Press Exposições Junho 2011

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Artes Visuais | Junho 2011

FÁBRICA BRAÇO DE PRATA / Junho 2011 Artes Visuais

Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


Artes Visuais | Junho 2011

Junho 2011 Artes Visuais Exposições Site-specific Pequenas Oficinas As Baladas do Ciclope

O NOVO CINEMA RUSSO O cinema e as suas imagens Um inventário Deleuziano “DOMINGO À TARDE” CICLO CURTAS METRAGENS

Visita de Atelier: Joana Villaverde (Artista Residente) A Fábrica Braço de Prata recebe propostas de exposições. Os artistas deverão enviar previamente um projecto e um portefólio em formato digital ou em papel. Após a análise das propostas, será agendada uma reunião.

Para qualquer assunto relativo a exposições na Fábrica Braço de Prata: exposicoes@bracodeprata.com Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


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Inauguração 02/06 - 19H30

Exposição 02/06 - 03/07/11

Anica Govedarica - Pintura Henrique Silva “Afinidade e Contraste ” - Pintura

Laura Ruffinelli - Pintura João Carvalho Pina

“O PREC já não mora aqui” - Fotografia

ESTAÇÃO IMAGEM | Mora

M artinho C osta

Da séria “VÖLKERWANDERUNG”- Pintura P atricia G eraldes “O grande rio coberto de barcas mortas” Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


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Anica Govedarica - Pintura Universo espelhado de dentro de um poço com uma mão tocando as estrelas. (Ou uma pintora indo para o centro dessa espiral) É como ir de encontro a uma poça de céu, espelhada como se tivesse nascido num País inventado por homens com uma simbologia fresca, vinda das florestas. Nessa virtude de observar por detrás do confronto do poema. Porque são minúsculas as sensações poéticas as suas pinturas. Engano do olhar-ver. Do tamanho de um universo visto na lonjura. Partículas suaves que se vão amenizando quando vistos de cima. A Nina transmite nas suas telas, a frescura de uma criança atenta para lá do equinócio dos sentidos. São sistemas de filamentos com a profundidade de um País suspenso, o seu País de tudo e nada, como artista de todos os mundos. A compreensão para lá do fenómeno do tato. Refúgios de contos breves, enlevos de quadros num toque de Miró. Aqui e ali pequenos voos de pássaros. Aqui e ali uma pegada breve como um verso, um aceno nessa pequena partícula. O Mar absorto do espanto. Como o seu sentido de humor transmitido de suavidade. A gargalhada unindo os jogos nos seus pontinhos de afetos transmitidos. Mapa, onde caminham as histórias com um perfume de árvores onde se escondem muitos segredos. A Nina e os seus mapas, percursos num infinito de direções como as migrações de aves canoras que simbolizam a vida nos voos ousados. Respirando suavemente sobre gotas de orvalho que o vento transfigura na memória e no silêncio da descoberta. Suavemente no pequeno labirinto dos seus sonhos… Eis um tesouro que se vai descobrindo. Eduardo Nascimento Abril 2011

ANICA (NINA) GOVEDARICA Artista plástica croata, nascida em 1971 em Zagreb, onde estudou Belas-Artes durante quatro anos (desenho, pintura clássica e moderna a óleo e aguarela) com prof. Emil Robert Tanay e onde se licenciou em engenharia civil. Viveu em Portugal, onde está de regresso depois de alguns anos na Croácia, entre os anos de 1998 e 2004, e onde expôs regularmente, estando representada em várias colecções particulares. Exposições individuais: 1997- Gradska knji_nica Samobor, Croácia. 1998 - Galerija Ericsson Tesla, Zagreb, Croácia. 2000 - Galerija Santa Rita, Colares, Portugal. Galeria do Instituto Nacional de Habitação, Lisboa. 2001- Loreto, Lisboa, Portugal. 2002 - Quebra Costas, Coimbra, Portuga. Galeria Chora Musica, Almada, Portugal. 2003 - Livraria Ler Devagar, Lisboa, Portugal. 2005 - Samoborski Muzej, Croácia. Dvorac Gredice, Zabok, Croácia. 2011- Centro de Arte Contemporânea da Amadora, Portugal Exposições colectivas: 2001- XII Bienal de Artes Plasticas da Festa do Avante, Portugal. 2002- Galeria Municipal do Museu Regional de Sintra, Portugal. VII Bienal de Artes Plasticas “Cidade de Montijo”. 2005 - Espaço Delfim Guimarães, Amadora, Portugal. 2006 - 4º zagorski likovni salon, Croácia. 2009 - 5º zagorski likovni salon, Croácia. 2010 – Feira d’Arte Contemporânea da Amadora, Portugal

http://www.artslant.com/global/artists/show/86566-anica-nina-govedarica

ninagovedarica@yahoo.com

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Henrique Silva

“Afinidade e Contraste ” - Pintura Tempo e diálogo No início de 2009 recebi uma proposta artística de Henrique Silva, onde se introduzia um conceito ligado à codificação da linguagem com origem na cartografia antiga. A partir de uma pesquisa da representação cartográfica dos novos territórios descobertos entre os séculos XII e XV, em que se adoptavam diversificados códigos de representação da espacialidade, que em alguns casos ganhava uma certa simbólica geométrica, o artista questiona este conjunto de representações, colocando-as em diálogo e oposição. Da observação e leitura livre desta informação, Henrique iniciou a construção de um código geométrico e cromático que, depois de ter encontrado uma sequência coerente de representação, dá origem aos primeiros trabalhos deste projecto. Deste encontro entre o artista e o programador nasceu um diálogo, que se prolongou ao longo de dois anos, com o objectivo de construir uma proposta artística. Nas várias reuniões que tiveram lugar no atelier do artista houve ocasião de discutir e observar a evolução do trabalho.Vários momentos marcaram este processo. Assistimos a mudanças, transformações, reinvenção dos códigos, reencontros geométricos, alargamentos da paleta cromática. Como em todos os projectos, o tempo e a reflexão permitiram questionar a obra e afinar a intenção. Algumas fragilidades da primeira proposta ganharam maior solidez e consistência. Esta exposição é a manifestação deste processo, que não se encontra terminado. Somos convidados a observar, sentir e caminhar neste momento muito particular da obra do artista. « Afinidade e Contraste »* obriga a uma certa paragem, a um recohimento e a entrar numa nova dimensão sensorial, como se um certo silêncio nos fosse imposto. Fabrice Ziegler * « Afinidade e Contraste » - exposição individual de pintura de Henrique Silva

hsilva321@gmail.com Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


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Laura Ruffinelli - Pintura Laura Ruffinelli nasceu na Umbria (centro de Itália) em 1980. Estudou restauro em Roma e Urbino, onde concluiu o Mestrado em Conservação e Restauro. Laura adora desde sempre pintar e define as suas pinturas como diários abstractos do seu inconsciente, capazes de exprimir os seus estados de alma. Pinturas, portanto, como visões interiores. Nas últimas obras as linhas e as formas dissolvem-se progressivamente na profundidade da tela. A pintura é obtida duma maneira induzida, ou seja, as formas saem naturalmente através de subsequentes passagens de cor. A separação entre as partes é evidente, mas a composição cria uma harmonia onde não há elementos que prevariquem; tudo está suspenso num espaço indefinido. As cores não são puras mas sim misturadas entre si, como massas de tonalidade intensa, que se transformam, por vezes, em traços dissonantes. As exposições colectivas e individuais em que participou, obtiveram grande aceitação por parte do público e da crítica. “…A minha procura prossegue numa tentativa de dar espaço à cor, de alcançar a profundidade, fazendo emergir da tela sempre novas atmosferas, umas vezes mais indefinidas, outras mais consistentes”.

ruffinelli.laura@gmail.com Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


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João Carvalho Pina

“O PREC já não mora aqui” - Fotografia

ESTAÇÃO IMAGEM | Mora

Ao longo de várias semanas, na estrada, à procura daquilo que foi o processo revolucionário em curso (PREC), nos anos 1974/75, que culminou na reforma agrária e no “sonho” de um estado socialista na Europa Ocidental, reconheci no Alentejo de hoje uma região espelho de Portugal, “um país sem memória”. Quando explicava às pessoas da minha geração o que estava a fazer, sobre os lugares míticos do PREC e da reforma agrária, nem sequer sabiam o que tinha acontecido na sua própria terra, e isso demonstra que nascemos num país sem uma preocupação colectiva de preservar a memória dos eventos históricos do nosso passado recente. Continuamos prisioneiros da nossa história longínqua, da eterna grandeza da época dos descobrimentos, sem olharmos para o que hoje nos identifica como país no mundo, que nos fez chegar onde chegámos para assim podermos entender o que nos acontece no presente e pensar no futuro. Foi uma enorme honra poder ter conhecido alguns dos actores principais de um período tão importante na região do Alentejo. Estou profundamente agradecido a todos por terem decidido partilhar a sua história e deixarem-se fotografar, sem terem feito para isso qualquer exigência ou condicionamento. Assim, o balanço desta experiência para mim tão enriquecedora, é que o Alentejo tem um potencial social, económico e político que se tem desenvolvido lentamente mas a passo firme. Sinto que apesar de quase todos os “sonhos de Abril” terem desaparecido com o fim do PREC, os poucos exemplos que restam souberam adaptar-se nos dias de hoje a uma economia de mercado, e que as preocupações políticas das pessoas que conheci não ficaram fechadas em ideais ortodoxos e ultrapassados. Se voltarmos a olhar para estes espaços daqui a alguns anos, creio que continuaremos a encontrar pessoas com valores fortes, que discutem as suas ideias e lutam pelo que acreditam, faça isso parte de um sonho colectivo ou não. Acho que a democracia é o sonho mais bonito que o Alentejo possa estar a viver. João Carvalho Pina - Março de 2011 Bolsa - Prémio Estação Imagrm 2010 João Carvalho Pina desenvolveu durante o ano de 2010 um projecto documental sobre o que aconteceu às unidades colectivas de produção (UCP) constituídas no Alentejo depois do 25 de Abril de 1974 http://www.estacao-imagem.com/home.html Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


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M artinho C osta

Da séria “VÖLKERWANDERUNG”- Pintura Batalhas Atópicas e Sem Memória Integrada na nobre «Pintura de História» - o grand genre segundo a hierarquia académica formalizada no século XVII -, a cena de batalha serviu, desde a Antiguidade, de monumento comemorativo para narrar com dimensão épica as sagas militares factuais e míticas travadas pelos povos contemporâneos e ancestrais. Tal temática era tida em elevada consideração na medida em que exortava a edificação pública dos ideais civis mediante mensagens de índole moral e intelectual, invariavelmente veiculadas com um forte pendor pedagógico e propagandístico. Na série Völkerwanderung (Deambulação dos povos), Martinho Costa parece pintar batalhas históricas. No entanto, num segundo olhar compreendemos ser vão tentar determinar o local do evento mediante uma série de presenças significativas, testemunhais. São as cenas fabricadas digitalmente, aquelas que fascinam jovens e adultos aficcionados pelo mundo das consolas e jogos para PC. E atende-se que o pintor as quis compreender depois de ter visitado os sites que as catalogam, reconhecendo que já o eram pinturas per se de pleno direito. Porque é que os artistas contemporâneos não pintam as grandes batalhas do presente ou do passado com a dimensão edificante de outrora? Para ensaiar respostas teremos que nos debruçar sobre as superestruturas ideológicas que determinam a nossa época: pós-colonial e anti-imperialista. O relativismo cultural desencantado, que perpassa os discursos intelectuais e políticos dominantes, visa aplacar qualquer sujeito eleito pelos conhecidos messianismos providenciais que inspiraram, durante séculos, os ideários heróicos das nações (ainda que alguns deles continuem espreitando, à espera de um novo ensejo). Neste pano de fundo são sucessivamente convocadas as chagas abertas pela arte oficial que marcou o período entre guerras. Mais: a própria Guerra, sob o crivo colectivo tecido após o segundo grande conflito mundial, tornara-se monstruosidade, identificada com imperialismo, ditadura e fascismo. Vivendo sob o fantasma do Holocausto reitera-se o paradigma da des-idealização da imagem do advento militar. Fenómeno já seminal no século XIX, com Goya – Os Fuzilamentos de 1808 (1816) - e exacerbado, no século XX, por Picasso - Guernica (1937) e Massacre na Coréia (1951). Nasce então o arquétipo do artista como testemunha de acusação dos horrores e absurdos da guerra, representando-a já não com a glória do fausto heróico, mas como carnificina e catástrofe. Torna-se vileza, atrocidade apocalíptica, aviso premonitório do fim da civilização.

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Exposições | Junho 2011 Contudo, nas batalhas que Martinho pinta não vemos a versão «pesadelo» do conflito armado visando retratar a brutalidade da barbárie e a ignomínia da degradação humana. Ainda que resolutamente desembaraçadas do sensacionalismo dramático e heróico de outrora, as suas cenas são inócuas pelo seu carácter de pura demonstração, vitrine cénica de eventos «fabricados» em concordância com as tipologias catalogadas na rede digital. Adquirem, ao invés, um sotaque escolar, de figura de manual de história ou de banda desenhada. Martinho surge como aquele que pretende rememorar esse passado longínquo da pintura, constatando a actualização de um olhar já não ferido pela dimensão ideológica. Instaura, com isto, uma assertiva tomada de posição frente à História de Arte. Herdeira da tapeçaria descrita na Ilíada que conta, em curiosa situação de mise en abîme, a guerra de Tróia ( fonte mítica dos modelos protocolares da conduta heróica que perpassou milénios em consecutivas remissões eruditas ), a cena de Batalha que Martinho apropria acaba por demonstrar como os antigos esquemas recuperados pelos jogos de computador são aparentemente «instrumento neutro», fora da época que o fabricou. Lembrando que não há instrumento de uma época (ou poder), mas quando muito uma utilização histórica do instrumento. Assumindo-se, assim, como denúncia de um ingénuo, e por isso perigoso, gesto de branqueamento ideológico das formas de representação do passado. Estas pinturas de batalhas não oferecem modelos. Mas pintá-las significa dar-lhes, irremediavelmente, um peso, uma consistência maior perante a coisa vista em pequeno formato, que logo se desvaneceu no desenrolar do jogo, em prol da mesma coisa pintada, que permanece, ao assumir a perenidade associada ao medium. Por oposição à dinâmica cinemática do jogo, Martinho recupera o silêncio eloquente da arte monumental. Contudo, a solenidade do tema é de imediato rebaixada depois de sabermos a sua proveniência... A indiferença ao histórico espreita para revelar a sua obstinação em seguir o destino da prestação, signo da máquina, como dispositivo de criação de realidades destinadas ao lazer, à aventura do imaginário actuante. De um ponto de vista céptico e desencantado, cínico e niilista, este empreendimento visa repensar as lógicas que subjazem a sociedade do entretenimento. Neste ponto, Martinho deslinda o seu dedo acusatório porque constata a futilidade do trânsito veloz das imagens.Tanto vale este como aquele momento, este ou aquele lugar, porque carecem de qualquer outro significado que não seja o da imagem por si mesma, simulacral, exaurida da sua função moral e pedagógica. (A embriaguez da amnésia aviltra sempre a desfundamentação do presente.) Ao usar fórmulas obsoletas que, apesar de tudo, ainda ecoam no imaginário popular mais prosaico, Martinho chega a uma irónica determinação da Pintura de História: a história não é mais facto memorável e exemplar, tampouco drama ou episódio, mas sobretudo palco de encenação/ficção incessante. A guerra que Martinho pinta já não é o evento ocorrido que se pode somente ilustrar ou recriar, mas uma virtualidade que

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Exposições | Junho 2011 pressupõe todos os seus possíveis desenvolvimentos e configurações, términos e resoluções, em aberto. O sujeito-jogador ao assumir de empréstimo todas as identidades - de cavaleiro, arqueiro, chefe militar, estratega - concentra em si todas as responsabilidades e todos os actos da narrativa. Este fascínio, algo nostálgico, assenta ainda na nossa ingénita aptidão para agir na história. Neles exercita-se esse campo de batalha onde se joga a sorte, se testa a pontaria ou se tenta engendrar planos de estratégia militar. A cena «recriada» não deve mais reflectir as ambiciosas fantasias dos soberanos, e sim responder ao deleite particular de cada um. O Homem contemporâneo não pode experimentar outro sentimento senão o das suas escolhas. Como que por louco acesso de soberba, pode imaginar-se assim já um qualquer general, bramindo a espada em grito de guerra, acabando de modo inconfesso por incitar as forças primárias que existem recalcadas em cada um de nós... (O visitante vê esta cegueira, encontra-se de fora, já não é jogador mas o seu juiz.)

Bruno Marques Doutorando em História de Arte (FCSH da UNL) e membro do projecto de curadoria independente inter-face / Arte Contemporânea

MARTINHO COSTA, Fátima, 1977 Vive e trabalha em Lisboa. Licenciado em Artes-Plásticas - Pintura, pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, em 2002. Em 2003 completa o Mestrado em Teoria y Prática de las Artes Plásticas Contemporâneas na Universidad Complutense de Madrid. O seu trabalho maioritariamente em pintura, tenta reflectir sobre o modo como as imagens que nos rodeiam são incorporadas na pintura. Este processo de transformação sobre objectos do presente, ocorre sobre uma investigação da história da pintura. Tentando uma actualização dos principais géneros e temas da pintura. Das exposições individuais que realiza desde 2003, destacam-se: Máquina de Campanha, (2005) Sopro Projecto de Arte Contemporânea; Ruína (2008), Galeria 111, Lisboa. Participa em diversas exposições colectivas desde 2000, de onde se destacam: Respublica, 1910 e 2010 face a face, na fundação Calouste Gulbenkian, prémio de pintura Fidelidade, Culturgest, 2006, O Espelho de Ulisses (2005), Centro de Arte São João da Madeira; Paisagem e Limiar (2007), Centro Cultural de Sines.

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P atricia G eraldes

“O grande rio coberto de barcas mortas” Inauguração Dia 29 de Abril Projecto - ‘ O grande rio coberto de barcas mortas’ Fábrica Braço de Prata – Lisboa 2011 A ideia deste projecto surgiu quando observava as imagens do espaço a intervir, e me apercebi da imponência que o espaço contém, sendo como um grande corredor vertical. Imediatamente comecei a construir imagens imaginando uma serpente gigante que se ergue sobre os espectadores, envolvida por seis medalhões dourados, também eles desenhados mas desta vez com papel de veludo recortado. Os medalhões pintados directamente nas paredes e riscados por papel de veludo que envolvem o grande desenho, apresentam-se como pequenos graffitis e atribuem um elemento de glamour à intervenção. A intenção é tornar um espaço de passagem num momento de pausa e de contemplação. A intervenção consiste em 2 elementos: 1º Um grande desenho preto sobre fundo vermelho, 300 Cm x 200 cm, acrílico sobre papel colocado na parede do meio. 2º Seis círculos prateados sobre os quais seis desenhos feitos em papel de veludo, o diâmetro dos círculos é 20 cm, acrílico e papel de veludo montados nas duas paredes laterais.

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Site-specific | Junho 2011 Patricia Geraldes 2000/2005 - Licenciatura Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto 2010/2011 – Artista residente no Sunaparanta- Goa Centre For The Arts ao abrigo do programa Inov Art Intervenções de Arte Pública 2011 – “Red Gallery – Panjim – Goa, Índia 2010 – “Yatra” – Panjin – Goa, Índia 2009 - “O Sol” – Sidi Bou Said – Tunis, Tunisia 2007 – “Papel de Parede” – Rua Miguel Bombarda – Porto, Portugal Exposições individuais 2011 – “One Foreign Love” Sunaparanta Goa Centre For The Arts – Goa, Índia 2010 – “My Golden Aquarium” Sput&nic (the Winthow) – Porto, Portugal 2010 – “Walls and Raining Drawings” Project room - Espacio Atlantico – Vigo, Espanha 2009 – “Les Caisses de Dessins” – Sidi Bou Said – Tunis, Tunisia Exposições colectivas 2009 – Galeria The Palace, Nova Delhi, Índia 2009 – 7º Printemps de La Marsa – Tunis, Tunisia 2009 – Artlet Almada - Project Room Almada – Porto, Portugal 2008 – Rumar a Mar Alto - Fundação da Juventude – Porto, Portugal 2007 - XIV Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira, Portugal 2007 - V Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde, Portugal 2007 - Museu da cidade de Aveiro - Jovens criadores 2006 Aveiro, Portugal 2006 - Galeria do Palácio de Cristal, Projecto artístico «ArtskoolGozSouth» – Porto, Portugal 2006 - Galeria Artecore, Projecto artístico «ArtskoolGozSouth»- Paris, França 2005- Palácio de Cristal, Representação na Mostra de Ciência, Ensino, e Inovação da Universidade do Porto, Portugal 2005 - Museu da Faculdade de Belas Artes – Porto, Portugal 2004 - Fundação Engenheiro António de Almeida – Porto, Portugal

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O NOVO CINEMA

RUSSO OFICINAS DO AUDIOVISUAL* : CICLO DE CINEMA * é uma parceria entre “Unlocked-Ideas Project”, “Casa Lusitana de Moscovo”

e a Fábrica

Braço de Prata

BREVE NOTA INTRODUTÓRIA

Integrado na primeira série das “ Oficinas do AudioVisual ” , este pequeno ciclo dedicado ao tema “ O Novo Cinema Russo ” surge da necessidade de colmatar uma lacuna que se verifica de forma quase crónica em Portugal : a quase total ausência de conhecimento sobre aquilo que hoje se faz na arte cinematográfica russa . Pretende pois , contribuir para a partilha desse conhecimento e é , por isso , dedicado à memória de um grande cineasta e professor russo a cuja obra muito deve o desenvolvimento e enriquecimento da cinematografia mundial: Vladimir Gavrilovitsh Tshumak . (+ infos: jose_lobato@rambler.ru)

O CICLO

Não é fácil localizar no tempo o início do processo que veio a culminar naquilo que designamos hoje como “ O Novo Cinema Russo ”. No país fundador da mais antiga escola de cinema do mundo , o ensaio e a inovação são a tendência dominante que , desde os seus criadores até hoje , reside na sua base . Talvez a tentativa de situar essa origem seja mais profícua se efectuada ao nível estético e filosófico. Utilizado pela classe dirigente como elemento de propaganda o indivíduo era apenas o elemento de identificação entre o regime e o povo . Numa nova abordagem , colocando o Homem no foco da acção , emerge uma nova corrente na qual se destaca o realizador Andrey Tarkovsky . Poeta , pintor e cineasta assume frontalmente a rotura com o “ realismo socialista ” no plano formal ao recusar como estruturais os pilares clássicos ( palavra e montagem ), resumindo-a no comentário : “ Não estou muito interessado em contar histórias ”. Ainda durante o regime soviético o “ cinema de autor “ começa a ter uma vertente comercial e , depois da dissolução da URSS , a indústria cinematográfica russa reergue-se de uma forma espantosa . Apoiada em nomes como Sergey Solovyov , Nikita Mikhalkov e desenvolvendo novos talentos como Filipp Yankovsky, Timur Bekmambetov e Alyona Polunina ( citando apenas aqueles cujas obras fazem parte desta mostra ), cuja esfera de acção se estende para fora das fronteiras russas desde a Europa a Hollywood . Uma nova estética afirmou-se , criou as suas próprias ferramentas e o sempre inovado cinema russo , inovador e fiel a si próprio , volta a ter o lugar que lhe compete na arena mundial . JL

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5 Noites, 5 Filmes, 5 realizadores 5ªfeira às 21H00 Andrey Arsenyevitsh Tarkovsky ( Андрей Арсеньевич Тарковский ) 1932 ( Fed. Russa ) - 1986 ( França ). Escritor , poeta , pintor , cenógrafo e realizador .

Filho do poeta Arseny Tarkovsky , estudou no Instituto Nacional de Cinematografia em Moscovo , sob a tutela de Mikhaíl Romm. Com o filme “ A Infância de Ivan “ ( 1962 ) recebeu o “ Leão de Ouro “ no F.I.C. de Veneza . Em Cannes recebe vários prémios.

Filmografia: 1956 - “ Os Assassinos ( Убийцы )”. 1958 - “ Hoje não haverá saídas ( Сегодня увольнения не будет )”. 1961 - “ O Cilindro e o Violino ( Каток и скрипка ). 1962 - “ A Infância de Ivan ( Иваново детство )”. 1966 - “ Andrei Rublyo ( Андрей Рублёв )”. 1972 - “ Solaris ( Солярис )”. 1975 - “ O Espelho ( Зеркало )”. 1979 - “ Stalker ( Сталкер )“. 1983 - “ Nostalgia ( Ностальгия )”. 1986 - “ O Sacrifìcio ( Жертвоприношение ) “

Sergey Aleksandrovitsh Solovyov ( Сергей Александрович Соловьёв )

1944 ( Fed. Russa ). Professor , guionista e realizador . Licenciado em realização pelo Instituto Nacional de Cinematografia em Moscovo , sob a tutela de Mikhaíl Romm e Aleksandr Stoller. Autor de várias obras sobre história e teoria do cinema . Membro do Júri do F.I.C. de Veneza entre 1981 e 1987. Filmografia: 1969 - “ Felicidade Familiar ( Семейное счастье )”. 1971 - “ Yegor Bulytshov e outros ( Егор Булычов и другие )”. 1972 - “ O Chefe da Estação ( Станционный смотритель ). [...] 1987 - “ ASSA ( АССА )”. 1989 - “ Rosa Negra : Emblema da Tristeza ; Rosa Vermelha : Emblema do Amor ( Чёрная роза - эмблема печали, красная роза - эмблема любви )”. [...] 2007 - “ Anna Karenina ( Анна Каренина )”. 2007 - “ 2-ASSA-2 ( 2-Асса-2 )”. 2010 - “ Colegas de Turma ( Одноклассники ) “

Filipp Olegovitsh Yankovsky ( Филипп Олегович Янковский )

1968 ( Fed. Russa ). Actor e realizador . Filho do actor Oleg Yankovsky e Lyudmila Zorinaya. Depois de terminar o curso de actor na Escola-Estúdio MKhT ingressa no Instituto Nacional de Cinematografia , sob a tutela de Vladimir Naúmov. Estreia-se como actor em 1974 no filme “ O Espelho ( Zerkalo )” , de A. Tarkovsky. Depois de mais de uma centena de filmes músicais e anúncios publicitários estreia-se na longa-metragem com o filme “ Em Movimento “ , com o qual recebe o Prémio “ Revelação do Ano “ no F.I.C. “ Nika “ em 2003 . Filmografia: 2002 - В движении, 2005 - Статский советник, 2006 - Меченосец , 2008 - Каменная башка

Timur Nuruakhitovich Bekmambetov ( Тимур Нуруахитович Бекмамбетов )

1961 ( Cazaquistão ). Produtor , guionista e realizador. Em 1987 termina o curso de Cenografia de Teatro e Cinema no Instituto de Artes Dramáticas de Tashkent. Estreia-se como realizador em 1994 com a obra “ A Valsa de Peshawar “ com o qual ganha o prémio “ Melhor Realização “ no F.I.C. de Karlovy Vary e , em 2005 , vence o “ Corvo de Prata “ no F.I.C. de Bruxelas com o filme “ Vigilância Nocturna “. Diversifica a sua actividade como realizador e produtor essencialmente entre a Federação Russa e os estados Unidos da América . Filmografia: 1994 - “ A Valsa de Peshawar ( Пешаварский вальс )”. 2001 - “ A Arena ( Гладиатрикс )”. 2002 - “ GAZ - Automóveis russos ( ГАЗ — Русские Машины ). [...] 2004 - “ Vigilância Nocturna ( Ночной Дозор )”.

Nikita Sergeyevitsh Mikhalkov ( Никита Сергеевич Михалков )

1945 ( Fed. Russa ). Produtor , guionista , actor e realizador . Um dos mais notáveis cineastas russos. Estudou piano na Escola de Música do Conservatório de Moscovo e frequentou o Teatro Stanislavsky. Em 1971 , terminou o curso de realização no Instituto Nacional de Cinematografia em Moscovo. Filmografia: 1967 - “A Moça e as Coisas ( Девочка и вещи )”. 1967 - “E estes Lábios , e Olhos Verdes ... ( И эти губы, и глаза зелёные … )”. 1974 - “Em Casa entre Estranhos , Estranho entre os Seus ( Свой среди чужих, чужой среди своих )”. [...] 1983 - “Sem Testemunhas ( Без свидетелей )”. 1987 - “Olhhos Negros ( Очи чёрные )“. [...]1994 - “ Queimados pelo Sol ( Утомлённые Солнцем )”. 1999 - “ O Barbeiro da Sibéria ( Сибирский цирюльник )”. 2007 - “ 12 “ . 2010 - “ Queimados pelo Sol 2 : Exodus ( Утомлённые Солнцем 2 : Предстояние )”. 2011 - “ Queimados pelo Sol 2 : Citadela ( Утомлённые Солнцем 2 : Цитадель )

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02 de Junho

| Junho 2011

Stalker

09 de Junho

ASSA

, de Andrey Tarkovsky

(1979)

Num local e tempo indefinidos onde , os personagens no tÍm nome , situa-se a “ Zona ”. Local interdito cercado por soldados e arame-farpado . Correndo o risco de prisão , mm homem lidera uma ida atè à “ Divisão ”, espão onde todos os desejos secretos se tornam realidade . Um dos filmes de Andrey Tarkovsky onde a imagem tem um desempenho nuclear . Depois de dispensar um primeiro e um segundo directores de fotografia , como resposta à questão colocada pelo terceiro acerca daquilo que seria fundamental para o Íxito da concretização da obra , Tarkovsky disse : “ Se imagem for conseguida o filme estar feito .” Intérpretes: Alexander Kaidanovsky - Stalker, Anatoly Solonitsyn - o Escrito, Nikolay Grinko - o Professor...

, de Sergey Solovyov

(1987)

Crimeia no Inverno na década de 1980. Um jovem músico vanguardista ( Bananan ) apaixona-se pela jovem amante ( Alika ) de um importante mafioso ( Krymov ) ... É um dos primeiros filmes na fase “ perestroika “ onde se aborda, sem censura, o fenómeno da alta corrupção no interior da estrutura estatal soviética. Vencedor dos prémios “ Nika “ da Academia Russa das Artes Cinematográficas e Ciências e “ Melhor Filme “ no F.I.C. Fantasporto em 1989. Intérpretes: Sergey Bugayev - Bananan, Tatyana Drubitsh - Alika, Stanislav Govorukhin - Krymov...

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16 de Junho

| Junho 2011

O Conselheiro de Estado

23 de Junho

Vigilância Diurna

,

(1987)

de Filipp Yankovsky

Um general é assassinado num comboio . No punhal utilizado estão as iniciais “ BG “ , simbolo de um furtivo grupo terrorista. Um Conselheiro de Estado , cujo nome foi utilizado no assassinato , dirige as investigações que o levam até uma intriga nos mais altos circulos do Estado. Intérpretes: Oleg Menshikov - Conselheiro de Estado Erast Fandorin, Nikita Mikhalkov General Gleb Pozharsky, Konstatin Khabensky - terrorista “ Grin ”,Vladimir Mashkov - “ Kozyr”, Oleg Tabakov - Governador de Moscovo, Fyodor Bondartshuk - Coronel Pyotr Burtshinsky, Mariya Mironova - Julie, Mikhaíl Yefremov - detective-chefe Yevstraty Mylnikov, Emiliya Slivak - filha do banqueiro, Oksana Fandera - condessa Olga Dobrinskaya...

,

(2006)

de Timur Bekmambetov

Na guerra entre as forças da Luz e das Trevas Moscovo foi recentemente destruída por um evento apocaliptico . Anton pertence às forças da Luz, bem como sua poderosa namorada e aprendiz mas o seu filho é um poderoso adolescente das forças das Trevas e Anton protege-o . Quando uma série de assassinatos provoca o desequilíbrrio entre a Luz e as Trevas Anton é acusado e lança-se na busca de um ancestral giz que tem o poder de mudar o destino . Intérpretes: Konstantin Khabenskiy - Anton, Mariya Poroshina - Svetlana, Vladimir Menshov - Geser, Galina Tyunina - Olga, Viktor Verzhbitsky Zavulon...

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| Junho 2011

Queimados pelo Sol 2 : Exodus (2010)

, de Nikita Mikhalkov

Filme épico na continuação da sequela “ Queimados pelo Sol “ de 1994 . Durante a II Grande Guerra , o oficial Kotov , inicialmente condenado como contra-revolucionários e re-classificado como “ criminoso “ , evita o fuzilamento no último momento e é enviado para a frente de combate . Estaline e Beriya ( Comissário-geral da Segurança do Estado ), ao saberem do facto iniciam diligências no sentido de encontrarem Kotov . Intérpretes: Nikita Mikhalkov, Oleg Menshikov, Nadezhda Mikhalkova, Viktoriya Tolstoganova...

5 Noites, 5 Filmes, 5ªfeira às 21H00 O Conselheiro de Estado, de Filipp Yankovsky

30 de Junho

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| Junho 2011

O cinema e as suas imagens Um inventário Deleuziano

Deleuze invoca a sua noção de filosofia - a filosofia como criação de conceitos - para experimentar o que é o cinema e extrair deste matéria filosófica; pensa o cinema, remetendo-o a conceitos, enquanto a um mesmo tempo cria novos territórios e sentidos a partir do cinema. Para o filósofo francês, no momento em que temos a ilusão de ver, o que experimentamos são pensamentos por imagens. Porque o cinema pensa, e porque pensa com imagens, a visão no cinema não tem a forma de um olhar, de uma percepção, de uma captura de algo por uma consciência, mas de uma projecção da nossa consciência para o interior das imagens que pensam por nós. Nuno Nabais, João Diogo Rocio e Bárbara de Castro

Os encontros terão lugar uma vez por semana, aos Domingos, às 21h00, na sala Visconti. O nosso convite propõe experimentar a imagem de: Renoir (A regra do jogo, 1939); Welles (Citizen Kane, 1941); Hitchcock (Vertigo, 1958); Rossellini (Roma, cidade aberta, 1945); Resnais (O último ano em Marienbad, 1961)

“DOMINGO À TARDE” CICLO CURTAS METRAGENS

Dia 19 de Junho –16h

Apresentação de dois curtas de Claudia Clemente (http://www.claudiaclemente.org/) e dois curtas de Diogo de Andrade. Andrade, A exibição será seguida de uma conversa com os realizadores

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Pequenas Oficinas | Junho 2011

Pequenas Oficinas Oficinas de Artes da Fábrica Braço de Prata

Isabel Sousa Carvalho Ceramista

www.ocolardeperolas.blogspot.com

Re-invente a sua bijuteria Este workshop propõe-lhe a “reciclagem” da bijutaria que foi adquirindo ao longo dos anos e que acabou por passar de moda, danificar-se ou que simplesmente deixou de gostar. Traga as suas peças “velhas” e juntas faremos novas, re-inventando formas, comprimentos, misturando as peças ou introduzindo outras peças disponíveis no atelier. Duração: 3h (19h00 – 22h00 – na primeira e terceira 4.ªfeira de cada mês) Contacto para inscrições: TM 93 176 10 85

Isabel Orfão Vitrofusão

http://vidroseceramica.blogspot.com

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Pequenas Oficinas | Junho 2011

Sexta-Feiras e Sábados das 20h00 às 02h00.

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Artista Residente | Junho 2011

JOANA VILLAVERDE Artista Residente ATELIER JOANA VILLAVERDE Próxima visita do Atelier 24 e 25 de Junho de 2011(20h-24H). Durante o dia, às horas de expediente normais da vida. Quando a Fábrica ainda está fechada, quando ainda não há pessoas. Estou lá eu fechada no meu buraco, no meu local de trabalho.

É durante a noite que a fabrica vive. É para viver também a movida da fábrica que abro o meu atelier dois dias por mês durante um bocadinho da noite. Dar um bocadinho do que posso e do que tenho à Fábrica. Joana Villaverde

jvillaverde@mac.com http://www.joanavillaverde.com http://artnews.org/artist.php?i=2337

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Artista Residente | Junho 2011

MIGUEL FIGUEIREDO Artista Residente «…A escultura de Miguel Figueiredo dá-nos a ver um universo desmembrado.As formas são construídas a partir de procedimentos técnicos diferenciados, delicadamente modeladas no barro com fragmentos e objectos díspares, ora peças de ourivesaria ora desperdícios recuperados, cada peça concentrando em si, sem preconceitos disciplinares, tudo o que se vai descobrindo pelo mundo, sejam matérias ou conceitos, e que o autor intui como necessário para a construção do objecto artístico…» Paulo Henriques

http://miguelfigueiredo.net Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


As Baladas do Ciclope | Junho 2011

As Baladas do Ciclope Proxima apresentação em Junho na FBP As Baladas do Ciclope são uma nova forma de ver fotografia. Durante cerca de uma hora são projectados vários trabalhos de autor, acompanhados por música. É neste encontro que fotógrafos e amantes da fotografia se juntam num ambiente de boa convivência e descontracção para desfrutar de boa fotografia. As Baladas contam já com uma longa história que conhece o seu início em 2006, na cidade andaluza de Sevilha. São organizadas pelo colectivo de fotografia El Cíclope Mecánico e agora chegam a Lisboa, em colaboração com a Fábrica Braço de Prata. As Baladas serão apresentado de dois em dois meses. O objectivo destes encontros é criar um espaço que promova a divulgação e a partilha de ideias sobre fotografia. Por isso, estamos abertos a qualquer fotógrafo que queira apresentar o seu trabalho, desde que demonstre qualidade e coerência. Descarrego os requisotios de participação: http://www.keepandshare.com/doc/2645765/as-baladas-do-ciclope-563k?da=y ENVIAR TRABALHOS PARA: susana.j@elciclopemecanico.com + info: http://exposicoesfbp.blogspot.com/p/residencias.html

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Exposições | Junho 2011

apoios & Parcerias Exposições Fábrica Braço de Prata O Espaço Expositivo da Fábrica Braço de Prata Beneficia do Apoio: Divulgação:

Apoio:

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Exposições | Junho 2011

A Fábrica Braço de Prata Antes um local onde se fabricava material de guerra. Agora o lugar onde se fabricam conceitos, discutem ideias e se respira arte. 4 salas de livraria, 4 salas de concertos, 5 salas de exposição, 3 bares, um sem fim de propostas integrado num único espaço, onde se pode vir sem ser preciso consultar a programação. Música ao vivo, lançamentos de livros, exposições de arte, ciclos de cinema, desenho, tertúlias, conferências, workshops, performance, dança e teatro, são algumas propostas que encontra regularmente na Fábrica Braço de Prata. Atrás de cada porta um acontecimento; neste que é o mais improvável espaço cultural da cidade de Lisboa.

Horário: Terça-feira à Quinta-feira das 18H00 às 02H00 / Sexta-feira e Sábado das 18H00 às 04H00 Domingo das 15H00 às 24H00 Geral: fabrica@bracodeprata.com / Exposições: exposicoes@bracodeprata.com

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O conteúdo da informação deste press-release é da responsabilidade dos vários autores.

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