fecomércio
tiragem
150.000 exemplares
informativo
comprovada pela Soltz, Mattoso & Mendes Auditores Independentes
belo Horizonte - SETEMBRO 2012 - edição 379
www.fecomerciomg.org.br
Publicação mensal do comércio de Bens, serviços e turismo de minas gerais - sistema fecomércio minas, sesc, senac e sindicatos
1 Comércio
2 Mercado
OTIMISMO
3 Jurídico
Exportação
Empresários apostam no Dia das Crianças Página 17
INDENIZAÇÕES
Negociar com japoneses exige planejamento Página 23
PBH cria junta para recompensar cidadãos Página 25
Tecnologia pode reduzir custos das empresas mineiras Fecomércio está credenciada para emitir certificados digitais A modernização chega às empresas mineiras, melhorando processos internos e reduzindo custos com papel, além de contribuir com a preservação da natureza. Tudo isso é possível com a utilização dos certificados digitais, que permitem transações por meio eletrônico, como assinatura de contratos, serviços de cartório e movimentações na Receita Federal. Os empresários mineiros serão beneficiados, pois a Fecomércio está credenciada a emitir os certificados digitais a partir de setembro deste ano. PÁGINA 3
Gláucia Rodrigues
A riqueza da gastronomia mineira, desde os saborosos pratos das cozinheiras do interior do estado aos elaborados menus dos chefs, levará Minas Gerais a representar o Brasil no Madrid Fusión, de 21 a 23 de janeiro de 2013, na Espanha. O Sistema Fecomércio Minas é
um dos parceiros do Governo do Estado, juntamente com a Fiemg, Faemg e o Sebrae, e levará ao congresso a experiência da equipe do Senac na área da gastronomia.
SEBRAE Projeto Origem alavancará o agronegócio no estado
Arquivo Setur
Das Minas Gerais para o mundo
PÁGINA 5
SESC Turismo social traz oportunidades de viagens para todos
SENAC Festival de Tiradentes mostrou talentos dos chefs do Senac
2 • FECOMércio informativo • edição 379
opinião do presidente expediente Presidente Lázaro Luiz Gonzaga Vice-presidentes Emerson Beloti de Souza, Sebastião da Silva Andrade, Amâncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, José Maria Facundes, Hercílio Araújo Diniz Filho, Iesser Anis Lauar Secretários Afonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento José Oliveira, Vera Lúcia Freitas Luzia, Idolindo José de Oliveira, Caio Márcio Goulart, Marcus do Nascimento Cury Tesoureiros Marcelo Carneiro Árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, José Donaldo Bittencourt Júnior, José Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas Abreu Conselho Fiscal Carlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn Andrade Fecomércio Informativo Publicação mensal do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae-MG Produção – Fecomércio Minas Gerência de Comunicação e Marketing Ana Laura Guimarães Coordenação de Comunicação Márcia Misson Edição: Ana Luísa Marçal Produção Editorial: Marketing Fecomércio Minas Projeto Gráfico: Prefácio Comunicação Impressão: Sempre Editora Tiragem: 150.000 exemplares Comprovada por: Soltz, Mattoso & Mendes Auditores Independentes Caderno Sesc: Robínson Costa do Nascimento – Assessor de Marketing e Comunicação Caderno Senac: Luciana Correa – Assessora de Marketing e Comunicação Caderno Sebrae: Teresa Goulart – Gerente de Comunicação Fecomércio Minas: Rua Curitiba, 561, Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 170 – 120 Contato: (31) 3270.3300 Sesc Minas: Rua Tupinambás, 956, Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070 Senac Minas: Rua Tupinambás, 1086, Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070 Sebrae Minas: Av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Suíça, Belo Horizonte, CEP: 30 431 – 285
A importância das entidades de classe “As lideranças se mantêm sempre vigilantes quanto a novos projetos de lei incoerentes e prejudiciais ao desenvolvimento, empenhando-se no aprimoramento da legislação em vigor.” Prezadas e prezados empresários atuantes no comércio de bens, serviços, turismo e seus complementos no estado de Minas Gerais: Em uma definição simples, podemos resumir que as entidades de classe empresariais trabalham para “construir um ambiente mais simplificado, justo e seguro para empreender”. O Brasil é constitucionalmente optante pelo regime econômico da livre iniciativa. Deveria, portanto, investir bem mais no desenvolvimento da cultura do empreendedorismo e colaborar de maneira efetiva na diminuição dos obstáculos à criação do ambiente ideal para investimentos na expansão da economia. Podemos citar a redução da burocracia em níveis que não emperrem a dinâmica da competitividade, juros que estimulem o desenvolvimento e tributação compatível com os países mais desenvolvidos, além do aumento da confiança na concessão de crédito, ampliação e modernização da infraestrutura e as reformas estruturais – principalmente trabalhista, tributária e eleitoral, com eleições em intervalos mínimos de quatro ou cinco anos – tão reclamadas pelos segmentos produtivos. O sistema sindical se incumbe, também, da relação capital e trabalho. Apesar de toda a evolução, ainda há segmentos na sociedade que têm preconceito em relação ao superávit operacional das empresas (lucro), que é a mola propulsora da economia, tor-
nando necessário um contínuo trabalho pela mudança desse conceito. As lideranças se mantêm sempre vigilantes quanto a novos projetos de lei incoerentes e prejudiciais ao desenvolvimento, empenhando-se no aprimoramento da legislação em vigor. Sempre enaltecemos e respeitamos nossas lideranças e autoridades antecessoras que tiveram visão e dedicação para criar as extensas redes de entidades de promoção e defesa empresarial, zelo e cuidados com o relacionamento capital e trabalho. Enaltecemos, também, as entidades de educação para o trabalho e as de promoção e inclusão social. Temos a responsabilidade de aprimorá-las continuamente e dinamizá-las por serem importantes na construção de uma sociedade mais desenvolvida e justa. Positividade Divina Sempre. Até breve,
Lázaro Luiz Gonzaga
presidente do sistema fecomércio minas, sesc, senac, sindicatos e do sebrae-MG Comunique-se conosco E-mail: presidente@fecomerciomg.org.br Telefone: (31) 3270-3308 – Fax: (31) 3201-4961 Rua Curitiba, 561, 12º andar, Centro Belo Horizonte, MG – CEP: 30170-120
ORAÇÃO DA SERENIDADE Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras, vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar
a paz, considerando o mundo como ele é e não como eu gostaria que ele fosse, confiando em ti, meu Deus, para endireitar todas as coisas para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade. Reinhold Niebuhr, Teólogo americano, 1892-1971
PRECE ÁRABE Meu Deus, não consintas que eu seja um carrasco que degole ovelhas, nem uma ovelha nas mãos de carrascos. Ajuda-me a dizer a verdade na presença dos fortes e me abster de inventar mentiras para ser popular entre os fracos. Se me deres a força, não me tires a compaixão. Não me deixes ser atingido pela embriaguez, quando bem-sucedido, nem pelo desespero, quan-
do derrotado. Meu Deus, faze-me sentir que o perdão é uma manifestação de força, e a vingança, uma prova de fraqueza. E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes, cria em minha alma bastante fortitude para desculpar e perdoar. Se eu te esquecer, Senhor, não te esqueças de mim. Autor desconhecido
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EM FOCO
Fecomércio Minas adere à
Certificação Digital Entidade se credencia para a emissão de certificados por meios digitais
Priscila Abreu
O Certificado Digital é uma ferramenta que permite ao cidadão brasileiro realizar transações que necessitam de segurança, por meio eletrônico. É um documento que funciona como uma carteira de identidade virtual, permitindo a identificação do autor de uma mensagem ou transação, além de ter validade jurídica. É o mesmo que um documento com firma reconhecida em cartório, mas utilizada de forma virtual. Com o intuito de facilitar o acesso dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo a essa nova tecnologia, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) firmou parceria com a AC Certisign, credenciada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), órgão do governo federal responsável pela emissão dos certificados digitais, de acordo com o padrão Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). Com a parceria, a
Fecomércio Minas se credenciou como Autoridade de Registro (AR) para emissão de Certificados Digitais, ou seja, possui competência técnica para fazer todo o processo de certificação na própria sede e proporcionar a entrega imediata dos certificados. De acordo com a coordenadora do Departamento Comercial da entidade, Lúcia Vieira, “o credenciamento é mais uma prestação de serviços que a Fecomércio disponibilizará aos empresários representados, bem como às pessoas físicas, com valores diferenciados e facilidade no atendimento. Dessa forma, as empresas atendem às exigências governamentais, como emissão de nota fiscal eletrônica, entrega do SPED e Conectividade Social da Caixa Econômica Federal (CEF)”, explica.
lidade. Por que confiar na Certificação Digital? Segundo a consultora corporativa do Departamento Comercial da Fecomércio Minas, Thais Danielle de Andrade, “no Brasil a legalidade do certificado digital foi reconhecida pela Medida Provisória 2.200, de 24 de agosto de 2001. Essa medida garante validade jurídica, segurança, integridade e autenticidade dos documentos assinados eletronicamente com Certificados Digitais”. O Certificado Digital oferece, também, benefícios como agilidade e redução de custos com a desmaterialização de processos. “Outra questão importante é a crescente preocupação com o meio ambiente, uma vez que o certificado elimina o uso desnecessário de papel”, explica a consultora.
Mecanismos de segurança Sempre que uma assinatura digital for requisito para substituir a tramitação física e presencial, o Certificado Digital terá grande aplicabi-
AR Fecomércio Minas Após o seu credenciamento como AR, a Fecomércio Minas criou um site exclusivo para a certificação digital com o intuito de auxiliar e facilitar a compra do Certificado Digital. “O site possui um assistente de compra que direciona o cliente para o tipo de certificado que ele deseja e conta, também, com uma página de dúvidas com as perguntas mais frequentes em relação à certificação”, explica Thais. Mais informações no site AR Fecomércio Minas: http://www.fecomerciomg.org.br/certificadosdigitais.
e-CNPJ: garante a autenticidade nas transações eletrônicas de pessoas jurídicas. e-CPF: garante a autenticidade nas transações eletrônicas de pessoas físicas. NF-e: criado especialmente para emitir notas fiscais eletrônicas. CT-e: direcionado para empresas que possuem frotas. OAB: Certificado Digital para advogados.
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capacitação
Mercado aquecido pede
capacitação
Paolo Xavier
Curso de padeiro e confeiteiro na Padaria Escola do Sincovaga BH em parceria com Senac e Governo de Minas
comércio de bens, serviços e turismo. A Fecomércio
tratado pode atender os clientes de forma satisfatória.
Minas também oferta cursos para os trabalhadores
“O nosso cuidado com o atendimento começa com a
do setor terciário e atua, cada vez mais, na formação
forma como recebemos os candidatos que desejam
Minas Gerais vive o pleno emprego, com a alta
do profissional estratégico. “A intenção de desen-
trabalhar na empresa. Buscamos transparência, ética
do salário mínimo acima da inflação e a baixa taxa
volver cursos direcionados para a parte estratégica
e gentileza em todos e os que são aprovados passam
de desemprego. De acordo com o Instituto Brasilei-
da empresa é, justamente, auxiliar quanto à necessi-
por um treinamento introdutório, em que a empresa é
ro de Geografia e Estatística (IBGE), na região me-
dade de conduzir e liderar equipes de gestão finan-
novamente apresentada, assim como as suas normas,
tropolitana da capital mineira a taxa de desocupação
ceira e empresarial”, destaca Flávia Almeida.
valores e diferenciais”, ressalta o gerente de RH do
Priscilla Ázara
(ou desemprego aberto) – percentagem das pessoas
As empresas tendem a crescer com o desenvolvi-
desocupadas em relação às pessoas economicamen-
mento de líderes e com o estilo de liderança que acre-
Os treinamentos no Verdemar são ministrados
te ativas – oscilou entre 3,8% e 5,1% desde o iní-
dita no potencial das pessoas e desenvolve o coach-
visando aplicabilidade imediata, além de motivar,
cio de 2011. Diante desse cenário, o gargalo está na
ing em equipe. A professora e consultora Milta Ro-
estimular e desenvolver os profissionais. De acordo
dificuldade cotidiana dos empresários em encontrar
cha afirma que recrutar e selecionar gestores é uma
com o gerente, para algumas funções existem trei-
mão de obra qualificada para suprir a demanda.
tarefa difícil, pois apesar de o mercado oferecer
namentos técnicos mensais, para outros setores há
Capacitar é a melhor solução, garante a coorde-
boas oportunidades, os profissionais estão pouco
treinamentos comportamentais e em todos os anos
nadora do Centro de Desenvolvimento Empresarial
capacitados. “As pessoas devem ser o foco de toda
o treinamento de atendimento aos clientes é multi-
da Fecomércio Minas, Flávia Alves de Almeida. “A
organização que visa atingir o sucesso, entretanto
plicado aos colaboradores.
capacitação está totalmente ligada à prestação de
essa mudança de paradigmas traz desafios para os
serviços, assim, o empresário que investe em trei-
gestores, que devem reconhecer que liderança im-
namento, automaticamente, melhora a qualidade de
plica responsabilidade em desenvolver pessoas, e
servir.” O Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac
que, ao servir, eles devem buscar fazer um mundo
e Sindicatos também investe na capacitação dos
melhor”, enfatiza.
empresários e seus colaboradores, com cursos em áreas diversificadas que visam otimizar os negócios, contribuindo para o sucesso das empresas tanto da capital quanto do interior do estado. O Senac possui cursos de capacitação profissional, ensino técnico, graduação, graduação tecnológica, extensão e pós-graduação focados na área do
Investimentos Atender é muito mais do que tratar bem. Deve-se ir além das expectativas, surpreender, impactar positivamente. O bom atendimento é um dos principais valores da rede de supermercados Verdemar de Belo Horizonte, cuja política defende que só quem é bem
Verdemar, Leandro Souza Pinho.
Qualificação O Sincovaga BH, em parceria com o Governo Estadual, possui um programa de qualificação de pessoas para atender a demanda do segmento de varejo alimentício. O Supermercado Escola e a Padaria Escola formam profissionais aptos a serem contratados, contribuindo para o sucesso do negócio. Os cursos são gratuitos para as empresas adimplentes e também para os interessados em trabalhar no varejo alimentício. Mais informações pelo telefone (31) 3212-4964.
FEcomércio informativo • Edição 379 • 5
representatividade
gastronomia além
das montanhas das Gerais União entre governo do estado e entidades leva gastronomia mineira à Espanha Arquivo Setur
Alexandre Farid e Ana Luísa Marçal
Presidente do Sistema, Governador Anastasia e secretário Agostinho Patrus degustaram produtos no evento em Tiradentes
De acordo com o governador, a Fecomércio Minas “tem dado uma contribuição valiosíssima, em especial o Senac pelo seu trabalho de formação, fomento e divulgação da gastronomia mineira”. Na avaliação do presidente do Madrid Fusión, José Carlos Capel, acredita-se que nos próximos anos os ingredientes brasileiros farão parte dos pratos dos europeus. “Há muita riqueza culinária no Brasil, na Amazônia, em Minas e queremos conhecê-la. Ficamos muito satisfeitos que Minas e o Brasil estejam no nosso evento.” O café, o queijo e a cachaça serão os produtos que representarão a culinária mineira, que ganhará sabor ainda especial com a habilidade dos chefs do estado. Na avaliação do Gerente de Gastronomia do Senac, Edson Wander Puiati, as expectativas para o Madrid Fusión “são as melhores possíveis; a comitiva visitou as instalações da instituição e pôde constatar a qualidade dos serviços oferecidos”. A participação de Minas Gerais no Madrid Fusion
Arquivo Setur
O mineiro tradicional está acostumado com feijão feito em fogão à lenha, pão de queijo saindo do forno e doce de leite da melhor qualidade. O que antes ficava restrito ao ambiente rural foi ganhando espaço e, hoje, está presente nos cardápios de cafés e restaurantes de grande parte do mundo. Por ser um estado em que a gastronomia tem uma marca muito forte, com pratos tradicionais, Minas Gerais foi eleita para representar o Brasil no principal congresso de gastronomia do mundo, o Madrid Fusión, que acontecerá na Espanha, de 21 a 23 de janeiro de 2013. O evento, que foi criado em 2002, é a reunião da cúpula internacional da gastronomia de alto nível e reúne os melhores chefs do mundo e jornalistas internacionais. Além da autenticidade e da tradição da sua gastronomia, Minas Gerais foi selecionado pelo fato de ser o primeiro estado a apresentar, de forma clara, esforços para alavancar ainda mais a gastronomia local por meio de ações das entidades que representam a cadeia produtiva mineira. Assim sendo, as federações do Comércio (Fecomércio Minas), das Indústrias (Fiemg) e da Agricultura e Pecuária (Faemg) se unem ao Governo do Estado e apoiam a iniciativa. Outros países como Peru, Coreia do Sul, Austrália e Singapura já foram convidados para o Festival. Minas Gerais foi escolhida na 10ª edição do Madrid Fusión, realizada em Guanajuato, no México. “Quando estamos em outro estado é comum ouvirmos as pessoas dizerem: este produto aqui é bom, veio lá de Minas”, afirmou o governador Antônio Anastasia no evento de gastronomia em Tiradentes, Minas Gerais.
Evento em Tiradentes reuniu qualidade e inovação
Paulo Lima
Festival reuniu apreciadores da boa gastronomia no estande do Senac
é uma das ações do Projeto “Potencialização e Internacionalização da Gastronomia Mineira”, do Governo do Estado de Minas Gerais, em parceria com as federações e o Sebrae-MG. Com o projeto, os parceiros promoverão ações especiais em diferentes eventos gastronômicos, como o de Tiradentes, do aniversário do Mercado Central, Virada Cultural e o Concurso de Chefs do Senac. “Quero destacar o empenho de todos nesse projeto: do governo, do comitê organizador, do Sistema Fecomércio e de todos que se esforçam para promover a culinária mineira”, afirmou o presidente do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae-MG, Lázaro Luiz Gonzaga. Mas não dá para falar de gastronomia sem falar de cultura. A afirmação é do diretor do Senac, José Carlos Cirilo da Silva. “Temos o projeto ‘Gastronomia Mineira: patrimônio de Minas’, desde novembro de 2011. O nosso papel é valorizar a nossa gastronomia tradicional, e apresentá-la de uma forma nova, que encha os olhos do consumidor internacional. É o mesmo torresmo, a mesma cachaça, os mesmos ingredientes, mas com alto padrão de qualidade, criatividade e profissionalismo”, enfatizou o diretor.
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FÓRUNS EMPRESARIAIS
Barbacena faz a diferença com atitude e inovação Mudança é sinônimo de atitude. No mundo competitivo, não é permitido ficar em cima do muro. Muito pelo contrário: para se destacar é preciso tomar decisões, alcançar resultados e, mais do que isso, brilhar e fazer a diferença no mundo dos iguais. Essas mensagens foram passadas durante o Fórum Empresarial Fecomércio Minas em Barbacena, que aconteceu entre os dias 22 e 25 de agosto. O consultor organizacional Cristiano Lopes ministrou a palestra “Gestão, cenários e oportunidades” e deixou ensinamentos para toda a vida. Um deles é que o bom profissional não deve esperar oportunidades, mas buscá-las. “O difícil não é chegar lá em cima, porém deixar de subir. Os bons não dormem para descansar, mas para sonhar.” Para atingir a excelência, segundo Lopes, há um neologismo que funciona: criativAÇÃO. “O profissional do qual o mercado precisa é aquele que tem direção, foco e posicionamento”, ressaltou. O evento contou, também, com workshops do Sebrae, do Senac e da Fecomércio, com temas sobre
Wanessa Viegas
Wanessa Viegas
Público interage na palestra motivacional do consultor Cristiano Lopes
marketing e TI em vendas, vitrinismo básico para o varejo e a importância da liderança para o desenvolvimento. Esse último assunto foi abordado pelo pesquisador Haroldo Dutra Dias. De acordo com o palestrante, cada um é o comandante de sua própria vida. “E nessa longa viagem é preciso ter um mapa, roteiro, cronograma, além de qualidades como energia, paixão, paciência e excelência.” Barbacena trouxe ainda uma novidade para este ano: a abertura da exposição de gravuras da
artista plástica Yara Tupynambá. O painel inédito foi o representativo de Chico Rei, de algumas cidades e elementos do artesanato mineiro. O Fórum Empresarial se encerrou com a apresentação cultural do Sesc, o Minas ao Luar. O presidente do Sindicomércio Barbacena, Osvaldo Fernandes, endossou que “o Fórum levou os participantes à reflexão sobre as novas formas de gestão com foco nas pessoas, responsabilidade social, tecnologia e o papel do empresário na nova economia”.
Conhecimento na Terra das Gemas “Vocês têm que pensar em ser diamante, e não rubi.” Palavras de William Caldas, um palestrante carismático, especialista em vendas, que fez até chover no Fórum Empresarial Fecomércio Minas em Teófilo Otoni, no dia 30 de agosto. Com irreverência e, principalmente, conhecimento, ele interagiu com o público presente ao Cine Vitória e mostrou o quanto é importante buscar o conhecimento para encantar e passar segurança aos clientes. No fórum, houve também homenagens e análises econômicas. William Caldas, referenciado como um dos melhores especialistas em motivação do país, levou a Teófilo Otoni a palestra “Motivação a partir da excelência, da inovação e da atitude”. Para ele, é necessário que cada um busque o conhecimento aprofundado naquilo em que trabalha. Assim, pode passar segurança para o cliente e conquistá-lo. “É a motivação com conhecimento. É preciso conhecer, por exemplo, o novo mapa do consumo no Brasil, senão acaba ficando na mesmice”, comenta. Antes da palestra magna, a economista da Fecomércio Minas Silvânia Araújo apresentou um
Paolo Xavier
Paolo xavier
William Caldas usou muita interatividade no Cine Vitória, em Teófilo Otoni
estudo detalhado do município e da região, além da conjuntura macroeconômica. Destaque para o chamado consumo inclusivo e a valorização cada vez maior para educação. “As oportunidades estão presentes para todos e vocês já fazem muito para a economia. Por isso, merecem nosso respeito”, disse ao público. O presidente do Sindcomércio Teófilo Otoni, Synval Nobre Handeri, reservou sua fala para lembrar o avanço que o Sistema Fecomércio teve nos últimos dois anos. “O Sistema Fecomércio veio com uma programação completa, que reflete toda a
sua representatividade no estado. Foi com essa força que tivemos muitas conquistas para o município e para o comércio como um todo”, declarou. O Fórum em Teófilo Otoni aconteceu de 29 de agosto a 1º de setembro e reuniu especialistas na área da economia, marketing e motivação em momentos para capacitação e reciclagem aos empresários da região. Além de ações especiais do Sistema, como o workshop do Senac “Vendas – como comunicar melhor com o cliente” e apresentação cultural do Sesc “Causos e violas das Gerais”.
FEcomércio informativo • Edição 379 • 7
Notícias sindicais
Valadares recebe a 1ª Sociedade de Garantia
de Crédito do Estado Sindicomércio Governador Valadares
A primeira Sociedade de Garantia de Crédito do Estado de Minas Gerais passou a funcionar, em Governador Valadares, no dia 20 de julho. Intitulada Garantia dos Vales, a Associação conta com a parceria de entidades, entre elas o Sebrae e o Sindicomércio Governador Valadares, representado pelo diretor financeiro Ruber Castro Barbosa, empossado como vice-presidente da Garantia. Considerada a sexta do país, a Garantia dos Vales é destinada ao Leste de Minas e atenderá a 92 municípios do Vale do Aço, Rio Doce e Mucuri. “Nosso objetivo é promover o desenvolvimento econômico da região, propiciando às micro e pequenas empresas condições de acesso ao crédito, por meio da concessão de garantias pessoais, junto às instituições do Sistema Financeiro Nacional”, esclarece Ruber. Os setores contemplados pela Garantia são: comércio, serviços, indústria e o agronegócio. Para o presidente do Sindicato, Hercílio Diniz Filho, a
Presidente da Garantia dos Vales, Hoberg Dutra Leocádio, juntamente com Ruber Castro Barbosa
Associação de Crédito é um estímulo a mais para micro e pequenas empresas. “Esperamos que, por meio da cooperação financeira e da simplificação do acesso ao crédito, haja desenvolvimento socioeconômico significativo.”
saiba mais
O que é AGC?
As Associações de Garantia de Crédito (AGC) são formadas por empresários, entidades públicas e demais apoiadores, sendo destinadas à promoção da competitividade e desenvolvimento empresarial de seus associados. O objetivo é a prestação de garantias complementares aos seus associados.
Quem pode se beneficiar?
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8 • FECOMércio informativo • edição 379
Notícias sindicais
Sistema Fecomércio apoia
Sindcomércio em Teófilo Otoni Sesc Minas participa da Feira Internacional de Pedras Preciosas
Teófilo Otoni, polo dos vales do Jequitinhonha e Mucuri, fica no centro da chamada “Província Gemológica Oriental Brasileira” e tem números que impressionam: cerca de 500 escritórios de gemas e 2.500 lapidações, o que faz do município o maior centro lapidário do Brasil e o terceiro do mundo. As águas marinhas, esmeraldas, topázios e outras pedras preciosas fizeram a cidade ser reconhecida como a Capital Mundial das Pedras Preciosas. Para expor toda essa preciosidade, a GEA (Gems Exporters Association) e a Acompedras realizaram, entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro, a Feira Internacional de Pedras Preciosas (FIPP), no Centro de Convenções Expominas. O Sistema Fecomércio Minas, por meio do Sindcomércio Teófilo Otoni e do Sesc Minas, apoiou o evento que, a cada ano, traz benefícios para o comércio de bens, serviços e turismo da região. Para o presidente do Sindcomércio Teófilo Otoni, Synval Nobre Handeri, participar da feira foi mais que um compromisso em prestigiar grandes eventos na cidade em que atua. “A feira atrai empresários do mun-
Vitor Gonçalves/Sesc Minas
Paolo Xavier
Feira Internacional de Pedras Preciosas movimenta economia da região
do todo e isso movimenta o comércio, gerando emprego, renda e trazendo mais recursos e investimentos. Forma-se um círculo virtuoso para a economia da cidade e, por isso, fazemos questão de apoiar a FIPP”, declara. O Sindcomércio contou com o apoio do Sesc, que enriqueceu o evento com espetáculos de dança, teatro e música. A gerente do Sesc Teófilo Otoni, Munira Molaib, ressaltou que a feira é uma demonstração de integração do Sistema em torno de um evento interna-
cional de grande importância para a cidade. O presidente da GEA, Edmilson Pereira, lembrou que a FIPP 2012 foi o primeiro evento promovido no Expominas Teófilo Otoni, antes mesmo da inauguração oficial do espaço. Para ele, o apoio do Sistema foi precioso, assim como as pedras que dão a tônica da feira. “O Sindcomércio e o Sesc participaram de todas as etapas e engradeceram o evento, que coloca Teófilo Otoni em evidência mundial”, declara.
Montes Claros foi sede da 2ª Jornada Técnica Contábil
Sindcomércio de Montes Claros
Montes Claros foi sede da 2ª Jornada Técnica Contábil, nos dias 13 e 14 de agosto, evento que aconteceu na cidade mineira da região Norte do estado e atraiu mais de 1.400 pessoas. Organizado pela Federação dos Contabilistas de Minas Gerais (Fecon), o Sindicato dos Contabilistas do Norte de Minas (Sindcont) e o Senac Minas, com o apoio da Fecomércio Minas e do Sindcomércio de Montes Claros, o encontro teve como objetivo valorizar a classe contábil, aproximando-a da empresarial, do Fisco Federal, Estadual e Municipal. O presidente da Fecon, Rogério Noé, enfatizou a necessidade da união da classe contábil e empresarial e enfatizou os bons frutos da parceria com o Sistema Fecomércio Minas e a importância do recolhimento da Contribuição Sindical e seus benefícios para a sociedade. Rogério Noé frisou, também, que todos devem ficar atentos aos eventos planejados pela Fecon e Sindcont, direcionados aos profissionais de Montes Claros e região, como as etapas do projeto Caravana do Saber, em parceria com a Fecomércio, Sindcomérco, Sindcarnes e Sebrae.
Os dois dias de evento atraíram mais de 1.400 pessoas
O vice-presidente da Fecomércio Minas, Lúcio Faria, reforçou o suporte do Sistema ao contabilista, enalteceu o valor dos profissionais da contabilidade e parabenizou os idealizadores do evento e todo o público pela expressiva participação e interesse nos debates. O presidente do Sindicato dos Contabilistas
do Norte de Minas, Jairo Bahia, e o presidente do Sindcomércio de Montes Claros, Glenn Andrade, reforçaram a importância do elo entre contadores e empresários e promoveram debates entre o público e o Fisco em busca de informações técnicas e melhorias no atendimento das repartições públicas para dinamizar o trabalho do contabilista.
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DESTAQUE
Sistema Fecomércio promove
Minas em Nova York O Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos foi uma das entidades convidadas para o evento “Minas em Nova York”, ocorrido nos dias 4 e 5 de setembro de 2012. O projeto, idealizado pelo governo do estado, tem intuito de promover e divulgar a imagem de Minas Gerais, aproveitando a oportunidade da Copa das Confederações, da Copa do Mundo e das Olimpíadas. O evento “Minas em Nova York” tem como público-alvo os grandes veículos de comunicação dos Estados Unidos e empresas de promoção turística. Além do encontro, a missão fez visitas técnicas em empresas de varejo e universidades, onde foram estabelecidos diálogos produtivos para futuros convênios nas áreas de educação, esporte e turismo. Para o diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido, integrante da missão, a presença do Sistema Fecomércio em Nova York foi representativa. Conforme explica, o intuito foi mostrar ao mundo que Minas Gerais é um dos mais importantes roteiros turísticos do Brasil, em especial, nos eventos internacionais que estão por vir. “Também levamos
Divulgação
paolo xavier
Da esquerda para a direita: Superintendente de Turismo e Hospitalidade do Sesc Minas, Luiz Neves; Consultor Jurídico Sindical da Fecomércio Minas, Thiago Magalhães; Cônsul Geral-Adjunto do Brasil em Nova York, Pedro Murilo Ortega Terra; Diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido; Vice-Governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho; Deputado Estadual Alencar da Silveira e o Diretor de Escola do Senac André Carvalho
a notícia de como o setor produtivo, representado pelo Sistema Fecomércio Minas, está se preparando para receber bem os nossos visitantes. Os braços sociocultural e educativo do Sistema também caminham nesse sentido”, ressalta, lembrando o trabalho desenvolvido pelo próprio Sesc e também pelo Senac. O consultor jurídico sindical da Fecomércio Minas Thiago Silva Magalhães relata que, além
dos contatos feitos no evento “Minas em Nova York”, a viagem foi proveitosa também com as visitas técnicas. “Visitamos empresas de vários segmentos do varejo e universidades. A viagem superou as expectativas e saímos de lá deixando uma ótima impressão do Sistema nas instituições de ensino americanas e com conversas adiantadas sobre futuros convênios com a Universidade de Nova York e Berkeley”, descreve.
Terceiro Oscar da Ecologia
traz novidades
Sistema Fecomércio apoia um dos maiores eventos de sustentabilidade
Reconhecer e destacar as principais iniciativas socioambientais de indivíduos, empresas privadas e públicas, instituições de ensino e do Terceiro Setor que, por meio de atitudes, projetos, campanhas e desenvolvimento de atividades, contribuem para a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das populações. Com esse objetivo, o Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza, conhecido como o “Oscar da Ecologia”, se tornou referência de Minas para o país e, neste ano, promove a sua terceira edição com o apoio do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos. O “Melhor do Comércio de Bens e Serviços” é uma das novidades desta edição, que premiará, no total, 16 categorias, entre elas o Melhor Exemplo
em Água, Ar, Flora e Fauna, a Melhor Ação em Turismo, o Parceiro Sustentável e a Melhor Campanha de Educação. Podem concorrer ao prêmio iniciativas bem-sucedidas, ações, cases (exemplos), experiências de uma ou mais pessoas, físicas ou jurídicas, empreendedores, instituições e ONGs que tenham projetos concluídos ou em realização, que cumpram rigorosamente as legislações socioambientais e tenham contribuído para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável. As inscrições e indicações podem ser feitas até o dia 30 de setembro pelo site www.premiohugowerneck.com.br. No dia 28 de novembro, o Grande Teatro do Sesc Palladium sediará a solenidade que revelará os premiados. A cerimônia de gala será presidida pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Participe dessa ação, a sustentabilidade agradece.
Divulgação
Priscilla Ázara
10 • FECOMércio informativo • edição 379
A Unimed-BH tem um espaço exclusivo para a sua empresa na Fecomércio-MG.
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www.unimedbh.com.br
FEcomércio informativo • Edição 379 • 11
SERVIÇOS
Etiqueta Corporativa Comportamento adequado contribui com sucesso dos profissionais Banco de imagens: Shutterstock
Ana Luísa Marçal
Imagine uma empresa em que o ambiente de trabalho é harmônico, as pessoas se relacionam de forma gentil; os profissionais são dedicados, responsáveis e comprometidos; o atendimento ao público, aos clientes, é feito com cordialidade e o sorriso no rosto é a principal marca dos colaboradores. Esse é o perfil de uma corporação em que o sucesso certamente está presente; seja no ambiente interno ou externo, essa empresa será exemplo de Etiqueta Corporativa e excelência na prestação de serviço e no atendimento. São essas características que encantam e fidelizam os clientes, por isso, o empresário deve estar atento tanto à qualidade dos produtos e serviços oferecidos quanto à competência e comportamento de cada colaborador, individualmente. O conjunto de regras de trato entre as pessoas, estabelecidas a partir do bom senso e do bom gosto, é uma das melhores definições para a palavra etiqueta. A autoconfiança e a elegância – tanto na maneira de vestir quanto na postura no ambiente de trabalho – são questões que podem determinar a permanência de um profissional no emprego e sua ascensão na carreira, com promoções e reconhecimentos. “Você tem 30 segundos. É o tempo que leva para causar a primeira impressão”, afirma a consultora de imagem Dulcinéia Gomes. Ela explica que a forma de vestir com elegância, aliada à discrição no modo de se comportar, passa aos colegas de trabalho, clientes e fornecedores uma imagem de profissionalismo e seriedade.
A coordenadora de Recursos Humanos da Fecomércio Minas, Tamara Ribeiro Ferreira, salienta que “grande parte das pessoas vincula o conceito de Etiqueta Corporativa à maneira de se vestir, contudo, esse conceito vai muito além. Etiqueta Corporativa contempla o respeito, o bom relacionamento interpessoal, a educação, a comunicação, a cordialidade, a cooperação e outras atitudes que refletem positivamente o comportamento das pessoas em todos os níveis, seja na vida pessoal ou profissional. A sua imagem acarreta positiva ou
negativamente a imagem da entidade”. Algumas características marcam as pessoas de sucesso, entre elas o entusiasmo, o desejo de se aprimorar a cada dia. Existem alguns traços que são imprescindíveis aos profissionais, como integridade, imparcialidade no trato com os colegas, zelo pela imagem da empresa ou instituição que representa, humildade para saber ouvir e aceitar críticas e sugestões, além de ser uma pessoa criativa, que tenha facilidade em se relacionar no ambiente de trabalho e desenvolver metas e projetos.
Atenção ao comportamento – Seja pontual. É sempre bom começarmos
– Nos pés, sapatos sempre limpos, preferen-
o dia com tranquilidade.
cialmente fechados, com cores discretas,
– Pratique expressões como “por favor”,
são as dicas mais apropriadas.
“obrigado” e “com licença”.
– As mulheres devem usar blusas discretas;
– Seja discreto(a) quanto aos assuntos ou
não vestir tecidos transparentes ou cores
informações de seu conhecimento.
vibrantes, decotes, roupas insinuantes ou
– Respeite colaboradores, clientes, forne-
que deixem a barriga de fora. Cuidado com
cedores e terceiros em geral.
babados e rendas e nunca deixe o sutiã
– Evite discussões e conflitos durante a
visível.
jornada de trabalho.
– A maquiagem deve ser discreta e funcio-
– Preserve a ordem e a limpeza em sua mesa,
nal.
armários e em todos os recintos.
– Para os homens, os ternos e blazers
– Cumpra sua função com alegria e vonta-
listrados ou em xadrez exigem camisas,
de de produzir.
calças e gravatas lisas. – As meias devem combinar com a calça ou
Etiqueta no vestir
sapato; jamais serem de algodão na cor
– Cabelos saudáveis, limpos, com cores
branca.
discretas e perfumados, unhas curtas,
– A barba deve ser feita todos os dias.
limpas e adequadamente pintadas, evitando
– Diretores ou aqueles com cargos de
desenhos e esmaltes coloridos, são cuida-
chefia devem optar por gravatas em tons
dos essenciais.
de nude ou mais claros.
12 • FECOMércio informativo • edição 379
CRCMG
O Sped e as empresas e Social. A NF-e e o Sped Fiscal seguem cronograma de implantação definido por estados, DF e municípios. O Sped Contábil é voltado para sociedades empresariais tributadas pelo lucro real; já o Sped Contribuições é obrigatório para qualquer empresa tributada pelo lucro real. As empresas tributadas pelo lucro presumido estarão obrigadas ao Sped Contribuições a partir de janeiro de 2013. A multa pela não entrega do Sped é de R$ 5 mil por mês de atraso. Em relação aos módulos do Sped, a primeira grande mudança que ocorreu com a implantação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é que cada operação é monitorada, uma vez que a autorização da NF-e é por operação. Quanto aos demais módulos do Sped, muda a relação das empresas com o fisco, na medida em que o sistema passa a exigir informações analíticas das operações e, com a entrega das declarações, inicia-se o processo de fiscalização. As empresas precisam enxergar o Sped como uma oportunidade, pois é necessário instrumen-
Divulgação
O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), criado em 2007 pelo Decreto 6.022, integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), trouxe novos desafios para as empresas e a necessidade de investimentos, pois exige organização administrativa com a utilização de tecnologia da informação. As empresas farão a integração da sua base de dados com o plano de contas referencial da Receita Federal do Brasil e, somente após esse procedimento, conseguirão transmitir os dados de natureza contábil/financeira. As informações fiscais exigidas pelo Sped são analíticas. O mesmo nível de exigência virá no Sped Social, em relação aos empregados, a partir de 2013. O Sped absorve informações internas da empresa no padrão do fisco, que são transmitidas por meio eletrônico a um banco de dados unificado, atendendo Receita Federal, INSS, Banco Central, Susep, Receitas Estaduais e Municipais, agências reguladoras e outros órgãos públicos. É composto de módulos, como Nota Fiscal Eletrônica, Sped Contábil, Fiscal, Contribuições
Antonio Baião de Amorim Conselheiro do CRCMG
talizar e profissionalizar a gestão, resultando em ganhos com informações geradas, que poderão buscar nos sistemas integrados dados para uma gestão eficiente em um mercado altamente competitivo.
fecon
Integração dos contabilistas mineiros Terceiro encontro reunirá classe em evento esportivo Divulgação
A FECON-MG realizará o Terceiro Encontro de Integração dos Contabilistas do Estado de Minas Gerais (III EICON-MG), nos dias 22 e 23 de setembro de 2012. O III EICON-MG acontecerá no Sesc Venda Nova, com o apoio do Sesc e Senac. O EICON-MG tem por objetivo integrar os contabilistas do Estado de Minas Gerais com atividades esportivas saudáveis, de forma descontraída. Além disso, divulgar e elevar os sindicatos do Estado de Minas Gerais pelo bom relacionamento entre os profissionais da área contábil. O evento, hoje em sua 26ª edição, é tradicionalmente realizado pelo estado do Rio Grande do Sul. Devido a sua qualidade, ganhou visibilidade e deu origem aos Jogos dos Contabilistas Brasileiros que, em 2010, ocorram no mesmo estado. O EICON-MG tem por característica a realização de atividades desportivas nas categorias de futsal, vôlei, truco, corridas, entre outras. A previsão é a de que neste ano a participação no evento atinja 600 competidores das diferentes regiões do estado. O presidente da FECON-MG, Rogério Marques Noé, destaca a importância do evento. “A
atividade esportiva é extremamente salutar na vida dos profissionais desse segmento que passam a maior parte do dia, e porque não dizer a maior parte do ano, sentados atrás de uma mesa de trabalho, entendendo e transmitindo para nossos empreendedores as regras da legislação tributária. Além disso, um encontro desse porte pode proporcionar também grandes descobertas e oportunidades profissionais.”
Pensando no futuro, pretendemos que o EICON-MG seja um divisor de águas e faça com que a participação dos envolvidos cresça, anualmente, o que servirá de fator motivador para a realização de atividades esportivas ao longo do ano, transformando os participantes em multiplicadores da importância do esporte na vida e saúde das pessoas. Para mais informações, ligue para a FECON-MG pelo telefone (31) 3201-1492.
FEcomércio informativo • Edição 379 • 13
Divulgação
artigo
O que é esse tal de coaching? Tony Loureiro Advogado, palestrante profissional e coach
Banco de imagens: Shutterstock
Tem se tornado uma constante. Tão logo anuncio meu trabalho a pergunta surge: o que é coaching? O que faz um coach? Para que serve? Em face das inúmeras dúvidas que cercam o assunto resolvi escrever sobre o tema, já muito conhecido e divulgado no exterior e relativamente novo no Brasil. Para que se tenha uma boa ideia sobre o processo de coaching é imprescindível falar sobre metas. Uma das principais razões pelas quais as pessoas não alcançam o que querem decorre de não terem decidido ou não saberem o que querem. Não definiram suas metas de forma clara e objetiva. Viver sem metas é o mesmo que estar em um navio sem capitão, navegando sem destino definido. É estar em um lugar desconhecido, sem bússola nem GPS. Você provavelmente não chegará ao destino e, se o fizer, demorará mais tempo e sofrerá muito para fazê-lo. O processo de coaching começa com o estabelecimento claro de metas, que poderão ser pessoais ou profissionais. Uma vez definida a meta, o processo tem seu início. Atletas buscando melhorar sua performance, profissionais que desejam ir ao próximo nível em suas carreiras, deficiências que necessitam ser supridas. Em todos os casos, o campo para aplicação de coaching é igualmente rico e abrangente. Por meio de técnicas e ferramentas amplamente testadas, o coach auxilia seu cliente a administrar o próprio tempo, lidar com situações tensas, aumentar a autoestima, romper limitações, visualizar oportunidades, enfim, tornar-se o melhor ser humano e profissional possível. A marca distintiva do coaching é o tempo. Trata-se de processo com início, meio e fim, previamente acordados, em que se desenvol-
vem, uma a uma, as habilidades essenciais para que o coachee (cliente) possa dar os passos necessários rumo aos seus objetivos. A eficácia de seus métodos vem sendo divulgada ao longo dos anos. Nos Estados Unidos, 40% dos executivos já passaram por processo de coaching. No Brasil, algumas empresas, como Petrobras, Nestlé, O Boticário, HSBC e Banco do Brasil, utilizam o método com seus
executivos. O coaching é personalizado, mas também pode ser ofertado por meio de treinamentos “in company” para grupo de profissionais de uma mesma empresa. Se você sente que ainda não desenvolveu todo o seu potencial e que poderia se valer do auxílio de um profissional com boa formação e experiência, o coaching é uma ótima pedida.
“O processo de coaching começa com o estabelecimento claro de metas, que poderão ser pessoais ou profissionais. Uma vez definida a meta, o processo tem seu início.”
14 • FECOMércio informativo • edição 379
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sos relatórios, boletins e estudos sobre a conjuntura econômica
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FEcomércio informativo • Edição 379 • 15
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16 • FECOMércio informativo • edição 379
turismo
Fecomércio Minas participa da Lamec 2012
Arquivo pessoal
Conferência proporcionou conhecimento sobre turismo de negócios e eventos
Professionals International (MPI), maior entidade de estrategistas e pensadores de eventos do mundo, a conferência foi sustentada por pilares de tecnologia, sustentabilidade e marcas, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento profissional e potenciais oportunidades de negócios. Na Lamec, a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc) apresentou o tema “Brasilidade e Liderança em Eventos”, sob a coordenação de Jeanine Pires, ex-presidente da Embratur e consultora associada à Abeoc. Foram abordados os casos de sucesso do São Paulo Fashion Week e do Festival Mundial da Paz. Com o tema “O Melhor do Mundo dos Eventos Globais para o Brasil
e o Melhor dos Eventos do Brasil para o Mundo”, a Lamec 2012 apresentou grandes exemplos de eventos próprios e patrocinados e os sucessos dos eventos típicos regionais pelo Brasil. A analista de Turismo da Fecomércio Mariana Marques participou dos eventos e afirma que o intercâmbio de experiências com os principais destinos de turismo de negócios e eventos do mundo é de suma importância para o trabalho em rede. “O próximo passo é apresentar à cadeia produtiva de turismo de negócios e eventos projetos para a criação de propostas comerciais de qualidade no atendimento das necessidades e demandas do turista de negócios em Minas Gerais.” BIG
Parceira estratégica do Programa Turismo de Negócios e Eventos de Belo Horizonte, a Fecomércio Minas participou, no dia 17 de agosto, da única conferência do Brasil que tem como objetivo gerar relacionamento entre destinos, espaços e fornecedores para eventos nacionais e internacionais e os profissionais da área: a Latin American Meeting & Event Conference 2012 (Lamec). O evento reuniu, no WTC Convention Center, em São Paulo, alguns dos principais nomes do setor, como o presidente do Grupo Totalcom, o publicitário Eduardo Fischer, e o presidente da agência de publicidade Tudo, Maurício Magalhães. Promovida pelo capítulo brasileiro da Meeting
Para apoiar o fomento do turismo e o desenvolvimento sustentável de Minas Gerais, o Sistema Fecomércio criou uma rede de proteção e prestação de serviços para as empresas do comércio de bens, serviços e turismo. Um Sistema integrado, que facilita o diálogo dos empresários de turismo com o segmento, leva qualificação profissional e desenvolvimento sociocultural a milhares de pessoas e ainda oferece uma rede de hospedagem e excursões sociais aos que fazem parte do setor terciário. Uma rede completa que proporciona novos horizontes às empresas mineiras.
27 de setembro. Dia Mundial do Turismo. Uma homenagem do Sistema Fecomércio Minas.
Onde tem turismo, tem Sistema Fecomércio, Sesc, Senac e Sindicatos
Fortalecendo o comércio de bens, serviços e turismo. www.fecomerciomg.org.br
FEcomércio informativo • Edição 379 • 17
ECONOMIA
Otimismo
para o dia das crianças
Comércio de bens, serviços e turismo está confiante e aposta na data Priscilla Ázara
O comércio de bens, serviços e turismo está aquecido para mais uma importante data comemorativa: o Dia das Crianças. Neste ano, empresários prepararam o estoque com maior antecedência, com expectativas positivas para as vendas. Em todo o estado, com a atual conjuntura econômica, é grande a confiança de que este Dia das Crianças será melhor que o do ano anterior. As pesquisas da Fecomércio Minas realizadas ao longo de 2012 indicam a tendência de boa expectativa de faturamento para o ano. O Dia dos Pais ficou marcado por registrar o maior otimismo do consumidor desde 2006 e, dos empresários, desde 2007. “Se no Dia dos Pais houve esse otimismo tão grande, o Dia das Crianças não será diferente. É o que esperamos, inclusive, para o Natal”, destaca o economista da Fecomércio Minas Gabriel de Andrade Ivo. A atual situação da economia, aliada às medidas do governo relacionadas diretamente ao crédito e ao consumo, que são de médio e longo prazo, contribui para a onda de otimismo. “Além disso, há o apelo emocional, afinal, dificilmente os pais deixarão de presentear suas crianças. A nossa expectativa de pessoas que comprarão está acima de 50%”, ressalta Ivo. Observando todas as datas comemorativas, segundo o economista, a estimativa gira em torno de 10% a 20% de crescimento das vendas para o Dia das Crianças. O proprietário da loja Brinkel, em Belo Horizonte, Altair Rezende, confirma a tendência e espera aumento de vendas de 10% a 15%. “Antecipamos as compras para o Dia das Crianças para garantir bom estoque e não correr o risco de ficar sem mercadoria. Temos essa prerrogativa porque, em seguida, vem o Natal.” Desde o mês de maio, a loja investe em ações de publicidade na mídia e já sentiu significativa melhora nas vendas. “Outro atrativo é o parcelamento das compras sem juros, além da qualidade de atendimento dos nossos vendedores, que estão em constante treinamento”, enfatiza Rezende. Em Lavras, o Dia das Crianças é considerado a terceira melhor data para o comércio, de acordo com
o presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Município, Caio Márcio Goulart. “Na cidade, há uma grande quantidade de empresas especializadas em artigos para crianças. Estamos preparando as ruas com a personalização das vitrines. Queremos que os empresários aproveitem a data e nosso trabalho está direcionado para que ocorra da melhor maneira.” As ações de publicidade em mídia abrangem, também, as 16 cidades próximas a Lavras, com o intuito de incentivar o deslocamento de moradores da região para a cidade. De acordo com o presidente, a expectativa é que as vendas superem 12% em relação ao ano anterior. Um das datas mais significativas para o comércio de Governador Valadares, o Dia das Crianças proporciona um aquecimento para os diversos segmentos do comércio na cidade, segundo o presidente do Sindicato do Comércio de Governador Valadares, Hercílio Araújo Diniz Filho. “Além do destaque de vendas para os brinquedos, vestuário
e calçados, nessa época começamos a registrar as contratações temporárias e a preparação de estoque para o Natal. A nossa expectativa para o Dia das Crianças é de que haja aumento de 10% a 20% nas vendas.” O Dia das Crianças também impulsiona o comércio de serviços e turismo. Com o feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida muitas escolas entram em recesso durante a semana. É a oportunidade de aproveitar a folga para a diversão em família. Para o economista da Fecomércio, o brasileiro está com a condição financeira melhor, o que lhe permite desfrutar do lazer em parques, shoppings centers e viagens. O Sesc Minas desenvolve o turismo social por meio da promoção e realização de excursões a preços acessíveis em suas unidades de hospedagem e estabelecimentos da rede hoteleira e pousadas em todo o país. As informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3279-1500 e pelo e-mail excursões@ sescmg.com.br.
18 • FECOMércio informativo • edição 379
ÍNDICES ECONÔMICOS
COMO ATUALIZAR SUA DÍVIDA PELO INPC: Junho / 2012 Mês/Ano
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
JANEIRO
1,46458754
1,39421647
1,35606475
1,28957784
1,21108218
1,16322942
1,09259120
1,02997011
FEVEREIRO
1,45628671
1,38893851
1,34945243
1,28074073
1,20338055
1,15308230
1,08241649
1,02474391
MARÇO
1,44990711
1,38575128
1,34380844
1,27462254
1,19966160
1,14506683
1,07660283
1,02076294
ABRIL
1,43939950
1,38201983
1,33792158
1,26815495
1,19726706
1,13699417
1,06954384
1,01892887
MAIO
1,42641908
1,38036339
1,33445201
1,26009038
1,19071811
1,12875427
1,06189817
1,01244919
JUNHO
1,41650356
1,37857125
1,33099143
1,24810853
1,18361641
1,12392141
1,05587966
1,00691118
JULHO
1,41806343
1,37953692
1,32687811
1,23685317
1,17866602
1,12515908
1,05356182
1,00430000
AGOSTO
1,41763814
1,37802110
1,32264564
1,22972079
1,17596131
1,12594724
1,05356182
1,00000000
SETEMBRO
1,41763814
1,37829676
1,31488780
1,22714379
1,17502129
1,12673596
1,04915537
–
OUTUBRO
1,41551487
1,37609501
1,31160878
1,22530583
1,17314426
1,12068426
1,04445532
–
NOVEMBRO
1,40735222
1,37020313
1,30768572
1,21920978
1,17033545
1,11046796
1,04112373
–
DEZEMBRO
1,39979334
1,36447235
1,30208675
1,21459432
1,16602118
1,09914675
1,03522296
–
Fonte: IBGE - Elaboração: Sistema Fecomércio Minas/Departamento de Economia
NOTAS empresariais Livraria Leitura: a empresa completa 45 anos e planeja ter 50 lojas até 2017. A rede conta, hoje, com 34 lojas espalhadas por nove estados brasileiros, sendo 14 na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH): onze na capital, duas em Contagem e uma em Betim. A livraria é líder no segmento em Minas Gerais e na região Centro-Oeste e tem como meta alcançar a terceira colocação no país em cinco anos. A empresa gera mais de 1,2 mil postos de trabalho.
Como atualizar: 1) Por exemplo: uma dívida de R$ 200,00 contratada em janeiro de 2005. 2) Na tabela o fator de atualização referente a janeiro/05 é 1,46458754. 3) R$ 200,00 vezes 1,46458754 = R$ 292,92, que é o valor em 01/07/2012.
POUPANÇA / TR / SALÁRIO / SELIC 2011
2012
SET
OUT
NOV
DEZ
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
POUPANÇA (*)
0,7086
0,6008
0,5623
0,5648
0,5942
0,5868
0,5000
0,6073
0,5228
0,5470
0,5000
0,5145
TR
0,1003
0,0620
0,0645
0,0937
0,0864
0,0000
0,1068
0,0227
0,0468
0,0000
0,0144
0,0123
SALÁRIO MÍNIMO (R$)
545,00
545,00
545,00
545,00
622,00
622,00
622,00
622,00
622,00
622,00
622,00
622,00
SELIC (%)
0,9417
0,8820
0,8605
0,9073
0,8910
0,7488
0,8211
0,7119
0,7447
0,5128
0,4678
0,2716
* Primeiro dia do mês. Fonte: Fecomércio Minas | Departamento de Economia
ÍNDICES DE INFLAÇÃO % 2011 ÍNDICES%
2012
2012
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
Acumulado 12 meses (1)
IGP-DI (FGV)
0,61
0,75
0,40
0,43
-0,16
0,30
0,07
0,56
1,02
0,91
0,69
1,52
7,31
INCC-DI (FGV)
0,13
0,14
0,23
0,72
0,11
0,89
0,30
0,51
0,75
1,88
0,73
0,67
7,27
IGP-M (FGV)
0,44
0,65
0,53
0,50
-0,12
0,25
-0,06
0,43
0,85
1,02
0,66
1,34
6,67
INPC (IBGE)
0,42
0,45
0,32
0,57
0,51
0,51
0,39
0,18
0,64
0,55
0,26
0,43
5,36
IPCA (IBGE)
0,37
0,53
0,43
0,52
0,50
0,56
0,45
0,21
0,64
0,36
0,08
0,43
5,20
IPCA-BH (IPEAD)
0,31
0,33
0,29
0,43
0,59
2,60
-0,08
0,30
0,34
0,33
0,11
0,17
5,85
Fonte: FGV, IBGE, IPEAD Elaboração: Fecomércio Minas | Departamento de Economia (1) Ago/11 – Jul/12
Galeria Ouvidor: centro de compras com 48 anos de mercado, localizado no hipercentro da capital mineira, será revitalizado. A estimativa de investimento é de R$ 10 milhões. A primeira fase da obra prevê a implantação de duas escadas rolantes, ao custo aproximado de R$ 500 mil. A ideia é reformar o prédio, incluindo fachada, pisos, paredes, iluminação e elevadores, além das redes hidráulica e elétrica. As lojas da galeria contam com 1,5 mil empregados no espaço, onde transitam, diariamente, cerca de 50 mil pessoas. Loja Elétrica: a rede, que está há 65 anos no mercado, inaugura loja em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, instalada em uma área de três mil m2. A nova unidade recebeu investimentos de R$ 3,3 milhões e a loja comercializará 24 mil itens que fazem parte do mix de produtos da empresa. Port: a rede de papelarias abre a sétima loja, que será a quarta unidade em Belo Horizonte. A empresa possui, ainda, uma unidade em Betim, uma em Brasília e outra no Espírito Santo. A nova loja fica no bairro Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte, tem 470 metros quadrados e cerca de 10 mil itens. Nos próximos meses, a rede planeja abrir cinco novas unidades em Belo Horizonte e Brasília.
FEcomércio informativo • Edição 379 • 19
Priscilla Ázara
economia
Importância do comércio varejista para o país Juan Moreno de Deus Economista da Fecomércio Minas
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O varejo tem sido um dos setores com maior expansão no atual cenário econômico brasileiro e seu crescimento tem impactado positivamente na formação do Produto Interno Bruto (PIB) e no crescimento do país. O comércio varejista brasileiro, após um período de queda no volume de vendas em 2001 (-1,3%), 2002 (-0,68%) e 2003 (-3,7%), vem apresentando crescimento desde 2004, como demonstram os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo impactos importantes no setor produtivo. As expansões no período de 2004 a 2011 foram: 9,2% (2004), 4,8% (2005), 6,2% (2006), 13,6% (2007), 9,9% (2008), 6,8% (2009), 12,2% (2010) e 6,6% (2011), ou seja, o varejo brasileiro cresceu, em média, 8,6% nos últimos anos. O comércio varejista é o termômetro dos sinais de aumento ou queda da atividade econômica de um país, pois por meio dele vende-se internamente a produção para o consumidor final. Ou seja, os indicadores da evolução das vendas do varejo são importante sinal para medir o comportamento da economia pelo consumo final. O crescimento das vendas nos últimos anos foi possível devido ao aumento do consumo das famílias em relação ao PIB, que se expandiu em média 5%, no período de 2004 a 2011, segundo os dados do Banco Central (Bacen). O consumo das famílias brasileiras vem se ampliando nos últimos anos, proporcionado por uma economia estável e em cresci-
mento, com criação de empregos diretos e indiretos, e com geração de renda. Os resultados favoráveis são reflexos, principalmente, dos sucessivos ganhos reais de renda dos trabalhadores, melhoria das expectativas proporcionadas pelo ambiente de estabilidade econômica, aumento das transferências governamentais de renda e melhores condições do mercado de crédito. A melhora nas operações de empréstimos e financiamentos com expansão de prazos de pagamentos e redução nas taxas de juros possibilitou o acesso das famílias a produtos dependentes das condições de crédito. Os dados do Bacen mostram que as operações do sistema financeiro apresentaram crescimento expressivo ao longo dos últimos anos, saindo de 25,7% de participação no PIB em 2004 para 49% em 2011. A evolução temporal do estoque de empréstimo e financiamento a pessoas físicas, ou seja, mais recurso para o consumo das famílias, demonstra que a expansão de crédito tem sido determinante para a sustentação do consumo no país nos últimos anos. A ampliação dos meios de pagamentos é uma importante forma de aumentar o poder de compra das famílias, principalmente de bens duráveis, como veículos, motocicletas, peças, computadores, eletrônicos, eletrodomésticos e móveis, que são os bens mais dependentes das condições do mercado de crédito. Assim, podemos concluir que o desempenho dos segmentos do comércio varejista encontra-se
entre os primeiros e mais importantes sinais de aumento ou redução das atividades econômicas de um país, pois nele enxergamos se as famílias estão absorvendo a produção final. Esse parâmetro é fundamental para a tomada de decisões estratégicas pelas entidades governamentais, industriais, e, também, pelo próprio comércio. O recente ambiente de estabilidade econômica no país, aliado ao crescimento da renda nos últimos anos, está proporcionando uma expectativa positiva aos consumidores, o que gera impacto nas vendas do varejo. Para 2012 e 2013, o desafio é manter esse processo de crescimento do consumo das famílias e, consequentemente, do varejo diante da crise econômica europeia, do aumento da inadimplência dos consumidores brasileiros e do baixo crescimento econômico.
“(...)podemos concluir que o desempenho dos segmentos do comércio varejista encontrase entre os primeiros e mais importantes sinais de aumento ou redução das atividades econômicas de um país(...)”
20 • FECOMércio informativo • edição 379
economia
agarre ESSA
OPORTUNIDADE
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Empresários contratam temporários para atender alta demanda durante o ano
Wanessa Viegas
Pode ser na Páscoa, no Dia das Mães, nas férias ou, principalmente, no Natal. As datas comemorativas que marcam o calendário brasileiro do comércio de bens e da indústria significam mais oportunidades de empregos, inclusive para as vagas temporárias, ocupadas por pessoas físicas para atender a necessidade transitória de substituição ou o acréscimo extraordinário de serviços nas empresas. Nessas épocas, a contratação de trabalho temporário é a ação usada para reforçar a equipe, garantir um ambiente de compras saudável e a satisfação dos consumidores. Além disso, é uma oportunidade para os desempregados e para aqueles que desejam aumentar o orçamento. Natal Quem lidera o ranking de contratações temporárias é o Natal, data mais importante para o comércio. No último ano, 147 mil vagas temporárias foram abertas em todo o país, segundo constatou pesquisa de checagem realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem). Para o economista da Fecomércio Minas Gabriel de Andrade Ivo, este ano não será diferente. “Os consumidores estão com disposição de compra, crédito facilitado e a expectativa é que este Natal seja melhor do que os anteriores, com boas vendas e, consequentemente, contratações temporárias.” Se depender da proprietária de lojas da franquia L’acqua di Fiori, Valéria Debien, assim será. “Para o Natal, contratamos, treinamos e oferecemos curso profissionalizante. Se o funcionário demonstrar potencial, há grande chance de efetivação”, garante.
Páscoa Depois do Natal, a Páscoa é a época em que mais se encontram vagas para empregos temporários. Neste ano, a data foi realmente um “doce” para as crianças, que se deliciaram com os chocolates, e para os adultos, que encontraram uma forma de ganhar dinheiro extra. “A data conta com apelo religioso e tradição do chocolate em formato de ovo, fácil, atrativo e motivador”, relata o economista. De acordo com a presidente da Asserttem, Jismália de Oliveira Alves, foram contratados cerca de 70 mil temporários para a data comemorativa em todo o país, sendo que 10% deles foram efetivados. “Para ter a chance de ser contratado, o candidato deve mostrar o seu melhor, pois o desempenho é avaliado todo o tempo”, evidencia. Dia das Mães O Dia das Mães, confirmando a previsão da Asserttem, empregou 56 mil trabalhadores como temporários no Brasil. As efetivações alcançaram aproximadamente 5,6 mil, ou seja, 10% do total. Além disso, 4,5 mil jovens em situação de primeiro emprego foram contratados pelo comércio em todo o país. A presidente Jismália diz que o trabalho temporário “é uma alternativa legal para empresas que precisam aumentar seu quadro de funcionários”. Férias As férias são períodos nos quais as escolas e universidades do país entram em recesso e as empresas contratam mais devido ao aumento da movimentação em parques, hotéis, bares e restaurantes. A Asserttem divulgou que foram contratados 16,5 mil temporários no país pelos setores de lazer e entretenimento no mês de julho. Já as férias de verão motivaram a contratação de 25 mil temporários.
Giro Econômico Criação de empresas é destaque com MEI De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), em 2012, foram criadas um milhão de empresas. Desse total, 65% são Microempreendedores Individuais (MEI). Porém, a criação de empresas apresentou redução de 19,2%, passando de 427 mil no ano passado para 345 mil neste ano. O estado de São Paulo teve o maior número de novos negócios, com 28% do total, seguido de Minas Gerais (11%), Rio de Janeiro (9%) e Rio Grande do Sul (6%). A maior parte dos empreendimentos é do setor de serviços (51%), além do comércio (37%) e da indústria (8%). Depois do MEI, os tipos jurídicos mais comuns são a Sociedade Empresária Limitada, com 15%, e Empresário Individual, com 13,5%. Juntos, os três representam mais de 93% dos novos negócios. O IBPT observa a situação como preocupante, pois, excluindo o MEI, os outros tipos empresariais representam mais de 80% do emprego no país. Por outro lado, classifica a criação do MEI como um acerto, que estimula a formalização de profissionais autônomos com faturamento anual de até R$ 60 mil.
Reduzir custos e aumentar eficiência Os empresários do comércio enfrentam dificuldades com o planejamento financeiro e, com isso, despesas com aluguel, impostos e energia elétrica têm pesado no orçamento das lojas. A Pesquisa “Custos e dificuldades de acesso ao crédito”, realizada pelo Departamento de Economia da Fecomércio Minas, evidencia essa questão. Para 42% dos entrevistados, o aluguel é o maior custo, seguido pelos impostos (22,9%) e energia elétrica (16,3%). Diversificar o mix de produtos, realizar promoções e manter a linha de produtos foram alternativas que os empresários encontraram para tentar driblar as dificuldades. Os empreendedores precisam de planejamento econômico e estratégico eficiente, que permita investimentos para atrair os consumidores. Além disso, estabelecer preços e mantêlos em um patamar competitivo em relação aos custos tem sido um gargalo para 25,4% dos empresários. A maioria encontra dificuldades na obtenção de linhas de crédito com taxas e prazos competitivos; dessa forma, devem manter a equipe motivada e investir em valor agregado aos serviços ofertados e na saúde financeira das empresas.
FEcomércio informativo • Edição 379 • 21
micro e pequenas empresas
As vantagens do
Cartão BNDES O Cartão BNDES é um produto baseado no conceito de cartão de crédito e tem como objetivo financiar os investimentos das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Pode ser obtido por empresas com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões, sediadas no país, de controle nacional, que exerçam atividade econômica compatível com as Políticas Operacionais e de Crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e que estejam em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais. Ou seja, o cartão oferece condições atraentes de crédito por meio de instituições financeiras conveniadas. O portador do Cartão BNDES efetuará sua compra, exclusivamente, no âmbito do Portal de Operações do BNDES (www.cartaobndes.gov.br), procurando os produtos que lhe interessam no catálogo exposto e seguindo os passos indicados para a compra. O Bradesco, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banrisul e o Itaú são os bancos emissores, e Visa e Mastercard são as bandeiras de cartão de crédito. condições financeiras • Limite de crédito de até R$ 1 milhão, por cartão, por banco emissor, que pode ser gasto apenas com fornecedores cadastrados junto ao BNDES. • Prazo de parcelamento de 3 a 48 meses. • Taxa de juros pré-fixada em 0,91% a.m. números atuais • 524 mil compradores entre micro, pequenas e médias empresas. • R$ 26,4 bilhões de crédito pré-aprovado. • 41 mil fornecedores credenciados. • 196 mil produtos. • Micro e pequenas empresas possuem 98% dos cartões emitidos e realizam 91% das compras. Para solicitar o cartão, basta acessar o site www.cartaobndes.gov.br, clicar no link “Solicite seu Cartão BNDES”, informar
quanto? Projeções para 2012 2011
2012
R$ 7.574.083,55
R$ 11.400.944,14
Número de transações
540.813
790.428
Novos cartões emitidos
130.845
135.863
Novos fabricantes
4.418
5.113
Novos distribuidores
6.782
10.416
Produtos analisados
66.546
79.855
Desembolso (R$ mil)
Fonte: BNDES / Mais informações no link: https://www.cartaobndes.gov.br/cartaobndes
CNPJ, o tipo de controle e a CNAE Fiscal, selecionar o banco emissor e preencher a Proposta de Solicitação do Cartão BNDES. Por fim, apresentar a documentação exigida pelo banco emissor. A evolução dos desembolsos mostra o crescimento e aceitação do cartão BNDES (veja o quadro acima). Os Desafios • Desburocratizar o acesso ao crédito – CADIN. • Otimizar processos – integração eletrônica com órgãos públicos. • Reduzir custos (taxa de desconto) – negociação com parceiros e garantias. • Incluir novos parceiros – emissores, adquirentes e bandeiras. • Criar modelo alternativo para inclusão de bancos que atualmente não emitem cartões – bancos de desenvolvimento e cooperativos.
• Ampliar a importância do BNDES como player da indústria de cartões de crédito. oportunidades • Desburocratizar o acesso da micro e pequena empresa (MPE) a instrumentos de crédito utilizando a integração e compartilhamento eletrônico de informações entre órgãos do governo como forma de reduzir a necessidade de documentação. • Estimular a formalização do microempreendedor individual (MEI) como porta de saída dos programas de transferência de renda, combinando ações de formalização, qualificação profissional e acesso ao crédito em condições simplificadas e desburocratizadas. • Criar mecanismos de financiamento acoplados à regularização fiscal para MPEs, incorporando valores de débitos fiscais ao financiamento.
quanto? r$ milhões
790 mil operações
2003
R$ 1,2
2008
R$ 846
2004
R$ 12,1
2009
R$ 2.478
2005
R$ 72
2010
R$ 4.313
2006
R$ 225
2011
R$ 7.574
2007
R$ 500
2012*
R$ 11.401 *Projeção
22 • FECOMércio informativo • edição 379
VOCÊ SABIA ?
Como se dá a fase administrativa e fiscal de uma importação? A fase administrativa se refere aos procedi-
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Quais os primeiros passos para uma MPE exportar seus produtos? A micro ou pequena empresa que pensa em exportar suas mercadorias, primeiramente, deve organizar a “casa”. A boa gestão e organização de seus processos são requisitos essenciais para vislumbrar exportações permanentes. No início, é necessário verificar a legislação brasileira para operar no mercado internacional, como habilitações, certificações, registros e anuências. Após essa etapa, é fundamental pesquisar, verificar o mercado desejado e que melhor se adapta ao produto e, também, qual a melhor forma para exportar sua mercadoria, direta ou indiretamente, seja por meio de trading companies ou comerciais exportadoras e importadoras. Nesse momento é importante acessar estudos e pesquisas de inteligência comercial, pois neles podem-se encontrar informações, como se o país desejado possui barreiras técnicas, burocráticas e se há demanda para o produto. Após a escolha do mercado é hora de adequar o produto, desde o design, especificação de manuais na língua do país, embalagem, entre outros quesitos. Também é importante verificar as condições para logística da exportação, pois, para operar no mercado internacional, é essencial planejamento logístico e administrativo.
mentos e exigências de órgãos de governo prévios à efetivação da importação e que variam de acordo com o tipo de operação e de mercadoria: trata-se do licenciamento das importações. A fase fiscal compreende o tratamento aduaneiro por meio do despacho de importação, que é o procedimento mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação às mercadorias importadas, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas ao seu desembaraço aduaneiro. Essa etapa ocorre em recintos próprios, logo após a chegada da mercadoria ao Brasil, e inclui o recolhimento dos tributos devidos na importação. Após a conclusão do desembaraço aduaneiro, a mercadoria é consi-
Consultoria especializada em comércio exterior para aprimorar seus negócios fora do país – Normas administrativas, como: habilitações, registros e anuências. – Classificação das mercadorias. – Normas de tributação na exportação e importação. – Normas aduaneiras do comércio exterior brasileiro. – Preferências outorgadas pelos acordos comerciais de que o Brasil participa.
derada nacionalizada e liberada para o mercado interno. Qual o significado da NBS e sua importância? A sigla NBS significa Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio e foi instituída pelo Decreto nº. 7.708, de 02/04/2012. A NBS é o classificador nacional para a identificação dos serviços e intangíveis como produtos, e viabiliza a adequada elaboração, fiscalização e avaliação de políticas públicas de forma integrada. Visando a competitividade do setor, propicia a harmonização de ações voltadas ao fomento empreendedor, à tributação, às compras públicas, ao comércio exterior, entre outras. A NBS também é utilizada na definição dos serviços elegíveis ao financiamento no âmbito do Programa de Financiamento às Exportações (Proex) e na ampliação dos serviços elegíveis aos Adiantamentos sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE). Uma pessoa que retorna do exterior ao Brasil pode importar produtos para uso profissional? Os estrangeiros que estavam no exterior e ingressam no Brasil, para residir de forma permanente, e os brasileiros que retornam ao país, após residirem no exterior há mais de um ano, poderão ingressar no território aduaneiro, com isenção de tributos, com bens novos ou usados, como: ferramentas, máquinas, aparelhos e instrumentos necessários ao exercício de sua profissão. A obtenção da isenção para os referidos bens estará sujeita à prévia comprovação da atividade exercida pelo viajante, e, também, no caso de residente no exterior que regresse antes do decurso do prazo.
FEcomércio informativo • Edição 379 • 23
Negócios internacionais
conhecendo o mundo
com o sistema fecomércio e sebrae:
7ª edição: JAPÃO COMO NEGOCIAR • Os padrões de exigência do mercado japonês estão certamente entre os mais elevados do mundo. O produto brasileiro bem-sucedido junto ao consumidor japonês está possivelmente habilitado para competir em qualquer mercado. • Importante conhecer a concorrência e as histórias de sucesso de outras empresas no mercado japonês, regra essencial para iniciar negócios com o mercado nipônico. • Dadas as suas peculiaridades, não se deve transpor para o mercado japonês eventuais sucessos em outros mercados. As expectativas do importador japonês em termos de adequação, qualidade, acabamento, barreiras, rotulagem, apresentação e serviço pós-venda devem ser amplamente estudadas antes de passos mais concretos, pois o risco de transmitir uma imagem de despreparo é capaz de prejudicar a reputação até mesmo dos melhores produtos. • No Japão, o prazo de maturação dos negócios costuma ser superior ao de outros países. Raros são os negócios fechados nos primeiros contatos, portanto, paciência e persistência são essenciais. • Em geral, antes de um bom relacionamento comercial com empresas japonesas, há de se construir uma relação de confiança entre os envolvidos, e de se esgotar, da parte do importador, uma longa lista de demandas. As relações comerciais com importadores nipônicos tendem a ser marcadas pela lealdade e durabilidade. • Deve-se vencer o desconhecimento inicial: em geral, o importador japonês não é apto a mudanças, a novos experimentos com incertezas e a riscos elevados. O exportador brasileiro precisa desenvolver a capacidade de convencimento superior à da média da concorrência. • Estar atualizado sobre informações do mercado brasileiro é fundamental. Fornecer dados sobre a produção e o mercado nacional, mostrar êxitos com os mercados externos exigentes e revelar experiência internacional são fatores que ajudam a construir imagem de fornecedor capacitado e confiável. • Ter um representante no país ou uma parceria local para atuar em bases permanentes no Japão é o caminho mais curto para o sucesso, pois ajudará a trazer sentido de proximidade e confiabilidade ao produto. • Levar potenciais clientes ao Brasil. Depois de iniciado o contato, é sempre benéfico fazer um convite para visita às instalações empresariais para conhecimento da realidade da produção que está sendo ofertada. CURIOSIDADES COMERCIAIS E POLÍTICAS • Principais produtos industrializados: automóveis, máquinas, computadores, equipamentos eletrônicos, navios, produtos químicos e têxteis. • Principais produtos agropecuários: arroz, vegetais,
NOME OFICIAL:
Japão (Nippon) MAIORES CIDADES:
Tóquio, Osaka, Yokohama, Nagoya, Sapporo, Kyoto, Kobe MOEDA OFICIAL:
¥ - Iene – Cotação (¥ 1,00 = R$ 0,026) SISTEMA POLÍTICO:
Monarquia Constitucional Parlamentar IDIOMA OFICIAL:
Japonês COMÉRCIO INTERNACIONAL COM MINAS GERAIS:
Exportações mineiras (US$ 3,3 bilhões) Importações mineiras (US$ 0,5 bilhão) LOCALIZAÇÃO:
Leste da Ásia
CHEFE DE ESTADO:
PIB PER CAPITA:
Imperador Akihito (desde jan de 1989)
US$ 46.403 mil
COMPOSIÇÃO DO PIB POR SETOR DA ECONOMIA:
US$ 5,9 trilhões
Comércio e Serviços (75,9%), Indústria (23%) e Agricultura (1,1%)
POPULAÇÃO:
frutas, açúcar de beterraba, peixe e ovos. • Principais parceiros econômicos (exportação): Estados Unidos, China, Coreia do Sul e Hong Kong. • Principais parceiros econômicos (importação): China, Arábia Saudita, Austrália e Indonésia. • Certos produtos brasileiros possuem tarifa preferencial. É aplicada para países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, por força do Sistema Geral de Preferências (SGP), acordado no âmbito da Organização Mundial de Comércio. A sua aplicação, na maioria dos casos, está limitada a cotas determinadas de importação por produtos. • Conhecidos como meishi, os cartões de visita são essenciais nas transações comerciais e sociais no Japão. São importantes para informar não apenas o nome, mas também o status do portador. • Ao encontrar alguém pela primeira vez, ofereça seu cartão com as duas mãos e diga seu nome claramente. Depois, entregue-o com a mão direita e receba o cartão que for destinado para você com a mão esquerda. • Durante uma reunião, mantenha o cartão na sua frente. Esquecê-lo ou guardá-lo no bolso, onde poderia ser
PIB:
127,9 milhões de habitantes
amassado, são gestos interpretados como desrespeito. • Mesmo no calor, evite vestir-se informalmente. Chegue às reuniões no horário marcado, ou antes. Fale com respeito. No início, recuse o assento de honra (o mais distante da porta). • Pequenos presentes e convites para ir a um bar, ou outras formas de entretenimento, fazem parte do sistema de negociação, fortalecendo os contatos pessoais. Esse é um traço cultural e não deve ser entendido como suborno. As empresas japonesas tomam decisões por consenso, por isso, algumas propostas vagas podem ser úteis. Para minimizar a confusão linguística, é essencial falar com simplicidade. • Fique ciente de que você não ouvirá um “não” de maneira clara, mesmo que seja o caso. Discussões sobre dinheiro são deixadas por último e não devem ser abordadas abruptamente. • Permanecer no Japão por longo tempo requer a solicitação de um visto de trabalho (com o compromisso de trabalhar por um ou dois anos para a mesma empresa) ou de um visto de estudante (que permite trabalhar meio período).
24 • FECOMércio informativo • edição 379
Priscilla Ázara
comércio exterior
Internacionalização de empresas e exportação dos serviços André Luis Notini analista de comércio exterior
A internacionalização, ainda muito incipiente nas empresas brasileiras, é fator fundamental para o fortalecimento financeiro e o aumento da competitividade do país em um ambiente de intensa concorrência internacional. Outro elemento também primordial nessa esteira é a necessidade de ampliar, em muito, a relevância de serviços na pauta das exportações brasileiras. As transformações ocorridas no capitalismo globalizado criaram condições especiais e significativas para que o setor de serviços experimentasse, em todo o mundo, esse vigor e dinamismo, com ênfase às empresas chamadas de intensivas em conhecimento. É necessário procurar, sem prejuízo de ampliar os negócios do setor, minimizar a tendência de especialização e dependência das exportações brasileiras em commodities minerais e agrícolas. O setor de serviços é um grande agente de transformação, pois é ele que alavanca tecnologias e promove inovações. Para se ter uma ideia da importância desse setor, basta lembrar que 60% dos investimentos estrangeiros diretos no país são direcionados para a área, mostrando um patamar constante nas últimas décadas. O próprio governo brasileiro reconhece que, para o incremento e fortalecimento das relações comerciais brasileiras no atual cenário internacional, é primordial o avanço na exportação dos serviços. Hoje, em grande parte dos países desenvolvidos, cerca de 80% do PIB são oriundos do setor de serviços e no Brasil essa relação está em torno de 60%. No cenário internacional, o Brasil responde por pouco menos de 1% dos serviços comercializados, no qual, do total negociado entre os países, 25% são serviços. Daí se vê a necessidade de maximizar esforços tanto no sentido de aumentar a participação do Brasil no mercado mundial de serviços, como de eliminar obstáculos externos às exportações brasileiras desse setor e, também, internacionalizar as
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empresas, que ganharão em qualidade, competitividade e visibilidade. Hoje, a pauta de exportações de serviços está direcionada para os Estados Unidos e para a União Europeia, 53% e 23%, respectivamente. No entanto, há evidência de que existe ainda muito espaço para crescimento desse setor em outras regiões como a América Latina, África e países do Leste Europeu. Entre os setores que despontam com maiores perspectivas estão o de transportes, serviços técnicos, softwares, projetos de engenharia e arquitetura, turismo, informação e tecnologia. Serviços de bens culturais e intangíveis também apresentam um reconhecido manancial de possibilidades de inserção no mercado internacional, desde que trabalhados com organização, visão estratégica e mercadológica. A relevância dos serviços pode ser mensurada por uma pequena lista de benefícios, como geração de novos postos de trabalho, em razão da proliferação de micro e pequenas empresas; busca constante de inovação por consequência da grande absorção de novas tecnologias; alta recepção de investimentos estrangeiros; e ampliação da capacidade de competição, entre outros. Esses fatores viabilizam o crescente comércio de bens físicos (mercadorias) e, consequentemente, serviços acoplados. Diante do potencial dos serviços brasileiros e do cenário internacional, é essencial desenvolver serviços não tradicionais (que vão desde o pagamento de aluguéis, seguros, remessas estrangeiras, até os de alto conteúdo intelectual, como informática, hospitalar, arquitetura, engenharia, jurídicos, P&D, marketing, audiovisual, games, software),
ampliando exponencialmente a pauta e a receita das exportações. Fato é que recurso material e capital humano não faltam para essa empreitada, que exige estratégia predefinida e focada nesse objetivo. É preciso que o governo crie políticas de incentivo ao desenvolvimento de serviços de valor agregado e mecanismos de financiamento para inovações. Dessa forma, o Brasil se tornará, realmente, um gigante exportador de bens e serviços.
“O próprio governo brasileiro reconhece que, para o incremento e fortalecimento das relações comerciais brasileiras no atual cenário internacional, é primordial o avanço na exportação dos serviços.”
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jurídico
PBH cria junta
Administrativa de Indenizações Objetivo será apreciar pedidos em virtude de ações do poder público Uma iniciativa inovadora, inspirada em modelos utilizados nas cidades de Porto Alegre e São Paulo. No dia 7 de agosto de 2012 foi publicado, no Diário Oficial do Município de Belo Horizonte, o Decreto n.º 14.971, que criou a Junta Administrativa de Indenizações (JAI), vinculada à Procuradoria-Geral do Município, com atribuição de apreciar os pedidos administrativos de indenização com valores de até R$ 15 mil. De acordo com o Decreto, em razão da responsabilidade objetiva das pessoas jurídicas de direito público, torna-se necessária a definição de procedimentos para os pedidos administrativos de indenização por danos materiais causados a pessoas físicas ou jurídicas em decorrência de ações ou omissões do Poder Público Municipal por diferentes motivos: em virtude de obras na cidade, acidente de trânsito envolvendo veículo do município, queda de árvore sobre imóvel, problemas em automóvel provocados por buracos nas vias, entre outros. Sob essa perspectiva, “as pessoas que sofrerem danos praticados pela Administração Pública poderão pleitear indenização administrativa, evitando a morosidade do Poder Judiciário, sem a necessidade de entrar na fila dos precatórios para receber os respectivos valores”, explica o consultor jurídico da Fecomércio Minas Renato Faria Rodrigues.
Conforme detalha o consultor jurídico, o Decreto n.º 14.971 estabeleceu o procedimento para constituição da Junta Administrativa de Indenizações, o processamento e julgamento dos pedidos, da decisão, dos recursos e da necessidade de se firmar termo de quitação quando houver o recebimento da indenização. “Para recebimento da indenização, o interessado deverá demonstrar a ocorrência do fato, o dano sofrido e o nexo de causalidade, que consiste na demonstração da relação entre o fato e o dano.” O Decreto teve como pano de fundo as reuniões de representantes da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e da Fecomércio Minas, juntamente com outras entidades de classe da capital mineira, em razão das obras na Avenida Santos Dumont para receber o transporte rápido por ônibus (BRT – Bus Rapid Transit, em inglês), que causaram prejuízos e desconfortos aos empresários daquela região. O consultor jurídico Renato Rodrigues está acompanhando o processo na prefeitura e afirma que “felizmente, a Fecomércio Minas e as demais entidades representativas tiveram suas expectativas atendidas, por meio da edição de instrumento jurídico que trouxe soluções concretas para amenizar os impactos sofridos não somente pelos empresários, mas por todos os cidadãos que se sentirem prejudicados por danos provocados pela Administração Pública Municipal”.
As micro e pequenas empresas (MPEs) que optarem pelo controle eletrônico de jornada de trabalho de seus empregados estão obrigadas a utilizar o Registrador Eletrônico de Ponto (REP) desde o dia 3 de setembro deste ano. A medida consta da Portaria nº 2.686/2011, publicada em 28/12/2011, que altera a Portaria nº 1.510/2009, que disciplina o REP. De acordo com a CLT, apenas para os
estabelecimentos com mais de dez trabalhadores é obrigatório o controle de jornada de trabalho, que pode ser manual, mecânico ou eletrônico. Portanto, as empresas que adotarem o controle eletrônico deverão seguir as normas previstas na Portaria 1.510/2009. Conforme a Portaria 1.510/2009, o Sistema de Registro Eletrônico de Ponto deve identificar fielmente as marcações efetuadas, não sendo permitida ação que desvirtue os
fins legais a que se destina. Ressalta-se, ainda, que o fabricante do REP deverá fazer cadastro no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e fornecer ao empregador usuário do Ponto Eletrônico um documento denominado “Atestado Técnico e Termo de Responsabilidade”, afirmando que o equipamento e os programas contidos nele atendem às determinações da Portaria 1.510/2009.
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MTE disciplina ponto eletrônico das MPEs
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jurídico
OBRIGAÇÕES SOCIAIS E FISCAIS | out 2012 ÂMBITO FEDERAL No mês de admissão
IR FONTE - Salários, Autônomos, Aluguéis
Até o último dia do 2º decêndio
Carnê Leão
Até o último dia útil do mês
PIS/Faturamento
Até o 25º dia do mês
COFINS
Até o 25º dia do mês
FGTS / GEFIP
Até o dia 7 (sete)
INSS - Salário SALÁRIOS
Até o dia 20 (vinte)
CAGED
Até o dia 7 (sete)
IRPJ ESTIMATIVA/trimestral Contribuição Social ESTIMATIVA/trimestral
Até o último dia útil do mês
Simples nacional - recolhimento DCtf - mensal
Até o dia 20 (vinte)
Dacon - Mensal
Até o 5º dia útil do mês
Retenção pis / cofins csll Artigo 30 - lei 10.833/03
Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção
IRPF - Quota - Recolhimento
Até o último dia do mês
sped/contribuições lucro real
Até o 10º dia útil do mês
Até o 5º dia útil
Até o último dia útil do mês
Até o 15º dia útil do mês
DAPI • Comércio varejista, supermercadista, lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes
ÂMBITO estaduAL Até o dia 09
• Indústrias e atacadistas de bebidas, comb. e lubrif; cigarros e fumos
Até o dia 04
• Demais indústrias
Até o dia 15
• Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. - Gia - ST
Até o dia 10
• Demais contribuintes
Ver Calendário Fiscal
• SPED Fiscal
Até o dia 25
ÂMBITO municipAL ISS Imposto S/ Serviços Belo Horizonte Outros Municípios
Até o dia 05 (cinco) Ver legislação local
IPTU Belo Horizonte Outros Municípios
Até o dia 15 (quinze) Ver legislação local
Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios
Fixado pelo município Ver legislação local
DES Declaração Eletrônica de Serviços - Mensal Belo Horizonte
Até o dia 20 (vinte)
Contribuição na antecipação ao sócio Se houver pagamento ou crédito ao sócio no decorrer do ano, ainda que esteja estabelecido em contrato social que a sociedade não pagará pró-labore, há incidência de contribuição previdenciária. Esse é o entendimento da Receita Federal da 9ª Região Fiscal (Paraná e Santa Catarina), por meio da Solução de Consulta nº. 133. As soluções só têm efeito legal em relação a quem fez a consulta, mas servem de orientação para os demais contribuintes. Por outro lado, o Fisco afirma que não haverá recolhimento da contribuição previdenciária pelas sociedades simples se o contrato social estipular que a empresa não pagará pró-labore e os sócios serão remunerados somente via distribuição de lucros. (Fonte: Valor Econômico)
Prazo de adesão ao Refis A Receita Federal deu sinal verde para a aprovação do Projeto de Lei 3.091/2012, que reabre por dois meses o prazo para as empresas inscritas no programa Refis da Crise consolidarem as informações necessárias sobre as dívidas a serem parceladas. O prazo é de até 15 anos, com desconto de até 90% nas multas e 40% nos juros. Duas emendas apresentadas à Medida Provisória 574, do Executivo, propõem que a data de adesão ao Refis da Crise seja estendida para 31 de dezembro de 2012. Se as emendas forem aprovadas e sancionadas as empresas e pessoas físicas poderão pagar, em até 360 meses (30 anos), dívidas tributárias, vencidas até 31 de dezembro de 2011, com descontos nas multas e juros. A Receita Federal, em princípio, é contrária a esse tipo de proposta, que tem sido aprovada, rigorosamente, a cada três anos desde 2000 e justamente em período de disputa eleitoral. Mas em um cenário de turbulência internacional e de eleições, a proposta de dois senadores e um deputado pode ganhar impulso. (Fonte: DCI - SP)
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PIS - DCT
notas
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jurídico
Senado aprova MP que
desonera folhas de pagamentos Banco de imagens: Shutterstock
O Senado aprovou, no dia 7 de agosto, o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 18/2012, decorrente da Medida Provisória 563/2012, que, entre outros assuntos, concede isenção tributária a diversos produtos, estabelece regimes fiscais diferenciados e desonera a folha de pagamentos de alguns setores como forma de incentivar o crescimento da economia. O PLV 18/2012 e o PLV 19/2012, também aprovados, integram o Plano Brasil Maior. O texto original encaminhado ao Congresso pelo Executivo beneficiava com a desoneração da folha de pagamento de vários setores, como o hoteleiro, moveleiro, de autopeças, naval, aéreo, de empresas de call center e de projetos de circuitos integrados (chips). Durante análise da matéria pela comissão mista, o benefício foi estendido às empresas de transporte de carga e de passageiros (rodoviário, marítimo e aéreo), fabricantes de brinquedos (bonecos, triciclos, trens elétricos, musicais), fornecedores de pedras (granitos e mármores) e parte do agronegócio (carnes, soja, milho). Para fazer jus à desoneração de folha de pagamentos, as empresas devem recolher alíquota unificada, de 1% a 2%, incidente sobre sua receita bruta mensal. A alíquota unifica
impostos e contribuições como IRPJ, PIS/ Pasep, CSLL e Cofins. Setores já citados no texto original da MP contam com a redução desde o dia 1º de agosto. Para os incluídos no PLV 18/2012, a mudança passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2013. A comissão mista propôs também a criação de incentivos à produção de biodiesel. Para reduzir o preço do produto, o PLV 18/2012 alivia a carga tributária que incide sobre a matéria-prima usada na fabricação do combustível. Também terão redução de tributos as construtoras brasileiras que atuam no exterior. Cesta básica Durante a votação do projeto na Câmara dos Deputados, foi aprovada emenda que garante isenção total do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e das contribuições PIS e Cofins aos produtos que compõem a cesta básica. Licitação O artigo 73 altera a Lei de Licitações (Lei 8.666/1993) para permitir a dispensa de licitação pela direção do Sistema Único de Saúde (SUS), em caso de “transferência de tecnolo-
gia de produtos estratégicos”. Banda Larga O PLV 18/2012 tratou também de telecomunicações. No artigo 28, o projeto cria o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicação, com vantagens para projetos de implantação, ampliação e modernização das redes de telecomunicação que suportam acesso à internet em banda larga. A intenção é priorizar o atendimento em regiões menos estruturadas como Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para ampliar o acesso à banda larga nas áreas rurais, o PLV trouxe isenções tributárias e de taxas de fiscalização para prestadoras de serviços de telecomunicações que atuam na área rural. Informática A emenda aprovada pela Câmara incluiu no PLV artigo alterando a Lei do Bem (Lei 11.196/2005), que traz incentivos fiscais para informática, a fim de estender a notebooks e computadores fabricados no Brasil a mesma isenção de PIS/Pasep e Cofins prevista na lei para tablets nacionais. (Fonte: Agência Senado).
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jurídico
Lei pode retroagir para
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A Receita Federal decidiu que o contribuinte pode se beneficiar de lei nova que reduz o valor de multa sobre dívida incluída em parcelamento. O benefício, porém, não vale para débito quitado. O entendimento está na Solução de Consulta Interna nº. 14, da Coordenação Geral de Tributação (Cosit). As soluções de consulta interna servem de parâmetro aos fiscais do país. De acordo com a nova orientação, “lei nova que comine penalidade menos severa do que a aplicada a débito tributário objeto de parcelamento aplica-se a acordos celebrados antes de sua edição”. Ela baseia-se na alínea do artigo 106 do Código Tributário Nacional (CTN). O texto da solução traz, porém, uma ressalva: “a penalidade menos severa não se aplica às parcelas liquidadas”. Para o advogado Rodrigo Rigo Pinheiro, a decisão é interessante porque interpreta, de maneira coerente, a regra do CTN segundo a qual a lei aplica-se a qualquer ato ou procedimento passado que não esteja definitivamente julgado. “Essa orientação tem fundamento em
julgamento do Superior Tribunal de Justiça. Os ministros concluíram que lei posterior com penalidade menos severa deve ser aplicada em detrimento da cláusula supostamente contratual e irretratável da dívida confessada”, afirma o advogado. Mesmo o que foi quitado em parcelamento
poderia ser beneficiado por uma nova lei, de acordo com o tributarista Diego Aubin Miguita. Para ele, a restrição imposta pela Receita pode ser questionada na Justiça. “O entendimento da Receita não dá eficácia plena ao princípio constitucional da retroatividade benigna”, diz. (Fonte: Valor Econômico)
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Proposta muda regras de ICMS para vendas pela internet A Câmara dos Deputados analisa proposta que muda as regras de recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) nas operações de compra e venda pela internet. A medida está prevista na Proposta de Emenda à Constituição 197/12, do Senado. A proposta foi aprovada pelo Senado e será analisada pela Comissão de Constituição e
Justiça e de Cidadania. Depois, será criada comissão especial para analisar o texto, antes de ser votado em dois turnos pelo Plenário. Pela proposta, quando um produto for vendido ao consumidor de outro estado, será aplicada a alíquota interestadual do imposto e caberá ao destinatário a seguinte parcela: se o consumidor final for contribuinte, há diferença entre a alíquota interna do estado destinatário e a alíquota interestadual; se o consumidor final não for contribuinte, há diferença entre a alíquota interna do estado remetente e a alíquota interestadual. Conforme a Constituição, a alíquota interestadual é aplicada somente quando o destinatário é contribuinte do imposto. Nesse caso, cabe ao estado destinatário a diferença entre sua alíquota interna e a interestadual, como mantém a PEC. A diferença é relativa
aos casos em que o consumidor não é contribuinte do ICMS, quando é aplicada somente a alíquota interna do estado remetente. Comércio eletrônico Para o senador Delcídio do Amaral, autor da proposta, essa diferença não era relevante quando a venda para consumidores finais de outros estados era incomum, o que vem mudando em razão do incremento do comércio eletrônico. “Já se nota desequilíbrio na política estabelecida para divisão de receita entre estado produtor, ou meramente vendedor, e estado consumidor – a tal ponto que coloca em risco o próprio objetivo de alcançar, algum dia, o cumprimento pleno do princípio de destino. Ao contrário, está sendo reforçado o princípio de origem, com sérios prejuízos para os estados consumidores”, alertou. (Fonte: Agência Câmara de Notícias).
SESC
FECOMÉRCIO INFORMATIVO
www.sescmg.com.br PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS Arquivo Sesc Minas
TURISMO SOCIAL Tarcisio de Paula
UM DOS DESTAQUES NAS AÇÕES DO SESC MINAS PÁGINA 3
SESC MINAS: VALORIZANDO A TRADIÇÃO MUSICAL
ASSISTÊNCIA GRATUITA ÀS ESCOLAS DE MINAS
PARCERIA OFERECE CURSOS DE INGLÊS EM BH
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ARTIGO Tarcísio de Paula
SESC E A PESSOA IDOSA: PARTICIPAÇÃO SOCIAL E CIDADANIA MARIA JUANITA GODINHO PIMENTA GERENTE DE TRABALHO SOCIAL COM IDOSOS (GTSI)
Dila Puccini
Do conjunto de leis, direitos e políticas que, a partir da Constituição Federal de 1988, compõe a nova institucionalidade da proteção ao idoso no Brasil, a Assistência Social destaca-se como importante fonte de melhoria das condições de vida e de cidadania desse segmento populacional. Isso porque a Assistência Social também ganhou nova institucionalidade, que a fez pautar-se pelo paradigma da cidadania ampliada e funcionar como política pública concretizadora de direitos sociais básicos particularCoral de Idosos Sesc Minas mente de crianças, idosos, pessoas com deficiência e que reconhece nos cidadãos, especialmente os mais famílias em situação de vulnerabilidade social. pobres, o status de credores de uma enorme dívida Regida por princípios e critérios identificados social acumulada. com a igualdade, a equidade e a justiça sociais, bem Tudo isso tem contribuído para que a Assistêncomo a perspectiva de promoção da autonomia do cia Social colabore para a melhoria do bem-estar cidadão, a Política de Assistência Social passou a da pessoa idosa, na medida em que proporciona a ter o significado, entre outros, de política de Seguriesse segmento possibilidades de participação social dade Social que, ao lado da Saúde e da Previdência, e usufruto de bens, serviços e direitos. Acreditamos contribui para a ampliação da cidadania e do direito que para a concretização dessa política é necessário, incondicional, isto é, gratuito e desmercantilizado, em primeiro lugar, que o idoso seja o protagonista de suas ações pela luta de seus direitos. O Sesc Minas sempre dedicou especial atenção ao público idoso. Uma história que teve início em 1976, ano em que se instituiu o primeiro grupo de convivência da Entidade. Trinta e seis anos depois estabeleceu-se, como serviço continuado, o Trabalho Social com Idosos (TSI). É nesse contexto que acontece o reordenamento do atendimento à pessoa idosa no Sesc Minas, levando em conta os preceitos constitucionais na sua formulação – trata-se do Programa Sesc + Grupos.
“O SESC MINAS SEMPRE DEDICOU ESPECIAL ATENÇÃO AO PÚBLICO IDOSO.”
O Sesc + Grupos se materializa no conjunto de ações integradas e ordenadas que se realizam de modo contínuo e permanente, desenvolvidas por meio de atividades grupais, de convívio de caráter socioeducativo, destinadas a promover a participação social e o exercício da cidadania de seus usuários. O programa possui seis categorias de grupos sociais: grupo de idosos, grupo de adolescentes e jovens, grupo de voluntários, grupo de pais, grupo intergeracional e grupo de interesse. São utilizados dois instrumentos de gestão e planejamento – Plano de Ação e Matriz de Atividades – em forma de tabela, que possibilitam a visão geral de todo o processo e de sua estrutura operacional, composta de: adesão ao programa pelo segmento da população, identificação e seleção das atividades (sendo a de assistência condição para as demais), capacitação continuada para os profissionais envolvidos, monitoramento e avaliação. O programa foi implantado em 20 Unidades de Serviços da capital e do interior de Minas, em junho de 2012, e os resultados aqui apresentados levam em consideração os instrumentos de planejamento, sob a perspectiva das Unidades que oferecem o serviço. A lógica do Programa Sesc + Grupos considera que o trabalho não seja apenas o de divertir e ocupar o tempo livre do idoso. Limitar a Entidade a esse tipo de atuação não permitiria ao idoso melhor compreensão da sua presença no mundo e, em decorrência, a transcendência para a condição de ser no mundo.
ERRATA INFORMAMOS QUE NA EDIÇÃO ANTERIOR A FOTO DA CAPA FOI PRODUZIDA POR JOSÉ LUIZ PEDERNEIRAS.
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LAZER
UM NOVO CONCEITO EM TURISMO SOCIAL
SESC MINAS APOSTA EM PACOTES AÉREOS, MARÍTIMOS E INTERNACIONAIS Arquivo Sesc Minas
ALDINE MARA
QUALIDADE DE SEMPRE O turismo no Sesc está em constante mudança, mas nem por isso deixa a qualidade de
Com uma estrutura completa de lazer, o Sesc Estalagem Ouro Preto é uma das 13 Unidades de Hospedagem do Sesc Minas
lado quando se fala dos serviços que são oferecidos ao longo desses anos. Das 43 Unidades de Hospedagem do Sesc espalhadas pelo país, 13 estão sob a coordenação da Diretoria Regional de Minas – 12 no próprio estado e uma no Rio de Janeiro, no município de São João da Barra, litoral norte fluminense. Até junho de 2012, aproximadamente 336 mil diárias foram vendidas. Quase 10 mil a mais que o valor total contabilizado no ano passado, que obteve 325.598 check-ins. Além disso, pacotes de excursões para vários destinos do país são oferecidos mensalmente, com transporte, hospedagem e alimentação. “Temos boas tarifas. Nossa infraestrutura de lazer é completa para todas as idades e, por
causa do número de hóspedes que recebemos de todo o estado e do país, torna-se ótima opção para conhecer outras pessoas, destinos, e viver experiências novas. Seja no friozinho de Ouro Preto, Poços de Caldas ou no calor do Norte de Minas ou Grussaí, sem dúvida alguma, vale incluir nossas Unidades no plano de viagem”, convida a Gerente de Hospedagem do Sesc Minas, Joanna Andrade. Para conhecer os pacotes, Unidades de Hospedagem e fazer reservas, visite a Agência Sesc Serviços, que fica na rua Rio Grande do Sul, 756, loja 2, Barro Preto. Quem não mora na capital pode entrar em contato com a Central de Relacionamento com o Cliente pelo telefone (31) 3279-1500.
SESC ESTALAGEM OURO PRETO OFERECE DESCONTOS Além de conforto e comodidade, o Sesc Estalagem Ouro Preto tem outro motivo para entrar em um bom roteiro de viagem. Desde agosto, a Unidade oferece descontos para integrantes do grupo de idosos do Sesc Minas. A promoção é válida de segunda a sexta-feira, até março de 2013, exceto nos feriados. As diárias variam de R$ 51 a R$ 97.
SAIBA MAIS
Localizado a poucos quilômetros de BH, o Sesc Estalagem Ouro Preto oferece atendimento de alto padrão e restaurante com cozinha mineira e internacional. Além disso, fica próximo ao centro histórico de Ouro Preto, um convite para conhecer essa tradicional cidade mineira.
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“Turismo social é a forma de conduzir e praticar a atividade turística, promovendo a igualdade de oportunidades, a equidade, a solidariedade e o exercício da cidadania na perspectiva da inclusão.” Assim o Ministério do Turismo define o que chamamos de turismo social, prática integrante da missão do Sesc Minas e levada ao pé da letra pela Entidade. A boa prática dessa ação tem permitido que milhares de pessoas, sobretudo os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, conheçam o país. Com uma proposta inovadora, o Sesc Minas aposta em projetos fora do convencional sem perder a qualidade e, claro, os preços acessíveis. Este ano, por exemplo, foi lançado o Sesc no Ar, um projeto que oferece pacotes aéreos para Florianópolis (SC) e Matinhos (PR), Fortaleza (CE) e São Luís (MA). E ainda haverá muitas novidades. Para 2013, o destino é o oceano, com o Sesc no Mar. A proposta é disponibilizar cruzeiros com requinte e comodidade. Além disso, pacotes para o exterior já estão em andamento com o Sesc Internacional. Destinos como Portugal e Chile integram a lista. Com o objetivo de incentivar o aspecto histórico-cultural das cidades, além de fomentar a economia local, o Sesc Minas juntamente com a Fecomércio também trazem para a comunidade o turismo religioso. A ideia é promover novos pacotes rumo às cidades mineiras que têm a religiosidade como aspecto forte em seu turismo local, como as opções para Caeté, com Santuário Nossa Senhora da Piedade, nos dias 22 e 23 de setembro; Catas Altas, com Santuário do Caraça, nos dias 6 e 7 de outubro; e Campos Altos, com Santuário de Nossa Senhora Aparecida, de 10 a 12 de outubro. E muito em breve para Fátima, em Portugal.
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ARTES
SESC PALLADIUM
UM ANO DE ATIVIDADES COM FUTURO PROMISSOR SÓSTENES REIS
De 1º a 31 de agosto, o Sesc Palladium, espaço das artes do Sesc Minas, comemorou seu primeiro aniversário com programação diversificada. Durante todo o mês, o centro recebeu
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espetáculos importantes, shows inesquecíveis e atividades diversas de cinema, artes plásticas, música, artes cênicas e literatura. A casa, promotora de cultura na cidade e referência no estado e no país, vislumbra, agora, um futuro ainda mais pleno. Gal Costa, Ron Carter, Lilia Cabral e elenco, Ney Matogrosso, Céu e Curumin, Dinho Ouro Preto e Elba Ramalho foram alguns dos destaques dessa vasta programação no Grande Teatro do Sesc Palladium. O Acervo Artístico e Literário, o Café Palladium, a Galeria de Arte GTO, o Projeto Parede, o Cinema Professor José Tavares de Barros, o Teatro de Bolso Júlio Mackenzie, o Espaço Multiúso e os foyers também receberam apresentações no aniversário, preservando a principal marca da casa: a diversidade.
Wagner Malagrine
Dominguinhos se apresentou no Grande Teatro do Sesc Palladium
Dila Puccini
Gal Costa foi um dos destaques da programação de um ano do Sesc Palladium
SESC MINAS VALORIZA A TRADIÇÃO MUSICAL JOYCE ATHIE
As atividades do Programa Sesc Minas para Bandas de Música são realizadas no Núcleo de Música do Sesc Centro Cultural JK
Tavares, 23, aluno de saxofone e membro da Banda Santa Lúcia, de Sabará. “Sou novo na banda e quis fazer o curso para poder contribuir mais com todo o grupo. O interessante é que, normalmente, a gente estuda sozinho, e agora tenho tocado em grupo, com várias pessoas, o que exige a busca de sonoridade conjunta”, afirma. O resultado de um pouco desse conhecimento adquirido pelos participantes do Programa Sesc Minas para Bandas de Música poderá ser conferido no Encontro de Bandas, na praça da Liberdade. A data ainda será marcada.
Tarcísio de Paula
Relevantes formas de manifestação artístico-cultural em todo o país, as bandas de música têm presença marcante na história de Minas Gerais. Segundo dados da Diretoria de Pesquisa e Informação Cultural e Divulgação da Secretaria de Estado da Cultura, são cerca de 700 bandas distribuídas pelos 853 municípios mineiros. Quase uma banda por município. Foi pensando no valor que as bandas têm para a cultura do estado que o Sesc Minas lançou, em junho deste ano, o Programa Sesc Minas para Bandas de Música. Dedicada ao incentivo a músicos e bandas mineiras, a iniciativa tem promovido oficinas teóricas e práticas de aperfeiçoamento em instrumentos, como flauta transversal, clarineta e trompa. Tendo como público 124 alunos, entre maestros, regentes, estudantes e pesquisadores de diferentes faixas etárias, profissionais ou iniciantes, o programa pretende fomentar
trabalhos de pesquisa e amparo no ramo. As atividades são realizadas no Núcleo de Música do Sesc Centro Cultural JK. Além da prática musical, o programa tem como diferencial a preocupação com a gestão estratégica das corporações musicais. Entre as 11 oficinas ofertadas, três são dedicadas à organização das bandas. Com aulas de gestão cultural, conservação de acervos e regência, a proposta é oferecer condições que tornem possíveis a manutenção e a evolução das atividades das bandas, possibilitando que elas permaneçam resistentes aos apelos comerciais do setor musical e continuem alegrando nossas praças com suas apresentações. As bandas sempre foram verdadeiras escolas de música, responsáveis pela inclusão social e musical de grande número de pessoas. Em um cenário em que a música ainda luta para ocupar um lugar na grade disciplinar do ensino básico, as bandas são alternativas de aprendizado musical, como explica Lucas Freitas de Pinho
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SOCIAL
SESC NA MINHA ESCOLA:
26 MIL ATENDIMENTOS
PARCERIA OFERECEU ASSISTÊNCIA GRATUITA A ALUNOS E SEUS FAMILIARES
As atividades são oferecidas não só aos alunos, mas também a seus familiares e comunidade do entorno das escolas
respeito às diferenças”, diz ela. Ao participarem do projeto as crianças percebem, segundo a Gerente Educacional, que a escola vai muito além da simples reprodução do conhecimento. “O ambiente escolar deve ser percebido pelos alunos como criativo, interativo, dinâmico e que atende às suas necessidades”, conclui. DIRETRIZES A educação é um dos pilares da instituição. Neste ano, dentro das diretrizes da Gerência de Educação, 83 escolas públicas, com perfil de baixa renda, foram adotadas pelas Unidades do Sesc Minas, totalizando mais de 47 mil alunos assistidos. O setor gerencia ações nas áreas da educação, saúde, esporte, cultura e lazer, por meio de cursos, palestras, oficinas e atividades esportivas, que envolvem alunos, professores, família e comunidade do entorno. Um dos projetos do setor, desenvolvido junto às escolas adotadas, é o Sesc na Minha Escola, que, de acordo a Gerência de Educação, acontecerá novamente nos meses de fevereiro e março de 2013, para reabertura do semestre letivo.
SAIBA MAIS PROJETO SESC NA MINHA ESCOLA – Ações de esportes: jogos cooperativos e recreativos. – Ações de saúde: orientações sobre escovação, glicemia capilar, aferição da pressão arterial e oficina de corpo humano. – Ações de educação: oficinas de capacitação com material reciclável para geração de renda. – Ações de valorização social: corte de cabelo para as famílias e os alunos. – Ações de cultura: apresentações artísticas. – Ações de lazer: cama elástica, gincana e dança coletiva.
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“Nossa parceria abre portas para os alunos interagirem com os conteúdos das salas de aula e as atividades além do muro da escola.” Essas são as palavras da diretora Maria da Glória Toledo, da Escola Estadual Pedro Dutra, uma das 20 escolas públicas participantes do projeto Sesc na Minha Escola. Segundo a diretora o projeto supriu as necessidades de esporte, cultura e interação familiar que, de alguma forma, estavam escassas ou ausentes no currículo escolar. Todas as 20 Unidades da Entidade em Minas promoveram o Sesc na Minha Escola durante os sábados de agosto. O projeto integrou família e escola, com atividades e oficinas gratuitas nas áreas de educação, saúde, esporte e assistência. Aproximadamente 26 mil atendimentos, com teste de glicemia, aferição de pressão arterial, oficina de artesanato, palestras, Rua de Lazer, jogos, corte de cabelo, dança coletiva, apresentações artísticas e contação de histórias, foram oferecidos a alunos, familiares e comunidade do entorno das escolas assistidas. Para Maria de Jesus Manoel dos Santos, mãe do aluno Giovanni dos Santos, do terceiro ano do primeiro ciclo, o divertimento é fundamental para incentivar os estudos. “Ele me cobrou a semana inteira, não tive como escapar. Estou satisfeita em vê-lo animado para ir à escola, principalmente em um sábado”, diz a mãe orgulhosa do filho que já lê e escreve com facilidade. De acordo com a diretora Maria da Glória, o Sesc na Minha Escola possibilita aos alunos levarem conhecimento para as famílias. “As crianças, além de mais disciplinadas, se tornam multiplicadores. Elas repassam bastante do que aprendem na escola aos pais e aos familiares”, afirma. A Gerente Educacional do Sesc Minas, Érica Freitas, explica que um dos objetivos do Sesc na Minha Escola é atrair as famílias para o ambiente escolar. “Com isso, as relações professor-aluno, professor-pais, aluno-pais se tornarão mais próximas e a escola atingirá o seu maior objetivo, que é a formação integral do indivíduo, ou seja, a formação de cidadãos comprometidos com a ética, sensibilidade, cidadania, solidariedade, respeito à família e
Charles Galantini
CHARLES GALANTINI
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MÚSICA
PALCO SESC
ENCANTOU PLATEIAS NA FESTA DA MÚSICA 2012
MÚSICOS CONSAGRADOS E NOVOS TALENTOS PARTICIPARAM DO PROJETO
O Sesc Minas estabeleceu mais uma importante parceria cultural. Dessa vez, foi com a sexta edição da Festa da Música, importante festival musical, com apresentações gratuitas, que aconteceu em diversos espaços de Belo Horizonte, entre os dias 23 de agosto e 2 setembro de 2012. O Palco Sesc, na praça Duque de Caxias, no tradicional bairro de Santa Tereza, presenteou plateias da cidade com apresentações musicais em todos os dias da programação. “O Palco Sesc serviu de espaço para diversas manifestações musicais de nosso estado e do país. Com essa parceria, o Sesc Minas cumpre a missão de descobrir novos talentos musicais, oferecendo espaços para apresentações e garantindo a gratuidade para as plateias. Sempre privilegiando a excelência das produções”, afirmou o Superintendente de Cultura e Educação do Sesc Minas, Gustavo Guimarães Henrique. A marca da Festa da Música – unir tendências musicais tradicionais e modernas – foi cumprida à risca, compondo um panorama que reuniu, na edição de 2012, world music, vanguarda, experimentalismo, orquestras, corais, encontros inusitados e outras químicas sonoras. O projeto tem o propósito de espalhar ritmos e sons por toda a cidade, no sentido de descentralizar a oferta dos espetáculos e, também, de incentivar a circulação dos belo-horizontinos e seus visitantes pelas praças, ruas e outros espaços públicos e privados da cidade. A Festa ofereceu programação em 12 palcos espalhados por toda a capital, ocupando a cidade com música de qualidade, em 11 dias de atrações.
Ana Valadares
SÓSTENES REIS
Paula Santoro abriu a programação da Festa da Música 2012 no Palco Sesc
SESC PALLADIUM Além do Palco Sesc, o Sesc Palladium também recebeu parte da programação do projeto. O foyer do espaço abrigou o Busker – conceito de palco aberto para apresentação de músicos conhecidos e desconhecidos – durante quatro dias do festival. Já o Grande Teatro do Sesc Palladium prestigiou a inesquecível apresentação do mestre Dominguinhos. HISTÓRIA Todos os anos, La Fête de la Musique reúne milhares de músicos amadores e profissionais em
SAIBA MAIS Marcaram presença no Palco Sesc: Paula Santoro, Mônica Salmaso, Tom Nascimento, Black Pio, Delia Fischer, Frederico Heliodoro, Quarteto Brasil, Beto Lopes, Nuno Mindelis e Banda, Rafael Martini,
Arrigo Barnabé e Os Tubarões Voadores, Celso Moreira e Trio, Nivaldo Ornelas e Jazz Mineiro Orquestra, Thiago Nunnes, Alma Lírica Brasileira, Flor de Abacate e Época de Ouro.
apresentações nas ruas e locais públicos da França. Criada em 1982, pelo então Ministro da Cultura francês Jack Lang, a festa passou a acontecer no dia 21 de junho, no solstício do verão, dia mais longo do ano. Nesse dia, reúnem-se músicas de todos os estilos e ritmos em uma verdadeira celebração musical. O sucesso do evento é tão grande que hoje ele é realizado em mais de 116 países e 450 cidades nos cinco continentes. Influenciada pelo espírito da festa francesa, a Festa da Música reforça a máxima: a cidade é o palco. Belo Horizonte recebeu pela sexta vez o projeto, promovendo sempre o acesso gratuito a todos os espetáculos. Foram 11 dias de apresentações musicais em teatros, palcos montados em praças públicas e museus, reunindo importantes nomes da música brasileira de qualidade. Celeiro reconhecido de músicos e berço de uma das plateias mais exigentes do país, Belo Horizonte é o cenário perfeito para essa celebração. Um evento para ficar na memória e do qual o Sesc Minas tem o orgulho de participar.
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ARTES
CIRCUITO MUSICAL
BATE-PAPO E SOM
Divulgação
PROJETO CONTA HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR EM ÉPOCAS MARCANTES
ALDINE MARA
Ouvir música de qualidade e conhecer um pouco mais sobre a história de cada canção. Com essa ideia, o Sesc Minas realiza o Circuito Musical, nova proposta da Entidade que apresenta shows e bate-papos sobre temas e épocas marcantes da música popular, no Sesc Centro Cultural JK. O projeto teve início em julho deste ano e acontece todas as quintas-feiras, a partir das 20h. A entrada é aberta ao público e, para participar, basta levar 1kg de alimento não perecível. Com a missão de oferecer serviços de excelência e ações que contribuam para o bem-estar social do trabalhador do comércio de bens, serviços, turismo e seus dependentes, o Sesc Minas propõe mais do que músicos sobre um palco. O Circuito Musical viabiliza o acesso à arte com qualidade e conceito. E mais, fomenta e motiva o público a conhecer sobre o momento em que determinados estilos surgiram e tiveram sua projeção no cenário nacional ou internacional, o contexto histórico, político e social da época e a permanência desses ritmos nos dias atuais. Para isso, desenvolve uma apresentação extramusical, abordando aspectos e fatos que influenciaram o estilo abordado. Nos intervalos, entre uma música e outra, intervenções para bate-papo entre o artista, o
público e um mediador, que apresentam fatos históricos e momentos marcantes da época em questão. Mais que ouvir música, cria-se um espaço de formação e lazer, aprendizagem e entretenimento. Um verdadeiro espetáculo que já reuniu cerca de 200 pessoas em dois meses de projeto. Para isso, a cada mês, um tema é desenvolvido. Em julho, iniciando as apresentações, a música dos anos 80 foi o tema. Em três edições, a história dessa época foi contada com o apoio das bandas: Putz Grilla, Dulu, Souki e Dapanela Groove. Em agosto, foi a vez de saber um pouco mais sobre um ritmo bem conhecido dos brasileiros: o samba. Com o tema Samba dos anos 30, 40 e 50, as edições falaram de artistas como Noel Rosa, Cartola e Nelson Cavaquinho. Além disso, aceleraram a batida com o irreverente samba rock. Para terminar o mês, uma verdadeira folia com o tradicional samba-enredo. Nesse mês, o som ficou por conta dos grupos Boca de Siri, Sambalanço, do músico Ricardo Ulpiano e da Escola de Samba Acadêmicos de Venda Nova. “O Circuito Musical tem a proposta de levar o público a uma viagem nostálgica no tempo, mediante interseção entre estudo analítico do quadro político e social de determinado momento histórico e a trilha sonora representativa daquele período. Assim, o público é brindado duas vezes, pelo debate descontraído de fatos
decisivos da história recente do Brasil e do mundo, e pela boa música, ao vivo”, conclui o Superintendente de Cultura e Educação do Sesc Minas, Gustavo Guimarães Henrique.
ACONTECE NO JK Com o objetivo de estimular o debate e a reflexão sobre a sétima arte, o Sesc Minas oferece mais um espaço para discussão e entretenimento no Sesc Centro Cultural JK: o CineClube 1º Plano. O projeto promove todas as quartas-feiras, na Unidade, sessões de cinema, seguidas de bate-papo. Durante a programação, o público fica por dentro de curiosidades referentes aos filmes, bastidores e das etapas de produção. A iniciativa democratiza e fortalece a cultura do cinema em Belo Horizonte.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO Dia 5: filme Almoço em Agosto (direção: Gianni Di Gregorio). Dia 12: filme O Banheiro do Papa (direção: César Charlone e Enrique Fernández). Dia 19: filme Fados (direção: Carlos Saura). Dia 26: filme Carmen (direção: Carlos Saura).
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CAPACITAÇÃO
SESC MINAS, SECOPA E SEE
ASSINAM ACORDO
PARCERIA OFERECERÁ CURSO GRATUITO DE INGLÊS PARA ESTUDANTES DE BH Tarcísio de Paula
(da esquerda para direita) Diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido, a Superintendente do Ensino Médio da SEE, Audrey Oliveira, e o Secretário Extraordinário da Secopa, Fuad Noman
ALDINE MARA
Gerar oportunidades. Com esse objetivo o Sesc Minas, a Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) e a Secretaria de Estado de Educação (SEE) assinaram acordo de cooperação técnica para formação de alunos do Ensino Médio da rede pública, na língua inglesa. A solenidade, realizada em agosto, no Sesc Centro Cultural JK, contou com a presença do Diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte, do Secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Fuad Noman, e da Superintendente de Desenvolvimento do Ensino Médio da SEE, Audrey Regina Carvalho Oliveira, que representou a Secretária Estadual de Educação, Ana Lúcia Gazzola, além de diretores e estudantes. O projeto, desenvolvido em quatro instituições estaduais de ensino de Belo Horizonte (E.E. Governador Milton Campos, E.E. Ari da Franca, E.E. Maurício Murgel e E.E. Olegário Maciel), atende cerca de 110 alunos do 1ª ano do Ensino Médio. As aulas acontecem nas próprias escolas, sendo ministradas por professores capacitados. Os instrutores, bem como o material didático, são oferecidos pelo Sesc Minas, gratuitamente.
Mais do que um novo idioma, a proposta capacitará jovens para atendimento e conversação na língua inglesa, pensando, sobretudo, nas competições esportivas que Belo Horizonte receberá, como a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014. A ideia é que cada estudante interaja, de maneira clara e efetiva, com o visitante estrangeiro em diversos ambientes de atendimento, como comércio, hotéis, pontos turísticos e eventos. As aulas possuem metodologia comunicativa, em que quatro habilidades são trabalhadas: fala, escrita, leitura e compreensão auditiva. O curso terá a duração de quatro semestres (dois anos). Todos receberão certificado de conclusão do curso. EDUCAÇÃO DE QUALIDADE Para o Diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido, a ação vai ao encontro da missão da Entidade de investir em educação com excelência: “É com alegria que o Sesc dá mais esse passo na democratização da educação e no acesso facilitado a esse bem de consumo, com a qualidade padrão Sesc”, afirma. A estudante Thalita Araújo, da E.E. Ari da Franca, está ansiosa para ver os resultados: “Eu acho que será bom. Conheço o que se ensina
na escola, mas quero aprender a conversar em inglês”, comenta a aluna. Expectativa compartilhada pelo diretor da E.E. Governador Milton Campos, Jefferson Pimenta: “Eu estou muito entusiasmado por ver a disposição dos alunos. Esse tipo de ação é que vai realmente permitir ao jovem novas possibilidades na sociedade. Ser um protagonista não apenas profissionalmente, mas nas relações sociais”, disse. Para a Superintendente Audrey Oliveira, a parceria é mais que uma forma de qualificar estudantes, é investir no futuro do Brasil. “Com os olhos no horizonte, a Secopa, o Sesc Minas e a Secretaria de Educação apostam no jovem de Minas Gerais, no jovem belo-horizontino. A proposta de um curso de inglês que possa abrir portas para o trabalho e para a plenitude da cidadania se apresenta como uma importante ação”, comenta. “A Copa do Mundo é um dos eventos mais importantes dos próximos anos. Nós precisamos mostrar a nossa cidade, o nosso estado para as pessoas que virão nos visitar. E, nesse convênio com a SEE, o Sesc Minas e o Sistema Fecomércio, criamos condições para que os alunos possam se preparar em um quesito que é fundamental: conversar com as pessoas”, conclui o Secretário da Secopa, Fuad Noman.
SENAC
FECOMÉRCIO INFORMATIVO
PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.mg.senac.br Paulo Lima
UM MUNDO DE SABORES CHEFS RENOMADOS, COMO O ESPANHOL JORDI ROCA, LEVARAM AO I FÓRUM SENAC GASTRONOMIA E CULTURA O MELHOR DA CULINÁRIA DE MINAS E DE OUTRAS PARTES DO PLANETA PÁGINAS 4 E 5 Tarcísio de Paula
FÓRUM TÉCNICO DE EDUCAÇÃO: INOVAÇÃO NA SALA DE AULA
II MOSTRA DA APRENDIZAGEM COMERCIAL
LIVRO TRAZ 83 RECEITAS ESPECIAIS
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EstĂşdio 53
INCLUSĂ&#x192;O DE PESSOAS COM DEFICIĂ&#x160;NCIA: BOM PARA TODOS FRANCINE PENA POVOA DE MELO REIS GERENTE PEDAGĂ&#x201C;GICA E ACADĂ&#x160;MICA DO SENAC
Promover acessibilidade em todas as unidades do Senac. Adaptar os materiais didĂĄticos. Realizar e manter parcerias com instituiçþes que prestam atendimento a esse pĂşblico. Capacitar os profissionais da linha de frente (recepção, central de matrĂculas, atendentes do Banco de Oportunidades e outros) para lidar com pessoas com deficiĂŞncia. Capacitar docentes e equipe tĂŠcnica para conduzir o processo de ensino e aprendizagem de pessoas com deficiĂŞncia. Criar açþes de apoio pedagĂłgico, proporcionando ao aluno com deficiĂŞncia condiçþes de desenvolvimento das competĂŞncias previstas no curso. Promover seminĂĄrios e outros eventos, proporcionando Ă sociedade conhecimentos e reflexĂľes sobre inclusĂŁo. Auxiliar empresĂĄrios no cumprimento da lei de cotas.
Banco de imagens
A inclusĂŁo da pessoa com deficiĂŞncia, seja na educação ou no mercado de trabalho, tem sido grande desafio para educadores e empresĂĄrios. Tal dificuldade passa pela falta de conhecimento das deficiĂŞncias, das leis que existem a respeito do assunto, das possibilidades e potencialidades, dos direitos e deveres de todo cidadĂŁo. Frente a esse cenĂĄrio, o Senac se vĂŞ diante de um grande desafio: ampliar suas açþes educacionais para atendimento Ă s pessoas com deficiĂŞncia e preparar a comunidade para conviver com elas. Lembrando que as pessoas com deficiĂŞncia sĂŁo consumidores, cidadĂŁos, com direitos e deveres. Ao dar oportunidade a essas pessoas, estamos contribuindo para o crescimento do nosso paĂs. Nesse sentido, o Senac estĂĄ lançando o projeto Açþes Inclusivas para Pessoas com DeficiĂŞncia, que tem como principais objetivos:
Esse Ăşltimo item tem sido tratado, por exemplo, pelo Banco de Oportunidades, que trabalha, entre outras frentes, no auxĂlio a empresas com dificuldades de contratar e lidar com pessoas com deficiĂŞncia. O Senac ajuda essas instituiçþes a construir seus pro-
jetos de inclusão, anuncia vagas em seu site, oferta palestras para gestores, ensinando-os a conviver com pessoas com deficiência nos ambientes escolar e profissional, entre outras atividades. Trabalhamos a inclusão tambÊm com os alunos da Aprendizagem Comercial. Eles serão os gestores das empresas amanhã e precisam saber como lidar com os diversos públicos, quebrar barreiras e preconceitos. Para que todas as açþes do projeto Açþes Inclusivas para Pessoas com Deficiência possam ser adequadamente planejadas e executadas, foi criada a Comissão de Inclusão,
â&#x20AC;&#x153;AS PESSOAS COM DEFICIĂ&#x160;NCIA SĂ&#x192;O CONSUMIDORES, CIDADĂ&#x192;OS, COM DIREITOS E DEVERES.â&#x20AC;?
composta por colaboradores de diversos setores do Senac, como GerĂŞncia PedagĂłgica e AcadĂŞmica, GerĂŞncia de Metodologia e Produtos, SupervisĂŁo PedagĂłgica, Engenharia e Arquitetura, JurĂdico, Recursos Humanos e Marketing e Comunicação. Essa ComissĂŁo definirĂĄ as açþes prioritĂĄrias do projeto. Pretendemos promover a inclusĂŁo em sua essĂŞncia. Nossa intenção nĂŁo ĂŠ somente ajudar as empresas a cumprir a lei de cotas, mas tambĂŠm a lidar da forma adequada com esse pĂşblico. Isso porque, quando as empresas nĂŁo sabem como fazer, o profissional com deficiĂŞncia acaba desistindo de trabalhar naquele ambiente. Outras vezes, as empresas estĂŁo preocupadas e preparadas, mas nĂŁo tĂŞm todas as informaçþes necessĂĄrias. NĂŁo conhecem a legislação, o benefĂcio ao qual esses profissionais tĂŞm direito, o que de fato caracteriza uma deficiĂŞncia. Investir na inclusĂŁo das pessoas com deficiĂŞncia ĂŠ apostar na construção de uma sociedade mais justa, produtiva e feliz. E isso estĂĄ ao alcance de cada um de nĂłs.
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ACONTECE
TECNOLOGIA DE PONTA Roberta Almeida
O Senac firmou uma importante parceria na ĂĄrea de InformĂĄtica com a Cisco Systems, lĂder mundial em equipamentos para redes e internet. Instrutores do segmento e gerentes da instituição, alĂŠm do coordenador do Programa Cisco no Brasil, FlĂĄvio Provedel, estiveram no auditĂłrio do Senac Belo Horizonte, no dia 31 julho, para o lançamento do Cisco Day @ Senac Minas, evento que marcou o inĂcio dessa grande iniciativa. Por meio de uma webconferĂŞncia, colaboradores de diversas unidades do Senac participaram do evento e conheceram o trabalho de educação e internet desenvolvido pelo Programa Academia Cisco â&#x20AC;&#x201C; CCNA (Cisco Certified Network Associate) no mundo inteiro. No encontro, 15 instrutores de informĂĄtica de Belo Horizonte e um do interior de Minas fizeram os exames on-line e receberam os certificados que os tornam aptos a lecionar o conteĂşdo da Cisco na entidade.
Parceria com a Cisco agrega valor aos cursos do Senac
O coordenador de tecnologia do Senac, Marcelo Vicente Alves, ressalta que os alunos terĂŁo um diferencial no mercado, pois real-
mente saberĂŁo utilizar as ferramentas e terĂŁo no currĂculo um curso certificado em nĂvel mundial. â&#x20AC;&#x153;AlĂŠm de agregar a marca
EDUCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O E INTERNET O Cisco Networking Academy ĂŠ um programa de educação criado em 1997 e iniciado no Brasil em 2000. Atualmente, estĂĄ presente em mais de 150 paĂses. Em parceria com instituiçþes de ensino como o Senac, apresenta um conteĂşdo baseado na web, incluindo avaliaçþes on-line, treinamentos de instrutores e preparação para certificaçþes reconhecidas internacionalmente.
Cisco, a parceria nos proporciona material didĂĄtico desenvolvido pelos melhores profissionais da ĂĄrea no mundo, um simulador de laboratĂłrio que imita o ambiente de redes de uma empresa e o de jogos com acesso a uma ferramenta direcionada a uma competição em nĂvel mundial.â&#x20AC;? Inicialmente, esse conteĂşdo foi acrescentado ao curso tĂŠcnico em Redes de Computadores e cinco mĂłdulos serĂŁo lançados na modalidade de cursos livres, pois sĂŁo preparatĂłrios para a certificação CCNA Cisco. A prĂłxima etapa ĂŠ levar essa inovação para outras cidades mineiras. Segundo Tiago da Costa Carvalho, gerente corporativo da Assessoria de Inovação do Senac, a expectativa ĂŠ de que os cursos jĂĄ comecem no primeiro semestre de 2013 no interior do Estado. â&#x20AC;&#x153;Ao levar nossas açþes de inovação da capital para o interior, vamos garantir que todas as unidades tenham o mesmo conteĂşdo e carĂĄter inovador.â&#x20AC;?
INSCRIĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES PARA O TALENTO PROFISSIONAL Alunos dos cursos de graduação e pĂłs-graduação matriculados em 2012 tĂŞm um motivo a mais para desenvolver ideias inovadoras. O Senac estĂĄ de olho em novos talentos e premiarĂĄ os melhores projetos na primeira edição do concurso Talento Profissional. As inscriçþes vĂŁo de 3 a 10 de setembro e sĂŁo realizadas por meio de grupos (de trĂŞs a cinco alunos), que terĂŁo a orientação de um docente para o trabalho. A supervisora pedagĂłgica da Faculdade Senac, Raquel Amorim Santana, explica que os trabalhos devem atender a alguns critĂŠrios:
inovação, responsabilidade social, produtividade, estrutura e conteĂşdo do projeto escrito. â&#x20AC;&#x153;O concurso terĂĄ duas etapas: qualificação, em que os trabalhos serĂŁo prĂŠ-avaliados, e premiação, quando os melhores serĂŁo reconhecidos em cerimĂ´nia pĂşblicaâ&#x20AC;?, explica. As Unidades de Educação Profissional dos projetos vencedores em primeiro lugar receberĂŁo um certificado emoldurado de reconhecimento. A premiação serĂĄ no dia 5 de dezembro. O Talento Profissional jĂĄ acontece no Senac Santa Catarina e ĂŠ um sucesso.
CONFIRA A PREMIAĂ&#x2021;Ă&#x192;O PARA ALUNOS E DOCENTES DAS DUAS CATEGORIAS (GRADUAĂ&#x2021;Ă&#x192;O E PĂ&#x201C;S-GRADUAĂ&#x2021;Ă&#x192;O):
1º LUGAR Medalha de ouro e notebook (um por participante), com configuração definida pelo Senac.
2º LUGAR Medalha de prata e netbook (um por participante), com configuração definida pelo Senac.
3º LUGAR Medalha de bronze e tablet (um por participante), com configuração definida pelo Senac.
2;84=C4 4< 34BC0@D4 â&#x20AC;&#x153;A nossa parceria com o Senac ĂŠ de mais de 15 anos e sempre proporciona Ă cidade de PompĂŠu grandes cursos, contribuindo para o crescimento dos profissionais e da cidade, seja na ĂĄrea administrativa ou de aperfeiçoamento e de qualificação para o desenvolvimento dos nossos jovens. Sirlene Maria das Graças Menezes Auxiliar administrativo da Associação Comercial Industrial de PompĂŠu (AcipĂŠu)
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CAPA
MUITO ALĂ&#x2030;M Fotos: Paulo Lima
Jornalistas, convidados e amantes da gastronomia participaram ativamente dos festins promovidos pelo Senac
A histórica Tiradentes se transformou para receber chefs, gourmets, estudantes de gastronomia, empresårios de hotelaria e de restaurantes ou simplesmente amantes da boa mesa de vårias regiþes do Brasil. A 15ª edição do Festival Internacional de Cultura e Gastronomia de Tiradentes ocorreu entre os dias 24 de agosto e 2 de setembro. Acostumada a receber grandes festivais, a cidade mais uma vez comprovou sua importância no cenårio gastronômico nacional. Os tradicionais festins, com pratos com doses extras de criatividade, foram comandados por chefs renomados e receberam muitos elogios dos participantes. Parceiro no Festival desde a primeira edição, o Senac inovou este ano e foi alÊm dos festins ao promover o 1° Fórum Senac Gastronomia e Cultura, no Largo dos Chefs. Nesse espaço, os par-
ticipantes conferiram palestras, ZRUNVKRSV H RÂżFLQDV PLQLVWUDGRV por chefs nacionais e internacionais e palestrantes especializados. Um dos destaques da programação foi o espanhol Jordi Roca, que mostrou toda a sua ousadia no preparo das sobremesas do seu restaurante, o El Celler de Can Roca, eleito o segundo melhor do mundo pela Restaurant Magazine. O chef espanhol jĂĄ criou receitas baseadas em fragrâncias das marcas Calvin Klein, Gucci e Chanel. Outra grande atração foi o debate promovido pelo chef brasileiro Alex Atala sobre a gastronomia sul-americana, considerada â&#x20AC;&#x153;os olhos da cozinha mundialâ&#x20AC;?, segundo ele. Atala tambĂŠm teve o seu restaurante D.O.M. avaliado como o quarto melhor do mundo e o melhor da AmĂŠrica do Sul, de acordo com a Worldâ&#x20AC;&#x2122;s 50 Best Restaurants de 2012.
Espaço Senac foi palco de encontro dos amantes da gastronomia
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CAPA
DOS FESTINS e a troca de experiências ao permitir que os chefs e alunos da instituição dessem apoio a todos os outros chefs. De segunda a quinta-feira, o Senac ainda promoveu açþes educacionais voltadas para a comunidade de Tiradentes, com temas como o Programa Alimentos Seguros (PAS) e gastronomia sustentåvel.
Edson Teixeira
O diretor regional do Senac, JosĂŠ Carlos Cirilo da Silva, destacou a importância do evento para o setor gastronĂ´mico. â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; sempre uma honra participar do Festival de Tiradentes. Neste ano, inovamos com o FĂłrum, cujo objetivo foi realizar inĂşmeros debates sobre o cenĂĄrio gastronĂ´mico em âmbito nacional e internacionalâ&#x20AC;?, destacou. AlĂŠm do FĂłrum, o Senac proporcionou o intercâmbio cultural
O gerente de gastronomia, Edson Puiati; diretor do Senac, JosĂŠ Cirilo; vice-diretora do Senac, Marilene Siqueira; governador Anastasia; presidente do Sistema, LĂĄzaro Gonzaga, e o vice-diretor do Sesc, Luciano Fagundes Paulo Lima
UMA PITADA EM BH Antes de desembarcar na cidade da gastronomia, nos dias 23, 24, 30 e 31 de agosto, os chefs que atuaram nos festins de Tiradentes deram uma mostra do que aconteceria no Festival. O evento, que ocorreu pela primeira vez, contou com palestras, aulas e workshops no auditĂłrio do Senac, em Belo Horizonte. A programação teve a participação do espanhol Jordi Roca. Ele preparou uma sobremesa, mostrando na prĂĄtica o tema da sua palestra A tecnologia em favor da gastronomia. â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; sempre interessante o intercâmbio de experiĂŞncias na culinĂĄria e na cultura entre o Brasil e a Espanha. Ă&#x2030; uma honra estar aqui. O Brasil ĂŠ um paĂs muito rico na cultura e na culinĂĄria de cada regiĂŁo.â&#x20AC;?
Edson Puiati, chef e gerente de Gastronomia do Senac, considerou a prĂŠvia do festival em Belo Horizonte como um marco para a instituição. â&#x20AC;&#x153;Fizemos com que alunos, instrutores, professores H RULHQWDGRUHV ÂżFDVVHP LQWHUDJLdos e nivelados com o mercado, aprendendo tĂŠcnicas novas e entendendo como o mercado estĂĄ caminhando nessa ĂĄrea de gastronomia no mundo inteiro.â&#x20AC;? A estudante de gastronomia CĂntia Carla Ferreira se inscreveu para todas as palestras. â&#x20AC;&#x153;Foi uma ideia muito boa disponibilizar para o pĂşblico de Belo Horizonte o acesso Ă s estrelas do Festival de Tiradentes.â&#x20AC;? No geral, cerca de 2 mil pessoas participaram ativamente da programação do Senac, em Tiradentes e Belo Horizonte.
Chefs e alunos do Senac prepararam saborosos pratos para os visitantes
QUEM FOI APROVOU â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; muito importante ter esse contato com chefs de renome do Brasil e do exterior, pois amplia meus conhecimentos. A palestra do Felipe Schadler, de Manaus, por exemplo, me fez ter uma noção bem maior da diversidade de ingredientes exĂłticos que a AmazĂ´nia possui.â&#x20AC;? Samuel Justino, chef do restaurante Canto dâ&#x20AC;&#x2122;Alvorada, em Arraial dâ&#x20AC;&#x2122;Ajuda
TEMPO REAL
â&#x20AC;&#x153;Todo ano eu participo e, a cada edição, esse evento estĂĄ melhor. Gostei muito dos debates e queria parabenizar o Senac pela organização.â&#x20AC;? Adilson Ribeiro JĂşnior, advogado
O público tambÊm pôde acompanhar as açþes do Senac nas redes sociais. Em duas semanas, aproximadamente mil novos fãs acessaram a pågina do Senac no Facebook.
â&#x20AC;&#x153;Somos de SĂŁo Paulo e ĂŠ a primeira vez que participamos. Estamos gostando muito das palestras, pois ĂŠ uma forma de aprendermos mais sobre a nossa culinĂĄria, que ĂŠ tĂŁo rica nos mais diversos locais do Brasil.â&#x20AC;? Silvia Helena Neves Tavanielli, professora, e o marido, JosĂŠ Amilcar Tavanielli, mĂŠdico
facebook.com/senacminas
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EM FOCO
INOVAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES NA SALA DE AULA TarcĂsio de Paula
Com as palestras, educadores aprenderam que inovar ĂŠ fundamental para o processo de aprendizagem
DEVER CUMPRIDO No fim do evento, ficou a certeza de que o FĂłrum conseguiu, mais uma vez, cumprir o objetivo de contribuir para a formação de educadores. Giane Ferreira, superintendente educacional do Senac, elogiou a iniciativa. â&#x20AC;&#x153;Como ouvimos ao longo das palestras, para que possamos transformar a sociedade, precisamos, primeiro, mudar a educação. Isso se faz com educadores preparados, conscientes e criativos. Acredito que o evento foi uma oportunidade Ămpar para os educadores ouvirem palestrantes com formaçþes e experiĂŞncias distintas, mas uma linha comum de pensar a educação, voltada para o novo alunoâ&#x20AC;?, disse. O diretor do Senac, JosĂŠ Carlos Cirilo da Silva, tambĂŠm destacou a importância de contribuir para o
fomento da educação de qualidade. â&#x20AC;&#x153;O FĂłrum abriu a oportunidade de falarmos sobre ĂŠtica e gestĂŁo do conhecimento, que sĂŁo pilares fundamentais para a transformação do ensino no Brasil.â&#x20AC;? Essa mudança tem o educador como protagonista, como acrescenta o diretor do Sesc, Rodrigo Penido Duarte. â&#x20AC;&#x153;O conhecimento adquirido pela pessoa nĂŁo se perde, e a aprendizagem ĂŠ um mecanismo imprescindĂvel para explorarmos o potencial de cada educando.â&#x20AC;? Quem aproveitou a oportunidade para se atualizar foi o professor de educação fĂsica do ColĂŠgio Fas, da Apae e da rede municipal de Uberaba, Jonathan Raymundo de Almeida. O deslocamento de aproximadamente 475km valeu a pena. â&#x20AC;&#x153;Vejo a importância da criatividade
e do dinamismo. O conhecimento adquirido com as palestras ampliou meu repertĂłrio.â&#x20AC;? Agnaldo Moreira da Silva, assistente de educação e cultura do Sesc Desportivo, percebeu que ĂŠ preciso inovar. â&#x20AC;&#x153;O FĂłrum me mostrou que o educador precisa estar conectado com as transformaçþes sociais, para que ele possa falar a lĂngua da criança.â&#x20AC;? AlĂŠm das palestras, os participantes conferiram a apresentação da Orquestra de Câmara do Sesc, do coral do Grupo de Idosos Vida Nova e dos jovens do programa de Aprendizagem Comercial do Senac Barbacena, que arrancaram muitos aplausos do pĂşblico com uma peça teatral retratando a necessidade de mudar o homem para mudar o mundo.
MĂĄrio SĂŠrgio Cortela falou de gestĂŁo do conhecimento
Dila Puccini
Dila Puccini
Nos dias 14 e 15 de agosto, o Grande Teatro do Sesc Palladium se transformou em uma verdadeira sala de aula, com os educadores como alunos e os palestrantes como mestres. Profissionais de referĂŞncia no cenĂĄrio da educação mostraram que ĂŠ necessĂĄrio inovar na formação do aluno deste sĂŠculo. Essa constatação foi trabalhada na quarta edição do FĂłrum TĂŠcnico de Educação â&#x20AC;&#x201C; [En] Caminhamentos, Novos Rumos da Educação, promovido pelo Sistema FecomĂŠrcio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos. O evento reuniu educadores de diversas cidades mineiras, contabilizando mais de mil pessoas por dia. Cinco palestrantes levantaram reflexĂľes sobre temas atuais. Uma boa aula, por exemplo, pode começar com uma brincadeira ou com cincos minutos de um filme. Esse diferencial foi mostrado por Max Haetinger, que ressaltou a importância do lĂşdico no ensino escolar. Ele arrancou muitos risos e atĂŠ fez os educadores dançarem. â&#x20AC;&#x153;Para mudarmos a escola neste sĂŠculo, sĂł existe uma saĂda: formação de professores. Todo evento que vise a essa formação e traga para eles materiais novos, metodologias diferentes e que modifiquem a visĂŁo de atuação na sala de aula ĂŠ fundamental para construir uma escola que efetivamente forme um profissionalâ&#x20AC;?, disse. A palestra do escritor Augusto Cury sobre O cĂłdigo da inteligĂŞncia: a educação no sĂŠculo XXI tambĂŠm foi bastante elogiada. â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; necessĂĄrio fazermos uma cirurgia no nosso processo educacional, pois estamos produzindo pessoas para lidar com mĂĄquinas, mas que nĂŁo sabem perceber a beleza e o espetĂĄculo da vidaâ&#x20AC;?, afirmou o psiquiatra, cujos livros sĂŁo publicados em mais de 60 paĂses. AlĂŠm de Max Haetinger e Augusto Cury, os desafios contemporâneos dos professores foram abordados pelos palestrantes Roberto Patrus, que falou de Ă&#x2030;tica e educação, Roberto Crema, que mostrou O desafio transdisciplinar da inteligĂŞncia integral, e por MĂĄrio SĂŠrgio Cortella, abordando Educação e gestĂŁo do conhecimento: um desafio urgente.
Roberto Crema tratou da inteligĂŞncia integral
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GIRO
JOVENS TALENTOS Ă&#x20AC; MOSTRA )RWRV (VW~GLR
EmpresĂĄrios e representantes de diversas empresas parceiras conheceram um pouco mais o trabalho desenvolvido pelos jovens aprendizes do Senac. Nos dias 24 e 27 de agosto, unidades da instituição em todo o Estado realizaram a Mostra da Aprendizagem Comercial. Em Belo Horizonte, o evento reuniu cerca de 350 jovens, que mostraram, apesar da pouca idade, muita dedicação, competĂŞncia e criatividade. Em todo o Estado, foram mais de mil jovens aprendizes apresentando seus trabalhos. Ao todo, a Aprendizagem Comercial do Senac atende a 10 mil pessoas em Minas Gerais. Se depender dos nossos jovens, Belo Horizonte farĂĄ bonito na Copa do Mundo de 2014, um dos temas da Mostra deste ano. Ana Caroline GusmĂŁo, de 19 anos, participou do projeto *HQWLOH]D com mais 13 colegas. A turma pesquisou sobre os pontos turĂsticos da cidade e ressaltou a importância de ser gentil com o visitante. â&#x20AC;&#x153;Agora tenho o diferencial de conhecer mais a nossa cidade e sei da importância de saber falar outras lĂnguas. Isso ĂŠ um superdiferencial. Na empresa em que trabalho, eles jĂĄ perceberam que estou sabendo maisâ&#x20AC;?, conta Ana Caroline, que trabalha no RH do jornal Estado de Minas. Aline Borges Neves, orientadora da Aprendizagem, ressaltou o trabalho desenvolvido com os aprendizes.
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tos apresentados. E o evento em BH superou as expectativas. JĂĄ no primeiro dia, era esperada a participação de 60 empresas; no entanto, mais de 200 foram representadas. â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; a oportunidade de apresentar $QD &DUROLQH IH] WUDEDOKR VREUH JHQWLOH]D FRP WXULVWDV o resultado de nosâ&#x20AC;&#x153;A ideia ĂŠ mostrar para a empresa a sos aprendizes. Uma forma de fazer importância de investir na qualifica- com que as empresas reconheçam ção profissional, principalmente dos a capacidade e o grande potencial delesâ&#x20AC;?, afirma JanaĂna PerdigĂŁo, jovens.â&#x20AC;? Supermercado pedagĂłgico, coordenadora da Aprendizagem empreendedorismo social, empresa Comercial do Senac. Renata Souza, gerente de recursimulada e workshop de vendas foram alguns dos demais proje- sos humanos da empresa Gerencial
APRENDA OS SEGREDOS Os chefs dos restaurantes participantes do Festival Brasil Sabor em Minas nĂŁo conseguiram guardar segredo. Melhor ainda, os ingredientes, o modo de preparo e as dicas dos 83 pratos participantes do festival deste ano estĂŁo Ă disposição dos amantes da boa mesa no livro Segredos dos chefs â&#x20AC;&#x201C; Brasil Sabor 2012, produzido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em parceria com o Senac. O lançamento ocorreu no dia 7 de agosto, no Restaurante Escola Senac Belo Horizonte.
Edy Fernandes
Brasil, foi conferir a Mostra. Desde o inĂcio do ano, em parceria com o Senac, a empresa desenvolve um trabalho de inclusĂŁo de jovens com deficiĂŞncia, que sĂŁo capacitados pelo Senac. O projeto começou com quatro aprendizes, e, em setembro, outros 16 vĂŁo ter a oportunidade de trabalhar na empresa. A proposta ĂŠ preparar o jovem com deficiĂŞncia mental, auditiva, visual e com SĂndrome de Down, entre 14 e 24 anos, para se tornar um adulto qualificado para o mercado de trabalho. â&#x20AC;&#x153;Foi fundamental essa parceria, porque viemos, expusemos nossas dificuldades, e o Senac preparou a turma adequada para receber esses jovens, oferecendo intĂŠrpretes, adaptando o materialâ&#x20AC;?, conta.
DOS CHEFS
Entre as delĂcias publicadas, estĂŁo trĂŞs receitas de chefs do Senac. O bem-casado de salmĂŁo e surubim ĂŠ um prato elaborado por Cidinha Lamounier. JĂĄ Ronie Peterson assina duas receitas: uma ĂŠ o FRQÂżW de costela suĂna com risoto de canjica branca e crispe de couve, elaborado para o Hotel Senac GrogotĂł, em -RVp )HUQDQGR -~QLRU SUHVLGHQWH GD $EUDVHO H R GLUHWRU do Senac, JosĂŠ Carlos Cirilo Barbacena. TambĂŠm ĂŠ
dele a receita do risoto Ă italiana, apresentado no Centro GastronĂ´mico Senac Tiradentes. Em comum nos pratos do chef Ronie Peterson estĂĄ o mote italiano, exigido no concurso Brasil Sabor deste ano, mas com a presença marcante de ingredientes de Minas. â&#x20AC;&#x153;Gosto de preservar o traço dos produtos mineiros, independentemente da junção com a culinĂĄria de outro paĂs. O risoto com a canjica branca, aquela tradicional de festa junina, ĂŠ bem italiano, mas a costelinha e a couve deram o toque de originalidade da comida mineira.â&#x20AC;?
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Depois de uma longa experiência em restaurantes renomados de Portugal e do Brasil, chef Avellar se rendeu a uma nova proposta: juntar-se à equipe do Senac com a missão de formar SUR¿VVLRQDLV 2 GHVD¿R WHP XP sabor para lå de especial na carreira do chef H[HFXWLYR $¿QDO foi exatamente ali que tudo começou: Avellar se formou no SeQDF HP ³7HQKR R REMHWLvo de contribuir um pouco para PHOKRUDU R DYDQoR GDV QRYDV WXUPDV 6LQWR PH SUHSDUDGR SDUD fazer isso com bastante seguranoD &RPR chef executivo do Senac Belo Horizonte, sou realizaGR HP GL]HU TXH FKHJXHL DRQGH VHPSUH VRQKHL´ FRPHPRUD Mesmo com a vasta experiência em culinåria europeia, Avellar não perdeu o encanto peORV LQJUHGLHQWHV UHJLRQDLV $TXL HOH HQVLQD D ID]HU UROLQKRV GH WLOiSLD UHFKHDGRV FRP FDPDUmR e manjericão guarnecido com riVRWR GH SHTXL H FDVWDQKD GH EDUX WRUUDGD H SHVWR GH D]HGLQKD
Ă&#x20AC; CASA
EstĂşdio 53
DE VOLTA
INVOLTINI DE TILĂ PIA COM CAMARĂ&#x192;O E MANJERICĂ&#x192;O ESTA RECEITA SERVE 4 PESSOAS INGREDIENTES Para o involtini de tilĂĄpia Â&#x2021; NJ GH ÂżOp GH WLOiSLD Â&#x2021; J GH FDPDUmR PpGLR VHP casca Â&#x2021; GH XP PDoR GH PDQMHULFmR fresco Â&#x2021; 6DO H SLPHQWD 4% Para o risoto de pequi e castanha de baru Â&#x2021; J GH DUUR] DUEyUHR SUySULR para risoto) Â&#x2021; J GH SHTXL Â&#x2021; J GH FDVWDQKD GH EDUX Â&#x2021; J GH PDQWHLJD Â&#x2021; J GH FHEROD Â&#x2021; PO GH YLQKR EUDQFR Â&#x2021; 6DO H SLPHQWD 4% Â&#x2021; J GH TXHLMR SDUPHVmR Para o pesto de azedinha Â&#x2021; PDoR GH D]HGLQKD IUHVFD Â&#x2021; J GH TXHLMR SDUPHVmR Â&#x2021; J GH QR]HV Â&#x2021; J GH DOKR IUHVFR
Â&#x2021; PO GH D]HLWH GH ROLYD Â&#x2021; 6DO H SLPHQWD 4% MODO DE PREPARO Para o involtini de tilĂĄpia /LPSDU H WHPSHUDU RV ÂżOpV GH WLOiSLD H RV FDPDU}HV &RORFDU R FDPDUmR QD SDUWH LQWHUQD GRV ÂżOpV MXQWR FRP R PDQMHULFmR Enrolar, deixando a ponta da FROLQKD GR FDPDUmR SDUD IRUD H SUHQGHU R UROLQKR FRP XP SDOLWR GH GHQWH *UHOKDU HP XPD IULJLGHLUD antiaderente, com um pouco de D]HLWH H HP IRJR EDL[R Para o risoto de pequi e castanha de baru &RORFDU HP XPD SDQHOD J de manteiga, a cebola picada, o SHTXL SDUWH SLFDGD H SDUWH SURFHVVDGD H R DUUR] DUEyUHR Misturar atĂŠ o arroz começar a YLWULÂżFDU VHPSUH HP IRJR EDL[R
Chef Avellar indica o involtini de tilĂĄpia com camarĂŁo e manjericĂŁo
$GLFLRQDU R YLQKR EUDQFR H ĂĄgua aos poucos, ou o caldo do FR]LPHQWR GH OHJXPHV DWp ÂżFDU QR SRQWR DQWHV GH VHUYLU 'LVSRU DV FDVWDQKDV GH EDUX Mi WRUUDGDV ÂżQDOL]DQGR FRP queijo parmesĂŁo e a manteiga UHVWDQWH Para o pesto de azedinha Processar todos os ingredientes, deixando o parmesĂŁo ralado ÂżQR SRU ~OWLPR SDUD DSDUHFHU QD SUHSDUDomR 0RQWH FRQIRUPH D IRWR H VLUYD
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A ARTE DE MINAS
Isso inclui desde as manifestao}HV GRV SULPHLURV KDELWDQWHV GD região, como as pinturas rupestres, atÊ os grafismos urbanos FRQWHPSRUkQHRV )RWRV YtGHRV esculturas em madeira, cerâmica, instalaçþes, peças de festas reliJLRVDV RUDWyULRV VDQWRV H SLQWXUDV SRSXODUHV GH DUWLVWDV YDULDGRV 2 HVSDoR IRL SURMHWDGR SHOD DUTXLWHWD -DQHWH )HUUHLUD IDOHFLGD em 2008, em parceria com o escriWyULR %RUVRL $UTXLWHWXUD 6XD HVWUXtura estå dividida em quatro pavimentos, que possuem ateliês para oficinas, sala de exposiçþes tempoUiULDV DXGLWyULR PXOWL~VR FDIp ORMD centro de informação com biblioteca, videoteca e computadores para consulta, alÊm de quatro salas de H[SRVLo}HV GH ORQJD GXUDomR
Divulgação/Renato Cobucci
A valorização da diversidade cultural de Minas Gerais por meio GD H[SRVLomR GH WUDEDOKRV GH LQ~meros artistas Ê o principal objeWLYR GR &HQWUR GH $UWH 3RSXODU ¹ &HPLJ LQVWDODGR HP XP SUpGLR KLVWyULFR QD 5XD *RQoDOYHV 'LDV H TXH ID] SDUWH GR &LUFXLWR &XOWXUDO 3UDoD GD /LEHUGDGH Grande parte das peças que compþem o acervo Ê de proprieGDGH GR (VWDGR +i WDPEpP SHoDV de colecionadores privados e de RXWUDV LQVWLWXLo}HV $R WRGR R DFHUYR GR PXVHX FRQWD FRP REUDV A exposição de longa duração DSUHVHQWD DR S~EOLFR FHUFD GH peças que retratam as diferentes expressþes de arte criadas pelo KRPHP DR ORQJR GR WHPSR HP WRGR R (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV
EM EXPOSIĂ&#x2021;Ă&#x192;O
Na sala Grandes Mestres sĂŁo expostas obras de diversos artistas
CENTRO DE ARTE POPULAR â&#x20AC;&#x201C; CEMIG Â&#x2021; Localização: Rua Gonçalves Dias, 1.608 Â&#x2021; Funcionamento: Ă s terças, quartas e sextas-feiras, das 10h Ă s 19h; Ă s quintas-feiras, das 12h Ă s 21h; aos sĂĄbados e domingos, das 12h Ă s 19h. Â&#x2021; Entrada gratuita. Â&#x2021; Contato: (31) 3222-3231.
SEBRAE
FECOMÉRCIO INFORMATIVO
www.sebraemg.com.br PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS Gláucia Rodrigues
ORIGEM MINAS:
DAS ALTEROSAS PARA O MUNDO PROJETO PRETENDE ALAVANCAR VENDAS DO AGRONEGÓCIO MINEIRO NA COPA
Divulgação
PÁGINAS 4 E 5 MAMUTE: UTILITÁRIO MINEIRO DESPERTA ATENÇÃO
SEBRAE CAPACITA PRODUTORES DE JUIZ DE FORA
VALADARES TEM A PRIMEIRA SGC DE MINAS
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2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379
Ronaldo Guimarães
ARTIGO
EMPRESA SÃ, PROPRIETÁRIO SÃO HAROLDO SANTOS ANALISTA TÉCNICO DO SEBRAE-MG Banco de imagens: Shutterstock
Uma necessidade constante das empresas é o capital para investimentos, seja para crescimento do negócio, modernização das atividades, financiamento aos clientes, entre outros. Essa situação nem sempre está relacionada com a capacidade de pagamento das empresas. Ela pode estar associada à falta de controles financeiros eficientes. A inconsistência desses controles muitas vezes impede as empresas de obterem acesso ao crédito, mesmo que tenham uma situação financeira estável e capacidade de pagamento. É bom lembrar que o equilíbrio eficiente e eficaz vai além do simples controle dos dados financeiros, que devem ser convertidos em informações pertinentes sobre a situação real do negócio. O controle do faturamento, por exemplo, não informa nada, se feito de forma isolada. Uma empresa vive dos resultados e o faturamento é um dado da informação que interessa. Dessa forma, o controle financeiro eficaz somente será alcançado quando os dados coletados forem convertidos em informações gerenciais úteis. A concessão de um financiamento, por exemplo, está diretamente ligada à demonstração da capacidade de pagamento da empresa. Sendo assim, as informações úteis são as que demonstram a rentabilidade do negócio – receitas menos despesas. É importante entender que não basta o negócio ser bom ou rentável hoje. O empresário deve demonstrar que o empreendimento será bom e rentável durante todo o período de pagamento do crédito solicitado. A boa gestão financeira garante a saúde da empresa. Mantendo a liquidez, os compromissos assumidos com terceiros são honrados em dia, além de ampliar os lucros sobre investimentos. Empresa sã, proprietário são. Para obter informações úteis à gestão financeira e à tomada de decisões, o primeiro estágio será organizar os controles internos. O segundo consiste na preparação dos dados e das informações necessárias para a gestão do capital de giro. Nesse há o conceito de capital de giro, as operações que precisam de recursos e a metodologia para planejar e calcular o capital necessário às operações da empresa. No terceiro e último estágio estão os instru-
mentos e as ações para a gestão do capital de giro, no qual o fluxo de caixa é o instrumento básico. Para demonstrar a rentabilidade do negócio, basta apresentar os controles que evidenciam os lucros obtidos em comparação com o faturamento (percentual de lucro em comparação com o faturamento) e comparando como os valores investidos no negócio (percentual do lucro em comparação com os valores investidos – rentabilidade). Esses controles têm base no controle de caixa, contas a pagar, contas a receber e bancos. A demonstração da capacidade de gerar lucros futuros está estabelecida em uma análise do mercado, clientes da empresa e seus fornecedores e infraestrutura, além da capacidade de apresentar qual o valor oferecido ao mercado ou diferencial percebido pelos clientes. Essa demonstração é fundamental para obtenção de crédito, pois apresenta a estratégia da empresa para gerar lucros futuros. Quanto mais clara e alinhada for a demonstração dos valores oferecidos pela empresa a seus clientes com a estrutura do mercado e estrutura interna, melhor condição ou capacidade de pagamento esta empresa apresentará. O somatório das duas informações, a lucratividade atual da empresa e a capacidade de lucros futuros compõem a demonstração da capacidade geral da empresa em obter créditos.
“A BOA GESTÃO FINANCEIRA GARANTE A SAÚDE DA EMPRESA. MANTENDO A LIQUIDEZ, OS COMPROMISSOS ASSUMIDOS COM TERCEIROS SÃO HONRADOS EM DIA, ALÉM DE AMPLIAR OS LUCROS SOBRE INVESTIMENTOS.”
FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379 • 3
CERVEJA ARTESANAL
SEBRAE-MG
CAPACITA PRODUTORES DE JUIZ DE FORA
CURSO QUALIFICA FABRICANTES E MANTÉM A TRADIÇÃO CERVEJEIRA Arquivo
Em continuidade às ações do projeto de cervejas artesanais de Juiz de Fora, o Sebrae-MG promoveu, nos meses de julho e agosto, curso de capacitação para os produtores. O consultor especializado em processo de produção de cerveja Matthias Rembert Reinold, formado pela Universidade Técnica de Berlim e mestre cervejeiro da Brahma durante 16 anos, conduziu e visitou as microcervejarias. “O objetivo do curso, plenamente alcançado, foi o de proporcionar, aos cervejeiros, condições de aumentar e padronizar a produção de cerveja, de modo a conseguir certificação da bebida no Ministério da Agricultura”, explicou o analista técnico do Sebrae-MG Marcelo Rother. O grupo, composto por seis produtores locais, das marcas Artez, Arthorius, Alvânia, Barbante, Profana e Timboo, se reúne desde o ano passado. Em função dele, o Sebrae-MG criou o polo de cervejas artesanais em Juiz de Fora e o projeto inclui cursos de gestão financeira, marketing e tecnologia de produção. A fabricação da bebida na cidade não é nova.
Cerveja de Juiz de Fora: tradição que vem do século XIX
No final do século XIX, um grupo de alemães se instalou na chamada “Manchester mineira” para trabalhar nas obras de construção da estrada União e Indústria, que se estenderam até 1861. Nesse período, a cidade era o principal polo de
Minas Gerais, havendo o registro de oito cervejarias. Uma delas foi fundada por Sebastião Kunz, que transmitiu o gosto por várias gerações, até chegar ao tataraneto Pedro Peters, da cervejaria Barbante.
CACHAÇA DE SALINAS GANHA CERTIFICAÇÃO DO INPI Arquivo Sebrae
A famosa cachaça de Salinas, da região Norte mineira, recebeu sua indicação geográfica (ou Indicação de Procedência) certificada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). “Considera-se como Indicação de Procedência, de acordo com a Lei da Propriedade Industrial, o nome geográfico de local ou região que se tenha tornado conhecido como centro de extração, fabricação ou produção de determinado produto ou de prestação de determinado serviço”, explica o analista técnico do Sebrae-MG Fernando Machado Ataíde. A certificação, reconhecida no dia 17 de julho, é um mecanismo que agrega valor e diferencia o produto frente aos concorrentes. Trata-se de uma forma de reconhecimento utilizada em outros países como os
da Comunidade Europeia. O grupo de empresas a ser beneficiado pelo projeto serão 24 produtores de marca e uma cooperativa composta por 109 produtores da agricultura familiar filiados à Associação dos Produtores Artesanais de
Cachaça de Salinas (APACS), que integram o projeto finalístico do Sebrae-MG. Além de Salinas, outros municípios da mesma região também serão beneficiados com a certificação, como Fruta de Leite, Novorizonte, Rubelita e Taiobeiras.
4 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379
AGRONEGÓCIO
ORIGEM MINAS: PARA O M
PROJETO PRETENDE ALAVANCAR VE
Minas Gerais, como o próprio nome diz, tem um subsolo entre os mais ricos do planeta. Sob o chão das Gerais, ouro, prata, diamante, minério de ferro, zinco, calcário, nióbio e tantos outros minerais atestam seu imenso potencial. Na superfície também. De norte a sul, de leste a oeste, e com a interferência humana, o solo mineiro é pródigo na produção de riquezas: café, frutas in natura, flores, laticínios, cana da cachaça, entre outras. E é justamente para mostrar essa diversidade econômica que o Sebrae-MG, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e o Governo de Minas, por meio das secretarias da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Seapa e Secopa – elaboraram o projeto Origem Minas, com o intuito de atrair negócios e investimentos para o estado, sobretudo durante os megaeventos esportivos que se avizinham: a Copa das Confederações (em 2013), a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e as Olimpíadas (2016). O lançamento oficial do Origem Minas aconteceu no Museu Histórico Abílio Barreto, um dos marcos do nascimento de Belo Horizonte, no primeiro dia de agosto passado, diante de produtores, dirigentes de empresas públicas e privadas e representantes do governo estadual. Os produtos a serem divulgados, originários de várias regiões mineiras, conferem ao estado lugar de destaque no cenário nacional: Minas é o maior produtor brasileiro de café, leite, cenoura, batata e morango e o segundo de cana, feijão e sorgo; possui o maior rebanho de equinos e os segundos maiores de bovinos e muares; detém a mais extensa área de florestas plantadas. E mais: o agronegócio responde por 20% dos empregos e por 1/3 do PIB estadual. Entre outros objetivos, o projeto buscará: valorizar o produto originário de Minas; desenvolver estratégias de capacitação, promoção e comunicação para produtos-chave do agronegócio mineiro que possam representar o setor nos ambientes nacional e internacional; criar oportunidades de negócios e de fortalecimento de relações com compradores nacionais e estrangeiros para toda a cadeia produtiva. “Esses eventos esportivos em Minas e no Brasil trarão oportunidades de novos negócios, melhorias sociais e de infraestrutura, assim como grande fluxo de turistas e negociantes do mundo inteiro. Ocasiões, portanto,
Origem Minas foi lançado no bucolismo do Museu Abílio Barreto
propícias para mostrarmos nosso estado, nossa gente e nossa produção”, enfatiza a gerente da Unidade de Agronegócio do Sebrae-MG, Priscilla Magalhães Gomes Lins. PRODUTORES INTERESSADOS De fato, eventos dessa importância tornamse vitrines para apresentação, lançamento e difusão de produtos e marcas, com ampla visibilidade e cobertura de mídia. Rara oportunidade, portanto, para que empresas e organizações possam apresentar seus produtos e serviços a um público enorme, heterogêneo e ansioso por novidades. Por entendê-lo como um projeto capaz de realmente alavancar negócios e firmar parcerias comerciais, o Sebrae-MG e a Faemg
Roberto Simões: “Não podemos continuar modestos”
FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379 • 5
AGRONEGÓCIO
MUNDO VER E COMPRAR
ENDAS DO AGRONEGÓCIO NA COPA
Fotos: Gláucia Rodrigues
estão empenhados em convencer e mobilizar os principais atores desse processo. Destinado a produtores rurais, agroindústrias, cooperativas, associações e sindicatos, o Origem Minas, entretanto, estipula algumas condições básicas de participação, visando assegurar a qualidade e segurança dos produtos. Assim, os produtores terão que observar certos critérios elementares, como a valorização do território, ausência de resíduos e contaminantes, apresentação, rotulagem e rastreabilidade. Mas essas exigências não desestimulam os futuros parceiros. Pelo contrário. “Esse projeto é realmente fantástico, principalmente porque ele se propõe a valorizar nosso trabalho e nossa cultura. Não existe valorização sem
reconhecimento”, afirmou o produtor de queijo tipo canastra João Carlos Leite. Conhecido por “Joãozinho do Queijo” é presidente da Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), que engloba 22 associados e, por sua vez, responde pela fabricação de nove mil quilos por mês nas cidades de São Roque de Minas (sede da Aprocan), Bambuí, Delfinópolis, Medeiros, Piumhi, Tapiraí e Vargem Bonita. A opinião de Joãozinho do Queijo é corroborada pelo casal Deila e Jaques Santos, produtores de leite. Ele, membro do Conselho de Administração da Cooperativa Agropecuária de Patrocínio (Coopa), ela, coordenadora das mulheres cooperativistas. Fazendo coro a ambos, o presidente da Cooperativa Nacional de Apicultura (Conap), Irone Martins de Sampaio, para quem o apoio institucional do Sebrae-MG e da Faemg “confere segurança ao projeto”, acrescentou que a Conap pretende criar, em Belo Horizonte, a Casa da Abelha, onde, entre outras atrações, comercializará souvenirs à base “do mais puro mel de Minas”. Detentor de significativa economia agropecuária, Minas Gerais, na opinião geral, carece de melhor divulgação do que produz. “Temos a matéria-prima, know-how e tradição. Mas nos complicamos da porteira para fora”, comparou o presidente da Faemg e do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional, Roberto Simões. As estratégias para mudar esse quadro foram explicadas pelo diretor técnico do Sebrae-MG, Luiz Márcio Haddad: “Vamos trabalhar no ´antes do consumo´, na preparação, na logística. Depois, procederemos à fase da experimentação e, finalmente, passaremos à etapa seguinte, atraindo compradores e conquistando mercados.” E o presidente do Conselho do Sebrae-MG, Lázaro Luiz Gonzaga, completou: “São, na verdade, tantos segmentos e tantas oportunidades que precisamos desse planejamento”. Ao final da solenidade, uma certeza: o Origem Minas é um projeto pioneiro, bem elaborado e capaz de alavancar o que se produz nas férteis terras mineiras. E, de quebra, alardear essa riqueza aos quatro cantos do mundo. “Não podemos continuar tão modestos; devemos, com toda a intensidade possível, mostrar e falar do que fazemos”, sintetizou Roberto Simões.
6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379
FÓRUM
GARANTIA DE CRÉDITO
UM SISTEMA EM CRESCIMENTO REUNIDOS EM BH, ESPECIALISTAS CONFIRMAM A SOLIDEZ DO PROCESSO Gláucia Rodrigues
A mineira Garantia dos Vales se juntou a outras cinco cooperativas no encontro em BH
O Sistema de Garantia de Crédito (SGC) é um tema relativamente novo no Brasil, já que a primeira associação, a Garantiserra, surgiu em 2003, em Caxias do Sul (RS). Depois, em 2011, vieram outras quatro – três do Paraná (Garantioeste, Garantisudoeste e Noroestegarantias) e uma do Rio de Janeiro (Garantinorte). Neste ano, foi criada a sexta do país e a primeira de Minas Gerais, a Garantia dos Vales, de Governador Valadares. Apesar da quantidade ainda pequena e do pouco tempo dessas associações em operação, o tema parece que veio para ficar. Foi o que se pôde perceber no III Fórum Brasileiro de Garantia de Crédito para Micro e Pequenas Empresas, que aconteceu em agosto, em Belo Horizonte. O diretor da Fundação João Pinheiro, Roberto Marinho Figueiroa Zica, mediador de um dos painéis do Fórum, apresentou alguns números positivos da economia nacional. Ele ressaltou que a inflação e o desemprego estão em queda (especialmente na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em que a taxa de desemprego, de 5,5%, é a menor do país); os juros caem e o crédito se expande; e, de cada quatro brasileiros, um é empreendedor. “Mecanismos de crédito são imprescindíveis para a atividade econômica. Nessa seara, as SGCs são alternativas bastante interessantes”, ressaltou. Do painel conduzido pelo técnico do Banco Central do Brasil, Marcos Antônio Henriques Pinheiro, participaram quatro especialistas: o chefe do Departamento de Política e Gestão de Instrumentos de Garantia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ruy Siqueira Gomes; o gerente executivo do Banco do Brasil, Alexandre Carneiro Cerqueira; o gerente da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Paulo Alvim; e o secretário de Assuntos Internacionais do
Ministério da Fazenda, Carlos Márcio Bicalho Cozendey. Responsável pelo Fundo de Garantia de Operações (FGO) do Banco do Brasil, Alexandre Cerqueira falou sobre sua filosofia de conduta, enquanto agente de capitalização das MPEs. Entre suas atribuições, o FGO busca cooptar participantes e diluir dependentes e, ainda, fomentar a governança, o controle e a transparência, tanto em quem capta quanto em quem fornece os recursos. “Devemos estar sempre atentos. As coisas mudam o tempo todo. Por isso, é importante estarmos maturando procedimentos, buscando, a todo o momento, a sustentabilidade.” Por falar em sustentabilidade, a do bloco do Mercosul é o que pretende o recém-criado Fundo de Garantia de Exportação (ou Fundo de Garantia do Mercosul), do Governo Federal, que atuará junto às MPEs dos países do bloco. “Trata-se de um fundo que se ocupará em cobrir o pós-embarque de mercadorias negociadas, ou o préembarque atado ao embarque”, explicou o secretário Márcio Cozendey, que, a despeito da entrada não unânime da Venezuela e da suspensão do Paraguai, não se mostrou preocupado: “Claro que ambas as questões atrapalham, mas continuamos as negociações referentes ao Fundo e quando o Paraguai voltar, prosseguiremos nossas ações normalmente”. Para o gerente do Sebrae Nacional, Paulo Alvim, responsável pelo projeto Fundo de Aval da MPE (Fampe), o foco é “lastrear garantias”. O Fampe garante até 80% dos empréstimos contraídos, a uma taxa de conversão do aval (TCA) de 0,1%. Os resultados do primeiro bimestre deste ano mostram que foram feitas 124 mil operações, com 203 mil empresas atendidas, e, o que é melhor, meros 3,4% de inadimplência. “Buscamos diversificar qualitativamente as operações junto às instituições financeiras”, assinalou Alvim.
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EMPREENDEDORISMO
UM VEÍCULO COM
DIFERENTES UTILIDADES MINEIRO CRIA MODELO QUE PERMITE VÁRIAS ADAPTAÇÕES
Fotos: Arquivo
Com apenas 2,8 metros de comprimento, o Mamute, como é chamado o utilitário criado pelo engenheiro mineiro Montovani Garcia, comporta volume de carga até três vezes superior ao de uma caminhonete comum. O veículo, na fase inicial de produção, consome 1,8 litro diesel por hora e custará R$ 50 mil. De acordo com Garcia, dono do grupo Price, o carro é um equipamento que pode ser adaptado para diversos setores, como o aéreo, mineração, agropecuária, serviços urbanos e de condomínio. O modelo tem opcionais de bancos revestidos, freio a disco nas quatro rodas e até ar condicionado. “Apesar de ter todas as características de um veículo, o Mamute tem a função de um equipamento, com condições de puxar um avião king air”, revela Garcia. A ideia surgiu há três anos, depois que o empresário presenciou uma cena constrangedora em um aeroporto. Um casal de obesos teve dificuldades de subir as escadas de acesso ao avião. Pensando em resolver problemas como esse, Garcia desenhou, planejou e criou o protótipo da plataforma do minicarro, semelhante aos que carregam as malas nos aeroportos. Com adaptação de uma espécie de esteira rolante, os passageiros idosos, obesos ou pessoas com deficiência física poderiam ser facilmente transportados até o avião. Não satisfeito, Garcia teve outras ideias, adaptadas à invenção. Hoje são 12 modelos com funções diferentes, entre elas: carregamento de carga, bagagem e serviços aeroportuários (com a opção de cabine dupla); tanques para aspersão de líquidos como água e fertilizantes; abastecimento de
Mamute carrega até três vezes mais que utilitários comuns
aeronaves com água potável; coleta de dejetos do processo de higienização das toaletes das aeronaves e banheiros químicos; socorro de equipamentos e veículos com carga de bateria. O Mamute também pode ser adaptado com plataformas que facilitam trabalhos em altura e, até, para varrer ruas, vielas e becos de difícil acesso. “Tudo começa com um carro base e, a partir daí, fazemos as adaptações de acordo com a necessidade do cliente. O projeto passa por um estudo de viabilidade e é produzido mediante a demanda”, explica o engenheiro.
Em agosto, Garcia participou da Rodada de Negócios do Sebrae-MG em BH, que reuniu 610 fornecedores de micro e pequenas empresas mineiras com mais de 100 grandes compradores nacionais e internacionais. Uma empresa de aviação se interessou pelo produto. “A Rodada do Sebrae foi uma boa oportunidade para negociar diretamente com possíveis compradores. A expectativa de negócios foi de aproximadamente R$1 milhão, mas ainda temos que aguardar a análise da proposta pela empresa. Enquanto isso, já temos encomenda de 29 carros para outra empresa do setor”, comemora.
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EIs SERÃO
QUATRO MILHÕES EM 2014 O número de Empreendedores Individuais (EIs), empresários com faturamento bruto de até R$ 5 mil por mês, deve chegar a quatro milhões em 2014 e próximo de oito milhões em 2022. Atualmente, são aproximadamente 2,5 milhões em todo o país. Segundo projeções do Sebrae, daqui a dois
anos, o número de EIs será maior que o total de micro e pequenas empresas no Brasil. “Esse é o novo empreendedor brasileiro, que aproveita as oportunidades de negócio, valoriza e recomenda a formalização”, considera o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. De acordo com estudos, o grupo dos EIs
é formado por homens e mulheres com idade entre 25 e 39 anos, e ensino médio completo. Eles são maioria no Sudeste e trabalham em casa, principalmente em atividades de comércio ou serviços. Em geral, não têm outra fonte de renda e buscaram a formalização para ter acesso ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e à nota fiscal.
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PONTO DE PARTIDA
PET SHOP Banco de imagens
dos produtos. Por questão de segurança, é aconselhável colocar artigos farmacêuticos (vacinas, vitaminas, entre outros) e os aquários em prateleiras, atrás do balcão, em local visível e de acesso restrito, sob supervisão de um veterinário para orientação sobre o uso desses produtos. Pode-se montar uma estrutura e permitir ao cliente assistir ao tratamento do animal através de uma parede de vidro, o que pode gerar conforto maior para os que já são clientes ou para os que venham a se tornar. RH
LOCAL E ESTRUTURA A loja deve se localizar em área residencial, em bairros de classes com maior poder aquisitivo, com bom fluxo de pedestres e, se houver possibilidade, estacionamento no local ou convênio com estacionamentos nas redondezas, o que pode vir a ser um bom diferencial. A área mínima necessária para a construção de um pet shop é de 46 m², o lugar escolhido deve dispor de espaço para construção de local para banho e tosa, salão para animais, estoque, sala de atendimento e consultas, além da loja para venda
Não é exigida variedade de funcionários para o funcionamento efetivo de um pet shop. Ao mesmo tempo é necessário ao menos um profissional graduado em Medicina Veterinária para que se possa manter qualidade nos serviços prestados a animais, bem como fornecer, aos clientes, informações sobre os mesmos. O veterinário também pode fazer consultas individuais para os animais. Sugestão para composição dos funcionários: veterinário, pessoal dos serviços (tosa, banho, corte, sa-
lão), equipe do atendimento, gerente administrativo e auxiliar de serviços gerais. EQUIPAMENTOS Os equipamentos, assim como a estrutura do pet shop, devem ser pensados em função da comodidade que oferecerão ao cliente. Alguns itens são imprescindíveis: alicate de unha, aquários, avental, balcões, brinquedos, caixas para transporte dos animais, casinhas, carro, coleiras, elástico/ laço/gravata, escovas, gaiolas, gôndolas, mesa para atendimento veterinário, máquina de tosa, pente de aço, pinças, secador e soprador, shampoos e cremes específicos, tesoura, ração.
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Na última década, vem sendo observada expressiva expansão no setor de pet shop, especialmente nos grandes centros. A adoração aos animais domésticos aumenta, assim como a quantidade de pessoas que os possuem. Os cuidados com eles têm crescido e, em alguns casos, proprietários tratam os animais quase como filhos. O carro-chefe das vendas de um pet shop, usualmente, são os alimentos para animais. Contudo, a comercialização de acessórios como coleiras, gaiolas, roupas, camas, brinquedos, serviços veterinários e de tosa e banho são alternativas que devem ser levadas em consideração. O empreendedor pode, também, optar pelo comércio de filhotes de cães, gatos, peixes e animais exóticos. Mas é preciso ficar atento a alguns detalhes: – Só se deve comercializar animais provenientes de criatórios totalmente legalizados, caso contrário, pode haver problemas com a Justiça. – Animais como cães e gatos são vendidos em consignação ou por encomenda e não ficam na loja por vários dias, por causa dos custos de manutenção e da responsabilidade sobre eles. Um pet shop deve disponibilizar: transporte de animais, entrega e atendimento em domicílio, cursos de estética, serviço de hotelzinho para animais, em que o pet shop oferece acomodação e cuidados enquanto seus donos viajam. Outra opção é criar um plano de saúde para animais, em que se pode oferecer descontos em consultas, vacinas, cirurgias, medicamentos e rações.