Entenda a FAU Social - 2020

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Entenda a


Como começou? No meio de 2015, um grupo de alunos da FAUUSP começou a se reunir e a pensar formas de como os estudantes de arquitetura, urbanismo e design poderiam contribuir para a sociedade de forma mais efetiva, com aquilo que conhecemos e, assim, pôr em prática as teorias da sala de aula. Aos poucos, foi ficando mais claro como poderíamos organizar a entidade, e o contato com outras sociais da USP (FEA Social, Poli Social e EACH Social) foi importante para nos motivar: permitiu a troca de experiências e nos incentivou a pensar como essa possibilidade poderia existir na realidade da FAUD, adequada à sua cultura.

Por que surgiu? A FAU Social foi pensada como uma possibilidade para que a experiência universitária dxs fauanxs não fique apenas na sala de aula, e se complemente com oportunidades de pensar e construir soluções conjuntamente com pessoas que precisam de algum suporte dentro do nosso campo de atuação. 1


O que faZemos? Nossa intenção é promover o diálogo entre agentes do espaço para identificar quais são suas reais necessidades, repensar espaços de convívio e, principalmente, tornar acessível o pouco que conhecemos para que mais pessoas tenham autonomia para exigir seus direitos.

Para quem? Voltamo-nos para os grupos da sociedade que necessitam de melhorias ligadas a arquitetura, urbanismo e design e não dispõem de condições adequadas de acesso a elas.

Como faZemos? Nossa atuação se dá tanto diretamente nas causas que encontramos, quanto através de ações conjuntas com grupos que desenvolvam trabalhos semelhantes. 2


PRINCÍPIOS

[ [

Responsabilidade

Social:

] ]

Reconhecemos o impacto que ações pontuais geram na cidade e a importância de um retorno da universidade pública para a sociedade que a mantém.

Comprometimento:

Para manter um alto nível de qualidade do que fazemos, é necessário o compromisso dos membros frente a responsabilidades, prazos e objetivos.

[

Sensibilidade:

]

Entender as necessidades do outro é fundamental num trabalho de caráter social. Por isso, priorizamos as relações pessoais acima das operacionais, tanto dentro da entidade como com a sociedade.

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[

]

[

Coletividade:

]

[

Criatividade:

]

Transparência: É importante explicar com clareza

os processos de organização interna e o desenvolvimento dos projetos, tanto com relação à gestão de recursos, já que somos uma organização sem fins lucrativos, quanto a prazos, etapas e trabalhos.

Acreditamos na construção conjunta de conhecimento; assim, é essencial o desenvolvimento de ideias e projetos de maneira participativa, entre os membros e o público alvo.

Processos e soluções criativas fazem a diferença em um projeto! Buscaremos realizá-las, dentro das possibilidades de cada projeto.

[

]

Apartidarismo: Entendemos que qualquer ação

social é uma ação política. Entretanto, isso não significa que nos vinculamos ou apoiamos partidos específicos. Para tanto, projetos e doações são avaliados de acordo com os valores da entidade.

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O que queremos para o futuro? Consolidar-nos como entidade catalisadora da extensão universitária, visando sua continuidade, além da geração de impacto positivo no espaço e no cotidiano das pessoas com as quais atuamos.

O que isso quer dizer? Esforçar-nos para que de fato a entidade seja uma possibilidade para que fauanxs coloquem em prática o que estão aprendendo no curso, contribuindo para a sociedade diretamente, e para que a atuação social por parte dos estudantes da FAUD tenha continuidade.

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Projetos Foram definidas seis categorias de projetos que representam os tipos de ações que queremos praticar enquanto entidade. É importante lembrar que todos eles podem ser realizados por alunxs de qualquer ano, inclusive calouros! Ou seja, não é necessário nenhum conhecimento prévio, apenas vontade de aprender e melhorar a qualidade de vida das pessoas com as quais trabalhamos. Outro ponto relevante é que esses tipos de projeto não são limitadores e a ideia é sempre expandir nossas frentes de atuação.

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A

Intervenções pontuais em locais que necessitem de reestruturação e revitalização, como praças, moradias ou demais áreas de convívio social e lazer; reforma ou construção de mobiliário, entre outras demandas encontradas.

B

Mapeamento e levantamentos em comunidades e ocupações que visam empoderar a população e facilitar a regularização fundiária.

C

Desenvolvimento de instrumentos de emponderamento da informação, como cartilhas informativas a respeito de técnicas construtivas, direitos civis, processos legais, mecanismos de interação com o poder público, com base nas demandas específicas de cada grupo social.


D

Oficinas de desenvolvimento criativo das comunidades, de modo a apresentar a arte, a música, e outros elementos culturais e lúdicos para estimular a criatividade de crianças, adultos e idosos. Também pode desenvolver trabalhos de artesanato, produção de mobiliário simples e outras atividades que integrem a comunidade.

E

Projetos de incentivo às relações de pertencimento e identificação com o lugar, a partir do resgate de memórias locais e da aproximação de questões sociais da região, o que funciona como estímulo à noção de direito ao espaço que habitam.

F

Projetos de identidade visual, que venham a desenvolver a linguagem de instituições, entidades parceiras e demais grupos organizados que atuem em causas semelhantes.

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Jardim jaqueline 1º SEM / 2º sem 2016 O projeto teve início dando continuidade a um trabalho acadêmico que propunha uma praça pública no terreno atrás do Shopping Raposo, na comunidade do Jardim Jaqueline, Zona Oeste de São Paulo. Para isso, contamos com o apoio dos moradores da comunidade e do Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos, o Labhab, também da FAUUSP. Após o processo de construção coletiva das propostas para o espaço, a versão final do projeto foi encaminhada para a secretaria de obras e se deu a busca por parceiros para a execução do projeto. Renovado para o 2º semestre de 2016, o projeto da Praça da Comunidade teve como foco nessa segunda etapa a aproximação com coletivos da comunidade, como o Batukai e ProGueto, para que juntos pudéssemos aproximar os futuros frequentadores da praça às nossas ideias. Também foi realizado o acompanhamento da construção dos setores da praça por nossos parceiros, a subprefeitura do Butantã e a Bimbo, para dar início à ativação do local como um espaço de lazer, descanso e convivência. O projeto foi classificado pela subprefeitura do Butantã como uma PPPP: inédita parceria envolvendo os poderes público, privado e a população.

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semana da educação 2º SEM / 2016 Outro projeto foi o desenvolvimento da identidade visual da Semana de Educação da FEUSP - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. A Semana da Educação é um evento acadêmico de iniciativa estudantil que busca expandir os horizontes do público em geral sobre o tema educação. O intuito é ir além da esfera acadêmica e, através de debates, palestras e exposições, questionar as condições do ensino e do aprendizado na prática diária. Inicialmente, foram feitas reuniões de criação para desenvolvimento da identidade visual do evento. A partir do logo criado, foram elaboradas as ferramentas de divulgação, tanto virtuais página do Facebook, Instagram e site -, quanto físicas cartazes, panfletos e camisetas. Ainda, como forma de facilitar o manuseio do material por parte da equipe organizadora, o grupo de projeto ajudou com o manuseio de programas de edição gráfica.

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Litro de luz 1º SEM / 2017 O projeto foi realizado em parceria com o Litro de Luz Brasil, ONG internacional, a qual tem como objetivo prover uma fonte de luz econômica e ecologicamente sustentável para as regiões que não possuem recursos ou não possuem acesso à eletricidade. A relação do Litro de Luz com as comunidades é sempre muito direta, pois o objetivo é instruir a população para que eles mesmos sejam capazes de montar os equipamentos e realizar sua manutenção. Pensando no aprimoramento do relacionamento com as comunidades, no entendimento das demandas, na empatia entre os próprios moradores e no espaço público, o Litro de Luz contatou a FAU Social para que juntos realizássemos uma metodologia de entrada nas comunidades e de aproximação com a população, a partir do contato direto com a comunidade da Vila Margarida, em Ferraz de Vasconcelos, ao lado da zona leste de São Paulo, onde a organização vinha capacitando os moradores e instalando postes de iluminação. Assim, nosso objetivo foi moradores com o espaço e aumentar a eficiência de de Luz, a fim de melhorar

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facilitar o engajamento dos público, garantir a empatia iniciativas como as do Litro a realidade dessas regiões.


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Ocupação URCA 2018 O projeto realizado na Ocupação do Edifício Urca, no centro de São Paulo, foi realizado em parceria com o escritório Modelo Dom Paulo Evaristo Arns, da PUC-SP, que atua prestando assessoria jurídica popular gratuita. O edifício, que é uma união dos prédios Ticino e Morcote, funcionou como hotel até meados dos anos 1990, quando foi desativado e abandonado. Em 1999, ele foi ocupado e desde então segue com a função de moradia, garantindo um lar para 57 famílias. Nosso trabalho teve como objetivo suprir duas grandes demandas do grupo de moradores: a regularização e individualização dos pontos de energia elétrica do edifício, pois não é adotada a tarifa social pela Eletropaulo e o edifício ainda é taxado como comercial; e a ação de usucapião que transfira definitivamente a propriedade do edifício para os atuais moradores. Para dar entrada em ambos os processos, foi necessário realizar o mapeamento do edifício e desenhar as suas plantas, que se perderam ao longo do tempo, não sendo encontradas em nenhum órgão da prefeitura. Entre maio e novembro realizados diversas visitas ao edifício de 6 pavimentos para medição das áreas comuns e também das unidades habitacionais. Com isso, pudemos produzir todas as plantas e a tabela de áreas dos apartamentos.

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Agora, com os produtos gerados, os processos de adequação elétrica e usucapião estão em andamento, guiados pelo escritório modelo e pelos próprios moradores do Urca.


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CCA Cairbar Schutel 2019 O projeto desenvolvido em 2019 no Complexo Assistencial Cairbar Schutel (CACS) visava a readequação e recuperação do imóvel para sediar o novo Centro de Crianças e Adolescentes (CCA) Cairbar Schutel, que atenderá entre 60 a 120 jovens, de 6 a 14 anos e 11 meses, buscando o desenvolvimento de sua autonomia, protagonismo e cidadania. Para que esse serviço social possa ser implantado no CACS, foi necessário a criação de um projeto para a adequação do imóvel, no qual anteriormente funcionava um abrigo, para as atividades do CCA. Tendo a FAU Social já realizado o mapeamento do CACS em um projeto no ano de 2016, o grupo aproveitou-o para a realização do trabalho, que foi dividido em três partes: projeto da fachada, como o objetivo de dar visibilidade ao futuro CCA; projeto dos dois pavimentos, com a definição das atividades desenvolvidas e a divisão dos ambientes internos, acompanhada de um projeto de acessibilidade; e a criação de uma identidade visual, com a criação do logo e ícones de identificação das salas. Como parte da finalização, foram feitos um banner e um panfleto para ajudar na divulgação do projeto e arrecadação de dinheiro para a reforma.

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ceI Aloysio de Menezes Greenhalgh 2019 A parceria desenvolvida com o Centro de Educação Infantil Vereador Aloysio de Menezes Greenhalgh teve como finalidade a produção do projeto da nova Copa dos Funcionários, o projeto do Ateliê das Artes no Bosque e a criação da nova Identidade Visual do CEI. A escola infantil da rede pública municipal de São Paulo, que atualmente atende 100 bebês e crianças de 10 meses a 3 anos e 11 meses, já havia realizado algumas das demandas de revitalização e manutenção predial dos espaços internos e externos por meio de processo colaborativo. Evidenciou-se, assim, que a consulta à comunidade escolar e a participação ativa da mesma se mostraram uma prioridade para o CEI, bem como o positivo impacto social que esse é capaz de gerar no meio em que se insere e a rica experiência que essa aproximação pode trazer para a FAU Social. Dadas as premissas exigidas pelas necessidades da escola, o projeto desenvolvido visou implementar soluções integradas que promovessem uma melhor ocupação dos espaços préexistentes, oferecendo maior praticidade, eficiência e conforto para alunos e funcionários. Os produtos incluíram plantas técnicas, cortes e elevações, plantas hidráulicas, plantas de gás, situação de implantação, inventário e Manual de Identidade Visual. Recebidas de forma extremamente positiva, as propostas da FAU Social servirão como instrumento de informação e veículo para a conquista de futuras reformas na escola junto à Prefeitura. 21


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Comissões Especiais E~ Ações Pontuais Além dos projetos, a FAU Social também realiza atividades de mobilização popular e oficinas em eventos com grupos e entidades parceiras. Esses eventos costumam durar um ou dois dias e, devido a limitações externas, são realizados apenas por membros da FAU Social que se dispõem a organizar as atividades, formando as Comissões Especiais. As Ações Pontuais são bem parecidas com as atividades das comissões, com caráter de mutirão ou oficinas. A diferença é que elas são organizadas pela FAU Social com o objetivo de serem abertas para qualquer pessoa que quiser participar, mesmo não tendo nenhum tipo de vínculo com a entidade.

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POLIBEN 2018 e 2019 Em conjunto com a Poli Social e com o Grêmio Politécnico, a FAU Social organizou uma comissão para participar do Politécnico Beneficiente (PoliBen), um evento que possui o intuito de promover o trabalho voluntário entre os estudantes, a partir de atividades lúdicas voltadas para crianças e dinâmicas relativas às suas áreas de atuação. A FAU Social participou das duas últimas edições do evento como representante dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Design. O PoliBen tem a duração de um dia e é realizado na universidade, com o intuito de aproximar as crianças do ambiente acadêmico. Em 2018, havia cerca de 80 crianças da ONG Agente (Associação Metodista Livre Agente), localizada na comunidade São Remo, e em 2019, cerca de 60 crianças entre 7 e 11 anos da ONG Núcleo Assistencial da Fraternidade, que atende crianças das comunidades Mimosa e Aquarela na Zona Norte de São Paulo. A atividade que a comissão realizou consistiu em uma oficina para que as crianças, a partir de seus próprios desenhos, construíssem uma cidade de Lego. Dessa maneira, buscamos estimular a criatividade das crianças, a fim de fazê-las refletir sobre quais são as nossas escalas de atuação e sobre quais são os elementos que proporcionam uma boa cidade para se viver. Com essa oficina, foi possível conversar sobre a importância da vida em comunidade, de equipamentos públicos, e de áreas verdes. Como entidade, o nosso objetivo era colocar as crianças em um primeiro contato com temas relativos à arquitetura, urbanismo e design, a fim de despertar o interesse por temáticas relativas à cidade. 25


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Oficina BLOCO 2018 Em parceiria com o Grupo Bloco, em julho de 2018 a entidade fez parte do evento Permacultura no Movimento, em Campinas, que tinha como objetivo realizar diversas oficinas, cada uma dada por um coletivo diferente, relacionadas ao tema da bioconstrução. Essas oficinas eram, principalmente, voltadas a líderes de ocupações, numa iniciativa de emponderamento da informação para, assim, tornar seus grupos mais autônomos. A FAU Social, então, propôs-se a ensinar a construir um mobiliário acessível, reutilizando pallets de madeira, e de fácil inserção em qualquer espaço de uso coletivo, especialmente ao ar livre, garantindo qualidade e conforto, de modo que diversas atividades possam ali ocorrer, e que o ambiente seja de fato aproveitado e apropriado pelos seus usuários. Foram feitos mesas, bancos individuais e coletivos junto aos participantes da oficina, além de folhetos informativos sobre essa construção, indicando um passoa-passo e as ferramentas necessárias; o orçamento de cada uma das peças dessa mobiliário coletivo, especificando os materiais e suas quantidades; e seus respectivos desenhos de projeto, incluindo as medidas das madeiras utlizadas.

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OFICINA MOBILIÁRIO PARA ESPAÇOS LIVRES DE CONVIVÊNCIA

Ferramentas utilizadas • Alicate Torquês/Turquesa para retirar pregos

quem somos

• Lixa de mão para madeira para polimento, fornecendo beleza e segurança ao usuário

A FAU Social é uma entidade formada por estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP), cujo objetivo é aplicar os conhecimentos adquiridos na universidade na esfera social. Trabalhamos junto a pessoas, grupos e comunidades com demandas relacionadas à Arquitetura, Urbanismo e/ou Design, mas que não possuem acesso a esses serviços por meios convencionais. Estamos muito contentes com o apoio do Coletivo Bloco para a realização dessa oficina!

• Panos para limpeza, de preferência velhos, que possam rasgar e sujar sem problemas

• Martelo para junção das peças com pregos

• Pé de cabra para desmontar os pallets e reutilizar sua madeira no mobiliário • Pincel de cerdas macias ou de rolo de espuma ou pistola de aplicação para utilização do verniz • Polisten/Verniz para embelezar e proteger a madeira contra a umidade, a luz solar, cupins e fungos, aumentando sua vida útil em até quatro vezes. A reaplicação deve ser feita de cinco em cinco anos para manutenção da qualidade do material • Serra tico-tico/Serrote para cortar a madeira nas dimensões necessárias;

nossa oficina

Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): Evite retirar seus equipamentos ao longo da oficina para prevenir acidentes!

Nosso objetivo é pensar formas de se criar e ocupar espaços de convivência comunitários, garantindo qualidade e conforto aos mesmos para que as pessoas possam aproveitá-los se apropriar deles. Uma dessas formas se dá a partir dos elementos construídos, dentre eles o mobiliário, que convida os passantes a permanecerem e possibilita a realização de diferentes atividades. Construiremos mobiliário comunitário de fácil inserção em diversos espaços utilizando materiais de baixo custo, os pallets de madeira, que costumam ser descartados, buscando também incentivar a reutilização de resíduos e soluções criativas para desafios cotidianos.

• Um par de óculos de proteção

passo vem com a gente! passo a passo: TRATAMENTO DA MADEIRA

Os participantes serão divididos grupos, sendo cada um responsável pela montagem de um dos móveis. Este folheto apresenta a lista de materiais e ferramentas necessários, um passo a passo da montagem e dicas para que o trabalho seja feito corretamente e com segurança. Sejam bem-vidos e mãos à obra!

Banco coletivo Quantidade: 1 Dimensões: 180x76x45cm Materiais necessários: • 8 barras de madeira de 2m de comprimento (seção de 5 x 7) • 12 blocos de concreto de vedação 19x19x39 cm

Bancos individuais Quantidade: 3 Dimensões: 40x45x39cm Materiais necessários: • 3 pallets • 160 parafusos de 4,5x65mm • 24 parafusos de 6,35x50mm • Lixas 60 e 150 • Polisten transparente

• Um par de luvas antiderrapantes

A atividade que faremos tem como base um dos projetos realizados pela FAU Social na segunda metade de 2017 em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na zona oeste da cidade de São Paulo, que foi recentemente executado por voluntários capacitados.

Os pallets costumam estar sem acabamento, portanto, a primeira coisa a se fazer é aprimorar nosso material para que ele possa ser reutilizado com segurança: 1. Desmonte os pallets a fim de obter seus componentes em madeira separados Posicione o pé de cabra na conexão das peças e direcione-o para baixo, como uma alavanca CUIDADO: lembre-se de retirar o prego ou parafuso para evitar futuros acidentes! Vire a tábua ao contrário, apoie-a em algum local firme e bata com o martelo até o prego cair 2. Meça e corte a madeira com o serrote de acordo com as dimensões do desenho

Mesa Quantidade: 1 Dimensões: 75x103x75cm Materiais necessários: • 3 Pallets •Pacote de 1kg de pregos 14x18mm

3. Lixe toda a madeira para que todas as farpas e imperfeições sejam retiradas

MONTAGEM DO MOBILIÁRIO Agora é hora de montar os pallets novamente, sempre seguindo o projeto! Todos os móveis foram concebidos de maneira modular a fim de facilitar sua execução e seu uso em diferentes contextos:

6. Aplique o Polisten com o pincel ou a pistola em toda a sua superfície CUIDADO: lembre-se de utilizar suas luvas! O verniz é oleoso e de difícil remoção ao entrar em contato com a pele O Polisten, especificamente, não precisa ser diluído em aguarrás como outros vernizes. Atente-se às indicações do fabricante no caso de utilizar outro produto Aplique camadas finas em toda a peça, de modo uniforme. Faça movimentos longos e suaves na direção dos veios da madeira, segurando o pincel verticalmente para que apenas as cerdas encostem no objeto Espere a primeira camada secar totalmente antes de continuar seu trabalho, dando um intervalo de 6 a 8 horas. Prefira ambientes ventilados para envernizar seus móveis, lembrando também de proteger o chão com jornais, panos, papelões, etc Lixe novamente peça com uma lixa de grãos finos. Tome cuidado para não retirar o verniz aplicado: o objetivo é apenas deixálo levemente áspero para que a próxima camada possa aderir à peça Independente do número de demãos aplicadas, o processo de aplicação, secagem e lixamento deve ser o mesmo, até a aplicação da camada final.

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4. Coloque ao menos dois pregos ou parafusos em cada conexão a fim de garantir estabilidade, atentando-se ao local correto de junção Martele os pregos em um ângulo de 45º na junção das peças.

5. Remova o pó do móvel montado com um pano umedecido

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Vista lateral

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Planta

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Vista frontal

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Vista frontal

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DETALHAMENTO BANCO DE PALLET

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Planta

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MÓDULO

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REFERÊNCIA

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Planta

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PROTÓTIPO

REFERÊNCIA

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PROTÓTIPO

Vista lateral

Projeto de mobiliário Vista frontal

Folha

1/3 Escala

1:5

Vista lateral DETALHAMENTO BANCO DE BLC. CONCRETO Projeto de mobiliário

Folha

2/3 Escala

1:10

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ESCOTEIROS IPIRANGA 2019 A ação pontual Colorindo com o Grupo Escoteiro (GE) Ipiranga ocorreu em junho de 2019, na sede do GE, dentro de um parque municipal da Mooca, Zona Leste de São Paulo. A primeira ação do ano de 2019 tratou-se de uma continuação do projeto realizado pela FAU Social com o Grupo Escoteiro, em 2018, no qual foram feitas novas propostas para a organização das salas de cada fase do escotismo (lobinho, escoteiro, sênior e pioneiro). Colorindo com o GE Ipiranga foi um mutirão envolvendo membros da FAU Social, convidados externos (como amigos e alunos da FAUUSP) e membros e familiares do GE Ipiranga, que se reuniram para pintar a fachada de cada sala com a sua cor de referência, fazer desenhos a partir da técnica de estêncil, representando as fases do escotismo, identificar a fachada da sede com o nome 14° Grupo Escoteiro Ipiranga, também com estêncil, limpar e pintar algumas salas e fazer o desenho de uma árvore à mão livre, com as folhas feitas em estêncil.

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CASA DE REFERÊNCIA HELENIRA PRETA 2019 A Casa de Referência Helenira Preta, do Movimento Olga Benário, localizada em Mauá, contatou a FAU Social em 2019 pedindo ajuda para, de alguma forma, requalificar seu espaço, uma pequena casa pertencente a uma escola abandonada. Lá, apesar da dificuldade de falta de fornecimento de água pela prefeitura (a água utilizada vem de captação e tratamento de águas de chuva), costumam ser realizados saraus, atividades com mães, pais e filhos, e, principalmente, atendimento psicológico, de assistência social e legal para mulheres que sofrem ou sofreram violência. Após uma visita nossa ao local, consideramos, dos três espaços lá existentes (uma sala de recepção; um ambiente para oficinas, brechó e biblioteca; e a sala de atendimento a mulheres) ser de maior importância atuar sobre a sala de atendimento. Com a proposta de torná-la mais aconchegante e segura, portanto, repintamos uma das paredes; aplicando a técnica de estêncil, o logo da Casa foi representado com flores em volta, usando a técnica de estêncil; além de termos reformado o móvel onde os arquivos das mulheres atendidas são guardados: a tranca da gaveta foi trocada e nichos removíveis de prateleira foram montados com pallets de madeira doados para a Casa.

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e.e.GABRIELA MISTRAL 2019 A ação pontual foi realizada na Escola Estadual Gabriela Mistral, localizada no Parque Edu Chaves, Zona Norte de São Paulo, em outubro de 2019, e contou com a presença de membros da FAU Social, alunos da FAUUSP, além do corpo discente e docente, pais e funcionários da E.E. Gabriela Mistral. A escola havia se inscrito como projeto para o ano de 2019, porém não foi contemplada. Para a ação, foi escolhida uma área externa para se fazer uma sala de aula ao ar livre. Foram construídos, em dois turnos, bancos de pneus individuais cobertos por um tampo de madeira, mesas e bancos de tábuas de madeira apoiados sobre pneus e bancos com vigas de madeira apoiados sobre blocos de concreto.O processo da ação foi de lixar e envernizar as madeiras e cortar os pneus, uma vez que eram muitos. Ficou designado para a escola a pintura, sob orientação da comissão organizadora; pintar as madeiras e os pneus; e montar os móveis, além de distribuí-los no layout sugerido pelo grupo.

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34


Ao longo dos

4 105

membros já passaram pela entidade,

anos da FAU Social

realizando

19 projetos e 11 ações

5

em diferentes cidades do estado de São Paulo.

35

pontuais


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Como nos organizamos? A oportunidade de desenvolver um projeto através da entidade nos trouxe como experiência a necessidade de nos dividir em frentes de trabalho para organizar o processo e garantir que todas as funções fossem desempenhadas sem que ninguém tivesse que pedir para ninguém. O principal objetivo de criar as chamadas “macroáreas” é articular horizontalmente as funções do grupo e dar suporte aos projetos da melhor forma possível, que são o motivo pelo qual existimos.

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Relações Públicas São responsáveis pelo contato com ONGs, coletivos, entidades, comunidades e demais organizações com as quais possamos trabalhar ou trocar experiências e conhecimentos

Recursos Humanos As pessoas dessa área acompanham de perto os membros da entidade, auxiliam na comunicação interna da mesma e ficam atentas para que os valores e ideais da entidade sejam sempre observados.

Criação e Divulgação Realizam a produção gráfica necessária para a divulgação da entidade e são responsáveis pelas mídias sociais.

Recursos & Eventos São responsáveis pela arrecadação e organização de recursos necessários para a manutenção mínima da entidade. Além disso, organizam eventos, como as ações pontuais e FAUmoços (principal forma de arrecadação).

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O que acontece se eu virar membro da FAU Social? Você fará um projeto durante o ano todo e, caso queira, simultaneamente poderá assumir funções de uma das macroáreas. Os membros se encontram semanalmente em reuniões, sendo elas gerais, de macroárea e de projetos. A ideia é que além de fazer projetos, todxs xs membrxs possam participar da gestão da entidade. A partir do segundo ano, você poderá optar entre fazer apenas projeto, fazer apenas uma ou duas macroáreas, ou ainda fazer projeto e macroárea. No primeiro ano não há a possibilidade de fazer apenas macroárea. É bem importante que todos estejam comprometidos e empenhados nas atividades para o bom funcionamento da entidade.

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Alinhamento da organização interna e atividades para formação dos grupos.

Momento de atividades mais leves para discussão dos acertos e dos possíveis erros.

Finalização

Novembro e Dezembro

recepção de novos membros 23 de Março - 17 de Abril

CHAMADA DE NOVOS MEMBROS 24 de Fevereiro -20 de Março Convite para mais participantes e atividades da chamada.

Projetos 22 de Abril - 06 deNovembro Período de dedicação às causas, com término antes das semanas mais pesadas do calendário fauano.

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E agora, como faço para participar das atividades da fau social? 1º- Participando diretamente de ações sociais de curto prazo O que isso significa? Essa alternativa existe para que todxs que apoiam a causa possam pôr a mão na massa, mesmo que não possam se comprometer constantemente com as ações da FAU Social. Pretendemos fazer ações pontuais que durem um ou dois dias e campanhas. Quanto mais gente melhor! O que devo fazer? Quem quiser participar dessa forma, basta entrar em contato conosco, por e-mail (fausocial@usp.br), através da nossa página no Facebook (facebook.com/fausocial), ou ainda pelo nosso Instagram (@fausocial). As ações de curto prazo serão divulgadas em nossas mídias, e todxs são muito bem vindxs!

2º - Fazendo parte da FAU Social O que isso significa? Significa assumir responsabilidades com os grupos de projeto ao longo do ano, participando das reuniões internas e, caso queira, integrando uma das macroáreas que mantém a entidade. 41


Como serão formados os grupos de projeto? Assim que os novos membros entrarem, vamos definir juntxs três projetos que faremos ao longo do ano e dividir os grupos. Como cada projeto possui demandas pré-definidas, pensamos em um número mínimo de pessoas que conseguisse encaminhar o projeto e um número máximo pra que ninguém que se dispôs a participar fique ocioso. Como serão formadas as macroáreas? Os membros atuais já estão divididos em macroáreas. Quem entrar esse ano poderá, caso queira, escolher em qual macroárea quer entrar, de acordo com suas preferências, logo nas primeiras semanas. O que eu faço? Para a entrada de novos membros foi pensada a chamada. Queremos conhecer melhor vocês, conversar, entender suas expectativas, disponibilidades e comprometimento com a causa! As inscrições serão abertas dia 24/02 e encerrarão dia 08/03 (fica de olho na nossa página do Facebook: https://www.facebook.com/fausocial/). Lá vai ter o edital explicando tudo direitinho e o formulário de inscrição para preencher! :)

VEM COM A GENTE! < 42


Contato: Facebook facebook.com/fausocial

e-mail

fausocial@usp.br

INSTAGRAM

@fausocial Entenda a FAU Social VersĂŁo 5 Fevereiro/2020

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