Laboração continua

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Mais vale saber…

Principais tipos de floresta em Portugal Continental

ABC dos Alimentos…

O que é a fotossíntese?

Pinhão

Atualmente, cerca de 34% do território nacional encontra-se arborizado. A distribuição dos tipos de floresta em Portugal é devida a influências do clima atlântico e mediterrânico, do tipo de solo e da altitude, bem como da ação do ser humano. 1

Eucaliptal

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Souto e Castinçal

Espécie: Eucalyptus globulus

Espécie: Castanea sativa

Pode encontrar-se esta espécie em zonas de baixa altitude, desde os 0 aos 1000 metros, maioritariamente no litoral norte e Centro do país. Apresenta porte elevado e crescimento rápido, chegando a atingir 55 metros. A casca seca do seu tronco (ritidoma), que se destaca em placas, é pálida quando jovem e cinzento-amarelado ou castanho-azulado na maturidade. É pouco exigente em relação ao solo, podendo ser cultivada em quase todo o país. O seu interesse comercial deve-se à madeira, utilizada no fabrico da pasta de papel, mas também ao pólen das suas flores, para a produção de mel.

Em terrenos cultivados ou de forma espontânea, surge principalmente em Trás-os-Montes, Beiras, Minho e Douro Litoral. Prefere solos pouco profundos e climas húmidos. São árvores de folha caduca que podem atingir até 30 metros. O tronco é fendido em placas verticais e de tonalidade cinzento-claro e brilhante. Possui interesse ecológico e económico pela sua madeira de elevada qualidade para a marcenaria, construção e cestaria, e pelo seu fruto – a castanha.

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Espécie: Quercus suber

Pinhal-bravo

Típico de climas mediterrânicos, tende a rarear em solos derivados de calcários. Característico do litoral alentejano, pode também observar-se pequenas manchas em Trás-os-Montes e Beira Interior. Requer muita luz e alguma humidade. As folhas são persistentes e a copa arredondada; normalmente não ultrapassa os 20 metros. O seu nome advém do ritidoma acentuadamente suberoso (súber - vulgo cortiça). Além da produção de cortiça, o sobreiro é também cultivado pela sua madeira, para lenha e carvão, e pela bolota, utilizada para alimentação de suínos.

Espécie: Pinus pinaster

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Desde as planícies até altitudes médias, é mais comum no Norte e Centro de Portugal, principalmente no Litoral. É uma espécie pouco exigente, de fácil propagação e crescimento rápido. Sobrevive em solos nutricionalmente pobres e suporta bem a incidência de sol direto. Perenifólia de copa arredondada ou irregular, ritidoma espesso e de cor castanho-avermelhada. Chega a crescer até 40 metros. Apesar de bastante utilizada para a fixação de dunas, possui também elevado interesse pela resina e madeira que produz, para carpintaria, pasta de papel, aglomerados e embalagens.

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Pinhal-manso

Sobreiral ou Montado de sobro

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Espécie: Pinus pinea Observada maioritariamente nos litorais alentejano e algarvio, pode surgir em quase todo o país, como ornamental. Mostra preferência por solos arenosos e profundos, em climas quentes e secos. O ritidoma cinzento é grosso e gretado e a copa abobadada e perene. É possível que atinja os 30 metros. Cultivada principalmente pela sua madeira, utilizada na carpintaria e construção naval, e pelo seu fruto comestível e muito apreciado – o pinhão. Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt

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Azinhal ou Montado de azinho

Espécie: Quercus rotundifolia

Típica do interior alentejano mas também encontrada em Trás-os-Montes, geralmente em zonas de baixa produtividade agrícola. É uma árvore perenifólia, com 15 a 20 metros, pouco exigente, que tolera bem verões quentes e secos. O seu tronco é cinzento e duro, apresentando fendas em placas retangulares de pequenas dimensões. A sua madeira é utilizada para lenha e carvão e as bolotas para alimentação de suínos.

A fotossíntese é um processo biológico realizado pelas plantas e outros organismos, como por exemplo algas e bactérias, em que ocorre a transformação da energia luminosa em energia química. Este processo permite colmatar as necessidades metabólicas necessárias para o crescimento e reprodução destes seres vivos. Os organismos que realizam a fotossíntese - fotossintetizantes capturam a energia solar e convertem-na em energia química na forma de ATP, molécula responsável pelo armazenamento de energia nas suas ligações químicas, e de NADPH, uma importante coenzima presente nas células que participa em reações de oxidação-redução, que são produtos resultantes da reação da energia solar com a clorofila presente nas folhas. Essas moléculas são usadas como fonte de energia para produzir hidratos de carbono (glicose) e outros componentes orgânicos a partir do dióxido de carbono atmosférico e água, que simultaneamente libertam oxigénio na atmosfera. Estes organismos podem posteriormente utilizar a energia armazenada sob a forma de hidratos de carbono para produzir outras moléculas necessárias para a sua sobrevivência. Os seres vivos que sintetizam o seu próprio alimento são chamados de seres autotróficos e correspondem à base da cadeia alimentar. A fotossíntese é o processo básico de transformação de energia na biosfera e está na base de toda a cadeia alimentar, onde a transformação de matéria inorgânica em matéria orgânica, por ação das plantas verdes, proporciona alimento para os seres heterotróficos, ou seja, todos aqueles que não podem sintetizar o próprio alimento.

O pinhão é uma designação que engloba as sementes de várias espécies de pináceas e araucárias, sementes que não se encontram aprisionadas no fruto. As sementes formam-se dentro de uma pinha, fechada, mas que com o tempo se abre, permitindo a libertação dos pinhões. Quando as pinhas abrem, os pinhões, que possuem uma película que funciona como “asas”, espalham-se numa área que pode atingir cerca de 50 m de diâmetro. O pinhão tem a forma de uma cunha e possui uma casca que recobre a sua massa compacta e altamente proteica. Tal como os frutos secos em geral, e especialmente por serem sementes, os pinhões apresentam propriedades nutricionais importantes para o nosso organismo. O pinhão é um produto muito rico em gorduras poliinsaturadas de elevada qualidade para a saúde humana, como por exemplo, no caso dos pinhões do pinheiro manso, os ácidos linoleico e linolénico, possuindo ainda teores apreciáveis de proteína. São também muito ricos em fósforo e potássio. Dado o elevado teor em gordura, os pinhões têm tendência a rançar, devendo por isso ser consumidos frescos. O pinhão pode ser consumido diretamente ou utilizado em doçaria ou culinária diversa, como por exemplo, na preparação do “arroz com pinhões”, do “Bolo-rei” no Natal, e da “pinhoada”.

LUZ EM FLASH CONCURSO DE FOTOGRAFIA GLICÍNIAS PLAZA Prazo entrega fotografias: 10 maio’15 Público-alvo: a partir de 6 anos Mais informações: www.fabrica.cienciaviva.ua.pt | www.ail2015.org

FÉRIAS DA PÁSCOA COM CIÊNCIA 23, 24, 25, 26 e 27 MARÇO’15 Para estas férias da Páscoa, a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro programou cinco dias de atividades, com ciência e animação garantidas, destinadas a crianças dos 6 aos 12 anos. Fazer reações cujos produtos se podem comer; participar em corridas de carrinhos movidos pela força magnética; conhecer materiais geniais; espreitar formigas à lupa; explorar pianos por dentro; ouvir histórias com rigor científico; fazer descobertas geológicas fascinantes; brincar com robôs que não param de surpreender, e muito mais. As atividades decorrem de 23 a 27 de março, das 9h00 às 17h45 (com receção das crianças a partir das 8h50), sendo o valor da inscrição de 20€ por dia, com almoço e lanches incluídos. As inscrições são diárias e podem ser feitas por telefone (234 427 053) ou e-mail (fabrica.cienciaviva@ua.pt). O programa de atividades está disponível em www.fabrica.cienciaviva.ua.pt.

Ciência na Agenda

20 mar 21 mar 22 mar 22 mar

das

08h00 Observação do eclipse solar, na Escola João às 10h00 Afonso de Aveiro.

11h00 Dia do Pai – “O meu pai é perfeito”, na Fábrica e

15h30 Centro Ciência Viva de Aveiro.

11h00 Pai, vou ao espaço e já volto! – Máquinas

marcianas, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

11h00 Clube do cientista – Pós sob investigação, no Aveiro Shopping Center.

23 mar

21h15 Conversas Paralelas – “À conversa com Tito

24 mar

18h00 Havíamos de falar disso… da memória, com

26 mar

21h15 Quintas da Ria – O património arqueológico

até

30 mai

Trindade”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Fernando Alves e Isabel Santana, no Teatro Aveirense. subaquático na Ria de Aveiro, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

Perspetivas Arte & Ciência - Exposição Coletiva de Imagens Científicas “Nanos”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2015


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