Anuário de Design Hospitalar 2013/2014

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ProCobre

A importância do cobre como barreira antimicrobiana nos hospitais

Edição Especial da Revista SaúdeBest

RDI Bender

A proteção elétrica na segurança do paciente

2013

Design Anti-infecção

A evolução do Design no combate aos microinimigos causadores das infecções hospitalares

A Nova Era da Segurança do Paciente

Tejofran

A Higienização Hospitalar como arma do Design Anti-infecção



Editorial

Editor Celso Skrabe celso@eximiacom.com.br Jornalista Responsável Susana Batimarchi MTB - 16.022 Repórter Carlos Eduardo de Castro Junior carlos.castro@eximiacom.com.br Diagramação Flavio Marques Representantes Carlos Lescovar Claudio Palombo Administração e Finanças Neide Fernandes Assistente Lucilene Vicentre Pesquisa Maria Lúcia de O. Neves Skrabe Conteúdo Jéssica Gonçalves Apoio e Operações Rafael Sereno Web Site Victor Skrabe Renato Rodrigues Impressão Editora Referência

O Anuário de Design Hospitalar é uma publicação da:

Exímia Comunicação Ltda.

Rua Cardoso de Almeida, 60 - cj. 41 05013-000 - São Paulo-SP T: (11) 3872-2190 - F: (11) 3872-2523

Os conceitos emitidos nos artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião da revista. A reprodução dos artigos é permitida desde que citada a fonte.

O Design Anti-infecção e as armas para vencer a guerra contra os microinimigos. “O Design não é um jogo de aparências. É uma função da utilidade.” Jonathan Ive – Designer Chefe da APPLE.

A

necessidade vem antes. A utilidade vem a seguir, como resposta, propondo o atendimento da necessidade. A maior das prioridades do setor hospitalar é o controle das infecções hospitalares, que estão entre os maiores problemas do setor. E a necessidade de controlar as infecções está no topo da lista de prioridades de todos os estabelecimentos e de todas as instituições hospitalares de todos os quadrantes, tanto do Brasil como do Mundo. O cenário no Brasil não é nada auspicioso. No país as infecções hospitalares estão em número três vezes mais alto que o admitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em nova estratégia para combater os microinimigos a Anvisa publicou no Diário Oficial da União, em 26 de Julho ultimo, a Resolução da Diretoria Colegiada de número 36, a RDC 36/2013 que institui as ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde. A partir de agora, os serviços de saúde deverão estruturar o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), que terá a missão de desenvolver um Plano de Segurança do Paciente (PSP), tendo como princípios norteadores a melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde, a disseminação sistemática da cultura de segurança, a articulação e a integração dos processos de gestão de risco e a garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde. O Plano deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, o que inclui repensar as formas de combate à infecção. Será de responsabilidade do Núcleo (NSP) realizar a notificação dos eventos adversos ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária em até quinze dias após a ocorrência, com exceção para os casos que resultar em morte, os quais deverão ser notificados em até 72 horas. Infecções hospitalares se enquadram entre os eventos adversos decorrentes da prestação de serviços de saúde. O Brasil compõe, junto com outros países, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde em 2004. A Aliança tem como principal proposta instituir medidas que aumentem a segurança do paciente e a qualidade dos serviços de saúde através do comprometimento político dos signatários. Nesta quarta edição do Anuário de Design Hospitalar abordamos um grande elenco de utilidades e soluções que podem ajudar no combate aos microinimigos que nos espreitam e afligem desde o início dos tempos. Os antibióticos pareciam ter ganho a guerra, mas agora descobrimos que ainda restam muitos combates a serem travados. Felizmente o arsenal que dispomos aumenta a cada dia. E o design hospitalar, em todas as suas formas, vem ajudando nesta guerra que não podemos perder.

Celso Skrabe

Editor

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Anti-Infecção

Design Anti-infecção A

infecção hospitalar é um inimigo implacável. Um inimigo que ataca sorrateiro e que conhece mil formas de escapar de nossas armas e de sobreviver às nossas defesas. Mas vencer é preciso. Nossa única opção é vencer esta guerra sem quartel contra microinimigos que criam macro-problemas, causam macro-transtornos e acarretam macro-custos, são as bactérias e micróbios que causam as infecções hospitalares e as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Nesse combate podemos adotar os princípios bélicos que adotava Ulysses S. Grant, o general vitorioso da Guerra de Secessão americana: “A arte da guerra é bastante simples. Descubra onde está o seu inimigo. Chegue a ele o mais rápido possível. Golpeie-o tão duramente como possível e continue atacando até vencê-lo”. Em nossos hospitais estamos vivendo um estado de guerra. E a guerra é contínua e recrudesce a cada dia. Uma guerra que produz mais vítimas e mais mortes do que o câncer de mama e que custa bilhões de dólares em todo o mundo. Ao nosso lado, nossa arma mais efetiva possivelmente ainda seja os antibióticos, mas sabemos hoje que não podemos depender só deles para chegarmos à vitória. Portanto só resta empenharmos nesta luta todos os recursos e meios e enfrentarmos os microinimigos em todas as frentes. O que devemos fazer é o que propunha Winston Churchill na Batalha da Inglaterra: “Devemos nos defender qualquer que seja o custo. Devemos lutar nas praias, devemos lutar nos campos, devemos lutar nas ruas, devemos lutar nas colinas, devemos lutar onde for preciso. Nunca devemos nos render”. Uma guerra para vencer A infecção hospitalar é uma síndrome com que teremos

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que conviver enquanto houver vida, sendo sabido que nem sempre os microinimigos (vírus, bactérias, protozoários ou fungos) que infectam pacientes hospitalares vem de fora do corpo das suas vítimas. Muito frequentemente eles habitam suas vítimas e aproveitam suas fragilidades ou debilidades para atacar e colonizar. Mas esta constatação não pode nos levar ao desalento ou à complacência. Os casos inevitáveis pelas infecções endógenas e auto-infecções já serão um alto preço a pagar em vidas e recursos para aceitarmos desperdiçar ambos nos milhares de casos evitáveis e desnecessários que enfrentamos todos os dias. Portanto, precisamos levar nossa guerra a todas as frentes para não deixarmos espaços para o inimigo. Hoje conhecemos melhor nossos microinimigos e sabemos como prevenir e evitar seus ataques e infecções. Medidas de prevenção como as campanhas para a higienização das mãos não tem conseguido evitar o agravamento das perdas. Então devemos fazer mais. O desafio que enfrentamos não nos permite desdenhar de nenhuma das armas que dispomos nem podemos, eticamente, abrir mão de nenhum dos cuidados e das medidas de prevenção que nos ajudem a reduzir as contaminações e infecções e seu preço em vidas e recursos. O momento que vivemos é de redefinição dos caminhos para enfrentar o desafio da infecção hospitalar. O Brasil, um dos países que compõem a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde em 2004, acaba de instituir medidas para aumentar a segurança do paciente e melhorar a qualidade dos serviços de saúde como meio de assegurar a redução e o controle dos riscos a que o paciente está submetido e que tem na


infecção hospitalar um dos seus maiores desafios. Para atender no Brasil os objetivos da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, a Anvisa publicou em 26 de julho último, no Diário Oficial da União, a Resolução da Diretoria Colegiada de número 36, a RDC 36/2013, que cria os Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) e institui ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde. A partir de agora, os serviços de saúde deverão dar vida aos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP), organismos que irão desenvolver um Plano de Segurança do Paciente (PSP), tendo como finalidade a melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde, a disseminação sistemática da cultura de segurança, a articulação e a integração dos processos de gestão de risco e a garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde. O Plano deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco para a identificação do paciente, a higiene das mãos, a segurança cirúrgica, os cuidados com a prescrição, o uso e a administração de medicamentos. Uma das suas tarefas, como se pode deduzir, será formular a estratégia para o combate a Infecção Hospitalar. Nesse sentido, os Núcleos de Segurança do Paciente devem mudar a configuração das atividades dos CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) e eventualmente substituí-los, já que sua abrangência é muito maior e abarca todos os tipos de risco dos pacientes e não apenas as infecções hospitalares, não obstante sua prevalência no número de casos e em seus efeitos sobre os pacientes. A RDC 36/2013 coloca sob responsabilidade do Núcleo (NSP) realizar a notificação dos eventos adversos ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária em até quinze dias após a

ocorrência, com exceção para os casos que resultar em morte, os quais deverão ser notificados em até 72 horas. Além de notificar as infecções hospitalares, eventos como falhas ocorridas durante cirurgias e quedas de pacientes são exemplos que se enquadram como eventos adversos decorrentes da prestação de serviços de saúde. As infecções e os microinimigos Dentre os riscos do paciente nada chega perto das infecções hospitalares, assim vencê-las é um desafio permanente que mobiliza os esforços das instituições de saúde em todo o mundo. Novas estratégias, novas armas e novas soluções multidisciplinares vem sendo adotadas para combater bactérias, vírus, fungos e outros agentes que infectam e frequentemente matam. A infecção hospitalar ou IRAS é um processo infeccioso adquirido no ambiente hospitalar ou em estabelecimento da atenção à saúde. É diagnosticado principalmente em pacientes durante sua internação, mas pode ser detectado após a alta e pode, naturalmente, atingir também qualquer outra pessoa presente no hospital. As infecções hospitalares são comumente relacionadas aos procedimentos diagnósticos ou terapêuticos praticados na atenção aos pacientes, ao contrário das infecções que ocorrem na comunidade, ou comunitárias, que são causadas por patógenos primários. Quando adquiridos de fontes exógenas, elas ocorrem comumente devido ao desequilíbrio da microbiota que vive no corpo humano com os mecanismos que cuidam da defesa do paciente. Não podemos esquecer que o corpo humano é formado por cerca de 30 bilhões de células, mas alberga algo como 300 bilhões de

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microrganismos e que formam a sua microbiota, superando em 10 vezes o número de células. Estes micróbios estão integrados ecologicamente e cumprem papel indispensável para a vida, colaborando em várias funções vitais e até mesmo na defesa anti-infecciosa, com a condição de que este equilíbrio seja mantido. O que acontece no ambiente hospitalar é que vários fatores contribuem para facilitar a ruptura deste equilíbrio. Algumas patologias que acometem os pacientes interferem com seus mecanismos de defesa predispondo-os às infecções. Os procedimentos invasivos, como cirurgias, podem oferecer uma porta de entrada para microrganismos e o uso de antibióticos e antimicrobianos faz pressão seletiva em favor dos germes resistentes, favorecendo sua multiplicação. A reunião destes fatores pode interferir na convivência pacífica do homem com sua flora, promovendo um processo infeccioso. Quanto a transmissão cruzada de infecções, esta tende a ocorrer principalmente por meio das mãos da equipe de saúde ou por artigos contaminados, principalmente pelo contato com sangue, secreção ou excretas eliminados. O meio ambiente também participa na cadeia epidemiológica sob diversas formas. Uma destas vias como fonte de doenças contagiosas é a via aérea, como é o caso da tuberculose e de patógenos que sobrevivem em ambientes especiais como a Legionella, frequentemente encontrada nos equipamentos de ar condicionado mais antigos e que não contam com a proteção de emissores de Ultra Violeta na banda C (UV-C) ou no caso de fungos como a Aspergillus. E em face dos riscos sempre presentes, cada cuidado prestado ao paciente, tanto direta como indiretamente, deve ser abordado com criteriosa avaliação dos riscos relativos ao potencial de infecção que apresenta. E esta preocupação sistemática passa a ser atribuição dos novos Núcleos de Segurança do Paciente que devem agora, para atender a RDC 36/2013, criar o Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde e implantar Protocolos de Segurança do Paciente e realizar o monitoramento dos seus indicadores, além de estabelecer barreiras para a prevenção de incidentes nos serviços de saúde. E para caracterizar que esta responsabilidade abranda toda a cadeia de eventos que leva às infecções hospitalares e não se limita a medidas burocráticas, a RDC 36/2013 responsabiliza os NSPs no desenvolvimento, implantação e acompanhamento dos programas de capacitação dos profissionais de saúde em segurança do paciente.

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As infecções hospitalares e a sua história Foi na Idade Média que começaram as suspeitas de que alguma coisa “sólida” pudesse passar doenças de um indivíduo para outro. Francastorius (Girolamo Fracastoro (nascido entre 1476 e 1478 e falecido em 6 de agosto de 1553), autêntico homem da renascença que foi médico, matemático, geógrafo e astrônomo italiano de Verona, no seu livro De Contagione, propôs a teoria dos germens como fonte de doenças e descreve doenças epidêmicas e faz referências ao contágio de doenças. Isto 300 anos antes das formulações empíricas de Louis Pasteur e Robert Koch. Na obra escreve que as doenças surgiam devido a microrganismos que podiam ser transmitidos de pessoa a pessoa, segundo informações colhidas dos marinheiros que testemunhavam a propagação das doenças nas expedições, na era Colombiana. Em 1546, Francastorius, defendeu a teoria de que certas doenças se transmitiam através de corpúsculos que ele denominou de semente da moléstia (seminária prima) e que essas sementes transitavam de um corpo a outro através do contato direto ou através de roupas e objetos. Descreveu o mecanismo de transmissão das doenças infecciosas, de três modos: a) por contato direto, pelo simples contato como na escabiose, tuberculose e hanseníase; b) por contato indireto, pelos fômites como roupas e objetos e por transmissão a distância; c) sem contato direto e sem fômites, como na peste e na varíola. Fracastorius foi também o médico que descreveu a sífilis em todas as suas fases, desde a lesão inicial até a fase terciária da doença. Com o Renascimento (1300-1650), período de reflorescimento das ciências e das artes, surgiu a imprensa e, com ela, publicações e ilustrações sobre as doenças começaram a ser editadas. O primeiro livro sobre higiene e pediatria foi publicado em 1472, de autoria de Paolo Bagellardo e as primeiras ilustrações referiam-se à hanseníase. O holandês Antonie Van Leeuwenhock, (1632 – 1723) por sua vez, um comerciante de tecidos que fabricava microscópios, familiarizado com o uso de lentes de aumento para inspecionar fibras e tecelagens de roupas, começou a usar o microscópio para observar fezes e saliva. Ao fazer isso ficava impressionado com o mundo microscópico, passando a chamar esses seres microscópicos que via de “animálculos”. Mesmo sem formação científica, mas usando seu microscópio melhorado, com capacidade para ampliar uma imagem 200 vezes, identificou as bactérias, a que chamou de os “espíritos do


demônio”, lançando com isso as bases da bacteriologia. Curioso, pôs-se a observar restos de comida de seus dentes, e descobriu pequenos animais “mais numerosos do que a população dos Países Baixos...”. Na opinião dos médicos, por muito tempo, esses micróbios eram gerados por carne putrefata. Na Bíblia, em Levítico, há referências sobre microrganismos e sua transmissão; casais com gonorreia deviam isolar-se por 7 dias e tudo em que sentavam era lavado. Para o controle da lepra, as roupas do doente eram queimadas. No século XVIII já se pensava em maneiras de se evitar a propagação das doenças. Os doentes eram confinados em hospitais dedicados por diagnóstico. Assim havia hospitais para a febre tifoide e varíola, sanatórios para tuberculose e “casas de peste”. As condições desses hospitais eram terríveis, sem quaisquer condições de higiene, insalubres, malcheirosos e desconfortáveis, onde vários pacientes eram amontoados nas mesmas esteiras de palha, facilitando a disseminação de microrganismos de um paciente a outro. O cirurgião escocês (1728-1793) John Hunter era um defensor da adoção do método científico em medicina e desenvolveu um método experimental que permitia associar o processo inflamatório das feridas causadas por arma de fogo com um processo infeccioso. John Hunter era mestre, amigo e colaborador de Edward Jenner (1749-1823), o médico inglês que, em 1762, descobriu a vacina contra a varíola. Jenner recebeu de seu mestre um conselho típico da renascença: “Não conjecture. Experimente”. Para entender o processo infeccioso arranhava a pele sadia de pessoas expostas ao risco de infecção com pústulas de doente de varíola e

comparava. Jenner sabia que as ordenhadoras inglesas adquiriam a doença por contato com as feridas das mamas das vacas portadoras da varíola bovina. A doença se manifestava provocando manchas em suas mãos e braços, e depois de uma semana, as manchas se transformavam em pústulas e que, nessa fase, elas experimentavam um mal estar passageiro. Perceberam que depois das feridas cicatrizarem, essas pessoas não desenvolviam mais as lesões. Estavam imunes. Jenner, após anos de estudos e sob descrédito da classe médica, pegou uma porção de pus de uma ordenhadora e transferiu-a para as ranhuras da pele do braço de James Philipps, de 8 anos. Meses mais tarde arranhou levemente o braço do menino e inoculou pus outra vez e, depois de um período, assim novamente o fez. No local desenvolvia-se uma pústula seguida de crosta e cicatriz até não ocorrer reação nenhuma, significando imunidade. Estava descoberta a vacina contra a varíola. O século XIX foi marcado por descobertas revolucionárias no campo da microbiologia, importantes para a prevenção das infecções hospitalares. Em 1856, a indústria francesa de vinho teve grande prejuízo com a transformação de vinho em vinagre. Milhares de garrafas foram quebradas e jogadas no esgoto. A transformação do vinho em vinagre era fonte constante de prejuízos desta indústria até Louis Pasteur, em 1864, descobrir que aquela acidificação era produzida por organismos microscópicos vivos e que estavam no ar. Descobriu também que as perdas poderiam ser evitadas se os organismos fossem eliminados pelo aquecimento a 60° C. Essa prática, denominada “Pasteurização” não só contribuiu com a indústria vinícola, mas com a de cerveja, a de leite industrializado e de todos os alimentos em conserva. O progresso da microbiologia apontou, então, novos rumos nessa área. Em 1860, Joseph Lister, demonstrou uma técnica para manter as incisões cirúrgicas livres de contaminação pelos microrganismos. Um grande avanço, pois, na época, as infecções cirúrgicas eram inevitáveis. Sabedor das descobertas de Pasteur, embora estas não estivessem relacionadas a problemas médicos, associou a teoria dos germes à etiologia das infecções da ferida cirúrgica. No princípio pensou que a infecção poderia ser causada pela penetração do ar nocivo nas feridas, dizendo que “as propriedades sépticas da atmosfera” eram devidas a gérmens em suspensão no ar e depositadas nas superfícies. Utilizou, para isso, ácido carbólico ou fênico, que era usado para desinfetar latrinas, estábulos e esgotos, a partir da observação

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de que o ácido fênico diminuía o odor de esgoto e que o gado daquela cidade adoecia menos. Começou a testá-lo em animais e humanos, obtendo sucesso após aplicá-lo, em 1865, em um menino de 11 anos com fratura grave na perna. Passou a pulverizar o ar da sala cirúrgica com ácido fênico e, posteriormente, passou a utilizar ácido carbólico para desinfecção do instrumental, insistindo nessa técnica. Anos mais tarde, Pasteur e Charles Chamberland, criador da autoclave, em 1883, demonstraram que a esterilização pelo calor era de eficácia superior. As descobertas se sucediam no campo da infectologia. Com microscópios melhores e métodos de estudo aperfeiçoados, as descobertas das últimas décadas do século XIX foram espetaculares. Albert Neisser descobriu o gonococo, Armauer Hansen descobriu o bacilo da lepra, Pasteur descobriu o estreptococo e o estafilococo, Karl Joseph Eberth descobriu o bacilo do tifo, Kock descobriu o micróbio causador da tuberculose e o bacilo da cólera. Albert Frankel descobriu o bacilo do tétano, Theodor Escherich identificou o bacilo coli e Anton Weichselbaum descobriu o micróbio da meningite. Richard

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Pfeiffer identificou o bacilo da gripe ou influenza e, em 1892, William Welch descobriu o bacilo da gangrena gasosa. Foi ainda no século XIX que Von Pettenkofer (Max Joseph), um químico e higienista bávaro e que recebeu a duvidosa homenagem de ter o Staphylococcus Pettenkoferi batizado com seu nome, apontou a existência da suscetibilidade individual e a influência do ambiente para o desenvolvimento das doenças. Dizia que, além da Teoria Microbiana, havia outros fatores para a instalação de um processo infeccioso, ressaltando a interação de três fatores, a saber: o agente, o hospedeiro e o meio ambiente. Pettenkofer foi editor da revista Archiv des Hygiene, de 1883 a 1894. É, portanto, no século XIX que importantes contribuições são dadas ao estudo das Infecções hospitalares, sua epidemiologia e prevenção. Na Inglaterra, nesse mesmo século, foi implantado o isolamento de algumas doenças como a varicela e a descrição desse procedimento começou a ser veiculado, bem como se principiou uma estatística relativa às infecções hospitalares e óbitos causados por essas infecções.


Semmelweis e a Infecção Hospitalar Ainda que houvessem suspeitas esporádicas de que a febre Puerperal pudesse ser transmitida pelos médicos e parteiras, foi Ignaz Phillip Semmelweis quem obteve notabilidade por seus achados diagnósticos relativos a Infecção Hospitalar. Em 1847, publicou um trabalho que viria a confirmar definitivamente a hipótese da transmissão de doença no ambiente intra-hospitalar. Após formar-se médico, Semmelweis tornou-se assistente do Dr. Johann Klein na primeira clínica obstétrica do Hospital de Viena, em 1846. Para ensinar estudantes de medicina, Klein dispensava bonecos e ensinava nas próprias pacientes, inclusive utilizando crianças e parturientes que iam a óbito. Separou, então, a clínica em duas: uma para parteiras que ensinavam obstetrizes e outra para os estudantes de medicina. Na clínica das parteiras, os óbitos rondavam 3,38%, enquanto que na clínica destinadas aos estudantes os óbitos alcançavam 9,92%. Isso acontecia porque os estudantes circulavam livremente pela sala de autópsia e pela enfermaria. Com tantas mortes muitas mulheres preferiam fugir e ter seus filhos no campo ou buscar o socorro das parteiras, uma vez que esses partos fora do ambiente hospitalar raramente eram seguidos pela febre puerperal. A causa inicial da infecção era a entrada de germes por meio de mãos sujas, instrumentos cirúrgicos contaminados, contato com roupas infectadas, etc. Como o útero ficava ferido após o parto, tornava-se porta aberta para a infecção. As teorias da época parecem absurdas hoje em dia. Uma delas dizia que a causa seria o acúmulo de leite dentro do corpo da mulher após o parto. Também se atribuía a febre puerperal a fatores emocionais, como medo, vergonha, etc. Desconfiava-se, ainda, de fatores externos, fenômenos atmosféricos, miasmas, influências cósmicas, bruxarias ou possessões demoníacas. Semmelweis ficou obcecado pela febre puerperal e por meio de um estudo cuidadoso, foi excluindo as várias causas cogitadas. Uma das explicações em voga era a de causas atmosféricas, como miasmas ou variações climáticas. Semmelweis observou, no entanto, que a mortalidade permanecia constante, em todas as épocas do ano e com qualquer tipo de clima. Além disso, as mulheres de Viena sabiam que era

mais seguro realizar o parto em suas casas, onde raramente ficavam doentes. O fato excluía qualquer causa atmosférica, miásmica, cósmica ou telúrica conhecida. Além disso, quando as mortes se intensificavam e podiam chegar a quase 100% dos partos, a maternidade era temporariamente fechada e as mortes diminuíam. Parecia evidente que a causa devia ser procurada dentro do próprio hospital. No entanto, mesmo dentro do prédio, ocorria um fato inexplicável. Em geral, a mortalidade na divisão de Semmelweis era quatro vezes maior do que na da Segunda Clínica. Como ambas ficavam no mesmo prédio, Semmelweis começou a procurar a causa dessa diferença. Viena inteira sabia que a mortalidade na Primeira Clínica era maior do que na Segunda Clínica. Houve quem imaginasse, então, que o medo poderia enfraquecer as pacientes nela internadas e produzir a febre puerperal. Semmelweis, afastou logo essa possibilidade. O medo só poderia surgir após um período em que a mortalidade na Primeira Clínica fosse dramaticamente maior que na Segunda. Por outro lado, era difícil aceitar que apenas o medo pudesse ser a causa de doença tão grave e mortal. Na Primeira Clínica, as doentes de febre puerperal passaram a ser isoladas em uma sala especial e visitadas pelo padre, que passava antes pelos quartos onde estavam as mulheres sadias, com o sacristão tocando o sino. Sugeriu-se que isso podia ser fonte do terror que tomava conta das mulheres e aumentar a incidência da doença. Na Segunda Clínica, ao contrário, o padre chegava às doentes sem passar pelas outras. Semmelweis conseguiu fazer com que o padre desse uma volta por fora dos quartos das parturientes e que o sacristão deixasse de tocar o sino. As mortes, entretanto, continuaram como antes. Alguém observou que, na Segunda Clínica, as parturientes eram colocadas de lado durante o parto. Na Primeira, ficavam deitadas de costas. Semmelweis mudou a posição das parturientes da Primeira Clínica, apesar da resistência dos médicos e das enfermeiras. Como não houve melhora, retornou-se a posição anterior. A primeira pista que veio trazer a Semmelweis uma percepção da origem do problema foi a morte de um colega. Seu amigo, professor de Medicina Legal, feriu-se com o bisturi após realizar uma autópsia. A ferida se infectou e so-

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breveio uma infecção geral, chamada «piemia», da qual ele veio a morrer poucos dias depois. Semmelweis ficou chocado com a morte e informando-se sobre os detalhes, percebeu que os sintomas do amigo tinham sido idênticos aos das mulheres com febre puerperal. Efeitos semelhantes deviam ter causas semelhantes. Mas o que poderia haver de semelhante entre uma mulher que fica doente após o parto e um médico que se infecciona pela ferida de um bisturi sujo? Semmelweis pensava e repensava sobre a semelhança entre os dois tipos de morte. Por fim, concluiu que deviam ter entrado «partículas cadavéricas» no corpo das mulheres. E isso deveria ter sido causado pelos próprios médicos que as examinaram. Os estudantes e os médicos da Primeira Clínica praticavam com grande dedicação a dissecação de cadáveres. Após isso, lavavam apressadamente suas mãos com água (nem sempre usando sabão) e as enxugavam em toalhas sujas ou em seus próprios aventais. Daí passavam para o cuidado das pacientes, levando consigo um cheiro nauseante. Semmelweis percebeu que aí devia estar estava a causa. Imaginou que, durante a dissecação, algumas “partículas cadavéricas” se prendiam às mãos dos médicos e não seriam removidas pelo processo apressado de lavagem, como, aliás, o próprio cheiro mostrava. Depois, ao examinar as mulheres grávidas ou em trabalho de parto, a mão contaminada passaria para os órgãos genitais dessas pessoas partículas cadavéricas, que se espalhariam pelo sangue, produzindo a doença. Concluiu que a causa da febre puerperal seria igual a causa da morte de seu amigo: infecção por contato com substâncias de cadáveres. A hipótese de Semmelweis podia explicar a diferença observada entre a Primeira e a Segunda Clínicas. Na Primeira, tinham acesso os estudantes de Medicina. Na Segunda, apenas eram treinadas as parteiras. Os primeiros realizavam autópsias e tinham contato com cadáveres e as segundas, não. Se a hipótese estivesse correta, pensou Semmelweis, o modo de evitar a enfermidade seria destruir as partículas cadavéricas nas mãos, por meios químicos. Ele começou a usar uma solução de cloreto de cálcio. Todos os estudantes e professores que entravam na clínica deviam lavar e esfregar as suas mãos, antes de atender às pacientes. Após essa desinfecção inicial, considerava-se que bastava lavar as mãos com água e sabão, entre os exames

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das várias doentes. O resultado surpreendeu. A mortalidade caiu e tornou-se aproximadamente igual à da Segunda Clínica. Portanto, parecia que Semmelweis havia descoberto a diferença entre as duas divisões. Apesar das evidências, o superior de Semmelweis, o diretor geral do hospital, não aceitou suas ideias e se recusou a formar uma comissão para estudar o assunto. Houve também resistência entre os estudantes e professores. Um estudante ridicularizou o método de Semmelweis, recusando-se a tomar as precauções indicadas. Como resultado, a mortalidade novamente se elevou. Semmelweis descobriu o estudante e o puniu. A mortalidade diminuiu novamente. No entanto, houve um novo problema. Embora todos os cuidados estivessem sendo respeitados, ocorreu um incidente em que doze mulheres, que estavam todas na mesma fileira de camas, ficaram doentes e onze delas morreram de febre puerperal. Analisando o caso, Semmelweis ficou sabendo que, na fileira de mulheres que haviam morrido, a primeira paciente da fila, e portanto, a primeira a ser examinada, já tinha ingressado no hospital com uma doença do útero. Como após examiná-la, Semmelweis e seus estudantes haviam apenas lavado as mãos com sabonete, e passado a examinar as pacientes seguintes, estas foram infectadas e depois adoeceram com febre puerperal. Semmelweis concluiu que foi o material transmitido da primeira paciente para as outras que havia produzido a en-


DETENHA Infecções O AUMENTO DAS

SARM ou MRSA Staphylococcus aureus

Hospitalares

Enterococcus faecalis Resistente a Vancomicina (ERV ou VRE)

E. coli O157:H7

Infecções hospitalares fatais estão em ascensão nos hospitais americanos uma vez que as “bactérias pesadelo” criaram resistência a muitos dos antibióticos atuais. Saiba por que a solução vai além de lavar as mão– até o Cobre Antimicrobiano!

Pseudomonas aeruginosa Enterobacter aerogenes

APROVADO PELA AGÊNCIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DOS EUA (EPA): BACTÉRIAS QUE O COBRE ELIMINA

CRISE: PESSOAS ESTÃO MORRENDO

Em hospitais,

1 em cada 20

pacientes desenvolve infecção hospitalar 1

Em nível nacional, 2 milhões de pessoas desenvolvem infecção hospitalar a cada ano²

Aproximadamente 99 mil desses pacientes morrem por consequência de suas infecções3 =9,900

A REALIDADE: POUCO ESTÁ SENDO FEITO

Você sabia que 80% das doenças infecciosas são transmitidas pelo toque? 4

E que apenas 40% dos profissionais da área da saúde adere à higiene das mãos?1

A CIÊNCIA: O COBRE SALVA VIDAS

Diferentemente de 24/7 sprays e da lavagem das mãos, as superfícies de Cobre Antimicrobiano eliminam continuamente 99% das bactérias causadoras das infecções hospitalares5

Foi comprovado que o Cobre Antimicrobiano reduz % as infecções hospitalares em 58% em Unidades de 42% Terapia Intensiva (UTI)3. Dado que mais de 5 milhões de pacientes são internados em UTIs anualmente 6, isso significa que: O IMPACTO PODERIA

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SER AINDA MAIOR • Mais de 240 mil pessoas poderiam ficar livres de infecções² • Dezenas de milhares de vidas podem ser poupadas a cada ano7 FORA DA UTI! !

Fontes

1. "Healthcare-Associated Infections." Centers for Disease Control and Prevention, 7 de agosto de 2012. Web. 25 de março de 2013. 2. "Estimating Health Care-Associated Infections and Deaths in U.S. Hospitals, 2002." Public Health Reports 122 (2007): 160-66. Centers for Disease Control and Prevention. Public Health Reports. Web. 25 de março de 2013. <http://www.cdc.gov/HAI/pdfs/hai/infections_deaths.pdf> 3. "Copper Surfaces Reduce the Rate of Healthcare-Acquired Infections in the Intensive Care Unit." Infection Control and Hospital Epidemiology, 34.05, (2013), p. 479-486tal Epidemiology, 34.05, (2013), pp.479-486 4. The Secret Life of Germs. P Tierno, Atria Books: New York, NY, USA. 2001. 5. “Copper Continuously Limits the Concentration of Bacteria Resident on Bed Rails within the Intensive Care Unit.” Infection Control and Hospital Epidemiology, 34.05, (2013), p. 530-533 6. “SCCM - Society of Critical Care Medicine." SCCM News RSS. The Society of Critical Care Medicine, n.d. Web. 2 de abril de 2013. 7. F. Joly, A. Stemart, C. Amand-Bourdon, E. Obi-Tabot. Prevalence and economic impact of hospital-acquired infections in intensive care units: retrospective analysis from a USA hospital database. 22nd European Congress of Clinical Microbiology and Infectious Diseases (ECCMID): Poster 1128 and abstract O312. Apresentado em 1º de abril de 2012.

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Anti-Infecção

fermidade. Embora não se tratasse propriamente de “matéria cadavérica”, o líquido que saía da ferida do útero podia ser considerado como um material em decomposição, tendo propriedades semelhantes ao material de um cadáver. A causa da mortalidade não seria apenas o transporte de material dos cadáveres para as pacientes. A partir de então, Semmelweis modificou seu procedimento: tornou obrigatório desinfetar as mãos com cloreto de cálcio depois de qualquer contato com alguém que tivesse feridas ou alguma doença de onde pudesse sair algum material pútrido. Posteriormente, como essa medida não se mostrou suficiente, adotou o procedimento de isolar das demais pacientes qualquer pessoa que tivesse alguma doença que pudesse infectá-las. Após a adoção desse cuidado, a mortalidade permaneceu baixa e aparentemente, a febre puerperal havia sido superada. Dado os limitados conhecimentos da época, não se cogitou estudos microscópicos ou químicos, nem houve discussão sobre a natureza do tal material cadavérico infeccioso. Semmelweis não via importância em saber se a causa da febre puerperal tinha origem em algum germe vivo ou outro tipo de agente. Seu objetivo principal era evitar as mortes por febre puerperal e, tendo atingido esse fim, sua maior preocupação era difundir o método para os outros hospitais. A recepção da descoberta de Semmelweis foi muito lenta. Em parte por uma reação contrária à ideia de que os próprios médicos eram responsáveis pela morte das pacientes – ninguém queria admitir isso. Por outro lado, a divulgação das ideias de Semmelweis foi muito imperfeita, pois ele próprio demorou vários anos para publicar seu trabalho. Outras pessoas divulgaram o que ele estava fazendo, mas às vezes de modo incompleto. Difundiu-se a ideia de que ele explicava a febre puerperal apenas através da infecção por matéria proveniente dos cadáveres. No entanto, em vários hospitais europeus, as pessoas que atendiam aos partos não praticavam autópsias – e, apesar disso, havia muitas mortes por febre puerperal. Isso parecia indicar que Semmelweis estava errado. Em Viena, a oposição de importantes médicos fez com que Semmelweis fosse perseguido. Ele abandonou a Áustria e voltou para a sua terra natal, a Hungria. Lá, começou a trabalhar no hospital de Budapeste – inicialmente, de graça. Nesse hospital ele também conseguiu reduzir a mortalidade.

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Depois que seu trabalho obteve sucesso na Hungria, Semmelweis procurou difundi-lo, mas de forma agressiva. Aos poucos, contudo, sua pregação foi criando adeptos e levou aos cuidados de limpeza no tratamento obstétrico. O controle das Infecções Hospitalares no Século XX Já no século XX, deu-se o fim do controle das infecções com uma medicina baseada nas especulações e no folclore médico. E, fins do século XIX, em 1895, Vicenzo Tiberio, médico da Universidade de Nápoles, descobriu que um mofo (Penicillium) tinha propriedades antibacterianas na água de poço, mas só em 1928 que Alexander Fleming observou a atividade antibiótica em um fungo do gênero Penicillium, o que levou à descoberta dos antibióticos. O mundo médico respirou aliviado. Parecia, enfim, que o controle das infecções fora definitivamente alcançado. O uso indiscriminado dos antibióticos, porém, não demorou a selecionar germes resistentes, criando as superbactérias e tornando mais complexo o controle e o combate às infecções. A humanidade trilhou um longo caminho e as conquistas no campo das infecções não apenas mudaram a medicina como alteraram a consciência pública das sociedades civilizadas sobre os mi-


cróbios e os microrganismos e todo o leque de microinimigos que precisamos prevenir e controlar. O que fazer para melhorar o controle sobre as infecções hospitalares Segundo dados da OMS – Organização Mundial da Saúde - cerca de sete milhões de infecções ocorrem por ano em instituições de saúde em todo o mundo, acarretando custos previstos superiores a US$ 80 bilhões. O custo médio de um paciente que adquire uma infecção hospitalar se eleva em mais de 208%. Como os agentes patológicos que causam as infecções hospitalares podem sobreviver no ambiente por meses, produzindo reservatórios de agentes infecciosos em superfícies de contato frequente, o caso de incidências de infecções tem se elevado e vem contribuindo para a noção de que essa é uma guerra que não tem fim e o combate às infecções deve passar a ser uma guerra travada todos os dias e se valer tanto da prevenção sistemática como de todas as armas que podem eliminar ou reduzir a presença dos microinimigos no ambiente hospitalar. Vencer a infecção hospitalar deixa de ser uma preocupação exclusiva dos médicos e da enfermagem e passa a ser uma tarefa multidisciplinar que recruta aliados dos

mais diversos campos e agrega novas soluções e recursos inovadores que vem ampliando o arsenal para criar barreiras, eliminar ameaças e contribuir sob uma diversidade inédita de aspectos. Nessa luta passam a usar novas maneiras de utilizar as práticas consagradas, como os sistemas de rastreamento da higienização das mãos, novas formas de higienização dos ambientes, novos desinfetantes e novas tecnologias para automatizar e controlar a desinfecção como se redesenham ambientes. Também se adotam uniformes e enxovais feitos com tecidos antibacterianos e se redescobrem materiais de revestimento como o cobre antibacteriano, uma das mais promissoras e letais formas de eliminar os microinimigos antes que possam colonizar e infectar ambientes hospitalares. Para ilustrar o novo arsenal de controle e prevenção às infeções hospitalares vamos apresentar uma seleção dos meios inovadores e das novas tecnologias que vem sendo adotadas ao redor do mundo. Muitas dessas soluções e técnicas já estão disponíveis no Brasil e muitas outras devem estrear em breve nos hospitais brasileiros. Os micróbios que se preparem porque uma nova geração de armas letais vem aí! Higienização das mãos – Lavar e higienizar as mãos continuam tão importantes hoje como nos tempos de Semmelweis. Atualmente, programas que enfocam a segurança no cuidado do paciente nos serviços de saúde tratam como prioridade o tema higienização das mãos. A Organização Mundial de Saúde, inclusive, tem a iniciativa “Aliança Mundial para Segurança do Paciente” firmada com vários países, inclusive o Brasil. Embora a higienização das mãos seja a medida mais importante na prevenção e controle das infecções nos serviços de saúde, colocá-la em prática é tarefa complexa e difícil. A adesão dos profissionais a prática da higienização das mãos de forma constante e na rotina diária gira ao redor dos 50%, o que é inaceitável dados o risco que acarreta para os pacientes. Por esse motivo muitas instituições nos Estados Unidos e Europa vem ampliando o treinamento para a higienização correta, conduzindo campanhas de conscientização de suas equipes com campanhas do tipo “Mãos Limpas Salvam Vidas” e aplicando uma política de tolerância zero na adesão à sua prática. Para buscar uma adesão de 100% a ferramenta que vem se mostrando mais promissora é: o monitoramento e

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o rastreamento de todas as higienizações realizadas pelos profissionais de saúde por meio de dispositivos individuais que registram o instante e o local da higienização de cada profissional de saúde. Grandes instituições norte-americanas, como a Cleveland Clinic, já adotam este rastreamento. Empresas como a Centrak e Hygreen, dos Estados Unidos, criaram dispositivos e dispensadores inteligentes que monitoram as higienizações e geram relatórios e são apoiados por dispensadores de bolso rastreáveis que permitem verificar a movimentação dos profissionais de saúde e registram as higienizações de beira do leito. Novos produtos de proteção e cuidados para as mãos dos profissionais de saúde reduzem os efeitos das higienizações sucessivas e aumentam a adesão aos protocolos de higienização. A Prolim lançou recentemente no Brasil uma inovadora linha de produtos com esta finalidade. Cobre antimicrobiano - Ao longo da história o cobre tem sido usado para fins médicos por várias civilizações. 2000 anos antes de Cristo os antigos egípcios já utilizavam o cobre para esterilizar feridas e tratar a coceira. Os gregos (400 a.c.) usaram óxido de cobre para tratar úlceras para prevenir infecções e os romanos, no século 1, usavam óxido de cobre para tratar úlceras cutâneas crônicas. Atualmente as propriedades antimicrobianas desse material tem sua eficácia verificada pela US Environmental Protection Agency (EPA) que reconhece que superfícies revestidas com o metal eliminam mais de 99,9% das bactérias que causam Infecção Hospitalar no intervalo de até duas horas após a contaminação. (veja mais na matéria seguinte.) Tecidos antimicrobianos - Novos tecidos apresentam propriedades antimicrobianas derivadas de técnicas como a da microencapsulação de agentes antimicrobianos, do uso das chamadas fibras “inteligentes” e mediante o emprego das nanotecnologias para produzir fibras bioativas. Outro método de obter propriedades antimicrobianas nos tecidos resulta da adição de microfibras de cobre na trama ou íons de prata incorporados nos polímeros de poliéster, entre outros. Higienização dos ambientes hospitalares - Novos processos e novas tecnologias vêm sendo adotados por empresas como a Tejofran em suas atividades nos ambientes hospitalares. Entre as tecnologias adotadas pela Tejofran para assegurar a Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Servi-

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ços de Saúde estão os leitores de ATP (Adenosina Trifosfato), aparelhos que permitem leituras instantâneas do grau de contaminação de superfícies recém-higienizadas, especialmente em superfícies críticas e próximas ao paciente, como piso, banheiro, maçanetas, pias e torneiras, bancada, mesa auxiliar, grades e beirais da cama, botões, manivelas, telefone, controles remotos, chamada de enfermagem, etc. Mobiliário Hospitalar - A adoção de superfícies revestidas com cobre antibacteriano cria barreiras antimicróbicas que eliminam até 99,9% dos micróbios depositados em suas superfícies no prazo máximo de duas horas. Este efeito do cobre está comprovado cientificamente e 479 diferentes ligas de cobre, inclusive o bronze, estão com suas propriedades registradas pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (U.S. EPA). Entre os fabricantes brasileiros de mobiliário hospitalar que vem preparando produtos com superfícies revestidas em cobre antibacteriano está a Hospimetal. Esterilização – Novos produtos e soluções destinados ao processo de limpeza, desinfecção e esterilização em hospitais prometem ampliar a segurança nesta importante operação. Indicadores Biológicos, especialmente os auto contidos, e Indicadores Químicos de nova geração, que seguem a NBR ANSI-AAMI-ISO 17665-1, de 2010, trazem um novo conceito para o atendimento do nível aceitável para esterilização, designado pela sigla SAL (Sterility Assurance Level). O médico e arquiteto Domingos Fiorentini afirma que a Esterilização “tem, nos últimos tempos, melhorado muito com relação a recursos e tecnologia. No passado, por exemplo, tínhamos a esterilização química que foi substituída por autoclaves, o que protege mais o ambiente. Como recomendação não se deve, de maneira alguma, fazer uma central de esterilização com porta dupla. Ela só trás benefícios para o fabricante que terá um lucro maior. Na central de esterilização não existe sala limpa. Existe um espaço isolado/reservado com pressão negativa e, em alguns casos, com filtros terminais de exaustão, para os materiais contaminados. Esse material é manipulado e lavado, passa pelas lavadoras de sanitização (ou não), em seguida são levados para uma área onde serão montados pacotes e, após serem empacotados, os materiais vão para a esterilização. Empacotar o material não é técnica de esterilização, é


técnica de transporte de material esterilizado.” Design Hospitalar – O edifício hospitalar e sua arquitetura, o ambiente hospitalar, seu mobiliário, equipamentos prediais, aparelhos, dispositivos, equipamentos eletromédicos, artigos, utensílios, enfim, tudo o que existe no universo hospitalar tem impacto sobre a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e pode contribuir para facilitar a prevenção e o controle das infecções hospitalares. Para reunir um acervo com as melhores soluções de Design Hospitalar foi criado nos Estados Unidos o Design Baseado em Evidência (DBE). O conceito foi inspirado na Medicina Baseada em Evidência e lá vem sendo cada vez mais usado como ferramenta de apoio na concepção e planejamento de hospitais. Arquitetura Hospitalar - Em 1995 o arquiteto e médico Domingos Fiorentini liderou um estudo encomendado pela ANVISA com o título de “Arquitetura na Prevenção de Infecção Hospitalar”. A publicação mostrou em que aspectos a arquitetura e o design podiam contribuir na prevenção e controle das infecções. Em recente entrevista para este Anuário de Design Hospitalar, convidado a discorrer sobre como ele via o panorama do controle das infecções hospitalares 18 anos depois, Fiorentini disse que “A ciência e a medicina evoluíram muito, a exemplo da própria biologia molecular. Mas por incrível que pareça, os princípios que levaram o documento a ser escrito ainda são válidos. Os tabus e preconceitos, ainda existem. Contudo, as soluções se mantêm basicamente as mesmas: canto redondo, medidas de proteção de lavanderia, os procedimentos da central de esterilização. Algumas coisas mudaram, como o sistema de transporte de roupa suja”. O arquiteto reconhece que, se pouca coisa havia mudado na substância, a cultura setorial sobre a prevenção e o controle da infecção ainda está longe do ideal e muitos dos mitos de 18 anos atrás ainda estão tão vivos como os micróbios que a causam. Na entrevista Domingos Fiorentini fez uma série de observações que merecem registro: - “A arquitetura não é culpada pela infecção, pois sempre é uma coadjuvante”. - “Já sabemos que tanto os vírus, quanto bactérias e fungos e outros agentes que produzem doenças nos seres humanos não tem asas e nem tem capacidade de locomoção por si só. São transportadas através de partículas, água e

outros líquidos e é assim que elas atingem várias partes do hospital. E as partículas maiores tendem a ser transportadas no solo ou respingam dele. Como são maiores, transportam maior quantidade de microrganismos. As menores, quanto menores forem (como nos aerossóis) mais elas flutuam em suspensão no ar e mais altas são as camadas que atingem”. -”A umidade e a matéria orgânica são fatores que contribuem eficientemente para que os microrganismos se multipliquem, consumando a colonização (biofilme) dessa superfície”. - “Em suma, tudo que pode ser veiculado e manipulado,

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ao entrar em contato com o paciente, pode se transformar em um veículo para o transporte de microrganismos.” - “Se não tivermos uma cultura de precaução e preservação dos ambientes, das pessoas e da proteção dos indivíduos contra a infecção hospitalar, não teremos sucesso no combate a essas infecções. Essa cultura de precaução e de preservação passa diretamente pelo Design e pela Arquitetura do Hospital. Pois ambos os fatores são facilitadores que irão estruturar a instituição e oferecer pré-condições para que ela adote medidas efetivas no combate a infecção hospitalar”. - “Já em 1995, um dos tópicos incluídos no Manual foi a recomendação das colunas no quarto do paciente com uma pia específica para a enfermagem (Pia, sabão líquido, toalha) . Não é para uso do paciente, mas sim para todos os profissionais que entrarem no ambiente”. - “Sou extremamente contra lavatórios fora do quarto do paciente. Porque ao lavar a mão em um lavatório no corredor, por exemplo, a água que cai no chão do corredor, ao enxaguarmos as mãos, é mais um meio de transporte de microrganismos. Afinal, quem pisar na umidade causada pelas gotículas que caíram no chão estará, certamente, transportando estes microrganismos para outros setores do Hospital”. Louça Sanitária - “Com o passar dos anos foi ficando mais resistente mais leve e menos quebradiça. Não acredito, no entanto, que seja um utensílio com design adequado porque de vez em quando as louças lascam, trincam – alguns trincos quase invisíveis – e nesses pontos a matéria orgânica e os micróbios se alojam. O ideal seria o uso de equipamentos, materiais e utensílios com revestimentos menos suscetíveis a trincas ou mesmo feitos em plástico ou outras matérias que tenham maior maleabilidade e menor risco de fissuras que podem ser colonizadas pelos germes”. Transporte interno e logística – “Quando, inteligentemente, o hospital parou de exercer as atividades meio – terceirizando o serviço – surgiu um contratempo. Como fazer o transporte dos elementos (roupa, comida e etc.)? Alguns hospitais mais antigos ao invés do uso de elevadores, que na época eram caros e de difícil manutenção, eram servidos por rampas. E ainda é possível encontrar resquícios dessa infraestrutura arcaica em alguns hospitais pelo Brasil. As rampas são ruins, pois dificultam o transporte de pacientes e materiais, produtos e equipamentos. Já nos dias atuais se tornou mais econômico para os hos-

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pitais instalarem o elevador ao invés de construírem rampas. Uma rampa tem que ter no máximo 8,5%, de modo que se ela tiver 10% para vencer 4 metros precisaria de 40 metros de comprimento de rampa. Ela deve ter também no mínimo dois metros de largura. De modo que ela ocupa cerca de 80m² ou seja, fica do tamanho de um apartamento. Além disso, se gasta muita energia humana para subir e descer”. Vetores - “Tanto os insetos quanto os roedores buscam alimento. Alimento que encontram em abundância dentro do ambiente hospitalar. Deve-se criar um ambiente que não tenha frestas ou possibilidade de penetração. As formigas, por causa do pequeno tamanho entram pela junção das janelas, um orifício junto ao rodapé, pelo ralo seco. As portas pela qual os pacientes entram no hospital deveriam ter mecanismos que barrassem a entrada dos insetos, como por exemplo, uma cortina de ar acionada ao se abrir a porta. Principalmente nas áreas críticas não se deve permitir a entrada de insetos, de todo e qualquer inseto”. Ar-Condicionado - “O conceito de uso do Ar-Condicionado tem dois universos, a forma que usam o equipamento e como o interpretam. O Ar-Condicionado é muito mal utilizado. Uma minoria absoluta de hospitais o usa de forma correta. A forma adequada é investir o recurso da maneira a se obter o melhor custo-benefício. Ou seja, equipamentos eficazes que controlam as condições ambientais ideais (umidade, temperatura, pressão e frequentemente de controle de partículas). Grande parte dos hospitais é suprida com equipamentos inadequados, que consomem grande quantidade de energia e não trazem nem o conforto adequado nem oferecem a proteção exigida.” Agora, com a consolidação dos Núcleos de Segurança do Paciente, é possível esperar que se estabeleça um nova era de avanços na prevenção e no controle das infecções. Certa vez o então presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Reynaldo André Brandt, disse que os hospitais deveriam aprender com as empresas aéreas a prevenir as infecções. Ele dizia que se as empresas aéreas tivessem tantos acidentes e perdessem tantos passageiros como os hospitais perdem pacientes com infecção hospitalar já teriam deixado de existir e estaríamos todos viajando de trem. A diferença é que passageiros tem escolha. Pacientes, não.


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repetidamente. A Oxidação natural não prejudicará a eficácia. Variedade de Produtos: O portfólio de produtos de May CU ® oferece uma variedade de maçanetas, puxadores e acessórios para uso externo e interno. Reconhecimento Internacional: Todos os produtos são claramente identificados através do logotipo May CU ®, impresso em baixo relevo em cada peça. Em uma série de testes reconhecidos mundialmente e cientificamente, uma enfermaria completa de hospital foi equipada com maçanetas de cobre e acessórios de porta May CU® da empresa Wilhelm May. Os resultados do estudo mostraram que o efeito antimicrobiano do cobre desempenhou um importante papel na luta contra as bactérias e os vírus. Os acessórios de cobre reduziram continuamente o número de germes. É importante ressaltar que até 99,9% dos germes, incluindo o perigoso patógeno MRSA, são mortos dentro de um curto período de tempo sobre superfícies de cobre May CU®. Manuel Kollenberg Wilhelm May Gmbh Representante Exclusivo no Brasil: DZMM LTDA Contato via e-mail: dzmmcopper@yahoo.com.br (11) 9 9135 -1324


Sistema IT-Médico

A Segurança Elétrica na Segurança do Paciente O

Esquema IT-Médico faz parte da infraestrutura da segurança do paciente. Seu uso é obrigatório pela norma NBR 13534. As instalações elétricas e os equipamentos utilizados em locais médicos são sujeitos a demandas altamente críticas. Um fornecimento de energia confiável é condição essencial para o bom funcionamento de equipamentos eletromédicos. Isto, aliado ao fato de que qualquer falha de energia coloca em risco a vida, impõe rígidos requisitos para a segurança e confiabilidade de instalações elétricas em locais médicos. Os locais médicos do Grupo 2 (salas cirúrgicas, UTI’s, salas de procedimentos invasivos como os intracardíacos, de emergência, de hematologia entre outras) devem ter esquema de aterramento IT. Neste tipo de instalação é possível detectar alterações elétricas de pequena intensidade e, assim, uma primeira falta à terra ou à massa não requer o desligamento automático da energia. Isto significa que um procedimento cirúrgico pode ser concluído ou a atividade de um equipamento

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de sustentação à vida pode continuar operando enquanto a equipe de manutenção providencia o reparo ou a troca. Para isto, é necessário que a instalação elétrica seja feita com uma configuração especial chamada de Esquema ou Sistema IT-Médico. Neste tipo de instalação o circuito elétrico de um Centro Cirúrgico ou UTI funciona de modo independente do restante do sistema elétrico do hospital já que entre os dois sistemas são instalados um Transformador de Separação e um dispositivo para monitorar eventual perturbação que indique um problema elétrico em qualquer aparelho ou equipamento conectado no circuito. Este dispositivo é chamado de DSI, que significa dispositivo supervisor de isolamento. Este DSI identifica mesmo pequenas falhas elétricas, incluindo sobrecarga e elevação de temperatura no transformador, e faz soar um alarme no local da ocorrência ou, nos equipamentos mais avançados, notifica a central de manutenção ou envia mensagens por computador ou wireless. A norma recomenda que cada sala cirúrgica seja pro-


vida de um Esquema IT-Médico exclusivo, sendo utilizadas voltagens diferentes, de forma que devem ser instalados sistemas independentes para cada voltagem. Em UTI’s, a demanda elétrica dos equipamentos a serem instalados versus o limite de potência do transformador determina o número de leitos a serem alimentados em circuito independente e, desta forma, indica o número necessário de Sistemas IT-Médicos para realizarem a supervisão. A NBR 13534 em sua 2ª edição vigente a partir de 28.07.2008 especifica os equipamentos do Esquema IT-Médico. Se a supervisão permanente da resistência de isolamento atende as exigências da NBR 13534, a localização das falhas de isolamento em salas como UTI’s, onde quatro leitos podem ser alimentados por até 90 tomadas, pode se tornar uma tarefa demorada caso seja efetuada manualmente. A solução da RDI BENDER para este tipo de situação é a utilização de um sistema supervisório de localização de faltas, recomendado pela NBR 5410 (5.1.2.2.4.4, d) Nota). Como a localização é feita em menos de 10 segundos, os riscos da primeira e segunda falta ao paciente são altamente minimizados. De forma que os pacientes ficam extremamente vulneráveis e, consequentemente, sujeitos ao risco de fuga de uma corrente elétrica que pode fluir pelo corpo humano e consequentemente, levar o paciente ou profissional de saúde a óbito. A fuga de uma corrente pode, por menor que seja danificar o funcionamento interno de um equipamento, o que implica em avarias, reduz a vida útil. Também pode modificar o parâmetro dos diagnósticos e causar o desligamento inesperado de um equipamento, até mesmo de um que preste suporte à vida do paciente. Quando a segurança e os requisitos técnicos são estudados, deve-se considerar que há pacientes conectados aos equipamentos eletromédicos e que suas condições físicas podem ser críticas. As correntes elétricas

diretas no coração podem ser extremamente perigosas, visto que a sensibilidade do músculo do coração é critica perante correntes elétricas. Durante qualquer procedimento cirúrgico ou de diagnóstico, a condição do paciente deve ser levada em consideração para que uma repentina fuga de corrente elétrica não cause grandes tragédias. Devem ser considerados: a resistência elétrica da pele pode ser reduzida pela inserção de cateteres; as funções do corpo podem ser substituídas pelos equipamentos eletromédicos, como uma bomba extracorpórea que atua como um substituto ao coração durante uma cirurgia cardíaca. As reações naturais podem estar reduzidas devido a analgésicos ou totalmente sem reação quando anestesiados. Estes riscos têm que ser estudados antes de se efetuar um projeto determinando as aplicações e riscos envolvidos em cada ambiente de um Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS). Assim, é possível determinar o que uma instalação elétrica deve possuir para uma aplicação segura para cada tipo de risco envolvido na unidade. A finalidade de se adotar o máximo de medidas possíveis para se ter uma confiável e segura rede de segurança elétrica, é a preservação direta da integridade física e psicológica dos pacientes, funcionários, instalações, equipamentos e produtos. Segurança elétrica, nesse caso, pode ser definida como “liberdade da maioria dos perigos presentes em um determinado conjunto de circunstâncias”. Por esses motivos, se tornou obrigatória a implantação do Esquema IT-Médico em áreas críticas dos estabelecimentos de saúde, contudo esse sistema deve contar com um Transformador de Separação eficaz, capaz de atender a demanda e que não permita qualquer erro, pois a menor falha pode resultar na perda de uma vida. Funcionamento do Transformador de Separação no Esquema IT-Médico Os transformadores de separação usados nos hospitais

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devem seguir as normas rígidas previstas que visam o melhor funcionamento do aparelho e a preservação da vida dentro do estabelecimento de saúde. Devido a sua finalidade, ele não pode ser um transformador comum, tendo, obrigatoriamente, que ser um equipamento específico para uso hospitalar ou em qualquer outro estabelecimento de saúde onde o paciente ou profissional possa correr algum risco de vida devido a fugas de correntes elétricas. Esse tipo particular de transformador tem como finalidade isolar, ou “separar, como sugere sua denominação, um circuito ou uma instalação elétrica destinada a alimentar equipamentos sensíveis ou, como no caso de seu uso em Hospitais, Clínicas e EAS - Estabelecimentos Assistenciais de Saúde -, equipamentos e eletromédicos que oferecem risco elétrico aos pacientes e profissionais de saúde. Os Transformadores de Separação fazem parte dos Esquemas IT-Médico, que são de uso obrigatório no Brasil, em especial, nas Salas Cirúrgicas e leitos de UTI’s, podendo ser usados em outros ambientes onde o paciente ou o profissional corram riscos de vida devido a possíveis fugas de correntes elétricas. O equipamento é um elemento fundamental para o perfeito funcionamento do Sistema IT-Médico. Por isso os transformadores devem estar em conformidade com as normas estabelecidas. Uma das normas que ele deve se adequar é a IEC (International Electrotechnical Commission) 61558-2-15, com as seguintes especificações complementares; A corrente de fuga à terra do enrolamento do secundário e a corrente de fuga do invólucro devem ser medidas com o transformador sem carga e alimentadas sob tensão e frequência nominais. O valor não deve exceder 0.5 mA; A potência nominal de saída do transformador deve estar entre 0.5kVA e 10kVA (segundo a Norma da ABNT 13534 os transformadores não podem ter potência superior a 10kVA);

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Independentemente da alimentação – para equipamentos fixos ou portáteis –, os transformadores devem ser monofásicos (segundo a Norma da ABNT 13534, nesses casos, não se pode usar o transformador trifásico); Em Esquema IT-Médico, para alimentação de cargas trifásicas, deve ser previsto um transformador dedicado com tensão secundária não superior a 250V entre fases. Dispositivo Supervisor de Isolamento e Dispositivo Supervisor do Transformador (DSI/DST) O dispositivo supervisor de isolamento, carga e temperatura do transformador deve atender aos requisitos da IEC 61557-8 e atender às especificações a seguir; A impedância interna CA deve ser de 100 kohm, no mínimo; A tensão de medição não deve exceder 25 Vcc; A corrente injetada, mesmo em condição de falta, não deve exceder 1mA, valor de crista; A indicação de queda da resistência de isolamento deve ocorrer antes ou, no máximo, assim que esta atingir 50kohm. Deve ser provido um dispositivo de teste que permita verificar a conformidade com este requisito; Deve haver sinalização no caso de ruptura do condu-


IT-Médico como um todo, que possa alimentar uma sala ou um grupo de leitores de UTI.

tor de proteção ou de sua desconexão; Deve possuir a supervisão de carga e temperatura do transformador a fim de proteger o transformador em caso de sobrecarga e alta temperatura. Um ponto importante para o DSI/DST é o valor mínimo de resistência: quanto maior o valor de resistência interna, maior a confiabilidade da proteção às pessoas perante os microchoques. A sinalização no caso de ruptura do fio terra também é muito importante, pois um DSI que não tenha esta função pode não desempenhar a medição. Outro fator importante consiste no fato dos disjuntores (primário e secundário) do transformador de separação, que devem ter somente a função de seccionamento sob curto-circuito. Segundo a norma NBR 13534: “6.3.101 - Não se admite proteção contra correntes de sobrecarga no circuito que alimenta o transformador do Esquema IT-Médico nem no circuito por este alimentado.” Isto se deve à exigência da supervisão de carga e temperatura do transformador de separação, ou seja, admite-se um alarme para indicar a sobrecarga, mas não se admite um desligamento intempestivo de um Sistema

Os Transformadores de Separação da RDI BENDER Hoje os transformadores da RDI BENDER são certificados pelo Inmetro e pela NCC e todos tem a garantia de estar dentro tanto da norma internacional IEC 615581 e 61558-2-15 quanto da nacional ABNT 13534. Para atestar que eles se enquadram nas normas exigidas os equipamentos são testados de acordo com os parâmetros da norma internacional IEC 61558-2-15 e todas as suas versões mais recentes. Pelo fato da norma exigir uma série de testes nos transformadores para verificar as condições e características do equipamento, os transformadores da RDI Bender tem qualidade e eficácia aprovadas o que fornece maior segurança para os pacientes e profissionais de saúde que, dia-a-dia, correm riscos de vida caso haja uma fuga de corrente elétrica.

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Otimização

Soluções MedConect para os novos desafios O

aumento da expectativa de vida, o cuidado a pacientes crônicos, a alta demanda existente por serviços de saúde com qualidade, a necessidade de conectividade entre equipamentos e a complexidade no gerenciamento de seus alarmes, bem como a melhora dos fluxos de processos e pessoas nos hospitais, além da necessidade de promover a integração das equipes hospitalares fazem parte dos desafios das instituições, acrescente a isso a questão da disponibilização de recursos. Com foco nesses desafios a IMFtec estruturou a divisão MedConect para disponibilizar ao mercado ferramentas que auxiliem na solução dessas questões minimizando o dispêndio de investimentos, ferramentas essas que trabalham de forma pontual ou integrando-se aos sistemas existentes.

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Todas essas ferramentas compõe um universo que busca a comunicação como fio condutor do processo. Elas são essenciais para que o Núcleo de Segurança do Paciente esteja completamente interligado com o hospital e todos seus setores. O uso de equipamentos modernos e de alta tecnologia contribui significativamente para uma otimização do hospital como um todo. O mais interessante é que as ferramentas desenvolvidas pela MedConect não necessitam que estabelecimento de saúde tenha uma estrutura voltada a digitalização – Hospital Digital -, pois ela consegue se adequar à infraestrutura existente e dar suporte para que esta estrutura não sature e continue permitindo o funcionamento do estabelecimento com bom fluxo de trabalho.


Algumas dessas ferramentas: Vocera | A comunicação da equipe, entre as equipes, passando pela interação com pacientes e seus familiares - comunicação intra-hospitalar - é fundamental para o bom desempenho de toda a atividade. A interação entre os setores do

hospital é de suma importância para as Instituições de saúde e muitos problemas ocorrem por falta de comunicação. O sistema de comunicação Vocera baseado em rede wireless oferece uma linha de vital importância para a estrutura hospitalar, pois disponibiliza as informações a pessoa ou equipe certa no momento certo. Com apenas um toque em um único botão todos os recursos de comunicação do Vocera estão disponíveis através de comando de voz, mantendo as mãos livres para a execução das tarefas, possibilitando a comunicação direta entre pessoas ou o envio de mensagem de voz, por exemplo. Quatro microfones e ANR (Acoustic Noise Reduction - redução de ruído acústico) aprimoram a capacidade de comunicação em ambientes com muito barulho. A solução Vocera consiste em dois componentes-chave: o software do sistema, que controla e gerencia a atividade de chamadas, e o aparelho de comunicação Vocera B3000. Juntos, o software e o aparelho permitem que os usuários se comuniquem instantaneamente por todo hospital apoiados sobre uma rede wireless. Um software adicional do Vocera permite que os usuários façam e recebam telefonemas diretamente do aparelho pelo PBX. A avançada integração do sistema possibilita que mensagens de texto, alarmes e alertas críticos sejam enviados diretamente ao aparelho do profissional. Com arquitetura flexível, o sistema de comunicação Vocera disponibiliza a configu-

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Otimização

ração por grupos, adequando-se a estrutura hospitalar existente o que facilita a sua integração pelas equipes. Por exemplo, na gestão de leitos, onde após receber alta a equipe de limpeza seria acionada pelo sistema Vocera e esta, ao concluir a limpeza, informaria, através do aparelho B3000, a coordenação que o leito está liberado para uso, agilizando assim todo processo. O sistema possui base de permissões garantindo níveis de acesso. O software do Servidor de relatórios Vocera e a interface do console de relatório fornecem aos administradores, gerentes e tomadores de decisões a capacidade de monitorar o desempenho do sistema e gerar relatórios para análise. Sonitor | Administrar o fluxo de equipamentos (rastreamento), profissionais, pacientes, visitantes e demais pessoas que circulam dentro de uma unidade hospitalar é uma atividade crítica, bem como o rastreamento de equipamentos. A MedConect disponibiliza um sistema de RTLS (Real-time locating systems) baseado em Ultrassom possuindo excelente reflexão na maioria das superfícies, o que restringe sua propagação oferecendo maior precisão na localização. Acrescenta-se a essas características a fácil instalação, pois o sistema opera sobre rede wireless, e como utiliza baterias como fontes de energia não são necessárias obras de infraestrutura para implantação do sistema. Com o Sonitor ® Software IPS Client é possível criar o layout dos andares e acompanhar em tempo real a localização de pessoas e equipamentos, bem como seu deslocamento. Com relação a rastrear equipamentos destacamos outras duas aplicações, sendo uma a de facilitar a gestão de inventário e a outra é que caso um equipamento necessite de manutenção, o tag que está no equipamento é acionado de forma a sinalizar na central a necessidade da manutenção e a exata localização do equipamento, além de possuir alarme em caso de remoção do mesmo.

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Connexall | Os fluxos de processos nos hospitais são diversificados, cada qual orientado ao seu modelo de operação, bem como a diversidade de equipamentos utilizados com modelos e marcas distintas. Uma das questões enfrentadas pelos hospitais hoje é como promover a integração desses equipamentos de maneira racional integrando-os de forma adequada aos fluxos de processos eliminando silos de informação, tornando o atendimento ao paciente mais rápido, eficaz e com qualidade. Como implementar isso sem impactar de forma agressiva a infraestrutura hospitalar e com menor dispêndio financeiro? Atento a essas questões a MedConect oferece o Connexall para auxiliar na solução dessas questões. O Connexall é uma plataforma que atua como espinha dorsal otimizando a troca de informações criando condições de interoperabilidade entre equipamentos atuando também como central de alarmes de forma a otimizar a resposta a situações críticas promovendo a qualidade no atendimento ao paciente. A arquitetura flexível da plataforma permite que ela se adeque aos fluxos de processos existentes facilitando sua implantação. Como exemplo de interoperabilidade entre equipamentos, é possível integrar o monitor beira de leito ao sistema de comunicação Vocera de forma que os alarmes do monitor sejam direcionados ao aparelho B3000 que fica com o profissional da saúde que está atendendo aquele paciente, assim quando disparar um alarme no monitor, o profissional terá ciência do evento onde quer que ele esteja dentro da estrutura hospitalar propiciando uma resposta mais rápida ao evento. Outro exemplo é a associação do Connexall com o sistema de rastreamento Sonitor, em que um equipamento rastreado ao sair de uma área determinada registra essa ação no Connexall de forma que o sistema além de acionar um alarme envie uma mensagem ao aparelho B3000 Vocera que pode estar com a equipe de segurança do hospital. O Connexall integra-se a qualquer equipamento clínico


(monitores, ventiladores pulmonar, bombas de infusão, chamadas de enfermagem etc.), tecnologias de identificação (código de barras, biométrico, RFID), tecnologias de localização (RTLS) wireless (ultrassom e wi-fi), painéis de alarmes, independentemente de marcas e modelos. Com um único ponto de controle, equipes monitoram eventos de diferentes sistemas de forma coordenada e eficiente. O Connexall está presente em mais de 600 instituições, como o Johns Hopkins Medicine em Baltimore ou o London Health Sciences Centre em Londres. Videoconferência | O sistema de videoconferência é uma ferramenta que reduz o deslocamento de pessoas e agiliza a resolução de casos aproximando os profissionais entre si e o paciente. Até então o que inviabilizava esse sistema para operar em larga escala era o alto custo na aquisição de equipamentos e adequação da infraestrutura. Com o sistema Vidyo oferecido pela MedConect essas questões não se aplicam, pois a telepresença Vidyo é um software que pode ser instalado em desktops ou dispositivos móveis (notebooks, tablets ou smartphones). A tecnologia utilizada pela Vidyo possibilita que o sistema se adeque a largura de banda conforme o dispositivo utilizado, proporcionando uma videoconferência de alta qualidade (HD). Outro diferencial da Vidyo é a criptografia de 256 bits que garante a segurança preservando o sigilo médico. A MedConect importou e mantém no data center Diveo/UOL toda a estrutura de hardware que permite a utilização desta ferramenta. Caso seja necessário efetuar uma videoconferência com alguém que não possua o sistema há a possibilidade de enviar um link para acesso. Empresas que já possuem salas de videoconferência baseadas em MCU não necessitam deixar de operá-las, pois o sistema Vidyo integra-se a essas salas potencializando sua utilização. Carro de Telemedicina | O carro de telemedicina da

MedConect conta com estrutura de alumínio, coluna telescópica ajustável, desktop, tela de LCD e baterias. É uma ferramenta que otimiza o processo da equipe de enfermagem na passada de visita aos leitos. Captando os sinais vitais através dos equipamentos MedConect com tecnologia Bluetooth (oxímetro de pulso, aparelho de pressão, termômetro, glicosímetro, ECG e demais registrados na Anvisa, Anatel e Inmetro) é possível transmiti-los à base de dados do paciente propiciando a redução de possíveis erros de transcrição, aumentando a qualidade no cuidado ao paciente. Associado ao carro de telemedicina o sistema Vidyo de videoconferência permite um contato próximo e ágil do médico junto ao paciente, possibilitando maior interação entre médico, equipe de enfermagem e o enfermo. O carro de telemedicina da MedConect aprimora o sistema “Fast Track” utilizado em Pronto Socorros. Individualmente, os equipamentos de biomedidas por bluetooth comercializados pela MedConect, podem ser incorporados em sistemas proprietários como na gestão de pacientes crônicos, programas públicos de saúde (PSF, Melhor em Casa, SAMU) entre outros. O conjunto de soluções criadas pela MedConect buscam a integração do Hospital e demais estabelecimentos de saúde, conectando todas as partes fazendo desta estrutura um todo holístico. A capacidade de integrar através de soluções digitais permite um serviço mais rápido, otimizado, seguro e econômico, além de fornecer mais recursos que fortalecem a comunicação evitando, consequentemente, problemas mais graves. Essas soluções também compõe a lógica do Design Anti-infecção, já que ao integrar os setores da instituição, elas permitem serviços mais rápidos e com maior precisão, algo extremamente importante no combate às infecções. Essas novas tecnologias contribuem significativamente para um atendimento mais humanizado e na prevenção de proliferação de microinimigos dentro dos estabelecimentos de saúde.

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Higienização

Higienização Hospitalar é chave na Segurança do Paciente

A

segurança do paciente é o tema do momento. De fato, o reconhecimento de que deve haver um esforço organizado nos hospitais para evitar riscos desnecessários e planejar a proteção ao paciente para antecipar as situações de risco tem crescido significativamente no setor de saúde, o que inspirou diversas iniciativas para elevar a qualidade dos cuidados e eliminar efeitos adversos. O Brasil é um dos países que compõem a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde em 2004. O principal propósito dessa aliança é instituir medidas que aumentem a segurança do paciente e a qualidade dos serviços de saúde. E a Anvisa, no Brasil, para atender o espírito do acordo, publicou em 25 de julho deste ano a RDC 36/2013 estabelecendo os Núcleos de Segurança do Paciente e o Plano de Segurança do Paciente. No conjunto de ações para assegurar a segurança do paciente e prevenir riscos, uma das mais estratégicas é a higienização hospitalar, atividade que incumbe manter nos

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hospitais os ambientes críticos asseados e limpos de contaminação microbiana. No Brasil o Grupo Tejofran é especializado em soluções tecnológicas inovadoras para oferecer alta qualidade na limpeza para hospitais, clínicas e laboratórios. Contando com equipes altamente treinadas e profissionalizadas, o Grupo Tejofran realiza mensalmente, em média, a higienização de mais de 11.000 terminais solicitadas apenas em São Paulo. A área de higienização hospitalar Tejofran é certificada - I.S.O. 9001 - e executa procedimentos padronizados com base em protocolos que tem origem em evidências científicas e em boas práticas reconhecidas, formatados para assegurar total conformidade com normas e protocolos da Anvisa e das instituições que atende, de acordo com sólido e bem estruturado sistema de gestão unificado. Suas equipes, formadas por enfermeiros treinados e profissionais capacitados por treinamento continuado, adotam práticas que asseguram os mais elevados padrões de qualidade e seguem protocolos que monitoram a qualidade da limpeza


durante a fase da execução e realizam sua verificação item por item por meio de check lists ao seu término e antes de dar a tarefa por concluída. A higienização hospitalar tem como propósito central garantir a segurança do paciente sob o ponto de vista da limpeza, da desinfecção e da descontaminação visando o controle da infecção hospitalar. Assim a Tejofran leva os cuidados com a limpeza para muito além da preocupação básica de remoção da sujidade aparente e aborda a tarefa da higienização com ações sistemáticas que tem como escopo criar perímetros de descontaminação progressiva para assegurar que o paciente será acolhido por um espaço limpo, e o mais isento possível de microrganismos causadores de infecções. Entre as tecnologias usadas neste processo de checagem da qualidade da limpeza e desinfecção, a Tejofran é pioneira no Brasil em adotar a verificação de contaminação residual de superfícies por processo de fotoluminescência que retira amostras das superfícies higienizadas e verifica a presença de Adenosina Trifosfato (ATP), molécula de ener-

gia presente nas células de todos os seres vivos, incluindo animais, vegetais, bactérias, fungos e hifas. Diversos resíduos, particularmente sangue e bioburden (colônias de bactérias que vivem em superfícies não esterilizadas) contêm grandes quantidades de ATP e são facilmente detectáveis com o equipamento. Com o uso do equipamento de fotoluminescência, uma vez feita uma limpeza eficaz, todas as medições de ATP devem estar significativamente reduzidas. O processo de verificação por fotoluminescência faz a captura das sujidades não aparentes por meio de swabs umedecidos com reagentes que são passados nas superfícies a serem controladas, de onde coletam amostras contendo o ATP. O passo seguinte é colocar o swab contendo a amostra retirada da superfície em um tubo de ensaio apropriado, onde um reagente especial de luciferase/luciferina vai provocar uma reação visível em uma câmara escura do aparelho de leitura. Em contato com o reagente, a ATP emite uma luminosidade mensurável e que é diretamente proporcional à quantidade de Adenosina Trifosfato pre-

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Higienização

sente na amostra. A intensidade da fotoluminescência vai permitir, assim, medir o nível de contaminação presente na amostra e, portanto, no local de onde esta foi extraída. Se for constatada contaminação residual é feita nova higienização, eventualmente com aplicação de outros produtos ou desinfetantes. Higienização por protocolos No ambiente hospitalar é, usualmente, realizado dois tipos específicos de limpeza: a limpeza concorrente e a limpeza terminal. A limpeza concorrente é a limpeza de manutenção. Trata-se de uma higienização realizada conforme criticidade da área e mais de uma vez ao dia nas unidades de internação. Ela foca nos pontos próximos ao paciente e inclui superfícies como mesa de cabeceira, suporte de soro, régua de gases, grade da cama do paciente, chamada de enfermagem, telefone, mesa de alimentação, maçanetas, etc. A chamada higienização terminal é realizada no momento de desocupação da unidade de internação e compreende uma limpeza que alcança toda a estrutura. Ambas as higienizações devem ser realizadas com os mesmos cuidados e critérios de qualidade, sendo a higienização terminal mais extensiva e a que exige mais procedimentos de desinfecção e descontaminação para garantir que não remanesçam traços da microbiota da ocupação anterior. Sistema Integrado de Monitoramento Hospitalar As Instituições hospitalares procuram otimizar o processo de liberação do leito após a alta do paciente. Para agilizar o processo mantendo o cuidado dos procedimentos e a qualidade da higienização a Tejofran desenvolveu um software que sistematiza as atividades de limpeza: o Sistema Integrado de Monitoramento Hospitalar. Este software se encontra em fase de implantação e se constitui em um coadjuvante no processo de monitoramento, melhorando a produtividade do profissional incumbido do serviço de higiene, o que colabora de maneira positiva para atender a agilidade demandada pela instituição. Otimizando processos, coordenando atividades e dando velocidade às comunicações com os demais setores envolvidos no processo de liberação do leito, como gestão de enfermagem e administração das internações,

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o software vai possibilitar a melhora significativamente no tempo de liberação e permitirá, ao mesmo tempo, gerar indicadores que facilitarão a análise e contribuirão para a melhoria continua dos procedimentos. Outro benefício do software será a formação de complementaridades e parcerias construtivas com os clientes – atuais


e futuros – buscando agregar valor, elevar a segurança dos pacientes, melhorar a efetividade da limpeza e, ao mesmo tempo, reduzir custos. A Enfermeira e Gerente de Contratos do Grupo Tejofran, Elaine Balazs, afirma que o Sistema Integrado de Monitoramento Hospitalar foi desenvolvido pelo Grupo Tejofran “pen-

sando na segurança dos pacientes, dos profissionais de saúde e dos profissionais envolvidos na higienização e como apoio no monitoramento das tarefas de higienização, especialmente da complexa e minuciosa limpeza terminal”. Segundo a enfermeira Balazs, uma vez que o sistema vai monitorar todo o ciclo da limpeza terminal, podendo estar integrado ao sistema de gestão de leitos da instituição, as atividades podem ser iniciadas de modo muito mais rápido, a partir da sinalização de liberação do leito. O sistema também dispõe de funcionalidades para acionar a equipe de higiene e fazer o acompanhamento de todas as atividades, do deslocamento da equipe até a conclusão do ciclo de entrega do leito. Além de monitorar o ciclo da limpeza terminal, o sistema permite fazer um check list prévio das condições prediais ou da manutenção predial do leito e registra o tempo efetivo da limpeza. Concluído o processo o colaborador vai fazer o controle de qualidade da limpeza efetuada por meio de check list, e após a aprovação, o sistema avisa o comando local (encarregado, supervisão fixa ou a enfermeira que está a frente do processo) que fará uma validação qualitativa por meio de outro check list, conferindo as condições de higienização do ambiente e comunicando, via sistema, que o leito está pronto para receber nova internação de pacientes. Indicadores chave a serem utilizados pela gestão de leitos do hospital - Tempo de Checklist do quarto que inclui eventuais necessidades de manutenção predial, com acionamento de equipe específica; - Tempo de liberação do quarto, que vai da alta até a saída efetiva do paciente, e registra o tempo de limpeza terminal; - Tempo aplicado em eventuais retrabalhos e validação da limpeza terminal. Para ampliar o conjunto de dados e informações podem ser criados indicadores específicos, a critério da instituição, visando melhor controle sobre o uso de equipamentos ou de pessoal. Além de seu uso dedicado, o software tem grande flexibilidade e pode operar de forma autônoma ou ser integrado aos sistemas da própria Instituição visando alinhar processos como: alta de pacientes, prioridades da enfermagem e das equipes de manutenção, da hotelaria hospitalar e de outros setores envolvidos na operação hospitalar.

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Combate a Infecção

O cobre como barreira antimicrobiana C

ontrolar infecções deveria ir além de combater bactérias no ambiente hospitalar. Deveria antes, criar barreiras, colocar obstáculos e dificultar seu acesso aos pacientes. A correta higienização das mãos é comprovadamente efetiva em eliminar a maior parte dos micróbios presentes na superfície da pele. Mas seria melhor e mais seguro que nem houvessem bactérias a serem eliminadas. Mas, é óbvio que eliminar completamente a presença de bactérias no ambiente hospitalar é hipótese impensável. Ao menos com os conhecimentos e as tecnologias disponíveis atualmente. Mas vem crescendo o número de evidências que indicam ser possível reduzir o número de infecções hospitalares para a metade de seu número atual com base em uma providência simples: criar armadilhas para eliminar 99,9% das bactérias que estejam nos lugares críticos e nas superfícies que possam ser tocadas pelas mãos ou artigos hospitalares antes de chegarem ao paciente. A EPA (Agência de Proteção Ambiental), agência res-

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ponsável pelo registro de produtos como pesticidas e agentes com atividade antimicrobiana nos Estados Unidos, autorizou a ICA - International Copper Association - a afirmar publicamente que o cobre e suas mais de 400 ligas registradas, quando utilizadas de acordo com as indicações corretas, matam 99,9% das bactérias dentro de duas horas. O cobre se mostrou capaz de eliminar mais de 99,9% do Staphylococcus Aureus resistente à Methicilina, do Enterococcus Faecalis resistente à Vancomicina (VRE), do Enterobacter Aerogenes, das Pseudomonas aeruginosa, e dos Escherichia coli O157:H7. As superfícies de cobre antimicrobiano são o complemento ideal para práticas de controle de infecção padronizadas e têm se mostrado eficazes em reduzir a contaminação microbiana, mas não necessariamente para evitar a contaminação cruzada, mesmo que reduzam sua incidência. Ainda que o cobre antimicrobiano seja um poderoso aliado no controle das infecções, os profissionais de saúde devem continuar a seguir todas as práticas recomendadas para o controle de infecção.


Assim, uma alternativa rápida e eficaz para prevenir as infecções, pode ser a implantação do Cobre Antimicrobiano (Cu+) nas superfícies de contato do ambiente hospitalar. O cobre é um agente antimicrobiano usado na prevenção às infecções desde a antiguidade – para esterilizar água, por exemplo. Está assim comprovado que uma forma de criar barreiras prevenindo a contaminação do ambiente hospitalar com bactérias e outros micróbios é adotar superfícies revestidas com ligas de cobre antimicrobiano em maçanetas, metais sanitários, barras de apoio, tomadas, beirais de cama, mesas de cabeceira, mesas auxiliares, capas para pranchetas, canetas, Ipads, teclados, corrimãos e em uma infinidade de outras aplicações. Mas, até que ponto estas barreiras seriam eficazes na proteção aos pacientes no dia-a-dia hospitalar? Ensaios clínicos realizados nos Estados Unidos, por exemplo, comprovaram que o uso de superfícies de cobre antimicrobiano em salas de unidade de terapia intensiva reduziu significativamente o risco de infecções nesses locais. Os resultados mostraram que os pacientes

instalados em salas com 75% da área de toque revestida com ligas de cobre aprovadas pela EPA tiveram uma redução de 40,4% no risco de contrair infecção; este percentual subia para 61% menos risco quando agregava cama de cobre a esta sala; e alcançava 69,1% de redução no risco de infecção quando os pacientes eram internados em quartos com todo o mobiliário e demais componentes feitos em ligas de cobre registradas. A eficiência do cobre antimicrobiano é comprovada em sua propriedade que elimina, em até duas horas, os agentes patológicos expostos em sua superfície. Por esta característica, o material tem sido aplicado em superfícies de contato em hospitais, hotéis, restaurantes, escolas, estações de metrô e em outros locais de concentração pública. Outra característica do cobre, além da propriedade bactericida, é a de resistir à oxidação mesmo quando combinado a outros metais – incluindo latão, bronze e

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Combate a Infecção

cobre-níquel -, o que permite, a partir dessas combinações, a utilização de novas opções de cor e design para produtos elaborados com o metal. Isso significa que uma vasta gama de superfícies de contato frequente em ambientes hospitalares pode ser substituída por cobre antimicrobiano de alta resistência, disponível em uma variedade de cores e capaz de eliminar continuamente bactérias, vírus e fungos entre as limpezas regulares. O Cobre nos Estabelecimentos de Saúde do Mundo Hoje, projetos utilizando o cobre como agente antimicrobiano em superfícies de contato, são encontrados em hospitais por todo o mundo. Hospitais como: o de Calama, no Chile; o Hospital Selly Oak, em Birmingham, Inglaterra; o Hospital Privado San Francis, na Irlanda, e o Centro Hospitalar de Rambouillet, na região de Paris, são alguns exemplos de Instituições internacionais que já empregaram o metal bactericida em suas instalações. No Chile, o Hospital Público Roberto del Río – centro pediátrico mais antigo do país - instalou móveis com superfície de cobre nas salas de UTI. A ação contou com o apoio do Ministério da Saúde e de Minas com objetivo de comprovar a redução de infecção hospitalar. Enquanto na Alemanha, o maior centro geriátrico do país – o Centro Geriátrico de Berlim, cuja sigla é EGZB – instalou, em abril de 2012, maçanetas de cobre antimicrobiano para reforçar o programa de prevenção a infecções. Outro hospital no exterior, o Hospital Tokuda, em Sofia, Bulgária, introduziu superfícies de contato de cobre para reduzir o risco de infecções hospitalares. A UTI foi equipada com maçanetas, suportes para soro, barras de cama e mesas de refeição para leitos feitos com cobre antimicrobiano. O Hospital WSKK, localizado na cidade de Wroclaw, na Polônia, também instalou superfícies de cobre antimicrobiano na ala de Nefrologia. O objetivo é aproveitar as pro-

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priedades bactericidas do cobre para reduzir o número de bactérias que contaminam as superfícies mais frequentemente tocadas, como: maçanetas, grades de camas e botões para chamar as enfermeiras, provocando infecções graves entre pacientes. O professor Wojciech Witkiewicz, diretor do hospital, queria reintroduzir o cobre no ambiente hospitalar, relembrando da sua experiência anterior em outro hospital equipado com o metal em assentos de vasos sanitários, corrimãos e tigelas. “Essa iniciativa pode ser a solução para o aumento recentemente observado de bactérias resistentes a medicamentos, encontradas em hospitais”, observa o professor. O Hospital Geral de Nicosia, maior hospital estadual do Chipre, é o primeiro na ilha a instalar superfícies de cobre antimicrobiano para ajudar a proporcionar um ambiente mais higiênico. A Clínica Cyprus Apollonion, uma de suas maiores clínicas particulares, também instalou o cobre como uma medida adicional de controle de infecções. Os itens atualizados para o cobre antimiÉ válido lembrar que apesar de seu uso na antiguidade, o Cobre Antimicrobiano não vinha sendo utilizado na área da saúde para fins de prevenção de infecções. Contudo, o cenário começou a mudar quando o primeiro registro do cobre como agente antimicrobiano foi feito pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) em março de 2008, quando foram aprovadas inicialmente 275 ligas de cobre. Após isso, a International Copper Association (ICA, na sigla em inglês) deu início a testes em hospitais dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Chile e Japão para comprovar a eficácia do cobre contra as bactérias. Hoje já são mais de 350 ligas aprovadas.


crobiano nas instalações incluem superfícies de contato frequente tais como: grades de cama, carrinhos, maçanetas, puxadores de porta, estações de trabalho de enfermeiros e suportes para soro. O impacto do metal bactericida na economia do Hospital Estudo da York Health Economics Consortium (YHEC) – que faz parte da Universidade de York, no Reino Unido - salienta que o custo com aplicação de cobre em salas de UTI é recuperado em menos de dois meses, com base na redução de infecções e consequente diminuição do tempo de ocupação dos leitos. O estudo do YHEC investigou a eficiência de custo de uma intervenção em cobre. O modelo prevê que o custo para substituir seis principais superfícies de contato tradicionais e frequentes em uma UTI de 20 leitos por número equivalente de superfícies de cobre antimicrobiano será recuperado em menos de dois meses, com base na redução de infecções e na consequente diminuição do tempo de estadia. Os projetos mais recentes de aplicação do cobre antimicrobiano encontram-se nos Estados Unidos e na Europa. No início de 2012, por exemplo, a Casa Ronald Mcdonald, localizada em Charleston (EUA), tornou-se a primeira residência temporária sem fins lucrativos daquele país a utilizar o cobre antimicrobiano nas suas instalações. Foram substituídas superfícies de aço, madeira e plástico por metais baseados em cobre como o latão e o bronze. Corrimãos, pias, torneiras, mesas, fechaduras, puxadores de armários e braços de cadeiras receberam o revestimento.

Em cinco anos, a aplicação do cobre tem demonstrado uma economia de quase £2 milhões com a redução dos custos com infecções hospitalares em comparação aos componentes habituais. Enquanto o custo total da intervenção em cobre é £30.600 maior em relação a componentes tradicionais, ao longo de um período de 5 anos, resulta em um custo por infecção evitada de apenas £94,10. O Cobre no combate às doenças Em maio de 2013 um estudo na Universidade de Southampton, no Reino Unido, comprovou que o Cobre e suas ligas destroem o Norovírus – microrganismo causador de doenças altamente contagiosas. Este agente patológico é responsável por mais de 267 milhões de casos de gastroenterite aguda por ano e não há tratamento específico para a sua eliminação. Como não há tratamento nem vacina, o estabelecimento de saúde acaba por ter altos custos, caso algum paciente contraia este vírus dentro de seu ambiente. Como o uso do cobre é uma medida que elimina e também previne, acaba possibilitando a redução das incidências de manifestação e transmissão deste agente e, consequentemente, traz benefícios econômicos à instituição, além oferecer maior proteção ao paciente, visitante e profissional da saúde. Outro microrganismo patológico de alto risco pode ser combatido pelo cobre bactericida. Segundo estudos realizados no Chile, a presença do vírus da gripe, incluindo o H1N1, é eliminada em 99,9% após seis horas de contato entre o agente infeccioso e o metal. Por ser considerado uma das principais ameaças nos últimos anos – devido a sua resistência pelos antibióticos – a instalação do cobre e suas ligas em áreas de contato nos estabelecimentos de saúde, deveria ser uma “obrigação moral”, pois protege, significativamente, o paciente tanto do vírus da gripe quanto de outros microrganismos patológicos.

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Evento

Feira Hospitalar recebeu 90 mil visitas em quatro dias Maior evento de saúde das Américas reuniu visitantes e compradores de 72 países

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A

Hospitalar Feira e Fórum, evento de saúde das Américas, aconteceu entre os dias 21 e 24 de maio, em São Paulo, e registrou um total de 90 mil visitas profissionais, em seus quatro dias de realização. Além da presença de empresários e profissionais de todo o Brasil, a participação de empresas e instituições internacionais chamaram a atenção. Visitantes de 72 países foram conhecer as novidades em produtos, equipamentos e serviços de saúde apresentadas por 1.250 empresas, gerando negócios que deverão impactar o setor industrial durante os próximos meses. A Hospitalar funciona como uma plataforma para impulsionar os negócios da indústria de produtos médico-


hospitalares, seja para o mercado interno, seja para as exportações. Além disso, é na feira, que muitas inovações e tendências tecnológicas são apresentadas. A feira oferece uma ampla gama de produtos para área médico-hospitalar, ambulatorial e laboratorial. “Os visitantes encontram desde os produtos e serviços específicos para diagnóstico e tratamentos de saúde, até os mais diversos e sofisticados serviços de hotelaria, decoração, alimentação, higienização, gestão e serviços estendidos a acompanhantes e familiares”, afirma a Dra. Waleska Santos, presidente da Hospitalar. “É na Hospitalar que os grandes fornecedores apresentam suas melhores propostas para apzxoiar e desenvolver a prática

diária dos profissionais de saúde”, complementa ela. Outro destaque foi a participação de ministros estrangeiros e delegações de empresários internacionais. A feira recebeu os ministros de saúde e de negócios da Alemanha, Dinamarca, Irlanda do Norte e Reino Unido, interessados em estabelecer acordos de cooperação com o governo brasileiro e, na esfera privada, também com fabricantes e com hospitais brasileiros. O Ministro da Saúde do Brasil, Alexandre Padilha, também presente na Hospitalar 2013, anunciou investimentos de R$ 1,9 bilhão até 2014, para qualificação de unidades básicas, intermediárias e de alta complexidade em saúde.

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Estabelecimentos de Atendimento a Saúde

Hospital Anchieta Sede: Taguatinga – DF Atividade: Hospital Geral Destaque: Fachada Externa Descrição: A fachada, assim como o interior, tem os atributos de um edifício contemporâneo. A modernidade da Instituição pode ser contemplada logo na entrada do Hospital através de sua fachada arrojada, que conta com diversos espelhos além da forma geométrica que ela possui. Projetado sob os conceitos do Design Baseado em Evidência, o estabelecimento oferece serviços com segurança e atendimento eficiente.

Hospital do Coração de Natal Sede: Natal – RN Atividade: Hospital Geral - Especializado em Cardiologia Destaque: Fachada Externa Descrição: Sua fachada contemporânea valoriza a estrutura do ambiente. O projeto arquitetônico do hospital foi preparado por especialistas para garantir um atendimento humanizado ao paciente. A busca pela humanização desde o início contribuiu no desenho da fachada, que transmite o contexto moderno no qual a instituição se adequa.

Hospital Dona Helena Sede: Joinville – SC Atividade: Hospital Geral Destaque: Hall de entrada do Centro Clínico Descrição: Projetado para receber pacientes com segurança e conforto, o hall de entrada do novo edifício do Hospital possui uma área de 179,14m². Segundo informações do arquiteto e também do gerente de infraestrutura Paulo Afonso Benkendorf, o espaço foi projetado para ser de fácil acesso, adaptado, levando em consideração normas e padrões utilizados em toda a obra. Projeto: Pedro Luiz Granzoto – Granzoto Arquitetos

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Hospital e Maternidade São Luiz – Unidade Anália Franco Sede: São Paulo – SP Atividade: Hospital Geral Destaque: Fachada Externa Descrição: A volumetria da solução arquitetônica - um grande vazio separa dois blocos que se unem por passarelas e criam uma praça central - e a fluência dos espaços internos são valorizadas pela iluminação e ventilação naturais, o que garante maior sustentabilidade através da eco eficiência no consumo de energia. Projeto: Siegbert Zanettini e Barbara Kelch Monteiro

Hospital Mãe de Deus Sede: Porto Alegre - RS Atividade: Hospital Geral Destaque: CTI - Ampliação Descrição: O ambiente incorpora soluções físicas nestes novos boxes individuais, de 19m² (quase o dobro da RDC 50), que alteram as rotinas estabelecidas visando assim maior segurança para a equipe assistencial ao paciente. O design espacial localizou os boxes, que garantem privacidade e humanização do processo, em torno de posto assistencial centralizado.

Hospital Memorial São José Sede: Recife - PE Atividade: Hospital Geral Destaque: Fonte de Cerâmica Descrição: A fonte do artista plástico pernambucano Francisco Brennand, se destaca na recepção do Hospital. A escultura denominada “O Mago” ocupa a posição central e é cercada por uma lâmina de água. Um jogo de luz reflete várias tonalidades de cores, passando a sensação de tranquilidade e bem-estar aos pacientes e visitantes que chegam ao ambiente..

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Estabelecimentos de Atendimento a Saúde

Hospital Moriah – Rede Life Sede: São Paulo – SP Atividade: Hospital Geral Destaque: Projeto - Fachada Externa Descrição: A obra como proposta conceitual atende os atributos de um edifício contemporâneo, com alta tecnologia construtiva de equipamentos e funcional, com soluções de eco eficiência e sustentabilidade e atendimento médico de mais alto nível. Esses conceitos são visíveis já desde a área ajardinada externa, na entrada do hospital e suas soluções espaciais de cada setor do hospital. Projeto: Siegbert Zanettini, Thaís Barzocchini e Natália Malateaux

Hospital Nipo Brasileiro Sede: São Paulo – SP Atividade: Hospital Geral Destaque: Centro de Hemodinâmica Descrição: O novo centro de hemodinâmica contribuirá para a racionalização e otimização do atendimento, permitindo a realização de intervenções até então nunca realizadas e suprindo áreas ociosas ou com reduzidos níveis de atividade e identificando, adicionalmente, demandas e oportunidades eventualmente existentes nas demais áreas de especialização.

Hospital Pequeno Príncipe Sede: Curitiba – PR Atividade: Hospital Pediátrico Destaque: Recepção Emergência e Espera Descrição: A metodologia do design foi aplicada de maneira bastante eficiente no ambiente. Proporções, formas, materiais, cores e transparências se expressam em linguagem contemporânea, contrastam, mas se harmonizam com a arquitetura histórica do edifício. Com o projeto de reforma, foi possível criar soluções eficazes para o ambiente em destaque. Projeto: Orlando Busarello – Slomp&Busarello Arquitetos

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Hospital Perinatal – Barra da Tijuca Sede: Rio de Janeiro - RJ Atividade: Maternidade Destaque: Fachada Externa Descrição: O projeto arquitetônico do hospital foi desenvolvido sob os conceitos do design com o objetivo de oferecer conforto e segurança aos pacientes, profissionais e recém-nascidos. A fachada possui um desenho moderno e foi preparada por arquitetos, assim como o ambiente interno, para garantir um atendimento humanizado ao paciente.

Hospital e Pronto Socorro Portinari Sede: São Paulo – SP Atividade: Hospital Geral Destaque: UTI Pediátrica Descrição: O Hospital inaugurou recentemente um novo andar com trinta leitos de Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Elaborado sob os conceitos do Design, o projeto foi preparado por especialistas para garantir um atendimento humanizado e, consequentemente, maior conforto às crianças, uma vez que a rotina na UTI é bastante estressante.

Hospital RDO VIVER Sede: Ribeirão Preto – SP Atividade: Hospital Geral Destaque: Fachada Externa Descrição: O Design do Projeto foi concebido pensando na sustentabilidade e eficiência energética trazendo a luz do dia aos ambientes garantindo a integração com as áreas verdes. A Fachada é composta por um grande painel de chapa de aço oxidada enquadrando a paisagem: cartão de visita do Hospital. Projeto: Joel Pereira Arte & Arquitetura

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Estabelecimentos de Atendimento a Saúde

Hospital Santa Joana Sede: Recife - PE Atividade: Hospital Geral Destaque: Sala de Espera Descrição: A sala de espera do setor de Oncologia do hospital conta com um painel fonográfico - para gases medicinais - que remete a uma flor, desenhos na parede e baixa iluminação. Dessa forma, o ambiente fica mais tranquilo, relaxante e humanizado, pois acalma e da uma sensação de bem-estar a quem observa as árvores e a flor ao fundo da sala. Projeto: Zezinho e Turíbio Arquitetos Associados.

Santos Dumont Hospital Sede: São José dos Campos – SP Atividade: Hospital Geral Destaque: Fachada Externa Descrição: O Hospital é um dos mais modernos empreendimentos da área de saúde do Vale do Paraíba, afinal possui uma inovadora infraestrutura e sua fachada se adequa as construções contemporâneas. Sua fachada possui um layout clean e moderno, o que transmite uma sensação de maior segurança aos pacientes.

Hospital São Camilo – Unidade Santana Sede: São Paulo – SP Atividade: Hospital Geral Destaque: Sala de Espera – Centro de Oncologia Descrição: O Centro oferece um ambiente mais acolhedor e focado na segurança do paciente. Elaborado sob o conceito do Design, o setor possui uma sala de espera com um visual clean, fornecendo maior conforto aos visitantes. Os quadros nas paredes são coloridos e transmitem uma sensação positiva, algo totalmente necessário dentro da rotina estressante do Hospital.

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Maternidade Sinhá Junqueira Sede: Ribeirão Preto - SP Atividade: Maternidade Destaque: Recepção e Espera Descrição: A nova recepção da Maternidade trouxe conceitos atuais de design, voltados à humanização do estabelecimento. O ambiente é moderno e as inovações aconteceram na hotelaria, que além do layout, tem destaque aos revestimentos, iluminação e mobiliário, que proporcionam bem estar e conforto aos pacientes e familiares. Projeto: Joel Pereira Arte & Arquitetura

Hospital Regional de Teófilo Otoni Sede: Teófilo Otoni – MG Atividade: Hospital Geral Destaque: Fachada Externa Descrição: Sua fachada é moderna e contemporânea, o que valoriza a estrutura do ambiente por inteiro. A volumetria da solução arquitetônica foi projetada para garantir um atendimento humanizado ao paciente. O projeto também está planejado para uma expansão futura com o dobro da área construída e do número de leitos. Projeto: Arquitetura Fiorentini

Hospital Vila da Serra Sede: Belo Horizonte – MG Atividade: Hospital Geral Destaque: Fachada Externa Descrição: Sua fachada arredondada evidencia como o projeto arquitetônico foi arrojado na época, afinal o Hospital foi inaugurado em 1999. Sua estrutura foi elaborada para oferecer conforto, bem estar e segurança aos pacientes e profissionais de saúde. O desenho da fachada transmite o contexto moderno no qual a instituição se situa.

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Equipamentos Produtos e Soluções

Digitalizador O CR 30-Xm é ideal para ambientes descentralizados de Radiologia. Permite a aquisição de imagens de alta qualidade em mamografia e radiologia geral. Conectado a uma estação NX - responsável pelo processamento de imagens, aliado ao software MUSICA2, o aparelho oferece uma resolução de 50 µm para imagens de mamografia e 100 µm para imagens de radiologia. Fornecedor: Agfa HealthCare do Brasil

Portal de Acesso Único O CentryPort foi desenvolvido em liga metálica aeroespacial e possibilita o uso de diversos instrumentais de vídeocirurgia com máxima liberdade de manobras, através de vedantes portais de silicone, de fácil substituição. O equipamento tem elevada resistência mecânica e sofisticado processo de anodização, além de ser infinitamente reciclável. Fornecedor: Bhio Supply

Fechamento de Aponeurose O kit TAIAP foi desenvolvido com objetivo de suprir necessidades cirúrgicas no fechamento de aponeurose. Sua utilização durante o procedimento cirúrgico contribui efetivamente para diminuir hérnias incisionais passíveis de ocorrência em cirurgias laparoscópicas. Fornecedor: Bhio Supply

Plataforma de Pressão Leitor de Dados O SR31T pode ler os tradicionais códigos 1D, PDF, 2D, simbologias postais e também códigos com leitura a partir de smartphones, tablets ou monitores de computador. Recebe o código de classificação de proteção IP53 e um diferencial deste produto é a disponibilidade de um tubo de luz de LED maior para fornecer retorno de leitura de 360º. Fornecedor: Intermec

O Baropodômetro é uma plataforma de pressão utilizada para medir e diagnosticar a distribuição da pressão plantar, o equilíbrio corporal e a marcha do paciente. É constituído basicamente de uma plataforma com sensores que respondem as pressões exercidas sobre eles. Possui uma ou mais placas eletrônicas e conexões a cabo internas e externas. Fornecedor: Supervac Designer: Megabox Design

Umidificador para oxigênio ou ar comprimido O umidificador tem por função “quebrar” as partículas de água e umedecer o Oxigênio ou Ar Comprimido inalado, para isso conta com um sistema de difusor por onde passa o fluxo determinado no fluxômetro, que faz com que a água borbulhe e pequenas partículas desprendam-se, misturando-se ao Oxigênio ou Ar Comprimido e saindo do frasco. Fornecedor: Romed

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Estação de Anestesia Sistema de Radioterapia O Intrabeam é ideal para controle de tumor, pois tem elevada eficácia na irradiação localizada. É prático e com rápida mobilidade na integração do fluxo de trabalho, tem versatilidade de aplicação clínica e alta qualidade dos resultados, além de oferecer conforto ao tratamento de pacientes. Pode ser utilizado em diferentes tratamentos. Fornecedor: Carl Zeiss

Estetoscópios Cada modelo apresenta um design moderno e diferente. O Cross Membrane possui auscultador com desenho ergonômico e refinado e capta sons de baixa e alta frequência, além de anel de PVC para que não toque a pele do paciente. O modelo High Frequency possui as mesmas funcionalidades, porém com um design diferente no auscultador.

O Perseus A500 é um equipamento que possui uma configuração flexível, conexão com Infinity Acute Care System (IACS), um nível de automação que suporta o fluxo de trabalho no centro cirúrgico e é muito usado em pacientes de terapia intensiva. Os usuários podem configurar a estação de acordo com suas necessidades, são mais de cem opções possíveis para configuração. Fornecedor: Dräeger

Fornecedor: CBEMED

Caneta Multifuncional Autoclave A linha HS Suprema contém alta tecnologia embarcada na automação e fornece maior segurança nos processos de esterilização, pois os parâmetros são flexíveis e programáveis e o usuário pode ajustar a “receita” do ciclo de acordo com o material. Assim, o ciclo se torna mais otimizado, com redução de tempo e maior ganho na relação custo x benefício. Fornecedor: Sercon

Inalador Portátil O Minisonic é silencioso e possui três intensidades de névoa (mínima, média e máxima), podendo ser utilizado tanto para crianças como adultos. O aparelho é totalmente blindado, o que permite ao usuário fazer a inalação deitado ou sentado, sem o inconveniente de derrubar a medicação. Ele também dispõe de um adaptador para o acendedor do carro.

A CVHP (Canady Vieira Hybrid Plasma) Griff, produto inovador que proporciona baixos níveis de sangramento graças ao Sistema Eletrocirúrgico que corta e coagula por gás argônio. Trata-se da forma de energia mais avançada para uso em eletrocirurgia e endoscopia na atualidade, sendo mais precisa e rápida do que a cirurgia robótica. Fornecedor: WEM

Fornecedor: Soniclear www.hospdesign.com.br

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Materiais e Soluções para o Edifício Hospitalar Sistemas deslizantes Acessibilidade A linha Oneself é especial para a segurança, conforto e independência das pessoas com problemas de locomoção. A necessidade de adaptações de áreas diversas para a melhor circulação e aproveitamento de pessoas com dificuldades de locomoção, como por exemplo, cadeirantes e idosos, tem ganhado destaque na arquitetura e no urbanismo. Fornecedor: Crismoe

Piso Eliminador de Bactérias O piso Unique SK tem propriedade autolimpante, o que elimina bactérias, ameniza odores, além de contar com características acústicas que combatem a poluição sonora. Resultado de recursos de nanotecnologia e partículas de prata fotocalisadoras, o produto é ideal para locais que precisam estar sempre limpos e livres de organismos prejudiciais à saúde. Fornecedor: Revitech

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Torneira Eletrônica de Sensor A torneira eletrônica acionada por sensor promove de maneira eficaz o combate à contaminação cruzada, uma vez que ela possibilita ausência de contato manual para ser acionada. Outro beneficio, é a redução do consumo de água, já que as torneiras operam com 4l/min.

O sistema pode ser instalado em departamentos como rouparia, almoxarifado, farmácia e até guarda de alimentos. Antes vistos apenas como alternativa para armazenar documentos, os arquivos deslizantes acompanham hoje as novas tecnologias e demandas de diferentes segmentos. Estes sistemas economizam até 70% da área física desses setores. Fornecedor: Huffix

Fornecedor: Draco

Unidade Ambulatorial Móvel O projeto Total Accommodation consiste em unidades ambulatoriais móveis ou módulos completos de acomodação que podem ser instalados em uma estrutura de edifício com redução significativa de custos e de prazos. Um conceito construtivo bastante interessante para hospitais e unidades de pronto atendimento. É de fácil transporte e instalação. Fornecedor: S.C.A.

Central de Esterilização e Centro Cirúrgico O amplo portfólio de produtos, através do serviço Lean Process, varia desde detergentes e indicadores biológicos às esterilizadoras de alto padrão, foco e mesas cirúrgicas, permitindo que seu hospital amplie a produtividade, reduza os custos, inove em tecnologia e garanta maior qualidade e segurança para seus pacientes e colaboradores. Fornecedor: Steris


Torneiras de Acionamento por Sensor

Cadeira para Emergência e Transporte A cadeira possui sistema hidráulico de elevação acionado por pedal de aço inox. A inclinação do assento, do encosto e do apoio para as pernas é feita através de molas a gás acionadas por alavancas no puxador. Ela possui encaixe para haste de soro nos 2 lados e apoio para os braços com 4 ajustes de altura, inclusive no nível do assento. Fornecedor: Ideal Bequem Designer: Marcio Racca

Poltrona Multi-Função A Joker Multi-Função reclina totalmente até transformar-se numa maca. Tem regulagem de altura de grande amplitude para transferência dos pacientes aos leitos, e ainda tem rodas para locomoção e alça para condução dos pacientes, tanto na posição poltrona ou maca. Possui posição Trendelemburg instantânea e braços escamoteáveis. Fornecedor: Lafer

A linha LorenSense apresenta torneiras economizadoras de água acionadas por sensor, que evitam o desperdício, reduzindo o consumo de água em até 70%. A abertura do jato de água ocorre de forma higiênica, rápida e prática. É ideal para hospitais e áreas de grande circulação, uma vez que não há necessidade de toque para o acionamento. Fornecedor: Lorenzetti

Sistema de Válvulas Integradas Sala Cirúrgica Na sala integrada iSuite, os equipamentos estão dispostos em braços pneumáticos e em estativas suspensas que podem ser controladas com um simples toque na tela ou por comando de voz. Os monitores de padrão médico servem para mostrar imagens e exames em alta definição de modo que o médico tenha acesso total às informações necessárias para a cirurgia. Fornecedor: Stryker

Rodapé para Pisos Vinílicos O perfil para pisos Vinílicos é feito em PVC. O produto é inovador e de fácil instalação, o que resulta em cantos higiênicos mais fáceis de limpar. O produto segue as normas da RDC nº 50 da ANVISA, o que garante um resultado superior no acabamento do piso vinílico em Estabelecimentos de Saúde.

Tecnologia indicada para uso nos leitos de hospitais e clínicas ou no atendimento domiciliar. Por apresentar o regulador de pressão e o fluxômetro integrados ao cilindro, o sistema torna o oxigênio medicinal disponível imediatamente e oferece mais qualidade e produtividade na prestação de cuidados médicos. Reduz os custos com acessórios de gasoterapia. Fornecedor: White Martins

Fornecedor: Tecnoperfil www.hospdesign.com.br

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Hospital Digital

Geração de Sistemas RIS/PACS O Impax Agility foi desenvolvido em plataforma Web e permite a médicos e pacientes acessarem os resultados dos exames em tablets e smartphones. Sua nova arquitetura possibilitou ainda, o uso otimizado dos recursos de hardware, a unificação de bases de dados e uma redução nos tempos de implementação, atualização, suporte e manutenção do sistema.

Impressão 3D A impressão do exame de ultrassom do Feto em 3D é produzida em resina e a réplica se dá por meio de reconstrução 3D dos fetos a partir dos exames de ultrassonografia e ressonância magnética. Os arquivos podem ser impressos por meio de softwares de modelagem 3D, tecnologias de obtenção de imagens como scanners 3D e tecnologias não invasivas.

Software para Gerenciamento de Serviços Otimiza o tempo e ganho de produtividade no processo do gerenciamento de leitos em mais de 15%, além de suprir as necessidades operacionais nestes procedimentos. Por meio de um tablet conectado à internet, é possível um panorama sobre as atividades executadas. Com este software, toda a cadeia de serviços operacionais de um hospital pode se comunicar. Fornecedor: Brasanitas Hospitalar

Fornecedor: Alta Excelência Diagnóstica

Fornecedor: Agfa HealthCare do Brasil

Detector Portátil Específico para Raios-X, o sistema FDR D-EVO contribui para um fluxo de trabalho mais eficiente e traz benefícios aos pacientes e profissionais. Permite a visualização das imagens dos exames em apenas 1 segundo, proporcionando ganhos de produtividade. A facilidade de transporte dos cassetes possibilita maior versatilidade no posicionamento dos pacientes. Fornecedor: Fujifilm NDT Sistemas Médicos

Sistema de Comunicação Instantânea O Vocera é uma plataforma de comunicação interpessoal que opera por meio de rede wireless, fornecendo comunicação em tempo real entre as pessoas e equipes, mesmo que distribuídos em lugares diferentes no hospital. Otimiza o fluxo de pacientes e equipes, viabiliza respostas rápidas a eventos críticos, além de reduzir tempo aumentando a eficácia dos processos. Fornecedor: IMFtec

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Sistema de Rastreamento O sistema Sonitor é uma ferramenta que, por ultrassom, permite o auxílio ao controle de fluxo de pessoas, localização de equipamentos, gestão de inventário entre outros. Por ter a possibilidade de atuar em redes sem fio, a instalação do sistema é simples e rápida, não necessitando de grandes movimentações na infraestrutura hospitalar. Fornecedor: IMFtec


Sistema para Rastreamento

Visualizador de Imagens

Sistema Biométrico

O Infracode é uma solução de rastreamento e controle das etapas que englobam o gerenciamento dos processos de manutenção preventiva de equipamentos e sistemas. Basta um aparelho móvel 3G para obter - em tempo real - todas as informações do equipamento, bem como as rotinas de manutenção preventiva e suas respectivas intervenções.

Vue Motion é um visualizador zero-footprint de imagens que usa um navegador web ou informações embutidas no portal do Prontuário Eletrônico do Paciente para fornecer acesso fácil a dados de imagens e informações dos pacientes por localidade ou médico remoto. Já foi liberado pelo FDA para uso em iPads, oferecendo uma visualização abrangente.

Fornecedor: Brasanitas Hospitalar

Fornecedor: Carestream

O DMP Face Acess facilita o acesso a ambientes restritos por reconhecimento facial. A solução é eficaz para áreas que exijam maior nível de assepsia uma vez que, a partir do reconhecimento, as portas são destravadas, sem que haja necessidade de usar as mãos para abri-las. O sistema é ideal para instalação em salas de cirurgia ou maternidades. Fornecedor: Dimep

Solução para Ambiente Carro de Telemedicina Com estrutura de alumínio, coluna telescópica ajustável, desktop, tela de LCD e baterias, ele otimiza o processo da equipe de enfermagem na passada de visita aos leitos. Captando os sinais vitais através dos equipamentos MedConect com tecnologia Bluetooth é possível transmiti-los à base de dados do paciente propiciando a redução de erros de transcrição.

O Ambient Experience proporciona uma distração positiva para os pacientes, com um sistema completo de iluminação, projeção e som. Os pacientes selecionam um tema usando a tela de toque do tablet/PC e têm uma sensação maior de controle ao realizar o exame, principalmente para os quem tem claustrofobia, essa experiência reduz a ansiedade facilita o exame. Fornecedor: Philips

Painel TCP O Tableau é programado para fornecer informações claras e de fácil utilização, com relação aos sistemas operacionais críticos da sala cirúrgica. O corpo clínico é apresentado com todos os controles e indicadores na ponta dos dedos, permitindo-lhes manter o ambiente da sala cirúrgica ideal, sem interrupção de procedimentos médicos. Fornecedor: RDI Bender

Fornecedor: IMFtec

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Design Anti-Infecção Autoclave Banho de Leito O Banho de Leito Biosoma higieniza todo o corpo deixando uma sensação de limpeza e frescor. Além da proteção da pele, oferece um ótimo custo-benefício e vantagens como a redução do tempo de execução do procedimento realizado pela equipe de enfermagem, diminuição do índice de infecção cruzada e redução de custos com os serviços de lavanderia.

Ultrassom O Reprocessador Ultrassônico RU atende os mais exigentes parâmetros da limpeza automatizada. Com comando Touch-Screen colorido, o equipamento conta ainda com sistema de entrada para água quente e fria, fluxo intermitente para fase de limpeza e enxague programável e permite a inclusão de novos programas para atender as necessidades de cada usuário.

A Autoclave Vitale é usada para esterilização a vapor sob pressão. Ideal para os estabelecimentos de saúde que desejam uma esterilização dos materiais com rapidez e qualidade. Com design moderno, o equipamento possui diferentes versões que podem armazenar de 12 até 21 litros, cabe ao estabelecimento escolher qual suprirá suas necessidades. Fornecedor: Cristófoli

Fornecedor: Baumer

Fornecedor: Bace Healthcare

Monitor de Contaminação

Lavagem de Instrumentais

O Ruhof ATP Complete é rápido, simples e confiável para verificar a eficácia do processo de limpeza através da detecção de Adenosina Trifosfato(ATP). Permite o monitoramento de superfícies, endoscópios, instrumentais cirúrgicos, canulados, lúmens e mãos em apenas 15 segundos. Possui software de rastreabilidade para download e gerenciamento das informações.

Produto neutro com 5 Enzimas (Enzi-tec 5E) que associa a eficiência de 5 enzimas para reduzir até 98% da matéria orgânica e segurança no processo. Atua na limpeza manual ou automatizada dissolvendo matérias orgânicas mesmo em locais de difícil acesso como, por exemplo: canulados, endoscópios e fibroscópios.

Fornecedor: Planitrade

Fornecedor: Tecpon

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Centrífuga A Excelsa i 2206 é uma evolução da tradicional centrífuga da Fanem. O equipamento dispõe de design arrojado e inovador e conta com trava dupla e teclado touch, que facilita o uso e a assepsia do produto no seu dia a dia. Todos os sistemas eletrônicos de controle e operação foram desenvolvidos em conjunto, o que permite sua customização. Fornecedor: Fanem

Desinfetante Hospitalar Desinfetante hospitalar para superfícies fixas e artigos não críticos à base de quaternário de 5ª geração, a mais moderna formulação no combate a desinfecção hospitalar. O novo Letah Max possui amplo espectro de ação bactericida e segurança comprovada durante o manuseio. Produto altamente concentrado e em conformidade com as normas da ANVISA. Fornecedor: Indeba

Protetor Descartável para Estetoscópio O StethoBlister é um protetor para estetoscópios. Criado em PET, o produto foi desenvolvido para contribuir no combate a contaminação cruzada em ambientes hospitalares, clínicas e consultórios médicos. Ele garante rapidez e segurança, evitando a proliferação de bactérias resistentes dentro do estabelecimento de saúde. Fornecedor: StethoBlister

Tecido Antimicrobiano Lótus é o tecido com proteção antimicrobiana. Os íons de prata presente nos fios de poliéster utilizados na elaboração do Tecido Lótus reduzem 99,99% das bactérias, minimizando os problemas e riscos de infecções provocados por microrganismos. A ação antimicrobiana do tecido Lótus garante proteção permanente aos profissionais da saúde. Fornecedor: Tecelagem Panamericana

Tinta Antimicrobiana Essas tintas se destacam pelo uso de íons de prata em sua composição, impedindo a divisão celular e disseminação dos microoraganismos Staphylococcus aureus e Escherichia coli - antes e depois da aplicação do produto. Desse modo, ela garante maior segurança aos pacientes, visitantes e profissionais do ambiente hospitalar. Fornecedor: Universo Tintas

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Empresa de Design e Designers

EMPRESAS DE DESIGN E DESIGNERS

32BITS Segmento: Design Interativo Endereço: Av. Rio Branco, 257/908, Centro – Rio de Janeiro/RJ Tel/Fax: (21) 2533-9310 E-mail: contato@32bits.com.br Site: www.archive.32bits.com.br

A10 DESIGN

Segmento: Design Endereço: R. Funchal, 129/2ºandar, Vl. Olímpia – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 2344-1010 E-mail: contato@a10.com.br Site: www.a10.com.br

ANA COUTO BRANDING E DESIGN

Segmento: Branding, design de produto, embalagem e gráfico Endereço: Pça. Santos Dumont , 80, Gávea – Rio de Janeiro/RJ Tel/Fax: (21) 3205-9970 Site: www.anacouto.com.br

ARCO SINALIZAÇÃO AMBIENTAL

Portfólio: Hospital 9 de Julho, Hospital do Câncer, Hospital Santa Rita, AGE Seniors Center, Instituto Dante Pazzanese. Endereço: Rua Coronel Francisco Inácio, 207, Moinho Velho – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3854-5217 E-mail: flavio@arcobr.com.br Site: www.arcomodular.com.br

ASSOCIAÇÃO OBJETO BRASIL

Segmento: Design Endereço: R. Natingui, 1148, Vl. Madalena – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3032-7191 E-mail: contato@objetobrasil.com.br Site: www.objetobrasil.com.br

B+G DESIGNERS

Segmento: Design gráfico, de embalagens e editorial, branding e sinalização Portfólio: Mantecorp, Hospital São Luiz Endereço: R. Álvaro Rodrigues, 403 – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 5090-1460 E-mail: contato@bmaisg.com.br Site: www.bmaisg.com.br

BATAGLIESI

Site: www.bhzdesign.com.br

BOTTI RUBIN ARQUITETOS

Segmento: Arquitetura Endereço: Rua Hungria, 888/ 7ºandar – São Paulo/ SP Portfólio: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital Samaritano Tel/Fax: (11) 3035-1717 / (11) 3819-8211 E-mail: bra@bottirubin.com.br Site: www.bottirubin.com.br

BRANDER BRANDING EXPRESSION

Segmento: Branding e design corporativo, ambiental e de embalagens Endereço: R. Artur de Azevedo, 1767/ cj.42, Pinheiros – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3067-5990 E-mail: contato@brander.com.br Site: www.brander.com.br

CASO DESIGN COMUNICAÇÃO

Segmento: Design de embalagem, gráfico e ambiental. Branding, identidade visual de marcas e corporações ambientais Portfólio: Sinalização do Centro Médico Hospital Santa Catarina, Hospital Samaritano, sinalização do Complexo Hospitalar Hospital São Luiz Endereço: Rua do Rocio, 199 / 3ºandar, Vl. Olímpia – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3848-9702 / (11) 3845-7501 E-mail: chicocaninde@uol.com.br Site: www.casodesign.com.br

CAUDURO ASSOCIADOS

Segmento: Design de identidade de marcas, branding, sistemas de sinalização e produtos Portfólio: Hospital São Luiz, Unimed Endereço: R. Alvarenga, 2366, Butantã – São Paulo/ SP Tel/Fax: (11) 3035-1911 / (11) 3035-1912 E-mail: info@cauduroassociados.com.br Site: www.cauduroassociados.com.br

CDN PUBLICIDADE

Segmento: Publicidade e propaganda Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2601 / 9º e 10º andar – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3643-2700 Site: www.cdn.com.br

COMMCEPTA BRANDDESIGN

Segmento: Identidade visual de marcas e corp., design ambiental e branding Portfólio: Hospital Oswaldo Cruz, Interclínicas Endereço: R. Diogo Moreira, 149, Pinheiros – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3813-1999 E-mail: batagliesi@batagliesi.com.br Site: www.batagliesi.com.br

Segmento: BrandDesign – Web, editorial e design gráfico Portfólio: Site Cirurgias Refrativas, Hospital das Nações, Instituto de Medicina de Araucária Endereço: R. Visconde do Rio Branco, 1717 / cj.113, Centro – Curitiba/PR Tel/Fax: (41) 3233-7915 E-mail: info@commcepta.com.br Site: www.commcepta.com.br

BHZ DESIGN

CTG DESIGN

Segmento: Branding, design corporativo Endereço: R. Ramiro Barcelos, 1215/cj.401, Independência – Porto Alegre/RS Tel/Fax: (51) 3024-8030 E-mail: bhz@bhzdesign.com.br

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Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Segmento: Design Endereço: R. Visconde de Inhaúma, 2091, Jd. Sumaré – Ribeirão Preto/SP Tel/Fax: (16) 3234-0834 E-mail: ctgdesign@ctgdesign.com.br

Site: www.ctgdesign.com.br

DESIGN ATENTO

Segmento: Design gráfico, de produto, sustentável, arquitetura E-mail: designatento@designatento.com Site: www.designatento.com

DESIGN CONNECTION

Segmento: Design Endereço: R. José Lobo,44 – São Bernardo do Campo/SP Tel/Fax: (11) 4337-1228 E-mail: home@designconnection.com.br Site: www.designconnection.com.br

DI DESIGN INDUATRIAL S/C LTDA.

Segmento: Design industrial Portfólio: Design de produtos, design gráfico Endereço: R. Marcondésia, 241 – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 5548-6456 E-mail: di@designindustrial.com.br Site: www.designindustrial.com.br

DI TAVOLA

Segmento: Designers Portfólio: Clínicas e hospital beneficência de Santo André Endereço: R. Joaquim Oliveira Freitas, 1070, Pq. São Domingos – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3903-5238 E-mail: falecom@ditavoladesign.com.br Site: www.ditavoladesign.com.br

EMED – ARQUITETURA HOSPITALAR

Segmento: Elaboração de projetos e gerenciamento de obras para clínicas médicas e hospitais Endereço: R. Sansão Alves dos Santos, 76 / cj.62, Brooklin – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 5505-9700 / 1464 E-mail: emedproj@emedproj.com.br Site: www.emedproj.com.br

FIORENTINI – ARQUITERURA DE HOSPITAIS

Segmento: Arquitetura e Design hospitalar Portfólio: Hospital Albert Einstein, Hospital Campo Limpo, Hospital Madrecor, Hospital São Judas Tadeu – Barretos, Lab. Inst. Evandro Chagas – Belém, Samcil Guarulhos Endereço: Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 819 – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3021-3184 E-mail: adm@arquiteturafiorentini.com.br Site: www.arquiteturafiorentini.com.br

HAUS + PACKING DESIGN

Segmento: Design Portfólio: Medley Endereço: R. Tenente Negrão, 90 / 14º andar, Itaim Bibi – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3074-6611 / (11) 3742-2228 E-mail: raul@hmaispdesign.com.br Site: www.maispacking.com.br

JMD COMUNICAÇÃO

Segmento: Comunicação e design Endereço: Av. das Américas, 3200 / sala 109, Barra da Tijuca – Rio de Janeiro/RJ Tel/Fax: (21) 2572-8922


Prêmio HospDesign Reconhecendo o Engenho & Arte por trás do Encanto. Design é fazer coisas melhores para as pessoas. E coisas melhores são sempre bem vindas no atendimento à saúde. O espaço do design é o espaço da inteligência, da engenhosidade, da criatividade, da inventividade do homem na busca da excelência no atendimento das necessidades humanas. Ao Design cabe a tarefa de estudar as necessidades, desejos e aspirações humanas e responder com soluções, produtos e serviços que respondam a essas demandas de forma abrangente e apurada. Para estimular e reconhecer o Design diferenciado no setor hospitalar brasileiro a Exímia Comunicação criou o Prêmio HospDesign.

Saiba mais no site www.hospdesign.com.br


Empresa de Design e Designers

E-mail: contato@jmdcomunicacao.com.br Site: www.jmdcomunicacao.com.br

KEENWORK DESIGN

Segmento: Branding, identidade visual, marcas e corporativo. Embalagens, editorial, ambientação Endereço: R. Laplace, 96 / 4º andar, Brooklin – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 5561-6593 E-mail: kw@keenwork.com.br Site: www.keenwork.com.br

L+M GETS

Segmento: Arquitetura, design, montagem, manutenção, gestão de tecnologia e infra-estrutura Portfólio: Projetos hospitalares, projetos de design hospitalar Endereço: R. Fidencio de Ramos, 100 / 1ºandar – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3215-8200 E-mail: lmgets@lmgets.com.br Site: www.lmgets.com.br

LUMEN DESIGN

Segmento: Identidade visual, marcas e corp.,embalagem, ambientação Prêmios: IDEA Brazil, 2008/2009, IF na Alemanha Portfólio: Hospital Pequeno Príncipe Endereço: R. Domingos Nascimento, 512, Bom Retiro – Curitiba/PR Tel/Fax: (41) 3338-9006 E-mail: lumen@lumendesign.com.br Site: www.lumendesign.com.br

M DESIGN

Segmento: Design Portfólio: Aché Laboratórios, Biosintética, Farmasa, Johnson&Johnson Endereço: R. Paulo Franco, 286 – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3833-0969 E-mail: contato@mdesign.art.br Site: www.mdesign.art.br

MADRIGANO

Segmento: Design e Arquitetura Endereço: R. Ângelo Dias, 45 / 2ºandar cj.15, Centro – Blumenau/SC Tel/Fax: (47) 3335-0312 E-mail: contato@madrigano-hospitalar.com.br Site: www.madrigano-hospitalar.com.br

MEGABOX DESIGN E SOLUÇÕES

Segmento: Produto, gráfico, embalagem, prototipagem, produção de lotes piloto e engenharia de produto Portfólio: Bio Design, Sanifil, LacTec, HS Technology, PZL Endereço: Av. São Sebastião, 1213, Cx.Postal 160, Centro – Quatro Barras/PR Tel/Fax: (41)3672-3663 E-mail: vinicius@megaboxdesign.com.br Site: www.megaboxdesign.com.br Prêmios: IF 2006, IF 2009, IF 2011, IF 2012, Museu da Casa Brasileira MCB 2012.

OGGI DESIGN

Segmento: Design estratégico e de produtos Endereço: R. Fernandes Tourinho, 470 / sala 1010,

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Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Savassi – Belo Horizonte/MG Tel/Fax: (31) 9631-0862 E-mail: tulio@oggidesign.com.br Site: www.oggidesign.com.br

andar, Pinheiros – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3815-8429 E-mail: superbacana@superbacanadesign.com.br Site: www.superbacanadesign.com.br

OZ DESIGN

TATIL DESIGN

Segmento: Branding, identidade visual de marcas, design de embalagem, ambiental e editorial Endereço: R. Andrade Fernandes, 303, Vl. Madalena – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3024-2670 E-mail: vera@ozdesign.com.br Site: www.ozdesign.com.br

QUESTTO DESIGN

Endereço: R. Caraíbas, 1151, Perdizes – São Paulo/ SP Tel/Fax: (11) 3875-5552 E-mail: info@questtono.com.br Site: www.questtono.com.br

RAF ARQUITETURA E PLANEJAMENTO

Segmento: Design de objeto, gráfico, equipamento urbano, interiores, arquitetura Portfólio: Unimed, Hospital Pró Criança, Instituto de Traumoto-Ortopedia, Hospital Municipal Ronaldo Gazolla – Acari/RJ, CAARJ Endereço: R. São Clemente, 452 – Botafogo/Rio de Janeiro Tel/Fax: (21) 2539-2879 E-mail: raf@rafarquitetura.com.br Site: www.rafarquitetura.com.br

RED BANDANA

Segmento: Promoção e design Portfólio: La Roche-Posay, Biotherm Endereço: R. Visconde de Pirajá, 04 / cobertura 01, Ipanema – Rio de Janeiro/RJ Tel/Fax: (21) 2287-0202 E-mail: redbandana@redbandana.com.br Site: www.redbandana.com.br

SIMETRIA ARQUITETURA

Segmento: Design de objeto, gráfico, equipamento urbano, interiores Endereço: SEPS, 714/914 / Bloco E, sala 233 – Brasília/DF Tel/Fax: (61) 3345-4093 / (61) 3346-3406 E-mail: simmetria@simmetria.com.br Site: www.simmetriaarquiteura.com.br

SPO DESIGN

Segmento: Desenvolvimento de embalagem Endereço: R. Costa Carvalho, 109, Pinheiros – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3168-9166 E-mail: spodesign@spodesign.com.br Site: www.spodesign.com.br

STUDIO INO

Segmento: Arquitetura e design de produto Endereço: R. Apinajés, 1718, Sumaré – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3868-4664 E-mail: contato@studioino.com.br Site: www.studioino.com.br SUPERBACANA DESIGN Segmento: Gráfico, identidade visual de marcas e corporações Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2012 / 6º

Segmento: Design gráfico, tridimensional, estratégia de comunicação em PDV Portfólio: Unimed Endereço: Estrada da Gávea, 712 / loja 101/104, São Conrado – Rio de Janeiro/RJ Tel/Fax: (21) 2111-4200 E-mail: tatil@tatil.com.br Site: www.tatil.com.br

VALÉRIA LONDON BRANDING E DESIGN

Segmento: Branding e design Portfólio: Clínica Perinatal de Laranjeiras, Centro Médico BarraShopping, Clínica São Vicente, Casa de Saúde São José, Centro Pediátrico da Lagoa, Hospital Pró Criança, Hospital Barra D’Or, Hospital Copa D’Or, Hospital de Olhos de Niterói Endereço: Av. das Américas, 500 / Bloco 4 – S.209, Downtown – Rio de Janeiro/RJ Tel/Fax: (21) 2275-4648 / (21) 2275-4897 E-mail: vldesign@vldesign.com.br Site: www.vldesign.com.br

VRD RESEARCH – DESIGN AS STRATEGY

Segmento: Design estratégico e inovação (pesquisa, desenvolvimento e implementação) Endereço: R. João Arruda, 220, Perdizes – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3467-5059 E-mail: americas@vrdresearch.com Site: www.vrdresearch.com

WEDO MARKETING PROMOCIONAL

Segmento: Marketing promocional Portfólio: Amil Endereço: R. Visconde de Carandaí, 28, Jd. Botânico – Rio de Janeiro/RJ Tel/Fax: (21) 3205-9008 E-mail: wedo@wedo.com.br Site: www.wedo.com.br

ZANETTINI ARQUITETURA PLANEJAMENTO E CONSULTORIA

Segmento: Escritório de arquitetura Portfólio: Hospital Santa Teresa novo bloco, Hospital Saúde Mulher, Passarela Instituto Dr. Arnaldo – INCOR- Ambulatório do Hospital das Clínicas Endereço: R. Chilon, 310 – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3849-0394 / 2557 / 9992 E-mail: zanettini@zanettini.com.br Site: www.zanettini.com.br

ZOL DESIGN

Portfólio: Laboratório Fleury (Projeto de sinalização) Endereço: R. Cônego Eugênio Leite, 623 / cj.12, Pinheiros – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3061-2672 E-mail: zoldesign@zoldesign.com.br Site: www.zoldesign.com.br


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