Informática em Revista ed. 9

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EDITORIAL

JAÉCIO CARLOS

jaeciocarlos@gmail.com @infoemrevista

Novos rumos INFORMÁTICA EM REVISTA E PRÊMIO DESTAQUES DO MERCADO – INFORMÁTICA são marcas de Jaécio de Oliveira Carlos - ME CNPJ 10.693.613/0001-05 – I.Municipal 171.294-2 Rua das Orquídeas, 765 – Conj. Mirassol Capim Macio – CEP.59078-170 – Natal/RN Fones: (84) 3206.1756 / 9444.6831 (Claro) 8863-3963 (OI) / 9617.1305 (TIM - iPhone) DIRETOR / EDITOR JAÉCIO DE OLIVEIRA CARLOS jaeciocarlos@gmail.com informaticaemrevista@gmail.com jaecio@informaticaemrevista.com.br ADRIANE OLIVEIRA adriane.oliveira@gmail.com ADRIANO MOTTA ahmotta@gmail.com ALBERT DEWEIK albertdeweik@neoassist.com.br ASTÊNIO ARAÚJO astenio.araujo@gmail.com CARLOS DUENAS duenas@vinco.com.br DEBORAH MASSUD deborahm@livrariasaraiva.com.br EDUARDO COELHO coelho@it.srv.br JARISON MELO jarisonmelo@hotmail.com LEONARDO ANNES leonardo@interativadigital.com.br LORSCHEIDER SANTIAGO santiago@mmdumar.com LUIZ GUIMARÃES luiz@aliancaconsultoria.com.br MIGUEL FREIRE miguel@peggasus.com.br PABLO FAZZANARO fazzanaro@yahoo.com.br RODRIGO JORGE rodrigojorge@qualitek.com SILVIO NASCIMENTO silviocap_36@hotmail.com FOTOS INFORMÁTICA EM REVISTA / ROSI NASCIMENTO DESIGNER GRÁFICO Rafael Freitas e Henriette Cortez CAPA BORA COMUNICAÇÃO/ JOSIANE MACEDO hjdesign2011@gmail.com MANUTENÇÃO DO SITE NEW SYSTEM newsystemrn@newsystemrn.com.br www.newsystemrn.com.br ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Pedro Ribeiro – OAB/RN 1608 pedro.lira@natal-rn.gov.br IMPRESSÃO

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO (84) 3086.4815 facarn@facarn.com www.facarn.com

Ao longo desses quase seis anos (em julho chegaremos ao número 72), venho observando o comportamento dos profissionais e empresários que fazem a informática, principalmente, no Rio Grande do Norte. Uma boa parte deles, profissionais de TIC, saídos das universidades ou empreendedores natos, divulgam suas ideias, seus aplicativos e suas empresas desenvolvedoras de softwares e ficam conhecidos no mercado usando bem a mídia especializada, como é o caso da Informática em Revista. Quem não tem o que divulgar, está fora da mídia e não acontece. No editorial da edição de fevereiro, Propaganda e Publicidade, comentei que fazer somente um anúncio de qualquer produto ou serviço e não dar prosseguimento através de releases, artigos, matérias, etc, dentro do mesmo veículo, dificilmente o retorno será satisfatório. Fica um coisa “solta”, sem amparo, sem complemento. A publicidade de um produto é ampla e quem souber aproveitar o espaço oferecido terá retorno positivo, certamente. Quando fechamos um contrato de publicidade ou propaganda institucional (aquela que não traz preço de produtos ou serviços), disponibilizamos um baner, no formato de 138x73 pixels produzido em Flash, para colocar gratuitamente no site informaticaemrevista.com.br de forma que, ao clicar sobre ele, abra o site do anunciante. Toda vez que abre o site da revista, o baner fica disponível para acesso. Temos em média, segundo o relatório mensal, da Locaweb, cerca de 5 mil visitas. Se 10% desses acessos clicarem no baner, são mais 500 pessoas vendo o site do anunciante. É o que a gente chama de “plus”, dentro do marketing share. De acordo com o ramo de atividade a empresa participa, também gratuitamente, do Prêmio Destaques do Mercado – Informática que, neste ano, terá a sétima edição. Trata-se de uma premiação de marketing

de relacionamento, onde a votação é exclusivamente pela internet durante os meses de julho a outubro e a entrega solene em novembro. Nenhum ganhador tem despesas para participar da premiação. O programa é todo patrocinado com “apoios” de empresas do próprio mercado. É importante para que o empresário ou profissional passe a avaliar como anda seu trabalho junto ao público. Outro fato interessante é que, depois que passamos a enviar a versão em PDF para nosso mailling, instituições de ensino e público em geral, colocar as 12 últimas revistas no link Edição on line, no site, o número de assinantes aumentou. O papel é realmente insubstituível, pelo menos para revistas. Poucas pessoas leem jornal de “ontem”, mas leem revistas do ano passado. A distribuição gratuita nos eventos, escolas, anunciantes, continuará sendo um diferencial para a Informática em Revista que chega, com vitalidade, ao sexagésimo nono mês, consolidada e vendo as edições temáticas se firmarem como evolução do marketing em publicações desse tipo. Que Deus nos abençoe, sempre! Até maio!

A distribuição gratuita nos eventos, escolas, anunciantes, continuará sendo um diferencial para a Informática em Revista. ABR/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 3


E-MAIL DOS LEITORES

Como sempre muito bonitas as capas da Informática em Revista. A de abril, que recebi em PDF, está sensacional. Adorei, parabéns.

Gostaria de saber se é possível receber, eceber, es em sempre que lançadas, as edições PDF da revista.

JUSSIER RAMALHO jussier@jussier.com. br

PROFESSOR DE REDES DE COMPUTADORES IFRN

DIEGO DA SILVA PEREIRA

dgspereira@hotmail.com R - A capa foi uma criação da Bora Comunicação para seu cliente Cabo Telecom . A HJ Design fez a adaptação para o padrão da revista. ............................................................................ Segue matéria publicada no site da Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre, sobre os artigos que publiquei na Informática em Revista. O endereço é http:// www.faculdadedombosco.edu.br/noticias-detalhes.php?id=1080 Mais uma vez obrigado pela oportunidade! LEONARDO TEIXEIRA leonardotdasilva@yahoo.com.br R - Ficamos gratos com a divulgação nesse nível. O RS é um dos estados, seguidos de SC, que tem o maior número de assinantes da Informática em Revista, fora do RN. O espaço para artigos, principalmente para estudantes de TIC, está disponível. ............................................................................ Gostaria de sugerir um artigo, elaborado por Albert Deweik, Diretor de Vendas da NeoAssist, de São Paulo, uma das principais empresas de desenvolvimento de ferramentas para atendimento ao cliente, que aborda o tema do atendimento ao cliente na internet. MICHELE SEGANTINI michellesegantini@nbpress.com.br R - O artigo está nesta edição. Temos recebidos artigos de profissionais de outros estados com uma frequência muito grande. Porém damos preferência aos artigos dos profissionais locais, que, na ausência deles os “de fora” substituem muito bem.

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R - Sim. Enviaremos primeiro a versão em PDF para você encaminhar aos seus alunos e colegas professores. Veja também no site informaticaemrevista.com.br no link Edição on line, as 12 últimas revistas, na íntegra e de graça. ............................................................................ Sou Alan Ricarte, diretor executivo da AR - Consultoria. Gostaria de ver com vocês o que é necessário para colocar anúncio na revista, no mesmo estilo do anúncio colocado pela New System e Tec-soft. Aguardo resposta com valores e forma de pagamento. ALAN RICARTE alan@ar-consultoria.com R - O anúncio da AR Consultoria está nesta edição. O primeiro de uma série de seis. A edição de maio trará matéria institucional sobre a empresa. Mais uma parceria de sucesso firmada. Toda empresa que faz contrato comercial com a Informática em Revista, tem assegurado espaço gratuito para publicação de releases, matérias e artigos produzidos pelos seus diretores, bem como a colocação de banner no site informaticaemrevista.com.br. ............................................................................ Achei muito interessante a matéria sobre Neurociência – Processo aliado a tecnologia para seleção de profissionais de alto nível, que saiu na edição de março. Tenho uma empresa de Recursos Humanos aqui em Salvador e vi a revista pela internet. Gostei do estilo e do alto nível dos colaboradores. Gostaria de receber a versão em PDF.

ADRIANA SANTOS DA ROCHA/BA adrisar@yahoo.com.br ........................................................................... Quando começam as inscrições para o Prêmio Destaques do Mercado – Informática 2012? Quero sugerir a categoria HELP DESK. Esse segmento das empresas que produzem equipamentos e serviços é de extrema importância. Dá tempo? HELIODORO ALENCAR heliodororn@hotmail.com R - Por coincidência Flávio Dantas, da Tec-soft Informática, também sugeriu essa categoria para o Prêmio. Vamos incluir sim, juntamente com a categoria Outsourcing de Impressão sugerida por Amando, da Locainforn. ............................................................................ Sou estudante de Engenharia da Computação aqui em Belém. Como faço para mandar um artigo pra vocês? ARTUR MOLINOS/PA arturmol@bol.com.br R - Mande, para avaliação, um texto de 40 linhas em Word, uma foto e dados pessoais. ............................................................................ Irei estudar em Natal a partir de agosto. Estou fazendo aqui em Cuiabá o curso de Engenharia da Computação. Natal tem alguma faculdade ou universidade com esse curso? JULIO MORAIS/MT jumorais@yahoo.com.br R - Temos duas Universidades em Natal: a UnP e a UFRN mas não sabemos se elas ministram esse curso


ARTIGO

LEONARDO ANNES

WEB MASTER leonardo@interativadigital.com.br

Site fora do ar. E agora, o que eu faço? Saiba algumas razões para um site sair do ar e o que fazer: 1) Problemas no Servidor Como identificar: Você acessa vários outros sites, menos o seu. De quem é a Culpa: Do seu fornecedor de serviços de Hospedagem. Como solucionar: Ligue para seu fornecedor de Hospedagem. Boa hora para ver se você sabe o telefone do seu fornecedor e se ele atende sua ligação. Dica: Trocar de fornecedor de Hospedagem é relativamente simples, seu domínio (www.SuaEmpresa.com.br) e seus e-mails continuarão os mesmos, funciona igual a portabilidade nos celulares. Seu provedor é ruim? Troque sem pena.

br pesquise seu domínio, clique em “Mais informações” e veja a data de “Expiração”. De quem é a Culpa: Sua. Mesmo sendo um valor baixo e pago apenas uma vez ao ano, você deve lembrar disto. Como solucionar: Entre no www.registro. br clique em “problemas com seu Domínio” digite seu domínio e assuma: “Esqueci de pagar”. Dica: Quando a extensão do Domínio não é “.br”, ou seja, é de um outro país, a coisa é mais complicada, consulte seu desenvolvedor e fique bem ciente dos riscos e dificuldades na recuperação e troca de responsabilidade sobre o domínio.

2) Ataque, vírus no site ou invasão Como identificar: Erros no site, alerta do antivírus ou “pichações” (invariavelmente egocêntricas ou pseudopolíticas). De quem é a Culpa: Do invasor, é claro, mas quem conserta é seu desenvolvedor do site. Como solucionar: Ligue para seu desenvolvedor. Boa hora para ver se você sabe o telefone do seu desenvolvedor, se ele ainda existe e se ele atende sua ligação. Dica: Questione seu desenvolvedor o quanto seu site está vulnerável e como melhorar a segurança. A polícia civil de Natal possui uma unidade especializada em crimes digitais, ela deve ser acionada, invasão e ataques são crimes.

4) Falta de pagamento ao Servidor Como identificar: Seu site traz uma página de “Domínio Suspenso”. De quem é a Culpa: Sua, é claro. Como solucionar: Ligue para seu fornecedor de Hospedagem e regularize a situação. Dica: Sendo seu Site importante para seu negócio, deixe a data de pagamento da mensalidade agendada como as contas de luz, aluguel, telefonia, etc.

3) Vencimento da Anuidade do Domínio Como identificar: Entre no www.registro.

Como solucionar: Ligue para seu fornecedor e troque seu plano de Hospedagem ou contrate tráfego adicional. Dica: Você sabe o limite que tem contratado? Sabe a media de uso dos últimos 12 meses ? Descubra isso com seu fornecedor de Hospedagem. Se você acha tudo isso muito complicado e pensa que o pessoal da TI vai resolver tudo sempre, vá se preparando, o mundo está indo para o digital: notas ficais, telefonia, imposto de renda, votação... não tem jeito, se o site é importante para sua empresa, você tem que saber, pelo menos, onde ele está registrado, quando vence a anuidade, quem desenvolveu seu site, onde ele está Hospedado e qual o tráfego médio utilizado.

5) Excesso de tráfego Como identificar: Seu site traz uma página de “Tráfego Excedido”. De quem é a Culpa: Na verdade é mérito seu, seu site foi muito acessado e/ou seu tráfego de e-mail foi muito grande. ABR/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 5


ARTIGO

ADRIANE OLIVEIRA GERENTE DE INFORMÁTICA adirane.oliveira@gmail.com

O papel da T.I. dentro da Governança Corporativa Muito tem se falado sobre o termo “Governança Corporativa”. Esse termo foi originado no mercado financeiro mundial e teve como objetivo, priorizar o aumento da rentabilidade e redução de riscos para os investidores da organização, garantindo o retorno dos investimentos adotando códigos de boas práticas de gestão, além de criar mecanismos eficientes para garantir que as decisões dos executivos e processos empresariais estejam alinhadas com os interesses dos proprietários/acionistas. Assim, a Governança Corporativa, adota boas práticas para garantir uma maior integridade, confiabilidade e transparência nos processos de gestão empresarial e promove um alinhamento das ações ao planejamento estratégico da organização. Baseando-se nos conceitos acima, não podemos falar de Governança Corporativa sem utilizar os recursos da Tecnologia da Informação. Cada vez mais as organizações extraem funcionalidades da TI para suportar seus objetivos de negócio. Uma boa governança não pode ser eficiente se não dispuser de mecanismos de gerenciamento de recursos de TI que são responsáveis pela geração, tratamento e disponibilização da informação. Em consequência disso, surge então, a Governança de TI para nomear boas práticas da área, e garantir o alinhamento da TI às iniciativas da Governança Corporativa. Com isso, essas ações proporcionam insumos para o atendimento das especificações da Governança Corporativa e melhora os processos de gestão. 6 INFORMÁTICAEMREVISTA | ABR/2012

de TI da empresa e criam demandas nem sempre possíveis de serem atendidas pela área de tecnologia. 3) A área de TI planeja suas atividades sem conhecer de fato o plano estratégico da organização. Talvez pelo motivo de não se interessar em participar do planejamento, ou por simplesmente, não ter sido envolvida no processo. 4) Algumas vezes, a área de TI não está preparada para as mudanças da organização e às novas exigências do mercado.

É importante ressaltar, que a Governança Corporativa e a Governança de TI, por si só, não resolvem os problemas de uma organização, mas sim, recomenda a implementação de ferramentas e mecanismos que possam contribuir para a sua melhoria. Na TI, por exemplo, a governança é utilizada para minimizar os riscos de TI para o negócio, além de garantir a eficiência dos custos operacionais e dos projetos. Embora esse tema seja tão falado nos últimos anos, é bastante comum ainda encontrarmos problemas na implementação dessas práticas, levando-se em consideração os seguintes motivos:

1) Os profissionais de TI desconhecem a missão e o negócio da empresa, se comportando como prestadores de serviços ao invés de serem facilitadores do negócio. 2) Muitas decisões gerenciais não levam em consideração a real capacidade

Dada a importância da TI para a Governança Corporativa, é preciso ainda, que as organizações fiquem atentas aos seguintes fatores que podem contribuir para a falta de alinhamento estratégico ao negócio. São eles: a) A voraz evolução tecnológica, contribuindo para a necessidade de acompanhamento por parte da organização. Muitas vezes os executivos entendem que ao adquirir a tecnologia mais avançada significa que está em total harmonia com estratégia do negócio. b) Capacitação dos Profissionais de TI. É de fundamental importância que esses profissionais sejam também qualificados em gestores de negócios e estratégias. c) A falta de comunicação entre as áreas de gestão, não flui corretamente com a área de TI e operacional, fazendo com que as decisões sejam tomadas sem o entendimento e envolvimento da organização como um todo. Referências: Santos Freitas, Marcos André; Fundamentos de Gerenciamento de Serviços de TI; Brasport (2011).


ELEIÇÕES

TSE barra propaganda eleitoral

no Twitter antes do prazo Por 4 votos a 3, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu na quinta-feira 15 de março que o Twitter não pode ser usado para propaganda eleitoral fora dos prazos estipulados, isto é, até dia 5 de julho. Na prática, a partir de agora o uso de redes sociais antes da data prevista pela Justiça eleitoral é irregular e pode trazer penas aos postulantes. A decisão foi tomada com base em um recurso do ex-deputado Índio da Costa, que foi multado em R$ 5 mil reais assim que divulgou no Twitter que concorreria à vice-presidência na chapa do tucano José Serra nas eleições de 2010. A minoria dos ministros entendeu que o microblog tinha alcance restrito e que os receptores das mensagens concordavam em recebê-las. Derrubaram o uso do Twitter antes do prazo os ministros Aldir Passarinho Júnior (já aposentado), Marcelo Ribeiro, Arnaldo Versiani e o presidente da Corte, Ricardo Lewandowski. Foram derrotados os ministros Dias Tóffoli, que substituía Marco Aurelio de Mello no primeiro julgamento, Cármen Lúcia e Gilson Dipp – que tinha pedido vistas na primeira votação e

fez com que o processo fosse retomado. A regra já é válida para as eleições municipais de 2012. Depois de 6 de julho, a propaganda eleitoral será liberada. “Todos nós somos a favor da antecipação do prazo de propaganda eleitoral, mas é necessário que os legisladores decidam sobre isso e deixem claro”, afirmou Lewandowski.

Mesa de bar ou efeito potencial O processo foi iniciado no TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro), por conta de uma mensagem enviado por Índio a um seguidor no Twitter. “Conto com seu apoio e com o seu voto. Serra Presidente: o Brasil pode mais”. A postagem foi restuítada – repassada adiante, na linguagem do Twitter – centenas de vezes. “Cada seguidor pode alcançar milhares de outras pessoas, até 60 mil cada”, disse Versiani. O TSE afirmou também que há direito de resposta para candidatos que se sentirem ofendidos. A multa ao então candidato pelo Democratas foi aplicada pelo ministro Henrique Neves, após a representação do Mi-

nistério Público Eleitoral. O ex-deputado recorreu e o caso foi levado a Plenário do TSE em março de 2011. A decisão do relator, o então ministro Aldir Passarinho, foi de manter a punição. A ministra Cármen Lúcia, que toma posse este mês de abril, foi a mais crítica em relação ao resultado. “O Twitter é como uma mesa de bar. O TSE agora quer censurar conversas de bar?”, questionou. Lewandowski discordou: “É muito mais do que uma conversa de bar. O mecanismo de repassar mensagens potencializa os efeitos. O eleitor pode falar. O candidato, não.” Fonte: UOL

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TREINAMENTO

Senac e Microsoft

tem recorde de público em Natal Por Luana Batista Mais de 150 pessoas participaram do IT Camp Natal, treinamento gratuito voltado para profissionais e estudantes da área de Tecnologia da Informação e Informática, realizado pelo Senac/RN, em parceria com a Microsoft, no início de março. A programação está circulando por cidades brasileiras e a capital potiguar foi a segunda nordestina a receber o evento em 2012. A média de participação nos IT Camp’s tem sido entre 20 a 30 pessoas por cidade e, no RN, o evento registrou recorde de público. Os instrutores são profissionais da Microsoft ou de mercado que abordam as principais novidades nos temas discutidos. Esteve em Natal o especialista em gerenciamento de redes e servidores da Microsoft, Vinicius Apolinário, um dos mais respeitados profissionais do país na área de virtualização. Ele destacou que “a parceria com o Senac no Rio Grande do Norte foi excelente. Esse foi o IT Camp com o maior número de participantes que já realizamos e contamos com uma infraestrutura excepcional”. Vinicius Apolinário explicou ainda que o objetivo do evento foi “disseminar informações aprofundadas sobre arquitetura de virtualização e as melho-

res práticas desenvolvidas”. Para o administrador de redes, Francisco Ferreira, um dos participantes do evento, “foi um evento de alta qualidade técnica, sendo uma oportunidade única, especialmente em virtude da falta de aprofundamento de informações sobre virtualização”, avaliou. O diretor regional do Senac/RN, Helder Cavalcanti, afirmou que a instituição tem se preocupado em oportunizar oportunidades de capacitação nos mais diferentes níveis e áreas de atuação ao longo dos 65 anos de atuação no estado.

Conheça outras parcerias entre o Senac e a Microsoft: Programa Microsoft IT Academy – Esta parceria garante ao Senac/RN o acesso a um conjunto de recursos, como cursos oficiais presenciais e onlines, utilização de material oficial, certificado oficial IT Academy, biblioteca digital com todos os livros da Microsoft e descontos aos alunos que também queiram adquirir esta biblioteca. Softwares gratuitos também estão disponíveis aos alunos de nossos cursos, bem como um conjunto de informações sobre carreira e um itinerário próprio relacionado às certificações profissionais Microsoft. Todos estes recursos

agregam diferenciais competitivos, aos nossos alunos no mercado. Autodesk Authorized Training Center – O Senac/RN é o único centro de treinamento no estado autorizado pela Autodesk a ministrar cursos utilizando as suas ferramentas. Isso garante maior qualidade no conteúdo oferecido, certificado oficial da Autodesk e também a garantia do aluno utilizar apenas softwares atuais e licenciados. Microsoft Gold Certified Partner – Esta é outra parceria existente há mais de 15 anos, de modo que o Senac é considerada uma das empresas de maior credibilidade junto à Microsoft. Ela nos dá a chancela da qualidade dos nossos serviços nas competências onde estamos relacionados à empresa. Pearson Vue Test Center e Prometric Test Center – O Senac/RN é um centro de certificação profissional, com a habilitação para ministrar provas de certificação profissional, em um ambiente digital para aferição do conhecimento a profissionais de TI. Empresas como Microsoft, IBM e Oracle, entre outras, realizam suas avaliações, por meio do Centro de Certificação Profissional. Moraes Neto

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JANTAR

Parcerias papos e amizades O jantar-adesão de março ainda contou com pouca gente. Segundo Adriano Motta, “os profissionais de TI deveriam aproveitar esses jantares para se reunirem informalmente, uma vez por mês e se atualizarem com o que está acontecendo no mercado, em conversas com os colegas”. O dia a dia não permite esse tipo de reuniões e às vezes “a gente fica

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sem se falar, pessoalmente, meses e até anos”, comenta Marcelo Varela, da Lógica Treinamentos. “Sempre que posso trago convidados para conhecer e participar dessas reuniões onde, muitas vezes, geram negócios e parcerias” - fala Kleber Fernandes, da Facex. Manoel Junior, gerente de contas da Pegasus, não perde um jantar. “Só se não estiver em Natal” – diz. A acolhida

do pessoal da Churrascaria Sal e Brasa, disponibilizando um lugar reservado para as reuniões, é fator importante para o bom aproveitamento. Local climatizado e comida de primeiríssima qualidade, aliados ao atendimento, são fatores que decidiram a Informática em Revista optar por este lugar que, aos pouco, foi se transformando no “point” de profissionais e empresários do setor.



Elpídio Júnior

ARTIGO

SILVIO NASCIMENTO PROFESSOR DE PORTUGUÊS silviocap_36@hotmail.com

Língua culta e internetês:

duelo ou parceria? Não é de hoje, infelizmente, que se comenta sobre a degeneração da Língua Portuguesa a partir da influência da linguagem desenvolvida nas redes sociais e nas mídias interativas da atualidade. Olavo Bilac, Fernando Pessoa, Camões e tantos outros tremeriam no túmulo se soubessem o que andam fazendo com a Flor do Lácio. Há quem acredite na impossibilidade de convivência entre perfis tão paradoxais, mas – como há defesas razoáveis para essa coexistência – por que não vislumbrarmos uma sintonia linguística capaz de oferecer aos leitores e usuários midiáticos um reprocessamento e adaptação desse linguajar inerente ao internauta que precisa também fazer uso, e bom uso, da norma culta da Língua? Cabe-nos a reflexão sobre esse tema, haja vista o preconceito já gerado pela sociedade devido ao distanciamento entre os puristas e os vanguardistas que se valem da expressão falada ou escrita para mover o mundo. O que se percebe é que na tentativa de ser simples, prático ou até imediatista, o internauta perde a noção da estrutura do idioma e começa a criar um “dialeto” paralelo, capaz de formar uma legião de seguidores, adeptos desse procedimento,

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sem se dar conta dos efeitos produzidos ao longo do tempo. Não basta querer comunicar, é importante fazê-lo com base em um código linguístico comum e aceitável, isso com o fim de preservar a soberania nacional no que tange à Língua de um povo, uma nação. Incomoda bastante a depauperação da escrita, principalmente quando se espera do escritor/redator um nível compatível com a expectativa socialmente gerada por aqueles que vivem da comunicação. Mas, o que fazer? Nós, os professores, acostumados a ver tantas diversidades linguísticas, precisamos reinventar a sensibilidade ao BOM-SENSO. O internauta, às vezes, vítima ou protagonista desse processo linguístico, precisa de orientação para que – na intenção de ser direto ou objetivo – não perca a sensatez do valor e da preservação do Idioma como referência de um núcleo cultural, a saber, uma sociedade organizada. Ao descaracterizar uma linguagem padrão, o usuário da internet, quando influenciável, favorece ao surgimento de termos jamais concebíveis no contexto culto da Língua; torna-se uma aberração: um barbarismo! Ademais, os veículos de comunicação,

susceptíveis aos apelos da modernidade, encarregam-se de disseminar – por vezes – uma diversidade de expressões, alheias ao Código vigente e oficial, gerando – com isso – vários desvios em relação à norma culta. Em nome de uma “licença poética”, espécie de concessão para errar, muitos vão criando seu “estilo” de dizer, em detrimento do que é codificado e legitimado pela identidade nacional. Creio que se deva orientar o internauta quanto ao uso e riscos de uma linguagem, hoje validada pela fonética, muito mais do que pela morfologia, para que – ao fim de tudo isso, não tenhamos a desventura da perda total de nossa referência idiomática. É hora de lutarmos pela preservação de nossa identidade linguística. Saber distinguir o espaço e o momento do uso do Internetês pode contribuir com o intento de conviver bem com estruturas tão díspares. Que não regridamos, pois não seria justo que o mau uso da tecnologia fosse o instrumento de destruição de tudo o que codificou este nosso Idioma. Espero estar do lado de quem sobreviver a esse duelo, pois pretendo compartilhar ainda de muitas razões etimológicas para a sustentação desta “Última Flor do Lácio”.



EXPANSÃO

Qualitek chega ao Recife Após vários meses trabalhando em parceria com a Advanced Security, representada pelo seu Diretor e Fundador, Sr Jomir Lima Neto, a Qualitek Tecnologia decidiu ampliar a parceria. Desde o dia 1o de março deste ano, as empresas passaram a operar em conjunto, numa espécie de fusão. “Sendo assim, todos as contas e contratos atendidos pela Advanced passaram a ser atendidos pela Qualitek” – informa Rodrigo Jorge, executivo da empresa potiguar.. Até então, a sede da Advanced passa a ser Regional Recife da Qualitek, onde o Jomir, se torna sócio da operação naquela localidade e a desempenhar o papel de Diretor Regional. Com isso, amplia-se o leque de atuação presencial para Recife, João Pessoa e Maceió. Além disso, a Advanced conta com diversos clientes em Belém/PA e na Região Sul do Brasil. “Reafirmamos nosso compromisso junto aos parceiros - fabricantes e distri-

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buidores, em desenvolvermos o mercado de Segurança da Informação nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil” – assegura Rodrigo Jorge. Em 2011 a Qualitek cresceu 161% e atingiu clientes em vinte Estados do Território Nacional. Em 2012 a perspectiva é de crescimento ainda maior. A empresa está em processo de implantação do SNOC - Security and Network Operations Center, localizado no Datacenter Diginet em Natal/RN tendo iniciado suas operações no dia 15 de março. “Esperamos atender não apenas clientes finais, como também outros integradores e parceiros de TI que tenham demanda de Monitoramento de TI e SI, além de Service Desk 24x7x365” finaliza.

Rodrigo Jorge, executivo da Qualitek no Rio Grande do Norte


ARTIGO RTIGO

LUIZ GUIMARÃES

ARQUITETO DE SOLUÇÕES DA ALIANÇA TI AR luiz@aliancaconsultoria.com.br

Otimizando a jornada rumo à nuvem A adoção da nuvem é cada vez mais uma realidade. A questão hoje é como usar a nuvem para otimizar o desempenho econômico dos sistemas de informação e tecnologia para os negócios. Onde deve ficar cada aplicativo, ou conjunto de aplicativos relacionados? Em uma nuvem pública, em uma nuvem particular, em uma nuvem híbrida ou no antigo ambiente computacional da organização? Onde cada uma destas aplicações oferece a melhor combinação de desempenho, custo e flexibilidade? No último artigo, citei a metodologia da EMC² para a migração para a nuvem. Segundo esse método, as empresas devem avaliar especificamente que aplicativos e informações são apropriados para a computação de nuvem, e que tipo de nuvem é o melhor destino para cada um, por meio de três filtros: economia, confiança e funcionalidade. Agora vamos explorar cada um dos aspectos dessa metodologia. O filtro de economia permite avaliar o impacto econômico de mover cada aplicação específica para a nuvem. Observe a dimensão dessa mudança e o volume de transações, incluindo o número de usuários e o consumo de recursos de processamento e de armazenamento: eles são grandes o suficiente para fazer a diferença em termos de custo operacional diário? A chave para esta análise econômica é obter um custo global razoavelmente preciso que inclua os custos do que está se movendo para a nuvem e está operando lá. Quanto esforço será necessário para adaptar a aplicação e suas interfaces? Como o consumo de largura de banda e os recursos de gerenciamento de rede aumentarão, incluindo backup e recuperação, se a nuvem

de destino for remota? Quanto será economizado em cada uma das categorias de custo de TI depois que a aplicação for movida para a nuvem? Qual é o resultado de cada aplicação individual? O filtro de confiança deve ser usado para avaliar quais opções de implementação em nuvem podem atender as aplicações adequadamente, ou talvez melhor do que o atual ambiente pode? Anote as melhorias necessárias independentemente da migração planejada para a nuvem. As aplicações com menos requisitos de confiança têm opções mais flexíveis de nuvens. Algumas aplicações serão rapidamente desqualificadas da nuvem pública por questões de conformidade e governança. Você precisa perguntar: Que riscos são reduzidos pela migração para a nuvem? Que riscos são aumentados? Que táticas de redução de riscos podem permitir que a aplicação seja executada com confiança em uma nuvem pública? Como podemos aproveitar a migração para a nuvem privada para melhorar o perfil de confiança da carga de trabalho?

A questão hoje é como usar a nuvem para otimizar o desempenho econômico dos sistemas de informação.

Com relação ao filtro de funcionalidade, você deve se perguntar se a aplicação pode operar na nuvem pelo menos tão bem quanto opera hoje? Ela perderá funcionalidade devido a restrições em interfaces com outros aplicativos menos compatíveis com nuvens ou devido a restrições na disponibilidade e no movimento de informações? Seus recursos de desempenho básicos, como tempo de resposta, podem ser mantidos? O acesso por usuários autorizados fora da empresa, especialmente os clientes, poderá ser complicado (ou facilitado) pelo movimento para a nuvem? O conteúdo básico e os códigos de aplicativos não devem ser afetados pelo movimento de uma aplicação para a nuvem, mas outras coisas podem mudar, especialmente as relacionadas ao acesso e às interfaces. Portanto, analise previamente o contexto do desempenho de toda a carga de trabalho. A funcionalidade será reduzida ou perdida? E lembre-se de pensar em como a funcionalidade, o desempenho e a flexibilidade podem ser aprimoradas pelo movimento para a nuvem. Conforme os três filtros são aplicados, o destino preferido de implementação em nuvem de cada aplicação surge. Por exemplo, os custos globais poderão mudar se despesas forem adicionadas para manter a funcionalidade da aplicação ou para ajustar seu perfil de confiança por meio de melhorias na segurança. Tenha em mente também que um baixo retorno econômico pode não ser um desqualificador para uma aplicação que pertença à nuvem devido à agilidade e ao desempenho dos negócios. ABR/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 15


ARTIGO

ASTÊNIO ARAÚJO

PRES. DA INOVAI CONSULTORIA astenio.araujo@gmail.com

Não adianta matar o mensageiro... Simplorim foi procurando por um jovem com o seguinte problema: - Mestre, como faço para não sofrer? Gostaria de nunca ficar triste, de não sentir enfado, de não ter medo... Como faço? Comprei um livro de autoajuda que ensina a ter sempre pensamentos positivos. Desde então, tenho permanentemente vigiado meus pensamentos ruins e tentado pensar sempre positivamente. Mas não está funcionando. Vez por outra me pego tendo uma ressaca de depressão enorme. Como faço para ser feliz pra sempre? - Eu quero ser feliz pra sempre, mas “sempre” não é todo dia, já dizia uma canção falou Simplorim. - Todos os nossos sentimentos são impor-

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tantes, continuou Simplorim. O meu decavô Nostradamim costumava dizer isto em seus versos: “A alegria é realçada pela dor, e o amargo destaca o saboroso. O escuro valoriza o esplendor, e do medo surge o vitorioso.” - O certo é que todas as sensações foram criadas com uma função importante. O que elas precisam é ser interpretadas adequadamente. Precisamos apenas entender que tudo é passageiro. Uma tristeza pode significar a necessidade de agirmos. Ela é como o sensor de óleo do nosso carro. Significa que precisamos agir, e não adianta tapar o sensor, pois o problema não vai desapare-

cer até que tomemos as providências. - O homem sábio recebe todas as suas sensações e agradece a elas. Elas são como mensageiros – disse Simplorim - e não adianta matar o mensageiro. - Pense a respeito, disse Simplorim.


ARTIGO

MIGUEL FREIRE

Analista de Sistemas miguel@peggasus.com.br

Segunda geração da NF-e

A entrada em produção do Layout 2.0 da NF-e em Abril de 2011 especificou várias novas validações, o que fez com que os contribuintes despreparados corressem contra o tempo para ajustar os seus dados. Por volta da mesma época começou-se a falar bastante sobre NF-e de segunda geração, o que confundiu bastante o mercado. Segundo Álvaro Bahia, coordenador técnico do Encat, a versão 2.0 traz melhorias incluídas a pedido dos próprios contribuintes, para facilitar o uso do B2B. Já a segunda geração (NF-e 2g) irá acompanhar toda a vida de uma nota através de “Eventos”, esses eventos vão desde o registro de saída da nota para transporte, passagem pelo posto fiscal, roubo de carga, passando pela manifestação do destinatário do recebimento e vai até o registro pelo fisco de uma incoerência até mesmo anos após o reconhecimento

pelo destinatário. Tal acompanhamento permitirá aos contribuintes que, ao requisitarem os dados de uma nota fiscal, obtenham todos os eventos pelos quais a nota passou, como em um extrato bancário. O primeiro evento a ter seu uso liberado foi a CC-e (Carta de Correção Eletrônica) em Julho de 2011, com sua obrigatoriedade definida para Julho de 2012, deu-se início à nova corrida das Fábricas de Software que tiveram novamente que deixar de lado os desejos de seus clientes para atender aos caprichos da Tributação. Mas essa deverá ser uma corrida de cavalos rápidos, pois no mesmo mês será liberado o uso do novo evento de Cancelamento de Notas com sua obrigatoriedade já definida para Dezembro. Para não dar folga, os eventos de Manifestação do Destinatário serão liberados em Agosto, e em conjunto com

estes dar-se-á a maior expansão que o “Cloud Fiscal” já apresentou. Segundo Eduardo Battistella, Diretor de Produtos da Decision IT, a manifestação do destinatário trará vários benefícios ao contribuinte destinatário e, em breve, estes se estenderão também ao emitente, como a extinção do comprovante do recebimento no DANFE. Ao destinatário permitirá descobrir quem está utilizando seu CNPJ em vão, o que hoje não tem como ser validado. Poderá comunicar ao emitente que não quer receber a NF-e, por exemplo, por desacordo comercial e evitar que o caminhão saia do pátio do emitente. Poderá baixar o XML do emitente caso o DANFE chegue ao setor de recebimento e o XML ainda não tenha sido recebido pelo sistema do destinatário. Por fim, a NFe-2G virá a se provar um exercício de gerencia das fábricas de software, pois no meio de todas essas novidades ainda terão de encaixar os mais de 20 novos eventos que estão sendo preparados nos bastidores, dentre eles, o Registro de Saída de Carga, o Roubo de Carga, Saída para exportação, Reversão do cancelamento, Rastreamento RFID, dentre outros. A Peggasus está bem preparada para esta corrida, se é que alguém pode considerar-se preparado com as regras mudando a cada volta.

A NF-e 2g irá acompanhar toda a vida de uma nota através de “Eventos”. ABR/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 17


CAPA

Soluções Tecnológicas garantem sucesso para o setor corporativo Cabo Telecom oferece serviços diferenciados para empresas e indústrias Em um mercado cada vez mais competitivo, é essencial para as empresas oferecerem diferenciais para atrair e fidelizar clientes. Seguindo nessa trilha, a Cabo Telecom vem realizando nos

últimos anos investimentos no setor corporativo, disponibilizando para empresas e indústrias- independente do tamanho- soluções tecnológicas completas, tendo como carros chefes, inter-

net dedicada, link dedicado de dados e circuitos digitais de telefonia (E1), link´s dedicados de rádio e central virtual. A equipe, especialmente treinada para o atendimento do setor corporaCanindé Soares

Luiz Costa, Gerente do Setor Corporativo da Cabo

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tivo, auxilia o cliente na elaboração do seu projeto, orientando na escolha da solução tecnológica que vai aprimorar o seu negócio. Para o Administrador de Rede da Miranda Computação, Francisco Ferreira, o projeto apresentado pela Cabo Telecom superou suas expectativas. “Os consultores da Cabo são proativos e eficientes. Posso afirmar que o projeto que eles me apresentaram superou as expectativas do nosso negócio”, destacou Ferreira, cliente há um ano do serviço Conecta Transporte e Conecta Internet Light. O Gerente do Setor Corporativo da Cabo Luiz Costa explica que o atendimento é feito por consultores e técnicos especializados que realizam venda consultiva, ”o que significa dizer que buscam adequar a solução a necessidade do cliente. Com isso, ele alcançará concretamente mais resultados”, completa Costa.

Link Dedicado de Internet, Link Dedicado de Dados e Circuitos Digitais de Telefonia Com os circuitos dedicados em fibras óticas da Cabo Telecom, os clientes podem contar com serviços de internet dedicada com velocidades de até 100 Mbps, no Conecta Full e Conecta Ligth, contando ainda com a disponibilização de IP´s públicos. O Link de Dados ou Conecta Transporte, trata-se de um link em fibras óticas para uso em casos que o cliente tenha sua estrutura distribuída entre matriz e filiais ou em caso do cliente ter servidores alocados em datacenter´s. Usando este serviço o cliente tem acesso a todos os servidores e terminais de rede em tempo real como uma rede local, mesmo que estejam em estruturas físicas em endereços diferentes. “A comunicação entre as lojas é ininterrupta, garantindo agilidade no atendimento e a continuidade do serviço. Com isso asseguramos um bom atendimento para

nossos clientes”, afirma Ferreira. Outro diferencial apontado pelos usuários dos serviços é o ganho de velocidade. “Ganhamos bastante velocidade, estabilidade na conexão e tivemos uma redução de custos significativa”, avalia do o Gerente de TI da Tribuna do Norte, César Medeiros, cliente da Cabo há quase dois anos do produto de Internet Dedicada Conecta Light que garante alta velocidade, mas com a flexibilidade de escolha conforme o perfil de consumo. Circuitos de telefonia para PABX Digital. Com este serviço de voz o cliente pode ter números telefônicos nos postos de trabalho, 30 chamadas simultâneas por circuito, excelentes custos de ligações para fixo e longa distância nacional e internacional. “Todos os produtos utilizam tecnologia de última geração, o GePON, usada no mundo inteiro, através de fibras óticas”, destaca Costa.

Central Virtual e Cabo Max

O atendimento é feito por consultores e técnicos especializados que realizam venda consultiva, o que significa dizer que buscam adequar a solução à necessidade do cliente. Com isso, ele alcançará concretamente mais resultados Luiz Costa

Além da tradicional chamada em espera, busca automática, a Central Virtual Cabo Fone permite, entre outras opções, franquia única para todas as linhas, receber e transferir ligações entre o grupo sem custo adicional, realizar conferências com até três números e gravar mensagens. Já o Cabo Max permite que o cliente conte com um link dedicado de internet através de uma das mais modernas tecnologias wireless. A Cabo Telecom, atuando há 11 anos em Natal e na Grande Natal, é uma empresa de telecomunicações com serviços voltados para residências e empresas. Pioneira no Rio Grande do Norte em oferecer o sistema triple play (TV, internet e telefone), a Cabo oferece atendimento 24h, 7 dias por semana, com resposta técnica em até 3h, além de centrais de atendimento em todas as zonas da cidade. ABR/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 19


ARTIGO

ADRIANO MOTTA CONSULTOR DE TI ahmotta@gmail.com

e-Governança Pública em ação: interatividade e e-Participação – II A utilização da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) pelo poder público pode ser suporte para duas funções claras e distintas identificadas como governo eletrônico (e-governo) e governança eletrônica (e-governança). Enquanto o governo eletrônico tem como fundamento os serviços públicos que são prestados por meio eletrônico aos cidadãos, a governança eletrônica tem como fundamento a dinâmica interativa focada em cidadania entre a gestão pública e a sociedade. É cada vez mais crescente a demanda da sociedade em relação às organizações públicas no que se refere a como estas se apresentam e interagem com o cidadão. Atualmente, muitos paradigmas envolvem a formulação, implementação e posterior avaliação das políticas e dos recursos das tecnologias que o setor público utiliza para interagir com a sociedade.

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Muitos gestores públicos e de tecnologia da informação têm discutido se os investimentos em TIC devem continuar direcionados em grande escala para a automatização, tornando o funcionamento do setor público mais eficiente, ou se já é chegada a hora de se investir em tecnologias para a promoção de técnicas de gestão participativa, que envolva os cidadãos, propiciando ao setor público maior transparência, acompanhamento e controle por parte da sociedade. O uso da TIC para uma gestão mais participativa e democrática envolve a quebra de paradigmas, a utilização de redes de tecnologia, uma maior integração organizacional, a descentralização, a quebra de barreiras culturais, a aumento da equidade e do discurso democrático. O potencial dos atuais recursos de TIC, utilizados de forma unificada, oferecem a

possibilidade do poder público aumentar a sua produtividade e mudar a maneira como interage com os cidadãos, promovendo, em escala direta e maior, a participação democrática, tendo como resultado uma ampla abertura de canais de diálogo com a sociedade, a ampliação do acesso direto, uma maior transparência e responsabilização. Com as políticas de e-governo os serviços na Internet e as aplicações móveis passaram a ser um meio eficaz e eficiente para a prestação de serviços por parte do setor público. Apesar do muito ainda a ser feito na área do e-governo, as políticas voltadas para a e-governança, pautadas na interação com os cidadãos e com ênfase na promoção da transparência e participação devem ser implementadas, pois o setor público precisa ir além da disseminação da informação e do contato estático com o cidadão.


MARATONA

Corrida Miranda 25 anos

será em maio Neste ano a Miranda Computação comemora seus 25 anos no mercado potiguar e, no calendário de comemorações, a empresa prepara uma corrida de rua para o dia 12 de maio. Organizada pela Hora de Correr, a Corrida Miranda 25 anos, contará com provas de 5 e 10Km e largada e chegada na Praça Cívica de Natal, na Avenida Prudente de Morais, iniciando às 16h. As inscrições podem ser feitas a partir do dia 1º de abril, exclusivamente através do site www.corridamiranda.com.br<http:// www.corridamiranda.com.br/>, mediante pagamento de uma taxa de R$ 25.

Parte da verba arrecadada com as inscrições serão doadas para o time potiguar de para-atletas do basquete: Os Tigres. As premiações para a corrida giram em torno de R$ 15 mil em prêmios, que serão distribuídas entre 14 categorias, sendo 10 delas abertas ao público em geral. Além disso, o primeiro potiguar que cruzar a linha de chegada ganhará um computador Miranda. De acordo com a gerente de marketing da Miranda, Silvana Miranda, estima-se um público de 1.200 atletas para participar do evento. “Todos os que concluírem as provas de 5 e 10Km receberão medalhas e teremos diversas categorias, inclusive a de portadores de necessidades especiais. A Miranda sempre estimulou a prática esportiva dentro da empresa, a ideia é incentivar o público para que possam participar e comemorar os 25 anos no mercado junto conosco”, explica. Mais informações: 9197-0810.

Evento distribuirá R$ 15 mil em prêmios com percursos de 5 e 10Km

Cedida

Os Tigres” formado por para-atletas, que serão beneficiados com parte da renda das inscrições da corrida ABR/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 21


ARTIGO

JARISON MELO

CONSULTOR DE EMPRESAS jarisonmelo@hotmail.com | @jarisonmelo

Cobrança pelo uso da água Embora a água seja a substância mais abundante do nosso planeta, especialistas e autoridades internacionais alertam para um possível colapso das reservas de água doce, a qual está se tornando uma raridade em diversos países. A matemática é simples: a quantidade de água no mundo tem permanecido constante nos últimos 500 milhões de anos, enquanto cada vez mais pessoas utilizam água da mesma fonte. A procura aumenta, mas a oferta permanece inalterada. Surge a percepção da escassez. Em 20 anos, prevê a ONU, 1/3 da população da Terra poderá ficar sem água, se não forem tomadas medidas urgentes. Face a isto, há um consenso emergente de que uma adequada gestão da água deve passar, primeiro, pela sua aceitação como um bem econômico e da cobrança pelo seu uso. Mas, porque cobrar? O desenvolvimento econômico e social, principalmente a partir do século XX, produziu inúmeras pressões sobre o ciclo hidrológico e sobre as reservas de águas potáveis superficiais e subterrâneas do planeta. Não só o aumento populacional e a intensiva urbanização, como também a maior necessidade de volume deste líquido pela Agricultura e pela Indústria que são forçadas a produzir maiores quantidades de alimentos e de produtos respectivamente são, em primeira análise, os fatores básicos da deterioração cumulativa e progressiva dos mananciais e do suprimento de água doce, pela simples utilização de formas desagregadoras e irresponsáveis de manejo dos sistemas hídricos. Porções de água potável têm sofrido, ao longo dos últimos decênios, vasto esgotamento, desvios, desperdícios, e poluição, 22 INFORMÁTICAEMREVISTA | ABR/2012

causando privações deste bem em várias zonas do planeta. Mas, agora isto ocorre intensiva e descontroladamente, em um ritmo nunca observado antes, ocasionando a perda de muitas fontes de água, desestabilizando seu suprimento e, consequentemente, seu fornecimento, restringindo severamente a sua disponibilidade, fazendo-o rarear e tornar-se insuficiente para manter nossos padrões atuais de atividade econômica e de consumo. Desta forma, a água doce é entendida, de um modo geral, como um bem escasso, pois sua demanda é crescente para uma oferta cada vez mais reduzida. Logo, uma vez compreendida como um bem escasso, á água assume a característica de bem econômico, tornando-a suscetível à atribuição de um preço por seu uso, preço este, que advém da interação da oferta, a qual resulta da disponibilidade dos mananciais, e da demanda, que depende da economia e dos programas de ação dos setores usuários dos recursos hídricos. Portanto, precificar a água constitui, sem dúvida alguma, recurso eficaz e complementar dos instrumentos normativos, para a adequada gestão das águas. Sendo, real fomentador de mudanças por sua economia, redução de perdas e por uma melhor gestão com justiça ambiental. Isso porque cobra-se de quem usa ou polui. Entendendo-se desta forma, ser este, um indutor dinâmico para que os agentes econômicos mudem seu comportamento em relação à água, usando-a de forma social e ambientalmente racional. A Conferência Internacional de Água e Meio Ambiente, realizada em Dublin, na Irlanda, em 1992, ou seja, 20 anos atrás, da qual resultou na Declaração de Dublin, já

ratificava esta posição no seu Princípio número 4, onde se refere que: A água deve ser reconhecida com um bem econômico, podendo atingir o uso eficiente e equitativo, se como tal for gerenciada. Se outros meios tentados não deram certo, precificar a água e cobrar pelo seu uso, torna-se essencial para criar condições de equilíbrio entre as disponibilidades e demandas, promovendo, ao mesmo tempo em que também redistribui os custos sociais, melhora a qualidade dos afluentes lançados, além de ensejar a formação de fundos financeiros para as obras, programas e intervenções do setor. Em minha análise, a cobrança pelo uso das águas pretende a inibir o uso degradante de nossas reservas, principalmente dos rios e lagos, pois são de mais fácil alcance; os usuários pagarão pela sua retirada e pelo efluente devolvido, pelo princípio “poluidor-pagador” (quem polui paga, na proporção do dano). Se o efluente for tratado, o pagamento é menor. Se a degradação for contida, o pagamento é menor. Se o consumo for eficiente, o pagamento é menor. Concordo plenamente, como Cidadão e como Economista. Vejo, também, que os passos dados para essa construção ainda são poucos. Mas deverão ser estimulados por todos aqueles com atribuições na consolidação dos sistemas e mecanismos, não somente de gestão da água, como das demais políticas públicas, que necessitam ser de longo prazo para que possam garantir níveis econômicos, sociais e ambientais sustentáveis para as águas do Brasil. Ou de outra forma, como queiram, para as águas de nossos filhos e dos filhos deles.


PROFISSIONALISMO

Tec-Soft treina associados do

Sindipostos/RN Com o objetivo de treinar diretores e gestores dos postos de combustíveis e usuários da solução Posto Online, através de módulos da própria ferramenta a fim de otimizar seus próprios processos em controles, como segurança, marketing, internet, estoques, compras, financeiro, gráficos, gerencial, patrimônio, funcionários e o fiscal, foi realizado nos dias 7 e 14 de março no auditório Fernando de Noronha, na sede da Tec-Soft, em Natal, o seminário “Por que o básico, se você pode ir além?” Criado para dar maior transparência e agilidade no conhecimento do Posto Online, um dos principais softwares da empresa, a Tec-soft reuniu um bom público interessado no que o Posto Online pode oferecer. “É um programa completo, onde todos os itens que dificultavam sua compreensão e execução foram eliminados. É uma solução atual, moderna, prática e de absoluta necessidade seu conhecimento e domínio” – Comentou Flávio Dantas, executivo da Tec-Soft. O presidente do Sindipostos/RN, empresário José Rocha, e assessores estiveram presentes e gostaram da experiência elo-

giando bastante a iniciativa da Tec-Soft de vender o produto e “ensinar” como tirar o maior proveito dele. Este é o caminho certo para realização de grandes negócios. “Estamos formatando um treinamento em menor tempo, para todos os clientes Tec-Soft, por achar que esta é a nossa obrigação em manter informados nossos usuários. Com isso os produtos da nossa empre-

sa passarão a ter mais força e qualidade no mercado nacional” - assegura Flávio. Em conversa com o presidente José Rocha, do Sindipostos/RN, a Tec-Soft mostrou-se interessada em expandir esse treinamento para outras regiões do Estado. “O investimento maior é na formação e qualificação dos que usam nossos produtos com segurança” – finalizou. Cedida

Flávio Dantas apresenta, em treinamento, o software Posto Online para o pessoal do Sindpostos/RN

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ARTIGO

RODRIGO JORGE CEO – QUALITEK @rodrigojorge

Servidor de Arquivos? Seu fim está perto! Volto a ventilar sobre um assunto que por mais falado que seja, ainda é mal entendido por muitos profissionais, bem como mal falado por outros. Os Cloud Services, ou Serviços de Nuvem já são uma realidade que estão atendendo milhares de empresas pelo mundo todo. Antes de mais nada, é bom deixar claro que virtualizar um servidor ou contratar um servidor virutalizado em um ISP/Datacenter não se trata de computação em núvem. É importante que os leitores se familiarizem com termos que defininem os reais Serviços de Nuvem, como IaaS, PaaS e SaaS. O primeiro refere-se à Infrastrutura como Serviço – Ao invés de comprar e administrar servidores, contrata-se como serviço, o segundo Plataforma como Serviço – pode-se desenvolver aplicações que rodem em plataformas específicas pagando-se pela utilização e o último Software como Serviço – onde paga-se por uma espécie de aluguel do software que roda geralmente na nuvem pública da Internet e é o mais comum até hoje na Cloud Computing. Em uma reunião com um cliente há alguns dias, me deparei com uma situação diferente. Ao comprar um servidor físico para se tornar seu servidor de arquivos, enquanto não chegava o equipamento, ele passou a usar o serviço de armazenamento de arquivos na núvem chamado DropBox. Tal serviço possibilita o armazenamento e compartilhamento de arquivos que são armazenados localmente e replicados para a nuvem. Com isso, ele permite que o usuário tenha sua informação a qualquer hora e partir de qualquer dispositivo ou de qualquer lugar. Esqueceu seu laptop em casa? Acesse a partir do Smartphone ou qualquer outro PC que tenha acesso à 24 INFORMÁTICAEMREVISTA | ABR/2012

Internet. Confesso que como usuário do serviço, jamais havia vislumbrado a possibilidade de utilizar corporativamente. Porém, ouvindo os argumentos deste cliente fiquei convencido que é um caminho sem volta. Ele possuí alguns computadores com Windows, outros com MacOs e ainda alguns iPads e Smartphones. Necessitam acessar os arquivos dentro do escritório, a partir de casa e ainda quando estão em viagem. Daí a necessidade de também ser possível acessar os arquivos Offline quando se está em vôo, sem cobertura Internet, etc. Tudo isso, com segurança e controle de nível de acesso pelos usuário. Além da Dropbox, existem muitas várias outras ofertas desse tipo de serviço no mercado. Há rumores que afirmam inclusive que o Google lançara seu seu serviço de armazenamento Online ainda neste mês de Abril de 2012. É possível ainda contratar diretamente o S3 da Amazon que atende clientes do mundo inteiro, como é o caso do Dropbox, e cresce exponencialmente. Levei então a missão de pesquisar a Segurança do Ambiente e viabilidade de se abandonar o uso do servidor de arquivos para adoção do Dropbox e assim o fiz. Identifiquei primeiramente que o incidente no passado que permitiu acesso às pastas de terceiros sem autenticação foi superado e os investimentos neste sentido são os maiores pela companhia. Por falar em investimento, receberam mais de 250 milhões de dólares de vários há de vários Investidores, sendo um deles a conhecida e credenciada Sequoia Capital. Para armazenar os dados utilizam o serviço Amazon S3 que utiliza datacenter espalhados em vários lugares do mundo, incluindo o Brasil. A transmissão e rece-

bimentos dos arquivos pelos clientes se dá via SSL com criptografia AES-256. É possível criar pastas e dar permissões especificas individualmente aos usuários. Por fim, a ferramenta oferece ainda o versionamento dos arquivos, ou seja, salvou em querer e sobre a versão anterior? Volte no tempo e veja todas as versões gravadas. E tudo isso com muita simplicidade na operação. Percebi que de fato não há o que temer. É um caminho sem volta. Só faltou a integração com o Active Directory/LDAP para ficar perfeita a solução. Além disso, estamos falando de uma jovem, grande e rica empresa, utilizando tecnologia e parceiros de ponta com a Amazon, não tem como não ser confiável. Recomendei ao cliente que vá em frente, mantendo localmente um respositório dos arquivos para em caso de indisponibilidade do Dropbox, haver uma contigência, mais por deserncargo de consciência. A dúvida É a mesma situação da empresa que está na dúvida se mantém o servidor de email Internamente ou migra para o Google Apps. Não há o que falar da Google, é o melhor serviço do mundo e seu foco é esse serviço. Abrir a mente e avaliar as novas situações é preciso. Empresas e empresários precisam de novas alternativas, mais dinâmicas e eficientes, com um melhor custo. Profissionais do Século XXI pensem nisso, não fiquem amarrados aos modelos tradicionais pois caso contrário, poderão ser engolidos pelo tempo. Registro e agradeço a revisão e colaboração do Dr Manoel Veras neste artigo.


LIVROS

DÉBORAH MASSUD

ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO deborahm@livrariasaraiva.com.br

PROJETANDO PARA O IPAD Editora: Ciência Moderna Chris Stevens 344 páginas, R$ 89,00

ESPAÇO EM BRANCO NÃO É SEU INIMIGO

O iPad é o novo aparelho mais esperado do mundo, mas representa alguns desafios radicais de projeto. Com este livro o leitor vai saber como aproveitar os mais novos e interessantes recursos do iPad e como transformar seu aplicativo em um sucesso. Em suas páginas, Chris Stevens, criador do aplicativo campeão de vendas Alice for the iPad ©, explica como levar um aplicativo de um esboço a lápis até a App Store. Os aplicativos de Stevens estão em mais de 500.000 iPads e agora, pela primeira vez, ele revela os segredos profissionais por trás do seu sucesso. Um verdadeiro horizonte para aqueles que desejam tomar a dianteira na corrida do ouro dos aplicativos. Por meio desta publicação, o leitor aprenderá exatamente como tornar seu aplicativo bonito, funcionando intuitivamente e entrar na lista dos mais vendidos da App Store. A obra inclui métodos detalhados e já testados de criação de uma ideia que possa ser vendida, esboço de um aplicativo, assim como dicas exclusivas sobre como vender seu aplicativo. Stevens também explora as novas bibliotecas de código que você pode usar para fazer aplicativos excepcionais, discute decisões de projeto de interface e explica o porquê do iPad ser diferente de qualquer outro computador que apareceu antes.

Shopping Midway Mall 84 3222.4722

Editora: Campus / Focal Press Kim Golombisky e Rebecca Hagen 272 páginas, R$ 79,90 Este livro apresenta de maneira envolvente a introdução à comunicação visual. Ao expor os princípios básicos de layout, design e comunicação visual, a publicação objetiva ajudar os leitores a desenvolverem e a produzirem projetos inovadores. Através de uma abordagem intencionalmente leve e coloquial, os autores apresentam as informações de maneira prática e realista para facilitar o entendimento do conteúdo e tornar a leitura mais dinâmica. Trata-se de um guia de design gráfico e layout que introduz os conceitos e práticas necessárias para a produção de comunicação visual eficaz em uma variedade de formatos, de web a impressos. Além disso, esta leitura trará grande contribuição para cursos de graduação, especialização ou extensão em comunicação visual, pois abrange todos os tipos de mídias tradicionais e novas mídias. É uma fonte concisa e prática para aprender os princípios básicos, para qualquer plataforma e de fácil consulta para todos interessados no assunto. Rico em ilustrações abrange todos os princípios básicos para ajudar a desenvolver o olho e produzir designs maravilhosos.

Natal Shopping 84 3235.8188

Mossoró West Shopping 84 3422.7201

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MARKETING

Edições Temáticas um novo mix Há um ano, desde a edição de maio de 2011, que apostamos nas edições temáticas. Precisávamos evoluir a forma de fazer propaganda e publicidade da Informática em Revista e veio a ideia de destacar empresas que têm o que mostrar ao mercado, de forma mais visível. Alem dos espaços padronizados para veiculação de anúncios, o mix da edição temática é uma alternativa interessante onde empresas que compraram esses espaços tiveram retornos muito especiais. O que compõe uma edição temática: capa da revista, mais duas páginas internas de matéria com fotos, meia página de anúncio interno e 50 exemplares da Informática em Revista, envelopadas. 26 INFORMÁTICAEMREVISTA | ABR/2012

A partir de 50 revistas será cobrado o valor de R$ 4,50 (50% do preço de capa), por exemplar, para distribuição aos clientes, amigos e ao prospect da empresa focada. Das últimas 12 edições, 9 são temáticas e estão no link Edição on line, do site www.informaticaemrevista.com.br na íntegra, gratuitamente. As edições temáticas deste período são estas: maio - Qualitek LBD / junho Ibyte / julho - Texas Informática / agosto – Aliança T.I. / setembro - Facex / novembro – New System / dezembro - Instituto de Radiologia / janeiro12 - Estácio e esta edição de abril trazendo a Cabo Telecom. Já está assegurada a 2ª edição temática da Aliança T.I. que será editada até o final deste ano. “É um novo for-

mato de publicidade em revista, onde a cada dia nos deparamos com desafios e precisamos renovar, inovar, modificar e praticar o marketing share, em toda a sua intensidade” – comenta Jaécio, diretor editor da revista. É preciso assegurar o mês de veiculação da edição temática, com antecipação, uma vez que não é possível colocar duas empresas como tema de uma só revista. A Aliança Tecnologia e Informação que esteve na edição de agosto de 2011 já assegurou sua participação neste ano. A edição temática dá direito de colocar um banner no formato de 138x73 pixels, em Flash, no site informáticaemrevista.com.br de forma que, ao clicar nele, abra o site da empresa, por durante 1 ano.


ARTIGO

EDUARDO COELHO

DIRETOR IT CURSOS coelho@it.srv.br | @eduardocoelho

Nossos microfracassos Todos nós buscamos o sucesso, isso é fato. Talvez seja algo da nossa própria natureza como seres humanos, ou talvez seja algo que de alguma forma aprendemos ao longo da nossa educação, das nossas experiências. Por vezes observo as pessoas se cobrando demais, cobrando demasiadamente de sua equipe ou seus colegas, cobrando, cobrando, cobrando, como se isso fosse uma receita mágica para se alcançar o tão sonhado sucesso. De um tempo para cá, comecei a me perguntar se este comportamento seria realmente a melhor estratégia e

cheguei a uma interessante hipótese: seria o fracasso uma parte essencial do sucesso? É sabido que todos erramos, todos falhamos. Em casa, na escola, no trabalho. Isso é uma arte natural e presente de nossas vidas, entretanto a cobrança pelo sucesso faz com que o processo de falhar seja traumático, talvez mais traumático do que deveria. O lado bom de falhar é a oportunidade de aprender, é a possibilidade de rever suas ações, suas escolhas, sua forma de pensar. No final das contas, são esses microfracassos que trazem

um considerável volume de aprendizado, de experiência, de “feeling”. Pois bem, eis minha proposta: no dia-a-dia, seja em casa, seja no trabalho, tente abraçar o fracasso. Encare de forma natural seus erros. Ria dele. Não se cobre tanto, não se leve tão a sério. E aproveite, com todas as suas forças, a oportunidade de aprendizado que emerge a cada microfracasso de seu dia. Distancie-se da tristeza, da angústia, da cobrança. Agradeça a chance de se tornar uma pessoa melhor e mais bem preparada para os desafios que te aguardam.

Leonardo Teixeira divulga Informática em Revista em Porto Alegre Cedida

Leonardo Teixeira é porto-alegrense, estudante de Sistemas de Informação na Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre e lançou dois artigos no periódico Informática em Revista, de Natal, Rio Grande do Norte, em duas edições consecutivas nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2012. Na edição de janeiro, Leonardo salienta e evolução da TI (Tecnologia da Informação), na região nordeste, o que muitos desconhecem. Ele participou do VI EBTS (Encontro Brasileiro de Teste de Software) em Recife, em abril de 2010 e afirma que: “Os estudos de TI são muito evoluídos no nordeste”. O nordeste atua fortemente também em centros de pesquisa de TI contribuindo muito para o avanço tecnológico do Brasil. Isto significa que daqui alguns anos o Brasil poderá disputar com condições similares a outros países

no mercado mundial de TI. Em fevereiro, Leonardo explica o funcionamento do processo de engenharia reversa para atualizar a documentação do banco de dados. Segundo ele é uma boa solução a implementação do processo de engenharia reversa em banco de dados para que os elementos que o compõem tenham suas alterações documentadas. O universo da Informática em Revista não tem barreiras e estudantes e profissionais de todo o Brasil podem mandar artigos e serem divulgados. ABR/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 27


ARTIGO

PABLO FAZZANARO

PROFESSOR UNIVERSITÁRIO LEME/SP fazzanaro@yahoo.com.br

2012: Será mesmo o fim? Não se assustem, não será o fim do mundo e nem a extinção dos seres humanos no planeta Terra. Mas é dito como quase certo que será sim o fim do IPv4, nosso velho conhecido desde os anos 70 e que pouco evolui nas últimas décadas. Por mais tecnologias que surgem tanto no hardware quanto no desenvolvimento de software para trabalhar com redes de computadores, o que mais impressiona é que tudo é transmitido via um protocolo que há muito tempo foi criado e que atualmente não atende mais os novos padrões e a demanda do uso da Internet em especial. Lógico que por mais antigo que seja, ele sempre ofereceu um certo grau de confiabilidade na entrega das informações, pode não ser o protocolo mais seguro, mas com certeza é o mais utilizado hoje em dia nas transmissões de dados. E ainda os seus 32 bits dão conta do recado, mas fica a pergunta “Até quando?”. Uma coisa é certa, seu fim já vem sendo decretado há um bom tempo e o leitor mais atento irá notar que cada vez mais esse assunto vem em pauta. Eu 28 INFORMÁTICAEMREVISTA | ABR/2012

mesmo já ouvi dizer que a oferta de endereços IPv4 iria acabar em 2011, depois em 2012 e já li artigos que ele terá sua respeitosa despedida somente em 2014 quando terminará de vez os estoques de endereços IPv4. E observem que não são poucos endereços, pois é possível obter com o atual IP mais de 4.294.967.296 de endereços possíveis. Pode parecer muito mas não é, veja por que. Todos nós sabemos que cada vez mais surgem novos mimos tecnológicos que já nascem com um DNA para obter acesso a Internet, com isso é preciso dar

Antes que você saia por ai preparando o funeral para o IPv4, lembre que seu fim não tem data nem hora para terminar.

a ele um endereço IP para navegar. Hoje temos uma infinidade de produtos que carecem de IP, entre eles: câmera IP, telefone VOIP, netbooks, ultrabooks, tablets, celular, geladeira, relógio e mais um milhão de outros produtos. Então, esses mais de 4 bilhões de endereços quando foi criado, até mesmo para o mais pessimista dos pessimistas, jamais imaginaria que um dia seria declarado seu fim. Antes que você saia por ai preparando o funeral para o IPv4, lembre que seu fim não tem data nem hora para terminar. Ele conviverá ainda por um bom tempo, mas sua convivência será ao lado do seu parente mais evoluído e recheado de mudanças, chamado IPv6. Bom isso é assunto para nosso próximo artigo, no qual irei comentar sobre o protocolo IPv6 que promete e que já está sendo utilizado e testado em todos os cantos do mundo. Até lá, quem sabe eu acabe lendo mais algum artigo dizendo que o IPv4 será extinto somente em 2020. Porém saiba que se houver a extinção de algo em 2012, pode ser que seja o fim do IPv4.


Renovação da carteira de motorista em SP pela internet O atendimento aos motoristas que pretendem renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) em quatro unidades do Poupatempo da capital de São Paulo, poderá ser feito com agendamento pela internet. O processo já é utilizado nas unidades Aricanduva, Interlagos e Armênia do Detran-SP desde 19 de dezembro. Com a mudança, o motorista não precisa esperar muito tempo para ser atendido. Basta chegar ao posto 15 minutos antes do horário marcado e retirar a senha de atendimento.

Atendimento Para agendar o serviço, o motorista deve acessar o site, preencher o pré-cadastro e escolher uma de quatro unidades do Poupatempo na capital (Cidade Ademar, Itaquera, Santo Amaro e Sé), ou dos postos do Detran-SP. No sistema, o motorista deve escolher a melhor data entre as disponíveis. Porém, o horário de atendimento é escolhido pelo sistema. O Detran-SP já trabalha para que o horário também possa ser escolhido em breve. Os

motoristas que não comparecerem ao atendimento só poderão refazer o agendamento depois de sete dias. Exame Médico O Poupatempo também informa que o exame médico para renovação de CNH pode ser feito em clínicas credenciadas. A listagem completa está disponível no site do Detran-SP e nas unidades do Departamento e do Poupatempo. Fonte: UOL/SP

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MOSSORÓ

Seminário Potiguar de Mídias Sociais será em maio

Canindé Soares

O primeiro Seminário Potiguar de Mídias Sociais debaterá as mídias sociais em Mossoró, principal cidade do Oeste potiguar. Com renomados palestrantes, o evento acontecerá nos dias 15,16 e 17 de maio de 2012 no Garbos Recepções, ao lado do Hotel Garbos. As mudanças acontecidas nas mídias sociais analisadas de uma forma profissional por especialistas, os avanços que essas mídias têm proporcionado no mundo e os assuntos que mexem com a sociedade no Brasil, sendo direcionada a estudantes de marketing, publicidade, profissionais de imprensa e público em geral, com previsão de um público de 600 participantes.

“A realização do Seminário Potiguar de Mídias Sociais será fundamental para as pessoas poderem saber utilizar as redes sociais de forma correta”, enalteceu o organizador do evento, o presidente da Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica (ABIME-RN), colunista Salomão Medeiros. 30 INFORMÁTICAEMREVISTA | ABR/2012

Segundo o jornalista Gustavo Siqueira, “O Seminário Potiguar de Mídias Sociais saiu na frente e vai discutir o futuro da comunicação que evoluiu numa grande velocidade”, ressaltou ele que assina coluna no jornal Folha de Blumenau, revistas OQ, Expressões, Estação e Team Teens, acrescentando o que é um evento já de sucesso pelo nível dos palestrantes. Os palestrantes são Alexandre de Mattos, especialista em Marketing Digital e Marketing Digital Político; Anna Ruth Dantas, Editora de Política do Jornal Tribuna do Norte e do Panorama Político; Suzely Ortênzio Vice-presidente da ABIME, Presidente da ABIME-MG e Personal Life Coach; Iara Guilherme; Jornalista Nelly Carlos Maia, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte (SINDJORN) e empresário João Kleper. Para ver a programação do Seminário Potiguar de Mídias Sociais acesse o comitê de Imprensa de Mídia Eletrônica (ABIME-RN) www.abimern.com.br

Nelly Carlos Maia presidente do SINDJORN, será palestrante.


ARTIGO

ALBERT DEWEIK

DIRETOR DE VENDAS DA NEOASSIST albertdeweik@neoassist.com.br

O atendimento na loja virtual

é fundamental Com o aquecimento do comércio eletrônico, a ascensão das classes C e D e a consolidação das redes sociais como um efetivo canal de propagação de experiências, a realização de um bom atendimento ao cliente vem ganhando cada vez mais importância. As lojas virtuais buscam se movimentar cada vez mais para atender os clientes de forma mais eficiente e no maior número de canais possível. No entanto, é preciso ir por partes. Primeiro, ouvimos muito sobre as empresas falando de atendimento em redes sociais. Porém, representativamente a parcela dos usuários que utilizam Facebook, Twitter, dentre outras mídias como o canal principal para se comunicar com a empresa (ainda) é muito pequena, de acordo com um recente estudo da Forrester Research, apenas 1% dos e-consumidores são atendidos via twitter. Outros estudos comportamentais mostram que o cliente inicia o atendimento (geralmente reclamações) em redes sociais, após tentar contato com a empresa pelos canais tradicionais e não receber uma resposta com tempo e qualidade satisfatórios. As empresas devem ter como prioridade principal os canais de atendimento na matriz, na loja virtual, no local que ela quer que o cliente compre. Muitas empresas estão deixando o trabalho de dentro de casa de lado, e isso é preocupante. Segundo um estudo realizado em 2011 pela consultoria Demandware, 67% das pessoas recomendam a marca quando há

um bom atendimento e 70% dos consumidores vão para o concorrente, caso haja alguma experiência negativa no atendimento. Mais dados que também apontam a importância desse atendimento dentro do próprio site vem do “Variance in the Social Brand Experience”, que mostra que os consumidores esperam soluções ágeis no atendimento online. Sendo que 22% dos usuários esperam que as solicitações sejam atendidas imediatamente, e 19% dentro de um período de uma hora, enquanto 47% aguardam por um retorno no prazo de 24 horas e 12% estão dispostos a esperar até alguns dias. O último estudo realizado, sobre este assunto, no Brasil, em 2004, apontava que, 80% dos e-consumidores, aguardavam até 48 horas para uma resposta de e-mail. Números da Forrester ainda mostram que os canais de FAQs/Ajuda no Site foram os mais utilizados em 2010 pelos

Os sistemas inteligentes, a partir de uma base de dados bem estruturada e busca semântica, trazem respostas rápidas.

clientes que gostariam de sanar dúvidas, com 66%, contra 61% de e-mails e 50% de telefone. Isso mostra a importância de oferecer o autoatendimento. Porém, depondo contra os FAQs/ Ajuda no Site vem o índice de usuários satisfeitos com o atendimento prestado. Enquanto 74% das pessoas colocaram o atendimento via telefone como satisfatório, apenas 57% se contentaram com as respostas obtidas nos FAQs. Esses números, mais do que nunca apresentam a necessidade de ter uma forma ágil de atendimento, porém, que seja inteligente. Ou seja, isso é bem claro, o cliente quer ter o problema resolvido e não ficar batendo papo. Com esse cenário, a melhor opção, em termos de disponibilidade e agilidade, são os sistemas inteligentes de atendimento. Os sistemas inteligentes, a partir de uma base de dados bem estruturada e busca semântica, trazem respostas rápidas para uma série de perguntas comuns que são definidas pela própria loja virtual, baseada na experiência de navegação do e-consumidor dentro do site. Conhecendo o cliente como se deve, os lojistas virtuais deverão estruturar uma base de dados inteligente. Assim, por que não implantar um sistema que consegue identificar e responder as dúvidas de forma rápida e automática? O cliente tem a dúvida e instantaneamente a sana, sem colocar a compra e a reputação em risco. ABR/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 31


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CARLOS DUENAS

DIRETOR DE PRODUTOS DA VINCO/SP duenas@vinco.com.br

Por dentro da segunda geração de NF-e (NF-e 2G) Muitos empresários e desenvolvedores de softwares de gestão empresarial estão preocupados com as publicações periódicas a respeito da segunda geração de NF-e, conhecida como NF-e 2G. Algumas publicações são excessivamente técnicas e outras, menos profundas, pintam cenários sombrios e complexos. A chamada NF-e 2G é um aprimoramento da NF-e que vem sendo implementado desde 2010. No início, a nota fiscal eletrônica permitia que práticas da nota em papel fossem simuladas na NF-e, como, por exemplo, valores totais com pequenas diferenças da somatória dos itens, valor de frete global na nota, valor de desconto global na nota, observações contendo informações de permissão de crédito de ICMS/ IPI de empresas enquadradas no Simples Nacional, dados da DI em notas de importação colocados no campo observação e várias de cunho operacional, como prazo de cancelamento, carta de correção, etc. É necessário lembrar que o objetivo da NF-e é, entre outros, modernizar o fisco e trazer a fiscalização para ANTES do fato gerador (que é a saída e circulação da mercadoria). Por isso, o rigor para a autorização de uma NF-e está aumentando. Aos poucos, as brechas estão sendo fechadas e as validações na NF-e 2G se tornam mais rigorosas. Dessa forma, a administração tributária antecipa a fiscalização do emitente e do destinatário. Outro aspecto relevante para a Administração Tributária, e previsto na NF-e 2G, é o controle do que acontece depois da saída da mercadoria. Após a emissão do documento fiscal ocorrem diversos eventos que têm consequências relevantes para este documento fiscal. Antes, na Nota Fiscal tradicional, as informações estavam vinculadas ao suporte físico, não havendo nenhuma 32 INFORMÁTICAEMREVISTA | ABR/2012

dificuldade de identificar qual seria o documento fiscal original, pois só existe um original no documento fixado no papel. Esse modelo de registro de eventos é impraticável com a NF-e. O arquivo eletrônico da NF-e (o XML) pode ser copiado e, mesmo que tivesse agregado novas informações, poderíamos ficar com diversos exemplares da mesma NF-e com registros totalmente diferentes em razão da dificuldade de identificar qual seria a NF-e original, pois todas as cópias do XML seriam válidas. A ausência de registro e controle dos eventos de interesse da administração tributária também ocorre com a nota fiscal tradicional, não sendo uma deficiência exclusiva da NF-e. Antes do advento da NF-e não existia qualquer possibilidade de verificar a regularidade da operação. No máximo era possível consultar a situação cadastral do ‘suposto’ emitente no SINTEGRA – Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços. ANF-e 2G formaliza e define esses novos eventos. Para ter controle dos eventos de seu interesse, a administração tributária adotou um repositório central onde ficam armazenadas as NF-e existentes, para registro de todos os eventos que tenham alguma relevância e, sendo que uns são de autoria exclusiva do fisco, outros do emitente e ainda outros do destinatário: Eventos do emitente: • Registros de saída; • Carta de Correção; • Roubo de Carga; • Cancelamento; Eventos do destinatário: • Confirmação de recebimento; • Desconhecimento da operação; • Devolução de mercadoria; • Registro de passagem; • Confirmação de Internalização na

Suframa; • Saída para exportação; • Restituição ICMS sobre Combustíveis; • Ocorrência em Fiscalização de Trânsito; • Cancelamento pelo Fisco; • Reversão do cancelamento; • Visto da NF-e; • Carta de Correção pelo Fisco; • NF-e referenciada pelo Fisco; • Registro de Veículos; • Rastreamento RFID; Alguns desses eventos já estão implementados e podem ser percebidos pelos contribuintes, tais como a carta de correção eletrônica, já em produção, e o cancelamento, que substituirá plenamente a forma atual a partir de 1° de dezembro de 2012. Os demais eventos serão implementados gradativamente num futuro próximo. Há um projeto piloto em andamento na Secretária da Fazenda do Rio Grande do Sul (PROCERGS) contando com o apoio e a participação de representantes das áreas fiscal e de tecnologia de algumas grandes empresas, como Petrobrás, Panarello, AGCO do Brasil, Lojas Renner, Gerdau, entre outras. A infraestrutura para armazenar e apresentar esses novos eventos registrados já está em funcionamento e ao consultar a situação da NF-e no portal da SEFAZ já é possível ver todos os eventos registrados para aquela NF-e. Gradativamente, a NF-e 2G está mudando o poder de fiscalização da administração tributária e,por consequência, a forma com que as empresas encaram a emissão de uma Nota Fiscal. Os empresários e desenvolvedores de softwares não podem ficar alheios a esses acontecimentos, revisando e ajustando suas práticas para atender às novas exigências e evitar surpresas com o Big Brother Fiscal.


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LORSCHEIDER SANTIAGO

PROFISSIONAL DE T.I. santiago@mmdumar.com | @lsantiagos

Infraestrutura Virtual de Desktop No mês passado, participei do encontro anual dos parceiros Citrix chamado Partner Sales Kickoff 2012. Conversando com os parceiros da região sul e sudeste, fiquei impressionado com a demanda de VDI (Virtual Desktop Infrastructure – Infraestrutura Virtual de Desktop) que se estabelece na região. O faturamento da Citrix, líder mundial em virtualização de desktop praticamente dobrou aqui no Brasil de 2010 para 2011. Foram anunciados pesados investimentos e a equipe de funcionários no Brasil vai ser praticamente dobrada. VDI esta “bombando”! Entretanto, ainda é um termo desconhecido para muitos ou uma realidade distante para os profissionais de TI. Afinal o que significa VDI? A virtualização de desktops é um conjunto de tecnologias, que aperfeiçoam a entrega de desktops, aplicativos e dados para o usuário. O sistema operacional, aplicativos e dados são migrados do hardware local e são levados para o datacenter, recebendo um gerenciamento centralizado. Em vez de fazer gerenciamento complexo, trabalhoso e muitas vezes ineficiente com milhares de desktops, gerando um excessivo esforço administrativo, a TI agora pode gerenciar e atualizar o sistema operacional e aplicativos de todos os desktops simultaneamente, entregando aplicativos personalizados, atendendo os requisitos de segurança, desempenho e mobilidade dos usuários. Hoje em dia a virtualização de servi-

dores já é prática consolidada em diversas empresas na nossa região, e nos próximos anos quase que a totalidade das empresas vão implementar localmente em suas sedes (Nuvem privada) ou contratar em datacenters (Nuvem Pública). O próximo passo será a virtualização de desktops (VDI), com a substituição de PCs para uso de thin clients e a garantia da mobilidade do colaborador da empresa, para que possa trabalhar em qualquer lugar com segurança e em qualquer dispositivo ou sistema (Linux, Windows, Mac, iPhone, iPad, Blackberry, Android, entre outros). Outra tendência que o administrador de TI não pode deixar de lado, e que esta disseminada nas empresas é o Bring Your Own Computer (BYOC) ou Consumerização de TI, onde o funcionário utiliza o seu próprio equipamento pessoal para ter acesso aos sistemas da empresa. Como controlar esse acesso garantindo disponibilidade às informações e segurança aos dados da empresa? A resposta pode ser VDI... Enfim, Infraestrutura Virtual de Desktop (VDI) não deve ser desprezada e vai ser uma forte tendência em breve por aqui. Entretando, cada empresa precisa identificar as vantagens e desvantagens na adoção desta tecnologia. Por ser uma quebra de paradigma muito forte, analise muito bem todos os detalhes. O aconselhável é procurar uma empresa especializada que possa lhe dar todo o suporte necessário.

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CONSULTORIA TREINAMENTO O SENAC realizou no início de março um mega treinamento, gratuito, o IT Camp, em parceria com a Microsoft, no auditório da Fecomércio, Alecrim. Trata-se de um treinamento voltado para profissionais e estudantes da área de Tecnologia da Informação e Informática que reuniu cerca de 150 pessoas inscritas no evento. Vinicius Apolinário, da Microsoft, posa ao lado de Glebe Duarte, coordenador de informática do Senac, durante o seminário.

A A. R. Consultoria em Informática, completa 8 anos de atividade neste mês de abril. É uma empr esa focada no desenvolvimento de softwares e aplicativos para o mercado da Cnstrução Civil, Ofi cinas Mecânicas e Lojas de varejo, em geral. Alan Ricar te, executivo da empresa, aposta no crescimento desse mercado em 2012 e porisso está divulgando seus serviços na mídia especializada. “Estamos preparado s para o crescimento, com nosso pessoal altam ente qualificado” – disse. Na edição de maio iremos mostrar, em matéria, a empresa dele.

ESTRUTUR A ATUALIZANDO No lançamento do seu terceiro livro em Natal, na Livraria Siciliano, o professor Manoel Veras recebeu a visita do amigo Adriano Motta, coordenador de Informática da Assembleia Legislativa do RN e um batalhador para implantar aqui no estado uma usina de Lixo Eletrônico. “Estamos bem mais perto do que imaginamos” – costuma falar Adriano com relação ao empreendimento.

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à Distância para o Focado na implantação do Ensino Dantas de Araújo, Senai, o diretor técnico Josenilson ltados positivos está otimista com relação aos resu cutados pela diviquando, efetivamente, forem exe lidade dos cursos são de cursos da instituição. A qua ia no ensino pro e treinamentos do Senai é referênc te. “Não é fácil Nor fissionalizante no Rio Grande do o melhor possível inovar, mas vamos tentando fazer para nossos alunos” – Comenta.



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