Monografia_Escola.da.Cidade_Geografia.Cidade.Arquitetura

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FÁBIO TAKAYAMA GARRAFOLI

Geografia, Cidade e Arquitetura: A ocupação do território Americano.

Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação “Civilização América: Um Olhar Através da Arquitetura” da Associação Escola da Cidade. 2013


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Agradecimentos

A natureza coletiva deste trabalho foi o fator mais enriquecedor desta trajetória. Durante o ateliê de projetos de cada módulo do curso, tive a oportunidade de pensar e desenhar junto com colegas extremamente criativos e inspiradores – Camila, David, Gléssio, Cristiane, Débora, Esther e Tatiana – que em mim despertaram o genuíno sentimento de encantamento e admiração. Agradeço à Bárbara, Fer, Maria e Rafael, amigos e parceiros de 132 que comigo vivenciaram todos os momentos deste fascinante e árduo processo. Não encontro palavras adequadas para agradecer aos meus pais pelo entusiasmo e carinho com que sempre apoiam meus estudos. A impressão destas páginas só foi possível por meio desta confiança e incentivo incondicionais. À minha querida Pri, pelo afeto e ternura intensos apesar dos mais de 7 mil Km de distância e 3 horas de fuso horário que nos afastavam. Por fim, agradeço a postura generosa e disposta de todos os professores que atuaram no decorrer do curso, seja compartilhando seus conhecimentos e obra durante as excelentes aulas expositivas e/ou estimulando de maneira preciosa nossa produção durante as orientações e seminários de projeto. Embora não pudesse ter feito este trabalho sem a contribuição destas pessoas, reservo-me toda a responsabilidade por seus erros e imperfeições.

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Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins acadêmicos, desde que citada a fonte.


Resumo Este trabalho reúne os projetos desenvolvidos coletivamente no decorrer do curso de pós-graduação “Geografia, Cidade e Arquitetura: A ocupação do território Americano.” São quatro reflexões projetuais, cada uma vinculada a um binário distinto constituído por uma escala de intervenção em determinada cidade. O primeiro projeto refere-se a um equipamento público em Caracas (VEN), o segundo aborda a cidade de Córdoba (ARG) de forma sistêmica, o terceiro intervém sobre um espaço público em Santiago (CHI) e o último atua sobre a totalidade do território de Teotihuacan (MEX). Cada projeto é produto da abordagem crítica das diversas questões examinadas durante as aulas expositivas e nas orientações realizadas em ateliê que, apesar de condicionado às especificidades presentes em determinada área de intervenção, evoca, dada sua natureza arquitetônica e urbanística, aspectos pluridisciplinares, contribuindo como catalisadores no estudo das diversas condicionantes que atuam e/ou influenciam o processo de produção do espaço urbano no continente americano. PALAVRAS-CHAVE: América; Arquitetura; Cidade; Caracas; Córdoba; Santiago; Teotihuacan

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Abstract This study brings together the projects developed collectively during the postgraduate course “Geography, City and Architecture: The occupation of American territory�. Those four design strategies, each one linked to a different binary consisting of a scale of intervention in a particular city. The first project refers to a public equipment in Caracas (VEN), the second covers the city of Cordoba (ARG) in a systematic way, the third operate on a public space in Santiago (CHI) and the last one acts on the entire territory of Teotihuacan (MEX). Each project is a product of the critical approach of the various issues discussed during the lectures and instructions given at the studio that, although conditioned to the specificities present in the given area of intervention, evokes, given its architectural and urban nature, multidisciplinary aspects, contributing as catalysts in the study of the various players that operate and/or influence the urban space production process in the Americas. KEYWORDS: America; Architecture; city; Caracas; Cordoba; Santiago; Teotihuacan

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Índice 11

Introdução

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Módulo I VENEZUELA equipamento

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Módulo II ARGENTINA cidade

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Módulo III CHILE espaço público

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Módulo IV MÉXICO teritório

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Conclusão

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Bibliografia

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Introdução

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Introdução Discutir, por meio da Arquitetura, a ocupação do território americano. Norteado por este princípio ambicioso, o curso, ministrado pela Associação Escola da Cidade, é definido pelo núcleo “Civilização América” da entidade da seguinte maneira: “O curso, (...), se propõe a apresentar um panorama crítico da produção cultural no território americano. Sua materialização através da arquitetura, como uma forma peculiar de conhecimento, onde se funde história, geografia, artes e técnica permite raciocinar sobre as necessidades próprias dessas realidades, relacionando-as às esferas socioeconômicas e ambientais. Um esforço de compreensão de escalas diversas, locais a globais. Assim, toma-se a produção científica, arquitetônica, literária, visual, musical, ou seja, cultural em sentido amplo, para se aprofundar o conhecimento sobre as aproximações e diversidades americanas.” Para oferecer este panorama crítico, o curso é organizado de forma modular. Cada módulo concentra os estudos sobre uma determinada cidade do continente

americano e é constituído por três partes: História e Cultura, Arquitetura e Arte e Ateliê de Projeto. Na primeira fase, as aulas expositivas exploram as particularidades dos diversos processos históricos, científicos e artísti- cos da região e o papel dos mesmos nas dinâmicas de formação, desenvolvimento e consolidação da área em estudo. Em seguida, as aulas concentram-se a produção artística vinculada a esta nação, destacando as questões sociais, simbólicas, estéticas, espaciais, identitárias e ambientais que caracterizam estas obras. Por último, um exercício de projeto é proposto para provocar reflexão e o enfrentamento crítico dos aspectos expostos até então, fomentando o vislumbre de futuros alternativos. O núcleo “Civilização América” assim manifesta a postura projetual pretendida: “(...) deveríamos imaginar a ocupação de um território onde a natureza não representasse mais uma ameaça, um obstáculo ao empreendimento, como foi vista pelo colonizador. A ideia de sustentação do planeta depende desse equilíbrio entre os recursos naturais e as cidades, cada vez mais eleitas

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como o habitat, por excelência, do homem. Lugar de permanência e flexibilidade. Como fato novo, a população mundial vive hoje, predominantemente, nas cidades, e as grandes metrópoles precisam ser estudadas com a urgência correspondente a esse fenômeno. Concentram, assim, as riquezas e mazelas. Poderíamos ensaiar cidades que não dessem as costas a seus rios e que esses pudessem formar redes infraestruturais de conexões associadas a ferrovias, rodovias, aeroportos. Ou seja, uma unidade territorial americana, pensada de dentro para fora, que respeite a história específica de cada país e seu povo, construída culturalmente, com todas as contradições e conflitos inerentes desse processo. Sabemos que são realidades muito diversas, fisicamente, culturalmente, materialmente. As desigualdades sociais de nossos povos (a riqueza de uns e pobreza de outros) refletem no âmbito continental, o que ocorre na maioria das grandes cidades das Américas. É nesse ambiente que devemos depositar nossos esforços, uma atitude crítica em face dessa

realidade e nossa possível contribuição. O distinto como uma expressão includente, e não segregadora.” Os partidos arquitetônicos apresentados neste trabalho exploram esta atitude gregária ao possuírem como matriz a intenção conciliadora da arquitetura como espaço envolvedor da urbanidade. Em Caracas, o ambiente congestionado de estruturas rodoviárias é enfrentado por meio de estratégias que visam forjar uma malha contínua que favoreça a coexistência entre usos e públicos antes considerados díspares. A relação intricada das cidades com seus rios é matéria sempre presente, mas emerge com maior intensidade em Córdoba e Santiago, onde as intervenções buscam estimular o uso múltiplo das águas e seu potencial enquanto elemento estruturador da paisagem urbana. Por fim, junto às ruínas de Teotihuacan, pretende-se dissolver os rígidos limites das zonas arqueológicas via construção de espaços articuladores entre os bairros do entorno e o lugar “donde los hombres se convertían en dioses”, promovendo a apropriação deste patrimônio pela população local.


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M贸dulo I

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Venezuela | Caracas | Equipamento

COLABORADORES:

CAMILA OSELE DAVID GASTON ROBLES GLÉSSIO CAGNONI

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Intenção

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Desforra Urbana A natureza dual que caracteriza o território de Caracas – cidade costeira versus cidade andina, urbanização formal vs. informal, malha reticular vs. topografia, rodoviarismo vs. mobilidade, etc –, resulta em uma configuração urbana distópica, irregular, sustentáculo espacial para conflitos e embates contínuos. O caráter hostil e bipolar de Caracas impõe a adoção de forte postura arquitetônica ao intervir em seus domínios. Desta dura determinação emerge a desforra, caracazo urbano, necessária ação de insurgência conciliadora entre escalas, usos e agentes para viabilizar a construção de urbanidade. Tal estratégia é aplicada em conjunto desigual e ordinário de edificações localizado em zona fronteiriça da Ciudad Universitaria de Caracas. Deste agrupamento, destaca-se o colossal edifício-garagem, monumental estrutura, subutilizada, dedicada unicamente ao uso vulgar de estocar veículos. Ao lado desta desmedida construção rodoviarista, vias expressas elevadas ferem o tecido urbano, confi-

nam o rio e fortalecem as rupturas e descontinuidades da malha urbana. Mais adiante, porém, vemos a cidade, a Universidad Bolivariana de Venezuela e a oportunidade de conexão urbana e acadêmica. Diversas operações são então propostas para transformar a configuração atual, descontínua e segregante, em uma rede de espaços qualificados para a integração e o encontro. Destaca-se como questão essencial destas intervenções a promoção do convívio salutar – de usos e públicos – para qualificar e dinamizar o que anteriormente era ermo e monofuncional. Neste sentido, cabe à imensa garagem incorporar os usos e demandas dos arredores – a estrutura regular e genérica do estacionamento favorece diferentes apropriações –, adquirindo relevância enquanto espaço de articulação. Ao reunir as funções das edificações menores do entorno, estas podem ser removidas para que o rio possa reconquistar sua natureza lúdica. A desforra urbana termina com o estabelecimento do espaço público fundamental: a praia.

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Zero. Situação atual

01. As edificações secundárias são incorporadas pela estrutura genérica do estacionamento


02. O edifício-garagem é ativado ao condensar os usos das construções adjacentes

03. A remoção dos edifícios contíguos produz uma nova praça pública

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04. Operações topográficas articulam espacialmente os elementos da paisagem

05. O rio supera a condição de confinamento – praia fluvial urbana


06. Novo desenho: diversidade, integração e permeabilidade

>07. Partido arquitetĂ´nico

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Atual

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Proposta

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Oportunidade

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Arte

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Lazer

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Subutilizado e genérico > Dinâmico e múltiplo

Deslocamento > Novo destino (praia)


Repúdio à dominação rodoviarista > Caracazo

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M贸dulo II

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Argentina | C贸rdoba | Cidade

COLABORADORAS:

CRISTIANE NAKAYAMA FERNANDA BRITTO

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Intenção

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Arquitetura Líquida A cidade de Córdoba, assim como a maioria das cidades hispano-americanas, caracteriza-se pela adoção da trama reticular constante na Lei das Índias como elemento estruturador de sua paisagem urbana original. Embora de prática implantação, esta trama, por sua natureza uniforme e genérica, desconsiderava as especificidades de cada local. Desta forma, os elementos naturais como corpos d’água e variações topográficas eram tidos como obstáculos à continuidade da retícula, foram constantemente desprezados e atropelados, sem nenhum tipo de questionamento, pelo princípio ordenador da regularidade geométrica. A oportunidade de intervenção reside justamente nesta contradição. Torna-se indispensável vincular os rios à rede urbana e isto só será possível se a água for submetida ao rigoroso domínio geométrico que rege o espaço urbano. Por meio da manipulação dos canais, o mesmo volume d’água, ao alcançar a cota da cidade, adquire diferentes espacialidades ao longo de seu curso, incorporado à arquitetura da paisagem.

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M贸dulo III

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Chile | Santiago | Espaço Público

COLABORADORAS:

DÉBORA PLEFFKEN ESTHER COELHO TATIANA OZZETTI

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Intenção

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Equilíbrio Oblíquo Sobre o Rio Mapocho, uma ponte singular. Oposta ao seu próprio arquétipo de meio responsável pela realização de travessia de curso d’água para estabelecer a continuidade de um determinado caminho, esta constru- ção é um fim em si mesmo, Teatro del Puente. Palco e plateia permanecem suspensos sobre as águas revoltas e turvas do rio. Entretanto, esta disposição fantástica não é plenamente percebida dada a configuração confinada e segregada do rio frente à cidade. A intervenção resume-se em dobrar as margens do rio para conectá-lo ao tecido urbano, gerando duas praças em declive. Com apenas um gesto arquitetônico, altera-se diametralmente a configuração do conjunto para fazer jus ao protagonismo dos elementos fluviais – rio e teatro-ponte. De modo oblíquo e arrebatador, o potente genius loci do território é revelado.

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Atual

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Analogia

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Atual

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Proposta

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M贸dulo IV

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México | Teotihuacan | Terrítório

COLABORADORES:

BÁRBARA FRANCELIN FERNANDA BRITTO MARIA WOLF RAFAEL CARVALHO

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Intenção

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Dispersão unificadora Intervir em sítios arqueológicos é sempre tarefa delicada e complexa. Neste sentido, atuar sobre a zona arqueológica de Teotihuacan, reconhecida como patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO dado o “valor universal excepcional” de seu plano urbanístico e de seus monumentos, apresenta intricada série de questões que desafiam o potencial resolutivo da Arquitetura. Examinado desde 1864, ainda não há consentimento entre os especialistas sobre sua época de fundação. Acredita-se que a cidade tenha sido estabelecida por volta do ano 100 a.C., atingindo seu zênite por volta de 450 d.C., com população estimada entre 100 ~ 250 mil habitantes em 36 Km² de área total. O sítio arqueológico atual possui apenas 2,64 Km², revelando que apenas uma ínfima parte deste patrimônio é legalmente

Entre 1905-1910, período anterior à coordenação das pesquisas pelo INAH – Instituto Nacional de Antropología e Historia –, diversos serviços, de restauração e reconstrução foram realizados (profundamente con- testáveis quando submetidos à ótica contemporânea de restauro e conservação), incluindo o acréscimo arbitrário de um quinto nível na Pirâmide do Sol por seu descobridor Leopoldo Batres e o emprego de técnicas e materiais inapropriados para reedificar os monumentos. No momento atual, o fator que ameaça seriamente a integridade do conjunto edificado é a crescente pressão imobiliária nas áreas envoltórias. Tal fato demanda a implementação imediata de mecanismos de planejamento e gestão territorial, ferramentas essenciais para assegurar a proteção e conservação do valor excepcional

reconhecida e protegida pelos órgãos de preservação.

de Teotihuacan em longo prazo.

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Atual

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Acessos Existem 5 possibilidades de acesso à Teotihuacan. Todas as entradas, cada uma vinculada a algum monumento do conjunto, foram concebidas para permitir o acesso dos veículos – automóveis e ônibus – e por conseguinte, dos turistas. Esta configuração rasa e medíocre expressa o caráter excursionista que atualmente impera sobre este inestimável patrimônio. A acessibilidade restrita aos modais rodoviários aliada aos tickets de visitação “ilham” Teotihuacan, isolando o conjunto de seu entorno imediato. Este afastamento provoca a falta de identificação da população local com o sítio arqueológico e sua história, uma vez que não o utiliza como espaço público. Diante do exposto, a construção da unidade territorial entre a cidade ancestral e o entorno contemporâneo demanda a total reformulação dos pontos de acesso por meio da criação de espaços intermediários que serão responsáveis por executar a transição, espacial e simbólica, entre as duas cidades, dissolvendo os rígidos limites que separam arqueologia e cotidiano.

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Definir

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O divórcio entre a cidade ancestral e o espaço urbano contemporâneo é realizado pelas barreiras, legais e físicas, que resguardam Teotihuacan.

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Integrar

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A Arquitetura dos interstícios como instrumento equalizador da tensão entre passado e presente estabelece uma série de ambientes intermediários de transição que realizam a união entre diferentes tempos e espaços urbanos.

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Pulverizar

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Definir espaços de investigação arqueológica e arquitetônica no interior dos bairros adjacentes fortalecerá a estratégia de dissipação das fronteiras entre arqueologia, espaço público e cidade ao gerar uma série de lugares que reúnem estes três aspectos e oferecem a oportunidade de associação e reciprocidade.


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Conclus達o

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Conclusão A partir do raciocínio empregado no desenvolvimento dos partidos arquitetônicos em cada um dos locais de intervenção, foi possível perceber a complexidade das relações existentes entre as diversas dinâmicas responsáveis pela construção e transformação do ambiente urbano. Ao propor o enfrentamento e articulação destas variáveis, cada proposta constrói uma atitude crítica ao status quo, questionando os entraves que corroboram para a manutenção do panorama de segregação socioespacial e de crise ambiental atualmente verificado nas cidades latino-americanas. Toda intervenção implica na alteração das condições preexistentes. A Arquitetura, força motriz deste processo de transformação espacial, vale-se da interpretação crítica das condicionantes do lugar para intentar novas formulações do real. Neste trabalho, o valor das concepções arquitetônicas apresentadas reside justamente no fato que todas são aproximações resultantes do posicionamento que converte os obstáculos encontrados em oportunidades de projeto, promovendo o ques-

tionamento das atuais estruturas que regem a produção do espaço urbano na América Latina. Entender o projeto como ato de investigação da realidade, ferramenta holística de expansão do olhar so- bre as questões urbanas e transformações socioespaciais pode arejar as atuais metodologias e instrumentos de diagnóstico e regulação do território urbano, fortemente técnicas e analíticas. Os partidos não devem ser encarados como respostas definitivas, mas como provocações que manifestam as possibilidades de obtenção de vitalidade urbana ao se produzir menos segregação e mais espaços de democratização.

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Bibliografia

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