LABORAÇÃO CONTÍNUA 320 INSTRUMENTOS DE NAVEGAÇÃO Os instrumentos utilizados em navegação foram surgindo pela necessidade de determinar, no mar, a posição do navio. Quase todos foram adaptados de instrumentos já existentes e utilizados com outros fins. Um ponto comum a todos eles é o facto de medirem ângulos. A sua utilização para a determinação da latitude em que se navegava exigia a existência de tabelas onde se pudesse consultar o valor da declinação, tanto do Sol como das estrelas mais utilizadas. Quadrante O quadrante foi um instrumento utilizado pelos portugueses no século XV para determinar a distância entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava, sendo o cálculo baseado na altura da Estrela Polar. O quadrante tinha a forma de um quarto de círculo, graduado de 0º a 90º. Na extremidade onde estavam marcados os 90º tinha duas pínulas (peças quadradas com furos nos centros) por onde passava a luz do astro e no vértice tinha preso um fio de prumo. A posição deste fio, no arco graduado (limbo), indicava o ângulo que o astro fazia com o horizonte, e a partir daí calculavam a posição do barco.
Astrolábio O astrolábio compõe-se do limbo graduado (roda) e da medeclina (“ponteiro” que gira em torno do centro da roda). Esta inclui, nas suas extremidades, duas pínulas. O observador suspende o astrolábio pela argola, orienta a roda no plano vertical do Sol e gira a medeclina de modo a que a luz do Sol passe pelos dois furos das pínulas. A leitura feita pela ponta afiada, na graduação da roda, permite calcular a latitude do lugar.
Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 / fax 234 426 077 www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · fabrica.cienciaviva@ua.pt
1
EXPERIMENTANDUM ORIGAMI “ROSA DOS VENTOS”
BI DOS OBJETOS GPS
2 3
O que precisas? - 8 quadrados de papel com 5 cm de lado Como fazer? 1. Com uma unidade de papel, fazer as dobragens como na sequência de 1 a 9. 2. Repetir o procedimento nas outras sete unidades de papel. 3. Juntar os 8 módulos construídos, conforme a sequência de 10 a 18. O que acontece? Com a técnica de origami construímos uma estrela com 16 pontas, que constitui a Rosa dos Ventos. Cada ponta corresponde a um sentido definido pelos pontos: cardeais (norte - N, este - E, sul - S, oeste - O); colaterais (nordeste - NE, sudeste - SE, sudoeste - SO e noroeste SO); subcolateriais (nor-nordeste - NNE, lés-nordeste ENE, lés-sudeste - ESE, sussudeste - SSE, sussudoeste SSO, oés-sudoeste - OSO, oés-noroeste - ONO, nor-noroeste - NNO), conforme a figura abaixo.
4
5
6
7 8 9
10
11 13 12
15
16
Balestilha A Balestilha foi um instrumento naútico do século XVI que servia para medir a altura dos astros ou a distância angular entre dois astros. Era constituída por um virote (régua de madeira) e duas soalhas (bocados de madeira que se moviam no virote perpendicularmente a este). Para medir a altura de uma estrela, que não o Sol, colocava-se o olho na extremidade do virote e deslocava-se a soalha de modo a ver a estrela tangente à aresta superior e o horizonte tangente à aresta inferior. A altura da estrela era dada pela leitura do número que se encontra inscrito no ponto do virote onde fica a soalha.
17
Nome: GPS Data de nascimento: 1995 Nacionalidade: Estados Unidos da América Inventor: Departamento de Defesa Descrição: O Sistema de Posicionamento Global (GPS) funciona com 27 satélites em órbita, a cerca de 20000 km de altitude, e recetores, aos quais normalmente chamamos GPS. Para saber a sua posição, o recetor emite um sinal de ondas rádio em simultâneo com quatro satélites. Sendo que o sinal vindo de cada um viaja à velocidade da luz (300000 km/s), demora algum tempo a chegar, por isso o recetor multiplica este tempo pelo valor da velocidade da luz. Combinando os quatro resultados, é possível saber exatamente em que ponto da Terra estamos e qual o caminho a seguir para chegar a um determinado destino.
18
Dois módulos unidos
CIÊNCIA NA AGENDA Sextante O sextante era constituído por uma luneta, dois espelhos refletores, um limbo graduado (com um microscópio auxiliar para tornar a leitura mais exata) e filtros para a proteção contra a luz solar. Os instrumentos mais antigos não tinham luneta, como é o caso do octante. No sextante, o raio de luz que sai da estrela segue um trajeto específico, a partir da reflexão por espelhos, até ao olho do observador. O raio de luz, que representa o horizonte, vai direto ao observador, porque atravessa diretamente uma zona não espelhada. A partir de relações trigonométricas consegue-se determinar a posição do navio.
9
MAI 10H00
11 MAI
14H00>19H00
12 MAI
11H00
Workshop de Fornos Solares, na Pampilhosa da Serra, no âmbito do projeto Cientistas na Serra.
13 MAI
Formação a professores bibliotecários, no âmbito do projeto Newton Gostava de Ler! - Módulo VII – Química em festa!. Em Sintra.
15H00
Fábrica vai… à Festa da Criança, com a oficina Ciência e cosmética, no âmbito do projeto Ciência em Movimento. No Espaço Inovação, em Oliveira do Bairro.
14 e 15 MAI
10H15 e 14H00
Pai, vou ao espaço e já volto! – O nosso vizinho Marciano, com o astrónomo José Matos. No Hotel Moliceiro.
9 29 >
MAI
Espetáculo Química por Tabela 2.0, no Cineteatro de Anadia, no âmbito do projeto Ciência em Movimento. A Fábrica vai… a escolas do 1º CEB dos municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, com a oficina Há invertebrados à nossa volta!, no âmbito do projeto Ciência em Movimento.
informações 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt