Revista EBS 20ª Edição - Eventos Disruptivos

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20a Edição - Ano V - 2018 - R$ 30,00

COBERTURA Congresso MICE Brasil e Feira EBS 2018

MARKETING As redefinições de consumo

RH Você sabe o que é People Analytics?

Eventos Disruptivos PROFISSIONAIS CRIATIVOS TRAZEM NOVOS FORMATOS AO MERCADO


Compromisso de gerar relacionamentos e oportunidades de negócios. EXPOSIÇÃORODADADENEGÓCIOSCONTEÚDOMÍDIAEXPERIENCE

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Expediente A Revista EBS – Evento Business Show é uma publicação de periodicidade trimestral, focada nos segmentos MICE e T&D, destina-se a promover a divulgação de informações aos profissionais atuantes nesses mercados. Av. Brigadeiro Faria Lima, 1713 | Cj. 63 6o andar | 01452-001 - São Paulo - SP (11) 3812-7363 www.eventofacil.com.br comercial@revistaebs.com.br

Especificações: Distribuição: Nacional Periodicidade: Trimestral Edição: 20 Título: Revista EBS www.revistaebs.com.br

Diretor e Editor Chefe Marcello Baranowsky Criação e Diagramação Wamberto Vanzo Marketing Daiana Moura EBS Buyers Club Larissa Ornellas Colaboradores Juan Pablo de Vera Nayara Matteis jornalista - MTB: 0086929/SP

Revista EBS - Evento Business Show é marca registrada junto ao INPI, em nome da EBS Feiras & Editora Ltda.

Editorial

Caro leitor, Entregamos a você, com muito orgulho, mais um resultado de muito trabalho e dedicação do Grupo EventoFacil: a 20ª edição da Revista EBS – Evento Business Show, trazendo conteúdos inéditos e relevantes à profissionais e empresas dos segmentos MICE e T&D. Nesta publicação, abordamos a cobertura completa da Feira EBS 2018, que em sua 16ª edição apresentou novidades do setor com apresentações de cases de sucesso e participações de renomados players do mercado. O evento contou com duas Arenas Experience apresentando 31 palestras. Simultaneamente a feira, tivemos a maior rodada de negócios do setor, com o qual chegamos a marca de 12.320 reuniões realizadas nos dois dias de evento. O Congresso MICE Brasil 2018 levantou debates sobre o papel dos profissionais na cadeia produtiva, além de um panorama geral do mercado. A matéria de capa desta edição propõe pensar “fora da caixa”. Abordamos o conceito de eventos disruptivos, experiências que proporcionam vivências transformadoras com formatos inusitados a partir de ideias criativas e quais seus impactos no setor. Pouco conhecido ainda no Brasil, o People Analytics, metodologia de gestão de talentos que utiliza o cruzamento de dados para gerar soluções para empresas, foi explicado de forma simplificada por especialistas no assunto. As rodadas regionais do Speed Meeting nas cidades do Rio de Janeiro, Campinas, São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte também estão aqui com uma cobertura completa. Na sessão Pingue-Pongue, entrevistamos o vice-presidente sênior para América Latina da Reed Exhibitions, Juan Pablo Vera, a respeito de sua experiência na Singularity University. O empresário falou sobre os temas abordados no Programa Executivo, que contou com a participação de outros 96 líderes de 68 países. Falamos ainda sobre a mobilidade em eventos e seus desafios, a matéria traz também um ranking das smart cities brasileiras, segundo um dos principais eventos sobre o tema, o Connected Smart Cities, e muito mais. Esperamos que você, leitor, absorva o máximo de informação e conhecimento nas próximas páginas. Todos os conteúdos foram pensados especialmente no mercado de eventos e suas nuances.

Boa leitura!

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Marcello Baranowsky Diretor/Editor Chefe


Revista EBS . 20a edição . 2018 . www.revistaebs.com.br

06, 14 Cobertura

Congresso MICE Brasil e Feira EBS 2018

24 Segmento MICE

Eventos disruptivos: profissionais criativos trazem novos formatos ao mercado

32 RH

Você sabe o que é People Analytics?

34 Mobilidade Corporativa Leva e Traz: a mobilidade em eventos

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36 Recrutamento & Seleção

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Contratação de intermitentes: conheça os prós e contras

Sumário 38 Marketing

As redefinições de consumo

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Speed Meeting Regional

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46 EBS Buyers Club

Lista de fornecedores associados

48 Feiras & Eventos

Principais eventos que acontecem no Brasil

49 Livros

Confira os livros em destaque desta edição

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32

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42 Oportunidades

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50 Pingue-Pongue

Singularity University: transformando líderes com Juan Pablo de Vera

Anunciantes 2a Capa GRUPO EVENTOFACIL 05 CENTRO DE CONVENÇÕES REBOUÇAS 13 HARD ROCK HOTELS 17 ÓTIMA GRÁFICA

21 FANTASTIC BRINDES 31 HOFFMANN 41 EBS RUN

45 GRÁFICA MUNDO 3a Capa SPEED MEETING 4a Capa FEIRA EBS 2019



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COBERTURA

O mice visto por inteiro

Os números são tão importantes quanto as pessoas A 3ª edição do Congresso MICE Brasil, abordou a humanização do mercado e a importância das pessoas estarem no centro do processo

O

Centro de Convenções Rebouças recebeu nos dias 6 e 7 de junho a terceira edição do Congresso MICE Brasil, evento que reuniu cerca de 400 profissionais do setor MICE e T&D para uma rodada de palestras e debates relacionados ao mercado de eventos corporativos, treinamentos, incentivos, congressos e feiras. Os principais players do setor participaram de atividades dirigidas aos profissionais de eventos, marketing, rh, T&D e compras durante os dois dias de Congresso que aconteceu durante as manhãs, paralelamente a Feira EBS 2018. O tema 6

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abordado nesta terceira edição foi “O MICE visto por inteiro – Os números são tão importantes quanto as pessoas”, que trouxe reflexões sobre o protagonismo dos colaboradores dentro das empresas e a importância do incentivo e valorização dos recursos humanos. UM RETRATO ATUAL DO SETOR Após reunir os principais players do mercado MICE, em 2016 e 2017, para repensar o mercado de eventos e incentivo e gerar insights para a melhoria das atividades, via Design Thinking, o Grupo EventoFacil decidiu traçar um panorama


OS RESULTADOS Quando questionadas se a instabilidade política prejudica seus negócios, as agências se mostraram mais impactadas com 83% se declarando muito afetadas. Já 79% das empresas alegaram o mesmo. Apesar dos números, o nível de otimismo com a performance de 2018 segue em alta, 46% de funcionários de empresas se mostram positivos contra 34% negativos (os demais 20% se declararam neutros). Os profissionais de agências estão ainda mais esperançosos: 72% têm expectativas otimistas e apenas 2% pessimistas (os 26% restantes estão neutros). Uma das maiores preocupações em ambas as áreas continua sendo ele, o budget. A previsão para 2018 é cautela, mas sem grandes quedas. Para 58% das empresas o orçamento manteve-se nos mesmos níveis ou cresceu 25%. Nas agências os resultados são semelhantes: 53% declararam estabilidade no budget em relação ao ano passado. Os números são um parâmetro geral do mercado incluindo eventos e incentivos. A seguir, a pesquisa mostra dados dos setores separadamente. EVENTOS Comparada a 2017, a expectativa em relação à quantidade de eventos este ano se mantém positiva: nas agências 70% preveem um aumento no número de experiências. Em contrapartida, nas empresas as opiniões se dividem: 35% responderam acreditar no crescimento e outros 35% declaram esperar um decréscimo.

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Welcome Coffee do Congresso MICE Brasil 2018

Quanto ao porte dos eventos, ambos os lados não esperam grandes mudanças. Para 52% das empresas e 41% das agências a demanda de tamanho dos eventos continuará igual. Outra grande preocupação do setor é o impacto da tecnologia e a substituição de reuniões e conferências pessoais por virtuais. Nas agências, 80% dos profissionais não acreditam que os eventos físicos sofrerão queda. Já nas empresas, 50% declaram não haver alterações e outros 40% esperam interferências parciais. Convenções e eventos de conteúdo estão em alta no mercado nos dois lados do balcão. Quando questionadas quanto aos tipos de eventos que são tendência, as agências pontuaram as Convenções em primeiro lugar e as empresas elegeram o formato entre os top 3 perdendo apenas para “Participação de eventos de conteúdo”. Na outra ponta do ranking, a modalidade “Comemorações” segue em baixa tanto para agências quanto para empresas. Um reflexo claro do cenário político-econômico pouco animador. O regime de contratação com

certeza foi o aspecto que gerou maiores divergências entre empresas e agências. As contratantes afirmam que, no caso de eventos de pequeno porte, não terceirizam o serviço. Mas quando realizam parcerias com agências o modelo de contrato anual é o mais adotado por elas. Para as agências, a forma mais habitual, principalmente para eventos de grande porte, é a concorrência job a job. No caso das concorrências, a maioria das empresas respondentes alegaram homologar até 3 empresas para competir pela contratação. Para as agências esse número é maior, até 5. Existem casos de empresas que convidam dezenas de agências para participar de concorrências, prática malvista pelos profissionais que prestam serviços de eventos que acabam cedendo para não perder oportunidades. O principal critério na hora de escolher uma agência, em tempos de crise, é o preço. Aparentemente, as empresas estão abrindo mão da excelência por um serviço que não afete tanto o orçamento. Outro ponto polêmico é a forma de pagamento, a maior parte das empresas declaram pagar em

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atual realizando a primeira pesquisa setorial do mercado MICE. O fato de envolver os principais stakeholders num processo de melhoria de relações e processos gerou excelentes frutos. Com a criação da Ordem da Távola Redonda MICE, da qual participam profissionais de empresas contratantes de serviços, agências, destinos e fornecedores, houve a formação de um grupo coeso de interessados num mercado melhor, mais ético, mais dinâmico e mais produtivo para todos. Mas aí veio um período preocupante de grande turbulência política e social. O campo se deu ao longo do mês de maio de 2018 e a pesquisa foi efetivada inteiramente online. 1672 profissionais de empresas contratantes e 525 de agências foram convidados a participar da pesquisa sendo que 3,5% e 10% aderiram respectivamente.

Ordem da Távola Redonda MICE gera frutos para a pesquisa setorial do mercado MICE

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COBERTURA

AVALIAÇÃO DE RESULTADOS Em ambos os setores de Eventos e Incentivos, empresas e agências declaram utilizar pesquisas de satisfação e superação de metas como métodos para medir resultados. Embora a pesquisa não reflita o momento mais agudo da greve dos caminhoneiros, percebe-se claramente um impacto importante em ambas atividades, decorrentes da situação política e econômica do país. Por outro lado, há um nítido viés otimista com relação ao ano de 2018, apesar de toda a turbulência. A manutenção de um bom nível das atividades, tanto em âmbito qualitativo como quantitativo, nos leva a acreditar num fortalecimento dos setores de Eventos e Incentivo junto as 8

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Alexis Pagliarini, diretor superintendente da FENAPRO e sócio diretor da ATP

empresas e as agências. “Iniciativas como as do Grupo EventoFacil, através da Feira EBS e do Congresso MICE Brasil, promovendo o encontro e debates com os principais players deste mercado, contribuem com a elevação do nível e com a capacitação de todos do trade” comenta Marcello Baranowsky – CEO do Grupo EventoFacil. A pesquisa foi elaborada por Alexis Pagliarini, diretor superintendente da FENAPRO e sócio-diretor da ATP. PRIMEIRO DIA: OS NÚMEROS O primeiro dia de Congresso começou com um discurso de boas vindas do CEO do Grupo EventoFacil, Marcello Baranowsky, seguindo a tradição das edições anteriores. A primeira palestra ficou por conta do keynote, presidente do Instituto de Pesquisa Locomotiva, Renato Meirelles, falando sobre o panorama econômico voltado para as demandas do mercado MICE. “Essa montanha russa das mudanças sociais do Brasil fez com que, na prática,

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INCENTIVOS Ao contrário do setor de eventos, a expectativa de programas de incentivo apresenta uma discrepância de opiniões. Para 84% das empresas será menor ou igual. Já para as agências, 87% acreditam que será maior ou igual. No quesito premiações a resposta é unânime: ambos consideram que viagens, principalmente as domésticas, estão em alta e são a melhor opção. A forma de contratação mais habitual segundo as empresas é o regime de contratação anual e a mais citadas pelas agências é a concorrência por programa, mesma divergência do setor de eventos. No caso de concorrências, as empresas declaram convidar 3 agências para participar do processo, porém boa parte das contratantes afirmam homologar até 5. Para as agências, a percepção majoritária é de ter até 5 concorrentes por job. A divisão de eventos em duas ou mais agências (logística e criação, por exemplo), segundo as empresas é um formato pouco utilizado. Para as agências a divisão se mostra mais habitual. No quesito capacitação de profissionais a experiência do dia a dia também está em primeiro lugar, seguida de cursos e participação em eventos.

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30DD, mas as agências reclamam de prazos mais elásticos como até 120 dias após a realização do evento. Agências e empresas alegam que a experiência no dia a dia é a melhor maneira de qualificar um funcionário, porém a participação em eventos, como o MICE Brasil, ajuda a adquirir conhecimento.

Renato Meirelles, presidente do Instituto de Pesquisa Locomotiva

passasse a existir um distanciamento entre o capital cultural das pessoas e o capital financeiro”, argumenta. “Hoje, 97% dos brasileiros afirmam que foram pessoalmente atingidos pela crise. Eu ainda estou à procura dos 3% que não disseram isso”. Meirelles também abordou temas como o impacto das tecnologias no comportamento do consumidor e a necessidade de mudança de postura das marcas para fidelizar clientes. “O Brasil mudou e vai continuar mudando. Cada vez mais o conteúdo e a experiencia serão fundamentais para conquistar esses consumidores. Vão crescer as empresas que souberem fazer um exercício de humildade e se colocarem no lugar do outro”. Alexis Pagliarini seguiu ocupando o lugar no palco com o retrato do setor abordado acima. “As incertezas do Brasil atual nos levaram a pensar em uma pesquisa setorial. Feita no mês de maio até o início da greve dos caminhoneiros”, explica. “Na minha opinião, o grande medidor de sucesso é quando as pessoas superam as metas pré-estabelecidas”. O PANORAMA NA VISÃO DE FEIRAS E EVENTOS O diretor da FENAPRO atuou como mediador do primeiro debate do MICE Brasil deste ano: “O panorama na visão de Feiras e Eventos”, que contou com a participação de profissionais renomados do segmento como Paulo Octávio, VP Comercial da Reed Exhibitions Alcântara Machado, Ana Carolina Melo, projetos especiais na HPE, Fernando Guntovich, CEO da The Group e Fernanda Gaspar, marketing da EDP Energias do Brasil S/A. O primeiro assunto abordado foi como as respectivas empresas vêm lidando com o cenário atual do país. “Conseguimos ver que a validação de eventos como um geral é algo que apesar da intensa crise vem aumentando a confiança empresarial”, diz Paulo. “O setor automobilístico com certeza é um dos mais sensíveis e um dos que mais sofrem com isso”, declara Ana Carolina. Entre os três participantes, a The Group se manteve mais otimista. “Basicamente os clientes mantiveram os investimentos. O importante é buscar mandar a mensagem certa no momento certo e é isso que nós tentamos fazer”. Segundo Fernanda, 2018 está sendo positivo para a EDP. “O budget se manteve e os eventos corporativos e institucionais da marca cresceram, apesar dos clientes


O PANORAMA NA VISÃO DE INCENTIVOS Dando sequência aos painéis, Pagliarini conduziu o debate no mercado de incentivos baseado em sua pesquisa setorial. Silvana Torres, fundadora e presidente da Mark Up, José Zuquim, CEO da Ambiental Viagens e Turismo, Ana Boyadjian, head de Promoções e Incentivos da The Group e Lívia Andere, trade marketing da Whirlpool Corporation protagonizaram a discussão. Questionados a respeito do panorama de 2018 sob a perspectiva dos clientes, todos os participantes apresentaram empresas motivadas e otimistas. “Paradoxalmente, anos de crise costumam ser anos positivos para geração de negócios para a nossa empresa, pois nós temos uma proposta de gerar ações para vendas”, diz Silvana. “Teve muita demanda. A gente tem muita dificuldade de projetar, pois somos demandados pelas agências então tivemos que abrir mais um andar”, conta Zuquim. Mesmo em tempos difíceis, as empresas enxergam na crise uma oportunidade de crescer e inovar. “A gente realmente se faz valer de crises como oportunidades para campanhas, incentivos, campanhas de

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O panorama na visão de Feiras e Eventos. Da esq. para dir. Alexis Pagliarini, Paulo Octávio (PO), Ana Carolina Melo, Fernando Guntovich e Fernanda Gaspar

relacionamentos, etc para trabalhar a nossa expertise estratégica”, conta Ana. “Nós vemos como oportunidade, pois é no caos que temos a oportunidade de nos renovar”, afirma Lívia. Premiações em dinheiro costumam gerar polêmica tanto do ponto de vista das empresas quanto das agências. Segundo os participantes, o importante é criar a campanha em parceria com o cliente e se ajustar aos pré-requisitos solicitados por eles. “O ideal é quando nós estamos envolvidos com o processo e podemos criar isso junto com o cliente, de entender qual o perfil daquele público”, diz Ana. “Não existe certo e não existe errado. Existe qual

é o propósito da campanha”, finaliza Silvana. GLOBAL EXHIBITIONS DAY O vice-presidente sênior para América Latina da Reed Exhibitions, Juan Pablo de Vera, encerrou a primeira manhã de painéis do MICE Brasil com um discurso de comemoração do Global Exhibitions Day, data que celebra a importância da indústria de feiras e eventos. A data é promovida pela UFI-Global Association of the Exhibition Industry, entidade mundial do setor, atualmente representa um total de 31.000 feiras que acontecem anualmente. O objetivo do Exhibitions Day é mostrar a

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terem diminuído seus orçamentos”. A avalanche digital no universo corporativo também foi questionada durante o painel. “Sabemos que o cliente está muito mais antenado no virtual, então houve sim um impacto”, revela Carolina. “A EDP vem trabalhando muito a presença de marca, então não gerou impacto. Muito pelo contrário, nós estamos precisando até melhorar esse aspecto”, afirma Fernanda Gaspar. Para Guntovich, as novas tecnologias vieram para somar no mercado de eventos e geram apenas impactos positivos: “Todas as coisas de digital e social media para mim são maravilhosas. Acredito que o digital veio muito mais para ajudar e não atrapalhar”. Para finalizar, Pagliarini confirmou os dados de sua pesquisa a respeito de regimes de contratação durante o debate. “Para a realização de eventos nós contratamos job a job. Costumamos fidelizar alguns fornecedores desde que haja uma troca espontânea entre as duas partes”, atesta a funcionária da HPE. “A última concorrência não foi do jeito que nós esperávamos, mais de 5 agências não é um movimento saudável nem para nós nem para elas”, afirma Fernanda.

O panorama na visão de Incentivos. Da esq. para dir. Alexis Pagliarini, Silvana Torres, José Zuquim, Ana Boyadjian e Lívia Andere

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Global Exhibitions Day

SEGUNDO DIA: AS PESSOAS Após uma manhã focada em dados e números, o segundo dia de painéis abordou temáticas mais humanas e como as relações entre empresas e colaboradores afetam os resultados finais. Novas formas de economia, mudanças na cultura corporativa e experiências de descompressão foram algumas das alternativas de repensar o dia a dia em grandes companhias. CRIATIVIDADE E INSPIRAÇÃO Autora do livro “Economia das Dádivas” e sócia-fundadora da agência Umbigo do Mundo, Marina Pechlivanis abriu a rodada do dia 7 com seu case “Tendências que podem inspirar e transformar as relações entre pessoas e marcas no ambiente MICE”. A abordagem inicial serviu como pano de fundo para discussões a respeito das relações entre marcas e pessoas, além de modelos econômicos onde o dinheiro não é o protagonista. “Faça o que tem a ver com o seu modelo de negócio, todos podem desenhar novas fronteiras e novos horizontes. As mudanças são feitas por gestos grandes ou gestos pequenos”. “Nós vivemos em uma era extremamente complexa onde o que era dado como valioso perdeu completamente o seu sentido. Estamos 10 www.revistaebs.com.br | 20a edição

aqui para revisitar as velhas fórmulas e formatos por esse novo circuito de energia formado por pessoas”. Lidiane Orestes, assessora da Diretoria de Estratégia e Organização do Banco do Brasil, trouxe o case Inspira BB, uma iniciativa idealizada por um grupo de funcionários de diferentes setores da empresa que visa repensar o papel do profissional e gerar empatia entre eles. “O evento é a ponta do iceberg que as pessoas conseguem enxergar, mas é um movimento que busca compartilhar conhecimento, inspirar reflexões, ideias e ações sob uma perspectiva inovadora de pensar o ser humano, a sociedade, a família, o trabalho e as relações entre todos nós”, explica Lidiane. “A gente percebeu que o banco passava por um problema de identidade, a gente passava por uma questão de falta de reconhecimento do nosso papel, falta de enxergar a missão do

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relevância do mercado de exibições e refletir sobre seus impactos na geração de empregos e responsabilidade sobre a criação de novos negócios nos demais setores. Este ano, as comemorações atingiram mais de 80 países ao redor do mundo.

Marina Pechlivanis, sócia-fundadora da Umbigo do Mundo

nosso trabalho”. Ralph Peticov, co-fundador e experience designer no Hack Town foi o painelista seguinte. O case chama a atenção pela ousadia e criatividade do formato: ocupar uma cidade inteira, em todos os seus espaços e fazer dela uma grande experiência de expressão de talentos a céu aberto. Realizada na cidade mineira de Santa Rita do Sapucaí, região com forte atividade tecnológica e investimento massivo em educação, o evento é organizado por outros 3 sócios além do palestrante. São 250 atrações entre palestras, workshops, showcases e festas acontecendo em 20 locais diferentes como bares, restaurantes, praças e escolas com o intuito dos visitantes aproveitarem tudo que a cidade tem para oferecer. “Paixão é o principal filtro que a gente usa. Não existem palestrantes profissionais e na hora de fazer a curadoria eu prefiro chamar um cara apaixonado pelo conteúdo do que um cara que se diz especialista”, conta Ralph. “A paixão busca o novo, cutuca onde ninguém quer cutucar”. Ali, dinheiro não é prioridade. O objetivo é conectar pessoas que compartilhem dos mesmos interesses e a partir daí transformar vidas. O festival chegou a ser fonte de inspiração para um episódio da série Black Mirror onde os presos pedalam para diminuir um dia de suas penas. “O Hack Town é uma oportunidade de você invadir sua própria mente, instalando um novo sistema operacional de código aberto”, finaliza Peticov. O Burning Man é uma das experiências de contracultura mais disputadas do mundo, conseguir um ingresso é quase uma questão de sorte. O contato oficial do evento no Brasil, o artista plástico Daniel Strickland, trouxe o case que quebra muitos padrões para acalorar ainda mais o debate no segundo dia de Congresso. Idealizado a partir de dez princípios que funcionam como condutas de comportamento dentro da cidade temporária construída no Black Rock Desert, em Nevada, o evento é um verdadeiro experimento social que coloca o ser humano em contato com sua verdadeira essência. “Tentar explicar o Burning Man para quem nunca foi é como tentar explicar o vermelho para quem nunca enxergou”, diz Strickland. Ali não existem espectadores, todos os participantes colaboram e são responsáveis por tudo que acontece durante os sete dias de experiência, seja


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Ralph Peticov, co-fundador e experience designer na Hack Town

Daniel Strickland, artista plástico e contato regional do Burning Man no Brasil

trabalhando na montagem, nos acampamentos ou bares. “Tudo que eu via antes era uma fração muito pequena dessa experiência. A sensação é de encontrar pela primeira vez um ser humano genuíno, sem relações comerciais, financeiras, o ser humano passa a se reconhecer”, conclui. Os “habitantes” da chamada Black Rock City, considerada a quarta maior do estado americano, são os responsáveis por tudo que acontece ali. Não existe nenhum tipo de curadoria do evento, a organização não dita quais atrações serão parte da programação. “Agora a organização está descentralizando o evento para propagar os conceitos pelo mundo. Em 2019, teremos a primeira edição no Brasil de uma organização regional com o apoio do Burning Man, embasados nos 10 princípios que regem a cidade”, explica.

reconhecimento profissional, ou promoções, etc. O Inspira não é nada disso, ele não busca isso”, explica Lidiane. “Eu injeto muito dinheiro na economia local e no último Hack Town nós deixamos cerca de 10 milhões, porque eu acredito no lucro e propósito”, contrapõe Peticov.” Nós acreditamos no lucro, o festival é feito para dar lucro, mas a gente tem algumas regras quanto a isso. Selecionamos quem serão nossos patrocinadores e não aceitamos dinheiro público em hipótese alguma”, explica. “É o extremo da contracultura, o dinheiro lá não compra nada, não vale nada e não aceitamos dinheiro de patrocinadores. Então tentamos eliminar o dinheiro de uma equação”, conta Strickland a respeito do Burning Man. Apesar das diferenças, todos os cases possuem semelhanças quando o

assunto é a valorização do indivíduo em suas singularidades. “Para um profissional colocar o seu melhor ele também precisa colocar o que ele é”, diz a assessora do Banco do Brasil. Ao ser questionado sobre novas formas de pensamento saindo do ideal o co-fundador do Hacktown garante: “Devemos celebrar as nossas diferenças, por isso o Hack Town não levanta bandeiras. Ao mesmo tempo, eu crio ambiente onde você se sinta seguro para se expressar”. Com uma postura mais radical quanto a quebras de padrões, o Burning Man valoriza a individualidade. “O ser humano é muito único, individual, a sociedade que tenta nos fazer seguir um comportamento. Lá conseguimos perceber o quão bizarro é cada um. Temos a falsa impressão de que somos parecidos, mas cada um é muito peculiar”, apontou Strickland.

CAPTAÇÃO DE RECURSOS E FORMAS DE EXPRESSÃO Com a iniciativa de reunir as dádivas apresentadas pela moderadora Marina Pechilvanis, os três painelistas realizaram uma roda de conversa com seus cases completamente distintos que se encontravam em um ponto em comum: o humano. As relações monetárias em cada um se apresentam de maneiras particulares. O Inspira BB, criado para ser uma ponte entre a empresa e seus funcionários e sem nenhum tipo de fim lucrativo, o Hack Town, experiência que visa gerar um lucro consciente para o meio e seus organizadores e por fim o Burning Man que é a ausência total de moeda dentro de um contexto social. “Como a gente fala de um evento onde o maior público é corporativo, é interno, o dinheiro não cobre ingresso. Ali está muito ligado ao

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Lidiane Orestes, assessora na diretoria e estratégia e organização do Banco do Brasil

Painel Formas alternativas e criativas de implementar o evento. Da esq. para a dir. Ralph Peticov, Marina Pechlivanis, Lidiane Orestes e Daniel Strickland

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COBERTURA

Lana Salles, diretora de Recursos Humanos Grupo GL Events

Marcio Esher, diretor-geral do Banco de Eventos

GESTÃO DE TALENTOS “Gente é o principal ativo da nossa indústria, se não cuidarmos das pessoas esse mercado não sobrevive, pois é um mercado de conexão, contato, humanização, no qual as pessoas têm que estar no centro do processo”, afirma Alinne Rosa, diretora de RH da Reed Exhibitions Alcântara Machado, última palestrante e moderadora de debates do Congresso deste ano. Líder do projeto de reestruturação de cultura da empresa que em apenas nove meses conseguiu mudar o modelo de pensamento e motivar colaboradores que se tornaram mais produtivos, ela afirma que eventos de integração melhoraram exponencialmente os rendimentos da multinacional. “As pessoas se tornaram mais produtivas, com mais qualidade, velocidade e resultado”. Outras empresas como o Grupo GL

Events e o Banco de Eventos seguem um caminho parecido no setor de recursos humanos. Representadas pela diretora de Recursos Humanos, Lana Salles e pelo diretor-geral Marcio Esher, respectivamente, as companhias apresentaram suas ações de gestão de talentos durante o último debate do dia. Segundo Lana, a GL Events busca incluir os colaboradores no centro das necessidades da empresa gerando emoções para clientes e funcionários. “Num processo com workshops passamos a ouvir o que as pessoas queriam. Elas têm sonhos, planos e desejos, além de potenciais para serem desenvolvidos”. Esher compactuou com a mesma ideia praticada no Banco de Eventos. “O colaborador precisa ter o senso de pertencimento, como parte e não apenas como um número”, aponta. Comemorações como Carnaval,

Halloween e confraternizações de fim de ano se tornaram fixas no calendário de empresas que buscam inspirar seus funcionários, mas a preocupação com o rendimento por parte dos gestores é clara e a abertura para o profissional se sentir livre para se expressar e participar são pontos que convergem na mesma balança. “A vontade do líder de fazer a diferença está muito calcado na relação que ele estabelece com seus funcionários independentemente do nível hierárquico e da responsabilidade que ele venha a ter. É importante estar no meio e saber dos seus colaboradores”, fala o diretor do Banco de Eventos. “A palavra mágica é responsabilidade. Quando você interrompe o expediente para fazer alguma outra atividade sabendo que temos prazos, eventos e responsabilidades para entregar a chefia apoia porque sabe que aquele é um momento de confraternizar e interagir. Após isso o comprometimento volta da mesma forma que estava antes”, conta Lana. Para Alinne Rosa, a partir das premissas: confiança, empoderamento e propósito é possível reestruturar qualquer empresa, desde que a mesma tenha o total apoio dos gestores. “É essencial ter uma liderança que patrocina a transformação cultural se não dificilmente ela vai acontecer”. Ao fim dos painéis os presentes foram convidados a visitar a Feira da EBS e assistir as palestras das Arenas Experience que deram continuidade ao evento que aconteceu em paralelo ao Speed Meeting (rodadas de negócios). Em 2019, nos dias 5 e 6 de junho no Centro de Convenções Rebouças, será realizado a 4º edição do Congresso MICE Brasil, presença garantida dos profissionais do mercado MICE e T&D.

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Alinne Rosa, diretora de Recursos Humanos Reed Exhibitons Alcântara Machado

Painel Colaboradores não são somente "Recursos" Humanos. Da esq. para dir. Alinne Rosa, Lana Salles e Marcio Esher

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COBERTURA

Feira EBS 2018

comemora 16 anos com novidades e novos formatos O evento é a principal feira do setor MICE e de Treinamento do país

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ompromisso certo nas agendas dos profissionais envolvidos com eventos corporativos, incentivos e treinamentos, a EBS – Evento Business Show – Feira da Indústria dos Eventos Corporativos, Incentivos, Congressos, Feiras e Treinamento & Desenvolvimento, completou mais um ano de vida com uma edição inovadora recheada de conteúdos dirigidos ao público-alvo da feira, os segmentos MICE e T&D.

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Networking entre fornecedores e compradores geram excelentes oportunidades de negócios na Feira EBS 2018

conduzidos por profissionais qualificados que agregaram ainda mais valor intelectual ao evento. Paralelo à exposição, o Speed Meeting foi um dos pontos altos da feira. A maior rodada de negócios do mercado convidou compradores e fornecedores dos segmentos MICE (eventos corporativos, incentivos, congressos e feiras) e T&D (treinamento e desenvolvimento) a gerarem novos negócios. Foram 12.320 reuniões nos dois dias de evento.

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#MAISHNOMICE A Fundação Pró-Sangue foi uma das instituições apoiadoras da EBS deste ano levando a ação #maisHnoMICE. Com a humanização do mercado como um dos pontos principais da edição, a organização isentou da compra de ingressos os doadores de sangue que participaram no Congresso MICE Brasil. A ação também aconteceu durante as Arenas Experience e a Fundação parti-

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Realizada nos dias 6 e 7 de junho, gestores de marketing, eventos, rh, treinamento e compras das principais empresas do país, além de agências de live marketing, incentivo e organizadoras de congressos e feiras estiveram presentes no Centro de Convenções Rebouças com o intuito de prospectar novos fornecedores, gerar relacionamentos e aprender um pouco mais sobre o mercado no qual estão inseridos. Sendo uma das maiores oportunidades de reunir em um único espaço mais de 2 mil profissionais do setor, frente a frente, a EBS oferece um ambiente propício para empresas firmarem novas parcerias. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC), a cada ano são realizadas 400 mil conferências e exposições ao redor do mundo, gerando uma receita de US$280 bilhões. No Brasil, o segmento MICE movimenta R$67 bilhões por ano. Estiveram presentes 80 expositores e fornecedores de produtos e serviços como: locação de equipamentos, comunicação visual, softwares e tecnologias para eventos e T&D, brindes corporativos, treinamentos vivenciais, escape games, jogos corporativos, coaching, team building, educação corporativa, centros de convenções e exposições, hotéis e resorts, salas para treinamento, cruzeiros, mobilidade corporativa, cartões de premiação e vale presentes, experiências corporativas, cenografia, destinos nacionais e internacionais, tradução simultânea, buffet, entre outros. O tema deste ano, “Inspirando o Mercado”, trouxe palestras motivacionais e de conteúdo relevante ao setor durante os dois dias das Arenas Experience. Foram 31 speakers abordando assuntos como cases de sucesso, coaching, tecnologia, educação corporativa, inovação, diversidade e incentivos

Destinos nacionais e internacionais

Rodada de negócios / Speed Meeting

cipou com um estande para atender os visitantes interessados. A inspiração veio da participação de Carmela Borst na edição anterior. A speaker e responsável pelo marketing da Infor falou sobre a importância de propósitos durante o Congresso MICE 2017, o que motivou a EBS a abraçar uma causa este ano. SAIBA QUAIS EXPOSITORES MARCARAM PRESENÇA Infraestruturas para eventos como Bienal São Paulo, Centro de Convenções de Vitória, Centro de Convenções Rebouças, Centro de Evento Padre Vitor Coelho de Almeida, Expo Center Norte, GL Events Brasil, GS1 Brasil, Hangar – Convenções e Feiras da Amazônia, Fundaparque – Parque de Eventos, Transamérica Expo Center, UCCHL Espaço para Eventos, Velle Representações, Fogo de Chão, Forental, Alice Vitória Hotel, Club Med, Enotel Hotéis

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& Resorts, GJP Hotels, HB Hotels, Hotéis Hard Rock All Inclusive Experience, Malai Manso Resort, Royal Palm Hall, Termas de Jurema Resort Hotel e SPaventura Ecolodge, além de um mix de fornecedores como Circuito Netas, De Passaporte, Kontrip, Grupo Atual Victória, Agendas Pombo, Caderno Inteligente, Elo Brindes, Canetas Crown, Fantastic Brindes, Ótima Gráfica, The Casting, Alumipac, Divicenter, Ábacos, Dexpo, Facilitydoc, Senac, Escape 60, Viva! Experiências, SAB- Supplier Alliance Brasil, Maria Honos Gastronomia, Grupo Forte Locação e Eventos, Hoffmann, Inovattore Design, Just Led, Five Transportes, Azul Locadora, CS Brazil, Triart Estandes, SS Self Storage, Cross Host, Doity Plataforma de Eventos, Eventmobi, Moblee, Yazo, Pampa Consultoria de Idiomas, Estúdio Cusco Rebel, Jaguar Bombeiros, Simbora Gente, Rádio Bandeirantes e Band News, Fundação Pró-Sangue, representando os destinos internacionais marcaram presença Aruba, Mônaco, Noruega, Seychelles e Peru, entre os nacionais Bento CVP, Costa da Mata Atlântica CVB, Floripa CVB, Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul, Município de Foz do Iguaçu, Porto de Galinhas CVB, Prefeitura de Búzios – CVB, Secretaria de Turismo de Campinas, Recife CVB, Secretaria de Turismo do Estado de Minas Gerais, Secretaria de Turismo de Balneário Camboriú e Secretaria de Turismo do Espírito Santo. ARENA EXPERIENCE Com temas diversificados e atuais, as Arenas Experience realizaram 31 palestras gratuitas para os participantes da feira. Com conteúdos que atenderam os mais diversos interesses, as Arenas 1 e 2

aconteceram simultaneamente durante os dois dias de evento com abordagens diferentes, porém todos com pontos em comum. Legado, diversidade, turismo de experiência, sustentabilidade entre outros assuntos provocaram e inspiraram os presentes em palestras em formato TED, com apenas 20 minutos de duração. A Arena 1 abriu a rodada de palestras do primeiro dia com o VP e co-fundador da Math, Marcelo Ghiraldini dando uma visão de quais aplicações de Marketing Preditivo podem transformar um negócio e como a ciência de dados podem colaborar na gestão e no planejamento das ações de Marketing e Vendas. Na sequência, André Rodrigues, CEO da Moblee abordou um assunto muito comentado atualmente: a lacuna entre o digital e o offline. Com o crescimento do marketing digital é importante ressaltar a relevância dos eventos presenciais e o porquê um distanciamento entre ambas as estratégias no segmento. A advogada trabalhista do Grupo R&NV Consultoria, Marielly dos Santos Marques explicou o que muitos gestores gostariam de esclarecer: como ficou a situação do regime de contratação de intermitentes para o mercado de eventos após a reforma trabalhista. “Tem por característica alternâncias de período de prestação de serviços e inatividade. Outra característica é a independência do tipo de atividade e de empregador, ou seja, qualquer setor pode ter contrato intermitente”, explica. “Na categoria de eventos existe a possibilidade de fazer acordos coletivos onde as partes entram em acordo a respeito do salário que nesse caso pode ser abaixo do piso, etc. Nessa categoria

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Rafael Rez

não houve tanta aderência, a maior parte de aderentes está no comércio, bares e restaurantes”. Rafael Rez, especialista em marketing de conteúdo e fundador da Nova Escola de Marketing, palestrou durante seus 20 minutos dando dicas de como deixar os clientes ansiosos por um evento, gerando expectativas com engajamento de marca através do marketing de conteúdo. “O novo marketing é conversar, interagir com o cliente para educar e entender ele”, diz Rez. “No caso de eventos, dar prioridade a pessoas que já participaram anteriormente faz com que elas se sintam privilegiadas com a possibilidade de comprar ingressos antecipadamente e com desconto. Marketing é uma guerra pela atenção das pessoas”. A cultura digital trouxe rapidamente novas demandas que quase obrigam as empresas a mudarem de estratégia diariamente. Karina Israel, co-founder & CGO YDreams Brasil, abordou sobre a interseção dos dois mundos: a união do físico com o digital em cases de sucesso que fazem das ferramentas online

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Beia Carvalho (esq.) e Marielly dos Santos Marques (abaixo)


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Alexandra Goto

Carmela Borst

apenas suportes e os utilizam com maestria em prol dos negócios. O gerente de comunicação regional da TV Globo, Alexandre Mutran, falou sobre o Experimental Marketing Summit e suas tendências para o segmento. O maior e mais importante evento de marketing de experiência dos Estados Unidos é referência no mercado e reúne agências, marcas e fornecedores para acompanhar as novidades em Live Marketing. Em paralelo, Mutran também explica algumas das ações implementadas na maior empresa de comunicação do Brasil. “Inovar ou Morrer” foi o tema discutido por Beia Carvalho, presidente da Five Years From Now. Sempre com ideias inovadoras e futuristas, a palestrante provocou os visitantes com questionamentos a respeito das mudanças para a Nova Era e a repetição de velhos hábitos e padrões dentro da sociedade que não se encaixam na sociedade que estamos tentando construir. Para finalizar as palestras do primeiro dia de feira na Arena 1, Alexandra Goto, diretora de marketing e BI na UBM Brazil, trouxe o tema “A mais poderosa ferramenta de marketing”. Baseada nas composições de orçamento de marketing das empresas, Goto apontou os desafios das negociações b2b e os melhores investimentos para o setor. “Provavelmente a melhor ferramenta é aquela que dá o melhor retorno. Só 3% da pirâmide de compra quer comprar na hora, 6 a 7% estão dispostos a ouvir o que você tem a dizer. 30% não estão pensando nisso e os outros 30% tem certeza que não querem o seu produto’, explica. A publicitária afirma que entre as principais ferramentas conhecidas, as feiras e eventos são as mais eficientes para prospectar clientes. “Em uma feira, aqueles 10% que estão interessados em comprar já

estão no evento. Estão interessados em ouvir, falar e comprar algo. Geração de leads qualificados, pois durante a feira provavelmente a pessoa que vai fechar o negócio está presente. O número de otimizações é imenso, afunila todas as camadas do funil de vendas”, explica. Juan Pablo de Vera, VP Sênior para América Latina da Reed Exhibitions deu início as palestras na Arena 2 falando sobre a verdadeira revolução digital dentro do mercado de eventos. Já o CEO da Playcorp, Fernando Elimelek, debateu a questão de como a apropriação do setor é capaz de ativar em mega-eventos 360 marcas de produtos e serviços em uma tacada só. Marcando mais uma vez presença na Arena Experience, Silvana Torres, fundadora da Mark Up, apresentou o incrível case “Skyy Casa Ponte” como pano de fundo para a discussão sobre diversidade através de eventos. “O desafio que a Skyy nos trouxe foi ser uma marca que derrubasse paredes, ser uma marca que agrega verdadeiramente”, conta. Torres debateu a importância de grandes marcas se posicionarem como veículos que propagam conteúdos pertinentes a sociedade e não pensam apenas no lucro. “A ideia era fazer um workshop de conteúdo. A diversidade é um tema delicado, não é um tema corriqueiro no marketing e não é um tema comercial. E nem a proposta era essa, a proposta era estreitar”, conclui. “Como a gente retorna um pouco para a sociedade aquilo que a gente tem? Para que estamos aqui? Para questionar, para pensar e para inspirar”. Com esses questionamentos que a fundadora da comunidade Engage for Good e head of marketing na Infor Latin America, Carmela Borst inicia sua palestra. Com o tema “#TechforGood”, ela debateu questões que trazem o lado humano da 20a edição | www.revistaebs.com.br 17


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tecnologia para mudanças sociais e impactos ambientais de empresas. “Marcas exponenciais são aquelas q mudaram a vida de alguém ou de algum negócio em algum momento. Essas estão entre as mais valiosas do mundo”. Responsável pelo mapping de grandes marcas e eventos como Pão de Açúcar, no Cristo Redentor e em icebergs na Antártida, Alexis Anastasiou é também diretor na Visual Farm. Um dos pioneiros do mapping no país, ele abordou a importância das identidades visuais. Em seguida, o formador de opinião sobre marketing Gabriel Rossi falou sobre as transformações de comportamento do consumidor através dos anos e das gerações e como isso afeta a relação com a marca. “Marketing é se organizar pela perspectiva do mercado, pela perspectiva do consumo, é leitura da realidade”, diz. Como exemplo, Rossi descreve a mudança no padrão de comportamento dos consumidores do mercado de luxo

que atualmente preferem experiências exclusivas a ostentar marcas e produtos. “O valor está no conhecimento, nos detalhes. O cliente de luxo vai pensar na história, na narrativa de como as coisas são contadas”, finaliza. No turismo de negócios, Washington Sena, diretor de produção, marketing e eventos da Secretaria de Turismo de Foz do Iguaçu apresentou a infraestrutura do local para receber feiras, eventos, congressos e afins. Para fechar as palestras da Arena 2, Marcelo Scharra, criador da metodologia SSF (Sales Science Framework), fala sobre a aceleração de vendas em tempos pós-modernos e a importância do RH em processos de mudanças de estratégias. O segundo dia na Arena Experience 1 começou com Fabio Mariano, sócio-diretor da inSearch e docente da ESPM, falando sobre tendências que inspiram o público. “Estamos na era da empatia, que é diferente de simpatia, significa compreender a dificuldade do outro,

Silvana Torres (esq.) e Gabriel Rossi (acima).

entender o mindset, a lógica, o modelo mental do outro”, pontuou. Gifting & Compliance foi um conceito novamente abordado por Marina Pechlivanis, sócia da Umbigo do Mundo, e Otávio Venturini, advogado especialista em compliance. Venturini abordou a importância de planejar um gift de acordo com as normas, políticas e diretrizes estabelecidas, seja para uma empresa ou para um agente público. “As empresas precisam checar se há algum protocolo para a entrega de presentes e verificar se há esse código na empresa destinatária”, alertou. ““Gifting é muito mais que um gift, é uma ciência que efetiva esses rituais de troca e tem muito valor no mundo corporativo. Se for de forma planejada e estruturada muda o relacionamento entre marcas e pessoas, culturas e tradições. Mas é preciso saber quando um gift pode se tornar uma gafe”, lembrou Marina. Myriam Mourão, diretora da Mhaya Consultor e especialista em prospecção

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Juan Pablo de Vera (esq.) e Marina Pechlivanis com Otávio Venturini (abaixo)


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Luiz Buono (acima) e Myrian Mourão (dir.)

de vendas lotou a plateia da Arena 1. O tema é um dos de maior interesse de qualquer empresa: como prospectar clientes através de diferentes meios de comunicação. “A abordagem é uma chave que pode abrir ou fechar portas, às vezes fechar definitivamente”, enfatizou. “Não existem vendas sem necessidade do cliente. Todo processo de compra é baseado nesse conceito”. Ela lembrou que falar só sobre quem está vendendo ou sobre a empresa não funciona. “Quanto mais você investir na abordagem, pesquisando sobre o prospect e criando uma conexão entre ele e a sua empresa, mostrando como você pode ajudá-lo, maiores as chances de conseguir o próximo passo, que é o agendamento da reunião e, até mesmo, o fechamento”. Também batendo na importante tecla do marketing digital, Felipe Schepers deu um panorama de dados exclusivos sobre conhecimento e uso efetivo de estratégias pelos profissionais

brasileiros. Em seguida, os visitantes aprenderam com o CEO da Fábrica, Luiz Buono, como práticas simples do dia a dia como caminhar, respirar, correr, meditar, contemplar a natureza, entre outros podem ser úteis para fazer um profissional mais feliz. “Todos deveriam, todo dia, fazer um ato de voltar para si mesmos, por que o dia a dia, às vezes, apaga a nossa luz própria. Ansiedade e medo não se elimina ou domina, é preciso aprender a conviver com todos os nossos lados e saber que quem está no controle é você”, finalizou. Encerrando as atividades da Arena 1 na Feira EBS de 2018, Eliezer Silveira Filho, CMO da Latin America Stefanini, palestrou sobre a relação entre o marketing e a tecnologia. “O futuro é rápido, é urbano, tribal, ético e hiperconectado. Temos mais de 7 bilhões de habitantes no mundo, 55% urbano, 53% conectado, 42% nas redes sociais e 68% de usuários móveis. O próximo passo é

o blockchain, não só como vemos hoje, ligado a criptomoedas, mas como forma de trazer o poder para a ponta, para o usuário”, apontou. Por último, o fundador e CEO da Gama Academy, Guilherme Junqueira, falou sobre o profissional do futuro. “75% das maiores empresas no ano de 2020 nem existiam em 2010. As profissões mais procuradas do mundo não existiam há 10 anos”, comentou, trazendo dados de levantamento que mostrou, ainda, como o mercado e as carreiras estão mudando rapidamente. “Quem são os líderes que você quer seguir? Quem são as pessoas que estão revolucionando o mercado?”, provocou. “Só há três abstrações na vida: Tempo, Amor e Morte. Use o tempo pra ganhar amor, dê amor antes de morrer. Pense na morte todos os dias, para dar mais valor a esse recurso que é mais importante, o tempo”. Doris Sandoval Lavorat, assessora de comunicação corporativa na Fundação

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Doris Sandoval Lavorat (abaixo) e Guilherme Junqueira (dir.)

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Marcelo Flores

Bruno Manhães

Márcio Mendes

Pró-Sangue, falou sobre a utilização de eventos para defender uma causa abrindo as palestras na Arena 2. Ela deu exemplos de cases como a doação de sangue no Rock’n’Rio e Cosplay Sangue Bom. Em seguida, Nina Silva, presidente do Movimento Black Money e mentora de Gestão de Negócios em TI, abordou um dos assuntos que integrou também o Congresso MICE: a importância da diversidade dentro do universo corporativo. “Se eu tenho pessoas que tiveram vivências diferentes, vamos discutir até chegar num consenso mais abrangente, que consiga trazer realidade para uma gama maior de consumidores”, explica. Segundo dados apresentados por ela, empresas com maior diversidade de gênero lucram 21% a mais, enquanto as com diversidade racial, alcançam os 33%. “É isso que hoje me move: poder ser exemplo, poder dar exemplo e poder ter o exemplo de outras pessoas”.

O sócio-diretor da Businessland, Marcelo Flores, destacou na palestra “Campus Experience – O “behind the scenes” do entretenimento” a necessidade das empresas se manterem atualizadas e antenadas para alcançarem seus objetivos. “A única alternativa é se atualizar constantemente”, lembrando que atualmente o conceito mais utilizado é o “aprender fazendo”. Focado em um dos segmentos mais aquecidos do setor, o turismo de experiência, Bruno Manhães, mestre em Turismo Internacional pela ULPGC da Espanha e docente do SENAC-SP, explica que o setor funciona de maneira transversal, podendo assim ser aplicada em todas as atividades como um catalisador de potenciais. “O turismo de experiência é uma relação ganha-ganha, tendo que ser genuína e autêntica para todos os reunidos na atividade. É preciso que se crie um vínculo emocional”.” O viajante é um protagonista, ele que vai ditar

quais serão as experiências e será colocado como elemento central”, pontua. Uma das questões mais abordadas no mundo corporativo nos últimos anos foi a sustentabilidade. CEO do Grupo Mega Shore, Márcio Mendes, afirma: “Evento sustentável é pensar em todo mundo e precisa deixar legados para o seus stakeholders. Não se resume a gestão de resíduos, que não significa coleta seletiva. Precisamos pensar nos impactos antes e não apenas mitigar”. A Liberty Seguros subiu ao palco para falar a respeito da necessidade de proteção dos eventos, por mais simples e inofensivos que pareçam. Medidas simples que podem evitar que o público seja prejudicado e os organizadores penalizados devido a imprevistos. Quando o assunto foi inclusão digital na indústria de eventos, o general manager da Eventmobi, Vander Guerrero, apontou como os comportamentos dos usuários influenciam as escolhas das ferramentas utilizadas. “O processo de obtenção passou a ser mais rápido, simples, barato e efetivo, permitindo que a gente foque mais no objetivo e resultado e menos na tecnologia”. No entanto, para aqueles que veem a tecnologia como algo que deve integrar o evento, independente da sua relevância, estão cometendo um grande equívoco. “Temos que pensar o tipo de benefício real que vai ter”, alerta Guerrero. Os temas atuais nas palestras chamaram a atenção de 2.100 participantes no decorrer dos dois dias de evento. A Feira EBS – Evento Business Show 2019 já tem data marcada. Nos dias 5 e 6 de junho, o Centro de Convenções Rebouças receberá a 17ª edição do evento que promete surpreender ainda mais os visitantes e proporcionar novas oportunidades de negócios.

PANORAMA FEIRA EBS 2018

2

dias de evento

24 31 80

apoiadores e media partners

temas de palestra nas Arenas Experience

expositores na Feira EBS

154

compradores presentes no Speed Meeting

400

congressistas no Congresso MICE Brasil

2.100 12.320

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visitantes presentes na Feira EBS

reuniões na rodada de negócios



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12.320 reuniões foram realizadas

RODADA DE NEGÓCIOS NA EBS Enquanto os visitantes estavam entretidos com as novidades apresentadas nos estandes dos expositores da Feira EBS e outros participavam da programação de conteúdo gratuito nas Arenas Experience, um grupo seleto de compradores convidados estavam reunidos em um local reservado participando do Speed Meeting EBS, a maior rodada de negócios do segmento MICE e T&D realizado no Brasil. As rodadas de negócios da EBS proporcionam o contato frente a frente entre compradores e expositores otimizando o tempo para ambos os lados, tanto dos fornecedores os quais agilizam a prospecção e captação de novos leads, quanto dos compradores na busca de novos serviços para atender suas demandas. As empresas compradoras convidadas ficaram à disposição durante 2h30 para conhecerem cada um dos 22 www.revistaebs.com.br | 20a edição

expositores, onde cada fornecedor teve 3 minutos para se apresentar a cada comprador. Para valorizar a presença dos compradores convidados, foi oferecido um programa exclusivo de benefícios, que incluía a participação na parte da manhã no 3º Congresso MICE Brasil, almoço de relacionamento, voucher do estacionamento, sorteios exclusivos além de ter acesso a toda a programação do evento. A EBS mapeou as necessidades dos principais realizadores de eventos corporativos e treinamentos no Brasil, identificando os responsáveis pela contratação de fornecedores dentro das empresas clientes finais, agências de live marketing, organizadoras de congressos e feiras comerciais e responsáveis por eventos associativos, foram convidados e estiveram presentes 154 compradores que participaram nos dois dias do evento, foram no total 12.320 reuniões realizadas.

COMPRADORES PRESENTES Estiveram presentes empresas compradoras como: A.C. Camargo Câncer Center, Abiótica - Associação Brasileira das Indústrias Ópticas, ABPIAssociação Brasileira Da Propriedade Intelectual, ADP Brasil, Promovisão, Aktuellmix, Alliance Consultoria, American Air Filter Brasil, Amway, Arcelormittal Brasil, Ascential, Astrazeneca Brazil, Auto Show, Batuque Promo, Beato, Bferraz, Biotronik, Brasilprev, Caloi, Catho, Chilli Beans, Ciee, Cielo, Clarion Events, Dasa, Discover Eventos, DSM Produtos Nutricionais Brasil, Editora Alto Astral, Editora Ftd, Embracon, Espm, Expertise Group, Fini Guloseimas, Flytour, Galpão Eventos, Grupo Ltm, Grupo Zap Viva Real, Gs&Md - Gouvêa De Souza, Haitong Brasil, Hartmann Bace Healthcare, Hpe Automotores Do Brasil, Hypera Pharma, Iepas - Instituto De Ensino E Pesquisa Na Área Da Saúde, Ihara, Inmetrics, Interfile,


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sobre o Speed Meeting realizado na EBS 2018. O Marcos Lima, coordenador de compras da Reed Exhibitions Alcântara Machado, nos disse “Conhecemos novos fornecedores de todos os ramos e seguimentos, acreditamos que utilizaremos vários, inclusive na festa de confraternização de 2018. Para ter noção da diversidade”. Segundo Amanda Arenas, analista de Marketing da American Air Filter Brasil, “Para minha atividade profissional foi ótimo para networking, conheci vários fornecedores de produtos e serviços que nem conhecia que só vieram para agregar o meu trabalho”. A executiva da ADP Brasil, Fernanda Koth, gostou também, dizendo “É muito importante conhecer e rever profissionais que atendem a sua demanda e oferecem serviços de qualidade”. Outra profissional que compartilhou a sua experiência foi a Luciana Leão Defensor, analista de eventos da

AMWAY, “A Rodada de Negócios foi fantástica! Tive a oportunidade de conhecer muitos produtos e serviços que desconhecia. Esse conhecimento será compartilhado com a empresa para futuro contato”. A Kethellen Linhares, comunicação da Locaweb, reforçou “Acho importante esse tipo de evento, porque eu vivo em um rodamoinho de um evento atrás do outro, é raro ter essa oportunidade de parar para ouvir colegas e informações de mercado, além de conhecer novos fornecedores que podem nos ajudar no dia a dia”. A impressão também foi positiva da Graciane Morante, analista de marketing do São Cristóvão Saúde. “Nos proporcionou a atualização a frente do mercado e realizar contato com possíveis fornecedores futuros, além de ajudar a sair do setor e ter novas ideias e inspirações para podermos ter um gás a mais”. “Tivemos oportunidade de conhecer novos produtos e possíveis parceiros para nossos eventos” disse, Edson Gomes, gerente de eventos da Kumon. A Gleice Sasaki, coordenadora de eventos, no IEPAS – Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde, completou “Foi muito interessante, conhecendo fornecedores que podem me ajudar bastante no meu dia a dia, além da oportunidade de participar do Congresso MICE Brasil”. Com o crescimento das rodadas de negócios, formou-se uma unidade de negócios dirigida e focada na realização dos Speed Meetings regionais, em 2018 foram programadas seis rodadas de negócios dirigidas no segmento MICE e seis no segmento RH/T&D, nas praças de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Compradores e fornecedores frente a frente

Kimberly Clark, Kpmg, Kumon, Leadec Serviços Industriais Do Brasil, Liquigás, Locaweb, Mapfre, Mexichem Brasil, Mill Gpj, Movile, Natura, Neotass, Neotv, Nic.Br, Osram Do Brasil, Pearson, Playcorp, Pleme7, Reed Exhibitions Alcântara Machado, Saesp, Cristóvão Saúde, SBT, Scania, Senior Sistemas, Sescon-Sp, Siese-Sp, Sinduscon-Sp, Sogesp, Totvs, Ubm Brazil, Vtex, Wepad, Zimmer Biomet, Zoadic Produtos Farmacêuticos, Zum Brazil Eventos entre outras. “O motivo do sucesso do Speed Meeting, deve-se a expertise adquirida pesquisando as empresas compradoras, entendendo quais são suas demandas pontuais e apresentando fornecedores qualificados que realmente possam atender as suas necessidades” comenta o Marcello Baranowsky, idealizador do Speed Meeting.

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DEPOIMENTOS Os profissionais que participaram da rodada de negócios como compradores convidados, deixaram seus comentários

Cada expositor teve 3 minutos para apresentar seu produto/serviço

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SEGMENTO MICE

Saindo da caixa: UM NOVO OLHAR PARA O MERCADO DE EVENTOS Experiências disruptivas e algumas até mesmo subversivas dão novas cores e formas ao segmento

Foto: mreco / Adobe Stock

U

ma cidade temporária surge no meio do Black Rock Desert toda última semana de agosto. Bares, restaurantes e praças são tomados por intervenções, shows e palestras em uma pacata cidade do interior de Minas Gerais. Um parque de diversões tecnológico abre espaço para amantes de games e inovações no Rio de Janeiro. Esses são apenas alguns modelos de eventos que quebram paradigmas e oferecem experiências transformadoras tanto para quem organiza quanto para quem participa.

LEAVING THE BOX: A NEW LOOK AT THE EVENT MARKET Disruptive experiences, and some even subversive, give new colors and shapes to the segment

Com propostas inusitadas, organizadores criativos oferecem uma chance dos visitantes vivenciarem momentos únicos e enriquecedores. Formatos, conteúdos e locais atípicos são os diferenciais para eventos como o Burning Man, Hack Town, Campus Party e Game Experience proporcionarem dias inesquecíveis, além de instigarem reflexões a respeito não só de como conduzimos o mercado, mas a sociedade como um todo. 24 www.revistaebs.com.br | 20a edição

A temporary city arises in the middle of the Black Rock Desert every last week of August. Bars, restaurants and squares are taken by interventions, shows and lectures in a quiet city in the interior of Minas Gerais. A technological amusement park opens up space for lovers of games and innovations in Rio de Janeiro. These are just some models of events that break paradigms and offer transformative experiences for both the organizer and the attendees. With unusual proposals, creative organizers offer visitors a chance to experience unique and enriching moments. Atypical formats, content and locations are the differentials for events like Burning Man, Hack Town, Campus Party and Game Experience to provide unforgettable days, as well as instigating reflections on not only how we conduct the market but society as a whole.


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ambiente. Os preceitos não ditam como os visitantes devem agir, mas exercem o papel de manifesto cultural de uma comunidade que cresceu organicamente. Eles são: Gifting, Decomodificação, Autoconfiança, Esforço coletivo, Responsabilidade cívica, Não deixar rastros, Participação, Imediatismo, Inclusão Radical e Auto expressão. Definitivamente, o evento pode ser considerado um “ritual radical”, onde a “metrópole temporária dedicada à comunidade, à arte, à auto-expressão e à auto-suficiência” proporciona um ambiente colaborativo e participativo que pode ser o que o visitante quiser. Para os baladeiros, festas acontecem diariamente em diversos pontos da cidade. Quem preferir tirar uma semana de reflexões sem nenhum contato com o “mundo real”, o Burning Man também é o lugar ideal. “Um dos objetivos do Burning Man é criar esta plataforma de experimentação social, um sistema paralelo ao que vivemos, embasado em outros valores. Um lugar onde o único propósito de cada manifesto é gerar um impacto em outro ser humano. Uma via de uma mão única onde as relações não precisam ser recompensadas de forma material”, afirma Daniel Strickland, artista plástico e representante do evento no Brasil. “A espontaneidade e sinceridade das intenções deste manifesto contagiou e vem contagiando por 32 anos pessoas que buscam novos modelos de relações. O fato de nunca ter sido instaurado um formato com objetivo de privilegiar poucos ou arrecadar lucros, prova a veracidade desta intenção”, conta. Atualmente, o Burning Man é uma das experiências mais disputadas do mundo com uma incrível variedade de atividades em sua programação. Fazer,

Daniel Strickland, representante do Burning Man no Brasil Daniel Strickland, Burning Man representative in Brazil

MORE THAN AN EVENT, A SOCIAL EXPERIMENT It is impossible to talk about disruptive events without mentioning the Burning Man. Considered the present-day Woodstock, those who experience the craziest week of the Black Rock Desert, located in the state of Nevada, USA, go back home transformed. The ephemeral city is recognized by the American state as such and, during the seven days of its existence, is considered the fourth largest of Nevada. Built by its “inhabitants”, Black Rock City is home to the largest counterculture event in the world and receives each edition about 65,000 people. The name “man on fire” comes from its roots. The Burning Man came when two friends, Larry Harvey and Jerry James, improvised a wooden man in Baker Beach, San Francisco, during the summer solstice and then burned it. All attractions are organized by the visitors themselves and you can not pay for anything. The organization offers only space and some works of art displayed on the desert sands. The participants buy the ticket and take all necessary supplies to survive for a week during the event. That is, water (for drinking, washing dishes, bathing, brushing teeth), food, camping items and hygiene should be brought from home. It is only possible to get around on foot or by bicycle, unless you build your own “mutant car”, which functions as an allegory. Another unusual point of the Burning Man is the absence of money, which makes the event a true social experiment. Organized as a clock, the city has main roads named according to the hours, and the adjacent ones are named from A to L, facilitating the locomotion of its inhabitants. The precepts do not dictate how visitors should act but play the cultural role of a community that has grown organically. They are: Gifting, Decomodification, Self Confidence, Collective Effort, Civic Responsibility, No Trace, Participation, Immediatism, Radical Inclusion

Foto: Marcos Issler

MAIS QUE UM EVENTO, UM EXPERIMENTO SOCIAL É impossível falar sobre eventos disruptivos sem falar do Burning Man. Considerado o Woodstock dos dias atuais, quem vivencia a semana mais louca do Black Rock Desert, localizado no estado de Nevada, nos EUA, volta para casa transformado. A cidade efêmera é reconhecida pelo estado americano como tal e, durante os sete dias de sua existência, é considerada a quarta maior de Nevada. Construída por seus “habitantes”, a Black Rock City abriga o maior evento de contracultura do mundo e recebe a cada edição cerca de 65.000 pessoas. O nome “homem em chamas” vem de suas raízes. O Burning Man surgiu quando dois amigos, Larry Harvey e Jerry James, improvisaram um homem de madeira em Baker Beach, São Francisco, durante o solstício de verão e depois o queimaram. O “ritual” se repetiu no ano seguinte com mais pessoas até se tornar o gigante dos dias de hoje. Entre todas as esculturas erguidas no deserto, o “Man” é a mais simbólica, o maior ícone do evento. Todas as atrações são organizadas pelos próprios visitantes e não se pode pagar por nada. A organização oferece apenas o espaço e algumas obras de arte expostas nas areias do deserto. Os participantes compram o ingresso e levam todos os suprimentos necessários para sobreviver durante uma semana durante o evento. Ou seja, água (para beber, lavar sua louça, tomar banho, escovar os dentes), comida, itens de acampamento e de higiene devem ser trazidos de casa. Lá dentro, só é possível se locomover a pé ou de bicicleta, a não ser que você construa seu próprio “carro mutante”, que funciona como uma alegoria. Outro ponto inusitado do Burning Man é a ausência de dinheiro, o que faz do evento um verdadeiro experimento social. A ideia é criar ambientes que substituam o consumo por experiências participativas. Organizada como um relógio, a cidade possui vias principais denominadas de acordo com as horas, já as adjacentes são nomeadas de A a L, facilitando a locomoção de seus habitantes. Apesar de ser um espaço com o intuito de propagar a liberdade de expressão em todos os seus aspectos, a Black Rock City foi criada com base em dez princípios que regem a maneira como as pessoas interagem entre si e com o

Público no Black Rock Desert Black Rock Desert attendees

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Foto: Marcos Issler

SEGMENTO MICE

Instalações iluminam as noites no evento Installations light the event night

Foto: Marcos Issler

explorar, sentir e vivenciar são os lemas do evento que, com tantas opções de entretenimento, gera o paradoxo da escolha. Uma expressão muito utilizada em Black Rock City é o FOMO (Fear of missing out), o medo de estar perdendo algo de interessante. Transformador e subversivo, o evento provoca inúmeras reflexões a respeito de como conduzimos a sociedade, ou melhor, como ela nos conduz. Feito para proporcionar uma experiência disruptiva e impactante, o Burning Man nos transporta para um mundo de liberdade e cooperação. Aos poucos, as barracas vão sumindo, as cinzas são varridas e o lixo é recolhido até que a Black Rock City desapareça de vez, como se nunca tivesse existido. “Uma cidade temporária estudada por grandes entidades como Google, NASA, chefes de estado e até mesmo o Pentágono, onde um experimento social reconecta as pessoas a valores onde elas se reconheçam. Desta forma, cada pessoa que vive a experiência em Black Rock City se torna

Instalação “Man” pegando fogo “Man” on fire

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um multiplicador”. “As maiores entidades formadoras de comportamento do mundo moderno são presentes e participantes deste experimento há vários anos. Portanto não vejo um evento com 32 anos de existência como uma tendência, e sim como um encontro que inspira milhares das mentes brilhantes, como um combustível para aqueles que buscam gerar um impacto positivo no planeta”. A CIDADE HACKEADA A pacata cidade de Santa Rita do Sapucaí pode parecer apenas mais uma no interior de Minas Gerais. O que muitos não sabem, é que o charmoso município é o berço de modelos de negócios, educação e tecnologia admiráveis. Com o apelido de “Vale da Eletrônica”, a cidade abriga a primeira escola técnica da América Latina. Misturada ao bucolismo da região, os organizadores Ralph Peticov, Carlos Vilela, João Rubens e Marcos David enxergaram ali o cenário perfeito para um festival de inovação com os ares de descompressão do interior. Inspirado no evento texano South by Southwest (SXSW) e no alemão Tech Open Air, o Hack Town trouxe o mesmo conceito de ambas as experiências, porém com um tempero brasileiro. “Eu e o Carlos Vilela nos conhecemos no SXSW no Texas, um festival que tem esse formato de se integrar com uma cidade e que é uma referência mundial por ter um line up trendseter há 32 anos. Papo vai e papo vem, imaginamos juntos como seria bacana levar aquele formato para o Brasil, sem copiar”, conta Ralph Peticov, co-founder e experience designer do evento. “A escolha de Santa Rita do Sapucaí não foi à toa. Essa é uma cidade que reúne uma série de atributos bastante fundamentais para a experiência que o festival se propõe a oferecer. É uma cidade que, além de tudo isso, entende a arte como um valor importante para o seu desenvolvimento inspirada no movimento "Cidade Criativa, Cidade Feliz". Ou seja: mais inspiração impossível!”. Palestras, workshops, debates, encontros, negócios e showcases são exemplos de atividades oferecidas durante o evento que sempre acontece no feriado de 7 de setembro. Apesar de ser focado no mercado de música, inovação, tecnologia e economia criativa, o Hack Town não possui tabus com nenhum tipo de conteúdo. “A escolha do line up é um dos

and Self Expression. The event can definitely be considered a “radical ritual”, where the “temporary metropolis dedicated to community, art, self-expression and self-reliance” provides a collaborative and participatory environment that can be what the visitor wants. Those who prefer to take a week of reflections without any contact with the “real world”, Burning Man is also the ideal place. “One of the objectives of Burning Man is to create this platform of social experimentation, a system parallel to what we live, based on other values. A place where the sole purpose of each manifesto is to generate an impact on another human being. A one-way street where relationships do not have to be materially rewarded”, says Daniel Strickland, a plastic artist and event representative in Brazil. “The spontaneity and sincerity of the intentions of this manifesto has infected and has been infecting for 32 years people who seek new models of relationships. The fact that a format has never been established with the aim of privileging few or collecting profits, proves the veracity of this intention”, he says. Currently, Burning Man is one of the world's most contested experiences with an incredible array of activities in its programming. Doing, exploring, feeling and experiencing are the mottos of the event that, with so many options of entertainment, generates the paradox of choice. An expression used in Black Rock City is the FOMO (Fear of missing out), the fear of missing something interesting. Transformer and subversive, the event provokes innumerable reflections about how we conduct society, or rather, how it leads us. Made to deliver a disruptive and impactful experience, Burning Man takes us into a world of freedom and cooperation. Gradually, the tents are disappearing, the ashes are swept away, and the garbage is collected until Black Rock City disappears, as if it had never existed. “A temporary city studied by large entities like Google, NASA, heads of state and even the Pentagon, where a social experiment reconnects people to values where they recognize themselves. In this way, every person who experiences the experience in Black Rock City becomes a multiplier”. “The greatest behavioral entities of the modern world have been present and participants of this experiment for several years. So, I do not see a 32-year-old event as a trend, but rather as a gathering that inspires thousands of brilliant minds as a fuel for those seeking to make a positive impact on the planet”. THE HACKED TOWN The quiet town of Santa Rita do Sapucaí may seem just another one in the countryside of Minas Gerais. What many do not know, is that the charming county is the cradle of admirable business models, education and technology. With the nickname of “Vale da Eletrônica”, the city houses the first technical school in Latin America. Blended to the region's bucolic spirit, the organizers Ralph Peticov, Carlos Vilela, João Rubens and Marcos David saw the perfect setting for a festival of innovation with the airs of interior decompression. Inspired by the South by Southwest (SXSW) Texan event and the German Tech Open Air, Hack Town brought the same concept of both experiences, but with a Brazilian flavor. “Carlos Vilela and I met at SXSW in Texas, a festival that has this format to integrate with a city and that is a world reference for having a line up


Divulgação

Ralph Peticov, co-fundador do Hack Town Ralph Peticov, Hack Town co-founder

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pontos que o time trabalha com muito carinho. A ideia é sempre antecipar tendências, trazer gente que está fazendo as transformações do mundo, envolvida com as principais tecnologias, inovações, pensando em comportamento, despontando na música e nos negócios relacionados a ela, mas o principal critério é a paixão. O festival quer dar voz para pessoas apaixonadas, que estão fazendo o que fazem com amor e dedicação, que ao ir para o festival vejam ali uma oportunidade de compartilhar um tesouro e façam isso com brilho nos olhos, abertas para se doar e também para viver a experiência e se entregar para aquilo que os outros trazem de conteúdo também”, conta Ralph. Um dos grandes diferenciais do evento são as locações das atividades. Bares, restaurantes, praças, escolas e teatros abrigam as ações do Hack Town. A ideia é ocupar a cidade, vivenciar os espaços e gerar um impacto positivo naquela região. “Essa é uma questão bastante importante para nós. Não faz sentido nenhum se propor a fazer um festival que ocupa uma cidade e não respeitá-la. O Hack Town quer crescer cada vez mais numa sinergia perfeita com Santa Rita do Sapucaí, sendo cada vez mais inspirador, contemporâneo, abrangente e impactante para o maior número de pessoas sem trazer danos para os moradores da cidade”.

A experiência de imersão e descompressão oferece um novo tipo de relacionamento dos visitantes com a cidade e do público com as marcas envolvidas no evento gerando outros contextos de engajamento. Este ano, o Hack Town realizou sua quarta edição. Foram mais de 9.000 pessoas envolvidas considerando o público e moradores de Santa Rita. Na programação, mais de 300 atividades aconteceram simultaneamente em diferentes partes da cidade. Mesmo com a venda de ingressos, alguns eventos são realizados em espaços públicos abertos a todos. Um dos destaques de 2018 foi o aumento da participação feminina no line up do evento. “Esse ano a presença de 40% de mulheres no line up foi um grande diferencial. O público nos cobrou isso na edição passada e frente a todos os movimentos que estamos fazendo como sociedade resolvemos olhar com muita atenção para isso, embora não houvesse qualquer tipo de critério de escolha que barrasse mulheres ou qualquer outro tipo de perfil”. Muito além do lucro e do empreendedorismo, o Hack Town busca promover boas experiências, conectar pessoas com interesses semelhantes e compartilhar conteúdo relevantes. Ali, a paixão e a liberdade de expressão são peças-chave para a fluidez da experiência como um todo. “A gente não tem preconceito com nada! Acho que isso certamente ajuda a fazer com que todo ano as coisas sejam renovadas em termos de experiência. No entanto, eu acho que o formato do evento, que dá autonomia para o público compor a sua própria experiência da essa sensação de cada ano é uma nova aventura”, conclui Peticov.

Mais de 300 atividades simultâneas na cidade de Santa Rita do Sapucaí More than 300 activities simultaneously in Santa Rita do Sapucaí

trendsetter for 32 years. We figured together how cool it would be to take that format to Brazil, without copying it”, says Ralph Peticov, co-founder and experience designer of the event. “The choice of Santa Rita do Sapucaí was not for no reason. This is a city that brings together a series of quite fundamental attributes to the experience that the festival proposes to offer. It is a city that, in addition to all of this, understands art as an important value for its development inspired by the movement “Creative City, Happy City”. That is: more impossible inspiration!”. Talks, workshops, debates, meetings, business and showcases are examples of activities offered during the event that always happens on the holiday of September 7th . Despite being focused on the music, innovation, technology and creative economy market, Hack Town has no taboos with any kind of content. “Line up choice is one of the points worked with great affection by the team. The idea is always to anticipate trends, bring people who are doing the transformations in the world, involved with the main technologies, innovations, thinking about behavior, emerging in music and business related to it, but the main criteria is passion. The festival wants to give voice to passionate people, who are doing what they do with love and dedication, that when they go to the festival they see there an opportunity to share a treasure and do it with a sparkle in their eyes, open to give themselves and also to live experience and indulge in what others bring content as well”, says Ralph. One of the great differentials of the event is the location of the activities. Bars, restaurants, squares, schools and theaters harbor the actions of Hack Town. The idea is to occupy the city, experience spaces and generate a positive impact in that region. “This is a very important issue for us. It makes no sense to propose to make a festival that occupies a city and not to respect it. Hack Town wants to grow more and more in a perfect synergy with Santa Rita do Sapucaí, being more and more inspiring, contemporary, comprehensive and impactful for the greatest number of people without causing damage to the city's residents”. The immersion and decompression experience offers a new type of relationship between visitors and the city and the public with the brands involved in the event, generating other engagement contexts. This year, Hack Town held its fourth edition. There were over 9,000 people involved considering the public and residents of Santa Rita. In programming, more than 300 activities took place simultaneously in different parts of the city. Even with the ticket sales, some events are held in public spaces opened to everyone. One of the highlights of 2018 was the increase in female participation in the event line up. “This year the presence of 40% of women in the line up was a great differential. The public charged us this in the previous edition and in front of all the movements we are doing as a society, we have decided to look very carefully at this, although there was no criterion of choice that bars women or any other type of profile”. Beyond making profit and the entrepreneurship, Hack Town seeks to promote good experiences, connect people with similar interests, and share relevant content. There, passion and freedom of expression are key to the fluidity of the experience as a whole. “We do not have prejudice with anything! I think this certainly helps make things happen every

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Divulgação: Hack Town

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year in terms of experience. However, I think the format of the event, which gives autonomy to the public to compose their own experience of this feeling each year is a new adventure”, concludes Peticov.

Palestras e workshops acontecem durante o evento Talks and workshops happen during the event

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conhecidos os participantes do evento) circularem entre as Áreas de Conteúdos, onde acontecem as atividades programadas. Quem preferir pode acampar no local do evento em barracas disponibilizadas pela organização e vivenciar uma verdadeira experiência de imersão tecnológica. “A maioria do público que está lá tem entre 18 e 25 anos. Eles ficam 5 dias imersos, não estão nem aí para bebida alcoólica ou para drogas. Eles estão lá para aprender, trocar informação, se desenvolver. Estão focados 100% no conteúdo, nas palestras, nos workshops. Querem fazer a diferença e se especializar”, afirma o diretor da Campus Party. Geeks, empreendedores, gamers, cientistas e outros perfis criativos são os principais visitantes do evento. Principal ponto de encontro das comunidades digitais do Brasil, a Campus permite interação e compartilhamento de conhecimento sobre as principais tendências e inovações do mercado de tecnologia. “Ela é disruptiva nesse sentido. As nossas startups que estão lá começam a partir de ideias de jovens que estão lá dentro. Serve para recrutar talentos, jovens que estão em busca de um crescimento”, afirma Tonico. Um dos pontos que a organização da Campus vem tentando trabalhar é a interação entre gerações. O público corporativo, pouco presente no evento, aos poucos está ganhando seu espaço Divulgação

CO-CRIAÇÃO EM COMUNIDADE Velha conhecida do público, a Campus Party está no mercado há 22 anos e ainda não conheceu nenhum concorrente que chegasse à altura em termos de formato e diversidade de conteúdo. Criado na Espanha, a marca se estendeu para outros países como Brasil, México e Colômbia e atualmente é conhecido como um dos maiores eventos de tecnologia, inovação, ciência e criatividade do mundo. Quem trouxe a experiência para o Brasil foi a Telefônica, que teve o apoio de muitos políticos como Lula, Gilberto Kassab e Gilberto Gil que estavam no poder na época, mais precisamente no ano de 2008. “Naquele tempo ninguém tinha ideia do que seria a internet e como ela revolucionaria a sociedade e todos os meios de produção”, conta Tonico Novaes, diretor da Campus Party. “A Campus veio para o Brasil com muito suporte financeiro da Telefônica e grande apoio político de pessoas importantes”. Imersivo e colaborativo, o evento trabalha em parceria com comunidades atuantes no mercado em que está inserido. “Todas as comunidades presentes ajudam a construir esse formato de conteúdo. A gente trabalha com uma co-produção com elas”, explica. “Trabalhamos com internet das coisas, realidade aumentada, programação, blockchain, hardware, robótica, drones, comunidades da ciência, mulheres programadoras e cada líder dessas comunidades nos ajudam a criar conteúdo, a criar as atividades do evento”, conta Tonico. Dividida em quatro zonas principais: Inovação, Criatividade, Ciência e Entretenimento Digital, a Campus oferece total liberdade aos campuseiros (como são

Tonico Novaes, diretor da Campus Party Tonico Novaes, Campus Party director

CO-CREATION IN COMMUNITY An old well -known by attendees, the Campus Party is in the market for 22 years and has not yet met any competitor which has come to terms with the format and diversity of its content. Created in Spain, the brand has extended to other countries such as Brazil, Mexico and Colombia and is currently known as one of the greatest technology, innovation, science and creativity events in the world. “At that time nobody had any idea of what would be the internet and how it would revolutionize society and all means of production”, says Tonico Novaes, director of the Campus Party. “Campus came to Brazil with a lot of financial support from Telefónica and great political support from important people”. Immersive and collaborative, the event works in partnership with communities active in the market in which it is inserted. “All communities present help build this content format. We work with a co-production with them”, he explains. “We work with the internet of things, augmented reality, programming, blockchain, hardware, robotics, drones, science communities, women programmers and every leader of these communities help us create the content, create the event activities”, says Tonico. Divided into four main areas: Innovation, Creativity, Science and Digital Entertainment, the Campus offers complete freedom for campuses (as the attendees are known) to walk around the Content Areas, where the programmed activities take place. Anyone who prefers can camp in the event in the tents provided by the organization, and experience a true experience of technological immersion. “Most of the attendees are between 18 and 25 years old. They stay 5 days immersed, do not care for alcohol or drugs. They are there to learn, exchange information, develop. They are 100% focused on content, lectures, workshops. They want to make a difference and become a pro”, says the director of Campus Party. Geeks, entrepreneurs, gamers, scientists and other creative profiles are the main visitors to the event. The main meeting point for digital communities in Brazil, it allows interaction and sharing of knowledge. “It's disruptive in that regard. The startups that in the event start from the ideas of young people who are in there. It serves to recruit talents, young people who are in search of a growth”, affirms Tonico. One of the points that the Campus organization has been trying to work on is intergenerational interaction. The corporate public, smaller number of participants. is slowly gaining its space inside the show and seeking to modernize through the young leaders of communities. “In this year's edition we created the Campus Executive, an event to bring corporate audiences to attend lectures and also see what happens inside the Campus Party. Young community leaders gave executive briefings. It was very interesting and they all left the event really surprised”. For Tonico, breaking the generational standards can be extremely advantageous for both sides. Younger people can teach their elders to modernize and increase their chances


Divulgação: Campus Party Brasil

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Palestras acontecem simultaneamente durante o evento

Jovens desenvolvem ideias durante o evento

Talks happen simultaneously

Ideas are developed in the event

reverberam após experiências transformadoras como essa são muitos. Ali, profissionais se unem para criar novas soluções e modelos tecnológicos que trazem inúmeros benefícios, como por exemplo, os jovens que mapearam as áreas infectadas pelo zika vírus na Bahia, facilitando o trabalho de agentes de saúde no combate a doenças causadas pelo mesmo. “Outro tipo de legado são os laboratórios de robótica para crianças entre 6 e 15 anos dentro de favelas e comunidades carentes. Já temos oito laboratórios espalhados pelo país que são deixados através de parcerias com os governos e com a ajuda de patrocinadores da própria Campus Party”, pontua. Para finalizar, Tonico Novaes conclui: “A Campus não é um evento, não é uma feira. É algo completamente diferente, disruptivo. Não tem uma definição exata para ela”. PARQUE HI-TECH Sonho de consumo de qualquer gamer, a Game XP realizou sua segunda edição este ano no Parque Olímpico do Rio de Janeiro. Pela primeira vez organizada de maneira independente, o maior evento de games do país é organizado pelos mesmos criadores da famosa CCXP, do Rock in Rio e ainda conta com o apoio de ninguém menos que o Grupo Globo. Os aficionados por jogos e novas tecnologias se divertiram no primeiro Game Park do mundo com atrações ao ar livre, arenas temáticas, jogos gratuitos e a maior tela de games do mundo para acompanhar os campeonatos, como a final brasileira do Rainbow Six, disputada pelos maiores jogadores profissionais da atualidade. Incorporada ao calendário de eventos do Rio de Janeiro, a Game XP

in the labor market that is still very retrograde. “I believe the first point is the synergy between the generations. For the first time in history, children and grandchildren teach parents and grandparents. It is a generation that already arrives disruptive, digitized. This generation already arrives with access to information, but without resilience, can not persist in an idea”. The Campus Party, as a collaborative event throughout its construction, goes off-axis before, during and after its completion. Letting the communities which act in the experience to be also protagonists in the creation is one of the most significant points for the market. “It is a fusion between the community that works at each event, giving an active voice to them through technology. Today we have the blockchain, connectivity, virtual quality, big data, finally several technological tools that serve to turn the event into something bigger. That model where the organizer organizes and the viewer enjoys, goes away and is passive in this construction is doomed to failure”. The economic and social legacies that reverberate after such transformative experiences are many. There, professionals unite to create new solutions and technological models that bring countless benefits, such as the young people who mapped the areas infected by zika virus in Bahia, facilitating the work of health agents in the fight against diseases caused by it. “Another type of legacy is robotics laboratories for children between 6 and 15 years old within slums and underprivileged communities. We

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dentro da feira e buscando se modernizar através dos jovens líderes de comunidades. “Na edição deste ano criamos a Campus Executive, um evento para trazer o público corporativo para assistir palestras e que também acontece dentro da Campus Party. Jovens líderes de comunidades deram monitorias dos assuntos para os executivos, foi muito interessante e todos saíram de lá de boca aberta”. Para Tonico, a quebra de padrões geracionais pode ser extremamente vantajosa para ambos os lados. Os mais jovens podem ensinar os mais velhos a se modernizarem e com isso aumentarem suas chances no mercado de trabalho que ainda é muito retrógrado. “Eu acho que o primeiro ponto é a sinergia entre as gerações. Pela primeira vez na história os filhos e os netos ensinam os pais e os avós. É uma geração que já chega disruptiva, digitalizada. Essa geração já chega com acesso a informação, porém sem resiliência, não consegue persistir em uma ideia”. A Campus Party, como um evento colaborativo em toda a sua construção, segue fora do eixo antes, durante e depois de sua realização. Deixar que as comunidades que atuam na experiência sejam protagonistas também na criação é um dos pontos mais significativos para o mercado. “É uma fusão entre a comunidade que trabalha a cada evento, dar voz ativa a elas através da tecnologia. Hoje a gente tem o blockchain, conectividade, qualidade virtual, big data, enfim diversas ferramentas tecnológicas que servem para transformar o evento em algo maior. Aquele modelo onde a organizadora organiza e o telespectador usufrui, vai embora e é passivo nessa construção está fadado ao fracasso”. Os legados econômicos e sociais que

Tecnologia e inovação são os focos da Campus Tech and innovation are aimed in the Campus

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Foto: Padilha / I Hate Flash Divulgação: Game XP

Divulgação: Game XP

Foto: Padilha / I Hate Flash

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Público passeia pela Game XP e participantes acompanham os jogos no Oi Game Arena Attendees walk about the Game XP and watch the games in the Oi Game Arena

teve sua estreia durante o Rock in Rio 2017 e foi o maior sucesso. Este ano, os quatro dias de evento ofereceram atividades para todas as idades ocupando um espaço ainda maior da Arena Olímpica. Dividida em quatro grandes áreas, a Game XP recebeu cerca de 95.000 visitantes em 2018, atingindo a sua capacidade máxima. A GamePlay Arena, Oi Game Arena, Inova Arena e Experience Bay ofereceram atrações desenvolvidas para agradar todos os tipos de público, gamer ou não. E-Sports, jogos inéditos, freeplays, tecnologia, inovação, cosplayers e um imenso parque de diversões permitem que os visitantes vivenciem os games na vida real. Na Experience Bay, parque inspirado no universo dos games, disponibiliza dez atrações que colocam o gamer como protagonista. Clash Royale, Rainbow Six, Crash Bandicoot e PES são alguns exemplos de jogos que ganharam vida na última edição do evento. É importante ressaltar que os games têm classificação etária e por altura. Já o Clash Royale, um dos jogos para smartphone mais populares do mundo, ganha vida na Game XP em tamanho real. Os visitantes podem se sentir como um dos personagens e combater ao vivo as torres e tentar derrubar o Rei. Favorita dos apaixonados por E-Sports, a Oi Game Arena conta com a maior tela de games do mundo. Com incríveis 1.500 m², o espaço comporta até 45.000 pessoas e um palco digno de shows internacionais. Campeonatos oficiais de games como CS:GO, League of Legends e o primeiro campeonato oficial de Mario Kart 8 Deluxe do Brasil passaram por lá. Já a GamePlay Arena funciona como uma zona de testes. Grandes fabricantes 30 www.revistaebs.com.br | 20a edição

disponibilizam suas novidades para o mercado e lançamentos com o intuito de receber um feedback do público. O espaço também conta com um palco onde acontecem palestras, entrevistas e disputas de E-Sports. A Gamezone disponibiliza games de todas as épocas em mais de 80 arcades, simuladores, pinballs e afins. Como games e tecnologia andam lado a lado, a grande novidade deste ano foi a Inova Arena, espaço dedicado à inovação. Mais de vinte atrações com conteúdos que variam desde aplicações e práticas de Realidade Aumentada, Realidade Virtual, Internet das Coisas e Inteligência Artificial são abordadas de forma interativa, lúdica e gamificada. Sucesso em 2017, o Concurso de Cosplay ganhou sua segunda edição na Game XP. Cosplayers do país inteiro se apresentaram na Arena Olímpica dando vida a personagens saídos dos videogames. A novidade este ano foi o formato: em dupla, as apresentações tiveram maior tempo para demonstrar todo seu carisma e criatividade. Com um conceito inovador, os organizadores da Game XP trouxeram experiências inéditas aos visitantes com o primeiro Game Park já visto. Todo o conteúdo do evento foi pensado para proporcionar novas sensações e emoções durante os quatro dias. A Game XP abre portas para que outros tipos de público tenham acesso ao universo gamer, além de atuar como plataforma para uma maior interação entre os consumidores e criadores de jogos online. Com um formato único, o evento proporciona uma verdadeira experiência de imersão nos jogos oferecendo vivências reais, além de ressaltar a importância desse mercado não só no Brasil, mas no mundo.

already have eight laboratories scattered throughout the country that are left through partnerships with governments and with the help of sponsors of the Campus Party itself”, he points out. To top it up, Tonico Novaes concludes: “The Campus is not an event, it is not a trade show. It's something completely different, disruptive. There is not an exact definition for it”. HI-TECH PARK Any gamer dream of consumption, the Game XP held its second edition this year at the Olympic Park in Rio de Janeiro. For the first time independently organized, the biggest gaming event in the country is promoted by the same creators of the famous CCXP, Rock in Rio and still has the support of no other than Grupo Globo. Gaming enthusiasts and new technology enjoyed the world's first Game Park with outdoor attractions, themed arenas, free games, and the world's largest game screen to keep up with the championships, such as the Rainbow Six finale played by the biggest professional players today. Incorporated in the Rio de Janeiro calendar of events, Game XP had its debut during Rock in Rio 2017 and was a great success. This year's the four-day event offered activities for all ages occupying an even larger space of the Olympic Arena. Divided into four major areas, Game XP received about 95,000 visitors in 2018, reaching its maximum capacity. The Oi Game Arena, Game Play Arena, Inova Arena and Experience Bay offered attractions designed to appeal to all types of audiences, whether gamer or not. E-Sports, unprecedented games, freeplays, technology, innovation, cosplayers and a huge amusement park allow visitors to experience gaming in real life. At Experience Bay, a park inspired by the universe of games, offers ten attractions that put the gamer as the protagonist. Clash Royale, Rainbow Six, Crash Bandicoot and PES are some examples of games that came to life in the last edition of the event. It is important to emphasize that games are rated by age and height. The Clash Royale, one of the most popular smartphone games in the world, comes to life in Game XP in life size. Visitors can feel like one of the characters and fight the towers alive and try to overthrow the King. Oi Game Arena's favorite of E-Sports fans has the largest game screen in the world. With an incredible 1,500 m², the space holds up to 45,000 people and a stage worthy of international shows. Official games championships like CS: GO, League of Legends and the first official championship of Mario Kart 8 Deluxe of Brazil happened there. The GamePlay Arena works as a test zone. Major manufacturers make their new products available to the market and launch them in order to get the gamers feedback. The space also has a stage where lectures, interviews and E-Sports disputes take place. Gamezone offers games of all eras in more than 80 arcades, simulators, pinballs and the like. As games and technology go hand in hand, the big news this year was Inova Arena, a space dedicated to innovation. With an innovative concept, the organizers brought unprecedented experiences to visitors with the first Game Park ever seen. It provides a true experience of immersion in the games offering real experiences, besides highlighting the importance of this market not only in Brazil, but in the world.



Você sabe o que é People Analytics? Conheça a metodologia que está levando os recursos humanos a outro patamar

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o contrário do que muitos imaginam, não se trata de um software ou uma ferramenta. Tendência mundial, o People Analytics é um conceito, um conjunto de métodos que vem ganhando força no Brasil em muitas empresas. Baseado na análise de dados aplicada à gestão de pessoas, o processo permite uma visão estratégica do papel de cada colaborador dentro da companhia como um dos recursos mais importantes para o sucesso dos negócios. Com o objetivo de entender o que torna os funcionários mais engajados, produtivos e felizes dentro do ambiente de trabalho, o People Analytics ajuda líderes e equipes inteiras a transfor32 www.revistaebs.com.br | 20a edição

marem e entenderem padrões de comportamento através do Big Data. Um dos pioneiros no método do Brasil, o PhD, Doutor em Sistemas de Gestão pela UNICAMP, mestre e engenheiro Dr. Marco Silveira, é um dos sócios-fundadores da Integrare, empresa especializada em soluções de People Analytics no Brasil, explica como funciona o processo de análise de dados. “É um conjunto de métodos e conhecimentos visando quantificar os impactos do capital humano nos negócios. Através da aplicação competente do People Analytics, as organizações podem identificar quais são os fatores de competência que mais impactam o desempenho de uma determinada

Foto: rawpixel.com / Adobe Stock

RH

função e, com esse conhecimento, identificar quais são os candidatos para aquela função que apresentam essas características em mais alto nível”. COMO FUNCIONA A empresa coleta dados de diversas fontes, como redes sociais, review de usuários, metadata, tendências de vendas, etc. Através das informações que estão presentes no Big Data, o People Analytics recolhe, armazena e analisa em busca de resultados que permitam a melhor tomada de decisões de acordo com determinado problema. É importante pontuar que quanto mais qualificados forem esses dados, no sentido de serem reais e verdadeiros, mais assertivas serão as análises. “Ao “iluminar” a dimensão humana com as informações trazidas pelo People Analytics a empresa consegue integrar competitividade com qualidade de vida. Ou seja, empresa e colaboradores passam a ter uma relação ganha-ganha. Exemplos práticos: quanto mais o colaborador aprende, mais a empresa inova; quanto mais saúde tem o colaborador, maior a produtividade da empresa. O People Analytics consegue mostrar o que, onde, e como melhorar tudo isso”, pontua o Dr. Marco.


O RH deve fazer um levantamento de quais são os principais problemas que estão sendo enfrentados pela empresa no momento para que seja definido o que se pretende resolver com o cruzamento de dados. Feito isso, é preciso saber executar a coleta e não focar somente no desempenho, mas também como e no que o funcionário fez para atingi-lo. Com os dados e métricas em mãos, a empresa deve entender as correlações e interdependências entre eles. Com os dados analisados, os recursos humanos podem prever e planejar ações futuras que beneficiem os negócios. ESTRATÉGIA DE RH “O aumento da assertividade na gestão de pessoas traz grandes benefícios tanto para o desempenho da empresa como para a qualidade de vida no trabalho. Isso porque é comprovado que pessoas melhores agregam mais valor à empresa. Porém, sem que se saiba o nível desses impactos, a empresa não consegue avaliar os reais benefícios do investimento no seu pessoal”, explica o diretor da Integrare. O vice-presidente da LG Lugar de Gente, empresa brasileira especializada em soluções de tecnologia para gestão de rh, Felipe Azevedo, reafirma a necessidade de dados confiáveis para obter melhores resultados através da metodologia. “A premissa para ter um People Analytics de qualidade e assertivo é ter os dados consolidados entre os vários subsistemas de recursos humanos e, muitas vezes, cruzar com sistemas relacionados ao negócio, por exemplo, resultados de vendas, rentabilidade, satisfação do cliente”. Segundo uma pesquisa feita pelo

Sebrae e pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) com quase 2 mil organizações, a maioria das empresas que não alcançam o sucesso não possuem uma gestão diferenciada de RH. Companhias que investem na retenção de talentos têm maiores chances de aumentarem sua produtividade e gerarem melhores resultados. “Apesar de todos reconhecerem a importância do capital humano para o sucesso dos negócios, os seus impactos nas empresas ainda são muito desconhecidos. Por essa razão, isso sempre foi objeto de estudos e pesquisas nos grupos de trabalho que eu dirigi”. O Chief Creative Officer na Nexialistas Consultores, Alberto Roitman, alega que o cruzamento de dados é essencial para o RH das empresas e pode oferecer resultados valiosos para a equipe. “É muito importante pensar em um MPV, ou seja, o Mínimo Projeto Viável. Comece analisando dados da empresa que podem não gerar qualquer interpretação. O cruzamento de dados pode trazer informações impressionantes”. ONDE TUDO COMEÇOU O Google foi a empresa que desenvolveu pioneiramente o People Analytics no mundo com o objetivo de melhorar a qualidade de recrutamento de funcionários sem ter que contratar mais profissionais para isso. Após o desenvolvimento dessa tecnologia, a companhia focou em medidas para engajamento de pessoas. “Internacionalmente, um caso que ficou famoso foi da empresa Google em 2015, ao aplicar o People Analytics para melhorar seu processo de recrutamento e seleção de novos colaboradores. Mas, vários pesquisadores trabalham com isso há alguns anos,

Vantagens do People Analytics

Avaliação dos impactos das pessoas no desempenho dos negócios

Aplicação nos aspectos de saúde e segurança

Recrutamento e seleção de profissionais

Retenção de talentos

Gestão de competências

Cálculo de remuneração e benefícios

Fonte: Integrare

como nós aqui no Brasil que desde 2005 estudamos como fazer modelagem matemática dos efeitos do capital humano nas inovações e na geração de conhecimento”. NO BRASIL “É difícil situar uma data exata, mas podemos estabelecer 2016 como um marco na área de People Analytics no Brasil. Isso porque em outubro de 2016 foi o assunto de capa da Revista Você-RH, e foi também nesse mesmo mês que a Integrare formou a primeira turma de People Analytics no Brasil”, afirma o Dr. Marco Silveira. Apesar da popularidade do método fora do país, a grande maioria das empresas ainda não adotaram a metodologia por aqui. “Como hoje as empresas desconhecem completamente os efeitos do capital humano, trata-se de um grande divisor de águas, que aumentará substancialmente o desempenho das empresas com capacidade de entender o que está acontecendo, e saírem na frente das demais”. “Aos poucos as retardatárias serão obrigadas a seguir o mesmo caminho. Será um fenômeno semelhante ao que aconteceu com o uso de ferramentas analíticas para análise de mercado (BI, CRM etc): quem saiu na frente ganhou muito dinheiro. Hoje, todas que quiserem ter um nível mínimo de competitividade, são obrigadas a ter”. Para Alberto Roitman, o Brasil começou a sentir os benefícios do método um pouco antes. “Ela começa a ganhar a pauta de discussão nas empresas a partir de 2010, exatamente quando a discussão de tornar os RH´s das empresas mais estratégicos. Os CEO´s de grandes empresas passaram a perceber que havia muita informação importante dentro da própria empresa, e que não era tão necessário contratar tantos institutos de pesquisa para pesquisar dados do mercado”, comenta. Dentro das empresas o uso do People Analytics tende a crescer nos próximos anos gerando inúmeros benefícios tanto para as companhias quanto para os funcionários. “Melhor tomada de decisão sobre pessoas, menos subjetividade, mais agilidade que se traduz por maior produtividade. O líder estará mais instrumentalizado e o colaborador tende a ser reconhecido de forma mais meritocrática, visto que as decisões serão baseadas em realizações, fatos e dados, e não mais apenas em relacionamento”, finaliza Azevedo. 20a edição | www.revistaebs.com.br 33


Foto: Jean Gerber / Unsplash

MOBILIDADE CORPORATIVA

Leva e traz: a mobilidade em eventos Empresas encarregadas dos transportes têm o desafio de cumprir com os horários estabelecidos e enfrentar o tráfego intenso

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os participantes quanto outras pessoas que estão apenas de passagem por ali. Uma alternativa que vem ajudando o setor a diminuir o impacto na mobilidade urbana são os transportes compartilhados. A Bondi, oferece uma tecnologia que se encaixa perfeitamente nesse contexto, a empresa conecta pessoas, organizadores de eventos a companhias que possuem serviços de transporte coletivo como vans, micro-ônibus e ônibus através de um aplicativo. Um jeito rápido, fácil e seguro com um preço até 40% menor do que o usual. “O contratante ainda tem a vantagem de acompanhar online dados da viagem para que tenha total transparência da operação. Quando oferecemos soluções seguras e confortáveis de mobilidade urbana coletiva, com mapeamento estratégico do trânsito, de pontos de embarque e desembarque e conhe-

cimento total da operação, fazemos nosso papel de entendermos as particularidades de grandes metrópoles, sem perder a qualidade da prestação do serviço”, explica Juliana Benedetti, CEO e co-founder do Bondi.

Divulgação

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logística de mobilidade é um dos pontos mais importantes de qualquer evento, porém nem sempre é um assunto prioritário tratado pelos organizadores. Palestrantes, espaço, preço e divulgação normalmente são os pontos de maior urgência das agências que atuam nesse tipo de mercado. Nos bastidores, empresas muitas vezes pouco conhecidas realizam um dos trabalhos menos valorizados: o transporte de pessoas, cenografia, etc. Como se não bastasse a rotina corrida que o setor implica, as companhias ainda precisam lidar com um fator agravante e inimigo número um, o trânsito intenso das grandes metrópoles. Eventos de todos os portes demandam logística e, por vezes, costumam gerar um tráfego incômodo em seus arredores prejudicando tanto

Juliana Benedetti, CEO e co-founder da Bondi

MOBILIDADE INTELIGENTE E SUSTENTÁVEL Nesse quesito a tecnologia vem se mostrando a cada dia mais indispensável para os dois lados do balcão. Rogério De Nadai, diretor da Five Transportes, empresa voltada ao transporte corpo-


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rativo e de eventos, ostenta uma frota própria de veículos blindados e rastreados que vão desde carros a jatos executivos. “Criamos nosso site de reservas online pelo qual nosso cliente pode consultar os valores dos serviços de forma rápida e prática, podendo a qualquer momento confirmar seu serviço. Além disso, temos uma estrutura interna com consultores altamente qualificados para dar todo o suporte na execução do serviço e tranquilizar nossos clientes que tudo correrá bem”, pontua. Outra preocupação que empresas que oferecem serviços de transportes precisam relevar são os impactos ambientais de suas frotas. Independente do segmento que qualquer companhia atue nos dias de hoje, a sustentabilidade se tornou um dos pilares morais. “As empresas que atuam neste segmento contribuem para a melhora da mobilidade urbana assumindo o conceito de compartilhamento e a necessidade de usar a tecnologia para identificar os riscos e dilui-los. É nisto que acreditamos. O uso do transporte coletivo (van, micro ou ônibus) reduz o trânsito em, pelo menos, 11 carros”, afirma Benedetti. “Como uma empresa sustentável, buscamos ajudar nosso planeta com práticas menos prejudiciais, como a utilização de biocombustível, revisões periódicas de nossos veículos, armazenamento e descarte correto de óleos e outros produtos degradantes ao meio ambiente, acreditando que assim podemos compensar os danos que os veículos causam ao meio ambiente”, diz De Nadai.

Rogério De Nadai, diretor da Five Transportes

OS DESAFIOS DO MERCADO “Enfrentamos a cada dia mais dificuldades em achar uma fórmula para que nosso serviço não seja tão impactado com o trânsito cada vez mais intenso. Sempre buscamos montar uma logística que não corra risco de comprometer o atendimento aos nossos clientes”, explica o diretor da Five Transportes. Restrições de vias de acesso, proibição de estacionamento de veículos nas portas de aeroportos, hotéis e centros de convenções, além de horários de pico são alguns dos desafios enfrentados por aqueles que trabalham com mobilidade diariamente corporativa. “Os órgãos governamentais deveriam entender que nosso segmento representa uma boa fatia da receita da cidade e ter maiores opções e facilidades para nós que somos fornecedores possamos executar nosso trabalho, que é fundamental para que um compromisso corporativo seja atingido e que muitos negócios sejam gerados para todos”. “A organização e execução de um evento demanda inúmeros fatores organizacionais e de macroambiente, trânsito, malha aérea de voo, operação, mudanças repentinas. É preciso que todos os riscos estejam detalhadamente mapeados para eliminarmos todas as possíveis intercorrências”, diz a CEO

do Bondi. “Acreditamos que é possível revolucionar a logística de transporte em grandes eventos e é nisto que estamos incansavelmente trabalhando”. SMART CITIES O conceito de Cidades Inteligentes, resumidamente, se define pelo uso da tecnologia para melhorar a infraestrutura urbana e tornar os centros mais eficientes e melhores para se viver. O Connected Smart Cities, principal evento do segmento no país, faz parte de uma plataforma com foco no desenvolvimento das cidades brasileiras. O objetivo da iniciativa é promover a troca de informações entre o governo, entidades e empresas para atender as necessidades da população. “O trabalho desenvovido pela nossa plataforma já reflete resultados positivos em cidades do país, como em Salvador, Recife, São João da Boa Vista, Belo Horizonte, Florianópolis, Fortaleza, entre outras cidades que implementaram soluções sugeridas pelo Connected Smart Cities, com o objetivo de oferecer mais qualidade de vida para a população, principal objeto da nossa iniciativa”, ressalta Paula Faria, idealizadora do Connected Smart Cities e diretora executiva da Sator. Em sua 4ª edição, o Ranking Connected Smart Cities definiu as cidades com o maior potencial de desenvolvimento. Onze indicadores foram avaliados e divididos em quatro resultados: Geral, Por Eixo Temático, Região e Faixa Populacional. Este ano, Curitiba foi eleita como a cidade mais inteligente do país.

Classificação Geral Ranking Connected Smart Cities | Histórico das 4 Edições INDICADOR Connected Smart Cities

2018

2017

2016

2015

Curitiba

São Paulo

São Paulo

Rio de Janeiro

Mobilidade e Acessibilidade

São Paulo

São Paulo

São Paulo

São Paulo

Urbanismo

São Paulo

Santos

Curitiba

Curitiba

Santos

Belo Horizonte

Belo Horizonte

Belo Horizonte

Energia

Pirassununga

Tubarão

Guarapuava

Guarapuava

Tecnologia e Inovação

Meio Ambiente

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

São Paulo

São Paulo

Saúde

Vitória

Vitória

Vitória

Vitória

Segurança

Ipojuca

Vinhedo

Ipojuca

Ipojuca

Educação

Vitória

Curitiba

Vitória

Vitória

Rio de Janeiro

São Paulo

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

Governança

Curitiba

Barueri

Curitiba

Curitiba

Economia

Curitiba

Barueri

Curitiba

Curitiba

Empreendedorismo

Fonte: Connected Smart Cities

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Foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas

RECRUTAMENTO & SELEÇÃO

Contratação de intermitentes: conheça os prós e contras Inserido na legislação em 2017, o regime ainda gera polêmicas entre contratados e contratantes

A

reforma trabalhista sancionada pelo presidente Michel Temer em julho do ano passado criou uma nova categoria de trabalho: o contrato intermitente. Mas, o que isso significa? Com leis mais flexíveis, o regime permite que empresas contratem funcionários para trabalhar esporadicamente e pagá-lo apenas pelo período em que prestou serviços. Válida desde novembro de 2017, é uma nova alternativa de contratação, e 36 www.revistaebs.com.br | 20a edição

diferente do contrato parcial, que tinha no máximo 25 horas semanais trabalhadas (agora substituídas por 30 com vedação de hora extra ou 26 horas semanais com limite de 6 horas extras por semana, após a reforma trabalhista), não define uma carga horária mínima. Ou seja, um profissional pode ser contratado para trabalhar, por exemplo, duas horas de serviço por semana ou até mesmo por mês. Na prática, uma empresa faz um contrato com o funcionário que deve

ficar à disposição da contratante que pode o “convocar” quando necessário. A legislação brasileira não acompanhou a evolução das novas formas de trabalho deixando muitos profissionais numa espécie de limbo contratual, pois se aplica a trabalhadores que não exercem suas funções de maneira autônoma, mas também não se encaixam nos modelos comuns de contratação. Muitos países europeus e também os Estados Unidos utilizam o regime há anos. Segundo a Dra. Marielly dos


Santos Marques, advogada trabalhista do Grupo R&NV Consultoria, a demora da implementação do regime no Brasil é culpa da burocracia para a criação de novas leis. “Ocorre que, pela burocracia de criação e aprovação de leis no Brasil, o contrato foi inserido na legislação apenas em julho de 2017. Outro motivo pela demora na inserção desse tipo de contratação é o intenso número de críticas sobre esse regime de trabalho, já que não garante salário mínimo mensal ao trabalhador, mas apenas nas horas, dias ou meses efetivamente trabalhados”, explica. Apesar de flexível, o regime possui normas que devem ser seguidas à risca, como contrato escrito e assinado por ambas as partes e registrado na CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) pela empresa, valor do dia ou da hora trabalhada, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo ou piso da categoria e convocação da contratante com no mínimo de três dias corridos de antecedência. Já o contratado terá um dia útil para dar a resposta sendo o silêncio considerado uma recusa, que não descaracteriza o contrato intermitente, pois o funcionário pode ter esse tipo de regime com mais de uma empresa. A sansão do não cumprimento das normas citadas acima resulta em multa de 50% do valor que seria pago para o funcionário num prazo de até 30 dias caso não haja motivo justo. Mesmo com regime intermitente, o profissional terá os mesmos direitos de contratados comuns como férias proporcionais, décimo terceiro proporcional, repouso semanal remunerado e adicionais legais (como hora extra, por exemplo). O dinheiro referente ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) também é depositado na conta do funcionário da Caixa Econômica Federal, como acontece com qualquer trabalhador regular em contrato CLT. Mesmo estabelecendo uma formalização de trabalho para ambas as partes, o regime de contratação intermitente ainda gera muitas dúvidas e polêmicas tanto para empresas quanto para funcionários. “O contratado continuará em uma situação instável, pois embora esteja contratado como intermitente, se não for convocado para trabalhar, estará de fato na mesma situação de um desempregado e também, porque caso não trabalhe um período mensal suficiente para garantir o mínimo da contribuição do INSS”, diz a Dra. Débora

Regina Ferreira da Silva, advogada sócia do escritório Akiyama Advogados Associados. “Mesmo que o contratante pague a parcela referente ao tempo de serviço prestado, caso o contratado não complemente com o seu dinheiro o valor da contribuição mínima mensal ele não estará segurado pelo INSS naquele mês”. Entretanto, as empresas são as maiores beneficiadas com a nova categoria. “O maior beneficiado é a empresa, já que a formalização desse tipo de contrato traz segurança jurídica à contratação desses trabalhadores que têm como característica os períodos de labor e inatividade. As situações apontadas, não possuem mais risco de autuação do órgão fiscalizador e condenação da justiça do trabalho”, explica a Dra. Marielly. “Ademais, o contratado também sai ganhando, já que receberá os recolhimentos determinados em lei Confira os prós e contras da contratação de intermitentes

PRÓS A formalização desse tipo de trabalhador que possui períodos de inatividade, sem a rotina do funcionário comum; Segurança da empresa na convocação, com estipulação de multa pelo não comparecimento; Segurança do trabalhador de obter os recolhimentos de FGTS e INSS pelo período trabalhado; Inexistência de limitação quanto ao número de trabalhadores intermitentes na empresa ou à finalidade do trabalho, sendo que qualquer ramo empresarial pode contratar por esse regime.

CONTRAS Omissão na lei quanto às hipóteses de limitação e prorrogação da jornada garantidos na Constituição Federal, sendo apenas mencionado que deverá haver o pagamento de “adicionais legais”; Excessiva formalização do contrato, do qual um descuido pode descaracterizar a relação entre o contratante e o contratado; Omissão quanto a um teto de tempo de inatividade no contrato. Fonte: Dra. Marielly Marques

de FGTS e INSS, garantindo ainda, o pagamento proporcional dos benefícios legais de férias e 13º salário, sempre proporcionais ao período em que efetivamente trabalhou”. Muitos profissionais de eventos são solicitados para trabalhar temporariamente e, geralmente, as empresas utilizam o regime de contrato parcial, porém para este tipo de mercado não é a melhor opção. “Ocorre que os requisitos para a caracterização desses tipos de contrato não abrangem todas as necessidades da categoria mencionada”, pontua Marielly. Outro ponto positivo é a segurança que o contrato intermitente traz aos contratantes e contratados. “Pode vir a regularizar situações em que os contratos eram verbais e traziam insegurança para ambas as partes”, explica a Dra. Débora. “Porém não há ainda dados claros que demonstrem que ela seja vantajosa ao trabalhador, podendo resultar na precarização dos contratos de trabalho, razão pela qual ela não é vista com tanto entusiasmo”, conclui. Mesmo se encaixando muito bem ao segmento de eventos, a nova categoria ainda não caiu nas graças do mercado, a maior parte dos aderentes está nos setores de comércio, bares e restaurantes. “Acredito que porque eventos são sazonais, não ocorre o mesmo evento várias vezes no mesmo ano, então é mais vantajoso para o empregador de eventos o regime de contratação de contrato temporário, já nos bares e restaurantes costuma aumentar a demanda de trabalho todo final de semana, então as empresas podem contratar funcionários intermitentes para trabalharem todos os finais de semana, por exemplo, ou seja, a demanda não é esporádica, ela é descontinua, porque não são todos os dias da semana, mas é habitual”, explica Débora. Já para a Dra. Marielly, a fiscalização e o excesso de formalização são dois fatores determinantes para a falta de adesão no segmento. “O número de demandas judiciais e fiscalização na categoria de bares e restaurantes é muito maior, razão pela qual se acredita que a adesão foi maior na mencionada categoria”, pontua. “A falta de adesão da categoria de eventos provavelmente se deu pelo excesso de formalização do contrato e do pagamento do período, já que o mesmo tem que ser exclusivamente escrito e o pagamento estritamente discriminado com as verbas proporcionais pagas”. 20a edição | www.revistaebs.com.br 37


MARKETING

As redefinições de consumo O marketing passa por uma fase de reinvenção para se reaproximar do público

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egundo o guru do marketing, Philip Kotler, marketing do consumidor é a área que estuda como pessoas, grupos e organizações selecionam, compram, usam e descartam produtos, serviços, ideias e experiências para satisfazer suas necessidades e desejos. Dessa forma, o comportamento do público é um fator determinante para o estudo de técnicas e formas de influenciar na decisão de compra. Hábitos, influências, cultura, classe social, faixa etária, crenças, estilo de vida entre muitos outros fatores definem que tipo de consumidor determinado indivíduo é e qual padrão de marca ele se identifica. Desde o surgimento da internet e, principalmente, a enorme adesão das redes sociais, o processo de decisão de compra deixou de ser algo linear e o consumidor passou de

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coadjuvante para protagonista nessa relação. Anteriormente, as marcas ditavam como seus clientes deveriam agir, se vestir, se alimentar, etc. Hoje, o público orquestra o posicionamento que as empresas têm que adotar para serem aceitas pelo mesmo. Para o palestrante de marketing e comportamento do consumidor e professor da ESPM, Gabriel Rossi, estamos vivendo uma mudança de consumo em todos os segmentos, sem exceções. “É preciso considerar a conjuntura: nenhuma marca, nenhuma empresa tende a ser vencedora se estiver dissociada daquilo que definimos como princípio de realidade. Um projeto de negócio se insere sempre num contexto histórico e em uma conjuntura dados. No estudo sério do Marketing aprendemos que, de modo geral, existem duas tipologias de conjunturas: a da conservação (continuidade)


IDENTIFICAÇÃO É A ALMA DO NEGÓCIO O comportamento do consumidor está cada vez mais complexo. Estamos vivendo um período de reconstrução de identidade onde as mudanças não são mais geracionais, elas acontecem de modo voraz, não existem mais segmentações.

Gabriel Rossi, palestrante de marketing e comportamento do consumidor e professor da ESPM

Uma das palavras-chave do marketing atual é identificação. As marcas precisam entender o conjunto de hábitos de seu público-alvo e transmitir ideias que conversem com as do cliente. “Atualmente os consumidores estão mais atentos e próximos das marcas. Elas consomem produtos em que acreditam e tenham valores próximos aos seus. Nunca se falou tanto em marketing de causa. E por entenderem que eles têm poder, conseguem negociar melhor e satisfazer melhor suas necessidades. Hoje essas necessidades estão mais efêmeras que nunca, dado a volatilidade desse consumidor e a velocidade que o mercado age”, explica Rafael. O consumo consciente e as prioridades dos clientes sofreram mudanças drásticas nas últimas décadas reverberando em praticamente todos os setores. As empresas sentiram a necessidade de se reinventar e adotar novas estratégias para ganhar a atenção e

Foto: pathdoc / Adobe Stock

LIBERDADE É PODER Com uma gama infinita de acesso à informação, o consumidor finalmente descobriu o poder que tem nas mãos e perdeu o medo de usá-lo. A tecnologia abriu um leque de opções e possibilidades que coloca o cliente no topo da cadeia de compra fazendo até grandes marcas rebolarem para manter seu público. “Um dos principais fatores é a interação social em diversos canais diferentes que esse consumidor passou a ter. A própria evolução de aplicativos que facilitaram a vida e busca por produtos e serviços para esse consumidor. O acesso à informação trouxe um grande poder para esse consumidor, que hoje pode ter referências de preços instantaneamente e referências de produtos de países que nunca visitou, por exemplo”, explica o professor Rafael Nascimento, mestre em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e professor Celso Lisboa Escola de Negócios. “As marcas devem estar mais atentas aos comentários de

seus clientes, visto que a viralização dos mesmos é instantânea. Toda e qualquer comunicação feita pela marca deve estar alinhada com seus valores e com muita preocupação com a recepção desse cliente. Os clientes comentam sobre os posts e tweets feito pelas marcas. A exposição é inevitável e por isso vale um bom investimento em análise de mídias sociais e assessoria digital”. “Uma marca é um atalho na mente e no coração do público de interesse. O mundo está com excesso de informação e as pessoas sofrem com a falta de tempo. Marcas têm o papel de facilitar escolhas e encantar. Não é tarefa fácil: o comportamento do consumidor está sendo redefinido. Ele desenvolve filtros e intimidades com produtos e serviços, que exigem movimentos rápidos, evolução e reinvenção constantes”, afirma Rossi.

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e a da mudança. Em outras palavras: vivemos uma macrotransição e tudo está sendo repensado e discutido”, pontua.

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MARKETING

CONSUMIDOR DE EVENTOS Como todos os outros, o segmento de eventos também sentiu na pele as mudanças de comportamento do público. Que ideias e quais experiências os organizadores vão vender e proporcionar? Com o pensamento cada vez mais voltado ao coletivo, os eventos deverão colocar a integração em primeiro lugar de suas prioridades. “Em tempos de economia colaborativa, vencerão os empreendedores criativos que pensarem em serviços que possam ser compartilhados e se fortaleçam com as comunidades digitais. O fenômeno veio para ficar, especialmente porque é regido por três grandes forças:

GERAÇÃO DE CONSUMIDORES

Fonte: Gabriel Rossi / Feira EBS

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social (as pessoas compartilham mais, por exemplo), econômica (escassez de recursos) e tecnológica (ascensão de uma geração que cresceu com a internet e se conecta com outras pessoas em proporções muito maiores do que antes)”, afirma Rossi. “O que mudou, assim como os demais expectadores, foi a interação. As informações e interações nas principais plataformas digitais acontecem em números expressivos. Inclusive de pessoas que não comparecerão ao evento ou gostariam de estar nele. O consumidor de eventos busca hoje, a experiência. Não é à toa que os organizadores de eventos e seus patrocinadores pensam tanto em ativações de marcas durante as exibições. E por isso é de suma importância que esse evento tenha um posicionamento e público alvo claros”, explica Rafael. “O evento é um serviço, e esse demanda um minucioso gerenciamento de detalhes. Não se pode criar um evento hoje sem a preocupação com o pré e pós evento. Desde o lugar onde será criado o evento até os possíveis problemas que possam ter ocorrido durante. É esse pós-evento que fará a experiência do consumidor como um todo ser boa. “Como disse, o cliente não está consumindo o show é sim, a experiência”. “É preciso entender que cada vez mais os organizadores de eventos terão que, gradualmente, esquecer a idade e classe social de seus consumidores. Isso ainda é uma hipérbole, mas o fenômeno avança rapidamente. Não dará para mantermos o velho pragmatismo em relação ao público-alvo. Ou seja, não dá mais para segmentar as pessoas por meio das gerações a que elas pertencem. A tecnologia e as transformações societais minaram esse processo. As mudanças não são mais geracionais: ocorrem vorazmente e com menor intervalo de tempo”, afirma Rossi.

“Vivemos uma época marcada pelo fim dos estereótipos e da construção da identidade. Essas mudanças comportamentais e culturais representam uma grande dicotomia para o marketing e qualquer mercado. O conceito de "Energia" terá um papel muito significativo em proteger e aprimorar a diferenciação da marca. Seus três componentes são: Visão – A proposta e aspirações da marca, geralmente originada da liderança, das convicções e da reputação da organização por trás da marca; Invenção (com adoção) – A dimensão tangível mais importante, demonstrando a visão da marca através de inovação de produto e serviço, design, conteúdo, entre outras experiências táteis de marca; Dinamismo – Como a marca expressa sua visão no mercado de forma dinâmica para criar “persona”, emoção e evangelismo através de suas ações de marketing”.

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a confiança do consumidor. “O setor de luxo é também um ótimo exemplo da dicotomia que atravessamos. Diferente do passado, luxo nos dias atuais está presente na simplicidade, precisão, racionalidade e experiências autênticas. Ter tempo, ser discreto, alimentar o intelecto e a busca pelo custo e benefício aliados ao silêncio. Ostentar começa a ser cafona. O novo luxo busca riqueza inteligente, aquela com significado. Esse consumir sai do "egossistema" e pensa no ecossistema”, pontua Rossi. “O consumo passa por transformações incisivas: o sentido de liberdade mudou muito. Ter carro, por exemplo, não é mais aspiracional. Liberdade está agora na experiência e não no que é físico. As empresas que fabricam carros, em breve, se tornarão fornecedores de mobilidade”. “Em suma: consumidores atuais optam por permanência, mas mantêm expectativas por futuras utilidades que chegam como forma de criatividade, inovação e confiança e liderança. Eles querem ser surpreendidos e estão escolhendo uma lista cada vez menor de marcas para depositarem seus dividendos e confiança”, conclui.

Rafael Nascimento, mestre em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas

Para o futuro, as prospecções são contínuas. As tendências de comportamento do consumidor de hoje são as sementes que germinarão para novos padrões e determinarão o futuro do mercado. Logo, é importante desde já as marcas se adaptarem a essas novas linhas de pensamento e prospectarem soluções compatíveis. “Posso dizer que esse consumidor será cada vez mais consciente do poder que tem. E realmente ditará as regras sobre o que e quando consumir essas marcas. Passamos de uma era de foco no cliente para o foco do cliente. Isso é irreversível”, declara Rafael.

BABY BOOMERS

GERAÇÃO X

GERAÇÃO Y

Nascidos entre 1945 – 1964 - Foi a primeira a ter contato com a televisão e a primeira a começar a ter uma perspectiva global por conta disso. Iniciou o movimento hippie, focado na liberdade.

Nascidos entre 1965 – 1981 - Menos idealistas, workaholics, hedonistas. Essa geração acima de 40 anos é a maior consumidora do país hoje pela perspectiva geracional.

Nascidos entre 1982 – 1992 - Muito mais coletiva do que as passadas. A liberdade não está mais no físico, está na experiência, na mobilidade. Nativos digitais.


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OPORTUNIDADES

Speed Meeting Rio de Janeiro

Speed Meeting Regional: Mais de 5 mil reuniões realizadas em 2018 Promovendo networking, troca de experiências e oportunidades de negócios nas principais regiões do país

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objetivo do Speed Meeting regional é otimizar o tempo dos responsáveis pela contratação de produtos e serviços para os segmentos MICE, RH e T&D, apresentando fornecedores qualificados de todo o Brasil, capazes de atender demandas em eventos corporativos, incentivos, treinamentos e soluções para gestão de pessoas e rh. No segundo semestre, foram escolhidas as praças do Rio de Janeiro, Campinas, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre para a realização das rodadas de negócios, levando aos compradores de cada região novidades 42 www.revistaebs.com.br | 20a edição

e soluções para o seu dia a dia. Por ser uma ótima oportunidade para agilizar a prospecção e captação de novos leads a maior parte dos fornecedores acabam participando de todas as edições das rodadas de negócios, como exemplo empresas como a Fantastic Brindes, Five Transportes, Ótima Gráfica, Bee Cool, Elo Brindes, Hoffmann, Cross Host, Canetas Crown, Club Med, GJP Hotels, Royal Palm Hall, Rio Quente Resorts, Sauípe Resorts, Bourbon Hotéis, Hotéis Hard Rock, Velle Representações, Windsor Hotéis, Villa Bisuti, UCCHL Espaço para Eventos, Expo Center Norte, Centro de

Convenções Rebouças, Casa Grande Hotel, Bourbon Ibirapuera, Malai Manso Resort, Escape 60, Doity Plataforma de Eventos, Vale Presentes, Hub Benefícios, Roar, Circuito Netas, LG lugar de gente, Vital Smarts, e destinos como Mônaco, Noruega, Seychelles, Foz do Iguaçu, entre outros. RIO DE JANEIRO Nos dias 8 e 9 de agosto, o Hotel Prodigy Santos Dumont, no Rio de Janeiro, recebeu o Speed Meeting, foram realizadas nas manhãs as rodadas de negócios e à tarde as palestras dirigidas ao público do evento, durante o


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Speed Meeting Rio de Janeiro

Speed Meeting Campinas

EBS Buyers Club Café Campinas

EBS Buyers Club Café. No primeiro dia, estiveram presentes compradores em busca de soluções para o RH das empresas: 3AWorldwide Brasil, Aegea Saneamento, ASSERJ – Assoc. Supermercados do Estado RJ, Eneva, Engie Brasil, Grupo Trigo, IBP | Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Combustível, Laboratório Daudt, M4u Soluções S/A, Prudential do Brasil, Ricoh Brasil, Rio Drog's, RJZ Cyrela, SBM Offshore, TBG – Transport. Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S/A, Unimed Nova Iguaçu, Veirano Advogados, Zydus Nikkho Farmacêutica. Seguindo a programação do EBS Buyers Club Café, o diretor e psicólogo clínico no Centro Mindfulness, Dr. Vitor Friary, abordou os problemas causados pelo estresse dentro das empresas durante a palestra "Estresse A granada sem pino nas empresas". Na sequência, Silvio Bahia, consultor do Circuito Netas, falou sobre autorresponsabilidade no mercado corporativo. Encerrando o primeiro dia a LG Lugar de Gente abordou o uso de games para resolver desafios e contratar talentos. Representando compradores do segmento MICE, compareceram no segundo dia, empresas como: Addtech, Adviser Eventos, BR-J Comunicação, Câmara de Comércio e Indústria Brasil China, 3A Worldwide Brasil, Cerejacom, Chriar Congressos e Eventos, Conexão Rio |Produções e Eventos, Dermage Dermocosméticos, Dream Factory, Editora Globo | Infoglobo, Emefarma Rio, Fetranspor, Fluxxo Comunicação, Furnas Centrais Elétricas, Granado Phebo, Grupo Wilson Sons, Laboratório Daudt, Lamir Eventos Corporativos, M4u Soluções S/A, Medlevensohn, Montenegro | Grupo de Comunicação, Multieventos Rio, Oncologia Rede D´Or, Open Brasil Eventos, Origami Marketing

e Eventos, PWC Brasil, Quest Eventos, Rio Drog´s, Riosul Shopping Center, Riotravel, Zydus Nikkho Farmacêutica, Sistema Firjan, Sistema Globo de Rádio, Spiridon Produções e Eventos, Vizcaya Cosméticos. À tarde, a palestra de Ralph Peticov, co-founder e designer experience do Hack Town apresentou o seu case que foi sucesso no 3º Congresso MICE Brasil deste ano. Já a segunda palestra ficou por conta de Rodrigo Carvalho, docente da ESPM, que trouxe o tema "Netflix e a ruptura do mercado audiovisual".

presentes a 3Z Realty Incorporadora, Agis Distribuição, Agroceres PIC, APS Feiras & Eventos, Avatus - Produtora de Eventos, Baerlocher do Brasil S.A., Band Campinas, Benteler Automotive, Continental Brasil, Costa Brava, DPaschoal, Embrapa, Eventhus Produções, Grupo Bauminas, Hazera Brasil, IQOR Brasil, Jaguar Plásticos, Marfrig Global Foods, MSC | Mediterranean Shipping Company S.A., Sato - Eventos Corporativos, Soul Fitness, Starrett, Staufen Táktica, Tradecorp do Brasil, Trouw Nutrition Brasil, TVB - Record TV, Villares Metals e Weme. Destacaram-se à tarde, o Luciano Luna que apresentou o tema "Lições do cinema para realizar mais", abordando filmes icônicos durante a palestra. O CEO da Agência Mega Share, falou sobre a importância da sustentabilidade dentro dos eventos durante o debate "Eventos Sustentáveis - Muito além do tapete verde". Para finalizar, Alan Morais, diretor de criação da 42Lab, falou sobre "Tecnologia no mundo dos eventos".

CAMPINAS Há mais de dez anos no calendário do Grupo EventoFacil, Campinas foi mais uma vez um grande sucesso, o evento aconteceu nos dias 29 e 30 de agosto no Royal Pall Hall, seguindo o mesmo formato do Rio de Janeiro. No primeiro dia estiveram presentes compradores em busca de soluções para o RH das empresas Agricef Soluções Tecnológicas para Agricultura, Albéa do Brasil, Amyris Brasil, Biograf, BMW Group, Borgwarner, Broto Legal, CHR Hansen, CPFL Energia, DHL, Galvani Fertilizantes, Hyundai Motor Company, IQOR Brasil, Matera Systems, Sinter Futura, Tradecorp do Brasil e Transdata. À tarde, seguindo a programação do EBS Buyers Club Café, o Circuito Netas, empresa especializada em treinamentos vivenciais, promoveu o jogo corporativo "A jornada do herói corporativo", com o objetivo discutir o que significa a Jornada do Herói Corporativo, suas etapas, sua relação com o universo empresarial e como estratégias podem gerar resultados extraordinários para as companhias. Na manhã do dia 30, os compradores do segmento MICE, participaram da rodada de negócios, estiveram

CURITIBA Em Curitiba, o evento foi realizado no dia 20 de setembro no Radisson Curitiba, na parte da manhã a rodada de negócios para o RH e à tarde focado no MICE. Iniciado os trabalhos com uma palestra motivadora apresentada por Fabio Abates, diretor do Circuito Netas, sobre “Produtividade x Motivação” no término iniciou-se a rodada de negócios, com a presença dos gestores de RH/treinamento das empresas Alta Rail Technology, BRF S.A., Cinq Technologies, Crv Industrial, Grupo Boticário, Grupo Electra, Grupo Foxlux, Hospital Vita, Impress Decor Brasil, Neovia Engenharia, Organnact, Prodiet Nutrição Clínica, Renault do Brasil, 20a edição | www.revistaebs.com.br 43


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OPORTUNIDADES

Speed Meeting São Paulo

Speed Meeting Belo Horizonte

Schneider Electric Brasil, Unicuritiba, Valmet | Celulose Papel e Energia, Vapza Alimentos e Wap. À tarde, grandes empresas em busca de fornecedores para eventos corporativos e incentivos, estiveram presentes Philip Morris Brasil, Grupo Boticário, Porto Seguro, Rede Massa | Massa Fm, Dupont Brasil, AERP, Alma Eventos, Auto América, Biometrix Diagnóstica, Blount International, Boletobancário.com, Briggs & Stratton, CIEE-PR, Compagas, Compwire Informática S.A., Deloitte, Eckisil Freios, Eletropar Autopeças, Foxpromo, Fundação Copel, Gaianet, Goldsztein Cyrela, Grupo Canal Marketing , Grupo Positivo, A1 Formaturas, Ihdeias, Impress Decor do Brasil, International School Of Curitiba, Keune Brazil, Laminort, Mark Messe, Marketing +, Organnact, Apajufe | Assoc. Paranaense dos Juízes Federais, Apcbrh | Assoc. Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, Premier Turismo, Shopping Pátio Batel, Tecmedic, Toti Promo, Totvs, Tradener, Uninter Educacional e Vibro Comunicação.

Itaú Unibanco, Leadec Serviços Industriais Do Brasil, Mapfre Seguros, Mccain do Brasil, Microcamp Tecnologia, Netpartners, Panini Brasil, Ricoh Brasil, Roche Brasil, Tecnisa, Timken do Brasil, Torrent Do Brasil, Viscofan e Zambon Brasil. Após as rodadas de negócios, uma tarde de networking com fornecedores e palestras durante o EBS Buyers Club Café RH. O Senac, um dos patrocinadores do evento, apresentou suas ferramentas e cursos de educação corporativa. Em seguida, Márcio Abraham, diretor-presidente do Setec Consulting Group discutiu os desafios do RH para a transformação empresarial visando ajudar profissionais a melhorarem seus resultados. Tendência mundial na área de recursos humanos, a metodologia People Analytics e suas estratégias foram apresentadas pelo PhD e especialistas do setor no Brasil, Marco Silveira, da Integrare. A coach, palestrante e mestre de cerimônias Rosânia Dela Bruna encerrou o evento abordando as necessidades dos colaboradores ao serem inseridos em projetos.

Ao fim das palestras, visitantes e fornecedores interagiram com um café de encerramento e networking nas mesas expositoras.

SÃO PAULO A segunda edição do ano do Speed Meeting RH São Paulo 2018, foi realizada dia 27 de setembro no Espaço de Eventos JK, na manhã recepcionamos os compradores para a rodada de negócios e à tarde tivemos o EBS Buyers Club com sua programação de conteúdo. Estiveram presentes os profissionais em busca de soluções para o RH e T&D das empresas: Banco Toyota, Brasilprev, BRQ Digital Solutions, C&C | Casa e Construção, CI&T Software, Cyrela Brasil, Dedalus Prime, Diehl Do Brasil Metalúrgica, Essity Do Brasil, General Motors Brasil, Grupo CCRR, Grupo Notredame Intermédica, Hospital Paulista, Isdin Produtos Farmacêuticos, 44 www.revistaebs.com.br | 20a edição

Divulgação

Speed Meeting Curitiba

Speed Meeting São Paulo

BELO HORIZONTE No dia 09 de outubro, o evento desembarcou em Belo Horizonte, com o Speed Meeting MICE, o local escolhido foi o Hilton Garden Inn, apesar de ter sido a primeira vez nesta cidade, a rodada de negócios foi muito bem recebida pelas empresas da região. Os compradores presentes representaram as empresas Arcelormittal Brasil S.A, Algar Telecom, BH Airport, Kroton Educacional, MRV Engenharia, ABCCMM| Assoc. Br. dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, BHS Axter, Bini Viagens, Brasil Produções, Etica Eventos, Fca Group, Ferrous, Fundação Getulio Vargas, Go Together MKT e Incentive Travel, Grupo Classic, Grupo Ibmec Educacional, Labtest Diagnóstica S.A., Luiza Barcelos, Lyrium Com. e Eventos, Mundo De Ideias, Rios Eventos Corporativos, Sicoob Central Crediminais, Strider, Vallourec e Yes Feiras. Na sequência, o evento é realizado em Porto Alegre no dia 24/10 a rodada de negócios no Novotel Porto Alegre Três Figueiras, e encerrando o ano em São Paulo, no dia 27/11, no Meliá Paulista. Para 2019, o Speed Meeting terá duas novidades, a primeira será o MICE Global exclusivo para as empresas que realizam eventos internacionais e buscam fornecedores que possam atender suas demandas, e a segunda é a separação das rodadas focadas em RH e T&D, atendendo melhor os fornecedores e compradores que buscam soluções segmentadas para cada um dos nichos.


20a edição | www.revistaebs.com.br 45


EBS BUYERS CLUB

Associados Fornecedores FORNECEDORES PARA EVENTOS Ábacos Soluções em Automação

(11) 3393-8830

www.abacos.com.br

Agendas Pombo

(11) 4613-3535

www.pombolediberg.com.br

All In Eventos

(11) 2361-5144

www.allineventos.com.br

Alumipac

(43) 3336-4070

www.alumipac.com.br

Atual Victória

(11) 3969-0482

www.atualseguranca.com.br

Azul Locadora

(11) 2802-6894

www.azullocadora.com.br

Bee Cool

(11) 3892-3007

www.beecoolbrindes.com.br

Bondi

(11) 3831-1105

www.bondi.com.br

Caderno Inteligente

(11) 3565-0360

www.cadernointeligente.com.br

Canetas Crown

(11) 3665-1010

www.crownbrindes.com.br

Circuito Netas

(11) 3368-4110

www.circuitonetas.com.br

Cross Host

(11) 4332-6142

www.crosshost.com.br

CS Brazil

(11) 3280-8004

www.csbrazil.com.br

De Passaporte

(11) 4003-3639

www.depassaporte.com.br

Dexpo

(11) 4133-1920

www.dexpo.com.br

Divicenter

(11) 4991-4141

www.divicenter.com

Doity Plataforma de Eventos

(82) 3034-0909

www.doity.com.br

Elo Brindes

(11) 2262-9811

www.elobrindes.com.br

Escape 60

(11) 5102-2728

www.escape60.com.br

Eventmobi

(11) 4933-1600

www.eventmobi.com

Facilitydoc

(11) 5811-0788

www.facilitydoc.com.br

Fantastic Brindes

(11) 3901-5526

www.fantasticbrindes.com.br

Five Transportes

(11) 2338-3483

www.fivetransportes.com.br

Fogo de Chão

(11) 5095-8977

www.fogodechao.com.br

Grupo Forte Locação e Eventos

(11) 2221-9524

www.grupofortele.com.br

Hoffmann

(11) 3813-7000

www.hoffmann.com

Inovattore Design

(11) 4755-4754

www.inovattore.com.br

Jaguar Bombeiros

(11) 4307-1929

www.jaguarbombeiros.com.br

Just Led

(11) 3858-4119

www.justled.com.br

Kontrip

(11) 4871-5719

www.kontrip.com.br

LG Lugar de Gente

(11) 3841–2244

www.lg.com.br

Maria Honos Gastronomia

(27) 3254-6409

www.mariahonos.com.br

North Brasil

(19) 3289-5281

www.northbrasil.com.br

Nube

(11) 4082-9391

www.nube.com.br

Ótima Gráfica

(41) 3661-2844

www.otimagrafica.com.br

Pampa Consultoria de Idiomas e Eventos

(11) 3507-1057

www.pampaconsultoria.com

R1 Solutions

(11) 5585-2241

www.r1solutions.com.br

Roar Material Promocional

(11) 3666-9392

www.roar.com.br

SAB

(11) 2039-1146

www.sabrazil.com.br

Self Storage

(11) 5541-9478

www.selfstorage.com.br

Senac-SP

(11) 3236-2494

www.sp.senac.br

The Casting

(11) 3999-3000

www.thecasting.com.br

Triart Estandes e Eventos

(11) 3123-3772

www.triart.com.br

Triple M

(21) 2220-4150

www.triplem.com.br

Um2 Brindes

(11) 2950-2926

www.um2.com.br

Vale Presente

(11) 2050-3811

www.valepresente.com.br

Vital Smarts

(11) 2626-0915

www.vitalsmarts.com.br

Viva! Experiência

(11) 5525-3270

www.vivaexperiencias.com.br

Yazo

(43) 3315-7447

www.yazo.com.br

46 www.revistaebs.com.br | 20a edição


EBS Buyers Club ESPAÇOS PARA EVENTOS Alice Vitória Hotel

(27) 3331-1144

www.alicevitoriahotel.com.br

Atlantica Hotels

(41) 3340-4024

www.atlanticahotels.com.br

Casa Grande Hotel Resort & Spa

(13) 3389-4000

www.casagrandehotel.com.br

Centro de Convenções de Vitória

(27) 3335-4600

www.centrodeconvencoesvitoria.com.br

Centro de Convenções Rebouças

(11) 3898-7850

www.convencoesreboucas.com.br

Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida

(12) 3104-2599

www.santuarionacional.com

Club Med

(11) 2126-9600

www.clubmed.com

Enotel Hotéis e Resorts

(81) 3552-5523

www.enotel.com.br

Expo Center Norte

(11) 2224-5959

www.expocenternorte.com.br

Fogo de Chão

(11) 5095-8999

www.fogodechao.com.br/eventos

Forental

(11) 4130-9600

www.forental.com.br

Fundaparque

(54) 3455-6700

www.fundaparque.com.br

GJP Hotels

(11) 3730-4000

www.gjphotels.com

GL Events Brasil

(11) 5067-1770

www.gleventsbrasil.com.br

Global Hospitality Services

(11) 3564-2481

www.g-h-s.com

GS1 Brasil

(11) 3068-6200

www.gs1br.org

Hangar - Convenções e Feiras da Amazônia

(91) 3344-0100

www.hangarcentrodeconvencoes.com.br

Hard Rock Hotels

(11) 99839-1083

www.rcdhotels.com

HB Hotels

(11) 3674-3040

www.hbhotels.com.br

Malai Manso Resort Iate Golf Convention & Spa

(65) 3054-4001

www.malaimansoresort.com.br

Pavilhão Bienal São Paulo

(11) 5576-7637

www.pavilhao.bienal.org.br

Riocentro

(21) 2441-9100

www.riocentro.com.br

Royal Palm Hotels & Resorts

(19) 2117-8056

www.royalpalm.com.br/hall

Termas de Jurema Resort Hotel

(44) 3518-3126

www.termasdejurema.com.br

Transamerica Expo Center

(11) 5643-3043

www.transamericaexpo.com.br

UCCHL Espaço para Eventos

(11) 5843-5000

www.ucchl.com.br

Velle Representações

(11) 3285-4437

www.velle.tur.br

Villa di Mantova Resort

(19) 3824-8400

www.villadimantova.com.br

Windsor Hotéis

(21) 2195-5500

www.windsorhoteis.com

Aruba

(11) 2768-2111

www.vitrineglobal.com

Bento Gonçalves Convention Bureau

(54) 3452-3297

www.bentoconvention.com.br

Búzios CVB

(22) 2623-3260

www.visitbuzios.com

Costa da Mata Atlântica CVB

(13) 3232-5080

www.visitesantoseregiao.com.br

Floripa CVB

(48) 3222-4904

www.floripaconvention.com.br

Foz do Iguaçu

(45) 2105-8140

www.pmfi.pr.gov.br

Fundação de Turismo Mato Grosso do Sul

(67) 3318-7600

www.turismo.ms.gov.br

Ilhas Seychelles

(11) 2367-3170

www.globalvisionaccess.com

Mônaco

(11) 2367-3170

www.globalvisionaccess.com

Noruega

(11) 2367-3170

www.globalvisionaccess.com

Peru

(11) 5095-2627

www.escritoriodoperu.com.br

Porto de Galinhas CVB

(81) 3552-1205

www.portodegalinhas.org.br

Recife CVB

(81) 3328-8300

www.recifecvb.com.br

Santur

(48) 3212-6300

www.turismo.sc.gov.br

Secretaria de Turismo de Balneário Camboriú

(47) 3367-8122

www.secturbc.com.br

Secretaria de Turismo de Campinas

(19) 2116-0438

www.campinas.sp.gov.br

Secretaria de Turismo de Espírito Santo

(27) 3636-8026

www.setur.es.gov.br

Secretaria de Turismo de Minas Gerais

(31) 3915-9594

www.turismo.mg.gov.br

DESTINOS MICE

20a edição | www.revistaebs.com.br 47


FEIRAS & EVENTOS

Agenda Fique por dentro dos principais eventos dos segmentos MICE, RH,T&D e Marketing, empreendedorismo e turismo que acontecem nos próximos meses.

Rodada de Negócios

RH

MICE

Campinas

Campinas

09h30–12h30

Rodada de Negócios

09h30–12h30

RH–MICE Curitiba

09h30–17h00

Rodada de Negócios

29 agosto 2018

30 agosto 2018

20 setembro 2018

www.speedmeeting.com.br

www.speedmeeting.com.br

www.speedmeeting.com.br

Royal Palm Hall

Royal Palm Hall

26—28/09

Radisson Hotel Curitiba

RH

RH

ABAV Expo – Feira de Turismo das Américas

Rodada de Negócios

São Paulo, Brasil www.abavexpo.com.br

São Paulo

SÃO PAULO

09h30–12h30

14h00–17h00

27 setembro 2018

27 setembro 2018

www.speedmeeting.com.br

www.ebsbuyersclub.com.br

Espaço JK

Espaço JK

10—14/10

16—18/10

Brasil Game Show

IMEX America

São Paulo, Brasil www.brasilgameshow.com.br

Las Vegas, EUA www.imexamerica.com

17—18/10

19—21/10

22/10

IT Forum Expo

Adventure Sports Fair

Ampro Live Festival / Globe Awards

São Paulo, Brasil https://www.hsm.com.br

São Paulo, Brasil www.adventurefair.com.br

São Paulo, Brasil www.ampro.com.br

05—07/11

08—18/11

HSM Expo

Salão do Automóvel

São Paulo, Brasil https://www.hsm.com.br

São Paulo, Brasil https://www.salaodoautomovel.com.br

MICE Belo Horizonte Rodada de Negócios

14h00–17h00

9 outubro 2018

Hilton Garden Inn Belo Horizonte

www.speedmeeting.com.br

MICE Porto Alegre Rodada de Negócios

14h00–17h00

24 outubro 2018

Novotel Porto Alegre Três Figueiras

www.speedmeeting.com.br

10/11

MICE Rodada de Negócios

Brand & Design Management São Paulo, Brasil www.infobranding.com.br/bdm

48 www.revistaebs.com.br | 20a edição

MICE

São Paulo

SÃO PAULO

09h30–12h30

14h00–17h00

27 novembro 2018

27 novembro 2018

www.speedmeeting.com.br

www.ebsbuyersclub.com.br

Meliá Paulista

Meliá Paulista


LIVROS

Gestão de encantamento

Dicas mágicas para quem quer surpreender na vida e nos negócios

U

m manual com experiências para você se autoconhecer, exemplos práticos para você se inspirar e recomendações para você alcançar seus objetivos com foco e encanto. Você pode ser um Phd com titulação internacional. Pode ter feito as mais sofisticadas especializações nas universidades que são referência no assunto. Pode ter anos de experiência nas maiores e melhores empresa do mercado. Pode ter lido muitos livros, visto muitos filmes, visitado muitas exposições. Pode conhecer todos os famosos e todos os influentes. Pode ter dinheiro e morar no bairro mais chique. Pode ter aquela beleza de parar o trânsito. Pode ter viajado o mundo inteiro e dispor de tudo do bom e do melhor. Mas se você

não souber encantar, certamente estará em forte desvantagem com alguém que tem muito menos de tudo isso acima listado, mas que tem carisma, charme, que sabe envolver com humanidade e surpreender positivamente as pessoas, nos negócios e na vida. As histórias, as referências, os fundamentos e as dicas “mágicas” que estão neste livro não possuem prescrição de uso: servem para pessoas de todas as idades, gêneros, classes socioeconômicas e crenças pois ajudam a construir uma presença diferenciada nas relações interpessoais.

Autora: Marina Pechlivanis Editora: Reflexão Business

ATENÇÃO: O MAIOR ATIVO DO MUNDO

CONTRA A MARÉ – A HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO DO PEIXE URBANO

O TRATADO DA PROSPERIDADE

Autora: Samuel Pereira Editora: Gente

Autora: Tania Menai Editora: Matrix Editora

Autor: Bruno J. Gimenes Editora: Luz da Serra

Confira os livros sugeridos e mais notícias sobre os segmentos MICE e RH/T&D no site www.revistaebs.com.br

20a edição | www.revistaebs.com.br 49


PINGUE-PONGUE

E

m julho deste ano, o vice-presidente sênior para a América Latina da Reed Exhibitions, Juan Pablo Vera, participou do Programa Executivo da Singularity University na Califórnia com outros 96 empresários vindos de 68 países representando 26 setores da economia global. Com o objetivo de debater conhecimentos e novas tecnologias, o executivo compartilhou com a EBS sua experiência. REVISTA EBS: Explique o que era e como foi o programa da Singularity University em julho deste ano. JUAN PABLO DE VERA: O Programa Executivo da Singularity University foi criado com o objetivo de transformar líderes, prepará-los para enfrentar os grandes dilemas, munindo-os de habilidades e conhecimentos necessários para entender o futuro, abraçar a inovação, e, junto a suas organizações, conseguir aproveitar o poder das tecnologias melhorando a vida das comunidades onde atuam. Foi uma verdadeira jornada transformada para renovar nossa confiança na capacidade da liderança em pensar, desenhar, gerir e garantir um futuro melhor com ética, governança e sustentabilidade. REVISTA EBS: Como foi o processo de escolha para participar de um programa tão seleto? JUAN PABLO: A Singularity University tem um processo de inscrição aberto a todos. Mas eles dedicam muito tempo a entender o perfil de cada candidato, as atividades realizadas em suas comunidades e principalmente o desejo em impactar positivamente nelas. O que posso identificar em comum dos colegas que estiveram comigo no curso em julho de 2018 é sua diversidade, sua representatividade global, e principalmente sua capacidade em ser um verdadeiro líder exponencial com poder de impactar milhares de pessoas em suas áreas de atuação. REVISTA EBS: Como foi vivenciar essa experiência com tantos executivos renomados de todas as partes do mundo? JUAN PABLO: A experiência é ainda mais enriquecedora com a presença destes 50 www.revistaebs.com.br | 20a edição

lideres vindos de mais de 60 países e que compartilham as mesmas inquietudes e desejos. Eles foram escolhidos criteriosamente e de acordo com sua capacidade exponencial de impactar positivamente suas comunidades. A oportunidade de compartir e aprender junto a eles foi muito valiosa. Poder ouvir suas visões e perspectivas, assim como entender as soluções por eles apresentadas e assim conseguir construir uma relação que perdura após o final do curso gera ainda mais valor a experiência. Estamos cuidando que tudo isso se prolongue ainda hoje em nossas atividades diárias. REVISTA EBS: Quais os conteúdos mais relevantes foram abordados? JUAN PABLO: O conteúdo do curso apresenta vários assuntos de interesse, desde apresentações que oferecem um olhar sobre Manufatura Avançada, Robótica, Biotecnologia, Genética, Saúde Humana, passando por impactos na Economia, Desenvolvimento, e nosso futuro no Espaço, mas reforçando alguns conceitos como Ética, Ambiguidade, Governança, entre outros. E cada um dos temas apresentados por professores e especialistas das mais renomadas universidades e escolas de negócios, com uma vasta experiência profissional, e todos com uma excelente dinâmica e qualidade de apresentação. REVISTA EBS: Para a Reed Exhibitions, quais os temas abordados serão aplicados e terão maior relevância? JUAN PABLO: Nossa empresa sabe aproveitar as competências de cada um dos colegas que fazem parte da equipe Reed Exhibitions ao redor do planeta. Este curso foi um desejo pessoal para conseguir crescer e trazer uma outra visão para minha empresa e minha equipe, mas também para ajudar a dar respostas na minha comunidade, na minha família e no meu futuro pessoal. REVISTA EBS: Como as tecnologias podem melhorar o segmento de feiras e eventos? JUAN PABLO: A tecnologia tem impactado todas as atividades da humanidade desde seus primórdios. Os avanços que ela nos oferece podem gerar eficiência, eficácia e desenvol-

Divulgação

Singularity University: transformando líderes Juan Pablo de Vera, vice-presidente sênior para a América Latina da Reed Exhibitions

vimento em vários setores da economia, e com grandes benéficos para a humanidade. Hoje vivemos uma era com os menores índices de mortalidade infantil, com a maior cobertura de vacinas contra doenças que dizimaram várias gerações, um período com o menor número de conflitos armados, e com os maiores índices de alfabetismo e de igualdade de gênero em toda a história da humanidade. Todo isso impacta nossos mercados e por relação o setor de eventos em geral. Hoje conseguimos trazer essa inovação para nossas empresas, para nossas feiras e também desenvolvendo novas feiras nesses novos setores que a tecnologia ajudou a desenvolver. REVISTA EBS: O que mais marcou durante a vivência? Quão transformadora foi essa experiência? JUAN PABLO: Primeiro, a relevância de nossas ações como líderes. Infelizmente, ao longo das últimas décadas ficaram em evidência a incapacidade das estruturas tradicionais dos governos para dar resposta aos grandes desafios globais. E por isso, é responsabilidade dos líderes do setor privado em assumir um protagonismo maior. Agregando sua capacidade de liderar, de planejar e executar, para somar forças e transformar o futuro da humanidade. São esses líderes participando ativamente em suas empresas, associações, entidades sem fins lucrativos, nas escolas, em suas famílias, todos agregando de maneira responsável as soluções oferecidas pela inovação e a tecnologia, com ética, governança e sustentabilidade. Em segundo lugar, a felicidade de conhecer um número crescente de pessoas que estão engajadas com este movimento e se dispõem a trazer seu talento e sua capacidade exponencial para construir um futuro melhor para a humanidade.


Prepare-se para as rodadas de negócios regionais em 2019. MICE

RH

REGIONAL

REGIONAL

São Paulo Rio de Janeiro

Março Agosto

São Paulo Rio de Janeiro

Abril Agosto

Campinas

Setembro

Campinas

Setembro

Curitiba

Setembro

São Paulo

Outubro

Belo Horizonte

Outubro

Porto Alegre

Novembro

São Paulo

Novembro

MICEGLOBAL REGIONAL

São Paulo Rio de Janeiro

Março Agosto

www.speedmeeting.com.br - 11 3812-7363

T&D REGIONAL

São Paulo Rio de Janeiro

Abril Agosto

Campinas

Setembro

São Paulo

Outubro


Evento Business Show

17 a

EDIÇÃO

Feira da Indústria dos Eventos Corporativos, Incentivos, Congressos, Feiras e Treinamentos & Desenvolvimento

O maior evento do Brasil dirigido aos segmentos MICE e T&D que proporciona networking qualificado, enriquecimento profissional e, principalmente, oportunidades de negócios.

Eventos paralelos

www.feiraebs.com.br Organização e Promoção

Hosted Buyers

Conteúdo

Mídia Oficial

Experiência

Aplicativo

Local


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