Proposta de Candidatura ao Conselho Fiscal da Brasil JĂşnior por Marise Bolzan Estivalet
Santa Maria, RS, Brasil 2012
SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO DA FEDERAÇÃO............................................................. 3 2 OBJETIVO DA CANDIDATURA..................................................................... 4 3 DIRETOR EXCLUSIVO................................................................................... 5 4 CONTEXTO ATUAL DA BRASIL JUNIOR .................................................... 8 5 RESULTADOS ESPERADOS ........................................................................ 9 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 11
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1 APRESENTAÇÃO DA FEDERAÇÃO Intitulada de Federação das Empresas Juniores do Estado do Rio Grande do Sul, com fundação no ano de 2000, durante o II Encontro Gaúcho de Empresas Juniores, surgiu da necessidade de criação de uma entidade de representação, coordenação e regulamentação, devido ao crescimento do Movimento Empresa Júnior no Estado Gaúcho. Sua história marcada por altos e baixos principalmente no quesito gestão, e por um período de inatividade entre 2005 e 2008, voltou a ser reestruturada após o ENEJ Brasília. Nesta reestruturação o foco principal foi na regularização das pendências ocasionadas pelo período de inatividade de forma a criar uma base forte para desenvolvimento das atividades e a perenidade da Federação. A partir do processo de reestruturação, as Empresas Juniores Gaúchas passaram a atuar mais integradas e houve a aproximação com o MEJ Nacional, resultando na confederação à Brasil Junior no ano de 2009. Tais resultados geraram um maior engajamento dos empresários juniores e 2010 foi marcado pelo lançamento e aprovação da candidatura de um representante da FEJERS na Diretoria de Desenvolvimento da Brasil Júnior, neste período, a Federação contava com 5 Empresas Juniores federadas, distribuídas em 4 pólos universitários do estado. Em 2011, a FEJERS teve a expansão de seu portfólio para 8 Empresas Juniores federadas, sendo que 3 dessas ficaram entre as TOP 20 do SMD da Brasil Júnior, e uma sendo referência nacional na perspectiva Mercado, demonstrando uma boa qualificação do MEJ no Estado. Consolidando o MEJ Gaúcho para o alinhamento e desenvolvimento contínuo das Empresas Juniores, atuou fortemente na elaboração do Plano Estratégico da Federação, no mapeamento de processos e formalização de projetos, outro fator relevante foi a estruturação de uma intranet a fim de garantir uma boa gestão da informação e do conhecimento. No ano de 2012, a FEJERS atua com foco nos ciclos de excelência em gestão interna, a fim de consolidar praticas de gestão interna, calcificar processos internos e executar programas de desenvolvimento e, atua também,
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com foco em parcerias estratégicas, a fim de garantir a sustentabilidade da Federação. Comprovação dos bons resultados é a FEJERS ter sido referência na perspectiva gestão no SMD federações. Os principais destaques do ano são: destaque na participação do Desafia Sul, programa desenvolvido pelas 3 federações do Sul do Brasil, de forma a promover o desenvolvimento das empresas juniores através de benchmarking, destaque na realização do evento Sabadeira FEJERS realizado concomitantemente em 4 pólos universitários do Estado divulgando a Federação e capacitando os Empresários Juniores Gaúchos, destaque nas parcerias formalizadas com a ESPM, com o Conselho Regional de Administração e com a Revista Amanhã, destacando sua imagem na sociedade. Com o notório crescimento e desenvolvimento da Federação e engajamento com os preceitos do Movimento Empresa Júnior, a FEJERS ocupa novamente o cargo da Diretoria de Desenvolvimento da Brasil Junior e mais um cargo de Assessor da Diretoria Administrativo-Financeira e conquista a realização do ENEJ 2013 em seu Estado. Duas de suas Empresas Juniores estão participando da reformulação do SMD EJ’s e, por ser a Federação pioneira a utilizar a intranet, será a Federação exemplo atuando integrada junto a intranet da Brasil Junior, nesta importante ferramenta. 2 OBJETIVO DA CANDIDATURA O objetivo desta candidatura é para que a Brasil Junior possa contar com um membro com conhecimentos na área referentes as atribuições exigidas pelo cargo, auxiliando nos processos regimentais, financeiros e jurídicos da entidade. Além disto, a FEJERS gostaria de manter seus laços, ainda que por intermédio de uma pessoa física, com a confederação, podendo contribuir diretamente para o desenvolvimento da entidade. O interesse no cargo do Conselho Fiscal, por parte da candidata, surgiu da apresentação do parecer do Conselho Fiscal em Assembléia Geral da Brasil Júnior realizada durante o JEWC 2012. Até então, era um cargo com pouca
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divulgação, mas de extrema importância, pois o Conselho Fiscal atua como fiscalizador e ajuda a complementar os trabalhos realizados pela diretoria executiva, portanto, oferecendo maior credibilidade às contas da administração, com base nisto foi despertado o interesse de fazer mais e melhor pela Confederação, já que será o último ano de Empresa Junior da candidata, devido à formação na universidade, mas não o último de MEJ. Os objetivos pessoais são os de aplicação do conhecimento aprendido durante toda a graduação e na Empresa Júnior, Caduceu Jr., que é da área de finanças e contabilidade, atuando de maneira decisiva no fortalecimento e na consolidação dos conhecimentos técnicos, enriquecendo o capital intelectual da Brasil Júnior, como também, no desenvolvendo de um trabalho de qualidade buscando alavancar e alcançar os planos e objetivos traçados. 3 DIRETOR EXCLUSIVO Nome: Marise Bolzan Estivalet Curso: Ciências Contábeis Período: 10º semestre (último semestre do curso) IES: Universidade Federal de Santa Maria – UFSM Empresa Júnior: Caduceu Júnior – Empresa Júnior do Curso de Ciências Contábeis da UFSM Federação: Federação das Empresas Juniores do Estado do Rio Grande do Sul – FEJERS Tempo de MEJ: 4 anos (desde outubro de 2008) E-mail: marisebolzan@hotmail.com Telefone: (55) 99286917 I (55) 81006897 MSN: marisebolzan@hotmail.com Skype: MariseBolzan Histórico no MEJ: Caduceu Jr. Out/2008 a Dez/2008: Trainee
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Jan/2009 a Out/2009: Coordenadora Departamento de Recursos Humanos Out/2009 a Out/2010: Diretora Departamento de Recursos Humanos e VicePresidente Out/2010 a Out/2011: Vice-Presidente Out/2011 a Out/2012: Presidente (Atual) NEJSM – Núcleo de Empresas Juniores de Santa Maria Representante Caduceu Júnior de Jul/2009 até Jul/2011 FEJERS Conselheira Consultiva Gestão 2012 (Atual) Participação em Eventos do MEJ: 2008: IX Encontro Gaúcho de Empresas Juniores (Palestra Magna e Painel) 2009: XVII Encontro Sul - Brasileiro de Empresas Juniores I X Encontro Gaúcho de Empresas Juniores 2010: XVIII Encontro Sul - Brasileiro de Empresas Juniores I XI Encontro Gaúcho de Empresas Juniores 2011: XII Encontro Gaúcho de Empresas Juniores I I Santa Maria Junior 2012: V Junior Enterprise World Conference I XX Encontro Sul - Brasileiro de Empresas Juniores I I Sabadeira FEJERS Santa Maria Experiências: Minha atuação com o MEJ teve início antes do ingresso na Empresa Júnior, quando participei do Painel e da Palestra Magna no Encontro Gaúcho de Empresas Juniores de 2008, lá tive o primeiro contato do que era o Movimento Empresa Júnior, e logo ingressei na Caduceu Jr – Empresa Júnior do Curso de Ciências Contábeis. Ingressei no departamento de Recursos Humanos da Empresa, onde aprendi e desenvolvi diversas funções, destaco as principais sendo: avaliação de desempenho, pesquisa de clima organizacional, recrutamento
e
seleção
de
pessoal,
treinamento
e
desenvolvimento,
comunicação interna. Após o 2º ano de empresa, sempre seguindo o plano de carreira, assumi os cargos mais importantes de liderança, sendo eles, a VicePresidência e a Presidência, o que possibilitou uma experiência grandiosa em
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todas as áreas da empresa de forma geral, e ressalto a responsabilidade de representação, atuando diretamente no colegiado do departamento do Curso de Ciências Contábeis como representante da Caduceu Jr. com voto nas decisões deliberadas, atuando como Conselheira na FEJERS, e na captação de parcerias para a Empresa, as quais destaco: a parceria realizada com um escritório de contabilidade através de indicação de clientes para a EJ e a parceria realizada com a Receita Federal do Brasil, através de um projeto de apoio contábil e fiscal para os contribuintes, com indicação da Receita Federal dos serviços prestado pela Caduceu Jr através deste projeto. Como
experiência
relevante
ao
cargo,
é
recomendável
ter
conhecimentos principalmente em controladoria, finanças e gestão de riscos, tais bases teóricas foram adquiridas no Curso de Ciências Contábeis, o qual me encontro no último semestre. Esses conhecimentos foram aplicados em práticas, principalmente, nas consultorias realizadas na Caduceu Jr, como exemplo cito a participação em consultorias de obrigações acessórias para associações sem fins lucrativos, consultoria de lançamentos contábeis, e consultoria de avaliação dos controles internos em condomínios, desta última que surgiu o interesse de fazer o trabalho de conclusão de curso na área de avaliação dos controles internos em condomínios residenciais na cidade de Santa Maria, portanto estudando e adquirindo conhecimento sobre o Conselho Fiscal destas associações. Outra consideração relevante é o estágio em um escritório
de
contabilidade,
Elevare
Assessoria
Contábil,
passando
primeiramente por um treinamento em todos os departamentos do escritório, sendo eles, contábil, fiscal, trabalhista e societário, ficando voltada para atuação, principalmente, neste último departamento. É importante destacar a abertura e o apoio do dono do escritório, que empreendedor, abriu o empreendimento sozinho e presta total apoio ao Movimento Empresa Junior, tendo já realizado trabalhos gratuitos para a FEJERS e para a Caduceu Jr. No escritório contamos com os serviços da organização FiscoNet, através de consultoria, com profissionais disposto e atualizados para atender quaisquer dúvidas referentes a serviços contábeis, jurídicos e trabalhistas.
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4 CONTEXTO ATUAL DA BRASIL JUNIOR Para análise e avaliação da atual gestão da Brasil Júnior, nada melhor do que ressaltar os ciclos determinados do planejamento estratégico: Ciclo Gestão: Em sua fase de consolidação, o ciclo Gestão apresenta bons resultados através dos esforços produzidos ao longo dos anos para estruturação de uma base administrativa forte, comprovação disto é composição da atual equipe, com cargos discriminados em diversos níveis e responsabilidades muito bem distribuídas, processos documentados, e aquisição de ferramentas para comunicação interna. Quanto a esse ciclo, a ressalva é fortemente direcionada em relação a comunicação interna, para o repasse de informações das ações desenvolvidas para as partes interessadas e ao respeito a hierarquia da entidade. Ciclo
MEJ:
Em
fase
de
amadurecimento,
revelou
trabalhos
desenvolvidos para busca de parcerias e oportunidades de capacitação dos empresários juniores, conquista de realização de um evento de porte internacional, e reavaliação das metodologias utilizadas nos diversos programas de desenvolvimento, ressaltando a reformulação do SMD baseado no modelo de excelência em gestão. Ciclo Sociedade: Em sua fase inicial, e na busca pela geração de impacto e reconhecimento do MEJ por todos os seus stakeholders é que se valida a importância de ter uma gestão consolidada, com bases fortes, e seus valores muito bem conhecidos e respeitados para fazer a “venda” de um produto fidedigno. Destaca-se neste ciclo a realização do kit imprensa que veio para auxiliar as federações no quesito divulgação. Observa-se o papel do Conselho Fiscal, principalmente, neste último ciclo, com suas funções voltadas ao controle e fiscalização, de forma a contribuir para o bom desempenho da organização, atuando de forma justa e transparente para todas as partes interessadas. Então, fica justificada a criação do Conselho Fiscal logo no início de 2010, trazendo resultados através dos pareceres emitidos e do trabalho realizado em conjunto com a Diretoria Executiva para repassar as informações ao Conselho de Administração. Tais
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materiais e documentos elaborados tiveram uma melhora significativa de uma gestão para outra, onde na primeira era bem mais sucinto e com poucas informações e na segunda, com uma estrutura melhor e de fácil compreensão, havia informações mais qualitativas e explicações do responsável direto pela ação. A ressalva em relação ao Conselho Fiscal fica em uma atuação mais próxima do Conselho de Administração, com repasses mais constantes e tempestivos dos atos administrativos e de uma gestão de risco estruturada. 5 RESULTADOS ESPERADOS Feita a análise da atual gestão da Brasil Júnior, e considerando o Plano Estratégico, a proposta de atuação no Conselho Fiscal é baseada, em primeiro lugar, no emprego dos princípios da Governança, sendo estes definidos e explanados a seguir: Equidade: Tratamento justo e igualitário de todos os grupos. O Conselho Fiscal é por excelência um órgão de fiscalização independente, portanto deve ser neutro a todas as opiniões e pareceres que emitir, prezando sempre pelo bom andamento e desenvolvimento das atividades da organização, sem favorecer a quaisquer das partes. Transparência: Através da boa comunicação interna, de forma espontânea, franca e rápida, resultando em um clima de confiança. Portanto, a manutenção de controles internos deve ser tempestiva aos atos e fatos e de fácil acesso a todas as partes interessadas, servindo para o acompanhamento da gestão e para a detecção e prevenção de riscos. Prestação de contas: Prestar contas da atuação, conforme as responsabilidades designadas para cada um e dos atos praticados no decorrer do período analisado. A prestação de contas, levando em consideração a diversidade do Conselho Administrativo, se dará de forma prática, para que se possa fazer uma leitura rápida e de fácil entendimento, sendo estruturada em um documento compacto com links em cada critério, com opção de consulta de uma explicação mais aprofundada a cerca do assunto, direcionado aos interessados.
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Espera-se gerar resultados tangíveis para a Confederação, e, neste contexto dos princípios da Governança Corporativa, é de fundamental importância ressaltar uma maior aproximação do Conselho Fiscal com o Conselho Administrativo, para acompanhamento da gestão, principalmente no quesito gestão de riscos, que implica em identificar as incertezas associadas aos negócios, com suas oportunidades e riscos presentes na gestão, para tanto o trabalho do Conselho Fiscal se dá através de detecção prévia dos riscos aos quais a organização está sujeita, levando a informação para o Conselho Administrativo para que sejam tomadas as medidas necessárias e elaborados planos para prevenção ou minimização dos riscos detectados, reduzindo assim, as incertezas e as ocorrências que possam gerar perda de valor para a entidade como um todo. Um dos mais significativos valores que determinam a longevidade de uma organização é o planejamento sucessório, os cuidados com a transferência do conhecimento de uma gestão para outra é fundamental, desta forma, pretende-se manter todos os registros do que será desenvolvido, e trabalhar com a criação de metodologias de controle e fiscalização fundamentadas em livros e nos aspectos legais que devem ser seguidos, tudo isto visando à calcificação dos processos de competência do Conselho Fiscal. Resumindo, a razão de ser do Conselho Fiscal se fundamenta em suas principais funções: Função Fiscalizadora: Examinar os atos e fatos da gestão, mediante conhecimento do negócio, riscos empresarias e estrutura de controles internos da organização, bem como, verificar o atendimento às obrigações legais, contratuais e estatutárias de todas as partes envolvidas. Função Financeira: Ter pleno conhecimento das origens e das aplicações de recursos, preservando o capital de giro, o equilíbrio financeiro e o melhor resultado para a gestão, a fim de fazermos novos investimentos e prezar pela perenidade da Brasil Júnior. Função referente a documentos e atos: Com acesso irrestrito, examinar os documentos, atos e contratos, observando se estão de acordo com o objeto
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social, sem condições de favorecimento direto ou indireto às partes relacionadas em detrimento dos interesses da organização. Função
referente
às
demonstrações
financeiras:
Exame
das
demonstrações financeiras trimestrais, do exercício social e do relatório anual da administração, opinando de forma a emitir parecer com as informações e ressalvas que julgadas necessárias ou úteis à deliberação da assembléia geral. Função referente à interação com outros órgãos de governança: Reunirse regularmente com o Conselho de Administração quando ocorrerem assuntos de responsabilidade e atuação do Conselho Fiscal. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Por fim, observa-se, que o papel do Conselho Fiscal é bastante relevante, notadamente quanto à sua atuação equitativa e independente junto ao Conselho de Administração. Sua existência é obrigatória para as Sociedades Anônimas e para as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, para mostrar a transparência aos sócios e acionistas ou aos associados, que, fazendo uma comparação com a Confederação, seria ao Conselho de Administração e aos Empresários Juniores associados. Assim, pretende-se
trabalhar
cada
vez
mais
em
prol
do
crescimento
e
desenvolvimento do Movimento Empresa Júnior, participando através do Conselho Fiscal, como órgão fiscalizador do cumprimento dos deveres e da legalidade, sendo ele o exemplo desta ação.