Entenda a
Como começou? No meio de 2015 um grupo de alunos da FAUUSP começou a se reunir e pensar formas de como os estudantes de arquitetura, urbanismo e design poderiam contribuir para a sociedade de forma mais efetiva, com aquilo que conhecemos e assim por em prática as teorias da sala de aula. Aos poucos foi ficando mais claro como poderíamos organizar a entidade e o contato com outras entidades sociais da USP (FEA Social, Poli Social e EACH Social) foi importante para nos motivar, permitiu a troca de experiências e nos incentivou a pensar como essa possibilidade poderia existir na realidade da FAU e adequada à sua cultura.
Por que surgiu? A FAU Social foi pensada como uma possibilidade para que a experiência universitária dxs fauanxs não fique apenas na sala de aula e se complemente com oportunidades de pensar e construir soluções conjuntamente com pessoas que precisam de algum suporte dentro do nosso campo de atuação. 1
O que faZemos? Nossa intenção é promover o diálogo entre agentes do espaço para identificar quais são suas reais necessidades, repensar espaços de convívio e, principalmente, tornar acessível o pouco que conhecemos para que mais pessoas tenham autonomia para exigir seus direitos.
Para quem? Nos voltamos para os grupos da sociedade que necessitam de melhorias ligadas a arquitetura, urbanismo e design e não disponham de condições adequadas de acesso a elas.
Como faZemos? Nossa atuação se dá tanto diretamente nas causas que encontramos, quanto através de ações conjuntas com grupos que desenvolvam trabalhos semelhantes. 2
PRINCÍPIOS
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Responsabilidade
Social:
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Reconhecemos o impacto que ações pontuais geram na cidade e a importância de um retorno da universidade pública para a sociedade que a mantém.
Comprometimento:
Para manter um alto nível de qualidade do que fazemos, é necessário o compromisso dos membros frente a responsabilidades, prazos e objetivos.
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Sensibilidade:
]
Entender as necessidades do outro é fundamental num trabalho de caráter social. Por isso, priorizamos as relações pessoais acima das operacionais, tanto dentro da entidade como com a sociedade.
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[
]
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Coletividade:
]
[
Criatividade:
]
Transparência: É importante explicar com clareza
os processos de organização interna e o desenvolvimento dos projetos, tanto com relação à gestão de recursos, já que somos uma organização sem fins lucrativos, quanto aos prazos, etapas e trabalhos.
Acreditamos na construção conjunta de conhecimento, assim, é essencial o desenvolvimento de ideias e projetos de maneira participativa, entre os membros e o público alvo.
Processos e soluções criativas fazem a diferença em um projeto! Buscaremos realizá-las, dentro das possibilidades de cada projeto.
[
]
Apartidarismo: Entendemos que qualquer ação
social é uma ação política. Entretanto, isso não significa que nos vinculamos ou apoiamos partidos específicos. Para tanto, projetos e doações são avaliados de acordo com os valores da entidade.
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O que queremos para o futuro? Nos consolidar como entidade catalisadora da extensão universitária, visando sua continuidade, além da geração de impacto positivo no espaço e no cotidiano das pessoas com as quais atuamos.
O que isso quer dizer? Nos esforçar para que de fato a entidade seja uma possibilidade para que fauanxs se desenvolvam a partir de experiências coletivas e coloquem em prática o que estão aprendendo no curso, contribuindo para a sociedade diretamente, e para que a atuação social por parte dos estudantes da FAU tenha continuidade.
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Projetos São a principal forma de atuação da FAU Social. Foram definidas seis categorias de projetos que representam os tipos de ações que queremos praticar enquanto entidade. É importante lembrar que todos eles podem ser realizados por alunxs de qualquer ano, inclusive calouros! Ou seja, estamos aqui para aprender juntos. O necessário é apenas a vontade de aprender e melhorar a qualidade de vida das pessoas com as quais trabalhamos. Outro ponto relevante é que esses tipos de projeto não são limitadores e a ideia é sempre expandir nossas frentes de atuação. Até 2017 os projetos da FAU Social tinham a duração de 1 semestre, mas com o objetivo de nos aprofundarmos mais nos mesmos e aprimorar a coletividade, em 2018 nossos projetos passaram a a ter a duração de 1 ano. 6
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A
Intervenções pontuais em locais que necessitem de reestruturação e revitalização, como praças, moradias ou demais áreas de convívio social e lazer; reforma ou construção de mobiliário, entre outras demandas encontradas.
B
Mapeamento e levantamentos em comunidades, que visam empoderar a população e facilitar a regularização fundiária.
C
Desenvolvimento de instrumentos de emponderamento da informação, como cartilhas informativas a respeito de técnicas construtivas, direitos civis, processos legais, mecanismos de interação com o poder público, com base nas demandas específicas de cada grupo social.
D
Oficinas de desenvolvimento criativo das comunidades, de modo a apresentar a arte, a música, e outros elementos culturais e lúdicos para estimular a criatividade de crianças, adultos e idosos. Também pode desenvolver trabalhos de artesanato, produção de mobiliário simples e outras atividades que integrem a comunidade.
E
Projetos de incentivo às relações de pertencimento e identificação com o lugar, a partir do resgate de memórias locais e da aproximação de questões sociais da região, o que funciona como estímulo à noção de direito ao espaço que habitam.
F
Projetos de identidade visual, que venham a desenvolver a linguagem de instituições, entidades parceiras e demais grupos organizados que atuem em causas semelhantes.
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Jardim Jaqueline 1º SEM/ 2º SEM 2016 O projeto teve início dando continuidade a um trabalho acadêmico que propunha uma praça pública no terreno atrás do Shopping Raposo, na comunidade do Jardim Jaqueline, Zona Oeste de São Paulo. Para isso, contamos com o apoio dos moradores da comunidade e do Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos, o Labhab, também da FAUUSP. Após o processo de construção coletiva das propostas para o espaço, a versão final do projeto foi encaminhada para a secretaria de obras e se deu a busca por parceiros para a execução do projeto. Renovado para o 2º semestre de 2016, o projeto da Praçada Comunidade teve como foco nessa segunda etapa, a aproximação com coletivos da comunidade, como o Batukai e ProGueto, para que juntos pudéssemos aproximar os futuros frequentadores da praça às nossas ideias. Também foi realizado o acompanhamento da construção dos setores da praça por nossos parceiros, a subprefeitura do Butantã e a Bimbo, para dar início à ativação do local como um espaço de lazer, descanso e convivência. O projeto foi classifi cado pela subprefeitura do Butantã como uma PPPP: inédita parceria envolvendo os poderes público, privado e a polulação.
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PROPOSTA DE PRAÇA J A R D I M
J A Q U E L I N E
ENTRADA
ÁREA DE ESTAR
Associação de Moradores do
Jardim Jaqueline
18 18 10
Vila CaprioTti 2º SEM / 2016 O objetivo desse projeto foi a revitalização da área de lazer da sede do Projeto Missionário Vila Capriotti, organização sem fi ns lucrativos localizada em Carapicuíba que desenvolve ações assistenciais com a comunidade da Favela do Murão, área de grande vulnerabilidade social. Cerca de 80 crianças, de 3 a 12 anos participam de atividades educacionais, culturais e esportivas na entidade. O trabalho no PMVC foi dividido em três partes: Hidráulica, com o objetivo de solucionar problemas de escoamento no pátio, Projeto de um novo depósito, aliviando o acúmulo de materiais armazenados em salas destinadas às aulas e recreação das crianças, e a Revitalização do Pátio - que propõe maior aproveitamento do espaço, bem como acessibilidade, revestimento adequado às atividades desenvolvidas e intervenção artística com base em desenhos realizados pelas próprias crianças do PMVC.
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20 12
Paraisópolis 1º SEM / 2017 Outro trabalho realizado nesse semestre foi o mapeamento de uma quadra na comunidade Paraisópolis, onde residem mais de 150 famílias, para embasar o processo de regularização fundiária daquela região. Em parceria com o Núcleo de Direito à Cidade (NDC), o grupo da FAU Social realizou um mapeamento dos lotes e uma atualização do cadastro dos moradores. Esses documentos iriam ser encaminhados à juíza e ao cartório de imóveis, para que os moradores adquirissem os direitos referentes ao lote onde sua residência está inserida. O mapeamento consistiu na identificação dos usos de cada edificação por pavimento, e das famílias que neles habitam. No geral, o trabalho todo envolveu muito a comunicação com os moradores direta ou indiretamente, por meio dos parceiros do Núcleo. Além disso, demandou um trabalho intenso de compreensão das especificidades do processo de regularização fundiária, seus pormenores burocráticos e assim, revisão do que de fato a FAU Social poderia contribuir. Apesar da mudança de rumo no andamento do projeto, o grupo finalizou o trabalho com perspectivas positivas e a possibilidade de concretização do que fora previsto e programado a ser realizado - o envio do protocolo de apelação do processo de usucapião com a atualização dos dados e documentos dos moradores do setor B e C da quadra, as duas regiões mais urgentes.
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semana da educação 2º SEM / 2016 Outro projeto foi o desenvolvimento da identidade visual da Semana de Educação da FEUSP - Faculdade de educação da Universidade de São Paulo. A Semana da Educação é um evento acadêmico de iniciativa estudantil que busca expandir os horizontes do público em geral sobre o tema educação. O intuito é ir além da esfera acadêmica e, através de debates, palestras e exposições, questionar as condições do ensino e do aprendizado na prática diária. Inicialmente, foram feitas reuniões de criação para desenvolvimento da identidade visual do evento. A partir do logo criado, foram elaboradas as ferramentas de divulgação, tanto virtuais página do facebook, instagram e site -, quanto físicas cartazes, panfletos e camisetas. Ainda, como forma de facilitar o manuseio do material por parte da equipe organizadora, o grupo de projeto ajudou com o manuseio de programas de edição gráfica.
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22 16
Litro de luz 1º SEM / 2017 O projeto foi realizado em parceria com o Litro de Luz Brasil, ONG internacional, a qual tem como objetivo prover uma fonte de luz econômica e ecologicamente sustentável para as regiões que não possuem recursos ou não possuem acesso à eletricidade. A relação do Litro de Luz com as comunidades é sempre muito direta, pois o objetivo é instruir a população para que eles mesmos sejam capazes de montar os equipamentos e realizar sua manutenção. Pensando no aprimoramento do relacionamento com as comunidades, do entendimento das demandas, da empatia entre os próprios moradores e o espaço público, o Litro de Luz contatou a FAU Social para que juntos realizássemos uma metodologia de entrada nas comunidades e de aproximação com a população, a partir do contato direto com a comunidade da Vila Margarida, em Ferraz de Vasconcelos, ao lado da zona leste de São Paulo, onde a organização vem capacitando os moradores e instalando postes de iluminação. Assim, nosso objetivo foi moradores com o espaço e aumentar a eficiência de de Luz, a fim de melhorar
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facilitar o engajamento dos público, garantir a empatia iniciativas como as do Litro a realidade dessas regiões.
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Projeto alavanca 1º SEM / 2017 A FAU Social realizou projeto também na comunidade São Remo, junto ao Projeto Alavanca, instituição sem fins lucrativos que visa promover a emancipação política e inclusão social autodirigidas por comunidades de baixa renda. Tivemos a oportunidade de auxiliar a instituição a promover atividades com as crianças, de forma educativa e complementar ao ensino básico promovido pela escola, colocando as crianças em um primeiro contato com os conteúdos relativos à arquitetura, urbanismo e design. Como entidade, portanto, nosso objetivo era trocar com as crianças os aprendizados e pontos de vista sobre essas temáticas, num contexto onde a Universidade ainda pouco dialoga com a região. Em conjunto com o coordenador da ONG, Reginaldo, e com a pedagoga que acompanha o Projeto, Janeide, foi possível realizar oficinas de maquetes, colagem, desenho, compreensão de mapas, artesanato, para introduzir noções de paisagismo, escala humana, perspectiva, planta e corte, entre outras. Foi um trabalho único e muito enriquecedor de desconstrução e troca mútua. Uma experiência de comunicação que marcou todos que participaram do projeto. Ainda, nesse esforço de quebrar a barreira existente entre USP e São Remo pudemos sentir na pele a complexidade dessa relação e ansiar ainda mais pela integração.
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LAR DA LAPA 2018 A instituição auxilia crianças e adolescentes de 0 a 17 anos que possuem diversos casos de vulnerabilidade social. Embora o abrigo seja marcado pela coletividade não só em suas atividades, mas também na própria vivência na casa, solicitou-se uma proposta de projeto para propiciar individualidade e maior aconchego aos moradores a fim de transformar o aspecto de “abrigo” em “lar”. Para isso, a equipe de projeto realizou duas atividades de imersão a fim de compreender as necessidades das crianças e dos adolescentes e criar soluções que as atendessem. A partir da imersão, elaborou-se layouts esquemáticos de todos os quartos da casa visando atender o que foi indicado por cada morador. Sugeriu-se, também, cores, mobiliário e ajustes em cada quarto para que a qualidade de vida das crianças e adolescentes que moram no Lar possa aumentar com pequenas mudanças efetivas. Além disso, o grupo de projeto realizou a atualização detalhada e completa da planta geral, que será de extrema importância para qualquer tipo de reforma que posteriormente decida ser feita. Criou-se um inventário com todos os móveis presentes no lar e suas respectivas dimensões e, assim, teve-se um levantamento de quais seriam mantidos, reformados ou descartados. Como conclusão do projeto, teve-se a criação de materiais gráficos para auxiliar na divulgação e na arrecadação de materiais e na ajuda de terceiros para a viabilização do que foi idealizado.
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ESCOTEIROS IPIRANGA 2018 O projeto realizado foi de revitalização da sede do 14º Grupo Escoteiro do Ipiranga. O local, que era um antigo estábulo localizado num parque municipal na Mooca, sofreu várias invasões, furtos e depredações e, por isso, necessitava de uma reforma. O grupo conta com cerca de 30 membros, entre eles, adultos, crianças e jovens, e tem o intuito de proporcionar a eles um desenvolvimento baseado nos preceitos do Escotismo, valorizando a honra, o trabalho em equipe e a vida ao ar livre. Para iniciar o projeto, foi feito um levantamento das maiores necessidades: instalação de novas portas e grades, reforma na parte elétrica, troca do forro e reforma na pavimentação da calçada. Com isso em mãos, o grupo se dividiu em duas frentes: Estruturas e Ambientação. Concomitantemente ao processo de criação do projeto, foram feitas visitas para realização do inventário e oficinas de desenho. Enquanto o grupo de Estruturas cuidava da parte técnica, o grupo de Ambientação pesquisava as melhores disposições e formas de acomodar os objetos em cada sala, levando em consideração o contexto temático por faixa etária. É importante citar que, no decorrer do processo, foi realizada uma vaquinha online para o auxílio na compra das seis grades de proteção para a sede. Para a conclusão do projeto, criamos materiais gráficos para a apresentação do mesmo e para o maior entendimento dos procedimentos de execução. 23
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OCUPAÇÃO URCA 2018 O projeto realizado na Ocupação do Edifício Urca, no centro de São Paulo, foi realizado em parceria com o escritório Modelo Dom Paulo Evaristo Arns, da PUC-SP, que atua prestando assessoria jurídica popular gratuita. O edifício, que é uma união dos prédios Ticino e Morcote, funcionou como hotel até meados dos anos 90, quando foi desativado e abandonado. Em 1999 ele foi ocupado e desde então segue com a função de moradia, garantindo um lar para 57 famílias. Nosso trabalho teve como objetivo suprir duas grandes demandas do grupo de moradores: a regulação e individualização dos pontos de energia elétrica do prédio, pois não é adotada a tarifa social pela Eletropaulo e o mesmo ainda é taxado como comercial; e a ação de usucapião que transfira definitivamente a propriedade do edifício para os atuais moradores. Para dar entrada em ambos os processos, foi necessário realizar o mapeamento do edifício e desenhar as suas plantas, que se perderam ao longo do tempo, não sendo encontrada em nenhum órgão da prefeitura. Entre maio e novembro realizados diversas visitas ao edifício de 6 pavimentos para medição das áreas comuns e também das unidades habitacionais. Com isso pudemos produzir todas as plantas e a tabela de áreas dos apartamentos. Agora, com os produtos gerados, os processos de adequação elétrica e usucapião estão em andamento, guiados pelo escritório modelo e pelos próprios moradores do Urca. 25
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Oficina de mobiliário com pallets no evento ocupAÇÃO, organizado pelo Bloco ADH na ocupação Jardim Itayu, em Campinas
Comissões Além dos projetos, a FAU Social também realiza atividades de mobilização popular e oficinas em eventos com grupos e entidades parceiras. Esses eventos costumam durar um ou dois dias, e devido a limitações externas, são realizadas apenas por membros da FAU Social que de dispõem a organizar as atividades.
Humanização da ala psiquiátrica do Pronto Socorro da Lapa, realizada a partir de um projeto feito pela FAU Social no mesmo local em 2017.
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Mutirão na Escola de Aplicação da FEUSP para construção de uma casinha de pau-a-pique e pintura da rampa
Ações Pontuais As ações pontuais são bem parecidas com as atividades de comissões, com caráter de mutirão ou oficinas. A diferença é que elas são organizadas pela FAU Social com o objetivo de serem abertas para qualquer pessoa que quiser participar, mesmo não tendo nenhum tipo de vínculo com a entidade.
Oficina de criação com crianças da comunidade São Remo na ONG Projeto Alavanca. O tema foi “Espaços públicos de convivência”.
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Como nos organizamos? A oportunidade de desenvolver um projeto através da entidade nos trouxe como experiência a necessidade de se dividir em frentes de trabalho para organizar o processo e garantir que todas as funções fossem desempenhadas sem que ninguém tivesse que pedir para ninguém. O principal objetivo de criar as chamadas “macroáreas” é articular horizontalmente as funções do grupo e dar suporte aos projetos da melhor forma possível, que são o motivo pelo qual existimos.
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Relações Públicas São responsáveis pelo contato com ONGs, coletivos, entidades, comunidades e demais organizações com as quais possamos trabalhar ou trocar experiências e conhecimentos
Recursos Humanos As pessoas dessa área acompanham de perto os membros da entidade, auxiliam na comunicação interna da mesma e ficam atentas para que os valores e ideais da entidade sejam sempre observados.
Criação e Divulgação Realizam a produção gráfica necessária para a divulgação da entidade e são responsáveis pelas mídias sociais.
Gestão de Recursos & Eventos São responsáveis pela arrecadação e organização de recursos necessários para a manutenção mínima da entidade. Além disso, organizam atividades que visam a integração dos membros entre si e com a comunidade externa. 30
Contato: Facebook facebook.com/fausocial
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