LABORAÇÃO CONTÍNUA 337
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QUEM SABE, SABE
BIODIVERSUS
BI OBJETOS
EXERCÍCIO DE ESCRITA CRIATIVA
SAPONÁRIA
SABÃO
Uso obrigatório de termo científico
O que precisas? - 250g de glicerina em barra - Óleo essencial de jasmim - Corante alimentar - Formas de silicone - Panela - Fogão Como fazer? 1- Cortar a glicerina em pedaços e colocar na panela. 2- Aquecer lentamente até que esteja totalmente líquida. 3- Desligar o fogão. 4- Adicionar algumas gotas de corante alimentar. 5- Acrescentar algumas gotas de óleo essencial de jasmim. 6- Agitar até obter uma mistura homogénea. 7- Encher as formas de silicone. 8- Deixar arrefecer e desenformar. O que acontece? Durante o aquecimento, a temperatura sobe e atinge o ponto de fusão desta mistura com glicerina, sólida à temperatura ambiente, altura em que esta passa a ser um líquido. Neste estado físico é possível misturar homogeneamente os outros reagentes: o corante que tem a função de dar cor e o óleo essencial sugerido, de jasmim, que tem propriedades bastante adequadas para o uso em sabonetes, tais como relaxante, cicatrizante e emoliente.
− Olha lá para baixo! − apontava eu para o mar − É um derramamento de lauril éter sulfato de sódio, Anita! Vamos embora! A minha intenção era escapar a uma tarde aninhado ao guarda-sol. Sou rapaz do interior, criado longe do mar, principescamente refrescado em serenas piscinas municipais. Não gosto de praia. Não gosto de areia na toalha, marés que sobem e descem, conchas a ferir-me o pé, mergulhos à pressa. “E…?! Gostos não se discutem (que é como quem diz: quem quiser ir à praia vai, quem não: fica porreiríssimo no sofá)”, certo?! Errado. Sobretudo se te casas com uma mulher da beira-mar. Naquele dia lá ia eu, vencido, a descer para o areal, quando vi a rebentação fortíssima no mar; as ondas cheias de espuma, numa explosão de bolhas brancas que não tinham fim. Criei esperança: − Lauril éter sulfato de sódio! Tanto! Vamos embora, Anita! Se tu recusas: detergentes, champôs, sabonetes, espumas, cremes, loções de limpeza, e sei lá eu o que mais, que tenha tal “espuminha” porque te irrita a pele…agora…?! Rimo-nos os dois do disparate e do desespero que eu revelava. Resultado: Praia-1, Sofá-0. PS: Lauril éter sulfato de sódio (SLES) é um desengordurante eficaz, versátil e com uma boa relação custo-benefício. Como composto tensoativo ou surfactante, com a capacidade de alterar as propriedades superficiais e interfaciais de um líquido, permite formar agregados, micelas, geralmente a baixas concentrações em água, o que o torna muito adequado a uma ampla gama de aplicações industriais (na cosmética e na farmacêutica, sobretudo), em detergentes, emulsionantes, lubrificantes, espumas, géis. Produtos com SLES podem, porém, afetar pessoas de pele quimicamente sensível, propensas a eczemas e outras irritações.
Nome vulgar: Saponária ou erva-saboeira Nome científico: Saponaria officinalis Conhecida popularmente como saponária ou erva-saboeira, a Saponaria officinalis é uma planta perene (vive 3 anos ou mais), comum no Norte e Centro do país, e é frequentemente encontrada nas margens de rios, na berma de estradas ou em terrenos incultos. As folhas, lanceoladas (forma de lança), com nervuras longitudinais bem vincadas, dispõem-se aos pares; as flores exibem cálices tubulares verdes ou avermelhados, e as suas cinco pétalas, que começam por ser brancas, tornam-se cor-de-rosa ao murcharem. Os nomes populares atribuídos a esta planta fazem alusão à propriedade saponácea que lhe é característica. Os rizomas da erva-saboeira contêm alta concentração de saponina, uma substância detergente que, em contacto com a água, forma espuma persistente e abundante. A estrutura molecular da saponina, com uma parte lipofílica e outra hidrofílica, determina a propriedade de redução da tensão superficial da água e as suas ações detergente e emulsionante. Além de indicada para a higiene do corpo, a erva-saboeira pode ser utilizada para lavar peças de lã, tapeçarias e outros tecidos delicados. Como planta medicinal é usada essencialmente para o tratamento de doenças de pele.
Nome: sabão Data de nascimento: mais de 2000 anos Nacionalidade: não definida Inventor: não definido Descrição: As referências mais antigas aos sabões remontam ao início da Era Cristã. O romano Plínio (23 ou 24-79 d.C) refere a preparação de sabão a partir do cozimento do sebo de carneiro com cinzas de madeira. De acordo com a sua descrição, o procedimento envolve o tratamento repetido da pasta resultante com sal, até ao produto final. Segundo Plínio, os fenícios conheciam essa técnica desde 600 a.C. O médico grego Galeno (130-200 d.C.) também descreve um método de preparação de sabão a partir de gorduras e cinzas, indicando a sua utilização como medicamento para a remoção da sujidade corporal e de tecidos mortos da pele. Considera-se que a industrialização de sabão aconteceu a partir do século XIII, altura em que a sua produção passou a acontecer em quantidades significativas.
CIÊNCIA NA AGENDA 14 SET
13h30 > 15H00
14 SET
15H00 > 16H00
15 SET
10H00 > 13H00
A Fábrica vai… ao Parque da Sustentabilidade dinamizar o workshop Picnic de ciência: Energia solar. A Fábrica vai… ao Parque da Sustentabilidade dinamizar uma visita guiada aos módulos interativos do Parque. A Fábrica vai… ao Parque da Sustentabilidade
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A Fábrica vai… ao Parque da Sustentabilidade
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dinamizar uma visita guiada aos módulos interativos
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do Parque.
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A Fábrica vai… a escolas do 1º CEB dos municípios
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OUT
da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, com a oficina Gomas, gelatinas e proteínas, no âmbito do projeto Ciência em Movimento.
dinamizar a oficina Faz o teu creme de mãos. informações 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt