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Foto da semana
A não perder!
O “Encontro com o Cientista” da Escola Ciência Viva da semana passada
“Abrindo as asas de novo” é a uma exposição de fotografia da autoria de
teve como convidado Ramiro Almeida, investigador do iBiMED e docente
Savio Figueira Corrêa. Esta exposição retrata a importância da preservação
do Departamento de Ciências Médias da UA. Foi com grande entusiasmo
ambiental de uma das principais reservas naturais brasileiras, a Mata Atlân-
que os alunos da EB n.º 2 de São Bernardo participaram nesta conversa
tica, sendo uma das florestas mais ricas em biodiversidade no planeta. A
sobre o cérebro: mitos e realidade.
exposição encontra-se patente na Fábrica, destina-se a público em geral e tem entrada livre.
mais informações em www.ua.pt/fabrica
Creditos: NASA, ESA
Ciência na Agenda
Borboletas cósmicas voam na mesma direção Como num derradeiro suspiro, as estrelas semelhantes ao Sol “sopram” as suas camadas exteriores de gás na fase final das suas vidas. Este gás afasta-se pelo espaço e forma bonitas e impressionantes nuvens chamadas nebulosas planetárias (embora nada tenham a ver com planetas). Estas nuvens apresentam formas diferentes sendo uma delas a nebulosa planetária bipolar. Parecem ampulhetas fantasma ou borboletas cósmicas gigantes em torno dos restos das suas estrelas mãe. As nebulosas planetárias adquirem a sua forma a partir da sua estrela original e do meio circundante, dependendo de certas particularidades, como a estrela ter planetas ou outras estrelas a orbitá-la.
Entre os casos mais extremos contam-se as nebulosas bipolares como a que podemos observar na foto: a estrela-mãe desta nebulosa bipolar possui poderosos jatos expulsando para o exterior material dos seus polos Norte e Sul! O resultado é esta fantástica e delicada nuvem em forma de borboleta. Cada nebulosa planetária provém de uma estrela diferente e nunca se aproximam o suficiente para se chegarem a tocar, o que leva a que cada nebulosa seja totalmente diferente. No entanto, os astrónomos, ao observarem as 100 nebulosas planetárias na convexidade do centro da nossa galáxia, a Via Láctea, descobriram que a maioria das nebulosas planetárias nesta região se estão a comportar de uma forma
Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.ua.pt/fabrica · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt
estranha. O centro da Via Láctea é um lugar particularmente atarefado e caótico, mas estas nebulosas estão perfeitamente alinhadas da mesma forma! Parecem estar “deitadas” ao longo do disco da nossa galáxia. Apesar da forma das nebulosas ser definida pelas estrelas que as originaram, estas novas descobertas indiciam que existe outra misteriosa influência: a nossa própria galáxia. Os astrónomos pensam que o centro da nossa galáxia atua como um íman gigante fazendo com que esta nebulosa planetária bipolar alinhe como a limalha de ferro perto de um íman. O coração da Via Láctea está repleto de gás, poeiras e estrelas. A convexidade central é a razão pela qual só
conseguimos ver um pequeno número da enorme quantidade de estrelas da nossa galáxia. Existe tanta poeira e gás dentro no centro que o torna impenetrável, não permitindo observar através dele e ver o que está do outro lado. ■
Créditos: EU Universe Awareness. Versão Portuguesa: Paula Furtado (Nuclio/UNAWE Portugal) Este texto é baseado nos Comunicados de Imprensa de ESO, ESA.
© 2013 - Ciência na Imprensa Regional/ Ciência Viva
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Experimentandum Borboleta Equilibrista
PAI, VOU AO ESPAÇO E JÁ VOLTO!
O que preciso?
O que acontece?
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O centro de massa (ou centro de gra-
Cartolina Bostik 1 Tesoura 1 Lápis Marcadores Cola
Como fazer? 1. Colar o molde de borboleta sobre cartolina, recortar e colorir. 2. Colocar duas bolinhas de bostik nas pontas superiores das asas da borboleta. 3. Equilibrar a borboleta na ponta do dedo ou de um lápis.
vidade) de um corpo é o ponto onde se pode considerar, para efeitos de cálculo, toda a massa concentrada. Nesta experiência, as bolinhas de Bostik provocam um deslocamento do centro de massa para favorecer o equilíbrio na ponta do dedo/lápis. A resultante das forças que atuam sobre as diversas partes da borboleta (peso) é igual, em intensidade e direção, à força que o dedo/lápis exerce sobre esta, mas em sentido contrário.
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> 12h00
Pai, vou ao espaço e já volto! – Os vizinhos da Terra, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro
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> 12h00
11h00
Workshop Dóing, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro
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11h00
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A Fábrica vai… com o show de ciência “Química por Tabela 2.0” a Pinheiro de Bemposta.
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A Fábrica vai… com o show de ciência “Química por Tabela 2.0” a Loureiro.
3ª
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Exposição de Fotografia “Abrindo as Asas de Novo”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2023