E AS PALAVRAS GUARDADAS NA TEIA DA FÁBRICA
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As pessoas são mesmo convencidas! Os cientistas, principalmente. Negam evidências claríssimas que os bichos lhes dão. Investigam, observam, analisam, estudam, para depois insistirem — ridículos — que “a informação não é suficiente; não se pode afirmar que os animais deitem lágrimas de alegria, medo ou desgosto; que isso é próprio das pessoas”.
B.I. DOS OBJETOS
FIO PUXADO CONTO CONTADO
LÁGRIMAS ARTIFICIAIS
VICÊNCIA VIVÍSSIMA
TESTADO E APROVADO!
LÁGRIMAS, CEBOLAS E QUÍMICA O que preciso? Cebolas; faca; taça; água
Nome: lágrimas artificiais pH: neutro ou ligeiramente alc Objetivos: substituir as lág alino rimas naturais em falta
Vaidosos! Qualquer parasita sabe que as focas vertem lágrimas, por estarem assustadas ou se sentirem ameaçadas; as lontras são muito choramingas por saudades, principalmente quando são separadas dos filhos; os golfinhos fazem uma espécie de luto pela morte dos namorados ou das suas crias. Somos sensíveis, sim. Provas científicas, para quê?! Eu sei de onde vem esta desconfiança: das lágrimas de crocodilo! Quando um crocodilo engole uma presa inteira sem mastigar, chora. De
Como fazer? 1 – Corta uma cebola em pedaços pequenos. 2 – Corta a outra cebola da mesma forma, mas de baixo de água. * Esta experiência deve
nter ada. Podem co lg sa a u g á s a Descrição n o ape um aturais não sã issores e até sm n a tr ro As lágrimas n u e n s, ê spírito. ínas, mangan o estado de e m co a ri va também prote o ntar, sua composiçã hidratar, alime a : is ra o a p p , e d co a si d é li a analg grimas qu cias dão às lá Estas substân com ger os olhos. rais e também te tu a ro n p s e à r s ca te fi n lubri o semelha s queixas rtificiais, muit temporário da o vi lí a m u As lágrimas a m a ion riável, proporc composição va oculares.
ser feita na presença de
um adulto.
O que acontece? Quando cortamos uma ceb ola destruímos as suas cél ulas, colocando em contacto substâncias qu e antes estavam separa da s. Um a substância contendo enxofre é decom posta por enzimas, dand o ori gem a compostos de enxofre, que evaporam rap idamente e que, quando en tra m em contacto com a água existente nos olh os, reagem formando áci do sul fúr ico. Este provoca irritação nos olhos, que se defendem libertando ma is lág rim as para os lavar. Assim, o truque é cortar a cebola debaixo de água , um a vez que grande parte dos compostos voláteis vai reagir com esta.
orgulho, claro! Mas os cientistas inventam que eles abrem a mandíbula de tal forma que ela comprime a glândula lacrimal, localizada na base do olho, e que é isso que os faz chorar. Disparate! Agora, as pessoas usam a expressão “lágrimas de crocodilo” para acusarem: as crianças de choro fingido, arrependimentos falsos, queixinhas mentirosas. Pior: desconfiam de todos nós: bichos honestos. Pode lá ser?! Até me vêm as lágrimas aos olhos de revolta!
NÃO DIGAS POR AÍ, MAS… As namoradas dos astronautas não acham as lágrimas deles nada românticas, porque ou ficam à volta dos olhos, sem caírem, ou andam à deriva na nave, quando se soltam. Mas, no espaço, não há força da gravidade que as atraia para o chão, não descem lindas cara a baixo! As miúdas implicam com tudo!
QUE ESCAGANIFOBÉTICO! DACRIOCISTITE?! É a infeção do saco lacrimal, o reservatório que recebe as lágrimas depois de lubrificarem o olho. Normalmente está associada ao entupimento das vias lacrimais. As lágrimas, que deveriam ser escoadas para o nariz, ficam no saco lacrimal, provocando o aumento de bactérias. Febre, dor intensa e inchaço do canto interno do olho são alguns dos sintomas.
SABER EM RECORTE XEROFTALMIA
As lágrimas não estão presentes apenas quando choramos, elas estão constantemente a ser produzidas (a uma média de 0,5ml por dia e por cada glândula lacrimal) e são muito importantes para a saúde dos olhos. A ausência de lágrimas ou a fraca qualidade das mesmas pode resultar em sintomas como: secura, ardor, sensação de areia nos olhos e visão enevoada, e provocar danos muito sérios. A Xeroftalmia é um distúrbio caracterizado pela fraca produção de lágrimas e pode ser causado por diversos fatores, por exemplo: a falta de vitamina A, uso incorreto de lentes de contacto e diabetes.