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Mais vale saber… Porque caem e mudam de cor as folhas das árvores no outono?

Foto da semana

A não perder!

Na passada segunda-feira decorreu o Workshop Dóing - "Vem aprender a soldar". Neste Workshop STEAM, os participantes montaram circuitos elétricos, aprenderam a soldar e construíram dispositivos eletrónicos interativos. Esta atividade destinou-se a crianças e jovens maiores de 8 anos, e decorreu na Casa Municipal da Cidadania, no âmbito do Aveiro Tech Week.

A exposição de fotografia “Mar em Flash” encontra-se patente na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, até 31 de dezembro. A entrada é livre e destina-se ao público em geral. Esta exposição é o resultado das fotografias submetidas ao concurso de fotografia científica “Mar em Flash”, cujo objetivo foi a produção de fotografias sobre a temática do Mar nas suas diversas vertentes. Este concurso surgiu no âmbito do projeto “Mar Azul: comunicar para envolver e educar”, promovido pela Universidade de Aveiro e sendo financiado pelo Fundo Azul.

Experimentandum Faz uma prensa e constrói o teu herbário!

mais informações em www.ua.pt/fabrica

Biodiversus | Oliveira

Ciência na Agenda

Imagem: University of Tennessee at Chattanooga

O que preciso? - 2 placas de madeira (dimensões sugeridas - 40×30 cm) - 4 parafusos, diâmetro 8 mm e comprimento 80 mm - 4 porcas-de-orelhas para parafuso de 8 mm - 8 anilhas diâmetro interior/exterior ꞊ 9 mm/23 mm - Etiquetas para identificação das plantas - 2 folhas de papel reciclado - Jornais q.b. - 1 planta

As árvores perdem as folhas para evitar um período desfavorável: de seca ou de frio intenso. Nas zonas tropicais e subtropicais, as caducifólias (plantas que têm folhas que caem anualmente) perdem as folhas para evitar a desidratação durante a estação seca, nas regiões temperadas as folhas caem porque as baixas temperaturas do inverno causam-lhes danos. E porque é que as folhas mudam de cor? Como as folhas são locais de intensa atividade metabólica, uma vez que concentram uma parte importante dos recursos da árvore, se estas simplesmente caíssem, a planta perdia

todos esses recursos. Por forma a evitar essas perdas, antes de as folhas caírem, a árvore retira delas todos os nutrientes e compostos orgânicos mobilizáveis, e armazena-os no tronco e raízes. Estes mecanismos de reciclagem interna das árvores são desencadeados pela diminuição do período de luz dos dias de outono. A produção de clorofila (pigmento verde das folhas) para, tornando visíveis os outros pigmentos presentes nestas, tais como os carotenos (responsável pelas colorações que vão do amarelo ao castanho) e as antocianinas (responsáveis pela coloração avermelhada).■

Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.ua.pt/fabrica · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt

Como fazer? 1 - Fazer um furo a 2,5 cm de cada um dos quatro cantos das placas de madeira. 2 - Colocar vários exemplares de jornais sobre uma das placas. 3 - Seguidamente, colocar a planta que se quer herborizar, com caule, folhas e flores/frutos (eventualmente raízes), dentro de duas folhas de papel reciclado. 4 - Colocar novamente jornais. 5 - Não esquecer de colocar junto a cada planta colhida uma etiqueta com os seguintes elementos: nome da planta (científico, se conhecido, ou vulgar); local da colheita (o mais pormenori-

zado possível, com distrito, concelho, lugar, ecologia, se é seco/húmido, próximo de caminhos, altitude, etc.); data da colheita; nome do coletor. 6 - Colocar a outra placa de madeira e apertar as porcas-de-orelhas de parafusos, apenas até sentir alguma pressão, ou seja, apertar de forma constante não destruindo o exemplar. 7 - Mudar os jornais frequentemente nos primeiros dias e depois diminuir a frequência da troca, uma vez que a planta já se encontra mais seca. O que acontece? A formação de herbários iniciou-se no século XVI em Itália, com coleções de plantas secas e cosidas em papel. Um Herbário é uma coleção de plantas prensadas e secas, organizadas segundo um determinado critério e numa determinada ordem, colhidas num determinado local, ou de um ou mais continentes, e que documentam a flora desses locais. Tem como principal objetivo a colheita e conservação de exemplares de plantas com as respetivas etiquetas. Ao construir a prensa para secagem, poderás deslocar-te ao campo, recolher uma planta e produzir o teu próprio herbário.■

Imagem: Rafael Ojea Perez via Flickr

Nome vulgar: Oliveira, Zambujo, Zambujeiro Nome científico: Olea europaea

A oliveira é uma árvore de médio porte, pode chegar aos 15 m de altura. O seu tronco é grosso e a copa ampla. As folhas são persistentes, pequenas (máximo 8×2 cm), alongadas, de cor verde-escuro-acinzentadas na página superior e com cor cinza-esbranquiçado na página inferior, devido à presença de pelos. As pequenas flores brancas aparecem entre maio e julho, e o fruto, conhecido por azeitona, é uma pequena drupa inicialmente de cor verde que se torna negra-arroxeada a partir de setembro. O seu fruto é a razão pela qual esta espécie é amplamente cultivada, es-

pecialmente nas regiões mediterrâneas. O azeite, o óleo extraído da azeitona, é utilizado na alimentação, mas também para fins medicinais e estéticos. São necessárias cerca de 5 Kg de azeitonas para produzir 1 L de azeite virgem. É uma das árvores cultivadas na Europa com maior longevidade, podendo exceder os 1500 anos de idade. Em Portugal encontra-se um pouco por todo o território continental, em matagais ou montados. Atualmente é muito usada para decorar jardins. Na Grécia antiga utilizavam-se ramos desta árvore para fazer as coroas dos vencedores dos Jogos Olímpicos. Para além disso, os ramos de oliveira simbolizam a Paz.■

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EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA “ABRINDO AS ASAS DE NOVO”

29 e 30 out

31 out

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11h00 > 12h00

Domingo de manhã na barriga do caracol, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

Halloween na Fábrica, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

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Exposição “E se Mendeleev estivesse aqui?”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

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Exposição de Fotografia “Abrindo as Asas de Novo”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

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Exposição de Fotografia “Mar em Flash”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2022


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