Paisagens decifrando codigos

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PAISAGENS: DECIFRANDO CÓDIGOS 1ª edição



FÁTIMA MARIA SOARES KELTING JOSÉ LIDEMBERG DE SOUSA LOPES

PAISAGENS: DECIFRANDO CÓDIGOS 1ª edição

FORTALEZA EDIÇÃO DO AUTOR 2012


©Copyright by Fátima Maria Soares Kelting e José Lidemberg de Sousa Lopes

Autores: Profª Drª Fátima Maria Soares Kelting – Professora Associado II – Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceara – (aposentada) e José Lidemberg de Sousa Lopes – Doutorando em Geografia do Programa de PósGraduação em Geografia pela Universidade Federal do Ceará.

Editoração Eletrônica: Edjango Lima Freitas Diagramação e Capa: Narcélio de Sousa Lopes Capa: Greenwich – Longitude – Ponto Zero – Inglaterra (2011) Fotos: SOARES KELTING F. M. Revisão de Texto: Simone Saraiva Nunes de Pinho

Ficha Catalográfica

K 36p

SOARES KELTING, Fátima Maria PAISAGENS: DECIFRANDO CÓDIGOS./ Fátima Maria Soares Kelting e José Lidemberg de Sousa Lopes.

196p. ISBN: 978-85-9140-660-9 CDD910.914


Agradecimentos Especiais

Aos meus pais, Apol么nia de Medeiros Soares e Jos茅 Soares (in memoriam), e ao meu marido, Martin Kelting.



Apresentação

O presente livro faz uma reflexão sobre o representar a Paisagem, cuja materialização foi efetuada por meio de mapas. A Paisagem, essa forma de expressão humana, segue um processo conceitual do mundo em cada período histórico, podendo-se nela identificar vários tipos de representações. A intenção é propiciar àqueles que têm curiosidade sobre os feitos humanos o conhecimento da evolução científica da representação das Paisagens, bem como da importância dos acervos. Tais documentos foram coletados, por meio de busca na web, de sites de importantes Bibliotecas Mundiais, entre elas: a Fundação Biblioteca Nacional, a Biblioteca Nacional da França, a Biblioteca do Congresso Washington, cujos endereços foram registrados neste trabalho a fim de serem apreciados. Convido-os todos a fazer uma pequena viagem pelo mundo curioso do representar.

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Lista de Figuras Figura 1 Inscrições Rupestres – São Raimundo Nonato – Piauí – Brasil..............30 Figura 2 Mapa de Ga-Sur, Babilônia (tablete de argila cozido de 7x8 cm), datado aproximadamente do período entre 2400 e 2200 a.C.............. 34 Figura 3 Representação do Mundo – Eratóstenes, aproximadamente 220 a.C..................................................................35 Figura 4 Mapa-múndi de Dicearco de Mesina – 300 a.C...................................35 Figura 5 Tábua da Ásia – Cláudio Ptolomeu – Século II, entre os anos 101 e 200.....................................................................36 Figura 6 Código Beato de Liébana – 1050 .......................................................39 Figura 7 Código del Beato de Santo Domingo de Silos – 1106.........................40 Figura 8 Código do Mosteiro Beato San Andres de Arroyo – 1220....................41 Figura 9 Rota da Sede – Caravana de Marco Polo – Período entre 1271 e 1274..............................................................................42 Figura 10 Rota da Seda – Marco Polo – Período entre 1271 e1274.....................43

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Figura 11 Mapa-múndi de Hereford – Richard de Bello of Haldingham – 1290........................................................................44 Figura 12 Mapa-múndi – Richard de Bello – 1290...............................................45 Figura 13 Atlas Catalán – Jafudá Cresques – 1389..............................................46 Figura 14 Portulano de Gabriel de Vallsecha – 1439 ..........................................47 Figura 15 Mapa Mondi – Giovanni Leardo – 1442..............................................48 Figura 16 Expeditions and Explorations: Catalan Estense Map – 1450-1460....................................................49 Figura 17 Pergaminhos 2 e 3, representam o Oceano Atlântico, a Europa e o Norte da África – 1375...................................................53 Figura 18 Pergaminhos representativos dos Reinos de Dali (Índia) e Catar (China) – 1375........................................................................54 Figura 19 Atlas Catalán – 1375 ........................................................................55 Figura 20 Orografia - 1375.................................................................................56 Figura 21 Rosa dos Ventos - Atlas Catalán – 1375..............................................57 Figura 22 Representação de Meca, Torre de Babel, Arca de Noé – 1375..............58 Figura 23 Pergaminho 6 - Calendário Perpétuo – 1375.......................................59


Figura 24 Mapa representativo dos territórios ocupados pelo povo Hebreu.........63 Figura 25 Mapa representativo de Jerusalém no tempo de Jesus.........................64 Figura 26 Mapa representativo do Império Romano – Duração 27 a.C–1453 d.C................................................................65 Figura 27 Mapa representativo do Império de Alexandre da Macedônia – Duração 336 a.C.–323 a.C...............................................................66 Figura 28 Mapa representativo do Reino dos Vândalos – Período entre 428 e 477..................................................................67 Figura 29 Mapa representativo da expansão do Islamismo no período entre 634 e 718...............................................................68 Figura 30 Mapa representativo do território da civilização Maia – Atribuído ao período entre 1000 a.C. e 900 d. C....................................................69 Figura 31 Mapa representativo do Sacro Império Romano Germânico – Período entre 962 e 1806..............................................70 Figura 32 Mapa representativo das Cruzadas – Período entre 1189 e 1192.........71 Figura 33 Mapa representativo do Império Mongol – Período entre 1227 e 1280..............................................................72 Figura 34 Mapa do Império Otomano – 1481.....................................................75 Figura 35 Mapa de Ptolomeu – Cronologia – 1493............................................76


Figura 36 Esboço do Mapa-múndi de Piri Reis – 1513........................................77 Figura 37 Brasil – Atlas Miller – Lopo Homem dos Reis – 1519............................78 Figura 38 Mapa Centro e Sul da África – Martin Waldseemüller – 1541..............79 Figura 39 Costa Oriental de Java – Atlas Portulano de Nicolas Vallard – 1547.....80 Figura 40 Mapa da África – Sebastian Münster – 1552.......................................81 Figura 41 Mapa da América do Sul – Diego Gutiérrez – 1554.............................82 Figura 42 América do Sul – Diogo Homem – 1558.............................................83 Figura 43 Theatrum Orbis Terrarum – Abraham Ortelius – 1570..........................84 Figura 44 Africae Tabula Nova – Abraham Ortelius – 1570..................................85 Figura 45 Nordmeer Theat orb terr – Abraham Ortelius – 1573..........................86 Figura 46 Capitanias Hereditárias – Luiz Teixeira Albernaz – 1574.......................87 Figura 47 Karte Preuβens von – 1576................................................................88 Figura 48 Mapa da Flórida – Abraham Ortelius – 1584.......................................89 Figura 49 Tabula Peutingeriana – Secção Mar Adriático, Itália (Sicília), Costa Mediterrânea (África) – 1591................................90 Figura 50 Mapa do Ártico – Gerhard Mercator – 1595.......................................91 Figura 51 América do Sul – Arnold Florentin van Langren – 1596.......................92


Figura 52 Mapa Brasil – Guianas – Jodocus Hondius – 1598...............................93 Figura 53 Stadt Hamburg – Johann Homann – 1600..........................................94 Figura 54 Leste e Oeste da África – Abraham Ortelius – 1603.............................95 Figura 55 Américas Joducus Hondius – 1606.....................................................................96 Figura 56 Forte dos Reis Magos – Natal – Rio Grande do Norte – Brasil – João Teixeira Albernaz – 1616..............................................97 Figura 57 Rio de Janeiro – Brasil – João Teixeira Albernaz – 1626.......................98 Figura 58 Praia de Areia Preta – Natal – Rio Grande do Norte – Brasil – Fran Post – 1633..............................................................................99 Figura 59 Rio Grande do Norte – Brasil – Truchillo en Campeche – 1633..........100 Figura 60 Atlas des côtes de la France – Sébastien Cramoisy – 1634.................101 Figura 61 Florença – Jansonius Jansson – 1635.................................................102 Figura 62 Mapa do Sul da África – Willem Janszoon Blaeu – 1635....................103 Figura 63 Leo Holland – Claes Visscher – 1648.................................................104 Figura 64 Map of English Colonies in America – 1650 – Probert Encyclopedia Southampton United Kingdom (1993-2012).....................................105 Figura 65 Paraíba – Brasil – Fran Post – 1652....................................................106 Figura 66 Itamaracá – Pernambuco – Brasil – Frans Post – 1662........................107


Figura 67 Praefecturae de Paraíba et Rio Grande do Norte – Brasil – Fran Post – 1662................................................................108 Figura 68 França – Jansonius Jansson – 1663....................................................109 Figura 69 Mauritsstad – Recife – Brasil – 1665..................................................110 Figura 70 Mapping Boston – John Seller – 1675...............................................111 Figura 71 Curacao – Johannes van Keulen – Amsterdam – 1690......................112 Figura 72 Grã-Bretanha – Carel Allard – 1690...................................................113 Figura 73 Mapa da África – Herman Moll – 1710.............................................114 Figura 74 Haven von Gibraltar – Cornelius Mortier & Jean Covens – 1710........115 Figura 75 Planta da Vila Fortaleza – Ceará – Brasil - desenhada pelos Jesuítas – 1726....................................................116 Figura 76 Leste da África – Guillaume de L´lsle – 1730......................................117 Figura 77 Mappa Generalis – Johannes Baptista Homann – 1746.....................118 Figura 78 Europe – 1730 – Public Schools Historical Atlas – Editado C. Colbeck - 1905.............................................................119 Figura 79 Americae mappa generalis – August Gottlieb Boehme – 1746..........120 Figura 80 Mapa da Índia – 1760 – C. Colbec (editado em 1905)......................121 Figura 81 Mappa totius Mundi – Guillaume de L´Isle – 1775.............................122


Figura 82 Stadt Berlin – Carl Ludwig von Oesfeld – 1789..................................123 Figura 83 Leste da África - Guillaume de L´Isle – 1730......................................124 Figura 84 Mapa Irland – Louis Brion de la Tour – 1766......................................125 Figura 85 lha de Corsega – Johannes van Keulen – Amsterdam – 1790............129 Figura 86 Plan of Vienna – J. Stockdale – 1800.................................................130 Figura 87 Mapa da África – John Cry – 1805....................................................131 Figura 88 Germany – William Shepherd – 1815 (editado em 1911)...................132 Figura 89 Atlas zur Geschichte Hamburg – E. H. Wichmann – 1830.................133 Figura 90 Mapa Japan – George Woolworth Colton – 1855.............................134 Figura 91 Mapa do Texas Steve Estvanik – 1855...............................................135 Figura 92 Equador – Dr. Manuel Villavicencio – 1858........................................136 Figura 93 Europe 1871-1914 – William Shepherd (editado entre 1923 e 1926).............................................................137 Figura 94 Mapa da África – Eugène Andriveau-Goujon – 1880.........................138 Figura 95 Mapa do Japão – 1888.....................................................................139 Figura 96 Mapa Sul da África – George Washington Bacon – 1890..................140


Figura 97 Mapa Batavia (Jakarta) – Dr. J. F. van Bemmelen and G. B. Hoover – 1897..................................................................141 Figura 98 Mapa da Europa – 1914...................................................................142 Figura 99 Império Persa – William R. Shepherd – 1923.....................................143 Figura 100 Comércio Medieval da Ásia – William R. Shepherd – 1926................144 Figura 101 Mapa da Europa – 1939...................................................................145 Figura 102 Mapa da União Soviética – 1991.......................................................146 Figura 103 Mapa político da Europa – 1995.......................................................147 Figura 104 Terra vista pelo Satélite Russo em 12.05.2012...................................148 Figura 105 Super Lua deslumbrada em 05.05.2012...........................................149 Figura 106 Trânsito de Vênus. Passagem em 06.06.2012....................................150 Figura 107 Astrolábio.........................................................................................153 Figura 108 Sextante...........................................................................................154 Figura 109 Bússola.............................................................................................155 Figura 110 Curvímetro.......................................................................................156 Figura 111 Planímetro Polar................................................................................157 Figura 112 Pantógrafo........................................................................................158


Figura 113 Escalímetro.......................................................................................159 Figura 114 Planisfério com os zodíacos – Museu Correr – Veneza.......................163 Figura 115 Sextantes – Museu Correr – Veneza..................................................164 Figura 116 Astrolábios – Museu Correr – Veneza................................................165 Figura 117 Planisfério persa – Museu Correr – Veneza........................................166 Figura 118 Instrumentos cartográficos – Museu do Louvre – Paris.......................167 Figura 119 magem de trecho do litoral de Fortaleza – Foz do Rio Pajeú – Ceará – Brasil....................................................170 Figura 120 Satélite CEBERS – INPE/BRASIL–CHINA.............................................171 Figura 121 Baixo Vale do Rio Açu – Rio G. do Norte – Brasil................................172 Figura 122 GPS Garmin Map 76CSX...................................................................173 Figura 123 GPS Garmin Nüvi série 1200............................................................174 Figura 124 Leica SmartStation GPS.....................................................................175 Figura 125 Mesa Digitalizadora A1 – Numonics..................................................176 Figura 126 Scanner SupraScan Quartz A1...........................................................177 Figura 127 Plotter HP Designjet T790.................................................................178



Sumário Introdução............................................................................... 21 Signos e Significado dos Códigos.............................................. 25 A Linguagem dos Símbolos....................................................... 29 Breve Histórico da Cartografia................................................... 31 Representações Cartográficas da Antiguidade entre 4000 a.C. e 476 d.C........................................................ 33 Representações Cartográficas da Idade Média entre 476 d.C. e 1453 d.C........................................................ 37 Pergaminhos confeccionados por Abraham e Jafudá Cresques... 51 Representações Cartográficas de Antigas Civilizações entre Idade Antiga e Média.................................... 61 Representações Cartográficas da Idade Moderna – Período entre 1853 e 1789............................. 73 Idade Contemporânea1789 até os nossos dias ....................... 127 Instrumentos Utilizados na Elaboração de Mapas..................... 151 Acervo Cartográfico - Museu.................................................. 161 O Avanço Cientifico................................................................ 169 Conclusão.............................................................................. 181 Bibliografia............................................................................. 183 Sites....................................................................................... 185

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Introdução A coleta das informações cartográficas apresentada neste livro tem a finalidade de fazer sucintamente um resgate do tipo de comunicação efetuada por diversas civilizações ao longo da história da humanidade, com base na representação. Representar os feitos da natureza e da sociedade é uma prática social caracterizada, sobretudo, pela necessidade humana de deixar registrados a forma de vida e o tipo de sociedade de uma época. Entretanto, junto com esse desejo do homem de exibir como se apresentam as Paisagens da época em que viveu estão o grau de tecnologia e concepção de mundo de então, que vão dar base à ideia da representação. Um mapa, ao ser construído, torna-se instrumento de poder e de conhecimento estratégico para tomada de decisões. Daí o porquê de ele ser uma das formas de comunicação de domínio bélico, em período de conflito, um documento secreto, que traz informações valiosas, as quais podem ser utilizadas - benéfica ou maleficamente pela civilização que o detém ou pelas sociedades que têm o domínio sociopolítico e estratégico do contexto daquele momento. As tecnologias adotadas ao longo do tempo produziram o mapa com materiais diversos e de diferentes modos: argila, pintura em rocha, em forma de papel e, na atualidade, digital. As informações representadas foram paulatinamente sendo aprimoradas; inicialmente consistiam em 21


esboços, depois em transcrições de relatos de viajantes e hodiernamente em dados científicos. As observações sobre os movimentos de rotação, que determina a sucessão dos dias e noites, e de translação, decorrente de sua órbita em torno do Sol, assim como sobre as estrelas mais visíveis e as constelações em cada hemisfério, são elementos agregados às representações, pois eles determinam tempo e espaço. A concepção de circunferência da Terra e as delimitações de Latitudes e Longitudes, vão constituir um fator determinante nas transcrições das informações cartografadas. O advento da fotografia e das imagens terrestres espaciais captadas em plano dimensional ou tri-dimencional, lançando-se mão de recursos analógicos, digitais, espectrais, térmicos e sonoros, trouxeram possibilidades múltiplas para a elaboração de mapas. Esses instrumentais captadores de informações, na terra ou no espaço, fornecem dados em escala cada vez mais próxima do real. Todo esse avanço tecnológico, antes privilégio de poucos, tornase a cada dia mais acessível, nesses 12 anos do século XXI, àqueles que podem interagir via internet, por computador de uso doméstico, ou por meio de aparelhos móveis como o Smatphone e o Tablet, os quais dispõem de dispositivos de GPS, de acesso ao Google Earth, e permitem consulta a mapas e a outras informações. Essa forma de linguagem avança com a incorporação de sempre novas tecnologias de aquisição de dados, sendo os mapas documentos técnicos para uso de gestão, seja pública ou privada. Quanto mais informações cartografadas se tem maior é o conhecimento sobre um território, que, em questão administrativa, representa uma ferramenta de dados para definir metas de planejamentos e ações. 22


O mapa traz em si um potencial bélico, pois sempre foi usado para esse fim. Os instrumentos modernos de captação de informação avançam com essa finalidade: identificar alvos terrestres. O propósito deste livro é propiciar àqueles que gostam de curiosidade científica o acompanhamento da história dessa área do conhecimento. Será feita uma pequena retrospectiva histórica sobre a elaboração de mapas, mas convido todos os interessados a buscar sempre novas informações, pois novos cenários se abrem neste século XXI.

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Signos e Significado de Códigos

Códigos são símbolos aos quais damos significado. A comunicação transmitida por meio de códigos leva ao entendimento da mensagem. As palavras são, portanto, mensagens codificadas que têm um significado. A mensagem é entendida quando se passa a desvendarlhes os códigos. A compreensão se dá, portanto, à proporção que se avança no conhecimento desses códigos, cuja leitura permite viajar por mundos nunca antes vistos, desvendar segredos, ultrapassar barreiras que parecem intransponíveis, caminhar por trilhas desconhecidas, abrir fronteiras. O revelar o significado dos símbolos faz com que se avance rumo ao ignorado e desbrave novos caminhos. Essa análise induz ao entendimento da importância de se decifrar os códigos. O diálogo entre pessoas pode ser iniciado a partir da percepção obtida pelos sentidos (visão, tato, audição, olfato, paladar). Esses cinco sentidos intermedeiam os primeiros contatos do ser humano com o ambiente que o rodeia. O ser vivente, desde o nascimento, passa a captar informações, memorizá-las e registrá-las no cérebro. Nesse processo cognitivo de aprendizado, o homem, ao interagir com o meio em que vive, começa a fazer relações perceptivas de direção, altura, distância, percurso, que são associados a pontos que lhe chamam a atenção, sendo essas conexões de informações utilizadas para a vida.

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Assim, quando se para com o fim de analisar como deslocar-se num espaço, a primeira imagem que vem na mente é o percurso, onde a atenção fixou pontos espaciais denominados referências. Dessa forma, quando se pergunta, esboce seu mapa mental diário, você repassa a informação que foi codificada pelos sentidos, sendo o mesmo parte inerente do seu cotidiano. Entretanto, quando se parte para uma área desconhecida, é necessário aguçar os sentidos para criar novos códigos dentro dessas novas realidades que se apresentam, realidades estas que representam conhecimento adquirido e que cientificamente constituem as bases das ciências naturais e sociais. Conhecer e historiar o que a natureza dispõe significa não só relatar sobre ela, mas, sobretudo, localizar. Daí a razão de o mapa, a planta ou o croqui serem instrumentos pelos quais se registra espacialmente o que se encontra na natureza e na sociedade, formadores de Paisagens. Em toda a história das civilizações, aquelas que dominaram o conhecimento sempre se preocuparam em relatar seus feitos, por meio das várias formas de expressão, criando códigos. Os códigos criados pelas civilizações que nos antecederam, ao serem decodificados, forneceram informações das condições naturais, geopolíticas, socioeconômicas, filosófica e religiosa desses povos. Esses códigos são testemunhos da necessidade dos povos de se expressarem e mostrarem seus domínios, suas bases culturais e a amplitude de seu poder em seu tempo histórico. Dessa maneira, surgiram os vários tipos de expressões escritas: pictografias, hieróglifos, anagramas, alfabetos. Os símbolos vocálicos (gregos, latinos), fonéticos (semitas), os silabários (japoneses) e os caracteres (chineses) foram códigos utilizados por diferentes povos com a finalidade de transmitir legados e feitos.

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O mapa, como já foi dito, é um artefato que está entre as várias formas de expressão, é um veículo de transmissão de conhecimento, contendo informações do mais alto significado, cuja mensagem deve ser lida e compreendida. Para isso, é necessário que o leitor desvende os códigos dessa mensagem, ou seja, decodifique-os. O significado de um mapa fica à direita da figura: são as legendas e as convenções. As legendas, como o nome sugere, são códigos criados pelo elaborador do mapa, e as convenções são códigos universais reconhecidos pela União Geográfica Internacional. Dessa maneira, as convenções são padronizadas, de modo que informação contida tem o mesmo significado internacionalmente. Ao iniciar a leitura de um mapa, deve-se atentar para outras informações nele contidas: título, local, ano, fonte e escala. O nome do mapa permite identificar se ele representa divisão política, administrativa, territorial. Há os mapas temáticos, tais como: climáticos; topográficos; hidrográficos; oceanográficos; de cobertura vegetal; de levantamento florístico; de uso e ocupação de terras, entre outros. As representações de mapas podem ser numéricas, gráficas, e podem estar em cores, em treliça, entre outras formas. Quando do uso de cores, esses documentos devem ter tons coerentes com o que se deseja representar. As cores representam densidade e intensidade conforme os tons, ou seja, tons suaves ou fortes correspondem a quantidade e densidade menores ou maiores, respectivamente. Nos mapas geológicos, por exemplo, há padrões de cores específicos para rochas, que podem ser associados aos mapas geomorfológicos, onde a superposição dos atributos é determinada por sinais alfabéticos, que determinam a origem das estruturas e esculturas. O mesmo critério é adotado para os mapas pedológicos. A representação dos mapas socioeconômicos, turísticos, de uso e ocupação das terras,

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de infraestrutura, recebe nomenclaturas a critério do executor. Dados qualitativos são transformados em numéricos a partir do uso de modelos matemáticos e estatísticos, podendo ter representações em forma de tabelas, gráficos, tramas, formas geométricas, cores, entre outros símbolos. Dados importantes como fonte, escala e data não podem ser negligenciados, postura ética que fortalece a credibilidade da representação.

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A Linguagem dos Símbolos

Mesmo quando só havia o conhecimento empírico, temse conhecimento de registros de pictogravuras; desenhos; planos com indicação de delimites de fronteiras; territórios de ocupação de agrupamentos humanos. Esses registros, gravados em rochas, são manuscritos antigos, estilo de comunicação, com a finalidade de espacializar a área de uma civilização, sua cultura, sua religião e seus domínios. Todos eles, portanto, denotam a preocupação da humanidade de documentar seus feitos, seus avanços técnicos e sua organização política, social e econômica no período histórico em que o documento foi elaborado. As inscrições rupestres são um desses documentos. Apresentam figuras escritas em rochas, em que são utilizados pigmentos de plantas do ambiente.

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Figura 1 – Inscrições Rupestres – São Raimundo Nonato – Piauí – Brasil

Fonte: Soares Kelting 2004.

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Breve Histórico da Cartografia

Os primeiros documentos compostos por representações gráficas remontam a 2.500 a.C., quando a civilização Suméria esboça em tabletes de barro cozido a região da Mesopotâmia. Egípcios e chineses registraram descrições e representações de suas Paisagens. Na América Central foram encontrados murais deixados pela civilização Asteca, denominados de “Mapa de Tecciztlán” e “Código Tepetlaoztoc”, que apresentam informações sobre a Paisagem, com rota terrestre e fluvial. O sistema cartográfico começa a ter caráter científico com os gregos, nas Escolas de Alexandria e de Atenas. Erastótenes (276-194 a. C.) realiza medições da circunferência da Terra. Anaximandro de Mileto (610-564 a. C) faz representação do mundo. Pitágoras faz observação astronômica e defende a teoria da forma esférica da Terra. Hiparco, no século. 11 a.C, com base em cálculos matemáticos aplicados às medidas de circunferência daTerra, cria o Sistema de Coordenadas Latitude e Longitude, observando o posicionamento e o deslocamento dos astros celestes. Claudius Ptolomeu faz cálculos das coordenadas e defende a teoria da geocentricidade da Terra. Os romanos, utilizando-se dos conhecimentos gregos, desenvolvem um sistema cartográfico, a “Tábua de Peutinger”, utilizada para definir o traçado de suas estradas.

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http://www.ufrgs.br/museudetopografia/Artigos/Hist%C3%B3ria_da_ Cartografia.pdf>. Na Idade Média, os genoveses elaboraram as Cartas Portulanos, utilizadas para navegação. Adraham Cresques, “mestre de mapas e compassos”, oriundo de Maiorca, elabora um Mapa-múndi e as Cartas de Marear, confeccionadas a partir dos relatos dos marinhos, consideradas uma obra-prima. Gabriel de Vallsecha, em 1439, confecciona um Mapa-múndi que vai ser utilizado por Américo Vespúcio. Esse documento apresenta o meridiano de Açores. Na Idade Moderna, com as grandes navegações, novo impulso é dado à cartografia. Juan De la Cosa, em 1500, elabora um Mapa-múndi. Após a chegada dos conquistadores ao Continente americano, o holandês Gerard Mercator elabora um Mapa-múndi com indicações das rotas marítimas. No século XVII, os mapas passam a ser feitos com maior rigor cientifico. César François Cassinio (1714-1784) chefia, em 1744, o primeiro levantamento topográfico oficial na França, o qual vai dar suporte aos mapas modernos.

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Representações Cartográficas da Antiguidade entre 4000 a.C. e 476 d.C.

Os mapas antigos são registros deixados por antigas civilizações ou reconstituídos com base em relatos orais ou escritos. A finalidade é espacializar os territórios os recursos naturais de grande importância histórica é de valor inestimável. Pela visualização desses mapas ou de plantas, tem-se uma ideia de como era o mundo antigo, a dimensão do território ocupado por diversas civilizações, e por meio de outras fontes históricas pode-se conhecer o potencial estratégico, bélico, político e socioeconômico desses povos. Entre os mapas elaborados com base em relatos estão os Bíblicos, nos quais historiadores e arqueólogos procuram identificar as principais cidades e definir o território onde ocorreram os eventos de base das religiões Judaica, Islâmica e Cristã. Esses mapas trazem dos povos antigos um legado que tem sua repercussão na civilização moderna. A importância dos mapas antigos está em relatar a História da Humanidade, em registrar períodos históricos em que surgiram civilizações que dominaram extensas áreas. Com o seu poderio, exerceram opressão sobre povos dominados, subjugados pela sua força de estratégica geopolítica de expansão e sua pela capacidade bélica e tecnológica, na busca de aquisição de riquezas e de sustentação do poder.

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Figura 2 – Mapa de Ga-Sur, Babilônia (tablete de argila cozido de 7x8 cm), datado aproximadamente do período entre 2400 e 2200 a.C.

Fonte:http://www.google.pt/imgres?=http://2.bp.blogspot.com/-. Acesso em 11 maio 2012.

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Figura 3 – Representação do Mundo – Eratóstenes, aproximadamente 220 a.C.

Fonte:http://www2.dbd.pucrio.br/pergamum/tesesabertas/0510839_07_cap_02.pdf. Acesso em 11 maio 2012.

Figura 4 – Mapa-múndi de Dicearco de Mesina – 300 a.C.

Fonte: http://valdeperrillos.combookexporthtml1146. Acesso em 12 maio 2012.

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Figura 5 – Tábua da Ásia – Cláudio Ptolomeu – Século II, entre os anos 101 e 200

Fonte:http://www.henry-davis.comMAPSAncientWebPages119J.html. Acesso em 12 maio 2012.

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Representações Cartográficas da Idade Média entre 476 d.C. e 1453 d.C.

Abaixo seguem alguns modelos de mapas confeccionados no perído supracitado.

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Figura 6 – Código Beato de Liébana – 1050

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_mapa-m%C3%BAndi. Acesso em 11 maio 2012.

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Figura 7 – Código del Beato de Santo Domingo de Silos – 1106

Fonte: http://valdeperrillos.combookexporthtml1146 Acesso em 11 maio 2012.

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Figura 8 – Código do Mosteiro Beato San Andres de Arroyo – 1220

Fonte: http://valdeperrillos.combookexporthtml1146. Acesso em 11 maio 2012.

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Figura 9 – Rota da Sede – Caravana de Marco Polo – Período entre 1271 e 1274

Fonte:http://www.google.co.ukimgresimgurl=httpupload.wikimedia. orgwikipediacommons00cCaravane_Marco_Polo.jpg&imgrefurl=httpaviagemdosargonautas.blogs. sapo.pttagmarco%2Bpolo&h=1684&w=2195&sz=5798&tbnid=XmIrLb3W6B4. Acesso em 15 maio 2012.

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Figura 10 – Rota da Seda – Marco Polo – Período entre 1271 e1274

Fonte:https://www.google.co.uk/search?q=map+Silk+Road+and+the+desire+for&hl= ptBR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=3avcT77SOYPdsgbWbiGDg&sqi=2&ved=0CEcQsAQ&biw=1920&bih=934. Acesso em 20 maio 2012.

43


Figura 11 – Mapa-múndi de Hereford – Richard de Bello of Haldingham – 1290

Fonte: http://www.henry-davis.comMAPSEMwebpages226A.html. Acesso em 11 maio 2012.

44


Figura 12 – Mapa-múndi – Richard de Bello – 1290

Fonte: http://www.henry-davis.comMAPSEMwebpages226A.html. Acesso em: 11 maio 2012.

45


Figura 13 – Atlas Catalán – Jafudá Cresques – 1389

Fonte: http://valdeperrillos.com/node/1148. Acesso em 11 maio 2012.

46


Figura 14 – Portulano de Gabriel de Vallsecha – 1439

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriel_de_Vallseca. Acesso em 11 maio 2012.

47


Figura 15 – Mapa Mondi – Giovanni Leardo – 1442

Fonte: http://www.henry-davis.comMAPSLMwebpages242.html. Acesso em 11 maio 2012.

48


Figura 16 – Expeditions and Explorations: Catalan Estense Map – 1450-1460

Fonte: http://www.henry-davis.comMAPSLMwebpages242.html. Acesso em 11 maio 2012.

49



Pergaminhos confeccionados por Abraham e Jafudรก Cresques



Figura 17 – Pergaminhos 2 e 3, representam o Oceano Atlântico, a Europa e o Norte da África – 1375

Fonte: http://www.henry-davis.comMAPSLMwebpages242.html. Acesso em 11 maio 2012.

53


Figura 18 – Pergaminhos representativos dos Reinos de Dali (Índia) e Catar (China) – 1375

Fonte:http://www.henry-davis.comMAPSLMwebpages242.html. Acesso em 11 maio 2012.

54


Figura 19 – Atlas Catalán – 1375

Fonte: http://valdeperrillos.com/node/1148. Acesso em 11 maio 2012.

55


Figura 20 – Orografia - 1375

Fonte: http://valdeperrillos.com/node/1148. Acesso em 11 maio 2012.

56


Figura 21 – Rosa dos Ventos - Atlas Catalán – 1375

Fonte: http://valdeperrillos.com/node/1148. Acesso em 11 maio 2012.

57


Figura 22 – Representação de Meca, Torre de Babel, Arca de Noé – 1375

Fonte: http://valdeperrillos.com/node/1148. Acesso em 11 maio 2012.

58


Figura 23 – Pergaminho 6 - Calendário Perpétuo – 1375

Fonte: http://valdeperrillos.com/node/1148. Acesso em 11 maio 2012.

59



Representações Cartográficas de Antigas Civilizações entre a Idade Antiga e a Média



Figura 24 – Mapa representativo dos territórios ocupados pelo povo Hebreu

Fonte: http://www.leiturabiblica.com.br/index.php?menu=mapas Acesso em 11 maio 2012.

63


Figura 25 – Mapa representativo de JerusalÊm no tempo de Jesus

Fonte: http://www.leiturabiblica.com.br/index.php?menu=mapas. Acesso em 11 maio 2012.

64


Figura 26 – Mapa representativo do Império Romano – Duração 27 a.C–1453 d.C.

Fonte: http://www.google.pt/imgres?imgurl. Acesso em 12 maio 2012.

65


Figura 27 – Mapa representativo do Império de Alexandre da Macedônia – Duração 336 a.C.–323 a.C.

Fonte: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/imperio-de-alexandre-o-grande. Acesso em 12 maio 2012.

66


Figura 28 – Mapa representativo do Reino dos Vândalos – Período entre 428 e 477

Fonte: http://imperiobizantino.files.wordpress.com/2007/04/africa-reino-vandalo000.jpg. Acesso em 12 maio 2012.

67


Figura 29 – Mapa representativo da expansão do Islamismo no período entre 634 e 718

Fonte: <http://imperiobizantino.files.wordpress.com/2007/04/africa-islam-hacia-el-700.jpg> Acesso em 12 maio 2012.

68


Figura 30 – Mapa representativo do território da civilização Maia – Atribuído ao período entre 1000 a.C. e 900 d. C.

Fonte: <http://www.wikinger-reisen.de/fernreisen/suedamerika/4306.php>. Acesso em 13 maio 2012.

69


Figura 31 – Mapa representativo do Sacro Império Romano Germânico – Período entre 962 e 1806

Fonte: <http://reencontros-dinamc.blogspot.de/2012/03/sacro-imperio-romano-germanico.html>. Acesso em 12 maio 2012.

70


Figura 32 – Mapa representativo das Cruzadas – Período entre 1189 e 1192

Fonte: <http://imperiobizantino.files.wordpress.com/2007/04/iii-cruzada.jpg>. Acesso em 13 maio 2012.

71


Figura 33 – Mapa representativo do Império Mongol – Período entre 1227 e 1280

Fonte: <http://www.google.com/imgres?imgurl>. Acesso em 12 maio 2012.

72


Representações Cartográficas da Idade Moderna – Período entre 1853 - 1789



Figura 34 – Mapa do Império Otomano – 1481

Fonte: <http://imbratisare.blogspot.de201012turcos-y-tartaros-en-rumania.html>. Acesso em 12 maio 2012.

75


Figura 35 – Mapa de Ptolomeu – Cronologia – 1493

Fonte: <http://valdeperrillos.comcategorytemascartograf>. Acesso em 15 maio 2012.

76


Figura 36 – Esboço do Mapa-múndi de Piri Reis – 1513

Fonte: <http://pt.wikipedia.orgwikiPiri_Reis> Acesso em 12 maio 2012.

77


Figura 37 – Brasil – Atlas Miller – Lopo Homem dos Reis – 1519

Fonte: <http://www.noturnafm.com.brmapas-antigos.htm>. Acesso em 19 maio 2012.

78


Figura 38 – Mapa Centro e Sul da África – Martin Waldseemüller – 1541

Fonte: <http://www.retronaut.co201107evolution-of-the-map-of-africa>. Acesso em 20 maio 2012.

79


Figura 39 – Costa Oriental de Java – Atlas Portulano de Nicolas Vallard – 1547

Fonte: <http://profwladimir.blogspot.de201202mapas-antigos-e-projecoes-cartograficas.html>. Acesso em 19 maio 2012.

80


Figura 40 – Mapa da África – Sebastian Münster – 1552

Fonte:<http://www.retronaut.co201107evolution-of-the-map-of-africa>. Acesso em 20 maio 2012.

81


Figura 41 – Mapa da América do Sul – Diego Gutiérrez – 1554

Fonte: <http://hid0141.blogspot.de/2011/03/mapas-antigos.html>. Acesso em 14 maio 2012.

82


Figura 42 – América do Sul – Diogo Homem – 1558

Fonte: <http://www.rootsweb.ancestry.com~brawgwmapashistoricos.htm>. Acesso em 14 maio 2012.

83


Figura 43 – Theatrum Orbis Terrarum – Abraham Ortelius – 1570

Fonte: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:OrteliusWorldMap1570.jpg>. Acesso em 14 maio 2012.

84


Figura 44 – Africae Tabula Nova – Abraham Ortelius – 1570

Fonte: <http://www.girafamania.com.br/listaestados/mapa-antigo.htm>. Acesso em 14 maio 2012.

85


Figura 45 – Nordmeer Theat orb terr – Abraham Ortelius – 1573

Fonte:http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Abraham_Ortelius_Nordmeer_Theat_orb_terr_1573. png?uselang=de. Acesso em 14 maio 2012.

86


Figura 46 – Capitanias Hereditárias – Luiz Teixeira Albernaz – 1574

Fonte:http://pt.wikipedia.orgwikiImp%C3%A9rio_Portugu%C3%AAs#O_mapa_cor-derosa_.281822-1890.29. Acesso em 15 maio 2012.

87


Figura 47 – Karte Preuβens von – 1576

Fonte:http://de.wikipedia.org/w/index.php?title=Datei:PRVSSIA1576Casparo_Henneberg.png&fileti mestamp=20071228174127. Acesso em 15 maio 2012.

88


Figura 48 – Mapa da Flórida – Abraham Ortelius – 1584

Fonte: http://valdeperrillos.combookscartografia-historia-mapas-antiguoscartografia-del-siglo-xvinavegacion-descubrimientos. Acesso em 14 maio 2012.

89


Figura 49 – Tabula Peutingeriana – Secção Mar Adriático, Itália (Sicília), Costa Mediterrânea (África) – 1591

Fonte:http://www.google.de#hl=ptPT&gs_nf=1&cp=19&gs_id=24&xhr=t&q=tabula+peutingeriana&pf =p&sclient=psy-ab&oq=tabua+peutingeriana&aq=0l&aqi. Acesso em 12 maio 2012.

90


Figura 50 – Mapa do Ártico – Gerhard Mercator – 1595

Fonte: http://de.wikipedia.org/wiki/Datei:Arctic1595-full.jpg. Acesso em 11 maio 2012

91


Figura 51 – América do Sul – Arnold Florentin van Langren – 1596

Fonte: http://bg.profimedia.compicturesouth-and-central-america-by /langren0048223554. Acesso em 11 maio 2012.

92


Figura 52 – Mapa Brasil – Guianas – Jodocus Hondius – 1598

Fonte: http://valdeperrillos.combookscartografia-historia-mapas-antiguoscartografia-del-siglo-xvinavegacion-descubrimientos. Acesso em 14 maio 2012.

93


Figura 53 – Stadt Hamburg – Johann Homann – 1600

Fonte: http://www.google.deimgresstart=279&hl=pt-BR&sa=X&biw=1920&bih=934&tbm=isch&prmd =imvns&tbnid=joGzV6ueFyGAaM&imgrefurl=httpwww.genealogie-hamburg.dekarten.php&docid=9u R3TK6ag4mtuM&imgurl=httpwww.genealogie-hambur. Acesso em 14 maio 2012.

94


Figura 54 – Leste e Oeste da África – Abraham Ortelius – 1603

Fonte: http://www.retronaut.co201107evolution-of-the-map-of-africa. Acesso em 20 maio 2012.

95


Figura 55 – Américas – Joducus Hondius – 1606

Fonte: http://valdeperrillos.combookscartografia-historia-mapas-antiguoscartografia-del-siglo-xvinavegacion-descubrimientos. Acesso em 15 maio 2012.

96


Figura 56 – Forte dos Reis Magos – Natal – Rio Grande do Norte – Brasil – João Teixeira Albernaz – 1616

Fonte : http://pt.wikipedia.orgwikiFortaleza_dos_Reis_Magos. Acesso em 15 maio 2012.

97


Figura 57 – Rio de Janeiro – Brasil – João Teixeira Albernaz – 1626

Fonte: http://serqueira.com.brmapasteixeira.htm. Acesso em 15 maio 2012.

98


Figura 58 – Praia de Areia Preta – Natal – Rio Grande do Norte – Brasil – Fran Post – 1633

Fonte: http://nataldeontem.blogspot.de200902o-desembarque-holandes-no-rio-potengi.html. Acesso em 19 maio 2012.

99


Figura 59 – Rio Grande do Norte – Brasil – Truchillo en Campeche – 1633

Fonte: http://www.farelli.infoimagesbookscoloniessouth_americabrazilTruchillo-en-Campeche1633. jpg. Acesso em 19 maio 2012.

100


Figura 60 – Atlas des côtes de la France – Sébastien Cramoisy – 1634

Fonte: http://cartanciennes.free.frfrance1634. Acesso em 22 maio 2012.

101


Figura 61 – Florença – Jansonius Jansson – 1635

Fonte: http://www.historic-maps.derahmen.htmhttpwww.historic-maps.dekarten-atlanteneinzelkarten galeriepagesBrasilien%201814.htm. Acesso em 20 maio 2012.

102


Figura 62 – Mapa do Sul da África – Willem Janszoon Blaeu – 1635

Fonte: <http://www.retronaut.co201107evolution-of-the-map-of-africa>. Acesso em 20 maio 2012.

103


Figura 63 – Leo Holland – Claes Visscher – 1648

Fonte: <http://commons.wikimedia.org/wiki/Atlas_of_the_Netherlands>. Acesso em 20 maio 2012.

104


Figura 64 – Map of English Colonies in America – 1650 – Probert Encyclopedia Southampton United Kingdom (1993-2012)

Fonte: <https://www.google.comsearchq=map+of+the+English+colonies&hl=pt-BR&client=firefoxa&hs=t65&rls=org.mozillapt-BRofficial&prmd>. Acesso em 20 maio 2012.

105


Figura 65 – Paraíba – Brasil – Fran Post – 1652

Fonte: <http://www.farelli.infopages_coloniesamericabrazil.htm>. Acesso em 20 maio 2012.

106


Figura 66 – Itamaracá – Pernambuco – Brasil – Frans Post – 1662

Fonte: <http://www.farelli.infopages_coloniesamericabrazil.htm>. Acesso em 20 maio 2012.

107


Figura 67 – Praefecturae de Paraíba et Rio Grande do Norte – Brasil – Fran Post – 1662

Fonte: <http://www.farelli.infopages_coloniesamericabrazil.htm>. Acesso em 20 maio 2012.

108


Figura 68 – França – Jansonius Jansson – 1663

Fonte:<http://www.historic-maps.derahmen.htmhttpwww.historic-maps.dekarten-atlanteneinzelkarte ngaleriepagesBrasilien%201814.htm >. Acesso em 20 maio 2012.

109


Figura 69 – Mauritsstad – Recife – Brasil – 1665

Fonte: <http://en.wikipedia.orgwikiMauritsstad>. Acesso em 20 maio 2012.

110


Figura 70 – Mapping Boston – John Seller – 1675

Fonte: <https://www.google.comsearchq=map+of+the+English+colonies&hl=pt-BR&client=firefoxa&hs=t65&rls=org.mozillapt-BRofficial&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=re9T7CXMILHsgatmOHHDQ&ved>. Acesso em 20 maio 2012.

111


Figura 71 – Curacao – Johannes van Keulen – Amsterdam – 1690

Fonte: <http://www.historic-maps.derahmen.htmhttpwww.historic-maps.dekarten-atlanteneinzelkarte ngaleriepagesBrasilien%201821.htm>. Acesso em 20 maio 2012.

112


Figura 72 – Grã-Bretanha – Carel Allard – 1690

Fonte: <http://www.historic-maps.derahmen.htmhttpwww.historic-maps.dekarten-atlanteneinzelkarte ngaleriepagesBrasilien%201814.htm>. Acesso em 14 maio 2012.

113


Figura 73 – Mapa da África – Herman Moll – 1710

Fonte: <http://www.retronaut.co201107evolution-of-the-map-of-afric>. Acesso em 20 maio 2012.

114


Figura 74 – Haven von Gibraltar – Cornelius Mortier & Jean Covens – 1710

Fonte: <http://www.alte-landkarten.de>. Acesso em 20 maio 2012.

115


Figura 75 – Planta da Vila Fortaleza – Ceará – Brasil - desenhada pelos Jesuítas – 1726

Fonte: <http://www.google.com.brsearchq=mapas+antigos+do+ceara&hl=pt-PT&prmd=imvns&tbm= isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=ooCzT7T2LIHHsgawg-GUBA&sqi=2&ved=0CGwQsAQ&biw=19 20&bih=985#hl=pt->. Acesso em 20 maio 2012.

116


Figura 76 – Leste da África – Guillaume de L´lsle – 1730

Fonte: <http://www.retronaut.co201107evolution-of-the-map-of-africa>. Acesso em 20 maio 2012.

117


Figura 77 – Mappa Generalis – Johannes Baptista Homann – 1746

Fonte: <http://www.girafamania.com.bramericanoamericas.htm>. Acesso em 15 maio 2012.

118


Figura 78 – Europe – 1730 – Public Schools Historical Atlas – Editado C. Colbeck - 1905

Fonte: <http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en|pt&u=http://www. emersonkent.com/map_archive/world_1970.htm>. Acesso em 20 maio 2012.

119


Figura 79 – Americae mappa generalis – August Gottlieb Boehme – 1746

Fonte: <http://cartanciennes.free.frliste_divers.php#planisphere_zuerner.jpg>. Acesso em 20 maio 2012.

120


Figura 80 – Mapa da Índia – 1760 – C. Colbec (editado em 1905)

Fonte: <http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en|pt&u=http://www. emersonkent.com/map_archive/world_1970.htm>. Acesso em 20 maio 2012.

121


Figura 81 – Mappa totius Mundi – Guillaume de L´Isle – 1775

Fonte: <http://www.wdl.org/pt/item/7/>. Acesso em 24 maio 2012.

122


Figura 82 – Stadt Berlin – Carl Ludwig von Oesfeld – 1789

Fonte: <http://www.google.deimgresstart=0&hl=pt-BR&sa=X&biw=1920&bih=934&tbm=isch&prm d=imvnsa&tbnid=_3UC60wpe6_LGM&imgrefurl=httpen.wikipedia.orgwikiFileMap_de_berlin_1789. jpg&docid=T0_RwxLKGsWX>. Acesso em 20 maio 2012.

123


Figura 83 – Leste da África - Guillaume de L´Isle – 1730

Fonte: <http://www.retronaut.co201107evolution-of-the-map-of-africa>. Acesso em 19 maio 2012.

124


Figura 84 – Mapa Irland – Louis Brion de la Tour – 1766

Fonte: <http://www.historic-maps.derahmen.htmhttpwww.historic-maps.dekarten-atlanteneinzelkarte ngaleriepagesBrasilien%201814.htm>. Acesso em 19 maio 2012.

125



Idade Contemporânea 1789 atÊ os nossos dias



Figura 85 – Ilha de Corsega – Johannes van Keulen – Amsterdam – 1790

Fonte: <http://www.historic-maps.derahmen.htmhttpwww.historic-maps.dekarten-atlanteneinzelkarte ngaleriepagesBrasilien%201821.htm>. Acesso em 19 maio 2012.

129


Figura 86 – Plan of Vienna – J. Stockdale – 1800

Fonte: <http://familia-austria.netforschungindex.phptitle=Historische_Stadtpl%E4ne>. Acesso em 22 maio 2012.

130


Figura 87 – Mapa da África – John Cry – 1805

Fonte: <http://www.retronaut.co201107evolution-of-the-map-of-africa>. Acesso em 19 maio 2012.

131


Figura 88 – Germany – William Shepherd – 1815 (editado em 1911)

Fonte: <http://translate.google.com.brtranslatehl=pt-BR&langpair=enpt&u=httpwww.emersonkent. commap_archiveworld_1970.htm>. Acesso em 20 maio 2012.

132


Figura 89 – Atlas zur Geschichte Hamburg – E. H. Wichmann – 1830

Fonte: <http://www.beratung-training.deatlasatlasstart.htm>. Acesso em 20 maio 2012.

133


Figura 90 – Mapa Japan – George Woolworth Colton – 1855

Fonte: <http://www.historic-maps.derahmen.htmhttpwww.historic-maps.dekarten-atlanteneinzelkarte ngaleriepagesBrasilien%201814.htm>. Acesso em 19 maio 2012.

134


Figura 91 – Mapa do Texas Steve Estvanik – 1855

Fonte: <http://br.fotolia.comid34463733>. Acesso em 14 maio 2012.

135


Figura 92 – Equador – Dr. Manuel Villavicencio – 1858

Fonte: <http://www.historic-maps.derahmen.htmhttpwww.historic-maps.dekarten-atlanteneinzelkarte ngaleriepagesBrasilien%201821.htm>. Acesso em 14 maio 2012.

136


Figura 93 – Europe 1871-1914 – William Shepherd (editado entre 1923 e 1926)

Fonte: http://translate.google.com.brtranslatehl=pt-BR&langpair=enpt&u=httpwww.emersonkent. commap_archiveworld_1970.htm Acesso em 19 maio 2012.

137


Figura 94 – Mapa da África – Eugène Andriveau-Goujon – 1880

Fonte: <http://www.retronaut.co201107evolution-of-the-map-of-africa>. Acesso em 19 maio 2012.

138


Figura 95 – Mapa do Japão – 1888

Fonte: <http://www.historic-maps.derahmen.htmhttpwww.historic-maps.dekarten-atlanteneinzelkarte ngaleriepagesBrasilien%201814.htm>. Acesso em 20 maio 2012.

139


Figura 96 – Mapa Sul da África – George Washington Bacon – 1890

Fonte: <http://www.garwood-voigt.comcataloguesH23550SAfricaBacon.jpg>. Acesso em 20 maio 2012.

140


Figura 97 – Mapa Batavia (Jakarta) – Dr. J. F. van Bemmelen and G. B. Hoover – 1897

Fonte: <http://www.lib.utexas.edumapshistoricalbatavia_1897.jpg>. Acesso em 19 maio 2012.

141


Figura 98 – Mapa da Europa – 1914

Fonte: <http://viajeradelmundo.wordpress.com20110401>. Acesso em 15 maio 2012.

142


Figura 99 – Império Persa – William R. Shepherd – 1923

Fonte: <http://www.lib.utexas.edumapshistoricalshepherdpersian_empire.jpg>. Acesso em 15 maio 2012.

143


Figura 100 – Comércio Medieval da Ásia – William R. Shepherd – 1926

Fonte: <http://www.lib.utexas.edumapshistoricalshepherdasia_mediaeval_commerce.jpg>. Acesso em15 maio 2012.

144


Figura 101 – Mapa da Europa – 1939

Fonte: <http://viajeradelmundo.wordpress.com20110401>. Acesso em 15 maio 2012.

145


Figura 102 – Mapa da União Soviética – 1991

Fonte: <http://www.atlas-historique.net1989-aujourdhuicartesExUrss.html>. Acesso em 15 de maio 2012.

146


Figura 103 – Mapa político da Europa – 1995

Fonte: <http://viajeradelmundo.wordpress.com20110401>. Acesso em 15 maio 2012.

147


Figura 104 – Terra vista pelo SatÊlite Russo em 12.05.2012

Fonte: <http://www.google.com#hl=pt-PT&sclient=psy-ab&q=imagem+da+terra+tirada+pelo+s atelite+russo&oq=imagem+da+terra+tirada+pelo+satelite+russo&aq=f&aqi=&aql=&gs_l=hp.3. ..181.17159.0.18033.64.55>. Acesso em 13 maio 2012.

148


Figura 105 – Super Lua deslumbrada em 05.05.2012

Fonte: <https://www.google.com.br/search?q=fotos+super+lua+rio+de+janeiro&hl=pt-BR&pr md=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=o8reT7uYGY3csgb0gp2pDQ&ved=0CFk QsAQ&biw=1920&bih=934>. Acesso em 06 maio 2012.

149


Figura 106 – Trânsito de Vênus. Passagem em 06.06.2012

Fonte: Soares Kelting (2012).

150


Instrumentos Utilizados na Elaboração de Mapas



Figura 107 – Astrolábio

Fonte: :<https://www.google.com/search?q=astrolabio&hl=pt-BR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&so urce=univ&sa=X&ei=dpbcT5_mEczGswbqzM2jDQ&sqi=2&ved=0CGcQsAQ&biw=1920&bih=934>. Acesso em 18 maio 2012.

153


Figura 108 – Sextante

Fonte: <https://www.google.com/search?q=astrolabio&hl=pt-BR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&so urce=univ&sa=X&ei=dpbcT5_mEczGswbqzM2jDQ&sqi=2&ved=0CGcQsAQ&biw=1920&bih=934#h l=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q=sextante&oq=sextante&aq=f&aqi=g6g-S4&aql=&gs_l=img.3..0l6j0i24l4 .89767.91359.0.91722.8.8.0.0.0.0.329.1675.0j3j3j1.7.0...0.0.TK-BJa7qVL4&pbx=1&bav=on.2,or.r_ gc.r_pw.r_cp.r_qf.,cf.osb&fp=71a3932a22a55c1&biw=1920&bih=934>. Acesso em 18 maio 2012.

154


Figura 109 – Bússola

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Figura 110 – Curvímetro

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Figura 111 – Planímetro Polar

Fonte: <https://www.google.com/search?q=astrolabio&hl=pt-BR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u& source=univ&sa=X&ei=dpbcT5_mEczGswbqzM2jDQ&sqi=2&ved=0CGcQsAQ&biw=1920&bih=9 34#hl=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q=planimetro+polar&oq=planimetro+polar&aq=f&aqi=&aql=&gs_l=i mg.3...83903.87534.6.90357.16.12.0.1.0.1.783.5000.3-2j1j5j1.9.0...0.0.zTlc4i8LQL8&pbx=1&bav=o n.2,or.r_gc.r_pw.r_cp.r_qf.,cf.osb&fp=71a3932a22a55c1&biw=1920&bih=934>. Acesso em 18 maio 2012.

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Figura 112 – Pantógrafo

Fonte: <https://www.google.com/search?q=astrolabio&hl=pt-BR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u& source=univ&sa=X&ei=dpbcT5_mEczGswbqzM2jDQ&sqi=2&ved=0CGcQsAQ&biw=1920&bih=93 4#hl=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q=pantografo&oq=pantografo&aq=f&aqi=g10&aql=&gs_l=img.3..0l1 0.66979.69646.8.70034.10.10.0.0.0.0.257.2047.0j6j4.10.0...0.0.uxfl0cn5SwE&pbx=1&bav=on.2,or .r_gc.r_pw.r_cp.r_qf.,cf.osb&fp=71a3932a22a55c1&biw=1920&bih=934>. Acesso em 18 maio 2012.

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Figura 113 – Escalímetro

Fonte: <https://www.google.com/search?q=astrolabio&hl=pt-BR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo= u&source=univ&sa=X&ei=dpbcT5_mEczGswbqzM2jDQ&sqi=2&ved=0CGcQsAQ&biw=1920& bih=934#hl=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q=escal%C3%ADmetro&oq=escal%C3%ADmetro&aq=f& aqi=g8g-S2&aql=&gs_l=img.3..0l8j0i24l2.413845.416286.10.416585.11.11.0.0.0.2.612.3985.21j5j2j2.10.0...0.0.ijjZ_IdEBUg&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_cp.r_qf.,cf.osb&fp=71a3932a22a55c 1&biw=1920&bih=934>. Acesso em 18 maio 2012.

159



Acervo Cartogrรกfico - Museu



Figura 114 – Planisfério com os zodíacos – Museu Correr – Veneza

Fonte: Soares Kelting 2008.

163


Figura 115 – Sextantes – Museu Correr – Veneza

Fonte: Soares Kelting 2008.

164


Figura 116 – Astrolábios – Museu Correr – Veneza

Fonte: Soares Kelting 2008.

165


Figura 117 – Planisfério persa – Museu Correr – Veneza

Fonte: Soares Kelting 2008.

166


Figura 118 – Instrumentos cartográficos – Museu do Louvre – Paris

Fonte: Soares Kelting 2008.

167


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O Avanço Científico Com o avanço científico, técnicas mais laboriosas foram sendo incorporadas e absorvidas por grupos que detêm o controle do conhecimento em cada estágio de organização das sociedades humanas. O saber e os saberes, que sempre foram restritos a um grupo seleto da humanidade, necessitam cada vez mais de documentos que retratem a superfície do planeta e localizem os aglomerados humanos e suas atividades socioeconômicas e os recursos naturais, entre outras informações. Com o crescimento urbano e o aumento populacional em nível mundial, com 7 bilhões de habitante, instrumentalizar-se com mapas constitui uma importante estratégia de auxílio para que os governos adotem políticas de planejamento e gestão do território. Tal necessidade administrativa requer que as informações sejam levantadas e representadas em detalhes, pois conhecer os domínios e o que eles oferecem são imprescindíveis para a tomada de decisões governamentais. Ao longo da história científica, técnicas e tecnologias são aprimoradas, e os instrumentos utilizados para a aquisição de informações possibilitam cada vez mais tratar e interconectar múltiplos dados com grande equidade. Entre as ferramentas para a elaboração de mapas tem-se as fotografias aéreas e as imagens de satélites. 169


Figura 119 – Imagem de trecho do litoral de Fortaleza – Foz do Rio Pajeú – Ceará – Brasil

Fonte: Google Earth 2007.

Entre outras tecnologias, foram incorporadas informações obtidas por meio de satélites para a aquisição de dados de Recursos Terrestres: Landsat 5 e 7, com resolução de 30 metros; SPT. com resolução de 10 m; CBERS, com resolução de 20 m; ERS, com resolução de 30 m; Radarsat, com resolução de 8-100 m; IRS, com resolução de 72,5 m; Ikonos, com resolução de 1 m; Quick Board, com resolução de 0,61cm−2,4m.

170


Figura 120 – Satélite CEBERS – INPE/BRASIL–CHINA

Fonte: <http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/ imagens/020175100513-cbers-2b.jpg&imgrefurl=http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/ noticia.php?artigo%3Dinpe-perde-contato-satelite-cbers%26id%3D020175100513&h=236&w=30 0&sz=9&tbnid=FM5Urh9PfeQjyM:&tbnh=81&tbnw=103&zoom=1&usg=__yT5wUNj1Ul3FhDdkgl_ bKmE_F70=&docid=rg8xzTV2fBzXqM&hl=pt-BR&sa=X&ei=Sf29T-PZG4qLswaRrr3JDQ&ved=0CH YQ9QEwCQ&dur=398>. Acesso em 14 maio 2012.

171


Figura 121 – Baixo Vale do Rio Açu – Rio G. do Norte – Brasil

Fonte: : INPE.IRM/CBERS-2. Órbita 148_106. Composição R3G4B2.14/08/2004. <http://www.cbers.inpe.br/galeria_imagens/imagens_geral.php>.

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Outra moderna fonte de coleta de dados é o Global Positioning System (GPS). Esse sistema permite a aquisição das coordenadas, localizando os alvos terrestres. Os dados são transmitidos pelos sistemas: NAVSTAR – Estados Unidos – Canadá, com 24 satélite em órbita; EGNOS europeu, com 3 satélites e 40 estações terrestres; GLONASS russo, com 24 satélites em órbita; COMPASS chinês, com 3 satélites. Os benefícios da tecnologia do GPS possibilitou maior segurança, em especial aos sistemas de transporte terrestre, naval e aéreo. Sua utilidade é um avanço do cenário científico para a sociedade, que tem nesse instrumento um equipamento facilitador de deslocamentos, seja urbano ou rural. Na área científica, ele aprimora a equidade da coleta de pontos terrestres, tanto para a elaboração de cartas topográficas como para a construção de obras de engenharia. Figura 122 – GPS Garmin Map 76CSX

Fonte: <https://buy.garmin.com/shop/shop.do?pID=351&ra=true>. Acesso em 24 maio 2012.

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Figura 123 – GPS Garmin Nüvi série 1200

Fonte: <http://www.garmin.com/garmin/cms/site/us/nuviseries>. Acesso em 24 maio 2012.

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Figura 124 – Leica SmartStation GPS

Fonte: <http://www.grupoacre.com.pt/loja/Estacoes-Totais-leica-smartstation>. Acesso em 24 de maio 2012.

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Figura 125 – Mesa Digitalizadora A1 – Numonics

Fonte: <http://swww.google.com.brsearchq=mesa+digitalizadora+A1&hl=pt-BR&prmd=imvns&tbm =isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=YVPhT_LAJczIsgbpmPhv&ved=0CJEBELAE&biw=1920&b ih=934>. Acesso em 28 maio 2012.

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Figura 126 – Scanner SupraScan Quartz A1

Fonte: <http://www.walternagel.dehandel-und-industriehardwarescannersuprascan-quartz>. Acesso em 28 maio 2012.

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Figura 127 – Plotter HP Designjet T790

Fonte: <https://www.google.com.brsearchq=mesa+digitalizadora+A1&hl=pt-BR&prmd=imvns&tbm =isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=YVPhT_LAJczIsgbpmPhv&ved=0CJEBELAE&biw=1920&b ih=934>. Acesso em 28 maio 2012.

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Para o retrabalhamento das informações de imagens de recursos terrestres e de coordenadas, foram desenvolvidos softwares, denominados Sistemas de Informação Geográfica (SIG), que permitem trabalhar os dados, interconectando-os, espacializando-os, e dando origem a mapas temáticos, a modelo digital de terreno, bem como a gráficos e tabelas. Entre os Sistemas SIG estão, entre outros: IDRISI; SPRING; ArcGis; ArcView; GRASS; Geomedia; SAGA; TerraView; MapWindow. Os geógrafos estão entre os profissionais que têm em sua formação a atribuição de confeccionar mapas e retrabalhar dados para fins de fornecer informações técnicas e científicas. O uso dessas tecnologias possibilitaram a elaboração de mapas de forma mais rápida, com maior equidade e melhor padrão de qualidade.

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Conclusão

A coleta dos acervos apresentados neste livro, apesar de restrita, teve o intuito de atender minha curiosidade sobre as formas de representação cartográfica, à proporção que avançava na pesquisa, bem como sobre os instrumentos utilizados para a confecção de mapas. A representação tem em seu cerne não só mostrar as Paisagens, mas também constituir fonte documental utilizada como estratégia de poder. No desenrolar da pesquisa, observou-se que as informações contidas nos mapas e as técnicas utilizadas iam se aprimorando, pois instrumentos de medição e de captação eram incorporados de forma a aperfeiçoar o produto final. O representar incorpora avanço da ciência, uma vez que a elaboração de mapas exige métodos científicos, compreensão da relação entre Terra, Sistema Solar e constelações visíveis, e cálculos que vão fundamentar a Cartografia, sobretudo da Física e da Astronomia. A mensuração e os cálculos que se utilizaram para a elaboração de mapas desenvolveram o conhecimento sobre a circunferência da Terra, sobre a distância entre a Terra e o Sol, assim como a dos demais planetas, e propiciaram segurança nos deslocamentos na Terra, com a a determinação das distâncias entre Latitude e Longitude. Essas informações foram necessárias ao deslocamento das civilizações, durante o processo de conquistas e migrações.

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Conhecer o espaço terrestre, marcar pontos de referência e saber como se comporta a natureza em seus ciclos são informações de vital importância seja para domínio ou gestão administrativa. Daí a sempre crescente incorporação de instrumentos de medição e de localização, e a aplicação de tecnologia moderna para a captação de dados de recursos terrestres, aéreos ou espaciais, com uso de sofwares, tudo isso para uma elaboração cada vez mais aperfeiçoada de mapas. Com base no acervo apresentado, pode-se identificar como a concepção do mundo evoluiu até os dias de hoje e ainda refletir sobre a constante redefinição de territórios, no tempo e espaço, alterando a Paisagem. Assim, os mapas mostram formações geopolíticas cíclicas. Em caso de aprofundamento da pesquisa, serão identificadas profundas transformações socioeconômicas promovidas por dominadores e dominados. Ao observar os mapas ao longo dos séculos percebe-se como as Paisagens naturais e sociais transformam-se seja pela ação do Planeta ou das civilizações, por meio dos avanços científicos e tecnológicos. O domínio do conhecimento permite que as civilizações transformem os recursos da natureza e, de posse dessa capacidade, possam intervir geopoliticamente em outros territórios. O mapa é a concretude dessa dominação dos povos, em que as representações espacializam os feitos do dominante. Por meio de mapas e de equipamentos de posicionamento global pode-se adentrar em territórios de outrem e, juntamente com informações de sistema terrestre, ter o conhecimento que o outro possui. Daí porque, ao longo da história, o mapa foi considerado um documento sigiloso, como ainda o é, conforme o nível de informações de caráter estratégico que contenha.

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