologia

Claro (5) Estados atendidos

NI TDMA e GSM

Receita operacional líquida

Padrão

Receita bruta do segmento

16

(1)

• A falta de agilidade da Anatel desestimula investimentos, tanto de

5 • Investimentos

Receita operacional líquida

Tecnologia

Principais tecnologias utilizadas

NI 7,7%

3 800 000

Pós-pagos (em %) 108 519 664

Minutos de uso (média mensal)

R$ 7,10 (pré-pago) e R$ 86,9 (pós-pago)

AC, RO, TO, MT, MS, GO, PR, SC e DF

Pré-pagos (em %)

Telefones móveis em serviço (1)

R$ 2 bilhões (9)

Receita operacional líquida Percentual de desativação de clientes (churn)

Brasil Telecom GSM (5) Estados atendidos

18 R$ 21,50

84

TDMA e GSM Edge

Total de clientes

O segmento em números

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Perfil das operadoras Estados atendidos

do setor. Por não serem concessionárias, mas autorizadas, as empresas de telefonia móvel reivindicam mais liberdade de atuação, principalmente em questões tarifárias. Segundo especialistas, o setor de telefonia móvel é tão ou mais regulado que o de telefonia fixa, o que é uma incoerência em relação ao modelo original para essa atividade.

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Tecnologia

NI GSM

R$ 42,10

AM, AP, RR, PA, MA, SE, BA, ES, RJ, SP, RS, PR, SC, AC, RO, MT, TO, GO, MS e DF

Receita operacional líquida

R$ 164,1 milhões

Total de clientes

Minutos de uso (média mensal)

180 (pós-pago) e 20 (pré-pago)

Pré-pagos (em %)

81

Pós-pagos (em %)

19

NI TDMA e GSM

30 500 000

Receita média por cliente (arpu) Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn)

RJ, MG, BA, CE, PE, PA, MA, PB, ES, PI, RN, AL, AM, SE, AP e RR

Total de clientes

13 600 000

Pré-pagos (em %)

82

Tecnologias

R$ 29,90 R$ 3,02 bilhões 77 2,3% CDMA e GSM

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), dados de julho de 2007; (2) Teleco; (3) Acumulado de janeiro de 2006 a junho de 2007; (4) Telebrasil 2007, com dados de 2006; (5) Dados do segundo trimestre de 2007; (6) Taxa anualizada; (7) Dados de agosto de 2007; (8) Dados de 2006; (9) Dados do primeiro semestre de 2007; (10) Acumulada no primeiro semestre de 2007; NI = Não informou.

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SETORES | telecomunicações

9. SETOR TELEFONIA


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SETORES | telecomunicações

Setores telecomunicações

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

afetadas pelos atrasos nos leilões das freqüências para cobertura em determinadas áreas do país.

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• O excesso de regulação é considerado um entrave para o desenvolvimento

Desafios

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Um

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

municípios do interior, é uma questão que ainda não foi solucionada pela Anatel, mesmo com as regras de universalização. • As empresas vivem sob a perspectiva de redução da receita proveniente dos serviços de voz em todo o mundo.Até 2005,os serviços de voz representavam cerca de 85% da receita das empresas européias, mas já existem projeções de que essa participação caia para 15% até 2010.Para compensar essa perda, as operadoras precisarão oferecer serviços de maior valor agregado. • A portabilidade numérica, que deve ser completamente implementada até março de 2009, promete agitar o setor, que ficará muito mais competitivo diante da facilidade de o cliente mudar rapidamente de operadora sem alterar o número do telefone.

dos pontos mais questionados na lei é a obrigatoriedade de recolhimento de um percentual da receita para o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e para o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel). As operadoras recolhem uma taxa por celular habilitado. Essa imposição, segundo as empresas, inviabiliza economicamente a ampliação da oferta de serviços para as classes mais baixas, o que vai na contramão do esforço do governo de ampliar o número de celulares no país.

Pós-pagos (em %)

Amazônia Celular (5)

Receita média por cliente (arpu) AP, AM, MA, PA e RO

Total de clientes

• A ampliação da área de cobertura no país, especialmente nos pequenos

1 291 482

Pré-pagos (em %) Pós-pagos (em %) Receita média por cliente (arpu) Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias

Receita média por cliente (arpu)

• O Brasil é campeão em carga tributária para o setor — entre 40% e 56%

Teledensidade (1)

57 celulares por 100 habitantes

da receita das empresas. Com esse pesado fardo de tributos, o governo demonstra que não considera o setor de telecomunicações como parte da infra-estrutura fundamental do país.

Pré-pagos (%) (1)

80,3

Minutos de uso (média mensal)

Pós-pagos (%) (1)

19,7

Percentual de desativação de clientes (churn)

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

Percentual de uso

GSM (em %)

69,9

operadoras como de fornecedoras de equipamentos. Um exemplo foi o leilão das freqüências de terceira geração (3G), que foi adiado mais de uma vez e está previsto agora para dezembro de 2007. Sem essa freqüência, que viabilizaria a implementação de serviços multimídia no celular com alta velocidade, muitos projetos ficaram paralisados. • Uma questão polêmica é que o governo tenta impor regras de universalização às operadoras com o objetivo de ampliar as áreas de cobertura no país, que hoje se restringe a 60% dos municípios brasileiros. De acordo com o governo, falta um marco regulatório que obrigue as operadoras de celulares a cumprir metas, entre elas a de universalização do serviço, que foram impostas somente às concessionárias de telefonia fixa durante o processo de privatização da Telebrás. As empresas resistem à medida, alegando que não contam com as contrapartidas oferecidas às concessionárias de telefonia fixa — como, por exemplo, o monopólio em determinadas regiões. • A concorrência entre as operadoras de telefonia móvel é considerada mais madura e efetiva do que no segmento de telefonia fixa em algumas regiões do país, por haver um número maior de participantes. O leilão das licenças para utilização dos serviços de segunda geração (2G) contribuiu para o aumento da concorrência, inclusive em regiões com menor cobertura, como o Norte e o Nordeste do país. Mesmo assim, em agosto de 2007, 40% dos municípios brasileiros ainda não contavam com os serviços de uma operadora de telefonia celular.

CDMA (em %)

22,1

TDMA (em %)

8

AVALIAÇÃO

• Os atrasos na implementação do leilão das freqüências para os serviços de 3G causaram problemas para os fabricantes do setor, que reduziram os seus investimentos e fecharam fábricas.As operadoras também foram 146 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Tecnologias

GSM, GPRS, GSM EDGE

Sercomtel (5)

R$ 119,8 milhões

Estado atendido

PR

43 (pré-pago) e 244 (pós-pago)

Total de clientes

92 081

42,7% (6)

Pré-pagos (em %)

77

Pós-pagos (em %)

23

Receita média por cliente (arpu)

NI

Receita operacional líquida

NI

Minutos de uso (média mensal)

NI

Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias

76,4

Telemig Celular (5)

23,6

Estado atendido

MG

R$ 33,80

Total de clientes

3 545 360

R$ 429,6 milhões

Pré-pagos (em %)

78

NI

Pós-pagos (em %)

22

53,3% (6)

Receita média por cliente (arpu)

R$ 14,70 (pré-pago) e R$ 80,30 (pós-pago)

GSM

Analógica (em %)

0,04

Número de modelos de aparelhos homologados pela Anatel de acordo com cada tecnologia (2)

RJ, SP, MG, ES, DF, GO, MG, MS, AC, RO, TO, PE, PB, RN, AL, CE, PI, SE, BA, PA, SC e RS

GSM

97

145

CDMA

55

74

Tecnologias

Pré-pagos (em %)

81,8

TIM (8)

18,2

Estados atendidos

Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias

Todos

R$ 27

Total de clientes

25 400 000

R$ 4,586 bilhões (10)

Pré-pagos (em %)

78,7

70

Pós-pagos (em %)

2,4% GSM, GSM EDGE e TDMA

(4)

21,3

Receita média por cliente (arpu)

R$ 33,10

Receita operacional líquida

R$ 10,1 bilhões

Minutos de uso (média mensal)

Receita total

R$ 49,3 bilhões

CTBC (8)

80,5% da receita total

Estados atendidos

Receita da venda de aparelhos celulares

19,5% da receita total

Total de clientes

373 000

Pré-pagos (em %)

68,9

Vivo (5)

31,1

Estados atendidos

Ranking de reclamações dos usuários

MG, SP, MS e GO

Pós-pagos (em %)

Reclamações na Anatel

Posição

Operadora

1o

Brasil Telecom

0,364

2o

Oi

0,354

3o

TIM

0,329

Percentual de desativação de clientes (churn)

4o

Vivo

0,284

Tecnologias

5o

Telemig

0,263

6o

CTBC

0,221

Oi (5)

7o

Claro

0,197

Estados atendidos

8o

Amazônia Celular

0,080

9o

Sercomtel

(por 1 000 assinantes)*

0,044 o

* Total de reclamações na Central de Atendimento da Anatel no período de 1 a 31 de julho de 2007: 30 672.

NI

Percentual de desativação de clientes (churn)

Receita de serviços

(1)

Receita média por cliente (arpu)

40,1% TDMA e GSM Edge

27 468 000 (7)

Receita operacional líquida

34 (pré-pago) e 197 (pós-pago)

Percentual de desativação de clientes (churn)

Total de clientes

Receita média por cliente (arpu) 2006/2007 (3)

R$ 341,4 milhões

Minutos de uso (média mensal)

Pós-pagos (em %)

2005

Tecnologia

Claro (5) Estados atendidos

NI TDMA e GSM

Receita operacional líquida

Padrão

Receita bruta do segmento

16

(1)

• A falta de agilidade da Anatel desestimula investimentos, tanto de

5 • Investimentos

Receita operacional líquida

Tecnologia

Principais tecnologias utilizadas

NI 7,7%

3 800 000

Pós-pagos (em %) 108 519 664

Minutos de uso (média mensal)

R$ 7,10 (pré-pago) e R$ 86,9 (pós-pago)

AC, RO, TO, MT, MS, GO, PR, SC e DF

Pré-pagos (em %)

Telefones móveis em serviço (1)

R$ 2 bilhões (9)

Receita operacional líquida Percentual de desativação de clientes (churn)

Brasil Telecom GSM (5) Estados atendidos

18 R$ 21,50

84

TDMA e GSM Edge

Total de clientes

O segmento em números

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Perfil das operadoras Estados atendidos

do setor. Por não serem concessionárias, mas autorizadas, as empresas de telefonia móvel reivindicam mais liberdade de atuação, principalmente em questões tarifárias. Segundo especialistas, o setor de telefonia móvel é tão ou mais regulado que o de telefonia fixa, o que é uma incoerência em relação ao modelo original para essa atividade.

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Tecnologia

NI GSM

R$ 42,10

AM, AP, RR, PA, MA, SE, BA, ES, RJ, SP, RS, PR, SC, AC, RO, MT, TO, GO, MS e DF

Receita operacional líquida

R$ 164,1 milhões

Total de clientes

Minutos de uso (média mensal)

180 (pós-pago) e 20 (pré-pago)

Pré-pagos (em %)

81

Pós-pagos (em %)

19

NI TDMA e GSM

30 500 000

Receita média por cliente (arpu) Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn)

RJ, MG, BA, CE, PE, PA, MA, PB, ES, PI, RN, AL, AM, SE, AP e RR

Total de clientes

13 600 000

Pré-pagos (em %)

82

Tecnologias

R$ 29,90 R$ 3,02 bilhões 77 2,3% CDMA e GSM

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), dados de julho de 2007; (2) Teleco; (3) Acumulado de janeiro de 2006 a junho de 2007; (4) Telebrasil 2007, com dados de 2006; (5) Dados do segundo trimestre de 2007; (6) Taxa anualizada; (7) Dados de agosto de 2007; (8) Dados de 2006; (9) Dados do primeiro semestre de 2007; (10) Acumulada no primeiro semestre de 2007; NI = Não informou.

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SETORES | telecomunicações

9. SETOR TELEFONIA


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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

1 • Características do marco regulatório

O segmento em números AVALIAÇÃO

• Não há regulamentação específica para o setor, o que é considerado positivo pelos especialistas, por abrir espaço para que o próprio mercado se equilibre. Essa ausência de limites por parte do órgão regulador tem aberto oportunidades para que diferentes empresas invistam nesse segmento. No caso do serviço de banda larga, tanto as empresas de telefonia móvel como as fixas têm ampliado sua participação, o que pressiona as companhias a reduzir os preços ainda elevados.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• O governo está empenhado em aprovar no Congresso medidas que assegurem a democratização da banda larga e a inclusão digital. A preocupação das empresas, no entanto, é que, sem a correção de alguns pontos relativos à convergência tecnológica, que tornam a competição desigual entre as empresas das diferentes áreas de atuação, essas exigências não terão o efeito desejado.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• Atualmente, os serviços do setor são considerados como de valor agregado e têm alíquotas baixas de tributação. No entanto, existem movimentos no Congresso Nacional e no Executivo defendendo a incidência de ICMS sobre esses serviços.

Internet O desafio da velocidade A banda larga avança, mas num ritmo ainda lento para os padrões mundiais ntre os serviços de telecomunicações, a internet em banda larga é a que tem apresentado maior taxa de crescimento no país nos últimos anos. Ainda assim, a cobertura continua limitada, e a competição entre as empresas, tímida. Ao final do primeiro semestre de 2007, havia 6,8 milhões de brasileiros com acesso à internet em banda larga, um crescimento superior a 60% em seis meses. No entanto, a maior parte desses usuários utilizava velocidade bastante inferior à média em outros países. No Brasil, recebem a classificação de banda larga os acessos com velocidade a partir de 128 Kbps (quilobits por segundo). Já no exterior, considera-se banda larga quando a velocidade é superior a 2 Mbps (megabits por segundo) — uma conexão 16 vezes mais rápida.

E

148 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

A ampliação da cobertura de banda larga no país deve contar com o impulso decisivo da internet sem fio, tecnologia de uso muito recente no Brasil. Mas o avanço da internet sem fio depende da disponibilidade da tecnologia WiMax e da terceira geração (3G) de telefonia celular. No início de outubro deste ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou o edital de licitação das freqüências 3G, cujo leilão está previsto para dezembro. Além de ampliar a área de cobertura e melhorar a qualidade dos serviços, as novas tecnologias devem atrair mais competidores. Atualmente, as áreas cobertas contam com, no máximo, três empresas, o que limita os efeitos da concorrência. A expectativa é que novas empresas entrem nessa disputa. Afinal, antes mesmo da publicação do edital, as grandes operadoras manifestavam a intenção de participar do leilão. O aumento da competição promete também acelerar o ritmo de queda dos preços dos serviços de internet. Os preços da conexão de menor velocidade (até 256 Kbps) caíram 12,5% entre o segundo trimestre de 2006 e o mesmo período de 2007, enquanto os das conexões com velocidade superior a 1 Mbps apresentaram queda de 30%.

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Avaliação geral do segmento Feira de videogame na Alemanha: lá fora, a internet é bem mais rápida

JAN WOITAS/DPA/CORBIS

SETORES | telecomunicações

Setores telecomunicações

Acesso à internet no Brasil Usuários em domicílio

30,1 milhões (1)

Usuários em domésticos ativos

19,3 milhões (1) 9,5 milhões (2)

Número de computadores Percentual de computadores em domicílios com acesso à internet

16 (3)

Comércio eletrônico (em reais)

4,4 bilhões (4)

Comércio eletrônico (em reais) sem a venda de automóveis, passagens aéreas e sites de leilões

2,6 bilhões (5)

Volume de transações de negócios entre empresas e nos mercados eletrônicos (em reais)

133,4 bilhões (4) 471 milhões (6)

Gastos com publicidade online (em reais)

2,8% (6)

Percentual desses gastos em relação à publicidade total Licitações eletrônicas — compras públicas realizadas integralmente pela internet (em reais)

11,1 bilhões (7)

Internautas domiciliares ativos e horas navegadas no Brasil 19,3 milhões (1)

Internautas ativos

23h27min (1)

Horas navegadas / por mês

Evolução dos serviços de acesso à internet em banda larga no Brasil (em milhares) (8) 2002

2003

2004

2005

2006

2007 (9)

ADSL

530

983

1 883

3 092

3 359

4 573

• Mesmo pouco regulado, o setor depende da atuação da Anatel e do governo

TV por assinatura

135

203

367

629

789

1 347

em algumas questões relativas à tecnologia, e nem sempre as ações são tomadas com a agilidade desejada. É o caso da oferta pública das freqüências de terceira geração (3G), que poderá elevar o número de empresas que vão oferecer banda larga sem fio no Brasil nos próximos anos, atingindo regiões atualmente descobertas. • O impacto desse aumento do número de competidores sobre o preço dos serviços deverá ser significativo. O leilão, no entanto, foi adiado duas vezes e, agora, a previsão é que aconteça no final de 2007. Além de retardar os avanços tecnológicos, essa demora na oferta pública gera insegurança entre os investidores. • Mesmo com esses problemas, as perspectivas para o setor são de expansão a taxas superiores a 35% ao ano. A manutenção do forte ritmo de crescimento depende, no entanto, de vários fatores, entre eles a expansão da massa salarial,a ampliação do número de usuários de microcomputadores, a queda nos preços dos serviços e o aumento na oferta de conteúdo audiovisual via internet.

Outros

_

13

30

75

80

120

694

1 199

2 280

3 796

4 228

6 417

4 • Questões institucionais

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO

• As empresas têm investido muito em acesso e pouco em infra-estrutura que dê suporte à expansão da capacidade de acessos à internet. Há testes sendo feitos com rede de fibra óptica, mas ainda incipientes. Desafios

• Ampliar o acesso à banda larga, que ainda é restrito e, proporcionalmente, muito caro no país. Para isso, é fundamental a adoção de políticas públicas que visem à ampliação da velocidade de navegação, que, no Brasil, é muito inferior à do resto do mundo. Enquanto nos países da Europa essa velocidade deve alcançar 50 Mbps (megabits por segundo) nos próximos três anos e, nos Estados Unidos, 150 Mbps, no Brasil ainda não se chegou a 10 Mbps.

Tecnologia

Total

Acesso à internet no mundo (10) Ranking

País

Milhões de pessoas

1o

EUA

209

2o

China

123

3o

Japão

86

4o

Alemanha

51

5o

Índia

40

6o

Reino Unido

38

7o

Coréia do Sul

34

8o

Itália

31

9o

França

30

10o

Brasil

19,3

Densidade tecnológica segundo divisão por continentes (11) Continente África Américas

Hosts (2)

PCs (12)

Usuários (13)

425

17 449

43 397

4,74

205 502

296 491

336 054

37,31

Usuários (por 100 hab.)

Ásia

27 987

226 640

443 211

11,51

Europa

29 055

225 006

288 624

35,49

Oceania Total

4 571

16 119

18 947

57,16

267 541

781 705

1 130 232

17,36

LEGENDAS E FONTES: (1) Ibope//NetRatings,NetView,setembro de 2007; (2) Global Internet Trends – GnetT,setembro de 2007; (3) IBGE,Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD),Síntese de Indicadores Sociais,setembro de 2007 (com dados de 2005 e 2006); (4) Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico,primeiro trimestre de 2007; (5) Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico,primeiro semestre de 2007; (6) Projeto Intermeios,previsão para 2007; (7) Governo federal,acumulado de 2006; (8)Teleco; (9) Dados do primeiro trimestre; (10) Internetworldstats; (11) Relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT); (12) Dados de 2005; (13) Dados de 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 149

SETORES | telecomunicações

9. SETOR TELEFONIA


02/11/2007

19:22

Page 148

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

1 • Características do marco regulatório

O segmento em números AVALIAÇÃO

• Não há regulamentação específica para o setor, o que é considerado positivo pelos especialistas, por abrir espaço para que o próprio mercado se equilibre. Essa ausência de limites por parte do órgão regulador tem aberto oportunidades para que diferentes empresas invistam nesse segmento. No caso do serviço de banda larga, tanto as empresas de telefonia móvel como as fixas têm ampliado sua participação, o que pressiona as companhias a reduzir os preços ainda elevados.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• O governo está empenhado em aprovar no Congresso medidas que assegurem a democratização da banda larga e a inclusão digital. A preocupação das empresas, no entanto, é que, sem a correção de alguns pontos relativos à convergência tecnológica, que tornam a competição desigual entre as empresas das diferentes áreas de atuação, essas exigências não terão o efeito desejado.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• Atualmente, os serviços do setor são considerados como de valor agregado e têm alíquotas baixas de tributação. No entanto, existem movimentos no Congresso Nacional e no Executivo defendendo a incidência de ICMS sobre esses serviços.

Internet O desafio da velocidade A banda larga avança, mas num ritmo ainda lento para os padrões mundiais ntre os serviços de telecomunicações, a internet em banda larga é a que tem apresentado maior taxa de crescimento no país nos últimos anos. Ainda assim, a cobertura continua limitada, e a competição entre as empresas, tímida. Ao final do primeiro semestre de 2007, havia 6,8 milhões de brasileiros com acesso à internet em banda larga, um crescimento superior a 60% em seis meses. No entanto, a maior parte desses usuários utilizava velocidade bastante inferior à média em outros países. No Brasil, recebem a classificação de banda larga os acessos com velocidade a partir de 128 Kbps (quilobits por segundo). Já no exterior, considera-se banda larga quando a velocidade é superior a 2 Mbps (megabits por segundo) — uma conexão 16 vezes mais rápida.

E

148 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

A ampliação da cobertura de banda larga no país deve contar com o impulso decisivo da internet sem fio, tecnologia de uso muito recente no Brasil. Mas o avanço da internet sem fio depende da disponibilidade da tecnologia WiMax e da terceira geração (3G) de telefonia celular. No início de outubro deste ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou o edital de licitação das freqüências 3G, cujo leilão está previsto para dezembro. Além de ampliar a área de cobertura e melhorar a qualidade dos serviços, as novas tecnologias devem atrair mais competidores. Atualmente, as áreas cobertas contam com, no máximo, três empresas, o que limita os efeitos da concorrência. A expectativa é que novas empresas entrem nessa disputa. Afinal, antes mesmo da publicação do edital, as grandes operadoras manifestavam a intenção de participar do leilão. O aumento da competição promete também acelerar o ritmo de queda dos preços dos serviços de internet. Os preços da conexão de menor velocidade (até 256 Kbps) caíram 12,5% entre o segundo trimestre de 2006 e o mesmo período de 2007, enquanto os das conexões com velocidade superior a 1 Mbps apresentaram queda de 30%.

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Avaliação geral do segmento Feira de videogame na Alemanha: lá fora, a internet é bem mais rápida

JAN WOITAS/DPA/CORBIS

SETORES | telecomunicações

Setores telecomunicações

Acesso à internet no Brasil Usuários em domicílio

30,1 milhões (1)

Usuários em domésticos ativos

19,3 milhões (1) 9,5 milhões (2)

Número de computadores Percentual de computadores em domicílios com acesso à internet

16 (3)

Comércio eletrônico (em reais)

4,4 bilhões (4)

Comércio eletrônico (em reais) sem a venda de automóveis, passagens aéreas e sites de leilões

2,6 bilhões (5)

Volume de transações de negócios entre empresas e nos mercados eletrônicos (em reais)

133,4 bilhões (4) 471 milhões (6)

Gastos com publicidade online (em reais)

2,8% (6)

Percentual desses gastos em relação à publicidade total Licitações eletrônicas — compras públicas realizadas integralmente pela internet (em reais)

11,1 bilhões (7)

Internautas domiciliares ativos e horas navegadas no Brasil 19,3 milhões (1)

Internautas ativos

23h27min (1)

Horas navegadas / por mês

Evolução dos serviços de acesso à internet em banda larga no Brasil (em milhares) (8) 2002

2003

2004

2005

2006

2007 (9)

ADSL

530

983

1 883

3 092

3 359

4 573

• Mesmo pouco regulado, o setor depende da atuação da Anatel e do governo

TV por assinatura

135

203

367

629

789

1 347

em algumas questões relativas à tecnologia, e nem sempre as ações são tomadas com a agilidade desejada. É o caso da oferta pública das freqüências de terceira geração (3G), que poderá elevar o número de empresas que vão oferecer banda larga sem fio no Brasil nos próximos anos, atingindo regiões atualmente descobertas. • O impacto desse aumento do número de competidores sobre o preço dos serviços deverá ser significativo. O leilão, no entanto, foi adiado duas vezes e, agora, a previsão é que aconteça no final de 2007. Além de retardar os avanços tecnológicos, essa demora na oferta pública gera insegurança entre os investidores. • Mesmo com esses problemas, as perspectivas para o setor são de expansão a taxas superiores a 35% ao ano. A manutenção do forte ritmo de crescimento depende, no entanto, de vários fatores, entre eles a expansão da massa salarial,a ampliação do número de usuários de microcomputadores, a queda nos preços dos serviços e o aumento na oferta de conteúdo audiovisual via internet.

Outros

_

13

30

75

80

120

694

1 199

2 280

3 796

4 228

6 417

4 • Questões institucionais

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO

• As empresas têm investido muito em acesso e pouco em infra-estrutura que dê suporte à expansão da capacidade de acessos à internet. Há testes sendo feitos com rede de fibra óptica, mas ainda incipientes. Desafios

• Ampliar o acesso à banda larga, que ainda é restrito e, proporcionalmente, muito caro no país. Para isso, é fundamental a adoção de políticas públicas que visem à ampliação da velocidade de navegação, que, no Brasil, é muito inferior à do resto do mundo. Enquanto nos países da Europa essa velocidade deve alcançar 50 Mbps (megabits por segundo) nos próximos três anos e, nos Estados Unidos, 150 Mbps, no Brasil ainda não se chegou a 10 Mbps.

Tecnologia

Total

Acesso à internet no mundo (10) Ranking

País

Milhões de pessoas

1o

EUA

209

2o

China

123

3o

Japão

86

4o

Alemanha

51

5o

Índia

40

6o

Reino Unido

38

7o

Coréia do Sul

34

8o

Itália

31

9o

França

30

10o

Brasil

19,3

Densidade tecnológica segundo divisão por continentes (11) Continente África Américas

Hosts (2)

PCs (12)

Usuários (13)

425

17 449

43 397

4,74

205 502

296 491

336 054

37,31

Usuários (por 100 hab.)

Ásia

27 987

226 640

443 211

11,51

Europa

29 055

225 006

288 624

35,49

Oceania Total

4 571

16 119

18 947

57,16

267 541

781 705

1 130 232

17,36

LEGENDAS E FONTES: (1) Ibope//NetRatings,NetView,setembro de 2007; (2) Global Internet Trends – GnetT,setembro de 2007; (3) IBGE,Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD),Síntese de Indicadores Sociais,setembro de 2007 (com dados de 2005 e 2006); (4) Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico,primeiro trimestre de 2007; (5) Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico,primeiro semestre de 2007; (6) Projeto Intermeios,previsão para 2007; (7) Governo federal,acumulado de 2006; (8)Teleco; (9) Dados do primeiro trimestre; (10) Internetworldstats; (11) Relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT); (12) Dados de 2005; (13) Dados de 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 149

SETORES | telecomunicações

9. SETOR TELEFONIA


02/11/2007

20:18

Page 150

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Obras cada vez mais

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

urgentes

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Ferrovias Extensão da malha ferroviária (em quilômetros) (3) (4)

Malha privada

28 334

Malha pública

Antigos gargalos em rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos seguem sem solução ano após ano

1 153

Total

29 487

Transporte nas ferrovias (3) (4) Carga (em toneladas)

389 108 800

Passageiros (em número de pessoas)

Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) teve o mérito de reservar boa parte dos investimentos para o setor de transportes, um dos mais carentes de melhorias e obras de ampliação. Nessa área, o pacote governamental prevê recursos de 58,3 bilhões de reais entre 2007 e 2010. Empresários do setor receberam o anúncio com cautela. Afinal, são antigos os problemas de rodovias, ferrovias, portos, hidrovias e aeroportos. Ano após ano, os especialistas alertam para o risco de um apagão logístico por falta de investimentos na infra-estrutura. O dinheiro que vem por aí pode preparar o Brasil para taxas de crescimento acima de 5%, como almeja o governo e a sociedade. Mas é preciso que os recursos sejam realmente aplicados em doses mais generosas do que o tradicional conta-gotas dos cofres públicos. Tão importante quanto isso é que o cronograma de investimentos seja cumprido à risca, em razão das necessidades urgentes do setor. Nesse aspecto, já apareceram alguns indícios de que o pacote federal pode não andar na velocidade esperada. Em setembro, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a paralisação de quase 80 obras federais, por suspeitas de superfaturamento. Quase metade delas está contida no PAC. O órgão que aparece com a maior quantidade de projetos irregulares é o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), subordinado ao Ministério dos Transportes. Em nota oficial, os responsáveis pelo Dnit afirmaram que se encontram empenhados na redução dos problemas nas licitações e que esperam regularizar a questão a tempo de as obras serem iniciadas em 2008, conforme prevê o cronograma original do PAC. A possibilidade de as promessas não saírem do papel representaria uma verdadeira tragédia para o setor de transportes. Nos portos, a falta de dragagem dos acessos marítimos restringe o acesso de grandes embarcações. Nas rodovias, buracos renascem depois de operações paliativas de recuperação do asfalto. O transporte ferroviário de carga cresceu 70% nos dez primeiros anos das concessões à iniciativa privada, mas cerca de 12 000 passagens de nível e 800 invasões da faixa de domínio continuam sem solução, impedindo a melhoria da produtividade do transporte. A malha hidroviária está estagnada porque as batalhas jurídicas com o Ministério Público e com as organizações ambientais não avançam. E, no último ano, o segmento aéreo se viu no epicentro de um imenso caos devido a erros estratégicos na administração dos aeroportos, no controle do tráfego aéreo e na fiscalização dos vôos e das empresas. Tapar buracos nas rodovias, instalar poltronas nas salas de

O

150 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

1 480 000

Hidrovias Extensão da malha hidroviária (em quilômetros) (5) (6)

Total de rios navegáveis

42 000

Total utilizado

10 000

Carga anual transportada em hidrovias (em toneladas) (6) 25 293 021

Portos Número de portos (7) Portos públicos

37

Portos privados

3

Terminais privados situados fora do cais

42

Total

82

Carga operada nos portos (7) Quantidade de carga (em toneladas)

649 418 781

Quantidade de contêineres (em unidades)

3 603 825

Rodovias Extensão da malha rodoviária (em quilômetros)

(8)

Não-pavimentada RENATO STOCKLER/FOLHA IMAGEM

SETORES | transportes

Setores transportes

1 406 852

Pavimentada

Passageiros aguardam embarque no aeroporto de Congonhas, em São Paulo: retrato da falta de investimentos

196 279

Planejada

166 029

Total

1 769 160

O setor no mundo Matrizes do transporte de carga (em porcentagem) (9) País

espera dos aeroportos e pintar placas de obras que nunca acabam são medidas insuficientes para deixar o país apto ao crescimento econômico. Estudos da Confederação Nacional do Transporte (CNT) apresentam uma série de projetos fundamentais para atualizar a infra-estrutura brasileira. Para a entidade, são necessárias 496 obras nos segmentos aéreo, aquaviário, rodoviário e ferroviário para que o Brasil possa concorrer com economias emergentes, como a Rússia, a Índia e a China. Os investimentos previstos no PAC representam um passo importante para modernizar a infra-estrutura de transportes do país. Mas precisam sair do papel urgentemente. O tempo é curto — e o Brasil não tem mais condições de esperar.

Rodoviário

Ferroviário

França

81

17

2

O setor no Brasil

Brasil

58

25

17

México

55

11

34

Aeroportos

Austrália

53

43

4

Número de aeroportos (1) (2)

Áustria

49

45

6

31

Canadá

43

46

11

36

14

Internacionais Domésticos

Hidroviário

Alemanha

72

15

Pequenos e aeródromos

2 498

Estados Unidos

32

43

25

Total

2 565

Rússia

8

81

11

Movimento anual nos aeroportos (2) Carga (em toneladas) Passageiros (em número de pessoas)

1 229 679 102 185 376

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (2) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (4) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2006; (5) Ministério dos Transportes, 2000; (6) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2000; (7) Antaq, 2005; (8) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (9) ANTT, 2005.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 151

SETORES | transportes

10 ABRE TRANSPORTE


02/11/2007

20:18

Page 150

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Obras cada vez mais

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

urgentes

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Ferrovias Extensão da malha ferroviária (em quilômetros) (3) (4)

Malha privada

28 334

Malha pública

Antigos gargalos em rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos seguem sem solução ano após ano

1 153

Total

29 487

Transporte nas ferrovias (3) (4) Carga (em toneladas)

389 108 800

Passageiros (em número de pessoas)

Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) teve o mérito de reservar boa parte dos investimentos para o setor de transportes, um dos mais carentes de melhorias e obras de ampliação. Nessa área, o pacote governamental prevê recursos de 58,3 bilhões de reais entre 2007 e 2010. Empresários do setor receberam o anúncio com cautela. Afinal, são antigos os problemas de rodovias, ferrovias, portos, hidrovias e aeroportos. Ano após ano, os especialistas alertam para o risco de um apagão logístico por falta de investimentos na infra-estrutura. O dinheiro que vem por aí pode preparar o Brasil para taxas de crescimento acima de 5%, como almeja o governo e a sociedade. Mas é preciso que os recursos sejam realmente aplicados em doses mais generosas do que o tradicional conta-gotas dos cofres públicos. Tão importante quanto isso é que o cronograma de investimentos seja cumprido à risca, em razão das necessidades urgentes do setor. Nesse aspecto, já apareceram alguns indícios de que o pacote federal pode não andar na velocidade esperada. Em setembro, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a paralisação de quase 80 obras federais, por suspeitas de superfaturamento. Quase metade delas está contida no PAC. O órgão que aparece com a maior quantidade de projetos irregulares é o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), subordinado ao Ministério dos Transportes. Em nota oficial, os responsáveis pelo Dnit afirmaram que se encontram empenhados na redução dos problemas nas licitações e que esperam regularizar a questão a tempo de as obras serem iniciadas em 2008, conforme prevê o cronograma original do PAC. A possibilidade de as promessas não saírem do papel representaria uma verdadeira tragédia para o setor de transportes. Nos portos, a falta de dragagem dos acessos marítimos restringe o acesso de grandes embarcações. Nas rodovias, buracos renascem depois de operações paliativas de recuperação do asfalto. O transporte ferroviário de carga cresceu 70% nos dez primeiros anos das concessões à iniciativa privada, mas cerca de 12 000 passagens de nível e 800 invasões da faixa de domínio continuam sem solução, impedindo a melhoria da produtividade do transporte. A malha hidroviária está estagnada porque as batalhas jurídicas com o Ministério Público e com as organizações ambientais não avançam. E, no último ano, o segmento aéreo se viu no epicentro de um imenso caos devido a erros estratégicos na administração dos aeroportos, no controle do tráfego aéreo e na fiscalização dos vôos e das empresas. Tapar buracos nas rodovias, instalar poltronas nas salas de

O

150 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

1 480 000

Hidrovias Extensão da malha hidroviária (em quilômetros) (5) (6)

Total de rios navegáveis

42 000

Total utilizado

10 000

Carga anual transportada em hidrovias (em toneladas) (6) 25 293 021

Portos Número de portos (7) Portos públicos

37

Portos privados

3

Terminais privados situados fora do cais

42

Total

82

Carga operada nos portos (7) Quantidade de carga (em toneladas)

649 418 781

Quantidade de contêineres (em unidades)

3 603 825

Rodovias Extensão da malha rodoviária (em quilômetros)

(8)

Não-pavimentada RENATO STOCKLER/FOLHA IMAGEM

SETORES | transportes

Setores transportes

1 406 852

Pavimentada

Passageiros aguardam embarque no aeroporto de Congonhas, em São Paulo: retrato da falta de investimentos

196 279

Planejada

166 029

Total

1 769 160

O setor no mundo Matrizes do transporte de carga (em porcentagem) (9) País

espera dos aeroportos e pintar placas de obras que nunca acabam são medidas insuficientes para deixar o país apto ao crescimento econômico. Estudos da Confederação Nacional do Transporte (CNT) apresentam uma série de projetos fundamentais para atualizar a infra-estrutura brasileira. Para a entidade, são necessárias 496 obras nos segmentos aéreo, aquaviário, rodoviário e ferroviário para que o Brasil possa concorrer com economias emergentes, como a Rússia, a Índia e a China. Os investimentos previstos no PAC representam um passo importante para modernizar a infra-estrutura de transportes do país. Mas precisam sair do papel urgentemente. O tempo é curto — e o Brasil não tem mais condições de esperar.

Rodoviário

Ferroviário

França

81

17

2

O setor no Brasil

Brasil

58

25

17

México

55

11

34

Aeroportos

Austrália

53

43

4

Número de aeroportos (1) (2)

Áustria

49

45

6

31

Canadá

43

46

11

36

14

Internacionais Domésticos

Hidroviário

Alemanha

72

15

Pequenos e aeródromos

2 498

Estados Unidos

32

43

25

Total

2 565

Rússia

8

81

11

Movimento anual nos aeroportos (2) Carga (em toneladas) Passageiros (em número de pessoas)

1 229 679 102 185 376

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (2) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (4) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2006; (5) Ministério dos Transportes, 2000; (6) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2000; (7) Antaq, 2005; (8) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (9) ANTT, 2005.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 151

SETORES | transportes

10 ABRE TRANSPORTE


02/11/2007

17:38

Page 152

Setores transportes

O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | transportes

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

• O novo ministro anunciou a criação da Secretaria da Aviação Civil para fis-

Aeroporto Internacional de Viracopos

calizar o cumprimento das regras estabelecidas pelo governo no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), na Infraero e na Anac. • Na Infraero, o novo presidente, Sergio Gaudenzi, se diz favorável à privatização de parte dos aeroportos, mas acredita que não mais do que dez dos 67 terminais administrados pela estatal despertariam interesse privado.

(Campinas/SP)

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

• Em 2007, os investimentos para reformas e melhorias foram de 1,28 bilhão de reais, sendo 572 milhões de reais do governo federal. Em meio à crise aérea, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê a aplicação de 3 bilhões de reais em infra-estrutura e segurança até 2010.

Movimentação anual de carga (em t)

178 797

Movimentação anual de passageiros

828 246

Capacidade anual de movimentação de passageiros

650 000

Tamanho da pista (em metros)

3 240

Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (Manaus/AM) Movimentação anual de carga (em t)

147 240

Movimentação anual de passageiros

1 689 817

Capacidade anual de movimentação de passageiros

1 815 000

Tamanho da pista (em metros)

2 700

DAVID SANTOS JÚNIOR

Desafios

Aeroportos Crise obriga a rever modelo Investimentos emergenciais tentam desatar o nó na Grande São Paulo trágico acidente com um avião da TAM, em julho de 2007, em São Paulo, obrigou o governo, as empresas e a sociedade civil a discutir uma nova malha aérea nacional. A previsão de que o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais cresça num ritmo bem superior ao do PIB nas próximas duas décadas reforça a necessidade de buscar com urgência uma solução para desatar os nós de Congonhas e Cumbica, principais centros de distribuição de vôos (hubs). As propostas vão desde erguer um terceiro aeroporto na Grande São Paulo até transferir o hub operacional para terminais com capacidade ociosa, como Viracopos, em Campinas. Em meio à crise, os investimentos da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) para reformas e melhorias dos aeroportos devem totalizar 1,28 bilhão de reais neste ano. Entre as prioridades está a adequação de Viracopos para receber vôos deslocados, principalmente de Congonhas.

O

Avião no aeroporto de Cumbica, em São Paulo: obras para tornar a pista mais segura

Aeroporto Internacional Tom Jobim

utilizando aeroportos com capacidade ociosa como novos centros operacionais e desafogando terminais saturados. É necessário buscar uma alternativa para resolver o gargalo concentrado em São Paulo. • Também é preciso promover maior comunicação entre os órgãos responsáveis pela aviação civil e formar pessoal especializado em controle de tráfego aéreo. • Concluir obras importantes em andamento, como a pista principal de Guarulhos e o novo aeroporto de Vitória, e a construção do novo terminal internacional de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, com conclusão prevista para 2009. • Realocar o terminal de Ilhéus (Bahia), um dos três mais perigosos do país.

(Galeão, Rio de Janeiro/RJ) Movimentação anual de carga (em t)

78 138

Movimentação anual de passageiros

8 856 527

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

(Recife/PE) Movimentação anual de carga (em t)

59 259

Movimentação anual de passageiros

3 953 845

Capacidade anual de movimentação de passageiros

5 000 000

• Até o momento, a atuação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem sido decepcionante. Ela foi uma das responsáveis pelo recente apagão aéreo do país.O preenchimento de cargos técnicos por indicação política e a subserviência em relação aos interesses das companhias aéreas são alguns dos problemas. Para mudar esse quadro,o governo decidiu colocar a economista Solange Paiva na presidência da Anac,no final de outubro.Ela substituiu Milton Zuanazzi, que estava no cargo desde março de 2006.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Desde 2003,o Tribunal de Contas da União abriu mais de 80 processos para investigar supostas irregularidades na Infraero.Parte dos processos está em andamento e trata de vários temas: suspeitas de ilegalidade em contratos para prestação de serviços e irregularidades em pregões e licitações.Entre as obras investigadas estão melhorias nos aeroportos de Congonhas,Fortaleza e Corumbá.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• Para especialistas,taxas e impostos altos evitam maior aproveitamento dos terminais de logística e carga do país,que operam abaixo da capacidade. • No transporte de passageiros, a redução de taxas em aeroportos ociosos do país poderia atrair o interesse de companhias aéreas e usuários.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

• O Ministério da Defesa passou a ser comandado, em julho, pelo ex-presidente

3 300

Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães

O segmento em números AVALIAÇÃO

15 000 000 4 000 e 3 180

Aeroporto Internacional de Guararapes

Tamanho das pistas (em metros)

do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim,que entrou no lugar de Waldir Pires. Jobim recebeu carta branca do presidente Lula para pôr fim ao caos aéreo. 152 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

• Para o governo federal, o principal desafio é reconstituir a malha aérea,

Quantidade de aeroportos (1) (2)

(Salvador/BA)

Tipo Aeroportos regionais Aeroportos internacionais Aeródromos e pequenos aeroportos

Quantidade

Movimentação anual de carga (em t)

43 784

36

Movimentação anual de passageiros

5 425 747

31

Capacidade anual de movimentação de passageiros

2 498

Helipontos

Tamanho das pistas (em metros)

6 000 000 3 005 e 1 520

857

Aeroporto Internacional de Brasília Movimentação aeronáutica anual (1) Tipos de vôo

Número de pousos e decolagens

Domésticos Internacionais Total

(DF)

Movimento de carga (em t)

Movimento de passageiros

Movimentação anual de carga (em t)

42 672

Movimentação anual de passageiros

9 699 911

1 781 786

641 458

90 005 151

Capacidade anual de movimentação de passageiros

136 752

588 220

12 180 225

Tamanho das pistas (em metros)

1 918 538

1 229 679

102 185 376

7 400 000 3 200 e 3 300

Aeroporto Internacional de São Paulo Média brasileira de produtividade (3)

(Congonhas, São Paulo/SP)

Tipo

Proporção

Movimentação anual de carga (em t)

39 485

Velocidade nas operações de exportação

1 108 toneladas liberadas p/h

Movimentação anual de passageiros

18 459 191

Velocidade nas operações de importação

1 045 toneladas liberadas p/h

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

12 000 000 1 940 e 1 435

Perfil dos aeroportos (1) Aeroporto Internacional de São Paulo

Aeroporto Internacional Pinto Martins

(Guarulhos/SP)

(Fortaleza/CE)

Movimentação anual de carga (em t)

419 848

Movimentação anual de carga (em t)

35 808

Movimentação anual de passageiros

15 759 181

Movimentação anual de passageiros

3 282 979

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

16 500 000 3 700 e 3 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

3 000 000 2 545

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 153

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

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Setores transportes

O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | transportes

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

• O novo ministro anunciou a criação da Secretaria da Aviação Civil para fis-

Aeroporto Internacional de Viracopos

calizar o cumprimento das regras estabelecidas pelo governo no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), na Infraero e na Anac. • Na Infraero, o novo presidente, Sergio Gaudenzi, se diz favorável à privatização de parte dos aeroportos, mas acredita que não mais do que dez dos 67 terminais administrados pela estatal despertariam interesse privado.

(Campinas/SP)

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

• Em 2007, os investimentos para reformas e melhorias foram de 1,28 bilhão de reais, sendo 572 milhões de reais do governo federal. Em meio à crise aérea, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê a aplicação de 3 bilhões de reais em infra-estrutura e segurança até 2010.

Movimentação anual de carga (em t)

178 797

Movimentação anual de passageiros

828 246

Capacidade anual de movimentação de passageiros

650 000

Tamanho da pista (em metros)

3 240

Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (Manaus/AM) Movimentação anual de carga (em t)

147 240

Movimentação anual de passageiros

1 689 817

Capacidade anual de movimentação de passageiros

1 815 000

Tamanho da pista (em metros)

2 700

DAVID SANTOS JÚNIOR

Desafios

Aeroportos Crise obriga a rever modelo Investimentos emergenciais tentam desatar o nó na Grande São Paulo trágico acidente com um avião da TAM, em julho de 2007, em São Paulo, obrigou o governo, as empresas e a sociedade civil a discutir uma nova malha aérea nacional. A previsão de que o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais cresça num ritmo bem superior ao do PIB nas próximas duas décadas reforça a necessidade de buscar com urgência uma solução para desatar os nós de Congonhas e Cumbica, principais centros de distribuição de vôos (hubs). As propostas vão desde erguer um terceiro aeroporto na Grande São Paulo até transferir o hub operacional para terminais com capacidade ociosa, como Viracopos, em Campinas. Em meio à crise, os investimentos da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) para reformas e melhorias dos aeroportos devem totalizar 1,28 bilhão de reais neste ano. Entre as prioridades está a adequação de Viracopos para receber vôos deslocados, principalmente de Congonhas.

O

Avião no aeroporto de Cumbica, em São Paulo: obras para tornar a pista mais segura

Aeroporto Internacional Tom Jobim

utilizando aeroportos com capacidade ociosa como novos centros operacionais e desafogando terminais saturados. É necessário buscar uma alternativa para resolver o gargalo concentrado em São Paulo. • Também é preciso promover maior comunicação entre os órgãos responsáveis pela aviação civil e formar pessoal especializado em controle de tráfego aéreo. • Concluir obras importantes em andamento, como a pista principal de Guarulhos e o novo aeroporto de Vitória, e a construção do novo terminal internacional de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, com conclusão prevista para 2009. • Realocar o terminal de Ilhéus (Bahia), um dos três mais perigosos do país.

(Galeão, Rio de Janeiro/RJ) Movimentação anual de carga (em t)

78 138

Movimentação anual de passageiros

8 856 527

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

(Recife/PE) Movimentação anual de carga (em t)

59 259

Movimentação anual de passageiros

3 953 845

Capacidade anual de movimentação de passageiros

5 000 000

• Até o momento, a atuação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem sido decepcionante. Ela foi uma das responsáveis pelo recente apagão aéreo do país.O preenchimento de cargos técnicos por indicação política e a subserviência em relação aos interesses das companhias aéreas são alguns dos problemas. Para mudar esse quadro,o governo decidiu colocar a economista Solange Paiva na presidência da Anac,no final de outubro.Ela substituiu Milton Zuanazzi, que estava no cargo desde março de 2006.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Desde 2003,o Tribunal de Contas da União abriu mais de 80 processos para investigar supostas irregularidades na Infraero.Parte dos processos está em andamento e trata de vários temas: suspeitas de ilegalidade em contratos para prestação de serviços e irregularidades em pregões e licitações.Entre as obras investigadas estão melhorias nos aeroportos de Congonhas,Fortaleza e Corumbá.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• Para especialistas,taxas e impostos altos evitam maior aproveitamento dos terminais de logística e carga do país,que operam abaixo da capacidade. • No transporte de passageiros, a redução de taxas em aeroportos ociosos do país poderia atrair o interesse de companhias aéreas e usuários.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

• O Ministério da Defesa passou a ser comandado, em julho, pelo ex-presidente

3 300

Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães

O segmento em números AVALIAÇÃO

15 000 000 4 000 e 3 180

Aeroporto Internacional de Guararapes

Tamanho das pistas (em metros)

do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim,que entrou no lugar de Waldir Pires. Jobim recebeu carta branca do presidente Lula para pôr fim ao caos aéreo. 152 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

• Para o governo federal, o principal desafio é reconstituir a malha aérea,

Quantidade de aeroportos (1) (2)

(Salvador/BA)

Tipo Aeroportos regionais Aeroportos internacionais Aeródromos e pequenos aeroportos

Quantidade

Movimentação anual de carga (em t)

43 784

36

Movimentação anual de passageiros

5 425 747

31

Capacidade anual de movimentação de passageiros

2 498

Helipontos

Tamanho das pistas (em metros)

6 000 000 3 005 e 1 520

857

Aeroporto Internacional de Brasília Movimentação aeronáutica anual (1) Tipos de vôo

Número de pousos e decolagens

Domésticos Internacionais Total

(DF)

Movimento de carga (em t)

Movimento de passageiros

Movimentação anual de carga (em t)

42 672

Movimentação anual de passageiros

9 699 911

1 781 786

641 458

90 005 151

Capacidade anual de movimentação de passageiros

136 752

588 220

12 180 225

Tamanho das pistas (em metros)

1 918 538

1 229 679

102 185 376

7 400 000 3 200 e 3 300

Aeroporto Internacional de São Paulo Média brasileira de produtividade (3)

(Congonhas, São Paulo/SP)

Tipo

Proporção

Movimentação anual de carga (em t)

39 485

Velocidade nas operações de exportação

1 108 toneladas liberadas p/h

Movimentação anual de passageiros

18 459 191

Velocidade nas operações de importação

1 045 toneladas liberadas p/h

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

12 000 000 1 940 e 1 435

Perfil dos aeroportos (1) Aeroporto Internacional de São Paulo

Aeroporto Internacional Pinto Martins

(Guarulhos/SP)

(Fortaleza/CE)

Movimentação anual de carga (em t)

419 848

Movimentação anual de carga (em t)

35 808

Movimentação anual de passageiros

15 759 181

Movimentação anual de passageiros

3 282 979

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

16 500 000 3 700 e 3 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

3 000 000 2 545

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 153

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

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SETORES | transportes

Setores transportes

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Aeroporto Internacional Salgado Filho

Aeroporto de Goiânia

(Porto Alegre/RS)

(Goiânia/GO)

Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares

Movimentação anual de carga (em t)

28 932

Movimentação anual de carga (em t)

5 360

Movimentação anual de passageiros

3 846 508

Movimentação anual de passageiros

1 376 383

Movimentação anual de carga (em t)

Capacidade anual de movimentação de passageiros

6 100 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

600 000

Movimentação anual de passageiros

Tamanho da pista (em metros)

2 280

Tamanho da pista (em metros)

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

2 200

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional Afonso Pena

Aeroporto de Santarém

(Curitiba/PR)

(Santarém/PA) Movimentação anual de carga (em t)

3 863

Movimentação anual de passageiros

3 532 879

Movimentação anual de passageiros

285 132

Movimentação anual de carga (em t)

3 500 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

225 000

Movimentação anual de passageiros

2 215 e 1 800

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Santos Dumont

(Belém/PA)

(Rio de Janeiro/RJ)

870 993 1 200 000

Movimentação anual de carga (em t)

1 303

Movimentação anual de passageiros

90 223

Capacidade anual de movimentação de passageiros

80 000

Tamanho da pista (em metros)

2 400

(Uberlândia/MG)

Capacidade anual de movimentação de passageiros

2 497 589 719 1 300 000

Movimentação anual de carga (em t)

1 171

Movimentação anual de passageiros

483 978

Capacidade anual de movimentação de passageiros

550 000

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu Aeroporto de Ilhéus

(Foz do Iguaçu/PR)

20 714

Movimentação anual de carga (em t)

3 590

Movimentação anual de passageiros

1 776 008

Movimentação anual de passageiros

3 553 177

Movimentação anual de carga (em t)

2 700 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

3 200 000

Movimentação anual de passageiros

306 800

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Capacidade anual de movimentação de passageiros

300 000

Tamanho da pista (em metros)

Tamanho das pistas (em metros)

2 800 e 1 830

Tamanho das pistas (em metros)

1 323 e 1 260

(Ilhéus/BA)

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional Tancredo Neves/ Confins

Aeroporto Internacional Marechal Rondon

(Belo Horizonte/MG)

Movimentação anual de carga (em t)

3 459

Movimentação anual de passageiros

931 431

Movimentação anual de carga (em t)

580 000

Movimentação anual de passageiros

16 173

Movimentação anual de passageiros

3 727 501

Capacidade anual de movimentação de passageiros

4 000 000

Tamanho da pista (em metros)

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

2 368

2 300

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

1 994 73 227 135 000

2 000 000 2 195

Movimentação anual de carga (em t)

962

Movimentação anual de passageiros

168 962

Capacidade anual de movimentação de passageiros

150 000

Tamanho da pista (em metros)

3 250

2 400

Aeroporto Internacional de Navegantes

Aeroporto de Londrina

(Campo Grande/MS) Movimentação anual de carga (em t)

3 247

Movimentação anual de passageiros

718 356

Movimentação anual de carga (em t)

1 944

Movimentação anual de carga (em t)

954

900 000

Movimentação anual de passageiros

518 396

Movimentação anual de passageiros

466 772

Capacidade anual de movimentação de passageiros

510 000

Movimentação anual de carga (em t)

13 023

Movimentação anual de passageiros

1 661 192

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Capacidade anual de movimentação de passageiros

560 000

Tamanho da pista (em metros)

Tamanho da pista (em metros)

731 312

(Petrolina/PE)

(Cruzeiro do Sul/AC)

Aeroporto Internacional de Campo Grande (Vitória/ES)

969

Movimentação anual de passageiros

Aeroporto de Petrolina

3 000

Aeroporto de Vitória

Movimentação anual de carga (em t)

1 577

Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul

(Várzea Grande/MT)

Movimentação anual de carga (em t)

1 950

2 200

Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros

2 000

2 600

(Aracaju/SE)

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional de Belém

2 631

Aeroporto de Uberlândia

22 287

Tamanho das pistas (em metros)

(Marabá/PA)

Aeroporto de Aracaju

Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros

Aeroporto de Marabá

(Maceió/AL)

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

2 600

1 750

(Londrina/PR)

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

(Navegantes/SC)

800 000 2 100

Tamanho da pista (em metros)

1 701

Aeroporto Internacional de Macapá Aeroporto Internacional Augusto Severo

(Macapá/AP)

(Natal/RN)

Movimentação anual de carga (em t)

3 062

Movimentação anual de passageiros

480 377

Movimentação anual de carga (em t)

1 925

Movimentação anual de carga (em t)

792

Capacidade anual de movimentação de passageiros

170 000

Movimentação anual de passageiros

270 665

Movimentação anual de passageiros

101 776

Capacidade anual de movimentação de passageiros

320 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Movimentação anual de carga (em t)

11 256

Movimentação anual de passageiros

1 391 956

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

1 500 000

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional de Rio Branco

2 100

2 600 e 1 825

Aeroporto de Imperatriz

(Rio Branco/AC)

Tamanho da pista (em metros)

(Imperatriz/MA)

2 158

Tamanho da pista (em metros)

170 000 1 798

Aeroporto de Teresina Aeroporto Internacional de Florianópolis

(Teresina/PI)

(Florianópolis/SC)

Movimentação anual de carga (em t)

2 948

Movimentação anual de passageiros

380 440

Movimentação anual de carga (em t)

1 712

Movimentação anual de carga (em t)

710

450 000

Movimentação anual de passageiros

415 648

Movimentação anual de passageiros

66 223

Capacidade anual de movimentação de passageiros

578 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

90 000

Movimentação anual de carga (em t)

10 208

Movimentação anual de passageiros

1 630 141

Capacidade anual de movimentação de passageiros

980 000

Tamanho da pista (em metros)

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto

2 200

2 300 e 1 500

Aeroporto de Altamira

(João Pessoa/PB)

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado

Aeroporto Internacional de Porto Velho

Aeroporto de Palmas

(São Luís/MA)

(Porto Velho/RO)

(Palmas/TO)

(Altamira/PA)

2 515

Tamanho da pista (em metros)

2 003

Aeroporto da Pampulha (Belo Horizonte/MG)

Movimentação anual de carga (em t)

6 255

Movimentação anual de carga (em t)

2 801

Movimentação anual de carga (em t)

1 358

Movimentação anual de carga (em t)

629

Movimentação anual de passageiros

740 916

Movimentação anual de passageiros

355 243

Movimentação anual de passageiros

228 320

Movimentação anual de passageiros

800 940

Capacidade anual de movimentação de passageiros

920 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

370 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

154 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

1 010 000 2 385 e 1 525

Tamanho da pista (em metros)

2 400

Tamanho da pista (em metros)

2 500

Tamanho da pista (em metros)

1 500 000 2 540

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 155

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

17:39

Page 154

SETORES | transportes

Setores transportes

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Aeroporto Internacional Salgado Filho

Aeroporto de Goiânia

(Porto Alegre/RS)

(Goiânia/GO)

Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares

Movimentação anual de carga (em t)

28 932

Movimentação anual de carga (em t)

5 360

Movimentação anual de passageiros

3 846 508

Movimentação anual de passageiros

1 376 383

Movimentação anual de carga (em t)

Capacidade anual de movimentação de passageiros

6 100 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

600 000

Movimentação anual de passageiros

Tamanho da pista (em metros)

2 280

Tamanho da pista (em metros)

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

2 200

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional Afonso Pena

Aeroporto de Santarém

(Curitiba/PR)

(Santarém/PA) Movimentação anual de carga (em t)

3 863

Movimentação anual de passageiros

3 532 879

Movimentação anual de passageiros

285 132

Movimentação anual de carga (em t)

3 500 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

225 000

Movimentação anual de passageiros

2 215 e 1 800

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Santos Dumont

(Belém/PA)

(Rio de Janeiro/RJ)

870 993 1 200 000

Movimentação anual de carga (em t)

1 303

Movimentação anual de passageiros

90 223

Capacidade anual de movimentação de passageiros

80 000

Tamanho da pista (em metros)

2 400

(Uberlândia/MG)

Capacidade anual de movimentação de passageiros

2 497 589 719 1 300 000

Movimentação anual de carga (em t)

1 171

Movimentação anual de passageiros

483 978

Capacidade anual de movimentação de passageiros

550 000

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu Aeroporto de Ilhéus

(Foz do Iguaçu/PR)

20 714

Movimentação anual de carga (em t)

3 590

Movimentação anual de passageiros

1 776 008

Movimentação anual de passageiros

3 553 177

Movimentação anual de carga (em t)

2 700 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

3 200 000

Movimentação anual de passageiros

306 800

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Capacidade anual de movimentação de passageiros

300 000

Tamanho da pista (em metros)

Tamanho das pistas (em metros)

2 800 e 1 830

Tamanho das pistas (em metros)

1 323 e 1 260

(Ilhéus/BA)

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional Tancredo Neves/ Confins

Aeroporto Internacional Marechal Rondon

(Belo Horizonte/MG)

Movimentação anual de carga (em t)

3 459

Movimentação anual de passageiros

931 431

Movimentação anual de carga (em t)

580 000

Movimentação anual de passageiros

16 173

Movimentação anual de passageiros

3 727 501

Capacidade anual de movimentação de passageiros

4 000 000

Tamanho da pista (em metros)

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

2 368

2 300

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

1 994 73 227 135 000

2 000 000 2 195

Movimentação anual de carga (em t)

962

Movimentação anual de passageiros

168 962

Capacidade anual de movimentação de passageiros

150 000

Tamanho da pista (em metros)

3 250

2 400

Aeroporto Internacional de Navegantes

Aeroporto de Londrina

(Campo Grande/MS) Movimentação anual de carga (em t)

3 247

Movimentação anual de passageiros

718 356

Movimentação anual de carga (em t)

1 944

Movimentação anual de carga (em t)

954

900 000

Movimentação anual de passageiros

518 396

Movimentação anual de passageiros

466 772

Capacidade anual de movimentação de passageiros

510 000

Movimentação anual de carga (em t)

13 023

Movimentação anual de passageiros

1 661 192

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Capacidade anual de movimentação de passageiros

560 000

Tamanho da pista (em metros)

Tamanho da pista (em metros)

731 312

(Petrolina/PE)

(Cruzeiro do Sul/AC)

Aeroporto Internacional de Campo Grande (Vitória/ES)

969

Movimentação anual de passageiros

Aeroporto de Petrolina

3 000

Aeroporto de Vitória

Movimentação anual de carga (em t)

1 577

Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul

(Várzea Grande/MT)

Movimentação anual de carga (em t)

1 950

2 200

Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros

2 000

2 600

(Aracaju/SE)

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional de Belém

2 631

Aeroporto de Uberlândia

22 287

Tamanho das pistas (em metros)

(Marabá/PA)

Aeroporto de Aracaju

Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros

Aeroporto de Marabá

(Maceió/AL)

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

2 600

1 750

(Londrina/PR)

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

(Navegantes/SC)

800 000 2 100

Tamanho da pista (em metros)

1 701

Aeroporto Internacional de Macapá Aeroporto Internacional Augusto Severo

(Macapá/AP)

(Natal/RN)

Movimentação anual de carga (em t)

3 062

Movimentação anual de passageiros

480 377

Movimentação anual de carga (em t)

1 925

Movimentação anual de carga (em t)

792

Capacidade anual de movimentação de passageiros

170 000

Movimentação anual de passageiros

270 665

Movimentação anual de passageiros

101 776

Capacidade anual de movimentação de passageiros

320 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Movimentação anual de carga (em t)

11 256

Movimentação anual de passageiros

1 391 956

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

1 500 000

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional de Rio Branco

2 100

2 600 e 1 825

Aeroporto de Imperatriz

(Rio Branco/AC)

Tamanho da pista (em metros)

(Imperatriz/MA)

2 158

Tamanho da pista (em metros)

170 000 1 798

Aeroporto de Teresina Aeroporto Internacional de Florianópolis

(Teresina/PI)

(Florianópolis/SC)

Movimentação anual de carga (em t)

2 948

Movimentação anual de passageiros

380 440

Movimentação anual de carga (em t)

1 712

Movimentação anual de carga (em t)

710

450 000

Movimentação anual de passageiros

415 648

Movimentação anual de passageiros

66 223

Capacidade anual de movimentação de passageiros

578 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

90 000

Movimentação anual de carga (em t)

10 208

Movimentação anual de passageiros

1 630 141

Capacidade anual de movimentação de passageiros

980 000

Tamanho da pista (em metros)

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto

2 200

2 300 e 1 500

Aeroporto de Altamira

(João Pessoa/PB)

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado

Aeroporto Internacional de Porto Velho

Aeroporto de Palmas

(São Luís/MA)

(Porto Velho/RO)

(Palmas/TO)

(Altamira/PA)

2 515

Tamanho da pista (em metros)

2 003

Aeroporto da Pampulha (Belo Horizonte/MG)

Movimentação anual de carga (em t)

6 255

Movimentação anual de carga (em t)

2 801

Movimentação anual de carga (em t)

1 358

Movimentação anual de carga (em t)

629

Movimentação anual de passageiros

740 916

Movimentação anual de passageiros

355 243

Movimentação anual de passageiros

228 320

Movimentação anual de passageiros

800 940

Capacidade anual de movimentação de passageiros

920 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

370 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

154 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

1 010 000 2 385 e 1 525

Tamanho da pista (em metros)

2 400

Tamanho da pista (em metros)

2 500

Tamanho da pista (em metros)

1 500 000 2 540

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 155

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


17:39

Page 156

SETORES | transportes

Setores transportes

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Aeroporto de Joinville

Aeroporto Internacional de Corumbá

Aeroporto Internacional de Parnaíba

(Joinville/SC)

(Corumbá/MS)

(Parnaíba/PI)

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Aeroporto Internacional de Ponta Porã (Ponta Porã/MS)

Movimentação anual de carga (em t)

548

Movimentação anual de carga (em t)

150

Movimentação anual de carga (em t)

30

Movimentação anual de carga (em t)

0

Movimentação anual de passageiros

256 904

Movimentação anual de passageiros

36 593

Movimentação anual de passageiros

2 004

Movimentação anual de passageiros

2 513

Capacidade anual de movimentação de passageiros

600 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Tamanho da pista (em metros)

1 640

Tamanho da pista (em metros)

230 000 1 660

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional de Boa Vista

Aeroporto de Carajás

(Boa Vista/RR)

Movimentação anual de carga (em t)

112

Movimentação anual de passageiros

33 935

Movimentação anual de carga (em t)

120 000

Movimentação anual de passageiros

Movimentação anual de carga (em t) Movimentação anual de passageiros

150 996

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Capacidade anual de movimentação de passageiros

675 000

Tamanho da pista (em metros)

Tamanho da pista (em metros)

2 100

Aeroporto de São José dos Campos

(Parauapebas/PA) 539

36 500

2 000

2 700

Tamanho da pista (em metros)

21 29 745 90 000

Movimentação anual de carga (em t)

490

Movimentação anual de passageiros

69 628

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

250 000

- (4)

Movimentação anual de passageiros

- (4)

Capacidade anual de movimentação de passageiros

130 000

Tamanho da pista (em metros)

1 491

Frota Aeronáutica Tamanho da frota aeronáutica (2)

Movimentação anual de carga (em t)

109

Movimentação anual de passageiros

110 309

Movimentação anual de carga (em t)

14

Capacidade anual de movimentação de passageiros

50 000

Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros

Tamanho da pista (em metros)

Movimentação anual de carga (em t)

2 676

Aeroporto de Montes Claros

(Juazeiro do Norte/CE)

(Campina Grande/PB)

2 000

(Forquilhinha/SC)

Aeroporto de Juazeiro do Norte Aeroporto Presidente João Suassuna

70 000

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Diomício Freitas

(São José dos Campos/SP)

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Capacidade anual de movimentação de passageiros

1 800

1 600

(Montes Claros/MG)

Tamanho da pista (em metros)

Tipo de aeronave

Quantidade

Tipo de aeronave

Pistão

8 882

Turboélices

68 970

Helicópteros

1 065

Jatos

70 000

Planadores

308

Balões

2 100

Dirigível

1

Quantidade 1 449 629 3

Total

12 337

Aeroporto Comandante Gustavo Kraemer Aeroporto de Macaé (Macaé/RJ)

Movimentação anual de carga (em t)

90

Movimentação anual de passageiros

4 189

Movimentação anual de carga (em t)

1

40 000

Movimentação anual de passageiros

169 551

Capacidade anual de movimentação de passageiros

45 000

Movimentação anual de carga (em t)

323

Movimentação anual de passageiros

366 778

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Capacidade anual de movimentação de passageiros

135 000

Tamanho das pistas (em metros)

Tamanho da pista (em metros)

Produção anual da indústria aeronáutica (2) (5)

Aeroporto Campo de Marte

(Bagé/RS)

1 500 e 1 149

1 200

(São Paulo/SP)

Tamanho da pista (em metros)

Tipo de aeronave

1 600

Aeroporto Juiz de Fora

130

Tipo de aeronave

Quantidade

Helicópteros

14

Empresas instaladas no setor (2) Tipo

Quantidade

Tipo

Quantidade

Empresas de manutenção

470

Cias. aéreas internacionais

58

Empresas de táxi aéreo

228

Cias. aéreas brasileiras

28

(Juiz de Fora/MG)

(Uberaba/MG)

Movimentação anual de carga (em t)

72

Movimentação anual de passageiros

34 947

Movimentação anual de carga (em t)

0

Capacidade anual de movimentação de passageiros

27 000

Movimentação anual de passageiros

64 940

Ranking

Aeroporto

País

Capacidade anual de movimentação de passageiros

75 000

1o

Memphis

Estados Unidos

3 692 081

900

2o

Hong Kong

China

3 609 780

3o

Anchorage

Estados Unidos

2 691 395

4o

Seul

Coréia do Sul

2 336 572 2 280 830

Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

275 64 651 130 000

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto de Jacarepaguá

Quantidade

Aviões

Aeroporto de Uberaba Movimentação anual de carga (em t)

1 535

1 759

(Jacarepaguá/RJ)

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional de Tabatinga Aeroporto Internacional de Pelotas (Pelotas/RS) Movimentação anual de carga (em t)

253

Movimentação anual de passageiros

2 613

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

Aeroporto de Bacacheri

(Tabatinga/AM)

130 000

59

5o

Tóquio

Japão

32 446

Movimentação anual de carga (em t)

0

6o

Xangai

China

2 168 122

Capacidade anual de movimentação de passageiros

85 000

Movimentação anual de passageiros

57 289

7o

Paris

França

2 130 724

Capacidade anual de movimentação de passageiros

45 000

8o

Frankfurt

Alemanha

2 127 646

1 309

9o

Louisville

Estados Unidos

1 983 032

10o

Cingapura

Cingapura

1 931 881

Tamanho da pista (em metros)

2 150

(Curitiba/PR)

Tamanho da pista (em metros)

Principais aeroportos no transporte de passageiros (6)

Movimentação anual de carga (em t)

51

Movimentação anual de passageiros

18 444

Movimentação anual de carga (em t)

0

Ranking

Aeroporto

País

20 103

Capacidade anual de movimentação de passageiros

38 000

Movimentação anual de passageiros

37 914

1o

Atlanta

Estados Unidos

84 846 639

90 000

Tamanho da pista (em metros)

190 000

2o

Chicago

Estados Unidos

77 028 134

1 500

3o

Londres

Inglaterra

67 530 197

4o

Tóquio

Japão

65 810 672

Movimentação anual de carga (em t)

192

Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Júlio César

(Tefé/AM)

(Paulo Afonso/BA)

Transp. anual de cargas

Movimentação anual de passageiros

Aeroporto de Tefé Aeroporto de Paulo Afonso

Principais aeroportos de transporte de cargas (em t) (6)

Movimentação anual de carga (em t)

1 980 e 1 230

2 200

1 800

(Belém/PA)

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

Transp. anual de passageiros

Aeroporto Bartolomeu Lysandro

Aeroporto Internacional Rubem Berta

Aeroporto Carlos Prates

5o

Los Angeles

Estados Unidos

61 041 066

(Campos dos Goytacazes/RJ)

(Uruguaiana/RS)

(Belo Horizonte/MG)

6o

Dallas

Estados Unidos

60 226 138 56 849 567

Movimentação anual de carga (em t)

151

Movimentação anual de carga (em t)

47

Movimentação anual de carga (em t)

0

7o

Paris

França

Movimentação anual de passageiros

8 231

Movimentação anual de passageiros

1 163

Movimentação anual de passageiros

15 472

8o

Frankfurt

Alemanha

52 810 683

40 000

9o

Pequim

China

48 654 770

10o

Denver

Estados Unidos

47 325 016

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

156 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

60 000 1 544

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

100 000 1 500 e 800

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

SETORES | transportes

02/11/2007

928

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 157

LEGENDAS E FONTES: (1) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (2) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (3) Infraero, 2004; (4) Dados não disponíveis, pois o aeroporto começou a ser administrado pela Infraero em abril de 2006; (5) Helibras, 2005; (6) Airports Council International (ACI), 2006.

11 SETOR TRANSPORTE


17:39

Page 156

SETORES | transportes

Setores transportes

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Aeroporto de Joinville

Aeroporto Internacional de Corumbá

Aeroporto Internacional de Parnaíba

(Joinville/SC)

(Corumbá/MS)

(Parnaíba/PI)

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Aeroporto Internacional de Ponta Porã (Ponta Porã/MS)

Movimentação anual de carga (em t)

548

Movimentação anual de carga (em t)

150

Movimentação anual de carga (em t)

30

Movimentação anual de carga (em t)

0

Movimentação anual de passageiros

256 904

Movimentação anual de passageiros

36 593

Movimentação anual de passageiros

2 004

Movimentação anual de passageiros

2 513

Capacidade anual de movimentação de passageiros

600 000

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Tamanho da pista (em metros)

1 640

Tamanho da pista (em metros)

230 000 1 660

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional de Boa Vista

Aeroporto de Carajás

(Boa Vista/RR)

Movimentação anual de carga (em t)

112

Movimentação anual de passageiros

33 935

Movimentação anual de carga (em t)

120 000

Movimentação anual de passageiros

Movimentação anual de carga (em t) Movimentação anual de passageiros

150 996

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Capacidade anual de movimentação de passageiros

675 000

Tamanho da pista (em metros)

Tamanho da pista (em metros)

2 100

Aeroporto de São José dos Campos

(Parauapebas/PA) 539

36 500

2 000

2 700

Tamanho da pista (em metros)

21 29 745 90 000

Movimentação anual de carga (em t)

490

Movimentação anual de passageiros

69 628

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

250 000

- (4)

Movimentação anual de passageiros

- (4)

Capacidade anual de movimentação de passageiros

130 000

Tamanho da pista (em metros)

1 491

Frota Aeronáutica Tamanho da frota aeronáutica (2)

Movimentação anual de carga (em t)

109

Movimentação anual de passageiros

110 309

Movimentação anual de carga (em t)

14

Capacidade anual de movimentação de passageiros

50 000

Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros

Tamanho da pista (em metros)

Movimentação anual de carga (em t)

2 676

Aeroporto de Montes Claros

(Juazeiro do Norte/CE)

(Campina Grande/PB)

2 000

(Forquilhinha/SC)

Aeroporto de Juazeiro do Norte Aeroporto Presidente João Suassuna

70 000

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Diomício Freitas

(São José dos Campos/SP)

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Capacidade anual de movimentação de passageiros

1 800

1 600

(Montes Claros/MG)

Tamanho da pista (em metros)

Tipo de aeronave

Quantidade

Tipo de aeronave

Pistão

8 882

Turboélices

68 970

Helicópteros

1 065

Jatos

70 000

Planadores

308

Balões

2 100

Dirigível

1

Quantidade 1 449 629 3

Total

12 337

Aeroporto Comandante Gustavo Kraemer Aeroporto de Macaé (Macaé/RJ)

Movimentação anual de carga (em t)

90

Movimentação anual de passageiros

4 189

Movimentação anual de carga (em t)

1

40 000

Movimentação anual de passageiros

169 551

Capacidade anual de movimentação de passageiros

45 000

Movimentação anual de carga (em t)

323

Movimentação anual de passageiros

366 778

Capacidade anual de movimentação de passageiros

Capacidade anual de movimentação de passageiros

135 000

Tamanho das pistas (em metros)

Tamanho da pista (em metros)

Produção anual da indústria aeronáutica (2) (5)

Aeroporto Campo de Marte

(Bagé/RS)

1 500 e 1 149

1 200

(São Paulo/SP)

Tamanho da pista (em metros)

Tipo de aeronave

1 600

Aeroporto Juiz de Fora

130

Tipo de aeronave

Quantidade

Helicópteros

14

Empresas instaladas no setor (2) Tipo

Quantidade

Tipo

Quantidade

Empresas de manutenção

470

Cias. aéreas internacionais

58

Empresas de táxi aéreo

228

Cias. aéreas brasileiras

28

(Juiz de Fora/MG)

(Uberaba/MG)

Movimentação anual de carga (em t)

72

Movimentação anual de passageiros

34 947

Movimentação anual de carga (em t)

0

Capacidade anual de movimentação de passageiros

27 000

Movimentação anual de passageiros

64 940

Ranking

Aeroporto

País

Capacidade anual de movimentação de passageiros

75 000

1o

Memphis

Estados Unidos

3 692 081

900

2o

Hong Kong

China

3 609 780

3o

Anchorage

Estados Unidos

2 691 395

4o

Seul

Coréia do Sul

2 336 572 2 280 830

Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

275 64 651 130 000

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto de Jacarepaguá

Quantidade

Aviões

Aeroporto de Uberaba Movimentação anual de carga (em t)

1 535

1 759

(Jacarepaguá/RJ)

Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Internacional de Tabatinga Aeroporto Internacional de Pelotas (Pelotas/RS) Movimentação anual de carga (em t)

253

Movimentação anual de passageiros

2 613

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

Aeroporto de Bacacheri

(Tabatinga/AM)

130 000

59

5o

Tóquio

Japão

32 446

Movimentação anual de carga (em t)

0

6o

Xangai

China

2 168 122

Capacidade anual de movimentação de passageiros

85 000

Movimentação anual de passageiros

57 289

7o

Paris

França

2 130 724

Capacidade anual de movimentação de passageiros

45 000

8o

Frankfurt

Alemanha

2 127 646

1 309

9o

Louisville

Estados Unidos

1 983 032

10o

Cingapura

Cingapura

1 931 881

Tamanho da pista (em metros)

2 150

(Curitiba/PR)

Tamanho da pista (em metros)

Principais aeroportos no transporte de passageiros (6)

Movimentação anual de carga (em t)

51

Movimentação anual de passageiros

18 444

Movimentação anual de carga (em t)

0

Ranking

Aeroporto

País

20 103

Capacidade anual de movimentação de passageiros

38 000

Movimentação anual de passageiros

37 914

1o

Atlanta

Estados Unidos

84 846 639

90 000

Tamanho da pista (em metros)

190 000

2o

Chicago

Estados Unidos

77 028 134

1 500

3o

Londres

Inglaterra

67 530 197

4o

Tóquio

Japão

65 810 672

Movimentação anual de carga (em t)

192

Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

Aeroporto Júlio César

(Tefé/AM)

(Paulo Afonso/BA)

Transp. anual de cargas

Movimentação anual de passageiros

Aeroporto de Tefé Aeroporto de Paulo Afonso

Principais aeroportos de transporte de cargas (em t) (6)

Movimentação anual de carga (em t)

1 980 e 1 230

2 200

1 800

(Belém/PA)

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

Transp. anual de passageiros

Aeroporto Bartolomeu Lysandro

Aeroporto Internacional Rubem Berta

Aeroporto Carlos Prates

5o

Los Angeles

Estados Unidos

61 041 066

(Campos dos Goytacazes/RJ)

(Uruguaiana/RS)

(Belo Horizonte/MG)

6o

Dallas

Estados Unidos

60 226 138 56 849 567

Movimentação anual de carga (em t)

151

Movimentação anual de carga (em t)

47

Movimentação anual de carga (em t)

0

7o

Paris

França

Movimentação anual de passageiros

8 231

Movimentação anual de passageiros

1 163

Movimentação anual de passageiros

15 472

8o

Frankfurt

Alemanha

52 810 683

40 000

9o

Pequim

China

48 654 770

10o

Denver

Estados Unidos

47 325 016

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

156 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

60 000 1 544

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)

100 000 1 500 e 800

Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)

SETORES | transportes

02/11/2007

928

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 157

LEGENDAS E FONTES: (1) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (2) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (3) Infraero, 2004; (4) Dados não disponíveis, pois o aeroporto começou a ser administrado pela Infraero em abril de 2006; (5) Helibras, 2005; (6) Airports Council International (ACI), 2006.

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

17:41

Page 158

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Ferrovias Recorde de investimentos

Extensão da malha ferroviária (1) Porcentagem 96% (B/A)

Extensão da malha (em km)

AVALIAÇÃO

• As passagens de nível no contorno dos centros urbanos continuam sendo um problema. As quatro primeiras obras previstas no Projeto Piloto de Investimentos (PPI) do governo federal foram iniciadas, mas foram paralisadas diversas vezes entre 2006 e 2007.Assim, seguem inacabados no trecho Aguiarnópolis—Babaçulândia, em Tocantins, os contornos ferroviários de São Félix e Cachoeira, na Bahia, e de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e o ramal ferroviário de Barra Mansa, no Rio de Janeiro. AVALIAÇÃO

• A formalização da extinção da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), em 2007, trouxe um novo problema para as concessionárias.Agora,elas precisam responder simultaneamente a seis órgãos do governo. • Até 2010, os passivos ambiental e trabalhista da RFFSA entram em processo final de execução. Apesar das decisões favoráveis na Justiça, já ocorreram bloqueios dos bens das empresas e dos dirigentes das concessionárias porque a antiga empresa federal não liquidou as dívidas antes da extinção. AVALIAÇÃO

• O complexo sistema tributário entre os estados dificulta a intermodalidade. • As concessionárias recolheram 3,7 bilhões de reais em impostos federais, estaduais e municipais e outros 2,6 bilhões de reais a título de concessão e arrendamento nos últimos dez anos. Mas esse dinheiro não tem sido reaplicado em melhoria e manutenção de infra-estrutura da malha ferroviária.

8 093

ALL (antiga Malha Sul)

7 225

CFN (antiga Malha Nordeste)

4 238

Ferroban

2 029

Ferrovia Novoeste

1 942

MRS (antiga Malha Sudeste)

1 674

Estrada de Ferro Vitória—Minas (EFVM)

BLAINE HARRINGTON III/CORBIS

Ferrovia no Colorado,nos Estados Unidos: sistema muito mais avançado que o do Brasil

• Os investidores privados propuseram a criação do Retrem, similar ao Regi-

Avaliação geral do segmento

158 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

28 334 quilômetros (B)

Ferrovia Centro—Atlântica (FCA)

A

3 • Questões tributárias

Concedida

29 487 quilômetros (A)

Estrada de ferro

s ferrovias brasileiras receberam 11,8 bilhões de reais em investimentos privados de 1997 a 2006. O que antes era um amontoado de trilhos enferrujados e locomotivas sucateadas está se transformando numa opção viável de transporte. Neste ano, as concessionárias estão aplicando 3,5 bilhões de reais, um recorde. O dinheiro destina-se à compra e à recuperação de equipamentos, a melhorias nas vias, novas tecnologias de controle de tráfego, programas de segurança e treinamento de pessoal. A malha ferroviária poderia estar melhor se houvesse a contrapartida do Estado. De 1997 a 2006, o governo federal investiu apenas 649 milhões de reais no setor.

2 • Questões legais

Total

Divisão da malha ferroviária por estradas de ferro (1) (3)

As concessionárias estão aplicando 3,5 bilhões de reais em melhorias

1 • Características do marco regulatório

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

O segmento em números

SETORES | transportes

Setores transportes

me Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). O programa suspenderia o pagamento de impostos dos equipamentos ferroviários importados pelas concessionárias, acelerando a renovação e a expansão da frota. A proposta ainda está sendo avaliada pelo governo.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

pessoal e campanhas educativas de segurança. Para 2007, estão previstos outros 3,5 bilhões de reais em investimentos. • O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal prevê investimentos de 7,9 bilhões de reais em ferrovias,de 2007 a 2010,sendo 1,7 bilhão de reais no primeiro ano. • O Plano de Logística para o Brasil (PLB) da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sugere a construção de 10 000 quilômetros de ferrovias para melhorar o fluxo de cargas.

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

• Nos dez primeiros anos do programa de concessões,as concessionárias investiram cerca de 12 bilhões de reais em compra de material rodante, melhoria da via permanente, introdução de novas tecnologias, treinamento de

892

Ferronorte

504

Estrada de Ferro Norte—Sul (Valec)

420

Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)

270

Ferroeste—Ferropar

248

Supervia 220

(antiga Companhia Fluminense de Trens Urbanos — Flumitrens)

Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)

217

Estrada de Ferro do Amapá

194

Ferrovia Tereza Cristina (FTC)

164

Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (Central)

83

Estrada de Ferro do Jari

68

Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô)

58

Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ)

47

Estrada de Ferro Trombetas

35

Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb)

34

Metrô do Rio de Janeiro

32

Estrada de Ferro Corcovado

4

Transporte ferroviário de carga (1) Quantidade (em t)

Porcentagem

Minério de ferro

281 686 700

72,4%

Soja e farelo de soja

23 849 000

6,1%

• O desenvolvimento das ferrovias passa por dez metas estabelecidas pelas

Indústria siderúrgica

21 287 300

5,5%

concessionárias. A agenda de prioridades para os próximos dez anos inclui a eliminação de gargalos físicos e operacionais,a expansão da malha,o aperfeiçoamento da intermodalidade,a resolução dos passivos trabalhista e ambiental da extinta RFFSA, a regulamentação do setor, a simplificação da estrutura tributária, o fortalecimento da indústria ferroviária nacional, o aumento da segurança, o avanço tecnológico e a capacitação profissional. • Obter a aprovação do Retrem,regime de suspensão de impostos sobre a importação de equipamentos ferroviários. • Resolver o problema das invasões da faixa de domínio.São 824 trechos ocupados por famílias em moradias construídas muito próximas aos trilhos e passíveis de acidentes. • Convencer o poder público a investir em 12 400 passagens de nível na malha concedida. Do total, cerca de 2 500 são consideradas urgentes pelas concessionárias. • Ampliar a malha ferroviária de 28 500 quilômetros para 55 000 quilômetros.

Carvão/coque

11 379 600

2,9%

Combustíveis e derivados de petróleo e álcool

9 870 900

2,5%

• A produção do setor ferroviário cresceu de 137 bilhões para 232 bilhões de toneladas por quilômetro útil transportada (TKU) desde o início do programa de concessões.Mas a Associação Nacional de Transportadores Ferroviários (ANTF) alerta que a produção pode parar de crescer entre 2010 e 2012 se a União não investir a sua parte em infra-estrutura. • O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes. Só o setor ferroviário arrecadou 590 milhões de reais em Cide, referente à compra de combustíveis, de 2002 a 2006. • A estagnação da quilometragem da malha federal breca o crescimento da indústria ferroviária,que chegou a produzir 7 000 vagões em 2005,mas caiu para 1 000 unidades no ano.

905

Estrada de Ferro Carajás (EFC)

Desafios

Carga

Produção agrícola

9 581 000

2,5%

Granéis minerais

8 887 500

2,3%

Adubos e fertilizantes

6 231 400

1,6%

Indústria cimenteira e construção

4 384 300

1,1%

Extração vegetal e celulose

4 126 100

1,1%

3 248 000

0,8%

Carga geral não-conteinerizada

2 368 100

0,6%

Contêiner

2 208 900

0,6%

389 108 800

100%

Cimento

Total

Transporte anual de passageiros (nas concessionárias privadas) (1) 1,48 milhão de pessoas

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 159

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

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O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Ferrovias Recorde de investimentos

Extensão da malha ferroviária (1) Porcentagem 96% (B/A)

Extensão da malha (em km)

AVALIAÇÃO

• As passagens de nível no contorno dos centros urbanos continuam sendo um problema. As quatro primeiras obras previstas no Projeto Piloto de Investimentos (PPI) do governo federal foram iniciadas, mas foram paralisadas diversas vezes entre 2006 e 2007.Assim, seguem inacabados no trecho Aguiarnópolis—Babaçulândia, em Tocantins, os contornos ferroviários de São Félix e Cachoeira, na Bahia, e de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e o ramal ferroviário de Barra Mansa, no Rio de Janeiro. AVALIAÇÃO

• A formalização da extinção da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), em 2007, trouxe um novo problema para as concessionárias.Agora,elas precisam responder simultaneamente a seis órgãos do governo. • Até 2010, os passivos ambiental e trabalhista da RFFSA entram em processo final de execução. Apesar das decisões favoráveis na Justiça, já ocorreram bloqueios dos bens das empresas e dos dirigentes das concessionárias porque a antiga empresa federal não liquidou as dívidas antes da extinção. AVALIAÇÃO

• O complexo sistema tributário entre os estados dificulta a intermodalidade. • As concessionárias recolheram 3,7 bilhões de reais em impostos federais, estaduais e municipais e outros 2,6 bilhões de reais a título de concessão e arrendamento nos últimos dez anos. Mas esse dinheiro não tem sido reaplicado em melhoria e manutenção de infra-estrutura da malha ferroviária.

8 093

ALL (antiga Malha Sul)

7 225

CFN (antiga Malha Nordeste)

4 238

Ferroban

2 029

Ferrovia Novoeste

1 942

MRS (antiga Malha Sudeste)

1 674

Estrada de Ferro Vitória—Minas (EFVM)

BLAINE HARRINGTON III/CORBIS

Ferrovia no Colorado,nos Estados Unidos: sistema muito mais avançado que o do Brasil

• Os investidores privados propuseram a criação do Retrem, similar ao Regi-

Avaliação geral do segmento

158 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

28 334 quilômetros (B)

Ferrovia Centro—Atlântica (FCA)

A

3 • Questões tributárias

Concedida

29 487 quilômetros (A)

Estrada de ferro

s ferrovias brasileiras receberam 11,8 bilhões de reais em investimentos privados de 1997 a 2006. O que antes era um amontoado de trilhos enferrujados e locomotivas sucateadas está se transformando numa opção viável de transporte. Neste ano, as concessionárias estão aplicando 3,5 bilhões de reais, um recorde. O dinheiro destina-se à compra e à recuperação de equipamentos, a melhorias nas vias, novas tecnologias de controle de tráfego, programas de segurança e treinamento de pessoal. A malha ferroviária poderia estar melhor se houvesse a contrapartida do Estado. De 1997 a 2006, o governo federal investiu apenas 649 milhões de reais no setor.

2 • Questões legais

Total

Divisão da malha ferroviária por estradas de ferro (1) (3)

As concessionárias estão aplicando 3,5 bilhões de reais em melhorias

1 • Características do marco regulatório

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

O segmento em números

SETORES | transportes

Setores transportes

me Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). O programa suspenderia o pagamento de impostos dos equipamentos ferroviários importados pelas concessionárias, acelerando a renovação e a expansão da frota. A proposta ainda está sendo avaliada pelo governo.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

pessoal e campanhas educativas de segurança. Para 2007, estão previstos outros 3,5 bilhões de reais em investimentos. • O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal prevê investimentos de 7,9 bilhões de reais em ferrovias,de 2007 a 2010,sendo 1,7 bilhão de reais no primeiro ano. • O Plano de Logística para o Brasil (PLB) da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sugere a construção de 10 000 quilômetros de ferrovias para melhorar o fluxo de cargas.

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

• Nos dez primeiros anos do programa de concessões,as concessionárias investiram cerca de 12 bilhões de reais em compra de material rodante, melhoria da via permanente, introdução de novas tecnologias, treinamento de

892

Ferronorte

504

Estrada de Ferro Norte—Sul (Valec)

420

Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)

270

Ferroeste—Ferropar

248

Supervia 220

(antiga Companhia Fluminense de Trens Urbanos — Flumitrens)

Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)

217

Estrada de Ferro do Amapá

194

Ferrovia Tereza Cristina (FTC)

164

Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (Central)

83

Estrada de Ferro do Jari

68

Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô)

58

Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ)

47

Estrada de Ferro Trombetas

35

Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb)

34

Metrô do Rio de Janeiro

32

Estrada de Ferro Corcovado

4

Transporte ferroviário de carga (1) Quantidade (em t)

Porcentagem

Minério de ferro

281 686 700

72,4%

Soja e farelo de soja

23 849 000

6,1%

• O desenvolvimento das ferrovias passa por dez metas estabelecidas pelas

Indústria siderúrgica

21 287 300

5,5%

concessionárias. A agenda de prioridades para os próximos dez anos inclui a eliminação de gargalos físicos e operacionais,a expansão da malha,o aperfeiçoamento da intermodalidade,a resolução dos passivos trabalhista e ambiental da extinta RFFSA, a regulamentação do setor, a simplificação da estrutura tributária, o fortalecimento da indústria ferroviária nacional, o aumento da segurança, o avanço tecnológico e a capacitação profissional. • Obter a aprovação do Retrem,regime de suspensão de impostos sobre a importação de equipamentos ferroviários. • Resolver o problema das invasões da faixa de domínio.São 824 trechos ocupados por famílias em moradias construídas muito próximas aos trilhos e passíveis de acidentes. • Convencer o poder público a investir em 12 400 passagens de nível na malha concedida. Do total, cerca de 2 500 são consideradas urgentes pelas concessionárias. • Ampliar a malha ferroviária de 28 500 quilômetros para 55 000 quilômetros.

Carvão/coque

11 379 600

2,9%

Combustíveis e derivados de petróleo e álcool

9 870 900

2,5%

• A produção do setor ferroviário cresceu de 137 bilhões para 232 bilhões de toneladas por quilômetro útil transportada (TKU) desde o início do programa de concessões.Mas a Associação Nacional de Transportadores Ferroviários (ANTF) alerta que a produção pode parar de crescer entre 2010 e 2012 se a União não investir a sua parte em infra-estrutura. • O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes. Só o setor ferroviário arrecadou 590 milhões de reais em Cide, referente à compra de combustíveis, de 2002 a 2006. • A estagnação da quilometragem da malha federal breca o crescimento da indústria ferroviária,que chegou a produzir 7 000 vagões em 2005,mas caiu para 1 000 unidades no ano.

905

Estrada de Ferro Carajás (EFC)

Desafios

Carga

Produção agrícola

9 581 000

2,5%

Granéis minerais

8 887 500

2,3%

Adubos e fertilizantes

6 231 400

1,6%

Indústria cimenteira e construção

4 384 300

1,1%

Extração vegetal e celulose

4 126 100

1,1%

3 248 000

0,8%

Carga geral não-conteinerizada

2 368 100

0,6%

Contêiner

2 208 900

0,6%

389 108 800

100%

Cimento

Total

Transporte anual de passageiros (nas concessionárias privadas) (1) 1,48 milhão de pessoas

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 159

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

17:44

Page 160

SETORES | transportes

Setores transportes

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Evolução da produção de transporte (em milhões de TKU) (1) (4)

Evolução do índice de acidentes

Ano

Quantidade

Ano

Índice

1997

138 352

1997

75,0

1998

142 698

1998

68,7

MRS Logística

1999

140 031

1999

77,7

Extensão da malha

1 674 quilômetros

2000

154 944

2000

60,4

Principais ferrovias

Antiga Malha Sudeste

2001

(em acidentes por milhão de quilômetros)

(1)

Número de locomotivas

93

Número de funcionários

1 836

Número de instalações ferroviárias 40 terminais (5 exclusivos), 3 armazéns e 210 pátios

ALL (antiga Malha Sul) Concessionária Estados de atuação Extensão

162 235

2001

49,0

Volume de carga transportado

2002

170 178

2002

43,6

Investimento em 2006

2003

182 644

2003

35,7

Número de vagões

2004

205 711

2004

32,0

Número de locomotivas

2005

221 633

2005

31,8

Número de funcionários

2006

238 054

2006

23,7

Número de instalações ferroviárias

102 milhões de TU

Pontos de conexão com ferrovias

(5)

R$ 501 milhões 12 560

Pontos de conexão com portos

494 3 847 18 terminais intermodais

Produtividade de pessoal Produção de transporte

Países com maior malha ferroviária (em quilômetros) (6)

Ferropar (8)

Ranking

País

Malha ferroviária

Extensão da malha

1o

Estados Unidos

226 612

Principais ferrovias

2o

Rússia

87 157

Volume de carga transportado

3o

China

75 438

Investimento em 2006

4o

Índia

63 221

Número de vagões

- (9)

CFN (antiga Malha Nordeste)

5

Alemanha

48 215

Número de locomotivas

- (9)

Concessionária

6o

Canadá

48 068

Número de funcionários

143

Estados de atuação

7o

Austrália

38 550

Número de instalações ferroviárias

8o

Argentina

31 902

o

o

9

Brasil

10o

França

Perfil das concessionárias

29 487

(1)

29 370

(1) (2) (7)

11 700 quilômetros

Principais ferrovias

Antiga Malha Sul, Ferroban, Ferrovia Novoeste e Ferronorte 42,1 milhões de TU (5)

Volume de carga transportado Investimento em 2006

0

Ferrovia Tereza Cristina (FTC)

28 253

Número de locomotivas

848

Número de funcionários

3 926

Número de instalações ferroviárias

3 terminais próprios e 41 terminais de clientes

164 quilômetros

Principais ferrovias

Ferrovia Tereza Cristina 2,6 milhões de TU

9 890 quilômetros

Principais ferrovias

Ferrovia Centro–Atlântica, Estr. de Ferro Vitória–Minas e Estr. de Ferro Carajás

466

Número de locomotivas

10

Número de funcionários

237

Número de instalações ferroviárias

Investimento em 2006

0

1 047

Número de funcionários

16 531

Concessionária Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias

Pontos de conexão com portos

Produtividade de pessoal

Extensão da malha

4 238 quilômetros

Principais ferrovias

Antiga Malha Nordeste 1,5 milhão de TU (5)

Investimento em 2006 Número de vagões

160 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

R$ 73,3 milhões 1 753

Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego

2 512 170 TKU (4) por km

132 700 TKU (4) por vagão

Itaqui/MA, Mucuripe/CE, Recife/PE, Suape/PE, Natal/RN e Cabedelo/PB 0,37 milhão de TKU (4) por funcionário

Produção de transporte Densidade de tráfego Produto médio Velocidade média de percurso Produtividade dos vagões

1,4 bilhão de TKU (4) 736 560 TKU (4) por km

Densidade de tráfego

R$ 68,05 por 1 000 TKU (4)

Produto médio Velocidade média de percurso

17,5 quilômetros por hora 32 300 TKU (4) por vagão

Produtividade dos vagões

MRS (antiga Malha Sudeste) Concessionária

MRS Logística

Estados de atuação

MG, RJ e SP

Extensão

1 674 quilômetros (97,5% bitola 1,6 e 2,5% bitola mista 1/1,6)

Pontos de conexão com ferrovias

MA, PI, CE, RN, PB, PE e AL

Itaqui/MA (EFC); Propriá/SE (FCA)

3,66 milhões de TKU (4) por funcionário

Produção de transporte

Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) 4 238 km (99,6% bitola 1 e 0,4% bitola mista 1/1,6)

Porto Esperança/MS e Ladário/MS (terminais hidroviários)

Produtividade de pessoal

Pontos de conexão com portos

Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG, Barreiro/MG, Miguel Burnier/MG e Três Rios/RJ (FCA); Açominas/MG (EFVM); Jundiaí/SP, Lapa/SP e Perequê/SP (Ferroban) Rio de Janeiro/RJ, Sepetiba/RJ e Santos/SP

Produtividade de pessoal

MG, GO, DF, BA, SE, ES, RJ e SP

Produto médio

R$ 41,20 por 1 000 TKU (4)

Velocidade média de percurso

29,2 quilômetros por hora

0,7 bilhão de TKU (4) 159 930 TKU (4) por km

Estrada de Ferro Vitória–Minas (EFVM) Concessionária

Velocidade média de percurso

15,7 quilômetros por hora

Estados de atuação

8 093 quilômetros (97,4% bitola 1; e 2,6% bitola mista 1/1,6) Vitória/ES, Capitão Eduardo/MG e Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG (EFVM); Barreiro/MG, Miguel Burnier/MG, Três Rios/RJ, Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG (MRS); Propriá/SE (CFN) e Boa Vista Nova/SP (Ferroban)

Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias

Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal

Rio de Janeiro/RJ, Angra dos Reis/RJ, Vitória/ES, Aracaju/SE, Salvador/BA e Aratu/BA 1,61 milhão de TKU (4) por funcionário

Densidade de tráfego

51 300 TKU (4) por vagão

Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)

Extensão

América Latina Logística (ALL) SP e MG 2 029 quilômetros (11,9% bitola 1; 74,6% bitola 1/1,6 e 13,5% bitola mista 1/1,6) Boa Vista Nova/SP (FCA); Jundiaí/SP; Lapa/SP; Perequê/SP (MRS); Mairinque/SP (Ferrovia Novoeste); Santa Fé do Sul/SP (Ferronorte)

R$ 77,75 por 1 000 TKU (4) 22,0 quilômetros por hora 70 800 TKU (4) por vagão

Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego

81 151 820 de TKU (4) por km R$ 46,74 por 1 000 TKU (4) 34,9 quilômetros por hora

Produtividade dos vagões

5,79 milhões de TKU (4) por funcionário 2,2 bilhões de TKU (4)

541 100 TKU (4) por vagão

1 099 360 TKU (4) por km

Estrada de Ferro Carajás (EFC) Concessionária

Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)

Estados de atuação

Velocidade média de percurso

21,8 quilômetros por hora

Pontos de conexão com ferrovias Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal

América Latina Logística (ALL) SP e MS 1 942 quilômetros (100% bitola 1)

Produção de transporte Densidade de tráfego Produto médio

PA e MA 892 quilômetros (100% bitola 1,6)

50 700 TKU (4) por vagão

Ferrovia Novoeste

Extensão

73,4 bilhões de TKU (4)

Velocidade média de percurso

Extensão

Estados de atuação

Tubarão/ES 10,3 milhões de TKU (4) por funcionário

Produto médio

R$ 83,30 por 1 000 TKU (4)

Concessionária

Vitória/ES, Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG e Capitão Eduardo/MG (FCA)

Santos/SP, Pederneiras/SP, Panorama/SP

9,1 bilhões de TKU (4) 1 129 700 TKU (4) por km

ES e MG 905 quilômetros (100% bitola 1)

Produto médio Produtividade dos vagões

28 100 TKU (4) por vagão

Produtividade dos vagões

R$ 70,97 por 1 000 TKU (4)

Concessionária

47,7 bilhões de TKU (4) 28 471 800 de TKU (4) por km

Densidade de tráfego

Ferroban Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)

12,39 milhões de TKU (4) por funcionário

Produção de transporte

Produto médio

Produção de transporte

8 terminais, 11 armazéns e 13 berços

Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN)

18,2 bilhões de TKU (4)

Pontos de conexão com portos

Pontos de conexão com ferrovias

Ferrovia Centro-Atlântica (FCA)

44 041

Número de locomotivas

7,3 milhões de TKU (4) por funcionário

Perfil das principais ferrovias (1) (2) (7)

R$ 1,4 bilhão

Número de vagões

Pontos de conexão com portos

Produtividade dos vagões

239,4 milhões de TU (5)

Volume de carga transportado

Presidente Epitácio/SP, Paranaguá/PR, São Francisco do Sul/SC, Porto Alegre/RS, Rio Grande/RS e Estrela/RS

25,9 quilômetros por hora

(5)

R$ 3,8 milhões

Número de vagões

Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) Extensão da malha

Rubião Júnior/SP e Iperó/SP (Novoeste); Guarapuava/PR (Ferroeste); Santana do Livramento/RS (AFE/Uruguai); Uruguaiana/RS (General Urquiza/Argentina)

Velocidade média de percurso

Extensão

Iperó/SP e Rubião Júnior/SP (ALL); Mairinque/SP (Ferroban); Corumbá/MS (Empresa Ferroviária Oriental/Bolívia)

RS, SC, PR e SP 7 225 quilômetros (99,8% bitola 1 e 0,2% bitola 1,435)

R$ 54,29 por 1 000 TKU (4)

Pontos de conexão com ferrovias

Extensão da malha

R$ 472 milhões

Número de vagões

Pontos de conexão com ferrovias América Latina Logística (ALL)

Produto médio Produtividade dos vagões

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

0

Investimento em 2006

Extensão da malha

Volume de carga transportado

Ferroeste 1,5 milhão de TU (5)

Volume de carga transportado

América Latina Logística (ALL)

Número de instalações ferroviárias

Densidade de tráfego 248 quilômetros

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Açailândia/MA (Estrada de Ferro Norte–Sul); Itaqui/MA (CFN) Ponta da Madeira/MA 20,59 milhões de TKU (4) por funcionário 76,7 bilhões de TKU (4) 85 970 000 de TKU (4) por km R$ 23,40 por 1 000 TKU (4)

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 161

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

17:44

Page 160

SETORES | transportes

Setores transportes

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Evolução da produção de transporte (em milhões de TKU) (1) (4)

Evolução do índice de acidentes

Ano

Quantidade

Ano

Índice

1997

138 352

1997

75,0

1998

142 698

1998

68,7

MRS Logística

1999

140 031

1999

77,7

Extensão da malha

1 674 quilômetros

2000

154 944

2000

60,4

Principais ferrovias

Antiga Malha Sudeste

2001

(em acidentes por milhão de quilômetros)

(1)

Número de locomotivas

93

Número de funcionários

1 836

Número de instalações ferroviárias 40 terminais (5 exclusivos), 3 armazéns e 210 pátios

ALL (antiga Malha Sul) Concessionária Estados de atuação Extensão

162 235

2001

49,0

Volume de carga transportado

2002

170 178

2002

43,6

Investimento em 2006

2003

182 644

2003

35,7

Número de vagões

2004

205 711

2004

32,0

Número de locomotivas

2005

221 633

2005

31,8

Número de funcionários

2006

238 054

2006

23,7

Número de instalações ferroviárias

102 milhões de TU

Pontos de conexão com ferrovias

(5)

R$ 501 milhões 12 560

Pontos de conexão com portos

494 3 847 18 terminais intermodais

Produtividade de pessoal Produção de transporte

Países com maior malha ferroviária (em quilômetros) (6)

Ferropar (8)

Ranking

País

Malha ferroviária

Extensão da malha

1o

Estados Unidos

226 612

Principais ferrovias

2o

Rússia

87 157

Volume de carga transportado

3o

China

75 438

Investimento em 2006

4o

Índia

63 221

Número de vagões

- (9)

CFN (antiga Malha Nordeste)

5

Alemanha

48 215

Número de locomotivas

- (9)

Concessionária

6o

Canadá

48 068

Número de funcionários

143

Estados de atuação

7o

Austrália

38 550

Número de instalações ferroviárias

8o

Argentina

31 902

o

o

9

Brasil

10o

França

Perfil das concessionárias

29 487

(1)

29 370

(1) (2) (7)

11 700 quilômetros

Principais ferrovias

Antiga Malha Sul, Ferroban, Ferrovia Novoeste e Ferronorte 42,1 milhões de TU (5)

Volume de carga transportado Investimento em 2006

0

Ferrovia Tereza Cristina (FTC)

28 253

Número de locomotivas

848

Número de funcionários

3 926

Número de instalações ferroviárias

3 terminais próprios e 41 terminais de clientes

164 quilômetros

Principais ferrovias

Ferrovia Tereza Cristina 2,6 milhões de TU

9 890 quilômetros

Principais ferrovias

Ferrovia Centro–Atlântica, Estr. de Ferro Vitória–Minas e Estr. de Ferro Carajás

466

Número de locomotivas

10

Número de funcionários

237

Número de instalações ferroviárias

Investimento em 2006

0

1 047

Número de funcionários

16 531

Concessionária Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias

Pontos de conexão com portos

Produtividade de pessoal

Extensão da malha

4 238 quilômetros

Principais ferrovias

Antiga Malha Nordeste 1,5 milhão de TU (5)

Investimento em 2006 Número de vagões

160 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

R$ 73,3 milhões 1 753

Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego

2 512 170 TKU (4) por km

132 700 TKU (4) por vagão

Itaqui/MA, Mucuripe/CE, Recife/PE, Suape/PE, Natal/RN e Cabedelo/PB 0,37 milhão de TKU (4) por funcionário

Produção de transporte Densidade de tráfego Produto médio Velocidade média de percurso Produtividade dos vagões

1,4 bilhão de TKU (4) 736 560 TKU (4) por km

Densidade de tráfego

R$ 68,05 por 1 000 TKU (4)

Produto médio Velocidade média de percurso

17,5 quilômetros por hora 32 300 TKU (4) por vagão

Produtividade dos vagões

MRS (antiga Malha Sudeste) Concessionária

MRS Logística

Estados de atuação

MG, RJ e SP

Extensão

1 674 quilômetros (97,5% bitola 1,6 e 2,5% bitola mista 1/1,6)

Pontos de conexão com ferrovias

MA, PI, CE, RN, PB, PE e AL

Itaqui/MA (EFC); Propriá/SE (FCA)

3,66 milhões de TKU (4) por funcionário

Produção de transporte

Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) 4 238 km (99,6% bitola 1 e 0,4% bitola mista 1/1,6)

Porto Esperança/MS e Ladário/MS (terminais hidroviários)

Produtividade de pessoal

Pontos de conexão com portos

Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG, Barreiro/MG, Miguel Burnier/MG e Três Rios/RJ (FCA); Açominas/MG (EFVM); Jundiaí/SP, Lapa/SP e Perequê/SP (Ferroban) Rio de Janeiro/RJ, Sepetiba/RJ e Santos/SP

Produtividade de pessoal

MG, GO, DF, BA, SE, ES, RJ e SP

Produto médio

R$ 41,20 por 1 000 TKU (4)

Velocidade média de percurso

29,2 quilômetros por hora

0,7 bilhão de TKU (4) 159 930 TKU (4) por km

Estrada de Ferro Vitória–Minas (EFVM) Concessionária

Velocidade média de percurso

15,7 quilômetros por hora

Estados de atuação

8 093 quilômetros (97,4% bitola 1; e 2,6% bitola mista 1/1,6) Vitória/ES, Capitão Eduardo/MG e Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG (EFVM); Barreiro/MG, Miguel Burnier/MG, Três Rios/RJ, Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG (MRS); Propriá/SE (CFN) e Boa Vista Nova/SP (Ferroban)

Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias

Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal

Rio de Janeiro/RJ, Angra dos Reis/RJ, Vitória/ES, Aracaju/SE, Salvador/BA e Aratu/BA 1,61 milhão de TKU (4) por funcionário

Densidade de tráfego

51 300 TKU (4) por vagão

Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)

Extensão

América Latina Logística (ALL) SP e MG 2 029 quilômetros (11,9% bitola 1; 74,6% bitola 1/1,6 e 13,5% bitola mista 1/1,6) Boa Vista Nova/SP (FCA); Jundiaí/SP; Lapa/SP; Perequê/SP (MRS); Mairinque/SP (Ferrovia Novoeste); Santa Fé do Sul/SP (Ferronorte)

R$ 77,75 por 1 000 TKU (4) 22,0 quilômetros por hora 70 800 TKU (4) por vagão

Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego

81 151 820 de TKU (4) por km R$ 46,74 por 1 000 TKU (4) 34,9 quilômetros por hora

Produtividade dos vagões

5,79 milhões de TKU (4) por funcionário 2,2 bilhões de TKU (4)

541 100 TKU (4) por vagão

1 099 360 TKU (4) por km

Estrada de Ferro Carajás (EFC) Concessionária

Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)

Estados de atuação

Velocidade média de percurso

21,8 quilômetros por hora

Pontos de conexão com ferrovias Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal

América Latina Logística (ALL) SP e MS 1 942 quilômetros (100% bitola 1)

Produção de transporte Densidade de tráfego Produto médio

PA e MA 892 quilômetros (100% bitola 1,6)

50 700 TKU (4) por vagão

Ferrovia Novoeste

Extensão

73,4 bilhões de TKU (4)

Velocidade média de percurso

Extensão

Estados de atuação

Tubarão/ES 10,3 milhões de TKU (4) por funcionário

Produto médio

R$ 83,30 por 1 000 TKU (4)

Concessionária

Vitória/ES, Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG e Capitão Eduardo/MG (FCA)

Santos/SP, Pederneiras/SP, Panorama/SP

9,1 bilhões de TKU (4) 1 129 700 TKU (4) por km

ES e MG 905 quilômetros (100% bitola 1)

Produto médio Produtividade dos vagões

28 100 TKU (4) por vagão

Produtividade dos vagões

R$ 70,97 por 1 000 TKU (4)

Concessionária

47,7 bilhões de TKU (4) 28 471 800 de TKU (4) por km

Densidade de tráfego

Ferroban Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)

12,39 milhões de TKU (4) por funcionário

Produção de transporte

Produto médio

Produção de transporte

8 terminais, 11 armazéns e 13 berços

Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN)

18,2 bilhões de TKU (4)

Pontos de conexão com portos

Pontos de conexão com ferrovias

Ferrovia Centro-Atlântica (FCA)

44 041

Número de locomotivas

7,3 milhões de TKU (4) por funcionário

Perfil das principais ferrovias (1) (2) (7)

R$ 1,4 bilhão

Número de vagões

Pontos de conexão com portos

Produtividade dos vagões

239,4 milhões de TU (5)

Volume de carga transportado

Presidente Epitácio/SP, Paranaguá/PR, São Francisco do Sul/SC, Porto Alegre/RS, Rio Grande/RS e Estrela/RS

25,9 quilômetros por hora

(5)

R$ 3,8 milhões

Número de vagões

Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) Extensão da malha

Rubião Júnior/SP e Iperó/SP (Novoeste); Guarapuava/PR (Ferroeste); Santana do Livramento/RS (AFE/Uruguai); Uruguaiana/RS (General Urquiza/Argentina)

Velocidade média de percurso

Extensão

Iperó/SP e Rubião Júnior/SP (ALL); Mairinque/SP (Ferroban); Corumbá/MS (Empresa Ferroviária Oriental/Bolívia)

RS, SC, PR e SP 7 225 quilômetros (99,8% bitola 1 e 0,2% bitola 1,435)

R$ 54,29 por 1 000 TKU (4)

Pontos de conexão com ferrovias

Extensão da malha

R$ 472 milhões

Número de vagões

Pontos de conexão com ferrovias América Latina Logística (ALL)

Produto médio Produtividade dos vagões

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

0

Investimento em 2006

Extensão da malha

Volume de carga transportado

Ferroeste 1,5 milhão de TU (5)

Volume de carga transportado

América Latina Logística (ALL)

Número de instalações ferroviárias

Densidade de tráfego 248 quilômetros

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Açailândia/MA (Estrada de Ferro Norte–Sul); Itaqui/MA (CFN) Ponta da Madeira/MA 20,59 milhões de TKU (4) por funcionário 76,7 bilhões de TKU (4) 85 970 000 de TKU (4) por km R$ 23,40 por 1 000 TKU (4)

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 161

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

17:45

Page 162

Velocidade média de percurso Produtividade dos vagões

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Hidrovias O abandono vai continuar

Pontos de conexão com ferrovias

504 quilômetros (100% bitola 1,6) Santa Fé do Sul/SP (Ferroban)

Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal

Nenhum 11,03 milhões de TKU (4) por funcionário 7,4 bilhões de TKU (4)

Produção de transporte Densidade de tráfego Produto médio Velocidade média de percurso Produtividade dos vagões

14 774 210 de TKU (4) por km R$ 72,13 por 1 000 TKU (4) 23 quilômetros por hora 138 900 TKU (4) por vagão

Estrada de Ferro Norte–Sul Concessionária

Valec

Estados de atuação

MA 420 quilômetros (100% bitola 1,6)

Pontos de conexão com ferrovias

Açailândia/MA (EFC)

Pontos de conexão com portos

Ferroeste Ferropar (8)

Concessionária Estados de atuação Extensão

PR 248 quilômetros (100% bitola 1) Guarapuava/PR (ALL)

Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal

Paranaguá/PR

Ind. ferroviária

7,03 milhões de TKU (4) por funcionário 1 bilhão de TKU (4)

Produção de transporte Densidade de tráfego

Pontos de conexão com ferrovias

Fábricas de vagões da Alstom: indústria em expansão

Itaqui/MA DIVULGAÇÃO

Extensão

4 054 440 TKU (4) por km

O segmento em números

Produto médio

R$ 13,74 por 1 000 TKU (4)

Frota ferroviária (1)(2)

Velocidade média de percurso

27,4 quilômetros por hora

Tipo de equipamento/Quantidade

Produtividade dos vagões

209 800 TKU (4) por vagão

Vagões

Ferrovia Tereza Cristina (FTC)

Estados de atuação Extensão

SC Nenhum

Pontos de conexão com portos

Imbituba/SC (4)

0,77 milhão de TKU por funcionário

Produto médio

Locomotivas

2 492

Tipo de equipamento/Quantidade Vagões

12 000

Carros

400

Locomotivas

32

Produção anual de equipamento (3) Tipo de equipamento/Quantidade Vagões

3 589

Carros

113

Locomotivas

-

Locomotivas

160

0,2 bilhão de TKU (4)

Produção de transporte Densidade de tráfego

3 100

164 quilômetros (100% bitola 1)

Pontos de conexão com ferrovias Produtividade de pessoal

Carros

Capacidade instalada de produção anual (3) (4)

Ferrovia Tereza Cristina Concessionária

87 073

1 115 240 TKU (4) por km R$ 198,73 por 1 000 TKU (4)

Velocidade média de percurso

26 quilômetros por hora

Produtividade dos vagões

40 200 TKU (4) por vagão

Importação anual de equipamento (5) Tipo de equipamento/Quantidade Vagões

0

Carros

0

Preço médio do equipamento (5) (6) (7) Velocidade de tráfego (1)(2) País Velocidade do tráfego (em km/h)

Brasil 24,5

Equipamento nacional

Equipamento importado

Estados Unidos

Vagões

R$ 150 000

Vagões

35,5

Carros

R$ 150 000

Carros

Locomotivas

R$ 1 milhão (8)

Locomotivas

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (2) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2005; (3) Empresas, 2006; (4) TKU: tonelada por quilômetro útil; (5) TU: toneladas úteis; (6) CIA World Factbook 2007; (7) Dados das concessionárias; (8) A Ferropar, que operava a concessão do estado do Paraná, teve a falência decretada em dezembro de 2006; (9) Frota terceirizada.

162 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Empresas instaladas no setor (6) 22 fabricantes de equipamento ferroviário

US$ 65 000 US$ 869 000

O segmento vai receber a menor parcela dos investimentos do PAC tualmente, o Brasil aproveita apenas 24% dos rios para navegação comercial, ou cerca de 10 000 quilômetros. Considerados os investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o país vai continuar desperdiçando esse potencial. Os recursos previstos para as hidrovias no projeto do governo federal são os menores entre todos os setores de transporte. Para o período 2007-2010, serão destinados 735 milhões de reais. É pouco mais de 2% dos investimentos prometidos para as rodovias. As obras são quase exclusivamente de manutenção. Em razão disso, corre-se o risco de o país regredir na infra-estrutura da área.

A

1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• Não há uma lei específica que regule a navegação fluvial. A legislação existente, que define o uso múltiplo das águas, dá margem a conflitos entre os transportadores e outros usuários das bacias hidrográficas.O governo estuda um novo marco legal para o segmento há anos.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Longas batalhas jurídicas entre o Ibama, organizações não-governamentais e o governo atrasam a manutenção e a ampliação das hidrovias. Na Tocantis–Araguaia, a construção de portos e terminais está impedida. Na Paraná–Paraguai, está proibido qualquer tipo de construção. Em geral, as ações se referem a questões ambientais.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• Os impostos são pesados, assim como nos demais segmentos. 4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

• A expansão do sistema depende da lenta emissão de licenças ambientais. • A falta de eclusas é um dos graves problemas da malha hidroviária. Devido à falta de planejamento, a navegação é interrompida por usinas hidrelétricas e pontes baixas. Faltam recursos públicos para a construção dessas eclusas. • O Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT), do governo federal, sugere a construção de eclusas nos rios Madeira e Parnaíba, de Lajeado e

Hidrovia Tietê–Paraná: no transporte a granel, custa um terço do frete rodoviário

MAURICIO SIMONETTI/PULSAR

Extensão

MT e MS

LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2006; (2) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (3) Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), 2006; (4) Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), 2006; (5) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), 2006; (6) ANTF, 2005; (7) Abifer, 2005; (8) Locomotiva usada e reformada.

América Latina Logística (ALL)

Estados de atuação

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Avaliação geral do segmento

29,9 quilômetros por hora 1 272 600 TKU (4) por vagão

Ferronorte Concessionária

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | transportes

Setores transportes

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 163

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

17:45

Page 162

Velocidade média de percurso Produtividade dos vagões

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Hidrovias O abandono vai continuar

Pontos de conexão com ferrovias

504 quilômetros (100% bitola 1,6) Santa Fé do Sul/SP (Ferroban)

Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal

Nenhum 11,03 milhões de TKU (4) por funcionário 7,4 bilhões de TKU (4)

Produção de transporte Densidade de tráfego Produto médio Velocidade média de percurso Produtividade dos vagões

14 774 210 de TKU (4) por km R$ 72,13 por 1 000 TKU (4) 23 quilômetros por hora 138 900 TKU (4) por vagão

Estrada de Ferro Norte–Sul Concessionária

Valec

Estados de atuação

MA 420 quilômetros (100% bitola 1,6)

Pontos de conexão com ferrovias

Açailândia/MA (EFC)

Pontos de conexão com portos

Ferroeste Ferropar (8)

Concessionária Estados de atuação Extensão

PR 248 quilômetros (100% bitola 1) Guarapuava/PR (ALL)

Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal

Paranaguá/PR

Ind. ferroviária

7,03 milhões de TKU (4) por funcionário 1 bilhão de TKU (4)

Produção de transporte Densidade de tráfego

Pontos de conexão com ferrovias

Fábricas de vagões da Alstom: indústria em expansão

Itaqui/MA DIVULGAÇÃO

Extensão

4 054 440 TKU (4) por km

O segmento em números

Produto médio

R$ 13,74 por 1 000 TKU (4)

Frota ferroviária (1)(2)

Velocidade média de percurso

27,4 quilômetros por hora

Tipo de equipamento/Quantidade

Produtividade dos vagões

209 800 TKU (4) por vagão

Vagões

Ferrovia Tereza Cristina (FTC)

Estados de atuação Extensão

SC Nenhum

Pontos de conexão com portos

Imbituba/SC (4)

0,77 milhão de TKU por funcionário

Produto médio

Locomotivas

2 492

Tipo de equipamento/Quantidade Vagões

12 000

Carros

400

Locomotivas

32

Produção anual de equipamento (3) Tipo de equipamento/Quantidade Vagões

3 589

Carros

113

Locomotivas

-

Locomotivas

160

0,2 bilhão de TKU (4)

Produção de transporte Densidade de tráfego

3 100

164 quilômetros (100% bitola 1)

Pontos de conexão com ferrovias Produtividade de pessoal

Carros

Capacidade instalada de produção anual (3) (4)

Ferrovia Tereza Cristina Concessionária

87 073

1 115 240 TKU (4) por km R$ 198,73 por 1 000 TKU (4)

Velocidade média de percurso

26 quilômetros por hora

Produtividade dos vagões

40 200 TKU (4) por vagão

Importação anual de equipamento (5) Tipo de equipamento/Quantidade Vagões

0

Carros

0

Preço médio do equipamento (5) (6) (7) Velocidade de tráfego (1)(2) País Velocidade do tráfego (em km/h)

Brasil 24,5

Equipamento nacional

Equipamento importado

Estados Unidos

Vagões

R$ 150 000

Vagões

35,5

Carros

R$ 150 000

Carros

Locomotivas

R$ 1 milhão (8)

Locomotivas

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (2) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2005; (3) Empresas, 2006; (4) TKU: tonelada por quilômetro útil; (5) TU: toneladas úteis; (6) CIA World Factbook 2007; (7) Dados das concessionárias; (8) A Ferropar, que operava a concessão do estado do Paraná, teve a falência decretada em dezembro de 2006; (9) Frota terceirizada.

162 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Empresas instaladas no setor (6) 22 fabricantes de equipamento ferroviário

US$ 65 000 US$ 869 000

O segmento vai receber a menor parcela dos investimentos do PAC tualmente, o Brasil aproveita apenas 24% dos rios para navegação comercial, ou cerca de 10 000 quilômetros. Considerados os investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o país vai continuar desperdiçando esse potencial. Os recursos previstos para as hidrovias no projeto do governo federal são os menores entre todos os setores de transporte. Para o período 2007-2010, serão destinados 735 milhões de reais. É pouco mais de 2% dos investimentos prometidos para as rodovias. As obras são quase exclusivamente de manutenção. Em razão disso, corre-se o risco de o país regredir na infra-estrutura da área.

A

1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• Não há uma lei específica que regule a navegação fluvial. A legislação existente, que define o uso múltiplo das águas, dá margem a conflitos entre os transportadores e outros usuários das bacias hidrográficas.O governo estuda um novo marco legal para o segmento há anos.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Longas batalhas jurídicas entre o Ibama, organizações não-governamentais e o governo atrasam a manutenção e a ampliação das hidrovias. Na Tocantis–Araguaia, a construção de portos e terminais está impedida. Na Paraná–Paraguai, está proibido qualquer tipo de construção. Em geral, as ações se referem a questões ambientais.

3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• Os impostos são pesados, assim como nos demais segmentos. 4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

• A expansão do sistema depende da lenta emissão de licenças ambientais. • A falta de eclusas é um dos graves problemas da malha hidroviária. Devido à falta de planejamento, a navegação é interrompida por usinas hidrelétricas e pontes baixas. Faltam recursos públicos para a construção dessas eclusas. • O Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT), do governo federal, sugere a construção de eclusas nos rios Madeira e Parnaíba, de Lajeado e

Hidrovia Tietê–Paraná: no transporte a granel, custa um terço do frete rodoviário

MAURICIO SIMONETTI/PULSAR

Extensão

MT e MS

LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2006; (2) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (3) Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), 2006; (4) Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), 2006; (5) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), 2006; (6) ANTF, 2005; (7) Abifer, 2005; (8) Locomotiva usada e reformada.

América Latina Logística (ALL)

Estados de atuação

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Avaliação geral do segmento

29,9 quilômetros por hora 1 272 600 TKU (4) por vagão

Ferronorte Concessionária

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SETORES | transportes

Setores transportes

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 163

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


11 SETOR TRANSPORTE

02/11/2007

17:47

Page 164

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

Perfil das principais hidrovias (1)

SETORES | transportes

nas hidrelétricas de Tucuruí e Itaipu, a recuperação da navegabilidade do sistema Solimões–Amazonas e da bacia do Tietê–Paraná, a ampliação da capacidade de transporte da hidrovia do São Francisco e a construção de terminais nos rios Araguaia, Parnaíba e Tocantins, entre outras obras. • O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais vindos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes.

Solimões–Amazonas Principais produtos

Diversos

Distância percorrida na hidrovia

1 563 km 16 724 100 000 de TKU (4) por km

Produção de transporte

Paraguai Principais produtos

Grãos e minérios

Distância percorrida na hidrovia

• O Dnit administra 705 milhões de reais em obras de execução direta e 500

Produção de transporte

milhões de reais em obras delegadas ou convênios. Para 2007, o Orçamento Geral da União previa cerca de 350 milhões de investimentos no setor. • Segundo estimativa do Ministério dos Transportes, são necessários de 50 milhões a 60 milhões de reais anuais para a manutenção do sistema. Para os especialistas, é preciso o triplo disso para garantir a expansão.

Trombetas e Amazonas

2 000 km (grãos) e 2 500 km (minério) 2 000 000 000 (grãos) e 3 750 000 000 (minério) de TKU (4) por km

Principais produtos

Bauxita

Distância percorrida na hidrovia

1 361 km 4 981 260 000 de TKU (4) por km

Produção de transporte

Desafios

• Convencer o Poder Judiciário de que a navegação fluvial não destrói o meio

Guaporé–Madeira

ambiente e retomar os investimentos na ampliação das hidrovias. Segundo o governo, há potencial para explorar 28 000 quilômetros de rios navegáveis, quase três vezes mais do que a extensão utilizada atualmente. • Integrar o sistema hidroviário aos demais segmentos de transporte e reduzir o peso do transporte rodoviário. • Na futura lei de regulamentação, estuda-se o acesso mais fácil do transportador ao sistema hidroviário.A proposta é que ele tenha um tratamento similar ao do transportador terrestre, ou seja, que autônomos — e não apenas empresas — possam prestar serviços de navegação. • Atualizar as estatísticas sobre transporte hidroviário no Brasil. Os últimos dados são de 2000.

Principais produtos

Grãos e carga geral

Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte

1 106 km 770 000 000 (grãos) e 1 925 000 000 (carga geral) de TKU (4) por km

Paraná Principais produtos

Grãos

Distância percorrida na hidrovia

Grãos

Distância percorrida na hidrovia

Extensão da malha hidroviária brasileira

Guamá–Capim

Extensão total

Extensão utilizada atualmente

Porcentagem

42 000 km (A)

10 000 km (B)

24% (B/A)

Principais produtos

Caulim e grãos

Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte

Legislação anacrônica emperra obras de modernização portuária

Quantidade de carga (em t)

Amazonas

14 668 257

Rio Branco–Rio Negro

Solimões

2 714 975

Madeira

2 062 909

Distância percorrida na hidrovia

Tietê–Paraná

1 991 600

Produção de transporte

Paraguai

1 632 521

Capim–Guamá

Principais produtos

Carga geral

1 312 000

Rio Corrente, Rio Grande e São Francisco

638 769

Principais produtos

Rios estaduais do Nordeste

168 360

Distância percorrida na hidrovia

São Francisco

60 631

Parnaíba

42 999 - (3)

Tocantins–Araguaia Total

25 293 021

Produção de transporte

Soja e milho

(4)

880 km (soja) e 1 370 km (milho)

35 200 000 (soja) e 20 550 000 (milho) de TKU (4) por km

Parnaíba Principais produtos Distância percorrida na hidrovia

Comparação com indicadores internacionais (2)

750 km 176 250 000 de TKU (4) por km

Jacuí–Lagoa dos Patos

Produção internacional (em milhões de TKU

721 km 203 000 000 (caulim) e 145 000 000 (grãos) de TKU (4) por km

Quantidade de carga transportada em hidrovias (2) Hidrovia

815 km 211 894 000 de TKU (4) por km

Produção de transporte

(1) (2)

Portos O risco de um apagão

Taquari–Jacuí–Lagoa dos Patos Principais produtos

O segmento em números

Produção de transporte

Carga geral 40 km 1 853 000 de TKU (4) por km

por quilômetro)

Brasil Estados Unidos

164 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

21 200 31 700

Porto de Suape, em Pernambuco: um dos mais bem equipados do país

910 km 913 833 934 de TKU (4) por km

Produção de transporte

FLAVIO BERGER/FOTO IMAGEM

SETORES | transportes

Setores transportes

LEGENDAS E FONTES: (1) Ministério dos Transportes, 2000; (2) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2000; (3) A Hidrovia do Tocantins–Araguaia não está operando: seu funcionamento depende da liberação do estudo de impacto ambiental, em discussão na Justiça; (4) TKU: tonelada por quilômetro útil.

modernização portuária está atrasada. O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê a aplicação de 2,7 bilhões de reais no quadriênio 20072010. Resta saber se esse valor vai ser realmente investido dentro do prazo. Mas o problema não é só dinheiro. Um dos gargalos mais críticos é a necessidade de dragagem para aumentar o calado (profundidade mínima para o navio flutuar) dos portos. A legislação impede a contratação de companhias estrangeiras, mas as empresas nacionais não estão equipadas para o serviço. É um problema sério, já que a movimentação de cargas nos principais portos vem crescendo ano a ano, impulsionada pela expansão do comércio exterior, o que demanda navios cada vez maiores. No longo prazo, o apagão logístico no setor é uma ameaça real.

A

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• A operação dos terminais foi aberta pela Lei de Modernização Portuária, de 1993. Em 2005, duas resoluções polêmicas da Antaq modificaram as regras de arrendamento, exploração e ampliação dos terminais de uso privativo. O prazo de concessão, que era de 25 anos, renováveis por mais 25, foi substituído por uma autorização precária anual, que pode ser revogada a qualquer momento pela Antaq. Essas medidas criam insegurança e tendem a afastar os investimentos privados.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• As ações judiciais ainda são um dos gargalos legais do setor. Na esfera trabalhista, por exemplo, há cerca de 4 000 reclamações apenas contra o porto de Santos, segundo a ABTP. • O endividamento das Companhias Docas chegou a 1,5 bilhão de reais em 2006, em parte por causa de ações trabalhistas e para cobrir o rombo de fundos de pensões. A má gestão é outro motivo forte da dívida.

3 • Questões tributárias

• Os

AVALIAÇÃO

investidores privados e o setor industrial querem estender os benefícios do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). Criado em novembro de 2004, o programa expira em dezembro de 2007 e isenta de imposto de importação, IPI, Cofins e PIS/Pasep a compra de uma série de bens 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 165


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17:47

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5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

Perfil das principais hidrovias (1)

SETORES | transportes

nas hidrelétricas de Tucuruí e Itaipu, a recuperação da navegabilidade do sistema Solimões–Amazonas e da bacia do Tietê–Paraná, a ampliação da capacidade de transporte da hidrovia do São Francisco e a construção de terminais nos rios Araguaia, Parnaíba e Tocantins, entre outras obras. • O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais vindos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes.

Solimões–Amazonas Principais produtos

Diversos

Distância percorrida na hidrovia

1 563 km 16 724 100 000 de TKU (4) por km

Produção de transporte

Paraguai Principais produtos

Grãos e minérios

Distância percorrida na hidrovia

• O Dnit administra 705 milhões de reais em obras de execução direta e 500

Produção de transporte

milhões de reais em obras delegadas ou convênios. Para 2007, o Orçamento Geral da União previa cerca de 350 milhões de investimentos no setor. • Segundo estimativa do Ministério dos Transportes, são necessários de 50 milhões a 60 milhões de reais anuais para a manutenção do sistema. Para os especialistas, é preciso o triplo disso para garantir a expansão.

Trombetas e Amazonas

2 000 km (grãos) e 2 500 km (minério) 2 000 000 000 (grãos) e 3 750 000 000 (minério) de TKU (4) por km

Principais produtos

Bauxita

Distância percorrida na hidrovia

1 361 km 4 981 260 000 de TKU (4) por km

Produção de transporte

Desafios

• Convencer o Poder Judiciário de que a navegação fluvial não destrói o meio

Guaporé–Madeira

ambiente e retomar os investimentos na ampliação das hidrovias. Segundo o governo, há potencial para explorar 28 000 quilômetros de rios navegáveis, quase três vezes mais do que a extensão utilizada atualmente. • Integrar o sistema hidroviário aos demais segmentos de transporte e reduzir o peso do transporte rodoviário. • Na futura lei de regulamentação, estuda-se o acesso mais fácil do transportador ao sistema hidroviário.A proposta é que ele tenha um tratamento similar ao do transportador terrestre, ou seja, que autônomos — e não apenas empresas — possam prestar serviços de navegação. • Atualizar as estatísticas sobre transporte hidroviário no Brasil. Os últimos dados são de 2000.

Principais produtos

Grãos e carga geral

Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte

1 106 km 770 000 000 (grãos) e 1 925 000 000 (carga geral) de TKU (4) por km

Paraná Principais produtos

Grãos

Distância percorrida na hidrovia

Grãos

Distância percorrida na hidrovia

Extensão da malha hidroviária brasileira

Guamá–Capim

Extensão total

Extensão utilizada atualmente

Porcentagem

42 000 km (A)

10 000 km (B)

24% (B/A)

Principais produtos

Caulim e grãos

Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte

Legislação anacrônica emperra obras de modernização portuária

Quantidade de carga (em t)

Amazonas

14 668 257

Rio Branco–Rio Negro

Solimões

2 714 975

Madeira

2 062 909

Distância percorrida na hidrovia

Tietê–Paraná

1 991 600

Produção de transporte

Paraguai

1 632 521

Capim–Guamá

Principais produtos

Carga geral

1 312 000

Rio Corrente, Rio Grande e São Francisco

638 769

Principais produtos

Rios estaduais do Nordeste

168 360

Distância percorrida na hidrovia

São Francisco

60 631

Parnaíba

42 999 - (3)

Tocantins–Araguaia Total

25 293 021

Produção de transporte

Soja e milho

(4)

880 km (soja) e 1 370 km (milho)

35 200 000 (soja) e 20 550 000 (milho) de TKU (4) por km

Parnaíba Principais produtos Distância percorrida na hidrovia

Comparação com indicadores internacionais (2)

750 km 176 250 000 de TKU (4) por km

Jacuí–Lagoa dos Patos

Produção internacional (em milhões de TKU

721 km 203 000 000 (caulim) e 145 000 000 (grãos) de TKU (4) por km

Quantidade de carga transportada em hidrovias (2) Hidrovia

815 km 211 894 000 de TKU (4) por km

Produção de transporte

(1) (2)

Portos O risco de um apagão

Taquari–Jacuí–Lagoa dos Patos Principais produtos

O segmento em números

Produção de transporte

Carga geral 40 km 1 853 000 de TKU (4) por km

por quilômetro)

Brasil Estados Unidos

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21 200 31 700

Porto de Suape, em Pernambuco: um dos mais bem equipados do país

910 km 913 833 934 de TKU (4) por km

Produção de transporte

FLAVIO BERGER/FOTO IMAGEM

SETORES | transportes

Setores transportes

LEGENDAS E FONTES: (1) Ministério dos Transportes, 2000; (2) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2000; (3) A Hidrovia do Tocantins–Araguaia não está operando: seu funcionamento depende da liberação do estudo de impacto ambiental, em discussão na Justiça; (4) TKU: tonelada por quilômetro útil.

modernização portuária está atrasada. O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê a aplicação de 2,7 bilhões de reais no quadriênio 20072010. Resta saber se esse valor vai ser realmente investido dentro do prazo. Mas o problema não é só dinheiro. Um dos gargalos mais críticos é a necessidade de dragagem para aumentar o calado (profundidade mínima para o navio flutuar) dos portos. A legislação impede a contratação de companhias estrangeiras, mas as empresas nacionais não estão equipadas para o serviço. É um problema sério, já que a movimentação de cargas nos principais portos vem crescendo ano a ano, impulsionada pela expansão do comércio exterior, o que demanda navios cada vez maiores. No longo prazo, o apagão logístico no setor é uma ameaça real.

A

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• A operação dos terminais foi aberta pela Lei de Modernização Portuária, de 1993. Em 2005, duas resoluções polêmicas da Antaq modificaram as regras de arrendamento, exploração e ampliação dos terminais de uso privativo. O prazo de concessão, que era de 25 anos, renováveis por mais 25, foi substituído por uma autorização precária anual, que pode ser revogada a qualquer momento pela Antaq. Essas medidas criam insegurança e tendem a afastar os investimentos privados.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• As ações judiciais ainda são um dos gargalos legais do setor. Na esfera trabalhista, por exemplo, há cerca de 4 000 reclamações apenas contra o porto de Santos, segundo a ABTP. • O endividamento das Companhias Docas chegou a 1,5 bilhão de reais em 2006, em parte por causa de ações trabalhistas e para cobrir o rombo de fundos de pensões. A má gestão é outro motivo forte da dívida.

3 • Questões tributárias

• Os

AVALIAÇÃO

investidores privados e o setor industrial querem estender os benefícios do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). Criado em novembro de 2004, o programa expira em dezembro de 2007 e isenta de imposto de importação, IPI, Cofins e PIS/Pasep a compra de uma série de bens 2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 165


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SETORES | transportes

Setores transportes

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

e equipamentos de uso portuário. Só os operadores de contêineres investiram 150 milhões de dólares em equipamentos por meio do Reporto.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

Quantidade anual de contêineres operados nos portos (em unidades)

(1)

Tipo Navegação de longo curso

• A administração das Companhias Docas é considerada antiquada para

Navegação de cabotagem

os portos modernos. É preciso profissionalizar a gestão e dar mais autonomia operacional e financeira à administração portuária. • A dragagem dos portos é aberta apenas para empresas brasileiras, que não têm condições materiais para as obras.O governo acena com a quebra do monopólio nacional e a assinatura de contratos com prazos de cinco a dez anos. • Há trabalhadores avulsos em excesso. Em Santos, eles são 11 500, o dobro do necessário. Assim, as empresas têm dificuldade em treinar e qualificar a mão-de-obra portuária. Segundo a ABTP, 30% do quadro nacional poderia ser aposentado por idade ou falta de condições físicas. • As alfândegas trabalham apenas em horário comercial na maioria dos portos, apesar de os navios atracarem 24 horas nos terminais. • O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais originários da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes.

Total

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

Quantidade

Porcentagem

3 001 220

83%

602 605

17%

3 603 825

100%

de trigo, 5 embarcadoras de cereais, 88 esteiras, 2 cábreas, 9 portêineres, 2 transtêineres, 3 transtêineres sobre trilhos, 2 transtêineres sobre pneus, 111 empilhadeiras, 14 empilhadeiras especiais, 6 empilhadeiras para contêiner

Terminais de uso privativo

128 terminais

Terminais de uso público

87 terminais

Total

215 terminais

Número de portos (1) Tipo

Quantidade

Terminais privativos fora dos cais

42

Portos de administração pública

37

Portos de administração privada

3

Total

82

Terminal da Ponta da Madeira (Itaqui/MA) Administração

Minério de ferro

Tipo máximo de navio operado

Rodoviário (BR-135) e marítimo

Equipamentos 7 pátios de estocagem de minérios (3,5 milhões de t), 1 pátio de estocagem de ferro-gusa (120 000 t), 4 silos de estocagem de soja (122 500 t), 6 prédios administrativos/operacionais, 2 viradores de vagões, 2 empilhadeiras, 2 recuperadoras, 1 empilhadeira recuperadora, 2 carregadores de navios, correias transportadoras

Petróleo, diesel e nafta Petróleo

Principais cargas exportadas Tipo máximo de navio operado

Suez Max

9

Acessos

Panamax

20

Handy Size

24

Pequenos e fluviais

15

Carga geral Total

Acessos

14% 100%

Adubo, carvão, enxofre, GLP, soda cáustica e cargas diversas

Principais cargas exportadas

Açúcar, polpa cítrica, soja, óleo combustível, café, carne e sucos cítricos

Tipo máximo de navio operado

Tipos de navegação utilizados no transporte de carga (em toneladas)

Acessos

(1)

Tipo

Quantidade

Porcentagem

Navegação de longo curso

473 057 421

73%

Navegação de cabotagem

150 112 048

23%

Outros tipos Total

26 249 312

4%

649 418 781

100%

166 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Acessos

Principais cargas exportadas

Produtos siderúrgicos

Panamax e pós-Panamax

Rodoviário (SP-055, SP-150, SP-160 e BR-101), ferroviário (MRS, Ferroban e Ferronorte) e marítimo

Equipamentos 45 armazéns internos, 39 armazéns externos, 1 frigorífico (4 000 t), 33 pátios de estocagem (99 200 t), 4 pátios de contêineres, 39 tanques para 149 726 m3, 131 tanques para 112 484 m3, 24 tanques para 2 712 m3, 28 tanques para 14 400 m3,10 tanques que somam 105 078 m3, 50 tanques que somam 390 780 m3, 107guindastes elétricos, 2 guindastes sobre pneus, 4 descarregadoras

Ore/Oil Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS) e marítimo

Tipo máximo de navio operado Acessos Equipamentos

Equipamentos Pátio de estocagem (360 000 m2), área ferroviária, correias transportadoras, 1 virador de vagões duplo, 2 escravos-classificadores, 2 empilhadeiras recuperadoras, 1 carregadeira de navios, 1 sistema fixo de peneiramento, 3 rebocadores

Suez Max Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo

1 pátio de estocagem (750 000 t de minério), 3 descarregadores de navios, 2 empilhadeiras, 1 recuperadora, 1 estação de carregamento de vagões, transportadores e correias

Terminal Ponta Ubu (Vitória/ES) Paranaguá (PR) Administração

Administração Pública

Privada (Samarco Mineração)

Fluxo anual de carga

15 526 697 toneladas

29 273 819 toneladas

Principais cargas importadas

Carvão mineral

Principais cargas importadas

Fertilizantes, derivados de petróleo e produtos químicos

Principais cargas exportadas

Minério de ferro

Principais cargas exportadas

Soja, farelo de soja, milho, açúcar, óleos vegetais, madeira e congelados

Acessos

Pública 63 535 126 toneladas

Principais cargas importadas

Carvão mineral e coque

-

Ore/Oil

17 765 493 toneladas

Principais cargas importadas

Minério de ferro

Tipo máximo de navio operado

Privada (Companhia Vale do Rio Doce)

38 231 264 toneladas

Principais cargas exportadas

Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo

Fluxo anual de carga

Privada (Minerações Brasileiras Reunidas)

Principais cargas importadas

Equipamentos 4 viradores de vagões, 6 empilhadeiras, 1 empilhadeira/ recuperadora, 5 recuperadoras, 2 empilhadeiras escravas, 4 carregadores de navios, 1 moega, 4 silos, 4 torres de carregamento de navios, 2 guindastes sobre pneus, 1 armazém de fertilizantes, 1 armazém de carga geral, carretas, empilhadeiras

Administração

92 797 355

1 terminal de hortifrutigranjeiros, 2 terminais para material de construção, 13 armazéns (25 600 m2), 1 área de armazenagem de granéis sólidos (60 000 t), 3 armazéns para veículos (15 000 t) ou 160 veículos, 1 pátio para veículos (136 000 m2), 1 pátio de armazenagem de contêineres (75 000 m2), tanques para granéis líquidos (129 700 m3), 5 armazéns graneleiros (119 000 m2), armazém para contêineres (17 000 m2), 1 pátio pavimentado para contêineres (200 000 m2) e câmaras frigoríficas (2 000 t)

Terminal de Praia Mole (Vitória/ES)

98 671 433 toneladas

Santos (SP)

649 418 781

Equipamentos

Equipamentos 22 tanques de petróleo, 13 tanques de derivados, 2 tanques de slop, píer com 4 berços de atracação simultânea, 19 braços de carregamento

Fluxo anual de carga

61%

Ore/Oil Rodoviário (SP-99 e BR-101) e marítimo

Privada (Companhia Vale do Rio Doce)

Minério de ferro, farelo de soja, soja e café

Tipo máximo de navio operado

Panamax

Rodoviário (BR-392), ferroviário (América Latina Logística),

Fluxo anual de carga

Principais cargas exportadas

25%

Tipo máximo de navio operado

Terminal de Tubarão (Vitória/ES)

Fertilizantes e clinquer

163 717 494

Cavaco de madeira, farelo de soja, soja, óleo de soja, frango, veículos e combustíveis

Fluxo anual de carga

Principais cargas importadas

392 903 932

Fertilizantes, uréia, trigo, adubo, GLP e veículos

Principais cargas exportadas

Administração

grandes áreas disponíveis nos portos públicos. A concessão deveria ser retomada já. • Criar um sistema eficiente de dragagem dos acessos marítimos, hoje emperrado por disputas ambientais e pela falta de empresas capacitadas. • Profissionalizar a administração das Companhias Docas, que estão sujeitas a interferências políticas.

17 996 502 toneladas

Principais cargas importadas

Administração

Fluxo anual de carga

Carga de granéis líquidos

Pública

Fluxo anual de carga

Perfil dos principais portos brasileiros (1) (4) Administração

Carga de granéis sólidos

Administração

Terminal da Ilha Guaíba (Sepetiba/RJ)

• Desde 2002, a Antaq não licita novos terminais de uso privativo, apesar das

Porcentagem

47 248 708 toneladas

Principais cargas importadas

8

Quantidade (em t)

Rio Grande (RS)

fluvial (Rio Guaíba), lacustre (Lagoa dos Patos) e marítimo Privada (Petrobras)

Quantidade 0

Tipo

2 silos verticais para alumina (30 630 t), 5 pátios descobertos para carvão (177 000 m2), 4 pátios de estocagem de minério, com capacidade total de 1,5 milhão de toneladas, pátio pavimentado (200 000 m2) e armazéns cobertos

Terminal Almirante Barroso (São Sebastião/SP)

Cape Size

Panamax e pós-Panamax Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS) e marítimo

Acessos

Ore/Oil

Quantidade anual de carga operada nos portos (1)

Ore/Oil

Acessos

vestiu 2 bilhões de dólares em infra-estrutura. Outros 3 bilhões de reais, em três anos, seriam possíveis se houvesse maior segurança na regulação do sistema. A contrapartida do governo, por meio da Agenda Portos, sofreu diversos atrasos na liberação de recursos e licenças ambientais. • O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê o investimento de 2,7 bilhões de reais nos portos no quadriênio 2007-2010, sendo 600 milhões no primeiro ano.

O segmento em números

Tipo máximo de navio operado

61 549 980 toneladas

Principais cargas exportadas

• Nos primeiros nove anos de abertura dos portos, a iniciativa privada in-

Desafios

Minério de ferro, produtos siderúrgicos e alumina

Equipamentos

Principais cargas importadas

Fluxo anual de carga

Tipo de navio operado

Carvão metalúrgico e coque

Principais cargas exportadas

Privada (Companhia Vale do Rio Doce)

Administração

Número de portos por capacidade (1)

Principais cargas importadas

Acessos

Fluxo anual de carga

Número de terminais portuários (2)(3)

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Tipo máximo de navio operado Acessos

Panamax

Tipo máximo de navio operado

Suez Max

Rodoviário (BR-101, BR-262, ES-146 e Rodovia do Sol) e marítimo

Equipamentos 1 pátio de estocagem de minério de ferro (1,5 milhão t), 1 pátio para carvão (145 000 t), pátio de estocagem (550 000 m2) e 1 carregador de navios

Rodoviário (BR-277), ferroviário (América Latina Logística) e marítimo

Equipamentos Silos para grãos (628 500 t), 24 armazéns (65 560 m2), pátio de múltiplo uso (8 000 m2), pátio ro-ro para contêineres e carretas (6 500 m2), pátios para estacionamento e manobras, terminais de congelados e papeleiros (8 000 m2), pátios para contêineres cheios de importados (12 750 m2), pátios para contêineres cheios e vazios (14 000 m2), centro de distribuição de veículos (27 000 m2), 35 tanques (177 411 m3)

Perfil geral dos demais portos (1) (4) Terminal Almirante Alves Câmara (Aratu/BA) Administração

Privada (Petrobras)

Fluxo anual de carga

20 372 809 t

Terminal Porto Trombetas (Belém/PA) Administração Privada (Mineração R.G.Norte)

Fluxo anual de carga

17 280 816 t

Sepetiba (RJ) Administração Fluxo anual de carga

Pública 28 824 862 toneladas

Terminal Maximiniano da Fonseca (Angra dos Reis/RJ) Administração

Privada (Petrobras)

Fluxo anual de carga

13 633 241 t

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 167

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

17:48

Page 166

SETORES | transportes

Setores transportes

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

e equipamentos de uso portuário. Só os operadores de contêineres investiram 150 milhões de dólares em equipamentos por meio do Reporto.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

Quantidade anual de contêineres operados nos portos (em unidades)

(1)

Tipo Navegação de longo curso

• A administração das Companhias Docas é considerada antiquada para

Navegação de cabotagem

os portos modernos. É preciso profissionalizar a gestão e dar mais autonomia operacional e financeira à administração portuária. • A dragagem dos portos é aberta apenas para empresas brasileiras, que não têm condições materiais para as obras.O governo acena com a quebra do monopólio nacional e a assinatura de contratos com prazos de cinco a dez anos. • Há trabalhadores avulsos em excesso. Em Santos, eles são 11 500, o dobro do necessário. Assim, as empresas têm dificuldade em treinar e qualificar a mão-de-obra portuária. Segundo a ABTP, 30% do quadro nacional poderia ser aposentado por idade ou falta de condições físicas. • As alfândegas trabalham apenas em horário comercial na maioria dos portos, apesar de os navios atracarem 24 horas nos terminais. • O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais originários da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes.

Total

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

Quantidade

Porcentagem

3 001 220

83%

602 605

17%

3 603 825

100%

de trigo, 5 embarcadoras de cereais, 88 esteiras, 2 cábreas, 9 portêineres, 2 transtêineres, 3 transtêineres sobre trilhos, 2 transtêineres sobre pneus, 111 empilhadeiras, 14 empilhadeiras especiais, 6 empilhadeiras para contêiner

Terminais de uso privativo

128 terminais

Terminais de uso público

87 terminais

Total

215 terminais

Número de portos (1) Tipo

Quantidade

Terminais privativos fora dos cais

42

Portos de administração pública

37

Portos de administração privada

3

Total

82

Terminal da Ponta da Madeira (Itaqui/MA) Administração

Minério de ferro

Tipo máximo de navio operado

Rodoviário (BR-135) e marítimo

Equipamentos 7 pátios de estocagem de minérios (3,5 milhões de t), 1 pátio de estocagem de ferro-gusa (120 000 t), 4 silos de estocagem de soja (122 500 t), 6 prédios administrativos/operacionais, 2 viradores de vagões, 2 empilhadeiras, 2 recuperadoras, 1 empilhadeira recuperadora, 2 carregadores de navios, correias transportadoras

Petróleo, diesel e nafta Petróleo

Principais cargas exportadas Tipo máximo de navio operado

Suez Max

9

Acessos

Panamax

20

Handy Size

24

Pequenos e fluviais

15

Carga geral Total

Acessos

14% 100%

Adubo, carvão, enxofre, GLP, soda cáustica e cargas diversas

Principais cargas exportadas

Açúcar, polpa cítrica, soja, óleo combustível, café, carne e sucos cítricos

Tipo máximo de navio operado

Tipos de navegação utilizados no transporte de carga (em toneladas)

Acessos

(1)

Tipo

Quantidade

Porcentagem

Navegação de longo curso

473 057 421

73%

Navegação de cabotagem

150 112 048

23%

Outros tipos Total

26 249 312

4%

649 418 781

100%

166 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Acessos

Principais cargas exportadas

Produtos siderúrgicos

Panamax e pós-Panamax

Rodoviário (SP-055, SP-150, SP-160 e BR-101), ferroviário (MRS, Ferroban e Ferronorte) e marítimo

Equipamentos 45 armazéns internos, 39 armazéns externos, 1 frigorífico (4 000 t), 33 pátios de estocagem (99 200 t), 4 pátios de contêineres, 39 tanques para 149 726 m3, 131 tanques para 112 484 m3, 24 tanques para 2 712 m3, 28 tanques para 14 400 m3,10 tanques que somam 105 078 m3, 50 tanques que somam 390 780 m3, 107guindastes elétricos, 2 guindastes sobre pneus, 4 descarregadoras

Ore/Oil Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS) e marítimo

Tipo máximo de navio operado Acessos Equipamentos

Equipamentos Pátio de estocagem (360 000 m2), área ferroviária, correias transportadoras, 1 virador de vagões duplo, 2 escravos-classificadores, 2 empilhadeiras recuperadoras, 1 carregadeira de navios, 1 sistema fixo de peneiramento, 3 rebocadores

Suez Max Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo

1 pátio de estocagem (750 000 t de minério), 3 descarregadores de navios, 2 empilhadeiras, 1 recuperadora, 1 estação de carregamento de vagões, transportadores e correias

Terminal Ponta Ubu (Vitória/ES) Paranaguá (PR) Administração

Administração Pública

Privada (Samarco Mineração)

Fluxo anual de carga

15 526 697 toneladas

29 273 819 toneladas

Principais cargas importadas

Carvão mineral

Principais cargas importadas

Fertilizantes, derivados de petróleo e produtos químicos

Principais cargas exportadas

Minério de ferro

Principais cargas exportadas

Soja, farelo de soja, milho, açúcar, óleos vegetais, madeira e congelados

Acessos

Pública 63 535 126 toneladas

Principais cargas importadas

Carvão mineral e coque

-

Ore/Oil

17 765 493 toneladas

Principais cargas importadas

Minério de ferro

Tipo máximo de navio operado

Privada (Companhia Vale do Rio Doce)

38 231 264 toneladas

Principais cargas exportadas

Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo

Fluxo anual de carga

Privada (Minerações Brasileiras Reunidas)

Principais cargas importadas

Equipamentos 4 viradores de vagões, 6 empilhadeiras, 1 empilhadeira/ recuperadora, 5 recuperadoras, 2 empilhadeiras escravas, 4 carregadores de navios, 1 moega, 4 silos, 4 torres de carregamento de navios, 2 guindastes sobre pneus, 1 armazém de fertilizantes, 1 armazém de carga geral, carretas, empilhadeiras

Administração

92 797 355

1 terminal de hortifrutigranjeiros, 2 terminais para material de construção, 13 armazéns (25 600 m2), 1 área de armazenagem de granéis sólidos (60 000 t), 3 armazéns para veículos (15 000 t) ou 160 veículos, 1 pátio para veículos (136 000 m2), 1 pátio de armazenagem de contêineres (75 000 m2), tanques para granéis líquidos (129 700 m3), 5 armazéns graneleiros (119 000 m2), armazém para contêineres (17 000 m2), 1 pátio pavimentado para contêineres (200 000 m2) e câmaras frigoríficas (2 000 t)

Terminal de Praia Mole (Vitória/ES)

98 671 433 toneladas

Santos (SP)

649 418 781

Equipamentos

Equipamentos 22 tanques de petróleo, 13 tanques de derivados, 2 tanques de slop, píer com 4 berços de atracação simultânea, 19 braços de carregamento

Fluxo anual de carga

61%

Ore/Oil Rodoviário (SP-99 e BR-101) e marítimo

Privada (Companhia Vale do Rio Doce)

Minério de ferro, farelo de soja, soja e café

Tipo máximo de navio operado

Panamax

Rodoviário (BR-392), ferroviário (América Latina Logística),

Fluxo anual de carga

Principais cargas exportadas

25%

Tipo máximo de navio operado

Terminal de Tubarão (Vitória/ES)

Fertilizantes e clinquer

163 717 494

Cavaco de madeira, farelo de soja, soja, óleo de soja, frango, veículos e combustíveis

Fluxo anual de carga

Principais cargas importadas

392 903 932

Fertilizantes, uréia, trigo, adubo, GLP e veículos

Principais cargas exportadas

Administração

grandes áreas disponíveis nos portos públicos. A concessão deveria ser retomada já. • Criar um sistema eficiente de dragagem dos acessos marítimos, hoje emperrado por disputas ambientais e pela falta de empresas capacitadas. • Profissionalizar a administração das Companhias Docas, que estão sujeitas a interferências políticas.

17 996 502 toneladas

Principais cargas importadas

Administração

Fluxo anual de carga

Carga de granéis líquidos

Pública

Fluxo anual de carga

Perfil dos principais portos brasileiros (1) (4) Administração

Carga de granéis sólidos

Administração

Terminal da Ilha Guaíba (Sepetiba/RJ)

• Desde 2002, a Antaq não licita novos terminais de uso privativo, apesar das

Porcentagem

47 248 708 toneladas

Principais cargas importadas

8

Quantidade (em t)

Rio Grande (RS)

fluvial (Rio Guaíba), lacustre (Lagoa dos Patos) e marítimo Privada (Petrobras)

Quantidade 0

Tipo

2 silos verticais para alumina (30 630 t), 5 pátios descobertos para carvão (177 000 m2), 4 pátios de estocagem de minério, com capacidade total de 1,5 milhão de toneladas, pátio pavimentado (200 000 m2) e armazéns cobertos

Terminal Almirante Barroso (São Sebastião/SP)

Cape Size

Panamax e pós-Panamax Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS) e marítimo

Acessos

Ore/Oil

Quantidade anual de carga operada nos portos (1)

Ore/Oil

Acessos

vestiu 2 bilhões de dólares em infra-estrutura. Outros 3 bilhões de reais, em três anos, seriam possíveis se houvesse maior segurança na regulação do sistema. A contrapartida do governo, por meio da Agenda Portos, sofreu diversos atrasos na liberação de recursos e licenças ambientais. • O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê o investimento de 2,7 bilhões de reais nos portos no quadriênio 2007-2010, sendo 600 milhões no primeiro ano.

O segmento em números

Tipo máximo de navio operado

61 549 980 toneladas

Principais cargas exportadas

• Nos primeiros nove anos de abertura dos portos, a iniciativa privada in-

Desafios

Minério de ferro, produtos siderúrgicos e alumina

Equipamentos

Principais cargas importadas

Fluxo anual de carga

Tipo de navio operado

Carvão metalúrgico e coque

Principais cargas exportadas

Privada (Companhia Vale do Rio Doce)

Administração

Número de portos por capacidade (1)

Principais cargas importadas

Acessos

Fluxo anual de carga

Número de terminais portuários (2)(3)

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Tipo máximo de navio operado Acessos

Panamax

Tipo máximo de navio operado

Suez Max

Rodoviário (BR-101, BR-262, ES-146 e Rodovia do Sol) e marítimo

Equipamentos 1 pátio de estocagem de minério de ferro (1,5 milhão t), 1 pátio para carvão (145 000 t), pátio de estocagem (550 000 m2) e 1 carregador de navios

Rodoviário (BR-277), ferroviário (América Latina Logística) e marítimo

Equipamentos Silos para grãos (628 500 t), 24 armazéns (65 560 m2), pátio de múltiplo uso (8 000 m2), pátio ro-ro para contêineres e carretas (6 500 m2), pátios para estacionamento e manobras, terminais de congelados e papeleiros (8 000 m2), pátios para contêineres cheios de importados (12 750 m2), pátios para contêineres cheios e vazios (14 000 m2), centro de distribuição de veículos (27 000 m2), 35 tanques (177 411 m3)

Perfil geral dos demais portos (1) (4) Terminal Almirante Alves Câmara (Aratu/BA) Administração

Privada (Petrobras)

Fluxo anual de carga

20 372 809 t

Terminal Porto Trombetas (Belém/PA) Administração Privada (Mineração R.G.Norte)

Fluxo anual de carga

17 280 816 t

Sepetiba (RJ) Administração Fluxo anual de carga

Pública 28 824 862 toneladas

Terminal Maximiniano da Fonseca (Angra dos Reis/RJ) Administração

Privada (Petrobras)

Fluxo anual de carga

13 633 241 t

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 167

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

18:14

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SETORES | transportes

Setores transportes

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Terminal Alumar (Itaqui/MA) Administração

Fortaleza (CE)

Privada (Alcoa)

Fluxo anual de carga

12 724 499 t

Pública

Fluxo anual de carga

11 625 960 t

Pública

Fluxo anual de carga

10 711 542 t

Itaqui (MA)

Vila do Conde (PA) Administração

Fluxo anual de carga

3 293 491 t

Pública

Fluxo anual de carga

3 035 822 t

Pública

Fluxo anual de carga

2 766 285 t

Privada (Petrobras)

9 014 209 t

Privada (Diversos)

Fluxo anual de carga

2 434 619 t

Pública

Fluxo anual de carga

8 231 642 t

Pública

Fluxo anual de carga

7 968 330 t

Pública

Fluxo anual de carga

7 578 402 t

Rio de Janeiro (RJ) Administração

Pública

Fluxo anual de carga

2 429 381 t

Pública

Fluxo anual de carga

2 420 660 t

Fluxo anual de carga

2 238 302 t

Terminal Refinaria Isaac Sabba (Manaus/AM) Privada (Petrobras)

Fluxo anual de carga

Privada (Petrobras)

Fluxo anual de carga

2 102 871 t

Pública

Fluxo anual de carga

1 858 215 t

Administração Privada (Docas de Imbituba)

Fluxo anual de carga

1 471 551 t

Fluxo anual de carga

1 382 324 t

Privada (Gerdau)

Fluxo anual de carga

1 139 044 t

Privada (Ferroban)

Fluxo anual de carga

1 110 362 t

Privada

Fluxo anual de carga

1 100 069 t

Privada (Ferroban)

Fluxo anual de carga

1 093 440 t

Privada (Cearáportos)

Fluxo anual de carga

1 075 425 t

Pública

Fluxo anual de carga

975 264 t

Administração

Administração

Terminais de Ilha d’Água e Ilha Redonda (Rio de Janeiro/RJ)

Santarém (PA)

Administração

Administração

Privada (Petrobras)

Fluxo anual de carga

7 256 507 t

Terminal Almirante Soares Dutra (Tramandaí/RS) Administração

Fluxo anual de carga

6 805 191 t

Pública

Fluxo anual de carga

6 135 558 t

Pública

Fluxo anual de carga

6 088 683 t

Fluxo anual de carga

5 200 727 t

Fluxo anual de carga

4 626 308 t

Pública

Fluxo anual de carga

4 562 646 t

Pública

Fluxo anual de carga

4 313 668 t

Fluxo anual de carga

3 892 768 t

Aratu (BA)

Barra do Riacho (Vitória/ES) Administração

Privada (Portocel)

Terminal de Cubatão (Santos/SP) Privada (Usiminas)

Administração

Administração

Terminal Itacoatiara (Manaus/AM) Administração

Privada (Hermasa)

796 797 t

Administração

Administração

Fluxo anual de carga

740 309 t

Privada (Petrobras)

Privada (Ponta do Félix)

Privada (Adubos Trevo)

Privada (Super Terminais)

Privada (Dow Química)

Administração

Fluxo anual de carga

Fluxo anual de carga

Ilhéus (BA)

Fluxo anual de carga

Administração

Administração

Administração

Fluxo anual de carga

Administração

Administração

Privada (Petrobras)

Regência (Vitória/ES) Fluxo anual de carga

3 518 291 t

Maceió (AL) Administração

Administração

Fluxo anual de carga

947 449 t

Terminal Santa Clara (Porto Alegre/RS) Pública

Fluxo anual de carga

168 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

3 353 324 t

Administração

Privada (Copesul)

Fluxo anual de carga

Pública

Fluxo anual de carga

600 501 t

Administração

Pública

Fluxo anual de carga

234 271 t

Pública

Fluxo anual de carga

196 687 t

Fluxo anual de carga

153 080 t

Privada (Esso)

Fluxo anual de carga

145 090 t

Administração

Pública

Fluxo anual de carga

102 287 t

Administração Privada (Cia.Agro-Ind.Monte Alegre)

Fluxo anual de carga

95 688 t

Administração

Fluxo anual de carga

59 820 t

Fluxo anual de carga

59 636 t

Fluxo anual de carga

33 220 t

Privada (Shell)

Fluxo anual de carga

25 645 t

Pública

Fluxo anual de carga

-

Fluxo anual de carga

-

Privada (Ocrim)

Pública

Fluxo anual de carga

567 976 t

Fluxo anual de carga

518 300 t

Administração

Privada (Dow Química)

Terminal Ceval (Cáceres/MT) Administração

Privada (Ceval)

Terminal Shell (Rio de Janeiro/RJ)

Privada (Jari Celulose)

Privada (Pará Pigmentos)

Privada (Bianchini)

Administração

Niterói (RJ) Administração

Terminal Aracruz (Porto Alegre/RS)

Fluxo anual de carga

483 858 t

Fluxo anual de carga

463 793 t

Fluxo anual de carga

462 188 t

Administração

Privada (Aracruz)

Terminal Capim Caulim (Vila do Conde/PA) Administração

Privada (Capim Caulim)

Fluxo anual de carga

-

Frota mercante (3) Pública

Pública

Fluxo anual de carga

375 040 t

Terminal Braskarne (Itajaí/SC) 916 187 t

289 971 t

Terminal Dow Química (Itajaí/SC) 628 749 t

Administração

Administração

Fluxo anual de carga

Terminal da Ocrim (Manaus/AM) 645 875 t

Angra dos Reis (RJ)

Privada (Petrobras)

Pública

Privada (Caramuru)

Administração

Tamanho da frota mercante (em unidades) Tipo de navio

Terminais da Petrobras (Natal/RN)

311 273 t

Terminal de Porto Velho (Porto Velho/RO) 653 256 t

São Sebastião (SP)

Administração

Fluxo anual de carga

Cáceres (MT) 676 313 t

Terminal Bianchini (Porto Alegre/RS) Administração

Pública

Terminal Esso (Rio de Janeiro/RJ) 699 756 t

Fluxo anual de carga

Administração

Administração

Administração

Terminal Caramuru (Pirapora/MG)

Privada (Petrobras)

Administração

Administração

330 790 t

Antonina (PR)

Terminal Ponta da Montanha (Vila do Conde/PA)

Terminal do Pecém (Fortaleza/CE) Administração

Fluxo anual de carga

Privada (Dow Química)

Administração

Administração

Fluxo anual de carga

Charqueadas (RS)

Terminal Munguba (Belém/PA)

Presidente Epitácio (SP)

Suape (PE)

800 817 t

Forno (RJ)

Administração

Administração

Fluxo anual de carga

Porto Alegre (RS)

Terminal Triken (Maceió/AL)

Areia Branca (RN)

Pública

Administração

Administração

Pública

Estrela (RS)

Terminal da Petrobras (Porto Velho/RO) Pública

Panorama (SP) Administração

804 742 t

Terminal Dow Química Guarujá (Santos/SP)

Administração

Administração

Fluxo anual de carga

Terminal Super Terminais (Manaus/AM)

Terminal Gerdau (Aratu/BA)

Administração

Pública

Terminal Adubos Trevo (Porto Alegre/RS)

Macapá (Santana/AP)

Administração

855 235 t

Terminal Ponta do Félix (Antonina/PR)

Imbituba (SC)

Privada (Petrobras)

Itajaí (SC)

Administração

Privada (Ultrafértil)

Terminal de Atalaia (Aracaju/SE) 7 477 446 t

Fluxo anual de carga

Administração

Administração

Administração

Natal (RN)

Privada (Sergiportos)

Terminal de Niterói (Porto Alegre/RS)

Administração

Terminal da Ultrafértil (Santos/SP)

Administração

Administração

Terminal Dow Química (Aratu/BA)

Administração

Porto Velho (RO)

Vitória (ES)

Pelotas (RS) 856 883 t

Cabedelo (PB)

Recife (PE)

São Francisco do Sul (SC) Administração

Administração

Fluxo anual de carga

Manaus (AM)

Administração

Corumbá/Ladário (MS)

Fluxo anual de carga

Administração Privada (Sucocítrico Cutrale)

Terminal Inácio Barbosa (Aracaju/SE)

Administração

Belém (PA)

Terminal São Francisco do Sul (São Francisco do Sul/SC)

Administração

Pública

Salvador (BA)

Administração

Administração

Terminal Sucocítrico Cutrale (Santos/SP)

Administração

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Privada (Braskarne)

Fluxo anual de carga

349 678 t

Quantidade

Tipo de navio

Quantidade

Petroleiros

77

GLP

18

Barcaças

55

Ro-Ro

12

Graneleiros

54

Tanques químicos

11

Cargueiros

22

Cisternas

2

Porta-contêineres

21

Frigoríficos

1

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 169

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

18:14

Page 168

SETORES | transportes

Setores transportes

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Terminal Alumar (Itaqui/MA) Administração

Fortaleza (CE)

Privada (Alcoa)

Fluxo anual de carga

12 724 499 t

Pública

Fluxo anual de carga

11 625 960 t

Pública

Fluxo anual de carga

10 711 542 t

Itaqui (MA)

Vila do Conde (PA) Administração

Fluxo anual de carga

3 293 491 t

Pública

Fluxo anual de carga

3 035 822 t

Pública

Fluxo anual de carga

2 766 285 t

Privada (Petrobras)

9 014 209 t

Privada (Diversos)

Fluxo anual de carga

2 434 619 t

Pública

Fluxo anual de carga

8 231 642 t

Pública

Fluxo anual de carga

7 968 330 t

Pública

Fluxo anual de carga

7 578 402 t

Rio de Janeiro (RJ) Administração

Pública

Fluxo anual de carga

2 429 381 t

Pública

Fluxo anual de carga

2 420 660 t

Fluxo anual de carga

2 238 302 t

Terminal Refinaria Isaac Sabba (Manaus/AM) Privada (Petrobras)

Fluxo anual de carga

Privada (Petrobras)

Fluxo anual de carga

2 102 871 t

Pública

Fluxo anual de carga

1 858 215 t

Administração Privada (Docas de Imbituba)

Fluxo anual de carga

1 471 551 t

Fluxo anual de carga

1 382 324 t

Privada (Gerdau)

Fluxo anual de carga

1 139 044 t

Privada (Ferroban)

Fluxo anual de carga

1 110 362 t

Privada

Fluxo anual de carga

1 100 069 t

Privada (Ferroban)

Fluxo anual de carga

1 093 440 t

Privada (Cearáportos)

Fluxo anual de carga

1 075 425 t

Pública

Fluxo anual de carga

975 264 t

Administração

Administração

Terminais de Ilha d’Água e Ilha Redonda (Rio de Janeiro/RJ)

Santarém (PA)

Administração

Administração

Privada (Petrobras)

Fluxo anual de carga

7 256 507 t

Terminal Almirante Soares Dutra (Tramandaí/RS) Administração

Fluxo anual de carga

6 805 191 t

Pública

Fluxo anual de carga

6 135 558 t

Pública

Fluxo anual de carga

6 088 683 t

Fluxo anual de carga

5 200 727 t

Fluxo anual de carga

4 626 308 t

Pública

Fluxo anual de carga

4 562 646 t

Pública

Fluxo anual de carga

4 313 668 t

Fluxo anual de carga

3 892 768 t

Aratu (BA)

Barra do Riacho (Vitória/ES) Administração

Privada (Portocel)

Terminal de Cubatão (Santos/SP) Privada (Usiminas)

Administração

Administração

Terminal Itacoatiara (Manaus/AM) Administração

Privada (Hermasa)

796 797 t

Administração

Administração

Fluxo anual de carga

740 309 t

Privada (Petrobras)

Privada (Ponta do Félix)

Privada (Adubos Trevo)

Privada (Super Terminais)

Privada (Dow Química)

Administração

Fluxo anual de carga

Fluxo anual de carga

Ilhéus (BA)

Fluxo anual de carga

Administração

Administração

Administração

Fluxo anual de carga

Administração

Administração

Privada (Petrobras)

Regência (Vitória/ES) Fluxo anual de carga

3 518 291 t

Maceió (AL) Administração

Administração

Fluxo anual de carga

947 449 t

Terminal Santa Clara (Porto Alegre/RS) Pública

Fluxo anual de carga

168 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

3 353 324 t

Administração

Privada (Copesul)

Fluxo anual de carga

Pública

Fluxo anual de carga

600 501 t

Administração

Pública

Fluxo anual de carga

234 271 t

Pública

Fluxo anual de carga

196 687 t

Fluxo anual de carga

153 080 t

Privada (Esso)

Fluxo anual de carga

145 090 t

Administração

Pública

Fluxo anual de carga

102 287 t

Administração Privada (Cia.Agro-Ind.Monte Alegre)

Fluxo anual de carga

95 688 t

Administração

Fluxo anual de carga

59 820 t

Fluxo anual de carga

59 636 t

Fluxo anual de carga

33 220 t

Privada (Shell)

Fluxo anual de carga

25 645 t

Pública

Fluxo anual de carga

-

Fluxo anual de carga

-

Privada (Ocrim)

Pública

Fluxo anual de carga

567 976 t

Fluxo anual de carga

518 300 t

Administração

Privada (Dow Química)

Terminal Ceval (Cáceres/MT) Administração

Privada (Ceval)

Terminal Shell (Rio de Janeiro/RJ)

Privada (Jari Celulose)

Privada (Pará Pigmentos)

Privada (Bianchini)

Administração

Niterói (RJ) Administração

Terminal Aracruz (Porto Alegre/RS)

Fluxo anual de carga

483 858 t

Fluxo anual de carga

463 793 t

Fluxo anual de carga

462 188 t

Administração

Privada (Aracruz)

Terminal Capim Caulim (Vila do Conde/PA) Administração

Privada (Capim Caulim)

Fluxo anual de carga

-

Frota mercante (3) Pública

Pública

Fluxo anual de carga

375 040 t

Terminal Braskarne (Itajaí/SC) 916 187 t

289 971 t

Terminal Dow Química (Itajaí/SC) 628 749 t

Administração

Administração

Fluxo anual de carga

Terminal da Ocrim (Manaus/AM) 645 875 t

Angra dos Reis (RJ)

Privada (Petrobras)

Pública

Privada (Caramuru)

Administração

Tamanho da frota mercante (em unidades) Tipo de navio

Terminais da Petrobras (Natal/RN)

311 273 t

Terminal de Porto Velho (Porto Velho/RO) 653 256 t

São Sebastião (SP)

Administração

Fluxo anual de carga

Cáceres (MT) 676 313 t

Terminal Bianchini (Porto Alegre/RS) Administração

Pública

Terminal Esso (Rio de Janeiro/RJ) 699 756 t

Fluxo anual de carga

Administração

Administração

Administração

Terminal Caramuru (Pirapora/MG)

Privada (Petrobras)

Administração

Administração

330 790 t

Antonina (PR)

Terminal Ponta da Montanha (Vila do Conde/PA)

Terminal do Pecém (Fortaleza/CE) Administração

Fluxo anual de carga

Privada (Dow Química)

Administração

Administração

Fluxo anual de carga

Charqueadas (RS)

Terminal Munguba (Belém/PA)

Presidente Epitácio (SP)

Suape (PE)

800 817 t

Forno (RJ)

Administração

Administração

Fluxo anual de carga

Porto Alegre (RS)

Terminal Triken (Maceió/AL)

Areia Branca (RN)

Pública

Administração

Administração

Pública

Estrela (RS)

Terminal da Petrobras (Porto Velho/RO) Pública

Panorama (SP) Administração

804 742 t

Terminal Dow Química Guarujá (Santos/SP)

Administração

Administração

Fluxo anual de carga

Terminal Super Terminais (Manaus/AM)

Terminal Gerdau (Aratu/BA)

Administração

Pública

Terminal Adubos Trevo (Porto Alegre/RS)

Macapá (Santana/AP)

Administração

855 235 t

Terminal Ponta do Félix (Antonina/PR)

Imbituba (SC)

Privada (Petrobras)

Itajaí (SC)

Administração

Privada (Ultrafértil)

Terminal de Atalaia (Aracaju/SE) 7 477 446 t

Fluxo anual de carga

Administração

Administração

Administração

Natal (RN)

Privada (Sergiportos)

Terminal de Niterói (Porto Alegre/RS)

Administração

Terminal da Ultrafértil (Santos/SP)

Administração

Administração

Terminal Dow Química (Aratu/BA)

Administração

Porto Velho (RO)

Vitória (ES)

Pelotas (RS) 856 883 t

Cabedelo (PB)

Recife (PE)

São Francisco do Sul (SC) Administração

Administração

Fluxo anual de carga

Manaus (AM)

Administração

Corumbá/Ladário (MS)

Fluxo anual de carga

Administração Privada (Sucocítrico Cutrale)

Terminal Inácio Barbosa (Aracaju/SE)

Administração

Belém (PA)

Terminal São Francisco do Sul (São Francisco do Sul/SC)

Administração

Pública

Salvador (BA)

Administração

Administração

Terminal Sucocítrico Cutrale (Santos/SP)

Administração

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Privada (Braskarne)

Fluxo anual de carga

349 678 t

Quantidade

Tipo de navio

Quantidade

Petroleiros

77

GLP

18

Barcaças

55

Ro-Ro

12

Graneleiros

54

Tanques químicos

11

Cargueiros

22

Cisternas

2

Porta-contêineres

21

Frigoríficos

1

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 169

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

17:49

Page 170

Setores transportes

O que dizem as cores

SETORES | transportes

Capacidade de transporte da frota mercante (3) 6 788 323 TPB (5)

Portos no mundo Principais portos mundiais no transporte de cargas (6) Ranking

Porto

País

Quant. anual de carga operada (em milhares de toneladas)

1o

Xangai

China

537 000

2o

Cingapura

Cingapura

448 200

3o

Roterdã

Holanda

378 200

4o

Ningbo

China

309 000

o

5

Cantão

China

302 000

6o

Tianjin

China

258 000

7o

Hong Kong

China

238 200

8o

Qingdao

China

224 000

9o

Nagóia

Japão

208 000

10o

Dalian

China

200 000

Principais portos mundiais no transporte de contêineres (6) Ranking

Porto

País

Quant. anual de contêineres operados (em milhares de unidades)

1o

Cingapura

Cingapura

24 792

2o

Hong Kong

China

23 539

3o

Xangai

China

21 719

4o

Shenzhen

China

18 470

5o

Busan

Coréia do Sul

12 039

6o

Kaohsiung

Taiwan

9 775

7o

Roterdã

Holanda

9 690

8o

Dubai

Emirados Árabes Unidos

8 923

9o

Hamburgo

Alemanha

8 862

10o

Los Angeles

EUA

8 470

LIA LUBAMBO

Trecho da BR-101, na Bahia: a rodovia é apontada como uma das piores do país

170 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Rodoviasestatais

Ainda há muito o que fazer Estradas precisam de 2 bilhões de reais por ano só para manutenção té 2015, as estradas federais precisarão de 2 bilhões de reais de investimentos por ano para programas de recuperação e conservação. São 16 bilhões de reais apenas para manter a malha rodoviária funcionando, segundo avaliação do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), elaborado pelo próprio governo. Anteriormente, os especialistas estimavam a necessidade de 3 bilhões de reais em quatro anos para deixar as rodovias em boas condições. Mas o buraco cresce à medida que as obras são proteladas. Uma estrada malconservada tende a piorar com o tráfego pesado. Dados do PNLT mostram que 80% da malha federal tem pavimentos com idade superior a dez anos, o que significa custo de restauração crescente. Está mais do que provado que o governo não tem como manter o cerca de 1,6 milhão de quilômetros de estradas do país. É preciso ampliar a malha concedida à administração privada.

A

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (2) Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), 2005; (3) Antaq, 2006; (4) Ministério dos Transportes, 2005; (5) TPB: toneladas de porte bruto; (6) Institute of Shipping Economics and Logistics, 2006.

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

O segmento em números AVALIAÇÃO

Extensão total da malha rodoviária (quilômetros) (1)

• O Estado administra diretamente 99,5% da malha rodoviária brasileira,com

Jurisdição

atribuições divididas entre o Ministério dos Transportes,o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O setor não é regulado por legislação especial.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Não há questões relevantes em discussão no momento. 3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

• Depois de três anos de atraso, o leilão do segundo lote de concessões federais foi realizado em outubro de 2007. São sete trechos que passam por seis estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina). • Mesmo com os esforços para equilibrar a matriz de transportes brasileira, as rodovias devem manter uma participação importante na movimentação de cargas. Por isso, a recuperação e a melhoria da malha tornamse ainda mais urgentes. • O Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), que vai orientar as ações públicas e privadas de infra-estrutura do setor, foi apresentado em abril de 2007. 5 • Investimentos

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

AVALIAÇÃO

Rodovias pavimentadas

Rodovias não-pavimentadas

Municipais

22 735

Estaduais

115 392

Federais Total

Planejadas

Total

1 274 906

77 321

1 374 962

117 088

44 110

276 590

58 152

14 857

44 598

117 607

196 279

1 406 851

166 029

1 769 159

Estado de conservação da malha viária estatal (2) Tipo

Porcentagem

Ótimo/bom

17

Regular

42

Ruim/Péssimo

41

Número de pedágios estatais (3)(4) Local

Quantidade

SP

19

RS

3

MS

3

CE

1

Total

26

Número de transportadores rodoviários de carga (5) Tipo

Quantidade

Porcentagem

(em unidades)

Autônomos

745 879

84,2%

Empresas

139 473

15,7%

661

0,1%

Cooperativas

• Mesmo com a ampliação dos investimentos, os recursos aplicados na recuperação da malha ainda são insuficientes. O governo estima que sejam necessários 2 bilhões de reais por ano para melhorar consideravelmente a situação das estradas federais até 2010. De 2003 até metade de 2007, o Ministério dos Transportes aplicou 3,5 bilhões de reais na manutenção rodoviária. • O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê o investimento de 33,4 bilhões de reais em rodovias no quadriênio 2007-2010, sendo 8,1 bilhões de reais no primeiro ano. • Estima-se que as concessões de rodovias federais e as parcerias públicoprivadas (PPPs) poderiam atrair 2 bilhões de reais por ano de investidores privados.

Número de veículos no transporte rodoviário de carga (5) Tipo

Quantidade

Caminhão simples

943 520

Caminhão trator

246 119

Semi-reboque

273 440

Reboque

42 442

Furgão e caminhonete

85 850

Veículo operacional

39 075

Total

1 630 446

Países com maior malha rodoviária (7) (em quilômetros)

Desafios

Ranking

País

• Iniciar e concluir a duplicação de quatro trechos de rodovias federais que

1o

Estados Unidos

Malha rodoviária 6 430 366

estão fora do segundo lote de concessões. São eles: BR-101 de Natal (RN) a Maceió (AL), BR-101 de Palhoça (SC) a Osório (RS), BR-153 de Aparecida de Goiânia a Itumbiara (GO) e BR-381 de Belo Horizonte a Governador Valadares (MG). • Acelerar a implantação de parcerias público-privadas no setor. • Pôr em funcionamento o PNLT, que cria um plano de investimentos no setor de infra-estrutura de transportes. • Criar um programa eficiente de renovação da frota de veículos.Segundo o Sindipeças,a idade média da frota de caminhões brasileiros é de cerca de 12 anos. • Implantar e dar condições de operação a 606 postos de controle de peso, para os quais foram destinados 666 milhões de reais no PAC.

2o

Índia

3 383 344

3o

China

4o

Brasil

5o

Japão

1 183 000

6o

Canadá

1 042 300

7o

França

956 303

8o

Rússia

871 000

9o

Austrália

810 641

10o

Espanha

666 292

1 870 661

1 769 160 (1)

LEGENDAS E FONTES: (1) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (4) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (5) Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), 2007; (6) CIA World Factbook, 2007

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 171

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

17:49

Page 170

Setores transportes

O que dizem as cores

SETORES | transportes

Capacidade de transporte da frota mercante (3) 6 788 323 TPB (5)

Portos no mundo Principais portos mundiais no transporte de cargas (6) Ranking

Porto

País

Quant. anual de carga operada (em milhares de toneladas)

1o

Xangai

China

537 000

2o

Cingapura

Cingapura

448 200

3o

Roterdã

Holanda

378 200

4o

Ningbo

China

309 000

o

5

Cantão

China

302 000

6o

Tianjin

China

258 000

7o

Hong Kong

China

238 200

8o

Qingdao

China

224 000

9o

Nagóia

Japão

208 000

10o

Dalian

China

200 000

Principais portos mundiais no transporte de contêineres (6) Ranking

Porto

País

Quant. anual de contêineres operados (em milhares de unidades)

1o

Cingapura

Cingapura

24 792

2o

Hong Kong

China

23 539

3o

Xangai

China

21 719

4o

Shenzhen

China

18 470

5o

Busan

Coréia do Sul

12 039

6o

Kaohsiung

Taiwan

9 775

7o

Roterdã

Holanda

9 690

8o

Dubai

Emirados Árabes Unidos

8 923

9o

Hamburgo

Alemanha

8 862

10o

Los Angeles

EUA

8 470

LIA LUBAMBO

Trecho da BR-101, na Bahia: a rodovia é apontada como uma das piores do país

170 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Rodoviasestatais

Ainda há muito o que fazer Estradas precisam de 2 bilhões de reais por ano só para manutenção té 2015, as estradas federais precisarão de 2 bilhões de reais de investimentos por ano para programas de recuperação e conservação. São 16 bilhões de reais apenas para manter a malha rodoviária funcionando, segundo avaliação do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), elaborado pelo próprio governo. Anteriormente, os especialistas estimavam a necessidade de 3 bilhões de reais em quatro anos para deixar as rodovias em boas condições. Mas o buraco cresce à medida que as obras são proteladas. Uma estrada malconservada tende a piorar com o tráfego pesado. Dados do PNLT mostram que 80% da malha federal tem pavimentos com idade superior a dez anos, o que significa custo de restauração crescente. Está mais do que provado que o governo não tem como manter o cerca de 1,6 milhão de quilômetros de estradas do país. É preciso ampliar a malha concedida à administração privada.

A

LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (2) Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), 2005; (3) Antaq, 2006; (4) Ministério dos Transportes, 2005; (5) TPB: toneladas de porte bruto; (6) Institute of Shipping Economics and Logistics, 2006.

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

O segmento em números AVALIAÇÃO

Extensão total da malha rodoviária (quilômetros) (1)

• O Estado administra diretamente 99,5% da malha rodoviária brasileira,com

Jurisdição

atribuições divididas entre o Ministério dos Transportes,o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O setor não é regulado por legislação especial.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Não há questões relevantes em discussão no momento. 3 • Questões tributárias

AVALIAÇÃO

• O governo não aplica integralmente os 8 bilhões de reais anuais provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser destinados a projetos de infra-estrutura de transportes.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

• Depois de três anos de atraso, o leilão do segundo lote de concessões federais foi realizado em outubro de 2007. São sete trechos que passam por seis estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina). • Mesmo com os esforços para equilibrar a matriz de transportes brasileira, as rodovias devem manter uma participação importante na movimentação de cargas. Por isso, a recuperação e a melhoria da malha tornamse ainda mais urgentes. • O Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), que vai orientar as ações públicas e privadas de infra-estrutura do setor, foi apresentado em abril de 2007. 5 • Investimentos

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

AVALIAÇÃO

Rodovias pavimentadas

Rodovias não-pavimentadas

Municipais

22 735

Estaduais

115 392

Federais Total

Planejadas

Total

1 274 906

77 321

1 374 962

117 088

44 110

276 590

58 152

14 857

44 598

117 607

196 279

1 406 851

166 029

1 769 159

Estado de conservação da malha viária estatal (2) Tipo

Porcentagem

Ótimo/bom

17

Regular

42

Ruim/Péssimo

41

Número de pedágios estatais (3)(4) Local

Quantidade

SP

19

RS

3

MS

3

CE

1

Total

26

Número de transportadores rodoviários de carga (5) Tipo

Quantidade

Porcentagem

(em unidades)

Autônomos

745 879

84,2%

Empresas

139 473

15,7%

661

0,1%

Cooperativas

• Mesmo com a ampliação dos investimentos, os recursos aplicados na recuperação da malha ainda são insuficientes. O governo estima que sejam necessários 2 bilhões de reais por ano para melhorar consideravelmente a situação das estradas federais até 2010. De 2003 até metade de 2007, o Ministério dos Transportes aplicou 3,5 bilhões de reais na manutenção rodoviária. • O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê o investimento de 33,4 bilhões de reais em rodovias no quadriênio 2007-2010, sendo 8,1 bilhões de reais no primeiro ano. • Estima-se que as concessões de rodovias federais e as parcerias públicoprivadas (PPPs) poderiam atrair 2 bilhões de reais por ano de investidores privados.

Número de veículos no transporte rodoviário de carga (5) Tipo

Quantidade

Caminhão simples

943 520

Caminhão trator

246 119

Semi-reboque

273 440

Reboque

42 442

Furgão e caminhonete

85 850

Veículo operacional

39 075

Total

1 630 446

Países com maior malha rodoviária (7) (em quilômetros)

Desafios

Ranking

País

• Iniciar e concluir a duplicação de quatro trechos de rodovias federais que

1o

Estados Unidos

Malha rodoviária 6 430 366

estão fora do segundo lote de concessões. São eles: BR-101 de Natal (RN) a Maceió (AL), BR-101 de Palhoça (SC) a Osório (RS), BR-153 de Aparecida de Goiânia a Itumbiara (GO) e BR-381 de Belo Horizonte a Governador Valadares (MG). • Acelerar a implantação de parcerias público-privadas no setor. • Pôr em funcionamento o PNLT, que cria um plano de investimentos no setor de infra-estrutura de transportes. • Criar um programa eficiente de renovação da frota de veículos.Segundo o Sindipeças,a idade média da frota de caminhões brasileiros é de cerca de 12 anos. • Implantar e dar condições de operação a 606 postos de controle de peso, para os quais foram destinados 666 milhões de reais no PAC.

2o

Índia

3 383 344

3o

China

4o

Brasil

5o

Japão

1 183 000

6o

Canadá

1 042 300

7o

França

956 303

8o

Rússia

871 000

9o

Austrália

810 641

10o

Espanha

666 292

1 870 661

1 769 160 (1)

LEGENDAS E FONTES: (1) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (4) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (5) Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), 2007; (6) CIA World Factbook, 2007

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11 SETOR TRANSPORTE


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Page 172

Setores transportes

O que dizem as cores

SETORES | transportes

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

• Em 2006,as concessionárias investiram 1,4 bilhão de reais em reforma e manutenção de pavimento e sinalização.Desde 1996,início do programa de concessão, os investidores privados aplicaram 12 bilhões de reais nas rodovias. • As novas concessões poderão contar com financiamento do BNDES para obras de infra-estrutura rodoviária.Também há a possibilidade de isenção de PIS e Cofins nesse segundo lote. • O governo reinveste pouco do dinheiro recolhido com impostos das concessionárias na manutenção da malha rodoviária.

Policial observa movimento de veículos na Régis Bittencourt: rodovia passa para a gestão privada

Desafios

• Descontados os sete trechos incluídos no segundo lote de concessão, a

Rodovias de concessão Um avanço na privatização

MOACYR LOPES JUNIOR/FOLHA IMAGEM

ABCR estima que existam outros 17 000 quilômetros de rodovias com potencial econômico para investimentos privados. Só dependem da agilidade e da vontade do poder público. • Quase nada foi feito no último ano para resolver a questão do excesso de peso nos caminhões que circulam pelas rodovias brasileiras. O governo ainda não implantou o programa de balanças e não consegue fiscalizar e multar os motoristas infratores. O excesso de peso é um dos principais fatores de deterioração das estradas. • A redução dos acidentes é um dos grandes desafios do setor. Em 2006, o número de mortes nos 10 000 quilômetros administrados pelas 36 concessionárias caiu 11,5% em relação a 2005. O número de acidentes baixou cerca de 8%. As primeiras experiências com programas de controle de velocidade já estão sendo feitas, com sucesso, na Nova Dutra e na rodovia dos Imigrantes, em São Paulo.

Novas concessões vão receber um aporte de 20 bilhões de reais em 25 anos epois de vários adiamentos, aconteceu em outubro o leilão de concessão de sete trechos de rodovias federais, incluindo Fernão Dias e Régis Bittencourt. São 2 600 quilômetros, que deverão receber 20 bilhões de reais de investimentos privados nos próximos 25 anos. A novidade do modelo de concessão adotado é que as empresas vencedoras não vão pagar pela outorga da rodovia — venceu o consórcio que propôs cobrar o menor pedágio. A cobrança dos pedágios começa em junho de 2008.

D

172 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

3 • Questões tributárias

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• A segunda etapa das concessões de rodovias federais foi retomada com a abertura da licitação e a apresentação das propostas em outubro de 2007, depois de três anos de espera. Duas modificações em relação aos contratos anteriores — o aumento da distribuição das praças de pedágio e o condicionamento das metas de investimentos ao aumento do tráfego — devem resolver o desequilíbrio financeiro das concessões. Espera-se também que as rodovias se tornem ainda mais atrativas para os investidores privados e que baixem o valor das tarifas cobradas dos usuários.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Recentes decisões judiciais têm garantido o direito ao bloqueio de rotas alternativas às rodovias sob concessão. O setor está atento às futuras ações e às freqüentes audiências públicas que desejam impedir a concessão de novos trechos de rodovias estatais. • No Rio Grande do Sul,o maior problema está no desequilíbrio financeiro das concessionárias, porque os últimos governos estaduais não resolveram a questão do reajuste das tarifas de pedágio.

AVALIAÇÃO

• Em 2006, as concessionárias pagaram 1 bilhão de reais em impostos federais e municipais. Mas esse dinheiro não foi reinvestido em infra-estrutura rodoviária pelo estado.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

O segmento em números Extensão da malha viária concessionada (1) Estado

Quilometragem

Estado

SP

3 561

BA

PR

2 544

ES

RS

1 727

Federais

RJ

225

Quilometragem 217 67 1 493

Total

9 834

Estado de conservação da malha concessionada (2) Tipo Ótimo/Bom

% 79,7%

Tipo Regular

% 16,3%

Tipo

%

Ruim/Péssimo

3,9%

Número de concessionárias em operação (1)

• A reclamação contra os preços das tarifas cobrados dos usuários pode-

Tipo

ria ser resolvida com a adoção de um número maior de praças de pedágio. Esse problema deve ser corrigido no segundo lote de concessões federais, retomado em 2007. • No entanto, as concessões atuais ainda têm exemplos críticos, como a rodovia Presidente Dutra, na qual apenas 10% dos usuários pagam pedágio. Os demais entram e saem da estrada entre as praças de pedágio, livrando-se do pagamento.

Estaduais

29

Federais

6

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

• Novos investimentos estão programados para 2008, depois da licitação dos trechos incluídos na segunda etapa de concessões federais. As novas concessionárias terão de investir 20 bilhões de reais na recuperação e na melhoria das estradas nos próximos 25 anos.

Quantidade

Municipais

1

Total

36

Fluxo anual pedagiado de veículos na malha concessionada (1) 657 192 402 veículos

Número de pedágios privados (1) Local

Quantidade

SP

89

RS

36

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 173

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


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Setores transportes

O que dizem as cores

SETORES | transportes

Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

• Em 2006,as concessionárias investiram 1,4 bilhão de reais em reforma e manutenção de pavimento e sinalização.Desde 1996,início do programa de concessão, os investidores privados aplicaram 12 bilhões de reais nas rodovias. • As novas concessões poderão contar com financiamento do BNDES para obras de infra-estrutura rodoviária.Também há a possibilidade de isenção de PIS e Cofins nesse segundo lote. • O governo reinveste pouco do dinheiro recolhido com impostos das concessionárias na manutenção da malha rodoviária.

Policial observa movimento de veículos na Régis Bittencourt: rodovia passa para a gestão privada

Desafios

• Descontados os sete trechos incluídos no segundo lote de concessão, a

Rodovias de concessão Um avanço na privatização

MOACYR LOPES JUNIOR/FOLHA IMAGEM

ABCR estima que existam outros 17 000 quilômetros de rodovias com potencial econômico para investimentos privados. Só dependem da agilidade e da vontade do poder público. • Quase nada foi feito no último ano para resolver a questão do excesso de peso nos caminhões que circulam pelas rodovias brasileiras. O governo ainda não implantou o programa de balanças e não consegue fiscalizar e multar os motoristas infratores. O excesso de peso é um dos principais fatores de deterioração das estradas. • A redução dos acidentes é um dos grandes desafios do setor. Em 2006, o número de mortes nos 10 000 quilômetros administrados pelas 36 concessionárias caiu 11,5% em relação a 2005. O número de acidentes baixou cerca de 8%. As primeiras experiências com programas de controle de velocidade já estão sendo feitas, com sucesso, na Nova Dutra e na rodovia dos Imigrantes, em São Paulo.

Novas concessões vão receber um aporte de 20 bilhões de reais em 25 anos epois de vários adiamentos, aconteceu em outubro o leilão de concessão de sete trechos de rodovias federais, incluindo Fernão Dias e Régis Bittencourt. São 2 600 quilômetros, que deverão receber 20 bilhões de reais de investimentos privados nos próximos 25 anos. A novidade do modelo de concessão adotado é que as empresas vencedoras não vão pagar pela outorga da rodovia — venceu o consórcio que propôs cobrar o menor pedágio. A cobrança dos pedágios começa em junho de 2008.

D

172 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

3 • Questões tributárias

Avaliação geral do segmento 1 • Características do marco regulatório

AVALIAÇÃO

• A segunda etapa das concessões de rodovias federais foi retomada com a abertura da licitação e a apresentação das propostas em outubro de 2007, depois de três anos de espera. Duas modificações em relação aos contratos anteriores — o aumento da distribuição das praças de pedágio e o condicionamento das metas de investimentos ao aumento do tráfego — devem resolver o desequilíbrio financeiro das concessões. Espera-se também que as rodovias se tornem ainda mais atrativas para os investidores privados e que baixem o valor das tarifas cobradas dos usuários.

2 • Questões legais

AVALIAÇÃO

• Recentes decisões judiciais têm garantido o direito ao bloqueio de rotas alternativas às rodovias sob concessão. O setor está atento às futuras ações e às freqüentes audiências públicas que desejam impedir a concessão de novos trechos de rodovias estatais. • No Rio Grande do Sul,o maior problema está no desequilíbrio financeiro das concessionárias, porque os últimos governos estaduais não resolveram a questão do reajuste das tarifas de pedágio.

AVALIAÇÃO

• Em 2006, as concessionárias pagaram 1 bilhão de reais em impostos federais e municipais. Mas esse dinheiro não foi reinvestido em infra-estrutura rodoviária pelo estado.

4 • Questões institucionais

AVALIAÇÃO

O segmento em números Extensão da malha viária concessionada (1) Estado

Quilometragem

Estado

SP

3 561

BA

PR

2 544

ES

RS

1 727

Federais

RJ

225

Quilometragem 217 67 1 493

Total

9 834

Estado de conservação da malha concessionada (2) Tipo Ótimo/Bom

% 79,7%

Tipo Regular

% 16,3%

Tipo

%

Ruim/Péssimo

3,9%

Número de concessionárias em operação (1)

• A reclamação contra os preços das tarifas cobrados dos usuários pode-

Tipo

ria ser resolvida com a adoção de um número maior de praças de pedágio. Esse problema deve ser corrigido no segundo lote de concessões federais, retomado em 2007. • No entanto, as concessões atuais ainda têm exemplos críticos, como a rodovia Presidente Dutra, na qual apenas 10% dos usuários pagam pedágio. Os demais entram e saem da estrada entre as praças de pedágio, livrando-se do pagamento.

Estaduais

29

Federais

6

5 • Investimentos

AVALIAÇÃO

• Novos investimentos estão programados para 2008, depois da licitação dos trechos incluídos na segunda etapa de concessões federais. As novas concessionárias terão de investir 20 bilhões de reais na recuperação e na melhoria das estradas nos próximos 25 anos.

Quantidade

Municipais

1

Total

36

Fluxo anual pedagiado de veículos na malha concessionada (1) 657 192 402 veículos

Número de pedágios privados (1) Local

Quantidade

SP

89

RS

36

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11 SETOR TRANSPORTE


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17:50

Page 174

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

PR

27

CRT

RJ

15

Instância

ES

2

Rodovia administrada

MG

1

Extensão

1

Número de pedágios

4 praças

Tarifa média

R$ 6,50

BA Total

171

BR-116/RJ (trecho Rio de Janeiro–Teresópolis–Além Paraíba) 142 quilômetros

Volume médio diário (VMD)

Tarifa média internacional de pedágio em oito países (dólar por km)(3) País

35 169 veículos

Número de acidentes por quilômetro

7,5

Quantidade de balanças Tarifa média

Japão

0,159

França

0,080

1 móvel

Investimento previsto no PER

R$ 145,7 milhões

Investimento realizado entre 1996 e 2006

R$ 95,5 milhões (65,6% do previsto)

Espanha

0,079

Ecosul

Itália

0,049

Instância

Portugal

0,037

Rodovia administrada

África do Sul

0,034

Extensão

0,027

Número de pedágios

5 praças

Tarifa média

R$ 5,90

EUA

Brasil

0,021

Federal BR-116/293/392 (Pólo de Pelotas/RS) 623 quilômetros

Volume médio diário (VMD)

31 500 veículos

Mortes em acidentes de tráfego (índice por 100 000 habitantes) (4)

Número de acidentes por quilômetro

País

Quantidade de balanças

Índice

Brasil

25,6

Rússia

19,4

China

19,0

Estados Unidos

15,0

Novadutra

Espanha

13,7

Instância

França

12,1

Rodovia administrada

México

11,8

1,0 2 fixas

Investimento previsto no PER

R$ 147,9 milhões

Investimento realizado entre 1998 e 2006

R$ 58,1 milhões (39,3% do previsto)

Federal BR-116/RJ/SP (trecho Rio de Janeiro–São Paulo)

Argentina

9,9

Extensão

Alemanha

8,8

Número de pedágios

Japão

7,4

Tarifa média

402 quilômetros 6 praças R$ 7,50

Volume médio diário (VMD)

328 355 veículos

Perfil das concessionárias (1) (5)

Número de acidentes por quilômetro

Concepa

Quantidade de balanças

4 fixas e 2 móveis

Investimento previsto no PER

R$ 938,5 milhões

Instância

Federal

Rodovia administrada

BR-290/RS (trecho Osório–Porto Alegre)

Extensão

Investimento realizado entre 1996 e 2006

21

R$ 686,4 milhões (73,1% do previsto)

121 quilômetros

Número de pedágios

3 praças

Tarifa média

R$ 5,70

Volume médio diário (VMD)

62 265 veículos

Número de acidentes por quilômetro

9,8

Quantidade de balanças

2 móveis

Investimento previsto no PER

R$ 167,4 milhões

Investimento realizado entre 1996 e 2006

R$ 120,4 milhões (72% do previsto)

Ponte S/A Instância

Federal

Rodovia administrada

BR-101/RJ (Ponte Rio–Niterói)

Extensão

23 quilômetros

Número de pedágios

1 praça

Tarifa média

R$ 3,50

Volume médio diário (VMD)

71 023 veículos

Número de acidentes por quilômetro

Concer Rodovia administrada

65,5

Quantidade de balanças

Instância

Federal BR-040/MG/RJ (trecho Rio de Janeiro–Juiz de Fora)

Extensão

R$ 83,1 milhões

Investimento realizado entre 1996 e 2006

R$ 59,4 milhões (71,5% do previsto)

181 quilômetros 3 praças

Rodonorte (Paraná)

Tarifa média

R$ 6,40

Instância

Volume médio diário (VMD)

52 780 veículos

Número de acidentes por quilômetro

Extensão administrada

Estadual 568 km

Número de pedágios

7

16,7

Quantidade de balanças

2 móveis

Investimento previsto no PER Investimento realizado entre 1996 e 2006

0

Investimento previsto no PER

Número de pedágios

R$ 412,5 milhões R$ 293,6 milhões (71,2% do previsto)

174 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Viapar (Paraná) Instância Extensão administrada

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SP Vias (São Paulo) Federal

Estadual 547 km

Número de pedágios

6

LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2003; (4) Organização Mundial de Saúde (OMS), 2002; (5) ANTT, 2006

SETORES | transportes

Setores transportes

Centrovias (São Paulo)

Instância Extensão administrada

Estadual 516 km

Número de pedágios

10

Rodovia das Cataratas (Paraná) Estadual 509 km

Número de pedágios

5

Metrovias (Rio Grande do Sul) Estadual 501 km

Número de pedágios

5

Triângulo do Sol (São Paulo) Estadual 442 km

Número de pedágios

7

Caminhos do Paraná (Paraná) Estadual 406 km

Número de pedágios

5

Intervias (São Paulo) Estadual 376 km

Número de pedágios

9

Renovias (São Paulo) Estadual 346 km

Número de pedágios

10

Econorte (Paraná) Estadual 339 km

Número de pedágios

3

Sulvias (Rio Grande do Sul)

1

Instância

Estadual

Extensão administrada

209 km

Número de pedágios

3

Instância

Estadual

Extensão administrada

176 km

Número de pedágios

175 km

Número de pedágios

174 km

Número de pedágios

162 km

Número de pedágios

156 km

Número de pedágios

144 km

Número de pedágios

140 km

Número de pedágios

133 km

Número de pedágios

67 km

Número de pedágios

60 km

Número de pedágios

7

Instância

Estadual

Extensão administrada

1

Instância

Estadual

Extensão administrada

4

Instância

Estadual

Extensão administrada

8

Instância

Estadual

Extensão administrada

3

Brita Rodovias

Instância Extensão administrada

Estadual

Extensão administrada

Tebe (São Paulo)

Instância Extensão administrada

Número de pedágios

Instância

Viaoeste (São Paulo)

Instância Extensão administrada

217 km

5

Convias (Rio Grande do Sul)

Instância Extensão administrada

Número de pedágios

Ecovia (Paraná)

Instância Extensão administrada

218 km

Ecovias dos Imigrantes (São Paulo)

Instância Extensão administrada

Estadual

Extensão administrada

Santa Cruz (Rio Grande do Sul)

Instância Extensão administrada

Instância

CLN (Bahia)

Instância Extensão administrada

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Estadual 318 km

Número de pedágios

6

(Rio Grande do Sul)

Instância

Estadual

Extensão administrada

3

Autoban (São Paulo) Instância Extensão administrada

Estadual 317 km

Número de pedágios

10

Rota 116 (Rio de Janeiro) Instância

Estadual

Extensão administrada

4

Autovias (São Paulo) Instância Extensão administrada

Estadual 316 km

Número de pedágios

4

Rodosul (Rio Grande do Sul) Instância

Estadual

Extensão administrada

3

Rodovias das Colinas Rodosol (Espírito Santo)

(São Paulo)

Instância Extensão administrada

Estadual 299 km

Número de pedágios

8

Coviplan (Rio Grande do Sul) Estadual 250 km

Número de pedágios

4

Vianorte (São Paulo)

2

Instância

Estadual

Extensão administrada

1

Lamsa – Linha Amarela (Rio de Janeiro/RJ)

Instância Extensão administrada

Estadual

Extensão administrada

Via Lagos (Rio de Janeiro)

Instância Extensão administrada

Instância

Estadual 237 km

Número de pedágios

4

Instância

Municipal

Extensão administrada

25 km

Número de pedágios

1

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 175

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


02/11/2007

17:50

Page 174

O que dizem as cores Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

PR

27

CRT

RJ

15

Instância

ES

2

Rodovia administrada

MG

1

Extensão

1

Número de pedágios

4 praças

Tarifa média

R$ 6,50

BA Total

171

BR-116/RJ (trecho Rio de Janeiro–Teresópolis–Além Paraíba) 142 quilômetros

Volume médio diário (VMD)

Tarifa média internacional de pedágio em oito países (dólar por km)(3) País

35 169 veículos

Número de acidentes por quilômetro

7,5

Quantidade de balanças Tarifa média

Japão

0,159

França

0,080

1 móvel

Investimento previsto no PER

R$ 145,7 milhões

Investimento realizado entre 1996 e 2006

R$ 95,5 milhões (65,6% do previsto)

Espanha

0,079

Ecosul

Itália

0,049

Instância

Portugal

0,037

Rodovia administrada

África do Sul

0,034

Extensão

0,027

Número de pedágios

5 praças

Tarifa média

R$ 5,90

EUA

Brasil

0,021

Federal BR-116/293/392 (Pólo de Pelotas/RS) 623 quilômetros

Volume médio diário (VMD)

31 500 veículos

Mortes em acidentes de tráfego (índice por 100 000 habitantes) (4)

Número de acidentes por quilômetro

País

Quantidade de balanças

Índice

Brasil

25,6

Rússia

19,4

China

19,0

Estados Unidos

15,0

Novadutra

Espanha

13,7

Instância

França

12,1

Rodovia administrada

México

11,8

1,0 2 fixas

Investimento previsto no PER

R$ 147,9 milhões

Investimento realizado entre 1998 e 2006

R$ 58,1 milhões (39,3% do previsto)

Federal BR-116/RJ/SP (trecho Rio de Janeiro–São Paulo)

Argentina

9,9

Extensão

Alemanha

8,8

Número de pedágios

Japão

7,4

Tarifa média

402 quilômetros 6 praças R$ 7,50

Volume médio diário (VMD)

328 355 veículos

Perfil das concessionárias (1) (5)

Número de acidentes por quilômetro

Concepa

Quantidade de balanças

4 fixas e 2 móveis

Investimento previsto no PER

R$ 938,5 milhões

Instância

Federal

Rodovia administrada

BR-290/RS (trecho Osório–Porto Alegre)

Extensão

Investimento realizado entre 1996 e 2006

21

R$ 686,4 milhões (73,1% do previsto)

121 quilômetros

Número de pedágios

3 praças

Tarifa média

R$ 5,70

Volume médio diário (VMD)

62 265 veículos

Número de acidentes por quilômetro

9,8

Quantidade de balanças

2 móveis

Investimento previsto no PER

R$ 167,4 milhões

Investimento realizado entre 1996 e 2006

R$ 120,4 milhões (72% do previsto)

Ponte S/A Instância

Federal

Rodovia administrada

BR-101/RJ (Ponte Rio–Niterói)

Extensão

23 quilômetros

Número de pedágios

1 praça

Tarifa média

R$ 3,50

Volume médio diário (VMD)

71 023 veículos

Número de acidentes por quilômetro

Concer Rodovia administrada

65,5

Quantidade de balanças

Instância

Federal BR-040/MG/RJ (trecho Rio de Janeiro–Juiz de Fora)

Extensão

R$ 83,1 milhões

Investimento realizado entre 1996 e 2006

R$ 59,4 milhões (71,5% do previsto)

181 quilômetros 3 praças

Rodonorte (Paraná)

Tarifa média

R$ 6,40

Instância

Volume médio diário (VMD)

52 780 veículos

Número de acidentes por quilômetro

Extensão administrada

Estadual 568 km

Número de pedágios

7

16,7

Quantidade de balanças

2 móveis

Investimento previsto no PER Investimento realizado entre 1996 e 2006

0

Investimento previsto no PER

Número de pedágios

R$ 412,5 milhões R$ 293,6 milhões (71,2% do previsto)

174 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Viapar (Paraná) Instância Extensão administrada

Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

SP Vias (São Paulo) Federal

Estadual 547 km

Número de pedágios

6

LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2003; (4) Organização Mundial de Saúde (OMS), 2002; (5) ANTT, 2006

SETORES | transportes

Setores transportes

Centrovias (São Paulo)

Instância Extensão administrada

Estadual 516 km

Número de pedágios

10

Rodovia das Cataratas (Paraná) Estadual 509 km

Número de pedágios

5

Metrovias (Rio Grande do Sul) Estadual 501 km

Número de pedágios

5

Triângulo do Sol (São Paulo) Estadual 442 km

Número de pedágios

7

Caminhos do Paraná (Paraná) Estadual 406 km

Número de pedágios

5

Intervias (São Paulo) Estadual 376 km

Número de pedágios

9

Renovias (São Paulo) Estadual 346 km

Número de pedágios

10

Econorte (Paraná) Estadual 339 km

Número de pedágios

3

Sulvias (Rio Grande do Sul)

1

Instância

Estadual

Extensão administrada

209 km

Número de pedágios

3

Instância

Estadual

Extensão administrada

176 km

Número de pedágios

175 km

Número de pedágios

174 km

Número de pedágios

162 km

Número de pedágios

156 km

Número de pedágios

144 km

Número de pedágios

140 km

Número de pedágios

133 km

Número de pedágios

67 km

Número de pedágios

60 km

Número de pedágios

7

Instância

Estadual

Extensão administrada

1

Instância

Estadual

Extensão administrada

4

Instância

Estadual

Extensão administrada

8

Instância

Estadual

Extensão administrada

3

Brita Rodovias

Instância Extensão administrada

Estadual

Extensão administrada

Tebe (São Paulo)

Instância Extensão administrada

Número de pedágios

Instância

Viaoeste (São Paulo)

Instância Extensão administrada

217 km

5

Convias (Rio Grande do Sul)

Instância Extensão administrada

Número de pedágios

Ecovia (Paraná)

Instância Extensão administrada

218 km

Ecovias dos Imigrantes (São Paulo)

Instância Extensão administrada

Estadual

Extensão administrada

Santa Cruz (Rio Grande do Sul)

Instância Extensão administrada

Instância

CLN (Bahia)

Instância Extensão administrada

Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país

Estadual 318 km

Número de pedágios

6

(Rio Grande do Sul)

Instância

Estadual

Extensão administrada

3

Autoban (São Paulo) Instância Extensão administrada

Estadual 317 km

Número de pedágios

10

Rota 116 (Rio de Janeiro) Instância

Estadual

Extensão administrada

4

Autovias (São Paulo) Instância Extensão administrada

Estadual 316 km

Número de pedágios

4

Rodosul (Rio Grande do Sul) Instância

Estadual

Extensão administrada

3

Rodovias das Colinas Rodosol (Espírito Santo)

(São Paulo)

Instância Extensão administrada

Estadual 299 km

Número de pedágios

8

Coviplan (Rio Grande do Sul) Estadual 250 km

Número de pedágios

4

Vianorte (São Paulo)

2

Instância

Estadual

Extensão administrada

1

Lamsa – Linha Amarela (Rio de Janeiro/RJ)

Instância Extensão administrada

Estadual

Extensão administrada

Via Lagos (Rio de Janeiro)

Instância Extensão administrada

Instância

Estadual 237 km

Número de pedágios

4

Instância

Municipal

Extensão administrada

25 km

Número de pedágios

1

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 175

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE


11/2/07

7:33 PM

Page 180

838

Região Norte Acre indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Acre

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

• Comércio e reparação SERGIO VALE

• Agropecuária

2

o

N de municípios

(1)

152 581 16o 22 24

o

População o

N de habitantes Urbana (em %)

(2)

(2)

664 000 25

69,6 22 30,4 (3)

Crescimento (em %)

(em reais) (4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos) (5)

o

o

Rural (em %) (2)

PIB per capita

6o

-0,8 27

o

Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)

Taxa de analfabetismo (em %) (2)

180 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

o 5 143 19

71,1 15o o 13,6 18

5o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

85,6 25o

Regionais

0

-

Aeródromos (20)

6 23o

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

8,1

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

2

-

1,5

-

1,1

-

0,3

-

-

• Potência instalada (em kW)

-

• Potência instalada (em kW)

43,8 13

• Potência instalada (em kW) (13)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

3

-

Ônibus

450 26o

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

-

-

Metrô na capital

-

-

0

-

Porto Cape Size

0

-

• Potência instalada (em kW) (13)

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0

-

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0

-

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

o

58,8 17

(5)

9,4 13o

Residências com computador (em %) (5)

-

-

No de telefones celulares (16)

(5)

N de estações de rádio-base instaladas

(16)

-

Poços produtores de petróleo e gás na terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m )

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m )

-

-

Domicílios com abastecimento de água por rede geral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1000 m / dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m )

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

-

-

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

7,5 17

324 422 25o

o

-

3

o

62 310 25o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

Produção de álcool etílico anidro e hidratado (em 1 000 m )

-

Porto Ore/Oil

Volume anual de petróleo refinado (em barris por dia)

113 25o

-

0

-

No de telefones fixos em serviço (15)

54 000 26o

0

Passageiros transportados por ano (em milhões)

-

Residências com acesso à internet (em %)

3

Número de estações

Número de usinas eólicas (EOL) (13)

-

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m )

-

Portos

-

3

0

-

-

3

Extensão da linha (em km)

-

• Potência instalada (em kW) (13)

3

-

-

Capacidade atual de refino de petróleo (em m por dia)

Produção anual de petróleo (em m ) 3

0

(24)

-

Número de usinas termonucleares (13)

Residências com telefone (em%) -

3 835 25o

Caminhões

-

191 23

-

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m )

Frota (21) 33 564 26o

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

343 892 / 0,3 25o

Carros

o

(10)

Movimento de passageiros (total/em % do Brasil)

-

141 761 19o

• Potência instalada (em kW) (13)

3 919 / 0,7 15o

Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)

-

18 15o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

92 847 23o (9)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13)

2 25o o

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)

-

-

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

0,14 23

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

Arrecadação comprometida com a folha (em%)

o

-

2,1

(7)

141 760 23o

(13)

5,9

2,4

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

109 26

Capacidade instalada (em %)

• Comunicações

• Indústria extrativa mineral

o

-

• Transporte e armazenagem

• Serviços domésticos

220 26o

(11)

6

2,6

• Saúde e educação mercantis

26 26o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

18,4

-

Postos de combustível 31,7 20o

4o

2,8

3

Área total (em km ) (1)

2

• Intermediação financeira

• Alojamento e alimentação

Indicadores sociais

Internacionais

-

3

Território

737 25o

4,1

• Eletricidade, gás e água

A

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

• Atividades imobiliárias

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

BR-317, também conhecida como rodovia Transoceânica, vai ligar as cidades de Assis Brasil (no Acre) e Ilo (no Peru). A parte brasileira da estrada está praticamente pronta — falta pavimentar 30 de seus 330 quilômetros de extensão. No lado peruano, a previsão é que a rodovia seja concluída em 2010. Quando isso ocorrer, a expectativa do governo do Acre é que a Transoceânica se transforme num corredor de exportação de produtos brasileiros, atraindo para o estado indústrias interessadas em atingir o mercado asiático via portos no Pacífico. Assim, essa nova rota se tornaria uma alternativa ao embarque de produtos via canal do Panamá. A previsão é que o trecho brasileiro da Transoceânica seja totalmente asfaltado até o fim deste ano. Outra obra viária em andamento é a pavimentação da BR-364, que liga Rio Branco, a capital, a Cruzeiro do Sul, o segundo maior município do estado. Com investimento estimado em 900 milhões de reais, a pavimentação dessa estrada deve ser concluída até 2010.

0,18 26o

42,7

• Construção

Com a Transoceânica, estado espera atrair indústrias interessadas no mercado asiático

Aeroportos (19)

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

Novo corredor de exportação

505 26o

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

Trecho brasileiro da Transoceânica: pavimentação em fase final

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

19

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

é o tamanho da malha rodoviária estadual do Acre, a menor entre todos os estados

Transportes

Energia 3 242 26o

PIB (em milhões de reais) (6)

km

o

103 25

(25)

Rodovias

(26)

8 096 23o

Malha rodoviária (em km)

0,46 23o

Participação na malha brasileira (em %)

0

Praças de pedágio

1 618 22o

Malha federal (em km)

3

3

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17) Domicílios com coleta direta de lixo (em %) (18) Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

71 572 26o 47,5 26o 0

-

22,4 13o 80 22o 58,7 25o 45

4o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

-

Malha estadual (em km)

838 27o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

916 25o 6 540 22o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

-

(28)

• Ótimo/Bom

11,9 17o

• Regular

55,4

• Ruim/Péssimo

32,7 19o

3o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 181

ESTADOS | Acre

ACRE


11/2/07

7:33 PM

Page 180

838

Região Norte Acre indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Acre

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

• Comércio e reparação SERGIO VALE

• Agropecuária

2

o

N de municípios

(1)

152 581 16o 22 24

o

População o

N de habitantes Urbana (em %)

(2)

(2)

664 000 25

69,6 22 30,4 (3)

Crescimento (em %)

(em reais) (4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos) (5)

o

o

Rural (em %) (2)

PIB per capita

6o

-0,8 27

o

Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)

Taxa de analfabetismo (em %) (2)

180 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

o 5 143 19

71,1 15o o 13,6 18

5o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

85,6 25o

Regionais

0

-

Aeródromos (20)

6 23o

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

8,1

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

2

-

1,5

-

1,1

-

0,3

-

-

• Potência instalada (em kW)

-

• Potência instalada (em kW)

43,8 13

• Potência instalada (em kW) (13)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

3

-

Ônibus

450 26o

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

-

-

Metrô na capital

-

-

0

-

Porto Cape Size

0

-

• Potência instalada (em kW) (13)

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0

-

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0

-

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

o

58,8 17

(5)

9,4 13o

Residências com computador (em %) (5)

-

-

No de telefones celulares (16)

(5)

N de estações de rádio-base instaladas

(16)

-

Poços produtores de petróleo e gás na terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m )

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m )

-

-

Domicílios com abastecimento de água por rede geral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1000 m / dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m )

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

-

-

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

7,5 17

324 422 25o

o

-

3

o

62 310 25o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

Produção de álcool etílico anidro e hidratado (em 1 000 m )

-

Porto Ore/Oil

Volume anual de petróleo refinado (em barris por dia)

113 25o

-

0

-

No de telefones fixos em serviço (15)

54 000 26o

0

Passageiros transportados por ano (em milhões)

-

Residências com acesso à internet (em %)

3

Número de estações

Número de usinas eólicas (EOL) (13)

-

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m )

-

Portos

-

3

0

-

-

3

Extensão da linha (em km)

-

• Potência instalada (em kW) (13)

3

-

-

Capacidade atual de refino de petróleo (em m por dia)

Produção anual de petróleo (em m ) 3

0

(24)

-

Número de usinas termonucleares (13)

Residências com telefone (em%) -

3 835 25o

Caminhões

-

191 23

-

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m )

Frota (21) 33 564 26o

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

343 892 / 0,3 25o

Carros

o

(10)

Movimento de passageiros (total/em % do Brasil)

-

141 761 19o

• Potência instalada (em kW) (13)

3 919 / 0,7 15o

Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)

-

18 15o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

92 847 23o (9)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13)

2 25o o

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)

-

-

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

0,14 23

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

Arrecadação comprometida com a folha (em%)

o

-

2,1

(7)

141 760 23o

(13)

5,9

2,4

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

109 26

Capacidade instalada (em %)

• Comunicações

• Indústria extrativa mineral

o

-

• Transporte e armazenagem

• Serviços domésticos

220 26o

(11)

6

2,6

• Saúde e educação mercantis

26 26o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

18,4

-

Postos de combustível 31,7 20o

4o

2,8

3

Área total (em km ) (1)

2

• Intermediação financeira

• Alojamento e alimentação

Indicadores sociais

Internacionais

-

3

Território

737 25o

4,1

• Eletricidade, gás e água

A

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

• Atividades imobiliárias

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

BR-317, também conhecida como rodovia Transoceânica, vai ligar as cidades de Assis Brasil (no Acre) e Ilo (no Peru). A parte brasileira da estrada está praticamente pronta — falta pavimentar 30 de seus 330 quilômetros de extensão. No lado peruano, a previsão é que a rodovia seja concluída em 2010. Quando isso ocorrer, a expectativa do governo do Acre é que a Transoceânica se transforme num corredor de exportação de produtos brasileiros, atraindo para o estado indústrias interessadas em atingir o mercado asiático via portos no Pacífico. Assim, essa nova rota se tornaria uma alternativa ao embarque de produtos via canal do Panamá. A previsão é que o trecho brasileiro da Transoceânica seja totalmente asfaltado até o fim deste ano. Outra obra viária em andamento é a pavimentação da BR-364, que liga Rio Branco, a capital, a Cruzeiro do Sul, o segundo maior município do estado. Com investimento estimado em 900 milhões de reais, a pavimentação dessa estrada deve ser concluída até 2010.

0,18 26o

42,7

• Construção

Com a Transoceânica, estado espera atrair indústrias interessadas no mercado asiático

Aeroportos (19)

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

Novo corredor de exportação

505 26o

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

Trecho brasileiro da Transoceânica: pavimentação em fase final

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

19

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

é o tamanho da malha rodoviária estadual do Acre, a menor entre todos os estados

Transportes

Energia 3 242 26o

PIB (em milhões de reais) (6)

km

o

103 25

(25)

Rodovias

(26)

8 096 23o

Malha rodoviária (em km)

0,46 23o

Participação na malha brasileira (em %)

0

Praças de pedágio

1 618 22o

Malha federal (em km)

3

3

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17) Domicílios com coleta direta de lixo (em %) (18) Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

71 572 26o 47,5 26o 0

-

22,4 13o 80 22o 58,7 25o 45

4o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

-

Malha estadual (em km)

838 27o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

916 25o 6 540 22o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

-

(28)

• Ótimo/Bom

11,9 17o

• Regular

55,4

• Ruim/Péssimo

32,7 19o

3o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 181

ESTADOS | Acre

ACRE


11/2/07

7:34 PM

Page 182

276

Região Norte Amapá indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Amapá

Indicadores econômicos 3 720 25o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

0,21 25o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

20

44,4

PAULO UCHOA

A hidrelétrica do Jari deve reduzir o custo da energia para a região de Macapá

A

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

142 814 18o 16 25

o

População o

N de habitantes

(2)

Urbana (em %) (2)

PIB per capita (em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

619 000 26

o

93,7

o

4

Rural (em %) (2)

6,3 24o

Crescimento(em%)(3)

4,1

o

6

6 796 13o

(5)

Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)

Taxa de analfabetismo (2) (em %)

182 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

24,6 14o

70,1 20o

3,8

3o

Aeroportos (19)

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

964 20o

Internacionais

1

9o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

98,3 10o

Regionais

0

-

Aeródromos (20)

5 24o

-

(11)

48 25o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

20,9

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Atividades imobiliárias

7,6

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

276 25o

(11)

o

120 25

273 956 21o

(13)

• Transporte e armazenagem

4,9

-

Capacidade instalada (em %)

• Agropecuária

4,6

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Indústria extrativa mineral

3,1

-

• Construção

2,2

-

2,2

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

2

-

• Saúde e educação mercantis

2

-

• Intermediação financeira

1,8

-

• Indústria de transformação

1,6

-

• Comunicações

1,6

-

• Eletricidade, gás e água

0,9

-

0,2

• Serviços domésticos

cidade de Macapá tem uma das tarifas de energia elétrica mais caras do Brasil. O custo médio do serviço na capital do Amapá é de 225 reais/MWh, quase quatro vezes mais que o cobrado na Região Sudeste. Isso ocorre porque o abastecimento no estado é feito quase exclusivamente por termelétricas. Esse problema deve ser resolvido com a construção da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Jari, na fronteira do Amapá com o Pará. Como a obra vai passar por uma região com ecossistemas delicados, como a cachoeira de Santo Antônio, com 28 metros de queda-d’água em seu ponto mais extremo, a licença ambiental para o projeto da usina custou a sair. Os trabalhos devem começar em julho de 2008 e a previsão de término da empreitada é em 2011. Quando tudo estiver pronto, o custo da energia em Macapá deve cair 15%. A concessão do empreendimento pertence à empresa Jari Celulose, que bancará 182,5 milhões de reais das obras. Em troca, vai usar 30% da energia produzida para seu próprio abastecimento.

601 25o

• Comércio e reparação

• Alojamento e alimentação

Usina é prioridade para a capital

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Consumo industrial (em GWh/ano)

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

Centro de Macapá: uma das tarifas de energia mais caras do país

3o

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

1,7 26o (7)

50,6

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

o

5

58 216 25o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

• Potência instalada (em kW)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13)

Carros

33 873 25o

-

-

Ônibus

475 25o

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

5 21o

• Potência instalada (em kW) (13)

197 041 18o

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Petróleo, gás e biocombustíveis

Residências com telefone (em %)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço (em %)

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

241 17o

-

0

-

Porto Ore/Oil

0

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

(25)

o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

o

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

o

44 26

Saneamento

1,5 17o 0,24 17o

Rodovias (26) 7 228 25o

Malha rodoviária (em km)

0,4 25o

Participação na malha brasileira (em %)

0

Praças de pedágio

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

3

3

130 559 24o 69,4 20o 5 022 23o 1,4 27o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

65 25o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

93,6 11o

Postos de combustível

92 26o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

85,5

4o

0

-

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

-

1 196 24o 4 405 20o

Malha estadual (em km)

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

0

Passageiros transportados por ano (em milhões)

Malha federal (em km)

-

-

Número de estações

-

61 576 26

-

-

-

-

o

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

0

Portos

304 171 26o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

Extensão da linha (em km)

Metrô na capital

-

8,2 16o

(16)

-

-

12,6 11

(15)

0

(24)

-

65,4 12 (5)

2 569 27o

-

Telecomunicações (5)

Frota (21)

-

76 915 21o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

480 377 / 0,5 21o

-

1 16o

• Potência instalada (em kW) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

Caminhões

0,27 21

(13)

3 062 / 0,2 20o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

o

368 25o

(10)

por ano é o consumo residencial de energia elétrica no Amapá, uma das menores médias do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

GWh

323 27o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

1 967 26o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

-

• Ótimo/Bom

21,7

9o

• Regular

71,7

1o

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

• Ruim/Péssimo

(28)

6,7 27o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 183

ESTADOS | Amapá

AMAPA


11/2/07

7:34 PM

Page 182

276

Região Norte Amapá indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Amapá

Indicadores econômicos 3 720 25o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

0,21 25o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

20

44,4

PAULO UCHOA

A hidrelétrica do Jari deve reduzir o custo da energia para a região de Macapá

A

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

142 814 18o 16 25

o

População o

N de habitantes

(2)

Urbana (em %) (2)

PIB per capita (em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

619 000 26

o

93,7

o

4

Rural (em %) (2)

6,3 24o

Crescimento(em%)(3)

4,1

o

6

6 796 13o

(5)

Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)

Taxa de analfabetismo (2) (em %)

182 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

24,6 14o

70,1 20o

3,8

3o

Aeroportos (19)

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

964 20o

Internacionais

1

9o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

98,3 10o

Regionais

0

-

Aeródromos (20)

5 24o

-

(11)

48 25o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

20,9

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Atividades imobiliárias

7,6

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

276 25o

(11)

o

120 25

273 956 21o

(13)

• Transporte e armazenagem

4,9

-

Capacidade instalada (em %)

• Agropecuária

4,6

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Indústria extrativa mineral

3,1

-

• Construção

2,2

-

2,2

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

2

-

• Saúde e educação mercantis

2

-

• Intermediação financeira

1,8

-

• Indústria de transformação

1,6

-

• Comunicações

1,6

-

• Eletricidade, gás e água

0,9

-

0,2

• Serviços domésticos

cidade de Macapá tem uma das tarifas de energia elétrica mais caras do Brasil. O custo médio do serviço na capital do Amapá é de 225 reais/MWh, quase quatro vezes mais que o cobrado na Região Sudeste. Isso ocorre porque o abastecimento no estado é feito quase exclusivamente por termelétricas. Esse problema deve ser resolvido com a construção da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Jari, na fronteira do Amapá com o Pará. Como a obra vai passar por uma região com ecossistemas delicados, como a cachoeira de Santo Antônio, com 28 metros de queda-d’água em seu ponto mais extremo, a licença ambiental para o projeto da usina custou a sair. Os trabalhos devem começar em julho de 2008 e a previsão de término da empreitada é em 2011. Quando tudo estiver pronto, o custo da energia em Macapá deve cair 15%. A concessão do empreendimento pertence à empresa Jari Celulose, que bancará 182,5 milhões de reais das obras. Em troca, vai usar 30% da energia produzida para seu próprio abastecimento.

601 25o

• Comércio e reparação

• Alojamento e alimentação

Usina é prioridade para a capital

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Consumo industrial (em GWh/ano)

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

Centro de Macapá: uma das tarifas de energia mais caras do país

3o

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

1,7 26o (7)

50,6

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

o

5

58 216 25o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

• Potência instalada (em kW)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13)

Carros

33 873 25o

-

-

Ônibus

475 25o

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

5 21o

• Potência instalada (em kW) (13)

197 041 18o

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Petróleo, gás e biocombustíveis

Residências com telefone (em %)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço (em %)

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

241 17o

-

0

-

Porto Ore/Oil

0

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

(25)

o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

o

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

o

44 26

Saneamento

1,5 17o 0,24 17o

Rodovias (26) 7 228 25o

Malha rodoviária (em km)

0,4 25o

Participação na malha brasileira (em %)

0

Praças de pedágio

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

3

3

130 559 24o 69,4 20o 5 022 23o 1,4 27o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

65 25o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

93,6 11o

Postos de combustível

92 26o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

85,5

4o

0

-

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

-

1 196 24o 4 405 20o

Malha estadual (em km)

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

0

Passageiros transportados por ano (em milhões)

Malha federal (em km)

-

-

Número de estações

-

61 576 26

-

-

-

-

o

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

0

Portos

304 171 26o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

Extensão da linha (em km)

Metrô na capital

-

8,2 16o

(16)

-

-

12,6 11

(15)

0

(24)

-

65,4 12 (5)

2 569 27o

-

Telecomunicações (5)

Frota (21)

-

76 915 21o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

480 377 / 0,5 21o

-

1 16o

• Potência instalada (em kW) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

Caminhões

0,27 21

(13)

3 062 / 0,2 20o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

o

368 25o

(10)

por ano é o consumo residencial de energia elétrica no Amapá, uma das menores médias do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

GWh

323 27o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

1 967 26o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

-

• Ótimo/Bom

21,7

9o

• Regular

71,7

1o

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

• Ruim/Péssimo

(28)

6,7 27o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 183

ESTADOS | Amapá

AMAPA


11/2/07

7:34 PM

Page 184

70

Região Norte Amazonas indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Amazonas

Indicadores econômicos 35 889 11o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

2,03 11o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

27

1o

55,4

• Indústria de transformação • Administração pública, defesa e seguridade social • Construção • Indústria extrativa mineral AGECOM/AM

• Comércio e reparação

Manaus: obras terão como foco a periferia da capital

Investimentos em saneamento básico Programas vão melhorar a posição do estado, que tem uma das piores infra-estruturas do país enos de 4% dos domicílios do Amazonas contam com rede de esgoto, um dos piores índices do país. A situação é ainda mais precária na periferia da capital e na zona rural do estado. Com investimentos da ordem de 200 milhões de dólares, o Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus está tentando melhorar esse panorama. Cerca de 70% da verba vem de um empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o restante do orçamento do governo estadual. Iniciado em 2004, o projeto visa recuperar as regiões dos igarapés da cidade, ocupados por palafitas (casas de madeira construídas às margens de rios). Entre outros benefícios realizados nas áreas escolhidas como prioritárias, foram implementadas redes de esgoto e de água tratada. Os primeiros igarapés atendidos foram os de Manaus, Bittencourt, Mestre Chico, Quarenta e Cachoeirinha. As obras devem ser concluídas até o segundo semestre de 2008. Posteriormente, planejam-se intervenções semelhantes nos igarapés da bacia de São Raimundo.

M

Área total (em km ) (1) 1 570 745 2

o

N de municípios

(1)

1o

62 22

o

População o

N de habitantes

(2)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

3 351 000 15

o

Urbana (em %) (2)

77,6 14

Rural (em %) (2)

22,4 14o

Crescimento (em%)(3)

(em reais)

o

3,6

o

2

11 434

(5)

6o

26,8 16o

Esperança de vida ao nascer (5)

71,3 14o

Taxa de analfabetismo (2)

6,09

(em anos)

(em %)

184 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

8o

4o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

92,5 21o

Regionais

1

9o

44

5o

147 350 / 12

2o

Capacidade instalada (em kW) (13)

1,3

-

• Saúde e educação mercantis

1,2

-

• Comunicações

1,1

-

• Eletricidade, gás e água

0,9

-

• Alojamento e alimentação

0,8

-

0,1

-

5,7 14o o

40,7 16

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

1 904 360 15o

(13)

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

699 15

-

1,7

(8)

o

4,8

• Transporte e armazenagem

(7)

999 17o

(11)

Capacidade instalada (em %)

-

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

1 534 15

-

2,3

• Serviços domésticos

o

6

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

• Intermediação financeira

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

-

-

o

924 161 12

• Potência instalada (em kW)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Carros

191 512 18o

-

-

Ônibus

4 945 15o

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

1 629 650

4o

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

1

5o

-

-

Porto Handy Size

2

3o

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

4

5o

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3) Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) Volume anual de petróleo refinado (em barris/dia) Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

15,4

6o

Residências com computador (em %)

2 076 699

6o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

7 300

7o

Número de telefones fixos em serviço

35 575

7o

Número de telefones celulares (16)

12,9 10o

8,9 20

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

1,98 10o

5,9 23o

Rodovias (26)

o

361 651 16

(15)

1 502 696 18o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

-

-

55

o

6

190 183

5o

Saneamento

53 232

2o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

3 376 362

2o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

9 706

2o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

-

-

3

3

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

(25)

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

o

(5)

Metrô na capital (24)

2o

49,9 22o

Residências com telefone (em %) (5)

2 19o

114

49 127 12o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Frota (21)

-

274 710 17

• Potência instalada (em kW) (13)

1 740 707 / 1,7 12o

-

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

12 934 23o

2 14o

(13)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

Caminhões

1,9 15

(13)

Aeródromos (20)

o

Telecomunicações

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

PIB per capita

2

7,6

3,2

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

Indicadores sociais

Internacionais

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Atividades imobiliárias

Aeroportos (19)

1 167 18o

-

-

3 924 16o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

10,1

3,5

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

-

• Agropecuária

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

das estradas amazonenses estão em condições ruins ou péssimas, o maior índice do Brasil

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

o

368 19

607 310 14o 68,5 21o 0

-

3,7 23o

15 083 21o

Malha rodoviária (em km)

0,8 21o

Participação na malha brasileira (em %)

0

-

Malha federal (em km)

6 181

8o

Malha estadual (em km)

3 696 23o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

1 640 22o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

4 638 24o

Praças de pedágio

0

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

-

(28)

3,9 26o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

332 15o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

88,2 17o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

411 19o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

67,3 20o

• Regular

26,6 26o

• Ruim/Péssimo

69,6

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

5,65 19o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

1 23o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

1o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 185

ESTADOS | Amazonas

AMAZONAS


11/2/07

7:34 PM

Page 184

70

Região Norte Amazonas indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Amazonas

Indicadores econômicos 35 889 11o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

2,03 11o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

27

1o

55,4

• Indústria de transformação • Administração pública, defesa e seguridade social • Construção • Indústria extrativa mineral AGECOM/AM

• Comércio e reparação

Manaus: obras terão como foco a periferia da capital

Investimentos em saneamento básico Programas vão melhorar a posição do estado, que tem uma das piores infra-estruturas do país enos de 4% dos domicílios do Amazonas contam com rede de esgoto, um dos piores índices do país. A situação é ainda mais precária na periferia da capital e na zona rural do estado. Com investimentos da ordem de 200 milhões de dólares, o Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus está tentando melhorar esse panorama. Cerca de 70% da verba vem de um empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o restante do orçamento do governo estadual. Iniciado em 2004, o projeto visa recuperar as regiões dos igarapés da cidade, ocupados por palafitas (casas de madeira construídas às margens de rios). Entre outros benefícios realizados nas áreas escolhidas como prioritárias, foram implementadas redes de esgoto e de água tratada. Os primeiros igarapés atendidos foram os de Manaus, Bittencourt, Mestre Chico, Quarenta e Cachoeirinha. As obras devem ser concluídas até o segundo semestre de 2008. Posteriormente, planejam-se intervenções semelhantes nos igarapés da bacia de São Raimundo.

M

Área total (em km ) (1) 1 570 745 2

o

N de municípios

(1)

1o

62 22

o

População o

N de habitantes

(2)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

3 351 000 15

o

Urbana (em %) (2)

77,6 14

Rural (em %) (2)

22,4 14o

Crescimento (em%)(3)

(em reais)

o

3,6

o

2

11 434

(5)

6o

26,8 16o

Esperança de vida ao nascer (5)

71,3 14o

Taxa de analfabetismo (2)

6,09

(em anos)

(em %)

184 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

8o

4o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

92,5 21o

Regionais

1

9o

44

5o

147 350 / 12

2o

Capacidade instalada (em kW) (13)

1,3

-

• Saúde e educação mercantis

1,2

-

• Comunicações

1,1

-

• Eletricidade, gás e água

0,9

-

• Alojamento e alimentação

0,8

-

0,1

-

5,7 14o o

40,7 16

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

1 904 360 15o

(13)

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

699 15

-

1,7

(8)

o

4,8

• Transporte e armazenagem

(7)

999 17o

(11)

Capacidade instalada (em %)

-

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

1 534 15

-

2,3

• Serviços domésticos

o

6

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

• Intermediação financeira

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

-

-

o

924 161 12

• Potência instalada (em kW)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Carros

191 512 18o

-

-

Ônibus

4 945 15o

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

1 629 650

4o

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

1

5o

-

-

Porto Handy Size

2

3o

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

4

5o

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3) Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) Volume anual de petróleo refinado (em barris/dia) Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

15,4

6o

Residências com computador (em %)

2 076 699

6o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

7 300

7o

Número de telefones fixos em serviço

35 575

7o

Número de telefones celulares (16)

12,9 10o

8,9 20

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

1,98 10o

5,9 23o

Rodovias (26)

o

361 651 16

(15)

1 502 696 18o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

-

-

55

o

6

190 183

5o

Saneamento

53 232

2o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

3 376 362

2o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

9 706

2o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

-

-

3

3

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

(25)

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

o

(5)

Metrô na capital (24)

2o

49,9 22o

Residências com telefone (em %) (5)

2 19o

114

49 127 12o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Frota (21)

-

274 710 17

• Potência instalada (em kW) (13)

1 740 707 / 1,7 12o

-

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

12 934 23o

2 14o

(13)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

Caminhões

1,9 15

(13)

Aeródromos (20)

o

Telecomunicações

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

PIB per capita

2

7,6

3,2

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

Indicadores sociais

Internacionais

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Atividades imobiliárias

Aeroportos (19)

1 167 18o

-

-

3 924 16o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

10,1

3,5

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

-

• Agropecuária

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

das estradas amazonenses estão em condições ruins ou péssimas, o maior índice do Brasil

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

o

368 19

607 310 14o 68,5 21o 0

-

3,7 23o

15 083 21o

Malha rodoviária (em km)

0,8 21o

Participação na malha brasileira (em %)

0

-

Malha federal (em km)

6 181

8o

Malha estadual (em km)

3 696 23o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

1 640 22o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

4 638 24o

Praças de pedágio

0

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

-

(28)

3,9 26o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

332 15o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

88,2 17o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

411 19o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

67,3 20o

• Regular

26,6 26o

• Ruim/Péssimo

69,6

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

5,65 19o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

1 23o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

1o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 185

ESTADOS | Amazonas

AMAZONAS


11/2/07

7:35 PM

Page 186

9,9

Região Norte Pará indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Pará

Indicadores econômicos 34 196 13o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

1,94 13o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

17

8o

22,8

• Agropecuária • Indústria de transformação • Administração pública, defesa e seguridade social • Construção

IMA PRESS

• Atividades imobiliárias

Rio Guamá, em Belém: o potencial hídrico do estado é subaproveitado

Continuaapolêmica sobre Belo Monte Usina no rio Xingu é incluída no PAC, mas ainda há dúvidas se vai realmente sair do papel m estudo desde os anos 80, a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, ganhou fôlego neste ano com sua inclusão entre as obras prioritárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas o próprio governo federal não prevê caminho fácil. A expectativa é que as licenças ambientais para a licitação sejam liberadas entre 2008 e 2009. Com isso, a usina, que exigiria um investimento de 6,8 bilhões de reais, não deve ficar pronta antes de 2013. O projeto da obra é questionado por ambientalistas. Segundo o Ibama, há 12 comunidades indígenas nas áreas que seriam afetadas pela barragem. Os críticos dizem ainda que, por causa da drástica diminuição do volume de água do rio Xingu durante o verão, Belo Monte funcionaria com apenas 40% da capacidade máxima anunciada, de 11 181 MW. Além da construção da polêmica usina, outro projeto de infra-estrutura que se destaca no estado é a ampliação do sistema de abastecimento de água de Belém e municípios vizinhos, com investimento estimado em 300 milhões de reais.

E

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 1 247 689 2

o

N de municípios

(1)

2o

143 14

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

7 136 000

o

9

Urbana (em %) (2)

75,2 19

Rural (em %) (2)

24,8

9o

2,3

o

Crescimento (em%)(3)

PIB per capita

o

6

4 991 20o

(5)

25,2 15o

Esperança de vida ao nascer (5)

71,7 13o

Taxa de analfabetismo (2)

9,9 16o

(em anos)

(em %)

186 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

-

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14) Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

18

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

• Indústria extrativa mineral

3,5

-

• Intermediação financeira

2,4

-

2,2

• Saúde e educação mercantis

-

• Transporte e armazenagem

2,1

-

• Comunicações

1,7

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,4

-

• Alojamento e alimentação

0,4

-

0,4

• Serviços domésticos

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

-

6,9 13o

Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)

33,8 24o (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

(13)

-

4,3

o

878 629 13

(13)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

1

9o

Regionais

5

2o

42

6o

26 702 / 2,2

9o

o

3

8 653 291

5o

8,6

o

5

• Potência instalada (em kW) (13)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

1 368 16o

4

Extensão da linha (em km)

0

-

4o

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

-

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

1

3o

-

-

Porto Panamax

4

1o

-

-

Porto Handy Size

2

3o

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

5

3o

33,6

5o

5,2

5o

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

3

3

Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

4,7 27o

Rodovias (26)

o

655 14

Saneamento

-

(25)

7,2 23

523 337 13

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Metrô na capital (24)

53

2 667 138 11o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

4 15o

8 400 300

o

(16)

31 311 14o

Caminhões

7 319 12o

o

(15)

Frota (21)

Ônibus

53 19o (5)

2 289 435 / 2,2 11o

241 746 16o

Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

Carros

16 993 13o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

o

252 351 16o

Número de usinas termonucleares (13)

Aeródromos (20)

1 16o

2 14o

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

• Potência instalada (em kW)

Internacionais

640 15

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

8o

1 047 13

6,3

• Eletricidade, gás e água

1 896

o

Capacidade instalada (em %)

• Potência instalada (em kW)

Aeroportos (19)

1 812 11o

(11)

-

-

8o

9 887

10

5,9

13 652

89,9 23o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

18,6

• Comércio e reparação

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

gigawatts-hora é o consumo anual das indústrias paraenses, a terceira maior média entre os estados

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

mil

554 502 17o 48,2 25o 5 539 22o 3,4 25o

42 497 14o

Malha rodoviária (em km)

2,40 14o

Participação na malha brasileira (em %)

0

-

Malha federal (em km)

7 230

4o

Malha estadual (em km)

11 385

9o

Praças de pedágio

4 177 17o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

31 190 15o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

-

(28)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

436 13o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

88,7 16o

• Ótimo/Bom

10,3 20o

Postos de combustível

735 12o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

68,7 19o

• Regular

40,8 13o

• Ruim/Péssimo

48,9

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

58,67 17o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

19 15o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

9o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 187

ESTADOS | Pará

PARA


11/2/07

7:35 PM

Page 186

9,9

Região Norte Pará indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Pará

Indicadores econômicos 34 196 13o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

1,94 13o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

17

8o

22,8

• Agropecuária • Indústria de transformação • Administração pública, defesa e seguridade social • Construção

IMA PRESS

• Atividades imobiliárias

Rio Guamá, em Belém: o potencial hídrico do estado é subaproveitado

Continuaapolêmica sobre Belo Monte Usina no rio Xingu é incluída no PAC, mas ainda há dúvidas se vai realmente sair do papel m estudo desde os anos 80, a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, ganhou fôlego neste ano com sua inclusão entre as obras prioritárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas o próprio governo federal não prevê caminho fácil. A expectativa é que as licenças ambientais para a licitação sejam liberadas entre 2008 e 2009. Com isso, a usina, que exigiria um investimento de 6,8 bilhões de reais, não deve ficar pronta antes de 2013. O projeto da obra é questionado por ambientalistas. Segundo o Ibama, há 12 comunidades indígenas nas áreas que seriam afetadas pela barragem. Os críticos dizem ainda que, por causa da drástica diminuição do volume de água do rio Xingu durante o verão, Belo Monte funcionaria com apenas 40% da capacidade máxima anunciada, de 11 181 MW. Além da construção da polêmica usina, outro projeto de infra-estrutura que se destaca no estado é a ampliação do sistema de abastecimento de água de Belém e municípios vizinhos, com investimento estimado em 300 milhões de reais.

E

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 1 247 689 2

o

N de municípios

(1)

2o

143 14

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

7 136 000

o

9

Urbana (em %) (2)

75,2 19

Rural (em %) (2)

24,8

9o

2,3

o

Crescimento (em%)(3)

PIB per capita

o

6

4 991 20o

(5)

25,2 15o

Esperança de vida ao nascer (5)

71,7 13o

Taxa de analfabetismo (2)

9,9 16o

(em anos)

(em %)

186 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

-

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14) Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

18

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

• Indústria extrativa mineral

3,5

-

• Intermediação financeira

2,4

-

2,2

• Saúde e educação mercantis

-

• Transporte e armazenagem

2,1

-

• Comunicações

1,7

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,4

-

• Alojamento e alimentação

0,4

-

0,4

• Serviços domésticos

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

-

6,9 13o

Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)

33,8 24o (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

(13)

-

4,3

o

878 629 13

(13)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

1

9o

Regionais

5

2o

42

6o

26 702 / 2,2

9o

o

3

8 653 291

5o

8,6

o

5

• Potência instalada (em kW) (13)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

1 368 16o

4

Extensão da linha (em km)

0

-

4o

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

-

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

1

3o

-

-

Porto Panamax

4

1o

-

-

Porto Handy Size

2

3o

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

5

3o

33,6

5o

5,2

5o

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

3

3

Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

4,7 27o

Rodovias (26)

o

655 14

Saneamento

-

(25)

7,2 23

523 337 13

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Metrô na capital (24)

53

2 667 138 11o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

4 15o

8 400 300

o

(16)

31 311 14o

Caminhões

7 319 12o

o

(15)

Frota (21)

Ônibus

53 19o (5)

2 289 435 / 2,2 11o

241 746 16o

Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

Carros

16 993 13o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

o

252 351 16o

Número de usinas termonucleares (13)

Aeródromos (20)

1 16o

2 14o

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

• Potência instalada (em kW)

Internacionais

640 15

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

8o

1 047 13

6,3

• Eletricidade, gás e água

1 896

o

Capacidade instalada (em %)

• Potência instalada (em kW)

Aeroportos (19)

1 812 11o

(11)

-

-

8o

9 887

10

5,9

13 652

89,9 23o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

18,6

• Comércio e reparação

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

gigawatts-hora é o consumo anual das indústrias paraenses, a terceira maior média entre os estados

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

mil

554 502 17o 48,2 25o 5 539 22o 3,4 25o

42 497 14o

Malha rodoviária (em km)

2,40 14o

Participação na malha brasileira (em %)

0

-

Malha federal (em km)

7 230

4o

Malha estadual (em km)

11 385

9o

Praças de pedágio

4 177 17o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

31 190 15o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

-

(28)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

436 13o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

88,7 16o

• Ótimo/Bom

10,3 20o

Postos de combustível

735 12o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

68,7 19o

• Regular

40,8 13o

• Ruim/Péssimo

48,9

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

58,67 17o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

19 15o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

9o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 187

ESTADOS | Pará

PARA


11/2/07

7:36 PM

Page 188

2

Região Norte Rondônia indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Rondônia

Indicadores econômicos 9 744 22o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

PISCO DEL GAISO

Um passo decisivo contra o apagão Concessão de licença prévia dá esperança de que as usinas do rio Madeira vão sair do papel s usinas hidrelétricas de Santo Antônio e de Jirau, no rio Madeira, são consideradas fundamentais para reduzir o risco de apagão elétrico no Brasil. Com investimento estimado de mais de 18 bilhões de reais, as duas obras devem ampliar a capacidade energética brasileira em 6 450 MW, o que corresponde a quase dois anos da expansão prevista para o país inteiro. A concretização desse projeto estratégico avançou em julho deste ano, quando o Ibama, pressionado pelo governo, concedeu licença prévia para que as duas usinas possam ser licitadas. Além da licença prévia, que permite que a usina vá a leilão, para entrar em funcionamento ainda são necessárias a licença de instalação, que libera as obras, e a licença de operação, que permite o início dos trabalhos. Mas é muito difícil que os projetos enfrentem novos grandes entraves a partir de agora. O governo anunciou que vai realizar o leilão da primeira usina, a de Santo Antônio, até o final deste ano. O leilão da usina de Jirau está previsto para março de 2008.

A

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

237 576 13o 52 23

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

1 567 000 23

o

Urbana (em %) (2)

68,2 23

Rural (em %) (2)

31,8

5o

2,1

o

Crescimento (em%)(3)

PIB per capita

o

9

6 238 16o

(5)

24,4 13o

Esperança de vida ao nascer (5)

70,9 17o

Taxa de analfabetismo (2)

8,5 15o

(em anos)

(em %)

188 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Internacionais

14 15o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

93,6 20o 240 22o 567 23o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

28

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Agropecuária

15,3

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

• Saúde e educação mercantis

2,5

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

2,2

-

2

-

• Comunicações

1,6

-

• Eletricidade, gás e água

1,3

-

• Indústria extrativa mineral

1,1

-

• Alojamento e alimentação

0,6

-

0,4

-

2,7 24o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

o

-

2,7

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

896 131,5 18o

(13)

7,2

• Intermediação financeira

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

355 21

Capacidade instalada (em %)

-

(7)

o

-

6,9

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

(11)

12,4

• Comércio e reparação

• Serviços domésticos

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

15,8

• Transporte e armazenagem

Aeroportos (19)

963 21o

• Construção

• Atividades imobiliárias

1 539 23o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

O rio Madeira: as duas usinas terão 6 450 MW de capacidade

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

0,55 22o

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

dos domicílios em Rondônia são atendidos por rede coletora de esgoto, o segundo menor índice do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

45,9

o

9

87 708 24o

• Potência instalada (em kW)

0,9 18

(13)

• Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

2 451 19o

12

7o

62 207

o

9

7o

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

3

3

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Portos

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

1

1o

Porto Panamax

0

-

20

1o

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

2

9o

(25)

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

6,5 21o

Rodovias (26)

158 960 23

Malha rodoviária (em km)

809 713 23o

Participação na malha brasileira (em %)

o

205 23

149 438 23o 38,6 27o 2 880 24o 2,3 26o

3,1 15o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

7,4 15

o

(16)

Metrô na capital (24)

-

o

(15)

1 22o

Terminais multimodais (23)

-

60 15o (5)

Logística (22)

-

Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)

Frota (21)

Ônibus

1 979 24o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

355 243 / 0,3 24o

97 054 23o

616 370 13o

• Potência instalada (em kW) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

2 801 / 0,2 22o

Carros

40

Número de usinas termonucleares (13)

-

11 17o

o

216 750 20

• Potência instalada (em kW) (13)

0

Aeródromos (20)

2 14o

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

Regionais

17 486 17o

1 16o

(13)

9o

Caminhões

784 14

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)

1

0,48 15o

19 559 20o 1,1 20o 0

Praças de pedágio

-

Malha federal (em km)

1 879 18o

Malha estadual (em km)

4 679 19o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

1 622 23o 13 858 20o

Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

0

-

8o

(28)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

181 21o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

89,9 14o

• Ótimo/Bom

23,7

Postos de combustível

381 21o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

65,6 22o

• Regular

40,5 16o

• Ruim/Péssimo

35,9 16o

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

-

-

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

5 20o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 189

ESTADOS | Rondônia

RONDONIA


11/2/07

7:36 PM

Page 188

2

Região Norte Rondônia indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Rondônia

Indicadores econômicos 9 744 22o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

PISCO DEL GAISO

Um passo decisivo contra o apagão Concessão de licença prévia dá esperança de que as usinas do rio Madeira vão sair do papel s usinas hidrelétricas de Santo Antônio e de Jirau, no rio Madeira, são consideradas fundamentais para reduzir o risco de apagão elétrico no Brasil. Com investimento estimado de mais de 18 bilhões de reais, as duas obras devem ampliar a capacidade energética brasileira em 6 450 MW, o que corresponde a quase dois anos da expansão prevista para o país inteiro. A concretização desse projeto estratégico avançou em julho deste ano, quando o Ibama, pressionado pelo governo, concedeu licença prévia para que as duas usinas possam ser licitadas. Além da licença prévia, que permite que a usina vá a leilão, para entrar em funcionamento ainda são necessárias a licença de instalação, que libera as obras, e a licença de operação, que permite o início dos trabalhos. Mas é muito difícil que os projetos enfrentem novos grandes entraves a partir de agora. O governo anunciou que vai realizar o leilão da primeira usina, a de Santo Antônio, até o final deste ano. O leilão da usina de Jirau está previsto para março de 2008.

A

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

237 576 13o 52 23

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

1 567 000 23

o

Urbana (em %) (2)

68,2 23

Rural (em %) (2)

31,8

5o

2,1

o

Crescimento (em%)(3)

PIB per capita

o

9

6 238 16o

(5)

24,4 13o

Esperança de vida ao nascer (5)

70,9 17o

Taxa de analfabetismo (2)

8,5 15o

(em anos)

(em %)

188 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Internacionais

14 15o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

93,6 20o 240 22o 567 23o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

28

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Agropecuária

15,3

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

• Saúde e educação mercantis

2,5

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

2,2

-

2

-

• Comunicações

1,6

-

• Eletricidade, gás e água

1,3

-

• Indústria extrativa mineral

1,1

-

• Alojamento e alimentação

0,6

-

0,4

-

2,7 24o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

o

-

2,7

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

896 131,5 18o

(13)

7,2

• Intermediação financeira

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

355 21

Capacidade instalada (em %)

-

(7)

o

-

6,9

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

(11)

12,4

• Comércio e reparação

• Serviços domésticos

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

15,8

• Transporte e armazenagem

Aeroportos (19)

963 21o

• Construção

• Atividades imobiliárias

1 539 23o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

O rio Madeira: as duas usinas terão 6 450 MW de capacidade

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

0,55 22o

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

dos domicílios em Rondônia são atendidos por rede coletora de esgoto, o segundo menor índice do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

45,9

o

9

87 708 24o

• Potência instalada (em kW)

0,9 18

(13)

• Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

2 451 19o

12

7o

62 207

o

9

7o

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

3

3

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Portos

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

1

1o

Porto Panamax

0

-

20

1o

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

2

9o

(25)

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

6,5 21o

Rodovias (26)

158 960 23

Malha rodoviária (em km)

809 713 23o

Participação na malha brasileira (em %)

o

205 23

149 438 23o 38,6 27o 2 880 24o 2,3 26o

3,1 15o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

7,4 15

o

(16)

Metrô na capital (24)

-

o

(15)

1 22o

Terminais multimodais (23)

-

60 15o (5)

Logística (22)

-

Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)

Frota (21)

Ônibus

1 979 24o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

355 243 / 0,3 24o

97 054 23o

616 370 13o

• Potência instalada (em kW) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

2 801 / 0,2 22o

Carros

40

Número de usinas termonucleares (13)

-

11 17o

o

216 750 20

• Potência instalada (em kW) (13)

0

Aeródromos (20)

2 14o

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

Regionais

17 486 17o

1 16o

(13)

9o

Caminhões

784 14

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)

1

0,48 15o

19 559 20o 1,1 20o 0

Praças de pedágio

-

Malha federal (em km)

1 879 18o

Malha estadual (em km)

4 679 19o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

1 622 23o 13 858 20o

Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

0

-

8o

(28)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

181 21o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

89,9 14o

• Ótimo/Bom

23,7

Postos de combustível

381 21o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

65,6 22o

• Regular

40,5 16o

• Ruim/Péssimo

35,9 16o

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

-

-

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

5 20o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 189

ESTADOS | Rondônia

RONDONIA


11/2/07

7:37 PM

Page 190

1

Região Norte Roraima indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Roraima

Indicadores econômicos

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

DIVULGAÇÃO

e acordo com levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 68% das estradas de Roraima se encontram em péssimas condições. É o segundo pior índice entre os estados brasileiros, à frente apenas do Amazonas, onde 69,6% das estradas estão em situação crítica. Para melhorar esse quadro, uma obra fundamental é a recuperação da rodovia BR-174. A estrada é considerada a espinha dorsal de Roraima, pois corta o estado de ponta a ponta, fazendo sua ligação com a Venezuela e com o resto do Brasil. Em 2006, foram realizadas cinco licitações para reformar os 718 quilômetros de extensão da BR-174 no estado. No entanto, apenas um trecho está em execução, enquanto as demais obras foram canceladas para a reformulação dos projetos. O único trecho que restou do plano original tem 204 quilômetros e vai da capital, Boa Vista, até o município de Pacaraima, na divisa com a Venezuela. As obras são dificultadas porque chove na maior parte do ano na região. O término dos trabalhos não deve ocorrer antes de março de 2008.

D

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

224 298 14o 15 26

o

População o

N de habitantes

(2)

Urbana (em %) (2)

PIB per capita (em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

405 000 27

o

82,3 10

o

Rural (em %) (2)

17,7 18o

Crescimento (em %)(3)

3,4

o

3

4 881 21o

(5)

19,6 20o

Esperança de vida ao nascer (5)

69,6 22o

Taxa de analfabetismo (2)

6,1 19o

(em anos)

(em %)

190 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

0,11 27o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

935 22o

Internacionais

1

9o

11 23o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

94,4 18o

Regionais

0

-

Aeródromos (20)

9 20o

58,2

-

9,3

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Atividades imobiliárias

6,8

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

• Comunicações

2,5

-

• Saúde e educação mercantis

2,4

-

2,1

-

• Alojamento e alimentação

1,3

-

• Indústria de transformação

0,7

-

• Transporte e armazenagem

0,6

-

• Serviços domésticos

0,2

-

-

-

1,2 27o o

35,7 22

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

34 170 26o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

118 088,4 24o

(13)

-

2,9

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

81 27

3,8

• Intermediação financeira

(7)

o

Capacidade instalada (em %)

-

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

175 27o

(11)

-

3,2

• Indústria extrativa mineral

14 27o

6

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

• Eletricidade, gás e água

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

• Comércio e reparação

• Agropecuária

Chuvas dificultam a recuperação da rodovia que é considerada a espinha dorsal do estado

Aeroportos (19)

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Construção

Estradas em condições críticas

382 27o

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

A BR-174: apenas um trecho da rodovia está sendo reformado

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

1 864 27o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

• Potência instalada (em kW)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Carros

25 728 27o

-

-

Ônibus

431 27o

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) -

-

Terminais multimodais (23)

-

-

Metrô na capital (24)

-

-

Extensão da linha (em km)

0

-

72

3o

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

-

-

Residências com acesso à internet (em %)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço (15)

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Produção anual de petróleo

(em m3)

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

57,4 18

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0

-

8,8 21o

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0

-

o

5,3 25

(5)

47 832 27o 175 925 27o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

o

26 27

(25)

Rodovias

(26)

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

14,6 16o

Estado de conservação das rodovias (em %)

3

82,8 11o 11 491 19o

0,4 24o

Participação na malha brasileira (em %)

-

26 907 27o

8 053 24o

Malha rodoviária (em km)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

3

1 22o

-

o

Residências com computador (em %) (5)

Logística (22)

5 000 15

61 26

(5)

2 610 26o

o

o

(10)

Frota (21)

-

113 088 20o

Número de usinas termonucleares (13)

150 996 / 0,1 27o

-

1 15o

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

Caminhões

0,1 24

(13)

539 / 0,04 27o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

o

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

das rodovias de Roraima se encontram em boas ou ótimas condições, a menor taxa em todo o país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

0

Praças de pedágio

-

Malha federal (em km)

1 869 19o

Malha estadual (em km)

1 900 25o 1 117 24o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

6 053 23o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

-

(28)

1,1 27o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

48 27o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

89,3 15o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

88 27o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

78,5 12o

• Regular

30,5 24o

• Ruim/Péssimo

68,4

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

-

-

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

0

-

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

2o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 191

ESTADOS | Roraima

RORAIMA


11/2/07

7:37 PM

Page 190

1

Região Norte Roraima indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Roraima

Indicadores econômicos

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

DIVULGAÇÃO

e acordo com levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 68% das estradas de Roraima se encontram em péssimas condições. É o segundo pior índice entre os estados brasileiros, à frente apenas do Amazonas, onde 69,6% das estradas estão em situação crítica. Para melhorar esse quadro, uma obra fundamental é a recuperação da rodovia BR-174. A estrada é considerada a espinha dorsal de Roraima, pois corta o estado de ponta a ponta, fazendo sua ligação com a Venezuela e com o resto do Brasil. Em 2006, foram realizadas cinco licitações para reformar os 718 quilômetros de extensão da BR-174 no estado. No entanto, apenas um trecho está em execução, enquanto as demais obras foram canceladas para a reformulação dos projetos. O único trecho que restou do plano original tem 204 quilômetros e vai da capital, Boa Vista, até o município de Pacaraima, na divisa com a Venezuela. As obras são dificultadas porque chove na maior parte do ano na região. O término dos trabalhos não deve ocorrer antes de março de 2008.

D

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

224 298 14o 15 26

o

População o

N de habitantes

(2)

Urbana (em %) (2)

PIB per capita (em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

405 000 27

o

82,3 10

o

Rural (em %) (2)

17,7 18o

Crescimento (em %)(3)

3,4

o

3

4 881 21o

(5)

19,6 20o

Esperança de vida ao nascer (5)

69,6 22o

Taxa de analfabetismo (2)

6,1 19o

(em anos)

(em %)

190 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

0,11 27o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

935 22o

Internacionais

1

9o

11 23o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

94,4 18o

Regionais

0

-

Aeródromos (20)

9 20o

58,2

-

9,3

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Atividades imobiliárias

6,8

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

• Comunicações

2,5

-

• Saúde e educação mercantis

2,4

-

2,1

-

• Alojamento e alimentação

1,3

-

• Indústria de transformação

0,7

-

• Transporte e armazenagem

0,6

-

• Serviços domésticos

0,2

-

-

-

1,2 27o o

35,7 22

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

34 170 26o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

118 088,4 24o

(13)

-

2,9

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

81 27

3,8

• Intermediação financeira

(7)

o

Capacidade instalada (em %)

-

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

175 27o

(11)

-

3,2

• Indústria extrativa mineral

14 27o

6

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

• Eletricidade, gás e água

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

• Comércio e reparação

• Agropecuária

Chuvas dificultam a recuperação da rodovia que é considerada a espinha dorsal do estado

Aeroportos (19)

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Construção

Estradas em condições críticas

382 27o

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

A BR-174: apenas um trecho da rodovia está sendo reformado

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

1 864 27o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

• Potência instalada (em kW)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Carros

25 728 27o

-

-

Ônibus

431 27o

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) -

-

Terminais multimodais (23)

-

-

Metrô na capital (24)

-

-

Extensão da linha (em km)

0

-

72

3o

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

-

-

Residências com acesso à internet (em %)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço (15)

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Produção anual de petróleo

(em m3)

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

57,4 18

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0

-

8,8 21o

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0

-

o

5,3 25

(5)

47 832 27o 175 925 27o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

o

26 27

(25)

Rodovias

(26)

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

14,6 16o

Estado de conservação das rodovias (em %)

3

82,8 11o 11 491 19o

0,4 24o

Participação na malha brasileira (em %)

-

26 907 27o

8 053 24o

Malha rodoviária (em km)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

3

1 22o

-

o

Residências com computador (em %) (5)

Logística (22)

5 000 15

61 26

(5)

2 610 26o

o

o

(10)

Frota (21)

-

113 088 20o

Número de usinas termonucleares (13)

150 996 / 0,1 27o

-

1 15o

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

Caminhões

0,1 24

(13)

539 / 0,04 27o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

o

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

das rodovias de Roraima se encontram em boas ou ótimas condições, a menor taxa em todo o país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

0

Praças de pedágio

-

Malha federal (em km)

1 869 19o

Malha estadual (em km)

1 900 25o 1 117 24o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

6 053 23o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

-

(28)

1,1 27o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

48 27o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

89,3 15o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

88 27o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

78,5 12o

• Regular

30,5 24o

• Ruim/Péssimo

68,4

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

-

-

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

0

-

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

2o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 191

ESTADOS | Roraima

RORAIMA


11/2/07

7:37 PM

Page 192

715

Região Norte Tocantins indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Tocantins

Indicadores econômicos

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

964 24o

Aeroportos (19)

0,27 24o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

715 26o

Internacionais

0

-

13 16

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

85 26o

Regionais

1

9o

4 768 24o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)

(6)

o

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6) 27,5

• Administração pública, defesa e seguridade social • Construção

KLEIBE ARANTES

• Agropecuária

Barragem Manuel Alves: água para revitalizar as cidades da região

Barragem vai promover a agricultura irrigada e melhorar o abastecimento de água projeto de revitalização do rio Manuel Alves, no sudeste de Tocantins, é uma das obras incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e traz esperança para os agricultores da região. O programa prevê investimentos de 200 milhões de reais para viabilizar o aproveitamento agrícola de 20 000 hectares às margens do rio Manuel Alves, com ênfase para a produção irrigada de frutas, como abacaxi, melão e banana. A fase inicial do projeto, que deve ser entregue até dezembro de 2009, contempla uma área de 5 000 hectares, com a instalação de infra-estrutura hidráulica em lotes que serão distribuídos a pequenos e grandes produtores. A barragem do projeto foi construída nos municípios de Porto Alegre do Tocantins e Dianópolis. O reservatório terá extensão de quase 22 quilômetros. As obras da barragem já estão concluídas e os canais a ser utilizados para levar a água da irrigação também se encontram em fase final de construção. Além de incentivar a produção agrícola, o projeto deve melhorar o abastecimento de água.

O

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

277 620 10o 139 16

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

1 337 000 24

o

Urbana (em %) (2)

74,1 20

Rural (em %) (2)

25,9

8o

2,3

o

Crescimento (em %)(3)

PIB per capita

o

5

3 776 25o

(5)

28,1 17o

Esperança de vida ao nascer (5)

71 16o

Taxa de analfabetismo (2)

11,7 17o

(em anos)

(em %)

192 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

18

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

12,9

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

6,8

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Intermediação financeira

4,6

-

4,1

-

4

-

3,9

• Saúde e educação mercantis

-

• Eletricidade, gás e água

2,3

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,7

-

• Alojamento e alimentação • Serviços domésticos

-

-

• Indústria extrativa mineral

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

1,1 0,5

-

3 23o (7)

o

40 18

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

337 863 21o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

• Potência instalada (em kW)

1,4 16

(13)

• Potência instalada (em kW)

Carros

93 310 24o

Ônibus

1 898 24o

3 13o o

1 414 731 13

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

1 27o

• Potência instalada (em kW) (13)

954 27o

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) -

-

-

-

Residências com acesso à internet (em %)

-

-

Número de telefones fixos em serviço (15)

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0

-

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0

-

(25)

Rodovias

(26)

126 136 24o

Malha rodoviária (em km)

589 826 24o

Participação na malha brasileira (em %)

o

185 24

38 126 15o 2,1 15o 0

Praças de pedágio

12 418

Malha estadual (em km) 3

3

128 094 25o 78,4 15o 2 595 25o 9,4 21o

8o

5 132 14o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

23 318 17o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

-

2 717 16o

Malha federal (em km)

-

(28)

• Ótimo/Bom

16,3 13o

69 18o

• Regular

51,5

13 16o

• Ruim/Péssimo

32,1 20o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

75,1 25o

Postos de combustível

274 23o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18) Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

-

-

133 24o

11,57 18o

-

0

0

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

0

Passageiros transportados por ano (em milhões)

Porto Ore/Oil

6,3 22

Poços produtores de petróleo e gás no mar

Número de estações

-

o

(16)

-

-

7,8 14o (5)

0

Portos

54,4 21

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

Produção anual de petróleo

(em m3)

Extensão da linha (em km)

-

o

Residências com computador (em %) (5)

Metrô na capital (24)

-

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

2 19o

Terminais multimodais (23)

-

1 070 21

(5)

Logística (22)

-

o

(10)

Frota (21)

o

35 639 11

(13)

228 320 / 0,2 26o

4 11o

o

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13)

1 358 / 0,1 26o

15 601 20o

7 10o

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

16 14o

Caminhões

1 540 12

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

o

• Comércio e reparação

-

357 24o

1 452 864 16o

(13)

Capacidade instalada (em %)

5,7

Aeródromos (20)

204 24

-

• Transporte e armazenagem

104 24

o

6,9

• Comunicações

Um projeto para irrigar a economia

-

(11)

• Indústria de transformação

• Atividades Imobiliárias

é o consumo anual per capita de eletricidade em Tocantins, maior apenas do que a média do Piauí

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

kWh

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

5o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 193

ESTADOS | Tocantins

TOCANTINS


11/2/07

7:37 PM

Page 192

715

Região Norte Tocantins indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Tocantins

Indicadores econômicos

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

964 24o

Aeroportos (19)

0,27 24o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

715 26o

Internacionais

0

-

13 16

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

85 26o

Regionais

1

9o

4 768 24o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)

(6)

o

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6) 27,5

• Administração pública, defesa e seguridade social • Construção

KLEIBE ARANTES

• Agropecuária

Barragem Manuel Alves: água para revitalizar as cidades da região

Barragem vai promover a agricultura irrigada e melhorar o abastecimento de água projeto de revitalização do rio Manuel Alves, no sudeste de Tocantins, é uma das obras incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e traz esperança para os agricultores da região. O programa prevê investimentos de 200 milhões de reais para viabilizar o aproveitamento agrícola de 20 000 hectares às margens do rio Manuel Alves, com ênfase para a produção irrigada de frutas, como abacaxi, melão e banana. A fase inicial do projeto, que deve ser entregue até dezembro de 2009, contempla uma área de 5 000 hectares, com a instalação de infra-estrutura hidráulica em lotes que serão distribuídos a pequenos e grandes produtores. A barragem do projeto foi construída nos municípios de Porto Alegre do Tocantins e Dianópolis. O reservatório terá extensão de quase 22 quilômetros. As obras da barragem já estão concluídas e os canais a ser utilizados para levar a água da irrigação também se encontram em fase final de construção. Além de incentivar a produção agrícola, o projeto deve melhorar o abastecimento de água.

O

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

277 620 10o 139 16

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

1 337 000 24

o

Urbana (em %) (2)

74,1 20

Rural (em %) (2)

25,9

8o

2,3

o

Crescimento (em %)(3)

PIB per capita

o

5

3 776 25o

(5)

28,1 17o

Esperança de vida ao nascer (5)

71 16o

Taxa de analfabetismo (2)

11,7 17o

(em anos)

(em %)

192 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

18

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

12,9

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

6,8

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Intermediação financeira

4,6

-

4,1

-

4

-

3,9

• Saúde e educação mercantis

-

• Eletricidade, gás e água

2,3

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,7

-

• Alojamento e alimentação • Serviços domésticos

-

-

• Indústria extrativa mineral

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

1,1 0,5

-

3 23o (7)

o

40 18

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

337 863 21o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

• Potência instalada (em kW)

1,4 16

(13)

• Potência instalada (em kW)

Carros

93 310 24o

Ônibus

1 898 24o

3 13o o

1 414 731 13

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

1 27o

• Potência instalada (em kW) (13)

954 27o

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) -

-

-

-

Residências com acesso à internet (em %)

-

-

Número de telefones fixos em serviço (15)

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0

-

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0

-

(25)

Rodovias

(26)

126 136 24o

Malha rodoviária (em km)

589 826 24o

Participação na malha brasileira (em %)

o

185 24

38 126 15o 2,1 15o 0

Praças de pedágio

12 418

Malha estadual (em km) 3

3

128 094 25o 78,4 15o 2 595 25o 9,4 21o

8o

5 132 14o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

23 318 17o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

-

2 717 16o

Malha federal (em km)

-

(28)

• Ótimo/Bom

16,3 13o

69 18o

• Regular

51,5

13 16o

• Ruim/Péssimo

32,1 20o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

75,1 25o

Postos de combustível

274 23o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18) Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

-

-

133 24o

11,57 18o

-

0

0

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

0

Passageiros transportados por ano (em milhões)

Porto Ore/Oil

6,3 22

Poços produtores de petróleo e gás no mar

Número de estações

-

o

(16)

-

-

7,8 14o (5)

0

Portos

54,4 21

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

Produção anual de petróleo

(em m3)

Extensão da linha (em km)

-

o

Residências com computador (em %) (5)

Metrô na capital (24)

-

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

2 19o

Terminais multimodais (23)

-

1 070 21

(5)

Logística (22)

-

o

(10)

Frota (21)

o

35 639 11

(13)

228 320 / 0,2 26o

4 11o

o

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13)

1 358 / 0,1 26o

15 601 20o

7 10o

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

16 14o

Caminhões

1 540 12

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

o

• Comércio e reparação

-

357 24o

1 452 864 16o

(13)

Capacidade instalada (em %)

5,7

Aeródromos (20)

204 24

-

• Transporte e armazenagem

104 24

o

6,9

• Comunicações

Um projeto para irrigar a economia

-

(11)

• Indústria de transformação

• Atividades Imobiliárias

é o consumo anual per capita de eletricidade em Tocantins, maior apenas do que a média do Piauí

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

kWh

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

5o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 193

ESTADOS | Tocantins

TOCANTINS


02/11/2007

18:29

Page 194

66,4

Região Nordeste Alagoas indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Alagoas

Indicadores econômicos

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

FENAJ 2031

• Comércio e reparação

Obra que beneficiaria 1 milhão de habitantes ainda se encontra na fase inicial de construção Canal do Sertão é um projeto considerado prioritário para o abastecimento de água em 43 municípios de Alagoas. Orçada em 700 milhões de reais, a obra tem como finalidade retirar água de um braço do rio São Francisco para abastecer projetos de irrigação, pecuária e piscicultura, e as residências da região, beneficiando quase 1 milhão de habitantes, um terço da população do estado. Lançado em 1992, o projeto vem sofrendo freqüentes paralisações por falta de recursos. Atualmente, a obra ainda se encontra na primeira fase, que consiste na construção da estação de captação de água e de 25 quilômetros de canal adutor. Ela deve ficar pronta até 2008. Depois disso, será a vez da construção de mais de 250 quilômetros de canal, desde o município de Delmiro Gouveia, no sertão alagoano, até Arapiraca, no agreste do estado, estendendo sua influência por mais de 13 000 quilômetros quadrados. A idéia original era concluir tudo em 1996 — em razão dos atrasos, as previsões mais otimistas dizem que as obras não devem terminar antes de 2012.

O

Indicadores sociais

Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

27 767 25o 102 17

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

3 057 000 16

o

Urbana (em %) (2)

67,4 24

Rural (em %) (2)

32,6

Crescimento (em %)(3)

PIB per capita

o

4o

1,3 20

o

3 876 24o

(5)

51,9 27o

Esperança de vida ao nascer (5)

66,4 27o

Taxa de analfabetismo (2)

20,8 26o

(em anos)

(em %)

194 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

0,65 21o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 173 17o

Internacionais

1

9o

11 22o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

96,3 16o

Regionais

0

-

Aeródromos (20)

3 25o

27,1

-

(11)

1 866 14o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

26,8

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

7,9

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

695 20o

(11)

o

411 20

(13)

• Agropecuária

7,3

-

Capacidade instalada (em %)

• Atividades imobiliárias

6,8

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Construção

6,5

-

• Intermediação financeira

3,7

-

• Eletricidade, gás e água

3,6

-

• Comunicações

3,5

-

2,1

• Saúde e educação mercantis

-

• Transporte e armazenagem

1,7

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,5

-

• Alojamento e alimentação

0,8

-

• Serviços domésticos

0,7

-

-

• Indústria extrativa mineral

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

3,2 21o (7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

51,4

o

3

479 403 18o

• Potência instalada (em kW)

(13)

7,65

o

8

3 483 17o

o

7

16 17o 198 110 17o

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)

1,9

9o

Residências com computador (em %)

492 487

8o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

211

o

5

74 365

8o

Saneamento

4 056

7o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

1 022 739

5o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

1 800

8o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

2

3o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

1 12o

(25)

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

7,1 19o

Rodovias (26)

o

419 16

4,5 12o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

6,6 25

1 482 464 19o

8o

0

Portos

220 428 21

1

Extensão da linha (em km)

-

o

(16)

Metrô na capital (24)

-

o

(15)

4 15o

Terminais multimodais (23)

-

44 25o (5)

Logística (22)

-

Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)

12 571 24o

Caminhões

Ônibus

7 441 601

Número de usinas termonucleares (13)

Frota (21) 154 747 20o

6 10o

• Potência instalada (em kW) (13)

870 993 / 0,8 17o

Carros

1 250 18

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

o

o

(13)

2 631 / 0,2 23o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

3 13o

1 15o

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

8o

876 13

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

7 641 836

4 749 18o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

Aeroportos (19)

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

O lento avanço do Canal do Sertão

3 601 18o

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

Usina de álcool: o agronegócio sofre com problemas de irrigação

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

11 556 21o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

é a esperança de vida de quem nasce em Alagoas, a menor média entre todos os estados

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

anos

0,69 12o

14 950 22o

Malha rodoviária (em km)

0,8 22o

Participação na malha brasileira (em %)

0

Praças de pedágio

920 25o

Malha federal (em km)

3

3

335 971 21o 62,8 23o 10 815 21o

-

Malha estadual (em km)

2 918 24o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

2 302 20o 10 759 21o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

-

(28)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

169 14o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

169 23o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

81,5 21o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

392 20o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

65,8 21o

• Regular

40,7 14o

• Ruim/Péssimo

50,3

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

572,32

7o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

8,6 22o

6 19o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

9 22o

7o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 195

ESTADOS | Alagoas

ALAGOAS


02/11/2007

18:29

Page 194

66,4

Região Nordeste Alagoas indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Alagoas

Indicadores econômicos

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

FENAJ 2031

• Comércio e reparação

Obra que beneficiaria 1 milhão de habitantes ainda se encontra na fase inicial de construção Canal do Sertão é um projeto considerado prioritário para o abastecimento de água em 43 municípios de Alagoas. Orçada em 700 milhões de reais, a obra tem como finalidade retirar água de um braço do rio São Francisco para abastecer projetos de irrigação, pecuária e piscicultura, e as residências da região, beneficiando quase 1 milhão de habitantes, um terço da população do estado. Lançado em 1992, o projeto vem sofrendo freqüentes paralisações por falta de recursos. Atualmente, a obra ainda se encontra na primeira fase, que consiste na construção da estação de captação de água e de 25 quilômetros de canal adutor. Ela deve ficar pronta até 2008. Depois disso, será a vez da construção de mais de 250 quilômetros de canal, desde o município de Delmiro Gouveia, no sertão alagoano, até Arapiraca, no agreste do estado, estendendo sua influência por mais de 13 000 quilômetros quadrados. A idéia original era concluir tudo em 1996 — em razão dos atrasos, as previsões mais otimistas dizem que as obras não devem terminar antes de 2012.

O

Indicadores sociais

Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

27 767 25o 102 17

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

3 057 000 16

o

Urbana (em %) (2)

67,4 24

Rural (em %) (2)

32,6

Crescimento (em %)(3)

PIB per capita

o

4o

1,3 20

o

3 876 24o

(5)

51,9 27o

Esperança de vida ao nascer (5)

66,4 27o

Taxa de analfabetismo (2)

20,8 26o

(em anos)

(em %)

194 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

0,65 21o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 173 17o

Internacionais

1

9o

11 22o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

96,3 16o

Regionais

0

-

Aeródromos (20)

3 25o

27,1

-

(11)

1 866 14o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

26,8

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

7,9

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

695 20o

(11)

o

411 20

(13)

• Agropecuária

7,3

-

Capacidade instalada (em %)

• Atividades imobiliárias

6,8

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Construção

6,5

-

• Intermediação financeira

3,7

-

• Eletricidade, gás e água

3,6

-

• Comunicações

3,5

-

2,1

• Saúde e educação mercantis

-

• Transporte e armazenagem

1,7

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,5

-

• Alojamento e alimentação

0,8

-

• Serviços domésticos

0,7

-

-

• Indústria extrativa mineral

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

3,2 21o (7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

51,4

o

3

479 403 18o

• Potência instalada (em kW)

(13)

7,65

o

8

3 483 17o

o

7

16 17o 198 110 17o

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)

1,9

9o

Residências com computador (em %)

492 487

8o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

211

o

5

74 365

8o

Saneamento

4 056

7o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

1 022 739

5o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

1 800

8o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

2

3o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

1 12o

(25)

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

7,1 19o

Rodovias (26)

o

419 16

4,5 12o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

6,6 25

1 482 464 19o

8o

0

Portos

220 428 21

1

Extensão da linha (em km)

-

o

(16)

Metrô na capital (24)

-

o

(15)

4 15o

Terminais multimodais (23)

-

44 25o (5)

Logística (22)

-

Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)

12 571 24o

Caminhões

Ônibus

7 441 601

Número de usinas termonucleares (13)

Frota (21) 154 747 20o

6 10o

• Potência instalada (em kW) (13)

870 993 / 0,8 17o

Carros

1 250 18

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

o

o

(13)

2 631 / 0,2 23o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

3 13o

1 15o

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

8o

876 13

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

7 641 836

4 749 18o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

Aeroportos (19)

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

O lento avanço do Canal do Sertão

3 601 18o

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

Usina de álcool: o agronegócio sofre com problemas de irrigação

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

11 556 21o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

é a esperança de vida de quem nasce em Alagoas, a menor média entre todos os estados

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

anos

0,69 12o

14 950 22o

Malha rodoviária (em km)

0,8 22o

Participação na malha brasileira (em %)

0

Praças de pedágio

920 25o

Malha federal (em km)

3

3

335 971 21o 62,8 23o 10 815 21o

-

Malha estadual (em km)

2 918 24o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

2 302 20o 10 759 21o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

-

(28)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

169 14o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

169 23o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

81,5 21o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

392 20o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

65,8 21o

• Regular

40,7 14o

• Ruim/Péssimo

50,3

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

572,32

7o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

8,6 22o

6 19o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

9 22o

7o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 195

ESTADOS | Alagoas

ALAGOAS


02/11/2007

18:30

Page 196

milhão

1,9

Região Nordeste Bahia indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Bahia

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

86 882

6o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

4,92

6o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 301 15o

18

6o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

91,2 22o

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6) 35

ROBSON FERNANDJES/AE

• Indústria de transformação

Caminhões na BR-116: obras vão duplicar vários trechos

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Agropecuária

10,7

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

O

Indicadores sociais

Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

564 692 417

5o 4o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

13 974 000

o

4

Urbana (em %) (2)

67,4 25

Rural (em %) (2)

32,6

Crescimento (em %) (3)

PIB per capita

o

3o

1,1 25

o

6 350 15

o

(5)

34,5 21o

Esperança de vida ao nascer (5)

71,7 12o

Taxa de analfabetismo (2)

15 20o

(em anos)

(em %)

196 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

(13)

-

Capacidade instalada (em %)

• Construção

6,7

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

5,9

-

• Eletricidade, gás e água

3,5

-

3,3

-

3

-

2,2

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

-

• Comunicações

1,9

-

• Transporte e armazenagem

1,8

-

• Saúde e educação mercantis

1,8

-

• Alojamento e alimentação

1,5

-

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)

0,4

-

15,9

5o

45,7 10o (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

o

3 445 999

4

64 947

4o

• Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3) Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) Volume anual de petróleo refinado (em barris)

38,8

4o

Residências com computador (em %)

2 496 593

4o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

51 350

2o

Número de telefones fixos em serviço

261 166

2o

Número de telefones celulares (16)

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

5

6o

1 783

2o

279 358

3o

Saneamento

25 743

5o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

1 894 322

3o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

7 300

3o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

1 664

3o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

1 006

o

7

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

Postos de combustível

1 804

7o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

93,77 13o

Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Venda de gasolina pelas distribuidoras

(em 1 000 m3)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

3

(17)

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

4o

81

3o

46 344 / 3,8

5o

5 752 650 / 5,6

4o

67 461

8o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

2 150

7

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

8 908 656

4o

Frota (21)

8,9

o

4

Caminhões

2 14o

Carros

800 225

8o

o

Ônibus

20 443

6o

11

4o

7 471 508

o

6

Logística (22) 9 10o

Terminais multimodais (23)

Metrô na capital (24) Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

-

1 412 071

5o

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

1

3o

-

-

Porto Panamax

1

5o

-

-

Porto Handy Size

4

1o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

3

7o

32,4

6o

5

6o

138 691

4o

7,8

4o

1

7o

Malha federal (em km)

11 325

2o

Malha estadual (em km)

19 620

3o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

14 230

4o

106 646

4o

217

5o

(25)

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

8,5 27

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

8,4 15o

Rodovias (26)

o

1 548 687

6

Malha rodoviária (em km)

6 165 428

6o

Participação na malha brasileira (em %)

1 643

o

2 084 773

3

2

o

o

(5)

Regionais

6o

46,2 24o

Residências com telefone (em %) (5)

9o

3 667

21 13o

• Potência instalada (em kW) (13)

1

Aeródromos (20)

24 619 13

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

Internacionais

4

o

(13)

Aeroportos (19)

9 588

4 13o

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

o

458 16

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

6o

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

(11)

7,6

• Serviços domésticos

agronegócio nunca desenvolveu todo o seu potencial na Bahia por causa de problemas com infra-estrutura. Um pacote de mais de 2 bilhões de reais em investimentos pode mudar essa situação. Metade da verba deverá ser destinada à restauração e à duplicação de vários trechos da BR-116 e BR-324, obras consideradas fundamentais para o escoamento da produção local. A idéia do governo é transferir esses trechos para a gestão privada, em regime de concessão. As concessionárias escolhidas em leilão, em data ainda indefinida, realizariam as melhorias necessárias. Caso não ocorram atrasos no cronograma, os trabalhos devem terminar em 2020. Igualmente importante para os produtores baianos é o projeto de irrigação de uma área de 71 000 hectares no estado com a captação de águas no rio São Francisco e outros afluentes. O orçamento dessa obra, a cargo da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), supera a casa de 1 bilhão de reais e seu término está previsto para 2015.

(11)

• Atividades imobiliárias

• Comércio e reparação

18 264

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

14,7

• Intermediação financeira

O agronegócio irá contar com estradas recuperadas e novas obras de irrigação

-

• Administração pública, defesa e seguridade social

• Indústria extrativa mineral

Projetos de mais de 2 bilhões de reais

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

de metros cúbicos é a produção anual de gás natural da Bahia, o terceiro maior volume do país

8

5o

76,9 16o

Praças de pedágio

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

628 255

3o

Malha concessionada (em km) (27)

40,6

7o

Estado de conservação das rodovias (em %) (28)

77,4 23

• Ótimo/Bom

10,6 19o

55,6 24o

• Regular

41,3 12o

• Ruim/Péssimo

48,2 10o

o

39

7o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 197

ESTADOS | Bahia

BAHIA


02/11/2007

18:30

Page 196

milhão

1,9

Região Nordeste Bahia indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Bahia

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

86 882

6o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

4,92

6o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 301 15o

18

6o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

91,2 22o

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6) 35

ROBSON FERNANDJES/AE

• Indústria de transformação

Caminhões na BR-116: obras vão duplicar vários trechos

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Agropecuária

10,7

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

O

Indicadores sociais

Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

564 692 417

5o 4o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

13 974 000

o

4

Urbana (em %) (2)

67,4 25

Rural (em %) (2)

32,6

Crescimento (em %) (3)

PIB per capita

o

3o

1,1 25

o

6 350 15

o

(5)

34,5 21o

Esperança de vida ao nascer (5)

71,7 12o

Taxa de analfabetismo (2)

15 20o

(em anos)

(em %)

196 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

(13)

-

Capacidade instalada (em %)

• Construção

6,7

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

5,9

-

• Eletricidade, gás e água

3,5

-

3,3

-

3

-

2,2

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

-

• Comunicações

1,9

-

• Transporte e armazenagem

1,8

-

• Saúde e educação mercantis

1,8

-

• Alojamento e alimentação

1,5

-

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)

0,4

-

15,9

5o

45,7 10o (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

o

3 445 999

4

64 947

4o

• Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3) Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) Volume anual de petróleo refinado (em barris)

38,8

4o

Residências com computador (em %)

2 496 593

4o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

51 350

2o

Número de telefones fixos em serviço

261 166

2o

Número de telefones celulares (16)

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

5

6o

1 783

2o

279 358

3o

Saneamento

25 743

5o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

1 894 322

3o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

7 300

3o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

1 664

3o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

1 006

o

7

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

Postos de combustível

1 804

7o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

93,77 13o

Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Venda de gasolina pelas distribuidoras

(em 1 000 m3)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

3

(17)

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

4o

81

3o

46 344 / 3,8

5o

5 752 650 / 5,6

4o

67 461

8o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

2 150

7

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

8 908 656

4o

Frota (21)

8,9

o

4

Caminhões

2 14o

Carros

800 225

8o

o

Ônibus

20 443

6o

11

4o

7 471 508

o

6

Logística (22) 9 10o

Terminais multimodais (23)

Metrô na capital (24) Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

-

1 412 071

5o

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

1

3o

-

-

Porto Panamax

1

5o

-

-

Porto Handy Size

4

1o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

3

7o

32,4

6o

5

6o

138 691

4o

7,8

4o

1

7o

Malha federal (em km)

11 325

2o

Malha estadual (em km)

19 620

3o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

14 230

4o

106 646

4o

217

5o

(25)

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

8,5 27

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

8,4 15o

Rodovias (26)

o

1 548 687

6

Malha rodoviária (em km)

6 165 428

6o

Participação na malha brasileira (em %)

1 643

o

2 084 773

3

2

o

o

(5)

Regionais

6o

46,2 24o

Residências com telefone (em %) (5)

9o

3 667

21 13o

• Potência instalada (em kW) (13)

1

Aeródromos (20)

24 619 13

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

Internacionais

4

o

(13)

Aeroportos (19)

9 588

4 13o

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

o

458 16

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

6o

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

(11)

7,6

• Serviços domésticos

agronegócio nunca desenvolveu todo o seu potencial na Bahia por causa de problemas com infra-estrutura. Um pacote de mais de 2 bilhões de reais em investimentos pode mudar essa situação. Metade da verba deverá ser destinada à restauração e à duplicação de vários trechos da BR-116 e BR-324, obras consideradas fundamentais para o escoamento da produção local. A idéia do governo é transferir esses trechos para a gestão privada, em regime de concessão. As concessionárias escolhidas em leilão, em data ainda indefinida, realizariam as melhorias necessárias. Caso não ocorram atrasos no cronograma, os trabalhos devem terminar em 2020. Igualmente importante para os produtores baianos é o projeto de irrigação de uma área de 71 000 hectares no estado com a captação de águas no rio São Francisco e outros afluentes. O orçamento dessa obra, a cargo da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), supera a casa de 1 bilhão de reais e seu término está previsto para 2015.

(11)

• Atividades imobiliárias

• Comércio e reparação

18 264

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

14,7

• Intermediação financeira

O agronegócio irá contar com estradas recuperadas e novas obras de irrigação

-

• Administração pública, defesa e seguridade social

• Indústria extrativa mineral

Projetos de mais de 2 bilhões de reais

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

de metros cúbicos é a produção anual de gás natural da Bahia, o terceiro maior volume do país

8

5o

76,9 16o

Praças de pedágio

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

628 255

3o

Malha concessionada (em km) (27)

40,6

7o

Estado de conservação das rodovias (em %) (28)

77,4 23

• Ótimo/Bom

10,6 19o

55,6 24o

• Regular

41,3 12o

• Ruim/Péssimo

48,2 10o

o

39

7o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 197

ESTADOS | Bahia

BAHIA


02/11/2007

18:32

Page 198

72

Região Nordeste Ceará indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Ceará

Indicadores econômicos 33 261 14o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

1,88 14o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

17

9o

24,5

MARCUS ALMEIDA/SOMA FOTO

• Administração pública, defesa e seguridade social

Geradores eólicos no Ceará: construção de mais 14 parques até 2008

A capital das usinas eólicas eneficiado pelo clima e pelas condições geográficas, o Ceará virou a meca nacional dos adeptos de esportes que dependem de ventos potentes e constantes, como o windsurfe e a asa-delta. Em cidades como Quixadá, no interior do estado, já foram batidos vários recordes mundiais de modalidades radicais. Somente agora essas condições naturais vão ter seu potencial aproveitado para outro fim: a produção de energia renovável. O estado possui atualmente três usinas eólicas, com potência de 17,4 MW — somente Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte encontram-se à frente do Ceará nessa área. Até o final de 2008, 14 parques semelhantes serão instalados, ampliando a capacidade de geração para 500,5 MW e colocando o estado em primeiro lugar no ranking brasileiro dessa modalidade de energia. As novas obras serão implantadas por meio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), em parceria com cinco empresas privadas, ao custo total de 2 bilhões de reais.

B

Indicadores sociais

Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

148 825 17o 184 12

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

8 238 000

o

8

Urbana (em %) (2)

76,4 17

Rural (em %) (2)

23,6 11o

Crescimento (em %)(3)

PIB per capita

o

1,7 13

o

4 169 22o

30,8 19o

Esperança de vida ao nascer (5)

69,9 21o

Taxa de analfabetismo (2)

16,6 22o

(em anos)

(em %)

198 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

1

9o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

95,6 17o

Regionais

1

9o

(11)

o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11) Consumo comercial (em GWh/ano)

• Construção

11,9

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

Capacidade instalada (em %)

• Atividades imobiliárias

6,8

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Agropecuária

5,3

-

• Eletricidade, gás e água

4,9

-

• Transporte e armazenagem

2,8

-

2,6

-

• Saúde e educação mercantis

2,5

-

• Alojamento e alimentação

2,4

-

• Indústria extrativa mineral

1,5

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,1

-

• Serviços domésticos

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)

0,5

-

9,1

8o

40,4 17o (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

o

1 344 323 10

• Potência instalada (em kW)

(13)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)

11,9

7o

Residências com computador (em %)

605 467

7o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

-

-

Ônibus

8 059 11o

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

1 100

8o

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

6 606

8o

Número de telefones celulares (16)

Terminais multimodais (23)

-

-

Metrô na capital (24)

-

-

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

-

4 15o

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

3

1o

Porto Cape Size

0

-

17 400

3o

Porto Suez Max

1

3o

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

1 12o

5,8 24o o

691 746 10 3 902 752

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

Logística (22)

4 000 16

7 24

(16)

39 903 12o

o

o

(15)

Frota (21) 505 554 11o

49,9 23o (5)

9o

Carros

Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)

3 393 288 / 3,3

-

14 168 10o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

7o

-

687 020 12o

Número de usinas termonucleares (13)

35 917 / 2,9

Caminhões

18 15o

• Potência instalada (em kW) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

13 16o

o

1 15o

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

0,7 19

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

2 255 10o

708 420 19o

(13)

-

-

Aeródromos (20)

1 261 10

8,1

5,5

1 931 13

o

• Comércio e reparação

7o o

836 12

(25)

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

4,4 14o

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0,7 14o

Rodovias (26) 54 090 12o

Malha rodoviária (em km)

3,1 12o

Participação na malha brasileira (em %)

1

7o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

48

5o

Poços produtores de petróleo e gás em terra

423

4o

46 247

9o

Saneamento

825

9o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

99 384

9o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

350

9o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

225 12o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

24,3 12o

Estado de conservação das rodovias (em %)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

531 11o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

76,5 24o

• Ótimo/Bom

14,9 15o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

60,5 23o

• Regular

40,4 17o

• Ruim/Péssimo

44,7 12o

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Postos de combustível (5)

Internacionais

-

• Intermediação financeira

Aeroportos (19)

844 24o

19,6

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

-

6 979 13o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

• Indústria de transformação

• Comunicações

Projetos vão colocar o estado na liderança de geração desse tipo de energia até o final de 2008

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

do lixo coletado no Ceará é levado para aterro sanitário, a maior taxa entre todos os estados

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

1 033 10o 1 21o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Praças de pedágio

3 582 13o

Malha federal (em km)

10 918 10o

Malha estadual (em km) 3

3

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

876 933

9o

75,2 18o 246 457

72

5o

1o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

8 279

Malha de estradas pavimentadas (em km)

7o

43 451 12o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

-

(28)

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 199

ESTADOS | Ceará

CEARA


02/11/2007

18:32

Page 198

72

Região Nordeste Ceará indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Ceará

Indicadores econômicos 33 261 14o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

1,88 14o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

17

9o

24,5

MARCUS ALMEIDA/SOMA FOTO

• Administração pública, defesa e seguridade social

Geradores eólicos no Ceará: construção de mais 14 parques até 2008

A capital das usinas eólicas eneficiado pelo clima e pelas condições geográficas, o Ceará virou a meca nacional dos adeptos de esportes que dependem de ventos potentes e constantes, como o windsurfe e a asa-delta. Em cidades como Quixadá, no interior do estado, já foram batidos vários recordes mundiais de modalidades radicais. Somente agora essas condições naturais vão ter seu potencial aproveitado para outro fim: a produção de energia renovável. O estado possui atualmente três usinas eólicas, com potência de 17,4 MW — somente Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte encontram-se à frente do Ceará nessa área. Até o final de 2008, 14 parques semelhantes serão instalados, ampliando a capacidade de geração para 500,5 MW e colocando o estado em primeiro lugar no ranking brasileiro dessa modalidade de energia. As novas obras serão implantadas por meio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), em parceria com cinco empresas privadas, ao custo total de 2 bilhões de reais.

B

Indicadores sociais

Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

148 825 17o 184 12

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

8 238 000

o

8

Urbana (em %) (2)

76,4 17

Rural (em %) (2)

23,6 11o

Crescimento (em %)(3)

PIB per capita

o

1,7 13

o

4 169 22o

30,8 19o

Esperança de vida ao nascer (5)

69,9 21o

Taxa de analfabetismo (2)

16,6 22o

(em anos)

(em %)

198 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

1

9o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

95,6 17o

Regionais

1

9o

(11)

o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11) Consumo comercial (em GWh/ano)

• Construção

11,9

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

Capacidade instalada (em %)

• Atividades imobiliárias

6,8

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Agropecuária

5,3

-

• Eletricidade, gás e água

4,9

-

• Transporte e armazenagem

2,8

-

2,6

-

• Saúde e educação mercantis

2,5

-

• Alojamento e alimentação

2,4

-

• Indústria extrativa mineral

1,5

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,1

-

• Serviços domésticos

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)

0,5

-

9,1

8o

40,4 17o (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

o

1 344 323 10

• Potência instalada (em kW)

(13)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)

11,9

7o

Residências com computador (em %)

605 467

7o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

-

-

Ônibus

8 059 11o

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

1 100

8o

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

6 606

8o

Número de telefones celulares (16)

Terminais multimodais (23)

-

-

Metrô na capital (24)

-

-

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

-

4 15o

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

3

1o

Porto Cape Size

0

-

17 400

3o

Porto Suez Max

1

3o

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

1 12o

5,8 24o o

691 746 10 3 902 752

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

Logística (22)

4 000 16

7 24

(16)

39 903 12o

o

o

(15)

Frota (21) 505 554 11o

49,9 23o (5)

9o

Carros

Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)

3 393 288 / 3,3

-

14 168 10o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

7o

-

687 020 12o

Número de usinas termonucleares (13)

35 917 / 2,9

Caminhões

18 15o

• Potência instalada (em kW) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

13 16o

o

1 15o

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

0,7 19

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

2 255 10o

708 420 19o

(13)

-

-

Aeródromos (20)

1 261 10

8,1

5,5

1 931 13

o

• Comércio e reparação

7o o

836 12

(25)

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

4,4 14o

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0,7 14o

Rodovias (26) 54 090 12o

Malha rodoviária (em km)

3,1 12o

Participação na malha brasileira (em %)

1

7o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

48

5o

Poços produtores de petróleo e gás em terra

423

4o

46 247

9o

Saneamento

825

9o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

99 384

9o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

350

9o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

225 12o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

24,3 12o

Estado de conservação das rodovias (em %)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

531 11o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

76,5 24o

• Ótimo/Bom

14,9 15o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

60,5 23o

• Regular

40,4 17o

• Ruim/Péssimo

44,7 12o

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Postos de combustível (5)

Internacionais

-

• Intermediação financeira

Aeroportos (19)

844 24o

19,6

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

-

6 979 13o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

• Indústria de transformação

• Comunicações

Projetos vão colocar o estado na liderança de geração desse tipo de energia até o final de 2008

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

do lixo coletado no Ceará é levado para aterro sanitário, a maior taxa entre todos os estados

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

1 033 10o 1 21o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Praças de pedágio

3 582 13o

Malha federal (em km)

10 918 10o

Malha estadual (em km) 3

3

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

876 933

9o

75,2 18o 246 457

72

5o

1o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

8 279

Malha de estradas pavimentadas (em km)

7o

43 451 12o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

-

(28)

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 199

ESTADOS | Ceará

CEARA


02/11/2007

18:33

Page 200

84

Região Nordeste Maranhão indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Maranhão

Indicadores econômicos 16 547 17o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

0,94 17o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

18

7o

• Administração pública, defesa e seguridade social • Agropecuária

DIVULGAÇÃO

• Indústria de transformação

A obra sobre o rio Tocantins: ganho de 160 quilômetros

Um impulso ao comércio regional A Ponte da Amizade vai encurtar a distância entre o sul do Maranhão e os estados vizinhos governo maranhense quer transformar o sul do estado em pólo econômico. Um passo decisivo para concretizar esse projeto é a Ponte da Amizade, que começou a ser construída no ano passado sobre o rio Tocantins e deve ficar pronta em 2008, ao custo de 133 milhões de reais. Com pouco mais de 1 quilômetro, ela deve ligar o município de Imperatriz, no sul do Maranhão, ao de São Miguel, no Tocantins. Quando tudo ficar pronto, será possível reduzir em 160 quilômetros a distância para levar a produção agrícola de Tocantins até o porto de Itaqui, em São Luís. Outro ganho será a diminuição dos custos do transporte de cargas entre Imperatriz e as cidades vizinhas. O município do sul maranhense encontra-se nas áreas de influência de projetos como a mineração da serra dos Carajás, a ferrovia Carajás–Itaqui e a indústria de celulose da Celmar, que nos últimos anos impulsionaram o desenvolvimento da região e atraíram mãode-obra de outros estados.

O

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

331 983

8o

217 10

o

População o

N de habitantes

(2)

PIB per capita (em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

6 199 000 10

o

Urbana (em %) (2)

67 26

Rural (em %) (2)

33

Crescimento (em %) (3)

1,5 16

o

2o o

2 748 27o

(5)

40,7 26o

Esperança de vida ao nascer (5)

67,2 26o

Taxa de analfabetismo (2)

17,9 24o

(em anos)

(em %)

200 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

25,5

-

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

84 27o

(11)

7 627

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

18

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

590 18

247 612 22o

(13)

-

Capacidade instalada (em %)

• Atividades imobiliárias

4,8

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Construção

4,6

-

• Saúde e educação mercantis

3,7

-

• Intermediação financeira

3,4

-

3

• Eletricidade, gás e água

-

• Comunicações

2,7

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

0,8

-

• Alojamento e alimentação

0,7

-

• Serviços domésticos

0,4

-

Receita do governo (em bilhões de reais)

(7)

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

o

5 16 (7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

o

44,2 11

425 936 19o

• Potência instalada (em kW)

(13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

842 692 / 0,8 18o

Frota (21)

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

17 419 18o

11

9o

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Metrô na capital (24)

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

1

2o

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

2

3o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

2

9o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

85,9

4o

4,1 27

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

13,2

4o

2,8 26o

Rodovias (26)

o

(16)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

3 600 20o

o

(15)

7 047 / 0,6 16o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

Ônibus

37,4 27o (5)

24 11o

Aeródromos (20)

-

Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)

9o

-

5 644 19o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

1

164 079 19o

10 312 26o

• Potência instalada (em kW) (13)

Regionais

Carros

3 24o

Número de usinas termonucleares (13)

9o

-

237 300 18

• Potência instalada (em kW) (13)

1

-

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

Internacionais

Caminhões

1 16o

(13)

Aeroportos (19)

o

0,2 22

Número de usinas eólicas (EOL) (13)

-

• Indústria extrativa mineral

• Potência instalada (em kW)

7

o

7,5

-

o

1 203 15o

(11)

• Comércio e reparação

4,8

9o

1 627 10o

20,1

• Transporte e armazenagem

10 149

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

das residências no Maranhão são servidas por energia elétrica, o menor índice do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

(25)

409 539 14

Malha rodoviária (em km)

1 471 011 20o

Participação na malha brasileira (em %)

o

362 20

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

10,9 20o

Estado de conservação das rodovias (em %)

3

3

658 792 12o 60,2 24o 11 200 20o

58 763 10o 3,32 10o 0

Praças de pedágio

-

Malha federal (em km)

4 336 11o

Malha estadual (em km)

9 573 12o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

6 961

9o

48 479 10o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

-

(28)

6,8 24o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

306 17o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

61,3 26o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

669 13o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

55,2 26o

• Regular

28,5 25o

• Ruim/Péssimo

64,7

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

113,56 11o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

28 13o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

3o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 201

ESTADOS | Maranhão

MARANHAO


02/11/2007

18:33

Page 200

84

Região Nordeste Maranhão indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Maranhão

Indicadores econômicos 16 547 17o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

0,94 17o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

18

7o

• Administração pública, defesa e seguridade social • Agropecuária

DIVULGAÇÃO

• Indústria de transformação

A obra sobre o rio Tocantins: ganho de 160 quilômetros

Um impulso ao comércio regional A Ponte da Amizade vai encurtar a distância entre o sul do Maranhão e os estados vizinhos governo maranhense quer transformar o sul do estado em pólo econômico. Um passo decisivo para concretizar esse projeto é a Ponte da Amizade, que começou a ser construída no ano passado sobre o rio Tocantins e deve ficar pronta em 2008, ao custo de 133 milhões de reais. Com pouco mais de 1 quilômetro, ela deve ligar o município de Imperatriz, no sul do Maranhão, ao de São Miguel, no Tocantins. Quando tudo ficar pronto, será possível reduzir em 160 quilômetros a distância para levar a produção agrícola de Tocantins até o porto de Itaqui, em São Luís. Outro ganho será a diminuição dos custos do transporte de cargas entre Imperatriz e as cidades vizinhas. O município do sul maranhense encontra-se nas áreas de influência de projetos como a mineração da serra dos Carajás, a ferrovia Carajás–Itaqui e a indústria de celulose da Celmar, que nos últimos anos impulsionaram o desenvolvimento da região e atraíram mãode-obra de outros estados.

O

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

331 983

8o

217 10

o

População o

N de habitantes

(2)

PIB per capita (em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

6 199 000 10

o

Urbana (em %) (2)

67 26

Rural (em %) (2)

33

Crescimento (em %) (3)

1,5 16

o

2o o

2 748 27o

(5)

40,7 26o

Esperança de vida ao nascer (5)

67,2 26o

Taxa de analfabetismo (2)

17,9 24o

(em anos)

(em %)

200 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

25,5

-

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

84 27o

(11)

7 627

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

18

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

590 18

247 612 22o

(13)

-

Capacidade instalada (em %)

• Atividades imobiliárias

4,8

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Construção

4,6

-

• Saúde e educação mercantis

3,7

-

• Intermediação financeira

3,4

-

3

• Eletricidade, gás e água

-

• Comunicações

2,7

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

0,8

-

• Alojamento e alimentação

0,7

-

• Serviços domésticos

0,4

-

Receita do governo (em bilhões de reais)

(7)

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

o

5 16 (7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

o

44,2 11

425 936 19o

• Potência instalada (em kW)

(13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

842 692 / 0,8 18o

Frota (21)

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

17 419 18o

11

9o

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Metrô na capital (24)

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

1

2o

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

2

3o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

2

9o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

85,9

4o

4,1 27

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

13,2

4o

2,8 26o

Rodovias (26)

o

(16)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

3 600 20o

o

(15)

7 047 / 0,6 16o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

Ônibus

37,4 27o (5)

24 11o

Aeródromos (20)

-

Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)

9o

-

5 644 19o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

1

164 079 19o

10 312 26o

• Potência instalada (em kW) (13)

Regionais

Carros

3 24o

Número de usinas termonucleares (13)

9o

-

237 300 18

• Potência instalada (em kW) (13)

1

-

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

Internacionais

Caminhões

1 16o

(13)

Aeroportos (19)

o

0,2 22

Número de usinas eólicas (EOL) (13)

-

• Indústria extrativa mineral

• Potência instalada (em kW)

7

o

7,5

-

o

1 203 15o

(11)

• Comércio e reparação

4,8

9o

1 627 10o

20,1

• Transporte e armazenagem

10 149

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

das residências no Maranhão são servidas por energia elétrica, o menor índice do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

(25)

409 539 14

Malha rodoviária (em km)

1 471 011 20o

Participação na malha brasileira (em %)

o

362 20

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

10,9 20o

Estado de conservação das rodovias (em %)

3

3

658 792 12o 60,2 24o 11 200 20o

58 763 10o 3,32 10o 0

Praças de pedágio

-

Malha federal (em km)

4 336 11o

Malha estadual (em km)

9 573 12o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

6 961

9o

48 479 10o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

-

(28)

6,8 24o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

306 17o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

61,3 26o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

669 13o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

55,2 26o

• Regular

28,5 25o

• Ruim/Péssimo

64,7

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

113,56 11o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

28 13o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

3o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 201

ESTADOS | Maranhão

MARANHAO


02/11/2007

18:36

Page 202

51

Região Nordeste Paraíba indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Paraíba

Indicadores econômicos 14 863 19o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

CACIO MUROLO/FERROFOTOS

Rede ampliada de atendimento

899 23o

8 26o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

98 12o

32,5

Programas em vários municípios tentam elevar o índice de população com saneamento básico om o programa Boa Nova, do governo estadual, dezenas de cidades devem passar a ter água tratada e rede de esgoto — serviços básicos que ainda não chegam para a maioria da população. O plano é investir 237 milhões de reais para mudar a realidade de municípios como Capim e Cuité de Mamanguape, onde cerca de 11 000 habitantes dependem do escasso transporte de água em carros-pipa e sofrem com as deficiências nos serviços de saneamento. As obras já foram iniciadas em vários locais e a meta é que, até o final de 2008, esteja tudo concluído. O Boa Nova destina recursos a projetos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem. A meta é elevar de 26% para 42% o índice de municípios no estado que contam com esses serviços. Outro investimento em saneamento é a construção da adutora de Acauã, na cidade de Itatuba, próxima à capital, João Pessoa. São 72 milhões de reais para a construção da adutora de 140 quilômetros de extensão. Os recursos da obra estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

C

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

56 439 21o 223

o

9

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

3 628 000 13

o

Urbana (em %) (2)

76,3 18

Rural (em %) (2)

23,7 10o

Crescimento (em %) (3)

PIB per capita

o

0,8 26

o

4 165 23o

(5)

39,4 24o

Esperança de vida ao nascer (5)

68,6 23o

Taxa de analfabetismo (2)

18,6 25o

(em anos)

(em %)

202 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

-

(11)

o

1 147 19

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

• Indústria de transformação

20,2

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Agropecuária

10,4

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

962 19o

(11)

o

472 19

50 936 26o

(13)

• Construção

7,6

-

Capacidade instalada (em %)

• Atividades imobiliárias

6,1

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Eletricidade, gás e água

5,3

-

• Comércio e reparação

4,5

-

• Intermediação financeira

3,6

-

• Transporte e armazenagem

2,9

-

2,6

• Comunicações

-

• Saúde e educação mercantis

2,6

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

0,8

-

• Alojamento e alimentação

0,5

-

• Serviços domésticos

0,4

-

-

• Indústria extrativa mineral

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

4,2 19o (7)

51,1

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

o

4

393 934 20o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

3 279 20o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Administração pública, defesa e seguridade social

A capital, João Pessoa: investimento no tratamento de água

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

0,84 19o

Composição do PIB (em %) (6)

• Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Petróleo, gás e biocombustíveis

Residências com telefone (em %)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

13 784 13o -

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

3

3

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

115 16o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

281 18o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

Postos de combustível

600 15o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

255,94

9o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

485 276 / 0,5 22o

Frota (21) 17 565 16o

Logística (22)

o

3 520 17

Terminais multimodais (23)

-

-

Metrô na capital (24)

-

-

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

6 13o

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

(25)

o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0,8 19o

o

9,4 17

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0,1 19o

8,6 13o

Rodovias (26)

o

382 18

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

3 407 22o

1 732 425 16o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

2 202 / 0,2 25o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

Ônibus

305 156 19

(16)

11 17o

Aeródromos (20)

-

o

(15)

9o

-

55,5 20 (5)

1

230 782 17o

Telecomunicações (5)

Regionais

Carros

3 993 20o

(10)

9o

-

47 416 22o

Número de usinas termonucleares (13)

1

-

3 24o

• Potência instalada (em kW) (13)

Internacionais

Caminhões

1 15o

(13)

Aeroportos (19)

o

0,05 26

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

quilowatts é a capacidade instalada de energia na Paraíba, a segunda menor entre todos os estados

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

mil

563 897 16o 80,8 12o 104 721

9o

32,9 10o 82 20o 70,9 15o 2 21o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

35 949 16o

Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %)

2 16o

Praças de pedágio

0

-

Malha federal (em km)

1 663 21o

Malha estadual (em km)

5 027 18o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

3 752 18o 31 780 14o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

-

(28)

9,8 21o

• Ótimo/Bom • Regular

38,3 19o

• Ruim/Péssimo

51,8

6o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 203

ESTADOS | Paraíba

PARAIBA


02/11/2007

18:36

Page 202

51

Região Nordeste Paraíba indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Paraíba

Indicadores econômicos 14 863 19o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

CACIO MUROLO/FERROFOTOS

Rede ampliada de atendimento

899 23o

8 26o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

98 12o

32,5

Programas em vários municípios tentam elevar o índice de população com saneamento básico om o programa Boa Nova, do governo estadual, dezenas de cidades devem passar a ter água tratada e rede de esgoto — serviços básicos que ainda não chegam para a maioria da população. O plano é investir 237 milhões de reais para mudar a realidade de municípios como Capim e Cuité de Mamanguape, onde cerca de 11 000 habitantes dependem do escasso transporte de água em carros-pipa e sofrem com as deficiências nos serviços de saneamento. As obras já foram iniciadas em vários locais e a meta é que, até o final de 2008, esteja tudo concluído. O Boa Nova destina recursos a projetos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem. A meta é elevar de 26% para 42% o índice de municípios no estado que contam com esses serviços. Outro investimento em saneamento é a construção da adutora de Acauã, na cidade de Itatuba, próxima à capital, João Pessoa. São 72 milhões de reais para a construção da adutora de 140 quilômetros de extensão. Os recursos da obra estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

C

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

56 439 21o 223

o

9

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

3 628 000 13

o

Urbana (em %) (2)

76,3 18

Rural (em %) (2)

23,7 10o

Crescimento (em %) (3)

PIB per capita

o

0,8 26

o

4 165 23o

(5)

39,4 24o

Esperança de vida ao nascer (5)

68,6 23o

Taxa de analfabetismo (2)

18,6 25o

(em anos)

(em %)

202 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

-

(11)

o

1 147 19

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

• Indústria de transformação

20,2

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Agropecuária

10,4

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

962 19o

(11)

o

472 19

50 936 26o

(13)

• Construção

7,6

-

Capacidade instalada (em %)

• Atividades imobiliárias

6,1

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Eletricidade, gás e água

5,3

-

• Comércio e reparação

4,5

-

• Intermediação financeira

3,6

-

• Transporte e armazenagem

2,9

-

2,6

• Comunicações

-

• Saúde e educação mercantis

2,6

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

0,8

-

• Alojamento e alimentação

0,5

-

• Serviços domésticos

0,4

-

-

• Indústria extrativa mineral

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

4,2 19o (7)

51,1

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

o

4

393 934 20o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

3 279 20o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Administração pública, defesa e seguridade social

A capital, João Pessoa: investimento no tratamento de água

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

0,84 19o

Composição do PIB (em %) (6)

• Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Petróleo, gás e biocombustíveis

Residências com telefone (em %)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

13 784 13o -

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

3

3

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

115 16o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

281 18o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

Postos de combustível

600 15o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

255,94

9o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

485 276 / 0,5 22o

Frota (21) 17 565 16o

Logística (22)

o

3 520 17

Terminais multimodais (23)

-

-

Metrô na capital (24)

-

-

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

6 13o

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

(25)

o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0,8 19o

o

9,4 17

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0,1 19o

8,6 13o

Rodovias (26)

o

382 18

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

3 407 22o

1 732 425 16o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

2 202 / 0,2 25o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

Ônibus

305 156 19

(16)

11 17o

Aeródromos (20)

-

o

(15)

9o

-

55,5 20 (5)

1

230 782 17o

Telecomunicações (5)

Regionais

Carros

3 993 20o

(10)

9o

-

47 416 22o

Número de usinas termonucleares (13)

1

-

3 24o

• Potência instalada (em kW) (13)

Internacionais

Caminhões

1 15o

(13)

Aeroportos (19)

o

0,05 26

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

quilowatts é a capacidade instalada de energia na Paraíba, a segunda menor entre todos os estados

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

mil

563 897 16o 80,8 12o 104 721

9o

32,9 10o 82 20o 70,9 15o 2 21o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

35 949 16o

Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %)

2 16o

Praças de pedágio

0

-

Malha federal (em km)

1 663 21o

Malha estadual (em km)

5 027 18o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

3 752 18o 31 780 14o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

-

(28)

9,8 21o

• Ótimo/Bom • Regular

38,3 19o

• Ruim/Péssimo

51,8

6o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 203

ESTADOS | Paraíba

PARAIBA


02/11/2007

18:37

Page 204

38

Região Nordeste Pernambuco indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Pernambuco

Indicadores econômicos

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

8 756 10o

Aeroportos (19)

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

2,7

8o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 023 19o

Internacionais

1

9o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

12 18o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

98 12o

Regionais

1

9o

Consumo industrial (em GWh/ano) 22,9

GILVAN BARRETO/SAMBA PHOTO

• Administração pública, defesa e seguridade social

A Petrobras e a PDVSA iniciam obras de construção de unidade de refino em Suape

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

98 311 19o 185 11

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

8 518 000

o

7

Urbana (em %) (2)

76,8 15

Rural (em %) (2)

23,2 13o

Crescimento (em %) (3)

PIB per capita

o

1,2 22

o

5 730 17o

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Comércio e reparação

12,2

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

39,8 25o

Esperança de vida ao nascer (5)

67,9 25o

Taxa de analfabetismo (2)

15 21o

(em anos)

(em %)

204 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

o

2 337 12

(11)

-

Capacidade instalada (em %)

• Agropecuária

9,5

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

6,8

-

• Intermediação financeira

3,4

-

• Eletricidade, gás e água

2,9

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

2,6

-

• Transporte e armazenagem

2,4

-

• Comunicações

2,3

-

• Alojamento e alimentação

2,2

-

• Saúde e educação mercantis

2,1

-

0,5

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)

-

0,1

-

11,1

7o

37,6 21o (8)

o

1 321 664 11

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

• Potência instalada (em kW)

(13)

• Potência instalada (em kW)

• Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Petróleo, gás e biocombustíveis

Residências com telefone (em %)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

19 966 12o

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

490

8o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

638 10o

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

3

12

8o

29,3

5o

20

3o

54,3

3o

-

Metrô na capital (24) Extensão da linha (em km) Número de estações

8

Passageiros transportados por ano (em milhões)

-

-

Portos (25)

-

-

Porto Ore/Oil

0

2

4o

Porto Cape Size

0

-

450

7o

Porto Suez Max

1

3o

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

o

9,3 19

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

8,4 14o

Rodovias (26)

o

865 099

9

Malha rodoviária (em km)

4 994 405

7o

Participação na malha brasileira (em %)

o

1 061 10

1 545 355

7o

76,5 17o

6,7 12o 1 12o

43 037 13o 2,4 13o 0

Praças de pedágio

-

Malha federal (em km)

2 809 15o

Malha estadual (em km)

6 210 14o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

6 293 10o 36 092 13o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

-

162 565

6o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

38,2

8o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

85,6 19o

• Ótimo/Bom

16,6 12o

70,5 17o

• Regular

33,1 21o

• Ruim/Péssimo

49,6

3

1 165

9o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

311,95

8o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Terminais multimodais (23)

898 711

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Logística (22)

o

59,2 16 (5)

9o

Caminhões

10 360 10o

Telecomunicações (5)

55 466

Frota (21)

Ônibus

9

14 405 11o

(10)

7o

2 904

24 10o

Número de usinas eólicas (EOL) (13)

4 122 807 / 4

653 585 10o

1 479 600 12

(13)

4o

Carros

o

Número de usinas termonucleares (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

60 221 / 4,9

o

1 16o

(13)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

9o

7 168 14

(13)

14 15o

Aeródromos (20)

5

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)

8

3 14o

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

1 689

o

2,4 13

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

8o

o

9,8

• Atividades imobiliárias

2 882

2 388 833 13o

(13)

• Construção

Postos de combustível (5)

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

20,3

• Indústria extrativa mineral

A

-

• Indústria de transformação

• Serviços domésticos

Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA iniciaram, em setembro deste ano, a construção da Refinaria General Abreu e Lima, que processará petróleo pesado dos dois países. A unidade está sendo erguida no Complexo Industrial Portuário de Suape, que reúne mais de 70 empresas e conta com um porto estruturado para receber navios petroleiros. Ele também tem a vantagem de estar localizado a apenas 40 quilômetros da capital, Recife. A nova obra faz parte do plano brasileiro de alcançar a auto-suficiência no refino de petróleo, com o processamento de 200 000 barris diários procedentes da Bacia de Campos e da Venezuela. Orçado em 2,5 bilhões de dólares, o empreendimento deve gerar 1 500 empregos quando entrar em operação, em 2010. Essa é a primeira refinaria que está sendo construída no país desde a Henrique Lages, em São Paulo, em 1980. A General Abreu e Lima será a primeira a processar 100% de petróleo pesado, tipo que representa cerca de 80% da matéria-prima produzida no Brasil.

Transportes

Energia 8o

Composição do PIB (em %) (6)

Refinaria com ajuda de Chávez

das residências em Pernambuco contam com rede coletora de esgoto, o oitavo melhor índice do país

47 697

PIB (em milhões de reais) (6)

O complexo industrial: projeto de 2,5 bilhões de dólares

%

37

9o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

(28)

8o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 205

ESTADOS | Pernambuco

PERNAMBUCO


02/11/2007

18:37

Page 204

38

Região Nordeste Pernambuco indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Pernambuco

Indicadores econômicos

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

8 756 10o

Aeroportos (19)

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

2,7

8o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 023 19o

Internacionais

1

9o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

12 18o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

98 12o

Regionais

1

9o

Consumo industrial (em GWh/ano) 22,9

GILVAN BARRETO/SAMBA PHOTO

• Administração pública, defesa e seguridade social

A Petrobras e a PDVSA iniciam obras de construção de unidade de refino em Suape

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

98 311 19o 185 11

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

8 518 000

o

7

Urbana (em %) (2)

76,8 15

Rural (em %) (2)

23,2 13o

Crescimento (em %) (3)

PIB per capita

o

1,2 22

o

5 730 17o

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Comércio e reparação

12,2

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

39,8 25o

Esperança de vida ao nascer (5)

67,9 25o

Taxa de analfabetismo (2)

15 21o

(em anos)

(em %)

204 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

o

2 337 12

(11)

-

Capacidade instalada (em %)

• Agropecuária

9,5

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

6,8

-

• Intermediação financeira

3,4

-

• Eletricidade, gás e água

2,9

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

2,6

-

• Transporte e armazenagem

2,4

-

• Comunicações

2,3

-

• Alojamento e alimentação

2,2

-

• Saúde e educação mercantis

2,1

-

0,5

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)

-

0,1

-

11,1

7o

37,6 21o (8)

o

1 321 664 11

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

• Potência instalada (em kW)

(13)

• Potência instalada (em kW)

• Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Petróleo, gás e biocombustíveis

Residências com telefone (em %)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

19 966 12o

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

490

8o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

638 10o

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

3

12

8o

29,3

5o

20

3o

54,3

3o

-

Metrô na capital (24) Extensão da linha (em km) Número de estações

8

Passageiros transportados por ano (em milhões)

-

-

Portos (25)

-

-

Porto Ore/Oil

0

2

4o

Porto Cape Size

0

-

450

7o

Porto Suez Max

1

3o

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

o

9,3 19

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

8,4 14o

Rodovias (26)

o

865 099

9

Malha rodoviária (em km)

4 994 405

7o

Participação na malha brasileira (em %)

o

1 061 10

1 545 355

7o

76,5 17o

6,7 12o 1 12o

43 037 13o 2,4 13o 0

Praças de pedágio

-

Malha federal (em km)

2 809 15o

Malha estadual (em km)

6 210 14o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

6 293 10o 36 092 13o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

-

162 565

6o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

38,2

8o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

85,6 19o

• Ótimo/Bom

16,6 12o

70,5 17o

• Regular

33,1 21o

• Ruim/Péssimo

49,6

3

1 165

9o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

311,95

8o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Terminais multimodais (23)

898 711

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Logística (22)

o

59,2 16 (5)

9o

Caminhões

10 360 10o

Telecomunicações (5)

55 466

Frota (21)

Ônibus

9

14 405 11o

(10)

7o

2 904

24 10o

Número de usinas eólicas (EOL) (13)

4 122 807 / 4

653 585 10o

1 479 600 12

(13)

4o

Carros

o

Número de usinas termonucleares (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

60 221 / 4,9

o

1 16o

(13)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

9o

7 168 14

(13)

14 15o

Aeródromos (20)

5

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)

8

3 14o

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

1 689

o

2,4 13

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

8o

o

9,8

• Atividades imobiliárias

2 882

2 388 833 13o

(13)

• Construção

Postos de combustível (5)

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

20,3

• Indústria extrativa mineral

A

-

• Indústria de transformação

• Serviços domésticos

Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA iniciaram, em setembro deste ano, a construção da Refinaria General Abreu e Lima, que processará petróleo pesado dos dois países. A unidade está sendo erguida no Complexo Industrial Portuário de Suape, que reúne mais de 70 empresas e conta com um porto estruturado para receber navios petroleiros. Ele também tem a vantagem de estar localizado a apenas 40 quilômetros da capital, Recife. A nova obra faz parte do plano brasileiro de alcançar a auto-suficiência no refino de petróleo, com o processamento de 200 000 barris diários procedentes da Bacia de Campos e da Venezuela. Orçado em 2,5 bilhões de dólares, o empreendimento deve gerar 1 500 empregos quando entrar em operação, em 2010. Essa é a primeira refinaria que está sendo construída no país desde a Henrique Lages, em São Paulo, em 1980. A General Abreu e Lima será a primeira a processar 100% de petróleo pesado, tipo que representa cerca de 80% da matéria-prima produzida no Brasil.

Transportes

Energia 8o

Composição do PIB (em %) (6)

Refinaria com ajuda de Chávez

das residências em Pernambuco contam com rede coletora de esgoto, o oitavo melhor índice do país

47 697

PIB (em milhões de reais) (6)

O complexo industrial: projeto de 2,5 bilhões de dólares

%

37

9o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

(28)

8o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 205

ESTADOS | Pernambuco

PERNAMBUCO


02/11/2007

18:39

Page 206

546

Região Nordeste Piauí indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Piauí

Indicadores econômicos

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

0,49 23o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

546 27o

Internacionais

1

9o

17 10o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

88,2 24o

Regionais

1

9o

Consumo industrial (em GWh/ano) 32,1

• Administração pública, defesa e seguridade social • Indústria de transformação

MARCIO FERNANDES/AE

• Agropecuária

Novos projetos de irrigação impulsionam a produção de acerola sem agrotóxicos

E

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

251 529 11o 223

o

8

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

3 041 000 18

o

Urbana (em %) (2)

60,7 27

Rural (em %) (2)

39,3

Crescimento (em %) (3)

PIB per capita

o

1o

1,1 24

o

2 892 26o

(5)

29,3 18o

Esperança de vida ao nascer (5)

68,6 24o

Taxa de analfabetismo (2)

21,2 27o

(em anos)

(em %)

206 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

-

o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

14

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

12,6

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

Capacidade instalada (em %)

• Comércio e reparação

6,1

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Intermediação financeira

-

4,3

-

• Eletricidade, gás e água

4,1

-

• Saúde e educação mercantis

3,3

-

3,2

• Transporte e armazenagem • Comunicações • Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

-

2,9

-

1,1

-

• Alojamento e alimentação

0,7

-

• Serviços domésticos

0,4

-

-

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

3,2 22o (7)

o

31,8 25

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

318 875 22o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

• Potência instalada (em kW)

(13)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

Carros

128 278 22o

-

-

Ônibus

2 620 18o

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

5 21o 52 710 21o

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) -

-

-

-

Residências com acesso à internet (em %)

-

-

Número de telefones fixos em serviço (15)

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

3

3

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0

-

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0

-

62 061

9o

3,5

9o

0

-

1 015 136 22o

-

-

0

0

6,8 20

-

0

Passageiros transportados por ano (em milhões)

Porto Ore/Oil

226 679 20o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

Número de estações

-

o

(16)

-

-

5,7 26o (5)

0

Portos

38,2 26

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

Produção anual de petróleo

(em m3)

Extensão da linha (em km)

-

o

Residências com computador (em %) (5)

Metrô na capital (24)

-

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

1 22o

-

1 518 22

(5)

14 121 21o

-

o

(10)

Frota (21)

-

237 300 18

• Potência instalada (em kW) (13)

382 444 / 0,4 23o

-

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

2 978 / 0,2 21o

Caminhões

1 16o

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

11 17o

o

0,3 20

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

669 21o

290 010 20o

-

6

Aeródromos (20)

323 23

(13)

Aeroportos (19)

208 23

o

9,2

• Atividades imobiliárias

1 638 22o

(11)

• Construção

• Indústria extrativa mineral

m 2008 vai começar a segunda etapa do projeto Tabuleiro Litorâneo, que pretende irrigar mais 5 500 hectares no Piauí. A primeira etapa do programa foi concluída em 2003, com a implantação de irrigação em 2 445 hectares nessa região localizada no delta do rio Parnaíba. Isso permitiu que, a partir de 2005, os pequenos agricultores ganhassem uma nova alternativa de renda com o início da produção de frutas orgânicas. Atualmente, 70% das áreas irrigadas do projeto são destinadas a esse tipo de cultivo, e a tendência é que o número aumente. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de culturas livres de agrotóxicos e, nos últimos anos, o mercado tem crescido à taxa anual de 50%. No Piauí, o produto orgânico mais promissor é a acerola — mais de 90% da produção é exportada. A fruta é processada e vendida para a indústria farmacêutica americana Amway Nutrilite, que a utiliza na fabricação de vitamina C. Para a segunda fase do Tabuleiro Litorâneo, com término das obras previsto para 2010, o investimento estimado é de 230 milhões de reais.

Transportes

Energia 8 611 23o

Composição do PIB (em %) (6)

Na onda dos produtos orgânicos

é o consumo de eletricidade anual per capita do Piauí, a menor média entre os estados

PIB (em milhões de reais) (6)

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Plantação no estado: aumento das vendas para os Estados Unidos

kWh

o

231 22

359 682 20o 70,6 19o 17 890 18o 3,7 23o

(25)

Rodovias

(26)

Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio Malha federal (em km)

4 325 12o

Malha estadual (em km)

10 133 11o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

4 562 16o

Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

53 021

9o

0

-

(28)

11,4 18o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

196 20o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

57,7 27o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

552 17o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

47,7 27o

• Regular

44,3 10o

• Ruim/Péssimo

44,3 13o

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

65,65 15o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

1 23o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 207

ESTADOS | Piauí

PIAUI


02/11/2007

18:39

Page 206

546

Região Nordeste Piauí indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Piauí

Indicadores econômicos

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

0,49 23o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

546 27o

Internacionais

1

9o

17 10o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

88,2 24o

Regionais

1

9o

Consumo industrial (em GWh/ano) 32,1

• Administração pública, defesa e seguridade social • Indústria de transformação

MARCIO FERNANDES/AE

• Agropecuária

Novos projetos de irrigação impulsionam a produção de acerola sem agrotóxicos

E

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

251 529 11o 223

o

8

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

3 041 000 18

o

Urbana (em %) (2)

60,7 27

Rural (em %) (2)

39,3

Crescimento (em %) (3)

PIB per capita

o

1o

1,1 24

o

2 892 26o

(5)

29,3 18o

Esperança de vida ao nascer (5)

68,6 24o

Taxa de analfabetismo (2)

21,2 27o

(em anos)

(em %)

206 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

-

o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

14

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

12,6

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

Capacidade instalada (em %)

• Comércio e reparação

6,1

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Intermediação financeira

-

4,3

-

• Eletricidade, gás e água

4,1

-

• Saúde e educação mercantis

3,3

-

3,2

• Transporte e armazenagem • Comunicações • Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

-

2,9

-

1,1

-

• Alojamento e alimentação

0,7

-

• Serviços domésticos

0,4

-

-

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

3,2 22o (7)

o

31,8 25

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

318 875 22o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

• Potência instalada (em kW)

(13)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

Carros

128 278 22o

-

-

Ônibus

2 620 18o

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

5 21o 52 710 21o

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) -

-

-

-

Residências com acesso à internet (em %)

-

-

Número de telefones fixos em serviço (15)

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

3

3

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0

-

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0

-

62 061

9o

3,5

9o

0

-

1 015 136 22o

-

-

0

0

6,8 20

-

0

Passageiros transportados por ano (em milhões)

Porto Ore/Oil

226 679 20o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

Número de estações

-

o

(16)

-

-

5,7 26o (5)

0

Portos

38,2 26

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

Produção anual de petróleo

(em m3)

Extensão da linha (em km)

-

o

Residências com computador (em %) (5)

Metrô na capital (24)

-

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

1 22o

-

1 518 22

(5)

14 121 21o

-

o

(10)

Frota (21)

-

237 300 18

• Potência instalada (em kW) (13)

382 444 / 0,4 23o

-

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

2 978 / 0,2 21o

Caminhões

1 16o

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

11 17o

o

0,3 20

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

669 21o

290 010 20o

-

6

Aeródromos (20)

323 23

(13)

Aeroportos (19)

208 23

o

9,2

• Atividades imobiliárias

1 638 22o

(11)

• Construção

• Indústria extrativa mineral

m 2008 vai começar a segunda etapa do projeto Tabuleiro Litorâneo, que pretende irrigar mais 5 500 hectares no Piauí. A primeira etapa do programa foi concluída em 2003, com a implantação de irrigação em 2 445 hectares nessa região localizada no delta do rio Parnaíba. Isso permitiu que, a partir de 2005, os pequenos agricultores ganhassem uma nova alternativa de renda com o início da produção de frutas orgânicas. Atualmente, 70% das áreas irrigadas do projeto são destinadas a esse tipo de cultivo, e a tendência é que o número aumente. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de culturas livres de agrotóxicos e, nos últimos anos, o mercado tem crescido à taxa anual de 50%. No Piauí, o produto orgânico mais promissor é a acerola — mais de 90% da produção é exportada. A fruta é processada e vendida para a indústria farmacêutica americana Amway Nutrilite, que a utiliza na fabricação de vitamina C. Para a segunda fase do Tabuleiro Litorâneo, com término das obras previsto para 2010, o investimento estimado é de 230 milhões de reais.

Transportes

Energia 8 611 23o

Composição do PIB (em %) (6)

Na onda dos produtos orgânicos

é o consumo de eletricidade anual per capita do Piauí, a menor média entre os estados

PIB (em milhões de reais) (6)

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Plantação no estado: aumento das vendas para os Estados Unidos

kWh

o

231 22

359 682 20o 70,6 19o 17 890 18o 3,7 23o

(25)

Rodovias

(26)

Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio Malha federal (em km)

4 325 12o

Malha estadual (em km)

10 133 11o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

4 562 16o

Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

53 021

9o

0

-

(28)

11,4 18o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

196 20o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

57,7 27o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

552 17o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

47,7 27o

• Regular

44,3 10o

• Ruim/Péssimo

44,3 13o

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

65,65 15o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

1 23o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 207

ESTADOS | Piauí

PIAUI


02/11/2007

18:41

Page 208

3,8

Região Nordeste Rio Grande do Norte indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Rio Grande do Norte

Indicadores econômicos

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

CANINDÉ SOARES/ABF

Em busca da auto-suficiência Rio Grande do Norte quer deixar de ser um estado comprador e tornar-se um fornecedor de energia elétrica. Para isso, planeja construir nos próximos anos quatro usinas. A principal obra é a Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira (antes conhecida como Termoaçu), que terá capacidade de geração de 325 MW. Parte da energia gerada em forma de vapor será utilizada nos campos de exploração de petróleo da Petrobras, parceira na construção da usina. Estima-se que a energia produzida seja suficiente para abastecer 60% da população do Rio Grande do Norte. Para complementar o fornecimento da usina termelétrica, há investimentos previstos em quatro usinas eólicas. Uma delas já foi implantada, a Rio de Fogo, que começou a operar em 2006 e gera quase 50 MW. A construção de outras três usinas do tipo está prevista até 2010. Outro projeto de porte no estado é a construção da ponte Newton Navarro, sobre o rio Potengi, em Natal. A obra, em fase final de construção, ligará os bairros de Santos Reis e Redinha.

O

Indicadores sociais

Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

52 796 22o 167 13

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

3 051 000 17

o

Urbana (em %) (2)

72,4 21

Rural (em %) (2)

27,6

Crescimento (em %)(3)

PIB per capita

o

7o

1,5 17

o

5 369 18o

(5)

36,1 23o

Esperança de vida ao nascer (5)

70,1 19o

Taxa de analfabetismo (2)

17,9 23o

(em anos)

(em %)

208 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

0,9 18o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 219 16o

Internacionais

1

9o

16 12o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

97,5 14o

Regionais

0

-

1 175 17o

Aeródromos (20)

8 21o

1 063 16o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

26,9

-

17,8

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

11,3

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

• Construção • Atividades imobiliárias

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

4,4

-

• Comércio e reparação

4,3

-

• Intermediação financeira

3,3

-

2,6

-

• Transporte e armazenagem

2,3

-

• Saúde e educação mercantis

2,2

-

• Alojamento e alimentação

0,9

-

• Serviços domésticos

0,4

-

0,3

-

4,5 18o

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

o

38,4 20 (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

88 956 25o

(13)

7

• Eletricidade, gás e água

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

645 16

Capacidade instalada (em %)

-

(7)

o

-

5,6

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

(11)

10,7

• Agropecuária

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

• Indústria extrativa mineral

o

519 415 17

• Potência instalada (em kW)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

-

Carros

244 711 15o

-

-

Ônibus

3 531 21o

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

-

-

Metrô na capital (24)

-

-

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

37 856 23o

Número de usinas termonucleares (13)

(13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)

54,5

3o

Residências com computador (em %)

3 842 095

2o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

2

4o

Porto Cape Size

0

-

51 100

2o

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

1

5o

-

-

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

1 12o

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

8,4 11o

9,8 16

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

1,3 11o

9,6 11o

Rodovias (26)

o

312 670 18

1 737 213 15o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

98

3o

3 355

o

1

325 772

2o

Saneamento

16 444

6o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

1 180 653

4o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

6 100

4o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

3

3

(25)

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

o

(15)

3 18o

-

60,6 13o (5)

18 595 15o

-

Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)

Frota (21)

-

6 20o

• Potência instalada (em kW) (13)

1 391 956 / 1,4 14o

Caminhões

0,09 25

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

11 256 / 0,9 14o

o

3 943 17o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

Aeroportos (19)

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Comunicações

Estado pretende investir 3 bilhões de reais e passar de comprador a vendedor de energia

3 734 17o

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

Ponte Newton Navarro: obras na reta final de construção

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

15 906 18o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

de metros cúbicos é a produção anual de petróleo no Rio Grande do Norte, inferior apenas à do Rio de Janeiro

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

milhões

o

418 17

642 485 13o 88,8

4o

22 108 17o

28 176 18o

Malha rodoviária (em km)

1,6 18o

Participação na malha brasileira (em %)

0

Praças de pedágio

-

Malha federal (em km)

1 801 20o

Malha estadual (em km)

4 245 21o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

4 602 15o 22 967 18o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

-

(28)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

137 15o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

16,2 14o

Estado de conservação das rodovias (em %)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

267 19o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

90,6 13o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

5 145 18o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

81,5 10o

• Regular

55,2

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

95,57 12o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

• Ruim/Péssimo

37,3 15o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

9 18o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

7,6 23o 4o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 209

ESTADOS | Rio Grande do Norte

RIO GRANDE DO NORTE


02/11/2007

18:41

Page 208

3,8

Região Nordeste Rio Grande do Norte indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Rio Grande do Norte

Indicadores econômicos

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

CANINDÉ SOARES/ABF

Em busca da auto-suficiência Rio Grande do Norte quer deixar de ser um estado comprador e tornar-se um fornecedor de energia elétrica. Para isso, planeja construir nos próximos anos quatro usinas. A principal obra é a Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira (antes conhecida como Termoaçu), que terá capacidade de geração de 325 MW. Parte da energia gerada em forma de vapor será utilizada nos campos de exploração de petróleo da Petrobras, parceira na construção da usina. Estima-se que a energia produzida seja suficiente para abastecer 60% da população do Rio Grande do Norte. Para complementar o fornecimento da usina termelétrica, há investimentos previstos em quatro usinas eólicas. Uma delas já foi implantada, a Rio de Fogo, que começou a operar em 2006 e gera quase 50 MW. A construção de outras três usinas do tipo está prevista até 2010. Outro projeto de porte no estado é a construção da ponte Newton Navarro, sobre o rio Potengi, em Natal. A obra, em fase final de construção, ligará os bairros de Santos Reis e Redinha.

O

Indicadores sociais

Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

52 796 22o 167 13

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

3 051 000 17

o

Urbana (em %) (2)

72,4 21

Rural (em %) (2)

27,6

Crescimento (em %)(3)

PIB per capita

o

7o

1,5 17

o

5 369 18o

(5)

36,1 23o

Esperança de vida ao nascer (5)

70,1 19o

Taxa de analfabetismo (2)

17,9 23o

(em anos)

(em %)

208 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

0,9 18o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 219 16o

Internacionais

1

9o

16 12o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

97,5 14o

Regionais

0

-

1 175 17o

Aeródromos (20)

8 21o

1 063 16o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

26,9

-

17,8

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

11,3

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

• Construção • Atividades imobiliárias

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

4,4

-

• Comércio e reparação

4,3

-

• Intermediação financeira

3,3

-

2,6

-

• Transporte e armazenagem

2,3

-

• Saúde e educação mercantis

2,2

-

• Alojamento e alimentação

0,9

-

• Serviços domésticos

0,4

-

0,3

-

4,5 18o

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

o

38,4 20 (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

88 956 25o

(13)

7

• Eletricidade, gás e água

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

645 16

Capacidade instalada (em %)

-

(7)

o

-

5,6

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

(11)

10,7

• Agropecuária

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

• Indústria extrativa mineral

o

519 415 17

• Potência instalada (em kW)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

-

Carros

244 711 15o

-

-

Ônibus

3 531 21o

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

-

-

Metrô na capital (24)

-

-

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

37 856 23o

Número de usinas termonucleares (13)

(13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)

54,5

3o

Residências com computador (em %)

3 842 095

2o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

2

4o

Porto Cape Size

0

-

51 100

2o

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

1

5o

-

-

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

1 12o

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

8,4 11o

9,8 16

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

1,3 11o

9,6 11o

Rodovias (26)

o

312 670 18

1 737 213 15o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

98

3o

3 355

o

1

325 772

2o

Saneamento

16 444

6o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

1 180 653

4o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

6 100

4o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

3

3

(25)

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

o

(15)

3 18o

-

60,6 13o (5)

18 595 15o

-

Telecomunicações Residências com telefone (em %) (5)

Frota (21)

-

6 20o

• Potência instalada (em kW) (13)

1 391 956 / 1,4 14o

Caminhões

0,09 25

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

11 256 / 0,9 14o

o

3 943 17o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

Aeroportos (19)

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Comunicações

Estado pretende investir 3 bilhões de reais e passar de comprador a vendedor de energia

3 734 17o

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

Ponte Newton Navarro: obras na reta final de construção

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

15 906 18o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

de metros cúbicos é a produção anual de petróleo no Rio Grande do Norte, inferior apenas à do Rio de Janeiro

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

milhões

o

418 17

642 485 13o 88,8

4o

22 108 17o

28 176 18o

Malha rodoviária (em km)

1,6 18o

Participação na malha brasileira (em %)

0

Praças de pedágio

-

Malha federal (em km)

1 801 20o

Malha estadual (em km)

4 245 21o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

4 602 15o 22 967 18o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

0

Malha concessionada (em km) (27)

-

(28)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

137 15o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

16,2 14o

Estado de conservação das rodovias (em %)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

267 19o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

90,6 13o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

5 145 18o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

81,5 10o

• Regular

55,2

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

95,57 12o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

• Ruim/Péssimo

37,3 15o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

9 18o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

7,6 23o 4o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 209

ESTADOS | Rio Grande do Norte

RIO GRANDE DO NORTE


02/11/2007

18:42

Page 210

milhões

2,3

Região Nordeste Sergipe indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Sergipe

Indicadores econômicos

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

2 663 21o

Aeroportos (19)

0,74 20o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 322 14o

Internacionais

0

-

12 20

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

96,8 15o

Regionais

1

9o

Aeródromos (20)

3 25o

13 121 20o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)

(6)

o

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6) 19,8

DAVID SANTOS JUNIOR/TYBA

• Indústria extrativa mineral

Barco no rio Sergipe: investimento em pontes e rodovias

Políticas para atrair o turista os próximos dois anos, o governo de Sergipe pretende investir cerca de 200 milhões de reais em obras que visam estimular o turismo nas praias do estado. Os planos incluem a construção de duas pontes, a recuperação de rodovias e a modernização do aeroporto de Aracaju. A primeira obra, a ponte Joel Silveira, teve início em setembro deste ano. A intenção é criar uma rota que permita uma viagem do litoral norte da Bahia até Aracaju pela costa num trajeto 70 quilômetros mais curto que o atual. Também faz parte do projeto a recuperação da BR-235, ou Rodovia do Sertão, que terá seus 220 quilômetros refeitos, com obras de reforma do piso, construção de acostamento e replanejamento das curvas. Essa estrada dá acesso ao cânion de Xingó, um dos pontos turísticos mais visitados do estado. Sergipe recebe atualmente 350 000 turistas por ano. A expectativa do governo é que esse número cresça 50% em quatro anos. Para receber o novo contingente de visitantes, o aeroporto de Aracaju deve passar por reformas, incluindo a ampliação das pistas.

N

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

15,2

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

• Eletricidade, gás e água • Agropecuária

• Construção

3,8

-

• Intermediação financeira

3,3

-

2,1

Indicadores sociais

Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

21 910 26o 75 21

o

População o

N de habitantes

(2)

Urbana (em %) (2)

PIB per capita (em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

2 007 000 22

o

82,2 11

o

Rural (em %) (2)

17,8 17o

Crescimento (em %) (3)

1,9 11

o

6 782 14o

(5)

35 22o

Esperança de vida ao nascer (5)

70,6 18o

Taxa de analfabetismo (2)

14,7 19o

(em anos)

(em %)

210 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

-

• Comunicações

1,9

-

• Transporte e armazenagem

1,3

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

0,7

-

• Alojamento e alimentação

0,5

-

0,2

-

3,4 20o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

3 175 604,4 12o

(13)

o

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

54,8

o

1

552 584 16o (9)

338 22

-

4,1

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

o

7

• Atividades imobiliárias

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

584 22o

(11)

Capacidade instalada (em %)

-

(7)

1 275 16

-

5,3

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

o

15,1

• Comércio e reparação

• Serviços domésticos

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

19,7

• Potência instalada (em kW)

3,2 12

(13)

• Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

3 345 23o

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

5 21o 13 240 24o

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)

5o

Residências com computador (em %)

2 280 505

5o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

2

9o

(25)

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

7,3 18o

Rodovias (26)

180 650 22

o

331 21

2,9 16o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

9,4 18

1 092 150 21o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

-

Portos

o

(16)

0

-

o

(15)

Extensão da linha (em km)

-

60,3 14o

42,1

Metrô na capital (24)

-

Telecomunicações (5)

2 19o

-

3 123 16

Residências com telefone (em %) (5)

13 338 22o

Caminhões

Ônibus

3 162 000 11

• Potência instalada (em kW) (13)

Frota (21) 151 243 21o

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

589 719 / 0,6 20o

Carros

1 16o

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

o

364 17

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)

2 467 / 0,2 24o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

1 16o

o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

0,46 16o

5 724 26o

Malha rodoviária (em km)

0,3 26o

Participação na malha brasileira (em %)

0

-

66

4o

1 368

o

3

177 488

6o

Saneamento

3 792

8o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

609 373

7o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

3 250

5o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

491

7o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

30,3 11o

Estado de conservação das rodovias (em %)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

171 22o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

87,5 18o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

221 24o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

75,7 13o

• Regular

40,7 14o

• Ruim/Péssimo

54,4

Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3) Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

-

• Administração pública, defesa e seguridade social

• Saúde e educação mercantis

Com os projetos em andamento,o estado espera aumentar em 50% o número de visitantes

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

de metros cúbicos é a produção anual de petróleo em Sergipe, a quinta maior entre todos os estados

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

62,79 16o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Praças de pedágio

413 26o

Malha federal (em km)

3

3

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

318 167 22o 89,2

3o

44 584 16o

2 21o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Malha estadual (em km)

4 007 22o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

2 055 21o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

3 276 25o 0

Malha concessionada (em km) (27)

-

(28)

4,8 25o

5o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 211

ESTADOS | Sergipe

SERGIPE


02/11/2007

18:42

Page 210

milhões

2,3

Região Nordeste Sergipe indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Sergipe

Indicadores econômicos

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

2 663 21o

Aeroportos (19)

0,74 20o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 322 14o

Internacionais

0

-

12 20

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

96,8 15o

Regionais

1

9o

Aeródromos (20)

3 25o

13 121 20o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)

(6)

o

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6) 19,8

DAVID SANTOS JUNIOR/TYBA

• Indústria extrativa mineral

Barco no rio Sergipe: investimento em pontes e rodovias

Políticas para atrair o turista os próximos dois anos, o governo de Sergipe pretende investir cerca de 200 milhões de reais em obras que visam estimular o turismo nas praias do estado. Os planos incluem a construção de duas pontes, a recuperação de rodovias e a modernização do aeroporto de Aracaju. A primeira obra, a ponte Joel Silveira, teve início em setembro deste ano. A intenção é criar uma rota que permita uma viagem do litoral norte da Bahia até Aracaju pela costa num trajeto 70 quilômetros mais curto que o atual. Também faz parte do projeto a recuperação da BR-235, ou Rodovia do Sertão, que terá seus 220 quilômetros refeitos, com obras de reforma do piso, construção de acostamento e replanejamento das curvas. Essa estrada dá acesso ao cânion de Xingó, um dos pontos turísticos mais visitados do estado. Sergipe recebe atualmente 350 000 turistas por ano. A expectativa do governo é que esse número cresça 50% em quatro anos. Para receber o novo contingente de visitantes, o aeroporto de Aracaju deve passar por reformas, incluindo a ampliação das pistas.

N

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

15,2

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

• Eletricidade, gás e água • Agropecuária

• Construção

3,8

-

• Intermediação financeira

3,3

-

2,1

Indicadores sociais

Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

21 910 26o 75 21

o

População o

N de habitantes

(2)

Urbana (em %) (2)

PIB per capita (em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

2 007 000 22

o

82,2 11

o

Rural (em %) (2)

17,8 17o

Crescimento (em %) (3)

1,9 11

o

6 782 14o

(5)

35 22o

Esperança de vida ao nascer (5)

70,6 18o

Taxa de analfabetismo (2)

14,7 19o

(em anos)

(em %)

210 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

-

• Comunicações

1,9

-

• Transporte e armazenagem

1,3

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

0,7

-

• Alojamento e alimentação

0,5

-

0,2

-

3,4 20o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

3 175 604,4 12o

(13)

o

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

54,8

o

1

552 584 16o (9)

338 22

-

4,1

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

o

7

• Atividades imobiliárias

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

584 22o

(11)

Capacidade instalada (em %)

-

(7)

1 275 16

-

5,3

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

o

15,1

• Comércio e reparação

• Serviços domésticos

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

19,7

• Potência instalada (em kW)

3,2 12

(13)

• Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

3 345 23o

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

5 21o 13 240 24o

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)

5o

Residências com computador (em %)

2 280 505

5o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

2

9o

(25)

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

7,3 18o

Rodovias (26)

180 650 22

o

331 21

2,9 16o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

9,4 18

1 092 150 21o

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

-

Portos

o

(16)

0

-

o

(15)

Extensão da linha (em km)

-

60,3 14o

42,1

Metrô na capital (24)

-

Telecomunicações (5)

2 19o

-

3 123 16

Residências com telefone (em %) (5)

13 338 22o

Caminhões

Ônibus

3 162 000 11

• Potência instalada (em kW) (13)

Frota (21) 151 243 21o

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

589 719 / 0,6 20o

Carros

1 16o

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

o

364 17

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)

2 467 / 0,2 24o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

1 16o

o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

0,46 16o

5 724 26o

Malha rodoviária (em km)

0,3 26o

Participação na malha brasileira (em %)

0

-

66

4o

1 368

o

3

177 488

6o

Saneamento

3 792

8o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

609 373

7o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

3 250

5o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

491

7o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

30,3 11o

Estado de conservação das rodovias (em %)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

171 22o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

87,5 18o

• Ótimo/Bom

Postos de combustível

221 24o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

75,7 13o

• Regular

40,7 14o

• Ruim/Péssimo

54,4

Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3) Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

-

• Administração pública, defesa e seguridade social

• Saúde e educação mercantis

Com os projetos em andamento,o estado espera aumentar em 50% o número de visitantes

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

de metros cúbicos é a produção anual de petróleo em Sergipe, a quinta maior entre todos os estados

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

62,79 16o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Praças de pedágio

413 26o

Malha federal (em km)

3

3

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

318 167 22o 89,2

3o

44 584 16o

2 21o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Malha estadual (em km)

4 007 22o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

2 055 21o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

3 276 25o 0

Malha concessionada (em km) (27)

-

(28)

4,8 25o

5o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 211

ESTADOS | Sergipe

SERGIPE


11/2/07

7:59 PM

Page 212

30

Região Centro-Oeste Distrito Federal indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Distrito Federal

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

BRENO FORTES/CB PRESS

O terminal: projeto de nova área de embarque e desembarque

Aeroporto Internacional de Brasília é um dos exemplos de terminais nacionais operando acima do limite para o qual foi projetado. No ano passado, circularam por lá aproximadamente 11 milhões de passageiros, 20% acima de sua capacidade. O problema deve ser resolvido com um investimento da Infraero de 150 milhões de reais para as obras de ampliação, reforma e modernização do lugar. Uma das principais conseqüências da reforma será a elevação da capacidade do aeroporto dos atuais 9 milhões para 11 milhões de passageiros por ano. Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou uma série de problemas no projeto, a maior parte deles relacionada a superfaturamento nos preços dos serviços e das matérias-primas. Diante das suspeitas, o projeto teve de ser refeito para eliminar as irregularidades. Apesar desse contratempo, o cronograma original foi mantido, de acordo com a Infraero. As obras devem começar em 2008 e serão concluídas até 2010.

O

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

5 801 27o 1 27

o

População o

N de habitantes

(2)

Urbana (em %) (2) Rural (em %) (2) Crescimento (em %)(3)

PIB per capita (em reais)

(4)

Mortalidade infantil

2 393 000 20 94

o

3

6 25o 2,5

o

4

(5)

1o

17,3

4o

Esperança de vida ao nascer (5)

75,1

1o

Taxa de analfabetismo (2)

3,1

1o

(por 1 000 nasc. vivos) o

19 071

(em anos)

(em %)

212 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

4 310 15o

2,46

9o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 789

9o

Internacionais

1

9o

15 14o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

99,8

1o

Regionais

0

-

Aeródromos (20)

2 27o

59,3

-

(11)

458 21o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

• Intermediação financeira

15

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Atividades imobiliárias

7,3

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

1 590 12o

(11)

o

1 228 11

42 120 27o

(13)

• Comércio e reparação

3,6

-

Capacidade instalada (em %)

• Construção

3,1

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Indústria de transformação

2,4

-

• Saúde e educação mercantis

2,1

-

• Comunicações

O aeroporto de Brasília será ampliado para receber 11 milhões de passageiros por ano

9o

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Transporte e armazenagem

Reforma de 150 milhões de reais

43 522

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

2

-

1,9

-

• Eletricidade, gás e água

1,6

-

• Alojamento e alimentação

0,6

-

• Serviços domésticos

0,5

-

• Agropecuária

0,4

-

0,2

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

-

• Indústria extrativa mineral

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

7,8 11o (7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

o

48,7

7

1 821 495

7o

3 516

o

• Potência instalada (em kW)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

• Potência instalada (em kW)

-

-

Ônibus

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

2 26o

(13)

(13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) -

-

(5)

Residências com computador (em %) (5)

-

-

Residências com acesso à internet (em %)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço (15)

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Produção anual de petróleo

(em m3)

(5)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

736

9o

Postos de combustível

306 22o

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

-

-

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

3

16 340 19o 727 061

6 636 13o

Extensão da linha (em km)

42

3o

Número de estações

16

6o

11,8

6o

Portos (25)

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

o

94,1

1

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0

-

36,4

1o

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0

-

29,7

o

1

o

886 11

500 948 18o

Rodovias

(26)

0,1 27o

Participação na malha brasileira (em %)

0

Praças de pedágio

-

Malha federal (em km)

358 27o

Malha estadual (em km)

1 181 26o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

877 26o 867 27o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

161 537

7o

Malha concessionada (em km) (27)

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

81,2

2o

Estado de conservação das rodovias (em %)

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

99,4

2o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

85,3

5o

0

-

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

1 952 27o

Malha rodoviária (em km)

2o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

1 22o

Metrô na capital (24)

90,8

3

9o

-

2 713 778 10o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

3o

-

667 002 11o

(16)

9 699 911 / 9,5

Passageiros transportados por ano (em milhões)

7

(10)

6o

o

12 420 25

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)

Carros

29 700 22

42 672 / 3,5

Frota (21)

-

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

-

1 16o

(13)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

Caminhões

0,04 27

(13)

Aeroportos (19)

o

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

das residências no Distrito Federal possuem acesso à internet, a maior taxa do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

0

-

• Ótimo/Bom

34,8

5o

• Regular

47,6

7o

• Ruim/Péssimo

17,6 22o

(28)

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 213

ESTADOS | Distrito Federal

DISTRITO FEDERAL


11/2/07

7:59 PM

Page 212

30

Região Centro-Oeste Distrito Federal indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Distrito Federal

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

BRENO FORTES/CB PRESS

O terminal: projeto de nova área de embarque e desembarque

Aeroporto Internacional de Brasília é um dos exemplos de terminais nacionais operando acima do limite para o qual foi projetado. No ano passado, circularam por lá aproximadamente 11 milhões de passageiros, 20% acima de sua capacidade. O problema deve ser resolvido com um investimento da Infraero de 150 milhões de reais para as obras de ampliação, reforma e modernização do lugar. Uma das principais conseqüências da reforma será a elevação da capacidade do aeroporto dos atuais 9 milhões para 11 milhões de passageiros por ano. Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou uma série de problemas no projeto, a maior parte deles relacionada a superfaturamento nos preços dos serviços e das matérias-primas. Diante das suspeitas, o projeto teve de ser refeito para eliminar as irregularidades. Apesar desse contratempo, o cronograma original foi mantido, de acordo com a Infraero. As obras devem começar em 2008 e serão concluídas até 2010.

O

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

5 801 27o 1 27

o

População o

N de habitantes

(2)

Urbana (em %) (2) Rural (em %) (2) Crescimento (em %)(3)

PIB per capita (em reais)

(4)

Mortalidade infantil

2 393 000 20 94

o

3

6 25o 2,5

o

4

(5)

1o

17,3

4o

Esperança de vida ao nascer (5)

75,1

1o

Taxa de analfabetismo (2)

3,1

1o

(por 1 000 nasc. vivos) o

19 071

(em anos)

(em %)

212 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

4 310 15o

2,46

9o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 789

9o

Internacionais

1

9o

15 14o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

99,8

1o

Regionais

0

-

Aeródromos (20)

2 27o

59,3

-

(11)

458 21o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

• Intermediação financeira

15

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Atividades imobiliárias

7,3

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

1 590 12o

(11)

o

1 228 11

42 120 27o

(13)

• Comércio e reparação

3,6

-

Capacidade instalada (em %)

• Construção

3,1

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Indústria de transformação

2,4

-

• Saúde e educação mercantis

2,1

-

• Comunicações

O aeroporto de Brasília será ampliado para receber 11 milhões de passageiros por ano

9o

Consumo industrial (em GWh/ano)

• Transporte e armazenagem

Reforma de 150 milhões de reais

43 522

(6)

• Administração pública, defesa e seguridade social

2

-

1,9

-

• Eletricidade, gás e água

1,6

-

• Alojamento e alimentação

0,6

-

• Serviços domésticos

0,5

-

• Agropecuária

0,4

-

0,2

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

-

• Indústria extrativa mineral

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

7,8 11o (7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

o

48,7

7

1 821 495

7o

3 516

o

• Potência instalada (em kW)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

• Potência instalada (em kW)

-

-

Ônibus

-

-

Logística (22)

-

-

Terminais multimodais (23)

2 26o

(13)

(13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) -

-

(5)

Residências com computador (em %) (5)

-

-

Residências com acesso à internet (em %)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço (15)

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Produção anual de petróleo

(em m3)

(5)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

736

9o

Postos de combustível

306 22o

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

-

-

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

3

16 340 19o 727 061

6 636 13o

Extensão da linha (em km)

42

3o

Número de estações

16

6o

11,8

6o

Portos (25)

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

o

94,1

1

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0

-

36,4

1o

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0

-

29,7

o

1

o

886 11

500 948 18o

Rodovias

(26)

0,1 27o

Participação na malha brasileira (em %)

0

Praças de pedágio

-

Malha federal (em km)

358 27o

Malha estadual (em km)

1 181 26o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

877 26o 867 27o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

161 537

7o

Malha concessionada (em km) (27)

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

81,2

2o

Estado de conservação das rodovias (em %)

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

99,4

2o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

85,3

5o

0

-

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

1 952 27o

Malha rodoviária (em km)

2o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

1 22o

Metrô na capital (24)

90,8

3

9o

-

2 713 778 10o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

3o

-

667 002 11o

(16)

9 699 911 / 9,5

Passageiros transportados por ano (em milhões)

7

(10)

6o

o

12 420 25

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)

Carros

29 700 22

42 672 / 3,5

Frota (21)

-

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

-

1 16o

(13)

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

Caminhões

0,04 27

(13)

Aeroportos (19)

o

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

das residências no Distrito Federal possuem acesso à internet, a maior taxa do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

0

-

• Ótimo/Bom

34,8

5o

• Regular

47,6

7o

• Ruim/Péssimo

17,6 22o

(28)

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 213

ESTADOS | Distrito Federal

DISTRITO FEDERAL


11/2/07

8:00 PM

Page 214

8,2

Região Centro-Oeste Goiás indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Goiás

Indicadores econômicos

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

8 380 11o

Aeroportos (19)

2,34 10o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 487 12o

Internacionais

0

-

12 19

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

Regionais

1

9o

34

9o

41 316 10o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)

(6)

o

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6) 20,7

IGOR BIER PESSOA/SAMBA PHOTO

• Agropecuária

Usina de Corumbá I, em Caldas Novas: 99% das casas têm energia

Energia para 100% da população Construção de hidrelétrica deve acelerar o caminho para a universalização do serviço

N

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

340 086

7o

246

o

7

População o

N de habitantes

(2)

PIB per capita (em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

5 750 000 12

o

Urbana (em %) (2)

88,6

Rural (em %) (2)

11,4 23o

Crescimento (em %)(3)

2,3

o

5

o

7

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Administração pública, defesa e seguridade social

15,4

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

• Eletricidade, gás e água

7 500 12o

• Intermediação financeira

4,4

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

3,3

-

3

Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)

Taxa de analfabetismo (2) (em %)

214 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

20

9o

73,1

9o

7,8 13o

-

• Comunicações

2,7

-

• Transporte e armazenagem

1,5

-

• Alojamento e alimentação

0,8

-

• Serviços domésticos

0,5

-

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

0,4

-

8,2

9o o

50,4

6

1 658 650

9o

25 108

o

• Potência instalada (em kW)

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

9o

1 275

o

9

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

8 606 664

6o

Frota (21)

8,6

o

6

Caminhões

9

7o

4 311

o

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Carros

847 053

7o

7

Ônibus

12 676

8o

8

8o

Logística (22)

82 902

o

8

Terminais multimodais (23)

11

4o

Metrô na capital (24)

8 234 246

o

5

Petróleo, gás e biocombustíveis Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) -

-

-

-

Residências com acesso à internet (em %)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço (15)

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Produção anual de petróleo

(em m3)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Portos

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0

-

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0

-

98 097

7o

5,5

7o

0

-

6 203

7o

Malha estadual (em km)

18 790

4o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

11 595

6o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

76 313

7o

0

-

6o

o

8

o

8,9 12

(16)

0

-

12 12o (5)

Extensão da linha (em km)

-

75,9

Residências com computador (em %) (5)

6 13o

-

Telecomunicações (5)

1 376 383 / 1,3 15o

7o

285 205 15o

Número de usinas termonucleares (13)

5 360 / 0,4 17o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

70 123

20 14o

• Potência instalada (em kW) (13)

Aeródromos (20)

2 583

9

(10)

(25)

Rodovias

(26)

929 203

8o

Malha rodoviária (em km)

3 845 809

9o

Participação na malha brasileira (em %)

1 183

o

9

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

33,2

9o

Estado de conservação das rodovias (em %)

890

8o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

95,9

9o

• Ótimo/Bom

27,3

1 256

8o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

84,4

8o

• Regular

39,7 18o

872,57

4o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

0

-

• Ruim/Péssimo

33,0 18o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3) Postos de combustível

(5)

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

(13)

-

5,3

(7)

(11)

7,1

• Atividades imobiliárias

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

2 634 11

Capacidade instalada (em %)

-

7o o

-

6,9

• Saúde e educação mercantis

(11)

9,3

• Comércio e reparação

99

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

18,7

• Indústria extrativa mineral

o estado de Goiás, atualmente, 99% dos domicílios contam com energia elétrica. Vários projetos estão sendo desenvolvidos para que a meta de universalização do serviço seja alcançada. De acordo com a Companhia Energética de Goiás (Celg), essa conquista já está bem próxima. Em parceria com a Neoenergia, do Rio de Janeiro, uma das maiores empresas do setor elétrico no país, a Celg está investindo 320 milhões de reais na construção da usina hidrelétrica de Corumbá III. Ela terá capacidade para gerar 93,6 MW, suficientes para atender uma cidade do porte de Anápolis, que conta com pouco mais de 300 000 habitantes. A usina vai fornecer energia tanto para Goiás quanto para o Distrito Federal e deverá ficar pronta daqui a dois anos, em 2009. Outro projeto no setor é o Luz para Todos, cujo objetivo é levar energia para a população da zona rural. Com recursos da ordem de 250 milhões de reais, o programa pretende beneficiar cerca de 50 000 famílias no estado até 2010.

-

• Indústria de transformação

• Construção

de quilowatts é a potência instalada nas 11 usinas hidrelétricas em funcionamento em Goiás

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

milhões

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Praças de pedágio Malha federal (em km)

3

3

730 083 11o 79,6 14o 81 189 13o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Malha concessionada (em km) (27) (28)

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 215

ESTADOS | Goiás

GOIAS


11/2/07

8:00 PM

Page 214

8,2

Região Centro-Oeste Goiás indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Goiás

Indicadores econômicos

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

8 380 11o

Aeroportos (19)

2,34 10o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 487 12o

Internacionais

0

-

12 19

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

Regionais

1

9o

34

9o

41 316 10o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)

(6)

o

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6) 20,7

IGOR BIER PESSOA/SAMBA PHOTO

• Agropecuária

Usina de Corumbá I, em Caldas Novas: 99% das casas têm energia

Energia para 100% da população Construção de hidrelétrica deve acelerar o caminho para a universalização do serviço

N

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

340 086

7o

246

o

7

População o

N de habitantes

(2)

PIB per capita (em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

5 750 000 12

o

Urbana (em %) (2)

88,6

Rural (em %) (2)

11,4 23o

Crescimento (em %)(3)

2,3

o

5

o

7

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Administração pública, defesa e seguridade social

15,4

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

• Eletricidade, gás e água

7 500 12o

• Intermediação financeira

4,4

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

3,3

-

3

Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)

Taxa de analfabetismo (2) (em %)

214 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

20

9o

73,1

9o

7,8 13o

-

• Comunicações

2,7

-

• Transporte e armazenagem

1,5

-

• Alojamento e alimentação

0,8

-

• Serviços domésticos

0,5

-

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

0,4

-

8,2

9o o

50,4

6

1 658 650

9o

25 108

o

• Potência instalada (em kW)

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

9o

1 275

o

9

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

8 606 664

6o

Frota (21)

8,6

o

6

Caminhões

9

7o

4 311

o

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Carros

847 053

7o

7

Ônibus

12 676

8o

8

8o

Logística (22)

82 902

o

8

Terminais multimodais (23)

11

4o

Metrô na capital (24)

8 234 246

o

5

Petróleo, gás e biocombustíveis Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) -

-

-

-

Residências com acesso à internet (em %)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço (15)

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Produção anual de petróleo

(em m3)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Portos

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

0

-

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

0

-

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

0

-

98 097

7o

5,5

7o

0

-

6 203

7o

Malha estadual (em km)

18 790

4o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

11 595

6o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

76 313

7o

0

-

6o

o

8

o

8,9 12

(16)

0

-

12 12o (5)

Extensão da linha (em km)

-

75,9

Residências com computador (em %) (5)

6 13o

-

Telecomunicações (5)

1 376 383 / 1,3 15o

7o

285 205 15o

Número de usinas termonucleares (13)

5 360 / 0,4 17o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

70 123

20 14o

• Potência instalada (em kW) (13)

Aeródromos (20)

2 583

9

(10)

(25)

Rodovias

(26)

929 203

8o

Malha rodoviária (em km)

3 845 809

9o

Participação na malha brasileira (em %)

1 183

o

9

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

-

-

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

33,2

9o

Estado de conservação das rodovias (em %)

890

8o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

95,9

9o

• Ótimo/Bom

27,3

1 256

8o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

84,4

8o

• Regular

39,7 18o

872,57

4o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

0

-

• Ruim/Péssimo

33,0 18o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3) Postos de combustível

(5)

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

-

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

(13)

-

5,3

(7)

(11)

7,1

• Atividades imobiliárias

Receita do governo (em bilhões de reais) (7)

2 634 11

Capacidade instalada (em %)

-

7o o

-

6,9

• Saúde e educação mercantis

(11)

9,3

• Comércio e reparação

99

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

18,7

• Indústria extrativa mineral

o estado de Goiás, atualmente, 99% dos domicílios contam com energia elétrica. Vários projetos estão sendo desenvolvidos para que a meta de universalização do serviço seja alcançada. De acordo com a Companhia Energética de Goiás (Celg), essa conquista já está bem próxima. Em parceria com a Neoenergia, do Rio de Janeiro, uma das maiores empresas do setor elétrico no país, a Celg está investindo 320 milhões de reais na construção da usina hidrelétrica de Corumbá III. Ela terá capacidade para gerar 93,6 MW, suficientes para atender uma cidade do porte de Anápolis, que conta com pouco mais de 300 000 habitantes. A usina vai fornecer energia tanto para Goiás quanto para o Distrito Federal e deverá ficar pronta daqui a dois anos, em 2009. Outro projeto no setor é o Luz para Todos, cujo objetivo é levar energia para a população da zona rural. Com recursos da ordem de 250 milhões de reais, o programa pretende beneficiar cerca de 50 000 famílias no estado até 2010.

-

• Indústria de transformação

• Construção

de quilowatts é a potência instalada nas 11 usinas hidrelétricas em funcionamento em Goiás

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

milhões

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Praças de pedágio Malha federal (em km)

3

3

730 083 11o 79,6 14o 81 189 13o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Malha concessionada (em km) (27) (28)

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 215

ESTADOS | Goiás

GOIAS


11/2/07

8:01 PM

Page 216

27

Região Centro-Oeste Mato Grosso indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Mato Grosso

Indicadores econômicos 27 935 15o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

1,58 15o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

23

DIVULGAÇÃO/CASE

A prioridade é melhorar estradas

40,8

M

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

903 357

3o

141 15

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

2 866 000 19

o

Urbana (em %) (2)

76,6 16

Rural (em %) (2)

23,4 12o

Crescimento (em %)(3)

PIB per capita

o

2,2

o

8

10 161

(5)

9o

21 11o

Esperança de vida ao nascer (5)

72,9 10o

Taxa de analfabetismo (2)

7,2 11o

(em anos)

(em %)

216 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Aeroportos (19)

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 523 11o

Internacionais

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

94,3 19o

Regionais

1 167 18o

Aeródromos (20)

-

1 336 14o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

13,6

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

10,2

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

o

918 14

1 921 999 14o

(13)

o

• Comércio e reparação

8,9

-

Capacidade instalada (em %)

• Construção

5,5

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Atividades imobiliárias

4,1

-

• Intermediação financeira

4,1

-

• Saúde e educação mercantis

2,4

-

• Comunicações

2,3

-

2,2

-

• Alojamento e alimentação

1,7

-

• Transporte e armazenagem

1,5

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,2

-

• Indústria extrativa mineral

1,1

-

0,4

• Serviços domésticos

ato Grosso é o estado com a maior malha rodoviária estadual no país. No entanto, mais da metade de suas estradas encontra-se em condições ruins ou péssimas. Uma tentativa de melhorar esse panorama é a pavimentação da rodovia Domingos Briante, a MT-010, estrada de 730 quilômetros que liga Cuiabá a outros distritos do centro-sul e norte do estado. Nas épocas de chuva, a estrada fica intransitável. Quando ficar pronta, a obra deverá ser mais utilizada por carros de passeio, ajudando a desafogar um pouco o tráfego da BR-163, uma das principais vias de escoamento de cargas do estado. Neste ano, foi asfaltado um total de 58 quilômetros da MT-010. Até 2009, o governo espera asfaltar o trecho de 42 quilômetros que faltam para ligar Cuiabá ao município de Rosário Oeste, pólo turístico regional cujas principais atrações são cachoeiras e cavernas. Depois disso, restariam ainda 630 quilômetros para o término da Domingos Briante, mas ainda não há previsões sobre a pavimentação desse último trecho da rodovia.

4 387 14o

• Administração pública, defesa e seguridade social

• Eletricidade, gás e água

Pavimentação de trecho da MT-010 deve desafogar tráfego e ajudar a escoar a safra

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Consumo industrial (em GWh/ano)

(6)

• Agropecuária

Produção de soja: estradas ruins diminuem a competitividade

2o

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

5,7 15o (7)

o

42,6 14

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

814 012 14o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

• Potência instalada (em kW)

1,9 14

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Residências com telefone (em %)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

5 407 14o

34

3o

Logística (22)

337 045

o

2

Terminais multimodais (23)

8

8o

Metrô na capital (24)

6o

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

0

-

(25)

o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

o

13,1 10

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

11,3 10o

Rodovias (26)

1 801 531 14o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

Extensão da linha (em km)

-

387 203 15

(16)

7 12o

-

o

(15)

41 933 11o

Caminhões

Ônibus

68,6 11 (5)

Frota (21)

6

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

931 431 / 0,9 16o

8 061

13 911 14

(5)

3 459 / 0,3 18o

280 137 14o

692 613 11o

• Potência instalada (em kW) (13)

4 405

o

3

0,1 21o 0,02 21o

Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio Malha federal (em km) Malha estadual (em km)

3

3

6o

Carros

42

Número de usinas termonucleares (13)

0 42

o

884 280 15

• Potência instalada (em kW) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

9o

5o

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

1

18

o

(10)

quilômetros é o tamanho da malha rodoviária estadual de Mato Grosso, a maior do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

mil

567 400 15o 65,5 22o 49 393 14o

8o

5,3

8o

0

-

6 174

9o

26 857

1o

6 041 12o

Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

94 220

80 679

6o

0

-

(28)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

213 13o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

300 14o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

92,4 12o

• Ótimo/Bom

12,1 16o

Postos de combustível

907 11o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

70,8 16o

• Regular

32,5 22o

• Ruim/Péssimo

55,3

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

811,8

5o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

13 18o

28 13o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

4o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 217

ESTADOS | Mato Grosso

MATO GROSSO


11/2/07

8:01 PM

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27

Região Centro-Oeste Mato Grosso indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Mato Grosso

Indicadores econômicos 27 935 15o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

1,58 15o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

23

DIVULGAÇÃO/CASE

A prioridade é melhorar estradas

40,8

M

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

903 357

3o

141 15

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

2 866 000 19

o

Urbana (em %) (2)

76,6 16

Rural (em %) (2)

23,4 12o

Crescimento (em %)(3)

PIB per capita

o

2,2

o

8

10 161

(5)

9o

21 11o

Esperança de vida ao nascer (5)

72,9 10o

Taxa de analfabetismo (2)

7,2 11o

(em anos)

(em %)

216 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Aeroportos (19)

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 523 11o

Internacionais

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

94,3 19o

Regionais

1 167 18o

Aeródromos (20)

-

1 336 14o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

13,6

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

10,2

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

o

918 14

1 921 999 14o

(13)

o

• Comércio e reparação

8,9

-

Capacidade instalada (em %)

• Construção

5,5

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Atividades imobiliárias

4,1

-

• Intermediação financeira

4,1

-

• Saúde e educação mercantis

2,4

-

• Comunicações

2,3

-

2,2

-

• Alojamento e alimentação

1,7

-

• Transporte e armazenagem

1,5

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,2

-

• Indústria extrativa mineral

1,1

-

0,4

• Serviços domésticos

ato Grosso é o estado com a maior malha rodoviária estadual no país. No entanto, mais da metade de suas estradas encontra-se em condições ruins ou péssimas. Uma tentativa de melhorar esse panorama é a pavimentação da rodovia Domingos Briante, a MT-010, estrada de 730 quilômetros que liga Cuiabá a outros distritos do centro-sul e norte do estado. Nas épocas de chuva, a estrada fica intransitável. Quando ficar pronta, a obra deverá ser mais utilizada por carros de passeio, ajudando a desafogar um pouco o tráfego da BR-163, uma das principais vias de escoamento de cargas do estado. Neste ano, foi asfaltado um total de 58 quilômetros da MT-010. Até 2009, o governo espera asfaltar o trecho de 42 quilômetros que faltam para ligar Cuiabá ao município de Rosário Oeste, pólo turístico regional cujas principais atrações são cachoeiras e cavernas. Depois disso, restariam ainda 630 quilômetros para o término da Domingos Briante, mas ainda não há previsões sobre a pavimentação desse último trecho da rodovia.

4 387 14o

• Administração pública, defesa e seguridade social

• Eletricidade, gás e água

Pavimentação de trecho da MT-010 deve desafogar tráfego e ajudar a escoar a safra

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Consumo industrial (em GWh/ano)

(6)

• Agropecuária

Produção de soja: estradas ruins diminuem a competitividade

2o

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

5,7 15o (7)

o

42,6 14

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

814 012 14o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

• Potência instalada (em kW)

1,9 14

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Residências com telefone (em %)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

5 407 14o

34

3o

Logística (22)

337 045

o

2

Terminais multimodais (23)

8

8o

Metrô na capital (24)

6o

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

0

-

(25)

o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

o

13,1 10

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

11,3 10o

Rodovias (26)

1 801 531 14o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

Extensão da linha (em km)

-

387 203 15

(16)

7 12o

-

o

(15)

41 933 11o

Caminhões

Ônibus

68,6 11 (5)

Frota (21)

6

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

931 431 / 0,9 16o

8 061

13 911 14

(5)

3 459 / 0,3 18o

280 137 14o

692 613 11o

• Potência instalada (em kW) (13)

4 405

o

3

0,1 21o 0,02 21o

Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio Malha federal (em km) Malha estadual (em km)

3

3

6o

Carros

42

Número de usinas termonucleares (13)

0 42

o

884 280 15

• Potência instalada (em kW) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

9o

5o

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

1

18

o

(10)

quilômetros é o tamanho da malha rodoviária estadual de Mato Grosso, a maior do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

mil

567 400 15o 65,5 22o 49 393 14o

8o

5,3

8o

0

-

6 174

9o

26 857

1o

6 041 12o

Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

94 220

80 679

6o

0

-

(28)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

213 13o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

300 14o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

92,4 12o

• Ótimo/Bom

12,1 16o

Postos de combustível

907 11o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

70,8 16o

• Regular

32,5 22o

• Ruim/Péssimo

55,3

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

811,8

5o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

13 18o

28 13o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

4o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 217

ESTADOS | Mato Grosso

MATO GROSSO


02/11/2007

17:52

Page 176

SETORES | transportes

11 SETOR TRANSPORTE

PEDRO MOTTA

Fábrica da Fiat: frota nacional é de quase 20 milhões de veículos

O segmento em números

Idade média da frota automobilística em 8 países (1)

Frota automobilística (1)

Inglaterra

País

Tipo de veículo

Quantidade

Carros

19 446 027

Espanha

7 anos e 3 meses

Alemanha

7 anos e 6 meses 7 anos e 9 meses

Veículos comerciais leves

3 347 225

França

Caminhões

1 202 651

Estados Unidos

Ônibus Total

Idade 7 anos e 1 mês

9 anos

273 263

Brasil

9 anos e 4 meses

24 269 166

Turquia

10 anos e 6 meses

Japão

Frota automobilística por tipo de combustível (1)

Comércio exterior anual de veículos (em unidades) (2) (3)

Gasolina

67%

Álcool

12%

Diesel

10%

Bicombustível

11 anos

11% (veículos movidos a gasolina e álcool)

Importações

147 184

Exportações

842 812

Número de habitantes por veículo em 10 países (4) (5) País

Resultado

Estados Unidos

1,3

Capacidade instalada de produção (2)

Itália

1,5

3,2 milhões de veículos por ano (taxa de ociosidade: 18%)

Alemanha

1,7

Produção anual da indústria automobilística (2) Tipo de veículo Carros

Japão

1,7

Reino Unido

1,8

Quantidade

Rússia

4,6

2 092 003

México

5,0

Veículos comerciais leves

379 221

Argentina

Caminhões

106 001

Brasil

8,0

China

48,8

Ônibus

33 809

Total

5,7

2 611 034

Número de empresas instaladas no setor (1) (2) (6) Idade média da frota automobilística (1)

Fabricantes de autopeças

Tipo de veículo

Idade

Montadoras de veículos instaladas no país

468 29

Caminhões

11 anos e 7 meses

Ônibus

9 anos e 11 meses

Principais montadoras instaladas no país (2) (6)

Carros

9 anos e 3 meses

Agrale, Caterpillar, DaimlerChrysler, Fiat, Ford, General Motors, Honda Automóveis,

Comerciais leves

8 anos e 9 meses

Iveco, MMC Automotores, Nissan, Peugeot Citroën, Renault, Scania, Sundown, Toyota,

Média

9 anos e 4 meses

Volkswagen, Volvo, Yamaha

176 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

LEGENDAS E FONTES: (1) Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), 2006; (2) Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), 2006; (3) Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), 2006; (4) Sindipeças, 2005.

Indústria automobilística


CAPINHAS v1

02/11/2007

20:29

Page 179

37%

é a participação da indústria de transformação na economia de São Paulo. O estado tem o maior PIB do país — 547 bilhões de reais, 31% do total brasileiro

JORGE HIRATA/ DIVULGAÇÃO

A Imigrantes, em São Paulo: o estado tem as estradas em melhor condição de conservação do país

Estados Este capítulo apresenta um panorama das condições de infra-estrutura nos 27 estados brasileiros. Inclui mais de 3 000 dados estatísticos e a posição de cada unidade da federação no ranking nacional de indicadores sociais e econômicos, como taxa de analfabetismo, PIB per capita, produção de petróleo, consumo de energia, residências com acesso à internet e malha rodoviária. O estado de São Paulo é o destaque, ocupando o primeiro lugar em 46 dos 96 itens avaliados. O Rio de Janeiro vem em seguida, liderando em 16 quesitos. Norte

180

|

Nordeste

194

|

Centro-Oeste

212

|

Sudeste

220

|

Sul

228


11/2/07

8:02 PM

Page 218

87

Região Centro-Oeste Mato Grosso do Sul indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Mato Grosso do Sul

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

VALDENIR REZENDE

Rodovias vitais para o agronegócio Recuperação da malha viária é fundamental no estado onde o campo produz um terço do PIB ma das principais obras em execução no estado é a recuperação da MS-080. A rodovia liga a capital, Campo Grande, ao município de Rochedo, pólo de produção leiteira e de hortigranjeiros, na região central do estado. A MS-080, portanto, é uma via de escoamento vital de produtos agropecuários da região. Atualmente, as atividades no campo representam 31,2% do PIB de Mato Grosso do Sul — é a segunda maior taxa entre os estados brasileiros, atrás apenas de Mato Grosso, onde a agropecuária responde por 40,8% da economia. O projeto da MS-080 prevê a recuperação do asfalto em 68 quilômetros e o alargamento da pista. Orçada em 7 milhões de reais, a obra teve início em outubro deste ano e deverá ser concluída em janeiro de 2008. Outra rodovia estratégica para o escoamento da produção agrícola é a BR-359, que liga o estado aos vizinhos Mato Grosso e Goiás. O plano de recuperação da estrada foi adiado porque o governo estuda um novo traçado.

U

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

357 124

6o

78 19

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

2 304 000 21

o

Urbana (em %) (2)

84,7

Rural (em %) (2)

15,3 22o

Crescimento (em %)(3)

PIB per capita

o

6

1,7 14

o

8 944 10o

(5)

Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)

Taxa de analfabetismo (2) (em %)

218 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

18,5

5o

73,5

7o

6,8 10o

3 368 19o

Aeroportos (19)

1,13 16o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 450 13o

Internacionais

5 27o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12) Consumo industrial (em GWh/ano)

(6)

31,2

• Agropecuária

A BR-359: barro enquanto a pavimentação não vem

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

19 954 16o

-

16,1

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

11,1

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

(13)

-

Capacidade instalada (em %)

• Comércio e reparação

7,5

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Intermediação financeira

4,3

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

2,8

-

• Comunicações

2,6

-

2,5

• Transporte e armazenagem

-

• Saúde e educação mercantis

2,4

-

• Eletricidade, gás e água

2,1

-

• Alojamento e alimentação

2,1

-

• Serviços domésticos

0,9

-

0,4

• Indústria extrativa mineral

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

4,5 17o (7)

o

35,6 23

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

738 340 15o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

• Potência instalada (em kW)

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

993 18o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

7

8o

Carros

338 485 13o

3 916

o

Ônibus

4 884 16o

8

o

7

o

8

Residências com telefone (em %)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

3

3

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

319 16o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

Postos de combustível

567 16o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

6o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

0

-

(25)

o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

2,4 17o

o

0,4 17o

6

15,5

9

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

12,4

9o

Rodovias (26)

o

534 15

57 776 11o

Malha rodoviária (em km)

3,3 11o

Participação na malha brasileira (em %)

3

Praças de pedágio

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

437 712 19o 85,1

8o

46 105 15o 13,2 17o

14 135

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %) • Ótimo/Bom

86,6

3o

• Regular

11 17o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

48 452 11o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

6o

• Ruim/Péssimo

7o

5 713 13o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

98

5o

4 519 10o

Malha estadual (em km)

342 11o

644,55

0

Malha federal (em km)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

Extensão da linha (em km)

Metrô na capital (24)

-

1 660 393 17o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

6o

Portos

357 572 17

(16)

17

Terminais multimodais (23)

-

o

(15)

Logística (22)

-

83 (5)

33 664 13o

-

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

Frota (21)

-

8 553 15

(5)

757 462 / 0,7 19o

Caminhões

o

(10)

3 397 / 0,3 19o

9

529 011 14o

Número de usinas termonucleares (13)

-

7,4

15 18o

• Potência instalada (em kW) (13)

0

26 10o

o

6 740 800

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

1o

9o

5 12o

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

3

7 358 527

84 800

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

Aeródromos (20)

5 12o

(13)

Regionais

880 20o

644 17

9,1

-

6o

o

• Construção

4,9

99,5

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

• Administração pública, defesa e seguridade social

• Atividades imobiliárias

das casas no estado são atendidas pelo serviço de coleta direta de lixo, o terceiro melhor índice do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

0

-

25,3

7o

59

2o

(28)

15,6 24o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 219

ESTADOS | Mato Grosso do Sul

MATO GROSSO DO SUL


11/2/07

8:02 PM

Page 218

87

Região Centro-Oeste Mato Grosso do Sul indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Mato Grosso do Sul

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

Composição do PIB (em %)

VALDENIR REZENDE

Rodovias vitais para o agronegócio Recuperação da malha viária é fundamental no estado onde o campo produz um terço do PIB ma das principais obras em execução no estado é a recuperação da MS-080. A rodovia liga a capital, Campo Grande, ao município de Rochedo, pólo de produção leiteira e de hortigranjeiros, na região central do estado. A MS-080, portanto, é uma via de escoamento vital de produtos agropecuários da região. Atualmente, as atividades no campo representam 31,2% do PIB de Mato Grosso do Sul — é a segunda maior taxa entre os estados brasileiros, atrás apenas de Mato Grosso, onde a agropecuária responde por 40,8% da economia. O projeto da MS-080 prevê a recuperação do asfalto em 68 quilômetros e o alargamento da pista. Orçada em 7 milhões de reais, a obra teve início em outubro deste ano e deverá ser concluída em janeiro de 2008. Outra rodovia estratégica para o escoamento da produção agrícola é a BR-359, que liga o estado aos vizinhos Mato Grosso e Goiás. O plano de recuperação da estrada foi adiado porque o governo estuda um novo traçado.

U

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

357 124

6o

78 19

o

População o

N de habitantes

(2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

2 304 000 21

o

Urbana (em %) (2)

84,7

Rural (em %) (2)

15,3 22o

Crescimento (em %)(3)

PIB per capita

o

6

1,7 14

o

8 944 10o

(5)

Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)

Taxa de analfabetismo (2) (em %)

218 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

18,5

5o

73,5

7o

6,8 10o

3 368 19o

Aeroportos (19)

1,13 16o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

1 450 13o

Internacionais

5 27o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12) Consumo industrial (em GWh/ano)

(6)

31,2

• Agropecuária

A BR-359: barro enquanto a pavimentação não vem

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

19 954 16o

-

16,1

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Indústria de transformação

11,1

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

(13)

-

Capacidade instalada (em %)

• Comércio e reparação

7,5

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Intermediação financeira

4,3

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

2,8

-

• Comunicações

2,6

-

2,5

• Transporte e armazenagem

-

• Saúde e educação mercantis

2,4

-

• Eletricidade, gás e água

2,1

-

• Alojamento e alimentação

2,1

-

• Serviços domésticos

0,9

-

0,4

• Indústria extrativa mineral

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

-

4,5 17o (7)

o

35,6 23

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)

738 340 15o

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

• Potência instalada (em kW)

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

993 18o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

7

8o

Carros

338 485 13o

3 916

o

Ônibus

4 884 16o

8

o

7

o

8

Residências com telefone (em %)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

-

-

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

3

3

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

319 16o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

Postos de combustível

567 16o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

6o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

Porto Ore/Oil

0

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

0

-

(25)

o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

2,4 17o

o

0,4 17o

6

15,5

9

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

12,4

9o

Rodovias (26)

o

534 15

57 776 11o

Malha rodoviária (em km)

3,3 11o

Participação na malha brasileira (em %)

3

Praças de pedágio

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

437 712 19o 85,1

8o

46 105 15o 13,2 17o

14 135

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %) • Ótimo/Bom

86,6

3o

• Regular

11 17o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

48 452 11o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

6o

• Ruim/Péssimo

7o

5 713 13o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

98

5o

4 519 10o

Malha estadual (em km)

342 11o

644,55

0

Malha federal (em km)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

Extensão da linha (em km)

Metrô na capital (24)

-

1 660 393 17o

Poços produtores de petróleo e gás no mar

6o

Portos

357 572 17

(16)

17

Terminais multimodais (23)

-

o

(15)

Logística (22)

-

83 (5)

33 664 13o

-

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

Frota (21)

-

8 553 15

(5)

757 462 / 0,7 19o

Caminhões

o

(10)

3 397 / 0,3 19o

9

529 011 14o

Número de usinas termonucleares (13)

-

7,4

15 18o

• Potência instalada (em kW) (13)

0

26 10o

o

6 740 800

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

1o

9o

5 12o

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

3

7 358 527

84 800

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

Aeródromos (20)

5 12o

(13)

Regionais

880 20o

644 17

9,1

-

6o

o

• Construção

4,9

99,5

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

• Administração pública, defesa e seguridade social

• Atividades imobiliárias

das casas no estado são atendidas pelo serviço de coleta direta de lixo, o terceiro melhor índice do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

0

-

25,3

7o

59

2o

(28)

15,6 24o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 219

ESTADOS | Mato Grosso do Sul

MATO GROSSO DO SUL


11/2/07

8:09 PM

Page 220

146

Região Sudeste Espírito Santo indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Espírito Santo

Indicadores econômicos 34 488 12o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

1,95 12o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)

(6)

19

o

4

32,8

HUMBERTO CAPAI/USINA DE IMAGEM

• Indústria de transformação

Orla de Vitória: obra é uma opção para o transporte de carga

O “rodoanel” dos capixabas

• Administração pública, defesa e seguridade social • Atividades imobiliárias

U

Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

46 077 23o 78 20o

População o

N de habitantes

(2)

Urbana (em %) (2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

3 474 000 14

o

82,2 12

o

Rural (em %) (2)

17,8 16o

Crescimento (em %)(3)

1,9 10

o

10 288

o

8

Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)

Taxa de analfabetismo (2) (em %)

220 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

19,5

7o

73,4

8o

7,8 14o

0

-

99,6

5o

Regionais

1

9o

4 234 10

Aeródromos (20)

7 22o

-

1 454 13o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

(11)

o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

15,9

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

9,2

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

o

1 135 12

1 390 876 17o

(13)

o

8,2

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Transporte e armazenagem • Agropecuária

5,3

-

5

-

• Intermediação financeira

3,9

-

• Comunicações

2,5

-

2,2

-

• Indústria extrativa mineral

2,1

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

2,1

-

• Alojamento e alimentação

1,3

-

• Eletricidade, gás e água

0,6

-

0,4

-

Receita do governo (em bilhões de reais)

(7)

o

8 10

Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)

29,7 26o (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

1 710 111 (9)

23 296

o

8

• Potência instalada (em kW)

1,4 17

(13)

• Potência instalada (em kW)

49 132 10

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

6 10o

(13)

o

637 360 16

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

9 19o

• Potência instalada (em kW) (13)

702 360 10o

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)

214,1

2o

Residências com computador (em %)

3 634 708

3o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

2o

11

7o

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

197 271

4o

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

40 749

3o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

909 688

6o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

1 950

7o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Poços produtores de petróleo e gás em terra

Venda de gasolina pelas distribuidoras

(em 1 000 m3)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

406 10o o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18) (17)

462 12

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

602 14o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

159,46 10o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

2o

Metrô na capital (24)

1

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

2

2o

-

-

Porto Panamax

4

1o

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

5

3o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

145,7

1o

22,4

1o

(25)

73,2

9o

19,6

o

7

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

16,9

7o

Rodovias (26)

o

818 13

83,1 10o 88 151 11o

3

5o

Terminais multimodais (23)

Porto Ore/Oil

811 213 10o

3

21

Logística (22)

Portos

2 082 197 13o

328

Poços produtores de petróleo e gás no mar

9o

-

657 467 12

(16)

10 694

-

o

(15)

487 440 12o

-

Telecomunicações (5)

46 332 10o

-

8

Residências com telefone (em %) (5)

1 661 192 / 1,6 13o

Caminhões

Ônibus

o

13 023 / 1 12o

Frota (21) Carros

6 11o

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

o

2 024 11

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)

Aeroportos (19)

4 11o

o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Postos de combustível (5)

Internacionais

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

• Comércio e reparação

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

PIB per capita

3o

Capacidade instalada (em %)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

Indicadores sociais

2 262

-

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

8,5

• Serviços domésticos

ma pequena revolução deve ocorrer nos próximos anos no sistema viário de algumas das principais cidades do Espírito Santo. Com orçamento total de 90 milhões de reais, será construída uma estrada de 14 quilômetros entre os municípios de Cariacica e Vila Velha, região metropolitana de Vitória. A primeira fase do projeto teve início em julho deste ano e sua conclusão está prevista para 2010. A exemplo do rodoanel, em São Paulo, a estrada capixaba tem como um de seus principais objetivos tirar de circulação das vias municipais os veículos pesados, oferecendo a eles novas alternativas. Atualmente, os caminhões de carga que circulam pela BR-101 e pela BR-262 precisam passar por uma série de vias urbanas antes de chegar ao porto de Vitória. Quando o projeto estiver concluído, os especialistas estimam que o tempo de viagem será reduzido em, no mínimo, 20 minutos. O corredor terá também novas linhas de ônibus intermunicipais ligando a capital a várias cidades do interior capixaba.

7 898 12o

• Construção

• Saúde e educação mercantis

Estrada irá desafogar o trânsito das cidades e agilizar a chegada de caminhões ao porto

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

de toneladas é o movimento anual de cargas nos portos capixabas, 22% do total brasileiro

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

milhões

55,9

5o

97,9

o

7

75,2 14o 45

4o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio

31 674 17o 1,8 17o 2

6o

Malha federal (em km)

1 608 23o

Malha estadual (em km)

5 434 16o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

3 321 19o

Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)

27 112 16o 67,5

6o

Estado de conservação das rodovias (em %) (28) 17,9 11o

• Ótimo/Bom

9o

• Regular

44,4

• Ruim/Péssimo

37,7 14o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 221

ESTADOS | Espírito Santo

ESPIRITO SANTO


11/2/07

8:09 PM

Page 220

146

Região Sudeste Espírito Santo indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Espírito Santo

Indicadores econômicos 34 488 12o

Participação no PIB do Brasil (em %) (6)

1,95 12o

Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %)

(6)

19

o

4

32,8

HUMBERTO CAPAI/USINA DE IMAGEM

• Indústria de transformação

Orla de Vitória: obra é uma opção para o transporte de carga

O “rodoanel” dos capixabas

• Administração pública, defesa e seguridade social • Atividades imobiliárias

U

Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

46 077 23o 78 20o

População o

N de habitantes

(2)

Urbana (em %) (2)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

3 474 000 14

o

82,2 12

o

Rural (em %) (2)

17,8 16o

Crescimento (em %)(3)

1,9 10

o

10 288

o

8

Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)

Taxa de analfabetismo (2) (em %)

220 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

19,5

7o

73,4

8o

7,8 14o

0

-

99,6

5o

Regionais

1

9o

4 234 10

Aeródromos (20)

7 22o

-

1 454 13o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

(11)

o

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

15,9

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

9,2

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

o

1 135 12

1 390 876 17o

(13)

o

8,2

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Transporte e armazenagem • Agropecuária

5,3

-

5

-

• Intermediação financeira

3,9

-

• Comunicações

2,5

-

2,2

-

• Indústria extrativa mineral

2,1

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

2,1

-

• Alojamento e alimentação

1,3

-

• Eletricidade, gás e água

0,6

-

0,4

-

Receita do governo (em bilhões de reais)

(7)

o

8 10

Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)

29,7 26o (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

1 710 111 (9)

23 296

o

8

• Potência instalada (em kW)

1,4 17

(13)

• Potência instalada (em kW)

49 132 10

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

6 10o

(13)

o

637 360 16

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

9 19o

• Potência instalada (em kW) (13)

702 360 10o

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)

214,1

2o

Residências com computador (em %)

3 634 708

3o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16) Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

2o

11

7o

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

197 271

4o

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

40 749

3o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

909 688

6o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

1 950

7o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Poços produtores de petróleo e gás em terra

Venda de gasolina pelas distribuidoras

(em 1 000 m3)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

406 10o o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18) (17)

462 12

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

602 14o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

159,46 10o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

2o

Metrô na capital (24)

1

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

2

2o

-

-

Porto Panamax

4

1o

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

5

3o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

145,7

1o

22,4

1o

(25)

73,2

9o

19,6

o

7

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

16,9

7o

Rodovias (26)

o

818 13

83,1 10o 88 151 11o

3

5o

Terminais multimodais (23)

Porto Ore/Oil

811 213 10o

3

21

Logística (22)

Portos

2 082 197 13o

328

Poços produtores de petróleo e gás no mar

9o

-

657 467 12

(16)

10 694

-

o

(15)

487 440 12o

-

Telecomunicações (5)

46 332 10o

-

8

Residências com telefone (em %) (5)

1 661 192 / 1,6 13o

Caminhões

Ônibus

o

13 023 / 1 12o

Frota (21) Carros

6 11o

(13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

o

2 024 11

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13)

Aeroportos (19)

4 11o

o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Postos de combustível (5)

Internacionais

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

• Comércio e reparação

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

PIB per capita

3o

Capacidade instalada (em %)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

Indicadores sociais

2 262

-

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

8,5

• Serviços domésticos

ma pequena revolução deve ocorrer nos próximos anos no sistema viário de algumas das principais cidades do Espírito Santo. Com orçamento total de 90 milhões de reais, será construída uma estrada de 14 quilômetros entre os municípios de Cariacica e Vila Velha, região metropolitana de Vitória. A primeira fase do projeto teve início em julho deste ano e sua conclusão está prevista para 2010. A exemplo do rodoanel, em São Paulo, a estrada capixaba tem como um de seus principais objetivos tirar de circulação das vias municipais os veículos pesados, oferecendo a eles novas alternativas. Atualmente, os caminhões de carga que circulam pela BR-101 e pela BR-262 precisam passar por uma série de vias urbanas antes de chegar ao porto de Vitória. Quando o projeto estiver concluído, os especialistas estimam que o tempo de viagem será reduzido em, no mínimo, 20 minutos. O corredor terá também novas linhas de ônibus intermunicipais ligando a capital a várias cidades do interior capixaba.

7 898 12o

• Construção

• Saúde e educação mercantis

Estrada irá desafogar o trânsito das cidades e agilizar a chegada de caminhões ao porto

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

de toneladas é o movimento anual de cargas nos portos capixabas, 22% do total brasileiro

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

milhões

55,9

5o

97,9

o

7

75,2 14o 45

4o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio

31 674 17o 1,8 17o 2

6o

Malha federal (em km)

1 608 23o

Malha estadual (em km)

5 434 16o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

3 321 19o

Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)

27 112 16o 67,5

6o

Estado de conservação das rodovias (em %) (28) 17,9 11o

• Ótimo/Bom

9o

• Regular

44,4

• Ruim/Péssimo

37,7 14o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 221

ESTADOS | Espírito Santo

ESPIRITO SANTO


11/2/07

8:10 PM

Page 222

281

Região Sudeste Minas Gerais indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Minas Gerais

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

166 586

3o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

9,43

3o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

15 13o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12) Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6) 27,9

• Indústria de transformação • Administração pública, defesa e seguridade social

NELIO RODRIGUES

• Atividades imobiliárias

Trecho da MG-050: a rodovia atravessa 50 cidades de Minas

O teste de um modelo novo Estado aposta no primeiro projeto de parceria público-privada do setor rodoviário do país

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

586 528 853

4o 1o

População o

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

(2)

N de habitantes 19 522 000

o

2

Urbana (em %) (2)

84,7

Rural (em %) (2)

15,3 21o

Crescimento (em %)(3)

(em reais)

(4)

o

7

1,4 19

o

8 770 11

o

Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)

Taxa de analfabetismo (2) (em %)

222 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

21,1 12o

74,4

4o

7,4 12o

9,5

-

Capacidade instalada (em kW) (13) (13)

Capacidade instalada (em %)

• Agropecuária

8,8

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Comércio e reparação

8,3

-

• Intermediação financeira

4,9

-

• Eletricidade, gás e água

4,5

-

• Transporte e armazenagem

2,5

-

• Comunicações

2,4

-

• Indústria extrativa mineral

2,2

-

• Saúde e educação mercantis

2,1

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,5

-

1,2

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

(7)

-

0,5

-

29

3o o

43,9 12

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

10 421 359

2o

124 444

o

• Potência instalada (em kW)

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)

2o

Aeroportos (19)

2 123

5o

Internacionais

1

9o

Regionais

6

1o

97

1o

(13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

o

26 010

2

Aeródromos (20)

7 119

3o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

4 099

o

3

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

18 199 532

2o

Frota (21)

18,2

o

2

Caminhões

47

1o

22 760

o

5o

212 585

2o

Carros

2 968 795

2o

1

Ônibus

45 339

2o

80

1o

Logística (22)

402 969

o

1

Terminais multimodais (23)

41

2o

41

2o

Metrô na capital (24)

16 822 953

o

2

Extensão da linha (em km)

28,2

6o

50

5o

Número de estações

19

4o

949 850

o

7

Passageiros transportados por ano (em milhões)

40

5o

-

-

Portos (25)

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

1

6o

Porto Cape Size

0

-

1 000

6o

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

0

-

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

Residências com telefone (em %)

(5)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

24 000

6o

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

135 789

5o

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

6 790 15o

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

733

5o

2 698

o

2

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

4 067

2o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

1 270,58

3o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

Venda de gasolina pelas distribuidoras

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

o

16,8

8

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

13,4

8o

Rodovias (26)

3 595 599

o

3

Malha rodoviária (em km)

12 160 318

2o

Participação na malha brasileira (em %)

4 405

o

2

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

(em 1 000 m3)

o

71,5 10

(5)

3

3

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18) (17)

18 334 / 1,5 11o 5 196 459 / 5,1

2

(10)

Postos de combustível (5)

Consumo comercial (em GWh/ano)

-

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

PIB per capita

-

(11)

9,5

• Serviços domésticos

O

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

14,2

42 194

98,1 11o

(11)

• Construção

• Alojamento e alimentação

projeto de recuperação da rodovia MG-050, que liga a região metropolitana de Belo Horizonte à divisa com o estado de São Paulo, é o primeiro modelo de parceria público-privada (PPP) do Brasil no setor rodoviário. O projeto foi lançado em maio deste ano e prevê investimento de 320 milhões de reais nos primeiros cinco anos e aportes no total de 645 milhões de reais ao longo de 25 anos. A rodovia tem 372 quilômetros e corta 50 municípios, que abrigam 7% da população do estado. A empresa paulista Equipav, vencedora da licitação da PPP, só vai poder cobrar pedágio após 13 meses, quando a rodovia atingir determinados padrões de qualidade e segurança. Ao longo do contrato deverão ser implantados 110 quilômetros de terceiras faixas e 12 quilômetros de ruas marginais. Outro investimento de grande projeção no estado é o programa PróAcesso, executado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG). Ele prevê investimentos de 2 bilhões de reais até 2010 em reformas e ampliações.

-

quilômetros é o tamanho da malha rodoviária de Minas Gerais, 16% do total do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

mil

0,2 20o 0,02 20o

280 725

1o

15,9

1o

1

7o

Malha federal (em km)

17 482

1o

Malha estadual (em km)

19 696

2o

22 906

2o

249 154

1o

55,4

7o

Praças de pedágio

3 198 390

3o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

87,1

7o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

152 736

8o

Malha concessionada (em km) (27)

75

3o

Estado de conservação das rodovias (em %) (28)

95,5 10

• Ótimo/Bom

15,8 14o

79,9 11o

• Regular

38,1 20o

• Ruim/Péssimo

46,2 11o

o

34 12o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 223

ESTADOS | Minas Gerais

MINAS GERAIS


11/2/07

8:10 PM

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281

Região Sudeste Minas Gerais indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Minas Gerais

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

166 586

3o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

9,43

3o

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

15 13o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12) Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6) 27,9

• Indústria de transformação • Administração pública, defesa e seguridade social

NELIO RODRIGUES

• Atividades imobiliárias

Trecho da MG-050: a rodovia atravessa 50 cidades de Minas

O teste de um modelo novo Estado aposta no primeiro projeto de parceria público-privada do setor rodoviário do país

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

586 528 853

4o 1o

População o

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

(2)

N de habitantes 19 522 000

o

2

Urbana (em %) (2)

84,7

Rural (em %) (2)

15,3 21o

Crescimento (em %)(3)

(em reais)

(4)

o

7

1,4 19

o

8 770 11

o

Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)

Taxa de analfabetismo (2) (em %)

222 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

21,1 12o

74,4

4o

7,4 12o

9,5

-

Capacidade instalada (em kW) (13) (13)

Capacidade instalada (em %)

• Agropecuária

8,8

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Comércio e reparação

8,3

-

• Intermediação financeira

4,9

-

• Eletricidade, gás e água

4,5

-

• Transporte e armazenagem

2,5

-

• Comunicações

2,4

-

• Indústria extrativa mineral

2,2

-

• Saúde e educação mercantis

2,1

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,5

-

1,2

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

(7)

-

0,5

-

29

3o o

43,9 12

Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

10 421 359

2o

124 444

o

• Potência instalada (em kW)

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)

2o

Aeroportos (19)

2 123

5o

Internacionais

1

9o

Regionais

6

1o

97

1o

(13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

o

26 010

2

Aeródromos (20)

7 119

3o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

4 099

o

3

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

18 199 532

2o

Frota (21)

18,2

o

2

Caminhões

47

1o

22 760

o

5o

212 585

2o

Carros

2 968 795

2o

1

Ônibus

45 339

2o

80

1o

Logística (22)

402 969

o

1

Terminais multimodais (23)

41

2o

41

2o

Metrô na capital (24)

16 822 953

o

2

Extensão da linha (em km)

28,2

6o

50

5o

Número de estações

19

4o

949 850

o

7

Passageiros transportados por ano (em milhões)

40

5o

-

-

Portos (25)

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

1

6o

Porto Cape Size

0

-

1 000

6o

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

0

-

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

0

-

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis

Residências com telefone (em %)

(5)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

24 000

6o

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

135 789

5o

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

6 790 15o

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

733

5o

2 698

o

2

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

4 067

2o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

1 270,58

3o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

Venda de gasolina pelas distribuidoras

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

o

16,8

8

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

13,4

8o

Rodovias (26)

3 595 599

o

3

Malha rodoviária (em km)

12 160 318

2o

Participação na malha brasileira (em %)

4 405

o

2

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

(em 1 000 m3)

o

71,5 10

(5)

3

3

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18) (17)

18 334 / 1,5 11o 5 196 459 / 5,1

2

(10)

Postos de combustível (5)

Consumo comercial (em GWh/ano)

-

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

PIB per capita

-

(11)

9,5

• Serviços domésticos

O

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

14,2

42 194

98,1 11o

(11)

• Construção

• Alojamento e alimentação

projeto de recuperação da rodovia MG-050, que liga a região metropolitana de Belo Horizonte à divisa com o estado de São Paulo, é o primeiro modelo de parceria público-privada (PPP) do Brasil no setor rodoviário. O projeto foi lançado em maio deste ano e prevê investimento de 320 milhões de reais nos primeiros cinco anos e aportes no total de 645 milhões de reais ao longo de 25 anos. A rodovia tem 372 quilômetros e corta 50 municípios, que abrigam 7% da população do estado. A empresa paulista Equipav, vencedora da licitação da PPP, só vai poder cobrar pedágio após 13 meses, quando a rodovia atingir determinados padrões de qualidade e segurança. Ao longo do contrato deverão ser implantados 110 quilômetros de terceiras faixas e 12 quilômetros de ruas marginais. Outro investimento de grande projeção no estado é o programa PróAcesso, executado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG). Ele prevê investimentos de 2 bilhões de reais até 2010 em reformas e ampliações.

-

quilômetros é o tamanho da malha rodoviária de Minas Gerais, 16% do total do país

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

mil

0,2 20o 0,02 20o

280 725

1o

15,9

1o

1

7o

Malha federal (em km)

17 482

1o

Malha estadual (em km)

19 696

2o

22 906

2o

249 154

1o

55,4

7o

Praças de pedágio

3 198 390

3o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

87,1

7o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

152 736

8o

Malha concessionada (em km) (27)

75

3o

Estado de conservação das rodovias (em %) (28)

95,5 10

• Ótimo/Bom

15,8 14o

79,9 11o

• Regular

38,1 20o

• Ruim/Péssimo

46,2 11o

o

34 12o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 223

ESTADOS | Minas Gerais

MINAS GERAIS


11/2/07

8:11 PM

Page 224

milhões

84,2

Região Sudeste Rio de Janeiro indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Rio de Janeiro

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

222 564

2o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

12,6

2o

16 11o

28,2

DELFIM MARTINS/PULSAR

• Indústria extrativa mineral

Uma obra com 30 anos de atraso Estrada vai transformar a Baixada Fluminense em um grande centro logístico

Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

43 696 24o 92 18o

População o

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

(2)

N de habitantes 15 593 000 Urbana (em %) (2)

(em reais)

(4)

96,9

o

3

o

1

Rural (em %) (2)

3,1 27o

Crescimento (em %)(3)

1,3 21

o

14 638

(5)

Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)

Taxa de analfabetismo (2) (em %)

224 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

o

2

20,2 10o

72,8 11o

3,6

2o

6o

Internacionais

1

9o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

99,9

1o

Regionais

4

3o

6 371

o

9

Aeródromos (20)

-

10 544

2o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

7 398

o

2

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

7 672 987

7o

Frota (21)

7,7

o

7

Caminhões

5

9o o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

• Administração pública, defesa e seguridade social

17,1

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

(13)

• Atividades imobiliárias

9,6

-

Capacidade instalada (em %)

• Construção

5,7

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Intermediação financeira

4,6

-

• Comércio e reparação

4,6

-

• Eletricidade, gás e água

3,3

-

• Comunicações

1,9

-

• Transporte e armazenagem

1,8

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,7

-

• Saúde e educação mercantis

1,7

-

• Alojamento e alimentação

1,4

-

Receita do governo (em bilhões de reais)

(7)

Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)

0,6

-

0,5

-

34

o

2

23,2 27o (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

o

11 079 296

1

85 594

1o

• Potência instalada (em kW)

(13)

2 304 10

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

8

(13)

o

29 200 12

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

10

(13)

1 230 779 14

(13)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

7o o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)

8o

(13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3) Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) Volume anual de petróleo refinado (em barris)

Residências com telefone (em %) (5) (5)

1 552

1o

Residências com computador (em %)

84 203 846

1o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

40 700

3o

Número de telefones fixos em serviço

250 072

3o

Número de telefones celulares (16)

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

528

1o

-

-

3 468 226

1o

Saneamento

164 503

1o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

8 217 676

1o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

16 886

1o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

3 730

2o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

1 661

o

4

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

Postos de combustível

2 089

5o

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

90,23 14o

Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Venda de gasolina pelas distribuidoras

(em 1 000 m3)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

18 13o 82 202 / 6,7

3o

12 849 653 / 12,6

2o

95 547

6o

Carros

2 605 266

3o

Ônibus

30 226

3o

15

7o

38,5

2o

33

2o

129,1

2o

2o

Logística (22) Terminais multimodais (23)

Metrô na capital (24) Extensão da linha (em km)

31

8o

4 403 704

o

1

Passageiros transportados por ano (em milhões)

2

1o

Portos (25)

2 007 000

o

1

Porto Ore/Oil

1

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

3

1o

-

-

Porto Panamax

1

5o

-

-

Porto Handy Size

3

2o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

6

1o

97,4

3o

15

3o

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

PIB per capita

2 005

Consumo comercial (em GWh/ano)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

Indicadores sociais

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

-

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

Aeroportos (19)

17,3

• Serviços domésticos

E

3o

• Indústria de transformação

• Agropecuária

m discussão com o governo federal há mais de 30 anos, o projeto do Arco Rodoviário — estrada que vai ligar a BR101, em Itaboraí, ao porto de Itaguaí, na baía de Sepetiba — deve finalmente começar a sair do papel. A obra teve seu projeto finalizado e aprovado a tempo de ser incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A expectativa é que ela seja licitada em novembro e concluída até o final de 2009. Com 123 quilômetros de extensão e investimento previsto de 800 milhões de reais, o Arco Rodoviário vai integrar a região industrial da Baixada Fluminense ao porto de Itaguaí, um dos mais importantes do país. Oito municípios serão cortados pela estrada, que será complementada com a duplicação da BR-101. Com o Arco, o escoamento da produção de toda a região metropolitana deverá melhorar, favorecendo o transporte de cargas procedentes de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Além disso, a estrada deverá diminuir o tráfego pesado em vias saturadas, como a avenida Brasil, principal acesso ao centro do Rio de Janeiro.

29 709

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

Porto de Itaguaí, na baía de Sepetiba: acesso facilitado

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

de metros cúbicos é a produção anual de petróleo do Rio de Janeiro, a maior do país

Número de estações

84,1

5o

25,1

o

4

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

19,6

5o

Rodovias (26)

4 769 878

o

2

Malha rodoviária (em km)

11 635 271

3o

Participação na malha brasileira (em %)

1,5 19o

4 210

o

Praças de pedágio

15

4

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

2 484 17o

Malha estadual (em km)

5 184 17o 6 086 11o

2o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

88,7

5o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

798 926

2o

Malha concessionada (em km) (27)

61,7

4o

Estado de conservação das rodovias (em %) (28)

99,4

o

2

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

90

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

42

3

(17)

4o

Malha federal (em km)

7 907 104

3

25 772 19o

16 495 19o 687

4o

• Ótimo/Bom

39,8

4o

2o

• Regular

43,2 11o

6o

• Ruim/Péssimo

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

17,0 23o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 225

ESTADOS | Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO


11/2/07

8:11 PM

Page 224

milhões

84,2

Região Sudeste Rio de Janeiro indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Rio de Janeiro

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

222 564

2o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

12,6

2o

16 11o

28,2

DELFIM MARTINS/PULSAR

• Indústria extrativa mineral

Uma obra com 30 anos de atraso Estrada vai transformar a Baixada Fluminense em um grande centro logístico

Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

43 696 24o 92 18o

População o

Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)

(2)

N de habitantes 15 593 000 Urbana (em %) (2)

(em reais)

(4)

96,9

o

3

o

1

Rural (em %) (2)

3,1 27o

Crescimento (em %)(3)

1,3 21

o

14 638

(5)

Esperança de vida ao nascer (5) (em anos)

Taxa de analfabetismo (2) (em %)

224 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

o

2

20,2 10o

72,8 11o

3,6

2o

6o

Internacionais

1

9o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

99,9

1o

Regionais

4

3o

6 371

o

9

Aeródromos (20)

-

10 544

2o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

7 398

o

2

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

7 672 987

7o

Frota (21)

7,7

o

7

Caminhões

5

9o o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

• Administração pública, defesa e seguridade social

17,1

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

(13)

• Atividades imobiliárias

9,6

-

Capacidade instalada (em %)

• Construção

5,7

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Intermediação financeira

4,6

-

• Comércio e reparação

4,6

-

• Eletricidade, gás e água

3,3

-

• Comunicações

1,9

-

• Transporte e armazenagem

1,8

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1,7

-

• Saúde e educação mercantis

1,7

-

• Alojamento e alimentação

1,4

-

Receita do governo (em bilhões de reais)

(7)

Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7) Investimento em construção civil (em milhares de reais)

0,6

-

0,5

-

34

o

2

23,2 27o (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

o

11 079 296

1

85 594

1o

• Potência instalada (em kW)

(13)

2 304 10

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

8

(13)

o

29 200 12

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

10

(13)

1 230 779 14

(13)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

7o o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)

8o

(13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3) Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) Volume anual de petróleo refinado (em barris)

Residências com telefone (em %) (5) (5)

1 552

1o

Residências com computador (em %)

84 203 846

1o

Residências com acesso à internet (em %) (5)

40 700

3o

Número de telefones fixos em serviço

250 072

3o

Número de telefones celulares (16)

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

528

1o

-

-

3 468 226

1o

Saneamento

164 503

1o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

8 217 676

1o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

16 886

1o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

3 730

2o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

1 661

o

4

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

Postos de combustível

2 089

5o

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

90,23 14o

Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Venda de gasolina pelas distribuidoras

(em 1 000 m3)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

18 13o 82 202 / 6,7

3o

12 849 653 / 12,6

2o

95 547

6o

Carros

2 605 266

3o

Ônibus

30 226

3o

15

7o

38,5

2o

33

2o

129,1

2o

2o

Logística (22) Terminais multimodais (23)

Metrô na capital (24) Extensão da linha (em km)

31

8o

4 403 704

o

1

Passageiros transportados por ano (em milhões)

2

1o

Portos (25)

2 007 000

o

1

Porto Ore/Oil

1

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

3

1o

-

-

Porto Panamax

1

5o

-

-

Porto Handy Size

3

2o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

6

1o

97,4

3o

15

3o

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

PIB per capita

2 005

Consumo comercial (em GWh/ano)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

Indicadores sociais

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

-

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

Aeroportos (19)

17,3

• Serviços domésticos

E

3o

• Indústria de transformação

• Agropecuária

m discussão com o governo federal há mais de 30 anos, o projeto do Arco Rodoviário — estrada que vai ligar a BR101, em Itaboraí, ao porto de Itaguaí, na baía de Sepetiba — deve finalmente começar a sair do papel. A obra teve seu projeto finalizado e aprovado a tempo de ser incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A expectativa é que ela seja licitada em novembro e concluída até o final de 2009. Com 123 quilômetros de extensão e investimento previsto de 800 milhões de reais, o Arco Rodoviário vai integrar a região industrial da Baixada Fluminense ao porto de Itaguaí, um dos mais importantes do país. Oito municípios serão cortados pela estrada, que será complementada com a duplicação da BR-101. Com o Arco, o escoamento da produção de toda a região metropolitana deverá melhorar, favorecendo o transporte de cargas procedentes de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Além disso, a estrada deverá diminuir o tráfego pesado em vias saturadas, como a avenida Brasil, principal acesso ao centro do Rio de Janeiro.

29 709

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

Porto de Itaguaí, na baía de Sepetiba: acesso facilitado

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

de metros cúbicos é a produção anual de petróleo do Rio de Janeiro, a maior do país

Número de estações

84,1

5o

25,1

o

4

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

19,6

5o

Rodovias (26)

4 769 878

o

2

Malha rodoviária (em km)

11 635 271

3o

Participação na malha brasileira (em %)

1,5 19o

4 210

o

Praças de pedágio

15

4

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

2 484 17o

Malha estadual (em km)

5 184 17o 6 086 11o

2o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

88,7

5o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

798 926

2o

Malha concessionada (em km) (27)

61,7

4o

Estado de conservação das rodovias (em %) (28)

99,4

o

2

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

90

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

42

3

(17)

4o

Malha federal (em km)

7 907 104

3

25 772 19o

16 495 19o 687

4o

• Ótimo/Bom

39,8

4o

2o

• Regular

43,2 11o

6o

• Ruim/Péssimo

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

17,0 23o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 225

ESTADOS | Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO


11/2/07

8:11 PM

Page 226

%

73,5

Região Sudeste São Paulo indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | São Paulo

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

546 607

1o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

30,94

1o

10 24o

37,3

• Indústria de transformação • Atividades imobiliárias

ANTONIO MILENA

• Administração pública, defesa e seguridade social

A retomada das obras do rodoanel

Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

248 209 12o 645

2o

População o

Mortalidade infantil

N de habitantes 41 164 000 94,5

o

1

o

2

Rural (em %) (2)

5,5 26o

Crescimento (em %)(3)

1,7 15

o

13 725

o

3

2o

Esperança de vida ao nascer (5)

73,9

5o

Taxa de analfabetismo (2)

4,2

4o

(em anos)

(em %)

226 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

1o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

99,8

1o

Regionais

2

4o

48 291

o

1

Aeródromos (20)

86

2o

-

27 772

1o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

638 152 / 51,9

1o

18 891

o

1

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

35 245 914 / 34,5

1o

21 577 833

1o

Frota (21)

21,6

o

1

Caminhões

505 691

1o

20

4o

Carros

10 770 540

1o

12 829

o

4

Ônibus

107 512

1o

37

2o

Logística (22)

140 394

o

5

Terminais multimodais (23)

67

1o

48

1o

Metrô na capital (24)

17 772 160

o

1

Extensão da linha (em km)

61,3

1o

334

1o

Número de estações

55

1o

3 652 450

o

2

Passageiros transportados por ano (em milhões)

563,6

1o

-

-

Portos (25)

-

-

Porto Ore/Oil

2

1o

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

4

1o

-

-

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

3

1o

Terminais privados fora do cais público

6

1o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

121,8

2o

18,76

2o

205 870

2o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

12,7

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

9,7

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

(13)

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Comércio e reparação

6,3

-

• Construção

5,7

-

• Eletricidade, gás e água

3,3

-

• Comunicações

2,5

-

Receita do governo (em bilhões de reais)

(7)

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

(7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

2

-

1,6

-

1,3

-

1

-

0,5

-

-

-

84,2

o

1

o

41,3 15 (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

o

26 503 27

• Potência instalada (em kW)

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

506 118 27o

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10) Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) (5) 3,8

8o

72 646 10o

Produção anual de petróleo (em m3)

Residências com computador (em %)

(5)

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

133 500

1o

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

755 414

1o

Número de telefones celulares (16)

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

5

6o

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

116 989

7o

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

38 543

4o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

357 010

8o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

2 300

6o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

5 324

1o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

7 042

o

1

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

8 484

1o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

10 958,4

1o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

Venda de gasolina pelas distribuidoras

(em 1 000 m3)

Postos de combustível (5)

3

-

• Indústria extrativa mineral

16

(por 1 000 nasc. vivos)

(2)

Urbana (em %) (2)

(em reais)

(4)

Internacionais

6,5

• Serviços domésticos

PIB per capita

2o

• Agropecuária

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

Indicadores sociais

2 592

Capacidade instalada (em %)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

-

• Alojamento e alimentação

A

Aeroportos (19)

9,6

• Transporte e armazenagem

s obras do trecho sul do rodoanel Mário Covas, o maior empreendimento viário em construção no país, foram retomadas em maio deste ano depois de oito meses de paralisação. Os trabalhos tinham sido prejudicados pela demora no processo de desapropriação de imóveis e pelas discussões em torno do repasse de verbas federais. O novo trecho vai desafogar o tráfego pesado das marginais Pinheiros e Tietê, em São Paulo, e facilitar o acesso à região do ABC e ao porto de Santos. A obra faz parte de um projeto grandioso que prevê também a construção dos trechos leste e norte — o trecho oeste, com 32 quilômetros, foi entregue em 2002 e está em processo de privatização. A idéia do governo estadual é que a cobrança de pedágio no trecho oeste financie parte dos custos de construção do trecho sul, que está orçado em 3,6 bilhões de reais, sendo 1,2 bilhão de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A previsão é que a construção dos 61,4 quilômetros do trecho sul seja concluída no início de 2010.

1o

• Intermediação financeira

• Saúde e educação mercantis

Expansão vai aliviar tráfego de caminhões na capital e facilitar acesso ao porto de Santos

107 265

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

O trecho oeste do rodoanel: pedágio em troca de investimento

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

das estradas paulistas estão em ótimas ou boas condições, a melhor taxa entre os estados

3

3

(17)

85,1

2o

28,9

o

2

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

23,5

2o

Rodovias (26)

12 217 654

o

1

Malha rodoviária (em km)

26 883 857

1o

Participação na malha brasileira (em %)

11,6

2o

7 577

o

Praças de pedágio

108

1o

Malha federal (em km)

6 443

5o

Malha estadual (em km)

18 676

5o

31 230

1o

167 654

2o

3 792

1o

1o

1

12 835 668

1o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

96,4

1o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

2 019 536

1o

Malha concessionada (em km) (27)

85,5

1o

Estado de conservação das rodovias (em %) (28)

99,7

o

1

• Ótimo/Bom

73,5

93,8

1o

• Regular

15,2 27o

37

9o

• Ruim/Péssimo

11,3 26o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 227

ESTADOS | São Paulo

SAO PAULO


11/2/07

8:11 PM

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73,5

Região Sudeste São Paulo indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | São Paulo

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

546 607

1o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

30,94

1o

10 24o

37,3

• Indústria de transformação • Atividades imobiliárias

ANTONIO MILENA

• Administração pública, defesa e seguridade social

A retomada das obras do rodoanel

Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

248 209 12o 645

2o

População o

Mortalidade infantil

N de habitantes 41 164 000 94,5

o

1

o

2

Rural (em %) (2)

5,5 26o

Crescimento (em %)(3)

1,7 15

o

13 725

o

3

2o

Esperança de vida ao nascer (5)

73,9

5o

Taxa de analfabetismo (2)

4,2

4o

(em anos)

(em %)

226 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

1o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

99,8

1o

Regionais

2

4o

48 291

o

1

Aeródromos (20)

86

2o

-

27 772

1o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

638 152 / 51,9

1o

18 891

o

1

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

35 245 914 / 34,5

1o

21 577 833

1o

Frota (21)

21,6

o

1

Caminhões

505 691

1o

20

4o

Carros

10 770 540

1o

12 829

o

4

Ônibus

107 512

1o

37

2o

Logística (22)

140 394

o

5

Terminais multimodais (23)

67

1o

48

1o

Metrô na capital (24)

17 772 160

o

1

Extensão da linha (em km)

61,3

1o

334

1o

Número de estações

55

1o

3 652 450

o

2

Passageiros transportados por ano (em milhões)

563,6

1o

-

-

Portos (25)

-

-

Porto Ore/Oil

2

1o

-

-

Porto Cape Size

0

-

-

-

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

4

1o

-

-

Porto Handy Size

1

8o

Portos pequenos e fluviais

3

1o

Terminais privados fora do cais público

6

1o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

121,8

2o

18,76

2o

205 870

2o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

12,7

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

9,7

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

(13)

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Comércio e reparação

6,3

-

• Construção

5,7

-

• Eletricidade, gás e água

3,3

-

• Comunicações

2,5

-

Receita do governo (em bilhões de reais)

(7)

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

(7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

2

-

1,6

-

1,3

-

1

-

0,5

-

-

-

84,2

o

1

o

41,3 15 (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

o

26 503 27

• Potência instalada (em kW)

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

506 118 27o

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10) Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) (5) 3,8

8o

72 646 10o

Produção anual de petróleo (em m3)

Residências com computador (em %)

(5)

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

133 500

1o

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

755 414

1o

Número de telefones celulares (16)

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

5

6o

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

116 989

7o

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

38 543

4o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

357 010

8o

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

2 300

6o

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

5 324

1o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

7 042

o

1

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

8 484

1o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

10 958,4

1o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

Venda de gasolina pelas distribuidoras

(em 1 000 m3)

Postos de combustível (5)

3

-

• Indústria extrativa mineral

16

(por 1 000 nasc. vivos)

(2)

Urbana (em %) (2)

(em reais)

(4)

Internacionais

6,5

• Serviços domésticos

PIB per capita

2o

• Agropecuária

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

Indicadores sociais

2 592

Capacidade instalada (em %)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

-

• Alojamento e alimentação

A

Aeroportos (19)

9,6

• Transporte e armazenagem

s obras do trecho sul do rodoanel Mário Covas, o maior empreendimento viário em construção no país, foram retomadas em maio deste ano depois de oito meses de paralisação. Os trabalhos tinham sido prejudicados pela demora no processo de desapropriação de imóveis e pelas discussões em torno do repasse de verbas federais. O novo trecho vai desafogar o tráfego pesado das marginais Pinheiros e Tietê, em São Paulo, e facilitar o acesso à região do ABC e ao porto de Santos. A obra faz parte de um projeto grandioso que prevê também a construção dos trechos leste e norte — o trecho oeste, com 32 quilômetros, foi entregue em 2002 e está em processo de privatização. A idéia do governo estadual é que a cobrança de pedágio no trecho oeste financie parte dos custos de construção do trecho sul, que está orçado em 3,6 bilhões de reais, sendo 1,2 bilhão de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A previsão é que a construção dos 61,4 quilômetros do trecho sul seja concluída no início de 2010.

1o

• Intermediação financeira

• Saúde e educação mercantis

Expansão vai aliviar tráfego de caminhões na capital e facilitar acesso ao porto de Santos

107 265

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

O trecho oeste do rodoanel: pedágio em troca de investimento

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

das estradas paulistas estão em ótimas ou boas condições, a melhor taxa entre os estados

3

3

(17)

85,1

2o

28,9

o

2

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

23,5

2o

Rodovias (26)

12 217 654

o

1

Malha rodoviária (em km)

26 883 857

1o

Participação na malha brasileira (em %)

11,6

2o

7 577

o

Praças de pedágio

108

1o

Malha federal (em km)

6 443

5o

Malha estadual (em km)

18 676

5o

31 230

1o

167 654

2o

3 792

1o

1o

1

12 835 668

1o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

96,4

1o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

2 019 536

1o

Malha concessionada (em km) (27)

85,5

1o

Estado de conservação das rodovias (em %) (28)

99,7

o

1

• Ótimo/Bom

73,5

93,8

1o

• Regular

15,2 27o

37

9o

• Ruim/Péssimo

11,3 26o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 227

ESTADOS | São Paulo

SAO PAULO


02/11/2007

19:05

Page 228

1,3

Região Sul Paraná indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Paraná

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

108 699

5o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

6,15

5o

9,7 25o

27,1

ANTONIO GUSMÃO/TYBA

• Indústria de transformação

Movimentação de carga em Paranaguá: foco agora é no etanol

A aposta nas portas de saída

Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

199 314 15o 399

5o

População o

Mortalidade infantil

N de habitantes 10 410 000

o

6

Urbana (em %) (2)

84,5

Rural (em %) (2)

15,5 20o

o

8

1,4 18

o

10 724

6o

Esperança de vida ao nascer (5)

73,8

6o

Taxa de analfabetismo (2)

5,3

7o

(em anos)

(em %)

228 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

98,9

8o

Regionais

2

4o

8 922

o

6

Aeródromos (20)

41

8o

-

4 966

5o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

3 482

o

4

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

17 459 450

3o

Frota (21)

17,5

o

3

Caminhões

18

5o

8 960

o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11) (11)

(13)

8,5

-

Capacidade instalada (em %)

• Comércio e reparação

8,1

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Construção • Intermediação financeira

8

-

5,7

-

• Eletricidade, gás e água

4,9

-

• Saúde e educação mercantis

2,4

-

2,2

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

(7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

(8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

-

1,9

-

1

-

1

-

0,5

-

0,1

-

14,7

6o

46,3

o

3 678 716 90 876

8

o

3

• Potência instalada (em kW)

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

6o

188 896

3o

Carros

2 410 015

4o

5

Ônibus

25 922

5o

32

4o

Logística (22)

187 275

o

3

Terminais multimodais (23)

36

3o

19

3o

Metrô na capital (24)

16 474 036

o

3

Extensão da linha (em km)

0

-

30

9o

Número de estações

0

-

786 679

9o

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

1

6o

Porto Cape Size

0

-

2 500

5o

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

1

5o

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

0

-

3

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) 1 11o 265 566

Produção anual de petróleo (em m3)

9o

78,4

(5)

Residências com computador (em %)

(5)

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

30 000

5o

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

183 465

4o

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

2

7o

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Venda de gasolina pelas distribuidoras

(em 1 000 m3)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

12 954 14o 9 10o 38 954 10o

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(25)

o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

30,2

7o

o

4,65

7o

125 916

5o

7

23,3

5

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

20,5

4o

Rodovias (26)

2 079 428

o

5

Malha rodoviária (em km)

6 268 778

5o

Participação na malha brasileira (em %)

7,1

5o

2 631

o

Praças de pedágio

27

3o

6 282

6o

Malha estadual (em km)

15 207

6o

6

Malha federal (em km)

Saneamento Quantidade de água tratada (em m /dia) (17) 3

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18) Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

-

-

414

9o

1 646

o

5

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

2 645

4o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

1 302,74

2o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

(16)

25 200 / 2 10o 4 839 876 / 4,7

o

(10)

Postos de combustível (5)

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

• Atividades imobiliárias

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3) 7

4o

Capacidade instalada (em kW) (13)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia) o

2

-

• Indústria extrativa mineral

19,3

(por 1 000 nasc. vivos)

(2)

Crescimento (em %)(3)

(em reais)

(4)

Internacionais

10,2

• Serviços domésticos

PIB per capita

7o

• Administração pública, defesa e seguridade social

• Alojamento e alimentação

Indicadores sociais

1 991

Consumo comercial (em GWh/ano)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

A

Aeroportos (19)

18,4

• Comunicações

té 2010, o governo paranaense vai investir 950 milhões de reais para modernizar seus portos, além de construir um terceiro terminal. Boa parte dos investimentos tem como destino Paranaguá, que receberá mais de 350 milhões de reais para obras como a construção de uma plataforma aduaneira e de um píer de produtos inflamáveis. Em outubro deste ano, esse porto já havia ganho o primeiro terminal público de exportação de álcool do país. Há estudos para a construção de um alcoolduto que ligará as usinas de etanol no norte do estado a Paranaguá, projeto que exigiria investimento adicional de 630 milhões de reais. Há também melhorias previstas para o porto de Antonina. As obras, orçadas em 25 milhões de reais, visam revitalizar o local, com a construção de um terminal de passageiros. Outro projeto do governo é a construção do porto do Mercosul, no município de Pontal do Paraná, ao sul de Paranaguá, com investimento de 400 milhões de reais. O novo terminal será usado principalmente para o embarque de cargas para o exterior.

5o

• Agropecuária

• Transporte e armazenagem

Estado melhora infra-estrutura em Paranaguá e Antonina e planeja construir terceiro terminal

20 742

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

de metros cúbicos é a produção anual de álcool do Paraná, inferior apenas ao volume de São Paulo

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

milhão

3

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18) (17)

1 605 310

6o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

21 173

3o

88,3

6o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

99 125

5o

280 481

4o

Malha concessionada (em km) (27)

2 544

2o

47,6

6o

Estado de conservação das rodovias (em %) (28)

98,2

o

5

• Ótimo/Bom

48,6

2o

84,6

7o

• Regular

31,0 23o

• Ruim/Péssimo

20,5 21o

36 11o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 229

ESTADOS | Paraná

PARANA


02/11/2007

19:05

Page 228

1,3

Região Sul Paraná indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Paraná

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

108 699

5o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

6,15

5o

9,7 25o

27,1

ANTONIO GUSMÃO/TYBA

• Indústria de transformação

Movimentação de carga em Paranaguá: foco agora é no etanol

A aposta nas portas de saída

Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

199 314 15o 399

5o

População o

Mortalidade infantil

N de habitantes 10 410 000

o

6

Urbana (em %) (2)

84,5

Rural (em %) (2)

15,5 20o

o

8

1,4 18

o

10 724

6o

Esperança de vida ao nascer (5)

73,8

6o

Taxa de analfabetismo (2)

5,3

7o

(em anos)

(em %)

228 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

98,9

8o

Regionais

2

4o

8 922

o

6

Aeródromos (20)

41

8o

-

4 966

5o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

3 482

o

4

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

17 459 450

3o

Frota (21)

17,5

o

3

Caminhões

18

5o

8 960

o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11) (11)

(13)

8,5

-

Capacidade instalada (em %)

• Comércio e reparação

8,1

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Construção • Intermediação financeira

8

-

5,7

-

• Eletricidade, gás e água

4,9

-

• Saúde e educação mercantis

2,4

-

2,2

Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)

(7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

(8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

(9)

-

1,9

-

1

-

1

-

0,5

-

0,1

-

14,7

6o

46,3

o

3 678 716 90 876

8

o

3

• Potência instalada (em kW)

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

6o

188 896

3o

Carros

2 410 015

4o

5

Ônibus

25 922

5o

32

4o

Logística (22)

187 275

o

3

Terminais multimodais (23)

36

3o

19

3o

Metrô na capital (24)

16 474 036

o

3

Extensão da linha (em km)

0

-

30

9o

Número de estações

0

-

786 679

9o

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

0

-

1

6o

Porto Cape Size

0

-

2 500

5o

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

1

5o

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

1

3o

Terminais privados fora do cais público

0

-

3

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

Residências com telefone (em %) 1 11o 265 566

Produção anual de petróleo (em m3)

9o

78,4

(5)

Residências com computador (em %)

(5)

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

30 000

5o

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

183 465

4o

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

2

7o

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Venda de gasolina pelas distribuidoras

(em 1 000 m3)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

12 954 14o 9 10o 38 954 10o

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(25)

o

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

30,2

7o

o

4,65

7o

125 916

5o

7

23,3

5

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

20,5

4o

Rodovias (26)

2 079 428

o

5

Malha rodoviária (em km)

6 268 778

5o

Participação na malha brasileira (em %)

7,1

5o

2 631

o

Praças de pedágio

27

3o

6 282

6o

Malha estadual (em km)

15 207

6o

6

Malha federal (em km)

Saneamento Quantidade de água tratada (em m /dia) (17) 3

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18) Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

-

-

414

9o

1 646

o

5

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

2 645

4o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

1 302,74

2o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

(16)

25 200 / 2 10o 4 839 876 / 4,7

o

(10)

Postos de combustível (5)

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

• Atividades imobiliárias

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3) 7

4o

Capacidade instalada (em kW) (13)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia) o

2

-

• Indústria extrativa mineral

19,3

(por 1 000 nasc. vivos)

(2)

Crescimento (em %)(3)

(em reais)

(4)

Internacionais

10,2

• Serviços domésticos

PIB per capita

7o

• Administração pública, defesa e seguridade social

• Alojamento e alimentação

Indicadores sociais

1 991

Consumo comercial (em GWh/ano)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

Território

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

A

Aeroportos (19)

18,4

• Comunicações

té 2010, o governo paranaense vai investir 950 milhões de reais para modernizar seus portos, além de construir um terceiro terminal. Boa parte dos investimentos tem como destino Paranaguá, que receberá mais de 350 milhões de reais para obras como a construção de uma plataforma aduaneira e de um píer de produtos inflamáveis. Em outubro deste ano, esse porto já havia ganho o primeiro terminal público de exportação de álcool do país. Há estudos para a construção de um alcoolduto que ligará as usinas de etanol no norte do estado a Paranaguá, projeto que exigiria investimento adicional de 630 milhões de reais. Há também melhorias previstas para o porto de Antonina. As obras, orçadas em 25 milhões de reais, visam revitalizar o local, com a construção de um terminal de passageiros. Outro projeto do governo é a construção do porto do Mercosul, no município de Pontal do Paraná, ao sul de Paranaguá, com investimento de 400 milhões de reais. O novo terminal será usado principalmente para o embarque de cargas para o exterior.

5o

• Agropecuária

• Transporte e armazenagem

Estado melhora infra-estrutura em Paranaguá e Antonina e planeja construir terceiro terminal

20 742

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

de metros cúbicos é a produção anual de álcool do Paraná, inferior apenas ao volume de São Paulo

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

milhão

3

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18) (17)

1 605 310

6o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

21 173

3o

88,3

6o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

99 125

5o

280 481

4o

Malha concessionada (em km) (27)

2 544

2o

47,6

6o

Estado de conservação das rodovias (em %) (28)

98,2

o

5

• Ótimo/Bom

48,6

2o

84,6

7o

• Regular

31,0 23o

• Ruim/Péssimo

20,5 21o

36 11o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 229

ESTADOS | Paraná

PARANA


02/11/2007

19:06

Page 230

mil

150

Região Sul Rio Grande do Sul indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Rio Grande do Sul

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

142 874

4o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

8,09

4o

11 21o

36,1

AGÊNCIA RBS

• Indústria de transformação

Reformas no porto principal Obras de ampliação vão permitir o acesso de navios de grande porte ao terminal do Rio Grande onstruídos entre 1911 e 1919, os molhes da Barra de Rio Grande são dois paredões erguidos com blocos de pedras de até 10 toneladas e que avançam mar adentro para proteger as embarcações da ação do vento e das ondas. Os dois molhes, um com 4,2 quilômetros, o outro com 3,2 quilômetros, situam-se no canal de acesso ao porto de Rio Grande, o principal terminal de cargas do estado. Neste ano foram retomadas as obras de ampliação dos molhes, que estavam paralisadas desde 2002 por questões ambientais. O plano é prolongar as duas estruturas em 1 700 metros, no total, além de aprofundar o canal de acesso ao porto, de 12 para 18 metros. Com isso, o porto do Rio Grande — por onde é embarcada 95% da exportação do estado — passará a atender navios de maior porte para o transporte de celulose e madeira, além de receber cargas como grãos da Argentina, minérios da Bolívia e madeiras do Uruguai. A obra está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimento estimado em 400 milhões de reais.

C

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

281 748 496

9o 3o

População o

N de habitantes

(2)

Mortalidade infantil

10 984 000

6

81,5 13

Rural (em %) (2)

18,5 15o

o

1,2 23

o

13 320

o

4

(5)

1o

Esperança de vida ao nascer (5)

74,8

3o

Taxa de analfabetismo (2)

4,3

6o

(em anos)

(em %)

230 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Aeroportos (19)

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

2 181

4o

Internacionais

3

1o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

98,9

8o

Regionais

1

9o

8 996

o

5

Aeródromos (20)

63

4o

-

5 599

4o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

29 322 / 2,4

8o

3 463

o

3 854 473 / 3,8

8o

159 255

4o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

16,3

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Administração pública, defesa e seguridade social

11,8

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

o

8,9

-

Capacidade instalada (em %)

• Atividades imobiliárias

8,1

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Intermediação financeira

4,8

-

• Construção

4,6

-

• Eletricidade, gás e água

1,9

-

• Saúde e educação mercantis

1,9

-

• Comunicações

1,6

-

• Transporte e armazenagem

1,5

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1

-

• Alojamento e alimentação

1

-

• Serviços domésticos • Indústria extrativa mineral

Receita do governo (em bilhões de reais)

(7)

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

(7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

0,4

-

0,1

-

18,1

o

52,7 (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

3 182 779 (9)

103 524

4

o

2

o

5

• Potência instalada (em kW)

6,6 10

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Carros

2 406 507

5o

17 524

3

Ônibus

28 542

4o

24

6o

Logística (22)

153 716

o

4

Terminais multimodais (23)

29

4o

11

4o

Metrô na capital (24)

4 673 650

o

33,8

4o

17

5o

45,8

4o

9

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

32 700

4o

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

121 337

5o

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

32 787 10o

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

1 105

4o

1 898

o

3

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

2 821

3o

Venda de gasolina pelas distribuidoras

(em 1 000 m3)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

5,5 20o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

3

3

Passageiros transportados por ano (em milhões)

-

-

Portos (25)

-

-

Porto Ore/Oil

1

2o

3

1o

Porto Cape Size

0

-

150 000

1o

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

1

5o

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

3

1o

Terminais privados fora do cais público

4

5o

29,4

8o

4,5

8o

159 284

3o

9

3o

39

2o

Malha federal (em km)

8 639

3o

Malha estadual (em km)

9 320 13o

88,4

3o

21,3

o

6

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

17,6

6o

Rodovias (26)

2 103 467

o

4

Malha rodoviária (em km)

7 976 513

4o

Participação na malha brasileira (em %)

3 264

o

5

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

Praças de pedágio

2 251 928

4o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

12 334

5o

84,4

9o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

141 184

3o

2 471

3o

95 091 10o

3

Número de estações

1 643 225

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Extensão da linha (em km)

o

Telecomunicações (5)

Caminhões

o

5

Residências com telefone (em %) (5)

Frota (21)

3o

o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

28

22 11o

(13)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)

5

6 638 115 10o

(13)

• Comércio e reparação

Postos de combustível 13,9

(por 1 000 nasc. vivos) o

Urbana (em %) (2)

Crescimento (em %)(3)

(em reais)

(4)

4o

• Agropecuária

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

PIB per capita

22 638

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

A região do cais: 95% da exportação gaúcha passa pelo local

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

quilowatts é a potência instalada das três usinas eólicas gaúchas, líder nacional nessa fonte de energia

14,7 15o

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %) (28)

97,9

7

• Ótimo/Bom

41,7

3o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

85

6o

• Regular

44,7

8o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

38

8o

• Ruim/Péssimo

13,6 25o

(17)

o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 231

ESTADOS | Rio Grande do Sul

RIO GRANDE DO SUL


02/11/2007

19:06

Page 230

mil

150

Região Sul Rio Grande do Sul indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Rio Grande do Sul

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

142 874

4o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

8,09

4o

11 21o

36,1

AGÊNCIA RBS

• Indústria de transformação

Reformas no porto principal Obras de ampliação vão permitir o acesso de navios de grande porte ao terminal do Rio Grande onstruídos entre 1911 e 1919, os molhes da Barra de Rio Grande são dois paredões erguidos com blocos de pedras de até 10 toneladas e que avançam mar adentro para proteger as embarcações da ação do vento e das ondas. Os dois molhes, um com 4,2 quilômetros, o outro com 3,2 quilômetros, situam-se no canal de acesso ao porto de Rio Grande, o principal terminal de cargas do estado. Neste ano foram retomadas as obras de ampliação dos molhes, que estavam paralisadas desde 2002 por questões ambientais. O plano é prolongar as duas estruturas em 1 700 metros, no total, além de aprofundar o canal de acesso ao porto, de 12 para 18 metros. Com isso, o porto do Rio Grande — por onde é embarcada 95% da exportação do estado — passará a atender navios de maior porte para o transporte de celulose e madeira, além de receber cargas como grãos da Argentina, minérios da Bolívia e madeiras do Uruguai. A obra está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimento estimado em 400 milhões de reais.

C

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

No de municípios (1)

281 748 496

9o 3o

População o

N de habitantes

(2)

Mortalidade infantil

10 984 000

6

81,5 13

Rural (em %) (2)

18,5 15o

o

1,2 23

o

13 320

o

4

(5)

1o

Esperança de vida ao nascer (5)

74,8

3o

Taxa de analfabetismo (2)

4,3

6o

(em anos)

(em %)

230 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Aeroportos (19)

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

2 181

4o

Internacionais

3

1o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

98,9

8o

Regionais

1

9o

8 996

o

5

Aeródromos (20)

63

4o

-

5 599

4o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

29 322 / 2,4

8o

3 463

o

3 854 473 / 3,8

8o

159 255

4o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

16,3

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Administração pública, defesa e seguridade social

11,8

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

o

8,9

-

Capacidade instalada (em %)

• Atividades imobiliárias

8,1

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Intermediação financeira

4,8

-

• Construção

4,6

-

• Eletricidade, gás e água

1,9

-

• Saúde e educação mercantis

1,9

-

• Comunicações

1,6

-

• Transporte e armazenagem

1,5

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

1

-

• Alojamento e alimentação

1

-

• Serviços domésticos • Indústria extrativa mineral

Receita do governo (em bilhões de reais)

(7)

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

(7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

0,4

-

0,1

-

18,1

o

52,7 (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)

3 182 779 (9)

103 524

4

o

2

o

5

• Potência instalada (em kW)

6,6 10

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas termelétricas (UTE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Carros

2 406 507

5o

17 524

3

Ônibus

28 542

4o

24

6o

Logística (22)

153 716

o

4

Terminais multimodais (23)

29

4o

11

4o

Metrô na capital (24)

4 673 650

o

33,8

4o

17

5o

45,8

4o

9

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3)

-

-

Residências com computador (em %)

Produção anual de petróleo (em m3)

-

-

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

32 700

4o

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

121 337

5o

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

32 787 10o

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

-

-

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

1 105

4o

1 898

o

3

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %)

2 821

3o

Venda de gasolina pelas distribuidoras

(em 1 000 m3)

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

5,5 20o

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

3

3

Passageiros transportados por ano (em milhões)

-

-

Portos (25)

-

-

Porto Ore/Oil

1

2o

3

1o

Porto Cape Size

0

-

150 000

1o

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

1

5o

-

-

Porto Handy Size

0

-

Portos pequenos e fluviais

3

1o

Terminais privados fora do cais público

4

5o

29,4

8o

4,5

8o

159 284

3o

9

3o

39

2o

Malha federal (em km)

8 639

3o

Malha estadual (em km)

9 320 13o

88,4

3o

21,3

o

6

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

17,6

6o

Rodovias (26)

2 103 467

o

4

Malha rodoviária (em km)

7 976 513

4o

Participação na malha brasileira (em %)

3 264

o

5

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

Praças de pedágio

2 251 928

4o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

12 334

5o

84,4

9o

Malha de estradas não pavimentadas (em km)

141 184

3o

2 471

3o

95 091 10o

3

Número de estações

1 643 225

Saneamento

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

Extensão da linha (em km)

o

Telecomunicações (5)

Caminhões

o

5

Residências com telefone (em %) (5)

Frota (21)

3o

o

Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

28

22 11o

(13)

Número de usinas termonucleares (13) • Potência instalada (em kW)

5

6 638 115 10o

(13)

• Comércio e reparação

Postos de combustível 13,9

(por 1 000 nasc. vivos) o

Urbana (em %) (2)

Crescimento (em %)(3)

(em reais)

(4)

4o

• Agropecuária

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

PIB per capita

22 638

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

A região do cais: 95% da exportação gaúcha passa pelo local

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

quilowatts é a potência instalada das três usinas eólicas gaúchas, líder nacional nessa fonte de energia

14,7 15o

Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %) (28)

97,9

7

• Ótimo/Bom

41,7

3o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

85

6o

• Regular

44,7

8o

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

38

8o

• Ruim/Péssimo

13,6 25o

(17)

o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 231

ESTADOS | Rio Grande do Sul

RIO GRANDE DO SUL


02/11/2007

19:09

Page 232

99,8

Região Sul Santa Catarina indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Santa Catarina

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

70 208

7o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

3,97

7o

12 17o

41,6

EDU LYRA/SAMBA PHOTO

• Indústria de transformação

Ponte Hercílio Luz: o cartão-postal também sofreu com o apagão

Linhas de energia contra o blecaute

D

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

95 346 20o 293

o

6

População o

N de habitantes

(2)

Urbana (em %) (2) Rural (em %) (2) Crescimento (em %)(3)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil

5 974 000 11 82,5

o

9

17,5 19o 1,8 12

o

(5)

5o

16,6

3o

Esperança de vida ao nascer (5)

75

2o

Taxa de analfabetismo (2)

4,2

5o

(por 1 000 nasc. vivos) o

12 158

(em anos)

(em %)

232 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

2 621

1o

Internacionais

2

4o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

99,8

1o

Regionais

2

4o

7 398

o

8

Aeródromos (20)

-

3 481

7o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

2 230

o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Administração pública, defesa e seguridade social

10,4

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

o

6,4

-

Capacidade instalada (em %)

• Construção

5,6

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Eletricidade, gás e água

5,2

-

• Comércio e reparação

4,4

-

• Intermediação financeira

3,8

-

• Saúde e educação mercantis

2,2

-

2,1

-

• Alojamento e alimentação

1,9

-

• Transporte e armazenagem

1,7

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

0,8

-

• Serviços domésticos

0,3

-

-

-

Receita do governo (em bilhões de reais)

(7)

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

o

7 12 (7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

o

39,9 19 (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

o

2 672 080

6

52 837

6o

• Potência instalada (em kW)

5,5 11

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)

Residências com telefone (em %) (5) 1,1 10o -

-

Residências com computador (em %)

(5)

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

28 990 11o

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

Frota (21) Caminhões

106 128

5o

Carros

1 518 980

6o

22 053

2

Ônibus

13 316

7o

26

5o

Logística (22)

131 597

o

6

Terminais multimodais (23)

7

9o

Metrô na capital (24)

8 11o

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

1 007 256

6o

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

1

2o

3

1o

Porto Cape Size

0

-

14 400

4o

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

2

4o

-

-

Porto Handy Size

2

3o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

3

7o

25

9o

3,85

9o

107 790

6o

6,1

6o

0

-

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

2 353 817 / 2,3 10o

o

22 11o

Número de usinas termonucleares (13)

11 710 / 0,9 13o

2o

4 329 352 10

• Potência instalada (em kW) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

22 12o

40

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

• Potência instalada (em kW)

6

5 504 657,6 11o

(13)

• Atividades imobiliárias

(25)

84,7

4o

26,5

o

3

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

23

3o

Rodovias (26)

1 378 015

o

7

Malha rodoviária (em km)

3 934 576

8o

Participação na malha brasileira (em %)

1 690

o

7

Saneamento

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

Praças de pedágio Malha federal (em km)

3 549 14o

Malha estadual (em km)

5 975 15o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

7 037

8o

55 779

8o

0

-

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

7 11o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

527

6o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

11,5 19o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

1 479

6o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

98,7

4o

• Ótimo/Bom

18,1 10o

Postos de combustível

1 921

6o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

81,8

9o

• Regular

48,6

-

-

50

3o

• Ruim/Péssimo

33,4 17o

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

PIB per capita

Aeroportos (19)

13,6

• Indústria extrativa mineral

epois de dois anos em análise pelo Ibama, foi iniciada a construção da ligação elétrica entre o continente e a ilha de Santa Catarina. O objetivo da instalação das linhas de transmissão é evitar o risco de um blecaute como o que ocorreu em 2003, quando a parte insular de Florianópolis ficou mais de 50 horas sem energia, causando prejuízos à economia local e afetando a rotina de cerca de 300 000 habitantes. A parte continental das obras inclui a construção de subestações nos municípios de Biguaçu e Palhoça. As linhas de transmissão vão atravessar o mar em cabo submarino de 4 quilômetros de extensão até chegar à subestação Desterro, localizada no sul da ilha. Executada pela Eletrosul, essa obra deve ficar pronta até o verão de 2008 para evitar queda de energia em plena temporada de férias. Além dessa interligação entre a capital e o continente, a Eletrosul está investindo 300 milhões de reais em geração de energia nos complexos hidrelétricos de São Bernardo e Alto da Serra.

7o

• Agropecuária

• Comunicações

Ligação entre o continente e a ilha de Santa Catarina visa evitar pane como a de 2003

15 724

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

das residências no estado são servidas por energia elétrica, o maior índice do Brasil

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

3

3

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

942 811

8o

79,7 13o 87 904 12o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

(28)

6o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 233

ESTADOS | Santa Catarina

SANTA CATARINA


02/11/2007

19:09

Page 232

99,8

Região Sul Santa Catarina indica a melhor posição no ranking

posição no ranking dos estados

ESTADOS | Santa Catarina

Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (6) Crescimento real do PIB 2003/2004 (em %) (6)

70 208

7o

Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (11)

3,97

7o

12 17o

41,6

EDU LYRA/SAMBA PHOTO

• Indústria de transformação

Ponte Hercílio Luz: o cartão-postal também sofreu com o apagão

Linhas de energia contra o blecaute

D

Indicadores sociais

Território Área total (em km ) (1) 2

o

N de municípios

(1)

95 346 20o 293

o

6

População o

N de habitantes

(2)

Urbana (em %) (2) Rural (em %) (2) Crescimento (em %)(3)

(em reais)

(4)

Mortalidade infantil

5 974 000 11 82,5

o

9

17,5 19o 1,8 12

o

(5)

5o

16,6

3o

Esperança de vida ao nascer (5)

75

2o

Taxa de analfabetismo (2)

4,2

5o

(por 1 000 nasc. vivos) o

12 158

(em anos)

(em %)

232 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008

Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (11) (14)

2 621

1o

Internacionais

2

4o

Residências atendidas por energia elétrica (em %) (12)

99,8

1o

Regionais

2

4o

7 398

o

8

Aeródromos (20)

-

3 481

7o

Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)

2 230

o

(11)

Consumo residencial (em GWh/ano) (11)

-

Consumo comercial (em GWh/ano)

• Administração pública, defesa e seguridade social

10,4

-

Capacidade instalada (em kW) (13)

(11)

o

6,4

-

Capacidade instalada (em %)

• Construção

5,6

-

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (13)

• Eletricidade, gás e água

5,2

-

• Comércio e reparação

4,4

-

• Intermediação financeira

3,8

-

• Saúde e educação mercantis

2,2

-

2,1

-

• Alojamento e alimentação

1,9

-

• Transporte e armazenagem

1,7

-

• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais

0,8

-

• Serviços domésticos

0,3

-

-

-

Receita do governo (em bilhões de reais)

(7)

Arrecadação comprometida com a folha (em %)

o

7 12 (7)

Investimento em construção civil (em milhares de reais)

o

39,9 19 (8)

Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)

o

2 672 080

6

52 837

6o

• Potência instalada (em kW)

5,5 11

(13)

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Número de usinas hidrelétricas (UHE) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

• Potência instalada (em kW) (13)

Número de usinas eólicas (EOL) (13) (13)

Outras fontes alternativas de energia (SOL) (13) • Potência instalada (em kW)

(13)

Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) Produção anual de petróleo (em m3)

Residências com telefone (em %) (5) 1,1 10o -

-

Residências com computador (em %)

(5)

Residências com acesso à internet (em %) (5)

Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia)

-

-

Número de telefones fixos em serviço

Volume anual de petróleo refinado (em barris)

-

-

Número de telefones celulares (16)

Poços produtores de petróleo e gás no mar

-

-

Poços produtores de petróleo e gás em terra

-

-

Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)

28 990 11o

(15)

Número de estações de radiobase (ERBs) instaladas

(16)

Frota (21) Caminhões

106 128

5o

Carros

1 518 980

6o

22 053

2

Ônibus

13 316

7o

26

5o

Logística (22)

131 597

o

6

Terminais multimodais (23)

7

9o

Metrô na capital (24)

8 11o

Extensão da linha (em km)

0

-

Número de estações

0

-

Passageiros transportados por ano (em milhões)

0

-

1 007 256

6o

-

-

Portos

-

-

Porto Ore/Oil

1

2o

3

1o

Porto Cape Size

0

-

14 400

4o

Porto Suez Max

0

-

-

-

Porto Panamax

2

4o

-

-

Porto Handy Size

2

3o

Portos pequenos e fluviais

0

-

Terminais privados fora do cais público

3

7o

25

9o

3,85

9o

107 790

6o

6,1

6o

0

-

Telecomunicações Petróleo, gás e biocombustíveis (10)

2 353 817 / 2,3 10o

o

22 11o

Número de usinas termonucleares (13)

11 710 / 0,9 13o

2o

4 329 352 10

• Potência instalada (em kW) (13)

Movimento de passageiros (total / % do Brasil)

22 12o

40

o

Número de usinas termelétricas (UTE) (13)

• Potência instalada (em kW)

6

5 504 657,6 11o

(13)

• Atividades imobiliárias

(25)

84,7

4o

26,5

o

3

Participação no movimento de cargas no Brasil (em %)

23

3o

Rodovias (26)

1 378 015

o

7

Malha rodoviária (em km)

3 934 576

8o

Participação na malha brasileira (em %)

1 690

o

7

Saneamento

Movimento de cargas (em milhões de toneladas)

Praças de pedágio Malha federal (em km)

3 549 14o

Malha estadual (em km)

5 975 15o

Malha de estradas pavimentadas (em km)

7 037

8o

55 779

8o

0

-

Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)

7 11o

Quantidade de água tratada (em m /dia) (17)

Produção anual de gás natural (em 1 000 m3)

-

-

Domicílioscomabastecimentodeáguaporredegeral (em %) (18)

Capacidade instalada de plantas de gás natural (em 1 000 m3/dia)

-

-

Volume de esgoto tratado (em m /dia) (17)

527

6o

Domicílios com rede coletora de esgoto (em %) (18)

11,5 19o

Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)

1 479

6o

Domicílios com banheiro ou sanitário (em %) (17)

98,7

4o

• Ótimo/Bom

18,1 10o

Postos de combustível

1 921

6o

Domicílios com coleta direta de lixo (em %)(18)

81,8

9o

• Regular

48,6

-

-

50

3o

• Ruim/Péssimo

33,4 17o

Venda de gás natural pelos produtores (em milhões de m3)

PIB per capita

Aeroportos (19)

13,6

• Indústria extrativa mineral

epois de dois anos em análise pelo Ibama, foi iniciada a construção da ligação elétrica entre o continente e a ilha de Santa Catarina. O objetivo da instalação das linhas de transmissão é evitar o risco de um blecaute como o que ocorreu em 2003, quando a parte insular de Florianópolis ficou mais de 50 horas sem energia, causando prejuízos à economia local e afetando a rotina de cerca de 300 000 habitantes. A parte continental das obras inclui a construção de subestações nos municípios de Biguaçu e Palhoça. As linhas de transmissão vão atravessar o mar em cabo submarino de 4 quilômetros de extensão até chegar à subestação Desterro, localizada no sul da ilha. Executada pela Eletrosul, essa obra deve ficar pronta até o verão de 2008 para evitar queda de energia em plena temporada de férias. Além dessa interligação entre a capital e o continente, a Eletrosul está investindo 300 milhões de reais em geração de energia nos complexos hidrelétricos de São Bernardo e Alto da Serra.

7o

• Agropecuária

• Comunicações

Ligação entre o continente e a ilha de Santa Catarina visa evitar pane como a de 2003

15 724

Consumo industrial (em GWh/ano)

Composição do PIB (em %) (6)

das residências no estado são servidas por energia elétrica, o maior índice do Brasil

Transportes

Energia

PIB (em milhões de reais) (6)

%

Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)

LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2006; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (4) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2007; (6) IBGE, Contas Regionais, 2004; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receitas e Despesas, 2006; (8) IBGE, Pesquisa Anual das Indústrias da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Pesquisa Industrial Anual — Empresa, 2005; (10) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2006;

3

3

Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (17)

942 811

8o

79,7 13o 87 904 12o

(11) Empresa de Pesquisa Energética, 2007; (12) IBGE, Pnad, 2005; (13) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2007; (14) Cálculo considera todo o consumo no estado, e não apenas o consumo do segmento residencial; (15) Teleco, agosto de 2007; (16) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), agosto de 2007; (17) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (18) IBGE, Pnad, 2006; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (21) Ministério das Cidades, Departamento

Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (27)

Estado de conservação das rodovias (em %)

(28)

6o

Nacional de Trânsito (Denatran), Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), 2006; (22) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (23) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (24) Companhias estaduais de metrô, 2006; (25) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (26) Plano Nacional de Viação (PNV), 2006; (27) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2006; (28) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2006.

2007•2008 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 233

ESTADOS | Santa Catarina

SANTA CATARINA


SIGLAS infra

02/11/2007

20:26

Page 234

Infra-estrutura siglas As siglas e os principais indicadores de medida utilizados nesta edição do Anuário EXAME de Infra-Estrutura.Abaixo,a nomenclatura referente a cada item e seu significado

Sigla Nomenclatura

Significado

AMPS

Advanced Mobile Phone System

Designa a telefonia celular analógica, criada nos anos 80

Arpu

Average Revenue Per User

Receita média gerada por um usuário de celular

CDMA

Code Division Multiple Access

Padrão de telefonia celular que converte voz e dados em ondas de rádio

DIPC

Duração da Interrupção por Pontos de Controle

Indicador para medir quanto tempo os usuários ficam sem energia elétrica

FIPC

Freqüência da Interrupção por Pontos de Controle

Indicador para medir quantas interrupções há na eletricidade

GLP

Gás Liquefeito de Petróleo

É o popular “gás de cozinha”, vendido em botijões

GSM

Global System for Mobile Communication

Telefonia celular européia, cujo diferencial é o uso de um chip

GW

Gigawatt

Potência energética equivalente a 1 000 megawatts

GWh

Gigawatt-hora

Medida de energia equivalente a 1 000 megawatts-hora

ISQP

Índice de Satisfação de Qualidade Percebida

Indicador usado para aferir a qualidade do serviço de energia

kV

Quilovolt

Indicador usado para medir a tensão em um sistema elétrico

Mva

Megavolt-ampère

Mede a capacidade de conversão de voltagem em um sistema elétrico

MW

Megawatt

Medida de potência elétrica igual a 1 milhão de watts

MWh

Megawatt-hora

Watt-hora é o indicador que mede a energia produzida ou consumida

PER

Programa de Exploração da Rodovia

Planejamento de metas e serviços das rodovias sob concessão

TPB

Tonelada de Porte Bruto

Carga máxima que um navio ou uma frota é capaz de transportar

TEU

Twenty-Foot Equivalent Units

Medida de capacidade equivalente a um contêiner de 20 pés

TUP

Telefone de Uso Público

Telefones fixos, conhecidos como “orelhões”, para uso da população

TDMA

Time Division Multiple Access

Padrão digital de telefonia celular que permite a utilização por mais usuários

TKU

Tonelada Quilômetro Útil

Medida equivalente ao transporte de 1 tonelada à distância de 1 quilômetro

TU

Tonelada Útil

Unidade correspondente ao transporte de 1 tonelada de carga

TW

Terawatt

Potência energética equivalente a 1 000 gigawatts

TWh

Terawatt-hora

Energia produzida equivalente a 1 000 gigawatts-hora

VMD

Veículos Médios Diários

Média diária de veículos que trafegam por uma rodovia

W

Watt

Unidade-padrão de medida da energia elétrica

234 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2007•2008


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