O corvo O herói mais sombrio de todos os tempos
Jeriëh Qüeo
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Para minha mĂŁe, esse livro foi uma jornada de muitos tempos, e vocĂŞ nunca duvidou que eu conseguiria.
Primeiramente quero agradecer à minha mãe que nunca duvidou da minha experiência em escrever livros. Quero agradecer aos meus amigos Ana Luiza, a minha primeira amiga desde pequeno, à Manuela Vitória, ao meu melhor amigo Arthur Paulo, à Ryan Alves, para Lucas, à Eduardo Neto, Kawan Vinícius, Matheus Motta, Brendha Borges, à César Carlos, César Augusto, Malu Ferreira, Malu Epifânio e Mary Zülien
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Agradecimento
Mais livros da série: CROSSOVER: O Corvo & Maxwell O Corvo: O Herói mais sombrio de todos os tempos O Corvo: A Morte do inimigo “ Não tente ser o que você não é, apenas tentar fazer o melhor” - Jeriëh Qüeno
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SUMÁRIO I. O Herói........................................................................................ 11 II. A Armadura.............................................................................. 15 III. O Inimigo................................................................................. 19 IV. Coisas........................................................................................ 23 V. A Luta na Torre......................................................................... 27 VI. O Futuro................................................................................... 31 VII. A Prisão.................................................................................. 35 VIII. Epílogo:................................................................................. 45 - O Arqueiro voltará em breve. ENTREVISTA COM Mary Zülien.............................................. 53
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Capítulo I
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MYPHIL
Guerra. Guerra é o que não temos faz muito tempo. Desde 2030, não temos como sair... sair de Paris. Depois de cinquenta e oito anos, sabemos como viver aqui, sabemos como tratar uns aos outros, sabemos como garantir a paz, a tão querida “Paz eterna”. - Falta muito pouco para terminar a minha armadura. - digo - Ah, então que você já está acabando, Myphil... pode nos dizer que tipo de armadura é? - pergunta Sarah. Sarah é minha melhor amiga desde o ensino médio de computação. Ela é divertida, educada, e sabe como me deixar feliz, mesmo em um momento em que não estou de boa com o mundo.
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- É Myphilis, fale logo! - diz Jamies - Por favor, eu já disse para que você não me chame de “Myphilis”! - Vai Myphil, diz aí! - insiste Sarah Eu sei que são meus melhores amigos, mas não posso contar o meu segredo... Não posso contar que minha armadura me faz poder voar... não... eu não posso... - Sinto muito gente, mas eu não posso falar... é segredo. - Ah, Myphil! - grita Jamies 12
- Deixe-o, Jamies. Se ele não quer contar, não podemos julgá-lo. - diz Sarah
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- Obrigado por me entender Sarah. Por isso considero Sarah como a minha melhor amiga, Jamies também, os dois estão muito presentes em minha vida, presentes até demais. O meu pai morreu quando eu tinha cinco anos, minha mãe diz que ele foi levado pelas aeronaves que flutuam sobre as nossas cabeças simplesmente o tempo inteiro. Quem sempre se revolta por estarmos aqui sem poder sair a mandado dos guardas sempre é punido, eu nunca imaginei por que não podemos ultrapassar da torre, será que ficaremos presos aqui para sempre? Bem, acho que sim. - Calem a boca, seus imbecis! - diz a professora Machlöes, Machlöes é a professora de Computação, bem, eu sempre achei que ela não fosse com a minha cara, não só com a minha, mas com a de Jamies e com a de Sarah. - Será que vou mandar vocês para casa? Hein, Senhor Hylles?
Jamies solta uma risadinha incômoda, zombando da minha cara. Eu nunca pedi para que o meu sobre nome fosse Hylles. Eu simplesmente não tenho culpa. - Não professora. - sussurro - Como é que é? Eu não ouvi. - diz ela para humilhar-me - Não professora. - digo com clareza - Eu ainda não ouvi - ela simplesmente está fazendo isso para me provocar, para eu gritar e for mandado para casa. - Eu disse “Não professora” - agora falo com o tom mais alto Ela lança um olhar de desafio para mim, para Jamies e para Sarah. - Bom, é melhor você retirar-se. - diz ela, abrindo a porta.
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- Pode repetir Senhor Hylles? - insiste ela.
- Mas ele não fez nada! - diz Sarah - É professora, fomos nós que puxamos o assunto - completa Jamies - Então que saiam os três. Então saímos.
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Capítulo II
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Ao voltarmos para casa, eles continuam a perguntar-me sobre a armadura. - Então Myphil Mylles, podemos ver a sua armadura? - pergunta Jamies - Já não basta para vocês?! Foi por isso que ela nos mandou embora! - grito perdendo a calma. - Calma aí! Pare de gritar, já não basta que nós temos que aturar os gritos da Senhora Machlöes? - pergunta Jamie - Myphil, sabemos que está zangado, mas também estamos. - diz Sarah Será possível? Que eles continuem a me perguntar sobre essa porcaria dessa armadura? O que é que ela faz? Ela vai salvar o
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mundo? Eu mereço! - E o que importa?! - pergunto - A nossa amizade! - Então vão procurar um amigo em outro lugar! Eu não quero mais olhar na cara de vocês dois! - perco a cabeça - Ótimo! Que se ferre você! - diz Jamies - Ah, dê um tempo, Jamies! Não somos mais crianças! - diz Sarah 16
- Quer saber Sarah? Eu também tenho raiva de você! - digo. - Você é sentimental demais, nunca vê o lado ruim das coisas! Você é uma imbecil igual ao Jamies!
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- Quer saber? Nunca achei que nós seriamos amigos para sempre. - diz ela chorando, e em seguida vai embora. - Parabéns, você conseguiu! - diz Jamies - Agora você está sozinho! E sempre vai estar! Ele dá as costas e corre atrás de Sarah, e enquanto isso, eu vou embora. Chego em casa, minha mãe está na cozinha, tento entrar sem fazer barulho. - Foi liberado mais cedo? - pergunta mamãe - Não - Não diga-me que, você foi mandado para casa Myphil? Perdeu aula Myphil?! Meu Deus, diga-me o que tenho que fazer para esse meu filho não se meter em encrencas! - Pare mãe! - grito - Você não entende! Nunca vai entender! - Ah, pare de drama Myphil Mylles! Você não vê que eu sou
sozinha! Eu não tive marido que ajudasse-me a lhe criar! Solto uma lágrima, em seguida subo para o meu quarto antes que eu cause mais desentendimentos. UMA SEMANA DEPOIS
- Oi - digo Os dois saem como se não tivessem ouvido nada, também eu não me importo, mas sigo atrás deles. - Oi - repito Eles continuam a ignorar-me.
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Faz uma semana que não falo com Jamies e com Sarah, encontro os dois no colégio, mas isso não muda nada. Os dois olham-me como se eu fosse ninguém para eles, acho que mandei mal.
- Dá para vocês deixarem de ser uns manés e virarem para trás agora, porcaria! Eles dois viram para mim e então falam: - Você não merece. - Não merece nada. - Tenha uma ótima vida. - diz Sarah, virando e indo embora junto com Jamies. É, Jamies deve estar certo, estou sozinho, e sempre vou estar. Dias depois, minha mãe chega a conclusão que estou deprimido. - Você precisa voltar a falar com Jamies e com Sarah, afinal,
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eles não são os seus amigos? - pergunta ela - Não mãe, não são mais.
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Capítulo III
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Mexo em meu arco, que faz parte da minha armadura. - Meu amor, você precisa parar de mexer nesse arco e sair de casa! - diz mamãe - Com que objetivo? - pergunto - De interagir com o mundo! - responde ela Desde que, Jamies e Sarah não falam mais comigo, precisei tomar medidas extremas, isolar-me dentro de minha casa em quanto for preciso. Escuto um estrondo do lado de fora de casa, acho que é hora de agir. Pego minha armadura, meu visor, e em seguida meu arco e
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minhas flechas. Socorro!!! É o que escuto do lado de fora de minha casa. - Meu Deus! Preciso ir! - penso Quebro a janela e saio do porão de casa. Já com a armadura completa, corro até a direção das bombas, e em seguida, elas explodem. Sou coberto pela fumaça branca, ao redor, vejo correria e desespero.
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Nãooooooooo! Meu filho! Mãe! Socorro! São os gritos de um filho preso do outro lado do prédio, está na hora de salvar vidas! Corro em direção ao prédio, pulo do segundo andar e escalo o prédio em chamas. Pego a criança pelos braços e tento acalma-lo. - Shhh, Shhh, está tudo bem, shhhh, shhhhh, Eu vou leva-lo para a sua mãe, tudo bem? O garotinho que aparentemente tem cerca de uns 4 anos está em estado de choque, mas balança a cabeça como um sinal de sim. Pulo do edifício e entrego o garotinho para a sua mãe. - Obrigada! Muito obrigada! Você o salvou! - diz a moça desesperada - Não há de que - respondo Viro-me e fito no alto de um edifício, uma criatura verde, com braços peliculares e pernas totalmente finas, com o rosto
totalmente deformado. Ando em direção a criatura que está seguindo para a Torre. Meu Deus, o que eu faço? Essa é a pergunta que pergunto-me agora. Uma bomba explode sobre mim e então sou lançado diretamente para a Torre, pego meu arco e atiro uma flecha, a criatura é atingida pelas costas. E vira-se para trás. - Eu sou Insecturos, mas isso não vem ao caso, quem é você?! - pergunta ao mesmo tempo quando joga-me perto da lateral da Torre. - Eu, eu, é, eu, é, sou, o... é, eu sou o “Cara com Armadura” Deus, que nome tosco e imbecil!!! penso - Bom, “Cara com Armadura” saiba que eu vou detonar você antes que diga a palavra ARMADURA - ameaça ele - Arma... - digo quando ele puxa-me e joga-me para a outra lateral da Torre. - ...dura - completo, tentando superar a minha dor. Ele tenta socar-me com suas grandes mãos, mas defendo-me pegando o meu arco e atirando outra flecha, que dessa vez acerta em seu olho. - Hrrrr... Seu, seu heroizinho insignificante! Você vai pagar-me caro por isso! - grita ele, enquanto some misteriosamente de lá. Quando ele some, sou recebido pela população com milhares de palmas, e com as asas de corvo abertas, dou a mim um novo nome:
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- O que é você? - pergunto
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O Corvo.
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Capítulo IV
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MYPHIL
Mesmo tendo passado mais de um mês, ainda não acredito no que fiz, não acredito que salvei a todos do Insecturos, aquela criatura horrenda, sem pele, muito menos carne, com seu olho queimado pela minha flecha de fogo... Ainda não acredito, simplesmente não acredito. Ainda no porão da minha casa, não tenho dia certo para voltar para o colégio. Também, não acho justo ir para o colégio se ninguém fala comigo. Faltam poucos dias para completar quatorze anos, e nesse dia não pretendo mesmo voltar para lá. Imagino-me voando com minhas asas, detendo Insecturos
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de uma vez por todas, mas isso é impossível! Como que um adolescente de quase quatorze anos vai acabar com um ser desconhecido de mais de dois metros de altura? Pego um papel e anoto: Como? Como vou conseguir deter aquela coisa? Aquilo ameaçou-me! Como pretendes detê-la Myphill? Como?!
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E em seguida, prego o papel na porta de saída do porão. Não, eu realmente tive que fazer isso... Eu nunca iria conseguir, eu iria morrer! Pense Myphil! Você iria morrer! MORRER! Mas, tenho milhões de vidas em minhas mãos... Eu não vou conseguir!!!!!!!!!!!!!! Nunca irei! Paro e penso... Eu consigo, energia positiva Myphil, você consegue... é o que Sarah e Jamies diriam se você não tivesse os magoado... Você consegue Myphil! Você consegue! e então paro de pensar e grito: - Eu consigo! - Myphil? - pergunta mamãe - Sim, mãe... - respondo - Você está bem? - pergunta ela - Porque eu não acho que você esteja... - Não mãe, estou bem. - digo
- Tudo bem - diz ela tirando a cabeça de dentro do porão. Essa foi por pouco!
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Agora tenho que resolver a coisa mais difício de todas... Reconquistar os meus melhores amigos
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Capítulo V
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No dia seguinte, decidi ir ao colégio tentar reatar a amizade que foi perdida totalmente no tempo. Sigo-os até a sala de aula, antes de entrar, digo: - Foi mal galera, eu exagerei... - Ah, você acha? - pergunta Jamies com sarcasmo - Jamies, pare de ser um idiota! - grito - No início de conversa, você que causou isso, você está sozinho agora. - diz Sarah Pauso por um estante e penso, Desculpem, desculpem, desculpem, fui um idiota, mas não precisam humilhar-me... - Ai, foi mal - repito - Vocês podem parar de ser chatos e me
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darem um abraço? - pergunto Eles pensam por um segundo, trocam olhares e quando vão abraçar-me, ouço uma explosão perto da Torre Eiffel. Insecturos, eu deveria saber, ele voltou para se vingar! Não posso por eles em risco... Tenho que matá-lo por conta própria! - Foi mal gente, mas eu tenho que ir... - Vamos com você! - disse Sarah 28
- Não! Ah, quer dizer... não! vocês não podem! tenho que... que... - Salvar a cidade? - pergunta Sarah
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- Como sabem disso? - pergunto - Nós te vimos tirando o visor 3D - completa Jamies to
- Mas que porcaria! Vocês contaram para alguém? - pergun-
- Claro que não, somos seus amigos, lembra? - pergunta Sarah - Valeu - digo e em seguida vou em direção à minha casa. Pego o meu visor, meu arco, as flechas e a armadura, visto-as e em seguida, hora do combate. Chego a Torre já disparando uma flecha, acertando na cabeça de Insecturos. - Mas o que... - diz ele quando olha para baixo - Ah, é “O Cara com Armadura” - conclui ele - “O Corvo” para ser mais completo! - digo quando sou lan-
çado por bombas no corpo dele. Caio no chão, levanto-me e atiro mais flechas, ele irrita-se jogando-me no chão. - Ah! Seu imbecil! - diz ele pondo a minha cabeça para o lado de fora da Torre. - Vamos ver quem é o imbecil agora! - digo quando dou uma joelhada na sua barriga. Ele se joga para o lado, impedindo que eu chute-o, fazendo com o que eu caia da ponta da Torre. A queda é longa, não consigo pensar em nada, vejo minha vida passando diante dos meus olhos, caindo, caindo, caindo... Aperto o botão das asas, elas se quebram e então aumentam a queda. Quando estou prestes a colidir com o chão, elas novamente acionam-se, quebrando o meu pescoço. Então senti que realmente eu estava morto e sem asas.
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As asas! Tente as asas! Abra-as! Acione-as! Agora! Penso.
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Capítulo VI
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SARAH
- Porcaria! - grita Jamies - Achei que Myphil iria conseguir! - E isso é hora de falar em vitória, Jamies?! - pergunto - Vamos ajudá-lo! Corremos em direção a Myphil, ele está caído no chão com as suas asas totalmente destruídas, com o seu rosto sangrando, ele está desacordado, não sabemos se ainda está vivo. - Myphil... Myphil, responda! Myphil! Myphil! - Não havia resposta - Myphil! Acorde cara! - gritava Jamies
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- Myphil... Por favor acorde, Myphil, acorde, acorde, acorde... - eu insistia, mas ainda não havia resposta. Todos o olhavam, caído no chão, o herói que salvara a todos, morto sem piedade. - Myphil! Myphil! Não! Nãooooooooooooo! Myphil! - eu dizia enquanto ao mesmo tempo chorava
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Por favor acorde, acorde, acorde, acorde, você tem que viver! Por mim! Por Jamies! Pela sua mãe! Por todos nós! Então pare de besteira e acorde! - Tenho uma coisa que vai acordá-lo! - disse Jamies enquanto apressava-se para fazer respiração boca-boca
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Quando aproximava-se, Myphil acorda - Urghh - tosse Myphil - Myphil! Myphil! - grito e em seguida o abraço - Meu Deus! Você está vivo! Você está vivo! - continuo - E eu morri? - perguntou ele - Sim! O seu coração parou! Você morreu! Você morreu... choro - Espere! Ouvi um estrondo! - diz Myphill quando olhara para cima, Insecturos prepara-se para explodir toda a cidade. - Ele vai ver só! - diz Myphil quando pega uma flecha, a coloca entre os seus dedos e a dispara, acertado a mão de Insecturos - Não! - grita Insecturos Myphil prepara outra flecha e dessa vez, destrói Insecturos,
quando a flecha atingiu o seu peito, automaticamente ele explodiu. - É bom ter você de volta - diz Jamies - E quando eu deixei vocês? - pergunta Myphil - Há dias atrás - completo - Ah, vamos deixar isso para lá! - diz ele - É, isso são águas passadas! - concluo Myphil parou um pouco e em seguida disse: E em seguida ele deu as costas e foi recebido pela população com muitas palmas, e com Insecturos morto, tudo vai mudar. Tudo vai mudar Sarah, Tudo vai mudar, Está na hora de tudo mudar. Tudo vai mudar Sarah, Tudo vai mudar.
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- Tenho que ir para casa, consertar uns erros
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SEGUNDA PARTE DO CAPÍTULO VI MUDANÇA DE NARRAÇÃO
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MYPHIL
Chego em casa para abraçar a minha mãe mesmo sem motivo, abraço-a e então sigo para o porão, olho o que escrevi no porão: Como? Como vou conseguir deter aquela coisa? Aquilo ameaçou-me! Como pretendes dete-la Myphill? Como?! Pego uma caneta e rabisco-a inteira: Como? Como vou conseguir deter aquela coisa?
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Aquilo ameaçou-me! Como pretendes dete-la Myphill? Como?! E então concluo: Simples... Eu consigo! E vu sempre conseguir deter a todos que fazem o mal. Myphil Mylles.
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“Não tente ser o que você não é, apenas tente fazer o melhor” - Myphil Mylles
Eu sempre tentei dizer a Sarah que gostava dela, mas nunca tive coragem de sequer falar com ela. A nossa amizade começou quando derramei um copo de água em seu uniforme do colégio. Ela estressou-se mas me perdoou.
Depois disso viramos amigos. - Uou! - disse ela quando derramei o copo - Desculpe! Eu... eu sinto... eu sinto muito... muito mesmo - eu disse quando estava envergonhado - Não... não tem problema, afinal é água e com o tempo sai
- Oi, meu nome é Sarah
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- Myphil, prazer
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Capítulo VII
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Não tenho palavras para descrever o amor que sinto por ela. Já com Jamies, foi bastante diferente, conhecia-o desde que nascemos, somos amigos desde então. Socorro! Alguem ajude-me! Vou morrer! Droga! Ouço, Meu Deus, o que há agora? Será que Insecturos sobreviveu, vou morrer agora... porcaria! Saio de casa, então vejo Jamies e Sarah. - Myphil! Você tem que destruir aquela coisa! - grita Jamies - Eu sei! Mas eu tenho que vestir a minha armadura, eu já volto...
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- Não Myphil! - interrompe Sarah - Você não precisa de armadura! - Você já é um herói! Todos sabem quem é você, nós sabemos, todos sabem o que você faz, nós sabemos, e também, vai terminar o que você começou Myphil! Acreditamos em você. - Valeu - digo - Mas tenho que pegar a minha armadura dou os ombros e corro para o porão - Myphil! - grita Sarah - mas não olho para trás Então visto-me e parto para a batalha.
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SEGUNDA PARTE DO CAPÍTULO VII MUDANÇA DE NARRAÇÃO
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INSECTUROS
- Bom... é a hora de pedir piedade Corvo... O seu fim está próximo... Ligo para o MANDRINYE e digo: - Pode mandar os mísseis, eu estou voltando... Myphil Mylles vai pagar-me caro pelo que ele fez... Estou olhando ele no programa sim senhor, Ele foi descoberto, todos sabem que ele é O Corvo, e que ele vai pagar caro pelo que ele fez à minha pessoa! - Claro chefe, ele vai pagar caro - E agora vai descobrir que esteve todo esse tempo preso em Paris, sem poder passar de onde o imbecíl do pai dele passou... MYPHIL MYLLES VAI PAGAR CARO, MUITO
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CARO... PERDENDO AQUELES AMIGOS HIPÓCRITAS! - Lancem os mísseis! - ordeno Os mísseis são enviados, agora é apenas esperar para que Myphil Mylles, o novo herói de Paris descubra a coisa mais chocante de sua vida, e talvez a última.
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TERCEIRA PARTE DO CAPÍTULO VII MUDANÇA DE NARRAÇÃO
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MYPHIL
Eu não pretendia voltar a uma batalha, mas é onde eu estou. Eu não vejo nada, só pessoas correndo, não há nenhum tipo de ameaça aqui... Depois vejo mísseis voando no céu e disparando granadas que explodem na hora que tocam em algo. Tiro o arco de meu corpo, e miro nos mísseis e atiro, erro uma flecha, miro outra, mas dessa vez demoro a atirar mas quando começam a disparar as granadas eu atiro. Eu acerto o míssel e ele explode.
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Sou coberto pela fumaça e não consigo enxergar nada, nada, nada, nada... De repente ouço um estrondo que está longe, com milhares de ecos. Olho para o céu e vejo que esse todo esse tempo estávamos presos por uma cúpula. E que essa pode ser a última vez que estarei salvando à todos.
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Capítulo VIII JERIËH QÜENO
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EPÍLOGO:
“Não tente ser o que você não é, apenas tente fazer o melhor” - Jeriëh Qüeno O Corvo voltará em breve, derrotando os capangas de Insecturos e tentando proteger sua namorada Sarah, seu melhor amigo Jamies e sua mãe no meio de uma grande guerra entre humanos e aliens no ano de 2030. Façam as suas apostas! Myphil irá vencer Insecturos? Ou será o contrário?
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A Morte do Inimigo
Livro dois
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Capítulo I
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MYPHIL
Estou apenas só. Esperando a minha morte. Não sei como vou reagir quando ela chegar... Apenas sei que quero passar a minha vida tentando sair daqui, dessa prisão que prende a todos nós. Não vejo Jamies e Sarah à semanas, desde que dei o tiro que atravessou o míssel e colidiu com a cúpula nada foi o mesmo. Está tudo mudado aqui. Não vejo mais ninguém, não vejo mais o céu, não vejo meus amigos, não vejo absolutamente nada. Se eu pudesse, eu me mataria, mas não sou louco de fazer isso. Outro estrondo apavora-me, olho pela janela de casa e vejo aeronaves bombardeando a cidade.
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- Não... porcaria! Porcaria! - grito Visto a minha armadura, pego meu arco e minhas flechas e pulo pela janela, lá de cima. Começo a atirar nas aeronaves mas elas não explodem. - Droga! - atiro novamente e uma aeronave explode - Myphil! Myphil! - ouço a voz de Sarah - Sarah... Sarah! Sarah! - Myphil! Myphil! Socorro! - grita ela quando é jogada contra a parede por um homem com uniforme totalmente preto. 50
Pego o meu arco e miro uma flecha nele. E em seguida, atiro.
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Quando eu atiro a flecha vai diretamente para o seu abdomên. Ele larga Sarah e cai no chão. Sarah corre e abraça-me. - Cadê o Jamies? - pergunto - Ele... ele... ele foi... ele foi atingido por um tiro... e não sobreviveu - diz ela chorando - Meu Deus, como isso foi acontecer! - grito Eu miro na cúpula com raiva e atiro. A parte da cúpula em que eu atirei quebra como vidro. Então penso: Podemos sair. Esvazio as casas e mando elas sairem, elas saem. Não acho a minha mãe, cadê a minha mãe?! Ela está prestes a ser atingida por uma granada e então corro e empurro-a para o lado.
Sou atingido pela granada, e quando ela explode, eu sou jogado para longe. - Myphil! - grita mam達e
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N達o houve resposta.
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Entrevista com Mary Zülien
Jeriëh Qüeno: JQ Mary Zülien : MZ JQ: Mary o que você percebeu quando lia o livro? MZ: Percebi que para Myphil a amizade era a mais importante e que ele estava em dúvida se salvaria a humanidade ou se ficaria com seus amigos. JQ: Qual foi o momento mais emocionante da história entre Myphil e Sarah? Acha que eles podem ser mais do que amigos? MZ: Quando ele a salva no volume Dois do homem que a empurrava contra a parede. Sim, mas nem sempre dá certo,
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espero que eles sejam um casal no próximo livro. JQ: A parte que você mais achou interessante? MZ: A parte em que ele “mata” o Insectorus. JQ: Como você reagiu às atitudes de Myphil no inicio do LIVRO UM? MZ: Achei que ele deveria contar a Sarah e Jamies sobre a armadura, fiquei ansiosa esperando esse momento. 54
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JQ: Você esteve curiosa para terminar a leitura? Digo, você teve ansiedade de saber o que iria acontecer no final do livro com Myphil e Sarah? MZ: Sim, queria saber o que aconteceria com a humanidade e se Myphil iria conseguir salvar toda a Paris. JQ: Qual foi a parte mais triste que você sentiu que foi tocante? MZ: Quando Myphil descobre a morte de Jamies e no início do volume Dois, e em que ele briga com seus amigos. JQ: Você gostou do livro? MZ: Sim, pois foi muito emocionante e romântico, adoro emoções e espero que o livro tenha muito sucesso.
JQ: Quais são as suas expectativas para a continuação? MZ: Acho que eu, como todos esperamos que Sarah e Myphil se tornem um belo e fabuloso casal. JQ: O relacionamento entre Myphil e Insecturos? Qual foi a sua reação ao saber que ele estava vivo e recuperado para uma nova rebelião?
JQ: O que você acha que vai acontecer com Myphil no Segundo Volume da série O Corvo? MZ: Acho que ele irá desistir de salvar a humanidade mas logo depois percebe que se ele não ajudar, o mundo poderá acabar. JQ: O livro vale a pena? MZ: Com certeza, muito bem recomendo que todos leiam e se divirtam nessa aventura com Myphil. JQ: Bem, quando coloquei o primeiro capítulo do Segundo Volume, foi esse tipo de espectativa que você esperava encontrar? MZ: Sim, eu suspeitava que algo de ruim iria acontecer como a morte de Jaime e a volta do Insecturos.
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MZ: Quando vi que Insecturos estava vivo fiquei surpresa e fiquei me perguntando como foi que ele sobreviveu após as milhares flechadas que Myphil o acertou.
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