Revista Online da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas Ano 1 | Número 3 | Novembro/Dezembro de 2012
e
e ad ia ed m ci no so co
ui sa
to
sq
va
çã
o
en
pe
ino
to
ia
im
nc ciê
ão
oje
ec
aç ov
pr
nh
nto
co
e cim
he
n co
er
sab
in
a mi
o
stã
ge
o
n co
e
a
is qu
s
pe
identidade
economia
produção
ciência dedicação
resultados
Quando o mercado encontra a pesquisa científica Como o projeto Pescadores de Mel modificou a vida de pequenos produtores no Pontal
Ao Leitor
Diretora-Presidente Janesmar Camilo de Mendonça Cavalcanti Diretor da Unidade Gestora de Tecnologia da Informação (UGTI) Felipe Gomes de Athayde Vice-Presidente do Conselho Superior da Fapeal José Medeiros
Fapeal em Revista é uma publicação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL). Este periódico virtual - idealizado e editado por acadêmicos e pesquisadores - busca uma forma mais popular e menos ‘‘academicista’’ de divulgar os resultados da pesquisa, área capitaneada - no âmbito estadual - pela Secretaria de Ciência e Tecnologia (SECTI) e pela FAPEAL. A Fapeal em Revista dá voz aos pesquisadores, apresentando à sociedade o que é, na prática, uma fundação de amparo e os resultados de suas iniciativas. São os pesquisadores apoiados pela FAPEAL, e os frutos de seus trabalhos, que norteiam o conteúdo da revista. As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, o ponto de vista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL).
Coordenadora e orientadora do projeto Dra Sandra Nunes Leite Supervisão de conteúdo e revisão de texto Dra. Janesmar Camilo de Mendonça Cavalcanti e Dra. Sandra Nunes Leite Editora de Arte e Fotografia Hyllane Maria Salgueiro Lopes Designer e Social Media Ana Beatriz Bezerra de Melo Jornalistas Dayse Karol (MTE/MA 992) e Fabiano Melo Quirino (MTE 1508/AL) Colaboradores Pollyanna Karine da Silva Martins Equipe UGCT/FAPEAL Equipe UGTI/FAPEAL
Capa Ana Beatriz Melo e Hyllane Salgueiro Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas - FAPEAL Rua Melo Moraes, 354, Centro, Maceió-AL, CEP: 57020-330 Telefone: (82)3315-2200 E-mail: atendimento@fapeal.br
A Fapeal em Revista procura manter sua identidade visual através de símbolos, representações e cores que despertem a atenção do público a cada edição, por isso, é sempre um desafio criar ilustrações e desmembrar formas muitas vezes com forte presença no cotidiano, mas, sujeitas a releituras ou utilizações inusitadas. Criamos texturas, modelos e adaptações para que o Design seja também um diferencial para o nosso público, aptos a desbravar novos desafios da ciência. A capa desta edição tem como inspiração o designer gráfico Jerod Gibson, ele tem uma série de cartazes minimalistas com silhuetas preenchidas por citações de filmes favoritos dele. Dentre os filmes estão: Clube da luta, Star Wars e Os Simpsons. A matéria “O néctar da vida” capa desta edição, nos instigou à criação da ilustração não só pela riqueza de detalhes nas formas criadas pelas abelhas, mas também, porque queremos despertar a atenção para o fato de que um pequeno inseto, ou melhor, sua organizada sociedade, como mostra a matéria, pode fazer a diferença na natureza promovendo seu equilíbrio e na sociedade a qual pode usufruir de seus bens naturais havendo, é claro, respeito, conhecimento e educação ambiental. A FAPEAL, sempre primando para o desenvolvimento do Estado, através do programa PAPPE integração faz com que as pesquisas sejam visualizadas sob outros ângulos nas universidades e assim, encontrem o seu lugar na sociedade. Desejamos uma ótima e proveitosa leitura! Ana Beatriz Melo Designer e Social Media anabeatriz.melo89@gmail.com
Sugestões, críticas e dúvidas? Nossa “seção do leitor” aguarda sua participação: - fapealemrevista@gmail.com - www.twitter.com/fapealemrevista - www.facebook.com/fapealemrevista
Japaratinga:
Palma do Sertão:
Encontro Internacional reúne pesquisadores em torno do tema Mobilidade Urbana
A fertilização in vitro para estabilizar a produção e garantir alimentação animal
04 06 Cooperação Alagoas Canadá:
Própolis Vermelha de Alagoas é a única com certificação de localidade
Perspectivas de avanços tecnológicos no Sertão alagoano
05
Sumário
10
Fapeal em Revista | Setembro/Outubro de 2012 | página 03
Diretas
Por Dayse Karol Fotos e Arte Hyllane Salgueiro
Fapeal estreita laços com o Canadá Parceria garante investimentos Visando expandir a atuação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), a presidente da instituição Dra. Janesmar Cavalcanti e sua comitiva visitou o Canadá no início deste ano. O que mais atraiu os representantes da Fapeal foram as técnicas utilizadas na agricultora, que visam inclusive reduzir os danos causados pelas variações climáticas. Mas o que Alagoas tem a ver com o Canadá? A Dra. Janesmar responde: “É encantador e desafiador comparar a realidade canadense à nossa. É justamente trabalhar com os extremos, usufruindo de toda a capacidade da tecnologia, desde que ela seja tratada como prioridade”. Entenda como funciona a atividade dos pequenos agricultores do Canadá: “Lá o governo atua como indutor do processo. Eles se organizam em cooperativas e desenvolvem suas atividades em parcerias com universidades e pesquisadores”. Mas não é só isso. “As pesquisas realizadas são aplicadas diretamente nas propriedades. Com o clima desfavorável, os impactos das variações são drasticamente reduzidos. Inclusive com a prevenção de desastres ambientais”.
Dra. Janesmar, presidenta da FAPEAL: “A visita foi extremamente rica em termo de aprendizado de modelos, que a gente pode copiar aqui em Alagoas. Visão muito boa de uma tecnologia que deve ser utilizada para o desenvolvimento social”.
Fapeal em Revista | Novembro/Dezembro de 2012 | página 04
Um exemplo dessa interação Alagoas X Canadá tem-se os trabalhos na linha de medição de estudos edafoclimáticos (um sistema moderno de prevenção de riscos de colapsos de safras de subsistência). Esses estudos são realizados em Alagoas pela Secretaria de Pesquisa e Desenvolvimento. “Esses estudos são aplicados especialmente no semiárido alagoano para melhor atender a demanda de informações meteorológicas nas áreas de agricultura, pecuária, energia, recursos hídricos e defesa civil”.
Por Dayse Karol Foto Ana Beatriz Melo Arte Hyllane Salgueiro
Evento
A inspiração que vem do paraíso Localizada no litoral norte de Alagoas, a bela Japaratinga será a sede de encontro internacional de comunicação “A rua no século XXI: materialidade urbana e 'virtualidade' cibernética”, este é o tema do Pentálogo IV, evento promovido pelo Ciseco Centro Internacional de Semiótica e Comunicação, que volta à cidade alagoana de Japaratinga e pretende reunir pensadores, estudantes e profissionais das mais diversas áreas. O evento será realizado no período de 23 a 27 de setembro de 2013 e traz à Alagoas a oportunidade de debates em alto nível de uma problemática abrangente que reúne a interação de diferentes elementos: a rua. Cenário de exposições, encontros, negociações e transações. Tudo isso como resultado das relações sociais. Entendendo o evento: As pessoas se perguntam o porquê da escolha de Japaratinga. Tudo isso é muito simples. A cidade é a sede do Ciseco. E, além disso, reúne condições favoráveis à realização dos debates. Por ser uma localidade praiana, acaba agregando características que favorecem a integração dos participantes e o aprofundamento dos debates. A ideia do Pentálogo (realizado em cinco dias) é concentrar os debates no tempo e no espaço. Um lugar distante da agitação dos grandes centros, que inspire e promova o relaxamento da mente e o fluxo das discussões, ao mesmo tempo em que proporciona o intercâmbio de experiências, o debate dos temas entre pessoas com realidades totalmente distintas e a mistura de culturas e identidades. A proposta é contar com profissionais de áreas diversas, já que a temática do evento traz consigo a reunião de personagens diversos. Ao mesmo tempo apresenta Japaratinga e Alagoas ao mundo, uma vez que são esperados cerca de 250 participantes do mundo inteiro. Trata-se de uma ótima oportunidade para profissionais e estudantes de comunicação de ampliar e compartilhar conhecimentos. Além da expansão de negócios no setor do turismo e negócios, uma vez que irá atrair os olhares do mundo para esta pequena localidade cheia de encantos e belezas naturais. A programação completa e os detalhes do IV Pentálogo você confere no site http://www.ciseco.org.br/. Participe você também.
Japaratinga - Alagoas
Fapeal em Revista | Novembro/Dezembro de 2012 | Página 05
Ciência e Inovação
O Néctar da vida Própolis vermelha alagoana é destaque mundial no combate ao câncer Por Dayse Karol Fotos Ana Beatriz e Hyllane Salgueiro
Fapeal em Revista | Novembro/Dezembro de 2012 |Página 06
PESCADORES DE MEL
Tudo começou pelas mãos do engenheiro agrônomo Mário Calheiros. Apaixonado por abelhas, ele desenvolveu um projeto na área localizada no Cinturão Verde da Braskem,em Maceió, que acabou ganhando todo o estado e atraindo o interesse do mundo inteiro.
O projeto atualmente engloba diretamente 140 famílias de pescadores em 22 municípios de Alagoas, de Maragogi à Piaçabuçu, na Foz do Rio São Francisco. “O objetivo é preservar os manguezais e garantir a permanência das abelhas na região. Saímos dos limites do Cinturão Verde e levamos emprego e renda através do desenvolvimento sustentável, para que os pescadores das áreas de mangue possam tirar seu sustento sem destruir os manguezais”, informou Mário.
O TRABALHO DAS ABELHAS “Nos últimos dez anos, descobrimos que as abelhas africanas, encontradas na região dos manguezais alagoanos, produziam uma própolis vermelha, única no mundo. Ela possui substâncias específicas, chamadas isoflavonas, que ajudam a combater oito tipos de câncer”, declarou Mário Calheiros. As áreas de manguezais do estado são importantes berçários para espécies marinhas e para a flora da região, fator que explica a diferenciação da própolis encontrada aqui. As abelhas produzem mel, cera, pólen e própolis, itens de grande aceitação no mercado.
Os pescadores do projeto recebem cerca de dois salários mínimos por mês produzindo e comercializando mel, cera, pólen e própolis vermelha , frutos do trabalho das abelhas.
Produtos comercializados pelos pescadores do Projeto: cera
mel
própolis vermelha
pólen
Laboratório de beneficiamento da própolis
Fapeal em Revista | Novembro/Dezembro de 2012 | Página 07
PAPPE INTEGRAÇÃO Através do Programa de Apoio à Pesquisa para Micro e Pequenas Empresas (PAPPE), que promove a integração com a universidade, assinado em 2011, teve início os estudos dos componentes da própolis alagoana. A certificação do INPI (Instituto Nacional de Produção Intelectual) ocorreu em 2012. “A nossa própolis possui denominação de origem. A primeira denominação de origem da biodiversidade do Brasil é a nossa”, ressaltou Mário. O projeto está contribuindo inclusive para a inauguração da unidade alimentícia, onde a própolis será comercializada em forma de extrato líquido de 30 ml. “É o conhecimento aprimorando produtos e gerando negócios”, finalizou o engenheiro. Atualmente o projeto da própolis vermelha é desenvolvido através da empresa Apícola Fernão Velho, que conta inclusive com uma unidade de beneficiamento da própolis e dos outros itens extraídos da criação de abelhas. Fapeal em Revista | Novembro/Dezembro de 2012 |Página 08
“Com recursos do PAPPE aliado a investimentos privados pudemos adquirir material de consumo e equipar o laboratório de alto nível para transformar a própolis em produto”.
Mário Calheiros: engenheiro agrônomo
CERTIFICAÇÃO
UM POR TODOS E TODOS POR UM Cada colmeia mais parece uma cidade que chega a 100 mil habitantes. Nascem em média, três mil abelhas por dia. E o único indivíduo que reproduz é a rainha. Cada um tem sua função, e trabalha pela coletividade. A própolis é utilizada para descontaminação das colmeias. A geleia real é equivalente ao leite materno, e é consumido por todas as abelhas na fase de larva, por ser um superalimento que nutre a rainha durante toda a sua vida. Cada abelha vive 40 dias. Quando a rainha está em atividade, não surge outra rainha. Nenhuma abelha morre dentro de casa. Após a morte da rainha, várias substitutas estão prontas para entrar em ação. Os zangões são preparados para fecundar a rainha. A fecundação ocorre quando a abelha rainha sai da colmeia. Ela voa o mais distante possível, emite o feromônio sexual e atrai os zangões. Ela só faz este voo uma vez na vida, e é capaz de cruzar com vários zangões. No momento da cópula, a abelha rainha decepa os órgãos sexuais dos zangões, que morrem. Só alcança a rainha os machos que conseguem voar mais alto. Apenas a parte excedente do mel, do pólen, da cera e da própolis, ou seja, aquilo que não é utilizado pelas abelhas, é retirado pela equipe do projeto Pescadores de Mel. O pólen é rico em proteínas e aminoácidos. Recomendado para atletas e pessoas em processo de recuperação. Já a própolis, substância vermelha que parece um chiclete, pode ser usada contra bactérias e fungos. Além da produção de mel, geleia real, cera e própolis, as abelhas são responsáveis pela existência das florestas e matas. “As abelhas nasceram para polinizar as plantas. Não dá para reflorestar sem a presença das abelhas e dos insetos”, finalizou Mário Calheiros.
Existem 13 tipos diferentes de própolis no Brasil. Antes a própolis verde produzida em Minas Gerais e São Paulo era considerada a melhor. Ela é extraída a partir do alecrim. A de Alagoas foi registrada em 2012, a partir de um trabalho iniciado em 2007. A própolis alagoana foi reconhecida como a única do mundo com certificação de localidade. Os estudos comprovaram que há substâncias únicas, inclusive que pode ser utilizada no controle de doenças degenerativas. Trata-se de uma substância poderosa voltada para o uso da indústria farmacêutica.
Da fertilização à produção
Manejo Produtivo de Colméias Fapeal em Revista | Setembro/Outubro de 2012 | Página 13 Fapeal em Revista | Novembro/Dezembrode 2012 |Página 09
Pesquisa em Ação
Solução Caseira Projeto de fertilização in vitro da palma traz esperança aos agricultores Por Dayse Karol Fotos Ana Beatriz e Hyllane Salgueiro Pecuaristas e agricultores do agreste e sertão alagoano têm sofrido bastante os efeitos da seca que começou no ano passado. A estiagem provocou o esvaziamento dos reservatórios de água, arrasou plantações e deixou os animais sem ter o que comer e beber. Nesta época do ano, a palma, planta característica da região, acaba se tornando a principal fonte de alimento para os rebanhos. Conhecida por armazenar água, ela sacia a fome e a sede de ovinos, caprinos e bovinos. Alagoas sempre apresentou uma plantação avantajada de palma. Porém, os produtores da planta acabaram vendendo seus estoques para estados afetados pela seca, como é o caso de Pernambuco, e nos próximos meses vai faltar palma para os pecuaristas locais, já que ela leva até três anos para ficar no ponto de ser colhida. Preocupado com essa situação, o professor de ciências agrárias da Universidade Federal de Alagoas, Dr. Teodorico Araújo Filho, busca através de um projeto apresentado à Fapeal (Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas) o replantio imediato das áreas utilizando a técnica de fertilização artificial. “Com uma pequena parte, tem-se uma muda. É uma das formas mais rápida de propagação”, relatou Teodorico.
Fapeal em Revista | Novembro/Dezembro de 2012 |Página 10
Fapeal em Revista | Novembro/Dezembro de 2012 | Página 11
“A nossa seca vai perdurar por três anos”: professor Teodorico Filho Fapeal em Revista | Novembro/Dezembro de 2012 |Página 12
A SOLUÇÃO Para fugir da seca, vários criadores estão transferindo os animais para outros lugares. O rebanho alagoano tem diminuído consideravelmente. Os animais que não morreram, são vendidos, e os agricultores só devem fazer o plantio da palma no início ou no final do próximo período chuvoso. Mas a solução parece estar mais perto do que se pensa. O Dr. Eurico Lemos, professor do curso de ciências agrárias da Ufal, integra o projeto e comanda as pesquisas responsáveis pela fertilização in vitro da palma. “De uma raquete colhida no campo, em 120 dias dá para multiplicar em 25 mil”, destacou Eurico. A proposta é fazer o replantio imediato da palma nas áreas atingidas pela seca utilizando a nova técnica. Além do replantio, os professores também realizam experiências com formas alternativas de alimentação para o gado, incluindo a palma na mistura do feno, soja e milho. Diversos animais participam das experiências realizadas que prometem amenizar o sofrimento de milhares de alagoanos castigados pelos efeitos das estiagens prolongadas.
De cima para baixo: (1) Laboratório de Ciências Agrárias CECA; (2) Prof. Dr. Teodorico Araújo; (3) Fertilização da palma in vitro;
Fapeal em Revista | Novembro/Dezembro de 2012 | Página 13
Currículo
Por Fabiano Melo Quirino Revisão Ana Beatriz Melo
Bolsistas e ex-bolsistas da FAPEAL relatam aqui suas experiências acadêmicas com o auxílio da Fundação. Participe você também! Envie-nos seu depoimento para o email: fapealemrevista@gmail.com O PIBIC-JR está me trazendo experiência e aprendizado principalmente na Química, pois, faço parte de um projeto da UNEAL que envolve a Química e o meio ambiente. Tenho sido muito estimulada, principalmente quanto à minha aprendizagem, desenvolvimento e rendimento na escola e fora dela. Ser Bolsista PIBIC-JR tem sido uma oportunidade única que veio acrescentar muito à minha vida e também a uma futura carreira profissional que eu pretendo seguir após terminar o ensino médio. Todo programa que visa incentivar jovens estudantes a aprender e ao mesmo tempo buscar uma carreira profissional cursando futuramente uma universidade é muito importante. Dessa forma, a FAPEAL e o CNPq são grandes incentivadores, pois, oferecem acesso a programas como o PIBIC-JR, proporcionando grandes oportunidades a muitos jovens estudantes de escolas públicas como eu.
As bolsas de auxilio financeiro do CNPq e da FAPEAL foram muito importantes para expansão e aperfeiçoamento de minhas ideias, atuando de forma positiva no meu crescimento profissional, pois, a partir delas fui inserida no âmbito da pesquisa, na qual estou desde 2009. Juntamente com minha orientadora, Profa. Dra. Aldenir Feitosa dos Santos e o Grupo de Pesquisa em Química - GRUPEQ /UNEAL devolvemos pesquisas direcionadas às plantas com ação antioxidante, além de projetos de extensão voltados para o aprimoramento do ensino em Química através de práticas experimentais, ambos apresentados em vários eventos. O programa institucional de bolsas de iniciação científica da FAPEAL, da qual atualmente sou bolsista, tem sido um grande incentivador para o desenvolvimento e aprimoramento das pesquisas que realizo, agindo positivamente na minha formação acadêmica, atribuindo mais qualidade e credibilidade aos meus trabalhos. Diante disso, tenho mais estímulo em realizar a seleção do mestrado em 2013 e dar seguimento aos meus estudos e objetivos.
Juliane Soares Rodrigues da Silva, aluna do 3º Ano do Ensino Médio na Escola Estadual Senador Rui Palmeira, no município de Arapiraca, integrante de um projeto de Química da UNEAL e bolsista FAPEAL/PIBIC-JR. Fapeal em Revista | Novembro/Dezembro de 2012 | Página Fapeal em Revista | Novembro/Dezembro de 2012 | Página 14 14
Kelly Barbosa da Silva, graduanda do 8º período da Licenciatura em Química da UNEAL e integrante do Grupo de Pesquisa Química (GRUPEQ/UNEAL), é bolsista de Iniciação Científica/FAPEAL, realizando pesquisas na área da Química dos Produtos Naturais com ênfase em plantas com ação antioxidante e também trabalhos direcionados ao ensino de Química.
Glossário Pibic: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica. Iniciativa do CNPq que paga uma bolsa de estudos a graduandos que se envolvem em pesquisa – orientados por doutores da universidade – enquanto cursam a faculdade. Pibic-Júnior: É a versão para o Ensino Básico do PIBIC tradicional. Em Alagoas, apenas os alunos do Ensino Médio são contemplados por enquanto. O estudante contemplado – selecionado por meio de provas – recebe R$100 mensais para atuar nos laboratórios das universidades como pesquisador júnior.
O PIBIC-Jr está sendo uma experiência incrível, pois, estou tendo a oportunidade de estar engajada com a realidade de uma universidade, mesmo ainda cursando o segundo ano do ensino médio. Esse programa veio a acrescentar muito na minha vida como estudante e como pessoa, já que o tema do projeto de pesquisa a qual sou bolsista FAPEAL da UNEAL trata da química como uma proposta para a Educação Socioambiental, um tema bastante interessante, e que me chamou muita atenção desde o inicio por mostrar que a química pode estar inserida nas questões ambientais, além de explicar os assuntos de sala de aula de forma experimental, pois, como aluna de escola pública sei as dificuldades do ensino, e muitas vezes não temos chances como esta de aprender na prática o que é visto em sala de aula, além de ter a oportunidade de fazer pesquisas em laboratório. O PIBIC-JR é sem dúvida uma grande iniciativa do Estado de Alagoas mais precisamente da FAPEAL (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas), para os jovens estudantes escolas estaduais que desejam ingressar futuramente na vida acadêmica, proporcionando-o desde cedo contato com a universidade, instigando cada vez mais sua vontade de poder estar inserido nesse meio.
Sempre gostei muito de química e a FAPEAL me proporcionou a ter mais contato e a conhecer melhor esta matéria, podendo conhecer o laboratório fazendo parte de um projeto desta disciplina como bolsista PIBIC-JR na Uneal. A bolsa do Pibic-Jr é um grande incentivo, me possibilitando conhecer um pouco do ensino superior estando numa universidade. Dessa forma meu desenvolvimento na escola melhorou, pois, o projeto sai do cotidiano da sala de aula do teórico e vai para o prático, fazendo com que se tenha um melhor aprendizado, de maneira que nos faz olhar de uma forma mais interessante o assunto, e perceber que é possível vivenciá-lo. São grandes iniciativas como a da FAPEAL que fazem alunos como eu chegar um dia a alcançar grandes sonhos e metas, como uma carreira profissional mais promissora, ingressando futuramente numa universidade ao terminar o ensino médio. Thalita Hevelly de Oliveira Silva,de 16 anos, estuda na Escola Estadual Quintella Cavalcanti no 2° ano do Ensino Médio. Integra um projeto de Química na UNEAL sendo bolsista Pibic-Jr pela FAPEAL.
Meu nome é Gutemberg da Silva Cardoso,e estou cursando o primeiro ano do ensino médio na Escola Estadual Professora Izaura Antônia de Lisboa (EPIAL). O PIBIC-Jr para mim é muito importante porque irá me ajudar na escola, na minha vida profissional e acadêmica. Eu agradeço a Deus por ter sido escolhido, e ter conseguido passar na seleção. Agradeço também a todos os professores do curso por dividir sua sabedoria comigo e com meus amigos e a todo corpo Emily Caroline de Farias dos docente da UNEAL.
Santos, aluna na Escola Estadual Professora Izaura Antônia de Lisboa, cursando o 2° ano do ensino médio. Atualmente Bolsista PIBIC-Jr da FAPEAL na UNEAL, com o projeto intitulado “A química como uma proposta para a Educação Socioambental”.
Gutemberg da Silva Cardoso Estudante do Primeiro ano do Ensino Médio na Escola Estadual Professora Izaura Antônia de Lisboa
Fapeal em Revista | Novembro/Dezembro de 2012 | Página 15 Fapeal em Revista | Novembro/Dezembro de 2012 | Página 15