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Experimentandum
Breve História do Helicóptero
Biodiversus
Paraquedas
Libélula-achatada
Nome vulgar: Libélula-achatada Nome científico: Libellula depressa
Passaram-se 16 séculos desde os primeiros conceitos desta máquina até aos primeiros protótipos. 1490 – Ideia de génio
Leonardo da Vinci desenha o “parafuso Aéreo Helicoidal”, que é reconhecido como a primeira tentativa de construção de um helicóptero verdadeiro. Seria uma máquina de madeira e linho engomado, mas nunca saiu do papel porque na época não haveria tecnologia necessária para o construir.
1843 – Hora de sair do papel
Com o avanço tecnológico trazido pela Revolução Industrial torna-se possível a construção do primeiro protótipo de um helicóptero. É o britânico George Cayley que realiza testes práticos com a sua máquina movida por um sistema semelhante à mola, no entanto, o protótipo era pesado demais e não tinha potência necessária para sustentar o voo.
1907 – Históricos centímetros
Os irmãos franceses Louis e Jacques Bréguet saem cerca de 5 centímetros do solo a bordo de um novo protótipo de helicóptero. No mesmo ano, outro francês, Paul Cornu, vai mais longe: voa durante 20 segundos a 30 centímetros do chão.
1914 - Incentivo militar
1918 – Metade avião
Durante a Primeira Guerra, os alemães Von Karman e Petrosczy e o húngaro Asboth constroem um aparelho voador para substituir os balões de observação militar. O PKZ-2 tinha duas hélices horizontais sobrepostas, mas fracassou por problemas técnicos. Nos últimos anos de guerra foram feitos vários avanços na produção de peças e motores que viriam a ser usados nestes aparelhos.
O espanhol Juan de la Cierva cria o “Autogiro”, misto de helicóptero e avião: tinha asas e uma grande hélice rotativa sobre a cabine do piloto. O aparelho chega a ser usado pelos britânicos no final da Primeira Guerra Mundial. O “Autogiro” não descolava nem pousava na vertical, além disso só se deslocava para a frente, por estes motivos não pode ser considerado um helicóptero.
1938 – Pioneiro russo
Igor Sikorsky, inventor russo fugido da Revolução Comunista (1917), financiado pelo governo americano, desenvolve um modelo viável de aeronave com asas rotativas. VS-300 é o primeiro helicóptero funcional.
1950 – Pronto para a guerra
Apenas nesta década aparecem os primeiros modelos comerciais para transporte de passageiros, também criados por Igor Sikorsky. Na Guerra da Coreia (1950-1953), o helicóptero passa a ser muito usado em resgates e transporte de militares. É só na Guerra do Vietname (1964-1975) que os modelos armados, como o americano Bell 209 Cobra, fazem sucesso. Princípios de funcionamento: As pás são desenhadas para que o ar que passa sobre a superfície superior circule mais rápido do que na superfície inferior. Esta situação cria uma diferença de pressão entre as superfícies superior e inferior, originando assim uma força vertical ascendente. Aqui verifica-se o princípio de Bernoulli. O rotor da cauda é utilizado como um pequeno propulsor, evitando assim que o helicóptero rode sobre si mesmo, mantendo-o direito, funcionando como um dispositivo anti-torque. Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt
O que precisas? - Cartolina - Lápis - Fita-cola - Fio - Tesoura - Saco plástico Como fazer? 1. Estender um saco plástico liso. Desenhar um quarto de círculo na parte fechada do saco com um raio entre 15 e 20 cm. Cortar o quarto de círculo, cortando ambos os lados do saco, de forma a ficar com um disco de plástico que será o paraquedas. 2. Cortar 6 pedaços de fio, cada um com 35 cm de comprimento. Prender as extremidades dos fios, espaçados, na borda do disco de plástico com fita-cola. 3. Desenhar e recortar um boneco na cartolina. 4. Cortar um pedaço de fio e prender ao boneco de forma a fazer um laço nas costas do mesmo. 5. Juntar os fios do paraquedas com fita-cola e passá-los através do laço nas costas do boneco. Amarrar com um nó. 6. Dobrar o paraquedas, mantendo as cordas livres debaixo do mesmo. 7. Segurar no paraquedas dobrado e no paraquedista com uma mão e atirá-lo para o ar com toda a força. 8. Fazer os ajustes necessários até que o paraquedas caia suavemente sem balancear de um lado para outro.
Esta é uma espécie de fácil identificação pelo seu abdómen curto, largo e achatado que dá a ilusão do inseto ser “gordo”. Nas fêmeas e machos imaturos é castanho dourado enquanto nos machos maduros (aptos para acasalar) o abdómen é azul claro; aqui encontram-se ainda pequenas manchas amarelas, nas laterais de alguns segmentos. Em ambos os sexos, nos dois pares de asas, observam-se manchas castanhas bastante escuras. Pode chegar a atingir 5 cm de comprimento. O restritivo específico do nome científico desta espécie deve-se à grande capacidade de voo que possui. São geralmente os primeiros indivíduos a colonizar um recém-criado habitat, bastando-lhes apenas um local com uma pequena massa de água estagnada, não muito profunda e com boa exposição solar. É uma das espécies de libélulas mais comuns da Europa, mas pode alargar a sua distribuição até à Ásia Central. Em Portugal Continental é observada entre abril e setembro, meses em que apresenta um voo mais ativo, sendo a abundância mais elevada entre maio e junho. É comum ouvir chamar estes insetos de libélulas, tira-olhos, helicópteros, libelinhas, entre outros.
O que acontece? O paraquedas é um equipamento utilizado para oferecer arrasto quando em movimento através de um meio fluido, impedindo que um corpo caia com muita rapidez. Quando o paraquedas abre, a sua superfície fina e aerodinâmica enche-se de ar, o que faz com que haja um forte atrito a atuar no sentido contrário à queda do paraquedas. Consequentemente, a velocidade diminui bruscamente, permitindo que o objeto chegue ao solo ileso.
LUZ EM FLASH CONCURSO DE FOTOGRAFIA GLICÍNIAS PLAZA Prazo entrega fotografias: 10 maio’15 Público-alvo: a partir de 6 anos Mais informações: www.fabrica.cienciaviva.ua.pt | www.ail2015.org
PAI, VOU AO ESPAÇO E JÁ VOLTO! Com o objetivo de divulgar vários temas relacionados com as ciências do espaço, a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro dinamiza a atividade “Pai, vou ao espaço e já volto!”, destinada a crianças dos sete aos 12 anos. O programa é constituído por seis sessões diferentes que têm vindo a decorrer desde novembro de 2014 e terminam em maio de 2015. A próxima sessão tem como título “Na estação espacial” e acontece no domingo 19 de abril, às 11h00, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. As inscrições estão abertas para todas as sessões que ainda restam do ciclo. Programa
19 ABR ’15 | 11h00 Na estação espacial 24 MAI ’15 | 11h00 Os planetas-anões O bilhete é de 5 euros por sessão (entrada gratuita para os adultos acompanhantes), mediante inscrição prévia para o 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt.
Ciência na Agenda
19 abr
11h00 Pai, vou ao espaço e já volto! – Na estação
20 abr
21h15 Conversas Paralelas – À conversa com
24 abr
21h15 Babysitting de ciência, na Fábrica Centro 19h30 00h00 Ciência Viva de Aveiro.
26 abr
espacial, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
Manuel Coimbra, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
11h00 Clube do cientista – A História vai ao clube, no Aveiro Shopping Center.
até
10 mai
Luz em Flash - Concurso de Fotografia Glicínias Plaza, no âmbito das comemorações do Ano Internacional da Luz.
até
Perspetivas Arte & Ciência - Exposição Coletiva de Imagens Científicas “Nanos”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
30 mai
Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2015