Melhor que publicar numa revista
facebook.com/DnaEditora
@dnaeditora
茅 ser ela pr贸pria
REVISTAS CUSTOMIZADAS
Editorial
Um mundo de experiências Com esta edição única da DNA MAG, a DNA Editora vem mostrar ao mercado as possibilidades de comunicação através
Expediente Gerente Executivo Eduardo Bellídio
de uma revista customizada, publicada em plataforma impressa e digital. A customização eleva a comunicação de patamar e
Editor
proporciona à organização levar suas mensagens, ideias e mar-
Luis F. Arruda
cas ao público-alvo, de forma agradável e não invasiva. Os temas aqui abordados foram minuciosamente escolhidos
Colaboraram nesta edição
e refletem o pensamento da DNA Editora quanto às possibilidades de exploração. Com informações em forma de boa leitu-
Textos:
ra, levamos aos leitores um mix de temas que passa pela análise
Ana Paula Lauth
das revistas customizadas e chegam ao turismo, entretenimento,
Alexandre Lenzi
gastronomia e mercados automobilístico, imobiliário e náutico.
Fernando Gonzaga
A arte também é contemplada, através de uma reportagem sobre fotografia, além de mostrarmos dois grandes exemplos
Fotografia:
de atuação social e ambientalmente responsáveis: a Junior
Daniel Zimmermann
Achieviment e o Projeto Tamar.
Diogo Ramos
Quando falamos de imóveis, não poderíamos esquecer a arquitetura e tecnologia que permite levar para dentro de casa re-
Revisão
quinte e conforto. Fomos até o Sea’s Palace Residence, para mos-
Scheila Eccel
trar um conceito moderno de construção em que a tecnologia, o conforto, a funcionalidade e a beleza são elementos inseparáveis. Sendo assim, seja folheando a revista impressa, seja folheando
Projeto Gráfico e Diagramação Fabio Tateno
a digital no computador, tablet ou smartphone, com a DNA MAG você conhecerá as possibilidades de um projeto customizado de
Gráfica
comunicação para sua empresa. Na versão digital, aproveite para
Tipotil
conferir interatividade e conteúdos extras, como fotografias e vídeos que tornam ainda mais completa a experiência de ler a revista. Fique à vontade e seja bem-vindo ao mundo da informação customizada de qualidade. Rua Benjamin Constante Margarida, 127
Boa leitura!
Bairro Água Verde | Blumenau | SC contato@dnaeditora.com.br Tel.: 47 3209.1315
Interatividade digital Na edição da DNA MAG você encontrará ícones durante a sua leitura. Estes ícones indicam que há interatividade na versão digital da revista nos aplicativos para Android, iOS e versão Web. Abaixo segue a legenda para cada ícone.
Vídeo
Álbum de fotos
Sumário
6 6. 10. 14. 18. 22. 26.
10
Customização
Entretenimento
Turismo Responsabilidade Socioambiental Automóveis Náutica
22 28. 30. 34. 36. 40.
Gastronomia Fotografia
Mercado Imobiliário Arquitetura Tecnologia
34
Customização
A
tecnologia está mudando o mundo e em especial o da comunicação. No caso específico das revistas customizadas, as publicações, antes apenas em plataforma impressa, ganham a
companhia de versões digitais. “Entendemos que as duas formas se completam e, através dessa junção, podemos
cendo ferramentas que vão ao encontro das aspirações
alcançar um número muito maior de leitores”, afirma
dos leitores mais tradicionais aos mais conectados nas
o gerente executivo da DNA Editora, Eduardo Bellidio.
novidades tecnológicas”, salienta Bellidio.
Uma grande massa de leitores, para não dizer a maio-
Um projeto de comunicação customizado proporcio-
ria, ainda prefere a publicação impressa. E entre esses
na criar vínculo de cumplicidade com o público e expor
consumidores de conteúdo estão pessoas acima dos 40
a marca e produtos onde e para quem mais interessa, sem
anos, em plena atividade profissional e ocupando cargos
parecer invasivo. Pesquisas internacionais não deixam
importantes em diferentes organizações. Dessa forma, o
dúvidas sobre a importância dessa ferramenta. Um estu-
formato impresso não pode ser relegado ao segundo pla-
do inglês, por exemplo, mostra que as tiragens de revistas
no. Por outro lado, com a popularização crescente da tec-
customizadas passaram de 277.500 exemplares, em 2005,
nologia mobile, surge uma geração de jovens leitores cada
para 321.257, em 2009. Outro estudo, da Roper
vez mais adaptada à leitura em plataformas eletrônicas.
Public Affairs and Media, constatou que 78%
“Ao aliar em um mesmo projeto de revista customi-
dos norte-americanos acreditam que a publica-
zada as versões impressa e digital, garantimos ao cliente
ção customizada é o meio mais eficaz para as
todas as possibilidades para atrair o público alvo, ofere-
empresas falarem de seus produtos e serviços. Para mais informações acesse www.dnaeditora.com.br
João Manoel Sperandio é formado em Filosofia pela UFSC, iniciou suas atividades profissionais no final da década de 70, na J. Walter Thompson de São Paulo, atuando nas áreas de pesquisa e planejamento
Menos massificação e mais personalização
de Mídia por seis anos. Em Santa Catarina trabalhou como diretor de mídia nas principais agências do Estado. Desde abril de 2010 é representante da Editora Abril em Joinville e Norte do Estado de SC,
DNA Mag: Qual a importância de uma revista customizada para
como sócio diretor da Edelweiss.
a comunicação e marketing de uma organização? João Manoel Sperandio: A revista customizada, uma das ferramentas que vem sendo cada vez mais utilizadas entre grandes, médias e pequenas empresas, vem ao encontro da necessidade de se fazer investimentos mais assertivos, cumprindo com eficácia os objetivos de fidelização e estreitamento do relacionamento da marca com os clientes. Trata-se, pois, de uma modalidade de comunicação menos massificada e mais personalizada. O leitor desse tipo de publicação tem acesso a conteúdos voltados para assuntos de seu interesse e com os quais se identifica mais. Isso significa maior envolvimento e sintonia com cada segmento específico de público. Daí a importância de entender exatamente o que o consumidor precisa saber e entregar a informação a ele de uma forma relevante e atraente. DNA: Sendo assim, como o cliente deve se posicionar em relação aos temas abordados na edição? João Manoel: A empresa que decide se tornar um provedor de conteúdo/ informações para seus clientes precisa se valer de ferramentas que permitam, tanto quanto possível, traçar um perfil de seu cliente, ou futuro cliente: quem é, como vive, quais suas preferências, hábitos etc.; de modo a poder oferecer um conteúdo efetivamente relevante, no qual consiga incorporar o espírito e valores de sua marca/empresa. Já o interesse do leitor será maior ou menor, na medida em que esse conteúdo respeitar seu compromisso informativo, sem ter de apelar ostensivamente para o formato da publicidade. DNA: O público leitor tem a noção exata da diferença entre uma revista customizada e as revistas convencionais? João Manoel: Não creio. Até para nós mesmos, que trabalhamos há tanto tempo com mídia, nem sempre é possível identificar assim tão rapidamente. Existem publicações customizadas que conseguem alinhar perfeitamente o interesse de seu público leitor com as diretrizes de marketing da marca/ empresa, entregando um produto atraente e com conteúdo relevante.
78% dos norte-americanos
acreditam que a publicação customizada é o meio mais eficaz para as empresas falarem de seus produtos e serviços
Customização
DNA: A inserção de espaços comerciais em revistas customizadas é um ganho ou deprecia o projeto? João Manoel: Eu acredito que, cada vez mais, o espaço comercial (anúncio) em qualquer publicação deve buscar integrar-se, tanto quanto possível, ao conteúdo editorial da mesma. E, referindo-me em especial às customizadas, creio que, por ser vista por quem recebe como um presente, a publicidade não deve ser uma intromissão, mas, se inserir, em menor ou maior grau, ao conteúdo editorial da publicação. Vale dizer, nesse sentido, que, em geral, constata-se que a publicidade vem tendo, cada vez mais, menos cara de publicidade, ou seja, a presença de publicidade, tanto nas publicações convencionais quanto nas customizadas, pode, ao contrário, enriquecer ainda mais o conteúdo editorial das publicações. Não quero dizer com isso, no entanto, que as customizadas devam se tornar fonte de lucro para a empresa pela venda de publicidade. O leitor perceberia logo e sua relação com a revista perderia valor. DNA: Que objetivos deve-se procurar atingir ao lançar uma revista customizada? João Manoel: Basicamente, manutenção do relacionamento com os clientes e com a imagem empresarial, buscando gerar valor para as marcas; atrair novos clientes, substituindo o marketing de produto pelo marketing de marcas. Desenvolver uma comunicação mais personalizada, sob medida, menos massificada. DNA: Qual o melhor canal para uma revista customizada: impresso ou digital? Ou os dois devem se complementar? João Manoel: É evidente a grande revolução que assistimos, já há algum tempo, nos hábitos de consumo das diferentes mídias. E a mobilidade constitui um importante componente que caracteriza, em nosso tempo, a forma de consumo de informação. Nesse sentido, um projeto de customizada, creio, deve levar em conta esse aspecto e incluir versão digital, o que, certamente, ampliará a capacidade de alcance de público e mercados. A meu ver, a revista deverá ser disponibilizada através das duas plataformas, simultaneamente.
Fotos Banco de Imagens
DNA: Quais as vantagens de um e de outro? João Manoel: Uma vez que o mesmo conteúdo esteja disponível nas duas plataformas, creio que a versão digital tenha a principal vantagem de comodidade de leitura. Já a versão impressa, penso, propicia maior consistência ao projeto e atende aos que não abrem mão do prazer de folhear a revista, cultivando o hábito de fazer desses momentos de leitura quase que um ritual. Mas, é claro, não se pode perder de vista que todos estamos cada vez mais sensíveis às iniciativas ecologicamente corretas e, ainda que no Brasil a produção de papel venha basicamente de árvores que são plantadas especialmente para este fim, vejo como especialmente relevante que a corporação/marca mostre-se preocupada com o tema. DNA: Que exemplo de revista customizada deve servir de referência para outros projetos? João Manoel: Penso que as customizadas feitas pela Editora Trip sejam boas referências desse segmento editorial. Destaco as revistas Audi, Pão de Açúcar, Gol, a própria Trip e as publicações de bordo em geral. Isso me faz lembrar Ícaro, da Varig, uma das mais importantes customizadas desse gênero. Sei que as editoras Abril e Globo, por exemplo, já têm departamentos voltados para a criação e desenvolvimento de revistas customizadas, com excelente resultado na forma harmônica como envolvem as áreas de jornalismo e marketing nesses projetos. DNA: Qual retorno que as empresas podem esperar de projetos customizados? João Manoel: Como já apontado acima, o principal retorno que poderá ser esperado, a meu ver, será a construção de uma relação de maior proximidade e fidelidade com os atuais clientes; o fortalecimento da imagem empresarial que irá gerar valor para as marcas; e a conquista de novos clientes e mercados.
Entretenimento
Ainda com um longo caminho a percorrer para se aproximar de Rio e São Paulo, Estado começa a ganhar destaque nacional e internacional
A
s belezas naturais são uma atração à parte e já reconhecidas internacionalmente. Agora, o que tem contribuído cada vez mais para a vinda de novos turistas para Santa Catarina, em especial para Florianópolis, é o roteiro de festas que se consolida com a profissionalização do setor e novos investimentos na indústria de
entretenimento do Estado. O empresário catarinense Doreni Caramori Jr., sócio e diretor executivo do Grupo All Entretenimento, reconhece uma evolução do mercado na última década. “É praticamente incomparável o cenário atual com o de 10 anos atrás; sem dúvida houve uma melhora. Acho que o grande ponto de mudança foi a profissionalização das empresas. À medida em que as empresas e empreendimentos foram se profissionalizando, os investimentos foram aparecendo e o resultado foi sendo sentido em termos de destaque nacional de entretenimento”, avalia. Mas, apesar da evolução, ainda há bastante trabalho pela frente, destaca o empresário. “Melhoramos em relação ao passado. Mas, em relação a outros estados brasileiros, apesar de termos alguma competitividade, ainda temos coisas a evoluir. E na comparação com outros países, temos muito
Fotos Luiz Gustavo Borba/Divulgação
a melhorar”, analisa. Uma das barreiras a serem superadas é o preconceito que existe com relação ao setor. Segundo Doreni, muita gente que ainda acha que o segmento de festas e entretenimento é um setor “menor” e “menos importante”, o que acaba gerando problemas como regulação incipiente, falta de mão de obra qualificada, fornecedores ainda não atualizados com o padrão requerido, marcas ainda distantes da filosofia de investimentos em entretenimento e incentivos governamentais mal direcionados. “Se queremos realmente ter na indústria do entretenimento um motriz ao desenvolvimento de nosso Estado, precisamos caminhar bastante e a passos largos”, acrescenta o diretor do Grupo All. Em relação ao padrão das festas, Doreni diz que o Estado tem mantido um perfil bem eclético, como produtos para atender todos os públicos e de todas as idades. Mas, dentro do cenário nacional, Santa Catarina tem conseguido ser referência em dois principais nichos, na avaliação do empresário. O primeiro é o da música eletrônica, com destaque para as festas de Florianópolis e Balneários Camboriú. O segundo é o de grandes eventos segmentados, como o Festival de Dança de Joinville, a Oktoberfest de Blumenau, o Folianópolis e o Planeta Atlântida.
Felipe Carneiro/Divulgação
Entretenimento
O case Posh é outro destaque o Grupo All e mbala as noite de luxo em Florianópolis
Para Doreni, hoje, os principais concorrentes de Santa Catarina no cenário nacional de festas são os
das pessoas em visitar o Estado em função de ser um destino turístico muito relevante.
estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, princi-
Ou seja, vem público exclusivamente para as
palmente as capitais. “Esses estados, além de terem
festas, mas tem muitos turistas que já estão apro-
um grande mercado consumidor interno, que ajuda
veitando as praias ou outros pontos turísticos e
a viabilizar os eventos, têm um orçamento de comu-
também entram no embalo das casas de entreteni-
nicação maior por parte das companhias e uma in-
mento e shows. E a comunidade local engrossa o
fraestrutura desproporcional quando comparada ao
público das festas. Em relação à concorrência inter-
nosso Estado”, avalia.
na, Doreni ressalta o peso da Capital: “não há dú-
O empresário observa que há, ainda, estados
vida de que o grande centro propulsor da indústria
como Minas Gerais e Ceará que se destacam pelo
catarinense do entretenimento é Florianópolis. É
incentivo que o governo direciona à indústria de
aqui que tudo acontece. Balneário Camboriú, o Sul
entretenimento. Por outro lado, Santa Catarina tem
e o Norte do Estado também têm relevância, mas
como um dos seus principais diferenciais o interesse
ainda muito regionalizada”.
Divulgação/Grupo All
A cantora Ivete Sangalo em apresentação no Folianópolis 2012
Doreni Caramori Jr. é empresário e está em seu segundo mandato como presidente da Associação Empresarial de Florianópolis (Acif). Assumiu o cargo em 2009 como o mais jovem presidente da história da associação. Sócio e diretor-executivo do Grupo All Entretenimento, cujas atividades abrangem entretenimento, comunicação e gastronomia, é bacharel em Direito e Administração de Empresas e pós-graduado em Matemática Financeira Aplicada e Marketing. Também foi presidente do Conselho Nacional do Jovem Empresário (Conaje) e faz parte de diferentes colegiados municipais, estaduais e nacionais. Em 2012, foi eleito Líder Empresarial pelo Fórum de
Felipe Carneiro/ Divulgação
Líderes Empresariais, maior rede de articulação empresarial do País.
DJ Coruja anima festa na Posh
Turismo
Santa e FuturĂstica Catarina Por Geninho Goes*
P
or seis anos consecutivos, Santa Catarina recebe o prêmio como o melhor lugar para se fazer turismo no País. O prêmio é conferido por uma importante publicação, a Revista Viagem & Turismo e pelo Ibope, que, após entrevistar milhares de pessoas, divulgam os melhores do turismo nacional e internacional. Santa Catarina vence pela diversificação de suas atrações, pela proximidade dos principais mercados
emissores de turistas e pelos serviços e estrutura oferecidos. Isso mostra que o Brasil é realmente apaixonado por Santa Catarina. O turismo é a atividade das atividades. Não conheço outro ramo que envolve tantas áreas diferentes. Basta analisar o quanto uma pessoa precisa mobilizar para realizar a tão sonhada viagem: ela precisa de uma agência de viagens para fazer seu pacote ou busca sozinha todos os recursos com as facilidades da internet, mas não apenas disso. Durante a realização do roteiro, utiliza meios de hospedagem, restaurantes, bares, comércio, serviços em geral, sem contar nos meios indiretos que fornecem para esta gama de fornecedores. Estima-se que, pelo menos, 52 segmentos são mobilizados para que o fluxo turístico possa acontecer. Mesmo com tantas informações que comprovam a importância da atividade, é lamentável saber que ainda temos muito o que melhorar. Nossos aeroportos precisam de melhor estrutura, o acesso às cidades precisam ser melhores, as cidades ditas turísticas precisam melhorar seus serviços e atrativos e muitos hotéis precisam de revitalização. O turista quer novidades, ele quer ver coisas bonitas, serviços de qualidade e ter o que comprar.
Fotos Divulgação
Ponte Hércílio Luz, em Florianópolis
Oktoberfest
Serra Catarinense
Foto Divulgação
Turismo
Beto Carrero World
O turista precisa de motivos suficientes que o façam viajar milhares de quilômetros para sentir emoções e para experimentar novas situações. Com o avanço da tecnologia, novos destinos podem ser conhecidos em detalhes e isso mostra que a atividade, como qualquer outra, precisa de boas estratégias de marketing para convencer o consumidor num mercado cada vez mais competitivo. Mas não é apenas o lazer que faz com as pessoas viajem. Os deslocamentos podem ser por saúde, religião, negócios, amor à natureza, família, cultu* Geninho Goes é bacharel em Turismo com pós em Marketing. Tem
ra, enfim, motivos é o que não faltam para se viajar. Em Santa Catarina é fácil perceber esta diversidade, quer seja nas Festas
experiência de mais de 25 anos na
de Outubro; nas maravilhas das praias; nas propriedades curativas das águas
atividade turística, tanto na iniciativa
termais; na diversão de parques temáticos, como Beto Carrero World e Uni-
privada, quanto no Poder público. É
praias; no apelo religioso de Nova Trento; nas compras de Brusque, Ilhota e
idealizador e diretor da BNT Mercosul,
São João Batista; nos eventos de várias áreas que acontecem o ano todo e até
evento de promoção de destinos
no crescimento do mercado imobiliário em Balneário Camboriú e região ou
turísticos que ocorre há 19 anos com
no frio rigoroso da Serra Catarinense, que fica ainda mais charmosa nos hotéis
edições no Brasil, Chile e Argentina.
fazenda. Sem esquecer, é claro, do turismo de eventos que movimenta uma
É diretor de Comunicação, Qualidade e
importante fatia do mercado.
Incentivo do Beto Carrero World.
Não existem dúvidas que a natureza foi generosa e de, certa forma, o homem soube aproveitar bem estes apelos. O que não se pode negar é que ainda existe muito que fazer para sermos incluídos entre destinos internacionais. Contudo, é inegável que muito foi feito nos últimos anos, que muito se evoluiu, porém, ainda existe um bom caminho a ser percorrido pelos lideres da área pública e por empresários. Pois, o turismo é uma atividade em constante movimento. O produto nunca estará totalmente pronto, porque os clientes sempre estão querendo mais e melhor. Santa Catarina é bela, é Santa, é turística e precisa ser inovadora também.
Responsabilidade Socioambiental
Compromisso com o futuro Empresas comprometidas com a sociedade e o ambiente desenvolvem elos fortes com as comunidades onde atuam, transformam a realidade para melhor e fortalecem a marca
O
envolvimento de uma empresa com a co-
Em Santa Catarina, a Junior Achievement está
munidade onde ela está inserida pode ir
presente desde 1997, promovendo a participação de
muito além de gerar empregos e vender pro-
empresários, voluntários, pais, diretores, professores
dutos e serviços para a população. Quando
e alunos em programas educacionais de diferentes ci-
está disposta a fazer mais do que suas obrigações, en-
dades do Estado. Mais de 220 mil jovens catarinenses
gajando-se em projetos que ajudam a transformar o
já foram beneficiados desde o início das atividades da
futuro de uma região, uma companhia privada passa
entidade. As empresas parceiras participam com pa-
a ter o que especialistas chamam de responsabilidade
trocínios financeiros ou com colaboradores envolvi-
socioambiental.
dos como voluntários em ações educativas.
Para aquelas empresas que não sabem como dar
O diretor-executivo da Junior Achievement de San-
os primeiros passos nesse sentido, existem entidades
ta Catarina, Evandro Carlos Badin, diz que para este
especializadas que podem ajudar a mostrar o cami-
ano a meta é beneficiar 45 mil jovens de 210 escolas
nho. É o caso da Junior Achievement. Trata-se de uma
públicas e privadas em 50 cidades do Estado. Serão en-
organização social sem fins econômicos, de caráter
volvidos para esta missão 1.600 voluntários. “As em-
educativo, que envolve mais de 10 milhões de jovens
presas são convidadas a dar o exemplo, a inspirar e a
a cada ano em 118 países. Criada em 1919, tem como
preparar as novas gerações para o empreendedorismo,
missão ensinar e inspirar jovens a empreender.
com ética e responsabilidade socioambiental. Quando
Fotos Divulgação/Junior Achievment
aceitam este convite, promovem uma positiva intera-
parte de uma corrente de pessoas e empresas do bem,
ção entre a iniciativa privada e a educação, com o en-
que se voluntariam e transformam a sociedade em que
tendimento de realidades tão distintas”, destaca.
vivem. “As empresas que nos procuram para serem par-
Ele lembra que a entidade tem um terreno muito
ceiras fazem isso por questão de idealismo, porque reco-
fértil para atuar no Estado, considerando que o empre-
nhecem seu dever cívico de levar educação para as novas
endedorismo em Santa Catarina tem um traço cultural
gerações e, com esse pensamento, conseguem mobilizar
e familiar. Grandes grupos empresariais da atualidade
seus colaboradores e a própria comunidade como um
começaram a partir de esforços individuais ou de pe-
todo, transformando a realidade local”, acrescenta.
quenas empresas familiares. “Os dirigentes sabem da
Badin salienta que os executivos das empresas par-
importância do trabalho e têm uma lógica pautada pelo
ceiras, sendo voluntários, além da gratificação indivi-
mérito. Precisamos, cada vez mais, garantir que a trans-
dual e da oportunidade de conhecer de perto a realida-
missão de conhecimentos e experiências aconteça com
de da educação do Estado, também ampliam o respeito
qualidade para as novas gerações”, explica Badin.
e a consideração pela marca para a qual trabalham. E
A visão da Junior Achievement é ser uma verdadeira
a empresa e sua marca passam a serem reconhecidas
ferramenta para semear o empreendedorismo e promo-
pelas pessoas e demais empresas como parte da socie-
ver transformação social. Para as empresas, a primeira
dade que assume a responsabilidade e colabora na a
vantagem apontada por participar do processo é fazer
melhoria da qualidade de vida de todos. Mais informações: www.ja-sc.org.br
Responsabilidade Socioambiental
Salvem as tartarugas
Fotos Divulgação/Projeto Tamar
P
rojetos ambientais integram outra frente de trabalho onde empresas podem demonstrar engajamento social. Patrocinar programas que trabalham na preservação de animais ou áreas verdes brasileiras é uma forma de as companhias demonstrarem que não estão preocupadas apenas com o sucesso empresarial, mas também de olho no futuro
e atentas à necessidade de um desenvolvimento sustentável. Uma das mais conhecidas ONGs ambientais do País é o projeto Tamar, criado para proteger as tartarugas marinhas e orientar as comunidades litorâneas sobre como ajudar na preservação dessas espécies. A equipe Tamar trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil – todas ameaçadas de extinção: cabeçuda, de pente, verde, oliva e de couro. Tanto nas áreas de desova como de alimentação, é feita marcação de animais encontrados vivos. Eles recebem um anel de metal nas nadadeiras dianteiras, para identificação e estudo de seu deslocamento e de hábitos comportamentais, além de dados sobre crescimento e taxa de sobrevivência. E Santa Catarina está na rota do programa nacional. Além de um escritório em Itajaí, que concentra atividades junto à indústria pesqueira, o Tamar conta com uma base em Florianópolis, na Barra da Lagoa, aberta para a visitação do público. A unidade foi criada em 2005. Só no ano passado, foram recebidos 110 mil visitantes, entre turistas, comunidade local e crianças das escolas catarinenses. O coordenador técnico da unidade de Florianópolis, Gustavo David Stahelin, explica que dois grupos de animais são acolhidos na base catarinense. O primeiro é de tartarugas já nascidas em cativeiro e que ficam em exposição para os visitantes. O outro é de animais recolhidos em Santa Catarina e Rio Grande do Sul com algum tipo de ferimento e que precisam passar por um período de reabilitação antes de serem devolvidos para o mar. Esse segundo grupo é mantido em uma área afastada do público, pois não está acostumado com barulho. O Tamar é uma iniciativa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão do Ministério do Meio Ambiente. Criado em 1980, o projeto é coadministrado pela Fundação Pró-Tamar, instituição privada sem fins lucrativos fundada em 1988 e considerada de utilidade pública federal desde 1996. Hoje, o Tamar protege cerca de 1.100 quilômetros de praias, por meio de 23 bases de pesquisa mantidas em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas. Além de Santa Catarina, participam os estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco (Fernando de Noronha), Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje, o projeto é mantido principalmente com recursos do Ministério do Meio Ambiente, Petrobras e Bradesco e com a venda de serviços e produtos nos pontos instalados nos centros de visitação, aeroportos, shoppings e lojas em áreas comerciais de algumas cidades. Os recursos captados são revertidos integralmente para as atividades de conservação das tartarugas marinhas. Em 33 anos de trabalho, no litoral e nas ilhas oceânicas, o Tamar atingiu a marca de 15 milhões de filhotes protegidos. Mais informações: www.tamar.org.br
Autom贸veis
Paix茫o por carros e pelo automobilismo Importados apresentam vantagens ao competir no mercado interno com os modelos nacionais
A
té o início da década de 1990, eram poucas as opções de marcas e, inclusive, de modelos de automóveis no País. No final daquela década, começaram a chegar os primeiros carros importados, que logo se tornaram objetos
de desejo do consumidor nacional. Hoje existem 28 marcas filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) e cerca de 140 modelos importados à venda no Brasil. Blumenau, considerada a melhor cidade de Santa Catarina para se viver, é conhecida pela cultura alemã e também pela paixão por carros. Com poder aquisitivo bem acima da média nacional, o Município ostenta a marca de quase um carro para cada três habitantes. E os importados atraem os consumidores. Atualmente, são ofertadas em Blumenau 20 marcas, somando aproximadamente 200 modelos de automóveis. Tantas opções até geram dúvidas no consumidor na hora de escolher marca e modelo. O gosto por importados tem explicação óbvia. Especialistas do mercado automobilístico afirmam que carros fabricados em outros países têm equipamentos de segurança mais eficientes e garantem mais conforto que os modelos nacionais. Uma das marcas já consolidadas no mercado brasileiro é a Kia Motors. Fundada em 1944, na Coréia do Sul, como fabricante de bicicletas e depois de veículos e equipamentos militares, a Kia Motors Corporation tornou-se uma das mais expressivas indústrias de automóveis do mundo. Na região, a marca é representada pela Power Imports. A família Finardi fundou a empresa, às margens da BR-470, em Blumenau, em 1994. “Era uma marca, até então, desconhecida no Brasil. Fomos a segunda concessionária a ser aberta no País, a primeira foi em Curitiba”, conta Alexandre Finardi, diretor-presidente da Power Imports. Com os anos, a imagem da Kia Motors do Brasil passou da condição de distribuidora de veículos utilitários, como a Besta, para importadora de automóveis de passeio. Hoje, a Kia é o quinto maior grupo de vendas de veículos no mundo. A mudança aconteceu quando contratou um dos maiores designers automotivos: Peter Schreyer, atual presidente da marca. Nos últimos cinco anos, a linha toda foi atualizada. Com a assinatura de Schreyer, foi apresentado ao Brasil, em 2009, o icônico carro design Soul e o moderno sedã Cerato. Em 2010, foi a vez do sedã grande Cadenza, do Cerato Koup e dos SUVs Sorento e Sportage reestilizados. Em seguida, chegou o modelo bicombustível do Kia Soul, fabricado com a tecnologia flex fuel. Nos anos seguintes, o compacto premium Picanto passou por uma transformação decisiva, assim como aconteceu com o sedã Optima. As concessionárias da marca no Brasil investiram e se adaptaram à nova realidade da Kia, mudando radicalmente o perfil da rede e acompanhando a evolução da montadora sul-coreana. “Tivemos que
Daniel Zimmermann
mudar o foco de automóveis utilitários para de luxo. Passamos por um processo de aprendizado com a equipe e também modificações visuais na loja. Foi como começar tudo de novo”, conta Finardi.
Foto Divulgação
Automóveis
Aumento gradativo do IPI favorece a compra de carros importados, como no caso da montadora coreana
Realidade de mercado O empresário Alexandre Finardi lembra que a importação de veículos era propícia em 1994, com o dólar favorá-
acomodação no mercado e as vendas caíram em função do aumento de impostos para carros importados”, assinala.
vel e taxas de, no máximo, 30%. “Os carros chegavam aqui
Recentemente, foi implantado no País o Programa de
com preço muito competitivo”, observa. Mas introduzir
Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia
um veículo coreano numa região de tradição europeia não
Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), com o ob-
foi fácil. “A Besta foi importante, pois muita gente decidiu
jetivo de estimular o investimento na indústria automobilís-
montar o próprio negócio a partir do veículo. Logo ficamos
tica nacional. O programa prevê um desconto de até 30 pon-
campeões em vendas no Brasil”, recorda.
tos porcentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados
A empresa conta com sete concessionárias plenas, duas
(IPI) para automóveis produzidos e vendidos no Brasil.
em Blumenau e filiais em Joinville, Jaraguá do Sul, Balneário
Os brasileiros não compram mais por impulso, por esse
Camboriú, Florianópolis e São José. Com quase duas décadas
motivo, o período de IPI reduzido aqueceu o mercado au-
de experiência no setor, Finardi faz um balanço do mercado
tomobilístico, principalmente dos carros nacionais. Agora,
automotivo nos últimos anos e usa a marca coreana como
ocorre o aumento gradativo do IPI nas concessionárias, que
termômetro. “2010 e 2011 foram os melhores anos da Kia
não será repassado para os importados que, desta forma,
no Brasil. Foram vendidos cerca de 120 mil carros 0 Km. A
ficarão mais competitivos. Enquanto isso, conta Finardi, a
Power Imports vendeu aproximadamente 4,2 mil carros no-
montadora sul-coreana estuda a possibilidade de implantar
vos, apenas nesses dois anos. A partir de 2012, houve uma
uma fábrica no Brasil.
Sucesso nas pistas A paixão de Alexandre Finardi por carros é antiga. O interesse impulsionou não apenas os negócios, mas uma carreira como piloto. No escritório da Power Imports ficam expostos dezenas de troféus conquistados em competições pelo País. Ele começou a correr em 1992. O primeiro desafio foi o Campeonato Catarinense de Automobilismo na Terra, do qual foi vice-campeão por duas vezes. Em seguida, surgiram propostas para ingressar em uma equipe. Aperfeiçoou-se como piloto e conquistou títulos em provas de endurance, que exigem resistência e velocidade. As experiências foram se intensificando e Finardi ficou entre os três primeiros nas 500 Milhas de Interlagos. O passo seguinte foi comprar um carro de competição para as provas de longa duração, com objetivo de participar do Campeonato Brasileiro de Endurance. “São protótipos de alta tecnologia feitos para competir. Já estamos na evolução do terceiro carro, chamado MRX. É muito rápido e pesa apenas 600 quilos”. O motor importado, de 290 cavalos, é preparado na Power Import pelo amigo e chefe de mecânica da oficina da Kia, Ubiratan Willy Jacobsen, e outros funcionários da concessionária. “É uma paixão e tudo é feito com esforço próprio, porque se consegue
Fotos Daniel Zimmermann
pouco patrocínio”, aponta. Apesar do estresse intenso dos campeonatos, a sensação de estar em uma corrida, garante Finardi, é extremamente prazerosa. Mesmo sendo apenas um hobby, Finardi é competitivo e afirma que, enquanto tiver condições físicas e ânimo, continuará correndo. “Crescemos Protótipo MRX
no automobilismo e na empresa automobilística, tudo movido pela paixão”, finaliza.
Náutica
SC atrai investimento europeu Dois dos principais grupos náuticos do mundo, com sede na Itália, elegeram o Estado com operações em Itajaí e Grande Florianópolis
Azimut 70 Flybridge
O
turismo náutico é um dos que mais cresce no mundo e traz consigo ótimas perspectivas para a indústria e o comércio de embarcações e equipamentos. O Brasil, pelas belezas naturais e segurança do lito-
ral – o País não está na rota dos furacões e tempestades tropicais, por exemplo – atrai cada vez mais navegadores, domésticos ou vindos de outros países. E Santa Catarina está entre os principais destinos nacionais. Dessa forma, o País e o Estado também passaram a ser foco do investimento na indústria náutica. Trata-se de um setor que necessita de mão de obra especializada em marcenaria, mecânica, elétrica, laminação e acabamento em fibra de vidro, tapeçaria, pintura e hidráulica. Além, é claro, dos
engenheiros e projetistas que desenvolvem as embarcações que vão satisfazer os sonhos de muitos adeptos da navegação. Calcula-se que a cada mil embarcações produzidas, o setor gere até 7,4 mil empregos diretos e indiretos. No Brasil, a maior fatia desse mercado está concentrada em três estados: São Paulo (34%), Rio de Janeiro (32%) e Santa Catarina (9%). Apesar da distância para os dois primeiros, Santa Catarina experimenta um cada vez mais requisitada. Prova disso são as instalações no Estado de dois importantes grupos italianos: Azimut e Sessa Marine, que estão entre os principais produtores e vendedo-
Fotos Divulgação
crescimento considerável e a indústria naval local é
Sessa Marine C35
res de iates e megaiates do mundo. Recentemente, uma delegação catarinense, participou da Feira Internacional
de
Subcontratação,
Tecnologia
O grupo mantém um estaleiro em Itajaí, de 200
e
mil m², onde o processo de produção é considerado
Design para Barcos, Iates e Navios, em Carrara, Itália.
um dos mais modernos e eficientes do mundo. O
O Estado é um dos mais ativos no segmento, tendo
estaleiro conta com procedimentos de formação de
em perspectiva para os próximos anos a construção
profissionais e políticas de controle do padrão de qua-
de novos portos e melhorias naqueles já existentes,
lidade internacional do grupo.
bem como de distritos navais.
Outro exemplo do desenvolvimento da indústria
A Azimut Yachts está presente em mais de 130 lo-
náutica do Estado é a Sessa Marine Brasil, uma joint-
cais distribuídos em todos os continentes. É a maior
-venture nascida da união entre a empresa italiana e a
rede comercial de iates e megaiates do mundo, com-
catarinense Intech Boating Ltda, empresa náutica com
pletada por escritórios de representação, estaleiros
foco no setor de embarcações profissionais e milita-
náuticos e service point e delivery center presentes na
res que, nos últimos anos, vem despontando devido
Europa, nas Américas e na Ásia.
à qualidade de seus produtos. “Escolhemos a Intech porque é uma empresa com elevado nível tecnológico e que nos mostrou a possibilidade de criarmos uma sinergia entre o setor de barcos profissionais e de lazer, dando vantagens a ambos os grupos”, destaca Massimo Radice, responsável pela empresa italiana e que está a frente do projeto brasileiro. O grupo italaiano segue uma tendência mundial, ciente de que o Brasil é um dos países que mais crescem no cenário econômico internacional, principalmente quando se trata do mercado náutico. A Sessa Marine é uma das empresas líderes do setor na Europa, produzindo embarcações entre 20 e 70 pés. Azimut 70S
A primeira fábrica do grupo fora da Itália está em implantação na em Palhoça, na Grande Florianópolis. O parque industrial será de 9,5 mil m², com uma área produtiva inicial de 5,2 mil m². O projeto permitirá a construção de barcos de até 50 pés, através de um processo produtivo industrializado de vanguarda, similar ao que é executado nas fábricas italianas. “A escolha do Estado Santa Catarina, hoje um dos polos náuticos de maior crescimento do Brasil, se deve ao fato da região oferecer uma condição geográfica favorável, somada ao crescimento de sua infraestrutura náutica, que agrega portos, centros industriais e uma ampla rede de fornecedores”, diz José A. Galizio Neto,
Azimut 46 Flybridge
presidente da Intech Boating.
Gastronomia
N
Delícia de iguaria ão é preciso muito para se render a uma
uma vez que a iguaria é cada vez mais procurada nos
deliciosa lagosta. Essa iguaria leva aprecia-
restaurantes das cidades litorâneas. Segundo a chef do
dores aos restaurantes de norte a sul do li-
Sapore Speciale, entre os variados pratos preparados
toral brasileiro em busca dos pratos que já
com o crustáceo, a lagosta gratinada é, sem dúvida, o
se tornaram referência de qualidade da gastronomia
mais requisitado pelos apreciadores. E, para aqueles que
costeira nacional.
gostam de se aventurar na própria cozinha, Carla com-
A rede de restaurantes Sapore Speciale, por exemplo, tem buscado a matéria-prima no norte do País,
partilha uma saborosa receita de Lagosta Gratinada ao Molho de Champagne no final desta reportagem.
de onde já são adquiridos cargas fechadas de lagosta,
A lagosta pode ser servida gratinada, grelhada ou ao
suficientes para atender à demanda da casa, conta a
forno. Independente do tipo de prato, a chef ressalta a
chef de cozinha Carla Bencke. Hoje, a rede congrega
importância de se tomar todos os cuidados necessários
10 estabelicmentos no Estado, distribuído nas princi-
na conservação e no preparo da iguaria. O crustáceo é
pais cidades, como Florianópolis, Joinville, Blumenau,
mantido em câmara fria numa temperatura média de
Balneário Camboriú e Itajaí.
17 graus negativos e seu preparo requer atenção redo-
Cinco espécies de lagosta são encontradas no lito-
brada para que a lagosta seja servida ao ponto.
ral brasileiro, do Espírito Santo ao Amapá. Conforme
A recomendação mais indicada da casa para degus-
regulamentação do Ibama para proteção e sobrevi-
tar uma saborosa lagosta gratinada é com o acompa-
vência das espécies, o crustáceo só pode ser capturado
nhanamento de arroz e legumes, harmonizando per-
após ter se reproduzido ao menos uma vez.
feitamente com vinho branco. Um prato sofisticado
O cumprimento da regulamentação é essencial,
de dar água na boca.
Experiência Chef de cozinha há 22 anos, Carla se especializou no exterior na culinária alemã e também portuguesa, durante a formação em cozinha clássica e contemporânea. Da vasta experiência, a profissional já soma seis anos Fotos Daniel Zimmermann
à frente do Sapore Speciale. A rede de restaurantes conta com completo bufê no almoço e no jantar, pratos a la carte, Festival de Sopas, Festival de Fondue, Festival Oriental e Festival de Mignon.
Receita Preparo Lagosta Gratinada ao Molho de Champagne
Banhar a lagosta com água e limão.
(serve duas pessoas)
Após cozimento prévio da lagosta, colocá-la na água gelada para resfriamento ou branqueamento.
Ingredientes
Para fazer o molho, usar a manteiga e o azeite para
• 2 caudas de lagosta de 350 a 600 gramas;
refogar a cebola e o alho .
• 1 colher (sopa) de manteiga;
Após esse processo, juntar o espumante seco.
• 2 colheres (sopa) de azeite extra-virgem;
Em seguida, adicionar os camarões, os tomates e refo-
• 200 g de cebola;
gar por mais dois minutos.
• 1 dente de alho;
Depois, adicionar o molho bechamel, a nata, creme
• 300 g de camarão G tipo laguna;
de leite e o abacaxi.
• 2 tomates sem pele e sem semente;
Se o molho estiver ralo, adicionar 2 colheres (sopa) de
• 200 ml de molho bechamel;
farinha de trigo.
• 100 ml de nata;
Para finalizar o molho, acrescentar o coentro, a salsi-
• 100 ml de creme de leite;
nha, a pimenta e acertar o sal .
• 100 g de abacaxi enlatado e picado; • 100 ml espumante seco;
Finalização
• Coentro e salsinha picados a gosto;
Partir as caudas da lagosta ao meio, colocar o molho
• Sal e pimenta a gosto;
de espumante sobre cada metade da cauda, polvilhar
• Parmesão ralado ;
com parmesão e levar ao forno para gratinar por,
• 2 colheres (sopa) de farinha de trigo (se necessário).
aproximadamente, 7 minutos. Servir imediatamente. Acompanhamento: arroz, legumes e um bom vinho branco.
Fotografia
Foto vencedora do Salão de Fotografia de Teresina , em 2011
Arte documental Filho de cinegrafista, Diogo Ramos até se formou e atuou no Direito, mas a paixão pela fotografia falou mais alto
Fotos Diogo Ramos
Foto vencedora do New York Institute of Photography, em 2010
O
pai foi cinegrafista e documentarista nas décadas
vogado e iniciou 2011 como fotógrafo. Antes disso, porém,
de 1970 e 1980, daí o gosto, desde cedo, pela fo-
dedicou-se ao estudo da fotografia e à prática, mesmo por
tografia e pelo cinema. Contudo, Diogo Ramos
hobby, por um ano e meio.
traçou um caminho diferente até chegar à foto-
O trabalho, hoje já consolidado, se caracteriza pelo movi-
grafia profissional. Hoje, o fotógrafo de Balneário Camboriú
mento. “Como nasci e cresci rodeado de filmes, minha inspi-
coleciona importantes trabalhos, alguns dos quais lhe ren-
ração vem muito do cinema. Por isso, gosto quando consigo
deram conceituados prêmios no Brasil e no exterior. Vendo
imprimir alguma ideia de movimento na fotografia. Fico feliz
a fotografia como arte, Diogo contribuirá com seu trabalho
quando alguém me diz que sentiu como se a imagem estives-
nas páginas das revistas da DNA Editora. Esta reportagem
se viva, pois é exatamente isso que tento transmitir”.
mostra um pouco do trabalho do fotógrafo.
Como todo artista, Diogo presa pela liberdade de criar.
Mesmo considerando que o gosto pela fotografia estava no
Entre os diversos trabalhos que faz, considera a fotografia de
sangue, Diogo demorou um pouco a enveredar para a área.
moda a mais generosa com a criação. A fotografia publici-
Em 2007, formou-se em Direito e, logo em seguida, começou a
tária, segundo ele, também abre portas para a criatividade,
advogar. “Meu pai foi cinegrafista e documentarista e, depois,
se bem que em escala menor. Mas, quando o assunto é pai-
por muitos anos, teve videolocadora. Então, acredito que já
xão, o posto é ocupado pela fotografia documental. “Meu
venha daí meu gosto pela fotografia”. Em 2009, o advogado
grande sonho é produzir documentários, tanto em vídeo
resolveu comprar uma câmera para fotografar como hobby.
quanto em fotografia”, conta. Atualmente, ele dedica-se
Não demorou muito para o hobby tornar-se profissão.
apenas à fotografia, mas pretende, ainda este ano, começar
“Como eu advogava, mas não era feliz, revolvi fazer uma
a produzir vídeos curtos. “Serão vídeos autorais, sem a ideia
mudança abrupta”, conta. Diogo encerrou 2010 como ad-
de venda, por enquanto”, adianta.
Fotografia
A arte por trás das lentes Desde a invenção da fotografia, se teoriza sobre a ativi-
ídolo. Também é admirador do francês Henri Cartier-Bres-
dade: de um lado, aqueles que a consideram apenas técnica
son, pelo cuidado com a composição das imagens. Como
e, de outro, quem a veja como arte. Diogo está no segundo
Salgado e Bresson (já falecido) são ícones da fotografia do-
grupo, o que entende que o processo humano por trás das
cumental e autoral, para os trabalhos do dia a dia Diogo se
lentes transforma a fotografia em pura arte. “Obviamente,
inspira em diversos outros fotógrafos e diretores de cine-
são poucas as fotografias que têm status de arte no sentido
ma, como Quentin Tarantino. “Na fotografia, posso citar
de serem expostas e vendidas em galerias e leilões por pre-
Jacques Dekequer, David LaChapelle, Paco Peregrín, Klaus
ços exorbitantes, mas penso que toda fotografia é a criação
Mitteldorf, Daniel Aguilar e Fer Juaristi. Busco, nesses fo-
artística de alguém, por mais que seja um leigo na história
tógrafos, inspiração, mas sempre tomando o cuidado para
da arte”, sentencia.
que a minha fotografia tenha a minha assinatura pessoal, a
A desvalorização da fotografia como arte, analisa, está no
minha marca”.
fato de ser possível fazer mais que uma cópia de cada ima-
O bom trabalho de Diogo já lhe rendeu diversos prêmios. O
gem, perdendo-se o caráter de raridade e unicidade que tem
primeiro deles foi logo internacional: um concurso promovido
uma pintura ou uma escultura. Além de o processo fotográ-
pelo New York Institute of Photography (NYIP). Depois desse,
fico, para quem não o conhece, parecer ser mais simples do
entre os mais importantes, segundo o próprio fotógrafo, estão
que o de outras artes. “O que é uma inverdade, pois a fotogra-
do Salão de Fotografia de Teresina – foi o único premiado fora
fia é mais complexa do que se pensa”, garante Diogo.
do Piauí – e duas menções honrosas de um concurso promovido
E se o assunto é arte, ele vai buscar inspiração em gran-
pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Mais re-
des mestres da fotografia. Entre eles, o fotógrafo-documen-
centemente, foi premiado pelo Fearless Photographers, um dos
tarista brasileiro Sebastião Salgado, que considera o grande
mais concorridos da fotografia de casamento no mundo.
Fotos Diogo Ramos
Diogo por ele mesmo “Soa clichê, mas não acredito em resultado perfeito. O conceito de perfeição e mediocridade é muito particular, logo, o que pode ser perfeito pra mim, pode ser medíocre para outra pessoa. Todo trabalho que realizo, por mais que tenha o máximo de cuidado técnico, sempre pode ser melhorado de alguma forma. Sou muito crítico com o meu trabalho, mas penso que é exatamente isso que me faz querer sempre melhorar e atingir uma perfeição que sei que nunca vou encontrar. A busca dessa melhora e da perfeição inatingível é meu combustível, mas tenho que equilibrar com o bom senso para que também não acabe me frustrando por não atingir tal nível de perfeição. O segredo é ser feliz com o trabalho que realiza e, se estou feliz com a fotografia que faço no momento presente, então aí está a perfeição!”
Mercado Imobiliário
Todos querem Balneário Camboriú
Divulgação/FG Empreendimentos
Infraestrutura, lazer belezas naturais e empreendimentos de alto padrão fazem do município referência na hora de adquirir um imóvel
O
litoral
catarinense,
sobretudo,
Balneário
Camboriú, vem ganhando destaque nos últimos
quinte e a sofisticação necessários para consumidores exigentes e perfeccionistas”, salienta.
anos quando se fala em empreendimentos imo-
Segundo o gerente comercial, um novo empreendimen-
biliários de alto padrão. Em cinco anos, segun-
to de alto padrão precisa ser amplamente discutido. “No
do o gerente comercial da FG Empreendimentos, Evaldo
caso da FG, os empreendimentos têm seu valor agregado
Freygang Junior, constatou-se uma procura crescente por
pela localização, arrojo nas fachadas diferenciadas, espaço
esses empreendimentos, o que determinou o planejamento
calculado para cada cômodo com muito conforto, infra-
e a execução de novos projetos.
estrutura para automação, sustentabilidade, integração de
Os clientes que procuram Balneário Camboriú, pelo
ambientes, segurança, ampla área de lazer com espaços para
menos no caso da FG Empreendimentos, procuram apar-
toda família, acabamentos com materiais de primeiríssimo
tamentos de alto padrão para uso próprio. Na média, eles
padrão, busca pela excelência nos serviços e, acima de tudo,
têm entre 35 e 55 anos, são jovens empresários ou homens
foco na necessidade do cliente”.
de negócio experientes, com empresas já consolidadas no
Ele salienta que todas essas questões precisam ser consi-
mercado. Constituem, portanto, uma clientela exigente,
deradas de altíssima importância. É preciso ter a experiência
que não abre mão de conforto, praticidade, boa localização
necessária para compor projetos aliando todos os itens que
e tudo de melhor que a indústria imobiliária pode oferecer.
compõem um só empreendimento de alto padrão. Entre
Segundo Freygang Junior, Balneário Camboriú virou
eles está a automação, que deixou de ser diferencial para
referência nacional pelas possibilidades de lazer, entreteni-
tornar-se indispensável em todo empreendimento superior.
mento, moradia com segurança e infraestrutura diversifica-
A construtora de Balneário Camboriú aproveita o mer-
da em gastronomia e compras. Por isso, os olhos do País
cado aquecido e já programou uma série de lançamentos
se voltam para a cidade, o que aquece o mercado de apar-
para os próximos anos. “Neste último ano, entregamos três
tamentos de alto padrão. Além dos lançamentos, segundo
empreendimentos para o mercado, com mais de 90% das
ele a FG Empreendimentos contribui para divulgar ainda
unidades vendidas, o que demonstra a credibilidade e soli-
mais a cidade com a contratação da atriz Sharon Stone para
dez do grupo. Os nossos produtos alcançaram, nos últimos
divulgar a marca.
quatro anos, a incrível marca de 2,66% ao mês de valoriza-
“Com isso, a FG eleva a marca ao nível internacional e
ção (média até outubro de 2012). Esse fator proporciona a
consolida todo o litoral catarinense como uma das regiões
condição de passarmos a liderar o mercado em termos de
mais frequentadas e preferidas por celebridades nacionais
garantia, rentabilidade e segurança para cada real investido
e internacionais. Nossos empreendimentos possuem o re-
em nossos produtos”, ressalta Freygang Junior.
Evaldo Freygang Junior, 51 anos, é graduado em Economia pela Universidade Regional de Blumenau (Furb) e, atualmente, cursa MBA em Gestão Comercial pela FGV. Iniciou as atividades em Balneário Camboriú assessorando a criação e implantação do departamento Divulgação/FG Empreendimentos
comercial da FG Empreendimentos, a convite do diretor comercial José Antonio Roncáglio. Há seis anos, atua no ramo da construção civil de alto padrão.
Arquitetura
O mar como inspiração A vista deslumbrante da orla se integra com o apartamento projetado para aproveitar o que Balneário Camboriú tem de melhor
Diogo Ramos
Hall e áreas de uso comum do Sea’s Palace Residence
O
visual deslumbrante da orla de Balneário
O tom de madeira, uma forte tendência, com-
Cambroriú foi o ponto de partida e a ins-
bina com o silestone unsui das bancadas e o vidro
piração para a equipe da arquiteta Vanessa
dos armários faz a combinação perfeita de texturas,
Schmidt desenvolver o projeto de interior
tornado o ambiente ainda mais interessante e har-
de um apartamento do Sea’s Palace Residence, da FG
monizado com os demais ambientes da área social.
Empreendimentos, em Balneário Camboriú. Como
Em todos os espaços, Vanessa e equipe optaram
o imóvel ficaria a disposição para que os clientes co-
por cores claras, sóbrias, com alguns detalhes em co-
nhecessem melhor o residencial, foi imaginada uma
res vibrantes para dar vida e remeter ao típico apar-
família – casal e dois filhos – que mora em outra
tamento de praia. Os móveis foram projetados para
cidade e passa os fins de semana na praia, muitas
garantir praticidade e os móveis soltos foram esco-
vezes trazendo amigos.
lhidos com todo cuidado a fim de garantir conforto.
Por esse perfil, a área social recebeu aten-
Segundo a arquiteta, projeto tem linguagem con-
ção total para se integrar com a paisagem da orla.
temporânea que compõe com a arquitetura adotada
“Denominamos a sacada deste apartamento de
pela construtora. “Além disso, trabalhamos com mó-
‘Sacada Gourmet’, não só por estar unificada com
veis e cores que remetem ao clima e ao estilo leve da
a churrasqueira, mas, também, por ter total integra-
praia”, prossegue. O resultado é uma arquitetura de in-
ção com a área social”, conta Vanessa. O objetivo
teriores atemporal, moderna e atual, sem se prender a
da equipe foi fazer desse espaço o coração da casa.
modismos que podem cansar facilmente. Para valorizar
“Nele, o café da manhã pode ser degustado com vis-
ainda mais a vista para o mar, a equipe utilizou espelhos
ta para o mar”, salienta.
e cortinas que deixam a paisagem sempre à mostra.
Arquitetura
Suítes As suítes em tons mais claros garantem conforto aos membros da família e convidados. A suíte máster foi projetada toda em tons de branco – desde o tapete até o papel de parede –, reforçando o ar de aconchego. As portas dos guarda-roupas em espelhos ajudam a dar sensação de amplitude e iluminar os ambientes.
Cozinha Na cozinha, o projeto prima pela praticidade e amplituFotos Diogo Ramos
de do espaço. Por isso, foi mantida a circulação central, com os armários e equipamentos distribuídos contra as paredes. Apenas uma pequena bancada de vidro serve de apoio para um lanche rápido.
Salas A sala de estar integrada com a de jantar e com a sacada acaba servindo de apoio para receber os convidados. Os móveis foram projetados na cor café com leite a fim de compor com os demais espaços. Pequenas almofadas na cor vermelha levantam o astral do ambiente. Vanessa Schmidt é formada e pós graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Trabalhou durante 12 anos como coordenadora de arquitetura na FG Empreendimentos, cuidando de porto do desenvolvimento de projetos e execução de obras. Com o conhecimento adquirido, Vanessa montou a Blanc Concept Design, estúdio de arquitetura que dirige em Balneário Camboriú com foco em serviços exclusivos seus clientes.
Tecnologia
O conforto do lar ao alcance de um toque
Empreendimentos de padrão superior já aderiram à tendência da automação residencial
C
om apenas um toque é possível tornar o lar um reduto do conforto, bem estar, segurança e praticidade. Através da automação pode-se ter o controle integrado e remoto de toda a iluminação da casa, permitindo
a criação de estados pré-definidos das lâmpadas para ocasiões específicas (jantar, filme, festa), as diferentes cenas. A utilização de sensores para acionamento automático de persianas, banheiras, abertura de portão, irrigação do jardim, controle de área de lazer; ar condicionado e aquecimento, home teather, som ambiente e outras funções. Tudo isso pode ser controlado com um sistema eficiente, apropriado, econômico e de bom gosto. A essência de um projeto de automação é integrar as tecnologias disponíveis e manter a comunicação interativa programada conforme as necessidades e desejos do usuário. “Automação é você apertar um botão e deixar tudo acontecer”, descreve Roberto Vitoi Alves Ramalho, gerente de marketing e vendas da Syncrovision Áudio, Vídeo, Automação.
Fotos Diogo Ramos
A partir de um pequeno painel ou de acesso remoto, via equipamento mobile, é possível controlar as várias funções do apartamento
Definição do projeto Não há dificuldade para executar um projeto es-
total do Home Theater e das zonas de áudio, que
pecializado de automação quando a obra está ainda
podem ser espalhadas por todo ambiente da casa ou
na planta, dessa forma, a integração é facilitada, pois
apartamento, e controladas pelo smartphone, tablet
pode-se fazer a infraestrutura necessária para controlar
e painel. “Apenas um toque prepara as banheiras,
a casa inteira. Se a casa ou apartamento já está decora-
a iluminação, o ar-condicionado para toda casa te
do, há algumas limitações, mas, mesmo assim, ainda
recepcionar”, salienta.
é possível. Com o projeto em andamento fica mais
O mercado avançou muito e, hoje, a automação re-
difícil. É possível controlar algumas funções sem cabe-
sidencial não é mais um diferencial, tendo tornado-se
amento, mas, na maior parte, é necessário fazer uma
uma exigência. “Na maioria dos prédios de alto padrão
passagem de cabo até os locais que serão controlados.
a parte de automação é indispensável”. Tanto que os
“O ideal é definir o projeto na planta. Assim se
novos empreendimentos estão atentos a este mercado.
consegue, realmente, explorar toda a funcionalida-
“As construtoras já estão implantando a parte de auto-
de da automação”, diz Ramalho. Ele observa que é
mação nas áreas comuns dos prédios. É possível insta-
possível realizar todo o projeto de infraestrutura da
lar cinema automatizado, controle de acesso, controle
parte técnica sem interferir na questão de layout e
de bomba de água, zonas de áudio independentes em
também do cabeamento, extraindo o máximo de-
diversos ambientes: piscina, espaço gourmet, sala de
sempenho de cada componente do sistema.
jogos; tudo controlado pela automação”, observa.
Clientes de diferentes perfis procuram pela automa-
A procura é crescente no mundo todo. Conforme
ção residencial. Os jovens já estão acostumados com a
o centro de pesquisa americano NAHB, a previsão é
acessibilidade e controles de iPad, iPhone, Android, en-
que, em 2015, 70% dos imóveis residenciais novos
tão, há facilidade na adaptação com a tecnologia. Quem
possuam automação integrada. Esse crescimento
não pertence a essa geração digital pode demonstrar um
pode ser explicado pela faixa etária dos novos con-
pouco de receio no início por não ter familiaridade com
sumidores que entram no mercado, adquirindo,
a tecnologia, mas acaba se rendendo ao descobrir a co-
muitas vezes, o primeiro imóvel, e que convivem
modidade que a automação pode oferecer.
naturalmente com as novas tecnologias. Além disso,
Segundo Ramalho, entre as várias opções ofertadas, o mais procurado pelos clientes é o controle
empresas estão aderindo à automação integrada nas salas de reuniões.
Tecnologia Em Santa Catarina, o mercado também está em alta. Quem conhece os benefícios, se encanta. Existe procura, mesmo que seja para uma reforma ou apenas para controlar o home theater. “Já virou realidade”, reforça Ramalho. Ele aponta que o acesso à automação está muito mais fácil e com um projeto especializado é possível atingir vários níveis de investimento. Além disso, pode-se obter economia na automação residencial com a dimerização das lâmpadas. “Se você dimerizar 10%, o olho humano não consegue perceber a diferença e, com isso, você consegue duplicar a vida útil da lâmpada. Há locais com automação que há cinco anos não trocam uma lâmpada”, garante. Com as tecnologias atuais dos smartphones, notebooks e tablets, é possível, além de controlar os equipamentos em casa, monitorar a central de alarme e câmeras de uma residência a distância, sem nenhuma dificuldade. “É possível estar em outro País e controlar a residência, ter acesso as câmeras de segurança, abrir e fechar cortinas, ligar o ar-condicionado um pouco antes de chegar em casa. A tendência é cada vez mais as pessoas aderirem a este estilo de vida”, acredita.
Ambientes de qualidade
Roberto Vitoi Alves
Criada para atender aos clientes com toda capacidade e tecnologia, a Syncrovision está no mer-
Ramalho, 25 anos, cursa
cado há mais de 10 anos com técnicos altamente qualificados, garantindo assistência técnica e
o oitavo semestre de
suporte de renomadas marcas. Em busca de melhor desempenho, também comercializa as prin-
Publicidade e Propaganda,
cipais marcas de áudio, vídeo e automação. A perfeita integração desses equipamentos, através de
na Universidade Regional
um projeto especializado, resulta num sistema de altíssima qualidade, proporcionando ambientes envolventes, sofisticados e completos.
de Blumenau (Furb). Trabalha há cinco anos
Os projetos apresentados pela Syncrovision seguem rígidos padrões internacionais de ins-
na Syncrovision, onde
talação. A empresa atende Blumenau, onde fica a sede, região do Vale do Itajaí e litoral. Possui,
exerce o cargo de gerente de marketing e vendas.
Fotos Diogo Ramos
ainda, escritório em Balneário Camboriú, com showroom.
Entre as facilidades que a automação residencial oferece, estão o controle da climatização, da iluminação e segurança, como o travamento automático das portas
O mundo quer saber mais da sua empresa folheando.
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