anuário Dezembro/2008 | R$ 29,90 | www.exame.com.br
2008•2009 Lista com mais de
PAC
Estudo inédito da Fundação Dom Cabral mostra o estágio das 30 principais obras do programa. A maioria mal saiu do papel •••
LOGÍSTICA
A aventura das empresas para entregar produtos na Região Norte do Brasil •••
TRANSPORTE
Os projetos que podem fazer renascer a malha ferroviária nacional •••
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GESTÃO
em projeto ou em construção no país
Como funciona na Dinamarca o mais eficiente aeroporto privatizado do mundo
Fundador: VICTOR CIVITA
(1907-1990) Presidente e Editor: Roberto Civita Vice-Presidente Executivo: Jairo Mendes Leal Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), José Roberto Guzzo Diretor de Assinaturas: Fernando Costa Diretora de Mídia Digital: Fabiana Zanni Diretor de Planejamento e Controle: Auro Luís de Iasi Diretora-Geral de Publicidade: Thais Chede Soares Diretor-Geral de Publicidade Adjunto: Rogerio Gabriel Comprido Diretor de RH e Administração: Dimas Mietto Diretor de Serviços Editoriais: Alfredo Ogawa Diretor Editorial: José Roberto Guzzo Diretor-Superintendente: Alexandre Caldini
Coordenação C d ã Sérgio Ruiz Luz
Edição Ernesto Yoshida
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Reportagem e pesquisa: Alexandre Moschella, Bêni Biston, Charles Lourenço, Fabiana Cambricoli de Souza, Felipe Peroni, Kátia Kazedani, Luciene Antunes, Manuela Macagnan, Maurício Oliveira, Tatiana Gianini, Tatiana Uemura, Tiago Maranhão.
Orientação técnica: Cesar de Barros Pinto, Claudio Sales, João Carlos de Oliveira Mello, Luiz Carlos Guimarães, Luiz Fernando Vianna, Ricardo Lima, Sidnei Martini (energia), Adriano Pires, Jean-Paul Prates, Plínio Nastari (combustíveis), Carlos Alberto Rosito, João Alberto Viol, Raul Pinho (saneamento), Adriano Pitoli, Camila Saito, Eduardo Tude, Júlio Püschel, Luis Cuza (telecomunicações), André Bergsten Mendes, Frederico Turolla, Hugo Yoshizaki, Manoel de Andrade e Silva Reis, Moacyr Duarte, Paulo Tarso de Resende, Respicio Espirito Santo, Rui Carlos Botter, Wilen Manteli (transportes)
Arte Coordenação: Ricardo Godeguez Edição: Maria Eugenia Ribeiro Designers: Alessandra Silveira, Osmar Vieira e Rita Ralha Nogueira
Fotografia Coordenação: Germano Lüders Equipe: Pedro Strelkow (subeditor), Vivian Pacheco (pesquisa)
Diretora de Redação: Cláudia Vassallo Redator-Chefe: André Lahóz Editores Executivos: Cristiane Correa, Maurício Lima, Sérgio Ruiz Luz, Sérgio Teixeira Jr. Editores: Cristiane Mano, Daniel Hessel Teich, Eduardo Salgado, José Roberto Caetano, Marcelo Ragazzi Onaga, Maria Luisa Mendes, Tiago Lethbridge Subeditores e Repórteres: Ana Luiza Herzog, Camila Fusco, Carolina Meyer, Daniella Camargos, Denise Carvalho, Fabiane Stefano, Giuliana Napolitano, Larissa Santana, Luciene Antunes, Melina Costa, Roberta Paduan, Tatiana Gianini, Tiago Maranhão Sucursais: Angela Pimenta (Brasília), Suzana Naiditch (Porto Alegre), Malu Gaspar, Samantha Lima (Rio de Janeiro) Revisão: Ivana Traversim (chefe), Eduardo Teixeira Gonzaga, Regina Pereira Diretora de Arte: Roseli de Almeida Editora de Arte: Cláudia Calenda Designers: Jean Takada, Maria do Carmo Benicchio, Marta Teixeira, Simone Spitzcovsky Edições Especiais: Ricardo Godeguez (editor de arte), Alessandra Silveira, Rita Ralha (designers) Estagiária: Victoria Andreoli CTI: Leandro Almario Fonseca (chefe), André Chagas, Carlos Alberto Pedretti, Julio Gomes Fotografia: Germano Lüders (editor), Pedro Strelkow (subeditor), Iara Brezeguello, Natália Parizotto, Vivian Pacheco (pesquisadoras), Aline Rocha (estagiária) Portal EXAME Gerente de Produto: Osmar Lazarini Editor: João Sandrini Repórteres: Francine De Lorenzo, Márcio Juliboni, Peri de Castro Dias Webdesigner: Fábio Teixeira Webmaster: Marcus Cruz www.exame.com.br
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DIVULGAÇÃO
Acesse o Portal EXAME e leia as reportagens, os artigos e outras informações exclusivas para a internet que complementam o anuário. Todo o conteúdo da edição impressa também está disponível na web.
A P-54: o setor petrolífero é um dos que mais receberam investimentos
OBRAS
A lista completa dos projetos
ANÁLISE
Perfil dos estados A infra-estrutura se distribui de forma desigual no país. Saiba qual é a situação e conheça as principais tendências em cada um dos 27 estados brasileiros.
Mapas da infra-estrutura
Um estudo da Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, aponta quais deveriam ser as obras prioritárias do PAC. Conheça a íntegra do documento, que mostra também se a execução dessas obras mais importantes encontrem ritmo adequado.
O Brasil no mundo
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A nova avenida do porto de Santos: atrasos na obra
LIA LUBAMBO
RANKING
As prioridades
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A imagem acima, feita por satélite, mostra como a rede de energia elétrica está distribuída pelo Brasil. Veja este e outros mapas que dão um panorama da infra-estrutura brasileira nos setores de energia, saneamento, transporte e telecomunicações.
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Confira a lista das 956 obras de infra-estrutura mais importantes em projeto ou em construção no país. Para que elas saiam do papel, será necessário investir 241 bilhões de reais nos próximos anos.
Um levantamento da consultoria internacional IMD coloca o Brasil em 32o lugar no mundo em termos de infra-estrutura. Conheça esse e outros rankings que comparam o Brasil com outros países em vários indicadores-chave.
Se você comprou esta edição na banca, para acessar as matérias no site digite a palavra-chave 16 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
HAMILTON
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Abre | Obras
Marcha reduzida
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construção de uma nova avenida de acesso ao
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A nova avenida do porto de Santos: o projeto não ficará pronto antes do final de 2009
Ao contrário do que aponta a avaliação otimista do governo, vários projetos importantes do PAC estão atrasados e a situação pode se agravar com a escassez de crédito no mercado | Bêni Biston
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porto de Santos é considerada fundamental para resolver um dos mais velhos gargalos de infra-estrutura do país: o congestionamento gigantesco de caminhões que se forma por ali para o desembarque de mercadorias. Na época da colheita da safra de grãos, por exemplo, os caminhões chegaram a formar filas de 20 quilômetros de extensão no local. Em abril de 2007, a solução para o problema finalmente começou a tomar forma, com o início dos trabalhos para a abertura de uma via de 9,2 quilômetros. O novo acesso ao porto custará 55,5 milhões de reais e o projeto foi entregue à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Segundo as previsões iniciais, tudo deveria ficar pronto em maio de 2009. Esse era o plano. A realidade, porém, é bem diferente. Se tudo correr às mil maravilhas, a obra será entregue até o final de 2009. Em razão de uma série de problemas, porém, a obra não será concluída no prazo. Entre outros imbróglios que geraram o atraso, o traçado da perimetral teve de ser redesenhado para afastar o trânsito de veículos de uma série de imóveis de valor histórico da região, como o Mercado Municipal e o prédio da Alfândega. De acordo com análises dos especialistas, o tráfego de caminhões carregados nas imediações poderia afetar o solo da região e, por conseqüência, a estrutura das construções mais antigas. A nova avenida para o porto de Santos faz parte do pacote de mais de 2 000 obras incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento, uma resposta dada pelo governo às enormes deficiências de infraestrutura do país. Periodicamente, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, divulga balanços sobre os trabalhos. No mais recente deles, ocorrido em outubro, o andamento de 83% dos projetos foi classificado como “adequado”, e a previsão é que sejam finalizados dentro do prazo previsto no plano. De acordo com a mi-
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 21
Abre | Obras nistra, mesmo com a crise econômica global os empresários estrangeiros com investimentos no Brasil não diminuíram o interesse por obras de infra-estrutura no país. “Nos últimos meses, aumentou o interesse de todos os parceiros, japoneses, ingleses e coreanos. Não vimos arrefecimentos”, disse Dilma.
Ainda de acordo com a mesma avaliação, apenas 8% dos projetos do PAC merecem atenção especial ou correm risco de sofrer algum tipo de atraso. Curiosamente, a avenida para o porto de Santos não está incluída entre eles — apesar de os responsáveis pela obra já terem admitido publicamente o atraso na execução. Para o governo, o projeto segue em ritmo “adequado” — ou seja, ele será entregue dentro do prazo previsto. Em resposta aos pedidos da reportagem do Anuário EXAME de Infra-Estrutura para esclarecimento dos critérios usados nessa contabilidade muito particular, a assessoria da Casa Civil limitou-se a enviar uma nota afirmando que o conjunto de avaliações divulgadas nos balanços do PAC
Segunda opinião De acordo com o governo, mais de 80% das obras do PAC seguem num ritmo adequado. O anuário checou o
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Avaliação otimista
“adota um critério transparente e objetivo de avaliação da situação das ações monitoradas que leva em conta o cronograma e os riscos do empreendimento”. O mesmo descompasso entre a avaliação do governo e a realidade se repete em outras grandes obras. Segundo o último balanço do PAC, o projeto do campo do Mexilhão, no litoral de São Paulo, segue num ritmo considerado adequado, mantendo-se a previsão de término dos trabalhos para agosto de 2009. Com investimento estimado em 6,5 bilhões de reais, a obra compreende, entre outras coisas, a perfuração de sete poços de gás, a instalação de uma plataforma fixa e a construção de um gasoduto de 145 quilômetros entre as cidades de Santos e Caraguatatuba, no litoral paulista. De todos esses itens, apenas o gasoduto ficará pronto no prazo determinado. Por causa de problemas na obtenção de licença ambiental e de atrasos no ritmo dos trabalhos de perfuração dos poços, o campo do Mexilhão, na melhor das hipóteses, estará concluído apenas em maio de 2010 — quase um ano após a previsão oficial. Outro empreendimento do PAC que segue em ritmo adequado na avaliação do
Obra
Descrição
Investimento
Prazo prometido para entrega da obra
ASO Campo do Mexilhão ATR
Perfuração e acabamento de sete poços de gás, instalação de plataforma fixa com capacidade de produção de 15 milhões de m³/dia e construção de gasoduto de exportação até o litoral de Caraguatatuba
6,5 bilhões de reais
Agosto de 2009
Ferrovia Norte–Sul — trecho Norte
Construção de 504 quilômetros da ferrovia Norte–Sul no subtrecho entre os municípios de Aguiarnópolis e Palmas, no Tocantins
1,6 bilhão de reais
Dezembro de 2009
Construção da maior usina hidrelétrica de Mato Grosso
735,1 milhões Fevereiro de reais de 2010
Construção de quatro navios destinados ao transporte de produtos derivados de petróleo
415 milhões de reais
2O trimestre de 2011
Duplicação e modernização de 129 quilômetros entre os municípios de Mamanguape e Lucena
412 milhões de reais
Dezembro de 2009
Duplicação e modernização dos 81 quilômetros de rodovia entre o município de Natal até a divisa com a Paraíba
281 milhões de reais
Dezembro de 2009
Perímetro de irrigação ASO Propertins ATR
O empreendimento constitui a construção da barragem do rio Manuel Alves, no Tocantins, para regularizar sua vazão e equilibrar o fornecimento de água
220 milhões de reais
Dezembro de 2008
Aeroporto de Guarulhos — ASO sistema de pista e pátio ATR
Complementação, revitalização e adequação do sistema de pátios e pistas existentes no aeroporto
370 milhões de reais
Dezembro de 2008
261 milhões de reais
Dezembro de 2009
55,5 milhões de reais
Maio de 2009
UHE Dardanelos ASO ATR Ampliação da frota de ASO navios petroleiros, lote 4 ATR BR-101/NE — trecho ASO da Paraíba ATR BR-101/NE — trecho do Rio Grande do Norte
Interligação N/NE Construção de uma linha de transmissão de energia elétrica de 400 quilômetros entre o Piauí e o Ceará ASO (S.J. do Piauí–Milagres) ATR Santos – avenida perimetral Implantação de 9,2 quilômetros de uma nova via e dois viadutos em três trechos delimitados na região ASO portuária – margem direita portuária do município de Santos R T A
22 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
FABIO LARANJEIRA
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Avaliação do Anuário EXAME de Infra-Estrutura
Previsão real para a conclusão da obra
Estão em atraso as obras de perfuração dos poços, a implantação da unidade de tratamento de gás de Caraguatatuba por falta de licença ambiental e a instalação da plataforma que aguarda a embarcação para transportá-la do estaleiro para a bacia de Santos
ADEQUADO
INADEQUADO
Maio de 2010
Mais da metade das obras já foi concluída
ADEQUADO
ADEQUADO
Dezembro de 2009
As obras tiveram um início difícil, com algumas ações do Ministério Público contra sua instalação. Até agora, menos da metade do empreendimento foi executada
ADEQUADO
INADEQUADO
Agosto de 2011
O início dos trabalhos, previsto para junho de 2008, só deve ocorrer em 2009
ADEQUADO
INADEQUADO
Final de 2011
As obras estão sendo realizadas pelo Exército, que já concluiu mais da metade do trabalho
ADEQUADO
INADEQUADO
Abril de 2010
As obras estão sendo realizadas pelo Exército, que já concluiu mais da metade do trabalho
ADEQUADO
ADEQUADO
Dezembro de 2009
O governo atrasou o repasse de recursos públicos para finalizar a obra
ADEQUADO
INADEQUADO
1O trimestre de 2009
As obras iniciadas em 2006 estão paralisadas por determinação do TCU desde março de 2008. O Tribunal apontou sobrepreço e superfaturamento de valores contratuais pagos pela Infraero ao consórcio responsável pela execução da obra. Não há previsão de reinício dos trabalhos
PREOCUPANTE
PREOCUPANTE
Abril de 2010
A empresa responsável pela obra atrasou a entrega do estudo de impacto ambiental e, por isso, ainda não conseguiu a liberação prévia do Ibama para começar as instalações
ADEQUADO
INADEQUADO
Junho de 2010
Desde seu início, a obra vem sofrendo diversas paralisações determinadas por órgãos relacionados à proteção ambiental e à preservação do patrimônio histórico
ADEQUADO
INADEQUADO
Dezembro de 2009
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Avaliação do governo sobre o ritmo da obra
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andamento de dez projetos importantes previstos para ser entregues entre 2008 e 2009. Oito estão atrasados
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Pista do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos: a suspeita de superfaturamento de 83,5 milhões de reais paralisou a reforma
governo é a usina de Dardanelos, que será a maior hidrelétrica de Mato Grosso, com capacidade para atender uma população de aproximadamente 600 000 habitantes. Desde o início, o projeto foi cercado de polêmica. O Ministério Público moveu uma ação para barrar a construção argumentando que o reservatório da usina iria ameaçar duas das cachoeiras mais espetaculares da região Amazônica, os saltos de Dardanelos e das Andorinhas. Por determinação da Justiça, as obras foram paralisadas em março — sendo retomadas 20 dias depois, com base numa liminar movida pelo consórcio responsável pelo empreendimento. O caso encontra-se hoje aguardando julgamento na Justiça Federal, e a possibilidade de uma nova sentença contrária à continuidade da obra não está descartada. Até o momento, cerca de 40% do projeto da hidrelétrica foi concluído. Mesmo se a construção não sofrer mais nenhum impedimento na Justiça, a usina ficará pronta apenas em agosto de 2011. A previsão oficial, porém, insiste em afirmar que os trabalhos serão concluídos no início de 2010. Os atrasos verificados nas obras da nova avenida no porto de Santos, no cam-
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Histórico
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 23
Abre | Obras Os efeitos da crise Segundo um estudo da Fundação Obra
Região
RODOVIAS Pavimentação de trecho de 1 024 quilômetros da BR-163 — MT/PA Duplicação de trecho de 405 quilômetros da BR-101 — RN/PE Conclusão do trecho sul do rodoanel de São Paulo
Centro-Oeste e Norte Nordeste Sudeste
Arco rodoviário do Rio de Janeiro
Sudeste
Duplicação de trecho de 340 quilômetros da BR-101 — SC/RS
Sul
Terceira etapa de concessões (2 066 quilômetros)
Sudeste e Centro-Oeste
FERROVIAS Norte, CentroOeste e Sudeste
Trecho de 1 728 quilômetros da ferrovia Nova Transnordestina
Nordeste
Trecho de 260 quilômetros da Ferronorte
Centro-Oeste
Trecho de 66 quilômetros do ferroanel de São Paulo
Sudeste
Trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro
Sudeste
AEROPORTOS
po do Mexilhão e na usina de Dardanelos não são casos isolados. A reportagem do Anuário EXAME de Infra-Estrutura checou o andamento de dez projetos importantes previstos para ser entregues entre 2008 e 2009. Oito deles estão atrasados (veja quadro na pág. 22). No setor de aeroportos, por exemplo, entre as 11 obras liberadas para execução, apenas três se encontram em andamento. A situação mais preocupante é a do projeto de ampliação e melhorias de segurança no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo o cronograma original, tudo deveria ficar pronto no final de 2008. Nesse caso, até o governo reconhece que não vai dar. Os trabalhos estão paralisados desde março deste ano e não há possibilidade de ser concluídos antes do início de 2010.
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Superfaturamento A interrupção ocorreu devido a um processo iniciado pelo Tribunal de Contas da União, que levantou suspeitas sobre o superfaturamento da obra. Com base numa amostra de 31 serviços incluídos no projeto, os técnicos do órgão concluíram que havia um sobrepreço de 83,5 milhões de reais apenas nessa parte da reforma. A informação levou o Ministé-
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A hidrelétrica de Castro Alves, no Rio Grande do Sul: projetos do setor energético enfrentam vários problemas ambientais
Trecho de 2 255 quilômetros da ferrovia Norte–Sul
24 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
rio Público a bloquear uma fatia dos recursos do projeto e a pedir esclarecimentos à Infraero, responsável pela reforma que estava sendo tocada pelo consórcio de empreiteiras Queiroz Galvão, Constran e Serveng. A Infraero defendeu-se alegando que os técnicos do TCU fizeram cálculos equivocados. Até o fechamento deste anuário, o caso seguia sem nenhuma perspectiva de solução. “O impasse gera prejuízos incalculáveis às empresas do setor, que já fizeram investimentos para estar preparadas para um cenário com as futuras modernizações”, afirma João Virgílio Merighi, presidente da Associação Nacional de Infra-Estrutura de Transporte. Entre as áreas consideradas menos problemáticas do PAC em termos de andamento das obras estão as rodovias. Segundo avaliação dos especialistas da Fundação Dom Cabral, dos 2 915 quilômetros previstos pelo programa do governo federal, 53% estão ainda inacabados, mas o ritmo atual dos trabalhos permite projeções otimistas em relação ao cumprimento dos prazos. Um dos projetos da lista, a duplicação e a modernização da BR-101 nos trechos da Paraíba e do Rio Grande do Norte, deve ficar pronto no final de 2009, conforme o cronograma original. É a primeira vez que são feitas
Novos pátio e pista do aeroporto de Guarulhos
Sudeste
ENERGIA Usina hidrelétrica de Belo Monte
Norte
Usina hidrelétrica Jirau
Norte
Usina hidrelétrica Santo Antônio
Norte
Usina hidrelétrica Pai Querê
Norte
Usina hidrelétrica Baixo Iguaçu
Sul
Usina hidrelétrica Pedra Branca
Nordeste
Interligação N/NE (Colinas–S.J. do Piauí) 533
Norte e Nordeste
Usina Termo Nuclear Angra 3
Sudeste
COMBUSTÍVEIS Gasoduto Cacimbas – Catu
Nordeste
Gasoduto Gasduc 3
Sudeste
Gasoduto do campo do Mexilhão
Sudeste
Alcoolduto Senador Canedo – São Sebastião
Centro-Oeste e Sudeste
Refinaria Premium no Maranhão
Nordeste
Refinaria Premium no Ceará
Nordeste
Refinaria Abreu e Lima
Nordeste
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
Sudeste
Construção de dez petroleiros, lote 1
Nordeste
Construção de quatro petroleiros, lote 4
Sudeste
s
sobre o PAC Dom Cabral, 70% dos 30 projetos mais importantes podem sofrer atrasos por causa da escassez de crédito Situação atual
Obras iniciadas Obras iniciadas Obras iniciadas Obras iniciadas Obras iniciadas
Obras iniciadas Obras iniciadas Obras não iniciadas Obras não iniciadas Obras não iniciadas Paralisada por intervenção do TCU
Explicação
AS BARREIRAS CONTRA AS OBRAS
2011
Baixa
Escassez de recursos
Apenas 10% do projeto saiu do papel, mas o governo diz que irá bancá-lo até o fim
2010
Média
Técnicos
2010
Alta
Escassez de recursos
Alguns imprevistos na área de engenharia estão atrasando os trabalhos em Pernambuco A obra irá custar quase 4 bilhões de reais e os recursos dependem de investidores privados
2010
Alta
Burocracia
Vários trechos dependem de desapropriação e licenciamento ambiental
2012
Média
Técnico
O Tribunal de Contas da União pediu modificação no projeto do trecho de 88,5 quilômetros entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul
2010
Alta
Escassez de recursos
Vários trechos da obra não são considerados viáveis para exploração comercial das concessionárias
2011
Média
Escassez de recursos
A Vale, empresa responsável pela obra, pode rever sua política de investimentos em razão da crise econômica atual
2010
Alta
Esc. de recur. e burocracia
A obra depende de recursos de empresas privadas e os trabalhos estão lentos por causa de problemas com desapropriações e licenças ambientais
2010
Alta
Esc. de recur. e burocracia
O custo alto do projeto, cerca de 750 milhões de reais, depende de financiamento privado. Além disso, há problemas de desapropriações e atrasos com as licenças ambientais
2011
Alta
Burocracia
Projeto enfrenta dificuldades com o licenciamento ambiental
2014
Alta
Escassez de recursos
Depende de crédito internacional e de investimentos privados, fontes de recursos que foram bastante afetadas pela crise
2010
Alta
Burocracia
Tribunal de Contas da União questiona detalhes do projeto
2014
Alta
Escassez de recursos
Depende de investimentos privados e crédito internacional
2013
Alta
Escassez de recursos
Depende de investimentos privados e crédito internacional
2012
Média
Escassez de recursos
Depende de investimentos privados e crédito internacional
Recursos
2012
Alta
Burocracia
Ibama fez exigências de adaptações do relatório de impacto sobre o meio ambiente
70%
2013
Média
Burocracia
Necessidade de apresentação de relatório de impacto sobre meio ambiente no parque do Iguaçu
2015
Alta
Burocracia
Houve necessidade de redefinição de área indígena no entorno da obra por parte da Funai, o que paralisou o processo de licenciamento
2009
Média
Escassez de recursos
Depende de recursos privados e, portanto, está sujeita à escassez de crédito
2014
Alta
Escassez de recursos
Projeto vai custar 7,3 bilhões de reais e depende de investimentos privados, que se tornaram mais escassos com a crise
2010
Baixa
Escassez de recursos
O planejamento de investimentos da Petrobras, responsável pela obra, pode ser revisto em razão da crise atual
2009
Baixa
Escassez de recursos
O planejamento de investimentos da Petrobras, responsável pela obra, pode ser revisto em razão da crise atual
2009
Alta
Burocracia
Os trabalhos de perfuração do campo estão atrasados, assim como a obtenção de algumas licenças ambientais necessárias para a obra
2010
Média
Escassez de recursos
Depende de recursos privados e, portanto, está sujeita à escassez de crédito
2013
Alta
Escassez de recursos
Depende do impacto da crise internacional sobre o planejamento de investimentos da Petrobras
2014
Alta
Escassez de recursos
Depende do impacto da crise internacional sobre o planejamento de investimentos da Petrobras
2010
Baixa
Escassez de recursos
A sócia da Petrobras na empreitada é a venezuelana PDVSA, que tem interesse político na conclusão da obra
2012
Média
Escassez de recursos
Depende do impacto da crise internacional sobre o planejamento de investimentos da Petrobras
2010
Baixa
Escassez de recursos
Depende de demanda e cotação futuras do petróleo
2011
Baixa
Escassez de recursos
Depende de demanda e cotação futuras do petróleo
A falta de recursos é o principal entrave entre os projetos com maior probabilidade de atraso (em %)(1) Técnicos
7% Burocracia
30%
Obras não iniciadas Em processo de licenciamento Obras iniciadas Em audiências públicas Obras não iniciadas Obras não iniciadas Obras não iniciadas Obras não iniciadas Obras iniciadas Obras iniciadas Obras iniciadas Obras não iniciadas Obras não iniciadas Obras não iniciadas Obras iniciadas Obras não iniciadas Obras iniciadas Obras iniciadas
(1) Algumas obras enfrentam mais de um entrave à sua execução
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Obras não iniciadas
Previsão Possibilidade Motivo que pode de término de atraso gerar atraso
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melhorias na parte nordestina da estrada em três décadas. Os trabalhos ficaram a cargo do Exército brasileiro e consumirão um investimento de aproximadamente 700 milhões de reais. Até a data de fechamento deste anuário, mais da metade do projeto já havia sido concluída. Outro setor do PAC que contabiliza avanços é o ferroviário. Seguem em bom ritmo projetos como a construção de 504 quilômetros da ferrovia Norte–Sul no trecho de Tocantins, que deve ser concluída até dezembro de 2009, ao custo de 1,6 bilhão de reais. Obras como essa vão permitir a ampliação da malha ferroviária nacional depois de décadas de estagnação (veja reportagem na pág. 54). Os problemas burocráticos e os entraves ambientais não são os únicos fatores responsáveis pelos atrasos nas obras do PAC. Um levantamento recente da ONG Contas Abertas mostrou que, passado um ano do lançamento do projeto, a liberação de verbas do governo federal para as obras ainda vinha ocorrendo a conta-gotas. Desde o lançamento do PAC até maio deste ano, apenas 18% do dinheiro público havia sido gasto. Mantido esse ritmo, o governo federal teria de liberar até o final de dezembro mais de 40 milhões de reais por dia para investir toda a verba prevista para 2008. “A gestão ineficiente de recursos públicos é um dos principais obstáculos para cumprir o cronograma do PAC”, afirma Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base.
Aos problemas que já paralisam obras importantes, soma-se agora outro complicador: a crise financeira global. O crédito tornou-se mais escasso nos últimos meses, trazendo nuvens escuras ao horizonte do PAC, que prevê investimentos de 504 bilhões de reais, dos quais 60% são de responsabilidade do governo e o restante da iniciativa privada. Num cenário de grande turbulência financeira, as torneiras das verbas correm o risco de se fechar em ambas as fontes — embora o governo federal tenha declarado que os investimentos do PAC serão mantidos. “O dinheiro do governo reservado ao PAC vai competir com as prioridades de outras áreas, enquanto os investidores privados terão muito mais cuidado com os riscos
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Crédito escasso
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Abre | Obras
Tropas do Exército nos trabalhos da BR-101 no interior da Paraíba: as primeiras melhorias feitas
dos empreendimentos que irão encampar”, afirma Paulo Tarso Resende, especialista em logística da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte. A pedido de EXAME, os especialistas da escola de negócios selecionaram os 30 projetos mais importantes do programa de acordo com o potencial das obras para resolver gargalos de infra-estrutura e promover o desenvolvimento econômico regional. Com base nessa lista, os técnicos da Fundação Dom Cabral fizeram projeções sobre a influência da crise financeira global no andamento desses projetos. Todos os casos analisados correm o risco de sofrer atrasos, 70% deles por falta de recursos (veja quadro na pág. 24). Um dos projetos que podem enfrentar esse tipo de dificuldade é o trem-bala que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro, uma das prioridades para melhorar a infra-estrutura do país com vistas à realização da Copa do Mundo de futebol em 2014. O trem-bala está entre as obras mais caras do PAC, com custo estimado em 11 bilhões de dólares. O leilão para a concessão da obra estava marcado
para março de 2009, mas já foi adiado para o segundo semestre. Mesmo com a mudança de data, a maior parte dos especialistas do setor acredita que haverá atrasos no cronograma em razão da crise atual. “Nossa avaliação é realista: a maioria dessas obras depende de recursos privados e ninguém tem dinheiro agora, a menos que o governo fabrique dinheiro”, diz Resende. Em razão desse diagnóstico, Resende propõe que o governo dê prioridade a alguns projetos, sobretudo os que podem ter impacto positivo no desenvolvimento econômico regional, como é o caso da ferrovia Norte–Sul. “Os investimentos em infra-estrutura podem fortalecer o mercado interno brasileiro, reduzindo os estragos provocados pela queda de exportações para os mercados afetados pela turbulência financeira, como o americano e o europeu”, afirma Resende (veja artigo ao lado). Por ora, no entanto, o discurso do governo não admite nenhum tipo de revisão no plano original do PAC. Durante a divulgação do último balanço sobre o an-
n
Artigo | Paulo Tarso Resende Para evitar o desastre
DIVULGAÇÃO
Uma das principais maneiras de salvar os projetos do PAC da crise financeira global é estabelecer uma seleção de prioridades
izer que as obras contidas no Programa de Aceleração do Crescimento não serão afetadas pela crise global revela, no mínimo, falta de cautela. Obter financiamento para construir hidrelétricas, pavimentar estradas e reformar portos, entre outras coisas, sempre foi uma operação complexa, dado o porte dos recursos necessários. Agora, a situação se tornou ainda mais complicada com a escassez de crédito. Se a fonte do dinheiro for o poder público, por exemplo, a necessidade de desembolso para os itens do PAC passa a competir diretamente com as prioridades de outras áreas, como os setores de exportação e os produtores agrícolas. No caso dos projetos que dependem do setor privado, o complicador é a crise de confiança que se abateu sobre o mercado, fazendo com que os investidores fiquem muito mais cautelosos e conservadores na hora de abrir a carteira. A crise financeira pode jogar alguns projetos na UTI e, salvo uma intervenção de emergência, isso pode representar um golpe fatal no PAC, o que seria catastrófico para o país. Num cenário ideal, diante de tantas necessidades e deficiências do Brasil em infra-estrutura, o governo não deveria abrir mão de um item sequer do PAC. Mas a realidade se impõe, e estabelecer algumas prioridades é a única saída para minimizar os estragos que o plano vai sofrer em razão da conjuntura econômica desfavorável, principalmente se ela durar mais de dois anos, o que é uma possibilidade real. Com base em critérios técnicos, o governo precisa, urgentemente, realizar uma análise seletiva das obras mais importantes. Elas poderiam ser divididas em três grupos, de acordo com seu per-
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ROGÉRIO CASSIMIRO/FOLHA IMAGEM
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s
na estrada em três décadas
damento das obras, a ministra Dilma Rousseff disse que nenhum dos projetos sofrerá atraso por causa da falta de recursos. No início de dezembro, o governo anunciou um aumento de 132 bilhões de dólares de verbas para o programa até 2010. “Entre os gastos que podem ser revistos, o último em que faremos alguma modificação é o PAC”, afirma a ministra, referindo-se a um possível cenário de corte de despesas provocado pelo agravamento da crise global. O problema do discurso oficial é o mesmo dos balanços apresentados para prestar contas do andamento das obras do PAC: entre os desejos do governo e a realidade, começa a se formar uma distância enorme. Mudar essa postura é fundamental para evitar que o programa não caia na vala comum das siglas que os marqueteiros de Brasília costumam lançar com estardalhaço, gerando a sensação de que agora a coisa vai. Depois do espetáculo de propaganda, porém, os problemas permanecem. Com reportagem de Luciene Antunes
fil: atratividade para a iniciativa privada, impacto social e impacto econômicoregional. A atratividade para a iniciativa privada define o potencial de participação de empresas. Se um projeto tem esse perfil, é possível que o crédito possa ser adquirido com mais facilidade quando comparado a outros projetos de alto risco de retorno financeiro. Portanto, projetos com boa taxa interna de retorno e calcados em marcos regulatórios firmes passam a ter mais chance de manutenção de cronograma, como é o caso do rodoanel de São Paulo e das concessões rodoviárias da BR-101 e da BR-116, além dos gasodutos e algumas hidrelétricas. O impacto social está relacionado com a melhoria da qualidade de vida que um projeto pode provocar em determinada comunidade. Uma obra desse tipo deverá ter sempre lugar prioritário na agenda do poder público. Exemplos disso no PAC são os projetos de saneamento básico, a pavimentação da BR-163 e o arco rodoviário do Rio de Janeiro. Por fim, existem as obras com potencial de criar um grande impacto econômico-regional, como é o caso da duplicação da BR-101, da ferrovia Norte–Sul e das usinas hidrelétricas do rio Madeira. A crise global trouxe mais um argumento a favor da execução do PAC. Uma possível retração no comércio mundial poderia ser, em parte, compensada por um aumento do consumo interno. Isso só vai ocorrer se os estados estiverem passando por ciclos importantes de crescimento. As obras de infra-estrutura funcionam como um desses grandes motores de desenvolvimento. Paulo Tarso Resende é coordenador do Núcleo de Estudos Logísticos da Fundação Dom Cabral
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 27
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É bonito, não atrasa e ainda dá lucro Em Copenhague, o melhor aeroporto privatizado do mundo, os funcionários cumprem metas, os usuários recebem informações operacionais pelo celular e, o mais importante, 95% dos vôos saem no horário | Maurício Oliveira
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Gestão | Privatização
30 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
FOTOS ARNE V. PETERSEN
O aeroporto de Copenhague e detalhe interno do terminal (ao lado): obras de arte espalhadas pelo saguão e lojas da Versace e da Porsche
Mudança de patamar
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Após a privatização, ocorrida em 1993, a receita do aeroporto de Copenhague quase quintuplicou e o lucro sextuplicou 430
Receita Lucro (em milhões de dólares)
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50 30 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007
Composite EXAME - EXINFRA - 31 - 11/12/08 EXAME
180
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o começo da década de 90, o aeroporto de Copenhague, na Di-
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namarca, estava mais perto de Congonhas do que do Primeiro Mundo. A exemplo do que ocorre hoje com o problemático terminal da capital paulistana, o serviço escandinavo se encontrava à beira de um apagão aéreo, com atrasos freqüentes e falta de verbas para reformas de manutenção e ampliação. A confusão chegou a tal ponto que o Parlamento dinamarquês resolveu intervir na história, determinando em 1994 a privatização do negócio. Desde então, as coisas por lá mudaram de forma
substancial. Hoje, ele está na lista dos mais eficientes do mundo, registrando um índice de pontualidade de 95% nos vôos (em Congonhas, a taxa é de 43%). Além disso, o aeroporto de Copenhague passou a apresentar resultados financeiros muito melhores. As receitas quase quintuplicaram, chegando à casa de 570 milhões de dólares no ano passado. No mesmo período, o lucro sextuplicou e se encontra hoje perto da marca de 180 milhões de dólares por ano. Os resultados obtidos com a mudança transformaram o aeroporto num modelo de como privatizar um serviço desse tipo. O
exemplo dinamarquês é especialmente valioso para o Brasil, que se prepara para entregar a empresas privadas em 2009 os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e o de Viracopos, em Campinas. A mudança de gestão em Copenhague foi realizada de forma gradual. Num primeiro momento, a participação do governo na operação caiu para 75%. Hoje, ela está na casa dos 40% e a expectativa é que essa taxa se reduza ainda mais nos próximos anos. Quem controla atualmente o aeroporto é a empresa Copenhagen Airports. “Temos uma grande importância para a indústria e o comércio da Dinamarca”, afirma Brian Petersen, que fez carreira na Procter&Gamble antes de assumir, em 2007, a presidência da Copenhagen Aiports. As palavras do executivo não são exageradas. O aeroporto é hoje o maior empregador do país, reunindo um exército de 22 000 pessoas, entre as vagas de trabalho diretas e indiretas. Localizado na ilha de Amager, a 12 quilômetros do centro de Copenhague, o terminal não é apenas o principal da Dinamarca mas também de toda a Escandinávia, região que inclui a Suécia e a Noruega. Desde a privatização, tudo o que envolve o aeroporto de Copenhague é devidamente regido por metas e estatísticas, como determinam os princípios da gestão moderna. Quando cumprem as metas estabelecidas pela direção, os funcionários ganham em troca ações da companhia. Um dos grandes objetivos no mo-
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 31
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O aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro: projeto de privatização previsto para 2009
32 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
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Modelo de eficiência
mento é aumentar o movimento dos atuais 21,4 milhões de passageiros por ano para 30 milhões até 2015 — e, ao mesmo tempo, ser reconhecido como o melhor do mundo. Na última edição do ranking mundial do setor, elaborado pela consultoria inglesa Skytrax, o aeroporto de Copenhague aparece na 7a posição. É o único terminal privatizado que aparece entre os primeiros colocados. Para elaborar a pesquisa, a Skytrax realiza entrevistas com usuários e analisa a estrutura de cada aeroporto, avaliando itens como segurança e agilidade dos funcionários. Os investimentos feitos desde a privatização demonstram que o objetivo de melhorar o serviço tem sido perseguido com obstinação. Em 1998, foi inaugurado o Terminal 3, com 44 000 metros quadrados, o que não apenas aumentou a capacidade do aeroporto como possibilitou a oferta de um serviço rápido e eficiente de trem até o centro de Copenhague. Entre as 50 lojas de sua requintada área de compras estão nomes célebres como Gucci, Hermès, Hugo Boss, Ralph Lauren, Montblanc, Porsche e Versace. Desde 2005, os passageiros podem encontrar todas as informações de que necessitam em um único centro de atendimento, independente da com-
As principais características do aeroporto de Copenhague, na Dinamarca(1) Passageiros Número de vôos Funcionários
21,4 milhões 258 000 1 850
Composição acionária
Iniciativa privada 60,8%
Governo 39,2%
(1) Dados referentes a 2007
panhia aérea que utilizarão. Eventuais mudanças de horário nos vôos são informadas em tempo real pelo site do aeroporto e o usuário tem a opção de se cadastrar para receber informações no celular. Uma área para lazer de crianças acaba de ser inaugurada no Terminal 2 — e os pais podem fazer sauna enquanto esperam. Em 2008, o aeroporto está reinvestindo praticamente todo o lucro
na melhoria dos serviços de check-in e na ampliação da capacidade de armazenamento de bagagens. Outro projeto importante consiste em reduzir 21% as emissões de gases poluentes até 2012. Programas de privatização como o realizado na Dinamarca vêm sendo adotados desde os anos 80. A Inglaterra foi pioneira nessa política, quando a British Airports Authority (BAA) passou às mãos da iniciativa privada, em 1987. Na Argentina, o grupo Aeropuertos Argentina controla desde o final dos anos 90 mais da metade dos aeroportos do país. Essa onda começou a receber críticas quando algumas empresas aumentaram as tarifas para os passageiros e as companhias aéreas. Mesmo assim, o avanço da privatização no setor continua, até mesmo por falta de alternativas. Com o aumento do tráfego aéreo mundial, poucos governos no mundo têm hoje recursos para realizar investimentos para manter o serviço dos terminais num padrão eficiente. Nos Estados Unidos, está em discussão agora a venda do aeroporto Midway, de Chicago, que atende 18 milhões de passageiros por ano. Se a idéia de privatização do Galeão e de Viracopos for levada adiante, o Brasil deve engrossar a fileira de países que adotaram o modelo de Copenhague.
FABIO MOTTA
Gestão | Privatização
Logística | Distribuição
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Um longo e tortuoso
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O movimento do porto de Manaus: porta de entrada para os produtos que vão abastecer centenas de municípios em toda a região Amazônica 34 3 4|A ANU AN ANUÁRIO NUÁ NU ÁRI ÁR RIIO R IO E EXAME XA XAM XA AM ME • IN IINFRA-ESTRUTURA NFRA-E FRA FRA A-ES -E -E -EST ES STRU TR T RU R UTURA TU TU TUR UR RA | 2 200 2008•2009 00 08 8••2 8•2 •20 00 009 09 09
Sumário 8 Carta ao leitor 16 Portal
apresentação 20 PAC A maior parte das obras do Programa de Aceleração do Crescimento está atrasada e a situação pode piorar com a crise
gestão 30 Privatização Lucrativo e eficiente, o aeroporto de Copenhague tornou-se uma referência mundial
logística 34 Distribuição De canoas para
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meio ambiente 42 Burocracia Como trabalham os analistas do Ibama responsáveis pelo licenciamento ambiental de grandes obras de infra-estrutura
54
Transporte de minérios em trens: o renascimento das ferrovias
brasil 44 Cidades O município de Goianésia, em Goiás, é um exemplo do impacto social e econômico do investimento em saneamento básico
sustentabilidade 48 Internacional Os terminais de Los Angeles e de Long Beach, na Califórnia, caminham para se transformar em modelos de gestão portuária sustentável
transporte 54 Investimentos Após décadas de estagnação, a malha ferroviária do país pode até dobrar de tamanho nos próximos anos
124 Saneamento 130 Telefonia 140 Transportes
estados Região Norte 168 169 170 171 172 173 174
obras 62 Listão As 956 obras de infra-estrutura mais importantes em projeto ou em execução no país
setores 102 Energia 112 Petróleo, gás, álcool e biodiesel
Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins
182 Rio Grande do Norte 183 Sergipe Região Centro-Oeste 184 185 186 187
Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul
Região Sudeste 188 189 190 191
Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo
Região Nordeste 175 176 177 178 179 180 181
Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí
Região Sul 192 Paraná 193 Rio Grande do Sul 194 Santa Catarina
Foto capa: Gal Oppido/SambaPhoto
LEO DRUMOND/AGÊNCIA NITRO
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transportar sorvetes a campos de pouso de helicópteros no meio da selva, a entrega de mercadorias na Região Norte é uma aventura
Carta ao leitor
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A usina de Itaipu, construída nos anos 70: depois de décadas de estagnação, o Brasil tenta retomar o ciclo de grandes obras de infra-estrutura
O trabalho mal começou
O
lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento criou a expectativa no país de que o setor de infra-
estrutura poderia, enfim, entrar na relação de prioridades nacionais. Um ano após o início dos trabalhos, porém, o maior projeto do atual governo passa por um período crítico. O cronograma de boa parte das obras vem sofrendo atrasos em razão da burocracia e dos entraves ambientais. A reportagem do Anuário EXAME de Infra-Estrutura acompanhou o andamento dos trabalhos de dez grandes projetos previstos para ser finalizados entre 2008 e 2009. Nada menos do que oito deles não serão mais entregues no prazo, a despeito das previsões otimistas do governo. Com a crise financeira global, surge um novo problema no horizonte: a escassez de crédito no mercado, sem o qual fica muito mais difícil colocar de pé grandes obras, como hidrelétricas, ferrovias e aeroportos. Na reportagem principal deste anuário, um estudo exclusivo da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte, mostra que a falta de dinheiro pode se transformar, a partir de agora, no principal obstáculo à entrega das 30 obras mais importantes do PAC. Não se trata, evidentemente, de uma boa notícia para o país. A infra-estrutura precária foi nos últimos anos, é hoje e — caso as coisas não mudem — continuará a ser no futuro 8 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
um obstáculo ao crescimento sustentável do Brasil. Desobstruir as artérias — burocráticas, ambientais e ideológicas — do setor pode ser mais do que uma necessidade. Pode ser uma oportunidade de preparar o Brasil para dias melhores e para receber investimentos à procura de economias estáveis, promissoras e bem organizadas. Mas, apesar das dificuldades recentes do PAC, o setor de infra-estrutura tem a comemorar alguns avanços desde o último ano. Setores como o ferroviário começam a sair de uma estagnação de décadas graças a uma série de novos investimentos. Na área de geração de energia, depois de uma longa novela, obras fundamentais, como as hidrelétricas do rio Madeira, no Tocantins, começaram a ganhar forma. A cobertura de saneamento básico também vem aumentando no país, com impactos positivos nos indicadores econômicos e sociais dos municípios beneficiados. A lista deste anuário com o total de obras em projeto ou em construção é outro indicador de que as coisas no Brasil começam a se movimentar nessa área. Na relação, constam mais de 900 obras, número recorde entre as cinco edições já publicadas. Essas boas notícias, porém, não devem apagar o fato de que, no campo da infra-estrutura, o trabalho a fazer no país ainda mal começou.
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MAURICIO SIMONETTI / PULSAR
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Canoas para transportar sorvetes, pousos de emergência de aviões no meio da selva, crateras nas rodovias e outros lances da epopéia logística enfrentada pelas empresas para entregar suas mercadorias na Região Norte do país | Tiago Maranhão
2008•2009 200 2 20 008• 00 8•2 8 8•200 ••2 200 009 0 09 0 9|A ANU AN ANUÁRIO NU N UÁ ÁR ÁRI RIO EXA RI E EXAME XA X XAM XAME AM A ME • IN IINF INFRA-ESTRUTURA NF FRA RA RA-E -ES ES E STR TRU T R RUTU TUR T URA | 35 UR 5
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Logística | Distribuição
m São Gabriel da Cachoeira, município de 40 000 habitantes às margens do rio Negro, no Amazonas, uma criança toma um sorvete que viajou quase 10 000
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quilômetros durante três semanas para chegar até ela. A epopéia começa no centro de distribuição da Kibon, do grupo Unilever, na cidade de Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo. De lá, mensalmente, saem comboios de carretas carregadas de produtos em direção às capitais da Região Norte do país. O trajeto rodoviário de 2 900 quilômetros até Belém, no Pará, consome cinco dias. Desse ponto, começa a etapa fluvial do percurso. Os caminhões seguem de balsa até Manaus, onde parte da carga passa a ser transportada em catraias, gaiolas e outras pequenas embarcações que abastecem vilarejos como São Gabriel da Cachoeira. Em alguns casos, um freezer horizontal, mesmo fora da tomada, serve como isolante térmico para preservar o carregamento. Em outras situações, quando os trechos permitem apenas a passagem de canoas, os sorvetes são levados em caixas de isopor com gelo seco. Por causa dessa complicada logística, os preços dos produtos sofrem um acréscimo de aproximadamente 10% até o destino. O ritmo de aumento do consumo nos estados do Norte do país é um dos principais motivos que levam uma empresa como a Unilever a fazer todo esse esforço logístico. Entre 2002 e 2005, dados mais recentes do IBGE, a taxa de crescimento da economia da região foi de 15%, a maior do Brasil durante o perío-
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Carregamento de sorvetes rumo ao interior do Pará: freezer e gelo seco para preservar a mercadoria até o destino
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do. A operadora de celulares Vivo, por exemplo, registra um crescimento médio de assinaturas no Amazonas e no Pará de 48% nos últimos anos, o triplo do índice registrado em São Paulo. Em 2007, na Região Norte do país as vendas de cervejas ultrapassaram os 800 milhões de litros e as de refrigerantes so-
maram 1,2 bilhão de litros, recordes históricos. Todo esse crescimento, é verdade, vem ocorrendo a partir de uma base pequena. No caso dos sorvetes da Kibon, o consumo total da região é equivalente a um décimo do registrado no interior do estado de São Paulo. Mas hoje, para as empresas, importa mais a expectativa de crescimento que o tamanho do mercado. “Se deixarmos de abastecer o interior do Pará e do Amazonas, os concorrentes podem tomar conta de tudo”, afirma Marcelo Furtado, gerente de logística da Unilever. Manter a presença na Região Norte não é das tarefas mais fáceis. Apesar do
Belém (PA)
São Gabriel da Cachoeira (AM) Manaus (AM) 3. De Manaus (AM) a São Gabriel da Cachoeira (AM) Veículo: canoas e outros barcos pequenos Distância: 1 060 quilômetros Duração: de 6 a 8 dias Percurso: rio Negro
2. De Belém (PA) a Manaus (AM) Veículo: balsa, com os caminhões embarcados Distância: 5 290 quilômetros Duração: de 8 a 10 dias Percurso: rio Amazonas
A epopéia do sorvete
PAULO SANTOS
Taboão da Serra (SP) 1. De Taboão da Serra (SP) a Belém (PA) Veículo: carreta refrigerada Distância: 2 900 quilômetros de estrada Duração: 5 dias Percurso: diversas rodovias, entre elas a BR-010
Entre 2002 e 2005, dados mais recentes do IBGE, a taxa de crescimento econômico dos estados da Região Norte foi de 15%, a maior do Brasil durante o período
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A Kibon transporta vários tipos de produtos prontos de São Paulo até a cidade de São Gabriel da Cachoeira, no interior do Amazonas. Essa viagem dura, pelo menos, 19 dias
movimento de migração de algumas fábricas para o Norte e Nordeste ocorrido a partir da década de 90, o fluxo mais intenso para abastecer a região ainda parte do Sul e Sudeste. E percorrer os quase 3 000 quilômetros que separam São Paulo de Belém pode ser uma aventura. “Mas já foi muito pior”, diz o caminhoneiro cearense Francisco Bruno de Lima, de 50 anos, da transportadora Rápido Canarinho, de Atibaia, no interior de São Paulo. O percurso que hoje dura cinco dias costumava levar duas semanas até dez anos atrás, quando grande parte do caminho da BR-010 era de terra batida. “Agora é asfalto, com
alguns buracos, mas é asfalto”, afirma Lima. Uma pesquisa recente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) dá a exata idéia da epopéia que é dirigir até a região. Nas regiões Norte e Nordeste ficam sete das dez piores estradas do país. Não bastassem essas dificuldades, as companhias ainda esbarram numa série de processos burocráticos, que são um capítulo à parte nessa jornada. Em Utinga, portão de entrada do Pará pelo Maranhão, o processo de conferência de notas fiscais e mercadorias realizado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) leva cerca de 12 horas — por isso, é comum filas
de espera com mais de 100 caminhões. Na ausência de uma malha rodoviária adequada, as empresas utilizam com freqüência o transporte fluvial, sobretudo para chegar ao interior dos estados do Amazonas e do Pará. A região da Amazônia tem 25 000 quilômetros de rios navegáveis, mais que o dobro das estradas existentes pavimentadas. A opção por esse caminho, no entanto, implica viagens muito mais longas e demoradas. “Produtos com prazo de validade curto dificilmente chegam aos municípios mais afastados”, afirma Valmir Zanute, diretor da EBD, uma das maiores distribuidoras de produtos da
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NICOLAS REYNARD
Avião na Amazônia e o caminhoneiro Francisco de Lima (ao lado): as empresas que distribuem carga na região registraram aumento de até 50% no serviço nos últimos anos
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região. A probabilidade de encontrar itens como iogurte em pontos-de-venda distantes de Belém e Manaus é a mesma que ver um jacaré passeando nos corredores de um shopping em São Paulo. Em 2007, a Coca-Cola tentou emplacar no Norte do Brasil sua água Aquarius, mas teve de abandonar a experiência depois de alguns meses. A bebida, que tem prazo de validade de 90 dias, demorava quase um mês para chegar a alguns destinos. Com isso, o tempo para vendê-la nesse mercado era tão pequeno que não compensava o investimento de transporte. No passado, outro produto da companhia sofreu com as intempéries da região. Até o final da década de 70, a Fanta Laranja chegava ao Acre descolorida. Durante a viagem, o sol castigava tanto os engradados que fazia a cor artificial do refrigerante desaparecer. O problema foi resolvido com a inauguração de uma fábrica da CocaCola no Acre. Mesmo assim, nos pri-
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O caminho das águas O transporte fluvial é fundamental para a logística das empresas que entregam mercadorias na Região Norte do país. A tabela mostra algumas das características do sistema:
• Existem na Amazônia 25 000 quilômetros de rios navegáveis, mais que o dobro do total de estradas asfaltadas na região
• Cerca de 90% do transporte na região é realizado pelos rios, uma proporção quase dez vezes maior que a média nacional
• Há aproximadamente 100 000 barcos na Amazônia, segundo estimativa da Agência Nacional de Transporte Aquaviário
• A região possui cerca de 100 portos, sendo que mais da metade deles não é registrada oficialmente
meiros tempos de vendas, parte dos consumidores estranhou o produto. “As pessoas chegavam no mercado e pediam a Fanta ‘branca’, que era a que elas conheciam”, diz Antonino Araújo, que na década de 70 trabalhou como diretor do grupo Simões, empresa distribuidora da Coca-Cola no Amazonas. Em razão dos problemas enfrentados por terra e água, a distribuição de cargas na Região Norte por transporte aéreo vem ganhando força como alternativa, ainda que isso resulte em despesas maiores. Num percurso de aproximadamente 1 000 quilômetros, que vai de Manaus até Parintins, por exemplo, a entrega de uma encomenda de 100 quilos realizada por avião custa 2 000 reais, o equivalente a 20 vezes o valor cobrado no transporte fluvial. Muitas vezes, porém, a agilidade do serviço compensa essa diferença de preço. “Uma carga retirada do aeroporto de Guarulhos às 20 horas estará em Manaus, já liberada para ser
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LIA LUBAMBO
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Nos anos 70, a Fanta Laranja era conhecida na Amazônia como a Fanta “branca” porque o sol fazia o refrigerante perder sua cor artificial durante o transporte nos barcos
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vôo, não existe nenhum apoio no interior da Amazônia para a navegação aérea”, afirma Geraldo Picão, sócio-fundador e piloto da Amazonaves. Em 2002, um piloto da empresa fez um pouso de emergência numa área de mata fechada e seu corpo só foi encontrado 90 dias depois. Outra dificuldade é com o abastecimento, já que, além da capital Manaus, apenas quatro municípios — separados entre si por 3 horas de vôo — têm estrutura para abastecer os aviões. “Voamos com aviões Caravan, que têm apenas 6 horas de autonomia de vôo, o que é um complicador”, diz Picão. No estado de São Paulo existe um aeroporto para abastecer a cada 15 minutos, o que dá uma idéia da aridez aeroportuária da Amazônia. Com características tão peculiares, mesmo o transporte de uma garrafa de refrigerante apresenta desafios na Amazônia quando o destino da entrega é em localidades como Guajará, na fronteira do Amazonas com o Acre. “Talvez esse seja o nosso destino mais complicado, a começar pela distância”, diz Aristarco de Paula Neto, presidente do grupo Simões, que distribui os produtos Coca-Cola na região. Partindo de Manaus, em linha reta, seriam 1 300 quilômetros até Gua-
distribuída, por volta das 10 horas da manhã seguinte”, afirma Marcus Sabino, executivo de contas da companhia de transportes aéreos Actual, de Manaus. Para gozar dessa agilidade, a filial brasileira da fabricante americana de brinquedos Mattel embarca desde carrinhos Hot Wheels até as bonecas Barbie e Poly de avião para a Amazônia. Atualmente, a Mattel envia duas cargas mensais de brinquedos, com 300 quilos cada uma, para Manaus. “O desafio é não repassar esse custo extra com a distribuição para o consumidor final”, diz Ricardo Roschel, diretor de operações da Mattel. “O desempenho de vendas em estados como Amazonas e Pará tem sido
muito bom para a empresa, o que ajuda a equilibrar o custo da operação.” Por causa da demanda de clientes como a Mattel, o mercado de táxi aéreo da Região Norte anda bastante aquecido. A Amazonaves, de Manaus, uma das companhias que prestam esse serviço, dobrou seu movimento nos últimos cinco anos com a entrega de insumos para a Petrobras e de bens de consumo como roupas, cosméticos, bicicletas, produtos eletrônicos e computadores para distribuidores locais. Mas se as rodovias sofrem com buracos e as hidrovias com a falta de portos, o transporte aéreo padece com as chamadas “zonas escuras”. “Somos desprovidos de informações de
jará, mas não há rodovia que ligue as duas cidades. A única rota possível é a fluvial, primeiro pelo rio Solimões, depois afluentes cada vez menores até o rio Juruá — o que resulta em 4 600 quilômetros da capital do estado até a cidade, a última fronteira da Amazônia. Apesar do uso intenso dos rios, eles nunca foram devidamente mapeados e não existe orientação oficial quanto à localização dos temidos bancos de areia, o que, não raro, causa acidentes. “Já perdemos cargas inteiras com barcos que tombaram após colisão com os bancos de areia”, disse Paula Neto. “No final das contas é a experiência do nosso caboclo que faz a balsa chegar ao destino.”
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Meio ambiente | Burocracia
A epopéia do carimbo verde dos integrantes mais antigos do time do Ibama que cuida do processo de licenciamento ambiental de grandes obras no país. Essa equipe, formada por 175 profissionais, quase sempre fica longe de qualquer holofote, mas tem um papel fundamental em toda a história. Uma canetada de um deles pode interromper a construção de uma hidrelétrica, obrigar uma empreiteira a redesenhar o traçado inteiro de uma rodovia ou, em casos extremos, inviabilizar por completo a execução de um projeto bilionário. Está nas mãos de pessoas como Melo a complicada missão de checar se as necessidades de expansão da infra-estrutura do país não atropelam a preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico nacional. As pressões envolvidas no trabalho são enormes e vêm de todos os lados — governo, empresas, ONGs, imprensa e população. “Lidamos com temas complexos e interesses difíceis de conciliar, daí a demora de alguns trabalhos”, afirma Melo. Em dez anos de experiência na função, o analista já participou de processos de liberação de obras como as da usina nuclear Angra 2, no Rio de Janeiro, e das
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geólogo brasiliense Marcus Vinicius Melo, de 36 anos, é um
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As pressões, os problemas e os dilemas que envolvem o trabalho da equipe de analistas do Ibama responsável pelo licenciamento ambiental das obras de grande porte | Tatiana Gianini hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia. Na maior parte do tempo, Melo trabalha estudando documentos relativos aos processos na sede do Ibama, em Brasília. Algumas vezes, a análise exige visitas in loco aos canteiros de construção e a participação em audiências públicas nos locais que irão receber as obras. “Já tive de sair correndo de uma reunião debaixo de pancadaria e escoltado por guardas”, afirma Melo, referindo-se a um episódio ocorrido em 2005 na cidade de Maceió, em Alagoas. Na ocasião, discutia-se em audiência pública o polêmico projeto de transposição das águas do rio São Francisco. “Centenas de pessoas contrárias a essa idéia tentaram interromper o debate, a polícia interveio e começou a confusão”, diz o geólogo, que conseguiu escapar ileso do tumulto. Tempos depois, a obra acabou sendo liberada.
Novas contratações Os profissionais do Ibama viraram também alvos dos críticos que identificam neles um dos gargalos responsáveis por transformar o processo de análise ambiental numa novela longa, com capítulos que podem se arrastar por mais de dois anos. Os 175 analistas do Ibama cuidam hoje de aproximadamente 1 200
O geólogo Melo: “Lidamos com temas complexos e interesses difíceis de conciliar”
processos, o que dá uma média de quase sete por funcionário. “Considerandose o tamanho de cada trabalho, que exige análises aprofundadas e muito específicas, é muita coisa para pouca gente”, afirma Sebastião Pires, diretor de licenciamento ambiental do Ibama. Reforçar o time de trabalho nessa área foi um dos itens do pacote lançado em julho pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O projeto tem como objetivo reduzir para um prazo de, no máximo, 13 meses a concessão de licenças. Uma das novidades anunciadas foi a contratação de 90 novos técnicos para o Ibama. O concurso público para selecionar os candidatos está previsto para ocorrer em 2009. Além disso, estão previstas ações como a criação de núcleos de licenciamento nas superintendências do Ibama nos estados e a capacitação dos
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CRISTIANO MARIZ
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Salário
Entre 3 000 e 5 000 reais
Formação
Curso superior, de qualquer área
Análise de estudos de impacto Principais ambiental para emissão das atribuições licenças prévia, de instalação e de operação
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O perfil e as atribuições dos analistas ambientais do Ibama
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Fiscais ecológicos
Carga de trabalho
Oito horas diárias, incluindo duas viagens em média por mês para acompanhar as obras que estão sob processo de análise
Média de processos
Sete analisados por profissional ao ano Fonte: Ibama
técnicos em programas de educação continuada. “É possível ser mais ágil e mais rigoroso no procedimento de concessão de licenças”, afirmou Minc na época. Além do aumento no quadro de analistas, há outros fatores considerados críticos para a demora dos processos: a responsabilidade criminal pelo licenciamento de obras de infra-estrutura. Atualmente, os técnicos que assinam os pareceres finais do processo de licenciamento ambiental respondem perante a Justiça em caso de danos ambientais. Como os processos de licenciamento às vezes envolvem cifras milionárias, os funcionários temem ser responsabilizados em caso de processos judiciais. “Muitos acham que obter a licença ambiental é tão simples quanto ir a um cartório carimbar um documento. Nossa responsabilidade é muito maior”, afirma o zoo-
tecnista paulista Vilson José Naliato, analista ambiental do Ibama. Na opinião de vários especialistas no tema, a possibilidade de os técnicos serem penalizados em caso de problemas faz com que eles assumam, por precaução, uma posição extremamente conservadora no momento de assinar seus pareceres, exigindo complementos aos estudos e gerando atrasos ao processo. “Por ser o último filtro do sistema, o agente licenciador fica com todo o ônus de juízo de uma questão”, afirma o engenheiro José Ayres da Costa, diretor do CNEC, divisão de engenharia consultiva e meio ambiente do grupo Camargo Corrêa. “Livrar os analistas ambientais da responsabilidade criminal é fundamental para tornar mais ágil o processo de licenciamento”, afirma Vitor Bellia, diretor da Oikos, empresa que atua na área de licenciamento.
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Uma transformação O município de Goianésia é um exemplo das grandes mudanças sociais e econômicas que os serviços de saneamento básico podem trazer a uma comunidade | Maurício Oliveira, de Goianésia
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Brasil | Cidades
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Equipe de coleta de lixo: a troca de caminhões melhorou o serviço
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O Alunos de uma das escolas municipais em Goianésia: queda no índice de mortalidade infantil
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gastos públicos. A melhoria da infra-estrutura também contribuiu para tornar quilômetros de Goiânia, é tí- Goianésia mais atraente para investimenpico do interior do Brasil. tos e valorizou o mercado mobiliário. Quase tudo se concentra em Desde o início da década de 90, o númetorno da igreja e da praça, prédios com ro de estabelecimentos comerciais domais de quatro andares podem ser con- brou, chegando ao número atual de 800, tados nos dedos das mãos e dois semáfo- e a cotação de alguns imóveis na região ros são suficientes para controlar o trân- central do município aumentou 100%. sito local. O município, no entanto, se Desde o final da década de 90, a cidadestaca por uma mudança side obteve 15 milhões de reais lenciosa que vem ocorrendo para obras como a modernizanos últimos 15 anos, decorrenção da estação de tratamento te da ampliação dos serviços de esgoto. Sua capacidade foi Goianésia de saneamento básico. Nesse triplicada para dar conta da GO período, a taxa de cobertura da demanda resultante da ampliarede de esgoto passou de 29% ção da rede coletora, e a conspara os atuais 75% da populatrução do aterro sanitário, um ção, com reflexos diretos nas estatísticas dos primeiros a ser instalados no estado relacionadas à saúde. O índice de morta- de Goiás, em substituição ao antigo lixão lidade infantil caiu de 28 para 11 casos a a céu aberto. O sistema de coleta de lixo cada grupo de 1 000 crianças nascidas nas ruas também foi modernizado. Três vivas (quase um terço da média brasilei- caminhões compactadores passaram a ra) e o percentual de internações hospi- fazer o trabalho que costumava ser feito talares provocadas por doenças infeccio- por nove caminhões-caçamba cobertos sas e parasitárias despencou de 34% por lonas, improviso que freqüentemente para 12%, o que representou uma redu- resultava em lixo espalhado pela cidade. ção anual estimada em 600 000 reais nos Hoje, 100% da população tem acesso ao cotidiano de Goianésia, cidade com 55 000 habitantes a 170
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Brasil | Cidades Rede de benefícios Uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas de São Paulo estimou os ganhos sociais e econômicos da universalização dos serviços de saneamento básico no Brasil
• Cerca de 550 000 novos empregos serão gerados por ano caso sejam realizados os investimentos necessários para universalizar em 20 anos o acesso aos serviços de saneamento básico no Brasil
• Cada real investido em saneamento representa economia de 4 reais em saúde
• Cada ponto percentual a mais na
cobertura de esgoto sanitário aumenta 0,18 ano na expectativa de vida da população beneficiada
• O risco de uma criança de até 6 anos 02_CAD
morrer diminui 32% quando ela passa a desfrutar de saneamento básico
ANDERSON SHINEIDER
O estudante Aurélio Sampaio: saúde em dia com as melhorias na área de saneamento básico
35% das ausências escolares de crianças com até 10 anos são causadas por doenças originadas das más condições de água e saneamento Fontes: IBGE, FGV e Instituto Trata Brasil
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recolhimento, feito diariamente na região central e três vezes por semana nos demais bairros. Inaugurado há quatro anos, o aterro sanitário está utilizando apenas a terceira das 14 trincheiras de capacidade, o que assegura a resolução do problema do lixo na cidade por pelo menos mais 20 anos, condição rara no país. O Brasil tem registrado avanços na área de saneamento básico, mas num ritmo ainda muito lento, diante das necessidades da população. De acordo com uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas e da ONG Instituto Trata Brasil, entre 2006 e 2007 a taxa de brasileiros que não possuem acesso à coleta de esgoto caiu de 53,23% para 50,56%. Esse é o menor número registrado nos últimos 15 anos, mas salta à vista o fato de que, em pleno século 21, boa parte dos brasileiros ainda não tenha acesso a esse e a outros serviços básicos. Quase 20% da população não conhece o que é água tratada e 20% não
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• 70% das internações hospitalares e
tem acesso à coleta de lixo. “Investir em saneamento básico significa salvar vidas”, afirma Raul Pinho, presidente executivo do Instituto Trata Brasil. Um estudo encomendado pela ONG à FGV concluiu que viver sob condições inadequadas de saneamento básico aumenta 32% o risco de morte entre crianças de até 6 anos. Tendo superado os problemas mais cruciais relacionados à falta de saneamento, a prefeitura de Goianésia consegue hoje concentrar investimentos em outras áreas prioritárias, como a educação. As 12 escolas municipais de Ensino Fundamental, que somam 6 200 alunos, funcionam em tempo integral. Quem estuda pela manhã faz algum tipo de atividade à tarde, e vice-versa. Entre as possibilidades à escolha dos estudantes estão reforço escolar, dança, música, natação, futebol, xadrez, literatura, artesanato e inglês. “A gente só consegue aproveitar tudo isso porque está com a saúde
em dia”, diz o estudante Aurélio Sampaio Povoa, de 15 anos, que virou celebridade local depois de vencer no ano passado a primeira edição do Soletrando, uma gincana de conhecimentos em português promovida pelo programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo. Entre tantas lições positivas, o caso de Goianésia confirma também uma velha máxima da política nacional: investir em saneamento dificilmente rende votos, pois as obras ficam “embaixo da terra” e não podem ser vistas e desfrutadas diretamente pela população. O prefeito Otávio Lage de Siqueira Filho, do PSDB, acaba de sentir isso na pele. Depois de cumprir dois mandatos, período em que o município obteve boa parte dos avanços em saneamento básico, ele não conseguiu eleger o sucessor. O vitorioso foi Gilberto Naves, do PMDB. “O que importa mesmo é ter a convicção de que as obras ficam para o futuro da cidade”, diz Siqueira Filho.
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O fim da sujeira no cais
Dois portos da Califórnia querem virar um modelo de sustentabilidade com inovações como rebocadores híbridos, caminhões elétricos e legislação para tirar das docas os veículos poluentes | Alexandre Moschella
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movimento portuário. Paira sobre a maior parte dos terminais uma enorme nuvem negra, resultado da queima de toneladas de combustível provocada pelo incessante vaie-vem de caminhões, navios e outros equipamentos pesados, como guindastes e rebocadores. Os problemas não se limitam à emissão pesada de poluentes na atmosfera. Acidentes provocados por vazamentos de óleo diesel ou de cargas das embarcações são relativamente freqüentes, deixando um rastro de detritos que podem comprometer para sempre o equilíbrio da vida marítima dos locais atingidos. Encontrar soluções para amenizar o impacto ambiental dos trabalhos nas docas não é das tarefas mais simples, pois exige o desenvolvimento de novas tecnologias e mudanças radicais nos procedi-
mentos de embarque e desembarque de cargas, medidas que, em geral, elevam os custos das operações. As autoridades da cidade de Los Angeles e de Long Beach, na Califórnia, nos Estados Unidos, resolveram enfrentar a questão e lançaram um programa pioneiro nessa área. Ele consiste num investimento de cerca de 2 bilhões de dólares para obter até 2011 uma redução de 45% no volume de emissões de substâncias tóxicas dos portos municipais — o de Los Angeles e de seu vizinho menor, Long Beach. Juntos, eles compõem o quinto complexo portuário mais ativo do mundo, movimentando 260 bilhões de dólares por ano em contêineres. Os terminais também acumulam outros números impressionantes e bem menos lisonjeiros. Esses locais respondem por mais de 20% das emissões de substâncias tóxicas na área de
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oucas atividades têm potencial de provocar tanta sujeira quanto o
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Internacional | Sustentabilidade
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monitoração ambiental, que inclui os condados de Los Angeles, San Bernardino, Riverside e Orange. Suas atividades são mais poluentes do que a queima de combustível da frota de 6 milhões de carros que circulam na região metropolitana de Los Angeles. Para tentar melhorar a situação, foi lançado no final de 2006 o Plano de Ação para o Ar Limpo, que envolve esforços do setor portuário e dos governos estadual e municipal a fim de desenvolver e implantar tecnologias verdes para economizar combustíveis e reduzir emissões tóxicas. Uma série de inovações tecnológicas está ajudando a tornar mais limpas as cinco maiores fontes de poluição dos portos — navios cargueiros, embarcações de apoio, equipamentos de manejo de carga, caminhões e trens. As principais ações do plano são: instalar redes elétricas nos terminais para que os
navios atracados se conectem e possam desligar os motores a diesel; modernizar os guindastes que manejam a carga para reaproveitar parte da energia gasta; substituir os caminhões de transporte de contêineres por veículos mais modernos e menos poluentes; introduzir rebocadores e caminhões híbridos ou elétricos; e incentivar os navios a usar combustível mais limpo e reduzir a velocidade para entrar e sair dos portos, a fim de diminuir as emissões. Uma das maiores inovações é o caminhão elétrico, que transporta contêineres em viagens curtas na área portuária sem emitir poluentes. Desenvolvido pela fabricante californiana Balqon com ajuda financeira do porto de Los Angeles, um veículo desse tipo já se encontra trabalhando no lugar em caráter experimental. Até o próximo ano, a idéia é contar com uma frota de 25 unidades
em operação. Parece um bom negócio não apenas em termos ambientais. Cada modelo custa 200 000 dólares e representa uma economia de 85% em relação a um equivalente a diesel, que gasta 35 000 dólares por ano em combustível. Mais caro é o sistema de energia marítima alternativa (AMP, na sigla em inglês), que alimenta os navios atracados via rede elétrica. O porto de Long Beach gastou 15 milhões de dólares para eletrificar uma só doca. O de Los Angeles já equipou duas docas e pretende investir 100 milhões de dólares nos próximos quatro anos para adaptar outras 13. O sistema exige a colaboração das transportadoras: ainda existem poucos navios no mundo equipados para se conectar à AMP e o custo estimado para realizar a adaptação é de 1 milhão de dólares. Outra vedete das inovações verdes é o rebocador híbrido. Com investimento de
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PORTO DE LOS ANGELES
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Os protótipos de caminhões elétricos e Schwarzenegger, governador da Califórnia (abaixo): investimento para diminuir em 45% a emissão de poluentes da atividade portuária até 2011
1 milhão de dólares dos dois portos, a empresa Foss está desenvolvendo o primeiro rebocador com dois motores a diesel, dois geradores e quase 10 toneladas de baterias. O barco, que deve ficar pronto ainda neste ano, custa 8 milhões de dólares. A Foss espera uma economia de 30% de combustível. Uma das etapas mais importantes — e polêmicas — do plano antipoluição acaba de ser posta em prática: o Programa Caminhão Limpo. Em 1o de outubro, foram banidos 2 000 caminhões de transporte de carga fabricados antes de 1989 — ou seja, sem tecnologias de redução de emissão de poluentes. Até 2012, será proibida a circulação de veículos fora dos padrões mais limpos de emissão, implantados em 2007. Quando for totalmente implementado, o programa terá banido 16 000 caminhões “sujos”, diminuindo em 80% as emissões tóxicas. O programa inclui subsídios para que as transportadoras ou motoristas só paguem 20% do preço ao comprar
congestionamento de veículos e instalação de motores menos poluentes em caminhões e trens. “Diante da atual crise econômica, é de vital importância que o estado não piore a situação impondo custos adicionais às empresas”, disse o governador. Mais de 100 grandes empresas da Califórnia criticaram a medida, entre elas a Coca-Cola. Até a governadora do Alasca e então candidata republicana à vice-Presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, pediu que Schwarzenegger vetasse a lei, argumentando que ela resultaria em aumentos de preços em seu estado, importador de produtos da Ásia via Califórnia. Os defensores da taxa e de outras medidas respondem com um raciocínio simples: a expansão da atividade portuária, com geração de empregos e crescimento econômico, depende diretamente do sucesso da campanha ambiental. De fato, os portos esperam que o plano antipoluição limpe sua imagem perante a sociedade e os tribunais e abra caminho
Os caminhoneiros da Califórnia recebem hoje subsídios para trocar os antigos veículos por modelos novos e menos poluentes
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caminhões novos, financiados em parte por uma taxa de 35 dólares por contêiner cobrada de importadores e exportadores. As autoridades portuárias também se propõem a adquirir os caminhões fabricados antes de 1989 por 5 000 dólares cada um. Apesar dos incentivos, a medida motiva conflitos. O programa só pôde começar porque um tribunal federal de apelações rejeitou, em 24 de setembro, uma contestação apresentada pelas transportadoras. A batalha entre interesses ambientais e econômicos também é travada na frente legislativa. Um dia antes de o Programa Caminhão Limpo entrar em vigor, o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, vetou um projeto de lei estadual para a cobrança de uma taxa adicional por contêiner nos portos de Los Angeles, Long Beach e Oakland. Os 400 000 dólares arrecadados por ano ajudariam em programas de redução do
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Internacional | Sustentabilidade
para uma planejada expansão da infraestrutura, com investimentos de cerca de 2 bilhões de dólares, a fim de dar conta do aumento do comércio — que, segundo projeções, triplicará até 2020. “Considerando o impacto na saúde da população, só poderemos nos expandir se combatermos agora as causas da poluição”, afirma a diretora executiva do porto de Los Angeles, Geraldine Knatz. Para o presidente da comissão portuária de Los Angeles, S. David Freeman, o impacto das medidas nos preços ao consumidor será “mínimo”. “O porto é uma das maiores fontes de empregos com remuneração decente na região.” Geraldine Knatz afirmou que as iniciativas de Los Angeles e Long Beach são modelos para o restante dos Estados Unidos — cujos portos já começam a planejar medidas semelhantes — e do mundo. O terminal de Los Angeles já assinou acordos de cooperação em pes-
Terminais ecológicos As principais iniciativas para combater a poluição resultante das atividades nos portos de Los Angeles e Long Beach
• Guindaste econômico
O porto de Los Angeles está equipando seus guindastes, que funcionam com geradores a diesel, para que reaproveitem parte da energia gasta.
• Navio na tomada
Os dois portos estão equipando suas docas com redes elétricas nas quais os navios atracados ficam conectados para poder desligar os motores, economizando combustível e reduzindo emissões.
• Caminhão ultralimpo 02_CAD
A campanha antipoluição resultou no desenvolvimento do primeiro caminhão elétrico de transporte de contêineres, utilizado para viagens curtas na área portuária.
• Vigilância no ar Os rebocadores em atividade no porto de Los Angeles: um novo modelo híbrido está sendo preparado para substituiros antigos movidos a diesel
Desembarque de contêineres: os terminais californianos formam o quinto maior complexo portuário do mundo
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FOTOS PORTO DE LOS ANGELES
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Os dois portos instalaram um sistema de monitoramento da qualidade do ar inédito no setor. Os sensores espalhados pelo complexo portuário medem os níveis de poluentes e os publicam na internet, ao lado dos limites estaduais e federais.
quisa e tecnologia com os portos de Xangai, na China, e Roterdã, na Holanda. Ao redor do mundo, os portos adotam ou estudam inovações parecidas de combate à poluição. As docas elétricas, por exemplo, existem também em Gotemburgo, na Suécia, e Zeebrugge, na Bélgica. O Brasil, onde a atividade portuária ainda sofre com gargalos como a falta de infra-estrutura, tem um longo caminho a percorrer para a tecnologia verde. “Essa política, infelizmente, ainda está muito fora de nossa realidade”, afirma Michel Quirino, proprietário da empresa Mediterranean Logística Aduaneira, que atua na exportação de algodão no porto de Santos. Segundo ele, a maioria dos caminhões que circulam pelo local não tem sequer equipamentos básicos antipoluição, como os catalisadores. “Se a legislação californiana fosse implementada aqui, quase nenhum veículo poderia continuar operando.”
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Depois de mais de quatro décadas de estagnação, a malha de trilhos do país volta a crescer e pode até dobrar de tamanho nos próximos anos | Tatiana Uemura
54 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
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WASHINGTON ALVES/LIGHT PRESS/AE
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Composição de carga em Minas Gerais: o governo tem planos de estender a malha nacional para 50 000 quilômetros até 2025
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 55
Trem-bala em Pequim: leilão de concessão em 2009 para trazer a mesma tecnologia para o Brasil
m fato é o suficiente para demonstrar o desastre absoluto da
política brasileira para as ferrovias: da década de 60 até hoje, a malha nacional de trilhos não cresceu; pelo contrário, só diminuiu. Isso mesmo. É algo tão impressionante que vale a pena repetir a informação: em mais de 40 anos, o sistema não avançou um milímetro sequer. Por falta de manutenção, a rede, que chegou a ter 37 000 quilômetros de extensão, encolheu para os atuais 29 800 quilômetros, malha quase igual à da França, país que tem dimensão territorial do tamanho da soma das áreas dos estados de São Paulo e Paraná. A situação desse setor por aqui ganhou um alento com as privatizações realizadas pelo governo ao final da década de 90. Hoje, mais de 90% da rede é administrada por empresas privadas. Num primeiro momento, as companhias que receberam concessões tiveram de gastar um bom dinheiro recuperando trilhos enferrujados, pontes apodrecidas e locomotivas sucateadas, entre outros problemas. Encerrada essa etapa, os investimentos finalmente passaram a ser canalizados para executar melhorias na rede. O resultado disso é que ela voltará a crescer nos próximos anos, depois de um longo período de estagnação.
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Caso sejam executados todos os projetos que têm como objetivo promover o renascimento ferroviário, a malha do país deve quase dobrar nos próximos anos (veja quadro). Com as obras incluídas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a rede deve chegar a 31 500 quilômetros até 2015. Para isso, serão necessários investimentos de 7 bilhões de reais, o equivalente a 13,5% dos recursos do PAC destinados à área de infra-estrutura. O Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), criado pelo Ministério dos Transportes, vai mais longe: quer incluir na rede quase 20 000 quilômetros de novos trilhos até 2025 e chegar, assim, a uma configuração de aproximadamente 50 000 quilômetros. Nesse cenário, a participação ferroviária no sistema de transporte nacional aumentaria dos atuais 25% para 35% no período. No pacote de projetos em andamento no país, a ferrovia Norte–Sul é a grande aposta do setor. Seus 2 258 quilômetros vão cruzar os estados de Goiás, Maranhão, Pará, Tocantins, Mato Grosso do Sul e São Paulo, abrindo um novo caminho para o escoamento de produtos por ferrovia aos portos do Norte e do Nordeste do país. Alguns trechos já estão prontos e o projeto deve estar totalmente concluído até 2011, com investimento de 6,4 bilhões de reais. “A Norte–Sul é uma solução para o
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TEH ENG KOON/AFP PHOTO
Transporte | Investimentos
Em razão dos projetos em andamento na área, a importação de trilhos no Brasil deve fechar 2008 com o número recorde de 170 milhões de dólares agronegócio, porque enviar a produção de grãos por rodovia se tornou antieconômico”, diz Luis Fayet, consultor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Outra grande obra, a Nova Transnordestina segue num ritmo um pouco mais lento por causa de atrasos com desapropriações e licenças ambientais. Em razão disso, a previsão é que ela fique pronta somente em meados de 2011, em vez de 2010, conforme previsão original.
A ampliação da malha ferroviária nacional tem como um dos objetivos principais criar novas rotas de escoamento de mercadorias agrícolas do Centro-Oeste para os portos Malha existente Projetos em andamento (PAC + PNLT)
Fonte: Agência Nacional de Transportes Terrestres
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Novo traçado
Com investimento de 4,5 bilhões de reais, a ferrovia de 1 860 quilômetros ligará o interior nordestino aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. A movimentação do setor também inclui o transporte de passageiros, com projetos metroferroviários que visam melhorar a infra-estrutura para a realização da Copa do Mundo do Brasil em 2014. O mais importante é o trem de alta velocidade entre Rio de Janeiro e Campinas, um projeto bilionário que atraiu o interesse de grupos de Japão, Coréia do Sul, Itália, Espanha e França. O trajeto ainda não está definido, mas a princípio interligaria os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, de Guarulhos e de Viracopos, ambos em São Paulo, com viagem de 1 hora e meia a 2 horas, a uma velocidade média de 200 quilômetros por hora. O leilão de concessão está previsto para 2009, mas a crise financeira mundial pode atrapalhar esse cronograma. Um dos motivos que encarecem a obra, orçada em 11 bilhões
de dólares, é a diferença de 800 metros de altitude entre Rio de Janeiro e São Paulo, que exige uma infra-estrutura mais complexa, com pontes e viadutos. A implementação desses projetos está dando fôlego à indústria de equipamentos metroferroviários. A importação de trilhos deve fechar 2008 com um recorde: 170 milhões de dólares, valor mais de sete vezes acima do registrado em 1997. “Antes, só se importava para reposição. Agora, há tanta demanda que é possível que as empresas voltem a se interessar por fabricar trilhos no Brasil”, afirma Welber Barral, secretário de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O mercado de vagões
e locomotivas também ressurgiu com os investimentos. Entre 1998 e 2003, produzia-se no Brasil uma média de 700 vagões por ano. Hoje, esse número encontra-se na marca de 5 000 unidades. Apesar de as obras ferroviárias estarem finalmente saindo do papel, ainda será necessário muito trabalho para recuperar o tempo perdido. Na avaliação da Agência Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF), a malha deveria ter hoje cerca de 55 000 quilômetros. Segundo as concessionárias, que investiram 14,4 bilhões de reais no sistema entre 1997 e 2007, os avanços poderiam ocorrer de forma mais rápida se o governo fizesse sua parte. Desde a privatização, o Estado destinou apenas 789 milhões de reais para o setor. Isso sem contar a questão das parcerias públicoprivadas, que ainda não saíram do papel no universo ferroviário. “Não podemos perder este bom momento para acelerar a ampliação do sistema”, afirma Rodrigo Vilaça, diretor executivo da ANTF.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 57
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de revistas.
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Estatísticas e análises As 143 páginas a seguir trazem um levantamento sobre as principais obras em execução no país e a situação da infra-estrutura por setor e estado
obras.62
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Os 956 projetos de infra-estrutura listados entre as páginas 62 e 101 exigirão um investimento total de 241 bilhões de reais
setores.102
As novidades nas áreas mais importantes da infraestrutura: energia, combustíveis, saneamento, telecomunicações e transportes
estados.168 O panorama da infra-estrutura nos 27 estados brasileiros
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
ENERGIA DISTRIBUIÇÃO Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
Nordeste
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
Norte
Projeto Cresceminas
Expansão do sistema de distribuição em 241 municípios mineiros
Linhas, subestações e redes elétricas
Programa Luz para Goiás 3
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
ES, MG, RJ, SP
MG GO
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
DF, GO, MT, MS
Rede elétrica e sistemas de geração elétrica descentralizada
Programa Luz para Todos
PR, RS, SC
Linhas, subestações e redes elétricas
Programa Energia para o Campo
GO
Subestação Mangueiral
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Linha de distribuição Mangueiral-Brasília Centro
Linha de distribuição em 138 kV
DF
Linha de distribuição Samambaia-Brasília Norte
Linha de distribuição em 138 kV
DF
Subestação Samambaia Oeste
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Subestação Brasília Norte
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Subestação Gama
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Linha de distribuição Samambaia-Samambaia Oeste
Linha de distribuição em 138 kV
DF
Linha de distribuição para a subestação São José
Linha de distribuição em 69 kV
DF
Subestação Santa Maria
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Subestação Sobradinho Transmissão
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Subestação Planaltina
Subestação de distribuição em 69 kV
DF
Subestação Vale do Amanhecer
Subestação de distribuição em 69 kV
DF
Subestação São José
Subestação de distribuição em 69 kV
DF
Subestação Ceilândia Sul
Subestação de distribuição em 138 kV
DF
Usina Hidrelétrica Santo Antônio (PAC)
Usina hidrelétrica no rio Madeira, com potência de 3 150 MW
RO
Usina Hidrelétrica Jirau (PAC)
Usina hidrelétrica no rio Madeira, com potência de 3 300 MW
RO
Usina Nuclear Angra 3
Com 1 350 MW, a usina elevará a capacidade do complexo de Angra dos Reis para 3 357 MW
RJ
Usina Hidrelétrica Belo Monte (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Xingu, com capacidade para 5 681 MW
PA
GERAÇÃO
Usina Hidrelétrica Estreito (PAC)
Usina com capacidade de geração de 1 087 MW
TO, MA
Usina Hidrelétrica Riacho Seco (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio São Francisco, com capacidade para 276 MW
BA, PE
Usina Termelétrica Termo Maranhão
Usina com capacidade de geração de 350 MW
Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó (PAC)
Usina hidrelétrica no rio Uruguai, com potência de 855 MW
Usina Hidrelétrica Mauá
Implantação de usina com capacidade para 361 MW
PR
Usina Termelétrica Presidente Médici
Implantação de fase C da Usina Presidente Médici (ou Candiota 3), com 350 MW
RS
Usina Hidrelétrica Serra
Implant. de usina com capac. de 213 MW e sist. de transm. associado em 138 kV e 32 km de extensão
Usina Hidrelétrica Simplício e Usina Hidrelétrica Anta
Implantação da usina Simplício, com 306 MW, e usina Anta, com 28 MW, e sist. de transm. (120 km)
RJ, MG PI, MA
MA RS, SC
GO
Usina Hidrelétrica Uruçuí (PAC)
Implantação de usina com capacidade para 134 MW
Projeto Água Doce
Usinas hidrelétricas de Aquibatã, Cruz Alta, Salto, Amparo, Cascata e Campo Belo (125 MW)
Usina Termelétrica Suape 2
Construção de usina termelétrica com 350 MW de potência
Usina Hidrelétrica Ribeiro Gonçalves (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Parnaíba, com capacidade para 113 MW
PI, MA PI, MA
SC PE
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OBRAS | ENERGIA
Obras Lista por setor
Usina Hidrelétrica Castelhano (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Parnaíba, com capacidade para 64 MW
Usina Termelétrica Presidente Médici
Execução das fases A e B, com capacidade de 446 MW
RS
Projeto Bom Jardim da Serra
Quatro usinas eólicas, com capacidade total de geração de 92 MW
SC
Usina Hidrelétrica Cachoeira (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Parnaíba, com capacidade para 63 MW
Usina Hidrelétrica Serra do Facão
Usina hidrelétrica no rio São Marcos, com potência de 212,58 MW
Usina Hidrelétrica Dardanelos
Usina hidrelétrica no rio Ariapuanã, com potência de 261 MW
Usina Hidrelétrica de Batalha
Usina hidrelétrica com capacidade para 52,5 MW e e sistema de transmissão associado
Usina Hidrelétrica Telêmaco Borba (PAC)
Aproveitamento hidrelétrico no rio Tibagi, com capacidade para 120 MW
PI, MA GO MT MG, GO PR
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
62 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL
EXAME - EXINFRA - 63 - 11/12/08 EXAME
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
Impl./ampl.
4 234
Não
1 357
Público/privado Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2010
Sim
Impl./ampl.
2 019
Não
709
Público/privado Eletrobrás
Iniciada
Amb./log.
2004
2010
Sim
Impl./ampl.
750
Não
522
Público/privado Cemig
Iniciada
Não há
2006
2010
Sim
Impl./ampl.
637
Não
517
Público/privado Celg Distribuição
Iniciada
Financeiro
2008
2011
Não
Impl./ampl.
1 559
Não
497
Público/privado Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2010
Sim
Impl./ampl.
911
Não
306
Público/privado Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2010
Sim
Impl./ampl.
698
Não
305
Público/privado Eletrobrás
Iniciada
Não há
2004
2010
Sim
Impl./ampl.
270
Sim/158
150
Público/privado Celg Distribuição
Iniciada
Financeiro
2008
2011
Não
Implantação
18
Não
15
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
Implantação
28
Não
15
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
Implantação
14
Não
14
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
14
Não
14
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Ampliação
10
Não
10
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
Ampliação
9
Não
8
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
6
Não
6
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
5
Não
5
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
Ampliação
5
Não
5
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
Ampliação
3
Não
3
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
3
Não
3
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
2
Não
2
Público
CEB Distribuição
Em licitação
Não há
2009
2009
Sim
Implantação
2
Não
2
Público
CEB Distribuição
Em projeto
Não há
2009
2009
Sim
Ampliação
1
Não
1
Público
CEB Distribuição
Iniciada
Não há
2008
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Não
Implantação
9 200
Não
9 200
Público/privado Eletrobrás/outros
Em projeto
Não há
2009
2015
Não
Implantação
9 200
Não
9 200
Público/privado Eletrobrás/outros
Em projeto
Técnico
2009
2016
Não
Implantação
7 230
Sim/7 355
7 355
Público/privado Eletronuclear
Em projeto
Ambiental
2009
2014
Sim
Implantação
7 000
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Público/privado Eletrobrás
Em projeto
Ambiental
2009
2016
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Implantação
4 000
Não
3 000
Privado
Iniciada
Não há
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2011
Não
Implantação
1 586
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Público/privado Aneel
Em projeto
Ambiental
2010
2014
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1 062
Privado
Em projeto
Não há
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2011
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Implantação
1 583
Não
1 000 (b)
Iniciada
Não há
2001
2010
Sim
Implantação
952
Não
933
Público
Eletrosul
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Implantação
940
Sim/1 000
900
Público
CGTEE
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Implantação
828
Não
828
Público/privado SPE
Iniciada
Financeiro
2007
2010
Não
Implantação
1 194
Não
820
Público
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Implantação
766
Não
766
Público/privado Aneel
Em projeto
Ambiental
2010
2014
Não
Implantação
670
Sim/663
663
Privado
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
648
Não
648
Público/privado Petrobras
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Implantação
569
Não
569
Público/privado Aneel
Em projeto
Ambiental
2010
2014
Não
Implantação
492
Não
492
Público/privado Aneel
Em projeto
Ambiental
2010
2014
Não
Reforma
264
Sim/482
482
Público
CGTEE
Em projeto
Não há
Indefinida
2011
Não
Implantação
480
Sim/467
467
Privado
Bom Jardim da Serra
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
416
Não
416
Público/privado Aneel
Em projeto
Ambiental
2010
2014
Não
Implantação
773
Não
400 (b)
Público/privado Eletrobrás/outros
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
Implantação
675
Sim/735
370 (b)
Público/privado Eletrobrás/outros
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Implantação
376
Não
343
Público
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Implantação
276
Não
276
Público/privado Aneel
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
03/12/08
20:34
-
02_CAD
(em milhões de reais)
de reais é o total orçado para a execução das 956 obras desta lista
Ceste MPX
Público/privado Eletrobrás/outros
Furnas Água Doce
Furnas
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 63
OBRAS | ENERGIA
307,6
bilhões
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Usina Termelétrica Paraíba
Usina com capacidade para 150 MW
PB
Usina Termelétrica Cubatão
Usina de cogeração em ciclo combinado, com o uso de gás natural e gás de refinaria, com 208 MW
SP
Usina Termelétrica do Atlântico (PAC)
Usina com capacidade média para 490 MW
RJ
Usina Hidrelétrica São Domingos
Localizada em Ribas do Rio Pardo e Água Clara, a usina terá capacidade de gerar 48 MW
MS
Usina Hidrelétrica Passo São João
Localizada no município de Roque Gonzales, terá capacidade para gerar 77,1 MW
RS
Usina Hidrelétrica Baguari
Implantação de usina com 140 MW e sistema de transmissão associado
MG
Projeto Ceará
Três usinas eólicas (Praia de Parajuru, Praia do Morgado e Volta do Rio), com 100 MW
CE
Usina Termelétrica Borborema
Construção de usina termelétrica a óleo combustível com 170 MW de potência
PB
Geradores de vapor de Angra 1
Substituição dos geradores de vapor
RJ
Usina Termelétrica Geramar 1
Construção de usina termelétrica a óleo combustível
MA
Usina Termelétrica Viana (PAC)
Construção de usina termelétrica a óleo combustível no município de Viana, com 174 MW
ES
Usina Termelétrica Geramar 2
Construção de usina termelétrica a óleo combustível
MA
Usina Hidrelétrica Passo de São João
Usina hidrelétrica no rio Ijuí, com potência de 77 MW
RS
PCH de Guanhães
Implantação de quatro pequenas centrais hidrelétricas
MG
Usina Termelétrica Maracanaú (PAC)
Construção de usina termelétrica a óleo combustível com 164 MW de potência
CE
Usina Termelétrica Sapeaçu 2
Equipamentos e serviços para construção de usina termelétrica a óleo combustível
BA
Usina Termelétrica Alvorada
Cogeração de energia de 30 MW
MG
PCH de Pipoca
Implantação da pequena central hidrelétrica de Pipoca, com 20 MW
MG
Usina Hidrelétrica Retiro Baixo
Usina hidrelétrica no rio Paraopeba, com potência de 82 MW
MG
Usina Hidrelétrica Furnas
Modernização da usina com capacidade para 1 200 MW
MG
Usina Termelétrica Destilaria Andrade
Usina termelétrica localizada em Pitangueiras, com capacidade para 33 MW
Usina Hidrelétrica São Salvador (PAC)
Localizada no rio Tocantins, a usina terá capacidade para gerar 243 MW
Vaporduto
Construção de vaporduto para ligar a termelétrica Termoaçu aos campos de Estreito e Alto do Rodrigues
RN
PCH de Barra do Rio Chapéu
Localizada nos municípios de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima, terá capacidade para 15 MW
SC
Fábrica da Impsa
Expansão de fábrica de geradores (Fase 2)
PE
Usina Termelétrica Santa Cruz (Fase 1)
Implantação de ciclo combinado, com acréscimo de 350 MW aos 600 MW existentes
RJ
SP TO, GO
TRANSMISSÃO Linha de transmissão Oriximiná–Itacoatiara–Cariri
Linha de transmissão em 500 kV, com 586 km de extensão
Linha de transmissão Calçoene–Oiapoque
Construção de linha em 138 kV, interligando Calçoene a Oiapoque, com 204 km de extensão
AM, PA AP
Linha de transmissão Ibicoara–Brumado
Construção de 95 km de linha de transmissão em 230 kV, interligando Ibicoara e Brumado
BA
Linha de transmissão Taubaté–Paraibuna–Caraguatatuba
Construção (30 km), recondutoramento (39,5 km) e reconstrução (31,5 km) de linhas com circuito duplo
SP
Linha de transmissão Eunápolis–Teixeira de Freitas
Construção de 152 km de linha de transmissão, em 230 kV
BA
Sistema Tijuco Preto–Itapeti–Nordeste
Implantação de sistema de transmissão com 50 km, em 345 kV
SP
Subestação Marabá 2
Instalação de sete reatores de barra de 500 kV
PA
Subestação Taubaté
Instalação do terceiro banco de transformadores 440-138 kV, para ampliar a capacidade em 315 MVA
SP
Linha de transmissão Funil–Itapebi
Construção de 198 km de linha de transmissão em 230 kV
BA
Subestação Água Vermelha
Instalação do terceiro banco de autotransformadores 500-440 kV para ampliar a capac. em 750 MVA
SP
Linha de transmissão Presidente Prudente–Taquaruçu
Construção de 73,4 km de linhas, em circuito duplo
SP
Subestação Xapuri
Instalação de reator com 10 MVAr e um trasformador de 9,375 MVA e respectivas conexões
AC
Subestação Ribeirão Preto
Instalação do 4O banco de transformadores 440-138 kV, para ampliar a capacidade em 300 MVA
SP
Linha de transmissão Ibicoara–Brumado
Linha de transmissão em 230 kV
BA
Linha de transmissão Funil–Itapebi
Linha de transmissão em 230 kV
BA
Linha de transmissão Presidente Médici–Santa Cruz 1
Linha de transmissão em 230 kV
RS
Subestação Ariquemes
Ampliação com entrada de linha em 230 kV para Samuel e Ji-Paraná
RO
Linha de transmissão Centroeste
Implantação da linha de transmissão Furnas–Pimenta
MG
Linha de transmissão Picos–Tauá
Construção de 180 km de linha de transmissão em 230 kV, interligando Picos a Tauá
Subestação Nova Mutum
Instalação do segundo transformador, módulos de conexão e entrada de linha
MT
Subestação Itapeti
Implantação de barramento duplo convencional no setor de 230 kV
SP
Sistema de transmissão Macaé–Campos
Implantação do terceiro circuito do sistema de transmissão Macaé–Campos
RJ
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 64 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
03/12/08
20:34
-
02_CAD
OBRAS | ENERGIA
Obras Lista por setor
CE, PI
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
64 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
Implantação
260
Não
260
Privado
PBGÁS
Em projeto
Não há
2012
2013
Sim
Implantação
688
Não
250 (b)
Privado
Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
841
Sim/NI
219
Privado
ThyssenKrupp CSA
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
Implantação
211
Sim/234
218
Público
Eletrosul
Em projeto
Ambiental
2009
2012
Não
Implantação
281
Sim/310
213
Público
Eletrosul
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Implantação
496
Não
201
Público/privado Consórcio UHE Baguari
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
550
Não
200
Privado
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
Implantação
257
Não
190
Público/privado Borborema Energética
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
410
Sim/724
187
Público
Iniciada
Não há
2002
2009
Sim
Implantação
207
Não
187
Público/privado Geradora de Energia do Norte Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
229
Não
186
Público/privado Termelétrica Viana
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
201
Não
182
Público/privado Geradora de Energia do Norte Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
272
Não
180 (b)
Público/privado Eletrobrás
Iniciada
Não há
2008
2010
Sim
Implantação
190
Não
172
Público/privado SPE Guanhães
Em projeto
Financeiro
2009
2010
Sim
Implantação
208
Não
154
Público/privado Maracanaú Gerad. de Energia
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
146
Não
146
Público/privado Usina Term. Monte Pascoal
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
130
Não
130
Privado
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
114
Não
111
Público/privado SPE Pipoca
Iniciada
Não há
2008
2010
Sim
Implantação
297
Não
100 (b)
Público/privado Eletrobrás/outros
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
Reforma
337
Sim/346
94
Público
Furnas
Iniciada
Não há
2003
2009
Sim
Implantação
103
Não
94
Privado
Ibitiúva Bioenergética
Iniciada
Não há
2005
2010
Não
Implantação
847
Não
94
Privado
Tractebel
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Implantação
221
Não
80 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
59
Praia do Morgado Eletronuclear
Usina Alvorada
Sim/80
73
Público
Eletrosul
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
210
Não
60
Privado
Impsa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
478
Sim/522
38
Público
Furnas
Iniciada
Financ./log.
2002
Indefinida
Sim Não
Ampliação Implantação
1 100
Não
870 (b)
Iniciada
Ambiental
2008
2011
Implantação
53
Não
53
Público
Eletronorte
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Indefinida
Sim
Ampliação
67
Não
52
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Ampl./ref.
52
Não
51
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Ampliação
48
Não
48
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
75
Não
46
Público
Furnas
Iniciada
Ambiental
2007
Indefinida
Sim
Ampliação
52
Sim/NI
35
Público
Eletronorte
Em licitação
Não há
2009
2009
Não
Ampl./ref.
36
Sim/34
34
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampliação
48
Sim/32
32
Público
Em projeto
Ambiental
2009
2009
Sim
Ampl./ref.
36
Não
31
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Ampl./ref.
31
Não
31
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
Implantação
30
Não
30
Público
Paralisada
Institucional
Ampl./ref.
30
Não
30
Público/privado CTEEP
Em projeto
Implantação
82
Não
30 (b)
Público
Eletrobrás
Implantação
49
Não
30 (b)
Público
Implantação
54
Não
30 (b)
Ampliação
29
Não
Implantação
41
Não
Ampliação
48
Implantação
25
Ampl./ref. Implantação
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 65 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
03/12/08
Ampliação
-
20:34
-
02_CAD
(em milhões de reais)
de reais é o total que falta investir para concluir todas as obras desta lista
Público/privado Eletrobrás/outros
Chesf
2009
2011
Não
Indefinida
Indefinida
Não
Não há
2009
2010
Não
Iniciada
Ambiental
2007
2009
Não
Eletrobrás
Iniciada
Ambiental
2007
2008
Sim
Público
Eletrobrás
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
29
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
28
Público/privado SPE Centroeste
Iniciada
Ambiental
Indefinida
2012
Não
Sim/27
27
Público
Chesf
Em projeto
Ambiental
2009
2009
Sim
Não
25
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
24
Não
24
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
53
Não
24
Público
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Eletronorte
Furnas
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 65
OBRAS | ENERGIA
240,7
bilhões
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Linha de transmissão Jardim–Penedo
Construção de 110 km de linha de transmissão em 230 kV
Linha de transmissão São Luís 2–São Luís 3
Linha de transmissão em 230 kV
AL, SE MA
Linha de transmissão Embu Guaçu–Peruíbe (2O trecho)
Reconstrução de 34 km de linhas, circuito duplo
SP
Subestação Solvay
Implantação de setor de 440 kV
SP
Linha de transm. Assis-Canoas 1–Canoas 2–Salto Grande
Recapacitação (8 km) e reconstrução (45,7 km) de linhas, circuito duplo
SP
Linha de transmissão Paraíso–Açu 2
Construção de 135 km de linha de transmissão em 230 kV, interligando Paraíso a Açu
RN
Subestação Anhangüera
Instalação do terceiro banco de transformadores 345-88/138 kV, para ampliar a capac. em 400 MVA
SP
Subestação Taquaruçu
Instalação do segundo banco de transformadores 440-138 kV, para ampliar a capacidade em 300 MVA
SP
Subestação Norte
Instalação do quarto banco de transformadores 345-138/88 kV, para ampliar a capac. em 400 MVA
SP
Subestação Interlagos
Instalação de dois bancos de capacitores em 345 kV, de 200 MVAr e 150 MVAr
SP
Subestação Santa Maria
Instalação de transformador de 150 MVA e conexão em 230 kV
PA
Linha de transmissão Valparaíso–Nova Avanhandava
Recapacitação de 92,3 km da linha
SP
Linha de transmissão Xavantes–Botucatu–Ramal Bernardino Recapacitação (7,6 km) e recondutoramento (34,5 km) de linhas, circuito duplo
SP
Subestação Sul
Instalação de duas baias de 345 kV para a linha Baixada Santista–Sul
SP
Subestação Araras
Construção de seis módulos de entrada de linha em 138 kV
SP
Linha de transmissão Mogi-Mirim 3–Ramal Jaguariúna
Construção de 30 km de linha e instalação de quatro seccionadores em 138 kV
SP
Subestação Mirassol
Construção de quatro módulos de entrada de linha em 138 kV
SP
Subestação Iriri
Implantação de um vão geral, cinco vãos de entrada de linha e um módulo de interligação de barra
RJ
Subestação Marabá
Ampliação com reatores de 60 MVAr
PA
Subestação Guamá
Ampliação com instalação de três transformadores de 150 MVA
PA
Subestação Coxipó
Ampliação com instalação de três transformadores e conexões
MT
Subestação Água Vermelha
Instalação de um banco de reatores de barra 500 kV, 200 MVAr
SP
Subestação Estreito Nova
Instalação de vãos nas linhas de Estreito–Luiz Carlos Barreto, Estreito–Masc. Moraese e Estreito–Furnas
MG
Linha de transmissão Sul–Alto da Serra
Construção de 15 km de linha, em circuito duplo
SP
Subestação Ibiúna
Implantação de um banco de reatores monofásicos de barra, em 500 kV, de 180 MVAr
SP
Linha de transmissão Milagres–Coremas
Construção de 120 km de linha de transmissão em 230 kV, interligando Milagres a Coremas
CE
Linhas de transmissão São Luís 2 e 3
Implantação de 36 km de linha (230 kV), interligando as subestações São Luís 2 e 3
MA
Subestação Cabreúva
Instalação de um banco de capacitores em 230 kV, 200 MVAr e baias associadas
SP
Subestação Embu-Guaçu
Instalação de dois bancos de capacitores de 138 kV, 100 MVAr cada e baias associadas
SP
Linha de transmissão Votuporanga 2–São José do Rio Preto
Recapacitação de 75 km de linha, em circuito duplo
SP
Subestação Porto Franco
Ampliação com instalação de transformador de 100 MVA e conexões
MA
Subestação Jaru
Ampliação com transformador de 30 MVA e conexões
RO
Subestação Vila do Conde
Ampliação com instalação de reator em 500 kV
PA
Subestação Macapá 2
Instalação de transformador de 27 MVA
AP
Subestação Oeste
Instalação do segundo banco de capacitores (88 kV, 120 MVAr e baias associadas) e outras obras
SP
Subestação Interlagos
Implantação de barramento duplo convencional no setor de 230 kV
SP
Subestação Atibaia 2
Construção de quatro módulos de entrada de linha em 138kV
SP
Subestação Jacarepaguá
Substituição de equipamentos de parte do setor de 138 kV
RJ
Subestação Santana
Ampliação com instalação de transformador de 40 MVA
AP
Subestação Oiapoque
Instalação de transformador
AP
Subestação Equatorial
Ampliação com instalação de um transformador de 27 MVA
AP
Linha de transm. Euclides da Cunha–São João da Boa Vista 2
Recapacitação de 52 km de linha, em circuito duplo
SP
Subestação Xavantes
Instalação e remanejamento de disjuntores de 345 kV
SP
Linha de transmissão Itapetininga 2–Capão Bonito
Recapacitação de 50,2 km da linha
SP
Subestação Central
Troca de transformadores de 20 MVA
AP
Subestação Macaé
Instalação de um banco de reatores manobráveis de barra
RJ
Linha de transmissão Salto Grande–Xavantes
Reconstrução de 22 km de linha, em circuito duplo
SP
Subestação Cerradinho
Implantação do setor de 138 kV e baia de interligação com usina termelétrica de Cerradinho
SP
Subestação Rolim de Moura
Ampliação com instalação de dois transformadores e conexões
RO
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 66 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:18
-
02_CAD
OBRAS | ENERGIA
Obras Lista por setor
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
66 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
24
Não
24
Público
Chesf
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
32
Não
20 (b)
Público
Eletrobrás
Iniciada
Ambiental
2008
2009
Não
Ampl./ref.
20
Não
20
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
19
Não
19
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampl./ref.
19
Não
18
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Ampliação
36
Não
18
Público
Em projeto
Não há
2009
2009
Sim
Ampl./ref.
18
Não
18
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
17
Não
17
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
17
Não
17
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
16
Não
16
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
20
Sim/NI
15
Público
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
Ampl./ref.
14
Não
14
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
14
Não
13
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Ampl./ref.
14
Não
13
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2011
Não
Ampl./ref.
13
Não
13
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
13
Não
12
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2006
2010
Não
Ampl./ref.
12
Não
12
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
13
Não
12
Público
Furnas
Em licitação
Ambiental
2009
2009
Não
Ampliação
21
Não
12 (b)
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2008
2008
Sim
Ampliação
11
Sim/19
12
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
Ampliação
16
Sim/NI
12
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampl./ref.
15
Não
12
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
11
Não
11
Público
Em licitação
Não há
2009
2009
Não
Ampl./ref.
11
Não
11
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2011
Não
Implantação
16
Não
11
Público
Furnas
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Ampliação
15
Não
11
Público
Chesf
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
Implantação
11
Não
11
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Ampl./ref.
11
Não
11
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
11
Não
11
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
10
Não
10
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampliação
16
Não
10 (b)
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
Ampliação
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Técnico
Indefinida
2011
Não
Ampliação
27
Sim/NI
10
Público
Eletronorte
Em licitação
Não há
Ampliação
10
Não
10
Público
Eletronorte
Em projeto
Financeiro
Ampl./ref.
10
Não
10
Público/privado CTEEP
Em projeto
Ampl./ref.
10
Não
10
Público/privado CTEEP
Em projeto
Ampl./ref.
9
Não
9
Público/privado CTEEP
12
Não
9
Público
Ampliação
9
Não
9
Implantação
9
Não
Ampliação
4
Sim/NI
Ampl./ref.
9
Ampl./ref. Ampl./ref.
EXAME - EXINFRA - 67 - 11/12/08 EXAME
Chesf
Eletronorte
Furnas
2009
2009
Sim
Indefinida
Indefinida
Não
Não há
2009
2010
Não
Não há
2009
2010
Não
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Furnas
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Público
Eletronorte
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Indefinida
Sim
9
Público
Eletronorte
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Indefinida
Não
9
Público
Eletronorte
Iniciada
Técnico
2006
2008
Sim
Não
9
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
8
Não
8
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
8
Não
8
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
8
Não
8
Público
Eletronorte
Iniciada
Técnico
2008
2009
Sim
Implantação
8
Não
8
Público
Furnas
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Ampl./ref.
8
Não
8
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2006
2010
Não
Ampl./ref.
8
Não
7
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
8
Não
7 (b)
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Implantação
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:18
-
03_CAD
Ampliação
02/12/08
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
-
(em milhões de reais)
é a energia a ser gerada pelas usinas desta lista em projeto ou em construção
Público
Eletronorte
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 67
OBRAS | ENERGIA
22200
MW
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Ampliação com instalação de transformadores
AP
Linha Macapá 2–Santa Rita
Implantação de linha em 69 kV, interligando as subestações Macapá 2 e Santa Rita
AP
Subestação Taubaté
Instalação de duas baias de 138 kV para a linha Taubaté–Paraibuna–Caraguatatuba
SP
Subestação Paraibuna
Adequação de baias e barramentos para conversão de tensão de 88 kV para 138 kV
SP
Linha de transmissão Bariri–Barra Bonita
Recapacitação de 52 km da linha, em circuito duplo
SP
Linha de transmissão Andradina–Valparaíso
Recapacitação de 63,2 km de linha, em circuito duplo
SP
Linha de transmissão Araras–Rio Claro 1
Construção (1 km) e reconstrução (11 km) de linhas, em circuito duplo
SP
Subestação Porto Velho 1
Substituição de transformador de 60 MVA por um de 100 MVA
RO
Subestação Utinga
Instalação de transformador e suas conexões
PA
Subestação Carnot
Instalação de transformador de 6,25 MVA e conexões
AP
Subestação São Luís 2
Instalação de entrada de linha 230 kV para São Luís 3
MA
Subestação Botucatu
Substituição do terceiro autotransformador de 230-138 kV (75 MVA por 150 MVA)
SP
Subestação Capão Bonito
Instalação do terceiro banco de transformadores de 230-138 kV, para ampliar a capacidade em 75MVA
SP
Subestação Mogi-Mirim 3
Instalação de um banco de capacitores de 138 kV (100 MVAr) e baias associadas
SP
Linha de transmissão Araras–São Carlos 2
Construção de 16 km da linha, em circuito duplo
SP
Linha de transm. Poços de Caldas–São João da Boa Vista 2
Recapacitação de 34 km da linha, em circuito duplo
SP
Subestação Campinas
Implantação do quinto banco de autotransformadores monofásicos de 345/138kV, de 150 MVA
SP
Subestação Carajás
Ampliação com instalação de duas entradas de linha de 230 kV
PA
Subestação Peritoró
Ampliação com instalação de transformadores e conexões
MA
Subestação São José do Rio Preto
Instalação de 100 MVAr de compensação capacitiva no barramento de 138 kV
SP
Linha de transmissão Flórida Paulista–Tupã
Lançamento do segundo circuito da linha (77,5 km)
SP
Linha de transmissão Araras–Porto Ferreira
Construção (1 km) e reconstrução (8 km) da linha
SP
Linha de transmissão Tietê–Itapetininga 2
Recapacitação de 22 km da linha, em circuito duplo
SP
Linha de transmissão Baixada Santista–Alto da Serra
Recondutoramento de 6,3 km da linha, em circuito duplo
SP
Subestação Viana
Instalação de um vão de interligação de barramento para o terceiro banco de transformação
ES
Subestação Caraguatatuba
Adequação de bais e barramentos para conversão de tensão de 88 kV para 138 kV
SP
Linha de transmissão Embu-Guaçu–Santo Ângelo
Seccionamento da linha de 440 kV para a conexão do consumidor livre Solvay
SP
Subestação Ilha Solteira
Instalação do terceiro disjuntor de 440 kV de interligação de barras
SP
Subestação Guajará-Mirim
Implantação de transformador de 6 MVA e conexões
RO
Subestação Calçoene
Ampliação com instalação de entradas de linha
AP
Subestação Mogi-Mirim 2
Instalação do segundo transformador trifásico de 138-13,8 kV, 15/18,75 MVA
SP
Subestação Votuporanga 2
Instalação de 50 MVAr de compensação capacitiva no barramento de 138 kV
SP
Subestação Presidente Prudente
Instalação de um banco de capacitores de 138 kV (130 MVAr) e baias associadas
SP
Linha de transmissão Embu-Guaçu–Peruíbe (1O trecho)
Reconstrução de 7 km da linha, em circuito duplo
SP
Subestação Mogi-Mirim 3
Instalação de duas baias de 138 kV para a linha Mogi-Mirim 3–Jaguariúna
SP
Subestação Botucatu
Instalação de dois módulos de entrada para a linha Botucatu (CTEEP)–Botucatu (CPFL)
SP
Subestação Abunã 2
Instalação de um reator de barra e conexões
RO
Subestação Porto Velho 1
Instalação de um transformador de 26,6 MVA e conexões
RO
Subestação Tucuruí–Vila
Ampliação com substituição de transformador de 20 MVA e conexões
PA
Subestação Tartarugalzinho
Ampliação com instalação de transformadores de 7,5 MVA
AP
Subestação Santa Rita
Ampliação com instalação de entrada de linha em 69 kV para Macapá 2
AP
Linha de Transmissão Mogi-Guaçu–São João da Boa Vista 2
Recapacitação de 19 km da linha, em circuito duplo
SP
Subestação Dracena
Instalação de um banco de capacitores de 138 kV (30 MVAr) e baias associadas
SP
Subestação Sumaré
Instalação de dois bancos de capacitores de 138 kV (50 MVAr cada) e baias associadas
SP
Subestação Porto Primavera
Instalação de um transformador trifásico de 34,5-13,8 kV (6,25 MVA) e módulos de conexão
SP
Subestação Peruíbe
Instalação de um transformador trifásico de 69-13,8 kV (6,25 MVA) e módulos de conexão
SP
Subestação Itapetininga 2
Instalação de um banco de capacitores de 138 kV (30 MVAr) e módulo de conexão
SP
Subestação Presidente Prudente
Instalação de duas baias de 138 kV para a linha Presidente Prudente–Taquaruçu
SP
Subestação Flórida Paulista
Instalação de um banco de capacitores de 138 kV (30 MVAr) e baias associadas
SP
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 68 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:18
-
03_CAD
Subestação Portuária
02/12/08
OBRA
-
OBRAS | ENERGIA
Obras Lista por setor
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
68 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL (em milhões de reais)
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
é a extensão total das linhas de transmissão que serão implantadas ou reformadas
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
Ampliação
7
Não
7
Público
Eletronorte
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Indefinida
Implantação
7
Não
7
Público
Eletronorte
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Indefinida
Sim
Ampl./ref.
7
Não
7
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
6
Não
6
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
7
Não
6
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampl./ref.
7
Não
6
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampl./ref.
6
Não
6
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
6
Não
6
Público
Eletronorte
Em projeto
Técnico
2009
2009
Sim
Ampliação
5
Sim/NI
6
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
6
Não
6
Público
Eletronorte
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Indefinida
Sim
Implantação
6
Não
6
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Ampl./ref.
7
Não
6
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampl./ref.
5
Não
5
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
5
Não
5
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
5
Não
5
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
5
Não
5
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
14
Não
5
Público
Furnas
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Sim/NI
5
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
2008
2009
Não
7
Ampliação
12
Não
5 (b)
Ampl./ref.
5
Não
5
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
Ampl./ref.
5
Não
5
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Ampl./ref.
5
Não
5
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
5
Não
5
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
5
Não
5
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Implantação
5
Não
4
Público
Furnas
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
02/12/08
Ampl./ref.
4
Não
4
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
4
Não
4
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampl./ref.
4
Não
4
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
Indefinida
2010
Não
Ampliação
4
Não
4
Público
Eletronorte
Paralisada
Institucional
Indefinida
Indefinida
Não
Ampliação
4
Não
4
Público
Eletronorte
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Indefinida
Sim
Ampl./ref.
4
Não
4
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampl./ref.
4
Não
4
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampl./ref.
4
Não
4
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampl./ref.
4
Sim/3
3
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
4
Não
3
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampl./ref.
3
Não
3
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2008
2008
Sim
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Em projeto
Técnico
2009
2010
Sim
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Em projeto
Não há
2009
2009
Sim
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Indefinida
Sim
Ampliação
3
Não
3
Público
Eletronorte
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Indefinida
Sim
Ampl./ref.
3
Não
3
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampl./ref.
3
Não
3
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampl./ref.
5
Não
3
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampl./ref.
3
Não
3
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
3
Não
3
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
3
Não
3
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
3
Não
3
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
3
Não
2
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 69 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:18
-
03_CAD
Ampliação
-
Implantação
Sim
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 69
OBRAS | ENERGIA
3000
km
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Subestação Bauru
Instalação de um banco de capacitores de 138 kV (100 MVAr) e baias associadas
SP
Subestação Flórida Paulista
Instalação de uma baia de 138 kV para a linha Flórida Paulista-Tupã
SP
Subestação Nordeste
Instalação do quinto banco de capacitores de 88 kV (28,8 MVAr) e baias associadas
SP
Subestação Scharlau
Instalação do transformador de 230/139 kV (63 MVA)
SP
Subestação Mairiporã
Substituição do terceiro transformador trifásico de 138-13,8 kV, de 18,75 MVA para 33,33 MVA
SP
Linha de transmissão Rio Claro–Limeira
Recapacitação de 9,7 km da linha, em circuito duplo
SP
Linha de transmissão Atibaia 2–Mairiporã
Construção (4 km) e reconstrução (8,7 km) da linha, em circuito duplo
SP
Subestação Cerquilho
Substituição de um transformador trifásico de 88-13,8 kV, de 7,5 MVA para 10/12 MVA
SP
Subestação Norte
Instalação do quarto banco de capacitores de 28,8 MVAr na barra de 88 kV
SP
Linha de transmissão Atibaia 2–Bragança Paulista
Construção de 4 km da linha, em circuito duplo
SP
Subestação Botucatu
Substituição de dois transformadores de 18/24 MVA e 138/88 kV por outros de 30/40 MVA
SP
Subestação Mairiporã
Substituição do primeiro transformador trifásico 138/88 kV de 36/40 MVA, por 40/60 MVA
SP
Subestação Assis
Instalação de um disjuntor de 440 kV
SP
Linha de transmissão Capivara–Presidente Prudente
Recapacitação de 53 km da linha, em circuito duplo
SP
Subestação Bertioga 2
Substituição do primeiro transformador trifásico 138-13,8 kV (18,75 MVA por 33,33 MVA)
SP
Linha de transmissão Tijuco Preto–Leste
Remanejamento do circuito entre as torres 73 e a baia atual na subestação Tijuco Preto
SP
Subestação Samambaia
Instalação de um banco de capacitores
GO
Linha de transmissão Bariri–Ibitinga
Recapacitação de 6 km da linha, em circuito duplo
SP
Linha de transmissão Bertioga 2–Vicente de Carvalho
Recapacitação de 6,8 km da linha, em circuito duplo
SP
Subestação Santa Cabeça
Instalação de um módulo de entrada de linha de 88/138 kV
SP
Subestação Cabreúva
Instalação de um banco de capacitores de 138 kV (50 MVAr) e baias associadas
SP
Subestação Bom Jardim
Instalação de um banco de capacitores de 88 kV (50 MVAr) e baias associadas
Linha de transmissão Milagres–Coremas
Linha de transmissão em 230 kV
CE, PB
Linha de transmissão Paraíso–Açu
Linha de transmissão em 230 kV
RN
Linha de transmissão Campos–Macaé
Linha de transmissão em 345 kV
RJ
SP
COMBUSTÍVEIS ÁLCOOL Alcoolduto Senador Canedo–Paulínia
Implantação de alcoolduto entre Senador Canedo (GO) e Paulínia (SP), com 1 150 km de extensão
Usina em Itarumã
Usina no município goiano de Itarumã para produção de 200 milhões de litros de etanol por ano
GO, MG, SP GO
Usina Vale do Tijuco
Capacidade de moagem de 4 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Usina Capinópolis
Capacidade de moagem de 3 000 000 de t/ano de cana-de-açúcar
MG
Usina Planalto 2
Capacidade de moagem de 2 200 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Usina Uberlândia
Capacidade de moagem de 3 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Alvorada 2
Capacidade de moagem de 1 156 250 t/ano de cana-de-açúcar
MG
Usina Santa Rita
Capacidade de moagem de 1 500 000 t/ano de cana-de-açúcar
Infinity Bio-Energy
Construção ou ampliação de unidades produtivas de açúcar e álcool
Usinas LDC
Construção e/ou ampliação de unidades produtoras de açúcar e álcool
Usina Santa Terezinha
Ampliação de caldeiras, geradores e da capacidade de moagem da indústria de açúcar e álcool
PR
Unidade Morro Vermelho
Usina com capacidade para processar 3 600 000 t de cana-de-açúcar por ano
MG
Unidade Alto Taquari
Usina com capacidade para processar 3 600 000 t de cana-de-açúcar por ano
MS
Usina Della Coletta
Ampliação de usina em Bariri com capacidade de produção de 2 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
Usinas ETH Bioenergia
Três unidades com capacidade para produzir 35 000 000 t/ano de cana-de-açúcar
Usina Monte Verde
Usina no município de Ponta Porã com capacidade para processar 1 400 000 t/ano de cana-de-açúcar
GO BA, ES, MG, MS MG, MS
SP
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 70 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:18
-
03_CAD
OBRAS | ENERGIA | COMBUSTÍVEIS
Obras Lista por setor
GO, MS, SP MS
GÁS Gasene Perna Norte (PAC)
Gasoduto que ligará as malhas Sudeste e Nordeste (940 km)
Gasoduto Urucu–Coari–Manaus (PAC)
Construção de gasoduto (660 km)
BA, ES AM
Unidade de Tratam. Gás de Caraguatatuba
Implantação de unidade de tratamento de gás
SP
Refinaria Duque de Caxias
Obras para o Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás)
RJ
Gasoduto Cabiúnas–Reduc III
Construção de gasoduto
RJ
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
70 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:18
-
03_CAD
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
3
Não
2
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2010
2011
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
2
Não
2
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
2
Não
2
Público
Furnas
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Ampl./ref.
1
Não
1
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
1
Não
1
Público/privado CTEEP
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampl./ref.
1
Não
1
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampl./ref.
3
Não
1
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampl./ref.
3
Não
1
Público/privado CTEEP
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampliação
33
Não
NI
Público
Eletrobrás
Iniciada
Ambiental
2005
Indefinida
Sim
Ampliação
46
Não
NI
Público
Eletrobrás
Iniciada
Ambiental
2007
2008
Sim
Implantação
53
Não
NI
Público
Eletrobrás
Iniciada
Ambiental
2005
Indefinida
Sim
Implantação
2 500
Não
2 500
Privado
PMCC Projetos
Em projeto
Não há
2009
2012
Não
Implantação
490
Não
490
Privado
Petrobras/Mitsui/Cerrado
Iniciada
Não há
2009
2010
Não
Implantação
450
Não
450 (d)
Privado
Grupo Triângulo Mineiro
Em projeto
Não há
Indefinida
2010
Não
Implantação
398
Não
398
Privado
Grupo Transcap
Em projeto
Não há
Indefinida
2010
Sim
Implantação
350
Não
350 (d)
Privado
Grupo Carolo
Em projeto
Não há
Indefinida
2010
Não
Implantação
350
Não
350 (d)
Privado
Triângulo Mineiro
Em projeto
Não há
Indefinida
2009
Não
Implantação
152
Não
152
Privado
Usina Alvorada
Em projeto
Não há
Indefinida
2010
Sim
Implantação
47
150 (d)
Privado
Usina Santa Rita
Em projeto
Não há
2009
2009
Sim
Impl./ampl.
275
Não
133
Privado
Infinity Bio-Energy
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Impl./ampl.
Sim/150
1 507
Não
120
Privado
Louis Dreyfus Commodities
Iniciada
Não há
2006
2010
Não
Ampliação
224
Não
64
Privado
Grupo Santa Terezinha
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
450
Não
50
Público/privado Brenco
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
450
Não
50
Público/privado Brenco
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
20
Não
18
Privado
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
EXAME - EXINFRA - 71 - 11/12/08 -
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
Ampl./ref.
Ampliação
EXAME
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
de reais é quanto falta investir para concluir as obras do setor de combustíveis
Implantação
2 500
Implantação
NI
Implantação
1 900
Não
Implantação
3 500
Sim/NI
900 (b)
Implantação
1 396
Sim/1 446
Implantação
1 808
Implantação
1 235
Della Coletta
Não
NI
Privado
ETH Bioenergia
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
NI
NI
Privado
Bunge
Iniciada
Não há
Indefinida
2009
Não
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Público/privado Petrobras/TUM/TAG
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
750 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
Não
700 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Não
700 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
1 300 (b)
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 71
OBRAS | ENERGIA | COMBUSTÍVEIS
50,7
bilhões
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Gasoduto Caraguatatuba–Taubaté
Construção de gasoduto
SP
Unidade de Tratam. Gás de Cacimbas (fase 3)
Ampliação da unidade de tratamento de gás de Cacimbas
ES
Plataforma de Mexilhão
Construção de plataforma fixa de produção de gás
RJ
Plangás Cabiúnas
Construção de unidade para recuperação de líquidos
RJ
Plataforma PMXL-1
Plataforma de gás para o campo de Mexilhão
SP
Gasoduto Sul–Capixaba
Gasoduto submarino
ES
Unidade de Tratam. Gás Sul Capixaba
Implantação de unidade de tratamento de gás
ES
Plangás Cabiúnas
Construção de unidade de processamento de condensado de gás natural
RJ
Gasoduto Japeri–Reduc
Construção de gasoduto
RJ
Plangás Cabiúnas
Construção de estação de compressão
Gasoduto Paulínia–Jacutinga
Construção de gasoduto
MG, SP
Injeção de gás carbônico no Campo de Miranga
Construção de gasoduto
BA
Plangás Cabiúnas
Construção de subestação elétrica
RJ
Refinaria Presidente Bernardes
Obras para o Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás)
SP
Gasoduto Recife–Caruaru
Gasoduto com 120 km de extensão, ligando Recife a Caruaru
PE
Planta de GLP+AR
Construção e montagem de planta de GLP+AR
PB
Gasoduto
Projeto residencial e comercial (2a etapa)
PB
Gosoduto
Gasoduto para distribuição de GLP+AR (1 km)
PB
RJ
PETRÓLEO Complexo Petroquímico Integrado (PAC)
Primeira etapa, com duas unidades, que juntas produzirão 150 000 barris/dia de petróleo pesado
RJ
Refinaria General Abreu e Lima (PAC)
Parceria entre a Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA para produção de 200 000 barris/dia
PE
Plataforma de petróleo P-57(PAC)
Fase 2 do Campo de Jubarte (bacia de Campos), com produção de 180 000 barris/dia
ES
Plataforma P-56
Plataforma de petróleo com capacidade de produção de 100 000 barris/dia
RJ
Plataformas P-59 e P-60
Construção de duas plataformas auto-elevatórias de perfuração
BA
Refinaria Henrique Lage
Aumento do processamento de petróleo pesado e de derivados leves
SP
Infra-estrutura offshore
Dique seco (130 X 140 m) para construção de plataformas semi-submersíveis de exploração de petróleo
RS
Plataforma P-55
Plataforma de petróleo com capacidade de produção de 180 000 barris por dia
PE, RS
OUTROS PRODUTOS DE PETRÓLEO Refinaria Presidente Getulio Vargas
Unidade de produção de coqueamento retardado e unidade de HDT
PR
Refinaria Landulpho Alves
Melhoria de qualidade do diesel
BA
Refinaria de Paulínia
Melhoria de qualidade da gasolina
SP
Refinaria Henrique Lage
Construção da unidade de coque da refinaria e hidrotratamento de diesel
SP
Petroquímica Suape (PAC)
Unidade para produção de 640 000 t/ano de ácido teraftálico purificado
PE
Refinaria Presidente Getulio Vargas
Melhoria de qualidade da gasolina
PR
Refinaria Landulpho Alves
Melhoria de qualidade da gasolina
BA
Refinaria Henrique Lage
Construção da unidade de hidrodessulfurização (remoção de enxofre) de gasolina
SP
Refinaria Gabriel Passos
Melhoria da qualidade da gasolina
MG
Refinaria Presidente Bernardes
Melhoria de qualidade da gasolina
SP
Refinaria Duque de Caxias
Melhoria de qualidade da gasolina
RJ
Refinaria Presidente Getulio Vargas
Unidade de produção de propeno, matéria-prima para a indústria petroquímica
PR
Unidade de propeno de Paulínia
Implantação de uma planta de propeno
SP
Refinaria Landulpho Alves
Projeto de substituição de óleo combustível por vapor
BA
Refinaria Gabriel Passos
Unidade de cogeração
MG
Refinaria de Paulínia
Implantação do segundo pátio de coque
SP
Refinaria Henrique Lage
Implantação de turbo expansor
SP
Programa Metropolitano de Água
Manutenção e ampliação de estação de tratamento de água
SP
Programa Onda Limpa (Baixada Santista)
Implantação de 1 175 km de redes coletoras e sete estações de tratamento de esgoto
SP
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 72 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:18
-
03_CAD
OBRAS | COMBUSTÍVEIS | SANEAMENTO
Obras Lista por setor
SANEAMENTO ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
72 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
813
Não
550 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2010
Ampliação
1 392
Não
500 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
Implantação
1 698
Não
450 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Implantação
1 162
Não
400 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
1 378
Sim/1 422
360 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Implantação
391
Não
260 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
430
Não
260 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2011
Não
Implantação
453
Não
150 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
175
Não
100 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
164
Não
100 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
161
Não
90 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
93
Não
60 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
46
Não
46
Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
74
Não
25 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
95
Sim/105
22
Público/privado Copergás
Iniciada
Institucional
2005
2009
Sim
Implantação
11
Não
11
Privado
PBGÁS
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
4
Não
4
Privado
PBGÁS
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
1
Não
1
Privado
PBGÁS
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
03_CAD
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
Implantação
15 200
Sim/18 520
14 800 (b)
Público/privado Petrobras/outros
Iniciada
Não há
2008
2012
Não
Implantação
8 748
Sim/7 240
3 600 (b)
Público/privado Petrobras/PDVSA
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
-
(em milhões de reais)
de reais são os investimentos necessários para terminar as obras do setor de gás
Implantação
2 581
Sim/4 800
2 400 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2005
2012
Não
Implantação
3 024
Não
2 300 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Implantação
1 521
Não
1 200 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não Há
2008
2011
Não
Ampl./ref.
3 410
Não
900 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Implantação
440
Não
130 (b)
Privado
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Implantação
NI
Implantação
5 013
Implantação
2 297
Implantação
EXAME - EXINFRA - 73 - 11/12/08 EXAME
Privado
Rio Bravo Investimentos
Não
NI
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2013
Não
Não
3 800 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Não
1 800 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
1 686
Não
1 200 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
3 000
Sim/NI
1 200 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2010
Sim
Implantação
981
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
1 861
Não
1 000 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Implantação
1 134
Não
800 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
1 600
Não
650 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2010
Não
Implantação
833
Não
550 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
1 000
Não
350 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
627
Não
350 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Implantação
555
Não
200 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
530
Sim/NI
150 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Implantação
120
Não
60 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
78
Não
50 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Implantação
75
Não
40 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
67
Sim/73
25 (b)
Público/privado Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:18
Implantação
Sim/NI
Sim/1 144
1 144
Privado
Petroquisa/Citene
Impl./ampl.
1 768
Não
1 647
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2006
2018
Sim
Impl./ampl.
1 230
Não
1 200
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 73
OBRAS | COMBUSTÍVEIS | SANEAMENTO
7,7
bilhões
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Esgotamento sanitário São Francisco/Parnaíba
Sistemas de esgotamento sanitário em 194 municípios nas bacias dos rios São Francisco e Parnaíba
Programa Mananciais
Melhoria da qualidade de água
AL, BA, MG, MA, PE, PI, SE SP
Abastecimento de água da Baixada Santista
Aumento do abastecimento de água para 1 600 litros por segundo
SP
Parceria público-privada do Alto Tietê
Ampliação da estação de tratamento de água do Alto Tietê
SP
Programa água para Manaus (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água
AM
Sistema Cantareira
Melhoria do abastecimento do extremo norte da região metropolitana de São Paulo
Água para Todos
Implantação de sistemas de abastecimento de água em municípios da calha do rio São Francisco
Sistema Jucutuquara e Adjacências
Implantação de esgotamento sanitário
ES
Abastecimento de água da Grande São Paulo
Ampliação e melhoria do abastecimento de água em vários municípios da região metropolitana
SP
SP
Esgotamento sanitário da capital sergipana
SE
Transferência de água do sistema Guarapiranga para o sistema Alto Cotia
SP
Sistema rio das Velhas
Melhorias no sistema de distribuição de água no estado
MG
Programa Água Limpa
Implantação de obras de tratamento de esgoto
SP
Serviços urbanos de água e esgoto
Ampliação do sistema de esgotamento de Teresina (1a etapa)
PI
Sistema de esgotamento no Pará (PAC)
Implantação e ampliação de sistema de esgotamento sanitário
PA
Esgotamento sanitário em Criciúma (PAC)
Implantação do sistema de esgoto sanitário em Criciúma
SC
Tratamento de esgoto em Ribeirão da Onça
Implantação da estação de tratamento de esgoto do córrego Ribeirão da Onça
MG
Sistema centro e adjacências
Implantação de sistema de esgotamento sanitário
Tratamento e destinação final de resíduos sólidos
Implantação e melhoria de sist. públicos de coleta, tratamento e destinação final de resíduos sólidos
Sistema Araçás e bairros adjacentes (PAC)
Complementação do sistema de esgoto de Araçás e bairros adjacentes
ES
Tratamento de esgoto em Betim
Implantação da estação de tratamento de esgoto em Betim
MG
Esgotamento sanitário em Guarapari (PAC)
Implantação do sistema de esgotamento sanitário do centro de Guarapari
ES
Saneamento para Todos
Ampliação do sistema de esgotamento de Teresina (2a etapa)
PI
Tratamento de esgoto em Teófilo Otoni
Construção de estação de tratamento de esgoto em Teófilo Otoni
MG
Tratamento de esgoto em Santa Luzia
Implantação de duas estações de tratamento de esgoto em Santa Luzia
MG
Esgotamento sanitário em Montes Claros
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Montes Claros
MG
Esgotamento sanitário em Pedro Leopoldo
Expansão da capacidade de atendimento em Pedro Leopoldo
MG
Abastecimento de água de Teófilo Otoni
Ampliação do sistema de abastecimento de água e da barragem de captação em Teófilo Otoni
MG
Esgotamento sanitário da Bacia Pajuçara (PAC)
Construção de 47 km de rede de esgoto
AL
Serviços urbanos de água e esgoto
Ampliação do sistema de abastecimento de água de Teresina
PI
Esgotamento sanitário em Florianópolis (PAC)
Implantação do sistema de esgoto sanitário no bairro de Campeche
SC
Tratamento de esgoto do rio das Velhas/Paraopeba
Interceptores de esgoto da bacia do rio das Velhas/Paraopeba
MG
Tratamento de esgoto em Contagem
Ampliação do sistema de tratamento de esgoto no município de Contagem
MG
Esgotamento sanitário em Florianópolis (PAC)
Ampliação do sistema de esgoto sanitário em Canasvieiras/Cachoeira
SC
Abastecimento de água de Maceió
Implantação de anéis de distribuição de água na orla marítima da capital alagoana
AL
Abastecimento de água de Santarém (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água de Santarém
PA
Abastecimento de água de Castanhal (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Castanhal
PA
Esgotamento sanitário em Belo Horizonte/Contagem
Programa Caça-Esgoto em Belo Horizonte e Contagem
MG
Sistema de reservação de Vitória (PAC)
Implantação do sistema de abastecimento de água
ES
Abastecimento de água de Belém
Ampliação do sistema de abastecimento de água de Belém
PA
Tratamento de esgoto sanitário
Sistema integrado: afastamento e tratamento de esgoto sanitário em Taubaté e Tremembé
SP
Esgotamento sanitário em Vitória (PAC)
Ampliação dos sistemas de esgoto nos bairros Jardim Limoeiro, Serra–Sede e Jardim Tropical
ES
Projeto de Hidrometração
Substituição e instalação de novos hidrômetros nas residências
ES
Saneamento para Todos
Ampliação do sistema de abastecimento de Parnaíba
PI
Rede de esgotos de N. Sra. do Socorro (PAC)
Esgotamento sanitário do município de Nossa Senhora do Socorro
SE
Saneamento integrado em Belo Horizonte
Melhoria do sistema de abastecimento de água e esgoto de Belo Horizonte
MG
Abastecimento de água de Marabá (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água de Marabá
PA
Tratamento de esgoto sanitário em Santo Antônio do Monte
Implantação de estação de tratamento de esgoto de Santo Antônio do Monte
MG
Esgotamento sanitário em Florianópolis (PAC)
Implantação do sistema de esgoto sanitário no bairro de Pântano do Sul
SC
ES AL, BA, MG, PE, SE
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 74 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:18
-
03_CAD
Rede coletora de esgoto de Aracaju (PAC) Sistema Guarapiranga
02/12/08
AL, BA, MG, PE, SE
-
OBRAS | SANEAMENTO
Obras Lista por setor
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
74 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL (em milhões de reais)
03_CAD -
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
1 030
Não
560 (b)
Público
Codevasf
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Impl./ampl.
348
Não
348
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2008
2012
Não
Ampliação
300
Não
300
Público
Sabesp
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampliação
285
Não
285
Público/privado Sabesp
Em projeto
Não há
2009
2012
Não
Implantação
245
Não
245
Público
Governo do estado
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Ampliação
200
Não
200 (d)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2010
Sim
Implantação
307
Não
170 (b)
Público
Codevasf
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Implantação
154
Não
154
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Ampliação
130
Não
130 (d)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Ampliação
84
Não
82
Público
Deso
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
91
Não
77
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
Ampliação
68
Não
68
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Implantação
88
Sim/NI
61
Público
Daee
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
60
Não
60
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
64
Não
60
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
66
Não
59
Público
Casan
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
71
Não
54
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
51
Não
51
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Implantação
83
Não
50 (b)
Público
Codevasf
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Ampliação
64
Não
50
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Implantação
50
Não
49
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
59
Não
43
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2012
Não
Ampliação
42
Não
40
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
36
Não
35
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
35
Não
35
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Sim/145
34
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2002
2008
Sim
Implantação
02/12/08
132
Ampliação
53
Não
33
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2006
2011
Não
Ampliação
22
Sim/37
32
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
35
Não
31
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
32
Não
31
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
28
Não
28
Público
Casan
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
29
Não
28
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Ampliação
34
Não
25
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
25
Não
25
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
24
Não
24
Público
Seinfra-AL
Em licitação
Não há
2009
Indefinida
Não
Ampliação
25
Não
24
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
24
Não
23
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Reforma
36
Não
23
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Implantação
24
Sim/22
22
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
32
Não
22
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
88
Sim/NI
22
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2010
Não
Ampliação
24
Sim/21
21
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
26
Não
21
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Ampliação
22
Não
20
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
20
Não
19
Público
Deso
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Reforma
20
Não
19
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Ampliação
22
Não
19
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
18
Não
18
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
18
Não
18
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 75 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
Ampliação
-
19:18
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
de reais é o total dos investimentos para terminar as obras de saneamento desta lista
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 75
OBRAS | SANEAMENTO
21,2
bilhões
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Projeto de revitalização do rio Betim
MG
Esgotamento sanitário em Esmeraldas
Melhorias no sistema de esgotamento no município mineiro de Esmeraldas
MG
Sistema de esgotamento sanitário São José (PAC)
Ampliação do sistema de esgoto sanitário no município catarinense de São José
SC
Abastecimento de água de Belém
Ampliação da estação de tratamento de água de Bolonha, em Belém
PA
Esgotamento sanitário
Implantação de rede entre Belo Horizonte e Pampulha
MG
Serviços urbanos de água e esgoto
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Parnaíba
PI
Tratamento de esgoto em Pouso Alegre
Construção e ampliação do sistema de esgotamento sanitário em Pouso Alegre
MG
Abastecimento de água de Serra (PAC)
Construção de redes e ampliação de elevatórias no bairro de Laranjeiras, município de Serra
ES
Abastecimento de água
Ampliação da rede de distribuição de água em Nova Pampulha
MG
Interligação de redes coletoras em Guarapari
Interligação e complementação das redes coletoras na praia do Morro
ES
Tratamento de esgoto em Itajubá
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário no município de Itajubá (2a etapa)
MG
Esgotamento sanitário em Ribeirão das Neves
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário no município de Ribeirão das Neves
MG
Esgotamento sanitário em Castanhal (PAC)
Implantação e ampliação de sistema de esgoto sanitário do município de Castanhal
PA
Esgotamento sanitário em Florianópolis (PAC)
Implantação do sistema de esgoto sanitário nas praias de Jurerê/Daniela
SC
Tratamento de esgoto em Três Corações
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário no município de Três Corações
MG
Tratamento de esgoto em Itajubá
Ampliação do sistema de esgotamento no município de Itajubá
MG
Sistema coletor de esgotos de Maceió (PAC)
Recuperação de 4,8 km do coletor tronco de esgoto da capital alagoana
AL
Abastecimento de água de Ananindeua
Ampliação do abastecimento de água no município de Ananindeua
PA
Esgotamento sanitário em Cariacica (PAC)
Complementação do sistema de esgotamento no município de Cariacica
ES
Redes coletoras em Vitória
Interligação e complementação de redes coletoras na praia do Canto
ES
Esgotamento sanitário
Melhoria do sistema de esgotamento sanitário no município de Cláudio
MG
Esgotamento sanitário em Florianópolis (PAC)
Implantação do sistema de esgoto sanitário no distrito de Ribeirão da Ilha
SC
Sistema de abastecimento de Belém (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Belém
PA
Tratamento de esgoto sanitário em São José dos Campos
Complementação do sistema de esgoto sanitário no município de São José dos Campos
SP
Esgotamento sanitário em Nova Venécia (PAC)
Implantação do sistema de esgotamento sanitário no município de Nova Venécia
ES
Tratamento de esgoto sanitário em Coronel Fabriciano
Construção de estação de tratamento de esgoto no município de Coronel Fabriciano
MG
Programa Pró-Saneamento
Ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água em 66 cidades piauienses
PI
Esgotamento sanitário em Florianópolis (PAC)
Implantação do sistema de esgoto sanitário Santo Antônio Lisboa/Cacupé/Sambaqui
SC
Redes de esgoto em Guarapari
Interligação e complementação de redes de esgoto na praia do Morro, em Guarapari
ES
Esgotamento sanitário em Curvelo
Implantação do sistema de esgotamento sanitário no município de Curvelo
MG
Esgotamento sanitário em Lavras
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário no município de Lavras
MG
Abastecimento de água de Altamira (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água do município de Altamira
PA
Esgotamento sanitário em Alfenas
Implantação do sistema de esgotamento sanitário do município de Alfenas
MG
Abastecimento de água de Itaituba
Ampliação do sistema de abastecimento de água do município de Itaituba
PA
Abastecimento de água de Altamira
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Altamira
PA
Esgotamento sanitário em Serra
Implantação de esgotamento sanitário de Nova Almeida/praia Grande, no município de Serra
ES
Esgotamento sanitário em Afonso Cláudio
Implantação do sistema de esgotamento sanitário no município de Afonso Cláudio
ES
Estação de tratamento de água
Reajustamento da estação de tratamento de água de Bolonha e Guamá
PA
Água e esgotamento sanitário em Florianópolis (PAC)
Ampliação do sistema de esgoto sanitário na área de Maciço Morro da Cruz
SC
Esgotamento sanitário em Mafra (PAC)
Implantação do sistema de esgoto sanitário no município de Mafra
SC
Esgotamento sanitário em Alfenas
Complementação de implantação do sistema de esgotamento sanitário em Alfenas
MG
Esgotamento sanitário no município de Diamantina
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário em Diamantina
MG
Abastecimento de água de Cariacica (PAC)
Ampliação de redes de água, elevatórias e de um reservatório em Nova Rosa da Penha, Cariacica
ES
Abastecimento de água de Oriximiná (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Oriximiná
PA
Abastecimento de água em Guarapari
Ampliação e melhorias do sistema de abastecimento de água de Muquiçaba/Setiba, em Guarapari
ES
Abastecimento de água de Marituba
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Marituba
PA
Esgotamento sanitário em Viana
Implantação do sistema de esgotamento sanitário do município de Viana
ES
Água e esgoto no Amazonas
Execução de abastecimento de água e esgotamento sanitário nas sub-bacias de três cidades
AM
Esgotamento sanitário em Vitória (PAC)
Implantação do sistema de esgotamento sanitário de ilha do Boi e ilha do Frade, em Vitória
ES
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 76 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:18
-
03_CAD
Tratamento de esgoto do rio Betim
02/12/08
OBRA
-
OBRAS | SANEAMENTO
Obras Lista por setor
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
76 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
40
Não
18
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampliação
17
Não
17
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Ampliação
16
Não
16
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
44
Não
16
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Reforma
16
Não
16
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Ampliação
16
Não
16
Público
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
33
Não
16
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
Ampliação
16
Sim/15
15
Público
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
15
Não
15
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Ampliação
15
Não
15
Público
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Ampliação
23
Sim/26
15
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
Ampliação
15
Não
14
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
15
Não
14
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
14
Não
14
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
21
Não
14
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampliação
27
Não
14
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Ampliação
14
Não
13
Público
Seinfra-AL
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
22
Não
13
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
21
Não
13
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
13
Não
13
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Reforma
15
Não
13
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2010
Não
Implantação
13
Não
13
Público
Casan
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
13
Não
13
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
24
Não
12 (b)
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
Implantação
12
Não
12
Público
Cesan
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Implantação
17
Não
12
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2006
2010
Não
Ampliação
20
Sim/27
12
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Implantação
12
Não
12
Público
Casan
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Implantação
12
Não
12
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
25
Não
11
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Ampliação
31
Não
11
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampliação
10
Não
10
Público
Cosanpa
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
18
Não
10
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Ampliação
10
Não
10
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
11
Não
10
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
15
Sim/21
9
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Implantação
16
Sim/12
9
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
EXAME - EXINFRA - 77 - 11/12/08 EXAME
Governo do estado Cesan Cesan
15
Não
9
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Ampliação
9
Não
9
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
9
Não
9
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
24
Não
8
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Ampliação
16
Não
8
Público
Copasa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
7
Não
7
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
8
Não
7
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
7
Não
7
Público
Cesan
Em licitação
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
9
Não
7
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
8
Sim/6
6
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
21
6 (b)
Público
Governo do estado/União
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Implantação
7
6
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:18
-
03_CAD
Ampliação
02/12/08
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
-
(em milhões de reais)
de reais são os investimentos para a conclusão de obras somente no estado de São Paulo
Não Sim/6
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 77
OBRAS | SANEAMENTO
49,6
bilhões
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Ampliação do sistema de abastecimento no município de Piripiri
Programa Saneamento para Todos
Ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água no município de Pedro II
PI
Abastecimento de água de São José
Sistema de abastecimento de água Campinas, Cobrasol e Forquilhinhas, no município de São José
SC
Sistema de abastecimento de Belém (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Belém
PA
Esgotamento sanitário em Belém
Sistemas de esgotamento dos bairros Ipasep, Coqueiro e Bengui, em Belém
PA
Água e esgoto em Picos
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário no município de Picos
PI
Água e esgoto em Floriano
Ampliação do sistema de abastecimento no município de Floriano
PI
Abastecimento de água de Guamá
Ampliação do sistema de abastecimento de água do município de Guamá
PA
Esgotamento sanitário em Viana
Implantação do sistema de esgotamento sanitário dos bairros Soteco, Bom Pastor e Canaã, em Viana
ES
Esgotamento sanitário em Laguna (PAC)
Ampliação do sistema de esgoto sanitário no município de Laguna
SC
Esgotamento sanitário em Itajubá
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário no município de Itajubá (1a etapa)
MG
Abastecimento de água de Palmeira dos Índios
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Palmeira dos Índios
AL
Abastecimento de água de Rio Largo
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Rio Largo
AL
Abastecimento de água de Castanhal
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Castanhal
PA
Esgotamento sanitário em Marituba (PAC)
Implantação e ampliação do sistema de esgotamento sanitário no município de Marituba
PA
Programa Saneamento para Todos
Ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água do município de Picos
PI
Esgotamento sanitário em União dos Palmares
Ampliação do sistema do esgotamento sanitário do município de União dos Palmares
AL
Tratamento de água de Ananindeua (PAC)
Implantação de estação de tratamento de água no município de Ananindeua
PA
Redes coletoras em Cariacica
Implantação das redes coletoras em Cariacica, nos bairros Jardim de Alah e Castelo Branco
ES
Abastecimento de água de Cariacica (PAC)
Ampliação do sistema de reservação e distribuição em Cariacica, no bairro Valverde
ES
Esgotamento sanitário em Marechal Floriano (PAC)
Implantação do sistema de esgotamento sanitário do município de Marechal Floriano
ES
Abastecimento de água de Castanhal
Ampliação do sistema de abastecimento de água de Castanhal
PA
Esgotamento sanitário em Cariacica
Revestimento e canalização do rio Itanguá, em Cariacica
ES
Abastecimento de água em Serra
Construção de redes de água, elevatórias e um reservatório em Nova Almeida, no município de Serra
ES
Interligação das redes em Vila Velha
Interligação das redes de abastecimento no município de Vila Velha
ES
Esgotamento sanitário em São José (PAC)
Sistema de esgotamento sanitário na Praia Comprida, município de São José
SC
Abastecimento de água de Guarapari
Ampliação da estação elevatória de água bruta Jaboti, em Guarapari
ES
Abastecimento de água de Belém
Ampliação do sistema de distribuição de Belém
PA
Esgotamento sanitário em Cariacica
Implantação do sistema de esgotamento de Cariacica
ES
Esgotamento sanitário em Cariacica
Implantação do sistema de esgotamento sanitário no bairro Nova Rosa da Penha 2, em Cariacica
ES
Esgotamento sanitário em Janaúba
Implantação do sistema de esgotamento sanitário do município de Janaúba
MG
Esgotamento sanitário em Cariacica
Implantação do sistema de esgotamento sanitário no bairro Campo Verde, em Cariacica
ES
Esgotamento sanitário em Serra
Implantação do sistema de esgotamento sanitário no bairro de São Francisco, em Serra
ES
Esgotamento sanitário em Florianópolis (PAC)
Implantação do sistema de esgoto sanitário na praia de Tapera
SC
Tratamento de água de Belém (PAC)
Implantação de estação de tratamento de água na capital paraense
PA
Poço Profundo – São Miguel do Oeste (PAC)
Ampliação do abastec. de água com perfuração de poço profundo no município de São Miguel do Oeste
SC
Abastecimento de água de Santarém
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Santarém
PA
Abastecimento de água de Serra (PAC)
Implantação de reservação no município de Serra
ES
Abastecimento de água de Marabá
Ampliação do sistema de abastecimento de água de Marabá
PA
Poço Profundo – Seara (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água em Seara
SC
Abastecimento de água de Vila Velha
Ampliação e melhoria do sistema de prod. de água da estação de Caçaroca, no município de Vila Velha
ES
Esgotamento sanitário em Muniz Freire
Implantação do sistema de esgotamento sanitário de Piaçu, no município de Muniz Freire
ES
Esgotamento sanitário em Vila Velha (PAC)
Implantação do sistema de esgotamento sanitário de João Goulart, em Vila Velha
ES
Abastecimento de água de São José (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água em São José, no bairro Irineu Comeli
SC
Poço Profundo – Videira (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Videira
SC
Abastecimento de água de Viana
Ampliação do sistema de abastecimento de água de Viana
ES
Esgotamento sanitário em Pará de Minas
Tratamento de esgoto no município de Pará de Minas
MG
Saneamento para Todos (São Francisco de Assis)
Ampliação e melhoria do abastecimento de água do município de São Francisco de Assis
PI
Saneamento para Todos (Altos)
Implantação do sistema de esgoto no município de Altos
PI
PI
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 78 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:18
-
03_CAD
Serviços urbanos de água e esgoto
02/12/08
OBRA
-
OBRAS | SANEAMENTO
Obras Lista por setor
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
78 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL (em milhões de reais)
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
das obras desta lista já tiveram seu prazo inicial de conclusão prorrogado
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
Não
6
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
6
Não
6
Público
Governo do estado
Em licitação
Não há
2009
2009
Não
Ampliação
6
Não
6
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
6
Não
6
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
6
Não
6
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampliação
6
Não
5
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
6
Não
5
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
13
Não
5
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
4
Sim/5
5
Público
Cesan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
5
Não
5
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
17
Não
5
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
Ampliação
5
Não
5
Público
Seinfra-AL
Em projeto
Financeiro
2009
2009
Não
Ampliação
5
Não
5
Público
Seinfra-AL
Em projeto
Financeiro
2009
2009
Não
Ampliação
6
Não
5
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Impl./ampl.
5
Não
5
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
4
Não
4
Público
Governo do estado
Em licitação
Não há
2009
2009
Não
Ampliação
4
Não
4
Público
Seinfra-AL
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Implantação
7
Não
4
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
4
Não
4
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Ampliação
4
Não
4
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
4
Sim/5
4
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
Ampliação
6
Não
4
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2005
2009
Não
Reforma
7
Não
4
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampliação
6
Não
3
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
Ampliação
3
Não
3
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Implantação
3
Não
3
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
3
Não
3
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
4
Não
3
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
17
Não
3
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
3
Não
3
Público
Cesan
Em projeto
Ambiental
Indefinida
Indefinida
Não
Implantação
15
Não
3
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Implantação
3
Não
3
Público
Cesan
Em projeto
Ambiental
Indefinida
Indefinida
Não
Implantação
3
Não
3
Público
Cesan
Em projeto
Ambiental
Indefinida
Indefinida
Não
Implantação
3
Não
3
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
4
Não
3
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
3
Não
3
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
4
Não
3
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
3
Não
3
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
5
Não
2
Público
Cosanpa
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
6
Sim/3
3
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
11
Não
2
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Implantação
2
Não
2
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2008
Sim
Implantação
3
Sim/2
2
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
2
Não
2
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
2
Não
2
Público
Casan
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
2
Não
2
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
34
Não
1
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
1
Não
1
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
3
Não
1
Público
Governo do estado
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 79 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:18
-
03_CAD
Implantação
02/12/08
6
Ampliação
-
Ampliação
Implantação
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 79
OBRAS | SANEAMENTO
25
%
OBRAS | SANEAMENTO
Obras Lista por setor
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Abastecimento de água de Altamira (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água do município de Altamira
PA
Redes de água em Cariacica
Substituição de trechos de redes de água do bairro Novo Brasil e adjacências, em Cariacica
ES
Tratamento de esgoto do Civit II–Serra (PAC)
Ampliação da estação de tratamento de esgoto do bairro Civit II, em Serra
ES
Água e esgoto em Florianópolis (PAC)
Sistema de abastec. de água e sist. de esgotamento sanitário em Caieira da Vila Operária e Serrinha
SC
Abastecimento de água de Siderópolis
Ampliação do sistema de abastecimento de água em Siderópolis, sul do Estado
SC
Esgotamento sanitário em Florianópolis (PAC)
Sistema de esgotamento sanitário no Canto do Lamin, Florianópolis
SC
Esgotamento sanitário em Muniz Freire
Implantação do sistema de esgotamento sanitário no município de Muniz Freire
ES
Saneamento para Todos
Ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água de Campo Grande do Piauí
PI
Esgotamento sanitário em São Joaquim
Implantação do sistema de esgoto sanitário no município de São Joaquim
SC
Esgotamento sanitário em Miguelópolis
Afastamento e tratamento de esgoto sanitário no município de Miguelópolis
SP
Esgotamento sanitário em Ibirité
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário no município de Ibirité
MG
Tratamento de esgoto sanitário em Cuiabá
Execução de reator (UASB) para abastecer 6 000 residências no município de Cuiabá
MT
Esgotamento sanitário em Imbituba
Implantação do sistema de esgoto sanitário no município de Imbituba
SC
Adutora de Pajeú
Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios do estado
Sistema adutor Frei Damião
Sistema adutor para abastecimento de água de diversos municípios do estado
PB, PE PE
Sistema Paraopeba e rio das Velhas
Interligação dos sistemas de adutoras
MG
Adutora do São Francisco (PAC)
Complementação do sistema da adutora do São Francisco (2a etapa)
SE
Adutora do Oeste
Adutora com 724 km de extensão para atender 274 000 habitantes
PE
Sistema produtor do rio das Velhas
Ampliação e otimização do sistema produtor rio das Velhas
MG
Sistema adutor Acauã
Sistema adutor para abastecimento de diversos municípios no estado
PB
Abastecimento de água
Adutora Noroeste
MG
Abastecimento de água
Reformas dos sistemas Serra Azul, Várzea das Flores e Rio Manso
MG
Sistemas adutores Alto Sertão/Sertaneja/Semi-árido
Ampliação, reforma e automação dos sist. integrados das adutoras Alto Sertão/Sertaneja/Semi-árido
SE
Abast. de água Florianópolis – Adutora Água Tratada (PAC)
Ampliação do sistema de abastecimento de água
SC
Abastecimento de água com execução da subadutora
Implantação e melhoria do sistema de abastec. de água com execução da subadutora de água tratada
MT
Sistema Paraopeba
Implantação de adutora no Anel Oeste
MG
Abastecimento de água em Montes Claros
Adutora Verde Grande, em Montes Claros
MG
BARRAGENS E AÇUDES Sistema Alto Cotia
Melhoria da segurança operacional do sistema na Barragem de Cachoeira da Graça
SP
Barragem de Jequitaí 1
Barragens com aproveitamento hidroagrícola, geração de energia elétrica e lazer
MG
Projetos e obras em barragens
Estudos, projetos e constução de barragens
MG
Barragem Congonhas
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 970 milhões de m3
MG
Barragem Figueiredo
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 520 milhões de m3
CE
Barragem do rio Poxim (2a etapa) (PAC)
Construção da estação de tratamento de água do rio Poxim (2a etapa)
SE
Barragem Taquara
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 274 milhões de m3
CE
Barragem do rio Poxim (1a etapa) (PAC)
Construção da barragem do rio Poxim (1a etapa)
SE
Barragem Fronteiras
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 300 000 000 m3
CE
Barragem Berizal
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 339,4 milhões de m3
MG
Barragem Piaus
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 106 milhões de m3
PI
Barragem Melancia
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 42 milhões de m3
CE
Barragem Paulo
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 16 milhões de m3 no município de Varjota
CE
Barragem Água Branca
Construção de barragem com capacidade de acumulação de 2,5 milhões de m3
PI
Manancial do Alto Tietê
Fechamento do maciço da barragem de Taiaçupeba
SP
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 80 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:19
-
03_CAD
ADUTORAS
IRRIGAÇÃO Perímetro de irrigação Baixio do Irecê
Implantação de sistema de irrigação
Canal do Sertão – Pernambuco
Canal para agricultura irrigada, agroindústria, abastecimento humano e criação de animais
BA
Projeto Jaíba
Implantação de sistema de irrigação em 65 021 hectares para pequenos produtores e empresas
MG
Projeto Salitre
Sistema de captação de 32 m3/seg no rio São Francisco para irrigar 31 305 hectares
BA
BA, PE
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
80 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
Ampliação
1
Não
1
Público
Cosanpa
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Reforma
1
Não
1
Público
Cesan
Em licitação
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Ampliação
3
Sim/2
1
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
2
Não
1
Público
Casan
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
Sim/NI
1
Público
Casan
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
2009
2010
Não
Ampliação
10
Ampliação
1
Não
1
Público
Casan
Em projeto
Não há
Implantação
2
Não
1
Público
Cesan
Iniciada
Não há
2008
2008
Sim
Ampliação
1
Não
1
Público
Governo do estado
Em licitação
Não há
2009
2009
Não
Implantação
7
Sim/NI
1
Público
Casan
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Ampliação
2
Não
1
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2004
2008
Não
Ampliação
24
Não
1
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Implantação
1
Não
1
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
2
Sim/NI
1
Público
Casan
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
380
Não
380
Público
DNOCS
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
400
Sim/350
350
Público
DNOCS
Em projeto
Financ./log.
Indefinida
2011
Não
Implantação
160
Não
160
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Ampliação
143
Não
135
Público
DESO
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Sim/170
90
Público
DNOCS/Governo do estado
Iniciada
Financeiro
1997
2009
Sim
169
Não
76
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2006
2010
Sim
Implantação
72
Não
50
Público
DNOCS/Governo do estado
Iniciada
Não há
2001
2008
Sim
Implantação
69
Não
32
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Reforma
24
Não
24
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Ampl./ ref.
69
Sim/73
22
Público
Seplantec
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
Ampliação
9
4
Público
Casan
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
Sinfra-MT
Implantação
Não
Implantação
1
Não
1
Público
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Implantação
54
Não
1
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Ampliação
20
Não
1
Público/privado Copasa
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Reforma
5 102
Não
4 000
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Implantação
575
Não
575
Público
Codevasf
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Implantação
310
Não
308
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2007
2011
Não
Implantação
270
Sim/250
250
Público
DNOCS
Em projeto
Ambiental
Indefinida
2011
Sim
Implantação
80
Sim/120
120
Público
DNOCS
Iniciada
Financeiro
2008
2010
Sim
Implantação
115
Não
115
Público
DESO
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Implantação
60
Sim/100
100
Público
DNOCS
Iniciada
Financeiro
2008
2010
Sim
Implantação
85
Não
85
Público
DESO
Iniciada
Não há
2008
2010
Sim
Implantação
50
Sim/70
70
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
Indefinida
Indefinida
Não
Implantação
65
Sim/90
64
Público
DNOCS
Paralisada
Ambiental
1998
2010
Sim
Implantação
25
Sim/30
24
Público
DNOCS
Iniciada
Financeiro
2003
Indefinida
Sim
Implantação
7
Sim/10
10
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
Indefinida
2011
Não
Implantação
6
Sim/8
8
Público
DNOCS
Em projeto
Amb./financ.
Indefinida
2011
Não
Implantação
4
Sim/6
6
Público
DNOCS
Em projeto
Financeiro
Indefinida
2011
Não
40
Não
3
Público
Daee
Iniciada
Não há
2005
Indefinida
Não
Implantação
960
Não
850
Público
Codevasf
Iniciada
Financeiro
Implantação
720
Não
720
Público
Codevasf
Em projeto
Não há
Implantação
1 300
Não
500
Público
Codevasf
Iniciada
Implantação
450
Não
250
Público
Codevasf
Iniciada
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 81 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
02/12/08
Ampliação
90
-
19:19
-
03_CAD
(em milhões de reais)
das obras desta lista encontram-se ainda na fase de projetos
Ampliação
1999
2015
Não
Indefinida
Indefinida
Não
Financeiro
1974
2020
Sim
Financeiro
1998
2015
Não
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 81
OBRAS | SANEAMENTO
30
%
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
PI
Projeto Pontal
Sistema de captação de 8 m3/seg. no rio São Francisco para irrigar 7 862 hectares
PE
Perímetro Baixo Acaraú (2a etapa)
Perímetro irrigado de 4 140 hectares
CE
Perímetro Russas (2a etapa)
Perímetro irrigado de 3 600 hectares
CE
Projeto Jacaré–Curituba
Infra-estrutura de irrigação
SE
Projeto Estreito
Recurso hídrico para irrigação de 687 hectares do projeto Estreito 4
BA
Implantação de infra-estrutura hidráulica para 3 571 hectares
AL
Perímetro irrigado de 1 619 hectares
CE
Projeto Pontal
Acessos viários internos do projeto Pontal
PE
Projeto Tietê (3a etapa)
Continuidade do projeto de despoluição do rio Tietê
SP
Programa permanente de redução de perdas de água
Redução dos vazamentos de água nas redes de distribuição
SP
Programa Córrego Limpo
Despoluição de 100 córregos urbanos em São Paulo, totalizando 204 km2
Recuperação e controle de processos erosivos
Estabilização das margens sob processos erosivos, revegetação de bacias e proteção de encostas
Projeto Tietê (2a etapa)
Continuidade do projeto de despoluição do rio Tietê, com implantação de 290 000 ligações de esgoto
SP
Preservação de Área de Cabeceira
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Igarapé Quarenta
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Redução de perda de água em Minas Gerais
Programa de redução de perdas de água nos municípios do estado
MG
Igarapé Manaus
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Igarapé Mestre Chico
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Desassoreamento do rio Tietê
Desassoreamento e limpeza de 41 km do rio Tietê
SP
Igarapé do Franco
Requalificação urbanística: construção de 4 pontes, 2 passarelas, 17 km de rede de esgoto e outras obras
AM
Igarapé da Sapolândia
Requalificação urbanística: construção de 4 pontes, 3 passarelas, 6 km de rede de esgoto e outras obras
AM
Igarapé do Treze de Maio
Construção de 572 m de canal revestido, 3 pontilhões, 3 km de rede de esgoto e outras obras
AM
Reservatório Sharp no córrego Pirajuçara
Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região
SP
Igarapé Bittencourt
Infra-estrutura sanitária, requalificação urbanística e recuperação ambiental
AM
Reservatório de retenção em Rudge Ramos
Reservatório de retenção em São Bernardo do Campo, no bairro Rudge Ramos, contra inundações
SP
Canalização do córrego Taboão
Canalização de 2,5 km do córrego Taboão
Conservação ambiental
Infra-estrutura em unidades de conservação ambiental para a preservação de seus ecossistemas
Limpeza e desassoreamento no ABC
Limpeza e desassoreamento dos piscinões da região do ABC
SP
Igarapé do Bombeamento
Construção de 760 m de canal, 220 m de galeria de concreto, 3 200 m2 de calçadas e outras obras
AM
Construção do parque São Francisco
Saneamento ambiental de trecho do igarapé, com implantação de estação de tratamento de esgoto
AC
Reservatório de retenção Anhangüera
Construção de reservatório de retenção para combater as inundações na região
SP
Reservatório de retenção no Taboão
Reservatório de retenção em São Bernardo do Campo, no bairro Taboão, para combater inundações
SP
Desassoreamento e limpeza
Desassoreamento do rio Cabuçu de Cima
SP
Urbanização de Wanderley Dantas
Pavimentação e implantação de redes de água e esgoto no bairro da capital do estado
AC
Urbanização de Ilson Ribeiro
Pavimentação de vias e implant. de estação de tratamento de esgoto no bairro da capital do estado
AC
Córrego Oratório
Desassoreamento e contenção de margens em gabião
SP
Desobstrução do rio Paraíba do Sul
Desobstrução do rio Paraíba do Sul, entre Jacareí e Lavrinhas, com retirada de plantas aquáticas
SP
Limpeza do rio Tamanduateí
Limpeza, remoção de vegetação e recuperação de estruturas
SP
TRANSPORTES AEROPORTOS
EXAME
-
-
OUTRAS OBRAS DE SANEAMENTO
EXAME - EXINFRA - 82 - 11/12/08
Composite
19:19
-
03_CAD
Perímetro de Irrigação Marituba Perímetro Araras Norte (2a etapa)
02/12/08
PI
Área irrigada de 10 500 hectares
-
Área irrigada de 5 985 hectares
Perímetro Guadalupe (2a etapa)
RGODEGUEZ
Tabuleiro Litorâneo (2a etapa)
-
OBRAS | SANEAMENTO | TRANSPORTES
Obras Lista por setor
SP AL, BA, MA, MG, PE, PI, SE
SP BA, MG
Aeroporto de Guarulhos (PAC)
Construção do terminal de passageiros, pátio, viaduto, vias internas e garagem (165 000 m2)
SP
Aeroporto de Florianópolis (PAC)
Novo terminal, vias externas, estacionamento de veículos e pátio de aeronaves (33 800 m2)
SC
Aeroporto de Goiânia (PAC)
Novo terminal de passageiros e pátio de estacionamento de aeronaves, entre outros (28 616 m2)
GO
Aeroporto de Vitória (PAC)
Construção de terminal de passageiros, acessos viários e segunda pista, entre outros (26 578 m2)
ES
Aeroporto do Galeão (PAC)
Revitalização e modernização do terminal de passageiros 1
RJ
Aeroporto de Guarulhos (PAC)
Implantação, adequação, ampliação e revitalização do sistema de pátios e pistas (200 000 m2)
SP
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
82 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL (em milhões de reais)
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
de reais são os investimentos necessários para a conclusão das obras do setor de transportes
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
Implantação
147
Sim/230
230
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
2008
2011
Sim
Implantação
135
Sim/216
216
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
2008
2011
Sim
Implantação
415
Não
182
Público
Codevasf
Iniciada
Financeiro
1995
2010
Sim
Implantação
102
Sim/144
144
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
2008
2011
Sim
Implantação
84
Sim/122
122
Público
DNOCS
Iniciada
Não há
2008
2011
Sim
Implantação
186
Não
51
Público
Codevasf
Iniciada
Financeiro
1997
2010
Sim
Implantação
45
Não
45
Público
Codevasf
Em projeto
Financeiro
1971
2014
Sim
Implantação
115
Não
15
Público
Codevasf
Iniciada
Financeiro
1992
2008
Sim
Implantação
14
Não
14
Público
DNOCS
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
15
Não
8
Público
Codevasf/SDE
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
1 460
Não
1 458
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2008
2013
Não
Reforma
860
Sim/789
789
Público
Sabesp
Em projeto
Não há
2009
Indefinida
Não
Impl./ampl.
317
Não
314
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Implantação
377
Não
200 (b)
Público
Codevasf
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Ampliação
199
Sim/NI
140
Público
Sabesp
Iniciada
Não há
2002
2012
Sim Não
79
Não
79
Público
Governo do estado/União
Em projeto
Não há
2009
2009
Implantação
56
Sim/70
70
Público
Governo do estado/União
Iniciada
Não há
2004
Indefinida
Sim
Implantação
144
Não
62
Privado
Copasa
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Implantação
123
Não
55 (b)
Público
Governo do estado/União
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Implantação
77
Não
40 (b)
Público
Governo do estado/União
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Reforma
27
Não
27
Público
Daee
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
36
Sim/43
21 (d)
Público
Governo do estado/União
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
Implantação
33
Sim/32
19 (d)
Público
Governo do estado/União
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
Implantação
26
Sim/31
17 (d)
Público
Governo do estado/União
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
02/12/08
Implantação
33
Não
10
Público
Daee
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
19
Não
9 (b)
Público
Governo do estado/União
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Implantação
7
Não
7
Público
Daee
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
9
Não
6
Público
Daee
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
-
Ampliação
Implantação
11
Não
6 (b)
Público
Codevasf
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Reforma
7
Não
5
Público
Daee
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
7
Sim/6
5 (d)
Público
Governo do estado/União
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
Implantação
7
Não
4
Público
Pref. de Rio Branco
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
Implantação
8
Não
4
Público
Daee
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
8
Não
4
Público
Daee
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Reforma
6
Não
2
Público
Daee
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampl./ref.
6
Não
2
Público
Pref. de Rio Branco
Iniciada
Não há
2008
2008
Sim
Ampl./ref.
4
Sim/5
1
Público
Pref. de Rio Branco
Iniciada
Não há
2008
2008
Sim
Reforma
1
Não
1
Público
Daee
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Reforma
1
Não
1
Público
Daee
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
1
Não
1
Público
Daee
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 83 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:19
-
03_CAD
Implantação
Implantação
1 010
1 086
Público
Infraero
Em projeto
Financ./leg.
2009
2014
Não
Implantação
295
Sim/339
339
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2009
2012
Sim
Implantação
348
Sim/435
325
Público
Infraero
Iniciada
Legal
2005
2011
Sim
Implantação
457
Sim/475
323
Público
Infraero
Iniciada
Financ./leg.
2006
2011
Sim
Reforma
71
Sim/227
227
Público
Infraero
Em licitação
Não há
2009
2011
Sim
Reforma
370
Não
191
Público
Infraero
Iniciada
Legal
2005
2010
Sim
Sim/1 086
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 83
OBRAS | SANEAMENTO | TRANSPORTES
108
bilhões
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Aeroporto de Brasília (PAC)
Construção do satélite sul, central de utilidade e aumento do viaduto de embarque (15 100 m2)
DF
Aeroporto de Curitiba (PAC)
Aumento de pista (435 m), do pátio e implantação de novas pistas para taxiamento (18 800 m2)
PR
Aeroporto de Porto Alegre (PAC)
Ampliação da pista de pouso e decolagem (920 m)
RS
Aeroporto de Porto Alegre (PAC)
Construção do novo terminal de cargas (29 682 m2)
RS
Aeroporto de Macapá (PAC)
Novo terminal, sistema viário, edificações e ampliação do pátio de aeronaves (17 000 m2)
AP
Aeroporto do Galeão (PAC)
Recuperação e revitalização da infra-estrutura dos sistemas de pista e pátios (4 000 m)
RJ
Aeroporto de Vitória (PAC)
Construção do novo terminal de cargas (7 675 m2)
ES
Aeroporto São Gonçalo do Amarantes–Natal (PAC)
Readequação de projetos de pista, pátio, acesso, drenagem e sistema auxiliar de proteção ao vôo
RN
Aeroporto Santos Dumont (PAC)
Obras complementares do terminal de passageiros
RJ
Aeroporto de Aracaju
Ampliação do pátio de manobras, climatização do terminal e construção de duas pontes de embarque
SE
Aeroporto de Viracopos (PAC)
Reforço e alargamento da pista de táxi
SP
Aeroporto de Viracopos (PAC)
Reforma da pista principal, ampliação do pátio do terminal de cargas e novo pátio de aviação geral
SP
Aeroporto de Cuiabá (PAC)
Complementação da reforma do terminal de passageiros (9 181 m2)
MT
Aeroporto de Salvador (PAC)
Ampliação e readequação do sistema viário de acesso ao aeroporto
BA
Aeroporto do Galeão (PAC)
Reforma e revitalização do terminal de cargas voltado para exportação (16 242 m2)
RJ
Aeroporto de Governador Valadares
Restauração da pista (1 700 m), da área de taxiamento, do pátio e obras complementares
MG
Aeroporto de Parnaíba (PAC)
Ampliação e reforço de pátio de aeronaves e pista de pouso e decolagem (400 m)
PI
Aeroporto de Congonhas (PAC)
Implantação da torre de controle
SP
Aeroporto de Brasília (PAC)
Construção do segundo viaduto sobre a via de acesso à base aérea de Brasília
DF
Aeroportos no Paraná
Construção/recuperação de aeroportos em 11 municípios do estado
PR
Aeródromos no Acre
Construção, recuperação e ampliação de pista de pouso e decolagem em seis municípios do Acre
AC
Aeroporto de Recife (PAC)
Conclusão do conector do atual terminal com mais quatro pontes de embarque (52 000 m2)
PE
Aeroporto de Curitiba (PAC)
Ampliação do terminal de cargas (5 000 m2)
PR
Aeroporto de Araguari
Terraplenagem, pavimentação e obras complementares
MG
Aeroporto de Aracati
Ampliação do aeroporto de Aracati com pista de pouso de 1 800 m
CE
Aeroporto de Confins (PAC)
Ampliação do estacionamento
MG
Aeroporto de Viracopos (PAC)
Projeto de construção da segunda pista de pouso
SP
Aeroporto de Cruzeiro do Sul
Ampliação e modernização do sistema do terminal de passageiros (3 189 m2)
AC
Aeroporto de Penedo
Ampliação e recup. da pista de pouso e decolagem e pista de táxi do Aeroporto Freitas Melro, em Penedo
AL
Aeroporto de Confins (PAC)
Projeto de reforma e ampliação do terminal de passageiros
MG
Aeroporto de Fernando de Noronha
Reforma e ampliação do terminal de passageiros
PE
Aeroporto de Fortaleza (PAC)
Construção de torre de controle e de edificações (4 031 m2)
CE
Aeroporto de Ilhéus (PAC)
Elaboração de projeto de construção do novo aeroporto
BA
Aeroporto de Tauá
Pavimentação do aeroporto no município de Tauá, com pista de pouso de 1 200 m
CE
Aeroporto de Boa Vista (PAC)
Reforma e ampliação do terminal, reurbanização do acesso e construção de edificações (2 461 m2)
RR
Aeroporto de Fortaleza (PAC)
Projeto de construção do segundo terminal de passageiros
CE
Aeroporto de Manaus (PAC)
Projeto de reforma, ampliação e modernização do terminal de passageiros
AM
Aeroporto de Recife
Instalação do novo sistema de balizamento luminoso da pista de pouso/decolagem e pistas de táxi
PE
FERROVIAS Trem de Alta Velocidade (PAC)
Trem de alta velocidade entre Campinas e Rio de Janeiro, passando por São Paulo (518 km)
Ferrovia Transnordestina (PAC)
Implantação de ferrovia passando por três estados: PE, PI e CE (1 728 km)
RJ, SP CE, PE, PI
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 84 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:19
-
03_CAD
OBRAS | TRANSPORTES
Obras Lista por setor
Ferrovia de Integração Oeste–Leste (PAC)
Construção de ferrovia entre Ilhéus (BA) e Figueirópolis (TO) (1 504 km)
Ferrovia Norte–Sul/Trecho Sul (PAC)
Construção da Ferrovia Norte–Sul, Trecho Sul (Palmas/TO–Estrela D'Oeste/SP) (1 535 km)
BA, TO
Linha 7-Rubi (Luz–Jundiaí)
Modernização da linha e estações, reaparelhamento técnico e operacional, aquisição de trens
SP
Linha 12-Safira (Brás–Calmon Viana)
Modernização da linha e estações, reaparelhamento técnico e operacional, aquisição de trens
SP
Ferroanel (Trecho Sul) (PAC)
Constr. de trecho de 50 km entre as linhas da Ferroban e as da MRS para escoamento da produção
SP
Linha 13-Jade e Linha 14-Ônix
Trem metropolitano ligando Guarulhos a São Paulo e trem entre São Paulo e o Aeroporto de Guarulhos
SP
Linha 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra) e Expresso ABC
Modernização da linha e implantação do serviço expresso entre Mauá e o centro de São Paulo
SP
Ferronorte Rondonópolis (PAC)
Construção de ferrovia entre Alto Araguaia e Rondonópolis (260 km)
MT
GO, SP, TO
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
84 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL (em milhões de reais)
03_CAD
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
150
Não
150
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2009
2012
Ampliação
126
Não
126
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2009
2010
Sim
Ampliação
122
Não
122
Público
Infraero
Em licitação
Não há
2009
2010
Não
Sim/115
Sim
Sim
Implantação
90
115
Público
Infraero
Em licitação
Não há
2009
2010
Implantação
143
Não
96
Público
Infraero
Iniciada
Financ./leg.
2004
2011
Sim
70
Não
60
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Implantação
55
Não
55
Público
Infraero
Em licitação
Não há
2009
2010
Não
Implantação
114
Não
52
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2009
Não
Ampl./ref.
381
Sim/426
46
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2004
2009
Sim
Ampl./ref.
40
Não
40
Público
Infraero
Em projeto
Financeiro
2009
2010
Não
Reforma
40
Não
40
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2009
2010
Sim
Reforma
40
Não
40
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2009
2011
Sim
Reforma
25
Sim/30
30
Público
Infraero
Em licitação
Não há
2009
2009
Sim
Ampliação
33
Não
26
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
Sim/24
24
Público
Infraero
Em licitação
Não há
2009
2010
Sim
Ampliação
20
Não
20
Público
Deop-MG
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
12
Sim/20
20
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
15
Não
15
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
12
Sim/13
13
Público
Infraero
Em licitação
Não há
2009
2010
Sim
Impl./ref.
18
Não
12
Público
DHAF-SETR-PR
Iniciada
Não há
2008
2011
Sim
Implantação
14
Não
11
Público
Governo do estado/Deracre
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampliação
13
Sim/10
10
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2008
2010
Sim
Ampliação
10
Não
10
Público
Infraero
Em licitação
Não há
2009
2010
Sim
Implantação
10
Não
10
Público
Deop-MG
Em projeto
Não há
2009
Indefinida
Não
Reforma
12
Reforma
-
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
Ampliação
Reforma
9
Público
DER-CE
Iniciada
Não há
2009
2009
Não
Ampliação
3
Sim/9
9
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2009
2009
Sim
Implantação
4
Sim/5
5
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2009
2010
Sim
Ampliação
25
Sim/28
4
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Ampl./ref.
4
Não
4
Público
Seinfra-AL
Em licitação
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Ampl./ref.
4
Não
4
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2009
2010
Sim
Ampl./ref.
4
Não
4
Público
Governo do estado/DER-PE
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
25
Não
3
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
2008
Não
Implantação
3
Não
3
Público
Infraero
Em projeto
Ambiental
2009
2011
Sim
Implantação
4
Sim/3
3
Público
DER-CE
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
9
Não
2
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Implantação
2
Não
2
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2009
2010
Sim
Ampl./ref.
2
Sim/1
1
Público
Infraero
Em projeto
Não há
2009
2009
Sim
12
Não
1
Público
Infraero
Iniciada
Não há
2005
Indefinida
Não
Não
23 760
Público
Indefinida
Em projeto
Financeiro
2010
2014
Não
Iniciada
Amb./fin./leg.
2006
2010
Não
Em projeto
Não há
Indefinida
2012
Não
Reforma Implantação
23 760
Implantação
4 406
Sim/5 509
5 190
Público/privado Transnordestina Logística
Implantação
5 000
Não
5 000
Público
Implantação
5 160
Não
4 700 (b)
Público/privado Valec
Iniciada
Financeiro
2007
2011
Não
Ampl./ref.
1 635
Não
1 625
Público/privado CPTM
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampl./ref.
1 530
Não
1 282
Público/privado CPTM
Iniciada
Não há
2005
2010
Não
1 000
Público/privado Dersa
Em projeto
Não há
Indefinida
2010
Não
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 85 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
Não
02/12/08
6
-
19:19
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
de reais é o custo estimado do trem de alta velocidade entre Campinas e Rio, a obra mais cara desta lista
Valec
Implantação
400
Sim/1 000
Implantação
823
Não
823
Público/privado CPTM
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Impl./ampl./ref.
761
Não
760
Público/privado CPTM
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Implantação
750
Não
750
Privado
Em projeto
Legal
2009
2010
Não
Ferronorte
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 85
OBRAS | TRANSPORTES
23,7
bilhões
OBRAS | TRANSPORTES
Obras Lista por setor
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Linha 8-Diamante (Julio Prestes–Amador Bueno)
Modernização da linha e estações, reaparelhamento técnico e operacional, aquisição de trens
Linha 9-Esmeralda (Osasco–Grajaú)
Modernização da linha e expansão do serviço no trecho entre Jurubatuba e Grajaú
SP
Ferrovia Norte–Sul/Trecho Norte (PAC)
Construção da ferrovia Norte–Sul, Trecho Norte (Açailândia/MA–Palmas/TO) (720 km)
Linha 11-Coral (Luz–Estudantes) e Expresso Leste
Extensão do Expresso Leste até Suzano e implantação de metrô leve entre Suzano e Estudantes
Trecho Cabo (PE)–Porto Real de Colégio (AL)
Recuperação de 560 km de ferrovia entre Cabo e Porto Real de Colégio
Trem Urbano de Salvador (PAC)
Modernização do sistema metropolitano (13 km), 10 estações, 2 terminais de integração e 6 trens
BA
Implantação do trem do Cariri
Recuperação de via férrea de Crato a Juazeiro do Norte, para transporte de passageiros (13 km)
CE
Eclusas de Tucuruí (PAC)
Construção de sistema no rio Tocantins (2 eclusas), num canal de 6 km, com desnível de 74 m
TO
Hidrovia do rio São Francisco (PAC)
Melhoria da navegação do São Francisco no trecho Ibotirama–Juazeiro (350 km)
Hidrovia Paraguai–Paraná (PAC)
Derrocagem do rio Paraná e dragagem no rio Paraguai, além de sinalização e balizamento
Infra-estrutura hidroviária
Construção e recuperação de rampas em cinco municípios
SP MA, TO SP AL, PE
HIDROVIAS BA MS, PR AC
METRÔ SP
Trecho entre as estações Alto do Ipiranga e Vila Prudente (4 km), com mais 16 trens
SP
Metrô de São Paulo, Linha 4 (2a etapa)
Trecho complementar da linha Vila Sônia–Luz, com cinco novas estações
SP
Metrô de Fortaleza, Linha Sul (PAC)
Implantação do primeiro estágio do metrô, com 18 estações e 10 trens com 4 carros (24 km)
CE
Metrô de Salvador (PAC)
Implantação do trecho Lapa a Pirajá (12 km), 8 estações (3 com integração) e 12 trens
BA
Metrô de Fortaleza, Linha Oeste
Recuperação de vias (20 km), reforma de 10 estações, de 2 locomotivas a diesel e compra de trens
CE
Metrô de Fortaleza
Projeto executivo do ramal Parangaba–Mucuripe
CE
Metrô de Teresina
Construção de viaduto ferroviário (1 km) e uma estação de passageiros (Estação Bandeira)
PI
Metrô de Fortaleza
Recuperação de locomotivas
CE
Ponte estaiada sobre o rio Negro
Ponte, com 104 cabos de sustentação, ligando Manaus a Iranduba (4 km)
AM
Ponte Hercílio Luz (Florianópolis)
Restauração da maior ponte pênsil do país, com 821 m de vão
SC
Ponte Joel Silveira
Ponte mista de concreto e aço sobre o rio Vaza–Barris, ligando Aracaju a Itaporanga D’Ajuda (1 km)
SE
Viadutos no Complexo Salgadinho
Construção de dois viadutos no girador do Complexo Salgadinho, em Olinda
PE
Malha rodoviária municipal
Execução de vigas para pontes municipais
PR
Pontes urbanas
Recuperação de pontes metálicas em três municipios do Acre
AC
Programa de Restauração
Reconstrução de 1 193 km de vias e 160 km de pontes em corredores de produção e turismo
RN
Reforço da ponte da Getulio Vargas
Ampliação de 16 m no comprimento da ponte existente para sanar problema de instabilidade no solo
AC
Frota de petroleiros (PAC)
Construção de 10 navios do tipo Suezmax, com capacidade de transporte de 150 000 l de petróleo
PE
Frota de petroleiros (PAC)
Construção de 4 navios de transporte, cada um com capacidade para 45 000 toneladas de porte bruto
RJ
Estaleiro Atlântico Sul
Planta de construção e reparação naval com capacidade de processamento de 160 000 t de aço por ano
PE
Porto do Mercosul
Construção de complexo portuário em Ponta do Poço, para atender ao aumento de comércio exterior
PR
Terminal do porto de Pecém
Construção de terminal (86 400 m2) para contêineres e novo cais de atracação (1 km)
CE
Porto de Suape – Píer Petroleiro
Constr. de um píer petroleiro com dois terminais de atracação, reforço e prolong. do molhe e dragagem
PE
Portos de Rio de Janeiro e Itaguaí – 2a fase (PAC)
Dragagem do canal de acesso ao terminal da CSA e dos acessos aquaviários ao porto do Rio de Janeiro
RJ
Dragagem do porto de Suape (PAC)
Dragagem de aprofundamento dos acessos aquaviários ao porto de Suape, de 15 m para 19 m
PE RS
PONTES E VIADUTOS
PORTOS
Porto de rio Grande (PAC)
Execução das obras de prolongamento dos molhes do porto de Rio Grande (1 103 717 m2)
Porto de Barra do Riacho (PAC)
Dragagem do canal de navegação, da bacia e de berços de atracação dos terminais (2 260 000 m2)
ES
Dragagem do porto de Santos (PAC)
Dragagem do canal de acesso e bacias de evolução e derrocagem das pedras de Teffé e Itapema
SP
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 86 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:19
03_CAD
Obras do trecho Vila Sônia–Luz, com seis estações (13 km)
Metrô de São Paulo, Linha 2 (2a etapa )
-
Metrô de São Paulo, Linha 4 (1a etapa)
Dragagem do porto de Rio Grande (PAC)
Dragagem de aprofundamento do canal de acesso (16,2 m no canal interno e 18 m no canal externo)
RS
Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido da Petrobras com tancagem para 85 000 m3
MA
Porto de Itaqui
Edificações do Terminal de Grãos do Maranhão: 800 000 t (1a etapa) e 1 000 000 t (2a etapa)
MA
Porto de Suape – via expressa
Construção de via expressa entre as Indústrias Müller, no Cabo, até o tronco distribuidor rodoviário Norte
PE
Corredor Oeste
Implantação de um eixo principal de uso comum com quatro transportadores e oito pescantes
PR
Porto de Itaqui
Criação de pátios de carga (220 000 m2), para abrigar 20 000 contêineres
MA
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
86 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL (em milhões de reais)
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
Ampl./ref.
696
Não
695
Público/privado CPTM
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Ampl./ref.
996
Não
534
Público/privado CPTM
Iniciada
Não há
2005
2010
Não
1 630
Não
520 (b)
Público/privado Valec
Iniciada
Financeiro
2007
2009
Não
Ampl./ref.
513
Não
406
Público/privado CPTM
Iniciada
Não há
2005
2010
Não
Reforma
112
Não
60
Público/privado Transnordestina Logística
Iniciada
Amb./fin./leg.
2007
2008
Não
Reforma
30
Não
10 (b)
Público
Cia. de Transp. de Salvador
Iniciada
Legal
2007
2009
Sim
Reforma
14
Sim/21
7
Público
Seinfra-CE
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Implantação
466
Sim/548
164
Público
Eletronorte
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
Ampliação
70
Sim/100
75
Público
Codevasf/Exército Brasileiro
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Implantação
20
Não
19
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
2
Público
Governo do estado/Deracre
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
Impl./ref.
4
Sim/4
Implantação
3 244
Sim/NI
2 247
Público/privado Metrô-SP
Iniciada
Não há
2004
2010
Sim
Implantação
2 144
Não
1 580
Público
Metrô-SP
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Implantação
1 215
Sim/NI
1 539
Público/privado Metrô-SP
Sim
Implantação
501
Sim/1 447
Implantação
488
Não
Iniciada
Não há
2009
2012
746
Público
Metrofor
Iniciada
Financeiro
1999
2010
Sim
270 (b)
Público
Cia. Tansp. Salvador
Iniciada
Legal
2007
2010
Não
72
Público
Metrofor
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Ampliação
4
Não
4
Público
Metrofor
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Ampliação
20
Não
4
Público
Governo do estado/União
Iniciada
Irregularidade
2002
2009
Sim
2
Não
2
Público
Metrofor
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
-
Reforma
Reforma
19:19
03_CAD
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
de reais é o total de investimentos que faltam para terminar as obras portuárias
Implantação
70
Sim/80
Sim/590
501
Público
Governo do estado AM/União Iniciada
Ambiental
2007
2010
Não
Reforma
21
Sim/NI
169
Público
Deinfra-SC
Em licitação
Não há
2009
2009
Não
44
Sim/51
31
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Implantação
19
Sim/25
25
Público
Governo do estado/DER-PE
Iniciada
Legal
2008
2009
Não
Implantação
02/12/08
15
Não
11
Público
DFRM-SETR-PR
Iniciada
Não há
2008
2011
Sim
Reforma
8
Não
8
Público
Governo do estado/Deracre
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
122
Sim/126
7
Público
DER-RN
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
1
Não
1
Público
Pref. de Rio Branco
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
Implantação
2 750
Não
2 100 (b)
Privado
Transpetro/Petrobras
Iniciada
Não há
2007
2010
Não
Implantação
690
Não
690
Privado
Transpetro/Petrobras
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
670
Sim/1 400
506
Privado
Transpetro
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
403 (d)
403 (d)
Público
APPA
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Implantação
423
Sim/380
380
Público
Seinfra-CE
Em licitação
Não há
2009
2010
Não
Implantação
339
Não
339
Público
Suape
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
280
Não
280
Público
Secretaria Especial de Portos Em projeto
Não há
Indefinida
2010
Não Não
Ampl./ref.
Não
Ampliação
240
Não
240
Público
Secretaria Especial de Portos Em projeto
Não há
Indefinida
2010
Ampliação
445
Não
200 (b)
Público
Secretaria Especial de Portos Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampliação
75
187
Público
Codesa
Não há
2009
2010
Não
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 87 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
Implantação
-
450
Sim/187
Em projeto
Ampliação
167
Não
167
Público
Secretaria Especial de Portos Em licitação
Não há
Indefinida
2010
Não
Ampliação
160
Não
160
Público
Secretaria Especial de Portos Em licitação
Não há
Indefinida
2010
Não
Ampliação
60
Sim/150
150
Público/privado Emap/Petrobras
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
80
Sim/137
137
Público/privado Emap
Em licitação
Legal
2009
2010
Não
Implantação
122
Não
122
Público
Suape
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Ampl./ref.
120
Não
120
Público
APPA
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Ampliação
110
Não
110
Público
Emap
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 87
OBRAS | TRANSPORTES
8
bilhões
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Dragagem de aprofundamento dos acessos ao porto de São Francisco do Sul e ao porto de Itajaí
SC
Dragagem de manutenção em Paranaguá e Antonina
Dragagem do canal da Galheta e dos berços de evolução dos portos de Paranaguá e Antonina
PR
Dragagem dos portos de Aratu e Salvador (PAC)
Dragagem dos acessos ao porto de Aratu e dois canais de acesso interno do porto de Salvador
BA
Porto de Itaqui (PAC)
Construção do berço 100 (320 m) e alargamento do cais sul
MA
Porto de Suape – Cais 5
Construção do quinto berço de atracação do porto de Suape
PE
Porto de Vitória (PAC)
Dragagem e derrocagem para aprofundamento do canal de acesso para uma profundidade de 14 m
ES
Porto de São Francisco do Sul
Derrocagem e dragagem do canal de acesso e bacia de evolução
SC
Transportador de minério em Pecém
Implantação da correia transportadora para o transporte de insumos siderúrgicos (9 km)
CE
Porto de Vitória (PAC)
Recuperação, alargamento e ampliação dos berços 101 e 102 do cais Comercial
Programa Nacional de Dragagem – Fortaleza e Natal (PAC)
Dragagem de aprofundamento dos acessos ao porto de Fortaleza e do canal de acesso ao porto de Natal
Porto de Itaqui
Distrito industrial de 5 420 000 m2 para instalação de empresas voltadas para a exportação
MA
Porto de Itaqui (PAC)
Recuperação dos berços 101 e 102 e construção da retroárea dos berços 100 e 101 (30 000 m2)
MA
Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 132 000 m3
MA
Porto de São Francisco do Sul
Construção do berço 401 A
SC
Porto de Itaqui (PAC)
Dragagem dos berços 100 a 103 para receber navios de grande porte
MA
Av. Porto de Santos (margem dir.) (PAC)
Implantação de novo projeto viário no porto de Santos, com pista de 10 m de largura e 9 km de extensão
SP
Porto de Suape – Acesso à ilha de Cocaia
Construção de acesso rodoferroviário à ilha de Cocaia
PE
Porto de Itaqui
Terminal de granel líquido com tancagem para 20 000 m3
MA
Porto de Itaqui
Construção de pátios para estocagem de carga geral na área alfandegada com 20 000 m2
MA
Porto do Recife (PAC)
Dragagem para ampliar a profundidade de 9,5 m para 11,5 m
PE
Porto de Suape
Construção de acesso aquaviário, rodoviário e ferroviário à Ilha de Tatuoca
PE
Porto de Antonina
Revitalização do porto de Antonina
PR
Porto de Suape
Construção de unidade de armazenamento e distribuição de cargas
PE
Porto de São Francisco do Sul
Realinhamento e reforço estrutural do berço 201, para carga geral e contêineres
SC
Porto de Suape – Acesso Nossa Senhora do Ó
Construção de acesso rodoviário entre Suape e o distrito de Nossa Senhora do Ó, em Ipojuca
PE
Porto de Suape – Pêra Rodoviária
Construção de um acesso de contorno na retroárea dos cais 4, 5 e 6
PE
Porto de Itaqui
Construção de retroárea dos berços 104 e 105
MA
Silo público horizontal
Construção de silo horizontal de 107 000 toneladas no Complexo Corredor de Exportação
PR
Porto de Suape – Tronco Distrib. Rodoviário Sul (TDR-Sul)
Duplicação da rodovia principal de acesso ao porto
PE
Terminal público de congelados
Complexo na faixa primária com capacidade estática para 16 000 toneladas
PR
Porto de São Francisco do Sul
Recuperação e reforço estrutural do berço 101
SC
Porto de Barra do Riacho
Adequação do acesso rodoferroviário do porto Prover à área do porto de Barra do Riacho
ES
Porto de Suape – Acesso às Indústrias
Construção e manutenção de vias de acesso
PE
Porto de Suape – Novo Acesso
Construção de estrada do contorno da Refinaria Abreu e Lima
PE
Porto de Suape – Cais de Múltiplos Usos
Obras de recuperação de estrutura do Cais de Múltiplos Usos
PE
Porto de Vitória
Recuperação da plataforma operacional dos berços 201 e 202
ES
Porto de Itaqui
Construção do projeto de modernização das instalações elétricas
MA
Porto de Suape – PGL-1
Obras de recuperação de estrutura do Píer de Granéis Líquidos
PE
Porto de Paranaguá – Distrito Industrial Alfandegado
Construção de 340 000 m2 no porto de Paranaguá para o Distrito Industrial Alfandegado
PR
Porto de Itaqui
Construção do sistema de combate a incêndio
MA
Porto de Itaqui
Dragagem de manut. da bacia de evolução dos terminais de ferryboat da Ponta da Espera de Cujupe
MA
Porto de Vitória
Implantação do sistema de segurança: iluminação, circuito fechado de TV, novas portarias
ES
Complexo do Pecém
Programa Complexo Industrial e Portuário do Pecém: construção de dois blocos (4 600 m2)
CE
Porto de Itaqui
Construção do sistema de esgotamento sanitário
MA
Porto de Itaqui
Construção do sistema de abastecimento de água
MA
Terminal público de veículos
Pátio de fluxo construído num terreno de 30 000 m2 para cerca de 2 000 vagas
PR
Porto do Recife
Recuperaçao do asfalto das vias de acesso e internas
PE
Complexo do Pecém
Programa Complexo Industrial e Portuário do Pecém: 264 tomadas para contêineres refrigerados
CE
Porto de Vitória
Implantação de novo sistema de balizamento e sinalização náutica com fibras de carbono
ES
ES CE, RN
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 88 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:19
-
03_CAD
Dragagem dos portos de São Francisco do Sul e Itajaí (PAC)
02/12/08
OBRA
-
OBRAS | TRANSPORTES
Obras Lista por setor
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
88 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL (em milhões de reais)
03_CAD
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
Ampliação
109
Não
109
Público
Secretaria Especial de Portos Em projeto
Não há
Indefinida
2010
108
Não
108
Público
APPA
Institucional
2009
2009
Sim
Ampliação
99
Não
99
Público
Secretaria Especial de Portos Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Ampliação
112
Não
99 (d)
Público
Emap
Paralisada
Técnico
2006
2010
Sim
Implantação
108
Não
97
Público
Suape
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
96
Não
96
Público
Codesa
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
95
Não
95
Público
APFSF
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
83
Não
83
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
82
Não
82
Público
Codesa
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
73
Não
73
Público
Secretaria Especial de Portos Em projeto
Não há
2009
2009
Não
5
Sim/65
65
Público/privado Emap
Em projeto
Não há
2009
2010
Sim
74
Sim/94
54
Público
Emap
Iniciada
Não há
2006
2010
Sim
Impl./ampl.
120
Sim/NI
45
Privado
Emap/Temmar
Iniciada
Legal
2007
2009
Sim
Implantação
43
Não
43
Público
APFSF
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
51
Sim/36
36
Público
Emap
Em projeto
Não há
2009
2009
Sim
Implantação
55
Não
35 (b)
Público
Codesp
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
Implantação
30
Não
30
Público
Suape
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Ampliação
25
Sim/30
30
Privado
Emap/Granel
Em projeto
Não há
2009
2009
Sim
Ampliação
30
Não
30
Público
Emap
Em projeto
Não há
2009
2010
Não Não
Ampl./ref.
-
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
Ampliação
Implantação
Em projeto
Não
29
Não
29
Público
Secretaria Especial de Portos Em licitação
Não há
2009
2009
112
Não
26
Público
Suape
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Reforma
25
Não
25
Público
APPA
Em projeto
Não há
Indefinida
2010
Não
Implantação
25
Não
25
Privado
Suata
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Reforma
30
Não
23
Público
APFSF
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
20
Não
20
Público
Suape
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Reforma
20
Não
20
Público
Suape
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
20
Não
20
Público
Emap
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Implantação
37
Não
20 (b)
Público
APPA
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
Ampliação
39
Não
19
Público
Suape
Iniciada
Técnico
2007
2009
Sim
Implantação
18
Não
18
Público
APPA
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Reforma
28
Não
18
Público
APFSF
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Reforma
10
Sim/16
16
Público
Codesa
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Impl./ref.
17
Não
16
Público
Suape
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
22
Não
15
Público
Suape
Iniciada
Técnico
2007
2008
Sim
Reforma
14
Não
14
Público
Suape
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Reforma
10
Não
10
Público
Codesa
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
10
Não
10
Público
Emap
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Reforma
17
Não
9
Público
Suape
Iniciada
Técnico
2008
2009
Não
8 (d)
Não
8 (d)
Público
APPA
Em projeto
Não há
Indefinida
2010
Não
Ampliação
7
Não
7
Público
Emap
Em projeto
Não há
2009
2011
Não
Reforma
5
Não
5
Público
Emap
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
10
Não
5 (b)
Público
Codesa
Iniciada
Não há
2004
2010
Sim
Implantação
5
Não
4
Público
Seinfra-CE
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
4
Não
4
Público
Emap
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
3
Não
3
Público
Emap
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
2
Não
2
Público
APPA
Iniciada
Não há
2008
Indefinida
Não
Reforma
4
Não
2
Público
Sec. Esp. Portos/Gov. estado
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
Ampliação
2
Não
2
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2009
Indefinida
Não
Implantação
3
Não
1
Público
Governo do estado/Codesa
Iniciada
Legal
2006
2009
Sim
Implantação
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 89 - 11/12/08
-
Composite
-
02/12/08
Implantação Ampliação
RGODEGUEZ
Implantação
-
19:19
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
é a extensão das rodovias desta lista que passarão por obras de melhoria nos próximos anos
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 89
OBRAS | TRANSPORTES
42000
km
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Porto de Itaqui
Dutovia interligando a Granel Química e a Brasil Ecodiesel
MA
Porto de São Francisco do Sul
Construção de centro operacional
SC
RODOVIAS E VIAS URBANAS Rodoanel, trecho sul (PAC)
Construção de 57 km ligando o trecho oeste do rodoanel ao município de Mauá (SP)
BR-381
Concessão para modernização e manutenção de 561 km durante 25 anos
SP
Dom Petro I
Concessão para modernização e manutenção de 300 km durante 30 anos
SP
BR-116 (trecho 1)
Concessão para modernização e manutenção de 401 km durante 25 anos
PR, SP
MG, SP
BR-116/376/101
Concessão para modernização e manutenção de 382 km durante 25 anos
PR, SC
Raposo Tavares
Concessão para modernização e manutenção de 450 km durante 30 anos
SP
Marechal Rondon Leste
Concessão para modernização e manutenção de 420 km durante 30 anos
SP
BR-101/RJ
Concessão para modernização e manutenção de 320 km durante 25 anos
RJ
Marechal Rondon Oeste
Concessão para modernização e manutenção de 420 km durante 30 anos
SP MT, PA
BR-163 (PAC)
Pavimentação da divisa MT/PA – Rurópolis e acesso a Miritituba (800 km)
ProAcesso
Programa estadual cujo objetivo é levar asfalto a 224 municípios, num total de 5 600 km
BR-381 (PAC)
Reforma do trecho entre Governador Valadares (MG) e Belo Horizonte (306 km)
BR-116 (trecho 2)
Concessão para modernização e manutenção de 412 km durante 25 anos
PR, SC
Ayrton Senna/Carvalho Pinto
Concessão para modernização e manutenção de 140 km durante 30 anos
SP
Jacu-Pêssego Sul
Prolongamento de 11,2 km entre a av. Papa João XXIII (Mauá) e av. Ragueb Chohfi (São Paulo)
SP
BR-381 (PAC)
Duplicação do trecho entre Governador Valadares e Belo Horizonte (306 km)
MG
BR-230
Construção e pavimentação entre as cidades paraenses de Marabá e Rurópolis (1 109 km)
PA
Arco Rodoviário (PAC)
Ligação entre a região industrial da Baixada Fluminense e o porto de Sepetiba (126 km)
RJ
Sistema Integrado Metropolitano da Baixada Santista
Implantação da 1a etapa entre o terminal Barreiros e o porto de Santos e melhorias no corredor viário
SP
BR-101 Sul (PAC)
Duplicação entre a cidade catarinense de Palhoça e a divisa com o Rio Grande do Sul (249 km)
SC
Programa Pró-Vicinais (2a etapa)
Programa de recuperação de estradas vicinais, com 201 obras em 244 municípios (2 525 km)
SP
Marginal Tietê
Alargamento em 15,2 km entre a rodovia dos Bandeirantes e a ponte do Tatuapé
BR-319 (PAC)
Restauração e pavimentação do trecho Manaus–Porto Velho (458 km)
BR-364
Pavimentação do trecho Sena Madureira–Feijó (224 km)
Programa Rodoviário – Ceará 3
Restauração e implantação de 1 457 km de estradas
CE
Sistema viário Jacu-Pêssego
Ligação da av. Jacu-Pêssego (zona leste de SP), com Mauá e Guarulhos, na região metropolitana
SP RS
MG MG
SP AM, RO AC
BR-101 Sul (PAC)
Duplicação do trecho entre a divisa catarinense e gaúcha e a cidade de Osório (95 km)
Corredor Expresso (PAC)
Ligação entre os conjuntos habitacionais de Cidade Tiradentes e bairros do centro de São Paulo (32 km)
SP
BR-156 (PAC)
Trechos rodoviários e ponte sobre o rio Oiapoque
AP
BR-101 (PAC)
Duplicação de rodovia (195 km)
PE
Malha rodoviária do Paraná
Conservação e manutenção de rodovias e adequação de estradas municipais
PR
BR-104 (trecho Pão de Açúcar–Agrestina)
Restauração e duplicação do trecho entre Santa Cruz do Capibaribe e Agrestina (51 km)
PE
Malha rodoviária estadual e municipal
Restaurações, trevos, viadutos, pontes, contornos, terceiras faixas e recuperação de corredores
PR
Recuperação de acessos (1a etapa)
Programa de recuperação de acessos do estado de São Paulo, envolvendo 700 km em 180 municípios
SP
BR-408 (trecho Carpina–Curado)
Duplicação para ligar o Agreste Setentrional e a Mata Norte à região metropolitana do Recife (40 km)
PE
BR-364
Construção de pontes e acessos (rios Purus, Envira, Diabinho, Tarauacá e Juruá)
AC
MG-050
Parceria público-privada para obras em 371 km na rodovia MG-050 (5 primeiros anos)
MG
BR-101/PB (PAC)
Duplicação e modernização de trecho na Paraíba (129 km)
PB
Rodovias no Rio Grande do Norte
Implantação de novas rodovias no estado (554 km)
RN
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 90 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:19
-
03_CAD
OBRAS | TRANSPORTES
Obras Lista por setor
BR-116
Duplicação entre São Paulo e Paraná (117 km), construção de pontes, viadutos e passarelas
PR, SP
BR-319 (PAC)
Restauração e pavimentação do trecho Manaus–Porto Velho (221 km)
AM, RO
BR-101/RN (PAC)
Duplicação e modernização de trecho no Rio Grande do Norte (81 km)
RN
Malha rodoviária estadual
Corredores Paranavaí–Londrina, Maringá–Cascavel e Cerne
PR
PE-08 (Estrada da Batalha)
Reforma de 6 km, construção da terceira faixa (15 km), de um túnel e de dois viadutos
PE
Duplicação AL-101 Sul
Duplicação e restauração da AL-101 Sul, entre ponte Divaldo Suruagy e o entroncamento da AL-220
AL
BR-364
Restauração do trecho entre Tarauacá e o final do asfalto e entre rio Liberdade–rio Juruá (89 km)
AC
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
90 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
1
Não
1
Privado
Emap/Granel
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
1
Não
1
Público
APFSF
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
2 500
Sim/3 600
3 550
Público
Dersa
Iniciada
Legal
2007
2010
Não
Impl./ampl./ref.
4 500
Não
3 155 (b)
Privado
OHL Brasil
Iniciada
Não há
2008
2033
Não
Impl./ampl./ref.
2 410
Não
2 410
Privado
Integração D. Pedro I
Em projeto
Não há
2009
2039
Não
Impl./ampl./ref.
4 300
Não
2 400 (b)
Privado
OHL Brasil
Iniciada
Não há
2008
2033
Não
Impl./ampl./ref.
3 500
Não
2 120 (b)
Privado
OHL Brasil
Iniciada
Não há
2008
2033
Não
Impl./ampl./ref.
1 803
Não
1 803
Privado
Invepar OAS
Em projeto
Não há
2009
2039
Não
Impl./ampl./ref.
1 612
Não
1 612
Privado
Brasinfra
Em projeto
Não há
2009
2039
Não
Impl./ampl./ref.
2 400
Não
1 350 (b)
Privado
OHL Brasil
Iniciada
Não há
2008
2033
Não
Impl./ampl./ref.
1 300
Não
1 300
Privado
BR Vias SP
Em projeto
Não há
2009'
2039
Não
Ampl./ref.
1 300
Não
1 300
Público
DNIT
Em licitação
Não há
2009
2011
Sim
Implantação
2 000
Sim/2 500
1 100
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2004
2010
Não
Reforma
1 100
Não
1 100
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
Impl./ampl./ref.
1 800
Não
1 070 (b)
Privado
OHL Brasil
Iniciada
Não há
2008
2033
Não
Impl./ampl./ref.
903
Não
903
Privado
Triunfo Part. Invest.
Em projeto
Não há
2009
2039
Não
Implantação
815
Não
815
Público
Dersa
Em licitação
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
807
Não
807
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2010
2013
Não
Implantação
532
Sim/950
760 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2011
Sim
Ampliação
756
Não
756
Público
DNIT
Em projeto
Não há
2009
2009
Não Não
748
Não
748
Público/privado EMTU/SP
Em licitação
Não há
2009
2010
1 184
Não
609
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2010
Sim
Reforma
645
Não
545
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
516
Não
516
Público
Dersa
Em licitação
Não há
2009
2010
Não
Reforma
485
Não
485 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2008
2011
Não
Implantação
500
Sim/558
465
Público
Governo do estado/Deracre
Iniciada
Logístico
2007
2010
Não
Impl./ref.
440
Não
440
Público
DER-CE
Em projeto
Não há
2009
2012
Não
Implantação
433
Não
433
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
750
Sim/700
418
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
Implantação
375
Não
375
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
410
Não
340 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Ampl./ref.
715
Sim/563
330
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2010
Sim
Reforma
339
Não
317
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2008
2011
Sim
Ampl./ref.
315
Não
315
Público
Governo do estado/DER-PE
Iniciada
Não há
2008
Indefinida
Não
Ampl./ref.
376
Não
310
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2008
2011
Sim
Reforma
300
Não
300
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não Não
Ampliação
270
Não
270
Público
Governo do estado/DER-PE
Em licitação
Não há
Indefinida
Indefinida
Implantação
243
Não
243
Público
Governo do estado/Deracre
Em licitação
Logístico
2009
2010
Não
Impl./ampl./ref.
312
Não
242
Público/privado DER-MG
Iniciada
Não há
2007
2012
Não
Impl./ampl.
412
Sim/448
223
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Implantação
201
Não
201
Público
DER-RN
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
180
Não
174
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2000
2009
Não
Reforma
210
Não
170 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Impl./ampl.
281
Não
163
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Ampl./ref.
268
Não
162
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2008
2011
Sim
Ampl./ref.
148
Não
148
Público
Governo do estado/DER-PE
Em licitação
Não há
2009
2010
Não
Ampl./Ref.
141
Não
141
Público
Seinfra-AL
Em licitação
Não há
2009
Indefinida
Não
Reforma
120
Sim/127
127
Público
Governo do estado/Deracre
Em licitação
Logístico
2009
2009
Não
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 91 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:19
-
Implantação Implantação
02/12/08
Implantação
-
03_CAD
(em milhões de reais)
é o total de estradas que o programa ProAcesso pretende pavimentar em Minas Gerais até 2010
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 91
OBRAS | TRANSPORTES
5600
km
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Pavimentação entre Rurópolis e Santarém (125 km)
PA
PE-60 (trecho Suape–Porto de Galinhas)
Duplicação, desde a interseção com a BR-101 (antiga) até a rod. de acesso a Porto de Galinhas (10 km)
PE
BR-418
Obras no trecho entre BA-001, região de Caravelas, até o entroncamento com a BR-101 (85 km)
BA
SP-031
Recapeamento, implantação de terceiras faixas e outras obras em trechos do km 33,1 ao km 70,3
SP
Anel Viário da Grande Recife
Ligação da BR-101 Norte com o Complexo Industrial Portuário de Suape (76 km)
BR-163 (PAC)
Pavimentação do trecho Guarantã do Norte/MT-Divisa MT/PA e travessia urbana de Guarantã (53 km)
BR-040 (PAC)
Duplicação entre Curvelo e Sete Lagoas (48 km)
MG
BR-365/MG (PAC)
Duplicação do entroncamento BR-153, na altura do "Trevão" até Uberlândia (95 km)
MG
BR-359
Pavimentação da BR-359 no trecho Alcinópolis–Pólvora (lote 1, com 55 km)
MS
Pavimentação urbana
Duplicação, pavimentação e urbanização de 13 km de vias urbanas em cinco municipios do Acre
AC
BR-359
Pavimentação da BR-359 no trecho em Silvolândia (lote 2, com 63 km)
MS
Programa de reconstrução
Reconstrução dos corredores de produção e turismo e principais vias da malha estadual (635 km)
RN
SP-055
Recuperação da rod. Padre Manoel da Nóbrega, região de Mongaguá, e reforma de pontes e passarelas
SP
Programa de ramais
Pavimentação de 108 km de ramais
AC
Malha rodoviária estadual e municipal
Ligação asfáltica de municípios à malha rodoviária
PR
BR-135
Construção de rodovia ligando São Desidério e Correntina (294 km)
BA
PA-279
Melhoramentos e pavimentação nos lotes 3 e 4, entre Tucumã e São Félix do Xingu (104 km)
PA
BR-282
Construção e pavimentação entre Lages, Campos Novos, São Miguel d'Oeste e Paraíso
SC
SC-415
SC-412 (BR-101) – Itapoá
SC
MT-325/220
Pavimentação no perímetro urbano de Juara e entrocamento da MT-170
MT
BR-153
Obras no trecho entre as cidades de Aparecida de Goiânia e Itumbiara (187 km)
GO
PA-150
Obras entre os municípios de Xinguara e Redenção (110 km)
PA
BR-364
Pavimentação entre as cidades de Diamantino e Campo Novo (138 km)
MT
SP-215
Recapeamento da pista, pavimentação dos acostamentos e outras obras no acesso a Ribeirão Bonito
SP
SP-264
Recapeamento da pista, faixa adicional e outras obras no trecho entre Salto de Pirapora e Pilar do Sul
SP
SP-270
Melhorias com implantação de baias de ônibus e adequação de passarelas entre o km 9,8 e o km 34
SP
SP-332
Recuperação do trecho entre Franco da Rocha e Jundiaí
SP
SC-422
Pavimentação do entroncamento de acesso a Volta Grande, no município de Rio Negrinho
SC
BA-654
Obras no trecho Itacaré–Taboquinhas
BA
SP-215
Recapeamento de pista, pavimentação dos acostamentos e outras obras no acesso a Dourado
SP
SP-270
Recapeamento do trecho entre o km 322 e o km 339 (lote 1)
SP
SP-421
Recuperação da pista entre o entroncamento com a SP-284 e entroncamento com a SP-270 (lote 3)
SP
Acessos e rodovias estaduais
Restauração, melhorias, pavimentação e terraplenagem de rodovias e acessos a municípios alagoanos
AL
SP-088
Recuperação da rodovia entre o km 73 e o km 88 (lote 2)
SP
SP-270
Recapeamento do trecho entre o km 339 e o km 354 (lote 2)
SP
SP-088
Recuperação da rodovia entre o km 57,4 e o km 73 (lote 1)
SP
SP-088
Recuperação da rodovia entre o km 88 e o km 94 e o km 97,5 e o km 110 (lote 3)
SP
SP-122
Recuperação do trecho entre Ribeirão Pires e Paranapiacaba (km 36,1 ao km 52)
SP
SP-141
Recapeamento da pista e pavimentação dos acostamentos do km 47,2 ao km 67 (lote 1)
SP
SP-270
Recapeamento do trecho entre o km 373 e o km 381 (lote 5)
SP
SP-563
Recuperação e melhorias do km 160 ao km 187 (lote 2)
SP
SP-563
Recuperação e melhorias no trecho Tupi Paulista–rio Iguapeí (lote 1)
SP
MT-336
Pavimentação entre o entrocamento MT-130 (Vila Carolina) e Santo Antônio do Leste
MT
SP-088
Recuperação da rodovia entre o km 110 e o km 135,7 (lote 4)
SP
SP-563
Recuperação e melhorias no trecho intersecção Citroplast, entroncamento com a SPA 215/563 (lote 2)
SP
SPA 307/330
Recapeamento e implantação de dispositivos na av.Presidente Kennedy e Leão XIII
SP
SP-141
Recapeamento da pista e pavimentação dos acostamentos, do km 67,7 ao km 85,4 (lote 2)
SP
MT-220
Pavimentação no trecho entrocamento MT-328 – Sinop (95 km)
MT
SP-421
Recuperação da pista entre o entroncamento com a SP-333 (km 0) e o km 26 (lote 1)
SP
PE MT, PA
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 92 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:19
-
03_CAD
BR-163 (PAC)
02/12/08
OBRA
-
OBRAS | TRANSPORTES
Obras Lista por setor
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
92 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL (em milhões de reais)
03_CAD -
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
Ampl./ref.
150
125 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
Ampliação
53
Sim/90
90
Público
Governo do estado/DER-PE
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
Implantação
78
Não
74
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Reforma
74
Não
74
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
68
Não
68
Público
Governo do estado/DER-PE
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não
59
Não
Não
59
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2008
2010
Sim
Implantação
191
Sim/142
57
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
225
Sim/86
56
Público
DNIT
Iniciada
Ambiental
2007
2009
Não
Implantação
54
Não
54
Público
Agesul
Em licitação
Não há
2009
2010
Não
Implantação
55
Não
52
Público
Governo do estado/Deracre
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
47
Não
47
Público
Agesul
Em licitação
Não há
2009
2010
Não
Reforma
53
Sim/65
44
Público
DER-RN
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Reforma
44
Não
44
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
46
Não
41
Público
Governo do estado/Deracre
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
51
Não
39
Público
DER-PR
Iniciada
Não há
2008
2011
Sim
Implantação
276
Sim/142
38
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
Reforma
72
Sim/98
37
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
Impl./ref.
180
Não
34
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampl./ref.
Implantação
32
Sim/NI
34
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2008
2010
Sim
Implantação
38
Não
30
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Ampl./ref.
90
Sim/250
Reforma
47
Sim/51
294
Implantação
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Sim/119
27
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2010
Sim
2009
2010
Não
27
Não
27
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
Reforma
32
Não
27
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
27
Não
27
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
27
Não
27
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
26
Não
26
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2008
2010
Sim
Implantação
26
Não
26
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
26
Não
26
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
26
Não
26
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
26
Não
26
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
26
Não
26
Público
DER-AL
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
25
Não
25
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
25
Não
25
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
24
Não
24
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
24
Não
24
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
24
Não
24
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
24
Não
24
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
24
Não
24
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
23
Não
23
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
23
Não
23
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
24
Não
22
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Reforma
22
Não
22
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
22
Não
22
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
25
Não
22
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
21
Não
21
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
23
Não
20
Público
Sinfra-MT
Paralisada
Financeiro
2006
2009
Sim
Reforma
20
Não
20
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 93 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
Reforma
02/12/08
30 29 (d)
-
19:19
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
de reais são os investimentos necessários para terminar todas as obras em rodovias
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 93
OBRAS | TRANSPORTES
40,8
bilhões
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
SP-421
Recuperação da pista do km 26 ao entroncamento com a SP-284 (km 51,7) (lote 2)
SP
SP-274
Recuperação da rodovia no trecho Itapevi–Mailasqui, entre os km 41 e 46 (lote 1)
SP
SP-274
Recuperação da rodovia no trecho Itapevi–Mailasqui entre os km 46 e 58,3 (lote 2)
SP
SP-322
Pavimentação do km 500,4 ao km 556,4, trecho Icem (entroncamento com a BR-153) – Paulo de Faria
SP
SP-332
Recuperação do trecho Jundiaí–Louveira–Vinhedo, entre o km 70,4 e o km 84,4
SP
MT-208
Pavimentação entre o entrocamento BR-163 (Terra Nova do Norte)–Nova Guarita
MT
BR-330
Restauração do trecho Jequié–Pé de Serra
BA
MT-220
Pavimentação no trecho Porto dos Gaúchos – entrocamento MT-328 (95 km)
MT
PA-395
Pavimentação no entroncamento da PA-127, entre os municípios de Magalhães Barata e Cafezal
PA
BA-131
Restauração do trecho BA-245–Iramaia
BA
SP-294
Recuperação do trecho entre o km 568,6 e o km 591,6
SP
MT-448
Pavimentação entre o entrocamento MT-130–Vila Itaquerê (Novo São Joaquim)
MT
Pavimentação do trecho Sorriso–Nova Ubiratã–Boa Esperança do Norte
MT
Obras no trecho de BR-282 a Anitápolis
SC
BA-130
Restauração do trecho entre Rui Barbosa e o entroncamento da BR-242
BA
BA-131
Restauração do trecho entre Miguel Calmon e o entroncamento de Piritiba
BA
MT-170
Pavimentação do trecho entre Brasnorte e o rio Juruena (88 km)
MT
SP-270
Duplicação e melhorias no trecho entre Assis e Maracaí (lote 2)
SP
SP-270
Duplicação e melhorias no trecho entre Assis e Maracaí (lote 1)
SP
SP-270
Recapeamento do trecho entre o km 354,7 e o km 364 (lote 3)
SP
SP-270
Recapeamento do trecho entre o km 364 e o km 373,2 (lote 4)
SP
SP-278
Restauração no entroncamento SP-270–divisa com o Paraná, entre o km 372,8 e o km 379,6
SP
AC-40
Duplicação do trecho Igarapé Santa Maria–Senador Guiomard (12,6 km)
AC
Obras no trecho Granja–Viçosa do Ceará (CE-311)
CE
Restauração do trecho entre Macajuba e Rui Barbosa
BA
BA-233
Restauração do trecho entre o km 38 e Itaberaba
BA
BA-S/C
Obras no trecho Botuporã–Taquaril–Comunidade do Poço
BA
SP-052
Contorno externo da cidade, incluindo ponte sobre o rio Paraíba do Sul e dois viadutos na SP-052
SP
SP-214
Recuperação do trecho entre São Paulo e Embu-Guaçu (entre o km 31 e o km 43,5) (lote 1)
SP
SP-332
Recuperação do trecho Vinhedo–Valinhos–Campinas, entre o km 89,7 e o km 101,4
SP
SP-332
Recuperação do trecho entre o km 27,8 e o km 33,8
SP
SP-332
Recuperação do trecho entre o km 33,8 e o km 39,1
SP
SP-541
Recapeamento da pista e construção de acostamento do km 39,6 ao km 56
SP
PA-256
Pavimentação entre o entroncamento da BR-010 e o rio Capim (42 km)
PA
BR-158
Pavimentação da BR-158, do km 340 ao km 375 (Lote 3)
MT
BA-131
Restauração do trecho entre Miguel Calmon e Jacobina
BA
BA-152
Restauração do trecho entre Ibitiara e Novo Horizonte
BA
BA-233
Restauração do trecho entre Ipirá e o km 38
BA
MT-222
Pavimentação do trecho entre Alta Floresta e o km 65
MT
SP-214
Recuperação do trecho entre Embu-Guaçu e Santa Rita (entre os km 43,5 e 61,8) (lote 2)
SP
SP-270
Complement. do dispositivo de acesso do km 15, melhoria da segurança nas passarelas e outras obras
SP
SP-322
Restauração do trecho entre o km 500,4 e o km 556,4 (lote 1)
SP
SP-332
Recuperação do trecho entre o km 43,7 e o km 49,7
SP
BR-158
Pavimentação da BR-158, entre o km 375,1 e o km 412,9 (lote 4)
MT
PPP do Paiva
Implantação e pavimentação da via de acesso à praia do Paiva, em Jaboatão dos Guararapes (6 km)
PE
BR-116
Duplicação de trecho entre a cidade de Pacajus (CE) e a capital do estado, Fortaleza (53 km)
CE
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 94 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
Prodetur 2 BA-130
02/12/08
MT-242/140 SC-407
-
19:19
-
03_CAD
OBRAS | TRANSPORTES
Obras Lista por setor
MT-249
Paviment. entre o entrocamento MT-235 (armazém da Bungue) e o entrocamento MT-010–Rio Arinos
MT
MT-222
Pavimentação entre o entrocamento BR-163 (Sinop) e o distrito de Alto Rio Branco (Tapurah)
MT
Avenida São Paulo/BR-235
Continuação da avenida São Paulo até a BR-235 (5 km)
SE
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
94 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
20
Não
20
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
19
Não
19
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
19
Não
19
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
19
Não
19
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
19
Não
19
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
20
Não
17
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Reforma
17
Não
17
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
25
Não
17
Público
Sinfra-MT
Paralisada
Financeiro
2006
2010
Sim
Reforma
27
Não
16
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
Reforma
16
Não
16
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
36
Não
16
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Implantação
23
Não
16
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Implantação
62
Não
15
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
Implantação
15
Não
15
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
15
Não
15
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
15
Não
15
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
31
Sim/40
15
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Ampliação
25
Não
15
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
25
Não
15
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
15
Não
15
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
15
Não
15
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
15
Não
15
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampliação
16
Não
14
Público
Governo do estado/Deracre
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
21
Não
14
Público
DER-CE
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
Reforma
14
Não
14
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
14
Não
14
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
14
Não
14
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
14
Não
14
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
14
Não
14
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
14
Não
14
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
14
Não
14
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
14
Não
14
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
14
Não
14
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
20
Sim/24
14
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Implantação
14
Não
13
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2010
Sim
Reforma
13
Não
13
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
13
Não
13
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
13
Não
13
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
21
Não
13
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Reforma
13
Não
13
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
13
Não
13
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
13
Não
13
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
13
Não
13
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
14
Não
13
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2010
Sim
Implantação
13
Não
13
Público/privado Governo do estado/DER-PE
Em projeto
Não há
Indefinida
Indefinida
Não Sim
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 95 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:19
-
03_CAD
Reforma
02/12/08
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
-
(em milhões de reais)
de rodovias foram concedidos para modernização e manutenção pela iniciativa privada
Sim/140
12
Público
Iniciada
Não há
2004
2008
Implantação
38
Não
12
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Implantação
21
Não
12
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Paralisada
Legal
2003
2009
Sim
Implantação
12
Não
12
Público
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Ampl./ref.
112
DNIT
DER-SE
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 95
OBRAS | TRANSPORTES
3800
km
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
Restauração do trecho entre a BR-242 e Boa Vista do Tupim
BA
BA-001 (trecho Itacaré–Camamu)
Implantação de rodovia no trecho entre Itacaré e a BR-030 (14 km)
BA
SP-225
Regularização da pista, paviment. dos acostamentos e implant. de ciclovia em Santa Cruz do Rio Pardo
SP
BR-364
Obras no entroncamento entre a BR-153 e a divisa mineira com Goiás (72 km)
MG
Acesso viário PE-615
Pavimentação do trecho entre Araripina e Nascente
PE
SE-230 (rota do sertão)
Restauração da rodovia SE-230 entre a SE-339 (N.Srª das Dores ) e o entroncamento da SE-177 (55 km)
SE
PE-555
Pavimentação do acesso no trecho entre Jutaí e Urimamã
PE
BA-026
Restauração do trecho entre a BR-116 e Brejões
BA
BA-131
Restauração do trecho entre Piritiba e Porto Feliz
BA
BA-S/C
Intersecção da 2ª rótula do Aeroporto Luís Eduardo Magalhães
BA
BA-421
Restauração do trecho entre Mundo Novo e Piritiba
BA
BA-493
Restauração do trecho entre a BR-116 e Santa Terezinha
BA
BR-349
Restauração do trecho entre a BR-324 e Capela do Alto Alegre
BA
SP-270
Duplicação e melhorias no trecho entre Assis e Maracaí (lote 4)
SP
SP-270
Duplicação e melhorias no trecho entre Assis e Maracaí (lote 3)
SP
SP-332
Recuperação do trecho entre o km 39,15 e o 43,75
SP
MT-270
Pavimentação entre o entrocamento da BR-163/314 e Rio São Lourenço (27 km)
MT
Pavimentação no trecho entre Campo Verde e Nova Brasilândia
MT
BR-153
Pavimentação de trecho entre as cidades paranaenses de Alto de Amparo, Tibagi e Ventania
PR
CE-085/090
Obras no trecho entroncamento do acesso leste para Caucaia–Icaraí–Tabuba
CE
Programa de ramais
Reparos em 345 km de estradas em 18 municípios
AC
BA-233
Restauração do trecho entre a BR-324 e Pé de Serra
BA
BA-233
Restauração do trecho BR-101 – Esplanada–Altamira
BA
BA-411
Restauração do trecho entre Serrinha e Barrocas
BA
BR-158
Pavimentação da BR-158, do km 305 ao km 340 (Lote 2)
MT
MT-485
Pavimentação entre o entrocamento da BR-163 (Sorriso) e a comunidade de Morocó
MT
MT-423
Pavimentação do trecho entre o entrocamento da BR-163 (Sinop) e o município de Cláudia
MT
SE-175 (rota do sertão)
Restauração da rod. SE-175 entre o entroncamento da SE-230 e o entroncamento da BR-235 (51 km)
SE
SE-179
Implantação e pavimentação da rodovia SE-179 no trecho entre Vaca Serrada e Niterói (32 km)
SE
MT-140
Pavimentação entre o entrocamento da BR-163 (Sinop) e Santa Carmen
MT
MT-343
Pavimentação no trecho entre Barra do Bugres e Porto Estrela
MT
SE-230 (rota do sertão)
Restauração da SE-230 entre o entroc. da SE-177 e o entronc. para Canindé do São Francisco (44,5 km)
SE
MT-484
Pavimentação trecho entre Itambiquara e Sete Placas
MT
Rodovia Carira–Nossa Senhora da Glória
Pavimentação da rodovia que liga Carira a N. Sra. da Glória (48 km)
SE
Prodetur 2
Obras no trecho Amontada–Aracatiara–Icaraí (CE–176)
CE
BA-270
Restauração do trecho entre Potiraguá e Rio Pardo
BA
BA-383
Obras no trecho entre a BA-120 e Nordestina
BA
BA-411
Restauração do trecho entre Conceição do Coité e Salgadália
BA
MS-379
Pavimentação no trecho entre a Laguna Carapã e o entrocamento da BR-463
MS
SP-101
Implantação de barreiras rígidas de concreto no trecho entre Campinas e Hortolândia
SP
MT-010
Pavimentação do trecho entre Acorizal e Rosário Oeste (32 km)
MT
PE-97
Pavimentação de acesso no trecho entre Bezerros e Ameixas
PE
Rodovia Umbaúba–Indiaroba
Pavimentação da rodovia que liga Umbaúba a Indiaroba (27 km)
SE
BA-504
Restauração do trecho entre Ouriçangas e Irará
BA
BR-386
Obras no trecho entre Pedro Alexandre e a BR-235
BA
MS-080
Pavimentação do trecho entre Corguinho e Rio Negro (lote 2)
MS
MS-164
Pavimentação do trecho entre o entroncamento da MS-270 e Vista Alegre (lote 1, com 16 km)
MS
MT-040/361
Pavimentação do trecho entre Barão de Melgaço e Porto de Fora (23 km)
MT
MT-243
Pavimentação do trecho entre o entrocamento da BR-158 e Querência (45 km)
MT
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 96 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:19
MT-140
03_CAD
BA-130
-
OBRAS | TRANSPORTES
Obras Lista por setor
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
96 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
Reforma
12
Não
12
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Implantação
27
Sim/33
12
Público
Derba
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Reforma
12
Não
12
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
31
Sim/44
12
Público
DNIT
Iniciada
Não há
1998
2008
Sim
Implantação
11
Não
11
Público
Governo do estado/DER-PE
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
13
Não
11
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
13
Não
11
Público
Governo do estado/DER-PE
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
11
Não
11
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
11
Não
11
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
24
Sim/29
11
Público
Derba
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Reforma
11
Não
11
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
11
Não
11
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
11
Não
11
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
26
Não
11
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Ampliação
23
Não
11
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
11
Não
11
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
11
Não
11
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
Implantação
33
Não
11
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2003
2009
Sim
Implantação
113
Sim/122
10
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2010
Sim
10
Não
10
Público
DER-CE
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
17
Não
10
Público
Governo do estado/Deracre
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
10
Não
10
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
10
Não
10
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
10
Não
10
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
10
Não
10
Público
Sinfra-MT
Paralisada
Ambiental
2006
2010
Sim
Implantação
15
Não
10
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Paralisada
Financeiro
2004
2009
Sim
Implantação
24
Não
10
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2004
2009
Sim
Reforma
10
Não
10
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
Implantação
10
Não
10
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
27
Não
10
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2004
2009
Sim
Implantação
2
Não
10
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Paralisada
Financeiro
2004
2009
Sim
Reforma
11
Não
9
Público
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
16
Não
9
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2004
2009
Sim
Implantação
17
Não
9
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Implantação
17
Não
9
Público
DER-CE
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
9
Não
9
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
EXAME - EXINFRA - 97 - 11/12/08 EXAME
DER-SE
Reforma
9
Não
9
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
9
Não
9
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
13
Não
9
Público
Agesul
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
9
Não
9
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
14
Não
8
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Implantação
10
Não
8
Público
Governo do estado/DER-PE
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
10
Não
8
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
8
Não
8
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
8
Não
8
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
14
Não
8
Público
Agesul
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
10
Não
8
Público
Agesul
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
14
Não
8
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Implantação
12
Não
8
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Implantação Reforma
-
Composite
-
RGODEGUEZ
19:19
-
Reforma
02/12/08
Não
-
03_CAD
(em milhões de reais)
das obras desta lista tiveram seu valor do orçamento inicial revisto
Reforma
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 97
OBRAS | TRANSPORTES
18
%
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
SP-098
Pavimentação dos acostamentos (pista norte e sul) e implantação de paradas de ônibus
SP
SP-133
Recuperação das obras rodoviárias da SP-133
SP
PE-103
Pavimentação do acesso no trecho entre Serro Azul e Bonito
PE
BR-116
Obras no trecho entre as divisas de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (56 km)
MG MT
MT-483/444
Pavimentação do trecho entre o entroncamento da BR-163 (Sorriso) e Gleba Barreiro, sentido MT-222
PE-623
Pavimentação do trecho entre Itapetim/São Vicente e a divisa PE/PB
PE
SC-301
Reabilitação da rodovia SC-301 entre São Bento do Sul e a BR-280 (Lençol) (7 km)
SC
SCT-407
Pavimentação do trecho entre as cidades de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima (17 km)
SC
SC-487
Pavimentação do trecho entre Barra do Camacho e Jaguaruna (18 km)
SC
Prodetur 2
Obras no trecho entre Gijoca e Parazinho (CE-085)
CE
BA-084
Restauração do trecho entre a BR-235 e Coronel João Sá
BA
BA-393
Obras no trecho entre Heliópolis e a divisa BA/SE
BA
MT-040
Pavimentação do trecho entre Barra do Arica e Porto de Fora (29 km)
MT
SP-300
Execução de obras e serviços de contenção geotécnica em 13 pontos entre o km 236 e o km 240
SP
MT-339
Pavimentação do trecho entre Gloria D'Oeste e Quatro Marcos (20 km)
MT
MS-164
Pavimentação do trecho entre o entroncamento da MS-270 e Vista Alegre (lote 2, com 15 km)
MS
MT-109/243
Pavimentação do Contorno Sul de Querência (23 km)
MT
MT-486
Pavimentação do trecho entre o entroncamento da MT-130 (Primavera) e Vila União
MT
SCT-477
Pavimentação do trecho entre o entroncamento da rodovia SC-419 e Moema (12 km)
SC
SE-240
Implantação e pavimentação da rodovia no trecho entre Santa Rosa de Lima e Moita Bonita (20 km)
SE
BA-120
Restauração do trecho entre Santa Terezinha e Castro Alves
BA
BA-148
Restauração do trecho entre Ibititá e Ibipeba
BA
BA-368
Obras em Ourolândia, no km 33
BA
MS-080
Pavimentação do trecho entre Corguinho e Rio Negro (lote 1)
MS
Restauração das rodovias SE-200, SE-230 e SE-303 (66 km)
SE
Pavimentação do trecho entre Nova Mutum e Santa Rita do Trivelato
MT
Implantação e pavimentação do trecho entre Neopólis e Ilha das Flores (15 km)
SE
Pavimentação do trecho entre o entroncamento da MT-100 (Alto Taquari) e Serra Vermelha
MT
SC-302
Implantação da Perimetral Norte do município de Caçador
SC
BA-120
Restauração do trecho entre Santa Inês e Cravolândia
BA
BA-417
Restauração do trecho entre Serrolândia e Várzea do Poço
BA
MT-370
Pavimentação do trecho entre Poconé e Porto Cercado (40 km)
MT
SP-294
Recuperação do trecho entre o km 547,5 e o km 568,6
SP
BR-116
Obras no entroncamento da BA-210, na divisa entre a Bahia e Pernambuco (155 km)
BA
BR-101 (PAC)
Obras na divisa entre a Bahia e o Espírito Santo, na região de Humildes (166 km)
BA
PA-370
Pavimentação no trecho entre Santarém (PA) e a região da hidrelétrica de Curuá–Una
PA
Rodovia Povoado Pedra Branca–Laranjeiras
Restauração e melhoramento das rodovias SE-429 e SE-090 (15 km)
SE
BA-504
Restauração do trecho entre Alagoinhas e Aramari
BA
BA-987
Restauração do trecho entre a BA-001 e Trancoso
BA
SP-098
Implantação da variante do rio Guacá, no km 84
SP
SP-333
Recapeamento e duplicação do trecho entre o km 33,6 e o km 42,4 (lote 6)
SP
SE-100 (Barra dos Coqueiros–Atalaia Nova)
Melhoramento do trecho entre o acesso a Barra dos Coqueiros e Atalaia Nova (5 km)
SE
BR-158
Construção e pavimentação do trecho entre Santa Maria e Rosário do Sul
RS
Melhoramento de infra-estrutura viária
Ampliação e manut. da malha viária urbana com pavimentação, revestimento e rede de drenagem
AC
BR-146
Obras no trecho que liga Patos de Minas a Araxá (54 km)
MG
BR-242 (PAC)
Pavimentação do trecho entre os municípios de Ibotirama e Barreiras (210 km)
BA
Praias Litoral Leste 2
Obras no trecho entre o entroncamento da CE-453 e o acesso a praias do litoral leste de Aquiraz
CE
BA-144
Restauração do trecho entre a BA-368 (Laje do Batata) e Caatinga do Moura
BA
BA-263
Restauração do trecho entre Itambé e Itapetinga
BA
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 98 - 11/12/08
-
Composite
-
SE-120 MT-465
RGODEGUEZ
SE-200/SE-230/SE-303 (Rota do Sertão) MT-235
-
02/12/08
19:19
-
03_CAD
OBRAS | TRANSPORTES
Obras Lista por setor
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
98 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
OBRA
DESCRIÇÃO DO PROJETO
ESTADO
SP-063
Implantação de dispositivo de acesso no km 20,3
SP
SP-095
Duplicação do km 57 ao km 59 e do km 59 ao km 61 (3,8 km), faixas adicionais e recuperação da pista
SP
SPA 244/068
Recuperação do trecho entre Queluz e Areias
SP
BR-364
Prolongamento do contorno rodoviário de Rio Branco, trecho Novo Distrito–Santa Cecília (6 km)
AC
CE
BA-233
Restauração do trecho entre a BR-101 e Acajutiba
BA
BA-516
Restauração do trecho entre a BR-101 e Picado
BA
BR-415
Restauração do trecho entre Floresta Azul e Ibicaraí
BA
BR-070
Pavimentação da travessia urbana de Cáceres (4 km)
MT
SP-123
Implantação de acesso ao bairro Pinheirinho, trecho Quiririm–ponte sobre o rio Paraíba do Sul
SP
SP-425
Alargamento da ponte sobre o rio Turvo, no km 157,5
SP
MT-447
Pavimentação do trecho entre o entrocamento da MT-246 (Barralcool/Barra do Bugres) – Nova Olímpia
MT MT
Pavimentação no trecho entre Tapurah e o distrito de Ana Terra Pavimentação do trecho entre Santa Cruz da Baixa Verde e a divisa PE/PB
PE
BA-547
Restauração do trecho entre Jequié e Florestal
BA
Programa Melhoria de Vicinais
Recuperação de 3 500 km de vicinais para escoamento de produtos agropecuários e florestais
AC
BR-418
Obras no entroncamento com a BR-101, na divisa entre Bahia e Minas Gerais (40 km)
BA
BR-235
Restauração do trecho entre Agrovale e Juazeiro
BA
SP-055
Ponte auxiliar para pedestres e ciclovia e recuperação da ponte sobre o rio Juqueriquerê, no km 109
SP
SP-058
Recuperação da ponte sobre o rio Paraíba do Sul, em Cachoeira Paulista
SP
SP-294
Implantação de retorno e acesso à av. José Carlos Sanches Cibantos, no contorno de Marília
SP
SP-304
Implantação de um dispositivo em nível tipo rotatória fechada no km 417,6
SP
SP-350
Contenção, recuperação de talude e galeria nos km 274 e km 277
SP
SP-383
Recuperação e reforço estrutural da ponte sobre o rio Cainguangue, no km 28,8
SP
Vias urbanas Tangará da Serra
Pavimentação de vias urbanas do município de Tangará da Serra
MT
BR-116
Obras no entroncamento com a BR-242, na região de Manoel Vitorino (214 km)
BA
BR-235
Obras na divisa entre a Bahia e o Sergipe (231 km)
BA
BR-116
Eliminação de pontos críticos entre a tavessia urbana e Manoel Vitorino (728 km)
BA
BR-235
Pavimentação nos entroncamentos das rodovias BA-130/314 (Uauá), BR-407/423 e BA-210 (111 km)
BA
Linha Verde
Duplicação de vias (35 km) que ligam Belo Horizonte ao aeroporto Tancredo Neves (Confins)
MG
Corredor de ônibus Guarulhos–São Paulo (Tucuruvi)
Implant. do corredor de ônibus Guarulhos–São Paulo (Tucuruvi) na região metropolitana de São Paulo
SP
Adaptação para acessibilidade
Melhorias funcionais e instalação de equipamentos que atendam às normas de acessibilidade
SP
Terminal intermodal de carga
Construção do terminal intermodal de carga
CE
Corredor metropolitano noroeste na região de Campinas
Corredor de ônibus com quatro terminais, 33 km de extensão e 4 km de ciclovia
SP
Eletrificação do corredor metropolitano ABD
Ampliação do sistema elétrico de corrente contínua do corredor São Mateus–Jabaquara
SP
Corredor de ônibus Itapevi–São Paulo (Butantã)
Implantação do corredor de transporte metropolitano Itapevi–São Paulo (Butantã)
SP
Corredor de ônibus Diadema–Brooklin
Corredor de transporte Diadema–Brooklin (Estação Morumbi), na região metropolitana de São Paulo
SP
Terminal integrado Tancredo Neves
Terminal integrado ônibus e metrô, com 2 730 m2
PE
Term. integrado Joana Bezerra (PAC)
Terminal integrado ônibus e metrô, com 3 086 m2
PE
Urbanização do bairro São Francisco/Joaquim Macedo
Ampliação da via (6 km), com mais duas pistas, construção de 1 ciclovia e reforma de ponte
AC
Terminal integrado Prazeres
Terminal integrado ônibus e metrô, com 1 020 m2
PE
Terminal integrado do Cabo de Santo Agostinho
Terminal rodoviário metropolitano para atender 25 000 pessoas de quatro cidades (2 471 m2)
PE
Distrito Industrial Luiz Cavalcanti
Modernização e pavimentação do Distrito Industrial Luiz Cavalcanti
AL
Terminal integrado da PE-22 (Pelópidas da Silveira)
Terminal rodoviário metropolitano para atender 35 000 pessoas de sete cidades (5 366 m2)
PE
Urbanização da Joaquim Macedo
Ampliação da via, com mais duas faixas de rolamento e uma ciclovia em cada lado da estrada (3 km)
AC
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 100 - 11/12/08
-
04_CAD
MT-338 Divisa PE/PB
-
BA
Obras no trecho entre o entroncamento da CE-090 e o entroncamento da CE-341 (Quatro Bocas)
19:19
Reforma do trecho entre Feira Santana e Salvador (116 km)
CE-085
02/12/08
BR-324 (PAC)
-
SE MT
RGODEGUEZ
Pavimentação da rodovia que liga porto da Folha ao povoado Ilha do Ouro (7 km) Pavimentação do trecho entre o entrocamento da BR-163 (distrito de Ouro Branco) e Itiquira
-
Rodovia Porto da Folha–Povoado Ilha do Ouro MT-299
Composite
OBRAS | TRANSPORTES
Obras Lista por setor
OUTRAS OBRAS VIÁRIAS
(1) TIPOS DE OBRA: Implantação: Quando se refere a obra nova; Reforma: Quando se refere a melhoria em obra já existente; Ampliação: Quando se refere ao aumento da capacidade de obra já existente; (2) INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A CONCLUSÃO DA OBRA: Volume de recursos necessários para a conclusão da obra a partir do estágio em que ela se encontra; os valores informados em dólares foram convertidos ao câmbio de 2,16 reais o dólar e os valores informados em euros foram convertidos a 2,77 reais o euro; (3) CONTRATANTE: Ente público ou privado que contrata ou licita a obra; (4) ESTÁGIO ATUAL (situação em novembro de 2008). Em licitação: Quando já foi iniciado o processo de licitação, mas não as obras físicas; Em projeto: Compreende todas as etapas que precedem o início das obras físicas; Obras iniciadas: Quando as obras físicas já começaram; Paralisadas: Quando as obras físicas foram interrompidas por prazo indeterminado; (5) EMPECILHOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO: Ambiental: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas relacionados ao licenciamento ambiental; Financeiro: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de falta de recursos financeiros;
100 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL (em milhões de reais)
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
das obras desta lista enfrentam empecilho para sua execução, sobretudo financeiro e ambiental
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
4
Não
3
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
7
Sim/8
3
Público
Governo do estado/Deracre
Iniciada
Logístico
2007
2008
Sim
Implantação
3
Não
3
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
12
Não
2
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2003
2009
Sim
Reforma
12
Sim/29
2
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2003
Indefinida
Sim
Reforma
6
Não
2
Público
DER-CE
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
Reforma
2
Não
2
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
2
Não
2
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
7
Sim/8
2
Público
Derba
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Implantação
5
Sim/6
2
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2005
2008
Sim
Implantação
2
Não
2
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
2
Não
2
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
4
Não
2
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Paralisada
Financeiro
2005
2009
Sim
Implantação
8
Não
2
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2004
2009
Sim
Implantação
3
Não
2
Público
Governo do estado/DER-PE
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
4
2
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
Não
1
Público
Governo do estado/Deracre
Iniciada
Não há
2007
2008
Não
Reforma
1
Não
1
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Reforma
1
Não
1
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
1
Não
1
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Reforma
1
Não
1
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Implantação
1
Não
1
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Implantação
1
Não
1
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
Reforma
1
Não
1
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
Reforma
2
Não
1
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
Implantação
5
Não
1
Público
Sinfra-MT/Pref. Tangará Serra Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Reforma
1
Sim/3
1 (d)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2004
2008
Sim
Reforma
2
Sim/4
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Reforma
4
Não
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Reforma
2
Sim/2
1 (b)
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
NI
Público
DER-MG
Iniciada
Não há
2006
Indefinida
Sim
EMTU/SP
Em licitação
Não há
2009
2010
Não
Iniciada
Não há
2004
2010
Não Não
Reforma
250
Sim/375
Implantação
302
Não
302
Público
Ampl./ref.
314
Não
297
Público/privado CPTM
Implantação
126
Não
126
Público
Seinfra-CE
Em projeto
Não há
2009
2010
Implantação
139
Sim/153
43
Público
EMTU/SP
Iniciada
Legal
2006
2009
Sim
2009
2009
Não
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 101 - 11/12/08
-
Ampl./ref.
-
Impl./ampl./ref.
Composite
04_CAD
Sim/5
16
-
Público
3
19:19
3
Não
02/12/08
Não
4
-
3
Ampliação
RGODEGUEZ
Implantação
Ampl./ref.
39
Não
39
Público
EMTU/SP
Em projeto
Legal
Implantação
31
Não
31
Público
EMTU/SP
Em licitação
Não há
2010
2010
Não
Implantação
24
Não
24
Público
EMTU/SP
Em licitação
Não há
2009
2009
Não
Implantação
9
Não
9
Público
CBTU/Recife
Em projeto
Institucional
2009
2009
Não
Implantação
8
Não
8
Público
CBTU/Recife
Em projeto
Institucional
2009
2009
Não
Ampl./ref.
9
Sim/9,8
5
Público
Pref. de Rio Branco
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
4
Não
4
Público
CBTU/Recife
Em projeto
Institucional
2009
2009
Não
Implantação
2
Sim/3,5
3
Público
EMTU/Grande Recife Cons.
Iniciada
Técnico
2008
2009
Sim
Reforma
4
Não
3
Público
Secr. Desenvolv. Econômico
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
5
Sim/6
3
Público
EMTU/Grande Recife Cons.
Iniciada
Técnico
2007
2009
Sim
Ampl./ref.
1
Não
1
Público
Pref. de Rio Branco
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 101
OBRAS | TRANSPORTES
12
%
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 102 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:36
-
04_CAD
SETORES | ENERGIA
Setores energia
Mercado em desequilíbrio Com os grandes consumidores antecipando as compras no mercado livre, os demais usuários terão de usar energia mais cara
U
ma das maiores preocupações do setor elétrico hoje é que os contratos das distribuidoras com as geradoras
referentes a quase um terço da eletricidade fornecida no país vencem entre 2012 e 2013. Pelas regras atuais, essa energia poderá ser recontratada apenas um ano antes do vencimento dos acordos em vigor. O problema é que os grandes consumidores, como as indústrias, que podem negociar diretamente com as geradoras no mercado livre, já estão contratando essa energia. Com isso, o risco é não sobrar eletricidade para as distribuidoras repassarem aos demais clientes — as pequenas e médias empresas e a massa de consumidores residenciais. Além disso, em 2015, termina o prazo de concessão de usinas que somam quase 22 gigawatts (GW), mais de 20% da potência total instalada no país. Até agora não foram definidas as regras para a renovação das usinas ou para novas licitações. Essa indefinição ameaça judicialmente os contratos de longo prazo das geradoras, inclusive os que elas estão fechando hoje com consumidores livres. A solução dessas questões depende da antecipação dos leilões da energia existente e da definição de regras relativas ao vencimento das concessões. Além disso, para evitar a falta de energia, devem ser contratadas novas usinas nos próximos anos. Termelétricas a gás natural e a biomassa de cana-de-açúcar, por exemplo, têm sido cada vez mais usadas para aumentar a segurança do sistema elétrico brasileiro, pois sua construção é mais rápida que a de hidrelétricas. O problema é que a energia produzida por elas tem custo muito superior ao da gerada em hidrelétricas, devido aos gastos com combustíveis, entre outros fatores. Os consumidores livres também estão sentindo o efeito da baixa oferta de energia. Há alguns anos, eles se aproveitaram das sobras de energia do racionamento de 2001 e conseguiram contratá-las diretamente das geradoras a preços até 30% inferiores aos que pagavam às distribuidoras. Mas parte de seus contratos está vencendo agora e, como há pouca energia disponível no mercado, os preços deixaram de ser atraentes. Na avaliação de especialistas, uma saída para a crise seria a criação de um mercado futuro de títulos referentes à energia a ser gerada pelas novas usinas. A negociação desses certificados daria mais liquidez ao mercado, permitindo a compra e a venda dos títulos entre os consumidores conforme sua necessidade. 102 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
O setor no Brasil Composição da matriz energética brasileira (1)
Tipo de fonte energética
Participação em 2007
Variação 2007/2006
Não-renováveis
54,1%
3,9%
• Petróleo
37,4%
4,6% 2,3%
• Gás natural
9,3%
• Carvão mineral
6,0%
6,1%
• Urânio
1,4%
-9,8%
Renováveis
45,9%
7,6%
• Energia hidrelétrica
14,9%
5,9%
• Lenha e carvão vegetal
12,0%
0,1%
• Álcool e outros produtos de cana-de-açúcar
15,8%
14,7%
3,2%
13,7%
100,0%
5,6%
• Outras renováveis Total
Geração de energia elétrica Potência instalada (em MW) Usinas instaladas (em unidades)
(2)
102 183,88 1 760
Composição da oferta mundial de eletricidade por fonte Fontes
2006
Derivados de petróleo
24,7%
5,8%
Gás natural
12,1%
20,1%
3,3%
14,8%
Carvão mineral
38,3%
41,0%
Hidráulica
21,0%
16,0%
Nuclear
Outras Total (em TWh)
0,6%
2,3%
6 116
18 930
Participação no consumo mundial de energia, por região Regiões OCDE Oriente Médio
04_CAD
Ex-União Soviética
2006
61,2%
47,1%
1,1%
4,5%
14,3%
8,7%
Europa (exceto OCDE)
1,6%
0,9%
China
7,0%
16,2%
Ásia (exceto China)
5,7%
11,3%
América Latina
3,7%
4,5%
África
3,4%
5,2%
Outros
2,0%
1,6% (6)
Geração em 2007
Participação no total
Estados Unidos
4 367,9
22,0%
China
3 277,7
16,5%
Japão
1 160,0
5,8%
Rússia
1 014,9
5,1%
Índia
774,7
3,9%
Alemanha
636,5
3,2%
Canadá
602,4
3,0%
França
566,5
2,8%
Coréia
440,0
2,2%
433,6
2,2%
6 620,6
33,3%
19 894,8
100%
RGODEGUEZ
-
02/12/08
JONNE RORIZ/AGE/AE
19:36
-
País
BRASIL
(3)
87 285
Quilômetros de linhas de transmissão (de 230 kV ou mais)
202 970
(4)
Outros Total
EXAME - EXINFRA - 103 - 11/12/08
-
Composite
-
Capacidade total dos transformadores (em MVA)
(5)
1973
Maiores produtores de eletricidade (em TWh)
Transmissão
(5)
1973
Consumo de eletricidade (em GWh) Mercado de distribuição em 2007
Maiores consumidores de energia de origem hidráulica
(4)
Autoprodução
Total
(em milhões de toneladas de equivalentes de petróleo) (6)
35,4
412,6
País
377,2
O setor no mundo
Participação no total
China
109,3
15,4%
BRASIL
84,1
11,9%
Canadá
83,3
11,7%
1973
2006
Estados Unidos
56,8
8,0%
Não-renováveis
87,5%
87,1%
Rússia
40,5
5,7%
• Petróleo
46,1%
34,4%
Noruega
30,6
4,3%
• Gás natural
16,0%
20,5%
Índia
27,7
3,9%
• Carvão mineral
24,5%
26,0%
Japão
18,9
2,7%
0,9%
6,2%
Outros
258
36,4%
Renováveis
12,4%
12,9%
709,2
100,0%
• Hidráulica
1,8%
2,2%
10,6%
10,1%
0,1%
0,6%
6 115
11 741
Evolução da composição da matriz energética mundial Fontes
• Nuclear
• Combustíveis renováveis e lixo
-
• Outras Total (em milhões de toneladas equivalentes de petróleo)
EXAME
Consumo em 2007
(7)
(5)
Total
LEGENDAS E FONTES: (1) Ministério de Minas e Energia, resenha energética brasileira, exercício de 2007 (preliminar); (2) Banco de informações de geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (3) Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), 2008; (4) Empresa de Pesquisa Energética (EPE) — projeções da demanda de energia elétrica para o plano decenal de expansão de energia 2008-2017; (5) Agência Internacional de Energia, 2008; (6) Statistical Review of World Energy, 2008
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 103
SETORES | ENERGIA
Visão noturna do centro de São Paulo: as tarifas tendem a ficar mais caras, mas o risco de racionamento parece afastado
Geração
A retomada do programa nuclear Licença para Angra III destrava o setor e cria expectativa de novas obras do gênero Depois de muita discussão, o Ibama concedeu em julho a licença prévia para a construção da usina Angra III, no Rio de Janeiro. O início das obras do projeto, que terá capacidade para gerar 1 350 MW, está previsto para ocorrer em 2009 e o término, em 2014. O sinal verde para a construção foi interpretado pelos especialistas como um indício de que o órgão ambiental pretende adotar uma postura mais pragmática em relação ao tema. A exemplo do que vem ocorrendo em outros países, o uso de energia nuclear passou a ser visto em certas alas do governo como um “mal menor” em relação a desafios como o aquecimento global. A expectativa do governo é instalar, até 2030, mais quatro centrais nucleares de 1 000 MW cada uma. Duas delas seriam construídas no Sudeste e outras duas no Nordeste. Com isso, o parque nuclear brasileiro atingiria uma capacidade de 7,3 GW. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, fala na construção de 50 usinas nos próximos 50 anos. Ainda que a previsão seja exagerada, essa disposição do governo já é suficiente para despertar a atenção de investidores privados.
3 Questões tributárias
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• Nos leilões de energia feitos até agora, não houve indícios de favorecimento das estatais em relação às empresas privadas.
• A sistemática de leilões implantada em 2004 já está consolidada. Toda a energia necessária até 2011 já está contratada. Fontes alternativas, como energia de biomassa de cana-de-açúcar, têm sido contratadas para diminuir os riscos de falta de energia em caso de atraso na construção de novas usinas. A medida serve também de proteção nos casos de falta de gás natural para a operação de termelétricas.
EXAME - EXINFRA - 104 - 11/12/08 EXAME
2 Questões legais
AVALIAÇÃO
• Até julho de 2008, havia 276 ações na Justiça contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) questionando decisões do órgão. Os especialistas defendem a criação de uma vara específica na Justiça para o setor elétrico a fim de acelerar o julgamento das ações. Outra possibilidade é que seja adotado um sistema de arbitragem de conflitos relacionados à Aneel, evitando a morosidade do Judiciário. • Os investidores continuam sendo obrigados a aceitar cláusulas sem nenhuma relação com as usinas propriamente ditas para conseguir dar continuidade às obras. Como há uma carência aguda nas comunidades envolvidas, muitas vezes o empreendedor acaba sendo visto por governos e comunidades como a solução de todos os problemas da região onde as obras serão executadas. 104 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
AVALIAÇÃO
• As usinas incluídas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) ficaram
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:36
-
04_CAD
SETORES | ENERGIA | GERAÇÃO
Setores energia
isentas de PIS/Cofins durante o período de construção. Isso representa uma redução de 8% nos custos das obras. Até abril de 2008, havia 21 obras de hidrelétricas em andamento e uma concluída. No caso das termelétricas, cinco unidades já haviam sido construídas. • A possibilidade de cobrança de uma compensação energética para a construção de usinas termelétricas — os empreendedores teriam de aplicar um percentual do investimento em fontes alternativas — preocupa o setor. A cobrança pode se tornar um encargo a mais. • O setor se mostra apreensivo em relação à reforma tributária. Embora a proposta seja de simplificação, os especialistas vêem o risco de aumento da carga de impostos. Uma das possibilidades é que a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), incidente sobre alguns combustíveis, passe a ser cobrada também do setor elétrico.
4 Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• Em 2015, vencem as concessões de mais de 20% das usinas instaladas no país. Ainda não está definido se serão feitos leilões com a energia dessas usinas ou se as concessões serão renovadas. • Como os investimentos feitos nessas usinas já estão amortizados, a sistemática de recontratação precisa encontrar formas de assegurar que os ganhos de produtividade sejam repassados aos consumidores na forma de tarifas mais baixas. • Uma possibilidade é a cobrança de taxas dos empreendedores para a re-
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O segmento em números Composição da matriz elétrica brasileira (1) (3) Tipo de fonte
Porcentagem
Hidráulica
77,3%
Importação
7,9%
Gás natural
3,6%
Biomassa
3,5%
Derivados de petróleo
2,8%
Nuclear
2,5%
Carvão mineral
1,3%
Gás industrial
1,0%
Fontes internas de energia (1) Tipo de fonte
Porcentagem
Renováveis
46,0%
Não-renováveis
54,0%
Quantidade de usinas disponíveis (2) 04_CAD
Tipo de usina
-
Pot. inst. (MW)
%
1 041
22 531
22,04%
Pequenas centrais hidrelétricas (PCH)
314
2 217
2,17%
Centrais geradoras hidrelétricas (CGH)
228
120
0,12%
Usinas hidrelétricas (UHE)
159
75 067
73,44%
17
273
0,27%
2
2 007
1,96%
Usinas eólicas (EOL) DIVULGAÇÃO
19:36
O complexo Angra I e II: a construção da terceira usina está atrasada há mais de 30 anos
02/12/08 RGODEGUEZ Composite EXAME - EXINFRA - 105 - 11/12/08 EXAME
Quantidade
Usinas termelétricas (UTE) (11)
Usinas termonucleares (UTN) Centrais geradoras solares fotovoltaicas (SOL) Total
novação das concessões. Tais recursos poderiam ser destinados ao financiamento da expansão do setor elétrico. • Hoje, o país tem enfrentado pequenos riscos de falta de eletricidade, que têm sido cobertos com termelétricas a combustíveis fósseis e a biomassa de cana-de-açúcar. Não há risco imediato de racionamento, mas a energia tende a ficar cada vez mais cara. • Clientes livres que fecharam contratos de curto prazo nos últimos anos encontram dificuldades para comprar energia a preços competitivos. Esse público responde por mais de 25% do consumo. • A interrupção no fornecimento de gás natural da Bolívia prejudicou o funcionamento de termelétricas brasileiras. Mas o aumento da produção nacional — principalmente a partir do início da próxima década — e a importação de gás natural liquefeito (GNL) devem reduzir os riscos de desabastecimento.
5 Investimentos
AVALIAÇÃO
• A perspectiva é que, até 2012, sejam instalados uma média de 3 500 a 4 500 MW por ano. De 2012 a 2017, a média deve ficar entre 4 000 e 5 200 MW. Há grande interesse do setor privado por esses investimentos.
Desafios
• A construção dos grandes empreendimentos na região Amazônica — Santo Antônio (3 150 MW), Jirau (3 300 MW) e Belo Monte (11 182 MW) — é um dos maiores desafios do setor nos próximos anos. Outros projetos vêm sendo estudados na região. Mas os possíveis impactos ambientais e o uso de áreas indígenas podem dificultar sua implantação.
1
0,02
0%
1 762
102 215,02
100,0%
Classe de combustível usado nas termelétricas brasileiras (2) Combustível
Qtde. de usinas
Potência (em MW)
Gás natural
85
10 588,4
Gás de processo
29
1 181,0
594
3 302,6
22
1 373,5
Óleo diesel Óleo residual Carvão mineral
8
1 455,1
Bagaço de cana
254
3 468,4
Licor negro
13
859,2
Madeira
29
239,6
Biogás
3
41,6
Casca de arroz
4
21,2
Acréscimo de potência no parque gerador brasileiro entre 2005 e 2030 (9) Tipo de usina
Potência (MW)
Hidrelétrica
95 200
Gás natural
12 300
Biomassa de cana
6 515
Nuclear
5 345
Carvão e outras térmicas
5 300
Eólica
5 653
Lixo e outras
1 300
Total
130 613
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 105
SETORES | ENERGIA | GERAÇÃO
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | ENERGIA | GERAÇÃO
Setores energia
Importação de energia elétrica (2) País de origem
Número de usinas (7)
11
Potência instalada (7)
9 787 MW
MW
Participação na potência total
Paraguai
5 650
5,46%
Geração em 2007
Argentina
2 250
2,17%
Tarifa média
Venezuela
200
0,19%
70
0,07%
Uruguai
37 023,3 GWh R$ 88,85 por MWh
Companhia Energética de São Paulo (CESP) Controlador
Governo do Estado de São Paulo (Brasil)
Agentes de geração e comercialização de energia elétrica (2) (4)
Capital
Tipo
Quantidade
Número de usinas
6
Agentes de serviço público
98
Potência instalada
7 456 MW
Autoprodutores de energia
610
Geração em 2006
Produtores independentes de energia
677
Tarifa média
Comercializadores de energia
81
Autoprodutores que comercializam excedentes de energia
73
41 202,6 GWh – (8)
Cemig Controlador
Crescimento anual do parque gerador (5)
Público/Privado
Governo do Estado de Minas Gerais (Brasil)
Número de usinas (9)
62
1999
2 840,3
Potência instalada (9)
6 678 MW
2000
4 264,2
Geração em 2006
2001
2 506,0
Tarifa média
2002
4 638,4
2003
3 998,0
Petrobras
2004
4 234,6
Controlador
2005
2 425,2
Capital
-
Público/Privado
Potência instalada (em MW)
2006
3 935,5
Número de usinas (9)
16
19:36
Capital
2007
4 028,0
Potência instalada (9)
6 183 MW
33 150 GWh R$ 74,81 por MWh
Governo brasileiro (Brasil) Público/Privado
(8)
Geração em 2006
–
Perfil das dez maiores geradoras em capacidade instalada (6)
Tarifa média
– (8)
Itaipu Binacional
Tractebel Energia
Controlador
Eletrobrás (Brasil) e Ande (Paraguai)
Capital
Público
Controlador Capital
Grupo Suez (França) Privado
Número de usinas
1
Número de usinas
16
Potência instalada
14 000 MW
Potência instalada
6 144 MW
Geração em 2007
90 000 GWh
Geração em 2006 Tarifa média
33 858 GWh – (8)
Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) Controlador Número de usinas
15
Número de usinas
18
Potência instalada
10 618 MW
Potência instalada
4 550 MW
Geração em 2007
57 301 GWh
Geração em 2006
18 134 GWh
EXAME - EXINFRA - 106 - 11/12/08
-
US$ 42,50 por MWh
Composite
Tarifa média
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
04_CAD
Ano
Eletrobrás (Brasil)
Capital
Público/Privado
– (8)
Tarifa média
Furnas Centrais Elétricas (Furnas) Controlador
Controlador Capital
Tarifa média
Governo do Estado do Paraná (Brasil) Público/Privado
– (8)
AES Tietê Eletrobrás (Brasil)
Capital
Público/Privado
Controlador Capital
Brasiliana (Estados Unidos/Brasil) Privado
Número de usinas (7)
13
Número de usinas
10
Potência instalada (7)
9 910 MW
Potência instalada
2 651 MW
Geração em 2007
37 988 GWh – (8)
Tarifa média
Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte) Eletrobrás (Brasil)
-
Controlador Capital
EXAME
Copel Geração
106 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Público/Privado
Geração em 2006 Tarifa média
13 500 GWh R$ 149,72 MWh
LEGENDAS E FONTES: (1) Ministério de Minas e Energia, resenha energética brasileira, exercício de 2007 (preliminar); (2) Banco de informações de geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (3) Inclui autoprodutores; biomassa também inclui 559 GWh de energia eólica; (4) Um mesmo agente pode atuar em diferentes funções; (5) Aneel, informações gerenciais (julho de 2008); (6) Dados informados pelas empresas; (7) Inclui participações; (8) Dados não divulgados
O que dizem as cores Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | ENERGIA | TRANSMISSÃO
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 107 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
EDUARDO SIMÕES / DIVULGAÇÃO
-
02/12/08
19:36
-
04_CAD
Torre de transmissão de energia elétrica: investimentos de mais de 3,5 bilhões por ano vêm garantindo a expansão da rede
Transmissão
Integração com o continente O desenvolvimento de conexões com sistemas de países vizinhos pode otimizar o aproveitamento energético
Depois de integrar as usinas de todo o país, o sistema brasileiro de transmissão deve avançar em direção ao exterior. Hoje já existem acordos bilaterais de fornecimento de eletricidade com Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela. A tendência é que esses contratos sejam ampliados, permitindo um aproveitamento complementar das fontes de energia. Em épocas de chuvas, por exemplo, o Brasil poderia exportar eletricidade gerada em hidrelétricas. Nas épocas secas, o sistema nacional poderia receber eletricidade gerada em termelétricas a gás natural de países vizinhos.
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O segmento permanece como o mais atrativo do setor elétrico. O interesse dos investidores é grande. Nos leilões de novas linhas, os empreendedores que aceitarem a menor remuneração ficarão responsáveis pelas obras. Os contratos são de longo prazo (30 anos) e os leilões têm acontecido sem complicações. • Ainda não foi definido o que vai acontecer quando terminar, em 2015, o prazo de concessão das instalações de transmissão construídas até o fim de 1999. Elas correspondem a cerca de 80% do sistema brasileiro de transmissão. A indefinição das regras compromete a realização de investimentos por suas controladoras, já que não há segurança em relação à remuneração desses aportes.
2 Questões legais
AVALIAÇÃO
• Assim como nos demais segmentos, a grande quantidade de ações das empresas contra a Aneel, somada à morosidade da Justiça brasileira, dificulta o andamento das atividades das empresas. • A associação que representa as transmissoras entrou na Justiça contra a resolução que regulamenta a execução de reforços e melhorias no sistema. A principal crítica se deve ao fato de a receita relativa a esses inves2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 107
SETORES | ENERGIA | TRANSMISSÃO
Setores energia
timentos ser definida somente na revisão ou no reajuste tarifário seguinte à conclusão das obras. Com isso, as empresas têm de investir sem saber o retorno que terão.
3 Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• O segmento apóia os esforços na direção de convencer o governo a reduzir a carga tributária para diminuir o peso da conta de luz no orçamento dos consumidores e aumentar a competitividade da indústria brasileira. • As empresas de transmissão são responsáveis por arrecadar encargos pagos pelos clientes livres, que posteriormente devem ser repassados à Eletrobrás e ao governo. Como passam pelo caixa das empresas, esses valores são considerados nos cálculos dos encargos que as próprias transmissoras têm de pagar. Mas a Aneel já está ciente do problema e se comprometeu a resolvê-lo.
4 Questões institucionais
AVALIAÇÃO
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 108 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:36
-
04_CAD
• A metodologia da revisão tarifária aplicada atualmente pela Aneel não é tida como adequada pelos especialistas e pelas empresas do setor. As principais queixas se referem ao perfil de remuneração e ao custo de capital considerados no processo. Algumas empresas entraram na Justiça sob a alegação de que a perda de receita é muito elevada. • Outro problema é que ainda não são conhecidas as regras que serão usadas na próxima revisão, prevista para ocorrer em 2009. • O licenciamento ambiental demorado ameaça o cumprimento dos prazos das obras. Os especialistas defendem que as licenças sejam concedidas aos empreendimentos antes da realização dos leilões. Mas o problema não chega a comprometer os projetos. • Invasões de áreas de servidão das linhas, principalmente na periferia das grandes cidades, ameaçam o funcionamento adequado dos trens e causam insegurança à população. • Outra situação de risco são as queimadas nas áreas próximas das linhas. Todos os anos as empresas têm de investir em comunicação nas regiões sujeitas a queimadas para evitar problemas em suas instalações. Isso porque, em caso de desligamentos não programados, as empresas são penalizadas, o que pode comprometer sua receita. • Em relação à largura das faixas de servidão, já há uma aceitação na sociedade brasileira das regras definidas pela Organização Mundial da Saúde, que prevêem em torno de 30 metros de faixa.
5 Investimentos
interligado aos sistemas de cada país, de modo a organizar o funcionamento das diversas usinas. Interesses políticos conflitantes, no entanto, são uma barreira a vencer para concretizar essa integração.
AVALIAÇÃO
O segmento em números Extensão das linhas de transmissão da rede básica (em km) (1) Voltagem
Extensão
230 kV
37 155
500 kV
29 392
345 kV
9 772
440 kV
6 671
750 kV
2 683 1 612
600 kV
87 285
Total
Capacidade de transformação instalada no sistema interligado (1) Quantidade de transformadores nas subestações
970
Capacidade total dos transformadores de 230 kV ou mais (em MVA)
202 970
Número de subestações
549
Número de circuitos
901
Evolução das taxas de interrupção de serviço (1) DIPC (2)
FIPC (3)
2002
2,26
2,03
2003
1,53
1,41
2004
1,53
1,04
2005
1,03
0,8
2006
0,81
0,75
2007
0,58
0,55
Ano
Previsão de ampliação da rede básica de transmissão Ano
Quilômetros de linhas instaladas (tensão maior ou igual a 230 kV)
Capacidade de transformação (em MVA) (4)
2007 (3)
87 285
202 970
2016 (19)
118 927
245 053
• O segmento se mantém atraente, com a participação intensa de investidores estrangeiros. Os desembolsos de mais de 3,5 bilhões de reais por ano vêm acontecendo sem dificuldades, permitindo a construção de 3 500 a 4 000 quilômetros de linhas todos os anos.
Acréscimo anual de linhas de transmissão à rede básica (em km)(5) Ano
Quilômetros instalados
1999
3 077,0
2000
2 079,9
• A indefinição em relação à sistemática de renovação das concessões que
2001
1 149,7
vencem em 2015 é um dos principais desafios do setor, bem como os grandes projetos que terão de ser instalados nos próximos anos para ligar as novas usinas da Região Norte aos centros de consumo. Também são complicados os projetos que pretendem interligar Manaus e Macapá ao restante do sistema de transmissão brasileiro. O problema nesse caso se deve às florestas da região, que dificultam as obras. • A interligação do sistema de transmissão nacional com os de países vizinhos, com o objetivo de aumentar o aproveitamento energético, é outro desafio. Para funcionar, essa integração exigiria a criação de um centro de controle
2002
2 437,9
2003
4 979,9
2004
2 313,5
2005
3 035,7
2006
3 197,5
2007
995,4
Desafios
108 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
LEGENDAS E FONTES: (1) Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), 2008; (2) Duração da interrupção no ponto de controle (em horas/ano); (3) Freqüência de interrupção no ponto de controle (vezes/ano); (4) Em megavolt-ampère; (5) Aneel, informações gerenciais, julho de 2008
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | ENERGIA | DISTRIBUIÇÃO
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Distribuição
O desafio da universalização
• Em 2008, houve um aumento do Encargo de Serviços do Sistema, cuja
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• As regras do setor elétrico têm permitido seu funcionamento adequado. As distribuidoras já contrataram toda a energia necessária para seu mercado pelo menos até 2011. • O principal receio é que parte da energia hoje contratada pelas distribuidoras seja comprada por consumidores livres para fornecimento após o término dos contratos das distribuidoras. Pelas regras atuais, essa energia poderá ser recontratada por essas empresas apenas um ano antes do vencimento dos contratos. O risco é não ter energia suficiente para todos.
Composite EXAME - EXINFRA - 109 - 11/12/08 -
2 Questões legais
AVALIAÇÃO
• Diversos governos municipais e estaduais criam leis relativas ao enterramento da fiação de distribuição ou à cobrança de taxas pela ocupação do solo pelos postes das empresas. Esse tipo de medida aumentaria ainda mais as tarifas. Em geral, as distribuidoras vencem na Justiça, porque, pela lei brasileira, é tarefa da União legislar sobre o segmento. • A imposição de taxas relativas à ocupação do solo pelos postes, por exemplo, também esbarra na Constituição, que estabelece que taxas podem ser cobradas apenas por fiscalização ou prestação de serviços. • As empresas continuam enfrentando liminares judiciais contrárias aos cortes de fornecimento a consumidores inadimplentes. O mesmo se verifica nos casos de juízes que consideram que a energia elétrica é um bem essencial e, como tal, deveria ser gratuita. Mas a criação de jurisprudência favorável às distribuidoras vem reduzindo o problema.
3 Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Os encargos e os tributos representam quase 40% das contas de luz e são um dos problemas mais sérios do segmento.
EXAME
atribuição é garantir a segurança energética. Esse crescimento deveu-se ao acionamento de térmicas no final de 2007 e ao longo de 2008. • Também houve um aumento de 4,6% na Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis, que atingiu 3 bilhões de reais. Esses recursos são usados para subsidiar a operação das térmicas dos sistemas isolados da Região Norte. • A perspectiva de reforma tributária não anima muito o setor. Na avaliação de alguns especialistas, a desoneração fiscal depende da redução dos gastos do governo.
4 Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• Dentro dos esforços para reduzir os casos de furtos de energia, algumas
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:36
-
04_CAD
Casa na zona rural do Maranhão: o consumo de energia elétrica do Nordeste já supera o da Região Sul
Lançado no final de 2003, o programa Luz para Todos, do governo federal, tinha o objetivo de levar energia elétrica a 2 milhões de casas em todo o país até o final de 2008. O programa deve fechar neste ano com 95% dessa meta atingida. A falta de mão-de-obra especializada foi um dos problemas que atrasaram os trabalhos. No entanto, mesmo depois de cumprida integralmente essa meta, o que deve ocorrer em 2009, ainda restariam cerca de 1,2 milhão de residências sem energia elétrica, segundo novas estimativas feitas pelo governo. Por isso, a implantação do Luz para Todos foi prorrogada até 2010, o que exigirá um investimento adicional de 7,3 bilhões de reais.
distribuidoras têm instalado medidores eletrônicos nas áreas de maiores riscos. A própria Aneel recomenda seu uso. Tais equipamentos dificultam as fraudes e permitem um acompanhamento em tempo real do consumo. O problema é que são mais caros. Além disso, as empresas enfrentam pressões políticas contrárias à adoção desse tipo de medida. • A ausência de poder público em algumas regiões do país é um dos fatores que estimulam os furtos de energia. • Além da indefinição em relação ao repasse dos custos de manutenção do programa de universalização para as tarifas, as empresas continuam receosas de que haja um aumento na taxa de inadimplência devido à falta de costume de boa parte dos novos consumidores de ter contas a pagar. A prorrogação até 2010 também amplia os investimentos a ser feitos no programa. • Pressionadas pela agência reguladora, que não permite o repasse de todas as perdas comerciais para as tarifas, as distribuidoras têm se esforçado para reduzi-las. Esses esforços incluem parcerias com comunidades para estimular a adequação das ligações. • O Paraguai pressiona por aumento no valor que o Brasil paga pela energia de Itaipu. Um eventual aumento pressionaria tarifas de todas as distribuidoras. 2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 109
ROGÉRIO REIS/TYBA
O programa Luz para Todos ainda precisa levar energia a mais de 1,2 milhão de casas
SETORES | ENERGIA | DISTRIBUIÇÃO
Setores energia
5 Investimentos
Produtividade setorial
AVALIAÇÃO
• Com a prorrogação do programa Luz para Todos até 2010, os investimentos totais necessários para alcançar a meta de universalização da energia elétrica vão passar de 12,7 bilhões para 20 bilhões de reais. Os bons níveis de gestão das distribuidoras, combinados com o crescimento econômico do país, favorecem o segmento. Mas a crise internacional pode dificultar a obtenção de crédito nos próximos anos.
Indicador
Resultado 77,4
Indicador de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP) (em %) Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) (escala de 0 a 100)
65,39
Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) (vezes)
11,72
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) (horas)
16,08 5%
Perdas comerciais (1)
Desafios
12%
Perdas técnicas (1)
• Um dos principais desafios do segmento é a recontratação da energia existente entre 2012 e 2013. • O aumento dos custos de geração de energia, tendo em vista a participação cada vez maior das térmicas na matriz elétrica brasileira, reflete-se em tarifas maiores. Os custos de transmissão, a carga tributária elevada e os encargos também pressionam o segmento, que sofre com a inadimplência dos consumidores finais.
Inadimplência por categoria de consumidor em 2008 (1) (6) Consumidor
Taxa de inadimplência média
Residencial
6,3%
Industrial
4,4%
Comercial
4,5% 7,5%
Rural
10,1%
Setor público
Quantidade de empresas instaladas no segmento (1) Tipo
Projeção do consumo de eletricidade (em TWh) (3) Quantidade
Consumo na rede
Autoprodução
Total
Controle privado
46
Ano 2007
377,2
35,4
412,6
Controle estatal
18
2012
480,4
63,8
544,2
Total
64
2017
604,2
102,3
706,4
Consumo total de energia por tipo de consumidor (em GWh) (2) Segmento de consumo
Consumo de eletricidade em 2007 172 948
Industrial
Projeção de posse de aparelhos (por 1 000 domicílios) (3) Aparelho Ar-condicionado Geladeira
Residencial
90 940
Freezer
Comercial
58 875
Lâmpadas (por domicílio)
Outros
54 142
Chuveiro elétrico
376 905
Total
Máquina de lavar roupa Televisão
2005
2017
160
270
1 000
1 020
240
180
8
9
890
969
640
749
1 410
1 460
Previsão de consumo per capita (em kWh/ano) (3) Consumo
Projeção de consumo médio por residência (kWh/mês) (3)
2 240
Ano
2012
2 805
2007
148
2017
3 455
2012
166
2017
185
EXAME - EXINFRA - 110 - 11/12/08
-
2007
-
Ano
Composite
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:36
-
04_CAD
5,8%
Total
O segmento em números
Disponibilidade de energia elétrica no território Domicílios atendidos (4)
98,2%
Total de unidades consumidoras residenciais
(21)
51 434 900
Extensão da cobertura elétrica 5 564
Número de municípios atendidos (5)
100
Porcentagem
Consumidores de eletricidade (1) Tipo de consumidor
Número de unidades consumidoras
Residenciais
51 434 900
Industriais
522 813
Comerciais
4 487 250
Rurais
3 344 026
-
Outros Total
EXAME
Consumo
110 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
615 918 60 404 907
Tarifas médias por classe de consumo (R$/MWh) (7) Tipo de consumidor
Tarifa média
Residencial
293,59
Industrial
216,61
Comercial
273,06
Rural
174,68
Poder público
294,32
Iluminação pública
164,19
Serviço público
191,27
Consumo próprio
283,88
Tarifa média
252,91
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), 2008; (2) EPE, resenha mensal do mercado de energia elétrica, janeiro de 2008; (3) Empresa de Pesquisa Energética (EPE) — projeções da demanda de energia elétrica para o plano decenal de expansão de energia 2008-2017; (4) Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2008; (5) IBGE, 2007; (6) Os dados se referem a 51% do mercado; % do faturamento acumulado nos 12 meses até junho de 2008; (7) Aneel, 2008
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 111 - 11/12/08
-
Composite
-
AGNALDO
-
02/12/08
19:01
-
04_CAD
SETORES | COMBUSTÍVEIS
Setores combustíveis
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 112 - 11/12/08
-
Composite
-
WILTON JUNIOR/AE
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:36
-
04_CAD
Lula em solenidade que marcou o início da extração de óleo da camada do pré-sal, no litoral do Espírito Santo: plano estatizante
As incertezas do pré-sal A descoberta de petróleo em camadas profundas eleva o status do Brasil como produtor, mas a crise internacional deve retardar os planos de exploração
N
ão faz muito tempo, o Brasil lutava para alcançar a autosuficiência na produção de petróleo. De um ano para cá,
o panorama mudou completamente. Não somente esse objetivo foi atingido como também o país foi alçado à condição de potencial grande exportador graças à descoberta de petróleo na camada do pré-sal, anunciada em novembro de 2007. A área de 800 quilômetros de extensão — do sul do Espírito Santo ao norte de Santa Catarina — por 200 quilômetros de largura pode guardar até 80 bilhões de barris de petróleo, volume equivalente ao das reservas da Venezuela.
112 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Parte desse potencial foi confirmada no final de novembro com a descoberta de reservas de 1,5 a 2 bilhões de barris de petróleo do tipo leve (de melhor qualidade) no litoral do Espírito Santo. O clima de euforia com a descoberta do pré-sal, no entanto, recebeu uma ducha de água fria nos últimos meses com o agravamento da crise financeira mundial. A piora do ambiente econômico a partir de setembro fez a Petrobras adiar para o final do ano a divulgação de seu programa de investimentos. Previsto para ser implementado no período de 2009 a 2013, o plano estratégico da Petrobras, incluindo aportes para a explo-
Indicador Reservas provadas Produção
Petróleo
Gás natural
Álcool
Biodiesel
(em barris) (1)
(em m3) (1)
(em m3) (2)
(em m3) (1)
12 623 900 000
360 000 000 000
–
–
638 018 000
18 151 700 000
22 600 000
402 264
Exportação
153 813 000
–
3 500 000
–
Importação
159 634 000
10 334 000 000
–
–
Matriz energética brasileira
(3)
Fonte
Porcentagem
Não-renovável
54,1%
• Petróleo
37,4%
• Gás natural
9,3%
• Carvão mineral
6,0% 1,4%
• Urânio (U308) Renovável
45,9%
• Energia hidráulica
14,9%
• Produtos de cana-de-açúcar
15,8%
• Lenha
12,0% 3,2%
• Outras renováveis
100,0%
19:36
País
Produção
Ordem
Exportação
Arábia Saudita
11 000 000
(5)
1
2 000 000
(6)
11
8 900 000
(5)
1
0
(7)
202
Rússia
9 870 000
(8)
2
2 916 000
(9)
4
5 080 000
(8)
2
100 000
(6)
64
Estados Unidos
8 322 000
(10)
3
20 800 000
(10)
1
1 048 000
(11)
17
13 150 000
(11)
1
Irã
4 150 000
(12)
4
1 630 000
(12)
15
2 520 000
(12)
5
153 600
(11)
52
México
3 784 000
(10)
5
2 078 000
(10)
10
2 268 000
(11)
(11)
32
China
3 730 000
(5)
6
6 930 000
(5)
2
79 060
Canadá
3 092 000
(6)
7
2 290 000
(6)
7
2 274 000
2 978 000
(10)
8
Venezuela
2 802 000
(12)
Kuwait
2 669 000
(10)
Emirados Árabes
2 540 000
(12)
Nigéria
2 440 000
Iraque Argélia
BRASIL
EXAME
Ordem O
O
O
O
O
O
O
(4)
Consumo
O
O
O
O
O
O
O
Ordem O
O
O
O
Importação
Ordem O
O
O
O
7
308 500
66
3 190 000
(8)
(11)
6
1 185 000
(11)
14
3 018 000
(11)
3
91 930
(11)
67 202
(8)
O
O
O
O
3
O
O
228 400
(10)
54
9
599 000
(12)
25
2 203 000
(12)
8
0
(12)
10
333 000
(10)
36
2 200 000
(11)
9
2 611
(11)
169
11
372 000
(10)
32
2 540 000
(7)
4
137 200
(11)
57
(12)
12
302 000
(12)
38
2 141 000
(9)
12
167 900
(11)
48
2 110 000
(5)
13
295 000
(5)
40
1 670 000
(5)
13
-
(13)
-
2 090 000
(10)
14
250 000
(10)
47
1 724 000
(7)
12
12 390
Reino Unido
1 861 000
(10)
15
1 820 000
(10)
13
1 956 000
(11)
11
1 654 000
(11)
12
Líbia
1 720 000
(12)
16
O
266 000
(10)
45
1 326 000
(11)
15
O
1 233
(11)
181
O
O
674 500
Noruega
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
(7)
O
O
O
O
O
(13)
122
O
O
O
1 590 000
(12)
17
2 100 000
(12)
9
278 400
(6)
41
Cazaquistão
1 338 000
(10)
18
234 000
(10)
51
1 000 000
(10)
19
113 600
(11)
60
Angola
1 260 000
(10)
19
50 000
(10)
93
1 021 000
(11)
18
18 290
(11)
105
Catar
1 111 000
(10)
20
95 000
(10)
76
960 600
(11)
20
0
(11)
202
1 070 000
(12)
(12)
17
470 000
(12)
28
500 000
(12)
22
(5)
62
795 600
(5)
21
3 924
(11)
160
350 000
(10)
33
2 098 000
367 600
(11)
31
21 650
(11)
36
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
(11)
180 O
O
O
21
1 100 000
Azerbaijão
934 700
(5)
22
160 000
Índia
834 600
(10)
23
2 438 000
(10)
6
801 700
(10)
24
480 000
(10)
29
Malásia
751 800
(10)
25
501 000
(10)
28
611 200
(11)
23
278 600
(11)
Omã
740 000
(12)
26
66 000
(10)
87
733 100
(11)
22
15 440
(11)
112
Egito
688 100
(10)
27
635 000
(10)
24
152 600
(7)
56
69 860
(11)
76
572 400
(10)
28
903 200
(10)
20
333 200
(11)
34
611 400
(11)
19
Colômbia
539 000
(10)
29
264 000
(10)
46
289 700
(11)
38
6 453
(11)
144
Equador
538 000
(6)
30
162 000
(6)
61
420 600
(7)
29
44 680
(11)
86
Indonésia
Argentina
Austrália
-
EXAME - EXINFRA - 113 - 11/12/08
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
Indicadores mundiais do setor petrolífero (em barris por dia)
Composite
O setor no mundo
-
04_CAD
Total
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
(7)
O
O
8
O
101
O
O
O
O
O
O
O
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 113
SETORES | COMBUSTÍVEIS
Indicadores nacionais do setor petrolífero
LEGENDAS E FONTES: (1) ANP, 2007; (2) Datagro, 2007; (3) Balanço Energético Nacional/MME, dados preliminares de 2007; (4) CIA World Factbook, dados atualizados até 21/8/2008; (5) Estimativa de 2007; (6) 2005; (7) Estimativa de 2004; (8) 2007; (9) 2006; (10) Estimativa de 2005; (11) 2004; (12) Estimativa de 2006; (13) Informação não disponível.
ração de petróleo do pré-sal, deverá ter seu prazo de implantação estendido para 2020. O maior problema agora é a falta de crédito no mercado, e isso deve afetar fortemente a exploração do pré-sal, que depende de financiamentos por exigir investimentos vultosos que darão retorno só no longo prazo. Embora ninguém saiba ao certo quanto petróleo há de fato no pré-sal e quanto poderá ser retirado de maneira economicamente viável, alguns analistas apostam que a produção do país poderá atingir 5,5 milhões de barris de óleo por dia em pouco mais de dez anos — três vezes mais do que o montante atual extraído pelo Brasil. Além de petróleo, o pré-sal parece conter quantidades generosas de gás. Especialistas estimam algo em torno de 100 milhões de metros cúbicos de gás por dia na bacia de Santos, o que permitiria ao Brasil se tornar auto-suficiente e até mesmo um exportador desse combustível, livrando-se da dependência da Bolívia nessa área. As discussões sobre como explorar tamanha riqueza rapidamente dominaram os debates. O governo Lula vem contribuindo para trazer insegurança aos investidores ao acenar com uma possível reestatização do setor, com a criação de uma nova estatal exclusivamente para gerir os recursos do pré-sal. Para alguns especialistas, seria um retrocesso para o país, iniciando uma nova era de incertezas.
O setor no Brasil
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 114 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:36
-
04_CAD
SETORES | COMBUSTÍVEIS | PETRÓLEO
Setores combustíveis
Petróleo
80 bilhões de barris no mar profundo O futuro é promissor, mas o presente ainda é de déficit na balança comercial A história do petróleo no Brasil começou a ser reescrita em novembro de 2007, quando a Petrobras anunciou a descoberta de uma reserva na área conhecida como pré-sal, onde o óleo é encontrado a grandes profundidades, abaixo de uma espessa camada de sal. Localizado na bacia de Santos, o campo de Tupi tem reservas estimadas entre 5 bilhões e 8 bilhões de petróleo de boa qualidade. Em setembro deste ano, a Petrobras confirmou a existência de mais 3 bilhões a 4 bilhões de barris de petróleo no campo de Iara, ao lado de Tupi. Juntos, Iara e Tupi totalizam um volume de petróleo muito próximo ao das atuais reservas provadas do país, de 13,9 bilhões de barris. Há estimativas de que a camada pré-sal possa conter algo como 80 bilhões de barris — ou cinco vezes as reservas provadas brasileiras. O futuro do pré-sal parece promissor, mas o presente ainda é de luta para reduzir as importações de produtos de maior valor agregado que os exportados, especialmente o óleo diesel. Neste ano, a balança comercial de petróleo e derivados do país deve fechar com saldo negativo de 8 bilhões de dólares.
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está mais enfraquecida do que nunca. Em setembro de 2008, a agência tinha duas de suas cinco diretorias vagas — uma delas há três anos. Longe de ser um órgão regulador independente, como deveria, a ANP vem sofrendo influência direta da Casa Civil e do Ministério de Minas e Energia. • Até então, apesar dos problemas enfrentados pela ANP, o marco regulatório para as empresas que chegam ao Brasil surgia como um diferencial favorável, devido à estabilidade das regras e ao modelo de leilões de blocos para exploração de petróleo. As descobertas dos campos de Tupi e Iara, porém, inauguraram uma era de incertezas, em que setores do governo defendem a criação de uma nova estatal, com a substituição do atual sistema de concessões por um sistema de partilha para a área do pré-sal.
2 Questões legais
AVALIAÇÃO
• Alguns especialistas vêem a criação de uma empresa 100% estatal para explorar as reservas do pré-sal como um retrocesso em relação ao atual marco regulatório. • A retirada de 41 blocos da 9a Rodada de Licitações de Áreas para Exploração 114 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
e Produção de Petróleo, em 2007, às vésperas do leilão desagradou os investidores, levando algumas das grandes multinacionais do setor a desistir de apresentar ofertas. Já na 10a rodada, marcada para dezembro de 2008, não será licitado nenhum bloco no mar, diminuindo o apetite das grandes empresas. Além disso, a 8a rodada — que foi suspensa por liminar em 2006, depois derrubada pela ministra Ellen Gracie, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) — não tinha, até setembro de 2008, uma nova data prevista. • Apesar dos dez anos da Lei no 9.478/1997, que instituiu a quebra do monopólio do petróleo, a Petrobras continua sendo monopolista, de fato, na área de refino. Ao mesmo tempo, falta uma definição mais clara no que diz respeito ao acesso de outras companhias a dutos e terminais da estatal.
3 Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• É praticamente certo que o governo aumentará sua fatia nos royalties e nas participações especiais sobre os campos de maior produção, a exemplo do que fizeram vários países do mundo nos últimos anos. A dúvida é quanto ao percentual que será adotado e, principalmente, como ficará a divisão de royalties e participações especiais entre estados e municípios. A intenção do governo de beneficiar todos os estados brasileiros preocupa os governos daqueles com maior produção de petróleo, como Rio de Janeiro e Espírito Santo. São Paulo, cuja produção dará um salto
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
marco regulatório do setor não provocarem uma fuga de capitais.
• Em 2008, a Petrobras anunciou a contratação de 28 sondas, que deverão ser obrigatoriamente construídas no Brasil. A exigência de alto índice de conteúdo nacional, porém, pode dificultar sua fabricação. • A notícia da construção de três novas refinarias pela Petrobras — no Maranhão, em Pernambuco e no Rio de Janeiro, que vêm se somar às obras da Refinaria Abreu e Lima, já em andamento, e à ampliação de refinaria no Rio Grande do Norte — põe fim a um longo período de ausência de investimentos em refino. Com isso, a estatal reafirma seu monopólio no negócio.
Desafios
• Privilegiar aspectos técnicos e não permitir que questões políticas e ideo-
04_CAD
lógicas influenciem as decisões sobre a definição do marco regulatório para a exploração do pré-sal. • Desenvolver tecnologia economicamente viável para a exploração do pré-sal. • Levantar os recursos necessários para a exploração do pré-sal. Em algumas áreas, será preciso perfurar uma camada de quase 3 quilômetros de sal para chegar ao óleo, o que demandará investimentos da ordem das centenas dos bilhões de dólares.
O segmento em números
-
Ranking
País
Reservas provadas
19:36
Reservas mundiais de petróleo (em barris) (1) 1O
Arábia Saudita
264 300 000 000 (2)
EDISON VARA / PRESSPHOTO
02/12/08 RGODEGUEZ
-
Plataforma P-53: reservas nacionais podem quintuplicar com as novas descobertas
178 800 000 000 (3)
Irã
138 400 000 000 (2)
4O
Iraque
115 000 000 000 (2)
5O
Kuwait
101 500 000 000 (2)
6
Emirados Árabes
97 800 000 000 (2)
7O
Venezuela
79 140 000 000 (2)
8O
Rússia
60 000 000 000 (3)
9O
Líbia
45 000 000 000 (2)
O
10
Nigéria
16O
BRASIL
O
a partir da exploração do pré-sal, também acompanha atentamente as discussões sobre o assunto.
37 250 000 000 (2) 13 900 000 000 (2)
Reservas provadas de petróleo do Brasil (em barris) (4)
Composite EXAME - EXINFRA - 115 - 11/12/08 EXAME
Canadá
3O
2
O
4 Questões institucionais
AVALIAÇÃO
Localização
Quantidade
Porcentagem
11 737 500 000
93%
• As alterações que serão feitas no marco do petróleo e a criação, ainda
Mar
não descartada, de uma nova estatal para gerir os recursos do pré-sal não são bem-vistas pelo segmento. Alguns especialistas assinalam que o poder público pode obter pelo regime de concessão a mesma remuneração que obteria no sistema de partilha, cogitado para a área. • As práticas monopolistas da Petrobras, principalmente no refino, dificultam a competição na venda de combustíveis, com a estatal praticamente ditando os preços, que em teoria são liberados por lei. Além disso, a empresa tem aumentado sua influência sobre o governo, ao contrário do que pareceu no início das discussões sobre a exploração do pré-sal.
Terra
886 500 000
7%
Total
12 623 900 000
100%
Produção nacional de petróleo (em barris por dia) (4) Localização
Quantidade
Porcentagem
Mar
568 126 000
89%
Terra
69 893 000
11%
Total
638 018 000
100%
Maiores produtores de petróleo no Brasil (4) 5 Investimentos
Ranking
Estado
• Os investimentos em petróleo no Brasil vêm crescendo ano após ano. So-
1O
Rio de Janeiro
zinha, a Petrobras deverá investir mais de 110 bilhões de reais entre 2009 e 2013, sem contar com os recursos que serão destinados à exploração do pré-sal. No mesmo período, o setor privado responderá por cerca de 30 bilhões de reais em investimentos — isso se as tão faladas mudanças no
2O
Espírito Santo
42 160 000
3O
Rio Grande do Norte
22 817 000
AVALIAÇÃO
Produção (em barris/ano) 520 922 000
4O
Bahia
15 659 000
5O
Sergipe
15 293 000
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 115
SETORES | COMBUSTÍVEIS | PETRÓLEO
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
04_CAD
SETORES | COMBUSTÍVEIS | PETRÓLEO
Setores combustíveis
12 276 000
6O
Amazonas
7O
Ceará
3 766 000
8O
Alagoas
3 023 000
9O
Paraná
1 380 000
10O
São Paulo
724 000
3
Tipo
Quantidade
Porcentagem
Quantidade de dutos em operação
Extensão
Porcentagem
(em quilometros)
39 089
35,53%
Gás natural
87
8 094
50,7%
19,63%
Derivados
372
5 799
36,4% 12,4%
Óleo combustível
15 390
13,99%
Petróleo
30
1 983
GLP (5)
11 993
10,90%
Outros
37
76
0,5%
Nafta
9 245
8,40%
Total
526
15 951
100,0%
Querosene de aviação
4 026
3,66%
Coque
2 563
2,33%
Número de postos de gasolina (em unidades) (4)
Outros
2 487
2,26%
Bandeira
Asfalto
1 680
1,53%
Bandeira branca
Solvente
1 078
0,98%
Óleo lubrificante
645
Parafina
Quantidade
Porcentagem
15 089
43,1%
BR
6 220
17,7%
0,59%
Ipiranga
3 797
10,9%
130
0,12%
Chevron
2 022
5,8%
Gasolina de aviação
62
0,06%
Shell
1 862
5,3%
Querosene iluminante
25
0,02%
Esso
1 508
4,3%
110 011
100,00%
19:36
Produto movimentado
21 599
Número de poços produtores de petróleo e gás natural (em unidades) (4) Localização
Terra Mar Total
Quantidade
Porcentagem
7 615
90,7%
781
9,3%
8 396
100,0%
RGODEGUEZ Composite
Capacidade de armazenamento de petróleo e derivados (em m ) (4)
Total
3
Capacidade
Porcentagem
Petróleo
5 448 394
46,1%
Derivados
6 032 469
51,1%
331 248
2,8%
11 812 111
100,0%
1 639
–
Volume comercializado
Receita/gasto
(em barris)
(em US$/barris FOB)
Exportação
153 813 000
8 905 065
Importação
159 634 000
11 974 015
Número de tanques (em unidades)
Comércio brasileiro de petróleo (4) Tipo
913
2,6%
Outras
3 606
10,3%
35 017
100,0%
Vendas pelas distribuidoras (em 1 000 m
3
Tipo
Volume comercializado
Receita/gasto
(em m3)
(em US$ 1 000 FOB)
Exportação
17 647 000
Importação
15 959 000
por ano) (4)
Quantidade
Porcentagem
Óleo diesel
41 558
42,50%
Gasolina C
24 325
24,90%
GLP (5)
12 034
12,30%
Álcool etílico hidratado
9 366
9,60%
Óleo combustível
5 525
5,60%
Querosene de aviação
4 890
5,00%
55
0,06%
Gasolina de aviação Querosene iluminante Total
31
0,03%
97 784
100,00%
Número de empresas instaladas na área (em unidades) (4) Tipo
Comércio brasileiro de derivados de petróleo (4) Tipo
Alesat Total
-
02/12/08
323 750
Capacidade instalada (em m3 por dia)
Óleo diesel
GLP (5)
-
Capacidade de refino (4)
Gasolina A
Tipo
EXAME - EXINFRA - 116 - 11/12/08
22,7% 100,0%
Uso da malha dutoviária (em quilômetros) (4)
Produção nacional de derivados de petróleo (em 1 000 m por ano) (4)
Total
Distribuidoras de combustíveis líquidos
Quantidade 194
Terminais aquaviários
59
Concessionárias de exploração e produção
48
Terminais terrestres
32
Unidades de processamento de gás natural
24
Distribuidoras de GLP (5)
20
Refinarias
14
Centros coletores de álcool
9
7 682 495
Outros produtores
5
6 937 803
Centrais de matérias-primas petroquímicas
3
Usinas de beneficiamento de xisto
1
Volume de petróleo refinado (em barris por dia) (4)
-
Tipo Nacional
EXAME
401 706 1 772 170
Importado Total
Quantidade
Porcentagem
1 343 160
77,3%
116 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Legendas e fontes: (1) CIA World Factbook, dados atualizados até 21/8/2008; (2) Estimativa de 2007; (3) Estimativa de 2006; (4) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2007; (5) Gás liquefeito de petróleo
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
DIEGO GIUDICE/ARCHIVOLATINO/REDUX
Gás
-
EXAME - EXINFRA - 117 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:36
-
04_CAD
Gasoduto Bolívia– Brasil: o risco de corte de fornecimento a cada crise no país vizinho
Em busca da auto-suficiência O Brasil continua refém da instabilidade política do governo boliviano, seu principal fornecedor desse tipo de combustível No início de setembro, manifestantes contrários ao governo de Evo Morales ocuparam uma estação de bombeamento de gás natural no sul da Bolívia. Durante o protesto, que durou algumas horas, o Brasil deixou de receber mais de 18 milhões dos 31 milhões de metros cúbicos de gás que importa diariamente do país vizinho. O incidente expôs novamente a dura realidade: apesar dos investimentos do Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás), da Petrobras, o país continua refém da Bolívia, de onde vem mais da metade do gás consumido em nosso mercado. Com investimento estimado em 8 bilhões de dólares, o Plangás tem a meta de reduzir essa dependência, atingindo até o final de 2008 a produção de 40 milhões de metros cúbicos por dia de gás. Ao chegar a essa meta, o país estaria próximo da auto-suficiência, já que o consumo interno é de 50 milhões de metros cúbicos por dia. Mas, com o atraso na implantação, a previsão é que essa meta seja alcançada somente no final de março de 2009. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) tem buscado reduzir os efeitos do problema, incentivando a concessão de áreas com bom potencial para gás, como os blocos terrestres que serão ofertados na décima rodada de licitações, em dezembro de 2008.
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A ausência de uma legislação específica para o gás é um entrave ao desenvolvimento do país. O segmento ganhou novo alento, porém, com a aprovação, em 2007, da Lei do Gás na Câmara dos Deputados. Agora, o texto aguarda a aprovação do Senado. • O texto da Lei do Gás aprovado pela Câmara trouxe alterações que reforçam os poderes do Ministério de Minas e Energia e limitam um pouco as atribuições da ANP. Caso seja confirmado pelo Senado, dará poder ao ministério de, apenas ouvindo a agência reguladora, definir o período de exclusividade na exploração de novos gasodutos de transporte. No texto anterior do deputado João Maia (PR-RN), relator da matéria na Câmara dos Deputados, cabia à ANP essa definição.
2 Questões legais
AVALIAÇÃO
• Uma das principais lacunas, hoje, é a falta de incentivo à competição no suprimento e na comercialização de gás. As empresas privadas que atuam na exploração e produção encontram dificuldades para competir na distribuição e revenda de gás devido ao monopólio de fato exercido pela Petrobras. Com isso, ficam praticamente obrigadas a vender o gás para a estatal. Ao mesmo tempo, a estatal vai comprando e construindo cada vez mais térmicas a gás, aumentando seu poder. • Os especialistas reclamam da falta de transparência da Petrobras na composição da tarifa do gás nacional, que é dividida em duas partes: commodity e transporte. Diferentemente do que acontece com a tarifa do gás importado da Bolívia pelo país, ninguém sabe o percentual que é cobrado pela commodity e quanto corresponde ao transporte na tarifa do gás nacional fixada pela empresa.
3 Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• A tributação do segmento é considerada por especialistas como exces-
EXAME
siva e inibidora de novos investimentos. 2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 117
SETORES | COMBUSTÍVEIS | GÁS
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Reinjeção de gás natural (1)
AVALIAÇÃO
• Apesar dos esforços da Petrobras para ampliar a oferta de gás no país, a empresa concentra cada vez mais poder na comercialização e distribuição do produto. De um total de 12 transportadoras com autorizações de construção e/ou operação emitidas pela ANP, seis contam com participação acionária majoritária da Petrobras, enquanto em outras três a estatal tem até 50% do capital. A empresa também é a detentora da maior parte da infra-estrutura de dutos e terminais do país.
Localização
Quantidade 3 269,9
Terra Total
19:36
6,4%
3 494,3
100,0%
Importação anual de gás natural (1) Procedência
5 Investimentos
Quantidade (em milhões de m3)
AVALIAÇÃO
• Mesmo com a forte presença da Petrobras, novos nomes começam a des-
Bolívia
pontar na exploração e produção de gás natural. Acionista majoritária do campo de Manati, na bacia Camamu-Almada, a Queiroz Galvão Óleo e Gás chegou, em 2008, à marca de 2 bilhões de metros cúbicos de gás produzidos. Outra que investe para encontrar gás no país é a inglesa BG. • A Petrobras está se esforçando para aumentar a oferta de gás nacional. Com o primeiro terminal de regaseificação de gás natural liquefeito já instalado no porto de Pecém, no Ceará, e o segundo previsto para a baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, o Brasil poderá receber gás em estado líquido de países como Venezuela e Peru, diminuindo sua dependência em relação à Bolívia. A estatal tem planos, também, de construir um terceiro terminal no sul do país, além de estudar a instalação de unidades de liquefação flutuantes próximas às unidades de produção em alto-mar, onde o gás natural é transformado em líquido para facilitar seu transporte em navios.
Argentina
10 168 166
10 334
Total importado
172,54
Gasto (em milhares de dólares por m3)
Queima e perda de gás natural (1) Localização
Quantidade
Porcentagem
(em milhões de m3)
1 648,6
84,6%
Terra
298,9
15,4%
Total
1 947
100,0%
Mar
Consumo próprio de gás natural (1) Ranking Estado
Quantidade
Ranking
Estado
Quantidade
(em 1 000 m3)
Desafios
1O
• É imperativo aprovar a Lei do Gás e, com ela, ter novos investidores na atividade de transporte.
• A Petrobras precisa ser mais transparente em relação à formação do preço do gás nacional.
2
4 010 438
6O
Sergipe
149 543
São Paulo
720 920
7O
Amazonas
140 620
Rio de Janeiro
O
(em 1 000 m3)
3O
Bahia
252 445
8O
Rio Grande do Sul 116 228
4O
Rio Grande do Norte 235 787
9O
Paraná
5O
Espírito Santo
10O
Minas Gerais
176 735
105 543 56 667 6 036 274
Total
Comparações com indicadores internacionais
-
02/12/08
93,6%
224,4
Mar
Maiores produtores de gás natural do mundo (2)
O segmento em números
Ranking País
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m ) (1)
Quantidade
Ranking
País
(em milhões de m3)
Quantidade (em milhões de m3)
Porcentagem
1O
Rússia
656 200 (3)
6O
Reino Unido
84 160 (4)
296 860
81,3%
2O
Estados Unidos
490 800 (4)
7O
Noruega
83 440 (4)
Terra
68 131
18,7%
3O
Canadá
178 200 (4)
8O
Países Baixos
77 300 (5)
Total
364 991
100,0%
O
Irã
101 000
Localização
EXAME - EXINFRA - 118 - 11/12/08
-
Quantidade
Mar
Composite
3
-
RGODEGUEZ
Porcentagem
(em milhões de m3)
Localização
Argélia
Produção nacional de gás natural
84 400 (4)
Indonésia
74 000 (6)
10O
Turcomenistão
72 300 (3)
41O
BRASIL
9 370 (4)
9
O
(em milhões de m3 por ano) (1)
Quantidade
Porcentagem
Mar
11 868,7
65,4%
Terra
6 282,9
34,6%
Total
18 151,7
100,0%
Maiores consumidores de gás natural do mundo (2) Ranking País
Ranking Estado
Quantidade Ranking Estado (em milhões de m3 por ano)
Quantidade (em milhões de m3)
1O 2
Produção de gás natural por estado (1)
O
Rússia
610 000 (3)
Estados Unidos
604 000 (4) 98 190 (4)
3O
Irã
Quantidade
4O
Alemanha
96 840 (4)
(em milhões de m3 por ano)
5O
Canadá
92 760 (4)
6O
Reino Unido
91 160 (4)
1O
Rio de Janeiro
8 025,1 6O
Alagoas
906,4
7O
Japão
83 670 (4)
2O
Amazonas
3 546,1 7O
Sergipe
547,1
8O
Itália
82 640 (4)
3O
Bahia
2 646,3 8O
São Paulo
324,1
9O
Ucrânia
73 940 (6)
Rio Grande do Norte
1 078,9 9
O
-
4
5O
EXAME
4
5O
(4)
Espírito Santo
O
965,4 10O
Ceará
78,0
10
Paraná
34,3
33O
118 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
O
Arábia Saudita BRASIL
68 320 (4) 17 850 (4)
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2007; (2) CIA World Factbook, dados atualizados até 21/8/2008; (3) Estimativa de 2007; (4) Estimativa de 2005; (5) 2006; (6) Estimativa de 2006; (7) 2005
4 Questões institucionais
-
04_CAD
SETORES | COMBUSTÍVEIS | GÁS
Setores combustíveis
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
GERMANO LUDERS
Usina São Martinho, no interior paulista: o etanol brasileiro ainda é 30% mais barato que o americano
Álcool
Maiores importadores de gás natural do mundo (2) Ranking País
Quantidade (em milhões de m3)
117 900 (7)
1º
Estados Unidos
2º
Alemanha
86 990 (7)
3º
Japão
77 600 (7)
4º
Itália
70 450 (7)
5º
Ucrânia
57 090 (6)
6º
França
47 020 (4)
7º
Rússia
37 500 (7)
8º
Coréia do Sul
35 860
9º
Espanha
31 760 (7)
10º
Turquia
25 480 (7)
23º
BRASIL
8 478 (7)
(5)
Maiores exportadores de gás natural do mundo (2) Ranking País
EXAME
Quantidade (em milhões de m3)
1º
Rússia
182 000 (3)
2º
Canadá
101 900 (4)
3º
Noruega
78 100 (4)
4º
Argélia
62 600 (4)
5º
Turcomenistão
58 000 (3)
6º
Países Baixos
50 210 (4)
7º
Indonésia
29 600 (6)
8º
Malásia
29 060 (4)
9º
Catar
25 990 (4)
10º
Trinidad e Tobago
21 030 (3)
-
EXAME - EXINFRA - 119 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:36
-
04_CAD
SETORES | COMBUSTÍVEIS | ÁLCOOL
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O preço brasileiro ainda é imbatível Mas os investimentos em tecnologia são vitais para o país não perder a competitividade na área
O álcool brasileiro, à base de cana-de-açúcar, continua sendo o mais competitivo do mundo, mesmo com o aumento dos custos de produção, que elevou o preço do litro do álcool anidro — usado na mistura com a gasolina — de 22 para 45 centavos de dólar nos últimos 12 meses. Apesar dos problemas, é um preço ainda inferior ao do etanol de milho (66 centavos de dólar o litro) e do etanol de beterraba (1,28 dólar o litro), produzidos, respectivamente, pelos Estados Unidos e pela União Européia. Para manter a dianteira nesse mercado, o Brasil deve investir em pesquisas com o objetivo de melhorar o aproveitamento dos resíduos produzidos pelo setor sucroalcooleiro. É necessário também recuperar o terreno que vem perdendo na corrida tecnológica com os Estados Unidos para a produção do chamado etanol de celulose.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 119
1 Características do marco regulatório
04_CAD 19:48 02/12/08 RGODEGUEZ Composite EXAME - EXINFRA - 120 - 11/12/08 -
AVALIAÇÃO
• Até 1989, quando da extinção do Instituto do Açúcar e do Álcool, era forte a intervenção do governo. Duas décadas depois, o segmento sofre intervenção mínima. Hoje, o único controle que continua nas mãos do governo é a fixação do percentual de mistura do álcool na gasolina.
Produção nacional (1) Tipo
Quantidade 22 456 bilhões de litros
Álcool
30 644 milhões de toneladas
Açúcar
Exportação de álcool (1) 2 Questões legais
AVALIAÇÃO
Quantidade (em litros)
Receita (em US$ FOB)
• A não intervenção do governo no segmento agrada ao capital privado e
3 532 667 258
estimula novos investimentos. • A legislação ainda não permite o desenvolvimento de um mercado futuro do álcool, que poderia aumentar a liquidez do segmento.
Maiores produtores de álcool do mundo (1)
1 477 645 917
Ranking
País
1O
Estados Unidos
2O
BRASIL
• As diferenças nas alíquotas de cobrança do ICMS permanecem, fazendo com
3O
China
3 750 000 000
que existam 27 países dentro do Brasil. Para piorar, em São Paulo, o governo José Serra acena com uma possível revisão — para cima — da alíquota.
4O
Índia
2 000 000 000
5O
França
1 200 000 000
6O
Outros
8 402 600 000
3 Questões tributárias
4 Questões institucionais
EXAME
O segmento em números
Avaliação geral do segmento
AVALIAÇÃO
26 078 000 000 22 546 200 000
AVALIAÇÃO
• Houve avanços, como o reconhecimento, pela comunidade científica internacional, do etanol de biomassa — e, principalmente, do etanol da cana-deaçúcar — como um substituto viável do petróleo e instrumento para mitigar os efeitos do aquecimento global. Outra vantagem do álcool brasileiro é não competir com a produção de alimentos. • As denúncias de trabalho escravo, o trabalho infantil e o uso de recursos naturais como a água sempre podem ser utilizados como barreiras não-tarifárias para impedir a exportação do etanol brasileiro para países desenvolvidos. Mas as discussões de variáveis e parâmetros de medição para credenciamento e certificação de sustentabilidade do etanol vêm avançando.
5 Investimentos
Quantidade (em litros)
AVALIAÇÃO
Maiores produtores de álcool no Brasil (em litros) (1) Ranking
Estado
1O
São Paulo
Hidratado
Anidro
Total
13 355 697 000
5 190 860 000
8 164 837 000
2O 3O
Paraná
1 821 483 000
370 336 000
1 451 147 000
Minas Gerais
1 742 300 000
577 101 000
1 165 199 000
4O
Goiás
1 192 675 000
463 915 000
728 760 000
5O
Mato Grosso do Sul
876 772 000
214 210 000
662 562 000
6O
Mato Grosso
859 097 000
375 621 000
483 476 000
7O
Alagoas
852 907 000
383 233 000
469 674 000
8O
Pernambuco
511 576 000
221 915 000
289 661 000
9O
Paraíba
398 629 000
162 637 000
235 992 000
10O
Espírito Santo
252 667 000
175 090 000
77 577 000
• Nos últimos anos foram realizados muitos investimentos para ampliar a capacidade produtiva nacional. No entanto, com a crise de liquidez nos mercados financeiros internacionais, as empresas do segmento estão tendo dificuldades para rolar esses financiamentos. • A participação de estrangeiros no setor sucroalcooleiro já ultrapassou a barreira dos 10% da cana-de-açúcar moída. Em julho de 2008 chegou a 11,4%, enquanto a previsão para 2010 é atingir 15%. • Para os próximos cinco anos estão programados aportes de 2,5 bilhões de dólares por ano na construção de novas usinas ou ampliação das já existentes.
Principais compradores do álcool brasileiro (3) Ranking
País
Quantidade (em litros)
Porcentagem
1O
Estados Unidos
858 696 666
24,31%
2O
Países Baixos
808 556 515
22,89%
3O
Japão
364 002 533
10,30%
4O
Jamaica
308 967 921
8,75%
5O
El Salvador
224 397 018
6,35%
Novas usinas em construção (1) Desafios
Estado
Quantidade
de forte impulso às exportações do Brasil. Para isso, o país precisa continuar investindo na ampliação da capacidade instalada, mesmo num cenário de menor liquidez e maior dificuldade para obter crédito. Segundo os analistas, a demanda não vai parar de crescer, o que pode provocar um descompasso em relação à oferta, que terá como conseqüência o aumento de preços. A parte positiva é que um eventual aumento de preços tende a atrair mais investidores para o segmento. • É imprescindível desenvolver a infra-estrutura de transporte do álcool, hoje muito dependente de rodovias. Sujeito a preços mais elevados por causa dos aumentos de diesel e óleo lubrificante, o produto acaba competindo por caminhões com os grãos. A saída está nos investimentos em meios de transporte mais eficientes, como ferrovias e alcooldutos. 120 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Estado
Quantidade
(em unidades)
• A escassez de etanol nos Estados Unidos pela falta de milho pode servir
(em unidades)
Goiás
50
Paraná
Minas Gerais
30
Mato Grosso
10 3
Mato Grosso do Sul
28
Espírito Santo
2
São Paulo
21
Bahia
1
Total
135
Venda de veículos bicombustível no Brasil (1) Ano
Porcentagem sobre o total de veículos vendidos
Ano
Porcentagem sobre o total de veículos vendidos
2003
6,8%
2006
2004
25,2%
2007
78,1% 85,6%
2005
52,2%
2008
88% (2)
LEGENDAS E FONTES: (1) Datagro, 2007; (2) Previsão
SETORES | COMBUSTÍVEIS | ÁLCOOL
Setores combustíveis
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | COMBUSTÍVEIS | BIODIESEL
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 121 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:48
JORGE DOS SANTOS
-
04_CAD
Ônibus movido a biodiesel no Rio de Janeiro: o segmento ainda depende de subsídios
Biodiesel
Faltou combinar com o mercado Alta do preço da soja causa prejuízos às usinas e exige socorro do governo
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
biodiesel e não entregaram o produto, sem que houvessem sofrido nenhuma punição por isso — um problema decorrente justamente da falta de um marco regulatório mais transparente.
2 Questões legais
Uma das bandeiras do governo Lula, o programa de biodiesel — cujo objetivo é reduzir a importação do diesel de petróleo — ainda não emplacou no mercado. Ao longo de 2008, o projeto enfrentou uma série de problemas. As principais dificuldades encontradas decorreram da alta das cotações da soja — matéria-prima das usinas de biodiesel — no mercado internacional. A diferença entre as cotações do grão e o baixo preço do combustível nos leilões levou os produtores a operar no prejuízo. Para remediar o problema, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entrou no circuito, autorizando as distribuidoras a comprar biodiesel diretamente dos produtores, o que possibilitou a formação de estoques operacionais. Além disso, o governo decidiu elevar, a partir de julho deste ano, de 2% para 3% a quantidade de biodiesel que deve ser adicionada ao diesel de petróleo vendido nos postos de combustível. Há planos também de antecipar a meta de adição de 5% (inicialmente prevista para 2013) para 2009 ou 2010.
AVALIAÇÃO
•O segmento carece de um marco regulatório claro e definido. •Foram feitos leilões, algumas empresas se comprometeram a vender o
AVALIAÇÃO
• Desde julho de 2008, é obrigatória a adição de 3% de biodiesel ao diesel de petróleo. No entanto, com o crescimento da economia, os efeitos da redução das importações do diesel de petróleo foram anulados pelo aumento do consumo do diesel no país. • O governo está estudando a possibilidade de obrigar a mistura de 5% de biodiesel ao diesel utilizado pelas térmicas, o que vem a ser uma idéia interessante quando se pensa na redução de importações do diesel de petróleo e nos benefícios ao meio ambiente. Em termos de preços, porém, a idéia é questionável. Diferentemente do álcool, que, misturado à gasolina, reduz o preço do produto final, o biodiesel ainda é mais caro que o diesel de petróleo, encarecendo o produto final. • Autorizadas pela ANP a adquirir biodiesel diretamente dos produtores, as distribuidoras podem, agora, formar estoques operacionais, ficando menos vulneráveis a problemas na entrega do combustível.
3 Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• A produção e a comercialização do biodiesel ainda dependem de fortes subsídios do governo. A idéia de reduzir impostos para incentivar os investimentos no segmento merece aplausos. No entanto, atrelar tal redu2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 121
ção à compra da produção de grãos de pequenos produtores rurais tende a comprometer a escala necessária ao negócio.
Maiores produtores de biodiesel no Brasil (2) Ranking Estado
4 Questões institucionais
(em m3)
Goiás
110 638
7O
Maranhão
23 509
• A estréia da Petrobras como produtora de biodiesel — com três usinas
2O
Bahia
71 774
8O
Tocantins
22 860
inauguradas em 2008 — é vista por alguns especialistas como sinônimo de concentração e estatização do segmento, podendo desestimular investimentos de outras companhias. Juntas, as três unidades têm capacidade para produzir 170 000 metros cúbicos de biodiesel por ano, o que corresponde a cerca de 13% do atual mercado brasileiro.
3O
Ceará
47 276
9O
Mato Grosso
12 186
Rio Grande do Sul
42 696
10O
Pará
5O
São Paulo
36 885
11O
Minas Gerais
6O
Piauí
30 474
12O
Rondônia
99
13O
Paraná
12
Ranking Estado
Produção (em m3)
5 Investimentos
AVALIAÇÃO
• A alta dos preços da soja causou a quebra de muitas empresas, que não conseguiam entregar o produto ao preço previamente pactuado. Os investimentos estão caindo no segmento, que passa por uma depuração. No longo prazo, isso tende a ajudar as companhias que conseguirem se firmar a obter financiamentos bancários com mais facilidade, o que não acontece hoje. • A Petrobras Biocombustível está desenhando uma quarta unidade, para produzir 300 000 metros cúbicos de biodiesel por ano a partir de oleaginosas como dendê e girassol. • Por si só, a mamona não se presta à produção de biodiesel. Mas não merece ser abandonada. Se misturado à mamona, o biodiesel de óleo de soja passa a atender às especificações européias e pode ser exportado. Além disso, a mamona é uma planta muito rústica e tem potencial para baixar o custo final de produção do combustível.
4
O
Desafios
3 717 138
Capacidade instalada de produção de biodiesel no Brasil (1) (3) Ranking Estado
Produção (em m3)
Mato Grosso
741 798
8
2O
São Paulo
585 798
9O
Piauí
81 000
3O
Rio Grande do Sul
532 200
10O
Paraná
57 000
4O
Goiás
259 800
11O
Pará
34 500
5O
Bahia
255 600
12O
Minas Gerais
30 720
1
O
O
108 000
Maranhão
6O
Ceará
155 820
13O
Rondônia
18 600
7O
Tocantins
116 100
14O
Rio de Janeiro
18 000
Capacidade autorizada de produção no Brasil (1) Ranking Estado
Capacidade
Ranking Estado
Capacidade
(em m3 por dia)
1O 2
O
(em m3 por dia)
Mato Grosso
2 513,70
8O
Maranhão
360,00
São Paulo
1 960,44
9O
Piauí
270,00
1 774,00
10O
Paraná
190,00
• Encontrar fonte de suprimento de óleo vegetal competitiva e sustentável
3O
Rio Grande do Sul
no longo prazo. Por enquanto, só a soja mostrou escala suficiente para a produção do combustível, o que tende a reacender a discussão biodiesel versus alimentos. • Dissociar política social e energética, de forma a garantir a escala necessária para a produção do biodiesel. • Criar um marco institucional objetivo, transparente e simples. • Desenvolver o mercado para transformar o biodiesel numa commodity
4O
Goiás
866,00
11O
Pará
115,00
5O
Bahia
852,00
12O
Minas Gerais
102,40
6O
Ceará
519,40
13O
Rondônia
62,00
7O
Tocantins
387,00
14O
Rio de Janeiro
60,00
Usinas (1) Estado
Autorizadas a operar
Em operação
Em autorização
(em unidades)
(em unidades) (4)
(em unidades) (5)
21
9
8
O segmento em números
São Paulo
8
4
2
Rio Grande do Sul
4
4
1
Produção nacional de biodiesel (1) (2)
Minas Gerais
4
0
2
Quantidade (em m3)
Goiás
3
2
1
272 093
Bahia
3
2
2
39 367
Ceará
3
1
1
4 777
Paraná
3
0
3
Composite -
Produção
1O
AVALIAÇÃO
Tipo de oleaginosa Soja Gorduras animais (sebo) Palma/dendê Amendoim
463
Tocantins
2
1
1
Algodão
267
Pará
2
1
0
Nabo forrageiro
115
Rondônia
2
1
0
4
Maranhão
1
1
1
Piauí
1
0
0
Rio de Janeiro
1
0
1
Mato Grosso do Sul
0
0
4
Espírito Santo
0
0
1
Pernambuco
0
0
1
Rio Grande do Norte
0
0
1
Resíduos de frituras Outros Total
85 179 402 264
Cronograma de adição de biodiesel ao diesel (2) Ano
Porcentagem
2008
2%(6)
2010
3%
Santa Catarina
0
0
1
2013
5%
Sergipe
0
0
1
-
EXAME - EXINFRA - 122 - 11/12/08
Ranking Estado
(em m3)
Mato Grosso
EXAME
Produção
122 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 2007; (2) Estimativa a partir de dados do Sistema de Informações de Movimentação de Produtos (SIMP); (3) Estimativa para 300 dias de operação; (4) No primeiro semestre de 2008; (5) Projetos de novas plantas e de ampliações de capacidade de plantas já existentes; (6) Passou para 3% a partir de julho de 2008.
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:48
-
04_CAD
SETORES | COMBUSTÍVEIS | BIODIESEL
Setores combustíveis
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 123 - 11/12/08
-
Composite
-
AGNALDO
-
02/12/08
18:39
-
04_CAD
Setores saneamento
02/12/08
19:39
-
04_CAD
SETORES | SANEAMENTO
Cascata do Caracol, em Canela, no Rio Grande do Sul: escassez deve fazer da água um recurso cada vez mais controlado
RGODEGUEZ
-
Sinais de progresso
Composite
-
Com a aprovação do marco regulatório e os investimentos de 40 bilhões de reais pelo PAC até 2010, o setor vive um período de mais otimismo a década de 90, a Organização das Nações Unidas lançou um desafio para que todos os países atingissem em
EXAME
LUIGI MAMPRIN
-
EXAME - EXINFRA - 124 - 11/12/08
-
N
2015 a meta de universalização dos serviços de saneamento básico. Já é certo que o Brasil não irá passar nessa prova. Na melhor das hipóteses, mantida a média atual de investimentos em saneamento básico, de 10 bilhões de reais por ano, o país chegará ao patamar de universalização dos serviços da área em 2033 — ou seja, com quase duas décadas de atraso em relação à meta estipulada pela ONU. Para cumprir o objetivo, o Brasil teria de aumentar em 50% os atuais gastos, subindo a média de investimento anual para 15 bilhões de reais. Apesar de ocorrer num ritmo mais lento que o desejável, o avanço no setor vem produzindo algumas transformações visíveis. Tome-se como exemplo a taxa de acesso da população aos serviços de esgoto, que subiu de 36% para 47%
entre 1992 e 2006 (aumento de 11 pontos percentuais em 15 anos). Se tudo ocorrer conforme o previsto, o índice deverá chegar a 55% em 2010. Um fator que aumenta o otimismo no setor para o futuro foi a aprovação, no início do ano passado, da Lei no 11.445, desfecho de duas décadas de espera por um marco regulatório. Com a extinção do Plano Nacional de Saneamento Básico (Planasa) e do Banco Nacional da Habitação (BNH), em 1986, havia um limbo jurídico que afugentava a iniciativa privada, ressabiada com casos de concessionárias obrigadas pela Justiça a solucionar o passivo ambiental acumulado por décadas ou a abrir mão de práticas consagradas, como o corte de água para consumidores inadimplentes. O novo marco regulatório dá garantias aos investimentos feitos — o que, espera-se, deve atrair o capital privado para o setor, a exemplo do que ocorre em muitos países desenvolvidos.
Cobertura dos serviços (1) Serviço
População atendida (milhões)
Condição População não atendida (milhões)
% da população atendida
Porcentagem
Coletado diretamente
90,2%
Coletado indiretamente
7,7%
Sem serviço
2,1%
Banheiro de uso exclusivo
179,9
10,1
94,7%
Abastecimento de água por rede geral
155,2
34,8
81,7%
Região
Coleta direta de lixo
151,8
38,2
79,9%
Sul
94,6%
Sudeste
93,2%
Centro-Oeste
88,9%
Norte
88,9%
Esgoto sanitário com rede coletora
Domicílios urbanos com coleta direta de lixo (1)
97,5
92,5
51,3%
Porcentagem
Domicílios urbanos com saneamento completo (1) (2)
Nordeste
81,5%
Região
Porcentagem
BRASIL
90,2%
Sudeste
83,7%
Sul
63,0%
Nordeste
37,6%
O setor no mundo
Centro-Oeste
34,8%
Condições adequadas de saneamento (5)
Norte
16,1%
País
% da população
Alemanha
100%
Canadá
100%
Domicílios urbanos com rede coletora de esgoto (1)
Estados Unidos
100%
Região
Porcentagem
Japão
100%
Sudeste
90,3%
Argentina
91%
Sul
67,6%
Federação Russa
87%
Nordeste
44,6%
México
79%
Centro-Oeste
42,8%
BRASIL
75%
18,4%
China
44%
68,7%
Índia
33%
62,4%
BRASIL
Norte BRASIL
Acesso à água potável (5)
Condição de abastecimento de água nos domicílios urbanos (1) Condição
Acesso à rede geral, com canalização interna em pelo menos um cômodo
País Porcentagem
92,0%
% da população
Alemanha
100%
Canadá
100%
Acesso à rede geral, sem canalização interna
1,2%
Estados Unidos
100%
Sem acesso à rede geral
6,8%
Japão
100%
Domicílios urbanos com abastecimento de água por rede geral (1)
Federação Russa
97%
México
97%
Argentina
96%
BRASIL
90%
Região
Porcentagem
Sudeste
96,7%
Índia
86%
Sul
95,3%
China
77%
Nordeste
91,7%
Centro-Oeste
90,8%
Taxa de mortalidade infantil (5) (6)
67,1%
País
Norte BRASIL
93,2%
Distritos com drenagem urbana (3) (4)
% da população
Alemanha
4%
Japão
4%
Canadá
6%
Estados Unidos
8%
Região
Porcentagem
Sudeste
72,4%
Argentina
Sul
64,2%
Federação Russa
16%
Centro-Oeste
48,1%
BRASIL
20%
Nordeste
45,9%
China
24%
Norte
40,4%
México
35%
Índia
76%
BRASIL
58,5%
16%
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 125
SETORES | SANEAMENTO
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), 2007; (2) Entende-se por “saneamento completo” a existência simultânea dos seguintes serviços: abastecimento de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (3) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2001; (4) De um total de 9 848 distritos no Brasil; (5) Unicef, The State of the World Children, 2008; (6) Mortes até 5 anos de idade a cada grupo de 1 000 crianças nascidas vivas.
04_CAD 19:39 02/12/08 RGODEGUEZ Composite EXAME - EXINFRA - 125 - 11/12/08 EXAME
Condição do serviço de coleta de lixo nos domicílios urbanos (1)
O setor no Brasil
Água e esgoto
Uma questão de qualidade Além de ampliar a rede de água e esgoto, é preciso melhorar a prestação dos serviços ao consumidor Tão importante quanto ligar as casas à rede geral de esgoto é dar destinação adequada ao material recolhido. Por enquanto, o tratamento de esgoto abrange apenas 32% dos domicílios no país atendidos por redes de coleta. A maior parte dos dejetos é despejada em lagos, rios, mares e mananciais, com impactos negativos em diversas áreas — da saúde da população à exploração do turismo. Com a água encanada, ocorre um problema parecido: embora seja essencial ampliar a proporção dos que têm acesso ao serviço — atualmente, 82% dos brasileiros contam com água encanada —, não se pode relegar a segundo plano a preocupação com a qualidade da prestação do serviço e com o produto que chega às torneiras dos brasileiros. Um dos problemas é que muitas companhias de abastecimento não cumprem as normas de monitoramento da água potável em termos da freqüência com que deveriam realizar os testes.
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 126 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:47
-
Rede de tratamento da Sabesp, em São Paulo: o estado tem os melhores indicadores do setor
126 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007, estabeleceu as diretrizes nacionais para o saneamento básico. Estados e municípios interessados em obter recursos federais ou administrados pela União são obrigados a seguir essas diretrizes. • Entre os mecanismos de fiscalização previstos pela lei estão a criação de agências reguladoras locais e conselhos de moradores atendidos pelos serviços de saneamento. • O novo marco regulatório fomenta o ambiente de competição em um setor tradicionalmente associado a monopólios. • A garantia de pagamento de indenização por investimentos realizados, prevista na Lei no 11.445, é um fator considerado essencial para que a iniciativa privada atue com mais força no setor de saneamento, inclusive por meio de parcerias público-privadas (PPPs).
2 Questões legais
AVALIAÇÃO
• Um dos efeitos esperados do novo marco regulatório é amenizar o clima de insegurança jurídica que envolvia o setor e, por conseqüência, reduzir a ocorrência de disputas judiciais. • Ainda está pendente o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de uma polêmica antiga: a disputa entre prefeituras e governos estaduais pela titularidade nas regiões metropolitanas, áreas potencialmente interessantes para a atuação da iniciativa privada em razão da maior viabilidade econômica dos serviços de saneamento. • Depois de décadas sendo considerada um bem de livre utilização no Brasil, a água passou a ter seu uso controlado sob a perspectiva mundial de escassez de recursos hídricos.
DIVULGAÇÃO
04_CAD
SETORES | SANEAMENTO | ÁGUA E ESGOTO
Setores saneamento
O que dizem as cores
AVALIAÇÃO
• A tributação das concessionárias que atuam em saneamento gira em torno de 20% da receita bruta, fator que reduz a capacidade de investimentos e diminui o interesse da iniciativa privada pelo setor.
Domicílios (em milhões)
% de ligação à rede
46,9
45,4%
2002
48,0
46,5%
• Estima-se que cada real investido em saneamento represente quatro reais
2003
49,7
48,0%
de redução em gastos públicos na área da saúde. No ano passado, 700 000 internações em hospitais públicos no Brasil tiveram origem na falta de condições adequadas de saneamento e 65% das internações de crianças abaixo de 10 anos foram causadas por males decorrentes da deficiência ou da inexistência de esgoto e água limpa. • O setor de saneamento pode dar importante contribuição à geração de empregos no país. De acordo com estimativa da Fundação Getulio Vargas, o investimento anual de 11 bilhões de reais durante duas décadas, suficiente para universalizar os serviços de saneamento, geraria 550 000 empregos por ano ao longo do período. • Aprimorar o saneamento tem conseqüências diretas no Índice de Desenvolvimento Humano do país, pois há forte correlação entre o acesso a condições adequadas de moradia e os fatores que definem o IDH – escolaridade, renda e expectativa de vida. Não por acaso, a cidade de São Caetano do Sul, no ABC paulista, apresenta a melhor taxa de cobertura de rede de esgoto entre os municípios brasileiros (98,6%) e também o melhor Índice de Desenvolvimento Humano do país.
2004
51,0
48,0%
2005
52,3
48,2%
2006
53,8
48,5%
2007
55,5
51,3%
04_CAD
AVALIAÇÃO
19:47 02/12/08 RGODEGUEZ Composite EXAME - EXINFRA - 127 - 11/12/08 -
Evolução da rede coletora de esgoto no Brasil (1) 2001
4 Questões institucionais
EXAME
O segmento em números Ano
Distritos sem rede coletora de esgoto (2) Principal alternativa
Distritos
% do total de distritos
Fossas sépticas e sumidouros
2 776
28,2%
Fossas secas
2 431
24,7%
Valas abertas
197
2,0%
Lançamento em cursos d’água
143
1,5%
Outras
185
1,9%
5 732
58,3%
Total
Municípios com mais de 100 000 habitantes com menor taxa de acesso à rede de esgoto (3) Município
Taxa de acesso
Município
Taxa de acesso
Águas Lindas (GO)
0,23%
Marabá (PA)
1,15%
Abaetetuba (PA)
0,33%
Parnamirim (RN)
1,28%
• Os gastos anuais do governo federal com saneamento básico já foram
Santarém (PA)
0,41%
Caxias (MA)
2,19%
inferiores a 0,1% do PIB, mas agora se aproximam de 0,4%. • Para alcançar a meta de universalizar os serviços de saneamento, seria preciso manter durante os próximos cinco mandatos presidenciais os investimentos previstos pelo PAC para o período 2007-2010. • A aprovação do novo marco regulatório no ano passado trouxe a expectativa de que a iniciativa privada volte a investir no setor de saneamento, algo que ainda não se confirmou na dimensão esperada, porque a fase é considerada de adaptação às novas normas.
Timon (MA)
0,57%
Araguaína (TO)
2,29%
Parnaíba (PI)
0,61%
Ji-Paraná (RO)
2,63%
5 Investimentos
AVALIAÇÃO
Esfera administrativa das prestadoras de serviços de esgoto sanitário (2) (4) Tipo
Distritos
% do total de distritos
Municipal
3 045
74,3%
Estadual
1 024
25,0%
Federal
Desafios
• Manter o nível de investimento estabelecido pelo PAC. • Ter preocupação não somente em ampliar a oferta da rede de água e esgoto, como também melhorar a qualidade dos serviços prestados. • Aprimorar a gestão das empresas prestadoras de serviços na área de saneamento, com a adoção de princípios de governança corporativa. • Desenvolver mecanismos que ajudem a fiscalizar a aplicação efetiva das verbas direcionadas ao setor de saneamento. • Combater o conceito de que “obras embaixo da terra” não rendem votos aos políticos porque “não aparecem” aos olhos dos eleitores. • Estender os investimentos às áreas rurais, onde o custo é proporcionalmente maior em função das distâncias e da escala reduzida (enquanto nas principais regiões metropolitanas do país a taxa média de acesso à rede de esgoto é de 63,1%, nas áreas rurais é de apenas 2,9%). • Dar prioridade a projetos bem planejados e que utilizem material de boa qualidade, para que as obras realizadas tenham a eficácia e a durabilidade esperadas. • Associar a coleta de esgoto a sistemas de tratamento, que por enquanto atingem apenas 20% da população brasileira. • Ajustar os diversos níveis de governo (União, estados e municípios) às diretrizes da nova Lei do Saneamento.
SETORES | SANEAMENTO | ÁGUA E ESGOTO
3 Questões tributárias
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Particular
1
0%
76
1,9%
Evolução da rede geral de abastecimento de água no Brasil (1) Ano
Domicílios (em milhões)
% de ligação à rede
2001
46,9
81,1%
2002
48,0
82,0%
2003
49,7
82,5%
2004
51,0
82,2%
2005
52,3
82,3%
2006
53,8
83,2%
2007
55,5
83,3%
Esfera administrativa das prestadoras de serviços de abastecimento de água (2) (4) Tipo
Distritos
% do total de distritos
Municipal
4 028
46,5%
Estadual
4 750
54,9%
Federal Particular
28
0,3%
1 566
18,1%
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 127
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), 2007; (2) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2001; (3) Fundação Getulio Vargas, 2008; (4) Um mesmo distrito pode apresentar mais de uma classificação.
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | SANEAMENTO | LIXO E DRENAGEM
Setores saneamento
Lixo e drenagem
O sistema ainda é um lixo
CLAYTON DE SOUZA/AE
Cerca de 40 milhões de brasileiros — o equivalente a 20% da população do país — ainda não contam com o serviço de coleta direta de lixo. Em comparação com outras metas do setor de saneamento, melhorar esse quadro é ainda uma tarefa relativamente fácil. O grande desafio está nas etapas seguintes à coleta: dar a destinação apropriada a cada tipo de dejeto. Atualmente, 60% do lixo produzido no país é descartado de forma inadequada em lixões e aterros sanitários irregulares. Projetos de reciclagem, compostagem e coleta seletiva continuam sendo práticas distantes do cotidiano da maioria da população. Se não bastasse, produtos como pneus, lâmpadas, pilhas, baterias e óleos raramente recebem o tratamento especial que exigem. Ao mesmo tempo, muitos lixões e aterros sanitários espalhados pelo país estão com a capacidade próxima do esgotamento — prenúncio de problemas sérios nos próximos anos.
Depósito de pneus: o produto raramente recebe o tratamento especial que exige
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 128 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:37
-
04_CAD
Mais da metade dos detritos é descartada de forma inadequada e os programas de reciclagem só engatinham
4 Questões institucionais
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O segmento continua à espera da aprovação, pelo Congresso Nacional, do Sistema Nacional de Resíduos Sólidos, projeto de lei assinado em setembro de 2007 pelo presidente Lula. Trata-se do mais recente capítulo de uma novela que já se estende por quase duas décadas, período em que vários projetos sobre o tema não foram transformados em lei. A proposta é ter uma nova legislação federal que aponte diretrizes claras sobre as obrigações de cada setor da sociedade — incluindo os consumidores — em práticas como acondicionamento do lixo e reciclagem, além de prever a concessão de incentivos fiscais e financeiros a quem gerenciar com eficiência o lixo que produz.
2 Questões legais
AVALIAÇÃO
• Embora sejam responsáveis pela coleta de lixo e limpeza urbana, muitos
AVALIAÇÃO
municípios não dispõem de capacitação técnica para desenvolver planos de saneamento sem a ajuda do governo estadual ou federal. Boa parte dos projetos de drenagem desenvolvidos pelos municípios deixa a desejar em termos de integração com outras obras de infra-estrutura. • Técnicas mais modernas já utilizadas com bons resultados em outros países, como a incineração controlada do lixo com geração de energia e reaproveitamento das sobras do processo, ainda nem chegam a ser cogitadas no Brasil. • A conscientização das empresas e dos consumidores sobre a necessidade de diminuir o volume de lixo pouco tem avançado no país. Raros são os supermercados e outros estabelecimentos comerciais que aboliram o uso de sacolas plásticas, por exemplo.
• Irregularidades em licitações têm emperrado o setor e levado muitas em5 Investimentos
presas a polêmicas envolvendo a Justiça.
AVALIAÇÃO
• Diferentemente do que ocorre no segmento de água e esgoto, há um con-
• De cada dez municípios brasileiros, oito investem menos de 5% do orçamen-
senso de que cabe ao município a titularidade nas questões envolvendo a coleta de lixo e a drenagem urbana.
• No caso da drenagem urbana, o índice é ainda pior: 92%. Em muitos muni-
to na coleta de lixo e limpeza urbana. cípios, o serviço nem chega a ser incluído na previsão orçamentária.
3 Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Muitos municípios adotaram a taxa de coleta de lixo com a promessa — nem sempre cumprida – de aumentar os investimentos no sistema de coleta e tratamento dos resíduos. 128 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
• O governo federal estabeleceu como prioridade na temática do lixo a recuperação dos mais de 1 500 lixões espalhados pelo país (tanto aqueles em funcionamento quanto os desativados), com a construção ou manutenção de aterros sanitários.
O que dizem as cores
Desafios
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
1 090
19,9%
• Promover a discussão na sociedade não apenas sobre o destino do lixo
Aterro sanitário
817
14,9%
mas também sobre alternativas para produzir menos dejetos — caminho igualmente importante para amenizar o problema no futuro. • Resolver o passivo ambiental acumulado ao longo das décadas em função do descuido com que a questão do lixo foi tratada no país. • Aumentar o rigor da fiscalização, para evitar que empreendimentos sem o devido licenciamento ambiental sejam utilizados como depósito de lixo — um dos grandes riscos envolvidos é a contaminação da água. Das 532 unidades de aterro sanitário catalogadas em um estudo do Ministério das Cidades, apenas 39% tinham algum tipo de licença dos órgãos de meio ambiente. • Superar diferenças político-partidárias entre a administração de municípios vizinhos para facilitar a busca de soluções conjuntas para o problema do lixo. • Acelerar a expansão dos serviços de coleta, em busca da universalização. • Capacitar tecnicamente os municípios para que possam desenvolver projetos sustentáveis de drenagem urbana, interligados adequadamente à estrutura de saneamento.
Usina de compostagem
251
4,6%
Usina de reciclagem
183
3,3%
Aterro de resíduos especiais
170
3,1%
Incineração
114
2,1%
36
0,7%
Aterro controlado
Vazadouro em áreas alagadas
Orçamento municipal destinado à limpeza urbana e à coleta de lixo (1) Proporção
Municípios
% do total de municípios
4 338
78,8%
5% a 10%
872
15,8%
10% a 20%
156
2,8%
Mais de 20%
31
0,6%
110
2,0%
5 507
100,0%
Menos de 5%
Sem previsão orçamentária Total
O segmento em números
Proporção Menos de 50%
489
8,9%
Disponibilidade dos serviços nos distritos brasileiros (1)
50% a 70%
728
13,2%
70% a 80%
771
14,0%
80% a 90%
955
17,3%
Drenagem urbana
58,5%
90% a 99%
526
9,6%
1 814
32,9%
% de distritos com o serviço
100%
Evolução da coleta de lixo no Brasil (2) Ano
Sem informação Total
224
4,1%
5 507
100,0%
Domicílios (em milhões)
% com coleta direta
2001
46,9
82,9%
2002
48,0
84,8%
2003
49,7
85,7%
Esfera administrativa das prestadoras de serviços de drenagem urbana (1) (3)
2004
51,0
85,8%
Tipo
2005
52,3
86,8%
Municipal
2006
53,8
87,6%
Estadual
2007
55,5
88,4%
Federal
-
-
Particular
7
0,2%
Composite
Esfera administrativa das prestadoras de serviços de coleta de lixo (1) (3)
Particular
EXAME - EXINFRA - 129 - 11/12/08
% do total de municípios
85,1%
Tipo
Distritos
% do total de distritos
4 317
99,6%
10
0,2%
Perfil das prestadoras de serviços de drenagem urbana (1) (3)
Distritos
% do total de distritos
5 480
87,9%
Estadual
5
0,1%
Federal
1
0%
752
12,1%
Municipal
Tipo
Distritos
% do total de distritos
4 292
99,0%
Empresa com participação majoritária do poder público
14
0,3%
Autarquia
21
0,5%
6
0,1%
Administração direta do poder público
Empresa privada
Perfil das prestadoras de serviços de coleta de lixo (1) (3) Tipo
Orçamento municipal destinado à drenagem urbana (1)
Distritos
% do total de distritos
Empresa com participação majoritária do poder público
4 717
54,5%
Menos de 5%
Administração direta do poder público
5 422
86,9%
735
Autarquia Outras
Empresa privada
Proporção
Municípios
% do total de municípios
2 728
49,5%
5% a 10%
319
5,8%
11,8%
10% a 20%
91
1,7%
26
0,4%
Mais de 20%
20
0,4%
17
0,3%
Sem previsão orçamentária
1 072
19,5%
Destinação do lixo coletado (1) (3)
-
Tipo Vazadouro a céu aberto (lixão)
EXAME
Municípios
Limpeza urbana e coleta de lixo
Serviço
-
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:37
-
04_CAD
Domicílios com lixo coletado em cada município (1)
Distritos
% do total de distritos
3 834
70,1%
Sem serviços de drenagem urbana
1 277
23,1%
Total
5 507
100,0%
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2001; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), 2007; (3) Um mesmo distrito pode apresentar mais de uma classificação.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 129
SETORES | SANEAMENTO | LIXO E DRENAGEM
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
IMAGES ETC LTD
Mais briga entre as companhias Além da competição cada vez mais acirrada e do maior poder de escolha dos clientes, as empresas de telefonia agora precisam enfrentar os desafios da crise financeira global
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 130 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:37
-
04_CAD
SETORES | TELECOMUNICAÇÕES
Setores telecomunicações
130 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
assados dez anos da privatização do sistema Telebrás, a cara do setor de telecomunicações mudou completa-
P
mente. Não há mais filas para a compra de uma linha telefônica, o usuário tem o poder de escolher sua operadora e a telefonia móvel deixou de ser um luxo para virar um serviço essencial, inclusive para a transmissão de dados. E, para as empresas, competir no mercado de telefonia tornou-se uma tarefa muito mais difícil. As operadoras ampliaram suas bases de cobertura e vêm adotando estratégias agressivas de redução das tarifas, num momento em que a regra da portabilidade — a possibilidade de manter o número de telefone ao trocar de operadora — está em fase de ser plenamente implantada em todo o país. As companhias estão agora mais sujeitas à avaliação dos clientes, o que exige uma estratégia comercial eficiente para manter a fidelidade dos atuais usuários e atrair assinantes da concorrência. Além do aumento da competição, as operadoras precisam enfrentar a crise financeira global, que amplia os desafios. O crédito no mundo tornou-se mais escasso e caro, enquanto a desvalorização cambial ampliou o custo para a aquisição de equipamentos. No entanto, parar de investir seria comprome-
TIPO DE OBRA (1)
ORÇAMENTO INICIAL (em milhões de reais)
O VALOR INICIAL JÁ FOI REVISTO?
QUANTO FALTA PARA CONCLUIR A OBRA (2)
(em milhões de reais)
(em milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS
de reais são os investimentos para a conclusão das obras somente no estado do Rio de Janeiro
CONTRATANTE OU LICITANTE (3)
ESTÁGIO ATUAL (4)
EMPECILHOS DATA DO DATA PRAZO FOI PARA INÍCIO PREVISTA PRORROGADO EXECUÇÃO DA OBRA PARA ALGUMA VEZ? DO CONCLUSÃO PROJETO (5)
Não
8
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2009
Não
21
Não
8
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Implantação
26
Não
8
Público
Governo do estado/DER-PE
Iniciada
Legal
2001
2008
Sim
Reforma
13
Sim/41
8
Público
DNIT
Iniciada
Não há
1993
2008
Sim
Implantação
24
Não
7
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Paralisada
Financeiro
2004
2009
Sim
Implantação
7
Não
7
Público
Governo do estado/DER-PE
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
12
Sim/NI
7
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2007
2009
Sim
Implantação
12
Sim/NI
7
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
Implantação
12
Sim/13
7
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2005
2009
Sim
Implantação
13
Não
7
Público
DER-CE
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
7
Não
7
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
7
Não
7
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
17
Não
7
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
10
Não
7
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
8
Não
7
Público
Sinfra-MT
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
9
Não
7
Público
Agesul
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
8
Não
7
Público
Sinfra-MT
Paralisada
Financeiro
2007
2009
Sim
Implantação
12
Não
6
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2004
2009
Sim
Implantação
9
Sim/12
6
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
Implantação
8
Não
6
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
6
Não
6
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
6
Não
6
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
6
Não
6
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
10
Não
6
Público
Agesul
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
5
Não
5
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2008
2008
Não
02/12/08
8
Reforma
Implantação
34
Não
5
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Paralisada
Financeiro
2003
2009
Sim
Implantação
6
Não
5
Público
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
6
Não
5
Público/privado Sinfra-MT/Assoc. Produtores
Iniciada
Não há
2004
2009
Sim
Implantação
4
Sim/NI
5
Público
Deinfra-SC
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
-
Reforma
Reforma
5
Não
5
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
5
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Iniciada
Não há
2006
2009
Sim
Composite
-
RGODEGUEZ
19:19
-
04_CAD
Reforma
Reforma
Não
5
Público
Implantação
12
Sim/15
5
Público/privado Sinfra-MT
Reforma
33
Não
5
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Reforma
5
Sim/7
5
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2006
2009
Não
Reforma
7
Sim/8
4
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2007
2009
Não
Reforma
34
Não
4
Público
Setran-PA
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Reforma
5
Não
4
Público
DER-SE
Iniciada
Não há
2008
2008
Sim
Reforma
4
Não
4
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
4
Não
4
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Implantação
4
Não
4
Público
DER-SP
Em projeto
Não há
2009
2010
Não
35
Não
4
Público
DER-SP
Iniciada
Não há
2006
2008
Não
Reforma
4
Não
4
Público
DER-SE
Em licitação
Não há
2009
2009
Não
Impl./ref.
60
Não
4
Público
DNIT
Iniciada
Não há
2008
2010
Não
Reforma
17
Não
4
Público
Pref. de Rio Branco
Iniciada
Não há
2007
2008
Sim
Implantação
27
Sim/55
3
Público
DNIT
Iniciada
Legal
1999
2009
Sim Sim
Reforma
-
EXAME - EXINFRA - 99 - 11/12/08
-
Ampliação
EXAME
DER-SE
Reforma
4
Não
3
Público
DNIT
Paralisada
Não há
2005
Indefinida
Implantação
9
Sim/10
3
Público
DER-CE
Iniciada
Não há
2006
2008
Sim
Reforma
3
Não
3
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Não
Reforma
4
Sim/NI
3
Público
Derba
Iniciada
Não há
2008
2009
Sim
Institucional: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por falta de marcos regulatórios que estabeleçam regras para o setor; Irregularidade: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de irregularidade apontada por órgãos oficiais; Legal: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de decisões judiciais; Logístico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado por problemas de logística relacionados ao projeto; Político: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em razão de ações que dependem do governo; Técnico: Início ou execução da obra está atrasado ou paralisado em decorrência de problemas técnicos relacionados ao projeto. (a) Em vários estados; (b) Estimativa feita pelo anuário com base no tempo decorrido desde o início da obra; (c) Quadro apresenta informações agrupadas por programa; as características de cada usina não foram especificadas porque variam conforme o caso e, além disso, individualmente elas têm pouca representatividade na geração de energia; (d) O valor da edição anterior foi repetido por falta de informação atualizada da empresa. INDEFINIDA: Quando a data de início ou conclusão da obra ainda não foi estabelecida pela contratante. NI: Dados não informados.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 99
OBRAS | TRANSPORTES
31,4
bilhões
Telefonia fixa (em milhões) (1) 52,7
Linhas instaladas
39,4
Linhas em serviço
74,8%
Porcentagem das linhas em serviço
Telefonia móvel (em milhões) (2) Aparelhos em serviço
140,8
Pré-pagos
81,1%
Pós-pagos
18,9%
Internet banda larga (em milhões) (2) 8,9
Número de conexões instaladas (3)
18,3
Número de usuários ativos (4)
O setor no mundo Telefones (em milhões) (5) Ranking País
Fixo
Celular
China
912
365
547
2O
Estados Unidos
427
172
255
3O
Índia
273
39
234
Rússia
214
44
170
BRASIL
160
39
121
6O
Alemanha
151
54
97
7O
Japão
147
46
101
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 131 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
-
4O 5O
19:37
05_CAD
Total
1O
Conjunto de radiotelescópios no estado do Novo México, nos Estados Unidos: o país tem o segundo maior número de telefones fixos e móveis do mundo
ter todos os recursos aplicados até agora. As empresas de telefonia móvel que compraram licenças para explorar as freqüências de terceira geração (3G), pelas quais pagaram ágios superiores a 200% dos preços mínimos, assumiram o compromisso de estender a cobertura de seus serviços a áreas com baixa densidade populacional, conforme o cronograma determinado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). E não têm liberdade para suspender esses investimentos, mesmo que a crise se acentue. A seu favor, as empresas do setor têm uma forte geração de caixa e dívida controlada e pouco atrelada à variação do dólar, o que permite certa resistência à turbulência financeira. Além disso, as receitas das operadoras dependem do mercado interno, e não do global, no qual as perspectivas são mais negativas. De modo geral, as companhias estão bem protegidas contra a depreciação do real. Por isso, têm conseguido captar recursos para complementar sua estratégia de investimento, ainda que a custos mais altos. A aprovação do Plano Geral de Outorgas, que deve ser concluída no final de 2008, abre mais um capítulo neste novo momento do setor. O PGO permite a aquisição de uma opera-
8O
Reino Unido
106
34
72
9O
Itália
106
27
79
10O
França
89
34
55
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); (2) Teleco, dados de setembro de 2008; (3) Teleco, dados de junho de 2008; (4) Teleco, dados de abril de 2008; (5) União Internacional de Telecomunicações (UIT), dados de 2007
dora de telefonia fixa por outra que atue na mesma região — abrindo espaço para a concretização da compra da Brasil Telecom pela Oi. O impacto da futura “supertele”, no entanto, é motivo de polêmica. Se por um lado a operação reduz a concorrência e reforça o controle de preço das tarifas pelas operadoras, por outro a redução de custo operacional da sinergia resultante da fusão pode ser repassada ao consumidor. Para enfrentar a competição mais acirrada, as empresas têm apostado na venda combinada de serviços — com telefonia, internet rápida e TV por assinatura no mesmo pacote —, o que pode ajudar a atenuar os efeitos da crise. Tal estratégia garante às teles sinergia operacional, dá aos consumidores vantagens financeiras e é uma maneira de levar à casa do cliente serviços de maior valor agregado. A permissão para que as empresas de telefonia fixa comercializem transmissão de TV a cabo, prevista no Projeto de Lei no 29/2007, está para ser votada e pode reforçar essa estratégia. A competição é alimentada pela percepção de que, mesmo com o avanço ocorrido nos últimos dez anos, há muito espaço ainda para crescer em um mercado com demanda reprimida por serviços de telecomunicações, especialmente de transmissão de dados. 2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 131
SETORES | TELECOMUNICAÇÕES
O setor no Brasil
SETORES | TELECOMUNICAÇÕES | TELEFONIA FIXA
Telefonia fixa
Em busca da diversificação Com a base de assinantes estagnada, as operadoras miram a oferta de novos serviços para aumentar a receita por cliente As operadoras de telefonia fixa, pressionadas pela concorrência da telefonia móvel, têm procurado diversificar sua atuação no mercado brasileiro. Com a estagnação do número de clientes em torno de 40 milhões de assinantes, as empresas apostam na oferta de pacotes que combinam dois ou três produtos, como telefonia fixa, internet banda larga e TV digital via satélite. O objetivo é aumentar a receita por cliente. Além disso, as operadoras tentam atrair e manter clientes oferecendo uma variedade maior de planos de assinatura, com descontos nas tarifas para quem faz mais ligações.
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 132 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:37
-
05_CAD
Setores telecomunicações
132 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A falta de uma agenda de longo prazo é uma crítica antiga no setor de telefonia. Em 2008, a decisão intempestiva da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de apresentar uma proposta de mudanças no Plano Geral de Outorgas (PGO) tornou essa crítica ainda mais contundente. Muitos especialistas viram na aprovação apressada do PGO uma forma de favorecer interesses privados específicos. O ponto central das mudanças propostas pela Anatel é a possibilidade de aquisição de uma concessionária de telefonia fixa por outra, o que abriu espaço para a concretização da compra da Brasil Telecom pela Oi. Nesse processo, houve também intervenções do governo na Anatel, em uma demonstração de ingerência política na agência. • O setor ainda trabalha com barreiras para a completa convergência tecnológica. Enquanto o mundo caminha para prestar os chamados serviços triple play — oferta de serviços de voz, banda larga e conteúdos audiovisuais por um único provedor —, a lei no Brasil impede, por exemplo, que concessionárias de serviços locais de telecomunicações distribuam conteúdos audiovisuais pagos ou de TV por assinatura. O Projeto de Lei no 29/2007, que pretende acabar com essa restrição, teve sua votação emperrada na Comissão de Ciência e Tecnologia por discordâncias sobre a definição de cotas de conteúdo audiovisual nacional.
AVALIAÇÃO
• Por ser um serviço cuja demanda se encontra em declínio, o volume de investimentos também tende a cair. Em 2008, os investimentos das operadoras de telefonia fixa devem aumentar 3% em relação ao montante do ano anterior, passando de 2,6 bilhões para 2,7 bilhões de reais. Boa parte dos recursos é destinada à banda larga e a outros serviços, como IPTV (televisão pela internet), além de projetos piloto baseados na tecnologia fiber to the home (FTTH, ou fibra até a residência do usuário), que visa à oferta de banda larga de alta capacidade em regiões de alto poder aquisitivo. A dúvida está no efeito que a crise financeira internacional terá na manutenção dos investimentos, uma vez que boa parte dos equipamentos tem seus preços atrelados ao dólar e o crédito no mundo tornou-se escasso e caro.
Desafios
• Para compensar a perda de receita proveniente de transmissão de voz, as
RGODEGUEZ Composite
O segmento em números Linhas instaladas (1)
52,7 milhões
Linhas em serviço (1)
39,4 milhões
Telefones públicos (1)
2 Questões legais
AVALIAÇÃO
Densidade telefônica (1)
• Os debates sobre mudanças na legislação ficam restritos a questões
Empresas que operam no setor (2)
pontuais, como preços e atendimento ao consumidor, e não avançam para a elaboração de um planejamento de longo prazo para o setor. • Os recursos recolhidos para o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e para o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) não têm sido devidamente empregados por causa da ausência de diretrizes do governo para traçar as questões prioritárias do setor.
Percentual de domicílios com telefone (3)
EXAME - EXINFRA - 133 - 11/12/08 EXAME
HEUDES REGIS
Operadores de call center: com a queda da receita, companhias buscam a venda conjugada de serviços
-
02/12/08
19:37
-
05_CAD
empresas do setor devem buscar ampliar a abrangência de sua atuação, passando a oferecer outros serviços, como a venda de sinal de TV. Enquanto não têm permissão legal para operar TV a cabo, as empresas de telefonia compram licenças para explorar o serviço televisivo por satélite, conhecido pelo jargão DTH, que não depende de leilão da Anatel. • O aumento da concorrência, em um setor cada vez mais concentrado, é um dos principais desafios do agente regulador. A portabilidade numérica — possibilidade de o usuário manter seu número de telefone ao trocar de prestadora de serviço —, cuja implantação deve ser concluída no início de 2009, pode contribuir para esse objetivo, colocando a eficiência das empresas à prova perante o consumidor.
3 Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Os tributos diretos representam 30,15% do valor total da conta telefônica. Existem também os tributos indiretos, como as taxas de fiscalização (Fistel), IRPJ, CCSL e outras contribuições. Essa elevada carga tributária, além de onerar o consumidor, limita a expansão do serviço no Brasil. Esse tratamento tributário é semelhante ao que vigora para produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e armas, o que é considerado uma distorção.
4 Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• O enfraquecimento da Anatel e os sinais de ingerência política na agência preocupam os especialistas. Eles temem que a agência compactue com a concentração de grandes empresas no setor, o que reduz a competição e impede que haja melhora e barateamento dos serviços prestados.
1,1 milhão 27,7 terminais por 100 habitantes 25, sendo cinco concessionárias 44,4%
Perfil das operadoras (3) Brasil Telecom (4) Estados atendidos
AC, RO, TO, MT, MS, GO, PR, SC e DF
No de linhas instaladas
10,4 milhões
No de linhas em serviço
8,2 milhões
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede
278 000 137 800 km de cabos metálicos
Percentual de digitalização da rede
100%
Total de funcionários No de linhas (em serviço) por funcionário
17 670 1,4, desconsiderando call center e 0,7 considerando call center
Receita mensal média por assinante (Arpu)
R$ 75,20
Percentual de chamadas completadas
NI
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 h)
NI
Percentual de chamadas de longa distância completadas
NI
Receita operacional líquida
NI
Investimento realizado
NI
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
NI
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 133
SETORES | TELECOMUNICAÇÕES | TELEFONIA FIXA
5 Investimentos
CTBC Telecom
Total de funcionários
Estados atendidos
MG, SP, GO e MS
10 363
No de linhas (em serviço) por funcionário
869 000
Receita mensal média por assinante (Arpu)
No de linhas em serviço
658 000
Percentual de chamadas completadas (2)
70,9%
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 h) (5)
94,5%
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede
20 466 8 700 km de rede óptica de longa distância e metropolitana
Percentual de digitalização da rede
NI
Total de funcionários
10 682, sendo 702 na fixa
No de linhas (em serviço) por funcionário
88
Percentual de chamadas de longa distância completadas (5)
72,3%
Receita operacional líquida (9)
R$ 7,2 bilhões
Investimento realizado (9)
R$ 1,040 bilhão
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga (10)
1,8 milhão
NI
Receita mensal média por assinante (Arpu) (10)
R$ 88,10
Sercomtel (4)
Percentual de chamadas completadas
NI
Estado atendido
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 h)
NI
No de linhas instaladas
177 762 pela concessão e 10 500 pela autorizatária
R$ 1,1 bilhão
No de linhas em serviço
156 956 pela concessão e 9 734 pela autorizatária
Receita operacional líquida (2) Investimento realizado
(2)
R$ 160 milhões
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga (11)
205 000
Embratel (4) Estados atendidos
Todos
No de linhas instaladas
NI
No de linhas em serviço
5,05 milhões
Total de TUPs (telefones de uso público)
1 400
Extensão da rede
1,2 milhão de km
Percentual de digitalização da rede
19:37
100%
Total de funcionários No de linhas (em serviço) por funcionário
16 156
PR
Total de TUPs (telefones de uso público)
4 097
Percentual de digitalização da rede
100%
Total de funcionários
473
No de linhas (em serviço) por funcionário
3,01
Receita mensal média por assinante (Arpu)
R$ 103,53
Percentual de chamadas completadas
73,9% (das 9 h às 11 h)
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 h)
99,8%
Percentual de chamadas de longa distância completadas 79,4% (das 9 h às 11 h) Receita operacional líquida (8)
R$ 35,6 milhões
Investimento realizado
R$ 8,097 milhões (8)
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga (4)
49 034
312,7
Telefônica (4)
NI
Estado atendido
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 h)
NI
No de linhas instaladas
14,7 milhões
R$ 7,2 bilhões até o terceiro trimestre de 2008
No de linhas em serviço
11,9 milhões
R$ 1,3 bilhão até o terceiro trimestre de 2008
Total de TUPs (telefones de uso público)
02/12/08
NI
Percentual de chamadas completadas
-
Receita mensal média por assinante (Arpu)
Investimento realizado
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga
Receita operacional líquida (7)
Extensão da rede (5)
6 164
RGODEGUEZ
100%
Total de funcionários
-
Percentual de digitalização da rede
Total de TUPs (telefones de uso público) Extensão da rede
Receita mensal média por assinante (Arpu)
NI
Transit (5)
Percentual de chamadas completadas
NI
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 h)
NI
Estados atendidos No de linhas instaladas
R$ 955 milhões
No de linhas em serviço
R$ 489 milhões
Total de TUPs (telefones de uso público)
GVT (1)
250 000
213 920 km de rede metálica e 18 000 km de rede óptica
Composite
NI
-
(7)
SP
Estados atendidos
EXAME - EXINFRA - 134 - 11/12/08
1 341
No de linhas instaladas (5)
RS, PR, SC, GO, MT, MS, DF, TO, RO, AC, MG, SP e RJ
No de linhas (em serviço) por funcionário
2 323
No de linhas instaladas (1)
3 040 000
Percentual de chamadas completadas (9)
71% (matutino) e 73% (noturno)
No de linhas em serviço
1 741 609
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 h) (6)
não possui
Percentual de chamadas de longa distância completadas (6)
23 000 km
Receita operacional líquida (7)
96,20% 71% R$ 11,8 bilhões
Percentual de digitalização da rede
100%
Investimento realizado (7)
Total de funcionários
4 137
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga (4)
No de linhas (em serviço) por funcionário
4 300
Receita operacional líquida (4) Investimento realizado
(4)
Total de clientes do serviço de acesso à internet em banda larga (1)
401 884
Extensão da rede
R$ 1,5 bilhão
Todos 50 000 49 721
Estados atendidos
RJ, MG, BA, CE, PE, PA, MA, PB, ES, PI, RN, AL, AM, SE, AP e RR
Não possui
66 km de rede metálica e 14,5 km de rede óptica
Percentual de digitalização da rede
Oi (8)
2,5 milhões
100%
Total de funcionários
843
No de linhas (em serviço) por funcionário
59,3
No de linhas instaladas
16,1 milhões
Receita mensal média por assinante (Arpu)
150
No de linhas em serviço
13,9 milhões
Percentual de chamadas completadas
78%
Total de TUPs (telefones de uso público)
578 678 23 095 localidades
Atendimento de reparos residenciais (percentual em 24 h) Percentual de chamadas de longa distância completadas
NI 72%
-
Extensão da rede
EXAME
Percentual de digitalização da rede
134 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
100%
Receita operacional líquida
NI
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 2007; (2) Teleco, operadoras que têm seus indicadores de qualidades divulgados pela Anatel; (3) IBGE, Pnad 2007; (4) Dados da empresa, setembro de 2008; (5) Dados da empresa, dezembro de 2007; (6) Dados da empresa, agosto de 2008; (7) Dados da empresa, de janeiro a setembro de 2008; (8) Dados da empresa, segundo trimestre de 2008; (9) Primeiro semestre de 2008; (10)Junho de 2008; (11) Acumulado em 2007
SETORES | TELECOMUNICAÇÕES | TELEFONIA FIXA
05_CAD
Setores telecomunicações
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Telefonia móvel
Potencial de crescimento
Clientes nos Estados Unidos para comprar o iPhone: aparelhos com cada vez mais recursos
Apesar do ritmo acelerado de expansão, há ainda muitos clientes para conquistar
M. SPENCER GREEN/AP PHOTO
4 Questões institucionais
Avaliação geral do segmento AVALIAÇÃO
• Para especialistas, o setor de telefonia móvel é tão ou mais regulado que o de telefonia fixa. Há um excesso de regulação, considerado um entrave para o desenvolvimento do mercado.
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 135 - 11/12/08
-
-
1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• Houve grande avanço no setor depois do leilão das freqüências 3G. Mas
Composite
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:37
-
05_CAD
Dez anos depois da privatização do setor de telecomunicações no Brasil, o número de assinantes de telefonia móvel aumentou de 7,4 milhões, em 1998, para 140,8 milhões atualmente — 19 vezes mais. Esse desempenho coloca o Brasil em quinto lugar no ranking mundial em número de celulares. Apesar do ritmo acelerado de crescimento, o país ainda tem muito a avançar. No final de 2007, de cada 100 brasileiros, 64 possuíam telefone celular, abaixo da média de países como México, África do Sul, Rússia e Argentina. Esse número indica a existência de um potencial de expansão para as operadoras, sobretudo entre as camadas mais pobres da população, a chamada classe C. Nos demais segmentos — classes A e B —, as oportunidades estão nas vendas de aparelhos mais sofisticados, como o iPhone, que multiplicam também o consumo de pacotes de dados entre os clientes. Para 2008, a previsão de crescimento para a telefonia móvel é de 21% e, para 2009, de 16%, o que significa que em dois anos o país deverá atingir a marca de 170 milhões de telefones celulares. Se confirmadas as previsões, no final de 2009, de cada 100 brasileiros, 87 terão telefone celular.
cada novo passo no sentido de ampliar as possibilidades de tecnologia é dado com muita lentidão.
5 Investimentos
AVALIAÇÃO
• As operadoras de telefonia móvel ampliaram seus investimentos a partir 2 Questões legais
AVALIAÇÃO
• A obrigatoriedade de recolhimento de uma parte da receita para o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e para o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) é criticada por especialistas. No caso do Fistel, a empresa faz o recolhimento a cada chip ativado e, depois disso, uma vez por ano. O impacto dessa cobrança sobre o custo da operação é grande, especialmente no caso dos prépagos, que proporcionam baixa receita às operadoras e são os mais demandados pelas classes de menor poder aquisitivo.
3 Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• A carga tributária para o setor está entre as mais altas do mundo, entre 50% e 56% da receita das empresas. Esse tratamento é considerado inadequado para um setor que está na base do desenvolvimento econômico do país e que, portanto, demandaria incentivo por parte do governo.
de 2007, quando foi realizado o leilão das freqüências de terceira geração (3G). Agora, essas empresas têm pouca liberdade para reduzir os investimentos nos próximos anos, pois assumiram metas de universalização dos serviços. Ao comprar licenças para a 3G, por exemplo, as operadoras móveis se comprometeram em estender a cobertura a áreas com baixa densidade populacional, conforme cronograma determinado pela Anatel. Em 2009, cerca de 1 000 novos municípios devem receber cobertura. • O que favorece essas companhias é o fato de ter suas receitas ligadas ao mercado interno, contar com forte geração de caixa e não ter sua atividade tão atrelada às variações do PIB. As operadoras também trabalham com uma dívida controlada e possuem apenas uma pequena parte do endividamento e de seu cronograma de investimentos atrelada ao dólar. Como, de maneira geral, essas companhias estão bem protegidas contra a depreciação do real, os impactos no balanço têm sido sentidos no resultado líquido, e não no caixa. 2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 135
SETORES | TELECOMUNICAÇÕES | TELEFONIA MÓVEL
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Quantidade de telefones 3G no Brasil (4)
• O acirramento da concorrência tem provocado a queda nas receitas dos
WCDMA
serviços de voz, que já se tornaram commodities. Essa queda precisa ser compensada com novas alternativas, como a transmissão de dados. No Brasil, a participação da receita de dados em relação à receita total de serviços ainda é baixa se comparada à de outros países. Assim, as empresas precisam buscar serviços inovadores, com maior valor agregado, e convencer os consumidores a incorporá-los em seu dia-a-dia. • Aumentar o volume de ligações de móvel para fixo e de móvel para móvel. • Competir nesse mercado é uma tarefa cada vez mais árdua. As diferenças entre as operadoras serão acentuadas pela entrada em vigor da regra da portabilidade numérica, que permite ao usuário manter seu número de telefone em caso de troca de prestadora. E ganharão reforço com o debate sobre o desbloqueio de celulares, largamente defendido pela Oi, que decidiu se concentrar na prestação de serviços e deixou, há algum tempo, de oferecer subsídios a aparelhos.
EVDO
19:37 02/12/08 RGODEGUEZ Composite -
505 000 1 951 000
Total
Perfil das operadoras Brasil Telecom (8) Estados atendidos
AC, RO, TO, MT, MS, GO, PR, SC e DF
Total de clientes
5,2 milhões
Pré-pagos
17%
Pós-pagos
83%
Receita média por cliente (Arpu) Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (Churn) Tecnologia
R$ 28,80 R$ 481,3 milhões NI 50,9% (anualizado) GSM e 3G
Claro (5) Estados atendidos
O segmento em números Telefones móveis em serviço (1) Teledensidade
Todos
Total de clientes 140 788 562
Pré-pagos
73,25 por 100 habitantes
Pós-pagos
33,1 milhões 80,4% 19,6%
Pré-pagos
81,1%
Receita média por cliente (Arpu)
Pós-pagos
18,9%
Receita operacional líquida Minutos de uso (média mensal)
Principais tecnologias utilizadas
Percentual de desativação de clientes (Churn) Tecnologia
GSM
86,60%
CDMA
10,30%
TDMA
1,70%
CTBC
Analógica
0,01%
Estados atendidos
WCDMA
1,03%
Total de clientes
CDMA 2000
0,36%
Pré-pagos
GSM CDMA
406 000 68,5%
WCDMA
32,5%
Receita operacional líquida 2 38
Minutos de uso (média mensal) Percentual de desativação de clientes (Churn) Tecnologia
Receita total
R$ 60,4 bilhões
Estados atendidos
Receita de serviços
88%
Total de clientes
Receita com a venda de aparelhos celulares
12%
Pré-pagos
R$ 1,1 bilhão NI NI GSM e 3G
RJ, MG, BA, CE, PE, PA, MA, PB, ES, PI, RN, AL, AM, SE, AP e RR
Pós-pagos
Ranking de reclamações dos usuários (1) Operadora
R$ 49,40
Oi (5)
Receita bruta do segmento (2)
Ranking
88 2,6%
MG, SP, GO e MS
Receita média por cliente (Arpu) 155
R$ 2,8 bilhões
3G, GSM/EDGE e TDMA
Pós-pagos
Número de modelos de aparelhos homologados pela Anatel de acordo com cada tecnologia (3)
R$ 26,00
Receita média por cliente (Arpu) Reclamações na Anatel (por 1 000 assinantes)
Receita operacional líquida (6) Minutos de uso (média mensal)
1O
Brasil Telecom
0,423
Percentual de desativação de clientes (Churn)
2O
TIM
0,404
Tecnologia
3O
Oi
0,383
4O
Amazônia Celular
0,253
Sercomtel (5)
5O
Claro
0,253
Estados atendidos
6O
Telemig Celular
0,222
Total de clientes
7O
Vivo
0,183
Pré-pagos
8O
CTBC
0,149
Pós-pagos
9O
Sercomtel Celular
0,125
Receita média por cliente (Arpu)
20,3 milhões 84% 16% R$ 22,00 R$ 2,4 bilhões NI 6,8% GSM, GPRS, EDGE e 3G
PR 72 226 74,6% 25,4%
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 136 - 11/12/08
1 446 000
136 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
R$ 48,76
LEGENDAS E FONTES: (1) Anatel, dados de setembro de 2008; (2) Teleco, 2007; (3) Teleco, de janeiro a setembro de 2008; (4) Qualcomm, setembro de 2008; (5) Junho de 2008; (6) Primeiro semestre de 2008; (7) Dezembro de 2007; (8) Terceiro trimestre de 2008; (9) Outubro de 2008; (10) Primeiro trimestre de 2008; (11) Receita referente ao terceiro trimestre de 2008.
SETORES | TELECOMUNICAÇÕES | TELEFONIA MÓVEL
Desafios
-
05_CAD
Setores telecomunicações
O que dizem as cores
Receita operacional líquida (11)
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
R$ 10,073 milhões
Minutos de uso (média mensal)
NI
Percentual de desativação de clientes (Churn) Tecnologia
NI GSM, TDMA, AMPS e 3G
TIM (6) Estado atendido
Todos
Total de clientes
33,8 milhões
Pré-pagos
79,9%
Pós-pagos
20,1%
Receita média por cliente (Arpu)
R$ 29,80
Receita operacional líquida (7)
R$ 12,4 bilhões
Minutos de uso (média mensal) Tecnologia
NI GSM, GPRS, EDGE e 3G (HSDPA)
Vivo (5) RS, SC, PR, SP, RJ, MG, ES, MS, MT, GO, TO, DF, RO, RR, AC, AM, AP, PA, MA, BA, SE, PE, CE
Total de clientes (9)
05_CAD
Pré-pagos Pós-pagos Receita média por cliente (Arpu)
-
Minutos de uso (média mensal)
19:37
Receita operacional líquida (10) Percentual de desativação de clientes (Churn) Tecnologia
02/12/08
Internet
Mudanças com a terceira geração Tecnologia e aumento da competição entre as companhias elevam a velocidade de acesso e reduzem os preços
100
Percentual de desativação de clientes (Churn)
Estado atendido
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
42,2 milhões 80,8% 19,2% R$ 28,80 R$ 3,3 bilhões 94 2,6% CDMA, GSM e 3G (HSPA)
A tecnologia de terceira geração (3G) chegou ao país há pouco tempo, mas já começa a provocar uma transformação no setor de banda larga no país. Uma das mudanças mais significativas detectadas no mercado tem sido a queda nos preços dos pacotes de assinatura de internet, como resultado também do aumento da competição promovida por empresas de TV por assinatura e por operadoras que detêm a tecnologia de banda larga móvel de terceira geração. Em 2004, o preço médio de um pacote com velocidade acima de 2 Mbps (megabits por segundo) estava ao redor de 1 200 reais. No final de 2007, o mesmo produto custava 180 reais em média, uma redução de 85% no período. Em 2007, havia 7,3 milhões de assinantes de banda larga no Brasil. A previsão é que esse número cresça 35% em 2008, chegando a 9,9 milhões de usuários. O ritmo de evolução deve continuar em 2009, quando a conta pode subir para 12,8 milhões de pessoas.
EXAME
KIKO FERRITE
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EXAME - EXINFRA - 137 - 11/12/08
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Composite
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RGODEGUEZ
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Lan house na periferia de São Paulo: internet rápida ao acesso da população de baixa renda
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 137
SETORES | TELECOMUNICAÇÕES | INTERNET
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
EXAME
como Argentina, Chile e Uruguai. Com a maior oferta, a conseqüência natural seria a redução dos preços ao consumidor. • Além de aumentar a capilaridade do serviço, as companhias do setor precisam investir mais na ampliação da velocidade da banda larga.
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• O setor é pouco regulamentado, o que é apontado como um ponto positivo por especialistas, pois permite que diferentes empresas atuem nesse segmento. No caso da banda larga, tanto operadoras de telefonia fixa quanto de telefonia móvel ampliaram a participação. Com a maior concorrência, a qualidade dos serviços melhora e os preços caem. Entre 2004 e 2007, o preço médio de um pacote de velocidade acima de 2 Mbps (megabits por segundo) caiu 85%. A licitação das freqüências de terceira geração em 2008 ampliou o horizonte para essas empresas, que têm investido em novas tecnologias para a transmissão de dados. • O “apagão” da internet ocorrido na Telefônica no mês de julho — quando centenas de milhares de pessoas ficaram sem acesso à internet por mais de 36 horas em São Paulo — ampliou o debate em torno da necessidade de impor ou não regras para a oferta de banda larga.
2 Questões legais
AVALIAÇÃO
• As empresas de TV a cabo e as operadoras de telefonia disputam o mercado de banda larga. Mas os parâmetros para a exploração desse mercado serão definidos no Projeto de Lei no 29, que estabelece que os canais de TV paga poderão ser distribuídos por qualquer empresa, inclusive de telecomunicações, nacional ou estrangeira. O projeto é considerado polêmico. Uma das críticas é que ele favoreceria as companhias telefônicas ao não prever, por exemplo, a possibilidade de compartilhamento das redes telefônicas pelas TVs a cabo.
3 Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Os serviços de internet têm baixa carga tributária por ser considerados de valor adicionado. Mas o assunto está em discussão e o pleito das empresas é que sejam estabelecidas alíquotas mais baixas do que as dos demais serviços de telefonia.
O segmento em números Acesso à internet no Brasil Usuários em domicílios (1)
36,348 milhões
Usuários domésticos ativos (2)
24,407 milhões
AVALIAÇÃO
20,4%
Percentual de computadores em domicílio com acesso à internet (3)
82%
Percentual de usuários residenciais com banda larga (13)
5,74 bilhões
Comércio eletrônico (em reais) (4) Comércio eletrônico (em reais) sem a venda de automóveis, passagens aéreas e sites de leilões (5)
3,8 bilhões
Volume de transações de negócios entre empresas e nos mercados eletrônicos (em reais) (4)
186 milhões
Gastos com publicidade online (em reais) (6)
449 milhões 3,4%
Percentual desses gastos em relação à publicidade total (7) Licitações eletrônicas — compras públicas realizadas integralmente pela internet (em reais) (8)
16,5 bilhões
Internautas domiciliares ativos e horas navegadas no Brasil Internautas ativos (2)
24,4 milhões | Horas navegadas por mês (9) 23h50min
Evolução dos serviços de acesso à internet em banda larga no Brasil (em milhares) (10) Tecnologia
2003
2004
2005
2006
2007
2008
ADSL
983
1 883
3 092
3 359
4 573
6 340
TV por assinatura
203
367
629
789
1 347
2 170
13
30
75
80
120
415
1 199
2 280
3 796
4 228
6 417
8 925
Outros
4 Questões institucionais
27 milhões
Número de computadores (base instalada) (14)
Total
•Os provedores de acesso têm baixa carga tributária. Mas a banda larga sofre a mesma tributação de outros serviços de telecomunicações (de 25% a 35% de ICMS). No entanto, entidades do setor negociam com o governo a desoneração desse serviço.
Acesso à internet no mundo (11) Ranking
País
1O
China
253
2O
Estados Unidos
220
3O
Japão
94
• As empresas têm investido para ampliar o acesso à internet banda larga. Para
4O
Índia
60
2008, a projeção da Tendências Consultoria é de um crescimento de 35% e, para 2009, de 30%, o que representará um volume de 9,9 milhões de terminais em uso em dezembro deste ano e de 12,8 milhões ao final de 2009. Esse avanço, no entanto, é limitado pela demora na licitação das linhas de WiMax (banda larga sem fio), suspensa em 2006 por causa de discussões em torno dos preços mínimos estabelecidos para o leilão. As redes WiMax devem contribuir para o aumento da cobertura de banda larga no país, inclusive em regiões distantes dos grandes centros. E pode ampliar a qualidade e reduzir os preços, uma vez que deve aumentar a concorrência nesse segmento em regiões onde há poucas operadoras prestando esse serviço.
5O
Alemanha
53
6O
BRASIL
50
5 Investimentos
AVALIAÇÃO
7O
Reino Unido
41
8O
França
36
9O
Coréia do Sul
35
10O
Itália
35
Densidade tecnológica segundo divisão por continentes (11) Continente África Américas
Desafios
• Os serviços de banda larga no Brasil ainda têm muito espaço para crescer. A densidade de utilização no Brasil é considerada baixa, de apenas 4,3 terminais para cada 100 habitantes em 2007 — inferior à média de países 138 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Milhões de pessoas
Usuários (13)
Usuários (por 100 hab.)
51 milhões
5,31
375 milhões
41,23
Ásia
698 milhões
17,67
Europa
334 milhões
41,51
Oceania
15 milhões
44,81
1,473 bilhão
22,13
Total
LEGENDAS E FONTES: (1) Ibope/NetRatings, segundo trimestre de 2008; (2) Ibope/Net ratings, setembro de 2008; (3) IBGE, Pnad, 2007; (4) E.Consulting, primeiro trimestre de 2008; (5) E-bit, primeiro semestre de 2008; (6) Inter-Meios, acumulado de janeiro a agosto de 2008; (7) Inter-Meios, primeiro semestre de 2008; (8) Governo eletrônico, acumulado de 2007; (9) Ibope/NetRatings, agosto de 2008; (10) Teleco; (11) Internet World Stats, junho de 2008; (12) UIT, 2007; (13) Teleco, abril de 2008; (14) Abinee, 2007
-
EXAME - EXINFRA - 138 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:37
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05_CAD
SETORES | TELECOMUNICAÇÕES | INTERNET
Setores telecomunicações
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 139 - 11/12/08
-
Composite
-
AGNALDO
-
02/12/08
18:52
-
05_CAD
Setores transportes
SETORES | TRANSPORTES
Faltam 290 bilhões de reais Esse é o valor necessário para o país colocar em ordem suas rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. E a conta não pára de crescer
0
Plano Nacional de Logística e Transportes foi criado para ser um grande canal no qual, a cada quatro
O setor no Brasil
Carga anual transportada em hidrovias (em toneladas) (6)
Aeroportos
25 293 021
Número de aeroportos (1) (2) Internacionais
34
Ferrovias
Domésticos
33
Extensão da malha ferroviária (em quilômetros) (3) (4)
Pequenos e aeródromos
2 498
Malha privada
Total
2 565
Malha pública Total
EXAME
28 314 1 543 30 374
Operação anual nos aeroportos (2) Carga (em toneladas) Passageiros (em número de pessoas)
1 318 614 110 569 767
Transporte nas ferrovias (3) (4) Carga (em toneladas) Passageiros (em número de pessoas)
414 925 500 1 413 812
Hidrovias Extensão da malha hidroviária (em quilômetros) (5) (6)
Portos
Total de rios navegáveis
42 000
Número de portos (7)
Total utilizado
10 000
Portos públicos
-
EXAME - EXINFRA - 140 - 11/12/08
-
Composite
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RGODEGUEZ
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02/12/08
19:37
-
05_CAD
anos, podem constar idéias e projetos apresentados por estados, órgãos públicos, empresas privadas e segmentos da sociedade ligados ao setor para colocar em ordem rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias do país. Esse trabalho dá uma dimensão precisa da distância entre a realidade brasileira e o cenário desejável — aquele em que empresas e produtores agrícolas encontrem facilidades e possam escoar suas mercadorias para os mercados interno e externo sem enfrentar barreiras intransponíveis e custos logísticos exorbitantes. Na primeira edição do plano, realizada em 2004, a soma das demandas atingiu 172 bilhões de reais. Recentemente, foi feita a primeira revisão dessa conta. Agora, em termos de investimentos necessários para resolver os principais problemas de infra-estrutura até 2023, seriam necessários 290 bilhões de reais — o equivalente à média de 20 bilhões de reais por ano no período. O PAC
representa um esforço para suprir parte dessas necessidades, com uma média de investimentos no setor de 14,5 bilhões de reais por ano entre 2007 e 2010. Ou seja, mesmo se tudo que estiver planejado sair efetivamente do papel, o dinheiro seria insuficiente para fazer com que o setor brasileiro de transportes chegue perto do cenário ideal projetado pelo plano. Por essa razão, especialistas no setor já falam da necessidade de o governo começar a planejar, desde já, um novo “PAC” para o setor de transportes.
140 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
37
SETORES | TRANSPORTES 3
Portos privados Terminais privados situados fora do cais
42
Total
82
EXAME - EXINFRA - 141 - 11/12/08 EXAME
O setor no mundo Matrizes do transporte de carga (9) Rodoviário
Ferroviário
Outros (10)
BRASIL
58%
25%
17%
Alemanha
72%
15%
14%
Austrália
53%
43%
4%
Áustria
49%
45%
6%
Canadá
43%
46%
11% 25%
País
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
ANGELO MACIEL/SAMBAPHOTO
02/12/08
19:37
-
05_CAD
Movimento de veículos na rodovia Ayrton Senna: sucesso dos leilões de concessão de estradas aponta um caminho para a redução dos gargalos nos transportes
Carga operada nos portos
(7)
Quantidade de carga (em toneladas) Quantidade de contêineres (em unidades)
754 716 655 4 157 204
Rodovias Extensão da malha rodoviária (em quilômetros) (8) Não-pavimentada Pavimentada Total
Estados Unidos
32%
43%
1 422 200
França
81%
17%
2%
210 731
México
55%
11%
34%
1 632 931
Rússia
8%
81%
11%
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (2) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2007; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2007; (4) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2007; (5) Ministério dos Transportes, 2000; (6) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2000; (7) Antaq, 2007; (8) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (9) ANTT, 2005; (10) Inclui os transportes aquaviário, dutoviário e aéreo.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 141
EXAME - EXINFRA - 142 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
20:37
-
05_CAD
SETORES | TRANSPORTES | AEROPORTOS
Setores transportes
Aeroportos
Uma luz no fim da pista O plano de privatização de dois dos maiores aeroportos do país começa a ganhar corpo Uma mudança no cenário aeroportuário brasileiro começou a ser desenhada para os próximos anos. O governo federal anunciou que pretende transferir para a iniciativa privada a gestão dos aeroportos do Galeão, no Rio, e de Viracopos, em Campinas. Por enquanto, o assunto está em estudo e depende de um demorado processo de elaboração de editais, licitação e audiências públicas. A intenção é deixar tudo pronto em 2009. Atualmente, esses dois aeroportos e outros 65 em todo o país são administrados pela Infraero. A estatal é criticada porque, nos últimos anos, investiu mais no conforto dos terminais de passageiros do que em reformas e ampliações das pistas. A concessão de aeroportos à iniciativa privada, por si só, não resolve todos os problemas de infra-estrutura, mas pode dar um choque de gestão no setor e ajudar em sua modernização. Não há tempo a perder. O movimento de passageiros vem crescendo 9% ao ano e a previsão é que esse ritmo acelere nos próximos anos.
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A criação da Agência Nacional de Avião Civil (Anac), em substituição ao Departamento de Aviação Civil (DAC), foi positiva na opinião dos envolvidos no setor, que sempre defenderam a gradual desmilitarização. • No auge da crise do setor aéreo, em 2007, o ministro Nelson Jobim tentou interferir na Anac, órgão vinculado mas não subordinado ao Ministério da Defesa. Quando os ânimos se acalmaram, a agência voltou a gozar de relativa independência. Mesmo com a recomposição por um quadro mais técnico e menos político-partidário, porém, a Anac ainda está vulnerável aos humores do governo, o que é preocupante.
2 Questões legais
AVALIAÇÃO
• O Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou indícios de irregularidades em quatro de nove obras da Infraero fiscalizadas em 2008. Foi recomendada a paralisação nas construções dos terminais de passageiros de Macapá, Guarulhos e Vitória e nas ampliações e reformas do aeroporto Santos Dumont, no Rio. • De 2003 a 2007, outros 80 processos do TCU atingiram obras da Infraero, apontando irregularidades como superfaturamento, inadequação de projeto e pagamento de serviços não previstos em contrato. AVALIAÇÃO
-
3 Questões tributárias EXAME
• Segundo especialistas, a cobrança de taxas e impostos altos impede o 142 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
maior aproveitamento dos terminais de logística e carga do país, que operam abaixo da capacidade. • No transporte de passageiros, a redução de taxas em aeroportos ociosos do país poderia atrair o interesse de companhias aéreas e usuários. • Uma das sugestões é a Anac dar liberdade tarifária aos aeroportos, estabelecendo no máximo uma tarifa-teto. Valeria a mesma liberdade concedida às empresas aéreas. • A unificação da alíquota do ICMS em 12% poderia gerar uma economia de 200 milhões de dólares por ano ao setor aéreo. Em São Paulo, por exemplo, cobra-se uma alíquota de 25%. A isenção de PIS e Cofins para o combustível aéreo aliviaria outros 60 milhões de dólares anuais. As estimativas foram apresentadas pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) ao Ministério da Defesa.
4 Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A sinalização de que o governo pode conceder a administração de aeroportos à iniciativa privada é positiva. Seria uma forma de desvincular o setor do uso político dos órgãos e das empresas estatais. • Segundo o presidente da Infraero, Sergio Gaudenzi, dez dos terminais administrados pela estatal são lucrativos. Os outros 57 não interessariam aos investidores privados. Uma solução seria reunir aeroportos lucrativos e deficitários num mesmo bloco de concessões. • A Anac colocou em consulta pública a regra de distribuição de slots nos aeroportos considerados saturados. A intenção é abrir as autorizações de pouso e decolagem para maior número de empresas, estimulando a
O que dizem as cores Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Desafios
• O tráfego aéreo brasileiro vem aumentando 9% ao ano, e a previsão é que
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 143 - 11/12/08
-
Composite
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RGODEGUEZ
-
Aviões no aeroporto de Viracopos, em Campinas: o segundo maior do país em volume de cargas
HUMBERTO DE CASTRO / AG ANHANGUERA
02/12/08
20:37
-
05_CAD
o transporte por aviões cresça o triplo da taxa do PIB entre os próximos 15 e 20 anos. A ampliação dos aeroportos, com o uso de recursos públicos e privados, é urgente. • Elaborar um modelo de concessão de aeroportos que atraia os investidores privados e garanta a eficiência dos terminais no futuro. O setor precisa de um marco regulatório claro que dê segurança aos consumidores, aos investidores e ao Estado. • Melhorar a comunicação entre os órgãos responsáveis pela aviação civil e formar pessoal qualificado em controle de tráfego aéreo. • Obras em andamento, como os terminais de Vitória, Macapá, Guarulhos e Rio de Janeiro, precisam ser concluídas. O mesmo se aplica ao novo terminal internacional de São Gonçalo do Amarante (RN), com término previsto para 2009. • Executar as ações para desafogar os aeroportos de Congonhas, na capital paulista, e de Guarulhos. • Realocar o terminal de Ilhéus (Bahia), um dos três mais perigosos do país.
O segmento em números Quantidade de aeroportos (1) (2) Tipo
Quantidade 33
Aeroportos regionais
34
Aeroportos internacionais
2 498
Aeródromos e pequenos aeroportos
857
Helipontos
Movimentação aeronáutica anual (1) Tipos de vôo
concorrência. Os slots seriam redistribuídos conforme o desempenho operacional das companhias aéreas, considerando indicadores como atrasos, cancelamentos e acidentes nos vôos. • A segurança do controle de tráfego aéreo segue sob suspeita, mesmo passados os dias mais turbulentos da crise de 2007. O despreparo dos operadores, a desatualização tecnológica e a falta de investimentos são as causas da ineficiência. • Em 2007, o governo investiu 3,2 bilhões dos 7,9 bilhões de reais arrecadados com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser aplicados em programas de infra-estrutura de transportes. Segundo a CNT, 66,6% do dinheiro arrecadado com a Cide desde 2002 não foi utilizado no setor.
5 Investimentos
AVALIAÇÃO
Número de pousos e decolagens
Movimento de carga (em t)
Movimento de passageiros
1 884 142
620 885
97 951 731
157 891
697 729
12 618 036
2 042 033
1 318 614
110 569 767
Domésticos Internacionais Total
Média brasileira de produtividade (3) Tipo
Resultado
Velocidade nas operações de exportação
1 108 toneladas liberadas p/h
Velocidade nas operações de importação
1 045 toneladas liberadas p/h
Perfil dos aeroportos (1) Aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos/SP)
• O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê investimentos de
Movimentação anual de carga (em t)
424 157
3 bilhões de reais para infra-estrutura e segurança até 2010. Em 2008, deveriam ser aplicados 1,2 bilhão de reais. • Além disso, a Infraero tinha outros 500 milhões de reais para investir em diversas obras nos aeroportos em 2008. • Em 2007, o orçamento previa 1,3 bilhão de reais em reformas e melhorias. Com as paralisações determinadas pelo TCU, foram gastos 573 milhões de reais nessas obras. • Em agosto de 2008, o ministro Nelson Jobim disse que os contratos de 2004 e 2005 contestados pelo TCU seriam cancelados. Havia promessa de realização de nova licitação.
Movimentação anual de passageiros
18 795 596
Capacidade de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
16 500 000 3 700 e 3 000
Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas/SP) Movimentação anual de carga (em t)
238 044
Movimentação anual de passageiros
1 006 059
Capacidade de movimentação de passageiros
2 000 000
Tamanho da pista (em metros)
3 240
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 143
SETORES | TRANSPORTES | AEROPORTOS
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | TRANSPORTES | AEROPORTOS
Setores transportes
Aeroporto Internacional Eduardo Gomes
(Curitiba/PR)
Movimentação anual de carga (em t)
166 399
Movimentação anual de carga (em t)
23 686
Movimentação anual de passageiros
2 063 872
Movimentação anual de passageiros
3 907 275
Capacidade de movimentação de passageiros
1 815 000
Capacidade de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
2 700
Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim
Tamanho das pistas (em metros)
3 500 000 2 215 e 1 800
Aeroporto Internacional de Belém
(Galeão, Rio de Janeiro/RJ)
(Belém/PA)
Movimentação anual de carga (em t)
81 303
Movimentação anual de carga (em t)
20 541
Movimentação anual de passageiros
10 352 616
Movimentação anual de passageiros
2 119 552
15 000 000
Capacidade de movimentação de passageiros
Capacidade de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
4 000 e 3 180
Aeroporto Internacional de Guararapes
Tamanho das pistas (em metros)
2 700 000 2 800 e 1 830
Aeroporto Internacional Tancredo Neves/ Confins
(Recife/PE) Movimentação anual de carga (em t)
55 097
Movimentação anual de passageiros
4 188 081
Movimentação anual de carga (em t)
16 423
Capacidade de movimentação de passageiros
5 000 000
Movimentação anual de passageiros
4 340 129
Capacidade de movimentação de passageiros
4 000 000
Tamanho das pistas (em metros)
3 300
(Belo Horizonte/MG)
3 000
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional de Brasília Aeroporto Internacional de Florianópolis
Movimentação anual de carga (em t)
50 192
-
(Brasília/DF) Movimentação anual de passageiros
11 119 872
Movimentação anual de carga (em t)
12 700
19:20
05_CAD
Aeroporto Internacional Afonso Pena
(Manaus/AM)
Capacidade de movimentação de passageiros
7 400 000
Movimentação anual de passageiros
1 948 010
Tamanho das pistas (em metros)
3 200 e 3 300
(Florianópolis/SC)
980 000
Capacidade de movimentação de passageiros
Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães Movimentação anual de carga (em t)
41 462
Movimentação anual de carga (em t)
12 649
Movimentação anual de passageiros
5 932 461
Movimentação anual de passageiros
1 894 540
6 000 000
Capacidade de movimentação de passageiros
Aeroporto de Vitória
(Salvador/BA)
Capacidade de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
(Vitória/ES)
3 005 e 1 520
1 750
Aeroporto Internacional Augusto Severo
-
Aeroporto Internacional Pinto Martins
560 000
Tamanho da pista (em metros)
(Fortaleza/CE)
Composite
RGODEGUEZ
02/12/08
2 300 e 1 500
-
Tamanho das pistas (em metros)
Movimentação anual de carga (em t)
35 297
Movimentação anual de carga (em t)
9 298
Movimentação anual de passageiros
3 614 439
Movimentação anual de passageiros
1 578 165
Capacidade de movimentação de passageiros
3 000 000
Capacidade de movimentação de passageiros
2 545
Tamanho das pistas (em metros)
1 500 000 2 600 e 1 825
Aeroporto Internacional de São Paulo
(São Luís/MA)
Movimentação anual de carga (em t)
34 907
Movimentação anual de carga (em t)
7 288
Movimentação anual de passageiros
15 265 433
Movimentação anual de passageiros
900 357
12 000 000
Capacidade de movimentação de passageiros
Capacidade de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
1 640 e 1 435
Aeroporto Internacional Salgado Filho
Tamanho das pistas (em metros)
1 010 000 2 385 e 1 525
Aeroporto de Goiânia
(Porto Alegre/RS)
(Goiânia/GO)
Movimentação anual de carga (em t)
31 311
Movimentação anual de carga (em t)
5 484
Movimentação anual de passageiros
4 444 748
Movimentação anual de passageiros
1 546 476
Capacidade de movimentação de passageiros
6 100 000
Capacidade de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
EXAME
Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado
(Congonhas, São Paulo/SP)
-
EXAME - EXINFRA - 144 - 11/12/08
-
Tamanho da pista (em metros)
(Natal/RN)
144 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
2 280
Tamanho da pista (em metros)
600 000 2 500
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto de Santarém
Aeroporto de Aracaju
(Santarém/PA)
(Aracaju/SE)
Movimentação anual de carga (em t)
4 562
Movimentação anual de carga (em t)
2 379
Movimentação anual de passageiros
364 181
Movimentação anual de passageiros
691 640
Capacidade de movimentação de passageiros
225 000
Capacidade de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
2 400
Aeroporto Internacional Marechal Rondon
Tamanho da pista (em metros)
1 300 000 2 200
Aeroporto Internacional de Rio Branco
(Várzea Grande/MT)
(Rio Branco/AC)
Movimentação anual de carga (em t)
3 966
Movimentação anual de carga (em t)
2 216
Movimentação anual de passageiros
1 254 825
Movimentação anual de passageiros
313 987
Capacidade de movimentação de passageiros
320 000
Capacidade de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
580 000 2 300
Aeroporto de Teresina
Tamanho da pista (em metros)
2 158
Aeroporto Internacional de Porto Velho
(Teresina/PI) Movimentação anual de carga (em t)
3 269
Movimentação anual de passageiros
484 492
Movimentação anual de carga (em t)
2 170
Capacidade de movimentação de passageiros
450 000
Movimentação anual de passageiros
391 179
Capacidade de movimentação de passageiros
920 000
Tamanho da pista (em metros)
2 200
(Porto Velho/RO)
Tamanho da pista (em metros)
2 400
Aeroporto Internacional de Campo Grande Aeroporto de Londrina 3 221
Movimentação anual de passageiros
755 407
Movimentação anual de carga (em t)
1 831
Capacidade de movimentação de passageiros
900 000
Movimentação anual de passageiros
509 544
Capacidade de movimentação de passageiros
800 000
Tamanho da pista (em metros)
2 600
(Londrina/PR)
Tamanho da pista (em metros)
2 100
Aeroporto Internacional de Macapá Aeroporto de Petrolina
(Macapá/AP) Movimentação anual de carga (em t)
3 109
Movimentação anual de passageiros
526 570
Movimentação anual de carga (em t)
1 692
Capacidade de movimentação de passageiros
170 000
Movimentação anual de passageiros
171 791
Capacidade de movimentação de passageiros
150 000
Tamanho da pista (em metros)
2 100
(Petrolina/PE)
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares
3 250
-
Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto
(Maceió/AL)
Composite
RGODEGUEZ
-
02/12/08
Movimentação anual de carga (em t)
-
(Campo Grande/MS)
19:20
05_CAD
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Movimentação anual de carga (em t)
3 040
Movimentação anual de carga (em t)
1 653
Movimentação anual de passageiros
937 305
Movimentação anual de passageiros
500 547
Capacidade de movimentação de passageiros
578 000
Capacidade de movimentação de passageiros
1 200 000 2 600
Tamanho da pista (em metros)
2 515
Aeroporto Santos Dumont
(Marabá/PA)
Movimentação anual de carga (em t)
2 733
Movimentação anual de carga (em t)
1 643
Movimentação anual de passageiros
3 214 415
Movimentação anual de passageiros
188 271
3 200 000
Capacidade de movimentação de passageiros
Capacidade de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
1 323 e 1 260
Aeroporto de Ilhéus
Tamanho da pista (em metros)
80 000 2 000
Aeroporto de Palmas
(Ilhéus/BA)
(Palmas/TO)
Movimentação anual de carga (em t)
2 482
Movimentação anual de carga (em t)
1 496
Movimentação anual de passageiros
397 131
Movimentação anual de passageiros
232 885
Capacidade de movimentação de passageiros
300 000
Capacidade de movimentação de passageiros
370 000
Tamanho da pista (em metros)
EXAME
Aeroporto de Marabá
(Rio de Janeiro/RJ)
-
EXAME - EXINFRA - 145 - 11/12/08
-
Tamanho da pista (em metros)
(João Pessoa/PB)
1 577
Tamanho da pista (em metros)
2 500
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 145
SETORES | TRANSPORTES | AEROPORTOS
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | TRANSPORTES | AEROPORTOS
Setores transportes
Aeroporto de Uberlândia
(Campina Grande/PB)
Movimentação anual de carga (em t)
1 178
Movimentação anual de carga (em t)
609
Movimentação anual de passageiros
493 920
Movimentação anual de passageiros
66 690
Capacidade de movimentação de passageiros
550 000
Capacidade de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
1 950
Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul
Tamanho da pista (em metros)
250 000 1 600
Aeroporto de Joinville
(Cruzeiro do Sul/AC)
(Joinville/SC)
Movimentação anual de carga (em t)
1 070
Movimentação anual de carga (em t)
528
Movimentação anual de passageiros
82 612
Movimentação anual de passageiros
234 102
Capacidade de movimentação de passageiros
600 000
Capacidade de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
135 000 2 400
Aeroporto de Imperatriz
Tamanho da pista (em metros)
1 640
Aeroporto de Macaé
(Imperatriz/MA)
(Macaé/RJ)
Movimentação anual de carga (em t)
948
Movimentação anual de carga (em t)
404
Movimentação anual de passageiros
183 647
Movimentação anual de passageiros
408 095
Capacidade de movimentação de passageiros
170 000
Capacidade de movimentação de passageiros
135 000
Tamanho da pista (em metros)
05_CAD
Aeroporto Presidente João Suassuna
(Uberlândia/MG)
1 798
Aeroporto Internacional de Navegantes
Tamanho da pista (em metros)
1 200
Aeroporto de São José dos Campos 821
Movimentação anual de carga (em t)
301
Movimentação anual de passageiros
419 113
Movimentação anual de passageiros
55 565
Capacidade de movimentação de passageiros
510 000
Capacidade de movimentação de passageiros
90 000
Tamanho da pista (em metros)
1 701
Aeroporto Internacional de Boa Vista
Tamanho da pista (em metros)
2 676
Aeroporto da Pampulha
(Boa Vista/RR)
(Belo Horizonte/MG)
Movimentação anual de carga (em t)
768
Movimentação anual de carga (em t)
290
Movimentação anual de passageiros
211 319
Movimentação anual de passageiros
759 824
Capacidade de movimentação de passageiros
675 000
Capacidade de movimentação de passageiros
Tamanho da pista (em metros)
2 700
1 500 000 2 540
Aeroporto de Uberaba
-
Aeroporto de Bacacheri
Tamanho da pista (em metros)
(Curitiba/PR)
Composite
RGODEGUEZ
-
02/12/08
-
(São José dos Campos/SP)
Movimentação anual de carga (em t)
19:20
(Navegantes/SC)
Movimentação anual de carga (em t)
756
Movimentação anual de carga (em t)
270
Movimentação anual de passageiros
44 770
Movimentação anual de passageiros
85 959
Capacidade de movimentação de passageiros
45 000
Capacidade de movimentação de passageiros
1 309
Tamanho da pista (em metros)
130 000 1 759
Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu
(Pelotas/RS)
Movimentação anual de carga (em t)
709
Movimentação anual de carga (em t)
215
Movimentação anual de passageiros
721 385
Movimentação anual de passageiros
3 868
Capacidade de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
2 000 000 2 195
Aeroporto de Altamira
Capacidade de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
130 000 1 980 e 1 230
Aeroporto de Paulo Afonso
(Altamira/PA)
(Paulo Afonso/BA)
Movimentação anual de carga (em t)
650
Movimentação anual de carga (em t)
213
Movimentação anual de passageiros
64 772
Movimentação anual de passageiros
15 443
Capacidade de movimentação de passageiros
90 000
Capacidade de movimentação de passageiros
90 000
Tamanho da pista (em metros)
EXAME
Aeroporto Internacional de Pelotas
(Foz do Iguaçu/PR)
-
EXAME - EXINFRA - 146 - 11/12/08
-
Tamanho da pista (em metros)
(Uberaba/MG)
146 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
2 003
Tamanho da pista (em metros)
1 800
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Aeroporto Campo de Marte
Aeroporto Internacional de Tabatinga
(São Paulo/SP)
(Tabatinga/AM)
Movimentação anual de carga (em t)
206
Movimentação anual de carga (em t)
65
Movimentação anual de passageiros
230 276
Movimentação anual de passageiros
33 841
Capacidade de movimentação de passageiros
85 000
45 000
Capacidade de movimentação de passageiros
1 600
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto Bartolomeu Lysandro
Tamanho da pista (em metros)
2 150
Aeroporto Internacional de Parnaíba
(Campos dos Goytacazes/RJ)
(Parnaíba/PI)
Movimentação anual de carga (em t)
158
Movimentação anual de carga (em t)
54
Movimentação anual de passageiros
7 075
Movimentação anual de passageiros
3 572
60 000
Capacidade de movimentação de passageiros
1 544
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto de Juazeiro do Norte
Capacidade de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
36 500 2 100
Aeroporto Internacional Rubem Berta
(Juazeiro do Norte/CE) Movimentação anual de carga (em t)
147
Movimentação anual de passageiros
152 398
Movimentação anual de carga (em t)
49
50 000
Movimentação anual de passageiros
3 706
Capacidade de movimentação de passageiros
1 800
Tamanho da pista (em metros)
05_CAD
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
(Uruguaiana/RS)
Capacidade de movimentação de passageiros Tamanho das pistas (em metros)
Aeroporto Internacional de Corumbá
100 000 1 500 e 800
Aeroporto Juiz de Fora 117
Movimentação anual de carga (em t)
46
Movimentação anual de passageiros
38 012
Movimentação anual de passageiros
25 925
Capacidade de movimentação de passageiros
27 000
Capacidade de movimentação de passageiros
230 000 1 660
Tamanho da pista (em metros)
Aeroporto de Carajás
Tamanho da pista (em metros)
1 535
Aeroporto de Tefé
(Parauapebas/PA)
(Tefé/AM)
Movimentação anual de carga (em t)
99
Movimentação anual de carga (em t)
36
Movimentação anual de passageiros
24 079
Movimentação anual de passageiros
15 390
Capacidade de movimentação de passageiros
38 000
Capacidade de movimentação de passageiros
120 000 2 000
Tamanho da pista (em metros)
2 200
Aeroporto de Jacarepaguá
-
Aeroporto Internacional Comandante Gustavo Kraemer
Tamanho da pista (em metros)
(Bagé/RS)
Composite
RGODEGUEZ
-
02/12/08
-
(Juiz de Fora/MG)
Movimentação anual de carga (em t)
19:20
(Corumbá/MS)
Movimentação anual de carga (em t)
75
Movimentação anual de carga (em t)
0
Movimentação anual de passageiros
3 921
Movimentação anual de passageiros
81 033
Capacidade de movimentação de passageiros
75 000
Capacidade de movimentação de passageiros
40 000 1 500 e 1 149
Tamanho da pista (em metros)
900
Aeroporto Diomício Freitas
(Belém/PA)
Movimentação anual de carga (em t)
67
Movimentação anual de carga (em t)
0
Movimentação anual de passageiros
13 714
Movimentação anual de passageiros
34 991
Capacidade de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
130 000 1 491
Aeroporto de Montes Claros
Capacidade de movimentação de passageiros Tamanho da pista (em metros)
190 000 1 500
Aeroporto Carlos Prates
(Montes Claros/MG)
(Belo Horizonte/MG)
Movimentação anual de carga (em t)
65
Movimentação anual de carga (em t)
0
Movimentação anual de passageiros
81 539
Movimentação anual de passageiros
14 342
Capacidade de movimentação de passageiros
70 000
Capacidade de movimentação de passageiros
40 000
Tamanho da pista (em metros)
EXAME
Aeroporto Júlio César
(Forquilhinha/SC)
-
EXAME - EXINFRA - 147 - 11/12/08
-
Tamanho das pistas (em metros)
(Jacarepaguá/RJ)
2 100
Tamanho da pista (em metros)
928
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 147
SETORES | TRANSPORTES | AEROPORTOS
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | TRANSPORTES | AEROPORTOS
Setores transportes
Aeroporto Internacional de Ponta Porã (Ponta Porã/MS) Movimentação anual de carga (em t)
0
Movimentação anual de passageiros
3 018 70 000
Capacidade de movimentação de passageiros
2 000
Tamanho da pista (em metros)
Frota aeronáutica Tamanho da frota aeronáutica (4) Tipo de aeronave
Quantidade
Pistão
9 053
Turboélices
1 557
Helicópteros
1 125
Jatos
714
Planadores
299 3
Balões
1
Dirigível
12 752
Total
05_CAD
Produção anual da indústria aeronáutica (5) (6) Tipo de aeronave
Quantidade 169
Aviões
Tipo de aeronave
Quantidade 25
Helicópteros
Ferrovias
Nova meta de crescimento O setor deve investir 118 bilhões de reais para conquistar 35% do transporte de cargas A evolução das ferrovias nos últimos anos é visível. Desde que o setor foi privatizado, em 1996, a participação dos trens no transporte de cargas passou de 16% para 26% em 2007. O Ministério dos Transportes pretende elevar essa taxa para 35% nos próximos anos. Para isso, será necessário investir 118 bilhões de reais até 2023, segundo o Plano Nacional de Logística e Transportes. Um dos focos dos investimentos deve ser a ampliação da malha, estagnada em 29 800 quilômetros. Segundo especialistas, em cerca de 15 anos o Brasil deveria aumentar sua malha em pelo menos 10 000 quilômetros.
-
Empresas de manutenção
463
Cias. aéreas internacionais
61
Empresas de táxi aéreo
237
Cias. aéreas brasileiras
24
Quantidade
Tipo
Quantidade
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
Principais aeroportos em transporte de cargas (em t) (7)
na das ferrovias, e as concessionárias que exploram os serviços. Mas o governo tem descumprido sua obrigação de investir na melhoria da malha, eliminando gargalos como cruzamentos de nível e invasões de domínio, e evitar crimes ao patrimônio ferroviário. É para essas obras que as concessionárias pagam impostos e taxas. A ANTF sugere uma revisão no modelo de concessão atual, que inibe novas práticas de gestão e a adoção de tecnologias inovadoras e reduz os ganhos de produtividade.
Ranking
Aeroporto
País
1O
Memphis
Estados Unidos
3 840 491
2O
Hong Kong
China
3 773 964
3O
Anchorage
Estados Unidos
2 825 511
4O
Xangai
China
2 559 310
5O
Seul
Coréia do Sul
2 555 580
6O
Paris
França
2 297 896
7O
Tóquio
Japão
2 254 421
Frankfurt
Alemanha
2 127 646
Louisville
Estados Unidos
2 078 947
• Os passivos ambiental e trabalhista da RFFSA, não liquidados antes da
10O
Miami
Estados Unidos
1 922 985
extinção da empresa federal, ainda causam bloqueios de bens das empresas e até mesmo dos dirigentes das concessionárias. O processo final de execução está previsto para 2010. • Falta definir como será feita a indenização dos investimentos das concessionárias nos bens arrendados da União. • A extinção da RFFSA obriga as concessionárias a responder simultaneamente a seis órgãos do governo: Advocacia Geral da União, Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Ministério dos Transportes, Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Tesouro Nacional.
9O
Ranking
Aeroporto
País
1O
Atlanta
Estados Unidos
89 379 287
2O
Chicago
Estados Unidos
76 177 855
3O
Londres
Inglaterra
68 068 304
4O
Tóquio
Japão
66 823 414
5O
Los Angeles
Estados Unidos
61 896 075
6O
Paris
França
59 922 177
7O
Dallas
Estados Unidos
59 786 476
8O
Frankfurt
Alemanha
54 161 856
9O
Pequim
China
53 583 664
• Desde 1997, as concessionárias recolheram 7 bilhões de reais em impos-
10O
Madri
Espanha
52 122 702
tos e taxas de arrendamento e concessão. O dinheiro deveria ser revertido em melhorias na malha, mas não é. • O complexo sistema tributário entre os estados dificulta a sinergia entre os diferentes sistemas de transporte (intermodalidade).
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 148 - 11/12/08
-
2 Questões legais
8O
Composite
Transp. anual de cargas
AVALIAÇÃO
• Os contratos de concessão prevêem direitos e deveres para a União, do-
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
Tipo
19:20
Empresas instaladas no setor (4)
Principais aeroportos em transporte de passageiros (7) Transp. anual de passageiros
LEGENDAS E FONTES: (1) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), 2007; (2) Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 2006; (3) Infraero, 2004; (4) Anac, 2008; (5) Embraer, 2007; (6) Helibras, 2007; (7) Airports Council International (ACI), 2007
148 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
3 Questões tributárias
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
da malha ferroviária, num total de 2 500 quilômetros. O dinheiro tem sido oferecido, mas o processo de execução precisa ser acelerado. • O Plano Nacional de Logística de Transportes sugere investimentos de 118 bilhões de reais até 2023 para manter a competitividade das ferrovias brasileiras. O Ministério dos Transportes espera atrair parceiros da iniciativa privada.
Construção de ferrovia: necessidade urgente de ampliar a malha
Desafios ferrovias. A agenda inclui a eliminação de gargalos físicos e operacionais, a expansão da malha, a desburocratização do licenciamento ambiental, a solução dos passivos trabalhista e ambiental da extinta RFFSA, a regulamentação do setor, o fortalecimento da indústria ferroviária nacional, o aumento da segurança, o avanço tecnológico e a capacitação profissional. • Desonerar a tributação sobre a compra de componentes ferroviários não fabricados no país. • Resolver os gargalos causados pelas 434 invasões de faixa de domínio e 2 611 passagens de nível em situação crítica. • Restabelecer as obrigações da União em relação às melhorias na infraestrutura ferroviária. • Firmar parcerias com instituições acadêmicas, operadores e fabricantes para desenvolvimento nas áreas de combustíveis alternativos, formação de pessoal e tecnologia da informação.
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 149 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:20
-
05_CAD
MARIANA GUERRA / JC IMAGEM
• As concessionárias propõem 11 pontos estratégicos para desenvolver as
• As concessionárias sugerem a isenção de impostos de importação de componentes ferroviários não fabricados no Brasil para facilitar a modernização da indústria nacional. • Desde 2006, as concessionárias têm isenção de alíquotas de importação de locomotivas e trilhos.
O segmento em números Extensão da malha ferroviária (1) (2) Total
Concedida
29 817 quilômetros (A)
28 314 quilômetros (B)
Porcentagem 95% (B/A)
Divisão da malha ferroviária por estradas de ferro (1) (3) 4 Questões institucionais
AVALIAÇÃO
Estrada de ferro
Extensão da malha (em km)
• A infra-estrutura ferroviária não cresce no ritmo da produção do transpor-
Ferrovia Centro-Atlântica (FCA)
8 066
te de cargas. A extensão da malha é a mesma desde a desestatização do setor, enquanto a produção aumentou 76%. São necessários 10 000 novos quilômetros de trilhos nos próximos 15 anos para que o setor não pare. • A ANTF cobra a criação da Polícia Ferroviária Nacional, prevista na Constituição Federal, com poder para evitar as invasões das vias, proteger o patrimônio e conduzir a perícia técnica dos acidentes com trens. • A Valec, empresa federal que constrói a Ferrovia Norte–Sul, foi reestruturada pela Medida Provisória no 427/08 e ganhou autonomia para realizar estudos e projetos de modernização e expansão do sistema ferroviário. • Em 2007, o governo investiu 3,2 bilhões dos 7,9 bilhões de reais arrecadados com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser aplicados em programas de infra-estrutura de transportes. Segundo a CNT, 66,6% do dinheiro arrecadado com a Cide desde 2002 não foi utilizado no setor.
ALL (antiga Malha Sul)
7 304
CFN (antiga Malha Nordeste)
4 207
Ferroban
1 989
Ferrovia Novoeste
1 945
MRS (antiga Malha Sudeste)
1 674
5 Investimentos
Estrada de Ferro Vitória–Minas (EFVM)
905
Estrada de Ferro Carajás (EFC)
892
Ferronorte
500
Ferrovia Norte–Sul (FNS)
420
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
270
Ferroeste
248
Supervia (antiga Companhia Fluminense de Trens Urbanos – Flumitrens)
220
Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)
206
Estrada de Ferro do Amapá
194
Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
164
Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (Central)
75
• As concessionárias investiram 14,5 bilhões de reais desde o início do pro-
Estrada de Ferro do Jari
68
grama de concessões. Esses recursos foram aplicados em compra de locomotivas e vagões, melhoria da via permanente, introdução de novas tecnologias, treinamento de pessoal e campanhas de segurança. Outros 2,6 bilhões de reais estão previstos para 2008. • De 2007 a 2010, o PAC prevê investimentos de 7,9 bilhões de reais em 14 obras de novos trechos, contornos, integrações, variantes e adequações
Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô)
58
Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ)
47
Estrada de Ferro Trombetas
35
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb)
34
Metrô do Rio de Janeiro
32
AVALIAÇÃO
Estrada de Ferro Corcovado
4
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 149
SETORES | TRANSPORTES | FERROVIAS
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | TRANSPORTES | FERROVIAS
Setores transportes
Transporte ferroviário de carga (1) Carga
Vitória–Minas e Estrada de Ferro Carajás
Quantidade (em t)
Porcentagem
255,9 milhões de TU (7)
Volume de carga transportado
307 430 600
74,10%
Indústria siderúrgica
21 506 300
5,20%
Número de vagões
Soja e farelo de soja
19 235 900
4,60%
Número de locomotivas
1 035
Produção agrícola
13 578 400
3,30%
Número de funcionários
16 531
Carvão/coque
Número de instalações ferroviárias
Minério de ferro
R$ 1,2 bilhão
Investimento em 2007
43 089
12 672 800
3,10%
Combustíveis e derivados de petróleo e álcool
9 496 700
2,30%
Granéis minerais
9 261 900
2,20%
Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN)
Adubos e fertilizantes
5 813 500
1,40%
Extensão da malha
4 207 quilômetros
Indústria cimenteira e construção
4 796 400
1,20%
Principais ferrovias
Antiga Malha Nordeste
Extração vegetal e celulose
4 279 500
1,00%
Volume de carga transportado
Cimento
3 445 800
0,80%
Investimento em 2007
Contêiner
2 497 500
0,60%
Número de vagões
910 300
0,20%
Número de locomotivas
136
414 925 500
-
Número de funcionários
1 836
Carga geral não conteinerizada Total
8 terminais, 11 armazéns e 13 berços
1,8 milhão de TU (7) R$ 98,2 milhões 2 271
40 terminais (5 exclusivos),
Número de instalações ferroviárias
Transporte anual de passageiros (nas concessionárias privadas) (1)
3 armazéns e 210 pátios
1,41 milhão de pessoas
Evolução do índice de acidentes
Extensão da malha
1 674 quilômetros
Principais ferrovias
Antiga Malha Sudeste 114,1 milhões de TU (7)
138 352
1997
75,0
Volume de carga transportado
1998
142 697
1998
68,7
Investimento em 2006
1999
140 032
1999
77,7
Número de vagões
2000
154 945
2000
60,4
Número de locomotivas
555
2001
162 235
2001
49,0
Número de funcionários
3 847
2002
170 178
2002
43,6
Número de instalações ferroviárias
2003
182 644
2003
35,7
2004
205 711
2004
32,0
2005
221 633
2005
31,8
Extensão da malha
2006
238 054
2006
23,0
Principais ferrovias
2007
257 117
2007
14,0
Volume de carga transportado
18 terminais intermodais
248 quilômetros Ferroeste 0,9 milhão de TU (7) 0 - (8)
Número de vagões
Malha ferroviária
Número de locomotivas
- (8)
226 612
6O
Canadá
48 068
Número de funcionários
143
Rússia
87 157
7O
Austrália
38 550
Número de instalações ferroviárias
China
75 438
8O
Argentina
31 902
4O
Índia
63 221
9O
BRASIL
5O
Alemanha
48 215
10O
França
Ranking País
Malha ferroviária
Ranking País
-
Estados Unidos
Composite
1O 3
O
Perfil das concessionárias (1) (2) (6)
Volume de carga transportado
América Latina Logística (ALL)
Investimento em 2006
29 817 (1) 29 370
0
Ferrovia Tereza Cristina (FTC) Extensão da malha
164 quilômetros
Principais ferrovias
Ferrovia Tereza Cristina 2,6 milhões de TU (7) R$ 3,8 milhões 380
Extensão da malha
11 738 quilômetros
Principais ferrovias
Antiga Malha Sul, Ferroban, Ferrovia Novoeste e Ferronorte
Número de locomotivas
11
39,6 milhões de TU (7)
Número de funcionários
237
Volume de carga transportado
R$ 766 milhões
Investimento em 2007
716
Número de locomotivas
3 926
Número de funcionários Número de instalações ferroviárias
Número de vagões
0
Número de instalações ferroviárias
22 420
Número de vagões
3 terminais próprios e 41 de clientes
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) Extensão da malha
9 863 quilômetros
Principais ferrovias
Ferrovia Centro-Atlântica, Estrada de Ferro
-
EXAME - EXINFRA - 150 - 11/12/08
15 310
Investimento em 2007
Países com maior malha ferroviária (em quilômetros) (5)
2O
EXAME
R$ 658,7 milhões
Ferroeste
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
1997
-
(em acidentes por milhão de quilômetros) (1)
19:20
05_CAD
MRS Logística Evolução da produção de transporte (em milhões de TKU) (1) (4)
150 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Perfil das principais ferrovias (1) (2) (6) Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) Concessionária
Companhia Vale do Rio Doce
Estados de atuação
MG, GO, DF, BA, SE, ES, RJ e SP
Extensão
8 093 quilômetros (97,4% bitola 1; e 2,6% bitola mista 1/1,6)
Pontos de conexão com ferrovias
Pedro Nolasco/ES, Capitão Eduardo/MG,
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG e Pedreira Rio das Velhas/MG (EFVM); Bárbara/RJ, Barão de Angra/RJ, Barreiro/MG, Miguel Burnier/MG, Três Rios/RJ, Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG (MRS); Propriá/SE (CFN); e Boa Vista Nova/SP (Ferroban)
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Produto médio
R$ 56,92 por 1 000 TKU (4)
Velocidade média de percurso
29 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
48 500 TKU (4) por vagão
Pontos de conexão com portos
Angra dos Reis/RJ, Aracaju/SE, Salvador/BA e Aratu/BA
Ferrovia Novoeste
Produtividade de pessoal
1,61 milhão de TKU (4) por funcionário (9)
Concessionária
América Latina Logística (ALL)
Produção de transporte
14,4 bilhões de TKU (4)
Estados de atuação
SP e MS
Densidade de tráfego
1 129 700 TKU (4) por km (9)
Extensão
1 945 quilômetros (100% bitola 1)
Produto médio
R$ 55,00 por 1 000 TKU (4)
Velocidade média de percurso
21,2 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
98 300 TKU (4) por vagão
Pontos de conexão com ferrovias Iperó/SP e Rubião Júnior/SP (ALL); Alumínio/SP, Bauru/SP e Mairinque/SP (Ferroban); Corumbá/MS (Empresa Ferroviária Oriental/Bolívia) Porto Esperança/MS e Ladário/MS
Produtividade de pessoal
3,66 milhões de TKU (4) por funcionário (9)
Concessionária
América Latina Logística (ALL)
Estados de atuação
RS, SC, PR e SP
Produção de transporte
1,2 bilhão de TKU (4)
7 304 quilômetros (99,8% bitola 1; e 0,2% bitola 1,435)
Densidade de tráfego
736 560 TKU (4) por km (9)
Produto médio
R$ 49,03 por 1 000 TKU (4)
Pontos de conexão com ferrovias Rubião Júnior/SP e Iperó/SP (Novoeste); Guarapuava/PR (Ferroeste); Santana do Livramento/RS (AFE/Uruguai); Uruguaiana/ RS (General Urquiza/Argentina)
Velocidade média de percurso
21,8 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
58 800 TKU (4) por vagão
Pontos de conexão com portos
Paranaguá/PR, São Francisco do Sul/SC, Porto Alegre/RS, Rio Grande/RS e Estrela/RS
MRS (antiga Malha Sudeste) Concessionária
MRS Logística
Produtividade de pessoal
7,3 milhões de TKU (4) por funcionário (9)
Estados de atuação
MG, RJ e SP
Produção de transporte
17,0 bilhões de TKU (4)
Extensão
-
Pontos de conexão com portos (terminais hidroviários)
Densidade de tráfego
2 512 170 TKU (4) por km (9)
1 674 quilômetros (97,5% bitola 1,6; e 2,5% bitola mista 1/1,6)
19:20
ALL (antiga Malha Sul)
Produto médio
R$ 46,78 por 1 000 TKU (4)
Velocidade média de percurso
33,1 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
105 100 TKU (4) por vagão
CFN (antiga Malha Nordeste)
Pontos de conexão com ferrovias Barão de Angra/RJ, Bárbara/RJ, Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG, Barreiro/MG, Miguel Burnier/MG e Três Rios/RJ (FCA); Ouro Branco/MG (EFVM); Jundiaí/SP, Lapa/SP e Perequê/SP (Ferroban) Pontos de conexão com portos
Rio de Janeiro/RJ, Sepetiba/RJ e Santos/SP
Produtividade de pessoal
12,39 milhões de TKU (4) por funcionário (9)
Concessionária
Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN)
Produção de transporte
52,9 bilhões de TKU (4)
Estados de atuação
MA, PI, CE, RN, PB, PE e AL
Densidade de tráfego
28 471 800 de TKU (4) por km (9)
Extensão
4 207 km (99,6% bitola 1; e 0,4% bitola mista 1/1,6)
Produto médio
R$ 43,44 por 1 000 TKU (4)
Velocidade média de percurso
29,2 quilômetros por hora
Pombinho/MA (EFC); Propriá/SE (FCA)
Produtividade dos vagões
297 400 TKU (4) por vagão
Pontos de conexão com ferrovias
0,37 milhão de TKU (4) por funcionário (9)
Concessionária
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
Produção de transporte
1,0 bilhão de TKU (4)
Estados de atuação
ES e MG
Densidade de tráfego
159 930 TKU (4) por km (9)
Extensão
905 quilômetros (100% bitola 1)
Produto médio
R$ 31,10 por 1 000 TKU (4)
Velocidade média de percurso
16,7 quilômetros por hora
Pontos de conexão com ferrovias Ouro Branco/MG (MRS); Pedro Nolasco/ES, Engenheiro Lafaiete Bandeira/MG, Capitão Eduardo/MG e Pedreira do Rio das Velhas (FCA)
Produtividade dos vagões
36 200 TKU (4) por vagão
Pontos de conexão com portos
Tubarão /ES
Produtividade de pessoal
10,3 milhões de TKU (4) por funcionário (9)
Produção de transporte
75,5 bilhões de TKU (4)
Ferroban Concessionária
América Latina Logística (ALL)
Densidade de tráfego
81 151 820 de TKU (4) por km (9)
Estados de atuação
SP e MG
Produto médio
R$ 44,43 por 1 000 TKU (4)
1 989 quilômetros (12,2% bitola 1; 73,6% bitola 1,6; e 14,2% bitola mista 1/1,6)
Velocidade média de percurso
34,1 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
317 300 TKU (4) por vagão
Extensão
Pontos de conexão com ferrovias Boa Vista Nova/SP e Paulínia/SP (FCA); Jundiaí/SP; Lapa/SP; Perequê/SP (MRS); Alumínio/SP, Mairinque/SP e Bauru/SP (Ferrovia Novoeste); Santa Fé do Sul/SP (Ferronorte)
Estrada de Ferro Carajás (EFC) Concessionária
Companhia Vale do Rio Doce
Pontos de conexão com portos
Santos/SP, Pederneiras/SP, Panorama/SP
Estados de atuação
PA e MA
Produtividade de pessoal
5,79 milhões de TKU (4) por funcionário (9)
Extensão
892 quilômetros (100% bitola 1,6)
Produção de transporte
1,9 bilhão de TKU (4)
Pontos de conexão com ferrovias
Açailândia/MA (FNS); Pombinho/MA (CFN)
Densidade de tráfego
1 099 360 TKU (4) por km (9)
Pontos de conexão com portos
Ponta da Madeira/MA
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 151 - 11/12/08
-
Estrada de Ferro Vitória–Minas (EFVM)
Produtividade de pessoal
Composite
Pontos de conexão com portos Maceió/AL, Pecém/CE, Itaqui/MA, Mucuripe/ CE, Recife/PE, Suape/PE, Natal/RN e Cabedelo/PB
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
05_CAD
Extensão
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 151
SETORES | TRANSPORTES | FERROVIAS
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
EXAME
20,59 milhões de TKU (4) por funcionário (9)
Produção de transporte
83,3 bilhões de TKU (4)
Densidade de tráfego
85 970 000 de TKU (4) por km (9)
Produto médio
R$ 26,05 por 1 000 TKU (4)
Velocidade média de percurso
27,5 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
726 700 TKU (4) por vagão
Ferronorte Concessionária
América Latina Logística (ALL)
Estados de atuação
MT e MS
Extensão
500 quilômetros (100% bitola 1,6)
Pontos de conexão com ferrovias
Santa Fé do Sul/SP (Ferroban)
Pontos de conexão com portos
Nenhum
Produtividade de pessoal
11,03 milhões de TKU (4) por funcionário (9)
Produção de transporte
9,4 bilhões de TKU (4)
Densidade de tráfego
14 774 210 de TKU (4) por km (9)
Produto médio
R$ 57,7 por 1 000 TKU (4)
Velocidade média de percurso
41,2 quilômetros por hora
Produtividade dos vagões
200 300 TKU (4) por vagão
Fabrica da Alstom em São Paulo: o país produz abaixo de sua capacidade
Ferrovia Norte–Sul (FNS) Concessionária
Valec
Estado de atuação
MA
Extensão
420 quilômetros (100% bitola 1,6)
Pontos de conexão com ferrovias
Açailândia/MA (EFC)
Pontos de conexão com portos
Itaqui/MA
Indústria ferroviária
Ferroeste Concessionária
Ferroeste
Estados de atuação
PR e MS
Extensão
248 quilômetros (100% bitola 1)
Pontos de conexão com ferrovias
Guarapuava/PR (ALL)
Pontos de conexão com portos
Paranaguá/PR
O segmento em números Frota ferroviária (1) (2)
(4)
por funcionário
(9)
Produtividade de pessoal
7,03 milhões de TKU
Produção de transporte
0,6 bilhão de TKU (4)
Densidade de tráfego
4 054 440 TKU (4) por km (9)
Produto médio
R$ 59,96 por 1 000 TKU (4)
Capacidade instalada de produção anual (3) (4)
Velocidade média de percurso
30,4 quilômetros por hora
Tipo de equipamento/Quantidade
Produtividade dos vagões
- (10)
Vagões
Tipo de equipamento/Quantidade Vagões
88 133 | Carros de passageiros
12 000
|
Carros
3 100 | Locomotivas
400
Concessionária
Ferrovia Tereza Cristina (FTC)
Tipo de equipamento/Quantidade
Estado de atuação
SC
Vagões
Extensão
164 quilômetros (100% bitola 1)
Pontos de conexão com ferrovias
Nenhum
Importação anual de equipamento (5)
Pontos de conexão com portos
Imbituba/SC
Tipo de equipamento/Quantidade
Produtividade de pessoal
0,77 milhão de TKU (4) por funcionário (9)
Vagões
Produção de transporte
0,2 bilhão de TKU (4)
Densidade de tráfego
1 115 240 TKU (4) por km (9)
1 165
0
|
|
Carros
283
0
Carros
Locomotivas
32
|
Locomotivas
-
|
Locomotivas
123
Preço médio do equipamento (5) (6) (7)
(4)
Produto médio
R$ 206,46 por 1 000 TKU
Velocidade média de percurso
24,7 quilômetros por hora
Vagões
R$ 150 000
Vagões
Produtividade dos vagões
41 900 TKU (4) por vagão
Carros
R$ 150 000
Carros
Equipamento nacional
Locomotivas
Equipamento importado
R$ 1 milhão (8)
Velocidade de tráfego (1) (2) Velocidade do tráfego (em km/h)
|
Produção anual de equipamento (3)
Ferrovia Tereza Cristina
País
2 593
BRASIL
Estados Unidos
28,1
35,5
152 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Empresas instaladas no setor (6) 22 fabricantes de equipamento ferroviário
Locomotivas
US$ 65 000 US$ 896 840
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2006; (2) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2007; (3) Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), 2007; (4) Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), 2007; (5) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), 2007; (6) ANTF, 2005; (7) Abifer, 2005; (8) Locomotiva usada e reformada.
Produtividade de pessoal
HEUDES REGIS
SETORES | TRANSPORTES | FERROVIAS | INDÚSTRIA FERROVIÁRIA LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2007; (2) Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 2005; (3) Empresas, 2006; (4) TKU: tonelada por quilômetro útil; (5) CIA World Factbook 2008; (6) Dados das concessionárias; (7) TU : toneladas úteis; (8) Frota terceirizada; (9) ANTT, 2006; (10) Dado não disponível por causa do conflito jurídico entre a Ferroeste e a ex-concessionária Ferropar, falida em 2006.
-
EXAME - EXINFRA - 152 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:20
-
05_CAD
Setores transportes
O que dizem as cores Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
DIVULGAÇÃO
Obras na eclusa de Tucuruí: o projeto deve ser concluído depois de quase 30 anos
Hidrovias
Muito abaixo do potencial
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 153 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:20
-
05_CAD
SETORES | TRANSPORTES | HIDROVIAS
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
O baixo nível de investimentos impede o aproveitamento das hidrovias brasileiras A análise dos investimentos previstos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e sugeridos pelo Plano Nacional de Logística e Transportes indica que as hidrovias serão, por muito tempo ainda, o calcanhar-de-aquiles do setor de transportes. No PAC estão previstas as obras das duas eclusas de Tucuruí e de alguns portos fluviais na Amazônia. Nada mais. Dos investimentos constantes no plano, 7,4% são destinados ao sistema hidroviário (ante 43% ao transporte rodoviário). Metade dos recursos está prevista somente para depois de 2015. Isso indica que a malha navegável de rios, atualmente com 10 000 quilômetros de extensão, não deverá crescer nos próximos anos. O país tem potencial para incorporar mais de 18 000 quilômetros de rios para o transporte de cargas. A boa notícia é que as obras das eclusas de Tucuruí, na hidrovia Tocantins–Araguaia, estão a todo o vapor — cerca de 70% dos trabalhos foram realizados. Uma das obras de infra-estrutura mais antigas do país — foi iniciada em 1981 e paralisada três vezes —, as eclusas vão permitir a navegação em um trecho de 350 quilômetros dos rios Tocantins e Araguaia. A previsão é que as obras fiquem prontas em junho de 2010.
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• A navegação fluvial não tem lei específica. Os ministérios dos Transportes, Meio Ambiente, Justiça, Integração Nacional e Assuntos Estratégicos trabalham na definição de regras para a administração de hidrovias, mas não há previsão de um marco legal para o segmento. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Agência Nacional de Águas (ANA) fecharam acordo de cooperação técnica para integrar procedimentos sobre o uso múltiplo das águas.
2 Questões legais
AVALIAÇÃO
• O licenciamento para ampliação da rede de navegação interior está sujeito a relatórios de impacto ambiental, que geram demoradas batalhas judiciais entre Ministério Público, Ibama, organizações não-governamentais e administradoras das hidrovias. As discussões incluem desde a passagem de grandes comboios até a construção de portos e terminais.
3 Questões tributárias
AVALIAÇÃO
• Como nos demais segmentos, os impostos sobre o setor são altos. 4 Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A malha hidroviária só atingirá seu potencial com a construção de eclusas nas usinas hidrelétricas que interrompem a rota das embarcações. Também há pontes muito baixas em alguns trechos. Mas falta dinheiro público. A eclusa de Tucuruí está em obras desde 1981. • Outro empecilho para a ampliação das hidrovias é a lenta e burocrática emissão de licenças ambientais. • O PNLT, do governo federal, sugere a construção de eclusas nos rios Madeira e Parnaíba, de Lajeado e nas hidrelétricas de Tucuruí e Itaipu, a recuperação da navegabilidade do sistema Solimões–Amazonas, da bacia do Tietê–Paraná, da Lagoa dos Patos e dos rios Paraguai, Taquari, Içá, 2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 153
SETORES | TRANSPORTES | HIDROVIAS
Setores transportes
Madeira, Branco, Negro, Acre, Juruá, Tocantins, Araguaia, Grande e Corrente, a implantação de novos trechos nas hidrovias Teles Pires–Juruena– Tapajós, Marajó, Araguaia–Tocantins e Parnaíba, a construção de canal nas corredeiras de Santa Isabel do Araguaia, a ampliação da capacidade de transporte da hidrovia do São Francisco e a construção de terminais nos rios Araguaia, Parnaíba e Tocantins, entre outras obras. • Em 2007, o governo investiu 3,2 bilhões dos 7,9 bilhões de reais arrecadados com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser aplicados em programas de infra-estrutura de transportes. Segundo a CNT, 66,6% do dinheiro arrecadado com a Cide desde 2002 não foi utilizado no setor.
5 Investimentos
Perfil das principais hidrovias (1) Solimões–Amazonas Principais produtos
Diversos
Distância percorrida na hidrovia
1 563 km 16 724 100 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
Paraguai Principais produtos
Grãos e minérios
Distância percorrida na hidrovia Produção de transporte
2 000 km (grãos) e 2 500 km (minério) 2 000 000 000 (grãos) e 3 750 000 000 (minério) de TKU (4) por km
Trombetas e Amazonas
AVALIAÇÃO
• Em 2007, o Ministério dos Transportes empenhou 226 milhões de reais
Principais produtos
no segmento aquaviário, que inclui hidrovias e portos. Metade foi efetivamente paga no ano. • Estimativa do Ministério dos Transportes indica a necessidade de 50 milhões a 60 milhões de reais anuais para a manutenção da navegação fluvial. Para os especialistas, é preciso o triplo para garantir a expansão.
Distância percorrida na hidrovia
Bauxita 1 361 km 4 981 260 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
Guaporé–Madeira Principais produtos
Grãos e carga geral
Desafios
Produção de transporte
tricas. Segundo a Antaq, o preço da obra passa de 5% para 30% quando a eclusa é postergada. • Aumentar os investimentos no sistema hidroviário e integrá-lo aos demais segmentos de transporte. • O governo deveria investir 12,8 bilhões de reais no sistema hidroviário até 2023, conforme o PNLT. De 2008 a 2011, deveriam ser aplicados 2,7 bilhões de reais. • Acelerar o processo de licenciamento ambiental. • A futura lei de regulamentação pode facilitar o acesso do transportador ao sistema hidroviário. A proposta é que ele tenha um tratamento similar ao do transportador terrestre, ou seja, que autônomos, e não apenas empresas, possam prestar serviços de navegação. • Atualizar as estatísticas sobre transporte hidroviário no Brasil.
Principais produtos
Grãos
Distância percorrida na hidrovia
910 km 913 833 934 de TKU (4) por km
Produção de transporte
Taquari–Jacuí–Lagoa dos Patos Principais produtos
Grãos
Distância percorrida na hidrovia
815 km 211 894 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
Guamá–Capim Caulim e grãos
Distância percorrida na hidrovia
e 145 000 000 (grãos) de TKU (4) por km
Extensão utilizada atualmente
Porcentagem
10 000 km (B)
23,8% (B/A)
42 000 km (A)
203 000 000 (caulim)
(1) (2)
Composite
Extensão total
721 km
Produção de transporte
O segmento em números
Quantidade de carga transportada em hidrovias (2)
EXAME - EXINFRA - 154 - 11/12/08
Paraná
Principais produtos
Extensão da malha hidroviária brasileira
Rio Branco–Rio Negro Principais produtos
Carga geral
Distância percorrida na hidrovia Hidrovia
750 km 176 250 000 de TKU (4) por km
Produção de transporte
Quantidade de carga (em t)
Rio Corrente, Rio Grande e São Francisco
Amazonas
14 668 257
Solimões
2 714 975
Principais produtos
Madeira
2 062 909
Distância percorrida na hidrovia
Tietê–Paraná
1 991 600
Produção de transporte
Paraguai
1 632 521
Capim–Guamá
1 312 000
Soja e milho
Parnaíba
638 769
Principais produtos
Rios estaduais do Nordeste
168 360
Distância percorrida na hidrovia
São Francisco
60 631
Parnaíba
42 999
-
Total
154 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
- (3) 25 293 021
880 km (soja) e 1 370 km (milho)
35 200 000 (soja) e 20 550 000 (milho) de TKU (4) por km
Jacuí–Lagoa dos Patos
Tocantins–Araguaia
EXAME
1 106 km 770 000 000 (grãos) e 1 925 000 000 (carga geral) de TKU (4) por km
• Incorporar a construção das eclusas juntamente com as usinas hidrelé-
-
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:20
-
05_CAD
Distância percorrida na hidrovia
Produção de transporte
Carga geral 40 km 1 853 000 de TKU (4) por km
LEGENDAS E FONTES: (1) Ministério dos Transportes, 2000; (2) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2000; (3) A hidrovia do Tocantins–Araguaia não está operando; seu funcionamento depende da liberação do estudo de impacto ambiental, no momento em disputa na Justiça; (4) TKU: tonelada por quilômetro útil.
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Portos MARCELO CARNAVAL/AG. O GLOBO
O custo da ineficiência Burocracia, greves e instalações inadequadas são obstáculos para o comércio exterior
O porto de Itajaí: paralisação após as enchentes de novembro
3 Questões tributárias
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
• Desde 2005, duas resoluções polêmicas da Antaq criaram insegurança aos investidores e vão de encontro à Lei de Modernização Portuária, de 1993. Elas modificaram — para pior — as regras de arrendamento, exploração e ampliação dos terminais de uso privativo. A concessão dos terminais pode ser revogada a qualquer momento pela Antaq. A agência decidiu que levaria a revisão das resoluções à audiência pública.
EXAME - EXINFRA - 155 - 11/12/08 EXAME
2 Questões legais
AVALIAÇÃO
• O governo prorrogou até 31 de dezembro de 2010 os benefícios do Regi-
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
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-
05_CAD
A baixa eficiência dos portos brasileiros é um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento do comércio exterior. São inúmeros os fatores que atrapalham o bom funcionamento dos portos: excessiva burocracia na liberação de cargas, freqüentes greves de auditores fiscais, longo tempo de espera dos navios na boca do cais, deficiência de armazenagem, dificuldade de acesso aos terminais e roubos e furtos de mercadorias. A movimentação de cargas vem crescendo a cada ano e já passa de 750 milhões de toneladas por ano, mas a ligação dos portos com os segmentos rodoviário, ferroviário e hidroviário continua deficiente. Se não bastassem esses problemas, as enchentes que castigaram Santa Catarina em novembro destruíram parte das instalações do porto de Itajaí e paralisaram suas atividades. As obras de reconstrução devem levar de seis meses a um ano e devem consumir gastos de 350 milhões de reais.
AVALIAÇÃO
• Cerca de 4 000 ações trabalhistas apenas no porto de Santos dão a medida do tamanho do problema no setor portuário.
•O governo excluiu as oito Companhias Docas do programa de desestatização e preferiu mantê-las sob administração federal. Até outubro de 2008, o pagamento da dívida de 1,5 bilhão de reais com o fundo de pensão dos portuários não havia sido resolvido. •Os Órgãos Gestores de Mão-de-Obra (Ogmos), que cuidam da gestão do trabalho avulso nos portos, acumulam dívidas de 100 milhões de reais em causas trabalhistas e multas do Ministério do Trabalho e Emprego. •Até o final de 2007, havia 250 projetos de lei em tramitação e arquivados no Congresso que influem diretamente na atividade portuária. A morosidade cria insegurança jurídica aos investidores.
me Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). Criado em novembro de 2004, o programa isenta de imposto de importação, IPI, Cofins e PIS/Pasep a compra de uma série de bens e equipamentos de uso portuário.
4 Questões institucionais
AVALIAÇÃO
• A Secretaria Especial de Portos indicou técnicos para a administração das Companhias Docas, antiga reivindicação dos empresários do setor. A questão agora é sanear as finanças das Docas, garantir o fim das influências políticopartidárias sobre os gestores, reduzir a burocracia, adotar metas administrativas de desempenho e profissionalizar a governança corporativa. • A Medida Provisória no 393/07 abriu o serviço de dragagem às empresas estrangeiras, antes restrito às brasileiras. Agora, o contratado fica responsável pela manutenção do serviço por cinco anos. • As greves de funcionários públicos ligados à operação portuária somaram 180 dias em 2007, prejudicando o embarque e o desembarque de cargas. • Em 2007, empresários e trabalhadores concordaram em diversos pontos sobre o trabalho avulso, a aposentadoria de portuários por tempo de serviço, idade ou inaptidão e a escala e o intervalo de serviço. Mas continua pendente o acerto em relação à preferência de contratação com vínculo empregatício, ao piso salarial e à renda mínima. 2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 155
SETORES | TRANSPORTES | PORTOS
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
• As alfândegas trabalham apenas em horário comercial na maioria dos portos, apesar de os navios atracarem 24 horas nos terminais.
Quantidade anual de contêineres operados nos portos (em unidades) Tipo
Quantidade
Porcentagem
Navegação de longo curso
3 475 693
83,6%
dados com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser aplicados em programas de infra-estrutura de transportes. Segundo a CNT, 66,6% do dinheiro arrecadado com a Cide desde 2002 não foi utilizado no setor.
Navegação de cabotagem
681 511
16,4%
4 157 204
100%
Total
Número de terminais portuários (2) (3) (7) 125 terminais
Terminais de uso privativo
5 Investimentos
AVALIAÇÃO
Terminais de contêineres de uso público
tura portuária. Estimativas apontam potencial de 3 bilhões a 5 bilhões de reais em investimentos nos próximos três anos se houver segurança jurídica. • Para o período 2007-2010, o PAC prevê investimentos públicos de 2,7 bilhões de reais nos portos. • Em 2007, o sistema portuário recebeu 650 milhões de reais, segundo a Secretaria Especial de Portos. • Com o Programa Nacional de Dragagem, o governo se comprometeu a aplicar 1 bilhão de reais em 2008 e 2009 na melhoria dos acessos marítimos aos cais. Parte das obras já começou.
Desafios
Número de portos (1) Tipo
Quantidade
Terminais privativos fora dos cais
42
Portos de administração pública
37 3
Portos de administração privada
82
Total
Número de portos por capacidade (1) Tipo de navio operado
Quantidade
Ore/Oil
8
Cape Size
0
• Criar uma política nacional para o setor que defina prioridades, investi-
Suez Max
9
mentos e integração do sistema com rodovias, hidrovias e ferrovias. • A Antaq não licita novos terminais de uso privativo desde 2002. Há grandes áreas disponíveis nos portos públicos que já poderiam ser utilizadas. • Estabelecer metas de desempenho e sanear as finanças das Companhias Docas, responsáveis pela administração dos portos públicos brasileiros. • Acelerar a execução da dragagem dos portos, estabelecida pelo Programa Nacional de Dragagem. • Agilizar a implantação nos portos brasileiros do ISPS Code, normas internacionais de segurança criadas em 2001. • Garantir o cumprimento das normas da Lei no 8.630/93 sobre os contratos de arrendamento dos terminais; esses acordos se encontram ameaçados atualmente por resoluções da Antaq. • Os Conselhos de Autoridade Portuária, formados por representantes do governo, operadores, trabalhadores e usuários dos portos, têm sido relegados a segundo plano. Os empresários querem que os conselhos sejam fortalecidos e participem do processo de governança corporativa nos portos.
Panamax
20
Handy Size
24
Pequenos e fluviais
15
Perfil dos principais portos brasileiros (1) (4) Terminal de Tubarão (Vitória/ES) Administração
Privada (Vale)
Fluxo anual de carga
104 672 667 toneladas
Principais cargas importadas
Fertilizantes e clinquer
Principais cargas exportadas
Minério de ferro, farelo de soja, soja e café
Tipo máximo de navio operado
Ore/Oil
Acessos
Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo
Composite
Equipamentos 4 viradores de vagões, 6 empilhadeiras, 1 empilhadeira/recuperadora, 5 recuperadoras, 2 empilhadeiras escravas, 4 carregadores de navios, 1 moega, 4 silos, 4 torres de carregamento de navios, 2 guindastes sobre pneus, 1 armazém de fertilizantes, 1 armazém
O segmento em números
Privada (Vale)
Fluxo anual de carga
72 941 142 toneladas
Quantidade anual de carga operada nos portos (1)
Principais cargas importadas
-
Principais cargas exportadas
Minério de ferro
EXAME - EXINFRA - 156 - 11/12/08
16 terminais
• Os investidores privados destinaram mais de 2 bilhões de dólares à infra-estru-
Administração
Terminal da Ponta da Madeira (Itaqui/MA)
Tipo
Quantidade (em t)
Porcentagem
Carga de granéis sólidos
457 435 373
60,6%
Tipo máximo de navio operado
Ore/Oil
Carga de granéis líquidos
194 598 576
25,8%
Acessos
Rodoviário (BR-135) e marítimo
Carga geral
102 682 706
13,6%
Total
754 716 655
100%
Tipos de navegação utilizados no transporte de carga
Equipamentos 7 pátios de estocagem de minérios (3,5 milhões de toneladas), 1 pátio de estocagem de ferro-gusa (120 000 toneladas), 4 silos de estocagem de soja (122 500 toneladas), 6 prédios administrativos/operacionais, 2 viradores de vagões, 2 empilhadeiras, 2 recuperadoras
(em toneladas) (1)
Santos (SP)
Tipo
Quantidade
Porcentagem
Navegação de longo curso
559 045 893
74,1%
Administração
Pública
Navegação de cabotagem
168 455 583
22,3%
Fluxo anual de carga
71 613 452 toneladas
27 215 179
3,6%
Principais cargas importadas
754 716 655
100%
Adubo, carvão, enxofre, GLP, soda cáustica e cargas diversas
-
Outros tipos Total
EXAME
(1)
• Em 2007, o governo investiu 3,2 bilhões dos 7,9 bilhões de reais arreca-
-
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:20
-
05_CAD
SETORES | TRANSPORTES | PORTOS
Setores transportes
156 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
O que dizem as cores
Principais cargas exportadas
Administração
Pública
Tipo máximo de navio operado
Panamax e pós-Panamax
Fluxo anual de carga
26 680 345 toneladas
Acessos
Rodoviário (SP-055, SP-150, SP-160 e BR-101), ferroviário (MRS, Ferroban e Ferronorte) e marítimo
Principais cargas importadas
Fertilizantes, uréia, trigo, adubo, GLP e veículos
Principais cargas exportadas
Cavaco de madeira, farelo de soja, soja, óleo de soja, frango, veículos e combustíveis
Tipo máximo de navio operado
Panamax
Acessos
Rodoviário (BR-392), ferroviário (ALL), fluvial (Rio Guaíba), lacustre (Lagoa dos Patos) e marítimo
Terminal Almirante Barroso (São Sebastião/SP)
Equipamentos 1 terminal de hortifrutigranjeiros, 2 terminais para material de construção, 13 armazéns (25 600 m²), 1 área de armazenagem de granéis sólidos (60 000 t), 3 armazéns para veículos (15 000 t) ou 160 veículos, 1 pátio para veículos (136 000 m²), 1 pátio de armazenagem de contêineres (75 000 m2)
Administração
Privada (Petrobras)
Fluxo anual de carga
49 848 596 toneladas
Principais cargas importadas
Petróleo, diesel e nafta
Principais cargas exportadas
Petróleo
Tipo máximo de navio operado
Ore/Oil
Administração
Privada (Vale)
Acessos
Rodoviário (SP-99 e BR-101) e marítimo
Fluxo anual de carga
17 568 665 toneladas
Principais cargas importadas
Carvão mineral e coque
Principais cargas exportadas
Produtos siderúrgicos
Tipo máximo de navio operado
Suez Max
Acessos
Rodoviário (BR-101), ferroviário (EFVM) e marítimo
Equipamentos 22 tanques de petróleo, 13 tanques de derivados, 2 tanques de slop, píer com 4 berços de atracação simultânea, 19 braços de carregamento
Privada (Minerações Brasileiras Reunidas)
Fluxo anual de carga
48 847 466 toneladas
Principais cargas importadas
-
-
Principais cargas exportadas
Minério de ferro
Tipo máximo de navio operado
Ore/Oil
Acessos
Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS) e marítimo
Equipamentos Pátio de estocagem (360 000 m²), área ferroviária, correias transportadoras, 1 virador de vagões duplo, 2 escravos-classificadores, 2 empilhadeiras recuperadoras, 1 carregadeira de navios, 1 sistema fixo de peneiramento, 3 rebocadores
-
Administração
19:20
Terminal da Ilha Guaíba (Sepetiba/RJ)
02/12/08
05_CAD
Rio Grande (RS)
Açúcar, polpa cítrica, soja, óleo combustível, café, carne e sucos cítricos
Equipamentos 45 armazéns internos, 39 armazéns externos, 1 frigorífico (4 000 t), 33 pátios de estocagem (99 200 t), 4 pátios de contêineres, 39 tanques para 149 726 m³, 131 tanques para 112 484 m³, 24 tanques para 2 712 m³, 28 tanques para 14 400 m³, 10 tanques somam 105 078 m3
Equipamentos 1 pátio de estocagem (750 000 t de minério), 3 descarregadores de navios, 2 empilhadeiras, 1 recuperadora, 1 estação de carregamento de vagões, transportadores e correias
Terminal Ponta Ubu (Vitória/ES) Administração
Privada (Samarco Mineração)
Fluxo anual de carga
16 686 749 toneladas
Principais cargas importadas
Carvão mineral
Principais cargas exportadas
Minério de ferro
Tipo máximo de navio operado
Suez Max
Acessos
Rodov. (BR-101, BR-262, ES-146 e rod. do Sol) e marít.
Equipamentos 1 pátio de estocagem de minério de ferro (1,5 milhão de t), 1 pátio para carvão (145 000 t), pátio de estoc. (550 000 m²) e 1 carregador de navios
Administração
Pública
Fluxo anual de carga
38 872 446 toneladas
Principais cargas importadas
Carvão metalúrgico e coque
Principais cargas exportadas
Minério de ferro, produtos siderúrgicos e alumina
Terminal Maximiniano da Fonseca (Angra dos Reis/RJ)
-
Sepetiba (Itaguaí/RJ)
Terminal de Praia Mole (Vitória/ES)
Tipo máximo de navio operado
Panamax e pós-Panamax
Administração
Composite
RGODEGUEZ
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Acessos
Rodoviário (BR-101), ferroviário (MRS) e marítimo
Equipamentos 2 silos verticais para alumina (30 630 t), 5 pátios descobertos para carvão (177 000 m²), 4 pátios de estocagem de minério, com capacidade total de 1,5 milhão de toneladas, pátio pavimentado (200 000 m²) e armazéns cobertos
Privada (Petrobras) | Fluxo anual de carga 29 343 125 t
Terminal Almirante Alves Câmara (Aratu/BA) Privada (Petrobras) | Fluxo anual de carga 21 278 399 t
Administração
Terminal Porto Trombetas (Belém/PA)
EXAME - EXINFRA - 157 - 11/12/08 EXAME
Perfil geral dos demais portos (1) (4)
Paranaguá (PR)
Administração
Privada (Miner. R.G. Norte) | Fluxo anual de carga 17 678 875 t
Administração
Pública
Fluxo anual de carga
37 599 164 toneladas
Vila do Conde (PA)
Principais cargas importadas
Fertilizantes, derivados de petróleo e prod. químicos
Administração
Principais cargas exportadas
Soja, farelo de soja, milho, açúcar, óleos vegetais, madeira e congelados
Itaqui (MA)
Tipo máximo de navio operado
Panamax
Administração
Acessos
Rodoviário (BR-277), ferroviário (América Latina Logística) e marítimo
Terminal Alumar (Itaqui/MA)
Equipamentos Silos para grãos (628 500 t), 24 armazéns (65 560 m²), pátio de múltiplo uso (8 000 m²), pátio ro-ro para contêineres e carretas (6 500 m²), pátios para estacionamento e manobras, terminais de congelados e papeleiros (8 000 m²), pátios para contêineres cheios e vazios ( 14 000 m2 )
Administração
Pública | Fluxo anual de carga 15 862 752 t
Pública | Fluxo anual de carga 12 988 494 t
Privada (Alcoa) | Fluxo anual de carga 12 878 888 t
Terminal Almirante Soares Dutra (Tramandaí/RS) Administração
Privada (Petrobras) | Fluxo anual de carga 10 905 610 t
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 157
SETORES | TRANSPORTES | PORTOS
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | TRANSPORTES | PORTOS
Setores transportes
Rio de Janeiro (RJ)
Porto Velho (RO)
Administração
Pública | Fluxo anual de carga
8 942 721 t
Terminal São Francisco do Sul (São Francisco do Sul/SC) Administração
Privada (Petrobras) | Fluxo anual de carga
Privada (Petrobras) | Fluxo anual de carga
8 663 902 t
São Francisco do Sul (SC) 8 386 004 t
Pública | Fluxo anual de carga
8 105 619 t
Privada (Portocel) | Fluxo anual de carga
7 163 712 t
Pública | Fluxo anual de carga
6 747 827 t
Pública | Fluxo anual de carga
6 537 953 t
Pública | Fluxo anual de carga
6 488 223 t
Vitória (ES)
Barra do Riacho (Vitória/ES)
05_CAD 19:20
Administração
EXAME - EXINFRA - 158 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
Suape (PE)
Privada (Usiminas) | Fluxo anual de carga
Privada (Hermasa) | Fluxo anual de carga
4 353 734 t
Pública | Fluxo anual de carga
3 433 256 t
Pública | Fluxo anual de carga
3 278 298 t
Pública | Fluxo anual de carga
3 113 369 t
Pública | Fluxo anual de carga
3 090 307 t
Pública | Fluxo anual de carga
3 069 391 t
Privada (Petrobras) | Fluxo anual de carga
EXAME
2 111 228 t
Administração
Privada (Cearáportos) | Fluxo anual de carga
2 205 361 t
Administração
Privada (Diversos) | Fluxo anual de carga
1 664 596 t
Privada (Diversos) | Fluxo anual de carga
1 639 938 t
Administração Privada (Docas de Imbituba) | Fluxo anual de carga
1 467 285 t
Administração
Administração
Privada (Gerdau) | Fluxo anual de carga
1 395 753 t
Administração
Privada (Copesul) | Fluxo anual de carga
1 182 938 t
Administração
Privada (Capim Caulim) | Fluxo anual de carga
1 144 311 t
Pública | Fluxo anual de carga
1 104 047 t
Administração
Administração
Privada (Sergiportos) | Fluxo anual de carga
1 094 491 t
Administração
Privada (Braskem) | Fluxo anual de carga
1 006 906 t
Terminal Sucocítrico Cutrale (Santos/SP)
Privada (Petrobras) | Fluxo anual de carga
158 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Administração Privada (Sucocítrico Cutrale) | Fluxo anual de carga
994 184 t
Norte Capixaba (Vitória/ES) 2 794 255 t
Terminais da Petrobras (Natal/RN) Administração
Privada (Petrobras) | Fluxo anual de carga
Terminal Trikem (Maceió/AL)
Terminal de Atalaia (Aracaju/SE) Administração
Administração
Terminal Inácio Barbosa (Aracaju/SE)
Belém (PA) Administração
2 240 132 t
Santana (AP)
Salvador (BA) Administração
Pública | Fluxo anual de carga
Administração
Terminal Capim Caulim (Vila do Conde/PA)
Maceió (AL) Administração
2 385 743 t
Terminal Santa Clara (Porto Alegre/RS)
Privada (Petrobras) | Fluxo anual de carga
Fortaleza (CE) Administração
Pública | Fluxo anual de carga
Administração
Terminal Gerdau (Aratu/BA) 4 561 108 t
Areia Branca (RN) Administração
2 449 597 t
Imbituba (SC) 5 066 468 t
Terminal Refinaria Isaac Sabba (Manaus/AM) Administração
Privada (Ultrafértil) | Fluxo anual de carga
Presidente Epitácio (SP)
Terminal Itacoatiara (Manaus/AM) Administração
Administração
Panorama (SP)
Terminal de Cubatão (Santos/SP) Administração
Terminal da Ultrafértil (Santos/SP)
Terminal do Pecém (Fortaleza/CE)
Itajaí (SC) Administração
2 452 291 t
Terminal Comao (Manaus/AM)
Aratu (BA) Administração
Privada (Diversos) | Fluxo anual de carga
Santarém (PA)
Administração
Administração
Administração
Recife (PE) Pública | Fluxo anual de carga
Administração
2 702 227 t
Corumbá/Ladário (MS) 8 713 220 t
Terminais de Ilha d'Água e Ilha Redonda (Rio de Janeiro/RJ) Administração
Pública | Fluxo anual de carga
Administração
Administração
Privada (Petrobras) | Fluxo anual de carga
979 850 t
Pública | Fluxo anual de carga
942 842 t
Cabedelo (PB) 2 758 554 t
Administração
O que dizem as cores
Terminal Dow Química (Aratu/BA) Administração
Privada (Dow Química) | Fluxo anual de carga
Terminal Esso (Rio de Janeiro/RJ) 936 608 t
Terminal da Petrobras (Porto Velho/RO) Administração
786 546 t
Pública | Fluxo anual de carga
756 246 t
Terminal Adubos Trevo (Porto Alegre/RS) Privada (Adubos Trevo) | Fluxo anual de carga
Privada (Dow Química) | Fluxo anual de carga
Administração
Privada (Cimpor) | Fluxo anual de carga
Terminal Super Terminais (Manaus/AM) Administração
EXAME - EXINFRA - 159 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
-
Privada (Ponta do Félix) | Fluxo anual de carga
19:20
05_CAD
Privada (Pará Pigmentos) | Fluxo anual de carga
Privada (Super Terminais) | Fluxo anual de carga
Pública | Fluxo anual de carga
610 707 t
Pública | Fluxo anual de carga
488 782 t
Terminal Munguba (Belém/PA)
Privada (Portonave) | Fluxo anual de carga
133 459 t
Administração Priv. (Cia. Agro-Ind. M. Alegre) | Fluxo anual de carga
122 643 t
Administração
Pública | Fluxo anual de carga
121 377 t
Administração
Pública | Fluxo anual de carga
111 192 t
Administração
Pública | Fluxo anual de carga
99 172 t
Administração
Privada (Dow Química) | Fluxo anual de carga
66 736 t
Administração
Privada (Ocrim) | Fluxo anual de carga
47 600 t
Administração
Privada (Ceval) | Fluxo anual de carga
45 985 t
Terminal do Rio de Janeiro (RJ)
Privada (Jari Celulose) | Fluxo anual de carga
426 056 t
Pública | Fluxo anual de carga
412 500 t
Estrela (RS)
Administração
Privada (Diversos) | Fluxo anual de carga
42 914 t
Pública | Fluxo anual de carga
31 514 t
Pública | Fluxo anual de carga
29 142 t
Pelotas (RS)
Administração
Terminal Bianchini (Porto Alegre/RS) Privada (Bianchini) | Fluxo anual de carga
Administração
Niterói (RJ) 367 105 t
Terminal de Niterói (Porto Alegre/RS)
Administração
Terminal Shell (Rio de Janeiro/RJ)
Privada (Petrobras) | Fluxo anual de carga
362 968 t
Pública | Fluxo anual de carga
342 566 t
Natal (RN)
Administração
Privada (Shell) | Fluxo anual de carga
27 899 t
Corumbá/Ladário (MS)
Administração
Privada (Dalçoquio) | Fluxo anual de carga
Administração
335 436 t
Terminal de Guaíba (Guaíba/RS)
-
Privada (Icomi) | Fluxo anual de carga
3 371 t
Tamanho da frota mercante (em unidades) Tipo de navio
Privada (Aracruz) | Fluxo anual de carga
Pública | Fluxo anual de carga
Frota mercante (3)
Terminal Trocadeiro (Itajaí/SC)
328 641 t
Terminal Icomi (Santana/AP) EXAME
Administração
Terminal Ceval (Cáceres/MT)
Administração
Administração
163 271 t
Terminal Dow Química (Itajaí/SC) 616 063 t
São Sebastião (SP)
Administração
Pública | Fluxo anual de carga
Terminal da Ocrim (Manaus/AM)
Administração
Administração
Administração
Cáceres (MT) 626 297 t
Porto Alegre (RS)
Administração
236 300 t
Manaus (AM) 634 943 t
Terminal Ponta do Félix (Antonina/PR)
Administração
Privada (Braskarne) | Fluxo anual de carga
Forno (RJ) 645 010 t
Terminal Ponta da Montanha (Vila do Conde/PA)
Administração
Administração
Terminal de Porto Velho (Porto Velho/RO) 652 166 t
Terminal Cimbagé (Pelotas/RS)
Administração
250 500 t
Terminal Portonave (Itajaí/SC) 722 732 t
Terminal Dow Química Guarujá (Santos/SP)
Administração
Privada (Esso) | Fluxo anual de carga
Angra dos Reis (RJ)
Administração
Administração
Administração
Terminal Braskarne (Itajaí/SC)
Privada (Petrobras) | Fluxo anual de carga
Ilhéus (BA)
Administração
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
264 002 t
Quantidade
Tipo de navio
Quantidade
Petroleiros
49
GLP
Barcaças
46
Tanques químicos
10 9
Graneleiros
22
Ro-ro
5
Cargueiros
16
Cisternas
1
Porta-contêineres
12
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 159
SETORES | TRANSPORTES | PORTOS
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Capacidade de transporte da frota mercante (3)
Principais portos mundiais no transporte de contêineres (6)
3 474 044 TPB
Ranking
Porto
País
Portos no mundo
1O
Cingapura
Cingapura
27 932
Principais portos mundiais no transporte de cargas (6)
2O
Xangai
China
26 150
Ranking
Porto
País
Carga anual (em milhares de toneladas)
3O
Hong Kong
China
23 881
1O
Xangai
China
561 000
4O
Shenzhen
China
21 099
2O
Cingapura
Cingapura
483 600
5O
Busan
Coréia do Sul
13 260
3O
Roterdã
Holanda
406 800
6O
Roterdã
Holanda
10 791
4O
Ningbo
China
344 000
7O
Dubai
Emirados Árabes Unidos
10 653
5O
Cantão
China
340 000
8O
Kaohsiung
Taiwan
10 257
6O
Tianjin
China
309 000
9O
Hamburgo
Alemanha
7O
Qingdao
China
265 000
10O
Qingdao
China
8O
Hong Kong
China
245 000
37O
Santos(8)
BRASIL
9O
Dalian
China
220 000
10O
Nagóia
Japão
30O
Tubarão(8)
BRASIL
(5)
215 000 104 000
9 462 2 446
LEGENDAS E FONTES: (1) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (2) Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), 2008; (3) Antaq, 2008; (4) Ministério dos Transportes, 2005; (5) TPB: toneladas de porte bruto; (6) American Association of Port Authorities, 2007; (7) Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público (Abratec), 2008; (8) Dados de 2006
02/12/08
19:20
-
O sinal vermelho das estradas
O Rodoanel e o acesso pela rodovia dos Bandeirantes (à dir.): estradas paulistas estão entre as melhores do país
160 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
O último grande programa de recuperação das estradas federais foi a polêmica Operação Tapa-Buracos, realizada em 2006. O governo federal investiu 440 milhões de reais para reformar 26 000 quilômetros de estradas. Para o governo, 70% das rodovias federais ficaram em boas condições depois das obras. Mas a pesquisa anual da Confederação Nacional do Transporte indica que 81% das vias estatais estão em condições regulares, ruins ou péssimas. Embora planeje equilibrar a matriz de transportes, ampliando a participação dos segmentos ferroviário e hidroviário, o governo não pode abandonar de uma hora para outra as rodovias, por onde circula atualmente 61% do que o Brasil produz. A meta agora não é construir novas rodovias, mas manter em perfeitas condições de tráfego as que existem. Dinheiro para isso parece não faltar. De 2007 a 2010, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê investimentos de 33,4 bilhões de reais no setor rodoviário. O problema é o atraso nas obras, por motivos diversos, como a campanha eleitoral de 2008 e a burocracia estatal. Muitos dos trabalhos interrompidos por problemas licitatórios ou de capacidade de execução da empresa contratada seriam concluídos se os projetos fossem tratados de forma mais profissional.
MAURICIO SIMONETTI/OLHARIMAGEM
-
RGODEGUEZ
-
A meta agora não é construir novas rodovias, mas manter em boas condições as que existem
Composite EXAME - EXINFRA - 160 - 11/12/08
9 890
Rodovias estatais
EXAME
Quant. anual de contêineres (em milhares de unidades)
05_CAD
SETORES | TRANSPORTES | RODOVIAS ESTATAIS
Setores transportes
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Desafios
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
• Acelerar a aplicação dos recursos disponíveis e definir cronogramas claAVALIAÇÃO
• O segmento rodoviário não é regulado por legislação especial. O Estado administra diretamente 99% da malha rodoviária brasileira, com atribuições divididas entre o Ministério dos Transportes, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
2 Questões legais
AVALIAÇÃO
• O processo de licenciamento ambiental da BR-319 foi suspenso em se-
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 161 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:20
-
05_CAD
tembro pelo Ibama. A rodovia liga Porto Velho a Manaus e passa por unidades de conservação federais na Amazônia. O Ibama não pretendia analisar o estudo de impacto ambiental da obra até que fossem implantadas outras três unidades de conservação no trajeto da rodovia. • Outras rodovias incluídas no PAC podem atrasar por causa de pendências no traçado devido a questões ambientais ou desapropriações. As obras da BR-158, em Mato Grosso, já foram paralisadas pelo Ibama e precisaram de revisão de projeto. Um dos trechos não será licitado por atravessar a área de uma reserva indígena.
3 Questões tributárias
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
AVALIAÇÃO
• Em 2007, o governo investiu 3,2 bilhões dos 7,9 bilhões de reais arrecadados com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser aplicados em programas de infra-estrutura de transportes. Segundo a CNT, 66,6% do dinheiro arrecadado com a Cide desde 2002 não foi utilizado no setor.
ros para as obras rodoviárias. Em 2007, o Ministério dos Transportes investiu apenas 38% do orçamento destinado ao setor. • Concluir as obras de duplicação de quatro trechos de rodovias federais que estavam fora do segundo lote de concessões. São eles: BR-101 de Natal (RN) a Maceió (AL), BR-101 de Palhoça (SC) a Osório (RS), BR-153 de Aparecida de Goiânia a Itumbiara (GO) e BR-381 de Belo Horizonte a Governador Valadares (MG). • Adotar as recomendações de investimentos do PNLT. • A idade média da frota de caminhões brasileiros é quase 11 anos, segundo o Sindipeças. O Estado ainda não conseguiu um programa eficiente de renovação e sucateamento da frota de veículos. • Implantar e dar condições de operação a 206 postos de controle de peso usando os 666 milhões de reais previstos no PAC.
O segmento em números Extensão total da malha rodoviária (em quilômetros) (1) Jurisdição
Pavimentadas
Não-pavimentadas
Total
Municipais
26 770
1 288 941
1 315 711
Estaduais
123 610
119 655
243 265
Federais
60 351
13 605
73 956
210 731
1 422 201
1 632 932
Total
Estado de conservação da malha viária estatal (2) Tipo
4 Questões institucionais
Porcentagem
Ótimo/Bom
18,8%
• Sete trechos de rodovias federais passaram para administração privada
Regular
43,7%
em 2008. São 2 600 quilômetros de vias que receberão, nos primeiros seis meses, 706 milhões de reais de investimentos das concessionárias. • As rodovias ainda têm participação de 61% na matriz de transportes brasileira. Mesmo os planos de equilíbrio com ferrovias, hidrovias e portos não dispensam o governo de investir na melhoria da malha rodoviária. • O Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), conjunto de obras que vão orientar as ações públicas e privadas de infra-estrutura do setor, foi apresentado em abril de 2007. • Os investimentos em rodovias aumentaram nos últimos anos, mas a burocracia nas licitações, nos licenciamentos ambientais e na liberação dos recursos costuma atrasar as obras.
Ruim/Péssimo
37,4%
AVALIAÇÃO
Número de pedágios estatais (3) (4) Local
Quantidade
SP
19
RS
3
MS
3 1
CE
26
Total
Número de transportadores rodoviários de carga (5) Tipo
5 Investimentos
Quantidade
Porcentagem
(em unidades)
AVALIAÇÃO
• O PAC prevê investimentos no montante de 33,4 bilhões de reais em ro-
Autônomos
797 107
83,9%
dovias no quadriênio 2007-2010. • O governo estima em 2 bilhões de reais anuais os recursos necessários para recuperar a malha viária. • O Ministério dos Transportes dispunha de um orçamento de 7,6 bilhões de reais para o sistema rodoviário em 2007, mas aplicou efetivamente 2,9 bilhões de reais. • Em 2007, das três obras que receberam mais verbas do Ministério dos Transportes, duas eram do segmento rodoviário: um trecho da BR-101 localizado na divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul e o trecho sul do rodoanel de São Paulo. • Estima-se que as concessões de rodovias federais e as parcerias públicoprivadas possam atrair 2 bilhões de reais por ano de investidores privados.
Empresas
152 537
16,0%
720
0,1%
Cooperativas
Número de veículos no transporte rodoviário de carga (5) Tipo
Quantidade
Caminhão simples
966 628
Caminhão trator
275 743
Semi-reboque
317 603 42 789
Reboque Furgão e caminhonete Veículo operacional Total
94 692 119 610 1 817 065
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 161
SETORES | TRANSPORTES | RODOVIAS ESTATAIS
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Frota utilizada no transporte rodoviário de cargas (5) Tipo
Quantidade (em unidades)
Porcentagem
1 021 138
56,2%
788 451
43,4%
7 476
0,4%
Transportadores autônomos Empresas de transporte Cooperativas
Empresas habilitadas no transporte internacional de carga (6) Tipo
Quantidade (em unidades)
Frota habilitada
603
56 384
1 213
29 799
Empresas brasileiras Empresas estrangeiras
Empresas habilitadas no transporte multimodal de carga (6) 300 empresas
Sistema de controle nas fronteiras (3) Fronteiras rodoviárias existentes
26 (A)
Fronteiras rodoviárias com postos de fiscalização
26 (B) 100% (B/A)
Porcentagem
Estados Unidos
6 430 366
2O
Índia
3 383 344
3O
China
4O
BRASIL
5O
Japão
1 193 000
6O
Canadá
1 042 300
7O
França
950 985
8O
Rússia
854 000
9O
Austrália
812 972
10O
Espanha
681 224
Malha rodoviária
1 930 544 1 632 932 (1)
LEGENDAS E FONTES: (1) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2006; (4) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (5) Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), 2008; (6) ANTT, 2008; (7) CIA World Factbook 2008.
Rodovias de concessão
A consolidação de um modelo O governo reconhece o papel essencial do setor privado na gestão de rodovias Em 2007, o leilão de 2 600 quilômetros de estradas federais, divididos em sete trechos, mostrou que o governo finalmente entendeu que sozinho não terá recursos para recuperar a malha viária. Em outubro deste ano, o governo paulista seguiu o exemplo e concedeu à iniciativa privada a gestão de 1 715 quilômetros das rodovias Raposo Tavares, Marechal Rondon Oeste, Marechal Rondon Leste, Ayrton Senna—Carvalho Pinto e Dom Pedro I. Os vencedores do leilão vão pagar 3,5 bilhões de reais ao governo paulista e investir mais 8 bilhões de reais na ampliação, modernização e manutenção das rodovias concedidas. Para dezembro de 2008, está marcado o leilão de um trecho federal das BR-116 e 324, entre Salvador e Feira de Santana, com 680 quilômetros. A associação que reúne as maiores empresas de infra-estrutura do país estima investimentos privados de 5 bilhões de reais apenas nos cinco primeiros anos desse novo lote. Apesar desses avanços, o caminho a percorrer ainda é longo. Segundo um levantamento da Abdib, há outros 11 trechos, com 12 000 quilômetros, que poderão passar para a administração privada nos próximos anos. Atualmente, entre as 20 maiores economias do mundo, o Brasil é o último colocado em índice de rodovias pavimentadas, com apenas 12% de asfalto. Nesse quesito, o país perde na comparação com os três competidores do Bric: Rússia, 85%, China, 81%, e Índia, 47%.
EXAME
Movimento na via Dutra: 78% das estradas sob concessão se encontram em ótimas ou boas condições 162 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
DIVULGAÇÃO
-
EXAME - EXINFRA - 162 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
05_CAD
País
1O
-
Países com maior malha rodoviária (em quilômetros) (7) Ranking
19:20
SETORES | TRANSPORTES | RODOVIAS DE CONCESSÃO
Setores transportes
O que dizem as cores Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
• O BNDES dispõe de 8 bilhões de reais para financiar obras de infra-estru-
Avaliação geral do segmento 1 Características do marco regulatório
AVALIAÇÃO
tura rodoviária das novas concessões. Até agosto, porém, nenhuma operação havia sido aprovada.
• Os governos indicam que entenderam a importância da iniciativa privada na modernização da malha rodoviária. Novas concessões deverão ser feitas em 2009, na trilha do sucesso do leilão da segunda fase de concessões federais. • Três modificações em relação aos contratos anteriores atraíram os investidores e reduziram o valor das tarifas: o aumento da distribuição das praças de pedágio, a dispensa de pagamento de outorga pela exploração das rodovias e o condicionamento das metas de investimentos ao aumento do tráfego. • Os novos contratos estabeleceram taxa de retorno de 8,95% para as concessionárias. Nas concessões antigas, esse valor pode chegar a 24%. • O TCU determinou a revisão dos contratos de concessão da primeira etapa de rodovias federais. A ANTT ainda não apresentou as alterações nem consultou as concessionárias.
2 Questões legais
Desafios
• Um novo lote de rodovias federais e estaduais pode ser licitado em 2009. O desafio é evitar que se retome o discurso contrário às concessões, atrasando todo o processo novamente. • Reduzir o número de acidentes nas rodovias, que, depois da queda de 11,5% entre 2005 e 2006, manteve-se estável em 2007. • Foi retomada a regulamentação do sistema de pesagem de cargas. Falta garantir a fiscalização e a punição dos motoristas infratores. O excesso de peso é um dos principais fatores de deterioração das estradas. • Acelerar o ritmo de empréstimos do BNDES às obras de infra-estrutura rodoviária. O financiamento está previsto no programa de concessões, mas ainda é difícil aprovar as operações.
AVALIAÇÃO
• A retomada das concessões rodoviárias deu uma pausa aos questionamentos legais e aos movimentos político-partidários contrários ao programa.
EXAME - EXINFRA - 163 - 11/12/08 EXAME
O segmento em números Extensão da malha viária concessionada (1)
falta resolver o desequilíbrio financeiro dos contratos.
Estado
3 Questões tributárias
Quilometragem
São Paulo
3 651
• Em 2007, as concessionárias pagaram 1,7 bilhão de reais em impostos
Paraná
2 226
federais e municipais. Esse dinheiro deveria ter sido reinvestido integralmente em infra-estrutura rodoviária, mas não foi. • As concessionárias vencedoras do segundo lote federal de rodovias poderão obter isenção de PIS e Cofins.
Rio Grande do Sul
1 724
4 Questões institucionais
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
Rio de Janeiro
230
Bahia
217 68
Espírito Santo Federais
1 444
Total
9 560
• Os contratos das novas concessões federais mostram que é possível anular o maior argumento contra a privatização: o valor das tarifas. Parte da solução está no aumento do número de praças de pedágio e, conseqüentemente, da base de pagantes. O deságio sobre a tarifa-teto estipulada pelo governo chegou a 65%. • Na rodovia Presidente Dutra, por exemplo, apenas 10% dos usuários pagam pedágio. Os demais entram e saem da estrada entre as praças de pedágio, livrando-se do pagamento. • As concessionárias aceitam negociar a revisão dos contratos da primeira fase desde que as novas regras não causem desequilíbrio financeiro da operação. • Segundo pesquisa da CNT, das 30 melhores rodovias brasileiras, 24 estão sob concessão privada.
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:20
-
06_CAD
• No Rio Grande do Sul, onde estão duas das seis concessões federais,
5 Investimentos
AVALIAÇÃO
• Em 2007, as concessionárias investiram 1,4 bilhão de reais na pavimentação e na sinalização das rodovias. Desde o início do programa de concessões, em 1996, já foram aplicados 13,3 bilhões de reais. Outros 12,5 bilhões de reais foram destinados à operação das rodovias. • As concessionárias dos sete novos trechos concedidos se comprometeram a investir 17,3 bilhões de reais na recuperação e na manutenção das estradas nos próximos 25 anos. Além disso, há 706 milhões de reais gastos nos trabalhos iniciais para eliminar problemas emergenciais e criar condições mínimas de segurança e conforto aos usuários. • A União tem em caixa, ainda, 1,4 bilhão de reais pagos pelas concessionárias em impostos federais, que não são efetivamente aplicados em infra-estrutura de transportes.
Estado de conservação da malha concessionada (2) Tipo Ótimo/Bom
% 77,6%
Tipo Regular
% 19,8%
Tipo
%
Ruim/Péssimo
2,6%
Número de concessionárias em operação (1) Tipo
Quantidade
Estaduais
29
Federais
6 1
Municipais
36
Total
Fluxo anual pedagiado de veículos na malha concessionada (1) 706 693 767 veículos
Número de pedágios privados (1) Local
Quantidade
São Paulo
89
Rio Grande do Sul
36
Paraná
27
Rio de Janeiro
15
Espírito Santo
2
Minas Gerais
1
Bahia
1
Total
171
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 163
SETORES | TRANSPORTES | RODOVIAS DE CONCESSÃO
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | TRANSPORTES | RODOVIAS DE CONCESSÃO
06_CAD
Setores transportes
Tarifa média internacional de pedágio em oito países (dólar por km)(3)
Número de pedágios
País
Tarifa média
Tarifa média
Japão França Espanha Itália Portugal África do Sul Estados Unidos
0,159
BRASIL
0,021
0,08
3 praças R$ 6
Volume médio diário (VMD)
43 697 veículos
Número de acidentes por quilômetro
0,079
Quantidade de balanças
0,049
Investimento previsto no PER
0,037
Investimento realizado entre 1996 e 2006
10 2 móveis R$ 167,4 milhões
0,034
R$ 132,0 milhões (78,85% do previsto)
0,027
Concer Instância
Mortes em acidentes de tráfego em dez países (índice por 100 000 hab.) (4) País
Federal
Rodovia administrada
BR-040/MG/RJ (trecho Rio de Janeiro–Juiz de Fora)
Índice
BRASIL
25,6
Extensão
Rússia China Estados Unidos Espanha França México Argentina Alemanha Japão
19,4
Número de pedágios
19,0
Tarifa média
15,0
Volume médio diário (VMD)
13,7
Número de acidentes por quilômetro
12,1
Quantidade de balanças
11,8
Investimento previsto no PER
9,9
204 quilômetros 3 praças R$ 7,2 36 906 veículos 13 2 móveis R$ 412,5 milhões
Investimento realizado entre 1996 e 2006
8,8
R$ 313,3 milhões (75,95% do previsto)
7,4
-
Novadutra
Rodovia administrada
Instância Rodovia administrada
Composite -
402 quilômetros
Número de pedágios
6 praças
Tarifa média
R$ 8,5
Volume médio diário (VMD)
163 935 veículos
Número de acidentes por quilômetro
24
Quantidade de balanças
4 fixas e 2 móveis
Investimento previsto no PER
R$ 938,5 milhões
Investimento realizado entre 1996 e 2006
R$ 751,9 milhões (80,12% do previsto)
Federal BR-116/RJ (trecho Rio de Janeiro–Teresópolis/Além–Paraíba)
Extensão Número de pedágios Tarifa média Volume médio diário (VMD) Número de acidentes por quilômetro Quantidade de balanças Investimento previsto no PER Investimento realizado entre 1996 e 2006
Rodovia administrada
Instância Rodovia administrada
Federal BR-101/RJ (Ponte Rio–Niterói)
Extensão
23 quilômetros
Número de pedágios Tarifa média Volume médio diário (VMD) Número de acidentes por quilômetro
Investimento realizado entre 1996 e 2006
Tarifa média
R$ 3,8
Número de acidentes por quilômetro
0
Investimento previsto no PER
Número de pedágios Volume médio diário (VMD)
65
Quantidade de balanças
Extensão
1 praça 69 179 veículos
R$ 7,7 22 626 veículos 8 1 móvel R$ 145,7 milhões R$ 102,9 milhões (70,62% do previsto)
Quantidade de balanças Investimento previsto no PER Investimento realizado entre 1998 e 2006
Federal BR-116/293/392 (Pólo de Pelotas/RS) 539 quilômetros 5 praças R$ 6,2 18 918 veículos 1 2 fixas R$ 147,9 milhões R$ 63,3 milhões (42,80% do previsto)
R$ 83,1 milhões R$ 59,4 milhões (71,48% do previsto)
Autopista Fernão Dias (6) Instância
Concepa
Rodovia administrada
Instância Rodovia administrada
4 praças
Ecosul Instância
Ponte S/A
143 quilômetros
Federal BR-290/RS (trecho Osório–Porto Alegre)
Extensão Número de pedágios
Federal BR-381/MG/SP (trecho Belo Horizonte–São Paulo) 562 km 8 praças
-
EXAME - EXINFRA - 164 - 11/12/08
Federal BR-116/RJ/SP (trecho Rio de Janeiro–São Paulo)
Extensão
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
Instância
19:20
CRT
Perfil das concessionárias (1) (5)
EXAME
Extensão
164 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
133 quilômetros
Investimento previsto no PER
R$ 142,2 milhões (7)
O que dizem as cores
Autopista Planalto Sul (6)
Viapar
Instância
Federal
Rodovia administrada
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
BR-116 (trecho Curitiba–divisa SC/RS)
Extensão
(Paraná)
Instância
Estadual
Extensão administrada
476 km |
Número de pedágios
6
413 km
Número de pedágios
5 praças R$ 85,9 milhões (7)
Investimento previsto no PER
Triângulo do Sol
(São Paulo)
Instância
Estadual
Extensão administrada
442 km |
Número de pedágios
7
Autopista Régis Bittencourt (6) Instância
Federal
Rodovia administrada
BR-116/SP/PR (trecho São Paulo–Curitiba)
Extensão
Caminhos do Paraná (Paraná) Instância
Estadual
Extensão administrada
389 km |
Número de pedágios
5
402 km
Número de pedágios
6 praças R$ 123,9 milhões (7)
Investimento previsto no PER
Rodovia das Cataratas (Paraná) Instância
Estadual
Extensão administrada
387 km |
Número de pedágios
386 km |
Número de pedágios
378 km |
Número de pedágios
346 km |
Número de pedágios
346 km |
Número de pedágios
317 km |
Número de pedágios
307 km |
Número de pedágios
293 km |
Número de pedágios
264 km |
Número de pedágios
237 km |
Número de pedágios
218 km |
Número de pedágios
5
Autopista Litoral Sul (6) Instância
Federal
Rodovia administrada
BR-376/PR, BR-101/SC (trecho Curitiba–Florianópolis)
06_CAD
Extensão
Autovias (São Paulo) Instância
Estadual
Extensão administrada
4
382 km
Número de pedágios
5 praças R$ 111,1 milhões (7)
Investimento previsto no PER
Intervias (São Paulo) Instância
Estadual
Extensão administrada
9
-
Rodovia administrada
RGODEGUEZ
-
02/12/08
Instância
19:20
Transbrasiliana (6) Federal BR-153/SP (trecho divisa MG/SP–divisa SP/PR)
Extensão
322 km
Número de pedágios
Renovias (São Paulo) Instância
Estadual
Extensão administrada
10
4 praças R$ 106,4 milhões (7)
Investimento previsto no PER
Econorte (Paraná) Instância
Autopista Fluminense (6)
Estadual
Extensão administrada
Instância
3
Federal
Rodovia administrada
BR-101/RJ (trecho ponte Rio–Niterói–divisa RJ/ES)
Extensão
320 km
Número de pedágios
5 praças
Autoban (São Paulo) Instância
Estadual
Extensão administrada
10
R$ 79,8 milhões (7)
Investimento previsto no PER
Composite
Extensão
200 km
Sulvias (Rio Grande do Sul)
Número de pedágios
3 praças
Instância
EXAME - EXINFRA - 165 - 11/12/08
Instância
-
Rodovias das Colinas Rodovia do Aço (6)
(São Paulo)
Federal
Rodovia administrada
BR-393/RJ (trecho divisa MG/RJ–entroncamento BR-116)
R$ 57,1 milhões (7)
Investimento previsto no PER
Instância
Estadual
SP Vias
508 km |
Número de pedágios
5
Rodonorte
8
Estadual
Extensão administrada
6
Instância
Estadual
Extensão administrada
4
Vianorte (São Paulo)
(São Paulo)
Instância
Estadual
Extensão administrada
Estadual
Extensão administrada
Coviplan (Rio Grande do Sul)
Metrovias (Rio Grande do Sul) Extensão administrada
Instância
506 km |
Número de pedágios
10
Instância
Estadual
Extensão administrada
4
Centrovias (São Paulo)
(Paraná)
Estadual
Instância
Estadual
-
Instância
EXAME
Extensão administrada
488 km |
Número de pedágios
7
Extensão administrada
5
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 165
SETORES | TRANSPORTES | RODOVIAS DE CONCESSÃO
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação de serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
SETORES | TRANSPORTES | RODOVIAS DE CONCESSÃO
06_CAD 19:18
Instância Extensão administrada
Estadual 217 km |
Número de pedágios
1
Santa Cruz (Rio Grande do Sul) Instância Extensão administrada
Estadual 197 km |
Número de pedágios
183 km |
Número de pedágios
181 km |
Número de pedágios
3
Convias (Rio Grande do Sul) Instância Extensão administrada
Estadual 4
Viaoeste (São Paulo) Instância Extensão administrada
Estadual 8
Ecovias dos Imigrantes (São Paulo) Instância Extensão administrada
Estadual 177 km |
Número de pedágios
156 km |
Número de pedágios
7
Tebe (São Paulo) Instância Extensão administrada
Estadual 3
Brita Rodovias (Rio Grande do Sul) Instância Extensão administrada
Estadual 146 km |
Número de pedágios
140 km |
Número de pedágios
138 km |
Número de pedágios
3
Ecovia (Paraná) Instância Extensão administrada
Estadual 1
-
02/12/08
CLN (Bahia)
RGODEGUEZ -
Instância
Composite
Extensão administrada
Extensão administrada
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 166 - 11/12/08
Extensão administrada
-
Rota 116 (Rio de Janeiro) Instância
Estadual 4
Rodosul (Rio Grande do Sul) Estadual 133 km |
Número de pedágios
3
Rodosol (Espírito Santo) Instância
Estadual 68 km |
Número de pedágios
2
Via Lagos (Rio de Janeiro/RJ) Instância Extensão administrada
Estadual 57 km |
Número de pedágios
Instância
Estadual 35 km |
Número de pedágios
1
LEGENDAS E FONTES: (1) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (2) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007; (3) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 2003; (4) Organização Mundial de Saúde (OMS), 2002; (5) ANTT, 2007; (6) Em implantação; (7) Investimento nos trabalhos iniciais dos seis primeiros meses de concessão.
166 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Um freio no crescimento A crise financeira internacional atinge as montadoras e o governo socorre o setor
1
Lamsa – Linha Amarela (Rio de Janeiro/RJ) Extensão administrada
Indústria automobilística
Depois de sucessivos recordes na venda de veículos — a previsão é de mais de 3 milhões de unidades em 2008 —, as montadoras instaladas no Brasil sofrem os efeitos da crise financeira mundial. Elas se preparam para um ano de crescimento zero em 2009. O governo socorreu o setor com um pacote de 4 bilhões de reais em crédito para o financiamento de veículos. Em São Paulo, o governo do estado anunciou mais 4 bilhões de reais com a mesma finalidade.
O que dizem as cores Indica que há certos problemas ou questionamentos que podem impedir a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Indica que há problemas ou questionamentos graves que impedem a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Produção anual da indústria automobilística (2) Tipo de veículo
Quantidade 2 391 354 (72% bicombustíveis)
Carros
409 657 (53% bicombustíveis)
Veículos comerciais leves
137 052
Caminhões
39 087
Ônibus
2 977 150
Total
Idade média da frota automobilística (1) Tipo de veículo
Idade
Caminhões
11 anos e 3 meses
Ônibus
9 anos e 9 meses
Carros
9 anos e 2 meses
Comerciais leves
8 anos e 8 meses
Média
9 anos e 2 meses
Idade média da frota automobilística em oito países (4) País
Idade
06_CAD
Inglaterra
7 anos e 1 mês
Espanha
7 anos e 3 meses
Alemanha
7 anos e 6 meses
França
7 anos e 9 meses
-
BRASIL
19:18
Estados Unidos Turquia
02/12/08
11 anos
Comércio exterior anual de veículos (em unidades) (2) (3)
RGODEGUEZ
Performance durante o Salão do Automóvel de São Paulo de 2008: o fim de um ciclo de expansão
GERMANO LUDERS
-
Importações
270 574
|
Exportações
789 379
Número de habitantes por veículo em dez países (4) (5) País
Resultado
Estados Unidos
1,2
Itália
1,5
Alemanha
1,7
Japão
1,7
O segmento em números
Reino Unido
1,7
Rússia
4,5
Frota automobilística (1)
México
4,7
Composite EXAME - EXINFRA - 167 - 11/12/08
10 anos e 6 meses
Japão
Tipo de veículo Carros
Quantidade
Argentina
5,2
20 721 665
BRASIL
7,9
China
18,6
Veículos comerciais leves
3 557 436
Caminhões
1 239 999 287 713
Ônibus
25 806 813
Total
Número de empresas instaladas no setor (1) (2) (6) Fabricantes de autopeças Montadoras de veículos instaladas no país
Frota automobilística por tipo de combustível (1) Gasolina
63%
Álcool
10%
Diesel Bicombustível
496 30
Principais montadoras instaladas no país (2) (6)
10%
Agrale, Caterpillar, DaimlerChrysler, Fiat, Ford, General Motors, Honda Automóveis, Iveco, MMC Automotores, Nissan, Peugeot Citroën, Renault, Scania, Sundown, Toyota, Volkswagen, Volvo e Yamaha
17% (veículos movidos a gasolina e álcool)
-
Capacidade instalada de produção (2) 3,5 milhões de veículos por ano (taxa de ociosidade: 15%)
EXAME
9 anos 9 anos e 2 meses (1)
LEGENDAS E FONTES: (1) Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), 2007; (2) Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), 2007; (3) Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), 2007; (4) Sindipeças, 2006; (5) Anfavea, 2006; (6) Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), 2007.
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 167
SETORES | TRANSPORTES | INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Indica que não há problemas ou questionamentos impedindo a prestação dos serviços ou a realização de investimentos para atender às exigências do país
Estados
REGIÃO NORTE | ACRE
Acre • Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 152 581 16O
Área total (em km2) (1)
22 24O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População 679 000 25O
Habitantes (2) Urbana (2)
68%
22O
Rural (2)
32%
6O
Crescimento (3)
2,3%
4O
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
Telecomunicações 18O
7 041
31 20O
67,1% 16O
Residências com computador (11)
17,8% 13O 12,3% 13O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
Número de telefones celulares (12)
Saneamento 15,8% 18O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
24,6% 16O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
53,1% 25O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
28,3% 12O
Volume de esgoto tratado
(em m3/dia) (15)
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8) 4 835 26O
PIB (em milhões de reais) (4)
64 414 25O 431 000 25O
71,4 15O
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (4)
0,2% 25O
Crescimento real do PIB 2006/2005 (4)
5,4%
-
-
74,5% 22O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
538 25O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
45% 4O
8O
Transportes
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Aeroportos (16) -
Internacionais
-
-
Regionais
-
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
6 23O
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
-
-
Carros
35 188 26O
60 26O
Ônibus
460 26O
Capacidade instalada de plantas de gás natural
(em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
-
3 286/0,2% 20O 396 599/0,4% 24O
3 932 25O
118 25O
Postos de combustível Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
-
-
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7)
Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
542 26O
Portos (20)
541 26O
Número de portos
-
-
Terminais privativos fora do cais público
-
-
Mercado de distribuição (em GWh/ano)
Consumo industrial (em GWh/ano) (9)
26 26O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
220 26O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
109 26O
Malha rodoviária (em km)
7 462 22O
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 300 24O 6 162 22O
1 25O
Autoprodução (em GWh) (7) Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
807 26O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Residências atendidas por energia elétrica (8)
89% 26O
Participação no movimento de cargas no Brasil
-
-
141 350 24O
Capacidade instalada (em kW) (10) (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Malha concessionada (em km) (22)
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Centrais geradoras hidrelétricas
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
141 350 20O
-
-
Estado de conservação das rodovias (23) 4,9% 24O
-
-
Ótimo/Bom
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
39,9% 17O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
55,2% 5O
-
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento
EXAME
EXAME - EXINFRA - 168 - 11/12/08
Composite
(7)
Metrô na capital (19)
-
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
-
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
2 4O
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
19:17
06_CAD
Residências com telefone (11)
168 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 142 815 18O
Área total (em km2) (1)
16 25O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População 641 000 26O
Habitantes (2)
94%
Urbana (2)
4O
6% 24O
Rural (2)
3,6%
Crescimento (3)
1O
Telecomunicações 14O
8 543
24 13O
70,4 19O
Taxa de analfabetismo
6,7%
(em %) (5)
9% 19O
Número de telefones fixos em serviço
(12)
64 039 26O 411 000 26O
5 260 25O
Participação no PIB do Brasil (4)
0,2% 25O
Crescimento real do PIB 2006/2005 (4)
5,8%
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
3,3% 27O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
64% 24O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
1,4% 27O
Volume de esgoto tratado (em m3/dia) (15)
5 022 23O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
93,6% 4O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15) Lixo coletado levado para aterro sanitário (em %) (15)
456 26O -
-
7O
Transportes
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Aeroportos (16) -
-
Internacionais
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
-
Regionais
-
-
1 8O
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
5 24O
19:17
06_CAD
14,2% 18O
Residências com acesso à internet (11)
Saneamento 7O
Indicadores econômicos PIB (em milhões de reais) (4)
74,2% 12O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Residências com telefone (11)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
3 109/0,2% 21O 526 570/0,5% 22O
Capacidade instalada de plantas de gás natural
-
Carros
35 488 25O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
72 25O
Ônibus
483 25O
Postos de combustível
92 27O
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
-
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
-
-
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
626 25O
Portos (20)
626 25O
Número de portos
-
Autoprodução (em GWh) (7)
2 627 27O
-
Terminais privativos fora do cais público
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
1 037 22O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
Residências atendidas por energia elétrica (8)
98,9% 12O
Participação no movimento de cargas no Brasil
Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
48
276 25O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
120 25O
Malha rodoviária (em km)
273 993 22O
Malha de estradas pavimentadas (em km)
(potência instalada, em kW) (10)
-
-
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Malha concessionada (em km) (22)
Centrais geradoras hidrelétricas
-
-
1,4 18O 0,2% 18O
25O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9) Capacidade instalada (em kW) (10)
1 16O
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
76 952 21O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
197 041 19O
2 262 26O 357 27O 1 905 26O -
-
Estado de conservação das rodovias (23)
-
-
Ótimo/Bom
19,4% 10O
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
62,4% 2O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
18,2% 23O
-
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
EXAME
EXAME - EXINFRA - 169 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
02/12/08
223 17O
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 169
REGIÃO NORTE | AMAPÁ
Amapá
REGIÃO NORTE | AMAZONAS
Estados
Amazonas
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território Área total (em km2) (1)
1O
1 570 746
62 22O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
3 431 000 15O 14O
Urbana (2)
78%
Rural (2)
22% 14O
Crescimento (3)
2,4%
3O
Telecomunicações 9O
11 289
26 16O
71,6 14O
Taxa de analfabetismo
7,9%
(em %) (5)
67,1% 15O
Residências com computador (11)
15,2% 17O 7,9% 22O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
Número de telefones celulares (12)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Residências com telefone (11)
Saneamento 8O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
9,9% 25O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
65,4% 21O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14) Volume de esgoto tratado
Indicadores econômicos 39 166 14O
PIB (em milhões de reais) (4)
1,7% 14O
Participação no PIB do Brasil (4)
2,6%
2 864 15O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
Transportes Internacionais
6O
Regionais
-
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
41 166
7O
Aeródromos (17)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
6O
-
1% 23O
Aeroportos (16) 102,7
EXAME - EXINFRA - 170 - 11/12/08
-
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
12 276
-
-
77,2% 18O
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
EXAME
4% 23O
24O
Petróleo, gás e biocombustíveis (6) Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
(em m3/dia) (15)
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
19:17
06_CAD
Crescimento real do PIB 2006/2005
(4)
330 867 17O 2 056 000 19O
2 4O 1 8O 44 5O
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
166 500/12,6% 2O
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
2 113 103/1,9% 12O
53
7O
168 117
5O
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
52 774
2O
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
3 546,1
2O
Caminhões
9 706
2O
Carros
198 053 18O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
354 14O
Ônibus
5 155 15O
Postos de combustível
435 19O
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
8,26 18O
Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
Capacidade instalada de plantas de gás natural
(em 1 000 m3/dia)
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
4 431 17O
Portos (20)
4 136 16O
Número de portos
296 14O
Autoprodução (em GWh) (7)
13 228 23O
Terminais privativos fora do cais público
4 8O 4 5O
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
1 341 17O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
11,8 10O
Residências atendidas por energia elétrica (8)
95,1% 21O
Participação no movimento de cargas no Brasil
1,6% 10O
Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
1 534
15O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
999 17O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
699 15O
Malha rodoviária (em km)
6 290 24O
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 804 23O 4 486 24O
2 044 579 14O
Capacidade instalada (em kW) (10) (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Malha concessionada (em km) (22)
Centrais geradoras hidrelétricas
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
274 710 17O 1 769 869
3O
-
-
Ótimo/Bom
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
33,5% 23O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
64,9% 2O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
Estado de conservação das rodovias (23) 1,6% 26O
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento
170 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território Área total (em km2) (1)
2O
1 247 690
143 14O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População 7 275 000
9O
Urbana (2)
75%
16O
Rural (2)
25% 12O
Crescimento (3)
1,9%
Habitantes (2)
7O
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
Telecomunicações 22O
6 241
24 13O
Residências com telefone (11)
60,2% 23O
Residências com computador (11)
10,8% 23O 6,2% 26O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
Número de telefones celulares (12) 72,0 12O
Saneamento 11,7% 16O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
16,1% 20O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
49,2% 26O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14) Volume de esgoto tratado
Indicadores econômicos 44 376 13O
PIB (em milhões de reais) (4)
1,9% 13O
Participação no PIB do Brasil (4)
7,1%
(em m3/dia) (15)
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
5 181 10O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
19% 15O
Transportes Aeroportos (16) -
-
Internacionais
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
-
Regionais
-
1 8O
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
5 2O 42 6O 27 495/2,1% 9O 2 795 846/2,5% 10O
Capacidade instalada de plantas de gás natural
-
Carros
251 595 16O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
493 12O
Ônibus
7 637 12O
Postos de combustível
762 12O
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 171 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
02/12/08
1 263 16O
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
5 539 22O 80,8% 15O
3O
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
3,9% 24O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
19:17
06_CAD
Crescimento real do PIB 2006/2005
(4)
514 843 13O 3 767 000 11O
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
-
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
39,39 15O
Energia
32 301 14O
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
15 684
8O
Portos (20)
14 432
8O
Número de portos
Autoprodução (em GWh) (7)
1 252
9O
Terminais privativos fora do cais público
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
2 162
8O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
41,1 6O
Residências atendidas por energia elétrica (8)
93,5% 23O
Participação no movimento de cargas no Brasil
5,4% 6O
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
Consumo industrial (em GWh/ano)
(7)
(9)
9 887
1 812 11O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
1 047 13O
Malha rodoviária (em km)
8 753 570
6O
(potência instalada, em kW) (10)
690
15O
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
8 400 300
4O
Centrais geradoras hidrelétricas
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
5 3O
3O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9) Capacidade instalada (em kW) (10)
8 2O
352 580 17O
Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (22)
35 360 15O 4 174 17O 31 186 15O -
-
Estado de conservação das rodovias (23) 6,4% 23O
-
-
Ótimo/Bom
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
31,9% 24O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
61,7% 3O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 171
REGIÃO NORTE | PARÁ
Pará
REGIÃO NORTE | RONDÔNIA
Estados
Rondônia
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 237 576 13O
Área total (em km2) (1)
52 23O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
1 595 000 23O
Urbana (2)
66%
25O
Rural (2)
34%
3O
Crescimento (3)
1,8% 10O
Telecomunicações 15O
8 391
24 13O
71,2 17O
Taxa de analfabetismo
9,7% 13O
(em %) (5)
62,5% 21O
Residências com computador (11)
17,6% 14O 12,4% 11O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
Número de telefones celulares (12)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Residências com telefone (11)
Saneamento Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
7,1% 26O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
39,7% 27O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14) Volume de esgoto tratado
Indicadores econômicos 13 110 22O 0,6% 21O
Participação no PIB do Brasil (4)
3,6%
(4)
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15) Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
-
Internacionais
-
-
Regionais
-
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
-
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
-
EXAME - EXINFRA - 172 - 11/12/08
692 24O 5% 20O
Aeroportos (16)
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
2 880 24O 70,5% 25O
Transportes
Petróleo, gás e biocombustíveis (6) Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
EXAME
3,1% 26O
20O
19:17
06_CAD
Crescimento real do PIB 2006/2005
(em m3/dia) (15)
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
PIB (em milhões de reais) (4)
171 116 23O 1 070 000 23O
1 8O -
-
11 17O 2 170/0,2% 25O 391 179/0,3% 25O
17 868 18O
-
Carros
101 269 23O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
192 21O
Ônibus
2 603 23O
Postos de combustível
399 21O
Capacidade instalada de plantas de gás natural
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
-
-
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7) Residências atendidas por energia elétrica (8) Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
1 644 23O
Portos (20)
1 634 23O
Número de portos
10 22O
Autoprodução (em GWh) (7)
Metrô na capital (19)
1 110 20O 96,13% 18O 240
Terminais privativos fora do cais público Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no movimento de cargas no Brasil
567 23O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
355 21O
Malha rodoviária (em km)
902 441 18O
Centrais geradoras hidrelétricas
(potência instalada, em kW) (10)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
1 704
12O
63 677 11O
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
216 750 20O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
620 290 13O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10) Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
2 9O 3,6 16O 0,5% 16O
22O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9) Capacidade instalada (em kW) (10)
2 10O
Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (22)
22 904 20O 2 365 21O 20 539 19O -
-
Estado de conservação das rodovias (23)
-
-
Ótimo/Bom
10,8% 19O
-
-
Regular
49,8% 7O
20
1O
Ruim/Péssimo
39,4% 12O
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento
172 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Posição no ranking dos estados
• Indica a melhor posição no ranking Indicadores sociais
Território 224 299 14O
Área total (em km2) (1)
15 26O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População 418 000 27O
Habitantes (2)
9O
Urbana (2)
83%
Rural (2)
17% 19O
Crescimento (3)
3,2%
2O
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
Telecomunicações 13O
9 075
Residências com computador (11) 5O
19
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço (12) Número de telefones celulares (12)
19% 11O 11,7% 15O 46 855 27O 242 000 27O
Saneamento 10,3% 15O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
22,7% 17O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
83,4% 9O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
17,4% 14O
Volume de esgoto tratado
(em m3/dia) (15)
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8) 3 660 27O
PIB (em milhões de reais) (4)
66,4% 17O
69,9 22O
Indicadores econômicos Participação no PIB do Brasil (4)
0,2% 25O
Crescimento real do PIB 2006/2005 (4)
6,3%
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15) Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
11 491 19O 82,5% 14O 133 27O -
-
5O
Transportes
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Aeroportos (16) -
-
Internacionais
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
-
Regionais
-
-
1 8O
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
9 20O
19:17
06_CAD
Residências com telefone (11)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
-
-
768/0,1% 27O
02/12/08
-
Carros
27 265 27O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
53 27O
Ônibus
439 27O
Postos de combustível
93 26O
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 173 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
Capacidade instalada de plantas de gás natural
-
211 319/0,2% 27O
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
-
-
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
429 27O
Portos (20)
425 27O
Número de portos
-
-
Terminais privativos fora do cais público
-
-
4 23O
Autoprodução (em GWh) (7)
2 682 26O
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
1 054 21O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Residências atendidas por energia elétrica (8)
95,6% 20O
Participação no movimento de cargas no Brasil
-
-
Consumo industrial (em GWh/ano) (9)
14 27O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
175 27O
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
81 27O 117 278 25O
Capacidade instalada (em kW) (10) Centrais geradoras hidrelétricas
(potência instalada, em kW) (10)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
5 000 15O -
Rodovias (21) Malha rodoviária (em km)
7 169 23O
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 117 25O
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
6 053 23O
Malha concessionada (em km) (22)
-
-
-
112 278 21O
Estado de conservação das rodovias (23) - 27O
-
-
Ótimo/Bom
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
31,1% 26O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
68,9% 1O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 173
REGIÃO NORTE | RORAIMA
Roraima
REGIÃO NORTE | TOCANTINS
Estados
Tocantins
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 277 621 10O
Área total (em km2) (1)
139 16O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
1 364 000 24O
Urbana (2)
73% 20O
Rural (2)
27%
8O
Crescimento (3)
2,0%
6O
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
Telecomunicações 17O
7 210
27 17O
13,0% 21O 8,2% 21O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
71,3
0,4% 24O 3,1%
(4)
770 000 24O
Saneamento 14,2% 17O
9 607 24O
Participação no PIB do Brasil (4)
136 028 24O
16O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
15,3% 22O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
78% 16O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
9,1% 21O
Volume de esgoto tratado (em m3/dia) (15)
PIB (em milhões de reais) (4)
2 595 25O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
74% 23O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
1 202 23O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
13% 16O
21O
Transportes
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Aeroportos (16) -
Internacionais
-
-
-
Regionais
1 8O
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
15 834 20O
-
-
Carros
94 414 24O
Ônibus
2 017 24O
Postos de combustível
292 23O
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
-
-
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7)
Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
1 128 24O
Portos (20)
1 056 24O
Número de portos
-
-
Terminais privativos fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no movimento de cargas no Brasil
-
-
104 24O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
357 24O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
204 24O
Malha rodoviária (em km)
EXAME - EXINFRA - 174 - 11/12/08
Composite
(7)
Metrô na capital (19)
Consumo industrial (em GWh/ano) (9)
-
232 885/0,2% 26O
157 24O
Mercado de distribuição (em GWh/ano)
EXAME
16 14O 1 496/0,1% 26O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
Capacidade instalada de plantas de gás natural
(em 1 000 m3/dia)
-
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
-
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
-
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
19:17
06_CAD
66,0% 18O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
Indicadores econômicos Crescimento real do PIB 2006/2005
Residências com telefone (11)
72 18O
Autoprodução (em GWh) (7) Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7) Residências atendidas por energia elétrica (8)
91,7% 24O
1 477 747 16O
Capacidade instalada (em kW) (10) Centrais geradoras hidrelétricas
889 24O
(potência instalada, em kW) (10)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
1 540
13O
44 939 13O
Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (22)
29 398 17O 5 721 14O 23 677 17O -
-
1 430 314 13O 954 27O
Estado de conservação das rodovias (23)
-
-
Ótimo/Bom
17,0% 16O
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
64,8% 1O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
18,2% 22O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento
174 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Posição no ranking dos estados
• Indica a melhor posição no ranking Indicadores sociais
Território 27 768 25O
Área total (em km2) (1)
102 17O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
3 092 000 16O
Urbana (2)
66%
24O
Rural (2)
34%
4O
Crescimento (3)
1,1% 21O
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
Telecomunicações 25O
5 164
56,3% 24O
Residências com telefone (11)
9,2% 26O
Residências com computador (11) 50 27O
6,4% 25O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
Número de telefones celulares (12) 66,8 27O
Saneamento 25,1% 27O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
15,4% 21O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
70,7% 19O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14) Volume de esgoto tratado
Indicadores econômicos 15 753 20O
PIB (em milhões de reais) (4)
0,7% 20O
Participação no PIB do Brasil (4)
4,4%
10 815 21O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
75,6% 19O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
2 999 12O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
6% 19O
Transportes Aeroportos (16) 1 8O
Internacionais
8O
-
9,4 10O 3 023
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Poços produtores de petróleo e gás no mar
1
9O
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil) Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
-
Regionais
-
Aeródromos (17)
3 25O 3 040/0,2% 22O
66 882
8O
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
3 892
7O
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
906,4
6O
Caminhões
Capacidade instalada de plantas de gás natural
1 800
8O
Carros
159 315 20O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
163 23O
Ônibus
3 613 18O
Postos de combustível
400 20O
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 175 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
02/12/08
937 305/0,8% 18O
210
6O
-
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
7,6% 22O
15O
Petróleo, gás e biocombustíveis (6) Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
(em m3/dia) (15)
19:17
06_CAD
Crescimento real do PIB 2006/2005
(4)
204 386 21O 1 862 000 20O
Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
681,45
7O
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7) Residências atendidas por energia elétrica (8) Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
4 474 16O
Portos (20)
3 698 18O
Número de portos
777 11O
Autoprodução (em GWh) (7)
12 774 24O
1 438 15O 97% 17O 1 866
Terminais privativos fora do cais público Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no movimento de cargas no Brasil
695 20O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
411 20O
Malha rodoviária (em km)
Centrais geradoras hidrelétricas
(potência instalada, em kW) (10)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
7 670 437
8O
876
14O
1 250 18O 7 441 601
1 12O 4,1 14O 0,55% 14O
14O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9) Capacidade instalada (em kW) (10)
2 10O
Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (22)
13 219 21O 2 472 20O 10 747 21O -
-
7O
226 710 18O
Estado de conservação das rodovias (23) 4,7% 25O
-
-
Ótimo/Bom
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
41,2% 15O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
54,1% 7O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 175
REGIÃO NORDESTE | ALAGOAS
Alagoas
REGIÃO NORDESTE | BAHIA
Estados
Bahia
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território Área total (em km2) (1) No de municípios (1)
564 693
5O
417
4O
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
14 109 000
4O
Urbana (2)
67% 23O
Rural (2)
33%
Crescimento (3)
1,0% 25O
5O
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
Telecomunicações 19O
6 922
33 21O
13,6% 19O
Participação no PIB do Brasil (4) (4)
9,9% 17O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
72,0
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
48,2% 10O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
76,3% 17O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
38,5% 7O
(em m3/dia) (15)
73,4% 24O 10 398 4O
96 559
6O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
4,1%
6O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
2,7%
23O
Transportes 5O
Internacionais
4O
Regionais
-
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
259 115
2O
Aeródromos (17)
19:17
Poços produtores de petróleo e gás no mar
8
6O
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil) Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
253,9
EXAME - EXINFRA - 176 - 11/12/08
39% 7O
Aeroportos (16) 15 659
-
628 255 3O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
EXAME
8 326 000 5O
Saneamento 18,4% 20O
Petróleo, gás e biocombustíveis (6) Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
1 520 780 6O
12O
Volume de esgoto tratado
PIB (em milhões de reais) (4)
06_CAD
56,2% 25O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
Indicadores econômicos Crescimento real do PIB 2006/2005
Residências com telefone (11)
1 8O 2 4O 82 3O 44 157/3,3% 6O 6 345 035/5,7% 4O
1 779
2O
258 869
3O
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
34 893
5O
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
2 646,3
3O
Caminhões
7 300
3O
Carros
822 411 8O
989
7O
Ônibus
21 002 6O
Postos de combustível
1 896
7O
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
141,2 12O
Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
Capacidade instalada de plantas de gás natural
(em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
Energia
68 835 8O
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
22 813
6O
Portos (20)
19 202
6O
Número de portos
Autoprodução (em GWh) (7)
3 611
4O
Terminais privativos fora do cais público
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
1 580 14O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
34,2 8O
Residências atendidas por energia elétrica (8)
94,6% 22O
Participação no movimento de cargas no Brasil
4,5% 8O
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
9 588
4O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
3 667
6O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
2 150
7O
Malha rodoviária (em km)
8 948 288
4O
Malha de estradas pavimentadas (em km)
458
16O
Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
Capacidade instalada (em kW) (10) Centrais geradoras hidrelétricas
(potência instalada, em kW) (10)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
55 419 12O
Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (22)
6 5O 3 7O
128 944 4O 14 850 4O 114 094 4O 217 5O
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
7 471 508
6O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
1 420 903
5O
-
-
Ótimo/Bom
10,3% 21O
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
35,3% 22O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
54,4% 6O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
Estado de conservação das rodovias (23)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento
176 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 148 826 17O
Área total (em km2) (1)
184 12O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População 8 358 000
8O
Urbana (2)
74%
17O
Rural (2)
26% 11O
Crescimento (3)
1,5% 13O
Habitantes (2)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
Telecomunicações 23O
5 636
30 19O
10,7% 24O
Número de telefones fixos em serviço
8%
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
33,1% 13O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
78,8% 14O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
23,2% 13O
(em m3/dia) (15)
74,5% 21O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
10 150 5O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
Transportes 7O
Internacionais
7O
Regionais
-
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
6 189
8O
Aeródromos (17)
19:17
1 8O
65,9 3 766
Poços produtores de petróleo e gás no mar
53
4O
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil) Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
02/12/08
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 177 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
Capacidade instalada de plantas de gás natural
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3) Produção anual de gás natural (em milhões de m3) (em 1 000 m3/dia)
1 8O 13 16O 35 444/2,7% 7O 3 766 837/3,4% 9O
413
4O
47 403
9O
825
9O
Frota (18)
78
9O
Caminhões
350
9O
Carros
519 732 11O
553 11O
Ônibus
8 176 11O
40 730 12O
1 074 10O
Postos de combustível Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
0,57 20O
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7) Residências atendidas por energia elétrica (8) Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
7 368 13O
Portos (20)
7 299 13O
Número de portos
69 19O
Autoprodução (em GWh) (7)
878 25O 97,1% 16O 1 931
Terminais privativos fora do cais público Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no movimento de cargas no Brasil
2 255 10O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
1 261 10O
Malha rodoviária (em km)
756 020 19O
Capacidade instalada (em kW) (10) Centrais geradoras hidrelétricas
(potência instalada, em kW) (10)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10) (potência instalada, em kW) (10)
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10) Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
4 000 16O -
2 10O 1 12O 5,5 13O 0,73% 13O
13O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
Usinas termonucleares
72% 1O
Aeroportos (16)
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
246 457 5O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
1O
Petróleo, gás e biocombustíveis (6) Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
667 921 10O 5 040 000 8O
Saneamento 19,1% 22O
2% 12O (4)
(12)
70,3 21O
46 310 12O
Participação no PIB do Brasil (4)
7,6% 23O
Residências com acesso à internet (11)
Volume de esgoto tratado
PIB (em milhões de reais) (4)
06_CAD
60,9% 22O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
Indicadores econômicos Crescimento real do PIB 2006/2005
Residências com telefone (11)
Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (22)
51 734 12O 8 375 7O 43 359 12O -
-
-
709 020 10O -
-
43 000
3O
-
-
Estado de conservação das rodovias (23) Ótimo/Bom
17,4% 15O
Regular
39,8% 17O
Ruim/Péssimo
42,5% 9O
de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 177
REGIÃO NORDESTE | CEARÁ
Ceará
REGIÃO NORDESTE | MARANHÃO
Estados
Maranhão
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 8O
331 983
Área total (em km2) (1)
217 10O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
6 280 000 10O
Urbana (2)
65%
26O
Rural (2)
35%
2O
Crescimento (3)
1,3% 17O
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
Telecomunicações 26O
4 628
47,0% 26O
Residências com telefone (11)
7,7% 27O
Residências com computador (11) 39 26O
5,2% 27O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
Número de telefones celulares (12) 67,6 26O
Saneamento 21,4% 24O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
17,3% 19O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
64,3% 23O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14) Volume de esgoto tratado
Indicadores econômicos 28 621 16O
PIB (em milhões de reais) (4)
1,2% 16O
(em m3/dia) (15)
63,2% 26O 2 652 16O
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
-
-
Aeroportos (16)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
-
-
Internacionais
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
-
Regionais
-
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
5%
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
-
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 178 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
06_CAD
Crescimento real do PIB 2006/2005
11 200 20O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
12O
(4)
9,4% 20O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
19:17
Participação no PIB do Brasil (4)
399 188 15O 2 167 000 16O
28% 13O
Transportes 1 8O 1 8O 23 11O 8 236/0,6% 15O 1 084 004/0,9% 17O
17 991 16O
-
Carros
170 402 19O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
328 17O
Ônibus
3 716 17O
Postos de combustível
760 13O
Capacidade instalada de plantas de gás natural
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
192,3 11O
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
10 759 10O 10 717
9O
42 21O
Autoprodução (em GWh) (7)
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos (20) Número de portos Terminais privativos fora do cais público
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
1 717 11O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
Residências atendidas por energia elétrica (8)
90,2% 25O
Participação no movimento de cargas no Brasil
Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
Consumo residencial (em GWh/ano) (9) Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
7 627
1 203 15O 590 18O
13,09% 4O
Rodovias (21) Malha rodoviária (em km) Malha de estradas pavimentadas (em km)
(potência instalada, em kW) (10)
-
-
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Malha concessionada (em km) (22)
Centrais geradoras hidrelétricas
2 9O 98,8 4O
7O
254 249 23O
Capacidade instalada (em kW) (10)
3 9O
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
237 300 18O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
16 949 25O
55 684 11O 7 304 11O 48 380 11O -
-
Estado de conservação das rodovias (23) 7,9% 22O
-
-
Ótimo/Bom
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
31,8% 25O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
60,3% 4O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento
178 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
Posição no ranking dos estados
• Indica a melhor posição no ranking Indicadores sociais
Território 56 440 21O
Área total (em km2) (1)
8O
223
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
3 655 000 13O 15O
Urbana (2)
76%
Rural (2)
24% 13O
Crescimento (3)
0,7% 27O
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
Telecomunicações 24O
5 507
38 24O
11,5% 22O
Número de telefones fixos em serviço
6,7%
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
47,9% 11O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
78,6% 15O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
31,9% 9O
(em m3/dia) (15)
79,2% 16O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
2 894 14O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
2% 21O
Transportes Aeroportos (16) -
-
Internacionais
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
-
Regionais
-
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
19:17
1 8O
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
1 8O 11 17O 2 262/0,2% 24O 567 237/0,5% 21O
Capacidade instalada de plantas de gás natural
-
Carros
238 518 17O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
301 18O
Ônibus
3 481 20O
Postos de combustível
591 15O
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 179 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
02/12/08
11 312 13O
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
104 721 9O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
4O
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
286 577 19O 2 137 000 17O
Saneamento 23,5% 26O
0,8% 19O (4)
(12)
69,0 23O
19 953 19O
Participação no PIB do Brasil (4)
8,4% 20O
Residências com acesso à internet (11)
Volume de esgoto tratado
PIB (em milhões de reais) (4)
06_CAD
64,5% 20O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
Indicadores econômicos Crescimento real do PIB 2006/2005
Residências com telefone (11)
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
-
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
363,5
9O
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
17 888 17O
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
3 606 20O
Portos (20)
3 412 20O
Número de portos
Autoprodução (em GWh) (7)
194 16O
Terminais privativos fora do cais público
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
967 23O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
Residências atendidas por energia elétrica (8) Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
98,6% 13O 1 147
Participação no movimento de cargas no Brasil
962 19O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
472 19O
Malha rodoviária (em km)
61 136 26O
Centrais geradoras hidrelétricas
(potência instalada, em kW) (10)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
3 520 17O
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
47 416 23O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10) Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
0,9 19O 0,12% 19O
19O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9) Capacidade instalada (em kW) (10)
1 16O
Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (22)
35 366 14O 3 696 18O 31 670 14O -
-
-
-
-
10 200
5O
-
-
Estado de conservação das rodovias (23) Ótimo/Bom
15,8% 18O
Regular
46,2% 9O
Ruim/Péssimo
38,0% 14O
de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 179
REGIÃO NORDESTE | PARAÍBA
Paraíba
REGIÃO NORDESTE | PERNAMBUCO
Estados
Pernambuco
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 98 312 19O
Área total (em km2) (1)
185 11O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População 8 608 000
7O
Urbana (2)
74%
18O
Rural (2)
26% 10O
Crescimento (3)
1,1% 21O
Habitantes (2)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
Telecomunicações 21O
6 528
38 24O
64,9% 19O
Residências com computador (11)
13,1% 20O 9,4% 18O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
Número de telefones celulares (12)
Saneamento 18,5% 21O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13) Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8) Taxa de acesso à rede de esgoto (14) Volume de esgoto tratado (em m3/dia) (15)
55 505 10O
PIB (em milhões de reais) (4)
2,3% 10O
Participação no PIB do Brasil (4) Crescimento real do PIB 2006/2005
5,1%
(4)
78,9% 17O 6 281 9O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
Transportes Internacionais
-
Regionais
-
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
19:17
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
-
-
EXAME - EXINFRA - 180 - 11/12/08
37% 9O
Aeroportos (16) -
-
162 565 6O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
EXAME
76% 18O 36,3% 8O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
47,2% 12O
11O
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
853 485 9O 6 241 000 7O
68,3 25O
Indicadores econômicos
06_CAD
Residências com telefone (11)
1 8O 1 8O 14 15O 56 789/4,3% 4O 4 359 872/3,9% 8O
45 748 10O
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
-
-
Carros
669 011 10O
622 10O
Ônibus
10 598 10O
Capacidade instalada de plantas de gás natural
(em 1 000 m3/dia)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3) Postos de combustível Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
1 205
9O
395,39
8O
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7) Residências atendidas por energia elétrica (8)
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
29,3 5O
Passageiros transportados por ano (em milhões)
57,2 3O
9 882 11O
Portos (20)
9 380 10O
Número de portos
502 13O
Autoprodução (em GWh) (7)
1 137 19O 99% 11O
Terminais privativos fora do cais público Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no movimento de cargas no Brasil
2 337
12O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
2 882
8O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
1 689
8O
Malha rodoviária (em km)
Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
2 443 565 13O
Capacidade instalada (em kW) (10) Centrais geradoras hidrelétricas
(potência instalada, em kW) (10)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10) Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
3 156
10O
7 168 14O
56 828 9O
Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (22)
2 10O -
-
8,9 11O 1,18% 11O
43 845 13O 6 910 13O 36 935 13O -
-
1 479 600 12O 953 191
9O
-
-
450
8O
-
-
Estado de conservação das rodovias (23) Ótimo/Bom
19,3% 11O
Regular
39,8% 17O
Ruim/Péssimo
40,9% 10O
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento
180 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território Área total (em km2) (1)
251 529 11O
No de municípios (1)
223
8O
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
3 071 000 18O
Urbana (2)
59%
27O
Rural (2)
41%
1O
Crescimento (3)
1,0% 25O
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
Telecomunicações 27O
4 213
46,9% 27O
Residências com telefone (11)
9,4% 25O
Residências com computador (11) 28 18O
6,5% 24O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
Número de telefones celulares (12) 68,9 24O
Saneamento 23,4% 25O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
13,1% 24O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
65,2% 22O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14) Volume de esgoto tratado
Indicadores econômicos 12 790 23O
PIB (em milhões de reais) (4)
0,5% 23O
Participação no PIB do Brasil (4)
6,1
(em m3/dia) (15)
3,3% 25O 17 890 18O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
54,1% 27O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
2 431 18O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
1% 23O
6O
Transportes
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Aeroportos (16) -
-
Internacionais
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
-
Regionais
-
1 8O
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
19:17
06_CAD
Crescimento real do PIB 2006/2005
(4)
214 671 20O 1 368 000 22O
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
-
1 8O 11 17O 3 323/0,2% 19O
02/12/08
-
Carros
132 277 22O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
213 20O
Ônibus
2 673 22O
Postos de combustível
581 16O
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
36,2 16O
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 181 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
Capacidade instalada de plantas de gás natural
-
488 064/0,4% 23O
(em 1 000 m3/dia)
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7) Residências atendidas por energia elétrica (8)
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
1 751 22O
Portos (20)
1 751 22O
Número de portos
-
-
Terminais privativos fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no movimento de cargas no Brasil
-
-
-
Autoprodução (em GWh) (7)
14 329 21O
-
564 27O 88,8% 27O
Consumo industrial (em GWh/ano) (9)
208 23O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
669 21O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
323 23O
Malha rodoviária (em km)
290 010 21O
Capacidade instalada (em kW) (10)
Malha de estradas pavimentadas (em km)
(potência instalada, em kW) (10)
-
-
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Malha concessionada (em km) (22)
Centrais geradoras hidrelétricas
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
237 300 18O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
52 710 22O
57 774 10O 5 417 15O 52 357 10O -
-
Estado de conservação das rodovias (23)
-
-
Ótimo/Bom
20,1% 9O
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
40,0% 16O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
39,9% 11O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 181
REGIÃO NORDESTE | PIAUÍ
Piauí
Estados
REGIÃO NORDESTE | RIO GRANDE DO NORTE
Rio Grande do Norte • Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 52 797 22O
Área total (em km2) (1)
167 13O
No de municípios (1)
(em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
3 092 000 17O
Urbana (2)
72%
21O
Rural (2)
28%
7O
Crescimento (3)
1,3% 17O
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
15,8% 16O 11,1% 16O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
Saneamento 19,6% 23O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13) Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
4,8%
(4)
-
26,1% 15O 88% 4O 16,5% 15O 22 108 17O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
84,4% 12O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
2 373 19O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
9% 18O
13O
Transportes
Petróleo, gás e biocombustíveis (6) Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
300 171 18O 2 210 000 15O
70,4 19O
0,9% 18O
Participação no PIB do Brasil (4)
19:17 02/12/08 RGODEGUEZ Composite -
68,8% 14O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
20 557 18O
Poços produtores de petróleo e gás no mar
EXAME - EXINFRA - 182 - 11/12/08
35 23O
Residências com telefone (11)
Volume de esgoto tratado (em m3/dia) (15)
PIB (em milhões de reais) (4)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
6 754
Indicadores econômicos
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
EXAME
Telecomunicações 20O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
Crescimento real do PIB 2006/2005
06_CAD
PIB per capita
Aeroportos (16) 1 8O
362,7
3O
Internacionais
22 817
3O
Regionais
-
-
-
Aeródromos (17)
8 21O
101
2O
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil) Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
-
9 298/0,7% 14O 1 578 165/1,4% 14O
3 405
1O
283 490
2O
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
13 697
6O
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
1 078,9
4O
Caminhões
6 100
4O
Carros
254 192 15O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
272 19O
Ônibus
3 599 19O
Postos de combustível
526 18O
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
55,6 14O
Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
Capacidade instalada de plantas de gás natural
(em 1 000 m3/dia)
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
3 829 18O
Portos (20)
3 700 17O
Número de portos
129 17O
Autoprodução (em GWh) (7)
Terminais privativos fora do cais público
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
1 240 18O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
Residências atendidas por energia elétrica (8)
98,6% 14O
Participação no movimento de cargas no Brasil
Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
Consumo residencial (em GWh/ano) (9) Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
1 175
1 063 16O 645 16O
Malha rodoviária (em km) Malha de estradas pavimentadas (em km)
-
-
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Malha concessionada (em km) (22)
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10) Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
1 12O 6,5 12O 0,87% 12O
Rodovias (21)
(potência instalada, em kW) (10)
Centrais geradoras hidrelétricas
2 10O
17O
515 356 20O
Capacidade instalada (em kW) (10)
18 898 15O
464 256 15O -
-
51 100
2O
-
-
27 605 18O 4 674 16O 22 931 18O -
-
Estado de conservação das rodovias (23) Ótimo/Bom
18,3% 13O
Regular
56,0% 3O
Ruim/Péssimo
25,7% 18O
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento
182 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 21 910 26O
Área total (em km2) (1)
75 21O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
2 040 000 22O 12O
Urbana (2)
80%
Rural (2)
20% 16O
Crescimento (3)
1,6% 11O
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
Telecomunicações 16O
7 560
34 22O
Residências com telefone (11)
75,7% 11O
Residências com computador (11)
16,7% 15O 12,3% 14O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
Número de telefones celulares (12) 70,9 18O
Saneamento 16,8% 19O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
57,2% 9O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
89,5% 3O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14) Volume de esgoto tratado
Indicadores econômicos 15 126 21O
PIB (em milhões de reais) (4)
0,6% 21O
Participação no PIB do Brasil (4)
06_CAD
Crescimento real do PIB 2006/2005
4,1%
(4)
-
44 584 16O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
83,8% 13O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
1 377 22O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
2% 21O
Transportes Aeroportos (16) 266,4
4O
Internacionais
-
15 293
5O
Regionais
1 8O
-
3 25O
-
-
69
3O
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil) Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
Aeródromos (17)
2 379/0,2% 23O 691 640/0,6% 20O
3O
194 392
4O
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
3 603
8O
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
547,1
7O
Caminhões
Capacidade instalada de plantas de gás natural
3 250
5O
Carros
156 084 21O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
176 22O
Ônibus
3 444 21O
Postos de combustível
232 24O
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 183 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
1 449
02/12/08
Poços produtores de petróleo e gás no mar
31% 11O
-
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
19:17
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
(em m3/dia) (15)
16O
Petróleo, gás e biocombustíveis (6) Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
176 149 22O 1 493 000 21O
Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
35,49 17O
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
-
2 828 11O
Portos (20)
2 781 21O
Número de portos
-
Terminais privativos fora do cais público
2 9O
47 20O
Autoprodução (em GWh) (7)
13 431 22O
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
1.425 16O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
Residências atendidas por energia elétrica (8)
98,4% 15O
Participação no movimento de cargas no Brasil
Consumo industrial (em GWh/ano) (9)
1 275 16O
3,9 15O 0,5% 15O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
584 22O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
338 22O
Malha rodoviária (em km)
5 401 25O
Malha de estradas pavimentadas (em km)
2 172 22O
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
3 229 25O
3 184 804 12O
Capacidade instalada (em kW) (10) (potência instalada, em kW) (10)
364
17O
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Centrais geradoras hidrelétricas
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
Malha concessionada (em km) (22)
-
-
3 162 000 11O 22 440 24O
Estado de conservação das rodovias (23)
-
-
Ótimo/Bom
10,6% 20O
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
37,6% 21O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
51,8% 8O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 183
REGIÃO NORDESTE | SERGIPE
Sergipe
Distrito Federal
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 5 802 27O
Área total (em km2) (1)
1 27O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
2 444 000 20O 95%
Urbana (2)
2O
5% 26O
Rural (2)
2,1%
Crescimento (3)
5O
Telecomunicações 1O
37 600
4O
17
75,3
1O
Taxa de analfabetismo
3,7%
1O
(em %) (5)
95,7% 1O
Residências com computador (11)
50,2% 1O 39,8% 1O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
Número de telefones celulares (12)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Residências com telefone (11)
Saneamento Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
75,6% 3O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
93,6% 2O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
79,9% 2O
Volume de esgoto tratado
Indicadores econômicos
(em m3/dia) (15)
161 537 7O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
98,6% 1O 2 567 17O
89 630
8O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
Participação no PIB do Brasil (4)
3,8%
8O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
Crescimento real do PIB 2006/2005 (4)
5,4%
9O
PIB (em milhões de reais) (4)
662 113 11O 3 247 000 12O
-
-
Transportes
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Aeroportos (16) -
Internacionais
-
-
Regionais
-
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
2 27O
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
16 573 19O
-
Carros
745 704 9O
9O
Ônibus
6 675 13O
Postos de combustível
303 22O
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
-
-
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km) Passageiros transportados por ano (em milhões)
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7)
Composite EXAME - EXINFRA - 184 - 11/12/08
11 119 872/10,1% 3O
-
Consumo industrial (em GWh/ano) (9)
-
50 192/3,8% 5O
732
Mercado de distribuição (em GWh/ano)
EXAME
-
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
Capacidade instalada de plantas de gás natural
-
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
-
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
1 8O
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
19:17
06_CAD
REGIÃO CENTRO-OESTE | DISTRITO FEDERAL
Estados
(7)
4 633 15O
Portos (20)
4 631 15O
Número de portos
-
-
Terminais privativos fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no movimento de cargas no Brasil
-
-
2 24O
Autoprodução (em GWh) (7)
42 3O 11,8 6O
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
1 830 10O
Residências atendidas por energia elétrica (8)
99,9%
1O
458 21O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
1 590 12O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
1 228 11O
Malha rodoviária (em km)
1 554 27O
Malha de estradas pavimentadas (em km)
1 003 26O
42 120 27O
Capacidade instalada (em kW) (10) (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Malha concessionada (em km) (22)
Centrais geradoras hidrelétricas
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
29 700 22O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
12 420 26O
552 27O -
-
Estado de conservação das rodovias (23)
-
-
Ótimo/Bom
36,7% 4O
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
45,3% 11O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
18,0% 24O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento
184 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território Área total (em km2) (1) No de municípios (1)
340 087
7O
246
7O
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
5 861 000 12O 5O
Urbana (2)
89%
Rural (2)
11% 23O
Crescimento (3)
1,9%
7O
Telecomunicações 12O
9 962
5O
19
73,4
Taxa de analfabetismo
8,8% 17O
(em %) (5)
21,6% 10O 15,1% 10O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
Saneamento Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
81,6% 12O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
31,5% 10O
(em m3/dia) (15)
90,3% 7O 7 809 6O
57 091
9O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
Participação no PIB do Brasil (4)
2,4%
9O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
Crescimento real do PIB 2006/2005 (4)
3,1% 21O
Internacionais
-
-
Regionais
1 8O
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
Capacidade instalada de plantas de gás natural
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
-
RGODEGUEZ
02/12/08
Aeródromos (17)
-
-
-
-
-
19:17
-
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
Composite
-
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
-
-
-
Aeroportos (16)
-
EXAME - EXINFRA - 185 - 11/12/08
-
Transportes
Petróleo, gás e biocombustíveis (6) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
81 189 13O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
EXAME
32% 14O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8) Volume de esgoto tratado
PIB (em milhões de reais) (4)
968 755 8O 4 784 000 10O
9O
Indicadores econômicos
06_CAD
81,3% 9O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Residências com telefone (11)
(em 1 000 m3/dia)
Postos de combustível Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
71 309 7O
-
-
Carros
878 147 7O
8O
Ônibus
12 876 8O
1 283
8O
1 164,8
4O
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
9 608 12O
Portos (20)
8 929 11O
Número de portos
-
-
Terminais privativos fora do cais público
-
-
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Participação no movimento de cargas no Brasil
-
-
679 12O
Autoprodução (em GWh) (7)
1 546 476/1,4% 15O
880
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7)
34 9O 5 484/0,4% 16O
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
1 659 12O
Residências atendidas por energia elétrica (8)
99,3%
Consumo industrial (em GWh/ano) (9)
2 634 11O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
2 583
9O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
1 275
9O
Malha rodoviária (em km)
87 738 6O
8 767 405
5O
Malha de estradas pavimentadas (em km)
12 242 5O
(potência instalada, em kW) (10)
5 421
7O
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
75 496 7O
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
142 902
7O
Malha concessionada (em km) (22)
8 234 246
5O
Capacidade instalada (em kW) (10) Centrais geradoras hidrelétricas
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
8O
384 836 16O
-
-
Estado de conservação das rodovias (23)
-
-
Ótimo/Bom
23,5% 7O
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
43,8% 13O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
32,7% 15O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 185
REGIÃO CENTRO-OESTE | GOIÁS
Goiás
REGIÃO CENTRO-OESTE | MATO GROSSO
Estados
Mato Grosso
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 3O
903 358
Área total (em km2) (1)
141 15O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
2 920 000 19O
Urbana (2)
74%
19O
Rural (2)
26%
9O
Crescimento (3)
1,9%
7O
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Taxa de analfabetismo (em %) (5)
12 350
20 10O
Residências com telefone (11)
68,8% 13O
Residências com computador (11)
18,4% 12O 12,3% 12O
Residências com acesso à internet (11) Número de telefones fixos em serviço
(12)
Número de telefones celulares (12)
Saneamento 10,1% 14O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13) Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8) Volume de esgoto tratado (em m3/dia) (15)
Indicadores econômicos 35 284 15O 1,5% 15O
Participação no PIB do Brasil (4) Crescimento real do PIB 2006/2005
-4,6%
(4)
2 164 20O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
Transportes
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Regionais
-
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
-
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
Internacionais
-
19:17
Aeroportos (16) -
Composite
28% 13O
27O
-
-
49 393 14O 74,9% 20O
-
EXAME - EXINFRA - 186 - 11/12/08
67% 20O 12,4% 17O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
19,8% 18O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
EXAME
404 786 14O 2 299 000 14O
73,1 10O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
PIB (em milhões de reais) (4)
06_CAD
Telecomunicações 8O
1 8O -
-
42 6O 3 966/0,3% 17O 1 254 825/1,1% 16O
42 508 11O
-
Carros
290 395 14O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
348 15O
Ônibus
5 570 14O
Postos de combustível
872 11O
Capacidade instalada de plantas de gás natural
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
863,6
6O
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
9O
95,6% 19O
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
1 167
1 336 14O 918 14O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no movimento de cargas no Brasil
1 16O -
-
0,1 20O 0,02% 20O
Rodovias (21) Malha rodoviária (em km) Malha de estradas pavimentadas (em km)
8 061
6O
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
443 931
2O
Malha concessionada (em km) (22)
(potência instalada, em kW) (10)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
885 180 15O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
690 258 12O
Centrais geradoras hidrelétricas
Terminais privativos fora do cais público
18O
2 027 430 15O
Capacidade instalada (em kW) (10)
-
Número de portos
Residências atendidas por energia elétrica (8) Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
-
-
Portos (20)
1 965
Consumo industrial (em GWh/ano)
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
4 815 14O
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7) (9)
Extensão da linha (em km)
5 759 14O 944 10O
Autoprodução (em GWh) (7)
Metrô na capital (19)
87 451 7O 7 112 12O 80 339 6O -
-
Estado de conservação das rodovias (23)
-
-
Ótimo/Bom
18,6% 12O
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
51,1% 5O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
30,3% 17O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento
186 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 357 125
Área total (em km2) (1)
6O
78 19O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
2 338 000 21O 6O
Urbana (2)
84%
Rural (2)
16% 22O
Crescimento (3)
1,5% 13O
Telecomunicações 11O
10 599
5O
19
73,7
7O
Taxa de analfabetismo
8,3%
9O
(em %) (5)
Número de telefones fixos em serviço
24 355 17O 1,0% 17O
Participação no PIB do Brasil (4)
5,2%
(4)
16,8% 9O (12)
368 753 16O 2 121 000 18O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
13,2% 23O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
82,4% 11O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
11,8% 18O
Volume de esgoto tratado
PIB (em milhões de reais) (4)
(em m3/dia) (15)
46 105 15O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
88,8% 9O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
1 756 21O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
11% 17O
10O
Transportes
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Aeroportos (16) -
-
Internacionais
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
-
Regionais
-
3 2O
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
19:17
06_CAD
24,1% 9O
Residências com acesso à internet (11)
Saneamento
Indicadores econômicos Crescimento real do PIB 2006/2005
86,6% 4O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Residências com telefone (11)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
-
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
-
-
-
26 10O 3 338/0,2% 18O
02/12/08
-
Carros
346 806 13O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
329 16O
Ônibus
4 990 16O
Postos de combustível
566 17O
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 187 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
Capacidade instalada de plantas de gás natural
-
796 437/0,7% 19O
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
873,6
5O
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos (20) Número de portos
1 632 13O
Residências atendidas por energia elétrica (8)
99,3%
7O
880
20O
Consumo industrial (em GWh/ano)
Extensão da linha (em km)
3 525 19O
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7) (9)
Metrô na capital (19)
3 787 19O 262 15O
Autoprodução (em GWh) (7)
34 198 13O
Terminais privativos fora do cais público Movimento de cargas (em milhões de toneladas) Participação no movimento de cargas no Brasil
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
993 18O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
644 17O
Malha rodoviária (em km)
7 375 947
9O
Malha de estradas pavimentadas (em km)
(potência instalada, em kW) (10)
3 916
8O
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
99 300
9O
Malha concessionada (em km) (22)
6 740 800
8O
Capacidade instalada (em kW) (10) Centrais geradoras hidrelétricas
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
531 931 14O
1 16O -
-
2,5 17O 0,33% 17O
65 228 8O 7 759 8O 57 469 8O -
-
Estado de conservação das rodovias (23)
-
-
Ótimo/Bom
20,4% 8O
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
55,6% 4O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
24,0% 19O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 187
REGIÃO CENTRO-OESTE | MATO GROSSO DO SUL
Mato Grosso do Sul
Estados
REGIÃO SUDESTE | ESPÍRITO SANTO
Espírito Santo • Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 46 078 23O
Área total (em km2) (1)
78 19O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
3 530 000 14O 10O
Urbana (2)
81%
Rural (2)
19% 18O
Crescimento (3)
1,6% 11O
Telecomunicações 5O
15 236
5O
19
73,7
Taxa de analfabetismo
8,5% 10O
(em %) (5)
2,2% 11O
83,1% 10O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
55,3% 5O
(em m3/dia) (15)
88 151 11O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
86,3% 11O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
2 923 13O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
45% 4O
Transportes Aeroportos (16) 1 331,2
2O
Internacionais
-
42 160
2O
Regionais
1 8O
-
06_CAD
65% 6O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
19:17 02/12/08 RGODEGUEZ
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
637 707 12O 2 746 000 13O
2O
Petróleo, gás e biocombustíveis (6) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
Composite
7,7%
(4)
22,6% 6O (12)
Saneamento
52 782 11O
Participação no PIB do Brasil (4)
-
Número de telefones fixos em serviço
Volume de esgoto tratado
PIB (em milhões de reais) (4)
-
-
306
5O
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil) Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
Aeródromos (17)
-
7 22O 12 649/1,0% 13O 1 894 540/1,7% 13O
18
5O
158 471
6O
38 734
4O
Frota (18)
965,4
5O
Caminhões
1 950
7O
Carros
505 635 12O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
475 13O
Ônibus
10 879 9O
Postos de combustível
610 14O
Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais) Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3) Produção anual de gás natural (em milhões de m3) Capacidade instalada de plantas de gás natural
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
281,79 10O
Energia Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
11 709
9O
8 318 12O
47 365 10O
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
Portos (20) Número de portos
7 4O 5 3O
Autoprodução (em GWh) (7)
3 391
6O
Terminais privativos fora do cais público
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
3 417
1O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
155,2 1O
Residências atendidas por energia elétrica (8)
99,8%
4O
Participação no movimento de cargas no Brasil
20,6% 1O
4 234
10O
Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
1 454 13O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
1 135 12O
Malha rodoviária (em km)
1 420 376 17O
Capacidade instalada (em kW) (10) Centrais geradoras hidrelétricas
(potência instalada, em kW) (10)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
2 024
11O
79 632 10O
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
637 360 16O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
701 360 11O
Malha de estradas pavimentadas (em km) Malha de estradas não pavimentadas (em km) Malha concessionada (em km) (22)
30 746 16O 3 506 19O 27 240 16O 67,5 6O
Estado de conservação das rodovias (23)
-
-
Ótimo/Bom
17,6% 14O
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
50,9% 6O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
31,5% 16O
-
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento
EXAME
EXAME - EXINFRA - 188 - 11/12/08
29,4% 7O
Residências com acesso à internet (11)
7O
Indicadores econômicos Crescimento real do PIB 2006/2005
81,9% 8O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Residências com telefone (11)
188 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território Área total (em km2) (1) No de municípios (1)
586 528
4O
853
1O
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População 19 765 000
2O
Urbana (2)
84%
7O
Rural (2)
16% 21O
Crescimento (3)
1,2% 19O
Habitantes (2)
Telecomunicações 10O
11 028
20 10O
74,6
Taxa de analfabetismo
8,9% 12O
(em %) (5)
Número de telefones fixos em serviço
Participação no PIB do Brasil (4) (4)
19,7% 8O (12)
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
79,8% 2O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
86,8% 7O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
73,4% 3O
(em m3/dia) (15)
87,3% 10O 15 664 3O
3O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
9,1%
3O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
3,9%
19O
Transportes 1 8O
Internacionais
-
Regionais
133 757
6O
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
-
-
-
19:17
-
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
6 1O 97 1O
Aeródromos (17)
18 271/1,4% 11O 5 801 638/5,2% 5O
Capacidade instalada de plantas de gás natural
-
-
Carros
3 053 052 2O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
2 828
2O
Ônibus
46 358 2O
Postos de combustível
4 057
2O
1 790,9
3O
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
216 009 2O
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km) Passageiros transportados por ano (em milhões)
Energia
28,2 6O 40 5O
50 352
2O
Portos (20)
42 458
2O
Número de portos
1 16O
Autoprodução (em GWh) (7)
7.894
2O
Terminais privativos fora do cais público
-
-
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
2 552
5O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
-
-
Residências atendidas por energia elétrica (8)
99,2% 10O
Participação no movimento de cargas no Brasil
-
-
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
Consumo industrial (em GWh/ano) (9)
26 010
2O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
7 119
3O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
4 099
3O
Malha rodoviária (em km)
18 411 127
2O
Malha de estradas pavimentadas (em km)
(potência instalada, em kW) (10)
25 369
1O
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
489 913
1O
Malha concessionada (em km) (22)
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
16 822 953
2O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
1 071 892
6O
-
-
1 000
7O
-
-
Capacidade instalada (em kW) (10) Centrais geradoras hidrelétricas
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
25 424 2O 247 701 1O 55,4 7O
Estado de conservação das rodovias (23) Ótimo/Bom
16,1% 17O
Regular
45,0% 12O
Ruim/Péssimo
38,9% 13O
-
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
273 125 1O
de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
EXAME
EXAME - EXINFRA - 189 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
02/12/08
6 137 15O
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
34% 12O
Aeroportos (16)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
152 736 8O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8) 214 814
Petróleo, gás e biocombustíveis (6) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
3 452 402 3O 15 651 000 2O
Saneamento
Volume de esgoto tratado
PIB (em milhões de reais) (4)
06_CAD
27,5% 8O
Residências com acesso à internet (11)
4O
Indicadores econômicos Crescimento real do PIB 2006/2005
77,3% 10O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Residências com telefone (11)
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 189
REGIÃO SUDESTE | MINAS GERAIS
Minas Gerais
REGIÃO SUDESTE | RIO DE JANEIRO
Estados
Rio de Janeiro
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 43 696 24O
Área total (em km2) (1)
92 18O
No de municípios (1)
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
15 772 000
3O
96%
1O
Urbana (2)
4% 27O
Rural (2)
1,1% 21O
Crescimento (3)
Telecomunicações 3O
17 695
20 10O
73,1 10O
Taxa de analfabetismo
4,3%
(em %) (5)
Número de telefones fixos em serviço
Participação no PIB do Brasil (4) (4)
30,8% 3O (12)
73,7% 4O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
86,9% 6O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
60,2% 4O
(em m3/dia) (15)
98,3% 3O 17 447 2O
2O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
11,6%
2O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
4%
17O
Transportes 1O
Internacionais
520 922
1O
Regionais
-
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
210 621
3O
Aeródromos (17)
19:17
Poços produtores de petróleo e gás no mar
524
1O
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil) Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 190 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
10 177,9
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3) Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
4 3O 18 13O 84 598/6,4% 3O 14 063 234/12,7% 2O
-
1O
167 917
1O
Frota (18)
8 025
1O
Caminhões Carros
2 655 626 3O
Ônibus
30 714 3O
16 886,5
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
1 635
5O
Postos de combustível
2 095
5O
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
120,3 13O
Capacidade instalada de plantas de gás natural
1 8O
3 298 739
1O
(em 1 000 m3/dia)
42% 6O
Aeroportos (16)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
798 926 2O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8) 275 363
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
4 659 891 2O 14 601 000 3O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
Volume de esgoto tratado
PIB (em milhões de reais) (4)
06_CAD
37,6% 4O
Residências com acesso à internet (11)
Saneamento 2O
Indicadores econômicos Crescimento real do PIB 2006/2005
86,4% 5O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Residências com telefone (11)
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km) Passageiros transportados por ano (em milhões)
Energia
96 315 6O
36,7 2O 129,1 2O
35 697
3O
Portos (20)
31 187
3O
Número de portos
Autoprodução (em GWh) (7)
4 509
3O
Terminais privativos fora do cais público
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
2 261
7O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
135,3 2O
Residências atendidas por energia elétrica (8)
99,9%
2O
Participação no movimento de cargas no Brasil
17,9% 2O
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
6 371
9O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
10 544
2O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
7 398
2O
Malha rodoviária (em km)
7 773 537
7O
Malha de estradas pavimentadas (em km)
(potência instalada, em kW) (10)
3 304
9O
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
117 700
8O
Malha concessionada (em km) (22)
Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
Capacidade instalada (em kW) (10) Centrais geradoras hidrelétricas
8 2O 6 1O
23 015 19O 7 415 10O 15 600 20O 710,8 4O
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
1 230 779 14O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
4 414 754
1O
Estado de conservação das rodovias (23)
2 007 000
1O
Ótimo/Bom
33,1% 5O
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
48,3% 8O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
18,6% 21O
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento
190 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território Área total (em km2) (1)
248 209 12O
No de municípios (1)
645
2O
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
41 779 000
1O
95%
3O
Urbana (2)
5% 25O
Rural (2)
1,5% 13O
Crescimento (3)
Telecomunicações 2O
19 548
3O
16
74,2
5O
Taxa de analfabetismo
4,6%
4O
(em %) (5)
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
4%
17O
8O
27,6
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
724 10O
-
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
37% 9O
3 2O
Internacionais
2 4O
Regionais
88 2O
789 465
1O
Aeródromos (17)
5
7O
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
697 614/52,9% 1O
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
35 352 929/32% 1O
-
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
96 402
7O
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
47 881
3O
Frota (18)
324
8O
Caminhões Carros
11 014 104 1O
Ônibus
109 745 1O
02/12/08 -
Poços produtores de petróleo e gás em terra
Postos de combustível
8 293
1O
13 589,3
1O
RGODEGUEZ
98,5% 2O 105 582 1O
Transportes
1O
-
2 019 536 1O
Aeroportos (16)
7 154
Composite
84,2% 1O
(em m3/dia) (15)
1O
2 300
-
96,7% 1O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
33,9%
Capacidade instalada de plantas de gás natural
EXAME - EXINFRA - 191 - 11/12/08
89,5% 1O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
-
33 749 000 1O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
1O
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
19:17
06_CAD
(4)
12 043 089 1O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
802 552
6O
EXAME
33,1% 2O (12)
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
Participação no PIB do Brasil (4)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
Número de telefones fixos em serviço
Volume de esgoto tratado
PIB (em milhões de reais) (4)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
41,9% 2O
Residências com acesso à internet (11)
Saneamento
Indicadores econômicos Crescimento real do PIB 2006/2005
88,2% 3O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Residências com telefone (11)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3) (em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
513 029 1O
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km) Passageiros transportados por ano (em milhões)
Energia 126 491
1O
Portos (20)
112 540
1O
Número de portos
13 951
1O
Terminais privativos fora do cais público
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
3 106
3O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
Residências atendidas por energia elétrica (8)
99,9%
3O
Participação no movimento de cargas no Brasil
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
Autoprodução (em GWh) (7)
61,3 1O 611,6 1O
10 1O 6 1O 134 3O 17,8% 3O
48 291
1O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
27 772
1O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
18 891
1O
Malha rodoviária (em km)
21 879 318
1O
Malha de estradas pavimentadas (em km)
(potência instalada, em kW) (10)
14 527
4O
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
143 594
6O
Malha concessionada (em km) (22)
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
17 772 160
1O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
3 949 037
2O
-
-
Ótimo/Bom
73,3% 1O
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Regular
17,0% 27O
Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
-
-
Ruim/Péssimo
Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
Capacidade instalada (em kW) (10) Centrais geradoras hidrelétricas
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
198 698 2O 33 502 1O 165 196 2O 3 882 1O
Estado de conservação das rodovias (23) 9,7% 27O
de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 191
REGIÃO SUDESTE | SÃO PAULO
São Paulo
REGIÃO SUL | PARANÁ
Estados
Paraná
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território Área total (em km2) (1)
199 315 15O
No de municípios (1)
399
5O
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População 10 535 000
6O
Urbana (2)
83%
8O
Rural (2)
17% 20O
Crescimento (3)
1,2% 19O
Habitantes (2)
Telecomunicações 7O
13 158
5O
19
74,1
6O
Taxa de analfabetismo
6,5%
6O
(em %) (5)
Participação no PIB do Brasil (4)
06_CAD
(4)
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 192 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
19:17
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
Poços produtores de petróleo e gás em terra Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
26,3% 5O (12)
2 087 112 5O 7 858 000 6O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
63,7% 7O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
87,4% 5O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
46,3% 6O
(em m3/dia) (15)
280 481 4O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
89,9% 8O 7 543 7O
136 681
5O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
5,8%
5O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
2%
26O
36% 11O
Transportes
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
Número de telefones fixos em serviço
Volume de esgoto tratado
PIB (em milhões de reais) (4)
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
36,4% 5O
Residências com acesso à internet (11)
Saneamento
Indicadores econômicos Crescimento real do PIB 2006/2005
84,5% 7O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Residências com telefone (11)
Aeroportos (16) 21,3
9O
Internacionais
1 380
9O
Regionais
169 469
4O
Aeródromos (17)
2
8O
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
2 4O 2 4O 40 8O 26 982/2% 10O 5 182 974/4,7% 6O
9 488 14O
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
569 10O
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
34,3 10O
Caminhões
191 183 3O
-
-
Carros
2 475 130 4O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
1 639
4O
Ônibus
26 411 5O
Postos de combustível
2 645
4O
1 916,2
2O
Capacidade instalada de plantas de gás natural
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
Energia
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
23 988
5O
Portos (20)
21 789
5O
Número de portos
Autoprodução (em GWh) (7)
2 199
8O
Terminais privativos fora do cais público
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
2 278
6O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
Residências atendidas por energia elétrica (8)
99,2%
9O
Participação no movimento de cargas no Brasil
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
2 10O -
-
38,2 7O 5,06% 7O
8 922
6O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
4 966
5O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
3 482
4O
Malha rodoviária (em km)
17 650 106
3O
Malha de estradas pavimentadas (em km)
20 306 3O
(potência instalada, em kW) (10)
8 688
5O
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
98 370 5O
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
187 275
5O
Malha concessionada (em km) (22)
16 474 036
3O
977 607
8O
-
-
2 500
6O
-
-
Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
Capacidade instalada (em kW) (10) Centrais geradoras hidrelétricas
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10) Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10) Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
118 676 5O
2 226 3O
Estado de conservação das rodovias (23) Ótimo/Bom
48,0% 2O
Regular
38,2% 20O
Ruim/Péssimo
13,8% 25O
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento
192 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território Área total (em km2) (1) No de municípios (1)
281 749
9O
496
3O
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
11 103 000
5O
Urbana (2)
78% 13O
Rural (2)
22% 15O
Crescimento (3)
1,1% 21O
Telecomunicações 6O
14 310
1O
14
75,0
2O
Taxa de analfabetismo
5,0%
5O
(em %) (5)
Número de telefones fixos em serviço
Participação no PIB do Brasil (4) (4)
22,4% 7O (12)
2 116 047 4O 9 318 000 4O
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
65,1% 5O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
85,3% 8O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
14,8% 16O
Volume de esgoto tratado
PIB (em milhões de reais) (4)
(em m3/dia) (15)
95 091 10O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
90,8% 6O 7 468 8O
156 883
4O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
6,6%
4O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
4,7
14O
38% 8O
Transportes
Petróleo, gás e biocombustíveis (6)
Aeroportos (16) 4 1O
-
-
Internacionais
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
-
-
Regionais
162 388
5O
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
31 651/2,4% 8O
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
4 456 243/4% 7O
-
Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris) Volume anual de petróleo refinado (em barris)
19:17
06_CAD
31,5% 6O
Residências com acesso à internet (11)
Saneamento
Indicadores econômicos Crescimento real do PIB 2006/2005
89,1% 2O
Residências com computador (11)
Número de telefones celulares (12)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Residências com telefone (11)
Poços produtores de petróleo e gás no mar Poços produtores de petróleo e gás em terra
-
Capacidade instalada de plantas de gás natural
-
-
Carros
2 455 607 5O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
1 967
3O
Ônibus
28 911 4O
Postos de combustível
2 821
3O
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 193 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
02/12/08
29 688 11O
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
-
64 4O
Aeródromos (17)
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Frota (18)
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
-
-
Caminhões
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
7 19O
Energia
161 035 4O
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
33,8 4O
Passageiros transportados por ano (em milhões)
45,3 4O
28 544
4O
Portos (20)
25 118
4O
Número de portos
Autoprodução (em GWh) (7)
3 426
5O
Terminais privativos fora do cais público
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
2 643
4O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
42,4 5O
Residências atendidas por energia elétrica (8)
99,5%
6O
Participação no movimento de cargas no Brasil
5,6% 5O
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
8 996
5O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
5 599
4O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
3 463
5O
Malha rodoviária (em km)
Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
6 826 129 10O
Capacidade instalada (em kW) (10)
Malha de estradas pavimentadas (em km)
17 764
3O
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
207 716
3O
Malha concessionada (em km) (22)
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
4 803 650
9O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
1 646 999
4O
-
-
150 000
1O
-
-
(potência instalada, em kW) (10)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
Centrais geradoras hidrelétricas
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10) Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
5 6O 4 5O
153 574 3O 12 187 6O 141 387 3O 2 399 2O
Estado de conservação das rodovias (23) Ótimo/Bom
46,4% 3O
Regular
41,6% 14O
Ruim/Péssimo
12,0% 26O
de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
2008•2009 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 193
REGIÃO SUL | RIO GRANDE DO SUL
Rio Grande do Sul
REGIÃO SUL | SANTA CATARINA
Estados
Santa Catarina
• Indica a melhor posição no ranking
Posição no ranking dos estados
Indicadores sociais
Território 95 346 20O
Área total (em km2) (1)
293
No de municípios (1)
6O
PIB per capita (em reais) (4)
Mortalidade infantil
(por 1 000 nasc. vivos) (5)
População Habitantes (2)
6 066 000 11O
Urbana (2)
81% 11O
Rural (2)
19% 17O
Crescimento (3)
1,5% 13O
Telecomunicações 4O
15 638
1O
14
75,0
2O
Taxa de analfabetismo
4,4%
2O
(em %) (5)
39,5% 3O
Número de telefones fixos em serviço
Participação no PIB do Brasil (4) Crescimento real do PIB 2006/2005 (4)
79,4% 13O
Taxa de acesso à rede de esgoto (14)
10,5% 19O
(em m3/dia) (15)
91,2% 5O 4 863 11O
7O
Quantidade de lixo coletado (em toneladas/dia) (15)
3,9%
7O
Lixo coletado levado para aterro sanitário (15)
2,6%
24O
Transportes
Volume anual de petróleo refinado (em barris)
-
-
Aeródromos (17)
Poços produtores de petróleo e gás no mar
-
-
Movimento de cargas (em tonelada /em % do Brasil)
-
-
Movimento de passageiros (total /em % do Brasil)
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 194 - 11/12/08
-
Composite
-
RGODEGUEZ
-
02/12/08
-
Internacionais
19:17
4,8 11O
Regionais
Produção anual de gás natural (em milhões de m3)
50% 3O
Aeroportos (16) -
Reservas provadas de gás natural (em milhões de m3)
87 904 12O
Domicílios com coleta direta ou indireta de lixo (8)
-
Royalties de petróleo e gás natural (em 1 000 reais)
4 826 000 9O
59,4% 8O
Produção anual de petróleo (em 1 000 barris)
Poços produtores de petróleo e gás em terra
1 407 658 7O
Domicílios com abastecimento de água por rede geral (8)
93 173
Petróleo, gás e biocombustíveis (6) Reservas provadas de petróleo (em milhões de barris)
(12)
Domicílios com serviço de saneamento completo (8) (13)
Volume de esgoto tratado
PIB (em milhões de reais) (4)
29,3% 4O
Residências com acesso à internet (11)
Saneamento
Indicadores econômicos
06_CAD
85,9% 6O
Número de telefones celulares (12)
Esperança de vida ao nascer (em anos) (5)
Residências com telefone (11) Residências com computador (11)
2 4O 2 4O 22 12O 14 116/1,1% 12O 2 614 939/2,4% 11O
23 791 12O 206 11O -
Frota (18)
-
Caminhões
107 525 5O
-
-
Carros
1 566 190 6O
Venda de gasolina pelas distribuidoras (em 1 000 m3)
1 339
6O
Ônibus
13 444 7O
Postos de combustível
1 921
6O
-
-
Capacidade instalada de plantas de gás natural
(em 1 000 m3/dia)
Produção de álcool etílico, anidro e hidratado (em 1 000 m3)
Energia
Metrô na capital (19) Extensão da linha (em km)
-
-
Passageiros transportados por ano (em milhões)
-
-
19 798
7O
Portos (20)
16 923
7O
Número de portos
Autoprodução (em GWh) (7)
2 875
7O
Terminais privativos fora do cais público
Consumo de eletricidade per capita (em kWh/ano) (7)
3 295
2O
Movimento de cargas (em milhões de toneladas)
25,9 9O
Residências atendidas por energia elétrica (8)
99,8%
5O
Participação no movimento de cargas no Brasil
3,4% 9O
Consumo total de energia elétrica (em GWh/ano) (7) Mercado de distribuição (em GWh/ano)
(7)
7 398
8O
Consumo residencial (em GWh/ano) (9)
3 481
7O
Rodovias (21)
Consumo comercial (em GWh/ano) (9)
2 230
6O
Malha rodoviária (em km)
Consumo industrial (em GWh/ano)
(9)
5 571 154 11O
Capacidade instalada (em kW) (10) (potência instalada, em kW) (10)
Pequenas centrais hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
Centrais geradoras hidrelétricas
23 293
2O
Malha de estradas não pavimentadas (em km)
192 973
4O
Malha concessionada (em km) (22)
Usinas hidrelétricas (potência instalada, em kW) (10)
4 329 352 10O
Usinas termelétricas (potência instalada, em kW) (10)
1 011 136
7O
-
-
14 400
4O
-
-
Usinas termonucleares
(potência instalada, em kW) (10)
Usinas eólicas (potência instalada, em kW) (10) Outras fontes alternativas de energia (potência instalada, em kW) (10)
Malha de estradas pavimentadas (em km)
5 6O 3 7O
62 710 9O 7 569 9O 55 141 9O -
-
Estado de conservação das rodovias (23) Ótimo/Bom
32,1% 6O
Regular
45,7% 10O
Ruim/Péssimo
22,2% 20O
LEGENDAS E FONTES: (1) IBGE, Síntese dos Estados; (2) IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2007; (3) Cálculo realizado com base em dados do IBGE (Pnad 2007 e Pnad 2006); (4) IBGE, Contas Regionais, 2006; (5) IBGE, Síntese de Indicadores Sociais, 2008; (6) ANP, 2007; (7) Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2008; (8) IBGE, Pnad, 2008; (9) EPE, 2007; (10) Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2008; (11) IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2007; (12) Teleco, setembro de 2008; (13) “Saneamento completo” supõe a existência simultânea dos serviços de abastecimento de água por rede geral com canalização interna, esgotamento sanitário por rede geral e/ou rede pluvial e coleta de lixo diretamente no domicílio; (14) Fundação Getulio Vargas; (15) IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), 2001; (16) Infraero, 2007; (17) Anac, 2007; (18) Ministério das Cidades, Denatran, 2007; (19) Companhias estaduais de metrô, 2007; (20) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 2007; (21) Plano Nacional de Viação (PNV), 2007; (22) Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), 2007; (23) Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2007
194 | ANUÁRIO EXAME • INFRA-ESTRUTURA | 2008•2009
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 195 - 11/12/08
-
Composite
-
AGNALDO
-
03/12/08
17:30
-
CAPA
EXAME
-
EXAME - EXINFRA - 196 - 11/12/08
-
Composite
-
AGNALDO
-
03/12/08
16:38
-
CAPA