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Novembro/2006 | R$ 29,90 | www.exame.com.br
ANUÁRIO
A lista das
700 principais obras em projetoouem construção no Brasil
2006•2007 ANUÁRIO EXAME INFRA-ESTRUTURA
infra-estrutura 16000 dados sobre: energia • petróleo, gás e álcool • saneamento básico • telecomunicações • transporte
2006 •2007
Pesquisa exclusiva mostra quais são as cidades com a melhor infra-estrutura do país
••• Conheça as cidades digitais, onde 100% da população tem acesso à internet banda larga
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Sumário O petróleo puxa investimentos no Rio de Janeiro
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RAFAEL JACINTO/SAMBA PHOTO
RICARDO AZOURY/PULSAR IMAGENS
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Curitiba é uma das cidades com melhor infraestrutura do país
8 Carta ao Leitor 10 Portal
Brasil 18 Pesquisa exclusiva As melhores cidades do Brasil em infra-estrutura
22 Meio ambiente É possível conciliar obras de infra-estrutura com preservação ambiental 26 Saneamento O desafio do Distrito Federal é atender 100% da população 28 Energias alternativas Como a Petrobras se prepara para sobreviver num mundo sem petróleo
Investimentos 31 Ferrovias Programa pretende reativar os trens de passageiros no Brasil
34 Dinheiro Os fundos de investimento são a nova opção para financiar obras
Obras 48 Apresentação Com a força do petróleo, o Rio de Janeiro ultrapassa São Paulo como o estado com maior volume de investimentos em obras de infra-estrutura 50 Lista de obras As 707 obras de infra-estrutura mais importantes do país, apontadas por mais de 100 órgãos públicos e empresas privadas
Tecnologia 42 Cidades digitais Municípios do interior estão na vanguarda em internet banda larga FOTO CAPA: LESTER LEFKOWITZ/CORBIS
Região Nordeste Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe
196 198 200 202
Região Centro-Oeste Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul
204 206 208 210
Região Sudeste Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo
Setores 92 Apresentação Quando o governo alivia a carga tributária, o investimento deslancha
96 106 116 122 132
37 Aviação Sob gestão privada, o aeroporto de Porto Seguro cresce rapidamente e vira exemplo 40 Agências reguladoras Cinco diretrizes para uma agência ideal
178 180 182 184 186 188 190 192 194
Energia Petróleo, gás e álcool Saneamento Telecomunicações Transporte
Estados 164 166 168 170 172 174 176
Região Norte Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins
Região Sul 212 Paraná 214 Rio Grande do Sul 216 Santa Catarina
218 Siglas e medidas
Carta leitor
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Carta ao leitor O poder de mudar vidas
8 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
LI JIANGSONG XINHUA/AP PHOTO
temas que provocam duas percepções nas pessoas — uma corretíssima; e a outra, incompleta. A primeira é que se trata de um assunto de absoluta relevância para o desenvolvimento do Brasil. Verdade. Independentemente do matiz ideológico, economistas e políticos concordam que a ausência de investimentos nessa área fará com que o país perca sua capacidade de exportar, de crescer e, conseqüentemente, de se desenvolver. A segunda percepção, também partilhada pela maioria, é que o tema infra-estrutura está muito longe do dia-a-dia dos brasileiros, uma discussão muito mais próxima da alçada governamental, da macroeconomia e das tabelas cheias de números do que da vida real das pessoas. Não chega a ser um equívoco retumbante, mas essa é uma visão parcial da realidade. Investimentos nessa área precisam mesmo ser planejados com antecedência, exigem realmente somas altíssimas e o envolvimento direto do governo de um país — o que torna tudo mais burocrático, mais lento e, por tudo isso, mais distante das preocupações cotidianas das pessoas. Mas essa distância é enganosa. Poucas coisas mudam tanto a vida de um brasileiro (pobre ou rico; instruído ou não) como uma obra de infra-estrutura. Fala-se muito nos programas de distribuição de renda como forma de inclusão social. Pois determinadas obras de infra-estrutura são muito mais eficazes nesse sentido do que o mero repasse de recursos. Nesta edição do ANUÁRIO EXAME, você terá a chance de ler algumas reportagens que dão a exata dimensão desse impacto. Uma delas mostra como os municípios de Piraí, no Rio de Janeiro, e Sud Menucci, no interior de São Paulo, estão se tornando “cidades digitais”. Hoje, 100% da população desses lugares já tem acesso à internet banda larga, seja por cabos, seja por sistema wi-fi (sem fio). Pergunte às crianças desses municípios se esse tipo de investimento mudou a vida delas. A resposta começa na página 42. Em outra reportagem, é discutida a volta dos trens de passageiros ao país. Comum na Europa e nos Estados Unidos, esse meio de transporte praticamente desapareceu no Brasil. Hoje, existem pelo menos 13 grandes projetos em nove estados que devem sair do papel nos próximos anos. Em sua maioria, essas linhas vão ligar grandes centros urbanos a municípios menores e mais distantes, algo que pode provocar uma revolução na moradia dos brasileiros. Por que morar pior e mais caro perto de um grande centro urbano se é possível comprar uma casa mais barata e maior num lugar a apenas 30 minutos de trem? Na edição deste ano, destaca-se também a publicação de um ranking com as 30 cidades de melhor infra-estrutura no país. É um material exclusivo, feito em conjunto com a consultoria Simonsen Associados, que mostra quais municípios brasileiros oferecem as melhores condições de moradia, transporte, telecomunicações (e outros sete itens) às empresas e a seus cidadãos. Afinal, ainda que nem todo mundo tenha essa percepção, um dos objetivos centrais dos investimentos em infra-estrutura é exatamente este: melhorar a vida das pessoas.
SIMONE MARINHO/AG. O GLOBO
I
NFRA-ESTRUTURA É UM DAQUELES
Trens de passageiros e quiosque de internet em Piraí: mudança real na vida das pessoas
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PORTAL
www.portalexame.com.br/infraestrutura/
Acesse o Portal EXAME e leia as reportagens, os artigos e outras informações exclusivas para a internet que complementam o anuário. Todo o conteúdo da edição impressa também está disponível na web.
Raio X da infra-estrutura
CIDADES
A lista das 100 melhores
O ANUÁRIO DE
Confira o ranking completo das 100 cidades brasileiras com melhor infraestrutura do país, segundo pesquisa da consultoria Simonsen Associados para EXAME.
Leia a íntegra do anuário
Veja detalhes de obras por todo o país A versão online do ANUÁRIO DE INFRA-ESTRUTURA traz uma ferramenta que permite obter informações completas de obras de infra-estrutura que estão sendo realizadas em todo o país. É possível filtrar as respostas por qualquer combinação de ano, tipo de obra, local, financiamento e estágio atual.
16000 dados sobre cinco setores da infra-estrutura brasileira: energia, telecomunicações, transporte, saneamento básico e petróleo, que engloba as áreas de álcool e gás
No Portal EXAME, você encontra todos os artigos e reportagens da edição impressa do ANUÁRIO DE IINFRA-ESTRUTURA com apenas um clique do mouse.
OBRAS
As mais caras do país Veja quais são as 20 obras em projeto ou em andamento mais caras do país e saiba quais são os setores que mais investem em infra-estrutura.
Conteúdo exclusivo Artigo/Eliezer Batista As obras de infra-estrutura não podem se subordinar a interesses políticos de cada um dos estados. DU HUAJU/XINHUAPRESS/CORBIS
traz informações detalhadas sobre 707 obras. É possível saber, por exemplo, o valor do investimento em cada uma delas e a previsão de conclusão.
GERALDO GOMES / OPÇÃO BRASILIMAGENS
INFRA-ESTRUTURA
Canteiro de obras A China está investindo 800 bilhões de dólares em algumas das maiores obras em execução no mundo.
Telefonia móvel A terceira geração de telefones celulares traz esperança de nova fonte de receita para as operadoras.
Se você comprou esta edição na banca, para acessar as matérias no site, digite a palavra-chave
10 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
ZAGREB
Expediente infra
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ANUÁRIO 2006•2007
Fundador: VICTOR CIVITA (1907-1990) Presidente e Editor: Roberto Civita Vice-Presidente Executivo: Giancarlo Civita Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), José Roberto Guzzo Diretor Secretário Editorial e de Relações Institucionais: Sidnei Basile Vice-Presidente Comercial: Deborah Wright Diretora Corporativa de Publicidade: Thais Chede Soares B. Barreto
infra-estrutura
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■ Coordenação Maurício Lima ■ Edição: Ernesto Yoshida ■ Reportagem e pesquisa: Alessandra Corrêa, Alexa Salomão, Aline Rochedo, Ana Lúcia Moura Fé, Beto Gomes, Clara Iha, Felipe Seibel, Jussara Maturo, Leandro Steiw, Lia Hama, Lílian Cunha, Luciana Navarro, Luciene Antunes, Marcos Todeschini, Maurício Oliveira, Melina Costa, Ursula Alonso Manso Articulistas e colaboradores: Adriano Pires, Eliezer Batista, Gesner Oliveira, Raphael de Almeida Magalhães, Renato Casali Pavan Orientação técnica: César de Barros Pinto, Eduardo Bernini, Luís Carlos Guimarães, Luiz Fernando Vianna, Paulo Godoy (energia), Adriano Pires, Eduardo Pereira de Carvalho, Eloi Fernández y Fernández, José Luiz Orlandi, Plinio Nastari, Romero de Oliveira e Silva (petróleo, gás e álcool), José Aurélio Boranga, José Euclides Stipp Paterniani (saneamento), Antonio Tavares, Cid Torquato, José Fernandes Pauletti, Juarez Quadros do Nascimento, Luís Cuza, Marcelo Camargos, Manuel Matos, Petrônio Nogueira (telecomunicações), Bernardo Hess, Bruno Martins, Eleuza Lores, Ellen Martins, Luiz Garcia, Manoel de Andrade e Silva Reis, Moacyr Duarte, Paulo Tarso Resende, Wilen Manteli (transportes) ■ Arte Coordenação: Ricardo Godeguez Equipe: Alessandra Silveira, Rita Ralha (designers), Diogo Vargas Pellota (infografia) ■ Fotografia Coordenação: Germano Lüders Equipe: Lia Lubambo (fotografia), Angelita Bueno, Iara Brazeguello, Natália Parizotto (pesquisa) ■ Revisão Coordenação: Ivana Traversim Equipe: Eduardo Teixeira Gonzaga, Laís Rigotti, Marcos Thadeu Fernandes, Polyana de Lima, Rachel Reis, Regina Pereira, Wilca Nunes Rocha ■ Tratamento de imagem Coordenação: Leandro Fonseca Equipe: Carlos Alberto Pedretti, Cláudio Pereira Borges
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Vassallo
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Magalhães Eventos e Circulação Gerente de Eventos: Shirley Nakasone Coordenadora de Eventos: Clyvanir Diniz Gerente de Produto: Viviane Ribeiro Gerente de Circulação - Avulsas: Andrea Abelleira Gerente de Circulação - Assinaturas: Viviane Ahrens Assinaturas Diretora de Operações de Atendimento ao Consumidor: Ana Dávalos Diretor de Vendas: Fernando Costa Em São Paulo: Redação e Correspondência: Av. das Nações Unidas, 7221, 20o andar, Pinheiros, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000, fax (11) 3037-2027 PUBLICIDADE São Paulo www.publiabril.com.br Classificados tel. 0800-7012066; Grande São Paulo, tel. 3037-2700 ESCRITÓRIOS E REPRESENTANTES DE PUBLICIDADE NO BRASIL: Central-SP: (11) 3037-6564 Bauru Gnottos Mídia e Representações Comerciais, tel. (14) 3227-0378, e-mail: gnottos@gnottosmidia.com.br Belém Midiasolution Belém, tel. (91) 3222-2303, e-mail: simone@midiasolution.net Belo Horizonte tel. (31) 3282-0630, fax (31) 3282-0632 Blumenau M. Marchi Representações, tel. 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Mais Núcleo Bem-Estar: Bons Fluidos, Saúde!, Vida Simples Núcleo Jovem: Bizz, Capricho, Mundo Estranho, Superinteressante Núcleo Infantil: Atividades, Disney, Recreio Núcleo Cultura: Almanaque Abril, Aventuras na História, Bravo!, Guia do Estudante Núcleo Homem: Playboy, Vip Núcleo Casa e Construção: Arquitetura e Construção, Casa Claudia Núcleo Celebridades: Contigo!, Minha Novela, Tititi Núcleo Motor Esportes: Placar, Quatro Rodas Núcleo Turismo: Guias Quatro Rodas, National Geographic, Viagem e Turismo Fundação Victor Civita: Nova Escola INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES Coordinator for International Advertising: Global Advertising, Inc., 218 Olive Hill Lane, Woodside, California 94062. UNITED STATES: World Media Inc. (Conover Brown), 19 West 36th Street, 7th Floor, New York, New York 10018, tel. (212) 213-8383, fax (212) 213-8836; Charney/Palacios & Co., 9200 So. Dadeland Blvd, Suite 307, Miami, Florida 33156, tel. (305) 670-9450, fax (305) 670-9455. 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melhores cidades
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RENATA MELLO
Brasil melhores cidades
As campeãs em infra-estru tura A Pesquisa revela quais as cidades com a melhor infra-estrutura do país — fator decisivo na atração de investimentos Lia Hama
O ANUNCIAR QUE ABRIRIA
no Brasil seu terceiro centro de tecnologia global, o conglomerado financeiro HSBC, com sede em Londres, recebeu propostas de vários municípios interessados em abrigar o pólo de excelência. Após analisar cuidadosamente todas as ofertas, o HSBC anunciou a cidade vencedora: Curitiba. O motivo? “Além de sediar a matriz da subsidiária do grupo no Brasil, Curiti-
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ba ofereceu as melhores condições. A cidade conta com uma ótima infra-estrutura de comunicação, um excelente sistema de transporte público e é referência em planejamento urbano”, afirma Jacques Depocas, principal executivo do centro de tecnologia global do HSBC no Brasil. Inaugurado em agosto, o centro tem como objetivo desenvolver e exportar soluções de informática e serviços em tecnologia da informação (TI) para outras unidades do banco espalhadas por 76 países.
A escolha do HSBC não se deu por acaso. Curitiba está entre os três municípios com a melhor infra-estrutura do país, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro, de acordo com estudo exclusivo realizado pela consultoria paulista Simonsen Associados em parceria com EXAME. O levantamento evidencia o peso que a infra-estrutura de uma cidade tem nas tomadas de decisão de negócios de uma empresa. É natural que cidades como São Paulo e Rio de Janeiro ocupem as primeiras posições do ran-
king, dado o papel central que exercem na economia do país. São Paulo tem a maior frota de veículos, o aeroporto mais movimentado, o maior número de imóveis ligados à rede de água. Entre as dez primeiras cidades, o Rio tem o maior número de postos de gás natural veicular (GNV), o maior consumo per capita residencial de energia elétrica, a segunda maior frota de veículos. Mas outras cidades fora do eixo Rio–São Paulo também se destacam. Uma delas é Goiânia, em oitavo lugar na classificação. No caso da capital goiana, o desenvolvimento da infra-estrutura de transporte está diretamente ligado ao agronegócio. Localizada na região central do país, Goiânia fica próxima a Brasília e é vizinha de Anápolis, onde há um porto seco que possibilita as importações e exportações. Com estradas, ferrovias e hidrovias, a cidade consegue fazer todo o escoamento de sua produção de soja, milho, algodão e leite. O aeroporto da cidade, Santa Genoveva, está sendo modernizado. Com a riqueza gerada pelo campo, Goiânia tem mais veículos por habitante do que São Paulo. “E é só frota nova. DiRio de ficilmente você vê carJaneiro: bons ro velho na cidade”, afirma João de Paiva indicadores Ribeiro, secretário de de energia Desenvolvimento Econômico de Goiânia. Mas não são apenas as capitais que aparecem na lista com destaque. Outro município que chama a atenção é Campinas (SP), a cidade do interior mais bem classificada no ranking — quinto lugar, à frente de Porto Alegre e Belo Horizonte. Alguns fatores ajudam a explicar o excelente desempenho. Campinas encontra-se em uma posição geográfica privilegiada, entre as rodovias Anhangüera, Bandeirantes e Santos Dumont, e a apenas 100 quilômetros de São Paulo. Isso ajudou a transformá-la em um dos principais pólos de alta tecnologia, atraindo multinacionais como IBM, Compaq e HP. “Exportamos excelência para o mundo todo”, diz Sinval Dorigon, secretário de Comércio e Indústria de Campinas. Esses fatores também foram colocados na balança pela gigante
Os 30 melhores Os municípios brasileiros que se destacam em infra-estrutura PONTUAÇÃO MUNICÍPIO
(em % da média=100)
1 São Paulo (SP)
180,27
2 Rio de Janeiro (RJ)
169,67
3 Curitiba (PR)
167,36
4 Brasília (DF)
163,67
5 Campinas (SP)
163,21
6 Porto Alegre (RS)
160,91
7 Belo Horizonte (MG)
159,52
8 Goiânia (GO)
153,07
9 São Bernardo do Campo (SP)
144,31
Guarulhos (SP)
144,31
11 Florianópolis (SC)
139,24
12 Salvador (BA)
136,93
13 Fortaleza (CE)
136,47
14 Caxias do Sul (RS)
136,01
Piracicaba (SP)
136,01
16 Jundiaí (SP)
135,09
17 Vitória (ES)
134,63
18 Recife (PE)
133,71
19 Ribeirão Preto (SP)
133,24
20 Londrina (PR)
131,86
21 Joinville (SC)
131,40
Sorocaba (SP) 23 Blumenau (SC) São José dos Campos (SP)
131,40 130,48 130,48
25 Uberlândia (MG)
130,02
26 São José do Rio Preto (SP)
128,17
27 Santo André (SP)
127,71
28 Campo Grande (MS)
125,87
Manaus (AM) 30 Santos (SP) Vila Velha (ES)
125,87 125,41 125,41
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Brasil melhores cidades
As campeãs em infra-estru tura A Pesquisa revela quais as cidades com a melhor infra-estrutura do país — fator decisivo na atração de investimentos Lia Hama
O ANUNCIAR QUE ABRIRIA
no Brasil seu terceiro centro de tecnologia global, o conglomerado financeiro HSBC, com sede em Londres, recebeu propostas de vários municípios interessados em abrigar o pólo de excelência. Após analisar cuidadosamente todas as ofertas, o HSBC anunciou a cidade vencedora: Curitiba. O motivo? “Além de sediar a matriz da subsidiária do grupo no Brasil, Curiti-
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ba ofereceu as melhores condições. A cidade conta com uma ótima infra-estrutura de comunicação, um excelente sistema de transporte público e é referência em planejamento urbano”, afirma Jacques Depocas, principal executivo do centro de tecnologia global do HSBC no Brasil. Inaugurado em agosto, o centro tem como objetivo desenvolver e exportar soluções de informática e serviços em tecnologia da informação (TI) para outras unidades do banco espalhadas por 76 países.
A escolha do HSBC não se deu por acaso. Curitiba está entre os três municípios com a melhor infra-estrutura do país, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro, de acordo com estudo exclusivo realizado pela consultoria paulista Simonsen Associados em parceria com EXAME. O levantamento evidencia o peso que a infra-estrutura de uma cidade tem nas tomadas de decisão de negócios de uma empresa. É natural que cidades como São Paulo e Rio de Janeiro ocupem as primeiras posições do ran-
king, dado o papel central que exercem na economia do país. São Paulo tem a maior frota de veículos, o aeroporto mais movimentado, o maior número de imóveis ligados à rede de água. Entre as dez primeiras cidades, o Rio tem o maior número de postos de gás natural veicular (GNV), o maior consumo per capita residencial de energia elétrica, a segunda maior frota de veículos. Mas outras cidades fora do eixo Rio–São Paulo também se destacam. Uma delas é Goiânia, em oitavo lugar na classificação. No caso da capital goiana, o desenvolvimento da infra-estrutura de transporte está diretamente ligado ao agronegócio. Localizada na região central do país, Goiânia fica próxima a Brasília e é vizinha de Anápolis, onde há um porto seco que possibilita as importações e exportações. Com estradas, ferrovias e hidrovias, a cidade consegue fazer todo o escoamento de sua produção de soja, milho, algodão e leite. O aeroporto da cidade, Santa Genoveva, está sendo modernizado. Com a riqueza gerada pelo campo, Goiânia tem mais veículos por habitante do que São Paulo. “E é só frota nova. DiRio de ficilmente você vê carJaneiro: bons ro velho na cidade”, afirma João de Paiva indicadores Ribeiro, secretário de de energia Desenvolvimento Econômico de Goiânia. Mas não são apenas as capitais que aparecem na lista com destaque. Outro município que chama a atenção é Campinas (SP), a cidade do interior mais bem classificada no ranking — quinto lugar, à frente de Porto Alegre e Belo Horizonte. Alguns fatores ajudam a explicar o excelente desempenho. Campinas encontra-se em uma posição geográfica privilegiada, entre as rodovias Anhangüera, Bandeirantes e Santos Dumont, e a apenas 100 quilômetros de São Paulo. Isso ajudou a transformá-la em um dos principais pólos de alta tecnologia, atraindo multinacionais como IBM, Compaq e HP. “Exportamos excelência para o mundo todo”, diz Sinval Dorigon, secretário de Comércio e Indústria de Campinas. Esses fatores também foram colocados na balança pela gigante
Os 30 melhores Os municípios brasileiros que se destacam em infra-estrutura PONTUAÇÃO MUNICÍPIO
(em % da média=100)
1 São Paulo (SP)
180,27
2 Rio de Janeiro (RJ)
169,67
3 Curitiba (PR)
167,36
4 Brasília (DF)
163,67
5 Campinas (SP)
163,21
6 Porto Alegre (RS)
160,91
7 Belo Horizonte (MG)
159,52
8 Goiânia (GO)
153,07
9 São Bernardo do Campo (SP)
144,31
Guarulhos (SP)
144,31
11 Florianópolis (SC)
139,24
12 Salvador (BA)
136,93
13 Fortaleza (CE)
136,47
14 Caxias do Sul (RS)
136,01
Piracicaba (SP)
136,01
16 Jundiaí (SP)
135,09
17 Vitória (ES)
134,63
18 Recife (PE)
133,71
19 Ribeirão Preto (SP)
133,24
20 Londrina (PR)
131,86
21 Joinville (SC)
131,40
Sorocaba (SP) 23 Blumenau (SC) São José dos Campos (SP)
131,40 130,48 130,48
25 Uberlândia (MG)
130,02
26 São José do Rio Preto (SP)
128,17
27 Santo André (SP)
127,71
28 Campo Grande (MS)
125,87
Manaus (AM) 30 Santos (SP) Vila Velha (ES)
125,87 125,41 125,41
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melhores cidades
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melhores cidades to da região vai para os rios que circundam o município. Além disso, a população da cidade vem crescendo de forma muito rápida — em média, 3,3% ao ano —, o que provoca o aparecimento de favelas. “O crescimento vem se dando de forma desordenada. Há lugares com infra-estrutura muito boa e outros sem nenhuma infra-estrutura”, afirma Décio Pompeu, presidente da associação comercial da cidade. A questão do saneamento básico é, de forma geral, o mais vergonhoso gargalo da infra-estrutura brasileira. Mesmo numa cidade como São Paulo, primeira colocada no ranking, o índice de tratamento de esgoto é de apenas 68,5%. “Os municípios terão de enfrentar essa questão num contexto mundial em que há cada vez mais pressão pela preservação do meio ambiente”, afirma Antonio João Vialle Cordeiro, sócio da consultoria Simonsen Associados e coordenador do estudo. “Outro ponto crucial é como as cidades estão se preparando para lidar com uma economia cada vez mais globalizada. Portos, aeroportos, ferrovias, estradas e frota de veículos são fundamentais para escoar a produção. Sem isso, a economia não cresce”, diz Cordeiro.
Os critérios da pesquisa Levantamento avaliou dez conceitos básicos
Metrô em São Paulo: cidade se destaca na infra-estrutura de transportes
www.exame.com.br veja o ranking completo dos 100 melhores municípios brasileiros
Por que elas ganharam
Os principais indicadores das 10 primeiras cidades
Transportes (1) MUNICÍPIO
FROTA DE VEÍCULOS (TODOS OS TIPOS)
ara identificar as cidades com a melhor infra-estrutura do país, o estudo realizado pela consultoria Simonsen Associados em parceria com EXAME avaliou os 267 municípios brasileiros com população superior a 100 000 habitantes. Para cada um dos municípios foram analisados dez conceitos básicos (energia, comunicação, aeroportos, acesso a portos, transporte de cargas, transporte de passageiros, frota de veículos, rodovias e ferrovias, saneamento básico, crescimento e densidade populacional), cada qual composto de dezenas de indicadores. Para cada conceito analisado atribuiuse um peso, de 0 a 5, conforme o grau de importância. Em seguida, foram atribuídas notas para os 267 municípios, levando-se em conta cada um dos indicadores.As melhores cidades na classificação final correspondem àquelas que apresentaram a melhor combinação dos dez conceitos analisados.
P
CHRISTIAN CASTANHO
indiana TCS (Tata Consultancy Services), líder mundial em consultoria de TI. No final de 2005, a empresa decidiu instalar uma fábrica de softwares no parque tecnológico de Campinas. “A cidade representa 9% do PIB paulista e abriga indústrias de grande porte, que são potenciais clientes para nós. Tem excelentes universidades e o aeroporto internacional de Viracopos facilita a logística. Além disso, Campinas fica próxima a São Paulo”, diz Carlos Elias, diretor da TCS do Brasil. Essa talvez seja a única (e leve) distorção do ranking. A proximidade com São Paulo acaba beneficiando cidades que, se ficassem em outros estados, não fariam tão boa figura. Mas a localização, claro, é um dado concreto, real, e não pode ser desprezada. São os casos, por exemplo, de São Bernardo do Campo e Guarulhos, empatados em nono lugar. Ambos os municípios têm localização privilegiada do ponto de vista logístico, principalmente pela proximidade com algumas das mais importantes rodovias do país (Dutra, Ayrton Senna e Fernão Dias) e com os portos de Santos e de São Sebastião, além, é claro, do aeroporto de Cumbica. Apesar da boa classificação, Guarulhos ainda tem um enorme desafio pela frente. A cidade enfrenta um problema grave de saneamento básico. A maior parte do esgo-
Saneamento (2)
Energia
FROTA DE AEROPORTOS ÔNIBUS E PASSAGEIROS PASSAGEIROS MICROÔNIBUS DOMÉSTICOS INTERNACIONAIS
1 000 pessoas
MOVIMENTO DE CARGA AÉREA
FROTA DE CAMINHÕES
toneladas
1 000 unid.
122,8
1 000 unid.
unidades
1 000 pessoas
1 São Paulo (SP)
4 887,6
60 914
24 571
8 578
514 189
2 Rio de Janeiro (RJ)
CONSUMO DE ENERGIA RESIDENCIAL
COMERCIAL
INDUSTRIAL
kWh por hab.
kWh por hab.
kWh por habitante
708
653
ÁGUA
POSTOS DE GNV
ELÉTRICA
Número de postos
ESGOTO
NÚMERO DE LIGAÇÕES
ÍNDICE DE ATENDIMENTO
VOLUME PRODUZIDO(3)
NÚMERO DE LIGAÇÕES
1 000 ligações
%
milhões de m3/ano
1 000 ligações
381
205
2 680
98,8
1 289
2 180
ÍNDICE DE ATENDIMENTO
ÍNDICE DE TRATAMENTO
%
%
91,4
68,5
1 639,6
23 149
9 885
2 403
89 335
26,6
977
794
701
246
802
98,7
1 058
636
81,5
82,7
3 Curitiba (PR)
957,8
7 836
3 387
56
24 617
30,6
709
572
616
20
422
99,7
165
288
75,5
93,8
4 Brasília (DF)
855,4
11 410
9 392
35
83 811
15,5
570
ND
ND
ND
416
90,8
190
345
84,3
75,4
5 Campinas (SP)
502,1
5 933
801
16
179 483
13
679
566
566
11
234
96,2
100
208
85,8
17,1
6 Porto Alegre (RS)
563,3
5 486
3 268
254
36 905
12,6
779
804
246
12
264
99,5
161
192
85,5
25,1
7 Belo Horizonte (MG)
880,6
9 787
4 146
42
16 948
24,8
607
476
280
33
495
100
229
456
93,7
38
8 Goiânia (GO)
605,2
6 692
1 236
1
5 669
20,4
654
472
231
ND
306
100
93
213
82,1
31
9 São Bernardo do Campo (SP)
332,9
3 468
ND
ND
ND
9,5
578
384
1 946
11
151
89,7
95
122
78
24,9
298,9
4 956
7 257
8 578
470 944
13,1
485
324
998
13
280
91,5
12
208
69,4
ND
10 Guarulhos (SP)
(1) Dados de passageiros referem-se a 2005; frota e postos, a junho de 2006; dados de carga aérea referem-se a 2005; (2) dados referentes a 2004;
20 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
(3) não inclui importado de outros locais; ND: dados não disponíveis
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melhores cidades
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melhores cidades to da região vai para os rios que circundam o município. Além disso, a população da cidade vem crescendo de forma muito rápida — em média, 3,3% ao ano —, o que provoca o aparecimento de favelas. “O crescimento vem se dando de forma desordenada. Há lugares com infra-estrutura muito boa e outros sem nenhuma infra-estrutura”, afirma Décio Pompeu, presidente da associação comercial da cidade. A questão do saneamento básico é, de forma geral, o mais vergonhoso gargalo da infra-estrutura brasileira. Mesmo numa cidade como São Paulo, primeira colocada no ranking, o índice de tratamento de esgoto é de apenas 68,5%. “Os municípios terão de enfrentar essa questão num contexto mundial em que há cada vez mais pressão pela preservação do meio ambiente”, afirma Antonio João Vialle Cordeiro, sócio da consultoria Simonsen Associados e coordenador do estudo. “Outro ponto crucial é como as cidades estão se preparando para lidar com uma economia cada vez mais globalizada. Portos, aeroportos, ferrovias, estradas e frota de veículos são fundamentais para escoar a produção. Sem isso, a economia não cresce”, diz Cordeiro.
Os critérios da pesquisa Levantamento avaliou dez conceitos básicos
Metrô em São Paulo: cidade se destaca na infra-estrutura de transportes
www.exame.com.br veja o ranking completo dos 100 melhores municípios brasileiros
Por que elas ganharam
Os principais indicadores das 10 primeiras cidades
Transportes (1) MUNICÍPIO
FROTA DE VEÍCULOS (TODOS OS TIPOS)
ara identificar as cidades com a melhor infra-estrutura do país, o estudo realizado pela consultoria Simonsen Associados em parceria com EXAME avaliou os 267 municípios brasileiros com população superior a 100 000 habitantes. Para cada um dos municípios foram analisados dez conceitos básicos (energia, comunicação, aeroportos, acesso a portos, transporte de cargas, transporte de passageiros, frota de veículos, rodovias e ferrovias, saneamento básico, crescimento e densidade populacional), cada qual composto de dezenas de indicadores. Para cada conceito analisado atribuiuse um peso, de 0 a 5, conforme o grau de importância. Em seguida, foram atribuídas notas para os 267 municípios, levando-se em conta cada um dos indicadores.As melhores cidades na classificação final correspondem àquelas que apresentaram a melhor combinação dos dez conceitos analisados.
P
CHRISTIAN CASTANHO
indiana TCS (Tata Consultancy Services), líder mundial em consultoria de TI. No final de 2005, a empresa decidiu instalar uma fábrica de softwares no parque tecnológico de Campinas. “A cidade representa 9% do PIB paulista e abriga indústrias de grande porte, que são potenciais clientes para nós. Tem excelentes universidades e o aeroporto internacional de Viracopos facilita a logística. Além disso, Campinas fica próxima a São Paulo”, diz Carlos Elias, diretor da TCS do Brasil. Essa talvez seja a única (e leve) distorção do ranking. A proximidade com São Paulo acaba beneficiando cidades que, se ficassem em outros estados, não fariam tão boa figura. Mas a localização, claro, é um dado concreto, real, e não pode ser desprezada. São os casos, por exemplo, de São Bernardo do Campo e Guarulhos, empatados em nono lugar. Ambos os municípios têm localização privilegiada do ponto de vista logístico, principalmente pela proximidade com algumas das mais importantes rodovias do país (Dutra, Ayrton Senna e Fernão Dias) e com os portos de Santos e de São Sebastião, além, é claro, do aeroporto de Cumbica. Apesar da boa classificação, Guarulhos ainda tem um enorme desafio pela frente. A cidade enfrenta um problema grave de saneamento básico. A maior parte do esgo-
Saneamento (2)
Energia
FROTA DE AEROPORTOS ÔNIBUS E PASSAGEIROS PASSAGEIROS MICROÔNIBUS DOMÉSTICOS INTERNACIONAIS
1 000 pessoas
MOVIMENTO DE CARGA AÉREA
FROTA DE CAMINHÕES
toneladas
1 000 unid.
122,8
1 000 unid.
unidades
1 000 pessoas
1 São Paulo (SP)
4 887,6
60 914
24 571
8 578
514 189
2 Rio de Janeiro (RJ)
CONSUMO DE ENERGIA RESIDENCIAL
COMERCIAL
INDUSTRIAL
kWh por hab.
kWh por hab.
kWh por habitante
708
653
ÁGUA
POSTOS DE GNV
ELÉTRICA
Número de postos
ESGOTO
NÚMERO DE LIGAÇÕES
ÍNDICE DE ATENDIMENTO
VOLUME PRODUZIDO(3)
NÚMERO DE LIGAÇÕES
1 000 ligações
%
milhões de m3/ano
1 000 ligações
381
205
2 680
98,8
1 289
2 180
ÍNDICE DE ATENDIMENTO
ÍNDICE DE TRATAMENTO
%
%
91,4
68,5
1 639,6
23 149
9 885
2 403
89 335
26,6
977
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701
246
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1 058
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3 Curitiba (PR)
957,8
7 836
3 387
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24 617
30,6
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572
616
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99,7
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4 Brasília (DF)
855,4
11 410
9 392
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83 811
15,5
570
ND
ND
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416
90,8
190
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84,3
75,4
5 Campinas (SP)
502,1
5 933
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179 483
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679
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17,1
6 Porto Alegre (RS)
563,3
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254
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12,6
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161
192
85,5
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7 Belo Horizonte (MG)
880,6
9 787
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476
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8 Goiânia (GO)
605,2
6 692
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5 669
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306
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9 São Bernardo do Campo (SP)
332,9
3 468
ND
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1 946
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4 956
7 257
8 578
470 944
13,1
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10 Guarulhos (SP)
(1) Dados de passageiros referem-se a 2005; frota e postos, a junho de 2006; dados de carga aérea referem-se a 2005; (2) dados referentes a 2004;
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(3) não inclui importado de outros locais; ND: dados não disponíveis
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Brasil meio ambiente
E
Onde o concreto
sistema Anchieta–Imigrantes, utilizou quatro máquinas de perfuração a laser, mais precisas e eficientes. Os pilares dos viadutos, com 100 metros de altura, têm vãos maiores entre si (90 metros), o que reduz a interferência na mata — na primeira pista, a distância entre as colunas é de 45 metros. A nova Imigrantes foi inaugurada somente 15 anos depois da elaboração do projeto original, mas conseguiu colocar muitos ambientalistas e empreiteiros do mesmo lado. Em comparação com o primeiro trecho, construído na década de 70, a nova pista reduziu drasticamente o impacto ambiental. A área desmatada caiu de 1 600 hectares para apenas 40 hectares. Além disso, a Ecovias prometeu plantar dez árvores para cada uma que derrubasse. Falta pouco para atingir a marca. “Já plantamos mais de 380 000 mudas nativas da mata Atlântica. Faltam outras 40 000 para compensar as que derrubamos”, afirma João Lúcio Donnart, diretor-superintendente da Ecovias.
M QUALQUER LUGAR DO
mundo, a questão ambiental é um dos principais entraves para a realização de grandes obras de infra-estrutura. Há projetos que passam anos, às vezes décadas, à espera da boa vontade do órgão responsável pela licença ambiental — no Brasil, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Outros sofrem com o lobby — algumas vezes radical — de grupos ambientalistas. Apesar desse cenário de dificuldades, há margem para progressos. No Brasil e no mundo, estão surgindo obras que mostram uma nova realidade: com os devidos cuidados, é possível conciliar, sim, os interesses econômicos com a necessidade de preservação ambiental. No Brasil, o caso mais emblemático é a duplicação da rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo à Baixada Santista. Com 21 quilômetros de extensão, a segunda pista da Imigrantes é uma obra portentosa que consumiu quatro anos de trabalho e 830 milhões de reais. O projeto original, de 1986, ficou anos no limbo e teve de ser repensado para adequarse às recomendações do Ibama. A principal mudança exigida foi a construção de quatro estações de tratamento para que a água das escavações fosse drenada antes de chegar aos riachos da região. A nova pista tem três túneis imensos, dois deles com mais de 3 000 metros cada um, os maiores do Brasil. Para construir os túneis — uma boa alternativa para evitar o desmatamento —, a Ecovias, concessionária que administra o
convive com
o verde No Brasil e no mundo já existem obras de infra-estrutura que conseguem conciliar desenvolvimento com respeito ao meio ambiente Beto Gomes
Ilha artificial Outro bom exemplo da tentativa de equilibrar os interesses econômicos e ambientais é a construção do gasoduto Coari–Manaus, no coração da floresta Amazônica, um dos santuários dos movimentos ambientalistas. Trata-se de um ambicioso plano da Petrobras para levar gás natural do município de Coari, próximo à usina de Urucu, até a capital do Amazonas. Para isso, a estatal terá de construir 670 quilômetros de gasodutos e investir mais de 2,4 bilhões de reais. O principal desafio da obra é evitar a ocupação irregular no entorno do gaso-
Estrada ecologicamente correta Comparação do desmatamento causado na construção das duas pistas da rodovia dos Imigrantes
22 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
PRIMEIRA PISTA
SEGUNDA PISTA
1969-1976
1998-2002
44 quilômetros
21 quilômetros
Túneis
11
3
Viadutos
18
9
1 600 hectares
40 hectares
Duração da obra DELFIM MARTINS / PULSAR
Rodovia dos Imigrantes: medidas para minimizar os danos à mata Atlântica
Extensão
Área desmatada
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Brasil meio ambiente
E
Onde o concreto
sistema Anchieta–Imigrantes, utilizou quatro máquinas de perfuração a laser, mais precisas e eficientes. Os pilares dos viadutos, com 100 metros de altura, têm vãos maiores entre si (90 metros), o que reduz a interferência na mata — na primeira pista, a distância entre as colunas é de 45 metros. A nova Imigrantes foi inaugurada somente 15 anos depois da elaboração do projeto original, mas conseguiu colocar muitos ambientalistas e empreiteiros do mesmo lado. Em comparação com o primeiro trecho, construído na década de 70, a nova pista reduziu drasticamente o impacto ambiental. A área desmatada caiu de 1 600 hectares para apenas 40 hectares. Além disso, a Ecovias prometeu plantar dez árvores para cada uma que derrubasse. Falta pouco para atingir a marca. “Já plantamos mais de 380 000 mudas nativas da mata Atlântica. Faltam outras 40 000 para compensar as que derrubamos”, afirma João Lúcio Donnart, diretor-superintendente da Ecovias.
M QUALQUER LUGAR DO
mundo, a questão ambiental é um dos principais entraves para a realização de grandes obras de infra-estrutura. Há projetos que passam anos, às vezes décadas, à espera da boa vontade do órgão responsável pela licença ambiental — no Brasil, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Outros sofrem com o lobby — algumas vezes radical — de grupos ambientalistas. Apesar desse cenário de dificuldades, há margem para progressos. No Brasil e no mundo, estão surgindo obras que mostram uma nova realidade: com os devidos cuidados, é possível conciliar, sim, os interesses econômicos com a necessidade de preservação ambiental. No Brasil, o caso mais emblemático é a duplicação da rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo à Baixada Santista. Com 21 quilômetros de extensão, a segunda pista da Imigrantes é uma obra portentosa que consumiu quatro anos de trabalho e 830 milhões de reais. O projeto original, de 1986, ficou anos no limbo e teve de ser repensado para adequarse às recomendações do Ibama. A principal mudança exigida foi a construção de quatro estações de tratamento para que a água das escavações fosse drenada antes de chegar aos riachos da região. A nova pista tem três túneis imensos, dois deles com mais de 3 000 metros cada um, os maiores do Brasil. Para construir os túneis — uma boa alternativa para evitar o desmatamento —, a Ecovias, concessionária que administra o
convive com
o verde No Brasil e no mundo já existem obras de infra-estrutura que conseguem conciliar desenvolvimento com respeito ao meio ambiente Beto Gomes
Ilha artificial Outro bom exemplo da tentativa de equilibrar os interesses econômicos e ambientais é a construção do gasoduto Coari–Manaus, no coração da floresta Amazônica, um dos santuários dos movimentos ambientalistas. Trata-se de um ambicioso plano da Petrobras para levar gás natural do município de Coari, próximo à usina de Urucu, até a capital do Amazonas. Para isso, a estatal terá de construir 670 quilômetros de gasodutos e investir mais de 2,4 bilhões de reais. O principal desafio da obra é evitar a ocupação irregular no entorno do gaso-
Estrada ecologicamente correta Comparação do desmatamento causado na construção das duas pistas da rodovia dos Imigrantes
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PRIMEIRA PISTA
SEGUNDA PISTA
1969-1976
1998-2002
44 quilômetros
21 quilômetros
Túneis
11
3
Viadutos
18
9
1 600 hectares
40 hectares
Duração da obra DELFIM MARTINS / PULSAR
Rodovia dos Imigrantes: medidas para minimizar os danos à mata Atlântica
Extensão
Área desmatada
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Infra e Meio ambiente - tit 3 l
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GETTY IMAGES
meio ambiente
Oresund Link: ponte liga a Dinamarca à Suécia
duto. O projeto prevê a abertura apenas de acessos temporários, que serão fechados após o término da obra. Para não estimular a migração de pessoas para essa região, o uso da mão-de-obra local será intensificado. “Nossa meta era usar 60% do pessoal da própria região, mas esse índice chega hoje a 73%”, afirma Mauro de Oliveira Loureiro, gerente da Petrobras na região. A compensação da área desmatada será feita com a utilização de uma reserva de 200 000 mudas de árvores nativas. Já a questão indígena será mais complicada de resolver. O gasoduto vai passar perto de algumas reservas, motivo de preocupação para indigenistas. Apesar disso, o gasoduto é visto de forma positiva por especialistas em questões ambientais, como o sociólogo americano Christopher Wells, superintendente de riscos socioambientais do banco ABN Amro. “Obras como essa sempre vão causar impactos, mas as
vantagens superam o lado ruim. Esse é tros cúbicos do material dragado, por o caminho”, afirma Wells. exemplo, foram utilizados para formar A grande referência mundial de obra a ilha artificial de Pebberholm, que faz ecologicamente correta é o Oresund a ligação da ponte com o túnel subaLink, um imenso complexo quático. Outra medida elode túnel, pontes e ilhas arti- Na Suécia, giada pelos ambientalistas ficiais que liga a Dinamarca foi a interrupção dos trabaà Suécia. Ao todo, são 16 obras lhos em épocas específicas quilômetros de travessia, ora chegaram para que o ruído não interpor cima d’água (via ponte), ferisse no ciclo de reprodua ser ora por baixo (via túnel). ção dos peixes. Além disso, Desde o início, os estudos interrompidas luzes especiais iluminam a ambientais mostraram que o para não ponte para evitar a colisão complexo causaria um imde pássaros em dias de baipacto importante no meio afetar o xa visibilidade. A ilha artiambiente. A maior preocu- ciclo de ficial de Pebberholm já aprepação era não interferir na senta mais de 400 espécies troca de águas entre o estrei- reprodução de plantas e insetos — alto de Oresund e o mar Bál- dos peixes guns deles raros — e serve tico. A correnteza é imporde abrigo para a procriação tante para o fluxo de sal e de aves. Variáveis que pooxigênio, que mantém viva uma das dem afetar o meio ambiente, como a principais atividades econômicas locais: emissão de gases, também são monitoa pesca do bacalhau. radas 24 horas por dia. Tudo isso gera Inúmeros cuidados foram tomados um custo adicional, mas, se esse for o para que a construção não interferisse preço a pagar para tirar obras importanno ecossistema. Os 7,5 milhões de me- tes do papel, o esforço vale a pena.
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Braslia 100% 2
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Lago Paranoá: a água tratada chega com 99% de qualidade
O desafio dos 100% O Distrito Federal exibe números invejáveis em saneamento, mas tem um nó a desatar Luciana Navarro
A
S ESTATÍSTICAS OFICIAIS
mostram que o Distrito Federal conta com uma infra-estrutura de saneamento básico comparável à dos países desenvolvidos. A coleta de esgoto beneficia 96% das áreas residenciais e comerciais. A água encanada chega a 98% dos imóveis. As 17 estações espalhadas pelas cidades-satélites tratam todo o esgoto coletado e devolvem a água ao meio ambiente com 99% de qualidade. A modernização do sistema de esgoto é resultado de um investimento de mais de 700 milhões de reais realizado pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) nos últimos sete anos. São números que apontam para a virtual universalização dos serviços de saneamento. Os bons indicadores, no entanto, não
Indicadores que causam inveja Números do Distrito Federal em comparação à média nacional DISTRITO FEDERAL
BRASIL
Imóveis com coleta de esgoto
96%
50,3%
Imóveis com água encanada
98%
95,4%
100%
31,3%
Tratamento do esgoto coletado
Fontes: Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 2004
26 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
mostram toda a realidade. Apesar de positivas, as estatísticas do governo ignoram uma fatia importante do Distrito Federal, uma área onde vive mais de meio milhão de pessoas, quase 25% da população local. Os excluídos dos cálculos oficiais ocupam áreas consideradas irregulares, chamadas de condomínios — lotes ainda não reconhecidos como setores habitacionais da capital federal. Por serem irregulares, esses terrenos, que abrigam famílias de todas as classes sociais, foram deixados de fora do planejamento da Caesb. O poder público diz que não pode levar saneamento básico a áreas ilegais para não incentivar uma situação habitacional irregular. No entanto, para o engenheiro sanitarista Ricardo Bernardes, professor da Universidade de Brasília (UnB), a exclusão dessas regiões traz riscos gravíssimos para o meio ambiente. Sem coleta de esgoto, os moradores constroem fossas, que podem contaminar o lençol freático. “Sem ter por onde escorrer, o caldo da fossa acaba indo parar na água que a população utiliza”, diz Bernardes. Ele defende que toda a população seja atendida, mesmo que viva em áreas irregulares. “O saneamento universal é um dos direitos essenciais previstos na Constituição. Por isso, 100% da população deve ter acesso a sistema de água e esgoto”, afirma.
ANDERSON SCHNEIDER/VERVE PHOTO
Brasil saneamento
Petrobras 1-2 3
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Brasil energia alternativa
O dia em que o poço secar Enquanto busca retardar o declínio da produção de petróleo, a Petrobras amplia investimentos em energias renováveis Ursula Alonso Manso
para que o mundo consumisse o primeiro trilhão de barris de petróleo, mas bastarão 30 anos para consumir o segundo. A frase, de um recente anúncio publicitário do grupo americano Chevron Texaco, ilustra o dramático aumento do consumo de petróleo no planeta nos últimos anos. Prever quando essa escalada vai levar ao esgotamento dos poços é um exercício de futurologia — a Agência Internacional de Energia (AIE), por exemplo, diz que a produção mundial do óleo negro vai atingir o pico em algum ponto “entre 2013 e 2037”. Mas uma coisa é certa: é preciso se preparar para viver num mundo sem petróleo. A recomendação é especialmente válida para quem tem no petróleo seu principal negócio, como a Petrobras, a maior empresa do país. Das 276 concessões da estatal, 199 — 72% — estão na maturidade, eufemismo para se referir aos campos em fase de declínio da produção. Essas áreas representam 40% das reservas provadas da Petrobras e cerca de 75% do óleo e do gás produzidos no Brasil. Na bacia de Campos, no Rio de Janeiro, 30 das 32 concessões já entraram na fase de maturidade. Na tentativa de adiar o declínio dos campos maduros, a Petrobras lançou em 2005 um programa de revitalização que combina o uso de novas tecnologias com melhorias no gerenciamen-
to das operações. Com investimento de 2,4 bilhões de dólares até 2011, a meta é recuperar 800 milhões de barris de petróleo, o correspondente à descoberta de um campo gigante. Os primeiros resultados começam a aparecer. Em Albacora, na bacia de Campos, por exemplo, que hoje produz 116 000 barris por dia, a empresa inaugurou um sistema inédito de injeção submarina de água no reservatório que deverá resultar num ganho de 45 000 barris diários em 2010.
Biocombustíveis Além de tentar adiar o inevitável, a Petrobras começou a atuar em outra frente: a das energias renováveis. Mais do que uma companhia de petróleo, a estatal quer cada vez mais ser vista como uma empresa integrada de energia. “Nossa estratégia prevê a expansão da participação no mercado de biocombustíveis, liderando a produção nacional de biodiesel e ampliando a participação no mercado de etanol”, disse o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, no final de julho, ao apresentar o plano de negócios da companhia para o período 2007-2011. O plano prevê investimentos de 700 milhões de dólares em projetos de energias renováveis e biocombustíveis, e mais 660 milhões de dólares na expansão de alcooldutos. O projeto dos alcooldutos foi ampliado para contemplar a Região Centro-Oeste e deverá triplicar as exportações brasileiras de ál-
28 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
cool. Demanda para isso não falta. “EsOutro projeto é o desenvolvimento de tamos fechando contratos com a Vene- parques eólicos de geração de energia zuela e a Nigéria que deverão somar 250 elétrica, principalmente na Região Normilhões de litros de álcool neste ano”, deste. No Rio Grande do Norte, a estatal diz Paulo Roberto Costa, diretor de abas- opera, desde 2003, a Usina Eólica de Matecimento da Petrobras. cau. Com capacidade de 1,8 MW (meA partir de janeiro de 2008, todo o óleo gawatt), ela fornece energia para a opediesel comercializado no país deverá ter ração de poços e unidades de produção adição de 2% de biodiesel. Antecipando- de biodiesel. A meta para os próximos se à medida, a Petrobras está construin- cinco anos é ampliar a capacidade instado três complexos induslada de geração de enertriais para a produção desgia elétrica de fontes rese combustível nos estanováveis para 240 MW, Os investimentos dos da Bahia, do Ceará e suficiente não só para o (2) 700 da Petrobras de Minas Gerais. Orçadas consumo próprio da Peem energias em 90 milhões de dólares trobras como também parenováveis — e previstas para entrar em ra comercializar a energia em milhões operação no final de 2007, excedente no mercado. de dólares as fábricas terão capaciEntre outros estudos dade para produzir 144 em andamento no Cenmilhões anuais de litros pes, está o uso da ener65 (1) de biodiesel extraído de gia geotermal, que flui do óleo de mamona, algodão, interior da Terra sob a 2002/ 2007/ soja e dendê. Além disso, forma de calor. Valendo2006 2011 a Petrobras vai processar se da elevada temperatuoutros 425 milhões de li- (1) Estimativa (2) Previsão ra das águas subterrâneas tros de óleo vegetal em suas refinarias. em Mossoró (RN), a Petrobras está utiO objetivo é adicionar o óleo vegetal ao lizando um poço antes abandonado no diesel comum num processo desenvol- município para preaquecer a água que vido pelo Centro de Pesquisas da Petro- vai para seus geradores de vapor. “Agobras (Cenpes) e batizado de H-Bio, que ra, queremos testar o uso do gás georesulta num “diesel verde”, menos po- térmico para produzir energia”, diz João luente. Durante os testes do H-Bio, fo- Norberto Noschang Neto, coordenador ram usados até 18% de óleo vegetal na do Programa Tecnológico de Energias composição do novo combustível. “Va- Renováveis (Proger), criado pela Pemos plantar diesel”, afirma Costa. trobras em 2004.
A nova aposta
Campo de Albacora, no Rio: tecnologia para adiar o fim
FOTOS: STÈFERSON FARIA / PETROBRAS
F
ORAM NECESSÁRIOS 125 ANOS
Fábrica de biodiesel da Petrobras em Guamaré (RN): a unidade realiza experiências com combustíveis derivados de plantas oleaginosas
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Petrobras 1-2 3
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Brasil energia alternativa
O dia em que o poço secar Enquanto busca retardar o declínio da produção de petróleo, a Petrobras amplia investimentos em energias renováveis Ursula Alonso Manso
para que o mundo consumisse o primeiro trilhão de barris de petróleo, mas bastarão 30 anos para consumir o segundo. A frase, de um recente anúncio publicitário do grupo americano Chevron Texaco, ilustra o dramático aumento do consumo de petróleo no planeta nos últimos anos. Prever quando essa escalada vai levar ao esgotamento dos poços é um exercício de futurologia — a Agência Internacional de Energia (AIE), por exemplo, diz que a produção mundial do óleo negro vai atingir o pico em algum ponto “entre 2013 e 2037”. Mas uma coisa é certa: é preciso se preparar para viver num mundo sem petróleo. A recomendação é especialmente válida para quem tem no petróleo seu principal negócio, como a Petrobras, a maior empresa do país. Das 276 concessões da estatal, 199 — 72% — estão na maturidade, eufemismo para se referir aos campos em fase de declínio da produção. Essas áreas representam 40% das reservas provadas da Petrobras e cerca de 75% do óleo e do gás produzidos no Brasil. Na bacia de Campos, no Rio de Janeiro, 30 das 32 concessões já entraram na fase de maturidade. Na tentativa de adiar o declínio dos campos maduros, a Petrobras lançou em 2005 um programa de revitalização que combina o uso de novas tecnologias com melhorias no gerenciamen-
to das operações. Com investimento de 2,4 bilhões de dólares até 2011, a meta é recuperar 800 milhões de barris de petróleo, o correspondente à descoberta de um campo gigante. Os primeiros resultados começam a aparecer. Em Albacora, na bacia de Campos, por exemplo, que hoje produz 116 000 barris por dia, a empresa inaugurou um sistema inédito de injeção submarina de água no reservatório que deverá resultar num ganho de 45 000 barris diários em 2010.
Biocombustíveis Além de tentar adiar o inevitável, a Petrobras começou a atuar em outra frente: a das energias renováveis. Mais do que uma companhia de petróleo, a estatal quer cada vez mais ser vista como uma empresa integrada de energia. “Nossa estratégia prevê a expansão da participação no mercado de biocombustíveis, liderando a produção nacional de biodiesel e ampliando a participação no mercado de etanol”, disse o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, no final de julho, ao apresentar o plano de negócios da companhia para o período 2007-2011. O plano prevê investimentos de 700 milhões de dólares em projetos de energias renováveis e biocombustíveis, e mais 660 milhões de dólares na expansão de alcooldutos. O projeto dos alcooldutos foi ampliado para contemplar a Região Centro-Oeste e deverá triplicar as exportações brasileiras de ál-
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cool. Demanda para isso não falta. “EsOutro projeto é o desenvolvimento de tamos fechando contratos com a Vene- parques eólicos de geração de energia zuela e a Nigéria que deverão somar 250 elétrica, principalmente na Região Normilhões de litros de álcool neste ano”, deste. No Rio Grande do Norte, a estatal diz Paulo Roberto Costa, diretor de abas- opera, desde 2003, a Usina Eólica de Matecimento da Petrobras. cau. Com capacidade de 1,8 MW (meA partir de janeiro de 2008, todo o óleo gawatt), ela fornece energia para a opediesel comercializado no país deverá ter ração de poços e unidades de produção adição de 2% de biodiesel. Antecipando- de biodiesel. A meta para os próximos se à medida, a Petrobras está construin- cinco anos é ampliar a capacidade instado três complexos induslada de geração de enertriais para a produção desgia elétrica de fontes rese combustível nos estanováveis para 240 MW, Os investimentos dos da Bahia, do Ceará e suficiente não só para o (2) 700 da Petrobras de Minas Gerais. Orçadas consumo próprio da Peem energias em 90 milhões de dólares trobras como também parenováveis — e previstas para entrar em ra comercializar a energia em milhões operação no final de 2007, excedente no mercado. de dólares as fábricas terão capaciEntre outros estudos dade para produzir 144 em andamento no Cenmilhões anuais de litros pes, está o uso da ener65 (1) de biodiesel extraído de gia geotermal, que flui do óleo de mamona, algodão, interior da Terra sob a 2002/ 2007/ soja e dendê. Além disso, forma de calor. Valendo2006 2011 a Petrobras vai processar se da elevada temperatuoutros 425 milhões de li- (1) Estimativa (2) Previsão ra das águas subterrâneas tros de óleo vegetal em suas refinarias. em Mossoró (RN), a Petrobras está utiO objetivo é adicionar o óleo vegetal ao lizando um poço antes abandonado no diesel comum num processo desenvol- município para preaquecer a água que vido pelo Centro de Pesquisas da Petro- vai para seus geradores de vapor. “Agobras (Cenpes) e batizado de H-Bio, que ra, queremos testar o uso do gás georesulta num “diesel verde”, menos po- térmico para produzir energia”, diz João luente. Durante os testes do H-Bio, fo- Norberto Noschang Neto, coordenador ram usados até 18% de óleo vegetal na do Programa Tecnológico de Energias composição do novo combustível. “Va- Renováveis (Proger), criado pela Pemos plantar diesel”, afirma Costa. trobras em 2004.
A nova aposta
Campo de Albacora, no Rio: tecnologia para adiar o fim
FOTOS: STÈFERSON FARIA / PETROBRAS
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Fábrica de biodiesel da Petrobras em Guamaré (RN): a unidade realiza experiências com combustíveis derivados de plantas oleaginosas
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a voltas dos trens 3 F/V
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Investimentos ferrovias
DELFIM MARTINS
Estação da Luz, em São Paulo: trecho até Campinas está orçado em 2,7 bilhões de reais
A volta dos trens de passageiros O governo pretende investir quase 2 bilhões de reais no financiamento de trens regionais — essa é uma ótima notícia para o país Felipe Seibel
A EUROPA E NOS ESTAdos Unidos, morar numa grande cidade é quase um luxo. Graças aos ótimos acessos aos centros urbanos, com destaque para as linhas de trem de passageiros, torna-se muito mais econômico comprar uma casa nos arredores de uma capital do que viver apertado num bairro central. Essa configuração permite qualidade de vida às pessoas que fazem essa opção e também ajuda a dinamizar a economia de outras
N
localidades. No Brasil, o transporte ferroviário de passageiros praticamente desapareceu ao longo do século 20. Hoje, são poucas as linhas de trem que ligam cidades vizinhas, e mesmo o trecho Rio–São Paulo, que já foi o mais movimentado do país, foi desativado por falta de viabilidade econômica. Pois um projeto do BNDES pretende alterar drasticamente essa realidade. A instituição vai disponibilizar uma linha de financiamento de quase 2 bilhões de reais para a construção de pelo menos 13 trechos regionais até 2009 (veja alguns de-
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a voltas dos trens 3 F/V
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ferrovias
TIM GRAHAM/CORBIS
Trem na França: meio de transporte permite que as pessoas vivam longe dos centros urbanos
Os primeiros trechos Dez linhas de trens regionais que podem sair do papel em 2009 1 Fortaleza–Sobral, CE 2 Recife–Caruaru, PE 3 Vitória–Cachoeiro do Itapemirim, ES 4 Campos–Macaé, RJ 5 Belo Horizonte–Viçosa, MG 6 São Paulo–Itapetininga, SP 7 Caxias do Sul–Bento Gonçalves, RS 8 Pelotas–Rio Grande, RS 9 Brasília–Luziânia, DF 10 Maringá–Londrina, PR o estudo da UFRJ, tornar viável um trecho desses custará, em média, 30 milhões de reais. Mas pelo menos dois grandes projetos estão em estudo para
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Fonte: CBTU
les no quadro ao lado). “Vamos financiar não apenas a operação da ferrovia mas também a indústria de peças e equipamentos”, diz Ana Cristina Maia, chefe do departamento de desenvolvimento urbano e regional do BNDES. Pelo projeto do governo, os trens que interligarão alguns municípios brasileiros serão semelhantes aos que já circulam pelo continente europeu. A idéia é trazer um tipo específico, o veículo leve sobre trilhos (VLT), que chega à velocidade de 100 quilômetros por hora. Para selecionar os trechos que serão financiados, o BNDES encomendou um estudo à Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em princípio, foram avaliadas 64 ferrovias regionais. São traçados onde já existem trilhos, mas que são pouco utilizados pelas concessionárias de transporte ferroviário. Num primeiro momento, serão priorizadas as linhas que exigirão menos investimentos. Diferentemente dos megaprojetos, que custam bilhões de dólares, essas linhas sairão bem mais em conta. De acordo com
o futuro: a ligação São Paulo–Campinas, orçada em 2,7 bilhões de reais, e a Rio–São Paulo, na casa dos 9 bilhões. Os defensores dos trens de passageiros, no entanto, terão de enfrentar alguns obstáculos pela frente. O principal é uma discreta oposição das concessionárias de ferrovias. Elas alegam que algumas dessas linhas estão ocupadas hoje pelo transporte de cargas. É claro que certos ramais poderão ser rearranjados, mas não se pode exigir sacrifícios dessas empresas sem o oferecimento de contrapartidas. Outro grande problema é o retorno econômico desses projetos. Nos estudos já realizados, um trecho ligando o Rio de Janeiro a São Paulo, por exemplo, custaria 70% do preço de uma passagem aérea. Será que existe demanda para esse tipo de tarifa? “Nos trechos até 100 quilômetros de distância, certamente”, diz Jurandir Fernandes, secretário de Transportes de São Paulo. Apesar das arestas que ainda precisam ser aparadas, a volta dos trens de passageiros é um avanço — para o país e para os brasileiros.
fundos financ
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Investimentos fundos
Quando o governo não faz... Golden Gate, nos EUA: fundo de infra-estrutura
Fundos de investimento surgem como nova alternativa para financiar as obras de infra-estrutura
Á UMA REVOLUÇÃO EM
curso no financiamento da infra-estrutura no Brasil. O setor, há mais de duas décadas dependente do caixa minguado do Estado e de empréstimos fornecidos por bancos de fomento, começa a receber maciças aplicações de fundos de investimento constituídos exclusivamente para as áreas de transporte, logística, saneamento e energia. Cinco deles foram criados com a perspectiva de arrecadar quase 4 bilhões de reais. Mais do que o dinheiro reunido até o momento, chamam a atenção os nomes dos parceiros envolvidos na empreitada. À frente da gestão dos recursos estão equipes de instituições experientes, como o GP Investimentos e o Angra Partners, que fez sociedade com a construtora Andrade Gutierrez. O grosso dos recursos já amealhados saiu do caixa dos mais robustos investidores do país — os fundos de pensão, como Previ, dos funcionários do Banco do Brasil; Funcef, da Caixa Econômica Federal; e Petros, dos petroleiros. “As oportunidades de investimentos em infra-estrutura são imensas no Brasil”, diz Marcus Regueira, presidente da AbevCap, entidade que reúne fundos de
Quem são os investidores Principais fundos voltados para obras de infra-estrutura FUNDO
GESTOR
RECURSOS OBRAS PREFERENCIAIS ESTIMADOS (1)
Darby Brazil Mezanino
Stratus e Darby Overseas
ABN Infra Brasil
Banco ABN Amro
Brasil Energia
Pactual
800
Projetos na área de energia, como distribuidoras e usinas hidrelétricas
AG – Angra Infra-Estrutura
Construtora Andrade Gutierrez e Angra Partners
750
Portos, rodovias, ferrovias, gasodutos e oleodutos
Logística Brasil
GP Investimentos
500
Locação e compra de vagões, locomotivas e guindastes, construção de terminais graneleiros e de logística
400 1 400
Estradas, portos, aeroportos e saneamento Energia, transporte e saneamento
Ponte Millau, na França: dinheiro público não bastaria
JEAN-PHILIPPE ARLES
H
MORTON BEEBE/CORBIS
Alexa Salomão
investimento interessados em aportar dinheiro em empresas. Graças à sua capacidade de arregimentar grandes volumes de capital junto às mais diversas fontes, os fundos de investimento tornaram-se peças valiosas para o desenvolvimento das nações. Um exemplo é a ponte Millau, a mais alta do mundo, construída para ligar Paris a Barcelona. Custou 400 milhões de euros (o equivalente a 1 bilhão de reais). Mesmo o governo de um país como a França teria dificuldade para viabilizá-la sozinho. Parte dos recursos saiu do caixa de fundos que se associaram à construtora Eiffage, responsável pela obra. Em troca, o grupo tem a concessão da ponte por 75 anos e cobra pedágio. Nos Estados Unidos, o Calpers, fundo de pensão dos funcionários públicos da Califórnia, com patrimônio de 214 bilhões de dólares, pretende destinar parte de seus recursos para o financiamento de obras de infraestrutura no estado americano. No Brasil, a nova safra de aportes é sustentada principalmente por um tipo específico de instrumento financeiro, o fundo de investimento em participação (FIP). Em essência, trata-se de um condomínio com vários investidores, gerido por uma instituição financeira. Outra modalidade de fundo é o tipo Mezanino. Nesse caso, o fundo oferece um financiamento à empresa com a opção de virar sócio no futuro. O fator mais importante para tornar atraentes os fundos de infra-estrutura é a redução da taxa básica de juro, a Selic, que remunera os títulos públicos. “À medida que a Selic cai, os investidores que concentravam aplicações em títulos públicos buscam alternativas”, diz Fernando Quintella, diretor executivo do AG Angra. Pelas estimativas da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), o país precisaria de 50 bilhões de reais de investimentos por ano, mas não recebe nem 15 bilhões. Boa parte da lacuna poderá ser coberta pela migração dos investidores dos títulos públicos para os fundos. A rentabilidade projetada varia de 11% a 15% ao ano. “Nossa expectativa é que os fundos de infra-estrutura possam atrair 75 bilhões de reais nos próximos quatro anos”, diz Paulo Godoy, presidente da Abdib.
(1) em milhões de reais Fonte: fundos
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Investimentos fundos
Quando o governo não faz... Golden Gate, nos EUA: fundo de infra-estrutura
Fundos de investimento surgem como nova alternativa para financiar as obras de infra-estrutura
Á UMA REVOLUÇÃO EM
curso no financiamento da infra-estrutura no Brasil. O setor, há mais de duas décadas dependente do caixa minguado do Estado e de empréstimos fornecidos por bancos de fomento, começa a receber maciças aplicações de fundos de investimento constituídos exclusivamente para as áreas de transporte, logística, saneamento e energia. Cinco deles foram criados com a perspectiva de arrecadar quase 4 bilhões de reais. Mais do que o dinheiro reunido até o momento, chamam a atenção os nomes dos parceiros envolvidos na empreitada. À frente da gestão dos recursos estão equipes de instituições experientes, como o GP Investimentos e o Angra Partners, que fez sociedade com a construtora Andrade Gutierrez. O grosso dos recursos já amealhados saiu do caixa dos mais robustos investidores do país — os fundos de pensão, como Previ, dos funcionários do Banco do Brasil; Funcef, da Caixa Econômica Federal; e Petros, dos petroleiros. “As oportunidades de investimentos em infra-estrutura são imensas no Brasil”, diz Marcus Regueira, presidente da AbevCap, entidade que reúne fundos de
Quem são os investidores Principais fundos voltados para obras de infra-estrutura FUNDO
GESTOR
RECURSOS OBRAS PREFERENCIAIS ESTIMADOS (1)
Darby Brazil Mezanino
Stratus e Darby Overseas
ABN Infra Brasil
Banco ABN Amro
Brasil Energia
Pactual
800
Projetos na área de energia, como distribuidoras e usinas hidrelétricas
AG – Angra Infra-Estrutura
Construtora Andrade Gutierrez e Angra Partners
750
Portos, rodovias, ferrovias, gasodutos e oleodutos
Logística Brasil
GP Investimentos
500
Locação e compra de vagões, locomotivas e guindastes, construção de terminais graneleiros e de logística
400 1 400
Estradas, portos, aeroportos e saneamento Energia, transporte e saneamento
Ponte Millau, na França: dinheiro público não bastaria
JEAN-PHILIPPE ARLES
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MORTON BEEBE/CORBIS
Alexa Salomão
investimento interessados em aportar dinheiro em empresas. Graças à sua capacidade de arregimentar grandes volumes de capital junto às mais diversas fontes, os fundos de investimento tornaram-se peças valiosas para o desenvolvimento das nações. Um exemplo é a ponte Millau, a mais alta do mundo, construída para ligar Paris a Barcelona. Custou 400 milhões de euros (o equivalente a 1 bilhão de reais). Mesmo o governo de um país como a França teria dificuldade para viabilizá-la sozinho. Parte dos recursos saiu do caixa de fundos que se associaram à construtora Eiffage, responsável pela obra. Em troca, o grupo tem a concessão da ponte por 75 anos e cobra pedágio. Nos Estados Unidos, o Calpers, fundo de pensão dos funcionários públicos da Califórnia, com patrimônio de 214 bilhões de dólares, pretende destinar parte de seus recursos para o financiamento de obras de infraestrutura no estado americano. No Brasil, a nova safra de aportes é sustentada principalmente por um tipo específico de instrumento financeiro, o fundo de investimento em participação (FIP). Em essência, trata-se de um condomínio com vários investidores, gerido por uma instituição financeira. Outra modalidade de fundo é o tipo Mezanino. Nesse caso, o fundo oferece um financiamento à empresa com a opção de virar sócio no futuro. O fator mais importante para tornar atraentes os fundos de infra-estrutura é a redução da taxa básica de juro, a Selic, que remunera os títulos públicos. “À medida que a Selic cai, os investidores que concentravam aplicações em títulos públicos buscam alternativas”, diz Fernando Quintella, diretor executivo do AG Angra. Pelas estimativas da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), o país precisaria de 50 bilhões de reais de investimentos por ano, mas não recebe nem 15 bilhões. Boa parte da lacuna poderá ser coberta pela migração dos investidores dos títulos públicos para os fundos. A rentabilidade projetada varia de 11% a 15% ao ano. “Nossa expectativa é que os fundos de infra-estrutura possam atrair 75 bilhões de reais nos próximos quatro anos”, diz Paulo Godoy, presidente da Abdib.
(1) em milhões de reais Fonte: fundos
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aeroportos
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Investimentos transportes
Aeroporto S/A
CARLOS SANTANA/AG. A TARDE
Depois de passar para a administração privada, o Aeroporto Internacional de Porto Seguro vem crescendo rapidamente Marcos Todeschini
Aeroporto de Porto Seguro: fluxo de passageiros dobrou em sete anos
A
INICIATIVA PRIVADA, CO-
mo se sabe, tem uma incrível capacidade para injetar novo fôlego na gestão de empresas públicas. Um dos exemplos mais recentes está no setor de transportes. O Aeroporto Internacional de Porto Seguro — o único desse porte no país administrado por uma empresa privada — passou por mudanças notáveis desde 1999, quando sua gestão foi assumida pela Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (Sinart), grupo baiano que atua na administração de aeroportos e estacionamentos e no setor de hotelaria. A Sinart realizou melhoria na infra-estrutura, instalou novos equipamentos de incêndio
e investiu no tratamento de esgoto e lixo. Além disso, ampliou os serviços. Na ala de desembarque, o posto da alfândega funciona 24 horas por dia, e não apenas durante a chegada e a partida dos vôos, como ocorria antes. Isso teve reflexo no número de aviões que vêm do exterior e pousam em Porto Seguro. No início de 2000, as aeronaves só vinham de Buenos Aires e Montevidéu. Hoje, o aeroporto recebe passageiros também de Lisboa, Amsterdã, Paris e Milão. O resultado foi o aumento no fluxo de turistas para a região. Desde a privatização, o movimento mais do que dobrou — passou de 300 000 para mais de 700 000 pessoas por ano —, o que faz de Porto Seguro um dos principais aeroportos do Nordeste.
Em 2001, o aeroporto baiano recebeu um certificado de qualidade máxima, conferido pela Embratur. O documento é uma espécie de ISO dos aeroportos. Como qualquer empresa, um aeroporto precisa dar lucro. Para isso, é vital a busca da eficiência. Aqui entra uma das principais vantagens da administração privada: a agilidade. A contratação de mão-de-obra ou o início de uma obra não dependem de concursos públicos nem de longos processos de licitação. Recentemente, o aeroporto precisou adquirir novas portas com detectores de metais. O intervalo entre a decisão de comprar as portas e sua efetiva instalação foi de 45 dias. “Sob o comando do governo, esse processo duraria no mínimo três meses, por causa da burocracia”, afirma Carlos Roberto Re-
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aeroportos
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transportes
ALAMY
Aeroporto de Heathrow, em Londres: pioneiro em gestão privada
bouças, superintendente da divisão de aeroportos da Sinart e que trabalhou por quase 20 anos na Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Até o início dos anos 90, o aeroporto de Porto Seguro estava sob a responsabilidade da prefeitura municipal. Com o aumento do fluxo de turistas para a região, o governo baiano resolveu assumir a gestão. Mas por pouco tempo. Em 1994, abriu licitação para que uma empresa privada cuidasse da parte administrativa. Na linguagem dos juristas, foi feita uma “concessão onerosa de bem público”. Traduzindo: o governo se afastou da administração, deixando a tarefa a cargo de uma empresa privada, que paga cerca de meio milhão de reais ao ano pelo uso do aeroporto.
Grandes negócios Esse modelo de administração ainda é novidade no Brasil. Mas lá fora esses empreendimentos têm sido cobiçados por grandes grupos. No final da década de 80, a Inglaterra foi a pioneira na privatização dos aeroportos, colocando à venda os dois principais de Londres — Heathrow e Gatwick. Outros países seguiram os passos dos ingleses, como Dinamarca, Áustria e Itália. Em 2002, o aeroporto Kingsford Smith, de Sydney, foi
Os resultados da gestão privada Mudanças que ocorreram no Aeroporto Internacional de Porto Seguro depois que os terminais de passageiros e cargas foram privatizados ANTES
HOJE
Destino dos vôos internacionais
Argentina e Uruguai
Argentina, Uruguai, Portugal, Holanda, Itália e França
Alfândega
aberta 8 horas por dia
aberta 24 horas
Tráfego de passageiros por ano
300 000
700 000
Instalações
não havia detectores de metais nem raio X
além de detectores e do raio X, existem áreas climatizadas e painéis de plasma
adquirido por 3 bilhões de dólares por um consórcio de empresas liderado pelo Macquarie Bank, um dos maiores bancos australianos. “A privatização ao redor do mundo resultou no aumento do volume de cargas e de passageiros. Além disso, trouxe uma lucratividade maior, enquanto os custos operacionais se tornaram mais baixos”, afirma Robert Poole Jr., ex-consultor do Departamento de Transportes dos Estados Unidos. Com tantas vantagens, a questão que surge é: por que mais aeroportos não são
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privatizados no Brasil? Um dos motivos é que o controle dos negócios mais rentáveis está com a Infraero — que, por razões óbvias, não quer perdê-lo. Outro motivo é que, por enquanto, a iniciativa privada não se mostra disposta a investir em aeroportos pequenos, menos lucrativos. Há dois anos, houve uma tentativa de transformar o aeroporto de Ribeirão Preto, no interior paulista, no maior terminal privado internacional de carga e descarga do país. Por falta de interessados, o projeto ainda não decolou.
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Investimentos regulação
Como seria a agência ideal
cias reguladoras. Outro ponto importante é a parcimônia na criação de agências. Ou seja, deve-se evitar o excesso de fragmentação do sistema regulatório.
Capacidade técnica Não é por capricho acadêmico que os principais estudos enfatizam a importância da excelência técnica dos reguladores. A competência técnica é crucial para conferir legitimidade a decisões difíceis, que, freqüentemente, envolvem somas bilionárias e ferem interesses poderosos. Isso é especialmente importante no Brasil, onde definições simples por parte da autoridade demandam anos para ser tomadas. É claro que a utilização de critérios técnicos para a escolha de dirigentes das agências não tem o condão, por si só, de evitar que elas sejam capturadas política ou economicamente. Mas é um bom começo.
Quais são os cinco pontos fundamentais para que as agências reguladoras cumpram o seu papel. Caso contrário, elas são apenas objetos de decoração Gesner Oliveira, economista, sócio da Tendências Consultoria Integrada
estratégicos da infra-estrutura no Brasil, como energia elétrica, telecomunicações e transportes, depende em boa medida do futuro das agências reguladoras — o que deixa o Brasil em uma situação de alerta. Afinal, as agências têm um papel fundamental na redução do risco regulatório de um país. A ausência de regras claras, estáveis e harmônicas, a politização desses órgãos e o enfraquecimento de suas funções são fatores que inibem os investimentos e, conseqüentemente, o crescimento sustentado do país. É verdade que, no mundo real, não existe uma agência perfeita. Mas, se o Brasil quiser evitar um desastre nos próximos anos, é tempo de aplicar alguns princípios básicos. Há pelo menos cinco diretrizes que tornariam o processo de funcionamento dessas agências mais eficaz. São elas:
Incentivos à concorrência
tulares das agências reguladoras. Porém, o ideal é que os mandatos fixos dos dirigentes de agências não coincidam com os dos titulares máximos dos executivos federal, estadual e municipal. É preciso, também, assegurar a autonomia financeira e gerencial desses órgãos, sem a qual não há independência.
Transparência
Independência Em primeiro lugar, essa agência ideal deve ser independente. Mais do que o mérito da decisão sobre um tema específico, importa ao investidor a previsibilidade. Órgãos colegiados, compostos de membros com mandatos fixos e cujas decisões não sejam atropeladas pelas autoridades políticas, conferem maior segurança nesse aspecto. Isso se choca freqüentemente com a cultura centralizado-
Leilão de energia (à dir.) e estação de tratamento de esgoto: desempenho da economia depende de agências reguladoras fortes
40 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Por fim, a liberalização da economia ocorrida nos últimos anos não assegura, por si só, que os mercados funcionem de maneira competitiva. Os reguladores devem se preocupar em criar incentivos à concorrência e trabalhar nesse sentido com as autoridades antitruste, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Secretaria de Direito ro efetivo às associações A excelência Econômico (SDE) e a Secredos consumidores. Tais prátaria Especial de Acompanhaticas, adotadas ainda de for- técnica é mento Econômico (Seae). Isma limitada no Brasil, têm crucial para so requer uma articulação efise revelado extremamente ciente entre os reguladores conferir úteis no exterior. setoriais e as autoridades de legitimidade defesa da concorrência, algo Missão não ocorre atualmente às decisões que É importante definir, de made forma sistemática. neira precisa, qual é o papel difíceis das Os problemas apontados de cada agência para que não agências acima não admitem solução haja sobreposição de compesimples. Seria ingênuo imatências. Uma vez feita a deginar que, em poucos anos, limitação clara de competências, é pre- o Brasil pudesse construir a tradição seciso integrar e coordenar agências que cular de países maduros em matéria reatuem em áreas interdependentes, como gulatória. No entanto, um esforço sisno caso da Agência Nacional de Energia temático no sentido de conferir um míElétrica (Aneel) e da Agência Nacional nimo de harmonia e eficiência ao mardo Petróleo, Gás Natural e Biocombustí- co regulatório brasileiro parece indisveis (ANP). A tendência moderna é de pensável para a retomada do crescimenconvergência tecnológica e de interde- to. As propostas citadas não exaurem pendência entre os setores, o que exige as alterações necessárias. Mas ilustram coordenação permanente entre as agên- o longo caminho a seguir. EDUARDO NICOLAU/AE
O
ra da administração direta e com a resistência político-burocrática dos ministérios. A independência das agências permite blindar as instâncias técnicas de decisão contra pressões políticas de toda ordem. Uma agência reguladora deve ser órgão de Estado, e não de governo. A independência dos reguladores não impede a implementação de políticas setoriais por parte dos governos eleitos. Além disso, o Executivo continua tendo um papel essencial na escolha dos ti-
DESEMPENHO DE SETORES
CASSIO VASCONCELLOS
gesner
Em segundo lugar, a atuação da agência deve ser pautada pela máxima transparência e pela sistemática prestação de contas à sociedade. Em outros países, é comum a adoção de mecanismos como a obrigatoriedade de divulgar na internet as decisões e os pareceres e estudos técnicos que as sustentam, a prestação de contas sistemática mediante relatórios periódicos por parte dos reguladores, a previsão de audiências e consultas públicas para determinados assuntos e o apoio técnico e financei-
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Investimentos regulação
Como seria a agência ideal
cias reguladoras. Outro ponto importante é a parcimônia na criação de agências. Ou seja, deve-se evitar o excesso de fragmentação do sistema regulatório.
Capacidade técnica Não é por capricho acadêmico que os principais estudos enfatizam a importância da excelência técnica dos reguladores. A competência técnica é crucial para conferir legitimidade a decisões difíceis, que, freqüentemente, envolvem somas bilionárias e ferem interesses poderosos. Isso é especialmente importante no Brasil, onde definições simples por parte da autoridade demandam anos para ser tomadas. É claro que a utilização de critérios técnicos para a escolha de dirigentes das agências não tem o condão, por si só, de evitar que elas sejam capturadas política ou economicamente. Mas é um bom começo.
Quais são os cinco pontos fundamentais para que as agências reguladoras cumpram o seu papel. Caso contrário, elas são apenas objetos de decoração Gesner Oliveira, economista, sócio da Tendências Consultoria Integrada
estratégicos da infra-estrutura no Brasil, como energia elétrica, telecomunicações e transportes, depende em boa medida do futuro das agências reguladoras — o que deixa o Brasil em uma situação de alerta. Afinal, as agências têm um papel fundamental na redução do risco regulatório de um país. A ausência de regras claras, estáveis e harmônicas, a politização desses órgãos e o enfraquecimento de suas funções são fatores que inibem os investimentos e, conseqüentemente, o crescimento sustentado do país. É verdade que, no mundo real, não existe uma agência perfeita. Mas, se o Brasil quiser evitar um desastre nos próximos anos, é tempo de aplicar alguns princípios básicos. Há pelo menos cinco diretrizes que tornariam o processo de funcionamento dessas agências mais eficaz. São elas:
Incentivos à concorrência
tulares das agências reguladoras. Porém, o ideal é que os mandatos fixos dos dirigentes de agências não coincidam com os dos titulares máximos dos executivos federal, estadual e municipal. É preciso, também, assegurar a autonomia financeira e gerencial desses órgãos, sem a qual não há independência.
Transparência
Independência Em primeiro lugar, essa agência ideal deve ser independente. Mais do que o mérito da decisão sobre um tema específico, importa ao investidor a previsibilidade. Órgãos colegiados, compostos de membros com mandatos fixos e cujas decisões não sejam atropeladas pelas autoridades políticas, conferem maior segurança nesse aspecto. Isso se choca freqüentemente com a cultura centralizado-
Leilão de energia (à dir.) e estação de tratamento de esgoto: desempenho da economia depende de agências reguladoras fortes
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Por fim, a liberalização da economia ocorrida nos últimos anos não assegura, por si só, que os mercados funcionem de maneira competitiva. Os reguladores devem se preocupar em criar incentivos à concorrência e trabalhar nesse sentido com as autoridades antitruste, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Secretaria de Direito ro efetivo às associações A excelência Econômico (SDE) e a Secredos consumidores. Tais prátaria Especial de Acompanhaticas, adotadas ainda de for- técnica é mento Econômico (Seae). Isma limitada no Brasil, têm crucial para so requer uma articulação efise revelado extremamente ciente entre os reguladores conferir úteis no exterior. setoriais e as autoridades de legitimidade defesa da concorrência, algo Missão não ocorre atualmente às decisões que É importante definir, de made forma sistemática. neira precisa, qual é o papel difíceis das Os problemas apontados de cada agência para que não agências acima não admitem solução haja sobreposição de compesimples. Seria ingênuo imatências. Uma vez feita a deginar que, em poucos anos, limitação clara de competências, é pre- o Brasil pudesse construir a tradição seciso integrar e coordenar agências que cular de países maduros em matéria reatuem em áreas interdependentes, como gulatória. No entanto, um esforço sisno caso da Agência Nacional de Energia temático no sentido de conferir um míElétrica (Aneel) e da Agência Nacional nimo de harmonia e eficiência ao mardo Petróleo, Gás Natural e Biocombustí- co regulatório brasileiro parece indisveis (ANP). A tendência moderna é de pensável para a retomada do crescimenconvergência tecnológica e de interde- to. As propostas citadas não exaurem pendência entre os setores, o que exige as alterações necessárias. Mas ilustram coordenação permanente entre as agên- o longo caminho a seguir. EDUARDO NICOLAU/AE
O
ra da administração direta e com a resistência político-burocrática dos ministérios. A independência das agências permite blindar as instâncias técnicas de decisão contra pressões políticas de toda ordem. Uma agência reguladora deve ser órgão de Estado, e não de governo. A independência dos reguladores não impede a implementação de políticas setoriais por parte dos governos eleitos. Além disso, o Executivo continua tendo um papel essencial na escolha dos ti-
DESEMPENHO DE SETORES
CASSIO VASCONCELLOS
gesner
Em segundo lugar, a atuação da agência deve ser pautada pela máxima transparência e pela sistemática prestação de contas à sociedade. Em outros países, é comum a adoção de mecanismos como a obrigatoriedade de divulgar na internet as decisões e os pareceres e estudos técnicos que as sustentam, a prestação de contas sistemática mediante relatórios periódicos por parte dos reguladores, a previsão de audiências e consultas públicas para determinados assuntos e o apoio técnico e financei-
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Tecnologia cidades digitais
FABIO MOTTA/AE
Menino usa terminal público em Piraí (RJ): internet grátis
Uma cidade antenada Por que Piraí é um exemplo no mundo digital O município instalou em todo o seu território, inclusive na zona rural, uma
rede sem fio e a cabo que transmite dados, voz e imagem em alta velocidade.
A rede de banda larga interliga 450 computadores públicos, grande
parte colocada à disposição da população para acesso gratuito à internet. Todos os prédios públicos estão interconectados.
Os moradores têm acesso livre a 66 terminais instalados em locais como
Praça de Sud Menucci, no interior paulista: acesso à internet sem fio
PAULO PINTO/AE
praças, rodoviária e sindicatos. São nove quiosques e quatro telecentros.
Pequenas e intelig entes O interior serve de campo de testes para a criação de cibercidades onde todos têm acesso à internet rápida Ana Lúcia Moura Fé
Q
UANDO SE PENSA EM VANguarda tecnológica, o mais natural é imaginar que as inovações obedeçam sempre a um roteiro predeterminado: são adotadas nas grandes metrópoles para, bem depois, espalhar-se pelas cidades menores. Em relação à internet banda larga, está acontecendo uma inversão desse caminho. Hoje, são as pequenas cidades que estão servindo de piloto para a implantação de programas
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revolucionários na área de internet. Algumas experiências no Brasil já se destacam no cenário mundial. É o caso de Piraí, município fluminense que ligou, via web, todas as repartições públicas da cidade e conseguiu que todos os seus 23 000 habitantes tenham acesso a serviços online e à internet de alta velocidade. Em 2005, a iniciativa de Piraí foi reconhecida em Nova York como um dos sete melhores projetos de tecnologia de comunicação do mundo — um feito inédito no Brasil.
Numa cidade digital, ou cibercidade, pessoas e instituições estão interconectadas por meio de uma infra-estrutura de comunicação de alto desempenho. Em Piraí, o projeto de universalização da internet banda larga começou a ser implantado em 2003, com o apoio da prefeitura. Atualmente, o parque instalado soma 450 computadores distribuídos pelos prédios públicos municipais. Todas as escolas da cidade contam com laboratório com, no mínimo, 20 computadores. A infra-estrutura digital ins-
Cerca de 6 300 alunos de 20 escolas municipais acessam a internet de alto
desempenho por meio de 188 computadores. Esses alunos representam mais de 90% dos estudantes do município.
talada na cidade é híbrida, parte a cabo, parte sem fio. Mas a população pode acessar a internet, por meio da tecnologia wi-fi (wireless fidelity), de qualquer ponto. Os moradores também têm acesso gratuito à rede mundial nos telecentros e quiosques espalhados pelos pontos de maior movimento. O sucesso da experiência digital de Piraí foi resultado de um trabalho repleto de desafios. O primeiro deles foi o tecnológico. O município está situado em uma região montanhosa, o que exigiu a instalação de um maior número de estações de radiobase (ERB) para a transmissão do sinal digital. Ainda hoje, alguns problemas com a rede não estão devidamente equacionados. “Ainda não encontramos a melhor solução
para a manutenção de todos os equipamentos que estão espalhados por 540 quilômetros quadrados”, diz André Manuel de Moura Macara, coordenador técnico do projeto. Outro desafio era fazer com que a população se engajasse no projeto. Mas essa foi uma tarefa bem mais simples do que se imaginava a princípio. “Aqui, todos abraçaram a causa. Muita gente ofereceu o terreno de suas casas, energia e cabos para a instalação das estações de radiobase”, diz Macara. Hoje, as crianças acessam o computador na escola para a realização de deveres, na hora do recreio e mesmo depois das aulas. Quando não estão no colégio, podem utilizar os quiosques espalhados pela cidade para dar uma “navegada”,
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Tecnologia cidades digitais
FABIO MOTTA/AE
Menino usa terminal público em Piraí (RJ): internet grátis
Uma cidade antenada Por que Piraí é um exemplo no mundo digital O município instalou em todo o seu território, inclusive na zona rural, uma
rede sem fio e a cabo que transmite dados, voz e imagem em alta velocidade.
A rede de banda larga interliga 450 computadores públicos, grande
parte colocada à disposição da população para acesso gratuito à internet. Todos os prédios públicos estão interconectados.
Os moradores têm acesso livre a 66 terminais instalados em locais como
Praça de Sud Menucci, no interior paulista: acesso à internet sem fio
PAULO PINTO/AE
praças, rodoviária e sindicatos. São nove quiosques e quatro telecentros.
Pequenas e intelig entes O interior serve de campo de testes para a criação de cibercidades onde todos têm acesso à internet rápida Ana Lúcia Moura Fé
Q
UANDO SE PENSA EM VANguarda tecnológica, o mais natural é imaginar que as inovações obedeçam sempre a um roteiro predeterminado: são adotadas nas grandes metrópoles para, bem depois, espalhar-se pelas cidades menores. Em relação à internet banda larga, está acontecendo uma inversão desse caminho. Hoje, são as pequenas cidades que estão servindo de piloto para a implantação de programas
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revolucionários na área de internet. Algumas experiências no Brasil já se destacam no cenário mundial. É o caso de Piraí, município fluminense que ligou, via web, todas as repartições públicas da cidade e conseguiu que todos os seus 23 000 habitantes tenham acesso a serviços online e à internet de alta velocidade. Em 2005, a iniciativa de Piraí foi reconhecida em Nova York como um dos sete melhores projetos de tecnologia de comunicação do mundo — um feito inédito no Brasil.
Numa cidade digital, ou cibercidade, pessoas e instituições estão interconectadas por meio de uma infra-estrutura de comunicação de alto desempenho. Em Piraí, o projeto de universalização da internet banda larga começou a ser implantado em 2003, com o apoio da prefeitura. Atualmente, o parque instalado soma 450 computadores distribuídos pelos prédios públicos municipais. Todas as escolas da cidade contam com laboratório com, no mínimo, 20 computadores. A infra-estrutura digital ins-
Cerca de 6 300 alunos de 20 escolas municipais acessam a internet de alto
desempenho por meio de 188 computadores. Esses alunos representam mais de 90% dos estudantes do município.
talada na cidade é híbrida, parte a cabo, parte sem fio. Mas a população pode acessar a internet, por meio da tecnologia wi-fi (wireless fidelity), de qualquer ponto. Os moradores também têm acesso gratuito à rede mundial nos telecentros e quiosques espalhados pelos pontos de maior movimento. O sucesso da experiência digital de Piraí foi resultado de um trabalho repleto de desafios. O primeiro deles foi o tecnológico. O município está situado em uma região montanhosa, o que exigiu a instalação de um maior número de estações de radiobase (ERB) para a transmissão do sinal digital. Ainda hoje, alguns problemas com a rede não estão devidamente equacionados. “Ainda não encontramos a melhor solução
para a manutenção de todos os equipamentos que estão espalhados por 540 quilômetros quadrados”, diz André Manuel de Moura Macara, coordenador técnico do projeto. Outro desafio era fazer com que a população se engajasse no projeto. Mas essa foi uma tarefa bem mais simples do que se imaginava a princípio. “Aqui, todos abraçaram a causa. Muita gente ofereceu o terreno de suas casas, energia e cabos para a instalação das estações de radiobase”, diz Macara. Hoje, as crianças acessam o computador na escola para a realização de deveres, na hora do recreio e mesmo depois das aulas. Quando não estão no colégio, podem utilizar os quiosques espalhados pela cidade para dar uma “navegada”,
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cidades digitais
Tiradentes (MG): região montanhosa é um desafio
gíria que eles já adotaram. O site preferido dos meninos é o do programa de televisão Sítio do Picapau Amarelo. O das meninas é o da boneca Barbie. Além das crianças, os adultos também vêm aproveitando intensamente a oferta de internet banda larga na cidade. Na rodoviária, onde estão instalados alguns computadores da rede, chama a atenção dos visitantes a grande concentração de pessoas esperando para acessar a internet. Aos poucos, a experiência digital de Piraí começa a ser estendida para cidades vizinhas. A primeira a se beneficiar foi Rio das Flores, município com 8 500 habitantes, conectado à rede mundial por meio de uma ligação de satélite fornecida pelo Ministério das Comunicações. Fora do estado do Rio de Janeiro, outras iniciativas do gênero começam a ganhar corpo. Em Sud Menucci, município de 7 500 habitantes no interior de São Paulo, a prefeitura cobriu toda a cidade com rede wi-fi. Para ter acesso gratuito e ilimitado à internet, os moradores só precisam ter computador com sistema operacional Windows ou Linux e
uma placa de rede sem fio com a fre- contrado apenas em cidades maiores da qüência de 2,4 GHz. Para manter a ope- região”, diz Coelho. ração, a prefeitura investe pouco mais Além da Cisco, quase todas as grande 3 000 reais por mês. des empresas de tecnologia da informaEm Tiradentes, município de 7 000 ção e telecomunicações, como a Norhabitantes no sul de Minas, quem está tel, a Motorola, a HP e a Intel, estão inpor trás da empreitada digital é a Cis- vestindo alto nas tecnologias que estão co, fornecedora de tecnologia. “Esco- por trás das iniciativas de cidades digilhemos Tiradentes por ser tais. Na Intel, a estratégia uma cidade de serra, com consiste em fazer contatos terreno ondulado, ideal pa- Atualmente, com as prefeituras e os órra enfrentar todos os desa- apenas cerca gãos do governo estadual pafios de implementar a tecra explicar como a tecnolonologia Mesh, que é similar de 1 600 gia funciona e doar a rede à da telefonia celular”, diz dos 5 600 para que sejam feitos os tesJorge Coelho, diretor da Cistes. Participando de diversas municípios co. Tiradentes conta hoje iniciativas de cidades digicom acesso à internet em brasileiros tais no país, entre as quais banda larga, telefonia IP e dispõem de Piraí, Ouro Preto (MG) e serviço de vigilância. São Mangaratiba (RJ), a Intel cinco câmeras para a prote- banda larga aposta que a velocidade com ção do patrimônio público, que a população está se comonitoradas desde o prédio nectando à rede mundial irá da polícia. A administração municipal acelerar o surgimento das cibercidades. constituiu um comitê para definir um “São 1 bilhão de computadores conecmodelo de sustentação do projeto. Os tados à internet no mundo, número que benefícios são visíveis. “Surgiram lan vai dobrar até 2010”, afirma Maurício houses, casas para reparos de micros e Bouskela, diretor da Intel. “Esse creslojas de informática que já praticam até cimento se dará, certamente, a partir das comércio eletrônico. Antes, isso era en- cidades menores.”
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capinhas
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34,3
bilhões de reais
é o total dos investimentos em infra-estrutura previstos nos próximos anos para o Rio de Janeiro
Obras As próximas 40 páginas apresentam uma lista de 707 obras de infra-estrutura que estão em projeto ou em execução no Brasil. Esses empreendimentos têm o potencial de reduzir custos e aumentar a produtividade e a competitividade do país nos próximos anos. Os projetos — 203 a mais do que na edição anterior — estão divididos nos seguintes setores: energia, petróleo, gás e álcool, saneamento e transportes. O investimento necessário para a conclusão de todas as obras soma pouco mais de 219 bilhões de reais.
01. ABRE OBRAS
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Obras | Apresentação Os 10 estados com mais obras Quanto é preciso investir para terminar as obras em cada estado Estado
Número de obras
Valor para a conclusão
Plataforma da Petrobras: obras da estatal somam 32 bilhões de reais
27
34 276
São Paulo
64
32 549
Rondônia
16
18 213
Minas Gerais
69
9 488
Pará
22
8 957
Pernambuco
12
6 467
Tocantins
19
6 377
Bahia
64
5 100
Goiás
18
4 856
Rio Grande do Sul
17
4 694
Demais estados Nacionais (1)
OBRAS | Apresentação
Total
335
22 109
44
66 033
707
219 119
O Rio de Janeiro chega ao topo
As grandes construtoras de infra-estrutura
Camargo Corrêa
4,4
Com a força do petróleo, o estado ultrapassa São Paulo em investimentos em infra-estrutura
Queiroz Galvão
4,2
AS DUAS EDIÇÕES ANTERIORES DESTE ANUÁRIO, São Paulo ocupou com folga o primeiro lugar na lista dos estados com maior volume de investimentos planejados em infra-estrutura. Em 2005, os paulistas tinham quase 32 bilhões de reais previstos para a conclusão das obras que estavam em execução ou ainda em projeto. O Rio de Janeiro, segundo colocado, contava com menos da metade desse valor, cerca de 13 bilhões de reais. Neste ano, a situação se inverteu. O Rio assumiu a liderança do ranking, com mais de 34 bilhões de reais a ser investidos nos próximos anos. Já São Paulo, apesar de um aumento de 500 milhões de reais em relação ao valor do ano passado, caiu para o segundo lugar, com 1,7 bilhão de reais a menos que o Rio. O motivo da espetacular ascensão do Rio são os grandes projetos no setor petroquímico. Somente uma das obras, o Complexo Petroquímico Integrado do Rio de Janeiro, representa mais da metade de todo o investimento previsto para o estado. Trata-se do empreendimento mais caro em projeto no Brasil — 18,2 bilhões de reais. Quando estiver pronto, em
N
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Empresa
Obras em carteira (em bilhões de reais)(2)
Andrade Gutierrez
7,6
Odebrecht
4,8
Carioca Christiani-Nielsen
1
Construcap
1
2012, o complexo terá condições de processar 150 000 barris de petróleo pesado por dia, o correspondente a 7% da atual capacidade do país. Somadas, as obras com a participação da Petrobras devem exigir investimentos de 32 bilhões de reais nos próximos anos em todo o Brasil. Outro estado que mudou radicalmente de posição no ranking nacional de infra-estrutura foi Rondônia, que saiu da penúltima posição no ano passado, com 153 milhões de reais, para o terceiro lugar, com mais de 18 bilhões de reais a ser investidos nos próximos anos. O salto se deu graças a um único projeto grandioso, a construção do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, que terá 6 450 MW de potência instalada — metade da capacidade de Itaipu. A lista apresentada nas próximas 40 páginas reúne 707 obras (203 a mais do que na edição anterior) dos setores de energia, saneamento, transporte, petróleo, gás e álcool. Para sair do papel, elas vão exigir investimento de 219 bilhões de reais nos próximos anos. São as obras mais importantes do país, destacadas por cerca de 100 órgãos governamentais e empresas consultadas pela equipe do anuário em seis meses de apuração.
(1) Obras realizadas em dois ou mais estados; (2) Com base em dados fornecidos pelas próprias construtoras e empresas contratantes
ANA CAROLINA FERNANDES/FOLHA IMAGEM
(em milhões de reais)
Rio de Janeiro
01. SETOR OBRAS totalOK
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16:07
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219
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é quanto o Brasil precisa investir nos próximos anos para concluir as 707 obras desta lista
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Energia Rede elétrica e sistema de geração descentralizada
Programa Luz Para Todos, do governo federal, cujo objetivo é universalizar a energia elétrica
Rede elétrica e sistema de geração descentralizada
Programa Luz para Todos
Nordeste
Ampl./impl.
3 725
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Norte
Ampl./impl.
2 623
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Distribuição em Minas Gerais Rede elétrica
Obras de distribuição na área da Cemig
MG
Implantação
1 136
Público
Cemig
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Programa de Eletrificação Rural
MG
Ampliação
985
Público
Cemig/Aneel
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Rede elétrica e sistema de geração descentralizada
Programa Luz para Todos
Rede elétrica e sistema de geração descentralizada
Programa Luz para Todos
Centro-Oeste
Ampl./impl.
459
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Sul
Ampl./impl.
279
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Rede elétrica e sistema de geração descentralizada
Programa Luz para Todos
Linha de distribuição Santa Maria–Brasília Centro
Linha de distribuição com 138 kV
Sudeste
Ampl./impl.
201
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
DF
Implantação
27
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Não
Investimentos especiais em energia
Instalação de 3 064 unidades consumidoras, construção de 839,37 km de rede e acréscimo de 9 925 kW
Linha de distribuição Samambaia–Brasília Norte
Linha de distribuição com 138 kV
CE
Ampl./impl./ref.
24
Público
Seinfra/Coelce
Iniciada
Não há
2006
2006
Nã
DF
Implantação
17
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Não
Linha de distribuição Linha de distribuição
Linha de distribuição deriv. Sudoeste — subestação Sudoeste, com 138 kV
DF
Implantação
12
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Não
Linha de distribuição subestação Embaixadas Sul — Brasília Centro, com 138 kV
DF
Implantação
11
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Iluminação pública em áreas urbanas
Implantação de 154 km de rede de distribuição de energia elétrica (Programa Luz Urbana)
AC
Implantação
10
Público
Eletroacre
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Rede de distribuição
Divisão de área e recondutoramento
PI
Reforma
10
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
2007
-
Redes de distribuição
Ampliação de redes para eliminar ligações irregulares e atender novos consumidores
PI
Ampliação
6
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
2007
-
Rede de distribuição
Divisão de área e recondutoramento em vários municípios
PI
Reforma
5
Público
Cepisa
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Redes de distribuição
Ampliação de redes para eliminar ligações irregulares e atender novos consumidores
PI
Ampliação
5
Público
Cepisa
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Redes de distribuição
Ampliação de redes de distribuição no estado
PI
Ampliação
4
Público
Cepisa
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Linha de distribuição
Linha de distribuição Samambaia–Núcleo Bandeirante, com 138 kV e 26,2 km de extensão
DF
Implantação
4
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Não
Complexo do Rio Madeira
Usina hidrelétrica com capacidade para 6 450 MW
RO
Implantação
17 600
Público/privado
Indefinida
Em projeto
Não há
Indefinida
2011
-
Centrais Geradoras Eólicas (C)
Programa de construção de 101 usinas, com total de 4 845 MW. Preço médio estimado em 3 000 reais por kW
(a)
Implantação
14 500 (b)
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
Indefinida
Não há
-
Pequenas Centrais Hidrelétricas (C)
Programa de construção de 267 usinas, com total de 4 175 MW. Preço médio estimado em 2 600 reais por kW
(a)
Implantação
10 855 (b)
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
Indefinida
Não há
-
Usina Nuclear Angra 3
Com 1 350 MW, a usina elevará a capacidade do complexo nuclear de Angra dos Reis para cerca de 3 357 MW
RJ
Implantação
7 230
Público/privado
Eletronuclear
Paralisada
Político
1984
2013
Sim
Usina Belo Monte
Usina hidrelétrica com capacidade para 11 180 MW
PA
Implantação
6 820
Público/privado
Indefinida
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó
Localizada entre os municípios de Águas de Chapecó (SC) e Alpestre (RS), terá capacidade de 855 MW
RS, SC
Implantação
2 056
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
2006
2010
Não
Usina Hidrelétrica Santa Isabel
Localizada nos municípios de Ananás (TO) e Palestina do Pará (PA), terá capacidade de 1 087 MW
TO, PA
Implantação
1 868
Público
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Peixe Angical
Localizada no município de São Salvador (TO), terá capacidade de 452 MW
TO
Implantação
1 600
Público/privado
Enerpeixe
Iniciada
Não há
2001
2006
Sim
Usina Termelétrica Mogi Mirim
Localizada no município de Mogi Guaçu (SP), terá capacidade de 985 MW
SP
Implantação
1 477 (b)
Privado
Aneel
Paralisada
Legal
2004
Não há
Sim
Complexo de geração e transmissão
Implantação de UHE Simplício, com 305,7 MW, PCH Anta, com 28 MW, e sistema de transmissão associado,
RJ
Implantação
1 194
Público
Furnas
Em projeto
Financeiro
2006
2010
Não
de energia elétrica
com 138 kV e 120 km de extensão
Usina Hidrelétrica Pai Querê
Localizada entre os municípios de Lages (SC) e Bom Jesus (RS), terá capacidade de 292 MW
SC, RS
Implantação
1 061
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2011
Não
Usina Termelétrica Paracambi
Localizada no município de Paracambi (RJ), terá capacidade de 511 MW
RJ
Implantação
1 000
Privado
Aneel
Iniciada
Político
Indefinida
2011
Não
Usina Termelétrica Presidente Médici (Candiota)
Implantação da usina, fase C, com 350 MW
RS
Implantação
940
Público
CGTEE
Iniciada
Não há
2006
2009
Não Não
Geração
Usina Termelétrica Ribeirão Moinho
Localizada no município de Andradina (SP), terá capacidade de 520 MW
SP
Implantação
830
Privado
Aneel
Em projeto
Político
Indefinida
2011
Usina Termelétrica Vale do Açu
Localizada no município de Alto do Rodrigues (RN), terá capacidade de 340 MW
RN
Implantação
800
Privado
Termoaçu
Iniciada
Não há
2002
2008
Sim
Usina Termelétrica Paulínia
Localizada no município de Mogi Guaçu (SP), terá capacidade de 492 MW
SP
Implantação
738 (b)
Privado
Aneel
Paralisada
Financeiro
2004
Não há
Sim
Usina Termelétrica Três Lagoas – Fase II
Localizada no município de Três Lagoas (MS), terá capacidade de 418 MW
MS
Reforma
699 (b)
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
2006
2008
-
Parque Eólico do Rio Grande do Sul
Localizado em Osório (RS), terá capacidade de gerar 150 MW de energia
RS
670
Privado
Ventos do Sul
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
50 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Implantação
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 51
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Distribuição
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:07
Page 50
219
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é quanto o Brasil precisa investir nos próximos anos para concluir as 707 obras desta lista
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Energia Rede elétrica e sistema de geração descentralizada
Programa Luz Para Todos, do governo federal, cujo objetivo é universalizar a energia elétrica
Rede elétrica e sistema de geração descentralizada
Programa Luz para Todos
Nordeste
Ampl./impl.
3 725
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Norte
Ampl./impl.
2 623
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Distribuição em Minas Gerais Rede elétrica
Obras de distribuição na área da Cemig
MG
Implantação
1 136
Público
Cemig
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Programa de Eletrificação Rural
MG
Ampliação
985
Público
Cemig/Aneel
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Rede elétrica e sistema de geração descentralizada
Programa Luz para Todos
Rede elétrica e sistema de geração descentralizada
Programa Luz para Todos
Centro-Oeste
Ampl./impl.
459
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Sul
Ampl./impl.
279
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Rede elétrica e sistema de geração descentralizada
Programa Luz para Todos
Linha de distribuição Santa Maria–Brasília Centro
Linha de distribuição com 138 kV
Sudeste
Ampl./impl.
201
Público/privado
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
DF
Implantação
27
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Não
Investimentos especiais em energia
Instalação de 3 064 unidades consumidoras, construção de 839,37 km de rede e acréscimo de 9 925 kW
Linha de distribuição Samambaia–Brasília Norte
Linha de distribuição com 138 kV
CE
Ampl./impl./ref.
24
Público
Seinfra/Coelce
Iniciada
Não há
2006
2006
Nã
DF
Implantação
17
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Não
Linha de distribuição Linha de distribuição
Linha de distribuição deriv. Sudoeste — subestação Sudoeste, com 138 kV
DF
Implantação
12
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Não
Linha de distribuição subestação Embaixadas Sul — Brasília Centro, com 138 kV
DF
Implantação
11
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Iluminação pública em áreas urbanas
Implantação de 154 km de rede de distribuição de energia elétrica (Programa Luz Urbana)
AC
Implantação
10
Público
Eletroacre
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Rede de distribuição
Divisão de área e recondutoramento
PI
Reforma
10
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
2007
-
Redes de distribuição
Ampliação de redes para eliminar ligações irregulares e atender novos consumidores
PI
Ampliação
6
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
2007
-
Rede de distribuição
Divisão de área e recondutoramento em vários municípios
PI
Reforma
5
Público
Cepisa
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Redes de distribuição
Ampliação de redes para eliminar ligações irregulares e atender novos consumidores
PI
Ampliação
5
Público
Cepisa
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Redes de distribuição
Ampliação de redes de distribuição no estado
PI
Ampliação
4
Público
Cepisa
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Linha de distribuição
Linha de distribuição Samambaia–Núcleo Bandeirante, com 138 kV e 26,2 km de extensão
DF
Implantação
4
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Não
Complexo do Rio Madeira
Usina hidrelétrica com capacidade para 6 450 MW
RO
Implantação
17 600
Público/privado
Indefinida
Em projeto
Não há
Indefinida
2011
-
Centrais Geradoras Eólicas (C)
Programa de construção de 101 usinas, com total de 4 845 MW. Preço médio estimado em 3 000 reais por kW
(a)
Implantação
14 500 (b)
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
Indefinida
Não há
-
Pequenas Centrais Hidrelétricas (C)
Programa de construção de 267 usinas, com total de 4 175 MW. Preço médio estimado em 2 600 reais por kW
(a)
Implantação
10 855 (b)
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
Indefinida
Não há
-
Usina Nuclear Angra 3
Com 1 350 MW, a usina elevará a capacidade do complexo nuclear de Angra dos Reis para cerca de 3 357 MW
RJ
Implantação
7 230
Público/privado
Eletronuclear
Paralisada
Político
1984
2013
Sim
Usina Belo Monte
Usina hidrelétrica com capacidade para 11 180 MW
PA
Implantação
6 820
Público/privado
Indefinida
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó
Localizada entre os municípios de Águas de Chapecó (SC) e Alpestre (RS), terá capacidade de 855 MW
RS, SC
Implantação
2 056
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
2006
2010
Não
Usina Hidrelétrica Santa Isabel
Localizada nos municípios de Ananás (TO) e Palestina do Pará (PA), terá capacidade de 1 087 MW
TO, PA
Implantação
1 868
Público
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Peixe Angical
Localizada no município de São Salvador (TO), terá capacidade de 452 MW
TO
Implantação
1 600
Público/privado
Enerpeixe
Iniciada
Não há
2001
2006
Sim
Usina Termelétrica Mogi Mirim
Localizada no município de Mogi Guaçu (SP), terá capacidade de 985 MW
SP
Implantação
1 477 (b)
Privado
Aneel
Paralisada
Legal
2004
Não há
Sim
Complexo de geração e transmissão
Implantação de UHE Simplício, com 305,7 MW, PCH Anta, com 28 MW, e sistema de transmissão associado,
RJ
Implantação
1 194
Público
Furnas
Em projeto
Financeiro
2006
2010
Não
de energia elétrica
com 138 kV e 120 km de extensão
Usina Hidrelétrica Pai Querê
Localizada entre os municípios de Lages (SC) e Bom Jesus (RS), terá capacidade de 292 MW
SC, RS
Implantação
1 061
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2011
Não
Usina Termelétrica Paracambi
Localizada no município de Paracambi (RJ), terá capacidade de 511 MW
RJ
Implantação
1 000
Privado
Aneel
Iniciada
Político
Indefinida
2011
Não
Usina Termelétrica Presidente Médici (Candiota)
Implantação da usina, fase C, com 350 MW
RS
Implantação
940
Público
CGTEE
Iniciada
Não há
2006
2009
Não Não
Geração
Usina Termelétrica Ribeirão Moinho
Localizada no município de Andradina (SP), terá capacidade de 520 MW
SP
Implantação
830
Privado
Aneel
Em projeto
Político
Indefinida
2011
Usina Termelétrica Vale do Açu
Localizada no município de Alto do Rodrigues (RN), terá capacidade de 340 MW
RN
Implantação
800
Privado
Termoaçu
Iniciada
Não há
2002
2008
Sim
Usina Termelétrica Paulínia
Localizada no município de Mogi Guaçu (SP), terá capacidade de 492 MW
SP
Implantação
738 (b)
Privado
Aneel
Paralisada
Financeiro
2004
Não há
Sim
Usina Termelétrica Três Lagoas – Fase II
Localizada no município de Três Lagoas (MS), terá capacidade de 418 MW
MS
Reforma
699 (b)
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
2006
2008
-
Parque Eólico do Rio Grande do Sul
Localizado em Osório (RS), terá capacidade de gerar 150 MW de energia
RS
670
Privado
Ventos do Sul
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
50 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Implantação
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 51
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Distribuição
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:10
Page 52
45000
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
MW
é a energia a mais a ser gerada pelas usinas da lista – quase 50% sobre a capacidade atual do país
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
-
Usina Termelétrica Canoas – Fase II
Localizada no município de Canoas (RS), terá capacidade de 248 MW
RS
Reforma
663 (b)
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
2006
2009
Usina Hidrelét. Luiz Carlos Barreto de Carvalho
Modernização da usina, 6 turbinas tipo Francis de 175 MW cada, com capacidade total de 1 050 MW
MG
Reforma
642
Público
Furnas
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Usina Hidrelétrica Itaocara
Localizada nos municípios de Itaocara (RJ) e Aperibé (RJ), terá capacidade de 195 MW
RJ
Implantação
500
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2006
Sim
Usina Hidrelétrica São Salvador
Localizada nos municípios de Paranã (TO) e São Salvador do Tocantins (TO), terá capacidade de 241 MW
TO
Implantação
479
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
2006
2009
Sim
Usina Hidrelétrica Salto Pilão
Localizada entre os municípios catarinenses de Lontras, Apiúna e Ibirama, terá capacidade de 181 MW
SC
Implantação
470
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2006
2010
Não
Usina Hidrelétrica Serra do Facão
Localizada nos municípios de Catalão (GO) e Davinópolis (GO), terá capacidade de 212 MW
GO
Implantação
450
Público
Aneel
Paralisada
Ambiental
Indefinida
Não há
Sim
Usina Termelétrica de Camaçari
Implantação de ciclo combinado na Usina Termelétrica de Camaçari, com instalação de equipamentos para
BA
Ampliação
450
Público
Chesf
Em projeto
Político
2008
2010
Não
Não
produção de vapor e de energia elétrica Grupo de Geradores de Vapor de Angra 1
Substituição dos geradores de vapor de Angra 1
Reforma
410
Público
Eletronuclear
Iniciada
Não há
2004
2008
Usina Hidrelétrica Couto Magalhães
Localizada nos municípios de Santa Rita do Araguaia (GO) e Alto Araguaia (MT), terá capacidade de 150 MW
GO, MT
RJ
Implantação
380
Público/privado
Aneel
Em projeto
Amb./instituc.
Indefinida
Não há
Não
Usina Hidrelétrica Paulistas
Implantação de Usina Hidrelétrica Batalha (2 turbinas do tipo Kaplan, com potência total instalada de
MG, GO
Implantação
376
Público
Furnas
Em projeto
Financeiro
2006
2009
Não
Usina Hidrelétrica Estreito
Localizada nos municípios de Palmeiras do Tocantins (TO) e Estreito (MA), terá capacidade de 1 087 MW
TO, MA
Implantação
355
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
2006
2009
Sim
Usina Hidrelétrica Santo Antônio
Localizada nos municípios de Laranjal do Jari (AP) e Almeirim (PA), terá capacidade de 167 MW
AP, PA
Implantação
350 (b)
Privado
Aneel
Paralisada
Financ./legal
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Furnas
Modernização da usina, com 8 turbinas tipo Francis, de 152 MW cada, e capacidade total de 1 200 MW
MG
Reforma
341
Público
Furnas
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Usina Termelétrica São Gonçalo
Localizada na capital do estado, terá capacidade de 211 MW
RJ
Ampliação
316 (b)
Público
Aneel
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Não há
-
Usina Hidrelétrica Corumbá III
Localizada no município de Luziânia (GO), terá capacidade de 93,6 MW
GO
Implantação
315
Privado
Aneel
Iniciada
Ambiental
2006
2008
-
Usina Termelétrica Santana
Ampliação da usina, com acréscimo de 90 MW
AP
Ampliação
313
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Usina Termelétrica Presidente Médici (Candiota)
Fases A e B, com 446 MW
RS
Reforma
264
Público
CGTEE
Em projeto
Não há
Indefinida
2009
Não
Usina Hidrelétrica Murta
Localizada no município de Coronel Murta (MG), terá capacidade de 120 MW
MG
Implantação
263
Privado
Aneel
Em projeto
Amb./técn.
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Passo São João
Implantação de Usina Passo São João para geração de energia elétrica
RS
Implantação
260
Público
Eletrosul
Em projeto
Não há
2011
2014
Não
Usina Termelétrica Paraíba
Usina com capacidade de 150 MW
PB
Implantação
260
Privado
PB Gás
Em projeto
Político
Indefinida
2011
Não
Usina Hidrelétrica Rondon II
Localizada no município de Pimenta Bueno (RO), terá capacidade de 73,5 MW
RO
Implantação
250
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Usina Termelétrica Cubatão
Usina de co-geração em ciclo combinado, utilizando gás natural e gás de refinaria
SP
Implantação
240
Privado
Petrobras
Em projeto
Não há
2006
2008
Sim
Usina Hidrelétrica 14 de Julho
Localizada entre os municípios de Bento Gonçalves, Cotiporã e Veranópolis, terá capacidade de 100 MW
RS
Implantação
239
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Usina Hidrelétrica Salto do Rio Verdinho
Localizada nos municípios goianos de Caçu e Itarumã, terá capacidade de 93 MW
GO
Implantação
223
Privado
Aneel
Em projeto
Legal
Indefinida
2007
Sim
Usina Hidrelétrica Monjolinho
Localizada nos municípios gaúchos de Faxinalzinho e Nonoai, terá capacidade de 67 MW
RS
Implantação
220
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2009
Sim
Usina Termo–Alagoas
Localizada no município de Messias (AL), terá capacidade de 143 MW
AL
Implantação
214 (b)
Privado
Aneel
Em projeto
Financ./amb.
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Cubatão
Localizada no município de Joinville (SC), terá capacidade de 45 MW
SC
Implantação
200
Público/privado
Aneel
Em projeto
Amb./legal
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica de Salto
Localizada nos municípios goianos de Caçu e Itarumã, terá capacidade de 108 MW
GO
Implantação
195
Público
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Sim
Usina Hidrelétrica Castro Alves
Localizada nos municípios gaúchos de Nova Pádua e Nova Roma do Sul, terá capacidade de 130 MW
RS
Implantação
190
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
Usina Hidrelétrica Barra dos Coqueiros
Localizada nos municípios goianos de Caçu e Cachoeira Alta, terá capacidade de 90 MW
GO
Implantação
180
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
2007
2009
Sim
Usina Hidrelétrica Baú I
Localizada nos municípios mineiros de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce, terá capacidade de 110 MW
MG
Implantação
166
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica São Domingos
Localizada nos municípios de Ribas do Rio Pardo (MS) e Água Clara (MS), terá capacidade de 48 MW
MS
Implantação
153
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
Não há
Sim
Usina Termelétrica Coteminas
Localizada no município de São Gonçalo do Amarante (RN), terá capacidade de 100 MW
RN
Implantação
150
Privado
Aneel
Em projeto
Financ./técn.
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Caçu
Localizada nos municípios goianos de Caçu e Cachoeira Alta, terá capacidade de 65 MW
GO
Implantação
140
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
2007
2009
Sim
Usina Hidrelétrica Olho d'Água
Localizada nos municípios goianos de Itajá, Itarumã e Aporé, terá capacidade de 33 MW
GO
Implantação
130
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
2007
2009
Sim
Usina Hidrelétrica Barra do Braúna
Localizada nos municípios mineiros de Laranjal, Recreio, Palma e Leopoldina, terá capacidade de 39 MW
MG
Implantação
130
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
Indefinida
2009
Sim
Usina Termelétrica Roberto da Silveira
Localizada no município de Campos dos Goitacazes (RJ), terá capacidade de 84 MW
RJ
Ampliação
126 (b)
Público
Aneel
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Tucuruí
Ampliação da capacidade de geração de 4 245 MW para 8 370 MW
PA
Ampliação
119
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
1993
2006
-
Usina Hidrelétrica Barra Grande
Localizada entre os municípios de Anita Garibaldi (SC) e Pinhal da Serra (RS), terá capacidade de 690 MW
Implantação
112
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
2001
2006
Não
RS, SC
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
52 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 53
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
52,5 MW) e sistema de transmissão associado com 138 kV e 75 km de extensão
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:10
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45000
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
MW
é a energia a mais a ser gerada pelas usinas da lista – quase 50% sobre a capacidade atual do país
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
-
Usina Termelétrica Canoas – Fase II
Localizada no município de Canoas (RS), terá capacidade de 248 MW
RS
Reforma
663 (b)
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
2006
2009
Usina Hidrelét. Luiz Carlos Barreto de Carvalho
Modernização da usina, 6 turbinas tipo Francis de 175 MW cada, com capacidade total de 1 050 MW
MG
Reforma
642
Público
Furnas
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Usina Hidrelétrica Itaocara
Localizada nos municípios de Itaocara (RJ) e Aperibé (RJ), terá capacidade de 195 MW
RJ
Implantação
500
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2006
Sim
Usina Hidrelétrica São Salvador
Localizada nos municípios de Paranã (TO) e São Salvador do Tocantins (TO), terá capacidade de 241 MW
TO
Implantação
479
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
2006
2009
Sim
Usina Hidrelétrica Salto Pilão
Localizada entre os municípios catarinenses de Lontras, Apiúna e Ibirama, terá capacidade de 181 MW
SC
Implantação
470
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2006
2010
Não
Usina Hidrelétrica Serra do Facão
Localizada nos municípios de Catalão (GO) e Davinópolis (GO), terá capacidade de 212 MW
GO
Implantação
450
Público
Aneel
Paralisada
Ambiental
Indefinida
Não há
Sim
Usina Termelétrica de Camaçari
Implantação de ciclo combinado na Usina Termelétrica de Camaçari, com instalação de equipamentos para
BA
Ampliação
450
Público
Chesf
Em projeto
Político
2008
2010
Não
Não
produção de vapor e de energia elétrica Grupo de Geradores de Vapor de Angra 1
Substituição dos geradores de vapor de Angra 1
Reforma
410
Público
Eletronuclear
Iniciada
Não há
2004
2008
Usina Hidrelétrica Couto Magalhães
Localizada nos municípios de Santa Rita do Araguaia (GO) e Alto Araguaia (MT), terá capacidade de 150 MW
GO, MT
RJ
Implantação
380
Público/privado
Aneel
Em projeto
Amb./instituc.
Indefinida
Não há
Não
Usina Hidrelétrica Paulistas
Implantação de Usina Hidrelétrica Batalha (2 turbinas do tipo Kaplan, com potência total instalada de
MG, GO
Implantação
376
Público
Furnas
Em projeto
Financeiro
2006
2009
Não
Usina Hidrelétrica Estreito
Localizada nos municípios de Palmeiras do Tocantins (TO) e Estreito (MA), terá capacidade de 1 087 MW
TO, MA
Implantação
355
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
2006
2009
Sim
Usina Hidrelétrica Santo Antônio
Localizada nos municípios de Laranjal do Jari (AP) e Almeirim (PA), terá capacidade de 167 MW
AP, PA
Implantação
350 (b)
Privado
Aneel
Paralisada
Financ./legal
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Furnas
Modernização da usina, com 8 turbinas tipo Francis, de 152 MW cada, e capacidade total de 1 200 MW
MG
Reforma
341
Público
Furnas
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Usina Termelétrica São Gonçalo
Localizada na capital do estado, terá capacidade de 211 MW
RJ
Ampliação
316 (b)
Público
Aneel
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Não há
-
Usina Hidrelétrica Corumbá III
Localizada no município de Luziânia (GO), terá capacidade de 93,6 MW
GO
Implantação
315
Privado
Aneel
Iniciada
Ambiental
2006
2008
-
Usina Termelétrica Santana
Ampliação da usina, com acréscimo de 90 MW
AP
Ampliação
313
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Usina Termelétrica Presidente Médici (Candiota)
Fases A e B, com 446 MW
RS
Reforma
264
Público
CGTEE
Em projeto
Não há
Indefinida
2009
Não
Usina Hidrelétrica Murta
Localizada no município de Coronel Murta (MG), terá capacidade de 120 MW
MG
Implantação
263
Privado
Aneel
Em projeto
Amb./técn.
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Passo São João
Implantação de Usina Passo São João para geração de energia elétrica
RS
Implantação
260
Público
Eletrosul
Em projeto
Não há
2011
2014
Não
Usina Termelétrica Paraíba
Usina com capacidade de 150 MW
PB
Implantação
260
Privado
PB Gás
Em projeto
Político
Indefinida
2011
Não
Usina Hidrelétrica Rondon II
Localizada no município de Pimenta Bueno (RO), terá capacidade de 73,5 MW
RO
Implantação
250
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Usina Termelétrica Cubatão
Usina de co-geração em ciclo combinado, utilizando gás natural e gás de refinaria
SP
Implantação
240
Privado
Petrobras
Em projeto
Não há
2006
2008
Sim
Usina Hidrelétrica 14 de Julho
Localizada entre os municípios de Bento Gonçalves, Cotiporã e Veranópolis, terá capacidade de 100 MW
RS
Implantação
239
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Usina Hidrelétrica Salto do Rio Verdinho
Localizada nos municípios goianos de Caçu e Itarumã, terá capacidade de 93 MW
GO
Implantação
223
Privado
Aneel
Em projeto
Legal
Indefinida
2007
Sim
Usina Hidrelétrica Monjolinho
Localizada nos municípios gaúchos de Faxinalzinho e Nonoai, terá capacidade de 67 MW
RS
Implantação
220
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2009
Sim
Usina Termo–Alagoas
Localizada no município de Messias (AL), terá capacidade de 143 MW
AL
Implantação
214 (b)
Privado
Aneel
Em projeto
Financ./amb.
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Cubatão
Localizada no município de Joinville (SC), terá capacidade de 45 MW
SC
Implantação
200
Público/privado
Aneel
Em projeto
Amb./legal
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica de Salto
Localizada nos municípios goianos de Caçu e Itarumã, terá capacidade de 108 MW
GO
Implantação
195
Público
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Sim
Usina Hidrelétrica Castro Alves
Localizada nos municípios gaúchos de Nova Pádua e Nova Roma do Sul, terá capacidade de 130 MW
RS
Implantação
190
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
Usina Hidrelétrica Barra dos Coqueiros
Localizada nos municípios goianos de Caçu e Cachoeira Alta, terá capacidade de 90 MW
GO
Implantação
180
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
2007
2009
Sim
Usina Hidrelétrica Baú I
Localizada nos municípios mineiros de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce, terá capacidade de 110 MW
MG
Implantação
166
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica São Domingos
Localizada nos municípios de Ribas do Rio Pardo (MS) e Água Clara (MS), terá capacidade de 48 MW
MS
Implantação
153
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
Não há
Sim
Usina Termelétrica Coteminas
Localizada no município de São Gonçalo do Amarante (RN), terá capacidade de 100 MW
RN
Implantação
150
Privado
Aneel
Em projeto
Financ./técn.
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Caçu
Localizada nos municípios goianos de Caçu e Cachoeira Alta, terá capacidade de 65 MW
GO
Implantação
140
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
2007
2009
Sim
Usina Hidrelétrica Olho d'Água
Localizada nos municípios goianos de Itajá, Itarumã e Aporé, terá capacidade de 33 MW
GO
Implantação
130
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
2007
2009
Sim
Usina Hidrelétrica Barra do Braúna
Localizada nos municípios mineiros de Laranjal, Recreio, Palma e Leopoldina, terá capacidade de 39 MW
MG
Implantação
130
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
Indefinida
2009
Sim
Usina Termelétrica Roberto da Silveira
Localizada no município de Campos dos Goitacazes (RJ), terá capacidade de 84 MW
RJ
Ampliação
126 (b)
Público
Aneel
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Tucuruí
Ampliação da capacidade de geração de 4 245 MW para 8 370 MW
PA
Ampliação
119
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
1993
2006
-
Usina Hidrelétrica Barra Grande
Localizada entre os municípios de Anita Garibaldi (SC) e Pinhal da Serra (RS), terá capacidade de 690 MW
Implantação
112
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
2001
2006
Não
RS, SC
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
52 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 53
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
52,5 MW) e sistema de transmissão associado com 138 kV e 75 km de extensão
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:11
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5000
Obras | Lista por setores DESCRIÇÃO DO PROJETO
OBRA
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
km
é a extensão total das linhas de transmissão que estão sendo implantadas em vários estados
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Usina Hidrelétrica São João
Localizada nos municípios paranaenses de Honório Serpa e Clevelândia, terá capacidade de 60 MW
PR
Implantação
107
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Itumirim
Localizada nos municípios goianos de Aporé e Serranópolis, terá capacidade de 50 MW
GO
Implantação
98
Privado
Aneel
Em projeto
Amb./legal
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Cachoeirinha
Localizada nos municípios paranaenses de Honório Serpa e Clevelândia, terá capacidade de 45 MW
PR
Implantação
88
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
Não há
Sim
Usina Termelétrica Santa Cruz – Fase 1
Implantação de ciclo combinado na usina — fase 1, com acréscimo de 350 MW aos 600 MW existentes
RJ
Implantação
71
Público
Furnas
Iniciada
Político
2001
2007
Sim
Usina Hidrelétrica Mascarenhas
Construção de quarta turbina com potência instalada de 50 MW
ES
Ampliação
65
Público/privado
Energias do Brasil
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Usina Hidrelétrica Campos Novos
Localizada nos municípios catarinenses de Campos Novos, Abdon Batista, Celso Ramos e Anita Garibaldi,
SC
Implantação
62
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
2001
2006
Não
terá capacidade de 880 MW Usina Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes
Modernização da usina, com 10 turbinas tipo Francis e capacidade total de 476 MW
MG
Reforma
39
Público
Furnas
Iniciada
Não há
2003
2007
Não
Usinas Hidrelétricas PAI, PAII e PAIII
Modernização das usinas
BA
Reforma
31
Público
Chesf
Iniciada
Não há
2005
2010
Não
Usina Hidrelétrica Monte Claro
Localizada entre os municípios de Bento Gonçalves, Nova Roma e Veranópolis, terá capacidade de 130 MW
RS
Implantação
11
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
2002
2006
Não
Usina Hidrelétrica Fundão
Localizada nos municípios paranaenses de Foz do Jordão e Pinhão, terá capacidade de 120 MW
PR
Implantação
8
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Usina Hidrelétrica Apolônio Sales
Revisão geral da máquina 01G4
AL
Reforma
8
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Usina de energia das ondas
Protótipo de usina com geração de energia a partir das ondas do mar
CE
Implantação
3
Público
Seinfra/Eletrobrás
Em projeto
Não há
2007
2008
-
MG, GO, MT
Implantação
800
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
PR, SC, RS, MS
Ampl./impl.
671
Público
Eletrosul
Iniciada
Ambiental
2006
2008
Sim
GO, MG, DF
Implantação
650
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
TO, GO
Ampl./impl.
636
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
2006
2007
-
Transmissão Linha de transmissão
Trecho entre os municípios de Araporã (MG) e Cuiabá (MT), com 810 km de extensão em 500 kV
Sistema de transmissão na Região Sul
Implantação de 217 km e recapacitação de 258 km de linhas de transmissão. Implantação de 4 subestações e ampliação e reforço em 14 subestações
Linha de transmissão
Linha Serra da Mesa–Luiziânia–Paracatu–Emborcação–Samambaia, com 675 km no total
Interligação Norte Sul III – Trecho 2
Implantação de 623 km de linhas de transmissão, incorporação de 72 km de linhas. Implantação de duas
Linha de transmissão
Trecho de 500 kV e 379 km ligando a Subestação Colinas (TO) à nova Subestação Ribeiro Gonçalvez (PI)
Sistema de transmissão Acre/Rondônia
Construção de linhas de transmissão com 280 km, ampliação e construção de subestações
Linha de transmissão Linha de transmissão Subestação Ribeiro Gonçalves Sistema de transmissão Acre/Rondônia
TO, PI
Implantação
226
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
RO
Ampliação
221
Público
Eletronorte
Iniciada
Técnico
2005
2007
Sim
Trecho de 500 kV e 353 km ligando a Subestação Ribeiro Gonçavez (PI) à Subestação São João do Piauí (PI)
PI
Implantação
211
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Trecho de circuito duplo de 500 kV e 304 km ligando a Subestação Itacaiúnas (PA) à Subestação Colinas (TO)
PA, TO
Implantação
203
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
Não
Implantação da subestação em 500 kV
PI
Implantação
176
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Construção de linhas de transmissão de 350 km, construção e ampliação de subestações
AC
Ampliação
150
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Projeto Noroeste
Expansão de sistema de transmissão e distribuição para atender 19 municípios do noroeste de Minas Gerais
MG
Ampliação
150
Público
Cemig
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Subestação Itacaiúnas
Implantação de subestação em 500/230 kV
PA
Implantação
127
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Linha de transmissão
Trecho em 500 kV com 210 km ligando a Subestação São João do Piauí (PI) à Subestação Sobradinho (BA)
PI, BA
Implantação
125
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Subestação São João do Piauí
Ampliação de subestação (Chesf) em 500 kV
PI
Ampliação
93
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Linha de transmissão
Implantação da linha de transmissão Oiapoque-Calçoene
AP
Ampliação
78
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
SP
Implantação
75
Público
Furnas
Em projeto
Financeiro
2006
2007
Não
Sistema de transm. Tijuco Preto–Itapeti–Nordeste Implantação de sistema de transmissão com 50 km em 345 kV Sistema de transmissão
Implantação do terceiro circuito do sistema de transmissão Macaé–Campos
RJ
Implantação
66
Público
Furnas
Em projeto
Ambiental
Indefinida
Não há
Não
Subestação e linha de transmissão
Linhas de transmissão e subestações em diversos municípios catarinenses
SC
Ampl./impl.
66
Público
Celesc
Iniciada
Não há
2004
2006
Sim
Linha de transmissão
Trecho de circuito duplo em 230 kV e 110 km, ligando a Subestação Itacaiúnas (PA) à Subestação Carajás (PA)
PA
Implantação
65
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
Não
Subestação Colinas 1
Ampliação de Subestação Colinas (Eletronorte) em 500 kV
TO
Ampliação
65
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Linha de transmissão
Trecho de circuito duplo em 500 kV e 34 km entre a Subestação de Marabá (PA) e a de Itacaiúnas (PA)
PA
Implantação
59
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
Não
Sistema de transmissão no Pará
Sistema associado à Usina Hidrelétrica Tucuruí, ampliação da Subestação Marabá
PA
Ampliação
58
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Sistema de transmissão no Maranhão
Ampliação das Subestações São Luís I, Porto Franco, Imperatriz, Miranda II, Presidente Dutra e Peritoró
MA
Ampliação
50
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2006
2007
Não
Sistema de transmissão no Mato Grosso
Ampliação da Subestação Sinop, com a instalação de um compensador estático e outras obras
MT
Ampliação
45
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Sistema de transmissão no Maranhão
Ampliação da Subestação São Luís II, com a instalação de um compensador estático
MA
Ampliação
42
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
54 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 55
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
subestações e ampliação de três subestações
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:11
Page 54
5000
Obras | Lista por setores DESCRIÇÃO DO PROJETO
OBRA
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
km
é a extensão total das linhas de transmissão que estão sendo implantadas em vários estados
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Usina Hidrelétrica São João
Localizada nos municípios paranaenses de Honório Serpa e Clevelândia, terá capacidade de 60 MW
PR
Implantação
107
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Itumirim
Localizada nos municípios goianos de Aporé e Serranópolis, terá capacidade de 50 MW
GO
Implantação
98
Privado
Aneel
Em projeto
Amb./legal
Indefinida
Não há
Sim
Usina Hidrelétrica Cachoeirinha
Localizada nos municípios paranaenses de Honório Serpa e Clevelândia, terá capacidade de 45 MW
PR
Implantação
88
Privado
Aneel
Em projeto
Ambiental
Indefinida
Não há
Sim
Usina Termelétrica Santa Cruz – Fase 1
Implantação de ciclo combinado na usina — fase 1, com acréscimo de 350 MW aos 600 MW existentes
RJ
Implantação
71
Público
Furnas
Iniciada
Político
2001
2007
Sim
Usina Hidrelétrica Mascarenhas
Construção de quarta turbina com potência instalada de 50 MW
ES
Ampliação
65
Público/privado
Energias do Brasil
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Usina Hidrelétrica Campos Novos
Localizada nos municípios catarinenses de Campos Novos, Abdon Batista, Celso Ramos e Anita Garibaldi,
SC
Implantação
62
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
2001
2006
Não
terá capacidade de 880 MW Usina Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes
Modernização da usina, com 10 turbinas tipo Francis e capacidade total de 476 MW
MG
Reforma
39
Público
Furnas
Iniciada
Não há
2003
2007
Não
Usinas Hidrelétricas PAI, PAII e PAIII
Modernização das usinas
BA
Reforma
31
Público
Chesf
Iniciada
Não há
2005
2010
Não
Usina Hidrelétrica Monte Claro
Localizada entre os municípios de Bento Gonçalves, Nova Roma e Veranópolis, terá capacidade de 130 MW
RS
Implantação
11
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
2002
2006
Não
Usina Hidrelétrica Fundão
Localizada nos municípios paranaenses de Foz do Jordão e Pinhão, terá capacidade de 120 MW
PR
Implantação
8
Público/privado
Aneel
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Usina Hidrelétrica Apolônio Sales
Revisão geral da máquina 01G4
AL
Reforma
8
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Usina de energia das ondas
Protótipo de usina com geração de energia a partir das ondas do mar
CE
Implantação
3
Público
Seinfra/Eletrobrás
Em projeto
Não há
2007
2008
-
MG, GO, MT
Implantação
800
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
PR, SC, RS, MS
Ampl./impl.
671
Público
Eletrosul
Iniciada
Ambiental
2006
2008
Sim
GO, MG, DF
Implantação
650
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
TO, GO
Ampl./impl.
636
Público/privado
Aneel
Em projeto
Não há
2006
2007
-
Transmissão Linha de transmissão
Trecho entre os municípios de Araporã (MG) e Cuiabá (MT), com 810 km de extensão em 500 kV
Sistema de transmissão na Região Sul
Implantação de 217 km e recapacitação de 258 km de linhas de transmissão. Implantação de 4 subestações e ampliação e reforço em 14 subestações
Linha de transmissão
Linha Serra da Mesa–Luiziânia–Paracatu–Emborcação–Samambaia, com 675 km no total
Interligação Norte Sul III – Trecho 2
Implantação de 623 km de linhas de transmissão, incorporação de 72 km de linhas. Implantação de duas
Linha de transmissão
Trecho de 500 kV e 379 km ligando a Subestação Colinas (TO) à nova Subestação Ribeiro Gonçalvez (PI)
Sistema de transmissão Acre/Rondônia
Construção de linhas de transmissão com 280 km, ampliação e construção de subestações
Linha de transmissão Linha de transmissão Subestação Ribeiro Gonçalves Sistema de transmissão Acre/Rondônia
TO, PI
Implantação
226
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
RO
Ampliação
221
Público
Eletronorte
Iniciada
Técnico
2005
2007
Sim
Trecho de 500 kV e 353 km ligando a Subestação Ribeiro Gonçavez (PI) à Subestação São João do Piauí (PI)
PI
Implantação
211
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Trecho de circuito duplo de 500 kV e 304 km ligando a Subestação Itacaiúnas (PA) à Subestação Colinas (TO)
PA, TO
Implantação
203
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
Não
Implantação da subestação em 500 kV
PI
Implantação
176
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Construção de linhas de transmissão de 350 km, construção e ampliação de subestações
AC
Ampliação
150
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Projeto Noroeste
Expansão de sistema de transmissão e distribuição para atender 19 municípios do noroeste de Minas Gerais
MG
Ampliação
150
Público
Cemig
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Subestação Itacaiúnas
Implantação de subestação em 500/230 kV
PA
Implantação
127
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Linha de transmissão
Trecho em 500 kV com 210 km ligando a Subestação São João do Piauí (PI) à Subestação Sobradinho (BA)
PI, BA
Implantação
125
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Subestação São João do Piauí
Ampliação de subestação (Chesf) em 500 kV
PI
Ampliação
93
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Linha de transmissão
Implantação da linha de transmissão Oiapoque-Calçoene
AP
Ampliação
78
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
SP
Implantação
75
Público
Furnas
Em projeto
Financeiro
2006
2007
Não
Sistema de transm. Tijuco Preto–Itapeti–Nordeste Implantação de sistema de transmissão com 50 km em 345 kV Sistema de transmissão
Implantação do terceiro circuito do sistema de transmissão Macaé–Campos
RJ
Implantação
66
Público
Furnas
Em projeto
Ambiental
Indefinida
Não há
Não
Subestação e linha de transmissão
Linhas de transmissão e subestações em diversos municípios catarinenses
SC
Ampl./impl.
66
Público
Celesc
Iniciada
Não há
2004
2006
Sim
Linha de transmissão
Trecho de circuito duplo em 230 kV e 110 km, ligando a Subestação Itacaiúnas (PA) à Subestação Carajás (PA)
PA
Implantação
65
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
Não
Subestação Colinas 1
Ampliação de Subestação Colinas (Eletronorte) em 500 kV
TO
Ampliação
65
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Linha de transmissão
Trecho de circuito duplo em 500 kV e 34 km entre a Subestação de Marabá (PA) e a de Itacaiúnas (PA)
PA
Implantação
59
Privado
Aneel
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
Não
Sistema de transmissão no Pará
Sistema associado à Usina Hidrelétrica Tucuruí, ampliação da Subestação Marabá
PA
Ampliação
58
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Sistema de transmissão no Maranhão
Ampliação das Subestações São Luís I, Porto Franco, Imperatriz, Miranda II, Presidente Dutra e Peritoró
MA
Ampliação
50
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2006
2007
Não
Sistema de transmissão no Mato Grosso
Ampliação da Subestação Sinop, com a instalação de um compensador estático e outras obras
MT
Ampliação
45
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Sistema de transmissão no Maranhão
Ampliação da Subestação São Luís II, com a instalação de um compensador estático
MA
Ampliação
42
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
54 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 55
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
subestações e ampliação de três subestações
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:12
Page 56
32
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o investimento necessário para concluir todas as obras do setor petroquímico
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Subestação e linha de transmissão
Construção de subestação e linhas de transmissão com acréscimo de 80 MVA para a Ilha de Santa Catarina
SC
Implantação
40
Público
Celesc
Em projeto
Legal
Indefinida
2007
Sim
Sistema de transmissão no Maranhão
Linha de transmissão em 230 kV e 79 km e ampliação da Subestação Coelho Neto
MA
Ampliação
38
Público
Eletronorte
Iniciada
Técnico
2004
2006
Sim
Subestação Sobradinho
Ampliação da subestação (Chesf) em 500 kV
BA
Ampliação
35
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Sistema de transmissão de Itaipu–São Paulo
Reforço nas torres de linhas de transmissão
PR, SP
Reforma
33
Público
Furnas
Em projeto
Técnico
Indefinida
Não há
Sim
Sistema de transmissão em Roraima
Construção da Subestação Distrito Industrial e da linha de transmissão em 69 kV, com 26 km
RR
Ampliação
30
Público
Eletronorte
Iniciada
Financeiro
2005
2007
Sim
Subestação Colinas 2
Ampliação da Subestação Colinas (Eletronorte) 500 kV
TO
Ampliação
27
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Sistema de transmissão no Amapá
Construção da Subestação Santa Rita
AP
Ampliação
19
Público
Eletronorte
Iniciada
Técnico
2002
2007
Sim
Linha de transmissão
Ligação entre a UTE Termoaçu à Subestação Açu II, da Chesf
RN
Implantação
15
Privado
Termoaçu
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Ampliação de subestações
Ampliação de subestações no estado
PI
Ampliação
15
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
2007
-
Subestação Sudoeste
Subestação com dois transformadores de 138/13,8 kV e 32 MVA
DF
Implantação
13
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Não
Subestação Embaixadas Sul
Subestação com dois transformadores de 138/13,8 kV
DF
Implantação
12
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Subestação Núcleo Bandeirante
Subestação definitiva com dois transformadores de 138/13,8 kV e 32 MVA
DF
Implantação
12
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Não
Subestação Carajás
Ampliação da Subestação Carajás (Eletronorte) em 230 kV
PA
Ampliação
12
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Linha de transmissão Piripiri–Campo Maior
Construção de 80 km em 69 kV
PI
Implantação
11
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Linha de transmissão
Construção de duas linhas de transmissão, com 23 km, para fechamento de anel elétrico envolvendo as
SC
Implantação
6
Público
Celesc
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
-
Linha de transmissão Gilbués–Corrente
Construção de 75 km em 69 kV
PI
Implantação
6
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
Linha de transmissão Picos–Itapissuma
Construção de 110 km em 69 kV
PI
Implantação
5
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Subestações
Ampliação de 10 subestações no estado
PI
Ampliação
5
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2006
2006
Não
Subestação Parnaíba II
Construção da subestação
PI
Implantação
5
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Subestação Poti
Construção da subestação
PI
Implantação
5
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Linha de transmissão Campo Maior–Castelo
Construção de 106 km em 69 kV
PI
Implantação
5
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Linha de transmissão Campo Maior–Barras
Construção de 70 km em 69 kV
PI
Implantação
5
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Subestação Monjolo
Segundo transformador de 138/13,8 kV e 32 MVA
DF
Ampliação
4
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Subestação Águas Claras
Segundo transformador de 138/13,8 kV e 32 MVA
DF
Ampliação
4
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Subestação Brasília Centro
Duas entradas de linha em 138 kV
DF
Ampliação
3
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Linha de transmissão
Construção de linha de transmissão Ilha Norte—Ingleses, em 138 kV e 5,2 km de extensão
SC
Implantação
3
Público
Celesc
Em projeto
Legal
Indefinida
2007
Não
Subestação de Buriti dos Lopes
Construção da subestação
PI
Implantação
3
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Subestação
Instalação de banco de capacitores em diversas subestações
SC
Ampliação
2
Público
Celesc
Iniciada
Não há
1994
2006
Sim
Linha de transmissão Satélite–Poti
Construção de 9 km em 69 kV
PI
Implantação
2
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
Não
Linha de transmissão Parnaíba I e II
Construção de 10 km em 69 kV
PI
Implantação
2
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Linha de transmissão Picos–ICSA–Picos
Construção de 10 km em 69 kV
PI
Implantação
2
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Subestação
Modernização de diversas subestações, interligando-as ao centro de operação e controle
SC
Reforma
1
Público
Celesc
Iniciada
Não há
1994
2006
Sim
Complexo Petroquímico Integrado
Será composto pelas unidades de Petroquímicos Básicos (UPB) e de Petroquímicos Associados (UPA)
RJ
Implantação
18 260
Privado
Petrobras/Grupo Ultra
Em projeto
Não há
Indefinida
2012
-
Refinaria em Pernambuco
Será construída em Suape, numa parceria da Petrobras com a estatal venezuelana PDVSA. Terá capacidade
PE
Implantação
5 500
Privado
Petrobras/PDVSA
Em projeto
Não há
Indefinida
2011
-
Petróleo, gás e álcool Produção de petróleo
de processamento de 200 000 barris diários Plataforma de petróleo
P-53
Refinaria
Unidades de hidrotratamento, coqueamento retardado e offsites da Refinaria Henrique Lage (Revap)
RS, RJ SP
Unidade de polipropileno
Será instalada junto à Refinaria de Paulínia (Replan), com capacidade para 300 000 toneladas por ano
SP
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
56 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Implantação
2 151
Privado
CDC - Charter Develop. Iniciada
Não há
2005
2008
-
Ampl./ref.
1 980
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2009
-
Implantação
1 267
Privado
Petrobras
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
-
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 57
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
cidades catarinenses de Blumenau, Itajaí e Brusque
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:12
Page 56
32
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o investimento necessário para concluir todas as obras do setor petroquímico
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Subestação e linha de transmissão
Construção de subestação e linhas de transmissão com acréscimo de 80 MVA para a Ilha de Santa Catarina
SC
Implantação
40
Público
Celesc
Em projeto
Legal
Indefinida
2007
Sim
Sistema de transmissão no Maranhão
Linha de transmissão em 230 kV e 79 km e ampliação da Subestação Coelho Neto
MA
Ampliação
38
Público
Eletronorte
Iniciada
Técnico
2004
2006
Sim
Subestação Sobradinho
Ampliação da subestação (Chesf) em 500 kV
BA
Ampliação
35
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Sistema de transmissão de Itaipu–São Paulo
Reforço nas torres de linhas de transmissão
PR, SP
Reforma
33
Público
Furnas
Em projeto
Técnico
Indefinida
Não há
Sim
Sistema de transmissão em Roraima
Construção da Subestação Distrito Industrial e da linha de transmissão em 69 kV, com 26 km
RR
Ampliação
30
Público
Eletronorte
Iniciada
Financeiro
2005
2007
Sim
Subestação Colinas 2
Ampliação da Subestação Colinas (Eletronorte) 500 kV
TO
Ampliação
27
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Sistema de transmissão no Amapá
Construção da Subestação Santa Rita
AP
Ampliação
19
Público
Eletronorte
Iniciada
Técnico
2002
2007
Sim
Linha de transmissão
Ligação entre a UTE Termoaçu à Subestação Açu II, da Chesf
RN
Implantação
15
Privado
Termoaçu
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Ampliação de subestações
Ampliação de subestações no estado
PI
Ampliação
15
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
2007
-
Subestação Sudoeste
Subestação com dois transformadores de 138/13,8 kV e 32 MVA
DF
Implantação
13
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Não
Subestação Embaixadas Sul
Subestação com dois transformadores de 138/13,8 kV
DF
Implantação
12
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Subestação Núcleo Bandeirante
Subestação definitiva com dois transformadores de 138/13,8 kV e 32 MVA
DF
Implantação
12
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2007
Não
Subestação Carajás
Ampliação da Subestação Carajás (Eletronorte) em 230 kV
PA
Ampliação
12
Privado
Aneel
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Linha de transmissão Piripiri–Campo Maior
Construção de 80 km em 69 kV
PI
Implantação
11
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Linha de transmissão
Construção de duas linhas de transmissão, com 23 km, para fechamento de anel elétrico envolvendo as
SC
Implantação
6
Público
Celesc
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
-
Linha de transmissão Gilbués–Corrente
Construção de 75 km em 69 kV
PI
Implantação
6
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
Linha de transmissão Picos–Itapissuma
Construção de 110 km em 69 kV
PI
Implantação
5
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Subestações
Ampliação de 10 subestações no estado
PI
Ampliação
5
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2006
2006
Não
Subestação Parnaíba II
Construção da subestação
PI
Implantação
5
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Subestação Poti
Construção da subestação
PI
Implantação
5
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Linha de transmissão Campo Maior–Castelo
Construção de 106 km em 69 kV
PI
Implantação
5
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Linha de transmissão Campo Maior–Barras
Construção de 70 km em 69 kV
PI
Implantação
5
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Subestação Monjolo
Segundo transformador de 138/13,8 kV e 32 MVA
DF
Ampliação
4
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Subestação Águas Claras
Segundo transformador de 138/13,8 kV e 32 MVA
DF
Ampliação
4
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Subestação Brasília Centro
Duas entradas de linha em 138 kV
DF
Ampliação
3
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Linha de transmissão
Construção de linha de transmissão Ilha Norte—Ingleses, em 138 kV e 5,2 km de extensão
SC
Implantação
3
Público
Celesc
Em projeto
Legal
Indefinida
2007
Não
Subestação de Buriti dos Lopes
Construção da subestação
PI
Implantação
3
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Subestação
Instalação de banco de capacitores em diversas subestações
SC
Ampliação
2
Público
Celesc
Iniciada
Não há
1994
2006
Sim
Linha de transmissão Satélite–Poti
Construção de 9 km em 69 kV
PI
Implantação
2
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
Não
Linha de transmissão Parnaíba I e II
Construção de 10 km em 69 kV
PI
Implantação
2
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Linha de transmissão Picos–ICSA–Picos
Construção de 10 km em 69 kV
PI
Implantação
2
Público
Cepisa
Em projeto
Não há
2007
Não há
-
Subestação
Modernização de diversas subestações, interligando-as ao centro de operação e controle
SC
Reforma
1
Público
Celesc
Iniciada
Não há
1994
2006
Sim
Complexo Petroquímico Integrado
Será composto pelas unidades de Petroquímicos Básicos (UPB) e de Petroquímicos Associados (UPA)
RJ
Implantação
18 260
Privado
Petrobras/Grupo Ultra
Em projeto
Não há
Indefinida
2012
-
Refinaria em Pernambuco
Será construída em Suape, numa parceria da Petrobras com a estatal venezuelana PDVSA. Terá capacidade
PE
Implantação
5 500
Privado
Petrobras/PDVSA
Em projeto
Não há
Indefinida
2011
-
Petróleo, gás e álcool Produção de petróleo
de processamento de 200 000 barris diários Plataforma de petróleo
P-53
Refinaria
Unidades de hidrotratamento, coqueamento retardado e offsites da Refinaria Henrique Lage (Revap)
RS, RJ SP
Unidade de polipropileno
Será instalada junto à Refinaria de Paulínia (Replan), com capacidade para 300 000 toneladas por ano
SP
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
56 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Implantação
2 151
Privado
CDC - Charter Develop. Iniciada
Não há
2005
2008
-
Ampl./ref.
1 980
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2009
-
Implantação
1 267
Privado
Petrobras
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
-
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 57
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
cidades catarinenses de Blumenau, Itajaí e Brusque
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
18:33
Page 58
3
Obras | Lista por setores OBRA
Plataforma fixa de gás
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Suprimento, construção e montagem da plataforma PMXL-1, com capacidade de processamento de
LOCAL
RJ
TIPO DE OBRA (1)
Implantação
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
1 091
ORIGEM DOS RECURSOS
Privado
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
CMB
ESTÁGIO ATUAL (4)
Iniciada
bilhões
de reais é o total dos investimentos em obras do setor de álcool incluídas no anuário
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
Não há
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
2006
2010
-
15 milhões de metros cúbicos por dia de gás Plataforma de petróleo
P-51
RJ
Implantação
640
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2004
2007
-
Plataforma de petróleo
PRA-1
RJ, BA, PR, SP
Implantação
300
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2004
2006
-
Estaleiro Rio Grande
Dique seco para a construção e a manutenção de plataformas de exploração de petróleo
RS
Implantação
223
Privado
Rio Bravo Investim.
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Plataforma de petróleo
P-52
RJ
Implantação
205
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2004
2006
-
Plataforma de petróleo
P-54
RJ
Implantação
170
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2004
2007
-
Refinaria
Unidade de coqueamento retardado da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc)
RJ
Ampl./ref.
120
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2003
2007
-
Não
Distribuição Rede de gás natural
Aumento da rede de distribuição, de 4 080 km para 4 600 km
RJ
Ampliação
140
Privado
Grupo Gás Natural
Iniciada
Amb./técn.
2006
2007
Terminal de gás natural no porto do Pecém
Construção de terminal para importação de gás natural liquefeito (GNL)
CE
Implantação
100
Público
Seinfra/Petrobras
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Rede de postos de gás natural veicular
Aumento da rede de postos para atendimento ao consumidor, de 403 para 497 unidades
RJ
Ampliação
9
Privado
Grupo Gás Natural
Iniciada
Amb./técn.
2006
2007
Não
Gasodutos Implantação de gasoduto
Construção de gasoduto ligando São Carlos (SP) até Brasília, com o ramal principal totalizando 885 km
Gasoduto Urucu–Coari–Manaus
Construção de 380 km de gasoduto entre Coari (AM) e Manaus (AM) e 280 km entre Urucu e Coari
Gasoduto Cabiúnas–Vitória (Gasene)
Construção de gasoduto com 298 km de extensão
Projetos Malha Nordeste
Construção dos gasodutos Aratu–Camaçari, Atalaia–Itaporanga, Carmópolis–Pilar, Catu–Itaporanga e
SP, GO
Implantação
1 400
Público
Governo federal
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
AM
Implantação
1 300
Privado
Petrobras/TUM/TAG
Em projeto
Não há
2006
2008
-
RJ, ES
Implantação
1 000
Privado
Petrobras/Sinopec
Iniciada
Não há
2006
2007
-
BA, SE, AL
Implantação
888
Privado
Petrobras/Toyo
Iniciada
Não há
2005
2007
-
RS
Implantação
750
Público/privado
TSB
Em projeto
Político
2007
2009
Sim
Ampliação
375
Público
Petrobras
Em projeto
Ambiental
2007
2009
-
Gasoduto Uruguaiana–Porto Alegre
Trecho entre a Usina Termelétrica de Uruguaiana e o Pólo Petroquímico de Triunfo, com 565 km de extensão
Gasoduto Guamaré–Pecém–Gasfor
Duplicação do gasoduto, que terá 293 km de extensão
CE, RN
Gasoduto Campinas–Rio
Construção de gasoduto com 453 km de extensão e duas estações de transferência de custódia
SP, RJ
Implantação
196
Privado
Petrobras/Toyo
Iniciada
Não há
2002
2007
-
Gasoduto Recife–Caruaru
Trecho com 120 km de extensão. Vai beneficiar os municípios pernambucanos de Moreno, Pombos, Vitória de
PE
Implantação
95
Público
Copergás
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
ES
Implantação
50
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2004
2007
-
Santo Antão, Sairé, Chã-Grande, Gravatá, Bezerros e Caruaru Gasoduto Cacimbas–Vitória (Gasene)
Construção de gasoduto de 16 e 26 polegadas de diâmetro e 131 km de extensão, com dois pontos de entrega
Gasoduto em João Pessoa 1
Expansão da rede de distribuição de João Pessoa com 12,6 km para atender clientes residenciais e comerciais
PB
Implantação
8
Público/privado
PBGás
Em projeto
Não há
2006
2007
Não
Gasoduto em João Pessoa 2
Expansão da rede de distribuição de João Pessoa com 13,8 km para atender clientes residenciais e comerciais
PB
Implantação
8
Público/privado
PBGás
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Gasoduto em Campina Grande
Expansão da rede de distribuição de Campina Grande com 8,1 km para atender clientes de vários segmentos
PB
Implantação
4
Público/privado
PBGás
Em projeto
Não há
2006
2007
Não
Gasoduto Olinda–Paulista
Trecho com 13,5 km de extensão para atender o norte da região metropolitana de Recife
PE
Implantação
4
Público
Copergás
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Gasoduto em Mamanguape
Rede de distribuição com 4,5 km de extensão para atender clientes industriais e do setor automotivo
PB
Implantação
3
Público/privado
PBGás
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Gasoduto em João Pessoa 3
Expansão da rede de distribuição de João Pessoa com 4 km de extensão para atender clientes residenciais e
PB
Implantação
2
Público/privado
PBGás
Em projeto
Não há
2010
2011
Não
GO, MT, MS, MG e SP
Implantação
500
Público
União/gov. estaduais
Em projeto
Não há
Não há
Não há
Não
comerciais
Álcool Alcoolduto
Alcoolduto com capacidade de transporte de 4 bilhões de litros ao ano e 800 km de extensão, ligando Goiânia (GO) a Paulínia (SP)
Usina de açúcar e álcool
Usina de açúcar e álcool e co-geração de energia elétrica
PR
Implantação
334
Privado
Usina Alto Alegre
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Vale Verde – Unidade Taquarituba
Usina de açúcar e álcool para processamento de 3,1 milhões de toneladas de cana
SP
Implantação
300
Privado
Grupo Farias
Em projeto
Não há
2006
2008
Não
Usina Santa Mônica
Usina de açúcar, álcool e energia elétrica, com capacidade de moagem de 2 milhões de toneladas por safra
PR
Implantação
260
Privado
Usaciga
Em projeto
Não há
2006
2009
Não
Vale Verde – Unidade Bom Sucesso
Usina de açúcar e álcool para processamento de 3 milhões de toneladas de cana
GO
Implantação
250
Privado
Grupo Farias
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Usina de Santa Terezinha
Implantação de uma nova unidade destinada à produção de açúcar e álcool
PR
Implantação
185
Privado
Usina Santa Terezinha
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Usina Uberaba
Usina de álcool que deve moer, na primeira fase, 1 milhão de toneladas de cana por safra e produzir 155
MG
Implantação
156
Privado
Usina Sto. Antônio,
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
milhões de litros de álcool (1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
58 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
ML4, Caldepar está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 59
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Itaporanga–Carmópolis
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
18:33
Page 58
3
Obras | Lista por setores OBRA
Plataforma fixa de gás
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Suprimento, construção e montagem da plataforma PMXL-1, com capacidade de processamento de
LOCAL
RJ
TIPO DE OBRA (1)
Implantação
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
1 091
ORIGEM DOS RECURSOS
Privado
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
CMB
ESTÁGIO ATUAL (4)
Iniciada
bilhões
de reais é o total dos investimentos em obras do setor de álcool incluídas no anuário
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
Não há
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
2006
2010
-
15 milhões de metros cúbicos por dia de gás Plataforma de petróleo
P-51
RJ
Implantação
640
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2004
2007
-
Plataforma de petróleo
PRA-1
RJ, BA, PR, SP
Implantação
300
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2004
2006
-
Estaleiro Rio Grande
Dique seco para a construção e a manutenção de plataformas de exploração de petróleo
RS
Implantação
223
Privado
Rio Bravo Investim.
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Plataforma de petróleo
P-52
RJ
Implantação
205
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2004
2006
-
Plataforma de petróleo
P-54
RJ
Implantação
170
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2004
2007
-
Refinaria
Unidade de coqueamento retardado da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc)
RJ
Ampl./ref.
120
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2003
2007
-
Não
Distribuição Rede de gás natural
Aumento da rede de distribuição, de 4 080 km para 4 600 km
RJ
Ampliação
140
Privado
Grupo Gás Natural
Iniciada
Amb./técn.
2006
2007
Terminal de gás natural no porto do Pecém
Construção de terminal para importação de gás natural liquefeito (GNL)
CE
Implantação
100
Público
Seinfra/Petrobras
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Rede de postos de gás natural veicular
Aumento da rede de postos para atendimento ao consumidor, de 403 para 497 unidades
RJ
Ampliação
9
Privado
Grupo Gás Natural
Iniciada
Amb./técn.
2006
2007
Não
Gasodutos Implantação de gasoduto
Construção de gasoduto ligando São Carlos (SP) até Brasília, com o ramal principal totalizando 885 km
Gasoduto Urucu–Coari–Manaus
Construção de 380 km de gasoduto entre Coari (AM) e Manaus (AM) e 280 km entre Urucu e Coari
Gasoduto Cabiúnas–Vitória (Gasene)
Construção de gasoduto com 298 km de extensão
Projetos Malha Nordeste
Construção dos gasodutos Aratu–Camaçari, Atalaia–Itaporanga, Carmópolis–Pilar, Catu–Itaporanga e
SP, GO
Implantação
1 400
Público
Governo federal
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
AM
Implantação
1 300
Privado
Petrobras/TUM/TAG
Em projeto
Não há
2006
2008
-
RJ, ES
Implantação
1 000
Privado
Petrobras/Sinopec
Iniciada
Não há
2006
2007
-
BA, SE, AL
Implantação
888
Privado
Petrobras/Toyo
Iniciada
Não há
2005
2007
-
RS
Implantação
750
Público/privado
TSB
Em projeto
Político
2007
2009
Sim
Ampliação
375
Público
Petrobras
Em projeto
Ambiental
2007
2009
-
Gasoduto Uruguaiana–Porto Alegre
Trecho entre a Usina Termelétrica de Uruguaiana e o Pólo Petroquímico de Triunfo, com 565 km de extensão
Gasoduto Guamaré–Pecém–Gasfor
Duplicação do gasoduto, que terá 293 km de extensão
CE, RN
Gasoduto Campinas–Rio
Construção de gasoduto com 453 km de extensão e duas estações de transferência de custódia
SP, RJ
Implantação
196
Privado
Petrobras/Toyo
Iniciada
Não há
2002
2007
-
Gasoduto Recife–Caruaru
Trecho com 120 km de extensão. Vai beneficiar os municípios pernambucanos de Moreno, Pombos, Vitória de
PE
Implantação
95
Público
Copergás
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
ES
Implantação
50
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2004
2007
-
Santo Antão, Sairé, Chã-Grande, Gravatá, Bezerros e Caruaru Gasoduto Cacimbas–Vitória (Gasene)
Construção de gasoduto de 16 e 26 polegadas de diâmetro e 131 km de extensão, com dois pontos de entrega
Gasoduto em João Pessoa 1
Expansão da rede de distribuição de João Pessoa com 12,6 km para atender clientes residenciais e comerciais
PB
Implantação
8
Público/privado
PBGás
Em projeto
Não há
2006
2007
Não
Gasoduto em João Pessoa 2
Expansão da rede de distribuição de João Pessoa com 13,8 km para atender clientes residenciais e comerciais
PB
Implantação
8
Público/privado
PBGás
Em projeto
Não há
2008
2009
Não
Gasoduto em Campina Grande
Expansão da rede de distribuição de Campina Grande com 8,1 km para atender clientes de vários segmentos
PB
Implantação
4
Público/privado
PBGás
Em projeto
Não há
2006
2007
Não
Gasoduto Olinda–Paulista
Trecho com 13,5 km de extensão para atender o norte da região metropolitana de Recife
PE
Implantação
4
Público
Copergás
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Gasoduto em Mamanguape
Rede de distribuição com 4,5 km de extensão para atender clientes industriais e do setor automotivo
PB
Implantação
3
Público/privado
PBGás
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Gasoduto em João Pessoa 3
Expansão da rede de distribuição de João Pessoa com 4 km de extensão para atender clientes residenciais e
PB
Implantação
2
Público/privado
PBGás
Em projeto
Não há
2010
2011
Não
GO, MT, MS, MG e SP
Implantação
500
Público
União/gov. estaduais
Em projeto
Não há
Não há
Não há
Não
comerciais
Álcool Alcoolduto
Alcoolduto com capacidade de transporte de 4 bilhões de litros ao ano e 800 km de extensão, ligando Goiânia (GO) a Paulínia (SP)
Usina de açúcar e álcool
Usina de açúcar e álcool e co-geração de energia elétrica
PR
Implantação
334
Privado
Usina Alto Alegre
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Vale Verde – Unidade Taquarituba
Usina de açúcar e álcool para processamento de 3,1 milhões de toneladas de cana
SP
Implantação
300
Privado
Grupo Farias
Em projeto
Não há
2006
2008
Não
Usina Santa Mônica
Usina de açúcar, álcool e energia elétrica, com capacidade de moagem de 2 milhões de toneladas por safra
PR
Implantação
260
Privado
Usaciga
Em projeto
Não há
2006
2009
Não
Vale Verde – Unidade Bom Sucesso
Usina de açúcar e álcool para processamento de 3 milhões de toneladas de cana
GO
Implantação
250
Privado
Grupo Farias
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Usina de Santa Terezinha
Implantação de uma nova unidade destinada à produção de açúcar e álcool
PR
Implantação
185
Privado
Usina Santa Terezinha
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Usina Uberaba
Usina de álcool que deve moer, na primeira fase, 1 milhão de toneladas de cana por safra e produzir 155
MG
Implantação
156
Privado
Usina Sto. Antônio,
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
milhões de litros de álcool (1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
58 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
ML4, Caldepar está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 59
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Itaporanga–Carmópolis
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:14
Page 60
1,7 ,
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhão
de reais é o valor que a Região Norte pretende investir em adutoras para abastecimento de água
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Não
Elcana Agroenergética
Usina de cana para a produção de álcool com capacidade para 500 metros cúbicos por dia
RJ
Implantação
155
Privado
Elcana Agroenergética
Em projeto
Não há
2006
2007
Vale Verde — Unidade Turvânia
Usina de açúcar e álcool para processamento de 2,5 milhões de toneladas de cana
GO
Implantação
155
Privado
Grupo Farias
Em projeto
Não há
2006
2008
Não
Álcool Verde
Usina de açúcar e álcool para processamento de 2 milhões de toneladas de cana
AC
Ref./ampl.
150
Privado
Grupo Farias
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Usina Santa Rita
Usina de açúcar e álcool e co-geração de energia elétrica
GO
Implantação
150
Privado
Usina Santa Rita
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Destilaria Veredas
Planta industrial para processar, no primeiro estágio, até 1 milhão de toneladas de cana por ano
MG
Implantação
120
Privado
G5 Agropecuária
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Álcool Química Cana Brava
Planta industrial para processar, na fase inicial, 400 mil toneladas de cana
RJ
Implantação
120
Público/privado
GBC
Em projeto
Não há
2006
2007
-
Usina da Glória
Destilaria de etanol combustível que deve produzir 85 milhões de litros de álcool por safra
MG
Ampliação
100
Privado
Grupo RG
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Usina Everest
Usina de açúcar e álcool
SP
Implantação
80
Privado
Grupo José Pessoa
Iniciada
Não há
2004
2006
Sim
Vale Verde – Unidade Itapuranga
Destilaria de álcool para processamento de 1 milhão de toneladas de cana
GO
Ref./ampl.
45
Privado
Grupo Farias
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Vale do Verdão Açúcar e Álcool
Usina de açúcar e álcool com capacidade de moagem, na primeira fase, de 1,5 milhão de toneladas de cana
GO
Implantação
30
Privado
Grupo Agromen /
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Inv. Vale do Verdão
por ano (Unidade II)
Saneamento Adutoras Sistema Adutor Frei Damião
Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios no estado, com 550 km de extensão
PE
Implantação
400
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Não há
Não
Adutora de Pajeú
Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios no estado, com 400 km de extensão
PB
Implantação
380
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Não há
Não
Sistema Adutor Castanhão–Fortaleza
Canal de abastecimento e irrigação com 255 km de extensão
CE
Implantação
280
Público
SRH-CE
Iniciada
Não há
2002
2008
Não
Complexo Castanhão
Reassentamento urbano para 1 070 famílias, relocação rural para 1 160 famílias e implantação de projetos
CE
Implantação
65
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
1995
2009
Sim
Sistema Produtor do rio das Velhas
Construção de reservatórios e adutora de recalque em Belo Horizonte
MG
Implantação
63
Público/privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Adutora do Semi-Árido
Rede de abastecimento de água com 56 km de extensão
SE
Implantação
62
Público
Deso
Em projeto
Não há
2006
2007
Não
Sistemas Adutores Alto Sertão e Sertaneja
Recuperação e automação dos sistemas integrados e execução de adutora com 49 km de extensão total
SE
Ampl./ref.
62
Público
Seplantec
Em projeto
Não há
2006
2007
Não
Adutora do Oeste
Adutora com 724 km de extensão para atender 274 000 habitantes
PE
Implantação
60
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
1997
2009
Sim
Adutora Salinas
Construção de sistema adutor que beneficiará sete municípios no sul do estado
PI
Implantação
56
Público
Semar
Em projeto
Técnico
2010
2012
Não
Adutora do Garrincho
Rede de abastecimento de água com 196 km de extensão
PI
Implantação
34
Público
Semar
Iniciada
Financeiro
2005
2006
Sim Sim
Sistema Adutor Acauã
Sistema adutor para abastecimento de diversos municípios no estado, com 130 km de extensão
PB
Implantação
30
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
2001
2008
Sistema Adutor do Sudeste
Rede de abastecimento de água com 147 km de extensão
PI
Implantação
29
Público
DNOCS/gov. estadual
Paralisada
Legal
2003
2008
Sim
Sistema Adutor Luís Gonzaga
Adutora de água com 118 km de extensão
PE
Implantação
28
Público
Sectma-PE
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Adutora de Piaus
Sistema adutor com 95,2 km, beneficiando cinco cidades no Piauí e uma no Ceará
PI
Implantação
26
Público
Semar
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Adutora Algodões II
Sistema adutor com 87,7 km, para atender três municípios do sul do estado
PI
Implantação
25
Público
Semar
Em projeto
Técnico
2007
2008
Não
Reservatórios e adutoras em Belo Horizonte
Ampliação do Sistema Paraopeba, com implantação de reservatórios e adutoras
MG
Implantação
25
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Adutora Monsenhor Expedito
Ampliação da adutora para beneficiar 30 000 habitantes
RN
Ampliação
24
Público
Caern
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Adutora da Pedra Redonda
Sistema adutor que captará água da barragem de Pedra Redonda para abastecer 11 cidades
PI
Implantação
23
Público
Semar
Em projeto
Técnico
2008
2009
Não
Adutora de Bocaina
Sistema adutor com 60 km, para atender 12 municípios no estado
PI
Implantação
22
Público
Semar
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Obras no Sistema Rio Grande
Melhoria do abastecimento por meio da construção da adutora e do reservatório Alvarenga
SP
Ampliação
22
Público
Sabesp
Em projeto
Não há
2007
2008
-
Sistema Integrado Planalto/Barra do Choça
Construção da barragem de acumulação de Serra Preta, implantação de 22 km de adutora, 23 km de rede de
BA
Ampliação
20
Público
Embasa
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
distribuição e 493 ligações domiciliares, beneficiando 26 500 habitantes Adutora de poços
Sistema adutor com 77,7 km de extensão
PI
Implantação
19
Público
Semar
Iniciada
Técnico
2009
2010
Não
Adutora do Feijão
Terceira etapa, com implantação de 350 km de adutoras e ramais. A capacidade de atendimento será
BA
Ampliação
19
Público
Embasa
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Implantação
15
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
1998
2006
Sim
Implantação
15
Público
SIE-PB
Em projeto
Não há
2007
2007
Não
ampliada de 300 000 para 350 000 habitantes do semi-árido Adutora do Jucazinho
Adutora de 270 km que vai beneficiar 760 000 habitantes
PE
Adutora do Congo
Segunda etapa da rede de abastecimento de água, com 202 km de extensão
PB
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
60 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 61
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
produtivos na região de influência da barragem, como construção de vias de acesso e de adutoras
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:14
Page 60
1,7 ,
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhão
de reais é o valor que a Região Norte pretende investir em adutoras para abastecimento de água
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Não
Elcana Agroenergética
Usina de cana para a produção de álcool com capacidade para 500 metros cúbicos por dia
RJ
Implantação
155
Privado
Elcana Agroenergética
Em projeto
Não há
2006
2007
Vale Verde — Unidade Turvânia
Usina de açúcar e álcool para processamento de 2,5 milhões de toneladas de cana
GO
Implantação
155
Privado
Grupo Farias
Em projeto
Não há
2006
2008
Não
Álcool Verde
Usina de açúcar e álcool para processamento de 2 milhões de toneladas de cana
AC
Ref./ampl.
150
Privado
Grupo Farias
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Usina Santa Rita
Usina de açúcar e álcool e co-geração de energia elétrica
GO
Implantação
150
Privado
Usina Santa Rita
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Destilaria Veredas
Planta industrial para processar, no primeiro estágio, até 1 milhão de toneladas de cana por ano
MG
Implantação
120
Privado
G5 Agropecuária
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Álcool Química Cana Brava
Planta industrial para processar, na fase inicial, 400 mil toneladas de cana
RJ
Implantação
120
Público/privado
GBC
Em projeto
Não há
2006
2007
-
Usina da Glória
Destilaria de etanol combustível que deve produzir 85 milhões de litros de álcool por safra
MG
Ampliação
100
Privado
Grupo RG
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Usina Everest
Usina de açúcar e álcool
SP
Implantação
80
Privado
Grupo José Pessoa
Iniciada
Não há
2004
2006
Sim
Vale Verde – Unidade Itapuranga
Destilaria de álcool para processamento de 1 milhão de toneladas de cana
GO
Ref./ampl.
45
Privado
Grupo Farias
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Vale do Verdão Açúcar e Álcool
Usina de açúcar e álcool com capacidade de moagem, na primeira fase, de 1,5 milhão de toneladas de cana
GO
Implantação
30
Privado
Grupo Agromen /
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Inv. Vale do Verdão
por ano (Unidade II)
Saneamento Adutoras Sistema Adutor Frei Damião
Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios no estado, com 550 km de extensão
PE
Implantação
400
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Não há
Não
Adutora de Pajeú
Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios no estado, com 400 km de extensão
PB
Implantação
380
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Não há
Não
Sistema Adutor Castanhão–Fortaleza
Canal de abastecimento e irrigação com 255 km de extensão
CE
Implantação
280
Público
SRH-CE
Iniciada
Não há
2002
2008
Não
Complexo Castanhão
Reassentamento urbano para 1 070 famílias, relocação rural para 1 160 famílias e implantação de projetos
CE
Implantação
65
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
1995
2009
Sim
Sistema Produtor do rio das Velhas
Construção de reservatórios e adutora de recalque em Belo Horizonte
MG
Implantação
63
Público/privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Adutora do Semi-Árido
Rede de abastecimento de água com 56 km de extensão
SE
Implantação
62
Público
Deso
Em projeto
Não há
2006
2007
Não
Sistemas Adutores Alto Sertão e Sertaneja
Recuperação e automação dos sistemas integrados e execução de adutora com 49 km de extensão total
SE
Ampl./ref.
62
Público
Seplantec
Em projeto
Não há
2006
2007
Não
Adutora do Oeste
Adutora com 724 km de extensão para atender 274 000 habitantes
PE
Implantação
60
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
1997
2009
Sim
Adutora Salinas
Construção de sistema adutor que beneficiará sete municípios no sul do estado
PI
Implantação
56
Público
Semar
Em projeto
Técnico
2010
2012
Não
Adutora do Garrincho
Rede de abastecimento de água com 196 km de extensão
PI
Implantação
34
Público
Semar
Iniciada
Financeiro
2005
2006
Sim Sim
Sistema Adutor Acauã
Sistema adutor para abastecimento de diversos municípios no estado, com 130 km de extensão
PB
Implantação
30
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
2001
2008
Sistema Adutor do Sudeste
Rede de abastecimento de água com 147 km de extensão
PI
Implantação
29
Público
DNOCS/gov. estadual
Paralisada
Legal
2003
2008
Sim
Sistema Adutor Luís Gonzaga
Adutora de água com 118 km de extensão
PE
Implantação
28
Público
Sectma-PE
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Adutora de Piaus
Sistema adutor com 95,2 km, beneficiando cinco cidades no Piauí e uma no Ceará
PI
Implantação
26
Público
Semar
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Adutora Algodões II
Sistema adutor com 87,7 km, para atender três municípios do sul do estado
PI
Implantação
25
Público
Semar
Em projeto
Técnico
2007
2008
Não
Reservatórios e adutoras em Belo Horizonte
Ampliação do Sistema Paraopeba, com implantação de reservatórios e adutoras
MG
Implantação
25
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Adutora Monsenhor Expedito
Ampliação da adutora para beneficiar 30 000 habitantes
RN
Ampliação
24
Público
Caern
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Adutora da Pedra Redonda
Sistema adutor que captará água da barragem de Pedra Redonda para abastecer 11 cidades
PI
Implantação
23
Público
Semar
Em projeto
Técnico
2008
2009
Não
Adutora de Bocaina
Sistema adutor com 60 km, para atender 12 municípios no estado
PI
Implantação
22
Público
Semar
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Obras no Sistema Rio Grande
Melhoria do abastecimento por meio da construção da adutora e do reservatório Alvarenga
SP
Ampliação
22
Público
Sabesp
Em projeto
Não há
2007
2008
-
Sistema Integrado Planalto/Barra do Choça
Construção da barragem de acumulação de Serra Preta, implantação de 22 km de adutora, 23 km de rede de
BA
Ampliação
20
Público
Embasa
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
distribuição e 493 ligações domiciliares, beneficiando 26 500 habitantes Adutora de poços
Sistema adutor com 77,7 km de extensão
PI
Implantação
19
Público
Semar
Iniciada
Técnico
2009
2010
Não
Adutora do Feijão
Terceira etapa, com implantação de 350 km de adutoras e ramais. A capacidade de atendimento será
BA
Ampliação
19
Público
Embasa
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Implantação
15
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
1998
2006
Sim
Implantação
15
Público
SIE-PB
Em projeto
Não há
2007
2007
Não
ampliada de 300 000 para 350 000 habitantes do semi-árido Adutora do Jucazinho
Adutora de 270 km que vai beneficiar 760 000 habitantes
PE
Adutora do Congo
Segunda etapa da rede de abastecimento de água, com 202 km de extensão
PB
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
60 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 61
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
produtivos na região de influência da barragem, como construção de vias de acesso e de adutoras
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:15
Page 62
530
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
milhões
de reais é quanto Minas Gerais planeja investir nos próximos anos na construção de barragens
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Patos–Assunção
Implantação de adutora, subadutoras e estações elevatórias
PB
Implantação
9
Público
Cagepa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Adutora do litoral
Construção da adutora do litoral
PI
Implantação
8
Público
Agespisa /BNB
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Sistema Adutor Catarina
Adutora com 20 km de extensão
CE
Implantação
8
Público/privado
SRH-CE
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Sistema Adutor Lavras da Mangabeira
Adutora com 29 km de extensão
CE
Implantação
8
Público/privado
SRH-CE
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Adutora de Araci
Rede de abastecimento de água com 90 km de extensão
BA
Implantação
6
Público
Cerb
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Sistema Adutor Serra do Félix
Adutora com 19 km de extensão
CE
Implantação
4
Público/privado
SRH-CE
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Sistema Adutor Pires Ferreira
Adutora com 17 km de extensão
CE
Implantação
4
Público/privado
SRH-CE
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Sistema Adutor Catunda
Adutora com 2 km de extensão
CE
Implantação
2
Público/privado
SRH-CE
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Barragem de Jequitaí
Barragem para contenção de cheias, geração de energia elétrica e aproveitamento hidroagrícola
MG
Implantação
220
Público/privado
Codevasf
Em projeto
Financ./amb.
Indefinida
2009
Não
Barragem Congonhas
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 970 milhões de metros cúbicos
MG
Implantação
220
Público
DNOCS
Em projeto
Ambiental
2008
Não há
Não
Sistema Pratagy
Construção de barragem e ampliação de adutoras para o abastecimento de água da população de Maceió
AL
Impl./ampl.
153
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Financeiro
1984
2009
Sim
Projeto Xavante
Construção de barragem para perenização e irrigação de 25 000 hectares de grãos
TO
Implantação
149
Público
SRH-TO
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2010
Não
Barragem Figueiredo
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 520 milhões de metros cúbicos
CE
Implantação
86
Público
DNOCS
Em projeto
Não há
2007
Não há
Não
Barragem de Santa Cruz dos Milagres
Construção da barragem de Santa Cruz dos Milagres
PI
Implantação
81
Público
Comdepi
Em projeto
Não há
2002
2008
-
Barragem Caçamba
Construção de barragem para aumentar em 40% a oferta hídrica da cidade de Palmeira dos Índios
AL
Implantação
79
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Barragem Poço Marruá
Construção de barragem e adutoras
PI
Implantação
75
Público
Comdepi
Iniciada
Não há
2001
2010
-
Barragem Berizal
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 339,4 milhões de metros cúbicos
MG
Implantação
65
Público
DNOCS
Iniciada
Ambiental
1998
2009
Sim
Barragem Taquara
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 274 milhões de metros cúbicos
CE
Implantação
60
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2007
Não há
Não
Aproveitamento hidroagrícola do riacho Bálsamo
Construção de barragem para irrigação e abastecimento da cidade de Palmeira dos Índios e região
AL
Implantação
52
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Financeiro
2004
2009
Não
Barragem Fronteiras
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 300 milhões de metros cúbicos
CE
Implantação
50
Público
DNOCS
Em projeto
Não há
2008
Não há
Não
Projeto Rio Arraias
Construção de barragem para perenização e irrigação de 1 500 hectares de fruticultura
TO
Implantação
33
Público
SRH-TO
Em projeto
Não há
Indefinida
2009
Não
Barragem Tingüis
Construção da Barragem Tingüis
PI
Implantação
30
Público
Comdepi/Codevasf
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
Não
Barragem Piaus
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 106 milhões de metros cúbicos
PI
Implantação
25
Público
DNOCS
Iniciada
Financeiro
2003
2007
Sim Sim
Barragem do Córrego João Leite
Utilização das águas do córrego para o abastecimento de Goiânia
GO
Implantação
20
Público
Saneago
Iniciada
Não há
2002
2006
Barragem Bujari
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 18 milhões de metros cúbicos
RN
Implantação
20
Público
DNOCS
Em projeto
Não há
2008
Não há
Não
Barragem Ingazeira
Barragem com o objetivo de perenização do rio e abastecimento de água para 40 000 pessoas
PE
Implantação
18
Público
DNOCS
Paralisada
Financeiro
2000
Não há
Sim
Açude Público Vacaria
Barragem com o objetivo de perenização do rio e abastecimento de água para 50 000 pessoas
MG
Implantação
15
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
2007
Não há
Não Não
Barragem Calindó
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2,5 milhões de metros cúbicos
MG
Implantação
10
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
2008
Não há
Barragem Estreito
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 23 milhões de metros cúbicos
PI
Implantação
9
Público
DNOCS/gov. do Piauí
Iniciada
Não há
2001
2008
Sim
Barragem Melancia
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 3,5 milhões de metros cúbicos
CE
Implantação
7
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
2008
Não há
Não
Barragem Paulo
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2,5 milhões de metros cúbicos
CE
Implantação
6
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
2008
Não há
Não
Barragem Água Branca
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2,5 milhões de metros cúbicos
PI
Implantação
4
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2008
Não há
Não
Canal do Sertão — Pernambuco
Implantação de estrutura de captação, quatro estações de bombeamento e três de recalque
BA, PE
Implantação
2 300
Público/privado
Codevasf
Em projeto
Ambiental
2007
2030
Não
Perímetro de Irrigação Baixio do Irecê
Implantação de infra-estrutura hidráulica para irrigar 58 659 hectares
BA
Implantação
845
Público/privado
Codevasf
Paralisada
Financeiro
1999
2015
Não
Projeto Jaíba
Implantação de infra-estrutura hidráulica para irrigar 65 021 hectares
MG
Implantação
500
Público/privado
Codevasf
Iniciada
Financeiro
1974
2020
Não
Projeto Salitre
Sistema de captação de 32 m3/s no rio São Francisco para irrigar 31 305 hectares
BA
Implantação
305
Público/privado
Codevasf
Iniciada
Financeiro
1998
2015
Não
Irrigação
Perímetro Guadalupe (2a etapa)
Área irrigada de 10 500 hectares
PI
Implantação
192
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2008
Não há
Sim
Projeto Rio Formoso
Aproveitamento agrícola de 28 000 hectares para irrigação de grãos e hortifrutigranjeiros
TO
Ref./ampl.
184
Público
SRH-TO
Em projeto
Financeiro
Indefinida
2012
Não
Tabuleiro Litorâneo (2a etapa)
Área irrigada de 5 500 hectares
PI
Implantação
126
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2008
Não há
Sim
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
62 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 63
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Barragens e açudes
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:15
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530
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
milhões
de reais é quanto Minas Gerais planeja investir nos próximos anos na construção de barragens
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Patos–Assunção
Implantação de adutora, subadutoras e estações elevatórias
PB
Implantação
9
Público
Cagepa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Adutora do litoral
Construção da adutora do litoral
PI
Implantação
8
Público
Agespisa /BNB
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Sistema Adutor Catarina
Adutora com 20 km de extensão
CE
Implantação
8
Público/privado
SRH-CE
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Sistema Adutor Lavras da Mangabeira
Adutora com 29 km de extensão
CE
Implantação
8
Público/privado
SRH-CE
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Adutora de Araci
Rede de abastecimento de água com 90 km de extensão
BA
Implantação
6
Público
Cerb
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Sistema Adutor Serra do Félix
Adutora com 19 km de extensão
CE
Implantação
4
Público/privado
SRH-CE
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Sistema Adutor Pires Ferreira
Adutora com 17 km de extensão
CE
Implantação
4
Público/privado
SRH-CE
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Sistema Adutor Catunda
Adutora com 2 km de extensão
CE
Implantação
2
Público/privado
SRH-CE
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Barragem de Jequitaí
Barragem para contenção de cheias, geração de energia elétrica e aproveitamento hidroagrícola
MG
Implantação
220
Público/privado
Codevasf
Em projeto
Financ./amb.
Indefinida
2009
Não
Barragem Congonhas
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 970 milhões de metros cúbicos
MG
Implantação
220
Público
DNOCS
Em projeto
Ambiental
2008
Não há
Não
Sistema Pratagy
Construção de barragem e ampliação de adutoras para o abastecimento de água da população de Maceió
AL
Impl./ampl.
153
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Financeiro
1984
2009
Sim
Projeto Xavante
Construção de barragem para perenização e irrigação de 25 000 hectares de grãos
TO
Implantação
149
Público
SRH-TO
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2010
Não
Barragem Figueiredo
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 520 milhões de metros cúbicos
CE
Implantação
86
Público
DNOCS
Em projeto
Não há
2007
Não há
Não
Barragem de Santa Cruz dos Milagres
Construção da barragem de Santa Cruz dos Milagres
PI
Implantação
81
Público
Comdepi
Em projeto
Não há
2002
2008
-
Barragem Caçamba
Construção de barragem para aumentar em 40% a oferta hídrica da cidade de Palmeira dos Índios
AL
Implantação
79
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Barragem Poço Marruá
Construção de barragem e adutoras
PI
Implantação
75
Público
Comdepi
Iniciada
Não há
2001
2010
-
Barragem Berizal
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 339,4 milhões de metros cúbicos
MG
Implantação
65
Público
DNOCS
Iniciada
Ambiental
1998
2009
Sim
Barragem Taquara
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 274 milhões de metros cúbicos
CE
Implantação
60
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2007
Não há
Não
Aproveitamento hidroagrícola do riacho Bálsamo
Construção de barragem para irrigação e abastecimento da cidade de Palmeira dos Índios e região
AL
Implantação
52
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Financeiro
2004
2009
Não
Barragem Fronteiras
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 300 milhões de metros cúbicos
CE
Implantação
50
Público
DNOCS
Em projeto
Não há
2008
Não há
Não
Projeto Rio Arraias
Construção de barragem para perenização e irrigação de 1 500 hectares de fruticultura
TO
Implantação
33
Público
SRH-TO
Em projeto
Não há
Indefinida
2009
Não
Barragem Tingüis
Construção da Barragem Tingüis
PI
Implantação
30
Público
Comdepi/Codevasf
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
Não
Barragem Piaus
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 106 milhões de metros cúbicos
PI
Implantação
25
Público
DNOCS
Iniciada
Financeiro
2003
2007
Sim Sim
Barragem do Córrego João Leite
Utilização das águas do córrego para o abastecimento de Goiânia
GO
Implantação
20
Público
Saneago
Iniciada
Não há
2002
2006
Barragem Bujari
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 18 milhões de metros cúbicos
RN
Implantação
20
Público
DNOCS
Em projeto
Não há
2008
Não há
Não
Barragem Ingazeira
Barragem com o objetivo de perenização do rio e abastecimento de água para 40 000 pessoas
PE
Implantação
18
Público
DNOCS
Paralisada
Financeiro
2000
Não há
Sim
Açude Público Vacaria
Barragem com o objetivo de perenização do rio e abastecimento de água para 50 000 pessoas
MG
Implantação
15
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
2007
Não há
Não Não
Barragem Calindó
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2,5 milhões de metros cúbicos
MG
Implantação
10
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
2008
Não há
Barragem Estreito
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 23 milhões de metros cúbicos
PI
Implantação
9
Público
DNOCS/gov. do Piauí
Iniciada
Não há
2001
2008
Sim
Barragem Melancia
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 3,5 milhões de metros cúbicos
CE
Implantação
7
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
2008
Não há
Não
Barragem Paulo
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2,5 milhões de metros cúbicos
CE
Implantação
6
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
2008
Não há
Não
Barragem Água Branca
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2,5 milhões de metros cúbicos
PI
Implantação
4
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2008
Não há
Não
Canal do Sertão — Pernambuco
Implantação de estrutura de captação, quatro estações de bombeamento e três de recalque
BA, PE
Implantação
2 300
Público/privado
Codevasf
Em projeto
Ambiental
2007
2030
Não
Perímetro de Irrigação Baixio do Irecê
Implantação de infra-estrutura hidráulica para irrigar 58 659 hectares
BA
Implantação
845
Público/privado
Codevasf
Paralisada
Financeiro
1999
2015
Não
Projeto Jaíba
Implantação de infra-estrutura hidráulica para irrigar 65 021 hectares
MG
Implantação
500
Público/privado
Codevasf
Iniciada
Financeiro
1974
2020
Não
Projeto Salitre
Sistema de captação de 32 m3/s no rio São Francisco para irrigar 31 305 hectares
BA
Implantação
305
Público/privado
Codevasf
Iniciada
Financeiro
1998
2015
Não
Irrigação
Perímetro Guadalupe (2a etapa)
Área irrigada de 10 500 hectares
PI
Implantação
192
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2008
Não há
Sim
Projeto Rio Formoso
Aproveitamento agrícola de 28 000 hectares para irrigação de grãos e hortifrutigranjeiros
TO
Ref./ampl.
184
Público
SRH-TO
Em projeto
Financeiro
Indefinida
2012
Não
Tabuleiro Litorâneo (2a etapa)
Área irrigada de 5 500 hectares
PI
Implantação
126
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2008
Não há
Sim
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
62 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 63
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Barragens e açudes
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:15
Page 64
12
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
milhões
de pessoas seriam beneficiadas com a transposição do rio São Francisco, obra que ainda não saiu do papel
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Projeto Sampaio
Aproveitamento agrícola de 9 200 hectares para irrigação de grãos e hortifrutigranjeiros
TO
Implantação
118
Público
SRH-TO
Iniciada
Não há
2003
2007
Não
Perímetro Baixo Acaraú (2a etapa)
Perímetro irrigado de 4 261 hectares
CE
Implantação
115
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
2008
Não há
Sim
Projeto São João
Aproveitamento agrícola de 3 500 hectares para fruticultura irrigada
TO
Implantação
109
Público
SRH-TO
Iniciada
Não há
2000
2010
Não
Perímetro Russas (2a etapa)
Perímetro irrigado de 4 000 hectares
CE
Implantação
100
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
2008
Não há
Não
Projeto Pontal
Sistema de captação de 7,8 m3/s no rio São Francisco para irrigar 7 862 hectares
PE
Implantação
80
Público/privado
Codevasf
Iniciada
Financeiro
1995
2007
Não
Projeto Rio Manuel Alves
Área irrigada de 20 000 hectares para fruticultura
TO
Implantação
53
Público
SRH-TO
Iniciada
Não há
2006
2010
Não
Projeto de Irrigação Várzea de Sousa
Aproveitamento agrícola de 5 000 hectares irrigados nos municípios paraibanos de Sousa e Aparecida
PB
Implantação
50
Público
SIE-PB
Iniciada
Financeiro
1998
2008
Sim
Perímetro Araras Norte (2a etapa)
Perímetro irrigado de 1 880 hectares
CE
Implantação
28
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2008
Não há
Sim
Tabuleiro de São Bernardo
Área irrigada de 5 592 hectares
MA
Implantação
20
Público
DNOCS
Iniciada
Financeiro
1987
2008
Sim
Perímetro de Irrigação Marituba
Implantação de infra-estrutura hidráulica para 3 571 hectares
AL
Implantação
12
Público/privado
Codevasf
Paralisada
Financeiro
1992
2007
Não
Projeto de Irrigação Piancó I
Aproveitamento agrícola de 543 hectares
PB
Implantação
5
Público
SIE-PB
Iniciada
Financeiro
2000
2007
Sim
Projeto Paranã/Espírito Santo
Estudos de viabilidade, projeto básico e EIA/Rima para fruticultura irrigada
TO
Implantação
3
Público
SRH-TO
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Projeto Palmeiras
Estudos de viabilidade, projeto básico e EIA/Rima para fruticultura irrigada
TO
Implantação
2
Público
SRH-TO
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Projeto Chapada da Natividade
Estudos de viabilidade, projeto básico e EIA/Rima para fruticultura irrigada
TO
Implantação
2
Público
SRH-TO
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Saneamento e abastecimento de água Transposição das águas do rio São Francisco
Integração da Bacia do S. Francisco às bacias do nordeste setentrional para abastecer 12 milhões de pessoas
PB, RN, CE, PE
Implantação
4 500
Público
Min. da Integração
Em projeto
Amb./legal
Indefinida
Não há
Sim
Abastecimento de água e tratamento de esgoto
Ampliação dos sistemas de esgoto para 65% nas cidades com população entre 5 000 e 50 000 habitantes e
PR
Impl./ampl.
1 035
Público
Sanepar
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
SP
Ampliação
1 000
Público
Sabesp
Em projeto
Não há
2006
2009
-
Não
80% nas cidades com população acima de 50 000; ampliação dos sitemas de abastecimento de água Recuperação Ambiental da Baixada Santista
Implantação de 1 100 km de redes coletoras, coletores tronco, interceptores, emissários, 125 000 ligações
Grande), melhorias e ampliação do emissário submarino de Santos Canal do Sertão – Alagoas
Obra para o abastecimento de água de um terço da população do estado
AL
Impl./ref.
700
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Financeiro
2001
2012
Despoluição da baía de Guanabara
Esgotamento sanitário, abastecimento de água, coleta e destinação de resíduos sólidos, drenagem
RJ
Implantação
600
Público/privado
Cedae
Iniciada
Legal
1997
2006
Não
Projeto Tietê (2a etapa)
Continuidade do projeto de despoluição do rio Tietê por meio da implantação de 290 000 ligações de esgoto,
SP
Ampliação
500
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2002
2007
-
SP
Ampliação
400
Público/privado
Sabesp
Em projeto
Não há
2007
2010
-
960 km de redes coletoras e otimização da estação de tratamento de esgoto Barueri Parceria Público-Privada (PPP) do Alto Tietê
Melhoria do abastecimento da região metropolitana de São Paulo, com a ampliação da Estação de Tratamento de Água do Alto Tietê de 10 para 15 m3/s, adutora Taiaçupeba–Suzano, Adutora Itaquera–Artur Alvim, elevatória e centro de reservação, subadutoras e reservatórios do Iguatemi (parque do Carmo)
Programa de saneamento
Saneamento de Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Recreio dos Bandeirantes
RJ
Implantação
260
Público
Cedae
Iniciada
Não há
2001
2006
Não
Projeto Águas Limpas
Aumento efetivo dos índices de cobertura dos serviços de coleta e tratamento do esgoto sanitário e
ES
Ampl./impl./ref.
236
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
SP
Ampliação
200
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2009
-
BA
Ampliação
160
Público/privado
Embasa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
151
Privado
Prefeitura Municipal
Iniciada
Não há
2003
2042
Não
ampliação e melhoria da oferta de água tratada Obras no Sistema Cantareira
Melhoria do abastecimento do extremo norte da região metropolitana de São Paulo, com a duplicação da adutora Caieiras–Francisco Morato; Adutora e Elevatória Guaraú–Jaraguá e Adutora Mutinga Vila Iracema
Sistema de Esgotamento Sanitário de Salvador
Implantação do novo emissário submarino Jaguaribe para atender os moradores que ocupam as bacias hidrográficas dos rios das Pedras, Pituaçu, Jaguaribe e Joanes, beneficiando 1,9 milhão de pessoas
Água e tratamento de esgoto sanitário
Sistema de abastecimento de água e de esgoto em Betim
MG
Ampliação
Complexo estuarino-lagunar Mundaú–Manguaba
Obras para o tratamento de esgoto sanitário em 21 municípios
AL
Implantação
149
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Não há
2001
2009
Sim
Sistema de coleta e transporte de esgoto
Tratamento de esgoto de mais de 40 bairros do Rio de Janeiro, evitando seu despejo na baía de Guanabara
RJ
Implantação
148
Público/privado
Cedae
Iniciada
Não há
1999
2006
Não
SP
Ampliação
130
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2008
-
Implantação
100
Público
Caern
Iniciada
Não há
2003
2007
Não
Ampliação do sistema de abastecimento
Ampliação e melhoria do abastecimento de Anhangüera, Sapopemba, Jabaquara e Vila Alpina, avenida Araçá,
de água na região metropolitana de São Paulo
Parelheiros, Itaquaquecetuba, Carapicuiba, Jandira, Caieiras e Francisco Morato
Programa estadual de saneamento
Ampliar de 17% para 40% a área saneada do estado
RN
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
64 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 65
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
domiciliares, 85 estações elevatórias, 7 estações de tratamento de esgoto, 1 emissário submarino (Praia
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:15
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Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
milhões
de pessoas seriam beneficiadas com a transposição do rio São Francisco, obra que ainda não saiu do papel
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Projeto Sampaio
Aproveitamento agrícola de 9 200 hectares para irrigação de grãos e hortifrutigranjeiros
TO
Implantação
118
Público
SRH-TO
Iniciada
Não há
2003
2007
Não
Perímetro Baixo Acaraú (2a etapa)
Perímetro irrigado de 4 261 hectares
CE
Implantação
115
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
2008
Não há
Sim
Projeto São João
Aproveitamento agrícola de 3 500 hectares para fruticultura irrigada
TO
Implantação
109
Público
SRH-TO
Iniciada
Não há
2000
2010
Não
Perímetro Russas (2a etapa)
Perímetro irrigado de 4 000 hectares
CE
Implantação
100
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
2008
Não há
Não
Projeto Pontal
Sistema de captação de 7,8 m3/s no rio São Francisco para irrigar 7 862 hectares
PE
Implantação
80
Público/privado
Codevasf
Iniciada
Financeiro
1995
2007
Não
Projeto Rio Manuel Alves
Área irrigada de 20 000 hectares para fruticultura
TO
Implantação
53
Público
SRH-TO
Iniciada
Não há
2006
2010
Não
Projeto de Irrigação Várzea de Sousa
Aproveitamento agrícola de 5 000 hectares irrigados nos municípios paraibanos de Sousa e Aparecida
PB
Implantação
50
Público
SIE-PB
Iniciada
Financeiro
1998
2008
Sim
Perímetro Araras Norte (2a etapa)
Perímetro irrigado de 1 880 hectares
CE
Implantação
28
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
2008
Não há
Sim
Tabuleiro de São Bernardo
Área irrigada de 5 592 hectares
MA
Implantação
20
Público
DNOCS
Iniciada
Financeiro
1987
2008
Sim
Perímetro de Irrigação Marituba
Implantação de infra-estrutura hidráulica para 3 571 hectares
AL
Implantação
12
Público/privado
Codevasf
Paralisada
Financeiro
1992
2007
Não
Projeto de Irrigação Piancó I
Aproveitamento agrícola de 543 hectares
PB
Implantação
5
Público
SIE-PB
Iniciada
Financeiro
2000
2007
Sim
Projeto Paranã/Espírito Santo
Estudos de viabilidade, projeto básico e EIA/Rima para fruticultura irrigada
TO
Implantação
3
Público
SRH-TO
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Projeto Palmeiras
Estudos de viabilidade, projeto básico e EIA/Rima para fruticultura irrigada
TO
Implantação
2
Público
SRH-TO
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Projeto Chapada da Natividade
Estudos de viabilidade, projeto básico e EIA/Rima para fruticultura irrigada
TO
Implantação
2
Público
SRH-TO
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Saneamento e abastecimento de água Transposição das águas do rio São Francisco
Integração da Bacia do S. Francisco às bacias do nordeste setentrional para abastecer 12 milhões de pessoas
PB, RN, CE, PE
Implantação
4 500
Público
Min. da Integração
Em projeto
Amb./legal
Indefinida
Não há
Sim
Abastecimento de água e tratamento de esgoto
Ampliação dos sistemas de esgoto para 65% nas cidades com população entre 5 000 e 50 000 habitantes e
PR
Impl./ampl.
1 035
Público
Sanepar
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
SP
Ampliação
1 000
Público
Sabesp
Em projeto
Não há
2006
2009
-
Não
80% nas cidades com população acima de 50 000; ampliação dos sitemas de abastecimento de água Recuperação Ambiental da Baixada Santista
Implantação de 1 100 km de redes coletoras, coletores tronco, interceptores, emissários, 125 000 ligações
Grande), melhorias e ampliação do emissário submarino de Santos Canal do Sertão – Alagoas
Obra para o abastecimento de água de um terço da população do estado
AL
Impl./ref.
700
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Financeiro
2001
2012
Despoluição da baía de Guanabara
Esgotamento sanitário, abastecimento de água, coleta e destinação de resíduos sólidos, drenagem
RJ
Implantação
600
Público/privado
Cedae
Iniciada
Legal
1997
2006
Não
Projeto Tietê (2a etapa)
Continuidade do projeto de despoluição do rio Tietê por meio da implantação de 290 000 ligações de esgoto,
SP
Ampliação
500
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2002
2007
-
SP
Ampliação
400
Público/privado
Sabesp
Em projeto
Não há
2007
2010
-
960 km de redes coletoras e otimização da estação de tratamento de esgoto Barueri Parceria Público-Privada (PPP) do Alto Tietê
Melhoria do abastecimento da região metropolitana de São Paulo, com a ampliação da Estação de Tratamento de Água do Alto Tietê de 10 para 15 m3/s, adutora Taiaçupeba–Suzano, Adutora Itaquera–Artur Alvim, elevatória e centro de reservação, subadutoras e reservatórios do Iguatemi (parque do Carmo)
Programa de saneamento
Saneamento de Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Recreio dos Bandeirantes
RJ
Implantação
260
Público
Cedae
Iniciada
Não há
2001
2006
Não
Projeto Águas Limpas
Aumento efetivo dos índices de cobertura dos serviços de coleta e tratamento do esgoto sanitário e
ES
Ampl./impl./ref.
236
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
SP
Ampliação
200
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2009
-
BA
Ampliação
160
Público/privado
Embasa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
151
Privado
Prefeitura Municipal
Iniciada
Não há
2003
2042
Não
ampliação e melhoria da oferta de água tratada Obras no Sistema Cantareira
Melhoria do abastecimento do extremo norte da região metropolitana de São Paulo, com a duplicação da adutora Caieiras–Francisco Morato; Adutora e Elevatória Guaraú–Jaraguá e Adutora Mutinga Vila Iracema
Sistema de Esgotamento Sanitário de Salvador
Implantação do novo emissário submarino Jaguaribe para atender os moradores que ocupam as bacias hidrográficas dos rios das Pedras, Pituaçu, Jaguaribe e Joanes, beneficiando 1,9 milhão de pessoas
Água e tratamento de esgoto sanitário
Sistema de abastecimento de água e de esgoto em Betim
MG
Ampliação
Complexo estuarino-lagunar Mundaú–Manguaba
Obras para o tratamento de esgoto sanitário em 21 municípios
AL
Implantação
149
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Não há
2001
2009
Sim
Sistema de coleta e transporte de esgoto
Tratamento de esgoto de mais de 40 bairros do Rio de Janeiro, evitando seu despejo na baía de Guanabara
RJ
Implantação
148
Público/privado
Cedae
Iniciada
Não há
1999
2006
Não
SP
Ampliação
130
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2008
-
Implantação
100
Público
Caern
Iniciada
Não há
2003
2007
Não
Ampliação do sistema de abastecimento
Ampliação e melhoria do abastecimento de Anhangüera, Sapopemba, Jabaquara e Vila Alpina, avenida Araçá,
de água na região metropolitana de São Paulo
Parelheiros, Itaquaquecetuba, Carapicuiba, Jandira, Caieiras e Francisco Morato
Programa estadual de saneamento
Ampliar de 17% para 40% a área saneada do estado
RN
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
64 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 65
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
domiciliares, 85 estações elevatórias, 7 estações de tratamento de esgoto, 1 emissário submarino (Praia
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:16
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20
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é quanto falta investir para concluir as 168 obras de saneamento apresentadas no anuário
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Esgotamento sanitário
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Montes Claros
MG
Ampliação
82
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Infra-estrutura turística das praias do litoral leste
Implantação de infra-estrutura rodoviária, de saneamento básico e energia
CE
Implantação
80
Público
Seinfra-CE
Iniciada
Não há
2006
2008
-
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário nos municípios de Taubaté e Tremembé
SP
Implantação
69
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2010
Não
Estação Central de Tratamento de Esgoto de Natal
Construção de estação para tratamento de esgoto para beneficiar 325 000 habitantes
RN
Implantação
61
Público
Caern
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de esgoto em Contagem
MG
Ampliação
61
Privado
Prefeitura Municipal
Iniciada
Não há
2003
2009
Rede de esgotamento sanitário de Natal
Ampliação da rede de esgoto em toda a zona oeste do município de Natal, beneficiando 105 000 habitantes
RN
Ampliação
56
Público/privado
Caern
Em projeto
Não há
2006
Não há
Não
Duplicação da produção e tratamento
Duplicação do sistema de captação de água bruta do rio Guamá, alcançando o valor de 10 000 l/s e da
PA
Ampliação
45
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
de água do Complexo Bolonha
capacidade da estação de tratamento de água do Bolonha, totalizando o valor de 6 400 l/s
Sistema Guarapiranga
Obras para a transferência de água do Sistema Guarapiranga para o Sistema Alto Cotia
SP
Ampliação
45
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2007
-
Manancial do Alto Tietê
Fechamento do maciço da barragem de Taiaçupeba, adequação da transferência Tietê–Jundiaí e obras
SP
Ampliação
40
Público
DAEE
Iniciada
Não há
2005
2007
-
Sistemas de abastecimento de água e esgoto
Programa de Desenvolvimento Institucional e melhoria dos 33 sistemas de abastecimento de água e esgoto
PI
Impl./ref.
34
Público
Agespisa
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Sanear II
Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário das Sub-Bacias K2, SD-2, SD-3, SD-4 e SD-5
CE
Ampliação
32
Público
Cagece
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Saneamento para Todos
Construção de 4 filtros na Estação de Tratamento de Água Gavião, melhorias em unidades operacionais,
CE
Ampliação
31
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2006
2008
Não
complementares para aumentar a disponibilidade hídrica do manancial do Alto Tietê de 10 para 15 m3/s
Implantação de sistema de abastecimento de água para as localidades de Santa Isabel, Ipiíba e Rio do Ouro
RJ
Ampliação
25
Público
Cedae
Iniciada
Não há
2002
2007
Não Sim
Esgoto de João Pessoa
Rede coletora, estação elevatória, emissário de recalque e ligações domiciliares
PB
Ampliação
24
Público
Cagepa
Iniciada
Não há
2008
2011
Infra-estrutura turística do Litoral Oeste
Implantação de infra-estrutura rodoviária, de saneamento básico e energia
CE
Implantação
24
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2007
2008
-
Tratamento de esgoto sanitário
Complementação do sistema de esgoto sanitário no município de São José dos Campos
SP
Ampliação
24
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
Sistema de esgotamento sanitário em
Ampliação do sistema de esgoto de Capim Macio e Ponta Negra, em Natal, beneficiando 50 000 habitantes
RN
Ampliação
23
Público
Caern
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Ampliação da rede de esgoto dos bairros Alto de São Manuel, Planalto, 13 de Maio e parte do Sumaré, no
RN
Ampliação
22
Público
Caern
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
BA
Ampliação
22
Público
Embasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
MG
Ampl./impl.
21
Público
Igam
Iniciada
Não há
2006
2007
-
Ampliação do macrossistema de água de Fortaleza
CE
Ampliação
21
Público
Cagece
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Ampliação e implantação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 6 sedes
MG
Ampl./impl.
20
Público
Igam
Iniciada
Não há
2004
2006
-
PI
Ampl./ref.
18
Público
Agespisa
Em projeto
Financeiro
2006
Não há
Não Não
Capim Macio e Ponta Negra Rede coletora de esgoto
município de Mossoró, beneficiando 22 500 habitantes Sistema integrado de abastecimento
Construção de 163 km de adutora, estação de tratamento de água, 21 reservatórios com capacidade de 10 a
de água de Santana e Porto Novo
500 m3 e 149 km de rede de distribuição, beneficiando 50 000 habitantes
Sistema São Francisco/Jequitinhonha
Ampliação e implantação de sistemas de abastecimento de água em 5 sedes municipais e 8 distritos nas bacias dos rios São Francisco e Jequitinhonha
Sistema de abastecimento de água da região metropolitana de Fortaleza Sistema Araçuaí
municipais e 23 distritos na bacia do rio Araçuaí Programa Pró-Saneamento
Ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água em 66 cidades piauienses
Coleta e tratamento de esgoto em Parnaíba
Implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto em Parnaíba
PI
Implantação
16
Público
Agespisa/BNB
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Tratamento de água em Canoas
Estação de tratamento de água no município de Canoas
RS
Implantação
16
Público
Corsan
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Tratamento de água em Araçagi
Estação de tratamento de água, reservatório elevado de 300 m3, reservatório apoiado de 1 500 m3, estação
PB
Implantação
15
Público
Cagepa
Iniciada
Não há
2007
2006
Não
elevatória de água tratada e adutora Esgoto em Campina Grande
Rede coletora, ligações domiciliares, estação de tratamento de esgoto, emissário e outras obras
PB
Ampliação
14
Público
Cagepa
Iniciada
Não há
2008
2011
Sim
Projeto Alagados VI
Intervenção em área de ocupação irregular com implantação de sistema de esgoto, abastecimento de água,
BA
Implantação
14
Público
Conder
Em projeto
Não há
2006
2008
Não
Ampliação
14
Privado
Prefeitura Municipal
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Implantação
13
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2006
2009
Não
macro e microdrenagem de águas pluviais, obras de urbanização e pavimentação Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de esgoto sanitário em Coronel Fabriciano
MG
Sanear II
Implantação do sistema de esgotamento sanitário no município de Quixadá
CE
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
66 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 67
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
aquisição de equipamentos e substituição de bombas Rede de abastecimento
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:16
Page 66
20
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é quanto falta investir para concluir as 168 obras de saneamento apresentadas no anuário
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Esgotamento sanitário
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Montes Claros
MG
Ampliação
82
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Infra-estrutura turística das praias do litoral leste
Implantação de infra-estrutura rodoviária, de saneamento básico e energia
CE
Implantação
80
Público
Seinfra-CE
Iniciada
Não há
2006
2008
-
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário nos municípios de Taubaté e Tremembé
SP
Implantação
69
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2010
Não
Estação Central de Tratamento de Esgoto de Natal
Construção de estação para tratamento de esgoto para beneficiar 325 000 habitantes
RN
Implantação
61
Público
Caern
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de esgoto em Contagem
MG
Ampliação
61
Privado
Prefeitura Municipal
Iniciada
Não há
2003
2009
Rede de esgotamento sanitário de Natal
Ampliação da rede de esgoto em toda a zona oeste do município de Natal, beneficiando 105 000 habitantes
RN
Ampliação
56
Público/privado
Caern
Em projeto
Não há
2006
Não há
Não
Duplicação da produção e tratamento
Duplicação do sistema de captação de água bruta do rio Guamá, alcançando o valor de 10 000 l/s e da
PA
Ampliação
45
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
de água do Complexo Bolonha
capacidade da estação de tratamento de água do Bolonha, totalizando o valor de 6 400 l/s
Sistema Guarapiranga
Obras para a transferência de água do Sistema Guarapiranga para o Sistema Alto Cotia
SP
Ampliação
45
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2007
-
Manancial do Alto Tietê
Fechamento do maciço da barragem de Taiaçupeba, adequação da transferência Tietê–Jundiaí e obras
SP
Ampliação
40
Público
DAEE
Iniciada
Não há
2005
2007
-
Sistemas de abastecimento de água e esgoto
Programa de Desenvolvimento Institucional e melhoria dos 33 sistemas de abastecimento de água e esgoto
PI
Impl./ref.
34
Público
Agespisa
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Sanear II
Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário das Sub-Bacias K2, SD-2, SD-3, SD-4 e SD-5
CE
Ampliação
32
Público
Cagece
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Saneamento para Todos
Construção de 4 filtros na Estação de Tratamento de Água Gavião, melhorias em unidades operacionais,
CE
Ampliação
31
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2006
2008
Não
complementares para aumentar a disponibilidade hídrica do manancial do Alto Tietê de 10 para 15 m3/s
Implantação de sistema de abastecimento de água para as localidades de Santa Isabel, Ipiíba e Rio do Ouro
RJ
Ampliação
25
Público
Cedae
Iniciada
Não há
2002
2007
Não Sim
Esgoto de João Pessoa
Rede coletora, estação elevatória, emissário de recalque e ligações domiciliares
PB
Ampliação
24
Público
Cagepa
Iniciada
Não há
2008
2011
Infra-estrutura turística do Litoral Oeste
Implantação de infra-estrutura rodoviária, de saneamento básico e energia
CE
Implantação
24
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2007
2008
-
Tratamento de esgoto sanitário
Complementação do sistema de esgoto sanitário no município de São José dos Campos
SP
Ampliação
24
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
Sistema de esgotamento sanitário em
Ampliação do sistema de esgoto de Capim Macio e Ponta Negra, em Natal, beneficiando 50 000 habitantes
RN
Ampliação
23
Público
Caern
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Ampliação da rede de esgoto dos bairros Alto de São Manuel, Planalto, 13 de Maio e parte do Sumaré, no
RN
Ampliação
22
Público
Caern
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
BA
Ampliação
22
Público
Embasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
MG
Ampl./impl.
21
Público
Igam
Iniciada
Não há
2006
2007
-
Ampliação do macrossistema de água de Fortaleza
CE
Ampliação
21
Público
Cagece
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Ampliação e implantação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 6 sedes
MG
Ampl./impl.
20
Público
Igam
Iniciada
Não há
2004
2006
-
PI
Ampl./ref.
18
Público
Agespisa
Em projeto
Financeiro
2006
Não há
Não Não
Capim Macio e Ponta Negra Rede coletora de esgoto
município de Mossoró, beneficiando 22 500 habitantes Sistema integrado de abastecimento
Construção de 163 km de adutora, estação de tratamento de água, 21 reservatórios com capacidade de 10 a
de água de Santana e Porto Novo
500 m3 e 149 km de rede de distribuição, beneficiando 50 000 habitantes
Sistema São Francisco/Jequitinhonha
Ampliação e implantação de sistemas de abastecimento de água em 5 sedes municipais e 8 distritos nas bacias dos rios São Francisco e Jequitinhonha
Sistema de abastecimento de água da região metropolitana de Fortaleza Sistema Araçuaí
municipais e 23 distritos na bacia do rio Araçuaí Programa Pró-Saneamento
Ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água em 66 cidades piauienses
Coleta e tratamento de esgoto em Parnaíba
Implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto em Parnaíba
PI
Implantação
16
Público
Agespisa/BNB
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Tratamento de água em Canoas
Estação de tratamento de água no município de Canoas
RS
Implantação
16
Público
Corsan
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Tratamento de água em Araçagi
Estação de tratamento de água, reservatório elevado de 300 m3, reservatório apoiado de 1 500 m3, estação
PB
Implantação
15
Público
Cagepa
Iniciada
Não há
2007
2006
Não
elevatória de água tratada e adutora Esgoto em Campina Grande
Rede coletora, ligações domiciliares, estação de tratamento de esgoto, emissário e outras obras
PB
Ampliação
14
Público
Cagepa
Iniciada
Não há
2008
2011
Sim
Projeto Alagados VI
Intervenção em área de ocupação irregular com implantação de sistema de esgoto, abastecimento de água,
BA
Implantação
14
Público
Conder
Em projeto
Não há
2006
2008
Não
Ampliação
14
Privado
Prefeitura Municipal
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Implantação
13
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2006
2009
Não
macro e microdrenagem de águas pluviais, obras de urbanização e pavimentação Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de esgoto sanitário em Coronel Fabriciano
MG
Sanear II
Implantação do sistema de esgotamento sanitário no município de Quixadá
CE
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
66 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 67
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
aquisição de equipamentos e substituição de bombas Rede de abastecimento
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:16
Page 68
2,4 ,
Obras | Lista por setores OBRA
Sistema de abastecimento de água da Região
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o total a ser investido em obras de saneamento no estado de São Paulo — 12% do total do país
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Ampliação do sistema de abastecimento de água no Setor de Messejana
CE
Ampliação
13
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2007
2007
Não
Construção da barragem de Lagoa da Torta, com 19,1 km de rede de distribuição e 2 300 ligações
BA
Ampliação
11
Público
Embasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Abastecimento de água
Melhoria do sistema de abastecimento de água em Patos de Minas
MG
Reforma
11
Privado
Copasa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de tratamento de esgoto do município de Ibirité
MG
Ampliação
10
Público
Prefeitura Municipal
Iniciada
Não há
2004
2020
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação e melhorias no sistema de tratamento de esgoto sanitário de Pouso Alegre (1a etapa)
MG
Ampl./ref.
10
Privado
Prefeitura Municipal
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Redução de perdas
Programa de redução de perdas de água em Belo Horizonte
MG
Implantação
9
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Vilage da Lagoa
Intervenção em área de ocupação irregular com implantação de sistema de esgoto, abastecimento de água,
BA
Implantação
9
Público
Conder
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BA
Implantação
9
Público
Conder
Iniciada
Não há
2002
2006
Não
Metropolitana de Fortaleza – Messejana Sistema integrado de abastecimento de água de Igaporã/Matina
macro e microdrenagem de águas pluviais, obras de urbanização e pavimentação Alagados IV e V
Intervenção em área de ocupação irregular com implantação de sistema de esgoto, abastecimento de água,
Tratamento de esgoto sanitário
Estação de Tratamento de Esgoto São Francisco, com capacidade para tratar 25% do esgoto de Rio Branco
AC
Implantação
9
Público
Sec. de Obras
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Paulínia (SP)
SP
Implantação
8
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
Abastecimento de água
Ampliação do sistema de abastecimento, expansão de rede adutora e construção de centro de reservação
AC
Impl./ampl.
7
Público
Saerb
Em projeto
Técn./legal
2007
2008
-
Canalização em Barbacena
Canalização e urbanização de avenida sanitária
MG
Implantação
7
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Sistema Alto Cotia
Melhoria da segurança operacional do sistema por meio da reabilitação da Barragem de Cachoeira da Graça
SP
Reforma
6
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2006
2008
-
Tratamento de esgoto sanitário
Melhorias na Unidade de Tratamento de Resíduos Rio Manso, em Belo Horizonte
MG
Reforma
6
Público
Copasa
Em projeto
Institucional
Não há
Não há
Não
Sistema de drenagem em Patrocínio
Drenagem de águas pluviais, emissários de canalização do córrego Rangel, pavimentação e paisagismo
MG
Implantação
4
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação da rede coletora de esgoto em Uruguaiana (RS)
RS
Ampliação
4
Público
Corsan
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Programa Pró-Saneamento
Ampliação e melhoria do sistema de esgoto de Teresina
PI
Ampliação
4
Público
Agespisa
Em projeto
Financeiro
2006
Não há
Não
Abastecimento de água
Melhoria do sistema de abastecimento de água no município de Coromandel (1 a etapa)
MG
Reforma
4
Privado
Copasa
Em projeto
Institucional
Indefinida
Não há
Não
Sanear II
Implantação do sistema de abastecimento de água do município de Santa Quitéria
CE
Implantação
4
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2006
2007
Sim
Sistema de esgotamento sanitário de Tianguá
Esgotamento sanitário do município de Tiaguá (2a etapa)
CE
Implantação
4
Público
Cagece
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Abastecimento de água
Melhoria do sistema de abastecimento de água no município de Carmo do Paranaíba (MG)
MG
Reforma
4
Privado
Copasa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Abastecimento de água
Ampliação do sistema de abastecimento de água em Diamantina (MG)
MG
Ampliação
4
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Tratamento de água
Ampliação e implantação de rede de água, estação elevatória e linha de recalque em diversas localidades
RS
Ampl./impl.
3
Público
Corsan
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de tratamento de esgoto sanitário no município de Três Marias (MG)
MG
Ampliação
3
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Abastecimento de água
Ampliação do sistema de abastecimento de água, reforço e expansão de rede de distribuição de água
AC
Impl./ampl.
3
Público
Saerb
Em projeto
Não há
2006
2006
-
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto do córrego Fortuninha, no município de Assis (SP)
SP
Implantação
3
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2003
2007
Não
Recanto Feliz e Paraíso Azul
Intervenção em área de ocupação irregular com implantação de sistema de esgoto, abastecimento de água,
BA
Implantação
3
Público
Conder
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
MS
Implantação
3
Público
Sanesul
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
macro e microdrenagem de águas pluviais, obras de urbanização e pavimentação Tratamento de esgoto sanitário
Sistema de Esgotamento Sanitário com a implantação de estação de tratamento de esgoto, estação elevatória e emissário (2a etapa)
Abastecimento de água e esgotamento sanitário
Ampliação dos sistemas de abastecimento de água e do serviço de esgotamento sanitário do Piauí
PI
Ampl./impl.
3
Público
Agespisa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Sistema de abastecimento de água da Região
Ampliação do sistema de abastecimento de água no Setor Capuan
CE
Ampliação
3
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2007
2007
Não
Metropolitana de Fortaleza – Capuan Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Piedade (SP)
SP
Ampliação
2
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2000
2007
Sim
Abastecimento de água
Melhoria do sistema de abastecimento de água no município de Bambuí (MG)
MG
Reforma
2
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Fluoretação
Implantação de 95 kits de flúor em diversos municípios do estado
CE
Implantação
2
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2006
2007
Sim
Fábrica de cloro
Implantação de sistemas geradores e dosadores de cloro
CE
Implantação
2
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2006
2007
Não
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
68 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 69
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
macro e microdrenagem de águas pluviais, obras de urbanização e pavimentação
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:16
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2,4 ,
Obras | Lista por setores OBRA
Sistema de abastecimento de água da Região
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o total a ser investido em obras de saneamento no estado de São Paulo — 12% do total do país
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Ampliação do sistema de abastecimento de água no Setor de Messejana
CE
Ampliação
13
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2007
2007
Não
Construção da barragem de Lagoa da Torta, com 19,1 km de rede de distribuição e 2 300 ligações
BA
Ampliação
11
Público
Embasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Abastecimento de água
Melhoria do sistema de abastecimento de água em Patos de Minas
MG
Reforma
11
Privado
Copasa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de tratamento de esgoto do município de Ibirité
MG
Ampliação
10
Público
Prefeitura Municipal
Iniciada
Não há
2004
2020
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação e melhorias no sistema de tratamento de esgoto sanitário de Pouso Alegre (1a etapa)
MG
Ampl./ref.
10
Privado
Prefeitura Municipal
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Redução de perdas
Programa de redução de perdas de água em Belo Horizonte
MG
Implantação
9
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Vilage da Lagoa
Intervenção em área de ocupação irregular com implantação de sistema de esgoto, abastecimento de água,
BA
Implantação
9
Público
Conder
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BA
Implantação
9
Público
Conder
Iniciada
Não há
2002
2006
Não
Metropolitana de Fortaleza – Messejana Sistema integrado de abastecimento de água de Igaporã/Matina
macro e microdrenagem de águas pluviais, obras de urbanização e pavimentação Alagados IV e V
Intervenção em área de ocupação irregular com implantação de sistema de esgoto, abastecimento de água,
Tratamento de esgoto sanitário
Estação de Tratamento de Esgoto São Francisco, com capacidade para tratar 25% do esgoto de Rio Branco
AC
Implantação
9
Público
Sec. de Obras
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Paulínia (SP)
SP
Implantação
8
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
Abastecimento de água
Ampliação do sistema de abastecimento, expansão de rede adutora e construção de centro de reservação
AC
Impl./ampl.
7
Público
Saerb
Em projeto
Técn./legal
2007
2008
-
Canalização em Barbacena
Canalização e urbanização de avenida sanitária
MG
Implantação
7
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Sistema Alto Cotia
Melhoria da segurança operacional do sistema por meio da reabilitação da Barragem de Cachoeira da Graça
SP
Reforma
6
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2006
2008
-
Tratamento de esgoto sanitário
Melhorias na Unidade de Tratamento de Resíduos Rio Manso, em Belo Horizonte
MG
Reforma
6
Público
Copasa
Em projeto
Institucional
Não há
Não há
Não
Sistema de drenagem em Patrocínio
Drenagem de águas pluviais, emissários de canalização do córrego Rangel, pavimentação e paisagismo
MG
Implantação
4
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação da rede coletora de esgoto em Uruguaiana (RS)
RS
Ampliação
4
Público
Corsan
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Programa Pró-Saneamento
Ampliação e melhoria do sistema de esgoto de Teresina
PI
Ampliação
4
Público
Agespisa
Em projeto
Financeiro
2006
Não há
Não
Abastecimento de água
Melhoria do sistema de abastecimento de água no município de Coromandel (1 a etapa)
MG
Reforma
4
Privado
Copasa
Em projeto
Institucional
Indefinida
Não há
Não
Sanear II
Implantação do sistema de abastecimento de água do município de Santa Quitéria
CE
Implantação
4
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2006
2007
Sim
Sistema de esgotamento sanitário de Tianguá
Esgotamento sanitário do município de Tiaguá (2a etapa)
CE
Implantação
4
Público
Cagece
Iniciada
Não há
2007
2007
Não
Abastecimento de água
Melhoria do sistema de abastecimento de água no município de Carmo do Paranaíba (MG)
MG
Reforma
4
Privado
Copasa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Abastecimento de água
Ampliação do sistema de abastecimento de água em Diamantina (MG)
MG
Ampliação
4
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Tratamento de água
Ampliação e implantação de rede de água, estação elevatória e linha de recalque em diversas localidades
RS
Ampl./impl.
3
Público
Corsan
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de tratamento de esgoto sanitário no município de Três Marias (MG)
MG
Ampliação
3
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Abastecimento de água
Ampliação do sistema de abastecimento de água, reforço e expansão de rede de distribuição de água
AC
Impl./ampl.
3
Público
Saerb
Em projeto
Não há
2006
2006
-
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto do córrego Fortuninha, no município de Assis (SP)
SP
Implantação
3
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2003
2007
Não
Recanto Feliz e Paraíso Azul
Intervenção em área de ocupação irregular com implantação de sistema de esgoto, abastecimento de água,
BA
Implantação
3
Público
Conder
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
MS
Implantação
3
Público
Sanesul
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
macro e microdrenagem de águas pluviais, obras de urbanização e pavimentação Tratamento de esgoto sanitário
Sistema de Esgotamento Sanitário com a implantação de estação de tratamento de esgoto, estação elevatória e emissário (2a etapa)
Abastecimento de água e esgotamento sanitário
Ampliação dos sistemas de abastecimento de água e do serviço de esgotamento sanitário do Piauí
PI
Ampl./impl.
3
Público
Agespisa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Sistema de abastecimento de água da Região
Ampliação do sistema de abastecimento de água no Setor Capuan
CE
Ampliação
3
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2007
2007
Não
Metropolitana de Fortaleza – Capuan Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Piedade (SP)
SP
Ampliação
2
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2000
2007
Sim
Abastecimento de água
Melhoria do sistema de abastecimento de água no município de Bambuí (MG)
MG
Reforma
2
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Fluoretação
Implantação de 95 kits de flúor em diversos municípios do estado
CE
Implantação
2
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2006
2007
Sim
Fábrica de cloro
Implantação de sistemas geradores e dosadores de cloro
CE
Implantação
2
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2006
2007
Não
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
68 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 69
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
macro e microdrenagem de águas pluviais, obras de urbanização e pavimentação
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Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o investimento programado nos próximos anos para o setor de transportes
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário da Bacia do Córrego Rico, em Monte Alto (SP)
SP
Ampliação
2
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2003
2006
Sim
Canalização em Ituiutaba
Canalização e urbanização do córrego São José
MG
Implantação
2
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Sistema de abastecimento de água da região
Ampliação do sistema de abastecimento de água no Setor Caucaia
CE
Ampliação
2
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2007
2007
Não
metropolitana de Fortaleza – Caucaia Programa de Saneamento e Geração de Emprego
Sistema de coleta de esgoto sanitário, compreendendo implantação de rede coletora e estações elevatórias
PA
Implantação
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
1993
2006
Sim
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Miguelópolis (SP)
SP
Ampliação
1
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Abastecimento de água
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Teófilo Otoni
MG
Ampliação
1
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação de rede de esgoto e tratamento em diversas localidades
RS
Ampliação
1
Público
Corsan
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de esgoto em Itajubá (1a etapa)
MG
Ampliação
1
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2002
2004
Sim
Sistema Diamantina
Implantação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 10 distritos nas bacias dos
MG
Implantação
1
Público
Igam
Iniciada
Não há
2005
2006
-
Otimização do tratamento de sistemas de saneamento de diversos municípios no estado
CE
Ampliação
1
Público
Cagece
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Aeródromo de São Gabriel da Cachoeira
Pista de pouso
AM
Reforma
107
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Aeródromo de Carauari
Pistas de pouso e decolagem
AM
Reforma
11
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Aeródromo de Estirão do Equador
Pistas de pouso e decolagem
AM
Implantação
10
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Aeródromo de Eirunepé
Melhorias e reforços nos pavimentos
AM
Ampliação
6
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Aeródromo de Ipiranga
Novo aeródromo
AM
Reforma
3
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Aeródromo Oscar Laranjeiras
Construção de um novo terminal de passageiros, ampliação da área de estacionamento de veículos e
PE
Ampl./impl.
3
Público
Gov. estadual/DER-PE
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
rios Jequitinhonha e São Francisco Laboratórios de análise de água e esgoto
Transporte
implantação de um acesso pavimentado ao aeródromo em Caruaru
Aeroportos Aeroporto de Guarulhos
Construção do terminal de passageiros 3, pátio de aeronaves, viaduto, sistema viário e edifício-garagem
SP
Implantação
1 126
Público
Infraero
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Aeroporto de Vitória
Construção do novo terminal de passageiros, dos sistemas de acessos viários, do estacionamento de
ES
Implantação
380
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
veículos, do pátio de aeronaves, da segunda pista de pouso e decolagem e obras complementares Aeroporto de Santos Dumont
Reforma e ampliação do terminal de passageiros, do sistema de pistas e pátios e obras complementares
RJ
Reforma
335
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Aeroporto de Guarulhos
Implantação, adequação, ampliação e revitalização do sistema de macrodrenagem, implantação do sistema
SP
Reforma
321
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
separador de água/óleo e revitalização do sistema viário existente Aeroporto de Florianópolis
Construção do novo terminal de passageiros, sistema viário, estacionamento de veículos, pátio de aeronaves
SC
Implantação
295
Público
Infraero
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Aeroporto de Goiânia
Construção do novo terminal de passageiros, do pátio para estacionamento de aeronaves, das pistas de táxi,
GO
Implantação
294
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
SP
Reforma
210
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
do estacionamento de veículos, do sistema viário interno e obras complementares Aeroporto de Congonhas
Segunda etapa da reforma, adequação e modernização do terminal de passageiros
Aeroporto Internacional de Brasília
Construção do satélite sul, central de utilidade e prolongamento do viaduto de embarque
DF
Implantação
150
Público
Infraero
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Aeroporto de Macapá
Construção do novo terminal de passageiros, do sistema viário, de edificações de apoio, ampliação do pátio
AP
Implantação
126
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
RN
Implantação
96
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
de aeronaves e obras complementares Aeroporto de São Gonçalo do Amarante/Natal
Construção do novo complexo aeroportuário, readequação dos projetos de pistas, pátios, acessos, drenagem e sistema auxiliar de proteção ao vôo
Aeroporto de Porto Alegre
Construção do novo complexo logístico de aeroportos
RS
Implantação
90
Público
Infraero
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Melhoramentos dos Aeroportos
Programa de Melhoramentos dos Aeroportos da Atual Malha Aeroviária (Promaer), em 62 municípios
MG
Ampliação
69
Público
DER-MG
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Aeroporto Internacional de João Pessoa
Reforma e ampliação do terminal de passageiros, reforço da pista de pouso, pista de rolamento, pátio de
PB
Reforma
51
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
estacionamento de aeronaves e obras complementares (1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
70 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 71
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Aeródromos
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:17
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59
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o investimento programado nos próximos anos para o setor de transportes
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário da Bacia do Córrego Rico, em Monte Alto (SP)
SP
Ampliação
2
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2003
2006
Sim
Canalização em Ituiutaba
Canalização e urbanização do córrego São José
MG
Implantação
2
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Sistema de abastecimento de água da região
Ampliação do sistema de abastecimento de água no Setor Caucaia
CE
Ampliação
2
Público
Cagece
Em projeto
Não há
2007
2007
Não
metropolitana de Fortaleza – Caucaia Programa de Saneamento e Geração de Emprego
Sistema de coleta de esgoto sanitário, compreendendo implantação de rede coletora e estações elevatórias
PA
Implantação
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
1993
2006
Sim
Tratamento de esgoto sanitário
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Miguelópolis (SP)
SP
Ampliação
1
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Abastecimento de água
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Teófilo Otoni
MG
Ampliação
1
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação de rede de esgoto e tratamento em diversas localidades
RS
Ampliação
1
Público
Corsan
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Tratamento de esgoto sanitário
Ampliação do sistema de esgoto em Itajubá (1a etapa)
MG
Ampliação
1
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2002
2004
Sim
Sistema Diamantina
Implantação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 10 distritos nas bacias dos
MG
Implantação
1
Público
Igam
Iniciada
Não há
2005
2006
-
Otimização do tratamento de sistemas de saneamento de diversos municípios no estado
CE
Ampliação
1
Público
Cagece
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Aeródromo de São Gabriel da Cachoeira
Pista de pouso
AM
Reforma
107
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Aeródromo de Carauari
Pistas de pouso e decolagem
AM
Reforma
11
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Aeródromo de Estirão do Equador
Pistas de pouso e decolagem
AM
Implantação
10
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Aeródromo de Eirunepé
Melhorias e reforços nos pavimentos
AM
Ampliação
6
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Aeródromo de Ipiranga
Novo aeródromo
AM
Reforma
3
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Aeródromo Oscar Laranjeiras
Construção de um novo terminal de passageiros, ampliação da área de estacionamento de veículos e
PE
Ampl./impl.
3
Público
Gov. estadual/DER-PE
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
rios Jequitinhonha e São Francisco Laboratórios de análise de água e esgoto
Transporte
implantação de um acesso pavimentado ao aeródromo em Caruaru
Aeroportos Aeroporto de Guarulhos
Construção do terminal de passageiros 3, pátio de aeronaves, viaduto, sistema viário e edifício-garagem
SP
Implantação
1 126
Público
Infraero
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Aeroporto de Vitória
Construção do novo terminal de passageiros, dos sistemas de acessos viários, do estacionamento de
ES
Implantação
380
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
veículos, do pátio de aeronaves, da segunda pista de pouso e decolagem e obras complementares Aeroporto de Santos Dumont
Reforma e ampliação do terminal de passageiros, do sistema de pistas e pátios e obras complementares
RJ
Reforma
335
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Aeroporto de Guarulhos
Implantação, adequação, ampliação e revitalização do sistema de macrodrenagem, implantação do sistema
SP
Reforma
321
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
separador de água/óleo e revitalização do sistema viário existente Aeroporto de Florianópolis
Construção do novo terminal de passageiros, sistema viário, estacionamento de veículos, pátio de aeronaves
SC
Implantação
295
Público
Infraero
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Aeroporto de Goiânia
Construção do novo terminal de passageiros, do pátio para estacionamento de aeronaves, das pistas de táxi,
GO
Implantação
294
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
SP
Reforma
210
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
do estacionamento de veículos, do sistema viário interno e obras complementares Aeroporto de Congonhas
Segunda etapa da reforma, adequação e modernização do terminal de passageiros
Aeroporto Internacional de Brasília
Construção do satélite sul, central de utilidade e prolongamento do viaduto de embarque
DF
Implantação
150
Público
Infraero
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Aeroporto de Macapá
Construção do novo terminal de passageiros, do sistema viário, de edificações de apoio, ampliação do pátio
AP
Implantação
126
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
RN
Implantação
96
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
de aeronaves e obras complementares Aeroporto de São Gonçalo do Amarante/Natal
Construção do novo complexo aeroportuário, readequação dos projetos de pistas, pátios, acessos, drenagem e sistema auxiliar de proteção ao vôo
Aeroporto de Porto Alegre
Construção do novo complexo logístico de aeroportos
RS
Implantação
90
Público
Infraero
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Melhoramentos dos Aeroportos
Programa de Melhoramentos dos Aeroportos da Atual Malha Aeroviária (Promaer), em 62 municípios
MG
Ampliação
69
Público
DER-MG
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Aeroporto Internacional de João Pessoa
Reforma e ampliação do terminal de passageiros, reforço da pista de pouso, pista de rolamento, pátio de
PB
Reforma
51
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
estacionamento de aeronaves e obras complementares (1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
70 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 71
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Aeródromos
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:17
Page 72
3,8 ,
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o gasto previsto para a modernização de linhas de trens da CPTM, em São Paulo, até 2012
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Aeroporto Internacional de Fortaleza
Construção do terminal de cargas, vias de acesso e reforço do pátio e pistas de táxi
CE
Implantação
38
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Aeroporto de Itajubá
Pista de pouso e decolagem, pista de taxiamento, pátio de estacionamento de aeronaves e sinalização
MG
Ampliação
26
Público
Deop-MG
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Aeroporto Internacional de Fortaleza
Construção de torre de controle e de edificações
CE
Implantação
25
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul
Construção do novo terminal de passageiros
AC
Implantação
23
Público
Sec. de Obras-AC
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Aeroporto de Governador Valadares
Restauração da pista de pouso e decolagem, da pista de taxiamento e do pátio de estacionamento
MG
Ampliação
21
Público
Deop-MG
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Aeroporto de Sete Lagoas
Obras que visam à transferência de parte das operações do aeroporto de Carlos Prates, de Belo Horizonte
MG
Implantação
15
Público
Deop-MG
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
Aeroporto de Belo Horizonte – Pampulha
Reforma de via de acesso e taxiamento, construção de nova pista de taxiamento e obras complementares,
MG
Ampliação
15
Público
Deop-MG
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
visando à transferência de parte das operações do aeroporto de Carlos Prates, de Belo Horizonte Aeroporto de Cacoal
Implantação da pista de pouso/decolagem, táxi e pátio
RO
Implantação
11
Público
Governo do estado
Iniciada
Financeiro
2006
2007
Sim
Aeroporto de Iturama
Pavimentação da pista de pouso e decolagem, pista de taxiamento, pátio de estacionamento de aeronaves do
MG
Ampliação
8
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
RR
Reforma
8
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
MG
Ampliação
6
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Público
Seinfra-PI
Paralisada
Legal
2004
Não há
Sim
aeroporto Antônio Aureliano Chaves de Mendonça Aeroporto de Boa Vista
Reforma e ampliação do terminal de passageiros, reurbanização do acesso e construção de edificações complementares
Aeroporto de Santo Amaro
Ampliação, reforma e melhoramento da pista de pouso e decolagem, taxiway e pátio de estacionamento de aeronaves e acesso rodoviário do aeroporto de Santo Amaro, no município de Manhuaçu
Aeroporto de São Raimundo Nonato
Construção do aeroporto internacional
PI
Implantação
6
Zona da Mata
Obras do aeroporto regional da Zona da Mata, localizado entre os municípios de Rio Novo e Goianá
MG
Implantação
3
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2002
2006
Sim
Aeroporto Juscelino Kubitschek
Ampliação e melhoramentos da pista de pouso e decolagem, estacionamento de veículos, execução de
MG
Ampliação
2
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Pavimentação do acesso ao aeroporto
RO
Implantação
1
Público
Governo do estado
Iniciada
Nenhum
2006
2007
Não
Remodelação da rede aérea, adequação do sistema de sinalização, adequações na via permanente e obras
SP
Reforma
3 882
Público/privado
CPTM
Em projeto
Não há
2007
2012
Não
SP
Implantação
2 730
Público/privado
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2009/2010
Não
OBRAS | Lista por setores
Ferrovias Recapacitação e modernização das linhas
de arte, reconfiguração do sistema de transmissão óptico e aquisição de trens Trem Regional Intermetropolitano
Construção de via, estações, aquisição de material rodante e obras complementares da ligação ferroviária de
São Paulo–Campinas (Trem Expresso Bandeirante) 93 km entre Campinas e São Paulo, com parada em Jundiaí Ferrovia Norte–Sul
Construção da Ferrovia Norte–Sul, trecho do estado do Tocantins
TO
Implantação
2 368
Público/privado
Valec
Iniciada
Financeiro
2002
2010
Sim
Bahia–Oeste
Construção de ferrovia para ligação do oeste baiano até a cidade de Salvador
BA
Implantação
2 167
Público
DNIT/Prefeitura
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Trem de Guarulhos e Expresso Aeroporto
Sistema sobre trilhos ligando Guarulhos à estação Brás, com parada de integração com a Linha F
SP
Implantação
1 717
Público/privado
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2009/2010
Não -
Ferrovia Centro–Prudente de Morais
Retificação ferroviária do trecho Patrocínio a Prudente de Moraes
MG
Reforma
1 520
Público/privado
Min. dos Transportes
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Ferrovia Norte–Sul
Construção da Ferrovia Norte–Sul, trecho do estado de Goiás
GO
Implantação
1 476
Público/privado
Valec
Iniciada
Financeiro
2000
2010
Sim
Modernização da frota de trens
Recapacitação, remobilização e modernização dos vários sistemas que compõem o material rodante
SP
Reforma
1 142
Público/privado
CPTM
Iniciada
Não há
Indefinida
2012
-
Rio Verde–Araguari
Construção de ferrovia ligando as cidades de Rio Verde a Araguari
Implantação
1 100
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Acessibilidade e modernização de estações
Adequação e modernização das estações, com a implantação de elevadores e outros dispositivos de acesso
SP
Reforma
696
Público/privado
CPTM
Iniciada
Não há
Indefinida
2012
Não
Expresso ABC (Sudeste)
Implantação de serviço expresso entre Mauá e o centro de São Paulo
SP
Implantação
618
Público/privado
CPTM
Em projeto
Não há
2007
2012
Não
Ferrovia Norte–Sul (ramal de Balsas)
Construção de trecho de 204 km entre as cidades de Estreito e Balsas, para permitir o acesso da região
MA
Implantação
555
Público/privado
Goverdo do estado
Em projeto
Financeiro
Indefinida
2009
-
GO, MG
produtora de grãos ao porto de Itaqui Ferronorte
Trecho de 206 km entre Alto Araguaia (MT) e Rondonópolis (MT). Visa melhorar o escoamento da safra
MT
Implantação
545
Público/privado
Indefinido
Em projeto
Financeiro
-
2010
-
Ferroanel (Trecho Sul)
Trecho de 50 km entre as linhas da Ferroban e as da MRS. Visa diminuir o movimento de cargas no centro da
SP
Implantação
400
Público/privado
Dersa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
SP
Implantação
326
Público/privado
CPTM
Em projeto
Não há
2007
2011
-
capital do estado, agilizando o escoamento da produção e melhorando o trânsito na cidade Extensão do Expresso Leste
Extensão do Expresso Leste até Suzano, com aquisição de trens, adequação de 2 estações e reconstrução de 3 estações, implantação de novas vias e obras complementares
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
72 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 73
OBRAS | Lista por setores
terminal de passageiros e seção de combate a incêndio do aeroporto Aeroporto de Cacoal
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:17
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3,8 ,
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o gasto previsto para a modernização de linhas de trens da CPTM, em São Paulo, até 2012
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Aeroporto Internacional de Fortaleza
Construção do terminal de cargas, vias de acesso e reforço do pátio e pistas de táxi
CE
Implantação
38
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Aeroporto de Itajubá
Pista de pouso e decolagem, pista de taxiamento, pátio de estacionamento de aeronaves e sinalização
MG
Ampliação
26
Público
Deop-MG
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Aeroporto Internacional de Fortaleza
Construção de torre de controle e de edificações
CE
Implantação
25
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul
Construção do novo terminal de passageiros
AC
Implantação
23
Público
Sec. de Obras-AC
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Aeroporto de Governador Valadares
Restauração da pista de pouso e decolagem, da pista de taxiamento e do pátio de estacionamento
MG
Ampliação
21
Público
Deop-MG
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
Não
Aeroporto de Sete Lagoas
Obras que visam à transferência de parte das operações do aeroporto de Carlos Prates, de Belo Horizonte
MG
Implantação
15
Público
Deop-MG
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
Aeroporto de Belo Horizonte – Pampulha
Reforma de via de acesso e taxiamento, construção de nova pista de taxiamento e obras complementares,
MG
Ampliação
15
Público
Deop-MG
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
visando à transferência de parte das operações do aeroporto de Carlos Prates, de Belo Horizonte Aeroporto de Cacoal
Implantação da pista de pouso/decolagem, táxi e pátio
RO
Implantação
11
Público
Governo do estado
Iniciada
Financeiro
2006
2007
Sim
Aeroporto de Iturama
Pavimentação da pista de pouso e decolagem, pista de taxiamento, pátio de estacionamento de aeronaves do
MG
Ampliação
8
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
RR
Reforma
8
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
MG
Ampliação
6
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Público
Seinfra-PI
Paralisada
Legal
2004
Não há
Sim
aeroporto Antônio Aureliano Chaves de Mendonça Aeroporto de Boa Vista
Reforma e ampliação do terminal de passageiros, reurbanização do acesso e construção de edificações complementares
Aeroporto de Santo Amaro
Ampliação, reforma e melhoramento da pista de pouso e decolagem, taxiway e pátio de estacionamento de aeronaves e acesso rodoviário do aeroporto de Santo Amaro, no município de Manhuaçu
Aeroporto de São Raimundo Nonato
Construção do aeroporto internacional
PI
Implantação
6
Zona da Mata
Obras do aeroporto regional da Zona da Mata, localizado entre os municípios de Rio Novo e Goianá
MG
Implantação
3
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2002
2006
Sim
Aeroporto Juscelino Kubitschek
Ampliação e melhoramentos da pista de pouso e decolagem, estacionamento de veículos, execução de
MG
Ampliação
2
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Pavimentação do acesso ao aeroporto
RO
Implantação
1
Público
Governo do estado
Iniciada
Nenhum
2006
2007
Não
Remodelação da rede aérea, adequação do sistema de sinalização, adequações na via permanente e obras
SP
Reforma
3 882
Público/privado
CPTM
Em projeto
Não há
2007
2012
Não
SP
Implantação
2 730
Público/privado
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2009/2010
Não
OBRAS | Lista por setores
Ferrovias Recapacitação e modernização das linhas
de arte, reconfiguração do sistema de transmissão óptico e aquisição de trens Trem Regional Intermetropolitano
Construção de via, estações, aquisição de material rodante e obras complementares da ligação ferroviária de
São Paulo–Campinas (Trem Expresso Bandeirante) 93 km entre Campinas e São Paulo, com parada em Jundiaí Ferrovia Norte–Sul
Construção da Ferrovia Norte–Sul, trecho do estado do Tocantins
TO
Implantação
2 368
Público/privado
Valec
Iniciada
Financeiro
2002
2010
Sim
Bahia–Oeste
Construção de ferrovia para ligação do oeste baiano até a cidade de Salvador
BA
Implantação
2 167
Público
DNIT/Prefeitura
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Trem de Guarulhos e Expresso Aeroporto
Sistema sobre trilhos ligando Guarulhos à estação Brás, com parada de integração com a Linha F
SP
Implantação
1 717
Público/privado
CPTM
Em projeto
Não há
2008
2009/2010
Não -
Ferrovia Centro–Prudente de Morais
Retificação ferroviária do trecho Patrocínio a Prudente de Moraes
MG
Reforma
1 520
Público/privado
Min. dos Transportes
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Ferrovia Norte–Sul
Construção da Ferrovia Norte–Sul, trecho do estado de Goiás
GO
Implantação
1 476
Público/privado
Valec
Iniciada
Financeiro
2000
2010
Sim
Modernização da frota de trens
Recapacitação, remobilização e modernização dos vários sistemas que compõem o material rodante
SP
Reforma
1 142
Público/privado
CPTM
Iniciada
Não há
Indefinida
2012
-
Rio Verde–Araguari
Construção de ferrovia ligando as cidades de Rio Verde a Araguari
Implantação
1 100
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Acessibilidade e modernização de estações
Adequação e modernização das estações, com a implantação de elevadores e outros dispositivos de acesso
SP
Reforma
696
Público/privado
CPTM
Iniciada
Não há
Indefinida
2012
Não
Expresso ABC (Sudeste)
Implantação de serviço expresso entre Mauá e o centro de São Paulo
SP
Implantação
618
Público/privado
CPTM
Em projeto
Não há
2007
2012
Não
Ferrovia Norte–Sul (ramal de Balsas)
Construção de trecho de 204 km entre as cidades de Estreito e Balsas, para permitir o acesso da região
MA
Implantação
555
Público/privado
Goverdo do estado
Em projeto
Financeiro
Indefinida
2009
-
GO, MG
produtora de grãos ao porto de Itaqui Ferronorte
Trecho de 206 km entre Alto Araguaia (MT) e Rondonópolis (MT). Visa melhorar o escoamento da safra
MT
Implantação
545
Público/privado
Indefinido
Em projeto
Financeiro
-
2010
-
Ferroanel (Trecho Sul)
Trecho de 50 km entre as linhas da Ferroban e as da MRS. Visa diminuir o movimento de cargas no centro da
SP
Implantação
400
Público/privado
Dersa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
SP
Implantação
326
Público/privado
CPTM
Em projeto
Não há
2007
2011
-
capital do estado, agilizando o escoamento da produção e melhorando o trânsito na cidade Extensão do Expresso Leste
Extensão do Expresso Leste até Suzano, com aquisição de trens, adequação de 2 estações e reconstrução de 3 estações, implantação de novas vias e obras complementares
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
72 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 73
OBRAS | Lista por setores
terminal de passageiros e seção de combate a incêndio do aeroporto Aeroporto de Cacoal
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:18
Page 74
65
Obras | Lista por setores OBRA
Inserção urbana do trecho Lapa–Barra Funda
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Deslocamento da via permanente da linha B para junto da linha A e construção de estações integradas na
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
SP
Implantação
215
ORIGEM DOS RECURSOS
Público/privado
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
CPTM
ESTÁGIO ATUAL (4)
Em projeto
km
é a extensão total das linhas de metrô que estão sendo construídas em São Paulo, Ceará e Piauí
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
Não há
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
2008
2010
-
Lapa e na Água Branca para as linhas A e B Ferrovia Camaçari–Aratu
Construção de variante ferroviária entre Camaçari e Araújo Lima
BA
Implantação
140
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Recapacitação da Linha F
Recuperação da linha F, com construção de 3 novas estações e reconstrução de 2 já existentes
SP
Reforma
138
Público
CPTM
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
Ferrovia em Belo Horizonte
Retificações para eliminar a interferência ferroviária na cidade de Belo Horizonte
MG
Reforma
137
Público/privado
CVRD
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Extensão da Linha C até Grajaú
Extensão da Linha C de Jurubatuba a Grajaú, construção de 3 novas estações, passarelas e obras de arte;
SP
Ampliação
117
Público
CPTM
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
MG
Implantação
70
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
implantação de rede aérea, sinalização e telecomunicações Contorno de Montes Claros
Construção de contorno ferroviário na cidade de Montes Claros (MG)
Contorno ferroviário de São Félix
Trecho com 17 km de extensão, incluindo ponte de 610 metros na cidade de São Félix (BA)
BA
Implantação
70
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2008
-
Contorno de Patrocínio
Construção de contorno ferroviário na cidade de Patrocínio (MG)
MG
Implantação
66
Público
DNIT/Prefeitura
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Recapacitação das Linhas E e F
Implantação de subestações, remodelação da rede aérea e adequação da sinalização nas linhas E e F
SP
Reforma
53
Público
CPTM
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
Não
Contorno de Aracaju
Construção de contorno ferroviário na cidade de Aracaju
SE
Implantação
50
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Ramais em Barra Mansa
Adequação dos ramais ferroviários na cidade de Barra Mansa (RJ)
RJ
Reforma
45
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Contorno de Santo Amaro
Construção de contorno ferroviário na cidade de Santo Amaro (BA)
BA
Implantação
35
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Contorno de Campo Belo
Construção de contorno ferroviário na cidade de Campo Belo (MG)
MG
Implantação
33
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Contorno de Candeias
Construção de contorno ferroviário na cidade de Candeias (BA)
BA
Implantação
19
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Trem do Cariri
Transporte ferroviário de passageiros entre Crato e Juazeiro do Norte, com 13 km de extensão
CE
Reforma
14
Público
Seinfra/municípios
Iniciada
Não há
2006
2007
-
Segunda etapa da linha 2 do Metrô
Trecho de 3,4 km entre as estações de Ipiranga e Tamanduateí, na capital do estado
SP
Implantação
1 193
Público
Metrô-SP
Em projeto
Não há
Indefinida
2009
-
Metrô de Fortaleza
Implantação do primeiro estágio do metrô de Fortaleza, com 25 km
CE
Implantação
1 150
Público
Metrofor
Iniciada
Não há
1999
2009
-
Primeira etapa da Linha 4 do Metrô
Trecho de 12,8 km com seis estações entre os bairros da Luz e Vila Sônia, mais 14 trens, na capital do estado
SP
Implantação
763
Público/privado
Metrô-SP
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Segunda etapa da Linha 4 do Metrô
Construção de cinco estações entre os bairros da Luz e Vila Sônia, mais 15 trens, na capital do estado
SP
Implantação
413
Público/privado
Metrô-SP
Em projeto
Não há
Indefinida
2012
Não
Primeira etapa da Linha 2 do Metrô
Trecho de 3,4 km entre as estações Ana Rosa e Ipiranga, passando por Chácara Klabin e Imigrantes
SP
Implantação
254
Público
Metrô-SP
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Projeto Metropass
Integração dos transportes com a criação de cartão único para metrô, trens da CPTM e ônibus da Empresa
SP
Implantação
100
Privado
Metrô-SP
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) Linha Oeste do Metrô de Fortaleza
Recuperação de 19,5 km de via permanente e melhoria de equipamentos
CE
Reforma
56
Público
Metrofor
Em projeto
Não há
2007
2008
-
Metrô de Teresina
Construção de 1 km de viaduto ferroviário e uma estação de passageiros
PI
Ampliação
10
Público
CMTP
Iniciada
Não há
2002
2006
Sim
Hidrovias Eclusa de Tucuruí
Transposição de desnível
PA
Implantação
610
Público
Min. dos Transportes
Iniciada
Financeiro
1981
2010
Sim
Eclusa de Lajeado
Transposição de desnível e construção de eclusa em Lajeado para a operação da hidrovia Tocantins–Araguaia
TO
Implantação
571
Público
Min. dos Transportes
Iniciada
Financeiro
2001
2010
Sim
Hidrovia do São Francisco
Derrocagem do rio São Francisco
12
Público
Codeba
Em projeto
Financ./amb.
2006
2007
Sim
BA, MG
Reforma
Portos Terminal portuário de Santos
Construção de terminal multiuso com capacidade anual para operação de 11 milhões de toneladas de granel
SP
Implantação
924
Privado
Embraport
Em projeto
Não há
2007
2014
-
sólido e 4 milhões de toneladas de granel líquido. Vai elevar em 10% a capacidade de movimentação do porto Túnel sobre o canal do estuário
Etapa final do sistema viário do porto de Santos
SP
Implantação
600
Público
Codesp
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Não há
-
Terminal de múltiplo uso do Pecém
Construção de terminal para movimentação de contêineres e prolongamento do quebra-mar
CE
Implantação
275
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2007
2009
-
Porto de São Sebastião
Pavimentação e regularização do pátio, melhorias nas vias de acesso internas, nova ponte de acesso e
SP
Ampliação
250
Público
Dersa
Em projeto
Não há
Indefinida
2010
Não
aumento do calado Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 80 000 m3
MA
Ampliação
150
Privado
Emap
Em projeto
Não há
2007
2007
Sim
Porto de Itaqui
Instalação de infra-estrutura de armazenamento e carregamento do Terminal de Grãos do Maranhão
MA
Implantação
137
Público/privado
Emap
Em projeto
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Salvador
Expansão do cais de Água de Meninos e construção de berços
BA
Ampliação
121
Público/privado
Codeba
Em projeto
Financ./amb.
2007
2010
Sim
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
74 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 75
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Metrôs
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:18
Page 74
65
Obras | Lista por setores OBRA
Inserção urbana do trecho Lapa–Barra Funda
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Deslocamento da via permanente da linha B para junto da linha A e construção de estações integradas na
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
SP
Implantação
215
ORIGEM DOS RECURSOS
Público/privado
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
CPTM
ESTÁGIO ATUAL (4)
Em projeto
km
é a extensão total das linhas de metrô que estão sendo construídas em São Paulo, Ceará e Piauí
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
Não há
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
2008
2010
-
Lapa e na Água Branca para as linhas A e B Ferrovia Camaçari–Aratu
Construção de variante ferroviária entre Camaçari e Araújo Lima
BA
Implantação
140
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Recapacitação da Linha F
Recuperação da linha F, com construção de 3 novas estações e reconstrução de 2 já existentes
SP
Reforma
138
Público
CPTM
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
Ferrovia em Belo Horizonte
Retificações para eliminar a interferência ferroviária na cidade de Belo Horizonte
MG
Reforma
137
Público/privado
CVRD
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Extensão da Linha C até Grajaú
Extensão da Linha C de Jurubatuba a Grajaú, construção de 3 novas estações, passarelas e obras de arte;
SP
Ampliação
117
Público
CPTM
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
MG
Implantação
70
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
implantação de rede aérea, sinalização e telecomunicações Contorno de Montes Claros
Construção de contorno ferroviário na cidade de Montes Claros (MG)
Contorno ferroviário de São Félix
Trecho com 17 km de extensão, incluindo ponte de 610 metros na cidade de São Félix (BA)
BA
Implantação
70
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2008
-
Contorno de Patrocínio
Construção de contorno ferroviário na cidade de Patrocínio (MG)
MG
Implantação
66
Público
DNIT/Prefeitura
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Recapacitação das Linhas E e F
Implantação de subestações, remodelação da rede aérea e adequação da sinalização nas linhas E e F
SP
Reforma
53
Público
CPTM
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
Não
Contorno de Aracaju
Construção de contorno ferroviário na cidade de Aracaju
SE
Implantação
50
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Ramais em Barra Mansa
Adequação dos ramais ferroviários na cidade de Barra Mansa (RJ)
RJ
Reforma
45
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Contorno de Santo Amaro
Construção de contorno ferroviário na cidade de Santo Amaro (BA)
BA
Implantação
35
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Contorno de Campo Belo
Construção de contorno ferroviário na cidade de Campo Belo (MG)
MG
Implantação
33
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Contorno de Candeias
Construção de contorno ferroviário na cidade de Candeias (BA)
BA
Implantação
19
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Trem do Cariri
Transporte ferroviário de passageiros entre Crato e Juazeiro do Norte, com 13 km de extensão
CE
Reforma
14
Público
Seinfra/municípios
Iniciada
Não há
2006
2007
-
Segunda etapa da linha 2 do Metrô
Trecho de 3,4 km entre as estações de Ipiranga e Tamanduateí, na capital do estado
SP
Implantação
1 193
Público
Metrô-SP
Em projeto
Não há
Indefinida
2009
-
Metrô de Fortaleza
Implantação do primeiro estágio do metrô de Fortaleza, com 25 km
CE
Implantação
1 150
Público
Metrofor
Iniciada
Não há
1999
2009
-
Primeira etapa da Linha 4 do Metrô
Trecho de 12,8 km com seis estações entre os bairros da Luz e Vila Sônia, mais 14 trens, na capital do estado
SP
Implantação
763
Público/privado
Metrô-SP
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Segunda etapa da Linha 4 do Metrô
Construção de cinco estações entre os bairros da Luz e Vila Sônia, mais 15 trens, na capital do estado
SP
Implantação
413
Público/privado
Metrô-SP
Em projeto
Não há
Indefinida
2012
Não
Primeira etapa da Linha 2 do Metrô
Trecho de 3,4 km entre as estações Ana Rosa e Ipiranga, passando por Chácara Klabin e Imigrantes
SP
Implantação
254
Público
Metrô-SP
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
Projeto Metropass
Integração dos transportes com a criação de cartão único para metrô, trens da CPTM e ônibus da Empresa
SP
Implantação
100
Privado
Metrô-SP
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) Linha Oeste do Metrô de Fortaleza
Recuperação de 19,5 km de via permanente e melhoria de equipamentos
CE
Reforma
56
Público
Metrofor
Em projeto
Não há
2007
2008
-
Metrô de Teresina
Construção de 1 km de viaduto ferroviário e uma estação de passageiros
PI
Ampliação
10
Público
CMTP
Iniciada
Não há
2002
2006
Sim
Hidrovias Eclusa de Tucuruí
Transposição de desnível
PA
Implantação
610
Público
Min. dos Transportes
Iniciada
Financeiro
1981
2010
Sim
Eclusa de Lajeado
Transposição de desnível e construção de eclusa em Lajeado para a operação da hidrovia Tocantins–Araguaia
TO
Implantação
571
Público
Min. dos Transportes
Iniciada
Financeiro
2001
2010
Sim
Hidrovia do São Francisco
Derrocagem do rio São Francisco
12
Público
Codeba
Em projeto
Financ./amb.
2006
2007
Sim
BA, MG
Reforma
Portos Terminal portuário de Santos
Construção de terminal multiuso com capacidade anual para operação de 11 milhões de toneladas de granel
SP
Implantação
924
Privado
Embraport
Em projeto
Não há
2007
2014
-
sólido e 4 milhões de toneladas de granel líquido. Vai elevar em 10% a capacidade de movimentação do porto Túnel sobre o canal do estuário
Etapa final do sistema viário do porto de Santos
SP
Implantação
600
Público
Codesp
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Não há
-
Terminal de múltiplo uso do Pecém
Construção de terminal para movimentação de contêineres e prolongamento do quebra-mar
CE
Implantação
275
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2007
2009
-
Porto de São Sebastião
Pavimentação e regularização do pátio, melhorias nas vias de acesso internas, nova ponte de acesso e
SP
Ampliação
250
Público
Dersa
Em projeto
Não há
Indefinida
2010
Não
aumento do calado Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 80 000 m3
MA
Ampliação
150
Privado
Emap
Em projeto
Não há
2007
2007
Sim
Porto de Itaqui
Instalação de infra-estrutura de armazenamento e carregamento do Terminal de Grãos do Maranhão
MA
Implantação
137
Público/privado
Emap
Em projeto
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Salvador
Expansão do cais de Água de Meninos e construção de berços
BA
Ampliação
121
Público/privado
Codeba
Em projeto
Financ./amb.
2007
2010
Sim
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
74 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 75
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Metrôs
08/11/2006
16:18
Page 76
3,9 ,
Obras | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o total dos investimentos exigidos para a conclusão das 68 obras portuárias da lista
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Sim
Porto de Itaqui
Construção do berço 100 e alargamento do cais sul
MA
Ampliação
112
Público
Emap
Iniciada
Não há
2006
2008
Canal de Navegação do Porto de Santos
Dragagem de aprofundamento e derrocagem das pedras no canal de navegação
SP
Implantação
100
Público
Codesp
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Porto de Barra do Riacho
Dragagem do canal de navegação, da bacia de evolução e dos berços de atracação dos terminais públicos
ES
Ampliação
95
Público
Codesa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Terminal Portuário do Pecém
Implantação do transportador de correia para minérios para atender à Usina Siderúrgica do Ceará
CE
Implantação
85
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2007
2008
-
Terminal Marítimo Inácio Barbosa
Construção de acesso ferroviário ao Terminal Marítimo Inácio Barbosa
SE
Implantação
80
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Porto de Itaqui
Recuperação dos berços 101/102 e construção da retroárea dos berços 100/101, com 30 000 m2
MA
Ref./ampl.
73
Público
Emap
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Porto de Itaqui
Aterro com o objetivo de criar uma área para armazenagem de carga com 220 000 m2
MA
Ampliação
70
Público
Emap
Em projeto
Não há
2008
2008
Sim
Porto de Itaqui
Construção do berço 99
MA
Implantação
70
Público
Emap
Em projeto
Não há
2008
2008
Sim
Av. Perimetral do Porto de Santos (margem esq.)
Implantação de novo projeto viário
SP
Implantação
60
Público
Codesp
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Porto de Itajaí
Recuperação dos molhes norte e sul e derrocagem de afloramento rochoso nas proximidades do farolete n° 4
SC
Reforma
56
Público
Porto de Itajaí
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Porto de Aratu
Acesso ferroviário ao porto de Aratu, terminal TPC
BA
Implantação
56
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Porto de Itaqui
Dragagem dos berços 100 a 103 e retroárea dos berços 100 e 101
MA
Ampliação
55
Público
Emap
Em projeto
Não há
2006
2007
Sim
Av. Perimetral do Porto de Santos (margem dir.)
Implantação de novo projeto viário
SP
Implantação
55
Público
Codesp
Em projeto
Legal
Indefinida
Não há
-
Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 132 000 m3
MA
Ampliação
45
Privado
Emap
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Itaqui
Construção do berço 108 para movimentação de granéis líquidos
MA
Ampliação
40
Privado
Emap
Em projeto
Não há
2007
2007
Sim
Porto de Vitória
Recuperação e modernização da infra-estrutura portuária e recuperação da malha viária interna
ES
Reforma
34
Público
Codesa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 36 000 m3
MA
Ampliação
30
Privado
Emap
Em projeto
Não há
2007
2007
Sim
Porto de Salvador
Obras de contenção no cais Água de Meninos
BA
Implantação
22
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto de Vitória
Implantação do sistema de segurança ISPS-Code
ES
Implantação
21
Público
Codesa
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Porto de Ilhéus
Dragagem de aprofundamento
BA
Implantação
18
Público
Codeba
Em projeto
Ambiental
2007
2009
Sim
Porto de Juazeiro
Ligação ferroviária entre a Ferrovia Centro–Atlântica (FCA) e o porto de Juazeiro
BA
Implantação
17
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Porto de Salvador
Obras de contenção no cais Ponta Sul
BA
Implantação
16
Público
Codeba
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Porto de Ilhéus
Obra de ampliação da retroárea
BA
Ampliação
16
Público
Codeba
Iniciada
Amb./legal/financ.
2004
2007
Sim
Porto de Paranaguá
Instalação de 8 tanques, bacias de contenção, plataforma de carregamento e obras complementares
PR
Implantação
15
Público
APPA
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Porto de São Francisco do Sul
Derrocagem da Laje da Cruz, remoção de formação rochosa para permitir a entrada de navios de maior porte
SC
Reforma
15
Público
Porto de S. F. do Sul
Iniciada
Ambiental
2006
2007
Não
Porto de Salvador
Dragagem de aprofundamento no Cais Ponta Sul
BA
Implantação
14
Público
Codeba
Em projeto
Ambiental
2006
2008
Sim
Porto de Vitória
Adequação do acesso ao cais de Capuaba com a duplicação da ponte sobre o rio Aribiri
ES
Ampliação
14
Público
Codesa
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Porto de Aratu
Prolongamento do caminho de rolamento da empilhadeira
BA
Ampliação
13
Público
Codeba
Em projeto
Financeiro
2007
2008
Sim
Porto de Salvador
Instalação de portêiner
BA
Implantação
11
Público
Codeba
Em projeto
Financeiro
2006
2008
Sim
Porto de Aratu
Dragagem de manutenção
BA
Implantação
11
Público
Codeba
Iniciada
Ambiental
2006
2007
Sim
Porto de São Raimundo
Construção do terminal hidroviário de São Raimundo
AM
Implantação
11
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Porto de Aratu
Derrocagem da bacia de evolução
BA
Implantação
10
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim Não
Porto de Barra do Riacho
Adequação do acesso rodoferroviário do porto
ES
Reforma
10
Público
Codesa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Porto de Manicoré
Construção do terminal hidroviário de Manicoré
AM
Implantação
10
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de São Francisco do Sul
Recuperação e reforço estrutural dos berços 103 e 102 e aumento de calado
SC
Ref./ampl.
9
Público
APSFS/DNIT
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Porto de Ilhéus
Obras de contenção
BA
Implantação
8
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Porto de Tefé
Construção do terminal hidroviário de Tefé
AM
Implantação
8
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Itacoatiara
Construção do terminal hidroviário de Itacoatiara
AM
Ref./ampl.
8
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Manacapuru
Construção do terminal hidroviário de Manacapuru
AM
Implantação
7
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Aratu
Instalação de Central de Resíduos Tóxicos
BA
Implantação
6
Público
Codeba
Em projeto
Financeiro
2007
2008
Não
Porto de Boca do Acre
Construção do terminal hidroviário de Boca do Acre
AM
Implantação
6
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
76 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 77
OBRAS | Lista por setores
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:18
Page 76
3,9 ,
Obras | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o total dos investimentos exigidos para a conclusão das 68 obras portuárias da lista
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Sim
Porto de Itaqui
Construção do berço 100 e alargamento do cais sul
MA
Ampliação
112
Público
Emap
Iniciada
Não há
2006
2008
Canal de Navegação do Porto de Santos
Dragagem de aprofundamento e derrocagem das pedras no canal de navegação
SP
Implantação
100
Público
Codesp
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Porto de Barra do Riacho
Dragagem do canal de navegação, da bacia de evolução e dos berços de atracação dos terminais públicos
ES
Ampliação
95
Público
Codesa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Terminal Portuário do Pecém
Implantação do transportador de correia para minérios para atender à Usina Siderúrgica do Ceará
CE
Implantação
85
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2007
2008
-
Terminal Marítimo Inácio Barbosa
Construção de acesso ferroviário ao Terminal Marítimo Inácio Barbosa
SE
Implantação
80
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Porto de Itaqui
Recuperação dos berços 101/102 e construção da retroárea dos berços 100/101, com 30 000 m2
MA
Ref./ampl.
73
Público
Emap
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Porto de Itaqui
Aterro com o objetivo de criar uma área para armazenagem de carga com 220 000 m2
MA
Ampliação
70
Público
Emap
Em projeto
Não há
2008
2008
Sim
Porto de Itaqui
Construção do berço 99
MA
Implantação
70
Público
Emap
Em projeto
Não há
2008
2008
Sim
Av. Perimetral do Porto de Santos (margem esq.)
Implantação de novo projeto viário
SP
Implantação
60
Público
Codesp
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Porto de Itajaí
Recuperação dos molhes norte e sul e derrocagem de afloramento rochoso nas proximidades do farolete n° 4
SC
Reforma
56
Público
Porto de Itajaí
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Porto de Aratu
Acesso ferroviário ao porto de Aratu, terminal TPC
BA
Implantação
56
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Porto de Itaqui
Dragagem dos berços 100 a 103 e retroárea dos berços 100 e 101
MA
Ampliação
55
Público
Emap
Em projeto
Não há
2006
2007
Sim
Av. Perimetral do Porto de Santos (margem dir.)
Implantação de novo projeto viário
SP
Implantação
55
Público
Codesp
Em projeto
Legal
Indefinida
Não há
-
Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 132 000 m3
MA
Ampliação
45
Privado
Emap
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Porto de Itaqui
Construção do berço 108 para movimentação de granéis líquidos
MA
Ampliação
40
Privado
Emap
Em projeto
Não há
2007
2007
Sim
Porto de Vitória
Recuperação e modernização da infra-estrutura portuária e recuperação da malha viária interna
ES
Reforma
34
Público
Codesa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 36 000 m3
MA
Ampliação
30
Privado
Emap
Em projeto
Não há
2007
2007
Sim
Porto de Salvador
Obras de contenção no cais Água de Meninos
BA
Implantação
22
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto de Vitória
Implantação do sistema de segurança ISPS-Code
ES
Implantação
21
Público
Codesa
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Porto de Ilhéus
Dragagem de aprofundamento
BA
Implantação
18
Público
Codeba
Em projeto
Ambiental
2007
2009
Sim
Porto de Juazeiro
Ligação ferroviária entre a Ferrovia Centro–Atlântica (FCA) e o porto de Juazeiro
BA
Implantação
17
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Porto de Salvador
Obras de contenção no cais Ponta Sul
BA
Implantação
16
Público
Codeba
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Porto de Ilhéus
Obra de ampliação da retroárea
BA
Ampliação
16
Público
Codeba
Iniciada
Amb./legal/financ.
2004
2007
Sim
Porto de Paranaguá
Instalação de 8 tanques, bacias de contenção, plataforma de carregamento e obras complementares
PR
Implantação
15
Público
APPA
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Porto de São Francisco do Sul
Derrocagem da Laje da Cruz, remoção de formação rochosa para permitir a entrada de navios de maior porte
SC
Reforma
15
Público
Porto de S. F. do Sul
Iniciada
Ambiental
2006
2007
Não
Porto de Salvador
Dragagem de aprofundamento no Cais Ponta Sul
BA
Implantação
14
Público
Codeba
Em projeto
Ambiental
2006
2008
Sim
Porto de Vitória
Adequação do acesso ao cais de Capuaba com a duplicação da ponte sobre o rio Aribiri
ES
Ampliação
14
Público
Codesa
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Porto de Aratu
Prolongamento do caminho de rolamento da empilhadeira
BA
Ampliação
13
Público
Codeba
Em projeto
Financeiro
2007
2008
Sim
Porto de Salvador
Instalação de portêiner
BA
Implantação
11
Público
Codeba
Em projeto
Financeiro
2006
2008
Sim
Porto de Aratu
Dragagem de manutenção
BA
Implantação
11
Público
Codeba
Iniciada
Ambiental
2006
2007
Sim
Porto de São Raimundo
Construção do terminal hidroviário de São Raimundo
AM
Implantação
11
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Porto de Aratu
Derrocagem da bacia de evolução
BA
Implantação
10
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim Não
Porto de Barra do Riacho
Adequação do acesso rodoferroviário do porto
ES
Reforma
10
Público
Codesa
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Porto de Manicoré
Construção do terminal hidroviário de Manicoré
AM
Implantação
10
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de São Francisco do Sul
Recuperação e reforço estrutural dos berços 103 e 102 e aumento de calado
SC
Ref./ampl.
9
Público
APSFS/DNIT
Iniciada
Não há
2005
2006
Sim
Porto de Ilhéus
Obras de contenção
BA
Implantação
8
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Porto de Tefé
Construção do terminal hidroviário de Tefé
AM
Implantação
8
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Itacoatiara
Construção do terminal hidroviário de Itacoatiara
AM
Ref./ampl.
8
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Manacapuru
Construção do terminal hidroviário de Manacapuru
AM
Implantação
7
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Aratu
Instalação de Central de Resíduos Tóxicos
BA
Implantação
6
Público
Codeba
Em projeto
Financeiro
2007
2008
Não
Porto de Boca do Acre
Construção do terminal hidroviário de Boca do Acre
AM
Implantação
6
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
76 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 77
OBRAS | Lista por setores
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:18
Page 78
8
Obras | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
pontes
estão em projeto ou em construção no Mato Grosso, o maior número entre todos os estados
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Porto de Coari
Construção do terminal hidroviário de Coari
AM
Implantação
6
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Borba
Construção do terminal hidroviário de Borba
AM
Implantação
6
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Autazes
Construção do terminal hidroviário de Autazes
AM
Implantação
6
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Salvador
Dragagem de manutenção
BA
Manutenção
6
Público
Codeba
Iniciada
Logístico
2006
2007
Sim
Porto de Itajaí
Construção da nova sede da Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí (SC)
SC
Implantação
6
Público
Porto de Itajaí
Iniciada
Não há
Indefinida
Não há
Não
Porto de Salvador
Dragagem de aprofundamento no cais Água de Meninos
BA
Implantação
5
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Porto de Aratu
Implantação de equipamentos para pesagem e instalação de apoio
BA
Implantação
5
Público
Codeba
Em projeto
Financeiro
2007
2008
Não
Porto de Itaqui
Distrito industrial para instalação de empresas voltadas à exportação
MA
Público/privado
5
Público
Emap
Em projeto
Não há
2007
2007
Sim
Porto de São Francisco do Sul
Drenagem pluvial do porto (2a etapa)
SC
Implantação
5
Público
APSFS/DNIT
Em projeto
Financeiro
2006
2007
Não
Porto de Tabatinga
Construção do terminal hidroviário de Tabatinga
AM
Ref./ampl.
4
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Lábrea
Construção do terminal hidroviário de Lábrea
AM
Implantação
4
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de São Francisco do Sul
Centro Operacional do porto (1a etapa) e centralização, num edifício, dos órgãos federais que atuam no porto
SC
Implantação
3
Público
APSFS
Em projeto
Não há
2005
2007
Não Sim
Porto de Aratu
Implantação do sistema de despoeiramento
BA
Implantação
2
Público
Codeba
Em projeto
Financeiro
2007
2007
Porto de São Francisco do Sul
Drenagem pluvial do porto (1a etapa)
SC
Implantação
2
Público
APSFS/DNIT
Iniciada
Não há
2006
2006
Sim
Restauração do Porto das Barcas
Restauração do porto das Barcas, em Parnaíba (PI)
PI
Implantação
2
Público
Prefeitura de Parnaíba
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Porto de Salvador
Instalação de Central de Resíduos Tóxicos
BA
Implantação
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto de Aratu
Obra de estabilização de encostas
BA
Manutenção
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Porto de Ilhéus
Instalação da central de resíduos
BA
Implantação
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto de Salvador
Ampliação e reforma de pátio de triagem
BA
Ampliação
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto dos Tatus
Implantação do apoio turístico e urbanização em porto dos Tatus, na Ilha Grande (PI)
PI
Implantação
1
Público
Prefeitura Municipal
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Ponte sobre o rio Tocantins
Construção de obra de arte especial, em Pedro Afonso, com 1 060 metros de vão
TO
Implantação
62
Público
Dertins
Iniciada
Não há
Indefinida
2008
Não
Ponte sobre o rio Vaza-Barris
Ponte mista de concreto e aço, com 1 080 metros. Liga Aracaju a Itaporanga D'Ajuda (litoral sul)
SE
Implantação
60
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Ponte Forte–Redinha, Natal
Ponte sobre o rio Potengi, com 1,78 km de extensão e 21 metros de largura. Ligará as zonas leste e norte
RN
Implantação
55
Público
Seinfra-RN
Iniciada
Não há
2004
2006
Sim
Ponte sobre o rio Araguaia
Ponte em concreto armado ligando Aruanã (GO) a Cocalinho (MT), com 500 metros de extensão. Servirá
GO, MT
Implantação
35
Público/privado
Governo do estado
Iniciada
Não há
2005
Não há
Sim
Reforma
Pontes e viadutos
para o escoamento da produção do Vale do Araguaia Recuperação da Ponte Hercílio Luz (1a etapa)
Restauração da maior ponte pênsil do Brasil, com mais de 800 metros de extensão e 5 000 toneladas
Ponte sobre o rio Parnaíba
Ligação entre os municípios de Luzilândia (PI) e São Bernardo (MA), com 380 metros de extensão
Viaduto na intersecção da BR-280 com
Obra para eliminar os conflitos entre a circulação de composições ferroviárias e o tráfego de caminhões
a avenida Leite Ribeiro
pesados no acesso ao porto de São Francisco do Sul
Ponte sobre o rio Cuiabá Ponte sobre o rio Teles Pires
21
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
PI, MA
SC
Implantação
9
Público
Codevasf/DER
Iniciada
Não há
2005
2006/2007
Não
SC
Implantação
6
Público
Porto de S. F. do Sul
Em projeto
Logístico
Indefinida
Não há
Não
Ponte de concreto sobre o rio Cuiabá, na MT-246
MT
Implantação
5
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
Não há
-
Ponte no município de Nova Canaã do Norte (MT)
MT
Implantação
4
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
Indefinida
Não há
-
Ponte sobre o rio Arinos
Ponte no município de Nova Mutum (MT)
MT
Implantação
3
Público
Sinfra-MT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Ponte na RO-391
Construção de pontes de concreto no município de Chupinguaia (RO)
RO
Implantação
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Ponte na RO-460
Construção de pontes de concreto no município de Buritis (RO)
RO
Implantação
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Ponte em Rio Branco
Construção da ponte do Mercado (passarela sobre o rio Acre), no município de Rio Branco
AC
Implantação
2
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2005
2006
Não -
Ponte na PA-136
Construção de ponte de concreto de 60 metros sobre o rio Grande, na PA-136
PA
Implantação
2
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2006
Ponte na BR-163
Viaduto de acesso ao município de Rondonópolis (MT)
MT
Implantação
2
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
Ponte sobre o rio Juinão
Ponte no município de Juína (MT)
MT
Implantação
1
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
Indefinida
Não há
-
Ponte sobre o rio São João
Ponte Branca–Ribeirãozinho
MT
Implantação
1
Público
Sinfra-MT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Ponte sobre o rio Vazante do Rombado
Ponte no município de Poconé (MT)
MT
Implantação
1
Público
Sinfra-MT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
78 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 79
OBRAS | Lista por setores
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:18
Page 78
8
Obras | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
pontes
estão em projeto ou em construção no Mato Grosso, o maior número entre todos os estados
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Porto de Coari
Construção do terminal hidroviário de Coari
AM
Implantação
6
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Borba
Construção do terminal hidroviário de Borba
AM
Implantação
6
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Autazes
Construção do terminal hidroviário de Autazes
AM
Implantação
6
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Salvador
Dragagem de manutenção
BA
Manutenção
6
Público
Codeba
Iniciada
Logístico
2006
2007
Sim
Porto de Itajaí
Construção da nova sede da Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí (SC)
SC
Implantação
6
Público
Porto de Itajaí
Iniciada
Não há
Indefinida
Não há
Não
Porto de Salvador
Dragagem de aprofundamento no cais Água de Meninos
BA
Implantação
5
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2009
Não
Porto de Aratu
Implantação de equipamentos para pesagem e instalação de apoio
BA
Implantação
5
Público
Codeba
Em projeto
Financeiro
2007
2008
Não
Porto de Itaqui
Distrito industrial para instalação de empresas voltadas à exportação
MA
Público/privado
5
Público
Emap
Em projeto
Não há
2007
2007
Sim
Porto de São Francisco do Sul
Drenagem pluvial do porto (2a etapa)
SC
Implantação
5
Público
APSFS/DNIT
Em projeto
Financeiro
2006
2007
Não
Porto de Tabatinga
Construção do terminal hidroviário de Tabatinga
AM
Ref./ampl.
4
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de Lábrea
Construção do terminal hidroviário de Lábrea
AM
Implantação
4
Público
Gov. estadual/União
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Porto de São Francisco do Sul
Centro Operacional do porto (1a etapa) e centralização, num edifício, dos órgãos federais que atuam no porto
SC
Implantação
3
Público
APSFS
Em projeto
Não há
2005
2007
Não Sim
Porto de Aratu
Implantação do sistema de despoeiramento
BA
Implantação
2
Público
Codeba
Em projeto
Financeiro
2007
2007
Porto de São Francisco do Sul
Drenagem pluvial do porto (1a etapa)
SC
Implantação
2
Público
APSFS/DNIT
Iniciada
Não há
2006
2006
Sim
Restauração do Porto das Barcas
Restauração do porto das Barcas, em Parnaíba (PI)
PI
Implantação
2
Público
Prefeitura de Parnaíba
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Porto de Salvador
Instalação de Central de Resíduos Tóxicos
BA
Implantação
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto de Aratu
Obra de estabilização de encostas
BA
Manutenção
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Sim
Porto de Ilhéus
Instalação da central de resíduos
BA
Implantação
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto de Salvador
Ampliação e reforma de pátio de triagem
BA
Ampliação
1
Público
Codeba
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
Porto dos Tatus
Implantação do apoio turístico e urbanização em porto dos Tatus, na Ilha Grande (PI)
PI
Implantação
1
Público
Prefeitura Municipal
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
Não
Ponte sobre o rio Tocantins
Construção de obra de arte especial, em Pedro Afonso, com 1 060 metros de vão
TO
Implantação
62
Público
Dertins
Iniciada
Não há
Indefinida
2008
Não
Ponte sobre o rio Vaza-Barris
Ponte mista de concreto e aço, com 1 080 metros. Liga Aracaju a Itaporanga D'Ajuda (litoral sul)
SE
Implantação
60
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
Ponte Forte–Redinha, Natal
Ponte sobre o rio Potengi, com 1,78 km de extensão e 21 metros de largura. Ligará as zonas leste e norte
RN
Implantação
55
Público
Seinfra-RN
Iniciada
Não há
2004
2006
Sim
Ponte sobre o rio Araguaia
Ponte em concreto armado ligando Aruanã (GO) a Cocalinho (MT), com 500 metros de extensão. Servirá
GO, MT
Implantação
35
Público/privado
Governo do estado
Iniciada
Não há
2005
Não há
Sim
Reforma
Pontes e viadutos
para o escoamento da produção do Vale do Araguaia Recuperação da Ponte Hercílio Luz (1a etapa)
Restauração da maior ponte pênsil do Brasil, com mais de 800 metros de extensão e 5 000 toneladas
Ponte sobre o rio Parnaíba
Ligação entre os municípios de Luzilândia (PI) e São Bernardo (MA), com 380 metros de extensão
Viaduto na intersecção da BR-280 com
Obra para eliminar os conflitos entre a circulação de composições ferroviárias e o tráfego de caminhões
a avenida Leite Ribeiro
pesados no acesso ao porto de São Francisco do Sul
Ponte sobre o rio Cuiabá Ponte sobre o rio Teles Pires
21
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
PI, MA
SC
Implantação
9
Público
Codevasf/DER
Iniciada
Não há
2005
2006/2007
Não
SC
Implantação
6
Público
Porto de S. F. do Sul
Em projeto
Logístico
Indefinida
Não há
Não
Ponte de concreto sobre o rio Cuiabá, na MT-246
MT
Implantação
5
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
Não há
-
Ponte no município de Nova Canaã do Norte (MT)
MT
Implantação
4
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
Indefinida
Não há
-
Ponte sobre o rio Arinos
Ponte no município de Nova Mutum (MT)
MT
Implantação
3
Público
Sinfra-MT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Ponte na RO-391
Construção de pontes de concreto no município de Chupinguaia (RO)
RO
Implantação
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Ponte na RO-460
Construção de pontes de concreto no município de Buritis (RO)
RO
Implantação
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Ponte em Rio Branco
Construção da ponte do Mercado (passarela sobre o rio Acre), no município de Rio Branco
AC
Implantação
2
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2005
2006
Não -
Ponte na PA-136
Construção de ponte de concreto de 60 metros sobre o rio Grande, na PA-136
PA
Implantação
2
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2006
Ponte na BR-163
Viaduto de acesso ao município de Rondonópolis (MT)
MT
Implantação
2
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
Ponte sobre o rio Juinão
Ponte no município de Juína (MT)
MT
Implantação
1
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
Indefinida
Não há
-
Ponte sobre o rio São João
Ponte Branca–Ribeirãozinho
MT
Implantação
1
Público
Sinfra-MT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
Ponte sobre o rio Vazante do Rombado
Ponte no município de Poconé (MT)
MT
Implantação
1
Público
Sinfra-MT
Em projeto
Não há
Indefinida
Não há
-
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
78 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 79
OBRAS | Lista por setores
01. SETOR OBRAS totalOK
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:19
Page 80
2,7 ,
Obras | Lista por setores DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
Reconstrução de ponte sobre o rio Caratinga, revestimento de passeio público, proteção das margens do rio
MG
Reforma
MT, PA
Ampl./ref.
OBRA
Ponte sobre o rio Caratinga
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o que falta investir para pavimentar a BR-163, a obra rodoviária mais cara da lista
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
1
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
2 700
Público
DNIT
Iniciada
Ambiental
2000
2007
Não
com gabião, construção do canteiro central e obras complementares
Rodovias BR-163
Pavimentação de 1 570 km entre Nova Mutum (MT) e Santarém (PA)
Trecho Sul do Rodoanel
Construção de 57 km ligando o trecho oeste do Rodoanel ao município de Mauá (SP)
Implantação
2 500
Público
Dersa
Iniciada
Não há
2006
2010
Não
Rodovia do Mercosul
Duplicação de trecho de 343 km entre a cidade de Osório (RS) e a capital de Santa Catarina (SC)
SC, RS
Ampliação
2 400
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
BR-101
Duplicação de trecho de 440 km entre a capital do Rio Grande do Norte e a divisa com o estado de Sergipe
RN, SE
Ampliação
1 300
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
BR-101
Construção de trechos entre a Bahia e Alagoas e implantação do trevo rodoviário em Ubaitaba (BA)
AL, BA
Ampliação
1 253
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Malha rodoviária estadual
Recuperação de 5 000 km de rodovias no estado
PR
Reforma
1 000
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2003
2006
Não
Arco Rodoviário
Ligação da região industrial da Baixada Fluminense ao porto de Sepetiba (RJ), reduzindo o tráfego de
RJ
Ampliação
850
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
-
PA
Ampliação
559
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2002
2008
Sim
SP
caminhões na área metropolitana do Rio de Janeiro BR-230
Trecho de 1 109 km entre as cidades paraenses de Marabá, Altamira e Itaituba
BR-364
Pavimentação de trecho de 124 km entre as cidades de Diamantino (MT) e Comodoro (MT)
BR-116
Duplicação de trecho de 32 km próximo à divisa entre os estados de São Paulo e Paraná
BR-040
Melhorias em diversos trechos da rodovia Rio–Brasília, no estado de Minas Gerais
Rodovias no estado
Recapeamento de 1 015 km de rodovias
MT
Reforma
528
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2002
2006
Não
Ampliação
520
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
MG
Reforma
470
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2002
2007
Sim
SP
Ampliação
417
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2005
2007
-
SP, PR
BR-319
Trecho de 877 km entre as capitais de Rondônia e do Amazonas. Visa criar um corredor de exportação
Reforma
400
Público
DNIT
Iniciada
Ambiental
2002
2007
Sim
Pavimentação rodoviária
Terraplenagem e pavimentação asfáltica de 28 trechos de rodovias estaduais, totalizando 1 458 km
RO, AM TO
Implantação
383
Público
Dertins
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
Não
MG-010
Obras no trecho BH–Aeroporto Presidente Tancredo Neves (Confins). Compreende a duplicação da rodovia
MG
Ampliação
310
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
PRO-MG Funcional
Programa de recuperação de toda a malha viária estadual pavimentada
MG
Reforma
260
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2003
2006
Não
BR-381
Melhorias no trecho entre a cidade de Governador Valadares (MG) e a capital do estado
MG
Reforma
240
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2001
2008
Sim
BR-101
Duplicação da BR-101, em Pernambuco
PE
Ampliação
234
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
BR-153
Trecho de 646 km entre as cidades goianas de Aparecida de Goiânia e Itumbiara
GO
Ampliação
205
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2002
2007
Sim
PA-279
Pavimentação de trecho de 243 km entre as cidades paraenses de Xinguara e São Félix do Xingu
PA
Reforma
202
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2004
2008
-
Rodovia SC-100 (Interpraias)
Nova rodovia paralela ao mar e à BR-101, entre Laguna (SC) e Passo de Torres (SC)
SC
Implantação
200
Público
SC Parcerias
Em projeto
Ambiental
2006
2008
Não
BR-101
Pavimentação do trecho de 22 km entre as cidades de Santa Cruz (RJ) e Itacuruçá (RJ)
RJ
Reforma
190
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
-
BR-101
Duplicação da BR-101, na Paraíba
PB
Ampliação
179
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Infra-estrutura do Triângulo e Alto Paranaíba
Implantação e pavimentação de rodovias e melhorias em aeroportos na região produtora de cana e álcool
MG
Impl./ref.
162
Público/privado
DER-MG
Iniciada
Não há
2003
2008
Não
BR-364
Pavimentação da BR-364 no trecho Tarauacá–Cruzeiro do Sul
AC
Implantação
151
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2003
2006
Não
BR-392
Duplicação de trecho de 76 km entre as cidades de Rio Grande (RS) e Pelotas (RS)
RS
Ampliação
150
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2007
Sim
BR-050
Melhorias em trecho de 52 km entre as divisas dos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo
Reforma
150
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Pavimentação de estradas rurais vicinais
Programa Caminhos do Campo visa pavimentar 550 km de estradas rurais vicinais
ES
Implantação
150
Público
Sec. da Agricultura
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
BR-135
Trecho de 110 km entre as cidades baianas de São Desidério e Correntina
BA
Ampliação
136
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
GO, MG, SP
Pavimentação rodoviária
Terraplenagem e pavimentação asfáltica de 2 trechos de rodovias federais, totalizando 164 km
TO
Implantação
114
Público
Dertins
Em projeto
Financeiro
Indefinida
2012
Não
BR-116
Duplicação de trecho entre a cidade de Pacajus (CE) e a capital do estado
CE
Ampliação
112
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
BR-101
Duplicação da BR-101, no Rio Grande do Norte
RN
Ampliação
109
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Rodovias no Amazonas
Recuperação e melhorias da malha viária
AM
Reforma
107
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
BR-487
Pavimentação de trecho de 118 km entre as cidades paranaenses de Cruzeiro do Oeste e Porto Camargo
PR
Implantação
98
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
-
PA-151
Pavimentação de trecho de 174 km entre o rio Meruú e a cidade de Baião
PA
Reforma
88
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2005
2007
-
Rodovias no Amazonas
Serviços complementares de infra-estrutura e urbanização do sistema viário em diversos municípios
AM
Reforma
77
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
80 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 81
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
MG-010 até o aeroporto, adequação da avenida Cristiano Machado e campeamento do ribeirão Arrudas
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:19
Page 80
2,7 ,
Obras | Lista por setores DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
Reconstrução de ponte sobre o rio Caratinga, revestimento de passeio público, proteção das margens do rio
MG
Reforma
MT, PA
Ampl./ref.
OBRA
Ponte sobre o rio Caratinga
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o que falta investir para pavimentar a BR-163, a obra rodoviária mais cara da lista
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
1
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
2 700
Público
DNIT
Iniciada
Ambiental
2000
2007
Não
com gabião, construção do canteiro central e obras complementares
Rodovias BR-163
Pavimentação de 1 570 km entre Nova Mutum (MT) e Santarém (PA)
Trecho Sul do Rodoanel
Construção de 57 km ligando o trecho oeste do Rodoanel ao município de Mauá (SP)
Implantação
2 500
Público
Dersa
Iniciada
Não há
2006
2010
Não
Rodovia do Mercosul
Duplicação de trecho de 343 km entre a cidade de Osório (RS) e a capital de Santa Catarina (SC)
SC, RS
Ampliação
2 400
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
BR-101
Duplicação de trecho de 440 km entre a capital do Rio Grande do Norte e a divisa com o estado de Sergipe
RN, SE
Ampliação
1 300
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
BR-101
Construção de trechos entre a Bahia e Alagoas e implantação do trevo rodoviário em Ubaitaba (BA)
AL, BA
Ampliação
1 253
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
Malha rodoviária estadual
Recuperação de 5 000 km de rodovias no estado
PR
Reforma
1 000
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2003
2006
Não
Arco Rodoviário
Ligação da região industrial da Baixada Fluminense ao porto de Sepetiba (RJ), reduzindo o tráfego de
RJ
Ampliação
850
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
-
PA
Ampliação
559
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2002
2008
Sim
SP
caminhões na área metropolitana do Rio de Janeiro BR-230
Trecho de 1 109 km entre as cidades paraenses de Marabá, Altamira e Itaituba
BR-364
Pavimentação de trecho de 124 km entre as cidades de Diamantino (MT) e Comodoro (MT)
BR-116
Duplicação de trecho de 32 km próximo à divisa entre os estados de São Paulo e Paraná
BR-040
Melhorias em diversos trechos da rodovia Rio–Brasília, no estado de Minas Gerais
Rodovias no estado
Recapeamento de 1 015 km de rodovias
MT
Reforma
528
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2002
2006
Não
Ampliação
520
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
MG
Reforma
470
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2002
2007
Sim
SP
Ampliação
417
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2005
2007
-
SP, PR
BR-319
Trecho de 877 km entre as capitais de Rondônia e do Amazonas. Visa criar um corredor de exportação
Reforma
400
Público
DNIT
Iniciada
Ambiental
2002
2007
Sim
Pavimentação rodoviária
Terraplenagem e pavimentação asfáltica de 28 trechos de rodovias estaduais, totalizando 1 458 km
RO, AM TO
Implantação
383
Público
Dertins
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
Não
MG-010
Obras no trecho BH–Aeroporto Presidente Tancredo Neves (Confins). Compreende a duplicação da rodovia
MG
Ampliação
310
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
PRO-MG Funcional
Programa de recuperação de toda a malha viária estadual pavimentada
MG
Reforma
260
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2003
2006
Não
BR-381
Melhorias no trecho entre a cidade de Governador Valadares (MG) e a capital do estado
MG
Reforma
240
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2001
2008
Sim
BR-101
Duplicação da BR-101, em Pernambuco
PE
Ampliação
234
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
BR-153
Trecho de 646 km entre as cidades goianas de Aparecida de Goiânia e Itumbiara
GO
Ampliação
205
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2002
2007
Sim
PA-279
Pavimentação de trecho de 243 km entre as cidades paraenses de Xinguara e São Félix do Xingu
PA
Reforma
202
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2004
2008
-
Rodovia SC-100 (Interpraias)
Nova rodovia paralela ao mar e à BR-101, entre Laguna (SC) e Passo de Torres (SC)
SC
Implantação
200
Público
SC Parcerias
Em projeto
Ambiental
2006
2008
Não
BR-101
Pavimentação do trecho de 22 km entre as cidades de Santa Cruz (RJ) e Itacuruçá (RJ)
RJ
Reforma
190
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
2008
-
BR-101
Duplicação da BR-101, na Paraíba
PB
Ampliação
179
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Infra-estrutura do Triângulo e Alto Paranaíba
Implantação e pavimentação de rodovias e melhorias em aeroportos na região produtora de cana e álcool
MG
Impl./ref.
162
Público/privado
DER-MG
Iniciada
Não há
2003
2008
Não
BR-364
Pavimentação da BR-364 no trecho Tarauacá–Cruzeiro do Sul
AC
Implantação
151
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2003
2006
Não
BR-392
Duplicação de trecho de 76 km entre as cidades de Rio Grande (RS) e Pelotas (RS)
RS
Ampliação
150
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2007
Sim
BR-050
Melhorias em trecho de 52 km entre as divisas dos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo
Reforma
150
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Pavimentação de estradas rurais vicinais
Programa Caminhos do Campo visa pavimentar 550 km de estradas rurais vicinais
ES
Implantação
150
Público
Sec. da Agricultura
Iniciada
Não há
2004
2006
Não
BR-135
Trecho de 110 km entre as cidades baianas de São Desidério e Correntina
BA
Ampliação
136
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
GO, MG, SP
Pavimentação rodoviária
Terraplenagem e pavimentação asfáltica de 2 trechos de rodovias federais, totalizando 164 km
TO
Implantação
114
Público
Dertins
Em projeto
Financeiro
Indefinida
2012
Não
BR-116
Duplicação de trecho entre a cidade de Pacajus (CE) e a capital do estado
CE
Ampliação
112
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2007
Não
BR-101
Duplicação da BR-101, no Rio Grande do Norte
RN
Ampliação
109
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Rodovias no Amazonas
Recuperação e melhorias da malha viária
AM
Reforma
107
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
BR-487
Pavimentação de trecho de 118 km entre as cidades paranaenses de Cruzeiro do Oeste e Porto Camargo
PR
Implantação
98
Público
DNIT
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
-
PA-151
Pavimentação de trecho de 174 km entre o rio Meruú e a cidade de Baião
PA
Reforma
88
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2005
2007
-
Rodovias no Amazonas
Serviços complementares de infra-estrutura e urbanização do sistema viário em diversos municípios
AM
Reforma
77
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
80 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 81
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
MG-010 até o aeroporto, adequação da avenida Cristiano Machado e campeamento do ribeirão Arrudas
08/11/2006
16:19
Page 82
20,8 ,
Obras | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o montante necessário para terminar todas as obras rodoviárias do anuário
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Via expressa a Criciúma e Içara
Implantação de uma via expressa de acesso a Criciúma e Içara, no sul do estado
SC
Implantação
72
Público
SC Parcerias
Em projeto
Não há
2006
2008
Não
BR-467
Melhorias e duplicação dos 45 km do trecho entre Cascavel e Toledo (incluindo perímetro urbano)
PR
Ampliação
70
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2004
2006
Sim
Rodovia AM-363 (Estrada da Várzea)
Melhoramento da rodovia AM-363, no trecho do km 227 da AM-010 até o município de Itapiranga (AM)
AM
Reforma
67
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
BA-001 (Trecho Itacaré–Camamu)
Implantação de rodovia
BA
Implantação
64
Público
DERBA
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
Pavimentação rodoviária
Terraplenagem e pavimentação asfáltica de 2 trechos de rodovias federais, totalizando 142 km
TO
Implantação
55
Público
DERTINS
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
Não
BR-153
Pavimentação de trecho entre as cidades paranaenses de Alto de Amparo, Tibagi e Ventania
PR
Reforma
54
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
PRO-MG Pleno
Programa de recuperação, pavimentação, conservação e manutenção da malha rodoviária
MG
Reforma
52
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
MT-220
Pavimentação do entroncamento com a BR-163, em Porto dos Gaúchos
MT
Reforma
47
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2003
2008
-
PA-150
Pavimentação de 244 km entre as cidades paraenses de Eldorado dos Carajás e Redenção
PA
Reforma
45
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2005
2006
-
PA-370
Pavimentação de 70 km entre o município de Santarém e a região da hidrelétrica de Curuá–Una
PA
Reforma
40
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2007
-
SC-478
Implantação e pavimentação de mais de 42 km da rodovia ligando o município de Timbó Grande à BR-116
SC
Implantação
38
Público
Governo do estado
Iniciada
Financeiro
2005
2007
Sim
Programa de Restauração de Eixos Rodoviários
Reconstrução de cerca de 1 200 km de estradas estaduais
RN
Reforma
36
Público
DER-RN
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
MT-170
Pavimentação do trecho Brasnorte–rio Juruena
MT
Implantação
36
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
-
BR-163
Pavimentação do trecho entre Guarantã do Norte e a divisa do Mato Grosso com o Pará
MT
Implantação
32
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
-
SC-451
Pavimentação da rodovia SC-451 no trecho entre os municípios de Curitibanos (SC) e Frei Rogério (SC)
SC
Implantação
31
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
SC-413 (Rodovia do Arroz)
Pavimentação da rodovia SC-413 no trecho entre Guaramirim e Vila Nova
SC
Implantação
31
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
SC-446
Reabilitação da rodovia SC-446, no trecho entre os municípios de Orleans, Urussanga e Criciúma
SC
Reforma
31
Público
Deinfra
Iniciada
Ambiental
2005
2007
Não
BR-317
Pavimentação da BR-317, entre o entroncamento com a BR-364 e a divisa com o Acre e o Amazonas
AC
Implantação
30
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2002
2006
Não
BR-101 Sul
Construção de 4,5 km de rodovia, entre as indústrias Müller e Petroflex, no Cabo de Santo Agostinho (PE)
PE
Ampliação
30
Público
Gov. estadual/DER-PE
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
PA-320/PA-242
Pavimentação de 44 km entre as cidades paraenses de Castanhal, São Francisco e Igarapé-Açu
PA
Reforma
29
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2007
-
RO-460
Pavimentação da rodovia RO-460
RO
Implantação
27
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Rodovia Carira–Nossa Senhora da Glória
Pavimentação de rodovia com 48 km de extensão no alto sertão sergipano
SE
Implantação
26
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
SP-66/300
Duplicação do acesso ao município de Itupeva (SP), com 9,3 km de extensão
SP
Ampliação
26
Público
DER - SP
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
PI-465/459
Pavimentação de trecho entre a BR-020 e os municípios de São João do Piauí, Campo Alegre do Fidalgo,
PI
Implantação
24
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
Lagoa do Barro e Queimada Nova, totalizando 111 km BA-052
Melhorias na pavimentação da rodovia entre Mundo Novo e o entrocamento com a BA-131 (Porto Feliz)
BA
Reforma
23
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
SC-303
Reabilitação da rodovia SC-303 no trecho entre os municípios de Joaçaba, Lacerdópolis e Capinzal
SC
Reforma
23
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
SP-463
Duplicação de 3,5 km de pista na região de Araçatuba (SP)
SP
Ampliação
23
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
RO-133
Pavimentação da rodovia RO-133
RO
Implantação
22
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
RO-391
Pavimentação da rodovia RO-391
RO
Implantação
22
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
PA-256
Pavimentação de trecho de 41,6 km entre o entroncamento da BR-010 e o rio Capim
PA
Reforma
21
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2005
2007
-
PA-252
Pavimentação de 65 km do trecho entre os municípios paraenses de Acará, Concórdia do Pará e Mãe do Rio
PA
Reforma
21
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2004
2006
-
PA-415
Restauração da PA-415, no trecho de 43,1 km entre o entrocamento da BR-230 (Altamira) e Vitória do Xingu
PA
Reforma
21
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2005
2007
-
BA-263
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre os municípios de Floresta Azul e Firmino Alves
BA
Reforma
21
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
SC-428
Pavimentação da rodovia SC-428 no trecho entre os municípios catarinenses de Imbuia a Leoberto Leal
SC
Implantação
20
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Projeto Itataia
Implantação de 45 km de acesso rodoviário do Complexo Industrial de Santa Quitéria
CE
Implantação
20
Público
Seinfra
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
RO-481
Pavimentação da rodovia RO-481
RO
Implantação
19
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
MT-206/208
Pavimentação da rodovia MT-206/208, entroncamento da MT-206, no km 65
MT
Implantação
19
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2008
-
PI-143
Pavimentação da rodovia PI-143 nos trechos entre BR-020, Simplício Mendes, Conceição do Canindé e
PI
Implantação
17
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
Impl./ampl./ref.
15
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Jacobina, totalizando 103 km Programa de Melhoria de Estradas Vicinais
Recuperação de vicinais para o escoamento de produtos agropecuários e florestais, totalizando 5 000 km
AC
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
82 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
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OBRAS | Lista por setores
01. SETOR OBRAS totalOK
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20,8 ,
Obras | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhões
de reais é o montante necessário para terminar todas as obras rodoviárias do anuário
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
Via expressa a Criciúma e Içara
Implantação de uma via expressa de acesso a Criciúma e Içara, no sul do estado
SC
Implantação
72
Público
SC Parcerias
Em projeto
Não há
2006
2008
Não
BR-467
Melhorias e duplicação dos 45 km do trecho entre Cascavel e Toledo (incluindo perímetro urbano)
PR
Ampliação
70
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2004
2006
Sim
Rodovia AM-363 (Estrada da Várzea)
Melhoramento da rodovia AM-363, no trecho do km 227 da AM-010 até o município de Itapiranga (AM)
AM
Reforma
67
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
BA-001 (Trecho Itacaré–Camamu)
Implantação de rodovia
BA
Implantação
64
Público
DERBA
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
Pavimentação rodoviária
Terraplenagem e pavimentação asfáltica de 2 trechos de rodovias federais, totalizando 142 km
TO
Implantação
55
Público
DERTINS
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
Não
BR-153
Pavimentação de trecho entre as cidades paranaenses de Alto de Amparo, Tibagi e Ventania
PR
Reforma
54
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
PRO-MG Pleno
Programa de recuperação, pavimentação, conservação e manutenção da malha rodoviária
MG
Reforma
52
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
MT-220
Pavimentação do entroncamento com a BR-163, em Porto dos Gaúchos
MT
Reforma
47
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2003
2008
-
PA-150
Pavimentação de 244 km entre as cidades paraenses de Eldorado dos Carajás e Redenção
PA
Reforma
45
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2005
2006
-
PA-370
Pavimentação de 70 km entre o município de Santarém e a região da hidrelétrica de Curuá–Una
PA
Reforma
40
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2007
-
SC-478
Implantação e pavimentação de mais de 42 km da rodovia ligando o município de Timbó Grande à BR-116
SC
Implantação
38
Público
Governo do estado
Iniciada
Financeiro
2005
2007
Sim
Programa de Restauração de Eixos Rodoviários
Reconstrução de cerca de 1 200 km de estradas estaduais
RN
Reforma
36
Público
DER-RN
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
MT-170
Pavimentação do trecho Brasnorte–rio Juruena
MT
Implantação
36
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
-
BR-163
Pavimentação do trecho entre Guarantã do Norte e a divisa do Mato Grosso com o Pará
MT
Implantação
32
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
-
SC-451
Pavimentação da rodovia SC-451 no trecho entre os municípios de Curitibanos (SC) e Frei Rogério (SC)
SC
Implantação
31
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
SC-413 (Rodovia do Arroz)
Pavimentação da rodovia SC-413 no trecho entre Guaramirim e Vila Nova
SC
Implantação
31
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
SC-446
Reabilitação da rodovia SC-446, no trecho entre os municípios de Orleans, Urussanga e Criciúma
SC
Reforma
31
Público
Deinfra
Iniciada
Ambiental
2005
2007
Não
BR-317
Pavimentação da BR-317, entre o entroncamento com a BR-364 e a divisa com o Acre e o Amazonas
AC
Implantação
30
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2002
2006
Não
BR-101 Sul
Construção de 4,5 km de rodovia, entre as indústrias Müller e Petroflex, no Cabo de Santo Agostinho (PE)
PE
Ampliação
30
Público
Gov. estadual/DER-PE
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
PA-320/PA-242
Pavimentação de 44 km entre as cidades paraenses de Castanhal, São Francisco e Igarapé-Açu
PA
Reforma
29
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2007
-
RO-460
Pavimentação da rodovia RO-460
RO
Implantação
27
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
Rodovia Carira–Nossa Senhora da Glória
Pavimentação de rodovia com 48 km de extensão no alto sertão sergipano
SE
Implantação
26
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
SP-66/300
Duplicação do acesso ao município de Itupeva (SP), com 9,3 km de extensão
SP
Ampliação
26
Público
DER - SP
Iniciada
Não há
2006
2007
Sim
PI-465/459
Pavimentação de trecho entre a BR-020 e os municípios de São João do Piauí, Campo Alegre do Fidalgo,
PI
Implantação
24
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
Lagoa do Barro e Queimada Nova, totalizando 111 km BA-052
Melhorias na pavimentação da rodovia entre Mundo Novo e o entrocamento com a BA-131 (Porto Feliz)
BA
Reforma
23
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
SC-303
Reabilitação da rodovia SC-303 no trecho entre os municípios de Joaçaba, Lacerdópolis e Capinzal
SC
Reforma
23
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
SP-463
Duplicação de 3,5 km de pista na região de Araçatuba (SP)
SP
Ampliação
23
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
RO-133
Pavimentação da rodovia RO-133
RO
Implantação
22
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
RO-391
Pavimentação da rodovia RO-391
RO
Implantação
22
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
PA-256
Pavimentação de trecho de 41,6 km entre o entroncamento da BR-010 e o rio Capim
PA
Reforma
21
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2005
2007
-
PA-252
Pavimentação de 65 km do trecho entre os municípios paraenses de Acará, Concórdia do Pará e Mãe do Rio
PA
Reforma
21
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2004
2006
-
PA-415
Restauração da PA-415, no trecho de 43,1 km entre o entrocamento da BR-230 (Altamira) e Vitória do Xingu
PA
Reforma
21
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2005
2007
-
BA-263
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre os municípios de Floresta Azul e Firmino Alves
BA
Reforma
21
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
SC-428
Pavimentação da rodovia SC-428 no trecho entre os municípios catarinenses de Imbuia a Leoberto Leal
SC
Implantação
20
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
Projeto Itataia
Implantação de 45 km de acesso rodoviário do Complexo Industrial de Santa Quitéria
CE
Implantação
20
Público
Seinfra
Em projeto
Não há
2007
2008
Não
RO-481
Pavimentação da rodovia RO-481
RO
Implantação
19
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
MT-206/208
Pavimentação da rodovia MT-206/208, entroncamento da MT-206, no km 65
MT
Implantação
19
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2008
-
PI-143
Pavimentação da rodovia PI-143 nos trechos entre BR-020, Simplício Mendes, Conceição do Canindé e
PI
Implantação
17
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
Impl./ampl./ref.
15
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Jacobina, totalizando 103 km Programa de Melhoria de Estradas Vicinais
Recuperação de vicinais para o escoamento de produtos agropecuários e florestais, totalizando 5 000 km
AC
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
82 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
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OBRAS | Lista por setores
01. SETOR OBRAS totalOK
01. SETOR OBRAS totalOK
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Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
%
das obras do setor de transportes dependem exclusivamente de recursos públicos para sua realização
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
RO-370
Pavimentação da rodovia RO-370
RO
Implantação
14
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BA-148
Melhorias na pavimentação da rodovia entre os municípios baianos de Rio de Contas e Marcolino Moura
BA
Reforma
14
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
BR-430
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho km 47–Igaporá
BA
Reforma
14
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
SCT-407
Pavimentação da rodovia SCT-407 entre os municípios catarinenses de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima
SC
Implantação
14
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
AM-010
Recapeamento asfáltico da rodovia AM-010 (Manaus–Itacoatiara)
AM
Reforma
14
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2002
2006
Não
BR-158
Pavimentação do trecho km 340 ao km 375 (lote 3)
MT
Implantação
14
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
-
BR-158
Pavimentação do trecho km 375,1 ao km 412,9 (lote 4)
MT
Implantação
14
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
-
SP-62
Duplicação e recapeamento de 9,2 km no trecho entre as cidades paulistas de Pindamonhangaba
SP
Ampliação
14
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2006
2007
-
e Moreira César SC-487
Pavimentação da rodovia SC-487 no trecho entre Barra do Camacho e Jaguaruna
SC
Implantação
13
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
PI-225
Pavimentação do trecho entre os municípios piauienses de Corrente e Parnaguá, totalizando 74 km
PI
Implantação
13
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2007
Não há
Não
AC-475
Pavimentação de trecho de 23,8 km da rodovia AC-475
AC
Implantação
13
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
BR-158
Pavimentação do trecho km 270 ao km 514 (lote 1)
MT
Implantação
13
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
SP-320
Duplicação de 2,4 km e implantação de dois viadutos
SP
Ampliação
13
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2005
2006
-
PR-323
Duplicação do perímetro urbano do município de Paiçandu (PR), totalizando 4,2 km de extensão
PR
Duplicação
12
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BR-421
Pavimentação da rodovia BR-421
RO
Implantação
12
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BA-148
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre os municípios baianos de Marcolino Moura e Jussiape
BA
Reforma
12
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
PI-236/224
Pavimentação da PI-236/224 no trecho do entroncamento da BR-230, municípios de Oeiras e Várzea
PI
Implantação
12
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
SC-301
Pavimentação da rodovia SC-301 no trecho entre Bateias de Baixo e Campo Alegre
SC
Implantação
12
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
MT-235/MT-010
Pavimentação de trecho de 103 km, do entroncamento da MT-235 ao entroncamento da MT-010
MT
Reforma
12
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2006
-
SCT-477
Pavimentação da rodovia SCT-477, do entroncamento da rodovia SC-419 até a localidade de Moema
SC
Implantação
11
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
PR-445
Duplicação de trecho de 4 km
PR
Ampliação
11
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
PR-151
Pavimentação do trecho entre São Mateus do Sul e a divisa com SC, totalizando 25 km
PR
Implantação
11
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
BA-026
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Maracás e o entroncamento da BA-142 (lote 4)
BA
Reforma
11
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
BR-430
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho Bom Jesus da Lapa ao km 47
BA
Reforma
11
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
PI-236
Pavimentação da PI-236 no trecho entre os municípios de Regeneração e Tanque do Piauí, totalizando 66 km
PI
Implantação
11
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
MT-251
Pavimentação do trecho Chapada dos Guimarães ao km 35
MT
Implantação
11
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2008
-
MT-370
Pavimentação do trecho entre Poconé (MT) e Porto Cercado (MT)
MT
Implantação
11
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2008
-
MT-130
Pavimentação do entroncamento da MT-130 até o município de Santo Antônio do Leste (MT)
MT
Reforma
11
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2006
-
BA-262
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre os municípios de Ibicuí (BA) e Iguaí (BA)
BA
Reforma
10
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
AC-90
Pavimentação de 28 km da rodovia AC-90
AC
Implantação
10
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
BR-158
Pavimentação do trecho entre o km 305 e o km 340 (lote 2)
MT
Implantação
10
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
PR-090
Pavimentação do trecho entre Campo Magro e Bateias (Estrada do Cerne), com 16 km
PR
Implantação
9
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
PA-431
Pavimentação de 14 km entre Santarém e Mojuí dos Campos
PA
Reforma
9
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2006
-
BA-026
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Amargosa e o entroncamento da BR-116 (Milagres)
BA
Reforma
9
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
BA-026 e BA-131
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Maracás e o entroncamento da BA-142 (lote 3)
BA
Reforma
9
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
BA-130
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Ponto do Astério e Ibicuí
BA
Reforma
9
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
PI-224
Pavimentação da PI-224 no trecho entre os municípios piauienses de Várzea Grande, Francinópolis e Elesbão
PI
Implantação
9
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
Reforma
9
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Veloso, totalizando 44,9 km SC-418
Reabilitação da rodovia SC-418 no trecho entre Pomerode (SC) e a BR-470
SC
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
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está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 85
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Grande, totalizando 96 km
08/11/2006
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11
Obras | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
obras
de implantação, ampliação ou reforma de estradas já tiveram seu prazo de entrega prorrogado
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
AM-330 (Estrada de Silves)
Melhoramento da Rodovia AM-330, no trecho entre o km 92 da AM-363 até o município de Silves (AM)
AM
Reforma
9
Público
Governo do estado
Iniciada
Técnico
2004
2006
Não
SC-440
Reabilitação da rodovia SC-440 no trecho entre a Guarda e a BR-101
SC
Reforma
8
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
MT-109/243
Pavimentação do Contorno Sul do município de Querência (MT)
MT
Implantação
8
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
Indefinida
2009
-
MT-243
Pavimentação do trecho entre o município de Querência (MT) e a BR-158
MT
Implantação
8
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2009
-
BA-026
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Maracás (BA) e Contendas do Sincorá (BA)
BA
Reforma
7
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
PI-130
Pavimentação da rodovia PI-130 entre os municípios de Palmeirais (PI) e Amarante (PI), totalizando 44 km
PI
Implantação
7
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
PI-411
Pavimentação da rodovia PI-411 entre os municípios de Corrente (PI) e Riacho Frio (PI), totalizando 49 km
PI
Implantação
7
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
RO-459
Pavimentação da rodovia RO-459
RO
Implantação
6
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
MT-040
Pavimentação do trecho entre os municípios de Santo Antonio de Leverger (MT) e Barra Aricá (MT)
MT
Implantação
6
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2007
-
MT-407
Pavimentação do trecho entre a BR-163/364 e o trevo do Lagarto
MT
Reforma
6
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2007
-
SP-123
Construção de rotatória no km 33,3
SP
Ampliação
6
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
BA-026
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Nova Itarana e o entroncamento da BR-116
BA
Reforma
5
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
SC-443
Pavimentação da rodovia SC-443 no trecho entre os municípios de Sangão (SC) e Morro da Fumaça (SC)
SC
Implantação
5
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
MT-170
Pavimentação do trecho entre rio Juinão e rio Juruena
MT
Implantação
5
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
-
MT-246
Pavimentação do trecho entre a ponte Cuiabá e a BR-163 (Jangada)
MT
Implantação
5
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2006
-
MT-344
Pavimentação do trecho BR-163/Dom Aquino/BR-070
MT
Reforma
5
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
-
Uruçuí-Bertolínea
Pavimentação do trecho entre os municípios de Uruçuí (PI) e Bertolínea (PI)
PI
Implantação
4
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
SC-405
Pavimentação da rodovia SC-405, acesso ao bairro Tapera, no município de Florianópolis
SC
Reforma
4
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
BA-026
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Maracás e o entroncamento da BA-142 (Tanhaçu)
BA
Reforma
3
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
PA-154
Pavimentação de trecho de 32 km entre Foz do Camará e o município de Salvaterra (PA)
PA
Reforma
3
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2006
-
BA-093
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre os municípios de Mata de São João (BA) e Pojuca (BA)
BA
Reforma
3
Público
Derba
Iniciada
Não há
2006
2006
-
BA-680
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho Potiraguá-Gurupamirim-BR 101
BA
Reforma
3
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Rodovia Transcerrado
Implementação da Rodovia Transcerrado, totalizando 300 km
PI
Implantação
3
Público
DER
Iniciada
Não há
2003
2006
Não
MT-060
Pavimentação do trecho entre Poconé e o Posto do Ibama
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2008
-
MT-010
Pavimentação dos entroncamentos da MT-401, MT-246 e MT-010
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2008
BR-070
Pavimentação da travessia urbana do município de Cáceres (MT)
MT
Implantação
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2008
-
MT-130
Pavimentação do trecho entre o km 10,3 e o km 45,2
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2006
-
MT-358
Pavimentação do trecho entre Assari e Serra de Tapirapuã (lote 1)
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
-
MT-130
Pavimentação do trecho entre Poxoréo e a BR-070
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2006
-
MT-358
Pavimentação do trecho entre Serra de Tapirapuã e Tangará (lote 2)
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
-
MT-130
Pavimentação do trecho entre o km 45,2 e o km 90,04 (Poxoréo)
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2006
-
MT-339
Pavimentação da MT-339 entre os entroncamentos com a rodovia BR- 174 e com a rodovia MT-175
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
-
Corredores Radiais
Pavimentação de trecho de 370 km, extensão da MG-050 entre a BR-262 e a divisa entre os estados de
MG
Implantação
2
Público/privado
DER-MG
Em projeto
Não há
2007
Não há
Não
Minas Gerais e São Paulo Acesso a Celso Ramos
Pavimentação do acesso ao município de Celso Ramos (SC)
SC
Implantação
2
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
RO-005
Pavimentação da rodovia RO-005
RO
Implantação
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
RO-472
Pavimentação da rodovia RO-472
RO
Implantação
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BA-001
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho Nilo Peçanha–Ituberá–Camamu–Travessão
BA
Reforma
2
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Santa Cruz-Wall Ferraz
Pavimentação do trecho entre os municípios de Santa Cruz do Piauí (PI) e Wall Ferraz (PI)
PI
Implantação
2
Público
Codevasf/DER-PI
Em projeto
Não há
2006
Não há
Não
BR-364
Construção do anel viário (Via Verde) e da terceira ponte sobre o rio Acre, na BR-364
AC
Implantação
2
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2003
2006
Sim
MT-100
Pavimentação do trecho entre o entroncamento da BR-364, Ponte Branca e Barra do Garças
MT
Implantação
2
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
-
-
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
86 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 87
OBRAS | Lista por setores
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
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Obras | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
obras
de implantação, ampliação ou reforma de estradas já tiveram seu prazo de entrega prorrogado
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
AM-330 (Estrada de Silves)
Melhoramento da Rodovia AM-330, no trecho entre o km 92 da AM-363 até o município de Silves (AM)
AM
Reforma
9
Público
Governo do estado
Iniciada
Técnico
2004
2006
Não
SC-440
Reabilitação da rodovia SC-440 no trecho entre a Guarda e a BR-101
SC
Reforma
8
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
MT-109/243
Pavimentação do Contorno Sul do município de Querência (MT)
MT
Implantação
8
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
Indefinida
2009
-
MT-243
Pavimentação do trecho entre o município de Querência (MT) e a BR-158
MT
Implantação
8
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2009
-
BA-026
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Maracás (BA) e Contendas do Sincorá (BA)
BA
Reforma
7
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
PI-130
Pavimentação da rodovia PI-130 entre os municípios de Palmeirais (PI) e Amarante (PI), totalizando 44 km
PI
Implantação
7
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
PI-411
Pavimentação da rodovia PI-411 entre os municípios de Corrente (PI) e Riacho Frio (PI), totalizando 49 km
PI
Implantação
7
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
RO-459
Pavimentação da rodovia RO-459
RO
Implantação
6
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
MT-040
Pavimentação do trecho entre os municípios de Santo Antonio de Leverger (MT) e Barra Aricá (MT)
MT
Implantação
6
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2007
-
MT-407
Pavimentação do trecho entre a BR-163/364 e o trevo do Lagarto
MT
Reforma
6
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2007
-
SP-123
Construção de rotatória no km 33,3
SP
Ampliação
6
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2005
2007
Sim
BA-026
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Nova Itarana e o entroncamento da BR-116
BA
Reforma
5
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
SC-443
Pavimentação da rodovia SC-443 no trecho entre os municípios de Sangão (SC) e Morro da Fumaça (SC)
SC
Implantação
5
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
MT-170
Pavimentação do trecho entre rio Juinão e rio Juruena
MT
Implantação
5
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
-
MT-246
Pavimentação do trecho entre a ponte Cuiabá e a BR-163 (Jangada)
MT
Implantação
5
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2006
-
MT-344
Pavimentação do trecho BR-163/Dom Aquino/BR-070
MT
Reforma
5
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
-
Uruçuí-Bertolínea
Pavimentação do trecho entre os municípios de Uruçuí (PI) e Bertolínea (PI)
PI
Implantação
4
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
SC-405
Pavimentação da rodovia SC-405, acesso ao bairro Tapera, no município de Florianópolis
SC
Reforma
4
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
BA-026
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Maracás e o entroncamento da BA-142 (Tanhaçu)
BA
Reforma
3
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
PA-154
Pavimentação de trecho de 32 km entre Foz do Camará e o município de Salvaterra (PA)
PA
Reforma
3
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2006
-
BA-093
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre os municípios de Mata de São João (BA) e Pojuca (BA)
BA
Reforma
3
Público
Derba
Iniciada
Não há
2006
2006
-
BA-680
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho Potiraguá-Gurupamirim-BR 101
BA
Reforma
3
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Rodovia Transcerrado
Implementação da Rodovia Transcerrado, totalizando 300 km
PI
Implantação
3
Público
DER
Iniciada
Não há
2003
2006
Não
MT-060
Pavimentação do trecho entre Poconé e o Posto do Ibama
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2008
-
MT-010
Pavimentação dos entroncamentos da MT-401, MT-246 e MT-010
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2008
BR-070
Pavimentação da travessia urbana do município de Cáceres (MT)
MT
Implantação
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2008
-
MT-130
Pavimentação do trecho entre o km 10,3 e o km 45,2
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2006
-
MT-358
Pavimentação do trecho entre Assari e Serra de Tapirapuã (lote 1)
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
-
MT-130
Pavimentação do trecho entre Poxoréo e a BR-070
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2006
-
MT-358
Pavimentação do trecho entre Serra de Tapirapuã e Tangará (lote 2)
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2007
-
MT-130
Pavimentação do trecho entre o km 45,2 e o km 90,04 (Poxoréo)
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2006
-
MT-339
Pavimentação da MT-339 entre os entroncamentos com a rodovia BR- 174 e com a rodovia MT-175
MT
Reforma
3
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
-
Corredores Radiais
Pavimentação de trecho de 370 km, extensão da MG-050 entre a BR-262 e a divisa entre os estados de
MG
Implantação
2
Público/privado
DER-MG
Em projeto
Não há
2007
Não há
Não
Minas Gerais e São Paulo Acesso a Celso Ramos
Pavimentação do acesso ao município de Celso Ramos (SC)
SC
Implantação
2
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
RO-005
Pavimentação da rodovia RO-005
RO
Implantação
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
RO-472
Pavimentação da rodovia RO-472
RO
Implantação
2
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BA-001
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho Nilo Peçanha–Ituberá–Camamu–Travessão
BA
Reforma
2
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Santa Cruz-Wall Ferraz
Pavimentação do trecho entre os municípios de Santa Cruz do Piauí (PI) e Wall Ferraz (PI)
PI
Implantação
2
Público
Codevasf/DER-PI
Em projeto
Não há
2006
Não há
Não
BR-364
Construção do anel viário (Via Verde) e da terceira ponte sobre o rio Acre, na BR-364
AC
Implantação
2
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2003
2006
Sim
MT-100
Pavimentação do trecho entre o entroncamento da BR-364, Ponte Branca e Barra do Garças
MT
Implantação
2
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
-
-
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
86 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
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OBRAS | Lista por setores
01. SETOR OBRAS totalOK
01. SETOR OBRAS totalOK
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18:33
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1,7 ,
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhão
de reais é o investimento previsto em obras viárias urbanas no estado de São Paulo nos próximos anos
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
MT-170
Pavimentação do trecho entre Juina e o rio Juinão
MT
Implantação
2
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2007
-
MT-320
Pavimentação do trecho entre o entroncamento da BR-163, o rio Manissuá e Miçu
MT
Implantação
2
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
Indefinida
2008
-
MT-259
Pavimentação da MT-249 no trecho entre o entroncamento da BR-163 e o entroncamento da MT-235
MT
Reforma
2
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
-
SP-336
Pavimentação de 8,7 km na região de Franca (SP)
SP
Reforma
2
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2005
2006
-
BA-001
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre os municípios de Ilhéus (BA) e Canavieiras (BA)
BA
Reforma
1
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
BA-001
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre os municípios de Santa Cruz Cabrália (BA) e
BA
Reforma
1
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
BA
Reforma
1
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Belmonte (BA) BA-001
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho Nazaré–Valença–Taperoá–Nilo Peçanha
Porto Alegre–Marcos Parente
Pavimentação do trecho entre os municípios de Porto Alegre do Piauí (PI) e Marcos Parente
PI
Implantação
1
Público
Comdepi/Codevasf
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
AM-070 (Manaus–Manacapuru)
Manutenção da Rodovia AM-070 (Manaus–Manacapuru), no trecho entre Cacau Pirêra e Manacapuru
AM
Reforma
1
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
Não
MT-480
Pavimentação do trecho entre Tangará da Serra e Deciolândia
MT
Implantação
1
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2006
-
MT-250
Pavimentação do trecho entre Mirassol d' Oeste e Glória d'Oeste
MT
Implantação
1
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
MT-270
Pavimentação do entroncamento da BR-163/364 a São Lourenço de Fátima
MT
Implantação
1
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
MT-358/170
Pavimentação do trecho entre Tangará e Campo Novo dos Parecis
MT
Reforma
1
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
-
MT-451
Pavimentação do trecho entre os municípios de Cangas (MT) e Sete Porcos (MT)
MT
Reforma
1
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
MT-100
Pavimentação do trecho entre Alto Araguaia, Alto Taquari e a divisa dos estados do Mato Grosso
MT
Reforma
1
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
com o Mato Grosso do Sul MT-170
Pavimentação da rodovia que liga Campo Novo a Brasnorte, com 113 km
MT
Reforma
1
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2003
2006
-
MT-242
Pavimentação da rodovia MT-242 entre o entroncamento da BR-163 (Sorriso) e Boa Esperança do Norte
MT
Reforma
1
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
Não há
-
Avenida Roberto Marinho
Prolongamento de 4,5 km até a rodovia dos Imigrantes
SP
Implantação
625
Público
Dersa
Em projeto
Legal
2007
2009
-
Plataforma Logística Multimodal de Anápolis
Integração da logística de armazenagem e transporte rodoviário, ferroviário e aeroviário de cargas
GO
Implantação
500
Público/privado
Governo do estado
Iniciada
Institucional
2006
Não há
Sim
Sistema viário Jacu–Pêssego
Ligação da avenida Jacu–Pêssego, na zona leste de São Paulo, com os municípios de Mauá e Guarulhos, na
SP
Implantação
433
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
-
SP
Implantação
375
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
-
MG
Ampliação
310
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
região metropolitana Corredor Expresso Pq. D. Pedro–Cid. Tiradentes
Trecho de 32 km que ligará os conjuntos habitacionais de Cidade Tiradentes e bairros adjacentes ao centro de São Paulo, desconcentrando o fluxo de transportes da zona leste
Plataforma Logística da RMBH (Linha Verde)
Obras no trecho BH–Aeroporto Presidente Tancredo Neves (Confins). Compreende a duplicação da rodovia MG-010 até o aeroporto, adequação da avenida Cristiano Machado e campeamento do Ribeirão Arrudas
Corredor Expresso Tiradentes
Implantação do Trecho 3 do corredor
SP
Implantação
165
Público
Dersa
Iniciada
Não há
2006
2008
-
Marginais Tietê e Pinheiros
Restauração de trecho de 47 km nas marginais de São Paulo
SP
Reforma
108
Público
Dersa
Iniciada
Não há
2002
Não há
-
Pavimentação urbana no Piauí
Pavimentação de ruas e avenidas de 50 cidades piauienses
PI
Implantação
17
Público
Comdepi
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Pavimentação urbana no Mato Grosso
Pavimentação urbana em diversos municípios do estado
MT
Reforma
13
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
Indefinida
Não há
-
Pavimentação urbana no Acre
Duplicação e pavimentação de 21,3 km de vias urbanas no município de Rio Branco (AC) e duplicação da
AC
Impl./ampl./ref.
12
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
MG
Implantação
6
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
MG
Implantação
3
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
avenida Mâncio Lima, em Cruzeiro do Sul (AC) Pavimentação urbana em Poços de Caldas (MG)
Construção da trincheira na rua Correia Neto, da av. Estrutural e da interligação entre Jardim Country/Dr. Otoni e a av. do Contorno
Sistema viário de Uberaba (MG)
Construção da ligação da av. Leopoldina de Oliveira com a av. Nossa Senhora do Desterro, com a construção de parque em volta do piscinão
Terminal Rodoviário em Pará de Minas (MG)
Construção de terminal rodoviário
MG
Implantação
3
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Terminal Rodoviário em Passos (MG)
Construção de terminal rodoviário
MG
Implantação
3
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Pavimentação urbana em Caratinga (MG)
Pavimentação e modernização de semáforos
MG
Implantação
1
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
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está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 89
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Vias Urbanas e Outras Obras
01. SETOR OBRAS totalOK
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Page 88
1,7 ,
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
bilhão
de reais é o investimento previsto em obras viárias urbanas no estado de São Paulo nos próximos anos
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
MT-170
Pavimentação do trecho entre Juina e o rio Juinão
MT
Implantação
2
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2007
-
MT-320
Pavimentação do trecho entre o entroncamento da BR-163, o rio Manissuá e Miçu
MT
Implantação
2
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
Indefinida
2008
-
MT-259
Pavimentação da MT-249 no trecho entre o entroncamento da BR-163 e o entroncamento da MT-235
MT
Reforma
2
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
-
SP-336
Pavimentação de 8,7 km na região de Franca (SP)
SP
Reforma
2
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2005
2006
-
BA-001
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre os municípios de Ilhéus (BA) e Canavieiras (BA)
BA
Reforma
1
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
BA-001
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre os municípios de Santa Cruz Cabrália (BA) e
BA
Reforma
1
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
BA
Reforma
1
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
Belmonte (BA) BA-001
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho Nazaré–Valença–Taperoá–Nilo Peçanha
Porto Alegre–Marcos Parente
Pavimentação do trecho entre os municípios de Porto Alegre do Piauí (PI) e Marcos Parente
PI
Implantação
1
Público
Comdepi/Codevasf
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
AM-070 (Manaus–Manacapuru)
Manutenção da Rodovia AM-070 (Manaus–Manacapuru), no trecho entre Cacau Pirêra e Manacapuru
AM
Reforma
1
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
Não
MT-480
Pavimentação do trecho entre Tangará da Serra e Deciolândia
MT
Implantação
1
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2006
-
MT-250
Pavimentação do trecho entre Mirassol d' Oeste e Glória d'Oeste
MT
Implantação
1
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
MT-270
Pavimentação do entroncamento da BR-163/364 a São Lourenço de Fátima
MT
Implantação
1
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
MT-358/170
Pavimentação do trecho entre Tangará e Campo Novo dos Parecis
MT
Reforma
1
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
-
MT-451
Pavimentação do trecho entre os municípios de Cangas (MT) e Sete Porcos (MT)
MT
Reforma
1
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
MT-100
Pavimentação do trecho entre Alto Araguaia, Alto Taquari e a divisa dos estados do Mato Grosso
MT
Reforma
1
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
com o Mato Grosso do Sul MT-170
Pavimentação da rodovia que liga Campo Novo a Brasnorte, com 113 km
MT
Reforma
1
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2003
2006
-
MT-242
Pavimentação da rodovia MT-242 entre o entroncamento da BR-163 (Sorriso) e Boa Esperança do Norte
MT
Reforma
1
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
Não há
-
Avenida Roberto Marinho
Prolongamento de 4,5 km até a rodovia dos Imigrantes
SP
Implantação
625
Público
Dersa
Em projeto
Legal
2007
2009
-
Plataforma Logística Multimodal de Anápolis
Integração da logística de armazenagem e transporte rodoviário, ferroviário e aeroviário de cargas
GO
Implantação
500
Público/privado
Governo do estado
Iniciada
Institucional
2006
Não há
Sim
Sistema viário Jacu–Pêssego
Ligação da avenida Jacu–Pêssego, na zona leste de São Paulo, com os municípios de Mauá e Guarulhos, na
SP
Implantação
433
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
-
SP
Implantação
375
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
Indefinida
2007
-
MG
Ampliação
310
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
região metropolitana Corredor Expresso Pq. D. Pedro–Cid. Tiradentes
Trecho de 32 km que ligará os conjuntos habitacionais de Cidade Tiradentes e bairros adjacentes ao centro de São Paulo, desconcentrando o fluxo de transportes da zona leste
Plataforma Logística da RMBH (Linha Verde)
Obras no trecho BH–Aeroporto Presidente Tancredo Neves (Confins). Compreende a duplicação da rodovia MG-010 até o aeroporto, adequação da avenida Cristiano Machado e campeamento do Ribeirão Arrudas
Corredor Expresso Tiradentes
Implantação do Trecho 3 do corredor
SP
Implantação
165
Público
Dersa
Iniciada
Não há
2006
2008
-
Marginais Tietê e Pinheiros
Restauração de trecho de 47 km nas marginais de São Paulo
SP
Reforma
108
Público
Dersa
Iniciada
Não há
2002
Não há
-
Pavimentação urbana no Piauí
Pavimentação de ruas e avenidas de 50 cidades piauienses
PI
Implantação
17
Público
Comdepi
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Pavimentação urbana no Mato Grosso
Pavimentação urbana em diversos municípios do estado
MT
Reforma
13
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
Indefinida
Não há
-
Pavimentação urbana no Acre
Duplicação e pavimentação de 21,3 km de vias urbanas no município de Rio Branco (AC) e duplicação da
AC
Impl./ampl./ref.
12
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
MG
Implantação
6
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
MG
Implantação
3
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
avenida Mâncio Lima, em Cruzeiro do Sul (AC) Pavimentação urbana em Poços de Caldas (MG)
Construção da trincheira na rua Correia Neto, da av. Estrutural e da interligação entre Jardim Country/Dr. Otoni e a av. do Contorno
Sistema viário de Uberaba (MG)
Construção da ligação da av. Leopoldina de Oliveira com a av. Nossa Senhora do Desterro, com a construção de parque em volta do piscinão
Terminal Rodoviário em Pará de Minas (MG)
Construção de terminal rodoviário
MG
Implantação
3
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Terminal Rodoviário em Passos (MG)
Construção de terminal rodoviário
MG
Implantação
3
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
Pavimentação urbana em Caratinga (MG)
Pavimentação e modernização de semáforos
MG
Implantação
1
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
88 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 89
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Vias Urbanas e Outras Obras
capinhas
09/11/2006
13:32
Page 2
55%
foi quanto aumentou o volume de carga transportada por trens desde a privatização das ferrovias, há dez anos
Setores Este capítulo apresenta as principais tendências e os grandes desafios de cinco setores de infra-estrutura divididos em 17 segmentos. Cada segmento foi avaliado em cinco aspectos: características do marco regulatório, questões legais, carga tributária, questões institucionais e investimentos. Além das análises, há mais de 500 tabelas e quadros com dados estatísticos dos setores. Energia 96
| Petróleo, gás e álcool 106 | Saneamento 116 | Telecomunicações 122 | Transportes 132
1. ABRE GERAL SETORES
09/11/2006
14:38
Page 92
Setores | Apresentação O placar da infra-estrutura O quadro mostra uma avaliação dos 17 segmentos de infra-estrutura pesquisados para o ANUÁRIO EXAME. Cada um deles foi analisado em cinco aspectos: características do marco regulatório, questionamentos legais, tributação, questões institucionais e nível de investimentos. Além disso, cada um recebeu uma avaliação geral, assinalada em três cores: vermelho, amarelo ou verde. Confira abaixo o significado de cada cor e os resultados das avaliações em 2005 e em 2006 A cor verde indica que no momento em que foi realizada a avaliação não havia problemas ou questionamentos que impedissem a prestação dos serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas
SETORES
CARACTERÍSTICAS DO MARCO REGULATÓRIO
A cor amarela indica que no momento em que foi realizada a avaliação havia certos problemas ou questionamentos que poderiam impedir a prestação dos serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas
QUESTÕES LEGAIS
QUESTÕES TRIBUTÁRIAS
A cor vermelha indica que no momento em que foi realizada a avaliação havia problemas ou questionamentos graves que impediam a prestação dos serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas
QUESTÕES INSTITUCIONAIS
INVESTIMENTOS
AVALIAÇÃO GERAL
2005/2006 2006/2007 2005/2006 2006/2007 2005/2006 2006/2007 2005/2006 2006/2007 2005/2006 2006/2007 2005/2006 2006/2007
SALOMON CYTRYNOWICZ
Energia Usina de Tucuruí: apesar dos obstáculos, o setor de energia é o mais bem avaliado
Geração Transmissão Distribuição
A questão tributária é a que mais atrapalha a infra-estrutura. Quando o governo alivia sua voracidade, o investimento deslancha
Saneamento
SETORES | Apresentação
O peso dos impostos
Petróleo Gás natural Álcool
- (1)
- (1)
- (1)
- (1)
- (1)
- (1)
Água e esgoto Coleta de lixo e drenagem urbana
H
92 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
notas aos 17 segmentos de infra-estrutura avaliados nesta edição. É fácil notar que a maioria dos pontos vermelhos — os que demonstram problemas graves — ainda está na coluna Questões Tributárias. A situação, entretanto, já foi pior. Em comparação com a edição de 2005/2006 do anuário, três dos setores pesquisados (ferrovias, portos e internet) conseguiram sair do estado mais preocupante para uma posição um pouco mais confortável. A façanha aconteceu graças a programas de incentivo que aliviaram a carga dos impostos sobre as empresas. Foi o caso das ferrovias, cujas concessionárias conseguiram, em 2006, isenção de alíquotas de importação de locomotivas e trilhos. O resultado foi imediato. A Companhia Vale do Rio Doce, por exemplo, anunciou que até março de 2007 irá receber 28 locomotivas importadas dos Estados Unidos — neste ano, já chegaram 29. O investimento na compra das 57 máquinas é de 114 milhões de dólares. Já a América Latina Logística (ALL), uma das maiores empresas ferroviárias privadas do país, investiu 90 milhões de reais em substituições
Telecomunicações Telefonia fixa Telefonia móvel Internet
Transporte Este segmento não foi avaliado na edição anterior
OUVE UM TEMPO EM QUE A ARRECADAÇÃO RECORde de impostos pelo governo brasileiro rendia manchetes nos maiores jornais. Algumas vezes, o feito chegou a ser celebrado como prova de que a Receita Federal havia aprimorado os processos de cobrança de tributos. De lá para cá, o que era considerado uma proeza tornou-se rotina e, mais recentemente, tragédia. A sociedade brasileira já percebeu que os altos impostos funcionam como uma força paralisante na economia brasileira. No setor de infra-estrutura, essa equação é ainda mais cruel. Quanto maior a febre arrecadatória do governo, menores são os investimentos. A boa notícia é que, apesar de a questão tributária permanecer como o ponto mais crítico para o avanço da infra-estrutura no país, esse item foi (dentro dos cinco aspectos analisados pelo ANUÁRIO EXAME) o que mais apresentou melhoras. Por meio de bolinhas coloridas no quadro ao lado, especialistas consultados pela reportagem do ANUÁRIO EXAME deram
Aeroportos Ferrovias Hidrovias Portos Rodovias estatais Rodovias sob concessão
(1)
SETORES | Apresentação
Petróleo e gás
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 93
1. ABRE GERAL SETORES
09/11/2006
14:38
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Setores | Apresentação O placar da infra-estrutura O quadro mostra uma avaliação dos 17 segmentos de infra-estrutura pesquisados para o ANUÁRIO EXAME. Cada um deles foi analisado em cinco aspectos: características do marco regulatório, questionamentos legais, tributação, questões institucionais e nível de investimentos. Além disso, cada um recebeu uma avaliação geral, assinalada em três cores: vermelho, amarelo ou verde. Confira abaixo o significado de cada cor e os resultados das avaliações em 2005 e em 2006 A cor verde indica que no momento em que foi realizada a avaliação não havia problemas ou questionamentos que impedissem a prestação dos serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas
SETORES
CARACTERÍSTICAS DO MARCO REGULATÓRIO
A cor amarela indica que no momento em que foi realizada a avaliação havia certos problemas ou questionamentos que poderiam impedir a prestação dos serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas
QUESTÕES LEGAIS
QUESTÕES TRIBUTÁRIAS
A cor vermelha indica que no momento em que foi realizada a avaliação havia problemas ou questionamentos graves que impediam a prestação dos serviços de forma adequada ou a realização de investimentos suficientes para atender às exigências do país dentro de expectativas de crescimento realistas
QUESTÕES INSTITUCIONAIS
INVESTIMENTOS
AVALIAÇÃO GERAL
2005/2006 2006/2007 2005/2006 2006/2007 2005/2006 2006/2007 2005/2006 2006/2007 2005/2006 2006/2007 2005/2006 2006/2007
SALOMON CYTRYNOWICZ
Energia Usina de Tucuruí: apesar dos obstáculos, o setor de energia é o mais bem avaliado
Geração Transmissão Distribuição
A questão tributária é a que mais atrapalha a infra-estrutura. Quando o governo alivia sua voracidade, o investimento deslancha
Saneamento
SETORES | Apresentação
O peso dos impostos
Petróleo Gás natural Álcool
- (1)
- (1)
- (1)
- (1)
- (1)
- (1)
Água e esgoto Coleta de lixo e drenagem urbana
H
92 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
notas aos 17 segmentos de infra-estrutura avaliados nesta edição. É fácil notar que a maioria dos pontos vermelhos — os que demonstram problemas graves — ainda está na coluna Questões Tributárias. A situação, entretanto, já foi pior. Em comparação com a edição de 2005/2006 do anuário, três dos setores pesquisados (ferrovias, portos e internet) conseguiram sair do estado mais preocupante para uma posição um pouco mais confortável. A façanha aconteceu graças a programas de incentivo que aliviaram a carga dos impostos sobre as empresas. Foi o caso das ferrovias, cujas concessionárias conseguiram, em 2006, isenção de alíquotas de importação de locomotivas e trilhos. O resultado foi imediato. A Companhia Vale do Rio Doce, por exemplo, anunciou que até março de 2007 irá receber 28 locomotivas importadas dos Estados Unidos — neste ano, já chegaram 29. O investimento na compra das 57 máquinas é de 114 milhões de dólares. Já a América Latina Logística (ALL), uma das maiores empresas ferroviárias privadas do país, investiu 90 milhões de reais em substituições
Telecomunicações Telefonia fixa Telefonia móvel Internet
Transporte Este segmento não foi avaliado na edição anterior
OUVE UM TEMPO EM QUE A ARRECADAÇÃO RECORde de impostos pelo governo brasileiro rendia manchetes nos maiores jornais. Algumas vezes, o feito chegou a ser celebrado como prova de que a Receita Federal havia aprimorado os processos de cobrança de tributos. De lá para cá, o que era considerado uma proeza tornou-se rotina e, mais recentemente, tragédia. A sociedade brasileira já percebeu que os altos impostos funcionam como uma força paralisante na economia brasileira. No setor de infra-estrutura, essa equação é ainda mais cruel. Quanto maior a febre arrecadatória do governo, menores são os investimentos. A boa notícia é que, apesar de a questão tributária permanecer como o ponto mais crítico para o avanço da infra-estrutura no país, esse item foi (dentro dos cinco aspectos analisados pelo ANUÁRIO EXAME) o que mais apresentou melhoras. Por meio de bolinhas coloridas no quadro ao lado, especialistas consultados pela reportagem do ANUÁRIO EXAME deram
Aeroportos Ferrovias Hidrovias Portos Rodovias estatais Rodovias sob concessão
(1)
SETORES | Apresentação
Petróleo e gás
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 93
1. ABRE GERAL SETORES
09/11/2006
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LAIF
Setores | Apresentação
SETORES | Apresentação
Mulher fala ao celular na Times Square, em Nova York: ligação lá sai quase a metade da tarifa cobrada no Brasil
de trilhos e dormentes, tecnologia e locomotivas. Os portos também foram beneficiados. Até 2007, a compra de uma série de bens e equipamentos de uso portuário está isenta de imposto de importação, IPI, Cofins e PIS/Pasep. A prova mais contundente de que os impostos são o maior fator de opressão da economia, entretanto, vem do setor de internet. Pela falta de definição da Justiça sobre qual imposto os provedores devem recolher (ISS ou ICMS), as companhias desse segmento vivem uma situação ímpar. Muitas não pagam nem um nem outro tributo, à espera das resoluções legais que não se definem. Livre — de certa maneira — do fardo tributário, o setor vem crescendo a passos largos. O número de usuários ativos de internet residencial no Brasil atingiu 13,6 milhões de pessoas em agosto de 2006, um crescimento de 17,3% no ano, segundo pesquisa Ibope/NetRatings divulgada em setembro. Quando, porém, não há planos de incentivo, o setor padece. As rodovias sob concessão pagaram, em 2005, 724 milhões de reais em tributos federais e municipais, 13% da receita das empresas que administram as estradas. Já as rodovias estatais continuam sem ver boa parte dos 8 bilhões de reais que o Estado arrecada por ano com a contribuição de intervenção no domínio econômico (Cide), recurso que deveria ser aplicado integralmente em infra-estrutura de transporte. Apenas um terço desse dinheiro vai para a malha rodoviária. Na telefonia móvel, a carga tributária é excessivamente alta: entre 40% e 56% da receita. O prejuízo fica com o consumidor, que paga no Brasil 53 centavos de dólar por minuto de chamada no celular. Na Argentina, a mesma ligação sairia por 94 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
24 centavos de dólar; nos Estados Unidos, 28. Mas os investidores não encontram apenas dificuldades tributárias para investir em infra-estrutura. As questões legais, que na última edição apresentavam poucos pontos críticos, desta vez andaram para trás. Em quatro segmentos (geração de energia, transmissão, internet e aeroportos) houve piora da situação. O setor mais afetado foi o de energia. Há previsão de um investimento de 40 bilhões de dólares nos próximos dez anos na construção de grandes usinas. Mas há quem duvide que esses projetos realmente saiam do papel devido às dificuldades para a obtenção das licenças ambientais. Apesar desses entraves, o setor energético foi o que mais apresentou progressos. Por outro lado, o destaque negativo do placar — mais uma vez — vai para o saneamento. Pela terceira vez consecutiva, o setor apresentou avaliação negativa em todos os quesitos. No outro extremo está o setor do álcool, estreante neste anuário, o único com avaliação geral verde, o que indica boas condições para investimento e crescimento. É por causa dessas boas condições que, anualmente, de 21 a 25 novas usinas entram em operação. Há também mais de 90 novos projetos em andamento no país, em diferentes etapas de implantação, com investimentos de 9,6 bilhões de dólares. Mas o segmento também é ameaçado pelo sistema tributário ineficiente. Cada estado tem uma alíquota de ICMS diferente, o que facilita o comércio clandestino e a sonegação. Mais do que nunca, o desafio — tanto para o ramo alcooleiro como para os demais setores de infraestrutura — é tornar o sistema tributário menos devastador. Qualquer alívio, como é possível constatar, é bem-vindo.
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O que dizem as cores
Setores | Energia • apresentação
•
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O setor no Brasil Composição da matriz energética brasileira (1) Tipo de fonte energética
%
Tipo de fonte energética
%
Petróleo e derivados
38,4
Hidrelétrica
15
Biomassa
29,7
Gás natural
9,3
Tipo de fonte energética
%
Carvão mineral
6,4
Urânio
1,2
Geração de energia elétrica (2) Potência instalada (em MW)
95 316,7
Número de usinas (em unidades)
1 565
Transmissão (3) Quilômetros de linhas de transmissão (de 230 kV ou mais)
83 049,5
Capacidade total dos transformadores (em MVA)
Principais produtores de eletricidade (em TWh)
A retomada das grandes usinas A meta do governo é ampliar a capacidade instalada no país em mais de 40% nos próximos dez anos. Mas ainda há entraves importantes a superar
A
S GRANDES OBRAS QUE MARCARAM O SETOR ELÉ-
trico nas décadas de 70 e 80 estão de volta. Nos próximos dez anos, pelo menos três projetos gigantescos devem sair do papel: as usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, e a primeira etapa de Belo Monte, no rio Xingu. Essa, pelo menos, é a expectativa do governo federal, que também conta com a instalação de usinas de menor porte, mas não menos importantes. O objetivo é garantir, até meados da próxima década, uma potência instalada de 134 gigawatts (GW) no sistema interligado brasileiro, ante os 94 GW atuais. 96 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
184 790
O setor no mundo
IMAGINE CHINA
SETORES | Energia
Termelétrica na China: obras grandiosas para atender à crescente demanda de energia
O mercado ainda se mostra cauteloso diante desses projetos energéticos monumentais, que também têm sido implantados lá fora — a China, por exemplo, está investindo 25 bilhões de dólares na construção da usina hidrelétrica de Três Gargantas, que será a maior do mundo. Por um lado, os especialistas do setor no Brasil estão animados com o volume elevado de investimentos previstos no plano do governo federal — a previsão para os próximos dez anos é de gastos da ordem de 40 bilhões de dólares. Por outro, ainda mantêm uma dose de ceticismo quanto à viabilidade dessas obras colossais. Afinal, embora o novo modelo do setor tenha definido
o formato de contratação da energia, alguns entraves ainda persistem — como as dificuldades para a obtenção de licenças ambientais. Em particular, já começaram a surgir problemas para licenciar as grandes hidrelétricas previstas para a Região Norte. Outro projeto que está atrasado por causa da legislação ambiental é o da usina nuclear Angra 3, prevista para entrar em operação em 2013. O principal motivo de controvérsia, nesse caso, é que não haveria um formato seguro de acondicionamento dos rejeitos nucleares. Em defesa dos projetos hidrelétricos, o governo afirma que as novas usinas são muito mais ecológicas do que as obras hoje em operação. Enquanto as usinas existentes alagaram uma área de 0,52 quilômetro quadrado por MW instalado, os novos projetos devem exigir 0,27 quilômetro quadrado por MW — pouco mais da metade. Tais medidas devem diminuir o impacto ambiental desses projetos, mas não são suficientes para tranqüilizar o mercado. A experiência com outros empreendimentos que, no passado, causaram polêmica devido ao porte grandioso, como as usinas de Itaipu e de Tucuruí, faz com que alguns especialistas temam possíveis atrasos nos cronogramas previstos pelo governo. Essa perspectiva deve ser levada em conta na licitação das novas usinas: é certo que os empreendedores vão exigir um preço maior pela energia por causa dos riscos associados aos projetos. E essa conta, fatalmente, será repassada aos consumidores.
Ranking
País
Quantidade de energia elétrica consumida
Participação mundial (em %)
1o 2o
Estados Unidos
4 239
23,31
China
2 475
13,61
3o
Japão
1 134
6,24
4o
Rússia
952
5,24
5o
Índia
679
3,73
6o
Alemanha
619
3,4
7o
Canadá
594
3,27
8o
França
575
3,16
9o
Brasil
405
2,23
10o
Reino Unido
Demais países Total
399
2,19
6 113
33,6
18 184
100
1973
2003
Evolução da estrutura da oferta de energia no mundo (em %) (1) Tipo Petróleo e derivados
46
35,3
Gás natural
15,9
20,9
Carvão mineral e derivados
24,3
24,1
Urânio
0,9
6,4
Energia hidráulica
1,8
2,1
11
11,2
Biomassa (5)
Consumo de energia de origem hidráulica (4) País
Consumo (6)
Participação no total (em %)
China
90,8
13,6
Canadá
81,7
12,2
77
11,5
Brasil Estados Unidos
60,6
9,1
Rússia
39,6
5,9
Noruega
30,8
4,6
Índia
21,7
3,3
Japão
19,8
3
Outros
246,7
36,8
Total
668,7
100
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 97
SETORES | Energia
09/11/2006
LEGENDAS E FONTES: (1) Balanço Energético Nacional 2006, do Ministério de Minas e Energia; (2) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (3) Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); (4) BP Statistical Review of World Energy 2006; (5) inclui lenha, carvão vegetal, produtos da cana, energia solar, eólica e geotérmica; (6) em milhões de toneladas equivalentes de petróleo
2. ABRE ENERGIA
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O que dizem as cores
Setores | Energia • apresentação
•
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O setor no Brasil Composição da matriz energética brasileira (1) Tipo de fonte energética
%
Tipo de fonte energética
%
Petróleo e derivados
38,4
Hidrelétrica
15
Biomassa
29,7
Gás natural
9,3
Tipo de fonte energética
%
Carvão mineral
6,4
Urânio
1,2
Geração de energia elétrica (2) Potência instalada (em MW)
95 316,7
Número de usinas (em unidades)
1 565
Transmissão (3) Quilômetros de linhas de transmissão (de 230 kV ou mais)
83 049,5
Capacidade total dos transformadores (em MVA)
Principais produtores de eletricidade (em TWh)
A retomada das grandes usinas A meta do governo é ampliar a capacidade instalada no país em mais de 40% nos próximos dez anos. Mas ainda há entraves importantes a superar
A
S GRANDES OBRAS QUE MARCARAM O SETOR ELÉ-
trico nas décadas de 70 e 80 estão de volta. Nos próximos dez anos, pelo menos três projetos gigantescos devem sair do papel: as usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, e a primeira etapa de Belo Monte, no rio Xingu. Essa, pelo menos, é a expectativa do governo federal, que também conta com a instalação de usinas de menor porte, mas não menos importantes. O objetivo é garantir, até meados da próxima década, uma potência instalada de 134 gigawatts (GW) no sistema interligado brasileiro, ante os 94 GW atuais. 96 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
184 790
O setor no mundo
IMAGINE CHINA
SETORES | Energia
Termelétrica na China: obras grandiosas para atender à crescente demanda de energia
O mercado ainda se mostra cauteloso diante desses projetos energéticos monumentais, que também têm sido implantados lá fora — a China, por exemplo, está investindo 25 bilhões de dólares na construção da usina hidrelétrica de Três Gargantas, que será a maior do mundo. Por um lado, os especialistas do setor no Brasil estão animados com o volume elevado de investimentos previstos no plano do governo federal — a previsão para os próximos dez anos é de gastos da ordem de 40 bilhões de dólares. Por outro, ainda mantêm uma dose de ceticismo quanto à viabilidade dessas obras colossais. Afinal, embora o novo modelo do setor tenha definido
o formato de contratação da energia, alguns entraves ainda persistem — como as dificuldades para a obtenção de licenças ambientais. Em particular, já começaram a surgir problemas para licenciar as grandes hidrelétricas previstas para a Região Norte. Outro projeto que está atrasado por causa da legislação ambiental é o da usina nuclear Angra 3, prevista para entrar em operação em 2013. O principal motivo de controvérsia, nesse caso, é que não haveria um formato seguro de acondicionamento dos rejeitos nucleares. Em defesa dos projetos hidrelétricos, o governo afirma que as novas usinas são muito mais ecológicas do que as obras hoje em operação. Enquanto as usinas existentes alagaram uma área de 0,52 quilômetro quadrado por MW instalado, os novos projetos devem exigir 0,27 quilômetro quadrado por MW — pouco mais da metade. Tais medidas devem diminuir o impacto ambiental desses projetos, mas não são suficientes para tranqüilizar o mercado. A experiência com outros empreendimentos que, no passado, causaram polêmica devido ao porte grandioso, como as usinas de Itaipu e de Tucuruí, faz com que alguns especialistas temam possíveis atrasos nos cronogramas previstos pelo governo. Essa perspectiva deve ser levada em conta na licitação das novas usinas: é certo que os empreendedores vão exigir um preço maior pela energia por causa dos riscos associados aos projetos. E essa conta, fatalmente, será repassada aos consumidores.
Ranking
País
Quantidade de energia elétrica consumida
Participação mundial (em %)
1o 2o
Estados Unidos
4 239
23,31
China
2 475
13,61
3o
Japão
1 134
6,24
4o
Rússia
952
5,24
5o
Índia
679
3,73
6o
Alemanha
619
3,4
7o
Canadá
594
3,27
8o
França
575
3,16
9o
Brasil
405
2,23
10o
Reino Unido
Demais países Total
399
2,19
6 113
33,6
18 184
100
1973
2003
Evolução da estrutura da oferta de energia no mundo (em %) (1) Tipo Petróleo e derivados
46
35,3
Gás natural
15,9
20,9
Carvão mineral e derivados
24,3
24,1
Urânio
0,9
6,4
Energia hidráulica
1,8
2,1
11
11,2
Biomassa (5)
Consumo de energia de origem hidráulica (4) País
Consumo (6)
Participação no total (em %)
China
90,8
13,6
Canadá
81,7
12,2
77
11,5
Brasil Estados Unidos
60,6
9,1
Rússia
39,6
5,9
Noruega
30,8
4,6
Índia
21,7
3,3
Japão
19,8
3
Outros
246,7
36,8
Total
668,7
100
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 97
SETORES | Energia
09/11/2006
LEGENDAS E FONTES: (1) Balanço Energético Nacional 2006, do Ministério de Minas e Energia; (2) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (3) Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); (4) BP Statistical Review of World Energy 2006; (5) inclui lenha, carvão vegetal, produtos da cana, energia solar, eólica e geotérmica; (6) em milhões de toneladas equivalentes de petróleo
2. ABRE ENERGIA
09/11/2006
13:08
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O que dizem as cores
•
Setores | Energia
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
5. Investimentos
em novas usinas até 2015, recursos que devem ser divididos entre a iniciativa privada e as estatais. Representantes do setor alertam que a disponibilidade desses recursos vai depender de realismo tarifário, custos ambientais compatíveis e segurança jurídica para o setor.
Técnico faz manutenção de turbina de usina eólica nos Estados Unidos: energias renováveis avançam no mundo
PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL É HOJE O
Desafios
• O licenciamento ambiental é hoje o principal desafio dos empreendedores do setor elétrico. A necessidade de investimentos da ordem de 12 bilhões de reais por ano em novas usinas também representa um grande esforço. Outra questão a ser negociada nos próximos anos é a ampliação dos consumidores que podem atuar no mercado livre, que atualmente já movimenta 25% da energia vendida no país.
O segmento em números Composição da matriz energética brasileira (1)
GREG SMITH/CORBIS
SETORES | Energia
AVALIAÇÃO
• O plano decenal prevê investimentos de cerca de 120 bilhões de reais
A demora na aprovação de projetos atrasa obras e afugenta investidores
O
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
nessas ações. Mas o Ibama vem exigindo um aumento nesse percentual, que, em alguns casos, chega a 5% do investimento. • O contingenciamento de recursos permanece como uma séria ameaça à agência reguladora do setor, a Aneel. A falta de dinheiro enfraquece o órgão e dificulta o cumprimento de todas as atividades sob sua responsabilidade.
Geração Licença ambiental é o maior gargalo principal problema enfrentado pelo setor de geração. A morosidade dos órgãos responsáveis e as exigências para a liberação das autorizações causam atrasos nas obras. Atualmente, as novas usinas podem participar dos leilões de energia apenas se já tiverem a licença ambiental prévia. Mas as demais licenças — de instalação e de operação — são de responsabilidade das empresas vencedoras das concessões. Em alguns casos, a aprovação ou a recusa de um pedido de licença leva cinco anos. A conta sobra para os consumidores, pois os riscos de atrasos nas obras são embutidos no preço da energia oferecida nos leilões. Apesar da situação crítica, houve alguns avanços. No início de 2006, o governo federal criou três coordenadorias para avaliar os pedidos de licenciamento ambiental, uma delas específica para as obras de energia elétrica. Além disso, foi implantado o Sistema de Informações sobre o Licenciamento Ambiental (Sislic), que permitirá o acompanhamento da tramitação dos pedidos. A expectativa é que isso reduza em 25% o tempo médio para a liberação das licenças.
•
Tipo de fonte
Característica
Petróleo e derivados
Não renovável
Porcentagem
Hidrelétrica
Renovável
15
Produtos de cana-de-açúcar
Renovável
13,9
Lenha e carvão vegetal
Renovável
13,1
Gás natural
Não renovável
9,3
Carvão mineral e derivados
Não renovável
6,4
Outras fontes renováveis
Renovável
2,7
Nuclear
Não renovável
1,2
38,4
Composição da matriz elétrica brasileira (1) (2) Tipo de fonte
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A sistemática de leilões do novo modelo do setor foi bem recebida pelo mercado. Até meados deste ano, toda a energia necessária até 2010 já havia sido contratada. • A questão das concessões onerosas das usinas licitadas no modelo anterior exige aperfeiçoamento. O problema deve-se ao fato de que, nos leilões de energia nova, concorrem empresas que obtiveram concessões naquele modelo e outras que as obterão apenas durante o processo. As primeiras conseguiram as concessões pagando o maior ágio, enquanto hoje ganha o contrato quem oferece a menor tarifa. • Hoje, a energia de usinas existentes pode ser contratada com três anos de antecedência. Mas a legislação prevê que essas usinas sejam contratadas apenas por meio de leilões do tipo A-1, ou seja, para fornecimento a partir do ano seguinte. Por causa desse prazo curto e do risco de usinas ficarem descontratadas se não conseguirem ter participação vitoriosa no leilão, o risco é maior 98 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
para as usinas existentes no regime permanente do novo modelo. • Especialistas vêem risco de favorecimento a estatais nos leilões de energia, já que falta transparência em algumas etapas do processo.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• Não há clareza na legislação sobre quem deve ser indenizado
pelos empreendedores por causa das obras de novas usinas. Na prática, os investidores se vêem obrigados a aceitar condições desfavoráveis para conseguir dar continuidade às obras.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Representantes do setor defendem a isenção tributária para
incentivar os investimentos em infra-estrutura. Hoje os impostos representam, em média, 8% do dinheiro aplicado em novas usinas.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• Nos próximos anos acontece o processo de renovação das concessões de empresas estaduais que não foram privatizadas,
como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a Companhia Paranaense de Energia (Copel). Representantes do segmento defendem isonomia em relação ao que foi feito na renovação das concessões das estatais federais, em que não houve ônus para as empresas. • Hoje as novas usinas já são licitadas com a licença prévia, o que diminui o risco para os investidores. Os estudos para a obtenção desse documento são de responsabilidade da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Mas os empreendedores são responsáveis pela obtenção das licenças de instalação e de operação das usinas. O problema é a morosidade dos órgãos ambientais para a concessão das autorizações. Outra dificuldade são as exigências para a liberação das licenças. Muitas vezes, a autorização é condicionada a obras que não têm nenhuma relação com a usina propriamente dita, como escolas e estradas. • Representantes do segmento questionam o aumento dos valores de compensação ambiental destinados a unidades de conservação. A legislação prevê a aplicação de 0,5% do investimento das usinas
Porcentagem
Tipo de fonte
Porcentagem
Hidráulica
77,1
Nuclear
Gás natural
4,1
Carvão mineral
2,2 1,6
Biomassa
3,9
Importação
8,3
Derivados de petróleo
2,8
Fontes internas de energia (em %) (1) Tipos de fonte Renováveis
44,7
Não renováveis
55,3
Quantidade de usinas disponíveis (3) Tipo de usina
Quantidade
Pot. inst. (MW)
Usinas termelétricas (UTE) (4)
937
20 497,1
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)
265
1 364,6
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH)
193
101,9
Usinas Hidrelétricas (UHE)
155
71 225,5
Usinas Eólicas (EOL) Usinas Termonucleares (UTN) Centrais Geradoras Solares Fotovoltaicas (SOL) Total
12
120,6
2
2 007
1
0,02
1 565
95 316,7
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 99
SETORES | Energia
3. SETOR ENERGIA.ok
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O que dizem as cores
•
Setores | Energia
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
5. Investimentos
em novas usinas até 2015, recursos que devem ser divididos entre a iniciativa privada e as estatais. Representantes do setor alertam que a disponibilidade desses recursos vai depender de realismo tarifário, custos ambientais compatíveis e segurança jurídica para o setor.
Técnico faz manutenção de turbina de usina eólica nos Estados Unidos: energias renováveis avançam no mundo
PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL É HOJE O
Desafios
• O licenciamento ambiental é hoje o principal desafio dos empreendedores do setor elétrico. A necessidade de investimentos da ordem de 12 bilhões de reais por ano em novas usinas também representa um grande esforço. Outra questão a ser negociada nos próximos anos é a ampliação dos consumidores que podem atuar no mercado livre, que atualmente já movimenta 25% da energia vendida no país.
O segmento em números Composição da matriz energética brasileira (1)
GREG SMITH/CORBIS
SETORES | Energia
AVALIAÇÃO
• O plano decenal prevê investimentos de cerca de 120 bilhões de reais
A demora na aprovação de projetos atrasa obras e afugenta investidores
O
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
nessas ações. Mas o Ibama vem exigindo um aumento nesse percentual, que, em alguns casos, chega a 5% do investimento. • O contingenciamento de recursos permanece como uma séria ameaça à agência reguladora do setor, a Aneel. A falta de dinheiro enfraquece o órgão e dificulta o cumprimento de todas as atividades sob sua responsabilidade.
Geração Licença ambiental é o maior gargalo principal problema enfrentado pelo setor de geração. A morosidade dos órgãos responsáveis e as exigências para a liberação das autorizações causam atrasos nas obras. Atualmente, as novas usinas podem participar dos leilões de energia apenas se já tiverem a licença ambiental prévia. Mas as demais licenças — de instalação e de operação — são de responsabilidade das empresas vencedoras das concessões. Em alguns casos, a aprovação ou a recusa de um pedido de licença leva cinco anos. A conta sobra para os consumidores, pois os riscos de atrasos nas obras são embutidos no preço da energia oferecida nos leilões. Apesar da situação crítica, houve alguns avanços. No início de 2006, o governo federal criou três coordenadorias para avaliar os pedidos de licenciamento ambiental, uma delas específica para as obras de energia elétrica. Além disso, foi implantado o Sistema de Informações sobre o Licenciamento Ambiental (Sislic), que permitirá o acompanhamento da tramitação dos pedidos. A expectativa é que isso reduza em 25% o tempo médio para a liberação das licenças.
•
Tipo de fonte
Característica
Petróleo e derivados
Não renovável
Porcentagem
Hidrelétrica
Renovável
15
Produtos de cana-de-açúcar
Renovável
13,9
Lenha e carvão vegetal
Renovável
13,1
Gás natural
Não renovável
9,3
Carvão mineral e derivados
Não renovável
6,4
Outras fontes renováveis
Renovável
2,7
Nuclear
Não renovável
1,2
38,4
Composição da matriz elétrica brasileira (1) (2) Tipo de fonte
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A sistemática de leilões do novo modelo do setor foi bem recebida pelo mercado. Até meados deste ano, toda a energia necessária até 2010 já havia sido contratada. • A questão das concessões onerosas das usinas licitadas no modelo anterior exige aperfeiçoamento. O problema deve-se ao fato de que, nos leilões de energia nova, concorrem empresas que obtiveram concessões naquele modelo e outras que as obterão apenas durante o processo. As primeiras conseguiram as concessões pagando o maior ágio, enquanto hoje ganha o contrato quem oferece a menor tarifa. • Hoje, a energia de usinas existentes pode ser contratada com três anos de antecedência. Mas a legislação prevê que essas usinas sejam contratadas apenas por meio de leilões do tipo A-1, ou seja, para fornecimento a partir do ano seguinte. Por causa desse prazo curto e do risco de usinas ficarem descontratadas se não conseguirem ter participação vitoriosa no leilão, o risco é maior 98 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
para as usinas existentes no regime permanente do novo modelo. • Especialistas vêem risco de favorecimento a estatais nos leilões de energia, já que falta transparência em algumas etapas do processo.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• Não há clareza na legislação sobre quem deve ser indenizado
pelos empreendedores por causa das obras de novas usinas. Na prática, os investidores se vêem obrigados a aceitar condições desfavoráveis para conseguir dar continuidade às obras.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Representantes do setor defendem a isenção tributária para
incentivar os investimentos em infra-estrutura. Hoje os impostos representam, em média, 8% do dinheiro aplicado em novas usinas.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• Nos próximos anos acontece o processo de renovação das concessões de empresas estaduais que não foram privatizadas,
como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a Companhia Paranaense de Energia (Copel). Representantes do segmento defendem isonomia em relação ao que foi feito na renovação das concessões das estatais federais, em que não houve ônus para as empresas. • Hoje as novas usinas já são licitadas com a licença prévia, o que diminui o risco para os investidores. Os estudos para a obtenção desse documento são de responsabilidade da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Mas os empreendedores são responsáveis pela obtenção das licenças de instalação e de operação das usinas. O problema é a morosidade dos órgãos ambientais para a concessão das autorizações. Outra dificuldade são as exigências para a liberação das licenças. Muitas vezes, a autorização é condicionada a obras que não têm nenhuma relação com a usina propriamente dita, como escolas e estradas. • Representantes do segmento questionam o aumento dos valores de compensação ambiental destinados a unidades de conservação. A legislação prevê a aplicação de 0,5% do investimento das usinas
Porcentagem
Tipo de fonte
Porcentagem
Hidráulica
77,1
Nuclear
Gás natural
4,1
Carvão mineral
2,2 1,6
Biomassa
3,9
Importação
8,3
Derivados de petróleo
2,8
Fontes internas de energia (em %) (1) Tipos de fonte Renováveis
44,7
Não renováveis
55,3
Quantidade de usinas disponíveis (3) Tipo de usina
Quantidade
Pot. inst. (MW)
Usinas termelétricas (UTE) (4)
937
20 497,1
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)
265
1 364,6
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH)
193
101,9
Usinas Hidrelétricas (UHE)
155
71 225,5
Usinas Eólicas (EOL) Usinas Termonucleares (UTN) Centrais Geradoras Solares Fotovoltaicas (SOL) Total
12
120,6
2
2 007
1
0,02
1 565
95 316,7
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SETORES | Energia
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O que dizem as cores
• Eletronorte
Combustível
Controlador
Qtde. de usinas
Potência (em MW)
Biomassa
267
3 484
Fóssil
649
16 363
Número de usinas
10
19
644
Potência instalada
7 754 MW
935
20 491
Outros Total
Capital
Geração própria Tarifa média
Eletrobrás (Brasil) Público/privado
41 432,6 GWh R$ 62,14 por MWh
Importação de energia (3) MW
Participação na matriz elétrica brasileira (em %)
CESP
Paraguai
5 650
5,46
Capital
Argentina
2 250
2,17
Número de usinas
6
Venezuela
200
0,19
Potência instalada
7 456 MW
70
0,07
Geração própria
País de origem
Uruguai
Controlador
Tarifa média
Governo do estado de São Paulo (Brasil) Público/privado
37 898,8 GWh R$ 72,57 por MWh
Agentes de geração de energia (3) (5) Tipo
Quantidade
Cemig
Agentes de serviço público
89
Autoprodutores de energia
507
Controlador Capital
Produtores independentes de energia
544
Número de usinas
54
Comercializadores de energia
67
Potência instalada
6 113 MW
Autoprodutores que comercializam excedentes de energia
70
Geração própria Tarifa média
Governo do estado de Minas Gerais (Brasil) Público/privado
30 411 GWh R$ 74,58 por MWh
SETORES | Energia
Planos de expansão da capacidade instalada (sistema interligado) (6) Tractebel Energia
2005
2010
Oferta máxima (em MW)
60 594
80 000
Controlador
Capacidade instalada (em MW)
82 110
94 552
Capital
Hidrelétricas
69 760
76 417
Número de usinas
13
Termelétricas convencionais
10 343
13 025
Potência instalada
5 860 MW
2 007
2 007
Termelétricas nucleares Proinfa
-
3 103
Geração própria Tarifa média
Perfil das dez maiores geradoras (7)
Copel
Itaipu Binacional
Controlador
Controlador
Eletrobrás (Brasil) e Ande (Paraguai)
Capital Número de usinas
Capital
Privado
30 721 GWh -
(8)
Governo do estado do Paraná (Brasil) Público/privado
Público
Número de usinas
18
1
Potência instalada
4 549 MW
Potência instalada
12 600 GW
Geração própria
Geração própria
87 971 GWh
Tarifa média
Tarifa média
Grupo Suez (França)
19 121 GWh - (8)
US$ 19,17 por MWh
AES Tietê Chesf Controlador Capital
Controlador Eletrobrás (Brasil)
Capital
Público/privado
Número de usinas
Número de usinas
15
Potência instalada
Potência instalada
10 618 MW
Geração própria
49 480 GWh
Geração própria Tarifa média
Brasiliana (Estados Unidos/Brasil) Privado 10 2 651 MW 11 900 GWh R$ 132,73 por MWh
- (8)
Tarifa média
Duke Energy International Furnas Controlador Capital
Controlador Eletrobrás (Brasil) Público/privado
Duke Energy Corporation (Estados Unidos)
Capital
Privado
Número de usinas
12
Número de usinas
8
Potência instalada
9 458 MW
Potência instalada
2 237 MW
Geração própria Tarifa média
100 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
38 429 GWh - (8)
Geração própria Tarifa média
11 149 GWh - (8)
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Operário trabalha em torre de transmissão: mercado cada vez mais atraente para investidores
MARCUS ALMEIDA/SOMAFOTO
Classe de combustível usado nas termelétricas brasileiras (3)
LEGENDAS E FONTES: (1) Balanço Energético Nacional de 2006 (dados preliminares); (2) inclui autoprodutores; (3) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (4) não inclui termelétricas nucleares; (5) um mesmo agente pode atuar em diferentes papéis; (6) Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); (7) dados fornecidos pelas empresas; (8) dados não divulgados
Setores | Energia
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Transmissão Usinas distantes criam desafio Serão necessários 40 bilhões de reais para bancar os altos custos de transmissão S NOVAS USINAS DA REGIÃO NORTE VÃO PRODUzir um novo cenário para o segmento. Historicamente, os investimentos nas linhas de transmissão das hidrelétricas representavam entre 4% e 8% do montante gasto nas usinas. Nos projetos previstos para o rio Madeira, localizados a 2 500 quilômetros de São Paulo, essa proporção deve passar de 20%. Com isso, a perspectiva é que o setor receba investimentos de 40 bilhões de reais até 2015. Esse dinheiro deve ser suficiente para ampliar o sistema de transmissão brasileiro dos cerca de 73 000 quilômetros de linhas em alta tensão atuais para 114 000 quilômetros em 2015. O segmento demonstra tranqüilidade para enfrentar o desafio. Afinal, é o mais bem resolvido do setor elétrico: o formato de licitação de novas linhas tem atraído novos investidores e permitido deságio de até 50% nos leilões.
A
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O marco regulatório implementado em 1999 tornou o segmento
um dos mais atrativos no setor elétrico. Os leilões de novas linhas de transmissão são feitos de modo que o consórcio que aceitar a menor receita fique responsável pela obra. Os contratos são de longo prazo (30 anos) e, até agora, os leilões têm acontecido sem complicações. O interesse de investidores brasileiros e estrangeiros aumenta a cada ano.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• Um grupo de distribuidoras move ação na Justiça contra o acesso direto dos consumidores livres à rede básica de transmissão.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Em média, os encargos e tributos representam 13,6% da tarifa de
transmissão. O segmento questiona o papel arrecadador do setor.Por outro lado, o aumento da alíquota de PIS/Cofins previsto para o segmento não foi aplicado, evitando impacto médio de 4,6% nas tarifas de transmissão.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• As empresas questionam a morosidade dos processos de licenciamento ambiental, que atrasa a entrada em operação de novas linhas. Outra dificuldade é que ainda não está claro qual é o porcentual dos investimentos que devem ser aplicados em compensações ambientais. • Agentes do setor têm conseguido convencer os órgãos de saúde de que a faixa de servidão entre 20 e 50 metros (dependendo das condições da linha) é suficiente para evitar problemas de saúde para 2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 101
SETORES | Energia
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O que dizem as cores
• Eletronorte
Combustível
Controlador
Qtde. de usinas
Potência (em MW)
Biomassa
267
3 484
Fóssil
649
16 363
Número de usinas
10
19
644
Potência instalada
7 754 MW
935
20 491
Outros Total
Capital
Geração própria Tarifa média
Eletrobrás (Brasil) Público/privado
41 432,6 GWh R$ 62,14 por MWh
Importação de energia (3) MW
Participação na matriz elétrica brasileira (em %)
CESP
Paraguai
5 650
5,46
Capital
Argentina
2 250
2,17
Número de usinas
6
Venezuela
200
0,19
Potência instalada
7 456 MW
70
0,07
Geração própria
País de origem
Uruguai
Controlador
Tarifa média
Governo do estado de São Paulo (Brasil) Público/privado
37 898,8 GWh R$ 72,57 por MWh
Agentes de geração de energia (3) (5) Tipo
Quantidade
Cemig
Agentes de serviço público
89
Autoprodutores de energia
507
Controlador Capital
Produtores independentes de energia
544
Número de usinas
54
Comercializadores de energia
67
Potência instalada
6 113 MW
Autoprodutores que comercializam excedentes de energia
70
Geração própria Tarifa média
Governo do estado de Minas Gerais (Brasil) Público/privado
30 411 GWh R$ 74,58 por MWh
SETORES | Energia
Planos de expansão da capacidade instalada (sistema interligado) (6) Tractebel Energia
2005
2010
Oferta máxima (em MW)
60 594
80 000
Controlador
Capacidade instalada (em MW)
82 110
94 552
Capital
Hidrelétricas
69 760
76 417
Número de usinas
13
Termelétricas convencionais
10 343
13 025
Potência instalada
5 860 MW
2 007
2 007
Termelétricas nucleares Proinfa
-
3 103
Geração própria Tarifa média
Perfil das dez maiores geradoras (7)
Copel
Itaipu Binacional
Controlador
Controlador
Eletrobrás (Brasil) e Ande (Paraguai)
Capital Número de usinas
Capital
Privado
30 721 GWh -
(8)
Governo do estado do Paraná (Brasil) Público/privado
Público
Número de usinas
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1
Potência instalada
4 549 MW
Potência instalada
12 600 GW
Geração própria
Geração própria
87 971 GWh
Tarifa média
Tarifa média
Grupo Suez (França)
19 121 GWh - (8)
US$ 19,17 por MWh
AES Tietê Chesf Controlador Capital
Controlador Eletrobrás (Brasil)
Capital
Público/privado
Número de usinas
Número de usinas
15
Potência instalada
Potência instalada
10 618 MW
Geração própria
49 480 GWh
Geração própria Tarifa média
Brasiliana (Estados Unidos/Brasil) Privado 10 2 651 MW 11 900 GWh R$ 132,73 por MWh
- (8)
Tarifa média
Duke Energy International Furnas Controlador Capital
Controlador Eletrobrás (Brasil) Público/privado
Duke Energy Corporation (Estados Unidos)
Capital
Privado
Número de usinas
12
Número de usinas
8
Potência instalada
9 458 MW
Potência instalada
2 237 MW
Geração própria Tarifa média
100 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
38 429 GWh - (8)
Geração própria Tarifa média
11 149 GWh - (8)
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Operário trabalha em torre de transmissão: mercado cada vez mais atraente para investidores
MARCUS ALMEIDA/SOMAFOTO
Classe de combustível usado nas termelétricas brasileiras (3)
LEGENDAS E FONTES: (1) Balanço Energético Nacional de 2006 (dados preliminares); (2) inclui autoprodutores; (3) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (4) não inclui termelétricas nucleares; (5) um mesmo agente pode atuar em diferentes papéis; (6) Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); (7) dados fornecidos pelas empresas; (8) dados não divulgados
Setores | Energia
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Transmissão Usinas distantes criam desafio Serão necessários 40 bilhões de reais para bancar os altos custos de transmissão S NOVAS USINAS DA REGIÃO NORTE VÃO PRODUzir um novo cenário para o segmento. Historicamente, os investimentos nas linhas de transmissão das hidrelétricas representavam entre 4% e 8% do montante gasto nas usinas. Nos projetos previstos para o rio Madeira, localizados a 2 500 quilômetros de São Paulo, essa proporção deve passar de 20%. Com isso, a perspectiva é que o setor receba investimentos de 40 bilhões de reais até 2015. Esse dinheiro deve ser suficiente para ampliar o sistema de transmissão brasileiro dos cerca de 73 000 quilômetros de linhas em alta tensão atuais para 114 000 quilômetros em 2015. O segmento demonstra tranqüilidade para enfrentar o desafio. Afinal, é o mais bem resolvido do setor elétrico: o formato de licitação de novas linhas tem atraído novos investidores e permitido deságio de até 50% nos leilões.
A
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O marco regulatório implementado em 1999 tornou o segmento
um dos mais atrativos no setor elétrico. Os leilões de novas linhas de transmissão são feitos de modo que o consórcio que aceitar a menor receita fique responsável pela obra. Os contratos são de longo prazo (30 anos) e, até agora, os leilões têm acontecido sem complicações. O interesse de investidores brasileiros e estrangeiros aumenta a cada ano.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• Um grupo de distribuidoras move ação na Justiça contra o acesso direto dos consumidores livres à rede básica de transmissão.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Em média, os encargos e tributos representam 13,6% da tarifa de
transmissão. O segmento questiona o papel arrecadador do setor.Por outro lado, o aumento da alíquota de PIS/Cofins previsto para o segmento não foi aplicado, evitando impacto médio de 4,6% nas tarifas de transmissão.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• As empresas questionam a morosidade dos processos de licenciamento ambiental, que atrasa a entrada em operação de novas linhas. Outra dificuldade é que ainda não está claro qual é o porcentual dos investimentos que devem ser aplicados em compensações ambientais. • Agentes do setor têm conseguido convencer os órgãos de saúde de que a faixa de servidão entre 20 e 50 metros (dependendo das condições da linha) é suficiente para evitar problemas de saúde para 2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 101
SETORES | Energia
3. SETOR ENERGIA.ok
3. SETOR ENERGIA.ok
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O que dizem as cores
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Setores | Energia
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
as populações vizinhas. No passado, o Ministério Público chegou a exigir que fossem deixados 250 metros de cada lado da linha. Hoje ainda há segmentos da sociedade que questionam o tamanho dessas faixas por causa dos supostos efeitos causados pelo campo elétrico das linhas.
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• O segmento tem recebido, em média, investimentos de 2,5 bilhões
a 3,5 bilhões de reais por ano, dos quais cerca de 3% são destinados a manutenção. Essa média deve aumentar para cerca de 4 bilhões de reais por ano por causa principalmente dos novos empreendimentos de geração que devem ser instalados na Região Norte.
Desafios
• O principal desafio do segmento é a expansão prevista no Plano
O segmento em números
Florianópolis à noite, com a ponte Hercílio Luz ao fundo: distribuidoras de energia tiveram desempenho recorde em 2005
EDUARDO LYRA/SAMBAPHOTO
Decenal 2006-2015. A grande dúvida é se os consumidores terão fôlego para bancar o aumento dos custos de transmissão. Com relação às linhas existentes, as chamadas Demais Instalações de Transmissão (DIT), com tensão entre 138 kV e 230 kV, representam um gargalo. Até 2004, essas linhas estavam sob responsabilidade das distribuidoras, que não fizeram os investimentos necessários, estimados em 2 bilhões de reais. Hoje esses investimentos têm sido feitos, mas, por causa dos atrasos, ainda representam um desafio para o segmento.
Extensão das linhas de transmissão da rede básica (em km) (1) Extensão
Voltagem
Extensão
230 kV
35 750
345 kV
9 567
440 kV
6 667,5
500 kV
26 770
600 kV
1 612
750 kV
2 683
Total
83 049,5
Capacidade de transformação instalada no sistema interligado Quantidade de transformadores nas subestações
(2)
1 264
Capacidade total dos transformadores de 230 kV ou mais (em MVA) (2) (5)
186 359
Linhas de transmissão (2)
1 798
Número de subestações (1)
321
Número de circuitos (1)
693
Evolução nas taxas de interrupção de serviço (1) DIPC (3)
Ano
FIPC (4)
2001
1,75
1,65
2002
2,26
2,03
2003
1,53
1,41
2004
2,04
1,04
2005
0,87
0,72
Previsão de ampliação da rede básica de transmissão (2) Ano
Quilômetros de linhas instaladas (tensão maior ou igual a 230 kV)
Capacidade de transformação (em MVA) (5) (6)
2005
83 049,5
186 359
2015
123 833
278 661
LEGENDAS E FONTES: (1) Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); (2) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (3) Duração da Interrupção no Ponto de Controle; (4) Freqüência de Interrupção no Ponto de Controle; (5) em megavolt-ampère; (6) dado referente a transformadores de 230 kV ou mais
102 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Distribuição As concessionárias Estabilidade econômica e alta do consumo garantem saúde financeira
A
S DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA EXIBEM
sua melhor forma dos últimos anos. As concessionárias aproveitam-se da combinação da melhoria das condições macroeconômicas do país com a recuperação sólida do consumo após a crise do racionamento de 2001. Além disso, as empresas comemoram os resultados das novas regras do setor, tanto no que diz respeito à contratação de energia como ao repasse de custos para as tarifas. Com isso, as distribuidoras esbanjam saúde. Em 2005, alcançaram remuneração recorde dos ativos, de 15%, índice duas vezes superior ao registrado em 2002. Outra conseqüência do bom momento pelo qual passa o segmento é a facilidade com que as distribuidoras vêm obtendo financiamentos no exterior. E a expectativa das empresas é repetir os resultados favoráveis nos balanços de 2006.
esbanjam otimismo A situação do segmento só não é melhor porque a inadimplência, os furtos de energia e a carga tributária continuam elevados. As contas de luz ainda são um dos meios mais fáceis de o governo arrecadar impostos. Os tributos e os encargos representam quase 40% da receita. No último ano, não foi incluído nenhum item novo nas contas. O problema é que o montante de alguns deles aumentou, pesando mais no bolso do consumidor. Essa voracidade tributária incentiva a inadimplência, atualmente de 6% entre os consumidores residenciais e de 25% entre os clientes do setor público. A dívida acumulada pelos devedores atinge 5,8 bilhões de reais. Aos poucos, no entanto, os problemas caminham para uma solução. A expectativa é que as mudanças na metodologia de revisão tarifária promovidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ao longo de 2006 ajudem a aprimorar o processo, que vinha sendo bastante questionado. As principais queixas das distribuidoras relacionavam-se à base de remuneração considerada pela agência tarifária.
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O novo modelo do setor elétrico já foi absorvido pelas empresas e vem funcionando com tranqüilidade. Hoje toda a demanda das distribuidoras até 2010 já está contratada. O governo não fala mais em mudar o índice de correção dos contratos das distribuidoras do IGP-M para o IPCA. • Representantes do segmento consideram que os consumidores livres também deveriam ser obrigados a contratar a energia com antecedência de até cinco anos, como acontece com as distribuidoras. Afinal, hoje já representam uma fatia significativa do mercado — cerca de 25% — e também deveriam financiar a expansão da geração.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• As empresas continuam enfrentando problemas na Justiça por causa das liminares contrárias aos cortes de fornecimento obtidas por consumidores inadimplentes. • Outro problema que persiste são os furtos de energia. A principal dificuldade é que, muitas vezes, os juízes consideram a energia elétrica como bem público essencial e vêem com brandura esses casos.
3. Questões tributárias AVALIAÇÃO • Os encargos e tributos continuam entre os problemas mais sérios do setor. Em média, representam 37,7% das contas de luz. 2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 103
SETORES | Energia
SETORES | Energia
Voltagem
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O que dizem as cores
•
Setores | Energia
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
as populações vizinhas. No passado, o Ministério Público chegou a exigir que fossem deixados 250 metros de cada lado da linha. Hoje ainda há segmentos da sociedade que questionam o tamanho dessas faixas por causa dos supostos efeitos causados pelo campo elétrico das linhas.
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• O segmento tem recebido, em média, investimentos de 2,5 bilhões
a 3,5 bilhões de reais por ano, dos quais cerca de 3% são destinados a manutenção. Essa média deve aumentar para cerca de 4 bilhões de reais por ano por causa principalmente dos novos empreendimentos de geração que devem ser instalados na Região Norte.
Desafios
• O principal desafio do segmento é a expansão prevista no Plano
O segmento em números
Florianópolis à noite, com a ponte Hercílio Luz ao fundo: distribuidoras de energia tiveram desempenho recorde em 2005
EDUARDO LYRA/SAMBAPHOTO
Decenal 2006-2015. A grande dúvida é se os consumidores terão fôlego para bancar o aumento dos custos de transmissão. Com relação às linhas existentes, as chamadas Demais Instalações de Transmissão (DIT), com tensão entre 138 kV e 230 kV, representam um gargalo. Até 2004, essas linhas estavam sob responsabilidade das distribuidoras, que não fizeram os investimentos necessários, estimados em 2 bilhões de reais. Hoje esses investimentos têm sido feitos, mas, por causa dos atrasos, ainda representam um desafio para o segmento.
Extensão das linhas de transmissão da rede básica (em km) (1) Extensão
Voltagem
Extensão
230 kV
35 750
345 kV
9 567
440 kV
6 667,5
500 kV
26 770
600 kV
1 612
750 kV
2 683
Total
83 049,5
Capacidade de transformação instalada no sistema interligado Quantidade de transformadores nas subestações
(2)
1 264
Capacidade total dos transformadores de 230 kV ou mais (em MVA) (2) (5)
186 359
Linhas de transmissão (2)
1 798
Número de subestações (1)
321
Número de circuitos (1)
693
Evolução nas taxas de interrupção de serviço (1) DIPC (3)
Ano
FIPC (4)
2001
1,75
1,65
2002
2,26
2,03
2003
1,53
1,41
2004
2,04
1,04
2005
0,87
0,72
Previsão de ampliação da rede básica de transmissão (2) Ano
Quilômetros de linhas instaladas (tensão maior ou igual a 230 kV)
Capacidade de transformação (em MVA) (5) (6)
2005
83 049,5
186 359
2015
123 833
278 661
LEGENDAS E FONTES: (1) Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); (2) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (3) Duração da Interrupção no Ponto de Controle; (4) Freqüência de Interrupção no Ponto de Controle; (5) em megavolt-ampère; (6) dado referente a transformadores de 230 kV ou mais
102 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Distribuição As concessionárias Estabilidade econômica e alta do consumo garantem saúde financeira
A
S DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA EXIBEM
sua melhor forma dos últimos anos. As concessionárias aproveitam-se da combinação da melhoria das condições macroeconômicas do país com a recuperação sólida do consumo após a crise do racionamento de 2001. Além disso, as empresas comemoram os resultados das novas regras do setor, tanto no que diz respeito à contratação de energia como ao repasse de custos para as tarifas. Com isso, as distribuidoras esbanjam saúde. Em 2005, alcançaram remuneração recorde dos ativos, de 15%, índice duas vezes superior ao registrado em 2002. Outra conseqüência do bom momento pelo qual passa o segmento é a facilidade com que as distribuidoras vêm obtendo financiamentos no exterior. E a expectativa das empresas é repetir os resultados favoráveis nos balanços de 2006.
esbanjam otimismo A situação do segmento só não é melhor porque a inadimplência, os furtos de energia e a carga tributária continuam elevados. As contas de luz ainda são um dos meios mais fáceis de o governo arrecadar impostos. Os tributos e os encargos representam quase 40% da receita. No último ano, não foi incluído nenhum item novo nas contas. O problema é que o montante de alguns deles aumentou, pesando mais no bolso do consumidor. Essa voracidade tributária incentiva a inadimplência, atualmente de 6% entre os consumidores residenciais e de 25% entre os clientes do setor público. A dívida acumulada pelos devedores atinge 5,8 bilhões de reais. Aos poucos, no entanto, os problemas caminham para uma solução. A expectativa é que as mudanças na metodologia de revisão tarifária promovidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ao longo de 2006 ajudem a aprimorar o processo, que vinha sendo bastante questionado. As principais queixas das distribuidoras relacionavam-se à base de remuneração considerada pela agência tarifária.
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O novo modelo do setor elétrico já foi absorvido pelas empresas e vem funcionando com tranqüilidade. Hoje toda a demanda das distribuidoras até 2010 já está contratada. O governo não fala mais em mudar o índice de correção dos contratos das distribuidoras do IGP-M para o IPCA. • Representantes do segmento consideram que os consumidores livres também deveriam ser obrigados a contratar a energia com antecedência de até cinco anos, como acontece com as distribuidoras. Afinal, hoje já representam uma fatia significativa do mercado — cerca de 25% — e também deveriam financiar a expansão da geração.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• As empresas continuam enfrentando problemas na Justiça por causa das liminares contrárias aos cortes de fornecimento obtidas por consumidores inadimplentes. • Outro problema que persiste são os furtos de energia. A principal dificuldade é que, muitas vezes, os juízes consideram a energia elétrica como bem público essencial e vêem com brandura esses casos.
3. Questões tributárias AVALIAÇÃO • Os encargos e tributos continuam entre os problemas mais sérios do setor. Em média, representam 37,7% das contas de luz. 2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 103
SETORES | Energia
SETORES | Energia
Voltagem
3. SETOR ENERGIA.ok
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Setores | Energia
4. Questões institucionais AVALIAÇÃO • Em meados deste ano, a Aneel começou o processo de mudanças na revisão tarifária das distribuidoras. A expectativa do segmento é que a maioria dos problemas verificados no processo seja solucionada. • As empresas estão preocupadas com os custos de operação e manutenção das novas ligações feitas por meio do programa Luz para Todos, o que deve pressionar as tarifas. • A inadimplência mantém-se elevada. A soma das dívidas dos consumidores é da ordem de 5,8 bilhões de reais. Mas o segmento vê com satisfação as tentativas da Aneel de disciplinar o mercado. 5. Investimentos AVALIAÇÃO • A situação financeira favorável das distribuidoras facilita a obtenção de financiamentos tanto no Brasil como no exterior para a realização de investimentos. Os gastos permanecem na faixa de 6 bilhões de reais por ano, dos quais um terço é destinado ao programa de universalização.
Desafios
SETORES | Energia
• Reduzir o nível de inadimplência dos consumidores continua entre os principais desafios do segmento. Outra preocupação é como combinar a modicidade tarifária (redução dos preços ao consumidor), proposta pelo governo, com um custo crescente de energia e com as tarifas inchadas por causa dos encargos e tributos.
Domicílios atendidos (em %)
97,5
Total de consumidores
180 milhões
Extensão da cobertura elétrica (1) Número de municípios atendidos
5 685
Porcentagem
100
Consumidores de eletricidade (5) Tipo de consumidor
Número de consumidores
Residenciais
48 546 388
Industriais
510 011
Comerciais
4 353 367
Rurais
2 913 286
Outros
523 844
Total
56 846 896
Evolução do consumo de eletricidade no Brasil (em GWh) (2) Ano
Mercado de distribuição
Autoprodução
Total (em GWh)
2000
307 529
25 010
332 539
2001
283 257
27 190
310 447
2002
293 226
34 070
327 296
2003
306 987
35 659
342 646
2004
320 772
37 442
358 214
2005
335 410
39 500
374 910
Produtividade setorial Indicador Indicador de Satisfação de Qualidade Percebida (ISQP) (em %) Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) (escala de 0 a 100)
O segmento em números
Freqüência Equivalente de Interrupção por Un. Consumidora (FEC) (vezes)
Quantidade de empresas instaladas no segmento (1) Tipo
Disponibilidade de energia elétrica no território (1)
Controle privado
Quantidade 47
Duração Equivalente de Interrupção por Un. Consumidora (DEC) (horas)
Controle estatal
17
Perdas comerciais (em %)
Total
64
Perdas técnicas (em %)
Resultado
Fonte
77,2
Abradee (2006)
61,38
Aneel (2006)
12,5
Aneel (2005)
16,63
Aneel (2005)
5
Abradee (2005)
12
Abradee (2005)
Consumo anual de energia por tipo de consumidor (em GWh) (2) (3)
Inadimplência por categoria de consumidor em 2005 (em %) (1)
Segmento de consumo
Consumidor
Consumo de energia em 2005
Industrial
149 542
Comercial
Taxa de inadimplência média
Residencial
6
53 239
Industrial
6
Rural
15 576
Comercial
5
Residencial
82 693
Rural
Outros
34 360
Setor público
25
Média
7,2
Total
335 410
Consumo médio (em kWh/mês) em 2005 (2)
Perspectivas de crescimento do consumo em TWh (2) (6)
Residencial
142,5
Total
493,5
Consumo per capita em 2005 (em kWh) (4) Média no Brasil
104 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
7
1 821
Período
Cenário de referência
Alta
Baixa
(crescimento médio de 4,2% ao ano)
(crescimento médio de 5% ao ano)
(crescimento médio de 3,1% ao ano)
2010
483,5
489,7
462,1
2015
617,7
657,8
563,3
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee); (2) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (3) não inclui autoprodução; (4) estimativa com base em dados do IBGE e da EPE; (5) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (6) inclui autoprodução
As empresas reivindicam a realização de uma reforma tributária para diminuir o peso dos impostos nas tarifas de energia. • No último ano, não foram registrados novos tributos ou encargos, mas o montante relativo a alguns deles aumentou, pesando mais para os consumidores. Em 2006, a Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis dos Sistemas Isolados (CCC-Isol), por exemplo, aumentou 25% em relação ao ano anterior, totalizando 4,5 bilhões de reais.
4. ABRE PETRÓLEO
09/11/2006
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Setores | Petróleo,gás e álcool • apresenta ção Atingida a auto-suficiência em petróleo, o próximo desafio é continuar a crescer BRASIL CONQUISTOU EM 2006 UM FEITO MUITO festejado pelo governo: a auto-suficiência na produção de petróleo. A Petrobras pretende encerrar o ano com uma produção média de 1,9 milhão de barris por dia, superando a atual demanda brasileira, de 1,8 milhão de barris diários. É um fato memorável, levando-se em conta que, até o final dos anos 70, a produção média nacional não passava de 200 000 barris por dia. No entanto, cabe lembrar que a auto-suficiência do país é resultado não apenas do extraordinário aumento na produção da Petrobras — intensificada principalmente depois da abertura do mercado, em 1997 —, mas também da desaceleração da economia nos últimos anos, o que significou um crescimento da demanda abaixo do inicialmente esperado. Para continuar a suprir toda a necessidade brasileira de petróleo e alcançar uma posição mais con-
SETORES | Petróleo, gás e álcool
O
e apostar em energias renováveis
Petróleo
Gás natural
Álcool
(em barris/ano)
(em m3)
(em litros)
11 772 630 000
306 394 900 000
-
Produção
596 254 624
17 699 201 000
15 913 000 000
Exportação
100 190 450
-
2 592 292 986
Importação
138 467 523
8 997 552 000
-
Matriz energética brasileira (10) Fonte
Porcentagem
Não renovável
55,3
• Petróleo
38,4
• Gás natural
9,3
• Carvão mineral
6,4
• Urânio (U308)
1,2
Renovável
44,7
• Energia hidráulica
15
• Produtos de cana-de-açúcar
13,9
• Lenha
13,1
• Outras renováveis
2,7
Total
100
O setor no mundo
O petroleiro Bright Artemis, de Cingapura: busca por novas fontes de energia é preocupação mundial
Indicadores mundiais do setor petrolífero (em barris por dia) (3) (4) País
Consumo
Exportação
Importação
1o
1 775 000 (7)
11o
7 920 000 (7)
1o
- (7)
17o
9 150 000
(5)
o
2 800 000
(5)
o
5 150 000
(6)
o
75 000
15o
Estados Unidos
7 610 000
(5)
20 030 000
(7)
1
1 048 000
(1)
o
(6)
1o
Irã
3 979 000 (5)
4o
1 425 000 (7)
15o
2 500 000 (6)
4o
- (8)
17o
China
3 504 000 (6)
5o
6 391 000 (6)
2o
340 300 (6)
19o
3 226 000 (6)
3o
3 420 000
(5)
o
1 752 000
(6)
o
1 863 000
(6)
o
205 000
(6)
13o
Noruega
3 220 000
(5)
7
257 200
(7)
3 466 000
(9)
88 870
(9)
14o
Venezuela
3 081 000 (5)
8o
530 000 (7)
17o
2 100 000 (6)
5o
- (8)
17o
Nigéria
2 451 000 (5)
9o
310 000 (7)
20o
1 755 223 (8)
8o
- (8)
17o
2 418 000
(5)
o
305 000
(7)
o
1 970 000
(7)
o
-
(8)
17o
Canadá
2 400 000
(6)
2 300 000
(6)
1 600 000
(6)
963 000
(6)
11o
Emirados Árabes Unidos
2 396 000 (5)
12o
310 000 (6)
20o
2 500 000 (6)
4o
- (6)
17o
Reino Unido
2 393 000 (7)
13o
1 722 000 (7)
13o
1 498 000 (9)
10o
1 084 000 (7)
10o
2 093 000
(5)
o
351 500
(5)
o
1 420 000
(5)
o
-
(8)
17o
2 010 000
(5)
1 610 000
(1)
(6)
471 333
(6)
12o
Rússia
Kuait
Iraque Brasil
2
o
3
6
o
10 11
o
14
o
o
12 22
o
21
o
7
19
o
2 13
7
o
3
6
o
9
11
o
14
23 019
16o
237 000 (6)
23o
871 185 (8)
14o
- (8)
17o
Índia
785 000 (5)
17o
2 320 000 (7)
6o
350 000
18o
2 090 000
9o
745 000
(5)
o
450 000
(9)
o
274 704
(8)
o
10 800
(8)
16o
Alemanha
158 700
(7)
19
2 677 000
(7)
5
12 990
(7)
23
2 135 000
(7)
8o
Itália
136 200 (7)
20o
1 874 000 (7)
10o
456 600 (9)
16o
2 158 000 (9)
7o
Japão
120 700 (7)
21o
5 578 000 (7)
3o
93 360 (9)
21o
5 449 000 (9)
2o
94 870 (7)
22o
920 000 (7)
16o
1 418 000 (9)
12o
2 284 000 (9)
4o
(7)
o
(7)
o
(9)
o
17
2 281 000
(9)
5o
15o
2 263 000 (6)
6o
França Coréia do Sul
76 300
- (6)
18
o
23
2 060 000
24o
2 061 000 (6)
18
o
9
409 600
8o
645 200 (6)
22
13 150 000
1 643 000 (5)
Holanda
15
4
Líbia Argentina KYODO NEWS/ASSOCIATED PRESS
Produção 9 475 000 (5)
Arábia Saudita
México
106 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Indicador Reservas provadas
ção de 17,6 bilhões de dólares no segmento de gás natural, além de 4,5 bilhões de investimentos a ser realizados por seus parceiros, principalmente em gasodutos. Na área de combustíveis renováveis, o Brasil se encontra em uma situação mais confortável. O programa brasileiro de etanol é um sucesso, mas também nesse setor há muito o que fazer. Um dos pontos considerados fundamentais é estimular a criação de um mercado mundial de etanol. Como nenhum comprador quer depender exclusivamente do Brasil, é preciso ensinar outros países a plantar cana e a produzir álcool, transformando-o em uma commodity. É necessário também investir forte em pesquisa para aumentar a produtividade. Atualmente, o Brasil produz o álcool mais barato do mundo, mas alguns especialistas prevêem que, em dois ou três anos, essa posição poderá ser ameaçada por outros países que estão desenvolvendo fontes alternativas para a produção de etanol, como os Estados Unidos.
fortável ainda, será necessário realizar pesados investimentos. Pelas projeções da Petrobras, a auto-suficiência estaria assegurada nos próximos dez anos. Com os projetos em andamento, a meta da estatal é chegar a uma produção de 3 milhões de barris por dia em 2015, cerca de 500 000 barris acima da demanda prevista. Para cumprir esse objetivo, a empresa anunciou, no primeiro semestre de 2006, que pretende realizar investimentos de 87,1 bilhões de dólares nos próximos cinco anos. O plano de negócios contempla também o setor de gás natural, no qual a situação do Brasil é menos favorável. Metade do consumo interno ainda é suprida por meio de importações, provenientes quase unicamente da Bolívia. Com a decisão do governo boliviano de nacionalizar as reservas de gás e petróleo, o Brasil deve intensificar a busca por novas fontes. No entanto, a falta de um marco regulatório claro para o setor inibe os investimentos. A previsão da Petrobras é de uma inje-
Indicadores nacionais do setor petrolífero (1) (2)
20
o
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dados de 2005; (2) Datagro; (3) Cia. World Factbook; (4) ranking representa a posição entre os países listados; (5) dados de 2005; (6) dados de 2004; (7) dados de 2003; (8) dados de 2002; (9) dados de 2001; (10) Balanço Energético Nacional/MME
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 107
SETORES | Petróleo, gás e álcool
Quase 90 bilhões em in vestimentos
O setor no Brasil
4. ABRE PETRÓLEO
09/11/2006
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Setores | Petróleo,gás e álcool • apresenta ção Atingida a auto-suficiência em petróleo, o próximo desafio é continuar a crescer BRASIL CONQUISTOU EM 2006 UM FEITO MUITO festejado pelo governo: a auto-suficiência na produção de petróleo. A Petrobras pretende encerrar o ano com uma produção média de 1,9 milhão de barris por dia, superando a atual demanda brasileira, de 1,8 milhão de barris diários. É um fato memorável, levando-se em conta que, até o final dos anos 70, a produção média nacional não passava de 200 000 barris por dia. No entanto, cabe lembrar que a auto-suficiência do país é resultado não apenas do extraordinário aumento na produção da Petrobras — intensificada principalmente depois da abertura do mercado, em 1997 —, mas também da desaceleração da economia nos últimos anos, o que significou um crescimento da demanda abaixo do inicialmente esperado. Para continuar a suprir toda a necessidade brasileira de petróleo e alcançar uma posição mais con-
SETORES | Petróleo, gás e álcool
O
e apostar em energias renováveis
Petróleo
Gás natural
Álcool
(em barris/ano)
(em m3)
(em litros)
11 772 630 000
306 394 900 000
-
Produção
596 254 624
17 699 201 000
15 913 000 000
Exportação
100 190 450
-
2 592 292 986
Importação
138 467 523
8 997 552 000
-
Matriz energética brasileira (10) Fonte
Porcentagem
Não renovável
55,3
• Petróleo
38,4
• Gás natural
9,3
• Carvão mineral
6,4
• Urânio (U308)
1,2
Renovável
44,7
• Energia hidráulica
15
• Produtos de cana-de-açúcar
13,9
• Lenha
13,1
• Outras renováveis
2,7
Total
100
O setor no mundo
O petroleiro Bright Artemis, de Cingapura: busca por novas fontes de energia é preocupação mundial
Indicadores mundiais do setor petrolífero (em barris por dia) (3) (4) País
Consumo
Exportação
Importação
1o
1 775 000 (7)
11o
7 920 000 (7)
1o
- (7)
17o
9 150 000
(5)
o
2 800 000
(5)
o
5 150 000
(6)
o
75 000
15o
Estados Unidos
7 610 000
(5)
20 030 000
(7)
1
1 048 000
(1)
o
(6)
1o
Irã
3 979 000 (5)
4o
1 425 000 (7)
15o
2 500 000 (6)
4o
- (8)
17o
China
3 504 000 (6)
5o
6 391 000 (6)
2o
340 300 (6)
19o
3 226 000 (6)
3o
3 420 000
(5)
o
1 752 000
(6)
o
1 863 000
(6)
o
205 000
(6)
13o
Noruega
3 220 000
(5)
7
257 200
(7)
3 466 000
(9)
88 870
(9)
14o
Venezuela
3 081 000 (5)
8o
530 000 (7)
17o
2 100 000 (6)
5o
- (8)
17o
Nigéria
2 451 000 (5)
9o
310 000 (7)
20o
1 755 223 (8)
8o
- (8)
17o
2 418 000
(5)
o
305 000
(7)
o
1 970 000
(7)
o
-
(8)
17o
Canadá
2 400 000
(6)
2 300 000
(6)
1 600 000
(6)
963 000
(6)
11o
Emirados Árabes Unidos
2 396 000 (5)
12o
310 000 (6)
20o
2 500 000 (6)
4o
- (6)
17o
Reino Unido
2 393 000 (7)
13o
1 722 000 (7)
13o
1 498 000 (9)
10o
1 084 000 (7)
10o
2 093 000
(5)
o
351 500
(5)
o
1 420 000
(5)
o
-
(8)
17o
2 010 000
(5)
1 610 000
(1)
(6)
471 333
(6)
12o
Rússia
Kuait
Iraque Brasil
2
o
3
6
o
10 11
o
14
o
o
12 22
o
21
o
7
19
o
2 13
7
o
3
6
o
9
11
o
14
23 019
16o
237 000 (6)
23o
871 185 (8)
14o
- (8)
17o
Índia
785 000 (5)
17o
2 320 000 (7)
6o
350 000
18o
2 090 000
9o
745 000
(5)
o
450 000
(9)
o
274 704
(8)
o
10 800
(8)
16o
Alemanha
158 700
(7)
19
2 677 000
(7)
5
12 990
(7)
23
2 135 000
(7)
8o
Itália
136 200 (7)
20o
1 874 000 (7)
10o
456 600 (9)
16o
2 158 000 (9)
7o
Japão
120 700 (7)
21o
5 578 000 (7)
3o
93 360 (9)
21o
5 449 000 (9)
2o
94 870 (7)
22o
920 000 (7)
16o
1 418 000 (9)
12o
2 284 000 (9)
4o
(7)
o
(7)
o
(9)
o
17
2 281 000
(9)
5o
15o
2 263 000 (6)
6o
França Coréia do Sul
76 300
- (6)
18
o
23
2 060 000
24o
2 061 000 (6)
18
o
9
409 600
8o
645 200 (6)
22
13 150 000
1 643 000 (5)
Holanda
15
4
Líbia Argentina KYODO NEWS/ASSOCIATED PRESS
Produção 9 475 000 (5)
Arábia Saudita
México
106 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Indicador Reservas provadas
ção de 17,6 bilhões de dólares no segmento de gás natural, além de 4,5 bilhões de investimentos a ser realizados por seus parceiros, principalmente em gasodutos. Na área de combustíveis renováveis, o Brasil se encontra em uma situação mais confortável. O programa brasileiro de etanol é um sucesso, mas também nesse setor há muito o que fazer. Um dos pontos considerados fundamentais é estimular a criação de um mercado mundial de etanol. Como nenhum comprador quer depender exclusivamente do Brasil, é preciso ensinar outros países a plantar cana e a produzir álcool, transformando-o em uma commodity. É necessário também investir forte em pesquisa para aumentar a produtividade. Atualmente, o Brasil produz o álcool mais barato do mundo, mas alguns especialistas prevêem que, em dois ou três anos, essa posição poderá ser ameaçada por outros países que estão desenvolvendo fontes alternativas para a produção de etanol, como os Estados Unidos.
fortável ainda, será necessário realizar pesados investimentos. Pelas projeções da Petrobras, a auto-suficiência estaria assegurada nos próximos dez anos. Com os projetos em andamento, a meta da estatal é chegar a uma produção de 3 milhões de barris por dia em 2015, cerca de 500 000 barris acima da demanda prevista. Para cumprir esse objetivo, a empresa anunciou, no primeiro semestre de 2006, que pretende realizar investimentos de 87,1 bilhões de dólares nos próximos cinco anos. O plano de negócios contempla também o setor de gás natural, no qual a situação do Brasil é menos favorável. Metade do consumo interno ainda é suprida por meio de importações, provenientes quase unicamente da Bolívia. Com a decisão do governo boliviano de nacionalizar as reservas de gás e petróleo, o Brasil deve intensificar a busca por novas fontes. No entanto, a falta de um marco regulatório claro para o setor inibe os investimentos. A previsão da Petrobras é de uma inje-
Indicadores nacionais do setor petrolífero (1) (2)
20
o
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dados de 2005; (2) Datagro; (3) Cia. World Factbook; (4) ranking representa a posição entre os países listados; (5) dados de 2005; (6) dados de 2004; (7) dados de 2003; (8) dados de 2002; (9) dados de 2001; (10) Balanço Energético Nacional/MME
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 107
SETORES | Petróleo, gás e álcool
Quase 90 bilhões em in vestimentos
O setor no Brasil
09/11/2006
13:14
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O que dizem as cores
•
Setores | Petróleo, gás e álcool
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
2. Questões legais
ARNULF HUSMO/GETTY IMAGES
SETORES | Petróleo, gás e álcool
Petróleo A dura busca pelo capital privado A política de preços controlados e a falta de regras claras afastam novos investidores
M
ESMO APÓS A CONQUISTA DA AUTO-SUFICIÊNCIA NA
produção de petróleo, o Brasil tem importantes desafios para os próximos anos. Um dos principais é criar mecanismos para atrair mais investimentos privados, o que depende, em grande parte, da liberação dos preços do combustível, hoje controlados pelo governo. De acordo com especialistas, se os preços dos produtos refletissem as condições do mercado internacional de petróleo, muitas empresas, incluindo as estrangeiras, investiriam na atividade de refino, hoje um dos pontos
108 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
• O Repetro, regime especial de tributação para o setor de petróleo, é considerado adequado. No entanto, os estados aumentam a carga fiscal e não seguem o regime federal. • O aumento da carga tributária na fase de prospecção, de grande risco e pouco retorno, afasta investidores. • Em 1997, quando o mercado foi aberto, havia a expectativa de grandes descobertas de petróleo no Brasil e a política tributária foi desenvolvida nesse contexto. Isso, porém, não se concretizou, o que aumentou o risco de investir no país. Mesmo assim, não houve readequação tributária.
4. Questões institucionais
mais vulneráveis do negócio de petróleo no Brasil. Outro fator que tem afastado os investidores é a falta de uma regulamentação clara para o setor. Apesar de existir uma legislação federal, ela já está defasada, pois a política para esse mercado foi criada em 1997, quando havia expectativa muito maior da descoberta de jazidas de petróleo no país. Isso não se concretizou (o que aumentou o risco de investir), mas, desde então, não houve readequação das leis que regulam o setor. Além disso, a carga tributária também vem funcionando como obstáculo para atrair os investidores. No estado do Rio de Janeiro, maior produtor de petróleo do país, há duas leis que são vistas como inibidoras de negócios: a Lei Valentim, que tributa a admissão temporária de bens e equipamentos, e a Lei Noel, que tributa de ICMS a produção de petróleo. A cobrança desses impostos está sendo contestada na Justiça, o que contribui para aumentar o clima de insegurança jurídica para os potenciais investidores.
AVALIAÇÃO
• As leis Valentim e Noel, aprovadas pelo estado do Rio de Janeiro e contestadas na Justiça, impõem, respectivamente, tributação de 19% do ICMS sobre importações temporárias de equipamentos e alteram a base de cálculo do ICMS sobre o petróleo no local de produção, o que resultaria em bitributação. • A insegurança gerada por casos como esse acaba afastando investidores estrangeiros, já que, mesmo com uma regulamentação federal, os estados mudam as regras.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
• Os investimentos anunciados pela Petrobras, de 87,1 bilhões de dólares entre 2007 e 2011, são considerados adequados. No entanto, se as regras fossem mais claras, o setor receberia mais dinheiro de outras companhias.
Desafios • Buscar solução duradoura para a questão tributária. • Atrair mais investimentos privados e de empresas estrangeiras. • Fazer levantamento de dados geológicos e geofísicos do Brasil. • Melhorar a capacidade de refino do país.
Reservas mundiais de petróleo (em barris) (1) Ranking
País
Reservas provadas
1o
Arábia Saudita
262 700 000 000 (2)
2o
Canadá
178 900 000 000 (2)
3o
Irã
133 300 000 000 (2)
4o
Iraque
112 500 000 000 (2)
o
5
Emirados Árabes Unidos
97 800 000 000 (2)
6o
Kuait
96 500 000 000 (2)
7o
Venezuela
75 590 000 000 (2)
o
Rússia
69 000 000 000 (4)
o
9
Líbia
40 000 000 000 (2)
10o
Nigéria
36 000 000 000 (2)
17o
Brasil
15 120 000 000 (2)
8
Reservas provadas de petróleo do Brasil (em barris) (4) Localização Mar
Quantidade
Porcentagem
10 889 970 000
92,5
Terra
882 660 000
7,5
Total
11 772 630 000
100
Produção nacional de petróleo (em barris por dia) (4) Localização
Quantidade
Porcentagem
Mar
1 428 198
87,4
Terra
205 376
12,6
Total
1 633 574
100
Maiores produtores de petróleo no Brasil (4) Ranking
Estado
Produção (em barris/ano)
• Apesar de livres, os preços dos combustíveis ainda são controlados indiretamente pela Petrobras e pelo governo, o que prejudica refinadores independentes. Eles precisam comprar petróleo a preços do mercado internacional e vender derivados por valores artificialmente baixos. • Alguns especialistas consultados reclamam da politização da Petrobras, que afeta investimentos e faz com que outras empresas busquem diminuir seu risco por meio de associação com a estatal. • Graças à eficiência da fiscalização da ANP, diminuiu a adulteração de combustíveis.
5. Investimentos
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O segmento em números
• Apesar de considerarem a legislação para o setor satisfatória, analistas consultados acreditam que a ANP perdeu força e não tem instrumentos para colocar as leis em prática. Sua atuação fica limitada praticamente à fiscalização da atividade de distribuição de combustíveis. De acordo com os especialistas, ter uma agência reguladora forte e independente é fundamental para o Brasil atrair mais investimentos e manter a auto-suficiência na produção de petróleo.
Exploração de petróleo em alto-mar: atividade de risco exige regras estáveis
•
1o
Rio de Janeiro
2o
Rio Grande do Norte
3o
Bahia
16 143 754
4o
Amazonas
14 375 930
5o
Sergipe
14 215 988
6o
Espírito Santo
12 283 243
7o
Ceará
8o
Alagoas
2 758 519
9o
Paraná
2 618 692
10o
São Paulo
501 771 603 27 183 927
4 388 881
514 086
Total
596 254 624
Produção nacional de derivados de petróleo (em barris por dia) (5) Tipo
Quantidade
Porcentagem
Óleo diesel
661 662
38
Gasolina A
329 179
18,9
Óleo combustível
259 787
14,9
GLP (6)
152 362
8,7
Nafta
146 441
8,4
Querosene de aviação
70 964
4,1
Coque
41 269
2,4
Outros
27 012
1,5
Asfalto
24 463
1,4
Lubrificante
12 608
0,7
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 109
SETORES | Petróleo, gás e álcool
5. SETOR PETRÓLEO,ok
09/11/2006
13:14
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O que dizem as cores
•
Setores | Petróleo, gás e álcool
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
2. Questões legais
ARNULF HUSMO/GETTY IMAGES
SETORES | Petróleo, gás e álcool
Petróleo A dura busca pelo capital privado A política de preços controlados e a falta de regras claras afastam novos investidores
M
ESMO APÓS A CONQUISTA DA AUTO-SUFICIÊNCIA NA
produção de petróleo, o Brasil tem importantes desafios para os próximos anos. Um dos principais é criar mecanismos para atrair mais investimentos privados, o que depende, em grande parte, da liberação dos preços do combustível, hoje controlados pelo governo. De acordo com especialistas, se os preços dos produtos refletissem as condições do mercado internacional de petróleo, muitas empresas, incluindo as estrangeiras, investiriam na atividade de refino, hoje um dos pontos
108 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
• O Repetro, regime especial de tributação para o setor de petróleo, é considerado adequado. No entanto, os estados aumentam a carga fiscal e não seguem o regime federal. • O aumento da carga tributária na fase de prospecção, de grande risco e pouco retorno, afasta investidores. • Em 1997, quando o mercado foi aberto, havia a expectativa de grandes descobertas de petróleo no Brasil e a política tributária foi desenvolvida nesse contexto. Isso, porém, não se concretizou, o que aumentou o risco de investir no país. Mesmo assim, não houve readequação tributária.
4. Questões institucionais
mais vulneráveis do negócio de petróleo no Brasil. Outro fator que tem afastado os investidores é a falta de uma regulamentação clara para o setor. Apesar de existir uma legislação federal, ela já está defasada, pois a política para esse mercado foi criada em 1997, quando havia expectativa muito maior da descoberta de jazidas de petróleo no país. Isso não se concretizou (o que aumentou o risco de investir), mas, desde então, não houve readequação das leis que regulam o setor. Além disso, a carga tributária também vem funcionando como obstáculo para atrair os investidores. No estado do Rio de Janeiro, maior produtor de petróleo do país, há duas leis que são vistas como inibidoras de negócios: a Lei Valentim, que tributa a admissão temporária de bens e equipamentos, e a Lei Noel, que tributa de ICMS a produção de petróleo. A cobrança desses impostos está sendo contestada na Justiça, o que contribui para aumentar o clima de insegurança jurídica para os potenciais investidores.
AVALIAÇÃO
• As leis Valentim e Noel, aprovadas pelo estado do Rio de Janeiro e contestadas na Justiça, impõem, respectivamente, tributação de 19% do ICMS sobre importações temporárias de equipamentos e alteram a base de cálculo do ICMS sobre o petróleo no local de produção, o que resultaria em bitributação. • A insegurança gerada por casos como esse acaba afastando investidores estrangeiros, já que, mesmo com uma regulamentação federal, os estados mudam as regras.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
• Os investimentos anunciados pela Petrobras, de 87,1 bilhões de dólares entre 2007 e 2011, são considerados adequados. No entanto, se as regras fossem mais claras, o setor receberia mais dinheiro de outras companhias.
Desafios • Buscar solução duradoura para a questão tributária. • Atrair mais investimentos privados e de empresas estrangeiras. • Fazer levantamento de dados geológicos e geofísicos do Brasil. • Melhorar a capacidade de refino do país.
Reservas mundiais de petróleo (em barris) (1) Ranking
País
Reservas provadas
1o
Arábia Saudita
262 700 000 000 (2)
2o
Canadá
178 900 000 000 (2)
3o
Irã
133 300 000 000 (2)
4o
Iraque
112 500 000 000 (2)
o
5
Emirados Árabes Unidos
97 800 000 000 (2)
6o
Kuait
96 500 000 000 (2)
7o
Venezuela
75 590 000 000 (2)
o
Rússia
69 000 000 000 (4)
o
9
Líbia
40 000 000 000 (2)
10o
Nigéria
36 000 000 000 (2)
17o
Brasil
15 120 000 000 (2)
8
Reservas provadas de petróleo do Brasil (em barris) (4) Localização Mar
Quantidade
Porcentagem
10 889 970 000
92,5
Terra
882 660 000
7,5
Total
11 772 630 000
100
Produção nacional de petróleo (em barris por dia) (4) Localização
Quantidade
Porcentagem
Mar
1 428 198
87,4
Terra
205 376
12,6
Total
1 633 574
100
Maiores produtores de petróleo no Brasil (4) Ranking
Estado
Produção (em barris/ano)
• Apesar de livres, os preços dos combustíveis ainda são controlados indiretamente pela Petrobras e pelo governo, o que prejudica refinadores independentes. Eles precisam comprar petróleo a preços do mercado internacional e vender derivados por valores artificialmente baixos. • Alguns especialistas consultados reclamam da politização da Petrobras, que afeta investimentos e faz com que outras empresas busquem diminuir seu risco por meio de associação com a estatal. • Graças à eficiência da fiscalização da ANP, diminuiu a adulteração de combustíveis.
5. Investimentos
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O segmento em números
• Apesar de considerarem a legislação para o setor satisfatória, analistas consultados acreditam que a ANP perdeu força e não tem instrumentos para colocar as leis em prática. Sua atuação fica limitada praticamente à fiscalização da atividade de distribuição de combustíveis. De acordo com os especialistas, ter uma agência reguladora forte e independente é fundamental para o Brasil atrair mais investimentos e manter a auto-suficiência na produção de petróleo.
Exploração de petróleo em alto-mar: atividade de risco exige regras estáveis
•
1o
Rio de Janeiro
2o
Rio Grande do Norte
3o
Bahia
16 143 754
4o
Amazonas
14 375 930
5o
Sergipe
14 215 988
6o
Espírito Santo
12 283 243
7o
Ceará
8o
Alagoas
2 758 519
9o
Paraná
2 618 692
10o
São Paulo
501 771 603 27 183 927
4 388 881
514 086
Total
596 254 624
Produção nacional de derivados de petróleo (em barris por dia) (5) Tipo
Quantidade
Porcentagem
Óleo diesel
661 662
38
Gasolina A
329 179
18,9
Óleo combustível
259 787
14,9
GLP (6)
152 362
8,7
Nafta
146 441
8,4
Querosene de aviação
70 964
4,1
Coque
41 269
2,4
Outros
27 012
1,5
Asfalto
24 463
1,4
Lubrificante
12 608
0,7
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 109
SETORES | Petróleo, gás e álcool
5. SETOR PETRÓLEO,ok
09/11/2006
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O que dizem as cores
•
Setores | Petróleo, gás e álcool
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Solvente
12 351
0,7
Parafina
2 420
0,1
Avaliação geral do segmento
Gasolina de aviação
1 210
0,1
1. Características do marco regulatório
863
0,1
1 742 591
100
Querosene iluminante Total
Número de poços produtores (6) de petróleo e gás natural (em unidades) Localização
Quantidade
Porcentagem
7 095
91
Terra Mar Total
705
9
7 800
100
Capacidade de armazenamento de petróleo e derivados (em m ) (6) Tipo
Capacidade
Porcentagem
Petróleo
5 370 394
49,9
Derivados
5 052 847
47
338 456
3,1
10 761 697
100
1 259
-
Volume comercializado
Gasto/receita
GLP (6) Total Número de tanques (em unidades)
Soldados bolivianos em refinariada Petrobras: quebra de contrato
Comércio brasileiro de petróleo (4) Tipo
(em barris)
(em US$ FOB)
Importação
138 467 523
7 661 483 783
Exportação
100 190 450
4 164 449 735
Gás
Volume de petróleo refinado (em barris por dia) (4) Nacional Importado Total
Quantidade
Porcentagem
1 338 231
78,6
364 755
21,4
1 702 986
100
Capacidade de refino Capacidade instalada (em m3 por dia) (6)
320 550
Fator de utilização (em %)
89
Uso da malha dutoviária (em quilômetros) (6) Produto movimentado
Venda de derivados de (4) petróleo pelas distribuidoras (em barris por ano) Tipo
Quantidade
Porcentagem
Óleo diesel
246 156 849
44,1
Gasolina C
147 751 478
26,5
GLP (6)
73 028 683
13,1
Óleo combustível
32 960 537
5,9
Álcool hidratado
29 236 489
5,2
Extensão
Porcentagem
Querosene de aviação
27 860 879
5
Gás natural
7 653
50,9
Querosene iluminante
369 624
0,1
Derivados
5 432
36,1
Gasolina de aviação
349 256
0,1
Petróleo
1 932
12,8
Total
557 713 795
100
30
0,2
15 047
100
Outros Total
Número de empresas instaladas na área (em unidades) (4) Tipo
Número de postos de gasolina (em unidades) (4) Bandeira
Distribuidoras de combustíveis líquidos
Quantidade
Porcentagem
13 296
BR Ipiranga Texaco
Quantidade 275
Terminais aquaviários
45
38,3
Concessionárias de exploração e produção
56
6 630
19,1
Terminais terrestres
26
4 048
11,6
Distribuidoras de GLP (6)
21
2 345
6,8
Unidades de processamento de gás natural
27
Shell
1 882
5,4
Refinarias
13
Esso
1 878
5,4
Centros coletores de álcool
9
Outras
4 657
13,4
Centrais de matérias-primas petroquímicas
3
34 736
100
Usinas de beneficiamento de xisto
1
Bandeira Branca
Total
110 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
LEGENDAS E FONTES: (1) Cia. World Factbook; (2) dados de 2005; (3) dados de 2003; (4) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dados de 2005; (5) GLP: Gás Liquefeito de Petróleo; (6) ANP, dados de 2004
Tipo
Os perigos da dependência Busca de novas reservas é essencial para reduzir a importação de gás boliviano
P
ASSADO O CHOQUE INICIAL COM A DECISÃO DO PRESI-
dente boliviano, Evo Morales, de nacionalizar as reservas de gás e petróleo e de se apossar das instalações da Petrobras na Bolívia, o Brasil despertou para o real perigo da dependência de uma única fonte de gás natural. Atualmente, metade do gás que o país consome é importada. Desse total, mais de 90% vêm da Bolívia. A crise com o país vizinho chamou a atenção para a necessidade de aumentar os investimentos em pesquisa e buscar novas reservas. A Petrobras já identificou grandes reservas de gás na bacia de Santos (litoral paulista), na bacia de Campos (Rio de Janeiro) e na floresta Amazônica. Mas a empresa precisará realizar vários investimentos em usinas e gasodutos para disponibilizar essas reservas ao mercado consumidor.
JONNE RORIZ/AG. ESTADO
3
SETORES | Petróleo, gás e álcool
•
AVALIAÇÃO
• O setor de gás natural ainda se encontra em estágio embrionário no país. Para aumentar sua participação na matriz energética (atualmente em torno de 9%), precisa da definição de um marco regulatório específico. Atualmente, as atividades ligadas ao gás estão nas mãos da Petrobras. • Dois projetos de lei sobre o setor tramitam no Congresso, sem perspectiva de aprovação imediata. Segundo especialistas, a falta de definição das regras é um obstáculo aos investimentos e atrasa o desenvolvimento do segmento de gás natural no país. • Em junho de 2005, o senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) apresentou um projeto de lei que estabelece, entre outros pontos, a adoção do regime de concessão para a atividade de transporte de gás natural, em vez das atuais autorizações. Enquanto esse projeto estava em discussão no Senado, o governo federal encaminhou outro projeto de lei à Câmara dos Deputados tratando do mesmo assunto, mas aumentando o poder discricionário do Ministério das Minas e Energia. Na prática, segundo os críticos, a proposta do governo mantém o monopólio da Petrobras no segmento.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• A legislação na área de gás natural é precária. Não existe uma lei federal específica para regular o transporte e a comercialização de gás natural. • A legislação dos estados e a distribuição de gás pelas concessionárias estaduais são consideradas adequadas.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• A tributação é considerada excessiva para o setor, que ainda está em fase de amadurecimento.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A obtenção de licenças ambientais é difícil. • Um dos obstáculos é a falta de entrosamento entre as entidades e os ministérios que atuam na área. • Conforme especialistas, o sistema para uso dos dutos da Petrobras para o transporte de gás deveria ser baseado em concessão, e não em autorização, como é atualmente.
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• O volume de investimentos programados pela Petrobras e pelas distribuidoras é considerado adequado. Se houver a definição do marco regulatório, no entanto, o setor poderá receber um volume maior de recursos.
Desafios • É necessário um planejamento estratégico para o setor, que integre a Petrobras, as distribuidoras estaduais e outros agentes. • Em 2005, o Brasil importou 7,6 bilhões de metros cúbicos de gás natural da Bolívia. Para diminuir a dependência é preciso diversificar as fontes e continuar a busca por novas reservas. • Uma forma de diversificar as fontes é investir em novas plantas de regasificação de gás natural liquefeito (GNL). Isso permitirá que o Brasil receba o gás em estado líquido de outros países, como a Venezuela e o Peru. 2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 111
SETORES | Petróleo, gás e álcool
5. SETOR PETRÓLEO,ok
09/11/2006
13:14
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O que dizem as cores
•
Setores | Petróleo, gás e álcool
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Solvente
12 351
0,7
Parafina
2 420
0,1
Avaliação geral do segmento
Gasolina de aviação
1 210
0,1
1. Características do marco regulatório
863
0,1
1 742 591
100
Querosene iluminante Total
Número de poços produtores (6) de petróleo e gás natural (em unidades) Localização
Quantidade
Porcentagem
7 095
91
Terra Mar Total
705
9
7 800
100
Capacidade de armazenamento de petróleo e derivados (em m ) (6) Tipo
Capacidade
Porcentagem
Petróleo
5 370 394
49,9
Derivados
5 052 847
47
338 456
3,1
10 761 697
100
1 259
-
Volume comercializado
Gasto/receita
GLP (6) Total Número de tanques (em unidades)
Soldados bolivianos em refinariada Petrobras: quebra de contrato
Comércio brasileiro de petróleo (4) Tipo
(em barris)
(em US$ FOB)
Importação
138 467 523
7 661 483 783
Exportação
100 190 450
4 164 449 735
Gás
Volume de petróleo refinado (em barris por dia) (4) Nacional Importado Total
Quantidade
Porcentagem
1 338 231
78,6
364 755
21,4
1 702 986
100
Capacidade de refino Capacidade instalada (em m3 por dia) (6)
320 550
Fator de utilização (em %)
89
Uso da malha dutoviária (em quilômetros) (6) Produto movimentado
Venda de derivados de (4) petróleo pelas distribuidoras (em barris por ano) Tipo
Quantidade
Porcentagem
Óleo diesel
246 156 849
44,1
Gasolina C
147 751 478
26,5
GLP (6)
73 028 683
13,1
Óleo combustível
32 960 537
5,9
Álcool hidratado
29 236 489
5,2
Extensão
Porcentagem
Querosene de aviação
27 860 879
5
Gás natural
7 653
50,9
Querosene iluminante
369 624
0,1
Derivados
5 432
36,1
Gasolina de aviação
349 256
0,1
Petróleo
1 932
12,8
Total
557 713 795
100
30
0,2
15 047
100
Outros Total
Número de empresas instaladas na área (em unidades) (4) Tipo
Número de postos de gasolina (em unidades) (4) Bandeira
Distribuidoras de combustíveis líquidos
Quantidade
Porcentagem
13 296
BR Ipiranga Texaco
Quantidade 275
Terminais aquaviários
45
38,3
Concessionárias de exploração e produção
56
6 630
19,1
Terminais terrestres
26
4 048
11,6
Distribuidoras de GLP (6)
21
2 345
6,8
Unidades de processamento de gás natural
27
Shell
1 882
5,4
Refinarias
13
Esso
1 878
5,4
Centros coletores de álcool
9
Outras
4 657
13,4
Centrais de matérias-primas petroquímicas
3
34 736
100
Usinas de beneficiamento de xisto
1
Bandeira Branca
Total
110 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
LEGENDAS E FONTES: (1) Cia. World Factbook; (2) dados de 2005; (3) dados de 2003; (4) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dados de 2005; (5) GLP: Gás Liquefeito de Petróleo; (6) ANP, dados de 2004
Tipo
Os perigos da dependência Busca de novas reservas é essencial para reduzir a importação de gás boliviano
P
ASSADO O CHOQUE INICIAL COM A DECISÃO DO PRESI-
dente boliviano, Evo Morales, de nacionalizar as reservas de gás e petróleo e de se apossar das instalações da Petrobras na Bolívia, o Brasil despertou para o real perigo da dependência de uma única fonte de gás natural. Atualmente, metade do gás que o país consome é importada. Desse total, mais de 90% vêm da Bolívia. A crise com o país vizinho chamou a atenção para a necessidade de aumentar os investimentos em pesquisa e buscar novas reservas. A Petrobras já identificou grandes reservas de gás na bacia de Santos (litoral paulista), na bacia de Campos (Rio de Janeiro) e na floresta Amazônica. Mas a empresa precisará realizar vários investimentos em usinas e gasodutos para disponibilizar essas reservas ao mercado consumidor.
JONNE RORIZ/AG. ESTADO
3
SETORES | Petróleo, gás e álcool
•
AVALIAÇÃO
• O setor de gás natural ainda se encontra em estágio embrionário no país. Para aumentar sua participação na matriz energética (atualmente em torno de 9%), precisa da definição de um marco regulatório específico. Atualmente, as atividades ligadas ao gás estão nas mãos da Petrobras. • Dois projetos de lei sobre o setor tramitam no Congresso, sem perspectiva de aprovação imediata. Segundo especialistas, a falta de definição das regras é um obstáculo aos investimentos e atrasa o desenvolvimento do segmento de gás natural no país. • Em junho de 2005, o senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) apresentou um projeto de lei que estabelece, entre outros pontos, a adoção do regime de concessão para a atividade de transporte de gás natural, em vez das atuais autorizações. Enquanto esse projeto estava em discussão no Senado, o governo federal encaminhou outro projeto de lei à Câmara dos Deputados tratando do mesmo assunto, mas aumentando o poder discricionário do Ministério das Minas e Energia. Na prática, segundo os críticos, a proposta do governo mantém o monopólio da Petrobras no segmento.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• A legislação na área de gás natural é precária. Não existe uma lei federal específica para regular o transporte e a comercialização de gás natural. • A legislação dos estados e a distribuição de gás pelas concessionárias estaduais são consideradas adequadas.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• A tributação é considerada excessiva para o setor, que ainda está em fase de amadurecimento.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A obtenção de licenças ambientais é difícil. • Um dos obstáculos é a falta de entrosamento entre as entidades e os ministérios que atuam na área. • Conforme especialistas, o sistema para uso dos dutos da Petrobras para o transporte de gás deveria ser baseado em concessão, e não em autorização, como é atualmente.
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• O volume de investimentos programados pela Petrobras e pelas distribuidoras é considerado adequado. Se houver a definição do marco regulatório, no entanto, o setor poderá receber um volume maior de recursos.
Desafios • É necessário um planejamento estratégico para o setor, que integre a Petrobras, as distribuidoras estaduais e outros agentes. • Em 2005, o Brasil importou 7,6 bilhões de metros cúbicos de gás natural da Bolívia. Para diminuir a dependência é preciso diversificar as fontes e continuar a busca por novas reservas. • Uma forma de diversificar as fontes é investir em novas plantas de regasificação de gás natural liquefeito (GNL). Isso permitirá que o Brasil receba o gás em estado líquido de outros países, como a Venezuela e o Peru. 2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 111
SETORES | Petróleo, gás e álcool
5. SETOR PETRÓLEO,ok
09/11/2006
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O que dizem as cores
•
Setores | Petróleo, gás e álcool País
Quantidade (em milhões de m3)
o
Rússia
587 000 (4)
o
539 000 (6)
1
234 642 570 000
76,6
2
Estados Unidos
Terra
71 752 330 000
23,4
3o
Canadá
165 800 (6)
Total
306 394 900 000
100
4o
Reino Unido
102 800 (6)
5o
Indonésia
83 400 (6)
Produção nacional de gás natural (em m ) Mar
(1)
6
Argélia
82 400 (6)
Quantidade
Porcentagem
7o
Irã
79 000 (6)
10 323 890 000
58,3
8o
Noruega
73 400 (6)
41,7
o
Holanda
73 130 (6)
Localização Terra
7 375 311 000
Total
17 699 201 000
o
100
9
o
10
Arábia Saudita
60 060 (6)
31o
Brasil
15 790 (4)
Produção nacional de gás natural por estado (1) Ranking
Estado
Quantidade (em m3)
Rio de Janeiro
7 967 183 000
Ranking
País
2o
Amazonas
3 567 205 000
1o
Estados Unidos
633 600 (6)
1 984 287 000
o
Rússia
402 100 (5)
o
3
o
Bahia
2
Quantidade (em milhões de m3)
4
Rio Grande do Norte
1 316 530 000
3
Reino Unido
95 150 (6)
5o
Alagoas
1 168 654 000
4o
Alemanha
93 880 (6)
6o
Sergipe
617 743 000
5o
Canadá
90 950 (6)
519 063 000
o
Japão
86 510 (6)
o
79 000 (6)
o
7
o
SETORES | Petróleo, gás e álcool
Maiores consumidores de gás natural do mundo (3)
1o o
Espírito Santo
6
8
São Paulo
379 713 000
7
Irã
9o
Ceará
111 111 000
8o
Itália
76 880 (6)
10o
Paraná
67 711 000
9o
Ucrânia
75 800 (5)
Arábia Saudita
60 060 (6)
Brasil
21 740 (4)
10o
Reinjeção de gás natural
(1)
o
29
Localização
Quantidade
Porcentagem
Maiores importadores de gás natural do mundo (3)
(em m3)
Terra Mar Total
Importação de gás natural
2 361 299 000
79,1
Ranking
País
624 359 000
20,9
1o
Estados Unidos
114 100 (5)
2 985 658 000
100
2o
Alemanha
85 020 (6)
3o
Japão
77 730 (7)
(2)
o
Procedência Bolívia Argentina Total importado
Quantidade (em milhões de m3)
(5)
4
Ucrânia
59 800
Quantidade
5o
Itália
54 780 (7)
(em m3)
6o
França
40 260 (7)
7 635 000 000
7o
Coréia do Sul
451 000 000
o
8 086 000 000
Gasto (em milhares de dólares)
784 603
8
o
21 110 (6) 20 780 (7)
Holanda
(4)
9
Belarus
20 500
10o
Espanha
17 260 (7)
22o
Brasil
5 947 (4)
Queima e perda de gás natural (1) Localização
Quantidade
Porcentagem
(em m3)
Mar Terra Total
1 453 081 000 1 021 361 000 2 474 442 000
Quantidade
Maiores exportadores de gás natural do mundo (3) Ranking
País
58,7
1o
Rússia
157 200 (5)
41,3
o
Canadá
91 520 (6)
o
3
Argélia
57 980 (7)
4o
Noruega
50 500 (7)
5o
Holanda
49 280 (7)
6o
Turcomenistão
38 600 (5)
100
Consumo próprio de gás natural (1) Localização
Porcentagem
(em m3)
2
o
Quantidade (em milhões de m3)
7
Indonésia
37 500 (4)
Mar
1 883 174 000
76,1
8o
Estados Unidos
24 190 (5)
Terra
590 141 000
23,9
9o
Malásia
22 410 (7)
Total
2 473 315 000
100
10o
Catar
18 200 (5)
112 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
EDUARDO LARA FILHO/KINO.COM.BR
Porcentagem
3
•
Usina São Francisco, em Sertãozinho (SP): estado lidera produção nacional
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dados de 2005; (2) ANP, dados de 2004; (3) Cia. World Factbook; (4) dados de 2005; (5) dados de 2004; (6) dados de 2003; (7) dados de 2001
Ranking
3
Mar
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Maiores produtores de gás natural do mundo
Reservas provadas de gás natural (em m ) (1) Quantidade
•
Comparações com indicadores internacionais (3)
O segmento em números Localização
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Álcool O desafio é ficar no topo O Brasil precisa aumentar a eficiência para manter sua posição de destaque
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
2. Questões legais
M
AIOR PRODUTOR MUNDIAL DE ETANOL À BASE
de cana-de-açúcar, o Brasil tem um grande desafio pela frente: manter-se no topo do mercado. Hoje o país responde por cerca de 40% da oferta mundial de etanol e tem as condições ideais — clima favorável e terra abundante — para ampliar essa participação. Mas é necessário acelerar os investimentos em pesquisa e tecnologia a fim de que o país consiga fabricar mais etanol com menor quantidade de matéria-prima. O Brasil precisa investir também na infra-estrutura de alcooldutos e portos, uma maneira de viabilizar a exportação do produto.
AVALIAÇÃO
• Ainda não há um marco regulatório definido para o setor. • A interferência do governo é pequena, o que tem permitido competitividade. Falta, no entanto, maior clareza em relação ao papel do álcool na matriz energética. AVALIAÇÃO
• Não há questões relevantes sendo discutidas no momento.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Cada estado tem uma alíquota de ICMS diferente, o que causa distorções e acaba estimulando o comércio clandestino. É necessário unificá-las para desestimular a sonegação.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• O setor é bem organizado. Há entidades de representação que atuam de maneira profissional.
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• Os investimentos atuais na área ainda não são considerados suficientes para atender à demanda prevista até 2013, mas a estimativa é que, até 2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 113
SETORES | Petróleo, gás e álcool
5. SETOR PETRÓLEO,ok
09/11/2006
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O que dizem as cores
•
Setores | Petróleo, gás e álcool País
Quantidade (em milhões de m3)
o
Rússia
587 000 (4)
o
539 000 (6)
1
234 642 570 000
76,6
2
Estados Unidos
Terra
71 752 330 000
23,4
3o
Canadá
165 800 (6)
Total
306 394 900 000
100
4o
Reino Unido
102 800 (6)
5o
Indonésia
83 400 (6)
Produção nacional de gás natural (em m ) Mar
(1)
6
Argélia
82 400 (6)
Quantidade
Porcentagem
7o
Irã
79 000 (6)
10 323 890 000
58,3
8o
Noruega
73 400 (6)
41,7
o
Holanda
73 130 (6)
Localização Terra
7 375 311 000
Total
17 699 201 000
o
100
9
o
10
Arábia Saudita
60 060 (6)
31o
Brasil
15 790 (4)
Produção nacional de gás natural por estado (1) Ranking
Estado
Quantidade (em m3)
Rio de Janeiro
7 967 183 000
Ranking
País
2o
Amazonas
3 567 205 000
1o
Estados Unidos
633 600 (6)
1 984 287 000
o
Rússia
402 100 (5)
o
3
o
Bahia
2
Quantidade (em milhões de m3)
4
Rio Grande do Norte
1 316 530 000
3
Reino Unido
95 150 (6)
5o
Alagoas
1 168 654 000
4o
Alemanha
93 880 (6)
6o
Sergipe
617 743 000
5o
Canadá
90 950 (6)
519 063 000
o
Japão
86 510 (6)
o
79 000 (6)
o
7
o
SETORES | Petróleo, gás e álcool
Maiores consumidores de gás natural do mundo (3)
1o o
Espírito Santo
6
8
São Paulo
379 713 000
7
Irã
9o
Ceará
111 111 000
8o
Itália
76 880 (6)
10o
Paraná
67 711 000
9o
Ucrânia
75 800 (5)
Arábia Saudita
60 060 (6)
Brasil
21 740 (4)
10o
Reinjeção de gás natural
(1)
o
29
Localização
Quantidade
Porcentagem
Maiores importadores de gás natural do mundo (3)
(em m3)
Terra Mar Total
Importação de gás natural
2 361 299 000
79,1
Ranking
País
624 359 000
20,9
1o
Estados Unidos
114 100 (5)
2 985 658 000
100
2o
Alemanha
85 020 (6)
3o
Japão
77 730 (7)
(2)
o
Procedência Bolívia Argentina Total importado
Quantidade (em milhões de m3)
(5)
4
Ucrânia
59 800
Quantidade
5o
Itália
54 780 (7)
(em m3)
6o
França
40 260 (7)
7 635 000 000
7o
Coréia do Sul
451 000 000
o
8 086 000 000
Gasto (em milhares de dólares)
784 603
8
o
21 110 (6) 20 780 (7)
Holanda
(4)
9
Belarus
20 500
10o
Espanha
17 260 (7)
22o
Brasil
5 947 (4)
Queima e perda de gás natural (1) Localização
Quantidade
Porcentagem
(em m3)
Mar Terra Total
1 453 081 000 1 021 361 000 2 474 442 000
Quantidade
Maiores exportadores de gás natural do mundo (3) Ranking
País
58,7
1o
Rússia
157 200 (5)
41,3
o
Canadá
91 520 (6)
o
3
Argélia
57 980 (7)
4o
Noruega
50 500 (7)
5o
Holanda
49 280 (7)
6o
Turcomenistão
38 600 (5)
100
Consumo próprio de gás natural (1) Localização
Porcentagem
(em m3)
2
o
Quantidade (em milhões de m3)
7
Indonésia
37 500 (4)
Mar
1 883 174 000
76,1
8o
Estados Unidos
24 190 (5)
Terra
590 141 000
23,9
9o
Malásia
22 410 (7)
Total
2 473 315 000
100
10o
Catar
18 200 (5)
112 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
EDUARDO LARA FILHO/KINO.COM.BR
Porcentagem
3
•
Usina São Francisco, em Sertãozinho (SP): estado lidera produção nacional
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dados de 2005; (2) ANP, dados de 2004; (3) Cia. World Factbook; (4) dados de 2005; (5) dados de 2004; (6) dados de 2003; (7) dados de 2001
Ranking
3
Mar
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Maiores produtores de gás natural do mundo
Reservas provadas de gás natural (em m ) (1) Quantidade
•
Comparações com indicadores internacionais (3)
O segmento em números Localização
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Álcool O desafio é ficar no topo O Brasil precisa aumentar a eficiência para manter sua posição de destaque
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
2. Questões legais
M
AIOR PRODUTOR MUNDIAL DE ETANOL À BASE
de cana-de-açúcar, o Brasil tem um grande desafio pela frente: manter-se no topo do mercado. Hoje o país responde por cerca de 40% da oferta mundial de etanol e tem as condições ideais — clima favorável e terra abundante — para ampliar essa participação. Mas é necessário acelerar os investimentos em pesquisa e tecnologia a fim de que o país consiga fabricar mais etanol com menor quantidade de matéria-prima. O Brasil precisa investir também na infra-estrutura de alcooldutos e portos, uma maneira de viabilizar a exportação do produto.
AVALIAÇÃO
• Ainda não há um marco regulatório definido para o setor. • A interferência do governo é pequena, o que tem permitido competitividade. Falta, no entanto, maior clareza em relação ao papel do álcool na matriz energética. AVALIAÇÃO
• Não há questões relevantes sendo discutidas no momento.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Cada estado tem uma alíquota de ICMS diferente, o que causa distorções e acaba estimulando o comércio clandestino. É necessário unificá-las para desestimular a sonegação.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• O setor é bem organizado. Há entidades de representação que atuam de maneira profissional.
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• Os investimentos atuais na área ainda não são considerados suficientes para atender à demanda prevista até 2013, mas a estimativa é que, até 2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 113
SETORES | Petróleo, gás e álcool
5. SETOR PETRÓLEO,ok
5. SETOR PETRÓLEO,ok
09/11/2006
13:15
Page 114
Setores | Petróleo, gás e álcool
Desafios • É necessário continuar investindo em pesquisa e em desenvolvimento. • Outro desafio é ampliar a produção para atender à demanda crescente, além de criar um sistema de estoques de segurança para evitar o desabastecimento do mercado interno.
O segmento em números Produção nacional
Ranking
País
Quantidade
Receita
(em litros)
(em US$ FOB)
115 174 799
1o
Índia
414 189 094
2o
Japão
317 859 454
93 053 194
3o
Países Baixos
264 366 790
79 576 056
4o
Estados Unidos
260 572 725
77 462 430
5o
Suécia
245 085 053
70 102 485
6o
Coréia do Sul
218 460 589
63 899 736
7o
El Salvador
149 473 714
41 888 135
8o
Jamaica
134 753 658
40 322 533
9o
Nigéria
119 595 248
35 502 037
10o
México
100 984 693
27 941 346
Maiores produtores de cana-de-açúcar no Brasil (1) (3)
(1)
Ranking
Tipo
Estado
Quantidade (em toneladas)
Quantidade 15,913 bilhões de litros
1o
São Paulo
26,055 milhões de toneladas
2o
Paraná
24 780 000
3o
Minas Gerais
24 620 000
Álcool Açúcar
Exportação de álcool (1) Quantidade (em litros)
242 830 000
4o
Alagoas
22 530 000
Receita (em US$ FOB)
5o
Goiás
14 560 000
765 529 199
6o
Pernambuco
13 820 000
7o
Mato Grosso
12 330 000
8o
Mato Grosso do Sul
9 040 000
9o
Rio de Janeiro
4 810 000
2 592 292 986
Maiores produtores de álcool do mundo (1)
SETORES | Petróleo, gás e álcool
Principais compradores do álcool brasileiro (2)
Ranking
País
1o
Brasil
15 913 000 000
10o
Paraíba
4 290 000
2o
Estados Unidos
14 530 000 000
11o
Espírito Santo
3 940 000
o
Quantidade (em litros)
3
China
3 810 000 000
12o
Bahia
2 390 000
4o
Índia
1 700 000 000
13o
Rio Grande do Norte
2 360 000
5o
Outros
7 490 000 000
14o
Maranhão
1 800 000
15o
Sergipe
1 100 000
Maiores produtores de álcool no Brasil (em m ) (2) (3) 3
Ranking o
Estado
Hidratado
Anidro
Total
Novas usinas em construção (1) (4)
1
São Paulo
4 872 770
5 078 940
9 951 710
2o
Paraná
696 072
346 574
1 042 646
3o
Minas Gerais
568 989
397 133
966 122
São Paulo
4o
Mato Grosso
474 865
295 720
770 585
Minas Gerais
11
5o
Goiás
349 135
369 279
718 414
Pernambuco
10
6o
Alagoas
333 712
212 334
546 046
Goiás
7o
Mato Grosso do Sul
311 251
184 340
495 591
Mato Grosso do Sul
5
8o
Pernambuco
120 957
207 102
328 059
Mato Grosso
3
9o
Paraíba
158 819
108 759
267 578
Maranhão
3
10o
Espírito Santo
79 012
178 476
257 488
Bahia
3
11o
Maranhão
22 287
116 561
138 848
Rio de Janeiro
3
12o
Rio de Janeiro
84 601
50 935
135 536
Paraná
3
13o
Bahia
19 128
84 147
103 275
Ceará
14o
Rio Grande do Norte
22 838
50 811
73 649
Total
15o
Sergipe
28 634
19 306
47 940
16o
Pará
8 194
34 531
42 725
Venda de veículos bicombustível no Brasil (1) (5) Ano
o
Estado
Quantidade (em unidades)
41
9
1 92
17
Piauí
8 486
26 597
35 083
18o
Amazonas
6 009
-
6 009
19o
Tocantins
110
4 108
4 218
2003
6,8
20o
Rio Grande do Sul
3 338
-
3 338
2004
25,2
21o
Ceará
Total
Porcentagem sobre o total de veículos vendidos
1 022
-
1 022
2005
52,2
8 170 229
7 765 653
15 935 882
2006
83
114 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
LEGENDAS E FONTES: (1) Datagro, dados de 2005; (2) União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), dados de 2005; (3) safra 2005/2006; (4) projetos em diferentes etapas de implementação, com início das operações entre 2006 e 2009; (5) previsão até o final do ano
lá, ocorra um aumento dos aportes. Considerando-se a média de 21 a 25 usinas que entram em operação a cada ano, a injeção de recursos no setor é calculada entre 2 bilhões e 2,5 bilhões de dólares anuais. Atualmente há mais de 90 novos projetos no país, em diferentes etapas de implantação, com investimentos totais de 9,6 bilhões de dólares.
8. ABRE saneamento
09/11/2006
13:16
Page 116
Setores | Saneamento • apresentação O setor no Brasil Distritos com rede de distribuição de água (em %) (1) (2)
Distritos com limpeza urbana e coleta de lixo (em %) (1) (2)
Sudeste
96,6
Sudeste
Centro-Oeste
88,4
Nordeste
Norte
84,3
Norte
84,3
Centro-Oeste
80,4
Nordeste
82,7
Sul
74,6
Brasil
87,9
Brasil
85,1
OS
Distritos com rede coletora de esgoto (em %) (1) (2)
Distritos com(1)drenagem (2) urbana (em %)
Sudeste
81,7
Sudeste
72,4
Nordeste
30,3
Sul
64,2
Sul
21,4
Centro-Oeste
48,1
Nordeste
45,9
Centro-Oeste
12
Norte
5,8
Norte
40,4
Brasil
41,6
Brasil
58,5
Obras de saneamento concluídas (2003-2005) (3)
Uma expansão em mar cha lenta No ritmo atual e sem regras claras para o setor, o país vai levar quase meio século para alcançar as metas de universalização
D
E TODOS OS SETORES DE INFRA-ESTRUTURA NO
Brasil, o de saneamento é o que se encontra em estágio mais atrasado. Pior: a evolução tem sido lenta demais para reduzir a diferença em relação às demais áreas. Nos últimos três anos, a proporção de domicílios ligados à rede de abastecimento de água subiu pouco mais de 1 ponto percentual, passando de 81,1% para 82,2%, enquanto a de casas e apartamentos com rede de esgoto sanitário passou de 66,7% para 68,9%. Nesse ritmo, a meta de universalizar os serviços de saneamento básico no país só será atingida em 2047, no caso do esgoto, e em 2053, no da água. Para antecipar essa meta em duas décadas, seria necessário aplicar 10 bilhões de reais ao ano. No entanto, os investimentos realizados por todas as esferas de governo não têm alcançado sequer 116 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
um terço desse valor. A grande dificuldade para sanar o déficit histórico é que a demanda continua crescendo em ritmo acelerado. Nos últimos três anos, o número de domicílios no país saltou de 46,9 milhões para 51,7 milhões. Assim, o aumento absoluto da cobertura ocorrido no período — 11,8% na quantidade de residências com abastecimento de água e 13,7% com rede de esgoto sanitário — foi praticamente anulado pelo crescimento da demanda. A solução para o problema poderia ser o aumento da participação da iniciativa privada, mas o negócio de saneamento ainda não se revelou tão atraente para os investidores. A principal causa é o receio de que as regras mudem com o jogo em andamento, já que o setor continua sem um marco regulatório claro. Desde que o Plano Nacional de Saneamento Básico (Planasa) foi extinto, há 20 anos, o governo planeja
instituir uma nova legislação que estabeleça as diretrizes fundamentais, mas a discussão tem sido sistematicamente adiada pelo Congresso Nacional. Uma nova tentativa para mudar essa situação foi lançada em 2005 com a proposição, pelo Ministério das Cidades, do Sistema Nacional de Saneamento (Sisnasa). O projeto foi bombardeado por 862 propostas de emendas e dificilmente sairia do lugar se não fosse a criação da Comissão Especial Mista de Saneamento, que está tentando conciliar as divergências entre os parlamentares. Em julho de 2006, a comissão concluiu um novo texto de projeto de lei e o apresentou à Câmara dos Deputados para votação. No entanto, o projeto em análise ainda não resolve o principal impasse na área de saneamento no Brasil: definir se a titularidade da prestação dos serviços deve ser municipal ou estadual. A comissão preferiu fugir da polêmica, alegando que a resposta deveria estar na Constituição. Enquanto não surge uma emenda constitucional que esclareça a dúvida, a interpretação fica por conta do Supremo Tribunal Federal. É um imbróglio jurídico que tende a manter a iniciativa privada longe do setor de infra-estrutura mais crítico do país.
RICO
SETORES | Saneamento
Região
Mergulhadores em Bonito (MS): água de boa qualidade é uma realidade distante para milhões de brasileiros
Número de obras Valor das obras Contrapartida média concluídas concluídas (em milhões) do proponente (%)
Sudeste
282
244,7
Nordeste
219
121,8
30,9 18,2
Sul
137
81,5
28,3
Centro-Oeste
90
41
22,5
Norte
59
30,5
19,9
Brasil
787
519,5
25,1
O setor no mundo População das maiores economias do mundo com acesso a água potável (em %) (4) (5) Austrália
100
Canadá
100
Estados Unidos
100
Japão
100
Rússia
96
Coréia
92
México
91
Brasil
89
Índia
86
China
77
População das maiores economias do mundo com acesso a condições adequadas de saneamento (em %) (4) (6) Austrália
100
Canadá
100
Estados Unidos
100
Japão
100
Rússia
87
México
77
Brasil
75
China
44
Índia
30
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 117
SETORES | Saneamento
84
88 LEGENDAS E FONTES: (1) De um total de 9 848 distritos (3 115 no Sudeste, 3 084 no Nordeste, 2 342 no Sul, 700 no Centro-Oeste e 607 no Norte); (2) Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2002, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); (3) Relatório do Ministério das Cidades; (4) The State of the World’s Children 2006 – Unicef; (5) Informações não disponíveis sobre Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido; (6) Informações não disponíveis sobre Alemanha, Coréia, Espanha, França, Itália e Reino Unido
Sul
91,4
8. ABRE saneamento
09/11/2006
13:16
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Setores | Saneamento • apresentação O setor no Brasil Distritos com rede de distribuição de água (em %) (1) (2)
Distritos com limpeza urbana e coleta de lixo (em %) (1) (2)
Sudeste
96,6
Sudeste
Centro-Oeste
88,4
Nordeste
Norte
84,3
Norte
84,3
Centro-Oeste
80,4
Nordeste
82,7
Sul
74,6
Brasil
87,9
Brasil
85,1
OS
Distritos com rede coletora de esgoto (em %) (1) (2)
Distritos com(1)drenagem (2) urbana (em %)
Sudeste
81,7
Sudeste
72,4
Nordeste
30,3
Sul
64,2
Sul
21,4
Centro-Oeste
48,1
Nordeste
45,9
Centro-Oeste
12
Norte
5,8
Norte
40,4
Brasil
41,6
Brasil
58,5
Obras de saneamento concluídas (2003-2005) (3)
Uma expansão em mar cha lenta No ritmo atual e sem regras claras para o setor, o país vai levar quase meio século para alcançar as metas de universalização
D
E TODOS OS SETORES DE INFRA-ESTRUTURA NO
Brasil, o de saneamento é o que se encontra em estágio mais atrasado. Pior: a evolução tem sido lenta demais para reduzir a diferença em relação às demais áreas. Nos últimos três anos, a proporção de domicílios ligados à rede de abastecimento de água subiu pouco mais de 1 ponto percentual, passando de 81,1% para 82,2%, enquanto a de casas e apartamentos com rede de esgoto sanitário passou de 66,7% para 68,9%. Nesse ritmo, a meta de universalizar os serviços de saneamento básico no país só será atingida em 2047, no caso do esgoto, e em 2053, no da água. Para antecipar essa meta em duas décadas, seria necessário aplicar 10 bilhões de reais ao ano. No entanto, os investimentos realizados por todas as esferas de governo não têm alcançado sequer 116 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
um terço desse valor. A grande dificuldade para sanar o déficit histórico é que a demanda continua crescendo em ritmo acelerado. Nos últimos três anos, o número de domicílios no país saltou de 46,9 milhões para 51,7 milhões. Assim, o aumento absoluto da cobertura ocorrido no período — 11,8% na quantidade de residências com abastecimento de água e 13,7% com rede de esgoto sanitário — foi praticamente anulado pelo crescimento da demanda. A solução para o problema poderia ser o aumento da participação da iniciativa privada, mas o negócio de saneamento ainda não se revelou tão atraente para os investidores. A principal causa é o receio de que as regras mudem com o jogo em andamento, já que o setor continua sem um marco regulatório claro. Desde que o Plano Nacional de Saneamento Básico (Planasa) foi extinto, há 20 anos, o governo planeja
instituir uma nova legislação que estabeleça as diretrizes fundamentais, mas a discussão tem sido sistematicamente adiada pelo Congresso Nacional. Uma nova tentativa para mudar essa situação foi lançada em 2005 com a proposição, pelo Ministério das Cidades, do Sistema Nacional de Saneamento (Sisnasa). O projeto foi bombardeado por 862 propostas de emendas e dificilmente sairia do lugar se não fosse a criação da Comissão Especial Mista de Saneamento, que está tentando conciliar as divergências entre os parlamentares. Em julho de 2006, a comissão concluiu um novo texto de projeto de lei e o apresentou à Câmara dos Deputados para votação. No entanto, o projeto em análise ainda não resolve o principal impasse na área de saneamento no Brasil: definir se a titularidade da prestação dos serviços deve ser municipal ou estadual. A comissão preferiu fugir da polêmica, alegando que a resposta deveria estar na Constituição. Enquanto não surge uma emenda constitucional que esclareça a dúvida, a interpretação fica por conta do Supremo Tribunal Federal. É um imbróglio jurídico que tende a manter a iniciativa privada longe do setor de infra-estrutura mais crítico do país.
RICO
SETORES | Saneamento
Região
Mergulhadores em Bonito (MS): água de boa qualidade é uma realidade distante para milhões de brasileiros
Número de obras Valor das obras Contrapartida média concluídas concluídas (em milhões) do proponente (%)
Sudeste
282
244,7
Nordeste
219
121,8
30,9 18,2
Sul
137
81,5
28,3
Centro-Oeste
90
41
22,5
Norte
59
30,5
19,9
Brasil
787
519,5
25,1
O setor no mundo População das maiores economias do mundo com acesso a água potável (em %) (4) (5) Austrália
100
Canadá
100
Estados Unidos
100
Japão
100
Rússia
96
Coréia
92
México
91
Brasil
89
Índia
86
China
77
População das maiores economias do mundo com acesso a condições adequadas de saneamento (em %) (4) (6) Austrália
100
Canadá
100
Estados Unidos
100
Japão
100
Rússia
87
México
77
Brasil
75
China
44
Índia
30
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 117
SETORES | Saneamento
84
88 LEGENDAS E FONTES: (1) De um total de 9 848 distritos (3 115 no Sudeste, 3 084 no Nordeste, 2 342 no Sul, 700 no Centro-Oeste e 607 no Norte); (2) Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2002, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); (3) Relatório do Ministério das Cidades; (4) The State of the World’s Children 2006 – Unicef; (5) Informações não disponíveis sobre Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido; (6) Informações não disponíveis sobre Alemanha, Coréia, Espanha, França, Itália e Reino Unido
Sul
91,4
09/11/2006
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Page 118
O que dizem as cores
•
Setores | Saneamento
E ACORDO COM CRITÉRIOS ADOTADOS PELA ORganização das Nações Unidas (ONU), um dos motivos que separam o Brasil dos padrões do Primeiro Mundo é a existência de 20,5 milhões de habitantes que não dispõem de água potável em quantidade suficiente e 46,7 milhões que não desfrutam de estrutura mínima de saneamento. São números terríveis, que atrapalham qualquer projeto de desenvolvimento. Nenhuma das grandes potências mundiais conseguiu crescer de forma sustentada sem oferecer acesso a água potável e condições adequadas de saneamento a 100% de seus habitantes. O reflexo da precariedade dos serviços de saneamento no país está em estatísticas como a da mortalidade infantil. No Brasil, a cada 1 000 pessoas que nascem, 30 morrem antes de completar 5 anos. No grupo das 15 maiores economias do mundo, o índice brasileiro só não é pior que o da Índia.
D
118 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
AVALIAÇÃO
• A meta de levar os serviços de água e esgoto a todos os brasileiros em um prazo de 20 anos exigiria investimentos três vezes maiores que os realizados nos últimos anos. Mantido o ritmo atual, o objetivo só seria alcançado por volta do ano 2050. • De acordo com o Ministério das Cidades, 787 obras de saneamento com a participação do governo federal foram concluídas nos últimos três anos. A duração média de uma obra no setor é quatro anos.
Desafios • Implantar efetivamente o novo marco regulatório, com regras claras para o setor, algo que tem sido pleiteado há 20 anos. • Resolver os conflitos de atribuições entre estados e municípios, definindo o papel de cada um. • Criar condições para que a iniciativa privada entre para valer no setor, a exemplo do que ocorre em muitos países desenvolvidos. • Levantar recursos compatíveis com as necessidades de investimentos, aproximando-se o mais rapidamente possível da meta de levar os serviços de água e esgoto a toda a população brasileira. • Combater o desperdício de água, modernizando as técnicas utilizadas na agricultura e pecuária, atividades responsáveis por 70% de toda a água utilizada pelo homem. Sistemas de microaspersão e gotejamento, que reduzem drasticamente o desperdício na irrigação, ainda são pouco adotados no país.
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• Duas décadas após a extinção do Plano Nacional de Saneamento Básico (Planasa), a proposta de um novo marco regulatório ainda está tramitando na Câmara dos Deputados. • Uma das novidades da proposta é a criação de conselhos de usuários nos municípios, incumbidos de fiscalizar as empresas prestadoras de serviços na área de saneamento e analisar se as tarifas cobradas são justas. AVALIAÇÃO
• A falta de regras claras nas duas últimas décadas gerou freqüentes conflitos de atribuições entre os municípios e os estados. Ao mesmo tempo que há casos de disputas judiciais pelo direito de explorar os serviços de saneamento, em algumas situações ocorre o inverso: estado e município tentam empurrar a incumbência um para o outro. A proposta do novo marco regulatório, no entanto, não toma partido nessa polêmica, o que significa que vai persistir o impasse.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• A tributação sobre as empresas de saneamento básico chega a consumir 20% da receita bruta, fator que contribui para desencorajar investimentos no setor. AVALIAÇÃO
• A falta de regras claras nas últimas duas décadas transformou a área de saneamento em uma das menos atraentes para o setor privado. • A expectativa é que essa resistência diminua com a entrada em vigor do novo marco regulatório, que prevê indenização integral à empresa
Número de domicílios
% com rede
(em milhões)
2001
46,9
66,7
2002
48
68,2
2003
49,7
69
2004
51,7
68,9
Distribuição dos domicílios particulares por tipo de esgoto sanitário (em %) (1) Rede geral
Outras formas
Sem instalação
Sudeste
86,9
12,2
0,9
Sul
76,1
22,3
1,6
Norte
50,6
39,9
9,5
Nordeste
45,4
38,4
16,2
Centro-Oeste
41,5
56
2,5
Brasil
68,9
25,5
5,6
Gastos públicos com saneamento, por região (3) (4) Nordeste
0,36
Sudeste
0,36
Norte
0,33
Centro-Oeste
0,22
Sul
0,14
Brasil
0,34
As alternativas dos distritos sem coleta de esgoto (2) Região
Distritos sem coleta
Região
Valas abertas (%)
Nordeste
2 151
Nordeste
4,4
Sul
1 841
Sul
0,4
Centro-Oeste
616
Centro-Oeste
Norte
572
Norte
571
Sudeste
1,8
Brasil
3,4
Sudeste Brasil
5 751 Fossas sépticas e sumidouros (%)
Região
14,9
Lançamento em cursos d’água (%)
O segmento em números
Nordeste
Domicílios com rede geral de abastecimento de água (1)
Centro-Oeste
30,5
Centro-Oeste
Ano
Norte
31,8
Norte
Sudeste
25,6
Sudeste
9,1
Brasil
48,3
Brasil
2,5
Número de domicílios
Sul % com rede
(em milhões)
2001
46,9
81,1
2002
48
82
2003
49,7
82,5
2004
51,7
82,2
Região
47,7 67
Fossas secas
Nordeste
2,5
Sul
1,3
Região
(%)
2,4
Outros (%)
Nordeste
40,2
Nordeste
5,2
Volume de água distribuída diariamente (em milhões de m ) (2)
Sul
30,1
Sul
1,2
Região
Centro-Oeste
67,4
Centro-Oeste
2,1
49,7
Norte
1,2
3
Volume
% com tratamento
26,2
94,3
Norte
Nordeste
7,9
93,7
Sudeste
54,6
Sudeste
8,9
Sul
5,1
94,1
Brasil
42,3
Brasil
3,5
Sudeste
4. Questões institucionais
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Ano
Região
2. Questões legais
•
Domicílios com rede de esgoto sanitário (1)
Região
5. Investimentos
MARLENE BERGAMO/FOLHA IMAGEM
SETORES | Saneamento
Falta de saneamento mínimo atinge cerca de 25% da população do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
estadual ou privada que tiver feito investimentos no setor, caso os serviços de saneamento sejam assumidos pelo município. • As estatísticas revelam alto índice de irregularidades no setor. Das 392 obras de saneamento fiscalizadas ao longo de um ano pela Controladoria-Geral da União (CGU), em 250 municípios, foram encontradas irregularidades em 52% das obras de abastecimento de água e 60,5% das obras de esgoto. Em 15,3% das obras fiscalizadas, a CGU encontrou indícios graves o suficiente para recomendar a abertura de processo de investigação de responsabilidade.
Técnico compara água tratada (à dir.) com não tratada: saneamento faz toda a diferença
Água e esgoto O alto preço da ineficiência
•
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Norte
2,5
68
Centro-Oeste
2,3
95,7
Brasil
44
92,7
LEGENDAS E FONTES: (1) Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio (PNAD) 2004, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); (2) Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2002, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); (3) Percentual do Produto Interno Bruto (PIB); (4) Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), 2004
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 119
SETORES | Saneamento
7. SETOR SANEAMENTO.ok
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O que dizem as cores
•
Setores | Saneamento
E ACORDO COM CRITÉRIOS ADOTADOS PELA ORganização das Nações Unidas (ONU), um dos motivos que separam o Brasil dos padrões do Primeiro Mundo é a existência de 20,5 milhões de habitantes que não dispõem de água potável em quantidade suficiente e 46,7 milhões que não desfrutam de estrutura mínima de saneamento. São números terríveis, que atrapalham qualquer projeto de desenvolvimento. Nenhuma das grandes potências mundiais conseguiu crescer de forma sustentada sem oferecer acesso a água potável e condições adequadas de saneamento a 100% de seus habitantes. O reflexo da precariedade dos serviços de saneamento no país está em estatísticas como a da mortalidade infantil. No Brasil, a cada 1 000 pessoas que nascem, 30 morrem antes de completar 5 anos. No grupo das 15 maiores economias do mundo, o índice brasileiro só não é pior que o da Índia.
D
118 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
AVALIAÇÃO
• A meta de levar os serviços de água e esgoto a todos os brasileiros em um prazo de 20 anos exigiria investimentos três vezes maiores que os realizados nos últimos anos. Mantido o ritmo atual, o objetivo só seria alcançado por volta do ano 2050. • De acordo com o Ministério das Cidades, 787 obras de saneamento com a participação do governo federal foram concluídas nos últimos três anos. A duração média de uma obra no setor é quatro anos.
Desafios • Implantar efetivamente o novo marco regulatório, com regras claras para o setor, algo que tem sido pleiteado há 20 anos. • Resolver os conflitos de atribuições entre estados e municípios, definindo o papel de cada um. • Criar condições para que a iniciativa privada entre para valer no setor, a exemplo do que ocorre em muitos países desenvolvidos. • Levantar recursos compatíveis com as necessidades de investimentos, aproximando-se o mais rapidamente possível da meta de levar os serviços de água e esgoto a toda a população brasileira. • Combater o desperdício de água, modernizando as técnicas utilizadas na agricultura e pecuária, atividades responsáveis por 70% de toda a água utilizada pelo homem. Sistemas de microaspersão e gotejamento, que reduzem drasticamente o desperdício na irrigação, ainda são pouco adotados no país.
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• Duas décadas após a extinção do Plano Nacional de Saneamento Básico (Planasa), a proposta de um novo marco regulatório ainda está tramitando na Câmara dos Deputados. • Uma das novidades da proposta é a criação de conselhos de usuários nos municípios, incumbidos de fiscalizar as empresas prestadoras de serviços na área de saneamento e analisar se as tarifas cobradas são justas. AVALIAÇÃO
• A falta de regras claras nas duas últimas décadas gerou freqüentes conflitos de atribuições entre os municípios e os estados. Ao mesmo tempo que há casos de disputas judiciais pelo direito de explorar os serviços de saneamento, em algumas situações ocorre o inverso: estado e município tentam empurrar a incumbência um para o outro. A proposta do novo marco regulatório, no entanto, não toma partido nessa polêmica, o que significa que vai persistir o impasse.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• A tributação sobre as empresas de saneamento básico chega a consumir 20% da receita bruta, fator que contribui para desencorajar investimentos no setor. AVALIAÇÃO
• A falta de regras claras nas últimas duas décadas transformou a área de saneamento em uma das menos atraentes para o setor privado. • A expectativa é que essa resistência diminua com a entrada em vigor do novo marco regulatório, que prevê indenização integral à empresa
Número de domicílios
% com rede
(em milhões)
2001
46,9
66,7
2002
48
68,2
2003
49,7
69
2004
51,7
68,9
Distribuição dos domicílios particulares por tipo de esgoto sanitário (em %) (1) Rede geral
Outras formas
Sem instalação
Sudeste
86,9
12,2
0,9
Sul
76,1
22,3
1,6
Norte
50,6
39,9
9,5
Nordeste
45,4
38,4
16,2
Centro-Oeste
41,5
56
2,5
Brasil
68,9
25,5
5,6
Gastos públicos com saneamento, por região (3) (4) Nordeste
0,36
Sudeste
0,36
Norte
0,33
Centro-Oeste
0,22
Sul
0,14
Brasil
0,34
As alternativas dos distritos sem coleta de esgoto (2) Região
Distritos sem coleta
Região
Valas abertas (%)
Nordeste
2 151
Nordeste
4,4
Sul
1 841
Sul
0,4
Centro-Oeste
616
Centro-Oeste
Norte
572
Norte
571
Sudeste
1,8
Brasil
3,4
Sudeste Brasil
5 751 Fossas sépticas e sumidouros (%)
Região
14,9
Lançamento em cursos d’água (%)
O segmento em números
Nordeste
Domicílios com rede geral de abastecimento de água (1)
Centro-Oeste
30,5
Centro-Oeste
Ano
Norte
31,8
Norte
Sudeste
25,6
Sudeste
9,1
Brasil
48,3
Brasil
2,5
Número de domicílios
Sul % com rede
(em milhões)
2001
46,9
81,1
2002
48
82
2003
49,7
82,5
2004
51,7
82,2
Região
47,7 67
Fossas secas
Nordeste
2,5
Sul
1,3
Região
(%)
2,4
Outros (%)
Nordeste
40,2
Nordeste
5,2
Volume de água distribuída diariamente (em milhões de m ) (2)
Sul
30,1
Sul
1,2
Região
Centro-Oeste
67,4
Centro-Oeste
2,1
49,7
Norte
1,2
3
Volume
% com tratamento
26,2
94,3
Norte
Nordeste
7,9
93,7
Sudeste
54,6
Sudeste
8,9
Sul
5,1
94,1
Brasil
42,3
Brasil
3,5
Sudeste
4. Questões institucionais
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Ano
Região
2. Questões legais
•
Domicílios com rede de esgoto sanitário (1)
Região
5. Investimentos
MARLENE BERGAMO/FOLHA IMAGEM
SETORES | Saneamento
Falta de saneamento mínimo atinge cerca de 25% da população do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
estadual ou privada que tiver feito investimentos no setor, caso os serviços de saneamento sejam assumidos pelo município. • As estatísticas revelam alto índice de irregularidades no setor. Das 392 obras de saneamento fiscalizadas ao longo de um ano pela Controladoria-Geral da União (CGU), em 250 municípios, foram encontradas irregularidades em 52% das obras de abastecimento de água e 60,5% das obras de esgoto. Em 15,3% das obras fiscalizadas, a CGU encontrou indícios graves o suficiente para recomendar a abertura de processo de investigação de responsabilidade.
Técnico compara água tratada (à dir.) com não tratada: saneamento faz toda a diferença
Água e esgoto O alto preço da ineficiência
•
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Norte
2,5
68
Centro-Oeste
2,3
95,7
Brasil
44
92,7
LEGENDAS E FONTES: (1) Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio (PNAD) 2004, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); (2) Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2002, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); (3) Percentual do Produto Interno Bruto (PIB); (4) Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), 2004
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 119
SETORES | Saneamento
7. SETOR SANEAMENTO.ok
7. SETOR SANEAMENTO.ok
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O que dizem as cores
•
Setores | Saneamento
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Extensão da rede de drenagem urbana (em km) (2) Sudeste
Coleta de lixo e drenagem urbana O Brasil não sabe onde pôr o lixo
São Paulo debaixo d’água: cena comum a cada chuva forte
UEM VIVE EM GRANDES CIDADES, COMO SÃO PAULO e Rio de Janeiro, conhece de perto as conseqüências de um sistema ineficiente de drenagem urbana: inundações a cada chuva mais intensa. Além de resultado do crescimento desordenado, trata-se também de simples falta de educação: boa parte do problema é causada pelo lixo que, descartado em lugares públicos, entope os sistemas de drenagem. Uma questão séria é que apenas um em cada três municípios brasileiros recolhe todo o lixo que produz. Além disso, somente 6% dos municípios brasileiros têm programas de coleta seletiva — que, por exigir logística específica, são cinco vezes mais caros que os serviços convencionais.
• O segmento ainda não tem regulação específica, questão que vem sendo discutida há pelo menos 15 anos. Há uma nova proposta de legislação, batizada de Política Nacional de Resíduos Sólidos, em tramitação na Câmara dos Deputados. • Enquanto a questão não se resolve, registram-se avanços em temas específicos, como a regulamentação do destino de pneus e pilhas.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• Há polêmicas freqüentes em torno das licitações envolvendo coleta de lixo, muitas das quais foram parar na Justiça. Essas polêmicas aumentam os custos dos investidores e contribuem para afastar a iniciativa privada do setor.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Para aumentar a arrecadação, muitas cidades criaram taxas de coleta de lixo e passaram a depender dessa receita, nem sempre reinvestida no serviço.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
120 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
7 856
Norte
2 375
Brasil
104 906
Sudeste
38,1
Sul
21,5
Centro-Oeste
16,1
Nordeste
15,5
Norte
2,9
Brasil
22,6
Região
Quantidade
Região
(em 1 000 toneladas/dia)
na fonte. A coleta seletiva permanece restrita a iniciativas isoladas e não faz parte do cotidiano da maioria da população. A boa notícia fica por conta da excelente performance na reciclagem de latas de alumínio para bebidas, modalidade em que o Brasil é líder mundial há cinco anos, com 96,2% de reaproveitamento em 2005. • Os processos de obtenção de licenças ambientais são burocráticos e demorados. • A forma desordenada como o lixo foi depositado no passado gerou um passivo ambiental que não está resolvido. Há casos de áreas residenciais construídas sobre antigos depósitos de lixo tóxico. • Nem todos os municípios estão preparados para lidar com a questão da drenagem urbana de forma integrada aos projetos de urbanismo e saneamento.
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• Há divergências sobre o montante que precisaria ser investido no país em coleta de lixo e drenagem urbana, mas ninguém discorda que as verbas destinadas ao setor estão muito abaixo do necessário.
Desafios
• O foco da discussão no Brasil está mais na necessidade de destinar corretamente o lixo produzido e menos em reduzir o volume de dejetos gerados, uma saída para combater o problema diretamente
8 257
Centro-Oeste
• Superar os entraves legais que afastam a iniciativa privada do setor. • Integrar o planejamento da drenagem urbana a projetos de urbanismo e saneamento. • Buscar a universalização dos serviços de coleta de lixo. • Disseminar a instalação de aterros sanitários. • Captar recursos para atender às necessidades do setor.
O segmento em números Domicílios com coleta de lixo (1) Ano
Número de domicílios
% com coleta de lixo
Estação de compostagem (%)
Sudeste
141,6
Sudeste
3,8
Nordeste
41,6
Nordeste
0,2
Sul
19,9
Sul
Centro-Oeste
14,3
Centro-Oeste
Norte
11,1
Norte
-
Brasil
228,5
Brasil
2,9
Região
Aterro controlado (%)
Região
2 4,9
Estação de triagem (%)
Sudeste
46,5
Sudeste
0,9
Nordeste
14,7
Nordeste
0,4
Sul
24,1
Sul
Centro-Oeste
32,9
Centro-Oeste
-
Norte
27,9
Norte
-
Brasil
37
Brasil
1
4
(em milhões)
2001
46,9
83,2
2002
48
84,8
2003
49,7
85,7
Sudeste
37,1
Sudeste
2004
51,7
84,8
Nordeste
36,1
Nordeste
-
Sul
40,2
Sul
-
Municípios com 100% dos domicílios com coleta de lixo (2) (3)
Centro-Oeste
39,2
Centro-Oeste
-
Sudeste
51,3
Norte
13,5
Norte
-
Centro-Oeste
48,2
Brasil
36,2
Brasil
0,4
Sul
31,7
Nordeste
19,3
Norte
7,3
Brasil
32,9
Região
Região
Aterro sanitário (%)
Lixão a céu aberto (%)
Região
Incineração (%)
Região
0,7
Outros (%)
Sudeste
9,7
Sudeste
1,3
Nordeste
48,1
Nordeste
0,5
Municípios com sistema de drenagem subterrâneo (em %) (2) (3)
Sul
25,6
Sul
4,1
Sul
93,8
Centro-Oeste
21,7
Centro-Oeste
1,3
Sudeste
84,6
Norte
56,8
Norte
1,8
Centro-Oeste
58,1
Brasil
21,1
Brasil
1,4
Nordeste
44,7
Norte
30,5
Brasil
67
LEGENDAS E FONTES: (1) Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio (PNAD) 2004, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); (2) Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2002, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); (3) De um total de 5 507 municípios brasileiros
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 121
SETORES | Saneamento
AVALIAÇÃO
Nordeste
Destino do lixo coletado (2)
FERNANDO DONASCI/FOLHA IMAGEM
SETORES | Saneamento
Q
1. Características do marco regulatório
36 300
Municípios com mais de 80% das ruas pavimentadas no perímetro urbano (em %) (2) (3)
Apenas um terço dos municípios do país coleta todo o lixo que produz
Avaliação geral do segmento
50 118
Sul
7. SETOR SANEAMENTO.ok
09/11/2006
13:19
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O que dizem as cores
•
Setores | Saneamento
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Extensão da rede de drenagem urbana (em km) (2) Sudeste
Coleta de lixo e drenagem urbana O Brasil não sabe onde pôr o lixo
São Paulo debaixo d’água: cena comum a cada chuva forte
UEM VIVE EM GRANDES CIDADES, COMO SÃO PAULO e Rio de Janeiro, conhece de perto as conseqüências de um sistema ineficiente de drenagem urbana: inundações a cada chuva mais intensa. Além de resultado do crescimento desordenado, trata-se também de simples falta de educação: boa parte do problema é causada pelo lixo que, descartado em lugares públicos, entope os sistemas de drenagem. Uma questão séria é que apenas um em cada três municípios brasileiros recolhe todo o lixo que produz. Além disso, somente 6% dos municípios brasileiros têm programas de coleta seletiva — que, por exigir logística específica, são cinco vezes mais caros que os serviços convencionais.
• O segmento ainda não tem regulação específica, questão que vem sendo discutida há pelo menos 15 anos. Há uma nova proposta de legislação, batizada de Política Nacional de Resíduos Sólidos, em tramitação na Câmara dos Deputados. • Enquanto a questão não se resolve, registram-se avanços em temas específicos, como a regulamentação do destino de pneus e pilhas.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• Há polêmicas freqüentes em torno das licitações envolvendo coleta de lixo, muitas das quais foram parar na Justiça. Essas polêmicas aumentam os custos dos investidores e contribuem para afastar a iniciativa privada do setor.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Para aumentar a arrecadação, muitas cidades criaram taxas de coleta de lixo e passaram a depender dessa receita, nem sempre reinvestida no serviço.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
120 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
7 856
Norte
2 375
Brasil
104 906
Sudeste
38,1
Sul
21,5
Centro-Oeste
16,1
Nordeste
15,5
Norte
2,9
Brasil
22,6
Região
Quantidade
Região
(em 1 000 toneladas/dia)
na fonte. A coleta seletiva permanece restrita a iniciativas isoladas e não faz parte do cotidiano da maioria da população. A boa notícia fica por conta da excelente performance na reciclagem de latas de alumínio para bebidas, modalidade em que o Brasil é líder mundial há cinco anos, com 96,2% de reaproveitamento em 2005. • Os processos de obtenção de licenças ambientais são burocráticos e demorados. • A forma desordenada como o lixo foi depositado no passado gerou um passivo ambiental que não está resolvido. Há casos de áreas residenciais construídas sobre antigos depósitos de lixo tóxico. • Nem todos os municípios estão preparados para lidar com a questão da drenagem urbana de forma integrada aos projetos de urbanismo e saneamento.
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• Há divergências sobre o montante que precisaria ser investido no país em coleta de lixo e drenagem urbana, mas ninguém discorda que as verbas destinadas ao setor estão muito abaixo do necessário.
Desafios
• O foco da discussão no Brasil está mais na necessidade de destinar corretamente o lixo produzido e menos em reduzir o volume de dejetos gerados, uma saída para combater o problema diretamente
8 257
Centro-Oeste
• Superar os entraves legais que afastam a iniciativa privada do setor. • Integrar o planejamento da drenagem urbana a projetos de urbanismo e saneamento. • Buscar a universalização dos serviços de coleta de lixo. • Disseminar a instalação de aterros sanitários. • Captar recursos para atender às necessidades do setor.
O segmento em números Domicílios com coleta de lixo (1) Ano
Número de domicílios
% com coleta de lixo
Estação de compostagem (%)
Sudeste
141,6
Sudeste
3,8
Nordeste
41,6
Nordeste
0,2
Sul
19,9
Sul
Centro-Oeste
14,3
Centro-Oeste
Norte
11,1
Norte
-
Brasil
228,5
Brasil
2,9
Região
Aterro controlado (%)
Região
2 4,9
Estação de triagem (%)
Sudeste
46,5
Sudeste
0,9
Nordeste
14,7
Nordeste
0,4
Sul
24,1
Sul
Centro-Oeste
32,9
Centro-Oeste
-
Norte
27,9
Norte
-
Brasil
37
Brasil
1
4
(em milhões)
2001
46,9
83,2
2002
48
84,8
2003
49,7
85,7
Sudeste
37,1
Sudeste
2004
51,7
84,8
Nordeste
36,1
Nordeste
-
Sul
40,2
Sul
-
Municípios com 100% dos domicílios com coleta de lixo (2) (3)
Centro-Oeste
39,2
Centro-Oeste
-
Sudeste
51,3
Norte
13,5
Norte
-
Centro-Oeste
48,2
Brasil
36,2
Brasil
0,4
Sul
31,7
Nordeste
19,3
Norte
7,3
Brasil
32,9
Região
Região
Aterro sanitário (%)
Lixão a céu aberto (%)
Região
Incineração (%)
Região
0,7
Outros (%)
Sudeste
9,7
Sudeste
1,3
Nordeste
48,1
Nordeste
0,5
Municípios com sistema de drenagem subterrâneo (em %) (2) (3)
Sul
25,6
Sul
4,1
Sul
93,8
Centro-Oeste
21,7
Centro-Oeste
1,3
Sudeste
84,6
Norte
56,8
Norte
1,8
Centro-Oeste
58,1
Brasil
21,1
Brasil
1,4
Nordeste
44,7
Norte
30,5
Brasil
67
LEGENDAS E FONTES: (1) Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio (PNAD) 2004, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); (2) Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2002, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); (3) De um total de 5 507 municípios brasileiros
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 121
SETORES | Saneamento
AVALIAÇÃO
Nordeste
Destino do lixo coletado (2)
FERNANDO DONASCI/FOLHA IMAGEM
SETORES | Saneamento
Q
1. Características do marco regulatório
36 300
Municípios com mais de 80% das ruas pavimentadas no perímetro urbano (em %) (2) (3)
Apenas um terço dos municípios do país coleta todo o lixo que produz
Avaliação geral do segmento
50 118
Sul
8. ABRE TELEFONIA
09/11/2006
00:17
Page 116
Setores | Telecomunicações • apresentaç ão O setor no Brasil Telefonia Fixa (em milhões) (1) Linhas instaladas
42,1
Linhas em serviço
37,2
Telefonia móvel (em milhões) (2) Aparelhos em serviço
92,3
Pré-pagos (em %)
80,5
Pós-pagos (em %)
19,5
Internet em banda larga (em milhões) (3) Número de conexões instaladas
5,6
Número de usuários ativos
4,3
O setor no mundo
Anúncio da Nokia na China: nos maiores mercados, o número de celulares supera o de telefones fixos
IMAGINE CHINA
SETORES | Telecomunicações
Telefones (em milhões) (4)
Admirável mundo novo da telefonia Com o avanço da tecnologia, as operadoras ganharam mais opções para aumentar suas receitas
O
ITO ANOS DE PRIVATIZAÇÃO MUDARAM A CARA
das telecomunicações brasileiras. Os indicadores mostram avanços em todas as áreas. Em 1998, o Brasil tinha 20 milhões de linhas fixas em serviço. Em 2006, esse universo já tinha dobrado. Um fenômeno semelhante aconteceu com os telefones públicos. Antes das privatizações, existiam 590 000 telefones públicos no país. Hoje, esse contingente é de 1,3 milhão. Mas foi na telefonia móvel que ocorreu a mudança mais espetacular. No ano em que o Sistema Telebrás foi repartido, havia apenas 7,4 milhões de aparelhos no Brasil. Recentemente, esse universo ultrapassou 122 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
a casa dos 90 milhões de celulares. Apesar de todas as melhorias, há muito ainda por fazer até que parcelas mais expressivas da população possam tirar proveito dessa infra-estrutura moderna e que mais empresas consigam usar os novos serviços para reduzir seus custos e aumentar a competitividade. E duas variáveis estão em jogo daqui em diante: a velocidade com que se fará a transição para esse novo patamar de qualidade e os preços que serão cobrados por isso. Os índices que medem a proporção de aparelhos por grupo de 100 habitantes revelam a existência ainda de uma enorme legião de brasileiros sem acesso aos serviços de telecomunicação. Em telefonia fixa, esse índice não passava de 12,5% no ano anterior à privatização da Telebrás. Atingiu o pico em 2002 (22,6%) e, desde então, vem caindo, até o patamar de 21,5% em 2005. A moderna infra-estrutura de rede — que já atingiu praticamente 100% de digitalização — soma 50,5 milhões de linhas instaladas, das quais 10,7 milhões encontram-se ociosas, à espera de clientes. O desempenho da telefonia móvel é um pouco melhor. Eram 4,5 telefones celulares por 100 habitantes
em 1998, índice que chegou a 46,6% em 2005. O problema é que 80,5% dos celulares em operação no país são do tipo prépago, que gera baixa receita por cliente. Para conquistar novos consumidores e convencer os atuais clientes a gastarem mais, as empresas vão precisar contar cada vez mais com a força das novas tecnologias, que vêm derrubando as barreiras entre mundos que antes eram distintos — voz, comunicação de dados, produção e distribuição de conteúdo. O fim das fronteiras vem sendo acelerado por siglas como WiMax, IPTV e VoIP. É a era dos serviços convergentes, que podem vir na forma da oferta, por uma mesma empresa, de uma ampla gama de serviços num só pacote. Pagando uma tarifa mensal fixa, numa conta única, o assinante pode falar ao telefone, assistir à programação da TV a cabo e navegar na internet. É o que os especialistas chamam de triple play. Outro exemplo das possibilidades abertas pela convergência digital são os modernos aparelhos de celular, capazes de enviar e receber emails, navegar na internet, editar textos, fotografar, gravar mensagens rápidas e até mesmo pagar contas.
Ranking
País
Total
Fixo
Celular
1o
China
743,8
350,4
393,4
2o
Estados Unidos
394,1
192,5
201,6
3o
Rússia
160,1
40,1
120
4o
Japão
153,4
58,7
94,7
5o
Alemanha
134,2
55
79,2
6o
Brasil
134
42,3
91,7
7o
Índia
124,8
48,8
76
8o
Itália
96,5
25
71,5
9o
Reino Unido
94,7
33,7
61
10o
França
83,7
35,7
48
Ao planejar seus investimentos, as empresas do setor precisarão levar em conta todos esses avanços da tecnologia que permitem que TVs por assinatura vendam serviços de voz, que operadoras de telefonia distribuam conteúdo e que os usuários criem a própria rádio digital. O problema é que, apesar de estarem sob o controle da mesma agência reguladora, a Anatel, as operadoras de telefonia móvel, os provedores de internet, as prestadoras de serviços de TV por assinatura e as empresas de TV aberta e rádio são regidos por diferentes marcos regulatórios. Os especialistas afirmam que o setor precisa de um modelo regulatório também convergente, que equacione conflitos como os relacionados à participação estrangeira no capital das empresas de telecomunicações — essa fatia é livre em alguns segmentos, como na telefonia, e em outros é limitada a 30%, como nas empresas de radiodifusão. Outra questão é que o setor atravessa uma fase de transição em que parte considerável da receita ainda corresponde aos serviços de voz. Para elevar o tráfego de dados ou de imagem, será preciso ampliar a oferta de aplicações, como ensino a distância, teleconferência, operações bancárias, comércio eletrônico e serviços governamentais. Para que mais empresas invistam nesse tipo de iniciativa, os especialistas consideram fundamental que os preços das tarifas caiam em relação ao patamar atual. Isso, por sua vez, dependerá de uma competição maior entre as operadoras de telefonia local. 2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 123
SETORES | Telecomunicações
88 LEGENDAS E FONTES: (1) Teleco, dados de maio de 2006; (2) Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), dados de maio de 2006; (3) Anatel, dados de 2005; (4) Relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT) de 2005
% em serviço
8. ABRE TELEFONIA
09/11/2006
00:17
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Setores | Telecomunicações • apresentaç ão O setor no Brasil Telefonia Fixa (em milhões) (1) Linhas instaladas
42,1
Linhas em serviço
37,2
Telefonia móvel (em milhões) (2) Aparelhos em serviço
92,3
Pré-pagos (em %)
80,5
Pós-pagos (em %)
19,5
Internet em banda larga (em milhões) (3) Número de conexões instaladas
5,6
Número de usuários ativos
4,3
O setor no mundo
Anúncio da Nokia na China: nos maiores mercados, o número de celulares supera o de telefones fixos
IMAGINE CHINA
SETORES | Telecomunicações
Telefones (em milhões) (4)
Admirável mundo novo da telefonia Com o avanço da tecnologia, as operadoras ganharam mais opções para aumentar suas receitas
O
ITO ANOS DE PRIVATIZAÇÃO MUDARAM A CARA
das telecomunicações brasileiras. Os indicadores mostram avanços em todas as áreas. Em 1998, o Brasil tinha 20 milhões de linhas fixas em serviço. Em 2006, esse universo já tinha dobrado. Um fenômeno semelhante aconteceu com os telefones públicos. Antes das privatizações, existiam 590 000 telefones públicos no país. Hoje, esse contingente é de 1,3 milhão. Mas foi na telefonia móvel que ocorreu a mudança mais espetacular. No ano em que o Sistema Telebrás foi repartido, havia apenas 7,4 milhões de aparelhos no Brasil. Recentemente, esse universo ultrapassou 122 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
a casa dos 90 milhões de celulares. Apesar de todas as melhorias, há muito ainda por fazer até que parcelas mais expressivas da população possam tirar proveito dessa infra-estrutura moderna e que mais empresas consigam usar os novos serviços para reduzir seus custos e aumentar a competitividade. E duas variáveis estão em jogo daqui em diante: a velocidade com que se fará a transição para esse novo patamar de qualidade e os preços que serão cobrados por isso. Os índices que medem a proporção de aparelhos por grupo de 100 habitantes revelam a existência ainda de uma enorme legião de brasileiros sem acesso aos serviços de telecomunicação. Em telefonia fixa, esse índice não passava de 12,5% no ano anterior à privatização da Telebrás. Atingiu o pico em 2002 (22,6%) e, desde então, vem caindo, até o patamar de 21,5% em 2005. A moderna infra-estrutura de rede — que já atingiu praticamente 100% de digitalização — soma 50,5 milhões de linhas instaladas, das quais 10,7 milhões encontram-se ociosas, à espera de clientes. O desempenho da telefonia móvel é um pouco melhor. Eram 4,5 telefones celulares por 100 habitantes
em 1998, índice que chegou a 46,6% em 2005. O problema é que 80,5% dos celulares em operação no país são do tipo prépago, que gera baixa receita por cliente. Para conquistar novos consumidores e convencer os atuais clientes a gastarem mais, as empresas vão precisar contar cada vez mais com a força das novas tecnologias, que vêm derrubando as barreiras entre mundos que antes eram distintos — voz, comunicação de dados, produção e distribuição de conteúdo. O fim das fronteiras vem sendo acelerado por siglas como WiMax, IPTV e VoIP. É a era dos serviços convergentes, que podem vir na forma da oferta, por uma mesma empresa, de uma ampla gama de serviços num só pacote. Pagando uma tarifa mensal fixa, numa conta única, o assinante pode falar ao telefone, assistir à programação da TV a cabo e navegar na internet. É o que os especialistas chamam de triple play. Outro exemplo das possibilidades abertas pela convergência digital são os modernos aparelhos de celular, capazes de enviar e receber emails, navegar na internet, editar textos, fotografar, gravar mensagens rápidas e até mesmo pagar contas.
Ranking
País
Total
Fixo
Celular
1o
China
743,8
350,4
393,4
2o
Estados Unidos
394,1
192,5
201,6
3o
Rússia
160,1
40,1
120
4o
Japão
153,4
58,7
94,7
5o
Alemanha
134,2
55
79,2
6o
Brasil
134
42,3
91,7
7o
Índia
124,8
48,8
76
8o
Itália
96,5
25
71,5
9o
Reino Unido
94,7
33,7
61
10o
França
83,7
35,7
48
Ao planejar seus investimentos, as empresas do setor precisarão levar em conta todos esses avanços da tecnologia que permitem que TVs por assinatura vendam serviços de voz, que operadoras de telefonia distribuam conteúdo e que os usuários criem a própria rádio digital. O problema é que, apesar de estarem sob o controle da mesma agência reguladora, a Anatel, as operadoras de telefonia móvel, os provedores de internet, as prestadoras de serviços de TV por assinatura e as empresas de TV aberta e rádio são regidos por diferentes marcos regulatórios. Os especialistas afirmam que o setor precisa de um modelo regulatório também convergente, que equacione conflitos como os relacionados à participação estrangeira no capital das empresas de telecomunicações — essa fatia é livre em alguns segmentos, como na telefonia, e em outros é limitada a 30%, como nas empresas de radiodifusão. Outra questão é que o setor atravessa uma fase de transição em que parte considerável da receita ainda corresponde aos serviços de voz. Para elevar o tráfego de dados ou de imagem, será preciso ampliar a oferta de aplicações, como ensino a distância, teleconferência, operações bancárias, comércio eletrônico e serviços governamentais. Para que mais empresas invistam nesse tipo de iniciativa, os especialistas consideram fundamental que os preços das tarifas caiam em relação ao patamar atual. Isso, por sua vez, dependerá de uma competição maior entre as operadoras de telefonia local. 2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 123
SETORES | Telecomunicações
88 LEGENDAS E FONTES: (1) Teleco, dados de maio de 2006; (2) Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), dados de maio de 2006; (3) Anatel, dados de 2005; (4) Relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT) de 2005
% em serviço
09/11/2006
00:42
Page 124
O que dizem as cores
•
Setores | Telecomunicações Orelhão no Rio de Janeiro: em breve, uma cena que pertencerá ao passado
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
1. Características do marco regulatório
2002, A REDE DE TELEFONIA FIxa BRASIleira começou a crescer pouco, pouquíssimo, e agora praticamente estagnou. Especialistas do setor estimam que, daqui por diante, o sistema passe por uma retração semelhante à que já acontece em outros países. Dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT) revelam que, em 2005, mercados amadurecidos, como Japão, Itália e França, apresentaram redução
A
PARTIR DE
SETORES | Telecomunicações
AVALIAÇÃO
• O atual modelo não cobre as demandas relativas à geração e à distribuição de conteúdo pelas operadoras de telefonia. Novos serviços, como os criados pela IPTV (televisão pela internet), são candidatos a ocupar a rede que hoje cobre todas as cidades brasileiras. No entanto, além de depender da adoção de um modelo a ser negociado com diferentes partes interessadas, as empresas esbarram nos limites impostos pela legislação brasileira no segmento de mídia. • O setor como um todo aguarda um modelo regulatório que contemple o cenário de convergência. Como envolve aspectos jurídicos e interesses conflitantes, o papel da agência reguladora é fundamental. No entanto, a fraqueza da Anatel, que ficou meses sem presidente e operando com orçamento reduzido, atrapalha avanços nesse sentido.
TOM MORRISON/GETTY IMAGES
Novas tecnologias e concorrência feroz estão empurrando as operadoras para novos projetos
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento
2. Questões legais
Telefonia fixa Base de clientes está estagnada
•
AVALIAÇÃO
• Enquanto os parlamentares apresentam projetos de lei com o objetivo de modificar a Lei Geral de Telecomunicações, falta um plano claro do governo para definir o que será feito. Algumas medidas propostas, como a eliminação da assinatura básica, podem ter impactos negativos para as empresas, uma vez que o valor arrecadado é parte considerável de sua receita — em torno de 25%. • O setor espera que as leis existentes saiam finalmente do papel. A aplicação dos recursos drenados para o Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) e o Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) continua entre as prioridades.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• A carga tributária imposta sobre as atividades de telecomunicações é pesada e igual à aplicada sobre produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e armas. Os impostos elevados atingem os consumidores, que pagam a conta, mas os operadores são afetados indiretamente, já que isso inibe sua expansão.
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
em todos os segmentos estão saindo na frente. Em agosto de 2006, a Brasil Telecom lançou um serviço que mescla telefonia móvel e fixa em um mesmo aparelho. • Outro desafio é promover o aumento da competição na telefonia local. Por ora, a entrada em operação das empresas-espelho não alterou o quadro, já que elas se concentraram no mercado corporativo.
O segmento em números Linhas instaladas
42,1 milhões (1)
Linhas em serviço
37,2 milhões (1)
Telefones públicos
1,2 milhão (1)
Densidade telefônica
21,5 terminais por 100 habitantes (2)
Empresas que operam no setor 6 concessionárias (Telemar, CTBC, Brasil Telecom, Sercomtel, Telefônica, Embratel) e 21 autorizatárias. Para efeito deste levantamento serão consideradas as duas empresas-espelho mais antigas (GVT e Intelig) (2) 48,9 (3)
Percentual de domicílios com telefone fixo
Perfil das operadoras (4) Brasil Telecom Estados atendidos
RS, PR, SC, GO, DF, TO, MS, MT, RO e AC
Número de linhas instaladas
10,8 milhões (5)
Número de linhas em serviço
9,5 milhões (5) 293 593 (5)
Total de TUPs (telefones de uso público)
54 000 km (6)
Extensão da rede Percentual de digitalização da rede
100
Total de funcionários próprios e terceirizados
5 420 (5)
Número de linhas (em serviço) por funcionário
1 760 (5) - (11)
Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas
71,6 (7)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
99,5 (9)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
4. Questões institucionais
no número de telefones fixos. A realidade inescapável é que um grande número de clientes vem trocando a linha fixa pelo celular (fenômeno que deu origem ao enorme contingente de usuários de pré-pagos). Outros estão abrindo mão de manter uma segunda linha para acesso discado à internet em favor da contratação do serviço de banda larga — que permite reduzir ou mesmo eliminar os custos com interurbanos e chamadas internacionais. Encurraladas por essa realidade, as operadoras buscam alternativas para reverter a tendência de perda de clientes. Algumas estão apostando na expansão da sua rede móvel. Outras vêm incrementando os serviços de internet. Um grupo mais avançado faz tudo isso ao mesmo tempo e ainda oferece conteúdos diferenciados para a clientela. O problema é que a concorrência para as operadoras tem sido feroz — e tudo indica que só vai aumentar.
AVALIAÇÃO
• A situação da Anatel preocupa os especialistas. Eles consideram que o corte no orçamento da agência reguladora afetou suas atividades e seu grau de independência. • Os protestos dos consumidores contra a cobrança da tarifa mensal de assinatura em telefonia fixa foram avaliados como positivos para estabelecer um equilíbrio de forças entre as operadoras e os usuários.
R$ 209 milhões (5)
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
1 084 000 (5)
CTBC Telecom Estados atendidos
MG, GO, MS e SP 859 556 (5)
Número de linhas instaladas
- (11)
Número de linhas em serviço
21 941 (5)
Total de TUPs (telefones de uso público)
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• As operadoras têm realizado investimentos compatíveis com a demanda (o setor investiu 15,2 bilhões de reais em 2005), mas o custo elevado de capital no Brasil inibe novos aportes. O cenário preocupa porque duas grandes concessionárias (Telemar e BrT, mesmo sendo rentáveis) e uma empresa-espelho (a Intelig) não encontram comprador. • A rede brasileira é extensa, moderna e dispõe de capacidade ociosa. Mas as empresas devem continuar a investir para não perder a oportunidade de explorar seus recursos com serviços como IPTV, WiMax e banda larga.
Desafios
73,1 (7) R$ 2,5 bilhões (5)
Receita operacional líquida Investimento realizado
• Uma das prioridades das operadoras é descobrir como lidar com a questão da convergência de forma rentável. Os grupos com braços 124 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
•
Extensão da rede (2)
8 500 km (100% de fibra óptica)
Percentual de digitalização da rede
99,8 (6)
Total de funcionários próprios e terceirizados
609 (8)
Número de linhas (em serviço) por funcionário
- (11)
Receita mensal média por assinante (Arpu)
- (11)
Percentual de chamadas locais completadas
76,2 (7)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
99,8 (9)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
72,5 (7)
Receita operacional líquida
R$ 764 milhões (8)
Investimento realizado
R$ 64,8 milhões (8)
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
- (11)
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 125
SETORES | Telecomunicações
9. SETOR TELEFONIAb - ale-
09/11/2006
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O que dizem as cores
•
Setores | Telecomunicações Orelhão no Rio de Janeiro: em breve, uma cena que pertencerá ao passado
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
1. Características do marco regulatório
2002, A REDE DE TELEFONIA FIxa BRASIleira começou a crescer pouco, pouquíssimo, e agora praticamente estagnou. Especialistas do setor estimam que, daqui por diante, o sistema passe por uma retração semelhante à que já acontece em outros países. Dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT) revelam que, em 2005, mercados amadurecidos, como Japão, Itália e França, apresentaram redução
A
PARTIR DE
SETORES | Telecomunicações
AVALIAÇÃO
• O atual modelo não cobre as demandas relativas à geração e à distribuição de conteúdo pelas operadoras de telefonia. Novos serviços, como os criados pela IPTV (televisão pela internet), são candidatos a ocupar a rede que hoje cobre todas as cidades brasileiras. No entanto, além de depender da adoção de um modelo a ser negociado com diferentes partes interessadas, as empresas esbarram nos limites impostos pela legislação brasileira no segmento de mídia. • O setor como um todo aguarda um modelo regulatório que contemple o cenário de convergência. Como envolve aspectos jurídicos e interesses conflitantes, o papel da agência reguladora é fundamental. No entanto, a fraqueza da Anatel, que ficou meses sem presidente e operando com orçamento reduzido, atrapalha avanços nesse sentido.
TOM MORRISON/GETTY IMAGES
Novas tecnologias e concorrência feroz estão empurrando as operadoras para novos projetos
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento
2. Questões legais
Telefonia fixa Base de clientes está estagnada
•
AVALIAÇÃO
• Enquanto os parlamentares apresentam projetos de lei com o objetivo de modificar a Lei Geral de Telecomunicações, falta um plano claro do governo para definir o que será feito. Algumas medidas propostas, como a eliminação da assinatura básica, podem ter impactos negativos para as empresas, uma vez que o valor arrecadado é parte considerável de sua receita — em torno de 25%. • O setor espera que as leis existentes saiam finalmente do papel. A aplicação dos recursos drenados para o Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) e o Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) continua entre as prioridades.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• A carga tributária imposta sobre as atividades de telecomunicações é pesada e igual à aplicada sobre produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e armas. Os impostos elevados atingem os consumidores, que pagam a conta, mas os operadores são afetados indiretamente, já que isso inibe sua expansão.
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
em todos os segmentos estão saindo na frente. Em agosto de 2006, a Brasil Telecom lançou um serviço que mescla telefonia móvel e fixa em um mesmo aparelho. • Outro desafio é promover o aumento da competição na telefonia local. Por ora, a entrada em operação das empresas-espelho não alterou o quadro, já que elas se concentraram no mercado corporativo.
O segmento em números Linhas instaladas
42,1 milhões (1)
Linhas em serviço
37,2 milhões (1)
Telefones públicos
1,2 milhão (1)
Densidade telefônica
21,5 terminais por 100 habitantes (2)
Empresas que operam no setor 6 concessionárias (Telemar, CTBC, Brasil Telecom, Sercomtel, Telefônica, Embratel) e 21 autorizatárias. Para efeito deste levantamento serão consideradas as duas empresas-espelho mais antigas (GVT e Intelig) (2) 48,9 (3)
Percentual de domicílios com telefone fixo
Perfil das operadoras (4) Brasil Telecom Estados atendidos
RS, PR, SC, GO, DF, TO, MS, MT, RO e AC
Número de linhas instaladas
10,8 milhões (5)
Número de linhas em serviço
9,5 milhões (5) 293 593 (5)
Total de TUPs (telefones de uso público)
54 000 km (6)
Extensão da rede Percentual de digitalização da rede
100
Total de funcionários próprios e terceirizados
5 420 (5)
Número de linhas (em serviço) por funcionário
1 760 (5) - (11)
Receita mensal média por assinante (Arpu) Percentual de chamadas locais completadas
71,6 (7)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
99,5 (9)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
4. Questões institucionais
no número de telefones fixos. A realidade inescapável é que um grande número de clientes vem trocando a linha fixa pelo celular (fenômeno que deu origem ao enorme contingente de usuários de pré-pagos). Outros estão abrindo mão de manter uma segunda linha para acesso discado à internet em favor da contratação do serviço de banda larga — que permite reduzir ou mesmo eliminar os custos com interurbanos e chamadas internacionais. Encurraladas por essa realidade, as operadoras buscam alternativas para reverter a tendência de perda de clientes. Algumas estão apostando na expansão da sua rede móvel. Outras vêm incrementando os serviços de internet. Um grupo mais avançado faz tudo isso ao mesmo tempo e ainda oferece conteúdos diferenciados para a clientela. O problema é que a concorrência para as operadoras tem sido feroz — e tudo indica que só vai aumentar.
AVALIAÇÃO
• A situação da Anatel preocupa os especialistas. Eles consideram que o corte no orçamento da agência reguladora afetou suas atividades e seu grau de independência. • Os protestos dos consumidores contra a cobrança da tarifa mensal de assinatura em telefonia fixa foram avaliados como positivos para estabelecer um equilíbrio de forças entre as operadoras e os usuários.
R$ 209 milhões (5)
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
1 084 000 (5)
CTBC Telecom Estados atendidos
MG, GO, MS e SP 859 556 (5)
Número de linhas instaladas
- (11)
Número de linhas em serviço
21 941 (5)
Total de TUPs (telefones de uso público)
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• As operadoras têm realizado investimentos compatíveis com a demanda (o setor investiu 15,2 bilhões de reais em 2005), mas o custo elevado de capital no Brasil inibe novos aportes. O cenário preocupa porque duas grandes concessionárias (Telemar e BrT, mesmo sendo rentáveis) e uma empresa-espelho (a Intelig) não encontram comprador. • A rede brasileira é extensa, moderna e dispõe de capacidade ociosa. Mas as empresas devem continuar a investir para não perder a oportunidade de explorar seus recursos com serviços como IPTV, WiMax e banda larga.
Desafios
73,1 (7) R$ 2,5 bilhões (5)
Receita operacional líquida Investimento realizado
• Uma das prioridades das operadoras é descobrir como lidar com a questão da convergência de forma rentável. Os grupos com braços 124 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
•
Extensão da rede (2)
8 500 km (100% de fibra óptica)
Percentual de digitalização da rede
99,8 (6)
Total de funcionários próprios e terceirizados
609 (8)
Número de linhas (em serviço) por funcionário
- (11)
Receita mensal média por assinante (Arpu)
- (11)
Percentual de chamadas locais completadas
76,2 (7)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
99,8 (9)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
72,5 (7)
Receita operacional líquida
R$ 764 milhões (8)
Investimento realizado
R$ 64,8 milhões (8)
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
- (11)
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 125
SETORES | Telecomunicações
9. SETOR TELEFONIAb - ale-
9. SETOR TELEFONIAb - ale-
09/11/2006
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O que dizem as cores
•
Setores | Telecomunicações Embratel todo o país
Estado atendido
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
PR
Número de linhas instaladas
- (11)
Número de linhas instaladas
163 470 (5)
Número de linhas em serviço
- (11)
Número de linhas em serviço
- (11)
Total de TUPs (telefones de uso público)
1 561
(5)
1 024 800 km (6)
Extensão da rede
4 101 (5)
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede (2)
2 800 km (6)
Percentual de digitalização da rede
100
Percentual de digitalização da rede
Total de funcionários próprios e terceirizados
- (11)
Total de funcionários próprios e terceirizados
Número de linhas (em serviço) por funcionário
- (11)
Número de linhas (em serviço) por funcionário
Receita mensal média por assinante (Arpu)
- (11)
Receita mensal média por assinante (Arpu)
Percentual de chamadas locais completadas
- (11)
Percentual de chamadas locais completadas
72,6 (9)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
- (11)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
93,6 (9)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
70,2
(7)
R$ 4,07 bilhões (10)
Receita operacional líquida
R$ 609,8 milhões (10)
Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
- (11)
100 537 (8) - (11) - (11)
71,4 (9)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
R$ 159,6 milhões (8)
Receita operacional líquida
R$ 13,6 milhões (9)
Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
- (11)
Telefônica RJ, MG, SP, RS, PR, DF, GO, SC, MT, MS, RO, AC e TO
Número de linhas instaladas
1,2 milhão (6)
Número de linhas em serviço
771 000 (5)
Total de TUPs (telefones de uso público) (2)
Percentual de digitalização da rede Total de funcionários próprios e terceirizados Número de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu)
SP
Número de linhas instaladas
13,2 milhões (5)
Número de linhas em serviço
12,4 milhões (5)
-
Extensão da rede
10 218 km
(8)
Percentual de digitalização da rede
(2)
100
Total de funcionários próprios e terceirizados
7 770 (8)
2 500 (5)
Número de linhas (em serviço) por funcionário
1 589 (8)
308,4
(5)
Receita mensal média por assinante (Arpu)
R$ 80,50
(6)
Percentual de chamadas locais completadas
74,5 (9)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
81,4 (9)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
99,6
Percentual de chamadas de longa distância completadas
65,5 (9)
R$ 90,90 (6)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
R$ 136,8 milhões (5)
Investimento realizado
Investimento realizado
R$ 515,2 milhões (8)
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
71,3
(9)
R$ 3,6 bilhões (5)
Receita operacional líquida
Receita operacional líquida Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
200 983 193 km (6)
100
(9)
R$ 228 milhões (5) 1 207 000 (8)
78 500 (5)
Telemar Intelig
Estados atendidos
Estados atendidos
todo o país
Número de linhas instaladas
1 153 839 (6)
Número de linhas em serviço Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede (2) Percentual de digitalização da rede
685 296
(6)
- (11) 15 000 km (6) 100
RJ, MG, BA, CE, PE, PA, MA, PB, ES, PI, RN, AL, AM, SE, AP, RR
Número de linhas instaladas
17,5 milhões (5)
Número de linhas em serviço
14 milhões (5) 611 331 (5)
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede (2)
1 603 000 km (6)
Percentual de digitalização da rede
100
Total de funcionários próprios e terceirizados
682 000 (6)
Total de funcionários próprios e terceirizados
Número de linhas (em serviço) por funcionário
- (11)
Número de linhas (em serviço) por funcionário
2 248 (5)
Receita mensal média por assinante (Arpu)
- (11)
Receita mensal média por assinante (Arpu)
R$ 85 (8)
Percentual de chamadas locais completadas Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas) Percentual de chamadas de longa distância completadas
76 (6) - (11)
(11)
Receita operacional líquida
-
Investimento realizado
- (11)
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
- (11)
126 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
6 559 (9)
Percentual de chamadas locais completadas
70,9 (9)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
99,4 (9) 71,9 (9)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
R$ 4 bilhões (5)
Receita operacional líquida 72,3 (9)
Investimento realizado
Monges se divertem com um celular: mercado cresce em todo o mundo
331 366 (5)
Total de TUPs (telefones de uso público)
(11)
66,8 (9)
Percentual de chamadas locais completadas
Estado atendido
R$ 340 milhões (5)
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
896 000 (5)
LEGENDAS E FONTES: (1) Teleco, dados de maio 2006; (2) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), dados de 2005; (3) Pesquisa de Amostras de Domicílios (PNAD) do IBGE, dados de 2004; (4) dados das empresas; (5) primeiro trimestre de 2006; (6) dados de 2004; (7) abril de 2006, período da manhã; (8) dados de 2005; (9) abril de 2006; (10) primeiro semestre de 2006; (11) não divulgado
Telefonia móvel Fotos, música e muito mais O desafio agora é oferecer serviços que incentivem o consumidor a gastar ESMO DEPOIS DO FORTE CRESCIMENTO NOS ÚLtimos anos, a telefonia móvel continua em expansão. Analistas estimam que ainda haja mercado para 40 milhões de novos usuários. Até o final de 2005, 56% dos municípios brasileiros tinham cobertura para fazer chamadas pelo celular. Os demais 44% são cidades cuja renda per capita ainda não atrai investimentos. Na fase atual, as operadoras estão mais empenhadas em não perder clientes para os concorrentes e encontrar maneiras de elevar o gasto médio por assinante. Para gerar tráfego e aumentar a receita, a estratégia é ampliar a oferta de serviços de comunicação de dados, que são responsáveis por apenas 3% do faturamento.
M
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• As operadoras avaliam que há um excesso de regulamentação em um setor cuja característica original é funcionar por autorização e, portanto, pouco regulado, como acontece em outros países. Mais do que novas regras, as operadoras defendem a aplicação dos dispositivos já previstos. • Com a explosão da oferta dos telefones pré-pagos, a receita referente às tarifas de interconexão compensa em grande parte a operação de telefonia celular. As operadoras de celulares afirmam que precisam dessa receita para ter uma compensação na exploração do serviço, enquanto as operadoras fixas se queixam de que subsidiam a interconexão. É um problema de difícil solução e que envolve a arbitragem da Anatel. • Outro assunto que gera conflito de interesses é a distribuição de conteúdo via celular. De um lado, estão as operadoras e, de outro, os radiodifusores, cada qual com uma série de argumentos técnicos para defender sua posição.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• A crise da segurança pública em São Paulo, durante a qual os bandidos usaram os celulares para organizar uma série de ataques que aterrorizaram o estado no primeiro semestre de 2006, motivou a apresentação de projetos de lei que visam regulamentar o setor.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 127
SETORES | Telecomunicações
Estados atendidos
JONNY LE FORTUNE/CORBIS
GVT
SETORES | Telecomunicações
•
Sercomtel
Estados atendidos
Extensão da rede
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
9. SETOR TELEFONIAb - ale-
09/11/2006
00:20
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O que dizem as cores
•
Setores | Telecomunicações Embratel todo o país
Estado atendido
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
PR
Número de linhas instaladas
- (11)
Número de linhas instaladas
163 470 (5)
Número de linhas em serviço
- (11)
Número de linhas em serviço
- (11)
Total de TUPs (telefones de uso público)
1 561
(5)
1 024 800 km (6)
Extensão da rede
4 101 (5)
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede (2)
2 800 km (6)
Percentual de digitalização da rede
100
Percentual de digitalização da rede
Total de funcionários próprios e terceirizados
- (11)
Total de funcionários próprios e terceirizados
Número de linhas (em serviço) por funcionário
- (11)
Número de linhas (em serviço) por funcionário
Receita mensal média por assinante (Arpu)
- (11)
Receita mensal média por assinante (Arpu)
Percentual de chamadas locais completadas
- (11)
Percentual de chamadas locais completadas
72,6 (9)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
- (11)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
93,6 (9)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
70,2
(7)
R$ 4,07 bilhões (10)
Receita operacional líquida
R$ 609,8 milhões (10)
Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
- (11)
100 537 (8) - (11) - (11)
71,4 (9)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
R$ 159,6 milhões (8)
Receita operacional líquida
R$ 13,6 milhões (9)
Investimento realizado Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
- (11)
Telefônica RJ, MG, SP, RS, PR, DF, GO, SC, MT, MS, RO, AC e TO
Número de linhas instaladas
1,2 milhão (6)
Número de linhas em serviço
771 000 (5)
Total de TUPs (telefones de uso público) (2)
Percentual de digitalização da rede Total de funcionários próprios e terceirizados Número de linhas (em serviço) por funcionário Receita mensal média por assinante (Arpu)
SP
Número de linhas instaladas
13,2 milhões (5)
Número de linhas em serviço
12,4 milhões (5)
-
Extensão da rede
10 218 km
(8)
Percentual de digitalização da rede
(2)
100
Total de funcionários próprios e terceirizados
7 770 (8)
2 500 (5)
Número de linhas (em serviço) por funcionário
1 589 (8)
308,4
(5)
Receita mensal média por assinante (Arpu)
R$ 80,50
(6)
Percentual de chamadas locais completadas
74,5 (9)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
81,4 (9)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
99,6
Percentual de chamadas de longa distância completadas
65,5 (9)
R$ 90,90 (6)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
R$ 136,8 milhões (5)
Investimento realizado
Investimento realizado
R$ 515,2 milhões (8)
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
71,3
(9)
R$ 3,6 bilhões (5)
Receita operacional líquida
Receita operacional líquida Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
200 983 193 km (6)
100
(9)
R$ 228 milhões (5) 1 207 000 (8)
78 500 (5)
Telemar Intelig
Estados atendidos
Estados atendidos
todo o país
Número de linhas instaladas
1 153 839 (6)
Número de linhas em serviço Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede (2) Percentual de digitalização da rede
685 296
(6)
- (11) 15 000 km (6) 100
RJ, MG, BA, CE, PE, PA, MA, PB, ES, PI, RN, AL, AM, SE, AP, RR
Número de linhas instaladas
17,5 milhões (5)
Número de linhas em serviço
14 milhões (5) 611 331 (5)
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede (2)
1 603 000 km (6)
Percentual de digitalização da rede
100
Total de funcionários próprios e terceirizados
682 000 (6)
Total de funcionários próprios e terceirizados
Número de linhas (em serviço) por funcionário
- (11)
Número de linhas (em serviço) por funcionário
2 248 (5)
Receita mensal média por assinante (Arpu)
- (11)
Receita mensal média por assinante (Arpu)
R$ 85 (8)
Percentual de chamadas locais completadas Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas) Percentual de chamadas de longa distância completadas
76 (6) - (11)
(11)
Receita operacional líquida
-
Investimento realizado
- (11)
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
- (11)
126 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
6 559 (9)
Percentual de chamadas locais completadas
70,9 (9)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 horas)
99,4 (9) 71,9 (9)
Percentual de chamadas de longa distância completadas
R$ 4 bilhões (5)
Receita operacional líquida 72,3 (9)
Investimento realizado
Monges se divertem com um celular: mercado cresce em todo o mundo
331 366 (5)
Total de TUPs (telefones de uso público)
(11)
66,8 (9)
Percentual de chamadas locais completadas
Estado atendido
R$ 340 milhões (5)
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
896 000 (5)
LEGENDAS E FONTES: (1) Teleco, dados de maio 2006; (2) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), dados de 2005; (3) Pesquisa de Amostras de Domicílios (PNAD) do IBGE, dados de 2004; (4) dados das empresas; (5) primeiro trimestre de 2006; (6) dados de 2004; (7) abril de 2006, período da manhã; (8) dados de 2005; (9) abril de 2006; (10) primeiro semestre de 2006; (11) não divulgado
Telefonia móvel Fotos, música e muito mais O desafio agora é oferecer serviços que incentivem o consumidor a gastar ESMO DEPOIS DO FORTE CRESCIMENTO NOS ÚLtimos anos, a telefonia móvel continua em expansão. Analistas estimam que ainda haja mercado para 40 milhões de novos usuários. Até o final de 2005, 56% dos municípios brasileiros tinham cobertura para fazer chamadas pelo celular. Os demais 44% são cidades cuja renda per capita ainda não atrai investimentos. Na fase atual, as operadoras estão mais empenhadas em não perder clientes para os concorrentes e encontrar maneiras de elevar o gasto médio por assinante. Para gerar tráfego e aumentar a receita, a estratégia é ampliar a oferta de serviços de comunicação de dados, que são responsáveis por apenas 3% do faturamento.
M
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• As operadoras avaliam que há um excesso de regulamentação em um setor cuja característica original é funcionar por autorização e, portanto, pouco regulado, como acontece em outros países. Mais do que novas regras, as operadoras defendem a aplicação dos dispositivos já previstos. • Com a explosão da oferta dos telefones pré-pagos, a receita referente às tarifas de interconexão compensa em grande parte a operação de telefonia celular. As operadoras de celulares afirmam que precisam dessa receita para ter uma compensação na exploração do serviço, enquanto as operadoras fixas se queixam de que subsidiam a interconexão. É um problema de difícil solução e que envolve a arbitragem da Anatel. • Outro assunto que gera conflito de interesses é a distribuição de conteúdo via celular. De um lado, estão as operadoras e, de outro, os radiodifusores, cada qual com uma série de argumentos técnicos para defender sua posição.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• A crise da segurança pública em São Paulo, durante a qual os bandidos usaram os celulares para organizar uma série de ataques que aterrorizaram o estado no primeiro semestre de 2006, motivou a apresentação de projetos de lei que visam regulamentar o setor.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 127
SETORES | Telecomunicações
Estados atendidos
JONNY LE FORTUNE/CORBIS
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SETORES | Telecomunicações
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Sercomtel
Estados atendidos
Extensão da rede
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
09/11/2006
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O que dizem as cores
•
Segundo as operadoras, investidas dessa natureza por parte dos parlamentares afugentam os investimentos, por atribuírem ao sucesso do modelo a responsabilidade pelos ataques organizados por uma facção criminosa. A preocupação mais imediata diz respeito a quem vai pagar a conta dos bloqueadores usados para impedir o uso de celulares nas prisões. • Encontra-se em consulta pública um novo regulamento do serviço móvel pessoal, motivo de preocupação para as operadoras, que não sabem até que ponto serão afetadas com a medida. É um assunto delicado porque envolve a questão da portabilidade numérica (que pemite a um usuário permanecer com o mesmo número de telefone ao trocar de operadora). Realidade em outros mercados competitivos, como os Estados Unidos, a portabilidade numérica está prevista desde o início das operações, mas nunca foi implementada no Brasil. • A aplicação dos recursos do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) é problemática. A operadora paga uma taxa de instalação por celular habilitado, além de uma taxa de fiscalização mesmo para as linhas inativas. Um terço do valor arrecadado vai para o custeio da agência, e os outros dois terços deveriam ser usados para fiscalização, mas acabam reforçando o caixa do governo. • Hoje o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) só poderia ser usado pelas concessionárias fixas. As operadores de celulares reivindicam que parte dos recursos acumulados e sem aplicação seja utilizada, por exemplo, para cobrir os custos dos bloqueadores implantados para barrar os sinais em torno dos presídios de São Paulo.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• O setor, de maneira geral, considera excessivamente alta a carga tributária, estimada em 40% a 56%, níveis similares aos aplicados sobre cigarros, armas e bebidas alcoólicas. Isso explica por que o consumidor brasileiro paga uma das tarifas de celulares mais altas da América do Sul. • Em 2005, o setor de telefonia como um todo (não apenas celular) arrecadou 11,2 bilhões de reais em tributos e investiu 8,4 bilhões de reais. Os analistas chamam a atenção para essa distorção causada pela elevada carga de impostos.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• O mercado se encontra em expansão, apesar de a margem de Ebtida (geração de caixa) das operadoras de celulares ser quase a metade da obtida pelas operadoras fixas. Em 2005, essa margem foi de, respectivamente, 15% e 36%. • As operadoras de celulares atingiram um grau de cobertura de 56% dos municípios brasileiros, que representam 85% da população. Os demais 44% dos municípios ainda não atraíram os investimentos das operadoras. Estes últimos clientes não são considerados prioritários devido ao baixo poder de consumo. • Há uma preocupação com o custo operacional acarretado por questionamentos jurídicos sobre os níveis de radiação emitidos por celulares e antenas. Outro problema são as cidades que proíbem a instalação de novas ERBs (estações de rádio-base) e depois reclamam das zonas de sombra (regiões onde um aparelho não funciona adequadamente). 128 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• As empresas estão investindo na atualização dos equipamentos. Em julho de 2006, a Vivo anunciou que pretende investir 1,08 bilhão de reais, em dois anos, na construção de uma rede GSM que vai funcionar paralelamente à atual (com tecnologia CDMA). Com isso, deve alcançar cobertura nacional. A Vivo lidera o mercado, mas vem perdendo participação. Encerrou 2005 anunciando a marca de 30 milhões de clientes. Seis meses depois, promoveu um ajuste de cadastro que resultou na exclusão de 1,8 milhão de contas inativas. • Com mais celulares ativos, as empresas vão precisar investir em mais equipamentos e sistemas de gerenciamento. • Embora não a curto prazo, a TV digital exigirá mais investimentos em antenas e em plataformas de distribuição, uma vez que será preciso um aumento expressivo de banda para que os vídeos possam chegar aos aparelhos dos usuários.
Desafios • Como a concorrência no segmento deve permanecer alta, as operadoras de telefonia móvel buscam estratégias mais adequadas para aumentar sua rentabilidade. A oferta de mais serviços passa necessariamente pela comunicação de dados. Mas, por enquanto, as operadoras não tiveram êxito em criar serviços suficientemente atraentes para convencer o consumidor a gastar mais. • No segmento de voz, uma alternativa para reforçar a receita seria criar planos corporativos que atendam às necessidades de negócios e de custos de pequenas e médias empresas, mercado que as operadoras têm suprido via redes de parceiros comerciais. • Na área de dados, as soluções passam por acordos com desenvolvedores de software, fabricantes de celulares e outros segmentos envolvidos. Um exemplo são os bancos, para os quais já existem serviços disponíveis de consulta e transferência de saldo, dependendo do modelo de celular do correntista.
O segmento em números 92,3 milhões (1) *
Telefones móveis em serviço Teledensidade
49,6 celulares por 100 habitantes (1) *
Pré-pagos (em %)
80,5 (1) *
Pós-pagos (em %)
19,5 (1) * * resultados de maio 2006
Principais tecnologias utilizadas * Percentual de Uso (1)
Padrão GSM (em %)
56,4
CDMA (em %)
27,5
TDMA (em %)
16
Analógica (em %)
0,1 * resultados de maio 2006
Número de modelos de aparelhos homologados pela Anatel de acordo com cada tecnologia (2) Tecnologia
2005
2006 (1o sem)
GSM
97
40
CDMA
55
19
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Oi (2) (3)
Receita bruta do segmento (1o trimestre de 2006)
Estados atendidos
Receita Total
RJ, MG, ES, BA, SE, AL, PE, PB, RS, PI, CE, MA, PA, AM, AP, RR
R$ 10,4 bilhões
Receita de serviços Receita da venda de aparelhos celulares
R$ 8,9 bilhões
Total de clientes
R$ 1,5 bilhão
pré-pagos (em %)
81
Fonte: Teleco
pós-pagos (em %)
19
11,2 milhões
Receita média por cliente (Arpu)
Perfil das operadoras
Receita operacional líquida
Amazônia Celular (2) (3) LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), dados de maio 2006; (2) Teleco; (3) primeiro trimestre de 2006; (4) dados de 2005; (5) dados fornecidos pela empresa, relativos ao primeiro trimestre de 2006; (6) não divulgado
SETORES | Telecomunicações
Setores | Telecomunicações
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
- (6)
Minutos de uso (média mensal)
Estados atendidos
AM, RR, PA, AP, MA
Total de clientes
1,2 milhão
pré-pagos (em %)
79,6
pós-pagos (em %)
20,4
Receita média por cliente (Arpu) Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias
Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias
Sercomtel (2) (4) Estado atendido
PR
R$ 97,9 milhões
Total de clientes
85 800 (5) - (6)
64
pré-pagos
3,5
pós-pagos
- (6)
Receita média por cliente (Arpu)
- (6)
Receita operacional líquida
Brasil Telecom GSM (2) (3)
Tecnologias
- (6) GSM e TDMA
2,5 milhões
pré-pagos (em %)
66,7
Telemig Celular (2) (3)
Receita operacional líquida
- (6)
Percentual de desativação de clientes (churn)
Total de clientes
Receita média por cliente (Arpu)
R$ 50,5 milhões
Minutos de uso (média mensal) AC, RO, MT, MS, TO, GO, DF, PR, SC, RS
pós-pagos (em %)
1,7 GSM
R$ 22,30
GSM e TDMA
Estados atendidos
R$ 17,90 R$ 751 milhões
33,3
Estado atendido
MG
R$ 26,60
Total de clientes
3,4 milhões
R$ 222 milhões
pré-pagos (em %)
75
Minutos de uso (média mensal)
- (6)
pós-pagos (em %)
25
Percentual de desativação de clientes (churn)
2,2
Receita média por cliente (Arpu)
Tecnologia
GSM
Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal)
65
Percentual de desativação de clientes (churn)
Claro (2) (3) Estados atendidos
Tecnologias SP, RJ, ES, PB, PE, AL, CE, PI, RN, BA, SE, RS, SC, PR, MT, MS, RO, AC, TO, GO, DF
R$ 23,30 R$ 278,3 milhões 30% anualizado GSM E TDMA
TIM (2) (3)
Total de clientes
19,4 milhões
pré-pagos (em %)
83,6
Total de clientes
pós-pagos (em %)
16,4
pré-pagos (em %)
79,4
R$ 23
pós-pagos (em %)
20,6
Receita média por cliente (Arpu) Receita operacional líquida
R$ 6,5 bilhões
Minutos de uso (média mensal)
68
Percentual de desativação de clientes (churn)
2,3
Tecnologias
GSM e TDMA
CTBC (2) (4) Estados atendidos Total de clientes
Estados atendidos
Todo o país 21 milhões
Receita média por cliente (Arpu) Receita operacional líquida
R$ 30 R$ 2,1 bilhões
Minutos de uso (média mensal)
83
Percentual de desativação de clientes (churn)
2,4
Tecnologias
GSM e TDMA
Vivo (2) (3) MG, SP, GO, MS
Estados atendidos
388 000
AM, AP, RR, PA, MA, SE, BA, ES, RJ, SP, RS, PR, SC, AC, RO, MT, TO, GO, MS, DF
pré-pagos
- (6)
Total de clientes
30,13 milhões
pós-pagos
- (6)
pré-pagos (em %)
80,9
Receita média por cliente (Arpu)
- (6)
pós-pagos (em %)
Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias
R$ 213 milhões - (6) - (6) GSM, TDMA e CDMA
Receita média por cliente (Arpu) Receita operacional líquida
19,1 R$ 25,40 R$ 2,6 bilhões
Minutos de uso (média mensal)
68
Percentual de desativação de clientes (churn)
1,8
Tecnologias
TDMA e CDMA
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 129
SETORES | Telecomunicações
9. SETOR TELEFONIAb - ale-
09/11/2006
00:20
Page 128
O que dizem as cores
•
Segundo as operadoras, investidas dessa natureza por parte dos parlamentares afugentam os investimentos, por atribuírem ao sucesso do modelo a responsabilidade pelos ataques organizados por uma facção criminosa. A preocupação mais imediata diz respeito a quem vai pagar a conta dos bloqueadores usados para impedir o uso de celulares nas prisões. • Encontra-se em consulta pública um novo regulamento do serviço móvel pessoal, motivo de preocupação para as operadoras, que não sabem até que ponto serão afetadas com a medida. É um assunto delicado porque envolve a questão da portabilidade numérica (que pemite a um usuário permanecer com o mesmo número de telefone ao trocar de operadora). Realidade em outros mercados competitivos, como os Estados Unidos, a portabilidade numérica está prevista desde o início das operações, mas nunca foi implementada no Brasil. • A aplicação dos recursos do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) é problemática. A operadora paga uma taxa de instalação por celular habilitado, além de uma taxa de fiscalização mesmo para as linhas inativas. Um terço do valor arrecadado vai para o custeio da agência, e os outros dois terços deveriam ser usados para fiscalização, mas acabam reforçando o caixa do governo. • Hoje o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) só poderia ser usado pelas concessionárias fixas. As operadores de celulares reivindicam que parte dos recursos acumulados e sem aplicação seja utilizada, por exemplo, para cobrir os custos dos bloqueadores implantados para barrar os sinais em torno dos presídios de São Paulo.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• O setor, de maneira geral, considera excessivamente alta a carga tributária, estimada em 40% a 56%, níveis similares aos aplicados sobre cigarros, armas e bebidas alcoólicas. Isso explica por que o consumidor brasileiro paga uma das tarifas de celulares mais altas da América do Sul. • Em 2005, o setor de telefonia como um todo (não apenas celular) arrecadou 11,2 bilhões de reais em tributos e investiu 8,4 bilhões de reais. Os analistas chamam a atenção para essa distorção causada pela elevada carga de impostos.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• O mercado se encontra em expansão, apesar de a margem de Ebtida (geração de caixa) das operadoras de celulares ser quase a metade da obtida pelas operadoras fixas. Em 2005, essa margem foi de, respectivamente, 15% e 36%. • As operadoras de celulares atingiram um grau de cobertura de 56% dos municípios brasileiros, que representam 85% da população. Os demais 44% dos municípios ainda não atraíram os investimentos das operadoras. Estes últimos clientes não são considerados prioritários devido ao baixo poder de consumo. • Há uma preocupação com o custo operacional acarretado por questionamentos jurídicos sobre os níveis de radiação emitidos por celulares e antenas. Outro problema são as cidades que proíbem a instalação de novas ERBs (estações de rádio-base) e depois reclamam das zonas de sombra (regiões onde um aparelho não funciona adequadamente). 128 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• As empresas estão investindo na atualização dos equipamentos. Em julho de 2006, a Vivo anunciou que pretende investir 1,08 bilhão de reais, em dois anos, na construção de uma rede GSM que vai funcionar paralelamente à atual (com tecnologia CDMA). Com isso, deve alcançar cobertura nacional. A Vivo lidera o mercado, mas vem perdendo participação. Encerrou 2005 anunciando a marca de 30 milhões de clientes. Seis meses depois, promoveu um ajuste de cadastro que resultou na exclusão de 1,8 milhão de contas inativas. • Com mais celulares ativos, as empresas vão precisar investir em mais equipamentos e sistemas de gerenciamento. • Embora não a curto prazo, a TV digital exigirá mais investimentos em antenas e em plataformas de distribuição, uma vez que será preciso um aumento expressivo de banda para que os vídeos possam chegar aos aparelhos dos usuários.
Desafios • Como a concorrência no segmento deve permanecer alta, as operadoras de telefonia móvel buscam estratégias mais adequadas para aumentar sua rentabilidade. A oferta de mais serviços passa necessariamente pela comunicação de dados. Mas, por enquanto, as operadoras não tiveram êxito em criar serviços suficientemente atraentes para convencer o consumidor a gastar mais. • No segmento de voz, uma alternativa para reforçar a receita seria criar planos corporativos que atendam às necessidades de negócios e de custos de pequenas e médias empresas, mercado que as operadoras têm suprido via redes de parceiros comerciais. • Na área de dados, as soluções passam por acordos com desenvolvedores de software, fabricantes de celulares e outros segmentos envolvidos. Um exemplo são os bancos, para os quais já existem serviços disponíveis de consulta e transferência de saldo, dependendo do modelo de celular do correntista.
O segmento em números 92,3 milhões (1) *
Telefones móveis em serviço Teledensidade
49,6 celulares por 100 habitantes (1) *
Pré-pagos (em %)
80,5 (1) *
Pós-pagos (em %)
19,5 (1) * * resultados de maio 2006
Principais tecnologias utilizadas * Percentual de Uso (1)
Padrão GSM (em %)
56,4
CDMA (em %)
27,5
TDMA (em %)
16
Analógica (em %)
0,1 * resultados de maio 2006
Número de modelos de aparelhos homologados pela Anatel de acordo com cada tecnologia (2) Tecnologia
2005
2006 (1o sem)
GSM
97
40
CDMA
55
19
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Oi (2) (3)
Receita bruta do segmento (1o trimestre de 2006)
Estados atendidos
Receita Total
RJ, MG, ES, BA, SE, AL, PE, PB, RS, PI, CE, MA, PA, AM, AP, RR
R$ 10,4 bilhões
Receita de serviços Receita da venda de aparelhos celulares
R$ 8,9 bilhões
Total de clientes
R$ 1,5 bilhão
pré-pagos (em %)
81
Fonte: Teleco
pós-pagos (em %)
19
11,2 milhões
Receita média por cliente (Arpu)
Perfil das operadoras
Receita operacional líquida
Amazônia Celular (2) (3) LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), dados de maio 2006; (2) Teleco; (3) primeiro trimestre de 2006; (4) dados de 2005; (5) dados fornecidos pela empresa, relativos ao primeiro trimestre de 2006; (6) não divulgado
SETORES | Telecomunicações
Setores | Telecomunicações
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
- (6)
Minutos de uso (média mensal)
Estados atendidos
AM, RR, PA, AP, MA
Total de clientes
1,2 milhão
pré-pagos (em %)
79,6
pós-pagos (em %)
20,4
Receita média por cliente (Arpu) Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias
Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias
Sercomtel (2) (4) Estado atendido
PR
R$ 97,9 milhões
Total de clientes
85 800 (5) - (6)
64
pré-pagos
3,5
pós-pagos
- (6)
Receita média por cliente (Arpu)
- (6)
Receita operacional líquida
Brasil Telecom GSM (2) (3)
Tecnologias
- (6) GSM e TDMA
2,5 milhões
pré-pagos (em %)
66,7
Telemig Celular (2) (3)
Receita operacional líquida
- (6)
Percentual de desativação de clientes (churn)
Total de clientes
Receita média por cliente (Arpu)
R$ 50,5 milhões
Minutos de uso (média mensal) AC, RO, MT, MS, TO, GO, DF, PR, SC, RS
pós-pagos (em %)
1,7 GSM
R$ 22,30
GSM e TDMA
Estados atendidos
R$ 17,90 R$ 751 milhões
33,3
Estado atendido
MG
R$ 26,60
Total de clientes
3,4 milhões
R$ 222 milhões
pré-pagos (em %)
75
Minutos de uso (média mensal)
- (6)
pós-pagos (em %)
25
Percentual de desativação de clientes (churn)
2,2
Receita média por cliente (Arpu)
Tecnologia
GSM
Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal)
65
Percentual de desativação de clientes (churn)
Claro (2) (3) Estados atendidos
Tecnologias SP, RJ, ES, PB, PE, AL, CE, PI, RN, BA, SE, RS, SC, PR, MT, MS, RO, AC, TO, GO, DF
R$ 23,30 R$ 278,3 milhões 30% anualizado GSM E TDMA
TIM (2) (3)
Total de clientes
19,4 milhões
pré-pagos (em %)
83,6
Total de clientes
pós-pagos (em %)
16,4
pré-pagos (em %)
79,4
R$ 23
pós-pagos (em %)
20,6
Receita média por cliente (Arpu) Receita operacional líquida
R$ 6,5 bilhões
Minutos de uso (média mensal)
68
Percentual de desativação de clientes (churn)
2,3
Tecnologias
GSM e TDMA
CTBC (2) (4) Estados atendidos Total de clientes
Estados atendidos
Todo o país 21 milhões
Receita média por cliente (Arpu) Receita operacional líquida
R$ 30 R$ 2,1 bilhões
Minutos de uso (média mensal)
83
Percentual de desativação de clientes (churn)
2,4
Tecnologias
GSM e TDMA
Vivo (2) (3) MG, SP, GO, MS
Estados atendidos
388 000
AM, AP, RR, PA, MA, SE, BA, ES, RJ, SP, RS, PR, SC, AC, RO, MT, TO, GO, MS, DF
pré-pagos
- (6)
Total de clientes
30,13 milhões
pós-pagos
- (6)
pré-pagos (em %)
80,9
Receita média por cliente (Arpu)
- (6)
pós-pagos (em %)
Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (churn) Tecnologias
R$ 213 milhões - (6) - (6) GSM, TDMA e CDMA
Receita média por cliente (Arpu) Receita operacional líquida
19,1 R$ 25,40 R$ 2,6 bilhões
Minutos de uso (média mensal)
68
Percentual de desativação de clientes (churn)
1,8
Tecnologias
TDMA e CDMA
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 129
SETORES | Telecomunicações
9. SETOR TELEFONIAb - ale-
00:43
Page 130
O que dizem as cores
•
Setores | Telecomunicações
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
preencheria esse requisito. Outros entendem que os crimes digitais deveriam ser objeto de tipificação legal.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Permanece a indefinição da Justiça sobre qual imposto (ISS ou ICMS) os provedores devem recolher. Algumas empresas pagam os dois tributos, enquanto outras não pagam nenhum à espera das resoluções legais, que não aparecem.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• O desafio é expandir o uso de banda larga e vender novos serviços.
Uma das ações para ampliar essa oferta depende do leilão das faixas de radiofreqüência de 3,5 GHz, que inclui Wi-Max, e 10,5 GHz. O leilão, que estava previsto para o final de 2005, foi adiado, e a tentativa mais recente (julho de 2006) foi alvo de pedidos de impugnação.As operadoras de telefonia fixa reclamam da restrição imposta pela Anatel que impede a compra de freqüências nas regiões que operam em regime de concessão. Os demais provedores questionam as regras que permitem que o espectro seja comprado, mas não utilizado, inibindo a concorrência.
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O segmento em números Acesso à internet no Brasil 21,2 (1)
Usuários em domicílio (em milhões) Usuários domésticos ativos (em milhões)
13,4 (1)
Número de computadores (em milhões)
19,3 (2)
Percentual de computadores em domicílios com acesso à internet (em %)
74,7 (3)
Comércio eletrônico (bilhões de reais)
9,9 (4)
Comércio eletrônico, em bilhões de reais – sem a venda de automóveis, passagens aéreas e sites de leilões
1,7 (5)
Volume de transações de negócios entre empresas e nos mercados eletrônicos (em bilhões de reais)
267,6 (6)
Licitações eletrônicas – compras públicas realizadas integralmente pela internet (em bilhões de reais)
1,6 (7)
Gastos com publicidade online (em milhões de reais)
67 (8)
Percentual desses gastos em relação à publicidade total
1,9 (8)
Internautas domiciliares ativos e horas navegadas no Brasil (9)
SETORES | Telecomunicações
Jovem usa seu laptop numa estação de trens na França: o avanço da internet sem fio
Internet Competição reduz preços Banda larga ainda é privilégio de poucos, mas a oferta está crescendo
E
M RELAÇÃO AO TAMANHO DE SUA POPULAÇÃO, A
penetração da internet ainda é bastante baixa no Brasil — apenas 12,4% das residências têm acesso ao serviço. Seu uso, no entanto, é intenso. Numa pesquisa recente, constatou-se que os brasileiros ficam quase 20 horas por mês conectados à rede (os mais aficionados do mundo nessa atividade, ao lado dos franceses). Com a concorrência promovida pelas TVs por assinatura e a queda no preço, esse universo tende a aumentar rapidamente. O consumidor já entendeu que a internet pode ser um fator de redução de gastos com a conta telefônica. Softwares que fazem ligações gratuitas ou bem mais baratas vêm tendo um ótimo desempenho no país.
130 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
FRANCOIS GUILLOT/AFP PHOTO
Internautas ativos (10)
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
13,24 milhões
Horas navegadas (11)
20h25 min
• Os investimentos estão sendo realizados na criação de serviços e na
melhoria das redes de acessos. A onda da web 2.0 (a segunda geração de serviços da web, baseada em recursos que permitem maior interatividade e colaboração no uso da internet) é uma questão a ser avaliada, mas não chega a ser um problema. A concessão de subsídios para a produção local de micros ajudou a aumentar a vendas desses equipamentos no país, ampliando os acessos à internet.
Evolução dos serviços de acesso à internet em banda larga no Brasil (em milhares) (12) 2002
2003
2004
2005
2006 (13)
operadoras de telefonia)
530
983
1 883
3 092
3 359
TV por assinatura (cabo)
135
203
367
629
789
-
13
30
75
80
694
1 199
2 280
3 796
4 228
Tecnologia ADSL (fornecida pelas
Outros (rádio)
Desafios
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O segmento não dispõe de regulamentação específica. Os analistas acreditam que as atividades de VoIP deveriam ser disciplinadas para evitar uma concorrência predatória que inviabilize a operação de pequenos provedores. Mas como o tráfego de voz pela internet representa menos de 15% do total, a Anatel avalia que a regulação, por enquanto, é desnecessária. • Outra questão que começou a preocupar as empresas a partir de 2006 é o possível impacto da iniciativa americana de permitir que as operadoras de banda larga aumentem ou diminuam a qualidade de serviços livremente, de acordo com o interesse delas, ou seja, conforme o nível de rentabilidade que o tráfego gerar para elas. Tal medida veio quebrar a tradição de neutralidade da rede.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• Os pontos que precisam ser resolvidos se relacionam à gestão de conteúdo e aos crimes eletrônicos. A situação de investimentos pode mudar em casos específicos, como nas operações offshore (prestação de serviços para empresas de outros países). Os Estados Unidos e países da União Européia começam a proibir as empresas de terceirizar processos de negócios para provedores localizados em países que não disponham de legislação compatível com a deles em termos de privacidade e segurança dos dados. E o Brasil não
• Ampliar o número de pessoas que têm acesso à internet em banda larga. • Aumentar a velocidade de acesso rápido à internet a preços competitivos. • Reforçar os mecanismos de segurança na web, de forma a aumentar o volume de negócios eletrônicos. O uso de certificados digitais e a implantação de notas fiscais eletrônicas são fatores que devem contribuir para aumentar o nível de segurança. • Em 2005, os bancos registraram 3,1 bilhões de transações pela internet, de um total de 35,1 bilhões de transações realizadas no período. Um desafio é vender mais produtos e serviços para esse contingente de pessoas e empresas que efetuam transações bancárias via internet. Para isso, mais fornecedores teriam de investir na oferta de bens e serviços pela web. • O segmento precisa se preparar para a era da TV digital. Com os recursos previstos de interatividade, essa será uma ferramenta a mais para estimular o consumidor a comprar o que está vendo. • É necessária uma estimativa mais precisa sobre o total de usuários de internet. Atualmente, os dados mais confiáveis são os que consideram os usuários em domícilio. Mas o número total deveria levar em conta os diferentes locais de acesso (casa, trabalho, escola e locais públicos, como as lan houses). Dependendo dos critérios de pesquisa, as estimativas desse total variam atualmente de 32,1 milhões a 45 milhões.
Total de usuários no Brasil
SETORES | Telecomunicações
09/11/2006
Acesso à internet no mundo (14) (15) Ranking
País
Milhões de pessoas
1o
EUA
204,4
2o
Japão
3o
Alemanha
47,1
4o
Reino Unido
33,5
73,1
5o
Itália
27,9
6o
França
23,8
7o
Brasil
21,2
8o
Espanha
17,6
9o
Austrália
13,3
10o
Suíça
5,1
Densidade tecnológica segundo divisão por continentes (2) Continente África América
Hosts
PCs
Usuários
(milhares)
(milhares)
(milhares)
Usuários por 100 habitantes
425
13 527
22 103
2,6
205 480
290 377
267 650
30,7 8,3
Ásia
27 987
225 568
311 184
Europa
26 998
230 057
256 416
32
Oceania
4 570
16 167
16 583
51,8
265 460
775 696
873 936
13,9
Total
LEGENDAS E FONTES: (1) NetView - IBOPE//NetRatings,dados do primeiro trimestre de 2006; (2) Relatório 2004 da União Internacional de Telecomunicações (UIT); (3) Pesquisa de Amostras de Domicílios (PNAD) do IBGE,dados de 2004; (4) Índice de Varejo Online/VOL,da Câmara e-Net,referente a 2005; (5)pesquisa Web Shoppers,da Câmara e-Net,primeiro semestre de 2006; (6) Câmara e-Net,dados de 2005; (7)FFPesquisa & Consultoria,primeiro semestre de 2006; (8)Inter-Meios,primeiro trimestre de 2006; (9) NetView - IBOPE//NetRatings,maio de 2006; (10) pessoas com 2 anos ou mais que navegaram na internet em computadores no domicílio por mês; (11) tempo médio de uso do computador pelos internautas brasileiros ativos no mês; (12)Teleco,dados não incluem conexões por satélite; (13) dados do primeiro trimestre; (14) GNETT- Ibope//NetRatings; (15) pessoas com 2 anos ou mais que moram em domicílios com acesso à internet via computador doméstico,no primeiro trimestre de 2006
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 131
Fonte: relatório 2004 da UIT
9. SETOR TELEFONIAb - ale-
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O que dizem as cores
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Setores | Telecomunicações
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
preencheria esse requisito. Outros entendem que os crimes digitais deveriam ser objeto de tipificação legal.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Permanece a indefinição da Justiça sobre qual imposto (ISS ou ICMS) os provedores devem recolher. Algumas empresas pagam os dois tributos, enquanto outras não pagam nenhum à espera das resoluções legais, que não aparecem.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• O desafio é expandir o uso de banda larga e vender novos serviços.
Uma das ações para ampliar essa oferta depende do leilão das faixas de radiofreqüência de 3,5 GHz, que inclui Wi-Max, e 10,5 GHz. O leilão, que estava previsto para o final de 2005, foi adiado, e a tentativa mais recente (julho de 2006) foi alvo de pedidos de impugnação.As operadoras de telefonia fixa reclamam da restrição imposta pela Anatel que impede a compra de freqüências nas regiões que operam em regime de concessão. Os demais provedores questionam as regras que permitem que o espectro seja comprado, mas não utilizado, inibindo a concorrência.
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O segmento em números Acesso à internet no Brasil 21,2 (1)
Usuários em domicílio (em milhões) Usuários domésticos ativos (em milhões)
13,4 (1)
Número de computadores (em milhões)
19,3 (2)
Percentual de computadores em domicílios com acesso à internet (em %)
74,7 (3)
Comércio eletrônico (bilhões de reais)
9,9 (4)
Comércio eletrônico, em bilhões de reais – sem a venda de automóveis, passagens aéreas e sites de leilões
1,7 (5)
Volume de transações de negócios entre empresas e nos mercados eletrônicos (em bilhões de reais)
267,6 (6)
Licitações eletrônicas – compras públicas realizadas integralmente pela internet (em bilhões de reais)
1,6 (7)
Gastos com publicidade online (em milhões de reais)
67 (8)
Percentual desses gastos em relação à publicidade total
1,9 (8)
Internautas domiciliares ativos e horas navegadas no Brasil (9)
SETORES | Telecomunicações
Jovem usa seu laptop numa estação de trens na França: o avanço da internet sem fio
Internet Competição reduz preços Banda larga ainda é privilégio de poucos, mas a oferta está crescendo
E
M RELAÇÃO AO TAMANHO DE SUA POPULAÇÃO, A
penetração da internet ainda é bastante baixa no Brasil — apenas 12,4% das residências têm acesso ao serviço. Seu uso, no entanto, é intenso. Numa pesquisa recente, constatou-se que os brasileiros ficam quase 20 horas por mês conectados à rede (os mais aficionados do mundo nessa atividade, ao lado dos franceses). Com a concorrência promovida pelas TVs por assinatura e a queda no preço, esse universo tende a aumentar rapidamente. O consumidor já entendeu que a internet pode ser um fator de redução de gastos com a conta telefônica. Softwares que fazem ligações gratuitas ou bem mais baratas vêm tendo um ótimo desempenho no país.
130 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
FRANCOIS GUILLOT/AFP PHOTO
Internautas ativos (10)
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
13,24 milhões
Horas navegadas (11)
20h25 min
• Os investimentos estão sendo realizados na criação de serviços e na
melhoria das redes de acessos. A onda da web 2.0 (a segunda geração de serviços da web, baseada em recursos que permitem maior interatividade e colaboração no uso da internet) é uma questão a ser avaliada, mas não chega a ser um problema. A concessão de subsídios para a produção local de micros ajudou a aumentar a vendas desses equipamentos no país, ampliando os acessos à internet.
Evolução dos serviços de acesso à internet em banda larga no Brasil (em milhares) (12) 2002
2003
2004
2005
2006 (13)
operadoras de telefonia)
530
983
1 883
3 092
3 359
TV por assinatura (cabo)
135
203
367
629
789
-
13
30
75
80
694
1 199
2 280
3 796
4 228
Tecnologia ADSL (fornecida pelas
Outros (rádio)
Desafios
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O segmento não dispõe de regulamentação específica. Os analistas acreditam que as atividades de VoIP deveriam ser disciplinadas para evitar uma concorrência predatória que inviabilize a operação de pequenos provedores. Mas como o tráfego de voz pela internet representa menos de 15% do total, a Anatel avalia que a regulação, por enquanto, é desnecessária. • Outra questão que começou a preocupar as empresas a partir de 2006 é o possível impacto da iniciativa americana de permitir que as operadoras de banda larga aumentem ou diminuam a qualidade de serviços livremente, de acordo com o interesse delas, ou seja, conforme o nível de rentabilidade que o tráfego gerar para elas. Tal medida veio quebrar a tradição de neutralidade da rede.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• Os pontos que precisam ser resolvidos se relacionam à gestão de conteúdo e aos crimes eletrônicos. A situação de investimentos pode mudar em casos específicos, como nas operações offshore (prestação de serviços para empresas de outros países). Os Estados Unidos e países da União Européia começam a proibir as empresas de terceirizar processos de negócios para provedores localizados em países que não disponham de legislação compatível com a deles em termos de privacidade e segurança dos dados. E o Brasil não
• Ampliar o número de pessoas que têm acesso à internet em banda larga. • Aumentar a velocidade de acesso rápido à internet a preços competitivos. • Reforçar os mecanismos de segurança na web, de forma a aumentar o volume de negócios eletrônicos. O uso de certificados digitais e a implantação de notas fiscais eletrônicas são fatores que devem contribuir para aumentar o nível de segurança. • Em 2005, os bancos registraram 3,1 bilhões de transações pela internet, de um total de 35,1 bilhões de transações realizadas no período. Um desafio é vender mais produtos e serviços para esse contingente de pessoas e empresas que efetuam transações bancárias via internet. Para isso, mais fornecedores teriam de investir na oferta de bens e serviços pela web. • O segmento precisa se preparar para a era da TV digital. Com os recursos previstos de interatividade, essa será uma ferramenta a mais para estimular o consumidor a comprar o que está vendo. • É necessária uma estimativa mais precisa sobre o total de usuários de internet. Atualmente, os dados mais confiáveis são os que consideram os usuários em domícilio. Mas o número total deveria levar em conta os diferentes locais de acesso (casa, trabalho, escola e locais públicos, como as lan houses). Dependendo dos critérios de pesquisa, as estimativas desse total variam atualmente de 32,1 milhões a 45 milhões.
Total de usuários no Brasil
SETORES | Telecomunicações
09/11/2006
Acesso à internet no mundo (14) (15) Ranking
País
Milhões de pessoas
1o
EUA
204,4
2o
Japão
3o
Alemanha
47,1
4o
Reino Unido
33,5
73,1
5o
Itália
27,9
6o
França
23,8
7o
Brasil
21,2
8o
Espanha
17,6
9o
Austrália
13,3
10o
Suíça
5,1
Densidade tecnológica segundo divisão por continentes (2) Continente África América
Hosts
PCs
Usuários
(milhares)
(milhares)
(milhares)
Usuários por 100 habitantes
425
13 527
22 103
2,6
205 480
290 377
267 650
30,7 8,3
Ásia
27 987
225 568
311 184
Europa
26 998
230 057
256 416
32
Oceania
4 570
16 167
16 583
51,8
265 460
775 696
873 936
13,9
Total
LEGENDAS E FONTES: (1) NetView - IBOPE//NetRatings,dados do primeiro trimestre de 2006; (2) Relatório 2004 da União Internacional de Telecomunicações (UIT); (3) Pesquisa de Amostras de Domicílios (PNAD) do IBGE,dados de 2004; (4) Índice de Varejo Online/VOL,da Câmara e-Net,referente a 2005; (5)pesquisa Web Shoppers,da Câmara e-Net,primeiro semestre de 2006; (6) Câmara e-Net,dados de 2005; (7)FFPesquisa & Consultoria,primeiro semestre de 2006; (8)Inter-Meios,primeiro trimestre de 2006; (9) NetView - IBOPE//NetRatings,maio de 2006; (10) pessoas com 2 anos ou mais que navegaram na internet em computadores no domicílio por mês; (11) tempo médio de uso do computador pelos internautas brasileiros ativos no mês; (12)Teleco,dados não incluem conexões por satélite; (13) dados do primeiro trimestre; (14) GNETT- Ibope//NetRatings; (15) pessoas com 2 anos ou mais que moram em domicílios com acesso à internet via computador doméstico,no primeiro trimestre de 2006
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 131
Fonte: relatório 2004 da UIT
9. SETOR TELEFONIAb - ale-
10. ABRE TRANSPORTE
08/11/2006
23:38
Page 132
Setores | Transportes • apresentação
Avanços? Só com a iniciativa privada Ferrovias e rodovias melhoraram com os recursos do setor privado. Mas é preciso muito mais para recuperar o tempo perdido
O setor no Brasil
Ferrovias
Aeroportos
(em quilômetros) (3) (4)
Número de aeroportos
Extensão da malha ferroviária
(1) (2)
Malha privada
Internacionais
31
Malha pública
Domésticos
36
Total
Pequenos e aeródromos
2 498
Total
2 565
28 225 1 262 29 487
Transporte nas ferrovias (3) (4) Carga (em toneladas)
Movimento anual nos aeroportos (2) Carga (em toneladas) Passageiros
388 858 500
Passageiros
1 630 000
1 360 139 96 078 832
Hidrovias Extensão da malha hidroviária (em quilômetros) (5) (6)
132 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Total de rios navegáveis
42 000
Total utilizado
10 000
Carga anual transportada em hidrovias (em toneladas) (6) 25 293 021
Portos Número de portos (6) Portos públicos
37
Portos privados
3
Terminais privados situados fora do cais
42
Total
82
Carga anual operada nos portos (6) Quantidade de carga (em toneladas)
620 720 545
Quantidade de contêineres (em unidades)
3 207 330
Rodovias Extensão da malha rodoviária (em quilômetros) (3) Não-pavimentada
1 555 768
Pavimentada
196 094
Total
1 751 862
O setor no mundo Matrizes do transporte de carga (em porcentagem) (3) (7) (8)
Centro de operações da Imigrantes: entre as melhores rodovias do país
País
Rodoviário
Ferroviário
Itália
90
10
Aquaviário -
França
74
22
4
México
74
17
9
Inglaterra
68
8
24
Brasil
64
22
14
Alemanha
63
20
17
Polônia
55
44
1
Japão
55
4
41
Estados Unidos
33
44
23
China
13
37
50
LEGENDAS E FONTES: (1) Departamento de Aviação Civil (DAC); (2) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero); (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); (4) Associação Nacional de Transportadoras Ferroviárias (ANTF); (5) Ministério dos Transportes; (6) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); (7) Empresa Brasileira de Planejamento de Transporte (Geipot); (8) dados referentes a 2000 e 2001
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 133
SETORES | Transportes
é incapaz de suportar o crescimento econômico do país. Embora antigo, o discurso permanece atual. E não é por falta de opções que o governo deixa de se livrar de problemas como estradas esburacadas, portos saturados e hidrovias subaproveitadas. Nos últimos dez anos, não por acaso, os maiores avanços ocorreram onde o Estado recorreu ao auxílio da iniciativa privada. As ferrovias, cujo processo de concessão começou em 1996, apresentam resultados mais do que satisfatórios. Graças a investimentos privados de 9,5 bilhões de reais de 1997 a 2005, o transporte de cargas cresceu 55% no período. Outro bom exemplo vem das concessões rodoviárias, também iniciadas em 1996. Desde a privatização até 2005, as operadoras aplicaram 10,5 bilhões de reais em reforma, ampliação e manutenção de 10 000 quilômetros de estradas. Hoje, 19 das 20 melhores rodovias brasileiras estão sob administração privada. Não existe outro remédio: para deixar o país em condições de enfrentar os desafios do século 21, somente com grandes investimentos privados. Um estudo da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib) estima que, para o Brasil crescer à taxa média de 5% ao ano, como deseja o governo, seria necessário aplicar 28 bilhões de reais em transporte nos próximos quatro anos. Mas não basta aumentar as cifras. O maior problema é que o Estado gasta mal. Entre dezembro de 2001 e maio de 2006, 33 bilhões de reais entraram nos cofres públicos via contribuição de intervenção no domínio econômico (Cide). Menos de um terço foi devidamente usado em obras de transporte. Outro problema é que o país não planeja os investimentos em infra-estrutura a longo prazo. O governo sabe que as obras são indispensáveis, mas quais são as prioridades? Em agosto de 2006, foi lançado o Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT), tentativa de orientar as ações públicas e privadas no setor. A idéia foi bem recebida pelo mercado. O Centro de Excelência em Engenharia de Transportes (Centran) vai montar uma base de dados consistente sobre logística para orientar os investimentos públicos e privados nos próximos 15 anos. Espera-se que o plano preencha uma lacuna: a falta de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental das obras. É uma deficiência que atrasa ainda mais a execução de projetos e, muitas vezes, afasta os investidores privados.
DELFIM MARTINS / PULSAR
SETORES | Transportes
A
INFRA-ESTRUTURA BRASILEIRA DE TRANSPORTES
10. ABRE TRANSPORTE
08/11/2006
23:38
Page 132
Setores | Transportes • apresentação
Avanços? Só com a iniciativa privada Ferrovias e rodovias melhoraram com os recursos do setor privado. Mas é preciso muito mais para recuperar o tempo perdido
O setor no Brasil
Ferrovias
Aeroportos
(em quilômetros) (3) (4)
Número de aeroportos
Extensão da malha ferroviária
(1) (2)
Malha privada
Internacionais
31
Malha pública
Domésticos
36
Total
Pequenos e aeródromos
2 498
Total
2 565
28 225 1 262 29 487
Transporte nas ferrovias (3) (4) Carga (em toneladas)
Movimento anual nos aeroportos (2) Carga (em toneladas) Passageiros
388 858 500
Passageiros
1 630 000
1 360 139 96 078 832
Hidrovias Extensão da malha hidroviária (em quilômetros) (5) (6)
132 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Total de rios navegáveis
42 000
Total utilizado
10 000
Carga anual transportada em hidrovias (em toneladas) (6) 25 293 021
Portos Número de portos (6) Portos públicos
37
Portos privados
3
Terminais privados situados fora do cais
42
Total
82
Carga anual operada nos portos (6) Quantidade de carga (em toneladas)
620 720 545
Quantidade de contêineres (em unidades)
3 207 330
Rodovias Extensão da malha rodoviária (em quilômetros) (3) Não-pavimentada
1 555 768
Pavimentada
196 094
Total
1 751 862
O setor no mundo Matrizes do transporte de carga (em porcentagem) (3) (7) (8)
Centro de operações da Imigrantes: entre as melhores rodovias do país
País
Rodoviário
Ferroviário
Itália
90
10
Aquaviário -
França
74
22
4
México
74
17
9
Inglaterra
68
8
24
Brasil
64
22
14
Alemanha
63
20
17
Polônia
55
44
1
Japão
55
4
41
Estados Unidos
33
44
23
China
13
37
50
LEGENDAS E FONTES: (1) Departamento de Aviação Civil (DAC); (2) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero); (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); (4) Associação Nacional de Transportadoras Ferroviárias (ANTF); (5) Ministério dos Transportes; (6) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); (7) Empresa Brasileira de Planejamento de Transporte (Geipot); (8) dados referentes a 2000 e 2001
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 133
SETORES | Transportes
é incapaz de suportar o crescimento econômico do país. Embora antigo, o discurso permanece atual. E não é por falta de opções que o governo deixa de se livrar de problemas como estradas esburacadas, portos saturados e hidrovias subaproveitadas. Nos últimos dez anos, não por acaso, os maiores avanços ocorreram onde o Estado recorreu ao auxílio da iniciativa privada. As ferrovias, cujo processo de concessão começou em 1996, apresentam resultados mais do que satisfatórios. Graças a investimentos privados de 9,5 bilhões de reais de 1997 a 2005, o transporte de cargas cresceu 55% no período. Outro bom exemplo vem das concessões rodoviárias, também iniciadas em 1996. Desde a privatização até 2005, as operadoras aplicaram 10,5 bilhões de reais em reforma, ampliação e manutenção de 10 000 quilômetros de estradas. Hoje, 19 das 20 melhores rodovias brasileiras estão sob administração privada. Não existe outro remédio: para deixar o país em condições de enfrentar os desafios do século 21, somente com grandes investimentos privados. Um estudo da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib) estima que, para o Brasil crescer à taxa média de 5% ao ano, como deseja o governo, seria necessário aplicar 28 bilhões de reais em transporte nos próximos quatro anos. Mas não basta aumentar as cifras. O maior problema é que o Estado gasta mal. Entre dezembro de 2001 e maio de 2006, 33 bilhões de reais entraram nos cofres públicos via contribuição de intervenção no domínio econômico (Cide). Menos de um terço foi devidamente usado em obras de transporte. Outro problema é que o país não planeja os investimentos em infra-estrutura a longo prazo. O governo sabe que as obras são indispensáveis, mas quais são as prioridades? Em agosto de 2006, foi lançado o Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT), tentativa de orientar as ações públicas e privadas no setor. A idéia foi bem recebida pelo mercado. O Centro de Excelência em Engenharia de Transportes (Centran) vai montar uma base de dados consistente sobre logística para orientar os investimentos públicos e privados nos próximos 15 anos. Espera-se que o plano preencha uma lacuna: a falta de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental das obras. É uma deficiência que atrasa ainda mais a execução de projetos e, muitas vezes, afasta os investidores privados.
DELFIM MARTINS / PULSAR
SETORES | Transportes
A
INFRA-ESTRUTURA BRASILEIRA DE TRANSPORTES
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:40
Page 134
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes Ala nova do aeroporto de Congonhas: mais conforto para os passageiros
•
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
5. Investimentos
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
AVALIAÇÃO
• Em 2006, a Infraero contou com 521 milhões de reais de recursos próprios e 350 milhões de reais de aporte do governo federal para continuar modernizando e melhorando terminais de logística de carga e de passageiros.
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas/SP) Movimentação anual de carga (em t)
179 483
Movimentação anual de passageiros
816 599
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
650 000 3 240
Aeroportos Reformas estão quase prontas Meta da Infraero é fazer de Viracopos o maior terminal de passageiros do país
• Para o governo, o maior desafio é organizar o segmento com a Anac. Regras de financiamentos de aeronaves, redução de impostos e prazos de concessões são alguns temas que deverão ser discutidos pela agência nos próximos anos. Como a aviação civil é regulamentada pelo Código Brasileiro de Avião, de 1986, ou seja, anterior ao Código de Defesa do Consumidor, também devem entrar na pauta questões como a venda de passagens acima do limite da capacidade dos vôos (overbooking). • Para a Infraero, o desafio é concluir até 2007 obras importantes, como a ampliação do terminal de Guarulhos e melhorias nos aeroportos de Brasília, Santos Dumont, Natal, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Cuiabá e Vitória. O novo sistema viário para desafogar o trânsito na chegada ao Aeroporto de Congonhas deve ser entregue em 2007. A estatal também espera abrir em 2006 uma licitação por meio de parceria público-privada (PPP), a primeira do segmento, para dar a largada na construção do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.
A
134 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• A liberação das licenças ambientais para autorização das licitações do novo aeroporto de Florianópolis e da construção dos acessos ao complexo ainda está em discussão entre comunidade, ecologistas, governo estadual e Infraero. Nenhuma decisão é esperada para antes de janeiro de 2007. O prolongamento da pista do Afonso Pena, em Curitiba, de 2 215 metros para 2 590 metros, também depende de um estudo de impacto ambiental.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
Como nos demais segmentos, os impostos sobre o setor são altos.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
A Anac saiu do papel em março de 2006 e ainda passa por um processo de estruturação. Como a desmilitarização será gradual, a mudança ainda não foi sentida pelo segmento.
Capacidade anual de movimentação de passageiros
3 520 000
Tamanho da pista (em metros)
2 700
Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão, Rio de Janeiro/RJ) Movimentação anual de carga (em t)
84 814
Movimentação anual de passageiros
8 657 139
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
15 000 000 4 000 e 3 180
Aeroporto Internacional de Brasília (DF) Movimentação anual de carga (em t)
83 811
Movimentação anual de passageiros
9 426 569 7 400 000 3 200 e 3 300
(Salvador/BA)
36
Movimentação anual de carga (em t)
73 057
Aeroportos internacionais
31
Movimentação anual de passageiros
4 554 572
2 498
Helipontos
1 508 022
Aeroportos regionais
857
Movimentação aeronáutica anual (2) Tipos de vôos Domésticos Internacionais
EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEroportuária (Infraero) vem cumprindo com sucesso o programa de modernização de terminais de carga e de passageiros iniciado em 2004. Em 2006, com recursos próprios de 521 milhões de reais, a prioridade foi dar continuidade às melhorias em curso, como a ampliação e a reforma dos aeroportos de Santos Dumont (Rio de Janeiro), Congonhas (São Paulo), Goiânia e João Pessoa. Até 2010, uma das metas é transformar o aeroporto de Viracopos (Campinas) no principal terminal de passageiros do país. O objetivo é desafogar não apenas Congonhas, mas também Cumbica (Guarulhos).
Quantidade
Aeródromos e pequenos aeroportos AVALIAÇÃO
139 958
Movimentação anual de passageiros
Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães
Tipo
• Depois de cinco anos tramitando no Congresso Nacional e cinco meses de indefinição do governo Lula na indicação da diretoria, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi regulamentada em março de 2006, substituindo o Departamento de Aviação Civil (DAC).
Movimentação anual de carga (em t)
Tamanho das pistas (em metros)
Quantidade de aeroportos (1) (2)
1. Características do marco regulatório
(Manaus/AM)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
O segmento em números
Avaliação geral do segmento
Aeroporto Internacional Eduardo Gomes
Total
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
6 000 000 3 005 e 1 520
Aeroporto Internacional de Guararapes
Número de pousos e decolagens (3)
Movimento de carga (em t)
Movimento de passageiros (3)
(Recife/PE) Movimentação anual de carga (em t)
56 764
1 698 641
752 299
83 483 534
Movimentação anual de passageiros
3 604 652 5 000 000
142 584
607 840
12 595 298
Capacidade anual de movimentação de passageiros
1 841 225
1 360 139
96 078 832
Tamanho da pista (em metros)
Média brasileira de produtividade (4) Tipo
3 300
Aeroporto Internacional de São Paulo Resultado
(Congonhas, São Paulo/SP)
Velocidade nas operações de exportação
1 108 toneladas liberadas p/h
Movimentação anual de carga (em t)
43 244
Velocidade nas operações de importação
1 045 toneladas liberadas p/h
Movimentação anual de passageiros
17 147 628
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Perfil dos aeroportos (2)
Tamanho das pistas (em metros)
12 000 000 1 940 e 1 435
Aeroporto Internacional de São Paulo Aeroporto Internacional Salgado Filho
(Guarulhos/SP) Movimentação anual de carga (em t)
470 944
Movimentação anual de passageiros
15 834 797
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
16 500 000 3 700 e 3 000
(Porto Alegre/RS) Movimentação anual de carga (em t)
36 904
Movimentação anual de passageiros
3 521 204
Capacidade anual de movimentação de passageiros
6 100 000
Tamanho da pista (em metros)
2 280
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 135
SETORES | Transportes
SETORES | Transportes
LIA LUBAMBO
Desafios
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:40
Page 134
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes Ala nova do aeroporto de Congonhas: mais conforto para os passageiros
•
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
5. Investimentos
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
AVALIAÇÃO
• Em 2006, a Infraero contou com 521 milhões de reais de recursos próprios e 350 milhões de reais de aporte do governo federal para continuar modernizando e melhorando terminais de logística de carga e de passageiros.
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas/SP) Movimentação anual de carga (em t)
179 483
Movimentação anual de passageiros
816 599
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
650 000 3 240
Aeroportos Reformas estão quase prontas Meta da Infraero é fazer de Viracopos o maior terminal de passageiros do país
• Para o governo, o maior desafio é organizar o segmento com a Anac. Regras de financiamentos de aeronaves, redução de impostos e prazos de concessões são alguns temas que deverão ser discutidos pela agência nos próximos anos. Como a aviação civil é regulamentada pelo Código Brasileiro de Avião, de 1986, ou seja, anterior ao Código de Defesa do Consumidor, também devem entrar na pauta questões como a venda de passagens acima do limite da capacidade dos vôos (overbooking). • Para a Infraero, o desafio é concluir até 2007 obras importantes, como a ampliação do terminal de Guarulhos e melhorias nos aeroportos de Brasília, Santos Dumont, Natal, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Cuiabá e Vitória. O novo sistema viário para desafogar o trânsito na chegada ao Aeroporto de Congonhas deve ser entregue em 2007. A estatal também espera abrir em 2006 uma licitação por meio de parceria público-privada (PPP), a primeira do segmento, para dar a largada na construção do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.
A
134 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• A liberação das licenças ambientais para autorização das licitações do novo aeroporto de Florianópolis e da construção dos acessos ao complexo ainda está em discussão entre comunidade, ecologistas, governo estadual e Infraero. Nenhuma decisão é esperada para antes de janeiro de 2007. O prolongamento da pista do Afonso Pena, em Curitiba, de 2 215 metros para 2 590 metros, também depende de um estudo de impacto ambiental.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
Como nos demais segmentos, os impostos sobre o setor são altos.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
A Anac saiu do papel em março de 2006 e ainda passa por um processo de estruturação. Como a desmilitarização será gradual, a mudança ainda não foi sentida pelo segmento.
Capacidade anual de movimentação de passageiros
3 520 000
Tamanho da pista (em metros)
2 700
Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão, Rio de Janeiro/RJ) Movimentação anual de carga (em t)
84 814
Movimentação anual de passageiros
8 657 139
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
15 000 000 4 000 e 3 180
Aeroporto Internacional de Brasília (DF) Movimentação anual de carga (em t)
83 811
Movimentação anual de passageiros
9 426 569 7 400 000 3 200 e 3 300
(Salvador/BA)
36
Movimentação anual de carga (em t)
73 057
Aeroportos internacionais
31
Movimentação anual de passageiros
4 554 572
2 498
Helipontos
1 508 022
Aeroportos regionais
857
Movimentação aeronáutica anual (2) Tipos de vôos Domésticos Internacionais
EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEroportuária (Infraero) vem cumprindo com sucesso o programa de modernização de terminais de carga e de passageiros iniciado em 2004. Em 2006, com recursos próprios de 521 milhões de reais, a prioridade foi dar continuidade às melhorias em curso, como a ampliação e a reforma dos aeroportos de Santos Dumont (Rio de Janeiro), Congonhas (São Paulo), Goiânia e João Pessoa. Até 2010, uma das metas é transformar o aeroporto de Viracopos (Campinas) no principal terminal de passageiros do país. O objetivo é desafogar não apenas Congonhas, mas também Cumbica (Guarulhos).
Quantidade
Aeródromos e pequenos aeroportos AVALIAÇÃO
139 958
Movimentação anual de passageiros
Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães
Tipo
• Depois de cinco anos tramitando no Congresso Nacional e cinco meses de indefinição do governo Lula na indicação da diretoria, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi regulamentada em março de 2006, substituindo o Departamento de Aviação Civil (DAC).
Movimentação anual de carga (em t)
Tamanho das pistas (em metros)
Quantidade de aeroportos (1) (2)
1. Características do marco regulatório
(Manaus/AM)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
O segmento em números
Avaliação geral do segmento
Aeroporto Internacional Eduardo Gomes
Total
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
6 000 000 3 005 e 1 520
Aeroporto Internacional de Guararapes
Número de pousos e decolagens (3)
Movimento de carga (em t)
Movimento de passageiros (3)
(Recife/PE) Movimentação anual de carga (em t)
56 764
1 698 641
752 299
83 483 534
Movimentação anual de passageiros
3 604 652 5 000 000
142 584
607 840
12 595 298
Capacidade anual de movimentação de passageiros
1 841 225
1 360 139
96 078 832
Tamanho da pista (em metros)
Média brasileira de produtividade (4) Tipo
3 300
Aeroporto Internacional de São Paulo Resultado
(Congonhas, São Paulo/SP)
Velocidade nas operações de exportação
1 108 toneladas liberadas p/h
Movimentação anual de carga (em t)
43 244
Velocidade nas operações de importação
1 045 toneladas liberadas p/h
Movimentação anual de passageiros
17 147 628
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Perfil dos aeroportos (2)
Tamanho das pistas (em metros)
12 000 000 1 940 e 1 435
Aeroporto Internacional de São Paulo Aeroporto Internacional Salgado Filho
(Guarulhos/SP) Movimentação anual de carga (em t)
470 944
Movimentação anual de passageiros
15 834 797
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
16 500 000 3 700 e 3 000
(Porto Alegre/RS) Movimentação anual de carga (em t)
36 904
Movimentação anual de passageiros
3 521 204
Capacidade anual de movimentação de passageiros
6 100 000
Tamanho da pista (em metros)
2 280
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 135
SETORES | Transportes
SETORES | Transportes
LIA LUBAMBO
Desafios
09/11/2006
00:03
Page 136
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes Aeroporto Internacional Pinto Martins
Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado
Aeroporto de Teresina
(Fortaleza/CE)
(São Luís/MA)
(Teresina/PI)
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto de Marabá (Marabá/PA)
Movimentação anual de carga (em t)
35 361
Movimentação anual de carga (em t)
5 354
Movimentação anual de carga (em t)
2 674
Movimentação anual de carga (em t)
1 474
Movimentação anual de passageiros
2 774 240
Movimentação anual de passageiros
569 442
Movimentação anual de passageiros
315 796
Movimentação anual de passageiros
87 153
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
3 000 000 2 545
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
1 010 000 2 385 e 1 525
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional Afonso Pena
Aeroporto Santos Dumont
Aeroporto de Ilhéus
(Curitiba/PR)
(Rio de Janeiro/RJ)
(Ilhéus/BA)
450 000 2 200
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
80 000 2 000
Aeroporto de Uberlândia (Uberlândia/MG)
Movimentação anual de carga (em t)
24 616
Movimentação anual de carga (em t)
4 520
Movimentação anual de carga (em t)
2 383
Movimentação anual de carga (em t)
1 308
Movimentação anual de passageiros
3 393 079
Movimentação anual de passageiros
3 562 297
Movimentação anual de passageiros
239 193
Movimentação anual de passageiros
532 024
Capacidade anual de movimentação de passageiros
550 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
4 000 000 2 215 e 1 800
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
3 200 000 1 323 e 1 260
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Belém
Aeroporto Internacional Marechal Rondon
Aeroporto de Londrina
(Belém/PA)
(Cuiabá/MT)
(Londrina/PR)
300 000 1 577
Tamanho da pista (em metros)
1 950
Aeroporto de Palmas (Palmas/TO)
Movimentação anual de carga (em t)
19 755
Movimentação anual de carga (em t)
4 078
Movimentação anual de carga (em t)
2 202
Movimentação anual de carga (em t)
1 224
Movimentação anual de passageiros
1 523 714
Movimentação anual de passageiros
880 256
Movimentação anual de passageiros
524 164
Movimentação anual de passageiros
215 333
2 700 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
800 000
580 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
370 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
2 800 e 1 830
Tamanho da pista (em metros)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
(Belo Horizonte/MG) Movimentação anual de carga (em t)
2 178
Movimentação anual de passageiros
1 281 745
Movimentação anual de carga (em t)
919
1 500 000
Movimentação anual de passageiros
156 626
Capacidade anual de movimentação de passageiros
150 000
Movimentação anual de passageiros
2 893 299
Movimentação anual de carga (em t)
3 637
4 000 000
Movimentação anual de passageiros
652 150
3 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
900 000
Tamanho da pista (em metros)
2 540
(Petrolina/PE)
Tamanho da pista (em metros)
3 250
Aeroporto Internacional de Rio Branco
(Vitória/ES)
Aeroporto Internacional Porto Velho
(Rio Branco/AC)
(Porto Velho/RO)
Movimentação anual de carga (em t)
2 172
Movimentação anual de passageiros
206 637
Movimentação anual de carga (em t)
858
293 895
Capacidade anual de movimentação de passageiros
320 000
Movimentação anual de passageiros
496 860
920 000
Tamanho da pista (em metros)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
510 000
Movimentação anual de carga (em t)
14 247
Movimentação anual de passageiros
1 517 578
Movimentação anual de carga (em t)
2 717
Capacidade anual de movimentação de passageiros
560 000
Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros
1 750
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Navegantes
2 158
2 400
Aeroporto Internacional Augusto Severo
(Navegantes/SC)
Tamanho da pista (em metros)
1 701
Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares
(Natal/RN) Movimentação anual de carga (em t)
10 144
Movimentação anual de passageiros
1 299 144
Tamanho das pistas (em metros)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Aeroporto de Petrolina
2 600
Aeroporto de Vitória
Capacidade anual de movimentação de passageiros
2 500
(Campo Grande/MS)
14 770
Tamanho da pista (em metros)
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Campo Grande
Movimentação anual de carga (em t)
Tamanho da pista (em metros)
2 100
Aeroporto da Pampulha
(Lagoa Santa/MG)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
2 300
Aeroporto Internacional de Confins
SETORES | Transportes
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
1 500 000 2 600 e 1 825
Aeroporto de Aracaju
(Maceió/AL)
(Aracaju/SE)
Movimentação anual de carga (em t)
2 147 765 582
Movimentação anual de carga (em t)
2 717
Movimentação anual de passageiros
Movimentação anual de passageiros
490 300
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
1 300 000 2 200
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Florianópolis
Aeroporto Internacional de Macapá
Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto
(Florianópolis/SC)
(Macapá/AP)
(João Pessoa/PB)
Aeroporto Internacional de Boa Vista
1 200 000 2 600
(Boa Vista/RR) Movimentação anual de carga (em t)
690
Movimentação anual de passageiros
144 486
Capacidade anual de movimentação de passageiros
675 000
Tamanho da pista (em metros)
2 700
Aeroporto de Altamira (Altamira/PA)
Movimentação anual de carga (em t)
8 549
Movimentação anual de carga (em t)
2 702
Movimentação anual de carga (em t)
1 940
Movimentação anual de carga (em t)
677
Movimentação anual de passageiros
1 548 833
Movimentação anual de passageiros
414 481
Movimentação anual de passageiros
339 155
Movimentação anual de passageiros
54 532
1 100 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
170 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
578 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
90 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
2 300 e 1 500
Tamanho da pista (em metros)
2 100
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto de Goiânia
Aeroporto de Santarém
Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul
(Goiânia/GO)
(Santarém/PA)
(Cruzeiro do Sul/AC)
2 515
Tamanho da pista (em metros)
2 003
Aeroporto de Joinville (Joinville/SC)
Movimentação anual de carga (em t)
5 668
Movimentação anual de carga (em t)
2 695
Movimentação anual de carga (em t)
1 595
Movimentação anual de carga (em t)
671
Movimentação anual de passageiros
1 236 466
Movimentação anual de passageiros
181 449
Movimentação anual de passageiros
60 910
Movimentação anual de passageiros
309 105
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
136 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
600 000 2 200
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
225 000 2 400
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
135 000 2 400
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
600 000 1 640
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 137
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
09/11/2006
00:03
Page 136
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes Aeroporto Internacional Pinto Martins
Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado
Aeroporto de Teresina
(Fortaleza/CE)
(São Luís/MA)
(Teresina/PI)
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto de Marabá (Marabá/PA)
Movimentação anual de carga (em t)
35 361
Movimentação anual de carga (em t)
5 354
Movimentação anual de carga (em t)
2 674
Movimentação anual de carga (em t)
1 474
Movimentação anual de passageiros
2 774 240
Movimentação anual de passageiros
569 442
Movimentação anual de passageiros
315 796
Movimentação anual de passageiros
87 153
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
3 000 000 2 545
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
1 010 000 2 385 e 1 525
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional Afonso Pena
Aeroporto Santos Dumont
Aeroporto de Ilhéus
(Curitiba/PR)
(Rio de Janeiro/RJ)
(Ilhéus/BA)
450 000 2 200
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
80 000 2 000
Aeroporto de Uberlândia (Uberlândia/MG)
Movimentação anual de carga (em t)
24 616
Movimentação anual de carga (em t)
4 520
Movimentação anual de carga (em t)
2 383
Movimentação anual de carga (em t)
1 308
Movimentação anual de passageiros
3 393 079
Movimentação anual de passageiros
3 562 297
Movimentação anual de passageiros
239 193
Movimentação anual de passageiros
532 024
Capacidade anual de movimentação de passageiros
550 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
4 000 000 2 215 e 1 800
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
3 200 000 1 323 e 1 260
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Belém
Aeroporto Internacional Marechal Rondon
Aeroporto de Londrina
(Belém/PA)
(Cuiabá/MT)
(Londrina/PR)
300 000 1 577
Tamanho da pista (em metros)
1 950
Aeroporto de Palmas (Palmas/TO)
Movimentação anual de carga (em t)
19 755
Movimentação anual de carga (em t)
4 078
Movimentação anual de carga (em t)
2 202
Movimentação anual de carga (em t)
1 224
Movimentação anual de passageiros
1 523 714
Movimentação anual de passageiros
880 256
Movimentação anual de passageiros
524 164
Movimentação anual de passageiros
215 333
2 700 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
800 000
580 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
370 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
2 800 e 1 830
Tamanho da pista (em metros)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
(Belo Horizonte/MG) Movimentação anual de carga (em t)
2 178
Movimentação anual de passageiros
1 281 745
Movimentação anual de carga (em t)
919
1 500 000
Movimentação anual de passageiros
156 626
Capacidade anual de movimentação de passageiros
150 000
Movimentação anual de passageiros
2 893 299
Movimentação anual de carga (em t)
3 637
4 000 000
Movimentação anual de passageiros
652 150
3 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
900 000
Tamanho da pista (em metros)
2 540
(Petrolina/PE)
Tamanho da pista (em metros)
3 250
Aeroporto Internacional de Rio Branco
(Vitória/ES)
Aeroporto Internacional Porto Velho
(Rio Branco/AC)
(Porto Velho/RO)
Movimentação anual de carga (em t)
2 172
Movimentação anual de passageiros
206 637
Movimentação anual de carga (em t)
858
293 895
Capacidade anual de movimentação de passageiros
320 000
Movimentação anual de passageiros
496 860
920 000
Tamanho da pista (em metros)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
510 000
Movimentação anual de carga (em t)
14 247
Movimentação anual de passageiros
1 517 578
Movimentação anual de carga (em t)
2 717
Capacidade anual de movimentação de passageiros
560 000
Movimentação anual de passageiros Capacidade anual de movimentação de passageiros
1 750
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Navegantes
2 158
2 400
Aeroporto Internacional Augusto Severo
(Navegantes/SC)
Tamanho da pista (em metros)
1 701
Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares
(Natal/RN) Movimentação anual de carga (em t)
10 144
Movimentação anual de passageiros
1 299 144
Tamanho das pistas (em metros)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Aeroporto de Petrolina
2 600
Aeroporto de Vitória
Capacidade anual de movimentação de passageiros
2 500
(Campo Grande/MS)
14 770
Tamanho da pista (em metros)
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Campo Grande
Movimentação anual de carga (em t)
Tamanho da pista (em metros)
2 100
Aeroporto da Pampulha
(Lagoa Santa/MG)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
2 300
Aeroporto Internacional de Confins
SETORES | Transportes
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
1 500 000 2 600 e 1 825
Aeroporto de Aracaju
(Maceió/AL)
(Aracaju/SE)
Movimentação anual de carga (em t)
2 147 765 582
Movimentação anual de carga (em t)
2 717
Movimentação anual de passageiros
Movimentação anual de passageiros
490 300
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
1 300 000 2 200
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Florianópolis
Aeroporto Internacional de Macapá
Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto
(Florianópolis/SC)
(Macapá/AP)
(João Pessoa/PB)
Aeroporto Internacional de Boa Vista
1 200 000 2 600
(Boa Vista/RR) Movimentação anual de carga (em t)
690
Movimentação anual de passageiros
144 486
Capacidade anual de movimentação de passageiros
675 000
Tamanho da pista (em metros)
2 700
Aeroporto de Altamira (Altamira/PA)
Movimentação anual de carga (em t)
8 549
Movimentação anual de carga (em t)
2 702
Movimentação anual de carga (em t)
1 940
Movimentação anual de carga (em t)
677
Movimentação anual de passageiros
1 548 833
Movimentação anual de passageiros
414 481
Movimentação anual de passageiros
339 155
Movimentação anual de passageiros
54 532
1 100 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
170 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
578 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
90 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
2 300 e 1 500
Tamanho da pista (em metros)
2 100
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto de Goiânia
Aeroporto de Santarém
Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul
(Goiânia/GO)
(Santarém/PA)
(Cruzeiro do Sul/AC)
2 515
Tamanho da pista (em metros)
2 003
Aeroporto de Joinville (Joinville/SC)
Movimentação anual de carga (em t)
5 668
Movimentação anual de carga (em t)
2 695
Movimentação anual de carga (em t)
1 595
Movimentação anual de carga (em t)
671
Movimentação anual de passageiros
1 236 466
Movimentação anual de passageiros
181 449
Movimentação anual de passageiros
60 910
Movimentação anual de passageiros
309 105
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
136 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
600 000 2 200
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
225 000 2 400
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
135 000 2 400
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
600 000 1 640
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 137
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:43
Page 138
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto de Imperatriz
Aeroporto Internacional de Corumbá
Aeroporto de Montes Claros
(Imperatriz/MA)
(Corumbá/MS)
(Montes Claros/MG)
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto Carlos Prates (Belo Horizonte/MG)
Movimentação anual de carga (em t)
648
Movimentação anual de carga (em t)
240
Movimentação anual de carga (em t)
45
Movimentação anual de carga (em t)
-
Movimentação anual de passageiros
69 908
Movimentação anual de passageiros
39 900
Movimentação anual de passageiros
81 304
Movimentação anual de passageiros
13 648
Capacidade anual de movimentação de passageiros
70 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
40 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
170 000 1 798
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
230 000 1 660
Tamanho da pista (em metros)
2 100
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu
Aeroporto de São José dos Campos
(Foz do Iguaçu/PR)
(São José dos Campos/SP) 600
Movimentação anual de carga (em t)
200
Movimentação anual de carga (em t)
44
Movimentação anual de passageiros
818 512
Movimentação anual de passageiros
45 030
Movimentação anual de passageiros
62 022
Capacidade anual de movimentação de passageiros
90 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
2 000 000 2 195
Aeroporto Presidente João Suassuna
Tamanho da pista (em metros)
2 676
Aeroporto de Tefé
(Campina Grande/PB)
Tamanho da pista (em metros)
130 000 1 800
Aeroporto Internacional Rubem Berta
(Tefé/AM) Movimentação anual de carga (em t)
197
Movimentação anual de carga (em t)
37
Movimentação anual de passageiros
44 147
Movimentação anual de passageiros
23 282
Movimentação anual de passageiros
716
Capacidade anual de movimentação de passageiros
38 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
1 600
Aeroporto Internacional de Ponta Porã
Tamanho da pista (em metros)
2 200
Aeroporto de Paulo Afonso
(Ponta Porã/MS)
Tamanho das pistas (em metros)
100 000 1 500 e 800
(Paulo Afonso/BA)
(Parnaíba/PI)
Movimentação anual de carga (em t)
159
Movimentação anual de carga (em t)
26
Movimentação anual de passageiros
3 105
Movimentação anual de passageiros
14 851
Movimentação anual de passageiros
3 258
70 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
90 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
2 000
Tamanho da pista (em metros)
1 800
Tamanho da pista (em metros)
36 500
Movimentação anual de carga (em t)
375
Movimentação anual de passageiros
341 559 135 000 1 200
Aeroporto Internacional de Pelotas
Balões
Helicópteros
1 005
Dirigível
600
310 3 1
Total
12 068
Produção anual da indústria aeronáutica (5) (6) Tipo de aeronave
Quantidade
Aviões
141
Helicópteros
14
Quantidade
Empresas de manutenção
470
Empresas de táxi aéreo
275
Companhias aéreas internacionais
59
Companhias aéreas brasileiras
31
Aeroporto Campo de Marte
Ranking
Aeroporto
País
(Parauapebas/PA)
(São Paulo/SP)
1o
Memphis
Estados Unidos
Movimentação anual de carga (em t)
-
2o
Hong Kong
China
3 437 050
Movimentação anual de passageiros
30 051
Movimentação anual de passageiros
166 894
3o
Anchorage
Estados Unidos
2 609 498
Capacidade anual de movimentação de passageiros
45 000
4o
Tóquio
Japão
2 290 346
1 600
5o
Seul
Coréia do Sul
2 149 937
6o
Frankfurt
Alemanha
1 963 141
7o
Los Angeles
Estados Unidos
1 928 894
8o
Xangai
China
1 856 328
9o
Cingapura
Cingapura
1 854 610
10o
Louisville
Estados Unidos
1 814 730
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
120 000 2 000
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto de Bacacheri
(Bagé/RS)
(Curitiba/PR)
Movimentação anual de carga (em t)
90
Movimentação anual de carga (em t)
-
Movimentação anual de passageiros
1 169
Movimentação anual de passageiros
3 560
Movimentação anual de passageiros
49 692
Capacidade anual de movimentação de passageiros
45 000
1 980 e 1 230
3 598 500
150
290 130 000
Transp. anual de cargas
Movimentação anual de carga (em t)
Movimentação anual de carga (em t)
Tamanho das pistas (em metros)
1 481
Aeroporto de Carajás
Aeroporto Comandante Gustavo Kraemer
(Pelotas/RS)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Turboélices
Quantidade
Principais aeroportos de transporte de cargas (em t) (7)
(Macaé/RJ)
Tamanho da pista (em metros)
Planadores
2 100
Aeroporto de Macaé
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tipo de aeronave
8 768
Tipo
388
Tamanho da pista (em metros)
Quantidade
Pistão
Empresas instaladas no setor (1)
Aeroporto Internacional de Parnaíba
Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tipo de aeronave
(Uruguaiana/RS)
547 250 000
Tamanho da frota aeronáutica
Jatos
Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros
SETORES | Transportes
Frota Aeronáutica (1)
(Juazeiro do Norte/CE)
Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros
928
Aeroporto de Juazeiro do Norte
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
40 000 1 500 e 1 149
Tamanho da pista (em metros)
1 309
Principais aeroportos no transporte de passageiros (7) Ranking
Aeroporto
País
Aeroporto Bartolomeu Lysandro
Aeroporto Internacional de Tabatinga
Aeroporto de Jacarepaguá
1o
Atlanta
Estados Unidos
Transp. anual de passageiros 85 907 423
(Campos/RJ)
(Tabatinga/AM)
(Jacarepaguá/RJ)
2o
Chicago
Estados Unidos
76 510 003
Movimentação anual de carga (em t)
283
Movimentação anual de carga (em t)
66
Movimentação anual de carga (em t)
-
3o
Londres
Inglaterra
67 915 389
Movimentação anual de passageiros
10 720
Movimentação anual de passageiros
28 720
Movimentação anual de passageiros
43 576
4o
Tóquio
Japão
63 282 219
Capacidade anual de movimentação de passageiros
85 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
75 000
5o
Los Angeles
Estados Unidos
61 485 269
900
6o
Dallas
Estados Unidos
59 064 360 53 756 200
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
60 000 1 544
Tamanho da pista (em metros)
2 150
Tamanho da pista (em metros)
7o
Paris
França
Aeroporto de Uberaba
Aeroporto Juiz de Fora
Aeroporto Júlio César
8o
Frankfurt
Alemanha
52 219 412
(Uberaba/MG)
(Juiz de Fora/MG)
(Belém/PA)
9o
Las Vegas
Estados Unidos
44 280 190
10o
Amsterdã
Holanda
44 163 098
Movimentação anual de carga (em t)
271
Movimentação anual de carga (em t)
62
Movimentação anual de carga (em t)
-
Movimentação anual de passageiros
60 443
Movimentação anual de passageiros
29 552
Movimentação anual de passageiros
37 357
Capacidade anual de movimentação de passageiros
27 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
138 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
130 000 1 759
Tamanho da pista (em metros)
1 535
Tamanho da pista (em metros)
190 000 1 500
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); (2) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), dados de 2005; (3) não inclui aviões militares; (4) Infraero, dados de 2004; (5) Embraer; (6) Helibras; (7) Airports Council International (ACI)
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 139
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:43
Page 138
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto de Imperatriz
Aeroporto Internacional de Corumbá
Aeroporto de Montes Claros
(Imperatriz/MA)
(Corumbá/MS)
(Montes Claros/MG)
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto Carlos Prates (Belo Horizonte/MG)
Movimentação anual de carga (em t)
648
Movimentação anual de carga (em t)
240
Movimentação anual de carga (em t)
45
Movimentação anual de carga (em t)
-
Movimentação anual de passageiros
69 908
Movimentação anual de passageiros
39 900
Movimentação anual de passageiros
81 304
Movimentação anual de passageiros
13 648
Capacidade anual de movimentação de passageiros
70 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
40 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
170 000 1 798
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
230 000 1 660
Tamanho da pista (em metros)
2 100
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu
Aeroporto de São José dos Campos
(Foz do Iguaçu/PR)
(São José dos Campos/SP) 600
Movimentação anual de carga (em t)
200
Movimentação anual de carga (em t)
44
Movimentação anual de passageiros
818 512
Movimentação anual de passageiros
45 030
Movimentação anual de passageiros
62 022
Capacidade anual de movimentação de passageiros
90 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
2 000 000 2 195
Aeroporto Presidente João Suassuna
Tamanho da pista (em metros)
2 676
Aeroporto de Tefé
(Campina Grande/PB)
Tamanho da pista (em metros)
130 000 1 800
Aeroporto Internacional Rubem Berta
(Tefé/AM) Movimentação anual de carga (em t)
197
Movimentação anual de carga (em t)
37
Movimentação anual de passageiros
44 147
Movimentação anual de passageiros
23 282
Movimentação anual de passageiros
716
Capacidade anual de movimentação de passageiros
38 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
1 600
Aeroporto Internacional de Ponta Porã
Tamanho da pista (em metros)
2 200
Aeroporto de Paulo Afonso
(Ponta Porã/MS)
Tamanho das pistas (em metros)
100 000 1 500 e 800
(Paulo Afonso/BA)
(Parnaíba/PI)
Movimentação anual de carga (em t)
159
Movimentação anual de carga (em t)
26
Movimentação anual de passageiros
3 105
Movimentação anual de passageiros
14 851
Movimentação anual de passageiros
3 258
70 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
90 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
2 000
Tamanho da pista (em metros)
1 800
Tamanho da pista (em metros)
36 500
Movimentação anual de carga (em t)
375
Movimentação anual de passageiros
341 559 135 000 1 200
Aeroporto Internacional de Pelotas
Balões
Helicópteros
1 005
Dirigível
600
310 3 1
Total
12 068
Produção anual da indústria aeronáutica (5) (6) Tipo de aeronave
Quantidade
Aviões
141
Helicópteros
14
Quantidade
Empresas de manutenção
470
Empresas de táxi aéreo
275
Companhias aéreas internacionais
59
Companhias aéreas brasileiras
31
Aeroporto Campo de Marte
Ranking
Aeroporto
País
(Parauapebas/PA)
(São Paulo/SP)
1o
Memphis
Estados Unidos
Movimentação anual de carga (em t)
-
2o
Hong Kong
China
3 437 050
Movimentação anual de passageiros
30 051
Movimentação anual de passageiros
166 894
3o
Anchorage
Estados Unidos
2 609 498
Capacidade anual de movimentação de passageiros
45 000
4o
Tóquio
Japão
2 290 346
1 600
5o
Seul
Coréia do Sul
2 149 937
6o
Frankfurt
Alemanha
1 963 141
7o
Los Angeles
Estados Unidos
1 928 894
8o
Xangai
China
1 856 328
9o
Cingapura
Cingapura
1 854 610
10o
Louisville
Estados Unidos
1 814 730
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
120 000 2 000
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto de Bacacheri
(Bagé/RS)
(Curitiba/PR)
Movimentação anual de carga (em t)
90
Movimentação anual de carga (em t)
-
Movimentação anual de passageiros
1 169
Movimentação anual de passageiros
3 560
Movimentação anual de passageiros
49 692
Capacidade anual de movimentação de passageiros
45 000
1 980 e 1 230
3 598 500
150
290 130 000
Transp. anual de cargas
Movimentação anual de carga (em t)
Movimentação anual de carga (em t)
Tamanho das pistas (em metros)
1 481
Aeroporto de Carajás
Aeroporto Comandante Gustavo Kraemer
(Pelotas/RS)
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Turboélices
Quantidade
Principais aeroportos de transporte de cargas (em t) (7)
(Macaé/RJ)
Tamanho da pista (em metros)
Planadores
2 100
Aeroporto de Macaé
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tipo de aeronave
8 768
Tipo
388
Tamanho da pista (em metros)
Quantidade
Pistão
Empresas instaladas no setor (1)
Aeroporto Internacional de Parnaíba
Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros
Tipo de aeronave
(Uruguaiana/RS)
547 250 000
Tamanho da frota aeronáutica
Jatos
Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros
SETORES | Transportes
Frota Aeronáutica (1)
(Juazeiro do Norte/CE)
Movimentação anual de carga (em t) Capacidade anual de movimentação de passageiros
928
Aeroporto de Juazeiro do Norte
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
40 000 1 500 e 1 149
Tamanho da pista (em metros)
1 309
Principais aeroportos no transporte de passageiros (7) Ranking
Aeroporto
País
Aeroporto Bartolomeu Lysandro
Aeroporto Internacional de Tabatinga
Aeroporto de Jacarepaguá
1o
Atlanta
Estados Unidos
Transp. anual de passageiros 85 907 423
(Campos/RJ)
(Tabatinga/AM)
(Jacarepaguá/RJ)
2o
Chicago
Estados Unidos
76 510 003
Movimentação anual de carga (em t)
283
Movimentação anual de carga (em t)
66
Movimentação anual de carga (em t)
-
3o
Londres
Inglaterra
67 915 389
Movimentação anual de passageiros
10 720
Movimentação anual de passageiros
28 720
Movimentação anual de passageiros
43 576
4o
Tóquio
Japão
63 282 219
Capacidade anual de movimentação de passageiros
85 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
75 000
5o
Los Angeles
Estados Unidos
61 485 269
900
6o
Dallas
Estados Unidos
59 064 360 53 756 200
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
60 000 1 544
Tamanho da pista (em metros)
2 150
Tamanho da pista (em metros)
7o
Paris
França
Aeroporto de Uberaba
Aeroporto Juiz de Fora
Aeroporto Júlio César
8o
Frankfurt
Alemanha
52 219 412
(Uberaba/MG)
(Juiz de Fora/MG)
(Belém/PA)
9o
Las Vegas
Estados Unidos
44 280 190
10o
Amsterdã
Holanda
44 163 098
Movimentação anual de carga (em t)
271
Movimentação anual de carga (em t)
62
Movimentação anual de carga (em t)
-
Movimentação anual de passageiros
60 443
Movimentação anual de passageiros
29 552
Movimentação anual de passageiros
37 357
Capacidade anual de movimentação de passageiros
27 000
Capacidade anual de movimentação de passageiros
Capacidade anual de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
138 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
130 000 1 759
Tamanho da pista (em metros)
1 535
Tamanho da pista (em metros)
190 000 1 500
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); (2) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), dados de 2005; (3) não inclui aviões militares; (4) Infraero, dados de 2004; (5) Embraer; (6) Helibras; (7) Airports Council International (ACI)
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 139
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:43
Page 140
O que dizem as cores
Setores | Transportes Ferrovias O renascimento das ferrovias
•
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
1. Características do marco regulatório
140 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Trem da Estrada de Ferro Vitória–Minas: concessionárias reduziram acidentes
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• A situação da RFFSA ainda preocupa os investidores privados, porque falta convicção de que o passivo ambiental e trabalhista pertence à antiga empresa federal, atualmente em processo de liquidação. As concessionárias querem que a RFFSA assuma a responsabilidade das dívidas e procure quitá-las. Isso evitaria as penhoras dos bens arrendados e dos caixas das concessionárias, causadas por ações na Justiça. As decisões judiciais têm sido favoráveis às concessionárias.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• A complexidade dos sistemas tributários estaduais dificulta a prática da intermodalidade, principalmente nas ferrovias que atravessam mais de um estado. • Os recursos arrecadados com as taxas de concessão e arrendamento dos bens ferroviários não são aplicados integralmente na manutenção e melhoria da infra-estrutura. • Em 2006, as concessionárias conseguiram isenção de alíquotas de importação de locomotivas e trilhos.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• As malhas da Brasil Ferrovias (formada por Ferronorte e Ferroban) e da Novoeste foram incorporadas pela América Latina Logística em maio de 2006. Com o negócio, a expectativa é que o sistema ferroviário dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo se torne rentável. Não há dado oficial da nova operadora, mas especialistas estimam um investimento de 2 bilhões de reais nas três ferrovias até 2009. • O processo de falência da Ferropar, movido pela Ferroeste, foi suspenso pela Justiça paranaense. A decisão cabe agora ao julgamento da ação ordinária de reequilíbrio econômico-financeiro que tramita no Distrito Federal. A Ferropar pretende fixar o valor da dívida e condenar a Ferroeste por perdas e danos causados pelo processo. • Recursos de 8 bilhões de reais por ano vindos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) não estão sendo aplicados integralmente pelo governo em infra-estrutura de transporte, sua destinação original. DIVULGAÇÃO
SETORES | Transportes
AVALIAÇÃO
• Um dos grandes gargalos do segmento são as passagens de nível no contorno dos grandes centros urbanos. As concessionárias pedem intervenções do Estado em 134 passagens consideradas prioritárias, que custariam 385 milhões de reais. Como solução imediata, o governo federal apresentou o Projeto Piloto de Investimentos (PPI). O programa prevê investimentos de 142 milhões de reais em projetos ferroviários em 2006, distribuídos em quatro obras de conclusão e adequação das vias: o trecho Aguiarnópolis–Babaçulândia, em Tocantins, os contornos ferroviários de São Félix e Cachoeira, na Bahia, e de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e o ramal ferroviário de Barra Mansa, no Rio. Espera-se que, em 2007, o PPI inclua os contornos de Joinville (SC) e Araraquara (SP) e a variante de Aratu, em Camaçari (BA).
OM INVESTIMENTOS DE 9,5 BILHÕES DE REAIS DE 1997
a 2005, as concessionárias mudaram a fisionomia das ferrovias brasileiras. Elas pouco lembram a malha e a frota sucateadas da rede privatizada há dez anos. Em 2005, as empresas aplicaram 3,1 bilhões de reais em melhorias operacionais, locomotivas e vagões, novas tecnologias de controle de tráfego e treinamento de funcionários. Os resultados são eloqüentes: o volume de carga aumentou 55%, a produção (medida em TKU, o transporte de 1 tonelada à distância de 1 quilômetro) cresceu 62% e o índice de acidentes caiu 56% nas 11 concessões ferroviárias. O Brasil começou o século 21 com um sistema capaz de atender à demanda de transporte de cargas, algo impossível há uma década. Desde a privatização, as ferrovias aumentaram sua participação no total de cargas transportadas no Brasil de 17% para 26%. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), apenas com a ajuda dos recursos privados será possível aumentar essa participação para 28% até 2008. Se o Estado também investir na malha ferroviária, 30% do transporte de cargas poderá ser feito pelos trilhos. Alguns gargalos físicos e operacionais ainda precisam ser superados nos próximos anos, como as passagens de nível nos grandes centros urbanos. Mas para isso será fundamental a ajuda do Poder Público. De 1997 a 2005, o governo investiu 600 milhões de reais em obras de infra-estrutura na malha concedida. Poderia ter sido bem mais, pois as empresas já pagaram 2,1 bilhões de reais em taxas de concessão e de arrendamento dos bens da Rede Ferroviária Federal (RFFSA). De acordo com os contratos, esse dinheiro deveria ser revertido em melhorias no sistema (o que até agora não aconteceu). Para superar a carência de investimentos estatais, esperava-se muito das parcerias público-privadas (PPPs). No entanto, fatores como a lentidão do poder público e a corrida eleitoral de 2006 atrasaram a publicação dos primeiros editais de concorrência. A curto prazo, as PPPs poderiam viabilizar projetos estratégicos, como o Ferroanel de São Paulo, a variante da Serra do Tigre, em Minas Gerais, e trechos da Ferrovia Norte–Sul.
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento
Privatizados, os trens aumentam sua fatia no transporte nacional de cargas de 17% para 26%
C
•
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• Em 2005, as concessionárias investiram 3,1 bilhões de reais, principalmente em obras de infra-estrutura e na aquisição de vagões e locomotivas. Para 2006, a estimativa é de investimentos de 2,4 bilhões
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 141
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:43
Page 140
O que dizem as cores
Setores | Transportes Ferrovias O renascimento das ferrovias
•
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
1. Características do marco regulatório
140 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Trem da Estrada de Ferro Vitória–Minas: concessionárias reduziram acidentes
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• A situação da RFFSA ainda preocupa os investidores privados, porque falta convicção de que o passivo ambiental e trabalhista pertence à antiga empresa federal, atualmente em processo de liquidação. As concessionárias querem que a RFFSA assuma a responsabilidade das dívidas e procure quitá-las. Isso evitaria as penhoras dos bens arrendados e dos caixas das concessionárias, causadas por ações na Justiça. As decisões judiciais têm sido favoráveis às concessionárias.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• A complexidade dos sistemas tributários estaduais dificulta a prática da intermodalidade, principalmente nas ferrovias que atravessam mais de um estado. • Os recursos arrecadados com as taxas de concessão e arrendamento dos bens ferroviários não são aplicados integralmente na manutenção e melhoria da infra-estrutura. • Em 2006, as concessionárias conseguiram isenção de alíquotas de importação de locomotivas e trilhos.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• As malhas da Brasil Ferrovias (formada por Ferronorte e Ferroban) e da Novoeste foram incorporadas pela América Latina Logística em maio de 2006. Com o negócio, a expectativa é que o sistema ferroviário dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo se torne rentável. Não há dado oficial da nova operadora, mas especialistas estimam um investimento de 2 bilhões de reais nas três ferrovias até 2009. • O processo de falência da Ferropar, movido pela Ferroeste, foi suspenso pela Justiça paranaense. A decisão cabe agora ao julgamento da ação ordinária de reequilíbrio econômico-financeiro que tramita no Distrito Federal. A Ferropar pretende fixar o valor da dívida e condenar a Ferroeste por perdas e danos causados pelo processo. • Recursos de 8 bilhões de reais por ano vindos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) não estão sendo aplicados integralmente pelo governo em infra-estrutura de transporte, sua destinação original. DIVULGAÇÃO
SETORES | Transportes
AVALIAÇÃO
• Um dos grandes gargalos do segmento são as passagens de nível no contorno dos grandes centros urbanos. As concessionárias pedem intervenções do Estado em 134 passagens consideradas prioritárias, que custariam 385 milhões de reais. Como solução imediata, o governo federal apresentou o Projeto Piloto de Investimentos (PPI). O programa prevê investimentos de 142 milhões de reais em projetos ferroviários em 2006, distribuídos em quatro obras de conclusão e adequação das vias: o trecho Aguiarnópolis–Babaçulândia, em Tocantins, os contornos ferroviários de São Félix e Cachoeira, na Bahia, e de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e o ramal ferroviário de Barra Mansa, no Rio. Espera-se que, em 2007, o PPI inclua os contornos de Joinville (SC) e Araraquara (SP) e a variante de Aratu, em Camaçari (BA).
OM INVESTIMENTOS DE 9,5 BILHÕES DE REAIS DE 1997
a 2005, as concessionárias mudaram a fisionomia das ferrovias brasileiras. Elas pouco lembram a malha e a frota sucateadas da rede privatizada há dez anos. Em 2005, as empresas aplicaram 3,1 bilhões de reais em melhorias operacionais, locomotivas e vagões, novas tecnologias de controle de tráfego e treinamento de funcionários. Os resultados são eloqüentes: o volume de carga aumentou 55%, a produção (medida em TKU, o transporte de 1 tonelada à distância de 1 quilômetro) cresceu 62% e o índice de acidentes caiu 56% nas 11 concessões ferroviárias. O Brasil começou o século 21 com um sistema capaz de atender à demanda de transporte de cargas, algo impossível há uma década. Desde a privatização, as ferrovias aumentaram sua participação no total de cargas transportadas no Brasil de 17% para 26%. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), apenas com a ajuda dos recursos privados será possível aumentar essa participação para 28% até 2008. Se o Estado também investir na malha ferroviária, 30% do transporte de cargas poderá ser feito pelos trilhos. Alguns gargalos físicos e operacionais ainda precisam ser superados nos próximos anos, como as passagens de nível nos grandes centros urbanos. Mas para isso será fundamental a ajuda do Poder Público. De 1997 a 2005, o governo investiu 600 milhões de reais em obras de infra-estrutura na malha concedida. Poderia ter sido bem mais, pois as empresas já pagaram 2,1 bilhões de reais em taxas de concessão e de arrendamento dos bens da Rede Ferroviária Federal (RFFSA). De acordo com os contratos, esse dinheiro deveria ser revertido em melhorias no sistema (o que até agora não aconteceu). Para superar a carência de investimentos estatais, esperava-se muito das parcerias público-privadas (PPPs). No entanto, fatores como a lentidão do poder público e a corrida eleitoral de 2006 atrasaram a publicação dos primeiros editais de concorrência. A curto prazo, as PPPs poderiam viabilizar projetos estratégicos, como o Ferroanel de São Paulo, a variante da Serra do Tigre, em Minas Gerais, e trechos da Ferrovia Norte–Sul.
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Avaliação geral do segmento
Privatizados, os trens aumentam sua fatia no transporte nacional de cargas de 17% para 26%
C
•
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• Em 2005, as concessionárias investiram 3,1 bilhões de reais, principalmente em obras de infra-estrutura e na aquisição de vagões e locomotivas. Para 2006, a estimativa é de investimentos de 2,4 bilhões
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 141
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:44
Page 142
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes de reais. Desde o início do programa de concessões, já foram aplicados 9,5 bilhões de reais pela iniciativa privada. Paralelamente, devido à renovação da frota ferroviária, a indústria brasileira voltou a crescer. A produção nacional de vagões aumentou 75% em 2005 em relação a 2004. • Os investimentos públicos na melhoria da malha concedida estão crescendo, mas ainda estão aquém da necessidade para resolver os problemas de infra-estrutura. As parcerias público-privadas (PPPs) são consideradas uma boa alternativa para atrair novos investimentos privados, mas os projetos não saíram do papel desde a aprovação da Lei no 11.079, em dezembro de 2004. • O governo retomou os investimentos na ampliação da malha ferroviária com a construção da Nova Transnordestina e a extensão da Norte–Sul.
SETORES | Transportes
O segmento em números Extensão da malha ferroviária
(1) (2)
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
217
8o
Argentina
34 091
Ferropar
Estrada de Ferro do Amapá
194
9o
França
29 519
Extensão da malha
Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
164
10o
Brasil
29 314
Principal ferrovia
68
Perfil das concessionárias (1) (2) (4)
Investimento em 2005
Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô)
58
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
Número de vagões
- (7)
Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ)
47
Extensão da malha
9 890 quilômetros
Número de locomotivas
- (7)
Estrada de Ferro Trombetas
35
Principais ferrovias
Ferrovia Centro-Atlântica,
Número de funcionários
115
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb)
34
Metrô do Rio de Janeiro
32
Estrada de Ferro Corcovado
4
Estr. de Ferro Vitória-Minas e Estr. de Ferro Carajás Investimento em 2005
R$ 2,4 bilhões
Número de vagões
40 782
Número de locomotivas
1 088
Número de funcionários
14 297
Quantidade (em t)
Porcentagem
259 117 100
66,6%
Indústria siderúrgica
30 691 100
7,9%
Soja e farelo de soja
28 916 200
7,4%
MRS Logística
Carvão/coque
11 895 000
3,1%
Extensão da malha
Produção agrícola
10 474 200
2,7%
Combustíveis e derivados de petróleo e álcool
7 426 900
1,9%
Investimento em 2005
Granéis minerais
7 290 600
1,9%
Número de vagões
Adubos e fertilizantes
4 096 300
1%
Número de locomotivas
Cimento
4 006 400
1%
Número de funcionários
Extração vegetal e celulose
2 989 800
0,8%
Contêiner
751 600
0,2%
Indústria cimenteira e construção
725 000
0,2%
América Latina Logística (ALL)
Minério de ferro
Carga geral não-conteinerizada Total
Número de instalações ferroviárias
8 terminais, 11 armazéns e 13 berços
4 238 quilômetros
Principal ferrovia
Antiga Malha Nordeste 1,4 milhão de TU (6)
Volume de carga transportado
R$ 95 milhões
Número de vagões
1 703 93
Antiga Malha Sudeste
Número de funcionários
1 989
Volume de carga transportado
108,1 milhões de TU (6)
Número de instalações ferroviárias
3 armazéns e 210 pátios
12 928 329 3 624
Número de instalações ferroviárias
18 terminais intermodais
Perfil das principais ferrovias (1) (2) (3) Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) Concessionária
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
Estados de atuação Extensão da malha Principal ferrovia
388 858 500
100%
Volume de carga transportado
40 terminais (5 exclusivos),
R$ 406 milhões
7 225 quilômetros
8 093 quilômetros (97,4% bitola 1; e 2,6% bitola mista 1/1,6)
Pontos de conexão com ferrovias
Vitória/ES, Capitão Eduardo/MG
e Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG (EFVM); Ferrugem/MG,
Antiga Malha Sul
Investimento em 2005
MG, GO, DF, BA, SE, ES, RJ e SP
Extensão
21,7 milhões de TU (6)
Miguel Burnier/MG, Três Rios/RJ, Engenheiro Lafaiete
R$ 398 milhões
Bandeira/MG (Malha Sudeste); Propriá/SE (Malha Nordeste)
Transporte anual de passageiros (nas concessionárias privadas) (1)
Número de vagões
1,63 milhão de pessoas
Número de locomotivas
463
Número de funcionários
2 371
12 806
Número de instalações ferroviárias
-
(1)
e Uberaba/MG (Ferroban) Pontos de conexão com portos
Rio de Janeiro/RJ, Angra dos Reis/RJ, Vitória/ES, Aracaju/SE, Salvador/BA e Aratu/BA 2,43 milhões de TKU (5) por funcionário
Produtividade de pessoal
10,7 bilhões de TKU (5)
Produção de transporte
Resultado
Ano
Resultado
1997
138 352
1997
75
29 487 quilômetros (A)
28 225 quilômetros (B)
96 (B/A)
1998
142 697
1998
68,7
Extensão da malha
4 475 quilômetros
1999
140 032
1999
77,7
Principais ferrovias
Ferroban, Ferrovia Novoeste e Ferronorte
126 100 TKU (5) por km
Brasil Ferrovias
Densidade de tráfego
(adquirida pela ALL Logística)
Produto médio
R$ 62,64 por 1 000 TKU (5)
Velocidade média de percurso
22,4 quilômetros por hora
Volume de carga transportado
2000
154 945
2000
60,4
2001
162 232
2001
49
14,5 milhões de TU
2002
170 177
2002
43,6
Número de vagões
Ferrovia Centro-Atlântica (FCA)
8 093
2003
182 700
2003
35,7
Número de locomotivas
411
ALL (antiga Malha Sul)
7 225
2004
205 800
2004
32
Número de funcionários
5 485
CFN (antiga Malha Nordeste)
4 238
2005
221 600
2005
29,8
Ferroban
2 029
Ferrovia Novoeste
1 942
Países com maior malha ferroviária (em quilômetros) (3)
Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
MRS (antiga Malha Sudeste)
1 674
Ranking
País
Extensão da malha
Investimento em 2005
Número de instalações ferroviárias
85 000 TKU (5) por vagão
Produtividade dos vagões
(6)
Extensão da malha (em km)
R$ 127 milhões 21 451
3 terminais próprios e 41 terminais de clientes
ALL (antiga Malha Sul) Concessionária
América Latina Logística (ALL)
Estados de atuação Extensão
RS, SC e PR 7 225 quilômetros (99,8% bitola 1; e 0,2% bitola 1,435)
Pontos de conexão com ferrovias
Pinhalzinho/PR e Ourinhos/SP (Ferroban);
Guarapuava/PR (Ferroeste); Santana do Livramento/RS (AFE/Uruguai); Malha ferroviária
Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM)
905
1o
Estados Unidos
Estrada de Ferro Carajás (EFC)
892
2o
Rússia
87 157
Volume de carga transportado
504
o
China
71 898
Investimento em 2005
o
3
227 736
Principal ferrovia
Uruguaiana/RS (General Urquiza/Argentina) 164 quilômetros
Pontos de conexão com portos
Ferrovia Tereza Cristina 2,4 milhões de TU (6) R$ 5 milhões
Estrada de Ferro Norte-Sul (Valec)
311
4
Índia
63 230
Número de vagões
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
270
5o
Austrália
54 652
Número de locomotivas
10
Ferroeste-Ferropar
248
6o
Canadá
48 683
Número de funcionários
236
Supervia (antiga Companhia Fluminense de Trens Urbanos - Flumitrens)
220
7o
Alemanha
46 166
Número de instalações ferroviárias
142 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Extensão da malha
Principal ferrovia
0,1%
(em acidentes por milhão de quilômetros)
Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN)
Número de locomotivas
5,2%
Evolução do índice de acidentes
-
1 674 quilômetros
308 200
Evolução da produção de transporte (em milhões de TKU) (1) (5)
Número de instalações ferroviárias
Investimento em 2005
20 170 100
Outras mercadorias
R$ 100 000
239,2 milhões de TU (6)
Volume de carga transportado
Ano
Ferronorte
Ferroeste 1,5 milhão de TU (6)
Estrada de Ferro do Jari
Porcentagem
Estrada de ferro
248 quilômetros
Volume de carga transportado
Concedida
Divisão da malha ferroviária por estradas de ferro
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
83
Total
(1)
•
Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (Central)
Carga
• As concessionárias elaboraram uma agenda de prioridades para o desenvolvimento das ferrovias. Foram estabelecidas dez metas para ser atingidas nos próximos dez anos: a eliminação de gargalos físicos e operacionais, a expansão da malha, o aperfeiçoamento da intermodalidade, a resolução dos passivos trabalhista e ambiental da extinta RFFSA, a regulamentação do setor, a simplificação da estrutura tributária sobre o sistema, o fortalecimento da indústria ferroviária nacional, o aumento da segurança, o avanço tecnológico e a capacitação profissional. • É preciso resolver o problema das invasões na faixa de domínio das ferrovias. Segundo a ANTF, 824 trechos estão comprometidos por famílias que moram em casas construídas muito próximas aos trilhos. Para evitar os acidentes, a velocidade média dos trens cai de 40 para 5 quilômetros por hora nessas áreas urbanas, reduzindo a eficiência operacional. • Existem 12 400 passagens de nível na malha concedida, das quais 2 503 são consideradas críticas pelas concessionárias e necessitam de investimentos públicos urgentes.
•
Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)
Transporte ferroviário de carga (1) Desafios
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
449
-
Paranaguá/PR, São Francisco do Sul/SC, Porto Alegre/RS, Rio Grande/RS e Estrela/RS
Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego
6,7 milhões de TKU (5) por funcionário 15,4 bilhões de TKU (5) 126 100 TKU (5) por km
Produto médio
R$ 62,64 por 1 000 TKU (5)
Velocidade média de percurso
22,4 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
85 000 TKU (5) por vagão
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 143
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:44
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O que dizem as cores
•
Setores | Transportes de reais. Desde o início do programa de concessões, já foram aplicados 9,5 bilhões de reais pela iniciativa privada. Paralelamente, devido à renovação da frota ferroviária, a indústria brasileira voltou a crescer. A produção nacional de vagões aumentou 75% em 2005 em relação a 2004. • Os investimentos públicos na melhoria da malha concedida estão crescendo, mas ainda estão aquém da necessidade para resolver os problemas de infra-estrutura. As parcerias público-privadas (PPPs) são consideradas uma boa alternativa para atrair novos investimentos privados, mas os projetos não saíram do papel desde a aprovação da Lei no 11.079, em dezembro de 2004. • O governo retomou os investimentos na ampliação da malha ferroviária com a construção da Nova Transnordestina e a extensão da Norte–Sul.
SETORES | Transportes
O segmento em números Extensão da malha ferroviária
(1) (2)
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
217
8o
Argentina
34 091
Ferropar
Estrada de Ferro do Amapá
194
9o
França
29 519
Extensão da malha
Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
164
10o
Brasil
29 314
Principal ferrovia
68
Perfil das concessionárias (1) (2) (4)
Investimento em 2005
Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô)
58
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
Número de vagões
- (7)
Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ)
47
Extensão da malha
9 890 quilômetros
Número de locomotivas
- (7)
Estrada de Ferro Trombetas
35
Principais ferrovias
Ferrovia Centro-Atlântica,
Número de funcionários
115
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb)
34
Metrô do Rio de Janeiro
32
Estrada de Ferro Corcovado
4
Estr. de Ferro Vitória-Minas e Estr. de Ferro Carajás Investimento em 2005
R$ 2,4 bilhões
Número de vagões
40 782
Número de locomotivas
1 088
Número de funcionários
14 297
Quantidade (em t)
Porcentagem
259 117 100
66,6%
Indústria siderúrgica
30 691 100
7,9%
Soja e farelo de soja
28 916 200
7,4%
MRS Logística
Carvão/coque
11 895 000
3,1%
Extensão da malha
Produção agrícola
10 474 200
2,7%
Combustíveis e derivados de petróleo e álcool
7 426 900
1,9%
Investimento em 2005
Granéis minerais
7 290 600
1,9%
Número de vagões
Adubos e fertilizantes
4 096 300
1%
Número de locomotivas
Cimento
4 006 400
1%
Número de funcionários
Extração vegetal e celulose
2 989 800
0,8%
Contêiner
751 600
0,2%
Indústria cimenteira e construção
725 000
0,2%
América Latina Logística (ALL)
Minério de ferro
Carga geral não-conteinerizada Total
Número de instalações ferroviárias
8 terminais, 11 armazéns e 13 berços
4 238 quilômetros
Principal ferrovia
Antiga Malha Nordeste 1,4 milhão de TU (6)
Volume de carga transportado
R$ 95 milhões
Número de vagões
1 703 93
Antiga Malha Sudeste
Número de funcionários
1 989
Volume de carga transportado
108,1 milhões de TU (6)
Número de instalações ferroviárias
3 armazéns e 210 pátios
12 928 329 3 624
Número de instalações ferroviárias
18 terminais intermodais
Perfil das principais ferrovias (1) (2) (3) Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) Concessionária
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
Estados de atuação Extensão da malha Principal ferrovia
388 858 500
100%
Volume de carga transportado
40 terminais (5 exclusivos),
R$ 406 milhões
7 225 quilômetros
8 093 quilômetros (97,4% bitola 1; e 2,6% bitola mista 1/1,6)
Pontos de conexão com ferrovias
Vitória/ES, Capitão Eduardo/MG
e Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG (EFVM); Ferrugem/MG,
Antiga Malha Sul
Investimento em 2005
MG, GO, DF, BA, SE, ES, RJ e SP
Extensão
21,7 milhões de TU (6)
Miguel Burnier/MG, Três Rios/RJ, Engenheiro Lafaiete
R$ 398 milhões
Bandeira/MG (Malha Sudeste); Propriá/SE (Malha Nordeste)
Transporte anual de passageiros (nas concessionárias privadas) (1)
Número de vagões
1,63 milhão de pessoas
Número de locomotivas
463
Número de funcionários
2 371
12 806
Número de instalações ferroviárias
-
(1)
e Uberaba/MG (Ferroban) Pontos de conexão com portos
Rio de Janeiro/RJ, Angra dos Reis/RJ, Vitória/ES, Aracaju/SE, Salvador/BA e Aratu/BA 2,43 milhões de TKU (5) por funcionário
Produtividade de pessoal
10,7 bilhões de TKU (5)
Produção de transporte
Resultado
Ano
Resultado
1997
138 352
1997
75
29 487 quilômetros (A)
28 225 quilômetros (B)
96 (B/A)
1998
142 697
1998
68,7
Extensão da malha
4 475 quilômetros
1999
140 032
1999
77,7
Principais ferrovias
Ferroban, Ferrovia Novoeste e Ferronorte
126 100 TKU (5) por km
Brasil Ferrovias
Densidade de tráfego
(adquirida pela ALL Logística)
Produto médio
R$ 62,64 por 1 000 TKU (5)
Velocidade média de percurso
22,4 quilômetros por hora
Volume de carga transportado
2000
154 945
2000
60,4
2001
162 232
2001
49
14,5 milhões de TU
2002
170 177
2002
43,6
Número de vagões
Ferrovia Centro-Atlântica (FCA)
8 093
2003
182 700
2003
35,7
Número de locomotivas
411
ALL (antiga Malha Sul)
7 225
2004
205 800
2004
32
Número de funcionários
5 485
CFN (antiga Malha Nordeste)
4 238
2005
221 600
2005
29,8
Ferroban
2 029
Ferrovia Novoeste
1 942
Países com maior malha ferroviária (em quilômetros) (3)
Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
MRS (antiga Malha Sudeste)
1 674
Ranking
País
Extensão da malha
Investimento em 2005
Número de instalações ferroviárias
85 000 TKU (5) por vagão
Produtividade dos vagões
(6)
Extensão da malha (em km)
R$ 127 milhões 21 451
3 terminais próprios e 41 terminais de clientes
ALL (antiga Malha Sul) Concessionária
América Latina Logística (ALL)
Estados de atuação Extensão
RS, SC e PR 7 225 quilômetros (99,8% bitola 1; e 0,2% bitola 1,435)
Pontos de conexão com ferrovias
Pinhalzinho/PR e Ourinhos/SP (Ferroban);
Guarapuava/PR (Ferroeste); Santana do Livramento/RS (AFE/Uruguai); Malha ferroviária
Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM)
905
1o
Estados Unidos
Estrada de Ferro Carajás (EFC)
892
2o
Rússia
87 157
Volume de carga transportado
504
o
China
71 898
Investimento em 2005
o
3
227 736
Principal ferrovia
Uruguaiana/RS (General Urquiza/Argentina) 164 quilômetros
Pontos de conexão com portos
Ferrovia Tereza Cristina 2,4 milhões de TU (6) R$ 5 milhões
Estrada de Ferro Norte-Sul (Valec)
311
4
Índia
63 230
Número de vagões
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
270
5o
Austrália
54 652
Número de locomotivas
10
Ferroeste-Ferropar
248
6o
Canadá
48 683
Número de funcionários
236
Supervia (antiga Companhia Fluminense de Trens Urbanos - Flumitrens)
220
7o
Alemanha
46 166
Número de instalações ferroviárias
142 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Extensão da malha
Principal ferrovia
0,1%
(em acidentes por milhão de quilômetros)
Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN)
Número de locomotivas
5,2%
Evolução do índice de acidentes
-
1 674 quilômetros
308 200
Evolução da produção de transporte (em milhões de TKU) (1) (5)
Número de instalações ferroviárias
Investimento em 2005
20 170 100
Outras mercadorias
R$ 100 000
239,2 milhões de TU (6)
Volume de carga transportado
Ano
Ferronorte
Ferroeste 1,5 milhão de TU (6)
Estrada de Ferro do Jari
Porcentagem
Estrada de ferro
248 quilômetros
Volume de carga transportado
Concedida
Divisão da malha ferroviária por estradas de ferro
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
83
Total
(1)
•
Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (Central)
Carga
• As concessionárias elaboraram uma agenda de prioridades para o desenvolvimento das ferrovias. Foram estabelecidas dez metas para ser atingidas nos próximos dez anos: a eliminação de gargalos físicos e operacionais, a expansão da malha, o aperfeiçoamento da intermodalidade, a resolução dos passivos trabalhista e ambiental da extinta RFFSA, a regulamentação do setor, a simplificação da estrutura tributária sobre o sistema, o fortalecimento da indústria ferroviária nacional, o aumento da segurança, o avanço tecnológico e a capacitação profissional. • É preciso resolver o problema das invasões na faixa de domínio das ferrovias. Segundo a ANTF, 824 trechos estão comprometidos por famílias que moram em casas construídas muito próximas aos trilhos. Para evitar os acidentes, a velocidade média dos trens cai de 40 para 5 quilômetros por hora nessas áreas urbanas, reduzindo a eficiência operacional. • Existem 12 400 passagens de nível na malha concedida, das quais 2 503 são consideradas críticas pelas concessionárias e necessitam de investimentos públicos urgentes.
•
Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)
Transporte ferroviário de carga (1) Desafios
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
449
-
Paranaguá/PR, São Francisco do Sul/SC, Porto Alegre/RS, Rio Grande/RS e Estrela/RS
Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego
6,7 milhões de TKU (5) por funcionário 15,4 bilhões de TKU (5) 126 100 TKU (5) por km
Produto médio
R$ 62,64 por 1 000 TKU (5)
Velocidade média de percurso
22,4 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
85 000 TKU (5) por vagão
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 143
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:44
Page 144
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes CFN (antiga Malha Nordeste) Concessionária
Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN)
Estados de atuação
MA, PI, CE, RN, PB, PE e AL
Extensão
Produto médio
R$ 38,64 por 1 000 TKU (5)
Velocidade média de percurso
28,7 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
263 200 TKU (5) por vagão
Pontos de conexão com portos
Itaqui/MA (EFC); Propriá/SE (FCA)
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Oficina de recuperação de vagões: setor vive bom momento
Concessionária
Suape/PE, Natal/RN, Cabedelo/PB e Maceió/AL
Estados de atuação
0,8 bilhão de TKU (5)
Produção de transporte
Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM)
Itaqui/MA, Mucuripe/CE, Pecém/CE, Recife/PE, 0,4 milhão de TKU (5) por funcionário
Produtividade de pessoal
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) 905 quilômetros (100% bitola 1)
Pontos de conexão com ferrovias
R$ 55,07 por 1 000 TKU (5)
Pontos de conexão com portos
Velocidade média de percurso
13,4 quilômetros por hora
Produtividade de pessoal
22 900 TKU (5) por vagão
Vitória/ES,
Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG e Capitão Eduardo/MG (FCA)
Produto médio Produtividade dos vagões
ES e MG
Extensão
15 000 TKU (5) por km
Densidade de tráfego
Tubarão/ES 12 milhões de TKU (5) por funcionário 68,7 bilhões de TKU (5)
Produção de transporte
6,3 milhões de TKU (5) por km
Densidade de tráfego
Ferroban
R$ 35,25 por 1 000 TKU (5)
Produto médio
Concessionária
Brasil Ferrovias (adquirida pela ALL Logística)
Estados de atuação
SP e MG
Velocidade média de percurso
37,7 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
324 800 TKU (5) por vagão
2 029 quilômetros (11,9% bitola 1; 74,6% bitola 1/1,6; e 13,5% bitola mista 1/1,6)
Pontos de conexão com portos
Santos/SP, Pederneiras/SP, Panorama/SP e
Presidente Epitácio/SP
Concessionária Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias
0,95 milhão de TKU (5) por funcionário
Produtividade de pessoal
2,3 bilhões de TKU (5)
Pontos de conexão com portos
Densidade de tráfego
41 400 TKU (5) por km
Produtividade de pessoal
Produto médio
R$ 75,62 por 1 000 TKU (5)
Produção de transporte
Velocidade média de percurso
24,8 quilômetros por hora
Densidade de tráfego
Produtividade dos vagões
9 700 TKU por vagão
Ferrovia Novoeste Concessionária
PA e MA 892 quilômetros (100% bitola 1,6) Açailândia/MA (Estrada de Ferro Norte-Sul); Itaqui/MA (Malha Nordeste)
Produção de transporte
(5)
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
Ponta da Madeira/MA 19,48 milhões de TKU (5) por funcionário 69,5 bilhões de TKU (5) 6,4 milhões de TKU (5) por km
Produto médio
R$ 26,15 por 1 000 TKU (5)
Pontos de conexão com ferrovias
Velocidade média de percurso
34,8 quilômetros por hora
Pontos de conexão com portos
Produtividade dos vagões
642 300 TKU (5) por vagão
Produtividade de pessoal
Brasil Ferrovias (adquirida pela ALL Logística)
Estados de atuação
SP e MS
Extensão
1 942 quilômetros (100% bitola 1)
Pontos de conexão com ferrovias
Bauru/SP (Ferroban) e Corumbá/MS (Empresa Ferroviária Oriental/Bolívia)
Pontos de conexão com portos
Porto Esperança/MS e Ladário/MS (terminais hidroviários)
1,55 milhão de TKU (5) por funcionário
Produtividade de pessoal
1,3 bilhão de TKU (5)
Produção de transporte
67 400 TKU (5) por km
Densidade de tráfego
R$ 53,28 por 1 000 TKU (5)
Produto médio
Guarapuava/PR (Malha Sul) 2,96 milhões de TKU (5) por funcionário 0,3 bilhão de TKU (5)
Produção de transporte
Ferronorte Concessionária Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego
Densidade de tráfego Brasil Ferrovias (adquirida pela ALL Logística) MT e MS 504 quilômetros (100% bitola 1,6)
116 900 TKU (5) por km
5,79 milhões de TKU (5) por funcionário 8 bilhões de TKU (5) 1,6 milhão de TKU (5) por km
Tipo de equipamento/Quantidade
Velocidade média de percurso
27,4 quilômetros por hora
Vagões
Produtividade dos vagões
Concessionária Extensão
R$ 60,80 por 1 000 TKU (5)
Pontos de conexão com ferrovias
46,5 quilômetros por hora
Pontos de conexão com portos
Produtividade dos vagões
10 100 TKU (5) por vagão
Produtividade dos vagões
164 200 TKU (5) por vagão
Produtividade de pessoal
Estados de atuação Extensão
MG, RJ e SP 1 674 quilômetros (97,5% bitola 1,6; e 2,5% bitola mista 1/1,6)
Pontos de conexão com ferrovias
Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG,
Ferrugem/MG, Miguel Burnier/MG e Três Rios/RJ (FCA); Açominas/MG (EFVM);
Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias Pontos de conexão com portos
Densidade de tráfego Valec MA 311 quilômetros (100% bitola 1,6)
164 quilômetros (100% bitola 1) Nenhum Imbituba/SC
Jundiaí/SP, Lapa/SP e Perequê/SP (Ferroban) Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego
Rio de Janeiro/RJ, Sepetiba/RJ e Santos/SP
0,2 bilhão de TKU (5)
13,14 milhões de TKU (5) por funcionário 44,4 bilhões de TKU (5) (5)
2,2 milhões de TKU por km
144 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Concessionária Estados de atuação Extensão
86 200 TKU (5) por km
Produto médio
R$ 187,28 por 1 000 TKU (5)
Velocidade média de percurso
26,2 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
42 300 TKU (5) por vagão
Vagões
12 000
Carros
Velocidade do tráfego (em km/h)
400
Locomotivas
32
160
Locomotivas
-
Locomotivas
149
Produção anual de equipamento (2) Tipo de equipamento/Quantidade Vagões
7 500
Carros
Importação anual de equipamento (4) Tipo de equipamento/Quantidade Vagões
-
Carros
Brasil
Estados Unidos
23
35,5
-
Preço médio do equipamento (1) (2) Equipamento nacional
Velocidade de tráfego (2) País
Ferroeste
2 500
7,54 milhões de TKU (5) por funcionário
Açailândia/MA (EFC) Itaqui/MA
Locomotivas
SC
Produção de transporte Concessionária
3 100
Tipo de equipamento/Quantidade Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
Estados de atuação
Velocidade média de percurso
MRS Logística
Carros
Capacidade instalada de produção anual (2) (3)
18 quilômetros por hora
Concessionária
83 700
42 800 TKU (5) por vagão
Ferrovia Tereza Cristina
Produto médio
Estrada de Ferro Norte-Sul
Frota ferroviária (1)
R$ 36,02 por 1 000 TKU (5)
Velocidade média de percurso
MRS (antiga Malha Sudeste)
O segmento em números
Produto médio
Aparecida do Taboado/MS (Ferroban) Nenhum
Ind. ferroviária
Paranaguá/PR
Equipamento importado
Vagões
R$ 150 000
Vagões
Carros
R$ 150 000
Carros
Locomotivas
R$ 1 milhão (5)
Locomotivas
US$ 65 000 US$ 2 milhões
Ferropar PR 248 quilômetros (100% bitola 1)
SETORES | Transportes
(Ferrovia Novoeste); Santa Fé do Sul/SP (Ferronorte)
Estrada de Ferro Carajás (EFC)
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); (2) Associação Nacional de Transportadoras Ferroviárias (ANTF); (3) Cia. World Factbook; (4) dados das concessionárias; (5) TKU – Tonelada por Quilômetro Útil; (6) TU – Toneladas Úteis; (7) frota terceirizada
Empresas instaladas no setor (1) 22 fabricantes de equipamento ferroviário
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 145
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Nacional de Transportadoras Ferroviárias (ANTF); (2) Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer); (3) Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre); (4) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; (5) locomotiva usada e reformada
Uberaba/MG (FCA); Jundiaí/SP; Lapa/SP;
Perequê/SP (Malha Sudeste); Pinhalzinho/PR, Ourinhos/SP (Malha Sul); Bauru/SP
VALERIA GONÇALVEZ/AE
Pontos de conexão com ferrovias
SETORES | Transportes
•
4 238 km (99,6% bitola 1; e 0,4% bitola mista 1/1,6)
Pontos de conexão com ferrovias
Extensão
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
11. SETOR TRANSPORTE 3A
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O que dizem as cores
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Setores | Transportes CFN (antiga Malha Nordeste) Concessionária
Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN)
Estados de atuação
MA, PI, CE, RN, PB, PE e AL
Extensão
Produto médio
R$ 38,64 por 1 000 TKU (5)
Velocidade média de percurso
28,7 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
263 200 TKU (5) por vagão
Pontos de conexão com portos
Itaqui/MA (EFC); Propriá/SE (FCA)
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Oficina de recuperação de vagões: setor vive bom momento
Concessionária
Suape/PE, Natal/RN, Cabedelo/PB e Maceió/AL
Estados de atuação
0,8 bilhão de TKU (5)
Produção de transporte
Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM)
Itaqui/MA, Mucuripe/CE, Pecém/CE, Recife/PE, 0,4 milhão de TKU (5) por funcionário
Produtividade de pessoal
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) 905 quilômetros (100% bitola 1)
Pontos de conexão com ferrovias
R$ 55,07 por 1 000 TKU (5)
Pontos de conexão com portos
Velocidade média de percurso
13,4 quilômetros por hora
Produtividade de pessoal
22 900 TKU (5) por vagão
Vitória/ES,
Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG e Capitão Eduardo/MG (FCA)
Produto médio Produtividade dos vagões
ES e MG
Extensão
15 000 TKU (5) por km
Densidade de tráfego
Tubarão/ES 12 milhões de TKU (5) por funcionário 68,7 bilhões de TKU (5)
Produção de transporte
6,3 milhões de TKU (5) por km
Densidade de tráfego
Ferroban
R$ 35,25 por 1 000 TKU (5)
Produto médio
Concessionária
Brasil Ferrovias (adquirida pela ALL Logística)
Estados de atuação
SP e MG
Velocidade média de percurso
37,7 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
324 800 TKU (5) por vagão
2 029 quilômetros (11,9% bitola 1; 74,6% bitola 1/1,6; e 13,5% bitola mista 1/1,6)
Pontos de conexão com portos
Santos/SP, Pederneiras/SP, Panorama/SP e
Presidente Epitácio/SP
Concessionária Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias
0,95 milhão de TKU (5) por funcionário
Produtividade de pessoal
2,3 bilhões de TKU (5)
Pontos de conexão com portos
Densidade de tráfego
41 400 TKU (5) por km
Produtividade de pessoal
Produto médio
R$ 75,62 por 1 000 TKU (5)
Produção de transporte
Velocidade média de percurso
24,8 quilômetros por hora
Densidade de tráfego
Produtividade dos vagões
9 700 TKU por vagão
Ferrovia Novoeste Concessionária
PA e MA 892 quilômetros (100% bitola 1,6) Açailândia/MA (Estrada de Ferro Norte-Sul); Itaqui/MA (Malha Nordeste)
Produção de transporte
(5)
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
Ponta da Madeira/MA 19,48 milhões de TKU (5) por funcionário 69,5 bilhões de TKU (5) 6,4 milhões de TKU (5) por km
Produto médio
R$ 26,15 por 1 000 TKU (5)
Pontos de conexão com ferrovias
Velocidade média de percurso
34,8 quilômetros por hora
Pontos de conexão com portos
Produtividade dos vagões
642 300 TKU (5) por vagão
Produtividade de pessoal
Brasil Ferrovias (adquirida pela ALL Logística)
Estados de atuação
SP e MS
Extensão
1 942 quilômetros (100% bitola 1)
Pontos de conexão com ferrovias
Bauru/SP (Ferroban) e Corumbá/MS (Empresa Ferroviária Oriental/Bolívia)
Pontos de conexão com portos
Porto Esperança/MS e Ladário/MS (terminais hidroviários)
1,55 milhão de TKU (5) por funcionário
Produtividade de pessoal
1,3 bilhão de TKU (5)
Produção de transporte
67 400 TKU (5) por km
Densidade de tráfego
R$ 53,28 por 1 000 TKU (5)
Produto médio
Guarapuava/PR (Malha Sul) 2,96 milhões de TKU (5) por funcionário 0,3 bilhão de TKU (5)
Produção de transporte
Ferronorte Concessionária Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego
Densidade de tráfego Brasil Ferrovias (adquirida pela ALL Logística) MT e MS 504 quilômetros (100% bitola 1,6)
116 900 TKU (5) por km
5,79 milhões de TKU (5) por funcionário 8 bilhões de TKU (5) 1,6 milhão de TKU (5) por km
Tipo de equipamento/Quantidade
Velocidade média de percurso
27,4 quilômetros por hora
Vagões
Produtividade dos vagões
Concessionária Extensão
R$ 60,80 por 1 000 TKU (5)
Pontos de conexão com ferrovias
46,5 quilômetros por hora
Pontos de conexão com portos
Produtividade dos vagões
10 100 TKU (5) por vagão
Produtividade dos vagões
164 200 TKU (5) por vagão
Produtividade de pessoal
Estados de atuação Extensão
MG, RJ e SP 1 674 quilômetros (97,5% bitola 1,6; e 2,5% bitola mista 1/1,6)
Pontos de conexão com ferrovias
Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG,
Ferrugem/MG, Miguel Burnier/MG e Três Rios/RJ (FCA); Açominas/MG (EFVM);
Estados de atuação Extensão Pontos de conexão com ferrovias Pontos de conexão com portos
Densidade de tráfego Valec MA 311 quilômetros (100% bitola 1,6)
164 quilômetros (100% bitola 1) Nenhum Imbituba/SC
Jundiaí/SP, Lapa/SP e Perequê/SP (Ferroban) Pontos de conexão com portos Produtividade de pessoal Produção de transporte Densidade de tráfego
Rio de Janeiro/RJ, Sepetiba/RJ e Santos/SP
0,2 bilhão de TKU (5)
13,14 milhões de TKU (5) por funcionário 44,4 bilhões de TKU (5) (5)
2,2 milhões de TKU por km
144 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Concessionária Estados de atuação Extensão
86 200 TKU (5) por km
Produto médio
R$ 187,28 por 1 000 TKU (5)
Velocidade média de percurso
26,2 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
42 300 TKU (5) por vagão
Vagões
12 000
Carros
Velocidade do tráfego (em km/h)
400
Locomotivas
32
160
Locomotivas
-
Locomotivas
149
Produção anual de equipamento (2) Tipo de equipamento/Quantidade Vagões
7 500
Carros
Importação anual de equipamento (4) Tipo de equipamento/Quantidade Vagões
-
Carros
Brasil
Estados Unidos
23
35,5
-
Preço médio do equipamento (1) (2) Equipamento nacional
Velocidade de tráfego (2) País
Ferroeste
2 500
7,54 milhões de TKU (5) por funcionário
Açailândia/MA (EFC) Itaqui/MA
Locomotivas
SC
Produção de transporte Concessionária
3 100
Tipo de equipamento/Quantidade Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
Estados de atuação
Velocidade média de percurso
MRS Logística
Carros
Capacidade instalada de produção anual (2) (3)
18 quilômetros por hora
Concessionária
83 700
42 800 TKU (5) por vagão
Ferrovia Tereza Cristina
Produto médio
Estrada de Ferro Norte-Sul
Frota ferroviária (1)
R$ 36,02 por 1 000 TKU (5)
Velocidade média de percurso
MRS (antiga Malha Sudeste)
O segmento em números
Produto médio
Aparecida do Taboado/MS (Ferroban) Nenhum
Ind. ferroviária
Paranaguá/PR
Equipamento importado
Vagões
R$ 150 000
Vagões
Carros
R$ 150 000
Carros
Locomotivas
R$ 1 milhão (5)
Locomotivas
US$ 65 000 US$ 2 milhões
Ferropar PR 248 quilômetros (100% bitola 1)
SETORES | Transportes
(Ferrovia Novoeste); Santa Fé do Sul/SP (Ferronorte)
Estrada de Ferro Carajás (EFC)
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); (2) Associação Nacional de Transportadoras Ferroviárias (ANTF); (3) Cia. World Factbook; (4) dados das concessionárias; (5) TKU – Tonelada por Quilômetro Útil; (6) TU – Toneladas Úteis; (7) frota terceirizada
Empresas instaladas no setor (1) 22 fabricantes de equipamento ferroviário
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 145
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Nacional de Transportadoras Ferroviárias (ANTF); (2) Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer); (3) Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre); (4) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; (5) locomotiva usada e reformada
Uberaba/MG (FCA); Jundiaí/SP; Lapa/SP;
Perequê/SP (Malha Sudeste); Pinhalzinho/PR, Ourinhos/SP (Malha Sul); Bauru/SP
VALERIA GONÇALVEZ/AE
Pontos de conexão com ferrovias
SETORES | Transportes
•
4 238 km (99,6% bitola 1; e 0,4% bitola mista 1/1,6)
Pontos de conexão com ferrovias
Extensão
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
11. SETOR TRANSPORTE 3A
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O que dizem as cores
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Setores | Transportes
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Comparação com indicadores internacionais (2)
Hidrovias Disputa afasta os investidores
Produção internacional (em milhões de TKU
Batalhas em torno do impacto ambiental das obras emperram a expansão do sistema
Trombetas e Amazonas
31 700 31 700
Perfil das principais hidrovias (1) (5) Solimões–Amazonas Principais produtos
Diversos
Distância percorrida na hidrovia
1 563 km 16 724 100 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
Principais produtos
Bauxita 1 361 km 4 981 260 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
veis, o país ainda investe pouco no sistema hidroviário. O principal entrave são as ações na Justiça envolvendo organizações ambientalistas, o Ministério Público e as administradoras regionais. As disputas judiciais giram em torno do impacto do transporte hidroviário no meio ambiente. Por determinação da Justiça, a construção de novos portos e terminais na bacia Tocantins-Araguaia está impedida. Também está proibido qualquer tipo de obra na ParanáParaguai. São batalhas jurídicas demoradas, que acabam afastando os possíveis investidores. Como os recursos públicos são insuficientes, obras realmente necessárias ainda não saíram do papel. Um exemplo é a construção da eclusa para a transposição da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. As obras foram iniciadas em 1981, paralisadas em 1989, retomadas em 1998 e interrompidas novamente em 2002. Os trabalhos foram reiniciados em 2004, mas seguem ao sabor da liberação de novos recursos da União.
Paraguai Principais produtos
Grãos e minérios
Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte
2 000 (grãos) e 2 500 km (minério) 2 000 000 000 (grãos) e 3 750 000 000 (minério) de TKU (4) por km
Guaporé–Madeira Principais produtos
Grãos e carga geral
Distância percorrida na hidrovia
1 106 km 770 000 000 (grãos) e 1 925 000 000 (carga geral) de TKU (4) por km
Parnaíba Principais produtos Distância percorrida na hidrovia
Hidrovia Araguaia, no Pará: um grande potencial a ser explorado
Produção de transporte
Principais produtos Produção de transporte
Avaliação geral do segmento AVALIAÇÃO
• A navegação por hidrovia não é regulada por uma lei específica. A legislação existente ainda deixa margem para alguns conflitos entre os transportadores e outros usuários das bacias hidrográficas.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• A ampliação das hidrovias depende de demoradas batalhas judiciais. Em geral, essas ações envolvem questões ambientais.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Os impostos sobre o setor são excessivos.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A emissão de licenças ambientais, que permitiriam a expansão do transporte hidroviário, é lenta. • Por falta de planejamento, a navegação nas hidrovias é interrompida por usinas hidrelétricas e pontes baixas. 146 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• Em 2005, o governo investiu 30 milhões de reais nas hidrovias. O Ministério dos Transportes estima que sejam necessários de 50 milhões a 60 milhões de reais anuais para a manutenção do sistema. Já alguns especialistas afirmam que a manutenção e a ampliação exigiriam investimentos de 150 milhões de reais por ano.
Desafios • O desafio imediato é integrar o sistema hidroviário às demais formas de transporte e reduzir o peso do transporte rodoviário. Para isso, o Ministério dos Transportes espera convencer o Poder Judiciário de que a navegação fluvial não degrada o meio ambiente. • Apenas 24% dos rios brasileiros, ou 10 000 quilômetros, são explorados em hidrovias pela navegação comercial. Segundo o governo, há potencial para aproveitar outros 18 000 quilômetros.
O segmento em números
Principais produtos
Extensão total
Extensão utilizada atualmente
Porcentagem
42 000 km (A)
10 000 km (B)
23,8 (B/A)
Quantidade de carga transportada em hidrovias (2) Amazonas
913 833 934 de TKU (4) por km
Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte
Grãos 815 km 211 894 000 de TKU (4) por km
Guamá–Capim
Quantidade de carga (em t) 14 668 257
Solimões
2 714 975
Madeira
2 062 909
Tietê–Paraná
1 991 600
Principais produtos Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte
Paraguai
1 632 521
Rio Branco–Rio Negro
Capim–Guamá
1 312 000
Principais produtos
Jacuí–Lagoa dos Patos
638 769
Distância percorrida na hidrovia
Rios estaduais do Nordeste
168 360
Produção de transporte
São Francisco
60 631
Parnaíba
42 999
Total
Grãos 910 km
Taquari–Jacuí–Lagoa dos Patos
Extensão da malha hidroviária brasileira (1) (2)
Hidrovia
40 km 1 853 000 de TKU (4) por km
Paraná Distância percorrida na hidrovia
• Recursos de 8 bilhões de reais por ano arrecadados por meio da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) não estão sendo aplicados integralmente em infra-estrutura de transporte.
Carga geral
25 293 021 (3)
Caulim e grãos 721 km 203 000 000 (caulim) e 145 000 000 (grãos) de TKU (4) por km
Carga geral 750 km 176 250 000 de TKU (4) por km
LEGENDAS E FONTES: (1) Ministério dos Transportes; (2) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); (3) a Hidrovia do Tocantins–Araguaia não está operando; seu funcionamento depende da liberação do estudo de impacto ambiental, em disputa na Justiça; (4) TKU – Toneladas por Quilômetro Útil; (5) dados de 2000
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 147
SETORES | Transportes
Produção de transporte
DIVULGACÃO
SETORES | Transportes
PESAR DO ENORME POTENCIAL DE RIOS NAVEGÁ-
1. Características do marco regulatório
por quilômetro)
Estados Unidos
Distância percorrida na hidrovia
A
(4)
Brasil
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O que dizem as cores
•
Setores | Transportes
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Comparação com indicadores internacionais (2)
Hidrovias Disputa afasta os investidores
Produção internacional (em milhões de TKU
Batalhas em torno do impacto ambiental das obras emperram a expansão do sistema
Trombetas e Amazonas
31 700 31 700
Perfil das principais hidrovias (1) (5) Solimões–Amazonas Principais produtos
Diversos
Distância percorrida na hidrovia
1 563 km 16 724 100 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
Principais produtos
Bauxita 1 361 km 4 981 260 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
veis, o país ainda investe pouco no sistema hidroviário. O principal entrave são as ações na Justiça envolvendo organizações ambientalistas, o Ministério Público e as administradoras regionais. As disputas judiciais giram em torno do impacto do transporte hidroviário no meio ambiente. Por determinação da Justiça, a construção de novos portos e terminais na bacia Tocantins-Araguaia está impedida. Também está proibido qualquer tipo de obra na ParanáParaguai. São batalhas jurídicas demoradas, que acabam afastando os possíveis investidores. Como os recursos públicos são insuficientes, obras realmente necessárias ainda não saíram do papel. Um exemplo é a construção da eclusa para a transposição da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. As obras foram iniciadas em 1981, paralisadas em 1989, retomadas em 1998 e interrompidas novamente em 2002. Os trabalhos foram reiniciados em 2004, mas seguem ao sabor da liberação de novos recursos da União.
Paraguai Principais produtos
Grãos e minérios
Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte
2 000 (grãos) e 2 500 km (minério) 2 000 000 000 (grãos) e 3 750 000 000 (minério) de TKU (4) por km
Guaporé–Madeira Principais produtos
Grãos e carga geral
Distância percorrida na hidrovia
1 106 km 770 000 000 (grãos) e 1 925 000 000 (carga geral) de TKU (4) por km
Parnaíba Principais produtos Distância percorrida na hidrovia
Hidrovia Araguaia, no Pará: um grande potencial a ser explorado
Produção de transporte
Principais produtos Produção de transporte
Avaliação geral do segmento AVALIAÇÃO
• A navegação por hidrovia não é regulada por uma lei específica. A legislação existente ainda deixa margem para alguns conflitos entre os transportadores e outros usuários das bacias hidrográficas.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• A ampliação das hidrovias depende de demoradas batalhas judiciais. Em geral, essas ações envolvem questões ambientais.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Os impostos sobre o setor são excessivos.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A emissão de licenças ambientais, que permitiriam a expansão do transporte hidroviário, é lenta. • Por falta de planejamento, a navegação nas hidrovias é interrompida por usinas hidrelétricas e pontes baixas. 146 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• Em 2005, o governo investiu 30 milhões de reais nas hidrovias. O Ministério dos Transportes estima que sejam necessários de 50 milhões a 60 milhões de reais anuais para a manutenção do sistema. Já alguns especialistas afirmam que a manutenção e a ampliação exigiriam investimentos de 150 milhões de reais por ano.
Desafios • O desafio imediato é integrar o sistema hidroviário às demais formas de transporte e reduzir o peso do transporte rodoviário. Para isso, o Ministério dos Transportes espera convencer o Poder Judiciário de que a navegação fluvial não degrada o meio ambiente. • Apenas 24% dos rios brasileiros, ou 10 000 quilômetros, são explorados em hidrovias pela navegação comercial. Segundo o governo, há potencial para aproveitar outros 18 000 quilômetros.
O segmento em números
Principais produtos
Extensão total
Extensão utilizada atualmente
Porcentagem
42 000 km (A)
10 000 km (B)
23,8 (B/A)
Quantidade de carga transportada em hidrovias (2) Amazonas
913 833 934 de TKU (4) por km
Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte
Grãos 815 km 211 894 000 de TKU (4) por km
Guamá–Capim
Quantidade de carga (em t) 14 668 257
Solimões
2 714 975
Madeira
2 062 909
Tietê–Paraná
1 991 600
Principais produtos Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte
Paraguai
1 632 521
Rio Branco–Rio Negro
Capim–Guamá
1 312 000
Principais produtos
Jacuí–Lagoa dos Patos
638 769
Distância percorrida na hidrovia
Rios estaduais do Nordeste
168 360
Produção de transporte
São Francisco
60 631
Parnaíba
42 999
Total
Grãos 910 km
Taquari–Jacuí–Lagoa dos Patos
Extensão da malha hidroviária brasileira (1) (2)
Hidrovia
40 km 1 853 000 de TKU (4) por km
Paraná Distância percorrida na hidrovia
• Recursos de 8 bilhões de reais por ano arrecadados por meio da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) não estão sendo aplicados integralmente em infra-estrutura de transporte.
Carga geral
25 293 021 (3)
Caulim e grãos 721 km 203 000 000 (caulim) e 145 000 000 (grãos) de TKU (4) por km
Carga geral 750 km 176 250 000 de TKU (4) por km
LEGENDAS E FONTES: (1) Ministério dos Transportes; (2) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); (3) a Hidrovia do Tocantins–Araguaia não está operando; seu funcionamento depende da liberação do estudo de impacto ambiental, em disputa na Justiça; (4) TKU – Toneladas por Quilômetro Útil; (5) dados de 2000
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 147
SETORES | Transportes
Produção de transporte
DIVULGACÃO
SETORES | Transportes
PESAR DO ENORME POTENCIAL DE RIOS NAVEGÁ-
1. Características do marco regulatório
por quilômetro)
Estados Unidos
Distância percorrida na hidrovia
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O que dizem as cores
Setores | Transportes
•
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• O setor industrial quer estender para além de 2007 os benefícios do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), criado em novembro de 2004. Até 2007, a compra de uma série de bens e equipamentos de uso portuário está isenta de imposto de importação, IPI, Cofins e PIS/Pasep. O Reporto faz parte do pacote do governo para incentivar os investimentos privados na modernização e ampliação dos portos brasileiros.
VANDERSON PEREIRA/DIVULGAÇÃO
SETORES | Transportes
4. Questões institucionais
Técnico trabalha no terminal de Vila Velha, em Vitória (ES): exportações em alta
Portos O nó que emperra as exportações O aumento do comércio exterior exige uma rápida modernização do sistema portuário
D
E TÃO DEFASADA, A INFRA-ESTRUTURA PORTUÁRIA
brasileira cria situações absurdas. O porto de Vitória, por exemplo, perdeu cargas para os portos de Santos e do Rio de Janeiro por um motivo torpe: falta de espaço para colocar os contêineres. Longe de ser um caso isolado, esse problema atinge todo o sistema portuário nacional. As exportações e as importações cresceram, mas as obras que sustentariam essa expansão são lentas. À primeira vista, quem perde são os exportadores, que não conseguem cumprir os pra-
148 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
zos de entrega das mercadorias. Mas o maior prejudicado, na verdade, é o país, que terá dificuldades imensas para crescer se essas condições forem mantidas. Parte das dificuldades foi atacada pela Agenda Portos, um programa de modernização que previa investimentos de 220 milhões de reais. A idéia era utilizar esses recursos nos 11 maiores portos brasileiros, responsáveis por 90% das exportações. Mas, até a metade de 2006, apenas 40 milhões de reais tinham sido aplicados nessas obras. Além da burocracia para liberar o dinheiro, o governo teve de enfrentar diversas ações na Justiça por causa do licenciamento ambiental. Sem as licenças, a conclusão das obras de dragagem, consideradas os grandes gargalos do setor, ficam paralisadas. O problema é que a Agenda Portos, ainda que fosse integralmente finalizada, seria apenas o começo. Especialistas calculam que é necessário 1,6 bilhão de reais para consertar o sistema portuário brasileiro.
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A Lei de Modernização Portuária, de 1993, abriu a operação para a iniciativa privada, que ficou responsável por seis dos dez principais portos brasileiros. Em 2005, porém, a Antaq lançou as polêmicas resoluções 55 e 517. Elas modificaram as regras de arrendamento, exploração e ampliação dos terminais de uso privativo. O prazo de concessão, por exemplo, foi reduzido de 25 anos, renováveis por mais 25, por uma autorização precária anual, que pode ser revogada a qualquer momento pela Antaq. Ao criar insegurança, essas medidas afastam os investimentos privados.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• O alto número de ações judiciais, principalmente na esfera trabalhista, dificulta o trabalho das Companhias Docas, empresas federais responsáveis pela administração da maioria dos portos. Segundo a Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), somente no porto de Santos há pelo menos 4 000 reclamações trabalhistas.
AVALIAÇÃO
• O modelo de administração portuária, exercida atualmente pelas Companhias Docas, é considerado inadequado em portos modernos. A administração precisa de maior autonomia administrativa, operacional e financeira. • O excesso de trabalhadores avulsos dificulta o treinamento e a qualificação da mão-de-obra portuária. Estima-se que o porto de Santos tenha 11 500 trabalhadores registrados, o dobro do necessário. Segundo a ABTP, 30% do quadro nacional poderia ser aposentado por idade ou por falta de condições físicas. • Na maioria dos portos, as alfândegas trabalham apenas em horário comercial, apesar de os navios atracarem nos terminais 24 horas por dia. • Recursos de 8 bilhões de reais por ano provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) não estão sendo aplicados integralmente pelo governo em infra-estrutura de transporte, sua destinação original.
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• De 1997 a 2005, a iniciativa privada investiu 2 bilhões de dólares em obras de infra-estrutura portuária. Com a Agenda Portos, o governo esperava aplicar 220 milhões de reais em 2005 e 2006. No entanto, emperrado por mandados de segurança, havia conseguido utilizar apenas 40 milhões de reais no primeiro semestre de 2006. • Alguns dos principais portos brasileiros, como o do Rio de Janeiro e de Itaqui (MA), serão modernizados nos próximos anos por meio de parcerias entre o poder público e a iniciativa privada. Só esses dois portos devem receber investimentos de cerca de 700 milhões de reais.
Desafios • Retomar a concessão de novos terminais de uso privativo, sem licitação desde 2002, apesar das grandes áreas vagas nos portos públicos. • Os portos brasileiros ainda operam no limite da capacidade. O Estado precisa trabalhar rapidamente nas obras de infra-estrutura, principalmente na dragagem dos acessos marítimos. Grandes navios já não conseguem ancorar em alguns dos portos brasileiros. • É necessário encontrar um modelo de gestão portuária mais eficaz do que o empregado atualmente pelas Companhias Docas, sujeitas a ingerências políticas. • Acelerar nos portos públicos a implantação do certificado ISPS Code, que contempla as novas normas de segurança implantadas depois dos atentados de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Em agosto de 2006, o processo estava adiantado nos portos de Santos, Paranaguá e Rio Grande, mas atrasado no do Rio de Janeiro. Somente os portos com o ISPS podem movimentar cargas para qualquer lugar do mundo sem desconfiança dos parceiros internacionais. 2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 149
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
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O que dizem as cores
Setores | Transportes
•
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• O setor industrial quer estender para além de 2007 os benefícios do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), criado em novembro de 2004. Até 2007, a compra de uma série de bens e equipamentos de uso portuário está isenta de imposto de importação, IPI, Cofins e PIS/Pasep. O Reporto faz parte do pacote do governo para incentivar os investimentos privados na modernização e ampliação dos portos brasileiros.
VANDERSON PEREIRA/DIVULGAÇÃO
SETORES | Transportes
4. Questões institucionais
Técnico trabalha no terminal de Vila Velha, em Vitória (ES): exportações em alta
Portos O nó que emperra as exportações O aumento do comércio exterior exige uma rápida modernização do sistema portuário
D
E TÃO DEFASADA, A INFRA-ESTRUTURA PORTUÁRIA
brasileira cria situações absurdas. O porto de Vitória, por exemplo, perdeu cargas para os portos de Santos e do Rio de Janeiro por um motivo torpe: falta de espaço para colocar os contêineres. Longe de ser um caso isolado, esse problema atinge todo o sistema portuário nacional. As exportações e as importações cresceram, mas as obras que sustentariam essa expansão são lentas. À primeira vista, quem perde são os exportadores, que não conseguem cumprir os pra-
148 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
zos de entrega das mercadorias. Mas o maior prejudicado, na verdade, é o país, que terá dificuldades imensas para crescer se essas condições forem mantidas. Parte das dificuldades foi atacada pela Agenda Portos, um programa de modernização que previa investimentos de 220 milhões de reais. A idéia era utilizar esses recursos nos 11 maiores portos brasileiros, responsáveis por 90% das exportações. Mas, até a metade de 2006, apenas 40 milhões de reais tinham sido aplicados nessas obras. Além da burocracia para liberar o dinheiro, o governo teve de enfrentar diversas ações na Justiça por causa do licenciamento ambiental. Sem as licenças, a conclusão das obras de dragagem, consideradas os grandes gargalos do setor, ficam paralisadas. O problema é que a Agenda Portos, ainda que fosse integralmente finalizada, seria apenas o começo. Especialistas calculam que é necessário 1,6 bilhão de reais para consertar o sistema portuário brasileiro.
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A Lei de Modernização Portuária, de 1993, abriu a operação para a iniciativa privada, que ficou responsável por seis dos dez principais portos brasileiros. Em 2005, porém, a Antaq lançou as polêmicas resoluções 55 e 517. Elas modificaram as regras de arrendamento, exploração e ampliação dos terminais de uso privativo. O prazo de concessão, por exemplo, foi reduzido de 25 anos, renováveis por mais 25, por uma autorização precária anual, que pode ser revogada a qualquer momento pela Antaq. Ao criar insegurança, essas medidas afastam os investimentos privados.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• O alto número de ações judiciais, principalmente na esfera trabalhista, dificulta o trabalho das Companhias Docas, empresas federais responsáveis pela administração da maioria dos portos. Segundo a Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), somente no porto de Santos há pelo menos 4 000 reclamações trabalhistas.
AVALIAÇÃO
• O modelo de administração portuária, exercida atualmente pelas Companhias Docas, é considerado inadequado em portos modernos. A administração precisa de maior autonomia administrativa, operacional e financeira. • O excesso de trabalhadores avulsos dificulta o treinamento e a qualificação da mão-de-obra portuária. Estima-se que o porto de Santos tenha 11 500 trabalhadores registrados, o dobro do necessário. Segundo a ABTP, 30% do quadro nacional poderia ser aposentado por idade ou por falta de condições físicas. • Na maioria dos portos, as alfândegas trabalham apenas em horário comercial, apesar de os navios atracarem nos terminais 24 horas por dia. • Recursos de 8 bilhões de reais por ano provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) não estão sendo aplicados integralmente pelo governo em infra-estrutura de transporte, sua destinação original.
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• De 1997 a 2005, a iniciativa privada investiu 2 bilhões de dólares em obras de infra-estrutura portuária. Com a Agenda Portos, o governo esperava aplicar 220 milhões de reais em 2005 e 2006. No entanto, emperrado por mandados de segurança, havia conseguido utilizar apenas 40 milhões de reais no primeiro semestre de 2006. • Alguns dos principais portos brasileiros, como o do Rio de Janeiro e de Itaqui (MA), serão modernizados nos próximos anos por meio de parcerias entre o poder público e a iniciativa privada. Só esses dois portos devem receber investimentos de cerca de 700 milhões de reais.
Desafios • Retomar a concessão de novos terminais de uso privativo, sem licitação desde 2002, apesar das grandes áreas vagas nos portos públicos. • Os portos brasileiros ainda operam no limite da capacidade. O Estado precisa trabalhar rapidamente nas obras de infra-estrutura, principalmente na dragagem dos acessos marítimos. Grandes navios já não conseguem ancorar em alguns dos portos brasileiros. • É necessário encontrar um modelo de gestão portuária mais eficaz do que o empregado atualmente pelas Companhias Docas, sujeitas a ingerências políticas. • Acelerar nos portos públicos a implantação do certificado ISPS Code, que contempla as novas normas de segurança implantadas depois dos atentados de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Em agosto de 2006, o processo estava adiantado nos portos de Santos, Paranaguá e Rio Grande, mas atrasado no do Rio de Janeiro. Somente os portos com o ISPS podem movimentar cargas para qualquer lugar do mundo sem desconfiança dos parceiros internacionais. 2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 149
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
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O que dizem as cores
•
Setores | Transportes O segmento em números
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Terminal Ponta Ubu (Vitória/ES)
empilhadeiras recuperadoras, 1 carregadeira de navios, 1 sistema fixo de
Administração
peneiramento, 3 rebocadores
Santos (SP)
Carga de granéis sólidos
369 611 250
59%
Administração
Carga de granéis líquidos
166 555 087
27%
Fluxo anual de carga
84 554 208
14%
Principais cargas importadas
620 720 545
-
Pública 57 819 117 toneladas Adubo, carvão, enxofre, GLP soda cáustica e cargas diversas
Principais cargas exportadas
Tipos de navegação utilizados no transporte de carga (em toneladas)
Tipo máximo de navio operado Acessos
Administração
Pública
Fluxo anual de carga
31 481 189 toneladas
Principais cargas importadas Principais cargas exportadas
Porcentagem
447 136 221
72%
ferroviário (MRS, Ferroban e Ferronorte) e marítimo
Navegação de cabotagem
148 418 917
24%
Equipamentos 45 armazéns internos, 39 armazéns externos, 1 frigorífico (4 000 t),
Equipamentos Silos para grãos (628 500 t), 24 armazéns (65 560 m2), pátio de múltiplo
Outros tipos
25 165 407
4%
33 pátios de estocagem (99 200 t), 4 pátios de contêineres, 39 tanques para 149 726 m3,
uso (8 000 m2), pátio ro-ro para contêineres e carretas (6 500 m2), pátios para
620 720 545
-
Quantidade anual de contêineres operados nos portos (em unidades)
(1)
3
Tipo máximo de navio operado
Panamax
Rodoviário (BR-277), ferroviário (América Latina Logística) e marítimo
131 tanques para 112 484 m , 24 tanques para 2 712 m , 28 tanques para 14 400 m ,
estacionamento e manobras, terminais de congelados e papeleiros (8 000 m2), pátios
10 tanques somam 105 078 m3, 50 tanques somam 390 780 m3, 107 guindastes
para contêineres cheios de importados (12 750 m2), pátios para contêineres cheios e
elétricos, 2 guindastes sobre pneus, 4 descarregadoras de trigo, 5 embarcadoras de
vazios (14 000 m2), Centro de Distribuição de Veículos (27 000 m2), 35 tanques (177 411 m3)
cereais, 88 esteiras, 2 cábreas, 9 portêineres, 2 transtêineres, 3 transtêineres sobre trilhos, 2 transtêineres sobre pneus, 111 empilhadeiras, 14 empilhadeiras especiais, 6
Navegação de longo curso
2 712 135
85%
empilhadeiras para contêiner, 20 empilhadeiras para bobina, 31 empilhadeiras para
Navegação de cabotagem
495 195
15%
desova, 4 empilhadeiras para clip-on, 45 pás descarregadeiras, 12 guindastes
3 207 330
-
automóveis, 4 guindastes elétricos, 9 caminhões, 91 carros-tratores, 13 vagões
Principais cargas importadas
Carvão metalúrgico e coque
fechados, 71 vagões rasos, 63 vagões plataforma, 5 stackers, 5 pás carregadeiras
Principais cargas exportadas
Minério de ferro, produtos siderúrgicos e alumina
Número de terminais portuários (2)
Administração
Pública
Fluxo anual de carga
25 327 859 toneladas
Tipo máximo de navio operado
Terminais de uso privativo Terminais de uso público Total
93 terminais
Terminal da Ponta da Madeira (Itaqui/MA)
87 terminais
Administração
180 terminais
Número de portos (1) Tipo
Quantidade
Acessos
Privada (Companhia Vale do Rio Doce)
Equipamentos
Panamax e pós-Panamax
2 silos verticais para alumina (30 630 t), 5 pátios descobertos para
carvão (177 000 m2), 4 pátios de estocagem de minério, com capacidade total de
Principais cargas importadas
-
1,5 milhão de toneladas, pátio pavimentado (200 000 m2) e armazéns cobertos
Principais cargas exportadas
Minério de ferro
Tipo máximo de navio operado
Ore/Oil
Acessos
Portos de administração pública
37
Equipamentos
Portos de administração privada
3
1 pátio de estocagem de ferro-gusa (120 000 toneladas), 4 silos de estocagem de soja
Principais cargas importadas
Fertilizantes, uréia, trigo, adubo, GLP e veículos
82
122 500 toneladas), 6 prédios administrativos/operacionais, 2 viradores de vagões,
Principais cargas exportadas
Cavaco de madeira, farelo de soja,
Administração
navios, correias transportadoras
Tipo de navio operado
Fluxo anual de carga
22 247 534 toneladas
Ore/Oil
8
Terminal Almirante Barroso (São Sebastião/SP)
Cape Size
0
Administração
Suez Max
9
Fluxo anual de carga
Panamax
20
Handy Size
24
Pequenos e fluviais
15
Tipo máximo de navio operado
Perfil dos principais portos brasileiros Administração
84 433 217 toneladas
Principais cargas importadas
Fertilizantes e clinquer
Principais cargas exportadas
Minério de ferro, farelo de soja, soja e café
Tipo máximo de navio operado Acessos Equipamentos
Petróleo, diesel e nafta
sólidos (60 000 t), 3 armazéns para veículos (15 000 t), 1 pátio para veículos (136 000 m2),
Principais cargas exportadas
Petróleo
1 pátio de armazenagem de contêineres (75 000 m2), tanques para granéis líquidos
Ore/Oil
(129 700 m3), 5 armazéns graneleiros (119 000 m2), armazém para contêineres (17 000 m2),
Rodoviário (SP-99 e BR-101) e marítimo
1 pátio pavimentado para contêineres (200 000 m2) e câmaras frigoríficas (2 000 t)
Fluxo anual de carga
Privada (Minerações Brasileiras Reunidas)
Principais cargas importadas
Carvão mineral e coque
33 958 190 toneladas
Principais cargas exportadas
Produtos siderúrgicos
-
Principais cargas exportadas
Minério de ferro
1 moega, 4 silos, 4 torres de carregamento de navios, 2 guindastes sobre pneus,
150 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Tipo máximo de navio operado Acessos Equipamentos
Ore/Oil
Privada (Mineração R.G. Norte) Fluxo anual de carga
16 692 576 t
Terminal Maximiniano da Fonseca (Angra dos Reis/RJ) Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
14 139 382 t
Pública Fluxo anual de carga
12 592 881 t
Pública Fluxo anual de carga
10 102 892 t
Privada (Alcoa) Fluxo anual de carga
9 439 114 t
Itaqui (MA) Administração
Vila do Conde (PA) Administração
Terminal Alumar (Itaqui/MA) Administração
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
9 057 397 t
Pública Fluxo anual de carga
7 499 001 t
Pública Fluxo anual de carga
7 347 912 t
Rio de Janeiro (RJ) Administração
Vitória (ES) Administração
Terminal Refinaria Isaac Sabba (Manaus/AM) Administração
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
7 341 547 t
São Francisco do Sul (SC) Administração
Pública Fluxo anual de carga
6 977 266 t
Terminais de Ilha d’Água e Ilha Redonda Administração
Administração Principais cargas importadas
Administração
Tipo máximo de navio operado Acessos Equipamentos
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
6 825 428 t
Pública Fluxo anual de carga
6 608 803 t
Privada (Companhia Vale do Rio Doce)
Terminal da Ilha Guaíba (Sepetiba/RJ)
Ore/Oil
recuperadora, 5 recuperadoras, 2 empilhadeiras escravas, 4 carregadores de navios,
Terminal de Praia Mole (Vitória/ES) Administração
Fluxo anual de carga
Terminal Porto Trombetas (Belém/PA)
(Rio de Janeiro/RJ)
22 tanques de petróleo, 13 tanques de derivados, 2 tanques
Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo 4 viradores de vagões, 6 empilhadeiras, 1 empilhadeira/
1 terminal de hortifrutigranjeiros, 2 terminais para
Principais cargas importadas
Privada (Companhia Vale do Rio Doce)
Fluxo anual de carga
Equipamentos
material de construção, 13 armazéns (25 600 m2), 1 área de armazenagem de granéis
de slop, píer com 4 berços de atracação simultânea, 19 braços de carregamento
17 797 728 t
Rodoviário (BR-392), ferroviário (América Latina Logística),
52 767 721 toneladas
Equipamentos
Terminal de Tubarão (Vitória/ES)
Panamax
fluvial (rio Guaíba), lacustre (Lagoa dos Patos) e marítimo Privada (Petrobras)
Acessos (1) (3)
soja, óleo de soja, frango, veículos e combustíveis Tipo máximo de navio operado Acessos
Quantidade
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
Pública
2 empilhadeiras, 2 recuperadoras, 1 empilhadeira recuperadora, 2 carregadores de
Número de portos por capacidade
Administração
Administração
42
7 pátios de estocagem de minérios (3,5 milhões de toneladas),
Terminal Almirante Alves Câmara (Aratu/BA)
Terminal São Francisco do Sul (São Francisco do Sul/SC) Rio Grande (RS)
Terminais privativos fora dos cais
Total
Rodoviário (BR-135) e marítimo
Perfil geral dos demais portos (1) (3)
Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS Logística) e marítimo
54 926 197 toneladas
Fluxo anual de carga
Suez Max
Rodoviário (BR-101, BR-262, ES-146 e Rodovia do Sol) e marítimo
Administração
Porcentagem
Total
Acessos
Sepetiba (RJ)
Quantidade
Tipo
Tipo máximo de navio operado
carvão (145 000 toneladas), pátio de estocagem (550 000 m2) e 1 carregador de navios
Quantidade
3
Minério de ferro
Soja, farelo de soja, milho, açúcar, óleos vegetais,
Navegação de longo curso
3
Carvão mineral
Principais cargas exportadas
Equipamentos 1 pátio de estocagem de minério de ferro (1,5 milhão de t), 1 pátio para
madeira e congelados Acessos
16 555 850 toneladas
Principais cargas importadas
químicos
Panamax e pós-Panamax Rodoviário (SP-055, SP-150, SP-160 e BR-101),
Privada (Samarco Mineração)
Fluxo anual de carga
Fertilizantes, derivados de petróleo e produtos
Tipo
Total
SETORES | Transportes
Paranaguá (PR)
Açúcar, polpa cítrica, soja, óleo combustível, café, carne e sucos cítricos
(1)
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
transportadoras, 1 virador de vagões duplo, 2 escravos-classificadores, 2
Porcentagem
Total
•
transportadores de correias, pátios de estocagem, 2 tubulações (12' e 14')
Quantidade (em t)
Carga geral
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
1 armazém de fertilizantes, 1 armazém de carga geral, carretas, empilhadeiras,
Quantidade anual de carga operada nos portos (1) Tipo
•
20 099 374 toneladas
Suez Max Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo
Aratu (BA) Administração
Terminal de Cubatão (Santos/SP) Administração
Privada (Usiminas) Fluxo anual de carga
5 689 299 t
1 pátio de estocagem (750 000 t de minério),
Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS Logística) e marítimo
3 descarregadores de navios, 2 empilhadeiras, 1 recuperadora,
Pátio de estocagem (360 000 m2), área ferroviária, correias
1 estação de carregamento de vagões, transportadores e correias
Terminal Almirante Soares Dutra (Tramandaí/RS) Administração
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
5 672 342 t
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 151
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:51
Page 150
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes O segmento em números
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Terminal Ponta Ubu (Vitória/ES)
empilhadeiras recuperadoras, 1 carregadeira de navios, 1 sistema fixo de
Administração
peneiramento, 3 rebocadores
Santos (SP)
Carga de granéis sólidos
369 611 250
59%
Administração
Carga de granéis líquidos
166 555 087
27%
Fluxo anual de carga
84 554 208
14%
Principais cargas importadas
620 720 545
-
Pública 57 819 117 toneladas Adubo, carvão, enxofre, GLP soda cáustica e cargas diversas
Principais cargas exportadas
Tipos de navegação utilizados no transporte de carga (em toneladas)
Tipo máximo de navio operado Acessos
Administração
Pública
Fluxo anual de carga
31 481 189 toneladas
Principais cargas importadas Principais cargas exportadas
Porcentagem
447 136 221
72%
ferroviário (MRS, Ferroban e Ferronorte) e marítimo
Navegação de cabotagem
148 418 917
24%
Equipamentos 45 armazéns internos, 39 armazéns externos, 1 frigorífico (4 000 t),
Equipamentos Silos para grãos (628 500 t), 24 armazéns (65 560 m2), pátio de múltiplo
Outros tipos
25 165 407
4%
33 pátios de estocagem (99 200 t), 4 pátios de contêineres, 39 tanques para 149 726 m3,
uso (8 000 m2), pátio ro-ro para contêineres e carretas (6 500 m2), pátios para
620 720 545
-
Quantidade anual de contêineres operados nos portos (em unidades)
(1)
3
Tipo máximo de navio operado
Panamax
Rodoviário (BR-277), ferroviário (América Latina Logística) e marítimo
131 tanques para 112 484 m , 24 tanques para 2 712 m , 28 tanques para 14 400 m ,
estacionamento e manobras, terminais de congelados e papeleiros (8 000 m2), pátios
10 tanques somam 105 078 m3, 50 tanques somam 390 780 m3, 107 guindastes
para contêineres cheios de importados (12 750 m2), pátios para contêineres cheios e
elétricos, 2 guindastes sobre pneus, 4 descarregadoras de trigo, 5 embarcadoras de
vazios (14 000 m2), Centro de Distribuição de Veículos (27 000 m2), 35 tanques (177 411 m3)
cereais, 88 esteiras, 2 cábreas, 9 portêineres, 2 transtêineres, 3 transtêineres sobre trilhos, 2 transtêineres sobre pneus, 111 empilhadeiras, 14 empilhadeiras especiais, 6
Navegação de longo curso
2 712 135
85%
empilhadeiras para contêiner, 20 empilhadeiras para bobina, 31 empilhadeiras para
Navegação de cabotagem
495 195
15%
desova, 4 empilhadeiras para clip-on, 45 pás descarregadeiras, 12 guindastes
3 207 330
-
automóveis, 4 guindastes elétricos, 9 caminhões, 91 carros-tratores, 13 vagões
Principais cargas importadas
Carvão metalúrgico e coque
fechados, 71 vagões rasos, 63 vagões plataforma, 5 stackers, 5 pás carregadeiras
Principais cargas exportadas
Minério de ferro, produtos siderúrgicos e alumina
Número de terminais portuários (2)
Administração
Pública
Fluxo anual de carga
25 327 859 toneladas
Tipo máximo de navio operado
Terminais de uso privativo Terminais de uso público Total
93 terminais
Terminal da Ponta da Madeira (Itaqui/MA)
87 terminais
Administração
180 terminais
Número de portos (1) Tipo
Quantidade
Acessos
Privada (Companhia Vale do Rio Doce)
Equipamentos
Panamax e pós-Panamax
2 silos verticais para alumina (30 630 t), 5 pátios descobertos para
carvão (177 000 m2), 4 pátios de estocagem de minério, com capacidade total de
Principais cargas importadas
-
1,5 milhão de toneladas, pátio pavimentado (200 000 m2) e armazéns cobertos
Principais cargas exportadas
Minério de ferro
Tipo máximo de navio operado
Ore/Oil
Acessos
Portos de administração pública
37
Equipamentos
Portos de administração privada
3
1 pátio de estocagem de ferro-gusa (120 000 toneladas), 4 silos de estocagem de soja
Principais cargas importadas
Fertilizantes, uréia, trigo, adubo, GLP e veículos
82
122 500 toneladas), 6 prédios administrativos/operacionais, 2 viradores de vagões,
Principais cargas exportadas
Cavaco de madeira, farelo de soja,
Administração
navios, correias transportadoras
Tipo de navio operado
Fluxo anual de carga
22 247 534 toneladas
Ore/Oil
8
Terminal Almirante Barroso (São Sebastião/SP)
Cape Size
0
Administração
Suez Max
9
Fluxo anual de carga
Panamax
20
Handy Size
24
Pequenos e fluviais
15
Tipo máximo de navio operado
Perfil dos principais portos brasileiros Administração
84 433 217 toneladas
Principais cargas importadas
Fertilizantes e clinquer
Principais cargas exportadas
Minério de ferro, farelo de soja, soja e café
Tipo máximo de navio operado Acessos Equipamentos
Petróleo, diesel e nafta
sólidos (60 000 t), 3 armazéns para veículos (15 000 t), 1 pátio para veículos (136 000 m2),
Principais cargas exportadas
Petróleo
1 pátio de armazenagem de contêineres (75 000 m2), tanques para granéis líquidos
Ore/Oil
(129 700 m3), 5 armazéns graneleiros (119 000 m2), armazém para contêineres (17 000 m2),
Rodoviário (SP-99 e BR-101) e marítimo
1 pátio pavimentado para contêineres (200 000 m2) e câmaras frigoríficas (2 000 t)
Fluxo anual de carga
Privada (Minerações Brasileiras Reunidas)
Principais cargas importadas
Carvão mineral e coque
33 958 190 toneladas
Principais cargas exportadas
Produtos siderúrgicos
-
Principais cargas exportadas
Minério de ferro
1 moega, 4 silos, 4 torres de carregamento de navios, 2 guindastes sobre pneus,
150 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Tipo máximo de navio operado Acessos Equipamentos
Ore/Oil
Privada (Mineração R.G. Norte) Fluxo anual de carga
16 692 576 t
Terminal Maximiniano da Fonseca (Angra dos Reis/RJ) Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
14 139 382 t
Pública Fluxo anual de carga
12 592 881 t
Pública Fluxo anual de carga
10 102 892 t
Privada (Alcoa) Fluxo anual de carga
9 439 114 t
Itaqui (MA) Administração
Vila do Conde (PA) Administração
Terminal Alumar (Itaqui/MA) Administração
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
9 057 397 t
Pública Fluxo anual de carga
7 499 001 t
Pública Fluxo anual de carga
7 347 912 t
Rio de Janeiro (RJ) Administração
Vitória (ES) Administração
Terminal Refinaria Isaac Sabba (Manaus/AM) Administração
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
7 341 547 t
São Francisco do Sul (SC) Administração
Pública Fluxo anual de carga
6 977 266 t
Terminais de Ilha d’Água e Ilha Redonda Administração
Administração Principais cargas importadas
Administração
Tipo máximo de navio operado Acessos Equipamentos
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
6 825 428 t
Pública Fluxo anual de carga
6 608 803 t
Privada (Companhia Vale do Rio Doce)
Terminal da Ilha Guaíba (Sepetiba/RJ)
Ore/Oil
recuperadora, 5 recuperadoras, 2 empilhadeiras escravas, 4 carregadores de navios,
Terminal de Praia Mole (Vitória/ES) Administração
Fluxo anual de carga
Terminal Porto Trombetas (Belém/PA)
(Rio de Janeiro/RJ)
22 tanques de petróleo, 13 tanques de derivados, 2 tanques
Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo 4 viradores de vagões, 6 empilhadeiras, 1 empilhadeira/
1 terminal de hortifrutigranjeiros, 2 terminais para
Principais cargas importadas
Privada (Companhia Vale do Rio Doce)
Fluxo anual de carga
Equipamentos
material de construção, 13 armazéns (25 600 m2), 1 área de armazenagem de granéis
de slop, píer com 4 berços de atracação simultânea, 19 braços de carregamento
17 797 728 t
Rodoviário (BR-392), ferroviário (América Latina Logística),
52 767 721 toneladas
Equipamentos
Terminal de Tubarão (Vitória/ES)
Panamax
fluvial (rio Guaíba), lacustre (Lagoa dos Patos) e marítimo Privada (Petrobras)
Acessos (1) (3)
soja, óleo de soja, frango, veículos e combustíveis Tipo máximo de navio operado Acessos
Quantidade
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
Pública
2 empilhadeiras, 2 recuperadoras, 1 empilhadeira recuperadora, 2 carregadores de
Número de portos por capacidade
Administração
Administração
42
7 pátios de estocagem de minérios (3,5 milhões de toneladas),
Terminal Almirante Alves Câmara (Aratu/BA)
Terminal São Francisco do Sul (São Francisco do Sul/SC) Rio Grande (RS)
Terminais privativos fora dos cais
Total
Rodoviário (BR-135) e marítimo
Perfil geral dos demais portos (1) (3)
Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS Logística) e marítimo
54 926 197 toneladas
Fluxo anual de carga
Suez Max
Rodoviário (BR-101, BR-262, ES-146 e Rodovia do Sol) e marítimo
Administração
Porcentagem
Total
Acessos
Sepetiba (RJ)
Quantidade
Tipo
Tipo máximo de navio operado
carvão (145 000 toneladas), pátio de estocagem (550 000 m2) e 1 carregador de navios
Quantidade
3
Minério de ferro
Soja, farelo de soja, milho, açúcar, óleos vegetais,
Navegação de longo curso
3
Carvão mineral
Principais cargas exportadas
Equipamentos 1 pátio de estocagem de minério de ferro (1,5 milhão de t), 1 pátio para
madeira e congelados Acessos
16 555 850 toneladas
Principais cargas importadas
químicos
Panamax e pós-Panamax Rodoviário (SP-055, SP-150, SP-160 e BR-101),
Privada (Samarco Mineração)
Fluxo anual de carga
Fertilizantes, derivados de petróleo e produtos
Tipo
Total
SETORES | Transportes
Paranaguá (PR)
Açúcar, polpa cítrica, soja, óleo combustível, café, carne e sucos cítricos
(1)
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
transportadoras, 1 virador de vagões duplo, 2 escravos-classificadores, 2
Porcentagem
Total
•
transportadores de correias, pátios de estocagem, 2 tubulações (12' e 14')
Quantidade (em t)
Carga geral
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
1 armazém de fertilizantes, 1 armazém de carga geral, carretas, empilhadeiras,
Quantidade anual de carga operada nos portos (1) Tipo
•
20 099 374 toneladas
Suez Max Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo
Aratu (BA) Administração
Terminal de Cubatão (Santos/SP) Administração
Privada (Usiminas) Fluxo anual de carga
5 689 299 t
1 pátio de estocagem (750 000 t de minério),
Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS Logística) e marítimo
3 descarregadores de navios, 2 empilhadeiras, 1 recuperadora,
Pátio de estocagem (360 000 m2), área ferroviária, correias
1 estação de carregamento de vagões, transportadores e correias
Terminal Almirante Soares Dutra (Tramandaí/RS) Administração
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
5 672 342 t
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 151
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
11. SETOR TRANSPORTE 3A
09/11/2006
00:10
Page 152
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes Itajaí (SC)
Manaus (AM)
Administração
Pública Fluxo anual de carga
5 096 171 t
Pública Fluxo anual de carga
4 224 825 t
Privada (Portocel) Fluxo anual de carga
4 197 414 t
Areia Branca (RN)
Barra do Riacho (Vitória/ES) Administração
Administração
Pública Fluxo anual de carga
1 134 540 t
Administração
Privada (Gerdau) Fluxo anual de carga
1 099 122 t
Administração
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
1 077 543 t
4 187 063 t
Pública Fluxo anual de carga
3 916 987 t
Suape (PE)
Administração
Administração
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
Administração
1 060 862 t
Privada (Sucocítrico Cutrale) Fluxo anual de carga
517 114 t
Pública Fluxo anual de carga
473 230 t
Administração
Privada (Dow Química) Fluxo anual de carga
65 831 t
Pública Fluxo anual de carga
459 848 t
Administração
Privada (Ceval) Fluxo anual de carga
32 407 t
Pública Fluxo anual de carga
32 318 t
Niterói (RJ)
Administração
Administração
Terminal Shell (Rio de Janeiro/RJ)
Administração
Administração
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Terminal Ceval (Cáceres/MT)
Privada (Jari Celulose) Fluxo anual de carga
Terminal Ponta da Montanha (Vila do Conde/PA) 1 029 923 t
•
Terminal Dow Química (Itajaí/SC) 557 753 t
Antonina (PR) Pública Fluxo anual de carga
Terminal Sucocítrico Cutrale (Santos/SP)
Administração
Administração
Forno (RJ)
Terminal Triken (Maceió/AL)
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Terminal Munguba (Belém/PA)
Regência (Vitória/ES)
Terminais da Petrobras (Natal/RN)
•
Terminal da Petrobras (Porto Velho/RO)
Administração
Terminal Gerdau (Aratu/BA)
Administração
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Privada (Pará Pigmentos) Fluxo anual de carga
Administração
Privada (Shell) Fluxo anual de carga
15 529 t
Frota mercante (1) 411 363 t
Tamanho da frota mercante (em unidades)
Terminal Itacoatiara (Manaus/AM) Administração
Privada (Hermasa) Fluxo anual de carga
Ilhéus (BA) 3 759 668 t
Maceió (AL)
São Sebastião (SP)
Administração
Pública Fluxo anual de carga
1 024 857 t
Terminal Capim Caulim (Vila do Conde/PA)
Administração
Pública Fluxo anual de carga
3 324 224 t
Fortaleza (CE)
Administração
Privada (Capim Caulim) Fluxo anual de carga
Pública Fluxo anual de carga
3 150 530 t
Tipo de navio Pública Fluxo anual de carga
368 209 t
Terminal Bianchini (Porto Alegre/RS) 973 268 t
Cabedelo (PB)
Administração
Administração
Administração
Privada (Bianchini) Fluxo anual de carga
353 337 t
Quantidade
Barcaças
Tipo de navio
Quantidade
106
Porta-contêineres
Petroleiros
52
Tanques químicos
10 7
Graneleiros
44
Ro-ro
6
Cargueiros
14
Cisternas
1
GLP
13
Frigoríficos
1
Terminal Aracruz (Porto Alegre/RS)
Administração
Pública Fluxo anual de carga
962 380 t
Administração
Privada (Aracruz) Fluxo anual de carga
340 085 t
Capacidade de transporte da frota mercante (1) 5 471 374 TPB (4)
Salvador (BA)
Terminal do Pecém (Fortaleza/CE)
Administração
Pública Fluxo anual de carga
2 953 093 t
Administração
Privada (Cearáportos) Fluxo anual de carga
Natal (RN) 941 843 t
Administração
Pública Fluxo anual de carga
320 239 t
Portos no mundo
SETORES | Transportes
Belém (PA)
Terminal Dow Química (Aratu/BA)
Administração
Pública Fluxo anual de carga
2 850 167 t
Corumbá/Ladário (MS) Administração
2 569 760 t
Terminal da Ultrafértil (Santos/SP) Privada (Ultrafértil) Fluxo anual de carga
2 281 178 t
Pública Fluxo anual de carga
2 226 999 t
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
2 059 612 t
1 503 374 t
Pública Fluxo anual de carga
1 417 560 t
796 425 t
Privada (Copesul) Fluxo anual de carga
Administração
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
Administração
Privada (Sergiportos) Fluxo anual de carga
Administração
Administração
Privada (Docas de Imbituba) Fluxo anual de carga
1 354 606 t
Privada (Ferroban) Fluxo anual de carga
1 173 628 t
Administração
152 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Privada (Braskarne) Fluxo anual de carga
Privada (Dow Química) Fluxo anual de carga
Administração
Pública Fluxo anual de carga
Administração
Pública Fluxo anual de carga
277 322 t
255 626 t
156 792 t
723 556 t
Administração
Privada (Esso) Fluxo anual de carga
140 689 t
Privada (Super Terminais) Fluxo anual de carga
Privada (Ponta do Félix) Fluxo anual de carga
País
1o
Xangai
China
Quant. anual de carga operada 443 000
2o
Cingapura
Cingapura
423 000
3o
Roterdã
Holanda
370 200
4o
Ningbo
China
268 600
5o
Cantão
China
250 900
6o
Tianjin
China
241 400
7o
Hong Kong
China
230 100
8o
Nagóia
Japão
187 000
9o
Qingdao
China
186 800
10o
Dalian
China
170 000
(em milhares de toneladas)
Principais portos mundiais no transporte de contêineres (5) Ranking
Porto
País
1o
Cingapura
Cingapura
23 200
2o
Hong Kong
China
22 600
3o
Xangai
China
18 080
4o
Shenzhen
China
16 200
5o
Busan
Coréia do Sul
11 840
6o
Kaohsiung
Taiwan
9 470
7o
Roterdã
Holanda
9 290
8o
Hamburgo
Alemanha
8 090
9o
Dubai
Emirados Árabes Unidos
7 620
10o
Los Angeles
Estados Unidos
7 490
Cáceres (MT) 710 571 t
Administração
Pública Fluxo anual de carga
122 201 t
Charqueadas (RS) 692 931 t
Administração
Pública Fluxo anual de carga
112 644 t
Terminal de Porto Velho (Porto Velho/RO) Pública Fluxo anual de carga
Porto
Terminal Esso (Rio de Janeiro/RJ)
641 956 t
Adm.
Privada (Cia. Agro-Ind. Monte Alegre) Fluxo anual de carga
104 554 t
Terminal Caramuru (Pirapora/MG) 631 551 t
Terminal Ponta do Félix (Antonina/PR) Administração
Administração
Ranking 293 235 t
Angra dos Reis (RJ) 776 815 t
Terminal Super Terminais (Manaus/AM)
Panorama (SP) Administração
Administração
Pública Fluxo anual de carga
Estrela (RS)
Privada (Ferroban) Fluxo anual de carga
Porto Alegre (RS)
Imbituba (SC) Administração
Administração
Terminal Dow Química Guarujá (Santos/SP) Pública Fluxo anual de carga
Santarém (PA) Administração
869 718 t
Terminal Inácio Barbosa (Aracaju/SE)
Macapá (AP) Administração
Privada (Adubos Trevo) Fluxo anual de carga
Terminal de Niterói (Porto Alegre/RS)
Terminal de Atalaia (Aracaju/SE) Administração
Administração
Administração
Terminal Braskarne (Itajaí/SC)
Terminal Santa Clara (Porto Alegre/RS) Pública Fluxo anual de carga
Recife (PE) Administração
Pelotas (RS) 934 236 t
Presidente Epitácio (SP) 2 378 483 t
Porto Velho (RO) Administração
Privada (Dow Química) Fluxo anual de carga
Terminal Adubos Trevo (Porto Alegre/RS)
Privada (Diversos) Fluxo anual de carga
Administração
Administração
Administração
Privada (Caramuru) Fluxo anual de carga
98 890 t
Terminal da Ocrim (Manaus/AM) 625 845 t
ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA
Administração
Privada (Ocrim) Fluxo anual de carga
67 891 t
Quant. anual de contêineres operados (em milhares de unidades)
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); (2) Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP); (3) Ministério dos Transportes; (4) TPB – Toneladas de Porte Bruto; (5) Institute of Shipping Economics and Logistics
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 153
SETORES | Transportes
Principais portos mundiais no transporte de cargas (5)
11. SETOR TRANSPORTE 3A
09/11/2006
00:10
Page 152
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes Itajaí (SC)
Manaus (AM)
Administração
Pública Fluxo anual de carga
5 096 171 t
Pública Fluxo anual de carga
4 224 825 t
Privada (Portocel) Fluxo anual de carga
4 197 414 t
Areia Branca (RN)
Barra do Riacho (Vitória/ES) Administração
Administração
Pública Fluxo anual de carga
1 134 540 t
Administração
Privada (Gerdau) Fluxo anual de carga
1 099 122 t
Administração
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
1 077 543 t
4 187 063 t
Pública Fluxo anual de carga
3 916 987 t
Suape (PE)
Administração
Administração
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
Administração
1 060 862 t
Privada (Sucocítrico Cutrale) Fluxo anual de carga
517 114 t
Pública Fluxo anual de carga
473 230 t
Administração
Privada (Dow Química) Fluxo anual de carga
65 831 t
Pública Fluxo anual de carga
459 848 t
Administração
Privada (Ceval) Fluxo anual de carga
32 407 t
Pública Fluxo anual de carga
32 318 t
Niterói (RJ)
Administração
Administração
Terminal Shell (Rio de Janeiro/RJ)
Administração
Administração
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Terminal Ceval (Cáceres/MT)
Privada (Jari Celulose) Fluxo anual de carga
Terminal Ponta da Montanha (Vila do Conde/PA) 1 029 923 t
•
Terminal Dow Química (Itajaí/SC) 557 753 t
Antonina (PR) Pública Fluxo anual de carga
Terminal Sucocítrico Cutrale (Santos/SP)
Administração
Administração
Forno (RJ)
Terminal Triken (Maceió/AL)
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Terminal Munguba (Belém/PA)
Regência (Vitória/ES)
Terminais da Petrobras (Natal/RN)
•
Terminal da Petrobras (Porto Velho/RO)
Administração
Terminal Gerdau (Aratu/BA)
Administração
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Privada (Pará Pigmentos) Fluxo anual de carga
Administração
Privada (Shell) Fluxo anual de carga
15 529 t
Frota mercante (1) 411 363 t
Tamanho da frota mercante (em unidades)
Terminal Itacoatiara (Manaus/AM) Administração
Privada (Hermasa) Fluxo anual de carga
Ilhéus (BA) 3 759 668 t
Maceió (AL)
São Sebastião (SP)
Administração
Pública Fluxo anual de carga
1 024 857 t
Terminal Capim Caulim (Vila do Conde/PA)
Administração
Pública Fluxo anual de carga
3 324 224 t
Fortaleza (CE)
Administração
Privada (Capim Caulim) Fluxo anual de carga
Pública Fluxo anual de carga
3 150 530 t
Tipo de navio Pública Fluxo anual de carga
368 209 t
Terminal Bianchini (Porto Alegre/RS) 973 268 t
Cabedelo (PB)
Administração
Administração
Administração
Privada (Bianchini) Fluxo anual de carga
353 337 t
Quantidade
Barcaças
Tipo de navio
Quantidade
106
Porta-contêineres
Petroleiros
52
Tanques químicos
10 7
Graneleiros
44
Ro-ro
6
Cargueiros
14
Cisternas
1
GLP
13
Frigoríficos
1
Terminal Aracruz (Porto Alegre/RS)
Administração
Pública Fluxo anual de carga
962 380 t
Administração
Privada (Aracruz) Fluxo anual de carga
340 085 t
Capacidade de transporte da frota mercante (1) 5 471 374 TPB (4)
Salvador (BA)
Terminal do Pecém (Fortaleza/CE)
Administração
Pública Fluxo anual de carga
2 953 093 t
Administração
Privada (Cearáportos) Fluxo anual de carga
Natal (RN) 941 843 t
Administração
Pública Fluxo anual de carga
320 239 t
Portos no mundo
SETORES | Transportes
Belém (PA)
Terminal Dow Química (Aratu/BA)
Administração
Pública Fluxo anual de carga
2 850 167 t
Corumbá/Ladário (MS) Administração
2 569 760 t
Terminal da Ultrafértil (Santos/SP) Privada (Ultrafértil) Fluxo anual de carga
2 281 178 t
Pública Fluxo anual de carga
2 226 999 t
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
2 059 612 t
1 503 374 t
Pública Fluxo anual de carga
1 417 560 t
796 425 t
Privada (Copesul) Fluxo anual de carga
Administração
Privada (Petrobras) Fluxo anual de carga
Administração
Privada (Sergiportos) Fluxo anual de carga
Administração
Administração
Privada (Docas de Imbituba) Fluxo anual de carga
1 354 606 t
Privada (Ferroban) Fluxo anual de carga
1 173 628 t
Administração
152 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Privada (Braskarne) Fluxo anual de carga
Privada (Dow Química) Fluxo anual de carga
Administração
Pública Fluxo anual de carga
Administração
Pública Fluxo anual de carga
277 322 t
255 626 t
156 792 t
723 556 t
Administração
Privada (Esso) Fluxo anual de carga
140 689 t
Privada (Super Terminais) Fluxo anual de carga
Privada (Ponta do Félix) Fluxo anual de carga
País
1o
Xangai
China
Quant. anual de carga operada 443 000
2o
Cingapura
Cingapura
423 000
3o
Roterdã
Holanda
370 200
4o
Ningbo
China
268 600
5o
Cantão
China
250 900
6o
Tianjin
China
241 400
7o
Hong Kong
China
230 100
8o
Nagóia
Japão
187 000
9o
Qingdao
China
186 800
10o
Dalian
China
170 000
(em milhares de toneladas)
Principais portos mundiais no transporte de contêineres (5) Ranking
Porto
País
1o
Cingapura
Cingapura
23 200
2o
Hong Kong
China
22 600
3o
Xangai
China
18 080
4o
Shenzhen
China
16 200
5o
Busan
Coréia do Sul
11 840
6o
Kaohsiung
Taiwan
9 470
7o
Roterdã
Holanda
9 290
8o
Hamburgo
Alemanha
8 090
9o
Dubai
Emirados Árabes Unidos
7 620
10o
Los Angeles
Estados Unidos
7 490
Cáceres (MT) 710 571 t
Administração
Pública Fluxo anual de carga
122 201 t
Charqueadas (RS) 692 931 t
Administração
Pública Fluxo anual de carga
112 644 t
Terminal de Porto Velho (Porto Velho/RO) Pública Fluxo anual de carga
Porto
Terminal Esso (Rio de Janeiro/RJ)
641 956 t
Adm.
Privada (Cia. Agro-Ind. Monte Alegre) Fluxo anual de carga
104 554 t
Terminal Caramuru (Pirapora/MG) 631 551 t
Terminal Ponta do Félix (Antonina/PR) Administração
Administração
Ranking 293 235 t
Angra dos Reis (RJ) 776 815 t
Terminal Super Terminais (Manaus/AM)
Panorama (SP) Administração
Administração
Pública Fluxo anual de carga
Estrela (RS)
Privada (Ferroban) Fluxo anual de carga
Porto Alegre (RS)
Imbituba (SC) Administração
Administração
Terminal Dow Química Guarujá (Santos/SP) Pública Fluxo anual de carga
Santarém (PA) Administração
869 718 t
Terminal Inácio Barbosa (Aracaju/SE)
Macapá (AP) Administração
Privada (Adubos Trevo) Fluxo anual de carga
Terminal de Niterói (Porto Alegre/RS)
Terminal de Atalaia (Aracaju/SE) Administração
Administração
Administração
Terminal Braskarne (Itajaí/SC)
Terminal Santa Clara (Porto Alegre/RS) Pública Fluxo anual de carga
Recife (PE) Administração
Pelotas (RS) 934 236 t
Presidente Epitácio (SP) 2 378 483 t
Porto Velho (RO) Administração
Privada (Dow Química) Fluxo anual de carga
Terminal Adubos Trevo (Porto Alegre/RS)
Privada (Diversos) Fluxo anual de carga
Administração
Administração
Administração
Privada (Caramuru) Fluxo anual de carga
98 890 t
Terminal da Ocrim (Manaus/AM) 625 845 t
ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA
Administração
Privada (Ocrim) Fluxo anual de carga
67 891 t
Quant. anual de contêineres operados (em milhares de unidades)
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); (2) Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP); (3) Ministério dos Transportes; (4) TPB – Toneladas de Porte Bruto; (5) Institute of Shipping Economics and Logistics
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 153
SETORES | Transportes
Principais portos mundiais no transporte de cargas (5)
08/11/2006
23:52
Page 154
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes
•
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimento para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimento para atender às exigências do país
• Há grande preocupação em equilibrar a matriz de transportes nacional, reduzindo a participação do sistema rodoviário na movimentação de cargas. Mesmo assim, a recuperação e a ampliação da malha são urgentes porque o país depende das estradas para escoar sua produção. • Em agosto de 2006, o governo lançou o Plano Nacional de Logística de Transportes para orientar as ações públicas e privadas de infra-estrutura do setor a médio e longo prazos. Bem-recebido pela iniciativa privada, o plano será montado por meio de consultas públicas e tentará organizar os investimentos futuros em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.
ANA CAROLINA FERNANDES/FOLHA IMAGEM
5. Investimentos
SETORES | Transportes
Operários tapam buracos em trecho da BR-101, no início de 2006: paliativo
Rodovias estatais Tapar buracos não é solução PPPs são a alternativa mais viável para recuperar as principais estradas
P
1. Características do marco regulatório
• O Estado tem aumentado o volume de recursos aplicado na manutenção da malha rodoviária. Segundo o Ministério dos Transportes, foram investidos 2,3 bilhões de reais em 2005, o dobro de 2004 e o triplo de 2003, mas as condições das vias continuam críticas. Para renovar as estradas, seria necessário investimento anual de 3 bilhões de reais nos próximos quatro anos. Como o governo não tem fôlego para liberar esse dinheiro, as soluções mais viáveis seriam as concessões e as PPPs, que poderiam atrair 2 bilhões de reais por ano da iniciativa privada.
• O Estado administra diretamente 99,5% da malha rodoviária brasileira. O setor não é regulado por legislação especial.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
• O Estado arrecada cerca de 8 bilhões de reais por ano com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), os quais deveriam ser aplicados integralmente pelo governo em infra-estrutura de transporte, mas apenas um terço desses recursos segue a sua destinação original.
4. Questões institucionais
Número de transportadores rodoviários de carga (3) Tipo
Quantidade
Porcentagem
(em unidades)
Autônomos
667 979
84,5
Empresas
121 982
15,4
591
0,1
Cooperativas
Número de veículos no transporte rodoviário de carga (3) Tipo
Quantidade
Caminhão simples
868 604
Caminhão trator
226 106
Semi-reboque
247 529
Reboque
39 699
Furgão e caminhonete
74 468
Veículo operacional
55 587
Total
1 511 993
Frota utilizada no transporte rodoviário de cargas (3) Tipo
Quantidade
Porcentagem
(em unidades)
Desafios • Reestruturar o planejamento de transportes no país, indefinido desde a extinção da Geipot (Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes), em 2002. • Criar um plano consistente de renovação e sucateamento da frota de veículos. Hoje, a idade média dos caminhões que circulam nas rodovias brasileiras é 18 anos, o que significa custo elevado de consumo e manutenção e maior risco de acidentes. • Implementar a segunda etapa do programa de concessões rodoviárias e das PPPs, anunciadas em dezembro de 2004, mas até hoje à espera dos editais de licitação.
Transportadores autônomos
856 741
56,7
Empresas de transporte
647 487
42,8
7 765
0,5
Cooperativas
Empresas habilitadas no transporte internacional de carga (em unidades) (1) Tipo
Quantidade
Frota habilitada
559
47 856
1 281
28 735
Empresas brasileiras Empresas estrangeiras
Empresas habilitadas no transporte multimodal de carga (em unidades) (1)
O segmento em números
AVALIAÇÃO
Sistema de controle nas fronteiras (1)
Extensão total da malha rodoviária (quilômetros) (1) Jurisdição
2. Questões legais
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimento para atender às exigências do país
177 empresas AVALIAÇÃO
ESQUISA DA
154 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Avaliação geral do segmento
• Não há questões relevantes sendo discutidas no momento.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO Transporte (CNT) indica que apenas 20% da malha rodoviária sob gestão estatal encontrase em estado bom ou ótimo. Nos trechos administrados pelas concessionárias privadas, esse índice chega a 84%. Para deixar as estradas brasileiras em boas condições, estima-se que seja necessário investimento anual de 3 bilhões de reais nos próximos quatro anos. A solução mais viável parece ser as parcerias público-privadas (PPPs). De acordo com especialistas, as PPPs podem atrair investidores em 10 000 quilômetros e, num prazo curto, recuperar as vias mais importantes.
AVALIAÇÃO
•
Rodovias pavimentadas
Rodovias não-pavimentadas
Total
22 734,8
1 359 286,3
1 382 021,1
Rodovias estaduais
115 426
161 349,9
276 775,9
Rodovias federais
57 933,1
35 131,9
93 065
196 093,9
1 555 768,1
1 751 862
Rodovias municipais
Total
Ótima/boa
• Apesar da lentidão do Estado, a recuperação de 20 000 quilômetros de estradas pode ser viabilizada com investimentos nos próximos anos, por meio do programa de concessões e das parcerias públicoprivadas (PPPs). Estima-se que os primeiros contratos sejam finalmente assinados em 2007, uma vez que os modelos já estão definidos e agradaram aos investidores privados.
%
Situação
%
19,7
Deficiente
34,7
Situação Ruim/Péssima
Fronteiras rodoviárias com postos de fiscalização
Porcentagem
24 (A)
24 (B)
100 (B/A)
Países com maior malha rodoviária (4) (em quilômetros)
Ranking
País
1o
Estados Unidos
2o
Índia
3 851 440
%
3o
China
1 809 829
45,6
4o
Brasil
1 751 862
5o
Canadá
1 408 900
Estado de conservação da malha viária estatal (2) Situação
Fronteiras rodoviárias existentes
Número de pedágios estatais (1)
Malha rodoviária 6 407 637
6o
Japão
1 177 278
Quantidade
7o
França
891 290
SP
14
8o
Austrália
811 601
RS
3
9o
Espanha
666 292
CE
1
10o
Rússia
537 289
MS
1
Local
Total
19
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT); (3) Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas; (4) Cia. World Factbook
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 155
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:52
Page 154
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes
•
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimento para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimento para atender às exigências do país
• Há grande preocupação em equilibrar a matriz de transportes nacional, reduzindo a participação do sistema rodoviário na movimentação de cargas. Mesmo assim, a recuperação e a ampliação da malha são urgentes porque o país depende das estradas para escoar sua produção. • Em agosto de 2006, o governo lançou o Plano Nacional de Logística de Transportes para orientar as ações públicas e privadas de infra-estrutura do setor a médio e longo prazos. Bem-recebido pela iniciativa privada, o plano será montado por meio de consultas públicas e tentará organizar os investimentos futuros em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.
ANA CAROLINA FERNANDES/FOLHA IMAGEM
5. Investimentos
SETORES | Transportes
Operários tapam buracos em trecho da BR-101, no início de 2006: paliativo
Rodovias estatais Tapar buracos não é solução PPPs são a alternativa mais viável para recuperar as principais estradas
P
1. Características do marco regulatório
• O Estado tem aumentado o volume de recursos aplicado na manutenção da malha rodoviária. Segundo o Ministério dos Transportes, foram investidos 2,3 bilhões de reais em 2005, o dobro de 2004 e o triplo de 2003, mas as condições das vias continuam críticas. Para renovar as estradas, seria necessário investimento anual de 3 bilhões de reais nos próximos quatro anos. Como o governo não tem fôlego para liberar esse dinheiro, as soluções mais viáveis seriam as concessões e as PPPs, que poderiam atrair 2 bilhões de reais por ano da iniciativa privada.
• O Estado administra diretamente 99,5% da malha rodoviária brasileira. O setor não é regulado por legislação especial.
3. Questões tributárias
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
• O Estado arrecada cerca de 8 bilhões de reais por ano com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), os quais deveriam ser aplicados integralmente pelo governo em infra-estrutura de transporte, mas apenas um terço desses recursos segue a sua destinação original.
4. Questões institucionais
Número de transportadores rodoviários de carga (3) Tipo
Quantidade
Porcentagem
(em unidades)
Autônomos
667 979
84,5
Empresas
121 982
15,4
591
0,1
Cooperativas
Número de veículos no transporte rodoviário de carga (3) Tipo
Quantidade
Caminhão simples
868 604
Caminhão trator
226 106
Semi-reboque
247 529
Reboque
39 699
Furgão e caminhonete
74 468
Veículo operacional
55 587
Total
1 511 993
Frota utilizada no transporte rodoviário de cargas (3) Tipo
Quantidade
Porcentagem
(em unidades)
Desafios • Reestruturar o planejamento de transportes no país, indefinido desde a extinção da Geipot (Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes), em 2002. • Criar um plano consistente de renovação e sucateamento da frota de veículos. Hoje, a idade média dos caminhões que circulam nas rodovias brasileiras é 18 anos, o que significa custo elevado de consumo e manutenção e maior risco de acidentes. • Implementar a segunda etapa do programa de concessões rodoviárias e das PPPs, anunciadas em dezembro de 2004, mas até hoje à espera dos editais de licitação.
Transportadores autônomos
856 741
56,7
Empresas de transporte
647 487
42,8
7 765
0,5
Cooperativas
Empresas habilitadas no transporte internacional de carga (em unidades) (1) Tipo
Quantidade
Frota habilitada
559
47 856
1 281
28 735
Empresas brasileiras Empresas estrangeiras
Empresas habilitadas no transporte multimodal de carga (em unidades) (1)
O segmento em números
AVALIAÇÃO
Sistema de controle nas fronteiras (1)
Extensão total da malha rodoviária (quilômetros) (1) Jurisdição
2. Questões legais
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimento para atender às exigências do país
177 empresas AVALIAÇÃO
ESQUISA DA
154 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Avaliação geral do segmento
• Não há questões relevantes sendo discutidas no momento.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO Transporte (CNT) indica que apenas 20% da malha rodoviária sob gestão estatal encontrase em estado bom ou ótimo. Nos trechos administrados pelas concessionárias privadas, esse índice chega a 84%. Para deixar as estradas brasileiras em boas condições, estima-se que seja necessário investimento anual de 3 bilhões de reais nos próximos quatro anos. A solução mais viável parece ser as parcerias público-privadas (PPPs). De acordo com especialistas, as PPPs podem atrair investidores em 10 000 quilômetros e, num prazo curto, recuperar as vias mais importantes.
AVALIAÇÃO
•
Rodovias pavimentadas
Rodovias não-pavimentadas
Total
22 734,8
1 359 286,3
1 382 021,1
Rodovias estaduais
115 426
161 349,9
276 775,9
Rodovias federais
57 933,1
35 131,9
93 065
196 093,9
1 555 768,1
1 751 862
Rodovias municipais
Total
Ótima/boa
• Apesar da lentidão do Estado, a recuperação de 20 000 quilômetros de estradas pode ser viabilizada com investimentos nos próximos anos, por meio do programa de concessões e das parcerias públicoprivadas (PPPs). Estima-se que os primeiros contratos sejam finalmente assinados em 2007, uma vez que os modelos já estão definidos e agradaram aos investidores privados.
%
Situação
%
19,7
Deficiente
34,7
Situação Ruim/Péssima
Fronteiras rodoviárias com postos de fiscalização
Porcentagem
24 (A)
24 (B)
100 (B/A)
Países com maior malha rodoviária (4) (em quilômetros)
Ranking
País
1o
Estados Unidos
2o
Índia
3 851 440
%
3o
China
1 809 829
45,6
4o
Brasil
1 751 862
5o
Canadá
1 408 900
Estado de conservação da malha viária estatal (2) Situação
Fronteiras rodoviárias existentes
Número de pedágios estatais (1)
Malha rodoviária 6 407 637
6o
Japão
1 177 278
Quantidade
7o
França
891 290
SP
14
8o
Austrália
811 601
RS
3
9o
Espanha
666 292
CE
1
10o
Rússia
537 289
MS
1
Local
Total
19
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT); (3) Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas; (4) Cia. World Factbook
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 155
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:53
Page 156
O que dizem as cores
•
Setores | Transportes
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Rodovias sob concessão Novas regras para contratos
SETORES | Transportes
É
FÁCIL ENTENDER POR QUE AS RODOVIAS SOB CONCES-
são são as melhores do país. Em 2005, as concessionárias investiram 1,3 bilhão de reais em obras de manutenção, melhoria e ampliação em cerca de 10 000 quilômetros sob administração privada — o que dá uma média de 130 000 reais por quilômetro. Também em 2005, o Ministério dos Transportes aplicou 2,3 bilhões de reais na recuperação de estradas. O problema é que essa soma foi utilizada numa extensão de 1,9 milhão de quilômetros (o que dá 1 210 reais por quilômetro). Resultado: em janeiro de 2006, o governo ainda torrou mais 440 milhões de reais para tapar buracos em outros 27 000 quilômetros, uma tragédia. Apesar das críticas de alguns desavisados, o sistema de concessões de estradas já mostrou a sua eficácia. Em dez anos, as 36 concessionárias investiram 10,5 bilhões de reais. Recursos semelhantes poderiam ser aplicados na recuperação de outros 3 059 quilômetros
3. Questões tributárias
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A segunda etapa das concessões de rodovias federais teve duas alterações importantes. As regras para os contratos futuros redefinem as metas de investimento conforme o aumento do tráfego, e não mais por datas predeterminadas, e aumentam a distribuição de praças de pedágio nas rodovias. O novo modelo deve se tornar ainda mais atrativo para os investidores privados e baixar o valor das tarifas cobradas dos usuários.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• As maiores dificuldades legais foram vencidas pelas concessionárias em 2005. O Superior Tribunal de Justiça derrubou a obrigatoriedade de rotas alternativas no segundo lote de concessões de rodovias, como queria o Ministério Público, e autorizou o reajuste das tarifas no Paraná, congeladas pelo governo estadual. Outras vitórias anteriores na Justiça ratificaram a validade dos contratos e tranqüilizaram os investidores privados. 156 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
AVALIAÇÃO
• Os impostos ainda são pesados no setor. Em 2005, as 36 concessionárias pagaram 724 milhões de reais em tributos federais e municipais, equivalentes a 13% da receita total do setor.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A distribuição das praças de pedágio foi modificada no modelo de contratos da segunda etapa de concessões de rodovias federais. Espera-se que a nova regra diminua a tarifa ao usuário e reduza o número de veículos que usam as estradas sem pagar. Um exemplo crítico é a rodovia Presidente Dutra, na qual apenas 10% dos usuários pagam pedágio. Para a rodovia Régis Bittencourt, um dos próximos trechos a ser privatizado e com extensão semelhante à da Dutra, são previstos dois postos a mais de cobrança.
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• As concessionárias investiram 1,3 bilhão de reais em 2005, principalmente na reforma e na manutenção de rodovias. Desde o início do programa de concessão, em 1996, a iniciativa privada
DAVID JAY ZIMMERMAN/CORBIS
Mudanças devem atrair investidores, mas licitação de novos trechos está atrasada
Rodovias se cruzam em Albuquerque, nos Estados Unidos: modelo que funciona
de estradas, que estavam no segundo lote do programa de concessões. Mas 2006 foi ano eleitoral e a maior parte das licitações e das assinaturas de contratos ficou postergada para 2007. A boa notícia é que, para os próximos contratos, duas questões foram reformuladas. A primeira diz respeito à melhor distribuição das praças de pedágio, com o objetivo de reduzir a tarifa por posto de cobrança e aumentar o número de veículos pagantes. A segunda medida vinculou os investimentos ao crescimento do tráfego, não mais às datas determinadas nos contratos. Assim, será possível realizar as obras — a construção de uma terceira faixa, por exemplo — conforme a necessidade real da rodovia. Embora tenha diminuído com o passar dos anos, parte da resistência à privatização de novos trechos rodoviários está na cobrança de pedágio, a maior fonte de receita das concessionárias. Em 2005, as 36 operadoras arrecadaram 5,4 bilhões de reais nos postos de pedágio, o que representa 89% da receita do setor. Esse valor ainda não cobre os gastos totais com investimentos nas estradas, despesas operacionais e financeiras. Mesmo assim, a malha brasileira é um bom negócio para a iniciativa privada. Segundo estimativas da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias, é possível dobrar a extensão atual de estradas concedidas, chegando a 20 000 quilômetros.
aplicou 10,5 bilhões de reais na malha rodoviária. A previsão de novos investimentos, nos sete trechos da segunda etapa de concessões federais, chega a 14 bilhões de reais. O governo anunciou a retomada do programa em dezembro de 2004, mas, até agosto de 2006, nenhum projeto tinha saído do papel.
Desafios • O desafio imediato é atrair novos investimentos privados e ampliar a extensão de rodovias recuperadas. A estimativa é que outros 20 000 quilômetros de estradas tenham potencial econômico, seja no programa de concessões, seja nas parcerias público-privadas. O funcionamento dos dois modelos já está definido, e os contratos dependem apenas da agilidade do Poder Público. • Outro desafio importante é controlar o excesso de peso nos caminhões que circulam nas rodovias. As concessionárias se aproximaram dos governos em busca de soluções. Além das balanças móveis e fixas, as estradas dispõem de câmeras que registram os caminhões que não param nas balanças. Cabe ao Estado fiscalizar e multar os motoristas infratores.
O segmento em números Extensão da malha viária concessionada (1) Estado
Quilometragem
Estado
SP
3 550,4
RJ
PR
2 495
ES
RS
1 802,3
BA
217,2
Quilometragem 225,3 67,5
Federais
1 493,4
Total
9 851,1
Estado de conservação da malha concessionada (2) Tipo Ótimo/Bom
% 84,2
Tipo
%
Tipo
Deficiente
12
Ruim/Péssimo
% 3,8
Fluxo anual pedagiado de veículos na malha concessionada (1)
643 438 953 veículos
Número de pedágios privados (1) Local SP
Quantidade 86
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 157
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:53
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O que dizem as cores
•
Setores | Transportes
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
•
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Rodovias sob concessão Novas regras para contratos
SETORES | Transportes
É
FÁCIL ENTENDER POR QUE AS RODOVIAS SOB CONCES-
são são as melhores do país. Em 2005, as concessionárias investiram 1,3 bilhão de reais em obras de manutenção, melhoria e ampliação em cerca de 10 000 quilômetros sob administração privada — o que dá uma média de 130 000 reais por quilômetro. Também em 2005, o Ministério dos Transportes aplicou 2,3 bilhões de reais na recuperação de estradas. O problema é que essa soma foi utilizada numa extensão de 1,9 milhão de quilômetros (o que dá 1 210 reais por quilômetro). Resultado: em janeiro de 2006, o governo ainda torrou mais 440 milhões de reais para tapar buracos em outros 27 000 quilômetros, uma tragédia. Apesar das críticas de alguns desavisados, o sistema de concessões de estradas já mostrou a sua eficácia. Em dez anos, as 36 concessionárias investiram 10,5 bilhões de reais. Recursos semelhantes poderiam ser aplicados na recuperação de outros 3 059 quilômetros
3. Questões tributárias
Avaliação geral do segmento 1. Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A segunda etapa das concessões de rodovias federais teve duas alterações importantes. As regras para os contratos futuros redefinem as metas de investimento conforme o aumento do tráfego, e não mais por datas predeterminadas, e aumentam a distribuição de praças de pedágio nas rodovias. O novo modelo deve se tornar ainda mais atrativo para os investidores privados e baixar o valor das tarifas cobradas dos usuários.
2. Questões legais
AVALIAÇÃO
• As maiores dificuldades legais foram vencidas pelas concessionárias em 2005. O Superior Tribunal de Justiça derrubou a obrigatoriedade de rotas alternativas no segundo lote de concessões de rodovias, como queria o Ministério Público, e autorizou o reajuste das tarifas no Paraná, congeladas pelo governo estadual. Outras vitórias anteriores na Justiça ratificaram a validade dos contratos e tranqüilizaram os investidores privados. 156 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
AVALIAÇÃO
• Os impostos ainda são pesados no setor. Em 2005, as 36 concessionárias pagaram 724 milhões de reais em tributos federais e municipais, equivalentes a 13% da receita total do setor.
4. Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A distribuição das praças de pedágio foi modificada no modelo de contratos da segunda etapa de concessões de rodovias federais. Espera-se que a nova regra diminua a tarifa ao usuário e reduza o número de veículos que usam as estradas sem pagar. Um exemplo crítico é a rodovia Presidente Dutra, na qual apenas 10% dos usuários pagam pedágio. Para a rodovia Régis Bittencourt, um dos próximos trechos a ser privatizado e com extensão semelhante à da Dutra, são previstos dois postos a mais de cobrança.
5. Investimentos
AVALIAÇÃO
• As concessionárias investiram 1,3 bilhão de reais em 2005, principalmente na reforma e na manutenção de rodovias. Desde o início do programa de concessão, em 1996, a iniciativa privada
DAVID JAY ZIMMERMAN/CORBIS
Mudanças devem atrair investidores, mas licitação de novos trechos está atrasada
Rodovias se cruzam em Albuquerque, nos Estados Unidos: modelo que funciona
de estradas, que estavam no segundo lote do programa de concessões. Mas 2006 foi ano eleitoral e a maior parte das licitações e das assinaturas de contratos ficou postergada para 2007. A boa notícia é que, para os próximos contratos, duas questões foram reformuladas. A primeira diz respeito à melhor distribuição das praças de pedágio, com o objetivo de reduzir a tarifa por posto de cobrança e aumentar o número de veículos pagantes. A segunda medida vinculou os investimentos ao crescimento do tráfego, não mais às datas determinadas nos contratos. Assim, será possível realizar as obras — a construção de uma terceira faixa, por exemplo — conforme a necessidade real da rodovia. Embora tenha diminuído com o passar dos anos, parte da resistência à privatização de novos trechos rodoviários está na cobrança de pedágio, a maior fonte de receita das concessionárias. Em 2005, as 36 operadoras arrecadaram 5,4 bilhões de reais nos postos de pedágio, o que representa 89% da receita do setor. Esse valor ainda não cobre os gastos totais com investimentos nas estradas, despesas operacionais e financeiras. Mesmo assim, a malha brasileira é um bom negócio para a iniciativa privada. Segundo estimativas da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias, é possível dobrar a extensão atual de estradas concedidas, chegando a 20 000 quilômetros.
aplicou 10,5 bilhões de reais na malha rodoviária. A previsão de novos investimentos, nos sete trechos da segunda etapa de concessões federais, chega a 14 bilhões de reais. O governo anunciou a retomada do programa em dezembro de 2004, mas, até agosto de 2006, nenhum projeto tinha saído do papel.
Desafios • O desafio imediato é atrair novos investimentos privados e ampliar a extensão de rodovias recuperadas. A estimativa é que outros 20 000 quilômetros de estradas tenham potencial econômico, seja no programa de concessões, seja nas parcerias público-privadas. O funcionamento dos dois modelos já está definido, e os contratos dependem apenas da agilidade do Poder Público. • Outro desafio importante é controlar o excesso de peso nos caminhões que circulam nas rodovias. As concessionárias se aproximaram dos governos em busca de soluções. Além das balanças móveis e fixas, as estradas dispõem de câmeras que registram os caminhões que não param nas balanças. Cabe ao Estado fiscalizar e multar os motoristas infratores.
O segmento em números Extensão da malha viária concessionada (1) Estado
Quilometragem
Estado
SP
3 550,4
RJ
PR
2 495
ES
RS
1 802,3
BA
217,2
Quilometragem 225,3 67,5
Federais
1 493,4
Total
9 851,1
Estado de conservação da malha concessionada (2) Tipo Ótimo/Bom
% 84,2
Tipo
%
Tipo
Deficiente
12
Ruim/Péssimo
% 3,8
Fluxo anual pedagiado de veículos na malha concessionada (1)
643 438 953 veículos
Número de pedágios privados (1) Local SP
Quantidade 86
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 157
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
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O que dizem as cores
•
Setores | Transportes 35
Concepa
PR
28
Instância
RJ
15
Rodovia administrada
ES
2
Extensão
MG
1
Número de pedágios
3 praças
BA
1
Tarifa média
R$ 5,50
Total
168
BR-290/RS (trecho Osório–Porto Alegre) 121 quilômetros
Volume médio diário (VMD)
59 780 veículos
Número de acidentes por quilômetro
Tarifa média internacional de pedágio (dólar por km)(3) País Japão
0,159
França
0,080
4
Investimento previsto no PER (5)
R$ 152,8 milhões
Investimento realizado entre 1997 e 2004
R$ 127,4 milhões (83,4% do previsto)
Espanha
0,079
Concer
Itália
0,049
Instância
Portugal
0,037
Rodovia administrada
África do Sul
0,034
Extensão
Estados Unidos
0,027
Número de pedágios
3 praças
Brasil
0,021
Tarifa média
R$ 6,40
Federal BR-040/MG/RJ (trecho Rio de Janeiro–Juiz de Fora) 180,6 quilômetros
Volume médio diário (VMD)
Mortes em acidentes de tráfego (índice por 100 000 habitantes) (4) País
51 543 veículos
Número de acidentes por quilômetro
Índice
13,4
Quantidade de balanças
2
Brasil
25,6
Investimento previsto no PER (5)
Rússia
19,4
Investimento realizado entre 1996 e 2004
China
R$ 398,4 milhões R$ 259,5 milhões (65,1% do previsto)
19
Estados Unidos
SETORES | Transportes
11,5
Quantidade de balanças Tarifa média
15
CRT
Espanha
13,7
Instância
França
13,2
Rodovia administrada
México
11,8
Federal BR-116/RJ (trecho Rio de Janeiro–Teresópolis/Além–Paraíba)
Argentina
9,9
Extensão
Alemanha
8,8
Número de pedágios
4 praças
Japão
7,4
Tarifa média
R$ 6,00
142,5 quilômetros
Volume médio diário (VMD)
34 417 veículos
Perfil das concessionárias (1) (3)
Número de acidentes por quilômetro
Novadutra
Quantidade de balanças
Instância Rodovia administrada
Federal BR-116/RJ/SP (trecho Rio de Janeiro–São Paulo)
Extensão Tarifa média Volume médio diário (VMD)
Investimento realizado entre 1996 e 2004
Ecosul
R$ 7,10
Instância
22,3
Quantidade de balanças Investimento realizado entre 1996 e 2004
-
Investimento previsto no PER (5)
6 praças 314 983 veículos
Número de acidentes por quilômetro Investimento previsto no PER (5)
5,5 R$ 138,5 milhões R$ 85 milhões (61,4% do previsto)
402,2 quilômetros
Número de pedágios
4 R$ 937,7 milhões R$ 661,8 milhões (70,6% do previsto)
Federal
Rodovia administrada
BR-116/293/329 (Pólo de Pelotas/RS)
Extensão
623,8 quilômetros
Número de pedágios
5 praças
Tarifa média
R$ 5,30
Volume médio diário (VMD)
32 807 veículos
Número de acidentes por quilômetro
Ponte S/A Rodovia administrada Extensão
Federal BR-101/RJ (Ponte Rio–Niterói)
R$ 49,8 milhões (43,4% do previsto)
23,3 quilômetros 1 praça
Rodonorte (Paraná)
R$ 3,20
Instância
72 849 veículos
Número de acidentes por quilômetro
Extensão administrada
Estadual 567,8 km
Número de pedágios
7
50,1
Quantidade de balanças Investimento realizado entre 1995 e 2004
R$ 114,8 milhões
Investimento realizado entre 1998 e 2004
Tarifa média
Investimento previsto no PER (5)
2
Investimento previsto no PER
Número de pedágios Volume médio diário (VMD)
1,2
Quantidade de balanças
Instância
R$ 82,3 milhões R$ 51,3 milhões (62,3% do previsto)
158 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Viapar (Paraná) Instância Extensão administrada
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Metrovias (Rio Grande do Sul) Federal
Estadual 546,5 km
Número de pedágios
6
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR); (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT); (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); (4) Organização Mundial de Saúde (OMS); (5) PER – Plano de Expansão da Rodovia
RS
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Estadual 536,3 km
Número de pedágios
4
SP Vias (São Paulo) Estadual 505,7 km
Número de pedágios
8
Rodovia das Cataratas (Paraná) Estadual 458,9 km
Número de pedágios
5
Triângulo do Sol (São Paulo) Estadual 442,2 km
Número de pedágios
7
Caminhos do Paraná (Paraná) Estadual 405,9 km
Número de pedágios
4
Intervias (São Paulo) Estadual 375,7 km
Número de pedágios
9
Renovias (São Paulo) Estadual 345,7 km
Número de pedágios
9
Econorte (Paraná) Estadual 340,7 km
Número de pedágios
3
Sulvias (Rio Grande do Sul)
1
Instância
Estadual
Extensão administrada
208,9 km
Número de pedágios
191,1 km
Número de pedágios
3
Instância
Estadual
Extensão administrada
4
Instância
Estadual
Extensão administrada
176 km
Número de pedágios
175,1 km
Número de pedágios
162,1 km
Número de pedágios
155,9 km
Número de pedágios
144,1 km
Número de pedágios
141,8 km
Número de pedágios
140,3 km
Número de pedágios
67,5 km
Número de pedágios
60 km
Número de pedágios
7
Instância
Estadual
Extensão administrada
1
Instância
Estadual
Extensão administrada
8
Instância
Estadual
Extensão administrada
3
Brita Rodovias
Instância Extensão administrada
Estadual
Extensão administrada
Tebe (São Paulo)
Instância Extensão administrada
Número de pedágios
Instância
Viaoeste (São Paulo)
Instância Extensão administrada
217,2 km
5
Ecovia (Paraná)
Instância Extensão administrada
Número de pedágios
Ecovias dos Imigrantes (São Paulo)
Instância Extensão administrada
218,2 km
Convias (Rio Grande do Sul)
Instância Extensão administrada
Estadual
Extensão administrada
Santa Cruz (Rio Grande do Sul)
Instância Extensão administrada
Instância
CLN (Bahia)
Instância Extensão administrada
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Centrovias (São Paulo)
Instância Extensão administrada
•
Estadual 329,8 km
Número de pedágios
6
(Rio Grande do Sul)
Instância
Estadual
Extensão administrada
3
Autoban (São Paulo) Instância Extensão administrada
Estadual 316,7 km
Número de pedágios
10
Rodosul (Rio Grande do Sul) Instância
Estadual
Extensão administrada
3
Autovias (São Paulo) Instância Extensão administrada
Estadual 316,6 km
Número de pedágios
4
Rota 116 (Rio de Janeiro) Instância
Estadual
Extensão administrada
4
Rodovias das Colinas Rodosol (Espírito Santo)
(São Paulo)
Instância Extensão administrada
Estadual 299 km
Número de pedágios
8
Coviplan (Rio Grande do Sul) Estadual 250,4 km
Número de pedágios
4
Vianorte (São Paulo)
2
Instância
Estadual
Extensão administrada
1
Lamsa - Linha Amarela (Rio de Janeiro/RJ)
Instância Extensão administrada
Estadual
Extensão administrada
Via Lagos (Rio de Janeiro)
Instância Extensão administrada
Instância
Estadual 236,6 km
Número de pedágios
4
Instância
Municipal
Extensão administrada
25 km
Número de pedágios
1
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 159
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
08/11/2006
23:53
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O que dizem as cores
•
Setores | Transportes 35
Concepa
PR
28
Instância
RJ
15
Rodovia administrada
ES
2
Extensão
MG
1
Número de pedágios
3 praças
BA
1
Tarifa média
R$ 5,50
Total
168
BR-290/RS (trecho Osório–Porto Alegre) 121 quilômetros
Volume médio diário (VMD)
59 780 veículos
Número de acidentes por quilômetro
Tarifa média internacional de pedágio (dólar por km)(3) País Japão
0,159
França
0,080
4
Investimento previsto no PER (5)
R$ 152,8 milhões
Investimento realizado entre 1997 e 2004
R$ 127,4 milhões (83,4% do previsto)
Espanha
0,079
Concer
Itália
0,049
Instância
Portugal
0,037
Rodovia administrada
África do Sul
0,034
Extensão
Estados Unidos
0,027
Número de pedágios
3 praças
Brasil
0,021
Tarifa média
R$ 6,40
Federal BR-040/MG/RJ (trecho Rio de Janeiro–Juiz de Fora) 180,6 quilômetros
Volume médio diário (VMD)
Mortes em acidentes de tráfego (índice por 100 000 habitantes) (4) País
51 543 veículos
Número de acidentes por quilômetro
Índice
13,4
Quantidade de balanças
2
Brasil
25,6
Investimento previsto no PER (5)
Rússia
19,4
Investimento realizado entre 1996 e 2004
China
R$ 398,4 milhões R$ 259,5 milhões (65,1% do previsto)
19
Estados Unidos
SETORES | Transportes
11,5
Quantidade de balanças Tarifa média
15
CRT
Espanha
13,7
Instância
França
13,2
Rodovia administrada
México
11,8
Federal BR-116/RJ (trecho Rio de Janeiro–Teresópolis/Além–Paraíba)
Argentina
9,9
Extensão
Alemanha
8,8
Número de pedágios
4 praças
Japão
7,4
Tarifa média
R$ 6,00
142,5 quilômetros
Volume médio diário (VMD)
34 417 veículos
Perfil das concessionárias (1) (3)
Número de acidentes por quilômetro
Novadutra
Quantidade de balanças
Instância Rodovia administrada
Federal BR-116/RJ/SP (trecho Rio de Janeiro–São Paulo)
Extensão Tarifa média Volume médio diário (VMD)
Investimento realizado entre 1996 e 2004
Ecosul
R$ 7,10
Instância
22,3
Quantidade de balanças Investimento realizado entre 1996 e 2004
-
Investimento previsto no PER (5)
6 praças 314 983 veículos
Número de acidentes por quilômetro Investimento previsto no PER (5)
5,5 R$ 138,5 milhões R$ 85 milhões (61,4% do previsto)
402,2 quilômetros
Número de pedágios
4 R$ 937,7 milhões R$ 661,8 milhões (70,6% do previsto)
Federal
Rodovia administrada
BR-116/293/329 (Pólo de Pelotas/RS)
Extensão
623,8 quilômetros
Número de pedágios
5 praças
Tarifa média
R$ 5,30
Volume médio diário (VMD)
32 807 veículos
Número de acidentes por quilômetro
Ponte S/A Rodovia administrada Extensão
Federal BR-101/RJ (Ponte Rio–Niterói)
R$ 49,8 milhões (43,4% do previsto)
23,3 quilômetros 1 praça
Rodonorte (Paraná)
R$ 3,20
Instância
72 849 veículos
Número de acidentes por quilômetro
Extensão administrada
Estadual 567,8 km
Número de pedágios
7
50,1
Quantidade de balanças Investimento realizado entre 1995 e 2004
R$ 114,8 milhões
Investimento realizado entre 1998 e 2004
Tarifa média
Investimento previsto no PER (5)
2
Investimento previsto no PER
Número de pedágios Volume médio diário (VMD)
1,2
Quantidade de balanças
Instância
R$ 82,3 milhões R$ 51,3 milhões (62,3% do previsto)
158 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Viapar (Paraná) Instância Extensão administrada
•
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Metrovias (Rio Grande do Sul) Federal
Estadual 546,5 km
Número de pedágios
6
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR); (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT); (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); (4) Organização Mundial de Saúde (OMS); (5) PER – Plano de Expansão da Rodovia
RS
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Estadual 536,3 km
Número de pedágios
4
SP Vias (São Paulo) Estadual 505,7 km
Número de pedágios
8
Rodovia das Cataratas (Paraná) Estadual 458,9 km
Número de pedágios
5
Triângulo do Sol (São Paulo) Estadual 442,2 km
Número de pedágios
7
Caminhos do Paraná (Paraná) Estadual 405,9 km
Número de pedágios
4
Intervias (São Paulo) Estadual 375,7 km
Número de pedágios
9
Renovias (São Paulo) Estadual 345,7 km
Número de pedágios
9
Econorte (Paraná) Estadual 340,7 km
Número de pedágios
3
Sulvias (Rio Grande do Sul)
1
Instância
Estadual
Extensão administrada
208,9 km
Número de pedágios
191,1 km
Número de pedágios
3
Instância
Estadual
Extensão administrada
4
Instância
Estadual
Extensão administrada
176 km
Número de pedágios
175,1 km
Número de pedágios
162,1 km
Número de pedágios
155,9 km
Número de pedágios
144,1 km
Número de pedágios
141,8 km
Número de pedágios
140,3 km
Número de pedágios
67,5 km
Número de pedágios
60 km
Número de pedágios
7
Instância
Estadual
Extensão administrada
1
Instância
Estadual
Extensão administrada
8
Instância
Estadual
Extensão administrada
3
Brita Rodovias
Instância Extensão administrada
Estadual
Extensão administrada
Tebe (São Paulo)
Instância Extensão administrada
Número de pedágios
Instância
Viaoeste (São Paulo)
Instância Extensão administrada
217,2 km
5
Ecovia (Paraná)
Instância Extensão administrada
Número de pedágios
Ecovias dos Imigrantes (São Paulo)
Instância Extensão administrada
218,2 km
Convias (Rio Grande do Sul)
Instância Extensão administrada
Estadual
Extensão administrada
Santa Cruz (Rio Grande do Sul)
Instância Extensão administrada
Instância
CLN (Bahia)
Instância Extensão administrada
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Centrovias (São Paulo)
Instância Extensão administrada
•
Estadual 329,8 km
Número de pedágios
6
(Rio Grande do Sul)
Instância
Estadual
Extensão administrada
3
Autoban (São Paulo) Instância Extensão administrada
Estadual 316,7 km
Número de pedágios
10
Rodosul (Rio Grande do Sul) Instância
Estadual
Extensão administrada
3
Autovias (São Paulo) Instância Extensão administrada
Estadual 316,6 km
Número de pedágios
4
Rota 116 (Rio de Janeiro) Instância
Estadual
Extensão administrada
4
Rodovias das Colinas Rodosol (Espírito Santo)
(São Paulo)
Instância Extensão administrada
Estadual 299 km
Número de pedágios
8
Coviplan (Rio Grande do Sul) Estadual 250,4 km
Número de pedágios
4
Vianorte (São Paulo)
2
Instância
Estadual
Extensão administrada
1
Lamsa - Linha Amarela (Rio de Janeiro/RJ)
Instância Extensão administrada
Estadual
Extensão administrada
Via Lagos (Rio de Janeiro)
Instância Extensão administrada
Instância
Estadual 236,6 km
Número de pedágios
4
Instância
Municipal
Extensão administrada
25 km
Número de pedágios
1
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 159
SETORES | Transportes
11. SETOR TRANSPORTE 3A
11. SETOR TRANSPORTE 3A
09/11/2006
00:22
Page 160
WLADIMIR DE SOUZA/DIARIO SP/AG. O GLOBO
Setores | Transportes
Salão do Automóvel de São Paulo: indústrias operam com 21% de ociosidade
Indústria automobilística O segmento em números
Idade média da frota automobilística em 7 países (1)
Frota automobilística (1)
Inglaterra
País Quantidade
SETORES | Transportes
Carros
18 627 576
Espanha
7 anos e 3 meses
Alemanha
7 anos e 6 meses 7 anos e 9 meses
Veículos comerciais leves
3 205 013
França
Caminhões
1 188 042
Estados Unidos
Ônibus Total
Brasil
9 anos e 4 meses
23 283 830
Japão
11 anos
Frota automobilística por tipo de combustível (em %) (1)
Comércio exterior anual de veículos (em unidades) (3) (4)
Gasolina
71
Álcool
14
Diesel Bicombustível
10 (2)
9 anos
263 199
5
Importações
79 815
Exportações
897 079
Número de habitantes por veículo em 10 países (1) (3) País
Resultado
Estados Unidos
1,3
Capacidade instalada de produção (3)
Itália
1,5
3,2 milhões de veículos por ano (taxa de ociosidade: 21%)
Alemanha
1,7
Japão
1,7
Reino Unido
1,8
Quantidade
Rússia
4,8
2 009 494 (37,9% carros populares)
México
5
Argentina
6
Produção anual da indústria automobilística (3) Tipo de veículo Carros Veículos comerciais leves
365 648
Caminhões
117 892
Brasil
8,1
Ônibus
35 266
China
47,5
Total
2 528 300
Número de empresas instaladas no setor (1) (3) (5) Idade média da frota automobilística (1)
Fabricantes de autopeças
Tipo de veículo Caminhões
Idade
Montadoras de veículos instaladas no país
490 28
11 anos e 9 meses
Principais montadoras instaladas no país (3) (5)
Ônibus
10 anos
Carros
9 anos e 4 meses
Agrale, Caterpillar, DaimlerChrysler, Fiat, Ford, General Motors, Honda Automóveis,
Comerciais leves
8 anos e 8 meses
Iveco, MMC Automotores, Nissan, Peugeot Citroën, Renault, Scania, Sundown, Toyota,
Média
9 anos e 4 meses
Volkswagen, Volvo, Yamaha
160 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
LEGENDAS E FONTES: (1) Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças); (2) veículos movidos a gasolina e álcool; (3) Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea); (4) Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva); (5) Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo)
Tipo de veículo
Idade 7 anos e 1 mês
capinhas
08/11/2006
21:58
Page 3
32,6%
é a participação do estado de São Paulo no produto interno bruto (PIB) brasileiro
Estados Este capítulo traz uma análise detalhada de cada um dos 27 estados brasileiros, com dados estatísticos de 113 indicadores sociais, econômicos e de infra-estrutura em cada unidade da federação. São informações como PIB, receita do governo, produção de petróleo, geração de energia e malha viária. O estado de São Paulo é o destaque, ocupando o primeiro lugar em 42% dos itens avaliados. Norte 164 | Nordeste 178 | Centro-Oeste 196 | Sudeste 204 | Sul 212
08/11/2006
21:16
Page 164
42,6 ,
Norte | Acre indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 2 716 26o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
ANTONIO GAUDÉRIO/FOLHA IMAGEM
Composição do PIB (em %)
Trecho da BR-364: intransitável na maior parte do ano
Rodovias estão em péssimas condições Pavimentação de trecho da BR-364 reduziria o isolamento do estado no período de chuvas
ESTADOS | Acre
U
mento do trecho da rodovia BR-364 entre os municípios de Tarauacá, na divisa com o Amazonas, e Cruzeiro do Sul. Essa estrada tem apenas 140 quilômetros, mas trata-se da rodovia mais importante do Acre, pois atravessa o estado de oeste a leste e liga a capital, Rio Branco, ao restante do Brasil. Cerca de 70% da população do estado depende dessa rodovia, mas alguns trechos ficam intransitáveis durante mais da metade do ano por causa das chuvas. Outra obra importante é a pavimentação de um trecho da BR-317, desde o entroncamento com a BR-364 até a divisa do Acre com o Amazonas. Em boas condições, essa estrada poderia ser usada para escoar produtos até portos no oceano Pacífico. Hoje está em andamento um programa de melhoria de 5 000 quilômetros de estradas vicinais de terra para facilitar o transporte de produtos agropecuários. O objetivo das obras é melhorar a integração no estado, que tem uma das malhas rodoviárias mais deficientes do país.
Área total (em km ) (1) 2
152 581 16o 22 24o
Número de municípios (1)
o
21
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
669 736 25o 68,4% 22o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
33,6
(4)
31,6%
6o
6%
o
1
164 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
26 26o
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
203 26o
4
9
-
132 635 24o
6,3
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,1 24o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
3,5
-
• Transporte e armazenagem
2,9
-
• Saúde e educação mercantis
2,9
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,3
-
• Comunicações
1,7
-
• Eletricidade, gás e água
1,6
-
• Alojamento e alimentação
1,3
-
• Serviços domésticos
0,3
-
-
-
1,8 25o
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
45,4
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
o
6
92 847 23o (9)
o
Capacidade instalada (em kW) (14)
• Intermediação financeira
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
5,1
• Atividades imobiliárias
-
5,7
• Agropecuária
• Potência instalada (em kW)
99 26
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
421 26o
Logística
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
-
-
Metrô na capital
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
-
-
(26)
Rodovias
(27)
8 052 23o
Malha rodoviária (em km)
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
0,5 23o -
Saneamento Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
(3)
(3)
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
20,1 16
71 572 26o
3
-
o
o
42,6 27 -
3
-
-
1 575 20o
Malha federal (em km)
-
103 24o
-
-
6,4 18
-
49 532 26o
Extensão da linha (em km)
-
96 25
(15)
-
-
266 261 26o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
-
(25)
-
53 13
(16)
3 478 25o
Caminhões
Ônibus
77 535 24
-
-
Frota
267 547 / 0,3 25o
(22)
-
o
-
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
-
47,2 12o
(16)
3 767 / 0,3 19o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil) (21)
-
o
Residências com telefone fixo (em %) (15)
-
6 23o
-
164 27
Petróleo, gás e álcool Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
-
Aeródromos (20)
29 323 25o
o
(3)
Regionais
Carros
132 635 19o
Número de usinas termonucleares (14)
4o
-
18 15o
• Potência instalada (em kW) (14)
2
Internacionais
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
20o
16o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
18,1
85 25o
o
682,9 26o
Aeroportos (19)
Malha estadual (em km)
882 27o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
916 25o 7 136 23o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
34,7 15o
• Ótimo/Bom
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
86,7 24o
• Deficiente
50,1
• Ruim/Péssimo
45,5 15o
4,4 26o 2o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
70,3
• Comércio e reparação
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
4 338
• Construção
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
5,8
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
14
• Indústria de transformação
457 26o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
43,5
• Administração pública, defesa e seguridade social
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
0,2 26o
(5)
• Indústria extrativa mineral
MA DAS OBRAS PRIORITÁRIAS NO ESTADO É O ASFALTA-
Território
(5)
dos domicílios no Acre contam com serviço de água encanada, a pior taxa entre todos os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
18o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
45
o
4
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 165
ESTADOS | Acre
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
21:16
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42,6 ,
Norte | Acre indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 2 716 26o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
ANTONIO GAUDÉRIO/FOLHA IMAGEM
Composição do PIB (em %)
Trecho da BR-364: intransitável na maior parte do ano
Rodovias estão em péssimas condições Pavimentação de trecho da BR-364 reduziria o isolamento do estado no período de chuvas
ESTADOS | Acre
U
mento do trecho da rodovia BR-364 entre os municípios de Tarauacá, na divisa com o Amazonas, e Cruzeiro do Sul. Essa estrada tem apenas 140 quilômetros, mas trata-se da rodovia mais importante do Acre, pois atravessa o estado de oeste a leste e liga a capital, Rio Branco, ao restante do Brasil. Cerca de 70% da população do estado depende dessa rodovia, mas alguns trechos ficam intransitáveis durante mais da metade do ano por causa das chuvas. Outra obra importante é a pavimentação de um trecho da BR-317, desde o entroncamento com a BR-364 até a divisa do Acre com o Amazonas. Em boas condições, essa estrada poderia ser usada para escoar produtos até portos no oceano Pacífico. Hoje está em andamento um programa de melhoria de 5 000 quilômetros de estradas vicinais de terra para facilitar o transporte de produtos agropecuários. O objetivo das obras é melhorar a integração no estado, que tem uma das malhas rodoviárias mais deficientes do país.
Área total (em km ) (1) 2
152 581 16o 22 24o
Número de municípios (1)
o
21
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
669 736 25o 68,4% 22o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
33,6
(4)
31,6%
6o
6%
o
1
164 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
26 26o
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
203 26o
4
9
-
132 635 24o
6,3
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,1 24o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
3,5
-
• Transporte e armazenagem
2,9
-
• Saúde e educação mercantis
2,9
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,3
-
• Comunicações
1,7
-
• Eletricidade, gás e água
1,6
-
• Alojamento e alimentação
1,3
-
• Serviços domésticos
0,3
-
-
-
1,8 25o
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
45,4
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
o
6
92 847 23o (9)
o
Capacidade instalada (em kW) (14)
• Intermediação financeira
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
5,1
• Atividades imobiliárias
-
5,7
• Agropecuária
• Potência instalada (em kW)
99 26
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
421 26o
Logística
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
-
-
Metrô na capital
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
-
-
(26)
Rodovias
(27)
8 052 23o
Malha rodoviária (em km)
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
0,5 23o -
Saneamento Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
(3)
(3)
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
20,1 16
71 572 26o
3
-
o
o
42,6 27 -
3
-
-
1 575 20o
Malha federal (em km)
-
103 24o
-
-
6,4 18
-
49 532 26o
Extensão da linha (em km)
-
96 25
(15)
-
-
266 261 26o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
-
(25)
-
53 13
(16)
3 478 25o
Caminhões
Ônibus
77 535 24
-
-
Frota
267 547 / 0,3 25o
(22)
-
o
-
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
-
47,2 12o
(16)
3 767 / 0,3 19o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil) (21)
-
o
Residências com telefone fixo (em %) (15)
-
6 23o
-
164 27
Petróleo, gás e álcool Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
-
Aeródromos (20)
29 323 25o
o
(3)
Regionais
Carros
132 635 19o
Número de usinas termonucleares (14)
4o
-
18 15o
• Potência instalada (em kW) (14)
2
Internacionais
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
20o
16o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
18,1
85 25o
o
682,9 26o
Aeroportos (19)
Malha estadual (em km)
882 27o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
916 25o 7 136 23o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
34,7 15o
• Ótimo/Bom
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
86,7 24o
• Deficiente
50,1
• Ruim/Péssimo
45,5 15o
4,4 26o 2o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
70,3
• Comércio e reparação
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
4 338
• Construção
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
5,8
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
14
• Indústria de transformação
457 26o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
43,5
• Administração pública, defesa e seguridade social
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
0,2 26o
(5)
• Indústria extrativa mineral
MA DAS OBRAS PRIORITÁRIAS NO ESTADO É O ASFALTA-
Território
(5)
dos domicílios no Acre contam com serviço de água encanada, a pior taxa entre todos os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
18o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
45
o
4
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 165
ESTADOS | Acre
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
21:16
Page 166
0,2 ,
Norte | Amapá indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 3 083 25o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
SAL LIMA/SECOM - AP
Macapá, a capital: carência de investimento em energia
Hidrelétrica ainda não saiu do papel ESTADOS | Amapá
Usina da Jari Celulose está prevista para o fim de 2011, mas as obras emperraram
O
usina hidrelétrica Santo Antônio do Jari, está com as obras suspensas. A concessão do empreendimento pertence à Jari Celulose, que planejava construir a usina para o próprio abastecimento, na divisa do Amapá com o Pará. Mas a empresa refez os cálculos e concluiu que a usina custaria em torno de 40% mais do que havia sido previsto inicialmente. Parte desse aumento deve-se à necessidade de instalação de uma linha de transmissão para transportar a energia até os centros consumidores. Para eliminar esse custo, o grupo Orsa, controlador da Jari Celulose, busca atrair novas empresas prestadoras de serviços para o Vale do Jari e, assim, constituir um mercado consumidor da eletricidade na própria região. O problema é que o mercado já estava contando com a energia que seria produzida pela nova usina. De acordo com os planos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal responsável pelo planejamento do setor, a hidrelétrica teria de entrar em operação em dezembro de 2011.
Área total (em km ) (1) 2
16 25o
Número de municípios (1)
5 584
o
15
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) Urbana (3)
594 587 26o 92%
4o
8% 24o
Rural (3) Crescimento
26,2
(4)
3%
o
2
8,3
19o
166 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
7o
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
266 25o
38,7
-
9,5
-
Capacidade instalada (em kW) (14)
263 831 21o
5,4
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,3 21o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
2,6
-
2,6
-
• Saúde e educação mercantis
2,6
-
• Construção
2,3
-
• Outros serviços coletivos, sociais e pessoais
2,3
-
• Comunicações
1,6
-
• Indústria de transformação
1,4
-
• Eletricidade, gás e água
1,3
-
0,2
-
1,5 26o
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Intermediação financeira
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
-
• Alojamento e alimentação
o
43,9 13
58 216 25o
• Potência instalada (em kW)
114 25
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Residências com telefone fixo (em %)
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
213 16o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
472 25o
Logística
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
Residências com acesso à internet (em %)
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) (3)
-
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
57 911 25o 85 25o
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
(26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
1,5 18o
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
0,2 18o
60 059 25
Rodovias
297 876 25o
Malha rodoviária (em km)
(27)
7 264 25o
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
o
5,4 26
67,8 23
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
Número de estações
-
5 022 23o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
-
Portos
o
3
-
-
130 559 24o
3
Extensão da linha (em km)
Metrô na capital
-
Saneamento (3)
-
-
5,8 22
(15)
-
(25)
-
47 26
(16)
2 317 27o
Caminhões
Ônibus
o
-
Frota
414 481 / 0,4 21o
(22)
-
36,3 20
(16)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
-
62 11 (15)
2 704 / 0,2 25o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil) (21)
-
288 26o
(3)
-
5 24o
-
186 916 18o
Número de usinas termonucleares (14)
-
Aeródromos (20)
28 117 26o
5 22o
• Potência instalada (em kW) (14)
Regionais
Carros
76 915 21o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
9o
-
1 16o
• Potência instalada (em kW) (14)
1
Internacionais
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
14o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
32 25o
948,5 21o
Aeroportos (19)
6 26o 96,4 13o
0,4 25o -
-
Malha federal (em km)
1 232 24o
Malha estadual (em km)
4 405 21o 319 27o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
6 945 24o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
• Ótimo/Bom
19,1 12o
• Deficiente
53,4
• Ruim/Péssimo
27,5 21o
1o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
69,4
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
3,4
• Indústria extrativa mineral
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
97 11o
5,1
• Transporte e armazenagem
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
142 815 18o
• Agropecuária
• Serviços domésticos
PRINCIPAL PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA NO ESTADO, A
Território
• Atividades imobiliárias
3,9 13
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
21
• Comércio e reparação
564 25o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
(5)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
0,2 25o o
é a participação do Amapá no PIB brasileiro, uma das menores entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
-
-
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 167
ESTADOS | Amapá
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
21:16
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0,2 ,
Norte | Amapá indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 3 083 25o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
SAL LIMA/SECOM - AP
Macapá, a capital: carência de investimento em energia
Hidrelétrica ainda não saiu do papel ESTADOS | Amapá
Usina da Jari Celulose está prevista para o fim de 2011, mas as obras emperraram
O
usina hidrelétrica Santo Antônio do Jari, está com as obras suspensas. A concessão do empreendimento pertence à Jari Celulose, que planejava construir a usina para o próprio abastecimento, na divisa do Amapá com o Pará. Mas a empresa refez os cálculos e concluiu que a usina custaria em torno de 40% mais do que havia sido previsto inicialmente. Parte desse aumento deve-se à necessidade de instalação de uma linha de transmissão para transportar a energia até os centros consumidores. Para eliminar esse custo, o grupo Orsa, controlador da Jari Celulose, busca atrair novas empresas prestadoras de serviços para o Vale do Jari e, assim, constituir um mercado consumidor da eletricidade na própria região. O problema é que o mercado já estava contando com a energia que seria produzida pela nova usina. De acordo com os planos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal responsável pelo planejamento do setor, a hidrelétrica teria de entrar em operação em dezembro de 2011.
Área total (em km ) (1) 2
16 25o
Número de municípios (1)
5 584
o
15
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) Urbana (3)
594 587 26o 92%
4o
8% 24o
Rural (3) Crescimento
26,2
(4)
3%
o
2
8,3
19o
166 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
7o
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
266 25o
38,7
-
9,5
-
Capacidade instalada (em kW) (14)
263 831 21o
5,4
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,3 21o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
2,6
-
2,6
-
• Saúde e educação mercantis
2,6
-
• Construção
2,3
-
• Outros serviços coletivos, sociais e pessoais
2,3
-
• Comunicações
1,6
-
• Indústria de transformação
1,4
-
• Eletricidade, gás e água
1,3
-
0,2
-
1,5 26o
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Intermediação financeira
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
-
• Alojamento e alimentação
o
43,9 13
58 216 25o
• Potência instalada (em kW)
114 25
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Residências com telefone fixo (em %)
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
213 16o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
472 25o
Logística
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
Residências com acesso à internet (em %)
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) (3)
-
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
57 911 25o 85 25o
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
(26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
1,5 18o
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
0,2 18o
60 059 25
Rodovias
297 876 25o
Malha rodoviária (em km)
(27)
7 264 25o
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
o
5,4 26
67,8 23
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
Número de estações
-
5 022 23o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
-
Portos
o
3
-
-
130 559 24o
3
Extensão da linha (em km)
Metrô na capital
-
Saneamento (3)
-
-
5,8 22
(15)
-
(25)
-
47 26
(16)
2 317 27o
Caminhões
Ônibus
o
-
Frota
414 481 / 0,4 21o
(22)
-
36,3 20
(16)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
-
62 11 (15)
2 704 / 0,2 25o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil) (21)
-
288 26o
(3)
-
5 24o
-
186 916 18o
Número de usinas termonucleares (14)
-
Aeródromos (20)
28 117 26o
5 22o
• Potência instalada (em kW) (14)
Regionais
Carros
76 915 21o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
9o
-
1 16o
• Potência instalada (em kW) (14)
1
Internacionais
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
14o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
32 25o
948,5 21o
Aeroportos (19)
6 26o 96,4 13o
0,4 25o -
-
Malha federal (em km)
1 232 24o
Malha estadual (em km)
4 405 21o 319 27o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
6 945 24o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
• Ótimo/Bom
19,1 12o
• Deficiente
53,4
• Ruim/Péssimo
27,5 21o
1o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
69,4
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
3,4
• Indústria extrativa mineral
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
97 11o
5,1
• Transporte e armazenagem
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
142 815 18o
• Agropecuária
• Serviços domésticos
PRINCIPAL PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA NO ESTADO, A
Território
• Atividades imobiliárias
3,9 13
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
21
• Comércio e reparação
564 25o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
(5)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
0,2 25o o
é a participação do Amapá no PIB brasileiro, uma das menores entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
-
-
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 167
ESTADOS | Amapá
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
21:17
Page 168
3,5 ,
Norte | Amazonas indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 28 063 14o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
6,4
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
2
Consumo industrial (em GWh/ano) 51,7
• Indústria de transformação
DIVULGAÇÃO AGECOM - AM
Porto de Manaus: no estado, os rios substituem as estradas
Melhoria dos portos é prioridade ESTADOS | Amazonas
OA PARTE DOS INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURA NO ES-
tado é destinada hoje à construção de portos e a melhorias nos já existentes. Cerca de 60 milhões de reais estão sendo aplicados em obras espalhadas por nove municípios. A principal delas é a construção do porto de São Raimundo, em Manaus. Outros dois portos estão com obras em processo de licitação. A previsão é que esses 11 terminais fiquem prontos no primeiro semestre de 2007. Além de facilitar o deslocamento da população, os portos são fundamentais para escoar a produção local. Afinal, em boa parte do Amazonas os rios funcionam como estradas. No município de Coari, em particular, o movimento tem crescido muito devido à exploração de gás natural no campo de Urucu. Outro destaque são os investimentos em melhorias no transporte aéreo. Há três aeródromos em construção e outros dois em reforma. Em certos casos, a melhoria na infra-estrutura representará o fim do isolamento de algumas cidades. Também está em andamento a reforma de um trecho de 877 quilômetros da BR-319, entre Manaus e Porto Velho.
Território Área total (em km ) (1) 2
1 570 746
1o
62 22o
Número de municípios (1)
9 100
7
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
3 232 330 15o 76,6% 15o
Urbana (3)
23,4% 13o
Rural (3) Crescimento
28,5
(4)
o
1,3% 13
168 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
-
• Saúde e educação mercantis
1,2
-
• Comunicações
1,1
-
14o
8o
1
-
0,8
-
0,2
-
5,2 15o
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
o
40,3 21
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
o
924 161 12 (9)
45 111
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Residências com telefone fixo (em %)
14,6
6o
2 285 586
o
4
Número de telefones fixos
7 300
7o
Número de telefones celulares (17)
16 205 432
o
7
Residências com acesso à internet (em %)
-
57
o
7
201 498
4o
51 465,40
o
2
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
3 567 205
2o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
9 600
o
Terminais multimodais (23) (24)
2
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
Extensão da linha (em km)
-
-
2o
Número de estações
-
-
1 535 241
4o
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
4
5o
302 866 16o 391 19o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
Rodovias
15 056 21o
Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio
77,5 21
-
2,1 10o
Malha rodoviária (em km)
o
10,8 21
12,9 10o
(27)
o
o
-
(26)
o
o
3
Metrô na capital
2 19o
(25)
108
607 310 14o
(3)
12 005 23o
Caminhões
Logística
Saneamento 3
Frota
1 560 024 / 1,6 12o
(22)
-
356 19
(3)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
-
6,2 21
-
2o
4 603 15o
367 887 17
(15)
140 221 / 10,3
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Ônibus
1 323 132 16o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
5o
(21)
-
o
(16)
44
Aeródromos (20)
-
42,8 13
(16)
9o
-
52 14 (15)
1
-
9
Petróleo, gás e álcool
Regionais
169 933 18o
o
(3)
4o
Carros
274 960 17o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
2
-
2 14o
• Potência instalada (em kW) (14)
Internacionais
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
16o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
9
-
1,7
• Potência instalada (em kW)
677 15
Aeroportos (19)
0,9 21o -
-
Malha federal (em km)
6 154
5o
Malha estadual (em km)
3 723 23o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 640 22o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
13 416 21o
Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
12,2 20o
• Ótimo/Bom
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
91,9 21o
• Deficiente
30,6 19o
• Ruim/Péssimo
62,4
7 25o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
70,7
-
1,7
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Transporte e armazenagem
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
1,9 14o
• Intermediação financeira
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
Capacidade instalada (em %) (14)
-
(8)
o
-
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(13)
-
3,8
(7)
997 16o
5,4
2,8
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
1414 15
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
8,6
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
• Serviços domésticos
o
1 810 201 14o
• Atividades imobiliárias
• Eletricidade, gás e água
(13)
Capacidade instalada (em kW) (14)
4,7
• Agropecuária
91 21o
Consumo comercial (em GWh/ano)
4,8
• Comércio e reparação
• Alojamento e alimentação
Investimentos na integração por meio dos rios vai tirar municípios amazonenses do isolamento
B
• Indústria extrativa mineral
-
1 158,5 18o
-
10,6
• Administração pública, defesa e seguridade social
3 745 16o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Composição do PIB (em %) (5)
• Construção
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
1,9 14o o
de metros cúbicos é a produção anual de gás natural do Amazonas, a segunda maior do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
bilhões
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
6 18
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
1 23
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
4o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 169
ESTADOS | Amazonas
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
21:17
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3,5 ,
Norte | Amazonas indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 28 063 14o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
6,4
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
2
Consumo industrial (em GWh/ano) 51,7
• Indústria de transformação
DIVULGAÇÃO AGECOM - AM
Porto de Manaus: no estado, os rios substituem as estradas
Melhoria dos portos é prioridade ESTADOS | Amazonas
OA PARTE DOS INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURA NO ES-
tado é destinada hoje à construção de portos e a melhorias nos já existentes. Cerca de 60 milhões de reais estão sendo aplicados em obras espalhadas por nove municípios. A principal delas é a construção do porto de São Raimundo, em Manaus. Outros dois portos estão com obras em processo de licitação. A previsão é que esses 11 terminais fiquem prontos no primeiro semestre de 2007. Além de facilitar o deslocamento da população, os portos são fundamentais para escoar a produção local. Afinal, em boa parte do Amazonas os rios funcionam como estradas. No município de Coari, em particular, o movimento tem crescido muito devido à exploração de gás natural no campo de Urucu. Outro destaque são os investimentos em melhorias no transporte aéreo. Há três aeródromos em construção e outros dois em reforma. Em certos casos, a melhoria na infra-estrutura representará o fim do isolamento de algumas cidades. Também está em andamento a reforma de um trecho de 877 quilômetros da BR-319, entre Manaus e Porto Velho.
Território Área total (em km ) (1) 2
1 570 746
1o
62 22o
Número de municípios (1)
9 100
7
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
3 232 330 15o 76,6% 15o
Urbana (3)
23,4% 13o
Rural (3) Crescimento
28,5
(4)
o
1,3% 13
168 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
-
• Saúde e educação mercantis
1,2
-
• Comunicações
1,1
-
14o
8o
1
-
0,8
-
0,2
-
5,2 15o
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
o
40,3 21
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
o
924 161 12 (9)
45 111
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Residências com telefone fixo (em %)
14,6
6o
2 285 586
o
4
Número de telefones fixos
7 300
7o
Número de telefones celulares (17)
16 205 432
o
7
Residências com acesso à internet (em %)
-
57
o
7
201 498
4o
51 465,40
o
2
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
3 567 205
2o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
9 600
o
Terminais multimodais (23) (24)
2
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
Extensão da linha (em km)
-
-
2o
Número de estações
-
-
1 535 241
4o
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
4
5o
302 866 16o 391 19o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
Rodovias
15 056 21o
Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio
77,5 21
-
2,1 10o
Malha rodoviária (em km)
o
10,8 21
12,9 10o
(27)
o
o
-
(26)
o
o
3
Metrô na capital
2 19o
(25)
108
607 310 14o
(3)
12 005 23o
Caminhões
Logística
Saneamento 3
Frota
1 560 024 / 1,6 12o
(22)
-
356 19
(3)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
-
6,2 21
-
2o
4 603 15o
367 887 17
(15)
140 221 / 10,3
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Ônibus
1 323 132 16o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
5o
(21)
-
o
(16)
44
Aeródromos (20)
-
42,8 13
(16)
9o
-
52 14 (15)
1
-
9
Petróleo, gás e álcool
Regionais
169 933 18o
o
(3)
4o
Carros
274 960 17o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
2
-
2 14o
• Potência instalada (em kW) (14)
Internacionais
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
16o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
9
-
1,7
• Potência instalada (em kW)
677 15
Aeroportos (19)
0,9 21o -
-
Malha federal (em km)
6 154
5o
Malha estadual (em km)
3 723 23o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 640 22o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
13 416 21o
Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
12,2 20o
• Ótimo/Bom
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
91,9 21o
• Deficiente
30,6 19o
• Ruim/Péssimo
62,4
7 25o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
70,7
-
1,7
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Transporte e armazenagem
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
1,9 14o
• Intermediação financeira
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
Capacidade instalada (em %) (14)
-
(8)
o
-
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(13)
-
3,8
(7)
997 16o
5,4
2,8
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
1414 15
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
8,6
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
• Serviços domésticos
o
1 810 201 14o
• Atividades imobiliárias
• Eletricidade, gás e água
(13)
Capacidade instalada (em kW) (14)
4,7
• Agropecuária
91 21o
Consumo comercial (em GWh/ano)
4,8
• Comércio e reparação
• Alojamento e alimentação
Investimentos na integração por meio dos rios vai tirar municípios amazonenses do isolamento
B
• Indústria extrativa mineral
-
1 158,5 18o
-
10,6
• Administração pública, defesa e seguridade social
3 745 16o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Composição do PIB (em %) (5)
• Construção
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
1,9 14o o
de metros cúbicos é a produção anual de gás natural do Amazonas, a segunda maior do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
bilhões
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
6 18
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
1 23
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
4o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 169
ESTADOS | Amazonas
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
21:18
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9396
Norte | Pará indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 29 215 11o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
5,3
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
5
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) 25,6
FLAVYA MUTRAN/FOLHA IMAGEM
• Agropecuária
Índios no Xingu: contra a construção da hidrelétrica
Usina polêmica, mas fundamental
ESTADOS | Pará
EPOIS DE FICAR ESQUECIDO POR QUASE DUAS DÉCADAS, O
projeto de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, voltou a ser apontado como uma das obras fundamentais para o país afastar o risco de apagão nos próximos anos. O complexo a ser construído no rio Xingu prevê 11 181 MW de capacidade instalada, uma potência gigante, quase do tamanho da usina de Itaipu. No entanto, além do alto custo para a execução da obra — estimada em 6,8 bilhões de reais —, Belo Monte enfrenta forte resistência de ambientalistas desde sua concepção, no final da década de 70. No início, previa-se a inundação de 1 225 quilômetros quadrados. Para os críticos, isso iria causar um desequilíbrio ambiental e ameaçar a sobrevivência de comunidades indígenas às margens do rio Xingu. De lá para cá, várias adaptações foram feitas no plano original da usina. No projeto atual, a posição da barragem foi modificada para reduzir a área alagada para 440 quilômetros quadrados. Se tudo der certo, a expectativa da Eletronorte, responsável pelo projeto, é que a primeira turbina entre em operação em 2008.
Território Área total (em km ) (1) 2
1 247 689
Número de municípios (1)
143
2o 14o
4 367
o
20
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
9o
72,5% 20o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
6 970 586
26,7
(4)
27,5%
8o
1,7%
o
6
170 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
(13)
o
-
2
-
1,7
-
• Comunicações
1,6
-
• Alojamento e alimentação
0,5
-
0,4
-
5,8 13o 39,4 22o o
878 629 13
• Potência instalada (em kW)
1 028 13
(14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
Ônibus
6 707 12o
-
-
Logística
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
7o
Extensão da linha (em km)
-
-
53
4o
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
4
1o
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
5
3o
15 984 13
Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
1 205 15o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
5,31
5o
Residências com acesso à internet (em %)
Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio
Saneamento Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
(3)
(3)
-
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
o
8,8 23
554 502 17o
3
o
47,7 25
5 539 22o
3
42 291 14o
Malha rodoviária (em km)
o
4,5 26
(15)
Rodovias
(27)
o
664 13
(16)
-
724 12o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
2 271 627 12o
-
403 299 13o
5o
535 951 13
-
-
-
32,9
o
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
30,2 26
(16)
(26)
o
44 21 (15)
Metrô na capital
4 15o
(25)
7 275 300
o
(3)
28 689 14o 216 760 15o
244 293 17o
Número de usinas termonucleares (14)
1 914 256 / 2 11o
(22)
Carros
2 14o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
24 751 / 1,8 11o
o
640 15
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
(21)
1 15o
Telecomunicações
(10) (em m3)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Caminhões
-
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
Aeródromos (20)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
Postos de combustível (10)
15o
13o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
14,1
6o
4
1 815 11o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
11,6 22o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
85,3 25o
2,4 14o -
-
Malha federal (em km)
7 024
3o
Malha estadual (em km)
11 591 10o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
4 167 17o 38 124 13o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
• Ótimo/Bom
15,2 16o
• Deficiente
19,2 26o
• Ruim/Péssimo
65,7
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
71,1
42
9 396
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
Frota
2,2
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
2o
7o
2,3
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
5
7,9
• Intermediação financeira
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
Regionais
o
Capacidade instalada (em %) (14)
• Saúde e educação mercantis
(9)
(13)
-
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
9o
-
-
(8)
1
14,4
3,4
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
Internacionais
88 23o
10,4
4,6
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
8o
7o
• Indústria extrativa mineral
• Serviços domésticos
1 882,5
7 520 233
• Eletricidade, gás e água
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Aeroportos (19)
Capacidade instalada (em kW) (14)
5,7
• Comércio e reparação
8o
Consumo comercial (em GWh/ano)
7,6
• Atividades imobiliárias
• Transporte e armazenagem
O complexo hidrelétrico de Belo Monte é essencial para afastar o risco de apagão em todo o país
D
• Construção
-
13 122
-
17,7
• Administração pública, defesa e seguridade social • Indústria de transformação
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
1,9 11o o
é o consumo anual de energia das indústrias paraenses, o quarto maior entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
GWh
16o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
37,3 16
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
19 15
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 171
ESTADOS | Pará
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
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Norte | Pará indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 29 215 11o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
5,3
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
5
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) 25,6
FLAVYA MUTRAN/FOLHA IMAGEM
• Agropecuária
Índios no Xingu: contra a construção da hidrelétrica
Usina polêmica, mas fundamental
ESTADOS | Pará
EPOIS DE FICAR ESQUECIDO POR QUASE DUAS DÉCADAS, O
projeto de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, voltou a ser apontado como uma das obras fundamentais para o país afastar o risco de apagão nos próximos anos. O complexo a ser construído no rio Xingu prevê 11 181 MW de capacidade instalada, uma potência gigante, quase do tamanho da usina de Itaipu. No entanto, além do alto custo para a execução da obra — estimada em 6,8 bilhões de reais —, Belo Monte enfrenta forte resistência de ambientalistas desde sua concepção, no final da década de 70. No início, previa-se a inundação de 1 225 quilômetros quadrados. Para os críticos, isso iria causar um desequilíbrio ambiental e ameaçar a sobrevivência de comunidades indígenas às margens do rio Xingu. De lá para cá, várias adaptações foram feitas no plano original da usina. No projeto atual, a posição da barragem foi modificada para reduzir a área alagada para 440 quilômetros quadrados. Se tudo der certo, a expectativa da Eletronorte, responsável pelo projeto, é que a primeira turbina entre em operação em 2008.
Território Área total (em km ) (1) 2
1 247 689
Número de municípios (1)
143
2o 14o
4 367
o
20
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
9o
72,5% 20o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
6 970 586
26,7
(4)
27,5%
8o
1,7%
o
6
170 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
(13)
o
-
2
-
1,7
-
• Comunicações
1,6
-
• Alojamento e alimentação
0,5
-
0,4
-
5,8 13o 39,4 22o o
878 629 13
• Potência instalada (em kW)
1 028 13
(14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
Ônibus
6 707 12o
-
-
Logística
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
7o
Extensão da linha (em km)
-
-
53
4o
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
4
1o
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
5
3o
15 984 13
Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
1 205 15o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
5,31
5o
Residências com acesso à internet (em %)
Participação na malha brasileira (em %) Praças de pedágio
Saneamento Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
(3)
(3)
-
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
o
8,8 23
554 502 17o
3
o
47,7 25
5 539 22o
3
42 291 14o
Malha rodoviária (em km)
o
4,5 26
(15)
Rodovias
(27)
o
664 13
(16)
-
724 12o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
2 271 627 12o
-
403 299 13o
5o
535 951 13
-
-
-
32,9
o
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
30,2 26
(16)
(26)
o
44 21 (15)
Metrô na capital
4 15o
(25)
7 275 300
o
(3)
28 689 14o 216 760 15o
244 293 17o
Número de usinas termonucleares (14)
1 914 256 / 2 11o
(22)
Carros
2 14o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
24 751 / 1,8 11o
o
640 15
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
(21)
1 15o
Telecomunicações
(10) (em m3)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Caminhões
-
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
Aeródromos (20)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
Postos de combustível (10)
15o
13o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
14,1
6o
4
1 815 11o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
11,6 22o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
85,3 25o
2,4 14o -
-
Malha federal (em km)
7 024
3o
Malha estadual (em km)
11 591 10o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
4 167 17o 38 124 13o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
• Ótimo/Bom
15,2 16o
• Deficiente
19,2 26o
• Ruim/Péssimo
65,7
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
71,1
42
9 396
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
Frota
2,2
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
2o
7o
2,3
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
5
7,9
• Intermediação financeira
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
Regionais
o
Capacidade instalada (em %) (14)
• Saúde e educação mercantis
(9)
(13)
-
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
9o
-
-
(8)
1
14,4
3,4
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
Internacionais
88 23o
10,4
4,6
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
8o
7o
• Indústria extrativa mineral
• Serviços domésticos
1 882,5
7 520 233
• Eletricidade, gás e água
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Aeroportos (19)
Capacidade instalada (em kW) (14)
5,7
• Comércio e reparação
8o
Consumo comercial (em GWh/ano)
7,6
• Atividades imobiliárias
• Transporte e armazenagem
O complexo hidrelétrico de Belo Monte é essencial para afastar o risco de apagão em todo o país
D
• Construção
-
13 122
-
17,7
• Administração pública, defesa e seguridade social • Indústria de transformação
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
1,9 11o o
é o consumo anual de energia das indústrias paraenses, o quarto maior entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
GWh
16o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
37,3 16
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
19 15
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 171
ESTADOS | Pará
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
21:18
Page 172
4,3 ,
Norte | Rondônia indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
ELIENIO NASCIMENTO/IMAGEMNEWS
Composição do PIB (em %)
Porto Velho: obra tornará o estado um grande produtor de energia
Megausina para evitar o apagão ESTADOS | Rondônia
Estado abriga o complexo do rio Madeira, um dos projetos mais ambiciosos do país
E
tre os estados brasileiros por ordem de investimentos previstos em infra-estrutura. Neste ano — apesar de persistirem graves carências em saneamento, energia e transporte —, o estado saltou para o terceiro lugar no ranking, atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Tudo por causa de um único e grandioso projeto no setor de energia, o complexo do rio Madeira. Orçadas em 17,6 bilhões de reais, as hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, que formam o complexo, devem ampliar a capacidade do estado em 6 450 MW. O complexo do rio Madeira, no entanto, não é importante apenas para Rondônia. Juntamente com a usina de Belo Monte, no Pará, a obra é considerada essencial para o cumprimento do plano de expansão de energia elétrica do governo federal nos próximos dez anos. Os 6 450 MW do rio Madeira correspondem a quase dois anos da expansão prevista para o país inteiro, já que a meta é ampliar a capacidade de geração em pelo menos 3 500 MW por ano. Recentemente, o projeto obteve licença prévia e deve ir a leilão em 2007.
Território Área total (em km ) (1) 2
52 23o
Número de municípios (1)
5 743
14
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População
25,9
N o de habitantes (2) 1 534 594 23o
66,8% 25o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
(4)
33,2%
3o
1,5%
o
9
10,6
16o
172 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
14o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
941,1 22o
Internacionais
4,1 12
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
25,8
• Construção • Indústria de transformação
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,9 18o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
• Saúde e educação mercantis
2,4
-
• Comunicações
2,3
-
• Transporte e armazenagem
1,7
-
• Eletricidade, gás e água
1,4
-
• Alojamento e alimentação
0,9
-
• Indústria extrativa mineral
0,7
-
0,4
-
2,5 24o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil) (21)
o
-
2,5
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
528 23o
(13)
16,5
2,8
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
10,2
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
(7)
Aeródromos (20)
874 759,1 18o
• Intermediação financeira
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
241 22o
Capacidade instalada (em kW) (14)
7
• Comércio e reparação
45,2
o
7
87 708 24o
• Potência instalada (em kW)
329 21
(14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
85 170 23o
Ônibus
2 299 23o
11
7o
Logística
44 007
7o
Terminais multimodais (23) (24)
5o
613 198 13o
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
-
-
Residências com telefone fixo (em %)
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) (3)
-
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
1
1o
Porto Panamax
-
-
20
1o
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
2
9o
166 803 22o 373 20o
(26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
2,9 15o
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
0,5 15o
190 693 22
Rodovias
696 539 23o
Malha rodoviária (em km)
(27)
26 633 19o
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
o
4,3 27
o
46,8 26
2 880 24o
3
-
Porto Ore/Oil
149 438 23o
3
-
-
-
Saneamento (3)
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
7,5 15
(15)
Número de estações
Portos
177 23
(16)
-
-
o
-
-
-
42,3 14
(16)
Extensão da linha (em km)
-
52 14 (15)
Metrô na capital
1 22o
(25)
-
Telecomunicações (3)
293 895 / 0,3 24o
(22)
Carros
43
• Potência instalada (em kW) (14)
2 717 / 0,2 20o
o
216 750 20o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
-
16 532 16o
1 16o
• Potência instalada (em kW) (14)
-
Caminhões
784 14
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
9o
11 17o
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
Frota
1
2 14o
1 450 23o
Petróleo, gás e álcool
Regionais
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
8,1
• Atividades imobiliárias
-
92 18o
-
17,2
• Agropecuária
Postos de combustível (10)
13o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
0,5 22o
1,5 19o -
-
Malha federal (em km)
1 874 16o
Malha estadual (em km)
4 700 19o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 553 23o 25 080 18o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
5,9 27o
• Ótimo/Bom
24,7 11o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
88 23o
• Deficiente
35,3 15o
• Ruim/Péssimo
39,9 17o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
70,3
• Administração pública, defesa e seguridade social
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
o
Aeroportos (19)
o
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
1 444 23o
(5)
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
237 576 13o
(5)
• Serviços domésticos
M 2005, RONDÔNIA ESTAVA NA PENÚLTIMA COLOCAÇÃO EN-
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
8 492 22o
dos domicílios de Rondônia contam com serviços públicos de saneamento. É a menor taxa do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
5 20
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 173
ESTADOS | Rondônia
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
21:18
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4,3 ,
Norte | Rondônia indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
ELIENIO NASCIMENTO/IMAGEMNEWS
Composição do PIB (em %)
Porto Velho: obra tornará o estado um grande produtor de energia
Megausina para evitar o apagão ESTADOS | Rondônia
Estado abriga o complexo do rio Madeira, um dos projetos mais ambiciosos do país
E
tre os estados brasileiros por ordem de investimentos previstos em infra-estrutura. Neste ano — apesar de persistirem graves carências em saneamento, energia e transporte —, o estado saltou para o terceiro lugar no ranking, atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Tudo por causa de um único e grandioso projeto no setor de energia, o complexo do rio Madeira. Orçadas em 17,6 bilhões de reais, as hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, que formam o complexo, devem ampliar a capacidade do estado em 6 450 MW. O complexo do rio Madeira, no entanto, não é importante apenas para Rondônia. Juntamente com a usina de Belo Monte, no Pará, a obra é considerada essencial para o cumprimento do plano de expansão de energia elétrica do governo federal nos próximos dez anos. Os 6 450 MW do rio Madeira correspondem a quase dois anos da expansão prevista para o país inteiro, já que a meta é ampliar a capacidade de geração em pelo menos 3 500 MW por ano. Recentemente, o projeto obteve licença prévia e deve ir a leilão em 2007.
Território Área total (em km ) (1) 2
52 23o
Número de municípios (1)
5 743
14
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População
25,9
N o de habitantes (2) 1 534 594 23o
66,8% 25o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
(4)
33,2%
3o
1,5%
o
9
10,6
16o
172 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
14o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
941,1 22o
Internacionais
4,1 12
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
25,8
• Construção • Indústria de transformação
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,9 18o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
• Saúde e educação mercantis
2,4
-
• Comunicações
2,3
-
• Transporte e armazenagem
1,7
-
• Eletricidade, gás e água
1,4
-
• Alojamento e alimentação
0,9
-
• Indústria extrativa mineral
0,7
-
0,4
-
2,5 24o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil) (21)
o
-
2,5
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
528 23o
(13)
16,5
2,8
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
10,2
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
(7)
Aeródromos (20)
874 759,1 18o
• Intermediação financeira
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
241 22o
Capacidade instalada (em kW) (14)
7
• Comércio e reparação
45,2
o
7
87 708 24o
• Potência instalada (em kW)
329 21
(14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
85 170 23o
Ônibus
2 299 23o
11
7o
Logística
44 007
7o
Terminais multimodais (23) (24)
5o
613 198 13o
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
-
-
Residências com telefone fixo (em %)
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) (3)
-
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
1
1o
Porto Panamax
-
-
20
1o
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
2
9o
166 803 22o 373 20o
(26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
2,9 15o
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
0,5 15o
190 693 22
Rodovias
696 539 23o
Malha rodoviária (em km)
(27)
26 633 19o
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
o
4,3 27
o
46,8 26
2 880 24o
3
-
Porto Ore/Oil
149 438 23o
3
-
-
-
Saneamento (3)
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
7,5 15
(15)
Número de estações
Portos
177 23
(16)
-
-
o
-
-
-
42,3 14
(16)
Extensão da linha (em km)
-
52 14 (15)
Metrô na capital
1 22o
(25)
-
Telecomunicações (3)
293 895 / 0,3 24o
(22)
Carros
43
• Potência instalada (em kW) (14)
2 717 / 0,2 20o
o
216 750 20o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
-
16 532 16o
1 16o
• Potência instalada (em kW) (14)
-
Caminhões
784 14
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
9o
11 17o
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
Frota
1
2 14o
1 450 23o
Petróleo, gás e álcool
Regionais
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
8,1
• Atividades imobiliárias
-
92 18o
-
17,2
• Agropecuária
Postos de combustível (10)
13o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
0,5 22o
1,5 19o -
-
Malha federal (em km)
1 874 16o
Malha estadual (em km)
4 700 19o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 553 23o 25 080 18o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
5,9 27o
• Ótimo/Bom
24,7 11o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
88 23o
• Deficiente
35,3 15o
• Ruim/Péssimo
39,9 17o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
70,3
• Administração pública, defesa e seguridade social
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
o
Aeroportos (19)
o
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
1 444 23o
(5)
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
237 576 13o
(5)
• Serviços domésticos
M 2005, RONDÔNIA ESTAVA NA PENÚLTIMA COLOCAÇÃO EN-
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
8 492 22o
dos domicílios de Rondônia contam com serviços públicos de saneamento. É a menor taxa do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
5 20
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 173
ESTADOS | Rondônia
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
21:19
Page 174
74,5 ,
Norte | Roraima indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 1 677 27o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
JORGE MACÍDO/INTERFOTOS
Linha de transmissão em Roraima: sistema será ampliado
Perspectiva de poucos avanços ESTADOS | Roraima
Energia é uma das áreas que se salvam no estado brasileiro que menos investe em infra-estrutura PIB DO BRASIL — em torno de 0,1% do total —, Roraima ocupa mais uma vez a lanterna no ranking de investimentos em infra-estrutura. Com os recursos pulverizados em obras pequenas, dois empreendimentos se destacam no estado. O primeiro deles é no setor de energia: a Eletronorte deve concluir, até 2009, a ampliação do sistema de transmissão e também a construção da subestação Distrito Industrial em Boa Vista, capital do estado. A obra exigirá investimento de aproximadamente 30 milhões de reais até a conclusão. Atualmente, Roraima é o estado com o menor consumo de energia elétrica no país. Outro projeto importante é a reforma e a ampliação do Aeroporto Internacional de Boa Vista. De acordo com a Infraero, as obras, com investimento previsto de cerca de 6 milhões de reais, devem ser finalizadas até 2007. Com o plano de ampliação, estima-se que o aeroporto passará a ter condições de atender 330 000 passageiros por ano, ante 270 000 atualmente.
E
Território Área total (em km ) (1) 2
224 299 14o 15 26o
Número de municípios (1)
o
19
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
391 317 27o 80,9% 13o
Urbana (3)
19,7% 15o
Rural (3) Crescimento
20,7
(4)
2,6%
o
3
174 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
177 27o
-
7,5
-
Capacidade instalada (em kW) (14)
118 030 25o
6
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,1 25o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
3,3
-
• Saúde e educação mercantis
2,5
-
• Comunicações
2,5
-
• Eletricidade, gás e água
1,9
-
• Alojamento e alimentação
1,3
-
• Indústria de transformação
0,8
-
• Transporte e armazenagem
0,5
-
• Serviços domésticos
0,2
-
-
-
1,1 27o
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
o
37,2 23
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
34 170 26o (9)
o
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
-
3,3
• Intermediação financeira
65 880
• Potência instalada (em kW)
78 27
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
Metrô na capital
-
Extensão da linha (em km)
-
-
72
3o
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
-
-
-
-
-
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) (3)
-
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
43 406 27o 85 25o
Praças de pedágio
o
12,4 19
26 907 27o
3
95,9
o
5
11 491 19o
3
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3) Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
8 024 24o
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %)
Saneamento
-
Rodovias
(27)
o
5,6 24
(3)
(26)
o
30 27
(15)
(25)
-
147 340 27o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
1 22o
Terminais multimodais (23) (24)
-
49 16
(16)
Logística
-
47 133 26
-
-
2 437 26o
Caminhões
-
o
-
Frota
144 486 / 0,1 27o
(22)
387 27o
35,1 22o
(16)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
Ônibus
o
Residências com telefone fixo (em %) (15)
690 / 0,05 27o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil) (21)
-
6
Petróleo, gás e álcool Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
-
9 20o
-
o
(3)
-
Aeródromos (20)
22 634 27o
113 030 20o
Número de usinas termonucleares (14)
Regionais
Carros
5 000 15o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
9o
-
1 15o
• Potência instalada (em kW) (14)
1
Internacionais
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
6o
22o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
10,3
13 27o
971,1 20o
Aeroportos (19)
19,5 18o 94 18o
0,5 24o -
-
Malha federal (em km)
1 841 17o
Malha estadual (em km)
1 900 25o 1 117 24o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
6 907 25o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
1,9 27o
• Ótimo/Bom • Deficiente
23,6 24o
• Ruim/Péssimo
74,5
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
69
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
4
• Agropecuária
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
4 569
• Construção
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
92 18o
10
• Atividades imobiliárias
• Indústria extrativa mineral
STADO COM A MENOR PARTICIPAÇÃO NO
3,1 15
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
56,1
• Comércio e reparação
380 27o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
(5)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
0,1 27o o
das estradas de Roraima são avaliadas como ruins ou péssimas. É o pior índice entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
13o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
-
-
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
1o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 175
ESTADOS | Roraima
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
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Page 174
74,5 ,
Norte | Roraima indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 1 677 27o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
JORGE MACÍDO/INTERFOTOS
Linha de transmissão em Roraima: sistema será ampliado
Perspectiva de poucos avanços ESTADOS | Roraima
Energia é uma das áreas que se salvam no estado brasileiro que menos investe em infra-estrutura PIB DO BRASIL — em torno de 0,1% do total —, Roraima ocupa mais uma vez a lanterna no ranking de investimentos em infra-estrutura. Com os recursos pulverizados em obras pequenas, dois empreendimentos se destacam no estado. O primeiro deles é no setor de energia: a Eletronorte deve concluir, até 2009, a ampliação do sistema de transmissão e também a construção da subestação Distrito Industrial em Boa Vista, capital do estado. A obra exigirá investimento de aproximadamente 30 milhões de reais até a conclusão. Atualmente, Roraima é o estado com o menor consumo de energia elétrica no país. Outro projeto importante é a reforma e a ampliação do Aeroporto Internacional de Boa Vista. De acordo com a Infraero, as obras, com investimento previsto de cerca de 6 milhões de reais, devem ser finalizadas até 2007. Com o plano de ampliação, estima-se que o aeroporto passará a ter condições de atender 330 000 passageiros por ano, ante 270 000 atualmente.
E
Território Área total (em km ) (1) 2
224 299 14o 15 26o
Número de municípios (1)
o
19
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
391 317 27o 80,9% 13o
Urbana (3)
19,7% 15o
Rural (3) Crescimento
20,7
(4)
2,6%
o
3
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Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
177 27o
-
7,5
-
Capacidade instalada (em kW) (14)
118 030 25o
6
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,1 25o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
3,3
-
• Saúde e educação mercantis
2,5
-
• Comunicações
2,5
-
• Eletricidade, gás e água
1,9
-
• Alojamento e alimentação
1,3
-
• Indústria de transformação
0,8
-
• Transporte e armazenagem
0,5
-
• Serviços domésticos
0,2
-
-
-
1,1 27o
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
o
37,2 23
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
34 170 26o (9)
o
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
-
3,3
• Intermediação financeira
65 880
• Potência instalada (em kW)
78 27
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
Metrô na capital
-
Extensão da linha (em km)
-
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Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
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Portos
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Porto Ore/Oil
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Porto Cape Size
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Porto Suez Max
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Porto Panamax
-
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Porto Handy Size
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Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
-
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Residências com acesso à internet (em %)
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) (3)
-
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
43 406 27o 85 25o
Praças de pedágio
o
12,4 19
26 907 27o
3
95,9
o
5
11 491 19o
3
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3) Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
8 024 24o
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %)
Saneamento
-
Rodovias
(27)
o
5,6 24
(3)
(26)
o
30 27
(15)
(25)
-
147 340 27o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
1 22o
Terminais multimodais (23) (24)
-
49 16
(16)
Logística
-
47 133 26
-
-
2 437 26o
Caminhões
-
o
-
Frota
144 486 / 0,1 27o
(22)
387 27o
35,1 22o
(16)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
Ônibus
o
Residências com telefone fixo (em %) (15)
690 / 0,05 27o
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil) (21)
-
6
Petróleo, gás e álcool Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
-
9 20o
-
o
(3)
-
Aeródromos (20)
22 634 27o
113 030 20o
Número de usinas termonucleares (14)
Regionais
Carros
5 000 15o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
9o
-
1 15o
• Potência instalada (em kW) (14)
1
Internacionais
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
6o
22o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
10,3
13 27o
971,1 20o
Aeroportos (19)
19,5 18o 94 18o
0,5 24o -
-
Malha federal (em km)
1 841 17o
Malha estadual (em km)
1 900 25o 1 117 24o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
6 907 25o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
1,9 27o
• Ótimo/Bom • Deficiente
23,6 24o
• Ruim/Péssimo
74,5
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
69
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
4
• Agropecuária
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
4 569
• Construção
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
92 18o
10
• Atividades imobiliárias
• Indústria extrativa mineral
STADO COM A MENOR PARTICIPAÇÃO NO
3,1 15
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
56,1
• Comércio e reparação
380 27o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
(5)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
0,1 27o o
das estradas de Roraima são avaliadas como ruins ou péssimas. É o pior índice entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
13o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
-
-
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
1o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
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ESTADOS | Roraima
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
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Norte | Tocantins indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 4 190 24o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
4,6 11
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
25,3
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Agropecuária
DIVULGAÇÃO
• Indústria de transformação
• Transporte e armazenagem • Atividades imobiliárias
Falta de recursos vai atrasar obra ESTADOS | Tocantins
Eclusa na barragem de Lajeado permitiria escoamento da safra pelo rio Tocantins USINA HIdrelétrica Luiz Eduardo Magalhães (Lajeado) já recebeu licença ambiental de instalação, mas ainda não saiu do papel. A razão para o entrave é a falta de recursos. O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), responsável pelo projeto, aguarda repasses do governo federal para implantar a eclusa, cujo custo é estimado em 630 milhões de reais. No Orçamento Geral da União para 2006, no entanto, estava prevista a dotação de menos de 1% disso, ou 5 milhões de reais. Até agora, pouco mais de 10% dos recursos necessários para a obra foram investidos. A eclusa deve facilitar o escoamento da produção agrícola de Tocantins e região, pois permitirá a navegabilidade por um trecho de 725 quilômetros no rio de mesmo nome, do município de Peixe ao terminal de Aguiarnópolis. A partir desse ponto, as cargas podem seguir pela Ferrovia Norte–Sul até o porto de Itaqui, no Maranhão. Estudos de viabilidade econômica da eclusa indicam que há potencial de movimentação de cargas de 48 milhões de toneladas por ano.
O
SISTEMA DE TRANSPOSIÇÃO DA BARRAGEM DA
Território Área total (em km ) (1) 2
277 621 10o
Número de municípios (1)
139
16o
3 346
o
25
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
1 305 728 24o 71,5% 21o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
29,9
(4)
28,5%
7o
1,7%
o
5
17,2
15o
176 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
17o
5
-
4,7
-
2
-
1,8
-
1,2
-
0,5
-
-
-
2,7 23o o
32,8 25
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
337 863 21o (9)
• Potência instalada (em kW)
(14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
Logística
9o
Terminais multimodais (23) (24)
-
-
-
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
Extensão da linha (em km)
-
-
-
Número de estações
-
-
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
-
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) (3)
-
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
286 22o
Praças de pedágio
o
8,4 24
86,8 15
2 595 25o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3) Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
37 768 15o
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %)
o
3
Rodovias
(27)
o
128 094 25o
3
(26)
o
Saneamento
-
127 963 24o
-
5,7 23
(3)
Metrô na capital
2 19o
(25)
-
165 24
(15)
Frota
215 333 / 0,2 26o
(22)
34 996
512 575 24o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
1 224 / 0,08 26o
1 670 24o
43 22
(16)
(21)
Ônibus
-
-
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
9o
38,1 17o
(16)
16 14o
Aeródromos (20)
7
o
Residências com telefone fixo (em %) (15)
9o
78 229 24o
1 056 25
Petróleo, gás e álcool Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
1
Carros
o
(3)
Regionais
o
1 082 231 14o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
-
14 123 20o
3 13o
• Potência instalada (em kW) (14)
-
Caminhões
1 540 11
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
Internacionais
4 10o
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
17o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
-
197 24
Aeroportos (19)
7,6 24o 96,5 12o
2,2 15o -
-
Malha federal (em km)
2 359 15o
Malha estadual (em km)
12 776
5 132 14o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
32 636 15o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
8o
-
(29)
16 15o
• Ótimo/Bom • Deficiente
36,7 12o
• Ruim/Péssimo
47,2 14o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
70,4
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Serviços domésticos
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
1,2 17o
• Alojamento e alimentação
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
Capacidade instalada (em %) (14)
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
o
-
-
(7)
(13)
-
2,1
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
344 24o
7,4
4,1
• Indústria extrativa mineral
108 24
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
14,1
• Comunicações
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
o
1 118,8 17o
• Saúde e educação mercantis
• Eletricidade, gás e água
(13)
Capacidade instalada (em kW) (14)
5,6
• Intermediação financeira
83 27o
Consumo comercial (em GWh/ano)
6,8
• Comércio e reparação
-
713,7 25o
-
19,3
• Construção
932 24o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Composição do PIB (em %) (5)
Barragem de Lajeado: plano é tornar o rio mais navegável
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
0,3 24o o
das residências de Tocantins são atendidas por serviço de energia elétrica, o índice mais baixo do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
4,2 19
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
13 16
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 177
ESTADOS | Tocantins
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
21:19
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83
Norte | Tocantins indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 4 190 24o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
4,6 11
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
25,3
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Agropecuária
DIVULGAÇÃO
• Indústria de transformação
• Transporte e armazenagem • Atividades imobiliárias
Falta de recursos vai atrasar obra ESTADOS | Tocantins
Eclusa na barragem de Lajeado permitiria escoamento da safra pelo rio Tocantins USINA HIdrelétrica Luiz Eduardo Magalhães (Lajeado) já recebeu licença ambiental de instalação, mas ainda não saiu do papel. A razão para o entrave é a falta de recursos. O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), responsável pelo projeto, aguarda repasses do governo federal para implantar a eclusa, cujo custo é estimado em 630 milhões de reais. No Orçamento Geral da União para 2006, no entanto, estava prevista a dotação de menos de 1% disso, ou 5 milhões de reais. Até agora, pouco mais de 10% dos recursos necessários para a obra foram investidos. A eclusa deve facilitar o escoamento da produção agrícola de Tocantins e região, pois permitirá a navegabilidade por um trecho de 725 quilômetros no rio de mesmo nome, do município de Peixe ao terminal de Aguiarnópolis. A partir desse ponto, as cargas podem seguir pela Ferrovia Norte–Sul até o porto de Itaqui, no Maranhão. Estudos de viabilidade econômica da eclusa indicam que há potencial de movimentação de cargas de 48 milhões de toneladas por ano.
O
SISTEMA DE TRANSPOSIÇÃO DA BARRAGEM DA
Território Área total (em km ) (1) 2
277 621 10o
Número de municípios (1)
139
16o
3 346
o
25
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
1 305 728 24o 71,5% 21o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
29,9
(4)
28,5%
7o
1,7%
o
5
17,2
15o
176 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
17o
5
-
4,7
-
2
-
1,8
-
1,2
-
0,5
-
-
-
2,7 23o o
32,8 25
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8) Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
337 863 21o (9)
• Potência instalada (em kW)
(14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
Logística
9o
Terminais multimodais (23) (24)
-
-
-
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
Extensão da linha (em km)
-
-
-
Número de estações
-
-
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
-
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) (3)
-
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
286 22o
Praças de pedágio
o
8,4 24
86,8 15
2 595 25o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3) Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
37 768 15o
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %)
o
3
Rodovias
(27)
o
128 094 25o
3
(26)
o
Saneamento
-
127 963 24o
-
5,7 23
(3)
Metrô na capital
2 19o
(25)
-
165 24
(15)
Frota
215 333 / 0,2 26o
(22)
34 996
512 575 24o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
1 224 / 0,08 26o
1 670 24o
43 22
(16)
(21)
Ônibus
-
-
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
9o
38,1 17o
(16)
16 14o
Aeródromos (20)
7
o
Residências com telefone fixo (em %) (15)
9o
78 229 24o
1 056 25
Petróleo, gás e álcool Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
1
Carros
o
(3)
Regionais
o
1 082 231 14o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
-
14 123 20o
3 13o
• Potência instalada (em kW) (14)
-
Caminhões
1 540 11
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
Internacionais
4 10o
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
17o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
-
197 24
Aeroportos (19)
7,6 24o 96,5 12o
2,2 15o -
-
Malha federal (em km)
2 359 15o
Malha estadual (em km)
12 776
5 132 14o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
32 636 15o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
8o
-
(29)
16 15o
• Ótimo/Bom • Deficiente
36,7 12o
• Ruim/Péssimo
47,2 14o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
70,4
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Serviços domésticos
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
1,2 17o
• Alojamento e alimentação
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
Capacidade instalada (em %) (14)
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
o
-
-
(7)
(13)
-
2,1
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
344 24o
7,4
4,1
• Indústria extrativa mineral
108 24
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
14,1
• Comunicações
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
o
1 118,8 17o
• Saúde e educação mercantis
• Eletricidade, gás e água
(13)
Capacidade instalada (em kW) (14)
5,6
• Intermediação financeira
83 27o
Consumo comercial (em GWh/ano)
6,8
• Comércio e reparação
-
713,7 25o
-
19,3
• Construção
932 24o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Composição do PIB (em %) (5)
Barragem de Lajeado: plano é tornar o rio mais navegável
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
0,3 24o o
das residências de Tocantins são atendidas por serviço de energia elétrica, o índice mais baixo do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
4,2 19
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
13 16
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 177
ESTADOS | Tocantins
06. ESTADOS NORTE
08/11/2006
21:32
Page 178
7,8 ,
Nordeste | Alagoas indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
MANOEL MARQUES
Lagoa de Mundaú: revitalização vai beneficiar 21 cidades
ESTADOS | Alagoas
A
rantir o abastecimento de água a cerca de um terço da população de Alagoas, é apontada como uma das obras fundamentais no estado. O projeto, que depende de investimentos de 700 milhões de reais, beneficiaria mais de 1 milhão de pessoas, mas esbarra na falta de recursos. A perspectiva é de que fique pronto somente em 2012. Além do abastecimento humano, o canal forneceria água para a irrigação de cerca de 56 000 hectares nas localidades de Capiá, Ouro Branco, Riacho Grande e Arapiraca, e viabilizaria projetos de pecuária e piscicultura. Outra obra estratégica é o programa que prevê a revitalização do complexo de Mundaú-Manguaba, beneficiando 21 municípios. O programa inclui tratamento de esgoto, recuperação de áreas degradadas e construção de barragens. As obras exigem investimento de 149 milhões de reais e devem ser concluídas até 2009. Além de reduzir a contaminação ambiental, o objetivo é melhorar as condições de saúde no estado, que tem hoje o pior índice de mortalidade infantil do país.
Território 27 768 25o
Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
102 17o
PIB per capita (em reais) (5)
3 505
o
24
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) Urbana
(3)
Rural (3) Crescimento (4)
55,7
3 015 912 16o 66,2% 26o 33,8%
2o o
1% 21
(6)
27o
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
65,5
27o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
29,5
178 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
27o
Internacionais
2,8 16
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
27,5
-
o
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Frota
-
Capacidade instalada (em %) (14)
8,2
6o
Caminhões
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
3
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2,4
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1,6
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,5
-
• Alojamento e alimentação
1,1
-
• Serviços domésticos
0,7
-
-
-
3,0 21o 50,3
o
3
479 403 18o
• Potência instalada (em kW)
437 20
(14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
140 688 20o
Ônibus
3 263 18o
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Metrô na capital
7 441 601
6o
Extensão da linha (em km)
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
1 12o
Telecomunicações
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
34 25o
Residências com telefone (em %) (3)
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Residências com telefone fixo (em %)
2,1
9o
438 569
o
8
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
o
28,4 27
(15)
o
(16)
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
1
8o
196
o
6
64 090
8o
4 608
o
7
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
1 168 654
5o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
1 800
o
9
(3)
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
620,3
6
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
14 928 22o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
9,8 22
10 815 21o
3
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3) Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
o
75,7 22
167 045 21o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
Malha rodoviária (em km)
o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
o
0,7 13o
(27)
o
335 971 21o
3
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
391 19o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
Rodovias
Saneamento
145 121 13o
(10) (em 1 000 m3)
4,4 13o
0,8 22o -
(18)
11 23o 96,4 13o o
6 19
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
-
898 25o
Malha federal (em km)
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
Postos de combustível (10)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
227 884 21
6,4 18
(15)
(26)
1 127 011 20o 413 16
(16)
(25)
-
4 469 19o
Petróleo, gás e álcool
4 15o
Terminais multimodais (23) (24)
9o
398 330 15o
Número de usinas termonucleares (14)
Logística
6
19 14o
• Potência instalada (em kW) (14)
11 899 24o
Carros
1 250 18o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
765 582 / 0,8 17o
(22)
o
1 15o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
3 12o 876 13
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
2 147 / 0,1 25o
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil) (21)
8,2
• Transporte e armazenagem
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
-
3 25o
8,5
-
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
687 20o
(13)
-
Aeródromos (20)
6o
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
Regionais
7 842 057
3,2
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
1 893 14o
9o
Capacidade instalada (em kW) (14)
4,6
(7)
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
1
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Eletricidade, gás e água
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
95 15o
-
• Intermediação financeira
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
1 207 16o
6,7
• Construção
• Indústria extrativa mineral
CONSTRUÇÃO DO CANAL DO SERTÃO, CUJO OBJETIVO É GA-
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
8,2
• Agropecuária
• Saúde e educação mercantis
Estado precisa levantar 700 milhões de reais para assegurar água a um terço da população
0,7 21o
22,7
• Comunicações
Canal do Sertão fica para 2012
Aeroportos (19)
(5)
• Indústria de transformação
• Comércio e reparação
3 640 17o
o
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Atividades imobiliárias
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
10 326 21o
de kW é a capacidade instalada de energia em Alagoas, correspondente a 8,2% do total do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
milhões
Malha estadual (em km)
2 939 24o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
2 302 20o 12 626 22o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
14,1 18o
• Ótimo/Bom
8o
• Deficiente
38,6
• Ruim/Péssimo
47,3 13o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 179
ESTADOS | Alagoas
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:32
Page 178
7,8 ,
Nordeste | Alagoas indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
MANOEL MARQUES
Lagoa de Mundaú: revitalização vai beneficiar 21 cidades
ESTADOS | Alagoas
A
rantir o abastecimento de água a cerca de um terço da população de Alagoas, é apontada como uma das obras fundamentais no estado. O projeto, que depende de investimentos de 700 milhões de reais, beneficiaria mais de 1 milhão de pessoas, mas esbarra na falta de recursos. A perspectiva é de que fique pronto somente em 2012. Além do abastecimento humano, o canal forneceria água para a irrigação de cerca de 56 000 hectares nas localidades de Capiá, Ouro Branco, Riacho Grande e Arapiraca, e viabilizaria projetos de pecuária e piscicultura. Outra obra estratégica é o programa que prevê a revitalização do complexo de Mundaú-Manguaba, beneficiando 21 municípios. O programa inclui tratamento de esgoto, recuperação de áreas degradadas e construção de barragens. As obras exigem investimento de 149 milhões de reais e devem ser concluídas até 2009. Além de reduzir a contaminação ambiental, o objetivo é melhorar as condições de saúde no estado, que tem hoje o pior índice de mortalidade infantil do país.
Território 27 768 25o
Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
102 17o
PIB per capita (em reais) (5)
3 505
o
24
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) Urbana
(3)
Rural (3) Crescimento (4)
55,7
3 015 912 16o 66,2% 26o 33,8%
2o o
1% 21
(6)
27o
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
65,5
27o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
29,5
178 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
27o
Internacionais
2,8 16
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
27,5
-
o
-
Frota
-
Capacidade instalada (em %) (14)
8,2
6o
Caminhões
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
3
-
2,4
-
1,6
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,5
-
• Alojamento e alimentação
1,1
-
• Serviços domésticos
0,7
-
-
-
3,0 21o 50,3
o
3
479 403 18o
• Potência instalada (em kW)
437 20
(14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
140 688 20o
Ônibus
3 263 18o
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Metrô na capital
7 441 601
6o
Extensão da linha (em km)
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
2
3o
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
1 12o
Telecomunicações
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
34 25o
Residências com telefone (em %) (3)
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Residências com telefone fixo (em %)
2,1
9o
438 569
o
8
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
o
28,4 27
(15)
o
(16)
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
1
8o
196
o
6
64 090
8o
4 608
o
7
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
1 168 654
5o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
1 800
o
9
(3)
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
620,3
6
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
14 928 22o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
9,8 22
10 815 21o
3
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3) Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
o
75,7 22
167 045 21o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
Malha rodoviária (em km)
o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
o
0,7 13o
(27)
o
335 971 21o
3
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
391 19o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
Rodovias
Saneamento
145 121 13o
(10) (em 1 000 m3)
4,4 13o
0,8 22o -
(18)
11 23o 96,4 13o o
6 19
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
-
898 25o
Malha federal (em km)
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
Postos de combustível (10)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
227 884 21
6,4 18
(15)
(26)
1 127 011 20o 413 16
(16)
(25)
-
4 469 19o
Petróleo, gás e álcool
4 15o
Terminais multimodais (23) (24)
9o
398 330 15o
Número de usinas termonucleares (14)
Logística
6
19 14o
• Potência instalada (em kW) (14)
11 899 24o
Carros
1 250 18o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
765 582 / 0,8 17o
(22)
o
1 15o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
3 12o 876 13
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
2 147 / 0,1 25o
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil) (21)
8,2
• Transporte e armazenagem
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
-
3 25o
8,5
-
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
687 20o
(13)
-
Aeródromos (20)
6o
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
Regionais
7 842 057
3,2
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
1 893 14o
9o
Capacidade instalada (em kW) (14)
4,6
(7)
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
1
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Eletricidade, gás e água
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
95 15o
-
• Intermediação financeira
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
1 207 16o
6,7
• Construção
• Indústria extrativa mineral
CONSTRUÇÃO DO CANAL DO SERTÃO, CUJO OBJETIVO É GA-
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
8,2
• Agropecuária
• Saúde e educação mercantis
Estado precisa levantar 700 milhões de reais para assegurar água a um terço da população
0,7 21o
22,7
• Comunicações
Canal do Sertão fica para 2012
Aeroportos (19)
(5)
• Indústria de transformação
• Comércio e reparação
3 640 17o
o
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Atividades imobiliárias
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
10 326 21o
de kW é a capacidade instalada de energia em Alagoas, correspondente a 8,2% do total do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
milhões
Malha estadual (em km)
2 939 24o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
2 302 20o 12 626 22o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
14,1 18o
• Ótimo/Bom
8o
• Deficiente
38,6
• Ruim/Péssimo
47,3 13o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 179
ESTADOS | Alagoas
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:33
Page 180
88
Nordeste | Bahia indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
73 166
6o
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
4,6
6o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
2,3 19
o
27,9
RICARDO MALTA/OLHAR IMAGEM
• Indústria de transformação
Ilha de Itaparica: estado faz obras para melhorar a qualidade de vida
O desafio é garantir o básico
ESTADOS | Bahia
A
2
564 693
Número de municípios (1)
417
5o 4o
5 402
16o
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 13 815 334 Urbana
(3)
Rural (3) Crescimento (4)
36,7 4o o
67,6% 24 32,9%
4o o
0,8% 25
(6)
21o
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
71,2
12o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
20,4
180 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
20o
-
2
-
0,5
-
14,4
5o
43,5 17o 3 445 999 56 598
o
4
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
725 808
8o
8 17
Ônibus
18 867
6o
4 12o
Logística
4o
Metrô na capital
7 471 508
5o
Extensão da linha (em km)
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
-
5o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
4
1o
Poços produtores de petróleo e gás em terra
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10)
Venda de gasolina pelas distribuidoras
39 24o
(11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
Postos de combustível (10) Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
Residências com telefone fixo (em %)
36,7
5o
2 566 647
o
3
Número de telefones fixos
50 050
2o
Número de telefones celulares (17)
88 130 476
o
2
o
41,1 15
(16)
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
5
5o
1 823
o
2
254 213
3o
21 766,6
o
5
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
1 984 287
3o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
3 380
o
4
Domicílios com água encanada (em %)
1 397 449
3o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
992 724
o
7
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
1 744
7o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
o
104,7 12
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
o
(26)
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
3
7o
30,4
8o
4,9
8o
135 741
4o
7,7
4o
1
6o
8 413
2o
Malha estadual (em km)
22 559
4o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
14 222
4o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
121 519
4o
217
5o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
1 560 773
6
Rodovias
4 451 571
6o
Malha rodoviária (em km)
1 579
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
6
7,4 16
(15)
(25)
1 393 333
Telecomunicações (15)
9 10o
Terminais multimodais (23) (24)
11
7
Residências com telefone (em %) (3)
(22)
Carros
21 11o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
o
24 619 12o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
(21)
1 15o
o
Petróleo, gás e álcool
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
2,3
1,7
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
-
1,8
(10)
8o
-
• Alojamento e alimentação
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10)
63 111
Caminhões
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Transporte e armazenagem
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
5o
Frota
-
(10)
4 808 616 / 5
4o
-
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11)
5o
9,3
2,4
Produção anual de petróleo
75 599 / 5,5
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Capacidade instalada (em %) (14)
2,9
(10) (em m3)
3o
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
81
Aeródromos (20)
-
• Indústria extrativa mineral
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
4o
9,2
-
(9)
o
2
12,8
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
3
6o
Regionais
6
4,4
(8)
(13)
9 621 3 506
9o
4o
3,3
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
o
1
2 117
• Eletricidade, gás e água
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
Internacionais
8 889 467,9
• Intermediação financeira
• Serviços domésticos
89 22o
Capacidade instalada (em kW) (14)
6,9
• Comércio e reparação
1 296,4 14o
Aeroportos (19)
Consumo comercial (em GWh/ano)
8,1
• Construção
• Saúde e educação mercantis
BAHIA ESTÁ INVESTINDO 82 MILHÕES DE DÓLARES PARA MElhorar a infra-estrutura em áreas de ocupação irregular em Salvador e municípios no interior do estado. O objetivo é recuperar regiões degradadas, insalubres ou inadequadas para habitação. A expectativa é que 80% dos moradores passem a contar com esgoto sanitário, ante os atuais 67%. As obras incluem a instalação de serviços básicos, como rede de abastecimento de água e de energia elétrica. Para viabilizar as obras de infra-estrutura, o governo baiano pretende atrair investimentos privados. Um dos planos é instalar um novo emissário submarino de esgotos em Salvador por meio de uma parceria público-privada (PPP). A obra ampliaria a capacidade de dispersão oceânica de esgotos, possibilitando a interligação de novas bacias de esgotamento sanitário de Salvador e de municípios vizinhos. No longo prazo, o emissário beneficiaria 1,9 milhão de pessoas. Outra obra de destaque é a revitalização da orla de Salvador, onde estão sendo investidos 8,3 milhões de reais em melhorias, como a implantação de sistemas de drenagem pluvial.
Área total (em km ) (1)
• Atividades imobiliárias
• Comunicações
Programas de saneamento buscam melhorar a infra-estrutura em áreas de ocupação irregular
Território
• Agropecuária
6o
-
13,8
• Administração pública, defesa e seguridade social
-
17 911
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5)
de barris é o volume anual de petróleo refinado na Bahia, o segundo maior entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
milhões
(27)
Malha federal (em km)
Saneamento (3)
43,9 11 2 084 773
3
(3)
5o o
89,5 13
3
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
o
(18)
(3)
628 255
3o
58,6
o
9
94,5 16o 39
o
7
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %) (2 • Ótimo/Bom
14,9 17o
• Deficiente
27,2 22o
• Ruim/Péssimo
57,9
6o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 181
ESTADOS | Bahia
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:33
Page 180
88
Nordeste | Bahia indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
73 166
6o
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
4,6
6o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
2,3 19
o
27,9
RICARDO MALTA/OLHAR IMAGEM
• Indústria de transformação
Ilha de Itaparica: estado faz obras para melhorar a qualidade de vida
O desafio é garantir o básico
ESTADOS | Bahia
A
2
564 693
Número de municípios (1)
417
5o 4o
5 402
16o
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 13 815 334 Urbana
(3)
Rural (3) Crescimento (4)
36,7 4o o
67,6% 24 32,9%
4o o
0,8% 25
(6)
21o
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
71,2
12o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
20,4
180 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
20o
-
2
-
0,5
-
14,4
5o
43,5 17o 3 445 999 56 598
o
4
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
725 808
8o
8 17
Ônibus
18 867
6o
4 12o
Logística
4o
Metrô na capital
7 471 508
5o
Extensão da linha (em km)
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
-
5o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
4
1o
Poços produtores de petróleo e gás em terra
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10)
Venda de gasolina pelas distribuidoras
39 24o
(11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
Postos de combustível (10) Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
Residências com telefone fixo (em %)
36,7
5o
2 566 647
o
3
Número de telefones fixos
50 050
2o
Número de telefones celulares (17)
88 130 476
o
2
o
41,1 15
(16)
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
5
5o
1 823
o
2
254 213
3o
21 766,6
o
5
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
1 984 287
3o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
3 380
o
4
Domicílios com água encanada (em %)
1 397 449
3o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
992 724
o
7
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
1 744
7o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
o
104,7 12
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
o
(26)
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
3
7o
30,4
8o
4,9
8o
135 741
4o
7,7
4o
1
6o
8 413
2o
Malha estadual (em km)
22 559
4o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
14 222
4o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
121 519
4o
217
5o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
1 560 773
6
Rodovias
4 451 571
6o
Malha rodoviária (em km)
1 579
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
6
7,4 16
(15)
(25)
1 393 333
Telecomunicações (15)
9 10o
Terminais multimodais (23) (24)
11
7
Residências com telefone (em %) (3)
(22)
Carros
21 11o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
o
24 619 12o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
(21)
1 15o
o
Petróleo, gás e álcool
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
2,3
1,7
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
-
1,8
(10)
8o
-
• Alojamento e alimentação
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10)
63 111
Caminhões
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Transporte e armazenagem
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
5o
Frota
-
(10)
4 808 616 / 5
4o
-
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11)
5o
9,3
2,4
Produção anual de petróleo
75 599 / 5,5
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
Capacidade instalada (em %) (14)
2,9
(10) (em m3)
3o
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
81
Aeródromos (20)
-
• Indústria extrativa mineral
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
4o
9,2
-
(9)
o
2
12,8
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
3
6o
Regionais
6
4,4
(8)
(13)
9 621 3 506
9o
4o
3,3
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
o
1
2 117
• Eletricidade, gás e água
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
Internacionais
8 889 467,9
• Intermediação financeira
• Serviços domésticos
89 22o
Capacidade instalada (em kW) (14)
6,9
• Comércio e reparação
1 296,4 14o
Aeroportos (19)
Consumo comercial (em GWh/ano)
8,1
• Construção
• Saúde e educação mercantis
BAHIA ESTÁ INVESTINDO 82 MILHÕES DE DÓLARES PARA MElhorar a infra-estrutura em áreas de ocupação irregular em Salvador e municípios no interior do estado. O objetivo é recuperar regiões degradadas, insalubres ou inadequadas para habitação. A expectativa é que 80% dos moradores passem a contar com esgoto sanitário, ante os atuais 67%. As obras incluem a instalação de serviços básicos, como rede de abastecimento de água e de energia elétrica. Para viabilizar as obras de infra-estrutura, o governo baiano pretende atrair investimentos privados. Um dos planos é instalar um novo emissário submarino de esgotos em Salvador por meio de uma parceria público-privada (PPP). A obra ampliaria a capacidade de dispersão oceânica de esgotos, possibilitando a interligação de novas bacias de esgotamento sanitário de Salvador e de municípios vizinhos. No longo prazo, o emissário beneficiaria 1,9 milhão de pessoas. Outra obra de destaque é a revitalização da orla de Salvador, onde estão sendo investidos 8,3 milhões de reais em melhorias, como a implantação de sistemas de drenagem pluvial.
Área total (em km ) (1)
• Atividades imobiliárias
• Comunicações
Programas de saneamento buscam melhorar a infra-estrutura em áreas de ocupação irregular
Território
• Agropecuária
6o
-
13,8
• Administração pública, defesa e seguridade social
-
17 911
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5)
de barris é o volume anual de petróleo refinado na Bahia, o segundo maior entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
milhões
(27)
Malha federal (em km)
Saneamento (3)
43,9 11 2 084 773
3
(3)
5o o
89,5 13
3
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
o
(18)
(3)
628 255
3o
58,6
o
9
94,5 16o 39
o
7
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %) (2 • Ótimo/Bom
14,9 17o
• Deficiente
27,2 22o
• Ruim/Péssimo
57,9
6o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 181
ESTADOS | Bahia
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:33
Page 182
72
Nordeste | Ceará indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
6 824 13o
Aeroportos (19)
1,8 13o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
842,7 24o
Internacionais
1
9o
0,7 23
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
Regionais
1
9o
28 425 13o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
o
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) 21,3
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Construção
DIVULGAÇÃO
• Atividades imobiliárias
Porto de Pecém: melhorias para receber gás natural liquefeito
Investimentos para importação de gás
ESTADOS | Ceará
Previsão é que metade do gás consumido pelo estado a partir de 2008 venha do exterior CEARÁ VAI REALIZAR UMA DAS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS brasileiras de importação de gás natural liquefeito (GNL). A Petrobras deve investir cerca de 100 milhões de reais em uma unidade de regaseificação de GNL importado no porto de Pecém. Essa instalação vai permitir que o GNL seja transportado na forma líquida pelos navios, para ser transformado em gás no local e ser distribuído aos consumidores. O terminal deverá ter capacidade inicial para processar 3 milhões de metros cúbicos de GNL por dia. A perspectiva é que metade do gás consumido no estado em 2008 venha do exterior. Outra novidade no setor de energia é a implantação de uma usina hidrelétrica experimental em Pecém que funcionará com a força das ondas do mar — será a primeira usina do gênero no continente americano. O porto de Pecém está passando por uma série de melhorias graças também à instalação de uma nova siderúrgica no estado, a Ceará Steel, projeto que tem entre os principais sócios a Vale do Rio Doce e a sul-coreana Dongkuk Steel. A previsão é que a usina comece a operar em 2009.
O
Território Área total (em km ) (1) 2
148 826 17o
Número de municípios (1)
184
12o
PIB per capita (em reais) (5)
3 618
o
23
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
8o
76,5% 16o
Urbana (3)
23,5% 12o
Rural (3) Crescimento
8 097 276
33,2
(4)
o
1,2% 15
182 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
3
-
2,7
-
• Alojamento e alimentação
2,7
-
• Transporte e armazenagem
2,2
-
• Indústria extrativa mineral
1,5
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,2
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
0,5
-
7,8
9o
42,1 18o (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
1 344 323 10
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
Ônibus
7 501 11o
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Residências com telefone fixo (em %)
12,3
7o
697 775
o
7
Número de telefones fixos
1 000
8o
Número de telefones celulares (17)
1 682 458
o
Metrô na capital
-
-
Extensão da linha (em km)
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
-
8
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
3
1o
Porto Cape Size
-
-
17 400
3o
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
1 12o
o
716 861 11
2 826 975 11o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
4o
382
o
4
37 031
9o
994,7
o
9
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
111 111
9o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
o
350 10
8o
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
480 753
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
509 175 11o 1 040 10o
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
Rodovias
53 389 12o
Malha rodoviária (em km)
1
30,4 14
9o
84,4 18 246 457
3
0,7 14o
(27)
Praças de pedágio
o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
3 12o
o
876 933
3
4,1 14o
Participação na malha brasileira (em %)
Saneamento (3)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
5,6 24
47
(26)
o
828 11
(15)
(25)
-
31,8 24
(16)
4 15o
Terminais multimodais (23) (24)
-
o
(16)
Logística
-
41 23o (15)
37 678 12o
Caminhões
-
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (3)
9o
-
681 770 11o
Número de usinas termonucleares (14)
2 836 262 / 2,9
(22)
464 821 11o
17 17o
• Potência instalada (em kW) (14)
Frota
8o
Carros
4 000 16o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
35 405 / 2,6
-
1 15o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(21)
-
16 417 12o
Petróleo, gás e álcool
Postos de combustível (10)
19o
21o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
21,8
0,7 19o
1 206 10
13 16o
Aeródromos (20)
5o
6o
Malha federal (em km)
2 881 12o
Malha estadual (em km)
11 619
9o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
8 279
7o
45 110 12o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
35,6 14o
• Ótimo/Bom
11,5 22o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
88,1 22o
• Deficiente
38,6
• Ruim/Péssimo
49,9 10o
8o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
69,2
Capacidade instalada (em %) (14)
-
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
-
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
o
-
3,1
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
8,4
6,1
• Serviços domésticos
2 178 10o
14,5
• Eletricidade, gás e água
• Saúde e educação mercantis
1 950 13
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
703 170 19o
• Agropecuária
• Comunicações
o
Capacidade instalada (em kW) (14)
7,1
• Intermediação financeira
(13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
7,9
• Comércio e reparação
-
94 17o
-
17,7
• Indústria de transformação
do lixo coletado no Ceará é levado para aterros sanitários, o maior índice entre todos os estados no Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
22o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
1 21
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
72
o
1
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 183
ESTADOS | Ceará
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:33
Page 182
72
Nordeste | Ceará indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
6 824 13o
Aeroportos (19)
1,8 13o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
842,7 24o
Internacionais
1
9o
0,7 23
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
Regionais
1
9o
28 425 13o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
o
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) 21,3
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Construção
DIVULGAÇÃO
• Atividades imobiliárias
Porto de Pecém: melhorias para receber gás natural liquefeito
Investimentos para importação de gás
ESTADOS | Ceará
Previsão é que metade do gás consumido pelo estado a partir de 2008 venha do exterior CEARÁ VAI REALIZAR UMA DAS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS brasileiras de importação de gás natural liquefeito (GNL). A Petrobras deve investir cerca de 100 milhões de reais em uma unidade de regaseificação de GNL importado no porto de Pecém. Essa instalação vai permitir que o GNL seja transportado na forma líquida pelos navios, para ser transformado em gás no local e ser distribuído aos consumidores. O terminal deverá ter capacidade inicial para processar 3 milhões de metros cúbicos de GNL por dia. A perspectiva é que metade do gás consumido no estado em 2008 venha do exterior. Outra novidade no setor de energia é a implantação de uma usina hidrelétrica experimental em Pecém que funcionará com a força das ondas do mar — será a primeira usina do gênero no continente americano. O porto de Pecém está passando por uma série de melhorias graças também à instalação de uma nova siderúrgica no estado, a Ceará Steel, projeto que tem entre os principais sócios a Vale do Rio Doce e a sul-coreana Dongkuk Steel. A previsão é que a usina comece a operar em 2009.
O
Território Área total (em km ) (1) 2
148 826 17o
Número de municípios (1)
184
12o
PIB per capita (em reais) (5)
3 618
o
23
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
8o
76,5% 16o
Urbana (3)
23,5% 12o
Rural (3) Crescimento
8 097 276
33,2
(4)
o
1,2% 15
182 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
3
-
2,7
-
• Alojamento e alimentação
2,7
-
• Transporte e armazenagem
2,2
-
• Indústria extrativa mineral
1,5
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,2
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
0,5
-
7,8
9o
42,1 18o (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
o
1 344 323 10
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
Ônibus
7 501 11o
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Residências com telefone fixo (em %)
12,3
7o
697 775
o
7
Número de telefones fixos
1 000
8o
Número de telefones celulares (17)
1 682 458
o
Metrô na capital
-
-
Extensão da linha (em km)
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
-
8
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
3
1o
Porto Cape Size
-
-
17 400
3o
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
1 12o
o
716 861 11
2 826 975 11o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
4o
382
o
4
37 031
9o
994,7
o
9
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
111 111
9o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
o
350 10
8o
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
480 753
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
509 175 11o 1 040 10o
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
Rodovias
53 389 12o
Malha rodoviária (em km)
1
30,4 14
9o
84,4 18 246 457
3
0,7 14o
(27)
Praças de pedágio
o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
3 12o
o
876 933
3
4,1 14o
Participação na malha brasileira (em %)
Saneamento (3)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
5,6 24
47
(26)
o
828 11
(15)
(25)
-
31,8 24
(16)
4 15o
Terminais multimodais (23) (24)
-
o
(16)
Logística
-
41 23o (15)
37 678 12o
Caminhões
-
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (3)
9o
-
681 770 11o
Número de usinas termonucleares (14)
2 836 262 / 2,9
(22)
464 821 11o
17 17o
• Potência instalada (em kW) (14)
Frota
8o
Carros
4 000 16o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
35 405 / 2,6
-
1 15o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(21)
-
16 417 12o
Petróleo, gás e álcool
Postos de combustível (10)
19o
21o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
21,8
0,7 19o
1 206 10
13 16o
Aeródromos (20)
5o
6o
Malha federal (em km)
2 881 12o
Malha estadual (em km)
11 619
9o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
8 279
7o
45 110 12o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
35,6 14o
• Ótimo/Bom
11,5 22o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
88,1 22o
• Deficiente
38,6
• Ruim/Péssimo
49,9 10o
8o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
69,2
Capacidade instalada (em %) (14)
-
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
-
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
o
-
3,1
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
8,4
6,1
• Serviços domésticos
2 178 10o
14,5
• Eletricidade, gás e água
• Saúde e educação mercantis
1 950 13
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
703 170 19o
• Agropecuária
• Comunicações
o
Capacidade instalada (em kW) (14)
7,1
• Intermediação financeira
(13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
7,9
• Comércio e reparação
-
94 17o
-
17,7
• Indústria de transformação
do lixo coletado no Ceará é levado para aterros sanitários, o maior índice entre todos os estados no Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
22o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
1 21
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
72
o
1
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 183
ESTADOS | Ceará
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:33
Page 184
63
Nordeste | Maranhão indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 13 984 17o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) CHRISTIAN KNNEPER/OPÇÃO BRASIL IMAGENS
Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Porto de Itaqui: obras incluem novos terminais de grãos
Itaqui quer virar pólo exportador
Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
217
8o 10o
o
27
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
6 103 327 10o 68,1% 23o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
43,6
31,9% (4)
5o o
1,1% 18
184 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
ESTADOS | Maranhão
5
-
(13)
o
-
8
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,3 22o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
• Saúde e educação mercantis
3,9
-
• Comunicações
3,2
-
• Eletricidade, gás e água
3
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1
-
1
-
0,4
-
-
-
4,4 16o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
8
1 127 15o
16,6
5,5
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
6 869
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
o
247 612 22o
4,2
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(13)
Capacidade instalada (em kW) (14)
• Intermediação financeira
(7)
85 25o
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Transporte e armazenagem
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
1 510,7 10o
-
5,6
• Construção
o
44,2 12
425 936 19o
• Potência instalada (em kW)
552 18
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
3 352 17o
Logística
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
-
-
-
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos
-
Porto Ore/Oil
1
2o
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
2
3o
(26)
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
2
9o
77
4o
12,4
4o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
Rodovias
(27)
58 287 10o
Malha rodoviária (em km)
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
3,3 10o -
Saneamento
10 046 13o
Malha estadual (em km)
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
(3)
(3)
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
15,3 18
658 792 12o
3
-
o
o
59,2 24
11 200 20o
3
6 956
Malha de estradas pavimentadas (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
9o
51 330 11o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
3 865 10o
Malha federal (em km)
-
635 13o
Extensão da linha (em km)
Metrô na capital
-
3,7 27
-
289 146 17o
9o
-
353 20
(15)
11
(25)
-
1 231 056 19o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
Frota
639 350 / 0,7 19o
(22)
Ônibus
30,3 25
(16)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
6 002 / 0,4 15o
-
403 869 16
-
-
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(21)
-
o
-
24 11o
Aeródromos (20)
-
o
(16)
9o
-
34 25o (15)
1
141 754 19o
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (3)
Regionais
Carros
10 312 25o
Número de usinas termonucleares (14)
9o
15 835 18o
3 25o
• Potência instalada (em kW) (14)
1
Caminhões
237 300 19o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
Internacionais
-
1 16o
• Potência instalada (em kW) (14)
Aeroportos (19)
-
5 582 17o
Petróleo, gás e álcool
Postos de combustível (10)
26o
26o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
23,1
o
9o
-
(29)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
17,2 19o
• Ótimo/Bom
12,3 21o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
74,9 27o
• Deficiente
24,9 23o
• Ruim/Péssimo
62,8
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
66,4
23,2
6,4
• Atividades imobiliárias
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
2 354
• Comércio e reparação
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
331 983
• Indústria de transformação
• Indústria extrativa mineral
O
5,3
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
18
• Agropecuária
9 220
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Serviços domésticos
MARANHÃO ESTÁ INVESTINDO 300 MILHÕES DE REAIS PAra transformar o porto de Itaqui em um dos principais pólos de exportação do país. O objetivo do plano de modernização é atender à demanda crescente da movimentação de grãos e etanol, além de produtos tradicionais, como ferro-gusa, derivados de petróleo e de alumínio. As obras incluem a construção de um novo berço de atracação de navios, a restauração de outros dois e o reforço do piso de uma parte do porto. Paralelamente aos investimentos diretos no porto, um grupo de empresas está melhorando suas instalações no local, com investimento da ordem de 220 milhões de reais. Só a Petrobras está investindo 80 milhões de reais para ampliar a capacidade de seu terminal de granéis, obra motivada pela perspectiva de que o porto de Itaqui se transforme em grande exportador de etanol nos próximos anos. Os investimentos incluem a implantação do Terminal de Grãos do Maranhão, que poderá movimentar até 6 milhões de toneladas por ano. A primeira fase do projeto receberá investimento total de 68 milhões de reais.
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
0,8 17o
Composição do PIB (em %) (5)
• Alojamento e alimentação
Obra de modernização do porto vai atender à demanda da movimentação de grãos e etanol
Território
(5)
das estradas que cortam o estado estão em condições ruins ou péssimas, a terceira pior taxa no Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
24o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
48,9 15
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
28 13
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
3o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 185
ESTADOS | Maranhão
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:33
Page 184
63
Nordeste | Maranhão indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 13 984 17o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) CHRISTIAN KNNEPER/OPÇÃO BRASIL IMAGENS
Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Porto de Itaqui: obras incluem novos terminais de grãos
Itaqui quer virar pólo exportador
Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
217
8o 10o
o
27
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
6 103 327 10o 68,1% 23o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
43,6
31,9% (4)
5o o
1,1% 18
184 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
ESTADOS | Maranhão
5
-
(13)
o
-
8
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,3 22o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
• Saúde e educação mercantis
3,9
-
• Comunicações
3,2
-
• Eletricidade, gás e água
3
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1
-
1
-
0,4
-
-
-
4,4 16o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
8
1 127 15o
16,6
5,5
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
6 869
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
o
247 612 22o
4,2
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(13)
Capacidade instalada (em kW) (14)
• Intermediação financeira
(7)
85 25o
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Transporte e armazenagem
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
1 510,7 10o
-
5,6
• Construção
o
44,2 12
425 936 19o
• Potência instalada (em kW)
552 18
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
3 352 17o
Logística
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
-
-
-
-
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos
-
Porto Ore/Oil
1
2o
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
2
3o
(26)
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
2
9o
77
4o
12,4
4o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
Rodovias
(27)
58 287 10o
Malha rodoviária (em km)
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
3,3 10o -
Saneamento
10 046 13o
Malha estadual (em km)
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
(3)
(3)
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
15,3 18
658 792 12o
3
-
o
o
59,2 24
11 200 20o
3
6 956
Malha de estradas pavimentadas (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
9o
51 330 11o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
3 865 10o
Malha federal (em km)
-
635 13o
Extensão da linha (em km)
Metrô na capital
-
3,7 27
-
289 146 17o
9o
-
353 20
(15)
11
(25)
-
1 231 056 19o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
Frota
639 350 / 0,7 19o
(22)
Ônibus
30,3 25
(16)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
6 002 / 0,4 15o
-
403 869 16
-
-
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(21)
-
o
-
24 11o
Aeródromos (20)
-
o
(16)
9o
-
34 25o (15)
1
141 754 19o
Telecomunicações Residências com telefone (em %) (3)
Regionais
Carros
10 312 25o
Número de usinas termonucleares (14)
9o
15 835 18o
3 25o
• Potência instalada (em kW) (14)
1
Caminhões
237 300 19o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
Internacionais
-
1 16o
• Potência instalada (em kW) (14)
Aeroportos (19)
-
5 582 17o
Petróleo, gás e álcool
Postos de combustível (10)
26o
26o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
23,1
o
9o
-
(29)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
17,2 19o
• Ótimo/Bom
12,3 21o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
74,9 27o
• Deficiente
24,9 23o
• Ruim/Péssimo
62,8
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
66,4
23,2
6,4
• Atividades imobiliárias
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
2 354
• Comércio e reparação
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
331 983
• Indústria de transformação
• Indústria extrativa mineral
O
5,3
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
18
• Agropecuária
9 220
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Serviços domésticos
MARANHÃO ESTÁ INVESTINDO 300 MILHÕES DE REAIS PAra transformar o porto de Itaqui em um dos principais pólos de exportação do país. O objetivo do plano de modernização é atender à demanda crescente da movimentação de grãos e etanol, além de produtos tradicionais, como ferro-gusa, derivados de petróleo e de alumínio. As obras incluem a construção de um novo berço de atracação de navios, a restauração de outros dois e o reforço do piso de uma parte do porto. Paralelamente aos investimentos diretos no porto, um grupo de empresas está melhorando suas instalações no local, com investimento da ordem de 220 milhões de reais. Só a Petrobras está investindo 80 milhões de reais para ampliar a capacidade de seu terminal de granéis, obra motivada pela perspectiva de que o porto de Itaqui se transforme em grande exportador de etanol nos próximos anos. Os investimentos incluem a implantação do Terminal de Grãos do Maranhão, que poderá movimentar até 6 milhões de toneladas por ano. A primeira fase do projeto receberá investimento total de 68 milhões de reais.
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
0,8 17o
Composição do PIB (em %) (5)
• Alojamento e alimentação
Obra de modernização do porto vai atender à demanda da movimentação de grãos e etanol
Território
(5)
das estradas que cortam o estado estão em condições ruins ou péssimas, a terceira pior taxa no Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
24o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
48,9 15
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
28 13
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
3o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 185
ESTADOS | Maranhão
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:34
Page 186
353000
Nordeste | Paraíba indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos
SALOMON CYTRYNOWICZ/OLHAR IMAGEM
Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Casarões no centro histórico de João Pessoa: atração para visitantes
(5)
ESTADOS | Paraíba
Com as melhorias, terminal de João Pessoa poderá receber 860 000 passageiros por ano
A
Área total (em km ) (1) 2
Indicadores sociais
56 440 21o
Número de municípios (1)
223
o
8
3 872
o
22
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 3 595 886
13o
75,8% 17o
Urbana (3)
24,2% 11o
Rural (3) Crescimento
42,3
(4)
o
0,6% 27
• Agropecuária • Construção
186 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Internacionais
1
9o
3,4 14
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
Regionais
1
9o
28,3
• Comércio e reparação
o
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,06 26o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
5
-
4,7
-
• Saúde e educação mercantis
2,7
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,9
-
• Alojamento e alimentação
0,6
-
• Serviços domésticos
0,4
-
-
-
3,7 19o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
(13)
8
2,8
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
930 19o
11,2
2,9
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
1 065 18
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
61 000 26o
• Transporte e armazenagem
(7)
o
Capacidade instalada (em kW) (14)
• Comunicações
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
6o
Consumo comercial (em GWh/ano)
5,9
• Eletricidade, gás e água
-
98
-
7,3
• Atividades imobiliárias
44,9
o
8
393 934 20o
• Potência instalada (em kW)
443 19
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
-
Ônibus
3 197 20o
Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Residências com telefone fixo (em %)
Metrô na capital
-
-
Extensão da linha (em km)
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
613 15o
(3)
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18) 3
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3) Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
35 625 16o
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %)
2 16o
o
Praças de pedágio
-
o
45,3 10
563 897 16o
3
Rodovias
(27)
o
Saneamento
-
267 906 18o
0,1 19o
6,6 17
(15)
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
367 18
(16)
-
-
0,9 19o
1 261 730 18o
-
93 052 15o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
328 071 18
-
-
(26)
o
o
-
(25)
-
36,9 19
(16)
6 13o
Terminais multimodais (23) (24)
-
45 20 (15)
Logística
-
3 697 20o
(3)
16 461 17o
Caminhões
-
57 480 23o
Número de usinas termonucleares (14)
383 302 / 0,4 22o
(22)
207 457 17o
4 24o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
Frota
2 487 / 0,2 24o
Carros
3 520 17o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(21)
-
1 15o
• Potência instalada (em kW) (14)
11 17o
Aeródromos (20)
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
24o
23o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
25,3
862,3 23o
o
92,9
9
104 721
9o
47 11o 93,6 20o
-
Malha federal (em km)
1 339 22o
Malha estadual (em km)
5 369 18o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
3 770 18o 31 855 16o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
14 19o
• Ótimo/Bom • Deficiente
35,7 14o
• Ruim/Péssimo
50,3
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
67,9
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
19,1
• Indústria de transformação
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
0,9 18o
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Capac.instalada de plantas de gás natural
Território
Aeroportos (19)
Composição do PIB (em %) (5)
• Indústria extrativa mineral
INFRAERO ESTÁ INVESTINDO 51 MILHÕES DE REAIS NA REforma do Aeroporto Internacional de João Pessoa. As melhorias incluem ampliação do terminal de passageiros, reforços na pista de pouso, pista de rolamento e pátio de estacionamento de aeronaves. Com a construção de novas áreas no terminal, o aeroporto terá condições de receber 860 000 passageiros por ano, ante os 580 000 atualmente. Os reforços na estrutura das pistas de pouso e decolagem vão permitir que o aeroporto receba aeronaves do tipo Boeing 767/300. As melhorias fazem parte dos planos da Infraero de modernizar a infra-estrutura aeroportuária para estimular o turismo na Região Nordeste. Outra obra importante no estado é a que busca levar para o interior a oferta de gás natural. A expectativa é que, até o fim de 2007, haja um total de 260 quilômetros de gasodutos de distribuição instalados no estado. Um dos principais projetos é o reforço na rede para levar gás até o município de Mamanguape, no litoral norte, onde serão atendidos duas indústrias e postos de gás natural veicular (GNV).
3 101 20o
o
• Intermediação financeira
Objetivo é atrair mais turistas
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
13 711 18o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5)
cúbicos é a produção anual de álcool da Paraíba, a nona maior em volume no Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
metros
25o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
353,5
o
9
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
2 21
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
9o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 187
ESTADOS | Paraíba
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:34
Page 186
353000
Nordeste | Paraíba indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos
SALOMON CYTRYNOWICZ/OLHAR IMAGEM
Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Casarões no centro histórico de João Pessoa: atração para visitantes
(5)
ESTADOS | Paraíba
Com as melhorias, terminal de João Pessoa poderá receber 860 000 passageiros por ano
A
Área total (em km ) (1) 2
Indicadores sociais
56 440 21o
Número de municípios (1)
223
o
8
3 872
o
22
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 3 595 886
13o
75,8% 17o
Urbana (3)
24,2% 11o
Rural (3) Crescimento
42,3
(4)
o
0,6% 27
• Agropecuária • Construção
186 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Internacionais
1
9o
3,4 14
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
Regionais
1
9o
28,3
• Comércio e reparação
o
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,06 26o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
5
-
4,7
-
• Saúde e educação mercantis
2,7
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,9
-
• Alojamento e alimentação
0,6
-
• Serviços domésticos
0,4
-
-
-
3,7 19o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
(13)
8
2,8
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
930 19o
11,2
2,9
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
1 065 18
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
61 000 26o
• Transporte e armazenagem
(7)
o
Capacidade instalada (em kW) (14)
• Comunicações
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
6o
Consumo comercial (em GWh/ano)
5,9
• Eletricidade, gás e água
-
98
-
7,3
• Atividades imobiliárias
44,9
o
8
393 934 20o
• Potência instalada (em kW)
443 19
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
-
Ônibus
3 197 20o
Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Residências com telefone fixo (em %)
Metrô na capital
-
-
Extensão da linha (em km)
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
613 15o
(3)
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18) 3
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3) Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
35 625 16o
Malha rodoviária (em km) Participação na malha brasileira (em %)
2 16o
o
Praças de pedágio
-
o
45,3 10
563 897 16o
3
Rodovias
(27)
o
Saneamento
-
267 906 18o
0,1 19o
6,6 17
(15)
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
367 18
(16)
-
-
0,9 19o
1 261 730 18o
-
93 052 15o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
328 071 18
-
-
(26)
o
o
-
(25)
-
36,9 19
(16)
6 13o
Terminais multimodais (23) (24)
-
45 20 (15)
Logística
-
3 697 20o
(3)
16 461 17o
Caminhões
-
57 480 23o
Número de usinas termonucleares (14)
383 302 / 0,4 22o
(22)
207 457 17o
4 24o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
Frota
2 487 / 0,2 24o
Carros
3 520 17o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(21)
-
1 15o
• Potência instalada (em kW) (14)
11 17o
Aeródromos (20)
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
24o
23o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
25,3
862,3 23o
o
92,9
9
104 721
9o
47 11o 93,6 20o
-
Malha federal (em km)
1 339 22o
Malha estadual (em km)
5 369 18o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
3 770 18o 31 855 16o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
14 19o
• Ótimo/Bom • Deficiente
35,7 14o
• Ruim/Péssimo
50,3
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
67,9
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
19,1
• Indústria de transformação
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
0,9 18o
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Administração pública, defesa e seguridade social
Capac.instalada de plantas de gás natural
Território
Aeroportos (19)
Composição do PIB (em %) (5)
• Indústria extrativa mineral
INFRAERO ESTÁ INVESTINDO 51 MILHÕES DE REAIS NA REforma do Aeroporto Internacional de João Pessoa. As melhorias incluem ampliação do terminal de passageiros, reforços na pista de pouso, pista de rolamento e pátio de estacionamento de aeronaves. Com a construção de novas áreas no terminal, o aeroporto terá condições de receber 860 000 passageiros por ano, ante os 580 000 atualmente. Os reforços na estrutura das pistas de pouso e decolagem vão permitir que o aeroporto receba aeronaves do tipo Boeing 767/300. As melhorias fazem parte dos planos da Infraero de modernizar a infra-estrutura aeroportuária para estimular o turismo na Região Nordeste. Outra obra importante no estado é a que busca levar para o interior a oferta de gás natural. A expectativa é que, até o fim de 2007, haja um total de 260 quilômetros de gasodutos de distribuição instalados no estado. Um dos principais projetos é o reforço na rede para levar gás até o município de Mamanguape, no litoral norte, onde serão atendidos duas indústrias e postos de gás natural veicular (GNV).
3 101 20o
o
• Intermediação financeira
Objetivo é atrair mais turistas
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
13 711 18o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5)
cúbicos é a produção anual de álcool da Paraíba, a nona maior em volume no Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
metros
25o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
353,5
o
9
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
2 21
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
9o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 187
ESTADOS | Paraíba
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:36
Page 188
57700
Nordeste | Pernambuco indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
42 261
8o
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
8 498 10o
Aeroportos (19)
2,7
8o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
1 010 19o
Internacionais
1
9o
Regionais
1
9o
1,2 22
o
HANS VON MANTEUFFEL/AG. O GLOBO
Porto de Galinhas: acesso ao balneário ficará mais fácil
Infra-estrutura para turismo é destaque ESTADOS | Pernambuco
Porto de Galinhas recebe 80 milhões de reais para melhorar sistema viário e saneamento
A
2
Número de municípios (1)
185
11o
PIB per capita (em reais) (5)
5 132
o
17
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
7o
24,5% 10o
Rural (3) (4)
o
0,9% 24
67,1
188 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
2,5 13o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
-
• Transporte e armazenagem
2,5
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,5
-
2,5 2,4
-
• Saúde e educação mercantis
2,1
-
• Serviços domésticos
0,5
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
0,1
-
9,5
7o
51,1
2o o
1 321 664 11
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
(14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
Ônibus
1 479 600 12o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW)
2 992
1 16o
(14)
Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
-
-
Residências com telefone fixo (em %)
-
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
5 340 13o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
-
-
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
501 700
7o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
629 655 10o 1 235
9o
380,2
o
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
12
8o
29,3
5o
20
3o
54,3
3o
-
-
Logística Terminais multimodais (23) (24)
Metrô na capital
(25)
Extensão da linha (em km)
Portos
-
Porto Ore/Oil
2
2o
Porto Cape Size
-
-
450
7o
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Número de estações Passageiros transportados por ano (em milhões) (26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
o
903 525
9
Rodovias
3 802 435
7o
Malha rodoviária (em km)
1 021
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
9
o
42,3 12
7o
86,4 17
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
9o
-
162 565
3
9 946
-
o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
607 904 10o
8
1 545 355
3
9o
-
Saneamento (3)
52 472
927 631
7,6 14
(15)
7o
o
38,5 16
(16)
3 761 278 / 3,9
(22)
9o
48 17 (15)
6o
30
13 435 15o
(3)
57 683 / 4,2
Caminhões Carros
5 468 14o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
Frota
o
9
(21)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
9o
3 13o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
5
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
25o
25o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
21,3
Capacidade instalada (em %) (14)
8
14 15o
Aeródromos (20)
6o
47 11o 94,7 15o
6,1 12o 1 12o
(27)
42 950 13o 2,4 13o -
-
Malha federal (em km)
2 746 13o
Malha estadual (em km)
6 271 15o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
6 293 10o 36 658 14o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
0
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
17,8 13o
• Ótimo/Bom • Deficiente
32,8 18o
• Ruim/Péssimo
49,4 12o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
75,5% 18o
Urbana (3)
Crescimento
8 413 593
42,7
-
-
(8)
1 620
o
-
2,6
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
8o
10,4
4,4
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
2 795
12,2
• Comunicações
• Alojamento e alimentação
2 311 12
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
2 416 141 13o
• Intermediação financeira
• Eletricidade, gás e água
o
Capacidade instalada (em kW) (14)
8,3
• Atividades imobiliárias
(13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
9,8
• Agropecuária
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
98 312 19o
Área total (em km ) (1)
• Construção
-
97 11o
-
17,4
• Indústria extrativa mineral
REVITALIZAÇÃO URBANA DO BALNEÁRIO DE PORTO DE GAlinhas é uma das principais obras em execução em Pernambuco. O município de Ipojuca, na região metropolitana de Recife, está recebendo 65 milhões de reais para a implantação e a pavimentação de estradas entre o balneário e outras praias da região, além de outras obras, como a construção de calçadas e ciclovias. Mais 15 milhões de reais estão sendo aplicados em obras de esgotamento sanitário, pavimentação e drenagem, ampliação do sistema viário e melhorias na iluminação pública. Até o final de 2006, a região deve ganhar dois novos hotéis. Os empreendimentos, dos grupos portugueses Enotel e Dorisol, exigirão investimentos de 95 milhões de reais e totalizarão 546 apartamentos. Outro projeto de destaque no estado são as melhorias em trechos de duas estradas federais, a BR-101 e a BR-232, que vão ser duplicadas e restauradas. Além disso, há um gasoduto em construção entre Recife e Caruaru, de 120 quilômetros e 97 milhões de reais, parte do plano de levar o gás natural ao interior do estado.
Território
22,3
• Indústria de transformação • Comércio e reparação
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) • Administração pública, defesa e seguridade social
é o movimento anual de cargas dos aeroportos pernambucanos, o sexto maior no Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
toneladas
21o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
8
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
37
o
9
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 189
ESTADOS | Pernambuco
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:36
Page 188
57700
Nordeste | Pernambuco indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
42 261
8o
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
8 498 10o
Aeroportos (19)
2,7
8o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
1 010 19o
Internacionais
1
9o
Regionais
1
9o
1,2 22
o
HANS VON MANTEUFFEL/AG. O GLOBO
Porto de Galinhas: acesso ao balneário ficará mais fácil
Infra-estrutura para turismo é destaque ESTADOS | Pernambuco
Porto de Galinhas recebe 80 milhões de reais para melhorar sistema viário e saneamento
A
2
Número de municípios (1)
185
11o
PIB per capita (em reais) (5)
5 132
o
17
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
7o
24,5% 10o
Rural (3) (4)
o
0,9% 24
67,1
188 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
2,5 13o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
-
• Transporte e armazenagem
2,5
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,5
-
2,5 2,4
-
• Saúde e educação mercantis
2,1
-
• Serviços domésticos
0,5
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais) (9)
0,1
-
9,5
7o
51,1
2o o
1 321 664 11
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
(14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
Ônibus
1 479 600 12o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW)
2 992
1 16o
(14)
Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
-
-
Residências com telefone fixo (em %)
-
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
5 340 13o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
-
-
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
501 700
7o
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
629 655 10o 1 235
9o
380,2
o
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
12
8o
29,3
5o
20
3o
54,3
3o
-
-
Logística Terminais multimodais (23) (24)
Metrô na capital
(25)
Extensão da linha (em km)
Portos
-
Porto Ore/Oil
2
2o
Porto Cape Size
-
-
450
7o
Porto Suez Max
1
3o
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Número de estações Passageiros transportados por ano (em milhões) (26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
o
903 525
9
Rodovias
3 802 435
7o
Malha rodoviária (em km)
1 021
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
9
o
42,3 12
7o
86,4 17
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
9o
-
162 565
3
9 946
-
o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
607 904 10o
8
1 545 355
3
9o
-
Saneamento (3)
52 472
927 631
7,6 14
(15)
7o
o
38,5 16
(16)
3 761 278 / 3,9
(22)
9o
48 17 (15)
6o
30
13 435 15o
(3)
57 683 / 4,2
Caminhões Carros
5 468 14o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
Frota
o
9
(21)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
9o
3 13o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
5
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
25o
25o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
21,3
Capacidade instalada (em %) (14)
8
14 15o
Aeródromos (20)
6o
47 11o 94,7 15o
6,1 12o 1 12o
(27)
42 950 13o 2,4 13o -
-
Malha federal (em km)
2 746 13o
Malha estadual (em km)
6 271 15o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
6 293 10o 36 658 14o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
0
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
17,8 13o
• Ótimo/Bom • Deficiente
32,8 18o
• Ruim/Péssimo
49,4 12o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
75,5% 18o
Urbana (3)
Crescimento
8 413 593
42,7
-
-
(8)
1 620
o
-
2,6
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
8o
10,4
4,4
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
2 795
12,2
• Comunicações
• Alojamento e alimentação
2 311 12
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
2 416 141 13o
• Intermediação financeira
• Eletricidade, gás e água
o
Capacidade instalada (em kW) (14)
8,3
• Atividades imobiliárias
(13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
9,8
• Agropecuária
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
98 312 19o
Área total (em km ) (1)
• Construção
-
97 11o
-
17,4
• Indústria extrativa mineral
REVITALIZAÇÃO URBANA DO BALNEÁRIO DE PORTO DE GAlinhas é uma das principais obras em execução em Pernambuco. O município de Ipojuca, na região metropolitana de Recife, está recebendo 65 milhões de reais para a implantação e a pavimentação de estradas entre o balneário e outras praias da região, além de outras obras, como a construção de calçadas e ciclovias. Mais 15 milhões de reais estão sendo aplicados em obras de esgotamento sanitário, pavimentação e drenagem, ampliação do sistema viário e melhorias na iluminação pública. Até o final de 2006, a região deve ganhar dois novos hotéis. Os empreendimentos, dos grupos portugueses Enotel e Dorisol, exigirão investimentos de 95 milhões de reais e totalizarão 546 apartamentos. Outro projeto de destaque no estado são as melhorias em trechos de duas estradas federais, a BR-101 e a BR-232, que vão ser duplicadas e restauradas. Além disso, há um gasoduto em construção entre Recife e Caruaru, de 120 quilômetros e 97 milhões de reais, parte do plano de levar o gás natural ao interior do estado.
Território
22,3
• Indústria de transformação • Comércio e reparação
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) • Administração pública, defesa e seguridade social
é o movimento anual de cargas dos aeroportos pernambucanos, o sexto maior no Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
toneladas
21o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
8
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
37
o
9
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 189
ESTADOS | Pernambuco
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:38
Page 190
32
Nordeste | Piauí indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 7325 23o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5)
0,5 23o
Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
6
o
3
AURELIANO MULLER/FOLHA IMAGEM
Parque Nacional da Serra da Capivara: paraíso arqueológico
Sem aeroporto, turismo não decola Obras em São Raimundo Nonato não avançam por irregularidades no processo de licitação
ESTADOS | Piauí
O
Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
223
8o
2 485
o
26
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 3 006 885
17o
62,4% 27o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
31,6
37,6% (4)
1o
0,8% 25
27,3
190 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
-
Internacionais
1
9o
Regionais
1
9o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
3,4
-
• Eletricidade, gás e água
3,4
-
3,1
-
1
-
• Alojamento e alimentação
0,9
-
• Serviços domésticos
0,5
-
-
-
2,8 22o 44,7
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
o
9
318 875 22o (9)
o
0,3 20o
• Saúde e educação mercantis
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
(13)
Capacidade instalada (em %) (14)
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
663 21o
-
-
(7)
206 23
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
-
5,7
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
o
10
3,5
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
(13)
9,1
• Comunicações
• Transporte e armazenagem
86 24o
290 010 20o
• Intermediação financeira
• Potência instalada (em kW)
312 23
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
Carros
115 491 22o
-
-
Ônibus
2 413 22o
-
-
Logística
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
52 710 24o
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
-
-
60 986
9o
3,5
9o
-
-
(26)
233 160 20
Rodovias
746 987 22o
Malha rodoviária (em km)
(27)
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
3 101 11o
Malha federal (em km)
Saneamento
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
(3)
(3)
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
o
8,3 25
359 682 20o
3
-
579 17o
-
Porto Ore/Oil
6,3 20
-
173 736 20o
-
-
-
225 22
(15)
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
32 27
(16)
Número de estações
Portos
o
-
-
-
35,2 21o
(16)
-
-
o
Residências com telefone fixo (em %) (15)
Extensão da linha (em km)
-
1 435 24
Petróleo, gás e álcool Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
Metrô na capital
1 22o
(25)
-
o
(3)
Frota
320 054 / 0,3 23o
(22)
13 258 21o
5 22o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
2 700 / 0,2 23o
Caminhões
237 300 18o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(21)
-
1 16o
• Potência instalada (em kW) (14)
11 17o
Aeródromos (20)
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
18o
24o
Taxa de analfabetismo (em %) (3) o
536,6 27o
o
81 19
17 890 18o
3
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3) Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
7,6 24o 76,8 26o
Malha estadual (em km)
11 291 12o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
4 565 16o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
56 420
9o
-
-
(29)
• Ótimo/Bom
10,2 23o
• Deficiente
38,6
8o
• Ruim/Péssimo
51,2
8o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
67,8
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Capacidade instalada (em kW) (14)
6,4
• Comércio e reparação
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
Aeroportos (19)
Consumo comercial (em GWh/ano)
7,6
• Atividades imobiliárias
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
251 529 11o
• Agropecuária
1 614 22o
-
12,9
• Indústria de transformação
• Indústria extrativa mineral
PIAUÍ QUER AUMENTAR O FLUXO DE TURISTAS PARA O PARque Nacional da Serra da Capivara, onde se encontra o maior número de achados arqueológicos do país. Para isso, há dez anos o estado negocia a instalação de um aeroporto internacional em São Raimundo Nonato, município onde se localiza parte do parque. Até agora já foram iniciados dois processos de licitação para a escolha dos responsáveis pela obra. Ambos, no entanto, foram anulados por irregularidades. Com o aeroporto, obra que exigirá investimentos de 10 milhões de reais, a estimativa é que o parque receba 3 milhões de turistas por ano. Outro projeto de destaque é o da ponte que ligará os municípios de Luzilândia e São Bernardo, já no Maranhão. A ponte, que terá 380 metros de extensão e receberá investimentos de 10 milhões de reais, deve melhorar o escoamento da produção de diversos municípios do interior do Piauí. No estado também estão em andamento obras de saneamento básico e de abastecimento de água, como a adutora do Garrincho, que terá 196 quilômetros e custará 34 milhões de reais.
Território
32,4
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Construção
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5)
das residências no Piauí possuem telefone, a menor proporção entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
26o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
19,9 17
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
1 23
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 191
ESTADOS | Piauí
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:38
Page 190
32
Nordeste | Piauí indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 7325 23o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5)
0,5 23o
Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
6
o
3
AURELIANO MULLER/FOLHA IMAGEM
Parque Nacional da Serra da Capivara: paraíso arqueológico
Sem aeroporto, turismo não decola Obras em São Raimundo Nonato não avançam por irregularidades no processo de licitação
ESTADOS | Piauí
O
Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
223
8o
2 485
o
26
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 3 006 885
17o
62,4% 27o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
31,6
37,6% (4)
1o
0,8% 25
27,3
190 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
-
Internacionais
1
9o
Regionais
1
9o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
3,4
-
• Eletricidade, gás e água
3,4
-
3,1
-
1
-
• Alojamento e alimentação
0,9
-
• Serviços domésticos
0,5
-
-
-
2,8 22o 44,7
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
o
9
318 875 22o (9)
o
0,3 20o
• Saúde e educação mercantis
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
(13)
Capacidade instalada (em %) (14)
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
663 21o
-
-
(7)
206 23
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
-
5,7
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
o
10
3,5
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
(13)
9,1
• Comunicações
• Transporte e armazenagem
86 24o
290 010 20o
• Intermediação financeira
• Potência instalada (em kW)
312 23
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
Carros
115 491 22o
-
-
Ônibus
2 413 22o
-
-
Logística
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
52 710 24o
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
-
-
60 986
9o
3,5
9o
-
-
(26)
233 160 20
Rodovias
746 987 22o
Malha rodoviária (em km)
(27)
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
3 101 11o
Malha federal (em km)
Saneamento
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
(3)
(3)
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
o
8,3 25
359 682 20o
3
-
579 17o
-
Porto Ore/Oil
6,3 20
-
173 736 20o
-
-
-
225 22
(15)
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
32 27
(16)
Número de estações
Portos
o
-
-
-
35,2 21o
(16)
-
-
o
Residências com telefone fixo (em %) (15)
Extensão da linha (em km)
-
1 435 24
Petróleo, gás e álcool Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
Metrô na capital
1 22o
(25)
-
o
(3)
Frota
320 054 / 0,3 23o
(22)
13 258 21o
5 22o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
2 700 / 0,2 23o
Caminhões
237 300 18o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(21)
-
1 16o
• Potência instalada (em kW) (14)
11 17o
Aeródromos (20)
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
18o
24o
Taxa de analfabetismo (em %) (3) o
536,6 27o
o
81 19
17 890 18o
3
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3) Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
7,6 24o 76,8 26o
Malha estadual (em km)
11 291 12o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
4 565 16o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
56 420
9o
-
-
(29)
• Ótimo/Bom
10,2 23o
• Deficiente
38,6
8o
• Ruim/Péssimo
51,2
8o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
67,8
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Capacidade instalada (em kW) (14)
6,4
• Comércio e reparação
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
Aeroportos (19)
Consumo comercial (em GWh/ano)
7,6
• Atividades imobiliárias
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
251 529 11o
• Agropecuária
1 614 22o
-
12,9
• Indústria de transformação
• Indústria extrativa mineral
PIAUÍ QUER AUMENTAR O FLUXO DE TURISTAS PARA O PARque Nacional da Serra da Capivara, onde se encontra o maior número de achados arqueológicos do país. Para isso, há dez anos o estado negocia a instalação de um aeroporto internacional em São Raimundo Nonato, município onde se localiza parte do parque. Até agora já foram iniciados dois processos de licitação para a escolha dos responsáveis pela obra. Ambos, no entanto, foram anulados por irregularidades. Com o aeroporto, obra que exigirá investimentos de 10 milhões de reais, a estimativa é que o parque receba 3 milhões de turistas por ano. Outro projeto de destaque é o da ponte que ligará os municípios de Luzilândia e São Bernardo, já no Maranhão. A ponte, que terá 380 metros de extensão e receberá investimentos de 10 milhões de reais, deve melhorar o escoamento da produção de diversos municípios do interior do Piauí. No estado também estão em andamento obras de saneamento básico e de abastecimento de água, como a adutora do Garrincho, que terá 196 quilômetros e custará 34 milhões de reais.
Território
32,4
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Construção
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5)
das residências no Piauí possuem telefone, a menor proporção entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
26o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
19,9 17
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
1 23
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 191
ESTADOS | Piauí
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:37
Page 192
43900
Nordeste | Rio Grande do Norte indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
LEO CALDAS/KINO.COM.BR
ESTADOS | Rio Grande do Norte
Programa prevê a recuperação de 1 100 km de rodovias para facilitar o transporte de frutas
O
quilômetros de rodovias nas regiões de Seridó, agreste, litoral oriental, zona mossoroense, alto Apodi e litoral norte. As obras fazem parte do Programa de Restauração de Eixos Rodoviários, que vai exigir investimento de quase 120 milhões de reais. A meta é melhorar o escoamento da produção agrícola e industrial do Rio Grande do Norte, além de facilitar o deslocamento da população. Também merecem destaque no estado as obras de saneamento básico. Em 2007, o governo pretende investir mais 100 milhões de reais em um programa que visa ampliar para 40% a área do estado com tratamento de esgoto. No início do programa, em 2003, apenas 17% dos rejeitos recebiam tratamento. Uma das principais obras é a estação de tratamento de Natal, que receberá pouco mais de 60 milhões de reais. Quando estiver concluída, todo o esgoto da capital será tratado. Hoje, só 33% da capital do estado tem coleta de esgotos e apenas 16% do volume total de esgotos recebe algum tipo de tratamento.
Território Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
52 797 22o 167
13o
PIB per capita (em reais) (5)
4 688
o
18
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 3 003 087
18o
74,0% 19o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
38,8
26,0% (4)
9o o
1,1% 17
192 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
1 177,2 17o
Internacionais
2,8 16
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
• Indústria de transformação
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,1 23o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
4,3
-
• Comércio e reparação
4,2
-
• Comunicações
2,9
-
• Saúde e educação mercantis
2,6
-
• Transporte e armazenagem
2,5
-
• Alojamento e alimentação
1,3
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,4
-
0,4
-
3,9 18o
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
45,8 (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
o
5
o
519 415 17 (9)
o
11,1
4,9
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
979 18o
(13)
10,7
• Intermediação financeira
(7)
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
134 556 23o
• Eletricidade, gás e água
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
1 115 17o
Capacidade instalada (em kW) (14)
6,7
• Agropecuária
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
8,7
• Atividades imobiliárias
-
97 11o
-
15,2
• Potência instalada (em kW)
588 17
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
3o
4 321 891
o
2
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
3 261 19o
Logística
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
-
-
Metrô na capital
-
-
Extensão da linha (em km)
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
2
2o
Porto Cape Size
-
-
43 900
2o
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
1 12o
320 252 19
Residências com acesso à internet (em %)
2o
3 161
o
1
313 579
2o
17 617,8
o
6
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
1 316 530
4o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
4 000
o
3
Domicílios com água encanada (em %)
o
26,2 15
o
89,8 12
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
111 780 14o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
257 801 19o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
26,4 16o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
97,8
512 18o
22 108 17o
3
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
1,4 11o
Rodovias
(27)
27 998 18o
Malha rodoviária (em km)
Praças de pedágio
642 485 13o
(3)
8,7 11o
Participação na malha brasileira (em %)
Saneamento 3
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
412 17
(3)
(26)
o
7,7 13
97
3 18o
(25)
-
1 318 150 17o
(15)
17 371 15o
Caminhões
Ônibus
o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
Frota
1 299 144 / 1,3 14o
(22)
-
37,2 18
(16)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
10 144 / 0,7 13o
-
o
(16)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil) (21)
-
48 17o
Residências com telefone fixo (em %)
54,1
-
8 21o
-
Telecomunicações (15)
-
Aeródromos (20)
216 702 16o
4 905 18
Residências com telefone (em %) (3)
Regionais
Carros
90 656 22o
Número de usinas termonucleares (14)
9o
-
7 20o
• Potência instalada (em kW) (14)
1
-
o
Petróleo, gás e álcool
Postos de combustível (10)
23o
19o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
22,3
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
8o
1,6 18o -
-
Malha federal (em km)
1 622 19o
Malha estadual (em km)
4 413 20o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
4 602 15o 23 396 19o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
9,3 24o
• Ótimo/Bom
36,7 12o
• Deficiente
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
69,4
• Construção
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
0,9 19o
24,3
• Serviços domésticos
GOVERNO ESTADUAL ESTÁ REFORMANDO CERCA DE 1 100
Aeroportos (19)
(5)
• Indústria extrativa mineral
Preocupação é escoar a safra
3 535 18o
o
• Administração pública, defesa e seguridade social
Colheita de melões em Mossoró: estradas em más condições
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
13 696 19o
é a potência instalada das usinas eólicas do Rio Grande do Norte, a segunda maior do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
kW
23o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
99,3 13
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
9 18
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
• Ruim/Péssimo
54
7o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 193
ESTADOS | Rio Grande do Norte
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:37
Page 192
43900
Nordeste | Rio Grande do Norte indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
LEO CALDAS/KINO.COM.BR
ESTADOS | Rio Grande do Norte
Programa prevê a recuperação de 1 100 km de rodovias para facilitar o transporte de frutas
O
quilômetros de rodovias nas regiões de Seridó, agreste, litoral oriental, zona mossoroense, alto Apodi e litoral norte. As obras fazem parte do Programa de Restauração de Eixos Rodoviários, que vai exigir investimento de quase 120 milhões de reais. A meta é melhorar o escoamento da produção agrícola e industrial do Rio Grande do Norte, além de facilitar o deslocamento da população. Também merecem destaque no estado as obras de saneamento básico. Em 2007, o governo pretende investir mais 100 milhões de reais em um programa que visa ampliar para 40% a área do estado com tratamento de esgoto. No início do programa, em 2003, apenas 17% dos rejeitos recebiam tratamento. Uma das principais obras é a estação de tratamento de Natal, que receberá pouco mais de 60 milhões de reais. Quando estiver concluída, todo o esgoto da capital será tratado. Hoje, só 33% da capital do estado tem coleta de esgotos e apenas 16% do volume total de esgotos recebe algum tipo de tratamento.
Território Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
52 797 22o 167
13o
PIB per capita (em reais) (5)
4 688
o
18
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 3 003 087
18o
74,0% 19o
Urbana (3) Rural (3) Crescimento
38,8
26,0% (4)
9o o
1,1% 17
192 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
1 177,2 17o
Internacionais
2,8 16
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
• Indústria de transformação
-
Capacidade instalada (em %) (14)
0,1 23o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
4,3
-
• Comércio e reparação
4,2
-
• Comunicações
2,9
-
• Saúde e educação mercantis
2,6
-
• Transporte e armazenagem
2,5
-
• Alojamento e alimentação
1,3
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,4
-
0,4
-
3,9 18o
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
45,8 (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
o
5
o
519 415 17 (9)
o
11,1
4,9
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
979 18o
(13)
10,7
• Intermediação financeira
(7)
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
134 556 23o
• Eletricidade, gás e água
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
1 115 17o
Capacidade instalada (em kW) (14)
6,7
• Agropecuária
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
8,7
• Atividades imobiliárias
-
97 11o
-
15,2
• Potência instalada (em kW)
588 17
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
3o
4 321 891
o
2
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
3 261 19o
Logística
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
-
-
Metrô na capital
-
-
Extensão da linha (em km)
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
2
2o
Porto Cape Size
-
-
43 900
2o
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
1 12o
320 252 19
Residências com acesso à internet (em %)
2o
3 161
o
1
313 579
2o
17 617,8
o
6
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
1 316 530
4o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
4 000
o
3
Domicílios com água encanada (em %)
o
26,2 15
o
89,8 12
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
111 780 14o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
257 801 19o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
26,4 16o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
97,8
512 18o
22 108 17o
3
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
1,4 11o
Rodovias
(27)
27 998 18o
Malha rodoviária (em km)
Praças de pedágio
642 485 13o
(3)
8,7 11o
Participação na malha brasileira (em %)
Saneamento 3
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
412 17
(3)
(26)
o
7,7 13
97
3 18o
(25)
-
1 318 150 17o
(15)
17 371 15o
Caminhões
Ônibus
o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
Frota
1 299 144 / 1,3 14o
(22)
-
37,2 18
(16)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
10 144 / 0,7 13o
-
o
(16)
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil) (21)
-
48 17o
Residências com telefone fixo (em %)
54,1
-
8 21o
-
Telecomunicações (15)
-
Aeródromos (20)
216 702 16o
4 905 18
Residências com telefone (em %) (3)
Regionais
Carros
90 656 22o
Número de usinas termonucleares (14)
9o
-
7 20o
• Potência instalada (em kW) (14)
1
-
o
Petróleo, gás e álcool
Postos de combustível (10)
23o
19o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
22,3
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
8o
1,6 18o -
-
Malha federal (em km)
1 622 19o
Malha estadual (em km)
4 413 20o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
4 602 15o 23 396 19o
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
-
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
-
(29)
9,3 24o
• Ótimo/Bom
36,7 12o
• Deficiente
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
69,4
• Construção
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
0,9 19o
24,3
• Serviços domésticos
GOVERNO ESTADUAL ESTÁ REFORMANDO CERCA DE 1 100
Aeroportos (19)
(5)
• Indústria extrativa mineral
Preocupação é escoar a safra
3 535 18o
o
• Administração pública, defesa e seguridade social
Colheita de melões em Mossoró: estradas em más condições
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
13 696 19o
é a potência instalada das usinas eólicas do Rio Grande do Norte, a segunda maior do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
kW
23o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
99,3 13
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
9 18
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
• Ruim/Péssimo
54
7o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 193
ESTADOS | Rio Grande do Norte
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:38
Page 194
42,6 ,
Nordeste | Sergipe indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 11 704 20o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
2,6 18
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
19,5
• Administração pública, defesa e seguridade social
LUIZ MORAIS
Crianças brincam no rio São Francisco: atrasos na obra
Obra vai ampliar a oferta de água ESTADOS | Sergipe
SERGIPE É a duplicação da adutora do rio São Francisco, que vai permitir uma oferta excedente de 6 000 metros cúbicos de água por hora para a região metropolitana de Aracaju. Cerca de 600 000 moradores da capital e de cidades vizinhas vão ser beneficiados. A duplicação da adutora começou em 1998, mas, por dificuldades financeiras, deve ser concluída somente em 2008. A obra precisa receber ainda investimento de 150 milhões de reais. Até agora, 223 milhões de reais já foram investidos no projeto, com a conclusão de 67 de um total de 90 quilômetros previstos. Mais 80 milhões de reais estão sendo aplicados em projetos de melhoria de abastecimento de água de diversos municípios. Outro destaque no estado são as obras para ligar a capital a cidades vizinhas, a fim de incentivar o turismo e o comércio. A principal delas é a ponte Construtor João Alves, entre Aracaju e Barra dos Coqueiros. Resultado de um investimento de 150 milhões de reais, a ponte, com 1 800 metros, foi inaugurada em setembro de 2006. MA DAS PRINCIPAIS OBRAS EM ANDAMENTO EM
Território 21 910 26o
Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
75
21o
6 155
o
13
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
1 967 791 22o 82,1% 16o
Urbana (3)
17,9% 19o
Rural (3) Crescimento
37,5
(4)
o
1,4% 10
194 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
4,2
-
2,2
-
2
-
1,3
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,8
-
• Alojamento e alimentação
0,7
-
0,3
-
3 20o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
49,5
o
4
552 584 16o (9)
• Potência instalada (em kW)
(14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
4o
2 260 157
o
5
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
Residências com acesso à internet (em %)
3o
1 305
o
3
144 306
5o
3 518,6
o
8
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
617 743
6o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
3 150
o
5
73 777 16o 162 960 23o 214 23o
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
(26)
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
2
9o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
2,7 16o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
0,4 16o
182 488 23
Rodovias
786 184 21o
Malha rodoviária (em km)
(27)
5 719 26o
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
8 12
60
Extensão da linha (em km)
-
328 21
(15)
Metrô na capital
2 19o
(25)
-
o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
12 829 22o
Caminhões
Logística
33,1 23
(16)
490 300 / 0,5 20o
(22)
-
o
(16)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
Frota
2 717 / 0,2 21o
-
48 17o
Residências com telefone fixo (em %)
42,6
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(21)
3 100 21o
Telecomunicações (15)
3 25o
Aeródromos (20)
Ônibus
3 215 21
Residências com telefone (em %) (3)
9o
-
109 690 21o
Número de usinas termonucleares (14)
1
-
6 21o
• Potência instalada (em kW) (14)
Regionais
137 996 21o
3 162 000 11o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
-
Carros
1 16o
• Potência instalada (em kW) (14)
-
o
364 16
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
Internacionais
1 15o
o
Petróleo, gás e álcool
Postos de combustível (10)
22o
18o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
19,4
-
315 22
Aeroportos (19)
-
(3)
6
318 167 22o
3
Domicílios com água encanada (em %)
65,8
o
(3)
93,4
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
o
8
44 584 16o
3
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
68,1
7o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
68,1
7o
-
408 26o
Malha federal (em km)
Saneamento
0,3 26o
Malha estadual (em km)
4 052 22o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
2 055 21o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
3 664 26o -
-
• Ótimo/Bom
26,2
9o
• Deficiente
33,9 17o
• Ruim/Péssimo
39,8 18o
Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %) (2
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
69,9
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Comunicações
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
3,4 12o
• Construção
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
Capacidade instalada (em %) (14)
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
o
-
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(13)
-
5,1
(7)
555 22o
14,1
4,6
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
1 233 16
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
16,2
• Intermediação financeira
• Serviços domésticos
o
3 272 054 12o
• Atividades imobiliárias
• Transporte e armazenagem
(13)
Capacidade instalada (em kW) (14)
5,4
• Comércio e reparação
95 15o
Consumo comercial (em GWh/ano)
6,6
• Agropecuária
• Saúde e educação mercantis
Adutora do rio São Francisco, com 90 km, permitirá que Aracaju tenha excedente de água
U
• Indústria de transformação
-
1 292,1 15o
-
17,1
• Indústria extrativa mineral
2 543 21o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Composição do PIB (em %) (5)
• Eletricidade, gás e água
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
0,7 20o o
de metros cúbicos é a estimativa das reservas de petróleo em Sergipe, a quarta maior entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
milhões
19o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
67,6 14
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
2 21
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 195
ESTADOS | Sergipe
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:38
Page 194
42,6 ,
Nordeste | Sergipe indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 11 704 20o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
2,6 18
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
19,5
• Administração pública, defesa e seguridade social
LUIZ MORAIS
Crianças brincam no rio São Francisco: atrasos na obra
Obra vai ampliar a oferta de água ESTADOS | Sergipe
SERGIPE É a duplicação da adutora do rio São Francisco, que vai permitir uma oferta excedente de 6 000 metros cúbicos de água por hora para a região metropolitana de Aracaju. Cerca de 600 000 moradores da capital e de cidades vizinhas vão ser beneficiados. A duplicação da adutora começou em 1998, mas, por dificuldades financeiras, deve ser concluída somente em 2008. A obra precisa receber ainda investimento de 150 milhões de reais. Até agora, 223 milhões de reais já foram investidos no projeto, com a conclusão de 67 de um total de 90 quilômetros previstos. Mais 80 milhões de reais estão sendo aplicados em projetos de melhoria de abastecimento de água de diversos municípios. Outro destaque no estado são as obras para ligar a capital a cidades vizinhas, a fim de incentivar o turismo e o comércio. A principal delas é a ponte Construtor João Alves, entre Aracaju e Barra dos Coqueiros. Resultado de um investimento de 150 milhões de reais, a ponte, com 1 800 metros, foi inaugurada em setembro de 2006. MA DAS PRINCIPAIS OBRAS EM ANDAMENTO EM
Território 21 910 26o
Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
75
21o
6 155
o
13
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
1 967 791 22o 82,1% 16o
Urbana (3)
17,9% 19o
Rural (3) Crescimento
37,5
(4)
o
1,4% 10
194 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
4,2
-
2,2
-
2
-
1,3
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,8
-
• Alojamento e alimentação
0,7
-
0,3
-
3 20o
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
49,5
o
4
552 584 16o (9)
• Potência instalada (em kW)
(14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
4o
2 260 157
o
5
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
Terminais multimodais (23) (24)
Residências com acesso à internet (em %)
3o
1 305
o
3
144 306
5o
3 518,6
o
8
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
617 743
6o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
3 150
o
5
73 777 16o 162 960 23o 214 23o
-
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
(26)
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
2
9o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
2,7 16o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
0,4 16o
182 488 23
Rodovias
786 184 21o
Malha rodoviária (em km)
(27)
5 719 26o
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
8 12
60
Extensão da linha (em km)
-
328 21
(15)
Metrô na capital
2 19o
(25)
-
o
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
12 829 22o
Caminhões
Logística
33,1 23
(16)
490 300 / 0,5 20o
(22)
-
o
(16)
Movimento de passageiros (total / % do Brasil) (21)
Frota
2 717 / 0,2 21o
-
48 17o
Residências com telefone fixo (em %)
42,6
Movimento de cargas (tonelada / % do Brasil)
(21)
3 100 21o
Telecomunicações (15)
3 25o
Aeródromos (20)
Ônibus
3 215 21
Residências com telefone (em %) (3)
9o
-
109 690 21o
Número de usinas termonucleares (14)
1
-
6 21o
• Potência instalada (em kW) (14)
Regionais
137 996 21o
3 162 000 11o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
-
Carros
1 16o
• Potência instalada (em kW) (14)
-
o
364 16
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
Internacionais
1 15o
o
Petróleo, gás e álcool
Postos de combustível (10)
22o
18o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
19,4
-
315 22
Aeroportos (19)
-
(3)
6
318 167 22o
3
Domicílios com água encanada (em %)
65,8
o
(3)
93,4
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
o
8
44 584 16o
3
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
68,1
7o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
68,1
7o
-
408 26o
Malha federal (em km)
Saneamento
0,3 26o
Malha estadual (em km)
4 052 22o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
2 055 21o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
3 664 26o -
-
• Ótimo/Bom
26,2
9o
• Deficiente
33,9 17o
• Ruim/Péssimo
39,8 18o
Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %) (2
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
69,9
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Comunicações
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
3,4 12o
• Construção
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
Capacidade instalada (em %) (14)
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
o
-
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(13)
-
5,1
(7)
555 22o
14,1
4,6
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
1 233 16
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
16,2
• Intermediação financeira
• Serviços domésticos
o
3 272 054 12o
• Atividades imobiliárias
• Transporte e armazenagem
(13)
Capacidade instalada (em kW) (14)
5,4
• Comércio e reparação
95 15o
Consumo comercial (em GWh/ano)
6,6
• Agropecuária
• Saúde e educação mercantis
Adutora do rio São Francisco, com 90 km, permitirá que Aracaju tenha excedente de água
U
• Indústria de transformação
-
1 292,1 15o
-
17,1
• Indústria extrativa mineral
2 543 21o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Composição do PIB (em %) (5)
• Eletricidade, gás e água
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
0,7 20o o
de metros cúbicos é a estimativa das reservas de petróleo em Sergipe, a quarta maior entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
milhões
19o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
67,6 14
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
2 21
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 195
ESTADOS | Sergipe
06. ESTADOS NORDESTE
08/11/2006
21:26
Page 196
99
Centro-Oeste | Distrito Federal indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
PAULO FRIDMAN / SAMBA PHOTO
ESTADOS | Distrito Federal
C
Território 5 802 27o
Área total (em km ) (1) 2
1 27o
Número de municípios (1)
16 920
1
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) Urbana (3)
2 333 108 20o 94,8%
2o
5,2% 26o
Rural (3) Crescimento
18,4
(4)
1,8%
o
4
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
4,2
196 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
1o
2,1
-
2
-
-
0,4
-
0,2
-
-
-
6,9 12o o
43,6 16 1 821 495
7o
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
• Potência instalada (em kW)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
-
-
Residências com telefone fixo (em %) (15)
-
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
Logística
-
Terminais multimodais (23) (24)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
6 106 13o
Metrô na capital
1 22o
(25)
Extensão da linha (em km)
32
4o
Número de estações
14
6o
11,8
6o
Passageiros transportados por ano (em milhões)
Portos
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
91
1o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
71,3
1o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
-
-
o
1
(26)
Rodovias
(27)
1 834 27o
Malha rodoviária (em km)
0,1 27o
Participação na malha brasileira (em %)
-
Praças de pedágio
Saneamento
1 299 26o
Malha estadual (em km)
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) (3)
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
710 505
9o
4
500 948 18o
3
-
70,9
o
o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
877 26o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
957 27o
(28)
94,6
6
161 537
7o
Estado de conservação das rodovias (em %)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
88,4
2o
• Ótimo/Bom
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
99,4
2o
• Deficiente
-
-
3
-
240 27o
Malha federal (em km)
(3)
9o
-
28,7
-
317 21o
662 269
-
833 10o
(15)
3o
-
3 089 973 10o (16)
9 426 569 / 9,8
15 490 19o
-
786 477 10o
(16)
4o
Caminhões
Ônibus
2 394 22
Petróleo, gás e álcool Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
Frota
83 811 / 6,2
(22)
-
o
(3)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
-
10 000 26
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil) (21)
-
o
Número de usinas termonucleares (14)
-
2 27o
-
1 26o
(14)
-
Aeródromos (20)
Carros
29 700 22o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
Regionais
-
1 16o
• Potência instalada (em kW) (14)
9o
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
4o
1o
-
1 174 11
1
Malha sob concessão (em km)
-
-
47,1
3o
45,4
3o
(29)
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
74,6
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
o
o
0,04 27o
0,7
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
1 508 12o
(13)
Capacidade instalada (em %) (14)
• Serviços domésticos
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
-
0,7
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
432 21o
-
-
(9)
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
7,7
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
1o
3,3
1,4
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
Internacionais
99
39 700 27o
0,7
(7)
9o
Capacidade instalada (em kW) (14)
• Agropecuária
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
Aeroportos (19)
1 758,5
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Transporte e armazenagem
• Indústria extrativa mineral
de gás construída pela White Martins e pela Petrobras em Paulínia (SP), o Distrito Federal passou a receber, neste ano, 45 000 metros cúbicos diários do produto, volume insignificante ante o potencial de consumo. Em Paulínia, o gás é liquefeito (transformado em líquido) para facilitar seu transporte por meio de carretas até regiões não alcançadas por gasodutos, como é o caso do Distrito Federal. Inicialmente, o gás deve ser utilizado para abastecer veículos. Há potencial também para uso em indústrias e no comércio. Mas uma ampliação consistente da oferta de gás em Brasília e região, que permita atender à demanda desses mercados, depende da construção de um novo ramal do gasoduto Brasil–Bolívia (Gasbol), que partiria de São Carlos (SP) e cruzaria o Distrito Federal. O projeto, estimado em 1,2 bilhão de dólares, resultaria na oferta de 1,2 milhão de metros cúbicos diários de gás para o Distrito Federal. Mas a construção do gasoduto está condicionada a uma solução duradoura para a crise com a Bolívia.
-
4 103 14o
-
2,6
• Indústria de transformação
• Alojamento e alimentação
OM A ENTRADA EM OPERAÇÃO DA UNIDADE DE LIQUEFAÇÃO
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
3
• Construção
• Eletricidade, gás e água
Construção de gasoduto deve ampliar oferta do produto, que hoje só chega de caminhão
9o
15,7
• Saúde e educação mercantis
Brasília faz opção pelo gás natural
2,7
59,5
• Comunicações
Trânsito em Brasília: cidade ganha alternativa de combustível
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
1,5 21
• Intermediação financeira
• Comércio e reparação
9o
(5)
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Atividades imobiliárias
37 753
o
das residências do Distrito Federal são atendidas pelo serviço de energia elétrica, a maior taxa do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
• Ruim/Péssimo
7,6 27o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 197
ESTADOS | Distrito Federal
06. ESTADOS CENTRO-OESTE
08/11/2006
21:26
Page 196
99
Centro-Oeste | Distrito Federal indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
PAULO FRIDMAN / SAMBA PHOTO
ESTADOS | Distrito Federal
C
Território 5 802 27o
Área total (em km ) (1) 2
1 27o
Número de municípios (1)
16 920
1
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) Urbana (3)
2 333 108 20o 94,8%
2o
5,2% 26o
Rural (3) Crescimento
18,4
(4)
1,8%
o
4
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
4,2
196 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
1o
2,1
-
2
-
-
0,4
-
0,2
-
-
-
6,9 12o o
43,6 16 1 821 495
7o
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
• Potência instalada (em kW)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
-
-
Residências com telefone fixo (em %) (15)
-
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
Logística
-
Terminais multimodais (23) (24)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
6 106 13o
Metrô na capital
1 22o
(25)
Extensão da linha (em km)
32
4o
Número de estações
14
6o
11,8
6o
Passageiros transportados por ano (em milhões)
Portos
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
91
1o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
71,3
1o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
-
-
o
1
(26)
Rodovias
(27)
1 834 27o
Malha rodoviária (em km)
0,1 27o
Participação na malha brasileira (em %)
-
Praças de pedágio
Saneamento
1 299 26o
Malha estadual (em km)
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) (3)
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
710 505
9o
4
500 948 18o
3
-
70,9
o
o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
877 26o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
957 27o
(28)
94,6
6
161 537
7o
Estado de conservação das rodovias (em %)
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
88,4
2o
• Ótimo/Bom
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
99,4
2o
• Deficiente
-
-
3
-
240 27o
Malha federal (em km)
(3)
9o
-
28,7
-
317 21o
662 269
-
833 10o
(15)
3o
-
3 089 973 10o (16)
9 426 569 / 9,8
15 490 19o
-
786 477 10o
(16)
4o
Caminhões
Ônibus
2 394 22
Petróleo, gás e álcool Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
Frota
83 811 / 6,2
(22)
-
o
(3)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
-
10 000 26
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil) (21)
-
o
Número de usinas termonucleares (14)
-
2 27o
-
1 26o
(14)
-
Aeródromos (20)
Carros
29 700 22o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
Regionais
-
1 16o
• Potência instalada (em kW) (14)
9o
-
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
4o
1o
-
1 174 11
1
Malha sob concessão (em km)
-
-
47,1
3o
45,4
3o
(29)
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
74,6
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
o
o
0,04 27o
0,7
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
1 508 12o
(13)
Capacidade instalada (em %) (14)
• Serviços domésticos
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
-
0,7
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
432 21o
-
-
(9)
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
7,7
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
1o
3,3
1,4
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
Internacionais
99
39 700 27o
0,7
(7)
9o
Capacidade instalada (em kW) (14)
• Agropecuária
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
Aeroportos (19)
1 758,5
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Transporte e armazenagem
• Indústria extrativa mineral
de gás construída pela White Martins e pela Petrobras em Paulínia (SP), o Distrito Federal passou a receber, neste ano, 45 000 metros cúbicos diários do produto, volume insignificante ante o potencial de consumo. Em Paulínia, o gás é liquefeito (transformado em líquido) para facilitar seu transporte por meio de carretas até regiões não alcançadas por gasodutos, como é o caso do Distrito Federal. Inicialmente, o gás deve ser utilizado para abastecer veículos. Há potencial também para uso em indústrias e no comércio. Mas uma ampliação consistente da oferta de gás em Brasília e região, que permita atender à demanda desses mercados, depende da construção de um novo ramal do gasoduto Brasil–Bolívia (Gasbol), que partiria de São Carlos (SP) e cruzaria o Distrito Federal. O projeto, estimado em 1,2 bilhão de dólares, resultaria na oferta de 1,2 milhão de metros cúbicos diários de gás para o Distrito Federal. Mas a construção do gasoduto está condicionada a uma solução duradoura para a crise com a Bolívia.
-
4 103 14o
-
2,6
• Indústria de transformação
• Alojamento e alimentação
OM A ENTRADA EM OPERAÇÃO DA UNIDADE DE LIQUEFAÇÃO
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
3
• Construção
• Eletricidade, gás e água
Construção de gasoduto deve ampliar oferta do produto, que hoje só chega de caminhão
9o
15,7
• Saúde e educação mercantis
Brasília faz opção pelo gás natural
2,7
59,5
• Comunicações
Trânsito em Brasília: cidade ganha alternativa de combustível
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
1,5 21
• Intermediação financeira
• Comércio e reparação
9o
(5)
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Atividades imobiliárias
37 753
o
das residências do Distrito Federal são atendidas pelo serviço de energia elétrica, a maior taxa do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
• Ruim/Péssimo
7,6 27o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 197
ESTADOS | Distrito Federal
06. ESTADOS CENTRO-OESTE
08/11/2006
21:26
Page 198
28,7 ,
Centro-Oeste | Goiás indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 36 835 10o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
5,1
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
8
Consumo industrial (em GWh/ano) 22,5
• Agropecuária
DIVULGAÇÃO
Euforia do álcool gera investimentos
ESTADOS | Goiás
Crescimento do agronegócio estimula obras que vão facilitar o escoamento da produção do estado PETROBRAS PRETENDE INVESTIR 500 MILHÕES DE REAIS na instalação de um alcoolduto — o primeiro do país — entre Senador Canedo (GO) e Paulínia (SP) para escoar a produção crescente de etanol na Região Centro-Oeste. O duto de 800 quilômetros terá capacidade de transporte de até 4 bilhões de litros por ano. Quarto maior produtor de álcool do país, Goiás vem incentivando fortemente o plantio de cana. Tem hoje 100 000 hectares de área plantada e quer chegar a 250 000 nos próximos anos. Pelo menos 125 milhões de reais deverão ser destinados a duas novas usinas, que, juntas, terão capacidade inicial de moagem de 2,5 milhões de toneladas de cana por ano. Além do alcoolduto, outra obra de destaque que deve melhorar as condições de escoamento da produção goiana é a Plataforma Logística Multimodal de Anápolis, cujo objetivo é integrar as principais rotas logísticas do país. No mesmo espaço serão integrados os sistemas de transporte aeroviário, ferroviário e rodoviário. Os investimentos estão estimados em 500 milhões de reais.
A
Território Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
246
7o 7o
o
12
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) Urbana (3)
5 619 917 12o 87,8%
5o
12,2% 23o
Rural (3) Crescimento
21,3
(4)
1,6%
o
7
198 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Caminhões
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
9
7o
4 311
o
-
-
• Saúde e educação mercantis
2,9
-
• Transporte e armazenagem
1,5
-
1
-
0,5
-
0,2
-
7,7 10o o
44,5 10 1 658 650
9o
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
7
5 10o
• Potência instalada (em kW) (14)
24 802 11o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
-
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
Ônibus
11 994
8o
Logística 6 13o
Terminais multimodais (23) (24)
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
(25)
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
-
-
95 936
7o
5,5
7o
-
-
4 041
9o
20 945
5o
11 596
6o
84 340
8o
-
-
o
8
o
(26)
1 126 330
8
Rodovias
3 118 999
9o
Malha rodoviária (em km)
1 120
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
28,7
(15)
7o
-
70
(16)
768 384
Extensão da linha (em km)
52,3 10o
Residências com telefone fixo (em %) (15)
Carros
Metrô na capital
22 132 10
Petróleo, gás e álcool
7o
4o
o
(3)
66 436
8 202 236
272 277 16o
Número de usinas termonucleares (14)
1 236 466 / 1,3 15o
(22)
6o
18 15o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
10
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
9o
9o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
10,7
5o
5 668 / 0,4 16o
(21)
8
1
(27)
Malha federal (em km)
Saneamento
Malha estadual (em km)
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
(3)
o
34,3 13
730 083 11o
3
(3)
o
-
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
879 473
8o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
36,7 13o
1 385
8o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
97,7
9o
803,2
o
-
-
86,5 16
81 189 13o
3
Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
(29)
• Ótimo/Bom
25,6 10o
• Deficiente
44,4
• Ruim/Péssimo
29,8 20o
4o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
72,5
Frota
8,9
3,2
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
Capacidade instalada (em %) (14)
3,3
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
9o
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
(9)
34
Aeródromos (20)
-
• Comunicações
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
9o
14,7
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
o
1
10,6
-
(7)
9o
Regionais
5o
4,7
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
2 494
-
9
5,8
• Indústria extrativa mineral
2 859 11
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
-
1 212
• Intermediação financeira
• Serviços domésticos
o
Internacionais
8 503 626
• Eletricidade, gás e água
• Alojamento e alimentação
(13)
6o
Capacidade instalada (em kW) (14)
5,9
• Atividades imobiliárias
98
Consumo comercial (em GWh/ano)
7,3
• Comércio e reparação
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
6 825
• Construção
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
340 087
• Administração pública, defesa e seguridade social
-
1 507,5 11o
Aeroportos (19)
-
16
• Indústria de transformação
8 472 11o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Composição do PIB (em %) (5)
Usina Goiasa: estado terá o primeiro alcoolduto do país
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
2,3 10o o
das residências goianas dispõem de acesso à internet, o maior índice entre os estados brasileiros
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
15o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
4
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 199
ESTADOS | Goiás
06. ESTADOS CENTRO-OESTE
08/11/2006
21:26
Page 198
28,7 ,
Centro-Oeste | Goiás indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 36 835 10o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
5,1
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
8
Consumo industrial (em GWh/ano) 22,5
• Agropecuária
DIVULGAÇÃO
Euforia do álcool gera investimentos
ESTADOS | Goiás
Crescimento do agronegócio estimula obras que vão facilitar o escoamento da produção do estado PETROBRAS PRETENDE INVESTIR 500 MILHÕES DE REAIS na instalação de um alcoolduto — o primeiro do país — entre Senador Canedo (GO) e Paulínia (SP) para escoar a produção crescente de etanol na Região Centro-Oeste. O duto de 800 quilômetros terá capacidade de transporte de até 4 bilhões de litros por ano. Quarto maior produtor de álcool do país, Goiás vem incentivando fortemente o plantio de cana. Tem hoje 100 000 hectares de área plantada e quer chegar a 250 000 nos próximos anos. Pelo menos 125 milhões de reais deverão ser destinados a duas novas usinas, que, juntas, terão capacidade inicial de moagem de 2,5 milhões de toneladas de cana por ano. Além do alcoolduto, outra obra de destaque que deve melhorar as condições de escoamento da produção goiana é a Plataforma Logística Multimodal de Anápolis, cujo objetivo é integrar as principais rotas logísticas do país. No mesmo espaço serão integrados os sistemas de transporte aeroviário, ferroviário e rodoviário. Os investimentos estão estimados em 500 milhões de reais.
A
Território Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
246
7o 7o
o
12
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) Urbana (3)
5 619 917 12o 87,8%
5o
12,2% 23o
Rural (3) Crescimento
21,3
(4)
1,6%
o
7
198 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Caminhões
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
9
7o
4 311
o
-
-
• Saúde e educação mercantis
2,9
-
• Transporte e armazenagem
1,5
-
1
-
0,5
-
0,2
-
7,7 10o o
44,5 10 1 658 650
9o
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
7
5 10o
• Potência instalada (em kW) (14)
24 802 11o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
• Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
-
-
-
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
Ônibus
11 994
8o
Logística 6 13o
Terminais multimodais (23) (24)
-
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
(25)
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
-
-
95 936
7o
5,5
7o
-
-
4 041
9o
20 945
5o
11 596
6o
84 340
8o
-
-
o
8
o
(26)
1 126 330
8
Rodovias
3 118 999
9o
Malha rodoviária (em km)
1 120
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
28,7
(15)
7o
-
70
(16)
768 384
Extensão da linha (em km)
52,3 10o
Residências com telefone fixo (em %) (15)
Carros
Metrô na capital
22 132 10
Petróleo, gás e álcool
7o
4o
o
(3)
66 436
8 202 236
272 277 16o
Número de usinas termonucleares (14)
1 236 466 / 1,3 15o
(22)
6o
18 15o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
10
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
9o
9o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
10,7
5o
5 668 / 0,4 16o
(21)
8
1
(27)
Malha federal (em km)
Saneamento
Malha estadual (em km)
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
(3)
o
34,3 13
730 083 11o
3
(3)
o
-
-
Domicílios com água encanada (em %)
-
-
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
879 473
8o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
36,7 13o
1 385
8o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
97,7
9o
803,2
o
-
-
86,5 16
81 189 13o
3
Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
(29)
• Ótimo/Bom
25,6 10o
• Deficiente
44,4
• Ruim/Péssimo
29,8 20o
4o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
72,5
Frota
8,9
3,2
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
Capacidade instalada (em %) (14)
3,3
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
9o
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
(9)
34
Aeródromos (20)
-
• Comunicações
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
9o
14,7
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
o
1
10,6
-
(7)
9o
Regionais
5o
4,7
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
2 494
-
9
5,8
• Indústria extrativa mineral
2 859 11
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
-
1 212
• Intermediação financeira
• Serviços domésticos
o
Internacionais
8 503 626
• Eletricidade, gás e água
• Alojamento e alimentação
(13)
6o
Capacidade instalada (em kW) (14)
5,9
• Atividades imobiliárias
98
Consumo comercial (em GWh/ano)
7,3
• Comércio e reparação
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
6 825
• Construção
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
340 087
• Administração pública, defesa e seguridade social
-
1 507,5 11o
Aeroportos (19)
-
16
• Indústria de transformação
8 472 11o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Composição do PIB (em %) (5)
Usina Goiasa: estado terá o primeiro alcoolduto do país
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
2,3 10o o
das residências goianas dispõem de acesso à internet, o maior índice entre os estados brasileiros
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
15o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
4
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 199
ESTADOS | Goiás
06. ESTADOS CENTRO-OESTE
08/11/2006
21:27
Page 200
28000
Centro-Oeste | Mato Grosso indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 22 615 15o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5)
1,3 15o
Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
5
ERALDO PERES
ESTADOS | Mato Grosso
M
Território Área total (em km ) (1) 2
903 358
Número de municípios (1)
141
3o 15o
8 391
10
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
2 803 274 19o 76,8% 14o
Urbana (3)
23,2% 14o
Rural (3) Crescimento
22,2
(4)
1,6%
o
8
200 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
-
Carros
257 501 14o
7 908
o
6
Ônibus
4 909 14o
28
4o
Logística
215 315
2o
Terminais multimodais (23) (24)
8
8o
-
5,2
-
3
-
2,1
-
2
-
1,6
-
1
-
40,6 20
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
884 280 15o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
41
• Potência instalada (em kW) (14)
6o
686 864 10o
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
-
-
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
-
-
(26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
Rodovias
0,2 20o 0,03 20o
(27)
Malha rodoviária (em km)
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio Malha federal (em km)
Saneamento
Malha estadual (em km)
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
-
-
-
8,9 11
-
-
-
-
-
574 14
(15)
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
Porto Ore/Oil
1 605 294 13o (16)
Número de estações
-
478 732 14
-
-
-
-
o
-
-
Portos
47,7 11
(16)
Extensão da linha (em km)
-
60 12 (15)
Metrô na capital
7 12o
(25)
-
13 460 14
Petróleo, gás e álcool
Frota
880 256 / 0,9 16o
(22)
-
o
(3)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
-
Telecomunicações
(3)
18,4 17
567 400 15o
3
Domicílios com água encanada (em %)
o
(3)
o
78,7 20
Malha de estradas não pavimentadas (em km) (28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
8o
5,3
8o
-
-
4 945
6o
28 046
1o
5 972 12o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
Malha sob concessão (em km)
92 991
87 020
7o
-
-
(29)
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
218 130 12o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
372 597 14o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
21,4 17o
• Ótimo/Bom
12,5 20o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
94,2 17o
• Deficiente
28,1 21o
• Ruim/Péssimo
59,4
921 11o
Postos de combustível (10)
11o
10o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
10,1
40 308 11o
5o
907 14
49 393 14o
3
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
72,3
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
Capac.instalada de plantas de gás natural
o
Caminhões
17
814 012 14o (9)
4 078 / 0,3 18o
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
o
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil) (21)
6o
1,9 15o
5,4 14o
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
o
42
Capacidade instalada (em %) (14)
0,5 (7)
1 300 14o
(13)
Aeródromos (20)
-
-
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
Regionais
9o
-
-
• Serviços domésticos
851 20o
1
Internacionais
11,1
2,6
• Indústria extrativa mineral
PIB per capita (em reais) (5)
92 18o
11,3
2,5
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Indicadores sociais
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
1 794 366 15o
• Comunicações
• Transporte e armazenagem
rá contar com ferrovias para escoar boa parte de sua safra. Dois novos trechos da Ferronorte — entre Alto Araguaia e Rondonópolis, com 250 quilômetros, e entre Rondonópolis e Cuiabá, com 260 quilômetros — estão entre as principais obras previstas no estado. Somente o primeiro trecho deve exigir investimento de 700 milhões de reais. Esses projetos eram da Brasil Ferrovias, que em 2006 passou ao controle da América Latina Logística (ALL). Por enquanto, a ALL está analisando a viabilidade econômica das obras. A expectativa é que a construção desses trechos consolide a ferrovia como alternativa para escoar a produção agrícola do Centro-Oeste. Outra obra importante é a linha de transmissão entre Jauru (MT) e Samuel (RO), com 949 quilômetros e previsão de investimento de 366 milhões de reais. Essa linha possibilitará redução de até 25% na conta de consumo de combustíveis (CCC), encargo pago pelos consumidores para subsidiar os sistemas de geração de energia instalados em comunidades isoladas.
-
• Eletricidade, gás e água
• Alojamento e alimentação
ATO GROSSO, O MAIOR PRODUTOR DE SOJA DO PAÍS, PODE-
1 430,3 13o
Capacidade instalada (em kW) (14)
5,2
• Atividades imobiliárias
• Saúde e educação mercantis
Ampliação da malha ferroviária é a saída para exportar a crescente produção agrícola
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Aeroportos (19)
Consumo comercial (em GWh/ano)
6,6
• Construção
• Intermediação financeira
Plano prevê mais 500 km de trilhos
4 009 15o
-
15,4
• Administração pública, defesa e seguridade social
Trem cruza região agrícola: expansão da malha ferroviária
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
Consumo industrial (em GWh/ano) (13) 29,9
• Indústria de transformação
9
(5)
• Agropecuária
• Comércio e reparação
o
é o tamanho da malha estadual de estradas de Mato Grosso, a maior do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
quilômetros
12o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
723,8
o
5
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
28 13
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
5o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 201
ESTADOS | Mato Grosso
06. ESTADOS CENTRO-OESTE
08/11/2006
21:27
Page 200
28000
Centro-Oeste | Mato Grosso indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 22 615 15o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5)
1,3 15o
Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
5
ERALDO PERES
ESTADOS | Mato Grosso
M
Território Área total (em km ) (1) 2
903 358
Número de municípios (1)
141
3o 15o
8 391
10
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2)
2 803 274 19o 76,8% 14o
Urbana (3)
23,2% 14o
Rural (3) Crescimento
22,2
(4)
1,6%
o
8
200 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
-
Carros
257 501 14o
7 908
o
6
Ônibus
4 909 14o
28
4o
Logística
215 315
2o
Terminais multimodais (23) (24)
8
8o
-
5,2
-
3
-
2,1
-
2
-
1,6
-
1
-
40,6 20
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
884 280 15o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
41
• Potência instalada (em kW) (14)
6o
686 864 10o
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
-
-
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
-
-
(26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
Rodovias
0,2 20o 0,03 20o
(27)
Malha rodoviária (em km)
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio Malha federal (em km)
Saneamento
Malha estadual (em km)
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
-
-
-
8,9 11
-
-
-
-
-
574 14
(15)
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
Porto Ore/Oil
1 605 294 13o (16)
Número de estações
-
478 732 14
-
-
-
-
o
-
-
Portos
47,7 11
(16)
Extensão da linha (em km)
-
60 12 (15)
Metrô na capital
7 12o
(25)
-
13 460 14
Petróleo, gás e álcool
Frota
880 256 / 0,9 16o
(22)
-
o
(3)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
-
Telecomunicações
(3)
18,4 17
567 400 15o
3
Domicílios com água encanada (em %)
o
(3)
o
78,7 20
Malha de estradas não pavimentadas (em km) (28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
8o
5,3
8o
-
-
4 945
6o
28 046
1o
5 972 12o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
Malha sob concessão (em km)
92 991
87 020
7o
-
-
(29)
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
218 130 12o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
372 597 14o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
21,4 17o
• Ótimo/Bom
12,5 20o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
94,2 17o
• Deficiente
28,1 21o
• Ruim/Péssimo
59,4
921 11o
Postos de combustível (10)
11o
10o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
10,1
40 308 11o
5o
907 14
49 393 14o
3
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
72,3
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
Capac.instalada de plantas de gás natural
o
Caminhões
17
814 012 14o (9)
4 078 / 0,3 18o
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
o
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil) (21)
6o
1,9 15o
5,4 14o
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
o
42
Capacidade instalada (em %) (14)
0,5 (7)
1 300 14o
(13)
Aeródromos (20)
-
-
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
Regionais
9o
-
-
• Serviços domésticos
851 20o
1
Internacionais
11,1
2,6
• Indústria extrativa mineral
PIB per capita (em reais) (5)
92 18o
11,3
2,5
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Indicadores sociais
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
1 794 366 15o
• Comunicações
• Transporte e armazenagem
rá contar com ferrovias para escoar boa parte de sua safra. Dois novos trechos da Ferronorte — entre Alto Araguaia e Rondonópolis, com 250 quilômetros, e entre Rondonópolis e Cuiabá, com 260 quilômetros — estão entre as principais obras previstas no estado. Somente o primeiro trecho deve exigir investimento de 700 milhões de reais. Esses projetos eram da Brasil Ferrovias, que em 2006 passou ao controle da América Latina Logística (ALL). Por enquanto, a ALL está analisando a viabilidade econômica das obras. A expectativa é que a construção desses trechos consolide a ferrovia como alternativa para escoar a produção agrícola do Centro-Oeste. Outra obra importante é a linha de transmissão entre Jauru (MT) e Samuel (RO), com 949 quilômetros e previsão de investimento de 366 milhões de reais. Essa linha possibilitará redução de até 25% na conta de consumo de combustíveis (CCC), encargo pago pelos consumidores para subsidiar os sistemas de geração de energia instalados em comunidades isoladas.
-
• Eletricidade, gás e água
• Alojamento e alimentação
ATO GROSSO, O MAIOR PRODUTOR DE SOJA DO PAÍS, PODE-
1 430,3 13o
Capacidade instalada (em kW) (14)
5,2
• Atividades imobiliárias
• Saúde e educação mercantis
Ampliação da malha ferroviária é a saída para exportar a crescente produção agrícola
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Aeroportos (19)
Consumo comercial (em GWh/ano)
6,6
• Construção
• Intermediação financeira
Plano prevê mais 500 km de trilhos
4 009 15o
-
15,4
• Administração pública, defesa e seguridade social
Trem cruza região agrícola: expansão da malha ferroviária
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
Consumo industrial (em GWh/ano) (13) 29,9
• Indústria de transformação
9
(5)
• Agropecuária
• Comércio e reparação
o
é o tamanho da malha estadual de estradas de Mato Grosso, a maior do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
quilômetros
12o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
723,8
o
5
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
28 13
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
5o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 201
ESTADOS | Mato Grosso
06. ESTADOS CENTRO-OESTE
08/11/2006
21:27
Page 202
53
Centro-Oeste | Mato Grosso do Sul indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
JOÃO WAINER / FOLHA IMAGEM
Apesar da Bolívia, produção cresce Termelétrica de Três Lagoas deverá ser ampliada — um projeto que vai duplicar a potência da obra ESTADOS | Mato Grosso do Sul
A
Território
• Indústria de transformação • Construção
Área total (em km ) (1) 2
357 125
Número de municípios (1)
78
6o 19o
PIB per capita (em reais) (5)
8 634
o
9
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População
19,6
N o de habitantes (2) 2 264 468
21o
Urbana (3)
6o
85,4%
14,6% 22o
Rural (3) Crescimento
(4)
o
1,2% 15
202 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Internacionais
7,8
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
o
1
-
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
988 17o
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil) (21)
(13)
o
Frota
-
Capacidade instalada (em %) (14)
7,7
9o
Caminhões
32 355 13o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
6
8o
Carros
313 831 13o
3 772
o
Ônibus
4 415 16o
-
2,6
-
• Comunicações
2,6
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,5
-
• Alojamento e alimentação
2,2
-
• Eletricidade, gás e água
1,4
-
• Serviços domésticos
0,8
-
0,3
-
4 17o o
34,5 24
738 340 15o
• Potência instalada (em kW)
627 16
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
8
2 14o
• Potência instalada (em kW) (14)
37 600
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
8o
5 12o
• Potência instalada (em kW) (14)
6 740 800
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
8o
12 18o
• Potência instalada (em kW) (14)
543 642 14o
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
-
-
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
Porto Cape Size
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
-
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
-
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
318 863 15o 601 16o
(26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
2,5 17o
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
0,4 17o
6
4
Rodovias
(27)
57 335 11o
Malha rodoviária (em km)
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
3,3 11o
Malha estadual (em km)
-
6o
-
-
Saneamento Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
-
Malha federal (em km)
-
650 784
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
9,7 10
-
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
Número de estações
-
504 15
(15)
-
Porto Ore/Oil
1 470 502 15o (16)
-
-
474 982 15
-
-
Extensão da linha (em km)
Metrô na capital
-
o
-
6o
(25)
Portos
53,2
(16)
17
Terminais multimodais (23) (24)
-
75 (15)
Logística
-
8 191 16
Petróleo, gás e álcool
695 155 / 0,7 18o
(22)
-
o
(3)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
-
Telecomunicações
Produção anual de petróleo
4 265 / 0,3 17o
-
• Transporte e armazenagem
(10) (em m3)
-
9,2
-
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
-
26 10o
10,3
-
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
Aeródromos (20)
9o
2,7
(9)
890 19o
1o
7 325 814
4,9
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
Regionais
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
3
Capacidade instalada (em kW) (14)
• Saúde e educação mercantis
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
6o
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Intermediação financeira
(7)
98
-
5,6
• Atividades imobiliárias
Postos de combustível (10)
5o
7o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
9,5
1 478 12o
(3)
11,7 20
437 712 19o
3
Domicílios com água encanada (em %)
o
(3)
o
91,1 10
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
46 105 15o
3
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
12,2 20o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
98,1
7o
1
6o
4 078
8o
14 586
7o
5 712 13o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
51 623 10o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
-
-
• Ótimo/Bom
28,3
7o
• Deficiente
40,5
7o
• Ruim/Péssimo
31,3 19o
Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
(29)
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
72,9
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
8,1
• Comércio e reparação
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
1,1 16o
13,7
• Administração pública, defesa e seguridade social
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
da Bolívia, a Petrobras mantém seus planos de ampliar a potência da termelétrica de Três Lagoas. A usina, que entrou em operação em 2004, conta hoje com 252 MW e demanda diariamente 1,9 milhão de metros cúbicos de gás natural da Bolívia. A expectativa é que, a partir de 2009, ela disponha de cerca de 400 MW — excedente que já foi contratado pelas distribuidoras de energia elétrica. A ampliação se deve a uma mudança no sistema de produção da usina. Antes, o calor residual da queima do gás natural era desperdiçado. Agora a situação vai mudar dramaticamente: o que era desperdício será utilizado para gerar energia. Embora a potência da termelétrica vá crescer, não haverá aumento no consumo do gás, apenas um melhor aproveitamento do insumo. Outro reforço no sistema elétrico do estado é a hidrelétrica São Domingos, um investimento superior a 150 milhões de reais. Mas, devido a dificuldades no processo de licenciamento ambiental, um drama bem brasileiro, não há previsão de quando a usina ficará pronta.
Aeroportos (19)
33,2
• Indústria extrativa mineral
PESAR DA CRISE ENVOLVENDO O GÁS NATURAL IMPORTADO
3 347 19o
(5)
• Agropecuária
Termelétrica de Três Lagoas: dependência do gás boliviano
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
18 970 16o
das residências de Mato Grosso do Sul possuem telefone fixo. No total, são quase 475 000 aparelhos instalados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
10o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
619,9
o
7
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
11 17
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 203
ESTADOS | Mato Grosso do Sul
06. ESTADOS CENTRO-OESTE
08/11/2006
21:27
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Centro-Oeste | Mato Grosso do Sul indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Composição do PIB (em %)
(5)
JOÃO WAINER / FOLHA IMAGEM
Apesar da Bolívia, produção cresce Termelétrica de Três Lagoas deverá ser ampliada — um projeto que vai duplicar a potência da obra ESTADOS | Mato Grosso do Sul
A
Território
• Indústria de transformação • Construção
Área total (em km ) (1) 2
357 125
Número de municípios (1)
78
6o 19o
PIB per capita (em reais) (5)
8 634
o
9
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População
19,6
N o de habitantes (2) 2 264 468
21o
Urbana (3)
6o
85,4%
14,6% 22o
Rural (3) Crescimento
(4)
o
1,2% 15
202 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
Internacionais
7,8
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
o
1
-
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
988 17o
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil) (21)
(13)
o
Frota
-
Capacidade instalada (em %) (14)
7,7
9o
Caminhões
32 355 13o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
6
8o
Carros
313 831 13o
3 772
o
Ônibus
4 415 16o
-
2,6
-
• Comunicações
2,6
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,5
-
• Alojamento e alimentação
2,2
-
• Eletricidade, gás e água
1,4
-
• Serviços domésticos
0,8
-
0,3
-
4 17o o
34,5 24
738 340 15o
• Potência instalada (em kW)
627 16
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
8
2 14o
• Potência instalada (em kW) (14)
37 600
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
8o
5 12o
• Potência instalada (em kW) (14)
6 740 800
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
8o
12 18o
• Potência instalada (em kW) (14)
543 642 14o
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Residências com telefone (em %)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
-
-
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
-
-
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
Porto Cape Size
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
-
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
-
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
318 863 15o 601 16o
(26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
2,5 17o
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
0,4 17o
6
4
Rodovias
(27)
57 335 11o
Malha rodoviária (em km)
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
3,3 11o
Malha estadual (em km)
-
6o
-
-
Saneamento Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
-
Malha federal (em km)
-
650 784
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
9,7 10
-
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
Número de estações
-
504 15
(15)
-
Porto Ore/Oil
1 470 502 15o (16)
-
-
474 982 15
-
-
Extensão da linha (em km)
Metrô na capital
-
o
-
6o
(25)
Portos
53,2
(16)
17
Terminais multimodais (23) (24)
-
75 (15)
Logística
-
8 191 16
Petróleo, gás e álcool
695 155 / 0,7 18o
(22)
-
o
(3)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
-
Telecomunicações
Produção anual de petróleo
4 265 / 0,3 17o
-
• Transporte e armazenagem
(10) (em m3)
-
9,2
-
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
-
26 10o
10,3
-
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
Aeródromos (20)
9o
2,7
(9)
890 19o
1o
7 325 814
4,9
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
Regionais
Consumo industrial (em GWh/ano) (13)
3
Capacidade instalada (em kW) (14)
• Saúde e educação mercantis
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
6o
Consumo comercial (em GWh/ano)
• Intermediação financeira
(7)
98
-
5,6
• Atividades imobiliárias
Postos de combustível (10)
5o
7o
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
9,5
1 478 12o
(3)
11,7 20
437 712 19o
3
Domicílios com água encanada (em %)
o
(3)
o
91,1 10
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
46 105 15o
3
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
12,2 20o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
98,1
7o
1
6o
4 078
8o
14 586
7o
5 712 13o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
51 623 10o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
-
-
• Ótimo/Bom
28,3
7o
• Deficiente
40,5
7o
• Ruim/Péssimo
31,3 19o
Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
(29)
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
72,9
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
8,1
• Comércio e reparação
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
1,1 16o
13,7
• Administração pública, defesa e seguridade social
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
da Bolívia, a Petrobras mantém seus planos de ampliar a potência da termelétrica de Três Lagoas. A usina, que entrou em operação em 2004, conta hoje com 252 MW e demanda diariamente 1,9 milhão de metros cúbicos de gás natural da Bolívia. A expectativa é que, a partir de 2009, ela disponha de cerca de 400 MW — excedente que já foi contratado pelas distribuidoras de energia elétrica. A ampliação se deve a uma mudança no sistema de produção da usina. Antes, o calor residual da queima do gás natural era desperdiçado. Agora a situação vai mudar dramaticamente: o que era desperdício será utilizado para gerar energia. Embora a potência da termelétrica vá crescer, não haverá aumento no consumo do gás, apenas um melhor aproveitamento do insumo. Outro reforço no sistema elétrico do estado é a hidrelétrica São Domingos, um investimento superior a 150 milhões de reais. Mas, devido a dificuldades no processo de licenciamento ambiental, um drama bem brasileiro, não há previsão de quando a usina ficará pronta.
Aeroportos (19)
33,2
• Indústria extrativa mineral
PESAR DA CRISE ENVOLVENDO O GÁS NATURAL IMPORTADO
3 347 19o
(5)
• Agropecuária
Termelétrica de Três Lagoas: dependência do gás boliviano
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
18 970 16o
das residências de Mato Grosso do Sul possuem telefone fixo. No total, são quase 475 000 aparelhos instalados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
10o
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
619,9
o
7
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
11 17
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 203
ESTADOS | Mato Grosso do Sul
06. ESTADOS CENTRO-OESTE
08/11/2006
20:40
Page 204
134
Sudeste | Espírito Santo indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 1,8 12o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
o
(5)
- 25
27,6
• Indústria de transformação
• Atividades imobiliárias
DIVULGAÇÃO
• Construção
A nova fronteira do petróleo brasileiro ESTADOS | Espírito Santo
Com mais duas plataformas em operação, estado vai produzir cerca de 180 000 barris por dia
A
Território Área total (em km ) (1) 2
46 077 23o
Número de municípios (1)
78
19o
8 792
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 3 408 365
14o
82% 10o
Urbana (3)
18% 18o
Rural (3) Crescimento
20,7
(4)
o
1,4% 11
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
9,5
204 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
9o
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,3
-
• Indústria extrativa mineral
1,7
-
1,4
-
1
-
0,5
-
7,3 11o 29,6 26o 1 710 111
o
8
o
• Potência instalada (em kW)
1 059 12
(14)
9 820 10o
9o
586 860 16o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
11 19o
• Potência instalada (em kW) (14)
656 490 12o
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
Ônibus
6
• Potência instalada (em kW) (14)
(14)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
Residências com telefone fixo (em %)
187,7
2o
1 952 876
o
6
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
6o
353
o
5
125 046
6o
32 328,5
o
3
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
519 063
7o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
1 900
o
8
Domicílios com água encanada (em %)
409 242
9o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
(3)
431 178 12
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
633 14o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
(3)
1
2o
Porto Cape Size
-
-
Porto Suez Max
2
2o
-
-
Porto Panamax
4
1o
-
-
Porto Handy Size
-
-
67
9o
61,8
o
5
67,1
78,3
(26)
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
5
3o
133,7
1o
21,5
1o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
Rodovias
(27)
31 461 17o
Malha rodoviária (em km)
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
8
o
5
o
3
88 151 11o
3
-
-
97
o
-
-
-
811 213 10o
3
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
Porto Ore/Oil
Saneamento (3)
Número de estações
-
15
4
-
-
778 12
(15)
-
Portos
679 632 12
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
Extensão da linha (em km)
Metrô na capital
-
1 590 429 14o (16)
5o
(25)
-
o
(16)
21
Terminais multimodais (23) (24)
-
Telecomunicações (15)
Logística
-
20 146 11
Residências com telefone (em %) (3)
43 380 10o
Caminhões
437 869 12o
24 132 13o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
1 517 578 / 1,6 13o
(22)
Carros
5 10o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
Frota
14 247 / 1,0 12o
o
2 024 10
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
(21)
4 10o
o
Petróleo, gás e álcool
Postos de combustível (10)
6o
7o
(13)
7 22o
Aeródromos (20)
o
5
97,5 10o
1,8 17o 2
5o
Malha federal (em km)
1 292 23o
Malha estadual (em km)
5 719 17o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
3 298 19o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
28 163 17o 67
6o
• Ótimo/Bom
27,9
8o
• Deficiente
29,2 20o
• Ruim/Péssimo
42,9 16o
Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %) (29)
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
72,9
-
Venda de gasolina pelas distribuidoras
8o
-
2,3
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
1 399 13o
-
2,9
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
4 022 10
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Saúde e educação mercantis
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
9o
1,3 16o
• Comunicações
(9)
1
Capacidade instalada (em %) (14)
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
Regionais
o
-
-
(8)
-
-
4,7
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
-
1o
10
3,9
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
Internacionais
99
11,5
• Intermediação financeira
• Alojamento e alimentação
(13)
3o
1 269 506 16o
• Agropecuária
• Serviços domésticos
ca de 180 000 barris de petróleo por dia, tornando-se o segundo maior produtor do país (até o ano passado, era o sexto colocado). Um terço desse volume é resultado do início da operação do navio-plataforma P-34, que a Petrobras reformou para instalar no campo de Jubarte, no litoral sul do estado, um investimento da ordem de 150 milhões de dólares. Além da P-34, o aumento da produção deve-se à entrada em operação da plataforma FPSO Capixaba, localizada no campo de Golfinho, com capacidade para produzir 100 000 barris diários. Em abril de 2006, a produção média do estado não passava de 40 000 barris diários. O salto espetacular dos capixabas no setor de petróleo ocorre, em boa parte, devido à persistência da Petrobras em manter investimentos na região. No fim da década de 90, a empresa quase encerrou suas atividades no estado por recomendações técnicas — na época, a produção não passava de 9 000 barris por dia. Hoje, o Espírito Santo é considerado a nova fronteira nacional do petróleo.
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
Aeroportos (19)
2 185,3
Capacidade instalada (em kW) (14)
6,2
• Transporte e armazenagem
• Eletricidade, gás e água
TÉ O FIM DE 2006, O ESPÍRITO SANTO DEVE ATINGIR A MAR-
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
9,2
• Comércio e reparação
-
7 448 12o
-
14,8
• Administração pública, defesa e seguridade social
Navio-plataforma P-34: salto espetacular da produção no estado
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5)
de toneladas é o movimento anual de cargas nos portos capixabas, o maior de todo o país
Transportes
Energia 28 980 12o
PIB (em milhões de reais) (5)
milhões
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
217,4 10
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
45
o
4
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 205
ESTADOS | Espírito Santo
06. ESTADOS SUDESTE
08/11/2006
20:40
Page 204
134
Sudeste | Espírito Santo indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos 1,8 12o
Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
o
(5)
- 25
27,6
• Indústria de transformação
• Atividades imobiliárias
DIVULGAÇÃO
• Construção
A nova fronteira do petróleo brasileiro ESTADOS | Espírito Santo
Com mais duas plataformas em operação, estado vai produzir cerca de 180 000 barris por dia
A
Território Área total (em km ) (1) 2
46 077 23o
Número de municípios (1)
78
19o
8 792
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 3 408 365
14o
82% 10o
Urbana (3)
18% 18o
Rural (3) Crescimento
20,7
(4)
o
1,4% 11
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
9,5
204 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
9o
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
2,3
-
• Indústria extrativa mineral
1,7
-
1,4
-
1
-
0,5
-
7,3 11o 29,6 26o 1 710 111
o
8
o
• Potência instalada (em kW)
1 059 12
(14)
9 820 10o
9o
586 860 16o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
11 19o
• Potência instalada (em kW) (14)
656 490 12o
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
Ônibus
6
• Potência instalada (em kW) (14)
(14)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
Residências com telefone fixo (em %)
187,7
2o
1 952 876
o
6
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
Residências com acesso à internet (em %)
6o
353
o
5
125 046
6o
32 328,5
o
3
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
519 063
7o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
1 900
o
8
Domicílios com água encanada (em %)
409 242
9o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
(3)
431 178 12
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
633 14o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
(3)
1
2o
Porto Cape Size
-
-
Porto Suez Max
2
2o
-
-
Porto Panamax
4
1o
-
-
Porto Handy Size
-
-
67
9o
61,8
o
5
67,1
78,3
(26)
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
5
3o
133,7
1o
21,5
1o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
Rodovias
(27)
31 461 17o
Malha rodoviária (em km)
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
8
o
5
o
3
88 151 11o
3
-
-
97
o
-
-
-
811 213 10o
3
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
Porto Ore/Oil
Saneamento (3)
Número de estações
-
15
4
-
-
778 12
(15)
-
Portos
679 632 12
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
Extensão da linha (em km)
Metrô na capital
-
1 590 429 14o (16)
5o
(25)
-
o
(16)
21
Terminais multimodais (23) (24)
-
Telecomunicações (15)
Logística
-
20 146 11
Residências com telefone (em %) (3)
43 380 10o
Caminhões
437 869 12o
24 132 13o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
1 517 578 / 1,6 13o
(22)
Carros
5 10o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
Frota
14 247 / 1,0 12o
o
2 024 10
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
(21)
4 10o
o
Petróleo, gás e álcool
Postos de combustível (10)
6o
7o
(13)
7 22o
Aeródromos (20)
o
5
97,5 10o
1,8 17o 2
5o
Malha federal (em km)
1 292 23o
Malha estadual (em km)
5 719 17o
Malha de estradas pavimentadas (em km)
3 298 19o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
28 163 17o 67
6o
• Ótimo/Bom
27,9
8o
• Deficiente
29,2 20o
• Ruim/Péssimo
42,9 16o
Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %) (29)
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
72,9
-
Venda de gasolina pelas distribuidoras
8o
-
2,3
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
1 399 13o
-
2,9
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
4 022 10
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Saúde e educação mercantis
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
9o
1,3 16o
• Comunicações
(9)
1
Capacidade instalada (em %) (14)
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
Regionais
o
-
-
(8)
-
-
4,7
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
-
1o
10
3,9
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
Internacionais
99
11,5
• Intermediação financeira
• Alojamento e alimentação
(13)
3o
1 269 506 16o
• Agropecuária
• Serviços domésticos
ca de 180 000 barris de petróleo por dia, tornando-se o segundo maior produtor do país (até o ano passado, era o sexto colocado). Um terço desse volume é resultado do início da operação do navio-plataforma P-34, que a Petrobras reformou para instalar no campo de Jubarte, no litoral sul do estado, um investimento da ordem de 150 milhões de dólares. Além da P-34, o aumento da produção deve-se à entrada em operação da plataforma FPSO Capixaba, localizada no campo de Golfinho, com capacidade para produzir 100 000 barris diários. Em abril de 2006, a produção média do estado não passava de 40 000 barris diários. O salto espetacular dos capixabas no setor de petróleo ocorre, em boa parte, devido à persistência da Petrobras em manter investimentos na região. No fim da década de 90, a empresa quase encerrou suas atividades no estado por recomendações técnicas — na época, a produção não passava de 9 000 barris por dia. Hoje, o Espírito Santo é considerado a nova fronteira nacional do petróleo.
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
Aeroportos (19)
2 185,3
Capacidade instalada (em kW) (14)
6,2
• Transporte e armazenagem
• Eletricidade, gás e água
TÉ O FIM DE 2006, O ESPÍRITO SANTO DEVE ATINGIR A MAR-
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
9,2
• Comércio e reparação
-
7 448 12o
-
14,8
• Administração pública, defesa e seguridade social
Navio-plataforma P-34: salto espetacular da produção no estado
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5)
de toneladas é o movimento anual de cargas nos portos capixabas, o maior de todo o país
Transportes
Energia 28 980 12o
PIB (em milhões de reais) (5)
milhões
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
217,4 10
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
45
o
4
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 205
ESTADOS | Espírito Santo
06. ESTADOS SUDESTE
08/11/2006
20:40
Page 206
25540
Sudeste | Minas Gerais indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
144 545
3o
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
41 406
2o
Aeroportos (19)
9,3
3o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
2 152,4
4o
Internacionais
1
9o
Regionais
6
1o
97
1o
o
(5)
0,4 24
24,8
DIVULGAÇÃO
Trem em Belo Horizonte: obra pretende desafogar fluxo na capital
Ferrovia deve reduzir gargalo ESTADOS | Minas Gerais
M DOS PRINCIPAIS PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA EM MI-
nas Gerais é a implantação de um trecho ferroviário entre as cidades de Patrocínio e Prudente de Moraes. O objetivo é atacar um antigo gargalo — o tráfego pesado em Belo Horizonte —, melhorando a ligação ferroviária entre a região central do país e os portos. Com o novo trecho, a expectativa é que o fluxo de trens pela região metropolitana de Belo Horizonte diminua cerca de 70%. Com isso, a velocidade média dos trens pode aumentar quase quatro vezes. O projeto, que deve exigir investimento inicial de 1,5 bilhão de reais, integra o corredor logístico Centro–Leste, um plano conjunto dos governos de Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás. O esforço dos três estados prevê também a ampliação do acesso ferroviário até Vitória (ES) e melhorias na BR-262. A idéia é construir parte das obras por meio de parcerias público-privadas (PPPs). Concessionária de trechos ferroviários da região, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) deve contribuir com parcela importante dos recursos.
Território Área total (em km ) (1) 2
586 529
Número de municípios (1)
853
4o
7 709
1o
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População
22,5
N o de habitantes (2) 19 237 450
2o
Urbana (3)
7o
84,9%
15,1% 21o
Rural (3) Crescimento
(4)
o
1% 19
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
9,9
206 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
11o
2o
Caminhões
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
44
1o
21 187
o
80
-
2,7
-
2,2 1,8
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,6
-
• Alojamento e alimentação
1,4
-
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
0,5
-
25,5
3o o
44,4 11 (9)
10 421 359
2o
120 780
o
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
4o
201 668
2o
Carros
2 742 890
2o
1
Ônibus
42 585
2o
1o
Logística
403 149
1o
Terminais multimodais (23) (24)
41
2o
40
2o
Metrô na capital
16 322 453
2o
Extensão da linha (em km)
28
6o
36
7o
Número de estações
19
4o
956 922
o
7
Passageiros transportados por ano (em milhões)
32
5o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
1
5o
Porto Cape Size
-
-
1 000
6o
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
-
-
2
Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
-
-
-
-
24 000
6o
48 234 352
o
5
-
-
-
-
5 339 14o
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
56,8
(15)
(16)
Número de telefones celulares (17) Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) 3
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
-
-
752 334
5o
2 580 236
o
2
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
4 335
2o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
918,8
o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18) 3
(3)
(25)
(26)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0,1 21o
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
0,1 21o
8
o
3 614 513
3
Rodovias
2o
Malha rodoviária (em km)
4 086
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
3
9
Saneamento (3)
(22)
9 667 528
11,7
(15)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
o
65 10
(3)
18 634 / 1,4 10o 4 892 015 / 5,1
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
12o
4o
18,6
(21)
o
(27)
277 467
1o
15,9
1o
1
6o
Malha federal (em km)
14 222
1o
Malha estadual (em km)
22 955
3o
22 910
2o
254 557
1o
55
7o
80,6
2
Malha de estradas pavimentadas (em km)
3 198 390
3o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
97,3
o
2
Malha sob concessão (em km)
152 736
8o
Estado de conservação das rodovias (em %) (29)
87,3
o
3
97,1 11o
(28)
16,2 14o
• Ótimo/Bom
34 16o
• Deficiente
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
73,8
Capacidade instalada (em %) (14)
2,5
Venda de gasolina pelas distribuidoras
11o
Frota
-
• Transporte e armazenagem
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
-
• Comunicações
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
11,5
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
10,9
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
o
Aeródromos (20)
2o
3,8
(7)
3o 3
4,8
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
2
7 026 3 974
• Eletricidade, gás e água
• Serviços domésticos
(13)
25 540
17 704 710,9
• Intermediação financeira
• Indústria extrativa mineral
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
o
Capacidade instalada (em kW) (14)
8,1
• Comércio e reparação
(13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
8,6
• Agropecuária
• Saúde e educação mercantis
Trecho entre Patrocínio e Prudente de Moraes vai reduzir fluxo de trens na capital mineira
U
• Construção
-
97 11o
-
14,9
• Administração pública, defesa e seguridade social • Atividades imobiliárias
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) • Indústria de transformação
é o consumo anual de energia das indústrias de Minas Gerais, o segundo maior do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
GWh
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
3
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
34 12
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
• Ruim/Péssimo
49,8 11o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 207
ESTADOS | Minas Gerais
06. ESTADOS SUDESTE
08/11/2006
20:40
Page 206
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Sudeste | Minas Gerais indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
144 545
3o
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
41 406
2o
Aeroportos (19)
9,3
3o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
2 152,4
4o
Internacionais
1
9o
Regionais
6
1o
97
1o
o
(5)
0,4 24
24,8
DIVULGAÇÃO
Trem em Belo Horizonte: obra pretende desafogar fluxo na capital
Ferrovia deve reduzir gargalo ESTADOS | Minas Gerais
M DOS PRINCIPAIS PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA EM MI-
nas Gerais é a implantação de um trecho ferroviário entre as cidades de Patrocínio e Prudente de Moraes. O objetivo é atacar um antigo gargalo — o tráfego pesado em Belo Horizonte —, melhorando a ligação ferroviária entre a região central do país e os portos. Com o novo trecho, a expectativa é que o fluxo de trens pela região metropolitana de Belo Horizonte diminua cerca de 70%. Com isso, a velocidade média dos trens pode aumentar quase quatro vezes. O projeto, que deve exigir investimento inicial de 1,5 bilhão de reais, integra o corredor logístico Centro–Leste, um plano conjunto dos governos de Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás. O esforço dos três estados prevê também a ampliação do acesso ferroviário até Vitória (ES) e melhorias na BR-262. A idéia é construir parte das obras por meio de parcerias público-privadas (PPPs). Concessionária de trechos ferroviários da região, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) deve contribuir com parcela importante dos recursos.
Território Área total (em km ) (1) 2
586 529
Número de municípios (1)
853
4o
7 709
1o
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População
22,5
N o de habitantes (2) 19 237 450
2o
Urbana (3)
7o
84,9%
15,1% 21o
Rural (3) Crescimento
(4)
o
1% 19
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
9,9
206 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
11o
2o
Caminhões
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
44
1o
21 187
o
80
-
2,7
-
2,2 1,8
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,6
-
• Alojamento e alimentação
1,4
-
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
0,5
-
25,5
3o o
44,4 11 (9)
10 421 359
2o
120 780
o
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
4o
201 668
2o
Carros
2 742 890
2o
1
Ônibus
42 585
2o
1o
Logística
403 149
1o
Terminais multimodais (23) (24)
41
2o
40
2o
Metrô na capital
16 322 453
2o
Extensão da linha (em km)
28
6o
36
7o
Número de estações
19
4o
956 922
o
7
Passageiros transportados por ano (em milhões)
32
5o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
1
5o
Porto Cape Size
-
-
1 000
6o
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
-
-
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
-
-
2
Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
-
-
-
-
24 000
6o
48 234 352
o
5
-
-
-
-
5 339 14o
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
56,8
(15)
(16)
Número de telefones celulares (17) Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) 3
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
-
-
752 334
5o
2 580 236
o
2
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
4 335
2o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
918,8
o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18) 3
(3)
(25)
(26)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
0,1 21o
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
0,1 21o
8
o
3 614 513
3
Rodovias
2o
Malha rodoviária (em km)
4 086
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
3
9
Saneamento (3)
(22)
9 667 528
11,7
(15)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
o
65 10
(3)
18 634 / 1,4 10o 4 892 015 / 5,1
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
12o
4o
18,6
(21)
o
(27)
277 467
1o
15,9
1o
1
6o
Malha federal (em km)
14 222
1o
Malha estadual (em km)
22 955
3o
22 910
2o
254 557
1o
55
7o
80,6
2
Malha de estradas pavimentadas (em km)
3 198 390
3o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
97,3
o
2
Malha sob concessão (em km)
152 736
8o
Estado de conservação das rodovias (em %) (29)
87,3
o
3
97,1 11o
(28)
16,2 14o
• Ótimo/Bom
34 16o
• Deficiente
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
73,8
Capacidade instalada (em %) (14)
2,5
Venda de gasolina pelas distribuidoras
11o
Frota
-
• Transporte e armazenagem
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
-
• Comunicações
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
11,5
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais) (8)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
10,9
-
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
o
Aeródromos (20)
2o
3,8
(7)
3o 3
4,8
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
2
7 026 3 974
• Eletricidade, gás e água
• Serviços domésticos
(13)
25 540
17 704 710,9
• Intermediação financeira
• Indústria extrativa mineral
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
o
Capacidade instalada (em kW) (14)
8,1
• Comércio e reparação
(13)
Consumo comercial (em GWh/ano)
8,6
• Agropecuária
• Saúde e educação mercantis
Trecho entre Patrocínio e Prudente de Moraes vai reduzir fluxo de trens na capital mineira
U
• Construção
-
97 11o
-
14,9
• Administração pública, defesa e seguridade social • Atividades imobiliárias
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) • Indústria de transformação
é o consumo anual de energia das indústrias de Minas Gerais, o segundo maior do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
GWh
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
3
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
34 12
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
• Ruim/Péssimo
49,8 11o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 207
ESTADOS | Minas Gerais
06. ESTADOS SUDESTE
08/11/2006
20:41
Page 208
79,7 ,
Sudeste | Rio de Janeiro indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5)
MARCO ANTÔNIO TEIXEIRA / AG. O GLOBO
Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Laboratório de pesquisa da Petrobras no Rio: novas tecnologias
ESTADOS | Rio de Janeiro
E
Território Área total (em km ) (1) 2
43 696 24o
• Indústria de transformação • Atividades imobiliárias
Número de municípios (1)
92
18o
12 671
• Comércio e reparação
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População
21,7
N o de habitantes (2) 15 383 407
3o
Urbana (3)
1o
96,9%
3,1% 27o
Rural (3) Crescimento
(4)
o
1% 21
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
4,8
208 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
3o
4
3o
6 216
9
10 458
2o o
Frota
-
Capacidade instalada (em %) (14)
7,8
8o
Caminhões
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
5
-
3,5
-
1,8
-
• Alojamento e alimentação
1,6
-
• Agropecuária
0,6
-
0,5
-
30,3
2o
24,2 27o 11 079 296 75 897
o
1
• Potência instalada (em kW)
• Potência instalada (em kW)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
3o
15
7o
38,5
2o
32
2o
129
2o
1
2o
6o
o
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
Residências com telefone fixo (em %)
1 515,5
1o
79 775 162
o
1
Número de telefones fixos
46 050
3o
Número de telefones celulares (17)
79 040 657
o
3
(16)
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
503
1o
-
-
2 765 409
1o
45 377,6
o
1
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
7 967 183
1o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
17 620
o
1
Domicílios com água encanada (em %)
3 185 217
2o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
1 739 479
o
4
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
2 185
5o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
3
(3)
Portos
1o
Porto Ore/Oil
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
3
1o
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
3
2o
79
4o
61,8
o
5
o
Passageiros transportados por ano (em milhões) (26)
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
6
1o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
88,6
3o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
14,3
3o
4 810 553
2
Rodovias
9 254 397
3o
Malha rodoviária (em km)
4 160
o
Participação na malha brasileira (em %)
1,4 20o
o
Praças de pedágio
15
2
6
o
(27)
25 081 20o
4o
Malha federal (em km)
1 793 18o
Malha estadual (em km)
5 799 16o 6 083 11o
73,3
3
Malha de estradas pavimentadas (em km)
7 907 104
2o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
88,5 14
(3)
Número de estações
2 007 000
o
3
Extensão da linha (em km)
1o
Saneamento (3)
Metrô na capital
(25)
1
17,9
(15)
Terminais multimodais (23) (24)
2
Telecomunicações (15)
Logística
4 132 833
5
Residências com telefone (em %) (3)
6o
28 498
24 10o
(14)
92 317
Ônibus
8o
1 230 779 13o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
2o
3o
10
• Potência instalada (em kW) (14)
12 615 291 / 13,1
(22)
2 462 525
30 397 10o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
3o
Carros
8
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
89 992 / 6,6
o
984 12
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
(21)
3 12o
o
Petróleo, gás e álcool Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
-
(14)
18 13o
Aeródromos (20)
11,7
1,8
Postos de combustível (10)
10o
11o
Regionais
o
16,2
-
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
9o
2
-
(9)
1
1o
8o
2,1
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
Internacionais
99
7 270
2,3
(8)
7o
7 401 993
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
(13)
1 894
Capacidade instalada (em kW) (14)
• Comunicações
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
Aeroportos (19)
Malha sob concessão (em km)
(28)
18 998 20o 712
4o
38,9
5o
43
5o
Estado de conservação das rodovias (em %) (29)
798 926
2o
84,2
o
4
• Ótimo/Bom
98,2
6o
• Deficiente
42
o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
72,1
-
(13)
3o
Consumo comercial (em GWh/ano)
5,9
• Intermediação financeira
Venda de gasolina pelas distribuidoras
2o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
29 135
-
6
• Construção
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
17,1
• Administração pública, defesa e seguridade social
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
2o
23,9
• Serviços domésticos
8,3 BILHÕES DE DÓLARES, UM ÚNICO empreendimento, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), é responsável por mais da metade dos investimentos previstos em infra-estrutura no estado para os próximos anos. Resultado de uma parceria entre a Petrobras, o grupo Ultra e o BNDES, a unidade, destinada à produção de derivados como eteno, propeno e benzeno, deve entrar em operação em 2012. É o maior empreendimento industrial das últimas décadas no Brasil e um dos maiores do mundo no setor petroquímico. Segundo a Petrobras, a criação desse complexo deve gerar uma economia de 2 bilhões de dólares por ano ao país. O Brasil não somente poderá reduzir a importação de derivados de petróleo como também ampliará a exportação de produtos mais elaborados. O complexo, que será instalado nas cidades de Itaboraí e São Gonçalo, próximo aos portos de Itaguaí e Rio de Janeiro, terá capacidade de processar 150 000 barris de petróleo pesado por dia. Estima-se que, durante sua construção, o projeto gere mais de 200 000 empregos.
12,6
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Indústria extrativa mineral
• Saúde e educação mercantis
STIMADO EM MAIS DE
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
Composição do PIB (em %) (5)
• Transporte e armazenagem
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro vai exigir 8,3 bilhões de dólares até 2012
2o
-0,2 27
• Eletricidade, gás e água
O maior projeto industrial do país
190 384
o
(5)
de metros cúbicos é a produção anual de petróleo do Rio de Janeiro, a maior do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
milhões
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
164,3 11
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
6
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
• Ruim/Péssimo
18,1 24o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 209
ESTADOS | Rio de Janeiro
06. ESTADOS SUDESTE
08/11/2006
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79,7 ,
Sudeste | Rio de Janeiro indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5)
MARCO ANTÔNIO TEIXEIRA / AG. O GLOBO
Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
Laboratório de pesquisa da Petrobras no Rio: novas tecnologias
ESTADOS | Rio de Janeiro
E
Território Área total (em km ) (1) 2
43 696 24o
• Indústria de transformação • Atividades imobiliárias
Número de municípios (1)
92
18o
12 671
• Comércio e reparação
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População
21,7
N o de habitantes (2) 15 383 407
3o
Urbana (3)
1o
96,9%
3,1% 27o
Rural (3) Crescimento
(4)
o
1% 21
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
4,8
208 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
3o
4
3o
6 216
9
10 458
2o o
Frota
-
Capacidade instalada (em %) (14)
7,8
8o
Caminhões
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
-
5
-
3,5
-
1,8
-
• Alojamento e alimentação
1,6
-
• Agropecuária
0,6
-
0,5
-
30,3
2o
24,2 27o 11 079 296 75 897
o
1
• Potência instalada (em kW)
• Potência instalada (em kW)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
3o
15
7o
38,5
2o
32
2o
129
2o
1
2o
6o
o
Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
Residências com telefone fixo (em %)
1 515,5
1o
79 775 162
o
1
Número de telefones fixos
46 050
3o
Número de telefones celulares (17)
79 040 657
o
3
(16)
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
503
1o
-
-
2 765 409
1o
45 377,6
o
1
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
7 967 183
1o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
17 620
o
1
Domicílios com água encanada (em %)
3 185 217
2o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
1 739 479
o
4
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
2 185
5o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
3
(3)
Portos
1o
Porto Ore/Oil
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
3
1o
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
3
2o
79
4o
61,8
o
5
o
Passageiros transportados por ano (em milhões) (26)
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
6
1o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
88,6
3o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
14,3
3o
4 810 553
2
Rodovias
9 254 397
3o
Malha rodoviária (em km)
4 160
o
Participação na malha brasileira (em %)
1,4 20o
o
Praças de pedágio
15
2
6
o
(27)
25 081 20o
4o
Malha federal (em km)
1 793 18o
Malha estadual (em km)
5 799 16o 6 083 11o
73,3
3
Malha de estradas pavimentadas (em km)
7 907 104
2o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
88,5 14
(3)
Número de estações
2 007 000
o
3
Extensão da linha (em km)
1o
Saneamento (3)
Metrô na capital
(25)
1
17,9
(15)
Terminais multimodais (23) (24)
2
Telecomunicações (15)
Logística
4 132 833
5
Residências com telefone (em %) (3)
6o
28 498
24 10o
(14)
92 317
Ônibus
8o
1 230 779 13o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
2o
3o
10
• Potência instalada (em kW) (14)
12 615 291 / 13,1
(22)
2 462 525
30 397 10o
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14)
3o
Carros
8
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
89 992 / 6,6
o
984 12
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14)
(21)
3 12o
o
Petróleo, gás e álcool Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
-
(14)
18 13o
Aeródromos (20)
11,7
1,8
Postos de combustível (10)
10o
11o
Regionais
o
16,2
-
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
9o
2
-
(9)
1
1o
8o
2,1
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
Internacionais
99
7 270
2,3
(8)
7o
7 401 993
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
Arrecadação comprometida com a folha (em %) (7)
(13)
1 894
Capacidade instalada (em kW) (14)
• Comunicações
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
Aeroportos (19)
Malha sob concessão (em km)
(28)
18 998 20o 712
4o
38,9
5o
43
5o
Estado de conservação das rodovias (em %) (29)
798 926
2o
84,2
o
4
• Ótimo/Bom
98,2
6o
• Deficiente
42
o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
72,1
-
(13)
3o
Consumo comercial (em GWh/ano)
5,9
• Intermediação financeira
Venda de gasolina pelas distribuidoras
2o
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3)
29 135
-
6
• Construção
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
17,1
• Administração pública, defesa e seguridade social
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
2o
23,9
• Serviços domésticos
8,3 BILHÕES DE DÓLARES, UM ÚNICO empreendimento, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), é responsável por mais da metade dos investimentos previstos em infra-estrutura no estado para os próximos anos. Resultado de uma parceria entre a Petrobras, o grupo Ultra e o BNDES, a unidade, destinada à produção de derivados como eteno, propeno e benzeno, deve entrar em operação em 2012. É o maior empreendimento industrial das últimas décadas no Brasil e um dos maiores do mundo no setor petroquímico. Segundo a Petrobras, a criação desse complexo deve gerar uma economia de 2 bilhões de dólares por ano ao país. O Brasil não somente poderá reduzir a importação de derivados de petróleo como também ampliará a exportação de produtos mais elaborados. O complexo, que será instalado nas cidades de Itaboraí e São Gonçalo, próximo aos portos de Itaguaí e Rio de Janeiro, terá capacidade de processar 150 000 barris de petróleo pesado por dia. Estima-se que, durante sua construção, o projeto gere mais de 200 000 empregos.
12,6
Consumo industrial (em GWh/ano)
• Indústria extrativa mineral
• Saúde e educação mercantis
STIMADO EM MAIS DE
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
Composição do PIB (em %) (5)
• Transporte e armazenagem
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro vai exigir 8,3 bilhões de dólares até 2012
2o
-0,2 27
• Eletricidade, gás e água
O maior projeto industrial do país
190 384
o
(5)
de metros cúbicos é a produção anual de petróleo do Rio de Janeiro, a maior do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
milhões
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
164,3 11
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
6
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
• Ruim/Péssimo
18,1 24o
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 209
ESTADOS | Rio de Janeiro
06. ESTADOS SUDESTE
08/11/2006
20:42
Page 210
17,8 ,
Sudeste | São Paulo indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
494 184
1o
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
102 954
1o
Aeroportos (19)
32,6
1o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
2 545,7
2o
Internacionais
3
1o
99
1o
Regionais
2
4o
46 886
o
1
86
2o
26 124
1o
693 871 / 51
1o
o
34 010 948 / 35,4
1o
482 932
1o
o
(5)
- 25
31,6
JUCA MARTINS / PULSAR
• Intermediação financeira • Administração pública, defesa e seguridade social
• Construção • Eletricidade, gás e água
Trens precisam de 8,4 bilhões de reais ESTADOS | São Paulo
Com novos investimentos, o complexo metroviário movimentará 3,5 milhões de pessoas por dia AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS deve ficar mais fácil. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) pretende instalar uma ferrovia de 31 quilômetros interligando o terminal e a cidade de São Paulo. A previsão é que as viagens, em trens expressos, levem 12 minutos e que 20 000 pessoas usem o serviço todos os dias. Parte dessa linha será aproveitada para ligar a capital à cidade de Guarulhos. Outra ligação ferroviária importante deve ser construída entre São Paulo e Campinas, com parada em Jundiaí, num total de 93 quilômetros. De acordo com o projeto da CPTM, essas obras exigirão investimentos de 4,4 bilhões de reais e serão concluídas até 2010. Outro destaque são as obras do metrô de São Paulo, que deve ganhar mais 12,8 quilômetros de linhas até o fim de 2008 com a construção da Linha Amarela. O objetivo é que o número de usuários aumente dos atuais 2,8 milhões para 3,5 milhões de pessoas por dia a partir de 2012, quando será concluída a segunda fase da expansão. O investimento necessário no metrô chega à casa dos 4 bilhões de reais.
O
ACESSO AO
Território Área total (em km ) (1) 2
248 209 12o
Número de municípios (1)
645
2o
12 619
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População
17
N o de habitantes (2) 40 442 795
1o
Urbana (3)
3o
94,5%
5,5% 25o
Rural (3) Crescimento
(4)
o
1,3% 14
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
5,5
210 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
5o
Capacidade instalada (em %) (14)
22,3
1o
Caminhões
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
19
4o
Carros
10 049 678
1o
11 829
o
4
Ônibus
99 990
1o
37
2o
Logística
141 180
4o
Terminais multimodais (23) (24)
67
1o
48
1o
Metrô na capital
17 772 160
1o
Extensão da linha (em km)
60
1o
310
1o
Número de estações
54
1o
3 297 214
o
2
513
1o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
2
1o
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
4
1o
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
3
1o
Terminais privados fora do cais público
6
1o
122,7
2o
19,8
2o
200 861
2o
-
6
-
3,1
-
-
2 1,4
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,2
-
• Serviços domésticos
0,5
-
• Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
-
-
76,1
1o o
41,3 19 (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
o
26 503 27 (9)
468 923
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
o
1
Telecomunicações Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
8o
81 733 10
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
3 052
o
(10) (em m3)
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
Postos de combustível (10)
2o
5o
Frota
-
133 500
1o
275 218 402
o
1
80
(3)
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
68,9
(15)
(16)
Número de telefones celulares (17) Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
5
5o
-
-
103 333
7o
28 695,7
o
4
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
379 713
8o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
2 400
o
6
Domicílios com água encanada (em %)
4 006 483
1o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
6 931 596
o
1
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
8 846
1o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
9 853,8
o
(22)
(25)
Passageiros transportados por ano (em milhões) (26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
3
2
o
12 516 580
1
Rodovias
22 618 880
1o
Malha rodoviária (em km)
7 408
o
Participação na malha brasileira (em %)
11,5
2o
o
Praças de pedágio
100
1o
20,9
(15)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
1 3
(27)
1 459 21o
Malha federal (em km)
Saneamento (3)
3
(3)
3
(3)
o
Malha estadual (em km)
23 657
2o
31 227
1o
169 634
2o
3 781
1o
1o
89
1
Malha de estradas pavimentadas (em km)
12 835 668
1o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
98,8
o
1
Malha sob concessão (em km)
2 019 536
1o
Estado de conservação das rodovias (em %) (29)
92,2
o
1
• Ótimo/Bom
75,3
9,7
1o
• Deficiente
13,5 27o
37
o
• Ruim/Péssimo
11,2 26o
(28)
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
73,4
-
10
-
Venda de gasolina pelas distribuidoras
3o
10,2
1o
2,7
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
1
2,2
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
18 127
• Saúde e educação mercantis
• Alojamento e alimentação
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
(21)
21 222 410
• Comunicações
• Transporte e armazenagem
(13)
Aeródromos (20)
Capacidade instalada (em kW) (14)
6,6
• Comércio e reparação
Consumo residencial (em GWh/ano) (13) Consumo comercial (em GWh/ano)
7,8
• Agropecuária
-
(13)
-
14,6
• Atividades imobiliárias
Estação Sé do Metrô: mais 12,8 km de linhas até 2008
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) • Indústria de transformação
de kW é o total de potência instalada nas 48 usinas hidrelétricas paulistas, a maior do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
milhões
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
1
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
9
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 211
ESTADOS | São Paulo
06. ESTADOS SUDESTE
08/11/2006
20:42
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17,8 ,
Sudeste | São Paulo indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
494 184
1o
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
102 954
1o
Aeroportos (19)
32,6
1o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
2 545,7
2o
Internacionais
3
1o
99
1o
Regionais
2
4o
46 886
o
1
86
2o
26 124
1o
693 871 / 51
1o
o
34 010 948 / 35,4
1o
482 932
1o
o
(5)
- 25
31,6
JUCA MARTINS / PULSAR
• Intermediação financeira • Administração pública, defesa e seguridade social
• Construção • Eletricidade, gás e água
Trens precisam de 8,4 bilhões de reais ESTADOS | São Paulo
Com novos investimentos, o complexo metroviário movimentará 3,5 milhões de pessoas por dia AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS deve ficar mais fácil. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) pretende instalar uma ferrovia de 31 quilômetros interligando o terminal e a cidade de São Paulo. A previsão é que as viagens, em trens expressos, levem 12 minutos e que 20 000 pessoas usem o serviço todos os dias. Parte dessa linha será aproveitada para ligar a capital à cidade de Guarulhos. Outra ligação ferroviária importante deve ser construída entre São Paulo e Campinas, com parada em Jundiaí, num total de 93 quilômetros. De acordo com o projeto da CPTM, essas obras exigirão investimentos de 4,4 bilhões de reais e serão concluídas até 2010. Outro destaque são as obras do metrô de São Paulo, que deve ganhar mais 12,8 quilômetros de linhas até o fim de 2008 com a construção da Linha Amarela. O objetivo é que o número de usuários aumente dos atuais 2,8 milhões para 3,5 milhões de pessoas por dia a partir de 2012, quando será concluída a segunda fase da expansão. O investimento necessário no metrô chega à casa dos 4 bilhões de reais.
O
ACESSO AO
Território Área total (em km ) (1) 2
248 209 12o
Número de municípios (1)
645
2o
12 619
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População
17
N o de habitantes (2) 40 442 795
1o
Urbana (3)
3o
94,5%
5,5% 25o
Rural (3) Crescimento
(4)
o
1,3% 14
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
5,5
210 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
5o
Capacidade instalada (em %) (14)
22,3
1o
Caminhões
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
19
4o
Carros
10 049 678
1o
11 829
o
4
Ônibus
99 990
1o
37
2o
Logística
141 180
4o
Terminais multimodais (23) (24)
67
1o
48
1o
Metrô na capital
17 772 160
1o
Extensão da linha (em km)
60
1o
310
1o
Número de estações
54
1o
3 297 214
o
2
513
1o
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
2
1o
-
-
Porto Cape Size
-
-
-
-
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
4
1o
-
-
Porto Handy Size
1
8o
Portos pequenos e fluviais
3
1o
Terminais privados fora do cais público
6
1o
122,7
2o
19,8
2o
200 861
2o
-
6
-
3,1
-
-
2 1,4
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
1,2
-
• Serviços domésticos
0,5
-
• Indústria extrativa mineral
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
-
-
76,1
1o o
41,3 19 (8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
o
26 503 27 (9)
468 923
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
o
1
Telecomunicações Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
8o
81 733 10
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
3 052
o
(10) (em m3)
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
Postos de combustível (10)
2o
5o
Frota
-
133 500
1o
275 218 402
o
1
80
(3)
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
68,9
(15)
(16)
Número de telefones celulares (17) Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
5
5o
-
-
103 333
7o
28 695,7
o
4
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
379 713
8o
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
2 400
o
6
Domicílios com água encanada (em %)
4 006 483
1o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
6 931 596
o
1
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
8 846
1o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
9 853,8
o
(22)
(25)
Passageiros transportados por ano (em milhões) (26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
3
2
o
12 516 580
1
Rodovias
22 618 880
1o
Malha rodoviária (em km)
7 408
o
Participação na malha brasileira (em %)
11,5
2o
o
Praças de pedágio
100
1o
20,9
(15)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
1 3
(27)
1 459 21o
Malha federal (em km)
Saneamento (3)
3
(3)
3
(3)
o
Malha estadual (em km)
23 657
2o
31 227
1o
169 634
2o
3 781
1o
1o
89
1
Malha de estradas pavimentadas (em km)
12 835 668
1o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
98,8
o
1
Malha sob concessão (em km)
2 019 536
1o
Estado de conservação das rodovias (em %) (29)
92,2
o
1
• Ótimo/Bom
75,3
9,7
1o
• Deficiente
13,5 27o
37
o
• Ruim/Péssimo
11,2 26o
(28)
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
73,4
-
10
-
Venda de gasolina pelas distribuidoras
3o
10,2
1o
2,7
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
1
2,2
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
18 127
• Saúde e educação mercantis
• Alojamento e alimentação
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
(21)
21 222 410
• Comunicações
• Transporte e armazenagem
(13)
Aeródromos (20)
Capacidade instalada (em kW) (14)
6,6
• Comércio e reparação
Consumo residencial (em GWh/ano) (13) Consumo comercial (em GWh/ano)
7,8
• Agropecuária
-
(13)
-
14,6
• Atividades imobiliárias
Estação Sé do Metrô: mais 12,8 km de linhas até 2008
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) • Indústria de transformação
de kW é o total de potência instalada nas 48 usinas hidrelétricas paulistas, a maior do país
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
milhões
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
1
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
9
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 211
ESTADOS | São Paulo
06. ESTADOS SUDESTE
08/11/2006
20:56
Page 212
59
Sul | Paraná indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
99 000
5o
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
20 168
5o
Aeroportos (19)
6,1
5o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
1 965,3
6o
Internacionais
2
4o
5,2
o
98
6o
Regionais
2
4o
o
41
8o
27 418 / 2
9o
4 785 447 / 5
6o
181 913
3o
7
RICARDO LOPES / DIVULGAÇÃO
Parque do Ingá, em Maringá: estado busca excelência em saneamento
Meta é ampliar a rede de esgotos
24,8
Área total (em km ) (1) 2
199 315 15o
Número de municípios (1)
399
9 891
5o
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População
20,7
N o de habitantes (2) 10 261 856
6o
Urbana (3)
8o
83,6%
16,4% 20o
Rural (3) Crescimento
(4)
o
1% 20
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
7,9
212 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
6o
ESTADOS | Paraná
3o
Caminhões
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
17
5o
Carros
2 233 824
5o
8 264
o
5
Ônibus
24 508
5o
32
3o
Logística
182 579
3o
Terminais multimodais (23) (24)
36
3o
19
3o
Metrô na capital
15 713 952
3o
Extensão da linha (em km)
-
-
31
8o
Número de estações
-
-
786 329
9o
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
1
5o
Porto Cape Size
-
-
2 500
5o
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
-
-
32,5
7o
5,2
7o
124 209
5o
-
2,3
-
2,3
-
2
-
1,1
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,8
-
• Serviços domésticos
0,5
-
-
-
13,7
6o o
43,6 15
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
3 678 716 (9)
79 896
o
3
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
o
4
Telecomunicações Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
Postos de combustível (10)
6o
6o
17,5
1,7 10o
Residências com telefone fixo (em %)
9
Número de telefones fixos
30 000
5o
Número de telefones celulares (17)
68 640 210
o
4
3
7o
-
-
17 376 12o o
14,6 10
67 711 10o 2 000
o
7
218 376 11o
66,1
(15)
(16)
416 338
o
73
(3)
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
(22)
(25)
(26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
7
4
o
2 454 314
4
Rodovias
5 474 218
5o
Malha rodoviária (em km)
2 446
o
Participação na malha brasileira (em %)
7,1
5o
o
Praças de pedágio
28
3o
4 575
7o
Malha estadual (em km)
16 908
6o
21 167
3o
103 042
5o
2 495
3o
59
2o
18,3
(15)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
5 5
(27)
Malha federal (em km)
Saneamento Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
(3)
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) 3
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18) 3
1 716 249
o
5
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
2 671
4o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
992,3
o
(3)
o
55,8
8
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 605 310
6o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
96,7
o
4
Malha sob concessão (em km)
280 481
4o
Estado de conservação das rodovias (em %) (29)
60,1
o
8
• Ótimo/Bom
98,4
5o
• Deficiente
22,6 25o
• Ruim/Péssimo
18,4 23o
(28)
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
73,2
Capacidade instalada (em %) (14)
• Saúde e educação mercantis
Venda de gasolina pelas distribuidoras
6o
Frota
-
• Transporte e armazenagem
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
-
10,1
-
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
10,2
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
(21)
5
6,1
(8)
o
Aeródromos (20)
3o
6,8
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
5o
3 304
• Intermediação financeira
(7)
5
16 693 624
• Eletricidade, gás e água
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
8 789 4 794
Capacidade instalada (em kW) (14)
7,5
• Comércio e reparação
Consumo residencial (em GWh/ano) (13) Consumo comercial (em GWh/ano)
9,2
• Construção
• Indústria extrativa mineral
ONSIDERADA UM MODELO NO PAÍS, A
Território
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Alojamento e alimentação
COMPANHIA DE SAneamento do Paraná (Sanepar) já fornece água potável para quase 100% dos domicílios nos 343 municípios em que opera no estado. Seu próximo objetivo é exibir a mesma excelência no tratamento de esgoto — atualmente, apenas 60% dos imóveis no estado contam com o serviço de esgotamento sanitário. Para melhorar esse indicador, que não está entre os piores do país (há 19 estados em condições mais críticas nessa área), a Sanepar pretende investir 1 bilhão de reais até 2007. A meta é ampliar as redes de esgoto para 65% nas cidades com população entre 5 000 e 50 000 habitantes e para 80% nas cidades com população acima de 50 000 pessoas. Ainda há importantes desafios a superar, como em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Com 252 000 habitantes, o município conta com 99,4% de abastecimento de água e apenas 40,7% de esgoto. O descompasso se explica: mais sofisticadas, as obras de esgotamento sanitário custam de duas a três vezes mais que as de abastecimento de água.
C
• Atividades imobiliárias
-
(13)
-
16,2
• Agropecuária
• Comunicações
O Paraná vai aplicar 1 bilhão de reais para superar deficiência no setor de saneamento
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) • Indústria de transformação
das rodovias paranaenses estão em boas condições, o segundo melhor índice entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
2
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
36 11
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 213
ESTADOS | Paraná
06. ESTADOS SUL
08/11/2006
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59
Sul | Paraná indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
99 000
5o
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
20 168
5o
Aeroportos (19)
6,1
5o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
1 965,3
6o
Internacionais
2
4o
5,2
o
98
6o
Regionais
2
4o
o
41
8o
27 418 / 2
9o
4 785 447 / 5
6o
181 913
3o
7
RICARDO LOPES / DIVULGAÇÃO
Parque do Ingá, em Maringá: estado busca excelência em saneamento
Meta é ampliar a rede de esgotos
24,8
Área total (em km ) (1) 2
199 315 15o
Número de municípios (1)
399
9 891
5o
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População
20,7
N o de habitantes (2) 10 261 856
6o
Urbana (3)
8o
83,6%
16,4% 20o
Rural (3) Crescimento
(4)
o
1% 20
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
7,9
212 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
6o
ESTADOS | Paraná
3o
Caminhões
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
17
5o
Carros
2 233 824
5o
8 264
o
5
Ônibus
24 508
5o
32
3o
Logística
182 579
3o
Terminais multimodais (23) (24)
36
3o
19
3o
Metrô na capital
15 713 952
3o
Extensão da linha (em km)
-
-
31
8o
Número de estações
-
-
786 329
9o
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
-
Portos
-
-
Porto Ore/Oil
-
-
1
5o
Porto Cape Size
-
-
2 500
5o
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
1
3o
Terminais privados fora do cais público
-
-
32,5
7o
5,2
7o
124 209
5o
-
2,3
-
2,3
-
2
-
1,1
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,8
-
• Serviços domésticos
0,5
-
-
-
13,7
6o o
43,6 15
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
3 678 716 (9)
79 896
o
3
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
o
4
Telecomunicações Petróleo, gás e álcool
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
Postos de combustível (10)
6o
6o
17,5
1,7 10o
Residências com telefone fixo (em %)
9
Número de telefones fixos
30 000
5o
Número de telefones celulares (17)
68 640 210
o
4
3
7o
-
-
17 376 12o o
14,6 10
67 711 10o 2 000
o
7
218 376 11o
66,1
(15)
(16)
416 338
o
73
(3)
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
(22)
(25)
(26)
o
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
7
4
o
2 454 314
4
Rodovias
5 474 218
5o
Malha rodoviária (em km)
2 446
o
Participação na malha brasileira (em %)
7,1
5o
o
Praças de pedágio
28
3o
4 575
7o
Malha estadual (em km)
16 908
6o
21 167
3o
103 042
5o
2 495
3o
59
2o
18,3
(15)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
5 5
(27)
Malha federal (em km)
Saneamento Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
(3)
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) 3
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18) 3
1 716 249
o
5
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
2 671
4o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
992,3
o
(3)
o
55,8
8
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 605 310
6o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
96,7
o
4
Malha sob concessão (em km)
280 481
4o
Estado de conservação das rodovias (em %) (29)
60,1
o
8
• Ótimo/Bom
98,4
5o
• Deficiente
22,6 25o
• Ruim/Péssimo
18,4 23o
(28)
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
73,2
Capacidade instalada (em %) (14)
• Saúde e educação mercantis
Venda de gasolina pelas distribuidoras
6o
Frota
-
• Transporte e armazenagem
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
-
10,1
-
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
10,2
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
(21)
5
6,1
(8)
o
Aeródromos (20)
3o
6,8
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
5o
3 304
• Intermediação financeira
(7)
5
16 693 624
• Eletricidade, gás e água
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
8 789 4 794
Capacidade instalada (em kW) (14)
7,5
• Comércio e reparação
Consumo residencial (em GWh/ano) (13) Consumo comercial (em GWh/ano)
9,2
• Construção
• Indústria extrativa mineral
ONSIDERADA UM MODELO NO PAÍS, A
Território
• Administração pública, defesa e seguridade social
• Alojamento e alimentação
COMPANHIA DE SAneamento do Paraná (Sanepar) já fornece água potável para quase 100% dos domicílios nos 343 municípios em que opera no estado. Seu próximo objetivo é exibir a mesma excelência no tratamento de esgoto — atualmente, apenas 60% dos imóveis no estado contam com o serviço de esgotamento sanitário. Para melhorar esse indicador, que não está entre os piores do país (há 19 estados em condições mais críticas nessa área), a Sanepar pretende investir 1 bilhão de reais até 2007. A meta é ampliar as redes de esgoto para 65% nas cidades com população entre 5 000 e 50 000 habitantes e para 80% nas cidades com população acima de 50 000 pessoas. Ainda há importantes desafios a superar, como em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Com 252 000 habitantes, o município conta com 99,4% de abastecimento de água e apenas 40,7% de esgoto. O descompasso se explica: mais sofisticadas, as obras de esgotamento sanitário custam de duas a três vezes mais que as de abastecimento de água.
C
• Atividades imobiliárias
-
(13)
-
16,2
• Agropecuária
• Comunicações
O Paraná vai aplicar 1 bilhão de reais para superar deficiência no setor de saneamento
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) • Indústria de transformação
das rodovias paranaenses estão em boas condições, o segundo melhor índice entre os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
2
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
o
36 11
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 213
ESTADOS | Paraná
06. ESTADOS SUL
08/11/2006
20:57
Page 214
82
Sul | Rio Grande do Sul indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
128 040
4°
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
22 071
4o
Aeroportos (19)
7,8
4o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
2 035,1
5o
Internacionais
3
1o
98
6o
Regionais
1
9o
o
63
4o
37 321 / 2,7
7o
3 526 649 / 3,7
8o
154 316
4o
4,8 10
o
32,6
NAURO / AG. RBS
• Administração pública, defesa e seguridade social
A retomada da energia a carvão ESTADOS | Rio Grande do Sul
Termelétrica Presidente Médici é a aposta gaúcha para diversificar a matriz energética
A
sidente Médici, a segunda maior do Brasil, deve sair
do papel até o fim de 2009. Localizada no município de Candiota, no sul do estado, a usina a carvão mineral, pesadelo dos ambientalistas, está recebendo investimentos de 1,2 bilhão de reais. A idéia é ampliar sua potência dos atuais 446 MW para 796 MW. Quando entrar em operação, a partir de 2010, essa energia será fornecida a 31 distribuidoras em todo o país, já dentro do novo modelo do setor elétrico, que estimula a concorrência entre as geradoras. Os contratos, leiloados em 2005 e com duração de 15 anos, vão assegurar receita média de 231 milhões de reais por ano à empresa que detém os direitos da usina, a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), pertencente ao grupo Eletrobrás. Além de gerar 4 500 empregos durante as obras, a usina de Candiota representa um impulso à retomada do uso do carvão na produção de energia elétrica.
Área total (em km ) (1) 2
281 748
Número de municípios (1)
496
9o 3o
12 071
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 10 845 087
5o
80,8% 12o
Urbana (3)
19,1% 16o
Rural (3) Crescimento
14,7
(4)
o
0,9% 23
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
5,5
214 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
4o
27
3o
Carros
2 284 201
4o
17 174
o
3
Ônibus
27 126
4o
22
5o
Logística
116 516
5o
Terminais multimodais (23) (24)
29
4o
11
4o
Metrô na capital
4 608 650
9o
Extensão da linha (em km)
33,8
3o
17
5o
47,3
4o
-
2
-
• Eletricidade, gás e água
2
-
1,6 1,1
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
(8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
-
1,1
-
0,5
-
0,1
-
16,6
4o
51,3
o
3 182 779 (9)
-
105 614
1
o
5
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW)
21 11o
(14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
o
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
-
-
-
-
32 700
4o
44 438 162
o
6
-
-
-
-
28 691 10o
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
Número de telefones celulares (17) Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
Portos
-
Porto Ore/Oil
1
2o
1
5o
Porto Cape Size
-
-
50 000
1o
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
3
1o
Terminais privados fora do cais público
4
5o
32,6
6o
5,2
6o
157 182
3o
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) 3
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
-
-
864 594
4o
1 906 625
o
3
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
2 803
3o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
2
7
o
5
Rodovias
7 145 179
4o
Malha rodoviária (em km)
3 170
o
Participação na malha brasileira (em %)
8,9
3o
o
Praças de pedágio
38
2o
Malha federal (em km)
4 078
8o
Malha estadual (em km)
11 397 11o
4 7
o
(3)
(27)
5o
63,4
7
Malha de estradas pavimentadas (em km)
12 330
2 251 928
4o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
51 623 10o
94
o
7
95 091 10o
3
(26)
o
Saneamento (3)
Passageiros transportados por ano (em milhões)
2 447 559
16,5
(15)
Número de estações
-
59,9
(16)
(25)
-
82 (15)
Caminhões
3
3
Petróleo, gás e álcool
Frota
(22)
-
o
(3)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
1 603 585
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
1o
3o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
4
o
Malha sob concessão (em km)
(28)
2 547
2o
4o
Estado de conservação das rodovias (em %) (29)
68,5
6
• Ótimo/Bom
46,5
98,9
4o
• Deficiente
36,8 11o
38
o
• Ruim/Péssimo
16,8 25o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
74,2
6,7 10o
• Comunicações
Venda de gasolina pelas distribuidoras
4o
Capacidade instalada (em %) (14)
-
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
-
-
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
-
2
• Indústria extrativa mineral
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
(21)
12
5
• Alojamento e alimentação
3 383
o
Aeródromos (20)
10,1
• Saúde e educação mercantis
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
6
4o
6 395 924 10o
• Construção
• Transporte e armazenagem
(13)
8 717 5 513
Capacidade instalada (em kW) (14)
6,2
• Intermediação financeira
Consumo residencial (em GWh/ano) (13) Consumo comercial (em GWh/ano)
9
• Comércio e reparação
• Serviços domésticos
AMPLIAÇÃO E A REFORMA DA USINA TERMELÉTRICA PRE-
Território
• Atividades imobiliárias
-
(13)
-
14,8
• Agropecuária
Usina de Candiota: investimento de 1,2 bilhão de reais
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) • Indústria de transformação
das residências no Rio Grande do Sul possuem telefone, o segundo maior índice do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
3,3 20
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
8
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
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ESTADOS | Rio Grande do Sul
06. ESTADOS SUL
08/11/2006
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Sul | Rio Grande do Sul indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
128 040
4°
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
22 071
4o
Aeroportos (19)
7,8
4o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
2 035,1
5o
Internacionais
3
1o
98
6o
Regionais
1
9o
o
63
4o
37 321 / 2,7
7o
3 526 649 / 3,7
8o
154 316
4o
4,8 10
o
32,6
NAURO / AG. RBS
• Administração pública, defesa e seguridade social
A retomada da energia a carvão ESTADOS | Rio Grande do Sul
Termelétrica Presidente Médici é a aposta gaúcha para diversificar a matriz energética
A
sidente Médici, a segunda maior do Brasil, deve sair
do papel até o fim de 2009. Localizada no município de Candiota, no sul do estado, a usina a carvão mineral, pesadelo dos ambientalistas, está recebendo investimentos de 1,2 bilhão de reais. A idéia é ampliar sua potência dos atuais 446 MW para 796 MW. Quando entrar em operação, a partir de 2010, essa energia será fornecida a 31 distribuidoras em todo o país, já dentro do novo modelo do setor elétrico, que estimula a concorrência entre as geradoras. Os contratos, leiloados em 2005 e com duração de 15 anos, vão assegurar receita média de 231 milhões de reais por ano à empresa que detém os direitos da usina, a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), pertencente ao grupo Eletrobrás. Além de gerar 4 500 empregos durante as obras, a usina de Candiota representa um impulso à retomada do uso do carvão na produção de energia elétrica.
Área total (em km ) (1) 2
281 748
Número de municípios (1)
496
9o 3o
12 071
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 10 845 087
5o
80,8% 12o
Urbana (3)
19,1% 16o
Rural (3) Crescimento
14,7
(4)
o
0,9% 23
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
5,5
214 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
4o
27
3o
Carros
2 284 201
4o
17 174
o
3
Ônibus
27 126
4o
22
5o
Logística
116 516
5o
Terminais multimodais (23) (24)
29
4o
11
4o
Metrô na capital
4 608 650
9o
Extensão da linha (em km)
33,8
3o
17
5o
47,3
4o
-
2
-
• Eletricidade, gás e água
2
-
1,6 1,1
Receita do governo (em bilhões de reais) (7) Arrecadação comprometida com a folha (em %)
(7)
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
(8)
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
-
1,1
-
0,5
-
0,1
-
16,6
4o
51,3
o
3 182 779 (9)
-
105 614
1
o
5
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termelétricas (UTE) (14) • Potência instalada (em kW)
21 11o
(14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) • Potência instalada (em kW)
(14)
o
Residências com telefone (em %)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10) Produção anual de petróleo
(10) (em m3)
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
(10) (em m3)
-
-
-
-
32 700
4o
44 438 162
o
6
-
-
-
-
28 691 10o
Residências com telefone fixo (em %) Número de telefones fixos
Número de telefones celulares (17) Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas Residências com acesso à internet (em %)
(16)
Portos
-
Porto Ore/Oil
1
2o
1
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Porto Cape Size
-
-
50 000
1o
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
1
5o
-
-
Porto Handy Size
-
-
Portos pequenos e fluviais
3
1o
Terminais privados fora do cais público
4
5o
32,6
6o
5,2
6o
157 182
3o
-
-
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18) 3
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
-
-
864 594
4o
1 906 625
o
3
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %)
2 803
3o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
o
Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
2
7
o
5
Rodovias
7 145 179
4o
Malha rodoviária (em km)
3 170
o
Participação na malha brasileira (em %)
8,9
3o
o
Praças de pedágio
38
2o
Malha federal (em km)
4 078
8o
Malha estadual (em km)
11 397 11o
4 7
o
(3)
(27)
5o
63,4
7
Malha de estradas pavimentadas (em km)
12 330
2 251 928
4o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
51 623 10o
94
o
7
95 091 10o
3
(26)
o
Saneamento (3)
Passageiros transportados por ano (em milhões)
2 447 559
16,5
(15)
Número de estações
-
59,9
(16)
(25)
-
82 (15)
Caminhões
3
3
Petróleo, gás e álcool
Frota
(22)
-
o
(3)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
1 603 585
Telecomunicações
Postos de combustível (10)
1o
3o
-
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
4
o
Malha sob concessão (em km)
(28)
2 547
2o
4o
Estado de conservação das rodovias (em %) (29)
68,5
6
• Ótimo/Bom
46,5
98,9
4o
• Deficiente
36,8 11o
38
o
• Ruim/Péssimo
16,8 25o
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
74,2
6,7 10o
• Comunicações
Venda de gasolina pelas distribuidoras
4o
Capacidade instalada (em %) (14)
-
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
-
-
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
-
2
• Indústria extrativa mineral
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
(21)
12
5
• Alojamento e alimentação
3 383
o
Aeródromos (20)
10,1
• Saúde e educação mercantis
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
6
4o
6 395 924 10o
• Construção
• Transporte e armazenagem
(13)
8 717 5 513
Capacidade instalada (em kW) (14)
6,2
• Intermediação financeira
Consumo residencial (em GWh/ano) (13) Consumo comercial (em GWh/ano)
9
• Comércio e reparação
• Serviços domésticos
AMPLIAÇÃO E A REFORMA DA USINA TERMELÉTRICA PRE-
Território
• Atividades imobiliárias
-
(13)
-
14,8
• Agropecuária
Usina de Candiota: investimento de 1,2 bilhão de reais
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5) • Indústria de transformação
das residências no Rio Grande do Sul possuem telefone, o segundo maior índice do Brasil
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
%
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
o
3,3 20
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
8
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 215
ESTADOS | Rio Grande do Sul
06. ESTADOS SUL
08/11/2006
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Sul | Santa Catarina indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
62 214
7o
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
3,9
7o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
2,1 20
o
37,6
• Indústria de transformação
MARCOS / AG. RBS
Grupos privados investem em portos ESTADOS | Santa Catarina
Obras em Navegantes e Itapoá vão ampliar a capacidade de movimentação de cargas PORTO DE
Território Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
293
6o
10 949
5
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 5 866 568
11o
81,6% 11o
Urbana (3)
18,4% 17o
Rural (3) Crescimento
17,7
(4)
o
1,3% 12
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
4,8
216 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
2o
7o
2 102
o
18 307
o
21 76 544
6o
Terminais multimodais (23) (24)
6
9o
-
-
• Alojamento e alimentação
2,1
-
• Transporte e armazenagem
1,8
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,6
-
• Serviços domésticos
0,3
-
-
-
8,9
8o o
43,8 14 2 672 080 53 229
o
6
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) (14)
Carros
1 398 298
6o
2
Ônibus
12 645
7o
6o
Logística
Produção anual de petróleo
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
1,3 11o
Residências com telefone fixo (em %) (16)
-
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
28 489 11o
-
Residências com acesso à internet (em %)
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
-
387 615 10o
3
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos
-
Porto Ore/Oil
1
2o
2
2o
Porto Cape Size
-
-
5 400
4o
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
2
4o
-
-
Porto Handy Size
2
3o
78
5o
67,1
o
3
o
(26)
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
3
7o
22,8
9o
3,7
9o
106 791
6o
6,1
6o
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
1 478 280
7
Rodovias
3 448 250
8o
Malha rodoviária (em km)
1 537
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
7
4
o
(27)
Malha federal (em km)
2 548 14o
Malha estadual (em km)
6 969 14o 7 031
8o
99 761
6o
-
-
• Ótimo/Bom
34,3
6o
• Deficiente
42,9
6o
• Ruim/Péssimo
22,8 22o
49,8
9
Malha de estradas pavimentadas (em km)
942 811
8o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
90,5 11
87 904 12o
3
-
-
o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
-
-
Saneamento (3)
Extensão da linha (em km)
-
18,7
(15)
o
7,3 11 -
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
(16)
Metrô na capital
8 11o
(25)
6o
Telecomunicações (15)
Caminhões
1 003 702
8
Residências com telefone (em %) (3)
2 354 798 / 2,4 10o
(22)
5o
21 11o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
Frota
10 078 / 0,7 14o
(21)
101 678
3 449 352 10o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
• Potência instalada (em kW)
7
o
Petróleo, gás e álcool (10) (em m3)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
-
-
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
22 12o
Aeródromos (20)
2o
2,2
Postos de combustível (10)
3o
2o
7
1 353 069
6o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
56,1 10o
1 878
6o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
99,3
3o
50
o
Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
(29)
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
74,5
7 192 3 377
32
2,2
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
o
4o
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Comunicações
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
2
4,8 11o
• Saúde e educação mercantis
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
Regionais
o
Capacidade instalada (em %) (14)
-
(9)
4o
-
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
2
1o
-
4,8
(8)
Internacionais
99
7,9
4,9
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
1o
9,9
• Intermediação financeira
(7)
2 588,6
4 553 305 11o
• Eletricidade, gás e água
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
Aeroportos (19)
Capacidade instalada (em kW) (14)
5,2
• Comércio e reparação
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
7o
Consumo comercial (em GWh/ano)
6
• Construção
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
95 346 20o
• Atividades imobiliárias
• Indústria extrativa mineral
NAVEGANTES É A PRINCIPAL OBRA DE INFRA-EStrutura em andamento em Santa Catarina. Com entrada em operação prevista para 2007, a primeira fase do porto terá quatro berços de atracação (onde os navios ficam) e um cais de 900 metros. Além disso, terá capacidade de receber embarcações de até 260 metros e deve movimentar principalmente cargas de frigoríficos da região. Também está prevista a ampliação da área do porto. No total, serão investidos 423 milhões de reais, boa parte financiada pela GE Capital. O novo terminal está sendo construído em frente ao porto de Itajaí, o principal do estado. Outro destaque são as obras do porto de Itapoá, na divisa com o Paraná, que também deve entrar em operação em 2007. O Conglomerado Battistella e a Aliança Navegação e Logística vão investir cerca de 100 milhões de dólares na obra. O trânsito de pessoas na região, por sua vez, deve ser favorecido pela ampliação do aeroporto de Florianópolis, cuja capacidade vai aumentar de 1,2 milhão para 2,7 milhões de passageiros por ano. A obra receberá investimento de 300 milhões de reais.
O
• Administração pública, defesa e seguridade social
-
(13)
15 186
-
14,3
• Agropecuária
Porto de Navegantes: capacidade para navios de grande porte
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5)
é o consumo per capita anual de energia elétrica em Santa Catarina, o maior entre todos os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
kWh
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
3
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
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ESTADOS | Santa Catarina
06. ESTADOS SUL
08/11/2006
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Sul | Santa Catarina indica a melhor posição no ranking
posição no ranking dos estados
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (em %) (5) Crescimento real do PIB 2003/2002 (em %)
(5)
62 214
7o
Consumo total de energia (em GWh/ano) (13)
3,9
7o
Consumo de energia per capita (em kWh/ano) (13)
2,1 20
o
37,6
• Indústria de transformação
MARCOS / AG. RBS
Grupos privados investem em portos ESTADOS | Santa Catarina
Obras em Navegantes e Itapoá vão ampliar a capacidade de movimentação de cargas PORTO DE
Território Área total (em km ) (1) 2
Número de municípios (1)
293
6o
10 949
5
Mortalidade infantil (por 1 000 nasc. vivos)
População N o de habitantes (2) 5 866 568
11o
81,6% 11o
Urbana (3)
18,4% 17o
Rural (3) Crescimento
17,7
(4)
o
1,3% 12
Taxa de analfabetismo (em %) (3)
4,8
216 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
2o
7o
2 102
o
18 307
o
21 76 544
6o
Terminais multimodais (23) (24)
6
9o
-
-
• Alojamento e alimentação
2,1
-
• Transporte e armazenagem
1,8
-
• Outros serviços, coletivos, sociais e pessoais
0,6
-
• Serviços domésticos
0,3
-
-
-
8,9
8o o
43,8 14 2 672 080 53 229
o
6
• Potência instalada (em kW)
(14)
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas hidrelétricas (UHE) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas termonucleares (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Número de usinas eólicas (EOL) (14) • Potência instalada (em kW) (14)
Outras fontes alternativas de energia (SOL) (14) (14)
Carros
1 398 298
6o
2
Ônibus
12 645
7o
6o
Logística
Produção anual de petróleo
Capacidade atual de refino de petróleo (em m3/dia) (11) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
(10)
Poços produtores de petróleo e gás no mar (10) Poços produtores de petróleo e gás em terra
(10)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) (10) Reservas provadas de gás natural
(10) (em milhões de m3)
Produção anual de gás natural (em 1 000 m3) (10) (11) (em 1 000 m3/dia)
1,3 11o
Residências com telefone fixo (em %) (16)
-
-
Número de telefones fixos
-
-
Número de telefones celulares (17)
-
-
-
-
-
-
28 489 11o
-
Residências com acesso à internet (em %)
Domicílios com serviços públicos de saneamento (em %)
-
Quantidade de água tratada (em m /dia) (18)
-
387 615 10o
3
Domicílios com água encanada (em %)
(3)
Número de estações
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos
-
Porto Ore/Oil
1
2o
2
2o
Porto Cape Size
-
-
5 400
4o
Porto Suez Max
-
-
-
-
Porto Panamax
2
4o
-
-
Porto Handy Size
2
3o
78
5o
67,1
o
3
o
(26)
Portos pequenos e fluviais
-
-
Terminais privados fora do cais público
3
7o
22,8
9o
3,7
9o
106 791
6o
6,1
6o
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no mov. de cargas no Brasil (em %)
1 478 280
7
Rodovias
3 448 250
8o
Malha rodoviária (em km)
1 537
o
Participação na malha brasileira (em %)
o
Praças de pedágio
7
4
o
(27)
Malha federal (em km)
2 548 14o
Malha estadual (em km)
6 969 14o 7 031
8o
99 761
6o
-
-
• Ótimo/Bom
34,3
6o
• Deficiente
42,9
6o
• Ruim/Péssimo
22,8 22o
49,8
9
Malha de estradas pavimentadas (em km)
942 811
8o
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
90,5 11
87 904 12o
3
-
-
o
Volume de esgoto tratado (em m /dia) (18)
-
-
Saneamento (3)
Extensão da linha (em km)
-
18,7
(15)
o
7,3 11 -
Número de estações de rádio-base (ERBs) instaladas
(16)
Metrô na capital
8 11o
(25)
6o
Telecomunicações (15)
Caminhões
1 003 702
8
Residências com telefone (em %) (3)
2 354 798 / 2,4 10o
(22)
5o
21 11o
• Potência instalada (em kW) (14)
Movimento de passageiros (total/% do Brasil) (21)
Frota
10 078 / 0,7 14o
(21)
101 678
3 449 352 10o
Número de usinas termelétricas (UTE) (14)
• Potência instalada (em kW)
7
o
Petróleo, gás e álcool (10) (em m3)
Movimento de cargas (tonelada/% do Brasil)
-
-
Reservas provadas de petróleo (em milhões de m3) (10)
22 12o
Aeródromos (20)
2o
2,2
Postos de combustível (10)
3o
2o
7
1 353 069
6o
Domic. com serviço público de esgotamento sanitário (em %) (3)
56,1 10o
1 878
6o
Domicílios com serviço público de coleta de lixo (em %) (3)
99,3
3o
50
o
Malha sob concessão (em km)
(28)
Estado de conservação das rodovias (em %)
(29)
(6)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (6)
74,5
7 192 3 377
32
2,2
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em m3) (10)
o
4o
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) (14)
• Comunicações
Consumo de gás encanado (em 1 000 m3/ano) (12)
PIB per capita (em reais) (5)
2
4,8 11o
• Saúde e educação mercantis
Receita líquida das vendas da indústria (em milhões de reais)
Regionais
o
Capacidade instalada (em %) (14)
-
(9)
4o
-
-
Investimento em construção civil (em milhares de reais)
2
1o
-
4,8
(8)
Internacionais
99
7,9
4,9
Arrecadação comprometida com a folha (em %)
1o
9,9
• Intermediação financeira
(7)
2 588,6
4 553 305 11o
• Eletricidade, gás e água
Receita do governo (em bilhões de reais) (7)
(13)
Aeroportos (19)
Capacidade instalada (em kW) (14)
5,2
• Comércio e reparação
Consumo residencial (em GWh/ano) (13)
7o
Consumo comercial (em GWh/ano)
6
• Construção
Capac.instalada de plantas de gás natural
Indicadores sociais
95 346 20o
• Atividades imobiliárias
• Indústria extrativa mineral
NAVEGANTES É A PRINCIPAL OBRA DE INFRA-EStrutura em andamento em Santa Catarina. Com entrada em operação prevista para 2007, a primeira fase do porto terá quatro berços de atracação (onde os navios ficam) e um cais de 900 metros. Além disso, terá capacidade de receber embarcações de até 260 metros e deve movimentar principalmente cargas de frigoríficos da região. Também está prevista a ampliação da área do porto. No total, serão investidos 423 milhões de reais, boa parte financiada pela GE Capital. O novo terminal está sendo construído em frente ao porto de Itajaí, o principal do estado. Outro destaque são as obras do porto de Itapoá, na divisa com o Paraná, que também deve entrar em operação em 2007. O Conglomerado Battistella e a Aliança Navegação e Logística vão investir cerca de 100 milhões de dólares na obra. O trânsito de pessoas na região, por sua vez, deve ser favorecido pela ampliação do aeroporto de Florianópolis, cuja capacidade vai aumentar de 1,2 milhão para 2,7 milhões de passageiros por ano. A obra receberá investimento de 300 milhões de reais.
O
• Administração pública, defesa e seguridade social
-
(13)
15 186
-
14,3
• Agropecuária
Porto de Navegantes: capacidade para navios de grande porte
Residências atendidas por energia elétrica (em %) (3) Consumo industrial (em GWh/ano)
Composição do PIB (em %) (5)
é o consumo per capita anual de energia elétrica em Santa Catarina, o maior entre todos os estados
Transportes
Energia
PIB (em milhões de reais) (5)
kWh
Prod. de álcool etílico, anidro e hidratado
(10) (em 1 000 m3)
-
-
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, perfil dos estados; (2) IBGE, estimativa de população residente, 2005; (3) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2004; (4) Cálculo realizado com base em dados do IBGE; (5) IBGE, Contas Regionais, 2003; (6) IBGE, Fundo de População das Nações Unidas; (7) Tesouro Nacional, Balanço de Receita e Despesa, 2005; (8) IBGE, Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), 2004; (9) IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2003-2004; (10) Agência Nacional do Petróleo
Lixo coletado levado para aterros sanitários (em %)
(18)
3
(ANP), 2005; (11) ANP, 2004; (12) Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), 2004; (13) Empresa de Pesquisa Energética (EPE); (14) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); (15) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais 2005; (16) Anatel, maio de 2006, dados não incluem os números das empresas autorizatárias; (17) Universo Celular (Ucel), maio de 2006; (18) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000; (19) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2006; (20) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
2005; (21) Infraero, 2005; (22) Ministério das Cidades, Denatran, Renavam, Sinet, 2005; (23) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2004; (24) Terminais com capacidade para operar mais de um tipo de transporte; (25) Companhias estaduais de metrô, 2005; (26) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2005; (27) Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), 2005; (28) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2005; (29) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2005.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 217
ESTADOS | Santa Catarina
06. ESTADOS SUL
SIGLAS infra
08/11/2006
21:46
Page 218
Infra-estrutura | siglas As siglas e os principais indicadores de medida utilizados nesta edição do ANUÁRIO EXAME DE INFRA-ESTRUTURA.Abaixo, a nomenclatura referente a cada item e seu significado Sigla/Nomenclatura
Significado
AMPS
Advanced Mobile Phone System
Designa a telefonia celular analógica, criada nos anos 80
Arpu
Average Revenue Per User
Receita média gerada por um usuário de celular
CDMA
Code Division Multiple Access
Padrão de telefonia celular que converte voz e dados em ondas de rádio
DIPC
Duração da Interrupção por Pontos de Controle
Indicador para medir quanto tempo os usuários ficam sem energia elétrica
FIPC
Freqüência da Interrupção por Pontos de Controle
Indicador para medir quantas interrupções há na eletricidade
GLP
Gás Liquefeito de Petróleo
É o popular “gás de cozinha”, vendido em botijões
GSM
Global System for Mobile Communication
Telefonia celular européia, cujo diferencial é o uso de um chip
GW
Gigawatt
Potência energética equivalente a 1 000 megawatts
GWh
Gigawatt-hora
Medida de energia equivalente a 1 000 megawatts-hora
ISQP
Índice de Satisfação de Qualidade Percebida
Indicador usado para aferir a qualidade do serviço de energia
kV
Quilovolt
Indicador usado para medir a tensão em um sistema elétrico
Mva
Megavolt-ampère
Mede a capacidade de conversão de voltagem em um sistema elétrico
MW
Megawatt
Medida de potência elétrica igual a 1 milhão de watts
MWh
Megawatt-hora
Watt-hora é o indicador que mede a energia produzida ou consumida
PER
Programa de Exploração da Rodovia
Planejamento de metas e serviços das rodovias sob concessão
TPB
Tonelada de Porte Bruto
Carga máxima que um navio ou uma frota são capazes de transportar
TEU
Twenty-Foot Equivalent Units
Medida de capacidade equivalente a um contêiner de 20 pés
TUP
Telefone de Uso Público
Telefones fixos, conhecidos como “orelhões”, para uso da população
TDMA
Time Division Multiple Access
Padrão digital de telefonia celular que permite a utilização por mais usuários
TKU
Tonelada Quilômetro Útil
Medida equivalente ao transporte de 1 tonelada à distância de 1 quilômetro
TU
Tonelada Útil
Unidade correspondente ao transporte de 1 tonelada de carga
TW
Terawatt
Potência energética equivalente a 1 000 gigawatts
TWh
Terawatt-hora
Energia produzida equivalente a 1 000 gigawatts-hora
VMD
Veículos Médios Diários
Média diária de veículos que trafegam por uma rodovia
W
Watt
Unidade-padrão de medida da energia elétrica
218 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | NOVEMBRO 2006
01. SETOR OBRAS totalOK
08/11/2006
16:20
Page 84
93
Obras | Lista por setores OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
LOCAL
TIPO DE OBRA (1)
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA(2) (em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
%
das obras do setor de transportes dependem exclusivamente de recursos públicos para sua realização
EMPECILHOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO (5)
DATA DE INÍCIO DA OBRA
PREVISÃO DE CONCLUSÃO
PRAZO DE ENTREGA FOI PRORROGADO ALGUMA VEZ?
RO-370
Pavimentação da rodovia RO-370
RO
Implantação
14
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BA-148
Melhorias na pavimentação da rodovia entre os municípios baianos de Rio de Contas e Marcolino Moura
BA
Reforma
14
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
BR-430
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho km 47–Igaporá
BA
Reforma
14
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
SCT-407
Pavimentação da rodovia SCT-407 entre os municípios catarinenses de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima
SC
Implantação
14
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
AM-010
Recapeamento asfáltico da rodovia AM-010 (Manaus–Itacoatiara)
AM
Reforma
14
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2002
2006
Não
BR-158
Pavimentação do trecho km 340 ao km 375 (lote 3)
MT
Implantação
14
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
-
BR-158
Pavimentação do trecho km 375,1 ao km 412,9 (lote 4)
MT
Implantação
14
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2007
-
SP-62
Duplicação e recapeamento de 9,2 km no trecho entre as cidades paulistas de Pindamonhangaba
SP
Ampliação
14
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2006
2007
-
e Moreira César SC-487
Pavimentação da rodovia SC-487 no trecho entre Barra do Camacho e Jaguaruna
SC
Implantação
13
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
PI-225
Pavimentação do trecho entre os municípios piauienses de Corrente e Parnaguá, totalizando 74 km
PI
Implantação
13
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2007
Não há
Não
AC-475
Pavimentação de trecho de 23,8 km da rodovia AC-475
AC
Implantação
13
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
BR-158
Pavimentação do trecho km 270 ao km 514 (lote 1)
MT
Implantação
13
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
SP-320
Duplicação de 2,4 km e implantação de dois viadutos
SP
Ampliação
13
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2005
2006
-
PR-323
Duplicação do perímetro urbano do município de Paiçandu (PR), totalizando 4,2 km de extensão
PR
Duplicação
12
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BR-421
Pavimentação da rodovia BR-421
RO
Implantação
12
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
BA-148
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre os municípios baianos de Marcolino Moura e Jussiape
BA
Reforma
12
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
PI-236/224
Pavimentação da PI-236/224 no trecho do entroncamento da BR-230, municípios de Oeiras e Várzea
PI
Implantação
12
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
SC-301
Pavimentação da rodovia SC-301 no trecho entre Bateias de Baixo e Campo Alegre
SC
Implantação
12
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2007
Não
MT-235/MT-010
Pavimentação de trecho de 103 km, do entroncamento da MT-235 ao entroncamento da MT-010
MT
Reforma
12
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2006
-
SCT-477
Pavimentação da rodovia SCT-477, do entroncamento da rodovia SC-419 até a localidade de Moema
SC
Implantação
11
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
PR-445
Duplicação de trecho de 4 km
PR
Ampliação
11
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
PR-151
Pavimentação do trecho entre São Mateus do Sul e a divisa com SC, totalizando 25 km
PR
Implantação
11
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
BA-026
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Maracás e o entroncamento da BA-142 (lote 4)
BA
Reforma
11
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
BR-430
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho Bom Jesus da Lapa ao km 47
BA
Reforma
11
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
PI-236
Pavimentação da PI-236 no trecho entre os municípios de Regeneração e Tanque do Piauí, totalizando 66 km
PI
Implantação
11
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
MT-251
Pavimentação do trecho Chapada dos Guimarães ao km 35
MT
Implantação
11
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2004
2008
-
MT-370
Pavimentação do trecho entre Poconé (MT) e Porto Cercado (MT)
MT
Implantação
11
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2008
-
MT-130
Pavimentação do entroncamento da MT-130 até o município de Santo Antônio do Leste (MT)
MT
Reforma
11
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2006
-
BA-262
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre os municípios de Ibicuí (BA) e Iguaí (BA)
BA
Reforma
10
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
AC-90
Pavimentação de 28 km da rodovia AC-90
AC
Implantação
10
Público
Seinfra/Deracre
Iniciada
Não há
2006
2006
Não
BR-158
Pavimentação do trecho entre o km 305 e o km 340 (lote 2)
MT
Implantação
10
Público
Sinfra-MT
Paralisada
-
Indefinida
Não há
-
PR-090
Pavimentação do trecho entre Campo Magro e Bateias (Estrada do Cerne), com 16 km
PR
Implantação
9
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2006
2007
Não
PA-431
Pavimentação de 14 km entre Santarém e Mojuí dos Campos
PA
Reforma
9
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2006
-
BA-026
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Amargosa e o entroncamento da BR-116 (Milagres)
BA
Reforma
9
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
BA-026 e BA-131
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Maracás e o entroncamento da BA-142 (lote 3)
BA
Reforma
9
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2006
-
BA-130
Melhorias na pavimentação da rodovia no trecho entre Ponto do Astério e Ibicuí
BA
Reforma
9
Público
Derba
Iniciada
Não há
Indefinida
2007
-
PI-224
Pavimentação da PI-224 no trecho entre os municípios piauienses de Várzea Grande, Francinópolis e Elesbão
PI
Implantação
9
Público
Codevasf/DER-PI
Iniciada
Não há
2006
Não há
Não
Reforma
9
Público
Deinfra
Iniciada
Não há
2005
2006
Não
Veloso, totalizando 44,9 km SC-418
Reabilitação da rodovia SC-418 no trecho entre Pomerode (SC) e a BR-470
SC
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente. (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; quando o valor estimado era em dólares, foi convertido ao câmbio de 2,20 reais o dólar. (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra. (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em outubro de 2006): Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por um prazo indeterminado. (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros; Institucional: Início ou execução da obra
84 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2006•2007
está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativas feitas de acordo com o preço médio do mercado; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia.
2006•2007 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 85
OBRAS | Lista por setores
OBRAS | Lista por setores
Grande, totalizando 96 km