Memórias de Escola - 3º ano/EM - Turma 431 - Colégio São Judas Tadeu.

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Memórias de Escola – 2014 Turma 431

"Memórias de Escola - 2014" não é meramente um álbum de fotografias, nem um conjunto de meros textos, pois nele encontram-se histórias e recordações de um tempo de escola que modificou nossos

alunos,

que

nos

aperfeiçoou

como

professores e que pretende registrar momentos e depoimentos que foram construídos a muitas mãos. O Livro do Ano é composto por uma coletânea de fotos e por textos representativos de cada aluno que em 2014 cursou o 3º ano do Ensino Médio do Colégio São Judas Tadeu. Cada um desses alunos pôde deixar seu depoimento acerca de suas experiências na escola, fazendo disso seu próprio memorial, sua história no São Judas. Esta é a proposta do nosso projeto: guardar, por escrito, lembranças de bons momentos, de amizades feitas, de aprendizagens, de brincadeiras, enfim, de uma fase da vida que não volta mais, mas que merece nosso registro. Afinal, como diria Cazuza: “O tempo não para ...”, cabe a nós registrá-lo e aprender com nossas experiências. Assim, chegamos à construção dessa obra, em que cada um de seus autores pôde constatar que escrever é muito mais do que juntar letras e formar sílabas, palavras

e

frases,

é,

antes,

mexer

na

memória,

revendo

e

revivendo

experiências, escolhendo aquelas que, de fato, representarão a nossa própria vida.

Graziela Loureiro dos Santos Diretora do Colégio São Judas Tadeu

Adriane Strey Professora de Língua Portuguesa


Mensagem dos professores... Meus queridos e eternos alunos das turmas 431 e 432... Passar este ano de muito estudo e aprendizagem ao lado de vocês foi muito feliz e gratificante para mim!!! Que o futuro de todos vocês seja de muita felicidade, amor e sucesso e que consigam realizar seus sonhos SEMPRE!!! Un beso con mucho carino de la Maestra. Profª. Fernanda Nascimento Nesse tempo que estivemos juntos, muito construímos, muito aprendemos uns com os outros e hoje me sinto absurdamente satisfeito por ter sido parte da realização dessa etapa de um sonho e por experimentar essa maravilhosa sensação de missão cumprida. Nunca esqueçam: Tenham paciência para os seus próximos objetivos, mas lembrem-se sempre que o tempo não para! Desejo a vocês, força, coragem, determinação e muito sucesso. Contem comigo sempre. Um grande abraço, Profº. Theodoro Becker Estou lendo um livro sobre educação e me deparei diversas vezes com a palavra “resiliente” e suas derivações. Pensava que conhecia o seu significado, e que era algo ligado à resistência, mas joguei no GOOGLE para ver se eu realmente entendia o que queria dizer. Então, descobri mais sobre a palavra resiliente: resistente, mas também flexível, ou seja, é a capacidade de ser flexível para adaptar-se a novas situações, mas resistente para não perder a sua essência. Curti. Então lá vai: Caros alunos sejam resilientes. Um abraço, Profº. Jeferson Barp Usem o "Sexto Sentido" e saiam "A Procura da Felicidade"! Não sejam "Intocáveis", lembrem-se que nem sempre "A Culpa é das Estrelas", mas curtir "O Lado Bom da Vida" é importante e necessário!!! Quando estiverem em dúvida, ouçam "O Som do Coração" e não esqueçam que "O Amor não tira Férias"!!!! Beijos, Profª. Ana Paula Tenham a certeza de que a passagem de todos vocês pelo São Judas foi muito especial e marcante, principalmente, para os professores e funcionários que tiveram o enorme prazer de ter convivido esses anos todos ao lado de cada um de vocês. Um abraço, Profº. Fabian Petrini A “vida” é o maior presente que podemos ter, portanto, sejam felizes. Tenham ânsia pelo saber... Profª. Maria Buena Amar está acima de tudo, tão potente e instigante como se deixar conhecer. Muito intenso conhecer e amar vocês. Um beijo, Profª. Maria de Fátima Guerreiros... Com certeza, esse momento faz parte de uma etapa muito importante na vida de vocês. Uma passagem (mudança) que não é definitiva, onde nem sempre teremos certeza daquilo que queremos ser/fazer. A pergunta que fica é: como conduziremos as nossas vidas? Não tenho a resposta, mas sigo a intuição, que devemos antes de tudo, pensar na FELICIDADE!!! Um beijo no coração de vocês. Profº. Luciano Teixeira "Da criança ao adolescente, sempre professor; amigo para a vida inteira!" Abraço, Profº. Raphael Ortigara "Curitiba" Escolham seus próprios caminhos, lutem pelo que vocês realmente querem, trilhem os caminhos possíveis e impossíveis e definam como viver o dia de amanhã. Não tenham medo do que virá, assim como não tiveram medo da química. Além disso, o ser humano nasceu para se aprimorar, não bastam apenas os ensinamentos ditados pela escola, vocês devem querer mais, a sede pelo querer moverá seus pés e seus pensamentos, sensações, certezas e esperanças na busca por realizações e alegrias. A vida é mais emocionante quando somos atores ao invés de meros espectadores. A partir deste momento, tudo muda, o mundo, a amizade, as suas prioridades na vida, a sua leitura do mundo, não se assuste, isso se chama "vida adulta". Este texto pode até parecer de reflexão, de aceitação, um olhar para frente e talvez até seja. Pois então, só me resta desejar sorte, que vocês sigam em paz e que tenham uma vida iluminada com bastante amor e sucesso. Abração, Profº. Alex Súplica - Miguel Torga Agora que o silêncio é um mar sem ondas, E que nele posso navegar sem rumo, Não respondas Às urgentes perguntas Que te fiz. Deixa-me ser feliz Assim, Já tão longe de ti como de mim. Perde-se a vida a desejá-la tanto.

Só soubemos sofrer, enquanto O nosso amor Durou. Mas o tempo passou, Há calmaria... Não perturbes a paz que me foi dada. Ouvir de novo a tua voz seria Matar a sede com água salgada. Um abraço, Profª. Marcia Marques


Turma 431

Foto: Gabriel Souza/Poa Produções


Uma história para sempre e daqui para a frente...

Onze anos. Onze anos de aulas, palestras, passeios. Onze anos de trocas, descobertas, mudanças. Onze anos de crescimento. O que aprendi? Aprendi que as horas passam, por mais que queiramos pará-las. Aprendi que a vida corre, levando consigo um mar de incertezas. Aprendi que é possível se conhecer através do outro. Tantos rostos, vozes, olhares... E uma certeza: o tempo pesa. Saudades? Saudades do que ainda está por vir. O ovo racha para gerar a vida. Um fim e um recomeço. As portas se abrem e ali está o mundo: Vivo, grita. Medo? Não mais. São Judas me deu uma armadura de fogo, fragmentada em onze pedaços pulsantes. Que venha! Natália Meneguzzi Hejazi


Alice de Lourdes Basso da Silva Construir e crescer. Penso que essas são as palavras quase ideais para representar o meu tempo no São Judas, digo “quase”, porque na minha idade não posso ter certeza de nada. Passei muito tempo aqui, tempo suficiente para crescer, construir amizades fortes, construir um conhecimento que andará comigo pelo resto da minha vida. Cada etapa desses 10 anos estará marcada em mim, tanto as coisas boas, como as ruins; são exatamente os pequenos detalhes que construíram e irão construir a minha personalidade. Cada pessoa é formada por milhares de sentimentos, é tão complexo que nunca poderemos entender alguém por completo, e muito menos a nós mesmos. Sentir... já senti de tudo dentro deste colégio, já chorei e já sorri muito, e sei que é disso que irei sentir falta, não dos materiais e das pessoas em si, mas do que eu senti com elas. Eu era muito pequena e ingênua quando conheci algumas das pessoas que me acompanharam até hoje aqui, e através delas e de mim mesma que consigo ver como as coisas mudam, e acho que gosto disso. É tão brilhante quando ando pelos corredores e vejo as menininhas com suas Barbies correndo e falando sobre a aula de Ballet, e pensando que eu já fui como elas. Ao mesmo tempo é assustador ver os adultos que por aqui percorrem tão preocupados com seus filhos ou contas a pagar. O último ano é cheio de emoções, eu sinto medo e esperança. Medo de deixar de ser ingênua e repleta de sonhos “coloridos”. Esperança de um dia ser a adulta que irá deixar os pais e a ela mesma com muito orgulho. O último ano marca a necessidade de dar tchau, e a ânsia pelos novos caminhos. Quero lembrar com muito carinho de cada professor que acreditou em mim, que me ensinou algo, porque sei que todos fizeram isso. Lembrar-se de cada colega que um dia me fez rir, ou chorar. De cada funcionário que me ajudou quando eu precisei. Dos passeios e da gincana que me mostraram que a união pode existir de um jeito fácil e gostoso. Das provas que me mostraram que muitas vezes o que parece impossível, só serve para incentivar a minha capacidade de ir além. O São Judas me mostrou que apesar das dificuldades, as coisas lindas da vida compensam, me mostrou que eu tenho pra quem dar a mão quando precisar, e que eu sempre posso querer mais.


- Whitesnake “No I don't know where I'm going But I sure know where I've been Hanging on the promises in songs of yesterday And I've made up my mind I ain't wasting no more time Here i go again... Here i go again... Though I keep searching for an answer I never seem to find what I'm looking for Oh Lord I pray you give me strength to carry on 'Cause I know what it means To walk alone the lonely street of dreams And here I go again on my own Going down the only road I've ever known Like a drifter I was born to walk alone But I've made up my mind I ain't wasting no more time Just another heart in need of rescue Waiting on love's sweet charity And I'm gonna hold on for the rest of my days 'Cause I know what it means To walk along the lonely street of dreams And here I go again on my own Going down the only road I've ever known Like a drifter I was born to walk alone And I've made up my mind I ain't wasting no more time But here I go again Here I go again.�


Ana Paula Führ

Em Fevereiro de 2012 comecei a minha trajetória no colégio São Judas Tadeu. Agora em 2014 me preparo para a formatura e para iniciar outra trajetória na minha vida. Os três anos que passei aqui, foram intensos de união, amizade e experiências. Esses anos me serviram para crescer do lado de amizades verdadeiras, na qual posso ter certeza que levarei por muitos anos. Construímos vínculos de amizade não só com nossos colegas, mas também com os professores, o que tornou nossa caminhada até aqui muito mais harmoniosa. Agora no ultimo ano, chegou a hora de se preparar para cada um seguir o seu caminho, é o ano que mais esperamos nessa fase, mas também sabemos que é o ano que sentiremos mais falta na nossa vida. As brincadeiras e até mesmos os desentendimentos ficarão para sempre na lembrança. Passamos juntos momentos de tensão, períodos de dificuldade, horas e problemas que pareciam nunca ter fim. Mas continuamos firmes em nossos propósitos e agora na reta final chegamos com todo o gás para comemorarmos juntos “o fim do começo”. Todas essas experiências compartilhadas no percurso até aqui irão ser alavancas para alcançarmos o nosso destino. A lembrança e a saudade desses pequenos momentos serão a prova de que tudo valeu a pena.


‘’Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós’’ De: Antoine de Saint-Exupéry


Arthur de Oliveira Motta Entrei no Colégio São Judas Tadeu em 2004, na primeira série, ou seja, estudei minha vida colegial inteira aqui. Fiz o ensino fundamental todo e lembrome de alguns professores como a Tânia, a Dariane e a Vera, que foram minhas primeiras professoras, responsáveis por me alfabetizar e tudo mais. Quando entrei no colégio fiz alguns amigos, dos quais alguns estudo junto até agora; são as amizades mais verdadeiras, e eles são as pessoas em que eu mais confio - posso considera-los meus amigos de verdade, meus irmãos, porém de mães diferentes. Não lembro bem em qual ano, mas em algum momento do meu ensino fundamental houve um evento no colégio em que algumas turmas vieram para o chamado acantonamento, onde todo mundo dormiu no colégio. Além de dormir no colégio, fizemos diversas atividades como caça ao tesouro, jogos de futebol e outras atividades com o professor Raphael Ortigara, mais conhecido como Curitiba, o qual considero um ótimo professor e mais do que isso, uma grande pessoa, um amigo. Na quinta série começaram as atividades da gincana, em que entramos perdidos, pois era o nosso primeiro ano. Com o passar dos anos, fomos adquirindo experiência nesses eventos que acontecem anualmente. Na oitava série, ficamos em segundo lugar na gincana, perdemos por poucos pontos. Ainda na oitava série, houve a formatura, que marcava o término do ensino fundamental e o início do ensino médio. Com o ensino médio vieram algumas responsabilidades, mas foram os melhores anos da minha vida, meus amigos ainda continuaram estudando comigo e mais alguns entraram para a turma. Meus colegas são os melhores que qualquer um poderia ter, considero cada um deles especial de alguma forma. Durante essa etapa, participei da equipe de futsal em todos os anos, fui o capitão da equipe por algum tempo e disputamos diversas competições representando o colégio. Nas férias de 2014, fiz um intercâmbio pelo colégio para Oxford-UK; ficamos pouco mais do que duas semanas estudando em uma escola para estrangeiros chamada Kings Colleges. Nessa viagem fomos acompanhados da professora de Literatura e Inglês Márcia Roque, ela nos ajudou muito, pois nas passagens pelas alfândegas seria muito difícil nos comunicarmos com as outras pessoas, visto que era o nosso primeiro contato com a língua em tempo integral. Essa viagem me ajudou muito, pois ajudou no meu inglês e também serviu como uma experiência muito interessante.


Agora no terceiro ano, está quase acabando, está quase terminando minha vida escolar. É estranho, pois não sei o que fazer na faculdade, tenho meu foco no esporte, estou dedicando a maior parte do meu tempo ao Jiu-Jitsu, um esporte que comecei a praticar em 2012 e não me vejo sem ele. Meus amigos ainda serão meus amigos com certeza, considero-os meus irmãos como já disse anteriormente e espero que mesmo com o fim do colégio, após o término desse último ano, nossa amizade continue forte e que se fortaleça a cada ano.

Você poderia ter escrito um livro de teoria. Essa é a teoria que chamamos de A.C.T. É baseado em cibernética - você dirigir em direção ao alvo o tempo todo. Ayrton: Então você sabe que fazendo desta forma, você encontrar a energia, a força de vontade, paciência e determinação - mais do que qualquer coisa - a determinação de trabalhar para o seu objetivo e trabalhar duro para alcançar isso. Enquanto você trabalha para alcança-lo, você pode ver ele se aproximando, ate que você esta tão perto que pode agarrá-lo e colocá-lo de volta em seu sistema, para absorver a energia e para instigar-se a fazer isto novamente. Sempre vai e volta para você. Você tem que dar mesmo sem ter nada para começar, você tem que ter a iniciativa e até mesmo passar por alguns dos momentos que você não consegue fazer. Você tenta e você desiste. Por exemplo, você começar a correr e você para, digamos que você corre 4 km, 8 ou 20, e se você não estiver preparado, você vai diminuir o ritmo ou você vai mesmo parar. Dependendo de como você se comporta perante desafios. Se você tenta ser rápido e precoce - muito rápido, o que seja - a experiência vai ser muito ruim, porque é um sentimento de derrota. Mas, mesmo assim, mesmo se isso acontecer, contanto que você tem a meta de realmente chegar lá, então você volta para o caminho e você reinicia a partir de um nível mais baixo. Então você tem que ser paciente para fazer o ritmo novamente. Então você reforça as bases e você alcança o ponto em que estava e tenta de novo e, eventualmente, em seguida, você pode realizar. Eu estou descrevendo exatamente o que eu faço. A experiência de não ser capaz de fazer e, em seguida, ter que trabalhar duro nisso, realmente não é tão bom, porque é difícil e doloroso. Mas isso se torna a força que você possui ou você não possui.


‘’Entra pra guerra, tira o capuz, mostre para eles seu espírito de luz, a vida é evolução, a busca é eterna e quem não evoluir vira homem das cavernas porque a vida passa e não da pra parar’’


David Bertrand Neto Eu entrei no São Judas no ano de 2009, na sexta série. Eu tinha me mudado e precisava de um colégio mais próximo de casa e, como minha prima estudava aqui, o São Judas foi minha primeira (e única) opção. Depois de cinco anos, três suspensões, duas provas de época especial e muita, mas muita zoeira, eu posso dizer que esse tempo foi bem aproveitado.

Na sexta série, minha jornada começou, eu conheci dois amigos que permaneceriam amigos por muito tempo e outros muitos com que eu criei afinidade durante todo o meu tempo no São Judas. Ainda nesta série eu fui suspenso por uma briga tosca na aula e participei da minha primeira gincana que, como em todas as outras, perdemos. A sétima série foi um ano um tanto quanto movimentado; coisas como a troca de alguns professores que tínhamos na sexta série e a nossa colega ter cravado uma caneta na mão de outro colega mudaram bastante o rumo da turma. Eu também conheci uma pessoa que foi um grande amigo meu por muito tempo, até ele mudar de cidade. Nesse ano eu fui suspenso por uma briga com um grande amigo meu no bar e, de novo, perdemos a gincana.


A oitava série foi o ano mais zoado, os professores nomearam a nossa turma como a pior do colégio e motivos não faltavam: As notas eram péssimas, a conversa era constante, as brigas dominavam a turma (incluindo uma minha que resultou em outra suspensão) e botamos fogo na sala de aula. A partir do evento incendiário criou-se uma teoria nossa que dizia que criou-se o motivo posterior das turmas não poderem ficar na sala de aula durante a gincana sem um supervisor era culpa nossa. Oitava série foi um ano que muita gente entrou na turma, muitos professores novos também entraram, uma de espanhol, um de história, dois de física e um ancião fundador do mundo para química. O primeiro ano do ensino médio foi um período de transição extremo entre o ensino fundamental e o médio, a única coisa importante que aconteceu de significante pra mim foram as provas de época especial: Filosofia e literatura. A turma foi eleita, pela segunda vez, a pior turma da escola. O segundo ano do ensino médio foi normal, nada de significativo aconteceu na turma. Eu conheci amigos novos e perdi alguns que saíram da escola ou se mudaram, mas, de resto, nada de mais interessante. Por

último,

mas

não

menos

importante, temos o terceiro ano, o ano mais cansativo de nossas vidas (até

agora).

incessantes,

Além os

das

provas trabalhos

ridiculamente cumpridos e do tempo livre quase que não existente; ainda tínhamos que estudar para UFRGS, todos esses fatores culminam em um terceiro ano ridiculamente cansativo.

“Your time is limited, so don’t waste it living someone else’s life. Don’t be trapped by dogma - which is living with the results of other people’s thinking. Don’t let the noise of others’ opinions drown out your own inner voice. And most important, have the courage to follow your heart and intuition.” Steve Jobs.


Daniella Mello dos Santos

Entrei no São Judas Tadeu em 2013, turma 421. Encontrei-me encantada pelas oportunidades que estavam a minha disposição. Quando recém havia começado a frequentar o colégio, peguei-me duas ou três vezes (talvez quatro) parada no pátio, apenas observando o novo mundo em que estava inserida. Num primeiro

momento,

espanto,

é

difícil

foi

um

acostumar-se

com um novo ambiente e ainda mais iniciar amizades. Fomos grupo.

Após

uma a

turma, viagem

um para

Gramado nos vimos como mais do que apenas colegas. Os grupos, que

no

início

do

ano

nos

separavam, foram extintos e na gincana sem que percebêssemos já fazíamos parte de uma família em que mesmo com brigas todos se protegiam e se esforçavam para o bem do coletivo. Embora não pareça, tenho grandes perspectivas para o futuro, algumas maiores e outras nem tanto. É assustador pensar que tenho que decidir a vida, sou jovem, não sei bem o que quero, e pensar a longo prazo não é minha especialidade. Definitivamente não estamos preparados. A mim e aos meus colegas eu desejo sucesso, em seja lá o que eles pretenderem fazer. Para alguns, sucesso pode ser morar numa praia e viver tranquilamente ou constar na revista Forbes como um dos mais ricos. Para outros, sucesso não passa de um substantivo. De qualquer forma sentiremos saudades dos momentos de escola, mesmo que exaustivos, pois como cita Martha Medeiros, minha autora favorita: “O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.”


Agradeço aos amigos que me apoiaram e só sentirei saudades. E como se a saudade já não fosse o suficiente, é preocupante saber que, a partir de agora, tudo fica mais difícil. Os problemas da vitória são muitos mais agradáveis do que os da derrota, mas não são menos difíceis. A partir de agora, os nossos erros não serão só pontos perdidos em uma prova.

Eu sou feita de Sonhos interrompidos detalhes despercebidos amores mal resolvidos Sou feito de choros sem ter razão pessoas no coração atos por impulsão Sinto falta de lugares que não conheci experiências que não vivi momentos que já esqueci Eu sou amor e carinho constante distraída até o bastante não paro por instante Já tive noites mal dormidas perdi pessoas muito queridas cumpri coisas não-prometidas Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar pensei em fugir, para não enfrentar sorri para não chorar Eu sinto pelas coisas que não mudei amizades que não cultivei aqueles que eu julguei coisas que eu falei Tenho saudade de pessoas que fui conhecendo lembranças que fui esquecendo amigos que acabei perdendo Mas continuo vivendo e aprendendo. “Martha Medeiros”


Fabiana Benites Massing Entrei no São Judas em 2013. Era o meu primeiro dia em um colégio no qual eu não conhecia ninguém. E obviamente eu não tive muitas experiências com essa coisa de primeiro dia de aula. Foi completamente assustador, devo dizer. Fui colocada na turma 421 e logo me excluí no canto da sala. Eu simplesmente não tinha vontade de ir para a aula, era difícil, eu sentia falta dos meus amigos. As únicas pessoas que eu conhecia aqui eram de outros anos, o que me fez passar os recreios com elas. O tempo passou e mais naturalmente do que eu imaginava, algumas amigas dentro da turma surgiram. É engraçado o quão rápido nós nos aproximamos e sentamos juntas, formando o nosso próprio grupinho. Também além delas, eu tinha um grupo de amigos que eu passava o recreio junto. O nosso chamado “fundão do ginásio”, uma mistura de gente das oitavas, primeiros e segundos anos. E posso dizem com certeza, os melhores momentos na escola foram os que eu passei ao lado deles. Não tenho muito a falar do ano em si. O passeio a Gramado foi super divertido e a gincana, por mais que eu não estivesse muito animada e disposta a competir, acabou sendo divertida em algumas partes. Esse ano muitas coisas mudaram. Alguns se foram, uns para mim foi um alívio, outros eu sinto falta até hoje. Mas esse ano a minha melhor amiga entrou na escola, o que deixou meus dias nessa escola muito melhores, com certeza. O terceiro ano realmente não é o que eu imaginava ser. Quando somos pequenos sempre temos aquela ideia idealizada na qual já somos adultos e responsáveis, e que sair do colégio e entrar em uma faculdade é fácil. Mas quando chegamos aqui, vemos que não é bem assim. Temos que ser organizados e sempre fazer as coisas pensando no futuro e não no agora. E eu sei que vou ter que me esforçar muito mesmo se eu quero passar esse ano e finalmente partir para outra etapa da minha vida, que espero que seja melhor que o ensino médio. Ainda não posso dizer oque vai acontecer de bom ou ruim esse ano, mas espero ter boas memorias do meu ultimo ano no colégio.


"E, por mais paralisantes e perturbadores que fossem os “nunca mais”, o ato de sair pela última vez do colégio foi perfeito. Puro. A forma mais destilada possível de libertação. Comecei a correr, querendo me distanciar ainda mais do colégio. É muito difícil ir embora - até você ir embora de fato. E então ir embora se torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo. Ir embora é muito bom, uma vez que você vai. Se eu estivesse em um carro, e não a pé, talvez também tivesse seguido viagem. Estou indo embora, e o ato de ir embora é tão empolgante que sei que nunca mais vou voltar. Mas e depois? Você continua simplesmente indo embora dos lugares, abandonando-os, vadiando uma jornada perpétua? Ir embora é uma sensação boa e pura apenas quando você abandona uma coisa importante, algo que tinha um significado. Arrancando a vida pela raiz. Mas só se pode fazer isso quando sua vida já criou raízes.” – Cidades de papel, John Green.


Gabriel Beltrame Dall’igna Tudo começou onze anos atrás quando, pela primeira vez, entrei em um colégio. Inicialmente, estava muito tímido, meio reservado, porém, pouco tempo depois, conheci alguns colegas que se tornariam meus amigos e permaneceriam como tal pelos próximos anos até o dia de hoje. Incontáveis experiências foram vivenciadas durante esse longo período, tantas que nem sou capaz de lembrar totalmente. Nesses anos, quarta e quinta séries, tive minhas primeiras provas e recebi notas horríveis. Contudo, nos anos seguintes, era um dos melhores alunos da minha turma, sempre tirando as melhores notas e, confesso, disputando com meus colegas quem tirava a maior. Além de vários colegas que, ao longo do tempo, saíram do colégio, tive alguns professores, uns dos melhores, os quais também trocaram de instituição. Contudo, o período com eles foi muito bom, aprendi várias coisas e, acima de tudo, considero que me tornei uma pessoa melhor, pois o São Judas não me ensinou somente matemática e as demais matérias, mas também ajudou na formação do meu caráter e da minha personalidade. Eis que surge uma nova proposta: a Gincana. Nós sempre procuramos ganhar, porém, o mais importante foi que estávamos unidos, como uma turma, sempre fortalecendo nossos laços de amizade. Lá estava a oitava série, um período no qual aconteceram muitas coisas. Conheci dois dos professores mais engraçados que já tive: Jorge e Paulo “Tião”. Aprendi muito com eles, além de rir ao longo de suas explicações, como quando o Jorge explicou inércia jogando uma cadeira na porta. Finalmente, chegou o período que considero o mais importante de todos: o Ensino Médio. Nos primeiro e segundo anos, conheci novas pessoas e a nossa turma ficou conhecida como a mais barulhenta de todo o colégio. Entretanto, apesar de ser uma turma extremamente louca, me diverti muito e tive ótimos momentos com todos.


Em janeiro de 2014 vivenciei uma das melhores experiências da minha vida, senão a melhor: junto com alguns colegas, viajamos para a Inglaterra e ficamos lá durante um tempo. Foram tantas coisas novas, desde patinar no gelo, conhecer pessoas de outros países, conversar em inglês com nativos, até descobrir culturas novas e visitar lugares e pontos turísticos. Além disso, fiquei um tempo literalmente morando com um colega e isso foi muito legal, pois me tornei muito mais independente, apesar de, inevitavelmente, sentir saudades de casa e do Brasil. Agora, na reta final, o último ano, temos uma etapa totalmente diferente nas nossas vidas: vestibular, Enem, faculdade, emprego, independência, etc. Tudo isso será difícil em um primeiro momento, porém, no final das contas, o que importa é se lembrar dos bons momentos e nunca se esquecer do tempo vivido no São Judas, afinal onze anos é muito tempo.

“O fracasso é a oportunidade de começar de novo com mais inteligência e redobrada vontade.” Henry Ford


Gabriel Pakulski da Silva

O começo da minha “caminhada” aqui na Instituição Educacional São Judas Tadeu iniciou no primeiro ano do ensino médio, em 2012. Vinha de uma escola estadual, chamada Itamarati. Num primeiro momento foi muito difícil a adaptação, porque não tinha nenhum conhecido aqui e fui colocado em uma turma constituída por outros novatos como eu (413). Passado o primeiro momento, fui fazendo diversas amizades e minha turma se unia cada vez mais, o que foi um tanto quanto incomum, visto que todos nós éramos “recémchegados”, mas já estávamos construindo uma história. Várias experiências que ficaram na memória. Lembro-me muito da primeira gincana que participei, nunca havia vivenciado um momento assim até então. Uma mistura de união e euforia que certamente marcou todos nós para o resto da vida. Ficamos em penúltimo lugar, mas adquiri memórias das quais não me desfarei. Logo chegou o segundo ano, ainda mais memorável ainda que o primeiro. No início não foi muito fácil, visto que ocorreu a união das turmas 413 e 411. Não nos conhecíamos, o que gerou uma espécie de criação de grupos dentro da turma. Com o passar do tempo, a turma se uniu bastante e tivemos outra gincana, ainda melhor do que a primeira, visto que ficamos em segundo lugar, muito próximos do terceiro ano (o ganhador). Nesse mesmo ano participei, com alguns amigos, do projeto Mini Empresa, da Junior Achievement que, por sinal, foi muito produtivo. Diversas noites passadas aqui no colégio, trabalhando duro, entendendo o significado de


trabalhar em uma empresa, uma excelente preparação para o que enfrentaremos em breve, a vida adulta. Também tivemos uma tarde muito alegre, na qual fomos para o Gramado Zoo. Também vivenciei, nesses quase três anos que estou na escola, um projeto muito positivo chamado Núcleo de Iniciação Científica. Esse projeto me proporcionou, agora no terceiro ano, a possibilidade de visitar feiras maiores, como a da UFRGS. Como encerramento, esse é um tempo áureo do qual sentirei muita saudade, visto que daqui para a frente não terei mais o prazer de passar todas as manhãs com meus preciosos e queridos amigos. Realmente é difícil a despedida, mas é necessário seguir em frente. Não conviver mais no mesmo ambiente não significa que não continuaremos amigos, é assim que eu espero que minha vida seja.

“Depois da virtude, é o conhecimento o que eleva um homem sobre os demais.” Joseph Addison


Giovanna Löffler

Boa parte do meu ensino escolar foi em outra instituição. Entrei no São Judas em 2012 no primeiro ano do ensino médio. Eu me deparei com o mundo real onde muitas situações ocorreram. Mas algo foi marcante, entrei no time de voleibol do colégio e permaneci até o terceiro ano, participamos de vários campeonatos e, inclusive no terceiro, fomos treinadas pelo professor Raphael Curitiba. Já no segundo ano, começou a mudar, a turma mudou e de certa forma estávamos unidos, o que nos ajudou na gincana, creio que fizemos um bom trabalho em equipe, assim, aprendemos a lidar com dificuldades e diferenças, nos saímos bem, ficamos em segundo lugar na competição. Minhas expectativas quando mudei de colégio, ingressando no São Judas eram de um novo começo. O tempo passou rápido e vai passar cada vez mais rápido, sem percebermos o que aconteceu. Pois o tempo voa e não conseguimos parar, mesmo que queiramos. Temos que aproveitar cada momento, porque não voltará a ser a mesma coisa. Hoje no terceiro ano quero muito ter bons resultados para terminar o ensino médio e poder fazer o vestibular em uma área que me interessa. Pude fazer boas amizades, que tenho certeza vamos continuar sendo amigas mesmo depois, quando cada uma for tomar novos rumos. Como diz a Kimberly: Partiu, foi, tchau, já era. (a Mariana, Laura entenderam).


Autopsicografia - Fernando Pessoa

O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama coração.


Guilherme Schmitt de Oliveira

Entrei no São Judas Tadeu no primeiro ano do ensino médio em 2012; no começo foi meio difícil enturmar-me, pois não conhecia ninguém. Com o passar do tempo, fui fazendo amigos e cada vez mais me enturmando e acabei fazendo meu “grupinho”, a partir daí ficou melhor a convivência e as aulas ficaram mais divertidas. A nossa turma era muito bagunceira, confesso que também fazia bagunça às vezes. Lembro-me de que na minha primeira gincana aqui no colégio São Judas foi um desastre, ficamos entre os últimos, pois vários colegas nossos foram suspensos por terem feitos ações erradas. No entanto eu gostei muito dessa turma e a levarei para o resto da minha vida. No segundo ano, já com amigos formados foi muito mais tranquilo, o que mais me marcou nesse ano foi a ida ao Gramado Zoo em que foi muito interessante para nós e aprender de um modo mais divertido; gostei muito. Outro fato que me marcou profundamente no segundo ano foi a gincana, onde ficamos em segundo lugar, mas o mais legal foi o empenho de todos e a união que nos fez vice-campeão. No terceiro ano, o último, será muito bom sair, ter uma nova meta, mas irei sentir muita falta dos meus amigos que fiz durante esses três anos que passei no São Judas, sentirei falta de todas as manhãs chegar no colégio e cumprimentar o seu Ailton, conversar com os meus amigos e não me esquecendo dos meus professores pelos quais tenho muito carinho e que me ajudaram muito a me tornar a pessoa que eu sou hoje.


“Não faz sentido olhar para trás e pensar: Deveria ter feito isso ou aquilo, deveria ter estado lá. Isso não importa. Vamos inventar o amanhã, E parar de nos preocupar com o passado.” Steve Jobs


Isadora Borges de Souza

Entrei no São Judas no segundo ano do ensino médio, em 2013 e tive as típicas experiências de aluna nova, mas após um tempo as coisas se resolveram e pude, com as amizades que fiz, formar meu próprio grupinho, que esteve comigo em todos os momentos, me ajudando a me adaptar. Apesar de ter entrado no colégio com pensamentos negativos, achando que ia ser uma péssima experiência, acabou sendo uma das melhores que me proporcionou amizades que eu espero que durem uma vida inteira. O terceiro ano é diferente do que é idealizado, o ano é baseado em estudos e pressão para ser aprovado, e pressão para saber o que fazer no vestibular, para ir para uma boa faculdade, ter um bom emprego, ter dinheiro, ter filhos, mandar os filhos para uma boa faculdade, para eles terem um bom emprego, ter dinheiro... Um ciclo vicioso, quando na verdade o que deveria ser feito é aproveitar os momentos, mas é como dizem, a geração de hoje só se importa com o momento, não pensam no futuro porque a vida passa muito rápido, e que então, o final da formatura será o fim para uns, e o começo para outros. "...e sentiram que jamais na vida haviam sido realmente felizes, bons ou sábios, nem mesmo vivos e despertos, até aquele momento. A lembrança desse instante permaneceu com eles para sempre; enquanto viveram, se alguma vez se sentiam tristes, amedrontados ou irados, a lembrança daquela bondade dourada retornava, dando-lhes a certeza de que tudo estava bem. E sabiam que podiam encontrá-la ali perto, numa esquina ou atrás de uma porta." C.S. Lewis

“Master has given Isadora a high school diploma. Isadora is freee!!”


Jaqueline Aguiar Kunzel

Quando eu entrei nesse colégio, foi na metade do ano de 2012. Minha mãe não tinha minha guarda e, então, ela pediu para o meu pai me matricular. Entrei e passei. No segundo ano, conheci a Júlia, uma grande amiga, e me aproximar da Tainá. Além disso, o meu NIC foi selecionado para eu apresentar na feira da UFRGS. Esse ano de 2014, no terceiro ano, foi um pouco estranho. Imaginava alguma coisa que nem eu sei direito o que é. Mas, com certeza, diferente. Conheci mais pessoas: Gabriele, Vitória. Aproximei-me da Paula, do Fanto e da Débora, entre outros.

Gabrielle,

O ano ainda não acabou. Ainda não está confirmado se eu realmente passei ou não de ano. Só estará no final do ano. Mas, tenho certeza de que aprendi muito durante esses anos. Numa aula de filosofia descobri e cheguei a conclusões sobre mim mesmo. Aproximei-me de personagens de livros que li em literatura. De alguma maneira, eu levei o conteúdo para mim.


‘’ Eu? O que sou eu? ‘’ Eu estou só com o bater do meu coração’’. Eu, olá eu! O que é eu? ‘’ Eu é o solitário e o perdido, sempre buscando... o quê?’’ Outro eu? Uma resposta, será? Não? Mas então o quê? E há mais: O eu é o caminho do íntimo para o tudo, da menor parte do eu para a maior parte de toda a gente. Ora, olho para mim mesmo e vejo o eu meu, a coisa fraca e sem rumo que me faz. O eu não é forte e precisa ser. O eu precisa saber a direção, mas não tem nenhuma. Meu eu não é seguro, há no intimo erros e meias verdades demais para que possa saber. O eu se modifica e não sabe. O eu conhece pouco a realidade e muito os sonhos. O que sou agora é o que será usado para criar o meu eu, mais tarde. O que sou não é o que quero ser, embora eu não tenha certeza do que é isso que eu não quero. Mas então, o que é eu? Meu eu é minha resposta a todo o tudo de todos. É isso que tenho de dar ao mundo que espera e de onde sai tudo o que é diferente. Eu é criar.’’ De um poema dramático de John D. (pego do livro Adolescência - uma interpretação psicanalítica)


Extrapolei os sonhos! Vivenciei as mágoas. Convivi com fracos, suportei os falsos. Me mantive em pé, mesmo com pedras me atingindo em cheio. Varri da alma a revolta ignóbil, o desprezo inútil, a tristeza vã, a descrença falsa. Reabri meu coração à vida. Deixei reflorescer ternura. Olhei em volta e para o céu sem fim... Conformei-me com o mundo, me conformei com a vida. A vida e o mundo que mereci pra mim.


Júlia Beatriz Salvador Neiva

Meu primeiro ano no São Judas foi na sexta série. Não mudei apenas de escola, mas também de Estado. Era tudo diferente, a escola tinha regras diferentes da antiga que eu estudava e as pessoas tinham hábitos distintos dos que eu estava acostumada, mas meus colegas foram receptivos. No ano seguinte, eu já estava bem mais enturmada com os meus antigos colegas, a sétima e a oitava série foram anos tranquilos e divertidos. Então chegamos no primeiro ano do ensino médio, com novas matérias, novos professores, novos horários e novamente novos colegas. O primeiro ano foi um ano muito diferente dos outros, com novos desafios. Neste ano comecei a fazer parte dos parceiros voluntários, que me forneceu ótimas memórias e experiências que me ensinaram muito. Além de tudo, foi um momento onde aconteceram muitas novidades na minha vida. O segundo ano foi um dos melhores, a turma era muito divertida e unida, principalmente na gincana. Neste ano, a escola ofereceu um intercambio para Londres para os alunos. Então eu e alguns dos meus colegas fomos para a Inglaterra com a professora Márcia Marques. Foi uma experiência fantástica e surpreendente, abriu meus olhos para um mundo que eu não imaginava existir, conheci pessoas, culturas e lugares diferentes. Agradeço todas essas experiências à minha família, que me apoiou e me ofereceu essa oportunidade única. E agora chegamos ao último ano, que com certeza será o ano mais importante e inesquecível de todos. Pois, este será o ano de escolhas, de encontrar o caminho das nossas vidas. E para alguns será fácil escolher, mas para outros, muitas opções irão aparecer e será difícil escolher entre uma, para mim foi um pouco difícil, mas tive o apoio da minha família para escolher aquilo


que me fizesse feliz. Porque, afinal de contas, “chegou a hora de escolhermos o que é certo e não o que é fácil”.

“Tenho em mim todos os sonhos do mundo” Fernando Pessoa “Afinal, aquilo que amamos sempre será parte de nós”. Harry Potter “Tendo ideias e sentimentos por tê-los Como uma flor tem perfume e cor..." - Alberto Caeiro “Look at the stars, look how they shine for you And everything you do.” Coldplay


Juliana de Oliveira Schaidhauer

Desde a oitava série eu já tinha vontade de trocar de colégio. O medo de todas as mudanças e a vergonha, que era uma característica minha, porém, me impediram por um tempo. Só entrei pro São Judas no terceiro ano e, sinceramente, essa foi a melhor coisa que eu fiz na vida. Cheguei

aqui

conhecendo

apenas duas pessoas e para piorar elas eram de turmas diferentes. Em menos de um mês, para a minha surpresa, eu já falava com mais da metade da turma e algumas dessas pessoas

passaram

comigo

ótimos

momentos que eu vou lembrar para o resto da vida. Em relação aos conteúdos eu cheguei um pouco atrasada aqui e minhas notas baixaram um pouco. As preocupações e expectativas com a formatura também ocuparam a minha cabeça. No entanto, com um pouco de esforço sei que tudo ocorrerá bem e este continuará sendo o melhor ano de todos.


You don't have to be afraid To put your dream in action You're never gonna fade You'll be the main attraction Not a fantasy, just remember me When it turns out right Cause you know that if you live in your imagination Tomorrow you'll be everybody's fascination In my victory, just remember me When I make it shine Young hearts, outta our minds Runnin' till we outta time Wild childs, lookin' good Livin' hard just like we should Don't care who's watchin' When we're tearin' it up That magic that we got nobody can touch Lookin' for some trouble tonight Take my hand, I'll show you the wild side Like it's the last night of our lives We'll keep dancin' till we die


Kaue Mundstock de Negri

Quando tive que escolher entre um colégio para cursar, após terminar a pré-escola, iria entrar para o Santa Dorotéia, porém, escolhi o São Judas por causa da piscina. Conhecia apenas um colega na época, mas fiz novas amizades muito rápido, e algumas delas duram até hoje e creio que durarão por muito mais tempo. Uma das coisas que não vou esquecer é do meu primeiro ano aqui é o acidente da professora Tânia, quando caiu da cadeira e começou a rir, e também do trabalho em que tínhamos que enfeitar um boneco durante várias semanas, como se fosse um bichinho de estimação temporário. O acantonamento, que participei na segunda série, também ficará na memória, pois todo mundo imagina passar a noite no colégio com os amigos, e isso foi incrível. Já na quinta série houve grandes mudanças, quando as matérias foram divididas, e também porque muitos colegas saíram, e essas coisas foram as que mais ficaram gravadas na minha memória na infância que passei por aqui. No ensino médio o colégio ficou mais monótono, já que apareceram muito mais compromissos e menos diversão. No primeiro ano fui separado dos meus antigos colegas porque entraram muitos alunos novos, mas acabei voltando depois. Ainda assim, foi o melhor ano do ensino médio até agora, pois não achei difícil de passar e tínhamos colegas muito engraçados, a aula era boa, etc. No início desse ano, 2014, fiz um intercâmbio proporcionado pelo colégio com alguns amigos e colegas que conheço há muitos anos. Em questão de experiência, essa foi com certeza a melhor, e vai deixar saudades, pois mesmo se fizermos isso de novo, não seremos mais colegas e não teremos mais como relembrar “na aula” essas coisas.


“Maybe I just want to breathe Maybe I just don't believe Maybe I will never be All the things that I want to be But now is not the time to cry Now's the time to find out why I think you're the same as me We see things they'll never see You and I are gonna live forever� Live Forever, Oasis


Kimberly Marques Fernandes

Após ter realizado nove anos de experiência escolar no mesmo colégio, mudo para outra instituição com o intuito de melhorar minhas experiências. As atividades no turno inverso, a união de turma e outro método de ensino me fizeram abrir os olhos para as infinitas possibilidades que vieram junto ao término do terceiro ano. A equipe de vôlei liderada pelo querido prof. Curitiba me fez unir escola e esporte, pela primeira vez senti a exaustão do volume de matérias e pertences meus sumirem mesmo com câmeras de vídeo. Escrevo falando apenas três meses para o final do ano, três meses para o final de mais uma etapa. Foram dois anos de antigas e novas amizades, de memórias boas e ruins, tudo me dá impulso para finalmente criar minhas próprias Parceiras e minhas loucuras. O Silêncio O mundo, às vezes, fica-me tão insignificativo como um filme que houvesse perdido de repente o som. Vejo homens, mulheres: peixes abrindo e fechando a boca num aquário Ou multidões: macacos pula-pulando nas arquibancadas dos estádios... Mas o mais triste é essa tristeza toda colorida dos carnavais Como a maquilagem das velhas prostitutas fazendo trottoir. Às vezes eu penso que já fui um dia um rei, imóvel no seu palanque, Obrigado a ficar olhando Intermináveis desfiles, torneios, procissões, tudo isso... Oh! Decididamente o meu reino não é deste mundo! Nem do outro... Mario Quintana


Larissa dos Reis Estive aqui pelos três últimos anos da minha vida escolar e nesse curto tempo passei por momentos e arrecadei pessoas que levarei para o resto da vida; me arrisco a dizer que talvez esse seja o período que mais influenciou a minha vida. Foi nesse lugar que tive meu primeiro amor, foi nesse lugar que conheci amigos que nunca achei que fosse ter, foi nesse lugar

que

afirmei,

mudei,

reafirmei e revi minhas opções para

a

quanto

vida,

tanto

profissionais,

pessoais foi

nesse

lugar que conheci educadores que certamente levarei como exemplo de vida até o fim, foi nesse lugar que grande parte dos meus conceitos foram formados, foi nesse lugar que aprendi que viver não era apenas deixar as coisas acontecerem é correr atrás para que aconteçam, porque somos capazes de qualquer coisa quando a queremos o suficiente, porque somos “mentes brilhantes”, somos capazes sim de mudar o mundo, não importa o que os outros nos digam, aprendi que ser depende não só de nós, mas de todos que construíram comigo tudo o que eu sou, aprendi que a vida é difícil sim, que terei muito pela frente, que não acaba agora, mas apesar disso ganhei aqui pessoas que acreditam que eu posso passar por tudo isso e que estarão comigo pelo caminho. Esse lugar que passei tão pouco tempo, mas me reafirmou e me moldou como pessoa e que de certa forma acabou me “construindo”, que passei por tantas experiências que acabaram mudando minha personalidade, foi esse lugar que mudou a minha vida.


So no one told your life was gonna be this way Your job is a joke, you're broke, your love life's D.O.A. It's like you're always stuck in second gear When it hasn't been your day, your week, your month, or even your year but... I'll be there for you When the rain starts to pour I'll be there for you Like I've been there before I'll be there for you Cause you're there for me too... You're still in bed at ten And work began at eight You've been burned your breakfast So far... Things are going great Your mother warned you there'd be days like these But she didn't tell you when the world has brought You down to your knees and I'll be there for you When the rain starts to pour I'll be there for you Like I've been there before I'll be there for you Cause you're there for me too... No one could ever know me No one could ever see me Seems like you're the only one who knows What it's like to be me Someone to face the day with Make it through all the rest with Someone I'll always laugh with Even at my worst I'm best with you, yeah It's like you're always stuck in second gear When it hasn't been your day, your week, your month, or even your year I'll be there for you When the rain starts to pour I'll be there for you Like I've been there before I'll be there for you Cause you there for me too... I'll be there for you I'll be there for you I'll be there for you cause you there for me too...


Laura Moraes Ferrary O ano de 2014 foi diferente. Foi um ano recheado de mudanças e de novidades. Passar tanto tempo em uma escola e entrar em uma nova foi deveras estranho e inesperado. Entrar para o São Judas e fazer parte de uma turma de pessoas novas foi mais ainda. Quando se faz uma mudança tão repentina, têm-se diversas duvidas e medos a respeito de como será esse novo ambiente e grupo de pessoas. Faz parte da vida, mas mesmo assim, a ansiedade por trás destas transformações nos acompanha e fazer parte do São Judas e da turma 431 não foi diferente. Apesar disso, tal lugar e tal conjunto me trouxeram muito mais do que eu podia imaginar. Muito se fala do último ano de escola, das escolhas que tem que ser feitas e caminhos novos que tem de ser percorridos. Para mim, o terceiro ano do ensino médio não foi um, nem outro. Junto das transformações, vieram pessoas, das quais, em pouco tempo, tornaram-se muito mais que especiais. Isso, para mim, foi do que se tratou 2014. A amizade. As memorias, o tempo passado juntos e as recordações formadas durante este ano, são do tipo que serão guardados para toda a vida. Se daqui a muitos anos me perguntarem como foi o meu último ano de escola, eu não direi que foi o melhor ou o desejado, mas sim inesquecível. Não pela escola, não pelo fim de uma fase, mas por aqueles pelos quais não posso mais viver sem. Ser formanda não me definiu, nem me mudou, mas as amizades que foram conquistadas durante esse momento, me transformaram.


“Essencialmente, nós temos que decidir, por nós mesmos, o que define fracasso, porém, o mundo está ansioso em lhe dar os critérios, se você o deixar. Então eu acho que é justo dizer que, em qualquer medida convencional, meros sete anos passados da minha formatura, eu tinha fracassado em uma escala épica. [...] O medo que os meus pais tinham por mim – e que eu mesma tinha – acontecera comigo e por qualquer padrão conhecido, eu era o maior fracasso que conhecia. Agora, não vou permanecer aqui e dizer que o fracasso é divertido. Aquele período da minha vida foi obscuro e eu não tinha a mínima ideia de que teria – como a mídia tem desde então chamado – um final de conto de fadas. Eu não tinha ideia de até que ponto o túnel se entendia e, por muito tempo, qualquer luz no fim era mais esperança do que realidade. Então porque será que digo “os benefícios do fracasso”? Simplesmente porque fracasso significa uma redução do que era dispensável. Eu parei de fingir que algo diferente do que eu era, e comecei a dirigir toda a minha energia para terminar a única coisa que me importava. Se eu tivesse sucedido em qualquer outra coisa, talvez nunca tivesse achado a determinação para ter sucesso naquela área – que eu acreditava – que realmente fazia parte. Fui emancipada, porque o meu maior medo já tinha acontecido e eu tinha sobrevivido e ainda tinha a minha filha – quem eu amava –, ainda tinha minha velha máquina de datilografar e uma grande ideia. Então o fundo do poço se tornou uma fundação estável, na qual eu reconstruí a minha vida.”

J.K. Rolling


Laura de Oliveira Motta

Passei os últimos 11 anos da minha vida dentro do São Judas; tenho tantas lembranças de momentos que foram vivenciados aqui dentro que fica até difícil escolher alguns para falar sobre. Conheci pessoas que estarão marcadas em mim pra sempre; professores maravilhosos que me ensinaram muito mais do que apenas a matéria de sala de aula, amigos que pretendo ter sempre ao meu lado e experiências que nunca esquecerei. Uma parte de mim anseia por uma vida nova e adulta, mas outra parte não quer deixar tudo o que vivi no colégio para trás. Quando entrei pela primeira vez no São Judas, com seis anos, pronta para enfrentar a primeira série, esse momento de “gente grande”, de formatura, de amadurecimento e responsabilidades parecia-me muito distante, no entanto, esse momento chegou, e rápido demais, eu diria. Apesar da insegurança que sinto ao deixar para trás tudo o que sempre tive como referência dentro do colégio para começar uma vida adulta, fico feliz por ter vivido tantos momentos divertidos ao lado de pessoas que se tornaram tão importantes na minha vida durante esses anos de São Judas.

Daylight- Maroon 5 We knew this day would come, we knew it all along How did it come so fast? This is our last night but it's late And I'm trying not to sleep 'Cause I know, when I wake I will have to slip away Somebody slow it down This is way too hard 'Cause I know when the sun comes up I will leave This is my last glance That will soon be memory I never wanted to stop I was afraid of the dark But now it's all that I want, all that I want, all that I want


Leonardo Valim Ferreira

Entrei no São Judas em 2012 para cursar o meu primeiro ano do Ensino Médio. A minha turma era a 413, que sempre foi rodeada de tensões e ‘’confusões’’, pois alguns alunos eram um pouco ‘’perturbados’’, e isso gerou muita polêmica, principalmente na gincana. Mas com o passar do ano, alguns desses alunos mais conturbados acabaram saindo do colégio por diversos motivos. Apesar disso, consegui fazer algumas boas amizades, como o Gabriel Pakulski, Mateus Barros, Larissa Reis, Gabriel Kunz, Victoria Porto e alguns outros. Nesse ano, o professor conselheiro da minha turma foi o Fernando Pureza, de história. Na gincana a nossa turma foi um desastre, ninguém estava animado e poucas tarefas foram realizadas. Mas afinal, nós não tínhamos muita afinidade, havia alguns focos de ‘’inimizade’’ e a turma era completamente de alunos novos e não sabíamos muito bem como funcionava a metodologia da escola. Inclusive teve casos de pichação no ginásio do colégio por alguns alunos da nossa turma, e eu levei uma parcela da culpa por tentar acobertá-lo. Com relação às notas, fui mais ou menos no primeiro trimestre, um pouquinho melhor no segundo e recuperei de fato as notas no terceiro trimestre. Porém, peguei provão em Biologia. Mas se eu me recordo bem, tirei um belo 8 no provão e passei. O meu segundo ano, em 2013, foi um excelente ano para mim quando se refere às amizades, união da turma e inclusive notas. Alguns colegas meus da 413 vieram junto comigo para a 421: Rampa, Larissa, Mateus, Pakulski (vulgo Gibby), Rafaela, Parizotto e Giovanna. No início, nós 4 (Eu, Mateus, Larissa e Pakulski) ficamos separados do restante da turma, mas não demorou muito para que fôssemos acolhidos para fazer parte da 21! E foi realmente muito bom o meu ano de 2013, a turma estava muito ‘’pilhada’’ pra gincana e criamos uma certa rivalidade com a outra turma, 422 (essa rivalidade continua até hoje). Essa disputa com a 22 iniciou-se pelo fato de que eles viviam dizendo que iriam nos vencer e que nós não tínhamos nenhuma chance de vencer. Isso despertou nosso espírito de equipe vencedora, nos mantemos quietos e nas tarefas literalmente passamos por cima deles, deixando-os com cara de frustrados (hahaha). Ficamos em segundo lugar na gincana, quase vencendo o terceiro ano, mas o importante é que vencemos a ‘’invencível’’ turma 422. As minhas notas no primeiro trimestre não foram tão boas, mas no segundo eu consegui recuperar, fazendo com que no terceiro eu só precisasse da média (ou menos). Dessa vez passei por média! Vale ressaltar que nesse ano, iniciei novas amizades e fortaleci ainda mais os laços com os meus colegas do primeiro ano.


No ano que se passa (2014), estou no terceiro e último ano de ensino médio, muito ansioso pra concluí-lo, mas ao mesmo tempo muito nervoso devido à pressão exercida pela minha família em relação ao meu futuro profissional, vestibular, etc. Certamente nossa turma está confiante para ganhar a gincana, e faremos de tudo para vencê-la. No terceiro trimestre preciso de um grande esforço em duas matérias que tenho risco de pegar provão: Matemática e Química. Porém, farei o possível e o impossível para conseguir passar de ano. Fico meio triste pelo fato de ter que deixar a turma que eu aprendi tanto a gostar, que me acolheu quando chegamos e que é minha amiga hoje, mas pretendo manter a amizade com os meus três amigos mais próximos durante um bom tempo.

‘’ São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades. ’’


Leonardo Alves Sasso

Entrada na Instituição Educacional São Judas Tadeu, um momento que foi difícil, visto que seria uma separação muito grande meus pais. No primeiro dia de aula, acabei chorando, pois estava sentindo falta dos meus familiares e da minha casa. Aquilo seria o começo de uma longa, árdua e divertida jornada na minha vida. No decorrer do ano, acabei me soltando e fazendo minhas primeiras amizades, muitas delas que preservo até hoje. Matheus Sulzbach, Kaue, Artur, Leonardo Flach, Gabriel Dall’Igna e Vinicius foram os amigos que adquiri nesta fase. Três momentos me marcaram bastante neste ano. A entrada no futsal, esporte que pratico até hoje e, o qual foi um modo de acabar com minha timidez. Esta foi evidenciada, mas enfrentada por mim quando fiz uma peça de teatro, com a inesquecível professora Nilza. Além disso, quando a professora Tânia acabou caindo da cadeira, todos riram e isso me marca até os dias atuais. Nos anos seguintes não me lembro de muitas informações e recordo de quando estava na quarta série, na qual fizemos um passeio a Bento Gonçalves, com a professora Dariane, na conhecida Rota do Imigrante. Este ano também marcou o dia da primeira prova, sendo o passo inicial do que me seguiria durante todos os anos subsequentes. Chegou a quinta série e uma nova fase no colégio. Comecei a ter várias matérias e conheci um dos melhores professores que tive, Daniel, de Geografia. Este tinha uma placa de titânio no braço, porque havia ido para a Serra Leoa, a serviço do exército brasileiro. Fizemos uma gincana épica, na qual fui líder da turma. Terminamos com o quarto lugar e o nosso nome era Spreimenta. Neste mesmo ano, acabei colando na primeira prova de matemática do ano e também participei do acantonamento, no qual passamos a noite no colégio. Todo fim de tarde era futsal, portanto alegria de toda gurizada. Os anos seguintes marcaram novas amizades, entre eles, Matheus Carvalho (Alho) e David (meu grande amigo gordinho). Passaram duas gincanas e ainda


não tínhamos ganho, mas enquanto isso, Seu Ailton continuava igual, sempre com seu bigode grosso e sua voz que impunha regras a todos, embora ninguém cumprisse. Acabei tomando uma bolada no nariz e sangrei demais, este foi o primeiro momento que me machuquei no colégio. Também fomos a Quinta da Estância, uma experiência muito legal e produtiva. A oitava série chegou e com ela, uma das melhores turmas que tive. Conheci Matheus César (o segundo grande amigo gordinho) e ali ficamos em segundo na gincana. Tínhamos certeza que ganharíamos e foi uma desilusão. Além disso, conheci Tião e Jorge, dois professores que eram muito engraçados e que me ajudaram a manter as minhas notas altas. Vivemos muitas aventuras neste ano e este seria o marco para uma nova fase, o Ensino Médio. O primeiro ano do médio veio e com ele, novas amizades e uma turma muito louca. Fomos taxados mais uma vez como turma mais barulhenta e conversadeira do colégio, mas isso não me impediu de me divertir e ter grandes notas. Este ano marcou um período, no qual fiquei mais maduro e responsável. O segundo ano foi marcado por uma união gigantesca da turma que, mesmo sendo desacreditada por todas, conseguiu o segundo lugar na gincana, em um prenúncio que o ano seguinte seria fantástico. Além disso, conseguimos estabelecer uma amizade ainda maior e isso, me ajudou demais na vida. Chegamos ao terceiro e derradeiro ano. Este foi marcado pela força da turma que desde o primeiro instante se uniu e mostrou a todos que seria a vencedora do ano. Vários momentos emocionantes foram vividos e o ápice foi o dia final da gincana, quando todos acabaram chorando após discursos emocionados de professores, de colegas e amigos. Penso que este ano não será o final de tudo e sim, um começo de uma fase nova em que a nossa amizade vai persistir para sempre.


Não vim até aqui pra desistir agora entendo você se você quiser ir embora não vai ser a primeira vez nas últimas 24 horas mas eu não vim até aqui pra desistir agora minhas raízes estão no ar minha casa é qualquer lugar se depender de mim eu vou até o fim voando sem instrumentos ao sabor do vento se depender de mim eu vou até o fim não vim até aqui pra desistir agora entendo você se você quiser ir embora não vai ser a primeira vez em menos de 24 horas mas eu não vim até aqui pra desistir agora a ilha não se curva noite a dentro vida afora toda a vida, o dia inteiro não seria exagero se depender de mim eu vou até o fim cada célula, todo fio de cabelo falando assim parece exagero mas se depender de mim eu vou até o fim não vim até aqui pra desistir agora não vim até aqui pra desistir


Lucas Zago Ingressei no colégio no ano de 2013, vindo do colégio Sinodal do Salvador, por ter uns amigos que estudavam no SJT, por causa da piscina e por ter conversado com eles sobre os alunos, tive boas impressões da instituição e decidi me matricular. Após a entrevista, recebi o encaminhamento para ir à sala da turma 421. No primeiro dia de aula, não tive muitos problemas para encontrar amigos, conheci o Gabriel Francisco que também era novo no colégio e com ele criei muitas outras amizades, entre elas, o Artur Motta, o Kaue, o Matheus Sulzbach e o Vinicius, que chamávamos de “Negão, Kave, Teti e Vinécio, que são os meus colegas com que tenho mais afinidade. No segundo ano, tivemos momentos muito legais, como a minha primeira gincana em que ficamos em segundo lugar, o passeio a Gramado em que fomos ao Gramado Zoo, lanches coletivos, enfim muitos momentos de alegria com meus colegas. No Terceiro Ano, vieram novas reponsabilidades, novos objetivos, novas preocupações mas também vieram momentos bons e vou guardar isso para toda a vida!

“Nunca deixe que lhe digam Que não vale a pena acreditar no sonho que se tem Ou que seus planos nunca vão dar certo Ou que você nunca vai ser alguém Tem gente que machuca os outros Tem gente que não sabe amar Mas eu sei que um dia a gente aprende Se você quiser alguém em quem confiar Confie em si mesmo Quem acredita sempre alcança” (Renato Russo)


Mariana Dalcastagne de Gusm達o


Mateus de Souza Barros

Três anos Muitas experiências E aqui nós estamos Várias vivências

Quantos projetos Inúmeras amizades Levaremos para sempre Essas cumplicidades

Como a flor que brota E a fênix que renasce Caindo de paraquedas Para que um lugar eu conquistasse

E assim aconteceu Não um lugar em si Mas sentimental, fundo


Que faz com que acredite em tudo que vivi

Nada menos do que para sempre E toda vez que me lembrar Com os olhos queimando Em vocês eu vou pensar Grande para alguns Minúsculo para a maioria

Mas podem ter certeza Que aproveitei da melhor forma que podia

Todos os dias quando acordo, Não tenho mais o tempo que passou Mas tenho muito tempo Temos todo o tempo do mundo. Todos os dias antes de dormir, Lembro e esqueço como foi o dia "Sempre em frente, Não temos tempo a perder".


Mateus Dalle Molle Parizotto Entrei no primeiro ano, em uma turma em que só havia alunos novos. Fiz alguns amigos, mas todos eram da outra turma. Já no segundo ano, estava em uma turma melhor. Foi um ano em que aconteceram varias coisas legais dentro do colégio. A primeira foi que eu consegui me classificar para a feira da UFRGS com o trabalho do Núcleo de Iniciação Cientifica. Outra coisa legal foi que a turma ter conseguiu ficar em segundo lugar na gincana. Um fato que pode ser entendido como relevante foi ter interagido um pouco mais com a turma. No último ano, a turma continuou a mesma basicamente, até o momento as coisas estão dando certo com o trabalho do N.I.C. e consegui tirar uma boa nota, fiz mais alguns amigos e penso que estamos preparados para ganhar a gincana este ano. Espero passar no Enem e passar de ano. Outro desejo que tenho é ser campeão da gincana, pois estou no time.

Você tem que lutar Por tudo o que você acredita Você tem que lutar É você contra o mundo Levante-se e lute Levante-se e lute

Saxon – Stand Up And Fight (Saxon/Biff Byford)


Matheus de Carvalho Ferreira Entrei no colégio no ano de 2008, na época, tinha 10 anos e cursava a 5ª série. Construí boas amizades das quais, compartilho bons momentos até hoje. Lembro-me de participar da escola de futsal junto com meus colegas. No mesmo ano, participei da minha primeira gincana. Com o passar dos anos, sentia-me mais maduro, pois aqui no colégio convivendo com meus amigos e professores eu sabia que evoluía cada dia mais na minha forma de pensar e de enxergar. A 8ª série foi um ano de muito aprendizado pessoal, pois nesse ano, foi criada uma segunda turma e fiquei separado da maioria dos meus colegas antigos. Logo no ano seguinte, voltei para minha turma de origem. O ensino médio foi um ano de autossuperação, por vezes precisei ser superado por mim mesmo, o melhor que eu conseguia ser, pois eu sabia que era uma nova fase escolar. O segundo ano foi um ano bem tranquilo, não tive muitas preocupações e tive bons momentos com meus amigos. Conheci pessoas novas que sem dúvidas significam muito. Hoje, no terceiro ano, tenho certeza de que estou bem preparado para construir minha vida. Tive uma ótima formação e não me arrependo de nem um dia passado nessa Instituição. Desde a 5ª série só consigo ter boas recordações.

“Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito.” Martin Luther King Jr.


Matheus Sulzbach Butierrez

No início do ano de 2003, minha mãe precisava me matricular em uma escola que tinha a chamada “pré-escola”, as alternativas estavam entre o Colégio São Judas Tadeu e o Colégio Dom Bosco; ficamos com o São Judas por ficar mais próximo de onde eu morava na época, e podia ir a pé para o colégio. Logo no primeiro ano, fiz uma amizade que dura até hoje, com o Vinicius, hoje estamos no terceiro ano e lembramo-nos da época da pré-escola, onde não tínhamos preocupações e o intuito maior era o de nos divertirmos. Um ano depois, na segunda série, fiz diversos amigos que também me comunico até hoje, entre eles estão: Kaue, Artur, Leonardo Sasso, Leonardo Flach, entre outros. Hoje estou no terceiro ano e não me arrependo de ter feito a escolha que fiz. Optei por este colégio e me sinto agradecido pelo que fizeram por mim até hoje.

SUNSHINE - MATISYAHU Keep on moving till the first rays of dawn Keeping it on till the day still strong Going on until the night time blazes on All along, I keep singing my song I said, these phases always Sometimes I get so crazy But just know that I'll always stay Cause you're my life through the haze


It's time for a champion Soothe the soul of the land Mend the heart from the sea and the sand Till the sun comes up again Time for a champion Soothe the soul of the land Mend the heart from the sea and the sand Till the sun comes up again Reach for the sky Keep your eye on the prize Forever in my mind Be my golden sunshine Just waiting in your mind So push thoose clouds aside


Paola Rabel Entrei no São Judas em 2010, na sétima série e conhecia uma única pessoa na minha turma. Lembro-me do meu primeiro dia aqui, cheguei uma semana mais tarde, no meio da aula e fui apresentada como a aluna nova. Quando volto para esse dia percebo o quão embaraçoso foi para mim, pois, nunca havia mudado de escola antes. Então fui me acostumando com minha nova rotina na escola, criando amigos, me enturmando e esse acabou se tornando uns dos melhores anos da minha vida. O tempo foi passando e criei amizades, que são as melhores que eu tenho. E acho que é isso que torna a minha experiência no são Judas tão especial, as amizades que eu fiz. Conheci tanta gente importante pra mim aqui e esse é o melhor presente que o colégio poderia me proporcionar, pois, são pessoas que espero levar para o resto da minha vida. Agora já faz cinco anos que estudo aqui, e nunca pensei que duraria tanto tempo. Os momentos que eu vivenciei nesta instituição são inesquecíveis, mas, não só por eles mesmos, mas pelas pessoas com quem os dividi. Nunca irei esquecer-me deles, pois, eles fazem parte de quem eu sou, de quem eu me tornei. Foi durante esses cinco anos que formei minha personalidade, meus gostos, foi aqui que me diverti com amigos e compartilhei memórias que levaremos para sempre. Agora tudo está acabando, esse é o nosso último ano, e tudo o que podemos fazer é aproveitar ao máximo o tempo que nos resta aqui dentro, porque, não tem como voltar mais e assim que estiver acabado, estará acabado para sempre, e tudo que poderemos sentir dessa época quando olharmos para trás no futuro, será saudade.


“And in the end the love you take is equal to the love you make� The Beatles


Rodrigo Rossi Lampert

Entrei no São Judas em 2003 e logo no primeiro dia conheci meus amigos que eu levo e irei levar para a vida toda. Logo depois veio a notícia de que iria ter uma escolinha de futsal depois do horário de aula; fiquei muito entusiasmado já que ser um jogador de futebol é o sonho de qualquer menino brasileiro. Foi lá onde aprendi minhas primeiras noções táticas e técnicas, e conheci pessoas de outras turmas que agora muitas delas são meus colegas e principalmente amigos. Primeiro ano eu não tive muita dificuldade segundo a minha mãe, eu entrei em sala de aula e vi minha mãe na porta e falei pra ela “Mãe já pode ir embora”, ali começava uma grande jornada de 12 anos de São Judas, 12 anos de muitas emoções, muitas notas altas e também baixas, muitas gincanas, uma delas que eu tive a felicidade de ganhar na oitava série com a eterna “CKB38KB+1” em 2010. Agora vem o Ensino Fundamental II, uma nova etapa da minha vida, um novo desafio, comecei bem, com notas altas. Ah bons tempos, agora começamos de verdade na gincana, pensávamos que íamos bem, mas só pensávamos mesmo, ainda não tínhamos a experiência de outras turmas. Na sétima peguei meu primeiro provão de muitos que ainda estavam por vir, fiquei desesperado com medo de rodar que estudei por 1 mês inteiro durante todos os dias. Até então chegou a oitava série, um dos meus melhores anos no colégio senão o melhor, onde eu passava a tarde com meus amigos, jogando bola, Xbox, tudo o que dava vontade, e junto com esse ano maravilhoso veio a vitória da gincana e


a formatura de primeiro grau, que nós achávamos algo impressionante, mas não era nada demais. Primeiro ano houve a divisão de turma onde metade foi para a 412 e eu e mais uns 10 colegas ficamos na 411. Segundo ano foi um dos melhores anos por causa das risadas durante as aulas, mas infelizmente eu rodei, ou felizmente, pois eu entrei em uma turma muito unida e pilhada. Segundo ano, pela segunda vez, tomei vergonha na cara e comecei a estudar. Terceiro ano, finalmente o último, último ano pra curtir sem se preocupar com nada, último ano antes da vida adulta e sem responsabilidades e, para terminar com chave de ouro, ganhamos a gincana.

A festa A festa já vai começar Pode aumentar o som Quando todo mundo chegar O clima já vai estar bom Não temos tempo a perder, não Só temos tempo pra nos divertir Hoje a regra é aproveitar E ser feliz...


Vinicius Neves Rodrigues

Entrei no colégio São Judas Tadeu no ano de 2003, no prezinho. Escolhi o colégio junto a minha mãe, principalmente pela piscina. Passei todos os meus anos escolares aqui no SJT e, apesar de cansativos, valeram a pena. Meu primeiro ano no colégio foi bastante divertido, pois vínhamos para o colégio apenas para brincar e desenhar até que o ano passou e a primeira série chegou. Foi uma intensa mudança na rotina, mas, apesar disso, foi um ano bem tranquilo. Nesse ano tivemos momentos bastante marcantes, como por exemplo, os bonecos que tínhamos de levar para casa (um garoto para os meninos e uma garota para as meninas) e passar uma semana com ele em casa e então depois deixar nele uma marca, algo pessoal seu. Outro fato foi o acidente da nossa professora Tânia que, ao subir numa cadeira para escrever no quadro, caiu no chão e começou a rir junto com todos os alunos. Na segunda série, tivemos o acantonamento, que foi uma noite onde todos os alunos do colégio foram convidados a dormir lá. Foi uma noite inesquecível para mim e claro que não dormi e passei a noite inteira brincando e jogando futebol. No ano da minha terceira série, comecei a fazer futsal no colégio junto com meus colegas e mais alguns alunos. Foi bastante divertido, porém eu acabei desistindo, pois não nasci para jogar futebol. Na quinta série, foi quando o colégio começou a ficar sério. Começamos a ter diversas matérias e professores e começou a realmente dificultar os estudos, começaram a ter notas, trabalhos, provas, etc. Foi nesse ano também que participei da minha primeira gincana, que é a semana mais empolgante do ano todo.


Após a quinta série os anos só foram dificultando e aumentando em matérias, trocando professores, mais responsabilidade e mais cansativos dias de aula. E com a chegada do ensino médio foi quando realmente me deparei com aulas sérias e diversos compromissos com trabalhos, mas, apesar disso, também me diverti muito junto aos meus colegas. Agora no terceiro ano é quando começamos a nos deparar com a verdadeira realidade da vida e novas responsabilidades chegam. É também a hora de talvez a maior e mais importante decisão em relação a nosso futuro, pois pode transformar-se na nossa carreira definitiva.

Live Like a Warrior – Matisyahu

Feel like the world don't love you They only want to push you away Some days people don't see you You feel like you're in the way Today you feel, as if everyone hates Pointing their fingers, looking at your mistakes You do good, they want great No matter what you give they stilll want to take Give your love and they throw it back You give your heart they go on attack When there's nothing left for you, Only thing that you can do, Say Today, today, live like you wanna, Let yesterday burn and throw it in a fire, in a fire, in a fire, Fight like a Warrior.


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