Laboração contínua

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Experimentandum Lanterna de emergência!

O que preciso? - Fio de cobre (0,2 mm de diâmetro) - Íman de neodímio - LED (de preferência branco) - Fita-cola crepe - Tubo de mangueira transparente (12 cm de comprimento e 22 mm de diâmetro) Como fazer? 1. Enrolar fita crepe (20 voltas) a cerca de 2 cm abaixo da abertura da mangueira, de modo que se forme uma “barreira” para quando for enrolar o fio. 2. Cerca de 2 cm abaixo, repetir o passo 1. 3. Deixando a ponta de fora, enrolar o fio de cobre (cerca de 200 voltas), de forma que não saia das “barreiras” (se necessário, emendar uma extremidade de fio noutra, não esquecendo de as raspar, pois o fio é esmaltado). 4. Deixar a outra ponta de fora e passar uma camada de fita crepe por cima da bobina (enrolamento de fio de cobre). 5. Colocar o íman no interior da mangueira e tapar as aberturas. 6. Raspar as pontas de fio e ligar ao LED branco. 7. Agitar de forma que o íman faça um movimento de vaivém no interior da mangueira. Observar que o LED branco vai piscar.

ABC dos Cientistas Daniel Bernoulli (1700-1782) Daniel Bernoulli é considerado o primeiro físico-matemático e é conhecido pelo princípio de Bernoulli que ainda hoje é relevante na explicação de fenómenos como a sustentação dos aviões no ar

Nasceu em Groningen, na Holanda, a 8 de fevereiro de 1700, no seio de uma família de matemáticos, físicos e filósofos famosos. É considerado o primeiro físico-matemático, pelas suas aplicações da matemática à mecânica de fluidos. Foi o primeiro a diferenciar hidrostática de pressão hidrodinâmica e a descrever um gás como um conjunto "de minúsculas partículas que se deslocam de cá para lá, numa movimentação rápida". A ideia básica da sua teoria cinética é a de que a pressão de um fluido sobre a parede do recipiente que o contém é devida aos inúmeros choques (contra a parede) das moléculas que compõem o fluido. A parede fica sujeita a uma multiplicidade de forças que, em média, correspondem a uma força constante distribuída por toda a superfície em contacto com o fluido. Em 1738 publicou a famosa obra “Hydrodynamica”, um marco no estudo do comportamento de fluidos, que incluiu o princípio hoje conhecido como princípio de Bernoulli. Este princípio traduz o princípio da conservação da energia e afirma que, para um fluido sem viscosidade, um aumento na velocidade do

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fluido ocorre simultaneamente com uma diminuição na pressão ou na energia potencial do fluido. Esta relação entre a velocidade do fluido e a pressão explica muitos fenómenos conhecidos, como a sustentação dos aviões no ar, a extração do ar numa chaminé, o funcionamento de alguns vaporizadores, o movimento de uma bola com efeito, a aerodinâmica dos carros, entre outros. O formato das asas dos aviões é estudado de forma a que, com o movimento do avião, se origine um aumento da velocidade do ar em cima da asa. De acordo com o princípio de Bernoulli, nessa zona ocorrerá um decréscimo no valor da pressão. Ocorre assim um desequilíbrio de pressões que origina uma força vertical com sentido ascendente que contraria o peso e que permite a sustentação deste meio de transporte. Por tudo isto, não é de estranhar que este notável cientista tenha ganho dez vezes o Grande Prémio da Academia de Paris.

O que acontece? Esta lanterna acende sempre que for agitada, não necessitando de pilhas, pois funciona com base no princípio de indução eletromagnética.

BI dos objetos

A agitação do íman no interior da lanterna faz variar o fluxo magnético no interior da bobina, gerando um campo elétrico variável que produz uma corrente elétrica induzida no interior da bobina. Este fenómeno designa-se indução eletromagnética. De acordo com o número de espiras (quanto mais voltas, maior será a corrente induzida gerada e melhor será a visualização do efeito) e a rapidez com que ocorre a variação do fluxo magnético, o campo elétrico variável pode gerar uma diferença de potencial suficiente para acender um LED.

grupo uariadeaveiro ciclo de conversas

quintas da ria II Novo ciclo “Quintas da Ria” vai debater património, qualidade da água e governação Embarcações e rotas, património arqueológico subaquático, edificado, capital social, qualidade da água e governação são os grandes temas do ciclo de conversas “Quintas da Ria II” que começa a 12 de fevereiro. O ciclo é promovido pelo Grupo uariadeaveiro e pela Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. O Grupo uariadeaveiro é uma estrutura dinamizada pela Reitoria da Universidade de Aveiro para mobilizar o conhecimento sobre a Ria produzido na instituição, facilitando o diálogo com os parceiros da região e ajudando na gestão deste grande conjunto de ecossistemas. “Quintas da Ria II” inclui as seguintes sessões: “As embarcações e as rotas na Ria de Aveiro” (dia 12 de fevereiro); “O património arqueológico subaquático da Ria de Aveiro” (12 de março); “O património edificado na envolvente da Ria de Aveiro” (9 de abril); “O capital social e as redes de cidadãos em torno da Ria de Aveiro” (14 de maio); “A proteção da qualidade da água na Ria de Aveiro” (11 de junho); “Políticas públicas e governação partilhada na Ria de Aveiro” (9 de julho). Na primeira conversa, moderada por Álvaro Garrido, a tipologia de embarcações, as atividades a que estão ou estiveram associadas e as rotas mais frequentemente usadas serão temas a abordar por Ana Maria Lopes, Senos da Fonseca e Hélder Ventura. Paralelamente decorrerá uma exposição de diversos artefactos das artes de pesca, com o apoio da Associação de Pesca Artesanal da Região de Aveiro. As conversas decorrem na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, a partir das 21h15, e a entrada é livre.

Avião

Nome: Avião Data de nascimento: 1903 Nacionalidade: Americana Inventores: Orville e Wilbur Wright Descrição: Um avião é um veículo capaz de voar devido à força de sustentação. Esta força tem origem na maneira como o ar interage com o corpo e as asas do avião impulsionando-o para cima. Por esta razão, o típico avião que conhecemos é também denominado de aeronave de asa fixa. Para que a sustentação ocorra é necessário alcançar uma determinada velocidade. Nos aviões ligeiros, a força gerada por uma hélice é o suficiente para alcançar essa velocidade. Nos aviões mais pesados, ou caso se queira alcançar velocidades superiores à velocidade do som (supersónicos), usam-se turbinas como meio propulsor. Ao longo de 100 anos da história da aviação muito se mudou na tecnologia usada. O que era inicialmente um veículo puramente mecânico tem, nos dias de hoje, uma componente eletrónica considerável.

Ciência na Agenda

12 fev

21h15 Quintas da Ria – “As embarcações e as rotas

15 fev

11h00 Pai, vou ao espaço e já volto! - “O Homem

22 fev

11h00 Domingo de manhã na barriga do caracol –

22 fev 23 fev até

30 mai

na Ria de Aveiro”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. na Lua”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. “O Presente do Jardineiro”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

11h00 Clube do Cientista – “A ciência da música”, no Aveiro Shopping Center.

21h15 Conversas Paralelas – “À conversa com Paulo

Ribeiro Claro”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Perspetivas Arte&Ciência - Exposição Coletiva de Imagens Científicas “Nanos”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2015


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