Livreto Café do Sítio - visualização

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e esse cheirinho de

Um café, por favor! CAFÉ: A BEBIDA NACIONAL - disso

ninguém duvida.

Faça chuva ou faça sol, seja primavera, verão, outono ou inverno ele faz parte do dia-a-dia dos brasileiros.

CA F É? Ele é tão parte das nossas vidas que virou sinônimo de um encontro informal, tanto na família, com amigos ou no trabalho. Muitas vezes, aliás, o cafezinho é a desculpa perfeita para qualquer encontro!

Essa bebida feita a partir do fruto do cafeeiro é tão familiar que ganhou um apelido carinhoso:

o cafezinho! O mom ento para um café é um clássico na cional.

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Sempre foi assim? Nem sempre! O café chegou ao Brasil em 1727 depois de uma longa jornada do seu país de origem até as Américas.

E você já parou para pensar na origem do café? O café é uma bebida muito antiga, que nasceu na Etiópia, na África. Foram os árabes que difundiram o gosto por essa bebida entre os países vizinhos e a Europa.

Etiópia > Emirados Árabes > Egito > Turquia > Itália > Inglaterra > França > Alemanha > Dinamarca > Holanda > Martinica > Guiana Francesa > Belém > Maranhão > Bahia > Rio

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Holanda Dinamarca

Inglaterra

Alemanha

França Itália

Turquia

Egito

Emirados Árabes

Guiana F.

B el é M ar m an hã o

Martinica Etiópia

Bahia Rio

Foram os holandeses que trouxeram o café para as Américas! 5 OR D EM

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O café e o Brasil Foi só no século XVIII que o café começou a ser plantado no Brasil. Nesta época, o café era uma bebida cara e consumida apenas pela elite brasileira.

do Pará

> ao Rio de Janeiro

Logo que o café chega ao Rio de Janeiro, as plantações avançam a Serra do Mar indo para São Paulo e Minas Gerais. Naquela época, o Brasil possuía enormes fazendas de monocultura de cana-de-açúcar, o trabalho nessas lavouras era escravo e o café era comercializado internacionalmente por um alto valor. O café se tornou o principal produto de exportação do Brasil durante o Império e enriqueceu muitos “barões do café”, como eram chamados os fazendeiros na época.

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O que isso tem a ver com o desenvolvimento do país? Com a renda do café, cidades como o Rio de janeiro e São Paulo foram urbanizadas. Surgiram novas cidades, os bancos, as primeiras ferrovias. Também foi o café o responsável pela chegada ao Brasil dos imigrantes italianos, que buscaram as lavouras cafeeiras em busca de novas oportunidades de vida. A melhor parte dessa história é que nos tornamos especialistas em cultivar bons cafés. Até hoje o café brasileiro é apreciado pelo resto do mundo.

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Uma aventura rumo à Brasília Já é década de 50. O Brasil passou por alguns avanços e agora tem a missão de transferir sua capital do Rio de Janeiro para o Brasil Central e construir Brasília.

A notícia se espalha velozmente. Milhares de homens e mulheres, de todos os cantos do país, desejam ajudar na construção de Brasília e partem para o Brasil Central em busca de novas oportunidades.

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Com esse espírito visionário, uma família de Pernambuco chega ao enorme canteiro de obras chamado Brasília. Seu Teonis e Dona Antônia vieram do Nordeste, como muitas outras famílias. Se instalaram na Cidade Livre e foram trabalhar com o comércio. De Pernambuco, trouxeram na mala o amor e a experiência da moagem de café. Os anos se passaram e eles abriram um modesto armazém de secos e molhados.

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Olha o cafezinho!!!


Secos e molhados? É isso mesmo! Secos e molhados era o nome mais comum para as pequenas mercearias da época. É uma referência aos produtos comercializados no armazém, onde havia tanto alimentos sólidos (os “secos”, como farinha, café, feijão, arroz, rapadura) quanto líquidos (os “molhados”, como óleo).

Núcleo Bandeirante, você sabe porque a cidade tem esse nome? Inicialmente, o Núcleo Bandeirante foi chamado de Cidade Livre. Sim: Cidade Livre. Como as obras de Brasília aconteciam em ritmo acelerado, era necessário garantir o empenho dos trabalhadores. Família e mulheres eram permitidas na Cidade Livre. Nos outros acampamentos só havia homens. Com o passar dos anos, a Cidade Livre passou a se chamar Núcleo Bandeirante por ser um local que reuniu os bandeirantes – os primeiros desbravadores do Planalto Central onde Brasília seria construída. Então os bandeirantes foram aqueles que se aventuraram em busca do novo e do desconhecido impulsionados pela construção da capital.

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Uma mala e muitos sonhos Mudar de cidade e construir uma vida nova é uma aventura que habita o imaginário de pessoas que sonham em realizar feitos inéditos.

Seu Teonis mirava longe: mesmo em Brasília, ele queria mesmo era voltar a trabalhar com café. Quando soube que havia uma fábrica de café à venda, ele agarrou a oportunidade com unhas e dentes.

E é aqui que a história começa… De fabriqueta > à maior torrefadora

do Brasil Central!

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E a fábrica, como funciona a maior torrefadora de café do Brasil Central?

O grão

Seleção dos grãos

O blend

O café do sítio é feito com grãos tipo arábica, produzidos em sua maioria no Triângulo Mineiro. O solo, o plantio, o clima, a colheita e o amor são fundamentais para a qualidade e o sabor do nosso café.

Todos os dias, fazemos análises e testes cuidadosos em nosso laboratório onde são selecionados os grãos que darão origem ao café do sítio.

É a “ nossa r eceita” ! Depois da seleção de grãos, é hora de preparar o blend: a combinação perfeita de grãos que garante sempre o mesmo gostinho do Café do Sítio.

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Aqui são torradas até 45 toneladas de café por dia!

Torrefação Daqui vem o aroma do café. Nesta etapa de produção, os grãos verdes são submetidos a temperaturas de 230ºC durante doze minutos. A torra favorece a cor, a acidez, o corpo e o aroma do nosso café. A fábrica tem capacidade para torrar até 1,2 toneladas a cada 12 minutos.

Moagem É hora de baixar e a temperatura. torrado, o grão por 24h antes de

a umidade Depois de descansa ser moído.

Empacotamento O Café do Sítio tem dois tipos de pacotes: a vácuo ou almofada - que é o preferido dos nossos clientes mais tradicionais! Daqui o Café do Sítio vai direto pra sua xícara!

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Diário de bordo registrar... Escrever, fotografar, ! r a história na memória Vale tudo pra guarda as periências e descobert Registre aqui suas ex io. Sít do rica Café durante a visitação da fáb

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Então quer dizer que Brasília e o Café do Sítio nasceram juntos? É isso mesmo! E a melhor maneira de entender essa história é com uma linha do tempo.

Pernambuco > Brasília

Mais de 50 anos de história!

1964

1967

1972

Acontece o golpe militar no Brasil. Brasília torna-se o epicentro da vida política nacional.

Os negócios do casal Teonis e Antônia prosperam e eles decidem comprar a fábrica Café do Sítio.

A fábrica é ampliada e se muda para Taguatinga. Com o aumento da produção, cresce também o número de funcionários.

2000

2005

2010

Começa a produção do café à vácuo e o Café do Sítio cria sua própria receita de capuccino.

A fábrica é ampliada e ganha novos maquinários.

Falece Teonis.

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1956

1958

1960

Em outubro, o Marco Zero de Brasília é definido e as obras são iniciadas. Surge a primeira cidade, conhecida como Cidade Livre – hoje, Núcleo Band eirante.

O jovem casal Teonis e Antônia chegam à Brasília e abrem um simpático armazém de secos e molhados na Cidade Livre.

Brasília é inaugurada. Sua arquitetura modernista estampa capas de revistas. Brasília é notícia noticiada no mundo inteiro! Nasce a fábrica do Café do Sítio.

1974

1979

1986

Um incêndio destrói o armazém da família no Núcleo Bandeirante. Todos os esforços passam a ser dedicados ao Café do Sítio.

Quase 20 anos mais tarde, o Café do Sítio cresce no gosto do brasiliense.

O Café do Sítio abre uma filial em Goiânia (GO).

2014

2017

2018

O Café do Sítio se consolida como líder de mercado - isso quer dizer que ele se torna o café mais consumido na cidade!

A fábrica expande a linha de produtos e passa a produzir polvilho, flocão de milho, feijão e farinhas com o qualidade do Sítio.

O Café do Sítio se consolida como a maior torrefadora do Brasil Central. A fábrica passa a ser aberta para visitação.

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Desenhe, recorte e cole E a sua família? Também tem uma história junto com Brasília? Investigue os fatos mais marcantes, as histórias curiosas, as aventuras feitas em família e faça a sua linha do tempo!

A sua linha do tempo 20


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FICHA TÉCNICA Concepção Experimente Brasília Textos Patricia Herzog e Tatiana Petra Projeto gráfico Flávio Altoé Revisão Carolina Nogueira Fotos Arquivo Público do DF

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