2012 - 2013
www.g3h.com.br
O guia 3 em 1 do Setor Hospitalar Edição Especial da Revista SaúdeBest
WikiHosp Mobile a revolução do Conhecimento da Cultura Hospitalar Brasileira G3_2012_Capa.indd 1
17/05/12 12:33
TemArt®
Visite nosso stand na Hospitalar. Pavilhão Branco H/I - Stands 23/36
Berço Koala
Cama para Parto Humanizado
Vision Advanced® 2286
Pioneirismo.
Ampla® 2085
Bilitron® Sky 5006
Babypuff® 1020
Inovação.
Qualidade Global.
Líder Brasileira em neonatologia.
Isso é Fanem.® Presente em mais de 90 países.
Liderança em neonatologia não acontece por acaso. Ao produzir a primeira incubadora brasileira, a Fanem® já sinalizava seu esforço em colaborar para o aperfeiçoamento da neonatologia em nosso país. A partir daí, a Fanem® continuou investindo e desenvolvendo inovações que deram origem a uma linha diferenciada, que passou a ser adotada em maternidades e hospitais de todo o Brasil. Essa liderança passou, a cada ano, a ser confirmada com a crescente aceitação dos equipamentos neonatais Fanem® também fora do país. Hoje, já são mais de 90 países para os quais a linha é exportada. É uma caminhada pioneira, marcada pela ênfase na qualidade, que coloca a Fanem® como um protagonista importante da história da neonatologia brasileira.
www.fanem. fanem@fanem.com.br
G3_2012.indb 2
17/05/12 11:33
EDITORIAL 2012 - 2013
www.g3h.com.br
O guia 3 em 1 do Setor Hospitalar Edição Especial da Revista SaúdeBest
WikiHosp Mobile a revolução do Conhecimento da Cultura Hospitalar Brasileira G3_2012_Capa.indd 1
17/05/12 12:33
Editor Celso Skrabe Jornalista Responsável Susana Batimarchi MTB – 16.022 Diretor Planejamento Celso Skrabe Diretora Administração e Finanças Neide Fernandes Diretora de Operações Maria Lúcia O. Neves Skrabe Repórter Carlos Eduardo de Castro Jr. Design Gráfico Flavio Della Torre Representantes Carlos Alberto Lescovar Elizeia Rodrigues Ricardo Rezende Atendimento a Clientes Luiz Eduardo F. de Almeida Secretária Geral da ABMS Neide Fernandes Web Master Renato José Rodrigues Impressão Referência
O Anuário G3 é uma publicação da:
Exímia Comunicação Ltda.
Rua Cardoso de Almeida, 60 - cj. 41 05013-000 - São Paulo-SP T: (11) 3872-2190 - F: (11) 3872-2523
Os conceitos emitidos nos artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião da revista. A reprodução dos artigos é permitida desde que citada a fonte.
G3_2012_Editorial.indd 3
Uma edição de conteúdo substantivo para fazer diferença: o Hospital do Futuro, a WikiHosp e o Dicionário de Verbetes Hospitalares
O
Anuário G3 Hospitalar nasceu para apoiar o Portal de Buscas G3H, (www.g3h.com.br), o primeiro Portal de Buscas brasileiro especializado em equipamentos, produtos e serviços hospitalares. O Portal G3H começou a operar em 2005 e a primeira edição do Anuário Impresso circulou em 2007. O Portal G3H viveu diversas transformações ao longo desses sete anos de existência. E passou por duas importantes metamorfoses. Criado originalmente em AJAX, que é uma linguagem Javascript associada ao XML, o portal era moderno e tinha muitas funcionalidades interessantes, mas estas nem sempre operavam bem em alguns browsers e tinha o inconveniente de não ser transparente para o Google. Assim, em 2009, decidimos migrar para o formato atual, usando a linguagem de estilo CSS. A segunda grande metamorfose ocorreu em janeiro desse ano, quando criamos a aba do Dicionário de Verbetes Hospitalares. Os verbetes são inicialmente enviados a cerca de 25 mil usuários do G3H, classificados por área de interesse, conforme a temática do verbete, e, em seguida, são postados permanentemente para consulta na aba dedicada. O envio é realizado nos dias úteis e a inscrição gratuita para receber os verbetes pode ser feita diretamente no portal. Assim, esta sexta edição do Anuário G3 Hospitalar chega ao mercado sob os auspícios deste novo serviço oferecido ao setor. Outra boa nova que registramos é o
lançamento da WikiHosp, a Enciclopédia Hospitalar Brasileira online. Lançada pela Exímia Comunicação em fevereiro último e reunindo, em apenas três meses, mais de 500 verbetes, a iniciativa tem tudo para significar mais um marco da cultura setorial. Finalmente, a elucidativa matéria sobre o Hospital do Futuro coloca em debate questões relevantes como o Hospital Digital, o DBE – Design Baseado em Evidência e a sustentabilidade hospitalar. Por tudo isso, temos certeza de que contaremos novamente com a boa acolhida que tivemos nas cinco edições anteriores. Boa leitura a todos.
Celso Skrabe Editor
17/05/12 12:38
INOVAÇÃO
WikiHosp Lança o Aplicativo WikiHosp Mobile para o iPad e iPhone
C
om a chegada do iPad 3 e do iPhone 4 ao Brasil, fica cada vez mais evidente que estes são os dispositivos móveis de maior penetração e prestígio no meio médico e hospitalar. Assim, a WikiHosp - a Enciclopédia Hospitalar Brasileira online – criada e mantida pela Exímia Comunicação, decidiu lançar um aplicativo especialmente desenvolvido para o iPad e para o iPhone na Feira Hospitalar 2012. O WikiHosp Mobile já está na App Store e pode ser baixado gratuitamente. Como explica André Della Torre, Engenheiro e Diretor de desenvolvimento da Distecno Mobile, que desenvolveu o aplicativo, “sua grande contribuição é oferecer mais mobilidade e praticidade. Na era dos smartfones e dos dispositivos móveis, a mobilidade, a praticidade e a agilidade são essenciais, tanto aos negócios como à áreas do entretenimento e do conhecimento”. Assim, com base neste conceito nasceu o WikiHosp Mobile, uma ferramenta desenvolvida para a plataforma iOS Apple. Com a ferramenta
4 n G3 n 2012 G3_2012.indb 4
17/05/12 11:33
Consulte o G3 tambĂŠm na internet: www.g3h.com.br n 5 G3_2012.indb 5
17/05/12 11:33
INOVAÇÃO
instalada em seus dispositivos móveis da Apple, os usuários podem acessar todo o conteúdo do site WikiHosp. A apresentação desse conteúdo no aplicativo visa facilitar a leitura, a visualização de fotos e vídeos nesses dispositivos. O aplicativo é interativo, com fácil navegabilidade e permite buscas com resultados rápidos e precisos sobre os verbetes da enciclopédia e dos termos técnicos, produtos e fornecedores. O grande diferencial desta ferramenta é a possibilidade de compartilhamento rápido dos verbetes e termos por e-mail e pelo Twitter com um grande número de usuários, a fim de propagar a cultura da área de saúde. O usuário pode, ainda, criar uma lista com seus termos favoritos para facilitar consultas futuras. O WikiHosp Mobile esta disponível gratuitamente e para baixá-lo basta ter uma conta na App Store (loja de aplicativos para dispositivos moveis da Apple) e fazer o download. Com essa solução, os dispositivos móveis da Apple podem agora acessar a enciclopédia hospitalar brasileira online por dois caminhos: via browser normal ou pelo aplicativo. A vantagem do WikiHosp Mobile é a maior velocidade, um fator crítico para quem deseja fazer o acesso por conexão 3G, por exemplo. WikiHosp – A Enciclopédia Hospitalar Brasileira A WikiHosp abriu o acesso ao seu conteúdo em fevereiro último, quando foi postada a primeira página na web, que versa sobre Cláudio Galeno (Claudius Galenus),
o Galeno de Pérgamo, proeminente médico romano de origem grega cujas teorias dominaram e influenciaram a ciência médica ocidental por mais de um milênio. Como enciclopédia voltada ao setor hospitalar brasileiro, o propósito da publicação online é servir como fonte de informações e conhecimentos para quem quer que tenha interesse em saber mais sobre a área, desde profissionais de saúde, professores e estudantes até pessoas interessadas em temas de saúde e hospitalar. Como acontece com qualquer enciclopédia, a diversidade de conteúdo é ampla e praticamente tudo o que tem a ver com o hospital irá figurar no conteúdo. Aspectos da cultura do setor, a tecnologia, o progresso, os avanços e conquistas; assim como as dificuldades, obstáculos vencidos e os marcos na marcha que trouxe o setor hospitalar brasileiro para figurar entre os mais importantes do mundo são o ponto de partida. A WikiHosp é uma iniciativa da Exímia Comunicação, casa editora que publica o Anuário G3 Hospitalar, mantém o Portal de Buscas G3H e edita o Anuário de Design Hospitalar, além de promover o Prêmio Hospital Best. Como incluir conteúdo na WikiHosp Qualquer pessoa interessada poderá incluir conteúdo gratuitamente na Enciclopédia. Para fazer essa inclusão a sistemática é muito simples e similar a participação em blog. O Primeiro passo é entrar na home page, pelo endereço www.wikihosp.com, e lá criar uma conta. Para criar a conta é
6 n G3 n 2012 G3_2012.indb 6
17/05/12 11:33
Consulte o G3 tambĂŠm na internet: www.g3h.com.br n 7 G3_2012.indb 7
17/05/12 11:33
INOVAÇÃO
preciso clicar no link existente no canto superior direito, ação que irá abrir uma janela com o convite para o cadastramento do usuário. Feito o preenchimento dos dados é só clicar no botão “criar uma conta” para realizar o cadastro. O passo seguinte será aguardar o envio de um link para o e-mail cadastrado. Ao receber a mensagem e clicar neste link, o sistema libera o acesso para a página de edição. Para incluir conteúdo é necessário usar a linguagem “wiki”, que vem a ser a mesma já conhecida por contribuintes de conteúdo da Enciclopédia Wikipédia. Uma vez feita a inserção, o conteúdo fica imediatamente acessível via internet, mas ainda será avaliado e vai passar por uma revisão. Conteúdo eventualmente em desacordo com as regras do site pode ser retirado e, em casos de inclusão reiterada de conteúdo não permitido ou vandalismo, o acesso do e-
-mail fica bloqueado. Também é preciso lembrar que o conteúdo poderá ser completado ou alterado por outros contribuintes. Nesses casos a equipe da editoria irá aceitar as alterações ou poderá retornar o conteúdo original. A mesma política vale também para as página publicadas diretamente pela equipe da editoria interna. No caso da WikiHosp, o convite à participação é amplo e extensivo, sendo bem vindas as contribuições sobre os mais variados temas ligados área hospitalar, com exceção de conteúdo com conotação comercial. Nesse caso existem critérios restritivos e a criação de páginas está condicionada a aprovação antecipada do conteúdo. A WikiHosp não aceita publicidade diretamente, mas páginas com informações institucionais sobre empresas e relativas a marcas e produtos também podem figurar, a critério dos mantenedores. (Para mais informações, entrar em contato com o telefone (11) 3872-2190). O grande sucesso da Wikipédia, que hoje se converteu na maior enciclopédia do planeta, estimulou o surgimento de inúmeras enciclopédias satélites, que usam a mesma abordagem para temas focados, caso da WikiHosp em relação ao setor hospitalar brasileiro. Uma característica notável das ferramentas Wiki é, precisamente, a facilidade de edição e a possibilidade de criação de textos de forma coletiva e livre, assim como se faz na Wikipédia e em outros projetos que utilizam Wikis. A Wikimedia, fundação que mantém o projeto Wikipédia, distribui, sob a licença GNU (open source), versão do software utilizado pela WikiHosp.
8 n G3 n 2012 G3_2012.indb 8
17/05/12 11:33
COLOCANDO SUA EMPRESA NAS MテグS DOS SEUS CLIENTES
aplicativos
l
interfaces de acesso
l
games
Desenvolvimento para smartphone e tablets www.distecnomobile.com.br
G3_2012.indb 9
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
Celso Skrabe e Carlos Castro Jr.
O Hospital do Futuro O
s avanços no atendimento hospitalar tem sido nada menos do que espetaculares. Não passa dia sem que a imprensa geral divulgue um novo feito ou uma nova conquista da medicina. Entre as grandes estrelas do momento está, por exemplo, o Da Vinci, robô cirúrgico que encanta o mundo. Em algumas salas de cirurgia já é possível encontrar o cirurgião sentado numa espécie de cabine que parece extraída do filme “Guerra das Estrelas”. Esta cabine envolve o console de computador do Da Vinci e permite ao cirurgião realizar cirurgias minimamente invasivas com a amplitude de visão 3-D e a segurança de cirurgias abertas. O robô abre a porta para um mundo de oportunidades no campo cirúrgico. A começar pelo aumento da oferta de cirurgias de alta complexidade a custo competitivo, uma vez que o robô opera com menos pessoas na sala de cirurgia. Mas sua mais benvinda promessa para um país das dimensões e desigualdades do Brasil é que esse equipamento permite a realização de cirurgias à distância. Além da redução de custo por procedimento, se reconhece que a cirurgia robótica apresenta outras vantagens sobre a cirurgia convencional, a exemplo do aumento da
precisão e da redução do trauma para o paciente. O feito de trocar uma ponte de safena que exige serrar o peito do paciente por outra que precisa apenas três pequenas incisões no peito, cada uma com cerca de um centímetro de diâmetro, merece o respeito de todos. Claro que a robótica também diminui a fadiga dos médicos em longas cirurgias, com reflexos em sua qualidade de vida e trabalho, mas o que os pacientes ganham ultrapassa tudo o que se imaginava possível poucas décadas atrás. Os robôs cirúrgicos estão em pleno proscênio, mas a robótica apresenta outras criaturas digitais que prometem revolucionar o dia a dia do hospital. Existem testes com robôs-enfermeira, que circulam nos corredores e visitam pacientes. Outros robôs substituem os circulantes, ou são robustos serviçais que se encarregam de tarefas como o transporte, a limpeza, a vigilância e outras mais. Mas o hospital do futuro será povoado por coisas, objetos e dispositivos que hoje nos parecem estranhos e, mesmo, bizarros. Etiquetas de identificação por rádio-frequência já podem acompanhar cada médico, enfermeiro, ou técnico, para facilitar sua localização onde quer que estejam. O RFID (do inglês “Radio-Frequency Identification” ) é um método de
10 n G3 n 2012 G3_2012.indb 10
17/05/12 11:33
Fazendo hoje um hospital que se projeta no amanhã. identificação automática através de sinais de rádio. Funciona como um sistema de radar que, espalhado pelo hospital, permite achar cada pessoa, equipamento ou coisa em instantes. Uma autêntica benção “hertziana” nas emergências. E que dizer de camas inteligentes, capazes de transmitir automaticamente a respiração dos pacientes e acompanhar sua frequência cardíaca, de modo a alertar a enfermagem em qualquer situação de risco? Um dia, num futuro não muito distante, qualquer médico no país ou na “nuvem”, poderá ter acesso ao histórico médico completo e às informações sobre um paciente, mesmo que este esteja inconsciente em razão de uma queda no Himalaia. Alguns projetos sugerem implantar um identificador de RFID sob a pele de todo mundo, como, aliás, já vem sendo feito para o rastreamento de rebanhos (calma, para os humanos, por enquanto, só existem estudos...). O hospital do futuro vem sendo pensado tendo em mira alguns objetivos fundamentais, como por exemplo, melhorar o atendimento clínico, reduzir taxas de erros médicos e de enfermagem, reduzir o stress do paciente e, claro, promover a cura. Ironicamente, um dos benefícios destes avanços vai permitir aos hospitais fazer um trabalho melhor
em manter as pessoas longe deles. Uma das tendências é a de que, no futuro, a casa volte a ser o centro dos cuidados, como foi durante quase toda a história. Mas isto não quer dizer que o hospital corra o risco de ser menos importante ou venha deixar de ser o centro dos atendimentos. Muito pelo contrário. Ao que tudo indica, o hospital do futuro vai ter seus tentáculos digitais estendidos ao redor do orbe terrestre. Eles irão tão longe quanto seus pacientes, que serão acompanhados o tempo inteiro, com seu hospital pronto a apoiá-los onde precisarem, em redes hospitalares planetárias abertas dia e noite, oferecendo atendimento com rapidez onde e quando necessário. Os braços hospitalares acompanharão seus pacientes mesmo em distantes áreas remotas, onde a cobertura especializada é escassa, por meio de soluções de telemedicina. Hospitais de São Paulo poderão formar grupos de robôs idênticos ao de instituições associadas para permitir que um especialista avalie pacientes por controle remoto. Um neurocirurgião de Porto Alegre poderá, e tecnicamente já pode, observar e conversar com pacientes em Mato Grosso usando uma câmera de vídeo telecomandada, bem como analisar uma tomografia computadorizada e ter acesso a resultados de laboratório.
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 1 1 G3_2012.indb 11
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
Assim, para falarmos sobre o “Hospital do Futuro”, precisamos expandir nossos horizontes e ter um olhar perscrutador sobre esta instituição basilar da civilização. Não se sabe se Deus planejou tudo, mas muito do que está se tornando possível no mundo moderno começou com um simples grão de areia. O transistor, a alma dos processadores é um dispositivo feito à base de silício, o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre, perfazendo mais de 28% de sua massa. Um elemento tão comum que aparece na argila, feldspato, granito, quartzo e areia. Assim, por paradoxal que pareça, são as novas tecnologias feitas de grãos de areia que hoje apontam para o futuro. E é sobre os processa-
Arquiteto e Médico Domingos Fiorentini Arquitetura Fiorentini (São Paulo - SP)
Arquiteto Siegbert Zanettini Arquitetura Zanettini - (São Paulo - SP)
Adriana Rutkovski (Arquiteta especialista em arquitetura hospitalar) – Magna Engenhari Ltda. – (Porto Alegre – RS.)
dores que se assentam as esperanças de uma civilização mais humanizada. A mesma que reserva um papel central para a mais complexa das instituições criadas pelo homem, o hospital. Em pouco mais de uma geração aprendemos a lidar com os grãos de areia e criamos o mundo digital. Nele os novos recursos permitem uma assombrosa mudança de foco. De repente, o tratamento das doenças é cada vez mais feito por profissionais de saúde que se valem dos computadores. Com a ajuda dos processadores os profissionais de saúde podem tratar melhor seus pacientes. Com eles o hospital pode cuidar das pessoas focando sua dimensão humana, oferecendo tratamentos cada vez mais complexos e dando
Arquiteta Thais Barzocchi Arquitetura Zanettini - (São Paulo - SP)
Engenheiro Sérgio Castellari, Diretor da RDI Bender - (Osaco - SP)
Engenheiro Charles Vasserman Vasserman Engenharia (São Paulo - SP)
Eleonora Zioni Diretora de Desenvolvimento de Negócios - Kahn do Brasil (São Paulo – SP)
12 n G3 n 2012 G3_2012.indb 12
17/05/12 11:33
conforto material, psíquico, social e religioso. Hoje, nos hospitais mais modernos, a tecnologia contribui em todas as etapas de atendimento ao paciente. E o que se verifica é que o hospital tradicional está sofrendo um processo de transformação, passando gradativamente da lógica analógica, presa no mundo das coisas, para a lógica digital, centrada em informações. Esta nova realidade cria um novo modelo de atendimento, uma nova maneira de encarar o tratamento das doenças e, como reflexo, nasce uma nova atitude do hospital, aproximando-o de sua comunidade e da sociedade que atende. Para examinar mais de perto o que se pode esperar do hospital do futuro, apresentamos a um grupo
Gilsenei Hansen Diretor de Estratégia de Software – TOTVS - (São Paulo - SP)
Arthur Brito – Diretor Executivo Diretor Executivo – Kahn do Brasil (São Paulo – SP)
de profissionais que atuam na fronteira das novas tecnologias um conjunto de premissas e solicitamos que apresentassem sua visão sobre elas. Como fruto desse trabalho indagativo, apresentamos as possibilidades e uma antevisão do hospital que está nascendo hoje no Brasil e que se projeta, cheio de entusiasmo e de esperanças, no rumo do amanhã. As pesquisas foram enviadas para cerca de cinquenta profissionais especializados e instituições ligadas ao setor hospitalar. Solicitamos que respondessem informando se concordam inteiramente, concordam em termos ou discordam inteiramente da premissa que consta no tópico apresentado. Recebemos onze participações:
Paula Galo Gerente Financeiro – Hospital Santa Paula – (São Paulo - SP)
José Cléber do Nascimento Costa VP de Gestão Administrativa e Financeira - ABDEH – Associação Brasileira de Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (São Paulo – SP)
Paulo Cezar de Souza Rodrigues - Santa Casa de Misericórdia (Porto Alegre – RS)
Engenheiro Mauricio Finotti Diretor de Engenharia – Design Connection (São Bernardo do Campo - SP)
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 1 3 G3_2012.indb 13
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
1
Modelo Organizativo
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
O mundo material é analógico. Para organizar atividades no mundo físico é preciso colocar cada coisa em seu lugar e fazer uma coisa de cada vez. As rotinas constituem a alma da organização e a sequência das atividades pressupõe espaços especializados que definem o layout. No mundo físico, alterar o layout para atender conveniências e circunstâncias é impensável.
No modelo digital o mundo material passa a ser administrado por comandos que fluem do mundo virtual. No hospital digital o computador atua a partir de uma réplica do hospital real e no layout virtual o espaço físico ganha flexibilidade. Espaços multifunção se convertem em palcos onde os processos de atendimento se desdobram em atividades e procedimentos.
A maior parte dos respondentes concorda que o mundo material deve ser administrado por comandos que fluem do mundo virtual, desde que seus processos tenham maturidade suficiente para interpretar corretamente as informações recebidas e disponham de mecanismos para desencadear e coordenar as ações no universo físico.
14 n G3 n 2012 G3_2012.indb 14
17/05/12 11:33
2 Lógica de operação
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
Como a organização da atividade no mundo analógico usa como referência o mundo físico, esse deve ser organizado e compartimentado. As rotinas engessam a organização. A lassidão crônica conduz à descentralização que, em teoria, permite aproximar a organização do ponto da atividade.
No mundo digital a organização toma por base a informação. A atividade é organizada por processos com começo, meio e fim. A informação é processada em tempo real e flui constantemente. O computador sabe o que e como fazer, sabe onde estão as coisas e quais recursos materiais e humanos estão disponíveis.
A base da lógica de operação no hospital digital deve ser, segundo a pesquisa, a informação processada pelo computador. Contudo, ressaltaram que o software deve estar alinhado com a operação e o hospital deve ter pessoas engajadas alimentando corretamente o sistema. Em contrapartida, houve quem discordasse, alegando que a maioria dos softwares disponíveis no Brasil não está preparada para responder a esse escopo digital, e exigem uma atuação complementar do profissional de saúde. Sem adequado conhecimento das operações, a ferramenta não conseguirá executar o “certo”.
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 1 5 G3_2012.indb 15
17/05/12 11:33
Anote a data
da próxima HOSPITALAR
21a 24 maio 2013
Expo Center Norte
SÃO PAULO
O mais completo evento de saúde das Américas
H
OSPITALAR – Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios é o mais importante evento do setor de saúde das Américas. Evento multissetorial, a HOSPITALAR é referência para a indústria fornecedora e para os estabelecimentos de saúde, que buscam opções em produtos, equipamentos e serviços.
G3_2012.indb 16
A feira apresenta as mais recentes novidades da saúde mundial, promove relacionamentos, desenvolve negócios e parcerias, incentiva alianças e multiplica as boas iniciativas deste segmento. Como fórum setorial, congrega lideranças, estrategistas e planejadores de saúde pública e privada em torno de mais de 60 congressos, seminários, workshops e encontros focados em gestão de saúde.
17/05/12 11:33
O melhor canal para negócios, atualização e relacionamento no mercado de saúde 90.000 visitas profissionais Público altamente qualificado e com alto poder de decisão. Dirigentes de hospitais, médicos, enfermeiros e distribuidores são maioria entre os visitantes.
1.250 expositores O melhor da indústria fornecedora brasileira e outros 32 países. Novidades, tecnologia e soluções para todas as áreas da saúde.
Participantes de 68 países Entre expositores e visitantes a feira recebe profissionais de saúde de todo o mundo.
60 eventos de atualização profissional Mais importante fórum latino-americano de saúde, a HOSPITALAR congrega eventos focados em gestão, pensamento estratégico e novos conceitos em saúde.
Referência em eventos no setor de Saúde
19ª Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios
10ª Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Reabilitção, Prevenção e Inclusão
2ª Feira Internacional de Produtos, Serviços e Capacitação Profissional para Enfermagem
22 - 25 • Maio • 2012
15 - 17 • Agosto • 2012
03 - 06 • Outubro • 2012
www.hospitalar.com
www.reabilitacao.com
www.expoenfermagem.com
Empreendimento
G3_2012.indb 17
Promoção e realização
Rua Padre João Manuel, 923 • 6º andar - 01411-001 - São Paulo Fone: (11) 3897-6199 - Fax: (11) 3897-6191 e-mail: negocios@hospitalar.com.br • www.hospitalar.com
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
3
Espaço físico
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
As rotinas requerem que as etapas avancem passoa-passo. Cada etapa se dá em um espaço físico locado na planta hospitalar. Como cada etapa implica em filas de espera e como cabe ao paciente moverse ao longo da cadeia de atendimento, as salas de espera se multiplicam e abarrotam.
Os processos digitais são como os GPS. Permitem capturar a informação em qualquer lugar e mostram o melhor caminho. Facilitam programar, reprogramar, antecipar, reunir etapas e ganhar tempo. No hospital os procedimentos se combinam para atender os processos e a atividade pode se desenrolar em áreas multifuncionais.
Todos os respondentes concordaram com o modelo de espaço físico descrito, onde processos digitais permitem capturar a informação e estabelecer e distribuir as ações de forma mais eficaz. Mas sugerem não esquecer que a instituição deve estabelecer indicadores e métricas de acompanhamento, visto que o sistema é alimentado e reponde por meio de pessoas.
18 n G3 n 2012 G3_2012.indb 18
17/05/12 11:33
4 Logística
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
O hospital tradicional depende de estoques e almoxarifados que operam com base em um software de suprimentos. O sistema é, em geral, muito dependente da entrada de dados e costuma ter dificuldade em lidar com datas de validade, FIFO e necessidades não programadas.
A logística do mundo digital é parte integrante e inseparável da operação. Suas atividades respondem automaticamente às demandas do atendimento. O sistema atua acoplado à cadeia de suprimentos e utiliza as informações do sistema para o direcionamento das decisões.
Os respondentes se posicionaram de acordo com a premissa colocada para o hospital digital e acham que a logística do mundo digital oferece recursos muito superiores aos tradicionais. O arquiteto e médico Domingos Fiorentini enfatiza que no modelo analógico o transporte supre os serviços satélites, enquanto no digital, o transporte é automatizado, queima etapas de alto custo e permite que tudo emane do sistema central. O sistema automatizado livra o hospital da lógica postocêntrica e torna dispensáveis as caras e inefetivas “farmácias satélites”.
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 1 9 G3_2012.indb 19
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
5
Inteligência predial
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
O edifício hospitalar e seus equipamentos têm funcionamento independente. A compatibilidade entre eles é limitada. Para qualquer coisa funcionar é preciso que alguém acione uma alavanca, aperte um botão ou ligue uma chave.
O Hospital Digital funciona com automação predial. Sistemas inteligentes monitoram a movimentação de pessoas, o acesso e uso dos espaços, o Ar condicionado, caldeiras de aquecimento, centrais de gases e vácuo, iluminação, sinalização, elevadores, sistemas pneumáticos, veículos robotizados de transporte, etc. Sabem, ainda, ativar o Centro Cirúrgico ou a configuração ideal das persianas ou opacidade dos vidros.
Segundo as opiniões levantadas pela pesquisa, a inteligência predial é vista como um dos grandes benefícios do conceito do hospital digital e, de modo geral, todo tipo de automação resulta em mais praticidade e segurança. A maioria dos respondentes entende que controlar todas as operações prediais e atividades da instituição através de um centro de comando, bem como tomar decisões da operação predial com a utilização de indicadores e referenciais, facilita a otimização do uso de recursos, propicia a busca de soluções melhores, a exemplo da reprogramação de fluxos e abre espaço para o aumento da produtividade e a redução de custos.
20 n G3 n 2012 G3_2012.indb 20
17/05/12 11:33
Conheรงa a cultura hospitalar brasileira
Acesse: www.wikihosp.com.br
G3_2012.indb 21
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
6
Monitoração do paciente
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
Informações a partir de diferentes dispositivos são armazenadas separadamente.
Todas as informações de monitoramento de pacientes estão disponíveis no EPR. Dados de monitoramento de um paciente em movimento podem ser vistos a distância, de posto de controle centralizado.
A possibilidade de registrar mais amplamente todo o histórico dos sinais vitais do paciente e associar esses indicadores com a dispensação dos medicamentos, procedimentos e eventos é uma tendência do Hospital do Futuro. Esses registros sistemáticos, analogamente aos das “caixas pretas” das aeronaves, possibilitarão reunir evidências para subsidiar a escolha de melhores terapias, permitirão investigar melhor a causa de eventos adversos e facilitar a obtenção de informações.
22 n G3 n 2012 G3_2012.indb 22
17/05/12 11:33
7
Chamada de enfermagem
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
A enfermeira deve ir ao quarto do paciente para descobrir suas necessidades. (Hoje o posto é centralizado e distante dos pacientes)
O paciente pode escolher um botão específico para indicar suas necessidades. (Água, ir ao banheiro, medicação para a dor, etc). O pedido aparece no quadro de avisos e pode ser encaminhado aos dispositivos móveis. O sistema localiza a atendente qualificada mais próxima, de acordo com as regras do hospital. A enfermagem pode retornar o chamado do paciente para saber o que deseja. Menos tempo em idas e vindas liberam tempo para o cuidado aos pacientes.
O modelo digital descrito foi aceito pela maioria dos respondentes. Contudo, diversas vezes, salientaram a necessidade de dedicar o tempo ganho ao cuidado do paciente (cuidados, acolhimento e carinho). Segundo esses respondentes, tudo bem usar as novas tecnologias na enfermagem, mas sem esquecer a humanização.
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 2 3 G3_2012.indb 23
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
8
Localização e rastreamento dos equipamentos
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
Um tempo enorme é gasto na procura de equipamentos móveis como cadeiras de rodas, bombas de infusão, suportes de soro, etc. Em muitos hospitais mais da metade do tempo necessário de reparo de um equipamento é gasto à sua procura pelos apartamentos e corredores.
Um RFID colado ou preso a um equipamento permite sua rastreabilidade por qualquer dispositivo móvel que tenha um aplicativo de localização de respostas instalado. Localizar qualquer coisa é mais simples do que enviar um e-mail. A qualidade do atendimento aos pacientes melhora quando não é necessário esperar pela localização de um aparelho ou equipamento.
De acordo com o teor das respostas, o enorme ganho de agilidade possibilitada pelo rastreamento com o uso RFID não foi inteiramente percebido. A falta de familiaridade com o sistema, provavelmente, explica o fato. O que transpareceu é que a rastreabilidade eletrônica foi mais entendida como meio de controle. Certamente facilita controlar o nível de utilização do arsenal e os equipamentos do hospital, assim como avaliar comparativamente a vida útil dos equipamentos e até mesmo sua depreciação, mas estas vantagens nem de longe são comparáveis a produtividade agregada pela pronta localização dos itens e equipamentos rastreados. O resultado dos benefícios aos pacientes da maior presteza na localização de equipamentos foi destacado por dois respondentes, mas, um terceiro opinou que “para adotar esse modelo, os operadores têm de ser instruídos para não largar o equipamento em qualquer lugar, sabendo que vão ser rastreados”. Eis mais um efeito, digamos “educativo”, e que acrescenta outra excelente razão para adotar o sistema de rastreabilidade por rádio frequência, mas a grande utilidade do RFID reside precisamente na sua capacidade em localizar os equipamentos deixados em qualquer lugar.
24 n G3 n 2012 G3_2012.indb 24
17/05/12 11:33
Aumente a capacidade de atendimento sem precisar aumentar os recursos humanos. O correio pneumático é a escolha certa para aumentar a capacidade de atendimento de hospitais e clínicas, sem ter que aumentar os recursos humanos. O correio pneumático permite o intercâmbio de materiais no cotidiano de hospitais e clínicas entre seus diversos setores tal como um correio eletrônico, com rapidez e eficiência.
Qualidade
Air Express
G3_2012.indb 25
r linha io a m a , S a MB ático. m u Consulte e n p io e corre r nacional d rá fornece e za ela pod fil. Com certe ra seu per a p a it fe r o pe uma opçã
Fone: (11) 5666-5299 www.mbs.com.br - vendas@mbs.com.br Av. Pedro Rochel Gottzfrits, 31 - São Paulo - SP
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
9
Solicitações do Staff Hospitalar
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
O médico ou enfermeira solicita um exame, remoção ou traslado interno por mensagem via computador, telefone ou dispositivo móvel; o laboratório ou a central de movimentação de pacientes envia a maca para transportar o paciente.
O profissional de saúde pode enviar uma mensagem de qualquer localização, mesmo à distância. A mensagem é encaminhada ao centro de atendimento, ao pessoal de serviço e a área administrativa, para incluir na conta do paciente.
Todos se mostram de acordo com a descrição apresentada no modo digital. O sistema digitalizado é visto como muito superior, pois diminui o tempo de espera. Uma preocupação surgiu em relação à identificação adequada do chamado. Como este se dá à distância, passa a ser necessário ter a garantia da identidade do chamado e identificar também o feed-back. Os respondentes, Thaís de Fátima e Dr. Siegbert Zanettini, da Zanettini Arquitetura, sugeriram o uso de uma certificação digital de cada profissional.
26 n G3 n 2012 G3_2012.indb 26
17/05/12 11:33
10 Conforto do Paciente
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
O paciente conta com possibilidades limitadas de comunicação, entretenimento e informação.
Os pacientes podem desfrutar de acesso seguro e ajustado a sua condição ao entretenimento e aos meios de informação e comunicação, inclusive TV, rádio e Internet. O Hospital pode oferecer acesso controlado à Intranet, por exemplo, para fornecer informação do tratamento.
Concordância unânime. Todos os respondentes entendem que o conforto do paciente torna mais rápido o processo de recuperação. E ainda facilita as atividades de atendimento. Em razão disso, os hospitais vem oferecendo novas opções de entretenimento e passaram a investir em hotelaria. Segundo a arquiteta Eleonora, da Kahn do Brasil, hospitais nesses padrões podem ser encontrados, nos dias de hoje, na cidade de São Paulo.
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 2 7 G3_2012.indb 27
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
11
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
As mídias devem ser entregues fisicamente para a transcrição, retardando a disponibilidade da informação.
O médico dita para o computador ou dispositivo móvel, um smartphone ou iPad e a gravação é enviada wireless para transcrição imediata.
Ditado Eletrônico
A maior parte dos respondentes são adeptos do ditado eletrônico, pois, neste sistema o laudo sairia instantaneamente. Contudo, seria necessário que, antes de entrar em funcionamento, o sistema passasse por uma bateria de testes para que os médicos não corram o risco de gerar erros e precipitações na transcrição dos laudos. Segundo a Kahn do Brasil, o sistema já é realizado nos dias de hoje.
28 n G3 n 2012 G3_2012.indb 28
17/05/12 11:33
G3_2012.indb 29
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
12 Dispensação de Medicamentos
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
A dispensação é feita com carrinho e caixinhas de medicamentos. O controle se dá por meio de planilhas afixadas em pranchetas.
A dispensação é feita com supervisão do sistema. Independentemente do método, o controle requer identificação do paciente (por exemplo, via leitura do código de barras na pulseira de identificação), os medicamentos sejam confirmados pelo código de barras de seus blisters e a ministração seja autorizada e registrada no sistema.
O controle da dispensação de medicamentos, na visão dos participantes da pesquisa, deve ser feito por software dedicado e a entrada de dados via código de barras, cruzando a identidade do paciente com o registro do medicamento dispensado. O objetivo é a rastreabilidade do processo de dispensação e a redução dos erros de medicação. A arquiteta Eleonora, da Kahn do Brasil, ressalta a importância da dispensação controlada e exemplifica com o sucesso verificado nos estabelecimentos que seguem o modelo. O Arquiteto Fiorentini citou sua experiência com uma metodologia que permite que a medicação permaneça no apartamento do paciente, em compartimento fechado, que só pode ser aberto por controle digital. Trata-se de uma maneira alternativa de dispensação que permite total segurança enquanto elimina custos.
30 n G3 n 2012 G3_2012.indb 30
17/05/12 11:33
13
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
O Hospital tradicional enfrenta mais dificuldades para alcançar os benefícios da adoção de protocolos clínicos.
Os protocolos clínicos e a uniformidade das condutas são beneficiados por Sistemas Multicritérios que orientam o processo de Decisão.
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
A maioria dos respondentes reconhece que o hospital digital tem mais facilidade na adoção dos protocolos e vêem enorme importância no seu uso para alcançar um patamar superior de resolubilidade. Contudo ficou evidente a preocupação com o desenvolvimento dos algoritmos que estabelecem o desdobramento de sua etapas componentes. Gilsinei Hansen, da TOTVS, esclarece que os softwares podem, efetivamente, automatizar a utilização dos protocolos desenvolvidos pela instituição, porém, deixa claro que é necessário que sejam bem definidos e bem desenhados para facilitar sua efetividade e utilização prática.
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 3 1 G3_2012.indb 31
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
14 Identificação do paciente
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
A identificação se faz por reconhecimento pessoal, foto, documentos, impressão digital, e sinais particulares
Os meios digitais automatizam a identificação. Meios como o RFID Implantável tem sido sugeridos como forma de assegurar reconhecimento confiável.
A maioria dos respondentes opina que a identificação positiva do paciente deve ser feita de forma segura, e o RFID seria uma importante alternativa. Um dos respondentes lembra que seria uma forma de reduzir fraudes. Outro acrescenta que o RFID facilitaria o registro do paciente e a rastreabilidade de doentes com problemas mentais. Segundo a arquiteta Adriana Rutkovski, da Magna Engenharia, que concorda com a segurança técnica oferecida por esse modelo, sua adoção generalizada permitiria reduzir a zero a troca de pacientes. Já outros respondentes, como Paula Galo, do Hospital Santa Paula, mesmo concordando com o uso de meios como o RFID, sugere que, alternativamente, seria possível melhorar os métodos tradicionais e as soluções convencionais, como conferência verbal, data de nascimento, etc.
32 n G3 n 2012 G3_2012.indb 32
17/05/12 11:33
A Soniclear é uma empresa brasileira sediada na capital do estado de São Paulo. Desde de 1987 produz uma variada linha de aparelhos eletromédicos destinados ao tratamento de doenças respiratórias, promovendo a saúde e o bem estas de seus consumidores. Possui importantes certificações como a ISO 9001:2008, ISO 13845:2009 e BPF ( Boas Práticas de Fabricação) estabelecida pela Anvisa ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Os produtos fabricados atendem aos padrões internacionais de segurança e qualidade e possuem registro no Ministério da Saúde, Anvisa, Inmetro Compulsório e marcação CE.
www.soniclear.com.br sac: 11 2060 9500 | 11 2060 9510 G3_2012.indb 33
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
15 Acesso às imagens médicas
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
O Hospital Tradicional usa imagens reveladas ou impressas ou, quando informatizado, oferece acesso local por meio do software.
As imagens são disponibilizadas instantaneamente. O acesso pode ser feito em tempo real e permite análise compartilhada de imagens de alta resolução à distância, mesmo por meio de dispositivos móveis.
De todos os avanços enumerados, a área das imagens médicas digitais é a que registra maior disseminação. E foi praticamente unânime a concordância dos participantes com a factibilidade da lógica descrita, mesmo em relação aos dispositivos móveis. E foi também praticamente unânime a opinião de que as imagens digitalizadas e as facilidades de transmissão e recepção dessas imagens representam um grande avanço. Dois respondentes manifestaram uma opinião similar, sugerindo que essa tecnologia seja oferecida a todo o país com prioridade.
34 n G3 n 2012 G3_2012.indb 34
17/05/12 11:33
16 Telemedicina
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
O Hospital tradicional usa a telemedicina em situações especiais, a partir de salas equipadas.
O Hospital digital incorpora o acesso a recursos externos em seus processos, facilitando que a telemedicina se incorpore aos procedimentos usuais. (Exemplo: a Irlanda do Norte usa uma solução RIS / PACS integrando todo o sistema de saúde pública. Mais de um milhão de exames passa pelo sistema anualmente, com imagens e relatórios capazes de serem lidos e compartilhados em toda a região.)
Tópico unânime. 100% dos respondentes da pesquisa se mostraram favoráveis à incorporação da telemedicina no uso rotineiro e como apoio de fácil acesso, mesmo em procedimentos usuais.
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 3 5 G3_2012.indb 35
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
17
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
A Acreditação é um meio de estimular mudança e validar procedimentos.
A Acreditação participa do processo de pensar a desenhar o Hospital, seus sistemas e procedimentos.
Acreditação
Outro item que obteve concordância unânime. As opiniões convergem para atribuir um papel relevante da acreditação no processo de pensar e desenhar o hospital. Segundo os respondentes, a acreditação pode ajudar o hospital a se organizar, definir e atingir metas e elevar seu desempenho, aprimorando todo o seu funcionamento e tendo impacto positivo na melhoria do atendimento. Um dos respondentes acrescentou que a acreditação deve participar de todas as transformações do Hospital. Na opinião de José Cleber, da ABDEH - Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar - a acreditação evoluirá para processos que agregam tecnologias digitais, o que fará mudar toda a rotina hospitalar.
36 n G3 n 2012 G3_2012.indb 36
17/05/12 11:33
18 Prontuários Médicos
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
Os prontuários médicos são arquivados em papel ou, quando informatizados, tem sua utilidade limitada ao registro para uso local e não compartilhado.
Acesso remoto a registros do paciente, exames e prontuários. Os prontuários servem como valiosa fonte de dados para a administração hospitalar, vigilância sanitária, infecção hospitalar e para eventual aproveitamento científico.
Com algumas ressalvas, que mostram preocupação quanto ao risco de perda do sigilo médico e ao acesso não autorizado, os respondentes concordam que deve haver uma melhora considerável no acesso às informações. Um dos respondentes acha que os prontuários deveriam estar disponíveis na “nuvem”. Paulo Rodrigues, da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, é da opinião de que os pacientes devem ter prontuário único em todo sistema de saúde, com registros históricos atualizados.
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 3 7 G3_2012.indb 37
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
19 Degravação de inclusões nos prontuários médicos
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
A opção de realizar as entradas nos prontuários por meio de relatórios gravados melhora substancialmente a qualidade e a utilidade dos prontuários, mas sua transcrição demorada retarda o acesso à informação e reduz sua utilidade.
No hospital digital o ditado tem transcrição eletrônica simultânea e as informações ficam disponíveis a todo o sistema apenas instantes depois de realizadas.
A transcrição eletrônica simultânea foi apoiada por quase 100% dos respondentes. A possibilidade de ter sempre o histórico disponível instantaneamente, agiliza o serviço e reduz as filas de espera. Segundo Domingos Fiorentini, o sistema se torna também mais seguro, pois o próprio médico irá ditar ou redigir as informações.
38 n G3 n 2012 G3_2012.indb 38
17/05/12 11:33
20 Suprimento de materiais (Aquisição)
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
Almoxarifados e áreas de estocagem por demanda estimada pelo consumo passado. Ponto de pedido definido por estoque mínimo.
Aquisição pré-definida por meio da cadeia de suprimentos e fluxo integrado com a cadeia logística operando em tempo real com processos supervisionados pelo Sistema de Gestão.
A aquisição por meio da cadeia de suprimentos e fluxo integrado com a cadeia logística gera a redução do espaço de armazenagem do Hospital. Um espaço que, além de oneroso, é cada dia mais precioso e escasso, dadas as restrições que povoam o espaço urbano. Um ponto destacado por um respondente foi que a administração do estoque e sua visualização devem estar acessíveis online, dispondo de apoio visual por meio de imagens e informações complementares que facilitem a identificação dos artigos e itens. Segundo Maurício Finotti, da Design Connection, a aquisição automática via supply chain, através de definição no MRP de ponto de ressuprimento e contratos com os fornecedores, contribui sensivelmente para a operação e para os resultados.
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 3 9 G3_2012.indb 39
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
21 Transporte e logística interna
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
Material coletado para envio ao laboratório, medicamentos, material de consumo, material esterilizado, lavanderia, são transportados na superfície por pessoal dedicado, estafetas e circulantes.
Fluxos físicos de material coletado para envio ao laboratório, medicamentos, material de consumo, material esterilizado, lavanderia, são transportados de forma automatizada por correio pneumático e veículos telecomandados em piso de serviços.
Este tópico foi um dos que tiveram elevada concordância por parte dos respondentes. A automatização no transporte de materiais dá agilidade, funciona nas áreas internas e nos espaços inter-prediais, gera maior precisão e assegura confiabilidade na distribuição dos produtos, além de dispensar circulantes, estafetas, boys e ajudantes que nem sempre estão disponíveis na hora em que são mais necessários. Um dos respondentes opinou que é hora dos hospitais liberarem esse tipo de atividade “braçal”. Contudo, segundo Paula Gallo, do Hospital Santa Paula, em alguns casos ainda é recomendável usar pessoas especializadas, ao menos em parte do processo, para garantir a segurança.
40 n G3 n 2012 G3_2012.indb 40
17/05/12 11:33
22 Engenharia Clínica e Manutenção
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
Manutenção reativa, com interrupção frequente do fluxo de atividades no Centro Cirúrgico e inativações frequentes de unidades de atendimento, leitos de UTI, etc. Sistema IT Médico não instalado.
A manutenção é preditiva e segue os perfis de uso dos equipamentos. O Sistema IT Médico é integrado ao sistema de comunicações e envia sinais de problemas elétricos ao primeiro sinal de anormalidade.
Aqui, a manutenção não será apenas preditiva, mas também preventiva. A integração entre comunicação e manutenção é importante para reduzir as interrupções durante procedimentos cirúrgicos, um risco minimizado com sistemas de IT Médico inteligentes atuando na retaguarda, como explica o Engenheiro Sérgio Castellari. O maior custo parasita, segundo opinam os respondentes, é o tempo de uso perdido dessas salas, que acarreta perdas em cascata. Menos cirurgias representam menos diárias e menos consumíveis, geram frustração em pacientes com cirurgias remarcada e afetam as escalas de trabalho dos médicos e equipes profissionais, implicando em gastos desnecessários e sem retorno para a instituição. O engenheiro Sérgio Castellari, da RDI Bender e Maurício Finotti, da Design Connection, complementam ainda informando que um design adequado permite antecipar paradas e facilita que certos reparos e regulagens possam ser realizados online diretamente pelo fabricante, via conexão internet, facilitando a solução de problemas e reduzindo os tempos de parada.
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 4 1 G3_2012.indb 41
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
23 Sustentabilidade
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
A Sustentabilidade é vista como uma nova demanda social com a qual o hospital ainda não se adequou.
A Sustentabilidade, em seus eixos ecológico, econômico e social é vista como um dever de cidadania e uma tendência irreversível. A Sustentabilidade cultural é menos prevalente, mas tende a ser incorporada como mais um vetor, sobretudo nas instituições diferenciadas.
A maioria dos respondentes está de acordo com a busca da sustentabilidade e concorda que deve ir além dos três eixos conhecidos - ecológico, econômico e social – para incluir também o aspecto cultural, que tem importante impacto na humanização hospitalar e garantir as tradições culturais da comunidade e dos pacientes. Paula Gallo, do Santa Paula explica a sustentabilidade a partir de 4 pilares conhecidos como os “4Ps”: people (pessoas), profit (rentabilidade), planet (com sentido de ecologia) e politic (com sentido de cidadania).
42 n G3 n 2012 G3_2012.indb 42
17/05/12 11:33
24 Humanização
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
A Humanização é vista superficialmente e se expressa por um atendimento atencioso e oferta de hotelaria diferenciada.
A humanização encara a globalidade do paciente e dos cuidados médicos que recebe. O respeito aos valores do paciente, a eficácia e a presteza do atendimento são valores importantes. A excelência vem da visão holística e da qualidade sistêmica.
A humanização foi o tópico mais comentado. Todos a colocam no centro do atendimento hospitalar contemporâneo e como uma espécie de “raison d’être” da instituição hospitalar. Termos como “fator primordial” e “diferencial no atendimento aos clientes” estiveram presentes em quase todas as respostas. Ficou claro que, para muitos dos respondentes, a humanização não vem por mero acaso e deve ser preocupação presente desde a concepção do projeto hospitalar, passando pelo partido arquitetônico, pelo design, pelas soluções tecnológicas para expressar-se no atendimento. A humanização, como lembrou um dos respondentes, deve considerar a saúde física, psicológica, social e espiritual. Deve-se evitar, também, automação excessiva, a automação pela automação, para que esta não resulte na desumanização do hospital. Para José Cleber, ABDEH, no Hospital Digital os médicos, funcionários e staff também devem ser lembrados na hora de considerar os níveis de conforto, facilidades funcionais e carga de esforços. Priorizar o conforto e facilitar as atividades resultará em melhor atendimento aos pacientes. Muita coisa precisa ser feita para mudar o estado atual, que predomina nos dias de hoje, onde o profissional da saúde passa por um alto stress, cansaço e falta de tempo.
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 4 3 G3_2012.indb 43
17/05/12 11:33
HOSPITAL DO FUTURO
25 Design Baseado em Evidência
Lógica Analógica Hospital Tradicional
Lógica Digital Hospital Digital
Design é estética e não é importante.
Design é desempenho, e desempenho trás resultados. O Design dos Serviços dita o partido arquitetônico e orienta as soluções de infraestrutura, equipamentos, mobiliários e insumos. As melhores evidências são o ponto de partida para escolher as opções. A boa estética está implícita nas boas soluções.
O Design é considerado por muitos, inclusive na pesquisa, fator essencial, tanto no projeto arquitetônico quanto no modelo organizativo do hospital. Com o DBE (Design baseado em Evidência) se pode antecipar o dia em que o Design irá focar mais o ambiente que favorece o desempenho hospitalar do que as opções meramente estéticas, onde se busca muito mais a beleza que a performance. O DBE vai estabelecer marcos de referência para definir o que deve ou não ter prioridade e quais as soluções que favorecem a excelência a partir do desenho. Então, falar em hospital do futuro sem considerar a importância do design não faz sentido. E o hospital digital deve ser desenhado para ser digital, pois desde o movimento Bauhaus se sabe que é a função que deve ditar a forma e não o contrário.
44 n G3 n 2012 G3_2012.indb 44
17/05/12 11:33
hosp
Prêmio HospDesign Reconhecendo o Engenho & Arte por trás do Encanto. Design é fazer coisas melhores para as pessoas. E coisas melhores são sempre bem vindas no atendimento à saúde. O espaço do design é o espaço da inteligência, da engenhosidade, da criatividade, da inventividade do homem na busca da excelência no atendimento das necessidades humanas. Ao Design cabe a tarefa de estudar as necessidades, desejos e aspirações humanas e responder com soluções, produtos e serviços que respondam a essas demandas de forma abrangente e apurada. Para estimular e reconhecer o Design diferenciado no setor hospitalar brasileiro a Exímia Comunicação criou o Prêmio HospDesign.
Saiba mais no site www.hospdesign.com.br
G3_2012.indb 451 hospdesign.indd
17/05/12 12:37 11:33 27/11/10
G3_2012.indb 46
17/05/12 11:33
de esta n o ss no V i s i t e o s p i ta l a r ) P na H tante S n e s e r Rep CNPH ( 達o Azul Rua B pavilh
G3_2012.indb 47
17/05/12 11:33
IT MÉDICO
Mensagem aos Médicos e Dirigentes de Estabelecimentos de Saúde. O sucesso de uma empresa é construído com conquistas. A matéria prima das conquistas são os objetivos claros e o trabalho dedicado e perseverante. Assim, ao conquistar mais uma vez o troféu Hospital Best em 2011, a RDI BENDER não pode deixar de associar essa distinção com as demais conquistas obtidas no mercado. Em 2011 foi inaugurada mais uma unidade na cidade de Osasco, destinada à montagem de painéis e quadros elétricos TTA/PTTA conforme normas da NBR. O crescimento da demanda, por um lado, e a crescente sofisticação tecnológica dos hospitais e clínicas, que requerem sistemas de proteção ao paciente mais complexos, vinha exigindo uma infra-estrutura com mais recursos de engenharia, maior flexibilidade operacional e uma planta que permitisse maior grau de nacionalização dos sistemas. A nova unidade oferece tudo isso e assegura o espaço necessário para o crescimento no curto e médio prazos, em sintonia com os planos para aumentar a participação da empresa no mercado de quadros e painéis, inclusive CCMs e cubículos técnicos, todos com padrão para posterior certificação.
Outra vantagem está em que permite a incorporação de mais atividades e oferecem facilidade de acesso por conta da nova lei de restrição de circulação de caminhões no centro expandido da cidade de São Paulo. No novo endereço a proximidade com o Rodoanel e estradas para o interior de São Paulo e Sul do Brasil dá mais agilidade a logística e ao processo de carga e descarga. Novos produtos foram lançados em 2011 para atender melhor as necessidades dos clientes. O novo DSI 427, com dimensões reduzidas e alta performance vem de encontro com os desejos dos hospitais para produtos mais competitivos e agregando tecnologia de ponta. Estes também são os atributos do novo DSI GS 427 P, que em conjunto com o Localizador LFFR51 garante a rápida identificação da origem do problema elétrico. O Transformador de Separação é item vital para o perfeito funcionamento do Sistema IM Médico. Os Transformadores RDI BENDER, além de atenderem a Norma IEC 61558-215 receberão em 2012 o Selo INMETRO de conformidade. Por todas essas razões nós, da RDI
Ricardo Bender
BENDER, acreditamos que a conquista do Prêmio Hospital Best 2011 veio reconhecer todas essas conquistas obtidas no mercado. E como sucesso atrai sucesso, já estamos em campo trabalhando para alcançar novos objetivos na certeza de que breve chegará o dia que, em todo o Brasil, a totalidade dos centros cirúrgicos e UTIs terão a proteção elétrica tecnicamente adequada. Menos pela obrigatoriedade normativa e mais porque os médicos e gestores hospitalares vem compreendendo que o sistema IT Médico protege os equipamentos eletromédicos, evita a parada dos Centros Cirúrgicos, além de garantir os pacientes e profissionais de saúde contra riscos elétricos, o que é hoje um requisito inescapável da qualidade no atendimento à saúde e das boas práticas médicas. Ricardo Bender
48 n G3 n 2012 G3_2012.indb 48
17/05/12 11:33
Bancada de testes dos Transformadores de Separação em conformidade com a IEC61558-2-15
Os Produtos A segurança elétrica em salas cirúrgicas e UTIs é feita com a implementação do Sistema IT Médico constituído pelos seguintes equipamentos: • Transformadores de Separação conforme normas IEC 742 e IEC 742/ IEC61558-215; • Quadro Elétrico de Supervisão composto de Dispositivo Supervisor de Isolamento(DSI 427) e Dispositivo Supervisor de Corrente e Temperatura do Transformador (DSI 427); • Anunciadores de Alarme e Teste Remoto MK 2418 e MK 2430 Neste sistema o isolamento elétrico é supervisionado permanentemente e o declínio de resistência de isolamento
Tableau Touch para operação do Sistema IT-Médico RDI Bender
Painel de Supervisão e Proteção com Sistema de Localização de Falhas. (Na foto, sistema de nova tecnologia com 12 Circuitos em operação no Hospital do Coração, em São Paulo.)
será imediatamente reconhecido e sinalizado e não será desligado. O Sistema IT-Médico alimenta todas as tomadas dos dispositivos eletromédicos. O dispositivo supervisor de isolamento consegue detectar uma falha em tempo hábil, enviando um sinal de alarme quando o valor chega aos níveis estipulados. Proporciona, assim, um melhor nível de segurança. Novos anunciadores também fazem parte do nosso escopo de fornecimento. O Painel Touch da série TM Indicação e programação de dispositivos BENDER no barramento de comunicação e indicação, controle e operação de outros sistemas, tais como: mesas cirúrgicas,
equipamentos de gases medicinais, sistemas de iluminação, ventilação , ar condicionado e chamada de enfermagem. As vantagens do Sistema IT-Médico • Melhor prevenção contra acidentes; • O risco, para as pessoas, de choque por contato é minimizado devido à redução da corrente de fuga; • Não há perda de energia na primeira falha à terra; • Segurança contra incêndios devido às correntes. Para que os benefícios sejam notados é fundamental que a instalação seja supervisionada corretamente.
Sistema IT-Médico RDI Bender - Sensibilidade de medição de corrente de teste de localizador de falha proveniente do gerador de sinais, conforme norma 9IEC 61557-9:2009
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 4 9 G3_2012.indb 49
17/05/12 11:33
G3_2012.indb 50
17/05/12 11:33
G3_2012.indb 51
17/05/12 11:33
SUSTENTABILIDADE
O Hospital Sustentável e Ecologicamente Responsável – a proposta da Pró-Saúde.
V
ictor Hugo, o célebre novelista, poeta e estadista do século XIX, escreveu, em seu tempo, que é “triste pensar que a natureza fala e o gênero humano não ouve”. Ao que parece, entretanto, após dois séculos, a humanidade finalmente começa a pensar diferente e, ainda que de forma tímida e imperfeita, se dispõe a ouvir a natureza. E para orgulho de todos os brasileiros que amam a natureza, o Brasil vem assumindo o papel de liderança que seu patrimônio ecológico impõe. Tanto que deve abrigar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A denominação Rio+20 foi escolhida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e, como aconteceu com sua precursora, deverá definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª sessão, em 2009, e tem como objetivo a renovação do compromisso político com o desenvol-
52 n G3 n 2012 G3_2012.indb 52
17/05/12 11:33
Consulte o G3 tambĂŠm na internet: www.g3h.com.br n 5 3 G3_2012.indb 53
17/05/12 11:33
SUSTENTABILIDADE
vimento sustentável, por meio da avaliação do progresso, das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes. A Conferência terá dois temas principais: 1 - A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza. 2- A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. Em decorrência deste novo desafio para o desenvolvimento sustentável, o setor de saúde tem um papel essencial a cumprir. Não só por sua missão social de cuidar do atendimento á saúde,
mas por sua relevância institucional face à capilaridade de sua presença nos mais distantes recantos do país. Nesta missão, de promotor da sustentabilidade que está sendo chamado a cumprir por suas comunidades, o Hospital deve responder de forma proativa e exemplar. Sua atuação pode estabelecer um marco de referência em sua área de atuação e, desta forma, estimular o comportamento ecologicamente responsável das demais instituições da comunidade. A Pró-Saúde, instituição que administra e assessora hospitais e presta consultoria a instituições da área de saúde em todo o país, já tem uma estrutura voltada para a promoção da responsabilidade ecológica e atua com serviços de
54 n G3 n 2012 G3_2012.indb 54
17/05/12 11:33
consultoria e de capacitação de recursos humanos para as boas práticas ambientais. Nesse sentido, a Pró-Saúde desenvolveu uma série de instrumentos de ação alinhados com o conceito do Hospital Sustentável. A sustentabilidade, como reconhece a temática da Rio+20, não pode esquecer o lado econômico, um requisito que viabiliza o desenvolvimento sustentável. Assim como, precisa edificar uma estrutura institucional adequada que favoreça o desenvolvimento sustentável. Sem essas condições necessárias o ideal ecológico não terá como sustentar-se e perdurar. A sustentabilidade bem sucedida se apoia em políticas e processos inteligentes, capazes de assegurar a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Portanto, um Hospital Sustentável deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente afinado com seu meio para poder exercer influência e contar com o apoio e o suporte da comunidade. Em sua missão no contexto da sustentabilidade, o hospital deve manter-se atento tanto a sua missão de atender as necessidades de saúde da população quanto ao impacto de sua atividade no campo econômico, social e ambiental. Na maioria dos Hospitais e Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, as questões ligadas a área econômica e, de certa forma, a área social, já tem recebido atenção desde algum tempo.
Decorre desta constatação, a necessidade de se priorizar uma gestão ambiental hospitalar especializada. Em resposta a esse imperativo, a Pró Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar- instituição que responde pela gestão de hospitais filantrópicos, santas casas, unidades de saúde pública, estaduais e municipais, além de hospitais privados, preparou um programa de sustentabilidade hospitalar com ênfase no aspecto ambiental. O programa é voltado para aplicação nos hospitais que administra, mas pode ser estendido a outras instituições e estabelecimentos de saúde, tanto integrado no conjunto de suas atividades de consultoria como de forma independente e dedicada. As metas definidas do programa de gestão ambiental da Pró-Saúde partem da premissa que o sucesso da gestão ambiental depende da adesão efetiva da direção do estabelecimento de saúde e das entidades e instituições envolvidas, o que implica em um esforço preliminar destinado ao seu aculturamento nas questões ligadas a sustentabilidade e a saúde ambiental. Vencida essa etapa, e assegurada a cooperação dos dirigentes e partes interessadas, tem sequência a implementação do programa de sustentabilidade e gestão ambiental, com um escopo de atividades que visa, entre outras coisas: n Estabelecer e implementar boas práticas sociais e ecológicas;
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 5 5 G3_2012.indb 55
17/05/12 11:33
SUSTENTABILIDADE
n Atender as normas e a legislação ambiental; n Primar pela conservação e proteção dos recursos naturais inseridos direta ou indiretamente nas atividades técnicas e organizacionais. n Buscar sistematicamente a melhoria e a inovação nos processos com impacto ambiental; n Estabelecer um mecanismo de comunicação rápido e eficiente, visando manter um fluxo permanente de informações direcionado a todas as partes interessadas. Os projetos de sustentabilidade, da forma como são propostos pela Pró-Saúde, visam alcançar resultados por meio de políticas orientadas para a gestão dos processos internos e para o uso racional dos recursos naturais. O Campo de ação dos projetos inclui políticas em relação a: n Uso, conservação e reaproveitamento da água; n Tratamentos e cuidados com os efluentes hospitalares; n Emissões atmosféricas de poluentes e gases de efeito estufa; n Uso e conservação de energia elétrica; n Resíduos sólidos e lixo hospitalar; n Material contaminado ou com risco biológico; n Produtos químicos nocivos ao meio ambiente. Outros programas ligados a sustentabilidade A Pró-Saúde já atua no mercado hospitalar há mais de 40 anos, onde oferece um extenso le-
Paulo Mergulhão, Presidente da Pró-Saúde que de serviços e soluções que incluem desde os serviços de Gestão Especializada em Saúde a Terceirização da Gestão Hospitalar, passando pelo Diagnóstico Hospitalar, Diagnóstico de Saúde Pública, Estudo de Viabilidade, Planejamento Estratégico e Consultoria de Qualidade e Acreditação. Outro serviço oferecido é o da Central de Compras, que coloca a disposição do mercado a experiência e a dinâmica de uma estrutura que atende dezenas de hospitais e instituições de todo o país. Em outra frente de atividades, a Pró-Saúde atua fazendo o Diagnóstico, Implantação e Gestão de Projetos Sociais. O serviço é voltado para entidades beneficentes, hospitais, empresas e
56 n G3 n 2012 G3_2012.indb 56
17/05/12 11:33
ONGS - Organizações Não-Governamentais. A Pró-Saúde atua, igualmente,como uma OS – Organização Social – reconhecida por leis e decretos em diversas unidades da federação e municípios onde atua. O Design no campo dos serviços é também uma forma inovadora de atuar no segmento de saúde, além de contribuir no desenvolvimento das soluções preconizadas pela Pró-Saúde. Para fazer diferente, é preciso perceber diferente. Pensar os processos, fluxos e sistemas a partir das melhores práticas hospitalares, considerando que elas existem a serviço do homem e não devem impactar negativamente a natureza. Os desafios e as oportunidades para inovar estão em toda a parte: na adequação dos atuais sistemas, no acesso e disseminação da informação adequada e nos conhecimentos, procedimentos, hábitos e valores - culturais ou desenvolvidos – dos hospitais e de suas comunidades. No que diz respeito ao módulo da Sustentabilidade, a Pró-Saúde trabalha sob o prisma do MDIC - Ministério da Indústria e Comércio Exterior, que estima serem superiores a 80% os impactos ambientais dos produtos, serviços e infraestrutura decorrentes do design. Conhecer esses impactos e atuar para melhorar os produtos e serviços, bem como minimizar seus eventuais efeitos negativos, é indispensável para um hospital chegar aos resultados pretendidos, alcançar o status de instituição sustentável e, como con-
sequência, conquistar o apoio das respectivas comunidades. Do ponto de vista da gestão dos projetos de sustentabilidade, a Pró-Saúde, adota uma lógica sistêmica e coloca padrões éticos e de responsabilidade ambiental como fundamento das suas recomendações e decisões, cuidando, entretanto, para não restringir a inovação social, ambiental e técnica necessárias. A adoção de uma lógica sistêmica facilita a sinergia e abre canais para conectar pessoas, recursos e meios, permitindo conhecer toda a cadeia produtiva e integrar seus componentes de forma harmônica e eficaz. O novo produto de Gestão Biocêntrica da Pró-Saúde se alinha com o processo evolutivo do setor de saúde brasileiro e se harmoniza com o portfólio da instituição. Assim, a instituição passa a oferecer mais esse serviço apoiada em sua experiência na administração hospitalar brasileira e tendo por base sua extensa rede de atendimento, uma rede que cobre quase a totalidade do mercado nacional. Um complemento importante das atividades de consultoria em Gestão Biocêntrica dos Estabelecimentos de Saúde é seu perfil de avaliação e diagnóstico, possibilitando a abordagem de uma Acreditação em Sustentabilidade, o que permite atribuir um selo de confiança para identificarmos estabelecimentos que adotam as boas práticas e atuam de forma ecologicamente responsável.
Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 5 7 G3_2012.indb 57
17/05/12 11:33
Gestao Biocentrica A Administração Hospitalar do século 21 Hospitais são unidades organizacionais extremamente complexas. São unidades operacionais interligadas e com obrigações do perfeito funcionamento de serviços de alta tecnologia, sem falar da crescente demanda pelos cuidados ambientais, uma exigência não apenas normativa mas de Responsabilidade Social. Por isso, a Pró-Saúde, atenta aos mais modernos conceitos de Administração Hospitalar, remodelou seus serviços de Gestão para torná-los totalmente “biocêntricos”, dentro dos novos conceitos deste século.
O que é a Gestão Biocêntrica É a gestão atenta a desenvolver ações que promovam a inserção do conceito e da prática da Sustentabilidade em todos os serviços e atividades das unidades de Saúde, respeitando os critérios da política ambiental, promovendo o reconhecimento pela sociedade como instituição engajada nos preceitos da gestão sustentável. Conheça algumas ações:
Educação Ambiental n Promover ações de educação ambiental, possibilitando à equipe de colaboradores (própria e de terceiros) a conscientização de sua responsabilidade individual perante a política ambiental do hospital.
G3_2012.indb 58 02_anuncio_prosaude.indd 22
Aspectos e Impactos n Mapear aspectos ambientais, seus possíveis impactos e análise de controles.
Água n Identificar e verificar a compatibilidade do uso dos recursos hídricos por fonte, conscientizando e sensibilizando os colaboradores para a racionalização do consumo, buscando a diminuição e/ou fim do desperdício dos recursos hídricos. n Rastrear o descarte de efluentes líquidos impróprios, identificando possíveis contaminações ao meio ambiente. n Verificar a necessidade e viabilidade de sistema de tratamento.
Energia n Identificar as fontes de energia, conscientizado os colaboradores para a racionalização do uso de cada uma delas.
Resíduos n Identificar e mensurar as fontes de produção de resíduos de acordo com suas características. n Conscientizar e sensibilizar os colaboradores para reduzir, reutilizar e reciclar a produção de resíduos, evitando lançamentos desnecessários nos aterros sanitários.
17/05/12 00:36 11:33 04/11/11
02_a
Veja o que a Pró-Saúde tem a oferecer à você para que sua unidade de Saúde entre no século 21
www.prosaude.org.br
00:36
G3_2012.indb 59 02_anuncio_prosaude.indd 23
17/05/12 00:37 11:33 04/11/11
A urgência da inovação
N
No atual cenário de atuação do Desenvolvimento de Produtos, inovar é Palavra de Ordem. Com a presença cada vez maior de produtos internacionais de qualidade, a competitividade está acirrada; aumenta a demanda por novas formas de comercialização e por tecnologias que agreguem novos valores e funcionalidades aos produtos, possibilitando que se fuja da comoditização. Em termos econômicos, as margens ficam cada vez menores, tornando-se questão de sobrevivência inovar, seja através do design, de novas tecnologias, da otimização de processos ou e de novos materiais. Aliado a tudo isso, surge também a oportunidade de explorar os mercados internacionais, o que requer um conjunto de capacitações tecnológicas, de design e gerenciais para que se alcance sucesso.
dutos se destacavam por oferecer atributos que os consumidores ou usuários esperavam ou aspiravam. Hoje, para estar a frente, os produtos devem ser surpreendentes, apresentar aquilo que ninguém espera. Esta é a realidade em diversos setores do consumo nos dias de hoje e projeta o futuro próximo para diversos segmentos da indústria médico-hospitalar, requerendo um novo olhar sobre o desenvolvimento de seus produtos, onde o design assume definitivamente seu papel estratégico.
Marcos Rocha e Maurício Finotti, respectivamente diretor de design e diretor de engenharia da Design Connection, Centro de Desenvolvimento de Produtos, que conecta diversas expertises oferecendo soluções de planejamento estratégico, design e engenharia. www.designconnection.com.br
Cabe à TECNOLOGIA desenvolver novos recursos que possibilitem a oferta e o aperfeiçoamento de atributos nos produtos, gerar soluções que proporcionem economia de materiais e melhoria de processos industriais. Para o DESIGN, utilizando sua base metodológica, cabe fazer uma releitura sobre os produtos e oportunidades, reavaliando sua condição de uso, seu desempenho comercial e definindo o pacote de sinais que serão interpretados pelo mercado como identidade do produto e marca. Lançar um novo olhar sobre o que está estabelecido, também propicia que identifiquemos novos cenários sobre o uso e sobre as formas de produzir. A associação de DESIGN com TECNOLOGIA é a forma mais eficiente de alcançarmos INOVAÇÃO. Até certo tempo atrás, pro-
G3_2012.indb 60
17/05/12 11:34
DA ESTRATÉGIA À REALIZAÇÃO. CONECTADOS PARA TRANSFORMAR.
TECNOLOGIA E NEGÓCIO COM FOCO NO SER HUMANO. Atuando junto às empresas líderes de segmento, a Design Connection é um Centro de Desenvolvimento de Produto que conecta diversas expertises e oferece soluções nas áreas de estratégia, design e engenharia, levando ao mercado produtos e serviços vencedores para seus clientes, desde a estratégia até a realização.
+ 55 11 4337 1228 www.designconnection.com.br
G3_2012.indb 61
17/05/12 11:34
Portal de buscas G3 Hospitalar
Consulte empresas, produtos, serviços e novas tecnologias para o setor hospitalar na versão on-line do G3.
www.g3h.com.br
G3_2012.indb 62
17/05/12 11:34
G3_2012.indb 63
17/05/12 11:34
C
M
Y
CM
MY
CY
MY
K
G3_2012.indb 64
17/05/12 11:34