janeiro| 2013
Relatório Mensal da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista da RMR, Ano XI - Nº 128
Vendas recuam em janeiro
Dados mensais, anuais e acumulados FATURAMENTO REAL
MASSA SALARIAL
DISCRIMINAÇÃO
jan/13
jan/13
jan-jan/13
dez/12
jan/12
COMÉRCIO EM GERAL
-14,15
3,69
COMÉRCIO EM GERAL (Exc. Conces.)
-14,97
BENS DE CONSUMO DURÁVEIS Móveis e Decorações Lojas de Utilidades Domésticas
NÍVEL DE EMPREGO
jan/13
jan/13
jan-jan/13
jan/13
jan/13
jan-jan/13
jan-jan/12
dez/12
jan/12
jan-jan/12
dez/12
jan/12
jan-jan/12
3,69
-27,00
9,01
9,01
-2,72
5,57
5,57
3,98
3,98
-26,01
8,53
8,53
-2,98
5,35
5,35
-23,81
-8,19
-8,19
-26,91
3,23
3,23
-0,73
5,58
5,58
-36,44
-1,45
-1,45
-28,96
13,90
13,90
3,72
2,48
2,48
-21,98
-4,58
-4,58
-30,70
3,10
3,10
-10,71
-5,39
-5,39
-5,43
5,71
5,71
9,82
-2,28
-2,28
7,30
-4,33
-4,33
Informática
-27,06
-17,45
-17,45
-36,44
3,34
3,34
3,95
31,91
31,91
BENS DE CONSUMO SEMIDURÁVEIS
-25,05
1,02
1,02
-29,51
8,66
8,66
-6,16
5,47
5,47
Vestuário / Tecidos
-43,12
-4,03
-4,03
-28,78
5,07
5,07
-4,89
8,31
8,31
Calçados
-69,66
6,68
6,68
-42,72
11,56
11,56
-23,35
-10,32
-10,32
Livrarias e Papelarias
276,12
6,21
6,21
13,36
27,14
27,14
21,49
19,86
19,86
BENS DE CONSUMO NÃO DURÁVEIS
-13,41
3,95
3,95
-28,34
7,28
7,28
-1,62
-1,93
-1,93
Supermercados
-25,14
3,14
3,14
-37,98
10,73
10,73
-3,12
4,60
4,60
Farmácias e Perfumarias
Cine-foto-som e Óticas
-10,31
14,12
14,12
7,96
8,35
8,35
7,62
8,07
8,07
Combustíveis
-6,73
-0,56
-0,56
-40,52
5,13
5,13
-9,95
-14,95
-14,95
COMÉRCIO AUTOMOTIVO
-7,95
1,24
1,24
-34,80
10,03
10,03
1,35
5,13
5,13
Concessionárias de Veículos
-9,20
2,05
2,05
-38,63
16,29
16,29
2,57
9,85
9,85
1,80
-4,07
-4,07
-18,94
-5,85
-5,85
-0,54
-1,66
-1,66
-4,92
10,53
10,53
-20,35
12,49
12,49
-1,75
10,99
10,99
Autopeças e Acessórios MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Destaques da pesquisa O comércio metropolitano ampliado inicia o ano de 2013, apresentando queda real de 14,15% em relação a dezembro de 2012. Tal resultado é em grande parte reflexo da elevada base de comparação, do peso dos compromissos tributários, educacionais e das dívidas contraídas no final do ano pela população. O varejo sem as concessionárias de veículos (- 9,20%) registrou redução de quase 15%. Todos os segmentos pesquisados pelo Instituto Fecomércio acusaram resultados negativos, notadamente Bens de Consumo Semiduráveis (-25,05%), Duráveis (-23,81%) e Não Duráveis (-13,41%). Nos Semiduráveis é importante frisar que apenas o ramo de livrarias e papelarias apresentou ganhos significativos de 276,12%.
Faturamento real em relação ao mês anterior (%) 20,00
15,42 10,00
8,15 5,88
0,00
5,13
| 2 |
4,70
1,55
3,86
-0,96 -5,75
-10,00
-20,00
-10,14
-12,68
-14,15
Jan12
Fev12
Mar12
Abr12
Mai12
Jun12
Jul12
Ago12
Set12
Out12
Nov12
Dez12
Jan13
Dez11
Jan12
Fev12
Mar12
Abr12
Mai12
Jun12
Jul12
Ago12
Set12
Out12
Nov12
Dez12
Faturamento real em relação a igual mês do ano anterior (%) 15,00
10,00
9,81 6,43
6,08
5,44
3,69
5,00
2,97
2,92
1,61
0,52
Por outro lado, quando se analisa os números em relação a janeiro do ano passado, o comércio em geral registrou alta de 3,69%. A exceção de Bens de
2,28
0,71
0,00
-0,20 -5,00
-3,96
-4,23 Jan12
Fev12
Mar12
Abr12
Mai12
Jun12
Jul12
Ago12
Set12
Out12
Nov12
Dez12
Jan13
Jan11
Fev11
Mar11
Abr11
Mai11
Jun11
Jul11
Ago11
Set11
Out11
Nov11
Dez11
Jan12
Relatório Mensal da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista da RMR, Ano XI - Nº 128 - Janeiro/2013
Consumo Duráveis (-8,19%), todas os demais segmentos que compõem o índice geral contabilizaram alta com destaque para Materiais de Construção (10,53%) e Bens de Consumo Não Duráveis (3,95%). Materiais de construção é um segmento que vem mantendo um ritmo dinâmico ao longo dos últimos anos, mesmo com a economia em desaceleração. A sua performance pode ser creditada a continuidade da desoneração do IPI para um conjunto de produtos e a oferta de crédito habitacional foram os fatores que contribuíram no resultado da atividade. As vendas de Bens de Consumo Não Duráveis são um reflexo dos ramos farmácias e perfumarias (14,12%) e supermercados (3,14%). No caso especifico de supermercados, apesar da alta dos preços dos alimentos, a sua evolução se explica pelo crescimento da massa salarial e da estabilidade do emprego na RMR. O Comercio Automotivo registrou vendas de apenas 2,05% e o motivo do baixo crescimento pode ser explicado pela redução do IPI e do efeito base, já que em janeiro de 2012
Massa salarial em relação ao ano anterior (%) 20,00
15,00
12,07
11,85 8,53
10,00
9,94
8,92
7,83
7,74
9,01
7,27 4,93
3,94 5,00
0,87
0,00
3,06
Jan12
Fev12
Mar12
Abr12
Mai12
Jun12
Jul12
Ago12
Set12
Out12
Nov12
Dez12
Jan13
Jan11
Fev11
Mar11
Abr11
Mai11
Jun11
Jul11
Ago11
Set11
Out11
Nov11
Dez11
Jan12
Nível de emprego em relação ao ano anterior (%) 8,00
6,00
5,57 4,15
4,00
3,89
3,41
3,24
2,90
3,71
3,77 2,95
2,46 1,74
1,52
2,00
1,04 0,00
Jan12
Fev12
Mar12
Abr12
Mai12
Jun12
Jul12
Ago12
Set12
Out12
Nov12
Dez12
Jan13
Jan11
Fev11
Mar11
Abr11
Mai11
Jun11
Jul11
Ago11
Set11
Out11
Nov11
Dez11
Jan12
Variação acumulada do faturamento real (%) 15,00
10,00
9,81
5,00
3,77
3,69 2,79
2,72 1,64
0,00
Jan/Jan
Jan/Fev
2012
2013
Jan/Mar
Jan/Abr
1,97
Jan/Mai
2,69
2,51 1,72
Jan/Jun
1,81
Jan/Jul
4,00
1,58
Jan/Ago
Relatório Mensal da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista da RMR, Ano XI - Nº 128 - Janeiro/2013
Jan/Set
Jan/Out
Jan/Nov
Jan/Dez
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a política de redução do IPI não estava em vigor, uma vez que a mesma foi determinada a partir de maio. Os impactos derivados dos dados anualizados se refletiram no crescimento da massa salarial (9,01%) e na expansão do emprego (5,57%), mas cabe observar que os dois indicadores estão coerentes com os dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE para o mês de janeiro, com diferença na magnitude das taxas.
Para o ano de 2013 o cenário é de um crescimento da economia mais dinâmico, com PIB em torno de 3,1%. Apesar da inflação, o mercado interno continuará sustentado pelo desempenho do mercado de trabalho e da massa salarial real, com reflexos diretos no consumo de bens e serviços. O comércio metropolitano, salvo a adoção de políticas macroeconômicas perversas, deverá crescer algo em torno de 6%, seguido portanto a tendência do varejo nacional.
Participação relativa no faturamento real (%) - Janeiro / 2013
23,83
7,63
19,41
Bens Duráveis
Comércio Automotivo
Bens Semiduráveis
Materiais de Construção
17,13
32,00
Bens Não Duráveis
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