Informática em Revista Edição 106 - Janeiro/2016

Rose Nascimento

editorial

JAÉCIO CARLOS

jaeciocarlos@gmail.com DIRETOR: JAÉCIO DE OLIVEIRA CARLOS INFORMÁTICA EM REVISTA, PRÊMIO INFORMÁTICA, INFORMÁTICA NA TV e Café da Tarde com Jaécio Carlos -ME I. Municipal 171.294-2 Rua das Orquídeas, 765 Conj. Mirassol - Capim Macio CEP.59078-170 – Natal/RN Fones: (84) 2020.2494 99853.9097 (TIM /WhatsApp) 98742.1468 (OI) Diretor / Editor Jaécio de Oliveira Carlos informaticaemrevista@gmail.com facebook.com/informaticaemrevistarn cafedatardenatal@gmail.com

ADRIANO MOTTA ahmotta@gmail.com Cleber Guerra www.settiges.com.br Maicon Wendhausen maicon@netconsult.inf.br Marcos Abellón www.q2l.com.br Marília Diógenes yujo.fest@gmail.com Mercia Dantas merciacdantas@hotmail.com SILVIO NASCIMENTO silviocap_36@hotmail.com ROBERTO CARDOSO rcardoso.gti@terra.com.br

Desafios

Começa o ano novo e as incertezas vêm junto.

Tudo parece imutável e por isso ficamos esperando, acuados, que nossas legislações ajudem a definir o quadro político até março, depois do carnaval e que o gigante acorde da inércia e do cinismo a que foi submetido.

As presidências do senado e câmara, além da do Brasil, são ocupadas por pessoas envolvidas em todo tipo de falcatrua e isso gera insatisfação, instabilidade, descrença e insegurança. E isso é ruim para que o País se desenvolva. É preciso uma limpeza geral. Mas quem vai limpar? As falácias são muitas e neste ano eleitoral, cresce o número de “salvadores da pátria” e mis uma vez, iremos juntos participar da “mudança”.

Mas nem tudo está perdido. O segmento que tem abastecido o país é o da informática e as start-ups com inovações e muita criatividade. Somos ávidos por tecnologia e privilegiados com o uso de aplicativos que nos ajudam a viver melhor e a suportar o peso dos desencontros.

A Informática em Revista vem vencendo desafios, se ajustando as mudanças impostas pela globalização. Só o trabalho sério e comprometido, vence barreiras. Editamos a revista em três versões: impressa, em PDF e leitura eletrônica no ISSUU. Isso permite que, mais pessoas, visualizem e leiam o excelente conteúdo que apresentamos.

É preciso fazer parcerias. A partir desta edição, cerca de 30 mil alunos do IFRN irão receber a revista eletrônica, por e-mail e as unidades de ensino espalhadas pelo interior do estado receberão a edição impressa, para suas bibliotecas e com isso abrimos uma mídia para divulgar produtos e serviços de anunciantes. Quem quiser falar com esse foco, tem que ser por este canal.

Complementamos esse trabalho com o Programa Café da Tarde com Jaécio Carlos, produzido especialmente para o Canal Youtube e mídias sociais, onde entrevistamos pessoas representativas da sociedade potiguar, agregando valor e mostrando o que o norte-rio-grandense tem de melhor.

Aqui inauguramos também um novo espaço, falando sobre o Universo Geek, onde serão mostradas matérias falando de novidades e experiências no mundo dos Games. Este é o nosso compromisso, assim como, na edição de novembro criamos o Espaço Start-up.

Ao acessar informaticaemrevista.com.br todo esse trabalho conjunto, revista–programa, o caro leitor terá uma ideia do que estamos fazendo, incansavelmente, todos os meses.

Que Deus nos abençoe, sempre!

Até fevereiro.

Fotos Informática em Revista / Rosi Nascimento Capa HJ Design Manutenção do Site New System newsystemrn@newsystemrn.com.br www.newsystemrn.com.br Assessoria Jurídica Dr. Pedro Ribeiro – OAB/RN 1608 pedro.lira@natal-rn.gov.br

IMPRESSÃO

Projeto Gráfico e execução (84) 3086.4815 - 99915.5984 facarn@facarn.com www.facarn.com

JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 3

e-mal dos leitores Estou enviando um artigo escrito pelo diretor de criação da Settiges, Cleber Guerra, sobre como transformar o conceito de uma marca.

Eliane Tanaka eliane@conectecomunicacao.com.br R-Grato pela atenção. O artigo está publicado nesta edição. ********************************** A Equinix, companhia de serviços de data center e interconexão, concluiu a aquisição da empresa japonesa Bit-isle. Agora, a Equinix conta com mais 5 sites em Tóquio e 1 em Osaka. Em toda a região Ásia-Pacífico, a companhia passa a somar 27 data centers na Austrália, China, Hong Kong, Indonésia, Japão e Singapura.

Adriana Leme adriana.leme@rmacomunicacao.com.br R-Registramos nesta edição, essa negociação.

Grato

sido procurada pela editoria da revista, não se pronunciou. ********************************** Tenho observado que a Informática em Revista coloca poucas matérias e artigos de profissionais e empresas locais.

Breno Pessoa breno82@gmail.com R-Natal tem poucas empresas especializadas em assessoria de comunicação e assessoria de imprensa, por isso não temos quase nada em informação sobre as empresas locais. A revista está sempre receptiva para publicar artigos de profissionais daqui, também. ********************************** Como faço para escrever artigos para a Informática em Revista? Sou aluno em Engenharia Elétrica e tenho ideias que gostaria de divulgar.

**********************************

Patrick de Oliveira paoliveira@bol.com.br

Excelente matéria sobre Gestão Escolar na edição 105 (dezembro 2015). Muito informativa e, principalmente, as escolas públicas deveriam conhecer melhor o programa da Net Consult, que chega a Natal com ideias inovadoras neste setor.

R-Envie seu artigo com 40 linhas de texto e sua foto em alta resolução até o dia 20 de cada mês, para publicação na edição do mês seguinte. Escrever é um grande exercício para quem etuda, principalmente.

Antonia Conceição a.conceicao@yahoo.com.br

**********************************

R-É verdade, as escolas públicas, principlmeente, carecem de melhor organização e a aplicação de sistemas de gestão escolar, iria, em muito, adotar um controle interno para professores, alunos e pais dos mesmos. ********************************** Vocês esqueceram de citar a empresa Arquivar, de Gilvan Trigueiro, na matéria de capa da Informática em Revista de dezembro.

Flávio Duarte flvinhodr@homail.com R-Somente a InfoDoc enviou release e se mostrou interessada na matéria para divulgar seus serviços. A Arquivar, apresar de ter 4 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

Leio Informática em Revista através do ISSUU, ao acessar o site www.informticaemrevista.com. br mas gostaria de receber revista em PDF. Solange Abreu s-abreu@hotmil.com R-Para receber a edição em PDF basta solicitar através do e-mail informaticaemrevista@gmail. com ou no site, que traz os 12 últimos números, na íntegra. ********************************** Parabéns pela volta da Informática em Revista.

Os artigos e matérias são de alto nível.

Eduarda Medeiros edu-medeiros@gmail.com

R-Grato pelo elogio. Iniciamos os contatos para fazer parceria com escolas e universidades. Começamos pelo IFRN onde cerca de 30 mil alunos receberão a edição eletrônica da revista, todos o meses. ********************************** O Programa Café da Tarde com Jaécio Carlos é muito interessante. Recebi o link pelo meu zap e curti bastante. Não é cansativo e um bate-papo simples e informativo. A escolha dos entrevistados segue que critérios?

Elias do Nascimento elias.nascimento@hotmail.com R-Entre em contato com produção do programa através do e-mail cafedatardenatal@gmail.com

com Jaécio Carlos cresce em visibilidade Em dezembro os novos entrevistados foram Williman Souza Oliveira, da WSO Mulimídia, Vinicius Albuquerque, da InfoDoc, Carlos Henrique, presidente da COOPTEN e Alan Glei, da Lógica Treinamentos. Os limks dos programas para o Youtube e mídias sociais, são enviados gratuitamente aos interessados.

Basta pedir pelo e-mail cafedatardenatal@gmail.com Na legenda das fotos os endereços

para ver as entrevistas, ou acesse www. informaticaemrevista.com.br . O Programa Café da Tarde com Jaécio Carlos de dezembro, contou com apoio do Café São Braz, Peggasus e Lógica Treinamentos.

A idéia do programa e levar pessoas a divulgar seus serviços e produtos. Com o link que recebe da produção, ela envia-o aos amigos, funcionários, fornecedores, público em geral, a qualquer tempo, hora e local, gerando assim a divulgação dos

ALAN GLEI, da Logica Treinamento https://www.youtube.com/watch?v=OtMUZifYnXA&feature=youtu.be

VINÍCIUS ALBUQUERQUE

seus trabalhos, pela Internet.

São 4 programas de entrevistas com duração de 10 a 12 minutos, gravados todos os meses Além de serem postados no Youtube, Facebook, Twitter, Whatsapp e enviados ao mailling list de e-mails da produtora, os programas também são mandados pelos próprios entrevistados ao seu público alvo. Veja os vídeos acessando Youtube Programa Café da Tarde com Jaécio Carlos.

CARLOS HENRIQUE, da COOPTEN https://www.youtube.com/watch?v=yR4nziA-sYo

WILLIMAN SOUZA OLIVEIRA, da WSO Multimídia https://www.youtube.com/watch?v=P6PF54Clz_Y JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 5

Entrevista

Programa Café da Tarde

Ano novo

Expectativas e tendências para o Mais de 70 empresas, entre elas Emirates, Twitter e Visa, revelam ao CMO.com quais as ideias inspiradoras que irão colocar em prática no próximo ano para a entrega de experiências verdadeiramente diferenciadas aos seus clientes e usuários Com o ano de 2016 cada vez mais próximo, a Adobe foi atrás dos líderes de marketing de grandes empresas globais para que contassem as principais resoluções para o próximo ano nas ações de Marketing Digital.

As expectativas e tendências foram reveladas no CMO.com, veículo editado pela Adobe com conteúdo exclusivo – como artigos, insights e entrevistas – sobre a indústria de marketing para a inspiração dos profissionais no gerenciamento de marcas na era digital.

Foram ouvidos mais de 70 especialistas – entre CMOs e executivos de marketing – de companhias espalhadas pelo mundo:

Estados Unidos, Europa, Ásia e região do Pacífico. Os profissionais, que atuam em empresas de grande representatividade, como Emirates, Twitter, Visa, Deloitte e muitas outras, responderam à pergunta “Como você irá trazer mais criatividade e uma experiência diferenciada e ousada para o Marketing Digital de sua empresa em 2016?”.

Um dos pontos destacados para implantar melhorias no Marketing Digital das companhias em 2016 foi a necessidade de assumir riscos e ir além das expectativas dos clientes para criar experiências memoráveis por meio do storytelling. A criativi-

“Consumidores querem interações com conteúdo.

Nós iremos provocar empresários para repensarem as vias tradicionais e juntarem-se ao movimento de criar autenticidade e relações de marca focadas no consumidor.”

Don Anderson Diretor e Gerente regional (Singapura) do We are Social

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dade em foco e a proposta de sair da rotina também foram apontados como elementos-chave para engajar as pessoas.

Confira abaixo alguns dos mais de 70 depoimentos de líderes de grandes empresas – os demais estão disponíveis no CMO.com. Para as respostas, um desafio: as resoluções não poderiam ultrapassar 144 caracteres.

Sobre a Adobe Systems Incorporated

A Adobe está mudando o mundo por meio de experiências digitais. Para mais informações, visite www.adobe.com/br/

“Usar a tecnologia e o aprendizado digital como os fatores chave para uma inovação ousada no marketing.”

Sameer Poonja Head de Digital e Mobile Experience da Emirates “À medida que as linhas entre o conteúdo e anúncio continuam a se dissolver, as marcas devem se esforçar para serem ótimasstorytellers e desenvolverem criatividade que inspire.”

Chris Curtin Chefe de marca e marketing de inovação da Visa

“Em 2016, nós iremos dar às agências mais oportunidades para destacar vídeos criativos e outros conteúdos ricos em informação promovidos pelo perfil @TwitterMoments.”

“Começando o ano removendo um dos principais atributos do DNA de nossa marca por mais de 60 anos, agora enxergamos toda uma era de inovações e possibilidades abertas para nós.”

Karen Stocks Gerente e Diretor do Twitter na Australia

Robin Zucker Playboy

“Usar o storytelling para demonstrar como nós auxiliamos nossos clientes a agirem com confiança e atingir um impacto de qualidade.”

“Nós iremos sair dos moldes e questionar premissas sobre a nossa marca.

Esperamos por novas parcerias inesperadas e ótimos insights sobre dados de localização.”

Jonathan Copulsky CMO da Deloitte Consulting

Kinjil Mathur VP de Marketing do FourSquare

Linktel conclui a entrega de

Wi-Fi em 30 shoppings centers Serviço oferece acesso criptografado e autenticação automática para garantir segurança do usuário, com capacidade para 30 mil acessos simultâneos em cada estalecimento A Linktel, operadora brasileira de telecomunicações, contabiliza este ano a entrega de 30 shopping centers com sua rede Wi-Fi, o que garante conecção para milhões de pessoas que vão aos Shoppings e poderão acessar a Internet em alta velocidade através de seus dispositivos móveis. Serviço tem capacidade para 30 mil acessos simultâneos em cada estalecimento.

A rede da Linkel oferece serviço NGH2.0- Next GenerationHotspot, que permite autenticação automática e acesso criptografado para a segurança ao usuário além de ser compatível com o 3G/4G Offload para que as operadoras de celular

realizem o desvio do tráfego de dados e libere a rede para entregar o melhor serviço r de voz aos seus assinantes.

Fabio Simonagio, diretor de engenharia da Linktel, conta que desde janeiro deste ano a operadora vem investindo fortemente na migração de sua rede para atender aos padrões NGH2.0 e 3G/4G Offload. “Não existe no Brasil e América Latina outra operadora que ofereça estas tecnologias. Isso posiciona a Linktel como referência na entrega de serviço de Wi-Fi seguro contra invasões devido à tecnologia de criptografia empregada. O serviço Wi-Fi que os shoppings centers brasileiros estão oferecendo em parceria com a Linktel é

compatível com o que é oferecido nos Estados Unidos e Europa em estabelecimentos de alto nível e aeroportos que aderiram ao novo padrão tecnológico”.

A rede Wi-Fi da Linktel é oferecida pelas principais redes de shoppings center do Brasil. A lista dos aparelhos compatíveis com a NGH2.0 pode ser vista em http:// bit.ly/1eX3dvG, além dos aparelhos com a plataforma iOS, da Apple. Os outros fabricantes de aparelhos móveis deverão incorporar esta capacidade aos seus novos modelos, visando a universalização do acesso à nova tecnologia.

Mais informações: http://www.linktelcorp.com JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 7

Expansão

Marketing Digital em 2016

transporte

Coopten assegura credibilidade, segurança e pontualidade Vistoria, Alvará e Carteira de Motorista especial. Estes são os documentos exigidos para que o transporte escolar seja autorizado a conduzir alunos para as escolas, conferindo segurança, pontualidade e comodidade para os pais.

Com cerca de 160 permissionários, a Cooperativa vem se firmando cada vez

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mais na cidade de Natal, abrangendo desde a zona norte aos limites de Ponta Negra.

“Sugiro que os pais, ao contratarem um Transporte Escolar, conheçam o condutor do veiculo, confiram a documentação exigida, o roteiro do veículo e verifique se é filiado a Coopten ou alguma associação de classe que regu-

lamente seu funcionamento institucional” – orienta Carlos Henrique, presidente da Coopten.

Em recente entrevista, Henrique comentou que uma Van Escolar ocupa o espaço de 12 veículos o que e muito interessante para a melhoria do tráfego nas proximidades das escolas.

da Bit-isle no Japão

Com os novos ativos, a empresa conta agora com 27 data centers na região da Ásia-Pacífico A Equinix, companhia de serviços de data center e interconexão, concluiu a compra da Bit-isle Inc. A aquisição reforça a posição da empresa na região Ásia-Pacífico – onde registra maior crescimento, melhorando sua posição de mercado no Japão e ajudando a atender à crescente demanda das empresas locais por interconexão. Com as seis instalações da Bit-isle, a Plataforma Equinix conta agora com 111 data centers IBX® em 33 mercados globais.

"Estamos animados em receber oficialmente a equipe da Bit-isle na família Equinix. Esta aquisição nos permite criar ambientes entre nossas instalações japonesas, a fim de atender de forma mais eficaz as necessidades dos clientes, que incluem algumas das maiores empresas japonesas.

Ao mesmo tempo, agregamos o conhecimento local da Bit-isle para impulsionar nosso sucesso nesse mercado tão importante", afirma Steve Smith, presidente e CEO da Equinix.

A aquisição, anunciada em setembro, amplia a escala da Equinix e a torna a quarta maior operadora de data centers no Japão, de acordo com o Instituto de Pesquisa Fuji Chimera. A Equinix tem, agora, mais 5 sites em Tóquio e 1 em Osaka.

Após a conclusão de seu novo data center na capital japonesa, no primeiro trimestre de 2016, a Equinix terá um total de 10 data centers em Tóquio e 2 em Osaka. Em toda a região Ásia-Pacífico, são 27 data centers na Austrália, China, Hong Kong, Indonésia, Japão e Singapura.

A Equinix aproveitará os 6 novos sites

para continuar a expansão de sua plataforma global de interconexão. Os data centers adquiridos serão conectados aos já existentes para gerar um campus de conectividade para provedores de serviços de rede e cloud, ecossistemas de negócios e para outras empresas na área metropolitana.

Sobre a Equinix:

A Equinix, Inc. (NASDAQ: EQIX) liga as principais companhias do mundo aos seus clientes, colaboradores e parceiros dentro dos mais conectados data centers.

Presente em 33 mercados espalhados pelos cinco continentes, a Equinix é onde companhias se reúnem para encontrar novas oportunidades e acelerar seus negócios, áreas de TI e estratégias em nuvem: www. equinix.com.

JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 9

Negócio

Equinix conclui aquisição

artigo

Transformando o conceito de uma marca A construção de uma marca tal como vemos hoje é bastante diferente de como era feito há anos.

Porém, de maneira geral, ela continua tendo o mesmo objetivo: se posicionar na mente dos consumidores. A publicidade é a peça chave de estratégias e táticas para criar esse conceito de posicionamento e tornar a marca relevante no mercado.

Você pode nem perceber, mas muitas vezes, escolhe uma marca específica pela ideia que ela transmite para você. O slogan do Santander “o banco dos juntos”, por exemplo, demonstra o quanto a empresa valoriza e está próxima dos seus clientes.

E no caso da Coca-Cola seu histórico de mais de 50 slogans como “Sempre Coca-Cola” da década de 90, “Gostoso é Viver” em 2000, “O Lado Coca-Cola da Vida” e “Abra a Felicidade” nos anos sucessores, demonstram que a marca quer ser reconhecida por estar presente nos seus momentos mais felizes, além de conseguir proporcionar essa alegria.

Mas nós sabemos que novos cenários e contextos surgem a medida que os anos passam e, junto com eles, a relação dos consumidores com os produtos e serviços muda constantemente e de forma acelerada. E aí surge a questão: Como fazer com uma mentalidade que muda com o passar do tempo? Tanto os empresários como os publicitários já perceberam que, na maioria dos casos, com o passar do tempo, existe uma necessidade de reposicionamento de conceito, com ações de adaptação das marcas aos cenários atuais.

Para você entender melhor, vamos pensar em alguns exemplos fortes de marcas que conseguiram mudar seu posicionamento em nome do consumidor. A marca de calçados Havaianas era, até a metade da década de 90, considerada coisa sem valor, de gente pobre e sem muita opção do que comprar para calçar. Chegou um momento em que a empresa não conseguiria crescer sem agregar valor de marca a seus produtos. Assim, nasceu o “Todo mundo usa”, que é o conceito da marca desde então e, se tornou inclusive, uma referência por mostrar famosos usando os calçados. O resultado é claro: Havaianas é hoje uma das maiores empresas do Brasil.

O contrário também acontece. Em alguns casos, a estratégia publicitária da empresa não é, necessariamente, posicionar seu produto para agregar valor, e sim para popularizá-lo. Por exemplo, o caso da 10 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

marca de veículos Mercedes Benz que, com a ascensão da classe C no Brasil, lançou a Mercedes Classe A. O objetivo era atrair um público que estava fora da Classe A+, que sempre foi otarget da empresa. E dessa forma, a Mercedes não só criou um interesse maior pela marca, como construiu uma relação com os jovens, que inicialmente se interessavam pela Mercedes Classe A, mas quando adquiriam condições de comprar outros carros, optavam pela Mercedes como preferência de consumo.

Isso é o que também fazemos aqui na agência.

Atendemos uma multinacional norte-americana da área de TI. Por ser a principal empresa do seu segmento e oferecer uma solução que requer um investimento médio a alto, nosso cliente foi “rotulada” como uma “empresa cara” no mercado. Fomos contratados para mudar esse conceito e mostrar que ela oferece produtos e serviços para diferentes tipos de orçamentos e necessidades. Além disso, por mais que possa ser mais cara, preza por um serviço de extrema qualidade e possui produtos realmente condizentes com o que diz ser oferecido, diferente de várias outras empresas do segmento. Uma campanha com o slogan “Pode Acreditar” acaba sendo um sucesso e trazendo ótimos resultados para a marca.

A publicidade permite transformar a mensagem levada ao público, identificar as falhas entre como a marca deve ser vista e como é percebida e, finalmente, entender o que deve ser feito para levar o conceito desejado da forma mais correta ao público. E essa questão deve ser o principal desafio das empresas nos próximos anos. *Cleber Guerra é diretor de Criação da Settiges, agência brasileira de Design, Promoção e Propaganda (www.settiges.com.br)

Cleber Guerra

diretor de Criação da Settiges www.settiges.com.br

O Programa de Pós-graduação em Bioinformática – mestrado e doutorado, lotado no Instituto Metrópole Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (IMD/UFRN), foi aprovado pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) com conceito 5 e já começa a funcionar no exercício acadêmico de 2016.

Com área de concentração em Bioinformática, as linhas de pesquisa do programa são Genômica, Biologia de Sistemas e Desenvolvimento de Produtos e Processos. Segundo o professor Sandro José de Souza, coordenador do Programa, “O modelo do IMD, priorizando a vertente do empreendedoris-

mo, trouxe um valor muito grande para a proposta”.

O Programa é multidisciplinar e envolve professores e pesquisadores do IMD, Instituto do Cérebro, Departamentos de Bioquímica, Biofísica, Genética, Computação e Automação, Farmácia e Engenharia Elétrica, totalizando 22 professores, dos quais 17 são da UFRN e 5 de outras instituições de ensino superior do País.

O professor José Ivonildo do Rêgo, diretor do IMD, lembra que já existe uma ênfase em Bioinformática no Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI), cuja primeira turma começou neste ano de 2015. O IMD, segundo informou, quer de-

senvolver uma forte competência na área de Bioinformática.

O diretor do IMD destacou também que, normalmente, os programas de Pós-graduação são autorizados com conceito 3 ou 4 e este de Bioinformática foi aprovado com conceito 5 que, para o Mestrado, já é o conceito máximo.

O Edital de inscrição será lançado em janeiro de 2016, disponibilizando 10 vagas para o Mestrado e 20 para o Doutorado.

A seleção será realizada entre o final de fevereiro e início de março, com previsão para início das aulas ainda durante o mês de março.

Telefone para possível entrevista: Sandro José (84 9 9948.9090).

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IMD

Capes aprova pós-graduação em Bioinformática

Virtual

Com realidade virtual, a G2A.com apresenta a

primeira versão do "G2A Land" Novidade em realidade virtual - G2A apresenta a plataforma mais avançada de realidade virtual para os amantes dos jogos na convenção Comic Com Rzeszów Polônia, Lomdres e Hong Kong.

G2A, líder mundial no mercado digital, encantou os amantes dos jogos na Comic Con com uma experiência de realidade virtual em 3D chamada G2A Land. https://www.land.g2a.com O G2A Land combina técnicas inéditas para criar experiências de realidade virtual em jogos. A G2A investiu mais de 20 milhões de euros no desenvolvimento do mercado e de uma tecnologia de ponta na forma do G2A Land. Iniciado em 2014, o projeto se tornou o primeiro desse tipo, uma plataforma de jogos com realidade virtual que oferece uma experiência de jogos "de outro mundo" aos amantes dos jogos no mundo todo. Os fãs de jogos e da realidade virtual visitaram a Comic Con, em Mumbai, para experimentar o G2A Land com o uso de óculos Oculus para obter impacto total em 3D. 12 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

A realidade virtual cria experiências sensoriais artificiais para os usuários, como visão, audição, tato e olfato. A realidade virtual é como um simulador controlado por multimídia ou por um computador que replica um ambiente do mundo real ou um mundo imaginário para o usuário. Enquanto vivencia a realidade virtual, o usuário "sente e acredita" que isso faz parte do mundo real e interage com os objetos criados pelo simulador, como campo de batalha, quadra esportiva, montanha russa, corrida, caça na selva ou jogo de assassinato. Antes do lançamento mundial, a G2A.com mostrou essa tecnologia na Comic Con, para oferecer aos seus fãs uma verdadeira experiência de realidade virtual.

Rohit Dahda, diretor da G2A.com na Índia, afirmou: "A Índia é um enorme mercado para amantes de jogos. Este ano, a Comic Con em Mumbai recebeu entre 25.000 e 30.000 visitantes. Como líder mundial, a G2A se concentra na criação de produtos inovadores, algo diferente do co-

mum. O G2A Land é o mais novo avanço para os amantes dos jogos, que podem vivenciar, em sua totalidade, o efeito da realidade virtual com o acessório Oculus, que faz com que os olhos e a mente acreditem que o que veem é completamente real. Na Comic Con, os visitantes receberam uma explicação completa sobre realidade virtual e vivenciaram diretamente essa nova tecnologia".

Marcin Kryszpin, diretor da equipe Oculus na G2A.com, explicou que trabalhar no projeto G2A Land foi uma grande aventura. "Foi uma viagem de descobertas, com muitos desafios pelo caminho".

E concluiu: "Continuamos a experimentar para criar algo luxuoso e amigável para todos os jogadores".

O G2A Land estará disponível para os amantes dos jogos, de maneira gratuita, no primeiro trimestre de 2016.

Na Comic Con, os jogadores puderam conferir o G2A Land, para vivenciar uma nova era de realidade virtual nos jogos digitais.

Card Games

Durante toda minha infância e adolescência tive contato com toda sorte de jogo: partidas amistosas de buraco nos veraneios da vida, acirradas e cheias de blefe partidas de pôquer, inocentes jogos de pif-paf (ou cacheta) e tudo mais que se pudesse inventar com algum baralho de cartas. O uso de cartas para jogos remete ao século IX, na China, e durante séculos se expandiu pelo oriente, chegando na Europa século XIV e seguiu se alterando até ter o formato que conhecemos hoje.

Pouco mais de cinco anos fui devidamente apresentado há um outro mundo, onde cartas tinham nomes, textos e figuras. O mundo dos jogos de cartas(ou cardgames) colecionáveis. Produzidos no século XIX e nunca desapareceram desde então. A principal temática sempre foi esportes, principalmente beisebol. Para se ter uma ideia, cartas de jogadores famosos como Mickey Mantle e Babe Ruth atingem a marca de alguns milhares de dólares. No início da década de 1990, uma empresa de Seattle, noroeste dos EUA, surgiu com a seguinte ideia: combinar o aspecto lúdico dos jogos de carta com o aspecto colecionável.

Dessa forma, é lançado no ano de 1993 Magic: The Gathering, o primeiro cardgame colecionável da história.

Nesse tipo de jogo você cria seu próprio

baralho, com suas próprias estratégias, obviamente seguindo certas regras. Essa grande liberdade para os jogadores, a dinâmica do jogo, a temática de fantasia medieval (difundidas pelo mundo com ajuda de mestres como Tolkien e C.S. Lewis), tudo isso somado com o prazer de se montar uma coleção fez com que o jogo fosse um enorme sucesso. E isso abriu caminho para toda uma leva de novos jogos do tipo surgissem nesses mais de vinte anos.

Cartas não têm o mesmo nível de raridade, nem o mesmo nível de poder dentro do jogo. Fazendo uma analogia com um jogo de cartas comum, pôquer, por exemplo, sabe-se que um Rei ou um Ás tem valor maior do que um 2 ou 3, o que faria com que a busca por Reis e Ases fosse bem maior do que por 2. Procurei começar nos cardgames de forma discreta. Primeiro com baralhos (também chamados de decks) emprestados de um amigo, depois montando os meus próprios, aumentando lentamente os recursos que dispendia para o jogo, tanto tempo quanto dinheiro. Para se divertir jogando é preciso muito pouco de ambos, porém, como em tudo na vida, ser competitivo envolve muito mais empenho. E, de forma similar aos esportes eletrônicos, existem circuitos competitivos e jogadores profissionais em vários

jogos, em especial no Magic.

Todo ano, eventos abertos com premiação em dinheiro (alguns milhares de dólares para o campeão) e que fornece vagas pra os Pro Tour; Pro Tour(quatro por ano), os mais importantes, aos quais só é permitido jogar mediante qualificação e que premia em algumas dezenas de milhares de dólares o campeão; existe ainda mais uma gama de torneios classificatórios para o Pro Tour, além do Campeonato Mundial e da Copa do Mundo.

Em paralelo a isso, há um conjunto de circuitos competitivos independentes, como o SCG Tour, o circuito europeu da Bazaar of Moxen e, nacionalmente, o circuito ligamagic brasileiro. Além disso, jogadores famosos conseguem ainda se manter através de patrocínio e de material escrito para páginas de divulgação ou de lojas.

Oferecer, muito longe de qualquer cenário competitivo. Seja utilizando apenas cartas comuns, apenas boosters lacrados, baralhos pré-construídos, ou o que a imaginação permitir. Competindo para alcançar o topo ou só brincando com os amigos, o universo dos jogos de cartas colecionáveis é bastante amplo, e permite diversão a todos. Ficou curioso?

Existem diversas lojas de jogos (gamestores) espalhadas pelo Brasil, com diversas opções disponíveis. Do japonês Yu-gi-oh ao nacional Marvel Battle Scenes, o cardápio é vasto. Ache a mais próxima perto de você e identifique o jogo e a forma de jogar que mais lhe agradar. Um baralho nunca mais será o mesmo aos seus olhos.

Por André Freitas 28 anos, engenheiro de computação. Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Jogador de cardgames desde 2010 e sócio da Arena Geek e da Top. Por Naiyan Lima 27, engenheiro de computação. Trabalha na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Jogador de Magic: the Gathering desde 2010, pretende se certificar como árbitro no ano de 2016.

JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 13

Universo Geek

Um pouco sobre

artigo

O irresistível Yujô Marília Diógenes

Redatora do Yujô Fest yujo.fest@gmail.com

Como já é tradição, o Yujô Fest trouxe muita energia e agitação para os fãs de games e cultura pop nessa última edição do Yujô Gamer, que aconteceu nos dias 19 e 20 de dezembro de 2015 no Centro de Convenções de Natal.

O evento, que já tem quase 20 anos de história, trouxe concursos de Cosplay e espetáculos de K-Pop; diversos torneios de games de PC, console e tabuleiro; apresentações e Meet & Greet com os tão queridos YouTubers Muca Muriçoca, Cauê Moura, Player Tauz e Guilherme Coelho; e muitas outras atrações.

Para tanto, o espaço foi dividido em nove ambientes: Salão E-Sports Solo, Salão E-Sports Team, Museu do Vídeo Game Potiguar - Charles Velberto, oardgames (Dunas Jogos de Tabuleiro), Card Games (Top Deck), Sala K-Pop, Sala de Palestras e Palco Principal. Além disso, tivemos cinco estandes com produtos especiais para os fãs da cultura pop.

No Salão E-Sports Solo, a diversão ficou por conta da Nitendo Dome, que partiu de uma parceria do Yujô com a Liga Pokémon RN e que trouxe um espaço especialmente dedicado aos fãs da Nintendo com direito a decoração, artigos de colecionadores e gincanas; dos freeplays e dos torneios de PES 2016, 14 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

Naruto Shippunden: Ultimate Ninja Storm Revolution, Mario Kart 8, Ultra Street Fighter IV, Tekken Tag Tournament 2, Super Smash Bros for WiiU, Just Dance 2016, Guilty Gear Xrd - Sing e HearthStone.

Também, no mesmo local, tivemos o Yujô Indie Expô, que é uma feira de exposição de jogos independentes que visa estreitar as relações entre profissionais, empresas e visitantes do evento para abrir caminhos para o fortalecimento da indústria local e nacional de games. A exposição contou com a presença de especialistas como Hugo Vaz (Behold Studios), Vinícius Kleinsorgen (Novastrike Soundscape), Renan Rodrigues (Supernova Indie Games), Ítalo Furtado (Me'Nu) e Tião Ferreira (Desenhista Gamer).

Já no Salão E-Sports Team, as atividades aconteceram apenas na parte da tarde. No primeiro dia, houve as finais do acirradíssimo torneio de League of Legends e, no segundo, as finais do torneio de DOTA 2 com a inconfundível narração do Aedrons. Na Sala K-Pop, a diversão começou logo pela manhã com a exibição de MV's e com freeplays para qualquer participante dançar no ritmo K-Pop. Ainda, houve a competição pocket, que é destinada para quem não estava participando da competição principal.

A Sala de Palestras ficou reservada para a mesa redonda "Mercado de Games no Brasil - Do desenvolvimento ao comércio" com Charles Madeira (Instituto Metrópole Digital - IMD) Hugo Vaz (Behold Studios), Vinícius Kleinsorgen (Novastrike Soundscape), Thiago Carvalho (ABXY), Tiago Sousa (Too Much Sugar) e Renan Rodrigues (Supernova Indie Games), e para o workshop de desenho e animação em pixel art para desenvolvimento de games ministrado por Hugo Vaz. E não parou por aí! O Palco Principal teve o Gamer Showdown como uma de suas grandes atrações, que é uma competição super animada de perguntas e respostas na qual as equipes de participantes se desafiam respondendo perguntas selecionadas sobre a cultura dos games e passando por várias provas loucas! Dessa vez, tivemos a participação especial do Cauê Moura no palco, aumentando ainda mais o entusiasmo do público.

No mesmo local, tivemos um bate-papo com Moacyr Alves Jr. (Bethesda) e com o simpaticíssimo Gustavo Nader, que conquistou o público com sua experiência e carisma ao se apresentar e ao desafiar os participantes do evento para jogar HearthStone contra ele.

Os horários de mais movimento no Palco Principal foram nos concursos de K-Pop (Solo e Grupo) e Cosplay (Desfile, que aconteceu no sábado, e Yamato Cosplay Cup, no domingo), e nas apresentações dos YouTubers. No primeiro dia, tivemos Guilherme Coelho, do canal MateiFormiga, respondendo as perguntas do público, e Player Tauz, soltando a voz com seus rap's mais famosos.

Já no segundo dia, foram Cauê Moura e Muca Muriçoca que fizeram a alegria no palco. Juntos, os dois responderam as perguntas do público e fizeram todo mundo morrer de rir com o quadro Cantadas Enfadonhas.

O encerramento do evento trouxe o show da banda de rock The Last Attack e do Yujô Sinfônico Gamer, que emocionou o público ao tocar as trilhas sonoras mais populares de games.

Vivemos dois dias de muita animação e movimentação no Yujô Gamer - Level Up. Foram momentos inesquecíveis que tornaram-se realidade em consequência de muito trabalho e dedicação de todos os envolvidos. Nós, da Equipe Yujô, só temos a agradecer a presença de cada um que participou e compartilhou um pouco da sua alegria conosco! Até a próxima!

JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 15

Fotos: Alberto Medeiros

educação

IFRN em Foco

ALEX FORTUNATO, diretor de Gestão em Tecnologia da Informação do IFRN

Por uma administração pública mais eficiente Com o objetivo de modernizar e tornar mais práticas as atividades desenvolvidas no IFRN, a Diretoria de Gestão em Tecnologia da Informação (DGTI) criou um software administativo que se transformou em referência para instituições 16 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

de ensino de todo Brasil.

O Sistema Unificado de Administração Pública (Suap) é um aplicativo web que dá suporte a processos administrativos e acadêmicos do IFRN. Desenvolvido por uma equipe de 20 servidores, permite acompa-

nhar desde a frequência diária do ponto eletrônico até detalhes sobre trâmite de processos e contratos.

A praticidade oferecida é tanta que, de acordo com Alex Furtunato, diretor de Gestão em TI do IFRN, 21 das instituições

federais de educação profissional de todo Brasil (20 Institutos Federais e o Colégio Pedro II) adotam o Suap de maneira integral ou parcial. O programa usa tecnologia baseada em software livre. “As equipes de TI que a recebem têm como sugerir melhorias, mas o desenvolvimento é todo feito pelo IFRN”, explicou Alex.

O sistema é dividido em módulos integrados entre si, como Almoxarifado; Protocolo; Frota; Contratos; Planejamento etc.

A partir das necessidades apresentadas por cada um dos setores da Instituição, são desenvolvidos e implementados os módulos.

Além de promover mais transparência, permitindo o acesso a todos os contratos assinados pelo IFRN, por exemplo, o Suap

gera economia de tempo e de dinheiro público, uma vez que tornam mais ágeis as ações de controle de ponto a sistema de administração federal A história do Suap começou em 2006, quando os estagiários do setor de tecnologia reformularam um sistema de ponto eletrônico usado na época. Em 2007, Alex Furtunato, já responsável pelo setor de TI do então Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET-RN), teve a ideia de criar um sistema que integrasse os controles do Almoxarifado e Patrimônio.

“Existiam vários sistemas soltos, cada um responsável por uma área diferente. A ideia foi unificar”, declarou Túlio de Paiva, atual coordenador de Sistemas de Informação do

IFRN. Com o início da expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, que trouxe novos campi para o Instituto (hoje são 21, além da Reitoria), era necessário um sistema integrado que pudesse ser usado em todas as unidades. Foram incluídos então os módulos de Recursos Humanos e Ponto e o sistema começou a se chamar Sistema Unificado de Administração Pública.

Para 2016, a maior novidade é o lançamento do Suap Acadêmico, que permitirá o acompanhamento, por parte dos estudantes, professores e coordenadores, desde horário de aulas, programas de curso até notas e frequência. O sistema passará a ser utilizado oficialmente por toda instituição a partir do semestre letivo 2016.1.

Parte da equipe responsável pelo Suap JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 17

CAPA

Net Consult chega a Natal com tec

A inovação é um dos fatores importantes para que uma empresa possa se manter no mercado. Com os efeitos cada vez mais presentes da globalização e, consequentemente, o aumento da concorrência, as empresas tornaram-se mais competitivas, diversificando seus produtos, reformulando seus processos, serviços e estratégias. A preocupação com os consumidores e clientes passou a ser outro fator de grande importância.

Com tantas mudanças o entendimento da inovação tecnológica é importante também nas corporações e nas empresas parceiras, que atuam dentro das empresas. A capacidade de divulgar os novos conhecimentos, novas tecnologias, serviços e produtos, deve ter uma formação mais abrangente que lhes permita compreender o impacto das soluções da nova era da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) em um contexto global e social.

O mercado corporativo brasileiro já vem, ao longo dos últimos anos, experimentando os benefícios ocasionados pelo rápido avanço das tecnologias de informação e comunicação. A NetConsult Networks & Servers Consulting, chega a Natal-RN com uma nova filosofia e conceito corporativo de trabalho, na prestação 18 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

de serviços, elaboração e desenvolvimento de projetos e comercialização de produtos.

Considerando clientes e fornecedores como Parceiros de Negócios, temos na qualidade, pontualidade, coerência a excelência de nossos parceiros. A NetConsult Redes e Servidores, é uma empresa brasileira, que possui profissionais com mais de vinte anos de experiência no mercado.

A NetConsult, é especializada na implantação de tecnologias e soluções baseadas em GNU/Linux, Unix ́s, Microsoft®, banco de dados. Comunicação sem fio, metálico e óptico. Destaca-se por seus serviços arrojados e de excelente qualidade, assim como pelo domínio total das tecnologias de rede, tais como: intranet, internet

e extranet, wireless, wi-max e tecnologias sem fio proprietárias, servidores, segurança da informação, hosting, VoIP, segurança IP, e muitos outros.

Nossa equipe é composta por profissionais altamente capacitados e certificados em diversas áreas de desenvolvimento, infraestrutura e servidores. Especialistas em segurança de dados, programadores, analista de sistemas, administradores de banco de dados (DBA) e administradores de ambientes de data centers. A nossa metodologia de trabalho proporciona um melhor atendimento e acompanhamento aos clientes em todas as fases de um projeto, buscando sempre uma melhor qualidade e integração nos serviços prestados.

Apresentamos nossas áreas de atuação: 1. Consultoria, implantação, administração, gerência e orientação de DTIC e Data Centers; 2. Diagnóstico/análise e certificação de redes CAT 5e, 6, 6a e 7, fusão e certificação óptica;

3. Cursos e treinamentos técnicos específico e voltado a prática corporativa; 4. NTCfw a mais poderosa solução de Firewall, desenvolvido sob medida para a sua empresa.

cnologia inovadora e software livre Apesar do sucesso verificado com a aceitação e metodologia do nosso trabalho, continuamos investindo em novos equipamentos, softwares, tecnologias, treinamento e certificação de nossos profissionais para sempre atender da melhor maneira possível, na busca constante da qualidade e inovação de produtos e serviços.

Temos a tecnologia não só para fazer antigos processos funcionarem melhor, mas em permitir que as corporações rompam com as antigas regras e criem novas formas de trabalho mais simples, rápida, eficaz e custo reduzido.

1. Consultoria, implantação, administração, gerência e orientação do DTIC e Data Centers.

Chegamos com a experiência de gerenciar, administrar, organizar e implantar, departamentos de tecnologia da informação de forma completa e objetiva, utilizando oque existe de mais recente em tecnologia e conceitos, adaptando-os para cada tamanho, necessidade e cliente.

Dispomos de profissionais certificados nos principais modelos e fabricantes do mercado, por exemplo, RedHat, Cisco Systems, Linux Professional Institute, ITIL, COBIT, Check Point, Alvarion, Novell Data Center Specialist e Linux Administrator, Legrand, Nexans e PLP – Cabeamento estruturado garantia estendida 25 anos, entre outros. Assim como profissionais com mais de 20 anos em experiência em desenvolvimento, projetos e execução de ambientes baseado em Software Livre e GNU/Linux.

Expertise certificada em gerenciamento completo do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), elaborando novos processos para gerenciar, reorganizar e principalmente reduzir custos do departamento, sempre buscando adequar as necessidades e time do cliente.

2. Diagnóstico/análise e certificação de redes CAT 5e, 6, 6a e 7, fusão e certificação óptica.

Através da análise de rede e protocolos, podemos diagnosticar problemas lógicos de comunicação, como exemplo, lentidão da rede e perda de pacotes. Fornecermos aos nossos clientes um “raio x” completo do funcionamento da rede. g Cabeamento

para Backbone de voz, dados e imagem em infra estrutura metálica, óptica e/ou wireless; g Atualizações e alterações na rede lógica em qualquer meio físico, para correção de problemas e/ou ganho de performance; g Manutenção preventiva, corretiva e expansão de cabeamento estruturado; g Expansões e movimentações da rede em função de layout e atualizações tecnológica; g Levantamentos, organização, identificação de cabeamento e confecção de documentação As-Built do parque instalado; g Atendimento técnico personalizado mediante contrato de manutenção para ambientes corporativos e críticos como Data Centers, Industriais e alta disponibilidade; g A NetConsult possui a mais avançada tecnologia em máquina de fusão e OTDR para infra estrutura óptica; g Elaboramos e executamos projetos certificados com garantia estendida de 25 anos, junto com o fabricante; g A NetConsult possui certificado dos principais fabricantes o que a torna totalmente apta na elaboração de projetos, instalação e manutenção de cabeamento metálico, óptico e Wireless, utilizando ferramentas e equipamentos de última geração.

3. Cursos e treinamentos técnicos específico e voltado a prática corporativa.

A NetConsult, disponibiliza treinamento específico para sua equipe, treina-

mentos voltando para as práticas do dia a dia e garante que os funcionários receberão o melhor conteúdo para atender os requisitos técnicos.

Especialistas certificados para treinamentos em todas as áreas de atuação oferecidas pela NetConsult, desde cabeamento físico, até servidores específicos em ambientes operacionais Linux, Microsoft e Unix's Também podemos ministrar treinamentos nas áreas de gerenciamento de TI, infraestrutura, boas práticas, enfim, treinamentos completos seja na área administrativa ou técnica do departamento de Tecnologia da Informação.

4. NTCfw a mais poderosa solução de Firewall, desenvolvido sob medida para a sua empresa.

O NTCfw (NetConsult Firewall Appliance) é um sistema operacional específico para automatizar servidores, designado para segurança de dados (Firewall), com maior eficácia nos controles administrativos e produtivos do ambiente, tornando a manutenção e gerência dos recursos de internet, mais eficientes e práticos.

Desenvolvido para ambientes de pequeno e médio porte, atende perfeitamente ambientes com até 1.000 estações de trabalho. Atualmente possui um parque instalado com mais de 600 servidores corporativos.

Os recursos disponibilizados pelo NTCfw, oferece inúmeras vantagens a sua empresa, melhorando o desempenho de suas funções, garantindo a segurança e disponibilidade da sua rede com baixo custo.

O NTCfw visa fornecer controles diversos, através do conjunto de ferramentas, voltadas para disponibilizar segurança de dados e redes, através de sua interface de gerenciamento web, objetivando minimizar o tempo gasto do administrador, nas tarefas diárias de gerência do ambiente.

JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 19

O novo panorama da educação no Brasil e as escolas do futuro A tentativa de reorganização do sistema de ensino no estado de São Paulo foi um dos principais focos de notícias, discussões e motivo de muita repercussão para todos os brasileiros nos últimos meses. O governo tentou implementar, por decreto, uma reforma na educação estadual envolvendo uma especialização das escolas nos ciclos de ensino e a liberação de prédios escolares. A decisão impactaria cerca de 10% do total de estudantes do estado e fecharia mais de 90 escolas. Porém, na semana passada, o governo decidiu suspender o plano.

Não é difícil responder o que motivou essa suspensão. O Brasil vivenciou ações dos estudantes, jamais vistas antes. Ocupação de escolas, manifestação nas ruas, na internet e no prédio do governo.

Muitos podem não ter percebido, mas foi um marco na história da educação do País. Os estudantes mostraram que não são mais passivos e que o governo não pode, simplesmente, implementar o que bem entende nas escolas. Os jovens, assim como as famílias e os próprios professores têm voz, cobram participação nas discussões e tomadas de decisões e, principalmente, querem mudanças e melhorias nos processos e métodos de ensino.

Eu acredito que essa mudança de comportamento e a nova geração de estudantes retratam novos ciclos na educação. Toda essa questão da reorganização ainda trouxe à tona diversas discussões sobre o futuro das escolas, transformações nos sistemas educacionais e eficiência no ensino. Os alunos reivindicam por desenvolvimento e melhorias.

Mas o que será exatamente que esses jovens esperam das escolas do futuro? Em sua última edição, a Horizon Report, pesquisa realizada pelo New Media Consortium, mostrou que o aluno da geração atual quer, cada vez mais, aprender e estudar em qualquer hora ou lugar, com apoio constante das mídias e das redes sociais.

E é aqui que eu trago novamente a questão da inserção da tecnologia no ensino como futuro necessário para as escolas. De acordo com a pesquisa da Penn SchoenBerland, para 77% dos brasileiros, as escolas e professores devem se apoiar mais na tecnologia para melhorar o sistema educacional.

Os recursos tecnológicos estão fortemente ligados com a nova ideia de “escola do futuro”. E não pensem que estou falando de tecnologias mirabo20 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

lantes e científicas, que transformarão uma sala de aula como nos filmes futuristas. As escolas têm que ter tecnologia, mas aquela voltada para facilitar o corpo docente e a aprendizagem do aluno.

A escola do futuro não tem um manual de como ser construída, nem está pronta esperando para ser implementada. Os estudantes, que deixaram de ser passivos, querem agora participar dessas discussões, sugerir novas aplicações e, aos poucos, estão mostrando para professores e membros do corpo docente como a tecnologia está inserida na vida deles, inclusive nos métodos que usam para estudar e aprender. Vejo cada dia mais como a utilização de ferramentas colaborativas, mobilidade e games são usados para integrar a tecnologia à educação.

Não poderia deixar de ressaltar que, inclusive, já existem no nosso País, alguns institutos e organizações que, entendendo esse panorama, criam e apoiam práticas educacionais inovadoras, baseadas em tecnologias digitais como parte fundamental de um futuro do método de ensino. Na minha opinião, recursos tecnológicos por si só não darão origem a uma nova educação, mas podem permitir a criação de ações, que facilitem o alto engajamento e o desempenho diferenciado dentro dos sistemas de educação.

De toda forma, ainda é necessário, para que tudo isso aconteça, a criação de um ambiente pedagógico propício para inserção tecnológica. E aí, depende de diversos fatores como o posicionamento dos estudantes, a formação de professores e o acolhimento do próprio estado. A verdade é que ainda temos muito pela frente, mas os próprios estudantes já estão mostrando como podem e mudarão a realidade da educação brasileira.

Marcos Abellón diretor geral da W5 www.q2l.com.br

Rovena Rosa/ Agência Brasil

sdas

artigo

Delitos

artigo

Relatório Trend Micro

disseca diferenciais do cibercrime Venda de drogas, armas e assassinato de aluguel são alguns dos serviços oferecidos.

Com sites de fácil acesso, a tendência é participação cada vez mais ativa dos hackers A equipe de Pesquisa de Ameaças Futuras (FTR) da Trend Micro - empresa especializada na defesa de ameaças digitais e segurança na era da nuvem – acaba de divulgar o relatório: North American Underground: The Glass Tank que descreve as particularidades do submundo norte-americano.

A Trend Micro observou que diferentemente de países como a China ou Rússia, que seguem um modelo mais restrito na entrada de novos participantes, o mercado norte – americano é aberto a todos, não barrando a entrada de amadores. Isso encoraja a atividade cibercriminosa.

Alguns destaques do relatório:

Contrabando de drogas e armas são os setores com maior crescimento no mercado clandestino norte-americano; g O submundo norte-americano é muito mais do que apenas drogas e armas.

Existe também a oferta de malware e kits de ataques além de dados roubados e contas comprometidas à venda; g Compradores e vendedores “lavam” Bitcoins para fazer as transações no g

submundo cibercriminoso norte-americano.

Assassinatos por aluguel

Outro serviço popular percebido no mundo hacker norte – americano é o assassinato por aluguel. Um dos diferenciais de preço se estabelece pela popularidade da vítima: se for um alvo de conhecimento público por exemplo, o preço pode chegar a US$ 180.000 dólares. Muitos sites garantem um certo nível de ‘’profissionalismo’’ e garantia de manter anônimo quem contrata o serviço.

Roubos de credenciais online e Cartões de Crédito

Vender informações e dados de cartões de crédito é ação muito comum. A clonagem de cartões é também praticada, mas vista pelos cibercriminosos como mais arriscada e fácil de ser pega em flagrante.

Os preços de ofertas em cartões de crédito variam conforme confiabilidade, garantia de manter o usuário anônimo na operação durante o processo de roubo de

dados e país onde o cartão foi omitido: a maioria vem dos Estados Unidos, Canadá ou países europeus.

Outro ponto observado é o crescimento do mercado de contas comprometidas da Netflix e do Spotify: dando aos cibercriminosos a oportunidade de “usar” contas legítimas de outras pessoas sem que elas saibam.

Drogas

Um dos objetivos centrais do Underground Norte-Americano foi tornar mais fácil a venda de drogas e troca de negociações em fóruns clandestinos.

As pessoas envolvidas nas transações muitas vezes usam códigos para disfarçar o que estão procurando ou vendendo. Algumas substâncias são vendidas sob disfarce com nome de comidas.

Um ponto de atenção na compra e venda de drogas é que por envolver a troca de itens físicos (ao contrário da venda de malwares e informações digitais), por isso muitos passos estão envolvidos para certificar que tanto compradores quanto vendedores estejam anônimos.

JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 21

sa

artigo

Pescando conhecimento em um mar de informações Todo dia e a todo instante temos um mar de informações a nossa frente e somos o pescador de conhecimento. Preparemos nossa vara, isca e anzol para o novo ano que se inicia. Todos nós temos que tomar decisões todos os dias. No decorrer do ano tomamos decisões que são relativamente simples e outras são bastante complexas.

As decisões geralmente envolvem questões como: incerteza, complexidade, diversas alternativas, alto riscos das consequências e até aspectos interpessoais. Por isso, a informação confiável e a tempo é um fator primordial para a tomada de decisão. A cada ano aumenta a sobrecarga de informação. Para muitas pessoas a informação passa a ser um fardo, tornando cada vez mais complexo o gerenciamento das informações no âmbito pessoal e profissional.

O problema não se concreta apenas na sobrecarga de informação e sim na nossa incapacidade de saber o que fazer com ela. A era em que vivemos exige uma maior habilidade para gerenciar informações, pois a capacidade de organizar e gerenciar a informação é impactante para o sucesso pessoal, profissional e das organizações, sendo determinante para a nossa produtividade diária.

Por isso, devemos buscar encontrar as melhores práticas de lidar e organizar as informações, encontrando ou criando técnicas eficazes e que façam a dife-

22 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

rença Uma das tarefas mais importantes que podemos fazer para gerenciar melhor a informação é sermos seletivos, estabelecendo um fluxo de entrada de informações relevantes, colocando em primeiro plano as informações fundamentais. Também precisamos aprender a arquivar ou eliminar as informações que não são mais úteis, seguir a orientação de Doris Drucker e jogar informação no lixo. Assim, podemos melhorar nossa habilidade de gerenciar o enorme volume de informações que nos chega diariamente.

Em se tratando de informação que agregue conhecimento a qualidade é mais importante que a quantidade. O excesso pode ser mais danoso do que a escassez. É preciso termos em mente que a velocidade de mudança e de transformação, aliada ao tempo, muda constantemente o que é importante e o valor da informação, fazendo com que constantemente reestruturemos a informação para apoio à tomada de decisão nos cenários futuros.

A todo momento estamos lidando com informações, que nos possibilita aprender algo novo. Neste ano e cada vez mais precisamos otimizar nosso tempo, bem como saber lidar com a enorme quantidade de informação em circulação, com a dificuldade de assimilação e com os novos meios de transmissão.

Assim, a informação continuará sendo uma importante e estratégica aliada na geração de conhecimento em nossa vida pessoal e profissional.

ADRIANO MOTTA CONSULTOR DE TI ahmotta@gmail.com

no gerenciamento logístico das indústrias A adoção da Internet das Coisas nas indústrias aumenta a produtividade, dos processos de fabricação e torna a empresa mais competitiva A automação ajuda os fabricantes a criarem novos fluxos de receitas com custos mais baixos

Não é novidade que a Internet das Coisas (IoT) trouxe – e ainda trará – muitas transformações para o mercado da tecnologia.

As indústrias e os processos que envolvem o gerenciamento de produção, como o supply chain, já estão observando mudanças significativas, principalmente no quesito produtividade. Segundo Márcia Maciel, Business Solution Architect da Software AG, “o uso da Internet das Coisas impulsionou uma verdadeira revolução nas indústrias, que em longo prazo impactará diretamente nos ciclos e formas de produção”.

A Internet das Coisas proporciona um alto nível de detalhamento dos dados que antes não era possível. Por exemplo, hoje pode-se incorporar sensores em todas as etapas de produção de uma fábrica, o que facilita o controle da demanda e de verificação dos processos. Isso possibilita às industrias a tangibilização de todas as etapas, desde o controle da matéria prima até a sua venda.

Um estudo feito pela Vanson Bourne, empresa especializada em pesquisas de mercado, aponta que nove em cada dez empresas monitoram a maioria dos seus processos operacionais. Entretanto, apenas 48% delas conseguem de fato interferir na gestão e otimizar os processos logísticos. Isso significa que a IoT, nesse cenário, ainda é um diferencial para as empresas que de fato a usam como ferramenta impulsionadora para melhores resultados.

“O uso da Internet das Coisas nas indústrias impulsionará o aumento da automação nos processos, ajudando os fabricantes a criarem novos fluxos e, consequentemente, reduzir seus custos. Além disso, os sensores também impulsionam os serviços de manutenção preditiva, que hoje melhoram não somente os processos entre empresas e fornecedores, como também contribui para uma otimização dos serviços. Podemos considerar isso um grande diferencial, ainda mais em um mercado tão competitivo como o que estamos vivenciando”, afirma a executiva.

Abaixo, Márcia Maciel lista duas das principais vantagens do uso da Internet das Coisas nos processos de supply chain nas indústrias:

Aumento do potencial de competitividade do mercado

As empresas precisam, cada vez mais, definir ações que as permitam alterar preços e definir promoções de acordo com a movimentação do mercado. Os processos inerentes à Internet das Coisas viabilizam uma melhoria da gestão logística, e, consequentemente, permitem que a empresa preveja seu desempenho e otimize sua produção.

“A gestão integrada dos processos logísticos pode inclusive corroborar para melhoria das estratégias de marketing, que passa a direcionar melhor sua comunicação de acordo com a demanda do mercado”, reforça.

A automação das fábricas está em alta.

Muitos lugares que possuem mão de obra barata têm adotado cada vez mais equipamentos de automação, que além de reduzirem os custos de produção, também melhoram a saúde e segurança dos colaboradores das fábricas. Além disso, os benefícios trazidos pela adoção da IoT reduzem os custos de manutenção e tempo de inatividade nas plantas, além de simplificar suas operações.

Especializada no desenvolvimento de soluções que apoiam e suportam seus clientes no desafio de adaptar seus negócios em um ambiente cada vez mais digital a Digital Business Platform da Software AG ajuda as empresas a impulsionarem o real valor dos negócios e ‘insights’ críticos, entregando aos clientes uma grande vantagem competitiva por meio da automatização dos processos, monitoramento, captura e análise de dados e eventos em tempo real

Sobre a Software AG

A Software (Frankfurt TecDAX: SOW) AG ajuda organizações a alcançar os seus objetivos de negócios mais rápido. O Big Data, a integração e as tecnologias de processos de negócios da empresa permitem que os clientes conduzam a eficiência operacional, modernizem seus sistemas e otimizem processos para decisões inteligentes e melhores serviços. Baseando-se em mais de 40 anos de inovações focadas no cliente, a companhia está ranqueada como líder em 14 categorias de mercado, alimentada pelo núcleo das famílias dos produtos Adabas-Natural, ARIS, Alfabet, Apama, Terracotta e webMethods. A Software AG possui 4.400 funcionários em 70 países e teve receita de € 858 milhões em 2014. Saiba mais sobre a empresa emwww.softwareag.com JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 23

Industrial

Software AG destaca-se

O escritor: Senhor de seus engenhos Na economia, a classificação por setores: primários, secundários e terciários. As classes e segmentos por atividades econômicas, onde acontecem as transações comerciais: de bens, produtos e serviços; produtos materiais e imateriais. Setores onde estão identificadas as propriedades: rurais, industriais e comerciais. A cada momento uma propriedade pode ter mais importância e mais relevância, fortalecendo e enaltecendo o proprietário diante da sociedade, um empresariado, detentor de um conhecimento nos denominados setores.

Setores com inventos, produtos e serviços que podem ser protegidos por institutos legítimos e reconhecidos, registrando marcas e patentes de produtos e ideias. E hoje vivemos o momento da propriedade intelectual, onde cada escritor é dono de uma opinião, uma visão, um relato ou uma experiência, transcrita em um texto próprio, a sua versão na sua produção intelectual, a produção de conhecimento.

Cada escritor é o senhor de seus engenhos.

Produz bens imateriais que podem produzir transformações de cabeças e sociedades, influenciando e provocando ideias e comportamentos. Conhecimentos que alimentam novas ideias.

Na internet identificamos e registramos um domínio. O espaço virtual onde o administrador exerce um domínio de um espaço, onde tem a liberdade de colocar suas ideias e seus pensamentos, seus produtos físicos ou imateriais. Tem a liberdade de colocar textos, inserir imagens de fotos, desenhos e gráficos, o que entender ser o melhor meio de divulgar suas ideias e seus pensamentos. Seus produtos e suas informações.

Outras mídias, como suportes, também são entendidas como produção intelectual, como quadros, pinturas e esculturas, mais as tecnologias da informação: filmes e vídeos, com longa ou curta metragens, ou duração. Peças teatrais e coreografias. Em mídias diversas CD, DVD, disquetes e cartões magnéticos de gravação; pen-drive e HDs, internos ou externos. Conhecimento e informação disponibilizados em mídias físicas, direto no palco ou na tela, e até na rua. Direto na internet, em sítios especializados ou variados.

Na era da comunicação a matéria prima é a informação. A fábrica de transformação da matéria prima, de diversas origens e universos é o 24 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

cérebro, o HD pessoal de cada um, com células e elementos minerais. O produto final é a produção intelectual, distribuído em mídias, materiais, e embalagens diversas.

Na era denominada como da informática, da comunicação ou da informação, o produtor não precisa necessariamente ter uma localização física, pode estar em qualquer lugar do mundo munido de equipamentos que lhe dão acesso a outras partes do mundo, pode ir a qualquer lugar de modo virtual. Pode freqüentar bibliotecas, museus e livrarias; pode fazer passeios pelas ruas, e até sair do planeta.

E com informações adquiridas em locais visitados e variados vai construir a sua produção, divulgando por meios físicos ou meios virtuais. Vai divulgar o que viu ou concluiu; percebeu ou concebeu.

O senhor de seus engenhos, com seus grupos de neurônios, trabalhando por meio de sinapses, movidos por impulsos elétricos, com caracteres e características pessoais; periféricos e proteínas.

Computadores frente a frente, buscando e trocando conhecimentos e informações. Dados armazenados e processados nos lobos cerebrais, e placas de memória, centrais biológicas, do sistema nervoso: cerebelo, cérebro e tronco encefálico, com informações coletadas.

E processadores computacionais, com informações de outros sistemas. Centrais eletrônicas e biológicas produzindo conteúdo (Branded content), de informação, para outras mentes, com outras complicações e aplicações, configurações e aplicativos.

artigo

ROBERTO CARDOSO jornalista científico rcardoso.gti@terra.com.br

Gestão

Unotel foca no fortalecimento da

iON TV e da Unocena

As principais operações da empresa, a TV por Assinatura e a unidade de call center para o mercado, terão ações centradas no crescimento do número de clientes, além do fortalecimento do relacionamento com seus fornecedores A Unotel, empresa de telecomunicações que reúne provedores de Internet (ISPs) e operadores regionais de telecomunicações (OTRs), anunciou a sua estratégia para 2016: fortalecer as operações de negócios de seus dois principais produtos a partir do lançamento de novos serviços e parcerias estratégicas.

Fazem parte do portfólio da Unotel a iON TV, a primeira TV por assinatura a ser oferecida em conjunto com os ISP e OTRs, e a Unocena, empresa de call center criada para atender a empresas de diversos segmentos de mercado que necessitam investir no relacionamento com cliente sem a necessidade de investimento em infraestrutura própria.

Orlando Ferreira Neto, presidente da empresa, conta que a Unotel passou por um período de reestruturação iniciado em agosto deste ano e que as duas principais operações comerciais da empresa

agora estão fortalecidas para avançar em seus mercados e aumentar as oportunidades de negócios para os ISPs e OTRs. A estratégia da Unotel, segundo o executivo, posicionar, a iON TV como ferramenta de fidelização para os provedores e na Unocena como opção de central de call center tanto para os provedores como para qualquer empresa do mercado que necessite investir no relacionamento com cliente “sem a necessidade de montar uma estrutura própria para esta finalidade, destaca ele. “Muitos dos parceiros já contam com os serviços da Unocena, deixando para a nossa central a tarefa de cuidar do relacionamento com o seu cliente na ponta“ Como a Unotel sempre atuou como ferramenta de negociação dos ISPs e OTRs com os mercado, Ferreira destaca também que a empresa irá fortalecer o relacionamento com os fornecedores visando posi-

cionar as suas unidades de negócios como alternativas efetivas de mercado para os provedores. “A iON TV – que acaba de comemorar um ano de vida – é considerada alternativa real para os assinantes que desejam uma TV de alta qualidade e com em HD a partir dos pacotes básicos. Na Unocena iremos investir na ampliação da sua capacidade de atendimento atual para que os nossos clientes possam focar em suas atividades de negócios sem se preocupar em investir em uma central de atendimento própria, o que pode dificultar a expansão de seus negócios”.

O executivo também pretende nas próximas semanas divulgar algumas das novidades e novos contratos assinados por ambas as unidades de negócios da Unotel. “Nossa meta é chegar ao final deste ano com a consolidação de nossa reestruturação iniciada há 5 eses’.Mais informações: http://www.unotel.com.br JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 25

Mais um ano... e agora?

Começa o ano, e – infelizmente – as perspectivas parecem nos amedrontar. Os baixos índices de crescimento em alguns setores econômicos e a instabilidade política do país, principalmente do governo, deixam-nos assustados. Parece até que isso nunca acontecera entre nós, brasileiros.

Somos sabedores das oscilações do poder já há muito tempo. Os comentários de que as coisas não estão boas em várias áreas correspondem aos mandos e desmandos de quem assume o timão governamental em tempos de tempestade e, claro, se não tiver experiência e sorte, pode deixar o grande barco naufragar ou – como é o caso – deixar todos os navegantes em plena aflição. Quando se pergunta quanto a quem está dirigindo a nação, não se tem tanta angústia – apesar das incertezas – se houver uma equipe confiável na tripulação; no entanto, nossa necessidade de segurança é inquestionável, digo urgente!

A despeito desse clima de poucas convicções positivas, nosso histórico contribui para que saibamos sair de problemas assim. A gestão pública, o horizonte que se nos afigura podem acenar melhores ventos com o exercício de MELHORES escolhas; sendo o povo brasileiro tão forte e resistente, trabalhador, é muito provável sua pronta restauração quanto à ordem e a credibilidade no nível internacional, o que repercutirá entre todos nós. Não obstante, nenhum de nós deve esperar soluções externas; o remédio é caseiro, chama-se TRABALHO – preferencialmente – honesto e constante.

O começo do ano é também cheio de promessas: de nós para os outros; dos outros para nós e, sobretudo, de nós para nós mesmos. Fica parecendo que a solução já está na promessa, mas sabemos que não é assim que funciona o processo de melhoria. É pre-

26 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

ciso constância no realizar o prometido; galgar os passos na busca pelas melhores soluções, sempre visando ao bem comum. Afinal de contas, de que vale estar rico e cercado de pobrezas; de que vale estar com saúde e cercado de doenças; de que vale ter educação e cercado de ignorância? É urgente que se tomem medidas inteligentes para soluções mais eficazes. O ano que se foi deixou-nos lacunas de efeitos terríveis: na Economia, na Saúde Pública, na Educação – ainda sem relevância, na Ecologia – vivemos uma lama de desastres que angustiam a qualquer um. Sinto que, às vezes, pensamos em não querer mais confiar nas possibilidades de mudanças ou melhorias, mas retroagimos quase sempre, acreditando que podemos dar mais uma chance a quem sobe ao poder. É tarefa difícil.

Ficamos todos nós, ansiosos, aceitando migalhas de alguns que se locupletam do próprio privilégio de estarem à frente do Poder Público, causando-nos transtorno das mais diversas ordens, e – moralmente – somos escandalizados no plano internacional porque nem sabemos lidar com o equilíbrio econômico por tão pouco tempo usufruído – foi um sonho! Queremos um país melhor, mas como? Será que não está na hora, aliás, não passou da hora de investir no que mais garante crescimento – a EDUCAÇÃO? Vamos assistir aos pequenos países – geograficamente – nos darem um show de como se faz um país rico e verdadeiramente grande?

Chegou mais um ano. Vamos adquirir e desenvolver conscientização política, social e não desistirmos de lutar por dias melhores. Quero ver você exaltar o país advindo de suas decisões – preferencialmente – sábias!

artigo

SILVIO NASCIMENTO

PROFESSOR DE PORTUGUÊS silviocap_36@hotmail.com

DONGGUAN, China, 4 de janeiro de 2016 - /PRNewswire/ -- Com um contrato comercial de HK$180 milhões, a plataforma de informação espacial em nível de cidade Cloud, um produto proeminente da empresa de espaço urbano inteligante da KuangChi Science (00439.

HK), concluiu seu primeiro voo comercial em nível mundial e sua primeira operação comercial em 28 de dezembro de 2015 em Dongguan, na província de Guangdong no sul da China. Cerca de 100 pessoas, incluindo o prefeito de Dongguan, Yuan Baocheng, e Liu Ruopeng, presidente da KuangChi, testemunharam a ascensão da Cloud no Dongguan Eco Park.

O voo representa um grande marco na tecnologia de espaço urbano. Medindo 48 metros de comprimento e quase 20 metros de altura, a espetacular plataforma impulsionada por hélio se ergueu 300 metros acima do solo, proporcionando serviços integrados como comunicação, acesso à Internet, bem como grande análise e coleta de dados.

Licenciada para voar dentro do eco park, a Cloud pode ser comparada a uma torre de comunicação super alta ou a um satélite de voo baixo. Ela está ancorada ao solo por um cabo sintético, que também serve como portal para acessar a central de processamento de dados. À prova

d'água, projetada com proteção contra raios e resistente a mudanças em pressão e temperatura, a aeronave leva três horas para ser enchida. Ela pode resistir a ventos de até 20 metros por segundo ao voar e até 25 metros por segundo quando ancorada.

Luan Lin, diretor de tecnologia da KuangChi Science, declarou que o sistema pode ser amplamente usado em pesquisas geográficas, monitoramento de tráfego e incêndios florestais, desastres naturais e missões de resgate.

A tecnologia chave e o equipamento usados na Cloud ajudaram a salvar a vida de Tian Zeming, sobrevivente de um acidente de deslizamento de terra devastador em Guangming, Shenzhen. Os monitores multifuncionais de alta resolução da Cloud ajudaram a localizar os prédios soterrados e a fazer os registros da escavação. Com a ajuda dos monitores e da Cloud mini -- uma versão compacta da Cloud usada em emergências, os socorristas identificaram 22 locais para maiores escavações. Tian foi encontrado em um prédio no local número 1.

Seguro, de boa relação custo-benefício e ecologicamente correto, a Cloud pode se erguer até 1.000 e 2.000 metros acima do solo carregando até 400 quilos. Adaptável a várias necessidades, a carga pode incluir estações de base sem-fio, equipamento

Super Wi-Fi, transmissores de TV e rádio, permitindo que o sistema seja usado em diversas missões como telecomunicações, planejamento e gestão urbanos, monitoramento da poluição do ar e vigilância marítima.

Lá no alto, a Cloud tem um alcance ainda maior e transmite sinais muito melhores que os sistemas de solo. No caso de Dongguan, a capacidade de comunicação Wi-Fi do sistema cobre um raio de 30 quilômetros, e as áreas totais cobertas podem atingir 3.000 quilômetros quadrados em conjunto com as repetidoras em terra.

A tecnologia de ponta usada na Cloud é semelhante à desenvolvida pela Raytheon Company, uma empresa de defesa dos EUA, embora sua tecnologia esteja restrita ao uso militar. A Cloud é a primeira do gênero a ser usada em áreas civis.

Durante um lançamento teste em Shenzhen em fevereiro, a Cloud teve desempenho bem-sucedido ao executar tarefas na área de cobertura de comunicação Wi-Fi, monitoramento de terra e coleta de dados marítimos.

Com mais funções e desempenho mais estável, o sistema usado em Dongguan vai ajudar a monitorar os níveis de PM 2,5 no ar, ampliar a segurança em áreas de alta densidade populacional e gerir o tráfego urbano de maneira inteligente. A rede da Internet das Coisas e a cobertura Wi-Fi fornecida pelo sistema tornarão a vida mais fácil e melhor para os cidadãos de Dongguan.

Parte da iniciativa da "Comunidade Global de Inovação" (GCI, Global Community of Innovation) de KuangChi, a Cloud representa outra tentativa de trazer à realidade as tecnologias de ficção científica. Os parceiros da GCI também incluem a Martin Jetpack, Near Space Traveller, Space Levitation Station, Solarship, Zwipe, HyalRoute Broadband, Parallel World, iPhoton, Super WiFi e Smart Structure. FONTE KuangChi Science JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 27

nas nuvens

Voo comercial Cloud da KuangChi é marco na inovação espacial urbana

Gerenciamento do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC/DTIC)

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Maicon Wendhausen

Diretor da Netconsult maicon@netconsult.inf.br

Nos dias atuais, vivenciamos a quarta geração da informação e sabemos que é obrigação para qualquer corporação. A TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação, porém oque presenciamos: o departamento das empresas continuam, ainda, na primeira ou segunda geração. Atualmente temos a real necessidade de gerenciar e administrar de forma eficiente o Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação, não só de forma tecnológica com atualizações técnicas e constantes, mas principalmente “Administrativa”.

As necessidades do departamento, não são atendidas de forma eficiente, simples e completa com as soluções de gerenciamento corporativo atuais (ERPs e aplicações), alguns poucos, possuem um “módulo” comercializado em separado, complexo, pouco útil e valores abusivos, para pequenas e médios de28 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

partamentos. Continuamos “gerando custos e gastos” para as corporações, pois não é possível gerar relatórios, consumos, históricos de manutenções, gerenciamento de contratos e serviços, bases de conhecimento para facilitar manutenções, atualização tecnológica, controle de infraestrutura, entre outros.

Resumindo, as empresas de tecnologia, desensolvem soluções para gerenciar todos os departamentos da corporação, por mais específica que seja, menos o departamento de tecnologia.

Existem algumas práticas que auxiliam no gerenciamento, como por exemplo, o famoso ITIL (sigla do inglês “Information Technology Infrastructure Library”), que pode ser definido, em termos gerais, como um conjunto de normas e procedimentos voltados à área de gerenciamento de serviços em Tecnologia de Informação. Trata-se de uma série de

recomendações que são resultado do trabalho de um órgão do governo “britânico” conhecido hoje como OCG (Office of Government Commerce). Porém sua aplicação prática no mercado brasileiro é de uma certa forma, complexa e muito vezes burocrática, tornando sua aplicação inviável e não atendendo de forma simples e ampla, as necessidades.

Dispomos também do COBIT (do inglês “Control Objectives for Information and related Technology”), que atualmente está em sua versão 5, é um guia de boas práticas apresentado como um framework, designado para a gestão de TI. É mantido pelo ISACA (Information Systems Audit and Control Association), possui uma série de recursos que podem servir como um modelo de referência para gestão da TI, incluindo um sumário executivo, objetivos de controle, mapas de auditoria, ferramentas para a sua implementação e principalmente, um guia com técnicas de gerenciamento. Especialistas em gestão e institutos independentes recomendam o uso do COBIT em conjunto com o ITIL como meio para otimizar os investimentos de TI, melhorando o retorno sobre o investimento (ROI), fornecendo métricas para avaliação dos resultados finais. Também trata-se de uma solução bastante complexa e de valor elevado para uma aplicação em um departamento de pequeno e médio porte.

Oque gerenciar para otimizar e reduzir os custos da TIC? g Hardware

(parque de equipamentos passivos e ativos); g Ambiente de Rede (gerenciar tráfego, demandas, redes lógicas); g Servidores (virtualização, backups, infraestrutura, entre outros); g Organização da infra estrutura física; g CFTV - gerenciar funcionamento, infraestrutura proprietária ou compartilhada; g Administração (documentação, relatórios lógico, físico, técnico, custos, administrativos); g Convergência da tecnologia com a informação (junção de vários ambientes, que eram independentes); g BYOD (utiliza-se equipamentos particulares no ambiente corporativo); g Conhecimento/Treinamento (Um profissional

sem confiança e conhecimentos técnicos atualizados, jamais alcançará a sua plenitude profissional).

Então, oque precisamos para gerenciar a TIC? g

Softwares para inventário e controles automatizados; g Controle de chamados - SLA, históricos de manutenção, base de conhecimento; g Gerenciador de ativos e servidores; g Controle de Licenciamento de Softwares - NFs, datas, expirações, quantidades; g Documentações on-line e atualizadas; g Processos e procedimentos; g Gerenciamento de parceiros/terceiros; g Gerenciamento de contratos de serviços; g Banco/Base de Conhecimento; g Relatórios gerenciais técnico e administrativo.

Como podemos gerenciar nosso departamento?

Temos ao nosso alcance diversas formas, valores e necessidades corporativas, dispomos de ferramentas em software livre, que quando integrados e sincronizados, atendem de forma eficiente, completa e robusta, de baixo custo, até soluções complexas, com valores agregados e valores relativamente altos, contando com profissionais certificados e experientes em todos os processos.

O ideal é unir as duas soluções, utilizando software livre e profissionais experientes, contemplando a melhor solução para seu ambiente.

Recomendamos uma consultoria especializada e de confiança para uma pré análise e elaboração de um projeto que atenda a melhor relação custo/benefício, suas demandas e necessidades.

Transformar a complexidade do gerenciamento em um processo evolutivo e simples, que torna as atividades do departamento de tecnologia da informação e comunicação rotineiros e fácil de executar/ aplicar no dia a dia, além de fornecer aos diretores, relatórios financeiros e gerenciais objetivos de fácil interpretação.

E você está pronto para gerenciar, evoluir e principalmente reduzir custos do seu departamento de tecnologia da informação e comunicação?

JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 29

Consórcio é bom negócio

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Mercia Dantas

EXECUTIVA DE VENDAS merciacdantas@hotmail.com

Há quem diga que foi invenção dos ingleses.

Os brasileiros, entretanto, garantem: “o consórcio nasceu aqui, no início da década de 1960, quando a indústria automobilística chegou ao país”.

Com a falta de oferta de crédito direto ao consumidor na época, um grupo de funcionários de um banco se uniu com o objetivo de constituir um fundo suficiente para aquisição de automóveis para todos eles. Logo a ideia se espalhou. A popularidade é justificada pela ausência de taxa de juros, o que faz esse modelo geralmente mais vantajoso que o financiamento. Mas há outras despesas, como a taxa de administração e o fundo de reserva. E uma das principais diferenças em relação ao financiamento é que você NÃO consegue o automóvel de imediato.

Precisa dar um lance a cada mês de pelo menos 10% do valor do automóvel e torcer para oferecer o maior preço ou cruzar os dedos para ser sorteado – sim, há sorteios mensais entre os participantes do grupo.

Mas o consórcio, não pára por aí!

Existem Vantagens do Consórcio de Automóveis; O consórcio é a forma mais econômica para você programar a compra do seu carro novo ou usado. Esta alternativa de crédito sem juros vem conquistando cada vez mais o mercado. Você define o valor do automóvel que planeja comprar e divide o plano em até 120 meses. No consórcio você não paga taxa de juros e o custo administrativo (composto por taxa de administração fixa e fundo de reserva) é diluído por todo o período. Opções de Prazo e Parcela 30 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

A pessoa escolhe o valor do crédito desejado, o prazo e o valor das parcelas, que cabem no orçamento. É bom fazer uma simulação e comprovar que o consórcio oferece as melhores condições, como opções de prazo e parcelas a serem pagas; Contemplação: a principal característica do consórcio é que a contemplação acontece por meio de lance (adiantamento) ou sorteio. É possível utilizar até 25% do valor do crédito para dar de lance e ser contemplado antecipadamente ou ficar dependendo da sorte para ser contemplado nos sorteios mensais. De qualquer maneira o onsorciado recebe a carta de crédito corrigida monetariamente no final do plano/grupo para adquirir o seu automóvel.

Liberdade de Escolha.

No Consórcio de Automóveis, a carta de crédito oferecida para a cota é um valor de referência que será atualizada quando houver valorização dos bens, mediante preços estipulados pelos fabricantes, tendo como base a tabela do IPCA. Quando a pessoa for for contemplada (por sorteio ou lance vencedor), receberá uma carta de crédito que poderá ser utilizada para a aquisição de um carro novo ou usado, de qualquer marca ou modelo. Vale a pena Investir de maneira correta e com sabedoria, porque o consórcio hoje é o carro chefe, dentro da economia brasileira e por tanto, um bom negócio. É uma epécie de poupança e o mis interessante é administrá-lo de forma que o consorciado seja o último a ser sorteado. Recebe carro novo sem parcelas a serem pagas.

Start-ups

por Arnobio Medeiros Arnobio Medeiros é analista de Sistemas, especialista em Gestão de TI. Sócio Diretor da SOLDE – Soluções, Desenvolvimento e Consultoria. Atua diretamente como consultor em tecnologia de informação e inovação e analista de sistemas em secretarias de Estado do RN, com foco principal na melhoria e otimização do trabalho, captação de recursos, projetos e termos de referencia para aquisições e principalmente reduzir custos com licitações de projetos de TI. Atuante como consultor de start-ups em suas modelagens de negócios desde 2011. Coordenador da RIOINFO no Nordeste

Em qualquer lugar do mundo, em qualquer horário, sob a luz de um mesmo Sol, um grupo de pessoas desenvolve, em condições de extrema incerteza, um modelo de negócios repetível e escalável.

Sonhar e construir uma start-up deve ser, como o próprio conceito sugere, um dos campos mais internacionais do mercado.

Por entender essa capacidade de adaptação e o quanto o ambiente internacional tem

a oferecer, as start up brasileiras começaram a caminhar e com passo ainda tímidas tem avançado fronteiras e oceanos.

A relação entre inovação e internacionalização tem base praticamente orgânica. Mesmo assim, ainda há uma forte resistência em abraçar essa essência.

Muita gente acredita que não consegue internacionalizar, principalmente porque imagina ser preciso superar uma gigantesca burocracia para conseguir atuar em diferentes países, fantasiando custos exorbitantes. O fato é que o processo de internacionalização de start-ups precisa ter início com o empreendedor e não com a empresa. É preciso superar a mentalidade dos riscos e do medo e buscar os apoios cada vez mais frequentes. A Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, anunciou o seu papel em apoiar a internacionalização de startups (empresas nascentes) brasileiras.

Se a startup ainda não está preparada para exportar, a Apex oferece um processo de qualificação, ajuda a identificar os melhores mercados externos para o produto ou serviço das empresas nascentes brasileiras, para as quais desenvolve um plano estratégico. O importante é que se trata de um apoio governamental a um movimento necessário aos empreendedores.

O investimento no processo de internalização, é claro, põe mais uma vez no jogo as incertezas superadas no início da start-up. No entanto, é preciso ter em mente que elas sempre surgirão ao longo do processo de crescimento. Para minimizar os riscos, uma saída é investir em um processo pessoal de internacionalização antes de lançar a sua empresa em um novo mercado.

Aprenda a interagir com diferentes ecossistemas de inovação, culturas, línguas e crenças. Se lance e, em seguida, lance o seu negócio para o mundo!

JANEIRO/2016 | INFORMÁTICAEMREVISTA 31

Espaço CHAPEU start-up

A internacionalização das

Critérios

Executivos financeiros buscam fontes confiáveis O Indicador CFO da Adaptive Insights aponta a preocupação dos CFOs com o dilúvio de dados e a falta de análises preditivas dos negócios. Para os líderes financeiros o futuro é nebuloso sem as ferramentas tecnológicas capazes de atender a estas demandas

A Adaptive Insights, fornecedora de soluções para planejamento orçamentário, representada no Brasil pela ODEh Peopleware, divulgou os resultados do seu mais recente Indicador CFO Adaptive Insights que aponta o cenário atual dos negócios para CFOs de todo o mundo e suas expectativas para 2016.

Segundo o relatório, os líderes financeiros buscam trabalhar com fontes confiáveis de dados para enfrentar o chamado Data Deluge, o dilúvio de informações de negócios provocado pelo aumento das fontes de informações no ambiente corporativo. Outra preocupação é a ausência de ferramentas eficazes para a análise preditiva. Para os líderes financeiros o futuro será tenebroso sem este recurso.

O Indicador CFO Adaptive Insights de Q3 2015 também apurou quais as reais expectativas dos executivos em relação aos seus novos pa-peis em suas organizações e como podem conduzir a transformação dos negócios em um mundo cada vez mais orientado aos dados. A pesquisa ouviu 435 32 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

executivos de finanças em vários países, incluin-do o Brasil, e também aponta as estratégias de colaboração e quais são os principais erros financeiros cometidos pela maioria das em-presas.

Esta edição do terceiro trimestre de 2015 do Indicador CFO apurou que, enquanto esperam um crescimento exponencial do volume de dados até 2020, os CFOS enfrentam grandes desafios em relação à exatidão e qualidade dos dados financeiros. A maioria dos entrevis-tados (69%) informou manter os dados em silos.

Ao mesmo tempo em que preveem que a quantidade de dados que gerenciam aumentará significativamente até 2020, os CFOs enfren-tam desafios com relação à exatidão e atualidade dos dados. A maio-ria deles informou que mantêm os dados armazenados (69%) en-quanto que outros 40% convivem com dados imprecisos para suas previsões e planejamentos. São estes os principais motivos alegados como os causadores de erros financeiros cometidos pelas empresas.

Para combater a fragmentação dos dados entre os departamentos, os CFOs estão priorizando a colaboração holística no planejamento e análise, em parceria com os principais executivos sêniores para al-cançar melhores visões críticas dos negócios, além de trabalhar com os diretores e gerentes operacionais, chefes de RH (34%) e CIOs (30%).

“Diante de um ambiente macroeconômico desafiador e da necessi-dade de fornecer uma visão mais holística do negócio, os CFOs estão cada vez mais se tornando o ‘executivo do conhecimento’ na organi-zação”, afirma Tom Bogan, CEO da Adaptive Insights. "À medida que o volume e as fontes de dados crescem, os líderes financeiros CFOs estão cada vez mais tendo que que trabalhar em conjunto com todos os departamentos da empresa, para se obter uma única fonte confi-ável de informações financeiras, que lhes garanta uma visão consis-tente e abrangente da organização e em tempo real.

Essa visão vai, finalmente, fornecer os insights de negócios mais precisos e informar a estratégia mais eficaz".

CFOs estratégicos estão rompendo os silos de dados de suas organi-zações para aproveitar o poder dos dados: embora desejem uma fonte confiável de dados, os CFOs reconhecem os desafios a serem vencidos.

Na trilha deste objetivo, eles estão convivendo com explo-sivas quantidades de dados de inúmeras fontes e departamentos e também implementando novas ferramentas, como a análise preditiva de dados.

Os CFOs preveem um dilúvio de dados

Um terço dos executivos de finanças acreditam que ocorrerá um aumento de mais de 50% no volume de dados nos próximos 5 anos, enquanto que 3% espera um aumento acima dos 1000%. Quarenta e um

por cento já trabalharam e gerenciaram com dados de três a cinco fontes diferentes, enquanto que 22% realizam extração de dados de cinco a 10 sistemas distin-tos.

Uma visão holística

A maioria dos CFOs indicou que os dados de vendas são os dados não financeiros que eles precisaram acessar, enquanto que quase 1/3 afirma que o processo de vendas foi princi-pal motivo para a falha nas previsões.

Tempo para uma atualização

Surpreendentemente, 47% agre-gam manualmente seus dados de sistemas distintos para tentar criar uma única fonte confiável.

Considerando o crescimento exponencial dos dados, este é um modelo que, provavelmente, não poderá se sustentar.

Integridade dos dados, precisão e correção de curso: 65% dos CFOs citaram a “precisão e integridade dos dados em si” como a primeira ou a segunda característica necessária para insigths e rela-tórios acionáveis, seguidos por outros 42% que apontaram a “opor-tunidade e prazo de

validade dos dados” como requerimento para seus relatórios.

A busca pela fonte única confiável

A maioria (62%) afirma que ainda não possui uma fonte de dados confiável única, embora seja este o objetivo-chave, com 45% trabalhando ativamente em direção à ela para eliminar a sobrecarga de sistema de origem e o trabalho manual no tratamento das informações. De acordo com 37%, a tec-nologia legada é o maior obstáculo, seguido por custos, sobrecarga de fontes de dados e falta de colaboração (27% cada).

Análise Preditiva

O futuro é nebuloso para a maioria dos CFOs, pensam que a análise preditiva é vital para a forecasting (58%), mas 42% afirma que soluções para esta tarefa não estão sendo comercia-lizadas no mercado. A análise preditiva pode ser um trunfo incrível para a previsão e planejamento; no entanto, é praticamente impossí-vel usar a análise preditiva até que as empresas possuam uma visão holística dos dados através de uma única fonte de verdade.

Os planos e prioridades para 2016

Como os CFOs estão assu-mindo um papel relevante crescente nas estrategistas de negócios, eles estão olhando para além das operações internas corporativas, levando em conta as tendências macroeconômicas e ameaças exter-nas ao negócio.

De olho nas ameaças

As incertezas econômicas (71%) e a concor-rência (81%) são as preocupações externas principais para CFOs por representarem riscos financeiros para suas empresas.

O que se espera de 2016

Os CFOs estão considerando um aumento nas aquisições e fusões (38% dos CFOs apostam nisso), problemas relacionados à segurança cibernética são apontados por 32% deles, e a volatilidade política (29%) são os principais fatores que deverão impactar os negócios.

Mais informações sobre a atuação da Adaptive Insights no Bra-sil:http://www. odepeopleware.com.br

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INOVAVÇÃO

Rebranding: Quando você deve pensar em mudar o nome do seu negócio

Mudar o nome da sua empresa, criar uma nova filosofia operacional ou de relacionamento com o mercado, uma nova logomarca, ou umdesign diferenciado são ações que fazem parte de uma estratégia corporativa ou mesmo de uma intenção de criar diferenciais para um novo posicionamento da empresa frente aos clientes, funcionários, fornecedores, concorrentes e, claro, a mídia. Mas por que e quando essas ações podem se tornar necessárias?

A evolução é inevitável. E o conceito de Rebranding mostra, exatamente, que hoje é impensável administrar uma empresa de uma mesma forma para sempre.

Inclusive se você faz isso, provavelmente sua empresa já está estagnada e perdendo negócios. O mercado, a economia, o contexto político e a sociedade mudam e evoluem. Mudar faz parte da vida de uma empresa, seja em grandes transformações ou pequenos ajustes.

Quando falam em alterar o nome de uma marca, muitas dúvidas sobre a real 34 INFORMÁTICAEMREVISTA | JANEIRO/2016

necessidade e as conseqüências dessa ação acabam surgindo. Porém, existem vários casos de grandes empresas que conhecemos hoje que já tiveram outro nome em algum momento. O Google já foi chamado de Backrub, o Yahoo era conhecido como Guia de Jerry e, até a Pepsi já foi Bebida de Brad.

Vários fatores podem motivar uma troca de nome da empresa. Desde que seja por uma estratégia publicitária, no caso do nome ser muito pequeno, muito grande, ter uma pronúncia complicada, ser genérico, não ser visual ou não ter boa compatibilidade com os sites de buscas, por exemplo. Bons nomes contribuem para fazer com que a marca ganhe vantagem competitiva, estimula o crescimento da empresa, expande o mercado de clientes, traz inovações e mais rentabilidade.

Porém, na maioria dos casos essa ação pode ser uma questão de sobrevivência para a empresa. Em casos em que, por algum motivo, a corporação teve sua reputação manchada, a alteração do nome pode

ser uma eficiente estratégia de recuperação e reconstrução da reputação.

A Philip Morris, por exemplo, empresa fabricante dos cigarros Malboro, descobriu através de pesquisas, que seu nome remetia às pessoas a ideia de morte e doenças.

Por isso, se tornou Grupo Altria, na tentativa de isolar outras marcas de cigarros das associações negativas que eram feitas.

Outro exemplo é o famoso fast-food de frango, KFC, que também já usou essa estratégia. Conhecida anteriormente como Kentucky Fried Chicken, a empresa reduziu seu nome a KFC, para retirar a visibilidade do “Fried Chicken”, que significa frango frito. Eles entenderam que associar o nome da marca à comida frita e que não faz bem à saúde, não seria um bom negócio. Fizeram um poderoso trabalho com a nova sigla e, agora, poucos realmente sabem o que significam as letras do KFC. Em casos também como o da companhia aérea Malaysian Airlines, que teve dois trágicos acidentes em seis meses, a alteração do nome já está sendo estudada como uma estratégia para devolver um pouco da reputação da empresa. E acredito que, principalmente em casos como esse, mudar o nome seja uma das únicas maneiras de mudar também a imagem negativa da companhia.

Seja para recuperar, revitalizar ou recriar valores, projetos bem sucedidos de mudança de nome podem proporcionar resultados significativos na maneira como a empresa é percebida pelo mercado. Em todos os casos, desde que feita da maneira correta, essa ação pode tornar-se uma importante decisão para que a empresa seja vista com mais seriedade e se torne lembrada positivamente. *Por Julia Sousa, diretora de desenvolvimento de negócios da Status Labs - empresa de gerenciamento de reputação on-line, marketing digital e relações públicas dos Estados Unidos. Mais informações em www.statuslabs.com.br

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IFRN

A foto registra o instante em que Jaécio Carlos, editor da Informática em Revista, assina o contrato de parceria com o IFRN para divulgar releases da instituição, assistido por Maria Clara Bezerra, do setor de comunicação. A revista impressa será distribuída para as bibliotecas das 20 unidades no interior do estado e os alunos, cerca de 30 mil, receberão a versão eletrônica.

COOPTEN A Cooperativa dos Proprietários de Transporte Escolar de Natal, presidida por Carlos Henrique Dantas, conta atualmente com 124 cooperados. Durante recente entrevista Henrique mostrou a importância do transporte escolar, com segurança e confiabilidade.

Em 2016 deverão ser agregados novos veículos.

Produção

Junior Costa, da Junior Produções é responsável pelas imagens do Programa Café da Tarde com Jaécio Carlos, que conta também com a direção do cerimonialista e radialista Marcílio Dantas.

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