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Objetiva: É constituída por um conjunto de lentes e por um diafragma. As lentes têm a função de “receber” os raios de luz refletidos pelo assunto a fotografar e fazê-los convergir para o plano focal (sensor, no caso das máquinas digitais, ou película fotográfica, no caso das máquinas analógicas). A imagem formada é uma imagem invertida, luminosa e, normalmente, nítida.
Corpo da máquina: É a estrutura básica onde estão instalados vários componentes, tais como: o obturador, o visor, o sensor ou película, o espelho, o prisma e todos os encaixes para objetivas, flash e cabos. Tem a função de deixar entrar a luz refletida pelo assunto a fotografar e impedir a entrada de qualquer outra. A entrada de luz por outro local, que não a abertura da lente, poderá produzir alterações indesejadas na fotografia. 3
Visor ou LCD: É a parte que permite ver a cena a fotografar, e varia segundo o tipo de máquina. A partir da combinação entre o espelho e o prisma, a luz que passa no diafragma é direcionada para o visor e permite ver a imagem real, totalmente analógica. No caso do LCD, a imagem é processada pelo sensor e depois exibida, resultando numa imagem digital. 5
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objeto
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BI dos Objetos
A primeira máquina fotográfica com revelação instantânea foi introduzida no mercado em 1948 pela Polaroid Corporation. Estas máquinas marcaram não só uma inteira geração de pessoas como também uma nova era na fotografia, pois permitiam obter rapidamente uma fotografia em suporte físico. O papel fotográfico desta máquina tem várias camadas, algumas sensíveis à luz, outras contendo substâncias químicas que vão intervir em reações em cadeia. Alguns desses compostos encontram-se numa espécie de bolsa que à saída da máquina é comprimida por dois rolos e, desta forma, espalham-se pelo papel fotográfico. Visto que os produtos químicos responsáveis pela revelação já estão no próprio filme, basta esperar pouco tempo para obter a fotografia. O modelo mais recente da marca permite escolher entre o registo digital ou o registo em papel fotográfico e tem inclusivamente acesso às redes sociais.
Nome: A primeira fotografia Inventor: Joseph Nicéphore Niépce Nacionalidade: França Data de Nascimento: 1826
Polaroid Modelo 95
Como é constituída uma máquina fotográfica? 1
Mais vale saber…
A primeira fotografia
Historial: A primeira fotografia permanente foi tirada da janela do francês Joseph Niépce com uma câmara simples, e registada numa placa de estanho coberta com um derivado branco do petróleo, que endurece quando exposto à luz, chamado “betume da Judeia”. Para a gravação foram necessárias 8 horas de exposição à luz do sol. Como revelador, utilizou uma espécie de óleo de lavanda, que dissolveu o betume irregularmente nos vários pontos da chapa, conforme a maior ou menor ação da luz nesses pontos, formando-se assim a imagem fotográfica.
É domingo. É de manhã. Estás cheio de energia e não há escola?! Então, pega no teu passaporte e vem explorar o espaço, voar como os astronautas, lançar robôs em Marte, dar um passeio na lua, conhecer o dia-a-dia na Estação Espacial Internacional, cumprimentar Plutão… e ainda aterrar a tempo de fazer mil perguntas: há um perito mesmo à mão da tua curiosidade!
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Programa
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Diafragma fotográfico: É um dispositivo que se encontra no interior de todas as objetivas e é normalmente composto por um conjunto de finas lâminas justapostas. É este componente que regula a quantidade de luz, que entra na máquina, e que vai sensibilizar o sensor ou a película. O valor de abertura do diafragma é representado através de números, conhecidos como valores F. Esta escala inicia-se em 0.5, 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, … etc. Algumas vezes é representado por exemplo por F2.0 outras por f/2.0 ou ainda por 1:2.0, os quais representam todos o mesmo, ou seja, um indicador de abertura da lente. Quanto menor for o valor F, maior a abertura do diafragma e consequentemente maior a quantidade de luz que entra. Quanto maior o valor F, menor a abertura e menor a quantidade de luz que passará pelo diafragma. 2
Experimentandum
3 Corpo da Máquina 4 Obturador
Câmara Pinhole
5 Visor ou LCD 6 Sensor ou película fotográfica 7 Lentes 8 Espelho Móvel 9 Pentaprisma
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Obturador: É um dispositivo mecânico que controla o tempo de incidência da luz no sensor ou na película, ou seja, quando se carrega no botão disparador, o obturador abre e fecha, permitindo que a luz passe e seja captada por um tempo ajustável. A este período de tempo, compreendido entre a abertura e o fecho do obturador, dá-se o nome de tempo de exposição ou velocidade de obturação. Quanto maior o tempo de exposição, mais luz alcançará o elemento sensível, condicionando o resultado da imagem formada (caso o diafragma esteja num F baixo). O tempo de exposição é dado no formato 1 / x , em que x representa uma fração de tempo em segundos. Os valores variam com o tipo de máquina fotográfica, normalmente entre 1/8000 s (o obturador abre e fecha muito rapidamente) e 30 s (o obturador abre e fecha muito lentamente). Existem algumas, ainda, com a opção Bulb em que o obturador está aberto enquanto se está a carregar no botão disparador.
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Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt
18 JAN ’15 A exploração do espaço
19 ABR ’15 Na estação espacial
15 FEV ’15 O Homem na Lua
24 MAI ’15 Os planetas-anões
22 MAR ’15 Máquinas Marcianas
1 Objetiva 2 Diafragma fotográfico
Uma das características mais importantes de uma objetiva é a distância focal, que é a distância entre a objetiva e o plano onde a imagem se vai formar (plano focal). Uma distância focal pequena permite fotografar um grande campo de visão, como por exemplo uma paisagem. Uma distância focal grande permite fotografar assuntos pequenos que estejam longe ou fotografar grandes pormenores em assuntos que estejam perto. A objetiva é a alma de todas as máquinas fotográficas.
PAI, VOU AO ESPAÇO E JÁ VOLTO!
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Sensor ou película fotográfica: É o local para onde toda a luz, que passa no diafragma e no obturador, é direcionada. Os sensores, nas máquinas digitais, funcionam de forma equivalente à película, nas máquinas analógicas. Eles são os responsáveis pela captura da imagem. Os sensores são formados por milhões de células sensíveis à luz. Cada uma destas células ao capturar a luz produz um píxel da imagem final. Os milhões de píxeis produzidos (1 milhão de píxeis é equivalente a 1 megapíxel) são combinados para formar a imagem final. Normalmente, quantos mais píxeis tiver uma máquina fotográfica, maior a sua resolução e por isso mais definida será a imagem final. No entanto, o número de píxeis, por si só, não é garantia de maior qualidade de imagem pois depende também da qualidade de construção do sensor. 6
O que preciso? - Lata - Prego - Papel vegetal - Lápis - Tesoura - Cartolina preta - Régua - Fita-cola - Fita-cola preta Como fazer? 1. Fazer um pequeno furo (o menor possível) numa das extremidades da lata. 2. Verificar que não existe nenhum outro ponto por onde possa entrar luz. 3. Fazer uma circunferência, no papel vegetal, com o diâmetro da lata. 4. Recortar o papel, com a tesoura, cerca de 2 cm por fora da circunferência marcada. 5. Colar o papel vegetal cortado, de forma a tapar a extremidade
aberta da lata, com fita-cola. 6. Cortar uma tira de cartolina preta com largura igual ao perímetro da lata. 7. Colar a cartolina à volta da lata com fita-cola preta, do lado que tem o papel vegetal, prolongando a zona escura. 8. Observar um objeto, espreitando pelo pequeno furo. Se necessário, tapar o furo com um pouco de fita-cola preta e voltar a furar, de forma a que este fique mais perfeito. O que acontece? Uma câmara pinhole é uma câmara escura cujo nome vem do inglês Pinhole ou Pin-Hole que significa “buraco de agulha”. Este sistema é a base de uma câmara fotográfica que não possui lentes, tendo apenas um pequeno furo. Mediante o diâmetro do furo, é regulada a quantidade de luz. O que se observa através da câmara é uma imagem invertida no lado oposto ao orifício, conforme a figura 1.
Horário: 11h00 › 12h00 Local: Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro Público-alvo: 7 aos 12 anos Inscrição obrigatória 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt Entrada 5€ por sessão
Ciência na Agenda 18 janeiro (11h00) – Pai, vou ao espaço e já volto! – “A exploração do espaço”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. 25 janeiro (11h00) - Clube do Cientista – “Saber em gel”, no Aveiro Shopping Center. 30 janeiro (18h30) – Perspetivas Arte&Ciência - Inauguração da Exposição Coletiva de Imagens Científicas “Nanos”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro
Figura 1. Formação da imagem invertida. Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2015