Revista PERFIL 38a. Edição

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Janete Krueger em detalhes

A arquiteta comemora 14 anos de profissão equilibrando em seus projetos o clássico, o moderno e o contemporâneo

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38 ISSN 2357-7193

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Editorial

Navegantes

A TÉCNICA A FAVOR DA ARQUITETURA Como é a sua casa ideal? Ela tem cômodos amplos, móveis clássicos ou segue a linha “menos é mais”? Dizem que a nossa casa é um lugar sagrado e, como tal, merece ser bem feito. Há 14 anos, a arquiteta Janete Krueger trabalha para tornar sonhos em realidade, sempre dosando a vontade do cliente com as tendências de mercado, sejam elas contemporâneas ou clássicas. O importante, destaca a arquiteta, é que o cliente se sinta bem dentro de casa. Na entrevista que segue nas próximas páginas, Janete percorre os últimos anos do escritório de maneira pontual. O crescimento dela enquanto profissional está balizado em pilares como a objetividade, a transparência com o cliente e a técnica apurada. Não há projeto em que ela não sem empenhe de corpo de alma para alcançar o melhor resultado. O retrofit, que é você adaptar ambientes antigos aos novos rumos da arquitetura, é a área em que Janete mais gosta de trabalhar. Ela comenta que uma obra que precisa ser refeita ou um casa que necessita de adaptações demandam muito mais criatividade do arquiteto. E isso ela tem de sobra! Boa leitura

Rodrigo Costa Editor

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EDITOR Rodrigo Costa DIRETOR DE CRIAÇÃO Fábio Kiyoshi Suzuki GERENTE COMERCIAL Rodrigo Costa CAPA Fotos: Fábio Kiyoshi Suzuki COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Fatos e Photos PROJETO GRÁFICO Fábio Kiyoshi Suzuki IMPRESSÃO E ACABAMENTO Tipotil DISTRIBUIÇÃO Editora Perfil Catarinense Ltda Revista PERFIL é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, nas cidades: Navegantes, Barra Velha, Balneário Piçarras e Penha. PARA ANUNCIAR (47) 3342.4529 (47) 9961.4191 (47) 9708.3777 perfil_vendas@live.com REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Barra Velha – SC CEP 88390-000 (47) 3342.4529 | (47) 9961.4191 perfil_vendas@live.com Revista PERFIL, edição 38, Ano 04, é uma publicação mensal da Editora Perfil Catarinense Ltda. Todos os direitos reservados. Revista PERFIL não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes e colunistas. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação.


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Nome: Janete Krueger Idade: 40 anos Profissão: Arquiteta e urbanista Hobby: escrever Uma frase: Para termos uma sociedade com futuro concreto é preciso construirmos a escada com degraus sólidos. 14 REVISTA PERFIL


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Criatividade aliada à técnica Janete Krueger consegue colocar em uma obra o que há de mais moderno sem perder a essência da clássica arquitetura

Por : : Raffael Prado - Jornalista Fotos : : Fábio Suzuki

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morar bem está diretamente ligado ao envolvimento do arquiteto nos projetos. Este profissional é responsável por dar vida aos sonhos de quem quer viver em um ambiente saudável e confortável. A arquiteta Janete Krueger, sabe bem disso e atua há 14 anos com foco em projetos elaborados com base na essência de cada cliente. Quem conhece a arquiteta sabe da capacidade de organização da profissional e o senso crítico para execução de seus projetos. Não é a toa que a o escritório se destaca em toda região, com seus projetos de arquitetura e retrofit. E ela não esconde o segredo do sucesso: foco, determinação e persistência. Confira a entrevista dela concedida a Revista PERFIL.


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Janete, a sua empresa completa 14 anos em 2016 e está consolidada no mercado de arquitetura. O que é preciso para alcançar este patamar? Acredito que para chegar a 14 anos e ser reconhecido é necessário manter as metas, que devem ter pilares sustentáveis. Um deles é a determinação. Determinação de alcançar tudo que você almeja, que você sonha. Então coloca-se um foco e segue o passo a passo. Outro pilar é a persistência de correr atrás, você tem um objetivo de sucesso, um objetivo de vencer aqueles obstáculos, mas precisa persistir. Caso contrário de nada adianta. E além destes pilares tem as questões práticas do dia a dia, planejamento da carreira, definição das metas,onde você quer estar daqui a quatro, dez ou vinte anos. E tem que manter a sua objetividade. O mundo da arquitetura é muito ligado a criatividade, muitas vezes este é distante do mundo real. Naquele momento da criação você tem que se distanciar do mundo real. Em outros momentos você tem que ser objetivo, ser prático, resolver as coisas. E a objetividade é uma coisa que me acompanha, seja em uma obra ou em pequenas questões de definição de ma16 REVISTA PERFIL

terial, de produtos ou de cores com os clientes, essa objetividade faz muita diferença. Caso contrário você começa a procrastinar. Hoje eu mantenho coerência, respeito pelo cliente, pelo trabalho, só assim o profissional é respeitado.

Como foi o seu primeiro contato com a arquitetura? E quando decidiu que queria seguir essa carreira? Eu sempre me vi nesse mundo de obras desde pequena. Sempre soube que esse seria o meu mundo. Fiquei na dúvida entre engenharia e arquitetura e decidi pela arquitetura porque ela tem mais a ver comigo, não gosto muito de cálculo, não é uma coisa que me atraía. Eu gosto de criar.

Quando você recebe um cliente ou uma proposta de projeto, por onde você começa? Como surgem as ideias? Quando recebo um cliente converso com ele, tento extrair dele o que ele quer, conhecer o sonho dele. Primeiro vem a conversa e neste momento falamos sobre uma série de coisas: casa, filhos, cachorros, hobby, tanto faz. É para entender como aquela pessoa/família vive, do que gosta e como é sua rotina. E aí sim, depois

de resolver as partes práticas: tipo de projetos e honorários, por exemplo, vem a parte da criação e você tenta desenvolver um projeto que se identifique com o cliente. Tem pessoas que são mais clássicas, tem pessoas que são mais contemporâneas. Tem que dosar a partir daquilo que você tentou extrair do jeito do cliente.

O que mais a desafia: começar um projeto do zero ou intervir num ambiente já pronto? O projeto novo é um papel em branco, que é o terreno. E dali você tem que começar a construir do nada. E tem aquele projeto que é uma intervenção. Eu gosto dessa questão da intervenção, do edifício já pronto porque bate de frente com a criatividade. Nem sempre tudo que você cria pode ser colocado ali porque já têm algumas condicionantes. E essas condicionantes que já existem nas construções são mais desafiadoras do que num projeto novo. Alterar uma coisa que já existe, isso é muito desafiante.


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O estilo do morador influencia na arquitetura? Muito. O estilo e o modo do cliente viver. Nós projetamos, mas quem vai morar lá (dentro) é o cliente. Ele tem que se sentir bem. Se são pessoas muito altas, você tem que tomar alguns cuidados, assim como pessoas muito baixas, idosas, se tem animais ou não. Enfim tudo influencia.

É mais importante ter um estilo, para melhor se destacar no mercado, ou estar aberto ao que o cliente deseja? Consultores aconselham que é muito importante ter um estilo. Ainda assim prefiro condicionar-me a atender o desejo do cliente. Mas é muito importante que o arquiteto mostre para o cliente questões práticas e técnicas dentro de um projeto. Eu tento me aproximar do modo de vida dos clientes, eu mostro sempre o caminho correto para seguirem até seu sonho. Mas levo junto todo o meu conhecimento técnico e, às vezes, tenho que dizer não para o cliente. É difícil isso, mas o não vem embasado. Tudo tem que ficar muito claro para o cliente. E não basta falar não, tem que dar uma solução, principalmente quando essa solução tem que ser achada com a obra em andamento. REVISTA PERFIL 17


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der isso, a perceber a necessidade do arquiteto. E com o novo conselho, o CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), em funcionamento há quatro anos, há um reconhecimento maior do arquiteto.

A sustentabilidade é frequentemente considerada em seus projetos?

ANTES

DEPOIS

ANTES

DEPOIS

Janete, nem sempre o gosto do cliente coincide com a proposta do arquiteto. Como dosar essa questão?

Você percebe que hoje o brasileiro dá mais valor à presença do arquiteto no projeto de construção?

Você tem que repensar. Algumas vezes projetamos algo mas não era aquilo que o cliente queria, então repensamos afinal é no projeto que o cliente enxerga sua casa pois neste momento começa a ser algo concreto na vida deles.E depois de redesenharmos eu consigo chegar no que ele pensa. E é preciso lembrar que o cliente te contratou para resolver aquela questão para ele. Tem que ter muito jogo de cintura, mas não é impossível.

Sim. O brasileiro percebeu que a contratação de um bom profissional vai evitar com que ocorra tal do “faz e refaz e quebra de novo”. O profissional de arquitetura elabora o projeto arquitetônico e orienta a construção. E é isso que o arquiteto faz: ele pensa, projeta, desenha e elabora tudo aquilo que o cliente sonhou através de conceitos técnicos, estéticos e plásticos. As casas projetadas são mais funcionais, práticas, bonitas e bem resolvidas. Eu noto que as pessoas começaram a enten-

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Na minha opinião a sustentabilidade é um termo muito encantador, tanto para as cidades quanto para as residências. Mas a sustentabilidade ainda é uma pauta teórica, muito longe da nossa vida real, do dia a dia. A sustentabilidade é usar o mínimo possível da melhor forma com menos danos, gerar o menor número de entulhos ou de consequências. E na nossa sociedade ainda não chegamos nisso. Quando pensamos em sustentabilidade, pode ser uma série de coisas: a cor da casa, o tipo de esquadrias que serão usadas, a orientação solar, reutilização da água e o aproveitamento do vento. Outro item a ser considerado é o aquecimento da água, que prefiro p aquecimento solar,afinal temos sol de graça. O aquecimento a gás é um pouco mais eficiente na questão de tempo pois aquece muito mais rápido e você não tem a condicionante de uma semana de chuva, no caso do solar, mas de 365 dias do ano, pelo menos 250 são de sol. Muito mais do que 50%. Dá para aproveitar bem e não precisa ter sol escaldante para aquecer, basta o mormaço. E o gás, além de ser uma coisa que requer cuidados, você tem aquele custo pelo resto da vida. É preciso, além do citado acima, utilizar materiais duráveis na construção evitando assim a reforma em um curto espaço de tempo. E a sustentabilidade não é só na hora de construir mas ao longo da vida útil da edificação.

Quando pensa o projeto, leva-se em conta o custo de manutenção do projeto? Sim. Penso muito no que a pessoa vai ter depois, porque posso fazer um projeto maravilhoso, mas tenho que pensar que a pessoa vai viver nesta edificação, talvez por mais de 50 anos. Lembrando que, normalmente são pessoas que não tem conhecimento de construção então a manutenção tem que ser simples.

Você acredita que novas formas de moradia, como os contêineres, podem se tornar uma alternativa ao concreto? Acho que qualquer tipo de construção que venha tentar tirar o status do concreto, vai ter que batalhar muito, ralar bastante. O concreto te traz uma plasticidade muito grande, você vê pelas obras de Oscar Niemeyer em Brasília, em


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casa em algo prático, de cores neutras e numa linha clean. Aquela ideia de mínimo é mais continua se mantendo. As pessoas preferem viajar ou ir ao cinema do que ter. Os apartamentos estão menores e o habitar é uma coisa muito importante, mas querem que isso seja fácil de manter. Não é mais aquela casa enorme, de muitos cômodos. A tendência da arquitetura de interiores: casas práticas, pequenas,funcionais e charmosas.

O que mais te encanta no dia a dia de sua profissão? Um dia não é igual ao outro. Aqui no escritório temos uma única rotina: todos os dias abrir o escritório pela manhã, perto das 8h. Tirando isso, não tem rotina. Você está desenvolvendo um projeto e tem um problema em uma obra e você corre para resolver. E a vida de arquiteto se intercala entre projetos, clientes, obras, burocracias e café.

Qual será o futuro da arquitetura diante de tanta evolução tecnológica? O futuro da arquitetura esta ligado em duas questões: na mudança de hábito das pessoas, ou seja, vida mais prática. Há 50 anos as famílias faziam comida no fogão a lenha e hoje fazem no fogão elétrico. E o avanço da própria tecnologia que a cada dia ganha espaço na automatização das residências, tudo controlado pelo celular. A tecnologia veio pra ficar e facilitar.

Niterói, em São Paulo. E também tem a questão da resistência. O concreto armado é uma das coisas mais resistentes que a gente tem. E, por incrível que pareça, se bem executado dá o mínimo de manutenção possível. O aço, a madeira, o contêiner são sim materiais que podem e vão ganhar o seu espaço. A madeira já teve o seu, saiu e agora vai voltar com outra cara, acredito. E o contêiner vem nesse novo caminho porque ele vem na questão da rapidez. Hoje, em 30, 60 dias você tem uma casa inteira montada, resolvida mais rapidamente e com um conceito bacana.

Recentemente o seu escritório também passou a atender na decoração de interiores. É uma tendência de mercado? Sim, porque nós temos uma tendência muito forte nas cidades, que é a verticalização. E essas pessoas precisam fazer a arquitetura de interiores, dos seus ambientes. Os apartamentos estão cada vez menores e você tem que resolver. É super comum um apartamento de

60 metros quadrados com uma família de 4 pessoas, então tem que ser minuciosamente pensado. A arquitetura de interiores veio para resolver isso, e há muitos apartamentos saindo no mercado.

O retrofit continua em alta? Porque? Sim, continua em alta e creio que vai ficar em alta por muito tempo. O retrofit nada mais é do que você pegar uma edificação em bom estado de conservação, com elementos que possam ser aproveitados, mas que estão ultrapassados. Você quer repaginar aquele espaço, você tem uma construção da década de 80, por exemplo, bem conservada, mas ficou démodé e hoje há uma tendência fortíssima no mercado para trabalhar com cores claras, tudo muito clean, cores neutras, o branco, então repaginar é o caminho.E isso vale para tudo: luminária, papel de parede, sofás, cortinas e os revestimentos.

Quais são as atuais tendências de decoração? Acredito que as tendências são transformar a

Av do Estado, 4770 sala 117, Balneário Camboriú Av. Eugênio Krause, 3034 - Penha Casa Hall Shopping atendimento@janetekrueger.com.br 47 3361.6459 janetekrueger.com.br REVISTA PERFIL 19


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Consultoria

Por Siomara Marquetti Coach e Consultora na Florença Empresarial Imagem: Banco de imagem

LIÇÕES OLÍMPICAS PARA

O SUCESSO EM VENDAS Vivenciamos um momento histórico, o Brasil foi palco das primeiras Olímpiadas nas Américas. E apesar dos pesares, mostramos ao mundo o quanto somos criativos, organizados e que temos uma capacidade incrível de superação. Ao ver a garra, força e determinação dos atletas, percebo o quanto essas características são fundamentais também na área vendas. A concentração, o foco e a superação dos atletas é algo inspirador e que serve de exemplo para muitos vendedores. Ao ver esse misto de sentimentos e sensações fica claro que as Olímpiadas têm muito as nos ensinar, como:

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Vá além dos seus limites, superese. Recordes são feitos para serem quebrados! Assuma responsabilidades. O sucesso ou o fracasso dependem do quanto você se prepara; Nunca pare de treinar. Bons profissionais estão sempre praticando, treinando e estudando; Regras precisam ser respeitadas; Seja motivado pelos seus sonhos. Tenha foco e determinação para atingir seus objetivos; Tenha metas e planeje como vai alcança-las; Desafios surgirão, não perca o foco;

É preciso disciplina para chegar ao seu destino. Lembre-se que o sucesso existe apenas para aqueles que realmente o buscam e para isso é preciso se preparar, não desanimar, aprender com os erros e nunca desistir. Prepara-se para o sucesso e buscando sempre conhecerse e tudo que envolve o seu trabalho.



Consultoria

Por Letícia Fleith Pós-graduada em Gestão de Pessoas e Formação em Dinâmicas de Grupo e Administradora na Casa Fleith Imagem: Banco de imagem

O PANORAMA DO VAREJO

ONDE VOCÊ ESTÁ?

Muitos creem que a crise é criada pela mídia, outros atribuem ao governo e a política. Sim, eles são responsáveis pela crise sim. Mas e você? O que faz para não entrar em crise? Ou que faz para se manter vivo durante esse período? A velocidade da economia no Brasil é semelhante à de uma carroça: depende de peso e força. O peso da carroça é o gover-

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no (carga tributária, juros e crédito), e a força são as empresas (competitividade, investimentos e inovação). Hoje o peso está maior que a força e está difícil mover a carroça do lugar. Aspectos como queda do PIB, aumento de inflação, troca de governo e política federal, luta pela manutenção do emprego e renda, aumento da inadimplência e

do endividamento, queda da confiança e consequente aumento das incertezas, são fatores externos que impactam diretamente no varejo. Mesmo diante desse cenário nada animador, as empresas podem focar EM AUMENTO DE PRODUTIVIDADE, fator no qual elas possuem total poder. Se você faz todos os dias a mesma coisa, não espere resultados diferentes. O básico do varejo é: estoque, clientes, equipe, crédito – são itens que o empresário deve conhecer, e que a principio, tem poder. Pois bem... O básico na sua empresa funciona e produz? Você conhece e detém essas informações? O que faz com elas? É um grande desafio buscar eficiência nos recursos disponíveis, organizar investimentos de acordo com os custos, ter disciplina para seguir metas, focar com dinamismo. Mas básico organizado e eficiente dá resultado, e inovação não é sinônimo de grandes gastos. Inovar pode ser organizar o que você tem hoje. Como é a experiência de venda? Qual a distância entre discurso e o que acontece na empresa? Organize o orçamento, qual é o mínimo para operar? Utiliza a tecnologia a serviço da empresa? Priorize os processos, gaste energia para por em ordem. O que se faz não garante a vitória, mas reduz a chance de derrota. E o lugar que sua empresa ocupa no mercado depende muito de VOCÊ!


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Consultoria

Por Marcelo Baumgarten Consultor em Estratégias e Inovação Empresarial Imagem: Banco de imagem

VANTAGEM COMPETITIVA Toda empresa passa por um turbilhão de multitarefas diariamente. Tem pedido entrando, relacionamento com o cliente, compra de produtos, entrega, produção, funcionário doente, pagamento de contas, recebimento, conversa com contador, banco, consultoria, enfim, toda uma rotina que faz com que uma empresa realize seu propósito. Neste vasto cenário de ações e tarefas a serem realizadas, entende-se que cada uma destas atividades deve contribuir para o crescimento e desenvolvimento do negócio. Mas sabese também que as organizações tendem a ser muito parecidas, pois possuem processos, fornecedores e preços semelhantes, os colaboradores são sindicalizados e recebem praticamente o mesmo salário

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e por aí vai. Porém se as empresas são, a priori muito parecidas, como é possível ter vantagens competitivas? Como conseguir ter diferenciação no mercado e conquistar crescimento sustentável? Nessa busca por novas oportunidades é que a empresa começa a desenvolver ações de inovação que poderão levá-la a economizar custos ou criar novas oportunidades de receita, assim ela busca por novos fornecedores, cria novos produtos, aprimora seus processos e vai alcançando pouco a pouco uma expertise única que permite que ele mantenha seu core business a frente do que é encontrado no mercado. A criação destas ações inovadoras permite à empresa vantagens no mercado, porém a medida que essas

ações passam a ser copiadas ela volta a perder o diferencial. Por isso é preciso ir além da capacidade de criar ações inovadoras e partir para a atuação estratégica na criação de mecanismos que permitam à organização inovar cada vez mais. Esses mecanismos de estruturação estratégica para construção de vantagens competitivas através da criação de ações de inovação é o que chamamos de gestão da inovação. Joe Tidd, John Bessant e Keith Pavitt pesquisadores da Universidade de Sussex no Reino Unido reforçam que para termos a inovação ao nosso favor precisamos começar a compreendê-la como um processo, e é o conhecimento moldado por esse processo que conduz a forma como à experimentamos e à gerenciamos. Vale lembrar também a gestão da inovação deve seguir um fluxo cíclico onde a busca por soluções em processos, produtos e serviços, marketing ou no modelo de negócio seja constante, e que esse processo tenha além do resultado final ações que permitirão a conquista de vantagem competitiva uma capacidade de gerar um aprendizado/conhecimento empresarial que permitirá a organização criar sempre diferenciais competitivos. Analisando tudo que vimos, você já parou para pensar em como estão as vantagens competitivas do seu negócio? E será que você e sua equipe estão inovando ou só sobrevivendo ao turbilhão de multitarefas?


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Tecnologia

VOCÊ JÁ FEZ SEU

BACKUP HOJE? E se, de uma hora para outra, você perdesse todas as informações do seu computador ou notebook? Ou talvez do seu smartphone? Ou quem sabe até as fotos do seu perfil na rede social? Esta é a importância do backup – ou em português, cópia de segurança – e significa manter cópia de algo em algum outro lugar, seguro, para recuperar caso necessário. Infelizmente, a maioria das pessoas, e até algumas empresas, só se dão conta da importância dele quando passam por algum problema e perdem informações – imagine perder as fotos daquela última

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Por George Menezes Diretor da GeorgeJobs Imagem: Banco de imagem

viagem com a família, ou a versão mais recente do seu trabalho da escola ou faculdade, ou os relatórios de vendas do último mês?

ne, ou as fotos da rede social, não se esqueça de copiá-los ou salvá-los primeiro no computador e então fazer o backup no HD externo.

Para não passar por este problema, existem vários recursos e ferramentas, sendo a forma mais comum os conhecidos HD’s externos – com capacidades generosas, a partir de 500 GB até alguns terabytes, que permitem inclusive realizar mais de um backup. Vale tanto copiar e colar os arquivos, como aproveitar os utilitários de backup integrados que os sistemas operacionais da atualidade oferecem.

Empresas contam ainda com opções como servidores específicos para backup, que além de oferecer capacidades maiores, podem fazer automaticamente as cópias de segurança.

No caso dos arquivos do seu smartpho-

Outra novidade mais recente são os serviços na nuvem como OneDrive, Dropbox, Google Drive, iCloud – que oferecem diferentes planos, pagos e gratuitos, e que também podem ser utilizados para backup.


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Motor Sport

PROCURA POR CARRO 1.0 DESPENCA NA CRISE;

É O FIM DOS “MILZINHO”? A atual crise do mercado brasileiro levou a mudanças no comportamento dos consumidores. Para a maioria dos analistas o grau de exigência dos compradores aumentou e o tempo dos carros básicos (também chamados de “pelados”) terminou. Pode não ser bem assim. Atualmente quase todos os modelos vendidos ao cliente final (varejo) têm ar-condicionado. Tal fenômeno se explica pelo clima do país, as horas passadas em congestionamentos e, em especial, o poder aquisitivo de quem conseguiu manter sua renda nesses tempos de severa retra-

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ção econômica, nunca vista antes com esse grau de intensidade em dois anos seguidos. O chamado tíquete médio de venda subiu mais de 20% no acumulado de quase 24 meses consecutivos de mergulho do mercado. A parcela de pessoas que compravam o primeiro carro zeroquilômetro, depois de anos restrita a modelos usados por força de sua menor renda e da falta de boas condições de financiamento, foi reduzida drasticamente desde 2014. Houve forte migração para a parte baixa da pirâmide social. Esse, aliás, é um ciclo que se repete. Na crise

Por Fernando Calmon Jornalista Imagem: Banco de imagem

dos anos 1980, por três vezes seguidas o modelo mais vendido no país foi o Chevrolet Monza, um médio-compacto equivalente hoje a Cruze, Toyota Corolla ou Honda Civic. Naquela época os modelos de entrada também sofreram forte retração, mas parte desse resultado se deveu a Fusca e Gol terem convivido por seis anos. Agora, apesar de o mercado continuar dominado por modelos compactos, o Corolla já aparece com certa frequência entre os cinco mais vendidos. Não chega a ser uma surpresa.


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EDITORA CATARINENSE


Mercado Imobiliário

STJ RECONHECE VALIDADE DE

TAXA DE CORRETAGEM EM COMPRA DE IMÓVEL Por Redação Imagem: Banco de imagem

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira, 24, que as incorporadoras podem transferir ao consumidor a obrigação de pagar a corretagem pela compra de um imóvel. Os ministros julgaram, entretanto, que a cobrança vinculada da taxa Sati (Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária) ao cliente em compra e venda de imóvel é abusiva. A taxa Sati é o valor cobrado pelas construtoras com base em 0,8% sobre o preço do imóvel novo adquirido pelo consumidor, sendo destinada aos advogados da construtora por elaboração dos contratos e serviços correlatos. Em seu voto, o ministro relator Paulo de Tarso Sanseverino argumentou que é válida a cláusula que transfere ao consumidor a obrigação de pagar a corretagem, exigindo-se apenas transparência. A previsão dos valores a serem repassados pelo consumidor ao corretor, quando este for o caso, deve estar prevista de forma clara no contrato. Sobre a taxa Sati, Sanseverino avaliou que é abusivo vincular a celebração do contrato ao pagamento pelo consumidor. epercussão. Os representantes de empresas de incorporação imobiliária ficaram aliviados com a decisão. Além de livrar as companhias de um passivo bilionário, a decisão da corte garante a se-

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gurança jurídica nas atividades do mercado, avaliam associações empresariais. “Entendemos que foi a decisão correta, uma vez que o tema em discussão já estava totalmente consolidado pelas práticas de mercado há décadas”, afirmou o vice-presidente de Intermediação Imobiliária e Marketing do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Flávio Prando. O diretor da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Fernando Moura, também destaca que o resultado do julgamento afastou os riscos de alterações em contratos já consumados. “Tínhamos uma grande preocupação de que uma decisão controversa poderia gerar insegurança jurídica aos negócios. A transferência da corretagem é um item acordado nos contratos, assumido pelo consumidor e pago normalmente. Ficamos satisfeitos que o STJ tenha reconhecido isso”, diz Moura. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, observa que as despesas de comercialização são uma componente do custo total do imóvel e, portanto, devem ser naturalmente repassados aos consumidores. “A discussão levou muito tempo e gerou muita insegurança. Agora, ficou mais claro para todos.”


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Ambiente & Decoração

Por Kely Kleinschmidt Designer de Interiores- Idealizadora do Projeto Decoração Integral Imagens: Banco de imagem

LÚDICO E PESSOAL A palavra lúdico, por definição significa brincar, jogar. O lúdico tem como objetivo a diversão acima de qualquer objetivo. Vivemos em tempos que a diversão, lazer e entretenimento são muito perseguidos, tornando a dimensão lúdica alvo de muita atenção e desejo. Assim, o lazer como atividades livres e gratuitas são demonstrações de atividades lúdicas e nem de longe se restringem mais ao universo infantil. Na decoração não se faz diferente, podemos buscar a liberdade para expressar o íntimo sem as amarras

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das regras. Qualquer cômodo pode se transformar em um espaço lúdico, pois existem infinitas maneiras de combinar cores, estampas, texturas e estilos no mesmo ambiente. Brincamos aqui com o universo lúdico dos adultos, que também têm a necessidade de expor o seu mundo interior. O QUE TE MOVE? Pergunta central desse tipo de decoração! Que tal acordar todos os dias em um lugar que te promova qualidade de vida? Como seria incrível lembrar sempre dos seus sonhos e ser incentivado a conquista-los a cada

objeto dentro do seu lar! Para cada motivação uma decoração. Aos amantes dos pets: se ter contato com seus bichinhos de estimação te completa, o importante é que sua casa esteja preparada também para que eles tenham conforto e que os elementos estejam de acordo com essa utilização. Crie espaços amplos para brincarem juntos e de fácil manutenção. Pense sempre um uma decoração minimalista, sem tapetes e com tecidos impermeáveis. Aos viajantes compulsivos: pense em um grande mapa, onde possa


Ambiente & Decoração

expor as conquistas e te lembrar as metas. Fotos das viagens anteriores devem ficar expostas para que todos os dias saiba onde quer chegar. Os objetos que adquiriu viajando também devem ter um lugar de destaque. Aos papais apaixonados: seus filhos são a sua vida? Que tal

um lugar lindo e colorido com muitos desenhos e fotos emoldurados? Esse espaço é sempre bastante utilizado pela família toda, um grande fôlego para o seu dia-a-dia. Aos que amam a natureza: as suculentas estão em alta para quem deseja contato com a natureza e não consegue

tempo nem espaço para um jardim. Uma pequena fonte também é uma ideia para te remeter a sua paixão. Aos trabalhadores full time: se trabalhar é a sua motivação, procure colocar seu lar alinhado com seus objetivos. Posters divertidos da sua profissão podem te mostrar que trabalho deve sim ser lazer. Mesmo um home office pode ser mais descontraído que o escritório convencional, procure que seja mais colorido e agradável. Aos loucos por aventura: coloque o objeto do seu esporte em destaque. Nada mais legal que a sua bike ou prancha de surf fazendo parte da decoração. Imagine também plotagens com imagens suas praticando o esporte. Por fim, não há limites, siga sua paixão, exponha suas emoções. Tenha sempre por perto o que ama e te faça uma pessoa melhor. Sua casa divertida e totalmente personalizada é o primeiro passo para te impulsionar ao que realmente importa, você!

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Saúde

Por Lúcio B. A. Ribas Especialista em Ortodontia Imagens: Banco de imagem

ORTODONTIA, EM BUSCA DO

CONFORTO E ESTÉTICA Um sorriso bonito e saudável é tão necessário aos 60 anos como aos 16. Não existe idade máxima para restabelecer um sorriso perfeito. É por isso que você certamente já deve ter visto algum adulto com aparelho. É importante destacar que a Ortodontia não tem apenas função estética, apesar de ser o principal motivo que leva as pessoas ao consultório. Dentes tortos ou que não se encaixam corretamente prejudicam a higienização, além de causar um estresse adicional aos músculos de mastigação, levando a dores de cabeça, ombros, pescoço e problemas na ATM (disfunção da articulação têmporo-mandibular). O tratamento ortodôntico pode ser realizado em qualquer idade e para isso são usados aparelhos fixos ou removíveis, dependendo da indicação para cada caso. Os fixos são mais eficientes e indicados para corrigir problemas dentários mais complexos, pois funcionam 24 horas por dia, além de depender menos da colaboração do paciente. Já os móveis são usados para tratamentos em pacientes em fase de crescimento ou para tratamentos simples em jovens e adultos.  São indicados para casos, como apinhamentos (dentes encavalados), mordida cruzada,

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mordida profunda, mordida aberta, diastemas (espaços entre os dentes), abertura de espaços para reabilitação oral e estética. Crianças, normalmente a partir dos 5 ou 6 anos de idade, quando começam erupcionar os primeiros dentes permanentes, podem estar sendo avaliadas. Por isso, uma consulta, permite ao ortodontista diagnosticar e planejar qual a melhor época para a intervenção nos pacientes que precisarem de tratamento. Alguns casos como, posição da língua, hábitos de chupar o dedo, chupeta ou mamadeira, dormir de boca aberta ou com o braço embaixo do travesseiro também pode influenciar na posição dos dentes. A maioria das má oclusões (problemas de má posição dentária) é mais facilmente tratada durante a fase de crescimento da criança. A ortodontia possui diversas opções para corrigir a oclusão dentária. Os mais utilizados são os aparelhos fixos, podendo ser convencionais ou autoligado. "Os convencionais são aqueles que utilizam borrachinhas, na maioria das vezes, coloridas para prender o arco". Já o autoligado não precisa desse elemento para prender o arco e sim uma “portinha” metálica.

Todos os modelos têm praticamente o mesmo efeito na correção dentária, os aparelhos fixos convencionais aos poucos serão substituídos pelos autoligado. As movimentações dentárias no aparelho autoligado exercem um menor atrito entre o bráquetes4 e o arco já que não utilizam a borrachinha. "Eles apresentam uma melhor resposta biológica por ter menos atrito, exercendo forças mais leves, sendo assim melhor para as estruturas ósseas e dentárias" Cada aparelho tem uma indicação precisa e quem determina o melhor tipo, bem como o tempo de tratamento é a arcada dentária do paciente junto com seu ortodontista. O aparelho então, é planejado para corrigir cada caso separadamente da melhor forma e na medida do possível, em menor tempo. É muito difícil prever quanto tempo dura um tratamento, porque depende de vários fatores como resposta biológica do organismo, tipo de má oclusão, tipo de aparelho indicado e colaboração do paciente. O importante é procurar um profissional habilitado, usar o aparelho indicado da melhor maneira possível e comparecer as consultas mensais para ativação e controle.


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Beleza & Estética

INTOLERÂNCIA

À LACTOSE Estima-se que 70% da população brasileira sofra algum tipo de intolerância a lactose. Os sintomas mais comuns são: náusea, dor ou distensão abdominal, gases, diarreia entre outros, e podem variar de acordo com a concentração de lactose presente nos alimentos, a quantidade ingerida e a quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar. Popularmente conhecido como açúcar do leite, a lactose é um carboidrato que não pode ser absorvido na sua forma original (dissacarídeo), portanto precisa de uma enzima chamada lactase para quebra-la em dois açucares simples: glicose e galactose (monossacarídeos), que assim podem ser absorvidos. A intolerância a lactose é a incapacidade de digerir a lactose, caracterizada pela deficiência ou ausência da enzima lactase, responsável por quebrar a lactose em galactose e glicose, impossibilitando sua absorção pelo intestino. Quando não absorvida, a lactose se acumula no cólon e é fermentada pelas bactérias intestinais, resultando na formação de gases, tais como hidrogênio, metano e dióxido de carbono, que causam flatulência, distensão e cólica abdominal, pode ocorrer também diarreia, devido à produção de ácido láctico que é osmoticamente ativo e puxa a água para o 38 REVISTA PERFIL

Por Josiane Boaro Nutricionista - CRN10 5555P Imagens: Banco de imagem

intestino. Existem três tipos de intolerância à lactose, que são decorrentes de diferentes processos: Deficiência congênita da enzima: Condição rara, porem permanente, que se manifesta em recém-nascidos. A criança nasce sem a capacidade de produzir a lactase. Diminuição enzimática secundária a doenças intestinais: Condição bastante comum, pode ocorrer após uma diarreia persistente ou algum outro dano na mucosa intestina (síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, doença celíaca, ou alergia à proteína do leite, por exemplo). Na maioria dos casos é reversível, ou seja, a lactase pode voltar a ser produzida novamente Deficiência primária ou ontogenética: É o mais comum, e pode ocorrer em qualquer indivíduo devido a diminuição natural da produção de lactase Além da avaliação clínica, o diagnóstico da intolerância à lactose pode contar com três exames específicos: teste de intolerância à lactose (oferecido gratuitamente pelo SUS), teste de hidrogênio na respiração e teste de acidez nas fezes. Não existe tratamento para aumentar a produção de lactase. Por tanto a restrição total ou parcial dos laticínios, vai depender de quanto de lactose a pessoa ainda produz.

Alguns indivíduos podem tolerar bem iogurtes, kefir e queijos curados, que possuem um teor menor de lactose devido ao processo de fermentação. Nos casos em que é preciso fazer a exclusão total dos laticínios é importante se atentar ao consumo de outros alimentos ricos em cálcio para que não haja deficiência desse mineral. EXEMPLO DE ALIMENTOS RICOS EM CÁLCIO: Alimento (100g ou 100ml de cada alimento) -> mg de Cálcio Chia -> 556,8 mg Amêndoas -> 248mg Sardinha -> 240mg Castanha-do-Pará -> 160mg Rúcula, crua -> 160mg Couve, cozida -> 136 Espinafre, cozido -> 136 Agrião, cru -> 120 Chicória, crua -> 100 Semente de Girassol seca -> 116mg Mariscos, cozidos -> 92mg Repolho, cru -> 47mg Brócolis, cozido -> 40mg


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Corpo & Fitness

NATAÇÃO

Por: Jarbas Lazzarin - Cref: 8467-G/SC Educador Físico, pós graduado em qualidade de vida e saúde Imagens: Banco de imagem

ÁGUA É VIDA, MOVIMENTO É SAÚDE. Pratique atividade física e melhore sua qualidade de vida. AULAS DE NATAÇÃO SALVAM VIDAS Podemos dizer que natação é a habilidade que permite o ser humano deslocar-se em um meio líquido (água), graças as suas forças geradas por movimento dos membros superiores, inferiores e corpo, permitindolhe assim o avanço. Os primeiros registros de natação aparecem no Egito por volta de 5.000 a.c em pintura, mas foi na Grécia e em Roma que a natação passou de sua função de sobrevivência para fazer parte da educação de gregos e romanos. No entanto, só no século XIX a natação passou a ser vista como uma atividade benéfica.

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QUEM PODE PRATICAR: A uma discussão sobre a idade certa para iniciar na natação, contudo, a uma recomendação dos pediatras para que o contato com a água seja desde sedo, grávidas e idosos também podem tirar grande proveito com a modalidade. Mas antes de iniciar uma atividade física, procure um médico, um local seguro e a orientação de um profissional de educação física.

BENEFÍCIOS: Melhora do sistema respiratório e cardiovascular; Aumento da flexibilidade; Manutenção e aumento do tônus muscular; Auxilia no emagrecimento; Recuperação de lesões; Não produz impacto, preservando as articulações; Auxilia no controle de problemas respiratórios; Melhora do equilíbrio; Aumento da autoestima; Maior disposição para enfrentar as atividades cotidianas; Diminuição do estresse; Aumento dos laços de amizade; Tem um gasto calórico por volta de 500 kcal por aula.


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Moda & Estilo

Por Déborah Klug e Helô Paganelli Blogueiras e Jornalistas Imagens: Banco de imagem

Calça esportiva | tendência Calça esportiva, calça jogger, calça jogging… Vocês sabem que a moda vai mudando os nomes das peças a cada temporada né? Bom, como a tendência esportiva está cada vez mais em alta fora do “campo” das atividades físicas, esse verão a calça esportiva estará muito em alta. Ok! Pode explicar o que é essa calça? O modelo é com elástico na canela e na cintura, fazendo um “saquinho” nas pernas, sim, ela engorda um pouco, por isso, é necessário prestar atenção com o que você vai combinar a

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calça. Faz algumas temporadas que esse modelo já vem aparecendo, só que agora é muito mais forte e continuará no inverno 2017.   Adoramos essa ideia de muito conforto aliado ao estilo, afinal, estamos cada vez mais na correria e precisando nos sentir confortáveis. Sempre optamos pelo conforto e por peças que gostamos, muito acima de estar na moda, porque quando você se sente bem, é muito melhor! A calça esportiva foi uma peça que as pessoas não desejam assim que veem uma,

ela realmente parece um pouco estranha, principalmente combinada com salto alto. Passado um tempo, você nota que ela é muito linda. Claro, nossa dica é: use com tênis ou slippers. Se você gosta de salto alto, aposte nos sapatos de bico fino, são muito elegantes. No verão, as calças serão combinadas com os croppeds, cuidado para não errar com essa dupla ein? Apesar de ser bem estiloso o combo, pode sair meio errado. Separamos alguns looks para inspirar.


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Crônicas

Manda um Whats De repente, sem aviso prévio, você recebe uma notificação: Fulano te adicionou no grupo “Casais do Clube do Vinho”. Logo em seguida... Plim! “Bom diaaaa!”. E aí: plim, plim, plim, plim (82 vezes plim) bom dia, bom dia, bom dia, “que você tenha um dia iluminado”, gif, gif, gif, vídeo, JPG de flores e estrelinhas... Mulher pelada, atrás de um: “ops! Grupo errado!”. E começa uma discussão pública entre o cara que enviou e a sua esposa, que também está no grupo. Faz cinco minutos que você é “oficialmente” do Grupo Casais do Clube do Vinho e contabiliza 300 mensagens não lidas, a memória do celular cheia de gifs, vídeos e JPGs, 3G ou 4G esgotado e um baita dilema: Como vou sair desse grupo? Se o sujeito simplesmente sai, torna-se uma afronta! “Como assim, o Zé saiu do grupo? Tá se achando? É bom demais pro nosso grupo? Não se mistura mais...”. Tem que inventar uma boa desculpa, mandar antecipadamente pedindo perdão pelo ato e, só depois de ouvir alguns comentários contrários, saltar de banda. Há quem tente criar grupos com boas intenções e vem com aquela: “Esse grupo é só para falar sobre a despoluição do Rio Itapocu, não vamos ficar mandando coisas sem relação com o assunto.” Mas, logo depois: “Fora, Temer”, “Tchau, Querida”, “Globo Golpista”, “o Sul é meu País”, “Tenha um dia iluminado” (o mesmo gif que você recebeu no outro grupo)... Então, quando precisa dar algum recado para os integrantes do grupo, de qualquer grupo, tem que fazer um a um (lista de transmissão), pois nenhum deles presta atenção no que é dito no grupo: “Ah, eu silencio todos os grupos”, “Ah, eu nem abro, no final do dia vou em Apagar a Conversa e faço uma limpeza...”. E o grupo foi poluído e o Rio fica na mesma... E tudo fica na mesma...

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Por João Chiodini Escritor e editor na Design Editora Imagens: Banco de imagem


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Social & Eventos

Casamento Ivania e Luis Local Cerimonia Igreja Matriz Piçarras Local Recepção Salão Paroquial Igreja Matriz Piçarras Casamento realizado dia 27/08/2016 Fotos: Fatos & Photos

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Social & Eventos

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Mundo Pet

COMO LEVAR O SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO

Por Douglas Drumond Jornalista Imagens: Banco de imagem

NAS VIAGENS Quem vai viajar e precisa levar o seu animal de estimação deve ficar atento às regras de algumas empresas de transporte. Existe uma burocracia para que ele possa ir junto, então é melhor se informar e se programar com uma certa antecedência. Nossa coluna entrou em contato com as maiores empresas do país para saber quais tipos de animais podem viajar com seus donos e de que forma são acomodados. Antes de pensar em levar o seu bichinho para algum lugar, é preciso estar ciente de que para qualquer tipo de viagem (inclusive no seu carro), ele precisa ter um atestado de boas condições de saúde e vacinação em dia. No caso das companhias aéreas, cada

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uma tem as suas próprias regras para esse tipo de transporte. A Azul informa que o passageiro tem a permissão para levar o seu pet em uma caixa ou contêiner, desde que o peso não ultrapasse os 5 quilos. Cada vôo pode levar 3 animais com mais de quatro meses. As fêmeas não podem estar no cio. A Avianca também limita 3 bichinhos por vôo. Eles podem ser transportados na cabine de passageiros desde que seu peso juntamente com o contêiner não ultrapasse 8 quilos. Na Tam eles são transportados apenas na classe econômica ou no porão da aeronave. O peso do animal, somado ao da caixa, não pode ultrapassar 7 quilos. A Gol não transporta animais nas cabines de passageiros.

Todos são colocados no porão dianteiro. Por lei, os cães-guia podem viajar junto com os seus donos em todas as empresas. Vale ressaltar que nenhuma companhia aérea transporta animais de focinho curto, ou seja, cachorro das raças Buldogue Americano, Boston Terrier, Boxer, Griffin de Buxelas, Pug, Pequinês, Lasha Apso, Shih Tzu e Cavalier, King Charles Spaniel e gatos da raça Persa, Burmês, Exótico e Himalaio. O motivo? Os frequentes problemas respiratórios dos pequenos. Lembrando que calmantes não são recomendados pelos veterinários, pois podem causar efeitos colaterais.


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