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Entenda o porquê o Dia da Consciência Negra é celebrado dia 20 de novembro
P o r L u c i a n a B r a n d ã o
Desde o início da década de 1970, os brasileiros têm comemorado o Dia da Consciência
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Negra, em 20 de novembro. Essa data é o dia em que Zumbi dos Palmares, foi assassinado em 1695. Com objetivo de reflexão sobre a inserção do negro em nossa sociedade junto com a questão da igualdade racial no Brasil, essa data foi idealizada para abrir o debate sobre as políticas de ações afirmativas para acesso dos negros, ao que um Estado democrático de direito deve oferecer para todo e qualquer cidadão, que se trata de: direito à educação (inclusive superior), à saúde, à justiça social, entre outros aspectos e também pelo pensamento politicamente correto, que precisamos ter a consciência de que as feridas abertas por três séculos de regime escravocrata no Brasil, precisam ser sanadas verdadeiramente; assim como o déficit social e a carga de preconceito que o rastro desse longo período deixou.
O Dia Nacional da Consciência Negra surgiu por meio do professor e pesquisador gaúcho Oliveira Silveira (1941 – 2009). Ele era um dos fundadores do Grupo Palmares, que reunia militantes e pesquisadores da cultura negra brasileira, em Porto Alegre. Em 1971 ele propôs uma data que comemorasse a tomada de consciência da comunidade negra sobre seu valor e sua contribuição ao país, escolhendo o dia 20 de novembro, por ser o possível dia da morte de Zumbi dos Palmares, que ocorreu em 1695.
Zumbi por sua vez, entrou para a história do Brasil sendo o símbolo marcante da resistência negra contra a escravidão e como o último chefe do Quilombo dos Palmares, um dos mais emblemáticos quilombos da época colonial e dos maiores já existentes, que eram redutos, afastados dos centros urbanos, que reuniam principalmente ex-escravos negros que fugiam de seus senhores em busca de liberdade.
É claro que essa mudança não é automática nem simples, pois foram séculos e anos de uma prática educacional onde o negro só aparecia nos pontos que discorriam sobre a escravidão no Brasil. É preciso fazer reconhecer a participação dos africanos na construção do nosso país, seu legado cultural e sua participação no desenvolvimento brasileiro; inclusive, partindo da visão dos africanos e dos afro-descendentes e não somente do ponto de vista eurocêntrico (dos europeus) ou dos ditos dominantes, que acabavam dominando as leituras didáticas. “A luta pela cidadania plena para milhões de brasileiros, independentemente de cor, raça ou classe social, continua e permanece acesa na atuação dos movimentos que impulsionam as transformações no país” ( Neto, 2008 pg 8 ).
Portanto, entender e reconhecer a importância do ponto de vista do negro é valorizar a sua origem, contribuindo com a sua enorme riqueza multicultural, étnica e religiosa, para a construção da sociedade brasileira.
Fonte: https://org.com.br/consciencianegra
Luciana Brandão
Visagista e Terapeuta Capilar - Brasil Educadora
VocêVocêjájáéé nossonossoseguidor?seguidor?
LUXO SILENCIOSO E HIGH FASHION QUAL A DIFERENÇA?
P o r S i m o n e R i b e i r o
O dinheiro fala - A riqueza sussurra
Desde o século XX a psicologia social e a microsociologia vem sendo estudadas para entendermos melhor, o “como” e o “porque” da necessidade de uma construção de identidade pessoal e de autodefinição de cada um. É a partir dessa autorreflexão e questionamento de “como me mostro diante dos demais,” que vai nos permitir relacionarmos em sociedade, aliás a própria arqueologia confirma a utilidade de objetos para definir a quem os possuem, é um diálogo mudo entre o “eu” e a “sociedade.”
Visualizando as marcas e suas respectivas identidades, já pararam para pensar que, se as marcas se comportam como pessoas, o que elas poderiam contribuir a nós consumidores?
Os hábitos de consumo da moda de luxo estão mudando, e isso impacta também as marcas, suas produções, como desenham e principalmente como se comportam através da linguagem visual que utilizam.
Existe algo que também não posso deixar de fora que é a “teoria da classe ociosa,” uma análise de Thorstein Veblen ( 1857 - 1929 ) sociólogo e economista americano, que seu legado de pensamento se cristalizaria nas reflexões sobre a sociedade de consumo ( algo importante para reflexionar).
Um dos aspectos que mais impacta na modificação de hábitos de consumo, é sem dúvida a crise econômica e foi assim que meados do ano 2000 eram tempos das “it girls” (quem não se lembra ?) tendo como protagonista Paris Hilton fazendo uso do consumo de ostentação ( que tanto nos fala Thorstein Veblen), gerando a democratização da moda, onde todos se apropriaram das logos e das marcas, foi nesse momento que emergiu a necessidade de um novo tipo de consumo: O luxo silencioso.
A chave aqui nesse tipo de marca de consumo é a falta de necessidade de presumir ou mostrar riqueza, não fazem muita publicidade, usam somente de materiais de altíssima qualidade, desenhos e modelagem tomam o lugar dos logos, não fazem produção em massa, ao contrário o artesanato ( feito a mão ) é muito destacado. Muitas marcas estão no mercado a mais de um século e estão baseadas na tradição.
Dessa forma somente os que verdadeiramente conhecem, (sem falar do poder aquisitivo) são capazes de identificar-se entre si, seu diferencial é a exclusividade e identidade única, como se fosse um clube, onde somente os membros sabem as regras. Assim que cuidado, porque se você esta pensando em investir um alto valor para adquirir uma bolsa ou uma peça com a sua logo favorita, com a ideia de estar comprando o verdadeiro luxo, você pode estar falhando nessa missão. Existem cinco necessidades de vestimenta, sendo elas básica, física, psicológica, social e estética.
O consumo de produtos de luxo definitivamente não é uma necessidade básica, mas sim psicológica ou social. - Você já parou para pensar em quais são as suas?
Então vamos agora diferenciar o luxo silencioso do High Fashion. Levando em consideração que no setor de luxo silencioso o que se vende é em essência, um conceito. Por outro lado temos o High Fashion, um consumo que emerge ainda mais no momento atual póspandemia. As marcas de luxo High Fashion criam tendencias buscando atender o “desejo do momento,” produzem em massa e utilizam acabamentos de muita qualidade, mas não optam pelos mais exclusivos, o que gera uma grande popularização da marca e do produto em si, fazem campanha de marketing inteligente para tornar seus grandes logotipos e padrões mais reconhecíveis, criando quase um grande “Olhe para mim!” Um exemplo é a icônica estampa monograma de Louis Vuitton, ou o “duplo G” da Gucci.
Mas nem de longe o High Fashion é uma inversão barata, ainda está ao alcance de poucos poder permitir-se este luxo. Dois pesos, duas medidas… o conceito de luxo tem uma conotação positiva relacionada com a qualidade e o conforto, mas também outra negativa, pois ao meu parecer esta vinculado à exageração.
A percepção de uma grande maioria de pessoas em relação ao luxo tem se modificado. O significado REAL de luxo, não é necessariamente algo onde unicamente os ricos e milionários tem acesso. O luxo autentico se caracteriza por materiais nobres, qualidade de fabricação e desenhos mais exclusivos e não necessariamente por preço. Porém, considero que uma verdadeira peça de luxo é aquela que durará por muito tempo em nosso armário e que são clássicas.
E por falar em peças clássicas, você sabe qual é a diferença entre básico e clássico? É um tema quase de utilidade de pública, assunto para o nosso próximo encontro.
Simone Ribeiro
Consultora de Imagem - Espanha
U de m to livr dos o o p s ara ele vo me c n ê to c s omp da reen sua der ima a ge po m te p ncialid essoal. ade
Fábio Ritter
MÉTRICA DA VAIDADE DAS REDES SOCIAIS
P o r H e l l e n G r a s s o
A métrica da vaidade é algo mais comum do que você imagina! Encontrada não apenas em personalidades das redes sociais, como também em grandes ou pequenas empresas. É uma métrica que quase ninguém considera, mesmo conseguindo atrasar o crescimento de negócios, organizações ou empresas.
Mas afinal, o que é a métrica da vaidade e como saber se você ou sua empresa sofrem desse mal?
Se você fica mais preocupado com o número de seguidores ou inscritos em suas redes sociais, ou na quantidade de curtidas e comentários, isso fará com que você acabe se esquecendo do mais importante, que é ter clientes e então a resposta seria: sim, você sofre desse mal. Você provavelmente já ouviu a seguinte frase: "seguidores não pagam boletos".
Pois bem, essa frase se encaixa perfeitamente quando nos deparamos com esse tipo de métrica.
Muitas vezes as pessoas preferem focar em criação de conteúdo de baixa qualidade enfatizando a quantidade, pensando em alcançar o tão almejado engajamento, porém, isso só afasta os seus clientes.
A forma mais inteligente seria: criar conteúdos com altíssima qualidade, mesmo que em pouca quantidade, pois isso fará com que você se aproxime muito mais da audiência que realmente irá comprar de você.
Lembre-se, antes um perfil com poucos posts, mas elaborados com qualidade, que um perfil cheio de posts ruins.
Sendo assim, você descobre que a métrica da qualidade, quando aplicada na sua entrega de conteúdo, pode te diferenciar exponencialmente dos seus concorrentes.
Afinal de contas, todos nós já sabemos que tratando-se de redes sociais, estamos o tempo todo disputando por um momento de atenção da nossa audiência, para assim nos conectarmos e vender.
Então, foque no que vai trazer dinheiro para o seu negócio, gere conexão e não no que só vai te trazer uma "boa imagem" ou no que apenas alimenta o seu ego.
Mais qualidade que quantidade, acesse esse código… Pense nisso.
Hellen Grasso
Branding Pessoal - Inglaterra