Laboração contínua

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Chester Floyd Carlson O seu primeiro emprego, já formado, foi como engenheiro de pesquisa nos Bell Telephone Laboratories em Nova Iorque.

Neto de emigrantes suecos, Chester F. Carlson nasceu a 8 de fevereiro de 1906, em Seattle, Washington. A família mudou-se várias vezes, até se estabelecer em San Bernardino, na Califórnia, onde o jovem inventor inicia o seu percurso escolar. Desde cedo acata a responsabilidade de ajudar os seus pais, pelo que ingressa num curso cooperativo no Riverside Junior College, conciliando o estudo com um trabalho na própria escola. Forma-se em física, no ano de 1930, pelo California Institute of Technology. O seu primeiro emprego, já formado, foi como engenheiro de pesquisa nos Bell Telephone Laboratories em Nova Iorque. Mais tarde torna-se assistente de um advogado de patentes e, posteriormente, começa a trabalhar diretamente com os pedidos de patentes. Para colmatar a falta de conhecimentos jurídicos inscreve-se, em 1936, num curso noturno de direito, na New York Law School. É nesta época que se depara com a dificuldade em obter cópias dos documentos de patentes que necessita de rever. Segundo Carlson, era desejável uma pequena máquina copiadora que efetuasse cópias de forma mais fácil e rápida. Durante muitos meses esta ideia fê-lo visitar inúmeras vezes a biblioteca pública de Nova Iorque, a fim de rever a literatura existente, até se deparar com os efeitos fotoelétricos e consequentemente a fotocondutividade. Seguiram-se, então, muitos meses de experimentação na cozinha do seu apartamento, com meios escassos e pouco tempo disponível.

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Fotocopiadora a LASER

Quem sabe, sabe

Exercício de Escrita Criativa Uso obrigatório de termo científico Quando o Rui, o nosso “Licopódio”, anunciou que ia para a Bélgica, foi um choque no departamento: “impossível; o serviço não ia funcionar sem ele!” Era uma figura ímpar, de facto. Vê-lo trabalhar, à velocidade da luz e exímio no que fazia, era um regalo. Mas a fotocopiar, então, ele era positivamente de pasmar! Perguntava: “quantas replicações disse?” e ainda a resposta ia no ar, já ele nos tinha sacado das mãos o pedido, virava e revirava o original; copiava os documentos (folhas e folhas a fio, pela ordem, sem mácula) e entregava os trabalhos furados e encadernados. “Próximo!”. Como se tivesse pós mágicos de fotocopiar! A Flora chamava-lhe o “Licopódio-da-estrela” e a comparação era perfeita: o Rui era um elemento fulcral na história do aparelho fotocopiador; tinha vindo da Serra da Estrela para ficar (perene–pelo menos assim pensávamos); era rasteirinho, franzino, mas parecia ter raízes horizontais ao longo da sala, para deslizar seguro com mil documentos entre os dedos verde-bege (de frio?!), em forma de clavas ou sei lá eu… Sei que o nosso “Licopódio” não falhava; devíamos tê-lo conservado a todo o custo; agora vai com a eficiência dele para a Bélgica. Fotocopiar!

fonte: http://www.sobrebeleza.com/

ABC dos Cientistas

B.I. dos Objetos

Em 1938, Carlson decide investir os seus poucos recursos, contratando Otto Kornei, um físico alemão, que aloja num apartamento em Astoria. O êxito destes dois investigadores chegaria a 22 de outubro de 1938, data gravada na imagem que ambos conseguiram copiar pela primeira vez. Carlson relatou mais tarde que ao chegar ao apartamento naquele dia, Otto preparava um revestimento de enxofre numa placa de zinco, depois, na escuridão, esfregou a superfície de enxofre vigorosamente com um lenço para aplicar uma carga electroestática, depositou uma lâmina de vidro com a inscrição “10-22-38 Astoria” sobre a placa de zinco e colocou a combinação sob uma lâmpada incandescente brilhante por alguns segundos. A lâmina foi então removida e, sobre o enxofre, polvilhado pó de Lycopodium clavatum. Após soprar levemente o pó ambos observaram um duplicado quase perfeito da anotação que tinha sido impressa na lâmina de vidro. Em novembro de 1940 é submetida a primeira patente de Carlson. Quatro anos depois assinou contrato com a Battelle Development Corporation e, em 1946, a Haloid Company (atual Xerox Corporation) obtém uma licença de patente e começa a patrocinar o trabalho de investigação. O primeiro anúncio formal da xerografia é feito em 1948 pela Haloid e Battelle. Até 1968, ano do seu falecimento, Chester Carlson foi associado a mais de 30 patentes nos Estados Unidos, sendo a sua grande maioria relacionada com a xerografia.

MESA REDONDA

CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL 24 OUT ’14 | 18h00 A construção e reparação naval são indústrias estratégicas para a Europa. A Comissão Europeia tem realçado a importância da alta tecnologia, eficiência energética, sustentabilidade e inovação neste setor, procurando estimular as indústrias a identificar novas oportunidades. Como pode Portugal ser altamente competitivo neste setor? Quais os constrangimentos e maiores necessidades? Poderão estas indústrias beneficiar do crescimento das energias renováveis oceânicas? Quais as apostas estratégicas? Estas e outras questões serão debatidas pelos nossos convidados, que nos darão a sua perspetiva sobre a situação atual e o futuro deste setor. PROGRAMA Abertura

Carlos Pascoal Neto Vice-Reitor da Universidade de Aveiro Arquitetura Naval

Nome: fotocopiadora a LASER Data de Nascimento: 1969 Nacionalidade: Americana Inventor: Gary Starkweather Anteriormente à invenção da fotocopiadora, numerosas tentativas foram efetuadas com o intuito de promover a duplicação rápida de documentos. Este processo consistia, inicialmente, num método mecânico e extremamente trabalhoso. Em 1938, Chester Carlson, descobriu um processo de impressão chamado eletrofotografia (ou xerografia), que viria a ser a base da fotocopiadora a LASER. Noa anos 60, a empresa “Xerox Corporation” detinha uma posição dominante no mercado das fotocopiadoras. Em 1969, Gary Starkweather, que trabalhava no departamento de desenvolvimento do produto da Xerox teve a ideia de utilizar um feixe de raios LASER para criar, num tambor fotossensível, uma imagem eletrostática de uma página completa. Os avanços tecnológicos conduziram assim à substituição da tecnologia analógica pela digital, na qual a fotocopiadora passou a constituir um dispositivo que integra um scanner com uma impressora LASER.

PS: Licopódio, Lycopodium clavatum, é uma planta perene rasteira, dos climas frios de montanha. A Flora Digital de Portugal chama-lhe licopódio-da-Estrela (as populações conhecidas estão na Serra da Estrela, em risco de extinção). Lança raízes horizontalmente, cresce aprumado, ao longo do solo, e os esporos (que Lineu comparou com clavas), surgem de pinhas estreitas bege e deles se extrai o pó de licopódio, que além de propriedades medicinais, foi muito útil nos primórdios da técnica de fotocopiar: uma lâmina escrita, encostada a uma placa de zinco revestida de enxofre e com eletricidade estática, era submetida à luz de um refletor e depois de pulverizada com pó de licopódio era comprimida contra uma folha de papel parafinado, e a cópia aparecia tingida pelo pó, e fixa por calor.

Abreu Valente Arquitetos Navais Lda.

Martifer Novas oportunidades para o setor

José Belo Contra-Almirante, Direção de Navios da Marinha Moderação

Luís Menezes Pinheiro Coordenador da Plataforma Tecnológica do Mar da Universidade de Aveiro

Construção e Reparação Naval

Carlos Martins Presidente do Grupo

data 6.ª feira | 24 de outubro’14 local Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro horário 18h00 > 19h30 público-alvo jovem e adulto contacto 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt

entrada livre

Ciência na Agenda 24 out (18h00) – Mesa Redonda – “Construção e reparação naval”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. 26 out (11h00) – Clube do Cientista – “Enigmas matemáticos”, no Aveiro Shopping Center. 31 out (21h00 > 24h00) – Halloween na Fábrica: Pedaços de breu, patas de aranha, fumos claros e outros “feitiços” raros, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. 31 out (18h00>23h00) – A Fábrica vai… à Noite do Professor, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, apresentar a programação do Serviço Educativo 2014-15.

Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2013


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