Revista O Poder Edição 29 - Dezembro/2014

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ANO III Nº 29 | dezembro 2014 | R$ 8,50

a

revista

dos

grandes

leitores

judiciário o notávEL advogado e poeta Diógenes da cunha lima

jornalismo vânia marinho a superação da primeira apresentadora potiguar

archelaws sátiro

o sonho do advogado e apresentador que deseja mudar as comunidades



índice

Artigos

12 perfil

VÂNIA MARINHO

5 CRISTOVAM BUARQUE POLÍTICA SEM CORRUPÇÃO

25 simone silva

20 NEY LOPES O PETRÓLEO enriquece e empobrece

26 DICA DE VIAGEM

SOCIAL

LONDON LONDON ARQUITETURA E PAISAGISMO DO VELHO MUNDO

24 JOANILSON DE PAULA RÊGO TRÂNSITO NAS CIDADES

6 CAPA

judiciário diógenes da cunha lima

10

entrevista / archelaws sátiro

educação O TOQUE DA BORBOLETA E SUA FUNÇÃO INTEGRADORA: A PRÁTICA DO CUIDADO COM BEBÊS INSTITUCIONALIZADOS

15 cultura FAR FROM ALASKA MUITO ROCK AND ROLL, ESTILO E SUCESSO

14

estética DE OLHO NO ROSTO, NAS SOBRANCELHAS E A PELE: A ESTÉTICA E CORREÇÃO QUE TRAZEM BENEFÍCIOS AO BEM ESTAR

18

gastronomia chef ARTHUR COELHO

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A direção não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados O PODER revistaopoder@gmail.com DIRETOR Gleydson Batalha EDIÇÃO Rodrigo Bezerra FOTO DA CAPA Wanderley Adams DIAGRAMAÇÃO E PROJETO FAÇA! COMUNICAÇÃO E DESIGN 84 3086 4815 GRÁFICA Unigráfica tiragem 5.000 exemplares COMERCIAL 84 8875.0668/ 9480.5096 capital intelectual (CNPJ: 10.989.231/0001 23) Av. Rodrigues Alves 682 - Petrópolis - Natal-RN Dezembro/2014 O PODER! | 3


Editorial

SONHOS, LEITURA, DETERMINAÇÃO, EDUCAÇÃO E ARTE A revista O PODER chega ao mês de dezembro com bastante novidades para vocês, leitores. O senador Cristovam Buarque, que sempre foi um entusiasta da educação, relata um artigo sem corrupções. Em nossas frases que aparecem em evidência dos pensamentos no cotidiano. Nossa entrevista deste mês é com o advogado e apresentador Archelaws Sátiro, que fala um pouco sobre sua vida, anseios, sucessos em trabalhar com as comunidades. Voltamos nesta edição a editar o PERFIL de pessoas de destaque de nossa sociedade, como a Jornalista Vânia Marinho, a primeira apresentadora do telejornalismo potiguar que ressalta sobre o (AVC) e suas vitórias. A entrevista com o notável advogado, poeta e escritor, o presidente da Academia de Letras do Rio Grande do Norte, Diógenes da Cunha Lima, ele defende o brilhantismo e estudo de Seabra Fagundes. A gastronomia com o Chef de Cozinha Arthur Coelho. O sucesso, estilo e Rock and Roll da banda Far From Alaska. O cuidado com a estética da administradora Thaíse Assunção. O novo endereço de Happy Hour com qualidade, arte e gastronomia, “Between Food Galery”. Em seu artigo, o jornalista Ney Lopes entra no assunto bastante comentado sobre a relação do Estado atual e a Petrobrás. Temos também uma matéria sobre Educação e Psicologia da Estudante Paloma Nunnes. A matéria de Moda, o mercado de calçados para 2015. O artigo do advogado Joanilson de Paula Rego; a coluna social de Simone Silva e as dicas de viagem de Tarcísio Gurgel.

Gleydson Batalha Diretor da Revista O Poder e sócio da Capital Intelectual LTDA.

Isac Martins

Revista O PODER: Artigos, matérias, entrevistas e colunas voltados para a classe polÍtica e formadores de opinião.

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Artigo

Política sem

corrupção A reforma política deve ter por objetivo aproximar eleitores e eleitos, administração pública e transparência, fiscalização dos recursos públicos para evitar a corrupção e buscar a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro, com a eliminação da pobreza e a erradicação do analfabetismo. Por isso, tenho como metas no Senado Federal a aprovação de vários projetos que permitem alterar o quadro político-partidário. Por meio da PEC Proposta de Emenda Constitucional nº 7, de 2012, defendo a candidatura avulsa, sem vínculo partidário. A proposta tem por finalidade fortalecer o princípio da soberania popular, o exercício do poder político diretamente pelo povo ou por intermédio de seus representantes. É uma medida que representa o fim do mo-

nopólio partidário sobre a representação política. Outro projeto de minha autoria, o PLS 284, de 2005, disciplina o financiamento das eleições com recursos exclusivamente públicos, sem recursos privados, que passariam a ser proibidos por pessoas físicas e jurídicas. Para reforçar este projeto, o de nº 140, de 2012, cria o Fundo Republicano de Campanha. Por meio do Projeto de Lei 195, de 2006, defendo que os candidatos sejam obrigados a registrar suas cartas de princípios e programa de trabalho na Justiça Eleitoral. Para finalizar este artigo, divulgo outra iniciativa, o PLS nº99, de 2009, que prevê a inclusão automática na malha fina da Receita Federal de todos os eleitos no país, uma forma radical de combate à corrupção.

POR cristOvam buarque

Professor da Universidade de Brasília e Senador pelo PDT/DF

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Cotidiano

"Esses 50 anos mostraram que isolamento não funcionou". diz Obama sobre Cuba

"Não é estuprador". Sherazade defende Bolsonaro em relação ao caso da deputada maria do rosário (PT-RS)

“Sorte não existe, sorte é quando preparação encontra oportunidade”. LAIR RIBEIRO

“eu posso amar 100% um homossexual e discordar 100% do seus atos”. PASTOR SILAS MALAFAIA

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Capa

O estudante do Colégio Maria Auxiliadora que desejava ser advogado, relata seus anseios e sucessos em trabalhar pelas comunidades. Formado em direito pela Universidade Potiguar (UnP) Pós-graduado em Ciências Penais, pela universidade Anhaguera, São Paulo. Ele relata o seu crescimento e sucesso com quadro "Direito Comunitário". O trabalho do advogado já atendeu duas mil pessoas em Natal.

Archelaws Sátiro "O ex-estudante que acreditou nos próprios sonhos e nas mudanças" O senhor é muito atuante na esfera jurídica, como surgiu o interesse em atuar na advocacia, ela apareceu em oportunidade ou sonho? O direito surgiu desde muito cedo, no tempo de criança, sempre gostei muito de ler e um jovem obstinado pela justiça. Eu me sentia mal quando observava algo de injusto acontecendo. A justiça sempre vez parte desse caminho em minha vida de forma equilibrada, igualitária e dentro dessa visão, conjunto de elementos que me levaram ao campo dos estudos do direito. Na universidade surgiu algo mais pertinente asso-

ciado à justiça nas comunidades. Então surgiu uma ideia, realizar um projeto social, onde ajudaria as pessoas. Entrei em contato com os presidentes de conselhos comunitários, contatei-me com a direção do curso de direito da minha universidade e os amigos estudantes de direito. Dessa maneira realizei um triangulo que objetiva a síntese do projeto. O conselho comunitário oferecia o espaço, a universidade oferecia os professores, pois os alunos não podem acompanhar ou orientar sem a visão tutorial do advogado ao lado e eu mobilizava os alunos com o desejo de que todos ganhassem

experiência. Essa experiência somada às horas aulas que complementam na formação da grade curricular, como também na prática jurídica. E dentro dessa prática jurídica, projetos e comunidades, qual foi à visão que o senhor enxergou na concretização do projeto em prática? Houve resultados ou dificuldades no projeto? Quando iniciamos o projeto teve uma excelente aceitação, ele fomentou muito sucesso e logo no começo atendemos quarenta pessoas por semana. Os atendimentos todas as terças e Dezembro/2014 O PODER! | 7


quintas foram aumentando com média de “clientes” com quarenta a sessenta pessoas por semana. Enxergando o sucesso da universidade com seus alunos praticando, dos conselhos com a satisfação dos moradores e meu sonho junto com os alunos ampliamos. Eu lembro que esse trabalho foi iniciado no bairro de Potilândia, em Natal, comunidade que primeiramente tive acesso e amizade. Então me questionei o porquê não ampliar para mais comunidades? Desse questionamento fomos para outras comunidades: Conjunto Pirangi, Nova Descoberta, Bairro Nazaré e Vila de Ponta Negra. O orgulho desse projeto é que conseguimos atender mais de duas mil pessoas em dois anos. É preciso ressaltar que todos trabalharam de forma voluntária, entretanto, os alunos ganharam conhecimento, a comunidade o serviço, a universidade o cunho e reconhecimento social e, os professores, uma forma de auxiliar a formação e as pessoas. Essa ideia, sendo bem aceita, passou meus interesses para outra etapa após a formatura. A consequência foi ampliar para a televisão? O senhor relatou positivamente a passagem dentro das comunidades, todavia, a passagem para o quadro na televisão, como se proporcionou essa passagem, também houve dificuldades? A prática jurídica ao bom advogado não pode haver timidez, eu particularmente, nunca sofri em ser tímido, sempre estava à frente dos meus projetos com simplicidade, liderança na universidade e buscava sempre me comunicar, pois conheço as mínimas dificuldades jurídicas da população na sociedade. E dentro dessa perspectiva parti com o projeto para a televisão. Então como funcionaria o projeto daquele primeiro momento para a mídia? O desejo das pessoas nos procurasse para tirar as dúvidas através do acesso pela televisão. Eu reconheço que na época existiam outros programas, eu confesso que me inspirei na figura do apresentador Celso Russomano, no programa patrulha do consumidor. Essa maneira de fazer televisão somou ao meu projeto, as pessoas visam uma orientação, mesmo 8 | O PODER! Dezembro/2014

"o meu sonho junto com os outros alunos em trabalhar a prática jurídica em relação ao social foi a motivação para ampliar e continuar esse projeto nas comunidade".

de forma mínima uma conduta sobre o seu problema jurídico. Não necessariamente as pessoas cientes precisam entrar com uma ação. Eu procurei meus amigos, Wilma e Manoel, TV União Natal, oportunizaram positivamente esse projeto e abraçaram a causa do projeto. Estimulado com o espaço do quadro, questionamos que nome criar para o quadro? Então relatei os objetivos e metas do projeto e dessa maneira surgiu o nome do quadro televisivo: Direto Comunitário. Atualmente apresento o quadro semanal, todas as segundas-feiras, dentro do programa RN Urgente. O quadro pode ser visto as onze e meia pela manhã e reapresentado as vinte e três horas à noite.

No quadro me comunico com as pessoas pelo telefone, as redes sociais e o e-mail que está disponível. E as pessoas podem mandar dúvidas, se informar e tomar uma orientação do problema que existe. Uma maneira de criar uma interação com a população também. O senhor acredita encontrar o trabalho voluntário na esfera da ciência jurídica ou opinião contraria? Há pessoas desejosas a participarem do projeto nas comunidades? Sim, o projeto é muito bem aceito. No momento frisamos um recesso e a partir de março de 2015 e voltaremos com o projeto nas comunidades. Buscarei sentar com a universidade para veri-


ficar parcerias se renovamos a parceria. Todavia, prefiro encaminhar a frente do projeto para melhor objetividade desse trabalho. Afirmo isso, por que atuo como advogado o trabalho é mais autônomos proporcionando liberdade em desenvolver esse projeto ou fiscalizando o trabalho dos alunos com mais prática. Na sua visão houve o interesse da sociedade, ou melhor, das comunidades para os campos políticos com esse trabalho jurídico? O trabalho trouxe de forma positiva e espontânea o desejo das comunidades para o campo político. O direto é diretamente interligado a política com atuação de grandes governantes, que presta bons serviços à sociedade e são advogados. Em primeiro momento

quando realizei o projeto era saber se possuía pretensão de sair candidato. É preciso entender, que nem toda ação se deve precisamente partir para uma vaga política. As pessoas que sugeriram com conversas e apontamentos para o caminho das eleições, uma forma natural e com apelos. Em 2012 devido aos amigos e membros de comunidade me lancei candidato a vereador. Obtive mil votos, com uma campanha humilde e muito pé no chão. Digo que fui uma surpresa, pois sem estrutura nenhuma e independente de política eleitoral o projeto continua, pois meu objetivo é transformar a sociedade. Esse projeto tem como finalidade ajudar pessoa, ele está cada vez mais forte e com muito otimismo quero acelerar e crescer mais.

"é preciso enxergar seu talento, uma determinação profissional, foco e sonho no seu deseja trabalhar, são os elementos de sucesso para uma carreira promissora ".

Em 2016, eu tenho desejo de sair candidato, porém, preciso verificar o desejo das comunidades, do meu partido, o encontro das pessoas nas convenções para ser candidato novamente. Não sou uma pessoa que pretendo aventurar-me nesse campo sem uma visão em conjunto, em grupo. Pretendo é focar no projeto, ele precisa de um suporte médico nas comunidades e pontuar coisas que a sociedade necessita. Como o senhor deseja passar essa mensagem para as pessoas que desejam trabalhar no campo do social ou conhecer mais desse trabalho? Eu indico é conhecer e participar do nosso trabalho, Archelaws Sátiro, acompanhe nas redes sociais, venha unir, somar, transformar e participar. Somar forças ao nosso grupo, ao nosso time, essa é a filosofia que convido o leitor a realizar, o altruísmo, o oposto do egoísmo. Ajudar sem olhar a quem, olhar o outro, não precisar nos fins econômicos. O convite está aberto nos campos, sociais, jurídicos, saúde e outros. Eu vou ser ousado, quero pontuar nesse campo da área de saúde nas comunidades, ou melhor, é um sonho que tenho para esse ano e quero concretiza-lo. As portas estão abertas para ajudar o próximo. Enxergo como esse projeto, como expansão na carreira jurídica, que a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional RN, pode contribuir e somar com nosso projeto. A advocacia é um ramo totalmente promissor, que sempre tem espaço para novos talentos. E se algumas pessoas pensam que advocacia é um campo de trabalho que está saturado, eu discordo. Como também, aquele pensamento limitado que o advogado na cidade ou na região somente cresce no mercado por ser pertencente pelo sobrenome ou pela família tradicional. Esses pensamentos são totalmente contrários aos meus. A minha vida é um exemplo que esse mecanismo não funciona assim. É preciso enxergar seu talento, uma determinação profissional, foco e sonho no campo profissional, as pessoas com certeza conseguiram chegar numa carreira promissora. Esse reconhecimento, sou grato pelos principais juristas da cidade. Dezembro/2014 O PODER! | 9


Judiciário Advogado, escritor, poeta, presidente da Academia de Letras do Rio Grande do Norte. Diógenes da Cunha Lima já foi reitor da UFRN. Ele presidio, inclusive, o conselho de reitores das universidades brasileiras, além de secretário, consultor Geral do Estado e Procurador de Natal.

diógenes da cunha lima Com mais de 50 anos de advocacia e 23 livros publicados o notável advogado e poeta, Diógenes da Cunha Lima se afirma em primeiro momento um apaixonado pelo poder judiciário, especificamente pela função do poder judiciário, isto é, a busca da justiça. Ele ressalta a função de advogado, as funções que envolvem o poder judiciário e na figura de professor que lesionou por trinta anos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O orgulho de ensinar direito comercial e na possibilidade, ele foi convidado a lecionar direito do trabalho, direito civil, direito constitucional e direito administrativo. O conhecimento profundo com a educação das ciências jurídicas o possibilitou de maneira tal a analisar o seu funcionamento. O escritor relata a oportunidade e amizade quista, um dos homens mais ilustres e importantes da justiça brasileira, a figura inexorável de Miguel Seabra Fagundes. Diógenes discorre sobre o advogado, jurista, magistrado brasileiro e pertencente à academia sobre a oportunidade de também entrevista-lo e a dimensão da persona da figura humana de Seabra Fagundes, um norte-rio-grandense que abrangeu com brilhantismo o cenário nacional. “Eu creio que nenhum livro no Brasil, teve maior 10 | O PODER! Dezembro/2014

efeito prático do que o livro de Seabra Fagundes, Chamado: Do controle dos atos administrativos pelo poder judiciário”, explicou. Segundo Diógenes Cunha Lima, norteia a explicação ovacionando em primeiro momento a postura do desembargador mais novo do Brasil, Seabra Fagundes, que pediu demissão para advogar na cidade do Rio de Janeiro e também, governou o Estado do Rio Grande do Norte com uma postura absolutamente notável, a abrangência de um legado campo jurídico. Seabra Fagundes comenta à Diógenes, que a abordagem do livro surgiu dentro do pensamento com a percepção do desequilíbrio entre os poderes. No período de analise, na visão de Seabra Fagundes, o único poder mandatário era o poder executivo. Outro poder de parcela mínima era o poder legislativo e o poder judiciário não possuía nenhum poder. O desembargador Seabra Fagundes começou a verificar desarmonia e desigualdade entre os poderes, ou seja, a maneira da conjuntura citada não possuía legitimidade. Cunha Lima comenta que Seabra Fagundes iniciou seus ensaios com um titulo provisório, intitulado: Da Supremacia do Poder Judiciário. Seabra Fagundes tinha ciência que não poderia provocar aquele ti-

tulo, porém, o titulo de ensaio o guiava a buscar o tema abordado. Em suma, Seabra Fagundes, após esmiuçar, questionar e esgotar o tema chegou a seguinte conclusão: “O executivo e o legislativo passam a ser, objetos de analise de decisão do poder judiciário, em seus atos administrativos, ou seja, quem controla o ato administrativo não é um poder menor” relata Diógenes sobre a tese de Seabra Fagundes. Em outras palavras, sendo assim, provoca um equilíbrio entre os poderes. O Advogado aponta a obra de Seabra Fagundes, a importância em âmbito nacional, que apreender muitas edições até os dias atuais e que é um norte no campo jurídico. Ele ainda comtempla a Seabra Fagundes no mérito de notabilidade, examinou esse pensamento como bacharel em direito na universidade de pós-graduado na Universidade de São Francisco. Uma das mais importantes universidades do país sediada em Bragança Paulista, interior de São Paulo. Tal referência à Seabra Fagundes foi contemplado pelo saber e o conhecimento. “É preciso ressaltar, Seabra Fagundes, presidiu a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), recusou ser Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), entretanto, aceito o cargo de Ministro da Justiça


e o motivos de Seabra Fagundes foi sua postura, pois não desejava levar vantagem pelo exercício de sua função, um homem correto, levou uma vida equilibra”, disse Cunha Lima elogiando o resgate em trecho das palavras de Seabra Fagundes. Em outro momento em analise no decorrer do poder judiciário, Diógenes, após relatar os pensamentos pertinentes de Seabra Fagundes, verifica as mudanças no país. Ele ressalta que os crimes de grandes personalidades foram examinados pelo (STF). “O mensalão demonstrou a força do poder judiciário, quando deseja agir”, citou. O advogado Cunha Lima aponta outro momento atual e pertinente no país. Ele afirma o assalto aos cofres públicos, ou melhor, ao cofre do povo brasileiro na figura Petróleo Brasileiro S.A (Petrobrás) empresa pública da nação. “A Petrobrás não pertence ao governo Brasileiro, mas sim aos acionistas minoritários espalhados pelo país”, disse. Diógenes está presente nesse caso específico. Ele já foi procurado por alguns desses acionistas minoritários, portadores de ações e examina a peculiaridade do prejuízo. Segundo o advogado, nunca houve tamanho furto na história em relação ao dinheiro público. O caso da Petrobrás envolve a constatação do recebimento de propina no valor de mais de R$ 10 milhões, conforme o delator. “Neste caso o poder judiciário é chamado a atuar fortemente, apoiado pela Polícia Federal (PF) e de mudar na história desse país”, relata. No pensamento jurídico do advogado, sua afirmação aponta para a mudança na supremacia do direito, em contrapartida e que difere do pensamento da supremacia da justiça. Para Diógenes, verifica uma mudança visceral no comportamento brasileiro, a prisão de mag-

natas que dominavam esse país e utilizavam de métodos escusos. Ele comenta como advogado de empresas, que as empresas são levadas a esse tipo de postura. “Nenhum empresário gosta de dar propina, entretanto, realizam, pois no campo do direito existe algo chamado concussão que é a pessoa ser levado a dar pelos agentes públicos que deveriam defender a lei, os agentes exigem e o empresário comete constrangido pelo dito popular: ganha ou não ganha, ou dá ou desce, ou o crime é direcionado a terceiros”, disse. Em suma, em analise de Diógenes da Cunha Lima enxerga os benefícios de políticos que continuam no poder indefinidamente, em detrimento da escolha do povo que fica numa situação difícil e a prejuízo a todo país. Segundo o advogado para existir agilidade, mudanças e aceleração dos processos no poder judiciário no país é preciso decorre mudança no processo. Ele afirma brincando: “o código de pro-

cesso é uma casa de recursos”, explica. Diógenes ressalta explicando sobre as ações, ou seja, elas terminam por um acordo ou as ações nunca chegam ao termino. Ele afirma que o caminho dos processos sempre encaminham a gerar mais processo as partes, ou melhor, os recursos ficam intermináveis, gerando problemas. Outro problema enxergado é a falta de autonomia do poder judiciário. Cunha Lima explica essa problemática em exemplo, a nomeação dos Senhores Ministros do (STF) pelo presidente da República. Em outro assunto oportuno, o presidente da Academia de Letras do Rio Grande do Norte, relata a importância da leitura. Em viagem recente feita ao Canadá, o poeta frisa que visitou uma cidade naquele país com dezenove bibliotecas públicas, em contrapartida, no Rio Grande do Norte existe uma fechada. Ele ressalta que a população da cidade é três vezes menor do que nossa capital. O escritor Cunha Lima ressalta seu fascínio no atendimento e número de leitores em comparação ao nosso país. Ele apresenta um dado para compreender o forte ritmo dos leitores canadenses, ou seja, o número de livros emprestados é por volta de oito milhões. Por fim, ele finaliza que devemos incentivar a leitura, isto é, da educação primária ao estudante acadêmico. O presidente da academia norte-rio-grandense de letra afirma a promoção de seus esforços. “Esse ano realizamos um concurso de escritores chamado: O fundador, remetendo ao fundador da academia Câmara Cascudo”, disse. Cunha Lima, relata que o livro virtual, por ser mais barato, precisa chegarem às escolas. Para o presidente a maior preocupação nos dias atuais é a educação. Ele afirma que não existe a mudança no país a não ser pela educação.

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Perfil

VÂnia Marinho o telejornalismo no RN e sua história de determinação Segunda a jornalista Vânia Marinho o desejo e paixão pelo jornalismo nasceu na universidade, entretanto, o seu primeiro desejo era o curso de psicologia. Ela relata que ainda chegou a cursar psicologia posteriormente, mas não concluiu. Marinho declara que nos anos setenta, o período vivido era outro, um forte momento histórico, que seus anseios era batalhar por causas mais sociais e cursar jornalismo tomava uma postura mais cidadã. A TV Universitária possui uma rica história, fundada em dezembro de 1972, sendo uma das mais antigas emissoras educativas do Brasil e a pioneira no estado do Rio Grande do Norte, a emissora 12 | O PODER! Dezembro/2014

da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, tem como sua referência a primeira apresentadora do jornalismo, sendo o rosto mais famoso jornalismo potiguar. Marinho comenta que no inicio da profissão não trabalhou com jornalismo impresso e através do está na TVU veio o gosto pelo trabalho em televisão. “O trabalho como apresentadora da emissora da TV Cabugi inicio quando ela chegou à cidade, eu fui convidada para apresentadora o RNTV segunda edição”, disse. Vânia Marinho cita que a passagem de uma emissora para outro foi bastante rápida. Nesse momento comenta um crescimento profissional, pois ela deixou uma emissora universitária pública a uma emis-

sora de televisão privada de referência no Estado e uma TV afiliada da Rede Globo. “Para mim foi um salto imenso, eu acredito que foi um merecimento, foi um convite, particularmente achei o máximo”, afirmou. Ela afirma ser uma pessoa inquieta e dinâmica. Seus trabalhos fora jornalismo era entre um momento ou outro da vida. A jornalista declara sua saudade é incomensurável do vídeo, entretanto, Vânia possui o sentimento de honra como a primeira apresentadora, ou melhor, a referência em abrir as cortinas, a primeira a entrar no ar em nosso Estado. Num período de vinte anos apresentando o telejornal RNTV segunda edição, a filial fez uma troca, direcionou a jornalista apresentar o matutino “Bom Dia RN”. Marinho comenta que eventualmente realizava uma matéria ou outra na TV Cabugi focando o tema que ela apreciava comportamento. Segundo Vânia, somente permeio outros trabalhos, exemplo do impresso, quando escreveu matéria de moda no jornal Tribuna do Norte, depois trabalhou diretamente com moda, todavia, com qualidade e competência sempre esteve à frente das câmeras com o telejornal. O crescimento profissional, segundo ela, foram os vinte cinco anos associados à TV Cabugi. Marinho, fica ainda admirada quando as pessoas reconhecem pelos seus feitos do telejornalismo. “Você não é aquela moça do RNTV? Ainda sou a moça do RNTV, isso é impressionante, como marca as pessoas, eu ainda brinco com Margot* eu sou a moça do RNTV”, citou. Segundo Marinho, sua analise entre a televisão ou o vídeo, com advento das redes sociais, ela prefere não ser precipitada. “Eu sou presa a coisas mais antigas, eu acho que o youtube deixou as coisas mais soltas, por exemplo, todas as pessoas se lançam e fazem suas próprias coisas, eu prefiro blogs”, disse. Ela comenta a abertura de possibilidades para quem deseja fazer seus próprios programas com o uso das novas ferramentas, entretanto, é preciso ter bastante cuidado e sensibilidade o que colocado no ar. Marinho pontua que não se pode ficar preso ou amarrado ao passado, afirma que é precisa se modernizar, ela mesma possui um blog. “As novas formas de comunicação são fantásticas, mas as pesso-


as precisam ter um pouco mais de cuidado no que está sendo lançado”, afirmou. A primeira apresentadora do jornalismo potiguar estava em plena atividade profissional quando sofreu o Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido de derrame cerebral. Ela comenta que não é uma doença, mas sim um acidente e que todos estão passiveis a sofrer. Marinho possuía uma atividade física normal, alimentação saudável, porém em outubro de 2012 sofreu esse acidente e se recuperar do acidente vascular cerebral hemorrágico. “Ainda bem fui socorrida a tempo, meus filhos chamaram a emergência a tempo, por sorte e por Deus, o neurologista puderam me atender”, disse. Vânia relata a cirurgia de urgência e a retirada do coagulo sanguíneo. Ela afirma que a sorte que seu AVC foi do lado direito, ou seja, atingindo parte das funções motoras. E de forma animada explica: “Estou quase virando PHD em neurologia, estou entendo quase tudo”, citou. Marinho explica com tranquilidade e entendimento os vários pontos do AVC no corpo

humano e com uma cognição perfeita. Ela em plena atividade neural luta para modificar seu quadro na parte física. “Eu consigo pegar uma bengalinha ali, e aos poucos com fisioterapia, vou mudando esse quadro motor”, declarou. Ela ressalta sobre o ocorrido do AVC que inicialmente foi muito difícil aceitar o ocorrido, mas, ela frisa que sempre foi uma pessoa muito tranquila, sempre frequentava terapia. “Não fiquei esperneada por ai ou nem entrei em depressão, tive apoio da família e dos amigos, pois sempre perguntava aos médicos se haveria uma solução no fim do túnel, a resposta era sempre sim, então busco seguir em frente”, afirmou. Segundo ela, seus planos em relação a voltar o trabalho, Vânia relata que estava em plena atividade pela TVU, depois de vinte cinco anos de TV Cabugi, ela apresentava o programa de entrevistas e debates “Grandes Temas” e após o AVC foi rapidamente substituída sem consulta. A jornalista comenta que esse programa, ela apresentava apaixonadamente e expressa

seu desapontamento com a mudança. Em relação à Universidade, Marinho continua de licença, entretanto, questiona a sua funcionalidade enquanto funcionaria. Ela reflete sobre a mudança na redação da TVU que foi modificada completamente. Sendo assim, Vânia enxerga que seguirá novos caminhos. Ela comentou um possível mestrado, mas antes teve aconselhamento de requer uma aposentadoria ou desenvolver melhor seu blog que pretende desenvolver em livro. Outra proposta é trabalhar com publicações que já houve propostas para esse caminho. Marinho, deixa ao nosso leitor a mensagem para aos que desejam caminhar pelas vereadas do jornalismo. Ela afirma principalmente à ética. “A ética é fundamental em qualquer profissão, eu frisava muito aos meus estagiários, o trabalho ético é fundamental, bagagem de leitura para vida e atualizado, ter o feeling e captar a essência na entrevista”, disse. * (Margot Ferreira, apresentadora do RNTV segunda edição).

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Cultura

Far From Alaska Muito Rock and Roll, estilo e sucesso A banda formada por Emmily Barreto - vocal, Cris Botarelli - Sintetizador, lap steel e vocal, Edu Filgueira - baixo e backing vocal, Rafael Brasil - guitarra e Lauro Kirsch - bateria. O grupo vencedor do concurso Som Para Todos, que lhes garantiu o direito de abrir o Planeta Terra Festival. A banda Far From Alaska mistura o som do rock and roll com electro. O desempenho e estilo musical agradou a cantora Shirley Manson, vocalista do grupo norte-americano Garbage. A revista O PODER conheceu o trabalho do disco “modeHuman”, lançado em maio de 2014, nessa entrevista com Cris Botarelli, que detalhou sobre os planos do grupo. A banda foi iniciada em meados de 2012. “Todos já havíamos tocado uns com os outros em diferentes bandas da cena de Natal-RN e o Far From Alaska começou como um projeto paralelo a tudo isso, até que chegou o momento em que não deu mais pra continuar com as outras bandas e passamos a nos dedicar exclusivamente ao FFA”, disse Cris. Segundo Botarelli, o nome da banda não tem nenhum motivo específico. Eles estavam numa grande luta pra conseguir um e nada surgia. Eles então se reuniram e fizeram uma lista de palavras que envolviam o gosto do grupo e uma delas

ModerHuman 14 | O PODER! Dezembro/2014

era Alaska. De maneira curiosa a mãe da vocalista Emmily Barreto sugeriu “longe do Alaska”, a tradução para o inglês “Far From Alaska”, sendo aceito por todos. “Passado esse tempo todo, hoje a gente acha que não poderia ter nome melhor pra nós, gostamos muito”, falou Cris. O processo de composição das letras é feito de forma muito aleatória, não tem regra, relatou Cris. Segundo ela, no trabalho musical teve letra e melodia que foram feitas de acordo com um instrumental e tiveram músicas que foram o processo contrário, arranjadas a partir da melodia. “Quanto ao inglês, bem, a Emmily morou fora um tempo quando era adolescente, então isso conta muito a favor da pronúncia dela”, disse. O resultado é um estilo muito original aliado a uma excelente pronúncia da vocalista. Muitos ficam curiosos para saber quais as influências que contribuíram para a musicalidade do grupo, entretanto, Cris expõe que não tem nada específico. “Absolutamente tudo que a gente escuta hoje e escutou no passado é influência” declarou. A sintetizadora da banda afirma que em relação ao FFA não tem problema nenhum com nenhuma referência, de nenhum estilo, só faz questão de não estar sendo guiado diretamente por nada, porque aí perde a graça.

Eles valorizam o trabalho autoral e o mesmo não pode imprimir uma referência forte de outra banda. Cris declarou de forma animada em relação ao trabalho não autoral: “Aí é melhor fazer banda cover”. Shirley Madson vocalista da banda americana “Garbage” fez um elogio a música e ao som do FFA. O grupo recebeu o elogio que para eles foi absolutamente surreal. “A gente não esperava nada nem perto disso, mas é uma sensação incrível saber que uma mulher que fez a minha cabeça na adolescência, escutou minha música, curtiu e colocou na rede social dela” disse. Cris ainda relata: “É um sonho que nem no sonho eu achei que fosse possível”. Em relação ao cenário nacional, o crescimento do estilo “rock local” ainda não proporcionou trabalhos com outras bandas e parceiros. A percepção de Cris é um “maintream”, ou seja, uma distância maior do pensamento ou gosto corrente da maioria da população. “Não acho que vá existir o novo Paralamas, o novo Skank. Por outro lado, isso não significa que o consumo de rock não tenha aumentado”, disse. Ela relata que milhares de bandas independentes do país estão espalhadas, provando que existe um caminho alternativo e que dão frutos. Há um crescimento sim, mas não de número de bandas que aparecem no Faustão, por exemplo. A banda apresentou seu trabalho discográfico em festivais e encontros pelo país e no ano de 2015 quer continuar circulando com seu disco. Eles ainda desejam tocar em mais lugares e a maior expectativa é em relação ao Festival Lollapalooza que acontecerá em março do próximo ano.


Educação

O toque da borboleta e sua função integradora: A prática do cuidado com bebês institucionalizados

Sabe-se que tanto o crescimento físico quanto o desenvolvimento emocional do ser humano podem ser traduzidos em uma única história, podendo ser escrito antes, durante e após o nascimento. Logo, a ausência ou negligência dos pais nesse processo, pode acarretar em sérios danos à integridade biopsicossocial do indivíduo. Nesse sentido, Palloma Nunes, estudante do oitavo período de psicologia na UNI-RN, atua no projeto de extensão “Com amor e com afeto”, de sua universidade, com bebês institucionalizados, em uma casa de abrigo na cidade de Natal-RN. Utilizando o toque da borboleta, um importante instrumento terapêutico na prática do cuidado com bebês institucionalizados, além de recursos ludoterapêuticos, essa técnica visa minimizar os transtornos emocionais sofridos por esses bebês, com base na teoria de prevenção e profilaxia da neurose, de Reich, e a bioenergética suave com o toque da borboleta, de Eva Reich. Em seus centros de prevenção através de intervenções e seminários psicoeducativos, W. Reich trabalhava objetivando a diminuição dos efeitos traumáticos e patológicos que o indivíduo poderia adquirir com

uma educação repressora. Eva Reich utilizava os conceitos da teoria da bioenergética suave e o toque da borboleta para minimizar os transtornos e danos emocionais sofridos por bebês em situação de risco com o intuito de prevenir a neurose e gerar indivíduos mais saudáveis para a sociedade. Nesta teoria, saúde significa o pleno desenvolvimento e satisfação dos impulsos naturais do indivíduo, enquanto que a neurose é a não realização desses desejos, implicando no bloqueio do fluxo neurovegetativo do sujeito, impossibilitando que a energia flua naturalmente e conseqüentemente, gere um ser incongruente em seus pensamentos, sentimentos e ações na vida. O toque da borboleta é uma técnica psicoterapêutica criada por Eva Reich em sua prática com bebês que sofreram algum tipo de trauma ou situação de estresse antes, durante ou após o parto. São toques suaves, capazes de atingir a bioenergia do sujeito, possibilitando o fluxo energético natural do ser, desbloqueando a energia interrompida por esses danos e ativando áreas comprometidas pelo bloqueio energético oriundo do estresse emocional e corporal, causado pelo afastamento prematuro dos

bebês de seus pais. Além de ativar a energia e desbloquear pontos de tensão, o toque da borboleta possibilita ainda uma sensação de bem estar e prazer ao bebê, fazendo com que este se sinta vivo e amado. Esta técnica chegou ao Brasil em 1980, por Maria Aparecida Giannotti. O trabalho preventivo com bebês institucionalizados constitui-se em desbloquear os pontos de tensões físicos, psíquicos e emocionais, liberando a energia genuína constituída em seu corpo, fortalecendo-o emocionalmente e auxiliando-o no desenvolvimento saudável de suas potencialidades. Por fim, pode-se afirmar que o trabalho preventivo e os conceitos da bioenergética suave, com o toque da borboleta, na prática com bebês em situação de risco, são relevantes para o desenvolvimento integro das funções neuropsicológicas que acarretarão em um bom desenvolvimento cognitivo, sensório-motor e emocional do ser, fazendo com que essas crianças cresçam saudavelmente e construam um futuro promissor, formando uma sociedade mais humanizada e saudável.

Palloma Nunes - Estudante do Oitavo Período de Psicologia do UNI-RN Dezembro/2014 O PODER! | 15


Gastronomia

Chef

Arthur Coelho A profissão de gastrônomo mudou bastante nos últimos dez anos devido aos cursos técnicos, graduação e as pósgraduações. Houve uma glamorização da profissão transformando o cozinheiro em chef, dessa maneira, segundo o Chef Arthur Coelho a transformação da figura do cozinheiro uma profissão subalterna ou uma profissional desqualificada. “Na verdade, o título de Chef, somente recebe esse título, se antes de qualquer coisa não for um bom cozinheiro”, afirmou. O profissional “Chef” ou “Chef de Cozinha” constrói sua carreira dentro de alicerces muito sólido sendo um bom cozinheiro. Segundo Arthur, o individuo têm que passar pela experiência da cozinha,

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tendo expertise, sensibilidade com as pessoas e conhecendo outras cozinhas. “Ninguém se faz Chef saindo de uma universidade com um canudo debaixo do braço, por isso afirmo, antes de ser Chef, serei sempre um cozinheiro”, disse. Ele relata seus anos de experiência, com o desenvolvimento de sua carreira e muitos momentos na vida profissional, o cargo de chef precisa existir, lógico, dentro de uma hierarquia. Sendo assim, os anos de reconhecimento pelo público, considerando-o Chef, porém ele se considera cozinheiro. Arthur Coelho relata o curso de cozinheiro profissional no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC-MG), evidentemente que proporcionou ir À Alemanha e consecutivamente a estudar na Le Cordon Bleu. Naquela época era o grande sonho de qualquer pessoas estrangeira, a escola é considerada a mais famosa escola de gastronomia no mundo, entretanto, não necessariamente é a melhor escola de gastronomia. Arthur pontua um pouco de lenda ou mito sobre a escola. “A maioria dos francesses não estudam na Le Cordon Bleu, eles estudam em outras escolas como a “Lenôtre” ou a escola superior de hotelaria e gastronomia “Be curse”, afirmou. Ele ressaltou que um profissional com curso ou experiência pela “Le Cordon Bleu” é considerado es-

petacular para o currículo. Esse fato agregou muito na carreira do Chef. Por outro lado o chef Coelho, ele confessa que os ensinamentos que teve na “Le Cordon Bleu” em sua grande maioria adquiriu no SENAC-MG Brasil. A gastronomia no passado até os dias de hoje ela é baseada na cozinha franceza, ou seja, ele advém de uma escola clássica de cozinha francesa. A “Le Cordon Bleu” uma escola centenária, ela divulga as técnicas e procedimentos da cozinha clássica francesa, todavia, adquiriu sua modernidade, mas é uma cozinha de linha clássica. Ele pontua diferenças entre a cozinha europeia e a cozinha brasileira. “O cozinheiro ou chef de cozinha brasileiro é muito mais criativo e talentoso, ele ainda está aprendendo a reconhecer o exotismo dos alimentos nativos” relatou. Segundo Chef Arthur Coelho, levanta a consideração aos chef Laurent Suaudeau e o Claude Troisgros. Eles vivem há mais de trinta e cinco anos no Brasil, sendo o Chef Laurent, nos anos oitenta, foi o primeiro a utilizar em seus pratos as frutas exóticas como jabuticaba, maracujá, manga para fazer molhos agridoces. Laurant ficou também entusiasmado porque o cozinheiro brasileiro não utilizava esses elementos. Os chef’s brasileiros nos anos oitenta preferiram usavam a cozinha clássica europeia com manteigas e açucares, por outro lado, o chef Laurant percebeu a variedade das frutas e utilizou. Dessa maneira, Laurant, buscou fazer uma cozinha mais leve e criativa. “Esses elementos do chef francês caíram no gosto do brasileiro e os nossos profissionais captando a mensagem para se trabalhar a cozinha brasileira” disse.

Arthur Coelho é carioca, mas já morou em Recife (PE) e João Pessoa(PB) atualmente vive em nossa cidade realizando consultorias. Conhecido no- mercado potiguar, com formação na renomada Le Cordon Bleu, ele já construiu mais de vinte cinco cardápios de restaurantes em Natal (RN).


Atualmente, a busca e moda da essência é descobrir a cozinha brasileira que se tornou uma grande discursão entre os gastrônomos. “Qual é cozinha brasileira? Mineira? Bahiana? Capixaba? O que é? Ninguém sabe”, questinou. O chef Arthur afirma que o Brasil é uma mistura de cozinhas que ainda procura definição. Nesse contexto de desbravar a cozinha brasileira, o Chef Arthur relata os trabalhos do chef Alex Atala, Thiago Castanho e Rodrigo Oliveira como alguns desbravadores dos sabores dessa cozinha. Ele afirma a pertinência de outros chef’s que estão no anonimato e realizam suas próprias pesquisas. Arthur relata suas experiências no interior de Minas Gerais. Ele conheceu uma senhora de cento e quatro anos no sertão da região, que faz um delicioso doce de marmelo, das famosas marmeladas. Ela possuía um conhecimento impressionante cozinha antiga, um domínio ímpar e no meio do bate papo, o Chef descobriu que aquela senhora foi cozinheira do primeiro Mi-

nistro da Educação do Brasil, o senhor Gustavo Capanema. A senhora relatou que a família do ministro a acolheu e sua vida foi cozinhar desde sete anos de idade. E ainda ressaltou que ela e o marido trabalharam para os bandeirantes. Dentro dessa história, há uma carta manuscrita em agradecimento pelos serviços prestados aos bandeirantes. A água encanada na casa dessa senhora são vários sistemas de bambus, colocado pelos bandeirantes. Dentro desse relato, o leitor pode compreender na opinião do Chef, como a cozinha europeia é cheia de padrões, formas de classes sociais e tradições. “A cozinha brasileira também possuem muitos elementos guardados, que ainda não desbravamos em totalidade e agora,

os chef’s estão iniciando essas descobertas e pesquisando”, disse. Ele relata que a cozinha brasileira também é antiga em comparação à europeia. O chef pontua suas ressalvas como qualquer estudioso crítico e pontuam as questões comerciais essas sendo mera bobagem. O chef alerta outras diferenças entre a profissionalização e o desejo de cozinhar. Em primeiro momento ele orienta a qualquer pessoa que almeja o profissionalismo, a ser um Chef de gastronomia: “é importante que essa pessoa estude, não precisa necessariamente fazer a graduação em gastronomia, dependerá de sua meta futura, pode ser um curso de cozinheiro, no SENAC, por exemplo, ou em qualquer outra escola”, relatou. O chef comenta a necessidade da técnica e frisou: “Lógico, a junção da técnica com talento, o individuo deslancha a ser um ótimo Chef”. Ele comenta que se o interesse for somente à técnica, o individuo pode aos poucos desenvolver um talento. Tal talento, consecutivamente não precisa ser um profissional da gastronomia.


Estética

SPA das sobracelhas estética e correção que trazem benefícios ao bem estar Atualmente esse procedimento é ideal para quem busca sobrancelhas bem definidas por muito mais tempo. A dermopigmentação não é um processo permanente, através do uso de um pigmento orgânico que não traz problemas à pele. Esse processo é apenas atinge camada superior da derme é pigmentada, ela alcança sempre no tom mais adequado ao seu tom de pele. Sendo praticamente indolor, realizado em ambiente higiênico e com materiais descartáveis e utensílios esterilizados, a dermopigmentação dura de seis a doze meses. De acordo Thaíse Assunção a busca pela beleza de forma prática e harmônica advém atraindo cada vez mais, homens e mulheres. “O sonho de sentir-se bem com suas sobrancelhas, sempre perfeitas, alinhadas e sem falhas, se tornou uma demanda do mundo moderno e a possibilidade de gerar esta sensação de bem estar foi traduzida na técnica de embelezamento do olhar”, disse. Outros profissionais especializados no embelezamento do olhar são conhecedores das técnicas de visagismo facial, que consiste nos estudos das assimetrias faciais e da dermopigmentação. A dermopigmentação consiste também na introdução de outros pigmentos orgânicos ou inorgânicos em áreas intradérmica acima da camada basal germinativa, que são encapsulados por células de defesas da pele. Normalmente, após há primeira semana, todo pigmento não encapsulado é expelido pelo processo de cicatrização em forma de resíduo regenerativo. Esse processo gera clareamento de até cinquenta por cento da pigmentação na pele. Em alguns casos podem ocorrer falhas que devem passar por retoque 18 | O PODER! Dezembro/2014

após vinte um dias, quando se dá a regeneração completa da pele. Para Thaíse a dermopigmentação se difere da técnica de tatuagem ou sobrancelha definitiva pela profundidade de penetração da agulha na pele e pelo tipo de pigmento utilizado. “Na tatuagem, a agulha é disposta a noventa graus e a profundidade de deposito de pigmentos atinge a hipoderme e a derme”, afirmou. Segundo ela, os pigmentos utilizados são com maior gramatura, ou seja, possuem moléculas maiores. Na dermopigmentação a agulha é disposta de quarenta e cinco graus e os pigmentos são introduzidos na derme, a cima da camada basal germinativa, sendo pigmentos de origem vegetal e com menor gramatura, isto é, possuem moléculas menores. A dermopigmentação pode durar de seis meses a um ano, dependendo dos hábitos do cliente. Elementos como a frequente exposição ao sol, mar e piscina, além de utilização de cosméticos à base de ácidos. Enfim, quanto maior a regeneração da pele ou esfoliação, menos tempo dura a dermopigmentação. As peles mais oleosas e hidratadas, em geral, tem poder regenerativo maior, fazendo com que o pigmento dure menos tempo na pele. Não importa a época do ano, o cuidado com a pele é sempre essencial. Ao mesmo tempo, os dias são sempre corridos e temos cada vez menos disponibilidade para processos mais demorados de tratamentos da pele. Por isso, os cuidados com os produtos certos são ideais para você, em apenas quinze minutos, pode fazer uma limpeza que elimina superficialmente os cravos e impurezas, sem dor e sem marcas. Além disso, ainda deixa um sentimento de

Thaíse Assunção, administradra frescor e hidratação, por possuir composições e possuir ação firme e antioxidante, reduzindo a flacidez e revitalizando a pele. Segundo Thaíse, outra forma de hidratação rápida é o formato spray que age nas três dimensões da pele, superficial, intermediária e profunda. “Com os avanços na tecnologia e o desenvolvimento químico, a nanotecnologia, repõe os níveis de água à pele e possui ação anti-inflamatória, que reduz os famosos vermelhidões e sensibilização causados por procedimentos estéticos, exposição ao sol ou outras agressões diárias”, finalizou. SPA DAS SOBRANCELHAS Rua Cel. Joaquim Manoel, 615 Harmony Center - Sl 1008 Tel: 3202.1274


Moda

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Artigo cedida

O petróleo

enriquece e empobrece

No início de 1973, a OPEP, órgão que agrega os países exportadores do chamado “ouro negro”, de uma hora para outra quadruplicou o preço do petróleo. Os Estados Unidos foram as primeiras vítimas. O país fazia grandes desembolsos com a guerra do Vietnã e enfrentava o aumento simultâneo da taxa de desemprego e de inflação. O quadro ficou mais tenebroso, quando vários países árabes decretaram embargo nas vendas de petróleo para o Ocidente, como represália ao apoio americano à Israel. Atualmente, a situação é totalmente inversa. Os preços do petróleo estão desabando dia a dia. Há projeções para 2015 de que atinjam U$ 40 dólares pelo barril que já valeu U$ 110.00. De julho para cá, os países produtores de petróleo registraram uma queda de 40%, causando prejuízo de quase U$ 340 bilhões de dólares. Como não há mal, que não venha para o bem, os países consumidores de petróleo e derivados, com essa redução de preços já economizaram mais de U$ 1 bilhão de dólares. Enquanto isto, os brasileiros estão pagando mais que os estrangeiros pelos combustíveis, porque o petróleo desabou no mercado internacional, mas o governo não repassou a queda para os consumidores. A presidente Dilma reajustou a gasolina em 3% e o diesel em 5%, com o objetivo de fortalecer as combalidas finanças da Petrobras. O preço da gasolina no país está entre 20% e 24%, mais cara do que no exterior. No diesel, a diferença é de cerca de 15%. O 20 | O PODER! Dezembro/2014

cálculo compara o preço aqui praticado e o golfo do México, principal referência internacional. Pelo visto, os consumidores brasileiros estão subsidiando a Petrobras. Uma lástima! As causas da queda dos preços do petróleo bruto estão na redução do consumo, enquanto a produção aumentou. O consumo global de energia diminuiu, por força da estagnação na economia mundial em alguns países e o crescimento lento, em outros. A euforia da exploração do pré-sal brasileiro começa a recuar. Sem dúvida, uma péssima notícia. A China, por exemplo, estava disposta a fazer grandes investimentos na área de energia em Pernambuco (Refinaria Abreu e Lima) e São Paulo (bacia de Santos). Chegou a oferecer, no final de 2011, recursos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como garantia para integrar a Refinaria pernambucana. Os chineses afastaram à época os portugueses, que participavam através do hoje falido Banco Espírito Santo. A crise colocou Portugal no “olho do furacão”, com riscos de colapso idêntico a Grécia. O objetivo dos chineses no pré-sal brasileiro era competir com os americanos. Além disso, as projeções indicavam que se os chineses mantivessem as taxas médias de crescimento econômico entre 10% e 6% ao ano, o país aumentaria em 150% o seu consumo interno energético. O “xabú” no crescimento chinês, cuja economia “despenca” e o definhamento da Petrobras, com o escândalo da ”operação lava jato”, fizeram com que os chineses, espantados, dessem um “basta” em investimentos na refinaria de Pernambuco e no litoral paulista (Santos). Preferem aguardar! A China já foi exportadora de petróleo, mas hoje é o segundo maior importador do mundo. O Japão e a Coréia são igualmente dependentes de importações de petróleo e gás. A Rússia é um dos países que mais sofrem com a crise atual de preços do petróleo e derivados, por essas “commodities”

POR Ney Lopes

Jornalista, advogado, ex-deputado federal e professor de direito constitucional www.blogdoneylopes.com.br

liderarem a economia nacional. O ano de 2015 será difícil para o presidente Vladimir Putin e mais ainda para o povo russo. O rublo desvalorizou, a bolsa de valores caiu num abismo, a inflação subiu e a economia entrou em recessão. A economia sofre com a fuga de capitais, clima adverso aos investimentos. Somam-se as sanções impostas pela Europa e Estados Unidos, em razão da intervenção russa na Ucrânia. Realmente, “um beco sem saída”. A crise também atinge em cheio a América Latina, que deve registrar em 2014 a menor taxa de crescimento econômico dos últimos cinco anos. A previsão da Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe) mostra que a moderação da atividade no Brasil e o encolhimento de Argentina e Venezuela estão puxando para baixo o desempenho regional. A região deve obter o pior resultado desde 2009, no auge da crise financeira global. A “gangorra” do petróleo sempre atinge de surpresa as economias globais. Na década de 70, desequilibrou as grandes potências e garantiu a riqueza do Oriente Médio. Agora, em 2014, a queda de preço coloca em risco as economias justamente daqueles países que enriqueceram no passado. O mundo é mesmo uma roda: ora dá em cima e ora dá em baixo! O petróleo já foi fonte de riqueza. Hoje é de pobreza.


Happy hour Fotos: Kelly Fersan

Raquel Jácome, proprietária

Between Food & Gallery

Novo ambiente oferece momentos que vão além da gastronomia Por Ana Beatriz Amorim

Com uma nova proposta, o Between Food & Gallery abriu suas portas, no dia 3 de junho deste ano, na Avenida Campos Sales, 384, em frente ao colégio Atheneu em Petrópolis. O novo espaço conta com cinco ambientes de bastante destaque. São eles: o deck ao ar livre, a cafeteria, a sala reservada (que comporta até 6 pessoas), o restaurante e a galeria de arte, que funcionam em dois horário, sendo das 12h as 19h com o cardápio de cafeteria e das 19h as 23h com o cardápio de restaurante. A elaboração do cardápio partiu da junção de pensamentos, olhares e muita vontade de oferecer aos clientes, a ex-

periência de degustar uma culinária autoral. Na pesquisa, produtos nativos de pouca ou nenhuma circulação comercial também foram enaltecidos, recebendo lugares merecidos. O Between Food & Gallery, em seu novo endereço, oferta uma ideia mais madura, ampla e ainda mais cultural, apresentando uma atmosfera moderna, proporcionando encontros para almoço, cafés no meio da tarde, happy hour com os amigos e um elegante jantar com uma nova e sofisticada proposta de cardápio. Quando for ao espaço, não deixe de visitar o andar superior, onde encontrará a galeria de arte e poderá contemplar

exposições temporárias. A proposta artística da galeria do Between Food & Gallery é de disponibilizar experiências sensoriais, onde se fundem artes visuais, música, cinema, arquitetura e design, aberta diariamente para todos que queiram conhecer. Between Food & Gallery Local: Av. Campos Sales, 384 – Petrópolis – Natal/RN Horário de funcionamento: Segunda a sábado das 12h às 23h (Cafeteria: 12h-19h e Restaurante 19h-23h) Reservas: 3027-2708 Dezembro/2014 O PODER! | 21


Moda

Feiras e Eventos de Calçados e Acessórios

Feira de Calçados e Acessórios será realizada em março de 2015, em Natal/RN, e tem como foco o mercado das regiões Norte e Nordeste do país

Por Max Almeida - Jornalista www.modadobrasil.com.br

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alinhado a negócios, o que se identifica muito com o perfil de atuação da nossa empresa”, enfatiza Pletsch. Segundo Pletsch que também destaca os benefícios da proximidade entre a indústria e o consumidor com o objetivo de atender as demandas e suprir as necessidades de cada mercado. “É importante nos aproximarmos cada vez mais com o Norte e o Nordeste do Brasil. São regiões que ajudam a fortalecer cada vez mais o setor calçadista em nosso país. Temos consciência que um trabalho corpo a corpo com os lojistas também é necessário”, disse. Para Roberta Pletsch, diretora executiva da Merkator Feiras e Eventos, este movimento atende às necessidades do varejo do país. “Cada vez mais o mercado interno cresce e ganha destaque, e esta feira vem auxiliar numa maior aproximação da indústria com os seus clientes”, finaliza Roberta Pletsch.

Dinarci Borges

A Merkator Feiras e Eventos se prepara para a terceira edição da 40 Graus - Feira de Calçados e Acessórios, que levará às regiões Norte e Nordeste as novidades das principais marcas calçadistas do país. O evento terá a sua próxima edição nos dias 9, 10 e 11 de março de 2015, das 10h às 18h, no Centro de Convenções de Natal, no Rio Grande do Norte. O evento, realizado pela primeira vez em 2013, surgiu através da necessidade do setor. A promoção do SICC – Salão Internacional do Couro e Calçado e da Zero Grau – Feira de Calçados e Acessórios, e pelos sindicatos parceiros do Rio Grande do Sul. De acordo com o diretor do evento, Frederico Pletsch, a expectativa é que em 2015 o setor cresça 10%, com relação à edição anterior. “Não podemos precisar, pois estamos ainda em fase de comercialização, mas

com os contratos que já temos em casa, apostamos num crescimento homogêneo entre os principais polos calçadistas do país”, afirma. Atualmente, as regiões Norte e Nordeste concentram uma população total de 60.642.415 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. “A maioria dos países da América Latina conta com uma população menor que a das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Esses dados mobiliza para quem está fazendo e para os fabricantes estarem mais presentes em relação aos clientes. De forma para compreender a cultura destas regiões”, ressalta Pletsch. Ele salienta ainda que o Rio Grande do Norte é o estado que sedia a feira e possui alguns dos requisitos necessários para a realização de um evento de sucesso. “O Estado tem uma tradição de turismo



Artigo

Trânsito nas cidades Difícil acreditar no que vemos, trafegando pelas ruas de Natal. Vemos pessoas pararem em vias de grande tráfego, fecharem seus veículos e saírem para resolver seus assuntos, importantes ou não, urgentes ou não, numa boa, sem pressa, sem o mínimo remorso, sem a mínima empatia com quem vem dirigindo atrás do veículo que para irregular e inesperadamente. Vemos pessoas pararem formando fila dupla, pois na fila próxima ao meio-fio, já existe um carro estacionado. Sabemos que, às vezes, mesmo na Av. Bernardo Vieira, pessoas idosas precisam apenas descer do carro e dirigir-se ao interior de uma das lojas, fazendo-o em pouquíssimo tempo, pois têm consciência para sopesar o erro da parada e a

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urgente necessidade. Andamos com pessoas dirigindo o seu veículo, usando freios bruscos e buzinas desnecessárias, além de praticarem verdadeiros zigues-zagues, costurando, como se diz, entre um carro e outro, entre uma moto e outra. Presenciamos a intolerância, a impaciência, a falta de educação e de respeito ao próximo, nos gestos irreverentes e nas palavras impublicáveis, que pessoas sem equilíbrio emocional proferem ao sofrer o menor constrangimento, ou ao se sentirem constrangidos, mesmo que não haja ninguém a constrangê-los. Notamos a impaciência, a falta de calma, do dirigente de veículo face à alguém que está necessitando estacionar. Notamos também que o motorista,

POR joanilson de paula rêgo Advogado

ao imaginar o transtorno que causa a manobra que pretende realizar, não desiste, e, ao invés de contornar o próximo quarteirão, a fim de posicionar-se melhor diante da vaga para estacionar, prefere mesmo, determinadamente, tumultuar o trânsito, para satisfação egoística do que se propõe realizar, mesmo à custa do incômodo causado a muitos. Mas, o pior. Em meio ao tumulto, aos engarrafamentos, aos xingamentos, às intolerâncias, ao extravasamento incontido de recalques e de estupidez, surge o agente oficial, não para auxiliar na resolução, para acalmar, para restabelecer a ordem e o fluxo, mas para multar, para extorquir, para punir as vítimas do crescimento desordenado do número de veículos. E os sinais, eletrônicos e sem inteligência? Como vão adivinhar que àquela hora da madrugada, alguém está cortando o sinal porque está conduzindo um familiar gravemente enfermo à busca de um hospital? Ou está suspeitando de um veículo que o persegue, com conduta duvidosa como se fosse um assalto? Será que o Estado tem o direito de punir sem oferecer a segurança necessária ao exato cumprimento das leis do trânsito?


Social

POR SIMONE SILVA

Colunista Social simonesilvarn1@uol.com.br www.simonesilva.com.br

O casal de empresários Leonardo Cirne e Iris Dantas, inaugurou a Mon Belle na Afonso Pena, a loja especializada em semi-joias e acessórios da exclusiva marca Maria Dolores. Na ocasião apresentou a nova coleção DOT uma releitura dos "póas", com cores e materiais nobres e diferenciados que misturam charme e provocação, deixando o verão ainda mais quente. O evento teve produção da Sim Comunicação e Eventos que reuniu a sociedade potiguar e imprensa.

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Fotos: cedidas

Dica de Viagem

POR Tarcisio Gurgel

Médico e Escritor

LONDON LONDON

arquitetura e paisagismo do velho mundo Conhecer ou rever a cidade de Londres na Inglaterra é encontrar um passado clássico. Seus elementos cheios de tradições com um modernismo em estilo comportamental e arquitetura ímpar. Nos dias atuais, a capital da Inglaterra é configurada em sua identidade de “cosmopolitalidade” que confirma por 34% dos seus habitantes de origem estrangeira. Esse dado proporciona seu perfil multifacetado. Neste último destino, o desembarque não foi no elegante aeroporto de Londres “Heathrow”, mas na modernizada estação “St Pancras International station”. De Paris à Londres, a viagem de duas horas e quinze minutos nos moderníssimos trens TGV ( Trem de Grande Velocidade) da companhia “Eurostar” passa pela maior obra arquitetônica do século passado, via canal da mancha, em underground. A opção inicial foi fazer “sightseeing”, um passeio nos clássicos ônibus vermelhos de primeiro andar com paradas opcionais no trajeto. A continuidade nos momentos seguintes após os belos registros e encantador percurso, o destaque é a catedral de “Saint Paul”, o Parlamento Inglês, o famoso relógio “Big Bem”, a abadia de “Westminster” e a clássica mudança de guarda do palácio real de “Buckingham”, Londres. Outra chamada é ir a uma das maiores roda gigantes do mundo ou um stop às margens do tamisa para um “hot chocola26 | O PODER! Dezembro/2014

te”. O passeio em Londres se completa no “founders arms pub” e restaurantes ou os famosos parques como o “Hyde”, o “Green” e o esplendor do outono do parque “Saint James”. As galerias de grife como a “Harrods” já com o inicio da decoração natalina é um mundo envolvente com o passeio no “En passant” pelo “Picadilly Circus” ou trafegar na “Tafalgar Square”. Na modernidade londrina é imperdível um caminhar pelo seu calçadão contornando as margens do rio Tâmisa e vendo o máximo da arquitetura da prefeitura. O “Shard London Bridge” é a novidade arquitetônica, o mais alto edifício da comunidade europeia. A torre “Bishops Gate” é um pináculo referencial. O passeio também se completa com pouco da gastronomia em rápido tempo, um sanduiche da rede “Pret a Manger” faz bem ao estomago. E finamente, a elegância, a sobriedade, a pontualidade e a frieza londrina fazem enxergar uma cidade diferente e com estilo próprio.

tarsousa@terra.com.br


Dezembro/2014 O PODER! | 27



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