FALO do OUTRO
Hache
Q
por Enrique Soto
uem vê as fotografias homoeróticas de Hache – pseudônimo de Henry Narváez Perlaza –, pode olhar somente para a tênue linha com a pornografia ou o narcisismo. No entanto, sua produção é um trabalho árduo de muito tempo e dedicação pessoal que vem antes da Arte em si.
O jovem Henry teve que lidar com questões físicas (artropatias) e emocionais (timidez) dada a sua condição de paciente com hemofilia. Ao descobrir a importância das atividades físicas como tratamento, dedicou-se a manter seus músculos e articulações fortes através de uma rígida rotina de exercícios e alimentação: corpo são, mente sã.
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Estúdio Hache. Cali, Colômbia, 2021.