Edição 09 : : Setembro de 2014 : : Joinville
Como comprar um gastando apenas 200 mil
QUER SER EMPRESÁRIO? Veja alguns conselhos do especialista em planejamento empresarial
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IMÓVEL DE LUXO
R$ 2,00
ISSN 2357-7169
Conheça o conceito da JASS Arquitetos que há 25 anos desenvolve talentos e exclusivas obras de arte
04 editorial
DIRETOR - EDITOR
Henrique Otávio de Almeida
Joinville
EDITOR Henrique Otávio de Almeida
Ousadia
DIRETOR DE CRIAÇÃO Fábio Kiyoshi Suzuki
& sucesso
GERENTE COMERCIAL Gilmar Steuernagel
Trazer o novo, revolucionar o mercado com o que há de melhor e mais moderno. Esse é o conceito da Jass Arquitetos, que há 25 anos brinda Joinville e região com uma proposta ousada no ramo. Foi com grande prazer que a equipe de reportagem entrevistou o fundador da empresa, Marcel Virmond Vieira, e conheceu um pouco do trabalho inovador desenvolvido pelo escritório joinvillense.
TEXTOS João Pedro Machado Pereira, Sérgio A. Branco Jr, Ana Ikeda, Denis Marum, Priscila Yazbek, Mauro Dumerques, Michelle C. Bosi, Cristiane Rodrigues, Luca Contro e Arthur Jones
A Jass assinou obras importantes como teatros, centros de eventos e grandes lojas, em 30 cidades diferentes do estado. Desenvolveu todo o projeto arquitetônico do teatro Cnec, o maior de Joinville e um dos mais bem estruturados de Santa Catarina.
IMPRESSÃO E ACABAMENTO Tipotil
Mas o grande diferencial da empresa está na exclusividade. A equipe de arquitetos, capitaneada por Marcel, desenvolve trabalhos de alta complexidade técnica, como projetos de cenotecnia, acústica e luminotécnica. A filosofia de trabalho na Jass Arquitetos se confunde com as origens da manifestação artístico-cultural que batizou o estilo musical mundialmente conhecido por todos. Quer saber por quê? Então confira o material exclusivo que preparamos para você, leitor, neste mês de setembro. Boa leitura!
Henrique Otávio
Editor
CAPA Fotos: Fábio Kiyoshi Suzuki
DISTRIBUIÇÃO Editora Norte Catarinense Ltda Revista PERFIL Joinville é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, na cidade de Joinville.
PARA ANUNCIAR (47) 3345.2554 (47) 9974.2564 (47) 9912.9179 perfil_joinville@live.com REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Rua Albatroz 158, Balneário Piçarras – SC CEP 88380-000 (47) 3345.2554 | (47) 9912.9179 henrique-otavio@live.com Revista PERFIL Joinville, edição 09, Ano 01, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda. Todos os direitos reservados. Revista PERFIL Joinville não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação.
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06 consultoria & negócios
Quem quer ser empresário? Por : : Sergio A. Branco Jr. Diretor da Investplan Planejamento Empresarial
T
er o próprio negócio já passou em algum momento pela cabeça de muitos brasileiros, porém a maioria desconhece que tempo, dedicação, capacidade de lidar com riscos, planejar e conhecer o mercado são pontos fundamentais para obter sucesso. A abertura de novos negócios é fundamental para o desenvolvimento do nosso país. No entanto, apenas vontade e coragem não são suficientes para o sucesso empresarial. É necessário conhecer os aspectos que envolvem a abertura de um negócio, o tamanho e as características do mercado no qual pretende atuar, a legislação vigente, os padrões de qualidade e, principalmente, quais as fontes para o capital necessário para implantação e operação do negócio. Esses fatores, aliados à afinidade com a atividade a ser desenvolvida e à competência gerencial, são fundamentais para o sucesso. Os motivos mais citados para deixar de ser empregado e começar um negócio próprio são: “Ser dono do meu nariz”; Ser patrão ao invés de empregado; Ganhar mais dinheiro; Dedicar mais tempo à família; Realização pessoal; Trabalhar menos e
tirar férias quando desejar; Oportunidade ou necessidade.” Porém, ser empresário exige sacrifícios que muitos não estão dispostos a fazer, tais como: Jornada de trabalho muito além das convencionais oito horas diárias do trabalhador assalariado; Não tirar férias ou se tirar não conseguir desligar da empresa; Risco de diminuir ao invés de aumentar o convívio familiar; A desejada independência é limitada pela dependência com fornecedores, bancos, clientes, funcionários, governo; Patrimônio Pessoal e familiar correm risco por conta de garantias de empréstimos bancários; Falta de planejamento ou competência do empresário ou de seus colaboradores implica na redução significativa da renda. Enfim, vale a pena? Olhando pelo lado econômico, sim ainda é um bom negócio. Caso contrário, não teríamos tantas pessoas investindo em negócios próprios, ao invés de deixarem seus recursos aplicados em imóveis ou nos bancos. Riscos são inerentes aos negócios. É preciso ter os pés no chão e correr riscos sim, porém calculados. Por isso é recomendável elaborar um “Plano de Negócio” e um estudo “Viabilidade Econômico-Financeira” que juntos responderão a perguntas como: Quanto dinheiro é necessário investir no negócio? Quanto será o lucro? Qual a geração de caixa? Qual o tempo para o retorno dos investimentos? Quais serão os impostos a recolher?
Esse negócio vale a pena? Existem algumas características que formam o perfil do empresário de sucesso, como: é motivado pelo desejo de realizar; corre riscos viáveis, possíveis; tem capacidade de análise; sabe aonde quer chegar; confia em si mesmo; não depende dos outros para agir, porém, sabe agir em conjunto; é firme e resistente ao enfrentar dificuldades; é otimista, sem perder o contato com a realidade. Vale mencionar que nos dias de hoje, empreendedorismo virou “moda” e sinônimo de ser empresário, que não é necessariamente uma verdade. Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador. Existem empreendedores no trabalho, mesmo sendo assalariado, na faculdade, na escola, nas atividades do lar, em grupos sociais. Portanto, empreender não significa abrir uma empresa. Muitas pessoas têm milhares de ideias todos os dias, mas nenhuma ainda saiu do papel. Outras, já se arriscaram, e como muitas, não conseguiram êxito e voltaram a ser assalariados, desistindo do sonho. Outras erram, acertam e erram novamente, abrindo e fechando empresas comprometendo seu convívio familiar e seu patrimônio. Finalmente algumas tiveram êxito, e hoje colhem frutos do sucesso. Planejar o negócio é fundamental para que o sonho de ser empresário não se transforme em um pesadelo.
08 tecnologia & informática Crianças de 11 e 12 anos reconheceram melhor as emoções humanas quando ficaram sem eletrônicos por cinco dias Por : : Ana Ikeda - Jornalista
Cientistas da Universidade da Califórnia concluíram que o uso constante de eletrônicos reduz a capacidade de crianças de 11 e 12 anos de identificarem emoções humanas. “Muitas pessoas estão olhando para os benefícios das mídias digitais na educação, mas não são muitos que olham para os custos disso”, disse a professora de psicologia da universidade, Patricia Greenfield. A instituição realizou um experimento com 105 estudantes do 7º ano do ensino fundamental. Do total, 51 crianças ficaram cinco dias em um acampamento sem contato com smartphones, televisão ou outra tela digital, enquanto as outras 54 mantiveram sua rotina e passaram cerca de 4,5 horas em frente às telinhas. No início e no final do estudo, ambos os grupos foram avaliados por sua habilidade de reconhecer as emoções de outras pessoas em fotos e vídeos. Eles viram imagens de rostos felizes, tristes, bravos ou com medo, além de terem assistido a vídeos de atores, e foram pedidos para descreverem as emoções observadas. No término da pesquisa, os cientistas perceberam que as crianças que ficaram no acampamento tiveram uma melhora significativa na habilidade de ler as emoções faciais e outros sinais não verbais de sentimentos, em comparação com as outras. “Você não pode perceber sinais não verbais de emoções de uma tela da mesma forma que identifica na comunicação face a face”, disse uma das autoras do estudo, Yalda Uhls. “Se você não praticar a comunicação face a face, pode perder habilidades sociais importantes”, completou.
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10 motors sports
Na compra de carro, evite gasto extra com acessório que terá pouco uso Motoristas têm necessidades diferentes, e mesmo item não serve para todos. Por : : Denis Marum* Alguns vendedores aproveitam a empolgação do cliente com a compra do carro zero km para “empurrar” serviços e acessórios pouco úteis – ou que não são indicados para todo mundo. Antes de fechar negócio, vale a pena avaliar bem as suas necessidades e se informar sobre as vantagens e desvantagens dos itens. Se você viaja sempre e precisa de muito espaço, por exemplo, um bagageiro no teto pode ser uma ótima ajuda. Caso não seja o seu perfil, o item só vai servir para gastar mais combustível. Há ainda acessórios e serviços que dão prejuízos a qualquer dono de carro novo. É o caso da cristalização, que acaba desgastando o verniz de fábrica. Veja o que considerar antes de levar itens extra:
Teto solar É um acessório bonito e atraente, mas pouco usado pela maioria das pessoas. Basta perguntar para quem o possui. É como comprar uma casa com piscina em Campos do Jordão (região de serra em São Paulo) – por mais que seja aquecida, ela acaba virando item de decoração.
Líquido antifuro do pneu É um líquido injetado através do bico de ar que tem por objetivo vedar a saída desse ar caso o pneu seja perfurado por algum objeto pontiagudo. É um produto interessante para centros urbanos, onde a velocidade média é baixa. Na estrada, esse líquido girando em alta velocidade pode provocar o desbalanceamento do conjunto roda/pneu, ocasionando a trepidação do volante de direção. Película antivandalismo Ela oferece mais resistência ao vidro contra agressões externas, mas não blinda o carro e não possui resistência a arma de fogo. Em casos extremos, se um vândalo continuar chutando o vidro depois que ele se estilhaçou, possivelmente terá acesso ao interior do veículo, pois o vidro quebrado grudado na película sairá da canaleta que o sustenta e cairá sobre os bancos.
Cristalização Vendida como uma proteção extra da pintura, exige um polimento antes da aplicação do produto, uma ação que acaba removendo um pouco da camada de verniz. E carros novos não precisam de polimento. Um bom enceramento a cada dois meses já é suficiente para proteger a pintura sem causar desgaste do verniz. A cristalização realmente renova a pintura do veículo, mas só serve para quando ela estiver opaca ou manchada.
Bússola Não se sabe de onde surgiu a necessidade de se instalar bússolas em carros urbanos e até de luxo. O item até teria utilidade para quem faz trilha, mas não faz sentido nos outros casos. Capa de proteção Usada por motoristas para proteger a pintura contra sol, poeira, resíduos de pássaros e frutos de árvores, realmente ela cumpre seu papel – desde que o carro esteja limpo. Se você colocar a capa sobre a pintura empoeirada ou úmida, poderá causar pequenos riscos e manchas que deixarão, no longo prazo, a pintura feia. Muitas pessoas compram o acessório, mas ele acaba pouco usado, pois nos centros urbanos não é fácil manter o carro limpo.
Rack de teto ou bagageiro É um acessório muito útil para quem precisa de espaço extra, como ciclistas e surfistas. O problema está em quem o mantém sobre o teto durante o ano inteiro e usa apenas nas férias. Nesse caso, só serve para aumentar o consumo de combustível. Como exerce maior resistência ao vento, o motor precisa fazer mais esforço para andar. Engate traseiro Ele deveria ser usado para reboque de carretas, barcos e motos, mas acaba servindo, infelizmente, para proteger a pintura do para-choque traseiro. Aquela “bola assassina” é responsável por vários acidentes com pessoas que circulam atrás dos carros e não a enxergam. Além do peso desnecessário, em colisões traseiras o engate pode danificar o assoalho do porta malas onde geralmente é fixado, gerando um custo de reparo muito maior do que a substituição e pintura de um para-choque. *Dono de oficina em São Paulo, Denis Marum é formado em engenharia mecânica e tem 29 anos de experiência com automóveis.
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12 mercado imobiliário
Como comprar um
imóvel de luxo gastando apenas
R$ 200 mil Modelo de posse fracionada permite comprar frações de imóveis de luxo por preços acessíveis Por : : Priscila Yazbek - Jornalista Que tal ser dono da casa na praia dos seus sonhos gastando apenas 200 mil reais? Pode parecer mais um sonho, mas na verdade essa é a proposta de um modelo de compra ainda pouco conhecido no Brasil, a posse fracionada. Basicamente, ele funciona da seguinte forma: diferentes compradores adquirem uma fração de um bem dividindo sua posse e o direito de uso. Presente no mercado europeu e americano há mais de 20 anos, no Brasil a compra fracionada é mais difundida entre bens de luxo como helicópteros, jatinhos e iates, mas está começando a ser desbravada pelo mercado de propriedades de veraneio. Os principais chamarizes da posse fracionada são: a chance de ser dono de um bem que você não seria capaz de pagar sozinho e a possibilidade de pagar pelo imóvel um valor compatível ao uso que você faria, sem pagar o preço cheio por um imóvel que será usado poucas vezes por ano. “São imóveis voltados a compradores de alto padrão que gostariam de ter uma casa de veraneio, mas sabendo que não vão usá-la 12 meses ao ano, e se muito em 15 dias de férias, em vez de gastar 3, 4 milhões de reais para usar a casa por um mês, compartilham a casa para imobilizar menos capital”, comenta Alex Strotbek, consultor especializado em novos negócios no mercado imobiliário.
Exemplo real Um dos exemplos de empreendimento que já oferece a posse fracionada no Brasil é o Quintas Private Residences, da Odebrecht Realizações Imobiliárias, localizado em Sauípe, na Bahia. Conforme explica Franklin Mira, diretor de marketing e comercial da Odebrecht Realizações Imobiliárias, as casas são divididas por 12 proprietários que podem usar o imóvel por quatro semanas a cada ano. E os imóveis seguem um padrão: possuem cerca de 400 m²; já vêm mobiliados (até roupa de cama é incluída); custam aproximadamente 2 milhões de reais; e as frações são vendidas por cerca de
200 mil reais, sendo que é possível comprar mais de uma fração da mesma casa. Apesar do custo de aquisição ser baixo, por outro lado o proprietário paga uma taxa mensal de manutenção por 12 meses, mesmo usando a casa em apenas um deles. No caso do Quintas Residence, os proprietários pagam uma taxa mensal de 750 reais (o equivalente a 9 mil reais por ano) à empresa responsável pela manutenção das casas, a Nobile Hotéis. Ela é encarregada não só pelos serviços de condomínio, como pela faxina e conservação da casa, realizando, por exemplo, eventuais reposições de móveis ou tomando medidas cabíveis caso um dos donos faça mau uso do imóvel. Como o custo anual de 9 mil reais não é de se ignorar, é importante incluir essa despesa na conta na hora de avaliar os prós e contras da compra fracionada. Para o empresário paulistano Ricardo Rui de Carvalho Reis, dono de uma fração de uma das casas do Quintas Residence, a taxa de 750 reais não incomoda. “É o custo do conforto, de ter preocupação zero com uma casa com piscineiro, jardineiro, etc. Eu poderia comprar uma casa menor em São Paulo, mas estaria fadado a usar sempre a mesma casa e me preocuparia com problemas de manutenção, mas no meu caso quando eu chego a casa está perfeita”, comenta o proprietário.
Rodízio No sistema de posse fracionada, os proprietários fazem um rodízio de uso de forma que a casa seja revezada durante os períodos de alta temporada. Franklin Mira explica que no Quintas Residence existe uma escala de prioridade: em um ano um proprietário pode ter prioridade 1 na escala, usando a casa na virada do ano, por exemplo, mas no ano seguinte ele volta ao fim da fila. A organização desse rodízio fica a cargo da Odebrecht. Esse é outro ponto importante a se avaliar: considerando
que 12 pessoas podem dividir uma casa, o proprietário pode conseguir passar o Réveillon na casa apenas uma vez a cada 12 anos.
Diferenças importantes em relação à posse comum Não existe uma lei que enquadre a modalidade de compra fracionada de imóveis na legislação que regulamenta a compra convencional de imóveis. Assim sendo, a compra das frações é feita por meio de um contrato de concessão real de direito de uso, previsto pelo artigo 1.255 do Código Civil. No caso da Odebrecht, o contrato prevê a concessão de uso da propriedade por 100 anos. Durante esse período, o proprietário de uma fração pode transmití-la por herança, vendê-la ou ainda alugá-la e terá que declará-la no seu imposto de renda, assim como outro imóvel qualquer. O uso limitado a 100 anos é outro ponto de atenção, uma vez que, se o proprietário ficar com o imóvel por cinco anos e quiser vendê-lo, ele será vendido com o direito de uso de 95 anos, perdendo 5% de uso total. Ao comprar uma fração também é preciso redobrar a atenção aos detalhes do contrato que define as regras de uso compartilhado do imóvel. Ele também alerta que é comum que novos modelos de negócio - como foi o caso do investimento em unidades hoteleiras -, atraiam empresários que desejam se aventurar, mas que ainda não têm experiência prática no modelo. Como resultado, são realizados contratos falhos que podem gerar problemas para os investidores. “É muito importante que o comprador saiba com quem está fazendo negócio, se informando sobre a empresa com a qual será realizado o contrato de compra. Se ela tiver tradição de mercado, o negócio com certeza será mais seguro”, diz Strotbek.
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14 ambiente & decoração
Dicas para sua Por : : Mauro Dumerques – Jornalista
As tendências estéticas e visuais andam sempre juntas, contanto que moda e decoração seguem linhas semelhantes no quesito cores, inspiração, tecidos, desenhos e desta forma se complementam. São duas formas de expressão, sendo uma da casa e a outra das roupas, mas de qualquer forma ambas expressam o estilo de cada pessoa, de cada indivíduo. A sociedade busca mudanças, tendências e cada qual quer se diferenciar do outro, no entanto muitos se tornam reféns de moda e tendências perdendo assim sua identidade. Quando falamos em decoração buscamos através de cores, tecidos, móveis e acessórios, a expressão que um ambiente deve transmitir ao seu morador ou usuários. Decorar um ambiente ou uma casa não é simplesmente encher o espaço de móveis copiados de revista ou então comprar tapetes caros, mas sim trazer aconchego e harmonia. Na hora de pintar a casa aposte em cores claras para ambientes de descanso e algumas paredes com cores vivas nos espaços sociais. Tetos não
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precisam ser sempre brancos, no entanto esta regra não vale para casas com pé direito muito baixo. Aplicar efeitos decorativos deixa o espaço mais acolhedor. Se não souber o que escolher utilize as cores curinga – branco, preto, marrom e cinza – que a chance de errar é pequena. Para personalizar um espaço pode-se utilizar objetos versáteis, que expressam o estilo de vida do morador, como por exemplo, colocar os livros em uma estante da sala, utilizar espelhos na área de
alimentação ou expor peças trazidas de viagens, bem como fotografias estilizadas dos moradores, que podem ser utilizados como quadros. Em pequenos espaços não misture muitas cores e no caso do piso procure utilizar o mesmo em todos os ambientes, ou ao menos do mesmo tom, pois desta forma irá conseguir uma unicidade do espaço além deste parecer maior. Os móveis também devem ter medidas enxutas para não se tornarem obstáculos no ambiente. Objetos de família ou de uma viagem podem ser perfeitamente integrados a uma decoração contemporânea, sendo que esta peça fica como destaque, idéia esta já utilizada desde os anos 60, onde a arte conceitual tem como uma das propostas a aplicação de um objeto qualquer fora do seu contexto original. Estas foram algumas dicas e idéias do mundo da decoração e dos conceitos da sociedade contemporânea, mas sempre aposte no seu bom gosto e na dúvida procure orientação profissional.
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Arte & técnica os segredos da Jass Arquitetos Há 25 anos no mercado, escritório de Joinville assina mais de mil obras em cidades de Santa Catarina e também no Paraná Por : : João Pedro Machado Pereira - Jornalista
A
manifestação artístico-cultural conhecida como jazz influenciou não apenas músicos e compositores a partir do início do século 20. Foi a gênese de um projeto ousado, que o arquiteto Marcel Virmond Vieira e outros dois sócios desenvolveram em 1989. Durante 25 anos, a Jass Arquitetos, de Joinville, agregou valor à marca e reintroduziu o conceito aplicado ao estilo musical. “Como no jazz, estamos sempre abertos a canjas de grandes talentos que nos complementem”, afirma o arquiteto. A incorporação da cultura musical aos trabalhos arquitetônicos surtiu o efeito que Marcel desejava. A empresa já assinou mais de mil projetos, a maioria deles no ramo corporativo. Teatros, grandes redes de lojas e centros de eventos estão entre os principais trabalhos da Jass. “Em comum, todos esses projetos trazem o compromisso com o trabalho técnico perfeito”, salienta Marcel. A qualidade e versatilidade dos profissionais que integram a família Jass permitiu que a empresa criasse uma identidade própria ao longo dos anos. Especializada em trabalhos de alta complexidade técnica, o escritório se destaca pela exclusividade. O novo projeto arquitetônico do teatro da CNEC, em Joinville, um dos maiores e mais modernos de Santa Catarina, abriga parte do trabalho que a Jass oferece ao cliente. “Além da arquitetura, foram desenvolvidos novos projetos de cenotecnia, acústica, luminotécnica, inclusão de camarotes e acessos para pessoas obesas”, revela o arquiteto. Com exclusividade à revista PERFIL, Marcel contou um pouco do trabalho desenvolvido pela Jass Arquitetos e revelou parte do segredo que mantém a empresa um degrau acima da concorrência. Confira!
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Experiência e tradição são marcas registradas da Jass Arquitetos, que está há 25 anos no mercado. O que, em sua opinião, mudou na arquitetura de 1989 para cá?
A principal característica é a precisão. A construção no Brasil sempre foi artesanal e improvisada. Os detalhes técnicos eram definidos apenas durante a execução da obra. Hoje antecipamos as decisões para a fase de projeto e, ao darmos início a uma obra, já temos todos os fornecedores e serviços selecionados e contratados. Isso garante um grande ganho de agilidade e qualidade, além de uma redução significativa nos custos.
Conte-nos um pouco da história da empresa. Como ela surgiu?
A marca Jass vem da música, com a grafia original do dialeto creole, de Nova Orleans, nos Estados Unidos. No jazz, as diferentes correntes musicais se fundem em novas harmonias. Assim funciona nosso escritório, onde os projetos se criam a partir da soma dos talentos individuais dos membros do grupo, sempre abertos a contribuições e canjas de grandes talentos que nos complementem. O escritório teve início com a minha vinda para Joinville. Estudei na Universidade Federal do Paraná e trabalhei como estagiário em grandes escritórios de Curitiba. Enxergava em Joinville um potencial ainda inexplorado para o desenvolvimento da arquitetura e urbanismo. Em poucos anos conquistamos clientes importantes, como a rede de lojas Salfer, a RBS TV e também desenvolvemos parcerias com incorporadoras de Florianópolis, dando início à atuação fora de Joinville, que perdura até hoje. Participamos intensamente do movimento associativista através do Núcleo de Arquitetura da Acij e do Instituto de Arquitetos do Brasil, o que ajudou na nossa profissionalização e no envolvimento com as questões urbanas. Aos poucos, a equipe cresceu. Tivemos como sócios por 10 anos os arquitetos Vânio Kuntze e Vladimir Constante, que hoje desenvolvem , com enorme brilho, suas carreiras no setor público. Já os sócios Régines Babireski e Tatiana Pascale começaram a trabalhar conosco, e a sinergia foi tão grande que logo passaram a fazer parte da empresa. Sempre buscamos novos conhecimen-
tos em estágios e vivências internacionais, e todos os sócios da empresa já residiram pelo menos algum período no exterior.
A Jass trabalhou recentemente na obra do teatro CNEC, o maior de Joinville, com capacidade para 640 lugares. Que tipo de trabalho foi feito? Para a CNEC nós fizemos o desenvolvimento de um novo projeto arquitetônico, substituindo o anterior, de 2002, do qual permaneceram os elementos estruturais. Nesta fase tivemos a contribuição inestimável da arquiteta Lídia Bastos, que hoje reside em Portugal. Fizemos também o gerenciamento dos serviços e equipamentos que compuseram a obra, além da seleção da construtora e dos fornecedores de todos os materiais e equipamentos. Apresentamos ao cliente as diversas opções e a equação custo-benefício de cada item. Além da arquitetura, foram desenvolvidos novos projetos de cenotecnia, acústica, luminotécnica, a inclusão de camarotes e de novos acessos. Foi feito um novo seat planning, obedecendo às demandas atuais para pessoas obesas e com mobilidade reduzida. Novos projetos de climatização, foyers, acessos e comunicação foram introduzidos. Todo o rol de serviços técnicos de que um teatro precisa para cumprir bem sua função estão lá. Estes trabalhos preparatórios duraram um ano, e a obra foi executada em pouco mais de seis meses. A coroação deste esforço foi receber de Bibi Ferreira, a grande dama da dramaturgia brasileira, elogios pelo desempenho acústico do teatro durante os ensaios para o show de inauguração. Mas o principal
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fator responsável por este sucesso foi a confiança depositada pelo cliente em nossos serviços.
Vocês desenvolvem trabalhos de alta complexidade técnica. Que trabalhos são esses e como eles são feitos? Todo projeto começa pela definição de requisitos técnicos e funcionais. Na criação do headquarter de um programa internacional de qualidade dentro de pavilhões de uma grande indústria, atendemos a requerimentos específicos de níveis de ruído e iluminação, considerando até mesmo a temperatura da cor mais adequada à atividade. Projetos de clínicas e ambulatórios, por exemplo, devem obedecer a uma normativa específica do setor de saúde. Em cada caso, analisamos as necessidades e frequentemente desenvolvemos as atividades em conjunto com consultores específicos de cada área, para oferecer ao cliente o estado de arte em termos de projeto.
Quais são os principais trabalhos assinados pela Jass? O que eles têm em comum? Nosso rol de projetos executados é muito diversificado. Consideramos cases importantes a rede de lojas Salfer, para a qual projetamos mais de 100 unidades; os teatros e centros de eventos em Rio do Sul, Caçador, Itajaí, Florianópolis, Joinville, Curitiba e Timbó, além das inúmeras escolas, colégios e universidades atendidas em mais de 30 cidades diferentes. Em comum, estes projetos trazem o compromisso com o resultado técnico perfeito, o custo compatível e uma estética que contribui positivamente para a formação da paisagem urbana.
Quantos clientes a Jass já atendeu nesses 25 anos de história? São mais de mil projetos elaborados para centenas de clientes institucionais, corporativos e particulares. Governo do Estado, prefeituras e grandes empresas, como Tupy, Salfer e Embraco integram a lista, além de entidades como a CNEC e a IASD, investidores e incorporadores imobiliários. Oferecemos
trabalhos diferenciados, como estudos urbanísticos preparatórios para implantação de complexos industriais, logísticos e portuários, projetos de sistemas de transporte e terminais urbanos. Temos ainda uma parte do escritório dedicada ao atendimento dos clientes particulares, com projetos residenciais e de interiores, que recebem a mesma atenção dedicada aos maiores.
Em que aspectos a empresa evoluiu nessas mais de duas décadas?
A busca permanente pela inovação nos levou a formar uma rede de consultores, fornecedores e parceiros, que integram, caso a caso, nossas equipes de projetos. A maior evolução vem neste sentido, com a atualização constante em termos de técnicas e materiais. Seja para definir qual frequência de reflexão de um revestimento é mais agradável ao ouvido humano, ou para especificar um difusor de ar-condicionado que equalize a temperatura do ambiente, nosso compromisso é entregar ao cliente uma solução completa, técnica e economicamente viável, e não apenas um desenho bonito, o qual ninguém sabe exatamente como fazer, ou qual seu impacto no conforto, er-
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gonomia e sustentabilidade da obra. O resultado é que hoje nossos projetos oferecem uma abrangência que ainda é rara no mercado, pois, além da estética, atendemos à funcionalidade, ao conforto, à sustentabilidade e a outros requisitos próprios de cada cliente.
O ramo da arquitetura permite ao profissional se dedicar a diferentes áreas de atuação. Por que optaram pelos empreendimentos corporativos como foco de trabalho?
Porque nossa região tem a vocação do empreendedorismo. Estamos num epicentro logístico importante dentro da América do Sul. Temos tradição empresarial sólida, relacionamento com o resto do mundo, bom nível de educação, mão-de-obra qualificada e muitos outros quesitos que atraem grandes empresas para cá.
Quais são as qualidades de um bom arquiteto nos dias atuais? O que ele precisa para ter sucesso?
Além do talento, um bom arquiteto deve reunir conhecimento, competência e bom relacionamento. Deve conhecer o papel de todos os envolvidos no processo de uma obra e ser capaz de coordenar as diferentes especialidades.
Experiência no mercado conta pontos para uma empresa? O que representam esses 25 anos para a marca Jass? Sem dúvida, o aprendizado requer tempo para se desenvolver. Estes 25 anos representam o começo de uma longa história. Nossa referência neste sentido são as figuras de Oscar Niemeyer e João Filgueiras Lima, o Lelé, arquitetos que atuaram até o final de suas vidas deixando um legado valioso. Como eternos aprendizes, aos 25 anos, já atingimos uma maturidade profissional que serve de alicerce aos novos trabalhos.
Qual é a importância da arquitetura para a sociedade? No que ela pode ser útil em uma construção? Eu sempre falo para os meus alunos na universidade que o arquiteto se diferencia dos demais profissionais da construção por saber não só como, mas por que se constrói. Qual a finalidade de cada ambiente, quais as atividades que serão desenvolvidas ali e os requisitos necessários para o sucesso dessas atividades. Por essa razão, o arquiteto deve ser o primeiro e o último envolvido na concepção e construção de uma obra.
O mercado está acessível para o arquiteto? Que cenário aguarda o profissional recém-formado na universidade?
O mercado de arquitetura é muito vasto, mas não é fácil. Ainda há muito desconhecimento por parte da sociedade sobre o papel do arquiteto. Mas, a cada dia, a qualificação da nossa sociedade valoriza e requer os serviços de arquitetura. O recém-formado precisa ser persistente e renovar continuamente seus conhecimentos, além de definir seu foco de atuação.
A arquitetura, de uma forma geral, alcançou o seu limite, ou ainda tem a evoluir? Se sim, em quais aspectos?
Não há limites para a evolução da arquitetura, seja na busca por racionalidade nos processos de construção, seja na incorporação de princípios de sustentabilidade, ou mesmo na criação de novas concepções de espaços e ambientes para as novas atividades humanas. Sempre que se inventar uma atividade, será necessário arquitetar um espaço adequado a ela.
O que ainda falta conquistar para a Jass?
Durante estes primeiros 25 anos não tivemos tempo para tomar fôlego. Sempre estivemos empenhados em produzir muito e atender aos clientes. Neste ponto de nossa história, queremos consolidar nossa reputação como escritório de alta competência técnica, para podermos desenvolver cada vez mais projetos de alta complexidade.
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Nome completo: Régines Babireski Idade: 34 anos Naturalidade: Canoinhas Profissão: Arquiteto Hobby: Futebol
Nome completo: Tatiana P. C. Schreiner Idade: 35 anos Naturalidade: Florianópolis Profissão: Arquiteta Hobby: Decoração Uma frase: “Arquitetura é música congelada” Arthur Schopenhauer
Nome completo: Marcel Virmond Vieira Idade: 47 anos Naturalidade: Joinville Profissão: Arquiteto Hobby: Aviação Uma frase: “A mente que se abre a uma nova ideia jamais retornará ao seu tamanho original” - Albert Einstein
Deixe uma mensagem para o leitor da PERFIL
Poucas coisas em nossa vida são tão prazerosas quanto uma viagem, quando imergimos em ambientes totalmente novos. A boa música também. Invade os sentidos e provoca emoções de uma forma quase inconsciente. Assim é com o ambiente em que você vive e trabalha. Fatores às vezes invisíveis, quase subjetivos, como as condições de conforto acústico e lumínico, o dimensionamento ergonômico e a correta distribuição dos usos no espaço, podem contribuir para reduzir o stress, aumentar a produtividade ou simplesmente aumentar o prazer de uma confraternização com amigos e família. É o que um bom projeto de arquitetura pode trazer: o prazer de ter sensações como as de uma viagem, mesmo estando em casa.
ONDE ESTAMOS Rua Germano Fischer, 37 Glória, Joinville TELEFONE (47) 3433-2903 jass@jass.com.br www.jass.com.br
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O que é Osteopatia? Por : : Dra. Michelle Christine Bosi
Crefito 10 46891-F | Fisioterapeuta da Clinica Humana
É um tratamento para problemas nos ossos, músculos e articulações que promete a cura de males como hérnias e dores nas costas sem remédio nem cirurgia. Parece mentira, mas existe. O tratamento consiste, basicamente, na estimulação manual dos tecidos (articulações, músculos,tendões, fáscia, ligamentos, cápsulas, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático), com técnicas específicas, que incluem massagens e outros exercícios que podem aumentar a capacidade de recuperação do organismo de forma natural.
A osteopatia é uma Técnica reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Cofito) e só pode ser exercida por um Fisioterapeuta formado e com pós-graduação nesta técnica específica. A técnica é indicada para problemas no sistema músculoesquelético que causam dores ( cervicalgias, lombalgias, dores no ombro, joelho, tornozelo, cabeça, hérnias de disco e ciáticas), alterações de sensibilidade e limitações articulares (perda de movimento).
O tratamento começa com uma avaliação minuciosa do paciente, portanto as técnicas selecionadas e a evolução é totalmente individual entre os pacientes com a mesma queixa.
O principal diferencial é a utilização somente do tratamento manual, com extrema eficácia e sem a utilização de medicamentos e de processos cirúrgicos.
No início o paciente passa pela intervenção uma vez a cada 7 ou 15 dias. Com a melhora do quadro clínico, o tempo entre as sessões pode ficar mais espaçado.
O tratamento não possui contra-indicações: crianças, bebês, idosos e gestantes podem utilizar a técnica.
24 beleza & estética
Não deu tempo de lavar o cabelo?
Veja motivos para usar xampu a seco
Produto é escolhido por atrizes, modelos e apresentadoras para eliminar a oleosidade. Por : : Cristiane Rodrigues - Jornalista
Na correria do dia a dia, nem sempre é possível lavar e secar o cabelo com aquela tranquilidade. Por isso, alguns produtos vêm ganhando espaço nas bolsas e nos banheiros das famosas. Trata-se do xampu a seco, capaz de higienizar os fios sem água e eliminar a oleosidade do couro cabeludo. Especialistas falam sobre as diferentes versões do cosmético e sugerem atenção ao uso exagerado. As modelos Aline Weber e Barbara di Creddo não abrem não do xampu a seco. Segundo elas, o produto, que não sai da bolsa, deixa o cabelo com aparência de limpo e ajuda a dar “aquele” volume. Dani Monteiro também atesta a eficiência do cosmético para quem têm oleosidade intensa. “O cabelo fica com outra cara e não precisar lavar duas vezes ao dia, caso tenho uma festa à noite”, ressalta a apresentadora. A dermatologista Leticia Castagna, que atende Fernanda Vasconcellos e Silvia Pfeifer, afirma que
o xampu seco não faz mal para o couro cabeludo nem para os fios, assim como o talco - o preferido de Joana Balaguer para disfarçar a oleosidade. “Eles agem de forma bem semelhante, absorvendo as gotículas de gordura, dando, assim, aspecto de cabelo limpo. São ótimos coringas para uma emergência, mas não devem ser substitutos do xampu normal. A cabeça precisa ser lavada pelo menos três vezes por semana”, indica a médica, que recomenda lavar os cabelos com xampu antiresíduos a cada 10 ou 15 dias. O hairstylist Marcio Mello, do salão Éclat, lembra ainda que existem duas versões do produto: uma em creme e outra em spray. “Para a raiz mais oleosa, o tipo mais comum entre as brasileiras, recomendo o spray. Os cremes deixam o cabelo mais pesado, e o efeito dura menos”, explica o profissional, que já usou talco na raiz dos cabelos de noivas para manter o penteado impecável a noite toda e sem oleosidade.
No mercado não faltam opções. Alguns são vitaminados e ajudam a hidratar os cabelos. Veja uma lista de benefícios: : : Dá volume na raiz para quem tem cabelos finos : : Deixa o penteado firme e mais natural, sem a necessidade de usar gel ou laquê : : Tira o frizz dos cabelos e ajuda a pentear aqueles fios novinhos e curtos da franja : : Deixa os cabelos perfumados por 24 horas : : Ajuda a criar textura matte nos cabelos pintados. : : Além de tirar o brilho, deixa a aparência da cor dos cabelos mais natural.
22 corpo & fitness
CrossFit:
Corpo sem limites O CrossFit mistura ginástica, levantamento de peso e atletismo. Quer ganhar condicionamento para a pauleira do dia a dia de forma diferente? Aqui está seu guia! Por: : Luca Contro e Arthur Jones - Personal Trainers O que é? O CrossFit é criação do treinador americano Greg Glassman, que montou o primeiro ginásio (nome do lugar em que se pratica o método) em 1995. No mesmo ano, o CrossFit chamou atenção do Departamento de Polícia de Santa Cruz, na Califórnia (EUA), que chamou Glassman para treinar os oficiais. Hoje, há mais de 5 500 locais para fazer o programa no mundo (30 no Brasil). O segredo do sucesso é o conceito do método, basicamente uma mistura de exercícios da ginástica, do levantamento de peso e do atletismo. O objetivo do “cruzamento” é condicionar você da forma mais ampla possível. “A ideia é buscar um equilíbrio entre todas as capacidades físicas e não focar em objetivos particulares, como a estética”, afirma Joel Fridman, coordenador técnico do centro de treinamento CrossFit Brasil, em São Paulo. Quais as capacidades físicas? “Resistência cardiovascular, respiratória e muscular, força, potência, precisão, agilidade, coordenação, flexibilidade e equilíbrio”, diz Luiz Mello, coordenador técnico da CrossFit BH, em Minas Gerais. Ou seja, o objetivo principal do método é turbinar a aptidão física por todos os ângulos. Perder peso e ganhar massa são consequências. Como é o treino? Está acostumado com a musculação? Aqui não há fichas com séries. Ao chegar num ginásio, você não sabe quais exercícios vai executar, eles mudam constantemente. Esse é um trunfo para estimulá-lo. “Grande parte do público é formado por pessoas desmotivadas para treinar. Muitos não gostam da rotina de exercícios predeterminados, outros reclamam que professores de academias convencionais não dão atenção”, diz Vivian Carvalho, diretora da CrossFit Jundiaí, em São Paulo. A estrutura da aula busca evitar esses problemas. Apesar de variar, normalmente ela tem quatro partes dadas por professores. No início, há um aquecimento. Depois, um trecho conhecido como técnica. “Nele, busca-se aperfeiçoar a execução dos moviementos para que sempre sejam realizados com eficiência e segurança”, diz Mello. Aí começa o “verdadeiro” treino, conhecido como workout of the day (WOD) – o treino do dia, em português. Nessa parte, você faz séries de exercícios sem intervalo e em alta intensidade num tempo curto (normalmente de 10 a 20 minutos). “Há três tipos básicos de WOD: no primeiro, você executa uma série no menor tempo possível; no segundo, faz os movimentos o maior número de vezes que conseguir num intervalo determinado; no último (apenas para praticantes avançados), faz as séries aumentando o peso até a carga máxima que suporta”, explica Vivian. Por último, rola um alongamento. Tudo isso demora entre 45 minutos e uma hora. Como são os exercícios? Eles trabalham o corpo todo. Alguns exemplos são agachamentos, burpees e saltos. O objetivo? Simular atividades do dia a dia e de esportes para reeducar o aluno a se mover. “A maioria das pessoas esquece a maneira certa de se movimentar. É comum
uma criança se agachar, por exemplo, ao brincar, mas com o tempo ela deixa de fazer isso”, afirma Vivian Carvalho. A meta é corrigir esse processo e fazer você usar sempre o corpo corretamente ao levantar peso, correr, se pendurar… Como? “Os movimentos `globais¿ do CrossFit têm alta demanda neural – exigem mais do cérebro. Ao executá-los em alta velocidade, a técnica correta é transferida para os movimentos que você faz no cotidiano”, explica Fridman. E os objetos usados para isso vão além da barra e das anilhas, talvez os mais convencionais do método. Entre eles, há pneus, barris, argolas, caixas e cordas. Vale lembrar: o ginásio também é diferente das academias. “Normalmente não há espelhos e o espaço é aberto. Muitas vezes se parece com um galpão”, afirma Fábio Barros, coordenador da CrossFit Campinas, em São Paulo. E os iniciantes? Eles costumam começar em aulas testes. Depois, fazem sessões de adaptação. Elas têm intensidade reduzida, normalmente com menor número de exercícios ou carga. Na maioria das vezes, há um professor que acompanha só você, como um personal trainer. “Assim o aluno absorve a dinâmica e a postura dos movimentos básicos, para depois entrar nos treinos em grupo”, diz Fridman. Não curte malhar com mais gente? Apesar de ser um ponto positivo do método (veja no item seguinte), é possível fazer aulas com personal sempre. Qual a filosofia? Treinar forte é o lema do CrossFit, mas o praticante dosa a intensidade. “Ensinar o aluno a não comprometer a integridade física é parte do trabalho dos professores”, afirma Fridman. Não dá para negar que há um espírito de competição no método. Os instrutores garantem que ele é saudável e que os treinos em grupo são estímulos. “Num ginásio os alunos se conhecem pelo nome e é criado um vínculo, em que um se importa com o outro”, afirma Luiz Martins, coordenador técnico da Hangar 193 CrossFit, em São Paulo. A real disputa deve ser consigo mesmo. O resultado de cada um nos treinos é marcado numa lousa ou numa pasta. Tornar isso um empurrão e não uma neurose é missão do praticante, em conjunto com os professores. “A maioria dos alunos não quer competir, mas quando vê avanços se empolga em melhorar”, diz Vivian. Fazer check-ups médicos regulares e ter suas deficiências em mente é bom para não abusar, em especial se tiver problemas de saúde. O que foi? Achava que o método era só para quem tem vigor de atleta? Os professores asseguram que não. “Todo movimento do CrossFit é adaptável. Há alunos de 16 a 80 anos e outros com problemas nos joelhos, ombros e coluna, que fazem os mesmos exercícios”, explica Vivian. Seja qual for sua condição, o principal é atentar aos exercícios. “É preciso ter certeza de que a técnica está boa antes de aumentar a intensidade”, diz Jobst Olschewski, treinador de CrossFit e dono da Cape CrossFit, na África do Sul.
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