Info 79 fevereiro/2013

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editorial

O fascínio da TV JAÉCIO CARLOS

jaeciocarlos@gmail.com @infoemrevista

INFORMÁTICA EM REVISTA, PRÊMIO DESTAQUES DO MERCADOINFORMÁTICA e INFORMÁTICA NA TV são marcas de Jaécio de Oliveira Carlos - ME CNPJ 10.693.613/0001-05 I.Municipal 171.294-2 Rua das Orquídeas, 765 Conj. Mirassol - Capim Macio CEP.59078-170 – Natal/RN Fones: (84) 3206.1756 9444.6831 (Claro) | 8863-3963 (OI) 9617.1305 (TIM - iPhone) Diretor / Editor Jaécio de Oliveira Carlos jaeciocarlos@gmail.com informaticaemrevista@gmail.com jaecio@informaticaemrevista.com.br informaticanatvrn@gmail.com facebook.com/informaticaemrevistarn

ADRIANE OLIVEIRA adirane.oliveira@gmail.com ADRIANO MOTTA ahmotta@gmail.com

Alan Ricarte alan@ar-consultoria.com ASTÊNIO ARAÚJO

astenio.araujo@gmail.com

Daliany de Oliveira daliany@autentique.com Heyder Macedo

heydermacedo@gmail.com

LUIZ GUIMARÃES

luiz@aliancaconsultoria.com.br

Patrick Reinecke reinecke.patrick@gmail.com POLLYANA alves poalves@hotmail.com roberto cardoso rcardoso.gti@terra.com.br

SILVIO NASCIMENTO silviocap_36@hotmail.com THIAGO LIMA

thiago.lima@thiws.com.br Fotos Informática em Revista / Rosi Nascimento Capa HJ Design

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esde o início da edição da Informática em Revista, em julho de 2006, que vimos perseguindo a ideia de fazer o Informática na TV, sendo uma extensão da revista, com comentários dos seus artigos, colaboradores, profissionais de TI, empresários, empresas, enfim, ampliar a visibilidade desse projeto que vem dando excelentes resultados há quase sete anos. Primeiro contato foi com Paulo Victorino da TV Ponta Negra. Chegamos a gravar um piloto com os convidados Flávio Dantas da Tec-soft e Astênio Araujo. Não deu certo. Primeiro porque não conseguimos horário dentro da programação da TV e por último foi-nos oferecido um espaço de 30 minutos às 6 h da manhã, do sábado e mesmo assim teríamos que comprar o espaço, produzir, comercializar a publicidade e apresentar. Tudo por nossa conta. Não deu. Tempos depois estivemos com Alex Souza do Canal 8. Nova parceria. Fizemos novo piloto e convidamos Eduardo Coelho da IT Cursos e Aldrin Carlquist da Hot Line para as entrevistas. Iríamos veicular na TV Web com produção e comercialização deles, mas também não deu, pois faltava vendedor. Então encontrei, por indicação de Paulo Vitorino, Solon Silvestre da TV Mix e a acolhida foi diferente. Ficamos conversando por meses até que um dia nos encontramos no aniversário dos 20 anos da Miranda Computação, no Olimpus Recepções. Disse-lhe o seguinte: - Solon só podemos fazer o programa da seguinte forma: produção, comercialização, veiculação por conta da TV Mix e

para a Informática em Revista fica a responsabilidade de pautar e apresentar o programa em 30 minutos divididos em blocos de 7 ou 8 minutos. Fechamos negócio. Produzimos um piloto com entrevista de Rodrigo Jorge, cenas do jantar, entrega do Prêmio Informática 2012 e entrevista com Astênio Araujo. Informática na TV será gravado às quintas-feiras a tarde e exibido aos sábados pelos canais 28 e 128 (digital) da Cabotelecom, às 12:30 e reprisado aos domingos, 11:00, terças-feiras, 21:30 e quintas-feiras às 13:30h. Asseguramos a retransmissão no Youtube e no site da Informática em Revista no link Informática na TV, no site www.informaticaemrevista.com.br A criação do logotipo Informática na TV foi feita pelo estúdio de design gráfico Pomar – frutifique de Gleydson Martins e as vinhetas gravadas por Marcilio Dantas. É uma aposta que deve dar certo, pois a onda de otimismo tanto do lado dos meninos da TV Mix quanto do nosso, é grande, do tamanho duma Tsuname. Que Deus nos abençoe, sempre! Até março.

Manutenção do Site New System newsystemrn@newsystemrn.com.br www.newsystemrn.com.br Assessoria Jurídica Dr. Pedro Ribeiro – OAB/RN 1608 pedro.lira@natal-rn.gov.br

IMPRESSÃO

Projeto Gráfico e Diagramação (84) 3086.4815 facarn@facarn.com www.facarn.com

Informática na TV será gravado às quintas-feiras a tarde e exibido aos sábados pelos canais 28 e 128 (digital) da Cabotelecom, às 12:30 e reprisado aos domingos, 11:00, terças-feiras, 21:30 e quintas-feiras às 13:30h. FEVEREIRO/2013 | INFORMÁTICAEMREVISTA 3


Parabéns a Jaécio de Oliveira Carlos por resistir em um mercado tão difícil como o de produção de revistas e continuar firme e forte com a sua publicação na área de Informática. Parabéns à Faça Comunicação e Design, em especial a Maurifran Galvão, pelo belo trabalho desenvolvido em 2012. Que o sucesso continue em 2013. Zenaide Castro zenaide.castro@gmail.com ************* Parabéns. A chamada do Informática na TV está excelente. Tenho a certeza do sucesso. Programa com pé direito. Saúde. Carlos Zens szens@gmail.com

e cartão de crédito, o número de fraudes eletrônicas bancárias chegou a R$ 685 milhões em 2011. Pensando nisso e com a finalidade de facilitar decisões e evitar prejuízos em transações online, televendas, callcenter e URA, a ZipCode, que prove informações para crédito, cobrança e antifraude, criou uma solução em que o usuário customiza perguntas que serão utilizadas por ele para validar a transação sempre que quiser efetuar uma compra. A solução ainda permite que ele modifique as perguntas sempre que achar necessário, evitando assim que desvendem as respostas. Val Machado/SP valnbpress@gmail.com R-A matéria está nesta edição. *************

************* Amigo Jaécio, fico muito feliz em ver você dar mais um passo importante na divulgação e consolidação do seu projeto voltado para o mundo da informática... agora na TV. Com certeza, ele vai atingir muito mais os interessados pelo assunto e continuar beneficiando os profissionais do segmento em todo Estado. Moacir Cunha moacir.cunha@gmail.com ************* Parabéns pelo programa Informática na TV. Adorei a chamada e o estúdio! Esse programa vem para aquecer mais ainda o mercado de TI aqui no RN e sobretudo, complementar o conteúdo da Informática em Revista valorizando cada vez mais as empresas e os profissionais que aqui trabalham. Que 2013 seja de muito sucesso para todos nós! Adriane Oliveira adriane.oliveira@gmail.com ************* Agradeço pelo envio do piloto do programa Informática na TV e fico com a certeza que ele, assim como a Informática em Revista, será um sucesso de conteúdo e de audiência. Você sempre procura fazer o melhor e sempre acerta. Go ahead! Roberto Viana roberto@2rvtecnologia.com.br R-Veja também a mensagem de otimismo enviada por Roberto Viana, nesta edição. Com o crescimento no uso dos serviços bancários 4 INFORMÁTICAEMREVISTA | FEVEREIRO/2013

Tenho dedicado bastante tempo a leitura da Informática em Revista em PDF. muito bom mesmo! Sou do interior do maranhão e tenho paixão por tecnologia... comecei no DOS, win95, win98 etc, etc fiz a receita... passei pelo IRC, ICQ etc Vivi bastante coisa ainda que hoje eu esteja como “maquinista”. Minha verdadeira paixão é a tecnologia e sempre que posso invisto nisso. Revistas de informática só conheci a extinta “Geek” e outras da Digerati, a extinta versão impressa da PC World (era a melhor) e depois a Info... da editora Abril. Há alguns anos conheci a PC&CIA mas creio que eles andam meio parados! Novamente parabenizo vocês. Flúvio Lyebert/MA fluvio.lima@gmail.com ************* Parabéns ao design gráfico Heyder Macedo pelo ótimo artigo sobre Processo Criativo publicado na edição de janeiro (78). Inteligente, objetivo e prático, Heyder mostrou que conhece a profissão e sabe passar pra nós seus conhecimentos. Lourenço Diógenes/PE lou.diogenes@hotmail.com ************* Caro amigo Manoel Veras, Excelente e apropriada a sua matéria Chegou a vez do Arquiteto da Nuvem para a Informática em Revista de janeiro. Parabéns. O ambiente está

mudando rapidamente e há a necessidade de adaptação veloz. A TI certamente não será mais a mesma em poucos anos. Precisaremos de arquitetos para integrar os negócios à tecnologia. Destes profissionais serão exigidos, incessantemente, mais conhecimentos do negócio. Astênio Araujo astenio.araujo@gmail.com ************* Certa da credibilidade e qualidade da Informática em Revista, agradeço pelo contato para a divulgação na mídia em 2013. Ocorre que estamos trabalhando com foco exclusivo no nosso nicho de mercado, com divulgação em revistas e eventos especializados em nossa área de atuação. Desejamos muito mais sucesso para a Informática em Revista neste ano que se inicia. Gisele Ramalho gisele@activesoft.com.br ************* Meu nome é Valerio Netto e gostaria de pedir sua ajuda na divulgação do release referente ao desafio de robótica aplicada. Desde já agradeço sua atenção. Antonio Valerio Netto/SP avnetto@hotmail.com R-Veja nesta edição a publicação do release ************* Qual será o critério para convidar entrevistados ao programa Informática na TV? Vi o piloto e o acessei o link da chamada do programa, mas fico pensando que entre tantos profissionais de TI, empresários de informática e outras pessoas importantes, os selecionados serão, de certa forma, privilegiados. Carlos de Amorim Feitosa cafeitosa@yahoo.com R-Em primeiro lugar iremos convidar pessoas que acreditam nesse projeto e estão com a Informática em Revista desde o início, apoiando, colaborando, assinando, anunciando, enfim, os que fazem a revista. A ida pra TV é um antigo sonho de dar uma visibilidade maior ao mercado local. Vimos fazendo isso desde julho de 2006 sem apoio nem patrocínio de entidades do governo e agora é a hora de prestigiar nossos parceiros de empresas privadas.


concurso dsapia Antônio Valério Netto

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Desafio de robótica aplicada: inscrições abertas

esde janeiro estão abertas as inscrições para os interessados em participar do Desafio de robótica aplicada 2013. Este desafio visa identificar e premiar propostas de aplicações robóticas utilizando as plataformas XBot. A proposta é reconhecer o trabalho de pessoas que buscam aplicar a robótica na solução de problemas em diversas áreas presentes no dia-a-dia da população brasileira. A participação é aberta a pessoas físicas sem limites de idade (especialmente estudantes, empreendedores, usuários de tecnologia e desenvolvedores autônomos), de forma individual ou em equipe até três pessoas. Cada participante ou equipe poderá concorrer com quantas propostas de aplicativos desejar. Para se inscrever basta enviar um e-mail para desafio@xbot.com.br até a data final das inscri-

ções contendo um documento com até três páginas em formato de artigo. Além disso, enviar no e-mail o link de um vídeo publicado no Youtube de até cinco minutos relatando e demonstrando o funcionamento da aplicação robótica proposta. Para o primeiro colocado serão oferecidos: tablets + placas de premiação para cada um dos membros da equipe, se for o caso. Para o segundo lugar: serão oferecidas placas de premiação para cada um dos membros da equipe. Os melhores trabalhos serão escolhidos por uma comissão formada por cinco membros e cada um dará uma nota de 5 a 10 para cada um dos quatro quesitos: a) viabilidade técnica e econômica, b) aplicabilidade, c) inovação e d) funcionalidade do protótipo. Para o diretor adjunto de tecnologia do CIESP - Centro das Indústrias do Es-

tado de São Paulo (www.ciesp.org.br), Dr. Antonio Valerio Netto, este tipo de evento ajuda e promove a inserção de tecnologia robótica na busca de soluções para problemas do dia-a-dia das empresas nacionais e dos brasileiros em si. Atualmente no Brasil, esta tecnologia somente é explorada na área acadêmica, tendo poucas soluções comerciais que permitam o mercado nacional adquirí-las. Em países como a Coreia, Japão e Alemanha, são comuns os exemplos de aplicações em diversas áreas como logística, saúde, petróleo e gás, segurança, etc. realidade ainda distante do mercado brasileiro” afirma Valério. As inscrições para o desafio são gratuitas e vão até o dia 15 de março. O regulamento do desafio pode ser obtido no site: www.xbot.com.br/desafio FEVEREIRO/2013 | INFORMÁTICAEMREVISTA 5


artigo

Operações interestaduais com mercadorias importadas

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ntrou em vigor em 01 de janeiro de 2013 resolução 13/2012 do Senado Federal que teve sua implementação regulamentada pelo Ajuste SINIEF 19/2012 e pelo Ajuste SINIEF 20/2012. Esta resolução foi criada com o intuito de acabar a briga existente hoje referente a crédito de ICMS entre estados, na forma de unificação da alíquota que agora passa a ser de 4% nas operações interestaduais em todo território brasileiro, para todo produto importado e que tenha um similar nacionalizado nas operações interestaduais. Esta mudança vem beneficiar estados que realizam importação de mercadorias e que não tem uma grande aceitação devido a concorrência com preços menores, uma vez que agora comprando esse produto no próprio estado, terão um crédito maior de ICMS. O governo acredita que a partir desta medida empresas procurem as mercadorias em seu próprio estado. Pois a compra fora, muitas vezes acabará aumentando o custo do produto. Outra informação importante é que, com isso, os softwares que permitirem emissão de NF-e para produtos importados terão que se adequar as novas Mudanças, que são estas: 1) Mudança na alíquota de 12% para 4% nas operações interestaduais com produtos importados e que tenham similar nacional; 2) Mudança na tabela de CST que ganha novos valores, de 3 para 7:

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Alan Ricarte

ASSESPRO/RN - Diretor do Conselho de Ética alan@ar-consultoria.com

Origem da mercadoria: 0 - Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5; 1 - Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6; 2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7; 3 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40%; 4 - Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos; 5 - Nacional, mercadoria ou bem, com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%; 6 - Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista da CAMEX; 7 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista da CAMEX 3) Alteração nos schema XML da NF-e conforme nota técnica 2012/005


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artigo

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Dia a dia com a geotecnologia

lá amigos geotecnológicos! Como já publicamos matérias com o foco para empresas (Geotecnologia + Marketing = Geomarketing – Edição 77) e governo (Aprimorando a Gestão Pública com a Inteligência Geográfica – Edição 78). Hoje iremos abordar um assunto mais próximo a vocês. Trata-se do uso da geotecnologia em prol de utilidades o dia a dia. No final do século passado (... como se o velho século tivesse passado há décadas ...), nós mal ouvíamos falar de um aparelho que se tornaria quase que indispensável em nosso cotidiano: O GPS (Global Positioning System – Sistema de Posicionamento Global). Onde este é capaz de localizar objetos, veículos ou pessoas com precisão milimétrica. Temos até câmeras digitais que utilizam tal sistema para que seja linkado a localização junto com a hora na fotografia. O GPS, quando presente nos veículos, ajuda os motoristas a localizar uma melhor rota, além do rastreio do próprio veículo. Pais estão inserindo aparelhos GPS na mochila dos filhos para diminuir a preocupação com a molecada e, o principal e mais comum de todos, que é o uso do GPS para recuperação de smartphones roubados. De acordo com o IDC Brasil, a expectativa de crescimento de vendas

Localize o seu smartphone perdido ou roubado e emita alertas, tire fotos da pessoa que está utilizando-o, trave o aparelho e muito mais.

Solicite um táxi por meio deste aplicativo aonde o taxista mais próximo irá atendê-lo. P.S.: Ainda não disponível para Natal.

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de smartphones no Brasil para 2012 era de 15,4 milhões de unidades. Ou seja, tivemos a mesma quantidade de GPSs instalados nestes aparelhos. Com base nestes números de smartphones, podemos imaginar que a quantidade de aplicativos disponíveis nas mais diversas plataformas como Android, iOS, Windows Phone e outros, que utilizam o sistema de posicionamento global será cada vez maior, tendo em vista a pretensão de que os usuários interajam cada vez mais com o sistema e o aparelho afim de obterem um benefício prático. Afinal, quem nunca fez um check-in no Facebook ou Foursquare, não é verdade?? O mundo da localização vai mais além. Hoje é possível localizar um restaurante, chamar um táxi via App mobile, acompanhar o tráfego e verificar a melhor rota com base numa rede compartilhada por outros motoristas, localizar o seu smartphone roubado e muito mais. Bem pessoal, espero ter contribuído para que vocês possam compreender um pouquinho deste mundo geotecnológico no dia a dia e dizer que a geografia nunca foi tão próxima, ou melhor, nunca foi tão utilizada como hoje em dia. Aproveito e listo alguns aplicativos que acho úteis e interessantes, além de serem gratuitos.

Localize o restaurante de acordo com o seu posicionamento e veja as opiniões dos outros usuários da comunidade.

App que atualiza as condições do trânsito de acordo com o que é compartilhado por outros motoristas.

THIAGO LIMA

CEO - Thiws Geotecnologia thiago.lima@thiws.com.br


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foto Acioly

Propaganda Evento

Doriva Araújo - Diretor de Arte, Marcos Soares - Produção, João Victor Atendimento, Thiago Macedo - Diretor de Arte, Brunno Iago - Diretor de Criação, Yane Menezes - Mídia, Ana Paula Mídias Sociais, Jadson Ventura - Diretor de Arte.

Agência de publicidade cresce no nordeste

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ova no mercado publicitário, a Agência Lobby (agencialobby. com.br) traz, em pouco tempo, para Sergipe e para o Nordeste inovações na sua forma de trabalho, criatividade e resultados positivos acima dos esperados por sua cartela de clientes. O dia a dia da Lobby é feito de desafios, mas pensar estrategicamente e pôr em prática a relação que cada marca possui com seu público, em todas as etapas da sua comunicação. “Deixar a Lobby integrar a comunicação da sua empresa com a filosofia de que bons frutos sempre serão colhidos quando o trabalho for feito de gente para gente, é a proposta da agência para seus clientes” afirma Thiago Macedo, diretor de arte.

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Apostando na tecnologia

A Lobby possui uma infraestrutura de TI com foco estratégico e escolheu a Informática em Revista para divulgar esses serviços, fundamentada na integração de tecnologias de ponta à sua estratégia de negócio, agregando o papel da Tecnologia de Informação como potencial inovador e competitivo no seu segmento de mercado. A agência procura aliar seu ecossistema competitivo com setores e mercados de atuação e sua real possibilidade de gerar e proteger valor corporativo, potencializar resultados, mitigar riscos, aumentar competitividade e maximizar sua reputação no que diz respeito à segurança da informação dos seus clientes.

Para isso, a Lobby investiu em uma infraestrutura tecnológica desenhada pelos maiores players do mercado de TI. Toda essa plataforma de trabalho é composta por equipamentos IBM. As soluções IBM deram mais agilidade aos negócios, contribuindo para o alinhamento e padronização dos processos. Com isso, foi ganho em eficiência e celeridade, assegurando assim o crescimento dos negócios e processos dos clientes. “...Com a Infraestrutura IBM ganhamos em visibilidade, agilidade, segurança e controle dos processos dos nossos clientes, o que consideramos ser um diferencial no mercado da Propaganda no nordeste...” – comenta Jhouferbio Rodrigues - Diretor


artigo

EMC quer redefinir o armazenamento com o Projeto X LUIZ GUIMARÃES

Arquiteto de soluções da Aliança TI luiz@aliancaconsultoria.com.br

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tualmente, as empresas enfrentam um desafio no desempenho dos aplicativos causado por um desequilíbrio entre a potência de processamento dos servidores e o tempo de acesso aos discos de armazenamento. A potência de processamento do servidor continua a progredir, duplicando a cada 18 meses, mas o throughput do drive de disco não evolui na mesma intensidade. Os flash drives no array ajudaram a fechar essa lacuna fornecendo um desempenho impressionantemente melhor. Atualmente, mais da metade das ofertas de armazenamento da EMC são fornecidas com alguns componentes de flash. A empresa tem desenvolvido produtos com essa tecnologia desde 2005 e lançou no mercado os seus primeiros produtos com flash durante 2008. Além dos esforços da EMC concentrados principalmente em componentes para acelerar o armazenamento externo, como FAST VP (Hierarquização automática) e FAST Cache (cache nível 2 de leitura e escrita baseado em Flash), o EMC VFCache é uma solução de cache flash no servidor que reduz a latência e aumenta o throughput para melhorar drasticamente o desempenho de aplicativos com o aproveitamento do software inteligente e da tecnologia PCIe Flash. O resultado é uma infraestrutura em rede otimizada dinamicamente para o desempenho, a inteligência e a proteção de ambientes físicos e virtuais. Agora, a EMC atua no desenvolvimento de novas tecnologias que devem ter grande impacto sobre os data centers, sob o nome de Projeto X. A EMC planeja vender hardware de armazenamento totalmente Flash já em 2013 para ser usada em data centers, beneficiando-se de tecnologia adquirida com a aquisição da XtremIO, em maio do ano passado. O Projeto X envolve também o desenvolvimento de software capaz de conjugar os recursos de armazenamento disponibilizados em um array. Em fase de desenvolvimento e testes, o Projeto X usará processadores X86 e discos de estado sólido, alinhado a interfaces de rede padrão, como Ethernet e Fibre Channel em um primeiro momento. Segundo o gerente geral da Divisão de Produtos Flash da

EMC, Zahid Hussain, o Projeto X tornará possível a implantação de arquiteturas de armazenamento baseadas em flash sem as abordagens tradicionais herdadas das plataformas de discos rígidos e outras tecnologias mais antigas. Isso permitirá o planejamento de uma arquitetura mais limpa e direcionada às necessidades atuais do armazenamento. Dois exemplos já anunciados pela EMC com relação ao Projeto X são a garantia de qualidade de serviço e desduplicação de dados em modo “in-line”. De acordo com informações de executivos da EMC, o núcleo do produto será o software, que pode ser aplicado a outros elementos de flash de armazenamento de toda a empresa, não apenas ao storage. Por isso, o sistema inclui uma valiosa propriedade intelectual em torno de desduplicação de dados, a próxima geração de RAID, a capacidade de facilmente dimensionar sistemas de armazenamento flash e gestão de vários níveis de células flash. Ainda segundo Hussain, o software tira proveito de múltiplos núcleos, compreende as características de flash, além de ser projetado para ser modular e escalável. A intenção da companhia é mais uma vez definir o ritmo da evolução dessa tecnologia para apresentar ao mercado uma solução que esteja em sintonia com as necessidades futuras das organizações.

A EMC tem desenvolvido produtos com essa tecnologia desde 2005 FEVEREIRO/2013 | INFORMÁTICAEMREVISTA 11


PREMIAÇÃO Fotos: Canindé Soares

Apoiadores do Prêmio

ALIANÇA TECNOLOGIA AIRTON MINSHONI GERENTE DE MARKETING

ANEINFO ALEXANDRE CARVALHO PRESIDENTE

ASSESPRO/RN GEORGE BULHÕES PRESIDENTE

FAÇA! COMUNICAÇÃO E DESIGN MAURIFRAN GALVÃO DESIGNER EDITORIAL

IMPRESSÃO MARIANE REBOUÇAS SECRETÁRIA COMERCIAL

HJ DESIGN HEYDER MACÊDO PUBLICITÁRIO

IBYTE DEMOUTIER PAES GERENTE DE NATAL

INOVAI ASTÊNIO ARAÚJO PRESIDENTE

MIRANDA COMPUTAÇÃO JORGE VINÍCIOS GERENTE

NATAL TEC MARCOs SOARES diretor

NEW SYSTEM MOURITIZ ADRIADNO DIRETOR

PEGGASUS MANOEL JÚNIOR GERENTE

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Informática 2012

PLUGTECH RANIERI LOPES GERENTE PRINT

QUALITEK tecnologia RODRIGO JORGE DIRETOR

SEBRAE JOÃO HÉLIO DIRETOR

SENAC ZILCA PASCOAL DIRETORA EDUCACIONAL

SESC JOSETÂNIO DE MEDEIROS REPRESENTANTE

SETIRN GUSTAVO DIÓGENES PRESIDENTE

WSO multimídia WILLIMAN OLIVEIRA DIRETOR

TEC SOFT FLÁVIO DANTAS DIRETOR

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HOMENAGEM

Mensagem de Roberto Viana

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aécio, graças ao seu talento, trabalho, criatividade e perseverança o mercado de TI tem na Informática em Revista o seu maior e melhor canal de comunicação dos produtos e serviços comercializados não só no país, mas também no exterior. A revista tem uma importância enorme nas vendas de qualquer empresa por ser séria e lida por milhares de leitores. São inúmeras as empresas que tiveram visibilidade após anunciarem os seus produtos e serviços na Informática em Revista. Quem prestigia a Informática em Revista, seja como anunciante, seja como leitor, tem sempre uma grande recompensa pelo que comercializa e pelo que aprende. Temos a certeza que, com a agilidade do programa Informática na TV e com a qualidade que você costuma usar em tudo que produz, teremos um sucesso retumbante de comunicação. Desta forma, ganhará quem anuncia e mais ainda os telespectadores que serão brindados com apresentações, palestras e comentários sobre o momento atual e futuro da TIC. Forte abraço e que Deus continue lhe iluminando com a sua luz divina.

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Roberto Viana roberto@2rvtecnologia.com.br 2RV Tecnologia Ltda


EXPANSÃO

Fachada da loja do Shopping Midway Mall/Natal

Nagem tem atuação corporativa em Natal com atendimento local

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Nagem, com 23 anos de mercado, é uma das maiores distribuidoras de informática em tecnologia e material de escritório do país com atuação nacional e com unidades de negócios e Centros de Distribuição em Recife, Salvador, Fortaleza e São Paulo, agora tem atendimento local para as empresas do Rio Grande do Norte. A Nagem oferece aos seus clientes,

mais de 5 mil itens em estoque, entre suprimentos e equipamentos de informática, tecnologia, plotters, material de escritório, telefonia móvel e papelaria. Outra novidade é que as empresas podem contar com consultores para venda de soluções em TI. “Agregamos ao nosso portfólio de produtos as linhas de servidores, storage e switch para atender empresas de todos os tamanhos”. Comen-

ta Iara Espíndola, gerente de marketing Além de tudo isto, os clientes podem contar com as lojas Nagem, no shopping Midway Mall e outra loja na Av. Salgado Filho. Principais marcas: HP, Sony, Dell, Lenovo, Epson, Brother, Samsung, Microsoft, Nokia, SMS, APC, Report, Copimax, BIC, 3M, Pimaco, Dello, Faber Castel, Pilot. Atendimento corporativo RN: (84) 3311-2051 (84) 3311-2050.

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artigo

O rugido do leão

Simplorim contou-lhe uma fábula antiga. “Na Savana africana os leões caçam gazelas. As gazelas podem se proteger dos leões entrando na floresta. Lá elas ficam camufladas pelas árvores. Parece que os leões sabem disso. Aprenderam ao longo do seu processo evolutivo. Quando começam a caçar, os leões costumam soltar um rugido ensurdecedor. O rugido do leão é algo que faz tremer até os mais valentes. As gazelas, ao ouvi-lo, ao invés de se esconderem na floresta, correm para o campo aberto, tornando alvo fácil paraos leões.” Thompson escutou tudo calado, embora não tenha se identificado com a história. O que ele tinha afinal a ver com leões e gazelas? Qual a correlação disto com a sua falta de sorte? Simplorim explicou-lhe que a sua falta de sorte estava relacionada à sua baixa tolerância ao menor “rugido de leão” que a vida havia lhe dado. E não eranem rugido de leão. Um miado de gato já o deixava em pânico. Ele tinha total aversão ao risco. Qualquer ameaça, mesmo que mínima, já o deixava assustado, fazendo desistir de qualquer empreitada. A história pessoal de Thompson era repleta de retiradas estratégicas. Desistiu de um negócio de sof-

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tware porque alguém lhe disse que o negócio seria dominado pelos chineses, recusou uma oportunidade com importação de material de construção por que havia ameaça de mudança de regras pelo governo (o que nunca veio a acontecer e enriqueceu quem se envolveu no negócio). Por dezenas de vezes ele deixou de sair de casa porque havia ameaça de chuva. Você sofre da síndrome da gazela assustada, disse Simplorim contendo o riso. Você se assusta com tudo. Ao menor sinal de perigo, você desiste. Você precisa identificar quando escutar um rugido de leão (e a maioria dos rugidos são blefes) e aprender a se controlar. Precisa escutar o rugido e não deixar o pânico tomar conta. Precisa se controlar para não sair correndo. Faça isso e a sorte vai começar a sorrir para você. Thompson passou alguns dias perturbado. Pensou bastante sobre o que Simplorim havia falado. Relutou muito em aceitar o diagnóstico, mas, depois de doloroso amadurecimento interno começou delicada jornada de reeducação. Precisava implantar processo de surdez seletiva, e já estava atrasado.

ASTÊNIO ARAÚJO

PRES. DA INOVAI CONSULTORIA

astenio.araujo@gmail.com

Imagem ilustrativa

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hompson chegara aos 40 anos, atormentado. Fora procurar Simplorim, por influência de amigos, depois de muita insistência. Seu caso, entretanto, era bastante comum. Ele, como tantos, achava-se inteligente mas estava totalmente insatisfeito com o seu desempenho profissional. Era um sujeito desprovido de sorte, segundo seu próprio conceito. Nada vinha fácil. Tudo era conquistado com muita luta e dificuldade.


artigo

Certificação digital Agente de Registro daliany@autentique.com

A

certificação digital é a atividade de reconhecimento em meio eletrônico, caracterizada pelo estabelecimento de uma relação única, exclusiva e intransferível, entre uma chave de criptografia e uma pessoa física, jurídica, máquina ou aplicação1. Dessa forma, o certificado digital é um arquivo eletrônico contendo dados de uma pessoa ou instituição, comprovando a identidade delas na rede. O certificado é representado por um pequeno arquivo, composto pelos dados do titular, emitido por uma autoridade certificadora. Esses arquivos podem estar armazenados em mídias como token, smart card ou no próprio computador do cliente. O certificado digital surgiu exclusivamente para completar a lacuna encontrada na tecnologia das assinaturas digitais. Esta assinatura eletrônica não é uma mera digitalização da assinatura feita de próprio punho, ela é, na verdade, um sistema de códigos para identificação e autenticação dos signatários. Resulta de uma operação matemática envolvendo algoritmos de criptografia assimétrica, na qual qualquer alteração no documento já assinado invalida a assinatura. No Brasil, a Instrução Normativa nº 17, de 11 de dezembro de 1996, regulamentou o uso de arquivos eletrônicos e assinaturas digitais. Em 24 de agosto

de 2001, a medida provisória 2.200-2 legalizou o uso da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil) para aplicações utilizadoras de certificados digitais. A partir da MP 2.200-2 e da criação efetiva da ICP-Brasil, outras normas e incentivos legais incorporam, paulatinamente, a certificação digital e a ICP-Brasil no panorama legal brasileiro. A Certificação digital pode ser usada para várias finalidades, desde as operações mais simples, como identificar o grupo de amigos que se comunica em tempo real, na internet, até a identificação segura de transações efetuadas na rede. Desfrute dessa tecnologia e garanta a identidade na rede. CERTISIGN, 2013. Fonte: http://www.arasteca.com.br/media/files/GlossarioCertisign.pdf

Imagem ilustrativa

Daliany de Oliveira

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Imagens ilustrativa

CAPA

Energias d

“É

preciso pensar no sistema energético como um todo e não isoladamente”. A afirmação é do coordenador nacional da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace, Ricardo Baitelo e foi dita durante o I Forum Estadual de Energias do RN - FEERN, acontecido em novembro do ano passado no Auditório da Assembléia Legislativa. No evento, foram discutidas as potencialidades do setor energético do Estado. No primeiro dia de debates, especialistas falaram sobre Biocombustíveis, produção de Oleaginosas, Cultivo de Microalgas para Produção de Biodiesel, o mercado de gás natural no RN e a atuação da Potigás. O diretor do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), Jean-Paul Prates, destacou que o RN possui uma diversidade de segmentos energéticos, o que oferece maior conforto para atrair in-

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vestimentos e gerar repercussão econômica e social. “Éramos um estado importador de energia em 2003 e, de lá pra cá, passamos a ser exportador de energia. Hoje, já temos vários segmentos de energia, o que é outra qualidade. Conquistamos uma coisa importante, que a diversidade de fontes. Isto inclui biomassa, petróleo, gás, biocombustíveis, energia eólica, solar. O RN cresceu muito e é um estado provedor regional de energia”, declarou. O evento foi uma proposição do deputado estadual Fernando Mineiro (PT-RN) em parceria com o CTGás-ER) - Centro de Tecnologia de Gás e Energias Renováveis e o CERNE - Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia. A atuação da Petrobras, explorando petróleo em terra e em mar, colocou o estado na cabeça do ranking nacional, no que diz respeito à produção onshore. Sobre a fonte eólica, vive-se um grande momen-

to, desde que o Governo Federal realizou leilões. Mais de 35% de toda energia eólica comercializada é do RN, um investimento de R$ 12 bilhões entre 2009 e 2013. A atuação da Petrobras, explorando petróleo em terra e em mar, colocou o estado na cabeça do ranking nacional, no que diz respeito a esta produção. Sobre a fonte eólica, vive-se um grande momento, desde que o Governo Federal realizou leilões. Mais de 35% de toda energia comercializada é do RN, um faturamento de R$ 12 bilhões.

Energia eólica:

Em relação a energia eólica, o coordenador do Greenpeace comentou que “temos algumas etapas de avanços. É uma fonte de energia que cresce no Brasil e é importante que a indústria eólica se preocupe em gerar investimento nesse aspecto e que deve ter uma grande expansão pela frente.”


do RN: desafios Henrique Souza, representante da Bioconsultants no Forum, apresentou um plano de comunicação social desenvolvido pela empresa, que busca fomentar as ações de implantação dos parques eólicos em comunidades no interior do Estado. “É necessário trabalhar junto aos moradores a conscientização sobre o que são os parques eólicos, os impactos e benefícios que este tipo de construção pode gerar não só para a empresa que implanta, quanto para a comunidade onde os parques serão instalados”, explica. Para ele “é preciso focar na conjunção de ideias e trabalhar intensamente com as comunidades envolvidas”.

Energia solar

A energia solar tem se tornado a principal frente do Greenpeace nos últimos anos, entretanto, Baitelo alerta que falta capacitação e informação suficientes para implantar esse modelo de geração de energia de maneira efetiva. “É um desafio a ser enfrentado”, afirma. O coordenador citou o potencial de produção de energia eólica offshore. “Observamos grande incidência principalmente no sul e no nordeste.” O RN está entre os três estados com maior índice de radiação solar do país. O potencial (radiação solar de 780 a 800 watts por metro quadrado) é cinco vezes maior que o da Alemanha, um dos países que mais produzem energia solar no mundo. Vários investidores já demonstraram interesse em aportar capital no RN. Só em março, três empresas procuraram o governo do estado - a Vector Tecnhology, a Solsonica e a Braxenergy, que anunciou a instalação de duas usinas solares, uma fotovoltaica (que usa placas solares) e uma CSP (que usa concentradores de energia) e de uma fábrica. As duas usinas projetadas pela companhia, com capacidade instalada de 30 MW cada uma, serão instaladas nos municípios de Mossoró e Itajá, que também receberá uma ‘green house’, espécie de estufa para produção de alimentos. A expectativa é que fiquem prontas em 2013, caso o Ministério de Minas e Energia realize

leilões para energia solar este ano. A Bioenergy, uma das primeiras a investir em eólica no país e a primeira a comercializar energia eólica no mercado livre, já mede a radiação solar em dois municípios potiguares. A empresa, que já inaugurou dois parques eólicos e vai instalar mais cinco no estado nos próximos três anos, vai dar entrada nas licenças ambientais nos próximos dias para os projetos de energia solar. A expectativa é começar a instalar as usinas até o final do ano. O investimento total chega a R$ 600 milhões, segundo Sérgio Marques, presidente da Bioenergy. Juntas, as centrais, que serão conectadas a rede, poderão gerar até 100 MW de energia - 100 vezes mais do que é gerado pela única usina de energia solar conectada a rede do país, instalada no Ceará. A energia solar representa hoje 14% da capacidade de geração dos projetos da companhia. A Elios Soluções, empresa que atua no segmento de energia solar há dez anos, é parceira de três grandes grupos internacionais e está presente em seis estados brasileiros, também busca parceiros para instalar dois centros de distribuição e serviços no país. Diogo Azevedo, diretor comercial da empresa, ainda procura um local para investir, mas garante: “se optarmos pelo Nordeste, escolheremos o Rio Grande do Norte”. De acordo com Jean Paul Prates, há pelo menos outros cinco projetos ‘no gatilho’, aguardando a regulamentação do setor. A Petrobras elegeu o RN para instalar sua primeira usina de energia solar conectada a rede. O projeto, inscrito num dos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Estratégico da Aneel, prevê a instalação de uma usina capaz de gerar 1MW, em Alto dos Rodrigues. O investimento é de R$ 21,2 milhões. As informações foram repassadas pela direção de Gás e Energia da estatal à rádio CBN e confirmadas pela agência reguladora. Só estes quatro projetos representam um investimento total de R$ 903,1 milhões.

Desafios

Embora a brasileira Braxenergy tenha anunciado uma fábrica de placas fotovoltaicas para o Rio Grande do Norte, o momento não é propício para instalação de indústrias, afirma Diogo Azevedo, do CERNE. “Há uma super oferta”, justifica. Segundo ele, a indústria de energia solar é capaz de produzir equipamentos para a instalação de 50 Giga Watts (GW) por ano, mas o mercado mundial só consegue comprar 27 GW. “É difícil acreditar que uma grande empresa vá abrir fábricas neste cenário”. O momento, segundo ele, é delicado. Governos cortaram subsídios para este tipo de indústrias e empresas fecharam as portas nos últimos meses. Uma das áreas que se prepara para receber este tipo de indústria é o Distrito Industrial de Goianinha, 30km de Natal. Das 32 empresas que solicitaram um terreno no Distrito, duas atuam no segmento de energia solar. Uma delas é a italiana Solsonica, parceira da Braxenergy. “Estamos aguardando apenas as licenças”, afirma Teo Tomaz, secretário de Desenvolvimento Econômico de Goianinha. A geração de energia solar abrange pelo menos três tipos de tecnologia: a energia solar térmica para banho, a térmica solar de concentração e a solar fotovoltaica (a que utiliza as placas). A térmica solar para banho é a mais comum no país. Em Natal, cerca de 90% dos hotéis usam energia solar para aquecer a água.

FEVEREIRO/2013 | INFORMÁTICAEMREVISTA 19


Reavaliação da Estratégia de TI

artigo

ADRIANO MOTTA CONSULTOR DE TI ahmotta@gmail.com

A

s organizações estão sob constantes pressões, sejam por mudanças no ambiente de negócios ou devido a uma reestruturação. Tanto em uma situação como em outra, a reavaliação da estratégia de Tecnologia da Informação (TI) é necessária, uma vez que o valor da TI para a organização passa a ser incerto. Ao longo do tempo, até mesmo as mais bem estruturadas áreas de TI das organizações públicas ou privadas, podem ter seu papel e o valor que trazem para a organização questionados. Mudanças internas, usuários insatisfeitos, oportunidades desperdiçadas e perda de posição de competitividade da organização são desafios a serem enfrentados. Neste momento, é chegada a hora de ter respostas para algumas perguntas, tais como: 1) Quais as áreas da organização que necessitam do apoio imediato da TI? 2) Qual o nível de eficiência, eficácia e efetividade da área de TI em relação a outras do ambiente de negócio da organização? 3) Como a organização pode obter grandes melhorias com pequenos ajustes ou correção de rumos da área de TI? 4) Quais os indicadores e o que eles refletem sobre a direção e os resultados a partir das competências que a área de TI deve ter? 5) Como são medidas as parcerias e as terceirizações na área de TI e quais os seus resultados apresentados? 6) Como podem ser melhoradas as relações entre os usuários dos sistemas e a área de TI? 20 INFORMÁTICAEMREVISTA | FEVEREIRO/2013

7) Os objetivos do plano estratégico de TI estão sendo colocados em prática de forma a garantir que a área de TI suporte os objetivos estratégicos da organização? 8) Qual o nível a de atratividade e praticidade do plano estratégico de TI para as diversas unidades da organização? 9) Como os recursos de TI estão sendo trabalhados para a entrega de valor? 10)Qual a capacidade da área de TI em absorver mudanças no ambiente organizacional? As respostas às questões acima, bem como a outros questionamentos que surgirão no decorrer da reavaliação da estratégia de TI, indicarão a necessidade de revisão ou criação de novas estratégias de TI, alinhadas às estratégias e planos das diversas unidades e da própria organização. A abordagem adotada para manter e rever o plano estratégico de TI deve ser baseada em boas práticas, técnicas e métodos que evoluíram nos últimos anos, sintonizada com as necessidades específicas, incorporando um conjunto de ações que venham a equilibrar a disponibilidade de recursos, riscos, restrições de orçamento e novos requisitos da alta direção. O processo de reavaliação da estratégia de TI é fundamental para remover as restrições e a letargia que comprometem os resultados da área de TI, tornando-a menos produtiva, desmotivada e menos valiosa para a organização, de modo que o desempenho da área de TI possa se tornar mais alinhado aos objetivos estratégicos da organização.


artigo

ADRIANE OLIVEIRA

GERENTE DE INFORMÁTICA adirane.oliveira@gmail.com

Vivendo num mundo colaborativo

É

notório que o rápido avanço tecnológico tem deixado o mercado, governo e sociedade cada vez mais interconectados. A convergência repentina que invade as esferas digitais, sociais e remotas,cria uma gama de oportunidades para que as organizações possam inovar, bem como buscar a liderança no mercado e na sociedade. Com isso, os executivos rapidamente começam a perceber e reconhecer que o mundo conectado muda radicalmente a forma como as pessoas pensam, agem, se envolvem, se comunicam e se comportam. Se antes, a grande questão era saber o que a tecnologia podia fazer pelas pessoas e pelas empresas, hoje esse questionamento é: o que podemos fazer com a tecnologia? O mundo em rede repensa o poder, a força de trabalho, os modelos de negócios, a forma devida, a competitividade, o mercado, o capitalismo inovador e criativo, enfim, podemos resumir tudo isso numa única frase: “Vivemos hoje num mundo de colaboração”. Isso mesmo. Se no passado recente vivenciamos a era digital, a era da informação, a era do conhecimento, agora vivemos a era da colaboração. Nessa nova ordem mundial, percebe-se que as riquezas serão geradas a partir da sabedoria das multidões e do compartilhamento de ideias. Em consequência disso, os CEOS (Chief Executive Officers) começam a criar

culturas mais abertas e colaborativas, incentivando os funcionários a se conectar, a aprender uns com os outros a ser bem-sucedidos em um mundo de mudanças rápidas e ciclos econômicos cada vez mais curtos. Os CEOS buscam entender melhor as necessidades de clientes individuais e melhor capacidade de resposta. Eles consideram que o uso das mídias sociais torna-se o canal principal para atraí-los. Segundo pesquisa realizada em 2012 pela IBM (Liderando uma Economia Conectada), a visão de que a tecnologia é principalmente um impulsionador de eficiência está desatualizada; os CEOS na atualidade começam a enxergar a tecnologia como um ativador de colaboração relacionamentos – as conexões essenciais que abastecem a criatividade e a inovação. As organizações começam a atrair clientela, consumidores, clientes e cidadão em um nível mais pessoal. Oferece, portanto, novas maneiras de inspirar a criatividade individual e coletiva de funcionários e revolucionando com as equipes colaboram, tomam decisões e realizam seu trabalho. O estudo da IBM ainda ressalta que se os CEOS estão lutando para compartilhar mercados maduros ou ganhar território em mercados em crescimento, serão necessários três atitudes: capacitar funcionários por meio de valores; atrair clientes como pessoas e ampliar a inovação com parcerias.

FEVEREIRO/2013 | INFORMÁTICAEMREVISTA 21


artigo

Eólicas: Os bons ventos ainda sopram no Rio Grande do Norte?

D

e inicio importante que o nosso leitor esteja atento que as diversas formas de se obter energia tem seus prós e contras, até mesmo aquelas ditas como energias alternativas, como a eólica, que tem em seu grande favor o fato de ser uma “energia limpa” e jogando contra nos deparamos com fatores políticos, sociais e ambientais (exploração da terra à mercê de uma classificação equivocada como zona de proteção ambiental ou conflito de propriedade com a própria União, resistencia populacional em alguns casos, área ocupada em grande escala para uma produção razoavelmente pequena, além da enorme burocracia que assola os órgãos públicos brasileiros). Com a possível “debandada” de alguns investidores aqui no nosso estado, você leitor deve estar se perguntando: os bons ventos ainda sopram no RN? Vale esclarecer que os projetos cadastrados nos leilões trilham um caminho dificil até serem “aprovados”... A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ao avaliar a documentação encaminhada, habilita os investidores que trazem os projetos de acordo com as exigências previstas na regulamentação dos leilões e é nessa fase que se avalia documentos jurídicos, institucionais e técnicos das empresas. Entre os documentos a serem apresentados estão: licenciamento ambiental prévio, parecer de acesso ao sistema de transmissão e certificação de estudos de vento. Nem todos seguem para a etapa posterior. Óbice, ainda, quando projetos eólicos pretendem ocupar áreas de preservação permanente, constando na legislação ambiental exceções que permitem a instalação de certas atividades em APPs, como dunas, margens de rios, e outras, quando há necessidade emergencial, mediante interesse social ou utilidade pública e desde que comprovado inexistencia de alternativa quanto a localização para a instalação do empreendimento. A dispensa do licenciamento se embasa no Estudo e Relatório de Impacto Ambiental. Na verdade, há necessidade de estabelecer uma regulação clara que compatibilize a instalação dessas usinas e a preservação do meio ambiente, sem esquecer obviamente da viabilidade economica desses projetos, competindo aos órgaos ambientais estaduais o licenciamento nesses casos. Deve-se considerar, ainda, que esses empreendimentos geram um

22 INFORMÁTICAEMREVISTA | FEVEREIRO/2013

potencial mínimo de impacto ambiental. Aliado a essas possíveis problemáticas, observa-se que no órgão ambiental não há procedimento padrão para análise do processo, embora se tenha um termo de referência, cada técnico analisa de forma subjetiva. E mais, não se tem um prazo legal para solicitação de providências e é comum pedido de documentação complementar até o “último momento”. A análise enfatiza questões burocráticas, documentais e não se atém puramente às questões ambientais. Verifica-se uma ausência de orientação do que realmente é importante para uma análise do ponto de vista meramente ambiental para um projeto eólico. Por fim, há uma sobreposição de licenciamento em uma mesma área, ou seja, se a subestação e o canteiro de obras estão dentro da área licenciada, em tese, não teria necessidade de uma nova licença e uma nova autorização de supressão vegetal, desde que conste no RAS as devidas informações, porém, na prática não é isso que ocorre. Não podemos esquecer a demora na análise dos pedidos de portarias para diagnostico, monitoramento e resgate arqueológico, o retardo comum nos órgãos públicos envolvidos nas operações (até mesmo pela quantidade de processos e do número pequeno de funcionários), assim como a atuação incisiva do Ministério Público do Meio Ambiente em alguns casos e a “revolta” da população quando se trata de empreendimentos próximos a praia. Como se vê, muitos são os benefícios das eólicas, porém, esse e outros tipos de energias alternativas encontram resistência e dificuldades diversas, as quais podem ser suprimidas pelo correto esclarecimento a população, bem como atuação mais rápida e clara de alguns órgãos públicos nas análises.

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ENTREVISTA

Jean-Paul Prates conversa com a Infoemrevista

J

ean-Paul Prates é advogado e economista, consultor e especialista em regulação Mestre em Gestão Pública de Recursos Energéticos pela Universidade da Pensilvânia Mestre em Economia e Regulação de Petróleo, Gás e Energia pelo Instituto Francês do Petróleo (Paris) Fundador, diretor executivo e membro do conselho da Expetro (primeira consultoria de petróleo e gás do Brasil) e da revista especializada Oil & Gas Journal Latinoamericana (ogjla.com.br) e da Gulf Brasil Novapar. Foi Secretário de Energia do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (2008-2010) e assessor especial da Governadora para energia e assuntos internacionais (2003-2007). Anteriormente, foi consultor do Ministério das Minas e Energia e da Agência Nacional do Petróleo na montagem do arcabouço regulatório do petróleo nacional. Foi também conselheiro de empresas como a Satélite Distribuidora (atual ALESAT), Pancanadian/Encana (Canadá), Anadarko Petroleum (EUA), Gulf Oil (Ing), dentre outras. Pela Expetro, ao longo de 20 anos de consultoria, assessorou mais de 80 empresas nas suas estratégias de entrada e consolidação no mercado brasileiro de petróleo, gás e energia. Antes, foi membro da assessoria jurídica em contratos internacionais da Petrobras Internacional AS Braspetro. Atualmente é membro do Conselho de Administração de várias empresas atuantes em energia e recursos naturais, e também dirige o Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Natal-RN). Também atua como conselheiro de empresas do setor de petróleo e energia no RJ e em SP

Informatica em Revista - Qual o papel do CERNE no projeto energético do RN? Jean-Paul Prates - O CERNE é uma entidade de pensamento e estratégia (“think tank”) formada e sustentada pelas empresas que investem nos setores relacionados com recursos naturais com foco na região Nordeste Setentrional (PB, RN, CE) do Brasil. Sua missão é promover a articulação entre as diversas instâncias: institucionais, acadêmicas, científicas, empresariais e governamentais com vistas ao aproveitamento sustentável, planejamento, conservação e desenvolvimento dos recursos naturais e fontes energéticas disponíveis na região, assegurando a sua boa utilização em benefício das gerações futuras. Atuamos, portanto, no acompanhamento (informação) e apoio (inteligência) à cadeia produtiva e comercial de recursos naturais (águas, minérios, solo e clima) e fontes energéticas (tanto convencionais quanto renováveis) e projetos estruturais multi-setoriais (Infra-estrutura, logística, capacitação, entre outros). Atuamos também como posto avançado de entidades setoriais nacionais levando a elas a visão específica do nosso contexto regional e adaptando ou implementando regionalmente os pleitos e diretrizes nacionais. IR - Os órgãos do Meio ambiente dificultam as implantações das torres para captação de energia eólica no interior do RN? JP - Não é bem assim. Ocorre que uma linha destas percorre centenas de quilômetros e seu licenciamento por vezes pode se tornar mais problemático do que um projeto eólico ou um poço de petróleo que fica localizado em um 24 INFORMÁTICAEMREVISTA | FEVEREIRO/2013


ponto só. No RN, a questão do atraso nas linhas de transmissão é atribuída majoritariamente a uma certa morosidade inicial da CHESF que, por leilão federal ganhou a concessão para a sua instalação. No início, a CHESF chegou a apontar as licenças ambientais como problema, mas logo se verificou que ela mesma não havia sequer dado entrada nos pedidos. Portanto, pelo menos aqui no RN, até agora, o IDEMA não pode ser apontado. Há, no entanto mais do que isso: o planejamento das linhas é feito a posteriori, ou seja, depois que são definidos os ganhadores dos leilões de geração é que o Governo Federal planeja as linhas para atendê-los. Em 2009, isso era compreensível, pois quase ninguém acreditava que as eólicas vingariam no RN e no CE. Mas hoje é evidente que temos uma “bacia de vento” potiguar bem definida. Aliás mais do que uma. E elas precisam ser servidas por uma linha de transmissão que as una e colete a energia dos atuais e futuros parques. Esta é uma conquista que temos que cobrar e ajudar o Governo Federal a viabilizar. Aí entra também uma boa dose de iniciativa que tem que partir do Governo do Estado. Se não nos defendermos, quem irá fazê-lo? O Governo Federal tem várias prioridades e tem que pensar no país como um todo. Cabe a nós apontar e explicar nossas necessidades, e ajudar na concepção e implementação de soluções não-paliativas. IR - Esses pequenos apagões acontecidos no nosso Estado, ultimamente, são em razão de que? JP - Aí dizem respeito a outro segmento do setor. Nas últimas semanas tivemos pontuais interrupções no fornecimento de energia em Mossoró, por exemplo. Isso se relaciona com a distribuição. Não é por falta de energia gerada. Nacionalmente, também tivemos cortes de suprimento por colapso na rede de transmissão, que eu costumo dizer que são as BRs (rodovias federais) da energia. No caso do sistema nacional, o próprio Governo Federal reconhece alguns fatores de obsolescência como razões para reinvestimento em aprimoramento e modernização da rede. A rede de distribuição são as RNs (estaduais) da nossa energia, e estão sob a responsabi-

lidade da COSERN. Mas a COSERN, justiça seja feita, tem uma das mais altas taxas de eficiência e confiabilidade dentre as distribuidoras elétricas nacionais. Ocasionalmente, ela está sujeita a falhas. No verão, com o uso mais intenso de climatização, bombas de água e outros equipamentos, é mais comum haver sobrecargas e falhas ocasionais. IR - O I FEERN – Fórum Estadual de Energia do RN, ocorrido em novembro 2012 na Assembléia Legislativa trouxe que resultados práticos? JP - O evento foi a primeira oportunidade em que se discutiu todos os segmentos do setor energético do RN de uma só vez. Faltou até tempo e, este ano, teremos até que prolongá-lo um pouco. Um setor de que pouco se falava até alguns anos atrás, agora é diverso e prolixo a ponto de ter que reunir técnicos em petróleo, gás, refino, biomassa, biocombustíveis, energia eólica,

O Governo Federal tem várias prioridades e tem que pensar no país como um todo. Cabe a nós apontar e explicar nossas necessidades, e ajudar na concepção e implementação de soluções não-paliativas. solar, microalgas etc. Só em colocar isso tudo em debate, já foi algo inédito e tremendamente útil a quem se interessa por estes setores no RN. Além disso, o I FEERN teve o mérito de reabrir a discussão sobre o atraso das linhas de transmissão no Estado; propiciou a primeira apresentação completa oficial da Refinaria Potiguar Clara Camarão, com uma exposição que desmitificou o rótulo de refinaria pequena e mostrou o quanto o investimento em Guamaré é rentável e produtivo; trouxe à luz projetos desconhecidos dos próprios potiguares, como a usina piloto termoso-

lar de Caiçara do Rio dos Ventos, a térmica a biomassa (bagaço de cana) de Baía Formosa e o projeto de biocombustíveis a partir de microalgas instalado com sucesso em Extremoz; debateu-se o andamento das obras dos parques eólicos, a logística e os investimentos por vir, além de termos contado com a inestimável participação de atores nacionais como o ONS e globais como o Greenpeace, vindo falar sobre o nosso RN para nós. Foi uma experiência que, certamente, na sua segunda edição este ano, será expandida dado o sucesso e a importância que adquiriu já na sua primeira edição. IR - Natal estará preparada para a Copa do Mundo em 2014, com relação ao consumo de energia? JP - O Brasil, de modo geral, do ponto de vista da geração de energia, está. Temos uma matriz de suprimento energético volumetricamente robusta, estrategicamente diversificada e ambientalmente correta (na sua maioria, fontes renováveis). O Brasil precisa ter muita capacidade de geração de prontidão porque há um período do ano (o verão) em que o pico é bem mais acentuado e isso coincide com a seca nos rios que alimentam a maior parte da nossa geração elétrica. Em outros países, este pico se dá no inverno, em função da calefação. Aqui, é o ar condicionado e o bombeio de água. Por isso, todo o verão temos que acionar mais geração do que a média do ano. Aí entram as térmicas emergenciais, por exemplo. Creio que, para 2014, não teremos problemas neste sentido. Somente em 2013, entrarão em operação cerca de 9GW de potencia instalada nova, resultante dos leilões de 2009 e 2010 - boa parte disso em eólicas. Nosso gargalo, já em curso de preocupação e ação do Governo Federal é o sistema de transmissão. Há necessidade de ampliação, para atingir as novas áreas de geração (como o RN), modernização (uma vez que o que existe advém de investimentos realizados nos anos 70/80) e aprimoramento (reforço de capacidade para abarcar novos geradores onde já existem outros). IR - Com a presença do Sol em cerca de 300 dias por ano, qual a perspectiva para gerar energia solar no RN? FEVEREIRO/2013 | INFORMÁTICAEMREVISTA 25


JP - Sim. O grande desafio da solar (seja a térmica, seja a fotovoltaica) ainda é o custo de geração - que ainda não consegue competir com a média de R$100 por MWh dos leilões federais. Também a escala, pois os projetos precisam ocupar não apenas áreas com incidência solar mas áreas cujo aproveitamento econômico seja baixo pois os painéis, diferentemente dos aerogeradores, não convivem com a atividade pecuária ou agrícola. Agora, há um segmento em que a solar já é realidade: a micro-geração, ou seja a geração distribuída realizada por residências e estabelecimentos comerciais e industriais. A medição inteligente (“smartmetering”) já se encontra regulamentada pela ANEEL e, em breve, as distribuidoras estarão habilitadas a receber o excedente gerado por você na sua casa ou trabalho, trocando por descontos na sua conta de luz. Isso já está aquecendo e deverá desenvolver uma indústria de placas, painéis e demais componentes que pode ser muito interessante para o RN. É preciso estar atento e acompanhando, para ver antes e planejar. IR - O que o Senhor pode comentar sobre a redução do preço da energia elétrica pretendida pelo governo Dilma? JP - Pretendida não. Implementada. Ela resulta de uma composição inteligente de fatores, tanto junto às concessionárias que

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tinham que renovar suas concessões quanto de corte de encargos federais que oneravam a nossa conta de luz básica oriunda de um entulho tributário e de subsídios acumulados ao longo de décadas. Finalmente, graças à oportunidade do momento de re-

I FEERN teve o mérito de reabrir a discussão sobre o atraso das linhas de transmissão no Estado novação das concessões houve a obrigação de se analisar todas estas contas e dispositivos sobrepostos. Isso levou à conclusão de que seria possível “sanear” este amontoado de componentes de custo e tributos que incidem sobre a nossa conta de luz. Houve alguns descontentamentos quanto aos critérios utilizados para avaliar a viabilidade comercial de algumas operações pontuais, mas nada que pudesse impedir o governo de implementá-la nacionalmente. Note que o desconto na conta de energia era inicialmente de 16,2% para consumidores B1, que é o consumidor residencial, mais de 80% da população. O valor subiu para 18% para o B1 e até um máximo de 32% para grande indústria (consumidores

em 230 kV). Considero muito bom para o país, para nós, cidadãos, e uma tremenda contribuição para a redução do execrado “Custo Brasil”. IR - Quando teremos o II FEERN? JP - Provavelmente em maio. Vamos conversar com todos os que apoiaram e fizeram o Fórum em 2012. A Assembléia Legislativa, através da Comissão de Energia, presidida pelo Deputado Fernando Mineiro, foi uma liderança importante no processo. A pretensão é que o governo estadual participe mais ativamente, este ano. É bom que se esclareça que o evento não requer recurso público, mas a presença institucional daqueles que tomam decisões e se interessam pelos setores representados.


artigo

Fugindo de armadilhas em planos corporativos de telefonia móvel Patrick Reinecke

ADMINISTRATIVO reinecke.patrick@gmail.com

O

Brasil já superou a marca dos 260 milhões de celulares, e o mercado apesar de ter apresentado alguns sinais de diminuição na sua taxa de crescimento ainda continua sendo atrativo e uma boa oportunidade de negócios seja para a operadora, para prestadores de serviços ou para integradores de soluções que envolvam a telefonia móvel (voz e dados). Os planos corporativos são uma maneira econômica e eficiente para que uma empresa utilize os recursos de telefonia móvel, eles oferecem alguns benefícios tais como minutagem compartilhada, possibilidade de comunicação ilimitada entre celulares da mesma empresa, pacotes personalizados de dados, longa distância e internacionais. As operadoras trabalham com um “jogo de números” para atender seus clientes, não tome por jogo de números como uma forma pejorativa mas como diferentes estratégias de marketing para vender seus serviços aos clientes, uma vez que os valores são bem similares. O que vai variar nesses casos, são ofertas comerciais, cada operadora tem um exército de profissionais de marketing para desenhar soluções que atendam ao máximo de clientes. E é justamente ai que os empresários devem tomar cuidado para não cair em armadilhas dentre essas armadilhas os dois erros principais na escolha de um plano corporativo: pelo lado do vendedor da operadora oferecer o que quer vender e não o que o cliente precisa e pelo lado do cliente adquirir somente o que quer

pagar e não que realmente precisa e utiliza no dia a dia. As operadoras até oferecem alguns recursos chamados de gestores de plano, as vezes gratuitamente, que na realidade são apenas ferramentas operacionais para bloqueio de alguns serviços e horários de uso, porém o mercado começa a oferecer ferramentas de gestão e análise de faturas, com elas as empresas podem verificar se: g

Houveram cobranças indevidas; Existem serviços desnecessários sendo cobrados; g Existem serviços que deveriam ser contratados pois há consumo sem um pacote adequado; g Identificação de possíveis ofensores ao plano; g Auditoria do plano corporativo contratado; g

Essas ferramentas trabalham em cima da realidade de uso do cliente, tornando a empresa de certa forma independente com relação ao diagnóstico do que realmente precisa em termos de telefonia móvel, permite portanto que em uma negociação o empresário esteja mais respaldado para que não seja refém do vendedor e fazendo a negociação mais justa e equilibrada, evitando contratar um plano corporativo que não esteja adequando a sua realidade, afinal será um decisão pela qual a empresa vai pagar pelo menos pelos próximos 12 meses, afinal a decisão por um plano de operadora A, B ou C deve estar baseada em informações precisas e um plano bem ajustado a realidade de uso da empresa é sem dúvida uma importante ferramenta de apoio aos negócios.

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artigo artigo

Por que a Educação precisa ser prioridade?

S

e resolvermos olhar o mundo sob a perspectiva de crescimento em todas as áreas e estrutura, melhoria de qualidade de vida, veremos que aqueles países que investiram em educação obtiveram os melhores resultados. A situação japonesa, a despeito de tantas adversidades com tragédias naturais e reveses militares como o que ocorreu na 2ª Guerra Mundial, não foi suficiente para abater o arrojo em prol dos investimentos em educação de excelência para um povo que sabe o caminho da reconstrução e do progresso. A observação deve ser profunda e ampla para que não esqueçamos o tempo que já perdemos, no Brasil, em não darmos a devida atenção ao incentivo pleno e irrestrito à educação neste país. A Alemanha, outro paradigma de educação qualitativa, apresenta-se diante de nós como exemplo de determinação e luta por retomada de valores que não se perderam a despeito dos efeitos de duas grandes guerras em menos de 50 anos, no século passado. O povo alemão, de modo austero, soube suplantar seus desafios com fortes investimentos em educação, tornando-se referência para o mundo inteiro. É esse tipo de perfil e performance que precisa ser seguido por nós, brasileiros. Fico feliz quando consigo comprovar nesse observatório de exemplos a serem seguidos, tendo como referência a Educação, o norte que se procura, o lastro de que se necessita para um progresso real e eficaz está na corajosa e inteligente busca por melhor qualidade de ensino. Esse “diferencial”, chamado educação, foi também o objeto de estudo do economista Theodore Schultz (1902–1998). No pós-guerra, Schultz quis saber por que a Alemanha e o Japão, sendo países vencidos e assolados materialmente pela crueza das bombas, se recuperaram tão rapidamente. A conclusão de Schultz foi que a velocidade de recuperação desses países se devia, explicitamente, a uma população saudável e altamente educada. Aqui, perto de nós, na América do Sul, temos os exemplos de países como o Chile que investe em Educação audaciosamente há mais de 100 anos, e os resultados são vistos por quem visita esse país. A busca constante por educadores que promovam a melhoria no crescimento do ensino, o investi-

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mento em arte e cultura, oferecimento de condições salariais dignas aos professores e gestores educacionais têm contribuído para que as turbulências já atravessadas no período ditatorial e as oscilações geoclimáticas, nem sempre favoráveis, não sejam empecilhos para o avanço nos mais diversos setores que promovem o desenvolvimento chileno. Vale considerar também, ampliando esse prisma de abordagem, que a Coreia do Sul, mais distante daqui, tocou em pontos específicos: melhorou o salário dos docentes, incrementou parcerias com o setor privado de forma a captar recursos para a educação e promoção de inovação tecnológica e, por fim, envolveu o núcleo familiar na corresponsabilidade (co-participação) no processo de ensino-aprendizagem. Aplicaram a prédica de que juntos (governo, famílias, empresas, alunos e professores) todos ficam mais fortes. Outrossim, os números embasam tal afirmativa: O orçamento na educação na Coreia do Sul passou de 2,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em 1951, para 22%, em 1980 – em menos de trinta anos um salto de mais de 750%. O resultado foi previsível: a Coreia do Sul foi o país que conseguiu se desenvolver economicamente de forma mais bem estruturada ao longo do último quarto do século XX. Não precisamos – talvez – citar outros países, mas todos sabemos que são vários os bons exemplos a seguirmos. O tempo é agora! Vamos fazer de nossas escolhas políticas um trampolim para uma vitória sobre a ignorância. Permitamos que a Educação e a Cultura do Brasil sejam as razões primeiras de nosso povo, mas tenhamos atitudes sóbrias e corajosas já!

SILVIO NASCIMENTO

PROFESSOR DE PORTUGUÊS silviocap_36@hotmail.com


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artigo

Processo criativo: Inimigo

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Heyder Macedo

de transformar imagens em ideias, passando pela sua infância, suas lembranças, suas referências, suas certezas e suas dúvidas. E todas vão estar na mesma mesa. O ridículo abraçadíssimo com o criativo, e quando não se consegue ser criativo, fudeu... Mas existem também a preguiça de, ir ao teatro, de ir a boates, de frequentar bons bares, de ler bons livros, ver bons filmes, beber bons vinhos regado de bom papo, e este tipo de preguiçoso a cada 100, 100 tem artes medíocres. A cada 100 criativos antenados, cultos, jovens, despidos de preconceito são normalmente os que frequentam a fila dos 100 melhores. Não estou dizendo que ter uma vida frenquentando essas diversidades de cenários seja o suficiente. Mas sem eles você não é nada e perceberá logo que seu lugar é limpando aquário, ou similar. E numa oportunidade de estágio, leve à sério. E você precisa estar preparando, falar e escrever errado, vai custar sua cabeça. Sempre que tenho oportunidade de estar em sala de aula lecionando, falo para meus alunos: “se você gosta de competir, apuro estético ou literário, vê floresta ao ver uma simples árvore (sem ter ingerido LSD), averso ao comum, você pode fazer uma bela carreira numa agência de propaganda”. E parabéns, você passou no teste. Os preguiçosos não lêm artigos.

Diretor de arte e designer gráfico heydermacedo@gmail.com

Imagem ilustrativa

prendi muito com os livros, e como diz Eugênio Mohallem da gigantesca Agência de Propaganda ALMAP/BBDO: “Cada livro lido, é um kit de sobrevivência, que se coloca no seu barco salvavidas”. Dessa forma vou me basear em SunTzu e dividir esses artigos em temas, e o desta edição é INIMIGO. E porque inimigo? Porque o criativo, vai perceber imediatamente, que ele está rodeado de situações também adversas, acabando com o mito de principado, onde bastam bons “insights”. Eu mesmo já enumerei vários inimigos do processo criativo, e elegi: A preguiça. Como a principal. Primeiro que, com ela, não se vai lugar algum, mas digamos que você resolveu ser depois de conseguir entrar no grupo seleto dos diretores de criação, diretores de arte, redatores e designers. Nada a dizer senão: Sorry... Todo início de trabalho, você se deparará com uma folha em branco. Assustadora para muitos no início e ainda depois de anos de experiência. Você e ela, o relógio funcionando como um cronômetro, zilhões de pessoas entrando na criação, como os atendimentos que têm formiga na cadeira, produtores, fornecedores e até mesmo os próprios funcionários da agência e você tem que preencher a folha que está intacta. É nela que você vai precisar depositar sua visão

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A

rede 4G confere a internet móvel com velocidade ultrarrápida na transmissão de dados e voz, acima de quatro megabits por segundo, em aparelhos como smartphones e tablets — desde que compatíveis com o sistema. Na rede 3G, a velocidade não chega a um mega. Em tempos de Copa, as cidades receberão um fluxo maior de pessoas — que exigirão mais serviços de comunicação —, além de milhares de jornalistas do mundo todo que precisam de uma tecnologia rápida e eficiente para transmitir imagens e vídeos. E muitos dos turistas e dos profissionais chegarão ao Brasil para os jogos com celulares 4G de diferentes frequências, e há risco de seus aparelhos não funcionarem. A 4G precisa de mais antenas do que a 3G. Com poucas antenas, as transmissões de voz e dados (banda larga) podem cair e ficar muito lentas. Levantamento do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) mostra que para as 12 cidades sede da Copa do Mundo, inclusive Natal, serão necessárias mais 9.566 antenas de 4G. As empresas reclamam das dificuldades, reconhecidas por Anatel e

Ministério das Comunicações. Cada prefeitura tem uma legislação. Não existe uma regulamentação nacional e cada cidade impõe suas regras que podem dificultar a instalação de equipamentos dentro do prazo exigido pela Anatel. No Brasil, dizem as empresas, mais de 250 leis estaduais e municipais proíbem a implantação de antenas e redes. A “Lei Geral das Antenas”, aprovada no fim de 2012 pelo Senado, pode ajudar a solucionar o problema, porque permite que as operadoras instalem mais rapidamente as antenas nas cidades, já que caberá a um único órgão da prefeitura conceder o certificado para a instalação no máximo em 60 dias, a partir do pedido. A lei precisa tramitar e ser aprovada na Câmara. Até agora não se conhece nem lei, nem regulamentação em Natal para instalação de antenas para a quarta geração 4G e esse empecílio pode impedir a realização da Copa em Natal. Para Eduardo Levy, Olinda é uma cidade emblemática, porque conseguiu uma legislação que não interferisse na conservação do patrimônio e ao mesmo tempo permitisse a instalação dos serviços. Nas cidades onde não for possível instalar antenas, será necessário usar os mesmos sites

da 3G. Isso cria “áreas de sombra” — locais onde as transmissões de voz e dados não conseguem ser feitas. Com a quarta geração da telefonia móvel, será possível transmitir dados com velocidades até dez vezes maiores que as suportadas atualmente pela tecnologia 3G (terceira geração). O principal objetivo do leilão, segundo a Anatel, é atender à demanda crescente no País por serviços mais rápidos de telecomunicações e oferecer a infraestrutura necessária aos eventos internacionais que o País vai sediar, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Até agora não se conhece nem lei, nem regulamentação em Natal para instalação de antenas para a quarta geração 4G e esse empecílio pode impedir a realização da Copa em Natal.

FEVEREIRO/2013 JANEIRO/2013 | INFORMÁTICAEMREVISTA 31

Internet

Natal pode ficar sem a Copa de 2014


artigo

Tic-tic nervoso

C

&T – Ciência e Tecnologia. TI – Tecnologia da Informação. C,T & I – Ciência, Tecnologia e Inovação. TIC – Tecnologia, Informação e Conhecimento. TCI –Tecnologia, Conhecimento e Informação. TC – Tecnologias da Comunicação. TI&C –Tecnologia da Informação e Comunicação. Esoterismo tecnológico. [...] “autopistas de la información”, sonido digital, fibra óptica o televisión por cable, son algunas de las novedades que cada dia resultan más presentes (y tal vez inevitables) en nuestra vida. [...], Negroponte em 1995. Vivemos hoje um mundo agregado pelo conhecimento e pela informação, dominado pela informatização. O conhecimento é fruto do somatório de informações disponibilizadas pelo meio em que vivemos. Informações que podemos obter pelos cinco sentidos do corpo humano, tomando ciência e consciência do que ocorre ao nosso redor. Conhecimento: “O paralelismo do sensível pelo corpo unido ao inteligível recordado pela alma” (Santos, in Platão). “As experiências cognitivas da alma” (idem). As informações são corriqueiramente obtidas pelos nossos sentidos, somos a todo o momento surpreendidos por uma ligação telefônica, por uma mensagem SMS, ou por um alerta, vibratório ou sonoro, programado no celular ou no despertador. Por uma notícia no rádio ou por um noticiário extraordinário na TV. E até por um carro de som que passa pela rua, ou uma sirene da polícia, do bombeiro ou uma ambulância, indicando um atendimento de emergência. Todas captadas e percebidas, assimiladas e ab-

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sorvidas por nossos sentidos. As informações são levadas ao cérebro por meio de um sistema de nervos sensoriais e ali arquivadas, no cérebro, tal como um HD, para em um determinado momento — ou no mesmo momento — serem regatadas, e agregadas a outras informações, criando uma nova informação, produzindo um conhecimento. TI - Tecnologia da Informação é todo e qualquer aparato tecnológico utilizado como suporte físico e/ou tecnológico para transmissão de uma informação, de um conhecimento. A característica tecnológica do suporte está relacionada ao momento tecnológico da humanidade, A máquina de escrever e a tipografia já foram o meio mais avançado, utilizando o papel como suporte. O disquete e o vinil foram substituídos pelo CD, o VHS pelo DVD. A sequência do rádio, depois a TV e agora a internet, sendo um dos últimos suportes tecnológicos por meio de um monitor (tela). A cada momento uma tecnologia predomina e determina um suporte, a exemplo de: “O computador como um dispositivo de comunicação” de Licklider e Taylor (Kirkpatrick, 2011). Unas tecnologías que caracterizan ya el final de siglo y la llamada era de la información con que se abre el nuevo milenio. En realidad la tecnología (cualquier tecnología),unida a la ciência (Negroponte, 1995). Tanto conhecimento e tanta informação nos envolvendo no dia a dia que estamos vulneráveis a um tic tic nervoso e sempre evitando chegar a ficar com um transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou distúrbio obsessivo-compulsivo (DOC).

ROBERTO CARDOSO

Aluno de T.I. rcardoso.gti@terra.com.br


A

solução Antifraude ZipCode permite criar políticas antifraude, a partir de um conjunto de perguntas customizadas pelo usuário, que acessa informações de consumidores e empresas do Brasil, disponíveis na base de dados da ZipCode. O crescimento do acesso aos serviços bancários e ao cartão de crédito nos últimos anos foi acompanhado do aumento das fraudes eletrônicas e bancárias chegando a R$ 685 milhões em 2011, valor 36% maior que os números ao ano anterior. Nesse cenário, motivada em proporcionar segurança detectando situações de risco e reduzindo os números de fraudes, a ZipCode empresa especializada em prover informações para diversos segmentos do mercado, apresenta ao mercado a solução Antifraude ZipCode. Destinada a empresas de gateways, intermediadores, meios de pagamento, e-commerce, cartões de crédito, teles, bancos, seguradoras, televendas e qualquer outra situação de risco que implique em prejuízos em transações, o Antifraude ZipCode é uma solução online que permite criar políticas antifraude, a partir de um conjunto de perguntas customizadas pelo usuário, que acessa informações de

consumidores e empresas do Brasil, disponíveis na base de dados da ZipCode. Essas informações são utilizadas para validar as respostas dos compradores, facilitando a tomada de decisões em transações online, televendas, callcenter e URA – sistema automático de atendimento de ligações telefônicas. “Uma das vantagens desta ferramenta é o cruzamento de informações com a base de dados própria da ZipCode, que é tratada e altamente qualificada, abrangendo 93% da população brasileira, 99% das empresas e ainda conta mais de 40 fontes de informações públicas on-line que podem ser acessadas e integradas à política de antifraude”, explica Karla Ynonye, Gerente de TI da ZipCode. A solução permite que cada cliente formule as suas próprias regras de negócios de acordo com a política de antifraude da empresa, dando autonomia para que ele (cliente) possa modificar perguntas e parâmetros, evitando que fraudadores desvendem o sistema de segurança. Além disso, os clientes podem

atribuir um score (peso) para cada pergunta, e ainda contar com uma blacklist de fraudadores, podendo cruzar dados e reprovar a transação. “Identificamos a forte e frequente preocupação das redes bancárias e das empresas de meio de pagamento em evitar fraudes e prejuízos. O Antifraude ZipCode é uma solução que busca a segurança customizando e dando autonomia ao usuário com a ajuda de regras flexíveis, tudo isso para enganar os fraudadores ”, afirma Karla. Para conhecer mais sobre a solução Antifraude ZipCode, acesse: http://www.zipcode.com.br/servicos/antifraude.html

FEVEREIRO/2013 | INFORMÁTICAEMREVISTA 33

SEGURANÇA

Solução Antifraude


Última página Homenageado

O diretor executivo da New System, Mouritz Adriadno Lima foi um dos homenageados do Prêmio Destaques do Mercado – Informática 2012. A empresa é uma das parceiras da Informática em Revista desde seu nascedouro em julho de 2006 e vem desenvolvendo grandes projetos produzindo softwares e aplicativos para o mercado nacional brasileiro.

Premiação

Informática 2013 terá novidades. Algumas categorias deixarão de existir e entrarão novas, como: Agentes corporativos, Gerente de T.I, Programador de software e outros.Porém serão sempre 20 categorias para votação e 10 para homenageados. Os troféus são produzidos pela Acrilart com 30cm de altura e 2cm de espessura. É uma peça muito bonita criada pelo design gráfico Heyder Macedo desde 1995 e depois retornou de 2007 a 2012.

Telecomunicações

A NossaTelecom, empresa autorizada OI! Especializouse em treinamento de profissionais na área da consultoria de vendas em telecomunicações. “É uma carência grande no mercado e vimos esse nicho crescer. Para solucionar os problemas de comunicação com o publico, nos especializamos em formar equipes de consultores para oferecer o melhor atendimento” – comenta Clézio Azevedo, gerente de expansão. Na foto Clézio, gerente de treinamento e Erlon Fernandes, diretor Administrativo da Nossa Telecom 34 INFORMÁTICAEMREVISTA | FEVEREIRO/2013

Café O ponto de encontro de professores, intelectuais e pessoas de fino trato é o Café Genot, eleito diversas vezes seguidas pela Veja como o “melhor café de Natal”. Realmente não há capuccino melhor em nenhuma cafeteria, segundo opinião de muitos frequentadores. Ele vem com a técnica do “arte latte” onde as operadoras fazem desenhos ilustrativos na parte branca do café. Paulo Guillen, um expert, escreve regularmente para a revista Deguste sobre seu ofício, está feliz com a performance do seu bistrô.




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