Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt
O radar meteorológico de Arouca representa um investimento de cerca de 3 milhões de euros, comparticipados em cerca de 80% por fundos comunitários. As visitas ao piso panorâmico são da responsabilidade da Associação Geoparque Arouca (www.geoparquearouca.com). Câmara Municipal de Arouca e Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Como fazer? 1. Fazer marcações na tira de papel, de modo a transformá-la numa régua. 2. Plastificar a régua de papel. 3. Colocar a régua dentro do frasco, com a marca de 0 mm encostada ao fundo do frasco. 4. Colar o topo da régua no topo do frasco. Cuidado para não dobrar ou curvar a régua. 5. Colocar o pluviómetro numa área aberta, distante de paredes, casas, prédios, árvores de grande porte ou qualquer outro obstáculo que possa interferir na quantidade de água que entra no instrumento. 6. Colar o pluviómetro com massa de moldar. O que acontece? O pluviómetro utiliza-se para medir a quantidade de precipitação, durante um certo intervalo de tempo, medida em milímetros. Periodicamente, deve medir-se a quantidade de água da garrafa. Os valores obtidos podem ser comparados com valores medidos numa estação próxima, presentes, por exemplo, no site do Instituto de Meteorologia.
Uso obrigatório de termo científico – Gilda, estás a ver ali? Que bela parte do espetro eletromagnético, olha! “Espetro eletromagnético”?! Ainda se tivesse dito “arco-íris”, e mal se via, francamente… Eu e o Daniel estávamos ainda na fase mais encantada do namoro e íamos fazer um piquenique (dentro do carro, porque o dia vacilava entre sol aberto e chuva, mas pouco nos importava). A certa altura, travou de repente, apertou-me a mão com força e disse de olhos apaixonados: “Ai, Gilda, querida, coisa mais linda! Estou deslumbrado! Ficaria o resto da minha vida aqui contigo!” Eu, cega de amor, sonhei: “sou eu que o deslumbro, é por mim que suspira e é para estarmos abraçados que quer ficar aqui todo o tempo que lhe resta!” Ainda o meu coração estava a empoleirar-se nessa varanda de felicidade que as mulheres têm nos ventrículos, quando ele rematou aquele fiasco (romântico como uma tábua): “Que bela parte do espetro eletromagnético, Gilda! Tchi, pá!” É claro que gosto do Daniel (é meu marido, hoje)… Há só este “pormenorzinho” de ele ser um físico convicto, que me mata. Pior: como é especialista em Luz e o “raio” da Luz está em tudo (que graça) é isto a toda a hora: “Ai, Gilda! Coisa mais linda! Estou deslumbrado!” Referindo-se invariavelmente a um fenómeno físico qualquer. Eu devia ter “visto”, quando no primeiro passeio a dois, em vez de: “que belo arco-íris!”, apontou: “parte do espetro eletromagnético”, mas… o amor tem destes apagões. Espetro Eletromagnético 1
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‘BEIJINHOS! ATÉ LOGO!’ BABYSITTING DE CIÊNCIA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA DE CADA MÊS Está cientificamente provado: os filhos precisam de ter um fim de dia sem pais, uma vez por mês! E não é só para se divertirem com ciência! É para crescerem saudáveis! É a 4ª lei de New Town, Aveiro, e confirma-se com experiências inesquecíveis, na Fábrica! O programa inclui atividades científicas, jantar (opcional) e ceia. OFERTA AOS PAIS 1 bebida no Bar Toc’aqui Data última sexta-feira de cada mês exceto agosto e dezembro Horário Início às 19h30 (opção com jantar), ou às 21h00 (opção sem jantar) / Término às 00h00 Público-alvo 6 aos 12 anos de idade Preço 15€ sem jantar/20€ com jantar Local Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro Inscrição 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt Consulte as normas em www.fabrica.cienciaviva.ua.pt
1 Raios Gama
Ciência na Agenda
2 Raios X
Laranja
Vermelho
Amarelo
3 Ultravioleta
Azul
cobrir toda a região norte. Dotado de tecnologia de polarização dupla, uma novidade entre os sistemas da rede nacional, o radar de Arouca tem, não apenas a capacidade de medir com mais rigor a precipitação, mas também a de identificar e distinguir diversos tipos de hidrometeoros e outros retrodifusores, como chuva, granizo, neve, cristais de gelo e nuvens de fumo (típicas de incêndios florestais), entre outros. Deste modo, contribuirá para assegurar previsões meteorológicas mais rigorosas e a emissão de avisos meteorológicos mais atempados e eficazes, constituindo uma ferramenta importante nos mecanismos de reação efetiva em caso de intempérie, que poderão vir a ser, inclusive, mais facilmente coordenados. Daqui, não será muito exagerado dizê-lo, vemos uma das mais belas paisagens do mundo. Se assim não fosse, a UNESCO não teria acolhido, sob os seus auspícios, o Arouca Geopark. São 41 os «geossítios» classificados, ao longo dos quase 330 quilómetros quadrados de todo o concelho, que é considerado, na sua totalidade, Geopark. Das ocorrências geológicas, destacam-se as Trilobites Gigantes de Canelas e as Pedras Parideiras da Castanheira, dois fenómenos únicos, e que têm motivado a visita de inúmeros turistas e de alunos das escolas de todo o país, que aqui podem consultar um verdadeiro manual de ciências e de história natural, a céu aberto. Mas não só. O conceito de Geopark vai mais longe, e estende a sua proteção a toda a dinâmica do território, da arqueologia e da história, ao desporto e à cultura, da etnografia e do artesanato, à gastronomia e à doçaria conventual e regional. Tudo o que é genuinamente
arouquense está, desta forma, protegido. E é com base nesta verdadeira estratégia de desenvolvimento sustentável, preservando e divulgando este vasto património, que o Arouca Geopark desenvolve o seu trabalho, integrado numa rede europeia e global de geoparks, com alcance mundial. Por isso, o turismo que Arouca tem acolhido é, essencialmente, um turismo de qualidade, baseado nos valores da natureza e da cultura. Neste contexto, o radar meteorológico assume uma enorme importância, não só pela panorâmica do território que proporciona, mas pelo papel essencial que desempenhará na sua área específica de atuação. Ao mesmo tempo, a vertente pedagógica, e concretamente os programas pedagógicos do Arouca Geopark, ganham, assim, outra dimensão, dando a conhecer aos mais novos um património único, mas também sensibilizando-os para o seu uso e preservação, alertando-os para a importância da nossa «pegada ecológica» e demonstrando como «está tudo ligado», inclusive o comportamento climatérico. Pelas paisagens, pelo Mosteiro de Arouca, pelos percursos pedestres, pelas águas bravas em «rafting» do Rio Paiva, pela saborosa carne arouquesa, pela tentadora doçaria conventual e regional, pela história e pela ciência, já valia a pena visitar o Arouca Geopark. Agora, podendo lançar uma «visão de radar» por este pedaço de Portugal, quase visto do céu, valerá, certamente, muito mais.
O que preciso? - 1 Frasco de vidro (por exemplo: azeitonas, grão ou feijão) - Tesoura - Fita adesiva incolor - Régua - Tira de papel comprida, com a mesma largura da régua e com a altura do vidro - Cola - Papel autocolante transparente - Massa de moldar
Verde
Depois dos concelhos de Coruche e Loulé, Arouca surgiu como o ponto apropriado para instalar este equipamento que passa a cobrir toda a região norte.
Exercício de escrita criativa
Roxo
foto por Avelino Vieira/AGA
Constrói o teu pluviómetro!
Um radar com vista para uma das mais belas paisagens do mundo Ainda com os «pés no chão», a montanha apresenta-nos um panorama de cortar a respiração. Estamos a mais de 1000 metros de altitude, no Pico do Gralheiro, no coração da Serra da Freita. Foi este o local escolhido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para instalar o terceiro radar da sua rede, que ao cobrir com eficácia o norte do território do continente, vem assegurar a cobertura integral do território por parte desta importante ferramenta observacional que o sistema de radar meteorológico Doppler constitui. O edifício é imponente, e visível de praticamente todo o planalto da Freita. Uma torre com cerca de 50 metros de altura, com um piso panorâmico ao nível do 10º andar e uma curiosa redoma no topo, que envolve e protege a antena parabólica do radar. É aqui, neste piso panorâmico, que a surpresa toma conta de nós. Circundando o espaço arredondado, em direção a norte, vemos toda a linha de costa, da ria de Aveiro até à Póvoa de Varzim, passando pelo Grande Porto. A oriente, a paisagem rochosa do planalto da Freita, até à imponência das montanhas do Montemuro, ao fundo. A sueste, a Serra da Estrela surge não muito longe da vista e, a sul, a serra do Caramulo. E regressamos ao ponto de partida, não sem antes, em dias limpos, conseguirmos acompanhar a linha de costa desde a Figueira da Foz, novamente até Aveiro. Mas voltemos ao radar, propriamente dito. Depois dos concelhos de Coruche e Loulé, onde o IPMA instalou os seus outros dois radares meteorológicos, Arouca surgiu como o ponto apropriado para instalar este equipamento que passa a
Quem sabe, sabe
Índigo
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Experimentandum
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4 Espetro Visível 5 Infravermelho 6 Microondas
7 Ondas Radio
PS: A luz visível é uma parte do espetro eletromagnético, composto também pelos raios gama, raios X, luz UV e IV, micro-ondas e ondas rádio. O arco-íris separa a luz branca do sol nas cores que a compõem. Em condições meteorológicas específicas, quando o sol está acima do observador e incide sobre gotas de chuva suspensas no ar, ao penetrar na gota, a luz sofre refração inicial, que é diferente para as várias cores (cada cor sofre o seu desvio), é refletida dentro da gota e volta a refratar-se ao sair, sendo o violeta o mais desviado e o vermelho o menos.
LUZ EM FLASH CONCURSO DE FOTOGRAFIA GLICÍNIAS PLAZA Prazo entrega fotografias: 10 maio’15 Público-alvo: a partir de 6 anos Mais informações: www.fabrica.cienciaviva.ua.pt | www.ail2015.org
26 mar 27 mar
21h15 Quintas da Ria – O património arqueológico subaquático na Ria de Aveiro, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
das
19h30 Babysitting de Ciência, na Fábrica Centro às 00h00 Ciência Viva de Aveiro.
09 abr
21h15 Quintas da Ria – O património edificado na
14 abr
18h00 Havíamos de falar disso… do Belo, com
19 abr
11h00 Pai, vou ao espaço e já volto! – Na estação
envolvente à Ria de Aveiro, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Maria do Rosário Pedreira, escritora e editora, e Paulo Ribeiro, coreógrafo, no Teatro Aveirense. espacial, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
até
10 mai
Luz em Flash - Concurso de Fotografia Glicínias Plaza, no âmbito das comemorações do Ano Internacional da Luz.
até
Perspetivas Arte&Ciência - Exposição Coletiva de Imagens Científicas “Nanos”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
30 mai
Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2015