Anais do 33o Simpósio Nacional de Educação Física de 2014 - ESEF/UFPel

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ANAIS DO 33º SIMPÓSIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ISSN: 2177-6741 ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 5 a 7 de novembro de 2014 Pelotas, RS Editores: Aírton J. Rombaldi, Marlos R. Domingues, Fabrício B. Del Vecchio

Realização:

Apoio:


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 5 a 7 de novembro de 2014 Pelotas, RS

ANAIS DO 33º SIMPÓSIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ISSN: 2177-6741

Editores: Aírton José Rombaldi Marlos Rordrigues Domingues Fabrício Boscolo Del Vecchio


Ficha catalográfica Dados de catalogação Internacional na fonte: (Bibliotecária Patrícia de Borba Pereira CRB10/1487)

S612

Simpósio Nacional de Educação Física, 33 : 2014 : Pelotas Simpósio Nacional de Educação Física :educação física: esporte e suas tecnologias. (Anais... XXXIII) / Aírton J. Rombaldi; Marlos R. Domingues;, Fabrício B. Del Vecchio, editores. – Pelotas: ESEF : UFPEL, 2014. Inclui trabalhos completos. Pelotas 5 a 7 de novembro ISSN 2177-6741 1.Educação física 2.Tecnologias. Título II, Rombaldi, Airton J. III Domingues, Marlos IV Del Vecchio, Fabricio B. CDD 796

Capa: Paula Weber e Fabrício Boscolo Del Vecchio


33º Simpósio Nacional de Educação Física

Comissão Organizadora: Prof. Dr. Fabrício Boscolo Del Vecchio (coordenação geral) Profa. Dra. Fernanda S Teixeira (Coordenadora de Colegiado de Cursos) Prof. Dr. Felipe F Reichert (Chefe do Departamento de Ginástica e Saúde) Profa. Dra. Cristine Alberton (Chefe do Departamento de Desportos) Prof. Dr. Mário Renato Azevedo Júnior (vice-diretor da ESEF/UFPel) Prof. Dr. Alexandre Carriconde Marques (diretor da ESEF/UFPel)

Comissão de Secretaria Profa. Dra. Fernanda de Souza Teixeira Comissão de Logística e Infraestrutura Coordenação: Prof. Dr. Mário Renato Azevedo Júnior Comissão de Transportes, Hospedagens e Alimentação Prof. Dr. Alexandre Carriconde Marques Comissão de Divulgação Prof. Dr. Fabrício Boscolo Del Vecchio Profa. Dra. Cristine Alberton Prof. Dr. Marlos Rodrigues Domingues Comissão de Cultura Profa. Ms. Nicole Gomes Gonzales Profa. Dra. Maria Helena Klee Oehlschlaeger Comissão de Recepção Profa. Dra. Stephanie Santana Pinto


Comissão Científica Coordenadores: Marlos Rodrigues Domingues Airton José Rombaldi Assessoria técnica: Adriana Akemi Takahashi Dourado Revisores: Adriana Schüller Cavalli Airton José Rombaldi Alexandre Carriconde Marques Eduardo Merino Fernando Carlos Vinholes Siqueira Flávio Medeiros Pereira Francisco José Pereira Tavares José Francisco Gomes Schild Luiz Carlos Rigo Luiz Fernando Camargo Veronez Marcelo Oliveira Cavalli Marcelo Cozzensa da Silva Márcio Xavier Bonorino Figueiredo Mariângela da Rosa Afonso Marlos Rodrigues Domingues Rosi Méri Silva Stephanie Santana Pinto Volmar Geraldo Nunes


Flaviana Silvino, Berenice de Mattos Medina, Leila Cristiane Finoqueto A IDENTIZAÇÃO DOCENTE DE UM PROFESSOR INICIANTE EM UMA ESCOLA DE UMA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CRICIÚMA, SC Camila da Rosa Medeiros, Jéssica S. Frasson, Victor Julierme Santos da Conceição INFRAESTRUTURA ESCOLAR: ESPAÇO FÍSICO, MATERIAIS E INSTALAÇÕES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Cleiton Amaral, Andressa Aita Ivo, Bhianca Conterato Patias e Elizara Carolina Marin A VIOLÊNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASOS COM PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA E COORDENADORES PEDAGÓGICOS EM REDE PÚBLICA DE ENSINO Tiago L. P. Alvariza, Francisco J. P. Tavares, Cárin G. Teixeira, Maurício B. Razeira PARTICIPAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: FATORES DE (DES) MOTIVAÇÃO DOS ESTUDANTES DE ENSINO MÉDIO EM UMA ESCOLA DE PELOTAS-RS Tarcila Oliveira Krüger, Luiz Fernando Camargo Veronez A SIGNIFICÂNCIA DAS ATIVIDADES DO PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA OPINIÃO DE ALUNOS DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO Douglas Nunes P. da Mata, Lucas de Freitas da Silva, Mariângela da Rosa Afonso A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA PÚBLICA: UM DIAGNÓSTICO DA REALIDADE Lucélia R. Barbosa da Silva, Vanessa de L. Nunes, Pedro de Carvalho Santos, Bibiana Matte, Ernanda Oliveira Garcia, Lovane Maria Lemos, Luiz F. Camargo Veronez Resumos A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES-TREINADORES ACERCA DAS ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM PROFISSIONAL NO CONTEXTO ACADÊMICO Michel Milistetd; Juarez Vieira do Nascimento CARACTERÍSTICAS DAS DISSERTAÇÕES PRODUZIDAS NO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFPel Adriana Akemi Takahashi Dourado, Werner de Andrade Müller, Andrea Wendt Böhm, Marlos Rodrigues Domingues MOTIVAÇÃO INICIAL PARA A PROFISSÃO DOCENTE DE DISCENTES EM EDUCAÇÃO FÍSICA Marcio Alessandro Cossio Baez, Claus Dieter Stobäus, Vinícius Martins Farias ANÁLISE ANTROPOMÉTRICA DE BACKS E FORWARDS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE RUGBY SUB 18 Afonso Larruscaim Cauduro, Luelen P. Carpes, Marcelo da S. Cardoso, Gabriel G. Bergmann, Eraldo dos S. Pinheiro RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROJETO NOVOS TALENTOS/UNIPAMPA - SUBÁREA EDUCAÇÃO FÍSICA NO EMEF ELVIRA CERATTI – CAIC Tatiane M. da Costa e Silva, Lidiele R. Bueno, Diego de M. Noronha, Afonso L. Cauduro, Luelen P. Carpes, Augusto J. C. Fidelis, Marcule do C. Rodrigues, Francisco S. F. de Azevedo, Daiana C. F. Nogueira, Marta I. C. M. da Silveira AS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM PARA FORMAÇÃO DOS TREINADORES EXPERTS DE SUCESSO Alexandre Vinícius Bobato Tozetto, Larissa Rafaela Galatti, Michel Milistetd, Otávio Baggiotto Bettega EFEITOS DO TREINAMENTO COMBINADO NO MEIO AQUÁTICO SOBRE A QUALIDADE MUSCULAR DE MULHERES JOVENS E PÓS-MENOPÁUSICAS Bruno Brasil da Costa, Cristine Lima Alberton, Eduardo Lusa Cadore, Régis Radaelli, Ronei Silveira Pinto, Rodrigo Ferrari, Luiz Fernando Martins Kruel, Stephanie Santana Pinto ATIVIDADE FÍSICA MENSURADA POR ACELEROMETRIA EM ADULTOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: DESCRIÇÃO E FATORES ASSOCIADOS Rafael Barbosa Porcellis da Silva, Alexandre Carriconde Marques, Felipe Fossati Reichert PROJETO UBS+ATIVA: INFLUÊNCIA DO ACONSELHAMENTO SOBRE ATIVIDADE FÍSICA NA ADESÃO ÀS AULAS COLETIVAS OU ATENDIMENTO AMBULATORIAL Angélica Milech, Adriana Prestes Dias, Fernando Carlos Vinholes Siqueira, Leony Morgana Galliano RELATO DE EXPERIÊNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NÃO ESCOLAR Juliana Costa Mattos, Leandro Corrêa Quadro EFEITO DA PARTICIPAÇÃO NO GRUPO DE ATIVIDADE FÍSICA ORIENTADA (GAFO) DO PROJETO UBS+ATIVA SEGUNDO A PERCEPÇÃO DOS PARTICIPANTES Augusto Guastucci Weege; Thamires Lorenzet Seus; Indiára Alexandra Vilela da Silva; Fernando Vinholes Siqueira TEMPO GASTO SENTADO DE PROFESSORES DA CIDADE DE MORRO REDONDO/RS Vítor Häfele, Marcelo Cozzensa da Silva GÊNERO: CONSTRUÇÃO DA CULTURA CORPORAL NAS SÉRIES INICIAIS Dagner Machado Cardozo, Francisco José Pereira Tavares ESCLEROSE MÚLTIPLA E QUALIDADE DE VIDA Camila Normey de Mello, Juliana da Costa, Rodrigo Pereira Figueiredo, Fernanda de Souza Teixeira RESPOSTAS DA SUPLEMENTAÇÃO COM BEBIDA CARBOIDRATADA DURANTE ESFORÇO PROGRESSIVO INTERMITENTE


Francine de Freitas Irigon, Alaíde Penteado Pacheco Costa, Victor Silveira Coswig COMO SE MANTER ATIVO APÓS ENCERRAMENTO DO CICLO ESCOLAR? Patrícia da Rosa Louzada da Silva, Fabiana Montiel FINALIDADES EDUCACIONAIS DO ESPORTE NAS AULAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Andressa Ceni Lopes, Rogério da Cunha Voser A IMAGEM CORPORAL DE ADOLESCENTES DE PELOTAS/RS: CONSIDERANDO A INFLUÊNCIA MIDIÁTICA E SOCIAL Nikolas Victoria Martins de Martins, Marcelo Olivera Cavalli ATUAÇÃO DO PIBID NO INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ASSIS BRASIL: UM ESTUDO DE CASO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO FÍSICA Leon F. Cibeira; Alisane K. de S. Machado; Leticia F. Rodrigues; Wagner S. Ratunde; Mariangela da R. Afonso EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE A RESISTÊNCIA MUSCULAR DE PESSOAS COM DOENÇA DE PARKINSON Juliana Vara da Costa, Camila Normey de Mello, Daiana Carvalho Borges, Fernanda de Souza Teixeira EFEITOS DA MANIPULAÇÃO DA ORDEM DO TREINAMENTO CONCORRENTE NA HIDROGINÁSTICA SOBRE A HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO EM MULHERES JOVENS Hector Kerchirne Ferreira, Cristine Lima Alberton, Douglas Guerreiro dos Santos Rau, Stephanie Santana Pinto A COMPARAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO FATOR LOCAL ENTRE OS JOGOS DO CAMPEONATO GAÚCHO DA SÉRIE A E DA DIVISÃO DE ACESSO NOS ANOS DE 2000 A 2013 João G. Mattos Giusti, Paulo S. Lobato Leivas, Elásio S. de Farias, Patrícia Eloi Gomes Voser, Rogério da C. Voser A INFLUÊNCIA DO FATOR LOCAL NOS JOGOS DO CAMPEONATO GAÚCHO DA DIVISÃO DE ACESSO NOS ANOS DE 2000 A 2013 Rogério da C. Voser, Paulo S. Lobato Leivas, Elásio S. de Farias, Patrícia Eloi Gomes Voser, João G. Mattos Giusti EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO FÍSICO NA EPILEPSIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA César Augusto Häfele, Matheus Pintanel Freitas, Airton José Rombaldi CORRELAÇÃO ENTRE POTENCIA DE MEMBROS SUPERIORES E TEMPO DE PROVA EM VELOCISTAS Rodolfo S. da Rosa, Edison R. de Souza, Nathalia C. Matos, Patrícia dos A. Souza, Ana F. Backes, Amanda G. Tâmbara TENDÊNCIA TEMPORAL DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NO LAZER NA CIDADE DE PORTO ALEGRE, BRASIL, 2006-2012 Alex Sander Souza de Souza; Shana Ginar da Silva; Gregore Iven Mielke; Pedro Curi Hallal LEVANTAMENTO DO HISTÓRICO DE ATIVIDADE FÍSICA EM PACIENTES DEPRESSIVOS INTERNADOS EM CLÍNICAS NA CIDADE DE PELOTAS Nelson Luiz de Lima Iahnke RESPOSTAS CINEMÁTICAS DE UM EXERCÍCIO DE HIDROGINÁSTICA EXECUTADO EM DIFERENTES CADÊNCIAS COM E SEM EQUIPAMENTO Mauricio Augusto Zagula, Cristine Lima Alberton, Mariana Ribeiro Silva, Eduardo Lusa Cadore, Marcus Peikriszwili Tartaruga, Luiz Fernando Martins Kruel, Stephanie Santana Pinto A INFLUÊNCIA DAS RELAÇÕES SOCIAIS DOS ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA – CAMPUS URUGUAIANA NA SUA PRATICA ESPORTIVA Ariadna Ramos Boldori, Eraldo dos Santos Pinheiro PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA ‘EM FORMAÇÃO’: REFLEXÕES A PARTIR DO PROGRAMA INTEGRADO DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID)/URI-CAMPUS SANTIAGO Marcelo Lunardi; Evelize Dorneles Minuzzi; Angela Bortoli Jahn INVESTIGAÇÃO DOS NÍVEIS DE ANSIEDADE-ESTADO DOS (AS) BAILARINOS (AS) PARTICIPANTES DO 18ª SANTA MARIA EM DANÇA NA CATEGORIA ADULTO Danusa Miller de Freitas A METODOLOGIA CRITICO-SUPERADORA NO ENSINO DA DANÇA NO CONTEXTO DA DEFICIÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Ramon Assis Souza, Alisson Ramos, Josley Viana ANÁLISE TÉCNICA DE UMA EQUIPE DE FUTSAL ATRAVÉS DE SCOUTS: FINALIZAÇÕES E GOLS Rafael Godoy, Luciano Quadros, Marília Braga, Vinícius Martins Farias, Eraldo dos Santos Pinheiro PROJETO UBS+ATIVA: PREVALÊNCIA DE MORBIDADES E DORES OSTEOMUSCULARES EM PACIENTES ATENDIDOS PELO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA Bruno Iorio, Vítor Häfele, Leony Morgana Galliano, Fernando Carlos Vinholes Siqueira A MODALIDADE DE HÓQUEI NO CONTEXTO ESCOLAR: EXPERIÊNCIAS DE ENGAJAMENTO À PRÁTICA ESPORTIVA Anelise Mieres, Mateus David Finco, Daniel Finco AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSAS ATIVAS


Graciele Ferreira de Ferreira, Isabel Clasen Lorenzet, Moema Chatkin COMPARAÇÃO ENTRE PERCENTUAL DE GORDURA E RELAÇÃO CINTURA QUADRIL EM FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Lívia Lese, Luciane Sanchotene Etchepare Daronco, Edineia de Brito COMPARAÇÃO ENTRE O VO2MÁX ESTIMADO A PARTIR DE TESTES EM CAMPO E ESTEIRA Lincoln Bender, Franciely Lima, Rodrigo Soares; Rodrigo Silveira; Victor Coswig PREVALÊNCIA DE ATIVIDADE FÍSICA E OBESIDADE EM ESCOLARES Stefani Xavier Pires, Andreza Moreira, Márcio Botelho Peixoto, Victor Silveira Coswig MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES Jayne Santos Leite, Indiára Alexandra Vilela da Silva, Márcio Botelho Peixoto, Thiago Terra Borges PREVALÊNCIA DE ATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM ESCOLARES DE PELOTAS Indiára Alexandra Vilela da Silva, Jayne Santos Leite, Márcio Botelho Peixoto, Thiago Torres Borges COMPORTAMENTOS DE RISCO RELACIONADOS À SAÚDE EM ADOLESCENTES ESCOLARES DA ZONA RURAL Samuel Völz Lopes, Marcelo Cozzensa da Silva CORRELAÇÃO ENTRE POTÊNCIA DE MEMBROS INFERIORES, VELOCIDADE DE ACELERAÇÃO E AGILIDADE EM ESCOLARES DA CIDADE DE URUGUAIANA/RS Juliana Alves dos Santos, Mariele da Silva Hernandez, Diana Tonellotto Jalowitzhi, Amanda Machado Teixeira, Gabriel Gustavo Bergmann, Eraldo dos Santos Pinheiro ESCORE DO ÍNDICE DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM USUÁRIOS DO SUS ALUNOS DE PROGRAMA DE REABILITAÇÃO FÍSICA Bruno E. Botelho Xavier, Manoela M. Oliz, Fernanda de Souza Leal, Michele Z. de Mattos, Leandro Q. Corrêa ESPORTE E LAZER COMO MEIO DE PROMOÇÃO DE SAÚDE ATRAVÉS DO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO UNIVERSITÁRIO – UFSM Daniele Kopp, Simone Neiva Milbradt, Matheus F. Saldanha Filho OS ESPAÇOS PARA A PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UM ESTUDO EM ESCOLAS DO SUL DO RIO GRANDE SUL Edison Duarte Coelho, Mario Renato Azevedo Júnior SOBREPESO E OBESIDADE EM ESCOLARES: DIFERENÇAS ENTRE GÊNEROS Maurício Pedroso Malinski, Rogério da Cunha Voser AS CONTRIBUIÇÕES DO GRUPESF NA FORMAÇÃO INICIAL DE FUTUROS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA Daniela da S. Rodrigues, Luciana T. G. Avila, Fernanda F. Bastos, Joubert Caldeira, Lucas de F. da Silva, Lucas San Martins, Patrícia M. da Silva, Rayr F. Del Ponte, Thiago C. Lopes, Misael A. da Cunha INSTRUÇÃO E AQUISIÇÃO DE HABILIDADES MOTORAS Eurico B. dos Santos; Mateus C. Silveira; Cesar V. Marques Filho; Marta C. Rodrigues da Silva; Chane B. Benetti; Juliana A. Mortari; Diozer D. da Silva; Lucas Carneiro; Fábio S. Flôres; Juliana Izabel Katzer; Sara Teresinha Corazza PRÁTICA DOCENTE EM EDUCAÇÃO FÍSICA E O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA Ivan B. de Oliveira, Betina G. Boetege, Matheus da S. F. Nunes, Elaine F. Tonini, Yuri R. S. Rodrigues, Flávio M. Pereira O ENTENDIMENTO DA PRÁTICA DE LAZER DOS BENEFICIADOS DO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO UNIVERSITÁRIO – UFSM Andressa Hartmann, Simone Neiva Milbradt, Monica Possebon PERFIL DOS FREQUENTADORES DAS ACADEMIAS DE GINÁSTICA DA CIDADE DE CANGUÇU/RS Guilherme da Fonseca Vilela, Airton José Rombaldi Júnior PROJETO UBS+ATIVA: PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS EM PACIENTES ATENDIDOS POR PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Graziane Pereira da Silva, Juliana Quadros Santos Rocha, Leony M. Galliano, Fernando Carlos Vinholes Siqueira O ATLETISMO COMO UMA FERRAMENTA PEDAGÓGICA PARA PROMOVER O CONHECIMENTO ATRAVÉS DA METODOLOGIA CRITICO-SUPERADORA Alisson Ramos Da Silva, Ramon Assis Souza, Mayllena Joanne Fernandes de Carvalho SISTEMAS DE JOGO UTILIZADOS POR EQUIPES ESCOLARES DE FUTSAL FEMININO NA COMPETIÇÃO DOS JOGOS ESCOLARES DO RIO GRANDE DO SUL (JERGS) Marcos Vinícius Pereira da Silva, Rogério da Cunha Voser MUNICÍPIO DE RIO GRANDE/RS: EDUCADOR FÍSICO NO CRAS Natália Silveira Antunes JOGOS DE OPOSIÇÃO NA ESCOLA: UMA POSSÍVEL ABORDAGEM DA LUTA EM CONSTRUÇÃO


Juliano Ewerling dos Santos, Camila Angelo da Costa, Catia Jaqueline Corrêa Rosa, Claiton Rodrigo Nunes, Everson Jaques Vargas, Luciana Lunkes, Maria Raquel Severo Marinho Rubaski, Viviane Silveira Bermudez VOLEIBOL: UMA PROPOSTA DE SAÚDE E LAZER PROPORCIONADA PELO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO UNIVERSITÁRIO – UFSM Laura Da Cas Prade, Paula Fernanda Meinertz, Simone Neiva Milbradt OBJETIVOS INICIAIS NA MODALIDADE MUSCULAÇÃO EM UMA ACADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE PELOTAS-RS Filipe da Silva Gonçalves, Marcelo Olivera Cavalli INSTRUMENTOS CIENTÍFICOS PARA PESQUISA DA QUALIDADE DE VIDA EM ESCLEROSE MÚLTIPLA Matheus Gonçalves Crochemore, Angélica Vilela Lessa, Fernanda de Souza Teixeira INTERVENÇÃO PRECOCE NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DE DOWN Angélica Vilela Lessa, Matheus Gonçalves Crochemore, Fernanda de Souza Teixeira EQUILÍBRIO EM BAILARINOS: O QUE VEM SENDO ESTUDADO? Anielle Conceição Lemos DANÇA DE SALÃO: PALCO DE NOVAS POSSIBILIDADES PARA AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Larissa Zanetti Theil, Gabriel Cunha, Louize Pagel Leitzke, Gicele Karini da Cunha, Alessandra Reis da Silva PRÁTICAS PEDAGOGICAS E ESTAGIOS SUPERVISIONADOS: (IN) DEFINIÇÕES METODOLOGICAS Marcos Santana Dias, Nayara Alves Severo VARIÁVEIS DETERMINANTES PARA O NÚMERO DE VITÓRIAS E DERROTAS DAS EQUIPES DAS SÉRIES A E B DO CAMPEONATO BRASILEIRO 2013 Vinícius Martins Farias, Márcio Cossio Baez, Eraldo dos Santos Pinheiro EFEITOS DO AUMENTO DA EXPECTATIVA PARA A PERFORMANCE NA APRENDIZAGEM DE UMA TAREFA DE EQUILÍBRIO DINÂMICO EM IDOSAS Priscila Lopes Cardozo, Suzete Chiviacowsky FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM PARTICIPANTES DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS ORIENTADO Chane B. Benetti, Eurico B. dos Santos, Juliana A. Mortari, Cesar V. M. Filho, Daniele Kopp, Daniela L. dos Santos COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS HEMODINÂMICAS ENTRE EXERCÍCIOS CONTÍNUOS E INTERMITENTES Sabrina Nadarkiewicz de Oliveira Cardoso, Nícolas Amaral Rodrigues, Victor Silveira Coswig PROFISSIONALIZAÇÃO NO FUTEBOL E ESCOLARIZAÇÃO: UMA ANÁLISE QUALITATIVA DE ALUNOSATLETAS RESIDENTES EM UM CLUBE DE FUTEBOL DE PELOTAS/RS Magaiver Freitas de Oliveira, Marcelo Olivera Cavalli, Yuri Salenave Ribeiro EFEITOS DO ESTEREÓTIPO DE GÊNERO NA APRENDIZAGEM DE UMA TAREFA DE DRIBLE DO FUTEBOL EM CRIANÇAS Natália Maass Harter, Suzete Chiviacowsky, Priscila Lopes Cardozo, Anderson Fernandes COMPARAÇÕES E CARACTERIZAÇÕES DO TEMPO TOTAL DE ESFORÇO EM LUTAS DE ARTES MARCIAIS MISTAS (MMA) EM FUNÇÃO DO RESULTADO Bianca Miarka; Fabrício Boscolo Del Vecchio O ENSINO DA DANÇA NA PERSPECTIVA DA PEDAGOGIA HISTÓRICOCRÍTICA Thiago Batista do Livramento, Mayllena Joanne Fernandes de Carvalho ESPORTE ADAPTADO: OPORTUNIZANDO EXPERIÊNCIA DE PRÁTICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Amanda Guedes Tambara, Roberta Marostega Feck, Tuany Chiappa de Lacerda, Luciana Erina Palma ANÁLISE NEUROMOTORA DE BACKS E FORWARDS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE RUGBY SUB 18 Luelen P. Carpes, Afonso L. Cauduro, Marcelo da S. Cardoso, Gabriel G. Bergmann, Eraldo dos S. Pinheiro OS PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ANALÍTICO - SINTÉTICO E GLOBAL - FUNCIONAL EM ESCOLINHAS DE FUTSAL NA CIDADE DE PELOTAS – RS Roger Quevedo Peres, Francisco José Pereira Tavares, Maurício Berndt Razeira, Cárin Gomes Teixeira


ANAIS DO 33º SIMPÓSIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESEF/UFPel, 5 a 7 de novembro de 2014, Pelotas, RS Editores: Aírton J. Rombaldi, Marlos R. Domingues, Fabrício B. Del Vecchio

Resumos

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A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES-TREINADORES ACERCA DAS ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM PROFISSIONAL NO CONTEXTO ACADÊMICO Michel Milistetd1,2; Juarez Vieira do Nascimento2. 1) Universidade Estadual do Centro-Oeste; 2) Universidade Federal de Santa Catarina. E-mail: michel_canhoto@hotmail.com INTRODUÇÃO: A aprendizagem profissional de treinadores esportivos é um processo continuo que ocorre ao longo da carreira e se desenvolve por diferentes vias (Trudel et al., 2013). Todavia, diferentemente de outros países, a formação inicial em Educação Física é exigida para aqueles que pretendem se tornar treinadores no Brasil. OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo foi analisar a percepção de estudantestreinadores acerca das atividades de aprendizagem desenvolvidas nos cursos de bacharelado em Educação Física. METODOLOGIA: Participaram do estudo de caso 12 estudantes com intenção em se tornarem treinadores esportivos, pertencentes a última fase de um curso de bacharelado em Educação Física em uma IES pública da Região Sul do Brasil. Após a transcrição integral das entrevistas, os dados emergentes foram interpretados com base na visão geral de aprendizagem (Moon, 2004) em quatro atividades centrais: Aulas Teórico-Práticas; Práticas Pedagógicas Curriculares (PPC); Estágio Curricular; Atividades Acadêmico-CientíficoCulturais (AACC). RESULTADOS: Apesar dos participantes considerarem relevantes os conteúdos e atividades desenvolvidos nas aulas teórico-práticas e nas PPC, para favorecerem o desenvolvimento da base de conhecimento profissional (Gilbert e Côté, 2013), a forma com que essas estratégias foram abordadas ao longo do curso foi criticada, principalmente pelos níveis superficiais de aprendizagem proporcionada na preparação de futuros treinadores esportivos (Moon, 2004). Por outro lado, o estágio curricular e as AACC pareceram contribuir para uma aprendizagem mais profunda, compreendendo momentos de experimentação prática, planejamento e intervenção, desenvolvimento da comunicação, responsabilidades e reflexão. CONCLUSÕES: As atividades experienciais contextualizadas parecem contribuir para a aprendizagem mais significativa dos futuros treinadores. As evidências encontradas demonstram a importância de promover, ao longo da formação inicial, ambientes de aprendizagem nos quais os futuros treinadores se deparem com sua realidade prática, no sentido de desenvolver não apenas conhecimentos profissionais, mas também capacidades interpessoais e intrapessoais, imprescindíveis à intervenção em contextos esportivos. PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem profissional, Treinadores, Formação inicial.

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CARACTERÍSTICAS DAS DISSERTAÇÕES PRODUZIDAS NO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFPel Adriana Akemi Takahashi Dourado1, Werner de Andrade Müller1, Andrea Wendt Böhm2, Marlos Rodrigues Domingues³ 1) Bolsista CAPES do Programa de Pós-Graduação em Educação Física/UFPel; 2) Bolsista CAPES do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia/UFPel; 3) Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Física/UFPel E-mail: aakemi@gmail.com INTRODUÇÃO: O Programa de Pós-Graduação em Educação Física (PPG-EF) da Universidade Federal de Pelotas possui curso de especialização, mestrado e doutorado. O curso de mestrado iniciou em 2007, titulando sua primeira turma em 2009. Próximo de completar uma década e já tendo formado mais de 100 mestres em 5 turmas, cabe descrever o perfil da produção deste Programa, uma vez que a pós-graduação brasileira é responsável pela maior parte do conhecimento científico produzido no país. OBJETIVO: Descrever o perfil das dissertações apresentadas ao PPG-EF até o ano de 2013. METODOLOGIA: Estudo descritivo, transversal, de base documental. Foi realizada a busca das dissertações na página do PPG-EF. Em seguida, foram lidos os resumos e o restante das seções dos documentos, quando necessário. As dissertações foram classificadas quanto à área de conhecimento (saúde, desempenho/aptidão física, formação e trabalho, aprendizagem motora, estudos socioculturais, e outros), tipo de estudo (qualitativo ou quantitativo) e ano de defesa. RESULTADOS: Foram localizadas 111 dissertações defendidas entre 2009 e 2013. O número de defesas anuais praticamente triplicou neste período. As áreas que detêm maior quantidade de defesas são: Saúde (37,8%), Estudos Socioculturais (19,8%) e Formação e trabalho (18,9%). A linha Aprendizagem Motora pode ser considerada a mais estável ao longo do período analisado em relação à proporção de dissertações. Em 2009, a maioria dos estudos eram de cunho qualitativo (61,5%). Entretanto, a partir de 2010, a predominância das pesquisas quantitativas é destacada, avançando de 52,2% para 79,4% em 2013. Ao considerar toda produção do Programa, quase 2/3 do material produzido até 2013 é de enfoque quantitativo. CONCLUSÕES: É percebido significativo acréscimo no número de defesas apresentadas pelo PPG-EF ao longo do período analisado. Houve uma inversão quanto ao cunho das pesquisas realizadas no curso, do enfoque qualitativo para o quantitativo. PALAVRAS-CHAVE: Educação Física; Dissertações Acadêmicas; Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico

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MOTIVAÇÃO INICIAL PARA A PROFISSÃO DOCENTE DE DISCENTES EM EDUCAÇÃO FÍSICA Marcio Alessandro Cossio Baez1, Claus Dieter Stobäus, Vinícius Martins Farias2 1) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; 2) Universidade Federal do Pampa E-mail: marciocossiobaez@hotmail.com

INTRODUÇÃO: O processo de formação de professores é uma área de estudo em evidência especialmente quando nos deparamos com leituras pertinentes da área que abordam a grande influência da formação inicial para o desenvolvimento de competência e motivação para o bem-estar. OBJETIVOS: O presente estudo tem por objetivo avaliar a motivação inicial a docência por parte de licenciandos no seu processo de formação inicial. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 34 acadêmicos de Educação Física da UNIPAMPA. Utilizou-se questionário com questões relacionadas a Motivação Inicial. As respostas de cada questão do questionário foram expressas em números reais, onde foram calculadas as médias e o desvio padrão utilizando o programa estatístico SPSS. RESULTADOS: Os resultados da motivação inicial para o exercício da docência, nas questões relacionadas à influência positiva na escolha da profissão docente, foram de 26,77 de média com DP(±4,22). No modelo de formação educacional, considerando relevantes as ações de formação, em especial no decorrer do curso, obteve-se 59,12 de média com DP(±8,26). Sobre os resultados profissionais prévios, aponta-se sucessos no desenvolvimento de competências profissionais para saber lidar com as situações que ocorrem na sala de aula com resultado de 54,37 com DP(±13,32). Quanto à avaliação sobre os aspectos de apoio no estágio a realização de objetivos quanto ao bom relacionamento com os alunos contribuir para a formação plena dos alunos, com média de 29,66 com DP(±4,20). CONCLUSÕES: Trabalhos nestas perspectivas acerca de ações para o bem-estar do futuro potencial docente, deve receber mais estudos e fomentar ações muito mais profundas, no sentido do incremento de sua motivação para o exercício da docência. É importante que se leve em consideração que o presente estudo, avaliou a motivação de licenciandos em um determinado contexto formativo, sendo o mesmo determinante nos resultados. PALAVRAS-CHAVE: Motivação, Docentes e Discentes, Educação Física.

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ANÁLISE ANTROPOMÉTRICA DE BACKS E FORWARDS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE RUGBY SUB 18 Afonso Larruscaim Cauduro¹, Luelen Pereira Carpes1, Marcelo da Silva Cardoso², Gabriel Gustavo Bergmann¹, Eraldo dos Santos Pinheiro¹ 1) Universidade Federal do Pampa – Grupo de Estudos em Esportes; 2) Universidade Federal do Rio Grande do Sul E-mail: afonsocauduro@hotmail.com

INTRODUÇÃO: O rugby é um esporte coletivo de alta intensidade muito popular em países de colonização inglesa em ascensão no Brasil. No campo de jogo, os atletas deste esporte são divididos em dois grandes grupos, os forwards e os backs, que desempenham funções diferentes no jogo e apresentam características físicas distintas. OBJETIVOS: Os objetivos do presente estudo foram: a) Descrever as variáveis antropométricas dos atletas da seleção brasileira de rugby sub 18 de 2012; b) Comparar as características antropométricas dos forwards e backs. METODOLOGIA: O estudo teve uma amostra de 32 atletas, sendo 17 forwards e 15 backs. Para a comparação entre os dois grupos foram avaliadas as seguintes variáveis antropométricas: massa corporal total em kg (MC), estatura em m (EST), índice de massa corporal (IMC) e percentual de gordura obtido através das dobras cutâneas conforme o protocolo de Faulkner. Como os dados apresentaram normalidade, a comparação dos dados foi realizada através da ANOVA. A análise dos dados foi feita através do software SPSS for Windows. RESULTADOS: Dentre os resultados encontrados verificou-se que há diferença estatisticamente significativa entre backs e forwards com resultados superiores para os forwards em todas as variáveis. Na massa corporal (94,93 + 16,42; 75,15 + 10,58 kg), estatura (1,81 + 0,05; 1,73 + 0,07 m), IMC (29,29 + 4,92; 25,17 + 3,25 kg/m²) e percentual de gordura (16,27 + 5,30; 12,33 + 3,25%), (p<0,05). CONCLUSÕES: Com isso, o grupo estudado apresenta características semelhantes às encontradas em estudos internacionais, evidenciando a necessidade de um planejamento específico para cada um dos grandes grupos que compõem uma equipe de rugby.

PALAVRAS-CHAVE: Antropometria, Performance Esportiva, Esporte.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROJETO NOVOS TALENTOS/UNIPAMPA SUBÁREA EDUCAÇÃO FÍSICA NO EMEF ELVIRA CERATTI – CAIC Tatiane Motta da Costa e Silva1, Lidiele Roque Bueno¹, Diego de Matos Noronha¹, Afonso Larruscaim Cauduro¹, Luelen Pereira Carpes¹, Augusto Juvenal Correa Fidelis¹, Marcule do Canto Rodrigues¹, Francisco Sócrates Freitas de Azevedo¹ , Daiana Clotildes Ferreira Nogueira¹, Marta Iris Camargo Messias da Silveira¹. 1) Universidade Federal do Pampa E-mail: tati_mcs@hotmail.com

INTRODUÇÃO: o presente resumo consiste em um relato de experiência de um dos módulos de formação docente realizado no projeto Novos Talentos /CAPES, desenvolvido pela subárea Educação Física na Escola Municipal Elvira Ceratti – CAIC em Uruguaiana/RS. O Projeto intitulado: Ações de implementação da Lei Federal 10.639/03 e 11.645/08 nas escolas é a continuidade de algumas ações desenvolvidas na Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana, a partir do Núcleo de Estudos da Cultura Afro-brasileira e indígena sobre as relações étnicas e raciais. Projetos como estes se caracterizam por serem ações afirmativas institucionais, possibilitando o aprofundamento das políticas de Ações afirmativas no Brasil com recorte racial, onde a partir do sancionamento das Leis Federais supra citadas trouxeram demandas aos educadores, quais sejam focar suas práticas pedagógicas no respeito à diversidade e o combate ao racismo e todas as formas de discriminação e preconceito. OBJETIVOS: capacitar os professores de escolas municipais e estaduais de Uruguaiana no trato com a implementação das Leis Federais 10.639/03 e 11.645/08. METODOLOGIA: entre as ações desenvolvidas na escola destacamos uma sessão de vídeo trabalhado com os docentes da escola em que foi exibido o filme Quase Deuses (2004) que aborda diversas questões entre elas a desigualdade de oportunidades entre pessoas de diferentes origens étnicas e sociais. O filme é baseado em fatos reais e contribui para entendermos o segregacionismo vivido pelos americanos e as relações possíveis da luta contra o racismo com a realidade brasileira. RESULTADOS: quando aos resultados encontrados, percebeu-se que os docentes da escola demonstraram aceitação à temática, o que ficou explícito em suas manifestações na roda de conversa posterior ao filme. CONCLUSÕES: percebeu-se a compreensão frente às questões étnicas e raciais, na busca do fortalecimento desta discussão na prática acadêmica, estendendo-se à escola bem como, a significativa contribuição para uma formação qualificada e plural. PALAVRAS-CHAVE: Educação, Ensino, Docente.

Financiamento: Capes.

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AS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM PARA FORMAÇÃO DOS TREINADORES EXPERTS DE SUCESSO Alexandre Vinícius Bobato Tozetto1 , Larissa Rafaela Galatti2 , Michel Milistetd3 , Otávio Baggiotto Bettega1 ; 1) Universidade Federal de Santa Catarina, 2) Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas, 3) Universidade Estadual do Centro-Oeste; E-mail: alexandrebobato@hotmail.com INTRODUÇÃO: os treinadores experientes passam por várias situações de aprendizagem, experiência como atletas ou pratica supervisionada, entre outras, as quais podem ser caracterizadas como esporádicas e idiossincráticas. OBJETIVO: investigar a formação de treinadores com resultados internacionais de excelência em clubes e/ou seleção brasileira. METODOLOGIA: Estudo de caráter exploratório-descritivo, com análise documental por meio de reportagens de jornais, autobiografias e estudos históricos, para coordenar e interpretar os dados (PIMENTEL, 2001). Foram observados quatro treinadores: tênis (T1); futebol (T2, T3); voleibol (T4). RESULTADOS: o QUADRO 1 indica que três treinadores foram atletas, três concluíram a graduação (dois cursaram Educação Física); dois treinadores tiveram experiência prática supervisionada anteriormente e um interrompeu sua atuação para atuar como auxiliar (QUADRO 1); o QUADRO 2 evidencia o tempo total de carreira e os anos percorridos para atingir o resultado de excelência internacional. QUADRO 1. acadêmica.

Experiência prévia como atletas, auxiliares técnicos e formação

Treinador (modalidade)

Carreira como atleta (anos)

T1 (tênis)

-

T2 (futebol)

12

Graduação (ano de término) Educação Física (1983)

Experiência prática supervisionada (anos) 2

3 Educação Física T3 (futebol) 15 (1978) Outros T4 (voleibol) 9 2 (1984) QUADRO 2. Período ativo dos treinadores e o momento que atingiram resultado internacional de excelência. Treinador (modalidade) T1 (tênis) T2 (futebol) T3 (futebol) T4 (voleibol) * Clube; ** Seleção.

Período como treinador (anos) 36 18 32 24

Período para obter resultado internacional (anos) 23* 15* 13*; 20** 6*; 5**

CONCLUSÕES: as situações de aprendizagem foram diversas e cada treinador apresentou um conjunto único dessas experiências; quanto ao alcance de resultados de excelência, observa-se que essa conquista aconteceu entre 5 e 23 anos após o início da carreira, evidenciando diversidade na ascensão da carreira de treinador, como indica a literatura especializada. PALAVRAS-CHAVE: treinador, expert, formação.

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EFEITOS DO TREINAMENTO COMBINADO NO MEIO AQUÁTICO SOBRE A QUALIDADE MUSCULAR DE MULHERES JOVENS E PÓS-MENOPÁUSICAS Bruno Brasil da Costa1, Cristine Lima Alberton1, Eduardo Lusa Cadore2, Régis Radaelli2, Ronei Silveira Pinto2, Rodrigo Ferrari3, Luiz Fernando Martins Kruel2, Stephanie Santana Pinto1 1 2

Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas (ESEF/UFPel)

Escola de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EsEF-UFRGS) 3

Faculdade SOGIPA de Educação Física e-mail: brasil.costa@hotmail.com

INTRODUÇÃO: O treinamento combinado da força e da capacidade aeróbica é extremamente relevante para promoção da saúde e melhoria da capacidade funcional de sujeitos de diferentes faixas etárias. OBJETIVO: Comparar a melhora da qualidade muscular dos extensores de joelho entre as ordens de treinamento combinado na hidroginástica força-aeróbico (FA) e aeróbico-força (AF) e também comparar tal variável entre as mulheres jovens e as pós-menopáusicas. METODOLOGIA: Vinte e seis mulheres jovens e 21 mulheres pós-menopáusicas foram divididas em quatro grupos: jovens força-aeróbico (n=13), jovens aeróbico-força (n=13), pósmenopáusicas força-aeróbico (n=10) e pós-menopáusicas aeróbico-força (n=11). Tanto as mulheres jovens quanto as mulheres pós-menopáusicas realizaram o treinamento de hidroginástica duas vezes na semana durante 12 semanas. O treinamento de força foi realizado com séries em máxima velocidade e o treinamento aeróbico na frequência cardíaca do segundo limiar ventilatório. A qualidade muscular dos extensores de joelho (1RM unilateral/somatório da espessura muscular do quadríceps) foi avaliada antes e após o período de treinamento e o aumento percentual dessa variável foi comparado entre as ordens do treinamento combinado e também entre o grupo de mulheres jovens e pós-menopáusicas. Para análise dos dados utilizou-se ANOVA two-way, com α=0,05. RESULTADOS: O percentual de aumento da qualidade muscular dos extensores de joelho foi significativamente (p=0,001) maior na ordem de treinamento FA em comparação com AF, tanto para as mulheres jovens quanto para as pós-menopáusicas (29,08% vs. 14,77%, respectivamente). Em relação as diferentes faixas etárias, pode-se afirmar que houve uma tendência das mulheres jovens apresentarem um maior ganho da qualidade muscular dos

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extensores de joelho em comparação com as mulheres pós-menopáusicas (p=0,058), independente da ordem do treinamento combinado (25,52% vs. 16,53%, respectivamente). CONCLUSÕES: A ordem exercícios de força seguidos dos exercícios aeróbicos otimizou os ganhos de qualidade muscular dos extensores de joelho tanto nas mulheres jovens quanto nas pós-menopáusicas.

PALAVRAS-CHAVE: Espessura muscular, 1RM, Extensores de joelho, Quadríceps, Hidroginástica.

Financiamento: CAPES e CNPq.

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ATIVIDADE FÍSICA MENSURADA POR ACELEROMETRIA EM ADULTOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: DESCRIÇÃO E FATORES ASSOCIADOS Rafael Barbosa Porcellis da Silva1, Alexandre Carriconde Marques2, Felipe Fossati Reichert². 1) Programa de Pós­Graduação em Educação Fìsica ­ ESEF/UFPel; 2) Professor adjunto da ESEF/UFPel E­mail: rbarbosavolei11@gmail.com

INTRODUÇÃO: Pessoas com deficiência (PcD) tem níveis mais baixos de atividade física (AF) que a população sem deficiência. Dentre as deficiências, a visual é a mais impactante nos índices de AF. OBJETIVOS: Descrever por acelerometria o nível de AF de pessoas com deficiência visual (PcDV) e suas associações com fatores específicos desta patologia em adultos. METODOLOGIA: PcDV de 18 anos ou mais, sem outras deficiências associadas foram selecionadas em instituições especializadas da cidade de Pelotas. Eles responderam um questionário e utilizaram o acelerômetro por 7 dias consecutivos. A AF foi descrita em três desfechos: ativos (≥30min/dia) ou insuficientemente ativos (30min/dia); média de min/dia despendido em atividades sedentárias, leves, moderadas e vigorosas; e média de counts/min. As exposições foram quatro: acuidade visual, tempo de aquisição da deficiência, classificação da patologia causal e modo de locomoção predominante. RESULTADOS: Foram 104 participantes (18­95 anos); a média de utilização do acelerômetro foi de 5.9 dias (14 hs/dia); 60% foram considerados ativos (± 52 min/dia de AF moderada/vigorosa); Pessoas com cegueira foram mais ativas (p<0.001), mais tempo em atividades sedentárias (p=0.002) e menor tempo em atividades leves (p=0.05), moderadas (p<0.001) e vigorosas (p=0.005). Aqueles com mais de 10 anos de aquisição da deficiência foram mais ativos (p=0.03), ficaram menos tempo em atividades sedentárias (p=0.04) e mais tempo em atividades moderadas (p=0.03). Pessoas que andavam predominantemente sem auxílio foram mais ativas (p<0.001), ficaram menos tempo em atividades sedentárias (p<0.001) e mais tempo em atividades leves (p=0.03) e moderadas (p<0.001) que aqueles que andavam com guias ou de bengala.

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CONCLUSÕES: Os fatores da deficiência visual relacionados à maior inatividade física são: acuidade visual igual ou menor que 20/500; 10 anos ou menos de aquisição da deficiência e locomoção predominantemente realizada com guias ou bengala. PALAVRAS­CHAVE: Pessoas com Deficiência Visual, Atividade Motora, Acelerometria Financiamento: Não houve financiamento para este estudo.

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PROJETO UBS+ATIVA: Influência do aconselhamento sobre atividade física na adesão às aulas coletivas ou atendimento ambulatorial Angélica Milech1, Adriana Prestes Dias1, Fernando Carlos Vinholes Siqueira1, Leony Morgana Galliano1 1) Universidade Federal de Pelotas; E-mail: angelicamilech@hotmail.com

INTRODUÇÃO: Políticas têm indicado a importância de incluir atividade física (AF) no plano de gestão da Atenção Básica à Saúde. O aconselhamento à prática de AF pode contribuir nos serviços de saúde, considerando os benefícios do estilo de vida saudável. OBJETIVO: analisar adesão aos encaminhamentos decorrentes do aconselhamento em saúde. prestado pelo Projeto UBS+Ativa, através do registro de participação nas atividades. METODOLOGIA: O Projeto UBS+Ativa é estudo de intervenção que acontece a partir de programa multinível de AF em área de abrangência da UBS Areal Leste/Pelotas. Dentre as ações desenvolvidas, encontra-se a divulgação, em que ocorre conversa sobre hábitos saudáveis, divulgação sobre atividades do projeto e encaminhamento para o atendimento ambulatorial (ATamb) ou para aulas coletivas (AC). A amostra foi composta por 468 pessoas, com idade de 44,4±18,4 anos e, predominantemente, mulheres (81,8%), que foram aconselhadas na sala de espera, no perído de agosto/2013 a setembro/2014. Os dados foram estratificados por sexo, idade e encaminhamento, verificando se houve agendamento/comparecimento na consulta, e participação nas AC. Os dados foram digitados em planilha Excel e analisados de forma descritiva e com qui-quadrado no Stata 12.0. RESULTADOS: Verificou-se que 11,0% foram encaminhados ao ATamb, destes, 31,4% haviam sido agendados até o momento da coleta e, entre os agendados, 43,7% compareceu a consulta. Indica-se que 12% das mulheres e 10,7% dos homens foram encaminhados a este atendimento (p=0,76). A recomendação às AC foi menos frequente (9,4%), e das pessoas que foram encaminhadas, 15,9% participou do grupo ao menos uma vez. Salienta-se que indicação para às AC foi mais recorrente entre mulheres (12,3%) do que para os homens (1,2%) (p=0,004). CONCLUSÕES: Conclui-se que o encaminhamento ao atendimento ambulatorial é mais frequente do que às AC e que menos da metade dos agendados comparece a consulta. PALAVRAS-CHAVE: Atenção Primária à Saúde, Atividade Motora, Estilo de Vida.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NÃO ESCOLAR Juliana Costa Mattos1, Leandro Corrêa Quadro 2. 1) Universidade Federal do Rio Grande; 2) Universidade Federal de Pelotas E-mail: cost.mattos@hotmail.com

INTRODUÇÃO: A Educação Física possui campo amplo de atuação, está presente nas escolas e fora delas. Para que os alunos da graduação em Educação Física - Licenciatura da Universidade Federal do Rio Grande conhecessem locais não escolares o professor da disciplina de Pré – Estágio II oferecida no segundo semestre do curso, propôs, aos discentes que escolhessem um local para visitar. Optou-se por uma academia de arte marcial, pois a luta é uma filosofia que contribui na resolução dos problemas da vida (RUFINO,2012).A contribuição do caratê está em proporcionar encorajamento e bem-estar, desenvolve a mente, a harmonia, a moral e a cortesia e enfatiza a necessidade da atenção dos jovens com a família (FUNAKOSHI,1975).

OBJETIVOS: Observar as peculiaridades do local além de entender o funcionamento das aulas no local escolhido e como o profissional repassa seu conhecimento .

METODOLOGIA: Este trabalho caracteriza-se como observacional e descritivo. Primeiramente houve aproximação com o local escolhido apresentando o objetivo da visita e solicitando autorização para a entrevista. Posteriormente elaborou-se um questionário, entrevistou-se o professor e observou-se uma aula. RESULTADOS: O professor da academia mostra que o caratê não deve gerar violência, ensinando a filosofia da arte. Realiza palestras sobre drogas, violência doméstica e passa documentários mostrando a luta sem violência. A pedagogia utilizada no local revela a preocupação em afastar os jovens de ambientes agressivos. Evidencia-se a contribuição do caratê no comportamento dos alunos, há respeito ao próximo. 546


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Possui projeto social para crianças carentes facilitando a participação delas na prática do caratê. CONCLUSÕES: Percebe-se o valor da arte marcial para o corpo e para a vida, há comprometimento e disciplina daqueles que entendem o objetivo da luta e da sua filosofia. A preocupação em implantar um projeto social facilita a propagação da arte entre as crianças e no interesse delas pela atividade. REFERÊNCIAS: Funakoshi, Gichin. Karateê-Do: Meu Modo de Vida. Ed. 2, Editora Cultrix,1975.132p. Rufino, Luiz Gustavo Bonatto. A Pedagogia das Lutas: caminhos e possibilidades. Jundiaí, Ed. Paco, 2012.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Física, Caratê, Disciplina

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EFEITO DA PARTICIPAÇÃO NO GRUPO DE ATIVIDADE FÍSICA ORIENTADA (GAFO) DO PROJETO UBS+ATIVA SEGUNDO A PERCEPÇÃO DOS PARTICIPANTES AUGUSTO GUASTUCCI WEEGE1; THAMIRES LORENZET SEUS1; INDIÁRA ALEXANDRA VILELA DA SILVA1 ; FERNANDO VINHOLES SIQUEIRA1. 1) Universidade Federal de Pelotas e-mail: augusto_weege@hotmail.com

INTRODUÇÃO: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a atividade física regular (AF) proporciona inúmeros benefícios à saúde física, mental e social dos praticantes, sendo estes efeitos confirmados por diversos estudos. AF atua como meio profilático e no tratamento de diversas doenças e agravos não transmissíveis. OBJETIVO: Investigar o efeito da participação no Grupo de Atividade Física Orientada (GAFO) do projeto UBS+Ativa em variáveis de saúde, segundo a percepção dos participantes. METODOLOGIA: Estudo transversal realizado com participantes do GAFO. Durante uma, aula semanal, participantes foram convidados a responder perguntas relacionadas a autopercepção de saúde (antes de iniciar sua participação no GAFO e hoje) e atividades de rotina com a questão: “Comparando o período em que o(a) Sr(a) não participava do GAFO com hoje, como se sente em relação à cansaço/ disposição/ dificuldade para abaixar-se/ dificuldade para subir e descer escadas/ dores no corpo/ dores para caminhar/ equilíbrio/ força/ flexibilidade/ postura/ aptidão para limpeza/ independência. Entres as alternativas de resposta a)menos do que antes; b)mesmo que antes; c)mais do que antes. RESULTADOS: Participaram do estudo 12 mulheres, com a média de idade de 63.1±11 anos, tempo no GAFO 10.2±6 meses, 75% (n=9) casadas. Comparando o período em que não praticavam atividade física com o período atual, a resposta "sente mais do que antes" teve maior frequência para: disposição (83,4%); equilíbrio (75%); força (50%); flexibilidade (75%); postura (83,3%); apta para limpar (75%); independência (66,7%). A resposta “sente menos do que antes” foi mais prevalente para cansaço (92%); dificuldades para abaixar-se (83,4%), para subir e descer escadas (83,3%); dores no corpo (75%) e para caminhar (58,3%). A autopercepção de saúde antes da participar era regular em 50% dos caso e atualmente 50% percebem boa e 16% excelente. CONCLUSÕES: Participantes do GAFO relataram melhoras na autopercepção e em outras variáveis de saúde. PALAVRAS-CHAVE: Atividade física; Saúde; Auto-percepção.

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TEMPO GASTO SENTADO DE PROFESSORES DA CIDADE DE MORRO REDONDO/RS Vítor Häfele1, Marcelo Cozzensa da Silva1. 1) Universidade Federal de Pelotas E-mail: vitorhafele@hotmail.com

INTRODUÇÃO: Revisões sistemáticas realizadas recentemente demonstraram uma relação positiva entre o tempo prolongado de comportamento sedentário e morte por doenças cardiovasculares e metabólicas. OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo foi descrever o tempo gasto sentado de professores da cidade de Morro Redondo/RS. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo descritivo do tipo censo. A população do estudo foi formada por todos os professores atuantes em sala de aula da cidade de Morro Redondo/RS que lecionavam na Educação Básica, com exceção da creche. A rede de ensino da cidade é constituída por sete escolas públicas, com um total de setenta e quatro professores. Foi verificado o tempo gasto sentado em um dia de semana e um dia de final de semana através do IPAQ, versão longa, referente à última semana. O protocolo do estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (protocolo número 607.356). RESULTADOS: Foram entrevistados 73 professores, havendo somente uma perda. A população caracterizou-se como sendo, em sua maioria, do sexo feminino (76,7%), casados/vivendo com companheiro (58,9%), de cor da pele branca (95,9%) e com média de idade de 43,3 anos (DP= 10,7 anos). Em relação ao tempo gasto sentado em um dia de semana, os docentes apresentaram média de 235,8 minutos por dia (DP 155), sendo o valor da mediana encontrada de 180 minutos por dia. Já a média de tempo gasto sentado em um dia de final de semana foi de 253,6 minutos por dia (DP 177,5) e a mediana verificada de 180 minutos por dia. CONCLUSÕES: Concluiu-se que os professores de Morro Redondo/RS apresentaram altos níveis de tempo gasto sentado, tanto em um dia de semana, como em um dia de final de semana.

PALAVRAS-CHAVE: Docentes, Estilo de vida sedentário, Saúde, Trabalho. 549


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GÊNERO: CONSTRUÇÃO DA CULTURA CORPORAL NAS SÉRIES INICIAIS

Dagner Machado Cardozo¹, Francisco José Pereira Tavares². 1) Universidade Federal de Pelotas; 2) Universidade Federal de Pelotas; E-mail: dagnercardozo@msn.com

INTRODUÇÃO: Dentre os diversos assuntos relacionados à educação física escolar nas séries iniciais, o tema gênero vem despertando muita atenção. Foi algo bem impregnado numa turma de estágio, onde automaticamente os alunos já aguardavam por atividades em que eles iriam praticar separadamente, meninos de um lado, meninas de outro, e quando algo era proposto para executarem juntos, notava-se uma resistência de muitos, principalmente da parte dos meninos.

OBJETIVOS: Verificar as diferenças corporais entre meninos e meninas e sua influência nas aulas de educação física.

METODOLOGIA: Foi uma pesquisa de cunho exploratório, com o objetivo de familiarizarse e buscar mais informações desse assunto que tão pouco é debatido nas escolas. Reflexão obtida através de experiência prática do estágio supervisionado de educação física na cidade de Pelotas-RS.

RESULTADOS: Durante as aulas de Educação Física ficam evidentes as diferenças corporais entre meninos e meninas; os meninos se destacam nas atividades físicas, principalmente nas de um grau maior de dificuldades. Já as meninas, por não praticarem esportes, não correr, pular, saltar, escalar, brincar de bola, têm seu desenvolvimento motor comprometido, e subestimado. Ocorre, segundo DAOLIO (1997) a "antalização das meninas", no sentido de lentidão ou descoordenação ao realizar os exercícios físicos.

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CONCLUSÕES: A Educação Física deve proporcionar vivências múltiplas aos alunos, e não deve ficar em nenhum momento apática quanto aos estereótipos de gênero. Devemos ter estratégias para minimizar esse preconceito, buscando esclarecer diferenciações biológicas existentes entre o masculino e o feminino, mas não sendo somente este o argumento base para a escolha das atividades a serem desempenhadas dentro das aulas de Educação Física Escolar.

PALAVRAS-CHAVE: Gênero; Cultura Corporal; Educação Física.

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ESCLEROSE MÚLTIPLA E QUALIDADE DE VIDA Camila Normey de Mello 1, Juliana da Costa1, Rodrigo Pereira Figueiredo¹, Fernanda de Souza Teixeira1. 1

Universidade Federal de Pelotas

E-mail: camilanormey@hotmail.com

INTRODUÇAO: A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica desmielinizante e autoimune que, frequentemente, apresenta sintomas como: debilidade muscular; diminuição da coordenação inter- e intramuscular; prejuízos no equilíbrio postural; entre outros (GUTIERREZ et al, 2005). Existe uma forte correlação entre as capacidades físicas, a percepção de saúde e a qualidade de vida (QV) das pessoas, que a sua vez, se observa acentuado nas pessoas que possuem o diagnóstico de EM (PEDRO, 2008). A consequência dos sintomas é a diminuição nas atividades sociais, restrição nas atividades de lazer e diminuição na participação das tarefas da vida diária (ARAUJO, 2013). OBJETIVO: Verificar os níveis de QV das pessoas com EM da Associação Sul Rio-Grandense de Portadores de EM. METODOLOGIA: A amostra foi constituída por todos os associados com diagnóstico de EM que se mostraram interessados. Utilizou-se o questionário Multiple Sclerosis Quality of Life (MSQOL-54) para a determinação dos níveis de QV. Este questionário é divido em dois domínios: “saúde física” e “saúde mental”; cada um dos domínios varia sua pontuação de zero a cem. Quanto maior o valor obtido melhor o nível de QV verificado. RESULTADOS: Participaram do estudo apenas seis pessoas com EM, com uma média de idade de 45 anos, aproximadamente 6,7 anos de diagnóstico e com EDSS Kurtzke Expanded Disability Status Scale (EDSS) médio de 4,05. Verificou-se no domínio “saúde física” valores de 56,00 ± 22,87 pontos e no domínio “saúde mental” valores de 55,50 ±22,89 pontos. CONCLUSAO: De acordo com os resultados obtidos concluímos que a amostra apresentou valores que determinam um valor médio na QV dos pacientes (ABOLFAZILE, 2012). Mostrando que pelo motivo da EM ser uma doença incapacitante os portadores desta vão vivenciando ao longo da vida limitações e sofrimentos que poderão condicionar a sua QV (HADGKISS, 2013) .

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PALAVRAS-CHAVE: Esclerose Múltipla; Qualidade de vida; MSQOL-54.

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RESPOSTAS DA SUPLEMENTAÇÃO COM BEBIDA CARBOIDRATADA DURANTE ESFORÇO PROGRESSIVO INTERMITENTE Francine de Freitas Irigon1, Alaíde Penteado Pacheco Costa1, Victor Silveira Coswig1,2 1) Faculdade Anhanguera de Pelotas; 2) Universidade Federal de Pelotas E-mail: francineirigon@hotmail.ccom INTRODUÇÃO: A ingestão de bebidas carboidratadas durante o esforço é frequentemente utilizada com o objetivo de prolongar exercícios de alta intensidade através da manutenção da glicose sanguínea e da economia dos estoques de glicogênio. OBJETIVOS: Analisar a influência da ingestão de bebida carboidratada no desempenho, nível de hidratação e percepção subjetiva de esforço em exercício progressivo intermitente. METODOLOGIA: Foram avaliados 28 universitários submetidos ao protocolo “30-15 Intermittent Fitness Test”, com velocidade incial de 8km/h com incremento de 0,5km/h a cada estágio, até a exaustão. O teste foi realizado em dias distintos, com sete dias de intervalo entre eles. Em um dos dias os indivíduos deveriam ingerir água (H2O) e no outro solução com maltodextrina a 8% (CHO), em ordem aleatória. A ingesta foi realizada durante os testes, de modo livre, desde que fosse ingerida a quantidade total determinada (500ml). A massa corporal (MC) foi medida antes e imediatamente após os testes. Ao término foi anotada a velocidade final e, 30min após, foi perguntada a percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE). O grau de desidratação foi estimado pela variação da massa corporal entre os momentos. Após teste de normalidade (Shapiro-Wilk), foi utilizada análise de variância de dois caminhos (bebida x sexo) com post-hoc de Bonferroni. Assumiu-se significância quando p<0,05 e foi utilizado software SPSS, versão 17.0. RESULTADOS: Os indivíduos apresentaram média de idade de 25±5 anos. Na tabela 1 são apresentados os dados de MC, Vift30-15 e PSE de acordo com o sexo e com o tipo de bebida. Nela, identifica-se que homens apresentam valores absolutos maiores de MC e maior Vift30-15. Já quanto ao tipo de bebida, não são evidenciadas diferenças significantes. Tabela 1: Variação de massa corporal, desempenho no teste e PSE de acordo com sexo e tipo de bebida (média±dp). Mulheres (n=9) Homens (n=19) H2O vs CHO Mulheres vs Homens H2O CHO H2O CHO F Poder p F Poder p MC Pré (Kg) 62,0±5,2 62,3±5,2 78,1±11,4 78,3±11,3 0,01 0,05 0,90 31,80 0,90 0,03 MC Pós (Kg) 61,6±5,4 62,2±5,2 77,5±11,4 77,9±11,2 0,03 0,05 0,80 31,08 0,90 0,03 Δ MC (%) -0,6±0,9 -0,1±0,6 -0,7±1,3 -0,4±0,9 1,50 0,20 0,20 0,33 0,08 0,5 Vift30-15 (km/h) 17,4±2,1 18,2±2,0 19,7±1,8 20,8±1,8 2,80 0,38 0,09 20,70 0,99 0,03 PSE 8,1±2,0 8,0±2,4 8,1±1,6 8,6±1,5 0,23 0,05 0,78 0,63 0,06 0,67 H2O: Água; CHO: Bebida carboidratada a 8%; MC: Massa Corporal; Δ MC: Delta de variação da massa corporal; Vift30-15: Velocidade final no teste 30-15; PSE: Percepção subjetiva de esforço da sessão.

CONCLUSÃO: Para esforço progressivo e intermitente, a ingestão de bebida carboidratada parece não ser diferente da ingestão de água quanto a hidratação, desempenho ou percepção de esforço. PALAVRAS-CHAVE: Hidratação, exercício físico, análise de desempenho.

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COMO SE MANTER ATIVO APÓS ENCERRAMENTO DO CICLO ESCOLAR? Patrícia da Rosa Louzada da Silva1, Fabiana Montiel2. 1) Instituto Federal Sul-rio-grandense – Câmpus Camaquã ; 2) Instituto Federal Sul-riograndense – Câmpus Pelotas; E-mail: patricia.louzada@camaqua.ifsul.edu.br INTRODUÇÃO: Os estudantes do Instituto Federal Sul riograndense (IFSUL) alegam pouco tempo para prática de alguma atividade física fora das aulas de Educação Física (EF). Dessa forma, refletir e discutir como organizar uma rotina, após conclusão do ensino médio tornou -se tema de debate e pesquisa. OBJETIVOS: Descrever o trabalho realizado com alunos do 4º ano do ensino médio do IFSUL - câmpus Camaquã, a respeito das possibilidades de práticas físicas, após a conclusão do ensino médio. METODOLOGIA: Após apresentação da proposta de trabalho, a professora entregou um roteiro para auxiliar na elaboração da pesquisa. Como expectativas foram traçados os seguintes objetivos: conceitual - Identificar possibilidades atrativas, viáveis e prazerosas para prática de atividade física após a conclusão do ensino médio; procedimental - organizar uma apresentação para compartilhar o tema escolhido com os demais colegas da turma; atitudinal - refletir sobre a necessidade de organizar-se para prática de atividade física após encerramento do ciclo escolar das aulas de EF. RESULTADOS: Os alunos apontaram atividade no lazer, atividade em acadêmias, atividade na natureza e atividades sem sair de casa. No lazer práticas como slackline e jogar esportes mesmo que em espaços reduzidos foram apontados como os mais prazerosos. Nas academias práticas como: as lutas e treinos funcionais, superam a musculação. Na natureza: corrida, caminhada e o ciclismo só não foram superados por práticas aquáticas como rafting, pois o mesmo é de difícil acesso e custo elevado para uma prática semanal. Em casa: o mais citado como custo beneficio positivo foi a utilização de games interativos. CONCLUSÕES: Além das principais atividades

elencadas, ocorreu ainda um importante momento de

discussões sobre realidade da cidade e as suas possibilidades, recursos financeiros e direitos. Os grupos foram unânimes ao apontar que

organização e dedicação juntamente com

conhecimentos adquiridos com a EF podem auxiliar nas futuras escolhas. PALAVRAS-CHAVE: Educação Física, Ensino Médio, Atividade Física

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FINALIDADES EDUCACIONAIS DO ESPORTE NAS AULAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR LOPES, Andressa Ceni1, VOSER, Rogério da Cunha2, 1) Mestranda da Pós-graduação em Ciência do Movimento Humano, pela Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2) Professor doutor da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

E-mail: andressa.ceni@gmail.com INTRODUÇÃO: Inicialmente para desenvolvermos este tema se faz necessário pontuar que o esporte historicamente tem sido foco de debates quanto a sua legitimidade como conteúdo da educação física escolar. Muito se deve pelas contrastantes finalidades elencadas pelos professores ao ser trabalhado em suas aulas. A partir da década de 90 o esporte foi melhor conceituado e delimitaram-se princípios para o esporte educacional nas aulas de Educação Física (TUBINO, 2010). Desde então, outros autores vem demonstrando que o esporte da escola deve favorecer ações educativas como: respeitar as regras, aprender a ganhar e perder, recuperar-se após as derrotas, perceber o sentido de equipe, e deve ser orientada com princípios sócio-educativos como: inclusão, participação, cooperação, co-educação e coresponsabilidade, objetivando a formação para a cidadania (DARIDO et al, 2001; SOARES et al, 2002; KUNZ, 2010). OBJETIVO: Analisar a compreensão dos professores em relação às finalidades educacionais do esporte como conteúdo das aulas de Educação Física escolar. METODOLOGIA: Estudo qualitativo e descritivo realizado com três professores de Educação Física de escolas públicas de Porto Alegre, que participaram do campeonato JERGS 2013 na modalidade esportiva futsal feminino infantil. Como instrumento de coleta de dados

foi utilizado uma entrevista semiestruturada previamente

elaborada pelos

pesquisadores. RESULTADOS: Todos os professores se sentem motivados em desenvolver o esporte como conteúdo da educação física escolar; acreditam que o esporte vai além da aquisição motora, é um meio de formar o adolescente em cidadão. Citam também como ganho secundário a esta prática, as possibilidades do desenvolvimento dos valores intrínsecos aos esportes, respeitando às regras, estimulando a resolução de conflitos e o trabalho em equipe. CONCLUSÕES: Assim, há indícios de que estes docentes reconhecem o valor educacional do esporte, contudo seria interessante ao propor uma continuidade desta pesquisa, observar se esta teoria se reflete nas ações de suas práticas pedagógicas. PALAVRAS-CHAVE: Ensino; Esporte; Finalidades. Financiamento: Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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A IMAGEM CORPORAL DE ADOLESCENTES DE PELOTAS/RS: CONSIDERANDO A INFLUÊNCIA MIDIÁTICA E SOCIAL. Autores: Nikolas Victoria Martins de Martins¹, Marcelo Olivera Cavalli² 1) Universidade Federal de Pelotas E-mail: nikolasmartins@yahoo.com.br

INTRODUÇÃO: A necessidade de se manter uma prática regular de exercícios físicos tem sido consideravelmente enfatizada pelos meios de comunicação e uma das faixas etárias mais sucessíveis à subjugação midiática e à padronização social é compreendida pela adolescência. Isso se dá devido ao fato de que os jovens, no seu processo de desenvolvimento, se deparam com o compromisso de se organizar fisiológica, psicológica e socialmente. Uma vez que durante a adolescência diversas características, como sexualidade, crenças, desejos se exteriorizam mais intensamente. OBJETIVOS: Avaliar a percepção da imagem corporal de alunos de uma escola pública estadual da cidade de Pelotas–RS. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo exploratório, cuja percepção da imagem corporal foi avaliada a partir do Body Shape Questionnaire (BSQ), Escalas de Silhuetas adaptada por Marsh e Roche (1996) e medições antropométricas para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). RESULTADOS A prevalência de insatisfação com a imagem corporal verificada pelo BSQ foi de 14,7%, enquanto que pelas Escalas de Silhuetas foi de 76,5%. Foi determinado que apesar de 61,7% dos adolescentes estar dentro da classificação normal do IMC (18,5kg/m² a 24 kg/m²), a maioria deles se encontra insatisfeita com sua imagem corporal. CONCLUSÕES: Foram encontradas frequências importantes de insatisfação com a imagem corporal entre os jovens avaliados apesar da maioria dos adolescentes estarem dentro dos critérios de normalidade de IMC. Isso mostra que os adolescentes podem estar sofrendo forte influência de estereótipos e padrão de beleza, o que faz necessária a atenção dos profissionais da área da saúde e educação para a promoção da educação e conscientização sobre o tema em questão. PALAVRAS-CHAVE: Imagem corporal, adolescentes, satisfação.

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ATUAÇÃO DO PIBID NO INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ASSIS BRASIL: UM ESTUDO DE CASO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

Leon Flores Cibeira; Alisane Karine de Souza Machado; Leticia Fagundes Rodrigues;Wagner Sias Ratunde; Profª Drª Mariangela da Rosa Afonso Universidade Federal de Pelotas; Escola Superior de Educação Física E- mail: leonciba@gmail.com INTRODUÇÃO: O estudo tem como base abordar de forma sintetizada, informações sobre as condições e problemáticas do ensino da área de Educação Física na escola Instituto Estadual de Educação Assis Brasil. Deste modo, refletindo a respeito da melhor correspondência referente ao plano de ação que será feito pelo grupo do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de Licenciatura em Educação Física.

OBJETIVOS: Investigar as necessidades da escola de modo a alcançar a melhor adequação do planejamento do PIBID na disciplina de Educação Física do Instituto Estadual de Educação Assis Brasil.

METODOLOGIA: Realizaram-se entrevistas utilizando como ferramenta um questionário com perguntas estruturadas, tendo como amostra 3 professores docentes da escola. Foram conduzidas perguntas referentes à experiência e a formação dos professores, relações destes com os alunos, escola e, por fim, as condições de trabalho na visão destes na escola avaliada.

RESULTADOS: Verificou-se uma visão positiva por parte dos professores em relação ao seu trabalho. Por outro lado, discriminaram certos obstáculos vivenciados, em razão de considerarem principalmente a infra-estrutura o fator que impossibilita o desenvolvimento mais aprofundado de algumas atividades. No quesito das relações -professores, alunos e escolaconstatou-se que estas interagem de forma harmoniosa.

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CONCLUSÕES: A partir da amostra avaliada verificou-se que a despeito das deficiências estruturais da escola têm se estabelecido a existência de relações construtivas na ligação entre professores e alunos, que buscam desenvolver as atividades de forma efetiva, credita-se isso ao comprometimento dos professores com o ensino e de sua satisfação profissional. Sendo assim, observou-se que há terreno fértil para posterior trabalho dos bolsistas do programa PIBID.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Física; Escola; Dificuldades; Planejamento.

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EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE A RESISTÊNCIA MUSCULAR DE PESSOAS COM DOENÇA DE PARKINSON Juliana Vara da Costa, Camila Normey de Mello, Daiana Carvalho Borges, Fernanda de Souza Teixeira Universidade Federal de Pelotas/ Escola Superior de Educação Física julianavdacosta@yahoo.com.br

INTRODUÇÃO: Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurológica degenerativa que afeta o sistema nervoso central, causa um declínio funcional e é caracterizada por uma diminuição dos movimentos espontâneos (Santos et al., 2012). As pessoas que padecem com a DP passam a ter maiores dificuldades em atividades do seu cotidiano, como tomar banho, vestir-se, lavar louça, aumentando assim sua dependência e, consequentemente, piorando sua qualidade de vida (Bonjorni et al., 2012). OBJETIVO: verificar os efeitos de um programa de treinamento de força, de moderada intensidade e curta duração, sobre a resistência muscular de pessoas com DP. METODOLOGIA: A amostra do estudo foi composta por indivíduos da Associação Pelotense dos Parkinsonianos. Utilizou-se o teste Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UPDRS) para avaliação dos sinais, sintomas e determinadas atividades dos pacientes por meio de auto relato e de observação, o Mini Mental para verificar a função cognitiva. Para avaliação da resistência muscular utilizou-se o teste Sit and Up que consistiu em realizar o maior número de repetições em trinta segundos. Esta avaliação foi realizada pré- e pós-intervenção. O programa de treinamento de força centrou-se nos extensores dos joelhos. Teve uma intensidade que variou entre 40% a 60% de 1RM. RESULTADO: Participaram do estudo cinco pessoas com DP, com uma idade média de 62,2 (±7,2) anos e com aproximadamente 5,4 (±1,8) anos de diagnóstico da doença. Todos apresentavam condição cognitiva preservada e níveis UPDRS 6,4 (±3,3) considerados de baixo comprometimento. Referente a resistência muscular verificaramse valores médios de 11,4 (±1,1) e de 13,0 (±1,0) na avaliação inicial e final respectivamente, com diferença significativa após o programa de treinamento de força (p=0,038) verificamos uma melhora significativa de 14%. CONCLUSÃO: Um programa de treinamento de força de curta duração e intensidade moderada, melhora a resistência muscular de pessoas com a DP.

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Palavras-chave: Parkinson, treinamento de força, resistência muscular. Referências: Bonjorni LA, Jamami M, Di Lorenzo VAP, Pessoa BV. Influência da doença de Parkinson em capacidade física, função pulmonar e índice de massa magra corporal. Revista Fisioterapia em Movimento.2012; 25(4): 727-736.

Santos VV, Araújo MA, Nascimento OJM, Guimarães FS, Orsini M, Freitas MRG. Effects

of

a

physical

therapy

home-based

exercise

program

for

Parkinson’sdisease.RevistaFisioterapiaemMovimento.2012; 25(4): 709-715.

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EFEITOS DA MANIPULAÇÃO DA ORDEM DO TREINAMENTO CONCORRENTE NA HIDROGINÁSTICA SOBRE A HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO EM MULHERES JOVENS Hector Kerchirne Ferreira1, Cristine Lima Alberton1, Douglas Guerreiro dos Santos Rau1, Stephanie Santana Pinto1 1

Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas (ESEF/UFPel) E-mail: hectorferreira92@outlook.com

INTRODUÇÃO: Poucos estudos analisaram a hipotensão após as ordens de treinamento concorrente aeróbico-força (AF) e força-aeróbico (FA) no meio terrestre. No meio aquático, não foi encontrado na literatura pesquisada nenhum estudo investigando tal temática. OBJETIVO: Comparar os efeitos agudos pós-exercício das ordens AF e FA durante sessões de treinamento concorrente na hidroginástica sobre a pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM) em mulheres jovens. METODOLOGIA: Dez mulheres fisicamente ativas participaram de quatro sessões: 1) familiarização com os exercícios, 2) teste máximo no meio aquático para determinação da frequência cardíaca no limiar anaeróbico (FCLAn), 3) protocolo de treinamento concorrente na ordem 1, e 4) protocolo de treinamento concorrente na ordem 2. Os protocolos foram iniciados pela aferição da pressão arterial em repouso durante 60 min (a cada 10 min), com os indivíduos em decúbito dorsal. Imediatamente após as medidas de repouso foi realizado o protocolo de treinamento concorrente AF ou FA. Ao final da sessão a pressão arterial foi novamente aferida durante 60 min. O protocolo de força foi composto de exercícios em máxima velocidade e o protocolo aeróbico foi realizado de forma contínua em ± 5 bpm da FCLAn. Para análise dos dados foi utilizada Anova two-way para medidas repetidas (α=0,05). RESULTADOS: Não houve diferença significativa para as medidas de PAS nos diferentes momentos (p=0,437) e também entre as ordens AF e FA (p=0,328). Para a PAD e a PAM houve hipotensão significativa (PAD: p=0,026; PAM: p=0,042) do momento pré (PAD: 70,55±6,42 e PAM: 84,44±5,63 mmHg) em comparação ao momentos pós 10 (PAD: 62,15±3,95 e PAM: 78,00±4,84 mmHg) e 20 min (PAD: 63,45±4,93 e PAM: 78,45±5,79 mmHg), independente da ordem AF ou FA (PAD: p=0,652; PAM: p=0,521). CONCLUSÕES: As sessões de treinamento concorrente na hidroginástica AF e FA ocasionaram hipotensão pós-exercício (PAD e PAM) em mulheres jovens normotensas.

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PALAVRAS-CHAVE: Exercícios aquáticos, Pressão arterial sistólica, Pressão arterial diastólica, Pressão arterial média. Financiamento: PBIP UFPel.

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A COMPARAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO FATOR LOCAL ENTRE OS JOGOS DO CAMPEONATO GAÚCHO DA SÉRIE A E DA DIVISÃO DE ACESSO NOS ANOS DE 2000 A 2013 João Gilberto Mattos Giusti1,2, Paulo Sayão Lobato Leivas1, Elásio Soares de Farias2, Patrícia Eloi Gomes Voser3, Rogério da Cunha Voser4 1) Faculdade Anhanguera de Pelotas; 2) Universidade Federal de Pelotas; 3) Instituição Educacional São Judas Tadeu; 4) Universidade Federal do Rio Grande do Sul E-mail: betogiusti@gmail.com

INTRODUÇÃO: O local dos jogos parece influenciar os estados psicológicos e comportamentais dos atletas. Por exemplo, uma equipe ao jogar “fora de casa”, em um ambiente desconhecido, sob a pressão de um público adversário, após ter enfrentado uma cansativa viagem, poderia acarretar um aumento da ansiedade geral do atleta e um possível comprometimento do seu desempenho. OBJETIVOS: O presente estudo quantitativo e descritivo (THOMAS, NELSON, SILVERMAN, 2007) teve como objetivo comparar a influência do fator local entre os jogos do campeonato gaúcho da Série A e Divisão de Acesso nos jogos de 2000 a 2013. METODOLOGIA: Foram analisados todos os jogos que ocorreram no Campeonato Gaúcho de Futebol da Série A (2.035 partidas) e da Divisão de Acesso (3.678 partidas), de 2000 a 2013. Os dados foram coletados no site da Federação Gaúcha de Futebol e analisados através de estatística descritiva. RESULTADOS: Na série A os resultados indicaram que, das 2.035 partidas disputados em casa, houve 998 vitórias (49,04%), 506 empates (24,86%) e 531 derrotas (26,09%). Já na Divisão de Acesso os resultados indicaram que, das 3.678 partidas disputados em casa, houve 1903 vitórias (51,74%), 960 empates (26,10%) e 815 derrotas (22,16%). Apesar de ter uma tendência maior para o fator de jogar em casa na Divisão de Acesso, não houve diferença estatisticamente significativa. Cabe ressaltar que tanto na Série A como na Divisão de Acesso o fator local foi determinante para o predomínio de vitórias do mandante.

CONCLUSÕES: Estes resultados vão ao encontro de outros estudos que investigaram a influência do fator local (MEDEIROS E SILVA, 2010; COLOMBO, 2011; XAVIER, CASALI E GUEDES, 2011; LEIVAS ET AL, 2013). È importante que novos estudos investiguem as variáveis que possam estar influenciando em tais resultados. PALAVRAS-CHAVE: Futebol. Fator Local. Vitória. Análise de Jogo. Campeonato Gaúcho. Divisão de Acesso. 564


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A INFLUÊNCIA DO FATOR LOCAL NOS JOGOS DO CAMPEONATO GAÚCHO DA DIVISÃO DE ACESSO NOS ANOS DE 2000 A 2013 Rogério da Cunha Voser1, Paulo Sayão Lobato Leivas1, Elásio Soares de Farias2, Patrícia Eloi Gomes Voser3, João Gilberto Mattos Giusti2,4 1) Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2) Universidade Federal de Pelotas; 3) Instituição Educacional São Judas Tadeu; 4) Faculdade Anhanguera de Pelotas E-mail: betogiusti@gmail.com

INTRODUÇÃO: O local dos jogos parece influenciar os estados psicológicos e comportamentais dos atletas. Por exemplo, uma equipe ao jogar “fora de casa”, em um ambiente desconhecido, sob a pressão de um público adversário, após ter enfrentado uma cansativa viagem, poderia acarretar um aumento da ansiedade geral do atleta e um possível comprometimento do seu desempenho. OBJETIVOS: O presente estudo quantitativo e descritivo (THOMAS, NELSON, SILVERMAN, 2007) teve como objetivo verificar se a variável fator local influencia nos resultados das partidas de futebol no campeonato gaúcho. METODOLOGIA: Foram analisados todos os jogos que ocorreram no Campeonato Gaúcho de Futebol da Divisão de Acesso, de 2000 a 2013, totalizando precisamente 3.678 partidas. Os dados foram coletados no site da Federação Gaúcha de Futebol e analisados através de estatística descritiva. RESULTADOS: Os resultados indicaram que, das 3.678 partidas disputados em casa, houve 1903 vitórias (51,74%), 960 empates (26,10%) e 815 derrotas (22,16%).

CONCLUSÕES: Os achados deste estudo, relativos ao predomínio de vitórias do mandante, vão ao encontro de outros estudos já realizados (CORNEYA E CARRON, 1992; SILVA, 2004; MEDEIROS FILHO E HADDAD, 2008; MIGUEL, CALVO E MARCOS, 2008; SILVA, MATOS, 2009; MEDEIROS E SILVA, 2010; COLOMBO, 2011; XAVIER, CASALI E GUEDES, 2011; LEIVAS ET AL, 2013). Não obstante, é Importante que novas pesquisas sejam realizadas, correlacionando o impacto do fator local com variáveis que possam influenciar nos resultados dos jogos. PALAVRAS-CHAVE: Futebol. Fator Local. Vitória. Análise de Jogo. Campeonato Gaúcho. Divisão de Acesso.

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EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO FÍSICO NA EPILEPSIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA César Augusto Häfele1, Matheus Pintanel Freitas1, Airton José Rombaldi1. 1) Universidade Federal de Pelotas E-mail: cesaraugustoh3@gmail.com

INTRODUÇÃO: A epilepsia é caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas, sendo essas definidas como um conjunto de descargas neuronais anormais, excessivas e síncronas, geradas pela atividade epiléptica. OBJETIVOS: Compreender a relação entre o exercício físico exaustivo e a epilepsia. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, realizada nas bases de dados Pubmed e Lilacs, com as seguintes palavras-chave: Physical Activity; Physical Exercise; Motor Activity; Epilepsy; Humans; Atividade Física; Exercício Físico; Atividade Motora; Epilepsia; Humanos. Os artigos foram excluídos por título e por resumo. As referências dos artigos selecionados foram vasculhadas. RESULTADOS: Foram encontrados 59 artigos. Desses, 26 eram duplicados, três foram excluídos na leitura dos títulos e 25 foram excluídos por resumo, restando cinco artigos. Foram estudadas as epilepsias: do lobo temporal, mioclônica juvenil, de ausência e refratária parcial e generalizada. Em quatro relatos, os participantes não apresentaram crises epilépticas. Em dois, o grupo com epilepsia apresentou consumo máximo de oxigênio (VO2max) menor do que o controle, sendo que um deles, ainda, teve índice mais baixo de limiar anaeróbio e baixos níveis nas variáveis comportamentais e o outro apresentou menor taxa metabólica em repouso no grupo epilepsia. Em dois estudos, as descargas epilépticas na fase de exercício e de recuperação diminuíram significativamente em comparação à fase de repouso. No estudo em que os indivíduos apresentavam crises de ausência, essas foram reduzidas no exercício, voltando aos valores basais na recuperação. CONCLUSÕES: O exercício físico exaustivo não é um indutor de crises epilépticas. Portanto, indivíduos com epilepsia podem ser encorajados à prática de exercício físico, a fim de obter ganhos nos aspectos gerais de saúde.

PALAVRAS-CHAVE: Atividade motora; Epilepsia; Manifestações neurológicas.

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CORRELAÇÃO ENTRE POTENCIA DE MEMBROS SUPERIORES E TEMPO DE PROVA EM VELOCISTAS Rodolfo Silva da Rosa¹, Edison Roberto de Souza¹, Nathalia Cristina Matos¹, Patrícia dos Anjos Souza¹, Ana Flávia Backes¹, Amanda Guedes Tâmbara² 1) Universidade Federal de Santa Catarina 2) Universidade Federal de Santa Maria E-mail: rodolfodarosa@yahoo.com.br INTRODUÇÃO: Em relação aos fatores responsáveis pela performance, Silva (1997) cita a velocidade de reação, força de sprint (aceleração), velocidade de sprint (velocidade máxima) e resistência de velocidade. Segundo Hay (1981), o sucesso em uma corrida vai depender da habilidade do atleta em combinar os movimentos de seus membros inferiores e superiores juntamente como o tronco, formando um todo suavemente coordenado. OBJETIVOS: Verificar a se ocorre correlação entre potência de membros superiores e o tempo na prova de 100m em militares treinados. METODOLOGIA: A amostra deste estudo foi constituída por doze velocistas, militares sexo masculino, com idade de 22,9 (± 4,5) anos da região central do Estado do Rio Grande do Sul, BRASIL. Para verificar a Potencia de Membros Superiores, foi utilizado o arremesso de medicine Ball

2 kg. O tempo na prova de 100m foi coletado durante uma bateria

classificatória. Os procedimentos utilizados envolveram estatística descritiva (médias ± DP). A normalidade dos dados foi analisada através do teste de Shapiro-Wilk e os resultados correlacionados no programa estatístico SPSS 17.0. RESULTADOS: De acordo com os resultados obtidos na verificação da correlação entre um teste de potencia de membros superiores e o tempo de prova de 100m no atletismo, foi observado que houve uma correlação moderada (r= -0,57447). CONCLUSÃO: A ação recíproca entre Membros Inferiores e Superiores, ao ser efetuada de forma adequada, garantirá uma mínima rotação do corpo durante seu deslocamento. Portanto perceber que a aceleração se inicia nos membros superiores e propiciar o desenvolvimento harmonioso para um melhor rendimento. PALAVRAS-CHAVE: Atletismo, Treinamento, Membros superiores.

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TENDÊNCIA TEMPORAL DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NO LAZER NA CIDADE DE PORTO ALEGRE, BRASIL, 2006-2012. ALEX SANDER SOUZA DE SOUZA1; SHANA GINAR DA SILVA2; GREGORE IVEN MIELKE 2; PEDRO CURI HALLAL 1,2 . 1 Programa de pós-graduação em Educação Física, Universidade Federal de Pelotas. 2 Programa de pós-graduação em Epidemiologia, Universidade Federal de Pelotas. E-mail: personlalexsander@gmail.com

INTRODUÇÃO: Nas ultimas décadas houve grande inserção da tecnologia nas atividades de lazer, colaborando para a transformação do cenário da saúde com o abrupto aumento da ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT’s). Nesse contexto, a inatividade física aumenta o risco de diversas DCNT’s, desordens mentais e morte prematura causando 5,3 milhões de mortes por ano no mundo. OBJETIVOS: Analisar a tendência temporal de atividade física (AF) no lazer e sua relação com indicadores sociodemográficos, em adultos da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil, no período de 2006 a 2012. METODOLOGIA: Para isso foram analisados dados de 13, 721 adultos (18 anos ou mais) participantes do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL). Tendência temporal foi analisada para atividade física no lazer, e estratificada por sexo, idade e escolaridade. A significância estatística foi obtida através da regressão de Poisson. RESULTADOS: A AF de lazer se manteve estável ao longo dos sete anos, havendo um leve aumento de 3,5% (p= 0,03) de 2006 para 2012, entre os homens, enquanto nas mulheres, no mesmo período, o índice baixou de 13,3% para 11,5% (p= 0,03). O percentual de ativos não variou significativamente em nenhum grupo etário, embora um aumento de 4,2% tenha sido observado de 2006 a 2012 entre os mais jovens (18-24 anos). Da mesma forma, o percentual de ativos no lazer não variou significativamente conforme a escolaridade dos entrevistados, embora tenha se identificado um aumento de 4,1% naqueles com menor escolaridade (0-4 anos).

CONCLUSÕES: Os dados do presente estudo mostram que a AF de lazer está estagnada. Estes dados são relevantes para as políticas públicas, ressaltando a importância de novas intervenções de promoção à prática de atividade física. PALAVRAS-CHAVE: atividade motora; vigilância em saúde publica; vigilância populacional; epidemiologia.

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LEVANTAMENTO DO HISTÓRICO DE ATIVIDADE FÍSICA EM PACIENTES DEPRESSIVOS INTERNADOS EM CLÍNICAS NA CIDADE DE PELOTAS Nelson Luiz de Lima Iahnke1. 1) Universidade Federal de Pelotas. E-mail: niahnke@yahoo.com.br

INTRODUÇÃO: O aumento dos casos de depressão observado na última década conota em um grande desafio para a saúde pública. Nesse contexto, a prática de atividade física demonstra influência positiva na saúde mental dos indivíduos, a qual pode ser adota como forma terapêutica de controle da doença. OBJETIVOS: O presente estudo objetivou realizar um levantamento do histórico de atividade física relatado por pacientes diagnosticados com depressão internados em clínicas da cidade de Pelotas-RS. METODOLOGIA: Foram selecionadas clínicas na cidade de Pelotas-RS, as quais apresentassem pacientes depressivos internados. Os indivíduos selecionados foram aqueles com diagnóstico exclusivo de depressão. Foram realizadas entrevistas face-a-face, com perguntas referentes a práticas de atividade física. As atividades físicas deveriam ter sido realizadas por no mínimo seis meses consecutivos e com duração mínima de 30 minutos por dia. As variáveis questionadas foram: idade que começou, duração em anos e intensidade percebida da atividade. As variáveis independentes foram: gênero, escolaridade, idade, idade de percepção dos primeiros sintomas depressivos e idade do diagnóstico de depressão. RESULTADOS: A amostra contou com 14 indivíduos, demonstrando predominância do sexo feminino (10), e idade média de 45,8 anos (DP 3,5). A maioria dos indivíduos (10) realizou alguma atividade física no seu tempo de lazer em algum momento de suas vidas. Contudo, apenas quatro realizaram práticas de atividade física ao menos duas vezes por semana (<30 min) durante um ano. Esses indivíduos apresentaram idade média de 46,2 anos e foram ativos em média durante apenas 8,5 anos em toda a vida. CONCLUSÕES: O baixo nível de atividade física pode facilitar o aparecimento e agravo dos sintomas depressivos. Programas de atividade física como forma a diminuir os fatores de risco ao desenvolvimento de doenças mentais e como forma terapêutica visando à diminuição dos sintomas devem ser considerados. PALAVRAS-CHAVE: Saúde Mental, Exercício físico, Atividade terapêutica.

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RESPOSTAS CINEMÁTICAS DE UM EXERCÍCIO DE HIDROGINÁSTICA EXECUTADO EM DIFERENTES CADÊNCIAS COM E SEM EQUIPAMENTO Mauricio Augusto Zagula1, Cristine Lima Alberton1, Mariana Ribeiro Silva1, Eduardo Lusa Cadore2, Marcus Peikriszwili Tartaruga3, Luiz Fernando Martins Kruel2, Stephanie Santana Pinto1 1 2

Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas (ESEF/UFPel)

Escola de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EsEF-UFRGS) 3

Departamento de Educação Física, Universidade Estadual do Centro-Oeste de Paraná e-mail: mauriciozagula@gmail.com

INTRODUÇÃO: A força de resistência no meio aquático pode ser alterada pela modificação da velocidade dos movimentos ou pela execução de exercícios com diferentes equipamentos. OBJETIVO: Comparar a velocidade angular média da articulação do quadril (VAMQ) durante a corrida estacionária realizada em diferentes cadências com e sem equipamento. METODOLOGIA: Quinze mulheres jovens (23,33 ± 2,97 anos) realizaram o exercício nas situações sem equipamento (SEM), com equipamento flutuante (FLU) e com equipamento resistido (RES), nas cadências de 80 batidas por minuto (bpm), 100 bpm, e no máximo esforço. Uma câmera de vídeo foi utilizada para obter a posição angular do quadril, e posteriormente calcular a velocidade angular média da respectiva articulação em 10 repetições. Para tanto, criou-se uma rotina no software Matlab versão 5.3. Utilizou-se ANOVA three-way para medidas repetidas (fatores: cadências, situações e fases de movimento), com post-hoc de Bonferroni (α=0,05). RESULTADOS: Houve uma interação significativa entre os fatores cadência*fase para a VAMQ (p=0,022). O desdobramento dessa interação demonstrou diferenças significativas entre todas as cadências (p<0,001), com maiores valores de VAMQ conforme o aumento do ritmo de execução (80 bpm: 104,53 ± 7,1 graus.s-1; 100 bpm: 127,11 ± 11,67 graus.s-1; máximo esforço: 210,54 ± 27,23 graus.s-1). Em relação as situações, observou-se diferenças significativas entre FLU e RES em comparação a SEM, com maiores valores de VAMQ para a situação SEM (SEM: 152,92 ± 10,39 graus.s-1; FLU: 146,10 ± 12,64 graus.s-1; RES: 143,16 ± 12,75 graus.s-1). No máximo esforço, houve diferença significativa entre as fases do movimento, com maiores valores da VAMQ na fase de extensão em comparação a flexão (148,85 ± 11,98 vs. 145,94 ± 13,37 graus.s-1, respectivamente).

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CONCLUSÕES: A VAMQ aumentou conforme o incremento da cadência de execução do exercício e o uso de equipamento flutuante e resistido nos membros inferiores reduziu tal variável em todas as cadências analisadas. PALAVRAS-CHAVE:

Exercício

Aquático,

Velocidade

Angular

Média,

Corrida

Estacionária. Financiamento: CAPES e CNPq.

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A INFLUÊNCIA DAS RELAÇÕES SOCIAIS DOS ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA – CAMPUS URUGUAIANA NA SUA PRATICA ESPORTIVA Ariadna Ramos Boldori¹ Eraldo dos Santos Pinheiro1 Universidade Federal do Pampa – Grupo de Estudos em Esportes E-mail: boldoriariadna@gmail.com INTRODUÇÃO: Os universitários de forma geral têm apresentado altos níveis de sedentarismo. Essa situação é preocupante no que tange a saúde e o desenvolvimento biopsicossocial dos nossos universitários. OBJETIVOS: Verificar os hábitos de prática esportiva de universitários e a sua relação com as variáveis interpessoais e intrapessoal METODOLOGIA: O campus dispõe de 1792 discentes, no qual responderam de forma voluntária ao questionário eletrônico 245 estudantes sendo 89 do sexo masculino e 156 do sexo feminino, distribuídos nos seguintes cursos: 3,7% do curso de aquicultura, 8,6% de ciências da natureza, 13,5% de educação física, 18% de enfermagem, 15,5% de farmácia, 18% de fisioterapia e 22,9% de medicina veterinária. O questionário, adaptado de Corte-Real e Cols., foi composto por vinte e duas perguntas tendo sete perguntas centrais nas quais se baseavam o estudo. Essas questões buscaram compreender se as relações sociais desses estudantes influenciavam a prática de atividade esportiva no que diz respeito a frequência e duração. RESULTADOS: Ao analisar os dados obtidos, foi possível verificar que desses estudantes 10,2% pratica 1 vez/mês; 11% de 1 a 3 vezes/mês; 34,7% de 2 a 3 vezes/semana; 10,2% de 4 a 5 vezes/semana; 6,1% de 6 a 7 vezes/semana; e 27,8% não praticam atividade esportiva. Já quando verificamos a duração da prática esportiva foi possível identificar que 5,7% prática menos de 20 minutos por dia; 24,1% entre 20 e 45 minutos; e 47,8% mais de 45 minutos. No que se refere a prática acompanhada ou isolada 25,7% prática sozinho(a) a maior parte das vezes; 24,9% algumas vezes sozinho(a) outras em grupo; e 29,4% normalmente em grupo. CONCLUSÕES: Identificamos que está intimamente ligado o fato de que o estudante que é ativo se relaciona com pessoas praticantes de algum tipo de atividade física e que a preferência é, principalmente, pela prática acompanhada. PALAVRAS-CHAVE: ,Esporte, Hábitos de vida, Universitários.

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PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA ‘EM FORMAÇÃO’: REFLEXÕES A PARTIR DO PROGRAMA INTEGRADO DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID)/URI-CAMPUS SANTIAGO Marcelo Lunardi¹; Evelize Dorneles Minuzzi²; Angela Bortoli Jahn³ 1)Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI); 2) Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI); 3) Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI); Email: marcelo_r_lunardi@hotmail.com INTRODUÇÃO: No Brasil nunca antes se presenciou um período tão centralizado em discursos políticos e com tantas propostas voltados para a educação como ocorre atualmente no governo petista. Consequentemente, a formação de professores inicial e continuada tem se destacado como um eixo de discussão nos debates educacionais brasileiros, por ser vista como horizonte necessário para avanços dos processos educacionais, principalmente, da educação pública de qualidade. Porém, os cursos de licenciatura ainda permanecem regidos pelo modelo de formação docente na perspectiva técnica, com ênfase dos conhecimentos específicos sobre os pedagógicos, desvinculando-se do seu principal campo de atuação: a escola (MIZUKAMI, 2002). Para a superação desse modelo de formação inicial do professor, em especial, de Educação Física, o contato com o contexto escolar, por meio da participação dos acadêmicos em programas, como o PIBID, apresenta-se como uma possibilidade ímpar de mudanças. OBJETIVOS: Este estudo objetivou demonstrar a importância do processo de formação de professores, bem como enfatizar a necessidade de reflexão na docência, advindo da teorização da prática, a partir do PIBID/URI. METODOLOGIA: Compreende uma pesquisa bibliográfica, tendo como base estudos já realizados por autores reconhecidos no trato do tema, especialmente: Pimenta (2002; 2004), Mizukami (2002), Nóvoa (2009) e Libâneo (1992; 2000). RESULTADOS: Percebe-se que o PIBID confronta os acadêmicos e provoca a articulação entre ensino e pesquisa e, ainda, oportuniza a experiência de ensino sob o elo entre teoria e prática, e, consequentemente, pode provocar mudanças na prática social e desenvolver subsídios formativos para o ensino da prática reflexiva e investigativa. CONCLUSÃO: As reflexões construídas apontam para a extrema importância de se refletir sobre as repercussões e contribuições do PIBID no processo da formação inicial, uma vez que comprova a simultaneidade e aplicabilidade da teoria e prática e aponta as lacunas do currículo de Educação Física. PALAVRAS-CHAVE: Universidade. Formação inicial. Programa.

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Financiamento: Programa Integrado de Bolsa de Iniciação á Docência (PIBID), fomentado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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INVESTIGAÇÃO DOS NÍVEIS DE ANSIEDADE-ESTADO DOS (AS) BAILARINOS (AS) PARTICIPANTES DO 18ª SANTA MARIA EM DANÇA NA CATEGORIA ADULTO Danusa Miller de Freitas1 1) Faculdade Metodista de Santa Maria E-mail: millerdanusa@gmail.com

INTRODUÇÃO: Situações estressoras, quando interpretadas como ameaçadoras, podem desencadear respostas de ansiedade. Essa emoção, uma vez ativada em níveis elevados pode manifestar no indivíduo uma série de sintomas que, se prejudiciais, podem ter interferência significativa em situações importantes, como a competição. OBJETIVOS: Verificar os níveis de ansiedade-estado manifestada em bailarinos (as) participantes da categoria adulto do 18º Santa Maria em Dança antes da apresentação; Relacionar a distribuição dos valores obtidos em cada nível de ansiedade-estado ao perfil dos avaliados, como o tempo de prática da dança e o tempo de experiência em competições. METODOLOGIA: Amostra composta de 50 bailarinos voluntários, 27 mulheres e 23 homens, com idades entre 18 e 40 anos. Através de pesquisa descritiva, os sujeitos responderam ao Inventário de Ansiedade Traço-Estado – IDATE conforme se sentiam no momento (estado de ansiedade). A análise dos resultados foi realizada conforme a classificação dos níveis estabelecidos pelo protocolo do teste. RESULTADOS: Participantes mulheres obtiveram maiores escores no nível moderado de ansiedade-estado, entretanto, pontuaram nos quatro diferentes níveis (baixo, moderado, alto e muito elevado). Participantes com menor idade (até 30 anos) apresentaram maiores escores em todos os níveis de ansiedade-estado, enquanto a maior idade (até 40 anos) atingiram os menores índices. O grupo mais novo, entre 18 e 25 anos, atingiram os mais elevados índices de ansiedade.

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CONCLUSÕES: As bailarinas participantes da pesquisa atingiram nível muito elevado de ansiedade. Quando analisada junto às variáveis de idade, houve diferença significativa, onde os mais jovens mostraram-se mais ansiosos. A média da ansiedade-estado antes para ambos os gêneros esteve em torno dos 40 pontos, enquadrando-se no nível de ansiedade-estado moderada.

PALAVRAS-CHAVE: Ansiedade-estado, Bailarinos(as), Dança.

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A metodologia Critico-Superadora no ensino da dança no contexto da deficiencia: um relato de experiência

Ramon Assis Souza1, Alisson Ramos2, Josley Viana3. 1) Universidade Estadual de Santa Cruz; 2) Universidade Estadual de Santa Cruz; 3) Universidade Estadual de Santa Cruz E-mail: ramon.assis92@gmail.com

INTRODUÇÃO: Através do subprojeto de Educação Física do PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência, oferecido pela Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC trabalhou-se os conteúdos da dança e sua relação com as deficiências (visual, motora, intelectual e auditiva) como um tema transversal, traçando uma análise crítica das possibilidades de pessoas com as respectivas deficiências se movimentarem no ambiente escolar. OBJETIVOS: Mostrar e aplicar a dança como possibilidade de atividade física escolar para pessoas com deficiência. METODOLOGIA: Por meio de um estudo descritivo, o presente relato trata de experiências teórico-práticas com a metodologia Crítico-Superadora aplicada no ensino da dança com alunos da 5°, 6° e 8° séries na escola municipal de SalobrinhoBa RESULTADOS: Após o percurso das aulas expositivas e práticas os alunos estudantes conseguiram perceber que mesmo com as limitações, características de cada deficiência, há uma gama de possibilidades das pessoas com deficiência praticarem a dança ou qualquer outra atividade de lazer ou esportiva, desde que haja algumas adaptações. Após as aulas Percebe-se, também, que houve uma sensibilização e cooperação dos alunos sem deficiências para com os alunos com deficiências. CONCLUSÕES: Por meio deste estudo, concluímos que muito dos preconceitos existentes em relação às pessoas com deficiência se dá pela falta de informação e conhecimento. Assim, compreende-se que por meio das aulas de Educação Física

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na escola, além do conteúdo hegemônico - os esportes, é possível trabalhar outros conhecimentos que auxiliem no processo de inclusão. PALAVRAS-CHAVE: Dança; Educação Física; Deficiência, Financiamento:

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Análise técnica de uma equipe de Futsal através de Scouts: Finalizações e gols. Rafael Godoy1, Luciano Quadros1, Marília Braga1, Vinícius Martins Farias1, Eraldo dos Santos Pinheiro1. 1) Universidade Federal do Pampa - Grupo de Estudos em Esporte E-mail: rafafutsal8@hotmail.com

INTRODUÇÃO: O scout é uma das formas mais utilizadas de quantificação dos aspectos técnicos no futsal, é onde a maioria dos treinadores encontra subsídios para nortear o planejamento dos treinamentos, assim como avaliar as reais condições técnicas de sua equipe ou das equipes adversárias, observando seus pontos fracos e fortes, visando assim um melhor desempenho nas partidas. OBJETIVOS: Identificar se o número de finalizações influenciou no número de gols marcados, em uma competição de futsal da categoria sub-15. METODOLOGIA: Foram analisadas cinco partidas da primeira e da segunda fase do campeonato estadual. Os jogos foram filmados e analisados através de software específico para scout em futsal. O tratamento estatístico foi realizado através do pacote estatístico SPSS.

RESULTADOS: A média de finalizações durante as cinco partidas foi de 24,8 (DP=2,77) e de gols foi de 6,0 (DP=2,2). A correlação encontrada foi de -0,725 (ρ=0,166). CONCLUSÕES: A correlação não apresentou significância estatística. Isso evidencia que o ato de finalizar mais não garantiu que necessariamente mais gols fossem marcados. Parece que o mais importante não foi a quantidade e sim a qualidade das finalizações da equipe. O estudo da performance através dos scouts vem a ser um bom indicador para os resultados durante uma competição, porém ressalta-se a importância de sensibilidade na interpretação dos dados coletados. PALAVRAS-CHAVE: Futsal; Esporte; Scout;

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PROJETO UBS+ATIVA: Prevalência de morbidades e dores osteomusculares em pacientes atendidos pelo profissional de Educação Física Bruno Iorio1, Vítor Häfele1, Leony Morgana Galliano1, Fernando Carlos Vinholes Siqueira1 1) Universidade Federal de Pelotas; E-mail: brunoiorio91@yahoo.com.br

INTRODUÇÃO: O profissional de Educação Física vem se inserindo no âmbito da Atenção Básica à Saúde recentemente. Inúmeros podem ser os benefícios decorrentes da inclusão do profissional nesse contexto, como por exemplo, a prescrição de exercícios físicos que podem ajudar a prevenir ou controlar diversas morbidades e dores osteomusculares. OBJETIVO: descrever a prevalência de morbidades e dores osteomusculares entre os pacientes atendidos pelo profissional de educação física na Unidade Básica de Saúde (UBS) Areal Leste/Pelotas. METODOLOGIA: O Projeto UBS+Ativa é estudo de intervenção que ocorre a partir de programa de AF em área de abrangência da UBS Areal Leste/Pelotas. Dentre as ações desenvolvidas, encontra-se o atendimento ambulatorial, em que os pacientes que necessitam de maior cuidado ou que não dispõem de tempo para as atividades coletivas, são avaliados através de anamnese para que se conduza a prescrição de exercícios individualizados. As dores e morbidades foram autorrelatadas na consulta. A amostra foi composta pelas 98 pessoas, com idade superior a 18 anos, que foram atendidas entre agosto/2013 e setembro/2014. Os dados foram digitados em planilha Excel e analisados de forma descritiva no Stata 12.0. RESULTADOS: A média idade dos pacientes foi de 57,1±13,2 anos, sendo que 47,3% tem ≥61 anos. A maioria dos atendimentos foi prestado a mulheres (80,7%). Hipertensão (67,7%) e diabetes (35,4%) foram as morbidades mais relatadas, seguidas por osteoporose/artrose (28,5%) e depressão (9,5%). Entre os hipertensos, 36,9% tem diabetes, enquanto entre os diabéticos, 70,6% possuem hipertensão. 88,7% relataram sentir dores osteomusculares, sendo os locais mais acometicos as articulações (28,7%), seguidas por dores na coluna (26,3%) e região inferior do corpo (24,3%). CONCLUSÕES: Concluiu-se que os pacientes atendidos apresentaram alta prevalência de morbidades e dores osteomusculares. PALAVRAS-CHAVE: Atenção Primária à Saúde, Atividade Motora, Dor Musculoesquelética, Morbidade

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A MODALIDADE DE HÓQUEI NO CONTEXTO ESCOLAR: EXPERIÊNCIAS DE ENGAJAMENTO À PRÁTICA ESPORTIVA Anelise Mieres1, Mateus David Finco1, Daniel Finco2 1) Faculdade da Serra Gaúcha (FSG); 2) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e-mail: anemieres@yahoo.com.br

Resumo INTRODUÇÃO: A modalidade de Hóquei Indoor figura como uma prática esportiva bastante jovem aos olhares de alunos e também de todos no Rio Grande do Sul. Se trata de uma modalidade olímpica (com o Hóquei sobre Grama) e está em franca expansão na realidade escolar gaúcha, já presente em diversas cidades como Caxias do Sul, Porto Alegre, São Leopoldo, Igrejinha, Canoas e Farroupilha. OBJETIVOS: averiguar o nível de engajamento e interesse de alunos de uma escola de Ensino Fundamental frente às práticas da modalidade de Hóquei Indoor. METODOLOGIA: com característica qualitativa, foi utilizada a observação participante e entrevista semi-estruturada com 30 participantes do projeto Escolar Mais Educação, desenvolvido em uma escola pública de Ensino Fundamental na cidade de Caxias do Sul. A oficina ocorre com periodicidade de uma vez por semana envolvendo práticas de Hóquei Indoor. Participaram dessa pesquisa alunos de nove à dezesseis anos de idade, de ambos os sexos. RESULTADOS: Com base neste estudo foi possível analisar entre os alunos um grande nível de engajamento na prática esportiva, levando-se em conta especialmente: a motivação nas práticas; cuidado e atenção com o material e regras das atividades/esporte; interação e busca de informação sobre a modalidade; repercussão nas aulas de Educação Física e na escola. Desta forma, podemos observar que mesmo se tratando de uma novidade no esporte escolar, os alunos envolvidos no projeto apresentaram uma contínua evolução e participação nas atividades propostas. CONCLUSÕES: conclui-se que houve um alto nível de engajamento e motivação dos alunos desde o início das oficinas de Hóquei Indoor. Esta modalidade, mesmo apresentando uma característica de novidade, conquistou um importante espaço de interesse e expansão no

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contexto escolar, servindo como uma base fundamental para que o esporte ganhe espaço e se popularize como uma prática na educação física. PALAVRAS-CHAVE: Hóquei Indoor, Educação Física, Esporte.

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AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSAS ATIVAS Graciele Ferreira de Ferreira1, Isabel Clasen Lorenzet1, Moema Chatkin1. 1) Universidade Católica de Pelotas E-mail: gracipersonal@hotmail.com

INTRODUÇÃO: O declínio na força dos músculos esqueléticos bem como dos respiratórios estão como uma das consequências apresentadas pelo processo de envelhecimento, o que pode interferir na capacidade funcional e no desempenho das atividades de vida diária (AVDs) do idoso. OBJETIVOS: Avaliar a pressão inspiratória máxima (PImax) e a pressão expiratória máxima (PEmax) de idosas ativas. METODOLOGIA: Fizeram parte da amostra 16 idosas que participavam das atividades realizadas pelo grupo de terceira idade. Foi verificada a força muscular respiratória com manovacuômetro, obtendo valores para PImax e PEmax. A PEmáx foi medida ao nível da Capacidade Pulmonar Total (CPT) durante esforço expiratório máximo e a PImáx foi medida ao nível do Volume Residual (VR) durante esforço inspiratório máximo. RESULTADOS: A média de idade das participantes foi de 65,56 ± 3,36 anos. A média de valores encontrados para a PImax foi de - 43,1 ± 2,05 cmH2O enquanto que para a PEmax foi de 54,9 ± 2,6cmH2O. Sendo que os valores previstos na faixa etária estudada para tais pressões são de −78,70 ± 1,88 (PImax) e de 76,13 ± 2,34 (PEmax). CONCLUSÕES: Pode-se observar que a força muscular respiratória está diminuída em ambas as pressões e, relacionada ao envelhecimento pode trazer várias consequências aos idosos, como o acúmulo de secreção pulmonar e infecções respiratórias por diminuição da efetividade da tosse e a hipoventilação. Sendo assim, a aplicação de técnicas específicas ao treinamento dessas musculaturas é importante no programa de exercícios físicos de idosos a fim de obter ganhos mais eficientes.

PALAVRAS-CHAVE: Músculos respiratórios, Força muscular, Idosas.

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COMPARAÇÃO ENTRE PERCENTUAL DE GORDURA E RELAÇÃO CINTURA QUADRIL EM FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Lívia Lese1, Luciane Sanchotene Etchepare Daronco2, Edineia de Brito3. 1) Universidade Federal de Santa Maria; 2) Universidade Federal de Santa Maria; 3) Universidade Federal de Santa Maria. E­mail: livialese@gmail.com A inserção da tecnologia no ambiente de trabalho aumentou o número de tarefas a serem executadas ao mesmo tempo, deixando o ambiente de trabalho individualizado pela diminuição dos contatos humanos. A maioria das ocupações diárias como meios de transporte, tarefas domésticas e lazer, exigem cada vez menos esforço constituindo­se como promotores do sedentarismo e obesidade. O objetivo deste estudo foi comparar e relacionar o percentual de gordura e a relação cintura quadril de funcionários da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A amostra foi composta por 30 funcionários da UFSM, entre 29 e 57 anos, sendo 14 do sexo masculino e 16 do sexo feminino. Como instrumentos de coletas de dados utilizaram­se a mensuração do percentual de gordura e a mensuração da circunferência da cintura e do quadril. Para o tratamento estatístico utilizou­se uma estatística descritiva para verificar a média e desvio padrão dos dados. A média da RCQ foi de 0,79 (0,06) e 0,89 (0.03) para os grupos feminino e masculino respectivamente, sendo classificado “moderado” conforme a tabela de Normas para a classificação PCCQ – proporção das circunferências cintura/quadril de homens e mulheres separadamente. Para o percentual de gordura encontrou­se a média de 28.00 (3,96) para as mulheres e 24.52 (5,99) para os homens, as mulheres encontram­se no nível “média” e os homens “abaixo da média” de acordo com as tabelas de classificação do percentual de gordura para homens e mulheres separadamente de Pollock e Wilmore (1993). Com esses resultados, observa­se que as mulheres apresentam melhores condições que os homens. Nota­se classificação semelhante na RCQ, porém, no Percentual de Gordura os homens classificam­se como “abaixo da média” o que é preocupante para a população desse sexo, já que existem muitas doenças relacionadas com a distribuição da gordura corporal. Palavras­chave: saúde, trabalhador, avaliação, obesidade.

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COMPARAÇÃO ENTRE O VO2MÁX ESTIMADO A PARTIR DE TESTES EM CAMPO E ESTEIRA Lincoln Bender1, Franciely Lima2, Rodrigo Soares2; Rodrigo Silveira2; Victor Coswig1,2 1) Universidade Federal de Pelotas; 2) Faculdade Anhanguera de Pelotas E-mail: lincoln_bender@hotmail.com INTRODUÇÃO: A capacidade aeróbia é uma variável dentre tantas utilizadas para mensurar a aptidão física de um indivíduo, e pode ser medido e avaliado através de métodos indiretos, como os testes de consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) executados tanto em esteira como em campo. OBJETIVOS: Comparar dois testes utilizados para estimar o VO2máx e verificar possíveis diferenças entre seus resultados finais e suas procedentes classificações. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 20 indivíduos voluntários de uma academia de Pelotas/RS, sendo 10 homens e 10 mulheres, não atletas e ativos há pelo menos 6 meses. Em dois dias diferentes, com sete dias de intervalo, os indivíduos foram submetidos a testes progressivos máximos para estimar o VO2máx em campo e em esteira elétrica. O protocolo utilizado para teste em campo foi o proposto por Léger & Lambert (1982), enquanto para teste na esteira foi utilizado o teste proposto por Billat (2002). Foram analisados os seguintes marcadores: frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e percepção subjetiva de esforço (PSE) pré e pós testes. Após teste de normalidade (Shapiro-Wilk), foi utilizada análise de variância de dois caminhos (teste x gênero) com post-hoc de Bonferroni. Assumiu-se significância quando p<0,05 e foi utilizado software SPSS, versão 17.0. RESULTADOS: Os indivíduos apresentaram idade média de 32,3±11,5 anos. Não foram evidenciadas diferenças nas variáveis hemodinâmicas e na percepção subjetiva de esforço. Porém, foi evidenciado maior VO2máx estimado para homens comparados às mulheres e para o teste de esteira quando comparado ao de campo (Gráfico 1). Gráfico 1: Comparação do VO2máx estimado entre gêneros e de acordo com o protocolo de teste (n=20). 60

*#

VO2máx estimado (ml.kg.min)

50

*

#

40

Campo

30

Esteira

20 10 0 Mulheres

Homens

*Estatisticamente diferente do protocolo de campo (p<0,01); #Estatisticamente diferente das mulheres (p<0,01).

CONCLUSÕES: Os protocolos propostos indicam valores de VO2 máx diferentes, o que sugere que a classificação da aptidão aeróbia parece ser dependente do teste aplicado e a interpretação dos resultados deve ser feita com cautela, principalmente quando utilizados para prescrição de exercícios. PALAVRAS-CHAVE: Aptidão Física, Educação Física e Treinamento, Avaliação em Saúde. 585


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PREVALÊNCIA DE ATIVIDADE FÍSICA E OBESIDADE EM ESCOLARES Stefani Xavier Pires1, Andreza Moreira1, Márcio Botelho Peixoto 2, Victor Silveira Coswig1,2. 1) Faculdade Anhanguera de Pelotas; 2) Universidade Federal de Pelotas E-mail: s.y.pires@hotmail.com

INTRODUÇÃO: A obesidade é definida como o acúmulo excessivo de gordura corporal, sendo normalmente causada pelo consumo exagerado de comida e inatividade física. Atualmente, estes fatores tem sido alvo de preocupação em saúde pública. OBJETIVOS: Descrever a prevalência de obesidade e sedentarismo em crianças e adolescentes de uma escola da cidade de Pelotas/RS. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, realizado com alunos do turno da tarde de uma Escola Técnica Estadual de Pelotas/RS, com idade entre 6 e 16 anos. Durante o horário das aulas, foram aferidas a estatura e a massa corporal com o objetivo de calcular o Índice de Massa Corporal (IMC). Posteriormente, foi entregue aos participantes um questionário auto aplicado sobre a prática de atividades físicas, comportamento sedentário, transporte ativo e alimentação. Os dados são apresentados a partir das proporções e através de média ± desvio padrão e a obesidade através de escore z. RESULTADOS: Foram avaliados 94 meninos e 78 meninas, com idade de 11,4 ± 2,7 anos e IMC de 20,9 ± 5,2. Quanto a prevalência de obesidade, foram encontradas proporções de 18% (n=16) dos meninos e 20% das meninas (n=15). Quanto a atividades físicas, 69% (n=121) afirmaram praticar e, destes, 25% de 1 a 2 vezes por semana e 25,7% de 3 a 4 vezes. Quanto ao comportamento sedentário, os alunos avaliados passam 523 ± 230 min/semana assistindo televisão ou usando computadores. CONCLUSÕES: Foi diagnosticado uma prevalência importante de obesidade e alto grau de comportamento sedentário. Apesar disto, a maioria das crianças parece ser atividade fisicamente. Ressaltando a importância de considerar o comportamento sedentário de escolares e a necessidade de intervenções sobre obesidade e atividade física, especificamente nesta faixa etária. PALAVRAS-CHAVE: Obesidade Pediátrica; Estilo de Vida Sedentário; Saúde Pública

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MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES Jayne Santos Leite1, Indiára Alexandra Vilela da Silva 2, Márcio Botelho Peixoto 3, Thiago Terra Borges4 1) Universidade Federal de Pelotas; 2) Universidade Federal de Pelotas; 3) Universidade Federal de Pelotas; 4) Instituto Federal Sul-Rio-Grandense; E-mail: jayne.leite@ufpel.edu.br

INTRODUÇÃO: Estar motivado é ser movido a fazer alguma coisa, estar animado ou ativado em direção a um fim. As pessoas podem se motivar em diferentes intensidades, como também apresentar diferentes tipos de motivação. As evidências sobre a motivação dos adolescentes para a prática de AF ainda são limitadas. Novas pesquisas e delineamentos precisam ser construídos e colocados em prática nesta área, principalmente em países de média e baixa renda, cujas influencias, por exemplo, culturais e ambientais podem diferir dos países de renda alta. Os motivos que levam adolescentes a praticarem atividade física podem mudar durante as diferentes fases da adesão a essa prática, assim como pode haver diferentes motivações em vários momentos e idades na adolescência OBJETIVOS: Descrever a associação da prática de AF no lazer e a associação com motivação para a prática de atividade física entre escolares de uma escola federal de Pelotas/RS. METODOLOGIA: Foi realizado um questionário autoaplicado em 243 adolescentes. Para avaliar o nível de atividade física foi utilizado um questionário validado para adolescentes, baseado em uma lista de práticas de AF, que fornece informação sobre frequência e duração das atividades exercidas no lazer. Para avaliar as motivações para a prática foi utilizado o questionário Recreational Exercise Motivation Measure. RESULTADOS: A prática de atividade física no lazer foi associada com os seguintes motivos para a prática de atividade física: ter boa aptidão física; manter boa forma física/ aparência; melhorar o estado psicológico/ desestressar; ter bons momentos e desfrutar da atividade física dos exercícios. CONCLUSÕES: Novas pesquisas deverão ser conduzidas para compreender a associação da atividade física e os motivos para tal prática. Pesquisadores e professores de educação física deveriam identificar tais motivações ao longo da idade escolar e abordar as

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diferenças individuais dos alunos durante o ensino e aprendizagem, visto a possibilidade de intervenção. PALAVRAS-CHAVE: Atividade Física, Adolescentes, Motivação. Financiamento: Pró Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação – Instituto Federal SulRio-Grandense

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PREVALÊNCIA DE ATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM ESCOLARES DE PELOTAS Indiára Alexandra Vilela da Silva1, Jayne Santos Leite 2, Márcio Botelho Peixoto 3, Thiago Torres Borges4 1) Universidade Federal de Pelotas; 2) Universidade Federal de Pelotas; 3) Universidade Federal de Pelotas Thiago Torres Borges 4) Instituto Federal Sul- Rio-Grandense E-mail: indiara_vilela@hotmail.com INTRODUÇÃO: A prática regular de Atividade Física (AF) desempenha importante papel na manutenção da saúde e na redução dos fatores de risco para a ocorrência de diversas doenças crônicas não transmissíveis. Apesar dessas evidências e do aumento do conhecimento populacional a respeito dos benefícios da AF, nos últimos anos houve uma diminuição dos níveis de AF na população adolescente. OBJETIVOS: Este estudo tem como objetivo investigar a prática de atividade física no lazer e o índice de massa corporal entre adolescentes escolares de uma escola federal de Pelotas. METODOLOGIA: Para alcançar este objetivo será realizado um estudo prospectivo, o qual consistirá no acompanhamento dos alunos ingressantes no Instituto Federal Sul-RioGrandense/Campus Pelotas em três períodos do ano letivo de 2014. Em cada um desses períodos os alunos participantes realizarão testes físicos para medir o consumo de oxigênio e responderão a questionários estruturados, além de medidas de peso e altura e composição corporal, mediante dobras cutâneas. RESULTADOS: Dados preliminares, obtidos no primeiro período de acompanhamento, no qual foram entrevistados 236 adolescentes, mostraram que 55% são do sexo masculino, com idade média de 15,5 anos (DP± 1,15) e índice de massa corporal de 22,2 (DP± 5,1) para os meninos e 22,1 (DP± 4,0) para as meninas. Apenas 32% dos adolescentes entrevistados atingem a recomendação de 300 minutos por semana de AF no lazer, dos quais dois terços são meninos. Entre os que não praticam AF, apenas 3% relataram ter alguma restrição médica. CONCLUSÕES: As informações iniciais evidenciam uma prevalência baixa da prática de AF entre os adolescentes pesquisados e as análises posteriores poderão responder de forma satisfatória o objetivo do estudo. A avaliação prospectiva proposta poderá acrescentar à literatura científica relevantes características sobre a determinação de comportamentos de saúde e suas variações ao longo dessa fase da vida. PALAVRAS-CHAVE: Atividade Física, Adolescentes, Índice de Massa Corporal. 589


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Financiamento: Pró Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação – Instituto Federal SulRio-Grandense

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COMPORTAMENTOS DE RISCO RELACIONADOS À SAÚDE EM ADOLESCENTES ESCOLARES DA ZONA RURAL Samuel Völz Lopes1-2, Marcelo Cozzensa da Silva1. 1) Universidade Federal de Pelotas 2) Bolsista Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES E-mail: samuelvolzlopes@gmail.com

INTRODUÇÃO: Comportamentos de risco à saúde são frequentemente iniciados na infância e adolescência, e representam um grande risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. OBJETIVOS: O objetivo do estudo foi analisar a prevalência de comportamentos de risco à saúde em adolescentes estudantes de escolas de ensino médio da zona rural da região sul do Rio Grande do Sul (RS). METODOLOGIA: A amostra foi composta por todos adolescentes que estavam cursando o ensino médio em escolas públicas da zona rural de Pelotas, cobertas pela 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Os adolescentes responderam a um questionário com questões demográficas (sexo, idade, cor da pele), socioeconômicas (escolaridade, nível econômico) e de comportamentos de risco (hábito de fumar, consumo de bebidas alcoólicas, inatividade física, exposição à violência, sexo sem uso de preservativos e baixo consumo de frutas/verduras). RESULTADOS: Participaram do estudo 510 alunos entre 13 e 19 anos, matriculados em 10 escolas rurais. A maioria da população era do sexo feminino (59,0%), de cor da pele branca (92,3%), com idades entre 15 e 17 anos (80,0%). Aproximadamente 38,0% dos alunos estavam frequentando o 1º ano do Ensino Médio. Os comportamentos de risco com maior prevalência em ambos os sexos, foram o consumo de álcool (69,9%), inatividade física (46,7%) e baixo consumo de frutas ou verduras (54,9%). Adolescentes obesos referiram se envolver em brigas, aproximadamente quatro vezes mais dos que os considerados dentro do peso ideal. CONCLUSÕES: Conclui-se que a prevalência de comportamentos de risco a saúde em adolescentes escolares rurais foi elevada. Ainda há escassez de dados de estudos em zona rural, portanto os apresentados neste estudo servem para a estruturação de programas de intervenção em saúde. PALAVRAS-CHAVE: Comportamento de risco, adolescente, rural, saúde 591


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CORRELAÇÃO ENTRE POTÊNCIA DE MEMBROS INFERIORES, VELOCIDADE DE ACELERAÇÃO E AGILIDADE EM ESCOLARES DA CIDADE DE URUGUAIANA/RS.

Juliana Alves dos Santos¹, Mariele da Silva Hernandez¹, Diana Tonellotto Jalowitzhi¹, Amanda Machado Teixeira¹, Gabriel Gustavo Bergmann², Eraldo dos Santos Pinheiro¹. 1)Universidade Federal do Pampa – Grupo de Estudos em Esportes; 2) Universidade Federal do Pampa – Grupo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde na Infância e Adolescência E-mail: alvesjuliana.unipampa@gmail.com

Introdução: No campo da prática se tem a ideia de que quanto mais potência mais veloz e mais ágil um sujeito pode ser. Essa afirmação encontra respaldo no conhecimento empírico de inúmeros treinadores. Objetivo: verificar a correlação entre potência de membros inferiores, velocidade de aceleração e agilidade de escolares da cidade de Uruguaiana-RS. Método: Os dados foram retirados do levantamento realizado pelo GPAFSIA da Unipampa. A amostra foi de 1089 escolares de 7 a 17 anos, sendo 557 meninos e 532 meninas. As variáveis analisadas foram potência de membros inferiores (salto horizontal), velocidade de aceleração (corrida de 20m) e agilidade (teste do quadrado), todos coletados conforme o protocolo do PROESP. Para correlacionar os índices médios obtidos nos testes de salto, corrida de aceleração e agilidade, recorremos à estatística inferencial adotando a correlação produto momento de Pearson. Ademais, com a finalidade de inibir a ação de uma possível influência da massa corporal nos resultados, ajustamos a variável massa corporal. Resultados: Os resultados para a correlação entre potência e velocidade foram: R=-0,414 para meninos e R=-0,416 para meninas e os coeficientes de correlação para meninos e meninas foram: R=0,171 e R=0,173, respectivamente. Para os dois sexos a influência de uma variável na outra é em torno de 17%. A correlação de potência e agilidade foram R=-0,378 e R=-0,444 para meninos e meninas respectivamente. A influência na variabilidade entre as variáveis para meninos foi de R=0,142 (14,2%) e R=0,197 (19,7%). Para correlação entre agilidade e velocidade os resultados foram: R=0,488 para meninos e R=0,474 para meninas. E os coeficientes de determinação foram: R=0,238 (23,8%) para meninos e R=0,224(22,4%) para meninas. Conclusão: Portanto, há uma pequena parcela de contribuição das variáveis entre si. Evidenciando a necessidade das três variáveis serem contempladas nos planos de aula.

PALAVRAS-CHAVE: Esporte; Crianças e adolescentes; Desempenho motor;

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ESCORE DO ÍNDICE DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM USUÁRIOS DO SUS ALUNOS DE PROGRAMA DE REABILITAÇÃO FÍSICA Bruno Ezequiel Botelho Xavier1, Manoela Maciel Oliz1, Fernanda de Souza Leal1, Michele Ziegler de Mattos1, Leandro Quadro Corrêa1. 1) Universidade Federal do Rio Grande. E-mail: xavieresef@gmail.com

INTRODUÇÃO: Algumas evidências sugerem que a qualidade de vida (QV) é importante prognóstico de estado de saúde e evolução de doenças fisiológicas, sabe-se também da existência de correlação diretamente proporcional com a capacidade física e funcional. O que justifica a manutenção de elevado nível de atividade física, com a finalidade de preservar ou aumentar a aptidão física e independência, que refletem e são reflexo do estado de humor. OBJETIVO: Mensurar o escore de atividade física (EAF) nos domínios de deslocamento e lazer e a auto percepção de QV de usuários do SUS com múltiplas morbidades, frequentadores à no mínimo 60 dias de programa de exercício físico realizado no HU/FURG. METODOLOGIA: Trata-se de estudo observacional, transversal e descritivo, realizado no segundo semestre de 2014. Para avaliar o EAF utilizou-se a versão longa do IPAQ desconsiderando o tempo gasto nas atividades de reabilitação física e para avaliar a QV o WHOQOL-Bref. O estudo está aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da FURG sob protocolo nº 046237/2014. RESULTADOS: Foram entrevistados 15 sujeitos, sete homens (63,6±6 anos) e oito mulheres (54,3±19,9 anos). Quanto ao WHOQOL-Bref, verificamos os seguintes valores de média e desvio padrão em escala de 4 a 20 pontos nos domínios Físico 13,5±2, Psicológico 14,5±2,2, Relações Sociais 14,4±3,2, Meio Ambiente 14,3±1,9, Qualidade de Vida 12,8±3,7 com Escore Geral de 62,7%. E por meio do IPAQ, calculamos a mediana de tempo despendido nos domínios de deslocamento e lazer, respectivamente 105 min/sem, e 120 min/sem. CONCLUSÕES: Auto avaliação de qualidade de vida teve seu menor escore no domínio físico que leva em consideração a faceta de dependência de medicação ou tratamento que recebeu a pior avaliação. Desconsiderando o exercício físico realizado no centro de reabilitação física, os alunos do programa apresentaram um nível de atividade física que os classificaria como baixo EAF. PALAVRAS-CHAVE: Qualidade de Vida, Exercício, Doença, Estado de Humor.

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ESPORTE E LAZER COMO MEIO DE PROMOÇÃO DE SAÚDE ATRAVÉS DO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO UNIVERSITÁRIO - UFSM Daniele Kopp1, Simone Neiva Milbradt2, Matheus F. Saldanha Filho3. 1, 2, 3) Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Email: danibrummerk@gmail.com INTRODUÇÃO Os benefícios da prática de atividades físicas regulares em qualquer faixa etária já são conhecidos e constantemente debatidos, porém ainda há números preocupantes de inatividade física e obesidade entre jovens. O que tem levado as pesquisas a voltar-se para estudos de promoção de atividade física nos mais diferenciados espaços. OBJETIVOS O objetivo deste é refletir sobre as potencialidades do Programa para promoção de esporte e lazer como meio para promoção de saúde através da pratica de atividade física regular. METODOLOGIA O estudo caracterizou-se como descritivo, onde se analisou a organização e desenvolvimento das aulas e a partir destes delineou-se reflexões sobre as potencialidades do programa. RESULTADOS O Programa Segundo Tempo Universitário surgiu como ação para incentivar a promoção de atividades de esporte e lazer para os estudantes de ensino superior das Universidades Federais contempladas por esse. Onde, são ofertadas práticas de esportes coletivos e atividades individuais. Potencialmente pode ser considerado um espaço para a promoção do hábito regular de prática de atividade física por promover a prática de forma lúdica e prazerosa. E ofertado de forma a atender, mesmo que de forma concentrada, as recomendações de prática de atividade física (150 min/sem de atividades moderadas a vigorosas), mesmo que não tenha surgido com esta finalidade é uma ação promotora de saúde. CONCLUSÕES O Programa, de esporte e lazer, se organizado de forma estrutural de modo que contemple as recomendações de pratica de atividade física para promoção de benefícios para a saúde pode torna-se uma ferramenta importante para conscientização quanto promoção de hábitos saudáveis. PALAVRAS-CHAVE: saúde, esporte, Atividades de Lazer. Financiamento: não possui.

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OS ESPAÇOS PARA A PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: Um estudo em escolas do Sul do Rio Grande Sul Edison Duarte Coelho1, Mario Renato Azevedo Júnior2. 1) Universidade Federal de Pelotas 2) Universidade Federal de Pelotas E-mail: Dhunga2@gmail.com

INTRODUÇÃO: O presente trabalho foi parte da coleta de dados da Dissertação de Mestrado EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL: ENTRE O REAL E O POSSÍVEL onde o pesquisador fez um levantamento sobre os espaços para a prática da Educação Física na Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Ensino Médio do Sul do Rio Grande do Sul. OBJETIVOS: Teve como objetivo descrever através das imagens em quais espaços o futuro professor licenciado em educação física encontra na região se tiver esta clientela como objeto de trabalho. METODOLOGIA: Foi conduzida uma pesquisa descritiva (Gil, 1999). Durante a coleta de dados do pesquisador em loco nos municípios e escolas que compõem a 5ª Coordenadoria Regional de Educação e que possuem a EJA ensino médio (N=09) Após a chegada às escolas foi feita uma visitação e um registro fotográfico aos espaços destinados a prática da Educação Física. RESULTADOS: Em relação aos espaços utilizados para as aulas práticas de Educação Física, duas escolas possuem ginásios, uma possui quadra de cimento coberta, quatro possuem quadra de cimento sem cobertura e duas possuem apenas uma quadra de chão batido. Ainda foram citados como espaços para aula: salas de vídeo, saguão da escola, sala de informática, a sala de aula, o ginásio municipal e a praça da cidade. CONCLUSÕES: Foi flagrante preocupação por parte dos professores em relação à falta de infraestrutura para o desenvolvimento das aulas. Apesar de todas as especificidades da EJA, tal cenário aponta para grandes similaridades ao contexto da Educação Física no ensino regular. PALAVRAS-CHAVE: Educação Física, Educação de Jovens e Adultos, Espaços Físicos.

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SOBREPESO E OBESIDADE EM ESCOLARES: DIFERENÇAS ENTRE GÊNEROS Maurício Pedroso Malinski1, Rogério da Cunha Voser2 1) Hospital de Clínicas de Porto Alegre; 2) Universidade Federal do Rio Grande do Sul E-mail: malinski90@hotmail.com INTRODUÇÃO: A obesidade é classificada como um transtorno de saúde frequente e complexo, provocado por um desequilíbrio entre o que se come e a energia dispendida. É considerada uma preocupação crescente no âmbito da saúde pública e vem sendo discutida pelas maiores entidades mundiais de saúde. OBJETIVOS: Este trabalho teve como objetivo conhecer o perfil de sobrepeso e obesidade em escolares do município de Porto Alegre/RS, comparando os resultados entre gêneros. A amostra foi constituída de 427 alunos (217 do sexo masculino), na faixa etária entre cinco e 19 anos, de uma escola da rede de ensino privada e duas da rede de ensino pública. METODOLOGIA: Foram coletados massa corporal em quilos e estatura em metros, ambas aferições utilizando balança Filizola®. Com os resultados foi realizado cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC), através do programa Calculador de IMC e Diagnóstico Nutricional Versão 6.1©, que utiliza as tabelas da OMS para diagnóstico nutricional, classificando os resultados em: Magreza Acentuada; Magreza; Eutrofia; Sobrepeso; Obesidade; e Obesidade Grave. Para a análise estatística foi realizado Teste Exato de Fisher. RESULTADOS: Houve diferenças significativas (p=0,009) apenas em duas classificações. Na classificação obesidade grave, a quantidade de meninos (21) foi maior do que meninas (6). Em eutróficos, o gênero feminino (127) apresentou um número maior de indivíduos do que o masculino (108). Na classificação Obesidade foram encontrados mais meninos, mas sem significância estatística. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo mostram que há mais meninos classificados como obesos do que meninas. Não podemos generalizar, mas a abordagem educacional em relação à obesidade nas escolas avaliadas deve dar atenção especial ao gênero masculino. PALAVRAS-CHAVE: sobrepeso; obesidade; estado nutricional.

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As contribuições do GRUPESF na formação inicial de futuros professores de Educação Física Daniela da Silva Rodrigues1, Luciana Toaldo Gentilini Avila2, Fernanda Fernandes Bastos1, Joubert Caldeira1, Lucas de Freitas da Silva1, Lucas San Martins1, Patrícia Machado da Silva1, Rayr Ferreira Del Ponte1, Thiago Cardoso Lopes1, Misael Aguiar da Cunha1 1) Estudantes de Licenciatura da Escola Superior de Educação Física -UFPel; 2) Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação -UFPel E-mail: danieladasilvarodrigues@hotmail.com

INTRODUÇÃO: Há quase um século a formação de professores de Educação Física (EF) é pensada de forma a atender, de maneira qualificada, as demandas da educação brasileira. Porém, apesar da ampliação dos currículos dos cursos de Licenciatura em EF (BRASIL, 2004), percebe-se ainda uma formação predominantemente técnica, assim como, professores inseguros e com baixa qualificação para lidar com questões de ensino e de aprendizagem na escola (DARIDO, 2003; CAPARROZ; BRACHT, 2007). OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho é de mostrar os efeitos proporcionados pelas atividades desenvolvidas no Grupo de Pesquisa e Formação em EF Escolar (GRUPESF) na formação de professores de EF. O GRUPESF é composto por 10 estudantes de Licenciatura da ESEF/UFPel, matriculados na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado (ECS), e por uma pesquisadora, formada na mesma instituição. METODOLOGIA: Ao longo do primeiro semestre de 2014, as atividades desenvolvidas pelo GRUPESF foram encontros de estudo e discussão de temas relativos ao trabalho pedagógico da EF e a utilização da técnica de estimulação da recordação (VEIGA SIMÃO, 2012), que consiste em, após gravar a aula dos estudantes nos seus ECS, os participantes do grupo se reúnem para assistir e discutir sobre aspectos importantes, a fim de melhor a prática pedagógica dos futuros professores. RESULTADOS: Através de uma avaliação realizada pelo GRUPESF todos afirmaram que os encontros, as discussões e a utilização da técnica de estimulação da recordação, forneceram aporte para a melhoria da qualidade das aulas no ECS, assim como, demonstraram interesse na continuidade das atividades do GRUPESF no semestre seguinte.

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CONCLUSÕES: O grupo acredita que ao invés do foco no estudo maçante de concepções pedagógicas, as disciplinas de ECS poderiam trabalhar melhor a vivência dos futuros professores, levando em conta suas características relacionadas à escola, alunos e a experiência dos estagiários. PALAVRAS-CHAVE: Formação de Professores; Educação Física; Estágio Curricular Supervisionado.

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INSTRUÇÃO E AQUISIÇÃO DE HABILIDADES MOTORAS Eurico Barcelos DOS SANTOS¹; Mateus Corrêa SILVEIRA¹; Cesar Vieira MARQUES FILHO¹; Marta Cristina Rodrigues da SILVA¹; Chane Basso BENETTI¹; Juliana Appel MORTARI¹; Diozer Dalmolin da SILVA¹; Lucas CARNEIRO²; Fábio Saraiva FLÔRES³; Juliana Izabel KATZER³; Sara Teresinha CORAZZA¹; ¹UFSM;²IFFarroupilha – São Borja;³UFPel; euricobarcelos@gmail.com INTRODUÇÃO Uma das principais inquietações na área da aprendizagem motora (AM) é como se adquire e retém habilidades motoras(HM), ou seja, como ensinar uma HM de forma eficiente e correta, para que ocorra uma aprendizagem significativa. Para isso utiliza-se meios que auxiliem o processo, tais como a Instrução Verbal(IV) que constitui-se de informações que elevam a consciência sobre o movimento. O aprendiz tem capacidade limitada de assimilação e compreende uma ou duas características da habilidade, desta forma a quantidade de informação deve ser moderada, com expressões simples, claras e diretas dirigindo a atenção para os pontos cruciais do movimento. E ainda a Instrução Demonstrativa(ID) que transmite ao aprendiz características espaciais e temporais do movimento que o ajudam a desenvolver uma representação cognitiva de ação, auxiliando na produção de movimento servindo para a detecção e correção dos movimentos. OBJETIVO Verificar a aprendizagem da HM “chutar” através da IV e ID. METODOLOGIA Participaram 26 meninas com média de idade 7,38±0,50 anos, massa média 27,77±6,33kg, altura média 1,23±0,43m. A tarefa utilizada foi o chutar, com a perna preferencial a uma distância de 5 metros da goleira de 110x90 cm. No pré-teste, realizou-se 5 tentativas. Já na aquisição foram 20 tentativas. A IV descreveu a HM por uma frase padrão previamente elaborada, idêntica à habilidade. A ID contou com um modelo condizente com a descrição. Para finalizar, realizou-se a retenção com intervalo de 24 horas, tendo 5 tentativas. Verificamos a diferença entre os grupos realizando o Teste T de Student para amostras independentes, com nível de significância de 5%. RESULTADOS Não foram encontradas diferenças no pré-teste, garantindo nível inicial semelhante. Na fase aquisição, a ID apresentou melhores escores em relação a IV em Bloco1(p=0,048) e Bloco3(p=0,014). Na retenção não houve diferença entre grupos. (TABELA 1) Tabela 1. PRÉ BLOCO1 BLOCO2 BLOCO3 BLOCO4 RET IV

2,2

1,9

2,3

1,9

2,1

2,3

ID

2,4

2,4

2,6

2,5

2,5

2,5

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CONCLUSÃO A ID mostrou-se mais eficaz na aprendizagem, apresentando resultados superiores à IV na aquisição. PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem Motora; Chutar; Instrução Verbal; Demonstração;

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PRÁTICA DOCENTE EM EDUCAÇÃO FÍSICA E O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA Ivan Bremm de Oliveira1, Betina Gomes Boetege2, Matheus da Silva Freitas Nunes3, Elaine Ferreira Tonini4, Yuri Roberto Stum Rodrigues5, Flávio Medeiros Pereira6 1)Universidade Federal de Pelotas; 2) Universidade Federal de Pelotas ; 3) Universidade Federal de Pelotas; 4) Universidade Federal de Pelotas; 5) Universidade Federal de Pelotas; 6) Universidade Federal de Pelotas E-mail: ivanbremm@hotmail.com

INTRODUÇÃO: O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) é um programa de incentivo e valorização do magistério que visa o aprimoramento do processo de formação inicial de docentes para a educação básica. OBJETIVOS: Assim, este trabalho objetiva inferir as contribuições para a prática docente a partir das atividades realizadas pelos acadêmicos de licenciatura em Educação Física (EF) no âmbito do subprojeto PIBID/EF/UFPel. METODOLOGIA: Para esta investigação, optou-se por uma abordagem de cunho qualitativa, exploratória e documental, onde foi analisado o Relatório Final de Atividades PIBID/EF/UFPel 2013. RESULTADOS: Conforme este relatório, o subprojeto organizou-se em torno das seguintes atividades norteadoras: 1- Análise situacional: objetivou a elaboração de relatório sobre a realidade das escolas; 2- Apoio à aprendizagem e acompanhamento das atividades dos professores de EF: envolveu o acompanhamento das aulas de EF pelos bolsistas; 3- Investigação sobre temas pertinentes a prática pedagógica na área da EF: estudo sobre as concepções pedagógicas da EF; 4- Promoção, realização e participação em atividades científicas e culturais: teve o intuito de oportunizar o debate sobre temas pertinentes à educação em geral e à educação física escolar, entre eles: inclusão, interdisciplinaridade, ensino médio polítécnico, formação docente, mídias. Integrou ainda este eixo, a elaboração, realização, e avaliação dos projetos interdisciplinares e disciplinares. CONCLUSÕES: Infere-se então, a partir do Relatório Final de Atividades PIBID/EF/UFPel 2013, que o mesmo oportunizou vivências e experiências que contribuíram para a aquisição de saberes ligados à prática docente visando a futura atuação destes bolsistas como docentes. Permitiu ainda uma melhor compreensão e capacidade de intervenção no processo de elaboração do conhecimento pedagógico a partir da realidade do cotidiano escolar.

PALAVRAS-CHAVE: Políticas Públicas, Prática Profissional, Educação Física. 601


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O ENTENDIMENTO DA PRÁTICA DE LAZER DOS BENEFICIADOS DO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO UNIVERSITÁRIO - UFSM Andressa Hartmann1, Simone Neiva Milbradt2, Monica Possebon3. 1, 2, 3) Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Email: andressah10@hotmail.com

INTRODUÇÃO Sabe-se que não há um consenso sobre o conceito de lazer, mas, consideraremos nesse estudo, as três funções mais importantes defendidas por Dumazedier (2000): o descanso pós-fadiga do trabalho, o divertimento que é representado pela recreação e o entretenimento ligado ao tédio da rotina e, o desenvolvimento como individual e social. OBJETIVOS Identificar quais os entendimentos de “prática de lazer” dos beneficiados do Programa Segundo Tempo Universitário da Universidade Federal de Santa Maria. METODOLOGIA O estudo caracterizou-se como descritivo, sendo selecionados aleatoriamente 20 beneficiados: 10 do sexo feminino e 10 do sexo masculino, com média de idade de 20,55 anos. Foi aplicado questionário com perguntas abertas sobre o tema central, auto respondidos. A pesquisa foi desenvolvida durante o primeiro semestre de 2014. Utilizou-se a analise de conteúdo para as respostas. RESULTADOS Os dados da pesquisa indicam que a maioria dos beneficiados (n=15) entendem a “prática de lazer” vinculada ao bem estar físico e psicológico, ressaltando estes: sensação de bem estar, fazer o que gosta, fazer o que te faz feliz, te traz o conforto, proporcionar prazer, relaxar corpo e mente, descansar, distrair, entreter-se/divertir. Os demais (n=5) associaram a um ambiente sem competitividade, ressaltando o caráter lúdico e, ainda, como forma de sair do comodismo/quebra da rotina. CONCLUSÕES Pelo que percebemos, os entendimentos sobre lazer materializados por parte dos beneficiados parecem indicar uma aproximação com a teoria propagada acerca desse conceito. Contudo, pelo fato do exercício do lazer não ter sido mencionado como um direito social, aspecto esse contemplado nas ações do Programa, este será mais enfatizado durante as atividades, para que os beneficiados reivindiquem o mesmo como um direito permanente na Instituição. PALAVRAS-CHAVE: Lazer, Programa Segundo Tempo Universitário, Entendimento. Financiamento: não possui.

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PERFIL DOS FREQUENTADORES DAS ACADEMIAS DE GINÁSTICA DA CIDADE DE CANGUÇU/RS Guilherme da Fonseca Vilela1, Airton José Rombaldi Júnior1. 1) Universidade Federal de Pelotas E-mail: gfvilela@bol.com.br

INTRODUÇÃO: A prática de atividade física se mostra eficaz tanto na prevenção quanto no tratamento de inúmeras doenças. Entre os espaços para a prática de atividade física no Brasil, as academias de ginástica cresceram muito rapidamente, havendo uma grande procura, principalmente, pelos jovens. OBJETIVO: Traçar o perfil dos frequentadores das academias de ginástica da cidade de Canguçu/RS. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo transversal de caráter descritivo. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário contendo 76 questões para mensurar variáveis sociodemográficas, antropométricas, nutricionais, relacionadas às práticas nas academias e comportamentais. RESULTADOS: Do total estimado de 400 alunos frequentadores das academias no último trimestre de 2013, 177 foram entrevistados (44,25%). A maioria dos frequentadores no que diz respeito às características sociodemográficas, comportamentais, de saúde, nutricionais e em relacionadas à utilização das academias, era composta por homens (52%), com idade de 18 a 29 anos (63,8%), cor da pele branca (97,2%), com ensino médio ou superior completo (55,3%) e nível socioeconômico alto (53,6%). Foi encontrada baixa frequência de fumantes (11,3%) e elevada prevalência de ativos (94,9%), já o consumo excessivo de álcool, foi observado em 8,8% e 11,4% de homens e mulheres, respectivamente. A maioria estava com IMC normal (66,7%); somente 5,8% e 13,1% dos entrevistados consumiam frutas e vegetais, respectivamente, em quantidades suficientes para obtenção de benefícios à saúde e 69,5% não utilizava suplementos. Praticavam musculação há mais de 12 meses (56,5%) e o faziam buscando melhoria de condições de saúde e modelação do corpo, sendo que em geral, estavam satisfeitos com os resultados obtidos. CONCLUSÕES: A maioria dos frequentadores era formada por homens, jovens e de nível socioeconômico alto, não fumantes, praticantes de musculação, não usuários de suplementos, eutróficos e suficientemente ativos. São necessárias estratégias de mudanças em relação ao consumo excessivo de álcool e IMC desfavorável. PALAVRAS-CHAVE: Dieta; Academias de ginástica; Atividade física; Saúde. 603


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PROJETO UBS+ATIVA: PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS EM PACIENTES ATENDIDOS POR PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Graziane Pereira da Silva1, Juliana Quadros Santos Rocha1, Leony Morgana Galliano1, Fernando Carlos Vinholes Siqueira1. 1) Universidade Federal de Pelotas. E-mail: graziane1725@gmail.com

INTRODUÇÃO: Transtornos mentais e comportamentais são condições que geram alterações no pensar, humor e comportamento. Considernando que prática de atividades físicas (AF) pode ocasionar melhora nestes componentes, justifica-se a presenção do Profissional de Educação Física (PEF) nas equipes multiprofissionais da atenção básica à saúde. OBJETIVOS: descrever a prevalência de transtornos mentais, qualidade de vida e nível de AF, de pacientes atendidos em 12 meses por PEF na Unidade Básica de Saúde (UBS) Areal Leste/Pelotas. METODOLOGIA: O projeto de intervenção UBS+Ativa (Comitê de ética nº 224.894/2013) acontece na UBS Areal Leste e uma das frentes de ação é o Atendimento Ambulatorial. Foram atendidos 34 pacientes, sendo 15 portadores de transtornos mentais. Investigou-se idade, sexo, nível de AF (IPAQ), qualidade de vida (SF8) e consumo de medicamentos descritos nos prontuários médicos. RESULTADOS: 20% da amostra eram mulheres e 80% homens, com idade média de 60±12,3 anos. Segundo prontuários médicos, 83,3% consomem diariamente mais de 3 medicamentos e 33,3% consomem 7 ou mais. Nos diagnósticos autorrelatados de transtornos mentais, foram citados somente ansiedade (33,4%) e depressão (66,6%). Os diagnósticos médicos foram de 73,3% de depressão e ansiedade e 26,6% de outros transtornos. O IPAQ mostra que 66,6% são considerados inativos e somente uma pessoa (6,6%) é ativa. O SF8 indicou que a saúde física (41.2±11.6) e mental (43,3±12,1) da amostra está abaixo da média. CONCLUSÕES: A prevalência de transtornos mentais foi alta, sendo a maioria fisicamente inativa, com alta ingestão de medicamentos e estados de saúde físico e mental abaixo da média. Diante deste quadro, o PEF deve estar preparado para atender esta demanda.

PALAVRAS-CHAVE: Atenção primária à saúde, educação física, saúde mental, transtorno mental.

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O ATLETISMO COMO UMA FERRAMENTA PEDAGÓGICA PARA PROMOVER O CONHECIMENTO ATRAVÉS DA METODOLOGIA CRITICO-SUPERADORA. Alisson Ramos Da Silva1, Ramon Assis Souza 2, Mayllena Joanne Fernandes de Carvalho 3. 1) Universidade Estadual de Santa Cruz- UESC; 2) Universidade Estadual de Santa CruzUESC; 3) Docente da Educação Básica da rede Estadual da Bahia. E-mail: alissonramos02@hotmail.com INTRODUÇÃO: O subprojeto de Educação Física, Edital 2009, do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- PIBID/UESC, tem como uma das ações, preparar os discentes para trabalhar com a metodologia critico-superadora nas aulas de Educação Física escolar. De acordo com Seara e Fermino (2010) ao se trabalhar com essa metodologia o que se ressalta é buscar entender com profundidade o ensinar, onde não significa apenas transferir ou repetir conhecimentos, mas criar as possibilidades de sua produção crítica, sobre a assimilação destes conhecimentos, valorizando a questão da contextualização dos fatos, do resgate histórico e, a viabilização da leitura da realidade estabelecendo laços concretos com projetos políticos de mudanças sociais. OBJETIVO: Proporcionar o conhecimento do atletismo por meio da metodologia critico-superadora, revelando-se apesar de um esporte competitivo, não impossibilita o fazer pedagógico no percurso das aulas de educação física. METODOLOGIA: Através de um estudo descritivo, o presente relato trata de um festival de atletismo, realizado a fim de promover vivência com os estudantes do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio durante o terceiro bimestre do ano letivo de 2013, numa escola Estadual da cidade de Itabuna-BA. Como fundamentação teórica foi imprescindível conhecer o surgimento e a evolução desse esporte, assim buscou-se compreender as diversas provas que compõem o atletismo, seu surgimento, suas adaptações aos contextos sociais e sua evolução até os dias atuais. RESULTADOS: O evento mostrou-se satisfatório, uma vez que promoveu-se a vivência dessa modalidade com a finalidade de oferecer aos alunos a oportunidade de conhecimento de outro conteúdo da Educação Física. CONCLUSÕES: Ao final desta experiência, percebeu-se que os objetivos almejados foram alcançados, pois ao finalizar o bimestre, notou-se nos alunos o domínio do conhecimento trabalhado e o desenvolvimento da criticidade e autonomia destes, com relação ao conteúdo ministrado.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Física; Metodologia Critico-Superadora; Atletismo. Financiamento: CAPES

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SISTEMAS DE JOGO UTILIZADOS POR EQUIPES ESCOLARES DE FUTSAL FEMININO NA COMPETIÇÃO DOS JOGOS ESCOLARES DO RIO GRANDE DO SUL (JERGS) Marcos Vinícius Pereira da Silva1, Rogério da Cunha Voser1. 1) Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul E-mail: marcos.efi.rs@gmail.com

INTRODUÇÃO: O futsal feminino vem conquistando espaço importante nas escolas, possibilitando às meninas ampliarem suas possibilidades de prática esportiva em uma modalidade tradicionalmente masculinizada, influenciando no desenvolvimento da cultura do esporte escolar. O desenvolvimento das questões táticas é um desafio aos professores, que lidam com diversas dificuldades dentro e fora das quadras. OBJETIVOS: Verificar os sistemas de jogo mais utilizados nas equipes de futsal feminino participantes dos Jogos Escolares do Rio Grande do Sul (JERGS). METODOLOGIA: O respectivo estudo se caracteriza por uma pesquisa quantitativa e descritiva. Seguindo essa abordagem, procurou-se registrar, descrever, analisar e interpretar os sistemas de jogo mais utilizados nos jogos escolares de 2013. Os sujeitos do estudo foram cinco equipes que disputaram o JERGS de 2013. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado a filmagem dos jogos e posterior análise em Scout. Os dados foram quantificados em uma planilha. RESULTADOS: O sistema 2:2 foi o mais utilizado na competição, por ser de fácil assimilação, e com movimentações simplificadas, possibilitando melhor equilíbrio entre as ações de defesa e ataque. O sistema 3:1 foi o segundo mais utilizado. Estes achados vãos ao encontro da literatura onde é proposto a utilização do sistema 2:2 em equipes escolares. CONCLUSÕES: Apesar deste estudo demonstrar maior freqüência da utilização do sistema 2:2, cabe aos professores

utilizarem em suas aulas e treinamentos, metodologias que

possibilitem a tomada de decisão, a resolução dos problemas que ocorrem ao longo do jogo e compreensão da tática.

PALAVRAS-CHAVE: Futsal, Feminino, JERGS.

Financiamento: Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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Município de Rio Grande/RS: Educador Físico no CRAS Natália Silveira Antunes1. 1) Educadora Física – Prefeitura Municipal de Rio Grande/RS E-mail: natalia_silveiraantunes@yahoo.com.br

INTRODUÇÃO:

Na cidade do Rio Grande/RS, atualmente há três unidades do CRAS - O Centro de Referência de Assistência Social, composto por uma equipe de referência com profissionais de nível superior e nível médio. Trata-se de uma unidade pública da política de assistência social, de base municipal, integrante do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), no qual apresenta serviços em áreas que têm maior vulnerabilidade e risco social. Consiste no trabalho de caráter continuado, que visa fortalecer a função protetiva das famílias, prevenindo a ruptura de vínculos, promovendo o acesso e usufruto de direitos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.

OBJETIVO: O objetivo do trabalho visa relatar a atuação do educador físico junto à equipe técnica de referência do CRAS/ Hidráulica no município de Rio Grande.

METODOLOGIA e RESULTADO: O profissional de educação física juntamente com duas assistentes sociais, uma psicóloga, dois educadores sociais, um auxiliar administrativo e uma operária faz parte da equipe técnica de referência do CRAS. O profissional de educação física neste espaço realiza além das atividades físicas, que visam o movimento corporal, para o grupo de ginástica Viver Melhor, três vezes por semana, para 35 usuários do CRAS; o trabalho com atividades lúdicas e orientações socioeducativas, com os demais grupos de convivência, sendo: Grupo de Mulheres Poderosas e o Grupo de Idosos Luz do Sol, estes encontros semanais, com o objetivo de contribuir para a vivência do lazer, da comunicação, da cultura corporal do movimento, troca de experiências concebendo-os como ser humano integral. 607


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CONCLUSÕES: Nesse sentido, a atuação do educador físico busca ir além da prática de atividade física, no sentido de buscar dialogar e atuar de forma multiprofissional e interdisciplinar com os demais profissionais presentes no CRAS, além de oportunizar as famílias (participantes) o desenvolvimento em todas as dimensões psicológicas, sociais, cognitivas e afetivas, pois busca a formação de um cidadão crítico e reflexivo.

PALAVRAS-CHAVE: atuação, profissional, educação física.

REFERÊNCIA:

BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Brasília, 2009.

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JOGOS DE OPOSIÇÃO NA ESCOLA: UMA POSSÍVEL ABORDAGEM DA LUTA EM CONSTRUÇÃO

Juliano Ewerling dos Santos, Camila Angelo da Costa, Catia Jaqueline Corrêa Rosa, Claiton Rodrigo Nunes, Everson Jaques Vargas, Luciana Lunkes, Maria Raquel Severo Marinho Rubaski, Viviane Silveira Bermudez. Universidade do Vale do Rio dos Sinos e Escola Estadual 25 de Julho.

jucaewerling@gmail.com

INTRODUÇÃO: A proposta para as aulas de educação física da escola participante deste estudo está estabelecida em seu Plano Político Pedagógico desde 2011, dentro da tendência pedagógica renovada progressivista na qual os alunos têm oportunidades de vivenciarem diferentes atividades (Pebolim, Air Hockey, Futsal, Tênis de Mesa, Voleibol e Basquetebol) a partir de seus interesses pessoais. Na fase inicial do Programa de Iniciação à Docência (PIBID) na escola, observou-se que muitos alunos, paradoxalmente, não participavam de nenhuma das atividades oferecidas. OBJETIVOS: Introduzir de maneira participativa e lúdica a cultura corporal da luta no ambiente escolar, sistematizar de maneira didática e contínua os principais registros imagéticos e depoimentos dos participantes a fim de aprofundar esta proposta de intervenção, pesquisa e estudo. METODOLOGIA: Visando transformar essa realidade, se organizou como tecnologia social oficinas de Jogos de Oposição com os alunos do Ensino Fundamental e Médio, bem como foram feitas observações participantes com registros sistemáticos em diários de campo e coletas de imagens e depoimentos dos alunos. RESULTADOS: Troca de conhecimento entre os envolvidos; autonomia dos alunos em relação ao conteúdo desenvolvido, gerando novos conhecimentos resultantes da aprendizagem provocada pela prática que, por sua vez, provocaram processos de inovação e participação efetiva dos alunos nas aulas de Educação Física. CONCLUSÕES: A proposta despertou a atenção para novas possibilidades de se trabalhar a Educação Física na escola, inovando conteúdos, aproximando-os dos interesses dos alunos e da própria atualidade.

PALAVRAS-CHAVE: Jogos de Oposição, Tecnologia social, Educação Física Escolar.

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VOLEIBOL: UMA PROPOSTA DE SAÚDE E LAZER PROPORCIONADA PELO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO UNIVERSITÁRIO – UFSM Laura Da Cas Prade¹, Paula Fernanda Meinertz², Simone Neiva Milbradt³ 1,2,3) Universidade Federal De Santa Maria E-mail: lauradacasprade@hotmail.com

INTRODUÇÃO: O Programa Segundo Tempo Universitário (PSTU), destinado à comunidade universitária, adota os princípios do esporte educacional, especialmente os de não seletividade e universalidade. De modo mais específico, a prática do voleibol, ofertado pelo PSTU dentro da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), busca auxiliar na melhoria de aspectos como: lazer, convívio social, autoestima, capacidades e habilidades motoras, condicionamento físico, rendimento acadêmico, entre outras atividades e fatores dos alunos praticantes. OBJETIVOS: Verificar se houveram e quais as mudanças no contexto social e acadêmico a partir da prática do voleibol no PSTU/UFSM. METODOLOGIA: O estudo caracterizou-se como exploratório descritivo. O critério de inclusão ou exclusão dos sujeitos pesquisados foi a disponibilidade de participação espontânea dos mesmos. Os dados foram coletados durante o mês de junho de 2014 através de um questionário com perguntas abertas que tratava de questões como: nível de motivação, motivos para continuar praticando o voleibol, promoção de interação social, motivo pelos quais continuavam frequentando as aulas, entre outras. A amostra foi constituída de cinco alunos praticantes de voleibol (2 mulheres e 3 homens) há pelo menos seis meses, com frequência de três vezes semanais. RESULTADOS: Foi possível verificar que houve evoluções positivas da parte dos investigados durante esse tempo de prática, ao evidenciarem melhorias de: humor, convívio social, relacionamento, colaboração, capacidades e habilidades motoras, autoestima, rendimento acadêmico e saúde. CONCLUSÕES: Percebe-se que a prática de esportes, proporcionadas pelo PSTU, vem atingindo seus objetivos, pois é notável a melhoria dos alunos que praticaram o voleibol durante o semestre, tornando-a um hábito e, consequentemente adotando um estilo de vida mais saudável. As conclusões deste estudo se configuram como limitadas, em relação a amostra, porém será precursora de novos estudos a respeito do tema, validas para novos entendimentos. PALAVRAS-CHAVE: Voleibol, Programa Segundo Tempo Universitário.

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OBJETIVOS INICIAIS NA MODALIDADE MUSCULAÇÃO EM UMA ACADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE PELOTAS-RS

Filipe da Silva Gonçalves¹, Marcelo Olivera Cavalli¹. 1) Universidade Federal de Pelotas E-mail: filipesilva91@hotmail.com

INTRODUÇÃO: Qual o objetivo das pessoas para se envolverem com a prática de atividade física regular? Seria por orientação de profissionais da saúde; decorrência da ação de professores da educação física escolar; ou pela aquisição de uma consciência corporal, almejando a manutenção da saúde e uma melhor qualidade de vida? Seria resultado da subjugação à mídia impondo ideologias de saúde e fitness associadas à indústria da beleza, do corpo, da moda, do sucesso? OBJETIVO: Determinar os objetivos dos alunos ao ingressarem em um programa de musculação. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 12 homens e 8 mulheres, com idade média de 39,7 ± 16,1 anos, frequentadores do programa de musculação em academia de ginástica em Pelotas-RS, de segunda a sexta-feira entre 16h e 22h, com frequência igual ou superior a 75% durante o mês, praticantes há 6 meses ou mais, e que cumpram o programa de treinamento da academia. Foi realizada uma análise da anamnese inicial preenchida pelos alunos, com o intuito de determinar seus objetivos com a prática de musculação. RESULTADOS: Os resultados indicam “Saúde” (80%) como o principal objetivo inicial. O segundo objetivo ressaltado foi “Estética” (70%), seguido de “Condicionamento físico” (55%). Tabela 1. Objetivos iniciais assinalados na Anamnese Objetivos* Saúde Estético Condicionamento Físico Funcional Convívio Social Lazer

Homens (%) 11 (91,7) 9 (75,0) 7 (58,3) 5 (41,7) 2 (16,7) 2 (16,7)

Mulheres (%) Total (%) 5 (62,5) 16 (80,0) 5 (62,5) 14 (70,0) 4 (50,0) 11 (55,0) 3 (37,5) 8 (40,0) 2 (25,0) 4 (20,0) 1 (12,5) 3 (15,0) 611


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Terapêutico, Reabilitação, 1 (8,3) Recomendação Médica Performance * Foi permitido escolher mais de uma opção.

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1 (5,0)

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CONCLUSÕES: O estudo conclui que, ao ingressarem em um programa de musculação, os indivíduos podem apresentar mais de um anseio, contudo, “Saúde” é o objetivo mais indicado.

PALAVRAS-CHAVE: Academia de ginástica, Musculação, Saúde.

Financiamento:

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INSTRUMENTOS CIENTÍFICOS PARA PESQUISA DA QUALIDADE DE VIDA EM ESCLEROSE MÚLTIPLA Matheus Gonçalves Crochemore1, Angélica Vilela Lessa1, Fernanda de Souza Teixeira1. 1

Universidade Federal de Pelotas;

E-mail: matheusgcrochemore@gmail.com INTRODUÇÃO: Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, desmielinizante do sistema nervoso central que, dependendo da parte afetada, pode produzir uma grande variedade de sintomas com consequências sobre a qualidade de vida (QV). A percepção da QV é algo subjetivo, sendo assim de difícil mensuração. Para avaliar a QV de pessoas com EM existem vários instrumentos validados para o idioma português. Entretanto, dentre os validados, não está claro qual deles é o mais freqüentemente utilizadopara quantificar a QV de pessoas com EM. OBJETIVO: Verificar quais são os instrumentos, validados para o português, mais freqüentemente utilizados em pesquisas com pessoas com EM. METODOLOGIA: Utilizou-se o Portal Periódicos Capes para busca de informações utilizando as seguintes expressões: “qualidade de vida” e “esclerose múltipla”. Somente foram considerados os artigos a texto completo para análise. Dois pesquisadores, separadamente, realizaram a seleção dos artigos por título e resumo contrastando seus resultados e, em caso de divergência, incluindo artigo para reanálise. RESULTADOS: Foram selecionados apenas doze estudos que apontaram como instrumentos freqüentemente utilizados para avaliar a QV em pessoas com EM os seguintes instrumentos: Short-Form-36 (SF-36); FunctionalAssessmentMultipleSclerosis (FAMS)e MultipleSclerosisQualityof Life-54 (MSQOL-54)(RIBEIRO, 2008).O DEFUHqol (Determinação Funcional da QV em relação a saúde) também figura nas pesquisas brasileiras (VASCONCELOS, 2010).

Desses, o SF-36 é instrumento genérico que

desconsidera sintomas próprios da EM; o FAMS, além de critérios gerais acrescenta o aspecto fadiga, fator determinante da qualidade de vida em pessoas com EM; e o MSQOL-54 agrega as trinta e seis perguntas do questionário SF-36 e acrescenta outras dezoito específicas referentes a sintomas próprios da EM. CONCLUSÃO: O questionário MSQOL-54 é aquele freqüentemente utilizado para avaliar a QV de pessoas com EM, por se tratar de um instrumento mais específico e completo.

PALAVRAS-CHAVE: Qualidade de vida; Esclerose Múltipla; Instrumento de Medida.

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A INTERVENÇÃO PRECOCE NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DE DOWN Angélica Vilela Lessa1, Matheus Gonçalves Crochemore1, Fernanda de Souza Teixeira1. 1

Universidade Federal de Pelotas

E-mail: angelicavlessa@hotmail.com

INTRODUÇÃO: A Síndrome de Down (SD), descrita por John Langdon Down em 1866, é uma condição genética que apresenta alterações cromossômicas que geram mudanças fenotípicas e, podem gerar limitações no desenvolvimento motor. Segundo Schwartzman (1999) estas alterações podem ser superadas através de estimulação precoce. OBJETIVOS: verificar sobre a importância e eficácia de programas de intervenção precoce no desenvolvimento motor de crianças com SD. METODOLOGIA: Revisão de literatura com consulta a periódicos em Scielo e Pubmed utilizando os termos “Síndrome de Down” (título), “desenvolvimento motor” (resumo) e “crianças”. A seleção dos trabalhos foi realizada por um pesquisador inicialmente pelo título e posteriormente através dos resumos. RESULTADOS: As pesquisas consultadas revelaram que o desempenho motor é responsável por um ganho significativo de competências, que confere a capacidade de se ajustar e modificar o ambiente em que se esta inserido (GONZALES, 2006).

Quanto mais cedo começam os tratamentos e

atividades, maior parece ser o ganho a longo prazo (ULRICH et al, 2001). Pesquisas norte-americanas apontam o treinamento em esteira realizado com recém-nascidos portadores de SD como um importante complemento para intervenção motora visando reduzir o retardo do início da marcha, por exemplo (ULRICH et al, 2008). CONCLUSÕES: Os estudos apontam para que se realizem intervenções precoces, entretanto, salientam para que sejam consideradas as singularidades daquele(s) que participa(m) nas atividades.

PALAVRAS-CHAVE: Infância; Intervenção; Precoce; Desenvolvimento motor; Síndrome de Down.

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EQUILÍBRIO EM BAILARINOS: O QUE VEM SENDO ESTUDADO? Anielle Conceição Lemos1 1) Universidade Federal de Pelotas – Escola Superior de Educação Física - Laboratório de Comportamento Motor E-mail: anielle.c.lemos@gmail.com

INTRODUÇÃO: Devido à complexidade de seus movimentos ballet clássico é uma prática que requer um alto nível de equilíbrio. Estudar formas de aprimoramento da técnica de base são necessárias devido ao controle postural elevado exigido durante as aulas e em cena. OBJETIVOS: Revisar publicações sobre equilíbrio postural estático e dinâmico em bailarinos. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão nas bases de dados PubMed, SciELO, Lilacs e Science Direct, foram pré selecionados os artigos que compreenderam o período entre 2000 a 2013, com os descritores: bailarinos, ballet, controle postural, equilíbrio, plataforma de força, a relação do título e resumo dos trabalhos com o tema da pesquisa (ballet e equilíbrio) foi observada. Critérios de inclusão para os artigos pré selecionados: população (bailarinos), metodologia (avaliação do equilíbrio estático ou dinâmico). Restaram 15 artigos que forneceram dados quantitativos para avaliação do equilíbrio dos sujeitos. RESULTADOS: Estudos que comparavam o equilíbrio de bailarinos com o de sujeitos com outras técnicas desportivas, confirmaram um padrão específico de equilíbrio nos bailarinos. Quando associado à restrição visual, bailarinos apresentaram maior deslocamento do centro de pressão comparado a outras modalidades desportivas, sugerindo maior dependência visual para a manutenção do equilíbrio. Bailarinos apresentam menor oscilação postural em relação a indivíduos não treinados e indivíduos treinados em outras práticas desportivas, com maior dependência visual para manutenção do equilíbrio. CONCLUSÕES: Diante das publicações revisadas, bailarinos apresentaram maior equilíbrio estático em relação a sujeitos não treinados e atletas de diferentes modalidades esportivas, foi constatada maior dependência visual para manutenção do equilíbrio estático por parte dos bailarinos, justificada pela estrutura de prática específica no ballet. PALAVRAS-CHAVE: Dança, Equilíbrio Postural, Terapia Através da Dança.

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DANÇA DE SALÃO: PALCO DE NOVAS POSSIBILIDADES PARA AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Larissa Zanetti Theil1, Gabriel Cunha2. Louize Pagel Leitzke3. Gicele Karini da Cunha4. Alessandra Reis da Silva5. 1) Mestranda Universidade Federal de Pelotas – Escola Superior de Educação Física; 2) Mestre Universidade do Porto – Faculdade de Desporto 3) Mestranda Instituto Porto Alegre. 4) Mestre Universidade do Porto – Faculdade de Desporto 5) Mestranda Universidade Federal de Pelotas – Escola Superior de Educação Física E-mail: Larissatheil@gmail.com

INTRODUÇÃO: Apesar da carência do conteúdo de dança de salão na realidade escolar, hoje muitos estudos apontam para uma mudança significativa desta prática nas aulas de Educação Física. O ensino da dança de salão, enquanto conteúdo da Educação Física tem sua importância pautada nos conhecimentos históricos, científicos e culturais que cada ritmo traz consigo desde sua origem até os dias atuais, sem deixar de salientar os benefícios emocionais, cognitivos e motor. OBJETIVOS: Tomando como referência esse cenário, nossa pesquisa tem como objetivo investigar de que maneira a Dança de Salão, como conteúdo das aulas de Educação Física do IFSul – Campus Pelotas, contribui, no que refere-se aos aspectos citados na formação integral do estudante. METODOLOGIA: Visando investigar algumas singularidades desta prática corporal, utilizamos como metodologia, fontes escritas e orais. Entre os depoimentos que já coletamos, destaca-se o depoimento oral de alunos que encontraram na dança, não apenas uma atividade física prazerosa, mas também um momento de desenvolvimento afetivo-emocional e interação social. O olhar dos alunos sobre a dança enquanto conteúdo curricular foi sendo modificado com o desenvolvimento do trabalho. Além disso, essa iniciativa pioneira foi palco da formação do grupo de dança de salão extracurricular no próprio instituto. RESULTADOS: Como resultado foi possível perceber o aumento do interesse dos alunos nas aulas de Educação Física, a participação e o envolvimento com o processo de ensino-aprendizagem e a, além da melhoria no relacionamento interpessoal.

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CONCLUSÕES: Por meio deste estudo concluímos que ensinar a Dança de Salão na escola para turmas do ensino médio, é um processo prazeroso, significativo e perfeitamente possível. Por fim, é preciso superar a visão esportivizada que cerca a Educação Física escolar, buscando desenvolver uma prática pedagógica holística, integradora e comprometida com o desenvolvimento integral do aluno.

PALAVRAS-CHAVE: Dança de Salão, Educação Física e Escola

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PRÁTICAS PEDAGOGICAS E ESTAGIOS SUPERVISIONADOS: (IN) DEFINIÇÕES METODOLOGICAS ¹Marcos Santana Dias, ²Nayara Alves Severo 1) Universidade Estadual de Santa Cruz; 2) Universidade Estadual de Santa Cruz INTRODUÇÃO: A seleção dos conteúdos e da metodologia a ser utilizada na prática docente exige coerência, pois apresenta papel fundamental na apropriação cognitiva dos alunos, portanto exige organização e sistematização dentro dos padrões metodológicos. OBJETIVO: O objetivo do presente foi analisar as abordagens concepções teóricas metodológicas utilizadas por estudantes de Educação Física de uma universidade pública nos estágios supervisionados obrigatórios. METODOLOGIA: Participaram do estudo 11 alunos do curso de Educação Física, foram utilizados um questionário semiestruturado além da avaliação dos planos de aula e trabalho utilizados nos seus estágios supervisionados. RESULTADOS: Após a análise dos questionários respondidos e a análise dos planos, verificou que os alunos apresentam indefinições quanto a sua proposta didática entre o discurso apontado no questionário que contradiz a aplicação prática nos respectivos planos e o direcionamento metodológico é aleatório e não sistematizado, além dos procedimentos das atividades não se enquadrar com a concepção escolhida. CONCLUSÕES: Conclui-se que os alunos apresentam grande dificuldade em estabelecer relação teoria e prática na definição metodológica a ser utilizada nos estágios, aplicando de forma superficial e com pouco embasamento, além de apresentar incoerência quanto à sistematização da concepção escolhida e os planos de aulas, incide nessas condições um entendimento quanto a possível deficiência na formação acadêmica desses estudantes. PALAVRAS-CHAVE: Concepções metodológicas, prática docente, Educação Física.

FINANCIAMENTO: CAPES

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Variáveis determinantes para o número de vitórias e derrotas das equipes das séries A e B do Campeonato Brasileiro 2013 Vinícius Martins Farias1, Márcio Cossio Baez1, Eraldo dos Santos Pinheiro1. 1) Universidade Federal do Pampa – Grupo de Estudos em Esporte E-mail: viniciusfarias@unipampa.edu.br

INTRODUÇÃO: A estatística ganha espaço no futebol à medida que a tecnologia permite que se obtenha todo tipo de dados relacionados ao desempenho, possibilitando a identificação de padrões de comportamentos em equipes vencedoras e perdedoras que podem ser utilizados para nortear estratégias de treinamento. OBJETIVOS: O presente estudo buscou identificar os determinantes de vitórias e derrotas no campeonato brasileiro 2013 nas séries A e B. METODOLOGIA: Os dados foram retirados do banco de dados do site especializado footstats.net. As variáveis analisadas foram: “gols marcados”; “gols sofridos”; “passes certos”; “passes errados”; “total de passes”, “finalizações certas”; “finalizações erradas”; “total de finalizações”; “desarmes certos”; “desarmes errados”; “total de desarmes”; “cruzamentos certos”; “cruzamentos errados”; “total de cruzamentos”; “faltas cometidas”; “faltas sofridas”; “perdas de posse de bola”. As análises foram realizadas através do software estatístico SPSS. RESULTADOS: Na série A os resultados apontaram correlação significativa (p < 0,05) entre o número de vitórias e a quantidade de “gols marcados” (0,810), “finalizações certas” (0,652), “faltas sofridas” (-0,595), “cruzamentos certos” (0,577); “gols sofridos” (-0,540) e “total de finalizações” (0,502). Com relação ao número de derrotas houve correlação significativa com as variáveis “gols sofridos” (0,805), “gols marcados” (-0,610), “cruzamentos certos” (-0,513) e “finalizações certas” (-0,510). Na série B houve correlação significativa entre o número de vitórias as variáveis “número de gols marcados” (0,850), “gols sofridos” (-0,651), “finalizações certas” (0,511) e “total de finalizações” (0,471). Quando observamos o número de derrotas verificamos que houve uma correlação significativa com o número de “gols sofridos” (0,837); “gols marcados” (-0,647) e “passes errados” (-0,634). CONCLUSÕES: Concluiu-se, portanto, que muitos comportamentos tidos popularmente como determinantes para o desempenho no futebol precisam ser estudados mais a fundo para terem confirmada a sua relação com o sucesso na modalidade. PALAVRAS-CHAVE: futebol, estatística, esportes. 619


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Efeitos do aumento da expectativa para a performance na aprendizagem de uma tarefa de equilíbrio dinâmico em idosas Priscila Lopes Cardozo1, Suzete Chiviacowsky1. 1) Universidade de Federal de Pelotas E-mail: [priscila.cardozo@ufpel.edu.br]

INTRODUÇÃO: Estudos têm demonstrado que fornecer instruções ou feedbacks positivos, aumentando a expectativa dos aprendizes para a performance, pode resultar em benefícios para a aprendizagem de habilidades motoras (Wulf, Chiviacowsky, & Lewthwaite, 2012). OBJETIVOS: Verificar os efeitos da expectativa aumentada para a performance na aprendizagem de uma tarefa de equilíbrio dinâmico em idosas. METODOLOGIA: Participaram do estudo vinte idosas, com média de idade de 67,35 anos (DP = 4,62), as quais foram designadas de forma quase-aleatória (pareadas de acordo com a idade) para duas condições experimentais: expectativa aumentada (EA) e grupo controle. Imediatamente antes da prática, cada participante do grupo EA recebeu uma informação do experimentador constando da idade (cerca de nove anos a menos do que a idade cronológica real) que ele imaginava que tivessem. A tarefa envolveu manter uma plataforma de equilíbrio na horizontal, o maior tempo possível, durante cada tentativa de 30 seg, com 90 segundos de intervalo entre as mesmas. A fase de prática consistiu de 10 tentativas. Para avaliar os efeitos permanentes de aprendizagem, um teste de retenção foi realizado no dia seguinte, consistindo de 5 tentativas. RESULTADOS: O grupo EA demonstrou aprendizagem similar da tarefa em relação ao grupo controle. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a manipulação do aumento da expectativa para a performance, utilizada no presente estudo, não produziu efeitos diferencias de aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE: aprendizagem, idoso, motivação.

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FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM PARTICIPANTES DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS ORIENTADO Chane Basso Benetti1, Eurico Barcelos dos Santos1, Juliana Appel Mortari1, Cesar Vieira Marques Filho1, Daniele Kopp1, Daniela Lopes dos Santos1. 1) Universidade Federal de Santa Maria E-mail: benetticb@yahoo.com.br

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) representam uma das principais causas de morte em todo mundo. Devido seu alto grau de interação, suas agregações estão associadas a um risco aumentado de morbimortalidade. OBJETIVOS: Descrever as prevalências dos fatores de risco cardiovascular (RCV) de participantes de um programa de exercícios físicos orientado. METODOLOGIA: Mediante estudo descritivo, 19 homens entre 42 e 73 anos, participantes de um programa de exercícios físicos orientado, proporcionado pelo Centro de Educação Física e Desposrtos (CEFD), foram avaliados quanto à presença de obesidade abdominal, hipertensão arterial (HA), hiperglicemia, hipertrigliceridemia e hipocolesterolemia. Os pontos de corte seguiram os critérios estabelecidos pela National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: Dos participantes, 10,5% apresentaram nenhum FRC, 15,7% apresentaram um, 42,1% apresentaram dois e 31,5% apresentaram três ou mais FRC. Entre os FRC a obesidade abdominal foi a mais prevalente (68,4%), seguido da hipocolesterolemia com 42,1%. A hipertrigliceridemia e hipertensão arterial estiveram presentes em 36,8% do grupo e a hiperglicemia em 26,3%. CONCLUSÕES: Este estudo identificou a elevada prevalência de FRC, com destaque para a obesidade abdominal e hipocolesterolemia. Devido à predominância de fatores de risco modificáveis, a adoção de estilos de vida saudável pode contribuir para prevenção de futuras complicações.

PALAVRAS-CHAVE: Doenças cardiovasculares; Fatores de risco; Saúde dos homens. 621


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COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS HEMODINÂMICAS ENTRE EXERCÍCIOS CONTÍNUOS E INTERMITENTES Sabrina Nadarkiewicz de Oliveira Cardoso1, Nícolas Amaral Rodrigues 1, Victor Silveira Coswig1,2.

1) Faculdade Anhanguera de Pelotas; 2) Universidade Federal de Pelotas E-mail: personal.sabrinacardoso@gmail.com INTRODUÇÃO: Exercícios intermitentes têm se mostrado como alternativa interessante para ganhos de saúde cardiovascular. Observa-se, portanto, a relevância da descrição das respostas hemodinâmicas e da estimativa da carga de trabalho do miocárdio frente a esforços com estas características. OBJETIVOS: Descrever respostas hemodinâmicas a exercícios intermitentes e compará-las ao treinamento contínuo. METODOLOGIA: Fizeram parte da amostra 7 universitários, fisicamente ativos. O estudo foi executado em dois dias com uma semana de intervalo entre eles. No primeiro, os sujeitos foram submetidos ao exercício contínuo (Yo-Yo Endurance Fitness Test; EC) e, no segundo encontro, ao exercício intermitente (Yo-Yo Intermittent Recovery Fitness Test; EI). Os indivíduos foram orientados a executar o exercício até a desistência por exaustão. Nos dois encontros foram executadas medidas de Pressão Arterial (PA) e Frequência cardíaca (FC) em repouso, imediatamente ao final dos testes e após 3 e 6min de recuperação passiva. Após 30min, foram questionados sobre a Percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE). O duplo produto (DP) foi calculado a partir da multiplicação da PA sistólica (PAS) e da FC. Após teste de normalidade (Shapiro-Wilk), foi aplicado o teste t-student para comparação das médias. Assumiu-se significância quando p<0,05 e foi utilizado software SPSS, versão 17.0. RESULTADOS: Os indivíduos apresentaram média de idade de 22,8±4,8 anos e praticavam exercícios 5,14 ± 1,6 vezes por semana. Na tabela 1 são apresentadas as respostas hemodinâmicas aos protocolos, nela evidencia-se que a PAS foi menor ao final do teste intermitente (p<0,005) e o mesmo foi identificado quanto ao DP (p<0,005). Para os outros parâmetros não foram identificadas diferenças. A PSE também não foi diferente entre os protocolos (EC=8,4±1,6 vs EI= 8,5±0,9; p=0,83). Tabela 1: Respostas hemodinâmicas ao exercício intermitente e contínuo (n=7; média ± dp). Repouso Final Rec 3min Rec 6min PAS EC 118,57 ± 6,90 181,42 ± 15,74 137,14 ± 9,51 125,71 ± 5,35 EI 121,42 ± 6,90 139,28 ± 17,42 132,85 ± 11,13 121,42 ± 9,00 p-valor 0,35 0,005 0,50 0,19 PAD EC 78,57 ± 6,90 98,57 ± 33,38 88,57 ± 14,64 77,14 ± 7,56 EI 73,14 ± 4,88 77.14 ± 7,56 81,42 ± 10,69 75.14 ± 4,76 p-valor 0,68 0,12 0,37 0,98 FC EC 70,85 ± 13,80 167,14 ± 31,02 112,85 ± 23,09 110,85 ± 21,63 EI 78,85 ± 11,01 161,14 ± 24,82 100,50 ± 17,28 106,28 ± 29,74 p-valor 0,17 0,73 0,30 0,78 DP EC 8354,28 ± 1370,63 29942,85 ± 3216, 94 15357,14 ± 2652,51 13937,14 ± 2780,68 EI 9571,42 ± 1425,99 22474,28 ± 4701,39 13371,42 ± 2845,88 12857,14 ± 3497,11 p-valor 0,10 0,005 0,22 0,57 PAS: Pressão arterial sistólica; PAD: Pressão arterial diastólica; FC: Frequência Cardíaca; DP: Duplo produto; Rec: Recuperação passiva

CONCLUSÕES: O exercício progressivo intermitente apresenta menor carga de trabalho do miocárdio imediatamente após esforço. PALAVRAS-CHAVE: Frequência cardíaca, Pressão arterial, Exercício físico, Exercício aeróbico. 622


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PROFISSIONALIZAÇÃO NO FUTEBOL E ESCOLARIZAÇÃO: UMA ANÁLISE QUALITATIVA DE ALUNOS-ATLETAS RESIDENTES EM UM CLUBE DE FUTEBOL DE PELOTAS/RS

Magaiver Freitas de Oliveira1 Marcelo Olivera Cavalli ² Yuri Salenave Ribeiro³ 1) Universidade Federal de Pelotas; 2) Universidade Federal de Pelotas; 3) Universidade Federal de Pelotas. E-mail: magaiver.oliveira@hotmail.com

INTRODUÇÃO: As perguntas que norteiam este estudo qualitativo acerca da relação entre formação futebolística e escolarização são as seguintes: por que tantos jovens dedicam tempo, dinheiro e se privam de muitas coisas para profissionalizarem-se em um esporte com um mercado concorrido, com poucas vagas e pequenas chances de sucesso? Como os jovens que treinam em clubes de futebol conciliam os treinos diários com a escola?

OBJETIVOS: Evidenciar como atletas de base de um clube de futebol de Pelotas-RS conciliam os treinamentos de futebol com a formação na escola básica.

METODOLOGIA: Foi aplicado um roteiro com eixos temáticos, conforme classificado por Triviños (1987) como entrevista semiestruturada, em 4 atletas de 15 anos das categorias de base residentes em um clube de futebol de Pelotas-RS. Os temas que nortearam o modelo das entrevistas foram: formação profissional, escolarização, história familiar e rotina de vida atual.

RESULTADOS: É possível afirmar que a formação de jovens no futebol depende da estruturação de um projeto familiar. O tempo desses alunos-atletas é compartilhado entre a formação futebolística (aproximadamente 15h/semana) e a sala de aula (20h/semana). Percebe-se indícios de flexibilização dentro das escolas, respeitando o exigido no artigo 24 da LDB: carga horária mínima de 800 horas, com uma “frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação” (BRASIL, p. 10). Os alunos-atletas demonstram resiliência à tolerância permitida por parte dos professores das escolas. 623


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CONCLUSÕES: O estudo conclui que os alunos-atletas adotam diferentes estratégias para conciliar sua rotina diária nas duas instituições de formação profissional: escola e futebol. Ficou também evidenciada a compreensão e apoio concedido por instituições escolares a fim de contemplar as necessidades específicas dos jovens atletas.

PALAVRAS-CHAVE: Educação. Escolarização. Futebol. Profissionalização.

Financiamento: Não há financiamento

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Efeitos do estereótipo de gênero na aprendizagem de uma tarefa de drible do futebol em crianças Natália Maass Harter1, Suzete Chiviacowsky1, Priscila Lopes Cardozo1, Anderson Fernandes 1) Universidade Federal de Pelotas E-mail: [natyharter@hotmail.com]

INTRODUÇÃO: Estudos recentes têm demonstrado que a ameaça do estereótipo é um importante fator sócio-cognitivo/afetivo que pode influenciar a aprendizagem de habilidades motoras em adultos (Heidrich & Chiviacowsky, 2014; Cardozo & Chiviacowsky, 2014). OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos do estereótipo de gênero na aprendizagem de uma tarefa de drible do futebol em meninas . METODOLOGIA: Dezessete meninas, com média de idade de 10,23 anos (DP = 0,44), realizaram uma tarefa de drible que consistia em percorrer um trajeto conduzindo uma bola de futebol, em “zigue-zague” entre cones, na velocidade máxima. As participantes foram randomizadas em três grupos: ameaça do estereótipo (AE), redução da ameaça do estereótipo (RAE) e grupo controle (C). Após o pré-teste os participantes do grupo AE receberam a seguinte informação: “Esta tarefa de futebol envolve velocidade, força e explosão muscular. Como os meninos são mais fortes, velozes e possuem maior explosão muscular do que as meninas, geralmente eles apresentam melhores resultados”. O grupo RAE recebeu a instrução: “Esta tarefa de futebol envolve agilidade, coordenação motora e precisão. Como as meninas possuem melhor coordenação e precisão do que os meninos, geralmente elas apresentam melhores resultados”. Já o grupo C, recebeu apenas as instruções gerais referentes à tarefa. Os participantes realizaram uma tentativa de pré-teste, 15 tentativas de prática e, 24 horas após, um teste de retenção (5 tentativas). RESULTADOS: Os resultados demonstraram menor tempo de movimento para os participantes do grupo RAE em comparação aos outros grupos, embora as diferenças não tenham sido estatisticamente significativas. CONCLUSÕES: Conclui-se que o estereótipo de gênero não afetou a aprendizagem da tarefa do drible do futebol em crianças de 10 anos de idade. Sugere-se novos estudos, com maior número de participantes e diferentes idades. PALAVRAS-CHAVE: crianças, estigma social, futebol.

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Financiamento: PROBIC/FAPERGS (Anderson Fernandes) e PIBIC/CNPq (Natália Harter).

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COMPARAÇÕES E CARACTERIZAÇÕES DO TEMPO TOTAL DE ESFORÇO EM LUTAS DE ARTES MARCIAIS MISTAS (MMA) EM FUNÇÃO DO RESULTADO. Bianca Miarka1; Fabrício Boscolo Del Vecchio1 1) Grupo de Estudos e Pesquisas em Treinamento Esportivo e Desempenho Físico da Escola Superior de Educação Física – Universidade Federal de Pelotas E-mail:miarkasport@hotmail.com INTRODUÇÃO: O tempo de combate do MMA pode ser composto por até 5 rounds com 5min, intervalados por 1min de pausa, esse período pode ser finalizado mediante à impossibilidade de dar continuidade ao combate por knockout, desistência ou desclassificação. Pouco se sabe sobre o tempo real da luta e, sobre a intensidade mantida por atletas vencedores e vencidos. OBJETIVO: Caracterizar e comparar o tempo total de esforço, classificado em baixa e alta intensidade, entre atletas vencedores e vencidos. METODOLOGIA: A amostra foi composta por gravações de 1712 performances em lutas de 2014 da organização Ultimate Fighting Championship (UFC). A análise da estrutura de esforço foi realizada observando três componentes: i) tempo total de esforço em baixa intensidade; ii) tempo total com esforço em alta intensidade, e; iii) tempo total de combate. Para estatística descritiva foram realizados cálculos da média e desvios padrão (DP) das variáveis. Para verificar as diferenças entre os grupos utilizou-se a comparação por médias, com p<0,05. RESULTADOS: A análise estatística mostrou diferença no tempo de alta intensidade (F=193,617, p<0,001, η2=193,617), no qual os vencedores, com 84±81,7s apresentaram períodos mais longos que atletas vencidos, com 37 ±55,9s. Não houve diferença estatística para as variáveis tempo de baixa intensidade, com 152±89,5s e tempo total de combate, com 273,4±65,6s. CONCLUSÃO: Essas informações contribuem para o aperfeiçoamento do processo de treinamento em razão das específicidades apresentadas. PALAVRAS-CHAVE: Artes Marciais; Esportes de Combate; Análise de Tempo e Movimento. Financiamento: CAPES (PNPD)

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O ENSINO DA DANÇA NA PERSPECTIVA DA PEDAGOGIA HISTÓRICOCRÍTICA

Thiago Batista do Livramento 1, Mayllena Joanne Fernandes de Carvalho 2. 1) Universidade Estadual de Santa Cruz; 2) Bolsista Supervisora do Pibid – Universidade Estadual de Santa Cruz. E-mail: thygo07@hotmail.com

INTRODUÇÃO: Este trabalho foi realizado a partir das intervenções dos bolsistas de iniciação à docência do PIBID de Educação Física que trata das abordagens críticas metodológicas para o ensino dos conteúdos da Educação Física. Segundo Saviani (2011), a pedagogia histórico-crítica almeja estruturar o trabalho educativo como aquele que pode oferecer a cada ser humano as condições de apropriação do mundo da cultura já produzido pelos outros indivíduos que o antecederam. Nesse sentido, o presente relato visa enfatizar a importância da vivência do conteúdo dança nas aulas de educação física, sob a configuração crítica e reflexiva, fazendo uma relação com aspectos históricos, abordando temas a exemplo do preconceito para com a dança. OBJETIVOS: Proporcionar o conhecimento histórico e a vivência da dança, a fim de reconhecer suas manifestações em diferentes épocas. METODOLOGIA: Através de um estudo descritivo, este trabalho relata o desenrolar das aulas de dança ministradas em um Colégio Estadual da cidade de Itabuna-BA, durante a III unidade, com o intento de promover a vivência da dança para os estudantes do ensino fundamental e médio. As aulas fundaram-se na discussão com os alunos sobre a análise do contexto histórico da dança e sua relação com a atualidade, levantando questões problematizadoras, buscando aprimorar o conhecimento por meio de uma síntese teórica para abstrair através das ações dos alunos novas manifestações de atitude. RESULTADOS: As intervenções foram positivas, uma vez que as resistências dos alunos foram superadas com relação ao conteúdo ministrado. A transposição de barreiras no quesito preconceito, foi outro ponto sobrepujado. CONCLUSÕES: Compreende-se que através da escola os alunos terão acesso aos conhecimentos produzidos pela humanidade articulados à transmissão de conteúdos que consinta aos mesmos assumir um novo arrolamento com a dança de forma crítica e consciente. PALAVRAS-CHAVE: Dança, Pedagogia Histórico Crítica, Educação Física.

Financiamento: CAPES

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ESPORTE ADAPTADO: OPORTUNIZANDO EXPERIÊNCIA DE PRÁTICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Amanda Guedes Tambara1, Roberta Marostega Feck2, Tuany Chiappa de Lacerda 3, Luciana Erina Palma4 . 1)Universidade Federal de Santa Maria 2) Universidade Federal de Santa Maria 3) Universidade Federal de Santa Maria 4) Universidade Federal de Santa Maria E-mail: amanda.tambara@hotmail.com

INTRODUÇÃO: Através do Esporte Adaptado promove-se à democratização ao acesso à prática e à cultura do esporte, promovendo o desenvolvimento integral dos alunos. A fim de promover e estimular a prática do Esporte Adaptado foi firmado uma parceria com uma Instituição Especial de Santa Maria – RS. OBJETIVOS: Observar e relatar a experiência de prática do esporte adaptado. METODOLOGIA: Foram realizadas 20 aulas com duração de 2 horas cada, sendo realizadas 2 vezes semanais, com a participação de 40 alunos com deficiência intelectual e múltipla. As modalidades desenvolvidas foram o goalball, vôlei sentado, futsal de cinco e atletismo, abordando a iniciação esportiva. As aulas foram transcritas para uma ficha de observação que auxiliava no planejamento e nas estratégias a serem utilizadas. Para uma melhor compreensão dos alunos foi necessária à utilização de materiais específicos e adaptados, bem como a modificação de algumas regras. RESULTADOS: Pode se perceber uma grande aceitação a inserção do esporte adaptado, não dando ênfase em específico nas deficiências presentes, e sim permitindo a realização perante outras deficiências bem como na estimulação das potencialidades individuais. Possibilitou-se a ampliação do repertório motor dos alunos e oportunização a prática de atividades esportivas para pessoas com deficiência. CONCLUSÕES: O Esporte adaptado traz como elemento importante, a igualdade de prática para pessoas com deficiência agregando novos conteúdos a Educação Física.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino-Aprendizagem, Esporte Adaptado, Pessoas com Deficiência.

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ANÁLISE NEUROMOTORA DE BACKS E FORWARDS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE RUGBY SUB 18 Luelen Pereira Carpes1, Afonso Larruscaim Cauduro¹, Marcelo da Silva Cardoso², Gabriel Gustavo Bergmann¹, Eraldo dos Santos Pinheiro¹ 1) Universidade Federal do Pampa – Grupo de Estudos em Esportes; 2) Universidade Federal do Rio Grande do Sul E-mail: luelencarpes@hotmail.com

INTRODUÇÃO: O rugby é um esporte caracterizado pela existência de duas posições táticas básicas backs e forwards, que possuem demandas funcionais e características físicas distintas. Estudos das demandas neuromotoras do rugby o descrevem como uma modalidade intermitente, onde há prevalência de atividades de baixa intensidade durante o jogo. Entretanto, o sucesso das jogadas depende dos eventuais trabalhos de alta intensidade realizados, exigindo dos atletas uma combinação de força, flexibilidade, capacidade aeróbia e potência anaeróbia. Variando esta combinação de acordo com a sua posição. OBJETIVOS: Os objetivos do estudo foram: a) Analisar as variáveis neuromotoras dos atletas da seleção brasileira de rugby sub 18 de 2012; b) Comparar os resultados dos testes neuromotores de backs e forwards. METODOLOGIA: Participaram do estudo 32 atletas, sendo 15 backs e 17 forwards. Para a comparação entre os dois grupos avaliamos o countermovement jump (CMJ) e o squat jump (SJ), utilizando o tapete de contato, e a velocidade de deslocamento em aceleração de 20 e 40 metros utilizando a Fotocélula modelo EQ-34 Sunx e o software MultiSprint. A comparação dos dados, que apresentaram normalidade, foi realizada através da ANOVA. A análise dos dados foi feita através do software SPSS for Windows. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram diferença estatisticamente significativa entre os backs e forwards em todas as variáveis. Os backs apresentaram melhores resultados em todas as variáveis. No CMJ (39,33 + 6,14 e 34,80 + 4,79 cm), SJ (37,65 + 6,74 e 31,49 + 4,11 cm), aceleração de 20m (2,68 + 0,14 e 2,89 + 0,41 s) e aceleração de 40m (5,32 + 0,37 e 5,77 + 0,46 s), (p<0,05). CONCLUSÕES: Os backs e forwards apresentam valores totais distintos nas variáveis neuromotoras analisadas. Apesar dos dois grupos exigirem desempenhos mínimos de força, resistência, velocidade e agilidade, o treinamento físico deve ser distinto.

PALAVRAS-CHAVE: Desempenho; Treinamento; Saltos; Pliometria.

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33º Simpósio Nacional de Educação Física “Educação Física, Esporte e suas Tecnologias” – ESEF/UFPel Pelotas, Rio Grande do Sul, 5 a 7 de novembro de 2014

OS PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ANALÍTICO - SINTÉTICO E GLOBAL FUNCIONAL EM ESCOLINHAS DE FUTSAL NA CIDADE DE PELOTAS - RS Roger Quevedo Peres1, Francisco José Pereira Tavares2, Maurício Berndt Razeira3, Cárin Gomes Teixeira 4 1) Clube Brilhante; 2, 3, 4) Universidade Federal de Pelotas 2) E-mail: [kinemafitness@gmail.com]

INTRODUÇÃO: O presente estudo teve como base a observação da realidade do contexto de iniciação ao futsal e aborda como tema entre os dois princípios metodológicos clássicos: analítico-sintético e global-funcional qual o mais utilizado em aulas de iniciação à modalidade em questão. OBJETIVOS: Identificar entre dois princípios metodológicos clássicos: qual o mais utilizado em aulas de iniciação ao futsal. METODOLOGIA: O mesmo caracteriza-se como descritivo, de cunho exploratório, fazendo contribuições de abordagens quantitativas quanto qualitativas. A escolha dos sujeitos foi estabelecida de forma intencional, sendo todos voluntários e se constituíram em profissionais (n = 6) que atuam em escolinhas de iniciação ao futsal em Pelotas-RS, sendo considerado critério de inclusão a participação dos mesmos no campeonato citadino da modalidade no ano 2013. Os procedimentos para a coleta de dados ocorreram no início do segundo semestre letivo de 2013 e teve como base a utilização de um questionário elaborado especificamente para o estudo, o qual foi composto questões abertas e fechadas, sendo a aplicação do mesmo foi precedida de um termo de consentimento livre e esclarecido. RESULTADOS: Os sujeitos apresentam uma média de idade de 38,50 anos. No que se refere ao gênero todos os sujeitos são do sexo masculino. 3 são licenciados em Educação Física e explicitam ter licenciatura plena no referido curso e outros 3 são acadêmicos da mesma área, sendo que 1 destes está cursando o último semestre no curso de bacharelado em Educação Física e os outros 2 são acadêmicos do primeiro semestre do curso de licenciatura também em Educação Física. Todos possuem formação complementar à graduação referida e tal formação é em nível de especialização. CONCLUSÕES: Do total de sujeitos investigados o método analítico-sintético e o método global-funcional apresentaram igual distribuição na preferência de utilização nas sessões de treinamento para iniciação ao futsal. PALAVRAS-CHAVE: Futsal. Métodos de ensino. Treinamento.

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