MANUFACTURA: 100 MANUFACTURERAS

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S U P L E M E N T O

E S P E C I A L Número

RANKING El 45% de los ingresos de la élite industrial del país es por armadoras y autopartistas. Aquí, todos los protagonistas.

MANUFACTURERAS RESPALDO Los estragos de la pandemia amenazan con dejar atrás los resultados de todo un año de arduo trabajo.

www.manufactura.mx

3


100 MANUFACTURERAS R A N K I NG 1 -20

VENTAS NETAS RK RK Empresa / Estado 19 18 General Motors 1 1 de México / CDMX p FCA México / 2 3 CDMX e Nissan Mexicana / 3 2 CDMX e Grupo Bimbo / 4 4 CDMX a 5

5 Cemex / NL a

6

6

7

7

8 11 9

9

10 8 11 12 12 10 13 14

Volkswagen de México / Pue. p Coca-Cola FEMSA / CDMX a, 1 Honda de México / Jal. e Arca Continental / NL a Ford de México / CDMX a Toyota Motor Sales de México / CDMX e KIA Motors México / CDMX e Sigma Alimentos / NL p, 2

14 13 Alpek / NL p, 2 15 15 16 16 17 21 18 25 19 20 20 29

Ternium México / NL a LG Electronics México / NL e Grupo Modelo ABInBev / CDMX e Continental México / CDMX e Flextronics Manufacturing México / Jal. a Jabil Circuit de México / Jal. a

UTILIDAD DE UTILIDAD NETA OPERACIÓN % MDP Var. % MDP Var. 19/18 19/18

MDP

Var. % 19/18

Armadora

441,176.0

5.5

nd

nd

nd

nd

HOL Armadora

341,056.1

-5.5

nd

nd

nd

nd

JAP Armadora

333,125.6

-9.2

nd

nd

nd

nd

MX Alimentos

291,925.8

0.9

20,418.7

10.3

7,375.4

8.3

252,889.1

-8.7

18,984.1

-30.6

3,439.7

-69.4

ALE Armadora

222,121.3

5.4

1,968.7

-85.0

nd

nd

Bebidas y cervezas

194,471.9

6.7

26,970.0

3.7

12,630.6

-16.2

JAP Armadora

175,696.6

17.2

nd

nd

nd

nd

MX

Bebidas y cervezas

165,041.0

3.8

20,199.6

8.8

11,744.0

8.5

EU

Armadora

159,099.0

-3.9

nd

nd

nd

nd

JAP Armadora

153,000.0

9.3

nd

nd

nd

nd

COR Armadora

142,000.0

-3.4

nd

nd

nd

nd

MX Alimentos

124,497.9

2.1

9,147.8

23.0

3,551.8

24.2

119,685.3

-11.0

12,361.1

-41.7

7,524.5

-49.6

104,832.2

-14.4

9,052.2

-60.7

6,760.3

-58.3

102,200.0

3.2

nd

nd

nd

nd

90,459.0

7.7

46,178.0

18.2

nd

nd

87,704.2

17.4

nd

nd

nd

nd

87,421.1

4.2

nd

nd

nd

nd

87,179.5

28.2

nd

nd

nd

nd

País Sector EU

MX

MX

MX LUX COR BEL ALE

Cemento y materiales

Química y petroquímica Siderurgia y metalurgia Electrónica de consumo Bebidas y cervezas Automotriz y autopartes

SING Electrónica EU

Electrónica

Notas: a 1 Auditada Empresa de FEMSA. e 2 Estimado Subsidiaria de Alfa. p 3 Preliminar Empresa de Industrias CH. nd No disponible 4 Subsidiaria de Grupo Carso. 5 Empresa de Grupo Xignux. 6 Empresa de Kaluz.

FUENTE: Inteligencia Expansión.


100 MANUFACTURERAS R AN K I NG 2 1- 40

VENTAS NETAS RK RK Empresa / Estado 19 18 Magna International 21 18 México / Coah. a PepsiCo Alimentos 22 23 México / CDMX e Heineken México / 23 26 NL e 24 24 Gruma / NL p 25 17 Nemak / NL p, 2 Samsung México / CDMX e 27 22 Grupo Lala / Dgo. a

26 19

País Sector CAN EU HOL MX MX COR MX

28 27 Metalsa / NL e

MX

29 32 Mabe / CDMX a

MX

30 33 31 31 32 30 33 38 34 37 35 34 36 28 37 47 38 36 39 49 40 39

MDP

Var. % 19/18

UTILIDAD DE UTILIDAD NETA OPERACIÓN % MDP Var. % MDP Var. 19/18 19/18

Automotriz y autopartes

82,702.4

-6.9

nd

nd

nd

nd

Alimentos

80,699.4

8.2

nd

nd

nd

nd

78,000.0

9.9

nd

nd

nd

nd

77,387.7

4.5

9,282.0

-1.5

4,836.0

-2.7

77,362.8

-14.4

4,964.2

-36.5

2,492.7

-28.0

76,000.0

-15.6

nd

nd

nd

nd

75,784.0

0.5

5,194.0

-4.0

1,851.3

-7.2

70,000.0

1.4

nd

nd

nd

nd

63,374.9

7.0

3,278.5

31.9

2,040.3

143.3

61,800.0

10.4

nd

nd

nd

nd

61,658.6

1.0

3,922.8

3.0

3,168.4

-8.0

58,908.6

-5.4

nd

nd

nd

nd

53,754.7

6.3

3,113.5

108.3

1,492.4

262.5

52,175.3

1.6

nd

nd

nd

nd

52,000.0

-3.7

nd

nd

nd

nd

50,682.9

-24.1

-6,734.6 -542.0

-7,055.9

-943.2

48,473.4

21.8

nd

nd

nd

nd

46,675.1

-10.6

nd

nd

nd

nd

45,645.9

18.6

1,877.8

38.3

2,510.8

18.4

45,320.7

-7.5

nd

nd

nd

nd

Bebidas y cervezas Alimentos Automotriz y autopartes Electrónica de consumo Alimentos Automotriz y autopartes Electrónica de consumo

Nestlé México / SUI Alimentos CDMX a Industrias Bachoco / MX Alimentos Gto. p Lear Corporation Automotriz EU México / Son. a y autopartes SuKarne / Sin. p MX Alimentos Adient México / Automotriz IRL Pue. a y autopartes Grupo Villacero / Siderurgia MX NL e y metalurgia Altos Hornos Siderurgia MX de México / Coah. p y metalurgia Sanmina-SCI EU Electrónica de México / Jal. a Daimler México / ALE Armadora CDMX a Kenworth Mexicana EU Armadora / BC a American Axle Automotriz Manufacturing EU y autopartes a de México / Gto.


100 MANUFACTURERAS R A N K I NG 41 - 6 0

VENTAS NETAS RK RK Empresa / Estado País Sector 19 18 Kimberly-Clark MX/ Productos 41 44 de México / CDMX p EU de consumo Siderurgia 42 40 DeAcero / NL e MX y metalurgia P&G México / Productos 43 42 EU CDMX e de consumo Vidrio 44 41 Vitro / NL p MX y envases Mazda Motor 45 35 JAP Armadora de México / CDMX e Valeo México / Automotriz 46 48 FRA Qro. e y autopartes Huawei México / Electrónica 47 52 CHN CDMX e de consumo Industrias CH / Siderurgia y 48 43 MX Méx. p metalurgia ArcelorMittal Siderurgia 49 46 LUX México / NL a y metalurgia Grupo Simec / Siderurgia 50 50 MX Jal. p, 3 y metalurgia Johnson Controls Automotriz 51 53 EU México / NL e y autopartes Grupo Condumex / Equipo 52 54 MX CDMX p, 4 eléctrico LyondellBasell de EU/ Química y 53 45 México / Tamps. a RU petroquímica Equipo 54 51 Viakable / NL p, 5 MX eléctrico Jose Cuervo / Bebidas 55 58 MX CDMX p y cervezas Schneider Electric Equipo 56 55 FRA México / CDMX e eléctrico Danone de México / 57 62 FRA Alimentos CDMX a Mondelēz México / 58 60 EU Alimentos CDMX a Hyundai Motor 59 57 COR Armadora de México / CDMX e Pilgrim's Pride 60 64 EU Alimentos México / Qro. a

Notas: a 1 Auditada Empresa de FEMSA. e 2 Estimado Subsidiaria de Alfa. p 3 Preliminar Empresa de Industrias CH. nd No disponible 4 Subsidiaria de Grupo Carso. 5 Empresa de Grupo Xignux. 6 Empresa de Kaluz.

MDP

Var. % 19/18

UTILIDAD DE UTILIDAD NETA OPERACIÓN % MDP Var. % MDP Var. 19/18 19/18

43,499.8

6.0

8,997.0

19.8

5,148.2

22.2

42,000.0

-5.4

nd

nd

nd

nd

42,000.0

0.0

nd

nd

nd

nd

41,991.7

-2.5

2,775.9

-45.9

1,236.5

-60.3

40,000.0

-32.2

nd

nd

nd

nd

38,876.2

3.8

nd

nd

nd

nd

38,000.0

15.2

nd

nd

nd

nd

37,779.3

-8.3

3,483.8

-25.4

-827.3

-121.9

37,383.7

-1.4

nd

nd

nd

nd

34,171.1

-4.2

2,887.5

-28.7

-1,306.8

-139.5

32,000.0

-0.1

nd

nd

nd

nd

31,747.0

2.6

3,837.0

-4.4

2,461.0

-10.6

31,470.8

-29.1

nd

nd

nd

nd

30,580.0

-11.1

nd

nd

nd

nd

29,704.8

5.5

5,410.1

-2.4

3,717.9

-7.8

29,277.0

-5.0

nd

nd

nd

nd

28,609.1

5.1

nd

nd

nd

nd

27,951.0

2.2

1,502.0

8.4

nd

nd

27,500.0

-3.5

nd

nd

nd

nd

26,746.6

2.0

2,388.2

3.8

nd

nd


100 MANUFACTURERAS R AN K I NG 61-8 0

VENTAS NETAS RK RK Empresa / Estado 19 18 Plastic Omnium 61 90 México / SLP a GE México / 62 56 CDMX e Bio PAPPEL / 63 63 CDMX a Elementia / 64 61 CDMX a, 6 Posco México / 65 66 Tamps. e Unilever de México / 66 65 Méx. e Philip Morris México / 67 59 CDMX e Grupo Herdez / 68 70 CDMX p 69 72 Alpura / Méx. p Siemens México / 70 68 CDMX e Johnson & Johnson 71 69 México / CDMX e Dow México / 72 67 CDMX e Ingredion México / 73 71 Jal. a 74 76 Rassini / CDMX e 75 77 76 81 77 93 78 74 79 83 80 80

País Sector FRA

Automotriz y autopartes Tecnología diversificada Papel y cartón Cemento y materiales Automotriz y autopartes Productos de consumo

MDP

Var. % 19/18

UTILIDAD DE UTILIDAD NETA OPERACIÓN % MDP Var. % MDP Var. 19/18 19/18

26,305.1

39.8

nd

nd

nd

nd

26,000.0

-10.0

nd

nd

nd

nd

25,936.8

-1.9

4,002.7

0.1

2,034.4

-9.7

25,906.5

-5.2

-121.4 -106.1

-2,020.1

-239.0

25,038.0

4.3

nd

nd

nd

nd

25,000.0

0.0

nd

nd

nd

nd

23,000.0

-19.3

nd

nd

nd

nd

MX Alimentos

22,420.4

6.9

2,989.9

-0.2

2,224.0

-8.2

MX Alimentos Tecnología ALE diversificada Tecnología EU diversificada Química y EU petroquímica

22,048.0

8.1

nd

nd

nd

nd

22,000.0

-4.3

nd

nd

nd

nd

21,000.0

-0.9

nd

nd

nd

nd

21,000.0

-12.0

nd

nd

nd

nd

20,704.5

0.9

nd

nd

nd

nd

20,500.0

7.0

nd

nd

nd

nd

20,030.4

6.4

nd

nd

nd

nd

20,000.0

11.1

nd

nd

nd

nd

19,675.4

23.2

nd

nd

nd

nd

19,363.1

-1.7

5,654.2

71.2

2,393.7

101.3

19,131.4

7.6

nd

nd

nd

nd

18,920.9

5.0

nd

nd

nd

nd

EU MX MX COR RU/ HOL EU

EU MX

Tabaco

Agroindustria Automotriz y autopartes Automotriz y autopartes

BorgWarner México EU / Jal. a Mars México / EU Alimentos Qro. e Industrias Martinrea Automotriz CAN de México / Coah. a y autopartes Cooperativa La Cemento MX Cruz Azul / CDMX p y materiales Nexteer Automotriz Automotive México EU y autopartes a / Chih. Smurfit Kappa Papel IRL México / Méx. a y cartón


100 MANUFACTURERAS R A N K I NG 8 1 -1 0 0

VENTAS NETAS RK RK Empresa / Estado 19 18 81 79 Grupo Bafar / Chih. a Tenneco México / 82 100 Ags. a Grupo Cementos 83 85 de Chihuahua / Chih. a 84 82 Grupo Lamosa / NL p Qualtia Alimentos / NL p, 5 Holcim México / 86 75 CDMX a ThyssenKrupp 87 84 de México / Pue. e 85

91

88 89 Grupo Jumex / CDMX e 89 78

Cummins México / SLP e

90 88 PPG Comex / CDMX e 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

País Sector MX Alimentos Automotriz EU y autopartes Cemento MX y materiales Materiales y MX herramientas MX Alimentos Cemento y materiales Maquinaria ALE y equipo Bebidas MX y cervezas Maquinaria EU y equipo Química y EU petroquímica SUI

Conservas La Costeña MX Alimentos / Méx. e Crown Envases México / Vidrio 96 EU CDMX a y envases Automotriz 87 Grupo Surman / MX MX y autopartes Henkel Mexicana / Tecnología 94 ALE Méx. a diversificada Braskem Idesa SAPI / MX/ Química y 73 CDMX p BRA petroquímica Almidones Mexicanos97 RU Agroindustria Tate & Lyle / Jal. a Cooper-Standard Automotriz 95 Automotive de México EU y autopartes a / Ags. Sanofi México / Química 98 FRA CDMX a farmacéutica L'Oréal México / Cuidado 99 FRA CDMX a personal Navistar International 86 EU Armadora de México / CDMX a 92

UTILIDAD DE UTILIDAD NETA OPERACIÓN % MDP Var. % MDP Var. 19/18 19/18 1,504.9 4.9 948.9 10.0

18,782.4

Var. % 19/18 3.6

18,470.3

76.8

nd

nd

nd

nd

17,991.1

5.9

3,535.4

8.2

2,248.4

79.7

17,927.9

1.1

2,812.1

3.0

1,427.0

5.3

17,844.6

13.5

nd

nd

nd

nd

17,789.8

-8.0

nd

nd

nd

nd

17,500.0

1.1

nd

nd

nd

nd

17,000.0

6.0

nd

nd

nd

nd

16,632.9

-10.8

nd

nd

nd

nd

16,371.0

0.9

nd

nd

nd

nd

16,255.4

5.6

nd

nd

nd

nd

16,062.8

9.4

nd

nd

nd

nd

16,059.9

-3.7

nd

nd

nd

nd

15,231.5

3.4

nd

nd

nd

nd

15,219.3

-29.9

2,536.5

-66.3

-4,158.2

-560.8

14,179.9

-0.4

1,314.6

-5.1

926.7

-7.2

13,929.4

-5.1

nd

nd

nd

nd

13,658.0

11.0

619.0

85.3

1,268.0

3,270.0

13,600.0

13.3

nd

nd

nd

nd

13,250.9

-26.2

nd

nd

nd

nd

MDP

FUENTE: ‘Las 500 Empresas’, de Expansión, y reportes financieros de las empresas.

Notas: a 1 Auditada Empresa de FEMSA. e 2 Estimado Subsidiaria de Alfa. p 3 Preliminar Empresa de Industrias CH. nd No disponible 4 Subsidiaria de Grupo Carso. 5 Empresa de Grupo Xignux. 6 Empresa de Kaluz.


Saltos y caídas

Los industriales con los mejores y los peores resultados durante 2019. Empresas ligadas al sector automotriz figuran en ambas caras de la moneda. Saltos RK RK ´19 ´18 82 100 61 90 20 29 77 93 37 47 39 49 18 25 8 11 47 52 85 91 Caídas RK RK ´19 ´18 45 35 95 73 53 45 100 86 36 28 67 59 26 19 15 15 25 17 72 67

Empresa Tenneco México Plastic Omnium México Jabil Circuit de México Industrias Martinrea de México Sanmina-SCI de México Kenworth Mexicana Continental México Honda de México Huawei México Qualtia Alimentos

Var. % 19/18 (ventas) 76.8 39.8 28.2 23.2 21.8 18.6 17.4 17.2 15.2 13.5

Var. % 19/18 (ventas) Mazda Motor de México -32.2 Braskem Idesa SAPI -29.9 LyondellBasell de México -29.1 Navistar International de México -26.2 Altos Hornos de México -24.1 Philip Morris México -19.3 Samsung México -15.6 Ternium México -14.4 Nemak -14.4 Dow México -12.0 Empresa


Sectores manufactureros con mayor participación de ingresos: 2,140,346 1,028,166 724,190 574,677 358,849 333,939 279,575 223,074 203,746 110,500 415,951

Armadora Alimentos Automotriz y autopartes Bebidas y cervezas Siderurgia y metalurgia Cemento y materiales Electrónica de consumo Electrónica Química y petroquímica Productos de consumo Otros 10 sectores

Las armadoras y autopartistas concentran 45% de las ventas acumuladas por las 100 Manufactureras más grandes de México.

País de origen de las 100 Manufactureras:

Alemania

37 México

26 EU

Corea del Sur

6

6 Francia

5

4

Otros

Japón

Los industriales

que más empleos aportan al país: Grupo Bimbo Coca-Cola FEMSA Arca Continental Lear Corporation México Sigma Alimentos PepsiCo Alimentos México Cemex Grupo Lala Grupo Modelo AB-InBev Magna International México

133,815 82,227 63,498 50,400 45,000 43,163 40,640 40,316 30,993 30,150

Grupo Bimbo genera 10% de los empleos totales de las 100 Manufactureras más grandes de México.

16


La planta de García, en NL, tiene dos hornos de vidrio flotado y una planta de procesos de valor agregado (recubrimientos, espejos, mateados y templados).

VITRO

A LA ESPERA DE MEJORES TIEMPOS La estrategia de Vitro para resistir a los efectos de la pandemia incluyó el retraso de una nueva línea de producción de vidrio templado y diferir mantenimientos programados en activos claves, entre otros. POR VÍCTOR LOMELÍ

FOTO: NACHO PONCE


Un robot industrial se yergue en la planta de El Fraile, en el municipio de García, Nuevo León. El robot está al inicio de la única línea con la que Vitro produce espejo y está equipado con un sistema de ventosas de vacío con el que sujeta y ‘manipula’ grandes hojas de vidrio que después darán vida a espejos de alta gama. Pero no es el único. Al final del proceso está otro autómata programado para tomar el producto que será almacenado o separar los espejos que tengan algún detalle para enviarlos a reproceso. “A lo largo de la línea hay muy poco personal (seis personas por turno) porque todo está automatizado”, menciona Arturo Lamshing, responsable de la operación de procesos de la planta que opera desde hace tres años. Asegura que pocas líneas en el mundo tienen este nivel de equipamiento que incluye un escáner que revisa ambas caras de la lámina y el recubrimiento de pintura. El espejo, dice, es amigable con el medioam-


Los robots industriales forman parte de Vidrio Plano, división que genera un 90% de los ingresos de Vitro.

FOTO: NACHO PONCE

biente porque es libre de cobre y plomo, y es premium porque lleva dos capas de pintura. Vitro planeaba echar a andar, a inicios de este año, una nueva línea para producir vidrio templado, con el objetivo de ganar terreno en el sector arquitectónico. Requirió 6 millones de dólares y la generación de 45 empleos. Estará equipada con tecnología asiática y cuatro robots industriales. Pero la pandemia lo cambió todo. La compañía no solo postergó el inicio de operaciones en espera de que la situación mejore en los próximos meses. En junio anunció el cierre de dos plantas en Estados Unidos, dedicadas a fabricar vidrio automotriz, y postergó el mantenimiento –programado para el mismo mes–, de uno de los dos hornos de vidrio flotado que tiene dentro del complejo de García. La fecha, hasta julio, aún estaba por definirse. La compañía tiene 10 hornos, tres en México y siete en Estados Unidos, los cuales adquirió tras la compra,


en 2016, de la división de vidrio plano de PPG. Reparar un horno requiere hasta 40 millones de dólares, según Lázaro Lozano, director general de Vitro Vidrio Arquitectónico México & Latinoamérica, unidad de Vidrio Plano, que es dueña de las plantas. Vidrio Plano es la división que genera 89% de los ingresos para Vitro, según el informe del segundo trimestre de 2020. El resto es por la división de Envases, que atiende al sector de cosméticos, fragancias y farmacéuticos. Las principales unidades de Vidrio Plano son Vitro Automotriz, que provee a armadoras y autopartistas, y Vitro Arquitectónico, que fabrica y distribuye productos para el sector millones de m2 constructor y como materia prima es la producción anual estimada para la nueva línea de vidrio para la industria automotriz. Estas templado hasta fines de 2019. representan 45 y 35% de sus ventas. En 2019, Vitro cumplió 110 años de existencia, pero el festejo no fue redondo. El retraso en el desarrollo de proyectos inmobiliarios, el menor dinamismo de la economía mexicana que afectó las ventas del sector automotriz e, incluso, la histórica huelga de GM en el último cuatrimestre del año, mermaron al negocio. Ese año, la compañía registró ventas por 2,180 millones de dólares, 2.6% menos respecto de 2018. En la división de Vidrio Plano la caída fue de 2.1%. En el segundo trimestre, las ventas bajaron 47.2% con relación a igual periodo de 2019, y en Vidrio Plano

3.8


6,500 toneladas por semana es la capacidad máxima del horno de Vitro en García.

40% de la producción nacional es para el sector automotriz.

Las unidades de vidrio arquitectónico y automotriz están presentes en México, Estados Unidos y Polonia.

la contracción fue poco mayor: 48.3%, debido a una menor demanda de las industrias de la construcción y la automotriz tras las secuelas de la pandemia. Hacia adelante, la firma asegura que los efectos del crecimiento estimado para el PIB nacional de este año –con una baja superior a 10%– repercutirán en los resultados. Es por ello que la prioridad, de momento, es “implementar medidas de austeridad necesarias para enfrentar el nuevo escenario macroeconómico” afirmó Adrián Sada Cueva, director general ejecutivo de Vitro, al comentar los resultados trimestrales.


Bio Pappel analiza las oportunidades de negocio en Estados Unidos, donde tiene operaciones en California, Indiana, Texas, Nuevo México, Georgia y Washington.

BIO PAPPEL

EL E-COMMERCE LE VIENE BIEN Las inversiones realizadas para incrementar su capacidad de producción de empaques le auguran un mejor panorama en la nueva normalidad. POR IVET RODRÍGUEZ

FOTO: JESÚS ALMAZÁN


El auge de la digitalización de operaciones experimentado a raíz de la pandemia generó un doble efecto en la industria papelera: un descenso en la demanda de papel para escritura e impresión –después de todo, desde libros y revistas hasta las facturas y los estados de cuenta ahora se pueden tener en formatos electrónicos–; y el crecimiento exponencial de la demanda de empaque para los envíos de productos que, a raíz del confinamiento, las personas adquieren por e-commerce. Gracias a inversiones hechas en los últimos años, Bio Pappel ha podido subirse a la ola del comercio electrónico. Miguel Rincón, presidente de la compañía papelera, explica que la distribución individualizada de productos en medio de la contingencia sanitaria mulplicó por tres la demanda de empaque. “El segmento, que representa 70% de las ventas de la industria, vive una expansión impresionante por el comercio electrónico, que está cambiando la forma de comercializar los productos”, dice el em-


3,505,000 29% toneladas métricas (Tm) es la capacidad de producción total de Bio Pappel.

de la capacidad es para producción de papel blanco y cuadernos: 1,012 Tm.

presario, quien estima un crecimiento anual de 10% a nivel mundial. “Ahí es a donde apunta nuestra empresa, ya que en los últimos años hemos ido reconvirtiendo nuestras operaciones del segmento de escritura e impresión al de empaque”, añade. La compañía mexicana, que empezó en 1982 con un pequeño aserradero en Durango donde trabajaban 18 personas, ha invertido más de 2,112 millones de dólares entre 2017 y 2019 para incrementar su capacidad de producción de empaques, según datos de la empresa. Al cierre de 2019, Bio Pappel contaba con una capacidad instalada de 2,493 toneladas métricas, que ahora ha podido aprovechar con creces. Según datos de la firma Teed Innovación Tecnológica, el coronavirus ha acelerado hasta dos años –otros calculan que cuatro– la adopción de las compras en línea en México: muchas de las personas que todavía no iban a empezar a comprar en línea durante los próximos dos años se están viendo orilladas a hacerlo en medio de las medidas de confinamiento en las que se encuentran desde finales de marzo. Bio Pappel no solo está viendo oportunidades en México, sino también en Estados Unidos, donde tie-


Miguel Rincón, presidente de la compañía papelera, afirma que en la contingencia se triplicó la demanda de empaques.

ne operaciones en California, Indiana, Texas, Nuevo México, Georgia y Washington. Gracias a las inversiones que ha hecho en ese país, el mayor mercado de consumo a nivel global, la empresa mexicana vislumbra nuevas oportunidades para convertirse en un nuevo proveedor de empaque del gobierno estadounidense, en medio del auge que también experimenta el comercio electrónico en ese país, tras la pandemia de coronavirus. No obstante, el encarecimiento de los insumos por el tipo de cambio es el principal reto de la empresa –y de toda la industria– para poder incrementar la producción de empaque de forma acelerada a precios competitivos. Pero, a diferencia de otros competidores, que importan celulosa de otros países, Bio Pappel FOTO: JESÚS ALMAZÁN


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tiene el 70% de sus costos en pesos y solo el 30% en dólares. Desde hace años, la empresa ha trabajado en desarrollar una cadena de abastecimiento de papel reciclado. Antes de 2008, Bio Pappel usaba 40% de celulosa virgen para fabricar el papel, pero para hacerse de materia prima empezó a establecer convenios con instituciones públicas, como la Comisión Nacional de Libros de Texto Gratuitos (Conaliteg), y con gobiernos estatales, para recibir toneladas mensuales de archivos muertos de las distintas dependencias. En 2019, la empresa utilizó 1.35 millones de toneladas de cartón y papel reciclados. “Nuestro modelo de negocio, actualmente, se basa en no cortar un solo árbol. Eso nos ha llevado a enfocarnos en el reciclaje. La sustentabilidad no necesariamente te quita ventajas competitivas. A veces te las da”, concluye Rincón. A fines de septiembre, la firma Enverlis inició una oferta pública para adquirir hasta el 17% del capital social de Bio Pappel, que significa hasta 49.3 millones de acciones ordinarias de la firma, a un precio de 26 pesos por unidad por lo que la operación significa una oferta por hasta 1,282 millones de pesos. La oferta de Enverlis estaría vigente hasta el 21 de octubre.

de las máquinas en poder de la compañía son para producción de cajas corrugadas.


El crecimiento de los próximos tres a cinco años será determinante para que la compañía siga invirtiendo en el país, a mediano y largo plazos.

L’ORÉAL

UNA EXPANSIÓN MÁS DIGITAL Kenneth Campbell, CEO de L’Oréal México, quiere aprovechar el dinamismo que ha tenido el e-commerce en la industria de cosméticos durante la pandemia, para impulsar el crecimiento de la firma. POR VÍCTOR LOMELÍ

FOTO: CORTESÍA


Kenneth Campbell ha trabajado los últimos 24 años de su vida en L’Oréal, incluyendo distintos cargos en filiales de Europa y siete años con responsabilidades en Taiwán, China y Hong Kong. En esa región asiática atestiguó el resurgimiento de la economía china y el despertar del consumo más digital. Como nuevo presidente y director general de la firma de cosméticos y belleza en México, quiere aprovechar el auge mostrado por el sector vía comercio electrónico derivado de la pandemia para impulsar el crecimiento de la compañía. Las marcas de productos de belleza y algunos retailers reportaron una escalada al doble de las ventas por comercio electrónico durante la contingencia, según el estudio ‘¿Cómo la covid-19 está cambiando el mundo de la belleza?’, elaborado por McKinsey. Durante el primer semestre del año, las ventas en línea de L’Oréal crecieron 64.6%, y en Latinoamérica donde, a partir de junio, la compañía ha observado una recuperación en el consumo impulsado por la


Según McKinsey, las firmas de belleza deben priorizar los canales digitales para atraer la atención de los clientes nuevos y los existentes.

reapertura gradual de puntos de venta –según el informe financiero publicado en julio–, el crecimiento alcanzado “fue de triple dígito”. Hasta el primer trimestre, las ventas en línea de la filial de L’Oréal en México crecieron 73%, según indicó en mayo a través de un comunicado. “En abril registró un progreso récord de 500% respecto del mismo mes de 2019”, anotó. El país está entre los 15 mercados más importantes para el grupo de origen francés; pero el peso que tiene el comercio electrónico en sus ventas aún es discreto comparado con plazas de Europa o Asia. Campbell ahora busca hacer de esta pieza un factor clave de la estrategia de crecimiento en un entorno por demás complicado. “Mucha gente está preocupada por el impacto que esta crisis tendrá en la economía. Yo soy optimista con el futuro de México y el de nuestro FOTO: CORTESÍA


Durante la contingencia, la empresa modificó líneas de producción en San Luis Potosí y Xochimilco, para fabricar alcohol en gel y donarlo a hospitales, socios y empleados.

negocio. La industria de la belleza, a diferencia de otras, es mucho más resistente a las crisis”, señaló en una entrevista realizada semanas después de su nombramiento, en mayo. Entre las prioridades de Campbell para México están el ‘conectar’ muy bien con el consumidor y ver cómo las marcas pueden adecuarse aún más a las expectativas de los usuarios, estrechar la relación con los socios comerciales a todos los niveles y apostar a la aceleración digital. “Queremos empujar a nuestras marcas a ser mucho más digitales porque creo que la conversación con los consumidores en 2020 y en adelante, será una donde el mundo digital y el mundo físico interactuarán muchísimo más”. Según el informe de McKinsey publicado en mayo, el mercado global de la belleza caerá hasta 30% en 2020, aunque eso dependerá de la evolución de la pandemia, especialmente, en Estados Unidos. Sin embargo, apunta que, en todo el mundo, los consumidores indican que es probable que aumenten su gasto y su vinculación con el comercio en línea. Por ello, las firmas de belleza deben priorizar los canales digitales para capturar y convertir la atención de los clientes existentes y de los nuevos.


Inversiones con base en resultados

500,000 MDD

es el valor en ventas generado por la industria de la belleza a nivel global, según McKinsey.

L’Oréal México da empleo a unas 2,000 personas y tiene dos plantas –en San Luis Potosí y en el sur de la Ciudad de México–, donde elabora tintes y productos dermatológicos y de higiene personal que llegan a otros mercados del continente, lo que hace del país un mercado estratégico para la compañía. En 2019, la firma en México anotó ventas por 13,300 millones de pesos, un 13.3% más respecto de 2018, según el ranking de ‘Las 100 manufactureras’. El resultado no sorprende, pues, generalmente, la tasa de crecimiento del país es mayor a la del grupo, que el año anterior subió 8%. Kenneth Campbell expone que el grupo crece entre 1.5 y 2 veces más que el mercado, que aumenta entre 4 y 5% anual, y en el caso de México, el objetivo es que siga la misma pauta. “La indicación con la que trabajo con los equipos es tratar de ir 1.5 o 2 veces más rápido que el mercado. La diferencia entre una u otra está en oportunidades como el e-commerce y la aceleración digital, y me parece que es alcanzable en los años por venir y también en el 2020”. De lograr este dinamismo durante los próximos tres a cinco años, agrega, la compañía no dudará en invertir más en el país, a mediano y largo plazos.


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