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Projeto Editorial | Patrícia Herzog Textos | Lana Guimarães, Patrícia Herzog, Renata Azambuja, Stela Maris Murta e Tatiana Petra Projeto Gráfico | Flávio Altoé Fotografias | Patrick Grosner, Paula Carrubba, Edgar César Filho, Acervo Fundação Athos Bulcão e Arquivo Público
Realização | Experimente Brasília + Tríade Apoio | Fundação Athos Bulcão
4ª edição
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Olá, este almanaque é um convite para passear pelo mágico universo dos azulejos criados por Athos Bulcão, o maior artista de Brasília. Seus azulejos estão expostos em diversos lugares públicos da cidade, passeando por eles é possível encontrar coisas super legais. Experimente enxergar os detalhes e as novidades que a cidade guarda. há muito o que descobrir. Vamos começar?
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Brasília, cidade modernista Em 1950, O brasil passou por muitas transformações. Uma delas foi a mudança da capital do Rio de Janeiro para o Planalto Central. Isso aconteceu durante o governo do Presidente Juscelino Kubitschek, o JK. Enquanto esteve governando, ele incentivou a industrialização, o desenvolvimento urbano, as artes e a arquitetura. Tudo isso pensando em novos tempos: os tempos da modernidade. O desejo e a aventura de construir uma nova e linda capital uniu milhares de pessoas, vindas de todos os cantos do país. Cada uma delas, conhecidas como “candangos”, foi muito importante para a realização desse sonho. E essa mistura de pessoas ajudou a formar a identidade cultural dos brasilienses. Inaugurada em 21 de abril de 1960, Brasília ficou famosa no mundo todo como exemplo do Modernismo, ao integrar arte, arquitetura, paisagismo e funções urbanas. É por isso que desde 1987 nossa cidade tem o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Temos muitos motivos para nos orgulhar dela e toda a razão em querer protegê-la.
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O inventor de Brasília Este é o urbanista Lucio Costa, o inventor de Brasília. Os urbanistas pensam em maneiras de melhorar as cidades, organizando-as e deixando -as mais agradáveis. E, em Brasília, Lucio Costa inventou uma nova forma de viver. Como será que ele fez isso? Ele sabia que a cidade precisava atender diversas necessidades das pessoas que nela moram, trabalham, se deslocam e se divertem. Como ele achava que a cidade moderna precisava estar voltada para o futuro, ele pensou em fazê-la diferente das outras cidades: dividiu-a em quatro escalas, criou setores para atividades específicas e deixou muito espaço livre.
É assim eficiente, acolhedora e íntima. É ao mesmo tempo derramada e concisa, bucólica e urbana, lírica e funcional Brasília, capital aérea e rodoviária; cidade-parque.
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Mas que escalas são essas?
Você sabia? Criadas por Lucio Costa, as superquadras traduzem um modo de vida único de Brasília, diferente dos bairros tradicionais das outras cidades. São formadas por um conjunto de blocos residenciais suspensos por pilotis que garantem o livre acesso ao chão e permitem a livre circulação de pedestres. Cercadas por faixas verdes, recheadas de jardins, cada superquadra tem seu comercio local e um conjunto de equipamentos voltados para o convívio e o lazer de seus moradores, como parques, quadras esportivas e escolas.
A monumental, a gregária, a residencial e a bucólica.
Outra coisa única na cidade são os prédios suspensos por colunas, os pilotis, que permitem o livre caminhar das pessoas.
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Mestre das cores e formas
Às vezes, a inspiração entra pela janela, às vezes, pela porta. Vem pelo subterrâneo ou de paraquedas. A gente não sabe.
Este é Athos Bulcão. Ele nasceu no Rio de Janeiro, em 2 de julho de 1918. Desde criança, Athos sempre gostou muito de arte: música, teatro, pintura. Esperava ansioso o dia em que suas irmãs mais velhas fossem ao teatro e o levassem.
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tempo passou e ele entrou na Universidade para o curso de Medicina. Ficou lá por uns anos, mas percebeu que sua paixão era arte. E foi tentando descobrir que arte iria seguir. Participou de um grupo de teatro – mas era muito tímido pra isso – e começou a desenhar bastante. Em 1940, Athos conhece um pintor, Carlos Scliar, que o apresenta para alguns dos artistas que iriam fazer parte de sua vida dali em diante: Roberto Burle Marx e Cândido Portinari. Eureka! Athos tomou sua decisão: iria ser artista plástico. Daí em diante nada seria como antes.
Como era muito curioso, experimentou coisas diferentes: começou a cortar e colar figuras, inventando histórias de ver, as fotomontagens. Com durepóxi, que parece massa de modelar, inventava máscaras e pequenas esculturas, batizadas de bichos, e as pintava com tinta de tons brilhantes. Bastava papel e lápis para criar figuras de todos os tipos. E, com tela e tinta, quantas pinturas: com pessoas, quadrados, círculos. E muita, muita cor. Hoje podemos dizer que Athos foi um artista multimídia.
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Foi desenhando que um dia aconteceu uma coisa que iria mudar a vida de Athos para sempre. Na década de 1940, um de seus amigos, o Oscar Niemeyer, olhou um desenho e gostou do que viu. Gostou tanto que o chamou para trabalhar com ele fazendo desenhos em azulejos para as suas obras de arquitetura. De lá para cá, os dois se tornaram eternos parceiros. Oscar fazia prédios e Athos fazia painéis de azulejos, de madeira, de mármore. Nascia, também, uma parceria da obra de arte com a arquitetura.
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Athos chegou à Brasília no dia 31 de março de 1958. Vinha para uma festa de cumeeira, quando se comemora o fim de uma construção. Neste dia, aconteceu uma coisa muito bonita que mudou a vida de nosso arista: olhando para o céu à noite, ele ficou hipnotizado.
“O céu parecia um manto cintilante, um manto com uma lantejoula ao lado da outra. Aquilo parecia que ia cair na cabeça da gente de tanta estrela, Era bonito à beça.”
E, daquele dia em diante, Athos escolheu Brasília como sua cidade. Em 15 de agosto chega de mudança para ficar. O resultado dessa escolha é que quase não há espaços em Brasília sem obras do Athos. São centenas delas, em diversos lugares, com diferentes funções: divertir, morar, estudar, trabalhar, cuidar-se, rezar.
Athos, que tinha nome e espírito de mosqueteiro, morreu em 31 de julho de 2008. Batalhou por um ideal. O ideal de ser artista.
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Se a gente pensar em Brasilia como um grande museu a céu aberto, perceberemos que Athos deixou uma enorme trilha de azulejos a ser percorrida. Aqui no mapa indicamos as obras do artista que estão neste almanaque e podem ser visitadas Você pode escolher quais visitar e criar sua própria trilha dos azulejos!
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Torre de TV A Torre é um dos locais mais visitados de Brasília. Do mezanino e do mirante é possível ter uma bela vista do desenho urbano da cidade: suas tesourinhas, suas asas, o lago Paranoá e o verde que nos circunda. Se você for um bom observador, poderá enxergar de longe o painel de Athos Bulcão. Ele está no mezanino. Será que Athos se inspirou na forma da Torre para desenhar esses azulejos? Descubra no desenho ao lado as formas geométricas usadas no painel.
Você sabia? A Torre de TV tem 224 metros de altura. É como se fosse um prédio de setenta andares. Foi projetada por Lucio Costa, em homenagem a uma grande torre que existe em Paris: a Torre Eiffel.
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Igrejinha Nossa Senhora de Fátima Esta pequena capela, a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, foi o primeiro projeto para Brasília feito por Oscar Niemeyer e também a primeira obra de Athos para a quase futura capital. Foi em 1957, antes mesmo da inauguração da cidade. Observe como é leve a arquitetura. A enorme laje da cobertura em forma de triângulo parece apenas pousar sobre os três pilares que a sustentam.
Uma história de amor e fé Este santuário foi erguido para pagar a promessa feita por dona Sarah Kubitschek, em agradecimento à Nossa Senhora de Fátima pela cura de sua filha que havia sido acometida por uma grave doença.
Tem gente que quando olha para a Igrejinha acha que ela se parece com: uma nave, um chapéu de freira, um aviçao... E você o que acha? Faça seu desenho aqui.
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O painel externo da Igrejinha é o único trabalho de Athos em azulejos em que aparecem figuras. Este é um tipo de arte chamada figurativa, pois as figuras representam objetos e seres que reconhecemos. Que figuras você vê aqui? O que acha que significam?
Dizem que a pomba representa o Espírito Santo e a estrela é aquela que guiou os pastores e os reis magos até o Menino Jesus.
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Parque da Cidade Oba, chegamos ao Parque! Pessoas de todas as idades gostam de visitar o Parque e estar em contato com a natureza, brincar, se exercitar e fazer muitas outras atividades.
O trabalho do paisagista
Você aprendeu que um urbanista, como o Lucio, inventa formas de deixar a cidade organizada para as pessoas poderem viver melhor, não foi? Pois o paisagista também faz a mesma coisa, só que ele usa a vegetação para fazer isso. Ele escolhe plantas e pedras, por exemplo, e as distribui pelo espaço, às vezes fazendo desenhos e misturas em jardins superinteressantes.
O responsável pelo paisagismo do Parque foi Roberto Burle Marx, outro grande amigo de Athos. Ele pintava e gostava muito de plantas, florestas e jardins e foi um paisagista muito talentoso, conhecido pelo mundo.
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No Parque, seus painéis estão nas paradas de serviço e descanso, onde ficam os banheiros e os bebedouros. Ao todo são dezesseis paradas e todas revestidas pelos painéis de Athos. Como Athos era muito criativo, transformava círculos em semicírculos, colocava triângulos de ponta-cabeça e colocava os quadrados para flutuar.
Antigamente existia no Parque um painel de azulejos de Athos nas cores laranja e amarelo que hoje não existe mais.
Aqui a gente percebe também por que Brasília é chamada de Cidade-Parque: foi planejada com muita área verde, parques e jardins, com variadas espécies trazidas de outras regiões do Brasil. E muitas árvores frutíferas também. Olhe em volta e veja espécies de todo o tipo.
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Escolas Classes
Na Escola Classe da 407 Norte encontramos um painel de Athos com duas formas geométricas básicas: o retângulo e o quadrado. E aqui ele brincou apenas com duas cores: o azul escuro e o branco. Observe quantas formas ele criou com elementos tão simples. Que desenhos você consegue ver nele?
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Observe o desenho e o movimento dos azulejos acima. Para a Escola Classe da 316 Sul, Athos escolheu colorir os azulejos em azul e amarelo, que, com o vermelho, formam as três cores básicas ou primárias.
Imagine que convidaram você para pintar um painel de azulejos. Você já tem o desenho, mas pode escolher a cor que quiser. Ao fazer a escolha, pense também no local onde o seu painel vai ser colocado.
Se fosse na sua escola
Se fosse na sua casa
Veja a paleta de cores que Athos usava para decidir quais usar. Quantas possibilidades!
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Teatro Nacional Cláudio Santoro Esta é a obra favorita de Athos, a que ele mais gostou de fazer. E foi um desafio daqueles, lançado por Oscar Niemeyer. Ele pensou e pensou, até que teve uma ideia genial. Usar a luz para dar leveza e a sombra, que cria volume, para dar peso. E, assim, foi criado o imenso painel de cubos em tamanhos diferentes. Dentro do Teatro, há muitas outras obras de Athos e de outros artistas. Athos usou diferentes materiais no Teatro. Além do concreto nos cubos, a gente encontra painal em mármore, azulejo e madeira.
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Catedral A Catedral Metropolitana de Brasília é uma das construções religiosas mais importantes da cidade. E lá encontramos muita arte: esculturas, painel em mármore, vitral e pinturas. Sem contar os traços circulares e as belas curvas que Oscar Niemeyer arquitetou. Antes de entrar, quatro esculturas de Alfredo Ceschiatti e Dante Croce, que representam os evangelistas Marcos, Mateus, Lucas e João, nos dão boas-vindas. Para entrar nessa nave, passamos por um túnel muito interessante. Essa passagem nos separa da rua e ajuda a deixar o barulho do lado de fora. E quando entramos... uau! Parece que o céu se aproxima com cores vibrantes em azul, verde e branco. Ou seria o mar? São os vitrais, que a artista plástica Mariane Peretti criou, por onde passa a luz. Continuando a olhar para cima vemos três enormes anjos de bronze, também de Ceschiatti, pendurados no teto do templo. Parece que nos observam e nos guardam.
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Na Catedral temos dois tipos da obra de Athos: o figurativo e o abstrato. Athos pintou dez pequenos trabalhos em mármore, mostrando cenas da vida de Cristo e da Virgem Maria. E no batistério, onde as crianças são batizadas, está um painel com azulejos de Athos Bulcão. É por isso e muito mais que a Catedral foi considerada a “Primeira Maravilha de Brasília”, quando participou de uma votação na cidade para eleger nossos mais importantes bens patrimoniais.
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Hospital Sarah Kubitschek – Hospital-Lar O arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé, nasceu no Rio de Janeiro, em 1932. Veio para Brasília quando a cidade ainda estava começando. A cidade precisava crescer, ser construída rapidamente. Assim, Lelé pensou que, em uma cidade moderna, nada melhor como usar tecnologia avançada. Para esse quebra-cabeças resolveu usar elementos pré-fabricados em concreto. Era rápido, econômico e feito em módulos, que poderiam ser repetidos. É claro, com muita criatividade.
Lula muita gente sabe o que é: um animal marinho, um molusco.
Lelé e Athos formaram uma dupla e tanto! No Hospital Sarah Kubitschek, os dois inventaram muitas coisas juntos, Você não fica só vendo a arquitetura; pensando em um espaço funcional e arquitetura é para você usar, é para também arejado, alegre e dinâmico. se sentir bem. Então, ela tem de ser bela como todas as manifestações do ser humano.
Quem passa pela via SQS 102/302, em direção à W3, avista o belo muro com esculturas de Athos Bulcão no Hospital Sarah Kubitschek, que foi projetado por Lelé.
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Para Athos, as cores podem provocar sentimentos, como alegria ou tristeza, nas pessoas. Por isso criou essa obra com cores alegres e formas divertidas, já que o espaço onde fica foi pensado especialmente para as crianças que estão em tratamento no Hospital. Mafuá, que é uma palavra pouco conhecida, quer dizer parque de diversões e também confusão, bagunça. Olhe que divertida esta escultura de Athos. Ele fez várias dessas e deu para elas nomes de bichos.
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Congresso Nacional Agora é a vez de visitar um local em que se votam as leis e trabalham os representantes governamentais de todos os estados brasileiros. Esse lugar é o Congresso Nacional, que é dividido em duas casas: o Senado, onde ficam os senadores, e a Câmara, onde ficam os deputados. Niemeyer desenhou esse palácio. Tal como Athos, ele queria simplificar as partes da construção usando formas puras e geométricas. Queria um palácio moderno, cheio de espaços livres, elementos transparentes e volumes. Le Corbusier, um grande arquiteto e urbanista francês, disse, ao ver a arquitetura do Congresso: “Aqui tem invenção!” Todas as obras de Athos para este local têm formas geométricas. E todas as obras dão uma nova “cara” para a paisagem. Podem ser painéis divisórios, que separam ambientes, ou painéis de azulejos, que revestem paredes. Na sua visita ao Congresso, desenhe nessa página todas que encontrar!
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IdA - Universidade de Brasília Quando Athos cria um azulejo, procura saber em que local o painel vai ficar para fazer um desenho que tenha a ver com o espaço. Foi isso que aconteceu com o azulejo do Instituto de Artes. Ele tem as mesmas cores da marca da Universidade de Brasília: o verde, que faz lembrar a vegetação, e o azul, que lembra o céu.
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Você sabia? O Instituto de Artes da Universidade de Brasília é um lugar aonde se vai para estudar arte e se tornar profissional. Você pode estudar Teatro, Música, Artes Visuais e Design. Athos já deu aula lá.
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Neste painel athos criou uma composição com positivo e negativo, são dois azulejos com a mesma forma geométrica
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Brasília Palace O Brasília Palace é desses lugares mágicos que vale a pena visitar, ele foi o primeiro hotel e uma das primeiras construções da cidade. Aqui, Athos criou duas obras com um efeito visual forte e impactante: um painel de azulejos e uma pintura.
Quantas cores Athos usou nesta pintura? São as mesmas cores usadas no painel de azulejos ao lado? Desenhe as formas geométricas que mais se destacam.
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Glossário = significado das palavras ARQUITETURA = arte de criar espaços, de planejar uma construção, de edificar. O profissional que projeta casas, prédios e espaços é o arquiteto. ARTE = capacidade de pôr em prática uma ideia, dominando diferentes matérias. É o caso do músico, que toca um instrumento; do artista plástico, que pinta, desenha ou desculpe; do ator ou atriz, que faz teatro, cinema ou TV; do bailarino, que dança; do cantor ou cantora, que dominam bem sua voz etc. ESCALA = quando é utilizado por arquitetos e urbanistas, esse termo indica dimensão. Envolve uma relação entre as medidas de uma edificação ou espaço construído e alguma referência externa a eles, como o tamanho de uma figura humana e suas possibilidades de ação. ESCALA BUCÓLICA = tem esse nome porque é onde podemos descansar, passear e contemplar a paisagem. São as áreas livres e verdes com gramados, praças e a orla do lago Paranoá. ESCALA GREGÁRIA = agrega todos os setores onde encontramos a população reunida, como os Setores Comercial, Bancário, Hoteleiro, de Diversões e Cultura, Rádio e Televisão. O seu marco central é a Rodoviária. ESCALA MONUMENTAL = reúne as edificações que abrigam a função político-administrativa dos governos do Brasil e de Brasília. Fica localizada no Eixo Monumental e estende-se da Praça dos Três Poderes até a Rodoferroviária. ESCALA RESIDENCIAL = é onde estão as superquadras da Asa Sul e da Asa Norte, onde as pessoas moram. Junto a cada superquadra há estrutura comercial, de lazer e de educação para as pessoas fazerem suas atividades diárias.
MARCA = conjunto de elementos gráficos que identificam empresas, instituições ou produtos. MODERNISMO = movimento que acreditava em uma criação artística mais livre e na mistura de tendências internacionais com a cultura nacional, originando uma arte tipicamente brasileira. Esse movimento influenciou as artes plásticas, a arquitetura, a literatura, a música e o teatro, fazendo surgir novas expressões como o construtivismo, tendência seguida por Athos Bulcão e muito bem representada em Brasília. PAISAGISMO = planejamento de jardins, composição de paisagens naturais e urbanas. O profissional que faz paisagismo é o paisagista. PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE = conjunto de bens materiais e imateriais que formam a identidade e a história de um povo: a língua, os modos de criar, fazer e viver, as manifestações culturais, os monumentos, as edificações e conjuntos de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, ecológico e científico. O que faz que o conceito de Patrimônio Mundial seja excepcional é a sua aplicação universal. Os sítios do Patrimônio Mundial pertencem a todos os povos do mundo, independentemente do território em que estejam localizados, e todos têm o dever de protege-los. PILOTIS = palavra usada na arquitetura. É o mesmo que coluna e tem a função de sustentar uma construção, permitindo que o piso fique livre, favorecendo a passagem das pessoas. URBANISMO = arte e técnica de desenhar, reformar, melhorar e embelezar a cidade. O profissional que faz urbanismo é o arquiteto urbanista.
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Athos para Brincar
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Recorte e cole Para montagem dos painéis de azulejos, Athos desenvolveu um método em que os operários participam da obra: ele define um princípio de composição e os orienta para montarem as peças livremente, colocando azulejos com desenhos repetidos em posições diferentes. É uma obra coletiva em que os operários se tornam seus parceiros. Athos acha interessante que o resultado final, até certo ponto, escape de seu controle.
Monte aqui o quebracabeças com este desenho.
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Esta é a parede onde você vai montar seu painel.
Seja você também um parceiro de Athos! Recorte os azulejos acima e cole-os na página anterior. Siga este princípio de composição: três azulejos com desenho para cada azulejo branco. Mãos à obra! Este é um quebra-cabeças. Recorte as figuras abaixo e cole-as no quadrado da página anterior, formando o desenho do azulejo do Parque da Cidade.
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Detetive imagine que vocĂŞ ĂŠ um detetive de azulejos e precisa encontrar o detalhe que corresponde a cada um dos azulejos que estĂŁo na coluna da direita. Depois de ligar o detalhe a seu azulejo, escreva, na linha correspondente, em qual painel de Athos ele se encontra.
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