Sindicatos

Inovação e sustentabilidade dos negócios Encontro com especialistas discutiu os caminhos para a manutenção dos sindicatos

O programa Sindicato do Futuro, realizado pela Fecomércio-BA em parceria com o SEBRAE/BA, recebeu o consultor Cláudio Forner. Cláudio também é escritor e palestrante, foi conselheiro no reality show O Aprendiz e no Aprendiz Empreendedor, e se reuniu com os steak holders do comércio em Salvador para realizar a Oficina World Café, falando sobre as competências empresariais para superar a crise no setor de bens, serviços e turismo depois da pandemia.

Esse trabalho vai construir um diagnóstico a partir das demandas dos empreendedores, somadas às informações dos sindicatos, e formatando um passo a passo com uma equipe de inovação para descobrir como manter os negócios sustentáveis, com o objetivo de buscar referenciais de destaque e de visibilidade para os sindicatos.

Reforçando a importância desse diálogo, o presidente Carlos Andrade celebrou a abertura dos trabalhos. “Esse encontro faz parte de um conjunto de ações que temos desenvolvido em parceria com o Sebrae, pensando o sistema sindical do comércio, serviços e turismo a partir das mudanças e alternativas propostas por esse grupo, com o objetivo de preparar me-

Existe uma tendência mundial de eliminação de intermediários, e neste momento ele precisa se posicionar para manter como canal de comunicação com foco em dar suporte para todos os envolvidos”. A receita precisa ser maior do que o custo para qualquer empresa, e o sindicato precisa entregar serviços e um produtos de qualidade para garantir o suporte, além de atuar politicamente para a sobrevivência do negócio".

lhor as lideranças para os desafios do seu negócio. Obrigada pela presença dos representantes de sindicatos e vamos em frente com a construção do nosso trabalho”, agradeceu o presidente.

Com a desobrigação da contribuição aos sindicatos, isso causou um decréscimo acentuado na receita dessas entidades. Atualmente, é preciso criar novos elementos para montar um portfólio de solução e tornar os sindicatos um núcleo ainda necessário.

“O marco maior para esse setor é a Fecomércio-Ba, e por isso estamos aqui preparando as novas bases e definindo quais seriam os termos adequados para as ações dos sindicatos num futuro próximo”, disse Forner.

Para o fortalecimento do Sindicato do Futuro, o principal ponto é propor estratégias de grande impacto para pensar e executar o trabalho com um valor agregado para os negócios. É necessário modificar uma nova estrutura, passar um feedback periódico dessas transformações e seus resultados e estabelecer um diálogo direto com os associados, para então valorizar seus investimentos de forma clara e evidente.

Empreendedores no primeiro dia da Oficina World Café com Cláudio Forner

Carlos Andrade, Cláudio Forner e Kelsor Fernandes “Vale ressaltar que o empresário hoje consegue sobreviver sem o sindicato, no entanto, ele ou um conjunto pequeno de empresas não tem acesso às decisões significativas para sua categoria, e nem representam grande influência perante o poder público”, destaca Cláudio. É importante mensurar como os sindicatos podem agir a favor daqueles que se mantém sobre o seu guarda-chuva em diversos setores, a partir do momento que ele passa a atuar sobre aquilo que é essencial para os empreendedores.

E sobre a modernização dos sindicatos, Cláudio afirma que “é preciso digitalizar todos os seus processos e lançando mão de algoritmos atualizados. Assim, será possível manter o nível elevado na profissionalização dos seus representantes e os recursos humanos preparados para a necessidade atual do mercado”, completa o consultor.

Programa Sicomércio com você

No mês de agosto o Sicomércio Camaçari e Região, estreitando ainda mais as relações com seus representados, criou o programa de rádio Sicomércio com Você, transmitido todos os sábados das 9h às 11h pela Sauipe FM 102,9. A presidente da Sicomércio e idealizadora do projeto, Juranildes Araujo, e o vice-presidente do sindicato, João Almeida foram os convidados da edição de estreia. Para ter acesso ao programa na íntegra acesse o canal do Sindicato no Youtube Sicomércio de Camaçari.

CNC / Painel do Comércio

O novo canal de notícias da CNC reúne informações de interesse sobre economia, Sistema Comércio, inovação e tecnologia, turismo, indicadores econômicos, além as publicações da CNC e o que saiu na mídia e redes sociais.

Mais informações: portaldocomercio.org.br

Publicação no Instagram da ASDAB

@asdab_oficial

Novos sabores e produção artesanal marcam novo momento na indústria cervejeira

Região Nordeste é destaque de crescimento no segmento cervejeiro segundo o Anuário da Cerveja 2020.

por Jaciana Bianck

Em 2020, o Brasil contabilizou um total de 1.383 cervejarias registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), um aumento de 14,4% em relação ao ano anterior, segundo o Anuário da Cerveja 2020. Entre as regiões destaque está o Nordeste com 41,4% de crescimento.

Segundo a sommelière de cervejas e Presidente da Associação dos Cervejeiros Artesanais da Bahia (Acerva Baiana), Priscila Pessoa, o Nordeste também apresentou nos últimos três anos um aumento no mercado de cervejas artesanais. Apesar desse setor representar apenas 2% do consumo na região, a sommelière ressalta que as perspectivas futuras são otimistas, ela diz “Agora é a hora de investir nesse mercado, pois a tendência é que ele cresça, mas isso depende muito nós que estamos nesse meio.”

@cervejaartesanalconfinada Marcelo criou a Cerveja Confinada

Entre as cervejarias que estão expandindo nesse setor estão as baianas Sotera, Proa, Água de Meninos, Cervejaria do Capão, entre outras. Apesar das mudanças geradas pela pandemia, o setor também permitiu que novas marcas surgissem no mercado durante esse período como foi o caso da Cervejaria Confinada. O Instrutor do Senac e proprietário da marca, Marcelo Pereira, diz que foi desafiador começar um novo empreendimento durante a pandemia, mas ressalta que a quarentena também proporcionou mais tempo para pesquisas e parcerias. Perferestem

Além disso, Priscila Pessoa destaca que o cenário pandêmico mudou a relação entre o produtor e o consumidor final, pois antes eram os pontos de vendas que realizavam essa intermediação cerveja-cliente, mas após a pandemia as cervejarias passaram a fazer uma venda direta. Ela diz “Foi uma alternativa, mas que acabou prejudicando um dos lados (vendedores). Porém, também foi interessante, pois novas pessoas conheceram as cervejarias e a perceberam que poderiam comprar uma cerveja fresca e feita perto de sua residência”.

Outro aspecto importante nesse cenário foi o uso das redes sociais como plataforma de vendas. Tanto Marcelo quando Priscila informam que a ferramenta possibilitou a permanência das cervejarias artesanais durante a crise econômica. A sommelière finalizada deixando uma dica para quem que investir nesse mercado “O principal não é só o sabor, mas também o marketing, é saber chegar ao seu cliente”.

Priscilla Pessôa é Presidente Associação dos Cervejeiros Artesanais da Bahia e sommelière de cervejas

Caminho de Santa Dulce dos Pobres

Conheça o projeto que vai fomentar o turismo religioso na região da Chapada Diamantina

por Lívia Montenegro

Além de ser um dos destinos mais procurados no Brasil para o turismo de aventura e o ecoturismo, a Chapada Diamantina está prestes a se tornar também um destino procurado por aqueles que têm fé na Santa Dulce dos Pobres, primeira santa brasileira reconhecida pela Igreja Católica.

O Cruzeiro do Santuário de Santa Dulce localizado no assentamento Cana Brava, o mais antigo da Bahia, no município de Boa Vista do Tupim, está em fase de obras para implantação da capela que será o destino final do projeto de turismo religioso denominado “O Caminho de Santa Dulce dos Pobres”, que busca agregar como atrativos as belezas naturais típicas da região da Chapada Diamantina. Além dos balneários ao longo do rio Paraguassú, Boa Vista do Tupim possui em seu território a Barragem Bandeira de Melo.

De acordo com a diretora da Fecomércio e membro do Conselho do Senac Bahia, Rosemma Maluf, que está desenvolvendo o projeto, além dos atrativos naturais e religiosos, a região possui outros potenciais que podem agregar ainda mais valor como a prática de esportes aquáticos e terrestres, a gastronomia, a produção de vinhos e queijos artesanais, entre outros atrativos naturais da região. “Estamos na fase de identificação das potencialidades e demandas locais, as carências sociais e as demandas de melhoria urbana. Esses pontos são fundamentais para a

Senac promoveu uma palestra sobre turismo de experiência no local

construção de um projeto que possa atender a todos e que reverbere para o desenvolvimento da comunidade local”, diz.

O projeto está sendo construído a várias mãos, e a Prefeitura de Boa Vista do Tupim conta com o apoio de instituições como a Fecomércio, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

O projeto está sendo construído a várias mãos, e a Prefeitura de Boa Vista do Tupim conta com o apoio de instituições como a Fecomércio, o Sebrae e o Senac.

“Está tudo andando a todo vapor. Com certeza o aproveitamento desse potencial turístico vai gerar emprego e renda, movimentar a economia local e valorizar o nosso território”, acredita Helder Lopes Campos, prefeito de Boa Vista do Tupim. Ele conta ainda que a voz da comunidade tem sido a principal fonte de orientação para o avanço desta iniciativa, que inclui a estruturação e ordenamento do centro comercial da comunidade, a implantação de uma ponte sobre o rio Paraguassú e pontos estratégicos ao longo do percurso dos peregrinos.

PASSOS DE FÉ

O percurso do Caminho de Santa Dulce dos Pobres tem início na Nova Cana Brava e é finalizado no Cruzeiro, com passagem por lindas paisagens como a Barragem Bandeira de Melo. Ao todo, são quase 15 km com a futura criação de uma infraestrutura necessária para receber peregrinos e incentivar uma rede de desenvolvimento para a comunidade local. Um casarão antigo também será reformado e aproveitado para a comercialização de itens do artesanato produzidos pela comunidade.

O turismo religioso mobiliza milhares de pessoas todos os anos. Só para ter uma ideia, segundo o Ministério do Turismo, a religião movimenta cerca de R$ 15 bilhões no país. O principal objetivo dos fiéis é expressar a sua fé ou come-

“São 14 paradas ao longo do percurso, onde estão espalhadas frases da Santa Dulce para reflexão, até a chegada no Cruzeiro que fica às margens da barragem”, acrescenta Rosemma.

Para os envolvidos com a iniciativa, o Turismo Religioso é importante para todos que conhecem ou querem conhecer a história da Santa que dedicou toda a sua vida aos pobres. Tudo isso resulta em desenvolvimento, gerando oportunidades de trabalho e renda para toda a região.

morar datas importantes, como o Dia de Nossa Senhora Aparecida e o Corpus Chisti. No entanto, esses destinos também são procurados por pessoas que desejam conhecer mais sobre a cultura e a história local.

SOBRE O TURISMO RELIGIOSO

A diretora do Senac, Marina Almeida, a superintendente Ana Rita e a gerente Angélica Dias acompanhadas de Vera Abreu, coordenadora do projeto, e Rosemma Maluf.