Laboração contínua

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Experimentandum

Construção de um morcegário

Biodiversus Aranha-lobo

O que preciso? - Tábua de madeira não tratada com 10 mm de espessura - Pregos - Martelo - Serra - Lápis - Régua

31 OUTUBRO ’14 | 21H00 > 24H00 Amanhã, dia 31 de outubro, das 21h às 24h, a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro abre as portas para celebrar o Halloween de uma forma diferente. Os visitantes de todas as idades poderão usufruir de um variado conjunto de atividades científicas, com efeitos surpreendentes. O dinamismo desta iniciativa contará com a observação de diversos invertebrados marinhos, experiências com materiais que brilham no escuro, gelo seco, azoto líquido e outras surpresas. O bilhete de entrada para este evento tem o valor simbólico de 2 euros e gratuito para participantes mascarados. As paredes da Fábrica estão enfeitiçadas! Vem viver o Halloween de uma forma cientificamente surpreendente. A cada canto e esquina (Buuuu!), há ciência divertida: fumos claros levam a “Trotes & choques”; “Bichos horripilantes” surgem, entre pedaços de breu, e outros feitiços raros testam “Diabruras peganhentas”. Ui… Mas se terminasse por aqui… Ainda há patas de aranha, pele de sapo e centopeias em pedaços a guiar-te ao “Frio do Inferno”!

Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt

Programa de atividades - Histórias com susto - LASERS de arrepiar - Sumos de bruxa - Pinta a bruxa que há em ti! - Bichos horripilantes - Diabruras peganhentas - Objetos tenebrosos - Robôs enfeitiçados - Frio do inferno - Trotes e choques - Sons de meter medo - Aranhas estaladiças Rigorosamente mascarado ou descontraidamente “vítima”, aparece! Não percas uma noite de sexta-feira de arrrrrrepiar!

fonte: http://www.sobrebeleza.com/

Como fazer? 1. Desenhar, segundo o esquema, os cortes na tábua de madeira e serrá-los em seguida. 2. Com a serra, fazer alguns sulcos na face interior das tábuas para facilitar a permanência dos morcegos dentro do abrigo. 3. Unir as várias secções do abrigo com pregos. 4. Pendurar o abrigo no tronco de uma árvore, de preferência 4 a 6 metros acima do solo. O que acontece? Como os morcegos não constroem os seus próprios ninhos ou refúgios, rapidamente colonizam os abrigos artificiais. Estes fornecem proteção contra predadores e contra o clima adverso, sendo também fundamentais para o desenvolvimento das crias. Os morcegos desempenham um papel ecológico muito importante, sendo essenciais para a manutenção e equilíbrio dos ecossistemas que integram. Asseguram funções como polinização, dispersão de sementes e o controlo de pragas de insetos, prejudiciais para a agricultura e a saúde. O desaparecimento dos Nome vulgar: Aranha-lobo Nome científico: Alopecosa albofasciata morcegos tem graves consequências para os ecossistemas naturais e para a economia, pelo que devem ser respeitados e preservados. As aranhas-lobo são caçadoras ativas, ágeis e robustas, e não recorrem à construção de teias para capturar as suas presas. Deslocam-se rapidamente só parando quando se sentem em segurança. Têm uma excelente visão e usam-na para caçar com muita eficácia. Como todas as aranhas da família Lycosidae, apresentam uma disposição pouco comum dos olhos, em três fileiras: a primeira, inferior, composta por quatro olhos pequenos; a segunda com dois olhos grandes; e a terceira com dois olhos laterais de tamanho médio. Esta disposição dos seus oito olhos permite-lhes ver em todas as direções. As fêmeas das aranhas-lobo podem atingir os 12 mm e os machos apenas 9 mm. As fêmeas adultas podem ser encontradas desde a primavera até ao outono, enquanto que os machos adultos são comuns na primavera. As fêmeas são mães muito cuidadosas, exibindo um comportamento parental pouco comum. Colocam os ovos em sacos feitos com seda (ootecas), que prendem às fieiras (órgãos produtores de seda), e transportam-nas consigo até as crias eclodirem. Quando tal acontece, as pequenas aranhas sobem para o dorso da progenitora e aí ficam, protegidas, durante os primeiros dias de vida. O veneno destas aranhas não é particularmente tóxico para os seres humanos, provoca sintomas como dor, inchaço e comichão, porém é extremamente eficaz para matar as suas presas.

ABC dos alimentos Abóbora

Aboboreira é o nome comum, atribuído a diversas espécies de plantas da família Cucurbitaceae (ordem Cucurbitales), nomeadamente às pertencentes aos géneros Abobra e Cucurbita. Estas plantas são cultivadas por todo o mundo e dão frutos (abóboras) de polpa e sementes comestíveis. A polpa das abóboras, de elevado valor nutritivo, pode ser consumida cozida ou assada, podendo entrar na composição de inúmeros pratos (sopas, assados, estufados…). Também pode ser utilizada para confecionar compotas e em saborosos doces de Natal. As sementes depois de secas e temperadas com sal convertem-se em aperitivos altamente energéticos. Como todos os vegetais de pigmentação alaranjada, as abóboras, são ricas em beta-caroteno (precursor da vitamina A). Esta vitamina é indispensável para uma visão sã, intervém na manutenção das mucosas, previne o aparecimento de infeções e participa no processo de crescimento. A polpa possui elevado teor em fibra e baixo teor em gordura, no entanto, contém elevado teor de óleo vegetal insaturado, fonte de vitamina E. As abóboras são ainda excelentes fontes de vitaminas do complexo B, em particular niacina, cuja principal função é evitar problemas de pele, do aparelho digestivo e do sistema nervoso. O cálcio (Ca) e o fósforo (P), os minerais mais abundantes na abóbora, participam no nosso organismo na formação de ossos e dentes, construção muscular, coagulação do sangue e transmissão de impulsos nervosos. Cem gramas de abóbora fornecem 40 calorias. Por ser de fácil digestão o seu consumo é indicado a pessoas de todas as idades. Este fruto apresenta ainda propriedades laxantes e diuréticas. As abóboras quando cozidas absorvem água e perdem muitos nutrientes, portanto é aconselhável que, quando se cozinhe a abóbora, não se despreze a água de cozimento. Na hora de comprar abóbora deve escolher-se um produto de casca firme, sem rachaduras ou partes moles. A casca dura e em bom estado garante um período de armazenamento alargado. Se se comprar ainda verde, deve conservar-se em lugar fresco e arejado, caso se compre já madura, é preferível conservá-la no frigorífico onde pode durar de 3 a 4 meses.

Ciência na Agenda 31 out (21h00 > 24h00) – Halloween na Fábrica: Pedaços de breu, patas de aranha, fumos claros e outros “feitiços” raros, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. 31 out (18h00>23h00) – A Fábrica vai… à Noite do Professor, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, apresentar a programação do Serviço Educativo 2014-15.

Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2013


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