fecomércio informativo
tiragem
150.000 exemplares comprovada pela Soltz, Mattoso & Mendes Auditores Independentes
belo Horizonte - JANEIRO 2013 - edição 383
www.fecomerciomg.org.br
Publicação mensal do comércio de Bens, serviços e turismo de minas gerais - sistema fecomércio mG, sesc, senac e sindicatos
1 Comércio
2 Mercado
Promoções
3 Jurídico
Certificados
Consumidores devem aproveitar as liquidações no comércio em janeiro Página 17
Contribuições
Fecomércio é a 2ª maior emissora de certificados de origem no estado Página 23
Receita adiou apresentação da Dacon para até o 5º dia útil de fevereiro Página 25
Invista em sua entidade representativa pagando a Contribuição Sindical O dia 31 de janeiro é o prazo máximo para o pagamento da Contribuição Sindical. Ao pagar a guia em dia o empresário garante uma série de benefícios durante todo o ano. Assessoria jurídica e econômica, Banco de Empregos, cursos, plano de saúde e acesso ao crédito são algumas das ações que a Fecomércio oferece ao representado. Contribua: o seu apoio é fundamental para a excelência na prestação dos serviços da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG). Páginas 4 e 5
SEsc Costurando Vidas investe na autoestima de donas de casa
verno, nem do Estado, mas da sociedade mineira como um todo.” A afirmação é do Governador Antonio Anastasia, que concedeu uma entrevista especial para esta edição do Fecomércio Informativo.
SENAC Instituição reforça o compromisso com a educação
PÁGINAS 6 E 7
Ronaldo Guimarães
“Participei do lançamento do Banco de Empregos, acompanhado do presidente Lázaro Gonzaga, e vou repetir aqui o que disse na oportunidade. A Fecomércio tem sido uma parceira ímpar e singular de Minas Gerais, não do go-
Wellington Pedro/Imprensa MG
União pelo desenvolvimento dos empresários mineiros
SEBRAE Fomenta Nacional proporciona negócios entre as MPEs e governos
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opinião do presidente expediente Presidente Lázaro Luiz Gonzaga Vice-presidentes Emerson Beloti de Souza, Sebastião da Silva Andrade, Amâncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, José Maria Facundes, Hercílio Araújo Diniz Filho, Iesser Anis Lauar Secretários Afonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento José Oliveira, Vera Lúcia Freitas Luzia, Idolindo José de Oliveira, Caio Márcio Goulart, Marcus do Nascimento Cury Tesoureiros Marcelo Carneiro Árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, José Donaldo Bittencourt Júnior, José Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas Abreu Conselho Fiscal Carlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn Andrade Fecomércio Informativo Publicação mensal do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae-MG Produção – Fecomércio MG Coordenação de Comunicação Márcia Misson Edição: Ana Luísa Marçal Produção Editorial: Marketing Fecomércio MG Projeto Gráfico: Prefácio Comunicação Impressão: Sempre Editora Tiragem: 150.000 exemplares Comprovada por: Soltz, Mattoso & Mendes Auditores Independentes Caderno Sesc: Robínson Costa do Nascimento – Assessor de Marketing e Comunicação Caderno Senac: Luciana Correa – Assessora de Marketing e Comunicação Caderno Sebrae: Teresa Goulart – Gerente de Comunicação Fecomércio MG: Rua Curitiba, 561, Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 170 – 120 Contato: (31) 3270.3300 Sesc Minas: Rua Tupinambás, 956, Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070 Senac Minas: Rua Tupinambás, 1086, Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070 Sebrae Minas: Av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Suíça, Belo Horizonte, CEP: 30 431 – 285
Defesa Empresarial, Empreendedorismo, Associativismo Econômico e Social Educação e Conectividade: construindo uma rede de entidades de serviços integradas de direito e de fato Mantra: Planejar bem, para evitar o desperdício do tempo, de outros recursos, fazendo cada vez melhor, e mais, com menos. Prezadas e prezados empresários representados pelo Sistema Sindical do Comércio de bens, serviços e turismo: Esta diretoria 2010-2014 encerrou 2012 com as metas de produção, crescimento dos serviços disponibilizados e atuação política atingidos. Inicia 2013 com muito entusiasmo, determinação quanto à persistência para atingir as metas estabelecidas para o ano, como suporte adicional que será necessário ao bom desempenho das empresas diante das grandes oportunidades de negócios como a Copa das Confederações 2013, a Copa do Mundo 2014, as Olimpíadas 2016, além do crescimento natural que o Brasil felizmente experimenta. Em nome do Sistema, agradecemos a todos os empresários que cumpriram com suas obrigações sindicais para custeio das entidades de sua representação, sindicatos, Federação – Fecomércio – e Confederação – CNC, porque, apesar do grande esforço das lideranças empresariais para tornar as entidades autossuficientes financeiramente, as contribuições Sindical e Confederativa, de recorrência anual, representam grandes benefícios às empresas em relação aos valores devidos e aos serviços disponibilizados.
Novamente solicitamos a todos uma reflexão sobre a importância para as empresas em poder contar com o suporte de entidades fortes, capacitadas e comprometidas com suas missões, que é dar o necessário suporte diante de um mundo cada vez mais conectado, complexo e competitivo. Modernização contínua, aliada à presença onde e quando for necessária, tem custo elevado e se faz absolutamente indispensável para o sucesso na atuação das entidades. Contamos com o apoio e nos colocamos à disposição para troca de ideias, sugestões, críticas, reorientação das diretrizes onde for necessário. Positividade Divina Sempre. Até breve...
Lázaro Luiz Gonzaga
presidente do sistema fecomércio mG, sesc, senac, sindicatos e do sebrae-MG Comunique-se conosco E-mail: presidente@fecomerciomg.org.br Telefone: (31) 3270-3308 – Fax: (31) 3201-4961 Rua Curitiba, 561, 12º andar, Centro Belo Horizonte, MG – CEP: 30170-120
ORAÇÃO DA SERENIDADE Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras, vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar
a paz, considerando o mundo como ele é e não como eu gostaria que ele fosse, confiando em ti, meu Deus, para endireitar todas as coisas para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade. Reinhold Niebuhr, Teólogo americano, 1892-1971
PRECE ÁRABE Meu Deus, não consintas que eu seja um carrasco que degole ovelhas, nem uma ovelha nas mãos de carrascos. Ajuda-me a dizer a verdade na presença dos fortes e me abster de inventar mentiras para ser popular entre os fracos. Se me deres a força, não me tires a compaixão. Não me deixes ser atingido pela embriaguez, quando bem-sucedido, nem pelo desespero, quan-
do derrotado. Meu Deus, faze-me sentir que o perdão é uma manifestação de força, e a vingança, uma prova de fraqueza. E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes, cria em minha alma bastante fortitude para desculpar e perdoar. Se eu te esquecer, Senhor, não te esqueças de mim. Autor desconhecido
FAÇA UM BOM NEGÓCIO. Fique em dia com a Fecomércio MG e economize o ano inteiro. Pagar as contribuições sindical e confederativa da Fecomércio MG é um ótimo negócio para você. Além de ficar em dia com os tributos anuais previstos em lei, você economiza e tem acesso a inúmeros benefícios que ajudam a melhorar a competitividade e o lucro da sua empresa. Empresário do comércio de bens, serviços e turismo de Minas Gerais, pague a contribuição sindical até 31 de janeiro e a contribuição confederativa de acordo com o seu sindicato e fique no lucro o ano inteiro. Melhor negócio, impossível.
0800 031 2266 I www.fecomerciomg.org.br
Sabe o que o Sistema Fecomércio tem para você? Assessorias jurídicas, contábeis e empresariais, cursos, workshops e seminários de capacitação, além de parcerias que oferecem preços especiais em planos de saúde, cursos de graduação e pós, aquisição de certificados digitais e muito mais.
Sindicatos Filiados SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, TINTAS, FERRAGENS E MAQUINISMOS DE BELO HORIZONTE, CONFINS, LAGOA SANTA, NOVA LIMA PEDRO LEOPOLDO, RIBERÃO DAS NEVES, SABARÁ, SÃO JOSÉ DA LAPA E VESPASIANO
Sindicato do Comércio Atacadista de Tecidos, Vestuário e Armarinho de Belo Horizonte
SINDICOMÉRCIO GOVERNADOR VALADARES
Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas de Montes Claros
Sindicatos Conveniados SINDICATO DOS CONDOMÍNIOS COMERCIAIS, RESIDENCIAIS E MISTOS DE BELO HORIZONTE E REGIÃO METROPOLITANA – SINDICON SINDICATO DE LAVANDERIAS E SIMILARES DE BELO HORIZONTE SINDICATO DAS EMPRESAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CARATINGA
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE UNAÍ
SINDICATO DO COMÉRCIO DO VALE DO SAPUCAÍ – SINDVALE
SINDICATO DOS PROPRIETÁRIOS DE CENTROS DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SANTA LUZIA SINDICATO DAS EMPRESAS REVENDEDORAS DE GÁS DO ALTO PARANAÍBA, NORTE, NOROESTE E TRIÂNGULO MINEIRO – SINDERGÁS/MG
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE VIÇOSA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PASSOS
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE VARGINHA
SINDICATO PATRONAL DO COMÉRCIO VAREJISTA E ATACADISTA DA ZONA DA MATA
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA E ATACADISTA DE ARAGUARI (MG)
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE ITAJUBÁ
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PARACATU
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PATROCÍNIO
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE DIVINÓPOLIS
SINDICATO DO COMÉRCIO DE BETIM, IGARAPÉ, SÃO JOAQUIM DE BICAS, ESMERALDAS, JUATUBA E MATEUS LEME
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO GOTARDO
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MANHUAÇU
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO LOURENÇO
BIG
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Representatividade
Hora de contribuir
e continuar o avanço na gestão Empresários reconhecem a atuação do Sistema Fecomércio e mantêm as contribuições em dia paolo xavier
O dia 31 de janeiro é o prazo máximo para o pagamento, sem multa, da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana. Você, empresário do comércio de Bens, Serviços e Turismo, já deve ter recebido a sua ou receberá em breve. O pagamento em dia das Contribuições Sindical e Confederativa previstas em lei equivale ao fortalecimento de toda a classe, garante representação ativa e defesa de direitos e, além disso, proporciona aos empresários vantagens e benefícios, como exemplificado na edição passada do Fecomércio Informativo. Empresários percebem esses benefícios e fazem questão de manter os pagamentos em dia, tanto para fortalecer a própria categoria econômica quanto para usufruir de vantagens. Os contabilistas, parceiros das empresas, têm papel fundamental neste momento. Recolhida anualmente, de uma única vez, a Contribuição Sindical é prevista na Constituição Federal Brasileira (art. 8º, inciso IV), bem como nos artigos 578 a 610 da CLT, e possui natureza compulsória. Mas, acima da obrigação legal, as contribuições são os recursos que sindicatos e federações possuem para custear as atividades que, impreterivelmente, são focadas no fortalecimento da classe, em todas as instâncias. Elas também cumprem importante papel social, uma vez que ajudam a manter o Sesc e o Senac, integrantes do Sistema Fecomércio. Vantagens Consultorias jurídica e econômica, o jornal Fecomércio Informativo, convênios, cursos de capacitação, todos os produtos e serviços da Entidade são mantidos com as contribuições. Por exemplo, o departamento jurídico presta, em média, quase quatro mil atendimentos por mês. São consultorias nas áreas Trabalhista, Tributária, Direito do
Consumidor, entre outras. A empresária Almerinda Tonidandel, que administra lojas da marca Hering em Belo Horizonte, Ipatinga e Governador Valadares, sempre entra em contato com os advogados da Fecomércio para tirar dúvidas. “Pago a contribuição com o maior prazer porque sempre tenho retorno com atendimento excelente. Pago, também, porque vejo a atuação da entidade”, comenta. Além da equipe sempre à disposição para auxiliar nas atividades rotineiras dos empresários, as contribuições tornam possível o desenvolvimento de parcerias e convênios com empresas e instituições com as quais o empresário obtém
descontos e preços especiais em planos de saúde, ensino superior, companhias de seguro e outros serviços. Em Varginha, a Sendas Comércio Exterior e Armazéns Gerais, do ramo de comercialização de café, também utiliza o plano da Unimed graças à Fecomércio. O gerente Alexandre Henrique Marques diz que o benefício agrada a todos os funcionários da empresa e destaca a qualidade de atendimento que a Fecomércio oferece aos representados. “Inclusive eu já indiquei para várias outras empresas aqui da região as condições que a Fecomércio e a Unimed
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Representatividade
oferecem e tenho certeza de que muitas aderiram depois que eu falei.” Na Móveis Pontal, de Ituiutaba, todas as contribuições são pagas em dia, desde a fundação. E, assim, são 28 guias de Contribuição Sindical quitadas, que ajudaram no fortalecimento do Sindicato local e do próprio Sistema Fecomércio. Para o empresário Antonio Andrade Carvalho, basta fazer uma conta simples. “O valor é irrisório para o tanto de benefícios que a gente tem. Ganhamos o Senac, vamos ter o Sesc, uso o plano de saúde. Todo empresário tem que ver que o retorno é garantido”, concluiu. Parceiros Os contabilistas mineiros possuem atua-
ção de suma importância nesta época. Como consultores, eles orientam o empresário sobre o pagamento e a legislação acerca do assunto. O presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG), Walter Coutinho, lembra o bom relacionamento do conselho com a Fecomércio e orienta toda a categoria para atentar para a contribuição. Para ele, o pagamento da contribuição é um evento muito importante, pois é por meio dele que a Federação e os sindicatos arrecadam fundos para garantir os direitos e benefícios ao representados. “Os contabilistas sabem muito bem disso e cumprem o papel orientando seus clientes para que façam o recolhimento da maneira correta”, reforça. O Diretor Conselheiro da Federação dos
Contabilistas do Estado de Minas Gerais (Fecon/MG), Orias Freitas, também concorda que o papel do contabilista nesse período de recolhimento da Contribuição Sindical é fundamental. Para ele, o contabilista deve conscientizar os empresários do comércio de bens, serviços e turismo sobre a importância dessa contribuição para o próprio fortalecimento da classe. “Além disso, o contabilista deve cuidar para que o empresário pague em dia a fim de evitar dificuldades lá na frente”, alerta. Ele também lembrou que, em contrapartida, a Fecomércio atua como difusora do trabalho da classe contábil, mostrando a importância do profissional de contabilidade para as empresas do comércio.
Grupo Zema: o melhor do comércio e serviços representado do Sistema sobe ao palco do Palladium e recebe Oscar da Ecologia
“Reciclamos atitudes por meio de ações que transformam.” Assim a coordenadora do Esperança, do Grupo Zema, Celma Helena Borges, definiu o objetivo do projeto que venceu o III Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade e Amor à Natureza, na nova categoria Melhor do Comércio de Bens e Serviços. A premiação aconteceu no dia 28 de novembro de 2012, no Grande Teatro do Sesc Palladium. Para a coordenadora do Esperança, que está à frente do projeto há um ano, o destaque na nova categoria do Prêmio é importante para todo o Grupo Zema e não só para quem está diretamente ligado ao projeto. “Estamos com a sensação de dever cumprido, de que o projeto realmente faz sentido, cuidando do meio ambiente e assistindo as instituições”, enfatiza Celma. O projeto é um ciclo de reciclagem de resíduos que começa pelos pontos de coleta seletiva distribuídos nas 385 filiais do grupo, em Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Goiás e Bahia. Ele passa pelo centro de triagem, no município de Araxá, no Triângulo Mineiro, e termina na venda do material processado. Com a renda adquirida, são feitas doações para projetos que assistem crianças e
Dila Puccini/Sesc Minas
Charles Galantini
Diretor da Revista Ecológico e anfitrião da noite, o jornalista Hiram Firmino; as caminhantes da Acer; o Presidente do Sistema Fecomércio MG, Lázaro Luiz Gonzaga, entregando o prêmio para Celma Helena Borges, do Grupo Zema
adolescentes. O assessor de meio ambiente e sustentabilidade do Sesc, Carlos Frederico Loiola, conta que, pela primeira vez, o Sistema Fecomércio indicou candidatos a serem premiados pelas suas ações de sustentabilidade. “A nova categoria Melhor do Comércio e Serviços foi criada por sugestão do Sistema. Com isso, e em conjunto com a categoria Melhor do Turismo, é possível motivar e valorizar ações de sustentabilidade das empresas do comércio de bens, serviço e turismo”, explica ele.
Na categoria Melhor Exemplo em Turismo, o Oscar foi para a Associação das Caminhantes da Estrada Real (Acer), que promove caminhadas com grupos de até 80 mulheres, estimulando o desenvolvimento das comunidades visitadas, com foco nas áreas culturais, educacionais e socioambientais. O prêmio é uma iniciativa do Grupo Sou Ecológico, integrado pela Revista Ecológico. Saiba mais nos sites premiohugowerneck. com.br e premioabapsustentabilidade.com.br.
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Entrevista
Um exemplo de gestor
que busca o
desenvolvimento Advogado por formação, professor universitário por vocação. Como político, um administrador que busca desenvolver pessoas com foco no crescimento do Estado. O Governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Augusto Junho Anastasia, reconhecido como gestor que tem como meta o planejamento das ações para garantir sucesso na Administração Pública, é o entrevistado desta edição do Fecomércio Informativo. Ele fala das ações do governo em parceria com o Sistema Fecomércio MG buscando, sempre, melhorias para os mineiros e o engrandecimento das Minas Gerais. Recentemente, o senhor assinou o decreto que regulamenta o Código de Defesa do Contribuinte, uma reivindicação antiga do Sistema Fecomércio. O que se espera daqui para frente depois desse novo marco nas relações entre o estado, consumidores e empresas? O decreto que regulamentou o Código de Defesa do Contribuinte, em novembro, atende a uma reivindicação dos diversos setores da economia mineira. Criado por lei estadual, o código é fruto de uma discussão que envolveu setores do governo e empresarial e tem como objetivo dar ao contribuinte mais garantias das ações fiscais. Um dos aspectos da lei foi a criação da carteira de identidade funcional do auditor fiscal, que visa melhorar o relacionamento entre o Fisco e os contribuintes. Ou seja, o código permitirá essa transparência, melhor identidade do fiscal, evitar eventuais abusos que possam existir, mas também, é claro, evitar que o contribuinte possa elidir a ação tributária. Então, é um ponto de equilíbrio e de compromisso entre o Fisco e, ao mesmo tempo, o contribuinte. Em 2012, o Sistema Fecomércio lançou o Banco de Empregos, ambiente on-line, que faz a intermediação entre as empresas do setor que representa e os candidatos que
Omar Freire/Imprensa MG
Paolo Xavier
“Em Minas, trabalhamos em parceria com as entidades que compõem o Sistema Fecomércio, o Sesc e o Senac, para o desenvolvimento do turismo.” Governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Augusto Junho Anastasia
procuram vagas no mercado de trabalho. Essa iniciativa vai ao encontro das intenções do governo? Participei do lançamento do Banco de Empregos, acompanhado do presidente Lázaro Gonzaga, e vou repetir aqui o que disse na oportunidade. A Fecomércio tem sido uma parceira ímpar e singular de Minas Gerais, não do governo, nem do Estado, mas da sociedade mineira como um todo. A iniciativa de lançar essa ferramenta é muito positiva, porque permite o acesso a municípios peque-
nos, que não têm jornais, e as pessoas nem sabem onde estão as oportunidades de trabalho. A geração de empregos é uma prioridade absoluta de meu governo e esse instrumento coincide com o grande esforço que estamos fazendo em Minas Gerais, como um todo – governo, empresários e sociedade civil –, para gerar empregos de qualidade e, assim, desenvolver ainda mais o nosso Estado. O Sistema Fecomércio tem promovido o turismo em inúmeras frentes, com destaque
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Gil Leonardi/Imprensa MG
Entrevista
Governador com o presidente do Sistema, Lázaro Gonzaga, na solenidade de premiação do Concurso de chefs promovido pelo Sistema Fecomércio
para a promoção de destinos turísticos, inclusão social e fornecimento de força de trabalho. Como o senhor avalia esse trabalho? O Estado, sozinho, não tem condições de atender às demandas crescentes da sociedade. Em Minas, trabalhamos em parceria com as entidades que compõem o Sistema Fecomércio, o Sesc e o Senac, para o desenvolvimento do turismo. Em 2012, juntos, realizamos o 4º Salão Mineiro do Turismo, oportunidade que temos para promover e incentivar negócios, divulgar novos destinos e qualificar o mercado. Neste mês, estaremos juntos representando Minas Gerais no Madrid Fusión, um dos principais eventos gastronômicos do planeta, quando, pela primeira vez, um estado subnacional representará um país, no caso o Brasil, no festival. Ainda temos pela frente a realização da Copa das Confederações, em 2013, e do Mundial de 2014. É um desafio que está posto para todos os mineiros. Certamente, o trabalho do setor empresarial é fundamental para que esses grandes eventos de projeção internacional deixem um legado para nós, mineiros, e contribuam para esse processo de diversificação da economia. O incremento do turismo em Minas, considerado uma economia limpa, é fundamental para que o Estado entre em outro patamar de desenvolvimento. É fato que o comércio de bens, serviços e turismo, setor primordial para as economias mineira e nacional, é grande gerador de empregos. Quais as ações que o Gover-
no de Minas tem feito para garantir que o setor continue nessa trajetória? Para que um país ou um estado alcance um grau de desenvolvimento, o crescimento das oportunidades deve ocorrer em todos os segmentos – primário, secundário ou terciário. Hoje, o terceiro setor é o que mais cresce em todo o mundo e não é diferente em Minas, onde temos buscado investidores em todos os setores. Temos um capital humano que faz a diferença. Temos centros de excelência reconhecidos até internacionalmente. Assim, a busca tem de ser no sentido de potencializar as oportunidades, de forma que todos os setores da economia cresçam e, de maneira complementar, tornem Minas o melhor estado para viver e investir. Especificamente no setor de comércio e serviços criamos a Central Exportaminas, para oferecer ferramentas a fim de alavancar o potencial exportador mineiro e concluímos e implantamos centros de exposições e feiras, não só em Belo Horizonte, mas também no interior. Procuramos melhorar a infraestrutura viária. As 853 sedes de municípios contam com sinal de pelo menos uma operadora de serviço celular. Temos, enfim, procurado mostrar Minas para os mineiros, para os brasileiros e para o mundo. Os eventos que teremos em 2013 – Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude, e em 2014, Copa do Mundo da FIFA – serão oportunidades para essa exposição positiva de Minas. Daí, os esforços do governo e da sociedade para preparar o Estado para eles.
“Certamente, o trabalho do setor empresarial é imprescindível para que esses grandes eventos de projeção internacional deixem um legado para nós, mineiros, e contribuam para esse processo de diversificação da economia.”
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Notícias sindicais
Açougue Escola é inaugurado em BH
Wanessa Viegas
wanessa viegas
Levar qualificação profissional gratuita do setor frigorífico aos trabalhadores belo-horizontinos, ofertando o curso de açougueiro. Para atender a essa demanda, o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincovaga BH), a Fecomércio e o Senac, em parceria com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), inauguraram, no dia 27 de novembro, na unidade de atendimento ao trabalhador do Sine BH Gameleira, o Açougue Escola. O objetivo é proporcionar aos alunos a oportunidade de desenvolver atividades inerentes ao açougue, com precisão, organização e respeito pelo cliente, de acordo com a legislação e normas de segurança vigentes. Ofertados pelo “Programa Senac de Gratuidade (PSG)”, o curso, com carga horária de 160 horas, terá início no dia 18 de fevereiro, com duas turmas de 20 alunos. Na primeira, as aulas serão das 9 às 12h, e na segunda, das 14 às 17h. Para o presidente do Sincovaga BH, Ivo José de
Após inauguração autoridades visitaram as instalações do Açougue Escola
Castro, o lançamento mostra a força do programa, que fecha um importante ciclo do sindicato ao setor varejista de alimentos. “Com a inauguração do Açougue Escola, completamos a meta inicial de qualificar e capacitar mais profissionais, cumprindo nosso papel social ao inserir no mercado muitos que ainda não tiveram oportunidade e acesso a meios tão completos
de treinamento”, disse o presidente. Castro conta que o processo foi iniciado há três anos com a inauguração do Supermercado Escola, que já capacitou 257 profissionais. O secretário de Estado de Trabalho e Emprego, Hélio Rabelo, endossou que “estamos completando mais um ciclo, tornando BH uma referência nacional em qualificação no ramo alimentício”.
Sincopeças-BH apresenta eventos do setor para 2013
Priscilla Ázara
Priscilla Ázara
Neste ano, os empresários do segmento de automóveis da capital receberão grandes eventos do setor: a Feira da Indústria de Autopeças e Reparação Automotiva (Minasparts); a Feira de Motopeças, Equipamentos e Serviços (Techmoto); e a Semana Industrial Mineira (SIM). Os três eventos contam com o apoio do Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios de Belo Horizonte (Sincopeças-BH), que reuniu, no dia 4 de dezembro, seus representados para o lançamento das feiras organizadas pela Diretriz Feiras e Eventos. Entre os dias 10 e 13 de julho de 2013, pela primeira vez em Belo Horizonte, a SIM reunirá em um único espaço os principais setores da indústria, com fabricantes nacionais e internacionais de equipamentos, soluções e serviços. De acordo com o diretor comercial da Diretriz, Cássio Dresch, o objetivo do evento é conjugar as relações comerciais entre empresas e clientes e incentivar a ampliação do parque industrial em Minas. A segunda edição da Minasparts acontecerá
Sindicato reuniu seus representados para lançar a Minasparts, a Techmoto e a SIM
entre 21 e 24 de agosto. O evento oferece ampla gama de produtos e serviços que abrangem todas as necessidades do varejo automotivo e de reparação. Para a edição, a expectativa é bastante positiva: 230 expositores, 29 mil visitantes e R$ 140 milhões em negócios. “Será um dos principais eventos do setor em 2013, pois vai estimular a expansão do mercado automotivo e a realização de negócios. Estamos apostando no crescente desenvolvimento do parque
de peças automotivas de Minas”, enfatiza o diretor. Simultaneamente à Minasparts, será realizada a primeira Techmoto, com os principais fabricantes e importadores do segmento. A Techmoto é uma oportunidade para o empresário participar de um cenário de troca de informações, atualização profissional, lançamentos de produtos e novas tecnologias, além de estabelecer contato direto com todo o mercado.
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notícias sindicais
Desafios e metas para o ano de 2013 Novo presidente assume o Sindicomércio-Udi com comprometimento e vontade de transformar Sindicomércio-Udi
Equipe do Sindicomércio de Uberlândia com o presidente Osvaldo Gomes
O Sindicato do Comércio de Uberlândia (Sindicomércio-Udi) completa, em 2013, 70 anos de atuação em prol do desenvolvimento da classe empresarial de uma das principais cidades fomentadoras da economia mineira. Uberlândia é a segunda mais populosa de Minas Gerais, com aproximadamente 620 mil habitantes, e a quarta maior cidade do interior do país. O Sindicomércio-Udi impulsionou o desenvolvimento de Uberlândia apoiando as ideias inovadoras e investimentos de grandes, médias e pequenas empresas da cidade, começa o ano com mudança na gestão, disposta a potencializar, cada vez mais, a representatividade da Entidade. Osvaldo Ramiro Gomes assumiu a presidência do Sindicato no final do ano passado. Ele acredita que hoje, com toda a infraestrutura de Uberlândia, que conta com cerca de 20 mil empresas, o Sindicomércio-Udi contribui significativamente não apenas para o desenvolvimento socioeconômico de Minas Gerais, mas também de todo o Brasil, a partir da defesa de interesses da classe empresarial. “É uma honra imensurável assumir a presidência do Sindica-
to, pois se trata de entidade séria e respeitada pelo seu compromisso em defender os interesses da classe empresarial de Uberlândia. Sei que é uma tarefa difícil, mas com muito trabalho e dedicação rogo a Deus que me ajude e ilumine todos os momentos deste mandato”, ressalta o presidente. Natural de Uberlândia, Osvaldo Gomes fundou uma empresa do comércio varejista e atacadista de vasilhames industriais, a Ubertambores, aos 21 anos de idade, com o apoio do pai. Hoje, a empresa possui 28 anos de mercado. No Sindicomércio-Udi, sua participação começou em 2006, atuando na diretoria. Por se tratar de uma entidade de grande representação, Gomes destaca que os desafios são constantes, entre eles o curto tempo que resta da atual gestão, que encerra seu mandato em março de 2014. “Mesmo com o prazo limitado, estabelecemos muitas metas para este ano. A diretoria e os colaboradores do Sindicato estão otimistas com a nova fase”, enfatiza. Entre os diversos planos para 2013, de acordo com o presidente, merecem destaque a reestruturação e implantação de uma nova filosofia de trabalho no Sindicato e a intensificação da integração com o Sesc, o Senac, o Sebrae e todas as entidades de classe, com o objetivo
Paolo Xavier
Priscilla Ázara
Osvaldo Ramiro Gomes assume a presidência do Sindicomércio-Udi com otimismo e planos para o novo ano
de realizar ações conjuntas que visem o desenvolvimento do comércio de bens e serviços da cidade. Além disso, proporcionar aos empresários do comércio de bens e serviços maior participação na gestão sindical e dar início à construção de uma nova sede para a Entidade também fazem parte das realizações a serem concretizadas no novo ano.
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A Unimed-BH tem um espaço exclusivo para a sua empresa na Fecomércio-MG.
Conheça o espaço da Unimed-BH na Fecomércio-MG, criado especialmente para atender a sua empresa. Lá você pode solicitar a segunda via de boleto, esclarecer dúvidas e mais: • • • •
Obter informações sobre como aderir ao plano de saúde da Unimed-BH. Retirar segunda via de cartão de cliente. Informar-se sobre coberturas e autorizações. Solicitar liberação de acesso à área exclusiva empresarial no site da Unimed-BH. • Pegar cópia de contrato. • Atualizar dados cadastrais. Saiba mais: (31) 3271-3328 | fecomercio@unimedbh.com.br
www.unimedbh.com.br
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destaque
Conhecimento é a chave para o jovem empreender Conheça empresas que nasceram com a iniciativa de pessoas com até 30 anos
Rafael, Bruno e Daniel aliaram conhecimento, experiência e ousadia para abrir a empresa
tos de manutenção e venda de suprimentos. “Tenho um escritório, mas pretendo abrir em breve uma loja para incrementar o varejo, que tem me dado boa renda”, conta. Jovem tem sede de querer é e isso que move a empresária Jeanice Mendonça, 30 anos, que fundou a loja Obj’teria há dois anos em Belo Horizonte. Formada em Design de Produto e pós-graduada em Marketing, ela trocou a vida de comerciária pela de proprietária da loja que vende presentes diferenciados. “Casei minha formação com minha personalidade dinâmica, não gosto
de ficar parada. Fico sempre antenada com as novidades e posso aplicar isso na loja”, relata. Novidades que ela busca também na sua formação, com presença frequente nos cursos e oficinas do Sebrae-MG. Neste ano, a jovem empresária ganhou uma sócia, a sua irmã Candice, de 22 anos. Para 2013, a intenção é abrir a loja virtual, vender peças de criação e, no futuro, transformar a Obj’teria em uma rede de franquias. Mas Jeanice também se satisfaz com o mais simples. “Fico feliz quando vejo alguém com a sacola da minha loja”, reforça a empresária. Liège Camargos
A última pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (Gem), considerada a mais abrangente do mundo sobre empreendedorismo, mostra que 19,54% das empresas nascem das iniciativas de jovens entre 18 e 34 anos. Isso mostra que, para os jovens, abrir o próprio negócio é uma opção consistente de carreira. Os motivos para empreender são vários e têm relação com a característica da juventude de não gostar de monotonias. Mas, para todas as situações, algo é certo: é difícil obter o sucesso sem conhecimento de mercado e capacitação constante. O conhecimento, aliado a oportunidades, fez nascer a Sava Móveis, empresa que produz e vende mobiliário de alto padrão. Bruno Guerra e Daniel Mendes eram estudantes de engenharia de produção quando conseguiram estágio em uma indústria de móveis. Rafael Mendes, irmão de Daniel, formou-se em administração. Abrir uma indústria de móveis foi uma forma de aplicar o conhecimento e a experiência adquiridos. A Sava começou como indústria em 2006 e, em 2012, abriu loja própria. O crescimento da empresa acompanhou a capacitação dos sócios. Rafael fez pós-graduação em marketing. Os outros sócios fizeram em economia e psicologia. Cada área é aplicada no processo de criação de produtos e na administração da empresa. Para Rafael, que hoje tem 30 anos, abrir uma empresa na juventude é uma vantagem. “Crescemos em uma época em que rapidez é o lema. Então, fazemos tudo com agilidade, mas sem perder qualidade, que é o diferencial para qualquer negócio”, relata. Luan Fernandes, de 23 anos, era gerente de uma empresa de informática e o antigo chefe dava a ele cada vez mais responsabilidades. O tempo ficou curto e o salário continuava o mesmo. Insatisfeito, aproveitou sua formação no curso técnico de Informática do Cotemig e criou em 2012 a LV Informática. “Em 15 dias abri minha empresa e não me arrependo. Hoje, tenho mais tempo, mais dinheiro e muita expectativa”, diz com entusiasmo. Com oito meses no mercado, a empresa oferece contra-
Eduardo Almeida
paolo xavier
Jeanice apostou na venda de produtos diferenciados para potencializar o negócio
12 • FECOMércio informativo • edição 383
CRCMG
EFD DO PIS/PASEP E COFINS PARA LUCRO PRESUMIDO OU ARBITRADO VALE A PARTIR DE 2013 Está vigorando, desde o dia 1º de janeiro de 2013, a obrigatoriedade da Escrituração Fiscal Digital (EFD) do PIS/Pasep e da Cofins, para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado, conforme disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.280/2012. É importante que o empresário em regime de lucro presumido e arbitrado cumpra os prazos determinados pela Receita Federal para não incorrer em multas. Se não apresentar a EFD-PIS/Cofins até o décimo dia útil do segundo mês subsequente ao qual se refira a escrituração, o empresário terá de pagar multa no valor de R$ 5 mil por mês-calendário ou fração. Estão dispensadas da entrega as empresas optantes pelo Simples Nacional; as pessoas jurídicas imunes e isentas, cuja soma do PIS e da Cofins seja inferior a R$ 10 mil; as empresas inativas, entre outras. A relação completa das empresas dispensadas está mencionada no art. 3º da IN 1.218.
A EFD entregue poderá ser substituída mediante transmissão de novo arquivo digital validado e assinado, que substituirá integralmente o arquivo anterior. A substituição deve ser feita para inclusão, alteração ou exclusão de documentos ou operações da escrituração fiscal ou para efetivação de alteração nos registros representativos de créditos e contribuições e outros valores apurados. A pessoa jurídica poderá retificar os arquivos originais da EFD até o último dia útil do ano-calendário seguinte ao que se refere a escrituração, sem penalidade. No entanto, a retificação não será validada pela Receita Federal nos casos de redução de débitos que já tenham sido encaminhados à PFN; que tenham sido objeto de auditoria interna ou de procedimento de fiscalização; alteração de débitos em relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido intimada de início de procedimento fiscal; alteração de créditos já objeto de exame em procedimento de fiscalização ou objeto de análise
de PERDComp. Procedimento A EFD-PIS/Cofins deverá ser submetida ao Programa Validador e Assinador (PVA), especificamente desenvolvido para esse fim, disponibilizado no site da Receita Federal , no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br/sped. A EFD deve conter, pelo menos, as funcionalidades de validação do arquivo digital da escrituração; assinatura digital; visualização da escrituração; transmissão para o Sped e consulta à situação da escrituração. Dada a complexidade dessa nova declaração acessória e a multa alta pela não entrega do arquivo, é necessário adotar medidas de controle para que o empresário não deixe para última hora a implantação e execução dessa nova tarefa. É também fundamental buscar a compreensão do assunto abordado com o contador.
fecomércio informativo
Mudança na periodicidade Prezado leitor: Informamos que, a partir de janeiro de 2013, o jornal Fecomércio Informativo circulará bimestralmente, dessa forma, a próxima edição será impressa no mês de março. Pensando sempre em levar notícias, informações interessantes e novos aprendizados aos empresários, a equipe de jornalismo do Fecomércio Informativo usará das novas ferramentas tecnológicas para informar o leitor. Com isso, estão sendo projetadas novas formas de produção de reportagens e fotos para levar informações aos empresários por meio do site da Fecomércio e das redes sociais, como está sendo feito nos principais jornais do mundo. Contamos com o apoio de todos vocês, prezados leitores, na construção de um novo tempo, aliando a tradição da Federação às novas tecnologias para produzir conteúdos relevantes, desenvolvendo ainda mais os empresários mineiros. Participe! Mande sugestões para a redação do Fecomércio Informativo pelo e-mail: fecomercio@fecomerciomg.org.br.
FEcomércio informativo • Edição 383 • 13
Divulgação
artigo
Store Design: aliança entre arquitetura e marketing Geraldo Melo MBA Marketing Estratégico
Banco de imagens: Shutterstock
O estabelecimento comercial deve ser o maior atrativo de uma empresa voltada para o varejo, porque reflete sua imagem e impulsiona a marca para o conhecimento do grande público. Um ambiente organizado, confortável e atraente também estimula as compras. Para auxiliar os empresários a conceber projetos comerciais com essas características e que sejam, ainda, funcionais, o store design, uma aliança entre arquitetura e marketing, pode ser a grande solução. Material adequado, posicionado no local correto, mercadorias em oferta ao alcance das mãos, funcionários capacitados, iluminação na direção certa, vitrines chamativas. O store design não deixa nenhum aspecto de lado. Tudo é pensado para que o cliente se sinta à vontade para comprar – e muito. Até mesmo o cheiro e som ambiente são meios de atrair o consumidor e fazer com que ele tenha uma boa experiência no momento da compra – além de potencializar as vendas. A preocupação com a estética e funcionalidade do estabelecimento deve estar presente desde o estoque, passando pela exposição dos produtos, distribuição em seções, linhas de caixa, até a fachada. No entanto, para tamanha reestruturação, há que se partir de uma estratégia bem definida e compatível com o negócio da empresa, que reflita sua vocação natural, identidade, missão, filosofia e objetivos. Outra tendência forte é a sustentabilidade. A arquitetura comercial lança mão cada vez mais de materiais sustentáveis, procura trocar o descartável pelo durável e usar medidas que causem menos danos ao meio ambiente e a nós mesmos. Aplicado nas lojas, o store design pode modificar o comportamento do consumidor e
motivar a compra. É sabido que uma música clássica, mais calma, favorece a permanência dos visitantes no ponto de venda, além de lhes transmitir tranquilidade para que possam olhar os artigos em seu tempo. Por meio da arquitetura comercial, também é possível gerar um fluxo interno de forma a fazer com que o cliente passeie pelo espaço e conheça tudo que ele tem a oferecer. São detalhes aos quais é importante ficar atento. Além da estética e funcionalidade do ponto de venda, outra questão importante é o atendimento. É papel da empresa selecionar e capacitar profissionais para que atendam bem o público. Hoje, os clientes buscam mais um
bom serviço do que uma mercadoria. Eles querem ser bem recebidos e orientados, e costumam consumir mais em estabelecimentos que lhe proporcionem uma boa experiência. Por isso, o varejo especializado, principalmente, requer profissionais que entendam correta e rapidamente a demanda do consumidor, tenham know-how técnico do segmento e conheçam os diferenciais dos artigos. O Brasil ainda não é tão avançado em termos de store design, mas é crescente o número de empresas que compreende o ponto de venda como o momento de obtenção de resultados e, assim, percebe a importância de direcionar verbas para pensá-lo de maneira estratégica. Ainda é preciso vencer algumas barreiras, principalmente culturais, o que, acredito, ocorrerá paulatinamente. O mineiro, desconfiado, ainda pensa que lojas bonitas são necessariamente caras, o que nem sempre procede. A tendência é a de que, aos poucos, as empresas evoluam para o store design, adotem procedimentos sustentáveis e entendam os gastos com revitalização das lojas como um investimento, sem repassar custos para o consumidor. Há que se adaptar às mudanças, pensar com inteligência para se manter no mercado e proporcionar aos clientes a boa experiência que procuram quando saem às compras.
“O store design não deixa nenhum aspecto de lado. Tudo é pensado para que o cliente se sinta à vontade para comprar – e muito.”
14 • FECOMércio informativo • edição 383
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FEcomércio informativo • Edição 383 • 15
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Confederativa ou Assistencial devida à Federação do Comér-
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16 • FECOMércio informativo • edição 383
turismo
Copa em Minas será um golaço
Quais são as expectativas para a Copa das Confederações? A Copa das Confederações para Minas é muito importante porque será uma oportunidade de mostrar o estado para o mundo. Queremos que os turistas venham e voltem em 2014 acompanhados de mais amigos e familiares. Além disso, queremos aprender para aprimorar a operação da Copa do Mundo em 2014.
“A Copa em Minas será um golaço, antes de tudo, pela alegria, hospitalidade e paixão pelo futebol do povo mineiro.”
Como avalia a preparação da cidade e dos diferentes setores da cadeia produtiva do turismo para receber os megaeventos? A Copa das Confederações será importante também para despertar todos para o megaevento que se aproxima. Faz muitos anos que não temos uma Copa na América do Sul, então é difícil para muitos imaginar como será a nossa rotina durante a Copa em 2014. No que tange à oferta turística de BH, qual será o interesse do público que visitará a cidade na Copa das Confederações? Com certeza as cidades históricas, parques, grutas, Inhotim. Já em Belo Horizonte, o Mercado Central e o Circuito Cultural serão cartões-postais, e o mirante das Mangabeiras, que foi recentemente reformado. Não podemos deixar de falar nos nossos bares e restaurantes. Quais as principais mudanças na rotina da cidade na época dos jogos da Copa das Confederações? A Copa das Confederações impactará bem menos a rotina da cidade do que a Copa do Mundo de 2014, mas haverá uma operação de trânsito e transporte especial para o Mineirão. Também vamos organizar exibições públicas dos jogos na Praça da Estação. Além disso, as áreas de segurança e saúde terão um plano de atuação focado na Copa. Como a Secretaria avalia o envolvimento do setor privado na preparação da Copa das Confederações? Existem ações pensadas para ampliar a mobilização e a participação do setor no processo? O governo é um indutor e tem conversado com todos os que nos procuram e até com quem não nos procura. Uma das lições importantes dos africanos é que precisamos envolver a sociedade, mobilizar os diversos setores para a Copa dar certo. Acho que a Copa das Confederações em 2013 vai ser um grande estímulo para 2014. Mineiro é assim mesmo, tem que ver para crer, tem que comprovar que a Copa vale a pena, aí sim ele entra em campo.
Carlos Alberto/Imprensa MG
Entre os dias 15 e 30 de junho, o Brasil sediará a Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013. Belo Horizonte receberá três jogos, dois na primeira fase e um na semifinal. Para isso, a capital mineira está investindo em infraestrutura e capacitação para garantir qualidade nos serviços prestados. A cidade terá a oportunidade de participar de um espetáculo grandioso, um momento único para promoção e comprovação do potencial turístico local. O Fecomércio Informativo conversou com o secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Tiago Lacerda, sobre a realização dos jogos da Copa das Confederações em Belo Horizonte. Lacerda acumulou experiências sobre assuntos relacionados às Copas. Entre 2009 e 2011, foi presidente do Comitê Executivo da Copa em Belo Horizonte, que coordena ações e representa o município em relação aos preparativos e obras para o mundial de 2014.
E sinceramente entendo e concordo. Muitos empresários já estão em pleno aquecimento, mas acho que o envolvimento de todos será maior depois da Copa das Confederações. Segundo pesquisa realizada pela Fecomércio, entre as justificativas para ainda não terem iniciado o planejamento dos investimentos para a Copa do Mundo, os empresários belo-horizontinos apontam a falta de incentivos locais. Qual o posicionamento da Secretaria em relação ao tema? A Prefeitura estimulou a construção e reforma de hotéis, o Governo Federal liberou verba para as capacitações, o Governo de Minas reformou dois estádios. O BDMG tem linha de crédito disponível. Os estímulos estão aí. Mas é como expliquei: a Copa das Confederações será muito importante para alavancar o empresariado mineiro. Acho o processo natural. A Copa em Minas será um golaço, antes de tudo, pela alegria, hospitalidade e paixão pelo futebol do povo mineiro.
FEcomércio informativo • Edição 383 • 17
ECONOMIA
Liquidações aquecem o comércio em janeiro
Início de ano é o momento para fazer das promoções uma estratégia de vendas Banco de imagens: Shutterstock
Aproveite a época para vender mais – Aproveite que janeiro é um mês de troca para vender mais. Passado o Natal, os consumidores voltam às lojas para trocar mercadorias. Essa é uma oportunidade para fazer o consumidor gastar mais, oferecendo a ele novos produtos. – Em 2012, as pesquisas da Fecomércio mostraram que o consumidor está observando mais o bom atendimento, não apenas o preço. E, também, que prefere gastar mais, desde que seja bem atendido.
Wanessa Viegas
É janeiro. Esse é o mês em que as liquidações pós-Natal e Réveillon estão por toda parte, sendo difícil se livrar da tentação de aproveitar os descontos. Para os consumidores, a época significa oportunidade de fazer compras com promoções nos mais diversos setores. Para o empresário, um momento para amenizar as baixas vendas do período e esvaziar as prateleiras antes da chegada das novas coleções. Mas como o empresário deve conduzir as liquidações em um mês no qual o consumidor tem gastos com impostos, taxas, matrículas e férias? O fator que favorece a possibilidade de consumo no início de 2013 é que as famílias brasileiras ficaram um pouco menos endividadas entre outubro e dezembro do ano passado. Segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada em novembro de 2012 pela Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), houve redução no montante de famílias que não tinham condições de pagar suas contas
ou dívidas em atraso, de 7% em outubro para 6,8% em novembro. Em novembro de 2011, 7,3% dos entrevistados declararam que continuariam inadimplentes. Portanto, de acordo com o economista da Fecomércio MG Gabriel de Andrade Ivo, as liquidações são a melhor estratégia para o empresário, na medida em que ele aproveita o fôlego do consumidor pós-Natal para investir em vitrines atrativas, promoções e preço baixo. “As tradicionais liquidações de verão, que compõem o calendário do comércio, estimulam as compras de oportunidades, ocasião em que as pessoas conseguem otimizar o poder de compra”, relata. De acordo com o economista, dinamismo e criatividade são pontos cruciais para o sucesso nessa época. “Quando bem organizadas, essas ações podem atrair novos consumidores assim como melhorar o relacionamento com os antigos. As liquidações podem ser a ocasião ideal para testar a aceitação de novos produtos e serviços, além de servir para manter a motivação dos funcionários”, frisa Ivo. Para tirar o melhor proveito desta época do ano, são necessários alguns cuidados para que o empresário não tenha prejuízo.
– Investir em brindes, cafezinhos e em vitrines atrativas, com o preço da liquidação bem visível, é uma boa dica. – Planeje o estoque e negocie com o fornecedor com bastante antecedência, para atender bem o cliente. – É importante que o empresário faça uma análise financeira para planejar a liquidação. Com base nessas informações, ele poderá concluir sobre o desconto máximo que poderá ser concedido nas mercadorias. – Antes de planejar a liquidação, o empresário precisa ter em mente quais mercadorias serão liquidadas e de que forma. A redução de preços deve considerar o ponto de equilíbrio do produto. Deve-se também observar a quantidade de itens que está disponibilizada para cada peça. – Além disso, o empresário deve levar em conta, nos cálculos, gastos com publicidade, que é a chave para o sucesso de sua liquidação.
18 • FECOMércio informativo • edição 383
ÍNDICES ECONÔMICOS
COMO ATUALIZAR SUA DÍVIDA PELO INPC: novemBRO / 2012 Mês/Ano
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
JANEIRO
1,49900895
1,42698399
1,38793560
1,31988610
1,23954559
1,19056818
1,11826978
1,05417694
FEVEREIRO
1,49051303
1,42158198
1,38116788
1,31084129
1,23166295
1,18018257
1,10785593
1,04882792
MARÇO
1,48398350
1,41831984
1,37539124
1,30457931
1,22785660
1,17197872
1,10190564
1,04475338
ABRIL
1,47322893
1,41450069
1,36936603
1,29795972
1,22540578
1,16371633
1,09468075
1,04287620
MAIO
1,45994344
1,41280532
1,36581491
1,28970560
1,21870292
1,15528277
1,08685539
1,03624424
JUNHO
1,44979488
1,41097106
1,36227300
1,27744215
1,21143431
1,15033632
1,08069543
1,03057607
JULHO
1,45139141
1,41195943
1,35806300
1,26592226
1,20636757
1,15160309
1,07832312
1,02790352
AGOSTO
1,45095612
1,41040798
1,35373107
1,25862225
1,20359929
1,15240977
1,07832312
1,02350246
SETEMBRO
1,45095612
1,41069012
1,34579090
1,25598469
1,20263718
1,15321703
1,07381310
1,01891733
OUTUBRO
1,44878295
1,40843662
1,34243481
1,25410353
1,20071603
1,14702310
1,06900259
1,01253834
NOVEMBRO
1,44042846
1,40240628
1,33841955
1,24786421
1,19784122
1,13656669
1,06559269
1,00540000
DEZEMBRO
1,43269193
1,39654081
1,33268899
1,24314028
1,19342554
1,12497940
1,05955324
1,00000000
Fonte: IBGE. Elaboração: Sistema Fecomércio Minas | Departamento de Economia. Como atualizar:
NOTAS empresariais Leroy Merlin: especializada em materiais de construção, decoração e acabamentos, a Leroy Merlin se prepara para inaugurar a terceira loja na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A empresa já iniciou as contratações para as 200 vagas do empreendimento, que fica no Vetor Norte de Belo Horizonte. O investimento é de R$ 20 milhões para instalação no Center Minas, complexo comercial da EPO Engenharia na avenida Cristiano Machado. O espaço terá 14 mil m2 e será a maior loja na RMBH e a 30ª inauguração no Brasil.
1) Por exemplo: uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em janeiro de 2005. 2) Na tabela o fator de atualização referente a janeiro de 2005 é 1,49900895. 3) R$ 200,00 vezes 1,49900895 = R$ 299,80, que é o valor em 01/11/2012.
POUPANÇA / TR / SALÁRIO / SELIC 2011
2012
DEZ
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
POUPANÇA (*)
0,5648
0,5942
0,5868
0,5000
0,6073
0,5228
0,5470
0,5000
0,5145
0,5124
0,5000
0,5000
TR
0,0937
0,0864
0,0000
0,1068
0,0227
0,0468
0,0000
0,0144
0,0123
0,0000
0,0000
0,0000
SALÁRIO MÍNIMO (R$)
545,00
622,00
622,00
622,00
622,00
622,00
622,00
622,00
622,00
622,00
622,00
622,00
SELIC (%)
0,9073
0,8910
0,7488
0,8211
0,7119
0,7447
0,6415
0,6800
0,6918
0,5390
0,6113
0,5488
* Primeiro dia do mês. Fonte: Fecomércio Minas | Departamento de Economia
ÍNDICES DE INFLAÇÃO % 2011
2012 Acumulado 12 meses (1)
ÍNDICES% DEZ
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
IGP-DI (FGV)
-0,16
0,30
0,07
0,56
1,02
0,91
0,69
1,52
1,29
0,88
-0,31
0,25
7,22
INCC-DI (FGV)
0,11
0,89
0,30
0,51
0,75
1,88
0,73
0,67
0,26
0,22
0,21
0,33
7,06
IGP-M (FGV)
-0,12
0,25
-0,06
0,43
0,85
1,02
0,66
1,34
1,43
0,97
0,02
-0,03
6,96
INPC (IBGE)
0,51
0,51
0,39
0,18
0,64
0,55
0,26
0,43
0,45
0,63
0,71
0,54
5,95
IPCA (IBGE)
0,50
0,56
0,45
0,21
0,64
0,36
0,08
0,43
0,41
0,57
0,59
0,60
5,53
IPCA-BH (IPEAD)
0,59
2,60
-0,08
0,30
0,34
0,33
0,11
0,17
0,01
0,32
0,59
0,43
5,84
Fonte: FGV, IBGE, IPEAD Elaboração: Fecomércio Minas | Departamento de Economia
Casa Rio Verde: a tradicional empresa inaugura loja no Mercado Central de Belo Horizonte. Essa é a oitava da rede e oferecerá aproximadamente 400 rótulos de vinhos, além de bebidas destiladas e aguardentes. O espaço tem 80 m2 e demandou investimento entre R$ 120 mil e R$ 150 mil. A unidade substituirá a loja que ficava na avenida do Contorno, no bairro Sion, na região Centro-Sul da capital. Hotel & SPA Veredas: uma parceria entre a Incorporadora e Construtora Dominus e o Grupo Calsete. Primeiro empreendimento de padrão internacional em Sete Lagoas, conta com aporte de R$ 35 milhões e o Valor Geral de Venda (VGV) de R$ 50 milhões. O prédio de onze andares foi abrigado em um terreno de 3.904 m2, onde serão distribuídos 160 apartamentos de 37 m2, entre suíte, suíte luxo e suíte master, além de salão para eventos, espaço fitness, sauna, quatro salas executivas, restaurante e spa. Global Bicicletas: especializada na comercialização de bicicletas, peças e acessórios, pretende abrir mais duas unidades na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 2013. Uma das lojas será em Nova Lima. A localização da outra não foi revelada. A empresa conta com seis lojas varejistas na RMBH (cinco em Belo Horizonte e uma em Contagem). O mix apresenta mais de quatro mil itens.
FEcomércio informativo • Edição 383 • 19
Priscilla Ázara
economia
Como fica o comércio de bens, serviços e turismo? Gabriel de Andrade Ivo Economista da Fecomércio MG
A economia mundial em 2013 Influência internacional, evolução e perspectivas para 2013 O mundo vive os desdobramentos de uma crise, com dois momentos distintos: o do mercado de hipotecas subprime nos EUA e o da dívida soberana na Europa. São problemas semelhantes, mas com diferentes protagonistas, ou seja, as famílias americanas e os governos europeus. Em ambos, o excesso de risco foi tomado pelos bancos frente a devedores duvidosos, gerando efeitos diretos sobre a atividade econômica. O contexto refere-se, principalmente, aos problemas relativos à Grécia, Espanha, Itália, Portugal e Irlanda, que passaram a contar com menos crédito, redução do consumo e aumento do desemprego, com números acima de dois dígitos. O ajuste fiscal via redução de gastos é necessário, porém difícil, pois envolve decisões políticas, com a aprovação parlamentar. Em 2013, a economia internacional continuará crescendo, porém lentamente. Já a Zona do Euro permanecerá estagnada. Em contrapartida, a China registrará crescimento de 8,8%. Enquanto isso, os EUA crescerão 2,2%. Dessa forma, o PIB mundial terá crescimento próximo de 3,4%, com participação de 60% dos emergentes. Os números são do Fundo Monetário Internacional (FMI). O desempenho da economia brasileira continuará atrelado aos aspectos da conjuntura internacional. Em 2012, os destaques ficaram por conta da recuperação da economia, principalmente dos setores do comércio de bens, serviços e turismo. Já a indústria esteve ligada aos estímulos governamentais. Em 2012, a inflação esteve controlada e as taxas de juros menores. A taxa Selic teve reduções sucessivas desde agosto de 2011, fechando 2012 em 7,25% ao ano, e essa será a tendência em 2013, claro que dependente do mercado internacional e da trajetória inflacionária. O volume de crédito continuará crescendo, principalmente, pelo aumento da renda e do avanço do emprego formal. A previsão é que a atividade econômica inicie
Projeção do crescimento para 2013*, em % a.a.
* Projeções do FMI. 2013 em ritmo mais rápido que 2012, mas prova-
velmente abaixo do registrado no período pré-crise (6,1%), por causa do menor crescimento industrial, endividamento das famílias e pior desempenho da economia mundial. O crescimento neste ano deverá ser de 4,2%, segundo o FMI. A boa notícia ficará por conta do comércio de bens, serviços e turismo. Apesar de a demanda externa ter peso elevado na economia nacional, a tendência é que o mercado interno assuma, cada vez mais, o papel de direcionador da economia, transformandose em seu elemento mais dinâmico. O aquecimento da demanda interna deve ter efeitos muito positivos sobre o setor terciário, especialmente sobre as vendas do comércio e as atividades de serviços, cujo desempenho depende fortemente das variações na renda. Outros fatores que devem impulsionar as mudanças no comércio de bens, serviços e turismo são a Copa das Confederações e a proximidade com a Copa do Mundo 2014. Além de gerar recursos para o país, com criação de empregos, mais investimentos e significativo aumento no número de turistas, sediar uma Copa do Mundo gera externalidades positivas, com efeitos duradouros. Como exemplo está a melhora da imagem nacional, melhorias da infraestrutura básica e políticas públicas voltadas ao cidadão. As empresas mais capitalizadas têm planos de investimentos, com aumento no número de lojas e diversificação do mix de produtos, buscando inovações e tecnologias para competir em um mercado mais exigente. Mais atentos e com parâmetros mais claros, os consumidores brasileiros buscam novas tendências. Com a expansão social e indicadores macroeconômicos positivos, o consumo está em alta, e
Fonte: FMI o desafio dos empresários satisfazer,da com qualidade Elaboração: éMinistério Fazenda e eficiência, os desejos e necessidades do cliente. As pessoas estão comprando bens mais caros, aos quais antes não tinham acesso. Observa-se aumento no volume de vendas de automóveis, eletrodomésticos e imóveis, por exemplo. Portanto, o comércio de bens, serviços e turismo terá novas oportunidades e desafios, com tendências positivas, e alguns fatores devem ser enfocados, como dimensões demográficas, econômicas, culturais, tecnológicas e governamentais.
“Em 2012, os destaques ficaram por conta da recuperação da economia, principalmente dos setores do comércio de bens, serviços e turismo.”
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20 • FECOMércio informativo • edição 383
economia
Pesquisa aponta os novos protagonistas do consumo brasileiro da atualidade Wanessa Viegas
O comportamento da população brasileira vem sofrendo diversas mudanças, consequência de novas formas de interação social e um intenso processo de mobilidade na sociedade, fortemente marcado na última década. Com essas mudanças, novos atores emergem na vida social brasileira e, cada vez mais, são protagonistas nos processos decisórios. Dessa forma, o consumo ganha novas características, que fazem com que esses atores ditem novas regras, surgindo, assim, novos padrões do comportamento do consumidor. A pesquisa de Opinião do Comércio Varejista “Novos padrões de consumo e o perfil dos consumidores”, realizada pela Fecomércio MG em novembro, mostra que, no que diz respeito à orientação sexual, 83,9% das empresas alegaram possuir clientes do público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Segundo os entrevistados, esses clientes apresentam alto índice de fidelidade, com somatório de 57,6%. “Isso significa que aquele empresário do comércio de bens, serviços e turismo que estiver preparado para atender bem esse público terá ótimos negócios, pois, com a concorrência cada vez mais acirrada, uma equipe bem preparada é essencial”, diz o supervisor de pesquisa da Fecomércio MG, Eduardo Ângelo Gonçalves Dias. O consumidor LGBT, segundo
No que diz respeito à orientação sexual, a loja tem clientes do público LGBT? sim não
83,9% 16,1%
como é o consumo desses clientes
51,2% seletivo 38,0% pouco exigente 10,8% indiferente
38% das respostas, é seletivo, ou seja, exigente e informado. No processo de compra, esse público gosta de atendimento exclusivo e diferenciado, de acordo com 44,1%. Já em relação ao gênero dos consumidores, 62,1% dos empresários afirmaram que, em suas lojas, predominam as mulheres. “Esse dado vai muito além do que evidenciar quem consome mais, já que demonstra uma transformação pela qual o país vem passando. O aumento do protagonismo feminino nos processos de decisão está diretamente ligado à sua independência financeira. Ainda que existam desigualdades entre os sexos, a mulher ganha seu espaço a cada dia”, ressalta o supervisor. Em relação à raça, de acordo com as categorias que o IBGE utiliza para classificar a cor dos consumidores, pardos (35,2%) e negros (25,8%) predominam em 61% das empresas entrevistadas. “Segundo dados do Governo Federal, 80% dos consumidores da Classe C são afrodescendentes. É um consumidor cada vez mais escolarizado e exigente”, endossa Dias. Quanto à renda, a maioria das empresas (46,5%) atende ao consumidor da classe média. A seguir, vêm as empresas que têm o público de baixa renda como seus clientes principais (38,7%). Segundo 14,8% das empresas entrevistadas, o perfil de seus clientes são os consumidores de alta renda. “A acessibilidade aos produtos via crédito proporciona maior trânsito entre consumidores de diferentes perfis de renda nas mais diversas lojas”, conclui o supervisor.
Giro Econômico Economia informal representa 16,9% do PIB em 2012 Em 2012, o Índice de Economia Subterrânea (IES) em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil ficou em 16,9%, ante 17% registrados em 2011, segundo resultados apurados pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) em conjunto com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/ FGV). A economia informal equivale a aproximadamente R$ 748,4 bilhões, em 2012. Em 2011, o valor foi de R$ 702,3 bilhões. Entre 2006 e 2011, o IES caiu de 20,2% para 17%. Os dados apontam que o índice desde 2007 apresentava quedas de 0,7 ponto percentual, exceto o de 2009, que caiu 0,2 ponto percentual. Segundo o pesquisador responsável pela elaboração do IES, Fernando de Holanda Barbosa Filho: “Em grande parte, essa queda se explica pelo importante aumento do mercado de trabalho formal observado nos últimos anos e que é uma consequência da boa performance da economia brasileira no período, mesmo durante a crise de 2009”.
Carga tributária brasileira continua elevada e entre as maiores A carga tributária média (proporção entre a arrecadação tributária média e o PIB) foi de 19,4% em 15 países latino-americanos em 2010. No Brasil, o percentual passou de 28,2%, em 1990, para 32,4%, em 2010. Na América Latina, apenas a Argentina tem números maiores, com 33,5% do PIB. Foi aprovado na Câmara dos Deputados projeto de lei que obriga o detalhamento do valor pago em impostos na nota ou cupom fiscal. A ideia é alertar o contribuinte e dar mais transparência às transações. A dúvida é se isso vai gerar mais custos, que poderão ser repassados ao consumidor, além das dificuldades que os empresários enfrentarão.
FEcomércio informativo • Edição 383 • 21
micro e pequenas empresas
MPEs estão
cada vez mais presentes no mercado internacional Um dos desafios, mas também grande oportunidade para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), é a conquista do mercado externo. Segundo o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em 2011, as exportações desses empreendimentos representaram R$ 1,8 bilhão na balança comercial brasileira. Porém, a exportação pode trazer prejuízos para quem não está especializado no assunto. Ou seja, o planejamento e a busca por informações se tornam cruciais, pois uma pequena falha, como esquecer a inclusão de um documento, pode comprometer todo o trabalho e o não alcance desse novo mercado. A empresa deve conhecer os procedimentos burocráticos e legais do processo de exportação, além dos costumes de cada país. É primordial entender a demanda e o perfil do consumidor daquele mercado. Se for necessária, a adaptação se mostra fundamental. Para superar as barreiras desse novo mercado e saber como realizar as adequações necessárias aos hábitos e costumes locais, existem entidades, como a Fecomércio MG, e
instituições, como o Sebrae-MG, que possuem consultorias e enorme banco de dados para quem deseja exportar. Você encontrará desde pesquisas de mercado e listas de documentos
exigidos até o roteiro de eventos para realizar a venda em outros países. Aproveite essa oportunidade e consulte os especialistas da área de negócios internacionais!
Para o diretor Alfredo Novais, da ABN8 Trading, empresa especializada em comércio exterior, algumas dicas devem ser observadas por quem pretende alcançar o mercado externo: • Atenção às leis brasileiras e de outros países: fique atento aos procedimentos e normas brasileiras, que são bastante complexos para exportar. Mas, principalmente, conheça as leis do país para o qual você exportará. Um pequeno erro pode comprometer a operação e gerar alto prejuízo. • Tenha capital para isso: sua empresa possui capital para a operação? Caso positivo, calcule também o risco envolvido no processo e, então, verifique se a exportação é viável. • Fique atento às barreiras comerciais:
muitos países impõem barreiras comerciais para a entrada de determinados produtos. Estude o mercado para checar a viabilidade da operação, se o local de destino adotar medidas protecionistas. • Pesquise o mercado internacional: verifique e avalie quem são seus concorrentes externos ou mesmo internos que realizam a mesma operação. Será que há espaço para a sua empresa no mercado em que deseja entrar? • Conheça a cultura de cada país: além da legislação e burocracia, é importante conhecer os costumes locais e o padrão de
renda em um novo mercado. Em alguns casos, é necessário adaptar o produto para ganhar espaço e/ou suprir a demanda. • Logística: verifique onde sua mercadoria vai embarcar e desembarcar, o valor do frete e não se esqueça de fazer o seguro para o transporte da carga. • Tenha alguém para auxiliá-lo: se não houver um departamento responsável pelo processo, contrate uma empresa especializada no assunto. Afinal, o empreendedor precisa pensar em várias outras questões para que o negócio cresça.
22 • FECOMércio informativo • edição 383
VOCÊ SABIA ? Que uma MPE, micro ou pequena empresa, optante pelo Simples Nacional, pode importar sem perder seu enquadramento? A empresa optante pelo Simples Nacional pode, sim, importar valores maiores que seu enquadramento permita sem perder os benefícios do regime, por meio de duas alternativas: • Utilizar-se de serviços de empresa comercial importadora/exportadora ou uma Trading Company, o que normalmente encarece o valor final da operação. • Importar como pessoa física em nome de um dos sócios e, posteriormente, incorporá-la ao patrimônio da empresa mediante subscrição de capital. No Brasil a pessoa física pode exportar? As pessoas físicas podem exportar mercadorias somente em quantidades que não caracterizem prática comercial e desde que não configure habitualidade. Também os artesãos, artistas plásticos ou assemelhados podem realizar exportações, desde que estejam registrados como profissional autônomo. Uma pessoa física pode efetuar compras no exterior em nome de pessoa jurídica e trazer mercadorias como bagagem acompanhada? Não. O estágio de negociação com os respectivos fornecedores pode ser realizado no exterior, sem problemas, porém os procedimentos de licenciamento da importação, de-
notas sembaraço aduaneiro e cobertura cambial da operação devem ser feitos no Brasil, conforme legislação brasileira. A escolha do meio de transporte pode interferir no preço de exportação ou de importação. Quais os fatores que mais influenciam na escolha correta do modal de transporte? Em grande parte das exportações e, também, das importações, a escolha do meio de transporte pode influenciar no valor final da mercadoria. Assim, alguns detalhes devem ser analisados para a escolha correta do modal de transporte, como: • Características da carga: peso, volume, formato, dimensão, fragilidade, periculosidade, refrigeração, entre outras. • Custo do frete internacional e do seguro. • Prazo da entrega (duração da viagem). • Possibilidades de uso: disponibilidade, frequência, adequação e exigências legais. • Local de embarque/desembarque e proximidade da empresa.
Novas regras desburocratizam as exportações brasileiras Uma consulta pública realizada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no ano passado, na qual exportadores e importadores tiveram a chance de opinar quanto a alguns temas, resultou na Portaria SECEX n°. 44/12, publicada no Diário Oficial da União do dia 7 de dezembro, em que o principal benefício aos exportadores foi a simplificação de operações relacionadas às exportações brasileiras. Segundo a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, para que os exportadores e operadores possam se adaptar às novas regras, a portaria entrará em vigor em trinta dias. As principais medidas contempladas na portaria foram: – a extinção da prévia autorização da Secex para financiamentos privados, agilizando e facilitando a obtenção dessas linhas; – a eliminação da exigência de documentos que comprovem o pagamento de impostos para casos de Drawback em que não ocorreram as exportações; – a extinção da restrição sobre produtos com contratos mercantis que tenham cláusulas de riscos de inadequação de qualidade e deterioração ou perda no transporte; – e também a desburocratização para descontos nas exportações em que forem verificados defeitos na chegada da mercadoria (não há exigências documentais e, sim, a obrigação de atualizar os valores nos sistemas que administram o comércio exterior brasileiro). Para mais informações acesse: www. mdic.gov.br.
assessoria especializada em comércio exterior para aprimorar seus negócios fora do país – Normas administrativas, como: habilitações, registros e anuências. – Classificação das mercadorias. – Normas de tributação na exportação e importação. – Normas aduaneiras do comércio exterior brasileiro. – Preferências outorgadas pelos acordos comerciais de que o Brasil participa.
FEcomércio informativo • Edição 383 • 23
comércio exterior
Sistema participará da maior feira de varejo do mundo Arquivo Fecomércio MG
Pelo terceiro ano consecutivo o Sistema Fecomércio MG enviará uma delegação para participar da 102ª edição da Retail’s Big Show (Grande Show do Varejo), de 13 a 16 de janeiro de 2013 em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A convenção aborda temas de interesse dos empresários do varejo, como: Gestão Financeira, Recursos Humanos, Tecnologia da Informação, Merchandising e Design de Lojas, Marketing, Comércio Eletrônico, Assuntos Estratégicos e a Loja do Futuro. A feira conta com a exposição de aproximadamente 400 fornecedores de produtos e serviços, que apresentam novas e eficientes tecnologias. A Retail’s Big Show é promovida pela National Retail Federation (NRF), a federação nacional do varejo americano. Composto de seminário, fóruns de debate, apresentação de cases de empresas mundialmente conhecidas e exposição de produtos e tecnologias de última geração, o evento mostra aos participantes as principais tendências e tecnologias do setor. Na programação deste ano constam palestras de destaque, como: “Coca Cola abre a felicidade para consumidores e varejistas”; “Transformando o jeito
Representantes sindicais participaram da NRF 2012 e trouxeram experiências do mercado norte-americano
de varejistas fazerem negócios com o novo mundo social, móvel e digital”; além da apresentação do exsecretário-geral das Nações Unidas Kofi A. Annan, que apresentará o tema “Construindo nações fortes: os três pilares para uma sociedade próspera”. A iniciativa do Sistema Fecomércio MG ao enviar a delegação à “Missão Técnica de Varejo NRF – 2013” se baseia no compromisso da Entidade com
seus representados, com o objetivo de garantir acessos aos padrões mais modernos e desenvolvidos existentes nas relações do comércio. Objetiva-se, assim, que os conhecimentos, novos conceitos e experiências propostos pela NRF 2013 sejam mecanismos propulsores do desenvolvimento de melhores desempenhos e estratégias de ações para o comércio varejista mineiro.
Cresce número de certificados de origem emitidos pela Fecomércio mg A Fecomércio MG, representante legal do comércio de bens, serviços e turismo do Estado de Minas Gerais, é uma entidade certificadora de origem das mercadorias brasileiras exportadas para a América Latina, do Sul e outros países, nas mais diversas modalidades. A Entidade é legalmente habilitada há mais de 40 anos pela Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Integração (ALADI), pelo Mercado Comum do Sul (Mercosul) e pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) a emitir um dos principais documentos pertinentes à exportação, o Certificado de Origem, que comprova a origem da mercadoria e outorga benefícios aos produtos que cumprirem com alguns critérios de origem, como redução ou isenção de impostos. A Fecomércio MG é também Membro da Câmara Internacional de Comércio (ICC) e do Comitê Brasileiro instalado na Confederação Nacional de Comércio (CNC). Autentica e expede também outros documentos utilizados em transações comerciais internacionais, como certificado de livre venda, certificado de procedência, anuência em registros de exportação, entre outros, quando exigidos. A evolução no número de certificados de origem emitidos na Fecomércio MG vem crescendo aproximadamente 35% ao ano, no período dos últimos cinco anos. Esse crescimento é maior do que as exportações
quanto? número de certificados de origem emitidos 9000 8000 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0
2006
2007
2008
brasileiras e isso se deve ao compromisso e bom trabalho realizado pela área de comércio exterior da Federação. Até o fechamento desta edição a expectativa do núcleo de comércio exterior é que, em 2012, a Enti-
2009
2010
2011
dade feche o ano com aproximadamente 12 mil certificados emitidos. Ainda, segundo dados do MDIC, a Fecomércio MG é a terceira federação do comércio do Brasil em número de certificados emitidos e a segunda maior emissora no estado de Minas Gerais.
24 • FECOMércio informativo • edição 383
comércio exterior
FEcomércio informativo • Edição 383 • 25
jurídico
Receita Federal adia apresentação do DACON
Instrução Normativa RFB nº. 1.302, de 29 de novembro de 2012 Receita Federal DOU de 30.11.2012 Prorroga o prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) relativo aos fatos geradores ocorridos nos meses de outubro e novembro de 2012. O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº. 203, de 14 de maio de 2012, e, tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº. 9.779, de 19 de janeiro de 1999, resolve: Art. 1º – Fica prorrogado para o 5º (quinto) dia útil do mês de fevereiro de 2013 o prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) relativo aos fatos geradores ocorridos nos meses de outubro e novembro de 2012. Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também aos casos de extinção, incorporação, fusão, cisão parcial ou cisão total que ocorrerem nos meses de outubro e novembro de 2012. Art. 2º – Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO
Foto e ilustração: Banco de imagens: Shutterstock
A Instrução Normativa nº. 1.302, da Receita Federal do Brasil, publicada em 30/11/2012, adiou para até o 5º dia útil do mês de fevereiro de 2013 o prazo de apresentação do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (DACON) relativo aos meses de outubro e novembro de 2012. Publicamos, abaixo, o texto da IN 1.302/2012 na íntegra:
Senado aprova dedução no IR de despesa com treinamento de empregados
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou no dia 27 de novembro de 2012, em decisão terminativa, o Projeto de Lei – PLS 149/2011, que permite às empresas tributadas pelo lucro real deduzirem do valor do imposto de renda devido as despesas incorridas com capacitação e qualificação de seus empregados. O projeto é da Senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, e, caso sancionado, oferecerá às empresas mais segurança jurídica na dedução dessas despesas, uma vez que, de acordo com a Senadora, a Receita Federal do Brasil tem dado interpretação restritiva ao que seja “formação profissional de empregados”, cujos gastos são dedutíveis do imposto de renda pelo lucro real. Pelo projeto poderão ser deduzidas as despesas com qualificação, treinamento e formação profissional, inclusive mediante concessão de bolsa de estudo em instituições de ensino em qualquer nível, desde que oferecidas em condições de igualdade para todos os empregados. De acordo com a Senadora, dadas as restrições atualmente impostas pela Receita Federal, a solução encontrada foi a apresentação do projeto de lei, o qual, na avaliação do relator, Senador Armando Monteiro, em muito contribuirá para dirimir dúvidas de interpretação e eliminar a insegurança jurídica atualmente existente. Ressalta ainda no relatório que, as condições estabelecidas no projeto espelham a realidade de uma empresa interessada na qualificação de sua mão de obra, “sendo bastante razoáveis”. O tema é de grande relevância e interesse das empresas mineiras do comércio de bens, serviços e turismo, em relação aos gastos com capacitação e qualificação de seus empregados, e a sua conclusão é aguardada com grande expectativa pelo Sistema Fecomércio MG, Sesc Senac e Sindicatos. (Fonte: Departamento Jurídico da Fecomércio MG)
26 • FECOMércio informativo • edição 383
jurídico
OBRIGAÇÕES SOCIAIS E FISCAIS | fev 2013 ÂMBITO FEDERAL PIS - DCT
No mês de admissão
IR FONTE - Salários, Autônomos, Aluguéis
Até o último dia do 2º decêndio
Carnê Leão
Até o último dia útil do mês
PIS/Faturamento
Até o 25º dia do mês
COFINS
Até o 25º dia do mês
FGTS / GEFIP
Até o dia 7 (sete)
INSS - Salário SALÁRIOS
Até o dia 20 (vinte)
CAGED
Até o dia 7 (sete)
IRPJ ESTIMATIVA Contribuição Social ESTIMATIVA
Até o último dia útil do mês
Simples nacional - recolhimento DCtf - mensal
Até o dia 20 (vinte)
Dacon - Mensal out/nov 2012
Até o 5º dia útil do mês
Retenção pis / cofins csll Artigo 30 - lei 10.833/03
Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção
dirf
Até o último dia útil do mês
dimob
Até o último dia útil do mês
sped / contribuições lucro real
Até o 10º dia útil do mês
Até o 5º dia útil
Até o último dia útil do mês
Até o 15º dia útil do mês
ÂMBITO estaduAL DAPI • Comércio varejista, supermercadista, lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes
Até o dia 09
• Indústrias e atacadistas de bebidas, comb. e lubrif; cigarros e fumos
Até o dia 04
• Demais indústrias
Até o dia 15
• Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. - Gia - ST
Até o dia 10
• Demais contribuintes
Ver Calendário Fiscal
• SPED Fiscal
Até o dia 25
ÂMBITO municipAL ISS Imposto S/ Serviços Belo Horizonte Outros Municípios
Até o dia 05 (cinco) Ver legislação local
IPTU Belo Horizonte Outros Municípios
Até o dia 15 (quinze) Ver legislação local
Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios
Fixado pelo município Ver legislação local
DES Declaração Eletrônica de Serviços - Mensal Belo Horizonte
Até o dia 20 (vinte)
Unificação do ICMS interestadual é adiada para 2014 Com concordância da equipe econômica do Governo Federal, o processo de unificação do ICMS, que teria início em janeiro de 2013, foi adiado para 2014, de acordo com anúncio feito pelo Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, em audiência realizada na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. De acordo com o secretário, o Governo concordou também em manter o atual tratamento em relação aos produtos oriundos da Zona Franca de Manaus e ao gás natural importado da Bolívia, permitindo, assim, aos estados do Amazonas e Mato Grosso, que seriam afetados pelo processo, continuar cobrando o ICMS em alíquotas menores, como forma de atrair investimentos para aqueles estados. Atualmente, nas operações interestaduais, o estado produtor cobra 7% ou 12% do valor da operação e o estado destinatário fica com a diferença entre essas alíquotas e a alíquota interna praticada pelo mesmo, ficando, portanto, com 6% ou 11%, dependendo de cada situação. No entanto, como forma de atrair investimentos, muitos estados passaram a oferecer alíquotas menores aos interessados em neles se instalarem, promovendo assim verdadeira guerra fiscal com os demais entes, o que, ao final, prejudica fortemente os estados produtores. Com a proposta de unificação da alíquota interestadual em 4%, em um prazo de oito anos, haveria o fim dessa guerra fiscal e a eliminação desses incentivos fiscais prejudiciais aos interesses comuns, permitindo-se, ainda, destinar maior parcela de arrecadação aos estados produtores. “Um prazo maior para a adoção da nova alíquota facilitará a transição e propiciará tanto aos estados quanto ao setor privado melhores condições de adaptação à nova realidade”, disse o secretário. Para compensar as perdas de arrecadação dos estados produtores, será criado um fundo de desenvolvimento regional e de financiamento de projetos de infraestrutura com o fim de repassar valores aos estados prejudicados. O Senado aprovaria o novo modelo ainda no primeiro trimestre de 2013, quando a União calcularia a perda de arrecadação dos estados e forneceria os valores a serem compensados até julho de 2013. Já os repasses referentes às perdas de 2012 ocorreriam em janeiro de 2014 e seriam corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou por um índice que misture o IPCA ao crescimento do PIB.
FEcomércio informativo • Edição 383 • 27
jurídico
Fim do RTT
e alteração de ágio podem ficar para 2014
Foto e ilustração: Banco de imagens: Shutterstock
O fim do Regime Tributário de Transição (RTT) e as mudanças na dedutibilidade fiscal do ágio gerado em aquisições devem ficar apenas para 2014, e não mais para este ano, segundo comunicado divulgado pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) a suas associadas. Conforme a Abrasca, que narra uma reunião de diversas entidades empresariais com técnicos da Receita, no dia 9 de novembro, o órgão arrecadador teria reconhecido a “inviabilidade do prazo para vigência da Medida Provisória em 2013, posto que há ainda um processo de encaminhamento legislativo a ser seguido”. Essa MP, aguardada com ansiedade pelo mercado, encerra o RTT e também altera algumas regras sobre o ágio fiscal. Minuta da Medida Provisória que circulou no mercado e foi divulgada pelo Valor Econômico no início de setembro prevê que o ágio só poderá ser amortizado – reduzindo o imposto a pagar – após o período de carência de quatro anos a partir da aquisição, e não mais imediatamente após a incorporação da empresa adquirida. O texto cita também que o ágio fiscal seguirá a mesma regra de cálculo usada para fins societários – deixando de ser a simples diferença entre o preço pago em uma aquisição e o patrimônio contábil da empresa adquirida. Conforme relato da Abrasca, a Receita deve finalizar o texto da MP em 2012, mas não haveria tempo para que passasse pelos órgãos internos do governo até sua publicação, bem como para adaptação das empresas já em 2013. Como as regras mudam a cobrança de Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL),
dependendo da data da edição da MP e de sua conversão em lei, poderia haver questionamentos legais sobre a data em que as alterações produziriam efeitos. O Fisco também teria aceitado o pleito das empresas de fazer alterações nas multas que pretende cobrar por erro no preenchimento do e-Lalur, versão eletrônica do livro de apuração do lucro real, obrigatório após o fim do RTT. A ideia era cobrar percentuais sobre o faturamento das empresas, o que deve ser revisto. A Receita foi procurada, mas não retornou até o fechamento da edição. No fim de outubro, em resposta a uma demanda sobre o mesmo tema, o Fisco disse que não comentaria o assunto. Sem a confirmação oficial de Brasília sobre as regras do jogo para o ano que vem, algumas empresas preferem não esperar para ver. Em comunicado divulgado em dezembro, a Amil informou que seu conselho de administra-
SEGURO DPVAT/2013 PODERÁ SER PARCELADO A Resolução nº. 266, do Conselho Nacional de Seguros Privados, publicada no DOU de 14/12/2012, permite para o ano de 2013 o parcelamento do pagamento do seguro obrigatório de veículos – DPVAT, nos Estados onde o IPVA seja parcelado. O seguro poderá ser pago em até três
parcelas mensais e sucessivas de valor igual, observado o valor mínimo de R$ 70,00. O atraso do pagamento da parcela do DPVAT cancelará o parcelamento, devendo o proprietário recolher o restante no prazo da parcela seguinte do IPVA.
ção se reunirá em breve para analisar a operação de incorporação da Mind Solutions, sua nova controladora, pertencente ao grupo UnitedHealth, para que possa ser dado início à amortização fiscal do ágio decorrente da aquisição do controle da companhia. No dia 12 de dezembro, a BRF informou que fará a incorporação das controladas Sadia e Heloísa. No caso da Sadia, há um ágio de R$ 3,59 bilhões fundamentado na expectativa de rentabilidade futura, que permite o benefício fiscal. Para a Heloísa, o valor é de R$ 33 milhões. Segundo a companhia, o montante será usado para fins fiscais, em dez anos, nos termos da legislação vigente. Segundo a BRF, a incorporação será feita para a redução de custos e captura de sinergias. A operação com a Sadia não poderia ter ocorrido antes da aprovação do negócio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). (Fonte: Jornal Valor Econômico)
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jurídico
Câmara Federal aprova PL
que reduz multas da Receita Federal
A PROPOSTA APRESENTADA PREVÊ OS SEGUINTES VALORES: A P R E S E N TA Ç Ã O ESPONTÂNEA a) R$ 500,00, por mês-calendário ou fração, pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido. b) R$ 1.500,00, por mês-calendário ou fração, pe-
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A Câmara dos Deputados aprovou parte de emenda ao Projeto de Lei de Conversão – PLV 25/2012, decorrente da Medida Provisória nº. 575/2012, em tramitação naquela Casa, dispondo sobre a redução das multas por descumprimento de obrigações tributárias acessórias. A proposta defende a aplicação das multas proporcionalmente ao porte das empresas, independentemente do regime tributário adotado pelo contribuinte. Atualmente, o atraso ou a falta de apresentação de informações exigidas pela Receita Federal resultam em multa ao contribuinte no valor de R$ 5.000,00, independentemente do porte do contribuinte. O projeto sugere que essas multas sejam fixadas entre R$ 100,00 e R$ 1.500,00, com redução de 70% para as empresas optantes pelo Simples Nacional. A emenda apresentada altera a redação do artigo 57, da MP 2.158-35/2001, e modifica valores atualmente estabelecidos, conforme abaixo: a) R$ 5.000,00 por mês-calendário, relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de fornecer, nos prazos estabelecidos, as informações ou esclarecimentos solicitados. b) Cinco por cento, não inferior a R$ 100,00, do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta. c) Na hipótese de pessoa jurídica optante pelo SIMPLES, os valores e o percentual referidos anteriormente serão reduzidos em 70%.
las pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real ou arbitrado. c) R$ 1.000,00, por mês-calendário, pelo não atendimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil, para apresentar declaração, demonstrativo ou escrituração digital ou para prestar esclarecimentos, nos prazos estipulados pela autoridade fiscal, que nunca serão inferiores a 45 dias. d) 0,2%, não inferior a R$ 100,00, por apresentar declaração, demonstrativo ou escrituração digital com informações inexatas, incompletas ou omitidas, sobre o faturamento do mês anterior ao da entrega da declaração, demonstrativo ou escrituração equivocada, assim entendido como a receita decorrente das vendas de mercadorias e serviços. e) Na hipótese de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional, os valores e o percentual acima referidos serão reduzidos em 70%. Caso o contribuinte, em relação à última declaração, tenha utilizado mais de uma forma de
apuração do lucro, ou realizado algum evento de reorganização societária, a multa será de R$ 1.500,00. A multa prevista na letra “b” acima será reduzida à metade quando a declaração, demonstrativo ou escrituração digital for apresentado após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício. O Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos avalia como oportuna e positiva a proposta apresentada, uma vez que praticamente todas as obrigações acessórias instituídas pela Receita Federal são punidas com a multa de R$ 5.000,00, pelo seu descumprimento, o que penaliza sobremaneira as empresas do comércio de bens, serviços e turismo, assim como os contadores, já imensamente sobrecarregados com o enorme volume de informações a que se encontram obrigados a prestar. (Fonte: Departamento Jurídico da Fecomércio MG)
sesc
FEcomércio informativo
www.sescmg.com.br
Arquivo Unimos / Sesc Minas
Publicação do comércio de Bens, serviços e turismo de minas gerais – sistema fecomércio mG, sesc, senac e sindicatos
COSTURANDO VIDAS: VALORIZAÇÃO E AUTOCONFIANÇA PARA MULHERES
Erwin Oliveira / Sesc Minas
PáginaS 4 E 5
CIDADANIA NÃO TEM IDADE
GARANTIA DE DIVERSÃO NAS FÉRIAS
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SESC CENTRO CULTURAL JK: MAIS CULTURA PARA BH pÁGINA 8
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artigo Dila Puccini/Sesc Minas
2012: o ano do resgate da cultura Gustavo Henrique Guimarães Superintendente de Cultura e Educação Banco de imagens: Shutterstock
Com o apoio incondicional da Administração, do Departamento Nacional e de todos os seus colaboradores, o Sesc fechou o ano de 2012 com motivos de sobra para celebrar na área da cultura. A receita para o epílogo tão favorável, além do imprescindível comprometimento de toda a equipe do Sesc, foi a criação de bases de sustentação para estabelecimento de políticas culturais que levassem o signo de nossa Instituição, embasadas na diversidade, valorização do artista local e inclusão cultural. Aliada a esse tripé fundamental, a política cultural do Sesc, consolidada em 2012, foi marcada pelo flerte com áreas, da mesma forma, fundamentais: educação e assistência.
“A cultura se constitui no vetor incisivo de transformação social, serve como ponte que atenua os abismos sociais, escudo contra a intolerância e remédio contra os males, imperfeições e impurezas do mundo.”
Os números são impressionantes e falam por si: o Sesc Palladium hospedou em 2012 aproximadamente 420 intervenções culturais, das mais diversas linguagens, com o notório compromisso de formar público e atrelar qualidade à marca Sesc, confirmando a incansável busca pela excelência, bandeira da nova administração. Música, teatro, artes plásticas, dança, artesanato, literatura, cinema, todas as manifestações artísticas, das clássicas às contemporâneas, para todas as idades, encontraram albergue em nossa Instituição. O Sesc Centro Cultural JK, por sua vez, no dia 18 de dezembro, recebeu, das mãos da filha do maior estadista brasileiro, a Sra. Maria Estela Kubitschek Lopes, a autorização para utilização do honroso nome de JK para a Unidade, que, na esteira da tradição vitoriosa do Sesc Palladium, afirma-se como centro cultural de excelência e inclusão social. A Unidade já desponta como instrumento de fomento da cultura do nosso estado, desenvolvendo belíssimos projetos nas áreas de cinema, literatura, música e teatro, como a já festejada Orquestra de Câmara, o Cineclube e o Museu do Bordado, que, em breve, já estará à disposição do povo mineiro. No interior de Minas Gerais, a situação não
é diferente. Os produtos culturais itinerantes e os ótimos projetos idealizados pelas Unidades receberam calorosa acolhida do público, cativando, encantando e mudando a forma de percepção do mundo. O Circuito Cena Aberta, para citar apenas um exemplo, foi visto por quase seis mil pessoas, de Pedra Bonita a Uberlândia, de Carlos Chagas a Governador Valadares, de Machado a Juiz de Fora, entre muitas outras cidades em todas as regiões do estado. Afinal, a cultura se constitui no vetor incisivo de transformação social, serve como ponte que atenua os abismos sociais, escudo contra a intolerância e remédio contra os males, imperfeições e impurezas do mundo. Exercendo indelegável papel de distribuidor de cultura em Minas Gerais, o Sesc reafirma sua função de transformação social pelas vias mais coerentes e certeiras: educação e cultura, auxiliando na formação de cidadãos críticos, pensantes, lúcidos e que alicerçarão um Brasil ainda melhor, mais justo e democrático. Citando o insuperável Fernando Pessoa: “Têm duas formas, ou modos, o que chamamos cultura. Não é a cultura senão o aperfeiçoamento subjetivo da vida. Esse aperfeiçoamento é direto ou indireto; ao primeiro se chama arte, ciência ao segundo. Pela arte nos aperfeiçoamos a nós; pela ciência aperfeiçoamos em nós o nosso conceito, ou ilusão, do mundo.” Agora, no ano de 2013, mais ações, como a estreia da Sesc Companhia de Dança, o Art Sesc em Ouro Preto, a BiblioSesc, a Feira Sesc de Cultura, Educação e Patrimônio, em Paracatu, e muitas outras atrações culturais de conteúdo já estão no cronograma. Que em 2013 sejamos portadores de notícias ainda melhores. Feliz Ano-Novo a todos.
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Turismo Social
Idosos do
Sesc + Grupos
são destaque em 2012 Vinte Unidades do estado desenvolvem diversas atividades para esse público Erwin Oliveira / Sesc Minas
Lívia Laroqui
“Eu fico ansiosa para vir aqui, pois é uma oportunidade para encontrar os amigos. Somos uma família.” As palavras de Dona Efigênia Fernandes Ferreira, 88, frequentadora do Sesc Tupinambás, sintetizam o sentimento dos participantes dos grupos de idosos que integram o Sesc + Grupos. Frequentadora do Sesc desde 1980, ela pratica ioga, ginástica, viaja com as excursões e participa de outras atividades. O Sesc + Grupos, programa realizado pela Gerência de Trabalho Social (GTS), contempla ações integradas e ordenadas, realizadas de modo contínuo. O programa é desenvolvido por meio de atividades em grupo, que fomentam o convívio socioeducativo, promovendo ações para estimular as potencialidades de diversos grupos sociais, agregando jovens, adultos, idosos, pais, voluntários e trabalhadores aposentados. As 20 Unidades que desenvolvem o trabalho social com idosos, no estado, ofertam a esse público atividades diversificadas nas áreas de atuação do Sesc, como assistência social, saúde, esporte, cultura, educação e lazer. Os objetivos são melhorar a qualidade de vida, fortalecer a convivência familiar e comunitária, além de promover o exercício pleno da cidadania. Com 74 anos, Dona Helga Pecher – mais conhecida como Marta – é matriculada no Sesc desde 2000. “Me interessei porque gosto muito de dançar, principalmente nas festas juninas, a dança sênior. Dançar me diverte e alegra, além de me lembrar dos bons tempos de juventude e da minha cidade natal, que é Teófilo Otoni”, diz.
No Carnaval Abre-Alas de 2012, os idosos cantaram e dançaram as maravilhas da arte, numa homenagem ao Sesc Palladium
A Páscoa de Todos Nós foi dividida em duas etapas. No primeiro momento, os idosos visitaram uma instituição de saúde, alegrando os pacientes. Depois, aconteceu o encontro de sete grupos do programa (Desportivo, Santa Quitéria, Floresta, Tupinambás, Santa Luzia, Venda Nova e Contagem-Betim) totalizando 350 idosos, com a apresentação do Coral Sesc Contagem-Betim, palestra e a realização de um baile. O grupo de idosos do Sesc também parti-
cipa do Programa Dedo de Prosa, exibido aos sábados, às 14h, pela TV Horizonte. Esse é o primeiro programa da TV brasileira destinado a esse público, apresentando entrevistas e dicas de saúde e lazer. Em 2013, o trabalho continuará. Para fevereiro, está prevista a realização do Carnaval Integrado 2013, em Belo Horizonte, no qual os idosos apresentarão o Sesc e suas diversas áreas de atuação, com foco no desenvolvimento social.
Saiba como participar Atualmente, 20 Unidades do Sesc em Minas possuem grupos de idosos, são elas: Desportivo, Santa Quitéria, Contagem-Betim, Venda Nova, Santa Luzia, Floresta, Tupinambás, Bom Despacho, Almenara, Governador Valadares, Juiz de Fora, Poços de Caldas, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Araxá,
Atividades de maior destaque em 2012 Com o tema As Maravilhas da Arte – Uma Homenagem ao Sesc Palladium, o Carnaval Abre- Alas apresentou a importância dos diversos tipos de manifestação artística. No evento, marcaram presença Juarez Elisiário, como apresentador da festa, a corte momesca de Belo Horizonte e a irreverente Elke Maravilha. O som ficou por conta da bateria Show Nota Dez.
Januária, Montes Claros, Paracatu, Uberaba e Uberlândia. Podem participar pessoas com idade igual ou superior a 60 anos que sejam matriculadas no Sesc (carteirinha atualizada). Consulte a disponibilidade de vagas e os documentos necessários para realizar sua inscrição na Central de Atendimento da Unidade. Depois de efetuar sua inscrição, procure o responsável pelo trabalho social com grupos e informe-se das atividades oferecidas.
Informações: (31) 3279-1500
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Institucional
Donas de casa recortam pa
Projeto Costurando Vidas, do Sesc, promove v Arquivo Unimos/Sesc Minas
Guerreiras de Ribeirão das Neves tornaram-se protagonistas da própria vida e deram novo sentido ao futuro
Charles Galantini
tente de educação e cultura, faz a mediação das reuniões.
Solidariedade e calor humano recompõem o sentido da vida e a autoconfiança de muitas pessoas. Não faltam experiências nesse sentido. “Tive muita coisa ruim na vida, mas nada foi pior que a depressão”, desabafa a dona de casa Grécia Santos (nome fictício), de 44 anos, que, religiosamente, participa das reuniões semanais do Costurando Vidas, uma iniciativa do Sesc. O Projeto Costurando Vidas começou em maio deste ano e pretende trabalhar e desenvolver a autoestima e autoconfiança de donas de casa estigmatizadas e marcadas com histórias de perdas, fracassos, violências e outros traumas. Vinte donas de casa, moradoras de Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, se encontram às quintas-feiras, na Associação Comunitária Flaboal, compartilham experiências e confeccionam bonecas de pano. A equipe do Sesc, composta por um psicólogo, uma assistente social e uma assis-
COSTURANDO As participantes do projeto confeccionaram duas bonecas, no 5º e no 12º encontro. De acordo com a coordenadora, as bonecas serviram para elas compararem comportamentos e autoimagem do início e do final do ciclo de encontros. A coordenadora interina das Unidades Móveis de Orientação Social (Unimos), Damiane Lopes, também é psicóloga e explica que “enquanto cortam, recortam, bordam e costuram, elas reconstroem histórias, e são questionadas por sua capacidade de autonomia frente à vida, sendo donas e senhoras de suas vidas”. De acordo com a analista de projetos e assistente social que participa da mediação do Costurando Vidas, Fernanda Rezende, as mulheres receberam instruções e tiveram liberdade na escolha dos materiais para confecção das bonecas e não precisaram recorrer ao modelo sempre. “No início elas demonstraram pouca criatividade e, por isso, ficaram inse-
guras. Aos poucos foram ficando mais livres e deixaram a criatividade fluir, principalmente na confecção da segunda boneca”, conta. SUFOCO Todo dia, Grécia acorda às cinco da manhã, separa sua banquinha improvisada, que será armada numa calçada do seu bairro e, tranquilamente, vai para rua vender suas folhas. Alface, couve, brócolis, salsa, cebolinha, almeirão e rabanete. Agora, é assim que a excozinheira industrial leva a vida. Quem vê a calma e o sorriso tímido de Grécia nem imagina que ela já passou por muito sufoco na vida. Há quase dois anos, teve seu filho de 15 anos assassinado, viu sua mãe, avó e irmã partirem e, ainda, assistiu a gravidez da filha adolescente. As longas jornadas de trabalho nas cozinhas de grandes empresas, onde ia da câmara fria aos grandes caldeirões de fritura, lhe renderam alguns problemas de saúde. Joana Silva (nome fictício) hoje tem 68 anos, mas aos 27 já tinha sido mãe de 10 filhos. Dois deles morreram de “mal dos sete dias”, doença conhecida cientificamente como
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Institucional
assado e costuram futuro
valorização e autoconfiança para mulheres Arquivo Unimos/Sesc Minas
tétano umbilical. Outros dois foram aborto prematuro. Todos chegaram ao mundo com a ajuda da avó de Joana, responsável pelo parto de todos os filhos dela. Joana foi casada durante 50 anos. Seu marido era alcoólatra e às vezes a agredia. “Ele ficou três meses no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e eu fiquei ao lado dele o tempo todo. Quase não fui em casa”, conta ela. O marido de Joana faleceu em março de 2012 e ela entrou em depressão. “Fiquei muito triste porque ele não quis ajuda. Saiu do hospital e voltou a beber e fumar. Ele dizia que queria morrer. Senti muito.” VOLTA POR CIMA Segundo Damiane, que coordena o projeto, o objetivo do Costurando Vidas é possibilitar a criação de um espaço no qual as donas de casa possam falar de suas questões afetivas e pessoais, avaliando suas angústias e dando nova direção para o futuro. “O compartilhamento de experiências permite a essas mulheres buscarem novas possibilidades de vida, desfazendo mitos, se informando sobre seus direitos, esclarecendo dúvidas e viabilizando autoconhecimento e valorização pessoal”, diz a coordenadora interina do projeto. Para Grécia, os encontros ajudaram a recuperar a vontade de continuar. “De uns tempos pra cá, percebi que rio e brinco mais pra levar a vida mais leve, mas nem por isso deixei de sofrer”, conta a dona de casa, que também se diz mais vaidosa. “Antes eu parecia uma velha coroca por causa da depressão. Hoje sou vaidosa. Fiz minhas unhas antes de vir pra reunião, me preocupo com o cabelo, com o sorriso. Mas a gente vai ficando velha e vai ficando desdentada”, brinca. Segundo a assistente social Fernanda, as participantes estão mais fortalecidas e já reconhecem sua importância no papel de mulher, esposa, mãe e cidadã. “Elas demonstram mais liberdade em expressar seus pontos de vista. Discutem com mais confiança, expõem sonhos, objetivos, dúvidas, sem se sentirem diminuídas ou ridicularizadas”, aponta ela. Para a dona de casa Joana, o Costurando Vidas, além de ocupar seu tempo livre,
20 donas de casa participam, uma vez por semana, de uma roda de conversa, na Associação Comunitária Flaboal, com reuniões mediadas por profissionais da psicologia, assistência social, educação e cultura do Sesc
serviu como uma espécie de catarse. “Os encontros do Sesc foram uma ocupação pra mim. Lá também pude desabafar e ouvir histórias das colegas. A gente tem mania de achar que não tem nada a ver com os problemas dos outros, mas aqui é o contrário. Todo mundo se consola e dá forças”, diz. Joana, depois que se matriculou no projeto, passou a ser voluntária na associação que cede espaço para a realização das reuniões. “Um oi, um abraço, uma palavra carinhosa qualquer muda a vida da gente. Foi isso que tive com o pessoal do Sesc e é isso
que quero repassar”, conclui. COM CHAVE DE OURO Para fechar o projeto com chave de ouro, no dia 14 de dezembro as donas de casa do Costurando Vidas deixaram Ribeirão das Neves e tiveram um encontro mais descontraído. Ar puro, clima agradável e a área verde do Sesc Venda Nova – Centro de Turismo foram parte do cenário das aulas de dança, atividades esportivas, exercícios na piscina, ginástica, entre outras atividades que elas puderam escolher para participar.
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saúde
Vacinar:
um gesto de cuidado Sesc Saúde São Francisco oferece serviço particular de vacinação para todas as idades Tarcísio de Paula / Sesc Minas
Em novembro, o Sesc vacinou cerca de 70 crianças do Centro Educacional Infantil Educar, mantido pela Associação Comercial da Ceasa de Minas Gerais (ACCeasa). A ação faz parte do Projeto É Hora de Vacinar, que promove imunização particular em empresas e escolas
charles galantini
Elas fazem parte da nossa vida desde que nascemos e são imprescindíveis para a prevenção contra doenças imunopreveníveis, além de ser instrumento importante para a saúde pública. As vacinas podem, também, promover a erradicação de doenças, como aconteceu com a poliomielite e o sarampo no Brasil. Para a Superintendência de Saúde do Sesc, a vacinação reforça a cidadania, pois contribui não apenas com o indivíduo, mas com a saúde coletiva. É por isso que o Sesc Saúde São Francisco atende a população com um serviço completo de vacinação particular, inclusive com vacinas que não são disponíveis na rede pública de saúde. Profissionais qualificados e equipamentos modernos garantem a conservação adequada dos imunobiológicos, dentro e fora da Unidade. O diferencial do Sesc é que o serviço de vacinação também atende em domicílio, empresas e escolas, em todo o estado. Para agendar atendimentos, solicitar orçamentos e mais informações, entre em contato pelo (31) 3441-2188. O preço das vacinas é diferenciado, e o trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes, com as carteirinhas atualizadas, encontram valores ainda menores. O Sesc Centro Cultural JK oferece as mesmas vacinas que a rede pública e segue o calendário do Ministério da Saúde. O serviço é gratuito. Para se vacinar é necessário apresentar o cartão de vacina e,
também, para os adultos, documento com foto. De segunda a sexta, das 8h às 17h, e, aos sábados, das 8h às 12h. Informações pelo (31) 3272-0150. CALENDÁRIO DE SAÚDE Segundo a gerente do Sesc Saúde São Francisco, Ana Beatriz de Pinho Barroso, algumas vacinas fazem parte do planejamento familiar para quem pretende ter filhos. Durante o pré-natal, o acompanhamento do cartão de vacinas pelo médico é fundamental. Ela explica que “assim que o bebê nasce, já tem indicação para ser imunizado contra tuberculose, hepatite B e pela BCG – aquela que deixa marquinha no braço”. Durante o primeiro ano de vida, a criança toma, em média, 20 doses de vacinas. O período da adolescência é o momento de reforçar as vacinas de tétano e febre amarela. Nessa mesma época, o cartão de vacinação deve ser atualizado com as vacinas contra HPV e meningite C. A gerente da Unidade ainda ressalta que os idosos precisam de cuidados especiais. “Nessa faixa etária é importante se prevenir contra a pneumonia e gripes comuns”, afirma. CARTÃO DE VACINA O cartão de vacinação é um importante documento pessoal. “Ele te acompanha durante toda a sua vida. Escolas solicitam o cartão de vacina no momento da matrícula de uma criança, assim como as empresas ao contratar um funcionário. Por isso, ele deve ser guardado em um local seguro e precisa estar sempre atualizado”, ressalta Ana Beatriz.
Vacinas disponíveis no Sesc Saúde São Francisco Prevenção das hepatites A e B adulto e infantil, separadas e conjugadas. • Pneumocócica 23 valente e 13. • Difteria, tétano e coqueluche (tríplice acelular infantil). • Catapora. • Meningite C e quadrivalente. • Tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). • Hib (Haemophilus Influenzae tipo B). • DTPa + Hib (difteria, tétano, coqueluche acelular + Haemophilus Influenzae tipo B). • DTPa + IPV (difteria, tétano, coqueluche acelular + poliomielite inativada). • Hexavalente (difteria, tétano, coqueluche acelular + Haemophilus Influenzae tipo B + Hepatite B). • Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche acelular + Haemophilus Influenzae tipo B + poliomielite inativada). • Gripe. • HPV (bivalente e quadrivalente). • Febre tifoide. • Toxoide tetânico. • Rotavírus pentavalente. Sesc Saúde São Francisco Rua Viana do Castelo, 490, São Francisco, BH, MG, (31) 3441-2188 cssf@sescmg.com.br
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social
Diversão garantida durante as férias
Miniférias e Sesc Verão oferecem programação diversificada Aldine Mara
Em janeiro o clima é de férias. Para começar bem o ano, o Sesc Minas está com uma programação especial. De janeiro a março, a Instituição realiza o Sesc Verão. O projeto oferece atividades de lazer e recreação nas dependências das unidades do Sesc, sempre aos sábados, domingos e feriados. A programação é gratuita e voltada para os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e dependentes, bem como os usuários da Instituição, matriculados com carteirinha atualizada. Para participar não é necessário fazer inscrição. As ações são desenvolvidas das 9h às 17h e incluem atividades para todas as idades. No roteiro estão previstas aulas coletivas, como hidroginástica, step e ginástica localizada. Todas com caráter lúdico e recreativo. Para as crianças, recreação infantil nas piscinas, quadras e demais espaços esportivos. Tudo isso para incentivar a prática da atividade física na época mais quente do ano. A cultura e a educação também terão espaço. Apresentações artísticas, shows, teatro e palestras educativas sobre cuidados com a
rintendente de Saúde do Sesc, Rodrigo Maia.
saúde integram as ações. “O período do verão coincide com as férias escolares e é uma das épocas do ano em que as famílias mais buscam opções de lazer. O Sesc Verão foi pensado para atender essa necessidade e oferecer atividades em todo o estado para todas as idades”, comenta o supe-
RESPEITÁVEL PÚBLICO Outra opção para a criançada aproveitar o recesso escolar é o Projeto Miniférias. A iniciativa tem como objetivo proporcionar lazer e entretenimento às crianças e adolescentes durante o período das férias escolares em janeiro e julho. Em janeiro, o Miniférias acontece entre os dias 14 e 18, e de 21 a 25, das 13h às 17h. Voltado para crianças de cinco a 12 anos, o projeto oferece atividades esportivas, recreativas, culturais e de cunho lúdico, como oficinas, brincadeiras e passeios externos. Este ano, as ações terão como inspiração a arte circense. Para participar é necessário fazer a inscrição na unidade de interesse. Os valores variam de R$ 15 (quinze reais) a R$ 120 (cento e vinte reais). Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, dependentes e hóspedes possuem descontos. *As datas e horários dos projetos Sesc Verão e Miniférias, bem como as atividades, podem sofrer alterações de acordo com a necessidade da unidade.
Confira as unidades que vão desenvolver as atividades: – Sesc Desportivo (31) 3279-1443 – Sesc Floresta (31) 3279-1425 – Sesc Santa Quitéria (31) 3411-3232 – Sesc Venda Nova (31) 3048-7644 – Sesc Almenara (33) 3721-1047 – Sesc Governador Valadares (33) 3271-1092 – Sesc Bom Despacho (37) 3522 -7253 – Sesc Contagem-Betim (31) 3396-1860
– Sesc Januária (38) 3621-1076 – Sesc Paracatu (38) 3672-1545 – Sesc Santa Luzia (31) 3637-2336 – Sesc Araxá (34) 3661-4683 – Sesc Juiz de Fora (32) 3215-1908 – *Sesc Pousada Juiz de Fora (32) 3233-1144 – Sesc Montes Claros (38) 3221-1018 – Sesc Poços de Caldas (35) 3722-1393
– Sesc Sete Lagoas (31) 3773-2764 – Sesc Teófilo Otoni (33) 3522-3585 – Sesc Uberaba (34) 3333-3250 – Sesc Uberlândia (34) 3212-9098. * A Unidade Sesc Pousada Juiz de Fora oferecerá apenas o Projeto Sesc Verão.
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cultura
Sesc Centro Cultural JK
e os rumos para 2013 Unidade se firma como polo de cultura em BH
Um dos maiores estadistas do Brasil recebeu homenagem na noite de 11 de dezembro. O Sesc Centro Cultural JK acolheu o lançamento do livro Momentos Decisivos JK – Contra o Golpismo no Brasil, de Carlos Murilo, primo do ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK). Na ocasião, Maria Estela Kubitschek, filha de JK, assinou o termo de autorização e cessão do nome do seu pai ao Centro Cultural. Em 2013, o espaço se consolida com o desenvolvimento de novos projetos, sob o nome oficial de Sesc Centro Cultural JK. O evento contou com a presença do diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte, e da secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais, Eliane Parreiras. Também estiveram presentes a família Kubitschek, amigos e convidados do meio político e cultural do estado. Ao longo da noite, Carlos Murilo autografou diversos exemplares de sua obra e recebeu, com muito carinho, amigos, políticos notáveis e convidados. Seu livro traz episódios que envolveram a vida e a morte de um dos maiores estadistas do Brasil. Pela primeira vez, um dos membros da família JK revela fatos importantes de um momento único na história política do país. O diretor do Sesc Minas falou dos diversos projetos que serão desenvolvidos na Unidade e agradeceu a assinatura de Maria Estela, salientando o legado de Juscelino para a história do Brasil. “O Sesc Centro Cultural JK se firma como um polo de cultura em Belo Horizonte, com projetos na área de música, cinema, teatro, artes plásticas, literatura e artes cênicas, além das atividades do Núcleo de Música com a Orquestra de Câmara e da biblioteca”, disse. “O nome de JK honra nosso espaço, pois esse estadista foi uma referência para nosso país, por ser um intelectual ligado ao universo da cultura e das artes e fundamental para o processo de modernização do Brasil”, completou o diretor. Eliane Parreiras, em seu discurso, reafirmou a importância do Sesc no desenvolvimento cultural do estado. “As ações do Sesc valorizam
Tarcísio de Paula / Sesc Minas
Sóstenes Reis
Da esquerda para a direita: secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras; escritor e primo de JK, Carlos Murilo; Maria Estela Kubitschek; e o diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte
as potencialidades de nosso estado, são atores transformadores essenciais para a democratização da cultura de Minas”, declarou a secretária de Estado de Cultura. “Este é o primeiro centro cultural do país que leva o nome do meu pai e estou muito orgulhosa e feliz que seja uma Unidade do Sesc, neste lindo prédio histórico”, concluiu Maria
Estela Kubitschek. Após a assinatura da autorização, o diretor do Sesc Minas e a secretária de Estado de Cultura entregaram uma homenagem a Maria Estela Kubitschek. O encerramento da noite foi embalado pelo som do grupo Canta Brasil Seresta Show, que apresentou o repertório favorito de Juscelino Kubitschek.
Conheça alguns dos projetos do Sesc Centro Cultural JK: Núcleo de Música Orquestra de Câmara Sesc Minas Circuito Musical Canto & Viola Núcleo de Artes Visuais Ambiente da Arte CineClube 1º Plano Núcleo de Artes Cênicas Grupo Jovem de Teatro Grupo de Teatro Terceiro Ato Dia do Riso
Núcleo de Literatura e Biblioteca Palavra (en)canto Biblioteca Infantil Domingo no Castelo Azul
senac Pantone 288 C C100 M67 Y0 K23
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fecomércio informativo
Pantone 144 C C0 M50 Y100 K0 Pantone 144 C - 55% C0 M27 Y55 K0 www.mg.senac.com.br
Publicação do comércio de Bens, serviços e turismo de minas gerais – sistema fecomércio mG, sesc, senac e sindicatos Estúdio 53
compromisso com a educação Senac avança e qualifica mais de 270 mil pessoas Acervo Plug Minas
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plug minas: 2.200 vagas por ano
senac premia os melhores vendedores
museu dos brinquedos é dica para as férias
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Edson Correia
opinião
a inovação como projeção do futuro Tiago da Costa Carvalho gerente corporativo – assessoria de inovação
“A inovação deve ser vista como novas formas de se fazer e se pensar o trabalho empresarial, de modo a promover um aperfeiçoamento contínuo dos processos já utilizados e estruturados.”
o mercado de trabalho, para que possamos explicitar melhor de que modo trabalhamos a inovação no contexto educacional. Ao longo desses mais de 65 anos, a Instituição vem construindo uma trajetória da qual podemos nos orgulhar. Somos atualmente uma referência em educação profissional, e a cada ano construímos metas ainda mais ousadas. Nosso principal foco neste momento, então, é consolidar essa boa reputação que adquirimos, reforçando nosso compromisso permanente com a inovação. Entendemos o processo de inovar como uma oportunidade para alterar, ajustar e renovar os procedimentos existentes e já consolidados. Aplicamos isso não somente ao pensar novas metodologias de ensino, mas também em termos de infraestrutura e dinâmica pedagógica. Por isso é que temos, vinculada à Superintendência Educacional, a Assessoria de Inovação, que vem atuando no sentido de articular internamente os processos de inovação, trabalhando com alguns pilares fundamentais: o desenvolvimento de mecanismos de estímulo à inovação, o compartilhamento de ideias inovadoras, a recompensa pelas sugestões avaliadas e acatadas pelo Grupo de Trabalho, a implantação desses projetos e a busca por parceiros que “tragam” a inovação para a Instituição. Com isso, temos um único objetivo: consolidar a reputação que temos como uma instituição que está sempre um passo além de seu tempo, que inova e que oferta os melhores cursos, segundo nossa expertise em formação profissional. Algo que já temos muito claro em nossa história. Temos consciência de que uma instituição que valoriza suas próprias competências e investe em inovação será também aquela capaz de projetar o futuro a todo instante. E ter clareza de onde queremos chegar é o que vai nos manter sempre modernos e acompanhando o movimento do mundo. Banco de imagens
Embora a noção de mundo globalizado já tenha alcançado o senso comum e permeie o imaginário coletivo, a cada dia que passa, existir nesse contexto sempre em movimento se torna um desafio maior, tanto para as pessoas em sua individualidade quanto para as organizações. A todo momento nos deparamos com situações que nos forçam a rever o nosso “modo de fazer”, mesmo que ele já esteja consolidado, apresentando bons resultados e se mostre bem-sucedido. Isso acontece porque existe uma necessidade sempre premente de inovação. E, antes que dissertemos sobre isso, faz-se fundamental esclarecer que, no contexto das organizações, é essencial a compreensão do termo em sua complexidade, para evitarmos cair no reducionismo habitual, que associa a concepção de inovação unicamente ao desenvolvimento tecnológico. E, é claro, também não podemos ignorar que a tecnologia, embora não traduza todo o conceito, é parte integrante e pulsante do que significa inovar. Dessa forma, a inovação deve ser vista como novas formas de fazer e pensar o trabalho empresarial, de modo a promover um aperfeiçoamento contínuo dos processos já utilizados e estruturados. E essas novidades são feitas,
sobretudo, de boas ideias, capazes de gerar elementos de diferenciação aos produtos e técnicas oferecidos pelas organizações, sejam essas ideias inéditas (inovação radical – aquela que revoluciona o produto, o serviço ou o processo) ou não (inovação incremental – aquela que altera ou melhora o que já existe). Nesse contexto, a inovação passa, pois, pela revisão frequente dos métodos e estratégias. E é exatamente isso o que o Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos tem em mente ao adotar o Projeto Disseminação da Cultura da Inovação. Estamos a um passo de desenvolver um Grupo de Trabalho, envolvendo profissionais das áreas de Recursos Humanos, Tecnologia da Informação e Marketing das três entidades, para que, juntos, possamos trabalhar uma maneira de multiplicar a inovação como valor entre nossos colaboradores, instrutores e alunos. Façamos um recorte para o Senac, que atua fortemente na formação de profissionais para
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acontece
seminário discute ações inclusivas Estúdio 53
O Senac realizou, em Belo Horizonte, no dia 30 de novembro, o 4º seminário: O papel da educação e o mercado de trabalho para pessoas com deficiência e reabilitados. Os parceiros no evento foram: Crea Cultural, Ministério do Trabalho e Emprego – Superintendência Regional em Minas Gerais, Instituto Ester Assumpção e V&M do Brasil. O evento foi realizado no auditório da Associação Cultural dos Profissionais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea/MG). Para assegurar que todos os presentes tivessem acesso ao conteúdo do evento, foi disponibilizada uma intérprete da linguagem dos sinais. A programação incluiu palestras com os temas A evolução da Legislação para Pessoas com Deficiência no Brasil; Educação Profissional Inclusiva e Colocação no Mercado de Trabalho; Necessidades Especiais das Pessoas com Deficiência no Ambiente Escolar e Empresarial;
Palestrantes debateram a importância da educação para a inclusão no mundo do trabalho
Acessibilidade no Contexto Empresarial. Foi realizada também uma apresentação do Integrar-se: Programa de Reabilitação Profissional da V&M do Brasil. O seminário foi aberto com um pronunciamento do vice-diretor do Senac, Luciano Fagundes, dando conta de que a Instituição vem contratando jovens aprendizes com deficiência e capacitando-os por meio do Programa de Aprendizagem Comercial. Ressaltou também que o Senac possui, no seu quadro
de pessoal, deficientes atuando nos mais diversos setores. “Procuramos valorizar a diversidade e investir continuamente em projetos que promovam a inclusão”, declarou. Luciano Fagundes citou como uma das iniciativas inclusivas da Instituição o Programa Senac de Acessibilidade, que desenvolve diversas ações para inclusão das pessoas com deficiência, como a adaptação estrutural das unidades em todo o estado e a inauguração de
novos Centros de Educação Profissional, já com a estrutura necessária para garantir a acessibilidade. A superintendente educacional do Senac, Giane Ferreira, declarou na ocasião que o fato de o evento estar em sua quarta edição confirma a pertinência da reflexão sobre o tema. “Falar de inclusão é ter sensibilidade para entender que estamos em uma sociedade com pessoas diferentes, mas iguais em direitos”, pontuou. O espaço e a iniciativa do Senac foram elogiados pelo palestrante Romeu Kazumi Sassaki, que é consultor em assuntos sobre pessoas com deficiência há 52 anos, especialista em aconselhamento de reabilitação e possui livros publicados nas áreas de educação, mercado de trabalho, mídia e lazer. Durante o evento, ele falou sobre Educação Profissional Inclusiva e Colocação no Mercado de Trabalho. “Trabalhar a inclusão requer o envolvimento de todas as pessoas”, afirmou.
plug minas terá núcleo de criação e Design mantido pelo senac Acervo Plug Minas
O Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos e o Governo do Estado assinaram, no dia 7 de dezembro, Termo de Cooperação Técnica para implantação do Núcleo de Criação e Design. A cerimônia foi realizada na sede do Plug Minas – Centro de Formação e Experimentação Digital, onde será instalado o novo espaço, que oferecerá a jovens de 14 a 24 anos, vindos de escolas públicas, formação e capacitação técnica em design de moda, criação e design de produto. Previsto para ser inaugurado em 2014, o Núcleo terá capacidade para formar, anualmente, 2,2 mil alunos.
O investimento inicial por parte do Senac será de 1,7 milhão, em um prédio de dois andares, que será equipado com atelier, oficina, passarela, vitrines e biblioteca. O diretor do Senac em Minas, José Carlos Cirilo, assinou o documento, representando o presidente do Sistema Fecomércio, Lázaro Luiz Gonzaga. “Queremos que os jovens do Plug Minas possam desenvolver seu talento e mudar sua realidade por meio da profissionalização”, comentou Cirilo. O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, acredita que o novo Núcleo dará aos jovens
Governador Antonio Anastasia assina o termo de cooperação técnica para a construção do Núcleo de Criação e Design
amplas possibilidades de inserção no mercado da moda. “Nossos jovens têm o talento. Basta a eles
o acesso à aprendizagem. Para isso, contamos com a valiosa colaboração do Senac neste Núcleo.”
cliente em destaque “Neste ano, contratamos o Senac para promover a capacitação de 800 militares, no que diz respeito ao correto manuseio dos alimentos. O trabalho foi positivo e estamos recebendo um retorno muito satisfatório daqueles que participaram do curso.” Major Fernanda Peixoto – Chefe da Seção de Gestão Logística de Subsistência da Diretoria de Abastecimento do Comando Logístico do Exército Brasileiro – Brasília
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capa
2012: mais um ano investindo
em ações educacionais inovadoras
Tarcísio de Paula
O Fórum Técnico de Educação teve sua segunda edição realizada em 2012, em ação conjunta com o Sistema Fecomércio e o Sesc Estúdio 53
Ações educacionais inovadoras fazem parte da trajetória do Senac durante seis décadas de existência. O investimento em novas metodologias, tecnologias e produtos vem contribuindo para a modernização e a ampliação da oferta de cursos para levar educação de qualidade às diversas regiões de Minas Gerais. E em 2012 não foi diferente. Até novembro, a Instituição já havia atendido mais de 270 mil pessoas em cursos que vão da formação inicial à pós-graduação, superando em 25% a meta estabelecida para o ano. O Senac também investiu em infraestrutura: quatro novos Centros de Educação Profissional foram inaugurados nas cidades de Betim, Itabira, Patos de Minas e Belo Horizonte (região do Barreiro), além da charmosa Pousada Escola Senac Tiradentes. Por meio de uma parceria com a Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), a capital mineira recebeu três importantes espaços pedagógicos, voltados para a formação de pessoas com renda familiar per capita de até dois salários mínimos federais: Padaria-Escola, Ateliê de Costura e Açougue-Escola. Os cursos disponibilizados nesses locais foram viabilizados pelo Programa Senac de Gratuidade (PSG). Além disso, o Senac fez parte de um projeto inovador, em conjunto com o Sebrae, Senai e Senar: o Centro Integrado de Qualificação Profissional, inaugurado na cidade de Dionísio, no Vale do Aço.
Uma das unidades inauguradas no ano passado foi a nova sede do Senac, no Barreiro
sempre adiante “2012 deixa para nós um legado de importância cada vez mais crescente: o de investir na formação de pessoas por meio de ações educacionais inovadoras”, afirma a superintendente educacional do Senac, Giane Ferreira. Ela explica que a Instituição avançou em muitos aspectos. “Participamos da Olimpíada do Conhecimento e trouxemos ótimos resultados, inauguramos novas unidades, promovemos a reestruturação pedagógica de diversos cursos, implantamos as lousas digitais, conquistamos autonomia para ofertar cursos técnicos, realizamos pelo segundo ano consecutivo o Fórum Técnico
MAIS DE
ATENDIMENTO TOTAL:
270 MIL PESSOAS
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL:
112 MIL PESSOAS ATENDIDAS AÇÕES EXTENSIVAS:
QUASE
158 MIL PARTICIPANTES
FORMAÇÃO INICIAL CONTINUADA (FIC):
100 MIL PESSOAS CURSOS TÉCNICOS: QUASE 12 MIL PESSOAS EDUCAÇÃO SUPERIOR: MAIS DE 1,3 MIL PESSOAS
CERCA DE
FORMAÇÃO GRATUITA
MAIS DE
ATENDIMENTO POR MODALIDADE DE EDUCAÇÃO
ATENDIMENTO
SENAC EM NÚMEROS* PROGRAMA SENAC DE GRATUIDADE (PSG):
QUASE
40 MIL ALUNOS
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC):
MAIS DE
13 MIL ALUNOS
*META FÍSICA REGISTRADA ATÉ NOVEMBRO DE 2012.
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capa
de Educação, em parceria com o Sistema Fecomércio MG, e realizamos mais uma vez a Mostra da Aprendizagem Comercial”, evidencia Giane. “Concursos como o Talento Profissional (que destacou os melhores trabalhos do ensino superior) e Novos Talentos da Gastronomia (premiação dada aos participantes que elabo-
raram pratos com receitas tipicamente mineiras) também foram novidades do ano. Tudo isso só reforça o compromisso constante que temos com a educação profissional”, complementa. Outro dado importante está relacionado à oferta de cursos. Em 2012, foram seis novos cursos técnicos, 56 de formação ini-
cial e continuada (FIC) e dois do ensino superior, chegando à marca de mais de 370 cursos no portfólio atual. Há que se destacar também a parceria com o governo federal para oferta de cursos gratuitos por meio do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico). Ao todo, foram mais de 13 mil vagas
disponibilizadas pelo Senac em todo o estado. “Para 2013, queremos ampliar ainda mais nossa cartela de cursos. Também programamos a revisão pedagógica daqueles mais demandados pelo mercado, de modo a manter nosso portfólio sempre atualizado”, destaca a superintendente educacional. Shirley Araújo
orientação para cerca
de 3 mil alunos Outra ação de destaque foi o projeto Minas Presente na Escola, idealizado pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais e do qual o Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos é sócio-fundador. O Senac, por meio do Banco de Oportunidades, levou orientação e informação sobre o mercado de trabalho e os malefícios das drogas para cerca de 3 mil alunos de 20 escolas
estaduais. A iniciativa foi realizada durante o segundo semestre de 2012, nos municípios de Araxá, Barbacena, Belo Horizonte, Betim, Conselheiro Lafaiete, Contagem, Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Itabira, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas, Pirapora, São João del-Rei, Ribeirão das Neves, Sete Lagoas, Tiradentes, Uberaba e Uberlândia.
Em Tiradentes, a Pousada Escola foi aberta ao público e está disponível para reservas
Faculdade Senac
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Com metodologia focada na prática e em sintonia com as necessidades do mercado, a Faculdade Senac forma profissionais especializados e com alta capacidade de inovação e ultrapassa índices de 80% de empregabilidade. É assim que a Faculdade Senac forma carreiras. E resultados que falam por si. Unidade Contagem • Administração • Ciências Contábeis • Tecnologia em Gestão da Qualidade
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twitter.com/senacminas
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giro
os melhores vendedores de minas Minas Gerais já conhece seus melhores vendedores. Eles foram premiados pelo concurso Vendedor do Ano 2012, promovido pelo Senac com o objetivo de reconhecer os profissionais que se destacam por sua formação e pela busca contínua de aprimoramento. Os participantes foram indicados pelas empresas nas quais trabalham. As inscrições foram feitas nas unidades do Senac em Montes Claros, Governador Valadares, Sete Lagoas, Ipatinga, Timóteo, Coronel Fabriconselheiro lafaiete
ciano, Conselheiro Lafaiete, Varginha, Pouso Alegre e Juiz de Fora. A avaliação se deu em duas etapas: habilitação (análise das candidaturas pela Comissão Organizadora para verificar o cumprimento das exigências do edital) e classificação (atribuição de pontos por grau de escolaridade e de capacitação). O primeiro lugar foi premiado com um notebook. O segundo, com um tablet. O terceiro recebeu um smartphone. Conheça os vencedores: montes claros Arquivo Senac
Arquivo Senac
1°) Sabrina Delbem Ferreira – Adecol 2°) Joelma Alessandra de Oliveira – Rádio Carijós 3°) Tatiane Aparecida da Silva – Pharmativa
1º) Erivan Fonseca da Silva – Friboi 2º) Waldeir Rodrigues Gusmão – Tintacon Freiopeças 3º) Kátia Cristina Borges – Drogaria Minas Brasil
governador valadares
pouso alegre Arquivo Senac
Arquivo Senac
1°) Jaqueline Santos Andrade – Artifício Boutique 2º) Adélio Martins Pedra – São Lucas Saúde 3°) Emerson Mendonça Viana – Desafio Uniformes
1°) Aguinaldo da Luz Bressane – Auto Peças Comendador 2º) João Carlos de Morais – Cursinho Pré-Vestibular Skema 10 3º) Samuel Reis Nunes – Casas Bahia
ipatinga
sete lagoas Arquivo Senac
Arquivo Senac
1°) José Bento Juliano – Supermix Concretos 2°) Juscimara Kelle Moreira Branjão – Íntima e Infantil 3°) Vinícius Araújo Dutra – Mavimoto
1º) Euler Alves Teixeira – Felt Elétrica 2º) Simiere Angélica Moreira – Wembley 3°) Mônica Aparecida Ribeiro Batista – Recapagem Santa Helena
juiz de fora
varginha Arquivo Senac
Arquivo Senac
1º) Eloísa Helena Terra Pinto – Plasc Santa Casa 2º) Reginaldo Batista da Silva – Magazine Luiza 3º) Humberto Silva do Nascimento – Superfreios
1º) Aline Pereira Diniz Santos – Ottima Veículos / Fiat 2°) Roberto Serafim Filho – Clube da Casa 3°) Jéssica Petrim Rodrigues – Magazine Luiza
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entrevista
sustentabilidade: palavra de ordem nas organizações Projeto do Senac propõe ações voltadas para todos os públicos e com foco na preservação do meio ambiente Estúdio 53
trabalhar as questões ambientais em todas as suas ações, foi convidado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para participar da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a RIO+20. A mensagem de produzir e consumir racionalmente – extraída dos vários debates promovidos no evento – passamos para os empresários, estudantes e sociedade em geral. Hegler Machado Guimarães, assessor de Projetos Especiais
Cada vez mais, o tema sustentabilidade tem se mostrado estratégico para as empresas. Saber lidar com o crescimento econômico com a consciência da preservação dos recursos naturais para as próximas gerações é um desafio e também uma grande vitrine para as empresas. No Senac não é diferente. Por ser uma Instituição que atua com a educação profissional, o exemplo começa “dentro de casa”. Nesta edição, o assessor de Projetos Especiais do Senac, Hegler Machado Guimarães, fala sobre como a Instituição tem lidado com a temática e a importância de pensar a sustentabilidade no contexto organizacional. Por que é importante falar sobre sustentabilidade nas organizações? É preciso falar em desenvolvimento sustentável, que significa crescer equilibradamente, saber quais são os impactos de tudo aquilo que se produz, consome e gera. Quando trabalhamos fatores ambientais, estamos levando em consideração o respeito aos recursos utilizados, de modo a não depredar aquilo que existe disponível. O Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos, ao
Essa é a visão do Senac quando ele pensou seu Programa Senac de Sustentabilidade? Somos, acima de tudo, uma escola inserida em uma sociedade. Por sermos uma escola, temos de dar para a sociedade o melhor de nossa parte. Isso é uma troca. Isso envolve prosperidade econômica, visão do progresso social e, acima de tudo, responsabilidade
é a escola. Temos de começar dentro de casa. Quais as principais ações desse projeto? O que ele vai abordar? Esse projeto será implantado em todos os Centros de Educação Profissional e nas carretas-escola. Precisamos, acima de tudo, mobilizar e conscientizar, trabalhar a visão das pessoas, quebrar determinados hábitos, costumes e paradigmas. Esse trabalho leva em conta uma preocupação muito grande com a parte do consumo de água, o consumo de energia e o desperdício de material. Se temos uma escola de Gastronomia, por exemplo, temos de pensar em como será feito o descarte do óleo. Atualmente, já temos uma empresa que recolhe o óleo utilizado para que ele passe por uma reciclagem
“O que temos de fazer, acima de tudo, é mobilizar e conscientizar, trabalhar a visão das pessoas, quebrar paradigmas.” ambiental. Por isso, temos ações junto aos estudantes, para que eles tenham determinados cuidados e levem em consideração que tudo o que estão estudando tem um componente de sustentabilidade. É a visão da transversalidade de nossos Planos de Ensino, a partir da inserção da sustentabilidade nas disciplinas trabalhadas. É muito importante para a gente trabalhar essa visão, esse tripé econômico, social e ambiental. Para que se tenha progresso social, é preciso que a sociedade tenha a informação correta, de maneira clara e objetiva. E isso quem faz
e possa virar produtos de limpeza. Além do mais, trabalhamos o conceito de gastronomia sustentável, e a visão do “evitar”, de todas as formas, o desperdício de alimentos. E como sensibilizar os profissionais para que eles adotem essas práticas? Esse trabalho de sensibilização é fundamental para que todos, desde os diretores, passando pelos colaboradores e prestadores de serviços, até o fornecedor de material, abracem a ideia. O processo de conscientização inclui palestras, distribuição de cartilhas, banners,
folders e campanhas que já estamos preparando. A Fecomércio MG, por exemplo, faz um trabalho muito grande na área de descarte de medicamentos. O Sesc, por meio do projeto Gemas, também vem trabalhando a preservação do meio ambiente. A junção dos esforços é uma realidade, e faz parte da visão sistêmica estabelecida pelo Sistema. Portanto, mobilizar, sensibilizar e conscientizar é uma questão de tempo! E isso já está acontecendo ou há um prazo para ser implementado? Esta é uma ação permanente. Ela já acontece e não deve ser interrompida. A nova geração está desde cedo aprendendo nas escolas como evitar o desperdício e como viver de forma equilibrada e sustentável. O Programa Senac de Sustentabilidade é amplo e apresenta total sinergia com o Programa Gemas, do Sesc, e com as ações do Sistema Fecomércio. O objetivo é que ele atinja a todos, indistintamente. Seu raio de ação envolve desde o restaurante-escola, hotel-escola e pousada-escola, passando pelas unidades móveis, áreas administrativas, salas de aulas, bibliotecas, auditórios, elevadores, hall de entrada, pátios de convivência, cantinas e sanitários em todos os Centros de Educação distribuídos pelo Estado. Nossa visão é de troca constante. Até nas unidades onde a cidade não fornece o serviço de coleta seletiva, nossas unidades são pioneiras e trabalham junto à comunidade para a adoção da coleta seletiva em sua região. Então, esse projeto visa fechar com a nossa estrutura de ensino todo um processo de mobilização, conscientização e sensibilização. É essa consciência que vai fazer com que se mude a forma de pensar e, sobretudo, de agir!
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dica do descubraminas.com
história da infância
contada pelos brinquedos Brenda Lara
Para as crianças, é uma festa ver tantos brinquedos reunidos em um só lugar; para os jovens adultos ou para os que chegaram à melhor idade, o acervo do Museu dos Brinquedos desperta as boas lembranças da infância. Existem no espaço, atualmente, 700 peças encantadoras, que fazem o visitante viajar por recordações e fantasia. A origem do museu é a coleção de brinquedos da senhora Luiza Azevedo Meyer. Residente em São João del-Rei, a menina Luiza ganhava de seu pai, um comerciante bem estabelecido que sempre viajava a negócios, muitos brinquedos, que eram guardados com carinho. Mesmo depois de adulta e casada, Luiza continuou a colecionar brinquedos, e assim surgiu o sonho de organizar um museu com sua coleção. Em outubro de 2006, o sonho de Luiza Meyer
foi realizado pela família com a inauguração do Museu dos Brinquedos na principal avenida de Belo Horizonte, a Afonso Pena. O acervo, composto de bonecas, soldadinhos de chumbo, jogos, carrinhos, aviões, trenzinhos e outros brinquedos de várias épocas, está distribuído em cinco salas. Uma das atrações são os gaveteiros; neles, os brinquedos são guardados e, ao abrir cada gaveta, o visitante é surpreendido com um objeto que o leva a fazer uma viagem no tempo. O Museu dos Brinquedos pertence ao Instituto Luiza Azevedo Meyer e está instalado em uma graciosa construção que lembra uma casa de história de conto de fadas. É uma boa sugestão para as férias das crianças! O museu fica na avenida Afonso Pena, 2.564, no bairro Funcionários, em Belo Horizonte.
Museu é fruto do acervo particular de Luiza Azevedo Meyer, colecionadora de memórias da infância
dica do chef
filé de tainha ao ragu de aipim e camarão preparo
• 650g de tainha filé (peça inteira) • 70g de aipim • 120g de camarão médio • Salsa e manjericão • 10g de castanha • 5g de alho • 120g de tomate • Sal • 1 pimenta dedo de moça • 70ml de azeite oliva • 15g de cebola • 2 tomates cereja • 30g de parmesão
Para a Tainha Retire os filés da tainha deixando a pele, tempere com sal e pimenta, faça uns cortes na pele e grelhe em azeite de oliva e em fogo baixo. Reserve. Para o Ragu Corte o aipim em cubos pequenos, cozinhe ligeiramente e reserve. Corte os tomates e a cebola em cubos pequenos. Limpe e tempere o camarão. Coloque em uma panela a cebola com azeite de oliva e deixe dourar. Adicione o
o Av cian
f Lu
Che
Ingredientes
aipim e, em seguida, os tomates cortados. Deixe cozinhar em fogo baixo ligeiramente e, por último, adicione o camarão e parte da salsa picada.
ellar
Para o Pesto Tailandês Repique a salsa restante, o manjericão, o alho, a pimenta dedo de moça sem a semente, a castanha processada e o parmesão ralado. Envolva tudo no azeite de oliva. Obs: esse molho é servido frio.
sebrae
FEcomércio informativo
www.sebraemg.com.br Publicação do comércio de Bens, serviços e turismo de minas gerais – sistema fecomércio mG, sesc, senac e sindicatos Ronaldo Guimarães
FOMENTA 2012 Micro e pequenas empresas recebem orientação para negociar, e lucrar, com as compras governamentais
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Conquista do selo MPS-BR confere excelência em TI
Moveleiros de Ubá se unem e inovam para expor produtos
Novas Regionais ampliam atendimentos aos empresários
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Miguel Aun
artigo
As MPEs mineiras estão acertando o alvo Carolina Costa Xavier Analista técnico da Unidade de Inteligência
“Na prática, os empresários podem utilizar as previsões e os resultados como sinalização do rumo da economia(...)”
Banco de imagens: Shutterstock
Muitas pessoas já se depararam com uma enxurrada de números sobre o desempenho de empresas. Também já encontraram vários dados sobre as expectativas dos empresários em relação a um futuro não muito distante. Provavelmente, já se perguntaram sobre a importância dessas informações e a maneira de interpretá-las ou de utilizá-las em seu dia a dia. Existe uma concepção que aborda a relação entre a perspectiva e o desempenho posterior dos negócios. A premissa é que quanto mais otimista o empresariado, maior a chance de realização de investimentos e/ou aumento da produção. Pois bem, essa concepção parte do pressuposto de que as ações adotadas pelos empresários no presente irão gerar efeitos apenas no futuro, devido ao período de maturação dos investimentos. Na prática, os empresários podem utilizar as previsões e os resultados como sinalização do rumo da economia e, até mesmo, dependendo da desagregação dos dados, como indicativo do posicionamento a ser seguido pelos seus concorrentes. Por sua vez, os consumidores podem, a partir desses dados, fazer inferências quanto ao nível de atividade da economia e se preparar para cenários mais ou menos favoráveis.
Afinal, espera-se que quanto maior a produção, maior o número de empregos e, consequentemente, maior a renda. Teoricamente essa relação entre produção, emprego e renda parece fazer sentido, mas será que, na prática, é verdadeira? Será que os empresários mineiros estão acertando o alvo? Para responder a essas indagações, podemos tomar como base as pesquisas de Desempenho e de Expectativa realizadas pelo Sebrae-MG com os empresários das micro e pequenas empresas de Minas Gerais, bem como levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os desdobramentos dessas sondagens revelam que as projeções parecem estar relacionadas, de fato, com os resultados futuros. Isso porque, entre o primeiro e o segundo trimestre de 2012, observamos aumento do índice de expectativa dos empresários e também da parcela de estabelecimentos que aferiram lucro. Verificamos ainda que quase 40% dos entrevistados pretendiam aumentar os investimentos em equipamentos e infraestrutura no segundo trimestre. Novamente as perspectivas foram acompanhadas por ações, pois, nesse período, houve expansão do aporte de
recursos com essa finalidade. Encontramos também indicativos de que as expectativas dos empresários estão relacionadas com a direção que a economia tende a seguir. Para o segundo trimestre, os gestores estavam divididos em relação ao desempenho econômico do país (45% esperavam manutenção e 44% acreditavam em aumento), o que sinaliza tendência de pequeno avanço. De acordo com o IBGE, de fato, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional, no período de abril a julho, registrou ligeiro crescimento (0,6%), no comparativo com os três meses anteriores. Essa ampliação da produção foi acompanhada pela geração de postos de trabalho. No segundo trimestre, o saldo de empregos no estado foi superior a 40 mil, o que nos permite supor que a renda aumentou. Mas, certamente, muitos podem se perguntar: será que não foi apenas coincidência? Será que as expectativas dos empresários continuarão se concretizando? Bem, espero que os empresários mineiros continuem com boa pontaria. Afinal, eles seguem otimistas e, como já foi citado, quanto maior a produção, maior a geração de emprego e, consequentemente, maior a renda.
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Tecnologia da Informação
Sebrae-MG: excelência na produção de softwares
Instituição conquista certificação MPS-BR em nível intermediário Elaine Ricardo da Silva
O Sebrae-MG obteve, em dezembro, uma das mais importantes certificações na área de Tecnologia da Informação (TI), o selo MPSBR – Melhoria de Processos do Software Brasileiro. O MPS-BR é um programa de qualidade de softwares criado pelo Governo Federal, com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e de entidades do setor, cujo objetivo é proporcionar maior competitividade às empresas certificadas. De acordo com o gerente da Unidade de Tecnologia da Informação, Cláudio Mello, a iniciativa está alinhada à recente reestruturação do setor, que neste ano passou a fazer todo o processo de desenvolvimento de software. “Não bastava contratar mais pessoas para fazer o que terceirizávamos. Era preciso organizar e aprimorar os processos”, justifica. Para o analista de TI Diogo Santos, a conquista traz vários benefícios, como a padronização de desenvolvimento de softwares, aumento da qualidade e a garantia de que os produtos desenvolvidos estão alinhados à estratégia do Sebrae-MG. “A certificação nos permite desenvolver produtos que irão contribuir para a estratégia da Instituição. Poderemos fazer mais com menos”,
A equipe da TI do Sebrae-MG
explica. Durante o processo de certificação, foram testados 12 projetos, quatro deles avaliados pela instituição certificadora, como a nova versão do software Plano de Negócios, um dos mais baixados por clientes no site do SebraeMG. Também foram testadas soluções para uso interno, caso dos softwares do programa Qualidade de Vida e Catálogo de Soluções, que serão lançados no início de 2013. A certificação MPS-BR possui sete níveis,
que variam do básico ao avançado (de G a A). O Sebrae-MG foi certificado no nível F, que equivale ao segundo nível de maturidade na escala da certificação, e foi avaliado em seis processos de maturidade: as Gerências de Projetos, Portfólio, Requisitos, Configuração, Garantia de Qualidade e Medição. O SebraeMG foi o primeiro do Sistema S a conseguir a certificação, além de ser a terceira empresa mineira a obter nível F na primeira rodada de avaliação.
Sebrae e governos unidos pelos emigrantes Ronaldo Guimarães
Sebrae-MG, Itamaraty e Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho e Emprego e da Assessoria de Relações Internacionais, elaboram ações conjuntas para facilitar a vida de brasileiros que emigraram para outros países, juntaram recursos e voltaram para tocar negócios por aqui. As três instituições reuniram-se no final de novembro, na sede do Sebrae-MG, em BH. “Em grande parte, os brasileiros voltam com o sonho de ter seu próprio empreendimento, mas, não raro, não têm nenhum conhecimento do negócio e da realidade do país. Não conhecem o caminho das pedras”, afirmou a chefe da Divisão das Comunidades Brasileiras no Exterior, do Itamaraty, Isabela Medeiros Soares. Em busca de melhorar esse quadro, o Itamaraty incluiu um link do Sebrae-MG no
Isabela Medeiros: “O emigrante não conhece o caminho das pedras”
portal brasileirosnomundo.itamaraty.gov.br. Nele, os empreendedores podem se informar sobre questões como gestão, financiamento e relações interpessoais. Por seu lado, a Secretaria Estadual do Trabalho está empenhada em implantar, em Governador Valadares,
a maior “exportadora” mineira de mão de obra, um Centro de Referência ao Retornado, que dará apoio jurídico, social e psicológico aos conterrâneos que voltam, alguns com boa quantia para investir e outros tão pobres quanto saíram.
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Fomenta 2012
Compras govername Poderes público e privado
Seminário internacional Uma das atrações do Fomenta 2012, o XII Seminário Internacional de Compras Governamentais atraiu bom público, composto de empresários, estudantes, representantes de organismos públicos e privados e delegações de outros países, como México e Moçambique.
Fotos: Ronaldo Guimarães
Os investimentos em compras governamentais no Brasil totalizam cerca de R$ 400 bilhões. Desse total, R$ 15 bilhões foram gastos nas compras pelo Governo Federal junto às Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Em Minas Gerais, de 2009 a 2012, o governo gerou R$ 616 milhões em compras com os pequenos empreendimentos. Os dados foram divulgados na quinta edição do Fomenta Nacional, megaevento que proporciona negócios entre as MPEs e governos municipal, estadual e federal. A promulgação da Lei Geral, há seis anos, diminuiu a carga tributária e a burocracia, estimulando as MPEs a venderem para o governo. Entretanto, o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, lembrou que somente 600 municípios brasileiros implementaram a Lei Geral. “Isso representa apenas 10% das cidades brasileiras. Espero que, no próximo ano, os prefeitos coloquem em suas agendas ações que favoreçam o desenvolvimento das MPEs”, disse. Já o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional, Roberto Simões, reafirmou a importância dos pequenos negócios, alertando que iniciativas como o Fomenta podem orientar e aproximar os empresários do poder público. “São eventos como esse que chamam a atenção, convocam, preparam as MPEs a participarem das compras governamentais, além de aproximar o poder público dos empresários.” Durante o Fomenta, o diretor-superintendente do Sebrae-MG, Afonso Maria Rocha, a então diretora de Operações, Elbe Brandão, e a secretária de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag), Renata Vilhena, assinaram um protocolo de intenções para desenvolver ações que estimulem a participação das MPEs nas compras do Governo. Entre as ações previstas estão a capacitação e treinamento de gestores públicos e empresários, eventos e revisão da legislação.
Atendimento para todos os segmentos de MPEs
O gerente nacional de Políticas Públicas do Sebrae, o mineiro Bruno Quick, proferiu palestra sobre o tema “O uso do poder de compra do estado para o desenvolvimento das MPEs – balanço e expectativas”. “O Brasil detém o sexto maior PIB do mundo, o que não é suficiente para a construção de um país desenvolvido, já que é o quarto país mais desigual socialmente da América Latina”, comparou. Na distribuição das compras, por porte das empresas, a comparação de Quick faz sentido. “As MPEs (até 10 trabalhadores), que representam 98,4% do universo empresarial do Brasil, respondem por 16,7% das compras públicas”; as médias (de 10 a 100 trabalhadores), que representam 1,4% do total, compram 15,8%. Já as grandes empresas (com mais de
100 trabalhadores), que representam apenas 0,1% do volume brasileiro, detêm 67,5% das compras governamentais. Compras pelas Américas Brasil e México são os países com as políticas mais bem estabelecidas acerca do tema compras governamentais. A informação foi passada pelo presidente da Red Interamericana de Compras Gubernamentales (RICG), o panamenho Eldis Sánchez. Entre os países sul-americanos, o Equador detém o maior índice no volume de compras públicas, com 23%, seguido do Brasil (18%), Chile (15%), Paraguai e Uruguai (14% cada). “As MPEs são o elo de desenvolvimento de grandes empresas e de governos”, disse.
Fomenta 2012: ano que aproximou o governo e as MPEs
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Fomenta 2012
amentais em pauta estimulam vendas de MPEs
Rodada de Negócios reuniu empresas e agendou parcerias Fotos: Ronaldo Guimarães
A Rodada de Negócios ocorrida durante o Fomenta Nacional 2012 obteve resultados expressivos: 16 empresas-âncoras, 100 ofertantes e expectativas de negócios acima de R$ 29 milhões. Presente pela primeira vez no evento em Minas, a Marinha brasileira estava em busca de fornecedores para quase todas as áreas: uniformes, calçados, alimentos, materiais de saúde e higiene, artigos de escritório, combustíveis, viaturas/veículos, gêneros alimentícios, entre outros. “O objetivo é mostrar a futuros fornecedores o nosso sistema de compras e assegurar que somos, acima de tudo, parceiros”, assinalou o contra-almirante intendente da Marinha e diretor de Abastecimento, José Ricardo Campos Vieira. O setor por ele comandado é responsável por 30% das compras da Marinha, algo em torno de R$ 400 milhões anuais. Se a Marinha foi uma novidade no Fomenta 2012, o mesmo não se aplica ao estado de Minas Gerais, já que aquela Força Armada negociou tênis com os fabricantes de Nova Serrana, a 110 quilômetros de Belo Horizonte. Na verdade, o trabalho de prospectar fornecedores começou há 12 anos, como explica o contra-almirante: “Contatamos Sindicatos, Federações (de indústria e comércio) e outras entidades para nos aproximarem de novos parceiros comerciais, e os resultados têm sido bons”. O oficial revelou que, durante o Fomenta 2012, a Marinha reuniu-se com 16 empresas ofertantes, de vários segmentos, e que “existem possibilidades de futuros negócios”. Preparar o terreno para parcerias comerciais foi o que fez o representante comercial Josimário Oliveira, da pequena Faleiro Administração de Materiais, de Belo Horizonte, com 40 funcionários. Curioso é que ele soube do Fomenta 2012 casualmente, ouvindo o rádio no carro. Às
Rodada de Negócios: R$ 29 milhões em possíveis parcerias
15h, ele já tinha se reunido com metade das 16 âncoras e pretendia contatar as demais. Especializada na terceirização de almoxarifados de grandes empresas, a Faleiro é parceira, há 10 anos, da Vallourec & Mannesmann. “Não conhecia esse tipo de abordagem, facilitada pelo Sebrae, e gostei muito. Sei que, mais tarde, vamos conquistar mais clientes”, disse. Confiança foi o que também não faltou ao empresário Diogo Godinho, proprietário da Minas Placa, especializada em sinalização patrimonial e industrial. Parceiro de gigantes como Vale, Bob’s, Philips, Aethra, ArcelorMittal e Mendes Júnior, Godinho foi mais um que saiu esperançoso do Fomenta 2012, com vários contatos acertados. Do outro lado do balcão, os consultores cariocas Heron Silva e Edson Soares, da Petrobras (uma das âncoras mais disputadas), aprovaram a Rodada. “Estamos em busca de fornecedores, principalmente dos segmentos de construção e manutenção e descobrimos, aqui, gente muito capaz”, disse Heron. A Rodada de Negócios do Fomenta 2012 apresentou um movimento intenso desde o momento em que foi aberta, às 8h, até o encerramento, às 17h. Dos 100 fornecedores presentes (chamadas empresas ofertantes de produtos e serviços), metade tinha realizado o pré-agen-
damento pela internet e a outra metade se inscreveu na hora. Além de Belo Horizonte, foram registrados fornecedores de várias cidades mineiras e dos estados do Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. As empresas compradoras, ou “âncoras”, foram: Arsenal da Marinha, Cemig, Cia. Nacional de Abastecimento-Conab, Corpo de Bombeiros/MG, Exodus Turismo, Fiocruz, Fundação Nacional de Saúde-Funasa, Gasmig, Grupo Pádua, Klabin S/A, Minas Placa, MS Tintas, Oi TNL, Petrobras, Sebrae-MG e Ymagem.
Contra-almirante intendente da Marinha e diretor de Abastecimento, José Ricardo Campos Vieira
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Inovação
Soluções
para sua casa
Moveleiros de Ubá inovam na exposição dos produtos no varejo Daniel Teixeira
No Espaço Inajá há uma solução para cada ambiente
Quatro empresas do polo moveleiro de Ubá, Minas Gerais, estão inovando na estratégia de promoção no ponto de venda. Em vez de competir por espaços isolados no varejo, as indústrias se uniram para mostrar ao consumidor final as soluções de mobiliário que o polo oferece. O projeto é de um ambiente decorado, chamado Espaço Inajá. A Casa Neide, de São Paulo, foi a primeira loja a aderir à ideia, que tem sete aplicações possíveis para áreas de 30 a 80 m2. O Espaço Inajá apresenta soluções para a casa. “Uma tendência que observamos é que os imóveis estão menores e, por isso, projetamos móveis que caibam na casa do cliente”, explica o vice-presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (Intersind) e proprietário da Móveis Palmeira, Robério Teixeira, que fabrica mobiliário para cozinha e quarto. A oferta de um espaço decorado, reunindo móveis para os diversos ambientes da casa, favorece também o empresário. “Quando o cliente vê os produtos dispostos de forma harmônica, como no Inajá, ele tem uma noção melhor de espaço e é estimulado a consumir. Isso porque consegue mensurar se aqueles móveis são adequados para a casa dele”, ava-
lia Teixeira. Terceiro maior polo moveleiro do país e o maior do Sudeste, Ubá reúne cerca de 300 empresas. Quase a metade delas fabrica móveis populares, voltados para a classe C. “O projeto de um espaço coletivo de exposição nos fortalece, porque abrimos portas comerciais para várias indústrias ao mesmo tempo”, explica Teixeira. A constatação do empresário tem fundamento. A Casa Neide, por exemplo, apesar de ter uma relação antiga com o polo de Ubá, vinha negociando apenas com uma das empresas expositoras do Espaço Inajá. “O polo evoluiu muito nos últimos 15 anos. As indústrias investiram em tecnologia, da matéria-prima ao design. Os móveis estão atuais e acho que vamos conseguir vendê-los bem”, aposta o empresário Mohamed Said El Hajji. Salto em inovação Lançar um espaço comum de exposição dos produtos é mais um passo dos moveleiros de Ubá para conquistar mercado. Há três anos, empresas do polo vêm, em parceria com o Sebrae-MG e outras instituições de fomento e pesquisa, investindo em inovação, tanto tec-
nológica quanto gerencial. A ideia do Espaço Inajá é resultado de pesquisas sobre os consumidores. “Representamos visualmente uma casa, completamente mobiliada e decorada, materializando o desejo de consumo de pessoas que trabalham duro e merecem um lar que lhes ofereça conforto e bem-estar para toda a família”, explica a analista do Sebrae-MG Thaís Kayacan. O Sebrae-MG aportou cerca de R$ 1,5 milhão em projetos de design, logística e licenciamento ambiental. A Móveis Palmeira foi uma das empresas atendidas nos projetos de design. Um dos móveis criados por ela, a cozinha Caraná (nome de uma espécie de palmeira), foi selecionado para compor a mostra Da Mão à Máquina, na Bienal Brasileira do Design, realizada em Belo Horizonte em setembro e outubro de 2012. Por seu design diferenciado, a cozinha foi selecionada para ser apresentada no Espaço Inajá. “É um módulo único, compacto, que agrega várias funções, como uma gaveta/mesa retrátil, que, além de guardar os talheres, serve para até duas pessoas se sentarem”, detalha o designer responsável pelo projeto, Eduardo Baroni.
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Desenvolvimento
Sebrae-MG
inaugura
três novas regionais Paracatu, Montes Claros e Teófilo Otoni são as novas sedes
Noroeste A cidade de Paracatu, 85 mil habitantes, a 480 quilômetros de Belo Horizonte, é a sede da Regional Noroeste (Rua Benjamin Carneiro, 21, Centro), que concentra 19 municípios (dos quais, 16 com a Lei Geral da Micro e Pequena empresa em vigor), 11 mil estabelecimentos e população aproximada de 400 mil habitantes. Trata-se de novo espaço, com amplas e arejadas instalações, equipamentos modernos e pessoal capacitado – 17 colaboradores, analistas e assistentes –, para promover o empreendedorismo local. Segundo o gerente, William Rodrigues de Brito, a pauta de serviços para 2013 está diversificada. “Estamos trabalhando em projetos para agronegócios (grãos, silvicultura, leite e café) e atividades junto a grandes empresas (Kinross e Votorantim), além do incremento das atividades com foco na inclusão produtiva”, assinalou.
Francis
O Sebrae-MG inaugurou, no final de 2012, três Regionais no estado: a Regional Noroeste, com sede em Paracatu, no dia 13 de novembro; a Regional Norte, em Montes Claros (na verdade, um prédio novo, pois a Regional já funcionava na cidade, em outro local), em 26 de novembro; e, em 10 de dezembro, a Regional Jequitinhonha e Mucuri, em Teófilo Otoni. Com essas novas unidades, o Sebrae-MG soma oito Regionais. As demais são: Centro (sede em Belo Horizonte), Sul (Varginha), Triângulo (Uberaba), Vale do Rio Doce (Ipatinga) e Zona da Mata (Juiz de Fora). Sebrae Paracatu está pronto para atender 19 munícipios
Norte Maior cidade do Norte mineiro, Montes Claros, 360 mil habitantes, a 420 quilômetros da capital, ganhou uma nova e moderna sede do Sebrae, na avenida Mestre Fininha, 1.448, Funcionários. Ali, 27 analistas e assistentes e cinco estagiários prestarão atendimentos aos empreendedores das 89 cidades que compõem a Regional, distribuídas por cinco microrregiões: Janaúba, Januária, Montes Claros, Pirapora e Salinas. “O Norte de Minas é uma região privilegiada, com grande potencial relacionado à instalação de soluções de logística para o atendimento à demanda dos segmentos da indústria, comércio, serviços e agropecuária”, afirmou o gerente, Cláudio Luiz de Souza Oliveira. Neste ano, a Regional cumpriu extensa folha de serviços, incluindo, entre outras ações: atendimento a 9.628
empresas de micro e pequeno porte, com orientações sobre gestão de negócios; 20 empresas no programa Capacitação de Fornecedores da Petrobras; cinco empresas inseridas no Programa Minas Franquia, como franqueadoras; acesso à inovação facilitado para 83 empresas de pequeno porte; 25 propriedades com certificação Globalgap no polo de fruticultura do projeto Jaíba, certificação esta que possibilitou o escoamento de parte da produção de frutas (limão e manga) para o mercado europeu.
Marina Prates
Nova Regional Norte na maior cidade da região
Jequitinhonha e Mucuri Na Avenida Francisco Sá, 207, no centro de Teófilo Otoni (130 mil habitantes, a 440 quilômetros de BH) está a sede da Regional Jequitinhonha e Mucuri, onde 18 colaboradores (analistas e assistentes) trabalham em prol das MPEs de 79 cidades, distribuídas em quatro escritórios: Almenara, Diamantina, Teófilo Otoni e Turmalina. Distribuída por aqueles municípios, uma população de aproximadamente 700 mil habitantes, com forte vocação econômica para as áreas de agropecuária, extrativismo mineral (gemas e joias) e turismo. De acordo com a gerente, Vera Helena Lopes, na pauta de serviços para 2013, os maiores esforços estarão centrados nas ações individuais dos projetos de atendimento e territórios da Cidadania. “Temos forte vínculo com projetos de mobilização social, visando a melhoria da renda da população dos vales”, disse.
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ponto de partida
FÁBRICA DE SORVETE Fotos: Divulgação
O sorvete foi criado pelos chineses há cerca de três mil anos. Mas foi somente em 1292 que ele começou a ser comercializado na Europa. Entretanto, logo o mercado se expandiu para os Estados Unidos, hoje, o país que mais fabrica e consome esse produto no mundo. No Brasil, a primeira venda de sorvete ocorreu no Rio de Janeiro, em 1834. Desde então, o sorvete entrou para o cotidiano do brasileiro. O país possui grande mercado devido ao clima quente na maior parte do ano. O sorveteiro, para alcançar bons resultados, precisa conhecer o mercado e aliar bons ingredientes a equipamentos que não contaminem o produto e sejam de fácil higienização. Esse é um aspecto essencial em uma fábrica de sorvetes (e de picolés), já que as empresas da área alimentícia são constantemente inspecionadas pelos órgãos públicos de Saúde. Matéria-prima Os ingredientes básicos utilizados na fabricação do sorvete são: açúcar, gordura, água, sólidos não gordurosos do leite, estabilizantes e emulsificantes, aromatizantes e corantes, podendo ser adicionados outros ingredientes, como polpa de fruta e gema de ovo. Todos esses ingredientes formam uma mistura, também chamada de calda, que é pasteurizada, homogeneizada e congelada. Local e estrutura O local da fábrica deve estar de acordo com o mercado do negócio. Se o empresário decidir que irá focar sua produção para revender o sorvete para outras fábricas embalarem e dar marca ao produto, então o empreendimento deverá ficar próximo a fornecedores. Além disso, a facilidade de acesso deve ser um ponto também visado do negócio. Porém, se o empresário focar sua produção para a venda ao consumidor final, o local do empreendimento deverá ser perto da região mais próxima ao seu núcleo de consumidores. O espaço deve ser fresco e arejado e, se necessário, com a instalação de sistema de circulação e refrigeração de ar e de cortinas de ar na parte superior das portas,
evitando a entrada de poeira, fumo, odores e gases no local e mantendo a temperatura do interior da fábrica. Pisos e paredes devem ser impermeabilizados e de fácil limpeza, sendo higienizados com água e sabão todos os dias. Já as janelas devem ser teladas para impedir a entrada de insetos. A fábrica deverá contar, entre outros, com os seguintes ambientes: plataforma de recepção de leite e ingredientes; laboratório físico-químico; depósito; sala de fabricação de sorvetes e picolés (preparo da mistura, homogeneização, pasteurização, maturação, congelamento, embalagem);
câmara de congelamento; expedição; escritório; banheiros e vestiário; refeitório. Recursos humanos É importante lembrar que em uma fábrica de sorvetes e picolés o asseio é fundamental. Funcionários devem ser treinados constantemente sobre os hábitos de higiene e devem usar uniformes brancos, cabelos cobertos com toucas, máscaras e manter unhas limpas e curtas. O uso de joias e bijuterias é vedado, assim como homens com barba por fazer. Sugestão de composição da equipe de trabalho, que irá variar de acordo com a estrutura do negócio: auxiliar administrativo; auxiliar de serviços gerais; cozinheiro (a); gerente administrativo; nutricionista; pessoal da produção; recepcionista; vendedor.
Atenção: as informações completas sobre esse e outros negócios podem ser acessadas pela internet, na série Ponto de Partida do Sebrae-MG: www.sebraemg.com.br/ BibliotecaDigital